Uma oportunidade para pensar e aprofundar na própria vida.
XV, rezava a Deus em uma ocasião: “Concedei-me, Senhor, uma boa digestão, e também algo para digerir. Concede-me a saúde do corpo, com o bom humor necessário para a manter. Concede-me, Senhor, uma alma santa que saiba aproveitar o que é bom e puro, para que não se assuste com o pecado, mas encontre um meio de o corrigir. Dai-me uma alma que não conheça o tédio, a murmuração, o suspiro e o lamento, e não permitais que sofra excessivamente por causa desse ser prepotente que se chama ‘eu'. Dai-me, Senhor, um sentido de humor. Concede-me a graça de compreender as piadas, para que eu conheça um pouco de alegria na vida e seja capaz de a comunicar aos outros” (São Tomás More).
Senhor, eu me proponho lutar e sei que Tu não perdes batalhas; e compreendo que, se algumas vezes as perco, é por ter me afastado de Ti! Leva-me pela mão, e não te fies de mim, não me largues! (São Josemaria).
“Para responder a este convite, devemos preparar-nos para este momento tão grande e santo. São Paulo exorta a um exame de consciência: «Quem comer o pão ou beber do cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, cada qual a si mesmo e então coma desse pão e beba deste cálice; pois quem come e bebe, sem discernir o corpo do Senhor, come e bebe a própria condenação» (1Cor 11, 27-29). Aquele que tiver consciência dum pecado grave deve receber o sacramento da Reconciliação antes de se aproximar da Comunhão” (Catecismo da Igreja Católica , n. 1385).
Quem é laborioso aproveita o tempo, que não é apenas ouro; é glória a Deus! Faz o que deve e está no que faz, não por rotina nem para ocupar as horas, mas como fruto de uma reflexão atenta e ponderada. Por isso é diligente. O uso normal dessa palavra - diligente - já nos evoca a sua origem latina. Diligente vem do verbo diligo, que significa amar, apreciar, escolher alguma coisa depois de uma atenção esmerada e cuidadosa. Não é diligente quem se precipita, mas quem trabalha com amor, primorosamente (São Josemaria, "Amigos de Deus", n. 81).
E se nos entregarmos Ele se entrega a nós (São Josemaria, "Amigos de Deus", n. 22).
“Durante o domingo e os outros dias de festa de preceito, os fiéis se absterão de se entregar aos trabalhos ou atividades que impedem o culto devido a Deus, a alegria própria do dia do Senhor, a prática das obras de misericórdia e o descanso conveniente do espírito e do corpo. “As necessidades familiares ou uma grande utilidade social são motivos legítimos para dispensa do preceito do repouso dominical. Os fiéis cuidarão para que dispensas legítimas não acabem introduzindo hábitos prejudiciais à religião, à vida familiar e à saúde” (Catecismo da Igreja Católica, n. 2185).
O amor tem necessariamente as suas manifestações características. Às vezes, fala-se do amor como se fosse um impulso para a satisfação própria, ou um simples recurso para completarmos em moldes egoístas a nossa personalidade. E não é assim: amor verdadeiro é sair de si mesmo, entregar-se. O amor traz consigo a alegria, mas é uma alegria com as raízes em forma de cruz. Enquanto estivermos na terra e não tivermos chegado à plenitude da vida futura, não pode haver amor verdadeiro sem a experiência do sacrifício, da dor (São Josemaria, "É Cristo que Passa", n. 43).
Deus revelou-Se ao seu povo Israel, dando-lhe a conhecer o seu nome. O nome exprime a essência, a identidade da pessoa e o sentido da sua vida. Deus tem um nome. Não é uma força anônima. Dizer o seu nome é dar-Se a conhecer aos outros; é, de certo modo, entregar-Se a Si próprio, tornando-Se acessível, capaz de ser conhecido mais intimamente e de ser invocado pessoalmente (Catecismo da Igreja Católica, n. 203).
Este é o sentido da Lei divina: uma manifestação a mais do amor de Deus, que indica as margens fora das quais o caminho se perde, torna-se um precipício. Cristo funda uma religião de amor e de felicidade, não de regras e procedimentos rígidos (“Amar con obras: a Dios y a los hombres”, Fernando Ocáriz).
Que te entregues, que te dês! Mas diz a Jesus: tenho experiência da soberba! Senhor, faz-me humilde! E Ele responderá: para ser humilde é necessário tratar-Me, e assim me conhecerás e te conhecerás. Faz essas Normas que Eu, através do teu Fundador, te entreguei. Faz essas Normas. Seja fiel à tua vida interior, seja alma de oração, seja alma de sacrifício. E, apesar de tudo, dificuldades não faltam, eu te farei feliz (São Josemaria).
A alma humilde não julga nem critica os outros. Não julgueis, e não sereis julgados (Mt 7, 1), diz o Senhor. Como se atreverá a enfrentar esse juízo a alma que sente verdadeiramente o peso das suas misérias? Pelo contrário, recordando-se da promessa do Senhor – bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia (Mt 5, 7) –, não admitirá "um mau pensamento acerca de ninguém, mesmo que as palavras ou obras do interessado deem motivo para assim julgar razoavelmente" (São Josemaria, "Caminho", n. 442).
“Na vida em geral, dizemos às vezes de um doente que a sua doença ‘não tem remédio', e dá-se por impossível a sua cura. Na vida espiritual, não acontece o mesmo: Jesus é o Médico que nunca dá por irrecuperáveis os que adoeceram da alma. Nem o homem mais endurecido no pecado é jamais abandonado pelo Mestre; também para esse, Jesus Cristo tem um remédio que cura. Em cada homem, Ele sabe ver a capacidade de conversão que existe sempre na alma. A sua paciência e o seu amor nunca dão ninguém por perdido. Podemos nós dar alguém por perdido? E se, por desgraça, nós mesmos nos encontramos alguma vez nessa triste situação, podemos desconfiar de quem disse de Si próprio que veio buscar e salvar o que estava perdido?” (Falar com Deus IV, p. 138,2).
“Nestes tempos de esoterismo e de pessimismo da inteligência, o Papa (João Paulo II) se lançou como um valente defensor da razão. “Expressou confiança na possibilidade que possui o entendimento humano de conhecer a verdade. E apresentou a fé como uma luz, não como um limite: a fé cristã ilumina a inteligência em seu esforço por compreender a realidade. “De alguma forma, a fé protege a razão da superstição e do medo, ao mesmo tempo que convida a reconhecer a existência do mistério. A fé ajuda a razão a aperceber os seus limites, mas também a recuperar a confiança na grandeza de suas possibilidades” (D. Javier, “Nuestro Tiempo”, junho 2005, p. 34, em uma entrevista a Cesare Cavalleri).
"Cristo vive em mim" é uma novidade estupenda para a qual as analogias como a presença de um espírito profético em um homem são inúteis: aqui se trata de um homem, Cristo, que vive em outro homem, o que crê, de certa forma de maneira tão real que a vida do que crê é atribuída a Cristo e não ao próprio crente.
Tendes que pôr em vossas ocupações empenho, afã de melhorar, iniciativa, visão de conjunto, espírito de serviço, cuidado dos detalhes, competência profissional (D. Álvaro del Portillo).
“Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens. “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa. “Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus” (Mt 5,13-16).
O silêncio afasta-nos da superficialidade e abre “um espaço interior no nosso íntimo, para ali fazer habitar Deus, para que a sua Palavra permaneça em nós, a fim de que o amor por Ele se arraigue na nossa mente e no nosso coração, e anime a nossa vida” (Bento XVI, Audiência, 7/03/2012).
Dentro da Missa, imediatamente depois da Comunhão. Toda a obra feminina! Não posso dizer o que vi, mas sim que intelectualmente, com detalhe (depois eu acrescentei outras coisas, ao desenvolver a visão intelectual), captei o que seria a Seção Feminina do Opus Dei. Agradeci e ao mesmo tempo fui falar com o meu confessor, Padre Sanchez. Ele me escutou e me disse que isto era tão de Deus como o resto (São Josemaria).
“Por volta dos anos trinta, à mente e aos lábios do nosso Padre vinham com insistência umas palavras da Sagrada Escritura: Dei perfecta sunt opera (‘perfeita é a sua obra') (Deut 32, 4). Um dia pensou: por que estou dizendo isto tantas vezes? Não era lógico, não tinha por que guardá-las na memória. E uma luz de Deus o iluminou. Compreendeu que essas palavras se referiam às suas filhas: faltavam as mulheres no Opus Dei para que fosse uma obra perfeita, e isto não podia acontecer: as obras de Deus são perfeitas” (D. Álvaro, 14/02/90). São Josemaria “via nessa coincidência (14 de fevereiro de 30 e 43) uma manifestação da unidade essencial entre os diversos componentes do Povo de Deus que integram a Obra” (D. Javier, Carta, 2009).
Se amamos o Senhor sentiremos a necessidade imperiosa de dar-lhe a conhecer: para isso, ordinariamente, não é tão necessária a audácia. Comunicar o amor a Deus a outras pessoas é o normal, o lógico. Não fazer apostolado, por outro lado, supõe covardia (D. Álvaro del Portillo).
Cada dia um pouco mais - como se se tratasse de talhar uma pedra ou uma madeira -, é preciso ir limando asperezas, tirando defeitos da nossa vida pessoal, com espírito de penitência, com pequenas mortificações [...]. Depois, Jesus Cristo vai completando o que falta (São Josemaria, "Forja", n. 403).
Se não for um encontro pessoal com Deus, a vida interior não existe (São Josemaria, "É Cristo que Passa", n. 174).
A relativa e pobre felicidade do egoísta, que se encerra na sua torre de marfim, na sua própria carcaça, não é difícil de conseguir neste mundo. - Mas a felicidade do egoísta não é duradoura. Será que queres perder, por essa caricatura do Céu, a felicidade da Glória, que não terá fim? (São Josemaria, "Caminho", n. 29).
“Terminaram os anos de fundação da Obra, nos quais nosso Padre pôde ir perfilando, esculpindo nosso espírito, nosso ar de família, porque estava revestido de umas graças específica de Deus – graças fundacionais –, que nenhum dos seus sucessores possuirá jamais. “Obterão graças abundantes, por outro lado, para conservar e defender o espírito da Obra, e para transmiti-lo integramente aos demais; só para isso” (D. Álvaro).
Maria, Mestra de oração. - Olha como pede a seu Filho em Caná. E como insiste, sem desanimar, com perseverança. - E como consegue. Aprende (São Josemaria, "Caminho", n. 502).
- Deus é meu Pai! - Se meditares nisto, não sairás dessa consoladora consideração. - Jesus é meu Amigo íntimo! (outra descoberta), que me ama com toda a divina loucura do seu Coração. - O Espírito Santo é meu Consolador!, que me guia nos passos de todo o meu caminho. Pensa bem nisso. - Tu és de Deus..., e Deus é teu (São Josemaria, "Forja", n. 2).
Tu tiveste notícia daquilo que o Senhor te propunha e decidiste acompanhá-lo pelo caminho. Tu procuras pisar onde Ele pisou, vestir-te com as vestes de Cristo, ser o próprio Cristo. Pois então a tua fé - fé nessa luz que o Senhor te vai dando - deverá ser operativa e sacrificada. Não te iludas, não penses em descobrir formas novas. É assim a fé que Ele nos reclama: temos de andar ao seu ritmo, com obras cheias de generosidade, arrancando e soltando tudo o que é estorvo (São Josemaria, "Amigos de Deus", n. 198).
Tens que ser uma brasa acesa, que leve fogo a toda a parte. E, onde o ambiente for incapaz de arder, tens que aumentar a sua temperatura espiritual. - Senão, estás perdendo o tempo miseravelmente, e fazendo-o perder aos que te rodeiam (São Josemaria, "Sulco", n. 194).
Que importante é aprender a meditar sobre a própria vida com os olhos do Senhor! Falando com Ele desperta em nós a paixão pela verdade, pelo contato com ela; se perde o medo de conhecer o que somos realmente, sem evasões da imaginação ou deformações da soberba.
De uma maneira gráfica e em tom de brincadeira eu vos fiz notar como se pode ficar com impressões diferentes de um mesmo fenômeno, conforme o observemos com carinho ou sem ele. E vos dizia — perdoai-me, porque é muito gráfico — que, do menino que anda com o dedo no nariz, as visitas comentam: que sujo!; ao passo que a mãe diz: será pesquisador! Filhas e filhos meus, compreendeis bem o que quero dizer: temos que desculpar. Não manifesteis repugnância por ninharias espirituais ou materiais, que não têm demasiada categoria. Olhai para os vossos irmãos com amor e chegareis à conclusão — cheia de caridade — de que todos somos pesquisadores! (São Josemaria, Carta, 29-IX-1957, n. 35).
“Perdoar não muda o passado, não pode modificar o que já aconteceu; no entanto, o perdão pode-nos permitir mudar o futuro e viver de forma diferente, sem rancor, ódio e vingança. O futuro iluminado pelo perdão permite ler o passado com olhos diversos, mais serenos, mesmo que ainda banhados de lágrimas” (Papa Francisco, Spes non confundit, n. 23).
Aos olhos humanos, aquela noite em Belém poderia dar motivos para a desesperança. Jesus nasceu cercado de solidão, pobreza e frio; sem honras e sem comodidades: acolhido apenas pelo cuidado amoroso de Maria e José, e pela saudação de alguns pastores. No entanto, Deus quis entrar assim na história humana. E é no meio dessa fragilidade que se esconde a promessa de um futuro esperançoso. O nascimento de Jesus transforma a escuridão em luz, oferece-nos companhia e consolo e nos indica onde está a verdadeira riqueza (Prelado do Opus Dei, 16/12/24).
“Cristo não nos deslumbra com o seu brilho; não usa as técnicas do marketing. É bem certo que uma carícia sua seria suficiente para derreter a nossa incredulidade, e um toque do seu amor o bastante para nos magnetizar. Mas Ele não quer diminuir a nossa liberdade. “Por isso, no começo, apenas se insinua suavemente - Se conhecesses o dom de Deus... -, e só no fim, ao ritmo da nossa correspondência, é que nos entrega a plenitude do seu Amor em forma de alegria transbordante” (“A alegria de viver”, Rafael Llano, pp. 9-17).
Na arte de subir, o importante não é cair, mas não permanecer no chão (lema do soldado alpino italiano).
O encontro e o acolhimento de todos, a solidariedade e a fraternidade são os elementos que tornam a nossa civilização verdadeiramente humana (Papa Francisco, JMJ 2013, Homilia para a Missa com os sacerdotes na Catedral).
Nosso Senhor que está continuamente sussurrando no nosso ouvido... “Eu até te servirei, porque vim para servir e não para ser servido. “Eu sou amigo, membro e cabeça, irmão e irmã, e mãe; sou tudo e só quero chegar à intimidade contigo. “Eu, pobre por ti, mendigo por ti, crucificado por ti, sepultado por ti; no céu intercedo por ti diante de Deus Pai; e na terra sou seu legado (representante) diante de ti. “Tu és tudo para mim, irmão e coerdeiro, amigo e membro. Que mais queres?” (São João Crisóstomo, Homilias sobre São Mateus, 76).
A experiência do amor de Deus é, portanto, um convite à união com os demais, à solidariedade (pela compreensão e pela misericórdia), à construção de um entorno (casa, trabalho, vida social) mais fraterno, mais focado no outro.
Quando a Virgem respondeu livremente que sim aos desígnios que o Criador lhe revelava, o Verbo divino assumiu a natureza humana: a alma racional e o corpo formado no seio puríssimo de Maria. A natureza divina e a natureza humana uniam-se numa única Pessoa: Jesus Cristo, verdadeiro Deus e, desde então, verdadeiro Homem; Unigênito eterno do Pai e, a partir daquele momento, como Homem, filho verdadeiro de Maria (São Josemaria, "Amigos de Deus", n. 274).
Um grande sinal apareceu no céu: uma mulher com uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. – O vestido, de sol. – A lua a seus pés (Apoc. 12, 1). Maria, Virgem sem mancha, reparou a queda de Eva; e esmagou com seu pé imaculado a cabeça do dragão infernal. Filha de Deus, Mãe de Deus, Esposa de Deus (São Josemaria, "Santo Rosário").
Esta precariedade não sufoca a esperança. Pelo contrário, quando reconhecemos a pequenez e a contingência das iniciativas terrenas, o nosso trabalho abre-se à autêntica esperança, que alevanta todos os afazeres humanos e os converte em pontos de encontro com Deus (São Josemaria, "Amigos de Deus", n. 208).
A vida do cristão é milícia, guerra, uma formosíssima guerra de paz, que em nada se identifica com as empresas bélicas humanas, porque estas se inspiram na divisão e muitas vezes nos ódios, e a guerra dos filhos de Deus contra o seu próprio egoísmo se baseia na unidade e no amor (São Josemaria, "É Cristo que Passa", n. 76).
Em certos momentos, oprime-te um começo de desânimo, que mata todo o seu entusiasmo, e que mal consegues vencer à força de atos de esperança. - Não tem importância: é a hora boa de pedires mais graça a Deus, e para a frente! Renova a alegria de lutar, ainda que percas uma escaramuça (São Josemaria, "Sulco", n. 77).
O sofrimento e a adoração são duas expressões de amor que desejo ver ardendo em seu coração. Sofra por amor por Mim e me adore por amor. É o amor que dá valor ao sofrimento aos Meus olhos e aos olhos do Meu Pai, e é o amor que torna a adoração digna de Mim e agradável ao Meu Coração. Esta é a sua vocação, sofrer e adorar, sempre no amor. O amor que chega a Mim através do sofrimento é fonte de graça para toda a Igreja. A adoração oferecida com amor consola Meu Coração Eucarístico e ganha uma imensa efusão de graças para a santificação de Meus amados sacerdotes (In sinu Jesu).
Não tenhais medo de vos quererdes nobremente, santamente. Querei-vos muito: não tenhais vergonha de ter coração. Não basta que nos toleremos. Isso é pouco. Não basta a caridade oficial, fria. Carinho!, humano e sobrenatural. Temos que ter o carinho de Cristo inflamado de amor aos homens, à sua Mãe, aos Apóstolos, a Lázaro. Quando alguém tem uma pena, vamos todos padecer essa pena com ele. E se alguém tem uma alegria, vamos também todos alegrar-nos com ele (São Josemaria).
“Sucumbem ao ambiente, deixam-se arrastar pela maioria, aderem ao que a propaganda exalta. Tem horror a ser diferentes, ultrapassados e obsoletos. Para estar ‘em dia' são capazes das maiores traições a si mesmos, aos outros e a Deus.“‘Fumar maconha, o que tem de errado?' Assim se enganam alguns, que jamais teriam entrado nessa se não temessem as zombarias dos colegas.“Parecida é a reação da menina de colégio que, lá no íntimo, acalenta ideais de amor verdadeiro e de alegria familiar, mas acaba ‘ficando' com o primeiro desconhecido que, na quinta cerveja, lhe faz uma proposta indecente, para não ser tida como estranha diante das amigas.“É o aluno de cursinho que impressionado com os ataques à Igreja e vendo que ninguém fala nada em contrário, se omite em defender a fé, ou ao menos em dizer que não concorda com o que está sendo dito, por puro medo do ambiente” (Francisco Faus, “A voz da consciência”).
Gostaria de acompanhar o Senhor fisicamente, passando muitos momentos no oratório. Mas não posso fazê-lo tanto como quereria, porque tenho de trabalhar. No entanto, do quarto de D. Álvaro, que é onde trabalho quase sempre, vou e venho, com a imaginação, até o sacrário..., e ali, com o desejo, cumprimento e acompanho o Senhor (São Josemaria, em "O Homem de Vila Tevera", Pilar Urbano).
Essa mentalidade laical cristã permitirá fugir de toda e qualquer intolerância, de todo fanatismo; vou dizê-lo de um modo positivo: fará com que todos convivam em paz com todos os concidadãos, e fomentará também a convivência nas diversas ordens da vida social (São Josemaria, "Questões Atuais do Cristianismo", n. 117).
Que a tua perseverança não seja consequência cega do primeiro impulso, fruto da inércia; que seja uma perseverança refletida (São José Maria, "Caminho", n. 983).
Cada pessoa tem o seu ritmo psicológico e biológico. Há pessoas que a partir das 10 h da noite estão emfrangalhos e às seis da manhã se levantam lépidas; outras lembram as aves noturnas: a sua vitalidadedinamiza-se com a escuridão - ficam elétricas - e de manhã parecem bicho preguiça; só se recuperam depoisde um bom café da manhã. Há pessoas lentas e profundas e outras rápidas e superficiais; metabolismos vagarosos e apagados ao ladode outros acesos e irrequietos. Há temperamentos dedutivos que contrastam com outros intuitivos; etemperamentos românticos e sonhadores que conflitam com outros realistas e concretos... Acrescentemos a isto a diferença de sexo, de idade, de educação, de bagagem cultural e de escala de valores, e teremos uma pálida ideia do abismo que pode separar dois seres humanos. Cada pessoa tem o seu ritmo e é preciso respeitá-lo. Às vezes, parece-nos que a nossa impaciência édinamismo, vigor, e com frequência é falta de maturidade e excesso de fraqueza. "Melhor do que o forte é opaciente, e quem sabe dominar-se mais do que aquele que conquista uma cidade (Prov 16, 32)".
A fim de preparar para o vosso Filho mãe que fosse digna dele, preservastes a Virgem Maria da mancha do pecado original, enriquecendo-a com a plenitude de vossa graça. Nela nos destes a primícias da Igreja, esposa de Cristo, sem ruga e sem mancha, resplandecente de beleza. Puríssima, na verdade, devia ser a Virgem que nos daria o Salvador, o Cordeiro sem mancha, que tira nossos pecados (Prefácio da Solenidade de Nossa Senhora Aparecida).
“A família cristã é uma comunhão de pessoas, vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Catecismo da Igreja Católica, n. 2205).