Podcasts about belanciano

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Enterrados no Jardim
Heroísmos não, por favor. Uma conversa com Vítor Belanciano

Enterrados no Jardim

Play Episode Listen Later Nov 22, 2024 194:01


É preciso passarmos bem longe do heroísmo para irmos um pouco além das noções de superfície, desde logo a essas zonas turvas onde o nome sem glória aguarda a sua ocasião, mas para isso, para mergulharmos naquela experiência dos homens infames, não tanto por infamados, mas antes por não gozarem o prestígio e a fama que, aparentemente, todos não conseguem, hoje, deixar de ambicionar, para isso, como dizia o outro (mas qual deles?), para isso o indivíduo com um nome glorioso, o autor como proprietário da "sua" escrita, em suma o sujeito como o mais próprio da experiência, têm de ser abalados. Já seria alguma coisa se pudéssemos libertar-nos dos nomes. Todos temos um, e desfiamos de tanto andar à sua roda, a fazer esse esforço absurdo por nos mostrarmos coerentes com nós próprios. A identidade é esse prego, a mais desoladora e incapacitante das ficções. "Havia, haverá talvez que redescobrir o rasto instantâneo e fulgurante que nos deixam esses que se precipitaram para uma obscuridade, nessas zonas onde todo o 'renome' se perde"... Mas quem foi que disse isto? E se o não tiver dito exactamente assim, como fazemos? E se houver um desvio, uma deriva substancial, como se divide a coisa? Em Nietzsche já é mais difícil alterar uma vírgula que seja, e em Ecce Homo fez notar que "a minha sabedoria consiste em ter sido muitas coisas e ter estado em muitos lugares, para poder chegar a ser um, para poder tornar-me um". Mas Foucault adianta que este Um é radicalizado. Segundo Erígenes, segundo Borges, Deus não sabe quem é nem o que é porque não é um nem um quem. Isto faz dele o oposto preciso de uma imagem de marca. Mas nós colocámo-nos uns aos outros de castigo. Menos que homens, somos marcas, e devemos encontrar o nosso fundamento, hoje, nas mais fundas raízes do negotius, da privação e do desejo, aspirar a essa imanência das grandes pioneiras da indústria. Se é certo que o gosto de não citar pode conduzir-nos a insuspeitados pântanos, e que há formas de apropriação sacana, formas de trespasse, que sinalizam uma tremenda descortesia, é preciso também ter em conta o que disse Goethe numa das suas conversas com Eckerman: "Há na história de toda a arte uma filiação. Quando nos apercebemos de um grande mestre, verificamos sempre que se aproveitou do que os seus antecessores tinham de bom e que é isso precisamente que o torna grande. Homens como Rafael não nascem do solo espontaneamente. Têm as suas raízes na antiguidade, no melhor do que foi feito antes deles. Se não se tivessem aproveitado de todas as vantagens da sua época, não haveria muita coisa a dizer deles." Neste episódio, iremos fazer referência a outros casos, outros exemplos e autores que nos fazem relativizar a ideia de que o plágio é uma ofensa capital entre criadores, sendo que mesmo os grandes, aqueles que realmente admiramos, quase todos praticaram esses raptos ou roubos. Já temos tocado algumas vezes este tema, mas o horror persiste. Quase ninguém reconhece esse pudor maior daquele que preenche uns linguados de prosa, de forma ocasional e sem margem nem para grandes lucros nem grandes transtornos, e que mais do que recear ser acusado de rapinar os ovos de outras aves, receia sobretudo ser vulgar, vir por aí montado no rumor dessas banalidades de base que ninguém verifica se já outro antes disse, porque a todo o momento todos as repetem. A verdadeira sensibilidade muitas vezes está disposta a esse efeito de abertura em que uma outra escrita consegue escrever fragmentos da nossa própria quotidianidade, quando um dito transmigra para a nossa vida. Estou a copiar por cima do ombro de Barthes e ao mesmo tempo a adulterar certas frases de modo a fazer valer aqui um argumento que bem pode perder-se nos arquivos. Não seria de preferir essa selvajaria inspirada, divina, a de receber do texto, qualquer que ele seja, uma espécie de ordem fantasmática, e saborear essa distância, essa suspensão do seu ponto de vista, ou de qualquer outro, antes procurando tecer um tempo interior que represente não um indíviduo mas uma forma de co-existência? "O autor que sai do seu texto e entra na nossa vida não tem unidade", garante Barthes. E acrescenta: "é um simples plural de 'encantos'". Mas, hoje, nem mesmo na literatura se tem direito de passagem, tudo deve ser publicitado por lotes, obras enfileiradas nas estantes, ou jazigos num cemitério. Esta gente não vê a vantagem na dispersão, num canto descontínuo, de amabilidades, acenos, numa incessante troca de correspondências. Não os anima a proposta de um texto que seja destrutor de qualquer sujeito, um frémito que nos dispa dessas miseráveis fantasias neste baile cada vez mais inóspito. Seria melhor que ardesse de vez esta impostura, que o sujeito se dispersasse, que pudéssemos deambular fora de qualquer destino, um pouco como as cinzas que se lançam ao vento depois da morte, mas fazê-lo antes de morrermos, de modo a que se pudesse renascer tantas vezes quantas se desejasse, e contagiar o ambiente, "como átomos voluptuosos, contagiar algum corpo futuro, destinado à mesma dispersão". Mas preferem os títulos, reconduzir a porcaria da escrita a mais um regime de negociantes. Para confrontarmos este quadro de pressão limitadora, de vigilância e de denúncia, essa chibaria que é um dos traços que reforça o nosso irremediável provincianismo, para falarmos de plágio, mas também das tantas formas de iliteracia que, hoje, pretendem ditar como devem ser saboreadas e traficadas as ideias e o saber, contámos desta vez com Vítor Belanciano, um jornalista e escritor cheio de vícios, desde logo esse de alimentar quem o lia com a sua curiosidade excitada por uma rede de autores, projectos, vivências, num tu-cá-tu-lá, sem receio de violar as fronteiras disciplinares, saboreando música e leituras, esforçando-se por ajudar a instaurar essa ordem fantasmática, e que pagou caro quando supôs que podia escolher não integrar os elencos dos heróis. Acabou atirado para o molhe dos vilões. Assim, cá o recebemos.

RADAR 97.8fm podcasts
ÍNDICE MÉDIO DE FELICIDADE #10 - VITOR BELANCIANO

RADAR 97.8fm podcasts

Play Episode Listen Later Nov 5, 2024 67:15


Todas as vidas têm uma banda sonora. Músicas que nos dizem quem somos, que nos põe os pés na terra ou a cabeça no ar. A cada semana um convidado estende-se na nossa chaise longue. Com Miguel Ribeiro 

Salt Peanuts
Salt Peanuts AO VIVO com Vítor Belanciano @Chasing Rabbits

Salt Peanuts

Play Episode Listen Later Apr 23, 2024 74:49


Diz que continua a ser um puto que se deixa fascinar todos os dias pela música e pelos fenómenos à volta dela. É nesse estado de permanente curiosidade que o Vítor Belanciano gosta de viver e durante a nossa conversa na Chasing Rabbits pudemos comprovar isso mesmo. Falámos da relação nem sempre óbvia da música com a política e, com a ajuda de quatro canções escolhidas a dedo, fizemos o tão necessário exercício de “memória viva” que nos permite estabelecer pontes essenciais entre o presente, o passado e o futuro. Pelo meio ainda tivemos a oportunidade de ouvir as muitas histórias de quem se tem dedicado a pensar o mundo sempre com banda sonora e que diz, sem reservas, que a arte lhe salvou a vida. Está tudo neste episódio especial, agora disponível em todas as plataformas.Playlist:"I'll Be Your Mirror", The Velvet Underground & Nico"Hitsville U.K.", The Clash"Unfinished Sympathy", Massive Attack"BYE BYE", Kim Gordon

SBSR Podcast
Episode 883: RádioSBSR | Hora da Loira com Vítor Belanciano

SBSR Podcast

Play Episode Listen Later May 17, 2021 59:08


Todas as semanas, Lara Marques Pereira traz um convidado para a happy hour da rádio, com um cocktail de conversa e música. Os convidados vêm falar do que fazem, do que gostam, podem partilhar confidências, escolhem canções para a ocasião e podem deixar propostas de Cultura, lazer e lifestyle para desafiar quem ouve.

Rádio Comercial - Era o que Faltava

Perdoem-nos a preguiça, mas a escrita é o métier do nosso convidado, por isso esta introdução é autobiográfica: “Jornalista cultural, crítico de música e cronista. Está no jornal Público há mais de vinte anos. Foi sendo, ao longo dos anos, ator, DJ, cientista social ou professor. Tem estado mais no jornalismo, mas não pratica imparcialidade e neutralidade. Acredita, isso sim, em escolhas. É daí que nasce “Não dá para ficar parado”, livro sobre a história da música afro-portuguesa e de toda a evolução social que está envolvida. Hoje falamos da música enquanto coador da evolução e mecanismo de inclusão social com Vítor Belanciano.

Prova Oral
Vitor Belanciano - «Não Dá Para Ficar Parado»: Música afro-portuguesa. Celebração, Conflito e Esperança.

Prova Oral

Play Episode Listen Later Jan 11, 2021 54:23


Ao Vivo
"Não dá para ficar parado", a música mestiça de Lisboa

Ao Vivo

Play Episode Listen Later Jan 8, 2021 10:55


Vítor Belanciano retrata uma lisboa multicultural com a música afrodescendente como ponto de partida. "De longe, os Buraka Som Sistema foram os que tiveram maior visibilidade lá fora". See omnystudio.com/listener for privacy information.

FALA COM ELA
FALA COM ELA com Vítor Belanciano

FALA COM ELA

Play Episode Listen Later Jan 4, 2021 55:01


fala belanciano
Manual de canções
Vítor Belanciano escreveu "Não Dá Para Ficar Parado. Música afro-portuguesa - celebração, conflito e esperança", um livro onde conta a história da música feita por inúmeros artistas das segundas e terceiras gerações afrodescendentes.

Manual de canções

Play Episode Listen Later Dec 30, 2020 12:33


Artes
Artes - Investigação sobre música afro-portuguesa é editada em livro

Artes

Play Episode Listen Later Dec 24, 2020 5:50


"Não dá para ficar parado. Música afro-portuguesa. Celebração, conflito e esperança" é o título do livro do jornalista, crítico musical e cronista Vítor Belanciano.O trabalho, realizado no ambito do projecto Memoirs, que investiga a segunda e terceira geração de afrodescendentes em vários países europeus  e de que forma é que as memórias coloniais se inscrevem nas diferentes práticas artísticas, foi recentemente editado em Portugal pelas Edições Afrontamento. No livro de Belanciano, a história começa a ser contada no pós-25 de Abril de 1974, com a primeira geração a chegar a Portugal, onde se inclui Cesária Évora, Bana ou Bonga, e faz a ponte com aqueles que se revelaram nas décadas mais recentes, como General D, Aline Frazão, Nástio Mosquito, Buraka Som Sistema, Pedro Coquenão, DJ Marfox, Scúru Fitchádu ou Dino D’Santiago.

Domínio Público (Rubrica)
13h: James Blake lança EP de versões; Vítor Belanciano apresenta livro «Não dá para ficar parado» hoje no Lux

Domínio Público (Rubrica)

Play Episode Listen Later Dec 11, 2020 113:22


Domínio Público (Rubrica)
15h: Avalanches têm novo disco; livro «Não dá para ficar parado» de Vítor Belanciano; apresentado hoje no Lux; PZ e Da Chick vencem Betclic PlayMinds

Domínio Público (Rubrica)

Play Episode Listen Later Dec 11, 2020 4:41


Domínio Público Extra
Livro «Não Dá Para Ficar Parado. Música afro-portuguesa %u2013 celebração, conflito e esperança», de Vítor Belanciano

Domínio Público Extra

Play Episode Listen Later Dec 10, 2020 5:58


FALA COM ELA
FALA COM ELA com Vítor Belanciano

FALA COM ELA

Play Episode Listen Later Dec 27, 2019 61:15


O convidado é o jornalista e crítico Vítor Belanciano para o tradicional balanço do ano. Com Inês Meneses  

fala meneses belanciano
Ao Vivo
Tim Bernardes

Ao Vivo

Play Episode Listen Later Nov 26, 2018 19:49


Nascido em São Paulo há 26 anos, Tim Bernardes é vocalista e guitarrista do trio Terno, com quem gravou três álbuns. Entre eles foi compondo canções a solo, reunidas em Recomeçar. O disco a solo apresenta "memórias, diálogos e divagações visitados com uma nostalgia melancólica – de instrumentos quase rudimentares, timbres 'lo-fi', melodias de cantiga –, permeados por momentos de fuga da realidade", escreveu a revista Rolling Stone brasileira. Actua a 24 de Novembro no festival Super Bock em Stock em Lisboa. Antes disso, Tim Bernardes interpretou alguns temas no Auditório do PÚBLICO, falando do seu trabalho com o jornalista Vítor Belanciano, no dia 21 de Novembro de 2018.

Ao Vivo
Aline Frazão

Ao Vivo

Play Episode Listen Later Sep 21, 2018


A cantora-compositora angolana Aline Frazão tem um novo álbum, Dentro da Chuva, e veio apresentá-lo à redacção do jornal PÚBLICO, no dia em que foi capa do suplemento Ipsílon, naquela que foi a sua primeira entrevista de reflexão sobre as gravações efectuadas no Rio de Janeiro. Como nos seus trabalhos anteriores, trata-se de uma obra onde se inspira em famílias estilísticas diversas (semba angolano, bossa nova brasileira, morna cabo-verdiana ou jazz, folk e soul), mas onde a sua vocação de cantautora é muito mais vincada, com uma sonoridade descarnada, espaçosa e minimalista, fazendo sobressair a sua voz aveludada, as palavras poéticas e um leque vasto de emoções. No auditório do PÚBLICO esteve como se apresenta no seu novo disco: música para voz, violão e palavras. A entrevista foi conduzida por Vítor Belanciano.?

rio janeiro p blico ips chuva aline fraz belanciano
Ao Vivo
The Happy Mess

Ao Vivo

Play Episode Listen Later Sep 5, 2018


Os The Happy Mess são uma banda portuguesa que iniciou carreira em 2011. Em sete anos tornaram-se numa banda relevante no panorama indie nacional, com um EP e três álbuns publicados, devidamente apresentados em actuações nos principais festivais nacionais. The Dear Future saiu este ano e é um LP de onde já foram destacados quatro singles, o último dos quais na semana passada. O sexteto vai apresentar o novo álbum na próxima semana, dia 12 de Setembro no Cinema São Jorge, em Lisboa, e no dia 15 na Casa da Música, no Porto. Em antevisão, passaram pelo auditório do PÚBLICO para tocar alguns temas novos e para uma entrevista com o jornalista Vítor Belanciano.?

Catinga
Bater na bola é fácil

Catinga

Play Episode Listen Later Jun 5, 2018 22:23


Bater no universo do futebol não é complicado. É um alvo muito fácil. Grosseiro, em muitos aspectos, com zonas sombrias e imensa gritaria e intrigas. O difícil é gostar de futebol, sem os clubismos, privilegiando o jogo dentro de campo para lá das camisolas e a forma como ele também pode ser expressado fora dele. Esses, os que gostam realmente dos jogos de futebol, do sim em vez do não, da beleza em vez da fealdade, não têm espaço de representação nos programas de TV. É como se não existissem. Este é o 18º Catinga, programa semanal, de Nástio Mosquito e Vítor Belanciano, onde público e privado, sociedade e política, arte e vida, zanga e alegria fazem parte da mesma realidade que é possível tentar apreender por inteiro, pensando nela em voz alta. Catinga é isso. Uma hipótese de transfigurar a realidade através das conversas.

Ao Vivo
Filho da Mãe

Ao Vivo

Play Episode Listen Later Jun 5, 2018 7:35


Filho da Mãe (o nome artístico de Rui Carvalho) editou no passado dia 4 de Maio mais um álbum que reforça a posição do músico português como um dos mais importantes guitarristas da atualidade. A crítica do Ípsilon atribuiu a Água-Má 4 estrelas, por ser “talvez o registo mais depurado de Filho da Mãe, aquele em que a expressividade dramática é mais aperfeiçoada, (…) num convite imersivo que permite a cada um desenhar o seu próprio mapa emocional”. Não se trata, portanto, de apenas mais uma imagem do virtuosismo técnico do artista, é, sobretudo, uma oportunidade para conhecer a profundidade de um dos compositores e intérpretes mais singulares da música portuguesa contemporânea. Rui Carvalho vai estar no auditório do PÚBLICO nesta quarta-feira, dia 30, para apresentar Água-Má, que será também o pretexto para uma conversa com o jornalista Vítor Belanciano.

p blico filho maio belanciano rui carvalho
Catinga
Parece mentira! E provavelmente é

Catinga

Play Episode Listen Later May 21, 2018 18:54


Mentiras há muitas, as misericordiosas, as consentidas, as maldosas, as políticas ou aquelas que pregamos a nós próprios. Condenamos a mentira, mas todos as produzimos de vez em quando, ao mesmo tempo que quem diz a verdade a toda a hora, seja lá o que isso for, é percebido, no mínimo, como indelicado. É mentira? Este é o 18º Catinga, programa semanal, de Nástio Mosquito e Vítor Belanciano, onde público e privado, sociedade e política, arte e vida, zanga e alegria fazem parte da mesma realidade que é possível tentar apreender por inteiro, pensando nela em voz alta. Catinga é isso. Uma hipótese de transfigurar a realidade através das conversas.

Catinga
O mundo divide-se entre quem dança e quem fica a olhar

Catinga

Play Episode Listen Later May 15, 2018 22:53


Em geral, em Portugal, parece dançar-se pouco. Gostamos de ir a festas, mas para ver o ambiente. Não nos envolvemos. O corpo não mente. Talvez por isso tenhamos receio sobre o que ele pode dizer acerca de nós próprios. É comum ouvir-se dizer que a dança e a música induzem à alienação. E no entanto dançar é actividade, convida à interacção em lugares públicos, é um dos últimos vestígios de um tempo onde se participava em festividades comunitárias. De uma só vez, potencia a liberalização individual, convida à transcendência e é expressão de sociabilidade. O mundo divide-se entre quem dança e quem fica a olhar.Este é o 17º Catinga, programa semanal, de Nástio Mosquito e Vítor Belanciano, onde público e privado, sociedade e política, arte e vida, zanga e alegria fazem parte da mesma realidade que é possível tentar apreender por inteiro, pensando nela em voz alta. Catinga é isso. Uma hipótese de transfigurar a realidade através das conversas.

Catinga
Museu, diz-me como te chamas e dir-te-ei quem és

Catinga

Play Episode Listen Later Apr 30, 2018 16:20


No programa eleitoral de Fernando Medina, eleito presidente da câmara de Lisboa, contemplava-se um museu dedicado à expansão portuguesa, existindo neste momento um debate no espaço público sobre que nome adoptar. Museu das Descobertas, dos Descobrimentos, ou da interculturalidade de Origem Portuguesa, são algumas das propostas, sobre as quais não existe consenso. Há quem argumente que adoptar qualquer uma dessas designações é assumir uma percepção da realidade eurocêntrica. Do outro lado desvaloriza-se o assunto, com o fundamento de que tudo não passará de mais um episódio do politicamente correcto. Será mesmo assim?Este é o 16º Catinga, programa semanal, todas as segundas-feiras, de Nástio Mosquito e Vítor Belanciano, onde público e privado, sociedade e política, arte e vida, zanga e alegria fazem parte da mesma realidade que é possível tentar apreender por inteiro, pensando nela em voz alta. Catinga é isso. Uma hipótese de transfigurar a realidade através das conversas.

Catinga
Como foram as férias? Uma canseira!

Catinga

Play Episode Listen Later Apr 23, 2018 25:40


Este é o 16º Catinga, programa semanal, todas as segundas-feiras, de Nástio Mosquito e Vítor Belanciano, onde público e privado, sociedade e política, arte e vida, zanga e alegria fazem parte da mesma realidade que é possível tentar apreender por inteiro, pensando nela em voz alta. Catinga é isso. Uma hipótese de transfigurar a realidade através das conversas.

Catinga
Saber pedir desculpa

Catinga

Play Episode Listen Later Apr 16, 2018 22:30


Há quem diga que nunca se arrependeu de nada. O que dá que pensar. Se não deixaram nada para trás, se não têm uma falha por preencher, que aprendizagens tiveram, que frustrações geriram, a que superações se entregaram? Por vezes é na partilha das falhas, e não do sucesso, que nos encontramos com os outros. Para isso é preciso saber pedir desculpa, perceber se faz ou não diferença ou se é ou não apropriado. Pode não curar, mas pode ajudar a sarar. E isso tanto se aplica nas relações intersubjectivas a dois como nas relações diplomáticas entre países.Este é o 15º Catinga, programa semanal, todas as segundas-feiras, de Nástio Mosquito e Vítor Belanciano, onde público e privado, sociedade e política, arte e vida, zanga e alegria fazem parte da mesma realidade que é possível tentar apreender por inteiro, pensando nela em voz alta. Catinga é isso. Uma hipótese de transfigurar a realidade através das conversas.

Catinga
A distracção da corrupção

Catinga

Play Episode Listen Later Apr 9, 2018 21:14


Há uma década o Brasil parecia afirmar-se como país farol para o mundo. Agora os problemas avolumam-se. Cresce a violência, as desigualdades sociais e a democracia é cada vez mais musculada. A percepção geral, o que se discute, é a corrupção política, identificada como o grande problema naquele país, como se constata agora com a prisão de Lula da Silva [este podcast foi gravado antes desses acontecimentos]. Mas será mesmo assim? Claro que a corrupção deve ser censurada e julgada. Mas até que ponto o foco excessivo em torno da personalização da corrupção não nos distrai do essencial, servindo para que as grandes intermediações financeiras ou os conflitos e desigualdades sociais se tornem secundárias? Não estaremos a assistir a uma inversão de perspectivas e prioridades? Este é o 14º Catinga, programa semanal, todas as segundas-feiras, de Nástio Mosquito e Vítor Belanciano, onde público e privado, sociedade e política, arte e vida, zanga e alegria fazem parte da mesma realidade que é possível tentar apreender por inteiro, pensando nela em voz alta. Catinga é isso. Uma hipótese de transfigurar a realidade através das conversas.

Catinga
Relações ou ralações à distância?

Catinga

Play Episode Listen Later Apr 2, 2018 25:54


Há cada vez mais gente a viver longe dos parceiros, dos amigos ou dos familiares, com países ou continentes a separá-los, ou porque trabalham em contextos distintos, ou cada vez mais, porque se conheceram na internet. Essa tendência crescente para encontros no espaço virtual desvincula-nos do espaço e tempo, acontecendo em qualquer sítio, a qualquer hora. Tanto as relações próximas como à distância têm defensores. Demasiada proximidade perturba a relação, numa alusão aos rituais do quotidiano, dizem uns, mas um dos riscos da distância é criar-se uma imagem idealizada do Outro. Como é que ficamos? Este é o 13º Catinga, programa semanal, todas as segundas-feiras, de Nástio Mosquito e Vítor Belanciano.

Fogo e Fúria
Donald Trump teria sido eleito sem a Cambridge Analytica e o Facebook?

Fogo e Fúria

Play Episode Listen Later Mar 29, 2018 17:44


Sim, o título deste episódio é clickbait. Mas é clickbait do bom - e, em certa medida, é sobre isso que falam Vítor Belanciano, Hugo Torres e Alexandre Martins.

Ao Vivo
The Legendary Tigerman

Ao Vivo

Play Episode Listen Later Mar 19, 2018 8:18


O sexto álbum de estúdio de Paulo Furtado como Legendary Tigerman, intitulado Misfit, editado a 19 de Janeiro, começou por ser apresentado numa digressão por terras de França. A primeira data portuguesa de apresentação será no Lux, em Lisboa, a 22 de Fevereiro, seguindo-se passagens por Porto, Aveiro, Évora, Castelo Branco, Alcobaça, Tondela ou Braga. O Homem-Tigre esteve na redacção do PÚBLICO para tocar alguns temas desse novo disco e conversar com o jornalista Vítor Belanciano, antecipando o que vem aí. Álbum de sombras e explosões, gravado no deserto californiano, o antes projecto para um homem só é agora uma banda, com João Cabrita no saxofone-barítono, Paulo Segadães na bateria e Filipe Costa nas teclas, ao lado de Paulo Furtado, o homem das catarses e exaltações eléctricas.

Catinga
Lençóis lavados no Barreiro

Catinga

Play Episode Listen Later Mar 19, 2018 22:38


A conversa foi solta. Um queria falar de coisas boas, o outro não estava para aí virado. Começamos com coisas simples, a sensação de nos deitarmos em lençóis lavados, torradas em pão alentejano pela manhã, dar um gole de cerveja ao final do dia, encontrar no bolso uma nota perdida ou dar uma boa notícia a alguém de que se gosta e acabámos no Barreiro, na forma como a reinvenção pessoal se toca com a reinvenção urbana. Por vezes não o conseguimos ver, mas está lá tudo. Às vezes é como o arquitecto que vai ver uma casa em ruínas. Onde uns vêm apenas entulho, ele consegue visualizar o potencial que está ali. A possibilidade do amor, bem como o engenho dos seres humanos, acontece onde tem de acontecer. Às vezes basta saber ver, projectar e fazer acontecer.Este é o 11º Catinga, programa semanal, todas as segunda-feiras, de Nástio Mosquito e Vítor Belanciano, onde público e privado, sociedade e política, arte e vida, zanga e alegria fazem parte da mesma realidade que é possível tentar apreender por inteiro, pensando nela em voz alta. Catinga é isso. Uma hipótese de transfigurar a realidade através das conversas.

Catinga
Hã?!? Importa-se de repetir?

Catinga

Play Episode Listen Later Mar 12, 2018 18:32


No universo da finança, da arte contemporânea, da moda, do jornalismo, do direito ou da academia existem códigos próprios. Cada expressão da vida social tem os seus rituais de comunicação. Uns têm pavor de entrar nas finanças porque não conseguem descodificar os mecanismos burocráticos da economia. Outros quando se confrontam com um quadro de Jackson Pollock indignam-se por não terem ferramentas de conhecimento que lhes permitam decifrar o que visualizam. Todos os instrumentos exclusivos de comunicação existem para supostamente facilitar essa mesma comunicação, mas muitas das vezes parecem entravá-la. Como ser compreendido num mundo atulhado de signos que nem sempre entendemos e transmitir complexidade com alguma clareza e simplicidade?As formas exclusivas de comunicação é o tema do décimo Catinga, programa semanal, todas as segunda-feiras, de Nástio Mosquito e Vítor Belanciano, onde público e privado, sociedade e política, arte e vida, zanga e alegria fazem parte da mesma realidade que é possível tentar apreender por inteiro, pensando nela em voz alta. Catinga é isso. Uma hipótese de transfigurar a realidade através das conversas.

Catinga
A obsessão pela originalidade

Catinga

Play Episode Listen Later Mar 7, 2018 23:26


A obsessão pela originalidade é o tema do nono Catinga, programa semanal, de Nástio Mosquito e Vítor Belanciano, onde público e privado, sociedade e política, arte e vida, zanga e alegria fazem parte da mesma realidade que é possível tentar apreender por inteiro, pensando nela em voz alta. Catinga é isso. Uma hipótese de transfigurar a realidade através das conversas.

Ao Vivo
Benjamim

Ao Vivo

Play Episode Listen Later Feb 5, 2018


Luís Nunes ficou conhecido no meio musical português como "Walter Benjamin". Em 2013 regressou de Londres, onde viveu quatro anos, e instalou-se na vila de Alvito, no Alentejo. Foi lá que, já como Benjamim, fez o álbum Auto Rádio, o primeiro em que cantou em português, considerado pela crítica como um dos melhores de 2015. Em 2017 editou, com o britânico Barnaby Keen, um disco bilingue a que chamaram 1986. Falámos desta viagem numa conversa moderada pelo jornalista Vítor Belanciano.

Catinga
A zanga e o que raio fazer com ela

Catinga

Play Episode Listen Later Jan 15, 2018 20:44


Passamos o tempo de dedo em riste. Mas estamos zangados com o quê exactamente?Segundo episódio do programa Catinga, com Nástio Mosquito e Vítor Belanciano.

Catinga
Está na altura de revelarmos os nossos cheiros. É hora de Catinga

Catinga

Play Episode Listen Later Jan 9, 2018 23:08


Passam o tempo a dizer-nos que isto não anda tudo ligado. Mas para o artista e músico Nástio Mosquito e para o jornalista e crítico Vítor Belanciano, o público e o privado, a economia e a política, a arte e a vida, a academia e a rua, a zanga e a alegria fazem parte da mesma realidade que é possível apreender por inteiro, pensando nela em voz alta. CATINGA é isso. É a hipótese de transfigurar a realidade através das conversas e das palavras.

falar criativo: criatividade / ideias / entrevistas / pessoas

O convidado desta semana é o Vitor Belanciano, crítico de música, cronista no jornal Público, mas acima de tudo, confirmei isso no tempo em que…

epis vitor belanciano