Podcasts about afeganist

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ONU News
Com ajuda do Acnur, primeiras famílias de refugiados afegãos chegam ao Brasil

ONU News

Play Episode Listen Later May 1, 2025 1:36


Instabilidade e deterioração da situação dos direitos humanos no Afeganistão deixaram milhões de pessoas precisando de proteção; entre 18 pessoas que desembarcam em São Paulo estão mulheres, crianças e adolescentes.

ONU News
ONU Mulheres alerta sobre impacto de guerra na saúde mental feminina

ONU News

Play Episode Listen Later Apr 30, 2025 2:23


Em países como Afeganistão, Gaza, Geórgia e Ucrânia, mulheres enfrentam traumas, ansiedade e depressão e têm pouco apoio ou acesso a atendimento; mais de 600 milhões de meninas e mulheres vivem em zonas de combates; mundo investe menos de 2% de financiamento global em saúde mental.

ONU News
Milhões morrerão devido a cortes de financiamento, diz chefe de ajuda da ONU

ONU News

Play Episode Listen Later Apr 30, 2025 1:52


Em visita ao Afeganistão, Tom Fletcher relata hospitais superlotados com quatro pessoas dividindo uma mesma cama, médicos tendo que tomar decisões horríveis sobre quem salvar e profissionais com cortes de salário de até dois terços; crise de recursos já afeta diversos programas da ONU ao redor do mundo.

Gabinete de Guerra
Médio Oriente. Novos peões, nova estratégia?

Gabinete de Guerra

Play Episode Listen Later Apr 30, 2025 10:38


Jorge Rodrigues sublinha que o objetivo do Paquistão em mostrar a aproximação entre a Índia e o governo talibã do Afeganistão, numa altura em que novas alianças redefinem o jogo no Sudeste Asiático.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Noticiário Nacional
1h Afeganistão. Sismo de magnitude 5,6

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Apr 16, 2025 8:44


Pregador Nonato Souto
As Origens da Jihad - Biografia de Osama Bin Laden

Pregador Nonato Souto

Play Episode Listen Later Apr 9, 2025 95:27


Este thriller político e documentário histórico conta a história da ascensão de Osama Bin Laden, um jovem bilionário saudita que fundou uma organização terrorista internacional: a Al Qaeda. Seus herdeiros dariam origem ao grupo Estado Islâmico Daesh. Da guerra no Afeganistão à execução de Bin Laden no Paquistão, passando pelo nascimento do Daesh, este documentário nos permite refazer 40 anos de terrorismo internacional para entender melhor a gênese dos eventos que estão abalando os acontecimentos atuais.

Visão Global
Conversações entre os EUA e a Rússia

Visão Global

Play Episode Listen Later Mar 30, 2025 45:20


Continuam as negociações entre Washington e Moscovo sobre o restabelecimento de relações bilaterais e sobre a Ucrânia. Os repatriamentos para o Afeganistão. As manifestações na Turquia. Edição de Mário Rui Cardoso.

ONU News
Jornal da ONU - 24 de março de 2025

ONU News

Play Episode Listen Later Mar 24, 2025 4:29


Jornal da ONU, com Felipe de Carvalho:*Guterres diz que operações de paz devem se adaptar a mundo com divisões*Afeganistão inicia novo ano letivo come quase 400 mil alunas fora da escola*Ações de combate à tuberculose salvaram 79 milhões de vidas desde 2000*Kits de telemedicina levam tratamento a comunidades remotas nas Américas

ONU News
Afeganistão inicia novo ano letivo com quase 400 mil alunas fora da escola

ONU News

Play Episode Listen Later Mar 24, 2025 1:29


Unicef alerta para proibição, pelo terceiro ano consecutivo, de educação secundária para meninas desde o decreto do Talebã; se situação não mudar, até 2030, 4 milhões de afegãs serão privadas de seu direito à educação primária.

ONU News
Jornal da ONU - 11 de março de 2025

ONU News

Play Episode Listen Later Mar 11, 2025 4:33


Jornal da ONU, com Felipe de Carvalho:*Corte de ajuda em Gaza pode reverter todo progresso do cessar-fogo*ONU crê que abolição da pena de morte está ganhando força no mundo*Corte de assistência gera risco de colapso no Afeganistão*ONU alarmada com aumento da violência entre comunidades sírias 

ONU News
Corte de assistência gera risco de colapso no Afeganistão, diz ONU

ONU News

Play Episode Listen Later Mar 10, 2025 2:01


Roza Otunbayeva informa que interrupção de financiamento já resultou no fechamento de 200 unidades de saúde, impactando cerca de 1,8 milhão de pessoas; em 2025, mais de metade dos afegãos precisarão de ajuda humanitária.

Volta ao mundo em 180 segundos
10/03: França anuncia ajuda de 195 milhões de euros à Ucrânia | Partido Liberal do Canadá elege líder sem experiência política | Singapura investirá em Inteligência Artificial no cuidado de idosos

Volta ao mundo em 180 segundos

Play Episode Listen Later Mar 10, 2025 5:28


A ajuda de 195 milhões de euros permitirá que a França envie suprimentos de guerra ao exército ucrâniano. Entre os itens estão munição, bombas planadoras e veículos blindados. E mais- Mark Carney  foi eleito líder do Partido Liberal do Canadá e substituirá Justin Trudeau como primeiro-ministro- A partir de hoje, a China passa a impor novas tarifas para produtos agrícolas importados dos EUA. As taxações são de 15% sobre itens como frango, milho e trigo e 10% sobre produtos como carne suína e bovina, soja e frutas- Mais de 80 mulheres afegãs que fugiram do Talibã para estudar em Omã correm o risco de serem forçadas a retornar ao Afeganistão após suspensão de bolsas de estudo, financiadas pela agência americana USAID- A intenção do governo de Singapura é desenvolverprotocolos tecnológicos que auxiliem o cuidador humano e torne mais eficiente o monitoramento de condições clínicas. Também serão estudadas as possibilidades de aplicação da tecnologia na detecção precoce de algumas doenças específicasSigam a gente nas redes sociais Instagram mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 SegundosAcompanhem os episódio ao vivo Youtube, Instagram ou Linkedin

Convidado
Alemanha prepara-se para eleições disputadas, com imigração a ser assunto número um

Convidado

Play Episode Listen Later Feb 21, 2025 12:23


Na Alemanha, neste domingo 23 de Fevereiro, um pouco mais de 59 milhões de eleitores vão ser chamados às urnas no quadro de legislativas antecipadas provocadas pela crise que se instalou na coligação governativa. No âmbito deste sufrágio indirecto devem ser renovados os 630 assentos do Bundestag, a câmara baixa do parlamento, mas deve igualmente ser escolhido o novo chefe do executivo. Para este cargo concorrem sete candidatos, nomeadamente o chanceler cessante, o social-democrata (SPD), Olaf Scholz, creditado com 15% de intenções de voto, o conservador da coligação CDU-CSU, Friedrich Merz, considerado o grande favorito, com uns 30% de intenções de voto, ou ainda Alice Weidel, líder da extrema-direita da AFD, creditada com cerca de 20% de intenções de voto.Apesar de analistas considerarem que esta última tem poucas possibilidades -para já- de chegar ao poder, dado o seu lugar nas sondagens e também o "cordão sanitário" estabelecido pelas diversas forças políticas alemãs para não entrar em qualquer coligação com a sua formação, o facto é que os chavões da extrema-direita alimentaram o debate durante a campanha eleitoral, ou seja a gestão das fronteiras e dos fluxos migratórios.Este assunto dominou tanto mais a actualidade que ainda na semana passada o ataque cometido por um jovem imigrante que lançou o seu veículo contra uma multidão em Munique, ferindo 39 pessoas entre as quais duas acabaram por morrer, relançou a habitual associação feita pela extrema-direita entre a imigração e a insegurança. Isto sem contar com o apoio dado pela própria administração Trump a Alice Weidel.O contexto político-diplomático minado pelo conflito na Ucrânia, a economia em estagnação e o sector energético à procura de um novo fôlego, foram igualmente abordados na campanha eleitoral que hoje termina, refere Domingos Luvumbo, dirigente associativo angolano em Munique, que diz não ter dúvidas de que o campo conservador de Merz vai vencer no domingo.RFI: Que balanço faz da campanha eleitoral?Domingos Luvumbo: São eleições muito disputadas. Mas a não ser que haja um milagre capaz de impedir a vitória do Friedrich Merz, eu diria que o resultado está feito, que domingo Friedrich Merz será declarado o vencedor destas eleições. Tudo leva a crer isso, porque neste momento vai à frente com mais de 30% nas intenções de voto, contra 20% da extrema-direita, que não passará, com certeza, mas que será a segunda força política na Alemanha, apesar de nenhuma outra força política aceitar coligar-se com este partido político. E tenho esta crença porque o tema número um destas legislativas foi a imigração. A CDU-CSU é a única coligação que pode impedir a extrema-direita alemã de ter mais pontos percentuais. Defende medidas radicais quanto à entrada de refugiados na República Federal da Alemanha. Defende um controlo mais apertado das fronteiras. E quanto à Guerra da Ucrânia, também diz que os europeus em geral e em particular os alemães, têm que fazer tudo para que o Vladimir Putin não ganhe a guerra na Ucrânia. E os alemães também estão de acordo com este tema. No domínio doméstico, defendem medidas muito duras quanto às pessoas que recebem ajuda social do Estado. E nesses temas todos (Merz) saiu-se muito bem. E tudo isto leva-me a crer que dificilmente um outro concorrente venha a posicionar-se à frente dele.RFI: Estava a mencionar há pouco que a questão da imigração foi um dos temas dominantes desta campanha. É um tema importante para os alemães?Domingos Luvumbo: Muito importante, porque os alemães, até um certo ponto, começaram a sentir-se ameaçados. Só para ter uma ideia, entraram na República Federal da Alemanha perto de 1 milhão de sírios, vieram centenas de milhares de afegãos. Para além dos alemães precisarem, como quase em toda a Europa, de mão-de-obra, a imigração traz os seus problemas. Penso que tem acompanhado o que tem acontecido aqui na Alemanha. Muitos atentados ainda recentemente. Dez dias antes das eleições, que serão domingo, houve mais um atentado em que um jovem afegão de 24 anos de idade pegou numa viatura e foi contra uma multidão. Atropelou muita gente. Infelizmente, uma criança, creio que de dois anos de idade, e a sua mãe, pouco depois, acabariam por perder a vida. E isto veio agravar o problema da imigração, que deve ser controlado. Precisa-se de mão-de-obra, sobretudo mão-de-obra qualificada, mas também deve ser evitada a entrada anárquica de refugiados que hoje são chamados imigrantes ilegais provenientes destes países, sobretudo Síria e Afeganistão. E, sobretudo, quando estes imigrantes passam por um outro território europeu antes de chegarem à Alemanha. É por isso que esse tema foi muito discutido e os alemães pretendem reativar a convenção de Dublin, creio de 1997, que diz que o requerente de asilo deve fazer a declaração e o processo dele a ser analisado no primeiro território europeu onde chegar. E os alemães têm tido esses problemas. Penso que é o país da União Europeia que mais fronteiras tem: com nove países. Então muitas vezes, tentam expulsar pessoas que transitaram em território búlgaro, território austríaco, território francês, holandês ou de um outro país. E estes países não aceitam receber estes refugiados ou requerentes de asilo em desrespeito ao acordo assinado em 1997. E Friedrich Merz, que é o candidato considerado praticamente vencedor, garantiu aos alemães que se ele for eleito, logo no dia a seguir, uma expressão mais ou menos como a do Donald Trump, logo no primeiro dia da sua governação, mandará os agentes da polícia estarem presentes em todas as fronteiras para tentar impedir que indivíduos que tenham transitado num outro território europeu venham à Alemanha. Ele também disse que mandaria construir Centros onde ficariam até serem repatriados, porque neste momento existem milhares de refugiados ou requerentes de asilo político, sobretudo provenientes da Síria e do Afeganistão, cujos pedidos foram recusados, mas que o governo actual nunca teve a capacidade de expulsar.RFI: Para além da questão da imigração, o que também esteve no centro das atenções nesta campanha, foi a questão da economia alemã, que neste momento está a conhecer algumas dificuldades, nomeadamente no sector do automóvel que está em estagnação. Como é que isto foi abordado durante a campanha?Domingos Luvumbo: Esta questão também foi muito abordada. Este problema começou com as empresas que fazem produção na República Popular da China e a União Europeia aplicou sanções contra a República Popular da China, que tenta inundar com as suas viaturas, a sua produção, no espaço da União Europeia. Agora, o problema é que há empresas alemãs como BMW e tantas outras que produzem, por exemplo, na República Popular da China e aí as medidas da União Europeia ou a posição francesa e outros países que querem impedir que a China venha inundar o mercado europeu, ali não fazem excepção. E depois vem a questão novamente de mão-de-obra. Há, neste preciso momento, quase em todo o mundo, a indústria automobilística quase que está em crise. A própria mão-de-obra também, porque os alemães, quando se fala de mão-de-obra especializada, precisam muito de engenheiros. Portanto, a questão económica foi muito discutida. Os da extrema-direita e o da esquerda culpam o próprio governo e o executivo (anterior) de Angela Merkel, dizendo que bruscamente a economia alemã entrou em recessão. A economia alemã começou a ter muitos problemas porque a energia tornou-se muito cara. É isto que os Verdes diziam, que nós já vínhamos chamando a atenção aos sucessivos governos da CDU, para que a República Federal da Alemanha evitasse a dependência russa que bruscamente, devido ao conflito com a Ucrânia, ao fecharem-se as torneiras, o preço energético na República Federal da Alemanha ficou muito caro. E depois a própria política que hoje o Donald Trump ameaça aplicar com as tarifas alfandegárias, considera-se que é uma política face à qual os alemães deviam ter-se preparado muito antes. Sobretudo hoje, no ramo energético, tem que se fazer tudo. Neste sentido, o provável vencedor destas eleições (Friedrich Merz) está a falar de reabertura, por exemplo, de energia nuclear, uma coisa que já tinha sido eliminada na República Federal da Alemanha, mas que ele pretende reintroduzir como forma de atenuar a carência energética, porque diz sempre que a Alemanha é um dos países mais caros em matéria energética.RFI: Relativamente ao apoio que foi dado pela administração Trump, mais concretamente o Elon Musk, ao partido de extrema direita AFD, qual foi o impacto que isso teve na campanha?Domingos Luvumbo: Numa primeira fase, pensava-se que poderia ter um grande impacto, mas não teve, porque os alemães são bem informados. A maioria dos alemães é da opinião que é uma ingerência interna que não se pode permitir. O facto de Elon Musk ter os biliões de dólares que tem, não lhe dá o direito de se imiscuir directamente nos assuntos internos da Alemanha. Aliás, durante a conferência da segurança aqui em Munique, os representantes dos Estados Unidos da América, o vice-presidente e o secretário de Estado norte-americano voltaram a dar apoio à extrema-direita, acusando não só os alemães, mas os europeus de não respeitarem as regras democráticas por terem aberto de uma forma anárquica as fronteiras, à mesma moda da campanha do Donald Trump. É que eles sabem também que aqui na República Federal da Alemanha, a campanha número um da extrema-direita é a imigração. Porque eles sabem que neste campo a extrema-direita poderia pontuar e tem estado de facto a pontuar. Para eles, os imigrantes deviam ter vindo dos países da Europa do Leste, porque eles gostariam aqui pessoas da raça branca, que dizem que têm a mesma cultura. São cristãos como eles, e não indivíduos que vêm, por exemplo, do Afeganistão, da Síria ou mesmo de alguns países africanos. Esta questão foi a questão central da extrema-direita e eles chegaram ali onde chegaram, agarrando-se precisamente neste ponto.

Passaporte pro Crime
#27 - Charles Sobhraj: o assassino de turistas no sul da Ásia

Passaporte pro Crime

Play Episode Listen Later Feb 19, 2025 41:34


Um homem ficou conhecido como A Serpente, ou O Assassino do Bikini depois de fazer uma série de vítimas na trilha que ficou conhecida como A Trilha Hippie.Charles Sobhraj enganava especificamente turistas ocidentais que faziam essa tal trilha hippie pelo sul da Ásia, e os assassinava ou para roubar seus pertences e identidades, ou por serem testemunhas de seus atos, ou porque simplesmente não tinham mais utilidade pro seu esquema.Nesse episódio eu vou te contar tudo sobre esse serial killer que pasmem, foi solto em 2022 e tá vivo até os dias de hoje. Eu também vou te falar sobre a Trilha Hippie, por onde ela passava e o que você poderia fazer hoje em dia que seria como essa trilha.Locais mencionados no episódio:Restaurante O Coqueiro, no estado de Goa, na ÍndiaHotel Yak and Yeti, em Katmandu, no NepalTrilha Hippie antiga: Turquia, Irã, Afeganistão, Paquistão, Índia, Nepal e Tailândia, além de Líbano e Jordânia (numa "rota alternativa")Para contato, parcerias e sugestões você pode entrar em contato por:E-mail: ⁠passaporteprocrime@gmail.com⁠Instagram: @andressaisferTikTok: @andressa.isferSe você gosta do Passaporte pro Crime, considere apoiar o projeto com o valor que quiser viaOrelo: ⁠⁠orelo.cc/passaporteprocrime⁠Apoia.se: https://apoia.se/passaporteprocrimePatreon: patreon.com/PassaporteproCrimeAos apoiadores, o meu muito obrigada!

Colunistas Eldorado Estadão
Mulheres Reais | #139 Paulistana de burca? Por séculos mulheres de SP se cobriam dos pés à cabeça. E irritavam autoridades

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Feb 17, 2025 12:51


Houve um tempo em que muitas paulistanas saíam às ruas com vestimentas longas e rosto coberto. Sabe as burcas de Irã, Afeganistão e outros países do Oriente Médio? Eram parecidas. Mas por aqui essa maneira de se vestir - felizmente - causava controvérsias e reações de autoridades. A tal ponto que ao menos três governantes em três séculos consecutivos - 17, 18 e 19 - se mobilizaram para tentar proibir aberrante modelito. Na riqueza que são os acervos da Biblioteca Nacional e da Câmara Municipal de São Paulo*, é possível ver mais detalhes sobre essa época em que as mulheres de São Paulo andavam por aí “rebuçadas em baetas”, como se dizia. As apresentadoras Luciana Garbin e Carolina Ercolin tratam da do costume feminino que perdurou na cidade por boa parte das épocas colonial e imperial. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Mundo Agora
Análise: Alemanha vive turbulência política após aproximação de direita com extrema direita

O Mundo Agora

Play Episode Listen Later Feb 3, 2025 5:28


Se a política alemã fosse medida pela escala Richter - aquela que calcula a intensidade dos terremotos -, ela certamente teria explodido na semana passada. Flávio Aguiar, analista políticoA semana passada começou com a comemoração na segunda-feira (27) dos 80 anos da libertação do campo de concentração nazista de Auschwitz-Birkenau, na Polônia, pelo Exército Vermelho da União Soviética, em 1945. O assunto é delicado e sempre deixa os nervos germânicos à flor da pele.Na quarta-feira (29), o parlamento alemão, o Bundestag, aprovou uma moção proposta pelo líder da oposição, Friedrich Merz, da União Democrata Cristã (CDU, na sigla alemã), para que se endurecessem as leis e regras da imigração e concessão de asilo. A moção vinha na esteira bastante emocional de crimes cujos acusados são imigrantes de países predominantemente muçulmanos. O primeiro ocorreu em dezembro do ano passado, quando um imigrante oriundo da Arábia Saudita usou um caminhão para atropelar frequentadores de uma feira de natal, em Magdeburgo, matando 6 pessoas e ferindo mais de 300. O segundo aconteceu no dia 22 de janeiro, quando um imigrante vindo do Afeganistão atacou a facadas várias pessoas em Aschaffenburg, matando duas delas, inclusive um bebê de 2 anos, e ferindo outras três.Tais acontecimentos atiçaram o fantasma do “terrorismo islâmico”, sempre assim chamado pelos xenófobos da extrema direita, embora até o momento tudo indique que tenham sido atos individuais de pessoas com problemas psiquiátricos.A moção recebeu no Bundestag 348 votos a favor, 345 contra, dez abstenções e 30 ausências. Os votos decisivos para aprovar a iniciativa vieram dos deputados do partido Alternative für Deutschland (AfD), Alternativa para a Alemanha, de extrema direita. Alice Weidel, a líder do AfD no Parlamento, comemorou o resultado, dizendo que Merz lançara uma moção que, na verdade, pertenceria ao seu partido. Anteriormente, Merz declarara que faria tudo para que a moção fosse aprovada, mesmo que isto implicasse contar com votos do AfD.Foi aí que o terremoto começou. Desde o fim da Segunda Guerra e do regime nazista firmou-se uma tradição entre os partidos tradicionais de não negociar com a extrema direita. Ela tem até um nome: “Brandmauer”, em referência a uma parede corta-fogo entre dois prédios geminados. E a disposição de Merz foi lida por muita gente como uma ruptura desta tradição.As reações foram rápidas e veementes. Michel Friedman, influente membro da CDU, ex-presidente do Conselho Central de Judeus na Alemanha, anunciou que se desligava do partido. Albrecht Weinberg, de 99 anos, sobrevivente do Holocausto, ex-prisioneiro de Auschwitz, condecorado pelo governo alemão, disse que estava devolvendo a medalha por não aceitar a ruptura daquela tradição no Bundestag.A ex-chanceler Angela Merkel saiu de seu silêncio obsequioso desde que renunciou ao cargo e à liderança do partido, criticando publicamente a atitude de Merz. O atual chanceler Olaf Scholz, do Partido Social-Democrata (SPD) e políticos de outros partidos também criticaram Merz. Em Berlim, uma gigantesca manifestação com milhares de pessoas repudiou a atitude de Merz e o AfD. Outros manifestantes acorreram à frente da sede da CDU, na Klingenhöferstrasse n° 8, pressionando o partido para rever sua posição.O resultado foi contundente. Na sexta-feira (31), Merz apresentou a proposta de transformar a moção aprovada na quarta-feira em lei, agora com efeito vinculatório. O debate foi descrito na mídia como “acalorado”, “emocional”, “histórico”. E no final da tarde, computados os votos, constatou-se a derrota da proposta por 350 votos contrários, 338 a favor, cinco abstenções e 40 ausências. Apesar do voto ser secreto, ficou evidente que houvera ausências dentro do próprio partido de Merz.Como ler esta sequência de eventos? Aparentemente, Friedrich Merz, candidato a chanceler, lançara um balão de ensaio, a fim de fortalecer sua posição de liderança a três semanas das eleições para o Bundestag. Nas pesquisas de intenção de voto a CDU aparece em primeiro lugar e o AfD em segundo. E outras pesquisas indicam que uma maioria de eleitores favorece uma maior rigidez quanto à imigração e à concessão de asilos. Agora pairam dúvidas sobre como esta semana turbulenta poderá afetar ou não as eleições.

SBS Portuguese - SBS em Português
Programa ao vivo | Domingo 19 de Janeiro

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Jan 19, 2025 44:53


A repercussão do anúncio do acordo de cessar-fogo em Gaza, e o apelo de Malala para que líderes muçulmanos confrontem o governo talibã e suas políticas repressivas a meninas e mulheres no Afeganistão. Eliminado do Australian Open, o tenista brasileiro João Fonseca, de 18 anos, sai elogiado e segue maratona de torneios. Se você está ou conhece alguém que esteja em situação de risco e à procura de um lugar para morar, é importante saber que na Austrália há organizações onde é possível pedir ajuda.

Um dia no Mundo
Dias de esperança

Um dia no Mundo

Play Episode Listen Later Jan 16, 2025 4:58


No combate pela convivência de Gaza ao Afeganistão.

SBS Portuguese - SBS em Português
Notícias da Austrália e do Mundo | Segunda-feira 13 de Janeiro

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Jan 13, 2025 10:09


Malala Yousafzai, vencedora do Prémio Nobel da Paz em 2014, apelou aos líderes muçulmanos para que apoiassem os esforços para tornar o apartheid de género um crime ao abrigo do direito internacional. Malala solicitou, também, a que se pronunciassem contra a forma como mulheres e raparigas são tratadas pelos talibãs do Afeganistão.

Conversas do Fim do Mundo Podcast
"Disse-lhe: 'não me vais roubar com esse machete'"

Conversas do Fim do Mundo Podcast

Play Episode Listen Later Jan 4, 2025 42:55


Pedro Santos tem 30 anos e já realizou várias viagens grandes: Gap Year na Ásia, América do Sul durante um ano e uma viagem de carro até à fronteira chinesa. Regressou recentemente do Afeganistão.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Resposta Pronta
Jimmy Carter: Uma presidência marcada por crises

Resposta Pronta

Play Episode Listen Later Dec 29, 2024 7:23


O politólogo Ricardo Silvestre recorda que o antigo pressidente dos EUA teve que lidar com a crise dos reféns no Irão, com a invasão do Afeganistão pela ex-URSS e com os acordos de Camp David. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Convidado
Terminou a “era de mais de 50 anos de família al-Assad no poder” na Síria

Convidado

Play Episode Listen Later Dec 9, 2024 15:23


A Síria vive um momento histórico com a queda de Bashar al-Assad, o homem que governou com mão de ferro durante 24 anos, depois de ter herdado o poder do pai, Hafez al-Assad, que tinha tomado o poder em 1970. O regime autocrático foi declarado oficialmente derrubado, após uma ofensiva das forças da oposição, que tomaram o controlo de Damasco nas primeiras horas de domingo. Ivo Sobral, coordenador de mestrado em Relações Internacionais na Universidade de Abu Dabi, falou-nos sobre os cenários em cima da mesa, as esperanças e os desafios do país perante o fim "de mais de 50 anos de família al-Assad no poder”. RFI: A queda de Bashar al-Assad ocorreu menos de duas semanas depois do início da ofensiva da oposição. Ficou surpreendido? O que é que fez com que a sua queda acontecesse agora? Ivo Sobral, coordenador de mestrado em Relações Internacionais na Universidade de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos: De facto, foi um avanço surpreendente, super rápido, que ninguém esperava. Movimentações militares nos últimos três, quatro dias, muitas pessoas de exércitos do Médio Oriente a deslocarem-se para a Jordânia, a deslocarem-se até para Israel para observarem o que é que estava a acontecer para fazer os relatórios de volta para os seus países. Toda a gente ficou surpreendida com esta rápida expansão das forças populares da Síria.O que aconteceu foi que, de facto, o regime de Bashar al-Assad estava minado logisticamente por dentro, foi uma batalha de atrito, uma batalha que durou muitos anos e que parecia eterna, mas afinal não, porque os relatórios recentes falam de um exército ao lado de Bashar al-Assad muito fraco, muito debilitado, muito dependente de mercenários e de forças externas, como o próprio Hezbollah libanês que estava quase terminalmente enfraquecido com os ataques de Israel e também as forças do Irão, assim como as forças proxys iranianas que são originárias do Iraque.Ou seja, de certa forma, foi a própria fragilização do Hezbollah e do Irão que teria levado a que isto pudesse acontecer agora?Exactamente. É essa a parte decisiva desta mudança enorme no Médio Oriente. As forças russas eram à volta de mil soldados, no máximo, portanto, nada de transcendental, alguns meios aéreos, mas que não poderiam fazer absolutamente nada quanto a esta ofensiva que foi super rápida. O próprio exército de Bashar al Assad, apesar de ter à volta de 20.000 homens, pelo menos até Damasco, também não teria recebido nem sequer os seus salários nos últimos meses, havia falta crónica de munições, falta de comida para as forças de Bashar al-Assad, uma situação que estava já a descer bastante em termos de apoio para Bashar al-Assad. Ele já não era popular na Síria, o problema agora é que as suas próprias forças mais fiéis estavam já a abandonar as posições, como aconteceu em Homs, quase no início.A queda de Bashar al Assad simboliza o quê? É o fim de uma era de opressão e de violência, mas também poderá ser o início de uma fase de incertezas? Qual é o principal cenário neste momento em cima da mesa? É difícil falar de um cenário. Podemos falar de vários cenários. É uma era que se acaba, uma era de mais de 50 anos de família al-Assad no poder. A Síria dominou o Médio Oriente e foi um bastião de alguma estabilidade com mais de 50 anos e que agora desaparece. Quando desaparece qualquer coisa - isto não é de hoje, já vimos o que aconteceu no Iraque - um vácuo do poder transforma-se sempre numa situação extremamente perigosa. Isso é o apanágio de qualquer revolução, mas no Médio Oriente ainda é pior, em particular numa zona tão volátil como onde está a Síria e o Iraque.  A Síria é particularmente complexa a situação porque temos não só os jogadores internacionais todos presentes, como existe uma multitude de forças internas da Síria, que tornam todos os cálculos cada vez mais difíceis.O vazio de poder ocorre normalmente após a queda de regimes autoritários e pode ser explorado por grupos extremistas, como aconteceu no Iraque e na Líbia. Essa possibilidade acontece aqui?Exactamente. Fortemente.Temos que compreender bem qual é a lógica destas organizações radicais. Numa situação de caos completo, de falta de ordem, de falta de infraestruturas básicas, de completo colapso institucional do governo, uma força consegue trazer uma estabilidade, usando as táticas mais ferozes que podem acontecer, normalmente isso acontece com grupos religiosos fundamentalistas. O fundamentalismo islâmico é uma arma muito potente para a estabilização. As visões radicais baseadas em leituras do Corão radicalizadas trazem esta estabilidade. A estabilidade é muito simples: quem roubar perde uma mão; quem cometer qualquer outro tipo de crime basicamente é brutal o tipo de opressão.Mas isto pode acontecer na Síria? Quem é que lidera a oposição que fez cair Bashar Al Assad? Quem é Abu Mohammed Al-Jolani? É uma personalidade muito curiosa. Nasceu na Arábia Saudita, teve uma educação mais conservadora saudita de estilo wahabi tradicional, rumou para o Iraque como um combatente com a Al-Qaida e depois ficou preso cinco anos ou seis anos numa prisão iraquiana. Depois foi para a Síria, onde iniciou este movimento contra o governo. Portanto, é um indivíduo que nas últimas duas semanas se tem desdobrado numa campanha curiosa que é demonstrar que não é um radical, ou seja, uma espécie de campanha de PR - “Public Relations Stunt” - para ter um pouco ao seu lado o Ocidente e outros. Ou seja, não fazendo os erros que outros movimentos mais radicais, como o Daesh ou ISIS no Iraque e na Síria, fizeram e foram isolados e quase destruídos.Abu Mohammed Al-Jolani prometeu respeitar as minorias, disse que a Síria seria um país para todos os sírios. As minorias religiosas, afinal, não devem ter medo?O problema são as minorias étnicas também, como são os curdos. Ao mesmo tempo que vemos esta tomada de Damasco, temos também uma ofensiva no Norte do país contra as forças curdas. Obviamente, também não podemos ser demasiado rápidos na análise porque temos que deixar tempo ao tempo, a situação é demasiado volátil e incandescente para termos este tipo de certezas. Existem muitas Sírias agora em movimento, um pouco o cenário que aconteceu em termos de milícias na Líbia, mas desta vez temos toda esta variedade étnico-religiosa da Síria que torna-se bastante difícil para nós fazer esta análise simples porque não sabemos quem está realmente a controlar as ruas de Damasco neste momento, qual é a força, quais são as forças, qual é a conjugação de forças. Portanto, temos que deixar um pouco, pelo menos semana, para começarmos a observar a situação acalmar para fazermos este tipo de análises.Foram 50 anos de ditadura. Não há aqui uma esperança, um novo amanhecer para um povo reprimido por esta autocracia brutal? Sem dúvida, sem dúvida. Tenho vários colegas da Síria e foi muito interessante as conversas que eu tive hoje de manhã. Os meus colegas estão muito felizes com o que aconteceu e alguns deles, inclusive que trabalharam para Bashar Al Assad e outros não,  todos são unânimes numa coisa: é que a mudança tinha que ser feita. Pior que a situação na Síria não existia. Estamos a falar de um país que sofreu o que se chama uma detonação social, ou seja, metade da população teve de desaparecer do país. Ficou refugiada, emigrou. Portanto, a Síria perdeu metade da população e os que fugiram não podiam voltar sequer.Sem contar todos os milhares que estavam em prisões, não é?Exactamente, há várias décadas, portanto, o que acontecia é que a Síria, como estava, não era positiva para ninguém, muito menos  para qualquer facção da Síria. Isso é um facto. Agora, o que vemos para o futuro? O que eles diziam, rindo um pouco, é que não podia ser pior que isto, portanto, alguma coisa tinha que ser feita. O futuro terá que ser sempre melhor. Um regime autocrático como o do governo de Bashar al-Assad e do seu pai, com milhares - nós nem sabemos a quantidade de prisioneiros políticos que existirão na Síria, estamos a saber agora, lentamente, o que acontecia - é algo que não pode acontecer nos anos 2000 e tinha que terminar. O que aconteceu, o que acontece com estes regimes sempre, é que eles apodrecem por dentro. Foi o que aconteceu e temos que só pensar positivamente para o futuro. Temos de dar uma chance a todas as forças. Existem muitos riscos, sem dúvida, muitos jogadores.Esta saída de Bashar al-Assad marca uma das mudanças mais significativas no Médio Oriente nas últimas décadas. Que impacto para a região? À partida, quem ganha é a Turquia e Israel e quem perde é a Rússia e o Irão? Quem é que ganha e quem é que perde no tabuleiro geopolítico? Aparentemente quem perde imediatamente é o Irão. O maior derrotado desta crise será o Irão porque Bashar al-Assad - de uma minoria xiita, os alauítas, muito similar em termos religiosos com o Irão - com o apoio maciço do Irão, com muitos meios empenhados, muitas forças operacionais dentro da Síria, que fazia conexão às forças pró-iranianas do Iraque. Portanto, há aqui uma estrada, uma ligação de Teerão, Bagdad e Damasco, que é agora cortada completamente, e essa estrada ia para Beirute, que foi cortada completamente. O Irão é o grande perdedor.E a Rússia?A Rússia basicamente perde prestígio internacional porque se dizia que Putin nunca iria deixar os seus regimes pró-russos caírem no mundo. Bem, a questão é que caiu. Perde prestígio internacional, perde poder geopolítico no Médio Oriente e perde duas bases, as únicas bases que ainda existem da Rússia no Mediterrâneo, portanto, uma base aérea e uma base naval. Muito provavelmente os russos já estão neste momento a evacuar o material mais sofisticado para não cair nas mãos dos rebeldes ou dos seus inimigos. E a Rússia também perde, sem dúvida.Relativamente a Israel, há aqui alguma vitória no sentido em que Bashar al-Assad era um inimigo de Israel. No entanto, também é um desequilíbrio do “status quo” porque é melhor combater com o inimigo que se conhece do que um inimigo que não se conhece. Ele agora poderá ter que estabilizar um pouco a área, o que é como no passado, em que todas as forças fundamentalistas, mais cedo ou mais tarde, unem-se contra Israel. Aqui, é essa a grande incógnita do futuro. Israel está a monitorizar tudo o que está a acontecer na Síria e pode ser um novo inimigo. Esta instabilidade pode criar um novo inimigo para Israel.E a Turquia?Toda esta operação, que começou há mais de duas semanas, tem um cunho muito forte da Turquia, um cunho logístico, de  "leadership", muito provavelmente de "intelligence", existem várias imagens, fotografias que mostram vários indivíduos que não correspondem ao perfil de um combatente sírio e Erdogan joga aqui outra cartada para debilitar o governo de Bashar al-Assad e, ao mesmo tempo, também controlar a zona mais próxima da fronteira com a Turquia. Portanto, há aqui também alguma vitória por parte da Turquia, sem dúvida.Agora, há outros jogadores à volta: a Jordânia, o próprio Golfo. O Golfo estava relutantemente a ter algumas relações com Bashar al-Assad porque não existia mais ninguém e agora vê na queda de Damasco uma oportunidade, talvez para o futuro, uma oportunidade para investir na Síria, criar e estabilizar a Síria e transformar a Síria num país que seja pró- Golfo, como está a acontecer um pouco no Iraque. Eu tenho certeza de que a Arábia Saudita, o Kuwait, os Emirados Árabes Unidos não querem uma Síria fraca porque uma Síria fraca seria um Iraque fraco, um país desestabilizado que poderia trazer bastantes perigos para esses mesmos países.E depois muito perto temos sempre a Jordânia. A Jordânia é um país fulcral de estabilização ali no Médio Oriente. A Jordânia está a olhar muito atentamente tudo o que está a acontecer na Síria por causa da sua enorme fronteira comum, assim como que tipo de xadrez poderá se jogar ali tão perto das suas casas. Basicamente, a Jordânia é o país ali com mais coisas em risco.E depois há o Líbano…O Líbano é outra incógnita. Líbano e Síria estiveram sempre juntos no passado. A Síria teve sempre um poder superior ao projectar a sua força para dentro do Líbano, os seus serviços secretos a usarem o Líbano. Se calhar, esta pressão agora vai aliviar-se e o Líbano talvez será deixado aos libaneses.A única coisa em que existe um perigo muito grande é que a Síria, nos últimos sete anos, transformou-se um pouco no chamado "narcopaís", um país que vendia drogas, em particular, e onde o próprio governo de Bashar al-Assad estava implicado. Portanto, para os seus inimigos e para os seus amigos em toda a volta, a Síria transformou-se basicamente num grande produtor de estupefacientes bastante baratos e que eram exportados para toda a zona. Este é um perigo que veremos agora, com a queda deste regime, o que poderá acontecer. Poderá ser como aconteceu no Afeganistão, que mudou para os Taliban, mas a primeira coisa que eles fizeram foi cortar na produção de heroína e pode ser que estes mesmos governos, que sejam mais conservadores também, optem por essa mesma política. O Islão não é compatível com estupefacientes, portanto, há aqui outra questão em aberto.

E Deus Criou o Mundo
Ig. Católica reconhece que falhou ao punir pedófilos

E Deus Criou o Mundo

Play Episode Listen Later Nov 19, 2024 41:19


O Islão diante dos casos similares de abusos. O judaísmo ante casos similares. Os talibãs proíbem mulheres de ouvirem outras no Afeganistão. Convidada: Maria Rueff

ONU News
Jornal da ONU - 07 de novembro de 2024

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 7, 2024 4:45


Jornal da ONU, com Felipe de Carvalho:*ONU pede ação urgente na COP29 para acelerar adaptação climática*Assembleia Geral debate futuro da Unrwa após Israel banir atuação da entidade*Agência Pan-Americana da Saúde marca Dia Contra Malária nas Américas*ONU quer apoio a agricultores do Afeganistão para combater aumento em cultivo de ópio

Vida em França
“A situação actual em Moçambique faz parte da minha vida artística”

Vida em França

Play Episode Listen Later Nov 7, 2024 9:56


Dimas Tivane é um malabarista moçambicano que vive em França e as suas criações são inspiradas no quotidiano de Moçambique. É com “muita dor e com muita frustração” que tem acompanhado a espiral de violência pós-eleitoral no país e sente que esta “quase guerra interna” vai ser representada nos seus próximos espectáculos. Esta quinta-feira, ele vai estar numa manifestação em Paris, no dia em que várias cidades serão palco de acções da diáspora, em solidariedade com a mega-concentração convocada para Maputo. Numa altura em que Moçambique vive protestos e muita violência pós-eleitoral, fomos conhecer Dimas Tivane, um artista moçambicano a viver em França. O jovem é um malabarista confirmado e tem dado espectáculos em várias cidades em França e noutras partes do mundo, com uma arte que Moçambique ainda pouco reconhece e da qual não se pode viver no país. Fomos espreitar um dos seus ensaios no Centquatre, um espaço parisiense onde tantos artistas amadores e profissionais treinam diariamente. O encontro aconteceu na véspera de uma manifestação em Paris da diáspora moçambicana.RFI: A arte é, por ventura, geneticamente política, no sentido de imaginar utopias de um mundo melhor e de denunciar com formas poéticas os males que se vão vivendo. Por isso queria-lhe perguntar como é que tem acompanhado os protestos e a repressão das manifestações em Moçambique?Dimas Tivane, Malabarista: Com muita dor e com muita frustração. O povo moçambicano está a sofrer consequências directas desta opressão e deste assassinato ao povo moçambicano e às pessoas que batalham no dia-a-dia. É uma marca enorme. Moçambique está a atravessar um período único, enorme e extremamente doloroso porque já há mortes. Tudo isto nós sabemos que é por conta da opressão e da não liberdade e da não democracia de que o nosso país é vítima.A diáspora moçambicana também está a organizar manifestações. Vai participar em alguma coisa? Claro que vou participar. É uma tristeza enorme não poder estar em Moçambique agora e, por isso, juntámo-nos entre nós, moçambicanos residentes em França, não só em Paris, e fomos fazendo uma campanha antes do dia 7, que é o grande dia em que as pessoas se vão concentrar em Maputo, a capital. Juntámo-nos entre artistas, estudantes, pessoas civis que estão residentes em França e que queriam, na verdade, manifestar a sua frustração e o seu repúdio à situação actual em Moçambique. Então, esta quinta-feira, dia 7, às 14h, na Praça da Bastilha, nós vamos estar lá a gritar o nome de Moçambique para podermos conseguir fazer chegar as nossas reclamações e a nossa voz a quem de direito. O que é que espera para os próximos tempos em Moçambique? Eu espero que o governo actual perceba que o povo moçambicano é um povo batalhador, mas que agora há uma espécie de cansaço e de fadiga diante das experiências últimas que nós tivemos com as fraudes eleitorais. Eu acho que é altura que o governo oiça mais o povo. Na verdade, o governo deve trabalhar para o povo, não é o caso actual. Eu espero mesmo que esta mensagem chegue às pessoas que têm o poder de mudar a situação actual e que se sintam comprometidas com o povo moçambicano, que é um povo extremamente batalhador. Moçambique é um belo país, então é muito triste estarmos a atravessar isso entre nós mesmos, estarmos quase a viver uma guerra interna, é muito doloroso. Até que ponto é que tudo o que está a acontecer em Moçambique pode, de certa forma, ter eco naquilo que você cria, produz e apresenta em palco?Há sensivelmente dez anos que eu trabalho focado no quotidiano, no dia-a-dia, nas minhas experiências, nas experiências das pessoas que me rodeiam, então a situação actual em Moçambique é nada mais, nada menos que um elemento que já faz parte da minha vida artística. Então, nas minhas criações, de certeza que haverá uma chamada de atenção a esta situação actual que se está a viver em Moçambique. Na minha maneira de escrever, na minha maneira de criar e não só, sendo um artista moçambicano residente em França, tenho também este dever e sinto esta responsabilidade de poder falar de Moçambique, não só das dificuldades, mas também de como é que nós podemos superar este tipo de situações.  Pode fazer-nos uma curta apresentação, contar-nos o que leva a palco e que projectos tem em curso? Eu sou malabarista profissional há sensivelmente dez anos. A minha arte consiste em manipular objectos. Eu lanço objectos e tento não os deixar cair, o que não acontece sempre!.. Então, esta é a minha arte. A minha especialidade é o malabarismo musical: eu misturo a música, a dança e o malabarismo. Eu canto, faço malabarismo e danço ao mesmo tempo. Esta é a minha especialidade há sensivelmente 10 anos.Quanto a projectos, eu acabo de estrear um solo que se chama “Nkama”, que significa “Tempo”. Escrevi “Nkama” numa altura extremamente complicada e perturbada da minha vida. Então foi um tempo difícil para mim. Este espectáculo é uma celebração. A vida é o que eu decidi fazer com o meu tempo, o que nós decidimos fazer, apesar das coisas que acontecem em Moçambique, no Afeganistão, no Líbano, na França, em Israel. Eu decidi fazer malabarismo. Por isso é que eu chamo ao espectáculo Tempo.Tenho muitos projectos. Estou agora num enorme projecto em Moçambique de construção de uma escola, de um centro cultural em Moçambique, em Maputo. É um projecto auto financiado. Sempre foi meu sonho fazer este projecto, então acredito que em 2026, se tudo correr bem, teremos a inauguração deste projecto que é, para mim, a culminar destes dez anos de experiência. O projecto é uma escola de artes de circo?Na verdade, nós vamos estar meio divididos entre um projecto de pedagogia e um projecto de criação. Nós não temos ainda em Moçambique estruturas capacitadas para acompanhar uma formação circense. No entanto, vamos tentar instalar, no início, uma prática quotidiana em Moçambique e, claro, dando espaço aos artistas que queiram criar, tanto da dança, do teatro, da música, das marionetas e tentar, com o tempo, conseguir este distintivo de escola de circo e tornar-se na primeira escola de circo de Moçambique. Se tudo correr bem. Se não há escola de circo em Moçambique, como é que você descobriu e desenvolveu a sua vocação? Eu beneficiei de uma formação oferecida pelo Centro Cultural Franco-Moçambicano em 2011. Fiz parte de um grupo de 80 artistas que foram lá batalhar, bater-se para ter um lugar neste estágio que durou quatro semanas. Depois do estágio, os formadores foram-se embora, dois artistas franceses, malabaristas. E depois de eles terem ido embora, eu fiquei tão apaixonado pela prática que decidi continuar, na verdade, a praticar no meu canto. Veio parar a Paris pouco tempo depois. Quanto tempo depois? Eu participei num espectáculo, num espectáculo que se chama “Maputo-Moçambique”, um espectáculo que estreou em 2013. Nós fizemos várias digressões com este espectáculo. Um espectáculo do Thomas Guérinaud... Exacto. Participei neste espectáculo e foi este espectáculo que constituiu uma porta de entrada para a indústria criativa em França. Feito isso, continuei a ter contratos com outras companhias na Inglaterra, na Finlândia, no Brasil e em Portugal. Então, a necessidade de me instalar num lugar onde eu pudesse praticar todos os dias era mesmo urgente e decidi vir a França. Porquê? Porque tinha muitos contratos cá na altura e depois de sete anos a fazer idas e voltas entre Moçambique e França, instalei-me em Janeiro de 2020.Quando estava a ensaiar, contou-me que também está, neste momento, a preparar projectos com o Japão e com outros países. Eu tornei-me artista independente, criei a minha companhia actual, que se chama Companhia Nkama. Esta companhia é uma semente que eu quero lançar para poder chamar os jovens criadores e autores a poderem lutar pela sua autonomia, sendo a minha primeira obra “Nkama”, da qual eu falo com muito orgulho porque é uma obra que engloba música, dança, malabarismo, em changana, que é a minha língua materna...Do sul de Moçambique...Língua do sul de Moçambique, de onde eu venho, onde eu nasci e cresci. Graças a este espectáculo, eu fui actuando em alguns sítios em França. A estreia do espectáculo foi na Guadalupe, em Point-à-Pitre, e com algumas parcerias que eu tive na Suécia, em Guadalupe, em Goiânia e na França, o espectáculo ganhou tanta visibilidade que eu fui convidado a fazer alguns projectos colaborativos em Taiwan, com uma equipa de 15 artistas que vão estar lá a criar e fui convidado a fazer a direcção artística deste projecto. Recentemente, recebi um convite para fazer uma digressão de 15 espectáculos em oito cidades no Japão. É o culminar também de todo este trabalho que venho fazendo de malabarismo, música e dança. Então, abriu-me portas para poder conhecer outros universos, ir à América, à Ásia, África, à Europa e por aí adiante. E tudo começou quase como um acaso... Tinha quantos anos quando descobriu o malabarismo nessa formação em Maputo? Eu comecei o malabarismo muito tarde. Na altura eu tinha 19 anos. Até que ponto acredita que a arte - seja teatro de rua, malabarismo, artes circenses, dança - consegue sacudir as mentalidades e mudar alguma coisa? A arte tem este poder de passar não só pelos textos, mas por suportes visuais que chamam as pessoas a uma reflexão bem ousada, mas, no final das contas, acaba sendo uma porta de saída do que os livros não conseguem dizer, do que os espectáculos não conseguem dizer. Então, a arte, que é, na verdade esta mistura de música, gastronomia, maneira de vestir, pode ser bem forte para poder influenciar mentes, para poder deixar passar mensagens.

ONU News
ONU quer apoio a agricultores do Afeganistão para combater aumento em cultivo de ópio

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 6, 2024 1:48


Produção da substância ilícita subiu 19% este ano apesar de banimento imposto pelo regime Talibã em 2023; Unodc defende apoio da comunidade internacional para que agricultores afegãos desenvolvam fontes sustentáveis de renda.

Perimetral Podcast
Do Afeganistão ao Sudão do Sul: 40 missões humanitárias de uma porto-alegrense

Perimetral Podcast

Play Episode Listen Later Oct 25, 2024 45:49


O Perimetral Podcast desta semana recebe a jornalista Fernanda Baumhardt, que compartilha suas experiências em mais de 40 missões humanitárias ao redor do mundo. Atuando em zonas de conflito e catástrofes, ela dá voz a comunidades vulneráveis, como no Sudão do Sul e Afeganistão. Fernanda reflete sobre as lições que Porto Alegre pode aprender sobre o cuidado com refugiados, especialmente após os recentes desafios causados pela enchente de maio.

Conversas do Fim do Mundo Podcast
Ângela, a loira pelo mundo

Conversas do Fim do Mundo Podcast

Play Episode Listen Later Oct 5, 2024 42:23


Ângela Santos, Blonde Around the World nas redes sociais, adora os países do Médio Oriente e Ásia Central. Este ano esteve no Afeganistão, país cheio de instabilidade e contrastes.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Visão Global
O estado da democracia

Visão Global

Play Episode Listen Later Sep 22, 2024 48:44


Relatório sobre o estado da democracia. Nuno Garoupa e os EUA. Fernando Gabeira e a Venezuela. Ana Santos Pinto e o Afeganistão. A gestão do espaço. Edição de Mário Rui Cardoso.

Brasil-Mundo
Livro de jornalista brasileira lançado nos EUA revela expansão do movimento evangélico no Sul Global

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Sep 21, 2024 4:28


O movimento religioso pentecostal, surgido nos Estados Unidos no começo do século 20, espalhou-se rapidamente pelo Sul Global, desafiando o Vaticano a intensificar seus esforços de evangelização entre muçulmanos, principalmente depois dos atentados extremistas de 11 de setembro de 2001. Com as guerras no Afeganistão e no Iraque tornando perigosa a presença de missionários americanos, cristãos latino-americanos foram mobilizados para dar continuidade a essa missão global. Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova YorkNo livro Soul by Soul (Columbia Global Reports, 2023), a jornalista Adriana Carranca aborda a expansão do cristianismo evangélico pentecostal usando como fio condutor a experiência de uma família missionária brasileira que se muda para o Afeganistão. Carranca é uma jornalista conhecida por seu trabalho como correspondente de guerra, tendo coberto conflitos no Oriente Médio, na Ásia e na África, além de temas como direitos humanos, questões de gênero e política internacional.A Rádio França Internacional conversou com a autora durante o lançamento de sua primeira obra em inglês no teatro Martin E. Segal, na Universidade da Cidade de Nova York, na última terça-feira (17). Ela falou sobre as razões para o crescimento exponencial do número de missionários brasileiros no Brasil e no exterior.Segundo ela, um movimento pouco conhecido vem ganhando força nos últimos anos: famílias brasileiras estão indo, de forma clandestina, para países de maioria muçulmana, como Afeganistão, Iraque e Síria, com o objetivo de evangelizar esses povos. Por isso, o encontro com um casal brasileiro, dono de uma pizzaria em Cabul, levantou as suspeitas da experiente repórter: "Na época, pensei que eles poderiam ser mercenários, pessoas independentes que vão lutar nesses países por contrato, ou então traficantes, porque o Afeganistão tem muito ópio", relembra. No entanto, logo ficou claro que essa família tinha outro propósito: disseminar a fé cristã em regiões de difícil acesso.O Brasil, embora tenha uma forte tradição católica, desponta como o segundo país que mais envia missionários evangélicos ao exterior. "É um número absurdo de pessoas", comenta Adriana. Esse crescimento tem suas raízes no movimento pentecostal, que, no início, se espalhou pela América Latina com a premissa de que a palavra de Deus estava sendo distorcida pela Igreja Católica. "Eles começaram a traduzir a Bíblia para várias línguas, com a ideia de que precisavam espalhar a palavra de Deus, pois acreditavam que a Igreja Católica estava distorcendo essa mensagem", explica.O pentecostalismo encontrou terreno fértil na América Latina, em parte devido à mistura de influências culturais e religiosas. "Foi facilmente aceito, também pela influência africana na região. O pentecostalismo prega que não há hierarquia na igreja, que todos são filhos de Deus e qualquer pessoa pode receber o Espírito Santo", aponta a autora. Esse modelo igualitário atraiu muitas pessoas, especialmente nas comunidades mais pobres. "No Brasil, a mensagem era: 'Você pode se tornar pastor, mesmo que não saiba ler ou escrever, porque o poder do Espírito Santo vai te guiar'", conta.Reserva de missionários na América LatinaA expansão desse movimento foi significativa, e, em 2002 e 2003, líderes começaram a ver os perigos de enviar missionários americanos para regiões de conflito, como o Afeganistão. "Houve muitos casos de assassinatos, e os líderes se perguntavam o que fazer. Foi quando perceberam que tinham um 'exército' não utilizado na América Latina. Decidiram enviar latino-americanos, pois eles não eram alvos de ataques como os americanos", explica Adriana.Após o atentado de 11 de setembro de 2001, o cenário se tornou ainda mais arriscado para os americanos. "O campo ficou muito perigoso, e então começaram a enviar latino-americanos em massa para o Oriente Médio e a Ásia", acrescenta. Os missionários latino-americanos, sem depender de grandes recursos, encontravam maneiras de se sustentar. "Eles não precisavam do dinheiro das igrejas americanas para sobreviver. Arranjavam o que fazer por lá", comenta.O trabalho missionário, no entanto, é cercado de complexidades. No Afeganistão, por exemplo, a maioria dos convertidos eram hazaras, uma minoria étnica e religiosa historicamente perseguida pelos talibãs. "Os talibãs são de etnia pashtun, enquanto os hazaras são uma minoria xiita. Eles são historicamente massacrados e perseguidos", diz Adriana. Ela não tem dúvidas de que parte das conversões acontece por necessidade de segurança, ajuda humanitária e pelo sentimento de estarem sendo abandonados por seus próprios irmãos de fé. "Os irmãos muçulmanos estão me matando, estão me perseguindo", relata.Pobreza no Afeganistão não assusta brasileirosUm outro fator curioso quanto à facilidade de adaptação dos missionários brasileiros em zonas de conflito é que a realidade de violência e pobreza no Afeganistão não choca tanto os missionários brasileiros quanto os americanos. "A pobreza no Afeganistão não é tão chocante para o brasileiro como é para os americanos. A própria violência também não assusta tanto. O Brasil, em termos de assassinatos, é o país com o maior número", ressalta Adriana. Em comparação, segundo ela, o Afeganistão, em números, é mais seguro do que o Brasil.Além do Oriente Médio, muitos missionários brasileiros tais como os que compõem a família central do livro de Carranca passam a ver a crise dos refugiados como uma oportunidade para evangelizar na Europa. "Viram isso como uma bênção", explica a jornalista. Para esses missionários, tudo faz parte de um plano maior. "Para eles, tudo era um plano de Deus desde o começo", conclui Carranca.

Noticiário Nacional
01h Talibã retomaram o poder no Afeganistão há três anos

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Aug 15, 2024 10:31


Mamilos
Aborto, crime e política: desvendando o PL 1904

Mamilos

Play Episode Listen Later Jun 18, 2024 67:40


Mamileiros e mamiletes, nos últimos dias, a discussão sobre aborto legal tomou conta do país. Isso porque na quarta-feira dia 12 de junho de 2024, a Câmara dos Deputados votou a urgência de um projeto de lei que equipara o aborto a crime de homicídio. O que está em discussão agora? O PL 1904, proposto pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), da bancada evangélica, impõe um limite de 22 semanas para a realização de aborto, em qualquer circunstância, e aumenta a pena, equiparando-a a homicídio simples com pena prevista de 6 a 20 anos, em caso de descumprimento da lei. Se aprovado, esse projeto torna a legislação brasileira tão dura quanto a de países como Afeganistão, El Salvador e Indonésia, que são conhecidos por terem mais restrições aos direitos das mulheres. O Mamilos 365 explorou as guerras culturais, explicando porque pautas como aborto passaram a ser centrais no debate público, sendo usadas com maestria para manter a sociedade dividida e também desviar o foco de outras questões. Hoje vamos mergulhar na disputa que está em curso. Quem são os protagonistas, quais são as estratégias e o que podemos esperar do futuro próximo. Nos ajudam nessa missão as jornalistas Malu Gaspar, do jornal O Globo, e Anna Virginia Balloussier, do jornal Folha de S. Paulo. Vamos juntos! _____ FALE CONOSCO . Email: mamilos@mamilos.me _____ CONTRIBUA COM O MAMILOS Quem apoia o Mamilos ajuda a manter o podcast no ar e ainda participa do nosso grupo especial no Telegram. É só R$9,90 por mês! Quem assina não abre mão. https://www.catarse.me/mamilos _____ Equipe Mamilos Mamilos é uma produção do B9 A apresentação é de Cris Bartis e Ju Wallauer. Pra ouvir todos episódios, assine nosso feed ou acesse mamilos.b9.com.br Quem coordenou essa produção foi Beatriz Souza. A edição foi de Mariana Leão e as trilhas sonoras, de Angie Lopez. A coordenação digital é feita por Agê Barros. O B9 tem direção executiva de Cris Bartis, Ju Wallauer e Carlos Merigo. O atendimento e negócios é feito por Telma Zennaro.

Alta Definição
Frederico Varandas sobre o Afeganistão: "Lembro-me de pensar que tinha 28 anos e não ia sair dali"

Alta Definição

Play Episode Listen Later Jun 8, 2024 50:31


Frederico Varandas, presidente do Sporting Clube de Portugal, recorda as marcas que deixou na sua memória a data de 8 de junho de 2008, dia em que achou que "não continuaria cá, neste mundo". Estava a regressar para Cabul depois de uma missão com o exército no pior local do Afeganistão, quando a coluna em que seguia foi emboscada. "A bravura daqueles homens fez com que hoje eu estivesse aqui". Frederico Varandas revive o momento de forma inédita, na entrevista mais pessoa da sua vida, com Daniel Oliveira. Oiça aqui o programa em podcastSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Grande Entrevista
Jorge Moreira da Silva

Grande Entrevista

Play Episode Listen Later May 29, 2024


No último ano Jorge Moreira da Silva esteve nos sítios mais conturbados do mundo:Gaza, Ucrânia, Afeganistão. Ao serviço das Nações Unidas testemunhou a destruição,o sofrimento e os desafios que se colocam à sobrevivência

O Assunto
O TikTok em apuros nos EUA

O Assunto

Play Episode Listen Later Apr 25, 2024 21:12


Nascida em 2017 e alimentada por vídeos curtos e verticais, a rede social da empresa chinesa ByteDance hoje soma 1 bilhão de usuários ao redor do planeta. Dono de um algoritmo poderoso, o TikTok se tornou a sétima marca mais valiosa do mundo, à frente de todas as concorrentes do setor. Enquanto bomba entre usuários, a rede social levanta o alerta de governos – chegou a ser proibida na Índia, na Indonésia e no Afeganistão. Nos Estados Unidos, onde 170 milhões de pessoas têm contas na rede social, a desconfiança uniu democratas e republicanos. O projeto que pode banir o TikTok nasceu ainda durante a gestão Donald Trump, foi aprovada de forma bipartidária no Congresso, se tornou lei sob a sanção do presidente Joe Biden. Para entender por que o TikTok gera desconfiança de governos e de que forma a China usa o app como meio de soft power, Natuza Nery conversa com Ronaldo Lemos, advogado e diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS), do Rio de Janeiro.

Brasil-Mundo
Companhia brasileira de Teatro Munganga completa 37 anos de presença na Holanda

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Apr 20, 2024 5:00


A companhia, dirigida por Carlos Lagoeiro e Claudia Maoli, se apresenta levando ao público os mais diversos tipos de espetáculos e temas, nos palcos da Holanda e até de outros continentes. Clivia Caracciolo, da HolandaCarlos e Claudia já eram profissionais no Brasil quando vieram para a Holanda. O casal, sentado no tablado do palco da Casa Munganga, lembra como decidiu assentar as raízes do Munganga em solos pantanosos de Amsterdã há quase quatro décadas.Claudia revela que Munganga, palavra de origem africana, “significa comunicação sem a palavra, que se dá através dos gestos, da expressão facial, das caretas, dos movimentos exuberantes.”  O diretor Carlos Lagoeiro conta que a companhia se estabeleceu na Holanda, “quase que por acaso” quando vieram apresentar na Europa o espetáculo Bailei na curva, em 1986. Ao passarem por Amsterdã os espetáculos fizeram sucesso e esta foi a motivação para o grupo se estabelecer na Holanda.Público diversificadoClaudia diz que o público que frequenta o local é variado: “há shows noturnos para adultos e aos domingos de manhã as atividades são para crianças a partir de um ano e meio até 5 anos, aos sábados à tarde, os concertos são para crianças a partir dos 6 anos”.No passado, o público infanto-juvenil da Holanda e da Bélgica, recebia atenção da companhia de teatro, “que levava até os jovens temáticas para esta faixa de idade”.A programação do Munganga se destaca pela variedade de atividades temáticas e de estilos diferentes. De acordo com Carlos Lagoeiro, “acontecem shows de Jazz, música clássica, tango, gafieira, flamenco, fado, além das apresentações de peças teatrais, festivais de filmes, incluindo cinema de diretores indígenas e de povos da floresta, rodas de debates com temas que vão desde a nova ordem mundial, até a retirada das tropas estadunidenses do Afeganistão e a pandemia da Covid, na ocasião. Ou seja. Munganga tem as portas abertas para todos que nela baterem e “vierem nos visitar”, resume Carlos.Casa Munganga comemora 10 anosA Casa Munganga, em 2024, comemora 10 anos de existência e com a principal característica em “ser um espaço de encontros”, como enfatiza Claudia Maoli. Presenças ilustres já passaram pela sala do Munganga, como, por exemplo, líderes indígenas brasileiros, incluindo o cacique Dadá, o ativista e escritor Ailton Krenak, o pajé Kamarati entre outros.Recentemente foi feita uma homenagem a Rita Lee, no show Ela por Elas com seis cantoras brasileiras baseadas na Holanda, cantando músicas da cantora, falecida ano passado.A programação para este ano de decênio está se adaptando e prosseguem os encontros fixos mensais como as rodas de choro, a montagem do Cabaré Brasil, shows de forró e ainda, mais uma edição do festival de dança butô, com a participação de bailarinos vindos do mundo inteiro para participar.A terceira margem do rioO que vem lotando a Casa Munganga é a apresentação da peça solo A Terceira margem, uma adaptação de Carlos Lagoeiro do conto de Guimarães Rosa, "A Terceira margem do rio". Os bonecos são os personagens das histórias contadas ao longo do rio São Francisco.Segundo Carlos, o “espetáculo foi baseado na obra de Guimarães Rosa, e ele criou a própria história e foi apresentada pela primeira vez em 2003 com enorme sucesso e recentemente, a convite, foi ao Brasil para se apresentar em um festival de teatro e agora, com bilheteria esgotada, na Casa Munganga”.Munganga pelo mundo representando a HolandaA companhia de teatro Munganga, apesar de ser brasileira, sempre teve suas montagens com repercussão internacional e representou a Holanda em festivais de teatro em outros continentes, como no Japão, em 2005, com o espetáculo Mama Pia, representado por Claudia Maoli no papel principal e no Paquistão, em 2007 com a peça Mimo, sem contar as participações em várias cidades na Europa. De acordo com Carlos, “os espetáculos do Munganga são físicos com apelo imaginístico muito forte e é o que possibilita a apresentação em várias partes do mundo”.Convite para a festa de São João com traço cultural“A Casa Munganga é um lugar de celebração, de inclusão, onde as pessoas se reúnem e se se sentem muito bem, e é muito importante colocar as pessoas neste contexto social”, nas palavras de Carlos Lagoeiro.Aproveitando a ocasião, Claudia Maoli já convida a todos para a festa de São João, “padrinho eleito do Munganga”, no dia 23 de junho. Será mais um dos eventos em que haverá a possibilidade de trazer até Amsterdã uma face cultural genuinamente brasileira.

Fumaça
[Inglês] Saleem Haddad sobre ajuda humanitária e neutralidade (Entrevista)

Fumaça

Play Episode Listen Later Mar 28, 2024 26:01


Saleem Haddad trabalhou como investigador e mediador para organizações internacionais em países de maioria muçulmana, no pós-11 de Setembro. Esteve no Iraque, Síria e Iémen. Trabalhou sobre os contextos da Somália, Afeganistão e Paquistão. Até que começou a questionar o princípio da neutralidade que norteava esse trabalho: “Não é um ato neutro quando se vê de onde vem o dinheiro e quem toma as decisões”. Com a jornalista Rafaela Cortez, estamos a escrever uma série de três episódios sobre a indústria de apoio internacional na Palestina que entrará em detalhe em muito do que aqui vais ouvir. Se quiseres acompanhar o progresso desse trabalho, clica aqui.   [English] Saleem Haddad worked as a researcher and mediator for international organizations in Muslim-majority countries after September 11. He was in Iraq, Syria and Yemen. He worked on the contexts of Somalia, Afghanistan and Pakistan. Until he began to question the principle of neutrality that guided that action: "It's not a neutral act when you see where the money comes from and who makes the decisions." This interview is in English, but the introduction is in Portuguese. With journalist Rafaela Cortez, we're writing a three-part series on the international aid industry in Palestine that will go into detail on much of what you'll hear here. If you want to follow the progress of this work, click here.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Perguntar Não Ofende
Jorge Moreira da Silva. Há esperança para Gaza?

Perguntar Não Ofende

Play Episode Listen Later Feb 6, 2024 92:48


Longe dos olhares do mundo, com o acesso jornalístico a Gaza bloqueado por Israel, dois milhões de pessoas passam fome e estão sem hospitais e sem cuidados médicos. Perante a indiferença das grandes nações, tem sido António Guterres a tentar centrar o que está em causa numa região com demasiada história, mas onde o tempo escasseia. A visita de Jorge Moreira da Silva a Gaza, como representante máximo da UNOPS, a agência da ONU para as infraestruturas e gestão de projetos, não passou despercebida. As suas declarações mostram como poucos ficam indiferentes ao ver o que se está a passar neste minúsculo território. Com 6000 funcionários, a UNOPS é a quinta maior agência da ONU e desenvolve mil projetos por ano em mais de 85 países, alguns em situações de rutura como Afeganistão, Iémen, Ucrânia, Moçambique, Somália ou Sudão. Numa conversa centrada em Gaza, mas com paragem noutros conflitos onde a UNOPS marca presença e no próprio papel das Nações Unidas, Daniel Oliveira recebe Jorge Moreira da Silva, subsecretário-geral das Nações Unidas e diretor Executivo da UNOPSSee omnystudio.com/listener for privacy information.

História em Meia Hora
Guerra do Afeganistão

História em Meia Hora

Play Episode Listen Later Jan 17, 2024 36:07


Quando este conflito realmente começou? Quais são os países envolvidos e os seus reais interesses? E qual a sua relação com a Guerra do Vietnã? Separe trinta minutos do seu dia e aprenda com o professor Vítor Soares (@profvitorsoares) sobre um dos principais conflitos armados da história da humanidade, a Guerra do Afeganistão. - Se você quiser ter acesso a episódios exclusivos e quiser ajudar o História em Meia Hora a continuar de pé, clique no link: www.apoia.se/historiaemmeiahora - Compre o livro "História em Meia Hora - Grandes Civilizações"! https://www.loja.literatour.com.br/produto/pre-venda-livro-historia-em-meia-hora-grandes-civilizacoesversao-capa-dura/ - Compre nossas camisas, moletons e muito mais coisas com temática História na Lolja! www.lolja.com.br/creators/historia-em-meia-hora/ - PIX e contato: historiaemmeiahora@gmail.com Apresentação: Prof. Vítor Soares. Roteiro: Prof. Vítor Soares e Prof. Victor Alexandre (@profvictoralexandre) - REFERÊNCIAS USADAS: - BRADSHER, Henry S. Afghanistan and the Soviet Union. Durham: Duke Press Policy Studies, 1983.   - FREMONT-BARNES, Gregory. The Soviet-Afghan War: 1979-1989. Osprey Publishing; 1ª edição, 2004.

SBS Portuguese - SBS em Português
Notícias da Austrália e do Mundo | 18 de outubro | SBS Portuguese

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Oct 18, 2023 14:24


Ataque a hospital em Gaza deixa centenas de feridos, diz Hamas, que acusa Israel, que acusa a Jihad Islâmica; Ativistas pedem fim de processo contra fontes de reportagem da ABC que denunciou crimes de guerra da Austrália no Afeganistão; Victória bane a saudação nazista, sob pena de multa e prisão; aumenta o número de sem-abrigos em Portugal; no Brasil, CPMI pede indiciamento de Bolsonaro por tentativa de golpe de estado.

Visão Global
A guerra entre Israel e o Hamas

Visão Global

Play Episode Listen Later Oct 15, 2023 48:59


Novo conflito no Médio Oriente. Os sismos no Afeganistão. Eleições na Polónia. Edição de Mário Rui Cardoso.

SBS Portuguese - SBS em Português
Notícias da Austrália e do Mundo | 9 de outubro | SBS Portuguese

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Oct 9, 2023 7:23


Conflito Israel-Hamas, o que se sabe até agora; Estados Unidos manda porta aviões para Israel. Aviões de resgate partem do Brasil e Portugal para Telavive para repatriação de brasileiros e portugueses pegos no conflito. Terremoto de magnitude 6,3 deixa pelo menos 2 mil mortos no Afeganistão. Carregadores de bagagem são presos no aeroporto de Sydney por contrabando de cocaína.

Boletim Folha
Guerra com Hamas tem mais de mil mortos, e Israel vai retirar civis da fronteira com Gaza

Boletim Folha

Play Episode Listen Later Oct 9, 2023 4:42


Terremoto no oeste do Afeganistão deixa mais de dois mil mortos. E Rebeca Andrade volta a ganhar medalha em mundial de ginástica, ao lado de Flavia Saraiva.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Bunker X
11 de Setembro: a grande conspiração? | BUNKER X #020

Bunker X

Play Episode Listen Later Sep 13, 2023 94:29


No dia 11 de setembro de 2001 quatro ataques terroristas contra os Estados Unidos, supostamente coordenados e realizados pela Al-Qaeda, provocaram mais de 3 mil mortes e desencadearam a Guerra no Afeganistão. No Bunker X de hoje Afonso3d e Affonso Solano investigam as teorias acerca das reais motivações e maquinações por trás dessa tragédia. ------------------ Também estamos na versão áudio, em todas as plataformas de podcast e nas redes sociais: https://www.bunkerx.com.br/podcast http://Instagram.com/bunkerxpodcast https://Tiktok.com/@bunkerxpodcast https://twitter.com/bunkerxpodcast Redes dos Apresentadores: http://Instagram.com/affonsosolano http://Instagram.com/afonso3d https://twitter.com/affonsosolano https://twitter.com/afonso3d https://Tiktok.com/@affonsosolano https://Tiktok.com/@afonso3d --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/bunkerx/message

Pod Next
Ep. 167- Garimpo e Mineração 2

Pod Next

Play Episode Listen Later Aug 21, 2023 97:50


Tem mais desdobramentos nos setores de garimpo e mineração, então nossos hosts Gustavo Rebello (@gu_rebel) e JP Miguel (@jp_miguel) vão falar sobre o possível novo papel da Turquia na rota do Urânio, entenda como o Afeganistão quer se tornar player do mercado de lítio, a nova influência do Japão na África e mais mineração no oceano! A personalidade da semana vem da Argentina, o Toad Geek (@toadgeek) vem do futuro para falar sobre integração homem-máquina, o Florida Man aprontou na Disney, e descubra quem quer viver para sempre no meio ambiente. TUDO ISSO além é claro, do obituário, da agenda e das dicas culturais! Lembrando sempre que mandem sugestões, críticas, para contato@opodnext.com, ou ainda no SUBSTACK: opodnext.substack.com onde você também encontra informações sobre como assinar o Podnext Confidencial, para nos apoiar e ter acesso ao conteúdo extra que ficou de fora do programa, chat exclusivo do Telegram, assista gravações AO VIVO e muito mais! LEMBRANDO QUE agora o PODNEXT TEM ZAP, anote aí o número, +1 352-871-5797 pra vc mandar mensagem de voz e talvez aparecer no programa! Se você desejar, pode contribuir quando e se puder também fazendo um PIX para contato@opodnext.com E BORA PRO PROGRAMA! --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/podnext-podcast/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/podnext-podcast/support

CNN MUNDO
Argentina, Equador e Paraguai: as novas lideranças em destaque

CNN MUNDO

Play Episode Listen Later Aug 18, 2023 44:35


Neste episódio, Américo Martins e Camila Olivo falam sobre movimentações políticas importantes em três países da América do Sul: Equador, Argentina e Paraguai. No Equador, o brutal assassinato de Fernando Villavicencio, candidato abertamente crítico da corrupção, chocou o país antes das eleições presidenciais e legislativas, a serem realizadas no domingo (20). “Existe um temor de que muita gente não vote, por conta do pânico instalado nas sociedade equatoriana” em meio a uma “escalada absurda da violência em um país tomado por narcotraficantes”, disse Américo Martins.  Na Argentina, o ultradireitista Javier Milei, mesmo tendo ficado em 1º lugar nas eleições primárias, aponta fraude no sistema eleitoral. “Esse tipo de político extremista, especialmente da direita e excessivamente libertário, fala mais do que consegue entregar e fomenta muito teorias da conspiração”, apontou o analista sênior.  Por fim, o presidente do Paraguai, Santiago Peña, tomou posse na terça-feira (15) com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A repórter Marina Demori, que esteve na capital Assunção, descreveu o encontro dos dois líderes como um importante aceno do petista à boa convivência com um conservador de direita.  Ouça também: o telefonema entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente Lula; atualizações da guerra na Ucrânia; a Arábia Saudita e o #sportswashing e o marco de dois anos do Talibã no poder no Afeganistão.  Apresentação: Américo Martins e Camila OlivoProdução: Bruna SalesEdição: Raphael Henrique

Geopizza
Os Movimentos de Ódio nos EUA - Parte 2 #103

Geopizza

Play Episode Listen Later Jun 2, 2023 263:24


Nesse século 21 os Estados Unidos já iniciaram duas guerras fora do seu país: uma no Iraque e outra no Afeganistão. Os flagelos desses conflitos retornaram até os EUA, curiosamente, através dos próprios soldados que deveriam proteger o país.  Radicalizados, os veteranos de guerra acabaram tornando-se os principais responsáveis por fundar uma série de grupos supremacistas e neonazistas. Utilizando seu conhecimento bélico, eles foram responsáveis diversos atentados à bomba e tiroteios contra aqueles que consideravam "inimigos da América" Inspirando-se diretamente na antiga Klu Klux Klan, os grupos de ódio  nos EUA proliferaram nos últimos anos, adotando uma tática e ideologia militar em seu cerne. Como exemplo, o fundador do grupo neonazista "Atomwaffen", Brandon Russell, é veterano da guerra do Iraque, enquanto o fundador do grupo neonazista "A Base", Rinaldo Nazzaro, trabalhou no serviço de inteligência dos EUA no Iraque e no Afeganistão. Quando a Invasão do Capitólio em Washigton DC ocorreu nos Estados Unidos, em janeiro de 2021, dos 897 indiciados, 118 tinham antecedentes militares.  Outros grupos de ódio como os Proud boys, A Base, Three Percenters e integrantes do Movimento boogaloo, são apenas alguns dos vários exemplos de grupos extremistas ativos hoje no país hoje. ____________________ Se curte o conteúdo do Geo, agradecemos quem contribuir com nossa campanha mensal no:Picpay: https://picpay.me/geopizzaApoia.se: https://apoia.se/geopizzaou Patreon: https://patreon.com/geopizza Confira a Geostore, nossa loja do Geopizza

Geopizza
Os Movimentos de Ódio nos EUA - Parte 1 #102

Geopizza

Play Episode Listen Later May 26, 2023 230:55


Hoje, existem cerca de 1221 grupos paramilitares supremacistas nos Estados Unidos; movimentos de ódio fundados principalmente por veteranos de guerra. Devido a estresse pós-traumático e dificuldade para se reinserir na sociedade, diversos homens brancos ao retornar para casa mesclam suas visões militaristas e políticas. Isso os leva a fundarem grupos paramilitares de direita, um costume recorrente nos EUA há mais de séculos. Por exemplo, em 1865, após a Guerra Civil Americana, o general confederado Nathan Bedford Forrest, voltou para sua casa no Tennessee e fundou a Klu Klux Klan. Isso também aconteceu após a Segunda Guerra Mundial, quando o piloto George Rockwell voltou para os EUA e fundou o partido Nazista Americano. Da mesma forma, após retornar da Guerra do Vietnã na década de 1970, Louis Beam reformulou a Klu Klux Klan, criando o conceito de células independentes e membros que atuassem como "Lobos Solitários". Antes do 11 de setembro de 2001 o maior atentado terrorista dos EUA foi feito dessa forma em 1995: um veterano da Guerra da Golfo, Timothy McVeigh, detonou sozinho uma bomba em Oklahoma City, matando 168 pessoas. No século 21, as guerras no Iraque e Afeganistão igualmente radicalizaram uma geração de veteranos, responsáveis por fundar uma série de grupos supremacistas e neonazistas. Como exemplo, o fundador do grupo neonazista "Atomwaffen", Brandon Russell, é veterano da guerra do Iraque, enquanto o fundador do grupo neonazista "A Base", Rinaldo Nazzaro, trabalhou no serviço de inteligência dos EUA no Iraque e no Afeganistão. Embora fundado por ex-militares, a maioria dos integrantes dos grupos são jovens solitários sem treinamento militar, que descobriram a existência das organizações em redes sociais, sites de notícias ou por influencers de extrema-direita. Entretanto, a prioridade dos grupos de ódio são sempre recrutar membros com instruções bélicas: O aplicativo do grupo neonazista "A Base" tinha um questionário para saber se o recruta tinha conhecimento com explosivos, engenharia reversa e combate militar. Através de assassinatos e atentados à bomba, os principais alvos das organizações são mesquitas, igrejas afro-americanas, assim como espaços de congregação de imigrantes e integrantes de esquerda, como boates, parques ou manifestações. ____________________ Se curte o conteúdo do Geo, agradecemos quem contribuir com nossa campanha mensal no: Picpay: https://picpay.me/geopizza Apoia.se: https://apoia.se/geopizza ou Patreon: https://patreon.com/geopizza Confira a Geostore, nossa loja do Geopizza

Mamilos
Mamilos Cultura 85: Filme - Passagem - revisitando traumas

Mamilos

Play Episode Listen Later Dec 2, 2022 17:34


Mamileiros e mamiletes, o que inspira o Mamilos Cultura dessa semana é o filme “Passagem”, disponível da Apple TV+. A obra conta a história de Lynsey (Jennifer Lawrence), uma jovem militar norte-americana que estava lutando no Afeganistão quando sofreu uma grave lesão na cabeça. Para conseguir se recuperar com o devido acompanhamento médico, ela foi mandada para casa. Mas o seu retorno não é nada fácil. Lynsey luta para se adaptar à rotina comum enquanto apresenta claros sinais de trauma e ansiedade devido às experiências da guerra. Aperta o play e vamos juntos! _____ FALE CONOSCO . Email: mamilos@b9.com.br _____ CONTRIBUA COM O MAMILOS Quem apoia o Mamilos ajuda a manter o podcast no ar e ainda participa do nosso grupo especial no Telegram. É só R$9,90 por mês! Quem assina não abre mão. https://www.catarse.me/mamilos _____ EQUIPE MAMILOS Mamilos é uma produção do B9 A apresentação é de Cris Bartis e Ju Wallauer. Pra ouvir todos episódios, assine nosso feed ou acesse mamilos.b9.com.br Quem coordenou essa produção foi a Beatriz Souza. Com a estrutura de pauta e roteiro escrito por Eduarda Esteves. A edição foi de Mariana Leão e as trilhas sonoras, de Angie Lopez. A capa é de Thallini Milena. A coordenação digital é feita por Agê Barros, Carolina Souza e Thallini Milena. O B9 tem direção executiva de Cris Bartis, Ju Wallauer e Carlos Merigo. O atendimento e negócios é feito por Rachel Casmala, Camila Mazza, Greyce Lidiane e Telma Zenaro.