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Martinho Lutero foi um monge agostiniano e professor de teologia alemão, que se tornou uma das figuras centrais da Reforma Protestante realizada na Europa no século XVI, que contestava o poderio da Igreja Católica, o comércio de cargos eclesiásticos, venda de indulgências e relíquias sagradas. Lutero não planejava começar uma revolução; ele só queria encontrar paz e acabou por abalar os alicerces do mundo ocidental e redesenhar o mapa da fé cristã. Em 1517, ele desafiou a autoridade da Igreja Católica ao publicar suas 95 Teses, criticando a venda de perdão. Excomungado, ele se recusou a renegar suas crenças na Dieta de Worms (1521). Uma de suas maiores contribuições foi a tradução da Bíblia para o alemão, tornando as Escrituras acessíveis ao povo comum. Suas ações levaram a uma cisão fundamental no cristianismo ocidental, criando o protestantismo e desencadeando profundas mudanças religiosas, políticas e culturais em toda a Europa.Essa é a nossa história de hoje. Se você gostou deixe seu like, faça seu comentário, compartilhe essa biografia com outras pessoas. Vamos incentivar a cultura em nosso pais. Encontro voces na próxima história. Até lá! (Tania Barros)Contato: e-mail - taniabarros339@gmail.com
Na Igreja subsiste a plenitude do Corpo de Cristo unido à sua Cabeça.O que implica que ela recebe Dele a plenitude dos meios de salvação que ele quis: a confissão de fé correta e completa, a vida sacramental integral e o ministério ordenado na sucessão apostólica.Ela é católica porque é enviada em missão por Cristo à universalidade do gênero humano.
E aiiiiii Dioooovens!! Direto da Expocatólica 2025, o episódio de hoje é com o carismático Pe. Edson Ribeiro, que chegou trazendo não só alegria e simpatia, mas também reflexões profundas sobre missão, fé e vida comunitária.
Como que as igrejas, tanto a católica quanto as protestantes se comportarem durante o maior conflito da História? Os padres e pastores agiram de forma unificada ou se dividiram? Separe trinta minutos do seu dia e aprenda com o professor Vítor Soares (@profvitorsoares) -Se você quiser ter acesso a episódios exclusivos e quiser ajudar o História em Meia Hora a continuar de pé, clique no link: www.apoia.se/historiaemmeiahoraConheça o meu canal no YouTube, e assista o História em Dez Minutos!https://www.youtube.com/@profvitorsoaresConheça meu outro canal: História e Cinema!https://www.youtube.com/@canalhistoriaecinemaOuça "Reinaldo Jaqueline", meu podcast de humor sobre cinema e TV:https://open.spotify.com/show/2MsTGRXkgN5k0gBBRDV4okCompre o livro "História em Meia Hora - Grandes Civilizações"!https://a.co/d/47ogz6QCompre meu primeiro livro-jogo de história do Brasil "O Porão":https://amzn.to/4a4HCO8PIX e contato: historiaemmeiahora@gmail.comApresentação: Prof. Vítor Soares.Roteiro: Prof. Vítor Soares e Prof. Victor Alexandre (@profvictoralexandre)REFERÊNCIAS USADAS:- CORNWELL, John. O Papa de Hitler: a história secreta de Pio XII. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.- FRIEDLÄNDER, Saul. Os anos do extermínio: a Alemanha nazista e os judeus, 1939–1945. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.- KERSHAW, Ian. Hitler. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.- KERTZER, David. O Papa em guerra: as tramas secretas de Pio XII com Hitler e Mussolini. São Paulo: Editora Intrínseca, 2023.- LAPIDE, Pinchas. Três Papas e os Judeus. Rio de Janeiro: Imago, 1967.- PHAYER, Michael. A Igreja Católica e o Holocausto, 1930–1965. Rio de Janeiro: Imago, 2003.- RIEDEL, Dirceu. Pio XII e o Holocausto: um debate necessário. Petrópolis: Vozes, 2005.- RYCHLAK, Ronald. Pio XII e o Holocausto: a verdade oculta. São Paulo: Quadrante, 2001.- STEIN, Edith. A ciência da cruz. São Paulo: Loyola, 1998.
"Muitos elementos de santificação e de verdade[1] existem fora dos limites visíveis da Igreja católica": "A palavra escrita de Deus, a vida da graça, a fé, a esperança, a caridade, outros dons interiores do Espírito Santo e outros elementos visíveis"[2]. O Espírito de Cristo serve-se dessas igrejas e comunidades eclesiais como meios de salvação cuja força vem da plenitude de graça e de verdade que Cristo confiou à Igreja católica. Todos esses bens provêm de Cristo e levam a Ele[3] e chamam, por eles mesmos, para a "unidade católica"[4] (Catecismo da Igreja Católica, n. 819).[1] LG 8. [2] UR 3; cf. LG 15. [3] Cf. UR 3 (Unitatis Redintegratio, CV II)[4] LG 8.
A Transfiguração dá-nos um antegozo da vinda gloriosa do Cristo, "que transfigurará nosso corpo humilhado, conformando-o ao seu corpo glorioso" (Fl 3,21) (Catecismo da Igreja Católica, n. 556).
Em Angola, mortes, caças às bruxas, julgamentos sumários e ainda indícios de tensão social nalgumas regiões do país continuam a fazer ecos da já terminada greve dos taxistas, que terá motivado a desordem popular. Na capital angolana, já é visível a reabertura tímida de alguns centros comerciais, sendo que uns ainda permanecem encerrados, o que condiciona a vida de várias famílias, que também receiam a fúria da polícia. A cronologia dos três dias de paralisação dos serviços de táxi, devido ao aumento dos combustíveis, causou a destruição de estabelecimentos públicos e privados e a morte de vários cidadãos. Dados oficiais apontam para mais de 30 mortos, centenas de feridos e milhares de detidos, mas vídeos partilhados nas redes sociais contrariam os números do Governo. Ana Mabuila, de 33 anos, antiga moradora da CAOP, em Viana, é apenas uma das vítimas mortais não contabilizadas nas estatísticas do Governo. As redes sociais fizeram questão de a enumerar e viralizar a sua morte nesta quarta-feira, 30, para o conhecimento do mundo, como lamentam os irmãos da malograda, Victor e José Mabuila. “A dedicação e o crescimento de uma criança, não é fácil. A mãe estava aqui, minha irmã estava aqui, estava a dar tudo para a criança dela. Fazia de tudo. Agora, o marido está mesmo aí sentado e estava de viagem. Chegou só ontem de noite. Veio mal, não trabalha, não tem nada, é motoqueiro. Enche e repara pneus, não sei como vamos sair desta situação. Espero que o governo olhe para este caso de grande responsabilidade. Por amor de Deus, se faz favor", diz Victor Mabuila. “O tio não trabalha. Onde é que ele vive? Vive na casa de arrenda. A própria irmã vive na casa de arrenda. O marido vende ferro, não tem possibilidade de conseguir assumir a responsabilidade dessas crianças que deixaram. O próprio Estado que matou que assuma a responsabilidade dessas crianças. Dar a casa às crianças, pôr o homem no trabalho, para conseguir cuidar daquelas crianças. Deixou um bebé com 7 meses que não tem alguém para conseguir a cuidar”, acrescenta. “Não temos nada. Dormimos aqui fora. Vizinhos e o próprio marido. Acabou. Nem o próprio Estado que fez o próprio crime, nem chegou a perguntar, nem de vir visitar. Nem o próprio comandante da polícia”, queixa-se o parente. Mas, ainda assim, o Ministro angolano do Interior, Manuel Homem, insiste que a situação de segurança pública no país está controlada e estável, quando ainda há relatos de execuções sumárias, detenções e clima de tensão nalgumas localidades de Angola. “A situação de segurança pública no país é calma. Os órgãos da Segurança Nacional do Ministério do Interior, ao nível do país, estão empenhados com forças e meios para assegurar que exista a normalidade que se impõe. Queremos transmitir aos cidadãos angolanos e à comunidade residente do nosso país que continuaremos empenhados em assegurar que a segurança pública no nosso país não sofrerá alterações que inviabilizem a vida social de todos nós”, garante o governante. Na Lunda Norte, por exemplo, o rasto terá provocado seis mortos e continua a causar a detenção de muitos jovens. O activista Fiel Muaco descreve o cenário a partir da Lunda Norte. “Na verdade, na província da Lunda Norte, onde me encontro também, esta greve abrangeu e houve muitos tiroteios. E nesta altura existem nas esquadras muitos jovens que estão lá detidos. Para além dos feridos, falando assim no Lucapa, temos um ferido, no Dundo temos feridos e morte. Só que estas mortes no Dundo, as pessoas falam de duas pessoas a quatro, mas tudo ainda está no segredo dos deuses. Como os hospitais são deles, estão a querer esconder isso aqui, para não sair á tona. Mas em todo caso, eles prometeram continuar a deter pessoas. Mas o clima está mal, porque mesmo a polícia está sempre de alerta, o que indica que o clima não está favorável”, denunciou Fiel Muaco. Para a satisfação dos habitantes de Luanda, os transportes colectivos retomaram parcialmente a circulação em vários pontos da capital. O porta-voz da Empresa Pública de Transporte Colectivo de Luanda (TCUL), André Gomes, confirma que os autocarros começaram a circular nesta quarta-feira, 30 de Julho, tentando normalizar o serviço em meio às dificuldades operacionais. “Pelo facto da paralisação e vandalização dos autocarros, dizer que a TCUL teve, infelizmente, mais de 10 autocarros vandalizados. Isto é muito preocupante. E sabemos que deixamos também de arrecadar valores. Mas para a TCUL é, de facto, necessário os valores ou a receita. Mas o mais importante é mesmo aquilo que é a nossa responsabilidade de transportar a população. Para isso, dois dias, deixamos de transportar mais de 500 mil passageiros. Deixamos de arrecadar mais de 48 milhões de kwanzas”, lamenta André Gomes. “Nós temos uma frota de mais de 70 autocarros. Nós os vamos começar a colocar num funcionamento normal. Estamos a falar de Deolinda Rodrigues. Estamos a falar da estrada de Catete, Mutamba, Viana. Vamos para Benfica, Ilha de Luanda. Nós estamos a preparar-nos, de facto, para o funcionamento normal. E estamos aqui para servir a população”, explica ainda o director. A Igreja Católica também repudiou a actuação da polícia e a vandalização de património público e privado. Dom José Manuel Imbamba, líder da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe (CEAST), apela ao civismo e ao diálogo. “É preciso que não fiquemos tranquilos perante este evento de vandalismo, de arruaças, este evento de desordem, de violência, de desobediência, este evento de vícios, de roubalheira, este evento que não ajuda a elevar a nossa dignidade”, começa por declarar o sacerdote. “Não podemos ficar indiferentes, não podemos ficar tranquilos só olhando os efeitos. Temos que ir às causas, temos que ver porque este estado de situação está a acontecer. Temos que ver a qualidade das nossas respostas, a qualidade das nossas políticas públicas, a qualidade do nosso empenho profissional, a qualidade do nosso empenho cívico, a qualidade da nossa entrega para que o bem que depende de mim, a acção boa que depende de mim, não falte aos nossos irmãos, a quem somos chamados a servir”, recomenda o religioso. “Este é o esforço que temos que fazer para que verdadeiramente o diálogo flua entre nós. A capacidade de escuta seja permanente, a capacidade de discernimento seja permanente, a capacidade de escolhermos coisas boas, coisas dignas para os nossos irmãos seja permanente. E é este esforço que hoje convido todos nós a fazermos, sobretudo apelando aos nossos jovens para que não caiam nestas desgraças”, exortou o prelado católico. Refira-se que desde quarta-feira, começaram a ser julgadas as pessoas suspeitas de terem participado nas pilhagens e actos de vandalismo ocorridos durante os três dias de greve observados pelos taxistas de Luanda em protesto contra a subida do preço do combustível e, num sentido mais lato, contra o aumento do custo de vida. Apesar de estes incidentes se terem registado durante o bloqueio encetado na segunda-feira, os representantes dos taxistas dissociaram-se destes actos e condenaram veementemente os distúrbios.
Aprofunde-se na doutrina da Igreja Católica com o professor Victor Sales:https://conteudo.victorsalespinheiro.com.br/pos-graduacao-doutrina-social-na-igrejaAumente o Dízimo da sua paróquia - DIZIFYhttps://dizify.com.br/?utm_source=san...Viaje com a S2 Viagens:https://s2viagens.com/contato/Agenda Católica:https://agendacatolica.com/Liturgia Diária da Paulus: A PAULUS acredita que bons conteúdos transformam, ajudam as pessoas a revelarem aquilo que têm de melhor. Aproveite essa oferta exclusiva: https://bit.ly/3WnFGvuHallow: O Aplicativo de Oração Nº 1 do MundoReze todos os dias com o Hallow, o aplicativo de oração número um do mundo. Experimente 90 dias grátis através deste link especial: https://www.hallow.com/santoflowArtesanato Costa:O ateliê mais tradicional de arte sacra do Brasil oferece estatuetas católicas de altíssima qualidade. Compre sua estátua e adicione um toque de fé à sua casa. Use o cupom "GUTO10" para descontos exclusivos: https://www.loja.artesanatocosta.com.brCamisetas Sabatini: Moda e DevoçãoInspire-se com as camisetas católicas de alta qualidade da Camisetas Sabatini, que unem estilo e fé. Visite a loja online: https://www.camisetassabatini.com.br WhatsApp: (44) 99844-8545ACN Brasil: Apoie os cristãos que mais precisam ao redor do mundoA Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre tem por missão sustentar a presença da Igreja em locais de extrema necessidade ou perseguição. É uma ponte de amor que liga quem pode ajudar àqueles mais necessitados. Com sua ajuda, muitos conseguem manter viva a fé diante dessas realidades. Doe agora e faça a diferença!✅ Doe Agora: https://bit.ly/3odbeCi✅ Doe via PIX: caridade@acn.org.br
De Torre Pacheco a Lisboa, ressurge urgente a reflexão sobre a violência associada à imigração. Podem os confrontos em Espanha espelhar a necessidade de ouvir os apelos da Igreja Católica?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Começa nesta quinta-feira (17) a 16ª edição da Festa em Honra a Santa Paulina, no bairro Arizona, em Lauro Müller. O evento, promovido pela Igreja Católica, terá início às 19h30, com a celebração da primeira missa do Tríduo e promete reunir fiéis e devotos da padroeira do bairro. Um dos destaques da noite será a inauguração de uma imagem de Santa Paulina, com 1,80 metro de altura, que ficará instalada na área externa da igreja. A escultura foi doada pelo ex-jogador Éder Citadin Martins, que é natural de Lauro Müller e devoto da Santa. Em entrevista ao Cruz de Malta Notícias – 2ª edição, a presidente da festa, Júlia Madeira Citadin, e o vice-presidente, Kall Gazolla, destacaram os preparativos e a programação religiosa e social do evento, que segue até o fim de semana com missas, momentos de oração, gastronomia típica e confraternização entre a comunidade.
O Autores e Livros – Dose Extra desta semana mergulha no universo da espiritualidade e da literatura com uma entrevista especial com o padre Eliomar Ribeiro, autor do livro “Diário do Coração”, lançado recentemente pelas Edições Loyola. Na conversa, o sacerdote jesuíta fala sobre a proposta do livro, que convida os leitores a viverem um caminho diário de oração e introspecção, sempre em sintonia com a liturgia e o magistério da Igreja Católica. Padre Eliomar destaca que a obra nasceu da necessidade de oferecer aos fiéis um devocional acessível, profundo e fiel à tradição católica — um espaço diário de escuta da Palavra e diálogo com Deus. Além do conteúdo do livro, o programa também discute o crescimento da procura por obras religiosas nas livrarias e plataformas digitais. O autor reflete sobre como esse interesse revela uma sede espiritual e a busca por sentido, especialmente em tempos de incerteza e correria.
Oração de São Tomás de Aquino.São Tomás de Aquino (1225 - 1274) foi um frade dominicano, filósofo e teólogo italiano.Nascido em Roccasecca, no Reino da Sicília. De família nobre, ingressou ainda jovem na Ordem dos Dominicanos, apesar da oposição de seus pais. Estudou em Colônia e Paris, onde foi discípulo de São Alberto Magno. Tomás dedicou sua vida ao estudo, ensino e escrita, tornando-se uma das maiores autoridades intelectuais da Igreja Católica.Seus ensinamentos buscavam a harmonia entre fé e razão. Ele acreditava que a razão humana podia levar ao conhecimento de Deus e que a fé completava o que a razão não alcançava. Sua obra mais conhecida, Summa Theologica, sistematiza a doutrina cristã abordando questões como a existência de Deus, a natureza da alma, a moral e os sacramentos. Tomás também destacou a importância das virtudes, especialmente a caridade, como caminho para a união com Deus.São Tomás de Aquino, considerado um dos maiores teólogos da Igreja Católica, morreu aos 49 anos, deixando um legado teológico e filosófico de imensa profundidade. Seu pensamento influenciou profundamente a teologia cristã, a filosofia ocidental e o ensino religioso até os dias atuais.
Sermão para. Festa de Corpus ChristiPadre Daniel Pinheiro, IBP.Capela Nossa Senhora das Dores, Brasília.A vida do cristão deve então se ordenar e se desenvolver totalmente com base na Eucaristiae com base na Santa Missa, pois não tenhamos medo de repetir constantemente:na Eucaristia está o próprio Deus encarnado e na missa se renova o sacrifício de Cristo na Cruz.A Eucaristia é o centro do mundo. É o centro da Igreja Católica, verdadeira igreja de Cristo, única verdadeira religião.Deve ser o centro de nossas famílias, o centro do nosso apostolado, o centro da nossa alma, o centro da sociedade.A Eucaristia e a Missa são o centro do mundo. É Cristo o centro do qual nos vem todos os bens e para o qual todas as coisas foram criadas. É para Cristo que tudo deve se dirigir.A sociedade, caros católicos, deve ser cristocêntrica, Cristo no centro, baseando-se em Cristo e dirigindo-se para Cristo com seus princípios e toda a sua atividade, toda a sua cultura. Tudo baseando-se na doutrina de Cristo e levando a imitação e a união com Cristo.Padre Daniel Pinheiro, 19/06/2025Ouça o sermão completo acima e compartilhe. Para ouvir no Spotify, acesse aqui
A Bíblia nos manda confessar o pecado uns aos outros, mas isso quer dizer que deveríamos fazer isso para as lideranças? Seria uma forma de confessionário, tipo Igreja Católica mesmo? Como isso, de fato, influencia a nossa consciência do perdão? Para quem nós devemos confessar o pecado? Quais os efeitos práticos e religiosos de confessarmos […] O conteúdo de Devo confessar meu pecado ao pastor? – BTPapo 087 é uma produção do Bibotalk - Teologia é nosso esporte!.
A Bíblia nos manda confessar o pecado uns aos outros, mas isso quer dizer que deveríamos fazer isso para as lideranças? Seria uma forma de confessionário, tipo Igreja Católica mesmo? Como isso, de fato, influencia a nossa consciência do perdão? Para quem nós devemos confessar o pecado? Quais os efeitos práticos e religiosos de confessarmos […] O conteúdo de Devo confessar meu pecado ao pastor? – BTPapo 087 é uma produção do Bibotalk - Teologia é nosso esporte!.
Prepare-se para ouvir uma revelação surpreendente que vai estremecer as estruturas da religiosidade tradicional! Neste episódio poderoso, o Pr. @Juanribe Pagliarin expõe uma confissão da própria Igreja Católica que confirma o que a Palavra de Deus já dizia há séculos.
No coração da Cidade Eterna, os sinos da Basílica de São Pedro em Roma soavam de maneira solene. O mundo assistiu em silêncio ao fim de uma era: o Vaticano, sede da Igreja Católica, se despedia de um papa que marcou seu tempo com palavras, decisões e gestos que ecoaram pelos quatro cantos do planeta. Mas como em toda a longa história dessa instituição milenar, o luto rapidamente deu lugar ao ritual, à tradição e à esperança. Sob os olhares atentos fiéis, cardeais de diferentes partes do mundo se reuniram em conclave para escolher o novo líder espiritual de mais de um bilhão de católicos. Fumaça branca, aplausos, emoção: um novo papa foi eleito. No episódio de hoje, os investigadores Andrei Fernandes e Rafael Jacaúna convidam, Thiago de Souza, do “O Que Te Assombra?” falarão um pouco sobre quem é o novo papa? O que representa sua escolha para o futuro da Igreja? E como esse processo se desenrola por trás dos portões do menor país do mundo?A Lynda MD oferece soluções personalizadas para produção de conteúdo no Instagram (o famoso social media), anúncios profissionais no Meta, que é o grupo do Facebook e Instagram, e no Google, além da construção de sites modernos e funcionais perfeitos para o seu negócio. Saiba mais acessando o site www.lyndamd.com.br Links:Apoia-se Mundo Freak: https://apoia.se/confidencialMundo Freak no Youtube
No episódio de hoje vamos contar uma fofoca não verídica sobre a Papisa Joana, uma mulher que teria reinado como papa e governado a Igreja Católica por dois ou três anos, durante a Idade Média.
Frei Betto - Igreja Católica: o que muda com Leão XIV? - Programa 20 Minutos Neste episódio do Programa 20 Minutos, Breno Altman analisa o contexto da eleição do novo pontífice e debate as possíveis transformações (ou continuidades) na posição da Igreja em temas como direitos humanos, justiça social, sexualidade, papel das mulheres e questões geopolíticas.A chegada de Leão XIV ao trono de Pedro representa avanço ou retrocesso? Como a esquerda deve encarar a influência política do Vaticano no cenário global e, especialmente, na América Latina? O catolicismo está disposto a se atualizar frente às pautas progressistas ou continuará servindo como pilar conservador?Assista, comente e compartilhe este debate fundamental para compreender o papel da Igreja Católica no século XXI sob uma perspectiva crítica e comprometida com a transformação social.
Faltam poucos dias para as eleições legislativas antecipadas em Portugal e pouco se tem falado sobre política internacional ou temas de defesa e de segurança na campanha ou nos debates entre os principais candidatos. No episódio desta semana do podcast Diplomatas, analisámos, por isso, as medidas propostas pela Aliança Democrática (AD) e pelo Partido Socialista (PS) nos campos da política externa e da defesa e a forma como as duas forças partidárias que, de acordo com as sondagens, estão mais bem posicionadas para liderar o próximo governo olham para o contexto geopolítico internacional. As medidas apresentadas nos respectivos programas eleitorais (pode consultar o da AD aqui e o do PS aqui) versam sobre a defesa nacional; a guerra na Ucrânia; a NATO; o conflito entre Israel e o Hamas; as relações com a União Europeia, com os Estados Unidos e com outros países/continentes; e a lusofonia, entre outros eixos. Mesmo assumindo que existe um consenso generalizado entre o PSD, líder da coligação de centro-direita, e o PS, no que diz respeito às alianças e prioridades de relacionamento externo de Portugal, nomeadamente no seio da UE e da NATO, Teresa de Sousa e Carlos Gaspar concordam com a ideia de que nenhum dos partidos a apresenta propriamente uma “visão estratégica para o país”. A jornalista diz mesmo que se trata de algo “verdadeiramente impensável quando o mundo à nossa volta está numa turbulência enorme” e de um “mistério”. Ou então, sugere, “revela um empobrecimento das lideranças e dos grandes partidos, que não é uma boa notícia para a democracia portuguesa.” Esta semana antecipámos ainda as negociações directas entre a Rússia e da Ucrânia previstos para esta quinta-feira, em Istambul, e o desafio de Volodymyr Zelensky, Presidente ucraniano, ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, para que este compareça pessoalmente no encontro na Turquia (com mediação de Donald Trump?). No final do programa, também abordámos a eleição de Robert Prevost para chefe da Igreja Católica e reflectimos sobre o que é que a escolha de um Papa norte-americano (Leão XIV) pode significar para os católicos e para o mundo no actual contexto político internacional.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Desde 8 de maio, quando foi encerrado o conclave que elegeu o sucessor do papa Francisco, muito tem se falado em Robert Francis Prevost, de 69 anos, que tornou-se o primeiro papa nascido nos EUA da história da Igreja Católica e o primeiro vindo de um país de maioria protestante. Ele escolheu o nome Leão XIV. A SBS em português convidou o Padre Reinaldo Vassoler, natural de Campinas, que vive na Austrália desde 1997, e trabalha em Sydney junto das comunidades brasileira, portuguesa e timorense, para falar sobre o novo papa.
O Opinião desta semana, apresentado por Rita Lisauskas, comenta como é feita a escolha de um novo papa. O novo líder da igreja católica será escolhido pelo conclave, um ritual centenário que acontece na Capela Sistina, para definir quem ocupa o trono de São Pedro. Saiba o que acontece nessa reunião e o que muda na igreja com a escolha de um novo papa. Para entender como funciona esse processo, quais são suas etapas e quem são os nomes mais cotados para assumir o comando da Igreja Católica, o programa traz o diretor-executivo da Educafro frei David Raimundo dos Santos; o teólogo e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie Gerson Leite de Moraes e, de forma remota, o padre Juarez de Castro.#TVCultura #Jornalismo #Opinião #PapaFrancisco #Conclave ▶️ BAIXE O APLICATIVO CULTURA PLAY ▶️Play Store: http://bit.ly/3KUUHhIApple Store: http://apple.co/3LgEK72Inscreva-se no canal e clique no sininho para ser notificado das novidades!Siga as redes do Jornalismo TV Cultura!Facebook: / jornalismotvcultura Twitter: / jornal_cultura Instagram: / jornalismotvcultura TikTok: https://www.tiktok.com/@jornalismotvc...Site: https://tvcultura.com.br/
A semana ficará para a História como aquela em que a Igreja Católica escolheu, pela primeira vez, um papa da ordem de Santo Agostinho e, também pela primeira vez, alguém nascido nos EUA. O legado de Francisco deixou uma grande discussão sobre o papel da Igreja atualmente e muitas portas abertas a novas possibilidades. As apostas que existiram nos últimos dias não se revelaram acertadas, fica então a questão: o que podemos esperar do novo Papa Leão XIV? Aos moderadores desta conversa, Ricardo Costa e Ângela Silva, juntam-se os comentadores da SIC Miguel Morgado, Prata Roque e Lívia Franco, como também o padre João Silva da Ordem de Santo Agostinho e, em direto dos EUA, Ana Cavalieri. Ouça aqui o programa emitido na SIC Notícias a 10 de maio. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Passava das 18h no horário local, quando a esperada fumaça branca começou a sair da chaminé da Capela Sistina, no Vaticano. No segundo dia de conclave, era o sinal que o mundo esperava: os 133 cardeais reunidos tinham um consenso sobre o novo papa. Nascido nos EUA, Robert Francis Prevost, de 69 anos, foi eleito e escolheu o nome de Leão XIV. A vaticanista Mirticeli Medeiros descreve quem é Prevost – foi ela que, no Assunto da última quarta-feira (7), data de início do conclave, alertou sobre a possibilidade de ele ser o novo papa. Direto da Praça de São Pedro, no Vaticano, Mirticeli volta a conversar com Natuza Nery para relembrar quem é Prevost e os significados em torno da escolha do nome Leão XIV. Ela responde se o novo papa representa continuidade em relação a Francisco, seu antecessor. E analisa os sinais dados por Leão XIV em seu primeiro discurso. Participa também, direto do Vaticano, o jornalista Gerson Camarotti. Comentarista da TV Globo, da GloboNews e colunista do g1, Camarotti relata como foi a campanha feita a favor de Prevost, cardeal que se naturalizou peruano. Camarotti relembra como Prevost atuou dentro da Igreja Católica e o que esperar da relação entre Leão XIV e o presidente dos EUA, Donald Trump, criticado por Prevost por sua política de imigração.
O programa Meio-Dia em Brasília desta sexta-feira, 9, fala sobre todas as repercussões da escolha do novo papa Leão XIV, ocorrida nesta quinta-feira. Durante o jornal, serão abordados temas como os desdobramentos políticos e religiosos dessa nova fase da Igreja Católica.Além disso, o programa também aborda o resultado de uma pesquisa feita com base em relatórios da Controladoria-Geral da União (CGU) que apontam irregularidades na contratação de projetos com base na Lei Rouanet.A revista Crusoé é outro destaque do jornal, assim como os personagens da semana e o troféu Óleo de Peroba com os ‘caras de pau' da semana.Meio-Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto de Brasília. Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil. Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado. Transmissão ao vivo de segunda a sexta-feira às 12h. Não espere mais, assine agora e garanta 2 anos com 30% OFF - últimos dias. 2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% adicional* utilizando o voucher 10A-PROMO30 Use o cupom 10A-PROMO30 e assine agora: meio-dia ( https://bit.ly/promo2anos-meiodia) (*) desconto de 30% aplicado sobre os valores promocionais vigentes do Combo anual | Promoções não cumulativas com outras campanhas vigentes. | **Promoção válida só até o dia 31/05
O papa Leão XIV, eleito ontem, expressou hoje em sua primeira missa, na Capela Sistina, o desejo de levar a fé e a presença da Igreja aos centros de poder onde o dinheiro e a tecnologia são mais fortes. Ele pregou ainda que a Igreja Católica deve ser um farol para o mundo e que se identifique pela santidade de seus membros, e não pela “grandiosidade de seus edifícios”. Em entrevista à Rádio Eldorado, a professora Maria Clara Bingemer, do Departamento de Teologia da PUC-Rio, disse que a vivência do novo papa na América Latina “pode colaborar imensamente” para essa missão. “Ele foi moldado por essa experiência no Peru”, afirmou. Ela também avaliou que a fala de Leão XIV na homilia de hoje demonstrou humildade e serviu para “ressaltar que a autoridade deve ser compreendida como serviço até o fim”, ao citar o martírio de Santo Inácio de Antioquia. Bingemer conversou com Eliane Cantanhêde e os âncoras do Jornal Eldorado, Carolina Ercolin e Haisem Abaki.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, de 69 anos, é o primeiro Papa norte-americano e analisamos o perfil do novo líder da Igreja Católica. Em Moçambique, na província de Manica, profissionais de saúde e utentes têm sido alvos de ataques dos "homens-catana". Em Angola, moradores da província do Cuando Cubango queixam-se da subida dos preços dos Caminhos de Ferro de Moçâmedes.
Semana em que África e o mundo tiveram os olhos postos no Vaticano, que conta desde quinta-feira com um novo Sumo Pontífice. Leão XIV é o novo líder da Igreja Católica. Confira aqui o magazine Semana em África, espaço onde fazemos um apanhado das notícias africanas que marcaram as nossas antenas.
O papa Leão XIV, eleito ontem, expressou hoje em sua primeira missa, na Capela Sistina, o desejo de levar a fé e a presença da Igreja aos centros de poder onde o dinheiro e a tecnologia são mais fortes. Ele pregou ainda que a Igreja Católica deve ser um farol para o mundo e que se identifique pela santidade de seus membros, e não pela “grandiosidade de seus edifícios”. Em entrevista à Rádio Eldorado, a professora Maria Clara Bingemer, do Departamento de Teologia da PUC-Rio, disse que a vivência do novo papa na América Latina “pode colaborar imensamente” para essa missão. “Ele foi moldado por essa experiência no Peru”, afirmou. Ela também avaliou que a fala de Leão XIV na homilia de hoje demonstrou humildade e serviu para “ressaltar que a autoridade deve ser compreendida como serviço até o fim”, ao citar o martírio de Santo Inácio de Antioquia. Bingemer conversou com Eliane Cantanhêde e os âncoras do Jornal Eldorado, Carolina Ercolin e Haisem Abaki.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Passando a Limpo: Nesta sexta-feira (9), Igor Maciel e a bancada do programa conversam com o ministro da Saúde do Brasil, Alexandre Padilha. Na pauta, as ações da pasta no reforço ao atendimento a crianças com vírus respiratórios no SUS. O professor da Universidade de Pernambuco (UPE), pós-doutor em história pela Universidade Estadual de Campinas e pela Universidade de Lisboa, Carlos Moura, repercute o anúncio do novo papa. O programa também conta com a participação de Eliane Cantanhêde.
Robert Francis Prevost foi eleito Papa, discursando diante de multidões no Vaticano nessa quinta-feira, 8 de maio. Ele é o primeiro líder da Igreja Católica nascido nos EUA, e escolheu o nome Leão XIV. Robert Prevost tem 69 anos, nasceu em Chicago, mas passou muitos anos como missionário no Peru, antes de ser nomeado Arcebispo de lá. O papa Francisco, de quem era muito próximo, o levou para Roma em 2023 para chefiar o Dicastério, um dos escritórios mais influentes da Cúria, responsável pela seleção da próxima geração de bispos.
Em missa do conclave, o cardeal decano Giovanni Battista Re defendeu que Igreja mantenha a guarda de valores universais diante dos novos desafios da humanidade.Meio-Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto de Brasília. Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil. Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado. Transmissão ao vivo de segunda a sexta-feira às 12h. Não espere mais, assine agora e garanta 2 anos com 30% OFF - últimos dias. 2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% adicional* utilizando o voucher 10A-PROMO30 Use o cupom 10A-PROMO30 e assine agora: meio-dia ( https://bit.ly/promo2anos-meiodia) (*) desconto de 30% aplicado sobre os valores promocionais vigentes do Combo anual | Promoções não cumulativas com outras campanhas vigentes. | **Promoção válida só até o dia 31/05
É oficial: O conclave começou em uma Vortex-feira! Hoje @katbarcelos e @odeiopepe chegam pra comentar a era otaku da igreja e fazer suas apostas papais! A Alura, junto com o Google Gemini, vai te ensinar IA do zero e te dar a oportunidade perfeita para trabalhar o networking em 5 dias de imersão online e de graça! Certificado incluso! Não perde essa chance: https://alura.tv/vortex-imersao-ia-2025 Acesse o link do Vortex e ganhe 15% de desconto na sua matrícula na Alura: https://www.alura.com.br/vortex ou CUPOM: VORTEX Host: Katiucha Barcelos. Instagram: @katbarcelos | Twitter/X: @katiucha Co-Host: Pedro Pinheiro. Instagram: @odeiopepe | Twitter/X: @OdeioPePe Nossas redes sociais: Instagram: @feedvortex Bluesky: @feedvortex.bsky.socia Twitter: @feedvortex Tiktok: @feedvortex Reddit: r/feedvortex Grupo paralelo não-oficial do Vortex no telegram: https://t.me/+BHlkG92BfPU5Zjdh Esse grupo é dos ouvintes, para os ouvintes e pelos ouvintes. Não temos qualquer afiliação oficial ou responsabilidade por QUALQUER COISA falada neste grupo Link do post do episódio nas redes sociais: Instagram: Twitter: Links comentados no episódio: Video Trem Bala Após um impasse de dois anos sem um novo Papa, os Cardeais elegeram um monge eremita São Celestino V Os cardeais estão assistindo ao filme 'Conclave' para obter orientação sobre o conclave real Cardial que pode ser o primeiro Papa Koreano Kikuchi, Dolan e Tagle: quem são os cardeais 'influencers' que postam sobre o conclave Não vai ter Papa este ano? Jesus volta em 2025? Site de apostas sobre conclave tem opções curiosas https://vm.tiktok.com/ZMBEC75BV/ https://vm.tiktok.com/ZMBEC7upc/ https://vm.tiktok.com/ZMBEC3sWU/ Como “Pope Crave” passou de memes de conclave para arrecadar milhares de dólares pelos direitos intersexo Por que a Igreja Católica criou um personagem de anime - Nexo Jornal Quem é a freira no ESPY Awards 2019? Conheça a irmã Mary Jo Sobieck, fã de beisebol que virou febre irmã Mary Sobieck faz um primeiro arremesso perfeito Freira deslumbra com strike no primeiro arremesso em jogo do White Sox === Produção: Thyara Castro, Bruno Azevedo e Aparecido Santos Edição: Joel Suke Ilustração da capa: Brann Sousa
Regularização da imigração volta a debate durante a campanha eleitoral em Portugal, que vai a votos a 18 de maio. Junta Militar no Mali prepara projeto de lei para ficar mais tempo no poder. No Vaticano, começa hoje o conclave que poderá escolher o próximo líder da Igreja Católica.
Esta tarde terá início o Conclave (do latim fechados à chave) em que 133 cardeais vão escolher o novo Papa. O próximo líder da Igreja Católica tem de conseguir dois terços dos votos e quando isso acontecer sairá fumo branco de uma chaminé do Vaticano, para depois tocarem os sinos. Haverá uma votação de manhã e outra de tarde. A escolha dos dois últimos papas demorou apenas dois dias. Neste episódio conversamos com Filipe d’Avillez, jornalista especialista em assuntos religiosos e comentador da SIC.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quarta-feira (07/05/2025): Reunidos no Vaticano, 133 cardeais com menos de 80 anos de idade iniciam hoje o processo de escolha do novo líder da Igreja em um contexto de crescimento do número de católicos em todos os continentes. Essa expansão ocorre de forma heterogênea. A Igreja do novo milênio é cada vez mais africana e menos europeia. A população católica atingiu 1,4 bilhão de fiéis em 2023 (alta de 1,15% ante o ano anterior), segundo o Annuario Pontificio 2025. Os dados do Vaticano consideram o número de batizados. No Brasil, onde a Igreja Católica tem perdido espaço para denominações evangélicas, aposta-se nas redes sociais e na renovação das missas para revigorar a proximidade dos cristãos com o catolicismo. E mais: Política: Após demissão de Lupi, PDT deixa base do governo Lula na Câmara Economia: Mercado vê nova alta da Selic e fim de sinalizações do BC sobre futuro Internacional: Friedrich Merz é eleito chanceler, mas chega ao poder enfraquecido Metrópole: Passageiro morre ao ficar preso entre porta de plataforma e trem do metrô de SP See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Papa está morto. Terá sido ele o último Papa da história da Igreja Católica, de acordo com uma antiga profecia apocalíptica? Neste podcast Bunker X os bispos Affonso Solano e Afonso 3D recebem Daniel Lopez – Doutor em Linguística, Jornalista, Pastor e Constantine brasileiro – que veio nos revelar a profecia de São Malaquias e sua possível realização com a morte do Papa Francisco, com o fim do Vaticano e do mundo.Daniel Lopez, o Constantine brasileiro, fala sobre a passagem do Papa para a vida eterna e todas as teorias conspiratórias sobre o "último papa" , a igreja católica e o conclave.___________Seja membro no YouTube e ganhe benefícios!
Debate da Super Manhã: Em 2025, a Páscoa de Jesus Cristo, a maior festa do calendário religioso católico, ficará marcada para sempre com a morte do Papa Francisco, aos 88 anos. No debate desta sexta-feira (25), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados sobre o legado de Francisco para a Igreja Católica e a humanidade, as marcadas deixadas no contexto sociopolítico e econômico mundial e a trajetória daquele considerado o Papa do Povo. Participam o bispo auxiliar da Arquidiocese de Olinda e Recife, dom Josivaldo Bezerra, o doutor em Ciências da Religião e fundador da Comunidade Católica dos Viventes, Gabriel Marquim, e o pós-doutor em História pela Unicamp e Universidade de Lisboa; e coordenador do Laboratório de Estudos da História das Religiões da UPE, Carlos Moura.
Na Austrália, o quarto e último debate eleitoral foi transmitido pelo Canal Sete. Os líderes dos principais partidos políticos foram questionados sobre as soluções que propõem para contornar o elevado custo de vida. Hoje, 28 de abril, os cardeais reúnem-se em Roma em congregação geral, para darem início ao processo de seleção do próximo líder da Igreja Católica. Estas e outras notícias em destaque no noticiário de hoje.
Um episódio VATICANISTA para comentar o legado, as contradições e os feitos de Jorge Mario Bergoglio como Papa Francisco. Também a expectativa para o conclave que escolherá o próximo papa, além de uma discussão sobre o papel da Igreja Católica no debate público. Teve tempo para uma pincelada sobre o próximo 1º de maio também.
Jorge Mario Bergoglio foi o primeiro Papa latino-americano, o primeiro jesuíta a chegar ao topo da Igreja Católica e, a par do seu humanismo e progressismo, levou até ao Vaticano uma visão do mundo vinda das “periferias” – da fé, da sociedade e também das geográficas, do que hoje se chama de Sul Global. Poucos dias após a sua morte, aos 88 anos, Teresa de Sousa e Carlos Gaspar discutem o seu legado, o seu “exemplo”, os debates “impossíveis” que começou na Igreja, mas também o seu posicionamento controverso sobre a invasão russa da Ucrânia ou as relações com a República Popular da China. Num pontificado acompanhado pela ascensão dos populismos, da xenofobia, da extrema-direita e da guerra, qual é hoje a verdadeira influência do Papa e da Igreja Católica nas relações internacionais? “Francisco conseguiu, a nível mediático, [representar] a ideia de um ‘anti-Trump’”, diz Teresa de Sousa no episódio desta semana do podcast Diplomatas. “Ele era a figura que mais rebatia, pelo seu exemplo, a ideia dos autocratas e dos que se vêem a si próprios como homens fortes”, defende a jornalista. “Ele encarna muito a figura do anti-Trump, do homem bom, do homem que apela ao melhor das pessoas – quer sejam americanos, europeus ou latino-americanos –, quando Trump apela ao pior das pessoas.” Neste episódio, discutiu-se ainda a disponibilidade do Governo dos Estados Unidos para reconhecer a anexação russa da Crimeia, aceitar o congelamento da linha da frente na sua configuração actual e proibir a entrada da Ucrânia na NATO no futuro. O reconhecimento da anexação da península ucraniana pela Federação Russa, em 2014, seria “uma ruptura com o mais antigo dos princípios da diplomacia norte-americana, que vem dos tempos do isolacionismo, que é a de não tomar posição em relação a disputas territoriais”, sublinha Carlos Gaspar. “Do ponto de vista da diplomacia americana, é uma viragem importante. Nem sequer a China reconhece a anexação da Crimeia”, nota o investigador do IPRI-NOVA. “É uma concessão excessiva e difícil de explicar.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
A proteção da natureza e do meio ambiente perde um dos seus defensores mais influentes: o papa Francisco colocou a crise ecológica no foco da sua liderança da Igreja Católica. As mensagens do pontífice em favor da preservação do planeta, amparadas pela ciência, ecoaram muito além dos 1,4 bilhão de fiéis no mundo. Lúcia Müzell, da RFI em ParisDos novos paradigmas conceituais para alertar sobre a destruição do planeta à primeira viagem de um papa à Amazônia, passando pela valorização inédita dos povos indígenas, Francisco incorporou na liturgia cristã as constatações da ciência sobre o aquecimento global e os seus efeitos devastadores nas populações, principalmente as mais vulneráveis. No mesmo ano em que seria assinado o Acordo de Paris sobre o Clima, em 2015, o papa publicou a Carta Encíclica Laudato Si, na qual introduziu o termo "ecologia integral”, a interconexão entre os sistemas sociais e naturais. Para ele, a humanidade é uma parte de um ecossistema mais amplo – e as suas ações afetam o ambiente.O pontífice argentino multiplicou os apelos para que homens e mulheres cuidassem melhor da “nossa casa comum”, a Terra. “A humanidade perde uma grande liderança que buscava sempre nos sensibilizar para o cuidado da casa comum e de nos recordar que tudo está interligado: uma coisa que acontece na região amazônica vai ter consequências no sudeste do Brasil, no sul da América do Sul, mas também na Europa”, afirma o padre jesuíta Adelson Araújo dos Santos, professor de Teologia da Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.“Ele mostra que isso está intrinsecamente ligado com a nossa fé, na medida em que Deus é o criador de tudo e nós não somos proprietários de nada: somos meros administradores e devemos cuidar bem da obra de Deus”, explica ele, segundo a fé católica.Proximidade com a ciênciaO cientista Virgilio Viana, superintendente da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), foi o primeiro brasileiro a integrar a Pontifícia Academia de Ciências Sociais do Vaticano, um seleto grupo de especialistas – entre eles, 35 prêmios Nobel – que orientam o papa sobre diversos ramos da ciência, incluindo os ambientais. Doutor em Biologia por Harvard e pós-doutor em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade da Flórida, Viana teve diversas oportunidades de debater sobre a crise climática com Francisco.“O papa fala não apenas da ecologia integral como fala da necessidade de repensarmos a economia. Não é uma mensagem apenas ambientalista: é um pensamento muito ancorado numa visão holística, sistêmica, que percebe, a partir da visão da ecologia integral, que os nossos hábitos de consumo, o nosso estilo de vida, estão conectados com a crise global”, indica. “Nós precisamos de uma profunda reflexão, enquanto indivíduos e enquanto atores econômicos e políticos, que temos impacto, com as nossas decisões, no futuro do planeta”, complementa.Oito anos depois da Carta Encíclica Laudato Si, Francisco voltou a se aprofundar no tema com a Exortação Apostólica Laudate Deum, esta específica sobre as mudanças climáticas. Jorge Bergoglio demonstrou, mais uma vez, o seu apreço pela ciência, observa o padre Adelson.“Ele se preocupou em chamar o mundo da ciência para escutá-lo, e isso gerou, no meio científico, uma admiração pela sua pessoa. Eu acredito que isso é algo para a gente não perder. É uma lição que fica: a nossa fé não é fechada em si mesma, ela é dialogal”, analisa o teólogo.O pontífice costumava enviar mensagens aos participantes das conferências das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COPs) e chegou a planejar ir pessoalmente à COP28 em Dubai, em 2023, mas teve de cancelar a viagem por razões de saúde. Em sua última mensagem aos fiéis brasileiros, em fevereiro, na ocasião do lançamento da Campanha da Fraternidade sobre a ecologia integral, mencionou a importância da Conferência de Belém, em novembro. Francisco desejou que, no evento, "as nações e os organismos internacionais possam comprometer-se efetivamente com práticas que ajudem na superação da crise climática e na preservação da obra maravilhosa que Deus nos confiou e que temos a responsabilidade de transmitir às futuras gerações".Sínodo para a Amazônia e valorização indígenaA noção da proteção do planeta está longe de ser nova na Igreja: foi introduzida por São Francisco de Assis, inspirador do papa argentino, há mais de 800 anos. Pouco a pouco, o tema ganhou importância após a doutrina social da Igreja, no fim do século 19. Com a publicação de Fides e Ratio (“Fé e Razão”), em 1998, João Paulo II pedia que a fé fosse amparada pela ciência, e vice-versa.Mas foi sob Francisco que a temática ganhou uma nova dimensão, como quando anunciou a realização do Sínodo para a Amazônia e viajou, pela primeira vez na história da Igreja, para o coração da floresta. Em Puerto Maldonato, no Peru, escutou os “guardiões da floresta”.“Ele pôde ouvir de diversos povos indígenas a visão deles sobre a natureza, a preservação da floresta e a ação do ser humano. Eles são os primeiros a sofrerem quando veem seus rios poluídos, diminuírem os seus peixes e verem suas florestas incendiarem”, salienta Araújo dos Santos, ligado à arquidiocese de Manaus e autor de “Os passos espirituais do caminho sinodal”, sobre o legado do evento. “Há uma sabedoria, de fato, nas tradições dos povos originários que o papa Francisco percebeu, com muita sensibilidade e uma abertura imensa.”No momento em que a Igreja se prepara para eleger um sucessor, Virgilio Viana avalia que, apesar do fortalecimento do discurso negacionista em diversos países e governos, o Vaticano não deverá recuar neste caminho.“Eu não vejo uma ruptura. A própria doutrina de Francisco se ancora no pensamento de papas que o antecederam, então eu acredito que o próximo papa dará continuidade a esse pensamento, mesmo porque ele é baseado não só em ciência, como na leitura da Bíblia”, destaca o superintendente da FAS. “No Gênesis diz que Deus não dá ao homem o direito de explorar a natureza.”Padre Adelson Araújo dos Santos relembra, entretanto, que dentro da própria Igreja, as palavras de Francisco sobre o “pecado ecológico” causaram rejeição da ala mais conservadora da Cúria. Os críticos alegavam que Francisco “gostava mais de defender as árvores do que as almas”, relata o professor da Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.“Ainda temos uma tarefa muito grande de sensibilização. A Laudato Si está completando 10 anos, mas em muitos lugares, em paróquias e meios cristãos católicos, ela não chegou ainda, porque não há a sensibilidade e uma palavra que o papa usa nas suas encíclicas, o processo de conversão”, detalha o teólogo. “Nestes casos, falta ver a dimensão do pecado presente quando você causa a destruição do meio ambiente e dos recursos naturais. Temos que realmente mudar os nossos paradigmas: não podemos mais ficar num modelo de desenvolvimento que esquece que tudo parte de uma harmonia”, observa.
GUILHERME FREIRE é filósofo, PADRE MICHELINO é sacerdote e GUTO AZEVEDO é apresentador. Eles vão bater um papo sobre o pontificado do Papa Francisco, seu legado na Igreja Católica e no mundo, e o Conclave que vai escolher o próximo Papa. O Vilela sente saudades de quando o Papa era São Pedro.ABRIL É ANIVERSÁRIO DA INSIDER!!! #InsiderStoreUse o cupom INTELIGENCIA e ganhe até 30% de desconto em todo o site - https://creators.insiderstore.com.br/... JOGOS DO APOCALIPSE | LIGUE OS PONTOS & ACORDES - Rogério Vilelahttps://jamboeditora.com.br/produto/j...Linha de óculos do Vilela:https://www.dutyotica.com.br/duty-by-...
Jorge Mario Bergoglio nasceu e viveu a maior parte de sua vida em Buenos Aires, onde construiu uma carreira eclesiástica marcada pelo serviço aos mais pobres. Tornou-se padre e cardeal até que, em março de 2013, foi eleito para o cargo mais alto da Igreja Católica. Na história, foi o primeiro pontífice latino-americano, o primeiro jesuíta e o primeiro a adotar o nome Francisco. Em 12 anos de papado, Francisco promoveu uma modernização dentro da Igreja. Avaliado por muitos como um líder progressista, se posicionou sempre pelos mais vulneráveis, discursou contra guerras e contra a desigualdade social e trabalhou para abrir portas a mulheres e pessoas da comunidade LGBTQIA+. A trajetória do Santo Padre à frente do Vaticano se encerrou nesta segunda-feira (21). Ele morreu aos 88 anos, vítima de um AVC e de insuficiência cardíaca, um dia depois de dar a benção aos fiéis durante a missa de Páscoa, na Praça São Pedro. Entre fevereiro e março, o Papa já havia ficado 38 dias internado com pneumonia nos dois pulmões. Neste episódio especial, Natuza fala com Gerson Camarotti, comentarista da TV Globo e da GloboNews, sobre a vida e o legado do papa. Autor do livro "Segredos do Conclave", Camarotti relembra como foi a escolha de Bergoglio para o papado e diz o que esperar do próximo líder da Igreja Católica. Participa também Filipe Domingues, doutor em ciências sociais pela Pontifícia Universidade Gregoriana e diretor do Lay Centre, uma residência em Roma para alunos das universidades católicas. Ele conta como foram os últimos momentos do Papa Francisco.
Vários líderes mundiais lamentam morte do Papa Francisco. Que legado deixará o chefe da Igreja Católica? Em Angola, o parlamento volta a debater esta semana lei sobre eleições, mas autárquicas continuam na gaveta. Oposição critica.
E aiiiiiii Diooooovens!! No episódio de hoje, vamos falar sobre um tema que já deu muito pano pra manga na história da Igreja: as indulgências! Nós que estamos vivendo momentos magníficos proporcionados por este Ano Jubilar, não poderíamos deixar de explicar tudinho sobre esse presente espiritual que Deus nos dá por meio da Igreja. Vamos entender o que são as indulgências, como elas funcionam, o que a Igreja ensina sobre elas e como podemos vivê-las da maneira certa. Além disso, exploraremos a conexão das indulgências com a misericórdia divina e como esse caminho espiritual pode nos ajudar a crescer na fé e na santidade. Então, se você quer saber como se beneficiar das indulgências e aprofundar seu entendimento sobre essa prática tão rica da nossa tradição, não saia daí! Aperte o play e compartilhe com seus amigos, porque hoje o papo vai ser abençoado!
A atriz e apresentadora fala sobre família, religião, casamento e conta pra qual de seus tantos amigos ligaria de uma ilha deserta Regina Casé bem que tentou não comemorar seu aniversário de 71 anos, celebrado no dia 25 de fevereiro. Mas o que seria um açaí com pôr do sol na varanda do Hotel Arpoador se transformou em um samba que só terminou às 11 horas da noite em respeito à lei do silêncio. "Eu não ia fazer nada, nada, nada mesmo. Mas é meio impossível, porque todo mundo fala: vou passar aí, vou te dar um beijo", contou em um papo com Paulo Lima. A atriz e apresentadora tem esse talento extraordinário pra reunir as pessoas mais interessantes à sua volta. E isso vale para seu círculo de amigos, que inclui personalidades ilustres como Caetano Veloso e Fernanda Torres, e também para os projetos que inventa na televisão, no teatro e no cinema. Inventar tanta coisa nova é uma vocação que ela herdou do pai e do avô, pioneiros no rádio e na televisão, mas também uma necessidade. “Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje me atrapalha. Mas, ao mesmo tempo, eu tive que ser tão autoral. Eu não ia ser a mocinha na novela, então inventei um mundo para mim. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto”, afirma. No teatro, ao lado de artistas como o diretor Hamilton Vaz Pereira e os atores Luiz Fernando Guimarães e Patrícia Travassos, ela inventou o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, que revolucionou a cena carioca nos anos 1970. Na televisão, fez programas como TV Pirata, Programa Legal e Brasil Legal. "Aquilo tudo não existia, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali”, conta. LEIA TAMBÉM: Em 1999, Regina Casé estampou as Páginas Negras da Trip De volta aos cinemas brasileiros no fim de março com Dona Lurdes: O Filme, produção inspirada em sua personagem na novela Amor de Mãe (2019), Regina bateu um papo com Paulo Lima no Trip FM. Na conversa, ela fala do orgulho de ter vindo de uma família que, com poucos recursos e sem faculdade, foi pioneira em profissões que ainda nem tinham nome, do título de “brega” que recebeu quando sua originalidade ainda não era compreendida pelas colunas sociais, de sua relação com a religião, da dificuldade de ficar sozinha – afinal, “a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito” –, do casamento de 28 anos com o cineasta Estêvão Ciavatta, das intempéries e milagres que experimentou e de tudo o que leva consigo. “Eu acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do Eu Tu Eles, que ficou com os três maridos”, afirma. “A vida vai passando e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins”. Uma das figuras mais admiradas e admiráveis do país, ela ainda revela para quem ligaria de uma ilha deserta e mostra o presente de aniversário que ganhou da amiga Fernanda Montenegro. Você pode conferir esse papo a seguir ou ouvir no Spotify do Trip FM. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d446165a3ce/header-regina-interna.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Trip. Além de atriz, você é apresentadora, humorista, escritora, pensadora, criadora, diretora… Acho que tem a ver com uma certa modernidade que você carrega, essa coisa de transitar por 57 planetas diferentes. Como é que você se apresentaria se tivesse que preencher aquelas fichas antigas de hotel? Regina Casé. Até hoje ponho atriz em qualquer coisa que tenho que preencher, porque acho a palavra bonita. E é como eu, vamos dizer, vim ao mundo. As outras coisas todas vieram depois. Mesmo quando eu estava há muito tempo sem atuar, eu era primeiramente uma atriz. E até hoje me sinto uma atriz que apresenta programas, uma atriz que dirige, uma atriz que escreve, mas uma atriz. Você falou numa entrevista que, se for ver, você continua fazendo o mesmo trabalho. De alguma maneira, o programa Brasil Legal, a Val de "Que Horas Ela Volta", o grupo de teatro "Asdrúbal Trouxe o Trombone" ou agora esse programa humorístico tem a mesma essência, um eixo que une tudo isso. Encontrei entrevistas e vídeos maravilhosos seus, um lá no Asdrúbal, todo mundo com cara de quem acabou de sair da praia, falando umas coisas muito descontraídas e até mais, digamos assim, sóbrias. E tem um Roda Viva seu incrível, de 1998. Eu morro de pena, porque também o teatro que a gente fazia, a linguagem que a gente usava no Asdrúbal, era tão nova que não conseguiu ser decodificada naquela época. Porque deveria estar sendo propagada pela internet, só que não havia internet. A gente não tem registros, não filmava, só fotografava. Comprava filme, máquina, pagava pro irmão do amigo fazer aquilo no quarto de serviço da casa dele, pequenininho, com uma luz vermelha. Só que ele não tinha grana, então comprava pouco fixador, pouco revelador, e dali a meses aquilo estava apagado. Então, os documentos que a gente tem no Asdrúbal são péssimos. Fico vendo as pouquíssimas coisas guardadas e que foram para o YouTube, como essa entrevista do Roda Viva. Acho que não passa quatro dias sem que alguém me mande um corte. "Ah, você viu isso? Adorei!". Ontem o DJ Zé Pedro me mandou um TED que eu fiz, talvez o primeiro. E eu pensei: "Puxa, eu falei isso, que ótimo, concordo com tudo". Quanta coisa já mudou no Brasil, isso é anterior a tudo, dois mil e pouquinho. E eu fiquei encantada com o Roda Viva, eu era tão novinha. Acho que não mudei nada. Quando penso em mim com cinco anos de idade, andando com a minha avó na rua, a maneira como eu olhava as pessoas, como eu olhava o mundo, é muito semelhante, se não igual, a hoje em dia. [VIDEO=https://www.youtube.com/embed/rLoqGPGmVdo; CREDITS=; LEGEND=Em 1998, aos 34 anos, Regina Casé foi entrevistada pelo programa Roda Viva, da TV Cultura; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b0ede6d3/1057x749x960x540x52x40/screen-shot-2025-03-14-at-180926.png] O Boni, que foi entrevistado recentemente no Trip FM, fala sobre seu pai em seu último livro, “Lado B do Boni”, como uma das pessoas que compuseram o que ele é, uma figura que teve uma relevância muito grande, inclusive na TV Globo. Conta um pouco quem foi o seu pai, Regina. Acho que não há Wikipedia que possa resgatar o tamanho do meu pai e do meu avô. Meu avô é pioneiríssimo do rádio, teve um dos primeiros programas de rádio, se não o primeiro. Ele nasceu em Belo Jardim, uma cidadezinha do agreste pernambucano, do sertão mesmo. E era brabo, criativo demais, inteligente demais, e, talvez por isso tudo, impaciente demais, não aguentava esperar ninguém terminar uma frase. Ele veio daquele clássico, com uma mão na frente e outra atrás, sem nada, e trabalhou na estiva, dormiu na rua até começar a carregar rádios. Só que, nos anos 20, 30, rádios eram um armário de madeira bem grandão. Daí o cara viu que ele era esperto e botou ele para instalar os rádios na casa das pessoas. Quando meu avô descobriu que ninguém sabia sintonizar, que era difícil, ele aprendeu. E aí ele deixava os rádios em consignação, botava um paninho com um vasinho em cima, sintonizado, funcionando. Quando ele ia buscar uma semana depois, qualquer um comprava. Aí ele disparou como vendedor dos rádios desse cara que comprava na gringa e começou a ficar meio sócio do negócio. [QUOTE=1218] Mas a programação toda era gringa, em outras línguas. Ele ficava fascinado, mas não entendia nada do que estava rolando ali. Nessa ele descobriu que tinha que botar um conteúdo ali dentro, porque aquele da gringa não estava suprindo a necessidade. Olha como é parecido com a internet hoje em dia. E aí ele foi sozinho, aquele nordestino, bateu na Philips e falou que queria comprar ondas curtas, não sei que ondas, e comprou. Aí ele ia na farmácia Granado e falava: "Se eu fizer um reclame do seu sabão, você me dá um dinheiro para pagar o pianista?". Sabe quem foram os dois primeiros contratados dele? O contrarregra era o Noel Rosa, e a única cantora que ele botou de exclusividade era a Carmen Miranda. Foram os primeiros empregos de carteira assinada. E aí o programa cresceu. Começava de manhã, tipo programa do Silvio, e ia até de noite. Chamava Programa Casé. E o seu pai? Meu avô viveu aquela era de ouro do rádio. Quando sentiu que o negócio estava ficando estranho, ele, um cara com pouquíssimos recursos de educação formal, pegou meu pai e falou: "vai para os Estados Unidos porque o negócio agora vai ser televisão". Ele fez um curso, incipiente, para entender do que se tratava. Voltou e montou o primeiro programa de televisão feito aqui no Rio de Janeiro, Noite de Gala. Então, tem uma coisa de pioneirismo tanto no rádio quanto na televisão. E meu pai sempre teve um interesse gigante na educação, como eu. Esse interesse veio de onde? Uma das coisas que constituem o DNA de tudo o que fiz, dos meus programas, é a educação. Um Pé de Quê, no Futura, o Brasil Legal e o Programa Legal, na TV Globo… Eu sou uma professora, fico tentando viver as duas coisas juntas. O meu pai tinha isso porque esse meu avô Casé era casado com a Graziela Casé, uma professora muito, mas muito idealista, vocacionada e apaixonada. Ela trabalhou com Anísio Teixeira, Cecília Meireles, fizeram a primeira biblioteca infantil. Meu pai fez o Sítio do Picapau Amarelo acho que querendo honrar essa professora, a mãe dele. Quando eu era menina, as pessoas vinham de uma situação rural trabalhar como domésticas, e quase todas, se não todas, eram analfabetas. A minha avó as ensinava a ler e escrever. Ela dizia: "Se você conhece uma pessoa que não sabe ler e escrever e não ensina para ela, é um crime". Eu ficava até apavorada, porque ela falava muito duramente. Eu acho que sou feita desse pessoal. Tenho muito orgulho de ter vindo de uma família que, sem recursos, sem universidade, foi pioneira na cidade, no país e em suas respectivas... Não digo “profissões” porque ainda nem existiam suas profissões. Eu tento honrar. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49d1e03df5/header-regina-interna6.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, a atriz e apresentadora estampou as Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Você tem uma postura de liderança muito forte. Além de ter preparo e talento, você tem uma vocação para aglutinar, juntar a galera, fazer time. Por outro lado, tem essa coisa da atriz, que é diferente, talvez um pouco mais para dentro. Você funciona melhor sozinha ou como uma espécie de capitã, técnica e jogadora do time? Eu nasci atriz dentro de um grupo. E o Asdrúbal trouxe o Trombone não era só um grupo. Apesar do Hamilton Vaz Pereira ter sido sempre um autor e um diretor, a gente criava coletivamente, escrevia coletivamente, improvisava. Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje é uma coisa que me atrapalha. Todo mundo fala: "escreve um livro". Eu tenho vontade, mas falo que para escrever um livro preciso de umas 10 pessoas de público, todo mundo junto. Sou tão grupal que é difícil. Ao mesmo tempo, eu tive que ser muito autoral. Eu, Tu, Eles foi a primeira vez que alguém me tirou para dançar. Antes eu fiz participações em muitos filmes, mas foi a primeira protagonista. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto. Então, eu sempre inventei um mundo para mim. No teatro eu não achava lugar para mim, então tive que inventar um, que era o Asdrúbal. Quando eu era novinha e fui para a televisão, eu não ia ser a mocinha na novela. Então fiz a TV Pirata, o Programa Legal, o Brasil Legal. Aquilo tudo não existia na televisão, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali. Eu sempre me acostumei não a mandar, mas a ter total confiança de me jogar. E nos trabalhos de atriz, como é? No Asdrúbal eu me lembro que uma vez eu virei umas três noites fazendo roupa de foca, que era de pelúcia, e entupia o gabinete na máquina. Eu distribuía filipeta, colava cartaz, pregava cenário na parede. Tudo, todo mundo fazia tudo. É difícil quando eu vou para uma novela e não posso falar que aquele figurino não tem a ver com a minha personagem, que essa casa está muito chique para ela ou acho que aqui no texto, se eu falasse mais normalzão, ia ficar mais legal. Mas eu aprendi. Porque também tem autores e autores. Eu fiz três novelas com papéis de maior relevância. Cambalacho, em que fiz a Tina Pepper, um personagem coadjuvante que ganhou a novela. Foi ao ar em 1986 e até hoje tem gente botando a dancinha e a música no YouTube, cantando. Isso também, tá vendo? É pré-internet e recebo cortes toda hora, porque aquilo já tinha cara de internet. Depois a Dona Lurdes, de Amor de Mãe, e a Zoé, de Todas as Flores. Uma é uma menina preta da periferia de São Paulo. A outra uma mulher nordestina do sertão, com cinco filhos. A terceira é uma truqueira carioca rica que morava na Barra. São três universos, mas as três foram muito fortes. Tenho muito orgulho dessas novelas. Mas quando comecei, pensei: "Gente, como é que vai ser?". Não é o meu programa. Não posso falar que a edição está lenta, que devia apertar. O começo foi difícil, mas depois que peguei a manha de ser funcionária, fazer o meu e saber que não vou ligar para o cenário, para o figurino, para a comida e não sei o quê, falei: "Isso aqui, perto de fazer um programa como o Esquenta ou o Programa Legal, é como férias no Havaí". Você é do tipo que não aguenta ficar sozinha ou você gosta da sua companhia? Essa é uma coisa que venho perseguindo há alguns anos. Ainda estou assim: sozinha, sabendo que, se quiser, tem alguém ali. Mas ainda apanho muito para ficar sozinha porque, justamente, a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito. Fui criada assim, em uma família que eram três filhas, uma mãe e uma tia. Cinco mulheres num apartamento relativamente pequeno, um banheiro, então uma está escovando os dentes, outra está fazendo xixi, outra está tomando banho, todas no mesmo horário para ir para a escola. Então é muito difícil para mim ficar sozinha, mas tenho buscado muito. Quando falam "você pode fazer um pedido", eu peço para ter mais paciência e para aprender a ficar sozinha. Você contou agora há pouco que fazia figurinos lá no Asdrúbal e também já vi você falando que sempre aparecia na lista das mais mal vestidas do Brasil. Como é ser julgada permanentemente? Agora já melhorou, mas esse é um aspecto que aparece mais porque existe uma lista de “mais mal vestidas". Se existisse lista para outras transgressões, eu estaria em todas elas. Não só porque sou transgressora, mas porque há uma demanda que eu seja. Quando não sou, o pessoal até estranha. Eu sempre gostei muito de moda, mais que isso, de me expressar através das roupas. E isso saía muito do padrão, principalmente na televisão, do blazer salmão, do nude, da unha com misturinha, do cabelo com escova. Volta e meia vinha, nos primórdios das redes sociais: "Ela não tem dinheiro para fazer uma escova naquele cabelo?". "Não tem ninguém para botar uma roupa normal nela?". [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49c62141c1/header-regina-interna4.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Regina Casé falou à Trip em 1999, quando estampou as Páginas Negras; ALT_TEXT=] Antes da internet, existiam muitas colunas sociais em jornal. Tinha um jornalista no O Globo que me detonava uma semana sim e outra não. Eu nunca vou me esquecer. Ele falava de uma bolsa que eu tinha da Vivienne Westwood, que inclusive juntei muito para poder comprar. Eu era apaixonada por ela, que além de tudo era uma ativista, uma mulher importantíssima na gênese do Sex Pistols e do movimento punk. Ele falava o tempo todo: "Estava não sei onde e veio a Regina com aquela bolsa horrorosa que comprou no Saara". O Saara no Rio corresponde à 25 de março em São Paulo, e são lugares que sempre frequentei, que amo e que compro bolsas também. Eu usava muito torço no cabelo, e ele escrevia: "Lá vem a lavadeira do Abaeté". Mais uma vez, não só sendo preconceituoso, mas achando que estava me xingando de alguma coisa que eu acharia ruim. Eu pensava: nossa, que maravilha, estou parecendo uma lavadeira do Abaeté e não alguém com um blazer salmão, com uma blusa bege, uma bolsa arrumadinha de marca. Pra mim era elogio, mas era chato, porque cria um estigma. E aí um monte de gente, muito burra, vai no rodo e fala: "Ela é cafona, ela é horrorosa". Por isso que acho que fiquei muito tempo nessas listas. O filme “Ainda Estou Aqui” está sendo um alento para o Brasil, uma coisa bem gostosa de ver, uma obra iluminada. A Fernanda Torres virou uma espécie de embaixadora do Brasil, falando de uma forma muito legal sobre o país, sobre a cultura. Imagino que pra você, que vivenciou essa época no Rio de Janeiro, seja ainda mais especial. Eu vivi aquela época toda e o filme, mesmo sem mostrar a tortura e as barbaridades que aconteceram, reproduz a angústia. Na parte em que as coisas não estão explicitadas, você só percebe que algo está acontecendo, e a angústia que vem dali. Mesmo depois, quando alguma coisa concreta aconteceu, você não sabe exatamente do que está com medo, o que pode acontecer a qualquer momento, porque tudo era tão aleatório, sem justificativa, ninguém era processado, julgado e preso. O filme reproduz essa sensação, mesmo para quem não viveu. É maravilhoso, maravilhoso. [QUOTE=1219] Não vou dizer que por sorte porque ele tem todos os méritos, mas o filme caiu num momento em que a gente estava muito sofrido culturalmente. Nós, artistas, tínhamos virado bandidos, pessoas que se aproveitam. Eu nunca usei a lei Rouanet, ainda que ache ela muito boa, mas passou-se a usar isso quase como um xingamento, de uma maneira horrível. E todos os artistas muito desrespeitados, inclusive a própria Fernanda, Fernandona, a pessoa que a gente mais tem que respeitar na cultura do país. O filme veio não como uma revanche. Ele veio doce, suave e brilhantemente cuidar dessa ferida. Na equipe tenho muitos amigos, praticamente família, o Walter, a Nanda, a Fernanda. Sou tão amiga da Fernanda quanto da Nanda, sou meio mãe da Nanda, mas sou meio filha da Fernanda, sou meio irmã da Nanda e também da Fernanda. É bem misturado, e convivo muito com as duas. Por acaso, recebi ontem um presente e um cartão de aniversário da Fernandona que é muito impressionante. Tão bonitinho, acho que ela não vai ficar brava se eu mostrar para vocês. O que o cartão diz? Ela diz assim: "Regina, querida, primeiro: meu útero sabe que a Nanda já está com esse Oscar”. Adorei essa frase. "Segundo, estou trabalhando demais, está me esgotando. Teria uma leitura de 14 trechos magníficos, de acadêmicos, que estou preparando essa apresentação para a abertura da Academia [Brasileira de Letras], que está em recesso. O esgotamento acho que é por conta dos quase 100 anos que tenho". Imagina... Com esse trabalho todo. Aí ela faz um desenho lindo de flores com o coração: "Regina da nossa vida, feliz aniversário, feliz sempre da Fernanda". E me manda uma toalhinha bordada lindíssima com um PS: "Fernando [Torres] e eu compramos essa toalhinha de mão no Nordeste numa das temporadas de nossa vida pelo Brasil afora. Aliás, nós comprávamos muito lembranças como essa. Essa que eu lhe envio está até manchadinha, mas ela está feliz porque está indo para a pessoa certa. Está manchadinha porque está guardadinha faz muitos anos". Olha que coisa. Como é que essa mulher com quase 100 anos, com a filha indicada ao Oscar, trabalhando desse jeito, decorando 14 textos, tem tempo de ser tão amorosa, gentil, generosa e me fazer chorar? Não existe. Ela é maravilhosa demais. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b9f0f548/header-regina-interna3.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu queria te ouvir sobre outro assunto. Há alguns anos a menopausa era um tema absolutamente proibido. As mulheres se sentiam mal, os homens, então, saíam correndo. Os médicos não falavam, as famílias não falavam. E é engraçado essa coisa do pêndulo. De repente vira uma onda, artistas falando, saem dezenas de livros sobre o assunto. Como foi para você? Você acha que estamos melhorando na maneira de lidar com as nossas questões enquanto humanidade? É bem complexo. Tem aspectos que acho que estão melhorando muito. Qualquer família que tinha uma pessoa com deficiência antigamente escondia essa pessoa, ela era quase trancada num quarto, onde nem as visitas da casa iam. E hoje em dia todas essas pessoas estão expostas, inclusive ao preconceito e ao sofrimento, mas estão na vida, na rua. Há um tempo não só não podia ter um casal gay casado como não existia nem a expressão "casal gay", porque as pessoas no máximo tinham um caso escondido com outra pessoa. Então em muitos aspectos a gente avançou bastante. Não sei se é porque agora estou ficando bem mais velha, mas acho que esse assunto do etarismo está chegando ainda de uma maneira muito nichada. Se você for assistir a esse meu primeiro TED, eu falo que a gente não pode pegar e repetir, macaquear as coisas dos Estados Unidos. Essa ideia de grupo de apoio. Sinto que essa coisa da menopausa, do etarismo, fica muito de mulher para mulher, um grupo de mulheres daquela idade. Mas não acho que isso faz um garoto de 16 anos entender que eu, uma mulher de 70 anos, posso gostar de basquete, de funk, de sambar, de namorar, de dançar. Isso tudo fica numa bolha bem impermeável. E não acho que a comunicação está indo para outros lados. É mais você, minha amiga, que também está sentindo calores. [QUOTE=1220] Tem uma coisa americana que inventaram que é muito chata. Por exemplo, a terceira idade. Aí vai ter um baile, um monte de velhinhos e velhinhas dançando todos juntos. Claro que é melhor do que ficar em casa deprimido, mas é chato. Acho que essa festa tem que ter todo mundo. Tem que ter os gays, as crianças, todo mundo nessa mesma pista com um DJ bom, com uma batucada boa. Senão você vai numa festa e todas as pessoas são idênticas. Você vai em um restaurante e tem um aquário onde põem as crianças dentro de um vidro enquanto você come. Mas a criança tem que estar na mesa ouvindo o que você está falando, comendo um troço que ela não come normalmente. O menu kids é uma aberração. Os meus filhos comem tudo, qualquer coisa que estiver na mesa, do jeito que for. Mas é tudo separado. Essa coisa de imitar americano, entendeu? Então, acho que essa coisa da menopausa está um pouco ali. Tem que abrir para a gente conversar, tem que falar sobre menopausa com o MC Cabelinho. Eu passei meio batida, porque, por sorte, não tive sintomas físicos mais fortes. Senti um pouco mais de calor, mas como aqui é tão calor e eu sou tão agitada, eu nunca soube que aquilo era específico da menopausa. Vou mudar um pouco de assunto porque não dá para deixar de falar sobre isso. Uma das melhores entrevistas do Trip FM no ano passado foi com seu marido, o cineasta Estêvão Ciavatta. Ele contou do acidente num passeio a cavalo que o deixou paralisado do pescoço para baixo e com chances de não voltar a andar. E fez uma declaração muito forte sobre o que você representou nessa recuperação surpreendente dele. A expressão "estamos juntos" virou meio banal, mas, de fato, você estava junto ali. Voltando a falar do etarismo, o Estêvão foi muito corajoso de casar com uma mulher que era quase 15 anos mais velha, totalmente estabelecida profissionalmente, conhecida em qualquer lugar, que tinha sido casada com um cara maravilhoso, o Luiz Zerbini, que tinha uma filha, uma roda de amigos muito grande, um símbolo muito sólido, tudo isso. Ele propôs casar comigo, na igreja, com 45 anos. Eu, hippie, do Asdrúbal e tudo, levei um susto, nunca pensei que eu casar. O que aconteceu? Eu levei esse compromisso muito a sério, e não é o compromisso de ficar com a pessoa na saúde, na doença, na alegria, na tristeza. É também, mas é o compromisso de, bom, vamos entrar nessa? Então eu vou aprender como faz isso, como é esse amor, como é essa pessoa, eu vou aprender a te amar do jeito que você é. Acho que o pessoal casa meio de brincadeira, mas eu casei a sério mesmo, e estamos casados há 28 anos. Então, quando aconteceu aquilo, eu falei: ué, a gente resolveu ficar junto e viver o que a vida trouxesse pra gente, então vamos embora. O que der disso, vamos arrumar um jeito, mas estamos juntos. E acho que teve uma coisa que me ajudou muito. O quê? Aqui em casa é tipo pátio dos milagres. Teve isso que aconteceu com o Estêvão, e também a gente ter encontrado o Roque no momento que encontrou [seu filho caçula, hoje com 11 anos, foi adotado pelo casal quando bebê]. A vida que a gente tem hoje é inacreditável. Parece realmente que levou oito anos, o tempo que demorou para encontrar o filho da gente, porque estava perdido em algum lugar, igual a Dona Lurdes, de Amor de Mãe. Essa é a sensação. E a Benedita, quando nasceu, quase morreu, e eu também. Ela teve Apgar [escala que avalia os recém-nascidos] zero, praticamente morreu e viveu. Nasceu superforte, ouvinte, gorda, forte, cabeluda, mas eu tive um descolamento de placenta, e com isso ela aspirou líquido. Ela ficou surda porque a entupiram de garamicina, um antibiótico autotóxico. Foi na melhor das intenções, pra evitar uma pneumonia pelo líquido que tinha aspirado, mas ninguém conhecia muito, eram os primórdios da UTI Neonatal. O que foi para a gente uma tragédia, porque ela nasceu bem. Só que ali aprendi um negócio que ajudou muito nessa história do Estêvão: a lidar com médico. E aprendi a não aceitar os "não". Então quando o cara dizia "você tem que reformar a sua casa, tira a banheira e bota só o chuveiro largo para poder entrar a cadeira de rodas", eu falava: "Como eu vou saber se ele vai ficar pra sempre na cadeira de rodas?". [QUOTE=1221] Quando a Benedita fala "oi, tudo bem?", ela tem um leve sotaque, anasalado e grave, porque ela só tem os graves, não tem nem médio, nem agudo. Mas ela fala, canta, já ganhou concurso de karaokê. Quando alguém vê a audiometria da Benedita, a perda dela é tão severa, tão profunda, que falam: "Esse exame não é dessa pessoa". É o caso do Estêvão. Quando olham a lesão medular dele e veem ele andando de bicicleta com o Roque, falam: "Não é possível". Por isso eu digo que aqui em casa é o pátio dos milagres. A gente desconfia de tudo que é “não”. É claro que existem coisas que são limitações estruturais, e não adianta a gente querer que seja de outro jeito, mas ajuda muito duvidar e ir avançando a cada "não" até que ele realmente seja intransponível. No caso do Estêvão, acho que ele ficou feliz porque teve perto por perto não só uma onça cuidando e amando, mas uma onça que já tinha entendido isso. Porque se a gente tivesse se acomodado a cada “não”, talvez ele não estivesse do jeito que está hoje. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49af631476/header-regina-interna2.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu já vi você falar que essa coisa da onça é um pouco fruto do machismo, que você teve que virar braba para se colocar no meio de grupos que eram majoritariamente de homens, numa época que esse papo do machismo era bem menos entendido. Isso acabou forjando o seu jeito de ser? Com certeza. Eu queria ser homem. Achava que tudo seria mais fácil, melhor. Achava maravilhoso até a minha filha ser mulher. Fiquei assustadíssima. Falei: "Não vou ser capaz, não vou acertar". Aí botei a Benedita no futebol, foi artilheira e tudo, e fui cercando com uma ideia nem feminista, nem machista, mas de que o masculino ia ser melhor pra ela, mais fácil. Mas aí aprendi com a Benedita não só a amar as mulheres, mas a me amar como mulher, grávida, dando de mamar, criando outra mulher, me relacionando com amigas, com outras mulheres. Isso tudo veio depois da Benedita. Mas se você falar "antigamente o machismo"... Vou te dizer uma coisa. Se eu estou no carro e falo para o motorista “é ali, eu já vim aqui, você pode dobrar à direita”, ele pergunta assim: “Seu Estêvão, você sabe onde é para dobrar?”. Aí eu falo: “Vem cá, você quer que compre um pau para dizer pra você para dobrar à direita? Vou ter que botar toda vez que eu sentar aqui? Porque não é possível, estou te dizendo que eu já vim ali”. É muito impressionante, porque não é em grandes discussões, é o tempo todo. É porque a gente não repara, sabe? Quer dizer, eu reparo, você que é homem talvez não repare. Nesses momentos mais difíceis, na hora de lidar com os problemas de saúde da Benedita ou com o acidente punk do Estêvão, o que você acha que te ajudou mais: os anos de terapia ou o Terreiro de Gantois, casa de Candomblé que você frequenta em Salvador? As duas coisas, porque a minha terapia também foi muito aberta. E não só o Gantois como o Sacré-Coeur de Marie. Eu tenho uma formação católica. Outro dia eu ri muito porque a Mãe Menininha se declarava católica em sua biografia, e perguntaram: "E o Candomblé"? Ela falava: “Candomblé é outra coisa”. E eu vejo mais ou menos assim. Não é que são duas religiões, eu não posso pegar e jogar a criança junto com a água da bacia. É claro que eu tenho todas as críticas que você quiser à Igreja Católica, mas eu fui criada por essa avó Graziela, que era professora, uma mulher genial, e tão católica que, te juro, ela conversava com Nossa Senhora como eu estou conversando com você. Quando ela recebia uma graça muito grande, ligava para mim e para minhas irmãs e falava: "Venham aqui, porque eu recebi uma graça tão grande que preciso de vocês para agradecer comigo, sozinha não vou dar conta." Estudei em colégio de freiras a minha vida inteira, zero trauma de me sentir reprimida, me dava bem, gosto do universo, da igreja. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49cbe34551/header-regina-interna5.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, Regina Casé foi a entrevistada das Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Aí eu tenho um encontro com o Candomblé, lindíssimo, através da Mãe Menininha. Essa história é maravilhosa. O Caetano [Veloso] disse: "Mãe Menininha quer que você vá lá". Eu fiquei apavorada, porque achei que ela ia fazer uma revelação, tinha medo que fosse um vaticínio... Até que tomei coragem e fui. Cheguei lá com o olho arregalado, entrei no quarto, aquela coisa maravilhosa, aquela presença.. Aí eu pedi a benção e perguntei o que ela queria. Ela falou: "Nada não, queria conhecer a Tina Pepper". Então, não só o Gantuar, o Candomblé como um todo, só me trouxe coisas boas e acolhida. A minha relação com a Bahia vem desde os 12 anos de idade, depois eu acabei recebendo até a cidadania de tamanha paixão e dedicação. É incrível porque eu nunca procurei. No episódio da Benedita, no dia seguinte já recebi de várias pessoas orientações do que eu devia fazer. No episódio do Estêvão também, não só do Gantuar, mas da [Maria] Bethânia, e falavam: "Olha, você tem que fazer isso, você tem que cuidar daquilo". Então, como é que eu vou negar isso? Porque isso tudo está aqui dentro. Então, acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do “Eu Tu Eles”, que ficou com os três maridos. A vida vai passando por você e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins. A gente sabe que você tem uma rede de amizades absurda, é muito íntima de meio mundo. Eu queria brincar daquela história de te deixar sozinha numa ilha, sem internet, com todos os confortos, livros, música. Você pode ligar à vontade para os seus filhos, pro seu marido, mas só tem uma pessoa de fora do seu círculo familiar para quem você pode ligar duas vezes por semana. Quem seria o escolhido para você manter contato com a civilização? É curioso que meus grandes amigos não têm celular. Hermano [Vianna] não fala no celular, Caetano só fala por e-mail, é uma loucura, não é nem WhatsApp. Acho que escolheria o Caetano, porque numa ilha você precisa de um farol. Tenho outros faróis, mas o Caetano foi, durante toda a minha vida, o meu farol mais alto, meu norte. E acho que não suportaria ficar sem falar com ele.
A sucessão na chefia da Igreja Católica. Possível fim do PKK na Turquia. Segurança e defesa da Europa na era Trump. Edição de Mário Rui Cardoso.