Este é um devocional diário, pois o homem não vive de pão somente, mas de toda palavra que vem da boca de Deus (Mt 4.4). Isto é, a Palavra de Deus nos sustenta todos os dias e é tão necessária para nossa saúde espiritual como o alimento é para a saúde fÃsica. Em alguns dias, você pode se ver lendo a Palavra de Deus com alegria, e em outros você pode ler mais pelo dever; porém ela é essencial todos os dias.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO sofrimento que esmaga a féMas eles não têm raiz em si mesmos, sendo, antes, de pouca duração; em lhes chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam. (Marcos 4.17)A fé de alguns é esmagada, em vez de edificada, pelo sofrimento. Jesus sabia disso e o descreveu aqui na parábola dos quatro solos. Algumas pessoas ouvem a Palavra e inicialmente a recebem com alegria, mas depois vem o sofrimento e as faz cair.Assim, a aflição nem sempre torna a fé mais forte. Às vezes, ela esmaga a fé. E, então, as palavras paradoxais de Jesus tornam-se realidade: “Ao que não tem, até o que tem lhe será tirado” (Marcos 4.25).Esse é um chamado para que possamos suportar o sofrimento com firme fé na graça futura, para que nossa fé possa se tornar mais forte e não se provar vã (1 Coríntios 15.2). “Ao que tem se lhe dará” (Marcos 4.25). Conhecer o propósito de Deus no sofrimento é um dos principais meios de crescer em meio ao sofrimento.Se você pensa que o seu sofrimento é inútil, ou que Deus não está no controle, ou que ele é caprichoso ou cruel, então o seu sofrimento o afastará de Deus, em vez de afastar você de tudo, menos de Deus — como deveria ser. Portanto, é crucial que a fé na graça de Deus inclua a fé de que ele concede graça através do sofrimento.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO sofrimento que fortalece a féTende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. (Tiago 1.2-3)Por mais estranho que pareça, um dos principais propósitos de ser abalado pelo sofrimento é que nossa fé se torne mais inabalável.A fé é como o tecido muscular: se você o forçar ao limite, ele fica mais forte, não mais fraco. Isso é o que Tiago quer dizer aqui. Quando a sua fé é ameaçada, provada e pressionada até quase se romper, o resultado é uma maior capacidade de suportar.Deus ama tanto a fé que ele a provará até quase romper-se, a fim de mantê-la pura e forte. Por exemplo, ele fez isso com Paulo, de acordo com 2 Coríntios 1.8-9:“Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida. Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos”.As palavras “para que” mostram que havia um propósito nesse sofrimento extremo: era para que Paulo não confiasse em si mesmo e em seus recursos, mas em Deus e, especificamente, na futura graça de Deus em ressuscitar os mortos.Deus valoriza tanto a fé que temos de todo o coração que ele, graciosamente, tirará tudo no mundo em que nós poderíamos ser tentados a confiar — até mesmo a própria vida. Seu objetivo é que nos tornemos cada vez mais fortes em nossa confiança de que ele mesmo será tudo o que nós precisamos.Ele quer que possamos dizer com o salmista: “Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra. Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre” (Salmo 73.25-26).--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO plano de Deus para os mártiresA cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram. (Apocalipse 6.11)Por quase trezentos anos, o Cristianismo cresceu em solo regado pelo sangue dos mártires.Até o imperador Trajano (cerca de 98 d.C.), a perseguição era permitida, mas não era legal. De Trajano a Décio (cerca de 250 d.C.), a perseguição era legal, mas principalmente local. De Décio, que odiava os cristãos e temia o impacto deles em suas reformas, até o primeiro edito de tolerância em 311, a perseguição não era apenas legal, mas difundida e geral.Um escritor descreveu a situação neste terceiro período:O horror se espalhou por toda parte em meio às congregações; e o número dos lapsi [aqueles que renunciavam à sua fé quando ameaçados]... era enorme. Entretanto, não havia falta de quem permanecesse firme e sofresse o martírio em vez de ceder; e à medida que a perseguição crescia e se intensificava, o entusiasmo dos cristãos e seu poder de perseverança se tornavam cada vez mais fortes.Assim, por trezentos anos, ser cristão era um ato de imenso risco para sua vida, posses e família. Era um teste do que você mais amava. E na extremidade desse teste estava o martírio.E acima desse martírio havia um Deus soberano que disse que haveria um número determinado. Eles têm uma função especial a desempenhar na plantação e encorajamento da igreja. Eles têm um papel especial a desempenhar ao fechar a boca de Satanás, que constantemente diz que o povo de Deus o serve somente para suas vidas melhorem (Jó 1.9-11).O martírio não é algo acidental. Ele não surpreende a Deus. Não é inesperado. E enfaticamente não é uma derrota estratégica para a causa de Cristo.Pode parecer uma derrota, mas é parte de um plano no céu que nenhum estrategista humano jamais conceberia ou poderia projetar. E tal plano triunfará para todos os que perseverarem até o fim pela fé na graça de Deus.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalPorque nós não desanimamosMesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. (2 Coríntios 4.16)Paulo não consegue enxergar da forma que costumava (e não havia óculos). Ele não consegue ouvir como ouvia antes (e não havia aparelhos auditivos). Ele não se recupera dos espancamentos como costumava se recuperar (e não havia antibióticos). Sua força, caminhando de cidade em cidade, não se mantém como antes. Ele vê as rugas em seu rosto e pescoço. Sua memória não é tão boa. E ele admite que isso é uma ameaça à sua fé, alegria e coragem.Mas ele não desanima. Por quê?Ele não desanima porque o seu homem interior está sendo renovado. Como?A renovação do seu coração vem de algo muito surpreendente: ela vem por olhar para o que ele não pode ver.“Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (2 Coríntios 4.18).Este é o modo de Paulo não desanimar: olhar para o que você não pode ver. O que ele via?Alguns versículos mais adiante, em 2 Coríntios 5.7, ele diz: “Andamos por fé e não pelo que vemos”. Isso não significa que ele salta no escuro sem a evidência do que existe ali. Isso significa que, por enquanto, as realidades mais preciosas e importantes do mundo estão além dos nossos sentidos físicos.Nós “olhamos” para essas coisas invisíveis através do evangelho. Nós fortalecemos nossos corações — renovamos nossa coragem — fixando nosso olhar na verdade invisível e objetiva que vemos no testemunho daqueles que viram Cristo face a face.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalSe você não lutar contra a luxúriaAmados, exorto-vos... a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma. (1 Pedro 2.11)Quando eu confrontei um homem quanto ao adultério em que estava vivendo, tentei compreender sua situação e pedi que ele voltasse para sua esposa. Então, eu disse: “Você sabe, Jesus diz que se você não lutar contra esse pecado com o tipo de seriedade de quem está disposto a arrancar o próprio olho, você irá para o inferno e sofrerá ali para sempre”.Como um cristão professo, ele olhou para mim com total incredulidade, como se nunca tivesse ouvido algo assim em sua vida, e disse: “Quer dizer que você acha que uma pessoa pode perder a sua salvação?”.Assim, eu aprendi repetidamente, por experiência própria, que há muitos cristãos nominais que têm uma visão da salvação que a desconecta da vida real, que anula as ameaças da Bíblia e que coloca a pessoa pecadora que afirma ser um cristão além do alcance das advertências bíblicas. Creio que essa visão da vida cristã está confortando milhares de pessoas que estão no caminho largo que conduz à perdição (Mateus 7.13).Jesus disse que se você não lutar contra a luxúria, não irá para o céu. Não é que os santos sempre sejam bem-sucedidos. A questão é que resolvemos lutar, não que temos sucesso sem falhas.Os riscos são muito mais altos do que se o mundo fosse explodido por mil mísseis de longo alcance, terroristas bombardeassem a sua cidade, o aquecimento global derretesse as calotas ou a AIDS destruísse as nações. Todas essas calamidades podem matar apenas o corpo. Mas se nós não lutamos contra a luxúria, perdemos as nossas almas.Pedro diz que as paixões da carne guerreiam contra as nossas almas. Os riscos nessa guerra são infinitamente maiores do que em qualquer ameaça de guerra ou terrorismo. O apóstolo Paulo listou “prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza”, então disse que “por estas coisas é que vem a ira de Deus” (Colossenses 3.5-6). E a ira de Deus é imensamente mais temível do que a ira de todas as nações juntas.Que Deus nos dê graça para considerarmos seriamente as nossas almas e as dos outros e continuarmos a luta.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO que significa amar ao dinheiroO amor do dinheiro é raiz de todos os males. (1 Timóteo 6.10)O que Paulo quis dizer quando escreveu isso? Ele não quis dizer que o dinheiro está sempre em sua mente quando você peca. Muitos pecados acontecem quando não estamos pensando em dinheiro.Minha sugestão é essa: ele quis dizer que todos os males no mundo provêm de um certo tipo de coração, a saber, o tipo de coração que ama ao dinheiro.Agora, o que significa amar ao dinheiro? Não significa admirar o papel azul ou as moedas de cobre ou de prata. Para saber o que significa amar o dinheiro, você tem que perguntar: O que é o dinheiro? Eu gostaria de responder a essa pergunta dessa forma: O dinheiro é simplesmente um símbolo que indica os recursos do homem. O dinheiro representa o que você pode obter do homem em vez de Deus.Deus negocia com base na moeda da graça, não com dinheiro: “Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei” (Isaías 55.1). O dinheiro é a moeda dos recursos do homem. Assim, o coração que ama o dinheiro é um coração que fixa as suas esperanças, busca os seus prazeres e deposita a sua confiança no que os recursos do homem podem oferecer.Assim, o amor ao dinheiro é praticamente o mesmo que a fé no dinheiro: a crença (certeza, confiança, segurança) de que o dinheiro atenderá às suas necessidades e o fará feliz.O amor ao dinheiro é a alternativa à fé na futura graça de Deus. É a fé nos futuros recursos do homem. Portanto, o amor ao dinheiro, ou a confiança no dinheiro, é a base da incredulidade nas promessas de Deus. Jesus disse em Mateus 6.24: “Ninguém pode servir a dois senhores... Não podeis servir a Deus e às riquezas”.Você não pode confiar em Deus e no dinheiro ao mesmo tempo. A crença em um é a incredulidade no outro. Um coração que ama ao dinheiro — que confia no dinheiro para a felicidade — não está confiando na futura graça de Deus para a satisfação.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalA estratégia de Satanás e a sua defesaResisti-lhe firmes na fé. (1 Pedro 5.9)Os dois grandes inimigos das nossas almas são o pecado e Satanás. E o pecado é o pior inimigo, porque a única maneira pela qual Satanás pode nos destruir é nos levando a pecar.Deus pode soltar as rédeas de Satanás o suficiente para ele nos prejudicar, como fez a Jó, ou mesmo para nos matar, como ele fez aos santos em Esmirna (Apocalipse 2.10); mas Satanás não pode nos condenar ou roubar de nós a vida eterna. A única forma pela qual ele pode nos causar dano decisivo é nos influenciando para o pecado, que é exatamente o que ele pretende fazer.Assim, a principal atividade de Satanás é defender, promover, favorecer, estimular e confirmar a nossa inclinação ao pecado.Vemos isso em Efésios 2.1-2: “Estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora... segundo o príncipe da potestade do ar”. Pecar é “segundo” o poder de Satanás no mundo. Quando ele provoca o mal moral, ele o faz através do pecado. Quando nós pecamos, nos movemos em sua esfera e entramos em acordo com ele. Quando pecamos, damos lugar ao diabo (Efésios 4.27).A única coisa que nos condenará no dia do juízo é o pecado não perdoado — não a doença, as aflições, as perseguições, as intimidações, as aparições ou os pesadelos. Satanás sabe disso. Logo, o seu foco principal não está principalmente em como assustar cristãos com fenômenos estranhos (embora haja muito disso), mas em como corromper cristãos com condutas indignas e pensamentos malignos.Satanás quer nos atacar em um momento em que nossa fé não esteja firme, quando ela estiver vulnerável. Faz sentido que a mesma coisa que Satanás deseja destruir também seja o meio de resistir aos seus esforços. É por isso que Pedro diz: “Resisti-lhe firmes na fé”. Também é por isso que Paulo diz que o “escudo da fé” pode “apagar todos os dardos inflamados do maligno” (Efésios 6.16).A maneira de frustrar o diabo é fortalecer exatamente aquilo que ele está tentando destruir: a sua fé.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalJesus guarda as suas ovelhasSimão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos. (Lucas 22.31-32)Embora Pedro tenha falhado miseravelmente, a oração de Jesus o preservou da ruína completa. Ele foi levado a chorar amargamente e foi restaurado para a alegria e ousadia do Pentecostes. Dessa mesma forma, Jesus intercede por nós hoje para que nossa fé não desfaleça (Romanos 8.34).Jesus prometeu que as suas ovelhas seriam preservadas e nunca pereceriam. “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (João 10.27-28).A razão para isso é que Deus trabalhará para preservar a fé das ovelhas. “Aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1.6).Nós não somos deixados sozinhos no combate da fé. “Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Filipenses 2.13).Você tem a garantia da Palavra de Deus de que, se for seu filho, ele o aperfeiçoa em todo o bem, para cumprir a sua vontade, operando em você o que é agradável diante dele, por Jesus Cristo (Hebreus 13.21).Nossa perseverança na fé e na alegria está final e decisivamente nas mãos de Deus. Sim, nós devemos lutar. Mas essa mesma luta é o que Deus “opera em nós”. E ele certamente o fará, pois “aos que justificou, a esses também glorificou” (Romanos 8.30).Ele não perderá nenhum dos que ele conduziu à fé e justificou.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalComo resistir ao desejo pecaminosoPela fé, Moisés... [desprezou os] prazeres transitórios do pecado... porque contemplava o galardão. (Hebreus 11.24-26)A fé não se contenta com “prazeres transitórios”. Ela é ávida por alegria. E a Palavra de Deus diz: “Na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente” (Salmo 16.11). Assim, a fé não será desviada para o pecado. Ela não desistirá tão facilmente em sua busca pelo máximo da alegria.A função da Palavra de Deus é alimentar o apetite da fé por Deus. E, ao fazer isso, ela afasta meu coração do sabor enganoso da luxúria.À princípio, a luxúria começa a me enganar fazendo-me sentir que eu realmente perderia alguma grande satisfação se eu seguisse o caminho da pureza. Mas, então, eu pego a espada do Espírito e começo a lutar.• Eu li que é melhor arrancar os meus olhos do que cobiçar (Mateus 5.29).• Eu li que se eu pensar sobre coisas que são puras, amáveis e de boa fama, a paz de Deus estará comigo (Filipenses 4.8-9).• Eu li que fixar a mente na carne traz morte, mas fixar a mente no Espírito traz vida e paz (Romanos 8.6).• Eu li que a luxúria guerreia contra minha alma (1 Pedro 2.11), e que os prazeres dessa vida sufocam a vida do Espírito (Lucas 8.14).• Porém, o melhor de tudo é que eu li que Deus nenhum bem sonega aos que andam retamente (Salmo 84.11), e que os puros de coração verão a Deus (Mateus 5.8).Enquanto oro para que minha fé se satisfaça com a vida e a paz de Deus, a espada do Espírito remove o açúcar do veneno da luxúria. Eu vejo o veneno como ele é. E pela graça de Deus, seu poder sedutor é quebrado.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalPregue a si mesmoPor que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu. (Salmo 42.11)Nós precisamos aprender a combater o desânimo. O combate é uma luta de fé na graça futura. O desânimo é combatido ao pregarmos a verdade a nós mesmos sobre Deus e seu futuro prometido.Isso é o que o salmista faz no Salmo 42. O salmista prega à sua alma aflita. Ele se repreende e discute consigo mesmo. E seu argumento principal é a graça futura: “Espere em Deus! Confie no que Deus será para você no futuro. Um dia de louvor está chegando. A presença do Senhor será todo o socorro que você precisa. E ele prometeu estar conosco para sempre”.Martyn Lloyd-Jones acredita que esta questão de pregar a nós mesmos a verdade sobre a graça futura de Deus é importante para a superação da depressão espiritual.Você já percebeu que uma grande parte da sua infelicidade na vida provém do fato de que você está ouvindo a si mesmo em vez de falar consigo mesmo? Considere aqueles pensamentos que lhe vêm à mente no momento em que acorda de manhã. Você não os originou, mas eles começam a falar com você, trazem de volta os problemas de ontem, etc. Alguém está falando... Você está falando consigo mesmo!A batalha contra o desânimo é uma luta para crer nas promessas de Deus. E essa crença na graça futura de Deus vem por ouvir a Palavra. E, assim, a pregação para nós mesmos está no coração da batalha.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalExemplos para combate ao desânimoAinda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre. (Salmo 73.26)Literalmente, o verbo é simplesmente desfalecer: “Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam!”. Estou desanimado! Estou desencorajado! Mas, então, imediatamente ele dispara uma arma contra seu desânimo: “Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre”.O salmista não cede. Ele luta contra a incredulidade com um contra-ataque.Essencialmente o que ele diz é isso: “Em mim mesmo sinto-me muito fraco, desamparado e incapaz de reagir. Meu corpo está ferido e meu coração quase morto. Mas seja qual for a razão para este desânimo, não me entregarei. Eu vou confiar em Deus e não em mim mesmo. Ele é a minha fortaleza e a minha herança”.A Bíblia está repleta de exemplos de santos lutando contra espíritos deprimidos. O Salmo 19.7 diz: “A lei do SENHOR é perfeita e reaviva a alma” (tradução literal). Esta é uma clara admissão de que a alma do santo, às vezes, precisa ser reavivada. E se ela precisa ser reavivada, em certo sentido ela estava “morta”.Davi diz o mesmo no Salmo 23.2-3: “Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma”. A alma do “homem segundo o coração de Deus” (1 Samuel 13.14) precisava ser refrigerada. Ela estava morrendo de sede e prestes a cair exausta, mas Deus conduziu a alma às águas e concedeu-lhe vida novamente.Deus colocou esses testemunhos na Bíblia para que possamos usá-los na luta contra a incredulidade do desânimo.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalGraça para cada necessidadeVolta-te para mim e compadece-te de mim; concede a tua força ao teu servo. (Salmo 86.16)A graça futura é a súplica constante dos salmistas em oração. Eles oram por ela constantemente para que atenda a todas as necessidades. Eles deixam para cada santo um modelo de dependência diária da graça futura para cada exigência.• Eles clamam por graça quando precisam de ajuda: “Ouve, SENHOR, e tem compaixão de mim; sê tu, SENHOR, o meu auxílio” (Salmo 30.10).• Quando estão fracos: “Volta-te para mim e compadece-te de mim; concede a tua força ao teu servo” (Salmo 86.16).• Quando necessitam de cura: “Tem compaixão de mim, SENHOR, porque eu me sinto debilitado; sara-me, SENHOR” (Salmo 6.2).• Quando são afligidos pelos inimigos: “Compadece-te de mim, SENHOR; vê a que sofrimentos me reduziram os que me odeiam” (Salmo 9.13).• Quando estão solitários: “Volta-te para mim e tem compaixão, porque estou sozinho e aflito” (Salmo 25.16).• Quando estão aflitos: “Compadece-te de mim, SENHOR, porque me sinto atribulado; de tristeza os meus olhos se consomem” (Salmo 31.9).• Quando pecaram: “compadece-te de mim, SENHOR; sara a minha alma, porque pequei contra ti” (Salmo 41.4).• Quando desejam que o nome de Deus seja exaltado entre as nações: “Seja Deus gracioso para conosco, e nos abençoe... para que se conheça na terra o teu caminho” (Salmos 67.1-2).Sem dúvida, a oração é o grande elo de fé entre a alma do santo e a promessa da graça futura. Se Deus requer que o ministério seja sustentado pela oração, então o ministério deve ser sustentado pela fé na graça futura.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO tempo de Deus é perfeitoAcheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de acharmos graça para socorro em ocasião oportuna. (Hebreus 4.16, tradução literal pelo autor)Todo o ministério está no futuro — um dado momento, ou um mês, ou um ano, ou uma década. Nós temos bastante tempo para nos preocupar com a nossa imperfeição. Quando isso acontece, devemos recorrer à oração.A oração é a forma de fé que nos conecta hoje com a graça que nos tornará adequados para o ministério de amanhã. O tempo é tudo.E se a graça chegar muito cedo ou vier tarde demais? A tradução tradicional de Hebreus 4.16 esconde de nós uma promessa muito preciosa a esse respeito. Precisamos de uma versão mais literal para vê-la.O texto mais tradicional é o seguinte: “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em tempo de necessidade”. O original grego por detrás da frase “graça para socorro em tempo de necessidade” poderia ser traduzido literalmente como “graça para socorro em ocasião oportuna”.A questão é que a oração é o modo de encontrar a graça futura para um socorro oportuno. Essa graça sempre provém do “trono da graça”, pontualmente. O termo “trono da graça” significa que a graça futura vem do Rei do universo que estabelece os tempos segundo a sua própria autoridade (Atos 1.7).Seu tempo é perfeito, mas raramente é o nosso: “Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi” (Salmo 90.4). Em nível global, ele estabelece os tempos para que as nações se elevem e caiam (Atos 17.26). E no nível pessoal, “nas tuas mãos, estão os meus dias” (Salmo 31.15).Quando nos perguntamos sobre o tempo da graça futura, devemos pensar no “trono da graça”. Nada pode impedir o plano de Deus de enviar graça quando ela for melhor para nós. A graça futura é sempre oportuna.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalA graça de Deus nos dons espirituaisServi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. (1 Pedro 4.10)A graça futura é uma “graça multiforme”. Ela vem em muitas cores, formas e tamanhos. Essa é uma das razões pelas quais os dons espirituais no corpo são tão variados. O prisma da sua vida refletirá uma das cores da graça que nunca viria através do meu prisma.Há tantas graças futuras quanto há necessidades no corpo de Cristo — e mais. O propósito dos dons espirituais é receber e distribuir a futura graça de Deus a essas necessidades.Mas alguém pode perguntar: “Por que você cita Pedro como se referindo à graça futura? Um mordomo não administra recursos domésticos que já estão disponíveis?”.A principal razão pela qual cito Pedro como se referindo à graça futura é que o próximo versículo ilustra como isso funciona, e a referência ali é a suprimentos contínuos da graça futura. Ele diz: “se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado” (1 Pedro 4.11).Quando você utilizar o seu dom espiritual para servir a alguém amanhã, estará servindo “na força que Deus supre” amanhã. A palavra é supre, não supriu.Deus continua, a cada dia, a cada momento, suprindo a “força” na qual nós ministramos.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO poder para confessar a CristoCom grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. (Atos 4.33)Se nosso ministério é testemunhar de Cristo amanhã em alguma situação adversa, a chave não será o nosso brilho; a chave será a abundante graça futura.De todas as pessoas, os apóstolos pareciam precisar menos de ajuda para dar um testemunho convincente do Cristo ressuscitado. Eles estiveram com Jesus por três anos. Eles o viram morrer. Eles o tinham visto vivo. No seu arsenal de testemunho, eles tinham “muitas provas” (Atos 1.3). Você poderia pensar que, de todas as pessoas, o ministério de testemunho deles, naqueles primeiros dias, se sustentaria com o poder das glórias passadas que ainda estavam muito frescas.Porém, não é isso que o livro de Atos nos diz. O poder de testemunhar com fidelidade e eficácia não veio principalmente de memórias de graça ou de reservatórios de conhecimento; ele veio de novas concessões de “abundante graça”. Foi dessa maneira que isso ocorreu com os apóstolos, e assim será conosco em nosso ministério de testemunhar.Não importa que sinais e maravilhas adicionais Deus pode mostrar para ampliar nosso testemunho de Cristo, eles virão da mesma maneira que vieram a Estevão. “Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo” (Atos 6.8).Há uma graça e um poder, futuros e extraordinários, nos quais podemos confiar na crise da necessidade do ministério especial. Há um novo ato de poder pelo qual Deus confirma a palavra da sua graça (Atos 14.3, veja também Hebreus 2.4). A graça do poder sustenta o testemunho da graça da verdade.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalPoder para as tarefas de hojeDesenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade. (Filipenses 2.12-13)Deus é o trabalhador decisivo aqui. Ele quer e ele realiza segundo a sua boa vontade. Mas crer nisso não torna os cristãos passivos. Isso os torna esperançosos, ativos e corajosos.A cada dia há um trabalho a ser feito em nosso ministério especial. Paulo ordena que nos esforcemos ao fazê-lo. Porém, ele nos diz como realizá-lo no poder da graça futura: creia na promessa de que nesse dia Deus estará efetuando em você o querer e o realizar segundo a sua boa vontade.É o próprio Deus, ao conceder graciosamente cada momento, que traz o futuro ao presente. Não é a gratidão pela graça do passado que Paulo enfatiza ao explicar como ele trabalhou muito mais do que todos os outros (1 Coríntios 15.10). É uma nova graça para cada nova conquista em seu trabalho missionário.O poder da graça futura é o poder do Cristo vivo — sempre presente para trabalhar por nós em cada momento futuro em que entrarmos. Assim, quando Paulo descreve o efeito da graça de Deus que estava com ele, diz: “Não ousarei discorrer sobre coisa alguma, senão sobre aquelas que Cristo fez por meu intermédio, para conduzir os gentios à obediência, por palavra e por obras” (Romanos 15.18).Portanto, como ele não se atreveria a falar sobre coisa alguma além do que Cristo havia feito por meio do seu ministério e, ainda assim, ele, de fato, falou do que a graça fez por meio do seu ministério (1 Coríntios 15.10), isso deve significar que o poder da graça é o poder de Cristo.Isso indica que o poder que nós precisamos para o ministério de amanhã é a graça futura do Cristo onipotente, que sempre estará presente por nós — disposto a querer e a realizar segundo a sua boa vontade.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO ministério é mais importante do que a vidaPorém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus. (Atos 20.24)De acordo com o Novo Testamento, “ministério” é o que todos os cristãos fazem. Os pastores têm o trabalho de capacitar os santos para a obra do ministério (Efésios 4.12). Mas os cristãos comuns são aqueles que executam o ministério.O ministério é tão diversificado quanto os cristãos. Não se trata de um ofício como de presbítero ou diácono; é um estilo de vida dedicado a valorizar Cristo.Isso quer dizer que nós fazemos “o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gálatas 6.10). Quer sejamos banqueiros ou pedreiros, significa que visamos promover a fé e a santidade de outras pessoas.Cumprir o seu ministério é mais importante do que viver. Essa convicção é o que torna as vidas de pessoas radicalmente devotadas tão inspiradoras de serem contempladas. A maioria delas se expressa da maneira como Paulo falou sobre seu ministério aqui em Atos 20. Cumprir o ministério que Deus nos dá é mais importante do que a vida.Você pode pensar que precisa salvar a sua vida para cumprir o seu ministério. Em vez disso, o modo como você perde a sua vida pode ser a pedra angular do seu ministério. Certamente isso aconteceu com Jesus, quando tinha apenas uns trinta anos.Não precisamos nos preocupar em nos manter vivos para terminar nosso ministério. Somente Deus conhece o tempo determinado de nosso serviço.Henry Martyn estava certo quando disse: “Se [Deus] tem trabalho para eu realizar, eu não posso morrer”. Em outras palavras, eu sou imortal até que o meu trabalho seja concluído. Portanto, o ministério é mais importante do que a vida.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO que motiva você a servir?Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna. (Gálatas 6.8)A fé tem um apetite insaciável por experimentar o máximo possível da graça de Deus. Assim, a fé empurra em direção ao rio onde a graça de Deus flui mais livremente, ou seja, o rio do amor.Que outra força nos afastará de nossas felizes salas de estar para que tomemos sobre nós as inconveniências e sofrimentos que o amor requer?O que nos impulsionará...• a cumprimentar estranhos quando nos sentimos tímidos?• a ir até um inimigo e suplicar a reconciliação quando nos sentimos indignados?• a ofertar quando nunca o fizemos antes?• a falar com nossos colegas sobre Cristo?• a convidar novos vizinhos para um estudo bíblico?• a atravessar as culturas com o evangelho?• a criar um novo ministério para alcoólatras?• a passar uma noite dirigindo uma van?• a dedicar uma manhã orando por restauração?Nenhum desses custosos atos de amor acontece de repente. Eles são impulsionados por um novo apetite — o apetite da fé por uma mais plena experiência da graça de Deus.A fé ama confiar em Deus e vê-lo realizar milagres em nós. Portanto, a fé nos impulsiona para a correnteza, onde o poder da graça futura de Deus flui mais livremente: a correnteza do amor.Eu acho que foi isso que Paulo intencionou quando disse que devemos “semear para o Espírito” (Gálatas 6.8). Pela fé, devemos colocar as sementes da nossa força nos sulcos onde sabemos que o Espírito está operando para dar fruto: nos sulcos do amor.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalA fé expulsa a culpa, a cobiça e o temorO intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia. (1 Timóteo 1.5)A fé na graça de Deus expulsa do coração os poderes pecaminosos que impedem o amor.Se nos sentimos culpados, tendemos a afundar em depressão egocêntrica e autopiedade, incapazes de ver, e muito menos de nos preocupar, com a necessidade de qualquer outra pessoa. Ou agimos como hipócritas para cobrirmos nossa culpa e, assim, destruímos toda sinceridade nos relacionamentos. Ou falamos sobre as falhas de outras pessoas para minimizar a nossa própria culpa.Acontece o mesmo com o temor. Se sentimos medo, tendemos a não nos aproximarmos de um estranho na igreja que possa precisar de uma palavra de boas-vindas e encorajamento. Ou podemos rejeitar as missões internacionais em nossas vidas, porque parecem muito perigosas. Ou podemos desperdiçar dinheiro em seguros excessivos ou estarmos envolvidos em todas as formas de pequenas fobias que nos tornam preocupados com nós mesmos e cegos para as necessidades dos outros.Se somos cobiçosos, podemos gastar dinheiro em luxos — dinheiro que deveria ser usado para a propagação do evangelho. Não empreendemos nada arriscado, para que nossas posses preciosas e nosso futuro financeiro não sejam comprometidos. Nós nos concentramos em coisas ao invés de pessoas, ou vemos as pessoas como meios para nossa vantagem material.A fé na graça futura produz o amor ao remover a culpa, o temor e a cobiça do coração.Ela remove a culpa, porque se apega à esperança de que a morte de Cristo é suficiente para garantir a absolvição e a justiça agora e para sempre (Hebreus 10.14).Ela remove o temor porque se baseia na promessa: “Não temas, porque eu sou contigo... eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel” (Isaías 41.10).E ela remove a cobiça, porque está confiante de que Cristo é riqueza maior do que tudo que o mundo pode oferecer (Mateus 13.44).Em todos os casos, a glória de Cristo é magnificada quando somos mais satisfeitos com a sua graça futura do que com as promessas do pecado.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalObras orgulhosas versus fé humildeVersículo do dia: Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? (Mateus 7.22)Considere a diferença entre um coração de “fé” e um coração de “obras”.O coração das obras obtém satisfação com a vanglória do eu em realizar algo com seu próprio poder. Ele tentará escalar um paredão rochoso, assumir responsabilidades extras no trabalho, arriscar a vida em uma zona de combate, agonizar em meio a uma maratona ou realizar jejum religioso por semanas — tudo pela satisfação de conquistar um desafio pelo poder da sua própria vontade e pela resistência do seu próprio corpo.O coração com uma inclinação às obras também pode expressar seu amor pela independência, autodireção e autorrealização, rebelando-se contra a gentileza, a decência e a moralidade (Gálatas 5.19-21). Mas é a mesma inclinação às obras, determinada pelo eu e exaltadora de si mesma, que também se desagrada com comportamento grosseiro e se propõe a provar a sua superioridade através de autonegação, coragem e grandeza pessoal.Em tudo isso, a satisfação básica da inclinação às obras é provar ser um eu assertivo, autônomo e, se possível, triunfante.O coração da fé é radicalmente diferente. Seus desejos não são menos fortes, pois ele olha para o futuro. Mas o que ele deseja é a plena satisfação de experimentar tudo o que Deus é para nós em Jesus.Se as “obras” desejam a satisfação de sentirem-se superando um obstáculo, a “fé” prova a satisfação de sentir que Deus supera um obstáculo. As obras anseiam pela alegria de serem glorificadas como capazes, fortes e inteligentes. A fé anela pela alegria de ver Deus glorificado por sua capacidade, força e sabedoria.Em sua forma religiosa, as obras aceitam o desafio da moralidade, vencem seus obstáculos através de grande esforço e oferecem a vitória a Deus como um pagamento por sua aprovação e recompensa. A fé também aceita o desafio da moralidade, mas apenas como uma ocasião para se tornar o instrumento do poder de Deus. E quando a vitória chega, a fé se alegra por toda a glória e ação de graças pertencerem a Deus.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalSeis formas pelas quais Jesus combateu a depressãoE, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. (Mateus 26.37)Havia várias táticas na batalha estratégica de Jesus contra o desânimo.1. Ele escolheu alguns amigos próximos para estar com ele. “Levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu” (Mateus 26.37).2. Ele abriu a sua alma para eles. Ele lhes disse: “A minha alma está profundamente triste até à morte” (Mateus 26.38).3. Ele pediu a sua intercessão e companheirismo na batalha. “Ficai aqui e vigiai comigo” (Mateus 26.38).4. Ele derramou o seu coração ao Pai em oração. “Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice!” (Mateus 26.39).5. Ele descansou a sua alma na soberana sabedoria de Deus. “Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres” (Mateus 26.39).6. Ele fixou o seu olhar na gloriosa graça futura que o esperava do outro lado da cruz. “Em troca da alegria que lhe estava proposta, [ele] suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus” (Hebreus 12.2).Quando ocorrer algo em sua vida que pareça ameaçar seu futuro, lembre-se disso: As primeiras oscilações da bomba não são pecado. O perigo real é ceder a elas, entregar-se, não iniciar nenhuma luta espiritual. E a raiz dessa rendição é a incredulidade: um fracasso em lutar pela fé na graça futura; um fracasso em estimar tudo o que Deus promete ser para nós em Jesus.Jesus nos mostra outro caminho. Não sem dor, nem passivo. Siga-o. Encontre seus amigos espirituais e confiáveis. Abra sua alma para eles. Peça-lhes que vigiem e orem com você. Derrame a sua alma ao Pai. Descanse na soberana sabedoria de Deus. E fixe os seus olhos na alegria que está diante de você nas preciosas e magníficas promessas de Deus.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalA fé salvífica ama o perdãoSede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou. (Efésios 4.32)Ter fé salvífica não é meramente crer que você está perdoado. A fé salvífica olha para o horror do pecado, e depois olha para a santidade de Deus, e discerne espiritualmente que o perdão de Deus é incrivelmente glorioso.Fé no perdão de Deus não significa apenas uma persuasão de que eu estou livre de perigos. Significa provar a verdade de que um Deus que perdoa é a realidade mais preciosa do universo. A fé salvífica quer ser perdoada por Deus, e dali se ergue para valorizar o Deus que perdoa — e tudo o que ele é para nós em Jesus.O grande ato de perdão é passado — a cruz de Cristo. Por meio deste olhar para trás, aprendemos sobre a graça em que sempre permaneceremos (Romanos 5.2). Nós aprendemos que somos amados e aceitos agora, e sempre seremos. Aprendemos que o Deus vivo é um Deus que perdoa.Mas a grande experiência de ser perdoado é toda futura. A comunhão com o grande Deus que perdoa é completamente futura. A liberdade pelo perdão que flui dessa comunhão plenamente satisfatória com o Deus que perdoa é toda futura.Eu aprendi que é possível continuar a guardar rancor se a sua fé simplesmente significa que você olhou para trás para a cruz e concluiu que está fora de perigo. Tenho sido compelido a me aprofundar no que é a verdadeira fé. É estar satisfeito com tudo o que Deus é para nós em Jesus. A fé olha para trás não apenas para descobrir que está livre de perigos, mas para provar e ver o tipo de Deus que nos oferece um futuro de infinitos amanhãs reconciliados em comunhão com ele.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocional Quando outro cristão lhe ferir Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. (Romanos 8.1) Qual é a base de não guardarmos rancor contra irmãos e irmãs cristãos que se arrependem? Nossa indignação moral diante de uma ofensa terrível não se evapora apenas porque o ofensor é um cristão. Na verdade, podemos nos sentir ainda mais traídos. E um simples: “eu sinto muito”, muitas vezes parecerá totalmente desproporcional à dor e feiura da ofensa. Porém, nesse caso, estamos lidando com companheiros cristãos e a promessa da ira de Deus não se aplica, porque "nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8.1). “Porque Deus não nos destinou [os cristãos] para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Tessalonicenses 5.9). Para onde nos voltaremos para nos assegurarmos de que a justiça será feita, de que o cristianismo não é uma zombaria contra a seriedade do pecado? A resposta é que olhamos para a cruz de Cristo. Todos os erros que foram cometidos contra nós por crentes foram vingados na morte de Jesus. Isso está implícito no fato simples, mas assombroso, de que todos os pecados de todo o povo de Deus foram colocados sobre Jesus (Isaías 53.6; 1 Coríntios 15.3). O sofrimento de Cristo foi a recompensa de Deus para cada maltrato que eu já recebi de um companheiro cristão. Portanto, o cristianismo não torna o pecado leve. Ele não acrescenta insulto à nossa injúria. Pelo contrário, ele considera os pecados contra nós tão seriamente que, para lidar com eles de modo justo, Deus deu o seu próprio Filho para sofrer mais do que poderíamos fazer alguém sofrer pelo que nos fez. -- Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel. Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocional Como Cristo venceu a amargura Ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente. (1 Pedro 2.23). Ninguém foi mais gravemente alvo do pecado do que Jesus. Cada pequena animosidade contra ele foi completamente imerecida. Jamais viveu alguém que fosse mais digno de honra do que Jesus; e ninguém foi mais desonrado. Se alguém tinha o direito de ficar irado, e ser amargo e vingativo, esse era Jesus. Como ele se controlava quando os miseráveis, cujas vidas ele sustentava, cuspiram em seu rosto? 1 Pedro 2.23 responde: “Ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente”. O que esse versículo indica é que Jesus tinha fé na graça futura do justo julgamento de Deus. Ele não precisava se vingar de todas as indignidades que sofria, porque confiava a sua causa a Deus. Ele deixou a vingança nas mãos de Deus e orou pelo arrependimento de seus inimigos (Lucas 23.34). Pedro dá esse vislumbre da fé de Jesus para que aprendamos a viver assim. Ele disse: “Porquanto para isto mesmo fostes chamados [para suportar o tratamento áspero pacientemente]... pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos” (1 Pedro 2.21). Se Cristo venceu a amargura e a vingança pela fé na graça futura, quanto mais deveríamos nós, já que temos bem menos direito de murmurar por sermos maltratados do que ele? -- Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel. Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocional Entregue a Deus a sua vingança Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor. (Romanos 12.19). Por que essa é uma promessa tão crucial para vencermos nossa inclinação à amargura e à vingança? A razão é que essa promessa responde a um dos impulsos mais poderosos por trás da ira — um impulso que não é totalmente errado. Posso ilustrar com uma experiência que tive durante meus dias no seminário. Eu estava em um pequeno grupo de casais que começaram a se relacionar em um nível pessoal bastante profundo. Certa noite estávamos discutindo sobre perdão e ira. Uma das jovens esposas disse que não podia e não perdoaria a mãe por algo que lhe fizera quando era menina. Nós falamos sobre alguns dos mandamentos e advertências bíblicas contra um espírito inclemente. • “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou” (Efésios 4.32). • “Se, porém, não perdoardes aos homens... tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6.15) Porém, ela não cedeu. Eu a adverti que sua própria alma estava em perigo se ela continuasse com tal atitude de amargura inflexível. Mas ela estava convencida de que não perdoaria a mãe. A graça do julgamento de Deus é prometida aqui em Romanos 12 como um meio de nos ajudar a superar um espírito de vingança e amargura. O argumento de Paulo é que não devemos nos vingar, porque a vingança pertence ao Senhor. E para nos motivar a desistir de nossos desejos vingativos, ele nos dá uma promessa — que agora sabemos ser uma promessa de graça futura — “Eu é que retribuirei, diz o Senhor”. A promessa que nos liberta de um espírito implacável, amargo e vingativo é a promessa de que Deus acertará as nossas contas. Ele o fará mais justamente e mais rigorosamente do que jamais faríamos. Portanto, podemos recuar e dar lugar para que Deus trabalhe. -- Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel. Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalQuando eu estarei satisfeito?Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles esteja. (João 17.26).Imagine ser capaz de desfrutar o que é mais agradável com poder e paixão ilimitados para sempre.Essa não é a nossa experiência atual. Três coisas ficam no caminho de nossa completa satisfação neste mundo.1. Nada tem um valor pessoal grande o suficiente para satisfazer os anseios mais profundos dos nossos corações.2. Nós não temos a força para provar os melhores tesouros em sua máxima excelência.3. Nossas alegrias aqui chegam a um fim. Nada dura.Mas, se o propósito de Jesus em João 17.26 se tornar realidade, tudo isso mudará.Se o prazer de Deus no Filho se tornar nosso prazer, então o objeto de nosso deleite, Jesus, será inesgotável em valor pessoal. Ele nunca se tornará enfadonho, decepcionante ou frustrante. Nenhum tesouro maior do que o Filho de Deus pode ser concebido.Além disso, nossa capacidade de saborear esse tesouro inesgotável não será limitada por fraquezas humanas. Nós fruiremos do Filho de Deus com o próprio gozo do seu Pai.O deleite de Deus em seu Filho estará em nós e será nosso. E isso nunca acabará, porque nem o Pai nem o Filho nunca terminam. Seu amor um pelo outro será o nosso amor por eles e, portanto, nosso amor por eles nunca findará.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocional Boa notícia: Deus é feliz ...o evangelho da glória do Deus bendito... (1 Timóteo 1.11) Esta é uma bela frase em 1 Timóteo, enterrada sob a superfície muito familiar de palavras conhecidas da Bíblia. Mas depois que você a desenterra, ela soa como isto: “A boa notícia da glória do Deus feliz”. Grande parte da glória de Deus é a sua felicidade. Era inconcebível para o apóstolo Paulo que Deus pudesse não ter infinita alegria e ainda ser todo glorioso. Ser infinitamente glorioso era ser infinitamente feliz. Ele usou a frase “a glória do Deus feliz”, porque é algo maravilhoso Deus ser tão feliz quanto ele é. A glória de Deus consiste muito no fato de que ele é feliz além do máximo que podemos imaginar. Como disse o grande pregador do século XVIII, Jonathan Edwards: “Parte da plenitude de Deus que ele comunica é a sua felicidade. Essa felicidade consiste em deleitar-se e regozijar-se em si mesmo; assim também o faz a felicidade da criatura”. E este é o evangelho: “O evangelho da glória do Deus feliz”. É uma boa notícia que Deus seja gloriosamente feliz. Ninguém gostaria de passar a eternidade com um Deus infeliz. Se Deus é infeliz, então o objetivo do evangelho não é um objetivo feliz, e isso significa que ele não seria evangelho algum. Mas, de fato, Jesus nos convida a passar a eternidade com um Deus feliz quando diz: “Entra no gozo do teu senhor” (Mateus 25.23). Jesus viveu e morreu para que a sua alegria — a alegria de Deus — pudesse estar em nós e nossa alegria pudesse ser completa (João 15.11; 17.13). Portanto, o evangelho é “o evangelho da glória do Deus feliz”. -- Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel. Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Quão bem você conhece a Deus?Eis que Deus é grande, e não o podemos compreender; o número dos seus anos não se pode calcular. (Jó 36.26)É impossível conhecer muito bem a Deus.Ele é a pessoa mais importante que existe. E isso é porque ele criou todos os outros e qualquer importância que eles tenham é devida a Deus.Qualquer poder, inteligência, habilidade ou beleza que eles tenham vem dele. Em cada nível de excelência, ele é infinitamente maior do que a melhor pessoa que você já conheceu ou já ouviu falar.Sendo infinito, ele é infinitamente interessante. É impossível, portanto, que Deus seja enfadonho. Sua contínua demonstração das ações mais inteligentes e interessantes é vulcânica.Como fonte de todo bom prazer, ele, em si mesmo, agrada completa e finalmente. Se não o experimentamos assim, estamos mortos ou dormindo.Logo, é surpreendente quão pouco esforço é feito em conhecer a Deus.É como se o presidente dos Estados Unidos viesse morar com você por um mês, e você só dissesse oi de passagem todos os dias ou algo como isso. Ou como se você estivesse voando à velocidade da luz por duas horas ao redor do sol e do sistema solar, e em vez de olhar pela janela, você ficasse jogando no computador. Ou como se você fosse convidado a assistir os melhores atores, cantores, atletas, inventores e estudiosos fazerem o seu melhor, mas se recusasse a ir para que pudesse assistir o último capítulo da telenovela.Oremos para que nosso Deus infinitamente grande abra os nossos olhos e corações para que o vejamos e busquemos conhecê-lo mais.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocional O deleite de Deus em fazer bem a você Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino. (Lucas 12.32) Jesus não ficará inerte e nos deixará descrer sem uma luta. Ele toma a arma da Palavra e a proclama com poder para todos os que lutam para crer. Seu objetivo é derrotar o medo de que Deus não é o tipo de Deus que realmente quer ser bom para nós — que ele não é realmente generoso, ajudador, amável e terno, mas está basicamente irritado, indisposto e irado conosco. Às vezes, mesmo se cremos com nossas cabeças que Deus é bom para nós, podemos sentir em nossos corações que sua bondade é de alguma forma forçada ou constrangida. Sentimos, talvez, que Deus seja como um juiz que foi manipulado por um advogado inteligente com base em um tecnicismo do processo judicial, de forma que ele teve que remover as acusações contra o preso a quem ele realmente iria mandar para a cadeia. Porém, Jesus está empenhado em nos ajudar a não nos sentirmos assim em relação a Deus. Nesse versículo, ele está se esforçando para nos descrever o valor indescritível e a excelência da alma de Deus, revelando o deleite irrestrito que ele tem em nos dar o reino. “Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino”. Cada pequena palavra desta maravilhosa afirmação tem o propósito de ajudar a remover o medo com o qual Jesus sabe que lutamos, a saber, que Deus reluta em conceder seus benefícios; que ele é constrangido e incoerente com seu caráter quando faz coisas boas; que, no íntimo, ele está irado e ama manifestar a sua ira. Esta é uma afirmação sobre a natureza de Deus. É sobre o tipo de coração que Deus tem. É um versículo sobre o que torna Deus satisfeito — não apenas sobre o que Deus fará ou sobre o que ele tem que fazer, mas sobre o que ele se agrada, ama e tem prazer em fazer. Cada palavra conta. -- Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel. Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO descanso do céu na ira vindouraSe de fato é justo diante de Deus que dê em paga tribulação aos que vos atribulam e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder, com labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. (2 Tessalonicenses 1.6-8, ACF)Chegará um tempo em que a paciência de Deus se esgotará. Quando Deus ver o seu povo sofrer pelo tempo determinado e o número dos mártires for completado (Apocalipse 6.11), então a vingança virá do céu.Observe que a vingança de Deus contra nossos ofensores é experimentada por nós como “descanso”. Em outras palavras, o juízo sobre “aqueles que nos atribulam” é uma forma de graça para conosco.Talvez a ilustração mais notável do juízo como graça seja a da destruição da Babilônia em Apocalipse 18. Na sua destruição, uma grande voz clama do céu: “Exultai sobre ela, ó céus, e vós, santos, apóstolos e profetas, porque Deus contra ela julgou a vossa causa” (Apocalipse 18.20). Nessa ocasião, ouve-se uma grande multidão, dizendo: “Aleluia! A salvação, e a glória, e o poder são do nosso Deus, porquanto verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande meretriz que corrompia a terra com a sua prostituição e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos” (Apocalipse 19.1-2).Quando a paciência de Deus tiver percorrido seu curso de longanimidade, esta era tiver terminado e o juízo vier sobre os inimigos do povo de Deus, os santos não desaprovarão a justiça de Deus.Isso significa que a destruição final do impenitente não será experimentada como uma miséria para o povo de Deus.A indisposição dos outros para o arrependimento não manterá as afeições dos santos como reféns. O inferno não será capaz de chantagear o céu pela miséria. O julgamento de Deus será aprovado e os santos experimentarão a vindicação da verdade como uma grande graça.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalA poderosa raiz do amor práticoNós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. (1 João 3.14)A Bíblia, algumas vezes, faz do amor a condição da experiência contínua e final da graça futura. Isso não significa que o amor deve preceder a fé na promessa. Pelo contrário, significa que a fé na promessa deve ser tão real que o amor que ela produz prove a realidade da fé.Assim, o amor pelos outros é uma condição da graça futura no sentido de que ele confirma que a condição primária, a fé, é genuína. Nós poderíamos chamar o amor pelos outros de uma condição secundária, que confirma a autenticidade da condição primária da fé.A fé percebe a glória de Deus nas promessas da graça futura e se apossa de tudo o que as promessas revelam sobre o que Deus é para nós em Jesus. Essa apreensão e esse deleite espiritual em Deus são a evidência autoautenticadora de que Deus nos chamou para sermos alguns dos beneficiários da sua graça. Essa evidência nos liberta para confiarmos na promessa como sendo nossa. E essa confiança na promessa nos capacita a amar, o que, por sua vez, confirma que a nossa fé é real.O mundo necessita de uma fé que combina duas coisas: a apreensão reverente da inabalável verdade divina e o poder totalmente prático e contínuo de fazer uma diferença libertadora na vida. É disso que eu preciso também. É por isso que eu sou um cristão.Há um grande Deus de graça que magnifica a sua própria infinita autossuficiência cumprindo promessas a pessoas miseráveis que confiam nele. E há um poder que provém de estimar este Deus que não deixa intocado nenhum canto ou brecha da vida. Isso nos capacita a amar da maneira mais prática.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalSuportar ao obedecer dóiOlhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz. (Hebreus 12.2)Às vezes, o que a fé realiza é indizivelmente difícil.Em seu livro Miracle on the River Kwai [Milagre no Rio Kwai], Ernest Gordon conta a história real de um grupo de prisioneiros de guerra que trabalhavam na Estrada de Ferro Birmânia, durante a Segunda Guerra Mundial.Ao fim de cada dia, as ferramentas eram tiradas do grupo de trabalho. Em uma ocasião, um guarda japonês gritou que uma pá havia desaparecido e exigia saber que homem a havia pegado. Ele começou a discutir e a se enfurecer, ergueu-se em uma fúria paranoica e ordenou que quem fosse culpado desse um passo à frente. Ninguém se moveu. “Todos morrerão! Todos morrerão!”, gritou ele, carregando e apontando sua arma para os prisioneiros. Naquele momento, um homem se apresentou e o guarda o matou com o rifle, enquanto ele permaneceu em silêncio. Quando retornaram ao acampamento, as ferramentas foram contadas outra vez e nenhuma pá estava faltando.O que pode sustentar a vontade de morrer por outros, quando você é inocente? Jesus foi conduzido e sustentado por seu amor por nós “em troca da alegria que lhe estava proposta”.A graça significa que seus objetos não são merecedores. Então, eu não direi que Jesus colocou sua esperança na graça. Simplesmente direi que ele confiou nas futuras bênçãos e na alegria, e estas o conduziram e o sustentaram em amor através do seu sofrimento.Sempre que nós o seguimos nisto, o que devemos fazer, essa bênção e essa alegria para nós são graça — graça futura. Como homem, exemplificando para nós como tomar a nossa cruz e segui-lo no caminho do amor do Calvário, Jesus entregou-se ao seu Pai (1 Pedro 2.23), e depositou sua esperança na ressurreição e em todas as alegrias do retorno para seu Pai e da redenção do seu povo.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalUm refúgio para os desamparadosComo é grande a tua bondade... para com os que em ti se refugiam! (Salmo 31.19)A experiência da graça futura muitas vezes depende do fato de se nos refugiamos em Deus ou se duvidamos dos seus cuidados e corremos para a cobertura de outros abrigos.Para aqueles que se refugiam em Deus, as promessas da graça futura são muitas e ricas.• Dos que nele confiam nenhum será condenado (Salmo 34.22).• Ele é escudo para todos os que nele se refugiam. (2 Samuel 22.31).• Bem-aventurados todos os que nele se refugiam (Salmo 2.12).• O SENHOR é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam (Naum 1.7).Não obtemos ou merecemos nada ao nos refugiarmos em Deus. Esconder-se em algo não contribui em nada para o esconderijo. Tudo o que isso faz é demonstrar que consideramos a nós mesmos como desamparados e ao refúgio como um lugar de socorro.A condição que nós devemos atender para ter essa graça não é meritória; é a condição do desespero e do reconhecimento da fraqueza e necessidade.A miséria não exige ou merece; ela suplica por misericórdia e busca por graça.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO temor que nos atraiNão temais; Deus veio para vos provar e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis. (Êxodo 20.20)Há um temor que é servil e nos afasta de Deus, e há um temor que é doce e nos atrai a Deus. Moisés advertiu contra um e convocou ao outro no mesmo verso, Êxodo 20.20: “Respondeu Moisés ao povo: Não temais; Deus veio para vos provar e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis”.A ilustração mais clara que eu já vi desse tipo de temor foi o momento em que um dos meus filhos encarou um pastor alemão. Estávamos visitando uma família da nossa igreja. Meu filho Karsten tinha cerca de sete anos. Eles tinham um cachorro enorme que ficou cara a cara com um menino de sete anos.O cachorro era amigável e Karsten não tinha problemas em fazer amigos. Porém, quando mandamos Karsten voltar ao carro para pegar algo que havíamos esquecido, ele começou a correr e o cão correu atrás dele rosnando baixo. É claro que isso assustou Karsten. Mas o dono disse: “Karsten, por que você não apenas anda? O cachorro não gosta quando as pessoas fogem dele”.Se Karsten abraçasse o cachorro, ele seria afável e até lamberia o seu rosto. Mas se ele corresse do cão, este rosnaria e encheria Karsten de temor.Agora, essa é uma ilustração do que significa temer ao Senhor. Deus quer dizer que seu poder e santidade estimulam o temor em nós, não para nos afastar dele, mas para nos conduzir a ele.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalA armadilha mortal chamada cobiçaOs que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. (1 Timóteo 6.9)A cobiça pode destruir a alma no inferno.A razão pela qual estou certo de que essa destruição não é um fracasso financeiro temporário, mas a destruição final no inferno, é o que Paulo diz em 1 Timóteo 6.12. Ele afirma que a cobiça deve ser resistida com o combate da fé; depois ele acrescenta: “Toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado e de que fizeste a boa confissão”. O que está em jogo ao fugir da cobiça e lutar pelo contentamento na graça futura é a vida eterna.Assim, quando Paulo diz em 1 Timóteo 6.9 que o desejo de ser rico lança as pessoas em ruína, ele não está dizendo que a ganância pode prejudicar o seu casamento ou o seu trabalho (o que certamente pode!). Ele está dizendo que a cobiça pode arruinar a sua eternidade. Ou, como 1 Timóteo 6.10 diz no final: “nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (literalmente: “transpassaram a si mesmos com muitas dores”).Deus fez o máximo na Bíblia para nos advertir misericordiosamente de que a idolatria da cobiça é uma situação de perda. É um beco sem saída no pior sentido da palavra. É uma ilusão e uma armadilha.Assim, a minha palavra para você é a de 1 Timóteo 6.11: “Foge destas coisas”. Quando você vê-la vindo (em um anúncio de televisão, em um catálogo de Natal, em uma propaganda da Internet ou na compra de um vizinho), fuja dela do modo como você fugiria de um leão rugindo e faminto que escapou de um zoológico.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalEu posso estar contente em tudoTudo posso naquele que me fortalece. (Filipenses 4.13)A provisão divina de graça futura para o dia a dia capacita Paulo a ter fartura ou fome, a prosperar ou sofrer, a ter abundância ou escassez.“Tudo posso” realmente significa “tudo”, não apenas as coisas fáceis. Isso significa que “por meio de Cristo eu posso ter fome, sofrer e ter necessidade”. Isso coloca a maravilhosa promessa do verso 19 em sua luz adequada: “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades”.O que significa “cada uma de vossas necessidades”, à luz de Filipenses 4.19? Significa “tudo o que você precisa para o contentamento que glorifica a Deus”. O amor de Paulo pelos Filipenses fluía do seu contentamento em Deus, e seu contentamento fluía da sua fé na graça futura da infalível provisão de Deus.É óbvio, então, que a cobiça é exatamente o oposto da fé. É a perda do contentamento em Cristo, de modo que começamos a desejar que outras coisas satisfaçam os anseios dos nossos corações. E não há dúvida de que a luta contra a cobiça é uma luta contra a incredulidade e uma batalha pela fé na graça futura.Sempre que nós percebermos o menor surgimento de cobiça em nossos corações, precisamos nos voltar contra ela e combatê-la com todas as nossas forças usando as armas da fé.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalA fé honra aquele em quem confiaNão duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus. (Romanos 4.20)Eu desejo que Deus seja glorificado em nossa busca por santidade e amor. Mas Deus não é glorificado a menos que nossa busca seja fortalecida pela fé em suas promessas.E o Deus que se revelou mais plenamente em Jesus Cristo, que foi crucificado pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação (Romanos 4.25), é mais glorificado quando abraçamos as suas promessas com alegre firmeza, porque elas são compradas pelo sangue do seu Filho.Deus é honrado quando somos humilhados por nossa fraqueza e fracasso, e quando ele é crido para a graça futura (Romanos 4.20). Assim, a menos que aprendamos a viver pela fé na graça futura, podemos realizar rigorosos rituais religiosos, mas não para a glória de Deus.Ele é glorificado quando o poder para ser santo vem da fé humilde na graça futura.Martinho Lutero disse: “A [fé] honra aquele em quem confia com a mais reverente e mais alta consideração, já que o considera verdadeiro e digno de confiança”. O confiável Doador recebe a glória.Meu grande desejo é que aprendamos a viver para a honra de Deus. E isso significa viver pela fé na graça futura, o que, por sua vez, significa lutar contra a incredulidade em todas as formas em que ela surge.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalComo você deve lutar pela santidadeSegui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. (Hebreus 12.14)Há uma santidade prática sem a qual não veremos o Senhor. Muitos vivem como se isso não fosse assim.Há cristãos nominais que vivem de modo tão profano que ouvirão as terríveis palavras de Jesus: “Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade” (Mateus 7.23). Paulo diz aos crentes professos: “se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte” (Romanos 8.13).Portanto, há uma santidade sem a qual ninguém verá o Senhor. E aprender a lutar pela santidade por meio da fé na graça futura é supremamente importante.Existe outra maneira de buscar a santidade que frustra e conduz à morte. Os apóstolos nos advertem contra servir a Deus de outra maneira que não pela fé em sua graça capacitadora.Por exemplo, Pedro diz: “se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo” (1 Pedro 4.11). E Paulo diz: “Porque não ousarei discorrer sobre coisa alguma, senão sobre aquelas que Cristo fez por meu intermédio” (Romanos 15.18; veja também 1 Coríntios 15.10).Momento após momento, a graça é dada para nos capacitar a fazer “toda boa obra” que Deus nos designa. “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra” (2 Coríntios 9.8).A luta pelas boas obras é uma luta para crer nessa graça futura.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalA satisfação que derrota o pecadoDeclarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede. (João 6.35)O que nós precisamos ver aqui é que a essência da fé é ser satisfeita com tudo o que Deus é para nós em Cristo.Essa afirmação enfatiza duas coisas. Uma é a centralidade de Deus na fé. Não são apenas as promessas de Deus que nos satisfazem, mas sim tudo o que o próprio Deus é para nós. A fé se apossa de Deus — não apenas de seus dons prometidos — como nosso tesouro.A fé deposita sua esperança não apenas na herança real da era vindoura, mas também no fato de que Deus estará lá (Apocalipse 21.3). E, mesmo agora, o que a fé abraça mais fervorosamente não é apenas a realidade dos pecados perdoados (por mais precioso que isso seja), mas a presença do Cristo vivo em nossos corações e a plenitude do próprio Deus (Efésios 3.17-19).A outra coisa enfatizada na definição da fé como ser satisfeita com tudo o que Deus é para nós é o termo “satisfação”. A fé é o saciamento da sede da alma na fonte de Deus. Em João 6.35 vemos que “crer” significa “vir” a Jesus para comer e beber o “pão da vida” e a “água viva” (João 4.10, 14), que não são outra coisa, senão o próprio Jesus.Aqui está o segredo do poder da fé para quebrar a força escravizante das atrações pecaminosas. Se o coração é satisfeito com tudo o que Deus é para nós em Jesus, o poder do pecado para nos afastar da sabedoria de Cristo é quebrado.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalPela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo. (1 Coríntios 15.10)A graça não é simplesmente clemência quando pecamos. A graça é o dom capacitador de Deus para não pecarmos. Graça é poder, não apenas perdão.Isso é claro, por exemplo, em 1 Coríntios 15.10. Paulo descreve a graça como o poder capacitador de seu trabalho. Não é simplesmente o perdão dos seus pecados; é o poder de continuar em obediência.Portanto, o esforço que fazemos para obedecermos a Deus não é feito em nossa própria força, mas “na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado” (1 Pedro 4.11). Essa é a obediência da fé.Paulo confirma isso em 2 Tessalonicenses 1.11-12, chamando cada um de nossos atos de bondade de “obras de fé” e dizendo que a glória que isso traz a Jesus é “segundo a graça de nosso Deus”, pois ocorre “por Seu poder”:“Por isso, também não cessamos de orar por vós, para que o nosso Deus vos torne dignos da sua vocação e cumpra com poder todo propósito de bondade e obra de fé, a fim de que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós, nele, segundo a graça do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo”.A obediência que dá prazer a Deus é produzida pelo poder da graça de Deus por meio da fé. A mesma dinâmica está em ação em todas as fases da vida cristã. O poder da graça de Deus que salva pela fé (Efésios 2.8) é o mesmo poder da graça de Deus que santifica pela fé.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO pecado de temer o homemEntão, disse Saul a Samuel: Pequei, pois transgredi o mandamento do SENHOR e as tuas palavras; porque temi o povo e dei ouvidos à sua voz. (1 Samuel 15.24)Por que Saul obedeceu ao povo em vez de a Deus? Porque ele temeu o povo em vez de temer a Deus. Ele temeu as consequências humanas da obediência mais do que as consequências divinas do pecado. Ele temeu o descontentamento do povo mais do que o desagrado de Deus. E isso é um grande insulto a Deus.Na verdade, Isaías diz que é um tipo de orgulho ter medo do que o homem pode fazer enquanto ignoramos as promessas de Deus. Ele cita Deus com essa pergunta penetrante: “Eu, eu sou aquele que vos consola; quem, pois, és tu, para que temas o homem, que é mortal, ou o filho do homem, que não passa de erva? Quem és tu que te esqueces do SENHOR, que te criou?” (Isaías 51.12-13).Temer o homem pode não parecer orgulho, mas é isso o que Deus diz que é: “Quem tu pensas que é, para temeres o homem e te esqueceres do que te criou?”.A questão é essa: Se você teme o homem, começou a negar a santidade e excelência de Deus e de seu Filho, Jesus. Deus é infinitamente mais forte. Ele é infinitamente mais sábio e infinitamente mais abundante em recompensa e alegria.Afastar-se dele por medo do que o homem possa fazer é desconsiderar tudo o que Deus promete ser para aqueles que o temem. Isso é um grande insulto. E Deus não pode ter prazer em tal insulto.Por outro lado, quando nós ouvimos as promessas e confiamos nele com coragem, temendo o opróbrio trazido a Deus por nossa incredulidade, então ele é grandemente honrado. E nisso ele tem prazer.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalComo suplicar pelos incrédulosIrmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para que sejam salvos. (Romanos 10.1)Paulo ora para que Deus converta Israel. Ele ora por sua salvação! Ele não ora por influências ineficazes, mas eficazes. E é assim que nós também devemos orar.Nós devemos tomar as promessas da nova aliança de Deus e suplicar a Deus para que elas sejam realizadas em nossos filhos, em nossos vizinhos e em todos os campos missionários do mundo.Deus, remove deles o coração de pedra e dá-lhes um novo coração de carne (Ezequiel 11.19). Circuncida o coração deles, para que te amem (Deuteronômio 30.6)! Pai, põe o teu Espírito dentro deles e faze-os andar em teus estatutos (Ezequiel 36.27). Concede-lhes o arrependimento e conhecimento da verdade para que possam escapar do laço do diabo (2 Timóteo 2.25-26). Abre o coração deles, para que creiam no evangelho (Atos 16.14)!Quando crermos na soberania de Deus — no direito e poder de Deus para eleger e, então, trazer pecadores endurecidos à fé e à salvação — então, seremos capazes de orar sem qualquer inconsistência e com grandes promessas bíblicas para a conversão dos perdidos.Assim, Deus tem prazer nesse tipo de oração, porque ela lhe atribui o direito e a honra de ser o Deus livre e soberano que ele é na eleição e salvação.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalQue tipo de oração agrada a Deus?O homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra. (Isaías 66.2)A primeira marca do coração reto é que ele treme da Palavra do Senhor.Isaías 66 trata do problema de alguns que adoram de uma maneira que agrada a Deus e alguns que adoram de uma maneira que não o agrada. O verso 3 descreve os ímpios que trazem seus sacrifícios: “O que imola um boi é como o que comete homicídio; o que sacrifica um cordeiro, como o que quebra o pescoço a um cão”. Os seus sacrifícios são uma abominação para Deus, equivalentes ao assassinato. Por quê?No verso 4 Deus explica: “Clamei, e ninguém respondeu, falei, e não escutaram”. Os seus sacrifícios eram abominações a Deus porque o povo era surdo à sua voz. Porém, e quanto àqueles cujas orações Deus ouviu? Deus diz no verso 2: “O homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra”.Eu concluo que a primeira característica dos retos, cujas orações são um deleite para Deus, é que eles tremem da Palavra de Deus. Estas são as pessoas para quem o Senhor olhará.Assim, a oração do justo que agrada a Deus vem de um coração que, primeiramente, se sente miserável na presença de Deus. Ele treme diante da Palavra de Deus, porque se sente muito longe do ideal de Deus, muito passível do seu julgamento, muito desamparado e muito triste por suas falhas.Isso é exatamente o que Davi disse no Salmo 51.17: “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus”. A primeira coisa que faz uma oração aceitável a Deus é o quebrantamento e a humildade daquele que ora.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalSirva a Deus com sua sedeÉ por isso que também nos esforçamos, quer presentes, quer ausentes, para lhe sermos agradáveis. (2 Coríntios 5.9)E se você descobrisse (como os fariseus) que dedicou toda a sua vida a tentar agradar a Deus, mas que ao mesmo tempo havia feito coisas que, à vista de Deus, eram abominações (Lucas 16.14-15)?Alguém pode dizer: “Não acho que isso seja possível; Deus não rejeitaria uma pessoa que tem tentado agradá-lo”. Mas você vê o que esse interlocutor fez? Ele baseou sua convicção sobre o que agradaria a Deus em sua ideia de como Deus é. É precisamente por isso que devemos começar com o caráter de Deus.Deus é um manancial na montanha, não uma banheira. Um manancial reabastece a si mesmo. Ele constantemente transborda e abastece a outros. Mas uma banheira precisa ser enchida com uma bomba ou um balde.Se você deseja glorificar o valor de uma banheira, você se esforça para mantê-la cheia e útil. Mas se quiser glorificar o valor de um manancial, você abaixa as suas mãos, ajoelha-se e bebe para a satisfação do seu coração, até que tenha o refrigério e a força para descer ao vale e dizer às pessoas o que você encontrou.Como um pecador desesperado, minha esperança paira sobre essa verdade bíblica: Deus é o tipo de Deus que ficará satisfeito com a única coisa que tenho a oferecer: a minha sede. É por isso que a soberana liberdade e a autossuficiência de Deus são tão preciosas para mim: elas são o fundamento da minha esperança de que Deus não se deleita com a engenhosidade do método para encher a banheira, mas com o inclinar-se de pecadores quebrantados para beberem na fonte da graça.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
A lua de mel que nunca terminaComo o noivo se alegra da noiva, assim de ti se alegrará o teu Deus. (Isaías 62.5)Quando Deus faz o bem ao seu povo, não é como um relutante juiz mostrando bondade a um criminoso que ele considera desprezível (embora essa analogia tenha verdade em si); é como um noivo mostrando afeição à sua noiva.Às vezes, brincamos e dizemos sobre um casamento: “A lua de mel acabou”. Mas isso é porque somos finitos. Não conseguimos sustentar um nível de intensidade e afeto de lua de mel. Porém, Deus diz que a sua alegria por seu povo é como a de um noivo por uma noiva.Ele está falando sobre a intensidade, os deleites, a vitalidade, a excitação, o entusiasmo e o prazer da lua-de-mel. Ele está tentando colocar em nossos corações o que quer dizer quando afirma que se alegra em nós com todo o seu coração.E acrescente a isso que com Deus a lua de mel nunca termina. Ele é infinito em poder, sabedoria, criatividade e amor, e verá que ficamos cada vez mais belos para sempre; e ele é infinitamente criativo para pensar em coisas novas para fazermos juntos para que não haja tédio pelo próximo trilhão de eras de milênios.
Quanto Deus quer te abençoarO SENHOR tornará a exultar em ti, para te fazer bem. (Deuteronômio 30.9)Deus não nos abençoa de má vontade. Há uma espécie de anelo sobre a beneficência de Deus. Ele não espera que venhamos até ele. Deus nos procura, porque é seu prazer nos fazer bem. Deus não está esperando por nós; Ele está nos buscando. De fato, essa é a tradução literal do Salmo 23.6: “Bondade e misericórdia certamente me [per]seguirão todos os dias da minha vida”.Deus ama mostrar misericórdia. Permita-me dizer isso novamente: Deus ama mostrar misericórdia. Ele não é hesitante, indeciso ou incerto em seus desejos de fazer o bem ao seu povo. Sua ira deve ser liberada por uma rígida trava de segurança, mas sua misericórdia tem um gatilho rápido. Isso é o que ele quis dizer quando desceu ao monte Sinai e disse a Moisés: “O Senhor, o Senhor Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade” (Êxodo 34.6, ACF).Deus nunca está irritado ou nervoso. Sua ira nunca tem um pavio curto. Em vez disso, ele é infinitamente ativo com um entusiasmo absolutamente ilimitado e sem fim para o cumprimento de seus deleites.É difícil para nós compreendermos isso, porque precisamos dormir todos os dias apenas para superar, quanto mais para desenvolver-se. Nós somos inconstantes em nossos prazeres. Ficamos entediados e desencorajados em um dia e nos sentimos esperançosos e animados em outro.Nós somos como pequenos gêiseres que borbulham, jorram e estouram de modo incerto. Mas Deus é como um grande Niágara; você olha para ele e pensa: Certamente isso pode continuar nessa força ano após ano.Essa é a maneira como Deus está nos fazendo bem. Ele nunca se cansa disso. Nunca se aborrece com isso.
Quem matou Jesus?Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? (Romanos 8.32)Há anos, um dos meus amigos que era pastor em Illinois estava pregando a um grupo de presos em uma prisão estadual durante a semana santa. Em um momento de sua mensagem, ele fez uma pausa e perguntou aos homens se eles sabiam quem havia matado Jesus.Alguns disseram que foram os soldados. Alguns disseram que foram os judeus. Alguns disseram que foi Pilatos. Depois que houve silêncio, meu amigo simplesmente disse: “Seu Pai o matou”.Isso é o que a primeira metade de Romanos 8.32 diz: Deus não poupou o seu próprio Filho, antes o entregou — à morte. “Sendo este [Jesus] entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus” (Atos 2.23). Isaías 53 o coloca ainda mais claramente: “Nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus... Todavia, ao SENHOR (o seu Pai) agradou moê-lo, fazendo-o enfermar” (Isaías 53.4, 10).Ou como Romanos 3.25 diz: “Deus [o] propôs, no seu sangue, como propiciação”. Assim como Abraão ergueu o cutelo sobre o peito de seu filho Isaque, mas depois poupou o seu filho porque havia um carneiro entre os arbustos, assim Deus, o Pai, ergueu o cutelo sobre o peito do seu próprio Filho, Jesus; mas não o poupou, porque ele era o cordeiro; Ele era o substituto.Deus não poupou o seu próprio Filho, porque essa era a única forma de nos poupar. A culpa das nossas transgressões, o castigo de nossas iniquidades e a maldição dos nossos pecados teriam nos conduzido inescapavelmente à destruição do inferno. Mas Deus não poupou o seu próprio Filho; Ele o entregou para ser traspassado pelas nossas transgressões, esmagado pelas nossas iniquidades e crucificado pelo nosso pecado.Esse versículo é o mais precioso da Bíblia para mim, porque o fundamento da abrangente promessa da graça futura de Deus é que o Filho de Deus levou em seu corpo todo o meu castigo, toda a minha culpa, toda a minha condenação, toda a minha iniquidade, toda a minha ofensa e toda a minha corrupção, para que eu possa estar diante de um Deus grande e santo, perdoado, reconciliado, justificado, aceito, e sendo o beneficiário das promessas inefáveis de deleite para sempre e sempre à destra de Deus.
Ajuda a minha incredulidadePorque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um. (Romanos 12.3)No contexto desse versículo, Paulo está preocupado que as pessoas estivessem pensando de si mesmas “além do que convém”. Seu remédio definitivo para esse orgulho é dizer não somente que os dons espirituais são obra da livre graça de Deus em nossas vidas, mas que também o é a própria fé com que usamos esses dons.Isso significa que todos os possíveis motivos de jactância são removidos. Como podemos nos vangloriar se até mesmo a qualificação para receber dons também é um dom?Essa verdade tem um profundo impacto sobre como oramos. Jesus nos dá o exemplo em Lucas 22.31-32. Antes que Pedro o negasse três vezes, Jesus lhe disse: “Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos”.Jesus ora para que a fé de Pedro seja sustentada apesar do pecado, porque ele sabe que Deus é quem sustenta a fé. Portanto, devemos orar por nós mesmos e pelos outros dessa forma.Assim, o homem com o menino epiléptico gritou: “Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé!” (Marcos 9.24). Essa é uma boa oração. Ela reconhece que, sem Deus, não podemos crer como devemos.Oremos diariamente: “Ó Senhor, graças te dou pela minha fé. Sustenta-a. Fortalece-a. Aprofunda-a. Não permitas que ela falhe. Faze dela o poder da minha vida, de modo que em tudo o que eu fizer, tu obtenhas a glória como o grande Doador. Amém”.
Fé para o futuroPorque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim. (2 Coríntios 1.20)Se “quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele [em Jesus] o sim”, então confiar nele no presente é crer que suas promessas se cumprirão.Essas não são duas fés separadas: confiar nele e acreditar em suas promessas. Crer em Jesus significa acreditar que ele cumpre sua palavra. Estar satisfeito agora com o Jesus crucificado e ressurreto inclui a crença de que em cada momento futuro, por toda a eternidade, nada nos separará do seu amor ou o impedirá de operar todas as coisas para o bem.Considerando tudo isso, eu diria que a beleza espiritual que precisamos abraçar é a beleza de Deus que haverá para nós no futuro, assegurada para nós pela gloriosa graça do passado.Nós precisamos provar agora a beleza espiritual de Deus em todas as suas realizações passadas — especialmente a morte e ressurreição de Cristo pelos nossos pecados — e em todas as suas promessas. Nossa confiança e crença devem estar em tudo o que o próprio Deus será para nós no próximo momento, no próximo mês e nos séculos infinitos da eternidade — “para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo” (2 Coríntios 4.6).Ele somente é quem satisfará a alma no futuro. E é o futuro que deve ser assegurado e satisfeito com as riquezas espirituais da glória, se quisermos viver a vida cristã radical que Cristo nos chama a viver aqui e agora.Se nosso atual gozo de Cristo — nossa fé presente — não tiver nele o sim para todas as promessas de Deus agora, esse gozo não abrangerá o poder para o serviço radical na força que Deus (em cada momento futuro) suprirá (1 Pedro 4.11).Minha oração é que, refletindo assim sobre a essência da fé, sejamos ajudados a evitar afirmações superficiais e simplistas sobre a crença nas promessas de Deus. Isso é algo profundo e maravilhoso.
Quando a razão serve a rebeliãoDiz o preguiçoso: Um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas. (Provérbios 22.13)Não é isso o que eu esperava que o provérbio dissesse. Eu esperava que ele dissesse: “Diz o covarde: Um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas”. Mas ele diz “preguiçoso”, não “covarde”. Logo, a emoção dominante aqui é a preguiça, não o medo.Mas o que a preguiça tem a ver com o perigo de um leão na rua? Nós não dizemos: “Esse homem é muito preguiçoso para ir fazer o seu trabalho, porque há um leão lá fora”.O ponto é que o preguiçoso cria circunstâncias imaginárias para justificar a não realização do seu trabalho, e assim tira o foco do defeito de sua preguiça para o perigo dos leões. Ninguém aprovará a sua permanência em casa o dia todo somente porque ele é preguiçoso.Um profundo conhecimento bíblico que precisamos saber é que nossos corações exploram nossas mentes para justificar o que nossos corações querem. Ou seja, nossos desejos mais profundos precedem o funcionamento racional das nossas mentes e inclinam a mente a perceber e pensar de uma maneira que faça com que os desejos pareçam corretos.É isso que o preguiçoso está fazendo. Ele deseja profundamente ficar em casa e não trabalhar. Não há boas razões para ficar em casa. Então, o que ele faz? Ele vence o seu mau desejo? Não, ele usa sua mente para criar circunstâncias irreais para justificar o seu desejo.Fazer o mal que amamos nos torna inimigos da luz da verdade. Nessa condição, a mente se torna uma fábrica de meias verdades, equívocos, sofismas, evasões e mentiras — qualquer coisa para proteger os maus desejos do coração da exposição e destruição.Considere e seja sábio.