Podcasts about sul global

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Best podcasts about sul global

Latest podcast episodes about sul global

Chutando a Escada
Dependência tecnológica na América Latina

Chutando a Escada

Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 33:02


Neste episódio, Filipe Mendonça conversa com o professor Diógenes Moura Breda (IERI-UFU e Unicamp) sobre a dependência científica e tecnológica na América Latina. A partir da tradição do pensamento latino-americano em ciência e tecnologia e da teoria marxista da dependência, o episódio discute o papel do Estado na produção científica, os limites da inovação no Brasil, a ilusão dos data centers como política industrial e as oportunidades estratégicas das terras raras. Um debate essencial sobre soberania, desenvolvimento e autonomia tecnológica no Sul Global. The post Dependência tecnológica na América Latina appeared first on Chutando a Escada.

TV 247
Bom Dia 247_ Lula defende florestas no PIB do Sul Global 07_11_25

TV 247

Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 212:37


Bom Dia 247_ Lula defende florestas no PIB do Sul Global 07_11_25 by TV 247

Vozes do Planeta | Rádio Vozes
275 - Do centro do mundo à COP 30: Vozes que Navegam Contra o Fim

Vozes do Planeta | Rádio Vozes

Play Episode Listen Later Nov 4, 2025 31:51


Neste episódio especial do Vozes do Planeta, Paulina Chamorro recebe a premiada jornalista Eliane Brum para uma conversa profunda e urgente sobre os caminhos que antecedem a COP 30 e os projetos em parceria para amplificar vozes da Amazônia e do Sul Global. Juntas, apresentam a Rádio SUMAÚMA em duas frentes poderosas: Navegando Contra o Fim do Mundo, uma travessia sonora pré-COP pelos rios amazônicos, e Direto do Centro do Mundo, uma cobertura viva e pulsante da COP 30 diretamente de Belém. Um episódio para quem acredita que comunicar é também resistir.

TV 247
Bom dia 247_ Lula constrói o Sul Global na Indonésia _23_10_25_

TV 247

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 214:11


Bom dia 247_ Lula constrói o Sul Global na Indonésia _23_10_25_ by TV 247

Ciência
A transição verde da China: De maior poluidor a líder da economia do futuro

Ciência

Play Episode Listen Later Oct 14, 2025 8:17


 Vamo-nos projectar para 2060. Esta é a data limite em que a China afirmou querer atingir a neutralidade carbono. Luis Mah, professor desenvolvimento global no Instituto Universitário de Lisboa, analisa connosco esta viragem do maior poluidor mundial, responsável por 80% do aumento global das emissões de gases com efeito de estufa nos últimos 10 anos. A China tem vindo a posicionar-se como líder da transição energética global, apesar de continuar dependente do carvão. Para Luis Mah, professor de desenvolvimento global no Instituto Universitário de Lisboa, “a China está a descarbonizar não só por questões ambientais, mas também por ambições geo-económicas”. De facto, ao investir em tecnologias verdes, como a energia solar e eólica, pretende exportá-las para o Sul Global. “A China já vende mais tecnologia verde ao Sul Global do que ao Norte mais rico”, afirma o professor, destacando o seu papel crescente em África. Embora continue a construir centrais a carvão : “Estamos talvez a assistir ao pico do consumo de carvão, um passo essencial para a transição”. No plano internacional, o afastamento dos Estados Unidos sob a presidência de Trump oferece uma oportunidade: “Pequim vê aqui uma janela para se afirmar como líder climático mundial”, defende o universitário.

QG - Quarentena Global
12T.EP.06 - 80ª Assembleia Geral da ONU: o Brasil e os desafios do multilateralismo

QG - Quarentena Global

Play Episode Listen Later Oct 9, 2025 15:08


A 80ª Assembleia Geral da ONU foi um palco de choques, reaproximações e debates cruciais para o nosso futuro. Em um mundo marcado por conflitos na Ucrânia e em Gaza, pela crise climática e por tensões geopolíticas, os discursos dos líderes moldaram o cenário internacional. Neste episódio, analisamos a defesa ferrenha do multilateralismo pelo presidente Lula, que apresentou propostas contra a fome e as mudanças climáticas. Revivemos o encontro inesperado e "com química" com Donald Trump, que, em seu retorno à tribuna, criticou a própria ONU e reafirmou sua política de "America First". Também destrinchamos o discurso explosivo de Gustavo Petro, da Colômbia, que acusou os EUA de usar a guerra às drogas para dominar o Sul Global. Não perca esta análise profunda dos bastidores e dos significados por trás das falas que definiram esta sessão histórica. Ouça agora o novo episódio do QG Podcast!Roteiristas: Isabel Bueno e Thiago BaboApresentadoras: Felipe Alcântara e Rafaela LimaEdição: Felipe AlcântaraSupervisão: Prof. Dr. Thiago Babo

Universo Produção
CIRCULAÇÃO E COOPERAÇÃO NO CINEMA ENTRE BRASIL E PAÍSES AFRICANOS

Universo Produção

Play Episode Listen Later Oct 7, 2025 127:10


Este painel reúne profissionais do audiovisual com trajetórias diversas para refletir sobre os caminhos e desafios da circulação de filmes entre o Brasil e o continente africano. A conversa propõe repensar rotas, interesses e assimetrias que moldam os circuitos de distribuição entre o Sul Global, com foco na construção de alianças sustentáveis e criativas.A partir de experiências práticas e contextos institucionais distintos, os participantes discutirão formas de fortalecer a cooperação internacional, estratégias de coprodução, formação de redes e políticas públicas voltadas à presença dos cinemas africanos e brasileiros em seus próprios territórios e no cenário global. A língua portuguesa será considerada como uma das possíveis pontes nesse processo — mas o foco estará em ampliar perspectivas e imaginar novos modelos de colaboração entre América do Sul, África e além.Convidados:• Emerson Dindo – diretor executivo do DiALAB | Brasil • Jorge Cohen – produtor da Geração 80 Produções | Angola • Mário Borgneth – cineasta, produtor e coordenador executivo do Programa CPLP Audiovisual 2025 | Brasil • Romeo Umulisa – diretor do Creative Africa Lab | RuandaMediação: Tatiana Carvalho Costa – professora, curadora e Presidente da APAN | Brasil  *Debate em português e inglês sem tradução. Áudio original.

ONU News
Guiné-Bissau defende reformas, multilateralismo e cooperação internacional

ONU News

Play Episode Listen Later Sep 25, 2025 2:44


Presidente da nação africana, de língua portuguesa, reafirmou compromisso com multilateralismo e eleições pacíficas;  Umaro Sissoco Embaló destacou necessidade de reformas na ONU para fortalecer Sul Global; ele apelou à cooperação internacional para enfrentar crises globais e reduzir desigualdades.

20 Minutos com Breno Altman
Vijay Prashad - Análise Crítica de Um Mundo em Guerra - Programa 20 Minutos

20 Minutos com Breno Altman

Play Episode Listen Later Sep 17, 2025 59:23


Vijay Prashad -  Análise Crítica de Um Mundo em Guerra - Programa 20 MinutosNo Programa 20 Minutos, Breno Altman entrevista Vijay Prashad, um dos intelectuais mais respeitados da esquerda internacional, para uma análise crítica do mundo em guerra. A conversa aborda os conflitos entre o Norte e o Sul Global, a disputa por hegemonia, o papel dos EUA e da OTAN, a resistência dos povos e a necessidade de novas alternativas geopolíticas. Um debate essencial para compreender as contradições do nosso tempo.#VijayPrashad #Programa20Minutos #SulGlobal #Geopolítica #BrenoAltman

Vozes da Vez
BNegão: “O que eu faço e o que eu promovo é o som do sul global.”

Vozes da Vez

Play Episode Listen Later Sep 7, 2025 68:33


O convidado do Vozes da Vez desta semana é daqueles artistas que a gente apresenta com um sorriso no rosto. Seu currículo fala por si: cantor, compositor, rapper, integrante fundador do Planet Hemp e criador de pontes entre rap, dub, reggae, funk, rock e afrobeat. Formado no calor da cena carioca, BNegão conversou com a jornalista Fabiane Pereira sobre sua trajetória e sobre o lançamento do seu disco solo “Metamorfoses, Riddims e Afins”, um trabalho que confirma sua vocação para juntar pista de dança e pensamento crítico, tradição afro-diaspórica e texturas eletrônicas.

Volta ao mundo em 180 segundos
01/09: Xi Jinping reúne líderes do Sul Global | Protestos massivos na Indonésia | Mais de 800 mortos em terremoto no Afeganistão

Volta ao mundo em 180 segundos

Play Episode Listen Later Sep 1, 2025 5:31


Acontece em Tianjin, na China, o segundo dia da Cúpula da Organização para Cooperação de Xangai. O evento reuniumais de 20 líderes internacionais para falar sobre segurança, energia e coordenação no chamado Sul Global. E ainda:- Acontece na quarta-feira, depois da cúpula da OCX, um desfile militar de grande porte chinês, com o objetivo de comemorar os 80 anos do fim da Segunda Guerra na Ásia- Onda de protestos na Indonésia acontece por conta de auxílios e gastos excessivos de políticos- Terremoto de magnitude 6 atinge o leste do Afeganistão, na noite deste domingo, deixando mais de 800 mortos e mais de 2.500 feridos. E número segue aumentandoVote no Mundo em 180 Segundos clicando aqui Notícias em tempo real nas redes sociais Instagram @mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 SegundosFale conosco através do redacao@mundo180segundos.com.br

Brasil de Fato Entrevista
#284 - Dólar como arma: por que o Sul Global procura alternativas - com Maurício Metri

Brasil de Fato Entrevista

Play Episode Listen Later Jul 31, 2025 46:42


Moeda comum do Brics? Uso de moedas nacionais no comércio exterior? Substituição pela moeda chinesa? O BdF Entrevista desta quinta-feira (31), recebe o professor de Economia Política Maurício Metri para uma conversa sobre desdolarização. Ele explica como o dólar se tornou a moeda comum no comércio exterior, quais as implicações disso e como o Sul Global pode se tornar menos dependente da moeda estadunidense.

Jones Manoel
O Brics é um bloco? É anti-imperialista? | Jones Manoel

Jones Manoel

Play Episode Listen Later Jul 27, 2025 29:24


O Brics está no olho do furação com os ataques de Donald Trump. Aproveitamos este momento para debater temas polêmicos em relação ao Brics: é um bloco? É anti-imperialista? Representa o “Sul Global”? Bora conversar!

Mulheres de Palavra
BRICS: Mulheres empreendedoras do sul global (reprise)

Mulheres de Palavra

Play Episode Listen Later Jul 18, 2025


Mulheres de Palavra
BRICS: Mulheres parlamentares do Sul Global (reprise)

Mulheres de Palavra

Play Episode Listen Later Jul 11, 2025


the news ☕️
Tensão entre EUA e Europa cresce com nova ameaça tarifária, BRICS condena ataques e mais

the news ☕️

Play Episode Listen Later Jul 7, 2025 15:35


Bom dia! ☕️Conheça os calçados da Yuool ⁠aqui⁠.Dicas de leituras e trends literárias aqui com Papel Pólen.No episódio de hoje:

ONU News
Compromisso de Sevilha pode ser ponte para construção de mais confiança

ONU News

Play Episode Listen Later Jul 3, 2025 2:01


Acordo foi saudado por vários representantes da sociedade civil; ativistas do Sul Global pediram maior liderança para enfrentar desigualdades; temas como impostos para o desenvolvimento e taxação de “super ricos” também foram debatidos.

Mulheres de Palavra
BRICS: Mulheres empreendedoras do sul global

Mulheres de Palavra

Play Episode Listen Later Jun 17, 2025


Pautas Femininas
Mulheres, Poder e Transformação: Liderando a Nova Agenda do Sul Global

Pautas Femininas

Play Episode Listen Later Jun 13, 2025 10:31


Brasília sediou o 11º. Fórum Parlamentar do BRICS, com foco em equidade, liderança e cooperação internacional, em um momento decisivo para a redefinição das relações multilaterais e da promoção da equidade de gênero. A conferência reuniu lideranças femininas dos países-membros e associados para discutir o papel estratégico das mulheres no desenvolvimento sustentável, inovação e diplomacia. O encontro teve como tema central “Mulheres, Poder e Transformação: Liderando a Nova Agenda do Sul Global” e reuniu chefes de Estado, ministras, parlamentares, empresárias, acadêmicas, ativistas e representantes da sociedade civil dos países do bloco.

Mulheres de Palavra
BRICS: Mulheres parlamentares do Sul Global

Mulheres de Palavra

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025


Entrevistas Jornal Eldorado
O que esperar do encontro de parlamentares dos países do Brics em Brasília? Ouça análise

Entrevistas Jornal Eldorado

Play Episode Listen Later Jun 3, 2025 7:16


O Congresso Nacional promove nesta semana o 11º Fórum Parlamentar do Brics com a participação de aproximadamente 150 deputados ou senadores de 15 nações. Além de parlamentares dos 11 membros permanentes do bloco, formado inicial por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o encontro contará com delegações de países parceiros, como Cuba, Bolívia, Nigéria, Cazaquistão e Belarus. Entre os temas debatidos estarão iniciativas legislativas na área de regulação da Inteligência Artificial, saúde global, crise climática, desenvolvimento econômico, reforma na governança mundial para paz e segurança e sobre a participação das mulheres nos diversos temas. Em entrevista à Rádio Eldorado, o embaixador Rubens Barbosa, que preside o Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Irice), disse que não há expectativa de consenso entre todos os participantes no documento a ser divulgado ao final do encontro, mas destacou que os países devem reforçar a necessidade cooperação entre as nações emergentes do chamado Sul Global.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Radioagência
BRICS aposta no multilateralismo e fortalecimento do Sul Global para construção de cenário de paz

Radioagência

Play Episode Listen Later May 30, 2025


Rádio Senado Entrevista
Consultora do Senado destaca prioridades para debates no XI Fórum Parlamentar do Brics

Rádio Senado Entrevista

Play Episode Listen Later May 27, 2025 11:14


O Congresso Nacional recebe, entre os dias 3 e 5 de junho, o XI Fórum Parlamentar do Brics , com a participação de 31 casas legislativas e cerca de 150 parlamentares de outros países. Neste 2025, o Brasil ocupa a presidência do Brics, com o lema ‘Fortalecendo a Cooperação do Sul Global por uma Governança mais Inclusiva e Sustentável', tem como um dos temas prioritários as mudanças climáticas. O jornalista Cesar Mendes conversou com Laís Sacramento, consultora do Senado e especialista em meio ambiente, sobre os temas. Laís fala sobre o financiamento climático, o papel fundamental na transição para uma economia verde, sustentável e com menos emissões de gases do efeito estufa. A consultora também destaca o princípio das “responsabilidades comuns, porém diferenciadas”, adotado pelas 196 nações signatárias do Acordo de Paris (2015) e explica os quatro eixos prioritários propostos pelo Brasil para o Grupo de Trabalho sobre Meio Ambiente do Brics.

Programa Bem Viver
‘Música do Sul Global', define BNegão sobre seu primeiro álbum solo

Programa Bem Viver

Play Episode Listen Later May 21, 2025 25:15


Depois de anos ao lado de Planet Hemp e Seletores de Frequência, BNegão chega na praça com o primeiro trabalho solo, Metamorfoses, Riddims e Afins. Segundo ele, o trabalho consagra a transição do músico para as raízes brasileiras e latinas, se distanciando de influências que formaram outros trabalhos do artista. Sem medo de se posicionar, BNegão Conversa Bem Viver.Foto: Jozzuu

Rádio PT
BOLETIM | Lula defende união da América Latina no CELAC-China

Rádio PT

Play Episode Listen Later May 13, 2025 5:41


No Fórum CELAC-China, Lula reforçou a união regional, a luta contra desigualdades e defendeu mais protagonismo do Sul Global. O presidente também destacou a importância da COP 30 e criticou distorções no comércio internacional e na governança global.Sonoras:

Rádio PT
BOLETIM | Lula garante US$ 1 bi em investimentos verdes da China para o Brasil

Rádio PT

Play Episode Listen Later May 12, 2025 5:01


Na China, Lula garante US$ 1 bilhão em investimentos para produção de SAF no Brasil e firma parcerias em energia renovável, tecnologia e agroindústria. Comércio entre os países bate recorde e reforça aliança estratégica entre as maiores economias do Sul Global.Sonoras:

TUTAMÉIA TV
Em encontro com Putin no Kremlin, Lula condena tarifas de Trump

TUTAMÉIA TV

Play Episode Listen Later May 12, 2025 67:21


TUTAMÉIA acompanha ao vivo primeiros momentos do encontro dos presidentes Lula e Putin no Kremlian, depois da grande parada militar e das cerimonias no marco dos 80 anos da vitoria da União Soviética sobre o nazismo.LULA disse: Vivemos em tempos muito difíceis. Muitas das coisas que acreditávamos que aconteceriam depois da Segunda Guerra Mundial, como o fortalecimento do multilateralismo, o fortalecimento da ONU, o crescimento do livre comércio, acreditávamos que essas coisas aconteceriam a longo prazo, para que houvesse garantias de paz no mundo. Mas, infelizmente, não vivemos nessa paz hoje.As decisões que foram tomadas e que foram expressas pelo Presidente dos Estados Unidos, a política tarifária para todos os países, enterram a questão do livre comércio, a questão do fortalecimento do multilateralismo e também enterram o respeito pelas nações livres, que não podemos esquecer.Minha visita hoje tem como objetivo fortalecer a construção da nossa parceria estratégica. O Brasil tem interesse político, cultural e comercial, e também temos interesse na Rússia em tecnologia e ciência. Da sua parte, também há muitos interesses no Brasil. Somos nações enormes, estamos em lados opostos do globo.Nós somos o Sul Global e agora temos a oportunidade de criar algo que fará nossos relacionamentos comerciais crescerem. Temos cerca de 12,5 bilhões de dólares [em volume de negócios] – um fluxo bastante deficitário para o Brasil. Mas vemos que há potencial de crescimento, e ele é muito grande. É por isso que estamos aqui.

TV 247
Bom dia 247: Lula aposta tudo no Sul Global (11.5.25)

TV 247

Play Episode Listen Later May 11, 2025 120:52


Bom dia 247: Lula aposta tudo no Sul Global (11.5.25) by TV 247

Geopolítica com o Paulo Filho
O Brasil de cabeça para baixo

Geopolítica com o Paulo Filho

Play Episode Listen Later May 9, 2025 6:12


O novo mapa do IBGE põe o Brasil no centro do mundo e vira o Sul para cima. Não é só cartografia — é geopolítica simbólica. A mensagem é clara: “o Sul Global lidera”. Mas a inversão esbarra em convenções técnicas e ignora marcos históricos, culturais e políticos. Até onde a simbologia política pode redesenhar o mundo?Conheça os livros que indico na minha lista de desejos da Amazon - ⁠https://amzn.to/351TTGK⁠Se você acha nosso trabalho relevante e reconhece as horas dedicadas à pesquisa e formulação de todo o conteúdo, você pode se tornar apoiador do blog. Veja como em ⁠https://paulofilho.net.br/apoieoblog/⁠Não deixe acompanhar o Blog do Paulo Filho, em ⁠http://www.paulofilho.net.br⁠ e de nos seguir nas redes sociais:Receba notificações diárias sobre assuntos estratégicos e geopolíticos no Telegram - ⁠https://t.me/paulofilho90⁠Siga-nos no Twitter - ⁠https://x.com/PauloFilho_90⁠Siga-nos no Linkedin - https://www.linkedin.com/in/paulo-filho-a5122218/Siga-nos no Instagram - https://www.instagram.com/blogdopaulofilho/ Conheça os livros que indico na minha lista de desejos da Amazon - ⁠https://amzn.to/351TTGK

Podcasts epbr
Petrobras exporta mais petróleo para China | comece seu dia

Podcasts epbr

Play Episode Listen Later Apr 30, 2025 4:06


NESTA EDIÇÃO. Ásia volta a ganhar protagonismo nas exportações da Petrobras, com queda nas vendas para os EUA.    Aneel recomenda renovação do contrato de distribuição da EDP Espírito Santo, primeira das 18 concessionárias em análise de extensão do contrato.    Com acordo aprovado em assembleia, Eletrobras fica desobrigada de investir nas obras da usina nuclear de Angra 3. Companhia também elegeu novo conselho de administração.    Portugal e Espanha têm fornecimento de energia restabelecido após apagão; Rystad vê dificuldades para equilibrar o fornecimento intermitente das renováveis na região.    No Rio, ministros das Relações Exteriores dos Brics pedem financiamento climático e industrialização de minerais críticos em países do Sul Global.  

Diplomatas
Papa Francisco, um “anti-Trump”: “O homem que apela ao melhor das pessoas, quando Trump apela ao pior”

Diplomatas

Play Episode Listen Later Apr 24, 2025 37:45


Jorge Mario Bergoglio foi o primeiro Papa latino-americano, o primeiro jesuíta a chegar ao topo da Igreja Católica e, a par do seu humanismo e progressismo, levou até ao Vaticano uma visão do mundo vinda das “periferias” – da fé, da sociedade e também das geográficas, do que hoje se chama de Sul Global. Poucos dias após a sua morte, aos 88 anos, Teresa de Sousa e Carlos Gaspar discutem o seu legado, o seu “exemplo”, os debates “impossíveis” que começou na Igreja, mas também o seu posicionamento controverso sobre a invasão russa da Ucrânia ou as relações com a República Popular da China. Num pontificado acompanhado pela ascensão dos populismos, da xenofobia, da extrema-direita e da guerra, qual é hoje a verdadeira influência do Papa e da Igreja Católica nas relações internacionais? “Francisco conseguiu, a nível mediático, [representar] a ideia de um ‘anti-Trump’”, diz Teresa de Sousa no episódio desta semana do podcast Diplomatas. “Ele era a figura que mais rebatia, pelo seu exemplo, a ideia dos autocratas e dos que se vêem a si próprios como homens fortes”, defende a jornalista. “Ele encarna muito a figura do anti-Trump, do homem bom, do homem que apela ao melhor das pessoas – quer sejam americanos, europeus ou latino-americanos –, quando Trump apela ao pior das pessoas.” Neste episódio, discutiu-se ainda a disponibilidade do Governo dos Estados Unidos para reconhecer a anexação russa da Crimeia, aceitar o congelamento da linha da frente na sua configuração actual e proibir a entrada da Ucrânia na NATO no futuro. O reconhecimento da anexação da península ucraniana pela Federação Russa, em 2014, seria “uma ruptura com o mais antigo dos princípios da diplomacia norte-americana, que vem dos tempos do isolacionismo, que é a de não tomar posição em relação a disputas territoriais”, sublinha Carlos Gaspar. “Do ponto de vista da diplomacia americana, é uma viragem importante. Nem sequer a China reconhece a anexação da Crimeia”, nota o investigador do IPRI-NOVA. “É uma concessão excessiva e difícil de explicar.”See omnystudio.com/listener for privacy information.

Perguntar Não Ofende
Bruno Maçães: que nova ordem mundial é anunciada por Trump?

Perguntar Não Ofende

Play Episode Listen Later Apr 22, 2025 66:49


Em apenas oitenta dias, os pilares da globalização liberal começaram a ruir, minados por quem mais beneficiou dela: os próprios Estados Unidos. Mas será o trumpismo uma ideologia estruturada para refazer o mundo, ou apenas um sintoma de declínio imperial? A Europa vê-se paralisada entre dois polos: a antiga aliança com os EUA — agora hostis — e a ascensão de uma China confiante, que se posiciona como o centro de uma nova ordem global. Num cenário multipolar, o velho continente corre o risco de se tornar irrelevante. A Nova Rota da Seda simboliza esta transição, com a China a assumir o papel de maior investidor global, especialmente no Sul Global. Estaremos perante um novo imperialismo ou uma nova visão da globalização? Bruno Maçães, político e académico, mergulha nas consequências do trumpismo, no papel transformador da China e no colapso da ideia de “Ocidente”. Através da sua experiência internacional e pensamento estratégico, oferece pistas sobre um mundo em mutação — onde a estabilidade do passado já não é garantida.See omnystudio.com/listener for privacy information.

TV 247
Bom dia 247_ Lula_ um herói do Sul Global _29_3_25_

TV 247

Play Episode Listen Later Mar 31, 2025 90:51


Bom dia 247_ Lula_ um herói do Sul Global _29_3_25_ by TV 247

Estação Brasil
069 - O bolsonarismo e as classes emergentes

Estação Brasil

Play Episode Listen Later Mar 14, 2025 60:38


Olá, ouvintes! Diversas pesquisas apontam para um fenômeno tão interessante quanto curioso que ocorre no Brasil: as classes emergentes – grupo formado por pessoas que saíram da miséria no século XXI e ascenderam socialmente – tendem a votar na extrema-direita. Mas você sabia que esse não é um fenômeno exclusivamente brasileiro? Ele também pode ser observado em outros países do Sul Global.Neste episódio, discutimos a relação entre as extremas-direitas e as classes emergentes. Para isso, exploramos algumas transformações do capitalismo global no século XXI e como elas criaram as bases materiais para o crescimento desses movimentos. Também analisamos as semelhanças entre países como Brasil, Índia e Filipinas, que, ao apresentarem um bom desempenho econômico nas últimas décadas e retirarem milhões de pessoas da miséria, registraram um forte apoio a políticos de perfil autoritário.Por fim, examinamos dados que revelam como as classes emergentes foram um dos principais grupos de apoio a Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. Além disso, analisamos as pesquisas atuais de aprovação do governo Lula, que mostram que esse segmento está entre os mais insatisfeitos.Ficou interessado? Então coloque seu fone, dê o play e aproveite mais um episódio do Estação Brasil!Se você gostou do episódio, considere apoiar nosso trabalho para manter o Estação no ar.Pix: estacaobrasilfm@gmail.comOu torne-se membro em: apoia.se/estacaobrasilfm

Regras do Jogo - Holodeck
Regras do Jogo #227 – A indústria de videogames não existe, de Brendan Keogh

Regras do Jogo - Holodeck

Play Episode Listen Later Mar 13, 2025 76:42


Neste episódio, recebemos novamente Felipe Pepe, autor e organizador de The CRPG Book: A Guide to Computer Role-Playing Games, que voltou a nossa mesa virtual para conversar sobre o livro de Brendan Keogh, The Videogame Industry Does Not Exist: Why We Should Think Beyond Commercial Game Production. Neste livro, o autor descreve a precária realidade da produção de videogames e porque devemos buscar uma nova alternativa. "A indústria de videogames, somos invariavelmente informados, é um negócio multibilionário de alta tecnologia conduzido por grandes corporações na América do Norte, Europa e Leste Asiático. Mas, na realidade, a maioria dos videogames hoje é feita por pequenos grupos de pessoas trabalhando com orçamentos apertados, confiando em plataformas de software existentes e disponíveis gratuitamente e esperando, muitas vezes em vão, chegar ao estrelato — em suma, pessoas trabalhando como artistas. Visando diretamente essa desconexão entre percepção e realidade, The Videogame Industry Does Not Exist apresenta uma imagem mais precisa e matizada de como a vasta maioria dos fabricantes de videogames trabalha." Leia também A Colonização da História dos Video Games, artigo do Felipe que foi citado durante o episódio e ouça sua última participação no Regras do Jogo #204 – CRPGs, imprensa de games e o Sul Global. Ajude a financiar o Holodeck Design no Apoia.se e Orelo.cc ou fazendo doações pelo PicPay. Siga o Holodeck Design no Twitter, Facebook, Instagram e TikTok e entre no grupo para ouvintes do Telegram! Nossos episódios são gravados ao vivo em nosso canal na Twitch e YouTube, faça parte também da conversa. Participantes Fernando Henrique Anderson do Patrocínio Felipe Pepe Cupons de Desconto regrasdojogo – 10% Descontos em todas as camisas da Veste Esquerda. Músicas: Persona 5 – Beneath The Mask lofi chill remix

Economia
Guerra tarifária de Trump fortalece influência da China no Sul global

Economia

Play Episode Listen Later Mar 12, 2025 6:01


A entrada em vigor das novas taxas alfandegárias entre Estados Unidos e China impacta a economia dos dois países – e uma das estratégias de Pequim para reagir à ofensiva de Donald Trump é reforçar a cooperação e influência chinesas junto aos países em desenvolvimento. Dependente das exportações, a China fortalece os caminhos abertos pelo projeto Novas Rotas da Seda na América do Sul, na África e na própria Ásia. No começo do mês, o presidente americano subiu para 20% as tarifas de importação para todos os produtos chineses. O governo do presidente Xi Jinping respondeu, a partir desta semana, com taxas de 15% direcionadas a setores agrícolas americanos, em especial soja, milho e frango.Os Estados Unidos estão entre os principais clientes da China: compram cerca de 15% das suas exportações. “A China não quis ir além nessa guerra comercial e ressaltou que ela é uma fonte de estabilidade, em um mundo multilateral. Ela se coloca como o país sensato da história”, observa Mary-Françoise Renard especialista em economia do desenvolvimento, com foco na China, e professora emérita da Universidade Clermont Auvergne. “Ela visou setores e empresas que constituem berços eleitorais trumpistas, mas dos quais, Pequim não é muito dependente. Desde a primeira eleição de Trump e ainda mais depois da segunda, ela diversificou muito os seus parceiros comerciais – ela compra bem mais soja do Brasil, por exemplo.”O ambicioso Novas Rotas da Seda, projeto de investimentos em infraestruturas nos países do Sul global, se insere neste contexto – sobretudo depois do primeiro mandato de Trump. Enquanto o presidente americano faz ameaças aos seus parceiros comerciais, Pequim prometeu financiar mais de US$ 50 bilhões em três anos nos países africanos.Em novembro de 2024, poucos dias depois da eleição de Trump para um novo governo, Xi Jinping promoveu um giro pela América Latina e fechou mais de 60 acordos de cooperação. Também inaugurou o que será o maior porto da região, o complexo portuário de Chancay, no Peru, com financiamento chinês.Dinâmica ganha-ganhaNos últimos anos, a maioria dos países latino-americanos e africanos alçou Pequim ao posto de maior parceiro comercial, lembra Benjamin Bürbaumer, professor assistente de Economia Internacional na Sciences Po de Bordeaux, e autor de Chine/ Etats Unis: le capitalisme contre la mondialisation ("China e Estados Unidos, o capitalismo contra a globalização", em tradução livre).“O programa compensa um pouco os desequilíbrios macroeconômicos internos da China, mas ao financiar infraestruturas no resto do mundo, na África, na América Latina ou na Ásia, responde a uma necessidade real desses países. Segundo a ONU, a cada ano faltam entre US$ 1 bilhão e US$ 1,5 bilhão de investimentos em infraestruturas, e esse valor foi crescendo justamente depois do Consenso de Washington, nos anos 1980, quando os Estados Unidos passaram a exigir que os países pobres reembolsassem as suas dívidas e adotassem políticas de austeridade”, relembra o especialista. “É esse problema que a China vem, em parte, compensar – e não o faz por caridade, afinal isso a ajuda a reequilibrar a sua própria economia”, salienta.As taxas americanas chegam num momento de desaceleração econômica chinesa, com uma crise imobiliária persistente, consumo interno baixo e nível elevado de poupança, efeitos crônicos das políticas voltadas à exportação das últimas quatro décadas. O governo de Pequim acaba de anunciar um novo plano para estimular o crescimento e a geração de empregos, mas falhou em não oferecer medidas de apoio ao consumo das famílias, avalia Mary-Françoise Renard.“Não foram medidas estruturais. É claro que elas podem apoiar, indiretamente, a demanda, mas para dar uma ideia, o peso da demanda no PIB chinês é de menos de 40% e nos Estados Unidos é de quase 69%”, disse a autora de La Chine dans l'économie mondiale – entre dépendance et domination ("A China na Economia Mundial: entre dependência e dominação”, em tradução livre). “Mesmo que a China conseguisse subir 10 pontos nesse índice, ela ainda seria o país que menos consome”.A equação entre consumo interno baixo e nível alto de investimentos deixa o país intrinsecamente dependente do comércio exterior, frisa a economista. É por isso que, apesar da diversificação de parceiros, Pequim deve continuar buscando trazer Washington para a mesa de negociações.

Historiante
Latinoamérica, Brics e o imperialismo #270

Historiante

Play Episode Listen Later Feb 24, 2025 78:56


As ameaças de Trump ao BRICS, com tarifas de 100% contra a desdolarização, nada mais são do que a face brutal do imperialismo norte-americano, que busca perpetuar sua dominação sobre a Latinoamérica e o Sul Global. A resistência do bloco, liderada pelo Brasil, é um passo crucial na luta por soberania e justiça, desafiando a hegemonia do dólar e construindo alternativas anti-imperialistas.Contamos neste episódio com a participação de Luiz Aguiar, doutor em História Comparada pela UFRJ, especializado em Geopolítica e Relações Internacionais, que nos ajudou a compreender o panorama geral dessa questão.______Acesse ohistoriante.com.brConheça os cursos do prof. Luiz Aguiar: História da Política Externa Brasileira e Introdução à Geopolítica das Grandes Potências______APOIE O HISTORIANTE! No apoia.se/historiante ou no app da Orelo, contribua com R$4 mensais. Além de nos ajudar, você tem acesso ao nosso grupo de recompensas! Você também pode colaborar com qualquer valor em nosso PIX ohistoriante@gmail.com______Cast: Cleber Roberto, Pablo Magalhães e Katiane Bispo.Edição: Reverbere EstúdioCapa: foto de Shutterstock/Oleg Elkov. Waving flags of the BRICS countries against the clear blue sky. The summit of Brazil, Russia, India, China and South Africa. 1417142897______Leia os artigos do Portal Águia, nosso parceiro de conteúdos!______OUÇA O HISTORIANTE NA ORELO! A cada play nós somos remunerados, e você não paga nada por isso! https://orelo.cc/ohistoriante______OUÇA NOSSA PLAYLIST______- OBRIGADO APOIADORES! Alex Andrade; Aldemir Anderson; Andreia Araujo de Sousa; Aciomara Coutinho; Arley Barros; Bruno Gouvea; Carolina Yeh; Charles Guilherme Rodrigues; Eduardo dos Santos Silva; Eliezer Gomes Fernandes; Frederico Jannuzzi; Flavya Almeida; Flávio Cavalcante Veiga; Flávio José dos Santos; Helena de Freitas Rocha e Silva; Hélio de Oliveira Santos Junior; Jarvis Clay; João Victor Dias; João Vitor Milward; Jorge Caldas Filho; Juliana Duarte; Juliana Fick; Katiane Bispo; Marcelo Raulino Silva; Marco Paulo Figueiredo Tamm; Márcia Aparecida Masciano Matos; Núbia Cristina dos Santos; Poliana Siqueira; Raquel; Ronie Von Barros Da Cunha Junior; Sae Dutra.

Economia
Na corrida mundial pela IA, UE aposta em proteção de dados para se diferenciar de excessos de concorrentes

Economia

Play Episode Listen Later Feb 11, 2025 5:46


A expansão da inteligência artificial para os mais diversos campos torna a questão da regulamentação do seu uso cada vez mais urgente, em meio a uma concorrência mundial crescente. Espremida entre o controle estatal da China e a flexibilidade dos Estados Unidos, a Europa busca se diferenciar com uma IA protetora dos usuários – mesmo que este caminho a deixe para trás nesta corrida. A União Europeia adotou em 2024 a legislação mais completa do mundo sobre a tecnologia. O “respeito da vida dos cidadãos” está no foco do texto do IA Act, que impõe transparência sobre o seu uso, exigências de normas para áreas consideradas sensíveis, como educação e segurança, e até proibições de uso da IA quando for contrário aos valores europeus, a exemplo do sistema de notação de pessoas que existe na China.Enquanto isso, nos Estados Unidos, um dos primeiros atos da desregulamentação generalizada prometida pelo presidente Donald Trump foi reverter o frágil mecanismo que havia sido instaurado pelo ex-presidente Joe Biden em matéria de inteligência artificial.Este foi um dos principais temas debatidos na Cúpula para a Ação sobre a Inteligência Artificial, realizada em Paris nesta segunda e terça-feira. “Nós apoiamos a regulação: como se tem dito, a IA é importante demais para não ser regulada, mas deve ser regulada de forma inteligente”, disse a diretora global de Políticas de Concorrência do Google, Astri Van Dyke, em um painel do Business Day, evento paralelo da cúpula. “Temos que ter uma visão dos riscos e analisar setor por setor. Os riscos da IA na saúde serão diferentes do da indústria, por exemplo”, complementou.  Já Adam Cohen, diretor de Impacto Econômico da OpenAi, considera que, neste momento de desenvolvimento da tecnologia, regras mais flexíveis favorecem o surgimento de novos players. “As regras e regimes de compliance podem criar obstáculos. Só para dar uma ideia de comparação, na OpenAI somos 2 mil colaboradores, o que é menos do que só o time jurídico do Google”, disse o executivo da criadora do ChatGPT. “Não temos o mesmo nível de recursos. O impacto que as obrigações podem ter é muito importante”, comentou.Regulação poder preservar a concorrência Solange Viegas dos Reis, diretora jurídica da OVHCloud, líder europeia em armazenamento de dados, afirma que um dos principais papeis da regulação é justamente proteger a concorrência justa. Representando um setor em que 70% do mercado é dominado por três big techs americanas (Amazon, Microsoft e Google), ela avalia que o mercado sozinho não garantirá essas salvaguardas.“A regulação não é automaticamente sinônimo de freio à competição. Se ela for adaptada, ela pode ajudar à competição”, observa. “Hoje, o que se passa é que tem uma diferença muito grande de capacidade de desenvolvimento entre empresas americanas e europeias – as grandes empresas da tech são americanas e as europeias são muito menores. Mas podemos ver que a regulação pode ajudar todo o tecido industrial e econômico a se desenvolver. E temos um diferencial importante, na comparação com os competidores, que é a proteção dos dados e a soberania sobre eles”, destaca.Solange compara as empresas de IA com as outras indústrias, dentre as quais muitas não se importam de recorrer ao trabalho infantil ou desrespeitar normas ambientais.“Não é porque, em certos países, a IA é feita num faroeste que devemos aceitá-la. Sabemos que o mercado europeu é importante para várias empresas no mundo inteiro, incluindo as americanas”, salientou. “Como o nosso mercado é importante, nós podemos impor regras que permitam acessá-lo. Essas regras têm que permitir que a atividade econômica flua com boas condições, mas também podem impedir que pessoas que venham do faroeste apliquem os métodos delas na Europa.”IA tem interesse em manter indústrias criativas O presidente da Autoridade da Concorrência francesa, Benoît Coeuré, disse que o risco é a IA se tornar uma gigantesca indústria da exploração de dados, na qual as grandes companhias captarão, legal ou legalmente, informais sigilosas ou protegidas por direitos autorais.“Nós temos que tomar cuidado para nos prevenir disso, e balancear os interesses da IA contra os de outros quesitos, inclusive sociais, mas também de propriedade intelectual, da indústria da mídia, da proteção privacidade e tantos outros. Essa discussão só começou e acredito que encontraremos um caminho a seguir”, frisou. “Estou confiante porque é do maior interesse das companhias de IA proteger a produção dos dados, seja de conhecimento, de música, de notícias, de filmes. O seu maior interesse de longo prazo vai ser proteger esse ecossistema criativo, do qual ela depende”, explicou.  O presidente francês, Emmanuel Macron, defende que é essencial manter “a confiança” das pessoas na inteligência artificial e pregou uma “regulação mundial” desta tecnologia, embora tenha reconhecido que os excessos podem abalar o seu desenvolvimento.Governança inclusiva da IAO Brasil segue por essa linha: ao lado de Paris, Brasília é uma das 29 signatárias da Parceria Mundial pela Inteligência Artificial, promovida pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) para pregar boas práticas na utilização da tecnologia. Em uma mesa redonda da cúpula, o ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira defendeu uma governança inclusiva da IA.“As Nações Unidas não devem estar apenas no centro das discussões sobre IA, mas no centro de qualquer iniciativa de tomada de decisão. Defendemos um diálogo aberto, equitativo e inclusivo, sempre reconhecendo as necessidades e prioridades de cada país, e acreditamos que a implementação do Pacto Digital Global deve estar no centro do nosso ‘road map'”, afirmou o chanceler.Vieira lembrou que a governança da inteligência artificial foi uma das prioridades da presidência brasileira do G20, no ano passado, e também será um dos principais objetivos da presidência do Brasil do Brics em 2025. “Os países do Sul Global precisarão ser ouvidos se quisermos alcançar soluções sustentáveis ​​para problemas duradouros e evitar uma nova exclusão digital entre países de diferentes níveis de desenvolvimento”, evocou.No encerramento da cúpula, nesta terça (11), nem os Estados Unidos, nem o Reino Unido assinaram a proposta de comunicado final do evento, que defendeu uma “IA inclusiva e sustentável” do ponto de vista energético.

Calma Urgente
O Norte do Sul global

Calma Urgente

Play Episode Listen Later Feb 11, 2025 88:18


A vitória indígena contra o governo do Pará, a encruzilhada da COP 30, petróleo na margem equatorial e o suicídio desenvolvimentista.Com Alessandra Orofino, Bruno Torturra e Gregorio Duvivier

Regras do Jogo - Holodeck
Regras do Jogo #222 – Jogos de lutinha, com Fernando Tengu

Regras do Jogo - Holodeck

Play Episode Listen Later Nov 13, 2024 74:48


Essa semana falamos amplamente sobre os jogos de luta, sua importância na Ásia e a ligação com os países do Sul Global, que a partir de uma realidade precarizada, abraçou jogos como The King of Fighters e Street Fighter. Para falar sobre isso, recebemos diretamente do site Jogabilidade, Fernando Tengu, jornalista e tradutor que acompanha a cena de jogos de luta há décadas. Ajude a financiar o Holodeck Design no Apoia.se e Orelo.cc ou fazendo doações pelo PicPay. Siga o Holodeck Design no Twitter, Facebook, Instagram e TikTok e entre no grupo para ouvintes do Telegram! Nossos episódios são gravados ao vivo em nosso canal na Twitch e YouTube, faça parte também da conversa. Participantes Fernando Henrique Anderson do Patrocínio Fernando Tengu Cupons de Desconto regrasdojogo – 10% Descontos em todas as camisas da Veste Esquerda. Músicas: Persona 5 – Beneath The Mask lofi chill remix Nujabes – World without words

Meio & Mensagem
Falas W2W #43: Consumo afro e criatividade preta, com Adriana Barbosa

Meio & Mensagem

Play Episode Listen Later Nov 5, 2024 43:39


Adriana Barbosa, CEO da PretaHub e presidente do Instituto Feira Preta, fala sobre empreendedorismo negro no Brasil, consumo e a trajetória do debate de raça desde que fundou a iniciativa, há 22 anos. A empresária faz um paralelo com o futebol e aponta um engajamento maior da geração atual, simbolizada pelo jogador Vini Jr., em comparação com as anteriores, como a de Neymar.  Ao relatar a experiência na Feira Preta, a executiva reforça a importância do olhar que teve para o movimento mercadológico, além do ativismo. Hoje em expansão internacional, Adriana aborda ainda como tem se conectado a outras redes e defende: "Começamos a olhar a diáspora africana como um sexto território. Nesse sentido, nosso trabalho não tem fronteiras e começamos a estabelecer relação com outros países e iniciativas que trabalham com a questão racial e o empoderamento econômico. Acreditamos no levante do Sul Global e no levante econômico da população negra e indígena.”  Siga o Falas W2W para não perder os próximos programas e acompanhe o Women to Watch em outros canais: Site: https://womentowatch.com.br Instagram: @womentowatchbrasil LinkedIn: https://www.linkedin.com/showcase/womentowatchbrasilSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Brasil-Mundo
Livro de jornalista brasileira lançado nos EUA revela expansão do movimento evangélico no Sul Global

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Sep 21, 2024 4:28


O movimento religioso pentecostal, surgido nos Estados Unidos no começo do século 20, espalhou-se rapidamente pelo Sul Global, desafiando o Vaticano a intensificar seus esforços de evangelização entre muçulmanos, principalmente depois dos atentados extremistas de 11 de setembro de 2001. Com as guerras no Afeganistão e no Iraque tornando perigosa a presença de missionários americanos, cristãos latino-americanos foram mobilizados para dar continuidade a essa missão global. Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova YorkNo livro Soul by Soul (Columbia Global Reports, 2023), a jornalista Adriana Carranca aborda a expansão do cristianismo evangélico pentecostal usando como fio condutor a experiência de uma família missionária brasileira que se muda para o Afeganistão. Carranca é uma jornalista conhecida por seu trabalho como correspondente de guerra, tendo coberto conflitos no Oriente Médio, na Ásia e na África, além de temas como direitos humanos, questões de gênero e política internacional.A Rádio França Internacional conversou com a autora durante o lançamento de sua primeira obra em inglês no teatro Martin E. Segal, na Universidade da Cidade de Nova York, na última terça-feira (17). Ela falou sobre as razões para o crescimento exponencial do número de missionários brasileiros no Brasil e no exterior.Segundo ela, um movimento pouco conhecido vem ganhando força nos últimos anos: famílias brasileiras estão indo, de forma clandestina, para países de maioria muçulmana, como Afeganistão, Iraque e Síria, com o objetivo de evangelizar esses povos. Por isso, o encontro com um casal brasileiro, dono de uma pizzaria em Cabul, levantou as suspeitas da experiente repórter: "Na época, pensei que eles poderiam ser mercenários, pessoas independentes que vão lutar nesses países por contrato, ou então traficantes, porque o Afeganistão tem muito ópio", relembra. No entanto, logo ficou claro que essa família tinha outro propósito: disseminar a fé cristã em regiões de difícil acesso.O Brasil, embora tenha uma forte tradição católica, desponta como o segundo país que mais envia missionários evangélicos ao exterior. "É um número absurdo de pessoas", comenta Adriana. Esse crescimento tem suas raízes no movimento pentecostal, que, no início, se espalhou pela América Latina com a premissa de que a palavra de Deus estava sendo distorcida pela Igreja Católica. "Eles começaram a traduzir a Bíblia para várias línguas, com a ideia de que precisavam espalhar a palavra de Deus, pois acreditavam que a Igreja Católica estava distorcendo essa mensagem", explica.O pentecostalismo encontrou terreno fértil na América Latina, em parte devido à mistura de influências culturais e religiosas. "Foi facilmente aceito, também pela influência africana na região. O pentecostalismo prega que não há hierarquia na igreja, que todos são filhos de Deus e qualquer pessoa pode receber o Espírito Santo", aponta a autora. Esse modelo igualitário atraiu muitas pessoas, especialmente nas comunidades mais pobres. "No Brasil, a mensagem era: 'Você pode se tornar pastor, mesmo que não saiba ler ou escrever, porque o poder do Espírito Santo vai te guiar'", conta.Reserva de missionários na América LatinaA expansão desse movimento foi significativa, e, em 2002 e 2003, líderes começaram a ver os perigos de enviar missionários americanos para regiões de conflito, como o Afeganistão. "Houve muitos casos de assassinatos, e os líderes se perguntavam o que fazer. Foi quando perceberam que tinham um 'exército' não utilizado na América Latina. Decidiram enviar latino-americanos, pois eles não eram alvos de ataques como os americanos", explica Adriana.Após o atentado de 11 de setembro de 2001, o cenário se tornou ainda mais arriscado para os americanos. "O campo ficou muito perigoso, e então começaram a enviar latino-americanos em massa para o Oriente Médio e a Ásia", acrescenta. Os missionários latino-americanos, sem depender de grandes recursos, encontravam maneiras de se sustentar. "Eles não precisavam do dinheiro das igrejas americanas para sobreviver. Arranjavam o que fazer por lá", comenta.O trabalho missionário, no entanto, é cercado de complexidades. No Afeganistão, por exemplo, a maioria dos convertidos eram hazaras, uma minoria étnica e religiosa historicamente perseguida pelos talibãs. "Os talibãs são de etnia pashtun, enquanto os hazaras são uma minoria xiita. Eles são historicamente massacrados e perseguidos", diz Adriana. Ela não tem dúvidas de que parte das conversões acontece por necessidade de segurança, ajuda humanitária e pelo sentimento de estarem sendo abandonados por seus próprios irmãos de fé. "Os irmãos muçulmanos estão me matando, estão me perseguindo", relata.Pobreza no Afeganistão não assusta brasileirosUm outro fator curioso quanto à facilidade de adaptação dos missionários brasileiros em zonas de conflito é que a realidade de violência e pobreza no Afeganistão não choca tanto os missionários brasileiros quanto os americanos. "A pobreza no Afeganistão não é tão chocante para o brasileiro como é para os americanos. A própria violência também não assusta tanto. O Brasil, em termos de assassinatos, é o país com o maior número", ressalta Adriana. Em comparação, segundo ela, o Afeganistão, em números, é mais seguro do que o Brasil.Além do Oriente Médio, muitos missionários brasileiros tais como os que compõem a família central do livro de Carranca passam a ver a crise dos refugiados como uma oportunidade para evangelizar na Europa. "Viram isso como uma bênção", explica a jornalista. Para esses missionários, tudo faz parte de um plano maior. "Para eles, tudo era um plano de Deus desde o começo", conclui Carranca.

O Antagonista
Cortes do Papo - Lula alopra sobre IA e “Sul Global”

O Antagonista

Play Episode Listen Later Jun 13, 2024 7:08


Lula falou, durante evento na Suíça, em criar um projeto de inteligência artificial para o sul global com o objetivo de “competir com os países mais ricos”.Segundo o petista, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) precisa trabalhar com a ONU e países para que “a gente construa um projeto de Inteligência Artificial que seja do Sul Global, para que a gente possa competir com os países mais ricos, que, ao criar a Inteligência Artificial, tentam manipular o restante da humanidade”.Felipe Moura Brasil e Carlos Graieb comentam:Ser Antagonista é fiscalizar o poder. Apoie o jornalismo Vigilante:  https://bit.ly/planosdeassinatura   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.  Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.   https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...   Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br  

Comida sem Filtro
Comida Sem Filtro #148 - Açúcar para bebês em produtos Nestlé

Comida sem Filtro

Play Episode Listen Later Apr 22, 2024 21:29


Um relatório tornado público essa semana indica que Nestlé acrescenta açúcar a produtos destinados ao público infantil a partir dos 6 meses de idade. Além disso, indicou que há uma assimetria importante: os produtos em questão: linha Ninho e Mucilon, não têm açúcar adicionado na Europa, apenas no Sul Global. Área de membros do blog Ciência Low-Carb: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Clique Aqui!⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Estamos no Instagram: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Dr. Souto⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Sari Fontana⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠  Para ser avisado sobre cada novo episódio e receber os links das matérias mencionadas e as referências bibliográficas por e-mail, cadastre-se gratuitamente em ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://drsouto.com.br/podcast⁠⁠⁠⁠ ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Adquira seu livro - UMA DIETA ALÉM DA MODA:  ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Amazon⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ (também na versão Kindle)

Colunistas Eldorado Estadão
Eliane sobre circulação do presidente Lula no exterior: "Mensagens dúbias"

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Dec 1, 2023 21:10


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a cobrar que países ricos e industrializados estabeleçam metas mais ambiciosas no enfrentamento às mudanças climáticas e financiem projetos relacionados ao tema nos países pobres e em desenvolvimento em discurso na COP28, em Dubai. Segundo Lula, muitos países do chamado "Sul Global" (antigo Ter ceiro Mundo) não terão condições de implementar suas metas ou assumir novos compromissos. "Não falou nada de petróleo, mas, ao mesmo tempo, o Brasil está discutindo a entrada ou não na Opep e Lula acaba de sair de países grandes produtores do óleo, além de tratar de parcerias com Mohammad bin Salman. São mensagens dúbias. Para o público do Clima e Meio Ambiente, o discurso é um. Já no ambiente onde o Brasil é produtor de Petróleo, é outro", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Conexão Geo
CONEXÃO GEO 252 - G20 NA INDIA: FOI MESMO UMA VITÓRIA PARA O SUL GLOBAL?

Conexão Geo

Play Episode Listen Later Sep 15, 2023 15:21


Pauta:1) G20 NA INDIA: FOI MESMO UMA VITÓRIA PARA O SUL GLOBAL?2) PUTIN SE ENCONTRA COM KIN JONG UN 3) ESTAMOS DE OLHO4) BOA NOTÍCIA

O Antagonista
Latitude#41: Os angolanos querem ingressar no Sul Global de Lula? - 02/09/2023

O Antagonista

Play Episode Listen Later Sep 2, 2023 60:30


O jornalista angolano José Gama e a professora de direitos humanos Laura Macedo comentam neste episódio do podcast Latitude as falas do presidente Lula sobre levar empresários brasileiros para fazer negócios em Angola. Eles comentam os desvios de corrupção com a Odebrecht e falam do regime corrupto liderado por João Lourenço, herdeiro político de José Eduardo dos Santos. Apoie o jornalismo independente.  O Antagonista está concorrendo ao prêmio IBEST 2023.  Categoria 'Canal de Política' vote: https://app.premioibest.com  Categoria 'Canal de Opinião' vote:  https://app.premioibest.com  Contamos com a sua ajuda para trazer o troféu para casa.  Assine o combo O Antagonista + Crusoé:  https://assine.oantagonista.com/ Siga O Antagonista nas redes sociais e cadastre-se para receber nossa newsletter:  https://bit.ly/newsletter-oa Leia mais em www.oantagonista.com.br  |  www.crusoe.com.br

Viracasacas Podcast
#324 "A extrema-direita no Sul Global" - com Tatiana Vargas Maia

Viracasacas Podcast

Play Episode Listen Later Apr 25, 2023 107:39


Saudações pessoas! No episódio dessa semana recebemos de volta a magnânima Tatiana Vargas Maia para uma conversa sobre a extrema-direita em diversos países do Sul Global. Tatiana, junto com Rosana Pinheiro-Machado, está lançando o livro “The Rise of the Radical Right in the Global South” (A Ascenção da Direita Radical no Sul Global), que reúne artigos sobre as direitas radicais no Brasil, Índia, Filipinas, África do Sul e um panorama sobre a América Latina. Começamos discutindo a própria noção de Sul Global e os fenômenos que conectam países tão distantes a tragetórias comuns: colonialismo, escravidão, imperialismo. Partimos então para uma discussão de porque é importante pensar em como produzir conhecimento sobre as direitas radicais que não necessariamente precise ser mediado pelas discussões dos EUA e Europa. Se a crise de 2008 parece funcionar como um vetor explicativo super eficaz para se pensar o Trumpismo, o Brexit e os bons resultados eleitorais de partidos neofascistas europeus, ela não teve a mesma força no Brasil e além. Falamos sobre as similaridades entre o Brasil e as Filipinas para além dos excelentes memes, e como o narcotráfico, a ditadura militar e o populismo penal midiático marcam a extrema-direita lá e cá. Ao mesmo tempo, Brasil e Índia foram de “democracias vibrantes” na primeira década do século XXI para países marcados pela emergência de atores políticos dispostos a destruir, de forma lenta e gradual, a própria democracia que os alçou ao poder.