POPULARITY
A Biblioteca Nacional da França (BNF) realizou nesta sexta-feira (13), como parte programação da temporada cultural cruzada do Brasil na França de 2025, um colóquio sobre a fotografia brasileira contemporânea. Com mais de 1.400 fotos, a BNF tem o maior arquivo público de trabalhos de fotógrafos brasileiros do mundo. “A ideia do colóquio é exatamente valorizar o patrimônio brasileiro que conservamos na Biblioteca Nacional da França”, disse à RFI Heloïse Conésa, chefe do serviço de fotografia do Departamento de Estampas e Fotografia da BNF. “É a ocasião de apresentar este olhar e discursos desses fotógrafos, que nós conservamos, e de mostrar ao público algumas impressões originais. Para nós é um prelúdio de outras operações de valorização que vamos realizar.” Heloïse Conésa explica que a coleção contava com cerca de 550 fotografias, até antes de 2015. Depois, com novas doações, e graças ao trabalho de mecenato de Denise Zanet, diretora do Initial Labo Métropole, uma plataforma criativa dedicada à fotografia, com a curadoria primeiramente de Ricardo Fernandez, e posteriormente de Marly Porto, desde 2023, o acervo da BNF foi completado com o trabalho de fotógrafos contemporâneos brasileiros. “Fazer brilhar o nosso trabalho em um lugar que é o berço da fotografia – vamos dizer assim –, é muito importante”, comentou Marly Porto, co-fundadora da Porto de Cultura e comissária adjunta do fundo fotográfico brasileiro contemporâneo da BNF. “Ter uma acolhida de uma instituição como a Biblioteca Nacional da França e sua representatividade na questão da memória, para os fotógrafos, é absolutamente importante”, diz. Quando assumiu a curadoria junto com Héloïse Conésa, Marly Porto diz que, após cobrir o que considerava como uma “lacuna na história” do acervo da BNF, buscando fotógrafos como Rogério Reis (Na Lona, 1986-2001, Surfistas de trem 1989) que “fazem parte da nossa história, mas não estavam presentes”, ela passou a pesquisar o trabalho de jovens fotógrafos. Acervo brasileiro O colóquio expôs as três linhas de aquisição prioritárias do fundo fotográfico brasileiro contemporâneo da BNF. A primeira mesa redonda, sobre o tema "Como fazer sociedade hoje no Brasil?", apresentou um olhar sobre as evoluções da sociedade brasileira e teve a participação dos fotógrafos Carolina Arantes, Andrea Eichenberger, Rogerio Reis e Roberta Sant'Anna. Da segunda, sobre patrimônio, memórias coloniais e representações de comunidades afro-descendentes e da Amazônia no Brasil contemporâneo, participaram os fotógrafos Fernando Banzi, Livia Melzi, Ana Mendes e Pablo Pinheiro. A terceira mesa, sobre mudanças climáticas e consciência ecológica no Brasil, contou com os fotógrafos Raphael Alves, Rodrigo Braga, José Diniz e Isis Medeiros. Todos os fotógrafos brasileiros presentes no evento têm seus trabalhos preservados na BNF. Entre eles, a gaúcha Roberta Sant'Anna, que apresentou Parque Aquático. Projeto fotográfico que expõe a classe média brasileira em lugares de lazer transformados em universos fantásticos. “O trabalho às vezes cria pernas próprias e vai para lugares que a gente nem poderia imaginar no momento que a gente estava fazendo as fotos”, diz Roberta. “Privilégio, prazer, honra: é muito legal estar aqui em uma instituição tão respeitada assim. E é o aspecto também da coleção ser algo permanente. Quando nós não estivermos mais aqui, a coleção vai permanecer representando o Brasil.” O aspecto de construção de memória é "crucial" para Carolina Arantes, cujo trabalho Tombamento faz parte do acervo. Principalmente porque os fotógrafos não contam com esta possibilidade no Brasil. "Um espaço de acolhimento para os fotógrafos, para a história da fotografia brasileira, para a reunião de tantas visões, de tantas imagens: essa coleção é imprescindível para a gente ter essa segurança de que isso está guardado”, sublinha. Construção da memória Para a fotógrafa mineira Isis Medeios, a questão toma ainda mais relevância. Seu projeto fotográfico, "15:30", documentou durante dez anos o desastre ambiental em Mariana. O número faz referência à hora do rompimento da barragem de rejeitos tóxicos da mineradora Samarco. “Está sendo muito importante estar aqui e abrir esse espaço também de visibilidade. É importante para mim ter esse trabalho aqui dentro da BNF e mostrar essa história. Porque infelizmente nosso país não valoriza a nossa história e não valoriza a memória. Para mim é extremamente importante que a gente nunca esqueça essa tragédia, que a gente nunca esqueça o que aconteceu e que a gente possa ter políticas de mudança mesmo, de melhoria para a população e para os territórios", diz. Para o fotógrafo amazonense Raphael Alves, o importante é que o olhar dos brasileiros seja registrado no acervo da biblioteca. "Nossas histórias sempre foram contadas por outros. O próprio nome Amazonas veio de um ideal do colonizador", lembrou. "Eu creio que a Amazônia é sempre muito observada do ponto de vista de um satélite, como uma coisa grande, distante, mas lá tem as pessoas e é impossível manter a floresta em pé, as águas limpas, se a gente não olhar para aquelas pessoas que vivem lá", ressaltou. "Quando alguém de fora vai na nossa região e as pessoas falam, 'Ah, vocês têm que subverter, vocês têm que retomar as narrativas'. Eu falo, não, a gente só tem que reverter. As histórias são nossas", diz. Alves insiste na força colaborativa da fotografia: "Quando a gente está diante do cotidiano, do próximo, e quando a gente consegue colaborar, eu com eles, eles comigo", a foto "se potencializa e pode ser um instrumento de denúncia, de registo, mas principalmente de interpretação desse mundo que a gente vive."
O Lado B recebe Pedro, Arantes professor da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da UNIFESP, escritor e um dos coordenadores do centro “SoU_Ciência”, que organiza o projeto “Acervo da Pandemia da Covid-19”. No papo, um apanhado de como a plataforma contribui para o estudo e a divulgação de informações no âmbito do negacionismo científico e dos discursos e das condutas negacionistas do Regime Bolsonaro e seus sócios. No Caô da Semana, uma pincelada sobre o depoimento de Jair Bolsonaro no STF.
Em trabalho coordenado pelos dez integrantes da Terceira Seção, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) alcançou a marca de 50 mil decisões proferidas com apoio da força-tarefa formada por 100 juízes convocados temporariamente para auxiliar os ministros no julgamento de processos penais.A medida, de caráter temporário e emergencial, começou a ser desenhada em setembro do ano passado. Em 17 de outubro, quando o trabalho teve início, a Terceira Seção somava 65.502 processos.O grupo de juízes mirou na redução do acervo de processos das turmas de direito criminal, evitando prescrições e fortalecendo a prestação jurisdicional. Essa semana, a Terceira Seção chegou a 38.767 processos, redução de mais de 40% do acervo histórico.
Lucas Brêda RIO DE JANEIRO Eram os primeiros meses de 1970, e Cassiano desfilava seu "black power" reluzente por São Paulo quando conheceu outro cabeludo chamado Paulo Ricardo Botafogo, de aspecto e ideologia hippie, fã de Marvin Gaye como ele. Nos alto-falantes de uma lanchonete, o locutor da rádio anunciava a nova música de Tim Maia, que deixou seu novo amigo boquiaberto. Ao som de "Primavera (Vai Chuva)", a dupla pagou a conta, mas o dinheiro de Cassiano acabou. Ele estava sem lugar para dormir e pediu abrigo a Botafogo. Voltava de uma excursão, quando viu calças de homem no varal de sua mulher e não quis conversa. Também fez uma revelação. "Olha, essa música é minha, mas por favor não fale para ninguém." Dita como um pedido singelo, a frase se tornou uma maldição para Cassiano. Autor de sucessos na voz de Tim Maia e Ivete Sangalo, o paraibano fascinou músicos, virou "sample" e rima dos Racionais MCs e gravou discos até hoje cultuados. Mas morreu há quatro anos como um gênio esquecido —a dimensão de seu talento é um segredo guardado por quem conviveu e trabalhou com ele.  Reprodução de foto do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress Isso não quer dizer que Cassiano tenha sido um desconhecido. Bastião do movimento black e precursor do soul brasileiro, angariou uma legião de fãs, vem sendo redescoberto por novas gerações e acumula milhões de "plays" no streaming. Sua obra que veio ao mundo, no entanto, é só uma parcela do que produziu de maneira informal durante toda a vida —e que segue inédita até hoje. Cassiano, morto aos 78, deixou um disco de inéditas incompleto, gravado em 1978 e hoje em posse da Sony. Também tem gravações "demo" feitas nas décadas de 1980 e 1990 que há anos circulam entre fãs e amigos. Isso fora o que William Magalhães, líder da banda Black Rio, chama de "baú do tesouro" —as dezenas de fitas cassete com gravações caseiras nunca ouvidas. "Ele nunca parou. Só parou para o mundo", diz Magalhães, que herdou do pai, Oberdan, não só a banda que reativou nos anos 2000, mas a amizade e o respeito de Cassiano. "Todo dia ele tocava piano, passeava com gente simples, trocava ideia. Era tão puro que às vezes a gente duvidava da bondade dele." O tal baú, ele diz, contém "coisas que fizemos em estúdio, composições dele tocando em casa, ideias, tudo inédito". "E só coisa boa. Cassiano nunca fez nada ruim, musicalmente falando. Com ou sem banda, arrasava. A voz, o jeito de compor. Era uma genialidade ímpar." Acervo de Cassiano Esse material está na casa que Cassiano dividiu com a mulher, Cássia, e a filha, Clara, no fim da vida, no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Há também registros escritos de memórias, recortes de revistas e jornais, filmagens de performances no palco e em casa, diversos instrumentos e até desenhos e colagens que ele costumava fazer. A viúva conta que o marido saía às vezes para o bar e para conversar na rua, mas "não era um homem de multidões". "Gostava de música e queria trabalhar o tempo todo, não era tanto de atividade social. Mas, se chamasse para o estúdio ou para o palco, esse era o grande sonho. Ele queria estar entre os músicos." Por volta de 2016, na reunião com o presidente da Sony, Paulo Junqueiro, para negociar o lançamento do disco de 1978, Cassiano estava mais interessado em apresentar o material mais novo que vinha criando. Não se opôs ao lançamento do álbum engavetado, mas suas prioridades eram diferentes daquelas da gravadora, e o papo esfriou. Descoberto antes desse encontro pelo produtor Rodrigo Gorky, hoje conhecido pelo trabalho com Pabllo Vittar, o disco chegou aos ouvidos de Junqueiro, fã declarado do cantor, que logo se interessou. Kassin, produtor que trabalhou na finalização póstuma do álbum "Racional 3", de Tim Maia, foi chamado para ajudar. No primeiro contato com as músicas, ele diz, sentiu que tinha "um negócio enorme na frente". O produtor conta que o trabalho que ele e Gorky fizeram foi apenas de "limpar e viabilizar", além de reorganizar e mixar as músicas, sem edições ou acréscimos. Em sua opinião, o álbum não precisa de muitos retoques para ser lançado. Segundo Junqueiro, ainda há o que ser feito. "Chamei Cassiano para ouvir, ele se lembrava de tudo, mas concordava que faltava muito. O que existe é uma pré-mixagem e, a partir dela, terminar o disco, caso a família queira finalizar. Na minha opinião, não está terminado. Mas, se a família achar que está terminado, tudo bem. Estamos tentando encontrar uma maneira de chegar lá." Um dos impeditivos para que o disco perdido de 1978 seja lançado é a falta de créditos aos músicos que participaram das gravações. Claudio Zoli, no entanto, lembra não só que gravou "backing vocals", mas sabe de vários dos instrumentistas envolvidos no disco. Tinha 14 anos e mal tocava violão, mas Cassiano vislumbrou um futuro para ele na música. "A gente se reunia numa casa lá em Jacarepaguá", diz Zoli. "Era aquele clima meio Novos Baianos, todo mundo dormindo lá, ensaiando. Nos reunimos para gravar esse disco da CBS, que não saiu, e o Cassiano fazia um ‘esquenta' antes de entrar em estúdio. Ficava tocando violão, falando sobre harmonia." Há alguns registros desses momentos de "esquenta" e também de estúdio feitos por Paulo Ricardo Botafogo, que é fotógrafo. Ele acreditava, sem muita certeza, que eram imagens da gravação de "Cuban Soul", disco de Cassiano do qual fez a foto da capa, gravado há 50 anos. Mas é bastante improvável que Zoli, nascido em 1964, tivesse apenas 11 anos nas imagens. Produtor que trabalhou com Tim Maia e foi amigo de Cassiano, Carlos Lemos se mudou da Philips, hoje Universal, para a CBS, hoje Sony, na segunda metade dos anos 1970. Pelas fotos, ele diz ter certeza que as gravações aconteceram no estúdio Haway, que era alugado pela CBS. Ele também confirma as identidades dos músicos lembrados por Zoli. São eles os guitarristas Paulinho Roquette, Paulinho Guitarra, Beto Cajueiro e Paulo Zdan, além de Dom Charles no piano e Paulo César Barros no baixo. Quem também corrobora as lembranças de Zoli é Paulo Zdan, médico de Cassiano, de quem se tornou grande amigo e foi letrista do disco "Cuban Soul". Morto há um ano, ele deu uma entrevista a Christian Bernard, que preparava um documentário sobre Cassiano —o filme acabou não autorizado pela família. A reportagem ouviu uma pré-mixagem desse disco de 1978, que destaca a faceta mais suingada de Cassiano. É um registro coeso de 12 faixas, mais funk do que soul, com vocais simultâneos cheios de candura e um flerte com a música disco daquela época. Para Kassin, é um registro "mais pop". "Se tivesse saído na época, teria feito sucesso", ele diz. Junqueiro, da Sony, concorda que as faixas mantêm uma coerência, mas que não é possível saber se isso se manteria caso Cassiano continuasse o trabalho no álbum. "Não tem nenhuma música que eu imagino que o Cassiano não botaria no disco. Talvez ele colocasse mais músicas. É um disco mais para cima, mas para ser mais dançante faltam arranjos." Clara, filha de Cassiano, lembra que o pai não tinha boas memórias da época que fez esse disco. "Não sei o que ele estava sentindo, mas não era um momento feliz para ele", ela diz. "Ele já não se via mais tanto como aquele Cassiano de 1978. Mas hoje reconheço a importância de lançar. Acho que todo mundo merece, mesmo que ele não tenha ficado tão empolgado assim com a ideia."  Retrato do cantor Cassiano em 1998 As gravações foram pausadas depois que Cassiano teve tuberculose e passou por uma cirurgia para a retirada de uma parte do pulmão. Mas as pessoas ouvidas pela reportagem também relatam um hábito constante do artista —demorar para finalizar seus trabalhos, ao ponto de as gravadoras desistirem de bancar as horas de estúdio e os músicos caros, pondo os projetos na geladeira. Bernard, o documentarista, também afirma que foi logo após as gravações desse álbum da CBS que Cassiano rompeu com Paulo Zdan e ficou 40 anos sem falar com ele. "Zoli depois tocou na banda do Cassiano, no show ‘Cassiano Disco Club'. Mas na verdade não tocou. Só ensaiou e, como nunca faziam shows, ele e o Zdan saíram e montaram a banda Brylho." A década de 1980 marcou o período de maior dificuldade para Cassiano, que passou a gravar esporadicamente, parou de lançar álbuns e enfrentou dificuldades financeiras. Cassiano nasceu em Campina Grande, na Paraíba, e no fim dos anos 1940 se mudou para o Rio de Janeiro com o pai, que ganhava a vida como pedreiro e era também um seresteiro e amigo de Jackson do Pandeiro. O menino acompanhava, tocando cavaquinho desde pequeno. Conheceu Amaro na Rocinha, onde morava, e formou com ele e o irmão, conhecido como Camarão, o Bossa Trio, que deu origem à banda Os Diagonais. O forte do trio eram os vocais simultâneos. Chegaram a gravar até para Roberto Carlos. "Ele era um mestre em vocalização. Era impressionante, um talento", diz Jairo Pires, que foi produtor de diversos discos de Tim Maia e depois diretor de grandes gravadoras. "Foram pioneiros nessa música negra. Esse tipo de vocalização era muito moderna. Ele já tinha essa coisa no sangue. Por isso que o Tim amava o Cassiano." Não demorou até que o lado compositor do artista fosse notado por gente da indústria. Em 1970, ele assinou quatro músicas do primeiro disco de Tim Maia e ainda é tido como um arranjador informal, por não ter sido creditado, daquele álbum. O Síndico havia voltado dos Estados Unidos impregnado pela música negra americana, e a única pessoa que tinha bagagem suficiente para conversar com ele era Cassiano. "Cassiano tinha esse dom", diz Carlos Lemos, que foi de músico a assistente de produção e depois produtor nessa época. "Ele era muito criativo e teve momentos na gravação que ele cantou a bola de praticamente o arranjo todo. Ele não escrevia, mas sabia o que queria. Praticamente nos três primeiros discos do Tim Maia ele estava junto." Dali em diante, o paraibano despontou numa carreira solo que concentra nos anos 1970 sua fase mais influente. São três discos —"Imagem e Som", de 1971, "Apresentamos Nosso Cassiano", de 1973, e o mais conhecido deles, "Cuban Soul: 18 Kilates", de 1976, que teve duas músicas em novelas da Globo. São elas "A Lua e Eu", o maior sucesso em sua voz, e "Coleção", que há 30 anos virou hit com Ivete Sangalo, na Banda Eva. Lemos se recorda de que chegou a dividir apartamento com Cassiano e outros músicos na rua Major Sertório, no centro de São Paulo, nos anos 1970. O artista estava apaixonado por uma mulher chamada Ingrid, para quem compôs algumas músicas. Era uma época inspirada para o cantor, que em 1975 atingiu sucesso com "A Lua e Eu", produzida por Lemos e feita ao longo de seis meses. "Produzir um disco com Cassiano demorava uma infinidade", afirma Carlos Lemos. "Ele entrava em estúdio, falava que queria assim e assado, chamava os músicos. Quando voltava para o aquário [espaço onde se ouvem as gravações], já tinha outra coisa na cabeça. Era difícil gravar. Você tinha que administrar uma criatividade excessiva. Ele falava ‘isso pode ficar muito melhor', e realmente ficava. Mas quem tem paciência? A gravadora quer vender logo. Mas era nessa essência que estava a verdade dele —e também seu sucesso." Lemos calcula que, na época em que faziam "A Lua e Eu", deixaram mais de 20 músicas prontas, mais de 500 horas de gravações em estúdio, uma quantidade de fitas suficiente para encher um cômodo inteiro. Procurada pela reportagem desde o fim do ano passado, a Universal, que hoje detém o acervo da Philips, onde essas gravações aconteceram, não respondeu sobre o paradeiro das fitas. O antigo assistente lembra que Jairo Pires, então um dos diretores da Philips, ficava desesperado com essa situação. "Ele tinha um temperamento difícil", diz Pires. "Fora do estúdio, era maravilhoso, um doce de criatura, mas, quando entrava no estúdio, era complicado." Cassiano era especialmente preocupado com o ritmo e a química entre baixo e bateria, com os quais gastava dias e mais dias fazendo e refazendo. Claudio Zoli diz que ele gravava cada parte da bateria separadamente para depois juntar, o que para Ed Motta era "uma invenção da bateria eletrônica antes de ela existir". Lemos conta que Cassiano tinha uma precisão detalhista. "Ele tinha uma visão de matemática forte, de como as frequências combinavam. E era o grande segredo de tudo, porque nem sempre o resultado da sonoridade é o que está na imaginação. Só vi coisa parecida em João Gilberto. E também com Tim Maia —que não respeitava quase ninguém, mas respeitava Cassiano." Outras duas pessoas ouvidas pela reportagem lembraram o pai da bossa nova para falar de Cassiano. Uma delas é Claudio Zoli, que destaca sua qualidade como compositor. O outro é Ed Motta, que foi amigo do paraibano e tentou diversas vezes viabilizar sua carreira. "Ele era o João Gilberto do soul brasileiro", afirma. "Mas, você imagine, um João Gilberto que não é abraçado pelos tropicalistas. Claro que ele tinha um gênio difícil, mas e a Maria Bethânia não tem?" Cassiano chegou a integrar a mesma gravadora de Bethânia e Caetano Veloso, a Philips, mas no braço da firma dedicado à música mais popular, a Polydor. Lemos, o assistente de produção, diz que o paraibano, na época, era humilde e não tinha rancor, mas não dava tanta importância aos baianos, "porque sua qualidade musical era muito superior à de todos eles".  Capa do álbum 'Cuban Soul: 18 Kilates', de Cassiano, de 1976 - Reprodução "Ainda tinha uma rivalidade interna dentro da Philips, criada naturalmente. Poucos sabem que quem sustentava toda a estrutura da gravadora para os baianos serem os caras eram os artistas da Polydor. A Philips gastava e tinha nome, amava os baianos, mas eles nunca venderam como Tim Maia. Vendiam coisa de 50 mil cópias", diz o produtor. Os desentendimentos com a indústria foram gerando mais problemas com o passar do tempo. Paulo Ricardo Botafogo conta que Cassiano recusava oportunidades de aparecer em programas de TV, dar entrevistas e ser fotografado. "Não sei se foi sacaneado, mas ele era um cara muito fácil de enganar. Era muito puro, quase uma criança", afirma. "Cassiano ganhava dinheiro e distribuía entre os músicos. E imagine o que ele passou. Preto, pobre e nordestino. Ele se achava feio. Chamavam ele de ‘Paraíba'", diz Paulo Ricardo Botafogo. Quando "Cuban Soul" foi lançado, depois das centenas de horas de gravações lembradas por Carlos Lemos, o cantor deixou a gravadora. Há na capa do disco um detalhe que, segundo Botafogo, Cassiano interpretou como uma indireta sutil contra ele —é um espaço entre as sílabas da primeira palavra do título do álbum, deixando um "cu" em destaque. Uma reportagem deste jornal de 2001 retratou a dificuldade de Cassiano para gravar. "Levamos para várias gravadoras, mas nenhuma teve interesse, até por ele estar há muito fora da mídia. Mas sua participação em ‘Movimento' prova que ele está a mil, numa fase criativa. Ele tem umas 150 músicas no baú", disse William Magalhães na época.  CD com músicas inéditas do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress "Movimento", o disco que marcou o retorno da Black Rio sob o comando do filho de Oberdan, traz composições, arranjos e a voz de Cassiano, como a faixa "Tomorrow". É uma das músicas que a dupla trabalhou em conjunto, incluindo uma gravação dela apenas com o paraibano cantando, além de duas canções já famosas de maneira informal entre fãs e amigos do artista, "Pérola" e "Maldito Celular". Feitas entre 1993 e 1995, foram gravadas como "demo" e nunca lançadas comercialmente. Magalhães já havia tocado teclado e piano com Cassiano alguns anos antes. Foi quando Ed Motta conseguiu convencer um italiano chamado Willy David a bancar um disco do cantor. "Falei que ele era um gênio, o Stevie Wonder brasileiro", diz. "George Benson era amigo desse David e ia participar do disco. Chegou até a ouvir algumas músicas." Eles gravaram as "demos" no estúdio de Guto Graça Mello, no Rio de Janeiro. As fitas em melhor qualidade dessas gravações, nunca lançadas, estariam com David, que nunca mais foi localizado depois de ter ido morar em Cuba. Nem mesmo por Christian Bernard, que o procurou exaustivamente nos últimos anos para seu documentário. Há, no entanto, cópias dessas faixas em qualidade pior com amigos do cantor. "São umas oito músicas inéditas, coisas que ele já tinha guardado por anos", diz Ed Motta. "Não era um disco pronto, mas tinha qualidade de disco." Na segunda metade da década de 1980, Cassiano passava por dificuldades financeiras até para conseguir o que comer. Tinha apenas um violão antigo, de estrutura quadrada, que o pai fez, ainda na Paraíba, e que a família guarda até hoje. Morava no Catete, no Rio de Janeiro, e costumava gravar em estúdios liberados por amigos nas horas vagas —caso da estrutura do músico e produtor Junior Mendes, na Barra da Tijuca.  Violão feito pelo pai do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress Cassiano viveu um breve renascimento artístico na virada dos anos 1980 para os 1990. Ele se casou com Cássia, aprendeu a tocar piano e fez um show lotado no Circo Voador, registrado em vídeo. Gravou também o álbum "Cedo ou Tarde", com um repertório de canções antigas, que saiu pela Sony em 1991 e tem participações de Djavan, Marisa Monte, Sandra de Sá e Luiz Melodia, entre outros. Esse álbum não vendeu tão bem, o que frustrou os planos de gravar material novo, mas, com o sucesso de "Coleção" na voz de Ivete Sangalo, há 30 anos, Cassiano conseguiu comprar um apartamento às margens da lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Praticamente não fazia shows e sobrevivia dos direitos autorais que ganhava com suas composições. No início da década de 2000, William Magalhães chegou a viabilizar a gravação de um disco para Cassiano. Diretor da gravadora Regata, Bernardo Vilhena tinha US$ 140 mil para um álbum de Claudio Zoli, que acabou indo para outro selo. Com isso, decidiu redirecionar todo esse dinheiro ao paraibano. "Quando Cassiano soube disso, disse ‘US$ 140 mil é só a luva'", diz Magalhães. "Ele era muito orgulhoso, queria que as pessoas o tratassem à altura que ele se via. Seria o dinheiro para começar a produzir. A gente conseguiria fazer, mas ele recusou por causa dos traumas que tinha da indústria. Quando soube que o dinheiro era do Zoli, ainda se sentiu desmerecido, por ser um discípulo dele. Não tirando o direito dele, mas acho que ele viajou um pouco nesse trauma." Ao longo das últimas décadas, Magalhães diminuiu o contato com Cassiano, mas eles se reaproximaram no fim da vida do cantor. Falaram sobre fazer novos projetos, e o paraibano disse que o líder da Black Rio, que ele admirava por ser um grande músico negro, era uma das poucas pessoas com quem ele aceitaria trabalhar àquela altura. "O que eu posso dizer é que o Cassiano ainda vai dar muito pano para manga", afirma Magalhães. "O dia que a Cássia abrir esse baú dele, eu sou o primeiro da fila." Há muitas razões pelas quais Cassiano não conseguiu deixar uma obra mais volumosa, e elas não têm a ver com o respeito que ele tem até hoje no meio da música. Mas o ícone da soul music brasileira encarava essa devoção com ceticismo. "Mestre é o cacete. Não adianta falar isso. Me bota no estúdio", ele dizia, segundo Cássia, a viúva. "Era assim. Todo mundo pira nas ideias do cara, mas ninguém deixa ele gravar. O empresário André Midani chegou a declarar que as gravadoras devem um disco ao Cassiano", afirma ela. "Tudo bem, é ‘cult', é um nicho, mas é um nicho importante e não é tão pequeno assim." O último "não" que Cassiano ouviu de uma gravadora talvez tenha sido nos momentos posteriores à reunião de 2016 com Paulo Junqueiro. Depois de falar à reportagem, o presidente da Sony pediu para marcar uma nova entrevista, em que admitiu ter ouvido o material novo que o paraibano queria lançar e não quis apostar naquelas músicas. A Sony passava por um período complicado, ele diz. Tinha feito uma reestruturação em que perdeu muita gente de sua equipe. "Do que ouvi, não fiquei tão fascinado e, quando pensei em fazer discos inéditos do Cassiano àquela altura, disse ‘não consigo'. Não tinha estrutura financeira nem emocional." Posto isso, ele acrescenta que se arrepende profundamente. "Ajoelho no milho todos os dias. Tive uma oportunidade de ouro nas mãos, de registrar as últimas obras dele, e a perdi. Não tenho nem palavras para pedir desculpas à família, aos fãs e a mim mesmo. Não tenho como ser mais honesto do que estou sendo. Se gostei ou não, foda-se. Se vai vender para caralho ou não, foda-se." Junqueiro se põe à disposição da família para lançar o disco de 1978, diz que tinha seus motivos para fazer o que fez, mas errou. "Se alguém tivesse me contado essa história, eu ia falar ‘olha que filho da puta, não gravou as coisas do Cassiano'. Então, se eu teria essa visão sobre alguém, eu no mínimo tenho que ter essa visão sobre mim também." Hoje, Cassiano vive no imaginário por sua produção nos anos 1970 e pelos fragmentos que deixou espalhados em fitas e memórias. Dizia que fazer música era como o mar —"ondas que vêm e vão, mas nunca estão no mesmo lugar". Os fãs, por sua vez, aguardam uma movimentação das marés que traga para a superfície pelo menos algumas dessas pérolas submersas.
Entrevista com Rosaline Mota, coordenadora do Laboratório de Gestão Eletrônica de Documentos (Laged)
Entrevista com Fábio Guedes, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal).
A Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Financiadora de Estudos e Projetos, órgão vinculado ao Governo Federal, firmaram parceria para recuperar parte do acervo científico, histórico e cultural da instituição. São mais de R$ 15 milhões em investimentos. A conquista veio por meio de edital, submetido pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PR2) e pelo Fórum de Ciência e Cultura (FCC).Reportagem: Evelyn OliveiraEdição: Vinicius Piedade
Neste episódio, conversamos com a Dra. Simone Saintive, renomada Pediatra e Dermatologista, Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela UFRJ, e Chefe do Serviço de Dermatologia do IPPMG/UFRJ. A Dra. Simone Saintive nos guia através da fascinante interface entre a dermatopediatria e a oftalmopediatria, explorando como essas especialidades se cruzam no diagnóstico, acompanhamento e tratamento de doenças que afetam tanto a pele quanto os olhos. Descubra como a colaboração entre médicos pode mudar vidas e entenda melhor o papel crucial do oftalmologista nesse processo.Materiais de apoio:# Episódios Citados:Ep 8: Como eu trato: Alergia Ocular na infância Ep 24: Oftalmopediatria e Neuropediatria: Como podemos manejar melhor nossos pacientes em comum? Ep 30: O que o oftalmopediatra precisa saber sobre autismo?Ep 64: Desafios e dicas na avaliação de retina na criança: ROP e muito mais # Acervo de fotos citadas no episódio:- Hemangioma Capilar- Xantogranuloma- Incontinência Pigmentar - Sturge Weber - Esclerose Tuberosa- Neurofibromatose - Mamilações em írisNódulos de Lisch # Material complementar:Artigo: The Interconnected World of Dermatology and Ophthalmology
Saudações pessoas! Há um assunto traumático que ninguém quer lembrar, mas justamente por isso ninguém consegue direito superar - e o pior: isso frustra e afasta cada vez mais no tempo a possibilidade de punição e enquadramento dos responsáveis. Letícia Sarturi, pesquisadora do Sou Ciência da Unifesp e apresentadora do podcast Escuta Ciência! vem conversar com a gente sobre esse problema que ainda causa muita dificuldade, atraso, tem reflexos, não foi bem digerido - e ainda mata, em nosso país: o rescaldo da pandemia de Covid 19. Cinco anos depois, ainda sobram muitas perguntas, muita dor e muito trabalho a se fazer.Prestigie e conheça o Acervo da PandemiaQual o momento perfeito pra quem quer dar aquele upgrade sem estourar o cartão? AGORA! A Insider tá em clima de aniversário, com descontos que somam com nosso cupom VIRACASACAS, chegando a até 30% OFF! Corre lá (ou aqui, no link!)-> Insider #insiderstore
Na próxima segunda-feira (21), Brasília celebra 65 anos. Para marcar a data, o Arquivo do Senado destaca registros históricos que revelam os bastidores e os momentos marcantes do dia da inauguração da nova capital, em 1960. Em entrevista, Alexandre Alves e Suellen Dal Osto , do Serviço de Gestão de Acervo Permanente, apresentam detalhes desse acervo, que ajuda a contar a história não só da cidade, mas também do Legislativo. Um dos destaques é o Dossiê D001-1960 , que trata do projeto de resolução sobre a destinação do Palácio Monroe após a transferência do Senado para Brasília. Ouça e descubra como o Senado mantém viva a memória do Brasil.
11 personas pierden la vida al volcar una camioneta en Santiago, NLAseguran más de 16 kilos de fentanilo en Ciudad Juárez, ChihuahuaMovilizaciones en Turquía por la libertad de alcalde de EstambulMás información en nuestro Podcast
Marina, Tupá e André recebem a cientista, professora e divulgadora científica Letícia Sarturi (do podcast Escuta a Ciência) para conversar sobre essa grandiosa initiative: o Acervo da Pandemia. Links do episódio SOUCiência Acervo da Pandemia Seja doador: Acessem nossa página de doações e contribuam para continuação do nosso projeto. Anuncie: Tem interesse em anunciar no […]
Entenda a maneira correte de prevenção quando se trata de proteção de acervo!Siga nossas redes social para ficar por dentro do que rola nessa empresa: https://www.instagram.com/prevworld_/Escute o ep 252 completo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=JLhJK1qoA6UCurtiu esse episódio? Não esquece de deixar um comentário sobre qual foi o maior insight.
Acervo Regina Simonis: Catalogação e Difusão. Atividade em parceria com a Pinacoteca Barão de Santo Ângelo do Instituto de Artes da UFRGS realizará a catalogação completa das obras de Regina Simonis depositadas na Casa das Artes.
Acervo Regina Simonis: Catalogação e Difusão. Atividade em parceria com a Pinacoteca Barão de Santo Ângelo do Instituto de Artes da UFRGS realizará a catalogação completa das obras de Regina Simonis depositadas na Casa das Artes.
La palabra “fotografía” significa literalmente “dibujar con luz”, pero en la práctica es una técnica para congelar el tiempo. Cualquiera sabe lo removedor que es encontrar una foto vieja: ver a los que ya no están, notar los cambios en uno mismo o comprobar lo diferente que era el propio hogar, incluso aunque se siga viviendo en ese sitio. El efecto de contraste entre aquel tiempo congelado y la actualidad viva puede ser todavía más fuerte al enfrentarse a fotos viejas de la ciudad, porque en ese caso el impacto es colectivo. Una imagen del Bajo de la Ciudad Vieja antes de la construcción de la Rambla Sur nos recuerda que mucho de lo que damos por sentado es en realidad fruto de brutales obras de ingeniería. Una foto que muestra cientos de personas ataviadas con sombreros, boinas y bombines, trepados a coches y postes a pesar de sus sacos y corbatas, para recibir al barco que traía a los jugadores celestes que habían ganado la medalla olímpicos en Colombes, nos permite entender que el Puerto puede haberse desarrollado tremendamente, pero que la pasión futbolera es igual. Otra que registra tranvías y carretas frente a la plaza Matriz, 18 de Julio con ranchos en vez de edificios, un cementerio en la esquina de Soriano y Ejido, los libros de historia y los relatos orales pueden decirnos que eso sucedió; sin embargo, otra cosa es verlo: ver aquel Montevideo, ver lo que se perdió y lo que se ganó. Y podemos verlo porque hubo quienes lo conservaron. Una tarea bastante más difícil y costosa que tener la foto amarillenta de los tatarabuelos guardada en un álbum: una tarea que requiere, por ejemplo, cámaras de frío, y un equipo de curadores, investigadores y más. Un trabajo que en Montevideo desarrolla desde 2002 el Centro de Fotografía, vinculado con la Intendencia de la capital. Tanto en su sede, acá, en lo que en su época fue el Bazar Mitre, en 18 de Julio entre Andes y Convención, como en sus galerías a cielo abierto ubicadas en distintos puntos de la ciudad, como también en la web y mediante la producción de libros de alta calidad gráfica. El año pasado, el CdF recuperó y reconvirtió su azotea, que había quedado “muerta” con la dura sequía del 2023. La cubrieron de pasto y plantas autóctonas, y comenzaron a realizar allí actividades como visitas guiadas y un ciclo de cine que ahora continúa todos los martes de febrero. Visitamos ese sitio que tenemos tan cerca pero que quizás no conocemos tan a fondo. Desde la azotea del CdF, donde nos instalamos, descubrimos más sobre el trabajo que llevan a cabo: ¿cómo se conservan las fotos? ¿Qué joyas guardan y por qué le dan valor, por qué debe hacerse con dineros públicos? ¿Qué pasa con las fotos más nuevas, las digitales, qué tipo de conservación se requerirá en el futuro próximo? Conversamos En Perspectiva con el co creador y director del CdF, Daniel Sosa.
Meio-dia em Brasília traz as principais informações da manhã e os debates que vão agitar o dia na capital federal e do mundo. Assista na TV BM&C, nos canais 579 da Vivo, ou 547 da Claro, além do SKY+. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Meio-Dia em Brasília. https://bit.ly/meiodiaoa Siga O Antagonista no X, nos ajude a chegar nos 2 milhões de seguidores! https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
O Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo está restaurando móveis e itens de arte decorativa antigas do Palácio Campos Elíseos para reintegrar seu local de origem. O projeto, composto de várias etapas, começa na semana do aniversário da Capital, em celebração aos seus 471 anos. Cadeiras, mesas, lustres, dunquerques (tipo de armário), credências (mesa de apoio lateral) e outros itens de mobiliário estão sob os cuidados do Acervo dos Palácios, departamento museológico da Secretaria da Casa Civil.
No dia em que o Estadão completa 150 anos, Carolina Ercolin apresenta um programa especial destacando o passado, o presente e o futuro do jornal. Entrevistas com Eurípedes Alcântara, diretor de Jornalismo do Grupo Estado; Marcos Guterman, diretor de Opinião do Estadão; Edmundo Leite, coordenador do Acervo do Estadão; e Erick Brêtas, CEO do Estadão.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Marcela Ceribelli recebe Mariana Goldfarb no programa Bom Dia, Obvious para falar sobre relacionamentos abusivos, amores saudáveis, autoestima feminina e construção da identidade. Referências: Manuela Xavier no Bom dia, Obvious: O que vem depois de uma relação tóxica - https://open.spotify.com/episode/0XLvWLeEELoYaHnOb30nbY?si=VfBdX-ihRhe_7LieMKdtPASérie Maid da NetflixONGs que ajudam mulheres:Instituto Survivor: https://www.instagram.com/institutosurvivor/Associação Fala Mulher: https://www.falamulher.ong.br/Nos acompanhe também:Instagram da Obvious: https://www.instagram.com/obvious.cc/ TikTok da Obvious: https://www.tiktok.com/@obvious.cc Chapadinhas de Endorfina: https://www.instagram.com/chapadinhasdeendorfina/ Spotify: https://open.spotify.com/show/1592iJQt0IlC5u5lKXrbyS?si=0fbc7820427446b2 Marcela Ceribelli no Instagram: https://instagram.com/marcelaceribelli/Mariana Goldfarb no Instagram: https://www.instagram.com/marianagoldfarb/ Styling:Blazer: Francesca Blusa: AnimaleSaia: The saintBota: ZeferinoBracelete usado como “broche”: PontoKBrinco: Mariah RoveryAnéis: Acervo
Passados oito anos dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o maior evento esportivo do mundo continua rendendo frutos aos cariocas. A cidade se prepara para receber o Museu Olímpico, tornando-se a primeira da América do Sul a fazer parte da rede Olympic Museums Network (Rede de Museus Olímpicos) do COI (Comitê Olímpico Internacional). A novidade foi celebrada nessa semana no Congresso Anual das Cidades Olímpicas, em Lausanne, na Suíça. Maria Paula Carvalho, da RFI em ParisO novo museu Olímpico vai ocupar o andar superior do Velódromo, no Parque Olímpico, um complexo esportivo e de lazer construído para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Verão de 2016, na zona oeste do Rio de Janeiro. Os preparativos estão na reta final e a expectativa é de abertura no primeiro trimestre de 2025.Em exposição, haverá muito mais do que medalhas e outras lembranças das competições, já que o acervo é um testemunho das transformações ocorridas na cidade por conta das competições. "Essa história de transformação, de superação de uma cidade do Sul global para entregar os Jogos Olímpicos, os primeiros Jogos Olímpicos e Paralímpicos da América do Sul, é uma história que merece ser lembrada e celebrada", afirma Rafael Lisbôa, consultor de comunicação da prefeitura do Rio de Janeiro para grandes eventos."É muito importante fazer parte dessa rede dos museus olímpicos porque a gente se conecta com outras cidades que, como o Rio, seguem inspirando por conta da realização dos Jogos Olímpicos. A gente aprende com outras cidades e troca experiências e conhecimentos", completa.O Museu Olímpico terá um acervo com relíquias dos atletas e das competições, os melhores momentos, os medalhistas, mas também registros da cidade do Rio, outra protagonista desses Jogos Olímpicos. "Tal como um atleta, a cidade também superou seus obstáculos, venceu desafios, se preparou para poder receber o mundo e para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. Então, o Museu Olímpico do Rio é sobre esportes, é sobre atletas, é sobre superação, mas principalmente sobre legado", define. Outros Museus Olímpicos que fazem parte deste seleto grupo estão em Montreal, no Canadá; Pequim, na China; Atenas, na Grécia; Tel Aviv, em Israel, e Barcelona, na Espanha, entre outras cidades.O projeto permite programas educacionais e de desenvolvimento de negócios em torno do esporte, além de atrair o público e visitantes virtuais, para aumentar a promoção dos valores do olimpismo, explica Tânia Braga, head de impacto e legado dos Jogos Olímpicos junto ao COI."O Museu Olímpico está dentro desse contexto do Parque Olímpico do Rio, com todas as novidades que vieram nesse último ano, com a Escola Isabel Salgado, o Parque Rita Lee, a reabilitação e abertura do parque para a população. Então, é uma revitalização dessa área, completando os planos de legado que tinham sido feitos antes dos Jogos, mas cuja implementação foi interrompida por alguns anos", diz. A representante do COI observa que o legado físico de utilização das instalações esportivas demorou, mas foi completado recentemente. "Eu acho que é uma história que mostra a importância não só do planejamento, mas da importância de você criar alguns mecanismos de resiliência em relação à mudança política. Com a mudança de liderança política em nível municipal no Rio, a execução do plano de legado não era uma prioridade. Depois, voltou a ser. Então, demorou mais do que o esperado para executar", lamenta. Por outro lado, o COI elogia o exemplo carioca do ponto de vista do legado humano e educacional. "O programa de educação lançado com os Jogos continua nesses oito anos e com bastante sucesso, através de dois programas: um realizado pelo Comitê Olímpico Brasileiro e o outro por uma fundação privada", diz. "A gente também tem uma visão do legado em termos de sustentabilidade em eventos que ficou", completa. Receber 15 mil atletas de mais de 200 nacionalidades, 30 mil jornalistas e 1,5 milhão de visitantes, em 2016, representou para o Rio de Janeiro uma oportunidade para tirar do papel projetos de infraestrutura e mobilidade. A prefeitura afirma que o legado para a cidade foi entregue antes dos Jogos, com destaque para a revitalização da Zona Portuária, a construção de 150 quilômetros de linhas de ônibus articulados BRTs, além de corredores como a Transoeste, a Transcarioca, a Transolímpica e a Transbrasil.Outros projetos entregues são o Parque Madureira, o Centro de Operações para segurança, os reservatórios de água para conter alagamentos na região da Grande Tijuca, a duplicação do Elevado do Joá, a linha 4 do metrô, o VLT (veículo leve sobre trilhos), o saneamento da Zona Oeste da cidade, o fechamento do Aterro sanitário de Gramacho e a abertura do Centro de Tratamento de Resíduos de Seropédica."Tudo isso eram compromissos olímpicos entregues antes dos Jogos. O que ficou faltando era o plano de legado das arenas esportivas", explica Lisbôa. "Esse plano estava pronto. Só que passado o ano de 2016, uma nova administração municipal assumiu e não levou adiante o plano de legado. Ao ser reeleito em 2020, o prefeito Eduardo Paes colocou como prioridade implementar o plano de legado para as arenas esportivas", continua. "Então, a gente tem muito orgulho de ser a primeira cidade olímpica a ter transformado arenas olímpicas, estádios esportivos, em escolas", comemora. Legado pós-olímpicoA Arena 3, que recebeu as competições de taekwondo e esgrima, tornou-se um colégio da rede municipal para mais de mil alunos, batizado com o nome da jogadora de vôlei Isabel Salgado. A Arena do Futuro, sede das partidas de handebol, foi desmontada e o material usado na construção de quatro Ginásios Educacionais Tecnológicos (GETs) em Rio das Pedras, Bangu, Campo Grande e Santa Cruz, beneficiando 1.700 estudantes. Parte da estrutura do IBC – o centro de mídia dos Jogos – foi utilizada para erguer o Terminal Gentileza (TIG), que conecta linhas de ônibus, VLT e BRT. A Via Olímpica, o boulevard que conectava todas as arenas no Parque Olímpico, virou o colorido Parque Rita Lee, uma área de lazer com 136 mil m². A Arena 2, palco das provas de judô e de luta livre, vai virar um novo campus do Instituto Federal do Rio de Janeiro. E a piscina olímpica do antigo Centro Aquático, que testemunhou a despedida do nadador americano Michael Phelps, está sendo instalada no Parque Oeste – uma herança que a prefeitura do Rio apresentou na capital olímpica e sede do COI, na Suíça. Inspiração para Paris 2024"É muito interessante ver como o legado até hoje segue inspirando cidades", destaca Rafael Lisbôa, cintando alguns dos participantes do encontro ocorrido na Europa, na última terça-feira (12). "Lá estavam representantes de Sarajevo, que recebeu os Jogos Olímpicos de Inverno há 40 anos, de Saint-Louis, nos Estados Unidos, que recebeu a terceira edição dos Jogos Olímpicos de 1904, e tinha, obviamente, Paris, a última sede olímpica", relata. "Foi muito bacana ver todo o planejamento de Paris para o pós-Jogos. Paris fez transformações incríveis na cidade e agora eles têm justamente a preocupação em ampliar esse legado e mantê-lo vivo", completa."A prefeita Anne Hidalgo e o prefeito Eduardo Paes são muito próximos. Eles trocaram muitas ideias e experiências por conta das Olimpíadas e a prefeita Hidalgo, em várias oportunidades, destacou como a experiência olímpica do Rio era uma inspiração", diz. "Ela falou que aprendeu com o prefeito Eduardo Paes pelo menos duas lições: a primeira, tentar antecipar ao máximo tudo. E a segunda, apostar nas estruturas permanentes já existentes e o que for fazer de estrutura temporária, pensar como podem ser reaproveitadas para novos equipamentos públicos. Então, essa lição de não deixar elefante branco é algo que Paris se inspirou no Rio", afirma Rafael Lisbôa em entrevista à RFI. Estudo recente da Fundação Getúlio Vargas sobre o legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 calculou um impacto de R$ 100 bilhões na economia da cidade, com geração de meio milhão de empregos.Quem paga a conta?Tânia Braga, head de impacto e legado dos Jogos Olímpicos junto ao COI, admite que existam críticas em termos de custos dos Jogos Olímpicos, segundo ela, motivadas "às vezes por uma falta de conhecimento de onde vêm os recursos". Conforme destaca, "os Jogos são realizados majoritariamente com recurso privado, não público, mas, infelizmente, a percepção ainda é, em muitos locais, de que os Jogos são feitos com recursos públicos, mesmo que isso tenha sido demonstrado com dados", observa. Ela destaca um levantamento feito há dois anos pelo COI, sobre a utilização de todas as instalações olímpicas, desde os primeiros Jogos Modernos de Atenas, em 1896 até os Jogos de inverno de PyeongChang, na Coreia do Sul, em 2018. "A gente descobriu que 83% de todas as instalações ainda são utilizadas, sendo que a percepção às vezes é um pouco diferente disso." No Rio de Janeiro, estudo da Fundação Getúlio Vargas apontou que a maior parte dos custos dos Jogos Rio 2016 foram de investimentos privados."A prefeitura procurou soluções de engenharia financeira criativas por meio de PPPs (Parcerias Público Privadas) e concessões", explica Rafael Lisbôa, consultor de comunicação da prefeitura do Rio de Janeiro. "O Parque Olímpico não teve dinheiro público, foi dinheiro privado. A Vila dos Atletas também. No campo de golfe foi dinheiro privado, então, 60% do orçamento olímpico, quem arcou foi a iniciativa privada, por meio de parcerias, de concessões, de PPPs", diz. "Os recursos públicos se deram principalmente para as obras de legado e não eram obras para as Olimpíadas, mas para a população e para a cidade", completa."Em relação a todos os compromissos olímpicos da cidade do Rio, foi entregue além. A gente tinha se comprometido no dossiê de candidatura com 17 projetos de legado e entregou 27", finaliza.
Entenda a maneira correta de prevenção quando se trata de proteção de acervo! Siga nossas redes social para ficar por dentro do que rola nessa empresa: https://www.instagram.com/prevworld_/ Escute o ep 252 completo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=JLhJK1qoA6U Curtiu esse episódio? Não esquece de deixar um comentário sobre qual foi o maior insight.
Como a rotina do trabalhador é corrida, as vezes algumas coisas se perdem. E com isso em mente criamos o Mesa Acervo. Vamos relembrar um papo que nosso host Kaique Santos (@Kaique96S) teve com o Felipe da All Elite Brasil (@AllEliteBR) sobre o crossover anual entre AEW e NJPW. Colabore com o nosso projeto a partir de R$8: https://apioia.se/wrestlemaniacos Conheça mais do nosso trabalho em:https://linktr.ee/wrestlemaniacos
O Aos Fatos desta terça-feira (10) repercute a entrevista da fotógrafa baiana Arlete Soares à Rádio Metropole. Ela revelou que seu acervo de quase 100 mil fotos terá que ser realocado devido à demolição do prédio onde está atualmente armazenado. Ao lado da antropóloga Goli Guerreiro, ela expressou a preocupação com a situação e o desejo de que o próximo local para o acervo seja no Centro Histórico de Salvador. E ainda: Partidos fazem alterações na CCJ com intenção de aprovar anistia a presos do 8 de Janeiro. Ouça essa e mais notícias desta terça-feira, 10 de setembro de 2024.
Close Encounters With NON-HUMAN Intelligences "Don't stop looking." This was the first message Ricardo received that led him on a nearly three-decade long investigation of UFOs and ET-related phenomena. In this episode, Ricardo introduces us to some of the most influential people in the Ibero-American ufology movement, a movement that spans more than 50 years. Characters like Carlos and Sixto Paz Wells (Grupo Rama), J.J. Benítez (journalist and best-selling author), María del Socorro Pérez (aka "Marla”), Enrique Castillo Rincón, Maruja Soler de Acervo, José Carlos Paz Garcia, and Fabio Zerpa. Not only are these individuals witnesses, contactees, and researchers, but they have also developed the techniques known today as "contact protocols," and proposed the typology of close encounters of the fourth and fifth type. These extraordinary experts also created institutes such as the IPRI: the Peruvian Institute of Interplanetary Relations, the first ufology research group in all of America, and published books such as “UFOs: SOS to humanity,” which promoted the CE5 protocols and the creation of contact groups throughout Latin America in the 1970s. Opening the story of his nearly life-long journey of experiences and adventures, Ricardo shares his first extraterrestrial contact, the messages he received, and the importance they have for the evolution of humanity. Explore Earth's relationship with the universe at large through the lens of historical contact experiences in Latin America.
Há 60 anos ocorria o golpe civil-militar que implantou no país um dos períodos mais sombrios e sangrentos da sua história. Para marcar sua posição de repúdio à ditadura militar o Laboratório de Pesquisa e Práticas de Ensino em História está lançando, no seu podcast História Presente, a série "LPPE nos 60 anos do golpe de 1964". Fiquem ligadxs! Vem muito mais por aí sobre esse tema. Entrevistadores: Fernando Martins e João Paulo Kleinlein (bolsistas LPPE) Entrevistada: Profª Drª Alessandra Carvalho (CAp-UFRJ) Ficha técnica: Coordenação do Podcast: Flaviano Isolan Coordenação da série: Izabel Pimentel e Andréa Queiroz Roteiro: Fernando Martins e João Paulo Kleinlein (bolsistas LPPE) Edição de áudio: Fernando Martins (bolsista LPPE) Design da capa: Patrick Dansa Divulgação: Alícia Bastos (bolsista LPPE) Referência da imagem:“Festival de Música Colégio Aplicação UFRJ, 1974”. Acervo do MemoCAp.
A cadeira ícone de hoje tem 52 anos, faz parte do Acervo do MoMa, foi criado por um arquiteto renomado e surpreendeu o mundo por conta de seu material comum. No Decor e Arte de hoje, Janina Ester te conta a história da Cadeira Wiggle. Confira!See omnystudio.com/listener for privacy information.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo' desta terça-feira, (09/07/2024): O inquérito da Polícia Federal que apura suspeita de apropriação indevida de joias sauditas concluiu que uma associação criminosa foi montada no governo de Jair Bolsonaro para desviar presentes de alto valor recebidos pelo então presidente em razão do cargo. O caso foi revelado pelo Estadão em março de 2023. Segundo a PF, os valores obtidos com as vendas eram convertidos em dinheiro e ingressavam no patrimônio pessoal de Bolsonaro. O valor parcial dos itens, de acordo com perícia, é de US$ 1.227.725,12 (R$ 6.826.151,66). Inicialmente, porém, o relatório afirmava ser de US$ 4.550.015,06 (R$ 25.298.083,73). Ontem, a PF afirmou ter havido “erro material” e que vai enviar retificação ao STF. Nas redes sociais, Bolsonaro disse esperar “outras correções” da PF. Há cinco dias, ele e outras 11 pessoas foram indiciados. E mais: Internacional: Bombardeio russo destrói maior hospital infantil da Ucrânia Economia: Montadoras do NE ganham mais benefícios no projeto da reforma Metrópole: Acervo da Revolução de 1932 vai para o Mirante 9 de JulhoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Acervo de Geraldo Nunes
O Museu Histórico Visconde de São Leopoldo preserva o maior acervo da imigração alemã no Rio Grande do Sul. Fundado em 20 setembro em 1959, reúne mais de 140 mil objetos, documentos, livros, fotos e periódicos. Os materiais em exposição recontam a história de famílias, empresas, entidades e cidades. No nono episódio da temporada do podcast Aconteceu no RS, o presidente do museu, Cássio Tagliari, e a diretora de relações institucionais, Ingrid Marxen, falam das raridades do acervo e dos estragos causados pela enchente de maio de 2024. O museu reabrirá em 25 de julho de 2024, nas comemorações do bicentenário da imigração alemã.
O Museu Histórico Visconde de São Leopoldo preserva o maior acervo da imigração alemã no Rio Grande do Sul. Fundado em 20 setembro em 1959, reúne mais de 140 mil objetos, documentos, livros, fotos e periódicos. Os materiais em exposição recontam a história de famílias, empresas, entidades e cidades. No nono episódio da temporada do podcast Aconteceu no RS, o presidente do museu, Cássio Tagliari, e a diretora de relações institucionais, Ingrid Marxen, falam das raridades do acervo e dos estragos causados pela enchente de maio de 2024. O museu reabrirá em 25 de julho de 2024, nas comemorações do bicentenário da imigração alemã.
O governador em exercício Felicio Ramuth autorizou, nesta terça-feira (25), o convênio com 365 cidades paulistas para aprimorar o desenvolvimento da fluência leitora no processo de alfabetização em sala de aula na rede municipal de ensino, com o acesso a uma ferramenta já utilizada nas 1.324 unidades de anos iniciais da rede estadual.
Sobre Economia Política da Comunicação e da Cultura, do grupo de pesquisa EPCC da FCRB. Autores do podcast: Danielle Rodrigues e Vinícius S. G. Gondra, bolsistas de Iniciação Científica da Fundação Casa de Rui Barbosa. Podcast sobre o penúltimo capítulo, "Literatura popular em verso: a experiência da Fundação Casa de Rui Barbosa com a difusão do seu raro acervo de cordéis em ambientes digitais", do Ebook "Um novo olhar para Cultura, Comunicação e Informação", que tem como organizadora a Doutora Eula Dantas Taveira Cabral e foi publicado pela editora Meus Ritmos Editora em 2023. Coordenação do canal: Dra. Eula D. T. Cabral Correção do roteiro e fichamento do episódio: Dra. Eula D. T. Cabral Conheça nosso site: https://epccbrasil.wixsite.com/epcc2 Canal no Youtube: EPCC Brasil -> https://www.youtube.com/@epccbrasil2728 Página no Facebook: EPCC - Economia Política da Comunicação e da Cultura. Página no Instagram: @epcc.brasil
SONORA - RACHEL VALLEGO - CURADORA DO ACERVO ARTISTICO - CULTURAL DOS PALACIOS
Começando essa possível série Vamos publicar o Mesa Quadrada sobre a ida da WWE para a Netflix, assunto que rendeu bastante em Janeiro. Nosso querido João Aranha (@aranha1984) recebe seu parceiro de Top da Tag Marcos Gil (@OMarcosGil) e o membro da equipe Kaique Santos (@Kaique96S) para um papo bem bacana sobre o significado do acordo entre a gigante do streaming e a gigante da luta-livre. Apoiador do site tem cadeira cativa na nossa mesa! Acesse e colabore a partir de R$8 em: https://apoia.se/wrestlemaniacosConheça mais no nosso trabalho: https://linktr.ee/wrestlemaniacos
Elielton Ribeiro, gestor do Acervo do Museu de Arte Osório César no Juqueri, historiador da arte pela UNIFESP e mestrando em museologia pelo PPGMUS-USP narra a história dos artistas Aurora Cursino dos Santos e Ubirajara Ferreira Braga. Ambos são ex-internos do hospital psiquiátrico do Juquery, fizeram parte da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível e fazem refletir sobre a terminologias adotada para as produções de artistas que passaram por hospitais psiquiátricos durante o século 20. "Em obras" é o podcast da Fundação Bienal de São Paulo, oferecido pela Bulgari. Uma experimentação em áudio com artistas, curadores e convidados da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível. Em 14 episódios, esta temporada propõe uma continuação – dentro dos seus ouvidos – das experiências, encontros e inspirações da exposição.
En entrevista con Óscar Palacios en ausencia de Pamela Cerdeira, para MVS Noticias, Adriana Urrea, periodista y secretaria general del Sutnotimex responde, tras el cierre de Notimex, ¿Qué pasará con su acervo fotográfico?See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Memorial de Guerra Australiano adquiriu quatro tais, os tradicionais e belíssimos tecidos timorenses. Feitos por uma cooperativa de tecelagem composta inteiramente por mulheres, os tais representam o caminho do povo timorense para a independência.
Edu García reflexiona en Noticias fin de semana sobre la alarmante situación de sequía que vivimos provocada por la falta de lluvias en las últimas semanas.
Música é o combustível do bom humor, e a cerveja é o combustível do...bom humor também? Sério. Que tipo de música harmoniza com qual tipo de cerveja? Uma IPA harmoniza com Punk Rock? E Heavy Metal, casa com Witbier? Para aprender a combinar sua brejinha preferida com a banda do coração, não perca esse episódio onde Ana Castilho nos guia por sua vasta coleção de bolachões, lembranças e boa música, tudo junto e misturado!
Podcast aborda o avanço tecnológico dos exames genéticos, a digitalização de documentos de interesse público e a sombra da desigualdade racial na saúde bucal
Luz Elena Mainero, Historiadora del Arte, nos cuenta más acerca del acervo pictórico de Banamex con alrededor de mil 500 obras; desde Hacienda Patrón, en Atotonilco el Alto, Jalisco, Eddy nos comparte una espetacular experiencia gastronómica ofrecida por Tequila Patron con el Chef Daniel Nuñez y el Mixólogo Oscar Murillo, todo esto y más con Eddy Warman de Noche.
Nos últimos 4 anos, nos acostumamos a falas polêmicas e surpreendentes proferidas pelo homem que ocupa a cadeira da Presidência da República. Contudo, quem conhece um pouco melhor a figura pública de Jair Messias Bolsonaro sabe que não é de hoje que o político com experiência de mais de 3 décadas no legislativo abusa e, muitas vezes, ultrapassa os limites do direito de liberdade de expressão. Hoje, em nosso país, todos nós sabemos quem é o presidente Jair Bolsonaro, mas são raras as pessoas que conhecem a fundo a trajetória política, a visão de mundo e as estratégias de comunicação adotadas por ele em sua longa vida política. Recebemos neste episódio uma destas pessoas, o pesquisador Rodrigo Cassis – que nos últimos dois anos tem se debruçado sobre um imenso corpo documental que contribui para desvelar a trajetória pública de Bolsonaro. O resultado deste trabalho pode ser conferido na coletânea de livros “Com que moral vão me cassar aqui?: a trajetória de impunidade de Jair Bolsonaro (1988-2018)”. O Projeto Com que Moral? está em fase de captação de recursos e quem achar que o país ganha se um trabalho de pesquisa e documentação desse porte for de acesso livre para essa e as próximas gerações, pode contribuir no link: https://tinyurl.com/livrosimpunidadeBolsonaro Para acompanhar as redes sociais: https://linktr.ee/comquemoral Arte da Capa Arte do Episódio: Augusto Carvalho Financiamento Coletivo Ajude nosso projeto! Você pode nos apoiar de diversas formas: PADRIM – só clicar e se cadastrar (bem rápido e prático) https://www.padrim.com.br/fronteirasnotempo PIC PAY [https://app.picpay.com/user/fronteirasnotempo]– Baixe o aplicativo do PicPay: iOS / Android PIX: [chave] fronteirasnotempo@gmail.com Saiba mais do nossa convidado Rodrigo Cassis (Foto Eduardo Lerina) Rodrigo Cassis (Belo Horizonte, 1981. Vive e trabalha no Rio de Janeiro) é pesquisador e sociólogo. Doutor em sociologia e antropologia pela UFRJ (PPGSA/IFCS), em 2013, com a defesa da tese “Internet: uma sociologia de suas ameaças”. No universo não acadêmico, atuou como pesquisador de conteúdo para produtos audiovisuais. Por mais de dez anos, no Acervo da TV Globo, mergulhou em muitas histórias e investigou milhares de temas de programas e reportagens. Colaborou com atrações de jornalismo, esporte e entretenimento. No entanto, gostava mesmo de cavoucar toda e qualquer base de dados para encontrar preciosos detalhes da biografia dos entrevistados do “Roberto D'Ávila”, “Programa do Jô”, “GloboNews Miriam Leitão”, entre outros. É nesse espírito que traz ao grande público o fruto de sua mais profunda investigação: “Com que moral vão me cassar aqui?”: a trajetória de impunidade de Jair Bolsonaro (1988-2018). Redes sociais: https://linktr.ee/comquemoral Apoio ao projeto: tinyurl.com/comquemoral Contato: cassis.rodrigo@yahoo.com Indicações sobre o tema abordado Livros BOLSONARO, Flávio. Mito ou verdade: Jair Messias Bolsonaro. 2.ed. Rio de Janeiro: MCL Editora, 2022. DIEGUEZ, Consuelo. Ovo da Serpente. Nova direita e bolsonarismo: seus bastidores, personagens e a chegada ao poder. São Paulo: Cia das Letras, 2022. Podcasts Podcast ‘Retrato Narrado' Podcast Uol Investiga Redes Sociais Twitter, Facebook, Youtube, Instagram Contato fronteirasnotempo@gmail.com Expediente Arte da vitrine: Augusto Carvalho; Edição: Talk'nCast; Roteiro e apresentação: C. A. Como citar esse episódio Citação ABNT Fronteiras no Tempo: Historicidade #47 Memórias e usos da cidade. Locução Cesar Agenor Fernandes da Silva e Rodrigo Cassis. [S.l.] Portal Deviante, 13/09/2022. Podcast. Disponível: http://www.deviante.com.br/?p=54684&preview=true Madrinhas e Padrinhos Adilson Lourenço da Silva Filho, Alexsandro de Souza Junior, Aline Lima, Alvaro Vitty, Anderson Paz, Allen Teixeria, André Luis Santos, Andre Trapani Costa Possignolo, Andressa Marcelino Cardoso, Artur Henrique de Andrade Cornejo, Barbara Marques, Bruno Scomparin, Carlos Alberto de Souza Palmezani, Carlos Alberto Jr., Camila de P Vitorino, Carolina Pereira Lyon, Ceará, Charles Calisto Souza, Cláudia Bovo, Daniel Rei Coronato, Eani Marculino de Moura, Eduardo Saavedra Losada Lopes, Eliezer Ferronato, Elisnei Oliveira, Ettore Riter, Fabio Henrique Silveira De Medeiros, Felipe Augusto Roza, Felipe Sousa Santana, Flavio Henrique Dias Saldanha, Iago Mardones, Iara Grisi, João Carlos Ariedi Filho, José Carlos dos Santos, Klauss, Leticia Duarte Hartmann, Lucas Akel, Luciano Beraba, Manuel Macias, Marcos Sorrilha, Matheus Machado do Amaral, Mayara Araujo dos Reis, Mayara Sanches, Melissa Souza, Moises Antiqueira, Paulo Henrique de Nunzio, Rafael, Rafael Alves de Oliveira, Rafael Igino Serafim, Rafael Machado Saldanha, Rafael Zipão, Raphael Almeida, Raphael Bruno Silva Oliveira, Renata Sanches, Rodrigo Olaio Pereira, Rodrigo Raupp, Rodrigo Vieira Pimentel, Rodrigo Alfieiro Rocha, Rubens Lima, Wagner de Andrade Alves, Thomas Beltrame, Willian Spengler e ao padrinho anônimo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste terceiro episódio do Acervo Boitempo, quadro em que resgatamos debates e aulas da TV Boitempo conectados ao tema da temporada, recuperamos a aula “Formas de organização política: partidos, sindicatos, movimentos sociais”, com o cientista político Luis Felipe Miguel, que fez parte do Seminário Internacional Democracia em colapso?, realizado pelo Sesc São Paulo e pela Boitempo em 2019. Luis Felipe Miguel discute as múltiplas formas de organização política e seu papel na construção dos sentidos atuais de democracia. Além disso, explora a maneira como partidos políticos, sindicatos e movimentos sociais organizados se posicionam entre si e perante as instituições em processos movidos por contradições.
Neste segundo episódio do Acervo Boitempo recuperamos a conversa “Psicanálise como crítica”, com Christian Dunker, Vera Iaconelli e mediação de Paulo Bueno, que faz parte da série “Democracia no divã”, em que Christian Dunker recebe diversos convidados para pensar como a psicanálise contribui para a tradição crítica, para a reflexão histórica sobre a democracia e também para a revalorização da palavra em sua ação direta pelos sujeitos. A série marca o lançamento de LACAN E A DEMOCRACIA, de Christian Dunker.
No primeiro episódio do Acervo Boitempo, quadro em que resgatamos debates e aulas da TV Boitempo conectados ao tema da temporada, recuperamos uma das aulas mais vistas em nosso canal do YouTube: uma breve história da democracia, com Marilena Chaui, filósofa e professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. A aula fez parte do Seminário Democracia em colapso, realizado pelo Sesc São Paulo e pela Boitempo em 2019. Marilena Chaui explicita como o nascimento da política na Grécia dá origem à democracia, conceito que desaparece no decorrer da história ocidental até ressurgir como democracia liberal (no século XIX) e como democracia social (no século XX). Neste amplo panorama da democracia ao longo da história mundial, são ainda abordadas as diferenças entre essas duas formas democráticas e sua destruição pelo neoliberalismo.
Become a Patreon supporter at www.themidnighttrainpodcast.com This week we're taking the train across the pond for another creepy adventure. That's right, we are doing one of our creepy episodes! It's been a while so we figured it was time. This week we are headed to what some people say is one of the top scariest countries in the world! Not only that…we know we have some awesome listeners here. This week we are headed to creepy Portugal! We are gonna try our best to find the coolest, creepiest places for you guys. I'm just going to assume there's going to be a bridge in here someplace. So without further Ado.. Let's fucking rock and roll!!! So first up we're gonna do a little history lesson. Will keep it somewhat sorry and sweet since if we got into the complete history of a country of the age of Portugal, it would be an entire episode on its own. To get there history of this country we went to the source, portugal.com and an article written by Goncarlo Costa. The history of Portugal starts many ages ago, when the so-called Iberian tribes inhabited the territory of today's Portugal. Then, in the beginning of the first millennium BC, Celtic tribes invaded and intermarried with the local Iberians, creating what is now known as the Celtiberians. The Lusitanians, who inhabited the interior region of Portugal since the Iron Age, are considered the forefathers of the Portuguese nation. This is why today we have names like Lusophone, someone who speaks Portuguese, or Luso-American, a Portuguese American person. They were known for successfully fending off the Roman armies until the death of their leader, Viriathus, known as a hero in Portugal. The tribe was considered a worthy adversary by the Romans, so much that they named the province of the whole territory of modern Portugal (south of the Douro River) and part of western Spain after them. The Romans left various works, such as baths, temples, bridges, roads, theaters and statues; some of them are still found in different parts of the country. This lasted until the Barbarian invasions, when Germanic tribes migrated to various parts of the Roman Empire. In Portugal, the territory became controlled by the Germanic in the 5th century. The Kingdom of the Suebi controlled Galicia and the North and Center of Portugal, while the Visigothic Kingdom controlled the rest of the Iberian Peninsula, including the rest of Portugal, until eventually conquering the Suebi and, consequently, the whole of Iberia. This is when the rigid class structure appeared in the country, with a Nobility and Clergy getting more and more political and social power. In the 8th century, the Islamic Umayyad Caliphate invaded the Iberian Peninsula from the North of Africa. Al-Andalus, the Islamic name for the Peninsula, became a part of the Caliphate, and Portugal with it. The Portuguese kept lots of things from their Muslim past, like many of their words, architecture and the famous ‘azulejos'. The Christians held on in the North of the Peninsula, creating the Kingdom of the Asturias. This was until the Reconquista, when they reconquered the lands from the Moors, the Muslims. In this Kingdom, at the end of the 9th century, a county based in the now north of Portugal was established, the County of Portugal. The county grew in power and, at the end of the 11th century, a Burgundian knight named Henry, who was fighting in the Reconquista, was crowned as ‘Count of Portugal' and merged it with the County of Coimbra. Henry's son, Afonso Henriques, proclaimed himself King of Portugal in 1139 with Guimarães as its capital. This city remains known until this day as the “Cradle of the Nation' by the Portuguese. However, it was only in 1179 that a papal bull officially recognized Afonso I as king. The Reconquista continued with the Algarve, the south of the country, finally being conquered in 1249, and Lisbon becoming the capital in 1255. Since then, Portugal's land borders have remained almost unchanged, being considered one of the longest standing borders in Europe. The Kingdom of Portugal remained very important in Europe's (and especially Iberian) politics, waging several wars against Spain, creating an alliance with England (the longest standing alliance in the world, lasting until today) and starting the “Age of Discovery”. In this Age, the country built a vast empire, having territory all over the world, from South America to Oceania. They started by exploring their coast and adventuring into the Moroccan coast, hoping to continue the Reconquista to the North of Africa. Then, the Portuguese sailors started to adventure into the open sea, when they discovered the islands of the Canaries, Madeira, Azores and Cape Verde. Subsequently, the Portuguese explored the coast of Africa, setting trading ports, and tried to discover the maritime route to India, which they did in 1498, under the explorer Vasco da Gama. They continued to explore and look for trade around the world, from Africa, passing through Arabia, and reaching Japan, setting several outposts, many of them having developed into colonies later on. In 1500, they reached South America and started the colonization of Brazil. The Empire started to decline, however, when the Dutch, English, and French got in the game. They started to surround or conquer the scattered Portuguese trading posts and territories, diminishing their power. On the Battle of Alcácer-Quibir, in 1578, Portugal lost its king, becoming part of a dynastic union with Spain that lasted until 1640, when it finally gained its independence again. After that, the country never became the great power it once was. It lost several colonies (including its largest one, Brazil) and trade routes, it saw its capital being destroyed by an earthquake in 1755 and it was occupied during the Napoleonic Wars. From then on, Portugal was a minor power in Europe, having just some colonies in Africa and Asia and never becoming an economic powerhouse. Then, in 1910, due to corruption, dissatisfaction with the several Kings and the loss of claimed African lands to the English, the monarchy ended and a Republic was created. Fiercely secular, to the point where it was antichurch, filed with corruption, government instability and near to bankruptcy, the regime came to an end with a military coup in 1926. A military dictatorship was installed and then, a fascist-like regime, the ‘Estado Novo' (‘New State'), headed by António de Oliveira Salazar. This period was marked by authoritarianism, lack of freedom and, from 1961, by the Portuguese Colonial War. All of this ended when, in April 25th 1974, the Carnation Revolution happened, carried out by the Armed Forces Movement (Movimento das Forças Armadas – MFA), a movement of young left-leaning captains of the Portuguese Armed Forces. With the Revolution, democratic reforms were made and the first free elections with multiple parties happened, as well as the independence of all of Portugal's colonies. It also started the PREC (Processo Revolucionário Em Curso – Ongoing Revolutionary Process), a period when conservative and left-leaning forces inside the MFA confronted each other, marked by political turmoil, violence, instability, and the nationalization and expropriation of private lands. It came to an end on the 25 November 1975, when the MFA moderates appeared as the main force. Nevertheless, revolutionary achievements were not forgotten, with the Constitution pledging until this day to realize socialism, as well as declaring extensive nationalizations and land seizures as irreversible, many, however, now overturned. Nowadays, Portugal is one of 15 most sustainable states in the world and considered the third most peaceful. It has high living standards and a good economy. It was a founding member of NATO, the Organization for Economic Co-operation and Development (OECD), the European Free Trade Association (EFTA) and the Community of Portuguese Language Countries. It entered the European Economic Community (now the European Union) in 1986 and is one of its fiercest supporters, even having produced a European Commission President. Ok so that's a brief…incredibly brief mini history of Portugal. Really the take aways are…super old, plenty of things happened to make the place creepy over that many years. So let's see what creepy stuff Portugal has to offer! What better way to start than with a sanatorium! Valongo Sanatorium to be exact. The construction of the Mont'Alto Sanatorium began in 1932. Due to the appearance of a large number of people who had contracted tuberculosis, there was a need to expand the facilities, and these expansion works were completed in 1958. construction of these hospital units were carried out in high altitude places, due to the purity of the air, and also because they were away from the populations to avoid the effects of contagion. The sanatorium only operated for a short period, having been inaugurated in 1958 and closed in 1975, after which it entered a profound state of disrepair. Due to its dimensions, it is considered one of the most imposing buildings of its type in Portugal.Its building is large, with an area of approximately 88,000 m², having been built with a view to housing about 300 patients. The building was designed by the architect José Júlio de Brito , who was also responsible for other prominent structures in the city of Porto, such as the Coliseu or Teatro Rivoli . The sanatorium complex, which occupied nine hectares, also included a school, a laundry room, a water reservoir, and a chapel dedicated to Our Lady of the Sick. The installation of the Sanatorium in Valongo was part of a phase in the history of health in Portugal, during which the government undertook the construction of several specialized establishments to combat tuberculosis, a disease that was ravaging the country at the time. This period began in 1899, with the foundation of the National Institute of Assistance to Tuberculosis, which began the construction of several sanatoriums in different parts of the national territory. In 1930, efforts against tuberculosis were renewed in the north of the country, with the creation of the Assistance to Tuberculosis of Northern Portugal by António Elísio Lopes Rodrigues, and at that time, planning began to build a sanatorium that would house the sick in that region, who had lower economic resources. Serra de Santa Justa was chosen, where the air was healthier, in addition to being isolated from urban centers, in order to reduce the risk of contagion. Shortly after, the Sá family donated a plot of land in Serra de Santa Justa, allowing the construction of the building, whose works began in 1932. However, the works were suspended due to lack of funding, having been resumed due to the support of the local populations. On July 5, 1940, ATNP began building the Casa de Nossa Senhora da Conceição, to support the children of the sanatorium's patients. According to the Diário Popular of 3 January 1956, the finishing works and equipping of the sanatorium were already under way, and it was expected to be completed during the following year, and that it would have a capacity for 350 beds. However, the works were only completed in 1958. Another reason for the delay in the work may have been the opposition by the Companhia das Minas de São Pedro da Cova to the construction of the building, because it was being installed inside an area destined for coal mining, a few kilometers away from the mines. However, at the time of the sanatorium's inauguration, mining was already entering its final phase, ending up closing in 1970. Some of the users of the hospital were the mine workers themselves, who suffered from occupational diseases such as tuberculosis and silicosis . The Sanatorium of Monte Alto was inaugurated on 1 November 1958, being the last one to be opened in Portugal. The inauguration ceremony included a religious service at the Chapel of Nossa Senhora dos Enfermos, the unveiling of a commemorative tombstone, a tribute to the League of Combatants of theFirst World War, and concluded with a port of honor offered by the board of directors. of the sanatorium. During the ceremony, the admission and accommodation process of the first clients, all veterans of the First World War, was also carried out. Although it was planned for three hundred patients, its initial capacity was only fifty beds, and during its operation it accommodated 350 people. In the early 1970s, there began to be greater control over the tuberculosis disease, which began to be fought in a different way, through the outpatient system. In this way, the sanatoriums ceased to be useful, and were progressively abandoned or underwent a process of readaptation for other purposes. In the case of the Montalto Sanatorium, the closure process began in 1972, due to the low number of tuberculosis patients in the Porto District. At that time, the building already had only a few patients, having been thought of its adaptation as a psychiatric hospital or for the returnees from overseas, which did not advance. Due to the process of closing the Sanatorium, Casa Nossa Senhora da Conceição ceased to function as a boarding school, starting to support only external students. The building was abandoned after the April 25 Revolution , when the last employee left, although it was only officially closed in 1975. Following its closure, it was completely looted, being a of the main reasons its connection to the Estado Novo, as it was mostly built and used during that regime. This connection to the Estado Novo also had a negative impact on the collection of funds, making it impossible to carry out works on the building. It was also used as a training ground by firefighters and civil protection, who performed drills there and destroyed some walls. Later, the sanatorium was used for paintball games and photo shoots, and various ceremonies related to the supernatural, such as rituals, were also performed there. The building was also hit by several fires, accentuating its degradation. History is awesome and fun and you know we love it but…. The reason we're here is for creepiness! There are stories abound of how haunted this place is. Given the numerous people who died there it makes sense to us! So what kind of stuff are we talking about here ? Well, let's look. Well paranormal investigators have been spending time here for years, when there's no paintball matches going on, to try and find crazy shit! There have been numerous reports of strange noises and things moving around. There have been entities seen and apparitions spotted. It's hard to find much in English so finding pages from Portuguese websites and trying to find studies was tough but we managed to find one study where a group of friends were exploring the abandoned hospital and had some interesting things happen. They talked about how they started hearing strange noises while they were exploring. The noises seemed to be following them around the building. They talked about how they had a heavy feeling around them as they explored. The sounds seemed to keep getting closer to them. They claim that things started getting knocked over and moved on their own. At one point, one of the group claimed they saw a shadowy figure seemingly watching them. At that point they all decided it was time to go! Sounds like a pretty crazy experience! True or not? We like to think so! Can't go and episode without fucking tuberculosis… Teatro Lethes: The building that today is called Teatro Lethes, began as a Jesuit College – Colégio de Santiago Maior, founded by the then Bishop of the Algarve, D. Fernando Martins Mascarenhas -, whose license was granted to them on 8 February 1599. of learning, above all of a religious nature – the “first university in the Algarve”, as someone has called it. In 1759, the Society of Jesus was banned from the country and its goods were confiscated. The College of Santiago Maior closed its doors. With the occupation of Napoleonic troops commanded by General Junot, the premises of the former College were raided and desecrated in order to enlist the soldiers there. Years later, in 1843, the College was auctioned off by Dr. Lazaro Doglioni, who had publicly expressed his intention to build a theater in Faro similar to S. The Latin inscription on the facade of the building, monet oblectando , can be translated as “instructing, playing”, thus emphasizing the cultural concerns of the promoter of the construction of this concert hall. The inauguration of Teatro Lethes took place on 4 April 1845, as part of the celebrations for the birthday of Queen Maria II. Later, in 1860, it was expanded by Dr. Justino Cumano, nephew of Lázaro Doglioni. On September 11, 1898, the so-called animatograph was exhibited for the first time in Faro., installed in the Lethes Theater as it is the largest and most distinguished cultural space in the city. It was restored between 1906 and 1908 to improve acoustics and comfort. The decline of the shows and, consequently, of the hall, begins in 1920, with the Theater closing in 1925, having sold the property to the Portuguese Red Cross, in whose possession it still remains. The Lethes Theater room was later ceded, by protocol, to the Algarve Regional Delegation of the Ministry of Culture. In the North wing, restored and adapted in 1991, the regional services of the Ministry of Culture operated. On October 5, 2012, by protocol between the Municipality of Faro and the Portuguese Red Cross, Teatro Lethes recovered its initial design. The Algarve Theater Company – ACTA was installed as a resident structure. ACTA, in addition to presenting shows of its own creation, also promotes hospitality at the Lethes Theater, and is also responsible for managing the equipment. this history was taken directly from the theatre website! There are a couple stories about this place that prettier day lead to its hauntings. The first is the story of a ballerina who was in love but was not loved back. She was so distraught that she hung herself in the middle of the stage. Some versions say that she was driven to the brink by the demands of theater life. The second is that of a soldier's body that was found inside one of the walls. There isn't as much info on that story as the ballerina. Staff and visitors claim you can hear the ballerinas footsteps in the theater to this day. There are also reports of a shadowy figure moving about as well. Could this be the ballerina still performing for the people? Or the soldier patrolling the theater? Who knows but it sounds like a cool place to visit!! The Castelinho of Sao Joao, Estoril The area between Estoril and Cascais, out on Lisbon's Atlantic coast, is rife with buildings of character. Many of them are designed to give the impression of miniature castles, indeed some of them were fortified because they were built during times of instability within the Iberian peninsula. In the 1980s, a wealthy socialite, José Castelo Branco, was looking for just such a property and found one that seemed ideal in Sao Joao, a district on the edge of Estoril. The day he went to view the property was a beautiful sunny one and so he decided to walk along the cliff path which adjoined the property. As he was walking back to the building, he saw a young girl. She didn't speak, but simply stared at him. In his own account of the events of that day, Mr Castelo Branco said that he felt a compulsion to jump from the edge. This feeling was, he believed, coming from the young girl. He immediately elected to leave the property and ruled out buying it. On hearing what had happened, someone from the local town hall did some research into the building and discovered that a young blind girl had fallen from the cliffs to her death in the eighteenth century and that several people had reported seeing her at the castelinho since, each claiming that they felt a strong will to jump while she looked at them. Let's check out a cemetery now…cus those are always fun! This one is called the cemetery of pleasures. After the city of Lisbon was hit by an outbreak of cholera in 1833, causing thousands of deaths, it was urgent to create a large cemetery for both rich and poorer victims. It has the weird name of Cemetery of ‘Pleasures', called after the nearby neighborhood (Prazeres) with the same name. Many of its tombs are big mausoleums, some with the size of small chapels. Most of the Prazeres mausoleums belong to rich, old or ‘important' families, like the Palmela family. Many of the mausoleums are richly elaborate, have fine sculptures and decorations. There are also statues of the deceased. It's like a ‘city in a city' for the dead, with well-defined lanes (70! ) and funerary chapels that were built to look like little houses. The unusual thing about a lot of these graves is that they have little “front doors” with glass windows through which you can see the caskets and remnants of the dead and their visitors. Most of the trees are a species of cypress (Cupressus sempervirens), much used in Portuguese cemeteries. The cemetery is one of the largest in Lisbon. The Autopsy Room , which was in the chapel until the Morgues were created in 1899, is one of the curiosities that can be seen, as well as the Sala do Acervo , where some of the oldest funeral records can be consulted. This is another way of helping the visitor to interpret the different ways that human beings have had to culturally, socially and psychologically approach Death, throughout different times. As with the many famous families and celebrities, another thing that adds to some people thinking there's more going on at this place is the presence of many freemason symbols and you know how that gets people talking! At any rate, being a cemetery you can imagine the tales of hauntings surrounding this place! Everything from apparitions being seen wandering the grounds, to Disembodied voices. People have seen orbs in person and in pictures. I mean being able to see into these little houses and see the caskets and remains is creepy enough…add haunting to that…and it's definitely a place we want to go! Next up, Quinta Das Conchas The Quinta das Conchas (or the garden of shells) in Lisbon is best known for its expansive parkland, just to the north of the city centre. Families can be found playing here during the warmer months and countless dog walkers can be seen at any time of the year. The house at the heart of the estate though has a darker past which is lesser known. In the early part of the twentieth century, when Portugal was still a colonial power, the owner of the estate was a wealthy man called Francisco Mantero Belard. Like many of his countrymen, he was accustomed to having servants who took care of the running of his home. So, when he moved into the quinta, he acquired the services of a slave from Sao Tomé and Principe. There was nothing unusual about this at the time, other than that he elected to keep this slave woman in a small cage. She was made to live like an animal and, according to local myth, subjected to a variety of cruel treatment for several years. People working in the manor house in modern times have reported hearing wailing coming from empty rooms, as well as dramatic changes in temperature. Let's switch it up and talk a little about Portuguese folklore! We're gonna talk about the coco or coca. There are also many other names for this guy or gal including Cucuy, Cuco, Cuca, Cucu or Cucuí. It is a mythical ghost-monster, equivalent to the bogeyman, found in many Hispanophone and Lusophone countries. It can also be considered an Iberian version of a bugbear as it is a commonly used figure of speech representing an irrational or exaggerated fear. A bugbear is described as a legendary creature or type of hobgoblin comparable to the boogeyman and other creatures of folklore, all of which were historically used in some cultures to frighten disobedient children. The Cucuy is a male being while Cuca is a female version of the mythical monster. In Spain, Portugal, and Latin America, parents sometimes invoke the Coco or Cuca as a way of discouraging their children from misbehaving; they sing lullabies or tell rhymes warning their children that if they don't obey their parents, el Coco will come and get them and then eat them. Continuing with the mystery surrounding this child scarer, the Coco also does not take on a specific physical form. For the Portuguese it is a dragon that is represented every year in the celebration of Corpus Christi…at least that is what I've source says.. another says: "In Portuguese côco, refers to a ghost with a pumpkin head. The male form is known as Coco, and the female form as Coca. It is said it's hard to tell the difference between the two. It seems that parents are to blame for the invocation of the Coco as a way of punishment for their wayward children. They would sing rhymes warning their children if they did not obey their parents the Coco would come and eat them.".... So a pumpkin headed goblin… Although the Coco was ghostly monster like in appearance, that wasn't the most frightening thing about them. Children would be scared out of their wits at the idea of a monster that could eat them and not leave a trace. So imagine being a child forced to sleep with a lullaby of a monster that was coming to devour them. Duermete niño, duermete ya…que viene el cuco y te comerá (sleep child, sleep now…or else comes the coco to eat you). Creepy, so this folk tale seems to have many different versions depending on where you look. We think that due to the fact that many Latin American countries also use this in folklore as well as there being a certain in Brazil, it's hard to actually put the facts together. Every place we looked about this tale had a little bit of a different take, hopefully we got it close as we mean no disrespect to the tales! You know what else Portugal has…aliens, at least a few. He's a couple stories! On September 4, 1957, four Portugal Air Force pilots claimed to have seen and chased some UFOs. They took off with their bomber aircraft from the Ota Air Base in Portugal under Captain José Lemos Ferreira leadership (the others pilots were sergeants Alberto Gomes Covas, Salvador Alberto Oliveira e Manuel Neves Marcelino). When they were heading towards the city of Portalegre, Captain Ferreira noticed a light above the horizon and warned the others. The light changed its own sizes a couple of times, first increasing, then shrinking. After several minutes the pilots noticed a small yellow circle getting out of the craft, and 3 more circles appeared later. When the UFOs were near Coruche, the bigger aircraft climbed out of the Earth as the smaller ones disappeared. The bombers landed without any problems and Captain Ferreira declared: "after this, do not come to us with that Venus, weather balloons, aircraft and similar stuff which have been being used as general explanations for almost every case of UFOs". On September 10, 1990, around 9:30AM and for about 50 minutes, a small "balloon" was seen hovering towards a small football field, on a small village called Alfena in the outskirts of Porto. The object was described as "a small turtle with long legs" with a metallic shine. The people present got scared and a group of construction workers started throwing stones at it, and the object hovered backed away, leaving the site. An amateur photographer took several pictures of the shapeshifting object; the pictures were considered by several experts as real and the witness accounts by the simple folks were not considered hoax. We also found this first hand account.. "My name is Cristina Marto de Pimental. I am a reporter. On New Year's Eve, December 31, 1997, my husband and I were at a seaside party in Funchal, which is on the South shore of Madeira Island, in the Atlantic Ocean, 912 kilometres East of Morocco. We were watching the New Year's festivities, all the fireworks in the sky. Then several people at the party called my attention to a red and motionless light above Funchal. The OVNI suddenly made a very tight circle, returned to its initial position, and, a few seconds later, it accelerated at great speed in a vertical direction. We were all quite amazed at the sight. A British couple at the festival videotaped the UFO as it hovered. The next day I telephoned the Fuerzas Aereas Portugeses (FAP) headquarters in Lisboa. The Portuguese air force told me that they'd had no flights, neither planes nor helicopters, and no satellites were over Madeira at that time." Whoooooo aliens!!! Time for some quick hitters, you beautiful bastards! Quinta da Paulicea, Agueda: Not far from the city center of Águeda, Quinta da Paulicea sits in the middle of large unkept plot of land surrounded by a wrought iron fence. It is the classic image of what a Hollywood haunted house should look like. It was inhabited by an Águedense family, who had moved to Brazil in the late 1800s, but returned in the early 1900s, naming the home after the city of São Paulo. Much of the family succumbed to the influenza pandemic in 1918, with the exception of Neca Carneiro. He was a patron of the community's sports and cultural programs but died childless at the young age of 37. The home has sat vacant ever since, due to legal constraints with the family back in Brazil. Although not certified as haunted, there are many reports of supernatural encounters at Quinta da Paulicea. Some have heard the neighing of horses where the stables once stood. Others have been frightened by the sound of a shotgun blast or a gentle pulling on hair. A worker in the garden suddenly experienced such an intense headache that he fled and never returned. Whether haunted or not, this beautiful home has many stories to tell. Mines of São Pedro de Cova – Gondomar: The village of São Pedro da Cova was largely an agricultural community until the discovery of coal in the 1802. The exhausting and dangerous industry of mining soon took over. Several generations of miners worked here until low oil prices forced the mines to shut down in the 1970's. All that's left of the mines are these ruins. Neighbors say spirits of the miners protect the ruins and the mine shafts. Others claim to hear screaming from the deep holes. Termas de Água Radium, Sortelha: Legend has it that this beautiful structure, in the Guarda District, was built by Spanish Count Don Rodrigo after learning that the natural “healing waters” might cure his daughter's skin disease. News of the waters quickly spread. In the 1920s, the site became a restorative spa known as the Hotel Serra da Pena. In actuality, the waters were radioactive, seeping from a uranium mine not far away. Radioactivity was all the rage in the 20's and 30's, so the site bottled the spring water and sold it under the name “Radium Water.” Of course, after radioactivity was studied further in the 40's, it became apparent that the healing qualities of radium water actually carried the opposite effect. The hotel went out of business in the 50's and has been abandoned ever since. It is said the site is haunted by the many people who drank from the contaminated spring. Sanatório da Serra da Estrela – near Covilhã: This massive structure was built in 1936 by Portugal's railway department as a treatment facility for its employees suffering from Tuberculosis. The building was later leased to the Portuguese Society of Sanatoriums on condition of receiving all patients needing treatment. However it was closed in the 1980's and left to deteriorate for decades to come. Rumors circulate that it is haunted by its many former patients. The Sanatório has now been refurbished and transformed into the luxurious new Pousada Serra da Estrella. Quinta da Juncosa – Penafiel, Rios de Monihos: This old farmhouse was home to the Baron of Lages and his family. The Baron was very jealous, and suspected his wife of infidelities. Legends have it, the Baron tied his wife to a horse and dragged her around the farm until she died. After discovering his wife was innocent, the Baron killed his children and committed suicide. They say the Baron's guilt keeps him from resting in peace. Ghosts of the Baron and his wife are said to be seen around the property. So we did this episode in honor of our Portuguese listeners who have keep us in the top 10 in Portugal for quite some time. We thank you guys so much for that. But we have one request for you…in every creepy episodes so far until this one…we've found a haunted bridge, Texas had like 50. In all of my searching the recesses of the Internet, I could not find a single reference to a haunted bridge in Portugal, we need our Portuguese listeners to hit us up and let us know any stories about haunted bridges. It was tough to find a ton of information on a lot of these places so hopefully we did them right! If we made any mistakes or got anything wrong, you know what we say…blame the Internet!! Movie list https://www.indiewire.com/gallery/best-body-horror-movies/
Citar Dostoiévski é mole; quero ver saber quem é a Ana Maria Machado da Rússia. Conversamos sobre literatura infantil russa com Daniela Mountian. Ficha técnica Hosts: Thiago Corrêa e Leticia Dáquer Convidada: Daniela Mountian Edição: Leticia Dáquer Capa: Leticia Dáquer Data da gravação: 08/04/2022 Data da publicação: 13/04/2022 Coisas mencionadas no ou relacionadas ao episódio: O lado pouco conhecido da literatura russa (Fapesp) Return of the Firebird. - I. Stravinsky FIREBIRD (balé inteiro) Livros infantis vários dos anos 20 e 30 (retirados de "Inside the Rainbow"): https://www.graphicart-news.com/inside-the-rainbow-russian-childrens-literature-1920-1935-beautiful-books-terrible-times/#.YlHAfsjMI2w Trabalhos de Vera Ermoláieva (grupo "Hoje"): https://www.moma.org/artists/1749 Trabalhos de Vladímir Lébedev: https://www.moma.org/artists/12945 Acervo de livros infantis soviéticos: https://dpul.princeton.edu/cotsen/browse/soviet-era-books-for-children-and-youth Músicas/áudios: Kossack lullaby Пионерские песни (часть 1) сторона А Ансамбль "Измайловская слобода". Песня "Купим мы бабушка тебе курочку" Stravinsky Firebird SCREAM [também conhecido como O BERRO QUE EU DEI] A Balada do Pistoleiro Daniela Mountian Filme: Andrei Rublev | DRAMA | FULL MOVIE | by Andrei Tarkovsky Thiago Corrêa Desenho animado: The Cuphead Show! (Netflix) Livro: O Diário de Viagem de Dona Francisca de Bragança Leticia Dáquer Aplicativo Duolingo pra aprender outros idiomas Livro: House of Leaves (Mark Z. Danielewski) Jabás Daniela Mountian Ela esta' no Facebook, procurem Editora Kalinka no Instagram Curso sobre literatura russa infantil Leticia Dáquer Twitter: @pacamanca Blog: www.pacamanca.com Thiago Corrêa Twitter: @thiago_czz Parceria com Veste Esquerda: Agora tem camiseta do Pistolando direto no site da Veste Esquerda! Mas o código de desconto PISTOLA10 dá 10% de desconto na sua compra da nossa e de outras camisetas maneiríssimas esquerdopatas! Parceria com Editora Boitempo: compre livros por esse link aqui pra gente ganhar uns trocados de comissão :) Esse podcast é produzido pelo Estopim Podcasts. Precisa de ajuda pra fazer o seu podcast? Chega mais, que a gente te ajuda. #MULHERESPODCASTERS Mulheres Podcasters é uma ação de iniciativa do Programa Ponto G, desenvolvida para divulgar o trabalho de mulheres na mídia podcast e mostrar para todo ouvinte que sempre existiram mulheres na comunidade de podcasts no Brasil. O Pistolando apoia essa iniciativa. Apoie você também: compartilhe este programa com a hashtag #mulherespodcasters e nos ajude a promover a igualdade de gênero dentro da podosfera. Links do Pistolando www.pistolando.com contato@pistolando.com Twitter: @PistolandoPod Instagram: @PistolandoPod Apóie o Pistolando no Catarse, no Patreon e agora também no PicPay. Se preferir fazer um pix, nossa chave é contato@pistolando.com Descrição da capa: Ilustração de um dos livros mencionados na matéria que usamos como referência para o episódio. Trata-se de um menino montado num cavalinho vermelho de brinquedo, ambos de perfil. Ele está usando bermuda azul-escura, camisa branca, um lenço vermelho no pescoço, um chapéu verde-escuro em forma triangular com uma estrela vermelha grande, sandálias pretas, um bastão preto preso à sua cintura e uma espada na mão direita, levantada com a ponta pra cima. O cavalinho tem crina laranja toda espetada pra cima, bolinhas laranja pintadas nos flancos, rabo curto, arreios escuros. Está montado numa espécie de plataforma com rodinhas. Toda essa ilustração está sobre um fundo branco. No canto inferior esquerdo, a logo do Pistolando, preta. No canto superior esquerdo, o número e o título do episódio. A logo da Estopim está no canto inferior direito.
Compartimos en esta oportunidad con el profesor e historiador venezolano Dervi Vílchez acerca de su experiencia como investigador y conocedor de las colecciones históricas en el Acervo Histórico del estado Zulia. Conversamos sobre la urgente necesidad del rescate de la memoria histórica del zuliano y venezolano a través de la preservación, organización, digitalización y difusión de documentos históricos. Acompáñenos en este nuevo episodio, donde abordaremos puntos de interés para todo investigador y apasionados por el pasado, entre ellos ¿Cuál es la importancia de los archivos para la investigación histórica? ¿Qué papel cumple el Acervo Histórico del estado Zulia en el rescate de la Memoria histórica del zuliano y venezolano? ¿Cuál es la riqueza documental y las necesidades y desafíos en términos de preservación y digitalización del Archivo Histórico del Zulia? ¡No te lo pierdas! Entrevista por Marcus Golding, anfitrión de New Books Network y News Book Network en español.