Portuguese football manager and former player
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Olá amigos da força! No episódio de hoje Domingos, Dênio e Kátia conversam sobre os episódios 10 a 12 da Temporada 2 de Andor. Pegue sua capa de chuva e venha para Kamino conosco. Contato contato@castwars.comFormulário de contato Acompanhe o KaminoKast FeediTunesSpotifyDeezerAmazon Music Duração 1h 21min Apoiadores Katia BargaVinicius LisboaUelerson CantoBruno RichterBruno ChassotFrederico FonsecaDiego DavidCarlos […]
Domingos, de 22.00 a 24.00 h. con Mila Ortiz y Juan Garrido. El buque insignia del flamenco es, además, el programa más longevo de nuestra programación. Una nueva temporada para que los amantes de todos los palos del flamenco puedan disfrutar de las joyas que solo están en “Temple y Pureza”. (Tramo de 22:00 a 23:00)
Domingos, de 22.00 a 24.00 h. con Mila Ortiz y Juan Garrido. El buque insignia del flamenco es, además, el programa más longevo de nuestra programación. Una nueva temporada para que los amantes de todos los palos del flamenco puedan disfrutar de las joyas que solo están en “Temple y Pureza”. (Tramo de 23:00 a 23:59)
LOS40 Dance FESTIVAL: Conexión Underground Stage. Lo mejor del Techno, Melodic Techno, Prog House y todas las novedades electrónicas. Sábados y Domingos, de 20 a 22h, revive los momentos más épicos, y los himnos que más han sonado en los festivales de todo el planeta, con LOS40 Dance FESTIVAL, en LOS40 Dance by Germán Pascual ¡mucho más que un programa de radio!
LOS40 Dance FESTIVAL: Conexión Underground Stage. Lo mejor del Techno, Melodic Techno, Prog House y todas las novedades electrónicas. Sábados y Domingos, de 20 a 22h, revive los momentos más épicos, y los himnos que más han sonado en los festivales de todo el planeta, con LOS40 Dance FESTIVAL, en LOS40 Dance by Germán Pascual ¡mucho más que un programa de radio!
¡Qué episodio tan sabroso, literal y tecnológicamente hablando!
Reflexión DiariaViernes 16 de mayo•Andemos en vida nueva•Romanos 6: 10No olvides seguirnosRedes Sociales
Olá amigos da força! No episódio de hoje Domingos, Bruna e Kátia conversam sobre os episódios 07 a 09 da Temporada 2 de Andor. Pegue sua capa de chuva e venha para Kamino conosco. Contato contato@castwars.comFormulário de contato Acompanhe o KaminoKast FeediTunesSpotifyDeezerAmazon Music Duração 1h 40min Apoiadores Katia BargaVinicius LisboaUelerson CantoBruno RichterBruno ChassotFrederico FonsecaDiego DavidCarlos […]
Reflexión DiariaJueves 15 de mayo•Estamos muertos al pecado•Romanos 6: 1-3No olvides seguirnosRedes Sociales
Olá amigos da força! No episódio de hoje Domingos, Dênio e Kátia conversam sobre os episódios 04 a 06 da Temporada 2 de Andor. Pegue sua capa de chuva e venha para Kamino conosco. Contato contato@castwars.comFormulário de contato Acompanhe o KaminoKast FeediTunesSpotifyDeezerAmazon Music Duração 1h 22min Apoiadores Katia BargaVinicius LisboaUelerson CantoBruno RichterBruno ChassotFrederico FonsecaDiego DavidCarlos […]
Reflexión DiariaMiércoles 14 de mayo•¿Por qué hay esperanza?•Romanos 5: 12-19No olvides seguirnosRedes Sociales
O Desenvolvimento Institucional serve como uma chave para melhor entendimento do trabalho das organizações da sociedade civil e é sobre esse tema que conversamos com o sociólogo Domingos Armani em mais esta edição do Conecta Terceiro Setor. O professor Domingos é mestre em Ciência Política (UFRGS) e consultor em desenvolvimento institucional de organizações da sociedade civil (OSCs) há mais de 25 anos. Junte-se a nós e aprofunde seus conhecimentos sobre o Terceiro Setor! Acompanhe, curta e compartilhe esta edição e aprenda ainda mais sobre o Terceiro Setor. Acompanhe as nossas redes para ficar por dentro dos novos conteúdos: Instagram: @escolaaberta3setor Site: www.escolaaberta3setor.org.br
Reunión Dominical en Vivo | Iglesia Encuentro Cumbayá | Programas con el mensaje de la Palabra de DiosHorarios de Reuniones Generales:Presencial: Domingos 09h00 y 11h00 En línea: Domingos 11h00 por Youtube y FacebookVisita nuestra página Web: https://encuentrocumbaya.org/ Síguenos en nuestras redes sociales:Facebook: Encuentro Cumbayá Instagram: @encuentrocumbaya Instagram: @distritocumbaya Youtube : Iglesia Encuentro Cumbayá ( @EncuentroCumbayaEc) Somos Familias Firmes En Cristo#Tentaciones #EncuentroCumbayá #prédica #Ecuador #FamiliasFirmesFnCristo
A Liniker pede ajuda para salvar os domingos. O Alexandre Pires canta que domingo é dia de “estar ao seu lado, esquecer de tudo o que o amor nos fez sofrer”. Já o Falcão diz, com O Rappa, que “só não me deixe sentar na poltrona num dia de domingo”. E só por essa playlist já ficou fácil sacar que domingo pode ser tudo, menos um dia comum.O domingo é um dia tão peculiar que existe um criador e uma data de criação pra ele. O imperador Constantino, em 7 de março de 321 antes de cristo, proclamou o que ficou conhecido como édito de constantino: uma lei que determinada os domingos como dia de fechamento dos comércios, um dia de descanso. Mais de 2300 anos e uma discussão sobre o fim da escala seis por um depois, o domingo segue sendo um dia diferente. Boa parte das pessoas não trabalha, para os cristãos é dia de frequentar a missa, para quem convive com a família é o dia mais comum da reunião para o almoço, para quem tem filhos é dia de criançada em casa. A escritora Cris Lisboa tem um texto super bonito que tem como título “domingo é um sentimento” em que ela fala de uma coisa dos domingos que faz muito sentido: a morosidade do tempo e a gente conseguir faz as coisas com calma. Ao mesmo tempo, tem quem sinta a pressão da semana começando e, pelo menos aqui no Sul, a expressão “não posso ouvir a música do fantástico” é muito popular. Nosso papo da semana é sobre os domingos e como eles mexem com a gente!------------------APOIE O PODCAST! www.apoia.se/donasdaptoda-----O Donas da P* Toda é um podcast independente. Produção, roteiro e apresentação: Larissa Guerra e Marina Melz. Edição e tratamento de áudio: Bruno Stolf. Todas as informações em www.donasdaptoda.com.br e @donasdaptoda. Vamos conversar?Larissa Guerra: @larissavguerraMarina Melz: @marinamelzBruno Stolf: @brunostolf
Nesse podcast você acompanhara uma ministração do culto da família na nossa igreja local.
Nesse podcast você acompanhara uma ministração do culto da família na nossa igreja local.
Reflexión DiariaMartes 13 de mayo•Seguridad de nuestra esperanza•Romanos 5: 8No olvides seguirnosRedes Sociales
Reflexión DiariaLunes 12 de mayo•La esperanza en Dios•Romanos 15: 13No olvides seguirnosRedes Sociales
Muchas gracias a todos los que vinisteis al 22 Aniversario, una tarde muy especial la que pasamos, a ver si podemos subir un cacho de la cesión grabada en directo, que te pareceria? Dejamelo en los comentarios :) Podcast Energy Power presentado por Fran DeJota con la Musica Remember que bailamos en las pistas de baile entre los años 90 & 2000 en formato Mezclado. Sigue a Fran DeJota en la Fm y Redes Sociales: Facebook:: https://www.facebook.com/franenergy Facebook Fan page: https://www.facebook.com/Frandejota/ Twitter: @frandejota Instagram: fran_dejota Twitch: https://www.twitch.tv/frandejotaenergypower TikTok: frandejota Síguenos también en las plataformas musicales de: - Amazon Music : https://music.amazon.es/podcasts/ae6a6249-cd4b-4070-933e-fbebd30f2842/remember-90s-2000-energy-power-con-fran-dejota - Ivoox: https://www.ivoox.com/s_p2_310400_1.html - Tunein: https://tunein.com/podcasts/Music-Podcasts/Podcast-Energy-Power-con-Fran-DeJota-p1178173/?lang=es-ES - Apple Podcast: https://podcasts.apple.com/es/podcast/remember-90-s-2000-energy-power-con-fran-dejota/id1444278709?fbclid=IwAR1HKyNza1LgcHPNrl0KibEwnKxnptaY8ey1o3aHcRXN7xLZm6bynZZq53E#episodeGuid=http%3A%2F%2Fwww.ivoox.com%2F46696233 - Google Podcast - Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCmCYxuj69Tc4ZjRbRVTbTbQ - Tik Tok: @frandejota Emisoras y Horarios donde se emite Energy Power Temporada 2019-2020: * MDTradio - Sábados de 11:00h a 14:00h. * Radio Zona - Viernes 18:00 a 20:00h y Domingos de 08:00 a 10:00h. * EstadodeTrance Ecija: Viernes de 17:00 a 19:00h. * LocActiva La Mancha: Domingos de 20. 00 a 22.00 horas, sábados de madrugada de 2.00 a 4.00., * OndaMusical Yecla Murcia: SÁBADOS DE 19 A 21h * EfectoFm - Jueves de 10:00 horas a 12:00 horas y la repetición Sabados de 10:00 horas a 12:00 horas. * Radio del buen Aire (Argentina) - Miércoles a la 13:30 hora Argentina. * Party mix - Martes 2 de la madrugada y viernes 3 de la madrugada. * Pallars Fm/Omega Fm - Los jueves a las 18.00 horas en Omega fm. * Eco Fm Ourense - Sábado de 02 a 04 horas. * Blueradio Chella FM 90.2 - Sabados 14:00h a 16:00h. * Global FM Toledo - Sábados 19:00h a 21:00h y Domingos 12:00h a 14:00h. * 89 net radio Argentina - Viernes de 20 a 22h y repetición Martes de 14h a 16h (Hora Argentina) http://escuchanosonline.com/89netradio * Radio Antofagasta Chile - Domingos 12:00h a 14:00h (Hora de Chile) - http://www.radioantofagastaonline.cl * Intensa FM - Domingos 20 a 22h. * Radio Cartaya - Sabados 20 a 22h. * Ciudades del Ocio TV.
Domingos, de 22.00 a 24.00 h. con Mila Ortiz y Juan Garrido. El buque insignia del flamenco es, además, el programa más longevo de nuestra programación. Una nueva temporada para que los amantes de todos los palos del flamenco puedan disfrutar de las joyas que solo están en “Temple y Pureza”. (Tramo de 23:00 a 23:59)
Domingos, de 22.00 a 24.00 h. con Mila Ortiz y Juan Garrido. El buque insignia del flamenco es, además, el programa más longevo de nuestra programación. Una nueva temporada para que los amantes de todos los palos del flamenco puedan disfrutar de las joyas que solo están en “Temple y Pureza”. (Tramo de 22:00 a 23:00)
LOS40 Dance FESTIVAL: Conexión Underground Stage. Lo mejor del Techno, Melodic Techno, Prog House y todas las novedades electrónicas. Sábados y Domingos, de 20 a 22h, revive los momentos más épicos, y los himnos que más han sonado en los festivales de todo el planeta, con LOS40 Dance FESTIVAL, en LOS40 Dance by Germán Pascual ¡mucho más que un programa de radio!
LOS40 Dance FESTIVAL: Conexión Underground Stage. Lo mejor del Techno, Melodic Techno, Prog House y todas las novedades electrónicas. Sábados y Domingos, de 20 a 22h, revive los momentos más épicos, y los himnos que más han sonado en los festivales de todo el planeta, con LOS40 Dance FESTIVAL, en LOS40 Dance by Germán Pascual ¡mucho más que un programa de radio!
Conócenos, ¡Ven y visítanos! Domingos 12 hrs Calle Mangos casi esq con Violetas Colonia Ampliación Bugambilias en Jiutepec, Morelos Síguenos en nuestras redes y suscríbete Página de internet « Comunidadencristo.org Facebook « Comunidad en Cristo Instagram « comunidad_encristo X « PastorPeps
¡Ya arrancamos el Episodio 58 de TekPulse! Esta semana platicamos de las tendencias más cañonas en inteligencia artificial para mayo de 2025: desde IAs que actúan solas y entienden todo al mismo tiempo, hasta el debate global sobre su regulación, impacto económico y huella ecológica. Además, Memo nos explica cómo los nuevos aranceles gringos podrían afectar a la tecnología de consumo, y por qué Apple estaría a punto de dejar de pagarle a Google con ayuda de la IA. Y para cerrar con broche de oro: Meta lanza una función que resume los grupos de WhatsApp que no paran de hablar, gracias a Meta AI. ¡Una joya para los que ya no quieren leer 300 mensajes solo para saber si sí habrá carnita asada o no! ________________________________ Este es nuestro programa de Radio que se transmite todos los Viernes a las 10:30am con repetición todos los Domingos a las 8pm por Radio Sinaloa en las frecuencias 94.5 FM de Culiacán, 92.5 FM de Los Mochis y 93.9 FM de Mazatlán. TikTok: https://www.tiktok.com/@tekpulseX: x.com/tekpulsetvFacebook: www.facebook.com/tekpulsetvInstagram: www.instagram.com/tekpulsePodcast: https://tekpulsetv.podomatic.com/rss2.xml
Reflexión DiariaViernes 9 de mayo•Esperanza viva•Romanos 5: 1-2No olvides seguirnosRedes Sociales
Os Capitão Fausto tocaram em Paris, a 8 de Maio, num “Point Ephémère” onde o público entoou, em coro e em português, várias canções da banda pop portuguesa. Antes da estreia em França, no âmbito de uma digressão europeia, a RFI falou com Tomás Wallenstein e Domingos Coimbra que nos contaram a história de um grupo de amigos que nos últimos 15 anos tem também feito história na cena musical independente portuguesa. RFI: Apresentam-se em Paris a um público essencialmente francês. Para quem não vos conhece, como é que descreveriam a banda, o som e a vossa filosofia? Tomás Wallenstein: “Já era um desejo antigo nosso virmos aqui e, portanto, estarmos a concretizar é uma grande alegria. Acho que, em poucas palavras, somos um grupo de amigos muito antigo, que tem sobrevivido ao teste do tempo e que se continua a gramar, a querer estar juntos e a fazer coisas juntas e que gostamos de ouvir música juntos e acho que isso define-nos. Concordas?”Domingos Coimbra: “Concordo, concordo e acho que, com os anos, temos tido a felicidade das coisas e das decisões que tomámos nos terem corrido progressivamente bem e também com esse crescimento que tivemos. Somos amigos desde os 13, 14 anos e amigos de liceu e desde essa altura também foram mudando as nossas ambições e o nosso empenho, o nosso trabalho, e passámos, de certa forma, de amadores a profissionais, um grupo de amigos que viveu tudo isso de forma muito intensa, ao ponto até de, às vezes, num determinado momento, viverem todos na mesma casa. Portanto, é todo o imaginário que isso acarreta.”E como é que escolheram a playlist para Paris? Domingos Coimbra: “Eu acho que, em primeiro lugar, a 'Subida Infinita', o último álbum que lançámos, tem sido uma constante nos últimos dois anos. É o foco. Temos noção que também é não só tocar para franceses, mas também para um público português que está fora de Portugal. Também tínhamos a noção que tínhamos de fazer um concerto que passasse um bocado pela discografia da banda. Então, de certa forma, o concerto acaba por fazer um apanhado destes anos.”Há músicas assim, mais emblemáticas e mais acarinhadas pelo público, em geral, e pelo público internacional, em particular, que vocês agora têm vindo a conhecer?Tomás Wallenstein: “É difícil dizer porque os vários concertos que já aconteceram tiveram reações muito específicas de cada sítio e nós fomos descobrindo também as salas e as pessoas e conversávamos um bocadinho no final. Mas acho que, como o Domingos estava a dizer, este apanhado geral foi também uma espécie de uma filtragem que nós fizemos para esta digressão e talvez se possa definir como um bom cartão de visita: o que é que foram estes últimos anos. Deixámos, na verdade, um disco de fora que é ‘Pesar o Sol'."Porquê? Tomás Wallenstein: “Por questões de escolha. Por não querermos deixar outras de fora. Acabámos por deixar estas neste espectáculo. Eu acho que todas as músicas têm lugar em cada espectáculo específico. Este que é em clubes e para pessoas em pé, acho que nos levou a escolher este conjunto de canções.”Também tem a ver com a transformação da banda de quinteto para quatro pessoas?Domingos Coimbra: “Isso também e também pela própria natureza dos álbuns e do som dos álbuns. E o 'Pesar o Sol', se calhar, é um bocado mais distante do que muita da música que estamos a fazer agora, embora seja interessante em termos de alinhamento e nós fazemos isso muitas vezes que é passar um bocado por todos os álbuns, é um desafio interessante para o concerto ficar a fazer parte de uma mesma narrativa. Mas por acaso, o ‘Pesar o sol' não entrou. Algumas canções do nosso primeiro álbum, o ‘Gazela', nesta coisa de como preparar o alinhamento e as canções e quais escolher, algumas destas, com os anos, tornaram-se muito queridas das pessoas que nos seguem e, portanto, elas têm figurado nos concertos. 'Santana', que é uma música que eu acho que no disco não tem propriamente muita graça nem muita cor, é uma canção que com os anos vai crescendo cada vez mais e hoje em dia fecha o concerto. Portanto, esse lado é engraçado.”Em relação à própria transformação em palco por causa da saída de um elemento do grupo, como é que tem sido? Domingos Coimbra: “Foi um processo. Nós, com a saída do Francisco [Ferreira] na 'Subida Infinita', todo o álbum foi composto também por ele e foi um álbum pensado para ser tocado por cinco. Na altura, tínhamos acabado a 'Subida Infinita' e tínhamos duas semanas para acabar o álbum e duas semanas depois começava a digressão e nós ainda não sabíamos muito bem - no ano passado - como é que íamos montar o espectáculo. Então, a decisão que tomámos, foi convidar dois amigos, músicos da nossa editora Cuca Monga, o Fernão Biu, dos Zarco, e o Miguel Marôco para se juntarem a nós. Cinco passaram a seis e dividíamos as vozes. Depois, tivemos sempre um bocado esta ideia de irmos falando, eventualmente, temos de tentar perceber como é que passamos o formato para quatro e a responsabilidade da passagem do formato a quatro acabou por estar muito centrada no Tomás e no Manuel, que são autênticos polvos e agora tocam teclados e guitarras e mudam de microfones.”Tomás Wallenstein: “E foi um exercício interessante também porque voltámos a ouvir as músicas todas para perceber quais é que são as partes essenciais, porque menos mãos conseguem fazer menos coisas. E, de certa forma, foi surpreendente como às vezes elementos que nos discos são essenciais e são ornamentos ou são camadas que tornam a escuta mais interessante, ao vivo, nem sempre são, até podem ser contraproducentes e, portanto, começarmos a despir um bocadinho as camadas todas e a perceber do que é que a canção é feita, a sua essência mesmo. Foi muito interessante e deu resultados muito engraçados. Isso também é evidente que contribuiu para a escolha das músicas que trazemos para os concertos e até porque isto agora vai ser um processo que vamos continuar a fazê-lo devagarinho e nem conseguimos passar por todo o nosso repertório, mas vamos fazê-lo.”Domingos Coimbra: “E conseguimos aprender 15, 16 músicas no espaço de duas, três semanas muito intensas.”Tocam em Paris depois de Amesterdão, Madrid, Barcelona. Como é que tem sido esta descoberta do público europeu e não apenas lusófono? Tomás Wallenstein: “Tivemos a sorte de ter muitos portugueses, em todas as datas, que levam os amigos, que mostram a música e, portanto, acho que essa parte também nos beneficia. As pessoas que vão ao concerto também são nossas embaixadoras e também estão a ajudar a nossa música a ser ouvida. Portanto, as reacções são curiosas de muita gente que tinha vindo ao concerto para descobrir a banda também, que não conhecia a música e que, se calhar, vai passar a ouvir. Acho que tem corrido muito bem.”Domingos Coimbra: “Em Barcelona, sentimos um público maioritariamente português, mas em Madrid havia muito público espanhol e, como o Tomás estava a dizer, curiosos. Algumas pessoas que tinham, por exemplo, estudado em Portugal, que tinham cruzado de uma maneira ou de outra com Capitão Fausto e que com os anos a passarem, fomos levando os vários álbuns a centenas de sítios e depois esse alcance foi aumentando. Também no Melkweg, em que também tocámos, sentimos o público português, mas também curiosos holandeses.”O que representa Paris para vocês? Tomás Wallenstein: “É uma cidade mítica, não é? Eu, pessoalmente, também tenho uma ligação muito forte à cultura francesa, porque estudei no Liceu Francês, tenho muitos amigos de infância franceses e eu acho que é um sítio que nós vamos querer voltar muitas vezes e que é uma cidade muito vibrante. Também já tive a oportunidade de vir aqui ver concertos e acho que tem muita coisa a acontecer e, portanto, nós conseguirmos ser inseridos nesta variedade é muito desafiante. Vamos ver o que é que vai acontecer nos próximos anos.”O disco Subida Infinita fala muito em despedidas, em desconsolo, em “nuvens negras”, “festas que são fachadas desta nossa tristeza”. Também já tinham morrido na praia, prometido que “amanhã estou melhor”, avisado que os Capitão Fausto têm os dias contados. As melodias são solares, mas as letras parecem ter algum desconsolo. Como é que vocês estão e o que é que contam todas estas músicas, sobretudo do último disco, que é o que mais levam agora a palco? Tomás Wallenstein: “Eu acho que o último disco tem umas características que os outros acabam sempre por ter, que eu acho que agora vou começando a reparar, que são as músicas que acabam por ser um bocadinho catárcticas sempre e nós talvez através das músicas consigamos encontrar emoções ou raciocínios que estavam mais escondidos dentro do nosso grupo. Nós como amigos, nós individualmente, eu como escritor e como voz também, às vezes, esses sentimentos, esses raciocínios são descobertos quando as músicas também acontecem, quando de repente elas começam a ter a sua própria vida. E nós vamos começar a pensar ‘ok, o que é que de facto quer dizer esta música?' Porque os significados também nem sequer sempre estão no momento da composição. Nós não estamos a querer almejar um certo ambiente, ou uma tristeza, ou uma melancolia, ou um entusiasmo. Estamos entusiasmados com a música e com o quadro que aquilo está a pintar e com as letras a mesma coisa. Estamos um bocadinho à procura do som e estamos a ir pelo ouvido. Quando as coisas estão acabadas, então aí nós damos dois passos atrás e começamos a descobrir um bocadinho do que é que elas são feitas. Eu acho que são figuras das nossas vidas, momentos, paisagens e fotografias que vão aparecendo e que brotam da nossa memória.”Ao fim de 15 anos neste retrato de grupo, qual é o balanço que fazem? Domingos Coimbra: “Como começou a entrevista e começámos a falar sobre como é que nós nos definimos, eu acho que o facto de nós, passados estes anos todos, ainda estarmos centrados na nossa amizade - se calhar até acima das nossas ambições profissionais - e como o facto de centrarmos a amizade no centro tem resultados profissionais bons, embora seja sempre um equilíbrio muito difícil quando se dorme em carrinhas e em viagem e fora de casa, essa é uma verdade que eu acho que nos define. E outra também, acho que temos tido a felicidade e a alegria, desde o princípio, obviamente com muita sorte envolvida, de estar nos sítios certos, na hora certa.Os concertos correram bem, mas a nossa carreira tem sido uma escada constante e parece que a cada álbum e a cada concerto que damos e a cada novo objectivo, felizmente tem sido uma subida, não querendo parecer “cheesy”, nós temos noção que aquilo que nós temos e aquilo que temos vindo a fazer, até pessoalmente, em termos de amizade, é uma coisa rara e, portanto, estamos a fazer todos os esforços para preservar isso e através disso também escrever canções que retratam os períodos pelos quais vamos passando.”Estão a preparar novo álbum, novas canções? Vi que têm também um grande projecto para 2026, em Lisboa, numa grande sala, talvez a maior de Portugal...Tomás Wallenstein: “É verdade. Isso é assim a próxima grande coisa que nos vai acontecer. Vamos ter uma grande celebração também de carreira em Lisboa, na maior maior sala que nós já alguma vez ambicionámos encher. Para esse espectáculo vamos querer trabalhar com muita antecedência e com muita preparação. Vai-nos ocupar muito tempo do próximo ano. Temos em vista começar a fazer música nova, canções em breve. Não sabemos para sair quando, mas sabemos que o início, pelo menos, está próximo. Estamos também a trabalhar noutras coisas, noutros projectos sobre os quais ainda não podemos desvendar muito, mas que poderão interessar-vos e isso também são novidades para o ano de 2026.”
Os Capitão Fausto tocaram em Paris, a 8 de Maio, num “Point Ephémère” onde o público entoou, em coro e em português, várias canções da banda pop portuguesa. Antes da estreia em França, no âmbito de uma digressão europeia, a RFI falou com Tomás Wallenstein e Domingos Coimbra que nos contaram a história de um grupo de amigos que nos últimos 15 anos tem também feito história na cena musical independente portuguesa. RFI: Apresentam-se em Paris a um público essencialmente francês. Para quem não vos conhece, como é que descreveriam a banda, o som e a vossa filosofia? Tomás Wallenstein: “Já era um desejo antigo nosso virmos aqui e, portanto, estarmos a concretizar é uma grande alegria. Acho que, em poucas palavras, somos um grupo de amigos muito antigo, que tem sobrevivido ao teste do tempo e que se continua a gramar, a querer estar juntos e a fazer coisas juntas e que gostamos de ouvir música juntos e acho que isso define-nos. Concordas?”Domingos Coimbra: “Concordo, concordo e acho que, com os anos, temos tido a felicidade das coisas e das decisões que tomámos nos terem corrido progressivamente bem e também com esse crescimento que tivemos. Somos amigos desde os 13, 14 anos e amigos de liceu e desde essa altura também foram mudando as nossas ambições e o nosso empenho, o nosso trabalho, e passámos, de certa forma, de amadores a profissionais, um grupo de amigos que viveu tudo isso de forma muito intensa, ao ponto até de, às vezes, num determinado momento, viverem todos na mesma casa. Portanto, é todo o imaginário que isso acarreta.”E como é que escolheram a playlist para Paris? Domingos Coimbra: “Eu acho que, em primeiro lugar, a 'Subida Infinita', o último álbum que lançámos, tem sido uma constante nos últimos dois anos. É o foco. Temos noção que também é não só tocar para franceses, mas também para um público português que está fora de Portugal. Também tínhamos a noção que tínhamos de fazer um concerto que passasse um bocado pela discografia da banda. Então, de certa forma, o concerto acaba por fazer um apanhado destes anos.”Há músicas assim, mais emblemáticas e mais acarinhadas pelo público, em geral, e pelo público internacional, em particular, que vocês agora têm vindo a conhecer?Tomás Wallenstein: “É difícil dizer porque os vários concertos que já aconteceram tiveram reações muito específicas de cada sítio e nós fomos descobrindo também as salas e as pessoas e conversávamos um bocadinho no final. Mas acho que, como o Domingos estava a dizer, este apanhado geral foi também uma espécie de uma filtragem que nós fizemos para esta digressão e talvez se possa definir como um bom cartão de visita: o que é que foram estes últimos anos. Deixámos, na verdade, um disco de fora que é ‘Pesar o Sol'."Porquê? Tomás Wallenstein: “Por questões de escolha. Por não querermos deixar outras de fora. Acabámos por deixar estas neste espectáculo. Eu acho que todas as músicas têm lugar em cada espectáculo específico. Este que é em clubes e para pessoas em pé, acho que nos levou a escolher este conjunto de canções.”Também tem a ver com a transformação da banda de quinteto para quatro pessoas?Domingos Coimbra: “Isso também e também pela própria natureza dos álbuns e do som dos álbuns. E o 'Pesar o Sol', se calhar, é um bocado mais distante do que muita da música que estamos a fazer agora, embora seja interessante em termos de alinhamento e nós fazemos isso muitas vezes que é passar um bocado por todos os álbuns, é um desafio interessante para o concerto ficar a fazer parte de uma mesma narrativa. Mas por acaso, o ‘Pesar o sol' não entrou. Algumas canções do nosso primeiro álbum, o ‘Gazela', nesta coisa de como preparar o alinhamento e as canções e quais escolher, algumas destas, com os anos, tornaram-se muito queridas das pessoas que nos seguem e, portanto, elas têm figurado nos concertos. 'Santana', que é uma música que eu acho que no disco não tem propriamente muita graça nem muita cor, é uma canção que com os anos vai crescendo cada vez mais e hoje em dia fecha o concerto. Portanto, esse lado é engraçado.”Em relação à própria transformação em palco por causa da saída de um elemento do grupo, como é que tem sido? Domingos Coimbra: “Foi um processo. Nós, com a saída do Francisco [Ferreira] na 'Subida Infinita', todo o álbum foi composto também por ele e foi um álbum pensado para ser tocado por cinco. Na altura, tínhamos acabado a 'Subida Infinita' e tínhamos duas semanas para acabar o álbum e duas semanas depois começava a digressão e nós ainda não sabíamos muito bem - no ano passado - como é que íamos montar o espectáculo. Então, a decisão que tomámos, foi convidar dois amigos, músicos da nossa editora Cuca Monga, o Fernão Biu, dos Zarco, e o Miguel Marôco para se juntarem a nós. Cinco passaram a seis e dividíamos as vozes. Depois, tivemos sempre um bocado esta ideia de irmos falando, eventualmente, temos de tentar perceber como é que passamos o formato para quatro e a responsabilidade da passagem do formato a quatro acabou por estar muito centrada no Tomás e no Manuel, que são autênticos polvos e agora tocam teclados e guitarras e mudam de microfones.”Tomás Wallenstein: “E foi um exercício interessante também porque voltámos a ouvir as músicas todas para perceber quais é que são as partes essenciais, porque menos mãos conseguem fazer menos coisas. E, de certa forma, foi surpreendente como às vezes elementos que nos discos são essenciais e são ornamentos ou são camadas que tornam a escuta mais interessante, ao vivo, nem sempre são, até podem ser contraproducentes e, portanto, começarmos a despir um bocadinho as camadas todas e a perceber do que é que a canção é feita, a sua essência mesmo. Foi muito interessante e deu resultados muito engraçados. Isso também é evidente que contribuiu para a escolha das músicas que trazemos para os concertos e até porque isto agora vai ser um processo que vamos continuar a fazê-lo devagarinho e nem conseguimos passar por todo o nosso repertório, mas vamos fazê-lo.”Domingos Coimbra: “E conseguimos aprender 15, 16 músicas no espaço de duas, três semanas muito intensas.”Tocam em Paris depois de Amesterdão, Madrid, Barcelona. Como é que tem sido esta descoberta do público europeu e não apenas lusófono? Tomás Wallenstein: “Tivemos a sorte de ter muitos portugueses, em todas as datas, que levam os amigos, que mostram a música e, portanto, acho que essa parte também nos beneficia. As pessoas que vão ao concerto também são nossas embaixadoras e também estão a ajudar a nossa música a ser ouvida. Portanto, as reacções são curiosas de muita gente que tinha vindo ao concerto para descobrir a banda também, que não conhecia a música e que, se calhar, vai passar a ouvir. Acho que tem corrido muito bem.”Domingos Coimbra: “Em Barcelona, sentimos um público maioritariamente português, mas em Madrid havia muito público espanhol e, como o Tomás estava a dizer, curiosos. Algumas pessoas que tinham, por exemplo, estudado em Portugal, que tinham cruzado de uma maneira ou de outra com Capitão Fausto e que com os anos a passarem, fomos levando os vários álbuns a centenas de sítios e depois esse alcance foi aumentando. Também no Melkweg, em que também tocámos, sentimos o público português, mas também curiosos holandeses.”O que representa Paris para vocês? Tomás Wallenstein: “É uma cidade mítica, não é? Eu, pessoalmente, também tenho uma ligação muito forte à cultura francesa, porque estudei no Liceu Francês, tenho muitos amigos de infância franceses e eu acho que é um sítio que nós vamos querer voltar muitas vezes e que é uma cidade muito vibrante. Também já tive a oportunidade de vir aqui ver concertos e acho que tem muita coisa a acontecer e, portanto, nós conseguirmos ser inseridos nesta variedade é muito desafiante. Vamos ver o que é que vai acontecer nos próximos anos.”O disco Subida Infinita fala muito em despedidas, em desconsolo, em “nuvens negras”, “festas que são fachadas desta nossa tristeza”. Também já tinham morrido na praia, prometido que “amanhã estou melhor”, avisado que os Capitão Fausto têm os dias contados. As melodias são solares, mas as letras parecem ter algum desconsolo. Como é que vocês estão e o que é que contam todas estas músicas, sobretudo do último disco, que é o que mais levam agora a palco? Tomás Wallenstein: “Eu acho que o último disco tem umas características que os outros acabam sempre por ter, que eu acho que agora vou começando a reparar, que são as músicas que acabam por ser um bocadinho catárcticas sempre e nós talvez através das músicas consigamos encontrar emoções ou raciocínios que estavam mais escondidos dentro do nosso grupo. Nós como amigos, nós individualmente, eu como escritor e como voz também, às vezes, esses sentimentos, esses raciocínios são descobertos quando as músicas também acontecem, quando de repente elas começam a ter a sua própria vida. E nós vamos começar a pensar ‘ok, o que é que de facto quer dizer esta música?' Porque os significados também nem sequer sempre estão no momento da composição. Nós não estamos a querer almejar um certo ambiente, ou uma tristeza, ou uma melancolia, ou um entusiasmo. Estamos entusiasmados com a música e com o quadro que aquilo está a pintar e com as letras a mesma coisa. Estamos um bocadinho à procura do som e estamos a ir pelo ouvido. Quando as coisas estão acabadas, então aí nós damos dois passos atrás e começamos a descobrir um bocadinho do que é que elas são feitas. Eu acho que são figuras das nossas vidas, momentos, paisagens e fotografias que vão aparecendo e que brotam da nossa memória.”Ao fim de 15 anos neste retrato de grupo, qual é o balanço que fazem? Domingos Coimbra: “Como começou a entrevista e começámos a falar sobre como é que nós nos definimos, eu acho que o facto de nós, passados estes anos todos, ainda estarmos centrados na nossa amizade - se calhar até acima das nossas ambições profissionais - e como o facto de centrarmos a amizade no centro tem resultados profissionais bons, embora seja sempre um equilíbrio muito difícil quando se dorme em carrinhas e em viagem e fora de casa, essa é uma verdade que eu acho que nos define. E outra também, acho que temos tido a felicidade e a alegria, desde o princípio, obviamente com muita sorte envolvida, de estar nos sítios certos, na hora certa.Os concertos correram bem, mas a nossa carreira tem sido uma escada constante e parece que a cada álbum e a cada concerto que damos e a cada novo objectivo, felizmente tem sido uma subida, não querendo parecer “cheesy”, nós temos noção que aquilo que nós temos e aquilo que temos vindo a fazer, até pessoalmente, em termos de amizade, é uma coisa rara e, portanto, estamos a fazer todos os esforços para preservar isso e através disso também escrever canções que retratam os períodos pelos quais vamos passando.”Estão a preparar novo álbum, novas canções? Vi que têm também um grande projecto para 2026, em Lisboa, numa grande sala, talvez a maior de Portugal...Tomás Wallenstein: “É verdade. Isso é assim a próxima grande coisa que nos vai acontecer. Vamos ter uma grande celebração também de carreira em Lisboa, na maior maior sala que nós já alguma vez ambicionámos encher. Para esse espectáculo vamos querer trabalhar com muita antecedência e com muita preparação. Vai-nos ocupar muito tempo do próximo ano. Temos em vista começar a fazer música nova, canções em breve. Não sabemos para sair quando, mas sabemos que o início, pelo menos, está próximo. Estamos também a trabalhar noutras coisas, noutros projectos sobre os quais ainda não podemos desvendar muito, mas que poderão interessar-vos e isso também são novidades para o ano de 2026.”
Reflexión DiariaJueves 8 de mayo•¿Qué voy a hacer?•Romanos 2: 4No olvides seguirnosRedes Sociales
O novo livro de Domingos da Cruz, "Ferramentas para Destruir o Ditador e Evitar Nova Ditadura", foi bloqueado no aeroporto de Luanda, em Angola, pelos serviços de segurança do Estado. Trata-se de uma versão mais radical da obra que levou à detenção dos 15+2 activistas em 2015 e que seria agora apresentada em Angola. Domingos da Cruz defende a desobediência civil como caminho para mudar Angola, critica a censura ao seu livro e denuncia a dependência da oposição ao regime. RFI: Como interpreta este bloqueio do seu livro no aeroporto por parte das autoridades angolanas? Estava à espera que isto acontecesse?Domingos da Cruz: Nunca esperei nada que fosse, digamos, de acordo com a lei, com a ética, com o que é normal numa sociedade onde aqueles que estão no poder agem de acordo com os interesses dos cidadãos. Portanto, eu esperava que isso acontecesse, até porque estamos perante uma atitude que revela coerência: é mais uma vez o regime a afirmar a sua própria natureza. Seria de uma grande ingenuidade esperar o contrário. Imagine que estivéssemos em Cuba ou na Coreia do Norte e se esperasse liberdade de imprensa, direito à manifestação, liberdade de pensamento, liberdade académica e científica, seria uma contradição. E o mesmo se aplica a Angola. Portanto, tudo o que fizeram revela tão somente a natureza do próprio regime. Para mim, é perfeitamente expectável.Gostaria de esclarecer que não falo com a imprensa sobre o assunto com a intenção de me apresentar como vítima ou de fazer qualquer denúncia. Não estou a denunciar absolutamente nada. Estou simplesmente a aproveitar a oportunidade que me é concedida para informar o que sucedeu. Se estivesse a denunciar, seria ingénuo e seria contraproducente, até porque ao longo de mais de três décadas se vão fazendo denúncias e nada melhora. Pelo contrário, o país só piora em quase todos os aspectos. Na realidade, quando se vive numa ditadura, num regime autoritário, a denúncia não funciona. O que se deve fazer é construir um plano estratégico de modo a remover a ditadura. Este é o caminho certo e não o caminho do vitimismo e da denúncia.Vamos falar disso e também do seu livro, mas antes pergunto-lhe: O que pretende ao disponibilizar o livro gratuitamente em PDF do seu livro e como é que esta decisão está a ser recebida pelo público?As pessoas estão satisfeitas pelo facto de eu ter disponibilizado o PDF. A razão que me levou a tomar esta decisão tem única e exclusivamente a ver com a minha pretensão de contribuir para esse processo de libertação, para que possamos sair do cativeiro. Eu acredito na força das ideias, na capacidade criativa e transformadora que as ideias têm. Espero que as pessoas adoptem as ideias e as pratiquem, porque me parece ser o caminho para a nossa libertação. E gostaria, mais uma vez, de aproveitar este momento para dizer que estamos numa sociedade onde, cada vez mais, a situação piora. Não vejo outro caminho que não seja, de facto, a mobilização popular para a transformação de Angola de uma ditadura para uma democracia.Essa mobilização é precisamente o que apresenta no seu livro, que inclui 168 técnicas de desobediência civil, baseadas no trabalho do intelectual e activista norte-americano Gene Sharp, considerado o maior teórico da resistência não violenta. Quais considera mais aplicáveis ao contexto actual de Angola e porquê?No contexto actual, parece-me que as técnicas de subversão do ponto de vista económico são adequadas, porque estamos num momento de grande crise, o que limita o regime financeiramente para comprar o maior número possível de pessoas, como tem sido prática. Se houver, por exemplo, indisponibilidade dos cidadãos para pagar impostos, para fazer depósitos bancários, se forem retirando o dinheiro dos bancos, isso aprofundará a crise e, de alguma maneira, limitará o regime na compra de pessoas. Essa é uma técnica perfeitamente adequada ao contexto actual.Por outro lado, as pessoas podem permanecer em casa, podem fazer abaixo-assinados, podem parar de colaborar com as instituições. Aqueles que trabalham em instituições públicas podem fingir que estão a trabalhar e não trabalharem. Tudo isso viabilizará o colapso das instituições e, perante esse colapso, chegará um momento em que as pessoas se levantarão em grande número, sem dúvida.Aproveito também para dizer que a diferença entre a edição que nos levou à prisão em 2015 e esta é que esta é uma edição crítica. Por edição crítica entende-se um texto comentado por vários pesquisadores. Temos o conteúdo da edição anterior, com algumas ideias novas, mas agora associado a comentários de vários estudiosos do Brasil, de Angola, de Moçambique, da Itália, que tornam o texto muito mais rico. Essa é a grande diferença entre a [edição] anterior e esta.Trata-se de uma reedição que acontece 10 anos depois daquela que talvez tenha sido a sua obra mais falada e conhecida, pelo menos em Angola.Sim, sim. Dez anos depois. Por acaso, não obedeceu a nenhum cálculo. Depois de tudo o que aconteceu, muitos já sabem, eu não tinha qualquer motivação para voltar ao livro. Mas, tendo em conta a degradação em que o regime se encontra e a situação geral do país, do ponto de vista económico e social, levou-me a pensar que é oportuno reeditar a obra. Ela afirma uma convicção profunda que tenho: acho que o caminho da luta não violenta, da desobediência civil, que sintetiza todas as técnicas que acabou de referir, parece-me ser efectivamente o caminho mais adequado para Angola.Se optássemos pela violência, de alguma forma estaríamos a contradizer a ética, por um lado, e a democracia que desejamos construir, por outro. Além disso, colocar-nos-íamos na mesma posição daqueles que estão no poder: seríamos todos violentos, do mesmo nível moral. Quem luta por uma democracia deve colocar-se numa posição de diferença, não só do ponto de vista ético, mas também discursivo. É óbvio que existem vários caminhos para a libertação, mas a violência colocar-nos-ia numa posição de grande desvantagem e haveria pouca possibilidade de vitória. Acho que a luta não violenta é o caminho mais adequado. Continuo a acreditar profundamente nisso, embora reconheça outras possibilidades.Domingos da Cruz, decorreram 10 anos desde o caso que levou à prisão dos 15+2 activistas, de que fez parte. Este julgamento terá sido provavelmente o mais mediático, ou um dos mais mediáticos, em Angola. O que mudou no país desde então? Considera que o actual regime de João Lourenço representa uma continuidade ou houve mudança em relação à repressão do tempo de José Eduardo dos Santos?Relativamente à repressão, houve continuidade, claramente. Não há dúvidas quanto a isso. Gostava de apresentar alguns exemplos simples. Tal como José Eduardo dos Santos fazia, qualquer tentativa de protesto é hoje reprimida pelo seu sucessor. E quando digo “seu sucessor”, baseio-me no que diz o nosso quadro legal. De acordo com a Constituição da República de Angola, o responsável pelos serviços de defesa e segurança é o Presidente da República. O ministro do Interior, da Defesa, os serviços secretos, todos agem a mando do Presidente. Aliás, temos uma das constituições que confere poderes excessivos ao Presidente.E não se trata apenas de reprimir. No caso de João Lourenço, ele aprofundou algo inédito: matar à luz do dia. Tivemos a morte de um activista numa manifestação em Luanda, por exemplo. E depois houve o caso das Lundas, onde foram assassinadas mais de 100 pessoas. Há um relatório publicado por organizações da sociedade civil angolana que descreve claramente esse drama.Falando de outros direitos; políticos, económicos e sociais, os indicadores mostram que a situação do país se degrada a cada dia. Houve também oportunidade para a sociedade civil fazer uma autocrítica e perceber que o método da denúncia é um erro, até mesmo do ponto de vista histórico. Imagine, na época colonial, se os nossos antepassados se limitassem a denunciar, provavelmente ainda estaríamos sob colonização. O que se deve fazer, na verdade, é tomar uma posição para pôr fim ao regime. E as técnicas de luta não violenta adequam-se perfeitamente para pôr fim ao nosso cativeiro. Mais de três décadas de denúncias não resolveram absolutamente nada. Os indicadores estão ali, quando se olha para os relatórios de instituições como as Nações Unidas, a Freedom House, Repórteres Sem Fronteiras, Mo Ibrahim Foundation, entre outras, todos demonstram que não saímos do mesmo lugar.Fala da sociedade civil e da oposição. Qual deve ser, a seu ver, o papel da oposição política, da sociedade civil e da juventude angolana na luta contra a repressão e na construção de uma democracia real?É preciso estabelecer uma diferença clara entre a oposição partidária e a luta cívica feita pela sociedade civil e pela juventude, como acaba de referir. A minha única esperança sincera está no povo. Primeiro, o povo deve tomar consciência de que está sozinho no mundo, literalmente abandonado. Vivemos num país com uma elite conectada ao capitalismo internacional, às grandes corporações, às potências ocidentais. É um regime que viabiliza a extração de recursos e beneficia o Ocidente.Internamente, o regime também beneficia a oposição partidária, o que significa que o povo é a única vítima disto tudo. A sociedade é que deve levantar-se. Não vejo um milímetro, não vejo um centímetro de esperança vindo da política partidária. Dou-lhe um exemplo simples: não conheço parte alguma do mundo onde se possa fazer oposição dependendo financeiramente do regime contra o qual se luta. A nossa lei dos partidos políticos confere financiamento vindo do Orçamento Geral do Estado aos partidos da oposição. E como, em Angola, o MPLA se confunde com o Estado, porque o capturou, significa que os partidos da oposição dependem literalmente do MPLA para sobreviverem. Para terem arroz e feijão na mesa, para cuidarem da sua saúde, para mandarem os filhos à escola ou comprarem um bilhete de avião, dependem do regime. Não é possível fazer oposição assim.Como dizia Thomas Sankara: quem te alimenta, controla-te, manipula-te. Por outro lado, temos uma oposição viciada, corrupta e envelhecida. Psicologicamente, não se pode esperar muito de velhos. Não é dos velhos que virá a revolução.
Reflexión DiariaMiércoles 7 de mayo•Quien quiera que sea•Romanos 2: 1No olvides seguirnosRedes Sociales
O novo livro de Domingos da Cruz, "Ferramentas para Destruir o Ditador e Evitar Nova Ditadura", foi bloqueado no aeroporto de Luanda, em Angola, pelos serviços de segurança do Estado. Trata-se de uma versão mais radical da obra que levou à detenção dos 15+2 activistas em 2015 e que seria agora apresentada em Angola. Domingos da Cruz defende a desobediência civil como caminho para mudar Angola, critica a censura ao seu livro e denuncia a dependência da oposição ao regime. RFI: Como interpreta este bloqueio do seu livro no aeroporto por parte das autoridades angolanas? Estava à espera que isto acontecesse?Domingos da Cruz: Nunca esperei nada que fosse, digamos, de acordo com a lei, com a ética, com o que é normal numa sociedade onde aqueles que estão no poder agem de acordo com os interesses dos cidadãos. Portanto, eu esperava que isso acontecesse, até porque estamos perante uma atitude que revela coerência: é mais uma vez o regime a afirmar a sua própria natureza. Seria de uma grande ingenuidade esperar o contrário. Imagine que estivéssemos em Cuba ou na Coreia do Norte e se esperasse liberdade de imprensa, direito à manifestação, liberdade de pensamento, liberdade académica e científica, seria uma contradição. E o mesmo se aplica a Angola. Portanto, tudo o que fizeram revela tão somente a natureza do próprio regime. Para mim, é perfeitamente expectável.Gostaria de esclarecer que não falo com a imprensa sobre o assunto com a intenção de me apresentar como vítima ou de fazer qualquer denúncia. Não estou a denunciar absolutamente nada. Estou simplesmente a aproveitar a oportunidade que me é concedida para informar o que sucedeu. Se estivesse a denunciar, seria ingénuo e seria contraproducente, até porque ao longo de mais de três décadas se vão fazendo denúncias e nada melhora. Pelo contrário, o país só piora em quase todos os aspectos. Na realidade, quando se vive numa ditadura, num regime autoritário, a denúncia não funciona. O que se deve fazer é construir um plano estratégico de modo a remover a ditadura. Este é o caminho certo e não o caminho do vitimismo e da denúncia.Vamos falar disso e também do seu livro, mas antes pergunto-lhe: O que pretende ao disponibilizar o livro gratuitamente em PDF do seu livro e como é que esta decisão está a ser recebida pelo público?As pessoas estão satisfeitas pelo facto de eu ter disponibilizado o PDF. A razão que me levou a tomar esta decisão tem única e exclusivamente a ver com a minha pretensão de contribuir para esse processo de libertação, para que possamos sair do cativeiro. Eu acredito na força das ideias, na capacidade criativa e transformadora que as ideias têm. Espero que as pessoas adoptem as ideias e as pratiquem, porque me parece ser o caminho para a nossa libertação. E gostaria, mais uma vez, de aproveitar este momento para dizer que estamos numa sociedade onde, cada vez mais, a situação piora. Não vejo outro caminho que não seja, de facto, a mobilização popular para a transformação de Angola de uma ditadura para uma democracia.Essa mobilização é precisamente o que apresenta no seu livro, que inclui 168 técnicas de desobediência civil, baseadas no trabalho do intelectual e activista norte-americano Gene Sharp, considerado o maior teórico da resistência não violenta. Quais considera mais aplicáveis ao contexto actual de Angola e porquê?No contexto actual, parece-me que as técnicas de subversão do ponto de vista económico são adequadas, porque estamos num momento de grande crise, o que limita o regime financeiramente para comprar o maior número possível de pessoas, como tem sido prática. Se houver, por exemplo, indisponibilidade dos cidadãos para pagar impostos, para fazer depósitos bancários, se forem retirando o dinheiro dos bancos, isso aprofundará a crise e, de alguma maneira, limitará o regime na compra de pessoas. Essa é uma técnica perfeitamente adequada ao contexto actual.Por outro lado, as pessoas podem permanecer em casa, podem fazer abaixo-assinados, podem parar de colaborar com as instituições. Aqueles que trabalham em instituições públicas podem fingir que estão a trabalhar e não trabalharem. Tudo isso viabilizará o colapso das instituições e, perante esse colapso, chegará um momento em que as pessoas se levantarão em grande número, sem dúvida.Aproveito também para dizer que a diferença entre a edição que nos levou à prisão em 2015 e esta é que esta é uma edição crítica. Por edição crítica entende-se um texto comentado por vários pesquisadores. Temos o conteúdo da edição anterior, com algumas ideias novas, mas agora associado a comentários de vários estudiosos do Brasil, de Angola, de Moçambique, da Itália, que tornam o texto muito mais rico. Essa é a grande diferença entre a [edição] anterior e esta.Trata-se de uma reedição que acontece 10 anos depois daquela que talvez tenha sido a sua obra mais falada e conhecida, pelo menos em Angola.Sim, sim. Dez anos depois. Por acaso, não obedeceu a nenhum cálculo. Depois de tudo o que aconteceu, muitos já sabem, eu não tinha qualquer motivação para voltar ao livro. Mas, tendo em conta a degradação em que o regime se encontra e a situação geral do país, do ponto de vista económico e social, levou-me a pensar que é oportuno reeditar a obra. Ela afirma uma convicção profunda que tenho: acho que o caminho da luta não violenta, da desobediência civil, que sintetiza todas as técnicas que acabou de referir, parece-me ser efectivamente o caminho mais adequado para Angola.Se optássemos pela violência, de alguma forma estaríamos a contradizer a ética, por um lado, e a democracia que desejamos construir, por outro. Além disso, colocar-nos-íamos na mesma posição daqueles que estão no poder: seríamos todos violentos, do mesmo nível moral. Quem luta por uma democracia deve colocar-se numa posição de diferença, não só do ponto de vista ético, mas também discursivo. É óbvio que existem vários caminhos para a libertação, mas a violência colocar-nos-ia numa posição de grande desvantagem e haveria pouca possibilidade de vitória. Acho que a luta não violenta é o caminho mais adequado. Continuo a acreditar profundamente nisso, embora reconheça outras possibilidades.Domingos da Cruz, decorreram 10 anos desde o caso que levou à prisão dos 15+2 activistas, de que fez parte. Este julgamento terá sido provavelmente o mais mediático, ou um dos mais mediáticos, em Angola. O que mudou no país desde então? Considera que o actual regime de João Lourenço representa uma continuidade ou houve mudança em relação à repressão do tempo de José Eduardo dos Santos?Relativamente à repressão, houve continuidade, claramente. Não há dúvidas quanto a isso. Gostava de apresentar alguns exemplos simples. Tal como José Eduardo dos Santos fazia, qualquer tentativa de protesto é hoje reprimida pelo seu sucessor. E quando digo “seu sucessor”, baseio-me no que diz o nosso quadro legal. De acordo com a Constituição da República de Angola, o responsável pelos serviços de defesa e segurança é o Presidente da República. O ministro do Interior, da Defesa, os serviços secretos, todos agem a mando do Presidente. Aliás, temos uma das constituições que confere poderes excessivos ao Presidente.E não se trata apenas de reprimir. No caso de João Lourenço, ele aprofundou algo inédito: matar à luz do dia. Tivemos a morte de um activista numa manifestação em Luanda, por exemplo. E depois houve o caso das Lundas, onde foram assassinadas mais de 100 pessoas. Há um relatório publicado por organizações da sociedade civil angolana que descreve claramente esse drama.Falando de outros direitos; políticos, económicos e sociais, os indicadores mostram que a situação do país se degrada a cada dia. Houve também oportunidade para a sociedade civil fazer uma autocrítica e perceber que o método da denúncia é um erro, até mesmo do ponto de vista histórico. Imagine, na época colonial, se os nossos antepassados se limitassem a denunciar, provavelmente ainda estaríamos sob colonização. O que se deve fazer, na verdade, é tomar uma posição para pôr fim ao regime. E as técnicas de luta não violenta adequam-se perfeitamente para pôr fim ao nosso cativeiro. Mais de três décadas de denúncias não resolveram absolutamente nada. Os indicadores estão ali, quando se olha para os relatórios de instituições como as Nações Unidas, a Freedom House, Repórteres Sem Fronteiras, Mo Ibrahim Foundation, entre outras, todos demonstram que não saímos do mesmo lugar.Fala da sociedade civil e da oposição. Qual deve ser, a seu ver, o papel da oposição política, da sociedade civil e da juventude angolana na luta contra a repressão e na construção de uma democracia real?É preciso estabelecer uma diferença clara entre a oposição partidária e a luta cívica feita pela sociedade civil e pela juventude, como acaba de referir. A minha única esperança sincera está no povo. Primeiro, o povo deve tomar consciência de que está sozinho no mundo, literalmente abandonado. Vivemos num país com uma elite conectada ao capitalismo internacional, às grandes corporações, às potências ocidentais. É um regime que viabiliza a extração de recursos e beneficia o Ocidente.Internamente, o regime também beneficia a oposição partidária, o que significa que o povo é a única vítima disto tudo. A sociedade é que deve levantar-se. Não vejo um milímetro, não vejo um centímetro de esperança vindo da política partidária. Dou-lhe um exemplo simples: não conheço parte alguma do mundo onde se possa fazer oposição dependendo financeiramente do regime contra o qual se luta. A nossa lei dos partidos políticos confere financiamento vindo do Orçamento Geral do Estado aos partidos da oposição. E como, em Angola, o MPLA se confunde com o Estado, porque o capturou, significa que os partidos da oposição dependem literalmente do MPLA para sobreviverem. Para terem arroz e feijão na mesa, para cuidarem da sua saúde, para mandarem os filhos à escola ou comprarem um bilhete de avião, dependem do regime. Não é possível fazer oposição assim.Como dizia Thomas Sankara: quem te alimenta, controla-te, manipula-te. Por outro lado, temos uma oposição viciada, corrupta e envelhecida. Psicologicamente, não se pode esperar muito de velhos. Não é dos velhos que virá a revolução.
In this episode of Geektown Radio, host Dave and co-host Domingos discuss several recent releases, including 'Thunderbolts', where a group of mercenaries faces a conspiracy surrounding a superhuman program, and 'Another Simple Favor', a sequel to the 2018 film featuring Anna Kendrick and Blake Lively. They also review 'MobLand', a gritty British crime series starring Tom Hardy and Pierce Brosnan, and 'Havoc', an action-packed movie with Tom Hardy and Forest Whitaker. Additionally, Domingos covers 'Ash', a sci-fi horror film directed by Flying Lotus. Dave shares his recent viewing of the fifth season of 'Bosch' and provides an update on the final season of 'The Handmaid's Tale'. They also discuss the latest Star Wars animated series, 'Tales of the Underworld'. The episode concludes with discussions on recent TV renewals, cancellations, and upcoming releases.00:00 Introduction and Host Welcome00:15 Thunderbolts Movie Review04:36 A Simple Favour Sequel Discussion07:44 MobLand Series Overview13:41 Havoc Movie Breakdown16:45 Sinners Movie Praise18:51 Ash Sci-Fi Horror Review22:00 Bosch Binge-Watching Experience22:48 Handmaid's Tale Final Season24:54 Discussing 'Mob Land' and 'The Handmaid's Tale'26:05 Star Wars: Tales of the Underworld28:55 Doctor Who: Current Seasons and Rumours40:40 TV and Film News: Renewals, Cancellations, and Pickups51:58 Upcoming Shows and Highlights54:42 Closing Remarks and Where to Find UsSupport this show http://supporter.acast.com/geektown. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Reunión Dominical en Vivo | Iglesia Encuentro Cumbayá | Programas con el mensaje de la Palabra de DiosHorarios de Reuniones Generales:Presencial: Domingos 09h00 y 11h00 En línea: Domingos 11h00 por Youtube y FacebookVisita nuestra página Web: https://encuentrocumbaya.org/ Síguenos en nuestras redes sociales:Facebook: Encuentro Cumbayá Instagram: @encuentrocumbaya Instagram: @distritocumbaya Youtube : Iglesia Encuentro Cumbayá ( @EncuentroCumbayaEc) Somos Familias Firmes En Cristo#Tentaciones #EncuentroCumbayá #prédica #Ecuador #FamiliasFirmesFnCristo
Reflexión DiariaMartes 6 de mayo•¿Cúal gloria reconozco?•Romanos 1: 23No olvides seguirnosRedes Sociales
Joana Marques volta a falar-nos de Domingos, homem de sonho para qualquer mulher, menos para a ingrata da Isa, com quem casou à primeira vista.
Curtiu este conteúdo? Queremos te conhecer!Venha fazer parte desta família! Vem ser igreja! Vem ser Capela!.Rua Tupi, N°115 - Retiro, Volta Redonda - RJ. (Próximo à passarela da CSN na Beira-Rio). Encontros aos Domingos, às 10h!.Link do Google Maps: https://maps.app.goo.gl/yEwwqS4XVZwpT7vu5.Se você entende que o que estamos fazendo é importante de alguma forma para você ou para outras pessoas, por favor, contribua!O nosso pix é pelo e-mail eusou@capela.churchSeja Grato! Seja Generoso!.Nosso website: https://capela.church/.Nos siga nas redes sociais:.https://twitter.com/capelachurchhttps://www.instagram.com/capelachurch/https://www.facebook.com/capelachurch/https://open.spotify.com/show/00TkCK9sMbv3c6mRyFwtnM.
Reflexión DiariaLunes 5 de mayo•¿Qué estamos manifestando?•Romanos 1: 22No olvides seguirnosRedes Sociales
Domingos, de 22.00 a 24.00 h. con Mila Ortiz y Juan Garrido. El buque insignia del flamenco es, además, el programa más longevo de nuestra programación. Una nueva temporada para que los amantes de todos los palos del flamenco puedan disfrutar de las joyas que solo están en “Temple y Pureza”. (Tramo de 22:00 a 23:00)
Domingos, de 22.00 a 24.00 h. con Mila Ortiz y Juan Garrido. El buque insignia del flamenco es, además, el programa más longevo de nuestra programación. Una nueva temporada para que los amantes de todos los palos del flamenco puedan disfrutar de las joyas que solo están en “Temple y Pureza”. (Tramo de 23:00 a 23:59)
Reunión Dominical en Vivo | Iglesia Encuentro Cumbayá | Programas con el mensaje de la Palabra de DiosHorarios de Reuniones Generales:Presencial: Domingos 09h00 y 11h00 En línea: Domingos 11h00 por Youtube y FacebookVisita nuestra página Web: https://encuentrocumbaya.org/ Síguenos en nuestras redes sociales:Facebook: Encuentro Cumbayá Instagram: @encuentrocumbaya Instagram: @distritocumbaya Youtube : Iglesia Encuentro Cumbayá ( @EncuentroCumbayaEc) Somos Familias Firmes En Cristo#Jesús #SemanaSanta #EncuentroCumbayá #prédica #Ecuador #FamiliasFirmesFnCristo
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Domingos, de 22.00 a 24.00 h. con Mila Ortiz y Juan Garrido. El buque insignia del flamenco es, además, el programa más longevo de nuestra programación. Una nueva temporada para que los amantes de todos los palos del flamenco puedan disfrutar de las joyas que solo están en “Temple y Pureza”. (Tramo de 23:00 a 23:59)
Reunión Dominical en Vivo | Iglesia Encuentro Cumbayá | Programas con el mensaje de la Palabra de DiosHorarios de Reuniones Generales:Presencial: Domingos 09h00 y 11h00 En línea: Domingos 11h00 por Youtube y FacebookVisita nuestra página Web: https://encuentrocumbaya.org/ Síguenos en nuestras redes sociales:Facebook: Encuentro Cumbayá Instagram: @encuentrocumbaya Instagram: @distritocumbaya Youtube : Iglesia Encuentro Cumbayá ( @EncuentroCumbayaEc) Somos Familias Firmes En Cristo#Jesús #SemanaSanta #EncuentroCumbayá #prédica #Ecuador #FamiliasFirmesFnCristo
Energy Power con Fran DeJota (ESPECIAL SEMANA SANTA) 19-04-2025 Podcast Energy Power presentado por Fran DeJota con la Musica Remember que bailamos en las pistas de baile entre los años 90 & 2000 en formato Mezclado. Sigue a Fran DeJota en la Fm y Redes Sociales: Facebook:: https://www.facebook.com/franenergy Facebook Fan page: https://www.facebook.com/Frandejota/ Twitter: @frandejota Instagram: fran_dejota Twitch: https://www.twitch.tv/frandejotaenergypower TikTok: frandejota Síguenos también en las plataformas musicales de: - Amazon Music : https://music.amazon.es/podcasts/ae6a6249-cd4b-4070-933e-fbebd30f2842/remember-90s-2000-energy-power-con-fran-dejota - Ivoox: https://www.ivoox.com/s_p2_310400_1.html - Tunein: https://tunein.com/podcasts/Music-Podcasts/Podcast-Energy-Power-con-Fran-DeJota-p1178173/?lang=es-ES - Apple Podcast: https://podcasts.apple.com/es/podcast/remember-90-s-2000-energy-power-con-fran-dejota/id1444278709?fbclid=IwAR1HKyNza1LgcHPNrl0KibEwnKxnptaY8ey1o3aHcRXN7xLZm6bynZZq53E#episodeGuid=http%3A%2F%2Fwww.ivoox.com%2F46696233 - Google Podcast - Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCmCYxuj69Tc4ZjRbRVTbTbQ - Tik Tok: @frandejota Emisoras y Horarios donde se emite Energy Power Temporada 2019-2020: * MDTradio - Sábados de 11:00h a 14:00h. * Radio Zona - Viernes 18:00 a 20:00h y Domingos de 08:00 a 10:00h. * EstadodeTrance Ecija: Viernes de 17:00 a 19:00h. * LocActiva La Mancha: Domingos de 20. 00 a 22.00 horas, sábados de madrugada de 2.00 a 4.00., * OndaMusical Yecla Murcia: SÁBADOS DE 19 A 21h * EfectoFm - Jueves de 10:00 horas a 12:00 horas y la repetición Sabados de 10:00 horas a 12:00 horas. * Radio del buen Aire (Argentina) - Miércoles a la 13:30 hora Argentina. * Party mix - Martes 2 de la madrugada y viernes 3 de la madrugada. * Pallars Fm/Omega Fm - Los jueves a las 18.00 horas en Omega fm. * Eco Fm Ourense - Sábado de 02 a 04 horas. * Blueradio Chella FM 90.2 - Sabados 14:00h a 16:00h. * Global FM Toledo - Sábados 19:00h a 21:00h y Domingos 12:00h a 14:00h. * 89 net radio Argentina - Viernes de 20 a 22h y repetición Martes de 14h a 16h (Hora Argentina) http://escuchanosonline.com/89netradio * Radio Antofagasta Chile - Domingos 12:00h a 14:00h (Hora de Chile) - http://www.radioantofagastaonline.cl * Intensa FM - Domingos 20 a 22h. * Radio Cartaya - Sabados 20 a 22h. * Ciudades del Ocio TV.
Reunión Dominical en Vivo | Iglesia Encuentro Cumbayá | Programas con el mensaje de la Palabra de DiosHorarios de Reuniones Generales:Presencial: Domingos 09h00 y 11h00 En línea: Domingos 11h00 por Youtube y FacebookVisita nuestra página Web: https://encuentrocumbaya.org/ Síguenos en nuestras redes sociales:Facebook: Encuentro Cumbayá Instagram: @encuentrocumbaya Instagram: @distritocumbaya Youtube : Iglesia Encuentro Cumbayá ( @EncuentroCumbayaEc) #Jesús #SemanaSanta #EncuentroCumbayá #prédica #Ecuador #FamiliasFirmesFnCristo
Interview with Michael Hodgson, CEO of Serabi Gold PLCOur previous interview: https://www.cruxinvestor.com/posts/serabi-gold-lsesrb-38000-oz-gold-production-by-year-end-with-expansion-upside-6452Recording date: 11th April 2025Serabi Gold has kicked off 2025 with impressive momentum, delivering 10,013 ounces of gold production in Q1 – maintaining the strong rhythm established in Q4 2024 and exceeding budget expectations by approximately 800 ounces. The company is firmly on track to meet its 2025 production guidance of 44,000 - 47,000 ounces, with quarterly production expected to increase throughout the year, reaching 12,000 - 13,000 ounces by Q4.The financial transformation of Serabi over the past year has been remarkable. Cash reserves grew from just $5 million in Q1 2024 to $22.2 million by year-end, and have further increased to approximately $27 million following Q1 2025 results. This substantial improvement stems from both operational excellence and favorable market conditions, with high gold prices and a beneficial Brazilian Real exchange rate creating what CEO Michael Hodgson describes as "a great time to be a Brazilian gold producer."Serabi's growth trajectory is clearly defined, with production expected to increase from the current 44,000 - 47,000 ounces in 2025 to 60,000 ounces in 2026. The company has even more ambitious plans beyond this, with a goal of reaching 70,000-75,000 ounces in 2027 and potentially 100,000 ounces by 2028. Notably, management believes this growth can be funded entirely from operating cash flow, avoiding dilution to existing shareholders.Underpinning this growth strategy is a significant $10 million investment in brownfield exploration, split equally between the Palito and Coringa operations. This program aims to expand the current resource base from 1 million ounces to at least 1.5 million ounces, and potentially up to 2 million ounces. Recent drilling at São Domingos has already yielded promising results, with early estimates suggesting a resource of around 100,000 ounces at impressive grades of 10-12 grams per ton.Serabi is implementing an innovative hub-and-spoke model, where satellite operations employ crushing and ore-sorting technology to produce high-grade pre-concentrates that are then transported to the central Palito processing facility. This approach maximizes processing efficiency and enables increased production without major plant expansions.With substantial free cash flow generation expected to continue throughout 2025, management is actively considering mechanisms for shareholder returns, including dividends and share buybacks. As Hodgson stated, "We know we can't sit on this amount of cash. That's the bottom line."For investors seeking exposure to gold with strong growth prospects and potential shareholder returns, Serabi Gold presents a compelling opportunity. The combination of increasing production, expanding resources, innovative processing technology, and robust cash generation creates a foundation for both capital appreciation and potential income in a favorable gold price environment.—Learn more: https://cruxinvestor.com/companies/serabi-goldSign up for Crux Investor: https://cruxinvestor.com
Joana Marques continua fascinada com o casal Domingos e Isa, de Casados à Primeira Vista (e separados à segunda).
Joana Marques elege o seu casal favorito da quinta edição de "Casados à Primeira Vista": Isa e Domingos.