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Neste podcast, abordaremos visões comuns sobre sexualidade e como a Teologia do Corpo de são João Paulo II pode fornecer um caminho a ser trilhado.
Existe uma tendência de encarar a Teologia do Corpo como uma teoria muito bonita. Mas o legado de São João Paulo II está longe disso. A Teologia do Corpo exige um impacto prático.
Vice-governador Felício Ramuth visita o Hospital Estadual João Paulo II, em São José do Rio Preto.
Milton Teixeira relembra que, além da Abolição da Escravatura, o dia 13 de maio marca a aparição de Nossa Senhora de Fátima em 1917 e o atentado ao Papa João Paulo II em 1981, do qual ele sobreviveu e atribuiu à santa. O historiador também destaca a passagem do Papa pelo Brasil, sua visita ao Vidigal e relíquias guardadas no Museu de Arte Sacra do Rio.
Christiane Pelajo é uma jornalista brasileira com uma carreira de destaque na televisão, especialmente na Rede Globo e na GloboNews, onde atuou por 26 anos. Formada em Jornalismo pela PUC-Rio, iniciou sua trajetória na GloboNews em 1996, integrando a equipe inaugural do canal. Lá, apresentou programas como Em Cima da Hora e Pelo Mundo, realizando coberturas importantes, como o funeral da princesa Diana em 1997 e a morte do papa João Paulo II em 2005, quando trabalhou por 24 horas seguidas .
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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) realizou neste sábado, 26, mais uma edição do projeto MP na Comunidade, desta vez no bairro Ayrton Senna, em Rio Branco. A ação ocorreu das 8h às 15h, na Escola de Ensino Fundamental João Paulo II, com a oferta de diversos serviços gratuitos à população, totalizando 1.892 atendimentos.
O mundo despediu-se este sábado do Papa Francisco, que marcou a Igreja e a cena internacional. Foi o primeiro jesuíta a tornar-se bispo de Roma, destacou-se num pontificado de 12 anos com apelos à paz, à justiça e ao diálogo entre culturas e religiões. Para compreender melhor esta dimensão espiritual e diplomática, ouvimos Manuel Cardoso, director-geral da Associação Cultural Brotéria, que sublinhou a proximidade do Papa Francisco às pessoas e o seu legado de paz e integridade. RFI: O Papa Francisco foi o primeiro jesuíta a tornar-se Bispo de Roma. Que impacto é que teve essa pertença à Companhia de Jesus na forma como Francisco exerceu o papado?Manuel Cardoso: Estava a viver na cidade da Beira, em Moçambique, nessa altura em que ele foi eleito, e nenhum dos jesuítas que lá estávamos acreditava que ele tivesse sido eleito. Achámos que eram informações trocadas porque, de facto, é muito curioso, assim muito fora do comum, não só único, mas no sentido estranho até, que o jesuíta seja Papa. Francisco, de facto, é um homem absolutamente extraordinário e que teve um papado com impacto transversal e grande. A Companhia de Jesus, de facto não tem tanta tradição, digamos assim, nem de bispos e de papas, evidentemente ainda menos, porque foi o único. Portanto, de facto, para nós não é assim uma coisa muito natural e o nosso carisma fará para outro tipo de missões, mas as pessoas têm os seus perfis e os talentos que têm. E Francisco, de alguma forma, foi maior do que aquilo que era só a sua vocação da Companhia de Jesus e, de alguma forma, abraçou também estes desafios que foram sendo colocados pela Igreja. Com benefício fantástico que deixou a todos nós, par a Igreja e para o mundo, diria também.Viu-se ao longo dos 12 anos de pontificado um Papa muito presente em conflitos internacionais, muitas vezes como mediador ou até mesmo como uma voz solitária pela paz. E aí falo, nomeadamente, dos últimos meses, em que pareceu ser um dos poucos líderes mundiais a apelar para um cessar-fogo urgente na Faixa de Gaza. Essa atitude tem raízes na espiritualidade inaciana?Eu acho que tem raízes na espiritualidade cristã e, portanto, também evidentemente na espiritualidade inaciana. O Papa Francisco tem muito consciente este soft power. O Vaticano não tem divisões armadas, não tem blindados, não tem drones. Este magistério de serviço, de procurar entendimento e diálogo, que em alguns sítios, estou a pensar, por exemplo, no caso de Moçambique, se tornou absolutamente decisivo. Ou seja, aqui e ali a Igreja conseguiu dar um contributo importante na construção efectiva da paz, não só, digamos assim, como uma exortação, mas também de facto como apoio e mediação política das partes beligerantes.Acho que o Papa Francisco encarnou essa tradição de forma particularmente séria. Também os tempos que vivemos, tenham pedido, exigido ainda mais atenção a esse ponto. Mas julgo que os Papas, e assim de repente todos os que me lembro, foram sempre alimentando esse tipo de perspectiva e de tentativa também através do corpo diplomático das nunciaturas do Vaticano, que no fundo são as embaixadas do Vaticano espalhadas pelo mundo todo e, directamente a partir da Santa Sé, procurando o entendimento e procurando que os desavindos se possam encontrar e construir a paz. Acho que faz parte de uma espécie de serviço à justiça que, para nós católicos, faz parte concomitante, idiossincrática. Quer dizer, que não dá para fugir dentro da própria da nossa missão e da nossa forma de ser.Como é que o Papa Francisco equilibrou a tradição da diplomacia vaticana com o seu estilo, poderíamos dizer, mais directo, por vezes até mesmo desconcertante para a ala mais conservadora em termos de comunicação?Não, eu acho isso uma pergunta muito interessante, uma reflexão que nós podemos fazer, porque, no fundo, eu acho que o Francisco irritava muita gente porque às vezes quebrava o protocolo. E Francisco era também, ao mesmo tempo, muito atractivo para muita gente que de alguma forma se sentia próxima, porque ele quebrava o protocolo. Deve ter sido uma dor de cabeça terrível para as equipas de segurança e para as equipas protocolares do Vaticano. Ao mesmo tempo, acho que isso também dava um golpe de asa que aproximava das pessoas. Acho que às vezes há algum tipo de encenação política e os ritos das organizações políticas, sejam nacionais ou internacionais, muitas vezes afastam-nos. E o Francisco tinha este talento, acho que esta graça pessoal de, de alguma forma, se tornar próximo, de reagir, de esticar a mão, de fazer um aceno, de sair do carro e ir dar um abraço. Portanto, acho que esta proximidade dele também, de alguma forma, nos permitiu encontrar não um chefe de Estado todo-poderoso ou rodeado de seguranças, mas uma pessoa que está genuinamente convencida e investida na construção do reino de justiça e de paz à sua volta. E, por isso, o reino não é na questão monárquica, é mais a tradição cristã de chamar reino, mas não é do ponto do regime político. Sim, acho que sim, acho que o estilo dele acabou por nos ajudar a perceber que as intenções dele não eram de manipulação, mas eram genuinamente de contribuir para uma solução.Francisco deu grande destaque às periferias; geografias, sociais, espirituais. E a prova disso são os últimos dias: em dois dias, cerca de 150.000 pessoas recolheram-se na Basílica de São Pedro, católicos, de outras religiões, ateus...Todas as pessoas de boa vontade e sérias reconhecem e são sensíveis à integridade de vida, à unidade de vida. Quando uma pessoa é séria e é íntegra, apesar de pensar como eu ou de não pensar como eu, acho que isso qualquer pessoa bem formada reconhece isso. Eu acho que o Papa Francisco, com as suas dificuldades e com as suas grandes virtudes, era um homem que sempre pautou o seu discurso e acção por uma procura de coerência muito grande e acho que isso é muito estimulante para todos nós. Acho que mesmo aqueles que possam não gostar de toda a Igreja Católica sentem que há aqui um desafio a serem íntegros e correctos e exigentes nos seus projectos de vida, tal como o Papa Francisco era.Portanto, acho que este homem, de alguma forma, pelo seu carisma pessoal, também é em si mesmo um exemplo para a humanidade. E talvez seja isso que faz, como dizia ainda agora, que haja pessoas, até ateus, que possam sentir-se próximos do Papa Francisco e ter até desejo de participar nas suas cerimónias fúnebres, prestando homenagem a um homem que de alguma forma se tornou importante. De facto, também o ateísmo em Itália tem contextos muito específicos, mas não entrando na história política italiana, acho que sim. Acho que esta é uma figura grande que nos deixa com um legado tão bonito e tão provocador para que cada um de nós também possa viver a sério e de forma exigente as suas próprias vidas.No fim deste ciclo, com o funeral que conta com a presença de tantos líderes internacionais, que legado diplomático e que legado deixa Francisco à Igreja e ao mundo?Eu acho que o Papa Francisco ficaria radiante se, encontrando-se aqueles líderes uns com os outros naquele funeral, e em princípio estarão lá pessoas que estão de lados diferentes de barricadas e de trincheiras e que estão de lados opostos ideológica e politicamente, se à volta do cadáver de Francisco essas pessoas orarem umas pelas outras e se reconhecerem como seres humanos. E isso pode contribuir a humanizar o nosso universo, o nosso planeta, as nossas fronteiras e as nossas discussões. Eu acho que o Papa ficaria absolutamente radiante. Por isso, espero que seja um momento em que, à volta de um construtor da paz, se possa também construir efectivamente a paz, nem que seja por alterar discursos odiosos e violentos por olhares que reconhecem a humanidade dos adversários ou das pessoas que são diferentes de nós.O que é que se pode esperar agora do sucessor do Papa Francisco? Alguém que continue o seu trabalho?Sim, com certeza. Quer dizer, acho que os papas vão sucedendo uns aos outros. Cada um trará a sua especificidade, o seu talento. Não se pode exigir ao sucessor que tenha os talentos do Francisco. Também não vamos estar desatentos aos talentos diferentes que ele trará. Com certeza que cada pessoa, a partir da sua biografia, da sua formação, trará um ponto que acrescenta. Isso acho que também é riqueza. Bento XVI trouxe coisas fantásticas à Igreja que eram diferentes do Papa João Paulo II. O Papa Francisco trouxe coisas diferentes do Papa Bento XVI e, ao mesmo tempo, são três homens de uma continuidade muito grande e muito alinhados num grande número de assuntos. E, por isso, acho que, seja mais para a esquerda, seja mais para a direita, seja mais para cima ou mais para baixo, há aqui uma estrutura. O Papa Francisco é Papa e foi Papa. E o Papa, na Igreja Católica, não é a totalidade da Igreja. Ou seja, a Igreja tem bispos, tem padres, tem freiras, tem leigos, tem famílias. Quer dizer, a estrutura da Igreja em África é diferente dos Estados Unidos, que é diferente da Europa, que é diferente da Ásia. É uma riqueza imensa. Portanto, no fundo, e acho que este ministério do Papa, que é de presidir na caridade à união de todos e zelar para que nós não nos separemos uns dos outros, pode ser feito também de formas diferentes. Mas, no fundo, a Igreja Católica não se concentra numa pessoa. Portanto, também há esta riqueza das grandes comunidades, na sua grande diversidade geográfica, cultural, linguística, etc., que de alguma forma dão uma resiliência muito grande. E, por isso, venha quem vier, haveremos de rezar com o novo Santo Padre e de apoiá-lo. E ele, com certeza, também nos ajudará a todos a andarmos para a frente e sermos todos também mais sérios e mais coerentes na nossa vida e nos trabalhos que nos são confiados.
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) realiza neste sábado, 26 de abril, mais uma edição do projeto MP na Comunidade, desta vez no bairro Airton Sena, em Rio Branco. A ação acontecerá das 8h às 15h, na Escola de Ensino Fundamental João Paulo II, com diversos serviços gratuitos oferecidos à população.
A proteção da natureza e do meio ambiente perde um dos seus defensores mais influentes: o papa Francisco colocou a crise ecológica no foco da sua liderança da Igreja Católica. As mensagens do pontífice em favor da preservação do planeta, amparadas pela ciência, ecoaram muito além dos 1,4 bilhão de fiéis no mundo. Lúcia Müzell, da RFI em ParisDos novos paradigmas conceituais para alertar sobre a destruição do planeta à primeira viagem de um papa à Amazônia, passando pela valorização inédita dos povos indígenas, Francisco incorporou na liturgia cristã as constatações da ciência sobre o aquecimento global e os seus efeitos devastadores nas populações, principalmente as mais vulneráveis. No mesmo ano em que seria assinado o Acordo de Paris sobre o Clima, em 2015, o papa publicou a Carta Encíclica Laudato Si, na qual introduziu o termo "ecologia integral”, a interconexão entre os sistemas sociais e naturais. Para ele, a humanidade é uma parte de um ecossistema mais amplo – e as suas ações afetam o ambiente.O pontífice argentino multiplicou os apelos para que homens e mulheres cuidassem melhor da “nossa casa comum”, a Terra. “A humanidade perde uma grande liderança que buscava sempre nos sensibilizar para o cuidado da casa comum e de nos recordar que tudo está interligado: uma coisa que acontece na região amazônica vai ter consequências no sudeste do Brasil, no sul da América do Sul, mas também na Europa”, afirma o padre jesuíta Adelson Araújo dos Santos, professor de Teologia da Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.“Ele mostra que isso está intrinsecamente ligado com a nossa fé, na medida em que Deus é o criador de tudo e nós não somos proprietários de nada: somos meros administradores e devemos cuidar bem da obra de Deus”, explica ele, segundo a fé católica.Proximidade com a ciênciaO cientista Virgilio Viana, superintendente da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), foi o primeiro brasileiro a integrar a Pontifícia Academia de Ciências Sociais do Vaticano, um seleto grupo de especialistas – entre eles, 35 prêmios Nobel – que orientam o papa sobre diversos ramos da ciência, incluindo os ambientais. Doutor em Biologia por Harvard e pós-doutor em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade da Flórida, Viana teve diversas oportunidades de debater sobre a crise climática com Francisco.“O papa fala não apenas da ecologia integral como fala da necessidade de repensarmos a economia. Não é uma mensagem apenas ambientalista: é um pensamento muito ancorado numa visão holística, sistêmica, que percebe, a partir da visão da ecologia integral, que os nossos hábitos de consumo, o nosso estilo de vida, estão conectados com a crise global”, indica. “Nós precisamos de uma profunda reflexão, enquanto indivíduos e enquanto atores econômicos e políticos, que temos impacto, com as nossas decisões, no futuro do planeta”, complementa.Oito anos depois da Carta Encíclica Laudato Si, Francisco voltou a se aprofundar no tema com a Exortação Apostólica Laudate Deum, esta específica sobre as mudanças climáticas. Jorge Bergoglio demonstrou, mais uma vez, o seu apreço pela ciência, observa o padre Adelson.“Ele se preocupou em chamar o mundo da ciência para escutá-lo, e isso gerou, no meio científico, uma admiração pela sua pessoa. Eu acredito que isso é algo para a gente não perder. É uma lição que fica: a nossa fé não é fechada em si mesma, ela é dialogal”, analisa o teólogo.O pontífice costumava enviar mensagens aos participantes das conferências das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COPs) e chegou a planejar ir pessoalmente à COP28 em Dubai, em 2023, mas teve de cancelar a viagem por razões de saúde. Em sua última mensagem aos fiéis brasileiros, em fevereiro, na ocasião do lançamento da Campanha da Fraternidade sobre a ecologia integral, mencionou a importância da Conferência de Belém, em novembro. Francisco desejou que, no evento, "as nações e os organismos internacionais possam comprometer-se efetivamente com práticas que ajudem na superação da crise climática e na preservação da obra maravilhosa que Deus nos confiou e que temos a responsabilidade de transmitir às futuras gerações".Sínodo para a Amazônia e valorização indígenaA noção da proteção do planeta está longe de ser nova na Igreja: foi introduzida por São Francisco de Assis, inspirador do papa argentino, há mais de 800 anos. Pouco a pouco, o tema ganhou importância após a doutrina social da Igreja, no fim do século 19. Com a publicação de Fides e Ratio (“Fé e Razão”), em 1998, João Paulo II pedia que a fé fosse amparada pela ciência, e vice-versa.Mas foi sob Francisco que a temática ganhou uma nova dimensão, como quando anunciou a realização do Sínodo para a Amazônia e viajou, pela primeira vez na história da Igreja, para o coração da floresta. Em Puerto Maldonato, no Peru, escutou os “guardiões da floresta”.“Ele pôde ouvir de diversos povos indígenas a visão deles sobre a natureza, a preservação da floresta e a ação do ser humano. Eles são os primeiros a sofrerem quando veem seus rios poluídos, diminuírem os seus peixes e verem suas florestas incendiarem”, salienta Araújo dos Santos, ligado à arquidiocese de Manaus e autor de “Os passos espirituais do caminho sinodal”, sobre o legado do evento. “Há uma sabedoria, de fato, nas tradições dos povos originários que o papa Francisco percebeu, com muita sensibilidade e uma abertura imensa.”No momento em que a Igreja se prepara para eleger um sucessor, Virgilio Viana avalia que, apesar do fortalecimento do discurso negacionista em diversos países e governos, o Vaticano não deverá recuar neste caminho.“Eu não vejo uma ruptura. A própria doutrina de Francisco se ancora no pensamento de papas que o antecederam, então eu acredito que o próximo papa dará continuidade a esse pensamento, mesmo porque ele é baseado não só em ciência, como na leitura da Bíblia”, destaca o superintendente da FAS. “No Gênesis diz que Deus não dá ao homem o direito de explorar a natureza.”Padre Adelson Araújo dos Santos relembra, entretanto, que dentro da própria Igreja, as palavras de Francisco sobre o “pecado ecológico” causaram rejeição da ala mais conservadora da Cúria. Os críticos alegavam que Francisco “gostava mais de defender as árvores do que as almas”, relata o professor da Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.“Ainda temos uma tarefa muito grande de sensibilização. A Laudato Si está completando 10 anos, mas em muitos lugares, em paróquias e meios cristãos católicos, ela não chegou ainda, porque não há a sensibilidade e uma palavra que o papa usa nas suas encíclicas, o processo de conversão”, detalha o teólogo. “Nestes casos, falta ver a dimensão do pecado presente quando você causa a destruição do meio ambiente e dos recursos naturais. Temos que realmente mudar os nossos paradigmas: não podemos mais ficar num modelo de desenvolvimento que esquece que tudo parte de uma harmonia”, observa.
O cardeal Américo Aguiar é um dos quatro cardeais portugueses que vão participar no conclave para a eleição do sucessor do Papa Francisco e espera que o escolhido dê continuidade ao legado de “fraternidade” que Francisco deixou. O mais jovem cardeal português diz que o Papa Francisco deu atenção às pessoas e às periferias mais diversas, que “provocou e exortou a Humanidade” com as suas mensagens e recorda-o como “um pai, um amigo e um avô” que se deliciou com pastéis de Belém na Jornada Mundial da Juventude em Lisboa. RFI: Qual é o legado que deixa o Papa Francisco?Cardeal Américo Aguiar: “A palavra que resume o pontificado, o legado, é ‘fraternidade'. Ou seja, o Papa Francisco, neste seu pontificado, desde 2013, provocou, convidou, exortou, sensibilizou a humanidade toda ao gosto de nos redescobrirmos verdadeiramente, irmãos. Que o outro, a outra, que é de outro país, que é de outra religião, que é de outra raça, que é de outra proveniência, que é de outra sensibilidade, que tem gostos diversos, não é um problema, nem um obstáculo, nem uma ameaça, é um irmão. Sendo um irmão, somos todos irmãos e todos juntos somos capazes de fazer o que for necessário para a felicidade e para a alegria de “todos, todos, todos”, como nos ensinou o Papa Francisco em Lisboa. É, por isso, que eu acho que o grande legado, acima de tudo, a grande herança com que ficámos todos, cristãos, católicos, não crentes, é este desafio, a redescoberta desta fraternidade universal.”Essa mensagem de fraternidade não foi um pouco manchada por algumas críticas. É que o Papa Francisco suscitou tanto fervor, quantas críticas… Quais foram as medidas que, se calhar, mudaram uma página no Vaticano? “O que o Papa Francisco nos propôs, o que o Papa Bento XVI nos propunha, o que o nosso querido e saudoso Papa João Paulo II também nos propôs, foi sempre o Evangelho e o Evangelho, já no tempo de Jesus, teve as consequências que teve. Eu acredito que cada homem, cada mulher, cada crente, cada homem e mulher de boa vontade, em cada circunstância, faz uma leitura dos acontecimentos e reage e adere ou não adere àquilo que são as propostas. O Papa Francisco foi-nos acompanhando, foi-nos provocando para esse caminho. Há coisas que ficaram resolvidas e decididas, outras que não, mas sempre naquilo que ele nos pedia que aprendêssemos com o estilo sinodal, ou seja, ouvirmo-nos todos uns aos outros, cada um tem uma opinião, cada um tem uma sensibilidade e, depois, escolhermos em conjunto aquilo que possa ser o caminho comum, apesar daquilo que nos torna diferenciados, por ventura. Esse é o desafio maior que nós temos pela frente. É óbvio que nestes 13 anos, quer na Igreja, quer fora da Igreja, há homens e mulheres que entenderam de modo diferente, sentem de modo diferente, mas isso nunca é problema, isso é a riqueza da diversidade dos filhos de Deus.”O combate aos abusos sexuais no seio da Igreja Católica foi uma das suas bandeiras. Foi uma luta que deu frutos?“Eu acredito, creio e sei que sim. Aliás, a situação que a sociedade, em geral, vive em relação à questão do abuso de menores não tem nada a ver com o antes. E ainda bem. Por exemplo, falando da situação de Portugal, o 2019 e depois de 2019, a situação é totalmente diferente. Nós aprendemos todos a colocar a vítima no lugar que lhe é devido, no respeito, na protecção, a fazer tudo para que nada se volte a repetir. Aquele slogan do Papa “tolerância zero” e “transparência total” fizeram caminho e fazem parte agora do quotidiano de todos. Infelizmente ainda não está resolvido na totalidade, seja no contexto da Igreja, seja no contexto da sociedade, mas é um assunto que temos de continuar a acompanhar, sem distrações sequer.”O Papa Francisco discursou sobre grupos marginalizados, sobre os refugiados, sobre a população LGBTQ+. Que peso é que estes discursos tiveram e podem continuar a ter? Haverá uma continuidade no seio do Vaticano?“Se eu falei há bocadinho de fraternidade, naquilo que significa a palavra legado, eu agora posso falar naquilo que foi uma marca muito portuguesa, muito Jornada Mundial da Juventude 2023 e que é o tal “todos, todos, todos”. Ou seja, o Papa dizia muitas vezes que o importante é a pessoa. Aliás, numa entrevista com jovens, a certa altura, ele diz que o importante é o substantivo, não os adjectivos. Portanto, nós temos que ter presente - e eu acredito e rezarei para que o próximo Papa, o próximo pontificado, não deixe de ter esta palavra e esta força desta palavra repetida no coração e na mente e naquilo que é a atenção às periferias mais diversas, mas, acima de tudo, às pessoas e a cada pessoa.”Mais do que rezar, o cardeal Américo Aguiar tem um poder de voto. No colégio cardinalício há quatro cardeais portugueses eleitores para o conclave que irá escolher o sucessor de Francisco. Há mais cardeais lusófonos: sete brasileiros, um cabo-verdiano e um timorense. Desta vez poderia haver um Papa de língua portuguesa?“Neste dia, esse não é propriamente o assunto nem mais prioritário, nem que deva merecer da minha parte alguma reflexão. O que eu quero que aconteça naquilo que disse é que nós nos abramos àquilo que será o sopro do Espírito Santo. Eu acredito profundamente que estes mais de 140 homens que estarão na Capela Sistina, cada um à sua maneira, com o seu modo de ser, com a sua história de vida, adaptar-se-à e adaptar-se-à com o seu coração e com a sua mente para sentir aquilo que o Espírito Santo de Deus diz à Igreja em relação àquilo que será o sucessor de Pedro.” Há 137 cardeais eleitores, 108 foram escolhidos pelo Papa Francisco. A sucessão do Papa Francisco deverá ser marcada pela continuidade daquilo que ele defendia? Acredita que isso pode acontecer? “Acredito, quero acreditar e, do que me toca a mim, farei para que assim seja.” O Papa Francisco apelou à acção no combate às alterações climáticas. Isto foi recordado pela ONU esta segunda-feira. Até que ponto foi importante esta mensagem?“Nós não podemos esquecer - e vou usar a imagem – que nunca tínhamos tido um ‘Papa verde' e, por isso, o Papa, quer com a ‘Laudato si', quer o ‘Laudato Deum', se não estou enganado, no quinto aniversário da ‘Laudato si', digamos que formalmente, institucionalmente e com documento formal da parte da Igreja assinado por um Papa, foi um pronunciamento muitíssimo importante para colocar a Igreja na frente daquilo que significa a salvaguarda do planeta, a urgência e o grito da Mãe Terra, do planeta, para aquilo que significa a possibilidade de não termos muita margem de manobra para salvaguardar o planeta que é a nossa casa comum. Os pronunciamentos do Papa, as suas palavras, os seus gestos e as suas decisões fizeram dele efectivamente o ‘Papa verde'.” Outra encíclica feita por ele foi um alerta contra o populismo e o neoliberalismo, a ‘Fratelli tutti”. Este foi também um combate, mas serviu para alguma coisa? No domingo de Páscoa, quando ele fez a última aparição pública, o seu testamento espiritual, digamos assim, foi para denunciar o populismo, o agravamento dos actuais conflitos armados, o desrespeito das liberdades fundamentais…“Isto tem tudo a ver com a palavra-chave que é a fraternidade. Eu explico: quando o bem comum sai do centro da mesa de reuniões, quando o bem comum desaparece da sala, desaparece a pessoa, o critério da pessoa humana. E quando o chefe de Estado, o chefe de um partido, o responsável de um governo, o pai de família, o bispo, o padre ou cardeal, quando sai do centro da preocupação a pessoa humana e o bem comum, as coisas começam a correr mal. E é o que nós temos assistido um pouquinho nos tempos que vivemos. Quando o Papa nos chama, nos exorta, nos provoca à fraternidade universal, está a colocar no meio da mesa, no meio da sala, no coração, no centro do coração, a preocupação pela pessoa, por cada pessoa. Acho que não precisamos de muitas explicações para entender que os tempos que vivemos agora não são de ter a pessoa no centro e muito menos o bem comum.”Conheceu pessoalmente o Papa Francisco? Como é que o descreve? “O mais normal que possa imaginar. Um pai, um amigo, um avô. E eu não posso esquecer, durante a preparação da Jornada Mundial da Juventude, em que várias vezes tivemos reuniões em privado. Não esqueço o abraço confortável, o cheirinho a café que partilhávamos.”O gosto pelo futebol?“Exactamente, o São Lourenço dele. Aqui em Lisboa, na Jornada Mundial da Juventude, no almoço com jovens, a certa altura, há uma jovem, que lhe pergunta se ele já tinha provado os pastéis de Belém. E ele olha para mim com ar de crítica e diz assim: ‘Já me falaram, mas ninguém me ofereceu.' E eu percebi e mandei uma mensagem ao presidente da Câmara, o engenheiro Carlos Moedas, para ele me salvar e enviar uns pastéis de nata que chegaram passado pouco tempo. Sei que nesse dia e no dia seguinte se maravilhou a degustar os pastéis de Belém!”
Diácono Eduardo Henrique, Fundador e Prior Geral do Instituto Beneditino Em Adoração | Partilha da Palavra | Seg a Sex às 08h00 | Instituto Beneditino Em Adoração---
O momento - na memória . Do fim de um papado marcante (João Paulo II). Crónica de Francisco Sena santos
Da devoção a Fátima ao cumprimento com uma festinha na cara. Aura Miguel lembra João Paulo II
“Nestes tempos de esoterismo e de pessimismo da inteligência, o Papa (João Paulo II) se lançou como um valente defensor da razão. “Expressou confiança na possibilidade que possui o entendimento humano de conhecer a verdade. E apresentou a fé como uma luz, não como um limite: a fé cristã ilumina a inteligência em seu esforço por compreender a realidade. “De alguma forma, a fé protege a razão da superstição e do medo, ao mesmo tempo que convida a reconhecer a existência do mistério. A fé ajuda a razão a aperceber os seus limites, mas também a recuperar a confiança na grandeza de suas possibilidades” (D. Javier, “Nuestro Tiempo”, junho 2005, p. 34, em uma entrevista a Cesare Cavalleri).
DVDN _Dragões Veteranos pela DignidadeNacionalEspecial - Personagens do Século XXEp 01 João Paulo II Segunda Parte Narração:Prof. Airton e IAs Emma, Brian, Jenny, Florian, Giovanna, Arnold e Vivienne.Trilha e Efeitos Sonoros:epic-advertising-19275, beautiful-story-cinematic-inspirational-romantic-music-196039,beyond-the-horizon-of-thought-276996, cathedral-110021, cinematic-choral-chant-halo-inspired-201206,cinematic-soundtrack-ancient-processional-871, a-tale-of-love-and-swords-epic-fantasy-adventure-194367,all-creatures-of-our-god-and-king-piano-improvisation-247210, anthem-of-victory-111206, Beato João Paulo II canta o Pai Nosso (1982), gregorian-chant-domine-deus-meus-sacred-hymn-234643, horror-ambient-scary-temple-ambience-dark-monks-231841, jeep-cj5-1965-final-19997,juggernaut-aggressive-cinematic-war-music-195832, military-vehicle-humming-33760, organ-music-for-ash-wednesday-221377, polizei-39704. Disponíveis livremente emhttps://pixabay.com/pt/Trecho da Missa do Papa em Curitiba-PR, nos dias5 e 6 de julho de 2020. Fontes:Catedra-Pontificia-JPII-Papa-Fronteras,Dialnet Juan Pablo II UN Pontifice Polaco Y Mediaticohf_jp-ii_spe_20190722_biografia Juan-Pablo-II-el-papa-peregrino-fondo-editorial-ucsshttps://arquidiocesedecuritiba.org.brPesquisa, Redação, Produção, Gravação e Edição:Professor Airton Antonio de JesusContato:profe.airton@gmail.com
DVDN _Dragões Veteranos pela Dignidade NacionalEspecial _Personagens do Século XXEp 01 _João Paulo IIPrimeira ParteNarração:Prof. Airton e IAs Emma, Brian, Jenny, Florian, Giovanna, Arnold e Vivienne.Trilha e Efeitos Sonoros:epic-advertising-19275, beautiful-story-cinematic-inspirational-romantic-music-196039,beyond-the-horizon-of-thought-276996, cathedral-110021, cinematic-choral-chant-halo-inspired-201206,cinematic-soundtrack-ancient-processional-871, a-tale-of-love-and-swords-epic-fantasy-adventure-194367,all-creatures-of-our-god-and-king-piano-improvisation-247210, anthem-of-victory-111206,Beato João Paulo II canta o Pai Nosso (1982), gregorian-chant-domine-deus-meus-sacred-hymn-234643,horror-ambient-scary-temple-ambience-dark-monks-231841, jeep-cj5-1965-final-19997,juggernaut-aggressive-cinematic-war-music-195832, military-vehicle-humming-33760,organ-music-for-ash-wednesday-221377, polizei-39704. Disponíveis livremente emhttps://pixabay.com/pt/Fontes:Catedra-Pontificia-JPII-Papa-Fronteras,Dialnet Juan Pablo II UN Pontifice Polaco Y Mediaticohf_jp-ii_spe_20190722_biografiaJuan-Pablo-II-el-papa-peregrino-fondo-editorial-ucss Pesquisa, Redação, Produção, Gravação e Edição:Dragão Veterano Professor Airton Antonio de JesusContato:profe.airton@gmail.com
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➡️ LIVE EXIBIDA EM 15/07/24 ⬅️ Diácono Eduardo Henrique, Fundador e Moderador da Em Adoração | Partilha da Palavra | Seg a Sex às 08h00m
Nesse episódio falamos de: - Vitória brasileira ameniza crise, mesmo com rendimento ruim; - Derrota uruguaia em meio à crise entre técnico e jogadores; - Empate com a forte Argentina mantém sonho venezuelano; - Bolívia segue forte em casa na busca por vaga na Copa; - Equador tropeça em casa diante do Paraguai; - Leandro Romagnoli pede demissão no San Lorenzo após pênalti polêmico; - Papa João Paulo II na primeira divisão peruana; - Resultados da Nations League, com destaque para a Grécia; - Aposentadoria precoce de Joël Matip; - Giro pelas eliminatórias de África, Ásia e da Oceania. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
Último episódio. Ao fim de várias décadas, a terceira parte do segredo de Fátima é finalmente revelada no ano 2000, durante a terceira e última visita de João Paulo II a Portugal. A mensagem que o Vaticano revela não é nada daquilo que Juan Fernández Krohn imaginava, e que o tinha levado a tentar matar o papa em Fátima. No sexto e último episódio, o desfecho do julgamento de Krohn e a vida após a tentativa de atentado que o levou a ser conhecido em todo o mundo. Quarenta e dois anos depois, quem é Krohn hoje em dia, onde está e como olha para o ato radical que teve em Fátima?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Último episódio. Ao fim de várias décadas, a terceira parte do segredo de Fátima é finalmente revelada no ano 2000, durante a terceira e última visita de João Paulo II a Portugal. A mensagem que o Vaticano revela não é nada daquilo que Juan Fernández Krohn imaginava, e que o tinha levado a tentar matar o papa em Fátima. No sexto e último episódio, o desfecho do julgamento de Krohn e a vida após a tentativa de atentado que o levou a ser conhecido em todo o mundo. Quarenta e dois anos depois, quem é Krohn hoje em dia, onde está e como olha para o ato radical que teve em Fátima?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Último episódio. Ao fim de várias décadas, a terceira parte do segredo de Fátima é finalmente revelada no ano 2000, durante a terceira e última visita de João Paulo II a Portugal. A mensagem que o Vaticano revela não é nada daquilo que Juan Fernández Krohn imaginava, e que o tinha levado a tentar matar o papa em Fátima. No sexto e último episódio, o desfecho do julgamento de Krohn e a vida após a tentativa de atentado que o levou a ser conhecido em todo o mundo. Quarenta e dois anos depois, quem é Krohn hoje em dia, onde está e como olha para o ato radical que teve em Fátima?See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Papa está vivo e o padre Krohn está preso. Na óptica do padre espanhol significa que correu tudo mal: se o plano tivesse resultado, por esta altura estariam ambos mortos — e Krohn seria um mártir. Em vez disso, vai passar os próximos meses a ser interrogado pelas autoridades portuguesas, a quem decide contar tudo, desde o primeiro instante. Em outubro desse mesmo ano, quando começa o julgamento, a situação vai piorar ainda mais: os juízes vão ter dúvidas sobre a sua capacidade de ser julgado. É verdade que confessou tudo, mas Krohn será um verdadeiro criminoso ou apenas um louco? Para responder a essa pergunta vão ser precisos meses — e muitas horas de conversa, de testes e de avaliações psiquiátricas. Seria preciso esperar bem mais para decifrar o mistério do sangue encontrado nas roupas de João Paulo II na noite do atentado: só em 2008, três anos depois da morte do Papa e mais de 25 anos depois do atentado, é que o seu secretário particular vai finalmente quebrar o silêncio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Papa está vivo e o padre Krohn está preso. Na óptica do padre espanhol significa que correu tudo mal: se o plano tivesse resultado, por esta altura estariam ambos mortos — e Krohn seria um mártir. Em vez disso, vai passar os próximos meses a ser interrogado pelas autoridades portuguesas, a quem decide contar tudo, desde o primeiro instante. Em outubro desse mesmo ano, quando começa o julgamento, a situação vai piorar ainda mais: os juízes vão ter dúvidas sobre a sua capacidade de ser julgado. É verdade que confessou tudo, mas Krohn será um verdadeiro criminoso ou apenas um louco? Para responder a essa pergunta vão ser precisos meses — e muitas horas de conversa, de testes e de avaliações psiquiátricas. Seria preciso esperar bem mais para decifrar o mistério do sangue encontrado nas roupas de João Paulo II na noite do atentado: só em 2008, três anos depois da morte do Papa e mais de 25 anos depois do atentado, é que o seu secretário particular vai finalmente quebrar o silêncio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Papa está vivo e o padre Krohn está preso. Na óptica do padre espanhol significa que correu tudo mal: se o plano tivesse resultado, por esta altura estariam ambos mortos — e Krohn seria um mártir. Em vez disso, vai passar os próximos meses a ser interrogado pelas autoridades portuguesas, a quem decide contar tudo, desde o primeiro instante. Em outubro desse mesmo ano, quando começa o julgamento, a situação vai piorar ainda mais: os juízes vão ter dúvidas sobre a sua capacidade de ser julgado. É verdade que confessou tudo, mas Krohn será um verdadeiro criminoso ou apenas um louco? Para responder a essa pergunta vão ser precisos meses — e muitas horas de conversa, de testes e de avaliações psiquiátricas. Seria preciso esperar bem mais para decifrar o mistério do sangue encontrado nas roupas de João Paulo II na noite do atentado: só em 2008, três anos depois da morte do Papa e mais de 25 anos depois do atentado, é que o seu secretário particular vai finalmente quebrar o silêncio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12 de maio de 1982, a noite do ataque. Há um milhão de pessoas em Fátima. João Paulo II reza o terço na Capelinha das Aparições. Quando está a começar a subir a escadaria rumo à basílica, onde vai assistir à procissão das velas, a situação fica fora de controlo. Um padre salta as barreiras e tenta passar para lá dos seguranças. Grita-lhes que só quer beijar o Papa, mas a expressão agressiva que tem no rosto faz adivinhar o contrário. Nesse momento ninguém vê que, dentro da pasta castanha que traz na mão, o sacerdote tem um sabre afiado. See omnystudio.com/listener for privacy information.
12 de maio de 1982, a noite do ataque. Há um milhão de pessoas em Fátima. João Paulo II reza o terço na Capelinha das Aparições. Quando está a começar a subir a escadaria rumo à basílica, onde vai assistir à procissão das velas, a situação fica fora de controlo. Um padre salta as barreiras e tenta passar para lá dos seguranças. Grita-lhes que só quer beijar o Papa, mas a expressão agressiva que tem no rosto faz adivinhar o contrário. Nesse momento ninguém vê que, dentro da pasta castanha que traz na mão, o sacerdote tem um sabre afiado. See omnystudio.com/listener for privacy information.
12 de maio de 1982, a noite do ataque. Há um milhão de pessoas em Fátima. João Paulo II reza o terço na Capelinha das Aparições. Quando está a começar a subir a escadaria rumo à basílica, onde vai assistir à procissão das velas, a situação fica fora de controlo. Um padre salta as barreiras e tenta passar para lá dos seguranças. Grita-lhes que só quer beijar o Papa, mas a expressão agressiva que tem no rosto faz adivinhar o contrário. Nesse momento ninguém vê que, dentro da pasta castanha que traz na mão, o sacerdote tem um sabre afiado. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Roma, maio de 1981. Ainda na cama do hospital onde foi internado depois de o turco Ali Agca o ter tentado matar a tiro, João Paulo pede que lhe levem um misterioso documento guardado há décadas num cofre no Vaticano: a terceira parte do segredo de Fátima. Quando lê o texto percebe imediatamente que a sua vida está ligada a Fátima. Mais: atribui à Virgem, que em 1917 apareceu aos três pastorinhos Lúcia, Francisco e Jacinta, a sua salvação. Krohn, por seu turno, também tem uma teoria sobre o terceiro segredo e sobre os motivos por que, tantos anos depois, sucessivos Papas continuam a recusar revelá-lo. E é por isso mesmo que decide matar João Paulo II em Fátima. Traça o plano minuciosamente. Mas não contou com outro homem que vai fazer tudo para o impedir. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Roma, maio de 1981. Ainda na cama do hospital onde foi internado depois de o turco Ali Agca o ter tentado matar a tiro, João Paulo pede que lhe levem um misterioso documento guardado há décadas num cofre no Vaticano: a terceira parte do segredo de Fátima. Quando lê o texto percebe imediatamente que a sua vida está ligada a Fátima. Mais: atribui à Virgem, que em 1917 apareceu aos três pastorinhos Lúcia, Francisco e Jacinta, a sua salvação. Krohn, por seu turno, também tem uma teoria sobre o terceiro segredo e sobre os motivos por que, tantos anos depois, sucessivos Papas continuam a recusar revelá-lo. E é por isso mesmo que decide matar João Paulo II em Fátima. Traça o plano minuciosamente. Mas não contou com outro homem que vai fazer tudo para o impedir. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Roma, maio de 1981. Ainda na cama do hospital onde foi internado depois de o turco Ali Agca o ter tentado matar a tiro, João Paulo pede que lhe levem um misterioso documento guardado há décadas num cofre no Vaticano: a terceira parte do segredo de Fátima. Quando lê o texto percebe imediatamente que a sua vida está ligada a Fátima. Mais: atribui à Virgem, que em 1917 apareceu aos três pastorinhos Lúcia, Francisco e Jacinta, a sua salvação. Krohn, por seu turno, também tem uma teoria sobre o terceiro segredo e sobre os motivos por que, tantos anos depois, sucessivos Papas continuam a recusar revelá-lo. E é por isso mesmo que decide matar João Paulo II em Fátima. Traça o plano minuciosamente. Mas não contou com outro homem que vai fazer tudo para o impedir. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quem é Juan Fernández Krohn, e por que motivo quer matar João Paulo II? Krohn nasce em 1949, em Madrid, em plena ditadura franquista, numa família católica conservadora. Na universidade, já assumidamente anticomunista, desilude-se com o Concílio Vaticano II e com as reformas ontroduzidas na Igreja. Dá os primeiros passos rumo a uma radicalização que, no início da década de 1980, o há de levar a fazer planos para matar o Papa. Entretanto, na Polónia o comunismo começa a fraquejar e João Paulo II, o primeiro Papa de Leste, ajuda a inspirar o nascimento do “Solidariedade”, um sindicato independente do Partido Comunista. Nada disso faz com que Krohn tire da cabeça a ideia de que o Papa é, na verdade, um aliado dos comunistas que está deliberadamente a destruir a Igreja Católica por dentro. Em 1981, o padre espanhol vê na televisão o assassinato do presidente egípcio Anwar Sadat e percebe que pode fazer o mesmo. Tem dificuldade em escolher uma arma, só acerta à terceira. Inicialmente, começa a fazer planos para matar o Papa em Roma. Mas o anúncio da viagem do Papa a Fátima vai mudar tudo. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quem é Juan Fernández Krohn, e por que motivo quer matar João Paulo II? Krohn nasce em 1949, em Madrid, em plena ditadura franquista, numa família católica conservadora. Na universidade, já assumidamente anticomunista, desilude-se com o Concílio Vaticano II e com as reformas ontroduzidas na Igreja. Dá os primeiros passos rumo a uma radicalização que, no início da década de 1980, o há de levar a fazer planos para matar o Papa. Entretanto, na Polónia o comunismo começa a fraquejar e João Paulo II, o primeiro Papa de Leste, ajuda a inspirar o nascimento do “Solidariedade”, um sindicato independente do Partido Comunista. Nada disso faz com que Krohn tire da cabeça a ideia de que o Papa é, na verdade, um aliado dos comunistas que está deliberadamente a destruir a Igreja Católica por dentro. Em 1981, o padre espanhol vê na televisão o assassinato do presidente egípcio Anwar Sadat e percebe que pode fazer o mesmo. Tem dificuldade em escolher uma arma, só acerta à terceira. Inicialmente, começa a fazer planos para matar o Papa em Roma. Mas o anúncio da viagem do Papa a Fátima vai mudar tudo. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quem é Juan Fernández Krohn, e por que motivo quer matar João Paulo II? Krohn nasce em 1949, em Madrid, em plena ditadura franquista, numa família católica conservadora. Na universidade, já assumidamente anticomunista, desilude-se com o Concílio Vaticano II e com as reformas ontroduzidas na Igreja. Dá os primeiros passos rumo a uma radicalização que, no início da década de 1980, o há de levar a fazer planos para matar o Papa. Entretanto, na Polónia o comunismo começa a fraquejar e João Paulo II, o primeiro Papa de Leste, ajuda a inspirar o nascimento do “Solidariedade”, um sindicato independente do Partido Comunista. Nada disso faz com que Krohn tire da cabeça a ideia de que o Papa é, na verdade, um aliado dos comunistas que está deliberadamente a destruir a Igreja Católica por dentro. Em 1981, o padre espanhol vê na televisão o assassinato do presidente egípcio Anwar Sadat e percebe que pode fazer o mesmo. Tem dificuldade em escolher uma arma, só acerta à terceira. Inicialmente, começa a fazer planos para matar o Papa em Roma. Mas o anúncio da viagem do Papa a Fátima vai mudar tudo. See omnystudio.com/listener for privacy information.
12 de maio de 1982. Juan Fernández Krohn chega finalmente a Lisboa, depois de seis meses a arquitetar um plano para matar o Papa. Não marcou hotel nem traz bagagem: está preparado não apenas para assassinar João Paulo II, mas também para morrer. Horas depois, o padre espanhol ultraconservador já está à espera em Fátima quando o Papa aterra em Lisboa e dá início à primeira visita oficial a Portugal. Uma viagem que, explica João Paulo II desde o início, só tem um propósito: agradecer por ter sobrevivido ao atentado de que foi alvo um ano antes na praça de São Pedro, em Roma. Um atentado que aconteceu no dia 13 de maio de 1981, no mesmo dia e praticamente à mesma hora das aparições de 1917, na Cova da Iria. “Matar o Papa” é o novo Podcast Plus do Observador. É narrado por Pedro Laginha e a banda sonora original é de Rodrigo Leão, com participação especial de Adriano Luz na voz portuguesa de Juan Fernández Krohn. Pode ouvir os episódios de “Matar o Papa” na playlist própria do podcast na Apple Podcasts, Spotify, Youtube Music ou outras plataformas de Podcast.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12 de maio de 1982. Juan Fernández Krohn chega finalmente a Lisboa, depois de seis meses a arquitetar um plano para matar o Papa. Não marcou hotel nem traz bagagem: está preparado não apenas para assassinar João Paulo II, mas também para morrer. Horas depois, o padre espanhol ultraconservador já está à espera em Fátima quando o Papa aterra em Lisboa e dá início à primeira visita oficial a Portugal. Uma viagem que, explica João Paulo II desde o início, só tem um propósito: agradecer por ter sobrevivido ao atentado de que foi alvo um ano antes na praça de São Pedro, em Roma. Um atentado que aconteceu no dia 13 de maio de 1981, no mesmo dia e praticamente à mesma hora das aparições de 1917, na Cova da Iria. “Matar o Papa” é o novo Podcast Plus do Observador. É narrado por Pedro Laginha e a banda sonora original é de Rodrigo Leão, com participação especial de Adriano Luz na voz portuguesa de Juan Fernández Krohn. Pode ouvir os episódios de “Matar o Papa” na playlist própria do podcast na Apple Podcasts, Spotify, Youtube Music ou outras plataformas de Podcast.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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12 de maio de 1982. Juan Fernández Krohn chega finalmente a Lisboa, depois de seis meses a arquitetar um plano para matar o Papa. Não marcou hotel nem traz bagagem: está preparado não apenas para assassinar João Paulo II, mas também para morrer. Horas depois, o padre espanhol ultraconservador já está à espera em Fátima quando o Papa aterra em Lisboa e dá início à primeira visita oficial a Portugal. Uma viagem que, explica João Paulo II desde o início, só tem um propósito: agradecer por ter sobrevivido ao atentado de que foi alvo um ano antes na praça de São Pedro, em Roma. Um atentado que aconteceu no dia 13 de maio de 1981, no mesmo dia e praticamente à mesma hora das aparições de 1917, na Cova da Iria. “Matar o Papa” é o novo Podcast Plus do Observador. É narrado por Pedro Laginha e a banda sonora original é de Rodrigo Leão, com participação especial de Adriano Luz na voz portuguesa de Juan Fernández Krohn. Pode ouvir os episódios de “Matar o Papa” na playlist própria do podcast na Apple Podcasts, Spotify, Youtube Music ou outras plataformas de Podcast.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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12 de maio de 1982. Juan Fernández Krohn chega finalmente a Lisboa, depois de seis meses a arquitetar um plano para matar o Papa. Não marcou hotel nem traz bagagem: está preparado não apenas para assassinar João Paulo II, mas também para morrer. Horas depois, o padre espanhol ultraconservador já está à espera em Fátima quando o Papa aterra em Lisboa e dá início à primeira visita oficial a Portugal. Uma viagem que, explica João Paulo II desde o início, só tem um propósito: agradecer por ter sobrevivido ao atentado de que foi alvo um ano antes na praça de São Pedro, em Roma. Um atentado que aconteceu no dia 13 de maio de 1981, no mesmo dia e praticamente à mesma hora das aparições de 1917, na Cova da Iria. “Matar o Papa” é o novo Podcast Plus do Observador. É narrado por Pedro Laginha e a banda sonora original é de Rodrigo Leão, com participação especial de Adriano Luz na voz portuguesa de Juan Fernández Krohn. Pode ouvir os episódios de “Matar o Papa” na playlist própria do podcast na Apple Podcasts, Spotify, Youtube Music ou outras plataformas de Podcast.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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12 de maio de 1982. Juan Fernández Krohn chega finalmente a Lisboa, depois de seis meses a arquitetar um plano para matar o Papa. Não marcou hotel nem traz bagagem: está preparado não apenas para assassinar João Paulo II, mas também para morrer. Horas depois, o padre espanhol ultraconservador já está à espera em Fátima quando o Papa aterra em Lisboa e dá início à primeira visita oficial a Portugal. Uma viagem que, explica João Paulo II desde o início, só tem um propósito: agradecer por ter sobrevivido ao atentado de que foi alvo um ano antes na praça de São Pedro, em Roma. Um atentado que aconteceu no dia 13 de maio de 1981, no mesmo dia e praticamente à mesma hora das aparições de 1917, na Cova da Iria. “Matar o Papa” é o novo Podcast Plus do Observador. É narrado por Pedro Laginha e a banda sonora original é de Rodrigo Leão, com participação especial de Adriano Luz na voz portuguesa de Juan Fernández Krohn. Pode ouvir os episódios de “Matar o Papa” na playlist própria do podcast na Apple Podcasts, Spotify, Youtube Music ou outras plataformas de Podcast.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12 de maio de 1982. Juan Fernández Krohn chega finalmente a Lisboa, depois de seis meses a arquitetar um plano para matar o Papa. Não marcou hotel nem traz bagagem: está preparado não apenas para assassinar João Paulo II, mas também para morrer. Horas depois, o padre espanhol ultraconservador já está à espera em Fátima quando o Papa aterra em Lisboa e dá início à primeira visita oficial a Portugal. Uma viagem que, explica João Paulo II desde o início, só tem um propósito: agradecer por ter sobrevivido ao atentado de que foi alvo um ano antes na praça de São Pedro, em Roma. Um atentado que aconteceu no dia 13 de maio de 1981, no mesmo dia e praticamente à mesma hora das aparições de 1917, na Cova da Iria. “Matar o Papa” é o novo Podcast Plus do Observador. É narrado por Pedro Laginha e a banda sonora original é de Rodrigo Leão, com participação especial de Adriano Luz na voz portuguesa de Juan Fernández Krohn. Pode ouvir os episódios de “Matar o Papa” na playlist própria do podcast na Apple Podcasts, Spotify, Youtube Music ou outras plataformas de Podcast.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em maio de 1982, o Papa João Paulo II veio pela primeira vez a Portugal, exatamente um ano depois de ter sido alvejado por Mehmet Ali Agca, em plena Praça de São Pedro. O objetivo da visita, explicou desde o início, era só um: agradecer à Virgem de Fátima por estar vivo. O que não poderia imaginar é que, no santuário, à espera dele, estava outro homem que também o queria matar: Juan Fernández Krohn, um padre espanhol ultraconservador. “Matar o Papa” é o novo Podcast Plus do Observador, com estreia a 13 de maio. É narrado por Pedro Laginha e a banda sonora original é de Rodrigo Leão, com participação especial de Adriano Luz na voz de Juan Fernández Krohn. Pode ouvir semanalmente os episódios de “Matar o Papa” na playlist própria do podcast na Apple Podcasts, Spotify, Youtube Music ou outras plataformas de Podcast. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em maio de 1982, o Papa João Paulo II veio pela primeira vez a Portugal, exatamente um ano depois de ter sido alvejado por Mehmet Ali Agca, em plena Praça de São Pedro. O objetivo da visita, explicou desde o início, era só um: agradecer à Virgem de Fátima por estar vivo. O que não poderia imaginar é que, no santuário, à espera dele, estava outro homem que também o queria matar: Juan Fernández Krohn, um padre espanhol ultraconservador. “Matar o Papa” é o novo Podcast Plus do Observador, com estreia a 13 de maio. É narrado por Pedro Laginha e a banda sonora original é de Rodrigo Leão, com participação especial de Adriano Luz na voz de Juan Fernández Krohn. Pode ouvir semanalmente os episódios de “Matar o Papa” na playlist própria do podcast na Apple Podcasts, Spotify, Youtube Music ou outras plataformas de Podcast. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Diretor Presidente Da Associação Beneficente João Paulo II, Pedro Paraiso - 01/04/2024 by Rádio Gaúcha