Podcasts about teve

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Noticiário Nacional
2h Spinumviva. Montenegro diz que sempre teve em conta o país

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 7:42


Noticiário Nacional
19h PSD nunca teve dúvidas de ter um PM "à prova de bala"

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Dec 17, 2025 12:12


Jogo Político
Bolsonaro terá pena reduzida? Zambelli será cassada? | Jogo Político #486

Jogo Político

Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 59:06


A semana teve aprovação na Câmara dos Deputados da redução da pena de Jair Bolsonaro (PL) e outros réus. Teve ainda a rejeição das cassações de Glauber Braga (Psol-RJ) e Carla Zambelli (PL-SP). Neste último caso, Alexandre de Moraes anulou a decisão e determinou a cassação, aumentando a crise entre poderes. No Senado, foi aprovado o PL Antifacção. No Ceará, foi sancionado desconto de 50% do IPVA para motociclistas que trabalham por aplicativo. Além disso, sob controvérsia, foi aprovada regulamentação para trabalhadores do setor. Outros assuntos da política cearense foram a invasão por Romeu Aldigueri (PSB) de bases eleitorais de membros da base governista no Ceará, além da briga pública entre o prefeito Glêdson Bezerra, de Juazeiro do Norte, e o secretário Chagas Vieira, da Casa Civil do governo Elmano de Freitas (PT). Estes são temas do Jogo Político #486, que escolherá ainda personagem da semana na política cearense. #michelle #cirogomes #bolsonaro #andrefernandes #eleições2026 #governo #direita #esquerda #ceará #aovivo #2026 #política #noticias #live #oposição #disputa #jogo #aliados #politico O Jogo Político vai ao ar às segundas-feiras, 14 horas, e às sextas, às 13 horas.Nosso programa também está disponível do O POVO+, e se você não é assinante, você pode assinar do Streaming do O POVO em https://mais.opovo.com.br/

TA3
O tom potom s Bélom Bugárom: Gašparov prílepok a legislatívna paródia / Kríza v Hlase, Huliak má miešačku / Ministri zostávajú, Alijev na návšteve

TA3

Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 38:55


Bez hádok, bez urážok, s nadhľadom skúseného politického matadora. Béla Bugár v relácii O tom potom zhodnotil aktuálne dianie v politike.  

Actualidade - Renascença V+ - Videocast
"O país escolheu trabalhar". Governo diz que greve geral teve "adesão inexpressiva"

Actualidade - Renascença V+ - Videocast

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 1:35


"O país escolheu trabalhar". Governo diz que greve geral teve "adesão inexpressiva"18a7b8

Primeiro Café
Câmara tenta reduzir pena de Bolsonaro em votação de madrugada #513

Primeiro Café

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 9:38


Quarta-feira, 10 de dezembro de 2025: Altas confusões marcaram o dia de ontem na Câmara dos Deputados. Teve deputado agredido, jornalistas censurados e lei para reduzir a pena de Bolsonaro e de outros golpistas aprovada às 2h30 da manhã. Foi uma amostra grátis de ditadura oferecida pelo presidente mirim da Câmara, o deputado Hugo Motta. Glauber Braga, do PSOL, protestou ocupando a cadeira do presidente e foi retirado à força pela polícia. Episódio usa trechos de áudios de: TV Câmara, TV Globo.Saiba mais: https://linktr.ee/primeirocafenoar Apoie: apoia.se/primeirocafe Become a supporter of this podcast: https://www.spreaker.com/podcast/primeiro-cafe--4639536/support.

Ubuntu Esporte Clube
UBUNTU ESPORTE CLUBE #180: O peso de ser Rei

Ubuntu Esporte Clube

Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 49:23


Um dos maiores craques da história do futebol brasileiro é também um dos maiores alvos da ditadura militar. Reinaldo, ou simplesmente "Rei", nunca abriu mãos de suas convicções e pagou um preço muito alto por isso. Teve a carreira e a vida severamente prejudicadas. Agora, em 2025, o Estado, por meio do Ministério de Direitos Humanos e da Cidadania, concedeu anistia e pediu perdão a Reinaldo. Alguns conhecem a história completa; outros, não. Por isso, o convidado do episódio é pra lá de especial: o Rei - em carne, osso e firmeza.

RW notícias - fique sempre bem informado
Acima da inflação: Conta de luz teve reajuste médio de 7% neste ano

RW notícias - fique sempre bem informado

Play Episode Listen Later Dec 6, 2025 2:41


Acima da inflação: Conta de luz teve reajuste médio de 7% neste ano

CBN e a Tecnologia - Gilberto Sudré
Teve a conta do Facebook ou Instagram "sequestrada"? Há novidades no mercado!

CBN e a Tecnologia - Gilberto Sudré

Play Episode Listen Later Dec 5, 2025 11:31


Esta edição do "CBN e a Tecnologia" tem uma boa notícia! Você ou seu amigo(a) já entrou em pânico ao ver a conta do Facebook ou Instagram ser sequestrada? Pois agora temos uma boa notícia. A Meta anunciou um "super-hub" unificado de suporte que promete facilitar a vida de quem teve a conta roubada e fortalecer a proteção dos usuários com ajuda da inteligência artificial. Nesta edição do "CBN e a Tecnologia", com o comentarista Gilberto Sudré, vamos conhecer como esse novo sistema vai facilitar a recuperação de contas.

M80 - Linha de Passe
O jovem peruano que deu nas vistas no relato da Libertadores, já teve o primeiro prémio!

M80 - Linha de Passe

Play Episode Listen Later Dec 4, 2025 6:21


A nova camisola da seleção nacional, inspirada nos oceanos. Flamengo campeão brasileiro e Abel desabafa. A propósito, recordamos uma das frases mais emblemáticas do treinador português!

JORNAL DA RECORD NEWS
Comissão do Senado aprova aumento de imposto de bets/ Trump diz que teve 'ótima conversa' em ligação com Lula

JORNAL DA RECORD NEWS

Play Episode Listen Later Dec 3, 2025 48:48


Confira na edição do Jornal da Record News desta terça-feira (2): Comissão do Senado aprova aumento de imposto de bets. Trump diz que teve 'ótima conversa' em ligação com Lula. E mais: 'O Agente Secreto' e Wagner Moura vencem prêmios nos Estados Unidos.

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro
Paraná teve maior safra de grãos da história

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 13:59


Na pecuária, pastagens mais nutritivas aceleram ganho de peso, mas calor e umidade elevam riscos sanitários e favorecem parasitas. Paraná colheu 46,8 milhões de toneladas de grãos na safra 24/25, com milho como principal destaque. VBP agropecuário mineiro deve alcançar R$ 168 bilhões em 2025. Moagem de cana somou 18,76 milhões t na primeira quinzena de novembro, queda de 1,26% ante 2024. Tempo: Bahia, Maranhão e Piauí terão temporais; São Paulo e Minas podem registrar chuva forte.

Mensagens do Meeting Point
01 esperar e aguardar

Mensagens do Meeting Point

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 3:48


“Espera com confiança. Vive com alegria.”  Primeira promessa messiânica Leitura bíblica em Génesis 3:15
 Tudo tinha corrido mal, tão depressa! Um momento de distração, uma conversa que deveria ter sido interrompida, e depois ter confiado em mentiras quando a verdade estava mesmo ali. O fruto que antes nunca parecera atraente, era agora a única coisa em que ela conseguia pensar. Ela agarrou-o e ele desprendeu-se facilmente na sua mão. Ela deu uma dentada, e estava delicioso. Teve um efeito estranho nela. Não só abriu a sua mente, mas causou outra reação no fundo da sua alma. Ela partilhou a sua descoberta e, de repente, os dois entenderam tudo. Eles não tinham saído do mesmo lugar e, no entanto, sabiam que estavam perdidos. Tudo parecia diferente, eles pareciam diferentes. A inocência tinha desaparecido e eles estavam envergonhados. Eles ouviram a Sua voz, a Sua voz amorosa, gentil e paciente. Só que agora a Sua voz era assustadora, então taparam os ouvidos e tentaram esconder-se. Ele não podia vê-los assim; Ele ia ficar a saber! Mas Ele já sabia. Ele soube assim que viu os seus esforços para se esconderem, para se cobrirem e se dissimularem. Ele viu o medo e a vergonha deles, e o que parecia ser um indício de orgulho. Ele ia perguntar-lhes. Eles sempre conversavam com tanta facilidade. “O que aconteceu?” “O que é que vocês fizeram?” Ele sabia o que eles tinham feito, Ele sabia tudo. Mas Ele queria que eles Lhe contassem, que fossem honestos e assumissem a responsabilidade. Em vez disso, eles culparam e acusaram. Sim, Ele tinha visto orgulho, e já estava enraizado. “Limpa tudo e começa de novo!” Não! Ele amava-os. Mesmo agora, enquanto eles se encolhiam de vergonha diante Dele com as mãos e o rosto ainda manchados e pegajosos do fruto, Ele ainda os amava. As consequências do que eles tinham começado não podiam ser desfeitas. A sua decisão teria um custo, um custo que apenas Um poderia pagar. A vida venceria a morte, a liberdade venceria a escravidão e a paz venceria a dor. Sofrimento? Sim, haveria sofrimento, mas a partir desse sofrimento, Aquele que sofreu, na vez deles, iria obter a maior conquista. A morte seria derrotada, a vida seria renovada e restaurada e o relacionamento com o Pai seria novamente eterno. “Ó morte, onde está agora a tua vitória? Onde está o teu poder de matar?” O poder da morte é o pecado e o que dá poder ao pecado é a Lei. Graças a Deus que nos deu a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo! (1 Coríntios 15:55-57)
 Hoje, lembra-te de que não importa o que tenhas feito, Deus preparou um caminho para o teu perdão, restauração e renovação. Aquele que derrotou a morte, morreu por ti e ama-te. Obrigado, Jesus, por reverteres a maldição e por nos libertares!
 - Connie Main Duarte Neste tempo pede a Deus força para esperar com confiança. Agradece pela alegria que Ele coloca no teu dia. Entrega-Lhe aquilo que te preocupa. Pergunta: o que queres que eu faça hoje para viver mais perto de Ti?

Relatório de Jogo
"FC Porto teve dificuldade para pressionar Estoril Praia"

Relatório de Jogo

Play Episode Listen Later Nov 30, 2025 6:19


Se antes pressionar era uma força de Francesco Farioli, agora é uma debilidade. Filipe Coelho considera que o Estoril surpreendeu taticamente o FC Porto. Destaque para o jogador do Estoril Rafik.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Garimpando Bolachas
Garimpando Bolachas- Episódio 58- CARLTON JUMEL SMITH

Garimpando Bolachas

Play Episode Listen Later Nov 29, 2025 14:02


Carlton Jumel Smith – Soul Man Vivendo na América em uma época em que muitos no poder são completamente desprovidos dealma, é preciso um Super Soul Man para manter a balança em equilíbrio genuíno! Esse é Carlton Jumel Smith.Soul Man de renome mundial, cantor, compositor, produtor e ator, construiu sua carreira sozinho e incendiou palcos de shows de Finlândia, China, Rússia, Turquia, Inglaterra, França e, claro, sua cidade natal, Nova York. Lexington Avenue", de 2019 é sua obra prima. Teve a honra de interpretar seu maior herói musical, James Brown, no filme "Liberty Heights" (1999), de Barry Levinson, e teve um papel principal ao lado de Cyndi Lauper no musical off-Broadway "Largo" (sobre a vida do compositor clássico tcheco Dvořák). Nasceu em no Spanish Harlem – com três irmãs e sua mãe. Ela quem levou Carlton, aos 8 anos, para assistir a James Brown no lendário Apollo – um local que não era apenas sagrado para Brown, mas também para todos os artistasnegros.  A experiência de ver James Brown, com sua orquestra de 16 músicos, cantores e dançarinos, deixou uma marca indelével em Carlton. Ao mesmo tempo, por meio de discos, sua mãe o apresentou à maestria de Ray Charles, Otis Redding, Sam Cooke, Joe Tex, Marvin Gaye, Johnnie Taylor, Al Green, e muitos outros. A profundidade do impacto deles foi tamanha que Carlton tem os nomes tatuados em ambos os braços.Passou os anos 80 aprimorando os vocais com os mentores locais Rick Torres e Greg Fore, experimentando a composição e enviando demos. Uma demo o conectou com a empresária, Yvonne Turner, resultando no single de estreia de Carlton em 1986, uma faixa de House Music apropriadamente intitulada "Excite Me". Após embarcar em um avião para Hollywood para entregar pessoalmente sua fita ao diretor Barry Levinson,  lhe garantiu o papel de um Brown ambicioso da década de 1950 no filme "Liberty Heights", Carlton estreou no B.B. King's Club, na Times Square, em Nova York, em 2002 – inicialmente como substituto de Ray Charles, que estava doente. Isso o levou a anos de shows lotados em New York, onde gravou dois álbuns ao vivo independentes lá: um deles: Carlton J. Smith Live at B.B. King's, de 2003 (com músicas associadas a Ray Charles e James Brown).  O lendário empresário Alan Leeds, que gerenciou as carreiras de Brown e Prince, apelidou carinhosamente Carlton de "Soul Brother Number New".Essa distinção em particular provou ser profética, pois Carlton teve uma grande oportunidade quando uma banda de jazz cancelou sua temporada em um clube na China, o agente ligou freneticamente para o mundo todo em busca de umsubstituto de última hora. Carlton, voou imediatamente e encantou o público asiático ávido por soul autêntico. Um contrato de três meses se transformou em quase uma década de trabalho constante, com seis shows por semana e três por dia, entre 2005 e 2014. Durante esse período, Carlton também gravou mais discos: Primeiro veio Waiting (2006), um projeto composto principalmente por regravações comoventes de obras de uma influência singular: o compositor experimental Tom Waits, que Carlton descreve – assim como Bobby Womack – como um tio que transmite “a verdade nua e crua”. De volta da China em 2014, Carlton lançou G.U.M. (Grown-up Music), direcionando seu foco para um público mais maduro. Em plena ascensão, morou na Turquia, Reino Unido, Suíça, Romênia, Indonésia, Rússia e Noruega. Lançou um livro "Nothing Matters Except the Music", que narra as experiências que teve com Sly Stone, The Isley Brothers, Patti LaBelle e muitos outros.  “Acredito firmemente que uma ótima canção é um beijo de Deus, afinal, na minha equação da alma: “Música + Letra = Sua Vida…”(Scott Galloway, June 2021) 

Relatório de Jogo
SLB "Conseguiu desmontar Nacional mas não teve virtuosismo"

Relatório de Jogo

Play Episode Listen Later Nov 29, 2025 15:01


Mário Cagica considera que falta ao Benfica a capacidade para gerar desiquilíbrios, mas que tinha capacidade para reagir às adversidades. O comentarista destaca as prestações de Prestianni e Schjelderup.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Pelotas/RS teve bons plantios de arroz e soja, mas agora enfrenta período seco

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 7:16


Região espera redução na área cultivada com os dois grãos em 25/26

Notícias Agrícolas - Podcasts
Região de Sapezal/MT e Campos de Júlio/MT teve atraso nas chuvas e soja terá menos produtividade

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 4:09


Outro impacto para os produtores será a janela mais curta para plantio de milho, e principalmente, de algodão.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Café em Prosa: Produtor sempre teve o sonho de inovar no universo do café

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 29:19


Fábio Ciribelli, sócio do Café Ciribelli, conta sua trajetória na produção cafeeira

Vida em França
Calixto Neto transforma o palco num “quilombo” com a peça “Bruits Marrons”

Vida em França

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 20:33


O coreógrafo brasileiro Calixto Neto apresentou o mais recente trabalho, “Bruits Marrons”, no Festival de Outono de Paris, entre 7 de Outubro e 21 de Novembro. O espectáculo resgata o legado musical e humano do compositor afro-americano Julius Eastman e inspira-se nos quilombos, as comunidades livres criadas nas matas por escravos fugitivos. Nesta peça, o palco é “o quilombo de Calixto Neto”, um espaço de liberdade e de afirmação, onde uma comunidade de artistas negros e queer “lambem feridas” da história e “se fortalecem” para enfrentar o mundo, contou o coreógrafo à RFI. RFI: Qual é a história de “Bruits Marrons”? “'Bruits Marrons' é uma peça que é um encontro de vários artistas da dança e da música em torno de um diálogo e de uma música do Julius Eastman, que é um compositor afro-americano que morreu em 1990 e que criou um corpo de trabalho belíssimo, incrível. Ele vem da música clássica minimalista.‘Bruits Marrons' acaba sendo um diálogo com esse músico, especialmente com uma música do Julius, que é Evil Niger, numa ideia de criar uma comunidade tanto para Julius, quanto para a música de Julius. A gente na nossa pesquisa entendeu ou interpretou uma certa solidão desse compositor na época dele porque ele era um homem negro, gay, evoluindo numa sociedade muito branca, muito heteronormativa, um músico solitário no meio em que ele evoluía. A gente quis criar essa comunidade de pessoas racializadas, imigrantes, queers e, para além disso, expandir o lugar de onde essa música vem, uma música clássica, minimalista - que é como ela é classificada hoje em dia, mesmo que existam algumas controvérsias entre os músicos e musicistas - mas trazer para essa música também uma família de outros sons, de outros ruídos, de outros barulhos que podem compor a escuta para que quando essa música chegue nos nossos ouvidos a gente já tinha dado uma família para ela.” Falou em ruídos. O título é “Bruits Marrons”. O que é que quer dizer este título? Qual será depois, em português, o equivalente? “No caso de ‘Bruits Marrons', a língua francesa tem essa subtileza de permitir um duplo sentido para a palavra ‘marron'. Em português seria ‘Ruído Marron' ou, no duplo sentido da palavra em francês, poderia ser também ‘ruído quilombola'. O que acontece é que 'marron', em francês, além da cor, também designa as pessoas que estavam em situação de escravidão e que fugiam do sistema de escravidão nas plantações e se embrenhavam nas matas e criavam essas comunidades autónomas e livres, onde tinham suas vidas e trabalhavam.” É o equivalente dos quilombos no Brasil? "Exactamente, é o equivalente dos quilombos. É uma peça que é inspirada dos quilombos e, especialmente, da reflexão que a gente tem hoje em dia em torno do uso dessa palavra no Brasil. No Brasil, a gente usa essa palavra de forma mais actualizada para as comunidades de pessoas racializadas, de pessoas negras, em vários contextos. A gente não tem mais o sistema de escravidão no Brasil, mesmo que ainda exista, em alguns contextos, o que a gente chama de escravidão moderna, mas a palavra quilombo é usada em vários contextos de ajuntamento de pessoas negras, que seja formal ou informalmente, por vários motivos: para estudar, para festejar, para se cuidar, para celebrar a cultura. Então, por exemplo, lá em São Paulo tem um lugar mítico para a comunidade negra que se chama Aparelha Luzia, que é um centro cultural, um lugar de festas, um lugar de encontro de associações que foi criado pela ex-deputada Érica Malunguinho, que é uma mulher negra, trans, que saiu de Pernambuco e que em algum momento se muda para São Paulo e fez lá a sua vida. Esse é um lugar que chamam de quilombo urbano. Eu, na minha juventude, há alguns anos, quando morei com dois outros amigos negros e gay em Recife, a gente chamava à nossa casa de quilombo. Então, tem esse sentido de um espaço de emancipação que a gente cria autonomamente e que a gente actualiza hoje em dia, mesmo que o uso dessa palavra, a comunidade em si, a função dela seja actualizada. Dito isso, existem também, hoje, as comunidades remanescentes quilombolas, que são essas terras onde as pessoas que fugiram da escravidão criaram as suas comunidades e que reclamam até hoje a posse dessas terras, como as comunidades indígenas brasileiras. Então, existe essa reflexão em torno dessa palavra, de criar uma comunidade que seja em torno do som, em torno do ruído, como o ruído é um incómodo para a harmonia dos ouvidos e isso era um pouco o que Julius representava: era um homem negro num meio muito branco, um homem gay num meio muito heteronormativo e ele era um homem gay muito frontal com a sua identidade sexual e, numa das várias entrevistas que ele deu, ele disse que só desejava na vida ‘poder ser 100% gay, 100% negro, 100% músico', 'gay to the fullest, black to the fullest, musician to the fullest'". Aquilo que se passa em palco, a comunidade que reúne em palco, corpos queer, corpos negros, corresponde a esta ideia de se poder ser “100% gay, 100% negro e 100% músico”?  Esta peça tem um cunho de reparação e daí este grupo que juntou em palco? “Na verdade, esta peça tem uma temporalidade extensa. Encontrei [a música de] Julius, em 2019, no estúdio, alguém estava usando a música de Julius e houve esse encontro auditivo em que eu ouvi e meio que me apaixonei pela música dele. Em 2022, eu tive a oportunidade de começar um trabalho em torno dessa música, do trabalho dele, e na época eu queria trabalhar em torno do ‘Evil Nigger' e do ‘Crazy Nigger', mas nessa época eu tive a intuição de trabalhar só com pessoas negras porque eu queria entender qual é essa solidão de estar num meio em que a gente é sempre o único, em que a gente sempre está acompanhado de, no máximo, mais duas pessoas na sala. Foi uma aposta meio intuitiva e criou dentro do grupo uma sensação de segurança e de apaziguamento mesmo das histórias e das referências, de onde vem, o que é muito precioso e muito raro num ambiente de trabalho. Para a criação da peça, eu continuei com essa aposta, especialmente no que concerne à escolha da pessoa que toca a música porque, em 2025, mesmo com essa quantidade imensa que a gente tem de conservatórios, é uma missão hercúlea encontrar um pianista negro que tem uma formação sólida ou suficiente para tocar Julius Eastman. Hoje em dia, é praticamente impossível encontrar na Europa. Eu não sei se em Londres talvez a gente tenha mais, mas na França e na Bélgica, que foi onde concentrei mais as minhas pesquisas em 2022, foi uma tarefa muito difícil. Agora, para 2024, 2025, eu tive a ajuda de uma amiga pesquisadora, musicista, que tem uma pesquisa em torno da música de Julius e conhece alguns músicos e musicistas que se interessam pelo universo do Julius. Ela indicou-me algumas pessoas, mas, no geral, mesmo contando com pessoas da música, falei com pessoas de conservatórios, o teatro onde eu sou associado também me ajudou nessa busca, mas encontrar um pianista negro hoje em dia em França é uma tarefa possível, mas bem difícil." O piano é uma personagem, entre aspas, central na peça. É quase como a fogueira ou o batuque à volta do qual se reúnem as comunidades? “Pois é, a gente quis que o piano virasse um personagem dentro da estrutura da peça, às vezes, um objecto que pela imobilidade dele, acaba-se impondo no espaço. A gente pode atribuir várias imagens, mas, às vezes, eu penso que ele é um caixão que a gente está carregando com todo o cuidado e cantando essa música que é entre um lamento e uma canção de ninar. Às vezes, é um personagem que compõe uma estrutura sonora junto com a gente, num momento de explosão e de raiva. Às vezes é o centro da caldeira, como fala Isabela [Fernandes Santana] no começo da peça. Às vezes, é a lava ou o fogo em torno do qual a gente está girando e evocando o universo.” Até que ponto o piano ajudou a conceber os diferentes quadros de dança que variam entre a união muito forte e o êxtase e a libertação total dos corpos? Como é que criou a narrativa coreográfica da peça? “Teve um duplo trabalho. Primeiro, existiam duas imposições. Uma é a imposição da música em si porque eu decidi que a música entraria na sua integralidade, eu gostaria de propor ao público a escuta dessa música na sua inteireza - o que não foi o caso em 2022, quando era mais um jazz em torno dos universos que a música atravessa. Tem uma outra imposição, que é o objecto piano, que é um objecto imenso. Ele é imponente, ele é grande e ele ocupa o espaço. O piano não é como uma caixa de madeira que a gente muda de um lado para o outro e que está tudo bem assim. Ele tem uma carga histórica, ele tem uma carga simbólica e espacial que a gente não tem como se desenvencilhar dele. Em paralelo a essas duas imposições, existia o meu desejo de trabalhar com essa comunidade matérias que fossem em torno da alegria, em torno da criação de outros sons, uma travessia de uma floresta - que é uma cena inspirada da minha visita ao Quilombo dos Palmares, no Brasil - uma explosão raivosa e essa ideia de deslocamento desse objecto que, para mim, retoma uma tradição que a gente tinha no Brasil, no final do período da escravidão e no pós-escravidão, dos homens que carregavam o piano. As pessoas que, no processo de mudança carregam o piano, eram pessoas especializadas nisso, que tinham uma cadência específica para andar nas ruas não pavimentadas da cidade e há uma classe trabalhadora específica, com um universo musical também específico, ligado à cadência do passo. Essa é uma história que eu ouvi há muitos anos, quando eu estudava teatro, e que ficou na minha cabeça, até porque há uma expressão que a gente tem no Brasil, que são os carregadores de piano, que são as pessoas que vão carregar o peso mais pesado de um processo. Por exemplo, eu ouvi essa expressão num podcast de análise da situação económica do Brasil, em que o analista dizia que as pessoas que vão carregar o piano, as pessoas que vão carregar o peso mais pesado de uma mudança e de uma decisão para uma mudança económica, são as pessoas mais fragilizadas, as pessoas mais expostas. Então, tinha esse desejo de trazer o piano para estas histórias que a gente está contando, que ele pudesse ser um obstáculo que a gente atravessa, que ele pudesse ser talvez até um dos performers que dança com a gente e que produz esses ruídos, para além da música.” O que está neste momento a preparar?  “A gente acabou de estrear a peça, houve apresentações no Teatro de Cergy-Pontoise, que é o teatro onde estou em residência até 2026. Depois, apresentámos em Bruxelas, na Bienal de Charleroi Dance e agora no MC93. A gente está preparando a tournée da peça, com algumas apresentações, e alguns projectos ligados à minha residência do Points Communs. Tem um outro projeto com o CCN de Grenoble ligado à tradição do carnaval e à ideia da noção de gambiarra.” O que é a gambiarra? “Gambiarra são essas reparações, esses consertos improvisados para problemas reais. A imagem clássica da gambiarra no Brasil é consertar uma havaiana quebrada com um prego. É uma tradição muito comum na nossa sociedade, ao ponto de ter virado uma estética em si, é quase um jeito de pensar as coisas, um jeito de pensar a solução de problemas. A gente não vai reparar ali na base da coisa, mas a gente vai deixar com um pedaço de fita, com um prego, a coisa em estado de uso e a gente vai usar desse jeito. É um objecto de pesquisa para mim, há muitos anos, desde o meio do meu mestrado. A Shereya também fez um mestrado no mesmo lugar que eu, lá em Montpellier e é também um objecto de pesquisa para ela.” A Shereya que é outra coreógrafa e bailarina... “Ela é uma bailarina de ‘Bruits Marrons' e coreógrafa também. A gente tem uma parceria em vários outros trabalhos, ela entra em um outro trabalho meu, a ‘Feijoada'. Quando eu fui chamado pelo CCN de Grenoble para fazer esse projecto com comunidades que vivem em torno do CCN, eu tive a ideia de fazer um carnaval - porque vai acontecer no período do carnaval - então, vai ser o nosso carnaval improvisado no CCN de Grenoble. Há um outro projecto para 2027 que vai ser um solo e uma plataforma de encontros com outros trabalhos em torno da ideia da Travessia Atlântica e é inspirado no nome do meu bairro, o bairro onde eu cresci, que se chama Jardim Atlântico. É também um diálogo com a minha história, com a história da minha mãe que era bailarina, e essas histórias de migração entre um lado do Atlântico e um outro lado.” Esta é a segunda vez que conversamos, a primeira foi também no âmbito do Festival do Outono, quando apresentou ‘Il FAUX' , em 2023. A ideia que tenho é que a sua pesquisa anda sempre em torno do racismo, da História, da escravatura, dos corpos negros permanentemente ameaçados. Por que é que faz questão de levar estes temas para cima do palco e até que ponto é que o seu palco é o quilombo para os “carregadores do piano” serem reparados? “Na verdade, isso é uma prática que não planeei que ia acontecer assim. No começo do meu percurso, quando criei a minha primeira peça fora do mestrado, 'oh!rage', eu estava saindo de um mestrado em que eu passei dois anos numa instituição de ensino francesa e em que não tive a oportunidade de cruzar com nenhum professor, nenhum artista ou mesmo pessoas que estavam ali em torno do festival Montpellier Danse, não encontrei artistas negros, talvez um ou dois. Isso marcou-me muito porque eu tenho uma formação em teatro no Brasil, tenho um longo percurso na companhia da Lia Rodrigues, em que comecei a me dar conta que o leque de referências nesses espaços, tanto o espaço académico quanto o espaço profissional de Lia Rodrigues era quase exclusivamente branco e o mestrado Exerce [Montpellier] serviu para confirmar isso. Então, em 2018, quando eu criei o ‘oh!rage', fiz a aposta de dialogar apenas com criadores, com pensadores, com artistas visuais, da dança, de teatro negros, da comunidade negra - muito inspirado também do programa Diálogos Ausentes do Itaú Cultural de 2016. Fazendo essa aposta em 2018, eu me deparei - porque eu tinha um letramento racial tardio porque isso não foi uma questão na minha formação, na minha família - deparei-me com um universo de criação que me alimenta imensamente. Eu, junto com outras pessoas, com outros artistas, também experimento, experiencio, no meio das artes e na vida real, situações de subalternidade que me são impostas. Então, eu entendo a arte como um espaço de discussão do que atravessa a sociedade nos dias de hoje. Eu não acho que isso é uma ferida que esteja apaziguada e curada. Pelo contrário, ela demanda ainda reflexão, ela demanda um olhar específico, ela é muito presente, é uma chaga aberta. Eu tento fazer da arte um espaço de diálogo, de abrir uma discussão em torno disso mesmo e sempre dialogando com outros artistas que trazem as suas referências nesse sentido para criar esse espaço de emancipação, de liberdade mesmo. Esse é o meu quilombo, o palco é meu quilombo, a minha comunidade ‘marron', um espaço de autonomia e de liberdade. E nesse espaço de autonomia e liberdade a gente vai louvar os nossos, celebrar as nossas criações e lamber as nossas feridas juntos. Em alguns momentos, a gente vai abrir esse espaço e receber pessoas, como em outras peças como ‘Feijoada', que é uma peça em torno da generosidade e do gesto. Em outras peças, a gente vai estar entre a gente, celebrando as nossas existências entre a gente e lambendo as nossas feridas antes de se fortalecer para o resto do mundo.”

Em directo da redacção
Calixto Neto transforma o palco num “quilombo” com a peça “Bruits Marrons”

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 20:33


O coreógrafo brasileiro Calixto Neto apresentou o mais recente trabalho, “Bruits Marrons”, no Festival de Outono de Paris, entre 7 de Outubro e 21 de Novembro. O espectáculo resgata o legado musical e humano do compositor afro-americano Julius Eastman e inspira-se nos quilombos, as comunidades livres criadas nas matas por escravos fugitivos. Nesta peça, o palco é “o quilombo de Calixto Neto”, um espaço de liberdade e de afirmação, onde uma comunidade de artistas negros e queer “lambem feridas” da história e “se fortalecem” para enfrentar o mundo, contou o coreógrafo à RFI. RFI: Qual é a história de “Bruits Marrons”? “'Bruits Marrons' é uma peça que é um encontro de vários artistas da dança e da música em torno de um diálogo e de uma música do Julius Eastman, que é um compositor afro-americano que morreu em 1990 e que criou um corpo de trabalho belíssimo, incrível. Ele vem da música clássica minimalista.‘Bruits Marrons' acaba sendo um diálogo com esse músico, especialmente com uma música do Julius, que é Evil Niger, numa ideia de criar uma comunidade tanto para Julius, quanto para a música de Julius. A gente na nossa pesquisa entendeu ou interpretou uma certa solidão desse compositor na época dele porque ele era um homem negro, gay, evoluindo numa sociedade muito branca, muito heteronormativa, um músico solitário no meio em que ele evoluía. A gente quis criar essa comunidade de pessoas racializadas, imigrantes, queers e, para além disso, expandir o lugar de onde essa música vem, uma música clássica, minimalista - que é como ela é classificada hoje em dia, mesmo que existam algumas controvérsias entre os músicos e musicistas - mas trazer para essa música também uma família de outros sons, de outros ruídos, de outros barulhos que podem compor a escuta para que quando essa música chegue nos nossos ouvidos a gente já tinha dado uma família para ela.” Falou em ruídos. O título é “Bruits Marrons”. O que é que quer dizer este título? Qual será depois, em português, o equivalente? “No caso de ‘Bruits Marrons', a língua francesa tem essa subtileza de permitir um duplo sentido para a palavra ‘marron'. Em português seria ‘Ruído Marron' ou, no duplo sentido da palavra em francês, poderia ser também ‘ruído quilombola'. O que acontece é que 'marron', em francês, além da cor, também designa as pessoas que estavam em situação de escravidão e que fugiam do sistema de escravidão nas plantações e se embrenhavam nas matas e criavam essas comunidades autónomas e livres, onde tinham suas vidas e trabalhavam.” É o equivalente dos quilombos no Brasil? "Exactamente, é o equivalente dos quilombos. É uma peça que é inspirada dos quilombos e, especialmente, da reflexão que a gente tem hoje em dia em torno do uso dessa palavra no Brasil. No Brasil, a gente usa essa palavra de forma mais actualizada para as comunidades de pessoas racializadas, de pessoas negras, em vários contextos. A gente não tem mais o sistema de escravidão no Brasil, mesmo que ainda exista, em alguns contextos, o que a gente chama de escravidão moderna, mas a palavra quilombo é usada em vários contextos de ajuntamento de pessoas negras, que seja formal ou informalmente, por vários motivos: para estudar, para festejar, para se cuidar, para celebrar a cultura. Então, por exemplo, lá em São Paulo tem um lugar mítico para a comunidade negra que se chama Aparelha Luzia, que é um centro cultural, um lugar de festas, um lugar de encontro de associações que foi criado pela ex-deputada Érica Malunguinho, que é uma mulher negra, trans, que saiu de Pernambuco e que em algum momento se muda para São Paulo e fez lá a sua vida. Esse é um lugar que chamam de quilombo urbano. Eu, na minha juventude, há alguns anos, quando morei com dois outros amigos negros e gay em Recife, a gente chamava à nossa casa de quilombo. Então, tem esse sentido de um espaço de emancipação que a gente cria autonomamente e que a gente actualiza hoje em dia, mesmo que o uso dessa palavra, a comunidade em si, a função dela seja actualizada. Dito isso, existem também, hoje, as comunidades remanescentes quilombolas, que são essas terras onde as pessoas que fugiram da escravidão criaram as suas comunidades e que reclamam até hoje a posse dessas terras, como as comunidades indígenas brasileiras. Então, existe essa reflexão em torno dessa palavra, de criar uma comunidade que seja em torno do som, em torno do ruído, como o ruído é um incómodo para a harmonia dos ouvidos e isso era um pouco o que Julius representava: era um homem negro num meio muito branco, um homem gay num meio muito heteronormativo e ele era um homem gay muito frontal com a sua identidade sexual e, numa das várias entrevistas que ele deu, ele disse que só desejava na vida ‘poder ser 100% gay, 100% negro, 100% músico', 'gay to the fullest, black to the fullest, musician to the fullest'". Aquilo que se passa em palco, a comunidade que reúne em palco, corpos queer, corpos negros, corresponde a esta ideia de se poder ser “100% gay, 100% negro e 100% músico”?  Esta peça tem um cunho de reparação e daí este grupo que juntou em palco? “Na verdade, esta peça tem uma temporalidade extensa. Encontrei [a música de] Julius, em 2019, no estúdio, alguém estava usando a música de Julius e houve esse encontro auditivo em que eu ouvi e meio que me apaixonei pela música dele. Em 2022, eu tive a oportunidade de começar um trabalho em torno dessa música, do trabalho dele, e na época eu queria trabalhar em torno do ‘Evil Nigger' e do ‘Crazy Nigger', mas nessa época eu tive a intuição de trabalhar só com pessoas negras porque eu queria entender qual é essa solidão de estar num meio em que a gente é sempre o único, em que a gente sempre está acompanhado de, no máximo, mais duas pessoas na sala. Foi uma aposta meio intuitiva e criou dentro do grupo uma sensação de segurança e de apaziguamento mesmo das histórias e das referências, de onde vem, o que é muito precioso e muito raro num ambiente de trabalho. Para a criação da peça, eu continuei com essa aposta, especialmente no que concerne à escolha da pessoa que toca a música porque, em 2025, mesmo com essa quantidade imensa que a gente tem de conservatórios, é uma missão hercúlea encontrar um pianista negro que tem uma formação sólida ou suficiente para tocar Julius Eastman. Hoje em dia, é praticamente impossível encontrar na Europa. Eu não sei se em Londres talvez a gente tenha mais, mas na França e na Bélgica, que foi onde concentrei mais as minhas pesquisas em 2022, foi uma tarefa muito difícil. Agora, para 2024, 2025, eu tive a ajuda de uma amiga pesquisadora, musicista, que tem uma pesquisa em torno da música de Julius e conhece alguns músicos e musicistas que se interessam pelo universo do Julius. Ela indicou-me algumas pessoas, mas, no geral, mesmo contando com pessoas da música, falei com pessoas de conservatórios, o teatro onde eu sou associado também me ajudou nessa busca, mas encontrar um pianista negro hoje em dia em França é uma tarefa possível, mas bem difícil." O piano é uma personagem, entre aspas, central na peça. É quase como a fogueira ou o batuque à volta do qual se reúnem as comunidades? “Pois é, a gente quis que o piano virasse um personagem dentro da estrutura da peça, às vezes, um objecto que pela imobilidade dele, acaba-se impondo no espaço. A gente pode atribuir várias imagens, mas, às vezes, eu penso que ele é um caixão que a gente está carregando com todo o cuidado e cantando essa música que é entre um lamento e uma canção de ninar. Às vezes, é um personagem que compõe uma estrutura sonora junto com a gente, num momento de explosão e de raiva. Às vezes é o centro da caldeira, como fala Isabela [Fernandes Santana] no começo da peça. Às vezes, é a lava ou o fogo em torno do qual a gente está girando e evocando o universo.” Até que ponto o piano ajudou a conceber os diferentes quadros de dança que variam entre a união muito forte e o êxtase e a libertação total dos corpos? Como é que criou a narrativa coreográfica da peça? “Teve um duplo trabalho. Primeiro, existiam duas imposições. Uma é a imposição da música em si porque eu decidi que a música entraria na sua integralidade, eu gostaria de propor ao público a escuta dessa música na sua inteireza - o que não foi o caso em 2022, quando era mais um jazz em torno dos universos que a música atravessa. Tem uma outra imposição, que é o objecto piano, que é um objecto imenso. Ele é imponente, ele é grande e ele ocupa o espaço. O piano não é como uma caixa de madeira que a gente muda de um lado para o outro e que está tudo bem assim. Ele tem uma carga histórica, ele tem uma carga simbólica e espacial que a gente não tem como se desenvencilhar dele. Em paralelo a essas duas imposições, existia o meu desejo de trabalhar com essa comunidade matérias que fossem em torno da alegria, em torno da criação de outros sons, uma travessia de uma floresta - que é uma cena inspirada da minha visita ao Quilombo dos Palmares, no Brasil - uma explosão raivosa e essa ideia de deslocamento desse objecto que, para mim, retoma uma tradição que a gente tinha no Brasil, no final do período da escravidão e no pós-escravidão, dos homens que carregavam o piano. As pessoas que, no processo de mudança carregam o piano, eram pessoas especializadas nisso, que tinham uma cadência específica para andar nas ruas não pavimentadas da cidade e há uma classe trabalhadora específica, com um universo musical também específico, ligado à cadência do passo. Essa é uma história que eu ouvi há muitos anos, quando eu estudava teatro, e que ficou na minha cabeça, até porque há uma expressão que a gente tem no Brasil, que são os carregadores de piano, que são as pessoas que vão carregar o peso mais pesado de um processo. Por exemplo, eu ouvi essa expressão num podcast de análise da situação económica do Brasil, em que o analista dizia que as pessoas que vão carregar o piano, as pessoas que vão carregar o peso mais pesado de uma mudança e de uma decisão para uma mudança económica, são as pessoas mais fragilizadas, as pessoas mais expostas. Então, tinha esse desejo de trazer o piano para estas histórias que a gente está contando, que ele pudesse ser um obstáculo que a gente atravessa, que ele pudesse ser talvez até um dos performers que dança com a gente e que produz esses ruídos, para além da música.” O que está neste momento a preparar?  “A gente acabou de estrear a peça, houve apresentações no Teatro de Cergy-Pontoise, que é o teatro onde estou em residência até 2026. Depois, apresentámos em Bruxelas, na Bienal de Charleroi Dance e agora no MC93. A gente está preparando a tournée da peça, com algumas apresentações, e alguns projectos ligados à minha residência do Points Communs. Tem um outro projeto com o CCN de Grenoble ligado à tradição do carnaval e à ideia da noção de gambiarra.” O que é a gambiarra? “Gambiarra são essas reparações, esses consertos improvisados para problemas reais. A imagem clássica da gambiarra no Brasil é consertar uma havaiana quebrada com um prego. É uma tradição muito comum na nossa sociedade, ao ponto de ter virado uma estética em si, é quase um jeito de pensar as coisas, um jeito de pensar a solução de problemas. A gente não vai reparar ali na base da coisa, mas a gente vai deixar com um pedaço de fita, com um prego, a coisa em estado de uso e a gente vai usar desse jeito. É um objecto de pesquisa para mim, há muitos anos, desde o meio do meu mestrado. A Shereya também fez um mestrado no mesmo lugar que eu, lá em Montpellier e é também um objecto de pesquisa para ela.” A Shereya que é outra coreógrafa e bailarina... “Ela é uma bailarina de ‘Bruits Marrons' e coreógrafa também. A gente tem uma parceria em vários outros trabalhos, ela entra em um outro trabalho meu, a ‘Feijoada'. Quando eu fui chamado pelo CCN de Grenoble para fazer esse projecto com comunidades que vivem em torno do CCN, eu tive a ideia de fazer um carnaval - porque vai acontecer no período do carnaval - então, vai ser o nosso carnaval improvisado no CCN de Grenoble. Há um outro projecto para 2027 que vai ser um solo e uma plataforma de encontros com outros trabalhos em torno da ideia da Travessia Atlântica e é inspirado no nome do meu bairro, o bairro onde eu cresci, que se chama Jardim Atlântico. É também um diálogo com a minha história, com a história da minha mãe que era bailarina, e essas histórias de migração entre um lado do Atlântico e um outro lado.” Esta é a segunda vez que conversamos, a primeira foi também no âmbito do Festival do Outono, quando apresentou ‘Il FAUX' , em 2023. A ideia que tenho é que a sua pesquisa anda sempre em torno do racismo, da História, da escravatura, dos corpos negros permanentemente ameaçados. Por que é que faz questão de levar estes temas para cima do palco e até que ponto é que o seu palco é o quilombo para os “carregadores do piano” serem reparados? “Na verdade, isso é uma prática que não planeei que ia acontecer assim. No começo do meu percurso, quando criei a minha primeira peça fora do mestrado, 'oh!rage', eu estava saindo de um mestrado em que eu passei dois anos numa instituição de ensino francesa e em que não tive a oportunidade de cruzar com nenhum professor, nenhum artista ou mesmo pessoas que estavam ali em torno do festival Montpellier Danse, não encontrei artistas negros, talvez um ou dois. Isso marcou-me muito porque eu tenho uma formação em teatro no Brasil, tenho um longo percurso na companhia da Lia Rodrigues, em que comecei a me dar conta que o leque de referências nesses espaços, tanto o espaço académico quanto o espaço profissional de Lia Rodrigues era quase exclusivamente branco e o mestrado Exerce [Montpellier] serviu para confirmar isso. Então, em 2018, quando eu criei o ‘oh!rage', fiz a aposta de dialogar apenas com criadores, com pensadores, com artistas visuais, da dança, de teatro negros, da comunidade negra - muito inspirado também do programa Diálogos Ausentes do Itaú Cultural de 2016. Fazendo essa aposta em 2018, eu me deparei - porque eu tinha um letramento racial tardio porque isso não foi uma questão na minha formação, na minha família - deparei-me com um universo de criação que me alimenta imensamente. Eu, junto com outras pessoas, com outros artistas, também experimento, experiencio, no meio das artes e na vida real, situações de subalternidade que me são impostas. Então, eu entendo a arte como um espaço de discussão do que atravessa a sociedade nos dias de hoje. Eu não acho que isso é uma ferida que esteja apaziguada e curada. Pelo contrário, ela demanda ainda reflexão, ela demanda um olhar específico, ela é muito presente, é uma chaga aberta. Eu tento fazer da arte um espaço de diálogo, de abrir uma discussão em torno disso mesmo e sempre dialogando com outros artistas que trazem as suas referências nesse sentido para criar esse espaço de emancipação, de liberdade mesmo. Esse é o meu quilombo, o palco é meu quilombo, a minha comunidade ‘marron', um espaço de autonomia e de liberdade. E nesse espaço de autonomia e liberdade a gente vai louvar os nossos, celebrar as nossas criações e lamber as nossas feridas juntos. Em alguns momentos, a gente vai abrir esse espaço e receber pessoas, como em outras peças como ‘Feijoada', que é uma peça em torno da generosidade e do gesto. Em outras peças, a gente vai estar entre a gente, celebrando as nossas existências entre a gente e lambendo as nossas feridas antes de se fortalecer para o resto do mundo.”

Reportagem
Medo da polícia de Trump leva brasileiros a abandonar o sonho americano pela metade e voltar ao país

Reportagem

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 5:13


Eles chegaram aos Estados Unidos buscando segurança, estabilidade e o velho ideal do sonho americano. Mas, sob o endurecimento das operações migratórias do governo Donald Trump, muitos brasileiros agora fazem o caminho inverso: estão refazendo as malas, desfazendo planos e retornando ao Brasil antes da hora, movidos principalmente pelo medo de serem presos ou deportados. Luciana Rosa, correspondente da RFI de Nova York  Medo, aumento do custo de vida e saudade dos que ficaram no Brasil. A história de Silvia Santos ajuda a ilustrar como fatores econômicos, familiares e emocionais têm pesado nas decisões de brasileiros que deixam os Estados Unidos. Moradora de Sarasota, na Flórida, ela embarca definitivamente no dia 10 de dezembro, levando consigo a filha de 9 anos. O destino é São Luís, no Maranhão, onde a mãe está gravemente doente e já perdeu movimentos, visão e parte da fala. O marido ficará nos EUA, trabalhando na área de logística, enquanto aguarda a aprovação do visto, um processo que se arrasta há meses. Silvia trabalhava fazendo entregas de comida nos horários de almoço e jantar, enquanto cuidava da casa, da filha pequena e mantinha uma filha adulta no Brasil, que depende da ajuda financeira da família. O orçamento, segundo ela, nunca fechou. “A gente vive para pagar conta. Não sobra”, diz. “E eu tenho a casa, as crianças, tudo nas minhas costas. Não tem comunidade aqui, não tem rede de apoio.” O medo das operações migratórias, no entanto, foi o que acelerou a decisão de voltar. Mesmo com número de Social Security e permissão de trabalho (work permit), Silvia conta que a insegurança só cresceu. “A gente já viu gente sendo deportada mesmo com processo em andamento. Eu não me vejo tão segura, sabe? Nesse momento, eu não ficaria ilegal aqui. Eu acredito que não vale a pena.” O temor maior é o de ser separada da filha em uma eventual abordagem. Ela cita casos recentes entre brasileiros na região. “A gente viu várias histórias de gente que já foi separada. Teve o caso de uma brasileira que foi presa e a filha não achava a mãe. Foi parar em outro lugar.” Para Silvia, o risco simplesmente “não vale a vida inteira”. A saúde da mãe, no Brasil, adicionou urgência ao plano. “Foi um conjunto de coisas. A doença da minha mãe, a família, tudo interferiu. Eu, hoje, não viria pra cá pra ficar na ilegalidade. Jamais”, reitera. Mesmo assim, Silvia diz compreender que os Estados Unidos precisam controlar suas fronteiras. “Eu concordo que tem que ter um controle, tem que ter critério”, afirma. “Mas a gente sabe que quem movimenta a economia é o imigrante: na construção, na limpeza, no delivery. E hoje até em áreas intelectuais. O meu marido é uma força intelectual que os Estados Unidos precisam.” Ela conta que tem visto, em Sarasota, sinais de deterioração social que antes não associava ao país. “Eu tenho percebido muito mais mendigo na rua. Muito mais do que quando cheguei”, observa. A decisão de voltar, diz Silvia, é também um gesto de proteção emocional. “Minha filha não tem infância aqui”, afirma. “A gente trabalha tanto que não vive. E eu quero que ela viva”, desabafa.  ‘Eu saio de casa com medo' Geovanne Danioti desembarcou nos Estados Unidos em 2022. Ele vive com a esposa, que é brasileira com residência permanente, e os dois filhos pequenos no interior do estado de Nova York. No dia 1º de dezembro, a família embarca de volta para o Brasil. Com o visto expirado, Danioti relata viver sob tensão constante. “Eu saio de casa com medo. Vou só do trabalho para casa. Aqui onde eu moro você só vê carro do ICE. Todo dia prendem cinco ou seis pessoas”, conta. Ele diz ter sido parado várias vezes pela polícia por infrações de trânsito. O estopim foi o caso de um amigo que trabalhava no mesmo hotel e acabou deportado durante uma audiência por uma infração de trânsito, mesmo estando legalmente no país. O temor de ser detido e a possibilidade de perder a guarda dos filhos, ambos cidadãos americanos, fez a família decidir deixar o sonho americano para mais tarde. “A gente não quer que nossos filhos passem por isso. Vamos resolver tudo no Brasil e, quando estiver legal, voltamos no ano que vem. Começo de 2027 no máximo”, explica.  Quando o sonho americano se desfaz Para além dos relatos individuais, pesquisas recentes ajudam a dimensionar o medo que tem levado muitos imigrantes,  inclusive brasileiros, a reconsiderar a permanência nos Estados Unidos. Um levantamento nacional realizado pela KFF (Kaiser Family Foundation) em parceria com o The New York Times, e divulgado em novembro, mostra que o receio de ações migratórias deixou de ser pontual e passou a fazer parte do cotidiano. Segundo a pesquisa, um em cada cinco imigrantes afirma conhecer alguém que foi preso, detido ou deportado desde janeiro. O estudo também revela que quatro em cada dez dizem temer que eles próprios ou um familiar possam se tornar alvo de uma operação do ICE. O levantamento destaca ainda que imigrantes de diferentes perfis, incluindo cidadãos naturalizados e pessoas com visto válido, relatam se sentir menos seguros e passaram a evitar atividades fora de casa, algo que antes não fazia parte da rotina dessas comunidades. Ao mesmo tempo, a pesquisa mostra a força persistente do mito do sonho americano: cerca de 70% dos entrevistados disseram que, se pudessem voltar no tempo, fariam novamente a escolha de migrar para os Estados Unidos, apesar do clima atual. Entre brasileiros, os dados oficiais ainda são parciais, mas seguem na mesma direção. O Itamaraty registrou cinco repatriações em 2024, e o número de 2025 está em processamento.  No cenário geral da imigração, o Departamento de Segurança Interna dos EUA estima que cerca de 1,6 milhão de pessoas solicitaram autodeportação ao longo deste ano, um mecanismo usado principalmente por quem teme uma detenção antes de conseguir regularizar sua situação. Apesar disso, nem todos que vivem sob risco decidem voltar ao país de origem. Uma reportagem recente da emissora pública npr.org  mostra que muitos imigrantes em situação irregular estão optando por migrar internamente, mudando-se para estados onde a atuação do ICE é menos intensa. Trata-se de uma estratégia para ganhar tempo, manter o emprego e proteger os filhos nascidos nos EUA, ao menos, até que a próxima batida do ICE seja anunciada. 

Dia a dia com a Palavra
Você já teve dificuldade para perdoar alguém?

Dia a dia com a Palavra

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 1:31


Você já teve dificuldade de perdoar alguém?Eu sei que pode parecer estranho o que vou dizer, mas algumas vezes encontramos razões para não perdoar alguém. Quer por raiva, ou amargura, esse pensamento pode passar pela nossa cabeça.Mas veja o que diz o Salmo 25, no verso 10: "Todas as veredas do Senhor são misericórdia e verdade para os que guardam a sua aliança e os seus testemunhos."Olho para o salmo e me sinto extremamente envergonhado, e ao repetir as palavras do salmista minha vergonha só aumenta. Isso porque Deus é quem tem todo o motivo para não perdoar. Se tem alguém que nunca errou, é Ele. Ainda assim, seu perdão é derramado sobre nós.Mas qual seria então a motivação de Deus ao nos perdoar? Que interessante perceber a argumentação do salmista. A razão está no próprio Deus. Ele não poderia não perdoar! Afinal, sua essência é repleta de amor e bondade. Justamente por isso o salmista invoca o perdão a partir do próprio nome de Deus.Talvez por conta da raiva ou da emoção você também se ache no direito de não perdoar, mas essa possibilidade não existe e não deveria existir. Se Deus não age assim, não tome esse direito pra si! Apenas perdoe! É o que Deus faz o tempo todo.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Mercado do boi teve dia de poucos negócios para digerir novidades de Chine a EUA: Soja tem leves altas em Chicago com Chicago sem novidades

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 18:49


Confira o Fechamento de Mercado desta terça- feira (25)

Live Hour on WNGL Archangel Radio
Episode 1320: 11-31-25_LACM_TomMcDonald_Tyler Blanski_DeaconS teve Kingsmore_Friday

Live Hour on WNGL Archangel Radio

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 50:45


Tom McDonald reviews Guillermo Del Toro's "Frankenstein," Tyler Blanski on his book "Find your fight," and Deacon Steve Kingsmore has our Sunday Gospel Reflection.

Cultura
Fotógrafo brasileiro expõe dia a dia de favela carioca nos corredores da Sorbonne

Cultura

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 6:25


Baterista, DJ, professor de História e fotógrafo, Yan Carpenter, de 31 anos, saiu do Brasil pela primeira vez para expor suas imagens na Sorbonne ArtGallery, o espaço dedicado à arte na icônica universidade parisiense. Ele venceu um projeto que oferece uma residência em Paris para artistas de outros países e expõe sua mostra Giro nos Acessos no festival Photo Days, que acontece em diversos locais da capital francesa até o dia 30 de novembro. Tatiana Ávila, da RFI em Paris Com sorriso aberto e orgulhoso dessa primeira mostra internacional, Yan Carpenter recebeu a reportagem da RFI nos corredores da galeria Soufflot, no campus Panthéon Sorbonne, no 5º distrito de Paris. Natural do Rio de Janeiro e tendo nascido e crescido em bairros pobres da cidade, ele falou sobre autoestima, visibilidade de pessoas negras e contou um pouco da sua trajetória até a exposição na França, que marca também sua primeira viagem para fora do Brasil. “No colégio juntei com meus melhores amigos e fizemos uma bandinha. Eu comecei dentro da música porque eu achei nos shows, nos ensaios e nas apresentações, uma forma de me sentir visível. Essa banda me deu muito conhecimento sobre a rua, e nos intervalos dos shows eu pegava a câmera do fotógrafo para mexer, o que foi despertando o meu interesse”, disse ele, que, com o fim da banda, vendeu a bateria e comprou uma câmera fotográfica. A partir daí, ele conta que aprendeu sozinho e que acabou ganhando uma nova profissão. Segundo Yan, há alguns anos, a falta de referências fez com que ele se lançasse numa busca individual. “Eu sempre falo de autoestima porque hoje eu me acho um cara bonito, inteligente, mas 15, 20 anos atrás, isso era muito difícil, porque a autoestima do preto não estava em voga. A gente não via semelhantes nas ruas, e eu descobri que aprender por mim mesmo era uma forma de me tornar mais valioso e de desmistificar um pouco as pessoas. Porque eu me enxergava sempre muito pequeno perante os outros justamente por não me sentir dentro dos conceitos”, contou. De Guadalupe para Paris O fotógrafo falou ainda como conquistou a residência no projeto que o trouxe para Paris. “Foi uma sucessão de acontecimentos desde 2020. Eu comecei a minha carreira dentro da moda, eu cobrava R$ 50 por ensaio, mas eu não era um profissional que chamava a atenção para as pessoas me pagarem. E quando eu fiz 25 anos, eu saí de casa e fui trabalhar numa hamburgueria (fazendo as fotos como trabalho extra), mas quando veio a pandemia eu não podia mais encontrar as pessoas e fazer minhas fotos. Isso me quebrou muito. Como eu morava na favela do Rio das Pedras e trabalhava na Barra da Tijuca, eu ia andando fazendo fotos. Nisso, eu me descobri fazendo foto da rua, de 2019 para 2020, porque eu vi que eu conseguia dar o peso que eu não conseguir dar para o rosto das pessoas. Porque o meu problema com a moda era que eu via sinais nos rostos das pessoas e eu queria muito ressaltar isso, porque isso conta histórias sobre elas. E eu via que na rua eu podia fazer isso sem as pessoas reclamarem”, lembrou. “Um dia eu fiz uma foto em um ônibus, que se chama ‘O avião do trabalhador', e a ela se tornou viral. Teve 15 mil curtidas, a Folha de S.Paulo me ligou, eu fui parar na capa do UOL, da Galileu e tudo começou a acontecer. Nessa semana eu conheci a Carol Maluf, que se tornou a minha agente em São Paulo. Ela é mecenas, foi vice-diretora da MTV e me patrocinou”, contou ele, dizendo que a partir do patrocínio, fez sua primeira exposição em São Paulo, quando vendeu todas as 28 obras, o que marcou definitivamente sua vida. “Eu passei a viver das minhas fotos, não confortavelmente, mas nunca mais precisei trabalhar em empregos secundários ou terciários”, conta. Depois veio o contato com Sandra Hegedüs, fundadora do Sam Art Project, que esteve no Brasil e que o escolheu como seu candidato para vir a Paris. Após vencer outros artistas, Yan foi o escolhido para passar um mês na Cidade Luz, com suas fotos expostas na Sorbonne. Sorbonne Art Gallery e Photo Days A mostra de Yan Carpenter acontece graças a uma parceria da Sorbonne ArtGallery com o Photo Days, um festival que promove exposições de fotos em lugares clássicos, mas também em locais insólitos de Paris. Em sua sexta edição e realizado uma vez por ano, o evento tem como foco a cena emergente internacional, oferecendo a jovens artistas um espaço de visibilidade e diálogo. Yann Toma, diretor artístico e curador da Sorbonne ArtGallery, explica que o espaço, situado dentro da universidade, “é um lugar comandado e administrado por artistas e para os artistas”. Ele falou sobre a oportunidade de abrigar a mostra Giro nos Acessos. “Aqui, com Yan Carpenter, estamos nessa inter-relação com a sua geração, já que ele é muito próximo dos artistas de rua, com sua energia, com o fato de nunca ter saído da favela antes. Ele chega a Paris com essa energia de autenticidade incrível e, evidentemente, com seus registros fotográficos diretos, que para nós são muito significativos, sobretudo em relação à nossa parceria com o Photo Days”, destacou Toma. Parceria com o Brasil Yann Toma destacou ainda mais uma parceria com o Brasil, que acabou rendendo muitos frutos, especialmente no âmbito da sessão cruzada do Brasil na França. “Temos uma parceria a qual prezamos muito, que surgiu por meio do Photo Days, com o Initial Labo, um laboratório fotográfico que trabalha diretamente com os artistas, como se fazia antigamente em um laboratório de fotografia analógica. Há esse espírito da fotografia analógica, mas evidentemente com uma dimensão digital. Esse laboratório é dirigido por Denise Zanet, uma especialista em fotografia, além de colecionadora de obras fotográficas. Ela promove trabalhos muito singulares que unem fotografia plástica, fotografia de reportagem e, de forma mais ampla, fotografia artística. Ela acompanha tudo isso no contexto do Ano França-Brasil, em relação com a Embaixada do Brasil na França e também diretamente no Brasil". Explicou Toma, ressaltando ainda a possibilidade de trabalhar, junto ao laboratório, em formatos que vão muito além dos moldes tradicionais, respondendo às aspirações dos artistas. No site do Photo Days é possível encontrar um mapa de Paris onde estão indicados todos os locais de exposições, disponíveis até 30 de novembro. A exposição de Yan Carpenter na Sorbonne ArtGallery é gratuita com ingressos disponíveis para serem baixados também direto na página oficial do evento. 

Podcast Amassando o Aro
Amassando o Aro 442

Podcast Amassando o Aro

Play Episode Listen Later Nov 22, 2025 87:13


É a volta do Lebron ao Lakers, a 23a. temporada dele. Batendo o recorde de temporadas ativas. Mas será que ele ainda pode render e ajudar o time? Pelo nível das assistências dele no jogo de volta, parece que sim. Só que não começamos por ai, claro. Começamos falando da semana da NBB, onde ainda restava um time invicto e um time sem ter vencido nenhuma. Os dois da mesma cidade, Flamengo e Vasco. Enquanto isso o resto da NBB vai se acertando entre atropelos, como o do Mogi em cima do Rio Claro, quanto a jogos pegados e bom de assistir, como Paulistano e Flamengo, que quase encerrou a sequencia invicta do rubro negro. Além disso, tivemos o nosso último representante vivo na Sulamericana. E que fiasco fomos nesta temporada. O Corinthians não passou da segunda fase e, apesar de ser o brasileiro que foi mais longe, não chegou nem nos mata-matas. Azar o nosso que vamos precisar repensar o que estamos jogando no nível continental. Agora temos a BCLA em 20 dias. Na Euro a semana foi agitada com a segunda parte dos jogos da semana passada e o início dos jogos desta semana. E claro, o nosso cavalo lituano perdeu mais uma e vai se distanciando da ponta. Alguém precisa estudar a empolgação do Zalgiris durante a temporada, porque não é possível. Enquanto isso, quem vai surpreendendo é o time do monstrinho, o Estrela Vermelha, que todo mundo imaginava que a esta altura já estivesse começando a descolar do topo e vai contradizendo a todos. De resto, aquele bololo de sempre no meio da tabela e o Lyon lá em baixo, para não nos acostumar mal (mas pelo menos ganhou do Partizan por um ponto semana passada!!!) Na NBA temos a volta do cada vez mais papai Lebron. Quem diria que se ele aguentar mais uma temporada, pode acabar tendo jogado com os dois filhos na liga? Mas antes disso, temos de falar do retorno dele, e um retorno em grande estilo, preferindo muito mais ser o passador do que o finalizador de jogadas. Pode funcionar no time do Luka. Falamos também em como Trae Young soma ao Hawks quando se contunde. O time vai angariando algumas vitórias e vai saindo de lá do fundo do poço. Falamos do constante OKC, da surpresa do Pistons que encaixou uma sequencia de 11 vitórias e de muito mais. Teve até tempo para comentar da atuação da Angel Reese no filme novo da ganhadora do Oscar Kathryn Bigelow no netflix. Então não perde tempo e aperta o play!

Seriál Rádia Regina Západ
Na návšteve medzi seniormi v dennom stacionári v Rači, ktorý funguje už 10 rokov (20.11.2025 08:13)

Seriál Rádia Regina Západ

Play Episode Listen Later Nov 20, 2025 15:36


Viete, ako funguje denný stacionár pre seniorov? Všeobecne sa hovorí, že ľudia, ktorí ho navštevujú, v ňom cez deň plnohodnotne prežijú svoj voľný čas, aby sa popoludní vrátili k svojim rodinám. Jeho hlavným cieľom je poskytovať sociálne služby dôchodcom, ktorí sú odkázaní na pomoc iných ľudí. Tento týždeň navštívime račiansky denný stacionár, aby sme zistili, aké možnosti majú seniori na rozvoj telesných aj duševných aktivít. Do Rače sa vybral Miroslav Würfl...

Expresso - Humor à Primeira Vista
Herman José (parte 1): “Nunca me senti autor, fui porque teve de ser. Odeio escrever, sempre odiei, não ao ponto de ficar doente, mas profundamente infeliz”

Expresso - Humor à Primeira Vista

Play Episode Listen Later Nov 18, 2025 47:07


Nos últimos tempos Herman José celebrou 70 anos de vida, 50 anos de carreira e 40 anos do mítico programa “O Tal Canal”. O “25 de abril do humor em Portugal”, como alguns lhe chamam, trouxe a modernidade à comédia no país, muito influenciado por Monty Python. Os sucessos na televisão marcaram o público, que na altura ainda estava a descobrir as cores. Várias são as frases que entraram no vocabulário quotidiano dos portugueses: “eu é mais bolos”, “não havia necessidade”, entre outras. Com o passar do tempo tornaram-se expressões que parece que sempre existiram e ninguém inventou, mas eis o autor: Herman José. Atualmente continua na RTP 1, com o programa “Cá por Casa”, e insiste em subir em palco, mesmo com um ombro fraturado e um tendão de aquiles rebentado, como foi o caso neste mês de junho, na Lourinhã, antes de um concerto. Num episódio especial de duas partes do Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, recorda o “burnout total” que sofreu ao trabalhar diariamente na rádio, critica o humor preguiçoso “que apanha boleia da juventude”, realça a “química” que sentiu ao trabalhar com Vasco Pereira Coutinho, explica a origem do seu instinto de sobrevivência e revela os tempos em que deu explicações “de tudo” e o truque para que os seus alunos tivessem “resultados fantásticos”.See omnystudio.com/listener for privacy information.

7 Jagunços
PILHA DE GIBIS #358 – SACERDOTES E REIS DE WAKANDA ACERTAM NO ALVO

7 Jagunços

Play Episode Listen Later Nov 17, 2025


E aí, jagunçada real! A semana começando (com feriado, graças à Kirby) e o Pilha de Gibis chega chegando! No programa de hoje Markus Phillipe, Joel Morais e Dãozinho falam das leituras da semana. Teve […]

Alexandre Garcia - Vozes - Gazeta do Povo
Nova York já teve prefeitos de muitas etnias e religiões; agora terá um muçulmano

Alexandre Garcia - Vozes - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 5:04


Alexandre Garcia comenta eleição de Zohran Mamdani para a prefeitura de Nova York, e a morte do petista Paulo Frateschi, morto pelo próprio filho.

GE Corinthians
GE Corinthians #494 - Timão na bronca com a arbitragem

GE Corinthians

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 54:55


O Corinthians saiu derrotado do confronto contra o Bragantino reclamando muito da atuação da árbitra Edina Alves. Neste episódio, Caio Villela, Yago Rudá e Careca Bertaglia analisam o jogo, o quanto as expulsões de Martínez e Charles prejudicaram o Timão e a postura de Dorival Júnior ao mexer o time. Teve tempo para atualizarmos as noticias sobre o hotel luxuoso aonde Memphis Depay mora, em São Paulo, e se a diretoria deve ou não fazer um empréstimo para se livrar das punições via TransferBan. Dá o play!

zone cast
Episódio 174 — Um doce podcast, Alabama

zone cast

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 72:57


Ao som de Sweet Home Alabama, o Eric pegou a estrada rumo a Tuscaloosa, ligou pra gente e nós seguimos viagem no papo: o mercado de trocas da NFL, quem ainda sonha com playoffs, e o que esperar dos times que se reforçaram na trade deadline. No beisebol, a World Series coroou os Dodgers. O dinheiro trouxe felicidade para Los Angeles, mas será só isso? Além disso, Ohtani e Yamamoto deixaram seus nomes marcados nas lendas de outubro. Teve também NHL, NBA e um desabafo do patrãozin sobre Giannis Antetokounmpo.Tudo isso em quatro microfones, uma estrada e um doce podcast com cheirinho do Alabama.Conversas do podcast00:00:34 - Abertura00:06:11 - Trade deadline da NFL, o que esperar dos movimentos que aconteceram00:24:54 - Dodgers campeão da World Series00:55:13 - O começo da temporada da NBA01:02:38 - Resultados engraçados na NHL01:09:40 - Encerramento

Notícias Agrícolas - Podcasts
HORTI RESENHA #122 - 2025 teve avanços no manejo integrado de pragas para os FFLVs

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 17:58


HORTI RESENHA #122 - 2025 teve avanços no manejo integrado de pragas para os FFLVs

MIDCast
S08E54 - EPISÓDIO 300 do MIDCast Política (AO VIVO)

MIDCast

Play Episode Listen Later Nov 3, 2025 170:10


No episódio 300 do MIDCast Política, celebramos a nossa história em quase 3 horas de programa! Teve paródia, momentos icônicos, bastidores inéditos, jogo e surpresas ao vivo. Vem comemorar com a gente!APOIE financeiramente a continuidade do MIDCast:- Apoia.se : https://apoia.se/midcast- Chave PIX : podcastmid@gmail.com# COMPRE produtos na lojinha do MIDCast: colab55.com/@midcast# CANAL do MIDCast Política no WhatsApp: bit.ly/midcast-zap# GRUPO dos ouvintes no Telegram: bit.ly/midcastgrupo# LISTA de paródias do MIDCast: bit.ly/parodiasmidcastPARTICIPANTES:------------------Anna Raissa - https://bsky.app/profile/annarraissa.bsky.socialDiego Squinello - https://bsky.app/profile/diegosquinello.bsky.socialRodrigo Hipólito - https://bsky.app/profile/rodrigohipolito.bsky.socialThais Kisuki - https://bsky.app/profile/thaiskisuki.bsky.socialVictor Sousa - https://bsky.app/profile/vgsousa.bsky.social

Futebol de Verdade
Futebol de Verdade #2026/08: Só o líder teve de sofrer

Futebol de Verdade

Play Episode Listen Later Nov 3, 2025 77:01


Olá a todos! O FC Porto foi o único dos grandes que teve de sofrer na nona jornada da Liga, mas ganhou na mesma ao Moreirense. Manteve assim a vantagem para Sporting e Benfica, que ganharam com largueza a CD Tondela e FC Arouca. Neste Futebol de Verdade analisei os três jogos, passei pelas eleições do Benfica e, no final, ainda destaquei os recordes da semana, com o apoio da GoalPoint, e respondi à Pergunta do Discord. A emissão em direto, no dia 28 de Outubro, foi um exclusivo dos subscritores Premium do meu Substack (⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠aqui⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠). Todos os outros podem ouvir o programa com uma semana de atraso. Vamos!

Boletim Folha
Operação no Rio teve informações vazadas, e mortes começaram antes de ação em favelas

Boletim Folha

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 4:40


Desmatamento na amazônia cai ao terceiro menor nível da história. E Acordo de Trump e Xi baixa tarifas sobre a China e gera trégua em terras-raras.See omnystudio.com/listener for privacy information.

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Episódio 173 – Audiência em alta e gelo esquentando

zone cast

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 65:26


A World Series está com mais audiência nesse ano, a NHL tá só começando a esquentar e a NFL segue sendo muito protagonista em nossas conversas, com essa temporada incrível!Nessa semana seguimos com o resumo da NFL, comentamos a World Series entre Dodgers e Blue Jays e demos nossos pitacos para a temporada da NHL que está só começando. Teve um spoiler intergalático do próximo episódio também.Conversas do podcast00:00:36 - Abertura00:03:50 - A semana 8 da NFL00:27:40 - Audiência da World Series é melhor em 202500:35:15 - Previsões da NHL00:57:58 - Spoiler do próximo episódio01:01:55 - Encerramento

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PENELOPE CHARMOSA OU JAPINHA DO CV, A SEGURANÇA DO DOCA QUE TEVE A CABEÇA ESFACELADA

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Play Episode Listen Later Oct 29, 2025 8:02


Siga nosso canal de CORTES: https://www.youtube.com/@IconografiadaHistoria-cortesAJUDE-NOS A MANTER O CANAL ICONOGRAFIA DA HISTÓRIA: Considere apoiar nosso trabalho, participar de sorteios e garantir acesso ao nosso grupo de Whatsapp exclusivo: https://bit.ly/apoiaoidhSe preferir, faz um PIX: https://bit.ly/PIXidhSiga ICONOGRAFIA DA HISTÓRIA em todas as redes: https://linktr.ee/iconografiadahistoriaoficialSiga o JOEL PAVIOTTI: https://bit.ly/joelpaviottiApresentação: Joel PaviottiTexto e roteirização: Adriana de PaulaRevisão: Adriana de PaulaCâmera e produção: Fernando ZenerattoEdição: Eduardo GoesDireção: Fernando Zeneratto / Joel Paviotti

Startitup.sk
Cigániková: Hamran je tu na návšteve, ešte nie je ani členom strany

Startitup.sk

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 26:54


Celé PREMIUM VIDEO nájdeš tu

Pelas Pistas
GP dos EUA , Max vence e reacende a disputa do título, toque na Sprint, Lucas Moraes - Pelas Pistas 165

Pelas Pistas

Play Episode Listen Later Oct 22, 2025 70:13


Teve corrida nos EUA, e Max Verstappen venceu mais uma, reduzindo a diferença do campeonato de pilotos para 40 pontos! A Sprint já começou com confusão entre Norris, Piastri e Hulkenberg. Os Hosts do Pelas Pistas Christina Fittipaldi, Nelsinho Piquet e Thiago Alves, comentaram sobre os melhores momentos do Gp de Fórmula 1 e ainda falaram sobre o fato de Helmut Marko ter elogiado Laurent Mekies pela virada na Red Bull, enquanto Andrea Stella admitiu que pode priorizar um piloto na reta final da competição. Quem leva esse campeonato?Tem também: polêmica da fita no grid com multa para Red Bull, Ferrari tentando reagir, Colapinto rebelde, Bortoleto e o título mundial de Lucas Moraes no Rally Raid W2RC!Aperta o Play e confira o Podcast mais veloz da internet. E não esquece de deixar suas 5 estrelas e seguir o canal! Quer assistir o Pelas Pistas presencialmente? Adquira o seu Ingresso para o Pelas Pistas no Sampa Sky. Dia 10 de Novembro https://www.ticketmaster.com.br/event...  Patrocínio: Estrella Galicia Promoção Encontro de Campeões Estrella Galicia 0,0% MclarenParticipe: https://www.promocaoestrellagalicia.com.br/ APRECIE COM MODERAÇÃO. Venda e consumo proibidos para menores de 18 anos.  MotorolaCadastre-se e ganhe até R$200,00 na sua primeira comprahttps://www.motorola.com.br/novidades PITSTOP Faça seu pedido na loja, whats ou site! https://www.pitstop.com.br/Patrocine o Pelas PistasEntre em contato com nosso time comercial:pelaspistas@pod360.com.brLoja Oficial Pelas Pistas Podcast https://pelaspistas360.com.br/Redes sociais:   / pelaspistas360   Apresentadores: Thiago Alves, Christian Fittipaldi e Nelsinho Piquet Direção Executiva: Marcos Chehab e Tiago Bianco Direção de Conteúdo: Felipe Lobão Produção: Kal Chimenti Captação de áudio: Willian Souto Edição de áudio: Doriva RozekRedes sociais e Captação de Vídeo: Guilherme Diaz

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A HISTÓRIA DE GABI BARBIE, MULHER DO CHEFÃO DO CV QUE VIROU INFLUENCER E TEVE UM FIM TRÁGICO

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Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 12:16


Utilize o cupom ICONOGRAFIA para ganhar 15% de DESCONTO na INSIDER: https://creators.insiderstore.com.br/ICONOGRAFIA#insiderstore Siga nosso novo canal INDO PRAS IDEIAS: https://www.youtube.com/@indoprasideiasSiga nosso canal de CORTES: https://www.youtube.com/@IconografiadaHistoria-cortesAJUDE-NOS A MANTER O CANAL ICONOGRAFIA DA HISTÓRIA: Considere apoiar nosso trabalho, participar de sorteios e garantir acesso ao nosso grupo de Whatsapp exclusivo: https://bit.ly/apoiaoidhSe preferir, faz um PIX: https://bit.ly/PIXidhSiga ICONOGRAFIA DA HISTÓRIA em todas as redes: https://linktr.ee/iconografiadahistoriaoficialSiga o JOEL PAVIOTTI: https://bit.ly/joelpaviottiApresentação: Joel PaviottiTexto e roteirização: Adriana de PaulaRevisão: Adriana de PaulaCâmera e produção: Fernando ZenerattoEdição: Eduardo GoesDireção: Fernando Zeneratto / Joel Paviotti

Expresso - Expresso da Meia-Noite
Luís Montenegro: “Estamos com a família de Pinto Balsemão, com o percurso que teve do ponto vista cívico, político e profissional”

Expresso - Expresso da Meia-Noite

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 6:27


Faleceu hoje, dia 21 de outubro de 2025, Francisco Pinto Balsemão, aos 88 anos. Além de fundador do Expresso, da SIC e presidente do grupo Impresa, foi primeiro-ministro de Portugal e fundador do PSD. O atual primeiro-ministro, Luís Montenegro, à saída da reunião do Conselho Nacional do PSD prestou declarações à imprensa, recordando o percurso de Pinto Balsemão e agradecendo-lhe a proximidade até ao fim sempre com “uma palavra amiga, de estímulo, de apreciação e análise [...], nunca escondendo os seus pontos de vista”. O líder do Governo indicou ainda a vontade de declarar luto nacional.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Palavra Amiga do Bispo Macedo
Pela fé, em princípio, Abraão teve que perder para poder ganhar... - Meditação Matinal 15/10/25

Palavra Amiga do Bispo Macedo

Play Episode Listen Later Oct 15, 2025 30:11


"Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia." Hebreus 11:8A salvação da alma também exige esse sacrifício:"Então disse Jesus aos Seus discípulos: Se alguém quiser vir após Mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-Me; Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por Amor de Mim, achá-la-á.Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?" Mateus 16:24-26

Rádio Escafandro
149: O antropólogo de mocassins

Rádio Escafandro

Play Episode Listen Later Oct 15, 2025 66:22


Neste episódio, a gente conta como o antropólogo Michel Alcoforado passou 15 anos infiltrado no mundo das elites econômicas brasileiras e saiu de lá com o livro que se tornaria um dos maiores sucessos editoriais de 2025.No recém-lançado Coisa de Rico (Todavia), Michel Alcoforado mostra como os super ricos brasileiros usam iates, quadros, vinhos, mansões e mocassins para se diferenciar. Mostra como essas “coisas de rico” servem ao mesmo tempo para criar identidade e para manter os pobres mortais (ou mortais pobres) do lado de fora.Mostra como os novos ricos penam para entrar nesse mundo de champagne e caviar. E como os ricos tradicionais penam para mostrar que estão ali desde sempre, que o lugar deles é natural e não resultado de um sistema social cruel e desigual.Mas, para mostrar tudo isso, o Michel teve de se infiltrar nesse mundo, teve de mudar a própria imagem e até a própria personalidade. Teve de se tornar Michel Alcoforado, o antropólogo do luxo. Esse episódio fala sobre a jornada do Michel que deu origem ao Coisa de Rico.Mergulho mais fundoCoisa de rico - a vida dos endinheirados brasileiros (link para compra)Entrevistado do episódioMichel AlcoforadoDouto em antropologia social, palestrante, comentarista da Rádio CBN e apresentador do podcast É Tudo Culpa da Cultura.Ficha técnicaProdução e edição: Matheus Marcolino.Mixagem de som: Vitor Coroa.Trilha sonora tema: Paulo GamaDesign das capas dos aplicativos e do site: Cláudia FurnariDireção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini

Notícias Agrícolas - Podcasts
Goiás ainda não teve boas chuvas e plantio da soja avança lemtamente

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Oct 14, 2025 7:27


Previsões mostram poucas chuvas para outubro e cenário começa a preocupar produtores

Correspondentes Premier
CORRESPONDENTES PREMIER #392: GOONERS!

Correspondentes Premier

Play Episode Listen Later Sep 29, 2025 97:08


Neste novo pisódio, discutimos os principais assuntos do futebol inglês. Teve demissão, clubes em crise e  o Arsenal se aproximando do Liverpool na sexta rodada. Além de um quiz muito disputado!   00:00 Homenagens ao Amigão  07:00 Abertura podcast 10:30 Newcastle x Arsenal: jogão!  17:35 Polêmicas do VAR  20:00 Gabriel Magalhães  24:30 A aura de St James's Park  27:00 A porcentagem do João para título do Arsenal   30:00 Liverpool perde a primeira   33:00 Crystal Palace o único invicto!  36:53 Os problemas do Liverpool  43:00 Graham Potter demitido  44:40 O que acontece no West Ham?  50:00 Quiz KTO: João X Natalie 01:06:45 Manchester United: A crise continua  01:09:12 Bingo: O carro do João!  01:10:11 Ruben Amorim deveria ser demitido?  01:12:12 Chelsea perde duas seguidas  01:18:00 Tottenham tropeçando em casa  01:20:40 Entrevistas exclusivas Wolves  01:28:00 Ange no Forest  01:32:00 Manchester City  Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

E o Resto é História
Assassinos da Beira: Portugal já teve um faroeste

E o Resto é História

Play Episode Listen Later Sep 23, 2025 51:40


Tempos houve em que Portugal tinha um certo ambiente de faroeste: quadrilhas de salteadores matavam pessoas e desafiavam as autoridades no interior do país. Esta é a história dos assassinos da BeiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.