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Ouvir & Pensar
A Missa: centro e raiz da vida do cristão

Ouvir & Pensar

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 34:03


“Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele” (Jo 6, 56).Não humanizamos nós a Deus Nosso Senhor quando o recebemos: é Ele quem nos diviniza, nos eleva, nos levanta. Jesus Cristo faz o que a nós é impossível: sobrenaturaliza nossas vidas, nossas ações, nossos sacrifícios. Ficamos endeusados (SãoJosemaria, Apuntes de la predicación, 06/70).

Cultura
Olodum fecha Flup 2025 entre resistência e 'reencantamento' na convergência entre diásporas negras

Cultura

Play Episode Listen Later Nov 29, 2025 6:14


Madureira, na zona norte do Rio de Janeiro, sediou a Flup 2025 como centro simbólico da diáspora negra, palco de literatura e resistência. A curadora do festival, Mame-Fatou Niang, evocou a urgência de “reencantar o mundo” mesmo diante do massacre causado pela operação policial que antecedeu o evento, enquanto Anne Louyot, responsável pela temporada cultural francesa no Brasil, lembrou que “o Brasil não conhecia essa parte das culturas francesas” e celebrou o legado dos encontros. Márcia Bechara, enviada especial da RFI ao Rio de Janeiro No último fim de semana de programação, a curadora da Flup2025, Mame-Fatou Niang, trouxe uma reflexão que marcou o festival. Ela lembrou a cena de corpos estendidos depois da operação policial no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, vistos de cima por um drone, e a "suspensão daquele instante".  "Eu vejo exatamente a cena: aquele drone passando por cima de um objeto difícil de identificar, uma linha muito longa. Eu me lembro de ter visto algo que parecia um tapete se desenrolando. E quando o drone se aproxima, eu percebo que cada ‘desenho' daquele tapete era, na verdade, um corpo deitado, colocado entre outros de forma intercalada”, rememorou à RFI.  A curadora se perguntou sobre o sentido de propor o reencantamento diante da tragédia, mas não hesitou em manter o tema de 2025: Ideias para reencantar o mundo.  “Eu não hesitei. Nós não hesitamos. Ficamos em suspensão… Eu sei que prendi a respiração e me fiz imediatamente uma pergunta: o que significa querer reencantar o mundo estando a menos de dois quilômetros do lugar onde esses corpos estão? O que significa, para uma mãe que perdeu um filho dessa maneira, ouvir que é possível reencantar o mundo? Estar dentro de um ônibus, olhar pela janela e ver nossos cartazes falando sobre ideias que querem reencantar o mundo?” A reposta, segundo ela, foi multiplicar a vontade de afirmar a vida. "Se isso teve algum efeito em mim, foi o de multiplicar minha vontade de fazer, e de afirmar que, apesar de tudo isso, a vida continua.” Niang recordou ainda as crianças presentes na cena: "havia dezenas de crianças, crianças muito pequenas, ao redor daqueles corpos. Eu me lembro de duas coisas: as moscas sobre os corpos e aquelas crianças tão pequenas", disse. Leia tambémFlup celebra diáspora negra e traz literatura como 'aquilombamento' para 'reencantar' o debate decolonial "Então pensei: nós temos objetos, temos uma proposta visual, uma comunicação muito doce, muito pop, muito rosa… E eu queria que as crianças fossem atraídas para dentro do ônibus, que não pensassem nas moscas sobre os corpos, mas que olhassem os peixes, os búzios, as flores. E que, mesmo sem saber ler, fossem atraídas por aquelas formas. Talvez perguntassem para a mãe: ‘O que está escrito aqui?' E que a mãe respondesse: ‘Ah, tem um ou dois loucos que acham que podem encantar o mundo.'”, avaliou. Para ela, a Flup é um "quilombo de utopistas": "Utopia não é aquilo que não pode ser realizado — é aquilo que ainda não foi realizado.” Niang destacou as conexões já existentes entre Senegal e Brasil, entre outras diásporas negras.  Leia também'Brasil é acontecimento antropológico': autor premiado da experiência pós-colonial lança 4 obras na Flup “Não se trata exatamente de criar pontes. Não é isso. É revelar as pontes que já existem. Elas já estão aqui. Ontem mesmo eu estava assistindo a uma roda de tambor. Minha família vem do Senegal. As pessoas aqui do bairro, em Madureira, me lembram profundamente de onde eu venho. Eu reconheci todos os gestos da minha avó. Essas coisas permanecem nas palavras, na língua, na comida, na dança, na forma de se mover, no corpo. Então, para nós, a ideia não é inventar nada novo, mas reacender essas conexões, mostrar os caminhos, os desvios, as surpresas, enxergar como essas práticas foram se transformando aqui. A gente não precisa criar nada — tudo já existe", destacou. Diversidade No encerramento, a curadora da temporada cultural francesa no Brasil, a curadora, Anne Louyot, reforçou a importância da Flup como espaço de revelação da diversidade. “Acho que o Brasil não conhece essa parte das culturas francesas, essa parte negra, afrodescendente. E a Flup é o evento ideal para mostrar ao público brasileiro que nós também temos essa diversidade cultural e racial.” Leia tambémConceição Evaristo evoca heroísmo das mulheres negras e direito inalienável da literatura na Flup “O legado é que todos esses encontros possam seguir, que vão finalmente escapar do nosso domínio e vão continuar. Eu já sei que várias pessoas que se encontraram durante a temporada já estão pensando na etapa seguinte. O legado é que esse encontro siga no nível da diversidade das duas sociedades”, ressaltou. A Flup 2025 se despede neste domingo (30) com um show gratuito do Olodum no Viaduto de Madureira — território que reafirma sua vocação como reduto da resistência da cultura negra carioca.

Pergunta Simples
Como comunicam os bebés antes das palavras? Pedro Caldeira da Silva

Pergunta Simples

Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 54:01


Hoje abrimos uma porta especial: a porta para o momento em que a comunicação ainda não tem palavras. É ali, naquele segundo primordial, que tudo aquilo que somos, sentimos e esperamos cabe num olhar, num ritmo, num gesto que ninguém nos ensinou — mas que todos reconhecemos. Antes de falarmos, já comunicamos. Antes de dizermos “mamã” ou “papá”, já perguntamos: “Estás aí para mim?” Este é um dos territórios mais fascinantes e menos compreendidos da vida humana: a comunicação dos bebés. Intuímos muita coisa. A investigação ilumina ainda mais. Mas a cada novo estudo percebemos que a comunicação nos primeiros dias de vida é infinitamente mais complexa, sofisticada e decisiva do que imaginávamos. Para nos guiar, contamos com o olhar de Pedro Caldeira da Silva, fundador da Unidade da Primeira Infância do Hospital D. Estefânia e pioneiro da psiquiatria dos bebés em Portugal. Um clínico que passou décadas a observar esta dança silenciosa entre bebés e adultos — e que nos ajuda a ver o que tantas vezes nos escapa. Como é que os bebés comunicam quando ainda não têm palavras? Um tema que merece reflexão é: Como é que os bebés comunicam antes das palavras? Pedro Caldeira da Silva A comunicação de um bebé recém-nascido não é um acaso nem um reflexo automático. É intenção. É relação. É um corpo que chama o outro. E há sinais claros dessa comunicação precoce: A imitação involuntária de expressões faciais. A procura insistente do rosto humano. A preferência pela voz da mãe entre todos os sons. A capacidade de criar padrões rítmicos e emocionais. A repetição — o primeiro esboço de diálogo. Antes de falar, o bebé já pergunta, já espera, já testa. E, sobretudo, já organiza emocionalmente o mundo que o recebe. E quando um bebé não comunica? O que significa o silêncio? Se a comunicação precoce é natural, a sua ausência levanta perguntas. Um bebé que não procura, não repara ou não repete, pode estar a emitir um sinal tão forte quanto o choro mais intenso. Nem todo o silêncio é igual. Há o silêncio que acalma — e há o silêncio que preocupa. Pedro Caldeira da Silva ajuda a distinguir: O silêncio protetor: o bebé recolhe-se, mas volta. O silêncio sinal: o bebé não volta, não responde, não entra no jogo relacional. E aqui entramos num dos temas mais sensíveis da atualidade: o aumento dos diagnósticos do espetro do autismo. O episódio não traz alarmismo — traz clareza. O que sabemos. O que ainda não sabemos. O que precisamos de observar com atenção genuína. Da primeira infância à adolescência: o que muda na forma de comunicar? A conversa leva-nos num arco completo: do recém-nascido ao adolescente. E percebemos algo essencial: a comunicação humana é um contínuo, não um salto. O bebé imita porque precisa de relação. A criança repete porque precisa de segurança. O adolescente contesta porque precisa de autonomia. E nestas fases, pais, mães e cuidadores vivem um misto de responsabilidade, dúvida, exaustão e culpa. É por isso que o episódio fala também dos “tutores de resiliência” — figuras decisivas que surgem quando a família não chega: professores, treinadores, amigos, adultos significativos que seguram o chão emocional de uma criança. Os ecrãs fazem mal? Ou faz mal a ausência do adulto? Este é um dos mitos mais persistentes. E a resposta surpreende. O problema não é o ecrã. É o bebé que passa horas a olhar para uma televisão que não o olha. É a criança que perde ritmo, toque, olhar e reciprocidade. É a relação que desaparece enquanto a tecnologia ocupa o espaço. Um ecrã nunca é prejudicial por si só. Prejudicial é a negligência, a ausência emocional do adulto, o vazio relacional. O tédio também comunica Vivemos uma infância hiperorganizada: horários, atividades, vigilância constante. E, com isso, quase eliminámos um elemento crucial: o tédio. O tédio é fértil. É a matéria-prima da criatividade, da descoberta, da exploração. É onde se inventa. É onde se cresce. Ao retirar o tédio, retiramos à criança uma das primeiras formas de autonomia interior. A ausência emocional: o silêncio que fere Talvez o ponto mais duro — e mais urgente — do episódio: a indisponibilidade emocional. Não é ausência física. É presença sem vínculo. É um adulto que está, mas não responde. Que ouve, mas não devolve. Que vê, mas não repara. Esse silêncio cava um buraco na criança — e as marcas chegam muitas vezes à adolescência e à idade adulta. Falar deste tema é desconfortável, mas necessário. Porque só nomeando podemos reparar. Podemos reparar aquilo que falhou? Sim. E é uma das mensagens mais luminosas da conversa. Mesmo quando falhou vínculo, tempo ou atenção, nada está perdido. A experiência molda-nos, mas não nos fixa para sempre. Basta uma relação capaz, um adulto atento, alguém com disponibilidade emocional para realinhar o caminho. Humanamente, isto é extraordinário. E é profundamente esperançoso. O que fica desta conversa? Que os bebés dizem muito antes das palavras. Que as crianças comunicam mesmo quando não explicam. Que os adolescentes falam mesmo quando parecem calados. E que comunicar continua a ser uma arte de observar, responder e reparar. No fundo, a pergunta que atravessa toda a vida — da primeira infância à idade adulta — é sempre a mesma: “O que precisas de mim agora?” LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. Por isso, ela pode não estar totalmente precisa. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Os abrimos uma porta rara, a porta para o momento em que a comunicação ainda não tem palavras. Um instante em que tudo aquilo que somos, sentimos e esperamos. Cabe num olhar, num ritmo, num gesto minúsculo que ninguém nos ensinou, mas que todos reconhecemos. 0:35 Antes de falarmos, já dizemos, muito antes de dizermos, mamã ou Papá, já perguntamos, estás aí? Para mim, isto é um dos territórios mais fascinantes e talvez dos menos compreendidos da vida humana, a comunicação dos bebés. 0:51 Pelo menos para mim, todos intuímos algumas coisas. Há muita investigação e há a cada passo. Factos novos sobre a comunicação dos bebés não a fala, mas a intenção de comunicar a forma como um recém nascido convoca o adulto, cria padrões, imita expressões e constrói de forma surpreendentemente sofisticada, o seu primeiro mapa emocional do mundo. 1:13 E entramos acompanhados por alguém que passou décadas a observar esta dança invisível. Pedro Caldeira da Silva, fundador da unidade da primeira infância do hospital dona Estefânia e pioneiro da psiquiatria dos bebés. Ele ajuda nos. A ver o que normalmente não vemos, o choro como mensagem, o sorriso como reforço, a imitação. 1:33 Como o pedido de relação mostra nos como um bebé antes de falar, já está a estabelecer expectativas, a construir memória e organizar o pensamento, testando se o mundo responde e porque. A comunicação não é só técnica, é, sobretudo, vínculo. 1:50 Vamos também perceber como é que estas primeiras conversas deixam marcas. Na forma como olhamos, na forma como escutamos, na forma como nos relacionamos mais tarde, já, adolescentes ou adultos. Isto episódio é sobre bebés, mas também é sobre nós. Sobre aquilo que herdamos, aquilo que aprendemos, aquilo que continuamos a tentar reparar. 2:19 É desconcertante perceber que um bebé de poucos dias já vem equipado com competências impressionantes, imitar expressões faciais, procurar um rosto, preferir a voz da mãe no meio de todos os solos do mundo, organizar padrões, criar uma espécie de música emocional interior que o ajuda a antecipar o que aí vem e, acima de tudo, comunicar ativamente antes de ter uma linguagem, uma linguagem, falar de bem entendido. 2:46 Mas. Também é inquietante perceber o oposto, quando o bebé não procura, não repete, não repara, não responde. O silêncio pode ser um pedido, pode ser um sinal, pode ser o início de algo que precisa de atenção. Pedro Caldeira da Silva explica nos como distinguir o silêncio que protege do silêncio que preocupa e fala abertamente sobre o aumento dos diagnósticos do espectro do autismo, sobre o que sabemos, sobre o que suspeitamos e sobre aquilo que ainda estamos a tentar compreender ao longo desta conversa. 3:14 Viajamos da primeira infância até à adolescência, entre os bebés que imitam sem saber e os adolescentes que contestam. Sabendo demasiado, falamos do não como o Marco da autonomia de tensão entre Pais e filhos, do peso da responsabilidade parental e da culpa permanente de quem acompanha e cuida. 3:32 Falamos do papel das mães e dos pais e de todos aqueles que, ao longo da vida, funcionam como tutores de resiliência. Professores, treinadores, amigos, aquelas figuras que nos seguram quando a família não consegue e falamos dos ecrãs. Mas aqui a resposta surpreendeu. 3:48 Me não é o ecrã que faz mal, é a negligência. O problema não é a tecnologia, é a ausência do adulto, é o bebé que passa horas em frente a uma televisão que não vê, é a criança que perde a interação, o toque, o olhar ou o ritmo. O ecrã não substitui em definitiva relação, a relação é o que mais conta. 4:07 Um outro tema central desta conversa é o tédio. Hoje quase não deixamos as crianças entediar. Se entre a escola, atividades, horários e vigilância constante, a infância perdeu o vazio fértil onde se inventava, explorava, construía e até se errava. 4:22 O tédio é uma forma de Liberdade e uma das matérias primas da criatividade recuperá lo. Pode ser um dos maiores gestos educativos do nosso tempo. Por fim, chegamos ao ponto que atravessa toda a conversa, a indisponibilidade emocional que é mais destrutiva que o abandono físico, é o estar presente no corpo, mas ausente no vínculo. 4:44 Uma presença que não responde, que não repara, que não devolve. Uma espécie de silêncio que cava um buraco dentro da criança. Um tema duro, sensível, mas absolutamente necessário. Pedro Caldeira da Silva, pioneiros da psiquiatria da primeira infância em Portugal, conhecido como a psiquiatra dos bebés pode ser isto, posso apresentá lo assim? 5:06 Bom, já levou alguns antes de mim, mas. Já levou outros antes de ti, então? Mas porque é que porque é que ficou? Porque é que ficou conhecido como como o psiquiatra dos bebés? Bem, porque a minha vida profissional no hospital foi sempre com bebés, trabalhei sempre na unidade da primeira infância. 5:26 Da primeiro do centro de saúde mental infantil Lisboa e depois do do hospital dona Estefânia, portanto, que era uma unidade de saúde mental para bebés e suas famílias, portanto, atendi bebés e crianças pequeninas até aos 3 anos. E o que nos dizem os bebés antes de falar? 5:44 Porque é um problema, não é. Quer dizer, como é que, como é que é, como é que como é que se fala com eles antes na antes deles dizerem Papá e mamã? Pois é a questão. Eu penso que é um bocadinho. Ao contrário, como é que eles falam connosco? Como é que eles falam connosco? E isto é que às vezes é necessário algum cuidado e alguma atenção e algum alguma observação continuada para para percebermos o que é que o que é que eles nos dizem? 6:10 E como é que eles falam, como é que eles nos falam? Bom, os bebés, os bebés têm competências que hoje em dia sabe se muito sobre isso, sobre as competências com que os bebés vêm já equipados de nascença. E que nos dizem genericamente isto, os bebés não são uns agentes passivos que recebem coisas de de nós. 6:32 Os bebés são agentes ativos na comunicação. Logo desde que nascem. E antes de nascerem e antes de nascerem. Portanto, aquela ideia de que a gente fala para a para a barriga da grávida é é uma ideia que faz sentido. É, é, é os bebés. 6:48 Os fetos já estabelecem padrões e, portanto, já se sabe, isto é, enfim, são observações e experientes, relativamente fáceis de fazer, que os bebés, quando nascem, têm uma preferência pela voz da mãe. Ah, lá estão os pais, depois é isso? Está mais próximo, não? 7:04 É e ouviram a mãe durante muito tempo e. Portanto, já lá está nasceram no fundo, quando têm uma consciência inicial de si próprio. Já é com esse ruído de fundo, com esse, com esse, com essa música de fundo. Não quero usar a palavra ruído. Sim, eu não sei se é bem a consciência de si próprio. 7:20 Isso está se a está, se a construir. Mas os bebés, como todos nós, somos fazedores de padrões, não é o nosso. A experiência repetida organiza a memória e a memória depois permite nos formar expectativas. Enfim, EE, isto depois leva nos ao pensamento. 7:39 É essa a maneira, portanto, a gente consegue começar a ver que aquilo é redondo. E que redondo, por acaso também é uma bola, por acaso também é uma roda. É desta maneira de associação. Pode ser, pode ser assim, mas em termos da comunicação e, portanto, através do som. Mas não só do som. 7:54 Depois, há uma série de outras de outras maneiras de os bebés comunicarem e receberem a informação da nossa parte. Então, e como é que um bebé comunica antes de falar, antes da verbalização, antes do verbo? Então, uma das coisas muito importantes que os bebés têm que fazer é assegurar que os grandes se interessam por eles e estão dispostos a cuidar deles. 8:17 E para isso, os bebés vêm com uma série de equipamentos para para nos fazer aproxima deles. Tem o radar? Têm, por exemplo, uma maneira de fazer com que o adulto se aproxime, que é chorar. Parece me um método bastante eficiente, muito. Eficiente e. 8:32 E eles, quando quando abrem aquela goela que aquilo é uma sirene, aquilo nota se muito. É uma coisa que nos incomoda sempre, portanto, é muito difícil nós não nos incomodarmos com o choro de bebé. Eu costumo dizer por brincadeiras, os meus colegas pediatras, só os pediatras é que já não se. 8:50 Porque ele? Porque ele vem muito, mas qualquer de nós se ouve um bebé chorar, sente que tem que fazer qualquer coisa ou fazer ou dar uma justificação. O que é que será? E todos os shows são são iguais. E não. E os os shows são diferentes. E os cuidadores, como é que chamamos mães? 9:07 Mas os pais relativamente rápido conseguem distinguir que se é um choro de fome, se é de dor, se é. Incómodo, enfim. Portanto, o chorar é uma maneira de aproximar Oo grande, mas o sorrir em resposta também é outra maneira de pronto reforçar a aproximação. 9:27 E nos atrair não é atrair. Olha o bebé está só. Olha o bebé que sorri. Eu estou a ter sucesso. Nós sabemos hoje em dia que os bebés recém nascidos têm uma competência de imitar as expressões faciais. Que no fundo tem este sentido. Também penso eu que tem este sentido que é reforçar bem. 9:45 Eu estou a ser reconhecido, estou a receber uma mensagem do bebé. O bebé recém nascido imita expressões sociais do do adulto. É um espanhol. É um, é como se fosse um. Espelho que a grande tática. É extraordinário e sobretudo porque é transitório. Depois isto desaparece até parecer a verdadeira comunicação, mas é 11 repetição em espelho e mais do que imitar o bebé, depois toma a iniciativa, pede. 10:08 A repetição da expressão facial para para nós fazermos outra vez, quando? Nós fazemos aquilo, o cucu, por exemplo, para para ver se. Por exemplo, abrir a boca, fazer assim com os lábios, deitar a língua de fora. E se nós conseguimos estabelecer um padrão com o bebé muito pequenino, uma semana e conseguimos envolvê lo, fazemos uma pausa e depois é o próprio bebé que. 10:31 Portanto, há uma dialética de comunicação, logo, desde o nascimento, há um. Equipamento de série. Bastante sofisticado, já, já, já percebi. Então como é que se cria um vínculo com esse pequeno ser antes das palavras? Então é como? É que a gente se desenrasca. 10:46 É com a repetição. É com a repetição. Quer dizer, nós, os cuidadores, têm alterações hormonais que também os predispõem um bocado para serem cuidadores, não é? A famosa ocitocina, que é. Hormona do amor. Que é uma hormona do cuidado, mas curiosamente é uma hormona de obsessão dos comportamentos obsessivos. 11:07 Então, e por isso é que nós temos que ter, estamos preocupados, os bebés está bem? Se está, está com o calor, se está a dormir bem, se está tudo a correr bem. Então, aqueles pais que são excessivamente preocupados, que estão quase imagino que que muitas vezes deu consultas AA bebés e aos pais. 11:26 Sim, bebé faz parte. Bebés e pais, sim. Estarem mais preocupados? Pode acontecer sim. Aqueles outros que não estão nada preocupados também. Pronto, também pode acontecer. Também, e isso e isso depois tem um impacto na no desenvolvimento da conferência. Um desapego não querer saber. 11:43 Com certeza, porque enfim, voltamos à à repetição da experiência, não é? Tudo isto tem que ser experimentado várias vezes para o bebé começar a antecipar o que é que pode esperar dos outros. E há bebés que crescem com, enfim, com esta ideia de que os outros não servem para nada. 12:04 Logo, desde tenra idade. Pois desde muito tenra idade. É uma espécie de quê de desamora? Que eles não conseguem ter a sessão sobre o outro e portanto, isto não conseguem construir depois esta ligação. E como se fossemos estranhos, é como se o bebé percebesse que não há ali um cordão umbilical emocional. 12:20 Sim. Sim, podemos pensar assim, e como é que isso cura? Depois, mais tarde, como é que se cura essa ferida? Com a modificação da experiência. E vamos a tempo. Vamos sempre a tempo, porque vamos sempre a tempo. No início, o disco está ali, está ali. 12:36 Virgem não é EE com uma grande capacidade, há. Um há um, enfim, há um conjunto de processos que nós sabemos que são específicos dos 3 primeiros anos de vida. E que são críticos. Em termos da arquitetura cerebral do tipo de ligações que se estabelece. 12:52 Dos neurónios que sobrevivem e dos que se desativam e, portanto, os 3 primeiros anos de vida são, digamos, nucleares para isto. Então temos que começar a perdoar aqueles adultos que, afinal, são uns estupores e que provavelmente não receberam esse. Esse perdoar, não se perdoar. 13:12 Não. Mas pode se compreender agora. Eu não sou radical desse ponto de vista. Eu acho que nós continuamos a ter experiências de toda a vida. Ao longo da vida, temos experiências fundamentais. E, portanto, não, não me agrada esta ideia fundamental que é ou é até aos 3 anos, ou estamos todos tramados ou. 13:32 Não há nada a fazer. Ainda bem que não é assim, porque ainda enfim, com certeza que nós temos mecanismos vicariantes de substituição das das redes nacionais para isto ser de alguma maneira recuperado agora que há pessoas que não são más, há. E estão aqui, bom o tom de vós e o ritmo. 13:50 Qual? Qual é o papel que tem na segurança emocional? Desse pequeno ser, desse bebé. Oo tom de voz agradável. Sim, estou a partir do pressuposto que 11 gritaria provavelmente tem um efeito exatamente ao contrário. Também tem outro pronto, isto faz parte da mensagem, não é? Faz parte da mensagem. 14:05 Os bebés entendem estas, a melodia e o ritmo da voz como parte de algo agradável e que induz um desejo de continuar, digamos assim. Portanto, a mensagem nós depois, enfim, uma boa parte do meu trabalho é observar, observar o que se passa entre o bebé e os cuidadores EE aí quando quando há enfim o bebé já tem algum tempo devido, alguns meses depois forma se uma dança ou um jogo de serve and vitain como usando uma expressão do ténis, portanto um atira a bola e depois e. 14:44 Eu tenho 11 curiosidade que é? Como o médico fica lá atrás da sua secretária, está próximo de bebés, está sentado, como é que fisicamente, como é que é 111? Consulta depende das consultas, mas nas consultas com bebés eu muito frequentemente não estou sozinho. 15:05 Há um observador que regista por escrito o que se passa entre os bebés e o pai e os pais enquanto eu estou a. Para os pais? Para não perder? Tempo não perder nada do que se observa. Não perder pitada. Portanto, há alguém em geral é um observador que está em formação e, portanto, há uma ótima informação. 15:23 Bela, desculpa, não é estar. Apenas ali a observar, observar o que se passa na interação entre os. E que e que notas são essas? O que é que está lá? Está escrito? Nesse registo obsessivo do que se passa entre entre o bebé e os pais. Neste sentido, olha, não olha, afasta, se aproxima, se agita, se a mãe embala. 15:44 Toca, não toca. Toca, não toca. O bebé afasta, se já anda, gatinha, vai buscar qualquer coisa. Mostra os pais, não mostra os pais, os pais respondem, não respondem, enfim, há um conjunto muito grande de situações que nós registamos e depois ouvimos depois numa numa reunião para ver o. 16:05 Conseguimos identificar. Além disso, fazem se vídeos de da interação em situações padronizadas para isto tudo isto é informação clínica. Para ver como é que, como é que, portanto, no fundo, nós claro que não somos seres individuais, mas enquanto seres comunicantes e emocionais. 16:25 Nós somos nós, mas a relação a esse vínculo, essa ligação, obviamente conta na, na, na, na, naquele grupo de pessoas, com certeza eu pensar mais. Clássico, No No início, enquanto não há, o bebé não tem, digamos, um grande pensamento ou uma memória. 16:41 A interação confunde se com a relação, quer dizer, a vida relacional do bebé é a interação, pois à medida que. Vamos crescendo um pouco em temos pensamento, já temos memórias, já pensamos coisas em relação. É mais do que a interação, não é? 16:58 Mas ao princípio é a interação, é o é o principal. E a primeira vez que os pais entram com a criança com o bebé no consultório, tiro lhes a pinta logo. Ou esforça se por não fazer nenhum prejuízo, ou ou ou capta logo informação logo na entrada, ou até não ou até cá fora na sala de espera. 17:20 Capta a informação na sala de espera, mas isso é uma técnica para todos os médicos, EE. Vai lá ver o quê, o que é que, o que é que vem à procura? Eu observo a, portanto, observo o que se passa. Não, não tenho assim, nada de. 17:37 Pré definido o que é que o que é que procuro um contacto rápido com o bebé, portanto, e aí dá me logo a ideia se o bebé ou se criança pequena reaja ao estranho ou não reaja ao estranho intestino, se procura apoio nos nos cuidadores, se vem comigo ou se fica agarrado aos pais, enfim, há se uma quantidade de de informação que nos dá. 18:00 Logo, ideia do que do estado das coisas? E este programa chama? Se pergunta simples, mas eu tenho uma pergunta complicada, os bebés gostam de si? São uma resposta muito complicada porque eu, devido à minha modéstia, não posso. Não vou mudar a pergunta, como é que faz para que os bebés gostem de si? 18:20 Não faço nada, nem nem me interessa que eles gostem de mim. A Sério? A Sério? É uma coisa que eu tenho muito cuidado e todos nós sabemos que temos muito cuidado. Não podemos seduzir os bebés. E os bebés gostam de nós quando se sentem que nós estamos interessados neles. 18:40 Mas nunca usando técnicas de sedução em relação. Nunca chupa chupas, não é? Não é? Estou a pensar nos avós, não é que estão sempre com as suas crianças e com os gilbertos a fazer todas as táticas. Que isso não é uma situação clínica? Claro que sim. Se a vida real é outra coisa. Uma neutralidade sim, uma neutralidade não. 18:56 Um interesse no bebé ou na criança pequena? Não. É, e a criança sente isso. Percebe imediatamente? Imediatamente. Imediatamente. E isto é uma coisa. Por exemplo, nas creches ou na nos jardins infantis, é uma coisa fundamental. As crianças percebem logo se os adultos estão interessados nelas ou não. 19:15 E reagem, e reagem de acordo, uau. Reagem de acordo neste sentido. Pronto, as coisas estão a correr bem. Há aqui uma resposta, há um envolvimento. Há aqui uma troca de. Movimento. Ou mas não se dão Ah, ou dão se ou não se dão. 19:32 E há um envolvimento, ou então a gente faz asneiras, erra porque. Mas nós erramos sempre, não é ou não? Erramos sempre, sim. Dá uma ideia. Quando é que vamos? O bebé diz, nos não é isto, não é isto. Portanto, quando o bebé diz que não e que não é uma pura rabugice, sim é. 19:50 Uma manifestação é uma manifestação de que é pá. Isto não, não é bem isto que está a correr. Às vezes nós provocamos alguma. Algum obstáculo na interação com os bebés também para ver como é que os bebés resolvem problemas ou as crianças pequenas, não é? 20:05 Não é só bebés, teria mais frequentemente são crianças, não é? Como é que já andam que já têm acesso à à linguagem também, embora rudimentar, mas às vezes criamos algumas dificuldades para perceber como é que a criança reage e responde. 20:24 Vamos falar de uma coisa mágica? Que é o momento em que o bebé diz a primeira palavra, o Papá, o mamã ou outra qualquer. O que é que acontece? O que é que que coisa formidável é essa de um pequeno ser equipado com esses radares todos? 20:44 Subitamente encontra uma palavra lá dentro. Não só encontra a palavra. Como consegue dizê la? Porque são aqui coisas, o que é que é que está a acontecer ali ali dentro? Isto é um processo continuado, não é? Antes de muito antes de dizer a palavra dos sons, não é? 21:00 Outra coisa que os bebés vêm equipados é com essa capacidade para chamar. Localizar chamando, não é? Ah, Ah, eu faço isto. E aquela senhora que eu depois vou chamar mãe aparece, não é? E ele rapidamente liga os pontos, não é depois? Vou praticando, não é? Vou praticando, estabelecendo umas expetativas e depois lá passa a babá, mama laga e o bagagá. 21:23 Enfim, a quantidade de sílabas vai, se vai se desenvolvendo e, portanto, até dá. Se este processo duplo não é, vai se desenvolvendo na capacidade para fazer vários sons. E a capacidade dos adultos para dar significado aos sons? Nós entendemos o que eles estão a dizer no. 21:39 Nós damos sentido ao que eles estão a dizer. É diferente. Queres, papa? A AI a mamã, diz mamã. E ela vai confirmando. E vai se repetindo, não é? Isto é, também há. Há uma aprendizagem. Os sons começam a ter significado, não é? 21:55 E começam a ter sentido. E começam a ter sentido. Então, e. Como é que nós podemos ajudar os pais cujas crianças, num determinado momento, ou ou ou ou estão? Não sei, não sei se posso usar a palavra atrasadas nesse primeiro balbuciaram nestas primeiras palavras, ou o Papá ou a mamã e os pais começam a ficar ansiosos a pensar, então, mas quando? 22:18 Quando é que? Quando é que o meu bebé que diz qualquer há uns muito precoces que que são, são, mas, mas, mas outros que que que demoram o seu tempo ou que e que ficam muito ansiosos? Porque é que. O que é que o que é que nós podemos dizer? Depende da observação. Enfim, temos que pensar em 2 coisas, comunicação e fala. 22:38 Para falar, é preciso ter uma série de competências de comunicação já desenvolvidas e quando elas existem, a fala há uma margem relativamente grande para a fala aparecer. Quando é que é suposto 11 criança começar a falar, é? Isso mesmo, há uma margem relativa. 22:54 Pronto, podemos passar bem. Enfim, o ditado diz, lá ou anandarás aos 2, falarás, enfim, pronto. Há assim uns uns limites que os pediatras de desenvolvimento enfim, têm na cabeça e muito bem nas consultas de vigilância também. 23:12 Pronto, ele deve falar aos 2 anos, deve dizer palavras e entre os 2 e os 3, juntar palavras. Mas mais importante que isso, muitas vezes é. Como o bebé expressa o pensamento. Mesmo antes da palavra, nós conseguimos falar, falar com ele. 23:29 Mesmo que ele não diga palavras, nós dizemos, OK, onde é que está o livro? Ele percebe o que é que é? Compreende o que é que vai sempre à frente da expressão. Portanto, os bebés percebem, sempre entendem, sempre mais do que. Então, e o que é que nós podemos fazer para estes bebés que que que até têm competências e vão desenvolvê las mas está um bocadinho mais mais preguiçosos, mais renitentes, com menos vontade de de falar connosco o que é que o que é que a. 23:51 Gente está a fazer isso, está tudo bem? Temos que waiting Sea, portanto, esperar e ver para ver. Com paciência. Mas imagino que os pais não sejam de pacientes, não é? Quer dizer, EE é uma preocupação natural? Pode. Ser pai e mãe está as 2. 24:07 Está preocupado isso? Faz parte, pronto. E muitas vezes perguntam nos mas está tudo bem? Passa alguma coisa? E nós às vezes observamos e achamos que sim, não está tudo bem. Ou então achamos que há dificuldades muito importantes. E que tem a ver aqui com a escuta, tem a ver com com a maneira como. 24:24 Haver um défice sensorial não é. Quer dizer, pode não ouvir e isso tem que ser despistado. Mas hoje em dia é um. É uma situação que tem Aparecido muito, muito, muito. São as perturbações do espectro do autismo. É um quadro muito preocupante, que pode ser muito preocupante e que tem vindo a aumentar. 24:46 De forma impressionante. Uma estatística a apontar para isso. Nós, em Portugal, não temos estatísticas, não é? Mas as estatísticas mundiais apontam para isso, não é? Não é uma coisa portuguesa, é uma coisa mundial. Não é um aumento de casos das perturbações de espectros de autismo. 25:05 Tem sido um galopante tão galopante que não pode ser verdade. Portanto, pode haver aqui 11 excesso de medição, 111 demasiada até uma atenção muito próxima. Disto, isto tem várias razões. Por exemplo, os os menus de doenças, não é, digamos assim, tem que chegar, aumentar. 25:23 Aumentou os critérios, alargou muito os critérios para se classificar uma perturbação de espectro noutismo. Não, não sou isto. Faz com. Com que haja uma estatística que eventualmente tens a. Gerar isto tem razões. Há razões económicas para isto, porque havendo um diagnóstico em certos países civilizados com. 25:40 Diagnóstico há tratamento? Há direito ao tratamento? Não. É, passa a haver um padrão. Então EEEE, estou sempre a pensar aqui agora, não nestas perturbações do do espectro do do autismo, mas entre as e. Tivemos a experiência agora na pandemia, entre as crianças poderem estar até aos 3 anos em casa, com a mãe, com o pai, com os avós, cada vez mais difícil. 26:01 Mas enfim, com os avós às vezes acontece. Versos desde muito cedo serem estimulados ao contacto com outras crianças no Jardim infantil e assistimos todos. E aos vírus também, mas, mas aos estímulos que que estão disponíveis, há uma receita mágica. Há alguns princípios gerais não se podem aplicar a toda a gente, claro, mas, enfim, na sequência daquilo que eu disse, a importância para os bebés, para as crianças pequenas, é a interação individual. 26:31 Mas os os miúdos pequenos não precisam nada de estar em grupo. Não precisam. Não precisam nada. Então nós não aprendemos em grupo, nós aprendemos. Eles já não somos pequeninos, não é? Portanto, eles precisam de um. Primeiro, primeiro, precisam de uma boa relação individual, continuada no tempo. 26:50 É por isso que nalguns países civilizados. Mais uma vez, a licença parental é alargada. Agora, Ah, não, mas cá isto não é assim. Então vamos fazer aqui. Vamos inventar aqui uma coisa que é cresce feliz e tal, que é o que é bom é os miúdos todos estarem em grupo A ser cuidados com uma pessoa. 27:09 Isto não é a experiência natural, nem aquilo que que é melhor para os para os bebés. Idealmente, deviam ficar até quando com os peixes. Até aos 3 anos de idade, as crianças não precisam de estar em grupo A ser cuidadas por 11 estranho, por um estranho. 27:25 E como mais ou menos competências, mas em geral com muito pouco conhecimento da vida emocional dos bebés. Quando uma criança diz não, isto é um ato de Independência ou é um ato de amor? Não sabe se nós sabemos, já há muito tempo, que é um dos marcadores do bom de desenvolvimento. 27:42 A Sério, a Sério. Então, aquilo que nos irrita profundamente. Porque a criança decidir dizer, não, não quero comer, não quero dormir. Não, não, não. É um sinal de autonomia? É um é um sinal daquilo que me estava a perguntar há pouco da consciência de si próprio. Portanto, devíamos celebrar. 28:00 Não devemos celebrar, não devemos discutir, faz parte. E sermos mais diretivos ou mais compreensivos, isto é, onde é que? Onde é que está o aqui? O elástico da coisa quer dizer, qual é o momento em em que a gente deve deve impor a nossa vontade de deuses adultos? 28:17 Ou quando nós devemos ser mais condescendentes? E deixar as coisas? Fluir bom há muitas maneiras de de criar crianças, muitas maneiras diferentes. Podemos fazer uma lista? As culturas familiares diferentes, tens essas histórias das famílias. 28:33 As pessoas têm muito, muitas maneiras diferentes. Nós temos vindo a evoluir, acho que sempre no sentido positivo. Abandonando um bocado esta ideia de que é uma coisa que eu costumo dizer muito nas minhas Apresentações, há 3. 28:50 Nós somos sempre tributários de 3 modos de pensar na infância, primeiro modo é dos dos puritanos, nós nascemos maus e temos que ser educados por ser corrigidos, ter que ser formatados, portanto, ajudar a crescer, a educar e corrigir. 29:08 Portanto, não faço, não faço, está quieto, não sei quê, não é? Ou então a nossa senhora, os bebés nascem bonzinhos e depois o que os estraga é a sociedade e, portanto, coitadinhos, são inocentes e pobres, e não sei quê. A teoria do bom selvagem. Do bom selvagem, exatamente. 29:25 Ou então não, senhora. Os bebés são competentes e e nós temos que os apoiar no desenvolvimento. E então, e voto em qual? Eu voto nesta última. Mas somos tributárias das outras, não? É, portanto, levamos com elas de qualquer maneira. Também há ainda uma terceira. 29:40 Penso que há uma quarta versão, que eu, das 3 primeiras, havia uma que estava a passar, que é os bebés não sabem nada, não nascem com nada e, portanto, tudo o que são sobre somos nós que lá poucos. Isso é um bocado é o empirismo? É. É um bocado egocêntrico também, não. É, é o empirismo. 29:55 Quer dizer, eu posso fazer um bebé tudo o que eu quiser. Não me parece, não é? Também não tenho, não tenho essa edição. Portanto, nem zero, nem maus, nem bons são competentes, não. É, é. Até porque eu tenho. Quer dizer, normalmente, por exemplo, quando nós conhecemos bebés, gémeos, eles estão a ser educados pelas mesmas pessoas no mesmo sítio, no mesmo ambiente. 30:17 E chamadas EE. E, na realidade, eles desenvolvem maneiras de ser e de pensar que são completamente diferentes um do outro, não é? Em geral. Quando não acontece, se temos um problema? Não, não, não necessariamente, não podem ser bastante parecidos. 30:33 E há coisas em que são. Há coisas em que são muito parecidos mesmo estudos de gémeos que foram separados e que depois se reencontram mais tarde e identificam que afinal. Usam as mesmas gravatas ou gostam da mesma comida? Assim vou. Dar uma boa série de de de televisão. Ah, uns programas sobre isso, penso que sabe, e. 30:50 E podemos fazer aquela pergunta aos pais que é, qual é o teu? Qual é o teu bebé preferido? Qual é o teu filho preferido? Podemos, mas os pais não, não devem responder. Mas do ponto de vista das crianças, os os filhos devem ser sempre únicos para os pais, não é. Portanto, devem ter uma individualidade. 31:07 O que faz todo o sentido bom, há uma altura em que a criança. Não sabe falar? A criança aprende a falar. Depois vai para a escola e passa lá muitas horas sentado a ler e a escrever. Não sei se o método de ensino é o melhor de todos ou não. Mas subitamente, eis que a criança chega ao alto dos seus 1213 anos e se anuncia como adolescente. 31:27 E perderam as palavras outra vez. Os adolescentes voltam outra vez anão querer falar muita coisa connosco. Ah, não, mas falam com eles próprios, falam com falam. Com quem lhes interessa? Exato. Falam com quem lhes interessa. Há aí, há aí, mais uma vez. 31:42 Há aí um novo processo de aquisição da autonomia, agora já mais estabelecido e mais, enfim, eficaz, digamos assim. Acho que é muito que também vem buscar muitas coisas da infância. É assim há adolescência, digamos que há muitas vezes é o reviver este processo de autonomização também. 32:02 Porque é que é tão difícil para nós falar com os adolescentes ou entender a sua linguagem muito própria? Isso não também não faz muito sentido, não? Acho que a gente não os entende com ou ou aquela maneira como como se comportam, como se rebelam, como, como se opõem. 32:20 Eu não acho que a adolescência seja uma doença. Acho que pronto é um. É um período da vida com fantástico, fantástico, com coisas fantásticas, em que a posição dos pais, às vezes pronto, deixa de ter aqui um lugar tão central. Essa às vezes custa muito aos pais. 32:37 Já não és o meu menino e tal. Já não é o bebé? Pois às vezes, Ah, passou este tempo. Eu ainda estou a tratá lo, como uma criança eu já tenho. Aqui já tenho 1 m e 80 já. Tenho 1 m e 80, ainda me vêm para a consulta ver ou é uma criança que? EE, às vezes isto custa muito aos pais de facto, e isto gera tensão depois, não é porque? 32:57 Mas a tensão é normal, que és uma tensão. Empurra nos para o crescimento, não é para fora, pois é normal. Agora, isso às vezes fica tão fixado e os conflitos agonizam. Se tanto, que pronto. Temos um problema? Sim. Então eu eu quero levar daqui até para as pessoas que não estão a escutar umas táticas de abrelatas que é. 33:17 Como é que a gente consegue estabelecer um diálogo e conseguir ir lá ver com como é que, como é que aquele nosso filho ou sobrinho ou neto adolescente, quando a gente precisa de saber coisas dele, quer dizer, como é que? Como é que vai a vida na escola, A Exceção das notas? 33:33 Como é que vai a vida emocional? Como é que? OKA primeira coisa é que temos que ter confiança naquilo que já pudemos lá, portanto. Já pusemos desde o do princípio até eles chegarem à adolescência. Temos que ter confiança que já lá pusemos coisas boas. 33:49 Que criamos uma matriz? Sim, e ajudamos 11 bom desenvolvimento. Pode haver um medo que que que se alguma coisa não correr bem, que a responsabilidade é nossa, porque a gente não isso há sempre não fez uma programação. Boa sempre. Programação, se calhar, jogo da culpa é uma coisa fantástica, não é? 34:05 É uma coisa fantástica. Portanto, os pais sentem se sempre. Culpados ou há vias de ciclopados? De em princípio, assim não é na dúvida. Na dúvida, sim. Pronto. A culpa é tua, as mães queixam se muito. Isso não é a culpa, é das mães? Sim. Mas a gente sabe se é uma das das das nossas piadas. 34:22 Não é a culpa é sempre das mães. Porque é que a culpa é das mães? Porque as mães são o principal cuidador desde o início. E as mães e depois há pronto? Não sei. O que é que será? As mães são aquelas que estão mais em cima, que estão mais no direto. 34:38 Fazem a microgestão das coisas em geral. Nas famílias tradicionais, o pai sabe das coisas e estabelece a norma geral. Mas quem toma as decisões importantes? Da casa, das casas, sim. São as mulheres, sim. São as mães e, portanto, desse ponto de vista, é tradicional que se ache que aquilo que se passou entre as mães e os bebés e as crianças pequenas. 35:02 Tenha mais responsabilidade. E eu e eu estou de acordo com isso. Acho que as mães são as pessoas mais importantes na vida da dos bebés das crianças pequenas? Acho que acho que sim. Então, e os pais têm, têm papel? Têm muito papel? Têm. Os pais, têm muito papel, mas primeiro que suporta as mães, o primeiro papel dos pais é que suporta as mães e depois os pais. 35:26 Têm, enfim, várias, várias funções. Que fazem melhor que as mães. Uma delas é mostrar o mundo, apresentar o mundo. Também não podemos dizer isso muito alto, mas estamos, estamos quê? Estamos estamos sempre em risco e os pais estão? Sempre em risco, tirar a criança debaixo da saia das da da mãe. 35:42 EE empurrar para o. Mundo é uma maneira de dizer sim, sim, é uma maneira de dizer. Às vezes o pai pode ajudar a. A mostrar que há mais mundo para além da mãe, sim. Portanto, quase aquela ideia de a mãe enquanto cuidadora e aquela que quer abraçar a criança e protegê la de todos os males do mundo EEOEO pai, enquanto aquele que diz, OK, vamos agora sair daí. 36:06 Que é que há um mundo lá fora para ver? Sim, caricaturando e resumindo, mas as mães também, em geral também têm um desejo, que os filhos cresçam, que os filhos se autonomizam. Mas têm mais medo. Não. Mas partem de outro princípio, partem de outro, de outra situação. 36:21 Não. Não sei se têm mais medo. A função do pai, que é mais de puxar para fora. Nós estamos agora numa num num momento em que, em que obviamente há uma diversidade no mundo. Estou a pensar, por exemplo, nas, na, na adoção, mas não só, mas filhos. De não de um pai e de uma mãe mais clássico, biológico, mas de um pai e um pai, de uma mãe e uma mãe. 36:43 Há alguma diferença funcional e emocional aqui nesta, nessa formação destas novas famílias, eu acho, e dessas funções. Eu acho que, enfim, eu não sei. Não tenho estudos para dizer se, de facto, há diferenças assim muito grandes. 37:01 Aquilo que eu me tenha percebido e nas famílias com que tenho falado é que muitas vezes este papel oscila. Mas há vezes há casais em que um dos progenitores tem mais uma função paterna, digamos, apresentar o mundo, estabelecer as normas grandes, e outro mais de função cuidadora, mas eu acho que isto é muito oscilante e variável. 37:24 E as crianças podem. E os jovens podem ir à procura de um avô ou um tio ou uma tia. Um podem podem ir à procura desses referenciais também. Podem. E eu acho que todos nós na nossa vida, tivemos aquilo que podemos chamar 11, tutor da resiliência, portanto, alguém fora da família, que foi muito importante para nós e nos ajudou a crescer. 37:44 É um mestre, não? É um mestre, sim, por exemplo, um mestre, um professor, um treinador, enfim, alguém que foi muito significativo para nós no nosso crescimento. Mas esse é um bom processo, não é, é? Ótimo, é ótimo e muito protetor. 38:02 Porque sentimos que há ali um alguém que primeiro lugar confiou em nós e que nos mostrou se calhar. Que investiu em nós não é que investiu em nós. E é importante que invistam em nós. É claro, com certeza. Então, desde o princípio, por isso é que as crianças percebem que nós estamos interessados nelas, nas crianças pequenas e. 38:18 Os pais que desistem das crianças. É um drama, não é? Isto é um drama. Pode haver muitos motivos para isso, não é? Mas há pais que não têm a capacidade. Crónica ou momentânea de cuidar de crianças? 38:33 Sim, isso existe. E o que é que o que é que é? Abandonam las não podem, não as cuidam. Podem sim. Enfim, nós sabemos que a pior coisa que as crianças passam não é o abandono nem é o abuso. 38:52 Muito que custa ouvir, isto é a indisponibilidade emocional. Portanto, é a presença sem. Sem responsabilidade, digamos assim. É não estar lá. É o que afeta mais o desenvolvimento. Porque criam o quê? Uma ideia de vazio? Dá esta sensação de desesperança aprendida. 39:11 A partir de quando é que nós aprendemos a nomear as emoções no fundo, quando é que como é que nós aprendemos AAA distinguir? Raiva de frustração do medo da vergonha. Essa paleta toda de de como é que eu consigo descobrir inicialmente que isto que eu sinto é raiva. 39:28 O que eu sinto aqui é outra coisa qualquer. É vergonha. A partir de certa altura. É. Quer dizer, isto é uma coisa que nós vamos nomeando para as crianças, vamos explicando às às crianças o que é que quer dizer este sentimento. 39:46 Que me dispõe mal, que me obriga AA bater com a crença no chão ou que me obrigado a pô Los. E sabemos que é Alegria. Olha, isso é raiva, isto é frustração. Isso vai sendo nomeado. UI, estou tão zangado. UI, estamos mesmo contente? 40:01 Uau, que surpresa com. Portanto, esta comunicação muito emocional ajuda a nomear aquilo que nós sentimos ou que as crianças sentem. E isso ajuda depois a digerir a emoção também e. Os nossos professores passamos muito tempo na escola, estão AA conseguir fazer uma boa tradução desses, dessas emoções. 40:22 Eu acho que no geral, sim, mas eu só vejo os casos que correm mal. E isso é um viés. É claro que é claro que é. Portanto, eu não posso generalizar os professores, porque eu, em geral, eu. Isso é que queixas dos professores. Quando a coisa corre mal, pois e como é que, como é que quando? 40:40 Quando chega a casa depois de 1 dia exposto a um conjunto dos males do mundo, se consegue reequilibrar. Havia 111 médico que me ensinou algumas coisas, bastante psiquiatra e dizia que entre cada consulta eu tinha que ir ao espelho ver se ainda se reconhecia. 41:08 ESIM, isso é um, é um, é uma parte do trabalho, é uma das consequências do trabalho pesadas. Isso, sobretudo, sobretudo quem trabalha com crianças muito pequenas, porque nos afeta mais o sentimento de estarmos em confronto com crianças, em sofrimento e estar mesmo em contacto com o sofrimento de crianças muito pequenas carrega. 41:28 Na sua alma esse lá está, se interessa se tem. Esse exato que é muito importante termos. Possibilidade de falar disto com outras pessoas, com colegas, com enfim, com amigos também, mas, mas sim, acho que depois nós também conseguimos sair disto por esta tentativa de compreensão, de tentar perceber, de nos interrogarmos, de estudarmos, fazer sentido daquilo que que se passa. 41:58 Mas. Há sempre alguma coisa que também mexe connosco, porque também nós já fomos bebés crianças pequenas. Está implicado no fundo, naquela relação. Com certeza, então. E como é que e como é que consegue lidar quando quando as coisas correm bem? Obviamente, imagino que seja 11 Alegria e 1 e 1 satisfação profissional naqueles casos em que as coisas são mais complicadas e que não encontrou exatamente o que estava à procura em que não encontrou o tom em que as coisas parecem estar teimosamente anão progredir. 42:30 É a vida, volto a tentar, não é? E consegue estar pacificado com essa, com essa ideia ou. Sim, acho que uma das funções muito importantes eu vejo muitas crianças com estes quadros deste de início do autismo, perturbações de desenvolvimento intelectual. 42:47 Uma das funções muito importantes dos dos médicos, dos técnicos com estas crianças é não desistir. Mesmo quando nós às vezes temos a ideia que é pá, isto, já não estou aqui a fazer nada. Mas há alguma coisa sempre que se consegue. Há alguma coisa sempre se consegue e uma coisa que se consegue mesmo é servirmos de modelo para a família, portanto, para. 43:08 Que a família não desista. Exatamente, exatamente é, vamos continuar, nós estamos aqui, estamos juntos nesta Batalha. Exatamente. E esses essas crianças depois, quando crescem, encontras nalgum momento já desencontrou como é que ou não? Ou já me pede. Já encontrei várias, em várias situações e é muito gratificante e há outros que eu vou seguindo na vida adulta também porque. 43:32 Porque são mais públicas, porque se os. Pais querem manter? Não, os pais querem manter um seguimento. Pronto, voltam como se como se fosse 111, rotina de tempos a tempos. Pronto, estiveram comigo na infância e agora estão na idade da luta. 43:47 E surgiu um problema, não sei quê, eu só quero ir àquele. Eu já conheço e falei com ele, mas isso? É uma tremenda prova de confiança. É mais do que tudo, não é sim que é. Eu vou ali, vou falar com aquela pessoa, porque eu confio naquela pessoa. 44:03 E eu lembro, me tenho uma boa experiência, eu quando era pequeno, jogava futebol com ele lá no gabinete. Joga futebol também jogava futebol com as crianças. No gabinete, sim. A Sério, sim, faz parte. É 11 das armas terapêuticas. Umas táticas lá está há bocadinho. Não me quis dizer quais eram essas táticas que eu também quer dizer. 44:20 Nós todos gostamos dessa táticas. A jogarem futebol no gabinete, não. Vamos ao médico, ele joga à bola, connosco. Isso é uma coisa extraordinária. Estamos todos esse ato de comunicar, de falar, de nos tocarmos, de nos olharmos nos olhos, está a ser suspeito, fortemente prejudicada, porque agora estamos todos a olhar para uns pequenos ecrãs que estão aqui em particular, os mais novos, que estão ali muito presos. 44:42 O que é que nos está a acontecer, o que é que o que é que isto nos está a fazer à cabeça? Lamento dizer, mas eu não sou do plano dos dos que demonizam os ecrãs. Alto. Temos uma ressurreição. Quer dizer que, afinal, isto não pode não ser tão catastrófico como isto? Com certeza estamos a entrar agora na fase do vamos proibir tudo até agora, vamos na fase do vamos usar tudo agora na fase proibimos. 45:01 Tudo. O problema não é os ecrãs, o problema é a negligência. Esse é que é o problema, se a criança está horas sem fim. E eu vi bebés que estavam. Bebés. Bebés crianças muito pequenas, bebés que não andavam ainda, que estiveram horas e dias e dias na cadeira de baloiço, em frente à televisão e. 45:29 E isso prejudica o seu desenvolvido? Não é o ecrã, é os. É os adultos. É os adultos. É negligência, porque, apesar de tudo, estão em frente à televisão ainda, se calhar, ainda aprenderam alguma coisa, mas do ponto de vista relacional. Perderam muito. 45:44 Portanto, o que deviam estar, nós devíamos era era estar a falar com elas, a interagir com elas, a fazer coisas com. Certeza isso. Nas famílias normais isso acontece e depois há tempo de ecrãs e pronto. E os pais, enfim, com aquela ideia que têm que educar, AI já estás muitas horas, não sei quê, acabou, já fiz o meu papel, já já pus limites, já pus limites e tal. 46:10 Pronto. Mas eu não acho que as pessoas devam viver apavoradas com os ecrãs. Estas estas gerações nasceram com os ecrãs, vivem com os ecrãs. Vão viver com os ecrãs e vão usar os ecrãs. O melhor que nós. Essa também é boa notícia, não é? Quer dizer, eles, eles são nativos digitais. 46:26 São que podem causar dependência. Os ecrãs pode sim, senhora. Pode causar doenças, é verdade, mas doenças na generalidade das das situações. Não. Então ias a ideia da das redes sociais e dos ídolos das redes sociais, agora chamados de influenciadores, esta podem criar uma ilusão de intimidade, lá está de serem uma coisa ou não. 46:51 É verdade, sim. Acho que podemos refletir bastante sobre isso, quais são os significados destas, destas, destas novas tecnologias? Mas eu não me parece que sejam muito diferentes do que sempre houve por outros meios. Bom, devemos deixar as crianças em paz. 47:07 Ouvi dizer, li me uma frase que é, o que é que o que é que quer dizer quando defende, deixem as crianças em paz. Estou me a lembrar do dos Pink Floyd, do Living the Kid, hello. Não é. Deixem lá as crianças em paz. Não fui eu que disse isso. Acho eu não, não, não, não, não. Eu apanhei, 1111 frase que dizia isso, deixar as crianças em paz. 47:27 Defende isso? Ou não, de certa maneira, enfim. Mas se deixar as crianças em paz é deixá las sozinhas. Vamos com calma. Isso é regligente? Mas às vezes é preciso mais uma vez confiar nas crianças, não ser muito intrusivo, mas é preciso investir nas crianças também, dar lhes oportunidades de conhecerem coisas boas e experimentarem. 47:58 Mas é uma coisa que, enfim, deste ponto de vista, é uma coisa que está que está prejudicado e que eu acho que pode afetar o desenvolvimento das crianças. É a falta de tempo livre. Hoje em dia, há muito pouco tempo livre. É um inferno, não é? 48:14 Se as crianças hoje em dia é um inferno. Também não digamos isso, fazem coisas agradáveis. Não é, mas são muitas. Eu estou a pensar. Tem a escola, muita escola. Depois os professores inventam trabalhos de casa, como estão a ver amanhã, depois aos treinos do futebol, do voleibol ou de outra coisa qualquer, a música, mais um inglês mais. 48:31 É verdade, é isso. Portanto, há uma quantidade de atividades estruturadas ao longo do dia. São pessoas muito simpáticas e que fazem coisas agradáveis. Mas o que resulta daqui é que as crianças estão sempre a receber ordens e a cumprir instruções. 48:47 O que? Se nós pensarmos do ponto de vista do mercado de trabalho, OK, estamos aqui a criar robôs adultos obedientes. Não é robôs, é obediente. Sabem seguir instruções, sabem fazer coisas. Isso é muito pouco criativo. Muitas coisas que nós aprendemos na escola não tem sentido nenhum. Das crianças não faz sentido nenhum a gente aprender aquilo, mas. 49:05 Podemos fazer uma lista exato, uma lista grande. Pronto, estamos aqui. Também queremos agradar àquela senhora professora que pronto. E os nossos pais também ficam muito contentes e a gente faz aquilo. Mas hoje em dia as crianças passam muito tempo nisto e estão muito pouco tempo sem supervisão, porque há a ideia dos perigos, dos raptos dos pedófilos. 49:25 Não sei quê. E, portanto, há. Há sempre um fantasma. Tem que estar sempre jihad e sempre a fazer a serem entretidos. Portanto, o que está a prejudicado hoje em dia é o tédio, é o direito ao tédio. Precisamos do tédio. É no tédio que nós criamos coisas. 49:43 É no tédio que nós não temos nada que fazer. Não temos nada que fazer. Depois inventamos qualquer coisa. Temos que ocupar o espaço do tempo, a cabeça. Mas, mas criamos qualquer coisa muitas das vezes na infância, são aquilo que se chama asneiras. 50:00 Mas isto é fundamental, é fundamental. Fazer asneiras é fundamental. Claro que é com. Esta parede, estás estás a fazer o que é que estão muito calados, estão a fazer alguma coisa, alguma coisa. De mas esta esta possibilidade de criar coisas é é fundamental para o crescimento. 50:23 As aventuras na rua, quando se subia os telhados ou se IA para os bicos ou se. Fazia o que fosse. Hoje em dia isto está muito prejudicado porque há sempre alguém para andarmos a dizer nos como é que é e como é que deve ser e como é que não pode ser. 50:39 Estamos sempre no aquário. Estamos sempre sim. E depois há esta tradição da escola portuguesa de que errar é errado, não? É e não é. E não, é claro que não é. Vamos fechar esta nossa conversa, o que é que gostaria que as pessoas dissessem mais umas às outras? 51:00 Vai tudo correr bem? Não dizer, vou dizer. Vai a manifestação de otimismo? Otimismo, sim. Que é um Eu Acredito em ti. Sim, vai tudo correr bem. Isso é uma frase de grande potência, não é? 51:18 Então saímos bem, mas pronto. Isso é um cheque em branco? Não é uma confiança, é um. É uma confiança. Mas, enfim, vai tudo correr bem. Quer dizer que eu vou estar cá para ver se for preciso alguma coisa? 51:34 Eu estou cá? Eu estou cá? No fundo, é o manual dos bons pais, não é? Vai à tua vida, cresce, Conquista o mundo se alguma coisa correr mal. Eu estou aqui se. Precisares de alguma coisa compra, mas sim, mas eu acho que sim. 51:51 E a infância nunca esteve também, como agora. Na história, na história do mundo, apesar destas coisas todas. Portanto, nós achamos sempre que o mundo está sempre pior. Isto agora é uma desgraça. Isto não, mas não. As coisas estão a melhorar. Havia 11 pessoa que dizia que os jovens hoje em dia são horríveis, insultam, os professores não têm maneiras à mesa. 52:12 Não parece nada, pois não? Isto. Quem disse isto foi o Sócrates, o filósofo antigo, não? É o homem das perguntas. Pronto. Já dizia. Isso já dizia isto. Mas claro que elas são mais competentes, claro que elas são mais comportadas, claro que elas. Sobrevivem mais, não é? 52:28 Morrem muito menos. São melhores que nós, não é isto, está isto, está a correr bem? Sim, claro que está. No fim deste episódio, ficamos com uma certeza luminosa, nada está fechado? Nunca. Mesmo quando algo falhou nos primeiros anos, mesmo quando faltou o vínculo, quando faltou o tempo, quando faltou a presença, há sempre espaço para reparar a experiência molda, nos. 52:50 Mas não nos aprisiona e, se houver alguém disposto a escutar a relação, pode reencontrar um caminho. Ficamos também com um desafio, olhar com mais cuidado. Os bebés dizem muito antes de falar, as crianças dizem mesmo muito, mesmo quando não explicam, os adolescentes dizem muito quando parecem dizer nada. 53:08 A comunicação humana continua a ser, acima de tudo, uma arte de observar e responder uma dança, uma pergunta permanente, o que é que precisas de mim agora? Obrigado por estar desse lado, obrigado por. Ouvir com calma, curiosidade e atenção precisamente aquilo que salva todas as relações humanas. 53:24 Este é uma pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação. Hoje fomos ao princípio de tudo. Amanhã voltamos para continuar a falar e a ouvir melhor, até para a semana.

Artes
50 anos independência de Angola: “Não temos motivos para comemorar”

Artes

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 21:00


Angola assinalou esta terça-feira, 11 de Novembro, 50 anos da independência, o músico que deu voz à liberdade reflete sobre a esperança, a desilusão e o papel da música na construção de um país ainda por cumprir. Há meio século, a 11 de Novembro de 1975, Angola respirava o primeiro sopro de liberdade. Bonga, então exilado em Paris, recorda o dia com a nitidez de uma cicatriz. “Foi com a lágrima no canto do olho, muita emoção, abraços fraternos... e sobretudo o pensamento de qual seria o futuro da nossa terra, da nossa gente.” O futuro, diz agora, “foi aquilo que a gente menos esperou e menos queria. Uma turbulência tremenda, com a conivência de vários estrangeiros, que se imiscuíram nos assuntos internos de Angola. Sofremos bastante e continuamos a sofrer.” Aos 83 anos, Bonga mantém a voz firme, carregada de um lirismo rouco que continua a chamar o país à responsabilidade. “Tenho consciência de ser uma voz activa, hoje mais do que nunca, porque as coisas tendem a piorar em detrimento daquele grande povo.” Metade século depois, o músico que deu ritmo à luta pela independência e melodia à resistência não vê razões para festa. “Não temos motivo para comemorar”, afirma. A palavra “independência” soa-lhe agridoce, como um semba de compasso fragmentado. “Foi uma independência meio atribulada, mas foi um sinal de que tínhamos de tomar as rédeas da nossa própria terra.” Só que, logo depois, vieram “as ideologias importadas”, as divisões e a violência entre irmãos. “O 27 de maio de 77 é o inferno na terra. Nem sabemos quantas foram as vítimas. E isso continua a pesar nas famílias. Ficamos assim: enlutados e com medo. Esse ‘nós entre nós', como se diz em quimbundo, ficou cheio de dúvidas.” No exílio, Bonga cantou o país no qual não podia entrar. Angola 72, o seu primeiro disco, nasceu da urgência de respirar. “A primeira coisa que a gente faz quando sai do país de origem é respirar. Respirar democracia, liberdade, convivência salutar.” A música foi a sua forma de devolver o ar a um povo sufocado: “Foi um parente riquíssimo na participação, no chamamento à responsabilidade das massas populares. E continuo a fazer isso até hoje.” O semba, essa pulsação que liga o corpo ao chão, é para ele mais do que um género musical: é uma pátria possível. “É o nosso estilo de música. O brasileiro tem o samba, nós temos o semba. É a mais importante música da minha mente, da minha escritura. O povo entende, canta e dança comigo.” Entre o orgulho e o desencanto, Bonga fala com a ternura de quem não desistiu. Vê nos jovens “inovações boas”, desde que não se percam “em coisas supérfluas, só para satisfazer os chefes”. Ralha com eles: “ainda é possível ralhar”, e lamenta a perda dos encontros de outrora. “Antes havia convivência, irmandade. Hoje há divisão. É muito difícil. Eu faço parte de uma excepção: ainda recebo familiares e amigos em casa para grandes comidas, mas o mais importante é falarmos de nós, sabermos quem é quem, o que vamos fazer.” Mas há um fio de esperança que Bonga recusa cortar, o mesmo que atravessou as décadas de exílio e o manteve de pé entre a saudade e a revolta. “Todos os dias devíamos contribuir com alguma coisa: um telefonema, uma canção de intervenção, um aviso a quem procede mal. Qualquer contributo é fundamental.” É a ética do gesto, o compromisso do dia-a-dia, o humanismo simples de quem acredita que o país começa no cuidado com o outro. Cinquenta anos depois da bandeira ter subido no céu de Luanda, a liberdade continua um trabalho inacabado. “É triste saber que desconseguimos, por causa daqueles que se dizem nossos amigos e exploram Angola desencontrada. Mas ainda podemos desejar que bons ventos nos tragam um povo livre, com democracia, liberdade, amizade, amor, comida, escola e evolução. Fora disso, nada há a fazer.” A memória é o alicerce da sua lucidez. “É bom recordar os velhos que se foram, mesmo aqueles do tempo colonial, que eram dignos, zelavam pelos seus filhos e pelos seus entes queridos, progressistas sem ideologias nenhumas.” É essa Angola que Bonga canta; a das mulheres de lenço e dos homens de palavra, das casas abertas e das conversas longas à sombra da mangueira. Se tivesse de escolher uma para contar estes cinquenta anos, não hesita. “Mona Ki Ngi Xica”, diz, “a filha que eu deixo”. Um tema sobre a ausência, o amor e o destino, mas também sobre o país que ainda não regressou a si próprio. “É a minha filha, é Angola. Continua à espera, mas eu continuo a cantar-lhe.”

Devocional Diário
Escolher é melhor que esperar, ainda que escolha esperar

Devocional Diário

Play Episode Listen Later Nov 9, 2025 2:24


IPJG - Igreja Presbiteriana do Jardim Guanabara
Ficamos Como Quem Sonha - Rev. Wladymir Brito

IPJG - Igreja Presbiteriana do Jardim Guanabara

Play Episode Listen Later Nov 2, 2025 45:25


02/11/2025 - Culto Vespertino- Salmos 126

Canal Metrologia
Podcast #57 | Metrologia da Alma

Canal Metrologia

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 51:43


#57 | Metrologia da Alma: Ética, Integridade e o Lado Humano da MetrologiaNeste episódio, mergulhamos no universo da "Metrologia da Alma", um tema essencial para quem busca excelência profissional e pessoal. Recebemos a Professora Andreia Maia para uma conversa profunda sobre a importância da ética e da integridade no ambiente da metrologia e da qualidade.Descubra:Por que "o ser humano é um só — íntegro ou não" e como essa coerência impacta a vida profissional e pessoal.A conexão direta entre a 'integridade da medida' e a 'integridade do medidor'.Como a falta de integridade pessoal pode afetar a confiabilidade de um resultado metrológico.Dicas práticas para líderes e profissionais cultivarem a coerência e a integridade.O peso do caráter silencioso das lideranças na construção da cultura da qualidade e precisão.Como ir além da performance para repensar o sucesso e premiar a integridade e a conduta ética.No nosso bloco "Minuto Calibração", a Andreia ainda deixa indicações valiosas de leitura para desenvolver o lado humano da liderança e da ética. (Confira a lista abaixo!)E no "Por Trás da Medida", Marlon José Martins faz uma homenagem especial ao Mês dos Professores, destacando o papel fundamental dos mestres na formação de uma visão completa e atualizada da Metrologia.A metrologia vai além de medições exatas; ela garante a confiança em cada passo que damos. Aumente o volume e venha refletir conosco!Livros essenciais para desenvolver o lado humano da liderança e da ética:Comunicação não violenta: Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionaisConversas difíceis: Como discutir o que é mais importanteInteligência emocional: As melhores práticas para você desenvolver as habilidades centrais para seu sucesso no trabalho e em seus relacionamentosO Gestor EficazA quinta disciplina: A arte e Prática da organização que aprendeMarlon José Martins - Canal Metrologia(Agradecimento e Notícia Rápida)Obrigado a todos que nos acompanharam! Aproveito para agradecer imensamente a cada um que votou no Canal Metrologia no Prêmio Melhores Podcasts do Brasil 2025. Ficamos na décima terceira posição, um resultado que superou totalmente nossas expectativas e que mostra a força da nossa comunidade!#MetrologiaDaAlma #ÉticaNaMetrologia #IntegridadeProfissional #CulturaDaQualidade #LiderançaÉtica #AndreiaMaia #CanalMetrologia #Metrologia #Podcast #MêsDosProfessores

Economia
Nobel de Economia de 2025 explica por que imposto sobre ultrarricos pode tirar a França da corrida da IA

Economia

Play Episode Listen Later Oct 29, 2025 5:09


Philippe Aghion, professor do renomado Collège de France e do Instituto Europeu de Administração de Negócios (Insead), foi o pesquisador premiado com o Nobel de Economia em 2025. Em entrevista exclusiva, ele falou à RFI sobre alguns dos desafios econômicos da França. Em meio aos debates sobre o orçamento de 2026, ele alerta: com o imposto sobre grandes fortunas proposto por seu colega, o também economista Gabriel Zucman, a França pode literalmente perder o bonde da inteligência artificial. Em entrevista exclusiva à RFI, o economista Philippe Aghion, recém-laureado com o Prêmio Nobel de Economia de 2025, fez duras críticas à política fiscal francesa e alertou para os riscos que o país corre ao adotar medidas que, segundo ele, podem comprometer seu futuro tecnológico e econômico. Aghion iniciou sua análise comentando o impasse em torno da aprovação do Orçamento francês para 2026. Segundo ele, a ausência de um orçamento aprovado até o fim do ano seria grave, pois colocaria o país sob uma “lei especial” que impede decisões estratégicas, como investimentos em inteligência artificial. "É muito grave não ter um projeto de orçamento aprovado, porque entramos numa espécie de regime especial. Sem isso, o país entra em modo de emergência, só dá para pagar o funcionalismo. Não há espaço para decisões estratégicas, nem para investir em tecnologia de ponta como a inteligência artificial. Ficamos completamente paralisados", afirmou o Prêmio Nobel de Economia de 2025. O economista foi enfático ao criticar a proposta do Partido Socialista de implementar o chamado “Imposto Zucman” — uma taxa mínima de 2% sobre patrimônios superiores a € 100 mil, incluindo ativos não concretizados. Aghion citou o exemplo de Arthur Mensch, presidente da Mistral, uma das startups mais promissoras em inteligência artificial na França, avaliada em € 12 bilhões, mas que ainda não gera receita. “Com esse imposto, ele teria que vender ações ou buscar financiamento apenas para pagar tributos sobre um valor que não existe. Isso é desmotivador e pode levá-lo a fechar as portas ou mudar de país”, alertou. Leia tambémAlemanha lança supercomputador 'Júpiter' e cobra reação da Europa na corrida da IA Para Aghion, a valorização de empresas emergentes é volátil e incerta, e tributar ativos não realizados pode sufocar a inovação. “Com a Taxa Zucman, está terminado. A França escapa à inteligência artificial. Isso é certo”, declarou.  "Abusos" Aghion reconhece que os franceses querem mais justiça fiscal, mas propõe atacar o que ele chama de "abusos": empresas de fachada, manobras para escapar do imposto sobre a sucessão e a herança na França, e uso indevido de estruturas jurídicas, como as chamadas "holdings patrimoniais", para comprar bens de luxo.  "Tem gente que constitui uma holding na internet e é ela quem, no papel, compra seus chalés e aviões privativos, pagando muito menos imposto. Sou totalmente a favor de identificar, perseguir e combater fraudes e brechas como essa. Isso é legítimo. Pedimos a todos os franceses que se esforcem, não se pode então autorizar pessoas com mecanismos de otimização fiscal abusivos", avalia o especialista. “É preciso rastrear os abusos, como a criação dessas empresas falsas apenas para ajudar na transmissão de heranças e patrimônios. Sou totalmente a favor disso”, disse. Questionado sobre o programa econômico do partido de extrema direita Reunião Nacional (RN, sigla fundada pelo clan Le Pen em 1970, hoje presidida pelo jovem Jordan Bardella), que apresentou um orçamento paralelo com cortes de € 50 bilhões em gastos e € 14 bilhões em receitas, Aghion foi contundente: “São grandes amadores. Não são pessoas sérias. Não confiaria a eles as rédeas da França”. O economista reconheceu, no entanto, o sentimento de abandono que leva parte da população a apoiar o RN. “Há uma falência do Estado republicano [na França]. As pessoas sentem que a escola já não oferece as mesmas oportunidades, que não serão tratadas se adoecerem. Tentaram a direita, a esquerda, e foram abandonadas. Então tentam o que não foi tentado”, explicou, dizendo ter "máximo respeito" pela angústia dos eleitores. Leia tambémNa corrida mundial pela IA, UE aposta em proteção de dados para se diferenciar de excessos de concorrentes Aghion também desmontou as premissas do programa do RN, apontando que as economias previstas com imigração e preferência nacional são inconstitucionais e superestimadas. “As economias sobre fraudes são fantasiosas. Se fosse possível economizar € 5 bilhões com fraudes, já teríamos feito isso”, ironizou. Ele também criticou a proposta de cortar contribuições à União Europeia, lembrando que os agricultores franceses seriam os primeiros prejudicados. "Atraso europeu" Ao abordar o tema da inteligência artificial, Aghion lamentou o atraso europeu frente aos Estados Unidos, que desenvolveram 70% dos modelos fundamentais de IA entre 2017 e 2023. “O drama é que os grandes pesquisadores de IA são europeus e franceses. Temos engenheiros, matemáticos e cientistas da computação excelentes”, afirmou. Segundo ele, o problema está na falta de um ambiente favorável à criação de empresas inovadoras na França. “O high-tech é feito em outro lugar. Se quisermos que seja feito na Europa, precisamos de um verdadeiro mercado único, capital de risco, investidores institucionais e políticas proativas de inovação disruptiva”, afirmou. Para Philippe Aghion, o futuro da economia francesa depende de políticas públicas que incentivem inovação e apoio às empresas de tecnologia. Ele falou ainda sobre o que mudou em sua vida depois do Nobel.  "Eu ainda não me dou conta de que recebi o Prêmio Nobel, então ainda não consigo realizar... Eu não acreditava de jeito nenhum, em todo caso, que pudesse ganhar... E agora, é preciso ter cuidado com o que se diz. É preciso medir mais as palavras, porque, efetivamente, você sente que sua palavra conta mais quando você é um Nobel. E é preciso, pouco a pouco, acostumar-se com a ideia de que você não pode mais falar da mesma maneira", concluiu.

Mensagens do Meeting Point
5 decoração interior

Mensagens do Meeting Point

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 1:45


devocional Colossenses Somos dados a altos e baixos. Ficamos nas lonas em certos momentos. Mesmo que não sejamos de luas, a verdade é que ninguém é feito de ferro. Vacilamos. Estremecemos. Hesitamos. Até aí, não sendo agradável passar por maus bocados, há que admitir que faz parte da vida, pelo que se tomam por naturais essas encruzilhadas. O real perigo está em baixar os braços, desistir de lutar. Descrer no amanhã. Dar tudo por perdido. Ora é exactamente por isto que urge sustentarmo-nos mutuamente em oração. Pedir ao Pai que nos dê a capacidade para enfrentar as contrariedades. Não haja ilusões, é do Alto que vem o alento que nos permite ver para além das adversidades. É viajando à boleia do “Seu poder glorioso” que se percebe que a vitória já foi por Ele garantida, pelo que os percalços e os trambolhões são parte do trajecto mas jamais o final do caminho. Intercedamos, pois, uns pelos outros para que n'Ele possamos “suportar tudo com paciência e alegria.” - jónatas figueiredo Leitura em Colossenses 1.11 Que este encontro com Deus encha o teu coração de paz e esperança. Fica o tempo que precisares para ouvir, anotar e orar, e levanta-te só quando o teu interior descansar.

Devocional Diário
✨ Qual caminho você tem seguido? ✨

Devocional Diário

Play Episode Listen Later Sep 17, 2025 2:19


✨ Qual caminho você tem seguido? ✨Muitas vezes, o medo de errar nos paralisa e faz com que a gente deixe de escolher o próximo passo. Ficamos presos ao arrependimento do passado e esquecemos que cada escolha nos trouxe até aqui — inclusive com mais maturidade para seguir adiante.A verdade é que, quando caminhamos com o Senhor, não precisamos ter medo do futuro. Ele é o nosso guia, a nossa direção e a nossa segurança. Mesmo que o caminho seja desconhecido, podemos confiar que Ele sempre estará ao nosso lado.

Venham a mim - Histórias bíblicas
3-MINUTINHOS COM JESUS (+5 anos): Caça ao tesouro

Venham a mim - Histórias bíblicas

Play Episode Listen Later Sep 5, 2025 7:51


Faça parte do clube aqui: patreon.com/clubvenhamamimpodcast

Espiritismo Simples
#223 - O que você fazia antes de nascer?

Espiritismo Simples

Play Episode Listen Later Sep 1, 2025 20:19


Entre uma existência e outra no plano físico, o que fazemos no plano espiritual? Quanto tempo leva de uma encarnação para outra? Ficamos todos reunidos no mesmo lugar por lá? Esse episódio tem a proposta de esclarecer tudo isso.Inscreva-se em nosso canal

DunaCast
S03EP03: Filhos de Duna (Cap 07 a 09)

DunaCast

Play Episode Listen Later Aug 10, 2025 103:14


Bem-vindos a Arrakis e bem-vindos ao DunaCast. O DunaCast vai ser o podcast que irá analisar detalhadamente todos os 60 capítulos do livro Filhos de Duna e suas 511 páginas.O DunaCast é o podcast oficial do fandom de Duna no Brasil. Em cada episódio, discutimos sobre os personagens, as suas origens, as inspirações do autor Frank Herbert e as teorias e filosofias da saga. Pascoal Naib e convidados especiais analisam detalhadamente cada capítulo dos livros da saga Duna sem spoilers dos capítulos posteriores.Capítulo 7Gurney está relatando a Jéssica sobre o interrogatório das pessoas que capturaram no campo de pouso. Ele diz que muitos deles eram “gente” de Alia. Além disso, alguns, quando profundamente drogados, falavam "Jacurutu" e morriam, supostamente devido a um interruptor de batimentos cardíacos condicionado. Jéssica diz a Gurney que ela e o Duque acreditavam que a lenda de Jacurutu era baseada em mitos e orienta que ele procure por Jacurutu por meio dos contrabandistas. Capítulo 8Muitos acreditam que o Pregador é, na verdade, o Muad'Dib que voltou do deserto. Existem muitas semelhanças, mas a principal é que ele não tinha olhos. Fremen cegos são extremamente raros, pois os cegos são abandonados no deserto para Shai Hulud. Ele chegou aos degraus do templo de Alia acompanhado por um jovem guia Fremen, que ninguém conhecia. Os peregrinos estavam orando, comprando relíquias e dançando, e então o Pregador os chamou de blasfemadores e idólatras. Ele pediu ao seu guia para levá-los embora, mas um peregrino perguntou se ele era o Muad'Dib. Então, ele puxou uma mão humana decepada e mumificada, cerrada em um punho, e disse que tudo o que ele traz era a mão de Deus e que falava por ela. Ele é o pregador.Capítulo 9O Bashar Tyekanik e a Princesa Wensicia Corrino estão em uma sala de controle discutindo seu plano para eliminar os gêmeos Atreides usando um par de Tigres Laza. Tyekanik não acredita que o Príncipe Farad'n aprovará essa estratégia. Ficamos sabendo que Javid garantiu a eles que cuidará de Alia. Tyekanik também se preocupa com os Fremen, e eles planejam apresentar Farad'n à religião do Muad'Dib. A princesa ordena que os Tigres matem seu treinador, Levenbreach, e manda Tyekanik eliminar o piloto que os trouxe. Wensicia ainda ordena que Tyekanik envie um par de mantos aos gêmeos Atreides como um presente.Convocação para o jihad! Criamos uma campanha no Catarse para contribuições de nossos ouvintes que possam nos ajudar a garantir a produção contínua do DunaCast. Para saber mais, acesse: https://www.catarse.me/dunacast?ref=user_contributedOu você pode contribuir via PIX. Nosso PIX é nosso e-mail:dunacast@gmail.comNos envie sua pergunta, arte, curiosidade ou correção de algum erro nosso pelo e-mail dunacast@gmail.comLembre-se de se identificar no texto do e-mail e de colocar o título do episódio no assunto do e-mail. Será um prazer ler sua mensagem em nossos episódios.A arte de capa do DunaCast é um trabalho de Márcio Oliveira (instagram.com/marciooliveiradesign). A edição do DunaCast é um trabalho da Radiola Mecânica (radiolamecanica@gmail.com).Links• DunaCast• Twitter: twitter.com/dunacast• Instagram: instagram.com/dunacast• Telegram: https://t.me/dunacastoficial• Site: linktr.ee/dunacast• Duna Arrakis Brasil• Twitter: twitter.com/dunabrasil• Instagram: instagram.com/dunaarrakisbrasil• Facebook: https://www.facebook.com/groups/dunaarrakisbrasil• Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC2a4hZ6JZtPxTS7yPOeLRjg• Medium: https://medium.com/@dunabrasil• Telegram: t.me/dunaarrakisbrasil• Site: linktr.ee/dunaarrakisbrasil• Pascoal Naib (Criador e Administrador)• Twitter: https://twitter.com/PascoalNaib• Instagram: https://www.instagram.com/pascoalnaibduna/• Rildon Oliver (Radiola Mecânica)• Instagram: https://www.instagram.com/radiolamecanica/• Fred Negrini• Instagram: https://www.instagram.com/frednegrini/

Oi, Gente
#100 | O primeiro, o segundo e o melhor dos leitores: Entrevista com Luiz Schwarcz

Oi, Gente

Play Episode Listen Later Aug 1, 2025 49:11


Oi, Gente! É com muita alegria que hoje eu celebro o episódio de número 100 do nosso podcast!!!E para agradecer vocês pela companhia até aqui, eu entrevisto uma pessoa muito especial: Luiz Schwarcz.Eu digo MUITO especial por ser ele um grande editor e um grande escritor que acaba de publicar pela @‌companhiadasletras o livro "O Primeiro Leitor: ensaio de memória"; uma obra que trata do mundo da edição e dos livros, ao mesmo tempo que faz homenagem a uma série de editores e autores que marcaram a vida e a história do Luiz.Ficamos sabendo dessas “memórias”  do editor, enquanto que, nos ensaios, aparecem uma série de “ensaios” sobre os silêncios, as pausas, os acasos que envolvem os livros e as práticas de leitura.E este é pra mim um capítulo muito especial também, porque além de meu editor, Luiz é meu companheiro, meu amigo, meu namorado desde meus 15 anos e a pessoa com quem mais aprendo nesse mundo. Apresentação: Lilia Schwarcz Direção: Newman Costa Edição: Amanda Hatzyrah Roteiro: Luiz Fujita Jr e Lilia Schwarcz Redes: Tainah Medeiros Realização: Baioque Conteúdo

Teo Hayashi
O SILÊNCIO DOS BONS É O PALCO DOS TIRANOS. CHEGOU A HORA DE SE POSICIONAR!

Teo Hayashi

Play Episode Listen Later Jul 29, 2025 7:57


O que está acontecendo hoje no Brasil vai muito além de um debate político. Eu tenho observado, com tristeza, que muitos brasileiros ainda não entenderam o valor da liberdade.Ficamos satisfeitos com pouco, desde que tenhamos algum conforto e ignoramos o que está sendo perdido à nossa volta.Essa indiferença está nos custando caro. A liberdade de expressão, de culto, de viver sem medo, tudo isso está sendo ameaçado diante dos nossos olhos. E muitos ainda preferem o silêncio, com medo de perder o pouco que têm.A Bíblia é clara: liberdade é dom de Deus. Quando negligenciamos esse dom, perdemos identidade, propósito e até a capacidade de sonhar.Não se trata apenas de política. Se você é cristão, você tem a responsabilidade de valorizar e defender a liberdade. Se você não defende a liberdade hoje, não reclame quando tirarem a sua amanhã.

Somos Luzeiro
#267 - Sexo Sagrado: O Templo Do Corpo - João Eduardo De Lima

Somos Luzeiro

Play Episode Listen Later Jul 7, 2025 53:24


Qual é a sua relação com seu corpo?Vivemos uma tensão constante: de um lado, a pressão por um corpo perfeito, um ideal inatingível que vemos nas redes sociais. Do outro, a ideia de que o corpo é só uma ferramenta para o prazer, algo que pode ser usado e descartado sem grandes consequências emocionais ou espirituais. Ficamos presos entre idolatrar a aparência e tratar nosso próprio corpo como um objeto.E se existisse um terceiro caminho? Uma forma de enxergar nosso corpo que não nos aprisiona na busca pela perfeição, nem nos esvazia ao tratá-lo como um objeto sem valor?Na segunda mensagem da nossa série "Sexo Sagrado", exploramos a ideia radical de que nosso corpo não é uma casca, mas algo sagrado — um "Templo". Entender isso pode revolucionar não apenas como você se vê, mas também como se relaciona com os outros e com a sua própria sexualidade.VEM COM A GENTE!O vídeo dessa mensagem está disponível também no nosso canal do Youtube: https://youtu.be/-GZAX2GC6uEPara acompanhar tudo o que está acontecendo no Luzeiro, acesse nosso site! https://somosluzeiro.com.brSe quiser contribuir com a gente, a chave PIX é contato@somosluzeiro.com.br, e os outros dados para contribuições estão disponíveis neste link: https://qrfacil.me/QCl5ZuEZ #somosluzeiro

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3
Dormi 3 horas. Tentei vários títulos. Odiei todos. Ficamos assim.

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3

Play Episode Listen Later Jul 2, 2025 15:15


Um microfone inconveniente em teletrabalho.. e mais uma história de mulher vs família do marido.

The Zomcast
THE ZOMCAST - EP.212 - Ficamos Milionários?! - O Mundo Dourado Existe

The Zomcast

Play Episode Listen Later Jul 2, 2025 57:37


HEY HEY HEY GALERE No episódio de hoje, nós, Dec (@decnop10) e Ana (@aninhacnf ), seus amáveis cohosts, vamos contar nossos planos para quando - SIM, QUANDO - ficarmos milionários. Imagine que você ganhou CEM MILHÕES DE REAIS. O que você faria no seu primeiro dia? Quem vai fazer parte da sua short-list? Você se meteria em grandes causas humanitárias? Você pagaria autores para escrevem as fics mais sórdidas que sua mente já ousou conceber?! As respostas destes e outros questionamentos totalmente pertinentes você tem neste dourado episódio!#Podcast #Humor #LGBTQIA #LGBT #Fyp #Brasil #Br #2025. Não esqueça de seguir a gente aqui, nos contar sobre o que você achou do episódio e, é claro, sobre o que você quer ver no nosso podcast!!! . Siga nosso novo instagram: https://www.instagram.com/thezomcastpodcast

Regras do Jogo - Holodeck
Análise Comuna #001 – Paradise Killer

Regras do Jogo - Holodeck

Play Episode Listen Later Jun 27, 2025 114:54


Ficamos felizes em apresentar o Análise Comuna, um novo programa do Holodeck Design focado em análises de jogos por uma perspectiva radical de esquerda. Neste programa, abordamos diferentes jogos, investigando o tipo de discurso político presente neles, trazendo discussões sobre economia política, crítica cultural e estética. Teremos também a presença de convidados especiais que irão enriquecer e contribuir na conversa. No primeiro episódio, falamos do cult classic Paradise Killer, um jogo de aventura desenvolvido pela Kaizen Game Works onde os jogadores assumem o papel de Lady Love Dies, uma investigadora que é trazida do exílio e encarregada de descobrir o culpado de um assassinato em massa em Paradise Island. Para conversar sobre sacrificios de sangue, utopias e distopias, corpos sarados e o deserto do real, recebemos novamente Henrique Antero, jornalista e membro do Nautilus. Ajude a financiar o Holodeck Design no Apoia.se e Orelo.cc ou fazendo doações pelo PicPay. Siga o Holodeck Design no Twitter, Facebook, Instagram e TikTok e entre no grupo para ouvintes do Telegram! Nossos episódios são gravados ao vivo em nosso canal na Twitch e YouTube, faça parte também da conversa. Participantes Fernando Henrique Anderson do Patrocínio Henrique Antero Cupons de Desconto regrasdojogo – 10% Descontos em todas as camisas da Veste Esquerda. Músicas: Paradise Killer OST

Entendendo a Bíblia
Por que ainda ficamos doentes se Jesus levou as enfermidades?

Entendendo a Bíblia

Play Episode Listen Later Jun 25, 2025 12:19


Episódio do dia 25/06/2025, Por que ainda ficamos doentes se Jesus levou as enfermidades? Apresentação: Itamir Neves, André Castilho e Renata Burjato. JESUS LEVOU NOSSAS ENFERMIDADES SIGNIFICA QUE NÃO DEVEMOS MAIS ADOECER?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Ciência
Parque Nacional de Maputo elegível ao estatuto de Património Mundial da UNESCO

Ciência

Play Episode Listen Later Jun 24, 2025 18:02


Dentro de alguns dias, de 6 a 16 de Julho, a UNESCO realiza aqui em Paris a sua 47.ª sessão, no âmbito da qual vai examinar as candidaturas ao estatuto de Património Mundial da Humanidade de cinco áreas naturais espalhadas pelo mundo fora, duas das quais situadas na África Lusófona, ou seja os Ecossistemas Costeiros e Marinhos do Arquipélago dos Bijagós da Guiné-Bissau, e o Parque Nacional de Maputo, uma reserva natural situada a cerca de 80 quilómetros a sul da capital de Moçambique. A RFI esteve recentemente nesta reserva natural considerada como sendo um dos 14 sítios mais importantes do mundo em termos de biodiversidade. Com uma superfície de um pouco mais de 1.700 quilómetros quadrados, este parque resulta da reunião em 2021 de duas áreas protegidas contíguas, a Reserva Especial de Maputo e a Reserva Marinha Parcial da Ponta do Ouro. A sua história é contudo mais antiga e remonta a 1932, quando a zona era uma área de caça antes de a sua biodiversidade passar a ser oficialmente valorizada e reconhecida em 1969, como nos conta o administrador do Parque, o biólogo Miguel Gonçalves. RFI : Como e quando começa a história do Parque Nacional de Maputo? Miguel Gonçalves : Começa basicamente em 1932, com uma pequena área de caça, então uma espécie de coutada. Depois de 1960, essencialmente por causa do declínio da população de elefantes que existia nesta zona e até porque se acreditava que eram uma subespécie de elefantes, porque viviam muito junto à costa, mas essencialmente pelo declínio, criou-se a Reserva dos Elefantes de Maputo. Já em 1969, com o reconhecimento e o melhor conhecimento da área, o reconhecimento do valor da biodiversidade na área, foi categorizada para Reserva Especial de Maputo e aí tinha o objectivo de proteger toda a reserva, fauna e flora existente na Reserva Especial de Maputo. Depois veio a independência. Em 1985, houve processos que atrasaram alguns procedimentos. Entretanto, o Governo Moçambique assinou um acordo de apoio com uma organização chamada ‘Parks Foundation', que tem um foco muito grande no estabelecimento de áreas de conservação transfronteiras. São países ligados por áreas de conservação e esse apoio resulta em 2009, na criação da então Reserva Marinha Parcial da Ponta de Ouro. Ficamos ligados a esse parque na África do Sul, sendo essa a primeira área de conservação transfronteiriça marinha no continente africano. Depois, em 2011, agregamos à então Reserva Especial de Maputo aquilo que chamamos o corredor do Futi para ficar ligado ao Parque dos Elefantes de Tembe na África do Sul. Em 2021, por várias questões económicas, de gestão, de efectividade, unimos a Reserva Marinha Parcial da Ponta do Ouro e a Reserva Especial de Maputo, num único Parque Nacional de Maputo, que é a categoria mais elevada de conservação possível na nossa Lei de Conservação, para a nossa candidatura a Património Mundial. RFI : Qual é a particularidade dessa área em termos de biodiversidade? Miguel Gonçalves : Nós estamos entre os 14 sítios mais importantes do mundo, em termos de biodiversidade. Nós fazemos parte da área que é chamada ‘'Maputaland'. É enorme. Estamos a falar de um sistema terrestre com planícies, planícies pantanosas, florestas, lagos, rios, o oceano e a baía de Maputo. Tudo isto traz consigo todos estes grandes sistemas, chamemos-lhe assim. Possivelmente não é o nome mais correcto. Traz toda uma biodiversidade associada. Temos estado com alguma regularidade em encontrar espécies novas. RFI : Que espécies novas? Que espécies possui esta zona que não encontramos em mais lado nenhum ? Miguel Gonçalves : Quando lhe digo que fazemos parte do Maputaland, isto inclui a África do Sul e Suazilândia. Portanto, é uma área grande. Não lhe vou dizer espécies, mas temos um certo número de plantas que são endémicas a este sítio. Possivelmente encontrámos 100 espécies novas no trabalho de uma senhora sueca. Tivemos também aqui um especialista em insectos de um museu na Inglaterra que identificou 100 espécies novas de borboletas. Também tem organismos marinhos, esponjas identificadas por especialistas italianos que encontraram três espécies novas. Estamos a pensar fazer um levantamento de vários outros grupos porque acreditamos que ainda há por descobrir. RFI : Qual é a área exactamente deste Parque Nacional? Miguel Gonçalves : A parte terrestre, são 1040 quilómetros quadrados e a parte marinha, são 678 quilómetros quadrados. Portanto, estamos a falar de 1700 e qualquer coisa quilómetros quadrados. RFI : Como é que se gere uma área tão grande que pode ser visitada e que ao mesmo tempo é um terreno de pesquisa tão grande? Miguel Gonçalves : É relativo. Na verdade, gostaríamos de ser um bocadinho maiores. Seríamos mais efectivos se fôssemos um bocadinho maiores em termos de espaço, principalmente na parte terrestre. Como se gere ? Com uma equipa boa, acima de tudo, é isso que eu acho que temos. Temos estado a se calhar recuar um bocadinho. Nós, após a independência, como sabe, tivemos uma guerra civil de 16 anos, há várias espécies que foram localmente extintas. A reserva Especial de Maputo, na altura estava inoperacional. Então estamos num processo de restauração que começou com consolidar a proteção e a segurança da área na parte terrestre, como na parte marinha. Iniciámos um programa de reintrodução de fauna que existiu anteriormente no Parque e que foi localmente extinto. Durante esse período mau na história do nosso país, trouxemos de 2010 até ao ano passado, cerca de 5100 animais de 14 espécies diferentes. E agora começámos a olhar -não é que não tivéssemos olhado- mas não pusemos tanto enfoque na altura para o desenvolvimento do turismo, oportunidades de criar renda, porque temos que ser sustentáveis. Somos grandemente dependentes de doações e de financiamentos externos. Essencialmente, queremos reduzir essa dependência e até porque 20% das nossas receitas são revertidas para as comunidades locais por lei. Portanto, nós, aumentando receitas, aumentámos este benefício nas comunidades locais e irão valorizar mais os aspectos de conservação. É preciso monitorar, é preciso controlar e é preciso olhar para as questões de ciência. Como gerir isso? Com muita dedicação. E como lhe disse, com uma estratégia muito bem definida do que queremos atingir, quais são os objectivos da área de conservação e com uma equipa muito boa. RFI : O visitante aqui que não é cientista, não vem necessariamente à procura de novas borboletas. Vai encontrar que tipo de animais, os chamados 'big five' (o leão, o leopardo, o elefante, o rinoceronte e o búfalo), como se costuma dizer? Miguel Gonçalves : Não. Nesta altura caminhamos para lá. Aliás, nós possivelmente caminhámos para os 'big seven', os grandes sete. Porque se incluirmos as tartarugas marinhas gigantes, se incluirmos a baleia corcunda, nós estaremos a falar dos sete grandes e não dos cinco, porque nós temos a parte costeira. Dos famosos 'big five', temos o elefante, temos o búfalo e temos o leopardo. Não temos, por enquanto, rinocerontes que já estiveram nesta área no passado, mas exige um esforço financeiro grande de proteção por causa do crime organizado à volta do corno do rinoceronte. Portanto, temos que analisar porque pode, por um lado, se for devidamente bem financiado e organizado, garantir também proteção às outras espécies. E os leões também não temos. Mas pode ser um dia. As circunstâncias não são as ideais agora para leões, mas estamos a avaliar e estamos a analisar. Temos um número muito pequeno de leopardos e vamos, no próximo ano ou nos próximos dois anos, trazer mais para tornar esta população sustentável. Aliás, neste momento, temos uma série de câmaras espalhadas pelo parque para determinarmos o tamanho da população de leopardos, para percebermos se temos que aumentar ou não. Elefantes temos. E búfalos também. RFI : Como é que fazem para gerir eventuais actividades que vão contra os vossos interesses? Estou a pensar, nomeadamente, por exemplo, na caça furtiva ou na pesca, ou no roubo de tartarugas e ovos de tartarugas ? Miguel Gonçalves : Já aconteceu com as tartarugas. São várias estratégias. Temos um plano de segurança. Temos os nossos colegas fiscais bastante bem treinados, com treinos regulares, incluindo treinos em direitos humanos, porque é importante que a força perceba como actuar. E temos um programa grande de educação ambiental. Temos programas de apoio ao desenvolvimento comunitário, desde formações até programas de criação de renda para combater e criar condições para que as pessoas não sejam tão dependentes dos recursos naturais. Porque a gente, muitas vezes, rotula como caçador furtivo, porque a legislação assim o define, porque é ilegal, mas muitas vezes não é necessariamente assim. Muitas vezes estamos a falar de pessoas que, culturalmente e tradicionalmente tiveram acesso durante anos a carne de caça e aqui a abordagem é um bocado diferente. Isso tem que ser sempre um bocado avaliado com algum cuidado. Especificamente nas tartarugas marinhas, nós tínhamos problemas graves de caça porque nós temos duas espécies que nidificam na nossa costa, a tartaruga gigante e a cabeçuda. E nos últimos 15 anos, enpregamos 42 monitores das comunidades locais que trabalham seis meses na monitoria e protecção das tartarugas e reduzimos praticamente para zero a caça e a recolha de ovos, porque as pessoas tiveram oportunidade de emprego e eles perceberam que os animais vivos valem mais nesta altura do que mortos. RFI : Falou também da necessidade de haver um foco também turístico nesta reserva. Que actividades e que infraestruturas têm nesta reserva e como é que fazem para que elas consigam inserir-se neste espaço sem prejudicar essa área em termos de sustentabilidade? Miguel Gonçalves : A começar pelas infraestruturas de turismo, vai desde locais para acampamentos com tendas, para piqueniques, lodges, hotéis, cinco estrelas. Temos dois de cinco estrelas a operar e um de duas a três estrelas, também a operar dentro do parque. É tudo feito com muito critério. Nós temos um plano de desenvolvimento do turismo, para o qual fizemos um estudo de impacto ambiental. E somos muito rigorosos. A conservação é a prioridade, mas temos consciência que temos que ter receitas para custear as nossas operações. Portanto, é tudo muito cuidadosamente pensado. Há sempre muitas discussões do que é que podemos e o que é que não podemos fazer. Mas é um bocado assim. Mas para além das infraestruturas, há uma série de actividades, safaris para observar, mergulho de profundidade com o uso de cilindros, natação com golfinhos, há kitesurf. Há uma série de actividades que podem ser desenvolvidas no parque diariamente, sem necessariamente ter que estar aqui acomodado. RFI : Como é que se faz para tratar do meio ambiente num país onde há tanta falta de recursos e onde talvez esta não seja considerada uma prioridade? Miguel Gonçalves : Eu não diria que não é considerado uma prioridade. Penso até pela nossa Constituição e etc, que é uma prioridade, ou pelo menos temos consciência da importância de preservar o nosso património ambiental. Mas obviamente, percebo a sua pergunta. Temos ainda muito por investir em estradas, saúde, educação, etc. Uma abordagem do nosso governo que permite que nós possamos preservar e proteger o meio ambiente são acordos de co-gestão que vão buscar parceiros que apoiam, com capacidade de ir buscar financiamento e trazer financiamento para investir nas áreas de conservação. Essencialmente isto. RFI : Há sensibilidade em Moçambique relativamente à questão do meio ambiente no seio da própria população ? Miguel Gonçalves : Estamos a construí-la. É preciso lembrar um bocado da história do país para perceber de onde é que estamos a vir e para onde é que estamos a ir. Ainda há trabalho para fazer. Há um investimento muito grande em todas as nossas áreas de conservação na componente de educação ambiental. Trabalhámos muito juntos do sector que tutela a educação no país para a questão do ambiente e da conservação serem falados. O conhecimento existe. Estes espaços não estão aqui por acaso. Existe conhecimento tradicional do uso sustentável dos recursos, mas há outros factores que depois contribuem um bocado para esse desequilíbrio que houve durante séculos. É preciso entendê-los, é preciso integrá-los e é preciso encontrar soluções para que as pessoas não estejam tão dependentes dos recursos naturais que têm à volta deles. O que eu quero dizer com isto é que não é um desconhecimento, não é uma falta de sensibilidade. Às vezes é uma necessidade que há. Portanto, há outros factores, como o desenvolvimento, que levaram a uma maior consciência ou a uma maior integração e aceitação dos valores da conservação. RFI : A reserva é considerada como sendo elegível ao estatuto de Património Mundial da Humanidade pela UNESCO. Como é que se sente e quando é que vai ter eventualmente, uma resposta sobre isso? Miguel Gonçalves : Sinto um orgulho tremendo, acima de tudo, com alguma emoção à mistura. Foi um processo de 15 anos, com arranques e paragens. Em Julho possivelmente será confirmado. Estamos animados. Eu penso que o importante é explicar que isto é uma extensão do Parque de Zonas Húmicas de iSimangaliso, na África do Sul, que foi inscrito no património mundial já há vários anos (em 1999) e que já na altura havia uma recomendação da IUCN, que é o braço técnico da UNESCO, para que fosse feita a extensão para Moçambique. Porque nós temos processos ecológicos, sistemas que estão melhor representados em Moçambique do que na África do Sul e, em cima disso, a extensão agrega um valor muito grande. Como deve calcular, estamos orgulhosos. Será o primeiro da categoria natural em Moçambique. Temos a ilha de Moçambique, mas é outra categoria -histórica e cultural- Natural, vai ser o primeiro no nosso país e é um orgulho enorme. RFI : Uma pergunta mais pessoal o que é que o trouxe aqui neste parque? Miguel Gonçalves : O que me trouxe, eu tinha que voltar muitos anos atrás para a minha infância. Se calhar tem a ver com aquilo em que acredito, naquilo que que sempre fiz. Fiz Biologia Marinha de formação e depois apareceu uma oportunidade em 2008 e juntei-me. No dia seguinte já não tinha vontade de sair. Ter o prazer de contribuir para a preservação de um património, agora possivelmente Património Mundial da Humanidade, mas um património que vamos deixar para Moçambique, para a África e para o mundo, é um privilégio, um privilégio trabalhar, além do mais, num sítio lindíssimo, numa paisagem lindíssima, terrestre e marinha. A questão acho que é porque é que eu iria sair daqui? Não é tanto porque é que eu fico aqui, mas porque é que eu iria sair daqui? É convicção, é sentir todos os dias que estamos a contribuir para alguma coisa grandiosa para o nosso país, as pessoas com quem trabalho e o sítio. Podem ver aqui um pouco (uma infíma parte) do parque:

Convidado
O surgimento da Renamo e os primórdios da guerra civil

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 23, 2025 20:56


Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No décimo primeiro episódio desta digressão, evocamos as circunstâncias do surgimento da Renamo. A obtenção da independência não significou a paz para Moçambique. Para além de países segregacionistas como a África do Sul e a antiga Rodésia verem com maus olhos as instauração de um sistema político socialista em Moçambique, no interior do país, várias vozes se insurgiram contra o caminho que estava a ser tomado pelo país, designadamente no que tange ao monopartidarismo. Foi neste contexto que surgiu em 1975, a Resistência Nacional de Moçambique, Renamo, um movimento inicialmente dirigido por um dissidente da Frelimo, André Matsangaíssa. Após a morte deste último em 1979, já durante a guerra civil, Afonso Dhlakama passa a liderar a resistência. António Muchanga, militante e antigo deputado da Renamo evoca o nascimento deste movimento.   "A Renamo nasce da revolta do povo moçambicano quando viu que as suas aspirações estavam adiadas. Como sabem, a Frelimo é o resultado da fusão de três movimentos. (…) Segundo os historiadores independentes, não esses que feitos com sistema, o objectivo era que depois da frente voltariam a definir o que é que queriam. Só que durante a luta armada de libertação nacional, começou o abate de prováveis pessoas que poderiam ameaçar o regime", conta o antigo deputado de oposição referindo-se nomeadamente a dissidentes como Uria Simango. "Depois, tivemos a situação das nacionalizações. Quando a Frelimo chega, logo em 1976, começa com as nacionalizações. Primeiro disse que era para lhes dar andamento, mas foi tirando casas às pessoas. O Eusébio perdeu a sua casa, apesar de terem vindo já dar mais uma outra casa. O próprio pai do Presidente Chissano tinha perdido cinco casas. Foi muita coisa feita. E há pessoas que não concordaram muito. Também não podiam chamar a atenção porque eram perseguidos, eram presos, eram assassinados. Naquele tempo era pecado ter um carro de marca Peugeot. Era pecado ter um carro de marca Volvo, para não falar de Mercedes Benz, porque essas marcas eram marcas do Estado. Quem devia ter eram os dirigentes. Então isto criou problemas. Jovens como Afonso Dhlakama sentiram-se obrigados a abandonar a Frelimo e foram criar a Resistência Nacional Moçambicana", diz António Muchanga. Edgar Silva, antigo deputado e guerrilheiro da Renamo, recorda também que na altura da fundação do partido, Moçambique estava a atravessar grandes dificuldades económicas, devido ao embargo então em vigor com os países que eram os vizinhos imediatos de Moçambique. "Ficamos fechados e o país mergulhou numa pobreza tal. Não tínhamos nada do estrangeiro não vinha nada, a não ser aquilo que vinha da Rússia e da Rússia não vinha a comida nessa altura. Nós vivíamos de donativos, graças aos Estados Unidos da América, que mandavam donativos para aqui para apoiar os centros, os internatos, algumas pequenas comunidades, mas o resto não havia. A economia decresceu. Não tínhamos nada, não produzíamos praticamente nada. Não tínhamos exportações nem importações. Começámos a passar um momento caótico. E daí que alguns moçambicanos viram a hipótese de terminar com aquilo. Afonso Dhlakama e outros moçambicanos tinham que arranjar meios para pôr termo a este sistema que só desgastava os moçambicanos. Daí que surgiu a Renamo", conta o antigo guerrilheiro. Ao recordar as circunstâncias em que começou a guerra civil em 1977, o antigo deputado explica que a ausência de multipartidarismo foi o foco da luta. "Não haviam eleições. A Frelimo impôs-se. Impôs-se quando chegou e disse que os outros são uns ‘bandidos quaisquer'. Diziam na altura que era um instrumento do imperialismo o instrumento do apartheid, instrumento do regime minoritário do Ian Smith, mas que na verdade não era. Isso provou-se. Com o avanço da guerra, zonas libertadas foram-se criando e a Frelimo vivia praticamente confinada nas cidades grandes porque todo o resto as pessoas estavam bem, já andavam, já circulavam, até produziam e estavam à vontade", diz Edgar Silva. O movimento anti-marxista teve como aliados objectivos entidades e países como a Rodésia e a África do Sul que não concordavam com a linha escolhida pelo novo poder de Moçambique. Questionado sobre as consequências desta aliança em termos de imagem, António Muchanga responde que a Renamo só podia buscar apoio junto de quem era contra a Frelimo. "Dada a própria natureza da região, a Renamo, só podia ir buscar armas a quem era contra Frelimo", justifica o antigo parlamentar ao acusar, por seu lado, a Frelimo de ter morto "muita gente em nome da Renamo", diz que "até agora continua a matar".   No mesmo sentido, Edgar Silva sublinha, quanto a si, que quem lutou contra a Frelimo eram combatentes moçambicanos. "Nós não fomos buscar militares lá na Rodésia. Foram moçambicanos. Porque aqui no território nacional, mesmo a própria Frelimo, não começou a luta no interior. Teve que se deslocar à Tanzânia, que era inimiga do governo colonial. Tivemos que ir buscar algum apoio. Muitas vezes não foi desses governos, mas de pessoas de bem lá de fora que traziam o material para nós. Dizemos que também era falso que depois do Ian Smith cair, que nós ficamos sem as portas para o Zimbábue. Continuamos logicamente a ir para Zimbábue buscar apoio e depois, quando o Zimbabué se torna independente, dizer também que a África do Sul é que passou a apoiar-nos, não constitui verdade. Aí nós já estávamos avançados, nós íamos buscar material às forças do inimigo e crescemos muito", afirma o antigo guerrilheiro. Após 16 anos de uma guerra civil que resultou em mais de um milhão de mortos, cinco milhões de refugiados, toda a ordem de violações dos direitos Humanos e a destruição de praticamente todas as infraestruturas do país, a Frelimo no poder e a Renamo assinam um acordo de paz em 1992. O muro de Berlim caiu, a antiga URSS ruiu e a comunidade internacional, especialmente a Igreja Católica, desdobra-se em esforços para acabar com o conflito. Questionado sobre as suas expectativas nessa época, Edgar Silva fala da "abertura do caminho para a democracia multipartidária". "Isto é um ganho que a Renamo conseguiu com os acordos de paz de 1992. (…) Isto é muito para nós", considera. António Muchanga, quanto a si, sublinha que o processo de paz, nomeadamente no que tange à desmobilização e ao desarmamento, continua em andamento. "Este é um processo que está a consolidar-se a cada dia que está a passar. Há militares que abandonaram as armas e se juntaram à política activa naquele tempo. Há outros que foram constituir o exército único que agora estão saindo e que também estão a ingressar na política. E assim vamos fazendo o nosso dia-a-dia. Temos muitos membros agora que são membros das assembleias municipais. Já tivemos muitos nas assembleias provinciais. Já tivemos muitos também, que eram deputados da Assembleia da República. Por causa da fraude eleitoral, desta vez temos poucos", lamenta António Muchanga. Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui:  

Devocional Verdade para a Vida
Quanto Deus quer te abençoar - Deuteronômio 30.9

Devocional Verdade para a Vida

Play Episode Listen Later Jun 14, 2025 2:04


Quanto Deus quer te abençoarO SENHOR tornará a exultar em ti, para te fazer bem. (Deuteronômio 30.9)Deus não nos abençoa de má vontade. Há uma espécie de anelo sobre a beneficência de Deus. Ele não espera que venhamos até ele. Deus nos procura, porque é seu prazer nos fazer bem. Deus não está esperando por nós; Ele está nos buscando. De fato, essa é a tradução literal do Salmo 23.6: “Bondade e misericórdia certamente me [per]seguirão todos os dias da minha vida”.Deus ama mostrar misericórdia. Permita-me dizer isso novamente: Deus ama mostrar misericórdia. Ele não é hesitante, indeciso ou incerto em seus desejos de fazer o bem ao seu povo. Sua ira deve ser liberada por uma rígida trava de segurança, mas sua misericórdia tem um gatilho rápido. Isso é o que ele quis dizer quando desceu ao monte Sinai e disse a Moisés: “O Senhor, o Senhor Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade” (Êxodo 34.6, ACF).Deus nunca está irritado ou nervoso. Sua ira nunca tem um pavio curto. Em vez disso, ele é infinitamente ativo com um entusiasmo absolutamente ilimitado e sem fim para o cumprimento de seus deleites.É difícil para nós compreendermos isso, porque precisamos dormir todos os dias apenas para superar, quanto mais para desenvolver-se. Nós somos inconstantes em nossos prazeres. Ficamos entediados e desencorajados em um dia e nos sentimos esperançosos e animados em outro.Nós somos como pequenos gêiseres que borbulham, jorram e estouram de modo incerto. Mas Deus é como um grande Niágara; você olha para ele e pensa: Certamente isso pode continuar nessa força ano após ano.Essa é a maneira como Deus está nos fazendo bem. Ele nunca se cansa disso. Nunca se aborrece com isso.

Devocionais Pão Diário
Devocional Pão Diário | O Jardim De Deus

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later Jun 11, 2025 2:21


Leitura Bíblica Do Dia: 1 PEDRO 1:17-25 Plano De Leitura Anual: ESDRAS 1–2; JOÃO 19:23-42  Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira:  Há um lembrete da beleza e da brevidade da vida na porta de minha casa. Na última primavera, minha esposa plantou uma variedade de dama-da-noite cujos botões florescem por uma noite e caem com o sol da manhã seguinte. Mas a planta produz muito, então a cada noite temos uma mostra diferente das lindas flores brancas e redondas. Ficamos sempre na expectativa de ver qual será a beleza do dia seguinte. Essas flores tão frágeis me fazem pensar em uma verdade vital das Escrituras. O apóstolo Pedro, citando Isaías, escreveu: “Pois vocês nasceram de novo, não para uma vida que pode ser destruída, mas para uma vida que durará para sempre, porque vem da eterna e viva palavra de Deus. Pois, ‘Os seres humanos são como o capim; sua beleza é como as flores do campo. O capim seca e as flores murcham'” (1 PEDRO 1:23-25). Temos a garantia de que Deus sempre cumpre as Suas promessas (v.25)! Como flores em um jardim, nossa vida na Terra é curta diante da eternidade. Mas Deus instilou beleza na brevidade. Pelas boas- -novas de Jesus, temos um novo começo com Deus e confiamos em Sua promessa de vida eterna em Sua presença amorosa. Quando o Sol e a Lua forem apenas uma memória, ainda o louvaremos.  Por: JAMES BANKS

Caipirinha Appreciation Society - brazil beyond cliches

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Partida de Xadrez
O que ficamos a saber com o apagão

Partida de Xadrez

Play Episode Listen Later Jun 2, 2025 43:48


Neste episódio recordamos o dia 28 de abril em que a Península Ibérica ficou às escuras durante mais de dez horas. Apesar de muita especulação, as causas do apagão ainda estão a ser investigadas, mas Gonçalo Moura Martins e António Ramalho apontam já um conjunto de factos que o incidente revelou e que é hoje possível afirmar. 

Live Talks Por Paula Quintão
Quando Ficamos Invisíveis, Ep. 821

Live Talks Por Paula Quintão

Play Episode Listen Later May 29, 2025 10:44


Sessão de Enroscos, por Paula Quintão Paula Quintão é escritora e Dra. em Sustentabilidade, autora de 8 livros publicados pela sua editora Suban a Los Techos. Mãe da Clara. www.paulaquintao.com.br

O Arremesso Cast | NBA Podcast
#137 Resumão dos playoffs até as finais de conferência 2025

O Arremesso Cast | NBA Podcast

Play Episode Listen Later May 21, 2025 97:53


Bola ao ar para 137º episódio de O Arremesso Cast!Ficamos ausentes, mas voltamos e com um pacote que te prepara essas finais de conferência que vem por aíSiga nossas redes⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Instagram⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ - Tik Tok⁠⁠⁠⁠⁠⁠

Devocionais Pão Diário
Devocional Pão Diário | Orar Antes De Agir

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later May 4, 2025 2:19


Leitura Bíblica Do Dia: 2 Crônicas 20:1-12 Plano De Leitura Anual: 1 Reis 16–18; Lucas 22:27-71 O devocional de hoje está uma bênção! Marque um amigo aqui nos comentários para ler com você! Quando meu filho precisou de uma cirurgia ortopédica, ficamos muito gratos pelo cirurgião que o operou. O médico, prestes a se aposentar, garantiu-nos de que havia ajudado inúmeras pessoas com o mesmo problema. Mesmo assim, ele orou a Deus antes da cirurgia, pedindo que Deus nos desse um bom resultado. E Ele nos abençoou. Josafá, um líder experiente de Judá, também orou durante uma crise. Três nações haviam se unido contra ele e estavam vindo para guerrear. Apesar de ele ter mais de 20 anos de experiência, o rei decidiu perguntar a Deus o que fazer. Ele orou: “Clamaremos a ti em nossa angústia, e tu nos ouvirás e nos salvarás” (2 CRÔNICAS 20:9). Também pediu orientação: “Não sabemos o que fazer, mas esperamos o socorro que vem de ti" (v.12). A atitude humilde de Josafá diante do desafio abriu seu coração para a ação de Deus, que veio em forma de encorajamento e intervenção divina (vv.15-17,22). Não importa quanta experiência tenhamos em determinada área, orar por ajuda desenvolve em nós uma santa confiança em Deus. A oração nos faz lembrar de que Ele sabe mais do que nós e está no controle de tudo. Ficamos em um lugar de humildade, uma postura que Deus se agrada em responder e nos ajudar, independentemente do que acontecerá. Por: JENNIFER BENSON SCHULDT

N'A Caravana
Fusão e Voz Interior com Beatriz Rosário | N'A Caravana #286

N'A Caravana

Play Episode Listen Later Mar 24, 2025 54:14


Na Caravana de hoje, trago uma artista que carrega o Fado na alma, mas não se prende a rótulos. A música sempre fez parte da sua vida  – primeiro pelos discos do avô, depois pelo incentivo da avó Rosário, que lhe deu o nome que hoje leva aos palcos.Mas se pensam que cresceu só ao som do Fado, enganam-se. No seu MP3 misturavam-se batidas de pop, hip-hop e R&B, e essa fusão de referências foi o ponto de partida para a identidade musical que constrói hoje.O seu primeiro single, Ficamos por Aqui, dominou as rádios, e desde então tem percorrido o país e os grandes palcos, sempre à procura de novas formas de expressar a sua arte. N'a Caravana, Beatriz Rosário.Podem seguir a Beatriz Rosário no Instagram:https://www.instagram.com/beatrizrosario__/Produção e Agenciamento: Draft Media https://www.draftmediaagency.comPatrocínio: Ultra Suave da Garnier - A gama Óleo de Abacate e Manteiga de Carité da Ultra Suave foi reformulada para nutrir profundamente os cabelos muito secos a frisados, incluindo todos os tipos de caracóis. Agora, a fórmula está 10x mais concentrada em óleo de abacate e enriquecida com manteiga de carité.Com 5 produtos – champô, amaciador, máscara, creme de pentear e o novo Elixir Caracóis Nutridos – esta linha nutre, controla o frizz e facilita o pentear. Ideal para toda a família, reforça a nutrição em profundidade. Ultra Suave: Nutrimos as tuas raízes, desde a tua família ao teu cabelo.Visita a página para saberes mais: https://www.garnier.pt/as-nossas-marcas/ultra-suave/oleo-abacate-manteiga-cariteInstagram: https://www.instagram.com/garnierportugal/Produção e Agenciamento: Draft Media https://www.draftmediaagency.comPatrocínio: Ultra Suave da Garnier - A gama Óleo de Abacate e Manteiga de Carité da Ultra Suave foi reformulada para nutrir profundamente os cabelos muito secos a frisados, incluindo todos os tipos de caracóis. Agora, a fórmula está 10x mais concentrada em óleo de abacate e enriquecida com manteiga de carité.Com 5 produtos – champô, amaciador, máscara, creme de pentear e o novo Elixir Caracóis Nutridos – esta linha nutre, controla o frizz e facilita o pentear. Ideal para toda a família, reforça a nutrição em profundidade. Ultra Suave: Nutrimos as tuas raízes, desde a tua família ao teu cabelo.Visita a página para saberes mais: https://www.garnier.pt/as-nossas-marcas/ultra-suave/oleo-abacate-manteiga-cariteInstagram: https://www.instagram.com/garnierportugal/

Bate Pé
Ficamos doentes, Segredo para super-imunidade, Luxos de pais, Depressão Martinho e os danos, Comprar bicicleta estática, Pessoas que correm, Relações tóxicas e perigosas, Influenciar e ser influenciado

Bate Pé

Play Episode Listen Later Mar 24, 2025 53:23


Este podcast tem p apoio do Activobank. O Rui diz que neste episódio vos brindamos com uma mão cheia de nada, já eu vejo a coisa de uma forma bem diferente. Inquietações, julgamento, revelações...temos de tudo um pouco. Parece um trailer de uma serie da netflix ou do próximo Big Brother.Falamos das séries do momento, do luxo que é conseguir tossir e não só.

Bate Pé
Fazer caretas, Padel é novo campo de golf, Secret Story vs CNN, Onde estão os croutons, Ser um incomodo, Causar acidentes, Pipy

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Play Episode Listen Later Jan 26, 2025 41:31


Este podcast tem o apoio de AtivoBank. Este texto está a ser escrito com o apoio moral de um bebé de 7 meses que quer tocar no computador, o que me faz estar focada não no que estou a escrever mas sim no momento em que ele se vai atirar de vez ao teclado e quantos segundos me restam para por o episódio online. Vou ser básica: pipy, Trump, Cookies, histórias do Rui, reações da Mafalda. Ficamos assim? Vale a pena ouvirem.

Bate Pé
Influencers e casinos ilegais, Homens são crianças, Comprar coisas virais, Wrestling, Compras de Natal, Ficamos sem a super árvore, Rui é um camelo?

Bate Pé

Play Episode Listen Later Dec 22, 2024 41:24


Este podcast tem o apoio de Activobank. Várias perguntas em poucos segundos: será Rui um camelo? Vocês compraram o chocolate do Dubai? Wrestling é para pessoas menos inteligentes?Vamos descobrir a resposta todos juntos neste episódio, Episódio que inclui, como habitual, discussão sobre decorações de Natal. Já é um género de tradição, certo?

Do Zero
T5 | Ep 11 - Como se combate o idadismo. Com Elena Durán e Vítor Osório.

Do Zero

Play Episode Listen Later Oct 15, 2024 36:46


O idadismo é a terceira maior forma de descriminação do mundo, segundo a OMS. Antes, só o racismo e o sexismo. Será que as empresas podem beneficiar da experiência adquirida ao longo de uma vida inteira de trabalho? Hoje, falamos com Elena Durán e Vítor Osório, da 55+, uma associação sem fins lucrativos, que coloca pessoas com mais de 55 anos no mercado de trabalho. Ficamos a conhecer um pouco mais sobre o trabalho da 55+ e sobre os estigmas que pessoas com mais de 55 anos ainda sofrem no mercado de trabalho.

Do Zero
T5 | Ep 10 - A (falta de) litigância climática em Portugal. Com Mariana Gomes

Do Zero

Play Episode Listen Later Oct 10, 2024 26:27


Será que cidadãos podem pedir aos tribunais para que os seus governos cumpram com as leis que aprovam, principalmente as relativas ao combate às alterações climáticas? Hoje, falamos com a Mariana Gomes, fundadora da Último Recurso, uma organização não governamental que colocou o Estado Português em tribunal, em conjunto com a Quercus e a Sciaena, por não cumprir com a Lei de Bases do Clima. Ficamos a conhecer um pouco sobre os bastidores da litigância climática e a perceber a sua importância numa altura em que se questiona a forma mais eficaz de exercer ativismo climático.

Devocionais Pão Diário
Devocional Pão Diário | Aves do céu

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later Oct 7, 2024 2:02


Leitura bíblica do dia: Mateus 6:25-33 Plano de leitura anual: Isaías 28-29; Filipenses 3 Num amanhecer de verão, eu cuidava do meu jardim quando minha vizinha sorriu e chamou a minha atenção sussurrando. “O quê?”, sussurrei também, curiosa. Ela apontou para um sino dos ventos em seu jardim onde havia uma tacinha de palha. “Um ninho de beija-flor”, ela disse. “Está vendo os filhotes?” Quase não se viam os dois bicos, finos como alfinetes. “Estão esperando a mamãezinha”. Ficamos olhando, maravilhadas, e preparei meu celular para fotografar. “Não chegue muito perto para evitar de assustar a mãe”, ela sugeriu. Assim, apadrinhamos à distância aquela família voadora. Durou pouco: na outra semana, eles haviam ido embora, tão discretamente quanto haviam chegado. Mas quem cuidaria deles agora? A Bíblia nos dá uma resposta gloriosa que, de tão conhecida, passa despercebida: “…não se preocupem com a vida. Observem os pássaros. Eles não plantam nem colhem, nem guardam alimento em celeiros, pois seu Pai celestial os alimenta…” (Mateus 6:25-26). É uma instrução simples, porém linda, contendo uma das promessas de Jesus. Assim como Deus protege e cuida dos passarinhos, Ele cuida de nós — nutrindo nossa mente, corpo, alma e espírito. É uma promessa magnífica. Que possamos buscar a Deus diariamente e nos ampararmos despreocupados sob Suas asas. Por: Patrícia Raybon

Naruhodo
Naruhodo #426 - Seu nome pode afetar a forma do seu rosto?

Naruhodo

Play Episode Listen Later Sep 16, 2024 48:44


Parece bizarro, mas existe um estudo que procura definir a relação entre a aparência facial de uma pessoa e o seu nome. Isso faz sentido? Por que essa hipótese é, no mínimo, interessante?Confira o papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.> OUÇA (48min 44s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*REFERÊNCIASEvidence That Our Names Physically Change Our Faces Over Timehttps://www.youtube.com/watch?v=jM-dKQE4HuACan names shape facial appearance?https://www.pnas.org/doi/10.1073/pnas.2405334121#supplementary-materialsFace shape and face identity processing in behavioral variant fronto-temporal dementia: A specific deficit for familiarity and name recognition of famous faceshttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2213158216300432Face–name interferencehttps://psycnet.apa.org/record/1987-06260-001Visual Processing of Facial Distinctivenesshttps://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1068/p230075Seeking a Common Gestalt Approach to the Perception of Faces, Objects, and Sceneshttps://scholarlypublishingcollective.org/uip/ajp/article-abstract/119/2/311/257474/Seeking-a-Common-Gestalt-Approach-to-the?redirectedFrom=fulltextDifferent fusiform activity to stranger and personally familiar faces in shy and social adultshttps://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/17470910902801021Caricature Generator: The Dynamic Exaggeration of Faces by Computerhttps://www.jstor.org/stable/1578048?origin=crossrefVanity Fair cartoons: drawings by various artists, 1869-1910https://www.npg.org.uk/collections/search/set/361/Vanity+Fair+cartoons%3A+drawings%2C+1869-1910Naruhodo #289 - Ficamos parecidos com nossos pais quando envelhecemos?https://www.youtube.com/watch?v=3U1fq9CSak0Naruhodo #168 - Japonês é tudo igual?https://www.youtube.com/watch?v=tu1s3JuB_LwNaruhodo #172 - Por que as nuvens têm o formato de alguma coisa?https://www.youtube.com/watch?v=MYmiVVGtQEcNaruhodo #201 - Por que o nosso cérebro às vezes falha?https://www.youtube.com/watch?v=F-0b6YG9Zg0Naruhodo #132 - De onde surgiu o conceito de nomes próprios?https://www.youtube.com/watch?v=oVZB1obaeYA*APOIE O NARUHODO PELA PLATAFORMA ORELO!O podcast Naruhodo está no Orelo: bit.ly/naruhodo-no-oreloE é por meio dessa plataforma de apoio aos criadores de conteúdo que você ajuda o Naruhodo a se manter no ar.Você escolhe um valor de contribuição mensal e tem acesso a conteúdos exclusivos, conteúdos antecipados e vantagens especiais.Além disso, você pode ter acesso ao nosso grupo fechado no Telegram, e conversar comigo, com o Altay e com outros apoiadores.E não é só isso: toda vez que você ouvir ou fizer download de um episódio pelo Orelo, vai também estar pingando uns trocadinhos para o nosso projeto.Então, baixe agora mesmo o app Orelo no endereço Orelo.CC ou na sua loja de aplicativos e ajude a fortalecer o conhecimento científico.bit.ly/naruhodo-no-orelo

Igreja Kyrios
Você está seguro - Pr. Klaus Piragine - Série: A história de Davi XI

Igreja Kyrios

Play Episode Listen Later Jul 15, 2024 48:45


#igrejakyrios #klauspiragine  @igrejakyrios  - Igreja Evangélica Kyrios - Culto do dia 07.07.2024 no período da Manhã 1 Samuel 22:1-5 Davi conseguiu sair das mãos dos filisteus, conseguiu escapar de Saul e ele vai parar em uma caverna. Ele está seguro agora. A Caverna de Adulão é um lugar de refúgio; E às vezes a gente está em um momento da nossa vida que a gente está nessa Caverna. Ainda não estamos no lugar onde queríamos, mas não estamos mais tão ameaçados. Ficamos preocupados com o futuro, mas precisamos aprender a viver o presente, o momento que Deus nos dá. É na caverna que Deus vai te dar autoridade moral, vai formar sua identidade e você vai descobrir quem você é quando não tem ninguém por perto. E depois da caverna vêm o reconhecimento de que Deus está na nossa vida. Precisamos aprender a continuar ouvindo a voz de Deus mesmo na caverna porque é ali que Ele vai dar as novas direções. - Estes são os nosso canais de comunicação! Nosso Site: http://www.igrejakyrios.com.br Twitter: http://www.twitter.com/igrejakyrios Facebook: http://www.facebook.com/igrejakyrios Instagram: https://www.instagram.com/igrejakyrios/

Pelada na Net
Pelada na Net #678 - Ficamos De Fora Da Rodinha

Pelada na Net

Play Episode Listen Later Jul 11, 2024 87:46


Bem amigos do Pelada na Net, chegamos em definitivo para o programa 678! E hoje temos o Príncipe Vidane, Maidana e Show do Vitinho de fora da rodinha! E neste programa comentamos a vergonhosa eliminação do Brasil na Copa América nos pênaltis contra o Uruguai. Também comentamos o andamento da Eurocopa e da Copa América, a volta de Philippe Coutinho ao Vasco, o interesse do Corinthians em Balotelli (e a chegada de Ramón Díaz), o STJD fazendo relatório sobre as denúncias de John Textor, além de muito mais. E não se esqueça de usar a Hashtag: #CALOTELLI AJUDE O RIO GRANDE DO SUL!https://descubra.apoia.se/redes-solidariashttps://www.paraquemdoar.com.br/ Entre em nosso site! https://peladananet.com.brSiga nosso Twitter! @PeladaNETSiga nosso Instagram! @PeladaNaNetParticipe do nosso grupo no TELEGRAM! https://t.me/padegostosodemais Participantes:Fernando Maidana – Twitter / InstagramVictor “Show do Vitinho” Raphael – Twitter / InstagramVitor “Príncipe Vidane” Faglioni Rossi – Twitter / Instagram Projetos paralelos:Jovem NerdMau Acompanhado – no Jovem NerdFeed do Mau Acompanhado no SpotifyDentro da Minha CabeçaCanal do Versão Brasihueira no YouTubePauta Livre NewsCanal do Victinho no YoutubeRede ChorumeFábrica de FilmesLegião dos HeróisNoites com Maidana Ouça também:Frango FinoPapo DelasRadiofobiaThe Dark One – PodtrashVortex – com Kat Barcelos Contribua com o Peladinha:Apoia.sePatreonOu através da nossa chave pix: podcast@peladananet.com.br Colaboradores de Junho/2024!Fica aqui o nosso agradecimento pelo carinho, dedicação e investimento aos queridos: Adriana Cristina Alves Pinto Gioielli | Arthur Henrique Franceli Dos Santos | Eliza Zamprogno | Felipe Molina | Gabriel Machado De Freitas | Guilherme Rezende Soria | Gustavo Henrique Rossini | Heverton Coneglian De Freitas | João Paulo Lobo Marins | Leonardo Delefrate | Luiz Guilherme Borges Silva | Thais Cristine Cavalcanti | Vinicius Ramalho | Welton Sousa Goiveia | Adelita Vanessa Rodrigues Da Silva | Adriano Nazário | André Stábile | Arthur Takeshi Gonçalves Murakawa | Brayan Ksenhuck | Bruno Burkart | Caio Mandolesi | Charles Miller | Concílio Silva | Davi Andrade | Emerson Henrique Azevedo | Evilasio Costa Junior | Filipi Froufe | George Alfradique | Guilherme Macedo | Gustavo Alves Mota | Gustavo Marques Leite | Heberth Souza | Igor Trusz | Jhonathan Romão | João Pedro Domiciano De Oliveira | Jose Wellington De Moura Melo | Josué Solano De Barros | Júlio César De Barros Oliveira | Júlio César Oliveira Cabral | Leonardo Lachi Manetti | Luan Germano | Lucas De Oliveira Andrade | Lucas Freitas | Luis Alberto De Seixas Buttes | Luiz Guilherme Santos Da Silva | Marianna Feitosa | Nickolas Valcarcel | Pedro Lauria | Robson De Sousa | Rodrigo Pimentel | Talita De Almeida Rodrigues | Thiago Rocha | Tiago Weiss | Tio Patux | Vander Alvas | Vander Carlos Ribeiro Vilanova | Vinicius Renan Lauermann Moreira | Vitor Motta Vigerelli | Thiago Lins | Diego Santos | Leandro Borges | Marcelo São Martinho Cabral | Hassan Jorge | Bruno Marques Monteiro | Pedro Bonifácio | Rafael Matis | Rhayner Balbuena Costa | Thiago De Cesare | Felipe Pastor | Leonardo Pimentel | Bruno Franzini | Bruno Macedo | Adryel Romeiro | Bruno Kellton | Denior Oliveira Almirante | Elisnei Menezes De Oliveira | Fernando Bilhiere | Fernando De Araujo Brandão Filho | Gabriel Lopes Dos Santos | Luca Vianna | Luiz Fernando Libarino | Marco Antônio Maassen Da Silva | Paulo Henrique De Souza Alves | Rafael Clementino Dos Santos | Raphael Piccoli | Stéfano Bellote | Thomas Rodrigues | Vinícius Lima Silva | David Gilvan | Marco Antônio Rodrigues Júnior (Markão) | Henrique Zani | Natalia Kuchar | Pedro Henrique De Paula Lemos | Victor Rodrigues | Daniel Moreira | Albert José | Lucas Penetra | Raphael De Souza | Thiago Goncales | Felipe Artemio | Fellipe Miranda | Lucas, O Fofo | Tatiane Oliveira Ferreira | Bruno Vieira Silva | Itallo Rossi Lucas Obrigado por acreditarem em nós! Comente!Envie sua cartinha via e-mail para podcast@peladananet.com.br e comente no post do Instagram com a capa deste episódio!See omnystudio.com/listener for privacy information.

Imposturas Filosóficas
#256 água no umbigo, sinal de perigo | Nietzsche, Caymmi e o mar

Imposturas Filosóficas

Play Episode Listen Later Jun 7, 2024 73:26


O mar nos fascina, mas sua força amedronta. Ficamos divididos entre mergulhar em sua imensidão e nos proteger em terra firme. Muitos não vão, e tudo bem. Mas alguns são atraídos em sua direção, e às vezes não conseguimos ignorar o seu chamado. Assim, juntamos forças para mergulhar e ver o que tem além das ondas. Os amigos podem ajudar nesta hora, mas nada garante o sucesso da empreitada. Para quebrar a rebentação precisamos de uma regra de prudência. Talvez convenha lembrar do que, quando crianças, ouvíamos de nossas mães: “água no umbigo, sinal de perigo”.ParticipantesRafael LauroRafael TrindadeLinksTexto lidoLive no YouTubeOutros LinksFicha TécnicaCapa: Felipe FrancoEdição: Pedro JanczurMailing: Adriana VasconcellosAss. Produção: Bru AlmeidaTexto: Rafael LauroGosta do nosso programa?Contribua para que ele continue existindo, seja um assinante!Support the Show.

O Antagonista
Cortes do Papo - Sem resposta do governo Lula, diz representante de reféns

O Antagonista

Play Episode Listen Later May 20, 2024 19:34


Ayala Harel, sobrinha de Michel Nisenbaum -- o único refém brasileiro mantido pelo Hamas na Faixa de Gaza -- e seus familiares têm criticado a falta de mobilização do governo Lula para que Michel seja libertado. Ela chegou a se reunir em 2023 com o presidente brasileiro, que prometeu agir para obter informações e ajudar no resgate, porém o Planalto sequer tem respondido aos questionamentos apresentados por representantes da família. No Papo Antagonista desta segunda-feira, 20, Rafael Azamor, coordenador de estudos judaicos do ensino médio da escola Liessin e representante das famílias de reféns no Brasil, detalhou como ocorreu o contato com o governo Lula e afirmou que tem sido ignorado pela gestão petista. "A gente sabia que havia uma sessão exclusiva no Senado, organizada por alguns senadores, porém a gente não tinha confirmações no Itamaraty, nem no Planalto de que eles [familiares dos reféns] poderiam ser recebidos. Fomos para Brasília, participamos da sessão e, em um dado momento na sessão, recebemos de uma forma até bem surpresa positivamente a presença do senador Jaques Wagner, que fez seu depoimento e falou que tinha acabado de voltar do gabinete do presidente e que ele [Lula] receberia somente a família do Michael Nisenbaum [...]. Nós, como representantes dessa família e responsáveis por todas as famílias, não tivemos acesso a esse encontro. Ficamos aguardando e elas tiveram esse encontro, que foi organizado no dia, mas elas tiveram a oportunidade de passar para o presidente tudo que tinha acontecido. Após o evento, houve uma enxurrada de repórteres, até de uma forma que, no primeiro momento, elas não deram declarações, mas o senador Jaques Wagner, se você pegar as entrevistas, fala claramente que o presidente prestou condolências, que se colocava à disposição [...] e que o Brasil não mediria esforços. Um parênteses: esse foi o mesmo dia em que o presidente foi receber uma comitiva de, inclusive, refugiados palestinos que estavam vindo para o Brasil e houve uma cerimônia na parte da manhã com essas pessoas. Desde então, eu faço essa interlocução para as famílias, falo diretamente com a mãe da Ayala, com a irmã do Michel e com a filha, e elas vêm, desde o início do ano, me cobrando se a gente tem alguma posição. Ao entrar em contato com o senador [Jaques Wagner], não obtive respostas. Ao entrar em contato com o gabinete dele, deixei diversos recados e não obtive respostas. E nós aqui acabamos acabamos tendo que dar essa informação para a família: não temos resposta do governo positiva ou negativa.”Assista à íntegra da entrevista:Ser Antagonista é fiscalizar o poder. Apoie o jornalismo Vigilante:  https://bit.ly/planosdeassinatura   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.  Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.   https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...   Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

Boia
Boia 249

Boia

Play Episode Listen Later May 1, 2024 114:38


Uma crônica ingenua e bem humorada sobre carregar o maior de todos nos ombros, quase nada do Oeste australiano, um sombreado da Goldie e concertos para não perder. Bruno Bocayuva, João Valente e Júlio Adler invadem a sala da casa do Zozi e gravam um episódio inteiro entre latidos e um insistente relógio que teima em atrasar. A trilha tem Smoke City (com Nina Miranda!) e Underwater Love, The Soundcarriers e This is Normal, encerra com o fenomenal Amaro Freitas e Gloriosa. Ficamos devendo uma entrevista com Zozi ao ouvinte. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/boia/message

Projeto Energia Crônica: Medicina Integrativa Quântica⚡- Saúde - Longevidade -Bem estar- VIBRE +⚡
Desenho Humano - A Ciência da Diferenciação com Christof Rabanus -PEC #310

Projeto Energia Crônica: Medicina Integrativa Quântica⚡- Saúde - Longevidade -Bem estar- VIBRE +⚡

Play Episode Listen Later Apr 15, 2024 62:17


Fala, Fala minha Amiga, meu Amigo BIOENERGÉTICO! Em 2022, escutamos um workshop super intrigante durante nossa viagem de motorhome pelo sul dos EUA.  O apresentador falava algo sobre o que é chamado de “ciência da diferenciação” Também conhecido como Human Design.  Traduzindo para o nosso querido Português

Quem Ama Não Esquece
DEPOIS DO ACIDENTE NÓS FICAMOS MAIS FORTES - 29/03/2024

Quem Ama Não Esquece

Play Episode Listen Later Apr 8, 2024 23:17


O Antagonista
Cortes do Papo - A fala repugnante de Gilmar

O Antagonista

Play Episode Listen Later Feb 22, 2024 37:43


O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que, nos tempos de Lava Jato, Sergio Moro “usava a mídia para emparedar” a Corte.Ao falar sobre o tema, em entrevista ao portal Brazil Journal, Gilmar citou Teori Zavascki, que foi o ministro relator dos casos da Lava Jato no STF e morreu em 2017, após uma queda de avião em Paraty. "Ficamos reféns um pouco disso.O próprio ministro Teori Zavascki, em alguns momentos foi emparedado pelo próprio Sérgio Moro.Na Turma do STF por onde tramitava o caso, se o ministro Teori não aderia, ficávamos vencidos eu e o Toffoli, por exemplo."Felipe Moura Brasil e Carlos Graieb comentam.Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo... e muito mais. Link do canal: https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Ser Antagonista é fiscalizar o poder. Aqui você encontra os bastidores do poder e análises exclusivas. Apoie o jornalismo independente assinando O Antagonista | Crusoé: https://hubs.li/Q02b4j8C0 Não fique desatualizado, receba as principais notícias do dia em primeira mão se inscreva na nossa newsletter diária: https://bit.ly/newsletter-oa Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br

THShow
Perrengues de verão

THShow

Play Episode Listen Later Jan 16, 2024 25:58


Nós sempre achamos que os perrengues de verão nunca vão acontecer com um de nós... Ficamos o ano inteiro idealizando o momento em que estaremos a caminho do mar, curtindo um vento nos cabelos e apreciando a brisa... O que seria do verão sem os perrengues de verão, Certo?! Mas ninguém tá de fato preparado quando o assunto é aproveitar o verão. Simplesmente por que não há forma correta de se preparar pra isso! Você pode fazer todo o planejamento, cuidar pra que tudo esteja dentro do itinerário e até fazer uma listinha, mas sabe qual é a verdade? Sempre vai faltar um abridor de lata.

Donos da Razão
#230 - E se a gente conseguisse examinar o amor?

Donos da Razão

Play Episode Listen Later Nov 14, 2023 57:48


Ficamos reflexivos depois de assistir a um filme em que existe um exame de compatibilidade de casais. Imagina como seria a vida se as pessoas soubessem quem são (ou não) suas almas gêmeas? E ainda rolou um FAQ pra dar inveja nas comédias românticas. Seja um apoiador do podcast: https://apoia.se/donosdarazao Siga a gente: @donosdarazaopodcast Telegram: t.me/doninhostelemodi Publicidade: atendimento@farra.media

Naruhodo
Naruhodo #397 - Por que ficamos entediados?

Naruhodo

Play Episode Listen Later Aug 14, 2023 52:31


Christo Nihil Praeponere
Homilia Diária | Chamados à excelência, ficamos na mediocridade! (Sábado da 17ª Sem. do Tempo Comum)

Christo Nihil Praeponere

Play Episode Listen Later Aug 5, 2023 5:18


O Evangelho deste sábado nos relata o martírio de São João Batista sob a impiedade de Herodes. Os fatos hoje narrados por São Mateus, com efeito, nos mostram como o homem pode tornar-se grande e virtuoso, quando se deixa guiar pela verdade, ou vil e pequeno, quando se faz refém dos desejos da carne e das vanglórias deste mundo. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 5 de agosto, e medite sobre o fato de que, mesmo tendo sido chamados à excelência, muitas vezes nos contentamos com a mediocridade.

Naruhodo
Naruhodo #392 - Sentimos atração por pessoas parecidas com a gente?

Naruhodo

Play Episode Listen Later Jul 10, 2023 52:56


Já aconteceu de você, de alguma forma, se reconhecer na pessoa pela qual sente atração? E, ao mesmo tempo, o inverso? Como se fossem opostos um do outro? Afinal, a gente sente atração por pessoas parecidas com a gente?Confira o papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.> OUÇA (52min 57s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*PARCERIA: ALURAAprofunde-se de vez: garantimos conhecimento com profundidade e diversidade, para se tornar um profissional em T - incluindo programação, front-end, data science, devops, ux & design, mobile, inovação & gestão.Navegue sua carreira: são mais de 1300 cursos e novos lançamentos toda semana, além de atualizações e melhorias constantes.Conteúdo imersivo: faça parte de uma comunidade de apaixonados por tudo que é digital. Mergulhe na comunidade Alura.Aproveite o desconto para ouvintes Naruhodo no link:https://alura.tv/naruhodo*REFERÊNCIASIs Spousal Similarity for Personality A Matter of Convergence or Selection?https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2992433/Westermarck, Freud, and the Incest Taboo: Does Familial Resemblance Activate Sexual Attraction?https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0146167210377180Mate choice and friendship in twins: evidence for genetic similarityhttps://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16008789/Exposure effects in the classroom: The development of affinity among studentshttps://www.researchgate.net/publication/222608863_Exposure_effects_in_the_classroom_The_development_of_affinity_among_studentsCase Closed: Famous Royals Suffered From Hemophiliahttps://www.science.org/content/article/case-closed-famous-royals-suffered-hemophiliaAssortative mating for human height: A meta-analysishttps://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/ajhb.22917Genetic evidence of assortative mating in humanshttps://www.nature.com/articles/s41562-016-0016Assortative mating and the evolution of desirability covariationhttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1090513818303155?casa_token=iupDIP5wffsAAAAA:H8_D7vetN1WlFGCgcj3Wqt0vdhIeq7C_CVAmj-NkC-SviGDeXLt1Wnp9rdneIsosoCJbWRpgjfMEstimates of the Heritability of Human Longevity Are Substantially Inflated due to Assortative Matinghttps://academic.oup.com/genetics/article/210/3/1109/5931081Genetic footprints of assortative mating in the Japanese populationhttps://www.nature.com/articles/s41562-022-01438-zThe mechanism of assortative mating for educational attainment: a study of Finnish and Dutch twins and their spouseshttps://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fgene.2023.1150697/fullA model for co-occurrent assortative mating and vertical cultural transmission and its impact on measures of genetic associationshttps://www.biorxiv.org/content/10.1101/2023.04.08.536101v1.abstractGenetic similarity between relatives provides evidence on the presence and history of assortative matinghttps://www.biorxiv.org/content/10.1101/2023.06.27.546663v1.abstractInvestigating assortative mating processes inside Internet-dating-service settingshttps://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/JSM-09-2021-0331/full/html?casa_token=ha9PcauZs-4AAAAA:BbKm_eIi0FthFxSqgClZyecQPukUVQ1w-aomg_ctrdKvwmJlQoRBz6uoI4obnqSVsdu_IoleSYNdjQjDrFZBp05jeTsMd3EvOxAWj5tZDFbXEUjwDd_JTrends in Assortative Mating and Offspring Outcomeshttps://academic.oup.com/ej/article/133/651/928/6726629Children of immigrants: Racial assortative mating and the transition to adulthoodhttps://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/00324728.2023.2174268?casa_token=_6c0VLt6i24AAAAA%3A1btONtZSC8Gmq01OU8rZH2KUujb4_FIIEeG9xY_BYdz-esX2CyPI_ICvAonmge6hEMItL4whfdqZKAEvidence for odour-mediated assortative mating in humans: The impact of hormonal contraception and artificial fragrancehttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0031938418311995?casa_token=fh3zL6YQhdcAAAAA:aOO2Rkx_gNb1an8Je1ZkIedxV_WuSp4kQmliwJqE7QhoThMAfbLeyWqywoef-STFLCTIt-VOCrQAssortative mating and the evolution of desirability covariationhttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1090513818303155?casa_token=DOWrg6L4tdQAAAAA:bBq-JnDZ2BA6BQ_Tb1qAtq9sHNdHO_eFdTNfOgRcUTkwsiuf0ut7N-5M0L2N9YGhs33wLGhqMMwPreference for Facial Self-Resemblance and Attractiveness in Human Mate Choicehttps://link.springer.com/article/10.1007/s10508-010-9723-zAssortative Mating in Man: A Cooperative Studyhttps://www.jstor.org/stable/2331510?origin=crossrefTrends and Variation in Assortative Mating: Causes and Consequenceshttps://www.annualreviews.org/doi/10.1146/annurev-soc-071312-145544Ernesto Rene Sang - Estilos de apego e etniahttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-09122009-090950/publico/TeseSANG.pdf ilha das flores completohttps://www.youtube.com/watch?v=Hh6ra-18mY8Why men and boys are struggling | Richard Reeveshttps://www.youtube.com/watch?v=Xmw_1wfUmFsNaruhodo #75 - Cada pessoa tem um cheiro diferente?https://www.youtube.com/watch?v=whOteWgc5OoNaruhodo #382 - Quem ama o feio bonito lhe parece?https://www.youtube.com/watch?v=xI_DO_epNMgNaruhodo #70 - Existe amor à primeira vista?https://www.youtube.com/watch?v=76pd3mDwg0gNaruhodo #92 - Como funciona a "química" entre duas pessoas?https://www.youtube.com/watch?v=EtB7qEoNrIUNaruhodo #289 - Ficamos parecidos com nossos pais quando envelhecemos?https://www.youtube.com/watch?v=3U1fq9CSak0Naruhodo #178 - O que é ser normal?https://www.youtube.com/watch?v=UY-AEqU59xY*APOIE O NARUHODO PELA PLATAFORMA ORELO!Um aviso importantíssimo: o podcast Naruhodo agora está no Orelo: https://bit.ly/naruhodo-no-oreloE é por meio dessa plataforma de apoio aos criadores de conteúdo que você ajuda o Naruhodo a se manter no ar.Você escolhe um valor de contribuição mensal e tem acesso a conteúdos exclusivos, conteúdos antecipados e vantagens especiais.Além disso, você pode ter acesso ao nosso grupo fechado no Telegram, e conversar comigo, com o Altay e com outros apoiadores.E não é só isso: toda vez que você ouvir ou fizer download de um episódio pelo Orelo, vai também estar pingando uns trocadinhos para o nosso projeto.Então, baixe agora mesmo o app Orelo no endereço Orelo.CC ou na sua loja de aplicativos e ajude a fortalecer o conhecimento científico.https://bit.ly/naruhodo-no-orelo