Podcasts about festival internacional

  • 1,128PODCASTS
  • 3,394EPISODES
  • 42mAVG DURATION
  • 1DAILY NEW EPISODE
  • Oct 31, 2025LATEST

POPULARITY

20172018201920202021202220232024

Categories



Best podcasts about festival internacional

Show all podcasts related to festival internacional

Latest podcast episodes about festival internacional

Andalucía Informativos
Informativo Almería - 31/10/25

Andalucía Informativos

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 14:56


Conocemos las inversiones que la Junta de Andalucía va a hacer en el año 2026 en la provincia de Almería. Serán 430 millones de euros. Un presupuesto que supera en un 3% al de este año y que se ha definido como social, ya que 2 de cada 3 euros irán destinados a sanidad, educación, inclusión y dependencia.- La Policía Nacional ha detenido en El Ejido a dos empresarias agrícolas, madre e hija, por tener durante 2 años a 9 empleados sin dar de alta en una finca del paraje El Algarrobillo, en Vícar. - El terremoto de 4,2 que se notó la noche de este miércoles, sobre todo en el Poniente, no ha dejado daños ni materiales ni personales en la provincia.- En los deportes tras pasar de ronda en copa el Almería vuelve a centrarse en la liga. Este sábado juega en casa contra el Eibar.- En cultura, hoy es la noche en blanco y también tendremos un fin de semana intenso en el Festival Internacional de Jazz de Almería con Delvon Lamar y Bobby Watson.Escuchar audio

Convidado
“Filmo em Angola da mesma maneira que o Woody Allen filma Manhattan”, Carlos Conceição

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 19:23


'Baía dos Tigres' é a mais recente longa-metragem de Carlos Conceição. O realizador aclamado em festivais de cinema como Cannes, Berlinale ou Locarno, decidiu apresentar 'Baia dos Tigres', em estreia mundial, recentemente, no festival DocLisboa. Nas palavra de Carlos Conceição, “o filme tenta ir atrás dessa ideia que está a ser gravada uma nova existência por cima de uma existência prévia, mas estão lá fantasmas abstratos, sobrespostos, ruidosos, e que são fantasmas da história do século XX transversais a várias culturas.” Baia dos Tigres foi inteiramente rodado em Angola, país onde Carlos Conceição nasceu e que serviu de fonte de inspiração. A RFI falou com o realizador na capital portuguesa. Carlos Conceição começa por explicar como surgiu o filme 'Baia dos Tigres'. Carlos Conceição: O filme surgiu numa fase que eu, agora, já considero ultrapassada da minha carreira. Uma fase em que eu não tinha grandes perspectivas de como subsidiar o meu trabalho e que, por isso, apostava em ideias que eu conseguisse concretizar com pouco, com elementos que fossem reduzidos, mas intensos, como uma boa malagueta, que é capaz de fazer o melhor por um prato, só aquela malagueta. E a Baía dos Tigres sempre foi um mito para mim. Eu ouvia falar na Baía dos Tigres enquanto sítio desde que era criança. E por volta de 2015, 2016, provavelmente, fiquei, por portas e travessas, familiarizado com duas histórias que acabaram por ter uma grande ressonância na minha vida, ambas japonesas. Uma é o significado da palavra johatsu, que significa evaporação. É uma prática que acontece exclusivamente no Japão e, muitas vezes, com a ajuda de empresas especializadas. Consiste na pessoa eclipsar-se da sociedade, desaparecer. Essa empresa trata do desaparecimento total desta personagem, desta pessoa que os contrata. Isto acaba por ter um contorno que talvez seja comparável aos programas de proteção de testemunhas, porque todas estas pessoas acabam por assumir uma nova identidade, uma nova vida, uma nova história, um novo passado. Escolhem desaparecer pelas mais diversas razões, uma relação fracassada, dívidas de jogo, dívidas ao banco. Aquela coisa muito asiática que é a honra e que nós, na Europa, perdemos no século XV. Parece-me um conceito que, não estando completamente disseminado, não sendo exterior à cultura japonesa, parece-me um conceito interessante para os tempos de hoje. Não me interessa a mim como cidadão, interessa-me como leitor, como espectador, fazer uma história sobre uma pessoa que faz isso, que resolve desaparecer, que organiza o seu desaparecimento. E, paralelamente a isso, a descoberta da história verdadeira do soldado Hiroo Onoda, que foi um soldado japonês que esteve 30 anos perdido numa ilha das Filipinas, convencidíssimo por não ter contato nenhum com ninguém, aliás, inicialmente ele não estava sozinho, mas acabou por ficar, porque os dois companheiros com quem ele estava acabaram por morrer, e ele sozinho permaneceu 30 e tal anos nessa ilha selvagem, nas Filipinas, convencido que a guerra (2ª Guerra Mundial) continuava, e completamente fiel aos seus propósitos e àquilo que tinha sido formado para fazer. Foi uma grande dificuldade convencer o Onoda, quando ele foi descoberto, de que o assunto da Guerra Mundial já tinha acabado, e que aqueles credos todos dele estavam ultrapassados há 30 anos. Isto também é uma ideia que me interessa, como é que uma personagem percebe o tempo quando está isolada. Uma, no caso de uma das personagens do filme, é o desejo que o tempo pare, e, no caso da outra personagem, o desejo que o tempo ande mais depressa. Portanto, acho que o filme é sobre essa diferença, a diferença entre querer que o tempo pare e querer que ele ande mais depressa. RFI: A Baia dos Tigres é em Angola, no sudoeste de Angola. O que é que levou o Carlos Conceição a escolher ir filmar em Angola? Qual é a linha que se constrói que liga Angola a esta personagem? Ou a estes personagens, pois são dois personagens. Carlos Conceição: Podem ser, ou duas versões da mesma personagem. Eu filmo em Angola da mesma maneira que o Woody Allen filma Manhattan, ou o João Rosas filma Lisboa. É natural para mim, porque foi onde eu cresci. É mais fácil para mim filmar em Angola, em particular no sul, em particular no deserto, do que filmar em Lisboa. Para mim é mais difícil enquadrar em Lisboa. Ali sinto que estou muito seguro e, para onde quer que eu olhe, eu sei como é que o plano deve acontecer. E as narrativas que a maioria das vezes me surgem para contar são de alguma forma relacionadas com a minha própria vivência e, como tal, Angola está sempre envolvida de alguma maneira. Portanto, os meus filmes têm tido essa relação com Angola pelo menos os últimos três. O Serpentário, que é a minha primeira longa, e o Nação Valente, acima de tudo, e este filme. Que seria logo seguinte ao Serpentário, mas que estreia depois do Nação Valente, porque a vida dá muita volta, porque as coisas atrasam-se e metem-se pandemias e metem-se prazos e coisas do género. Mas acho que são dois filmes que são feitos num só gesto, de certa forma. Acho que a questão da Baía dos Tigres tem a ver com misticismo. Desde criança que eu ouvia falar da Baía dos Tigres como sendo uma ilha deserta, uma aldeia abandonada, uma cidade fantasma, como algumas que se vê nos westerns, relativamente perto, mas muito inacessível, muito difícil de lá chegar. Sempre foi uma ambição minha conhecer o sítio em si. E quando conheci, a primeira coisa que senti foi ... isto é um filme inteiro, este sítio é um filme. Eu já sei qual é o filme e tenho-o dentro de mim, tenho de o fazer e se não fizer vou morrer. Foi assim que o filme surgiu. Curiosamente, houve duas fases de rodagem. Na primeira nós não chegámos a conseguir ir à Baía dos Tigres. Estivemos na Floresta do Maiombe, em Cabinda. Estivemos no Uige, estivemos em Malanje, nas Quedas de Calandula, as Cataratas de Calandula. Depois filmámos muitas coisas à volta da zona onde eu cresci, que foi no Lubango, na Comuna da Huíla, na zona do ISPT, que é o Instituto Superior Politécnico de Tundavala e que tem uma mata enorme atrás, usámos como backlot. Obviamente, só depois disso é que conseguimos, numa segunda  viagem, organizar a chegada à Baía dos Tigres, que envolve toda uma logística complicadíssima. Entre muitas aventuras possíveis, chegar à Baía dos Tigres, à Ilha dos Tigres, que tem cerca de 30 km de comprimento por uns 11 Km de largura, mas que tem construções concentradas... chegar de barco implicava sair da povoação mais próxima, num barco, que provavelmente seria uma traineira, que levaria 6 a 7 horas a chegar à ilha. Fazer um percurso longitudinal desde o Parque Nacional da Reserva Natural do Iona até ao embarcadouro, que se usa para ir para a Ilha dos Tigres, seria impensável porque a costa continental é toda cheia de poços de areia movediça. Então, a única maneira de chegar ao embarcadouro, sem ser engolido pelas areias movediças, é fazê-lo a uma certa hora da manhã, quando durante cerca de 50 minutos a maré está baixa. Temos de ir quase em excesso de velocidade, em veículos 4x4, pela zona molhada de areia, a partir da cidade do Tômbua, e fazer um percurso que demora mais de uma hora a fazer dentro daquela janela temporal. Caso contrário, ficamos ou atolados pelas ondas ou atolados na areia, onde, aliás, se conseguem ver muitos destroços de experiências fracassadas neste género. Ao chegar ao tal embarcadouro, que é um sítio muito tosco, muito improvisado, está lá alguém com quem nós marcamos. É uma pessoa que se contrata com um barco, uma espécie de lancha. Depois fazemos um percurso de quase uma hora de barco por entre bancos de areia, num mar muito, muito agressivo, cheio de fauna, orcas, focas que espreitam da água a olhar para nós, pássaros que passam rasantes, chuva constante, até que, de repente, começa no horizonte a surgir aquela cidade fantasma, assim, meio embrulhada no nevoeiro.  Vê-se logo uma igreja amarela, uma coisa assim … , parece uma aparição. Há um misticismo à volta da experiência de lá chegar que o meu filme nunca conseguirá mostrar, por mais que eu me esforce, e que é muito difícil de captar. Eu tento, no filme, captar esse misticismo e essa fantasmagoria de maneiras diferentes. Criando alegorias, como o filme tem esta ideia da memória que se apaga. Eu imagino o filme um bocadinho como uma cassete ou uma bobina daquelas antigas, que tem de ser desmagnetizada, mas às vezes não fica completamente desmagnetizada, e, por isso, quando vamos gravar algo em cima, sobram restos de fantasmas de gravações passadas. Fisicamente, o filme tenta ir atrás dessa ideia que está a ser gravada uma nova existência por cima de uma existência prévia, mas estão lá fantasmas abstratos, sobrespostos, ruidosos, e que são fantasmas da História do século XX, transversais a várias culturas. RFI: São fantasmas do período em que a Angola estava colonizada por Portugal? São fantasmas da Guerra da Libertação? Carlos Conceição: É impossível não serem também esses fantasmas. Mas eu acho que são fantasmas do mundo contemporâneo, são fantasmas de 2025, são fantasmas do que está a acontecer em Gaza, do que está a acontecer na Ucrânia, são fantasmas deste ressurgimento da extrema-direita, são fantasmas do novo espaço que as ditaduras estão a ganhar, são fantasmas de coisas que deviam estar enterradas e não estão, e são fantasmas com várias origens. O filme tem, em certos momentos, elementos sonoros que vêm de discursos do Hitler, de Mussolini, de Oliveira Salazar, o Savimbi, a voz da Hanoi Hannah, que era uma vietnamita que transmitia mensagens aos soldados americanos a dizer, “vão-se embora, porque vocês vão morrer, o vosso governo traiu-vos”, e ela também aparece como um fantasma neste filme. Portanto, são esses fantasmas todos que, vindos do passado, constroem o presente. O momento presente que nós estamos a viver no mundo, é todo feito desses restos, na minha opinião, mal enterrados. RFI: O cinema é uma ferramenta para lidar com esses fantasmas? Carlos Conceição: Há uma certa obrigação antropológica em algum cinema, há uma responsabilidade histórica que o cinema deve atentar, mas eu não creio que o cinema deva ser uma arte utilitária exclusivamente. Acho que o cinema é mais interessante quanto mais livre for, e se calhar quanto mais fútil for. Eu vejo o cinema como uma espécie daqueles discos que se gravam e se mandam para o espaço, e acredito que daqui a uns anos, quando nós já cá não estivermos, vai aparecer uma espécie alienígena qualquer, ou uma espécie mais inteligente que nós, que tem estado aí escondida, que não aparece por nossa causa, e que vai descobrir uma carrada de filmes, e vai dizer, olha que interessante que era esta espécie que se autodestruiu. E é para isso que eu acho que o cinema serve. Eu vejo cada filme que faço como uma espécie de filho, até porque fazer um filme é uma espécie de gestação, dura o tempo de uma gestação, alguns mais, alguns trazem as minhas dores de cabeça comparáveis. E às vezes nós perguntamos para quê. Para mim essa é a resposta: é para deixar qualquer coisa, para deixar um legado, para deixar uma marca. Para deixar qualquer coisa que ajude a perceber como é que as coisas eram, como é que deviam ter sido, como é que não foram, por aí fora. RFI: Os primeiros filmes do Carlos Conceição foram curtas-metragens, os últimos três trabalhos foram longas-metragens. Não há uma vontade, não pode haver um desejo de voltar às curtas? Carlos Conceição: Eu penso que o universo das curtas, a existência cultural das curtas, é interessante, mas limitada. Eu fui muito feliz a fazer curtas-metragens, cheguei a dizer que me apetecia fazer curtas para sempre. O meu penúltimo filme, na verdade, não é uma longa-metragem, é uma média-metragem, tem 59 minutos, e eu tenho outro filme com 59 minutos para lançar em 2026. Esse formato de uma hora, para mim, é perfeito. Permite-se uma estrutura de curta-metragem em que nem tudo precisa de lá estar, de ser causa e efeito, nem de estar pejado de consequências, nem hiper-explicado, e ao mesmo tempo também não abusa das boas-vindas que recebe do público.Portanto, gosto de filmes que contêm esse universo mais curto, de certa forma. Para além do filme de 59 minutos que quero estrear para o ano que vem, se tiver sorte, também tenho uma ideia para uma curta-metragem que é toda feita com material que eu já tenho filmado, e que tem a ver com Angola também, curiosamente. Mas é uma curta muito mais sensorial e vai ser como música visual, vai ser baseado em ritmos de planos, e tempos e durações de planos, e o que é que corta para onde. Isso é um exercício que eu sinto que me agrada e que é uma coisa que eu quero fazer, que eu consigo fazer sozinho também. Até porque acho que estou precisando tirar umas férias depois desta maratona que têm sido os últimos três anos, talvez. RFI: Fazer sozinho é? Carlos Conceição: Quando eu digo fazer sozinho, às vezes refiro-me a ser só eu com uma câmera na mão, por exemplo, mas isso não quer dizer que depois a montagem vá ser eu sozinho. Eu gosto de pedir opinião às pessoas e depois já me aconteceu em determinados projetos eu saber exatamente como é que a montagem tende a acontecer, e seria eu dizer à pessoa que está comigo a montar que devíamos fazer assim, devíamos fazer assado, de forma a ir ao encontro da minha ideia. Já me aconteceu, como também acontece em particular no filme Baía dos Tigres, eu ter uma ideia e ficar à espera de ver o que é que a Mariana Gaivão tem para propor dentro da mesma ideia, enquanto montadora o que é que ela me vai contra-propor. E ela diz-me, dá-me dez minutos e volta daqui a dez minutos. E eu volto e ela tem uma proposta para fazer. A maioria das vezes estamos completamente síncronos. Acho que é muito importante essa parceria. Portanto, nós nunca estamos realmente sozinhos. Quando eu digo que posso fazer essa curta sozinho, eu acho que é material que eu fui juntando de outras rodagens, de outras coisas que não utilizei no Nação Valente, de coisas que não utilizei neste filme, e que eu acho que consigo sozinho em casa juntar e criar algo interessante com aquilo. É nesse sentido que digo fazer sozinho. Mas a verdade é que eu dependo sempre, obviamente, do meu colega Marco Amaral, que é o colorista que vai depois pôr aquilo com bom aspecto porque eu não sou diretor de fotografia, por isso ele tem de me salvar, de certa forma. Dependo, obviamente, de quem vai ajudar a fazer a montagem de som e a mistura de som. E, normalmente, eu trabalho com um núcleo muito duro, quase sempre a mesma família. Portanto, quando digo sozinho, às vezes posso estar a dizer que estou a autoproduzir, ou posso estar a dizer que é algo que eu consigo, se calhar, manufaturar, fazer de uma forma menos comunitária, menos convencional, menos industrial. RFI: O Carlos Conceição gosta de trabalhar com um núcleo duro, um núcleo próximo, o ator João Arraias faz parte desse núcleo. O que é que o faz investir nessa relação? Carlos Conceição: Há duas, três dimensões na resposta que eu posso dar. Em primeiro lugar, o João é um ator com capacidades únicas, que eu reconheço como muito valiosas e isso para um realizador é ouro. Pedir a um ator uma ação com meia dúzia de palavras e ele dar-nos exatamente aquilo ou, se calhar, melhor, não acontece todos os dias. Portanto, quando um ator tem esse super poder, nós agarramos nele e nunca mais o deixamos ir. A segunda questão tem a ver com o facto que eu me revejo imenso no João. Ele tem menos de 15 anos do que eu, quase 16, e houve uma altura, quando ele tinha 16, 17, era impossível, para mim, olhar para ele e não me estar a ver a mim. Houve vários filmes que surgiram por causa disso, nomeadamente o Versalhes, o Coelho Mau, e o Serpentário sem dúvida nenhuma. A terceira coisa é que nós somos muito amigos e trabalhar com amigos é o maior prazer do mundo. RFI: Baía dos Tigres teve a estreia mundial no Festival Internacional de Cinema DocLisboa, na origem dedicada aos documentários. Podemos identificar a Baía dos Tigres como um documentário? Carlos Conceição: O Godard dizia que todos os filmes são documentários sobre a sua rodagem, o seu processo de serem feitos. O Baía dos Tigres é uma ficção filmada segundo alguns credos do documentário. É tudo quanto posso dizer. Por ser o realizador do filme e o argumentista do filme, talvez não seja a pessoa mais indicada para o definir nesse sentido. Aliás, os filmes, normalmente, e é uma ideia que eu costumo tentar vender, os filmes não são como são por acidente ou por ingenuidade ou porque a pessoa que os fez não soube fazer melhor. Os filmes são normalmente resultado de um período de deliberação que é longo, ardo, obsessivo e desgastante para o seu realizador. Portanto, não há filme nenhum que seja como é porque o realizador não sabia fazer melhor. Isso quer dizer que, de certa forma, cada filme dita a sua própria gramática. E eu acho que é muito interessante que possa haver fusões entre os sistemas clássicos narrativos e as formas do documentário, o cinema mais contemplativo. Eu gosto, por exemplo, do cinema do Andy Warhol. Eu nunca me sentei a ver o Empire State Building durante oito horas, mas só saber que existe … Eu já vi aos bocados, não é? Mas saber que este filme existe e que pode ser visto dessa maneira, para mim, é uma fonte de inspiração enorme. Da mesma maneira, o James Benning, vários filmes da Chantal Akerman, tudo isso são manifestações cinematográficas de fusão que eu considero que quebram todas as gaiolas e acho que importante, se calhar, para lutar contra o mainstream. Eu acho o mainstream um bocadinho o inimigo principal do crescimento da arte. O mainstream obriga a fazer comparações, obriga a manuais. Acho que não há nada melhor para quebrar com essas gaiolas do que revisitar estes filmes de que eu estava a falar. RFI: Em relação a novos projetos, o que é que está a acontecer? Em off, tinham-me falado de um projeto sobre ópera. O que é que está para vir? Carlos Conceição: Eu tenho, neste momento, três projetos para serem lançados. Um é uma media-metragem de 59 minutos, do qual já tínhamos falado há pouco. O outro é um filme, uma longa-metragem que é uma experiência em linguagem mainstream, por assim dizer, que se chama Bodyhackers. E o terceiro projeto. que é o mais recente, ao qual eu dediquei os últimos 14 meses da minha vida, é um projeto para televisão e para cinema que envolve ópera. São narrativas separadas, autónomas, todas elas com um compositor português, algumas baseadas em fontes literárias, algumas dessas óperas, mas são essencialmente segmentos operáticos que resultarão simultaneamente num filme e numa série de televisão. RFI: O Carlos Conceição nasceu em Angola, viveu em Angola até hoje 22 anos, vai frequentemente a Angola. Qual é a imagem que tem do cinema produzido em Angola? Como é que olha para aquilo que acontece em Angola a nível da produção cinematográfica? Carlos Conceição: Gostava de ver mais, gostava de ver em mais sítios e gostava de ver mais pluralidade. Acho que estamos num momento perfeito para que se revelem novos talentos e comecem a aparecer mais pessoas e mais pessoas arrisquem. Qualquer pessoa com um telemóvel, neste momento, consegue fazer um filme e acho que não deve haver o medo de partir para essa aventura. Hoje em dia temos o HD disponível nos nossos telemóveis, nos smartphones, até nos mais corriqueiros. O que eu acho é que o cinema mais interessante, às vezes, surge daí, surge justamente daquela recusa à inércia. Há um filme dentro de nós, ele pode sair de qualquer maneira e sai. Basta nós queremos que ele saia e ele vem cá para fora. RFI: Já teve oportunidade de visionar algum produto assim feito, feito em Angola? Carlos Conceição: Sim, em particular um filme que eu comprei num semáforo em DVD e que me parece que não era uma versão final de montagem porque tinha a voz do realizador a dar instruções aos atores. Era um filme absolutamente inacreditável sobre uma mãe e umas filhas à procura de vingança por uma coisa que lhes tinha acontecido. Uma mulher que tinha sido injuriada a vida inteira, que usava uma pala no olho e as filhas quando tinham um desgosto morriam com uma hemorragia através da pele. O filme é de tal maneira incrível na sua imaginação que eu fiquei absolutamente estarrecido, senti-me uma formiga perante aquele filme que foi feito num subúrbio de Luanda para ser consumido num subúrbio de Luanda. Eu senti que a genialidade por trás daquilo era uma coisa que devia ser descoberta e valorizada. Ou seja, isso existe em Angola, por isso acho muito importante ir à descoberta disso.

Gente Radio
Puerto de la Cruz. Presentación 10ª Edición del Festival Internacional de Agatha Christie

Gente Radio

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025


La entrada Puerto de la Cruz. Presentación 10ª Edición del Festival Internacional de Agatha Christie aparece primero en Gente Radio.

La radio es mía
Emisión jueves 30 de octubre - parte 1

La radio es mía

Play Episode Listen Later Oct 29, 2025 180:00


Aquí los médicos recetan deporte y en Suecia, a partir de ahora, viajes. Analizamos esta curiosa campaña y la trasladamos a nuestro territorio con oyentes y opinantes. Toda la actualidad internacional desde Bruselas con Mario Bango y el análisis filosófico del tema del día con el profesor de la Universidad de Oviedo, Méndez Sanz. Planes para el fin de semana, con protagonismo del Festival del Chosco en Tineo y el Amagüestu en la Benéfica de Piloña. Xavi Fernández vuelve con emprendimiento para principiantes y ejemplos en el territorio rural asturiano. Y la entrevista a Fernando González, Director de la Fundación Bioparc y del Festival Internacional de Cine Documental Will Ocean Filmfest, que se desarrollará la próxima semana en el Acuario de Gijón.

SER Madrid Norte
Entrevista a Gerardo de las Morenas, director del Festival Internacional Sanse Cortos en Abierto, que comienza su edición número 14

SER Madrid Norte

Play Episode Listen Later Oct 29, 2025 6:12


Entrevista a Gerardo de las Morenas, director del Festival Internacional Sanse Cortos en Abierto, que comienza su edición número 14

Tres en la carretera
Tres en la carretera - SEMINCI 70. Anoche conquisté Tebas, Tres adioses y cortos - 26/10/25

Tres en la carretera

Play Episode Listen Later Oct 26, 2025 58:58


Hoy, en directo desde la SEMINCI, Festival Internacional de Cine de Valladolid. Con Gabriel Azorín y Carlos Pardo, director y productor respectivamente, de Anoche conquisté Tebas, de la sección Punto de Encuentro. Con Isabel Coixet y Tres adioses, película inaugural y a competición en la Sección Oficial. Y recorremos los cortometrajes españoles de la Sección Oficial, de la mano de Pablo de María.Escuchar audio

Cine con Mc Fly
VideoEntrevista a #CarlosPirovano - Presidente del #INCAA - 40 #MarDelPlataFilmFestival

Cine con Mc Fly

Play Episode Listen Later Oct 25, 2025 2:54


Se presentó la programación oficial del Festival de Cine de Mar del Plata 2025En su edición número 40, el certamen más importante del país celebrará sus 71 años con una selección de películas de todo el mundo y homenajes a figuras del cine nacional.Con un evento en el Cine Gaumont que reunió a figuras del ámbito cultural y cinematográfico, se presentó la programación completa del 40° Festival Internacional de Cine de Mar del Plata, que se realizará del 6 al 16 de noviembre.El acto contó con la presencia del secretario de Cultura de la Nación, Leonardo Cifelli, el presidente del INCAA, Carlos Pirovano, y los directores artísticos del festival, Gabriel Lerman y Jorge Stamadianos, quienes revelaron los títulos que competirán en las distintas secciones.Uno de los momentos más emotivos fue la entrega del Premio Astor de Plata a la Trayectoria al director Juan José Jusid, quien lo recibió de manos del actor y realizador Víctor Laplace. Además, se anunció la proyección restaurada de Los gauchos judíos (1975) en la nueva sección Mar del Plata Classics, a 50 años de su estreno.Un festival que celebra su historiaEl Festival Internacional de Cine de Mar del Plata, el único clase A de América Latina, celebrará sus 71 años reafirmando su lugar como una de las citas más importantes del calendario cinematográfico mundial.Con películas de más de 30 países, invitados internacionales y una fuerte presencia argentina, la edición 2025 promete reflejar —una vez más— la vitalidad del cine como espacio de arte, memoria y encuentro.Toda la info y programacion en la pagina oficial https://mardelplatafilmfest.com/Si quieren invitarme un cafecito: https://cafecito.app/cineconmcfly ☕Seguí todas las novedades del mundo del cine y los últimos estrenos videocomentados en:En Twitter: http://twitter.com/pablomcflyEn Facebook: https://www.facebook.com/cineconmcflyEn Instagram: http://www.instagram.com/pablomcfly

Cine con Mc Fly
Entrevista a #GabrielLerman - Director Artistico - 40 #MarDelPlataFilmFestival

Cine con Mc Fly

Play Episode Listen Later Oct 25, 2025 5:38


Se presentó la programación oficial del Festival de Cine de Mar del Plata 2025En su edición número 40, el certamen más importante del país celebrará sus 71 años con una selección de películas de todo el mundo y homenajes a figuras del cine nacional.Con un evento en el Cine Gaumont que reunió a figuras del ámbito cultural y cinematográfico, se presentó la programación completa del 40° Festival Internacional de Cine de Mar del Plata, que se realizará del 6 al 16 de noviembre.El acto contó con la presencia del secretario de Cultura de la Nación, Leonardo Cifelli, el presidente del INCAA, Carlos Pirovano, y los directores artísticos del festival, Gabriel Lerman y Jorge Stamadianos, quienes revelaron los títulos que competirán en las distintas secciones.Uno de los momentos más emotivos fue la entrega del Premio Astor de Plata a la Trayectoria al director Juan José Jusid, quien lo recibió de manos del actor y realizador Víctor Laplace. Además, se anunció la proyección restaurada de Los gauchos judíos (1975) en la nueva sección Mar del Plata Classics, a 50 años de su estreno.Un festival que celebra su historiaEl Festival Internacional de Cine de Mar del Plata, el único clase A de América Latina, celebrará sus 71 años reafirmando su lugar como una de las citas más importantes del calendario cinematográfico mundial.Con películas de más de 30 países, invitados internacionales y una fuerte presencia argentina, la edición 2025 promete reflejar —una vez más— la vitalidad del cine como espacio de arte, memoria y encuentro.Toda la info y programacion en la pagina oficial https://mardelplatafilmfest.com/Si quieren invitarme un cafecito: https://cafecito.app/cineconmcfly ☕Seguí todas las novedades del mundo del cine y los últimos estrenos videocomentados en:En Twitter: http://twitter.com/pablomcflyEn Facebook: https://www.facebook.com/cineconmcflyEn Instagram: http://www.instagram.com/pablomcfly

Hora América
Hora América - Comienza la Muestra de Cine Ecuatoriano 'Línea Imaginaria'

Hora América

Play Episode Listen Later Oct 24, 2025 30:21


Repasamos la actualidad, hoy pendientes de Argentina porque oficialismo y peronismo han cerrado sus actos de campaña de cara a las elecciones legislativas de este domingo para renovar parte del Senado y el Congreso. También otras noticias de Perú o Ecuador, y de España con la ceremonia de entrega de los Premios Princesa de Asturias, con México muy presente en esta edición, que podrán seguir por el Canal Internacional y RTVE Play. Después, en nuestro bloque de cine semanal, llevamos la séptima edición de la Muestra de Cine Ecuatoriano en España Línea Imaginaria dedicado a la migración masiva ecuatoriana, que se disparó en el año 2000 tras el proceso de dolarización, y también el comienzo de la 70 edición del Festival Internacional de Cine de Valladolid la SEMINCI.Escuchar audio

Jornal da USP
Momento China USP #32: Poetas brasileiros participam de Festival Internacional de Poesia em Xi'an

Jornal da USP

Play Episode Listen Later Oct 24, 2025 28:55


Professor da Letras-USP foi um dos selecionados e recebeu o convite da Associação de Chinesa de Escritores para apresentar seu trabalho no evento

Andalucía Informativos
Informativo Almería - 24/10/2025

Andalucía Informativos

Play Episode Listen Later Oct 24, 2025 15:06


Presentación de la edición número 33 del Festival Internacional de Jazz de Almería desde el teatro Apolo con el coordinador del festival Ángel Vicente y con la actuación en directo del grupo almeriense "La causa Swing". Escuchar audio

Podcast de Cinestesia
13x00 - Inici de temporada - Especial Sitges 2025

Podcast de Cinestesia

Play Episode Listen Later Oct 24, 2025 89:07


Ja estem per ací de nou! Nova temporada de Cinestèsia, la número 13! Dediquem com sempre el primer dels capítols del curs al Festival Internacional de Cinema Fantàstic de Catalunya. Parlem de les pel·lícules que més ens han agradat de tota l'edició, destacant, per exemple, 'The reflection of a Dead Diamond', 'The Furious', 'The plague', 'La hermanastra fea' o 'Si pudiera te daría una patada' A més, escoltarem els directors Paul Urkijo, amb una gran pel·li com 'Gaua', i Alberto Vázquez, que torna a meravellar-nos amb 'Decorado'. Participen també Andrea Casino, Borja Torres i Alexia Guillot. Per descomptat, acompanyats en tot moment de Manuel Salmerón, un fixe de Sitges. Esperem el disfruteu, i ens escoltem, recordeu, cada mes, per ací per iVoox!

Radio Insular
De Chicago a Corralejo: el mejor blues y jazz, en Fuerteventura hasta el sábado

Radio Insular

Play Episode Listen Later Oct 24, 2025 7:32


El sonido del blues y el jazz volvió a llenar las calles de Corralejo. La 19.ª edición del Festival Internacional de Blues & Jazz arrancó ayer con la participación de bandas locales y una gran afluencia de público en la avenida Nuestra Señora del Carmen. El evento, organizado por el Ayuntamiento de La Oliva, se […] La entrada De Chicago a Corralejo: el mejor blues y jazz, en Fuerteventura hasta el sábado se publicó primero en Radio Insular.

SerieSelektor
"SerieSelektor"

SerieSelektor

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 62:10


SerieSelektor #221 Saltem del sof

Hoy por Hoy
La charla | Alauda Ruiz de Azúa: "Mi interés por esta película nace del conflicto que genera la decisión de querer entrar en un convento de clausura"

Hoy por Hoy

Play Episode Listen Later Oct 22, 2025 18:20


La directora de películas como "Cinco Lobitos" (2022) y "Eres tú" (2023) regresa este viernes a los cines con "Los domingos", recientemente premiada con la Concha de Oro en el Festival Internacional de Cine de San Sebastián, una historia en la que una joven de 17 años, después de algún retiro espiritual, se plantea la posibilidad de dar un paso mucho más serio y profesar como monja de clausura, una decisión que tendrá un impacto considerable dentro de su familia. Estas han sido las reflexiones de Ruiz de Azúa esta mañana en Hoy por Hoy. 

Hoy por Hoy
Hoy por Hoy | Manías de limpieza, la vida de Mercedes Pinto y charla con Alauda Ruiz de Azua Magazine | Magazine

Hoy por Hoy

Play Episode Listen Later Oct 22, 2025 89:40


Siempre en el magazine hay que dejarlo todo impoluto y más hoy en concreto porque en el Rincón y la Esquina hablamos sobre la limpieza: sobre las manías que tenemos, cómo y cuando la hacemos. Además, hoy viajamos con Pepe Rubio en el que repasamos la vida de Mercedes Pinto, gran poeta y novelista, activista cultural y pionera del feminismo. Y terminamos charlando con Alauda Ruiz de Azua, directora y guionista de "Los domingos", Concha de Oro a la mejor película en el pasado Festival Internacional de Cine de San Sebastián. 

LA PATRIA Radio
15 .XX Festival Internacional de Teatro Universitario U. de Caldas. Somos Médula dio inicio al la programación. Cultura

LA PATRIA Radio

Play Episode Listen Later Oct 22, 2025 4:10


Escuche esta y más noticias de LA PATRIA Radio de lunes a viernes por los 1540 AM de Radio Cóndor en Manizales y en www.lapatria.com, encuentre videos de las transmisiones en nuestro Facebook Live: www.facebook.com/lapatria.manizales/videos

Ràdio Ciutat de Tarragona | Tots els continguts rctgn.cat Radio
La Furgo | Deu anys del FICVI, el festival internacional de curtmetratges de Vila-seca

Ràdio Ciutat de Tarragona | Tots els continguts rctgn.cat Radio

Play Episode Listen Later Oct 22, 2025 7:54


Avui a La Furgo de #CarrerMajor hem fet parada al Celler de Vila-seca, convertit aquests dies en el centre neuràlgic del FICVI, el Festival Internacional de Curtmetratges de Vila-seca, que enguany celebra la seva desena edició. Ens ha acompanyat el director artístic del festival, Agustí Argelich, que ha fet balanç d'aquesta primera setmana i ha […] L'entrada La Furgo | Deu anys del FICVI, el festival internacional de curtmetratges de Vila-seca ha aparegut primer a BXC Ràdio Ciutat de Reus - Ràdio Online.

Agitación y Cultura
Iker Karrera nos enseña la importancia de pararnos... con danza

Agitación y Cultura

Play Episode Listen Later Oct 22, 2025


The Room Where It Happens invita a reflexionar sobre el poder, la toma de decisiones y lo que ocurre en esos espacios ocultos donde se definen destinos colectivos. A través de la danza contemporánea, Iker Carrera construye un lenguaje físico intenso y expresivo que desvela tensiones, silencios y pactos invisibles. Una pieza que combina movimiento, emoción y crítica social y convierte el escenario en un territorio donde la intimidad se hace pública. Su creador es Iker Karrera y la pueden ver en el Festival Internacional de Teatro Contemporáneo de Badajoz.

BXC Ràdio | Baix Camp Ràdio | Ràdio Ciutat de Reus
La Furgo | Deu anys del FICVI, el festival internacional de curtmetratges de Vila-seca

BXC Ràdio | Baix Camp Ràdio | Ràdio Ciutat de Reus

Play Episode Listen Later Oct 22, 2025 7:54


Avui a La Furgo de #CarrerMajor hem fet parada al Celler de Vila-seca, convertit aquests dies en el centre neuràlgic del FICVI, el Festival Internacional de Curtmetratges de Vila-seca, que enguany celebra la seva desena edició. Ens ha acompanyat el director artístic del festival, Agustí Argelich, que ha fet balanç d'aquesta primera setmana i ha […] L'entrada La Furgo | Deu anys del FICVI, el festival internacional de curtmetratges de Vila-seca ha aparegut primer a BXC Ràdio Ciutat de Reus - Ràdio Online.

LA PATRIA Radio
7. Manizales acoge el 20° Festival Internacional de Teatro Universitario. 4 países invitados con obras gratis. Cultura

LA PATRIA Radio

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 5:39


Escuche esta y más noticias de LA PATRIA Radio de lunes a viernes por los 1540 AM de Radio Cóndor en Manizales y en www.lapatria.com, encuentre videos de las transmisiones en nuestro Facebook Live: www.facebook.com/lapatria.manizales/videos

EL MIRADOR
EL MIRADOR T06C032 Mateo Charris se encarga del cartel del Festival Internacional de Cine de Cartagena (21/10/2025)

EL MIRADOR

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 6:22


El festival se celebrará este año del 22 al 29 de noviembre.

Agitación y Cultura
"Por voluntad propia": la historia de unos personajes que quieren ser personas

Agitación y Cultura

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025


Perigallo teatro es sinónimo de calidad teatral y regresan al Festival Internacional de Teatro de Badajoz por segundo año consecutivo con su nuevo trabajo, "Por voluntad propia", la historia de unos personajes a los que les escriben sus textos pero que no están de acuerdo con eso.

Siete Notas en Negro
SNEN 165 - Especial Lo mejor de Sitges 2025

Siete Notas en Negro

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 162:25


Hola amigos y amigas de Siete Notas en Negro! No podíamos faltar a nuestra cita anual en la que repasamos todo lo que hemos visto durante el Festival Internacional de Cine Fantástico de Sitges 2025 Cómo cada año nos reunimos el tridente habitual encargado para esta misión: la de ver películas una tras otra, ir hasta el Meliá a las 8 de la mañana, comprar blu rays en los puestos y cenar pizzas en las Food Trucks. Fanlo, Molinski y Pinker daremos nuestras impresiones de este año y hablaremos de unas 50 películas que podéis consultar en esta lista de letterboxd: https://boxd.it/Pvunm Pillar un refrigerio, unas patatas y a disfrutar de nuestra turra anual hecha con todo nuestro amor y cansancio.

Ràdio Maricel de Sitges
El Festival de Sitges clou superant les xifres del 2023 i 2024 i entregant premi honorífic a Gale Anne Hurd i a ‘La Hermanastra Fea' com a millor pel·lícula

Ràdio Maricel de Sitges

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025


Nou èxit de públic i venda d'entrades del Festival Internacional de Cinema Fantàstic de Sitges en la seva 58a edició. Dissabte es va celebrar la cloenda del certamen amb forces absències de premiats i amb dos grans noms destacats, el de Gale Anne Hurd, productora de Terminator i altres grans títols fantàstics que va rebre el Gran Premi Honorífic WomanInFann i va agrair el premi i el de La Hermanastra Fea com a títol guanyador de la directora noruega Emily Blichfeldt. L'acte que va tenir com a amfitrions la directora de la Fundació del Festival, Mònica Garcia i el director artístic del Festival de Sitges, Àngel Sala, va citar tot el palmarès anunciat pel matí i tot i que amb forces absències de premiats n'hi va haver que es van atrevir fins i tot a fer el discurs d'agraïment en català com Gabriele Mainetti premiat amb el Premi a Millor Pel·lícula de la Secció Òrbita per The Forbidden City. El jurat de la Secció Oficial Fantàstic a Competició va atorgar el Premi a Millor Interpretació Femenina a Rose Byrne per Si pudiera te daría una patada' i el de Millor Interpretació Masculina se'l va endur tot el repartiment de La Plaga . L'acte de cloenda va acabar amb l'avançament de deu minuts de la sèrie Welcome to Derry que es podrà veure a HBO Max i tot seguit el passi del llargmetratge de cloenda La Larga Marcha, adaptació de la novel·la d'Stephen King. L'entrada El Festival de Sitges clou superant les xifres del 2023 i 2024 i entregant premi honorífic a Gale Anne Hurd i a ‘La Hermanastra Fea’ com a millor pel·lícula ha aparegut primer a Radio Maricel.

Canto de Cenzontles
Cine Cenzontles. Los que dicen ¡No!

Canto de Cenzontles

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 4:44


Ángel Flores y Sebastián Agulló presentan el tema principal de la película Los que Dicen No. Dicha película documental se estrenó´en el Festival Internacional de Cine de Morelia y relata la historia de resistencia de los pueblos alrededor del Río Apulco en el Estado de Puebla.

Reportajes Emisoras
Reportajes Emisoras - Córdoba - 8ª Edición de FLORA - 19/10/25

Reportajes Emisoras

Play Episode Listen Later Oct 19, 2025 5:53


Del 13 al 23 de octubre se celebra en Córdoba la octava edición de FLORA, el Festival Internacional de las Flores, con el “Futuro” como hilo conductor y un centenar de actividades gratuitas que combinan arte, danza, música, pensamiento y talleres infantiles.Cinco artistas de renombre internacional transformarán algunos de los patios más emblemáticos de la ciudad en auténticas galerías efímeras con instalaciones vegetales de gran formato.Pie de foto: El brasileño Wagner Kreusch durante el montaje de su instalación en el Patio de las Columnas del Palacio de Viana para FLORA 2025. (Foto de Manuel Murillo)Escuchar audio

APUNTESdeCINE con Felipe Flores
JOYAS del Festival Internacional de Cine de Morelia XXIII

APUNTESdeCINE con Felipe Flores

Play Episode Listen Later Oct 19, 2025 32:54


¿Qué tienen en común?- JUANA de Daniel Gimenez Cacho- Las Locuras de Rodrigo Garcia - Olmo de Fernando Eimbcke- Cobre de Nicolas Pereda - La Reserva de Pablo Pérez Lombardini- Vainilla de Mayra Hermosillo - El diablo fuma de Ernesto Martínez Bucio - En el camino de David Pablos Son las JOYAS del #FICM, cine mexicano, cine que busca encontrarnos a nosotros mismos, cine que emociona.

El Calabozo del Reverendo Wilson
El Calabozo Redux - Sitges 2025

El Calabozo del Reverendo Wilson

Play Episode Listen Later Oct 19, 2025 255:57


¡Bienvenidos a un nuevo episodio de El Calabozo del Reverendo Wilson! Llega la cita anual con el certamen más importante del culto, el Festival Internacional de Cinema Fantàstic de Catalunya. Sitges llega al Calabozo y junto a Dave Caballero repasamos todo aquello que hemos podido visionar durante estos días en el más importante evento cinematográfico para el cine fantástico. This is SITGES, camaradas, enjoy! Si te ha gustado el programa, recuerda que tienes la posibilidad de ayudar a El Calabozo del Reverendo Wilson dándole a "Me gusta". ¡Gracias y feed the cvlt!

Tot és Comèdia
Tot És Comèdia (18/10/2025) | Des de Sitges, Especial Festival Internacional de Cinema Fantàstic de Catalunya |

Tot és Comèdia

Play Episode Listen Later Oct 18, 2025 52:38


Amb el veterà periodista cinematrogràfic, Àlex Gorina, l'actriu i jurat del festival, Diana Peñalver, Gaizka Urresti, director del documental 'Eloy de la Iglesia, adicto al cine', l'alcaldessa de Sitges, Aurora Carbonell i la col·laboració de Mariona Borrull i Ferran Bassaganyes

LA PATRIA Radio
12. Entrevista con Daniel Ariza, director del Festival Internacional de Teatro Universitario de Manizales

LA PATRIA Radio

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 11:03


Escuche esta y más noticias de LA PATRIA Radio de lunes a viernes por los 1540 AM de Radio Cóndor en Manizales y en www.lapatria.com, encuentre videos de las transmisiones en nuestro Facebook Live: www.facebook.com/lapatria.manizales/videos

Els experts
Els experts, de 6 a 7 h - 17/10/2025

Els experts

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 59:59


CLAM. Parlem del CLAM, el Festival Internacional de Cinema Social de Catalunya, obrim consultori sobre com lligar a les xarxes i Alfons Gorina repassa amb nosaltres les estrenes de cinema.

Hoy por Hoy
Hoy por Hoy | Muchas copias, "Fray perico y su borrico" y charla con Javier Peña Ibáñez | Magazine

Hoy por Hoy

Play Episode Listen Later Oct 15, 2025 90:47


Llegamos al ecuador de la semana y como todos los miércoles comenzamos con Manuel Delgado y Marta Sanz, en el Rincón y la Esquina, para hablar de todos los tipos de copias: de cuando han copiado en un examen, han hecho una falsificación o un plagio,  cuando han copiado alguna actitud o modelo de actuación que mejoró las experiencias de vida como gemelo. Esta semana es de Pretérito Pluscuamperfecto con Ana Uslé que nos trae de vuelta la lectura de Fray perico y su borrico, uno de los libros más relevantes de la literatura infantil de nuestro país. Y por último, charlamos con Javier Peña Ibáñez, arquitecto y director de Concéntrico, el Festival Internacional de Diseño y Arquitectura de Logroño, sobre la creación y recuperación de los espacios públicos, como síntoma de la profundización de la democracia y del protagonismo de estos en la recuperación de la convivencia entre los ciudadanos.

Hoy por Hoy
La charla | Javier Peña Ibáñez, arquitecto: "En todo hay ideología, en la arquitectura también"

Hoy por Hoy

Play Episode Listen Later Oct 15, 2025 17:31


Javier Peña Ibáñez, el arquitecto y director de Concéntrico, Festival Internacional de Diseño y Arquitectura que tiene su sede en Logroño, ha conversado esta mañana con Àngels Barceló sobre cómo la creación y recuperación de muchos de los espacios públicos de nuestras localidades resultan fundamentales para fortalecer la democracia y la convivencia entre los ciudadanos o como, en su opinión, por ejemplo, la pandemia nos hizo mucho más conscientes de la importancia de los espacios privados (nuestra casa) y de los espacios públicos (las calles de la ciudad)  

Ràdio Maricel de Sitges
El Podcast Fantàstic de l'Utrillo i el Festival de Cinema

Ràdio Maricel de Sitges

Play Episode Listen Later Oct 14, 2025


Per tercer any consecutiu els alumnes de cinquè de l'escola Miquel Utrillo han protagonitzat el Podcast Fantàstic en col·laboració amb el Festival Internacional de Cinema Fantàstic de Catalunya. El Mercat Vell ha acollit la sessió que ha començat per una secció de curiositats sobre el Festival de mà de'n Noah, el Max, la Vera, l'Amparo, la Greta, la Laia i la Jana. Tot seguit ha continuat amb una entrevista al director, guionista i productor Nelson Booster Jr. que presentava la seva darrera pel·lícula El Pergamino Rojo, un film d'animació al que hi ha dedicat deu anys i del que ja ha anunciat i que hi haurà segona part, en aquest cas els alumnes encarregats de realitzar les preguntes han estat l'Iria, el Dante, l'Ariane, la Chloe, el Gerber, la Clàudia i en Loren. Escolteu el Podcast Fantàstic. L'entrada El Podcast Fantàstic de l’Utrillo i el Festival de Cinema ha aparegut primer a Radio Maricel.

Tres en la carretera
Tres en la carretera - SITGES 58. Balearic, Luger y Singular - 12/10/25

Tres en la carretera

Play Episode Listen Later Oct 12, 2025 58:59


Segundo programa en directo desde Sitges 2025. 58 Festival Internacional de Cinema Fantàstic de Catalunya, que se celebra del 9 al 19 de octubre. Con Ion de Sosa, director de Balearic de la sección Oficial. Pilar Cebrián, Gorka Martín- Curto y Enrique Cerezo, productores de Luger, de la sección Órbita. Con Alberto Gastesi, Patricia López Arnáiz y Javier Rey, director y protagonistas de Singular, de la Sección Oficial.Escuchar audio

Estamos de cine
"Tron: Ares" amenaza el Gran Final de "Downton Abbey" + La "Bala Perdida" de Aronofsky + BSO "El Cautivo"

Estamos de cine

Play Episode Listen Later Oct 11, 2025 76:34


Min 5: DOWNTON ABBEY: EL GRAN FINAL (3 estrellas) Con Downton Abbey: El Gran Final, el universo creado por Julian Fellowes cierra las puertas de la mítica mansión con la elegancia y melancolía que han caracterizado a la saga desde su nacimiento televisivo. Simon Curtis, que ya había dirigido Mi semana con Marilyn, se encarga de orquestar este adiós coral en el que la aristocracia Crawley y su inquebrantable servidumbre se enfrentan a los últimos coletazos de una era. Min 14: TRON: ARES (3 estrellas) Catorce años después de Tron: Legacy, Disney vuelve a encender los circuitos de su universo digital con Tron: Ares, una secuela que busca reconciliar la mitología original de 1982 con los dilemas tecnológicos del siglo XXI. Dirigida por Joachim Rønning (Piratas del Caribe: La venganza de Salazar, Maléfica: Maestra del mal), la cinta plantea un salto decisivo: por primera vez, una entidad creada dentro del mundo virtual logra cruzar al mundo real. Jared Leto encarna a Ares, un programa diseñado para una misión de contacto con la humanidad. Su travesía, marcada por la duda existencial y el choque entre dos realidades, da pie a una reflexión más profunda sobre la inteligencia artificial, la identidad y la frontera ética entre lo humano y lo digital. Min 23: BALA PERDIDA (4 estrellas) El siempre inquieto Darren Aronofsky sorprende con Bala Perdida, un violento y frenético descenso a los bajos fondos de Nueva York protagonizado por un magnético Austin Butler, que se confirma como uno de los intérpretes más versátiles de su generación. Butler encarna a Hank Thompson, un exjugador de béisbol venido a menos que, por una cadena de casualidades y deudas mal cerradas, se ve arrastrado a una espiral de violencia y corrupción urbana donde cada decisión puede ser la última. MIn 27: LA TREGUA (3 estrellas) El director Miguel Ángel Vivas retoma uno de los episodios menos explorados del pasado español para construir una obra que mezcla memoria, reconciliación y supervivencia. En La Tregua, los actores Miguel Herrán y Arón Piper lideran la narración como Reyes y Salgado, dos militares que, inicialmente enfrentados por sus ideologías durante la Guerra Civil Española, se ven obligados a compartir mucho más que un destino: la dureza de un gulag soviético en la estepa kazaja. Min 41: HECHO EN CLM. Desvelamos los cortos elegidos en Abycine 'Estamos de Cine' vuelve a ser altavoz del Festival Internacional de Cine de Albacete. El pasado 15 de septiembre, Roberto Lancha, como director del programa, presentaba en la carpa de CMM de la Feria de Albacete, las claves de la 27 edición de Abycine. En este capítulo volvemos a ser avanzadilla de este festival de referencia, en el que CMM apoya nuevos proyectos desde la plataforma Abycine Lanza, y desvelamos los cortos elegidos en la sección Hecho en CLM, que se podrán ver y votar muy pronto en nuestra plataforma digital CMM Play. Min 44: ESPECIAL BSO 'EL CAUTIVO' (4 estrellas) En El Cautivo, Alejandro Amenábar no solo lidera la película como director y guionista, sino que retoma otra de sus facetas clásicas: compositor musical. Esta decisión refuerza su sello autoral completo y permite que la música —sus melodías, texturas y silencios— funcione como otro personaje más dentro del cautiverio simbólico que vive Miguel de Cervantes en Argel. Valoramos con Ángel Luque la gran aportación musical de Amenábar. Posiblemente su mejor trabajo hasta la fecha.

LA PATRIA Radio
11. Entrevista con integrante del Festival Internacional de Animación Loopa

LA PATRIA Radio

Play Episode Listen Later Oct 9, 2025 10:33


Escuche esta y más noticias de LA PATRIA Radio de lunes a viernes por los 1540 AM de Radio Cóndor en Manizales y en www.lapatria.com, encuentre videos de las transmisiones en nuestro Facebook Live: www.facebook.com/lapatria.manizales/videos

Cinegarage
El escapulario: Terror y Revolución Mexicana

Cinegarage

Play Episode Listen Later Oct 7, 2025 48:32


El escapulario: Terror y Revolución Mexicana Era 1968. El país estaba a punto de vivir una transformación social poderosa. El cine mexicano exploraba nuevos caminos y encontraba una modernidad fascinante. El cine de terror no podía quedarse atrás y justo en ese año presentó una de sus fichas más sólidas: El escapulario, una película de terror tan vanguardista como tradicional, una muestra de los alcances del género y del poder de sus discursos. Dirigida por Servando González (director de Viento negro, otro gran clásico) y fotografiada por Gabriel Figueroa, la película está llena de atmósferas, suspenso y aparecidos, una historia ideal para la temporada de espantos… O para cuando se antoje ver una película de primer nivel. Enfilándonos a Halloween y Día de Muertos, en este podcast vamos a repasar a El escapulario al lado de nuestra invitada, Edna Campos Tenorio, Directora de Macabro, Festival Internacional de Cine de Horror de la Ciudad de México y fan de la película. Este es el podcast dedicado al clásico del terror: El escapulario. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Tres en la carretera
Tres en la carretera - Intersección 2025 - 04/10/25

Tres en la carretera

Play Episode Listen Later Oct 4, 2025 61:16


Recorremos Intersección- Festival Internacional de Cine de Coruña con su director, Gonzalo Veloso, y cineastas participantes en la muestra: Claudia de la Iglesia Díez y Sandra Iglesias González, con Un sueño de una noche; Carlos Martínez Peñalver, con Maldito espíritu; y Paula Pereira, con Algo novo que contar.Escuchar audio

Sexto Continente por Mons. Munilla
Sexto Continente 2025-09-29 (Oración a San Miguel / LOS DOMINGOS, Concha de oro, San Sebastián)

Sexto Continente por Mons. Munilla

Play Episode Listen Later Oct 2, 2025 56:35


En el día de San Miguel Arcángel, explicación de la oración de Leon XIII al finalizar la Santa Misa. Reflexiones en torno al triunfo de la película LOS DOMINGOS, en el Festival Internacional del Cine de San Sebastián. Preguntas de los oyentes.

Circuspreneur Podcast
Vegas Variety Circus Festival with Julia Makarova & Maxim Popazov- Circuspreneur Podcast Ep.107

Circuspreneur Podcast

Play Episode Listen Later Oct 1, 2025 31:18


#VegasVarietyCircusFestival #Circus #LasVegasEvents #CircuspreneurPodcastIn this episode of the Circuspreneur Podcast, we celebrate the return of the Vegas Variety Circus Festival, happening October 22–27 in Las Vegas.Following the success of its 2024 debut, the Festival promises an even more extraordinary showcase this year: Awe-inspiring circus performances ✨ Innovative and daring new acts

LA PATRIA Radio
5 .Cuarta jornada del Festival Internacional de Teatro de Manizales. con música y sombras, La Llave Maestra. Cultura

LA PATRIA Radio

Play Episode Listen Later Sep 30, 2025 6:01


Escuche esta y más noticias de LA PATRIA Radio de lunes a viernes por los 1540 AM de Radio Cóndor en Manizales y en www.lapatria.com, encuentre videos de las transmisiones en nuestro Facebook Live: www.facebook.com/lapatria.manizales/videos

LA PATRIA Radio
6. Los malabares fueron protagonistas en el Ernesto Gutiérrez. Festival Internacional de Teatro de Manizales 57°. Cultura

LA PATRIA Radio

Play Episode Listen Later Sep 29, 2025 7:50


Escuche esta y más noticias de LA PATRIA Radio de lunes a viernes por los 1540 AM de Radio Cóndor en Manizales y en www.lapatria.com, encuentre videos de las transmisiones en nuestro Facebook Live: www.facebook.com/lapatria.manizales/videos

El ojo crítico
El ojo crítico - Comic-Con Málaga

El ojo crítico

Play Episode Listen Later Sep 26, 2025 45:54


Hoy en El Ojo crítico nos colamos en la Comic-Con de Málaga, la primera de estas convenciones que se hace desde fuera de Estados Unidos. También recordamos con la escritora Sabina Urraca las historias más destacadas de nuestros oyentes persiguiendo a sus enjambres. Recordad que podéis participar en el taller literario mandando notas de voz al 680 33 44 55. Nuestra doctora en cultura underground, Elena Rosillo, nos habla de la serie Rebels. El cine ocupa también un lugar destacado con Conxita Casanovas, que nos acerca las novedades del Festival Internacional de Cine de San Sebastián. Y nos preparamos para la conferencia Mondiacult de la UNESCO, que acoge Barcelona durante estos días.Escuchar audio

De película - RNE
De película`- De Película en la 73 edición del Festival Internacional de Cine de San Sebastián - 26/09/25

De película - RNE

Play Episode Listen Later Sep 26, 2025 125:36


Un año más De Película se pone sus mejores galas para viajar hasta Donostia a la 73 edición del Festival internacional de cine de San Sebastián, el punto de encuentro del cine mundial. Iniciamos este especial con José Luis Rebordinos director del certamen, con él hablamos de las novedades de esta edición cargada de nombres propios.Nombres tan importantes como Harris Dickinson, Matt Dillon, Colin Farrell, Pedro Almodóvar, María de Medeiros, Eduard Fernández, Angelina Jolie, o Jennifer Lawrence, una de las actrices más influyentes de nuestro tiempo y premio Donostia, de todos ellos nos hablan José Fernández, y Elio Castro rinde nuestro homenaje a Claudia Cardinale.Grandes títulos compiten por la Concha de Oro, como Maspalomas de Aitor Arregui y José María Goenaga que además llega a salas, con ellos charlamos esta madrugada. Fragmentos el último trabajo de Horacio Alcalá también pasa por el Festival y por De Película, con él y los actores protagonistas: Manu Vega, Asia Ortega y José Luis García-Pérez comentamos esta cinta, llena de emociones que no deja indiferente a nadie. Y si de emociones se trata, ¡muy atentos al documental Hasta que me quede sin voz! , de Lucas Nolla y Mario Formiés que tiene como único protagonista al cantante Leiva.Todo esto además del resto de la cartelera y el resumen de Horizontes Latinos con Teresa Montoro. Escuchar audio

El ojo crítico
Lo Invisible - Alfredo Bosco, premio Visa Pour L'Image

El ojo crítico

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 5:25


En la sección de fotografía 'Lo invisible' Helena Cerveto charla con el fotógrafo italiano Alfredo Bosco, premio 'Ville de Perpignan Remi Ochlik Visa d'or' del Festival Internacional de Fotoperiodismo Visa pour l'Image que se celebra cada septiembre en Perpiñan. El galardón se lo han concedido por su trabajo sobre la crisis del tráfico de drogas en Iraq. Escuchar audio

El ojo crítico
El ojo crítico - 'Lo que no se ve', con Cristina Fernández Cubas

El ojo crítico

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 46:37


La literatura abre el programa con Lo que no se ve, la esperada nueva novela de Cristina Fernández Cubas, que regresa a las librerías después de diez años sin publicar. Una autora fundamental de la narrativa contemporánea que vuelve con un relato sobre lo invisible y lo cotidiano.El cine ocupa también un lugar destacado con Conxita Casanovas, que nos acerca las novedades del Festival Internacional de Cine de San Sebastián, uno de los grandes escaparates del séptimo arte en España.Lara Hermoso analiza cómo se rompe el vínculo familiar en la novela El aniversario de Andrea Banjani.Nuestro corresponsal en Londres, Guillaume Bontoux, conversa con Ken Follett sobre su última novela, El círculo de los días. Un lanzamiento internacional que vuelve a situar al escritor galés entre los nombres imprescindibles de la ficción histórica.En el terreno cinematográfico, Vicente Monroy reivindica Showgirls en su 30º aniversario. Una película que pasó del fracaso en taquilla y la polémica crítica a convertirse en título de culto con cada vez más defensores.Escuchar audio