Podcast de política, direito, cultura, atualidades e tudo mais que der na telha.
Sextou Brasil! APARTE no ar e Gabriel hoje comenta as jogadas e movimentos parlamentares e de interesse para, simplesmente, na cara de pau, querer legislar sobre algumas pautas como se o STF e seu controle de constitucionalidade não existissem. Proibição de casamento homoafetivo? "Marco Temporal"? Crime de posse de qualquer quantidade de droga? Aborto-revanche? DEPOIS (ou durante) de já ter decisão do Supremo a respeito? Vão 'meter essa'? É. Mais do que nunca: o golpe tá aí.
Saudações pessoas! Chegou o que há tempos não havia, e você adora: o GERALZÃO DO VIRA, com Gabriel e Carapanã mandando chumbo nas notícias da semana. Sim, teve traição em banheiro, mas decreto presidencial sobre banheiro é mentira de parlamentares desocupados, fiquem atentos aí. Tem STF decidindo questão de aborto (começando a...mas já travou!), teve Marco Temporal indo pras cucuias - na realidade sem nunca ter sido: é, ao contrário do ditado popular, a "ida" dos que não "voltaram". Tem também: choro de golpista ao se perceber não só descartável, como abandonado pelos militares e pela família Bozo e, além de tudo, com uma condena dura cravada no lombo. Éééé, minha gente: não é fácil!
Saudações pessoas! O programador, empresário, empreendedor, explorador urbano, fã de rap e corredor amador - entre outras coisas Marco Gomes estreia no Vira em um papo elétrico, multifacetado, plural, mas com um 'inimigo': a lógica do capitalismo tardio e de um realismo que quer nos manter de cabeça baixa. Ele tem uma vivência e tanto no mundo corporativo e foi protagonista de uma ascensão vertiginosa que o levou das quebradas do Gama-DF para ser executivo em Nova Iorque - e de volta ao Gama, de onde enxerga as contradições, problemas, lutas e esperanças que nos movem. O papo fluiu de críticas à mentalidade "empresarial" e "vitoriosa" da meritocracia até dicas de segurança eletrônica, passando por afro futurismo, bitcoins e parkour! Taca play!
Sextou pessoal! Aparte no ar e nessa semana Gabriel comenta a verdadeira ZICA instalada na 13a Vara Federal de Curitiba após os eventos "ascensão e queda" (nem tão queda assim) da Lava Jato na Temporada Morista. Muitos rolos e disputas sobre o 'legado' da operação e sobre os ataques e contra ataques envolvidos em relação ao Trono de Ferro, digo, a cadeira de Juiz Titular. Que é pesado é - embora não seja 18+
Saudações pessoas! Nosso querido Fábio Sá e Silva, professor na Universidade de Oklahoma-EUA, autor de robustas pesquisas sobre a Lava Jato e a dança política do Brasil recente (além de ser 'o homem das digitais' - heh) comparece de novo no Vira para tentar ajudar a desmontar os fios da bomba jurídico-governamental atual: um começo ruim de uma indicação lulista "de confiança" para o STF, a possibilidade não certa nem confirmada de uma próxima nomeação que afirma uma postura (com um nome de uma ministra mulher e negra), e a recente ofensiva da AGU contra os atores protagonistas da antiga "operação contra a corrupção" e hoje qualquer coisa lavajatista. É muita coisa, mas a gente, e nosso convidado, dá conta! Taca play!
Hoje o Viracasacas recebe Rebeca Lerer e traz de volta Gabriel "Dread" Siqueira pessoas que, entre todas suas atividades, são pesquisadores, divulgadores e vozes ativas na questão da legalização, política e trato com a questão da maconha. Aproveitando que o Supremo Tribunal Federal novamente paralisou a questão da votação da descriminalização do consumo (a partir de um pedido de vista do Ministro Mendonça) e que a questão - originalmente dedicada a todos entorpecentes proibidos - está, ao que tudo indica, centrada na cannabis, batemos um papo sobre como a desinformação, o preconceito, o moralismo e a babaquice impedem não apenas o uso dito "recreativo", mas medicinal, paliativo, científico, e uma série de questões sociais, culturais e técnicas que envolvem o cânhamo planta, o princípio como elemento químico e a ganja como planta historicamente consagrada.
Saudações pessoas! E o Cris, hein? O novo Ministro do Supremo chegou causando rebuliço, algumas surpresas, outras não... O Programa de hoje é sobre um dos primeiros - e cheio de polêmicas - votos dele, na questão da proteção das pessoas LGBTQIA+ e da necessidade de criminalização das ofensas respectivas. Vamos entender o que o Ministro votou e porquê? Aparte no ar! #sextou
Saudações pessoas! Apesar de tudo chegar direitinho para você degustar, toda semana, sem parar, todo mês, há quase sete anos, você não sabe o nível de pressão, tempo gasto, empenho e suor na COZINHA desse podcast. Chegou a hora de falar um pouquinho sobre nós e sobre como projetos independentes precisam muito da ajuda de quem gosta, admira e acha justo que eles sejam apoiados. Por isso estamos aqui com os membros volta e meia ocultos de nossa equipe, o mestre das capas Gui Toscan e a rainha do áudio, Ingrid Dutra, para você entender um pouco o tiroteio onde a gente se enfia antes de cada terça feira. PS - ou PV (de POR FAVOR): apoie seu projeto independente favorito, engaje com ele, o divulgue, contribua. Ele vai sumir (não é chantagem, é fato e capacidade - física, inclusiva - dos envolvidos)
Saudações Pessoas! O episódio de hoje conta com um papo especialíssimo com ninguém menos do que nosso pai fundador, Felipe Abal que comparece no podcast onde ainda é (diz na Forbes) acionista majoritário, para conversar sobre seu mais novo livro, Delírio e Política em Cartas aos Presidentes da República que você pode comprar aqui - ou mesmo baixar gratuitamente aqui. Felipe pesquisou os acervos da Presidência da República para encontrar um material riquíssimo: entre cumprimentos, protocolos e homenagens, todo um universo de correspondências por vezes graves, amalucadas, paranoicas, delirantes, assustadoras, envolvendo informações, segredos, desejos, pedidos tresloucados e manifestando delírios impressionantes. Com um pé na história, e outro bem fincado na psicanálise, a obra analisa o contexto político social onde cada tipo de delírio e psicoses são possíveis e o que elas dizem sobre o mundo onde surgiram. O PAI TÁ ON!
Salve, rapa! APARTE no ar e o tema do papo de hoje é: quando o Supremo está simplesmente exercendo sua competência normal e quando, eventualmente, os críticos que dizem que ele legisla/governa estão certos, tipo o relógio quebrado marcando duas vezes ao dia a hora exata? Taca play que a gente te explica:
Saudações pessoas! No episódio dessa semana recebemos a incrível Ana Paula Salviatti, Historiadora e Doutora em Desenvolvimento Econômico, para uma conversa sobre os famosos “técnicos” que a opinião ilustrada brasileira volta e meia inventa. Começamos discutindo o estranho pânico em torno na nomeação de Marcio Pochmann à presidência do IBGE, representado na opinião ilustrada como um “radical” ou “ideológico”. Falamos também sobre as presepadas de Roberto Campos Neto, o mais bolsonarista dos Presidentes do Banco Central “Independente”, e sobre as pataquadas mais recentes de Tarcísio e Zema(né). Também tivemos o prazer de ouvir uma verdadeira aula sobre heterodoxia, ortodoxia, juros, inflação, emprego e rentismo. Clica aí!
Na coluna desssa semana Carapanã recapitula as movimentações golpistas do pós eleições diante dos novos fatos aos quais fomos apresentados.
Saudações pessoas! Hoje o Vira recebe Marcelo Mayora, professor de criminologia na Universidade do Pampa, Doutor em Direito, que está lançando o livro "Os Penalistas na Ditadura", analisando o discurso dos nossos vetustos e muito técnicos juristas que, assim, de repente, de leve, terminaram legitimando, normalizando e quando não defendendo a gama de valores, práticas, métodos e poderes golpistas infelizmente tradicionais e costumeiros no nosso país. O papo chega até às raias dos dias de hoje quando outros e, quando não, os mesmos (...) juristas seguem intensificando o lado estranho da força...de juristas que pretendem falar com neutralidade sobre a sociedade, como se estivessem em um pedestal externo (e não construindo objeto enquanto falam), passando pelas propostas legislativas e técnicas que até hoje viabilizam golpes de todas as ordens, um papo sensacional! Taca play!
O STF encerrou o julgamento da ADPF 779 e considerou que, mesmo diante da "plenitude" que a defesa possui, no júri, há coisas que não devem ser ditas e há pelo menos uma tese que é absolutamente inconstitucional: a da "legítima defesa da honra", que, historicamente, é praticamente um símbolo da estrutura patriarcal através da prática forense. Venha entender um pouco mais sobre o que é isso e o motivo pelo qual o Supremo enfrentou esse tema!
Saudações pessoas! No episódio dessa semana Carapanã e Gabriel Divan discutem a passagem de Karl Popper pelo Instituto MR®. Em mais um episódio de “Por que o liberalismo latino americano é um lixo?” discutimos o que as falsas simetrias e o ato de pipar Mises sem moderação fazem com o jovem. Tudo começa no ato de traçar toda discussão política com base exclusiva em princípios abstratos, sem qualquer assentamento na realidade. Isso faz com que o pobre liberal consiga chorar fininho porque existe um movimento contra a concentração fundiária num dos países com a elite agrária mais violenta do mundo. Há uma necessidade quase patológica de produzir "os dois lados" que seriam "igualmente ruins", "igualmente intolerantes", "igualmente extremistas" pra depois se colocar como "o centro", o "ponderado", o "verdadeiro". Tudo isso só tem servido pra dar poder pra extrema-direita. Convidá-la para sentar à mesa, para dividir o poder. O que se chama de "centro" ou "3a via" hoje é a direita tradicional, que convidou a tropa da intervenção militar pro jantar e acabou virando o prato principal...
Saudações pessoas! No episódio dessa semana Carapanã e Gabriel Divan comentam o recorrente e curioso expediente entre tantos formadores de opinião em tentar livrar a barra da extrema-direita canarinho. Articulistas que volta e meia reclamam da inação das instiutições correm pra achar um exagero quando elas agem contra a extrema-direita brasileira. O bolsonarismo criou uma casta de brasileiros que acha intocada pela lei, crença que os leva a recorrentes ações violentas e uma retórica de ameaça constante. Da violência política nas eleições passando pela invasão dos prédios dos 3 poderes, a extrema-direita brasileira acredita estar acima de leis e códigos morais, e seus membros chegam ao ponto de se sentir autorizados a agredir fisicamente filho de ministro do Supremo. As discussões em torno da legislação e do direito nesses casos são fundamentais, mas novamente existe uma recorrente opinião em certos circuitos ilustrados de que agir com o rigor da lei contra essas pessoas seria uma espécie de abuso. Depois do arquétipo do Voltaire de Higienópolis temos uma OAB inteira na Vila Olímpia, e um monte de diplomados que se arrogam a Advogados do Diabo… É cada uma.
O APARTE é quarentão! Na nossa coluna n. 40, falamos sobre o caso do magistrado federal que se exonerou para seguir o sonho da mentoria dourada. você sabia que juízes(as) e magistrados em geral não podem ter outra profissão (fora a "de fé") que não uma de docência? Ok, e mentoria é docência? Pegue seu bulletproof coffee e venha mentalizar o sucesso com o Gabriel!
Saudações pessoas! No Viracasacas dessa semana recebemos Jorge Adeotado, tradutor e professor de literatura, para uma conversa sobre futuro, jogos eletrônicos e ficção científica. Jorge foi o organizador da edição da Revista Linguagem em Pauta que versou sobre “Fantásticos futuros: ficção científica, literatura fantástica e humanidades contemporâneas” e teve vários artigos bacanas – e um textinho do Carapanã. Nós conversamos sobre a obsessão contemporânea com a ficção de fim do mundo e a linguagem literária dos jogos eletrônicos dos esquecidos jogos de point and click. Clica aí!
Nesse episódio Carapanã discute como o masculinismo se tornou uma das principais ferramentas de recrutamento de jovens para a extrema-direita. Essa crise dos homens, além de ser uma reação da cultura patriarcal, é também uma forma hábil de nublar os problemas do capitalismo tardio culpando minorias e mulheres pelos males da ganância corporativa.
Saudações pessoas! Nesse episódio do Viracasacas Carapanã e Gabriel Divan discutem o estranho comercial de automóveis que pipocou nas redes outro dia. Sim, aquele que você tem certeza que só pode ter sido gestado num “brainstorm nevado”. Falamos sobre nostalgia, política e a como a contracultura cabe direitinho num comercial algumas décadas depois. Ainda falamos sobre o pastorzinho mequetrefe que tentou convocar seus fiéis a agredir e matar pessoas LGBT diretamente de da Flórida e porque isso é mais do mesmo na igreja decadente que ele herdou do papai. Clica aí!
O 'Juiz de Garantias' tá na área e se derrubar, é pênalti - a depender do VAR. E dos pedidos de vista, que jogaram para mês que vem (será?) o deslinde dessa questão "congelada" por uma cautelar do Min. Fux desde 2020. O que é isso, essa ideia, afinal e porque você deveria ser a favor (apesar de muita coisa para se discutir)? Essas e outras questões, são o tema da coluna de hoje!
Saudações pessoas! No episódio dessa semana o Viracasacas tem a honra de receber Tassio Denker para uma conversa sobre o “direito de mentirinha” que povoa o imaginário da extrema-direita brasileira. Abordamos desde as minutas golpistas e seu linguajar de zap-zap até os “intelectuais conservadores” cuja única função é endossar teses fantasiosas sobre como dar um golpe militar “dentro das 4 linhas”. A preocupação com legalismo é uma tradição do golpismo brasileiro e a guerra de Jair Bolsonaro contra os Tribunais Superiores não foi um acaso. Depois de ser o presidente que mais forçou o tribunais a agirem diante de ataques e ameaças nada veladas, Bolsonaro agora chora o tempo inteiro e diz estar sofrendo injustiças já que é julgado pelos tribunais que ameaçou fechar. Falamos também sobre os imbróglios da Suprema Corte americana em sua saga para destruir os direitos civis e restabelecer a segregação racial como política de Estado.
Na coluna dessa semana Carapanã discorre sobre como Elon Musk representa o ímpeto especulativo e desmateralizado do capitalismo tardio como ninguém. O autoproclamado gênio dos negócios conseguiu destruir uma das maiores plataformas de informação em tempo real em questão de poucos meses em sua eterna busca pela adulação pública.
Saudações pessoas! No episódio dessa semana vossos briosos apresentadores se juntam para discutir um estranho dilema: é correto fazer piada quando gente rica e poderosa se fode? E mais! Falta empatia com os bilionários? Não deveríamos ter peninha do narcisismo destrutivo dos poderosos? Aproveitando que um ou mais ricaços foram de submersível nós também comentamos como o excesso de Linkedin e revista Forbes gera burrices potencialmente LETAIS para o ser humano. Submersível de fibra de carbono? É de f*der. Falamos ainda das tretas de Arthur Lira, a tentativa dos sanguessugas do Centrão em tomar o Ministério da Saúde, nosso novo ministro do STF e como Vává Perigozhin agitou o final de semana. Clica aí!
É um tal de Xandão no Eleitoral (também?), trocas de gente na "Vara de Curitiba", Justiça Federal, Justiça Militar... afinal o que se passa com essa tal de Competência Processual? Para você se sentir um pouco menos incompetente, aqui vai um socorro!
Saudações pessoas! Nesse episódio do Viracasacas temos o prazer de receber Jorge Rodrigues, Mestre em Relações Internacionais e pesquisador do Instituto Tricontinental, para uma conversa sobre os militares brasileiros, sua incrível estrutura de lobby junto ao Legislativo e seu projeto de poder e militarização da sociedade. Clica aí!
Na coluna de hoje Carapanã reflete criticamente sobre o "anarquismo pós-esquerda" seus elementos (anti) políticos e estéticos.
Saudações pessoas! Nesse episódio Carapanã e Gabriel Divan retornam 10 anos no passado para repensar o fatídico Junho de 2013. Qual o legado dos protestos? Sobre o que eles versavam? Por que diabos as direitas tomaram conta das ruas anos depois? Como lidar com as inúmeras contradições de 2013 ontem e hoje? Misturamos experiências pessoais, notícias e impressões pra tentar reler os atos a partir de suas consequências e suas premissas. O legadão de 2013 não foi dos melhores. As esquerdas que foram pras ruas leram muito mal a situação e apostaram que os protestos não precisavam ser dirigidos. A esquerda que não foi às ruas passou a ter um profundo receio de mobilização. E isso é um problema mais sério, já que as direitas entenderam que podem não apenas ocupar as ruas como usá-las pra erodir o que restou do Brasil.
Recentes decisões como o trancamento de inquérito contra "André do Rap" e a anulação de uma apreensão gigantesca de cocaína pela lavra do Min. Nunes Marques dão o que falar no imaginário reacionário-punitivo brasileiro. Qual seu fundamento técnico? Elas estão corretas, juridicamente? Saiba mais dando play! #sextou
Saudações pessoas! No episódio dessa semana Gabriel Divan e Carapanã comentam os fatos da política atribulada de um Brasil semipresidencialista. Discutimos como o gangsterismo de Arthur Lira não rende críticas a ele na imprensa, só ao governo por não impedi-lo com mais “articulação” ($$$). Enquanto Lira provoca o Senado, o Supremo e o Executivo em busca de mais poder ele avança contra os povos indígenas no Brasil, empurrando uma lei escancaradamente inconstitucional ladeira acima. Papagueado pela imprensa, chamado para várias entrevistas e raramente questionado publicamente, Arthur Lira impõe derrota em cima de derrota ao Brasil e aos brasileiros. Tais derrotas são noticiadas como “derrotas do governo” e também, na melhor tradição do duplipensar, são apontadas como de única e exclusiva responsabilidade do governo. Lira, enrolado em esquemas nada discretos na gestão passada agora quer culpar (quem mais?) o governo pelos cofres cheios de dinheiro vivo encontrados na casa de um de seus assessores. Paciência. Também falamos sobre como a luta pelos direitos dos povos indígenas foi construída durante décadas e os limites do indigenismo institucional nesse momento histórico
Na coluna dessa semana Carapanã explica porque é impossível analisar a política brasileira nesse momento como se o passado recente ainda não estivesse à espreita. Quem quiser fingir amnésia, que o faça por sua conta e risco.
Saudações pessoas! Nesse episódio recebemos mais uma vez o muso Tanguy Baghdadi para uma conversa sobre a reinserção do Brasil como agente de política internacional. Começamos, obviamente, discutindo a guerra Rússia e Ucrânia e como esse conflito transformou o cenário internacional. Falamos sobre as tentativas do Brasil em negociar um acordo de paz e como a Ucrânia, até o presente momento, não parece interessada nisso. Falamos ainda sobre o conturbado cenário político latino-americano, no qual as esquerdas tentam governar com a extrema-direita à espreita. O Brasil está de volta ao cenário internacional com Celso Amorim e Lula tentando reeditar partes bem-sucedidas da política internacional de governos passados, mas os desafios desse momento parecem muito maiores.
Essa ficará conhecida como a semana em que o STF quase (quase...) julgou a descriminalização do porte de drogas para consumo próprio no Brasil. Mas o dia vem raiando, meu bem, e é hora de você saber como será isso e o que está em jogo!
Saudações pessoas! No episódio dessa semana vamos por partes, como diria o esquartejador. Na primeira parte Gabriel Divan e Carapanã comentam a cassação de Deltan Dallagnol e na segunda Carapanã recebe Rodrigo Ferri, do Sindipetro-ES para uma conversa sobre o fim do PPI e o futuro do Petrobras. Clica aí!
Na coluna dessa semana a gente fala um pouco sobre os comédia que forçam limites pra fazer algo "edgy", ofensivo ou francamente criminoso querem colher os frutos do sucesso mas não gostam de arcar com as consequencias dele.
Saudações pessoas! No programa dessa semana recebemos a repórter e jornalista investigativa Marina Lang para uma conversa sobre o crime político mais chocante do Brasil. Começamos relembrando o que aconteceu na noite de 14 de março de 2018, durante a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro. Naquela noite Marielle Franco e Anderson Gomes não somente foram assassinados num crime praticado por um assassino profissional como, quase instantaneamente, foram repetidamente acusados de crimes e difamados nas redes sociais – um modus operandi de difamação quase sempre aplicado a vítimas de violência policial. Depois falamos sobre o atual estado das investigações e sobre todas as tentativas de interferência que ocorreram desde o crime, através do sumiço de provas e testemunhas e do uso de contra informação. Nos debruçamos ainda sobre a vida dos acusados de praticar o assassinato: os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Elcio de Queiroz. Além desses dois uma série de outros personagens gravitam em torno do homicídio, como o ex-Bope Adriano da Nóbrega, chefe do grupo de matadores Escritório do Crime. Algo em comum entre todos esses personagens: a relação, por vezes muito próxima, com um poderoso clã político do Rio de Janeiro.
Saudações pessoas! Nesse Viracasacas entrevistamos o misterioso Fiscal do Ibama. Conversamos sobre ex-ministros da Cara de Pau, garimpo e o desmonte ao qual órgãos ambientais e indigenistas estiveram submetidos nesses anos tenebrosos de bolsonarismo. Também falamos sobre a Fofofauna, os animais silvestres exibidos como pets nas redes sociais e a maneira como pequenas histórias podem ser acionadas e usadas por grandes destruidores do meio ambiente como forma de tentar desmoralizar instituições importantes perante o grande público
Hoje algumas crianças inocentes, mas cheias de curiosidade e influências meio mequetrefes, fizeram perguntas sobre esses temas tão palpitantes da nossas últimas semanas. Gabriel procurou explicar de um jeito que elas compreendessem.
Saudações pessoas! Nesse episódio do Viracasacas trazemos Ananias Oliveira, pesquisador do Instituto Tricontinental e do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional, para uma conversa sobre militares, famílias, golpismos e militar de alta patente servindo água e cafezinho pra criminoso que está destruindo os prédios públicos que ele deveria proteger. Começamos discutindo porque os militares são um assunto tabu dentro da política brasileira, apesar de terem agido em todos os momentos históricos de maior importância desde o Império. Falamos sobre como eles fazem política, como se articulam dentro e fora dos quartéis e como várias famílias de militares que tiveram papéis-chave em momentos históricos estão ligadas por relações de parentesco. Entender isso é crucial para compreender o que está por trás da inimputabilidade dos militares brasileiros e seu histórico de sucessivas intenonas golpistas.
Na coluna dessa semana Carapanã discorre sobre o Vale do Silício, a antiga ideologia da a tecno-utopia, e a estranha noção de liberdade dos bilionários que o comandam.
Saudações pessoas! No episódio dessa semana recebemos de volta a magnânima Tatiana Vargas Maia para uma conversa sobre a extrema-direita em diversos países do Sul Global. Tatiana, junto com Rosana Pinheiro-Machado, está lançando o livro “The Rise of the Radical Right in the Global South” (A Ascenção da Direita Radical no Sul Global), que reúne artigos sobre as direitas radicais no Brasil, Índia, Filipinas, África do Sul e um panorama sobre a América Latina. Começamos discutindo a própria noção de Sul Global e os fenômenos que conectam países tão distantes a tragetórias comuns: colonialismo, escravidão, imperialismo. Partimos então para uma discussão de porque é importante pensar em como produzir conhecimento sobre as direitas radicais que não necessariamente precise ser mediado pelas discussões dos EUA e Europa. Se a crise de 2008 parece funcionar como um vetor explicativo super eficaz para se pensar o Trumpismo, o Brexit e os bons resultados eleitorais de partidos neofascistas europeus, ela não teve a mesma força no Brasil e além. Falamos sobre as similaridades entre o Brasil e as Filipinas para além dos excelentes memes, e como o narcotráfico, a ditadura militar e o populismo penal midiático marcam a extrema-direita lá e cá. Ao mesmo tempo, Brasil e Índia foram de “democracias vibrantes” na primeira década do século XXI para países marcados pela emergência de atores políticos dispostos a destruir, de forma lenta e gradual, a própria democracia que os alçou ao poder.
O STF usando a técnica do plenário virtual está recebendo em blocos as denúncias contra a rafuagem dos patriotários de Brasília e tem inquérito que visa as mais variadas atividades: do incentivador ao financiador, passando pelo bucha de canhão que faz stories de si mesmo nos atos. Mais um "capítulo" da saga que começamos a contar em nossa edição 028. Spoiler: virão mais outros...!
Saudações pessoas! No episódio dessa semana Carapanã e Gabriel Divan comentam os fatos insólitos da semana passada. Começamos discutindo a recente onda de ataques à escolas por criminosos da extrema direita. Falamos sobre como uma crescente normalização do nazismo no espectro político, a ascenção de uma retórica violenta por líderes de direita e, claro, redes sociais desreguladas onde proliferam crimes e cujos donos se portam como absolutos psicopatas. Depois discutimos as repetidas e estranhas coincidências que sempre parecem envolver políticos bolsonaristas o narcotráfico e, como sempre, nada acontece. Feijoada.
Na coluna dessa semana Carapanã discorre sobre como os evangélicos se relacionam com o poder no Brasil e como isso fundamentou a ascensão das direitas por essas bandas. Por essas e outras convém abrir o olho com quem insiste em confundir a experiência religiosa do trabalhador evangélico com a performance de lideranças políticas do setor.
Saudações pessoas! No episódio de hoje recebemos a magnânima Regreta para uma conversa sobre o indiciamento de Donald Trump, as primárias do Partido Republicano e o futuro dessa banda da extrema-direita. Começamos discutindo como o indiciamento de Trump no caso do “hush money” não impede que ele concorra às eleições, mas há outros processos mais graves em andamento – incluindo relativos à tentativas de subverter os resultados eleitorais e a invasão do capitólio. Falamos como Trump poderia concorrer e ser eleito, sobre as sucessivas derrotas dos Republicanos em eleições regionais, e como o voto nos EUA muitas vezes não é tão “casado” quanto a gente imagina. Clica aí! Dicas Culturais (Anime) Dorohedoro (Livro) A Casa de Doces (Documentário) The Pez Outlaw – – Escute o Vira no seu agregador de podcasts preferido, em serviços de streaming como o Spotify ou diretamente do site do feed – podendo fazer download do mp3 se preferir em viracasacas.libsyn.com – – Expediente Pai-Fundador: Felipe Abal Apresentação: Gabriel Divan e Carapanã Capas: Gui Toscan Edição de Audio: Ingrid Dutra
O ANPP (Acordo de Não-Persecução Penal) é uma oportunidade e tanto inaugurada no procedimento brasileiro a partir de 2019. E é uma chance de ouro para que a gente enfim tenha um mecanismo que pode ser muito eficaz para admitir o óbvio: alguns processos são inúteis e precisam ter uma ampla margem para serem resolvidos de algum jeito mais em conta para todo mundo. Daí depende de como o ANPP será definitivamente visto pelo STF. A coluna de hoje fala disso
Saudações pessoas! Nesse episódio temos Gabriel Divan e Carapanã discutindo os fatos insólitos da política brasileira na última semana. Começamos discutindo o estranho caso de como os amigos de Sergio Moro conseguiram fazer uma ofensiva jurídico-midiática com base numa história esquisitíssima envolvendo um plano de sequestro de Moro (?) pelo PCC (??) que seria executada no dia do 2o turno das eleições (???). Dessa salada improvável brotaram algumas tendências que já vimos antes: a turma do esgoto bolsonarista fabricando desiformação e sendo prontamente divulgada pelos “probos” membros e ex-membros da força tarefa. Falamos depois da volta do Pangaré ao Brasil, na qual o futuro presidiário foi recebido como rei por alguns veículos de imprensa – e só por eles. Ainda tivemos o Ministro Dinossauro aniquilando Rapacu e Chupetinha na CCJ e o desprestigiado Anderson Torres ainda mais encrencado.
Na coluna dessa semana Carapanã fala sobre como nem a social democracia mais leve é o suficiente para aplacar a sede de sangue das elites brasileiras. Afinal de contas, não existe fascismo sem os auto-intitulados "moderados" para apoiá-lo.
Saudações pessoas! No episódio dessa semana recebemos os jornalistas Marie Declercq e Tiago Dias , realizadores do podcast "Brasil Para Maiores" da UolTab, para uma conversa sobre (sub)celebridades, pornografia e suas relações com a cultura brasileira ontem e hoje. Começamos falando sobre a era do “pornô de celebridades”, auge do lucro e projeção da produtora Brasileirinhas. Discutimos também a história da pornografia no Brasil, começando pela pornochanchada passando pelo erotismo dominical na TV. Terminamos discutindo algumas dificuldades que os trabalhadores da indústria sofrem, sobretudo pela falta de controle que eles têm sobre os materiais onde contracenam – algo que parece ter sido mais ou menos remediado pela emergencia de plataformas que, a primeira vista, parecem menos predatórias.
O artigo 243 da Constituição Federal veio à tona de novo após o caso do trabalho escravo nos cultivos de vinícolas no RS e vários outros casos de semelhantes situações ao longo do Brasil. Falta alguma coisa para essa gente ter terras e bens confiscados por isso? Bem, falta, sim.
Saudações pessoas! Nessa semana recebemos o jornalista Leandro Demori para uma conversa sobre tecnologia, trabalho e a necessidade de resolver os impasses tecnológicos desses tempos bicudos com a boa e velha POLÍTICA.