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O movimento religioso pentecostal, surgido nos Estados Unidos no começo do século 20, espalhou-se rapidamente pelo Sul Global, desafiando o Vaticano a intensificar seus esforços de evangelização entre muçulmanos, principalmente depois dos atentados extremistas de 11 de setembro de 2001. Com as guerras no Afeganistão e no Iraque tornando perigosa a presença de missionários americanos, cristãos latino-americanos foram mobilizados para dar continuidade a essa missão global. Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova YorkNo livro Soul by Soul (Columbia Global Reports, 2023), a jornalista Adriana Carranca aborda a expansão do cristianismo evangélico pentecostal usando como fio condutor a experiência de uma família missionária brasileira que se muda para o Afeganistão. Carranca é uma jornalista conhecida por seu trabalho como correspondente de guerra, tendo coberto conflitos no Oriente Médio, na Ásia e na África, além de temas como direitos humanos, questões de gênero e política internacional.A Rádio França Internacional conversou com a autora durante o lançamento de sua primeira obra em inglês no teatro Martin E. Segal, na Universidade da Cidade de Nova York, na última terça-feira (17). Ela falou sobre as razões para o crescimento exponencial do número de missionários brasileiros no Brasil e no exterior.Segundo ela, um movimento pouco conhecido vem ganhando força nos últimos anos: famílias brasileiras estão indo, de forma clandestina, para países de maioria muçulmana, como Afeganistão, Iraque e Síria, com o objetivo de evangelizar esses povos. Por isso, o encontro com um casal brasileiro, dono de uma pizzaria em Cabul, levantou as suspeitas da experiente repórter: "Na época, pensei que eles poderiam ser mercenários, pessoas independentes que vão lutar nesses países por contrato, ou então traficantes, porque o Afeganistão tem muito ópio", relembra. No entanto, logo ficou claro que essa família tinha outro propósito: disseminar a fé cristã em regiões de difícil acesso.O Brasil, embora tenha uma forte tradição católica, desponta como o segundo país que mais envia missionários evangélicos ao exterior. "É um número absurdo de pessoas", comenta Adriana. Esse crescimento tem suas raízes no movimento pentecostal, que, no início, se espalhou pela América Latina com a premissa de que a palavra de Deus estava sendo distorcida pela Igreja Católica. "Eles começaram a traduzir a Bíblia para várias línguas, com a ideia de que precisavam espalhar a palavra de Deus, pois acreditavam que a Igreja Católica estava distorcendo essa mensagem", explica.O pentecostalismo encontrou terreno fértil na América Latina, em parte devido à mistura de influências culturais e religiosas. "Foi facilmente aceito, também pela influência africana na região. O pentecostalismo prega que não há hierarquia na igreja, que todos são filhos de Deus e qualquer pessoa pode receber o Espírito Santo", aponta a autora. Esse modelo igualitário atraiu muitas pessoas, especialmente nas comunidades mais pobres. "No Brasil, a mensagem era: 'Você pode se tornar pastor, mesmo que não saiba ler ou escrever, porque o poder do Espírito Santo vai te guiar'", conta.Reserva de missionários na América LatinaA expansão desse movimento foi significativa, e, em 2002 e 2003, líderes começaram a ver os perigos de enviar missionários americanos para regiões de conflito, como o Afeganistão. "Houve muitos casos de assassinatos, e os líderes se perguntavam o que fazer. Foi quando perceberam que tinham um 'exército' não utilizado na América Latina. Decidiram enviar latino-americanos, pois eles não eram alvos de ataques como os americanos", explica Adriana.Após o atentado de 11 de setembro de 2001, o cenário se tornou ainda mais arriscado para os americanos. "O campo ficou muito perigoso, e então começaram a enviar latino-americanos em massa para o Oriente Médio e a Ásia", acrescenta. Os missionários latino-americanos, sem depender de grandes recursos, encontravam maneiras de se sustentar. "Eles não precisavam do dinheiro das igrejas americanas para sobreviver. Arranjavam o que fazer por lá", comenta.O trabalho missionário, no entanto, é cercado de complexidades. No Afeganistão, por exemplo, a maioria dos convertidos eram hazaras, uma minoria étnica e religiosa historicamente perseguida pelos talibãs. "Os talibãs são de etnia pashtun, enquanto os hazaras são uma minoria xiita. Eles são historicamente massacrados e perseguidos", diz Adriana. Ela não tem dúvidas de que parte das conversões acontece por necessidade de segurança, ajuda humanitária e pelo sentimento de estarem sendo abandonados por seus próprios irmãos de fé. "Os irmãos muçulmanos estão me matando, estão me perseguindo", relata.Pobreza no Afeganistão não assusta brasileirosUm outro fator curioso quanto à facilidade de adaptação dos missionários brasileiros em zonas de conflito é que a realidade de violência e pobreza no Afeganistão não choca tanto os missionários brasileiros quanto os americanos. "A pobreza no Afeganistão não é tão chocante para o brasileiro como é para os americanos. A própria violência também não assusta tanto. O Brasil, em termos de assassinatos, é o país com o maior número", ressalta Adriana. Em comparação, segundo ela, o Afeganistão, em números, é mais seguro do que o Brasil.Além do Oriente Médio, muitos missionários brasileiros tais como os que compõem a família central do livro de Carranca passam a ver a crise dos refugiados como uma oportunidade para evangelizar na Europa. "Viram isso como uma bênção", explica a jornalista. Para esses missionários, tudo faz parte de um plano maior. "Para eles, tudo era um plano de Deus desde o começo", conclui Carranca.
O movimento religioso pentecostal, surgido nos Estados Unidos no começo do século 20, espalhou-se rapidamente pelo Sul Global, desafiando o Vaticano a intensificar seus esforços de evangelização entre muçulmanos, principalmente depois dos atentados extremistas de 11 de setembro de 2001. Com as guerras no Afeganistão e no Iraque tornando perigosa a presença de missionários americanos, cristãos latino-americanos foram mobilizados para dar continuidade a essa missão global. Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova YorkNo livro Soul by Soul (Columbia Global Reports, 2023), a jornalista Adriana Carranca aborda a expansão do cristianismo evangélico pentecostal usando como fio condutor a experiência de uma família missionária brasileira que se muda para o Afeganistão. Carranca é uma jornalista conhecida por seu trabalho como correspondente de guerra, tendo coberto conflitos no Oriente Médio, na Ásia e na África, além de temas como direitos humanos, questões de gênero e política internacional.A Rádio França Internacional conversou com a autora durante o lançamento de sua primeira obra em inglês no teatro Martin E. Segal, na Universidade da Cidade de Nova York, na última terça-feira (17). Ela falou sobre as razões para o crescimento exponencial do número de missionários brasileiros no Brasil e no exterior.Segundo ela, um movimento pouco conhecido vem ganhando força nos últimos anos: famílias brasileiras estão indo, de forma clandestina, para países de maioria muçulmana, como Afeganistão, Iraque e Síria, com o objetivo de evangelizar esses povos. Por isso, o encontro com um casal brasileiro, dono de uma pizzaria em Cabul, levantou as suspeitas da experiente repórter: "Na época, pensei que eles poderiam ser mercenários, pessoas independentes que vão lutar nesses países por contrato, ou então traficantes, porque o Afeganistão tem muito ópio", relembra. No entanto, logo ficou claro que essa família tinha outro propósito: disseminar a fé cristã em regiões de difícil acesso.O Brasil, embora tenha uma forte tradição católica, desponta como o segundo país que mais envia missionários evangélicos ao exterior. "É um número absurdo de pessoas", comenta Adriana. Esse crescimento tem suas raízes no movimento pentecostal, que, no início, se espalhou pela América Latina com a premissa de que a palavra de Deus estava sendo distorcida pela Igreja Católica. "Eles começaram a traduzir a Bíblia para várias línguas, com a ideia de que precisavam espalhar a palavra de Deus, pois acreditavam que a Igreja Católica estava distorcendo essa mensagem", explica.O pentecostalismo encontrou terreno fértil na América Latina, em parte devido à mistura de influências culturais e religiosas. "Foi facilmente aceito, também pela influência africana na região. O pentecostalismo prega que não há hierarquia na igreja, que todos são filhos de Deus e qualquer pessoa pode receber o Espírito Santo", aponta a autora. Esse modelo igualitário atraiu muitas pessoas, especialmente nas comunidades mais pobres. "No Brasil, a mensagem era: 'Você pode se tornar pastor, mesmo que não saiba ler ou escrever, porque o poder do Espírito Santo vai te guiar'", conta.Reserva de missionários na América LatinaA expansão desse movimento foi significativa, e, em 2002 e 2003, líderes começaram a ver os perigos de enviar missionários americanos para regiões de conflito, como o Afeganistão. "Houve muitos casos de assassinatos, e os líderes se perguntavam o que fazer. Foi quando perceberam que tinham um 'exército' não utilizado na América Latina. Decidiram enviar latino-americanos, pois eles não eram alvos de ataques como os americanos", explica Adriana.Após o atentado de 11 de setembro de 2001, o cenário se tornou ainda mais arriscado para os americanos. "O campo ficou muito perigoso, e então começaram a enviar latino-americanos em massa para o Oriente Médio e a Ásia", acrescenta. Os missionários latino-americanos, sem depender de grandes recursos, encontravam maneiras de se sustentar. "Eles não precisavam do dinheiro das igrejas americanas para sobreviver. Arranjavam o que fazer por lá", comenta.O trabalho missionário, no entanto, é cercado de complexidades. No Afeganistão, por exemplo, a maioria dos convertidos eram hazaras, uma minoria étnica e religiosa historicamente perseguida pelos talibãs. "Os talibãs são de etnia pashtun, enquanto os hazaras são uma minoria xiita. Eles são historicamente massacrados e perseguidos", diz Adriana. Ela não tem dúvidas de que parte das conversões acontece por necessidade de segurança, ajuda humanitária e pelo sentimento de estarem sendo abandonados por seus próprios irmãos de fé. "Os irmãos muçulmanos estão me matando, estão me perseguindo", relata.Pobreza no Afeganistão não assusta brasileirosUm outro fator curioso quanto à facilidade de adaptação dos missionários brasileiros em zonas de conflito é que a realidade de violência e pobreza no Afeganistão não choca tanto os missionários brasileiros quanto os americanos. "A pobreza no Afeganistão não é tão chocante para o brasileiro como é para os americanos. A própria violência também não assusta tanto. O Brasil, em termos de assassinatos, é o país com o maior número", ressalta Adriana. Em comparação, segundo ela, o Afeganistão, em números, é mais seguro do que o Brasil.Além do Oriente Médio, muitos missionários brasileiros tais como os que compõem a família central do livro de Carranca passam a ver a crise dos refugiados como uma oportunidade para evangelizar na Europa. "Viram isso como uma bênção", explica a jornalista. Para esses missionários, tudo faz parte de um plano maior. "Para eles, tudo era um plano de Deus desde o começo", conclui Carranca.
Multi-instrumentalist, teacher and entrepreneur Erica von Kleist began her career as a saxophonist and flautist in the New York jazz scene. A native of Connecticut, Erica moved to the city to study at the renowned Juilliard School and in 2004 earned the first bachelor’s degree in jazz in the school’s history. After graduation, Erica’s next ten years were met with performances, tours and several Grammy-Nominated recordings with various artists including the Afro-Latin Jazz Orchestra, the Jazz at Lincoln Center Orchestra, Darcy James Argue’s Secret Society, Chris Potter, Sean Jones, Seth MacFarlane, Rufus Reid, The Addams Family on Broadway among others. Honored with two ASCAP Young Jazz Composer Awards, several mentions in Downbeat’s annual Readers and Critics Polls, and the Martin E. Segal Award from Lincoln Center, Erica extended her scope as a bandleader with the release of three albums; Project E, Erica von Kleist & No Exceptions, and Alpine Clarity, with a fourth with tap dancer DeWitt Fleming Jr. One of her most recent endeavors is "Your Musical Is Cancelled The Musical" available online with an all star cast of Broadway actors and musicians, this show will make you yearn for the past, hopeful the future, and say "WHAT THE ACTUAL FUCK?!" to the present. Another recent project to check out, “BOOBS and other stories”, is a hilarious one-woman show with Erica at the helm on piano and voice. This show features original songs that focus on the struggles that women often face in society. Erica first penned the project as a full musical production and debuted as a reading in NYC featuring an all-Broadway cast. She has since pared the show down to a solo version which debuted in Whitefish Montana in September 2019. A teacher for over 20 years, Erica has always had a passion for education. Her theory text book A Cool Approach to Jazz Theory has been used as a curriculum for several middle and high school jazz programs. As a clinician, Erica has lectured in music business and performance at The Juilliard School, UNC Greensboro, University of Scranton, University of Montana, Stanford University, and has been an adjudicator for the Essentially Ellington Festival, and a faculty member for Carnegie Hall’s NYO Jazz Program. Erica currently resides in both New York and Whitefish, MT and will be embarking on an album release tour with DeWitt Fleming Jr. in 2020 as well as continuing her one-woman show. Check back for more on the album and on BOOBS. Erica proudly endorses R.S Berkeley instruments. www.ericavonkleist.com Follow @ericavonkleist For more information or to book her virtual musical for your theatre or venue, email urmusicaliscancelled@gmail.com --- Send in a voice message: https://anchor.fm/confessionsofanactress/message Support this podcast: https://anchor.fm/confessionsofanactress/support
This episode features Kubi Ackerman, then-Director of the Future City Lab at the Museum of the City of New York. Ackerman is not interested in monuments for the past, but instead asks how we might memorialize the present and the future, as well as send warnings or messages to future generations. Encompassing topics like socio-economic inequality and the climate crisis, Ackerman and the Future City Lab help us challenge conventional notions of monuments and develop participatory exhibitions about urban futures.This episode features audio from the program “Monuments of the Future: Alternative Approaches," held on February 6, 2019, in the Martin E. Segal Theatre at the CUNY Graduate Center. This program was sponsored by the American Social History Project/Center for Media and Learning, The Gotham Center for New York City History, and the CUNY Public History Collective. The series is supported by a grant from Humanities New York and the National Endowment for the Humanities.
This episode features Marisa Williamson, a multimedia artist based in Newark, New Jersey whose site-specific works, videos, and performances focus on the body, authority, freedom, and memory. Speaking during the third and final event in our public seminar series, “Difficult Histories/Public Spaces: The Challenge of Monuments in New York City and the Nation,” Williamson details her work on “Sweet Chariot,” a smartphone-based, augmented-reality tour of Philadelphia’s spaces of black freedom struggle. By inviting the viewer to interact and engage with this history, Williamson opens new doors for alternative approaches to monuments and memorialization. This episode features audio from the program “Monuments of the Future: Alternative Approaches," held on February 6, 2019, in the Martin E. Segal Theatre at the CUNY Graduate Center. This program was sponsored by the American Social History Project/Center for Media and Learning, The Gotham Center for New York City History, and the CUNY Public History Collective. The series is supported by a grant from Humanities New York and the National Endowment for the Humanities.
Winner of the Grand Prix at the 2019 Cannes Film Festival, ATLANTICS marks the feature narrative debut of director Mati Diop. Along the Atlantic coast of Africa, a soon-to-be-inaugurated futuristic tower looms over a suburb of Dakar. Ada, 17, is in love with Souleimane, a young construction worker. But she has been promised to another man. One night, Souleimane and his co-workers disappear at sea. Soon after, they come back to haunt their old neighbourhood by taking possession of the girlfriends they left behind. Some of the workers have come claiming revenge and threaten to burn the tower down if the developer does not pay their wages. But Souleiman has come back for Ada, so they can be together one last time. Director and writer Mati Diop joins us for a conversation on her compelling new film, finding love, and the mythology of a ghost story. About the filmmaker: Trained in Le Fresnoy (National Studio of Contemporary Arts – a leading and very selective French artistic institution), Mati Diop directed four shorts and a medium-length film which received the “Martin E. Segal – Emerging Artist Award” of the Lincoln Center (USA) in 2016. A THOUSAND SUNS (2013), BIG IN VIETNAM (2011), SNOW CANON (2010) and ATLANTIQUES (2009) were selected and awarded in a wide number of international festivals such as the Venice International Film Festival, the Toronto International Film Festival, the Rotterdam International Film Festival, the Viennale, The Indie Lisboa International Film Festival, and the FID Marseille. They were also programmed in the MoMA and in the Moving Image Museum (USA). As an actress, Mati Diop played in HERMIA Y HELENA by director Matias Piñeiro (2015), FORT BUCHANAN by Benjamin Crotty (2014), SIMON KILLER by Antonio Campos (2012) and 35 SHOTS OF RHUM by Claire Denis (2008). For news, screenings and updates go to: mk2films.com/en/film/atlantics Social Media” facebook.com/mk2films/photos/atlantics-by-mati-diop twitter.com/hashtag/atlantics twitter.com/#MatiDiop Grand Prix Winner, Cannes Film Festival 2019 Official Selection, Toronto International Film Festival 2019 Official Selection, New York Film Festival 2019 Mati Diop, Mary Pickford Award Winner, Toronto International Film Festival 2019
On an early Sunday morning Tommy Kail and Ilana met in the quiet of the podcast booth to catch up about all the things!! From Hamilton to hair products Ilana and Tommy cover a lot of territory. Other topics discussed include Tommy's childhood in the D.C. area, the pain of no longer being able to play sports, and of course his deep friendship and creative partnership with Lin Manuel Miranda. Thomas Kail won the 2016 Tony Award for Best Direction of a Musical for Hamilton. Kail's Broadway credits include In the Heights (Tony nom.), Lombardi, Magic/Bird. Off-Broadway: Hamilton (the Public; Drama Desk, Lortel and Obie Awards), In the Heights (Callaway Award, Drama Desk/OCC noms), Randy Newman's Faust and The Wiz (City Center), Broke-ology and When I Come to Die (LCT), Family Furniture (The Flea, Drama Desk nom), The Tutors (2ST Uptown). Other credits: Broke-ology (Williamstown), Once on This Island (Paper Mill) and In the Heights (national tour). Co-creator/director of hip-hop improv group Freestyle Love Supreme. Martin E. Segal Award from Lincoln Center. He won the Emmy award for his direction of Grease Live and is the Director and an Executive Producer of the mini series Fosse/Verdon for FX.
Frank Hentschker is professor of theatre and the executive director of the Martin E. Segal Theatre Center at The Graduate Center, CUNY. He came to The Graduate Center in 2001 as the Segal Center's program director and was appointed to the doctoral faculty in 2009. Among the vital events and series he has founded at the Segal Center are the World Theatre Performance series, the annual fall PRELUDE Festival, and the PEN World Voices Playwrights Series. In this podcast, Hentschker discusses the Segal Center's unique roles in New York City, within The City University of New York, and as a hub for endangered playwrights and rarely-seen plays. The Segal Center is also a publisher and curator of unique, international theatre.
Camille and I discuss the science of success. She has an interesting story, one that does not follow the usual path. As a trained scientist her music takes on a life like no other. We examine her formula with the hopes of helping you to compose your own success philosophy. Contact Camille Here http://www.camillethurmanmusic.com Facebook, Instagram, twitter: Camille Thurman http://www.jazz.org/dizzys/events/174692/camille-thurman-darrell-green-trio/ Contact Darrian Here http://www.DarrianDouglas.com Become a patron! https://www.patreon.com/DarrianDouglas Bio: Acclaimed by Downbeat Magazine as a singer with “soulful inflection and remarkable, Fitzgerald-esque scat prowess” and hailed by All About Jazz as a “first class saxophonist that blows the proverbial roof of the place”, Camille Thurman has been amazing audiences throughout the world with her impeccable sound, remarkable vocal virtuosity and captivating artistry. Many have praised her vocal abilities to the likeness of Ella Fitzgerald and Betty Carter. Her lush, rich & warm sound on the tenor saxophone has alluded others to compare her to tenor greats Joe Henderson and Dexter Gordon. An accomplished performer and composer, Camille has performed and worked with notable Jazz and R&B icons George Coleman, Dianne Reeves, Dr. Lonnie Smith, Terri Lyne Carrington, Jon Hendricks, Pattie LaBelle, Chaka Khan, Russell Malone, Nicholas Payton, Jacky Terrasson, Alicia Keys, Lalah Hathaway, Jill Scott and Erykah Badu among others. Camille performs with her quartet and has been featured at the Kennedy Center, Alice Tully Hall, Dizzy's Club Coca-Cola, the Charlie Parker Jazz Festival, the Sydney International Women in Jazz Festival, the Tomsk International Jazz Festival, the International Fano Jazz Festival and many other prominent jazz venues and festivals around the world. In 2015 Camille was a recipient of the Martin E. Segal –Lincoln Center Award for Outstanding Young Artists and a runner-up in the 2013 Sarah Vaughan International Vocal Competition. She was also a two-time award winning recipient of the ASCAP Herb Alpert Young Jazz Composers Award and a winner of the Fulbright Scholars Cultural Ambassador Grant to Nicaragua and Paraguay. Her compositions were featured and performed by her quartet in the 2013 ASCAP/ Kennedy Center "Songwriters: The Next Generation" showcase. Camille has appeared on BET's "Black Girls Rock" as the saxophonist & flutist in the All-Star Band. Camille's debut album ORIGINS, featuring Luis Perdomo (piano), Rudy Royston (Drums), Corcoran Holt (Bass), Enoch Smith Jr. (Piano), Brandee Younger (Harp) and Shirazette Tinnin (Drums & Cajon), was released in 2014 on the Hot Tone Music label along with her second release Spirit Child. Support this podcast