Este é um devocional diário, pois o homem não vive de pão somente, mas de toda palavra que vem da boca de Deus (Mt 4.4). Isto é, a Palavra de Deus nos sustenta todos os dias e é tão necessária para nossa saúde espiritual como o alimento é para a saúde fÃsica. Em alguns dias, você pode se ver lendo a Palavra de Deus com alegria, e em outros você pode ler mais pelo dever; porém ela é essencial todos os dias.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO poder penetrante da palavra de DeusPorque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração. (Hebreus 4.12)A palavra de Deus é nossa única esperança. As boas novas das promessas de Deus e as advertências do seu juízo são suficientemente cortantes, vivas e eficazes para penetrarem até o íntimo do meu coração e me mostrarem que as falsidades do pecado são realmente mentiras.O aborto não criará um futuro maravilhoso para mim, nem a traição, nem vestir-se sedutoramente, nem deixar a minha pureza sexual, nem ficar calado diante da desonestidade no trabalho, nem o divórcio, nem a vingança. E o que me livra desse engano é a palavra de Deus.A palavra da promessa de Deus é como a abertura de uma grande janela para o sol brilhante da manhã sobre as baratas do pecado disfarçadas como prazeres satisfatórios em nossos corações. Deus deu a você a sua boa notícia, as suas promessas, a sua palavra para protegê-lo dos profundos enganos do pecado que tentam endurecer o coração, atraí-lo para longe de Deus e conduzi-lo à destruição.Tenha bom ânimo em sua batalha para crer, porque a palavra de Deus é viva, eficaz e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e atingirá mais profundamente do que qualquer engano do pecado alguma vez já alcançou, e revelará o que é verdadeiramente valioso e o que, de fato, é digno de confiança.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalMudar é possívelE vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade. (Efésios 4.24)Cristianismo significa que mudar é possível. Mudar de forma profunda e fundamental. É possível se tornar compassivo quando uma vez você foi rude e insensível. É possível deixar de ser dominado pela amargura e ira. É possível se tornar uma pessoa amorosa não importa o que seu passado tenha sido.A Bíblia afirma que Deus é o fator decisivo para nos transformar no que devemos ser. Com maravilhosa franqueza, a Bíblia diz: “Longe de vós... toda malícia” e sejam “compassivos” (Efésios 4.31-32). Não diz: “Se vocês puderem...”. Ou: “Se seus pais foram gentis com vocês...”. Ou: “Se vocês não foram terrivelmente injustiçados...”. Diz: “Sede... compassivos”.Isso é maravilhosamente libertador. Liberta-nos do fatalismo terrível que diz que a mudança é impossível para mim. Liberta-me das visões mecanicistas que fazem do meu passado o meu destino.E os mandamentos de Deus sempre são acompanhados com a verdade libertadora a ser crida, a qual muda a vida. Por exemplo,• Deus nos adotou como seus filhos. Temos um novo Pai e uma nova família. Isso quebra as forças fatalistas da nossa “família de origem”. “A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus” (Mateus 23.9).• Deus nos ama como seus filhos. Somos “filhos amados” (Efésios 5.1). O mandamento para imitarmos o amor de Deus não carece de fundamento, ele é dado com poder: “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados”. “Amar!” é o mandamento e ser amado é o poder.• Deus nos perdoou em Cristo. Sede compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou. (Efésios 4.32). O que Deus fez é o poder para a mudança. O mandamento para ser compassivo refere-se mais ao que Deus fez por você do que ao que sua mãe fez com você. Esse tipo de mandamento indica que você pode mudar.• Cristo o amou e se entregou por você. “Andai em amor, como também Cristo nos amou” (Efésios 5.2). O mandamento é acompanhado da verdade que muda a vida. “Cristo amou você”. No momento em que há uma oportunidade de amar e alguma voz diz: “Você não é uma pessoa amorosa”, você pode dizer: “O amor de Cristo por mim faz de mim um novo tipo de pessoa. Seu mandamento para amar é tão seguramente possível para mim quanto a sua promessa de amor é verdadeira para mim”.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalQuando estou ansioso...lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. (1 Pedro 5.7)Quando fico ansioso por estar doente, luto contra a incredulidade com a promessa: “Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR de todas o livra” (Salmo 34.19). E, com tremor, eu considero a promessa: “A tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado” (Romanos 5.3-5).Quando fico ansioso por estar envelhecendo, luto contra a incredulidade com a promessa: “Até à vossa velhice, eu serei o mesmo e, ainda até às cãs, eu vos carregarei; já o tenho feito; levar-vos-ei, pois, carregar-vos-ei e vos salvarei” (Isaías 46.4).Quando fico ansioso acerca da morte, luto contra a incredulidade com a promessa de que “nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor. Foi precisamente para esse fim que Cristo morreu e ressurgiu: para ser Senhor tanto de mortos como de vivos” (Romanos 14.7-9).Quando fico ansioso pela possibilidade de fazer naufrágio na fé e me afastar de Deus, luto contra a incredulidade com as promessas: “aquele que começou boa obra em vós há de completa-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1.6); e: “Também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hebreus 7.25).Façamos guerra, não contra outras pessoas, mas contra a nossa própria incredulidade. Essa é a raiz da ansiedade, que, por sua vez, é a raiz de muitos outros pecados.Portanto, mantenhamos os olhos fixos sobre as preciosas e mui grandes promessas de Deus. Pegue a Bíblia, peça ajuda ao Espírito Santo, guarde as promessas em seu coração e lute o bom combate — para viver pela fé na graça futura.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalPalavras para o combateNão temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel. (Isaías 41.10)Quando estou ansioso por algum novo desafio ou reunião, eu regularmente combato a incredulidade com uma das minhas promessas mais usadas: Isaías 41.10.No dia em que troquei a América por três anos na Alemanha, meu pai me fez uma ligação de longa distância e me deu essa promessa ao telefone. Por três anos, eu devo ter citado essa promessa para mim mesmo umas quinhentas vezes ao passar por períodos de grande estresse.Quando o motor da minha mente está em ponto morto, o ruído das engrenagens é o som de Isaías 41.10.Quando fico ansioso pelo fato do meu ministério ser inútil e vazio, luto contra a incredulidade com a promessa de Isaías 55.11: “Assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei”.Quando fico ansioso por ser fraco demais para fazer meu trabalho, luto contra a incredulidade com a promessa de Cristo: “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Coríntios 12.9).Quando fico ansioso quanto a decisões que preciso tomar a respeito do futuro, luto contra a incredulidade com a promessa: “Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho” (Salmo 32.8).Quando fico ansioso por enfrentar adversários, luto contra a incredulidade com a promessa: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8.31).Quando fico ansioso pelo bem-estar daqueles que amo, luto contra a incredulidade com a promessa de que se eu, sendo mau, sei dar coisas boas aos meus filhos, quanto mais o “Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?” (Mateus 7.11).--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalA maravilha da criaçãoDeus lhe dá corpo como lhe aprouve dar e a cada uma das sementes, o seu corpo apropriado. (1 Coríntios 15.38)Eu tenho colhido pequenas coisas nas Escrituras que revelam o envolvimento íntimo de Deus na criação.Por exemplo, em 1 Coríntios 15.38, Paulo está comparando como uma semente é plantada de uma forma e cresce de outra forma com um “corpo” diferente de todos os outros corpos. Ele diz: “Deus lhe dá um corpo exatamente como ele quer, e a cada uma das sementes um corpo apropriado” (tradução do autor).Essa é uma declaração notável sobre o envolvimento divino na forma como Deus projetou cada semente para produzir sua própria planta única (não apenas espécies, mas cada semente individual!).Aqui, Paulo não está ensinando sobre a evolução, mas está mostrando como ele considera o envolvimento íntimo de Deus com a criação. Evidentemente, ele não pode imaginar que qualquer processo natural seja concebido sem que Deus o faça.Novamente, no Salmo 94.9, é dito: “O que fez o ouvido, acaso, não ouvirá? E o que formou os olhos será que não enxerga?”. O salmista afirma que Deus foi o criador do olho e que ele projetou a maneira como o ouvido é disposto na cabeça para cumprir a sua função de audição.Assim, quando nos encantamos com as maravilhas do olho humano e com a estrutura impressionante do ouvido, não devemos nos maravilhar com processos do acaso, mas com a mente e criatividade de Deus.De modo semelhante, no Salmo 95.5: “Dele é o mar, pois ele o fez; obra de suas mãos, os continentes”. O envolvimento de Deus em criar a terra e o mar é tal que de fato o mar é dele.Não é como se ele, de alguma maneira impessoal, tivesse posto isso tudo em ação há bilhões de anos. Pelo contrário, ele é o único dono porque ele o fez. Hoje, isso é obra das suas mãos e traz as marcas do seu Criador reivindicando sobre si, como uma obra de arte pertence àquele que a pintou até que ele a vende ou dá.Eu sinalizo essas coisas não para resolver todos os problemas que envolvem as questões das origens, mas para chamar você a ser centrado em Deus enquanto admira as maravilhas do mundo.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalNão endureça o seu coraçãoEntão vemos que eles não puderam entrar por causa da incredulidade. (Hebreus 3.19)Ainda que o povo de Israel tenha visto as águas do Mar Vermelho se abrirem e eles tenham andado sobre a terra seca, no momento em que tiveram sede, o coração deles foi duro contra Deus e eles não confiaram no cuidado de Deus por eles. Clamaram contra Deus e disseram que a vida no Egito era melhor.Este versículo está escrito para prevenir isso. Oh, quantos cristãos professos começam bem com Deus. Eles ouvem que os seus pecados podem ser perdoados e que podem escapar do inferno e ir para o céu. E eles dizem: “O que eu tenho a perder? Vou crer”.Mas, então, dentro de uma semana, um mês, um ano ou dez anos, a provação vem — uma temporada de nenhuma água no deserto. Há um fastio do maná e de modo sutil um desejo crescente pelos prazeres passageiros do Egito, como Números 11.5-6 diz: “Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos. Agora, porém, seca-se a nossa alma, e nenhuma coisa vemos senão este maná”.Essa é uma condição terrível para se estar — não estar mais interessado em Cristo, em sua palavra, na oração, no culto, nas missões e em viver para a glória de Deus, e considerar todos os prazeres fugazes deste mundo como mais atraentes do que as coisas do Espírito.Se essa é a sua situação, eu rogo que você ouça o Espírito Santo falando neste texto. Preste atenção à palavra de Deus. Não endureça o seu coração. Conscientize-se do engano do pecado. Considere a Jesus, o apóstolo e sumo sacerdote da nossa grande confissão, e mantenha firme a sua confiança e esperança nele.E se você nunca começou bem com Deus, então ponha a sua esperança nele. Converta-se do pecado e da autossuficiência e coloque a sua confiança em um grande Salvador. Essas coisas estão escritas para que você possa crer, perseverar e ter vida.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalComo Satanás serve a DeusTendes ouvido da paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu. (Tiago 5.11)Por trás de todas as enfermidades e deficiências está a vontade decisiva de Deus. Não que Satanás não esteja envolvido — ele provavelmente sempre está envolvido de uma forma ou de outra nos propósitos destrutivos (Atos 10.38). Mas o seu poder não é decisivo. Ele não pode agir sem a permissão de Deus.Essa é uma das questões na doença de Jó. O texto evidencia que quando Jó adoeceu, “Satanás... feriu a Jó de tumores malignos” (Jó 2.7). Sua esposa o incitou a amaldiçoar a Deus. Mas Jó disse: “temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal?” (Jó 2.10). E novamente o autor do livro elogia Jó dizendo: “Em tudo isto, não pecou Jó com os seus lábios”.Em outras palavras: Essa é uma visão correta da soberania de Deus sobre Satanás. Satanás é real e pode ter uma participação em nossas calamidades, mas não uma participação definitiva e decisiva.Tiago deixa claro que Deus teve um bom propósito em todas as aflições de Jó: “Tendes ouvido da paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu; porque o Senhor é cheio de terna misericórdia e compassivo” (Tiago 5.11).Portanto, Satanás esteve envolvido, mas o propósito decisivo era de Deus, e era “cheio de terna misericórdia e compassivo”.Essa é a mesma lição que aprendemos a partir de 2 Coríntios 12.7, onde Paulo diz que o seu espinho na carne era um mensageiro de Satanás, mas o propósito desse espinho era a sua própria santidade: “E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear” — para que não me ensoberbecesse!Ora, a humildade não é a intenção de Satanás nessa aflição. Portanto, o propósito é de Deus. Logo, aqui Satanás está sendo usado por Deus para cumprir os seus bons propósitos na vida de Paulo.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalNós somos a casa de CristoCristo, porém, como Filho, em sua casa; a qual casa somos nós, se guardarmos firme, até ao fim, a ousadia e a exultação da esperança. (Hebreus 3.6)A igreja de Jesus Cristo é a casa de Deus hoje. Isso significa que Jesus, nessa manhã — não apenas nos dias de Moisés ou durante os seus dias na terra — mas nessa manhã, é nosso Criador, nosso Proprietário, nosso Rei e nosso Provedor.Ele é o Filho; nós somos os servos. Nós somos a casa de Deus. Moisés é um conosco nessa casa, e ele é nosso conservo por meio do seu ministério profético. Mas Jesus é nosso Criador, nosso Proprietário, nosso Rei e nosso Provedor.E o texto conclui dizendo que somos a casa de Cristo — somos o seu povo, somos participantes de um chamado celestial — “se guardarmos firme, até ao fim, a ousadia e a exultação da esperança”. A evidência de que somos parte da família de Deus é que não abandonamos a nossa esperança — Hebreus 10.35 diz: “Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão” — nós não nos desviamos para a indiferença e incredulidade.Tornar-se cristão e ser cristão acontecem da mesma maneira: esperando em Jesus — um tipo de esperança que produz ousadia e exultação em Jesus.O que você está esperando hoje? Onde você está buscando ousadia? Em você? Em investimentos inteligentes? Em programas de exercício físico? Em trabalho árduo? Na sorte?A palavra de Deus para você hoje é: “Considere Jesus”. E espere nele. Assim, você será parte da sua casa e ele será seu Criador, seu Proprietário, seu Rei e seu Provedor.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalRemova os seus medosEm me vindo o temor, hei de confiar em ti. (Salmo 56.3)Uma resposta possível à verdade de que nossa ansiedade está enraizada na incredulidade é a seguinte: “Eu lido com sentimentos de ansiedade quase todos os dias; e assim sinto que minha fé na graça de Deus deve ser totalmente inadequada. Então, eu me pergunto se posso ter qualquer garantia de ser salvo”.Minha resposta a essa preocupação é: Suponha que você está em uma corrida de carros e seu inimigo, que não deseja que você termine a corrida, jogue lama em seu para-brisa. O fato de você temporariamente perder de vista o seu objetivo e começar a desviar não significa que sairá da corrida.E, certamente, não significa que você está na pista errada. Caso contrário, o seu opositor — o seu adversário — não o incomodaria de modo algum. Isso significa que você deve ligar os limpadores de para-brisa.Quando a ansiedade nos atinge e distorce a nossa visão da glória de Deus e da grandiosidade do futuro que ele planeja para nós, isso não significa que somos incrédulos, ou que não chegaremos ao céu. Isso significa que nossa fé está sendo atacada.No primeiro golpe, nossa crença nas promessas de Deus pode titubear e se desviar. Mas se continuaremos na pista e chegaremos à linha de chegada depende de, pela graça, colocarmos em ação um processo de resistência — lutarmos contra a incredulidade da ansiedade. Nós ligaremos os limpadores do para-brisa?O Salmo 56.3 diz: “Em me vindo o temor, hei de confiar em ti”.Observe que não é dito: “Eu nunca luto contra o temor”. O medo ataca e o combate começa. Assim, a Bíblia não afirma que os verdadeiros crentes não terão nenhuma ansiedade. Em vez disso, a Bíblia nos diz como lutar quando as ansiedades atacarem. Diz como devemos acionar os limpadores do para-brisa.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO fim da históriaEstes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder, quando vier para ser glorificado nos seus santos e ser admirado em todos os que creram, naquele dia (porquanto foi crido entre vós o nosso testemunho). (2 Tessalonicenses 1.9-10)Paulo descreve a segunda vinda de Cristo como esperança e terror.Jesus Cristo está voltando não somente para realizar a salvação final do seu povo, mas para que através da sua salvação seja “glorificado nos seus santos e admirado em todos os que creram”.Um comentário decisivo sobre o clímax da história, enquanto João descreve a Nova Jerusalém, a igreja glorificada, está em Apocalipse 21.23: “A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada”.Deus Pai e Deus Filho são a luz em que os cristãos viverão a sua eternidade.Esta é a consumação do objetivo de Deus em toda a história: revelar a sua glória para que todos a possam ver e louvar. A oração do Filho confirma o propósito final do Pai: “Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo” (João 17.24).Podemos concluir que o fim principal de Deus é glorificar a Deus e fruir de si mesmo para sempre. Ele é supremo no centro das suas próprias afeições. Por isso mesmo, ele é uma fonte autossuficiente e inesgotável de graça.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalComo não buscar a DeusSe desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no SENHOR. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra. (Isaías 58.13-14)É possível buscar a Deus sem glorificar a Deus. Se nós quisermos que nossa busca honre a Deus, devemos buscá-lo pela alegria na comunhão com ele.Considere o Shabat como uma ilustração disso. O Senhor repreende o seu povo por buscar “a sua própria” vontade no seu dia santo. Mas o que Deus quer dizer? Que eles estão se deleitando em seus interesses e não na beleza do seu Deus.Ele não repreende o seu prazer. Ele repreende a fraqueza desse prazer. Eles se mantinham nos interesses seculares e, portanto, os honravam acima do Senhor.Observe que chamar o Shabat “deleitoso” é paralelo a chamar o dia santo do Senhor de “digno de honra”. Isso simplesmente significa que você honra aquilo em que se deleita. Ou você glorifica aquilo em que tem prazer.O deleite e a glorificação de Deus são um só. Seu eterno propósito e nosso eterno prazer estão unidos.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO amor de Deus é condicional?Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. (Tiago 4.8)Esse versículo significa que há uma experiência preciosa de paz, segurança, harmonia e intimidade que não é incondicional. Ela depende de não entristecermos o Espírito.Depende de abandonarmos os maus hábitos. Depende de deixarmos as pequenas inconsistências das nossas vidas cristãs. Depende de caminharmos perto de Deus e desejarmos o mais alto grau de santidade.Se isso é verdade, eu temo que as atuais garantias vulneráveis de que o amor de Deus é incondicional possam impedir as pessoas de fazerem as próprias coisas que a Bíblia diz que elas precisam fazer para que tenham a paz que tanto desejam. Ao tentar dar paz através da “incondicionalidade”, podemos estar afastando as pessoas do remédio que a Bíblia prescreve.Declaremos incansavelmente a boa nova de que nossa justificação se baseia no valor da obediência e do sacrifício de Cristo, e não no nosso (Romanos 5.19, “como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos”).Mas também declaremos a verdade bíblica de que a apreciação dessa justificação em seu efeito sobre a nossa alegria, confiança e poder de crescer em semelhança a Jesus está condicionada a abandonarmos ativamente os pecados, deixarmos os maus hábitos e luxúrias mortificantes, buscarmos intimidade com Cristo, e não entristecermos o Espírito.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalAmem uns aos outros com alegriaEle te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus. (Miquéias 6.8)Ninguém jamais se sentiu não amado porque lhe disseram que a sua alegria faria outra pessoa feliz. Nunca fui acusado de egoísmo ao justificar uma gentileza baseado em que isso me dava prazer. Ao contrário, os atos amorosos são verdadeiros na medida em que não são feitos de má vontade.E a boa alternativa à má vontade não é neutralidade ou obrigação, mas alegria. O autêntico coração amoroso ama a misericórdia (Miquéias 6.8); não apenas age com misericórdia. O Hedonismo Cristão nos compele a considerar essa verdade.Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos, porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo (1 João 5.2-4).Leia essas frases na ordem inversa e observe a lógica. Primeiro, ser nascido de Deus dá poder para vencer o mundo. Isso é dito ser o fundamento ou base (“porque”) da afirmação de que os mandamentos de Deus não são penosos.Portanto, ser nascido de Deus dá um poder que vence a nossa aversão mundana à vontade de Deus. Ora, os seus mandamentos não são “penosos”, mas sim o desejo e o deleite do nosso coração. Este é o amor de Deus: não apenas que pratiquemos os seus mandamentos, como também que eles não sejam pesados.Depois, no versículo 2, é afirmado que a prova da veracidade do nosso amor pelos filhos de Deus é o amor a Deus. O que isso nos ensina sobre nosso amor pelos filhos de Deus?Já que o amor a Deus é fazer a sua vontade com alegria, e não com um sentimento de peso, e já que o amor a Deus é a medida da veracidade do nosso amor pelos filhos de Deus, tal amor também deve ser praticado com alegria e não com má vontade.O Hedonismo Cristão está diretamente associado a servir em amor, porque nos impulsiona para a obediência alegre.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalVocê negligencia a sua salvação?Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? (Hebreus 2.3)Existe um senso de grandiosidade em sua mente a respeito da sua salvação? Ou você a negligencia?Você responde à grandiosidade da sua salvação? Ou você a considera da maneira que trata a sua vontade, ou o documento de posse do seu carro, ou a escritura da sua casa? Você a “assinou” uma vez e ela está em uma gaveta de documentos em algum lugar, mas não é realmente grandiosa. Ela não tem nenhum efeito diário em você. Basicamente, você a negligencia.Mas o que essa grande salvação realmente é? O que, de fato, está sendo dito é:• Não negligencie ser amado por Deus.• Não negligencie ser perdoado, aceito, protegido, fortalecido e guiado pelo Deus Todo-Poderoso.• Não negligencie o sacrifício da vida de Cristo na cruz.• Não negligencie o dom gratuito da justiça imputada pela fé.• Não negligencie a remoção da ira de Deus e o sorriso reconciliado de Deus.• Não negligencie a habitação do Espírito Santo e a comunhão e amizade do Cristo vivo.• Não negligencie o esplendor da glória de Deus na face de Jesus.• Não negligencie o livre acesso ao trono da graça.• Não negligencie o tesouro inesgotável das promessas de Deus.Essa é uma grande salvação. Negligenciá-la é muito ímpio. Não negligencie tão grande salvação. Porque se o fizer, você certamente perecerá.Portanto, ser cristão é algo muito sério — não é amargo, mas é sério. Nós somos simplesmente fervorosos quanto a sermos felizes em nossa grande salvação.Não seremos desviados por esse mundo para os prazeres passageiros e suicidas do pecado. Não negligenciaremos nossa alegria eterna em Deus — que é a salvação. Nós preferiremos arrancar os nossos olhos em vez de sermos atraídos para longe da vida eterna.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO real problema com a ansiedadeOra, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? (Mateus 6.30)Jesus afirma que a raiz da ansiedade é fé inadequada na graça futura do nosso Pai.Uma reação a tal afirmação pode ser: “Essa não é uma boa notícia! Na verdade, é muito desencorajador aprender que aquilo que eu pensava ser uma simples luta contra uma disposição ansiosa é, antes, uma luta muito mais profunda relativa a se confio em Deus”.Minha resposta é concordar, mas depois discordar.Suponha que você estivesse sentindo dor no estômago e a tratasse com remédios e dietas de todos os tipos, sem êxito. E, depois, suponha que seu médico lhe diga, após uma visita de rotina, que você tem câncer em seu intestino delgado. Seria uma boa notícia? Você diz: “com certeza não!”. E eu concordo.Mas permita-me fazer a pergunta de outra maneira: Você está feliz pelo médico ter descoberto o câncer enquanto ele ainda é tratável e pelo fato de que, na verdade, pode ser tratado com muito sucesso? Você diz: “sim, estou muito feliz que o médico tenha diagnosticado o problema real”. Novamente, eu concordo.Logo, a notícia de que você tem câncer não é uma boa notícia. Mas, em outro sentido, é uma boa notícia, porque saber o que está realmente errado é bom, especialmente quando seu problema pode ser tratado com sucesso.Isso é semelhante a aprender que o verdadeiro problema por trás da ansiedade é a incredulidade nas promessas da graça futura de Deus. E Deus é capaz de trabalhar de forma maravilhosamente curativa quando clamamos: “Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé!” (Marcos 9.24).--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO sentido do sofrimento[Moisés] considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão. (Hebreus 11.26)Não escolhemos o sofrimento simplesmente porque somos ordenados, mas porque aquele que nos ordena o apresenta como o caminho para a alegria eterna.Ele nos indica a obediência do sofrimento não para demonstrar a força da nossa devoção ao dever, ou para revelar o vigor da nossa determinação moral, ou para verificar os limites da nossa tolerância à dor, mas para manifestar, na fé semelhante à de uma criança, a infinita preciosidade das suas promessas que nos satisfazem completamente.Moisés preferiu “ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado... porque contemplava o galardão” (Hebreus 11.25-26). Logo, a sua obediência glorificou o Deus da graça, não a decisão de sofrer.Essa é a essência do Hedonismo Cristão. Na busca da alegria através do sofrimento, engrandecemos o valor da Fonte totalmente satisfatória da nossa alegria. O próprio Deus brilha ainda mais no fim do nosso túnel de dor.Se não manifestamos que ele é o objetivo e o fundamento da nossa alegria no sofrimento, então o próprio sentido do nosso sofrimento será perdido.O sentido é esse: Deus é lucro. Deus é lucro. Deus é lucro.O fim principal do homem é glorificar a Deus. E é mais verdadeiro no sofrimento do que em qualquer outra circunstância que Deus é mais glorificado em nós quando estamos mais satisfeitos nele.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalAlegria na dorBem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus. (Mateus 5.11-12)O Hedonismo Cristão afirma que há diferentes formas de se alegrar no sofrimento como um cristão. Todas devem ser buscadas como uma expressão da todo-suficiente e todo-satisfatória graça de Deus.Uma forma de se regozijar no sofrimento vem de fixar nossa mente firmemente na grandeza da recompensa que virá a nós na ressurreição. O efeito desse tipo de foco é fazer com que a dor presente pareça pequena em comparação com o que está por vir: “Para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Romanos 8.18, veja 2 Coríntios 4.16-18). Ao tornar o sofrimento tolerável, a alegria por nossa recompensa também tornará o amor possível.“Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão” (Lucas 6.35). Seja generoso com os pobres “e serás bem-aventurado, pelo fato de não terem eles com que recompensar-te; a tua recompensa, porém, tu a receberás na ressurreição dos justos” (Lucas 14.14).Outra forma de se regozijar no sofrimento decorre dos efeitos do sofrimento em nossa segurança da esperança. A alegria na aflição está enraizada na esperança da ressurreição, mas nossa experiência do sofrimento também aprofunda a raiz dessa esperança.Por exemplo, Paulo diz: “nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança” (Romanos 5.3-4).Aqui, a alegria de Paulo não está apenas enraizada em sua grande recompensa, mas no efeito do sofrimento para solidificar a sua esperança naquela recompensa. As aflições produzem perseverança, a perseverança produz um senso de que nossa fé é real e genuína, e isso fortalece nossa esperança de que realmente teremos a Cristo.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalOs sofrimentos de Cristo em nósAgora, me regozijo nos meus sofrimentos por vós; e preencho o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo, que é a igreja. (Colossenses 1.24)Cristo preparou uma oferta de amor para o mundo ao sofrer e morrer por pecadores. Essa oferta está consumada e nada lhe falta — exceto uma coisa: uma apresentação pessoal do próprio Cristo às nações do mundo.A resposta de Deus a essa falta é convocar o povo de Cristo (pessoas como Paulo) a fazerem uma apresentação pessoal das aflições de Cristo ao mundo. Ao fazermos isso, “preenchemos o que resta das aflições de Cristo”. Nós terminamos aquilo para que elas foram concebidas, a saber, uma apresentação pessoal para as pessoas que não conhecem o valor infinito dessas aflições.Porém, o mais surpreendente sobre Colossenses 1.24 é como Paulo preenche o que resta das aflições de Cristo.Ele diz que são os seus próprios sofrimentos que preenchem as aflições de Cristo. Então, isso significa que Paulo demonstra os sofrimentos de Cristo quando ele mesmo sofre por aqueles que está tentando ganhar. Nos sofrimentos de Paulo, eles veem os sofrimentos de Cristo.O resultado surpreendente é esse: Deus tem o propósito de que as aflições de Cristo sejam demonstradas ao mundo por meio das aflições do seu povo.Deus realmente tem a intenção de que o corpo de Cristo, a igreja, experimente alguns dos sofrimentos que ele experimentou para que, quando proclamarmos a cruz como o caminho para a vida, as pessoas vejam as marcas da cruz em nós e sintam o amor da cruz a partir de nós.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO seminário do sofrimentoA minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. (2 Coríntios 12.9)Esse é o propósito universal de Deus para todo o sofrimento cristão: mais contentamento em Deus e menos satisfação no eu e no mundo. Nunca ouvi ninguém dizer: “As lições verdadeiramente profundas da vida vieram através de momentos de facilidade e conforto”.Mas tenho ouvido santos fortes dizerem: “Todo o progresso significativo que eu já fiz para compreender as profundezas do amor de Deus e crescer profundamente com ele veio através do sofrimento”.A pérola de maior valor é a glória de Cristo.Por isso, Paulo destaca que em nossos sofrimentos a glória da graça de Cristo é magnificada. Se confiamos em Cristo na nossa calamidade e ele sustenta nossa “alegria na esperança”, então, fica evidente que ele é Deus de graça e força que nos satisfaz completamente.Se nos apegamos a Jesus “quando tudo ao nosso redor desmorona”, então mostramos que ele é mais desejável do que tudo o que perdemos.Cristo disse ao apóstolo sofredor: “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Ao que Paulo respondeu: “De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte” (2 Coríntios 12.9-10).Portanto, o sofrimento é claramente determinado por Deus, não apenas como uma forma de desmamar os cristãos do eu e nutri-los na graça, mas também como uma maneira de evidenciar essa graça e fazê-la brilhar. Isso é precisamente o que a fé faz: ela magnifica a graça futura de Cristo.As coisas profundas da vida em Deus são descobertas no sofrimento.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO perigo de estar à derivaImporta que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos. (Hebreus 2.1)Todos nós conhecemos pessoas com quem isso aconteceu. Sem senso de urgência, sem vigilância, sem atenciosa escuta, consideração ou fixação dos olhos em Jesus, e o resultado não foi uma parada, mas um ficar à deriva.O importante aqui é: não existe parada. A vida neste mundo não é um lago. É um rio. E ele está fluindo para baixo rumo à destruição. Se você não ouve sinceramente a Jesus, não o considera diariamente e não fixa os seus olhos nele a todo momento, então não ficará parado; você retrocederá. Você seguirá a correnteza.Ficar à deriva é algo mortal na vida cristã. E o remédio, de acordo com Hebreus 2.1, é: “nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas”. Ou seja, considere o que Deus está dizendo em seu Filho Jesus. Fixe os seus olhos no que Deus está dizendo e fazendo em seu Filho, Jesus Cristo.Isso não é algo difícil de ser aprendido para que possamos nadar contra a correnteza do pecado e da indiferença. A única coisa que nos impede de nadar dessa forma é o nosso desejo pecaminoso de flutuar com outros interesses.Mas não nos queixemos como se Deus tivesse nos dado um trabalho árduo. Ouvir, considerar, fixar os olhos — isso não é o que você chamaria de descrição de um trabalho árduo. Não é uma descrição de trabalho. É um convite solene para que estejamos satisfeitos em Jesus, de modo que não sejamos atraídos correnteza abaixo por desejos enganosos.Se você está à deriva hoje, um dos sinais de esperança de que você nasceu de novo é que você se sente afligido por isso, e há um desejo crescente em seu coração de virar os olhos para Jesus, considerá-lo e ouvi-lo nos dias, meses e anos que estão por vir.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalDoença, pecado ou sabotagemTrês vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. (2 Coríntios 12.8)Toda a vida, se é vivida sinceramente pela fé, na busca pela glória de Deus e a salvação dos outros, é como o cristão que vai para um local atingido por epidemias. O sofrimento decorrente é parte do preço de viver onde você está, em obediência ao chamado de Deus.Ao escolher seguir a Cristo no modo que ele conduz, escolhemos tudo o que esse caminho inclui sob a sua soberana providência. Assim, todo o sofrimento que ocorre no caminho da obediência é sofrimento com Cristo e por Cristo — seja câncer ou conflito.E isso é “escolhido” — ou seja, seguimos voluntariamente o caminho da obediência onde o sofrimento ocorre conosco, e não murmuramos contra Deus. Podemos orar, como fez Paulo, para que o sofrimento seja retirado (2 Coríntios 12.8); mas se Deus quiser, nós finalmente o aceitamos como parte do custo do discipulado no caminho da obediência a caminho do céu.Todas as experiências de sofrimento no caminho da obediência cristã, seja por perseguição, doença ou acidente, têm isso em comum: todas ameaçam a nossa fé na bondade de Deus e nos tentam a deixar o caminho da obediência.Portanto, todo triunfo da fé e toda perseverança na obediência são testemunhos da bondade de Deus e da preciosidade de Cristo — seja o inimigo a doença, Satanás, o pecado ou a sabotagem. Portanto, todo o sofrimento, de todo tipo, que suportamos no caminho do nosso chamado cristão é um sofrimento “com Cristo” e “por Cristo”.Com Cristo no sentido de que o sofrimento ocorre conosco enquanto caminhamos com ele pela fé, e no sentido de que é suportado na força que ele supre por meio do seu empático ministério como sumo sacerdote (Hebreus 4.15).Por Cristo no sentido de que o sofrimento testa e prova a nossa fidelidade à sua bondade e poder, e no sentido de que revela o valor de Cristo como uma recompensa e prêmio todo-suficientes.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalRecompensa radicalEm verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos por amor de mim e por amor do evangelho, que não receba, já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, a vida eterna. (Marcos 10.29-30)O que Jesus quer dizer aqui é que ele mesmo recompensa todo sacrifício.• Se você desiste da afeição e cuidado aconchegantes de uma mãe, recebe cem vezes a afeição e cuidado do Cristo sempre presente.• Se você desiste da cordial amizade de um irmão, recebe cem vezes a cordialidade e amizade de Cristo.• Se você desiste do sentimento de familiaridade que teve em sua casa, recebe cem vezes o conforto e segurança de saber que ao seu Senhor pertence toda casa.Para os futuros missionários, Jesus diz: “Eu prometo trabalhar por você e ser para você de tal forma que você não poderá falar sobre ter sacrificado qualquer coisa”.Qual foi a atitude de Jesus em relação ao espírito “sacrificial” de Pedro? Pedro disse: “Eis que nós tudo deixamos e te seguimos” (Marcos 10.28). Esse espírito de “abnegação” é elogiado por Jesus? Não, é repreendido.Jesus disse: “Ninguém nunca sacrifica nada por mim que eu não pague cem vezes — sim, num sentido, mesmo nesta vida, para não mencionar a vida eterna na era vindoura”.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalPossível para DeusAinda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz. (João 10.16)Deus tem um povo em cada grupo populacional. Ele os chamará com o poder do Criador. E eles crerão! Que poder há nessas palavras para vencer o desânimo nos lugares difíceis das fronteiras!A história de Peter Cameron Scott é uma boa ilustração. Nascido em Glasgow em 1867, Scott se tornou o fundador da Missão para o Interior da África. Mas os seus começos na África foram tudo, menos promissores.Sua primeira viagem à África terminou em um acometimento severo de malária que o enviou para casa. Ele resolveu voltar depois de ter se recuperado. Esse retorno foi especialmente gratificante porque dessa vez seu irmão John se uniu a ele. Mas, em pouco tempo, John foi acometido por febre.Completamente sozinho, Peter enterrou seu irmão e, na agonia daqueles dias, voltou a se comprometer a pregar o evangelho na África. Ainda assim, sua saúde declinou novamente, e ele precisou voltar para a Inglaterra.Como ele poderia sair da desolação e depressão daqueles dias? Ele havia se comprometido com Deus. Mas onde encontraria força para voltar à África? Para o homem era impossível!Ele encontrou força na Abadia de Westminster. O túmulo de David Livingstone ainda está lá. Scott entrou em silêncio, encontrou o túmulo e se ajoelhou diante dele para orar. A inscrição diz:AINDA TENHO OUTRAS OVELHAS, NÃO DESTE APRISCO; A MIM ME CONVÉM CONDUZI-LAS.Ele se levantou com uma nova esperança. Ele voltou para a África. E hoje a missão que ele fundou é uma força vibrante e crescente para o evangelho na África.Se a sua maior alegria é experimentar a graça de Deus transbordando de você para o bem de outros, então a melhor notícia em todo o mundo é que Deus fará o impossível através de você para a salvação de pessoas desconhecidas.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalRemédio para o missionárioPara Deus tudo é possível. (Marcos 10.27)A graça soberana é a fonte de vida para o hedonista cristão. Pois o que o hedonista cristão mais ama é a experiência da soberana graça de Deus o enchendo e transbordando para o bem de outros.Os missionários cristãos hedonistas amam a experiência de “não eu, mas a graça de Deus comigo” (1 Coríntios 15.10). Eles se regozijam na verdade de que o fruto do seu trabalho missionário é completamente de Deus (1 Coríntios 3.7; Romanos 11.36).Eles sentem singular alegria quando o Mestre diz: “sem mim nada podeis fazer” (João 15.5). Eles saltam como cordeiros diante da verdade de que Deus tirou o fardo impossível da regeneração dos ombros deles e o colocou em seus próprios. Sem titubear, eles dizem: “Não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus” (2 Coríntios 3.5).Quando eles voltam temporariamente ao seu país natal para descanso e reciclagem, nada lhes dá mais alegria do que dizer às igrejas: “Não ousarei discorrer sobre coisa alguma, senão sobre aquelas que Cristo fez por meu intermédio, para conduzir os gentios à obediência” (Romanos 15.18).“Para Deus tudo é possível!” — à frente as palavras dão esperança, e atrás dão humildade. Elas são o antídoto para o desespero e o orgulho: o perfeito remédio missionário.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalA grande esperança missionáriaEstando nós mortos em nossos delitos, [Deus] nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos. (Efésios 2.5)A grande esperança missionária é que, quando o evangelho é pregado no poder do Espírito Santo, o próprio Deus faz o que o homem não pode fazer: ele cria a fé que salva. O chamado de Deus faz o que o chamado do homem não pode. Ele ressuscita os mortos. Ele cria vida espiritual. É como o chamado de Jesus a Lázaro no sepulcro: “Vem para fora!” (João 11.43).Podemos despertar alguém do sono com o nosso chamado, mas o chamado de Deus chama à existência as coisas que não existem (Romanos 4.17). O chamado de Deus é irresistível no sentido de que pode vencer toda resistência. Tal chamado é infalivelmente eficaz segundo o propósito de Deus, de tal modo que Paulo pode dizer: “Aos que chamou, a esses também justificou” (Romanos 8.30).Em outras palavras, o chamado de Deus é tão eficaz que infalivelmente cria a fé pela qual uma pessoa é justificada. Todos aqueles que são chamados são justificados. Mas ninguém é justificado sem fé (Romanos 5.1). Portanto, o chamado de Deus não pode falhar em seu efeito designado. Esse chamado irresistivelmente garante a fé que justifica.Isso é o que o homem não pode fazer. É impossível. Somente Deus pode remover o coração de pedra (Ezequiel 36.26). Somente Deus pode atrair pessoas ao Filho (João 6.44, 65). Somente Deus pode abrir o coração para que atenda ao evangelho (Atos 16.14). Somente o Bom Pastor conhece as suas ovelhas pelo nome.Ele as chama e elas o seguem (João 10.3-4, 14). A soberana graça de Deus, fazendo o humanamente impossível, é a grande esperança missionária.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalCristo é como a luz do solEle, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser. (Hebreus 1.3)Jesus se relaciona com Deus como o esplendor se relaciona com a glória, ou como os raios de sol se relacionam com o sol.Tenha em mente que toda analogia entre Deus e as coisas naturais é imperfeita e será distorcida se você a forçar. Contudo, considere, por exemplo:1. Não há momento em que o sol exista sem os raios de esplendor. Eles não podem ser separados. O esplendor é coeterno com a glória. Cristo é coeterno com Deus Pai.2. O esplendor é a glória brilhando. Ele não é essencialmente diferente da glória. Cristo é Deus que se apresenta como separado, mas não essencialmente diferente do Pai.3. Assim, o esplendor é eternamente gerado, por assim dizer, pela glória — não criado ou feito. Se você colocar sob a luz solar uma calculadora ativada pelo sol, os números aparecerão na superfície da calculadora. Você poderia dizer que esses números são criados ou feitos pelo sol, mas não são o que o sol é. Mas os raios do sol são uma extensão do sol. Assim, Cristo é eternamente gerado pelo Pai, mas não criado ou feito.4. Nós vemos o sol através de vermos os raios do sol. Assim, vemos a Deus Pai através de vermos a Jesus. Os raios do sol chegam aqui cerca de oito minutos depois de deixarem o sol, e a bola redonda de fogo que nós vemos no céu é a imagem — a exata representação — do sol; não porque é uma pintura do sol, mas porque é o sol se comunicando em seu esplendor.Dessa forma, eu o recomendo essa grande Pessoa para que você possa confiar nele, amá-lo e adorá-lo. Ele está vivo e sentado à destra de Deus com todo poder e autoridade e um dia virá em grande glória. Ele tem esse lugar exaltado porque ele mesmo é Deus Filho.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalPalavra final e decisiva de DeusHavendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho. (Hebreus 1.1-2)Os últimos dias começam com a vinda do Filho ao mundo. Nós temos vivido nos últimos dias desde os dias de Cristo — ou seja, nos últimos dias da história como a conhecemos antes do estabelecimento final e pleno do reino de Deus.O ponto principal para o escritor de Hebreus é que a Palavra que Deus falou por seu Filho é a Palavra decisiva. Tal Palavra não será continuada nessa era por qualquer palavra maior ou substituta. Essa é a Palavra de Deus: a pessoa, o ensinamento e a obra de Jesus.Quando lamento que não ouço a Palavra de Deus, quando sinto um desejo de ouvir a voz de Deus e fico frustrado por ele não falar da forma que eu desejo, o que estou dizendo de fato? Estou realmente dizendo que fiquei exausto dessa Palavra decisiva e final revelada a mim tão plenamente no Novo Testamento? Tenho realmente esgotado essa Palavra? Ela tornou-se uma parte de mim de tal modo que tem moldado o meu próprio ser e me dado vida e direção?Ou eu a tratei levianamente — a li superficialmente como um jornal, a provei como se testasse o gosto, e depois decidi que eu queria algo diferente, algo mais? Eu temo ser mais culpado disso do que eu desejo admitir.Deus está nos chamando para ouvir a sua Palavra final e decisiva — para meditá-la, estudá-la, memorizá-la, permanecer e mergulhar nela até que ela nos sature no centro do nosso ser.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalHedonismo para maridos e esposasComo, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido. Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela. (Efésios 5.24-25)Há um padrão de amor no casamento ordenado por Deus.Os papéis de marido e mulher não são os mesmos. O marido deve extrair suas instruções específicas a partir de Cristo como a cabeça da igreja. A esposa deve extrair suas instruções específicas a partir da igreja como submissa a Cristo.Ao fazer isso, os resultados pecaminosos e prejudiciais da queda começam a ser combatidos. Em alguns homens, a queda perverteu a liderança amorosa masculina em domínio hostil, e em outros, em indiferença preguiçosa. Em algumas mulheres, a queda perverteu a submissão racional e voluntária feminina em manipulações servis, e em outras, em insubordinação aberta.A redenção que nós aguardamos na vinda de Cristo não é o desmantelamento da ordem da criação de liderança amorosa e submissão voluntária, mas uma restauração dessa ordem. Esposas, redimam a sua submissão caída moldando-a segundo o propósito de Deus para a igreja! Maridos, redimam a sua liderança caída moldando-a segundo o desígnio de Deus para Cristo!Eu encontro essas duas coisas em Efésios 5.21-33: (1) a demonstração do hedonismo cristão no casamento e (2) a direção que os seus impulsos devem tomar.Esposas, busquem a sua alegria na alegria do seu marido, afirmando e honrando seu papel ordenado por Deus como líder em seu relacionamento. Maridos, busquem a sua alegria na alegria da sua esposa, aceitando a responsabilidade de liderar como Cristo liderou a igreja e se entregou por ela.Eu gostaria de testemunhar a bondade de Deus em minha vida. Descobri o hedonismo cristão no mesmo ano em que me casei, em 1968. Desde então, Noël e eu, em obediência a Jesus Cristo, buscamos tão apaixonadamente quanto podemos as alegrias mais profundas e duradouras possíveis. Ainda que muito imperfeitamente, e por vezes de forma muito vacilante, nós temos buscado a nossa própria alegria na alegria do outro.E podemos testemunhar juntos: Para aqueles que se casam, esse é o caminho para o desejo do coração. Para nós, o casamento tem sido uma matriz para o hedonismo cristão. Conforme cada um busca a alegria na alegria do outro e cumpre um papel ordenado por Deus, o mistério do casamento como uma parábola de Cristo e da igreja torna-se manifesto, para a sua grande glória e nossa grande alegria.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO mistério do casamentoPor isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. (Gênesis 2.24)Quando Deus propôs criar o homem e a mulher e instituiu a união do casamento, ele não jogou dados, nem lançou sortes, nem arremessou uma moeda para determinar como eles deveriam se relacionar. Ele padronizou o casamento muito intencionalmente a partir da relação entre seu Filho e a igreja, que ele havia planejado desde a eternidade.Portanto, o casamento é um mistério — ele contém e oculta um sentido muito maior do que nós vemos exteriormente. Deus criou o ser humano, macho e fêmea, e ordenou o matrimônio para que a relação de aliança eterna entre Cristo e sua igreja fosse representada na união matrimonial.A inferência de Paulo a partir desse mistério é que os papéis de marido e mulher no casamento não são atribuídos de modo arbitrário, mas estão fundamentados nos papéis distintivos de Cristo e sua igreja.Aqueles de nós que são casados precisam ponderar repetidamente quão misterioso e maravilhoso é o fato de Deus nos conceder no casamento o privilégio de representar maravilhosas realidades divinas, infinitamente maiores e melhores do que nós mesmos.Esse é o fundamento do padrão de amor que Paulo descreve para o casamento. Não é suficiente dizer que cada cônjuge deve buscar a sua própria felicidade na alegria do outro. Também é importante dizer que maridos e esposas devem copiar conscientemente o relacionamento que Deus designou para Cristo e a igreja.Eu espero que você considere isso seriamente, seja solteiro ou casado, velho ou jovem. A revelação do Cristo e da sua igreja, que mantêm a aliança, permanece sobre o casamento.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalA primeira prioridade da oraçãoPortanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. (Mateus 6.9)Na oração do Senhor, Jesus ensina que a primeira prioridade na oração é pedir que o nome do nosso Pai celestial seja santificado.Observe que essa é uma petição ou um pedido. Não é uma declaração (como eu pensei por anos). É uma súplica a Deus para que ele faça com que o seu próprio nome seja santificado.É como o texto de Mateus 9.38, onde Jesus nos diz para orarmos ao Senhor da seara para que mande trabalhadores para sua própria seara. Nunca deixa de me maravilhar que nós, os trabalhadores, sejamos instruídos a pedir ao dono do campo, que o conhece melhor do que nós, para que acrescente mais trabalhadores ao campo.Mas não é o mesmo que temos aqui na oração do Senhor — Jesus nos dizendo para pedirmos a Deus, que é infinitamente zeloso pela honra do seu próprio nome, que o seu nome seja santificado?Talvez possa nos surpreender, mas é a mesma coisa. E isso nos ensina duas lições.1. Uma é que a oração não move Deus a realizar coisas que ele não é inclinado a fazer. Ele tem toda a intenção de fazer com que seu nome seja santificado. Nada é mais elevado na lista de prioridades de Deus.2. A outra é que a oração é o modo de Deus de alinhar as nossas prioridades com as dele. Deus deseja fazer grandes coisas em consequência das nossas orações, quando as nossas orações são a consequência dos seus grandes propósitos.Alinhe o seu coração com o zelo de Deus de santificar o seu nome, e você orará com grande sucesso. Que a sua primeira e determinante oração seja pela santificação do nome de Deus, e as suas orações se unirão ao poder do zelo de Deus.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalA maior felicidade do amorNinguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; porque somos membros do seu corpo. (Efésios 5.29-30)A união entre Cristo e sua noiva é tão próxima (“uma carne”) que qualquer bem feito a ela é um bem feito a ele mesmo. A afirmação clara desse texto é que essa realidade motiva o Senhor a nutrir, cuidar, santificar e purificar a sua noiva.Segundo algumas definições, isso não pode ser amor. Eles dizem que o amor deve ser livre de interesse pessoal — especialmente o amor cristão, especialmente o amor do Calvário. Eu nunca vi tal visão de amor estando de acordo com essa passagem da Escritura.Porém, esse texto chama claramente de amor o que Cristo faz por sua noiva: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja...” (Efésios 5.25). Por que não deixamos o texto definir o amor para nós, em vez de trazermos a nossa definição a partir da ética ou da filosofia? De acordo com esse texto, o amor é a busca da nossa alegria na santa alegria do amado.Não há maneira de excluir o interesse próprio do amor, pois o interesse próprio não é o mesmo que egoísmo. O egoísmo busca a sua própria felicidade particular, à custa dos outros.O amor busca a sua felicidade na felicidade do amado. O próprio amor sofrerá e morrerá pelo amado, para que a sua alegria seja plena na vida e na pureza do amado.Cristo nos amou assim, e é dessa forma que Cristo nos ordena a amar uns aos outros.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalA alegria de Jesus no casamentoMaridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa. (Efésios 5.25-27)A razão pela qual há tanta miséria no casamento não é que os maridos e as esposas buscam o seu próprio prazer, mas que eles não o buscam no prazer dos seus cônjuges. O mandato bíblico para maridos e esposas é que busquem a sua própria alegria na alegria do seu cônjuge.Dificilmente há uma passagem mais hedonista na Bíblia do que aquela sobre o casamento em Efésios 5.25-30. Os maridos são instruídos a amarem as suas esposas como Cristo amou a igreja.Como Jesus amou a igreja? Ele “a si mesmo se entregou por ela”. Mas por quê? “Para que a santificasse” e a purificasse. Mas por que ele quis fazer isso? “Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa”!Ah! Aqui está! “Em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz” (Hebreus 12.2). Que alegria? A alegria do casamento com a sua noiva, a igreja.Jesus não deseja uma esposa suja e profana. Por isso, ele se dispôs a morrer para “santificar e purificar” sua noiva para que pudesse apresentar a si mesmo uma esposa “gloriosa”. Ele obteve o desejo do seu coração ao se entregar pelo bem da sua noiva.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocional16 de Outubro - Temor e esperança pelo zelo de DeusPois o nome do SENHOR é Zeloso; sim, Deus zeloso é ele. (Êxodo 34.14)Deus é infinitamente zeloso pela honra do seu nome, e responde com terrível ira contra aqueles cujos corações devem pertencer a ele, mas seguem após outras coisas.Por exemplo, em Ezequiel 16.38-40 ele diz ao Israel infiel: “Julgar-te-ei como são julgadas as adúlteras e as sanguinárias; e te farei vítima de furor e de ciúme. Entregar-te-ei nas suas mãos, e derribarão o teu prostíbulo de culto... despir-te-ão de teus vestidos, tomarão as tuas finas joias e te deixarão nua e descoberta. Farão subir contra ti uma multidão, apedrejar-te-ão e te traspassarão com suas espadas”.Eu lhes exorto a ouvir esse alerta. O zelo de Deus por seu amor e devoção indivisíveis sempre terá a última palavra. Tudo o que atrai as suas afeições para longe de Deus com atração enganosa voltará para lhes desnudar e traspassar.É algo terrível usar a sua vida que foi dada por Deus para cometer adultério contra o Todo-Poderoso.Mas para aqueles de vocês que são verdadeiramente unidos a Cristo, que mantêm os seus votos de abandonarem todos os outros, se unirem apenas a ele e viverem para a sua honra — para vocês, o zelo de Deus é um grande consolo e esperança.Visto que Deus é infinitamente zeloso pela honra do seu nome, qualquer coisa e qualquer pessoa que ameaçam o bem da sua esposa fiel estão em oposição à onipotência divina.O zelo de Deus é uma grande ameaça para aqueles que praticam a prostituição, vendem seu coração ao mundo e fazem de Deus um marido traído. Mas o seu zelo é um grande consolo para aqueles que guardam os votos da aliança e se tornam estrangeiros e peregrinos no mundo.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO propósito da prosperidadeAquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. (Efésios 4.28)Existem três níveis de como viver com as coisas: (1) você pode roubar para obter; (2) ou você pode trabalhar para obter; (3) ou você pode trabalhar para obter a fim de dar.Muitos cristãos professos vivem no nível dois. Quase todas as forças da nossa cultura os encorajam a viver no nível dois. Mas a Bíblia nos impulsiona inflexivelmente para o nível três. “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra” (2 Coríntios 9.8).Por que Deus nos abençoa com abundância? Para que tenhamos o suficiente para viver e, depois, usemos o restante para todo o tipo de boas obras que aliviam a miséria espiritual e física. O suficiente para nós; abundância para os outros.A questão não é o quanto uma pessoa ganha. Grandes negócios e grandes salários são uma realidade dos nossos tempos, e não são necessariamente maus. O mau está em ser enganado ao pensar que um salário de seis dígitos deve ser acompanhado por um estilo de vida de seis dígitos.Deus nos criou para sermos canais condutores da sua graça. O perigo está em pensar que o canal condutor deve ser revestido com ouro. Não deveria. Cobre serve. O cobre pode conduzir riquezas impressionantes a outros.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocional15 de Outubro - Plano para a oraçãoSe permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito. (João 15.7)A oração busca alegria na comunhão com Jesus e no poder de compartilhar a vida dele com os outros.E a oração busca a glória de Deus, considerando-o como o reservatório inesgotável de esperança e de socorro. Na oração, nós admitimos nossa pobreza e a prosperidade de Deus, nossa ruína e sua generosidade, nossa miséria e sua misericórdia.Portanto, a oração altamente exalta e glorifica a Deus precisamente por buscar tudo o que desejamos nele, e não em nós mesmos. “Pedi e recebereis... a fim de que o Pai seja glorificado no Filho... e o vosso gozo seja completo” (João 16.24; 14.13; 15.11). A menos que eu esteja muito enganado, uma das principais razões pelas quais muitos dos filhos de Deus não têm uma vida significativa de oração não é tanto que nós não queremos, mas que não planejamos.Se você quiser tirar férias de quatro semanas, não se levanta em uma manhã de verão e diz: “Ei, vamos hoje!”. Você não terá nada pronto. Você não saberá para onde ir. Nada foi planejado.Mas é assim que muitos de nós tratamos a oração. Nós nos levantamos dia após dia e percebemos que momentos significativos de oração devem ser uma parte da nossa vida, mas nunca nada está pronto.Não sabemos para onde ir. Nada foi planejado. Nenhum tempo. Nenhum lugar. Nenhuma ação. E todos nós sabemos que o oposto do planejamento não é um fluxo maravilhoso de experiências profundas e espontâneas na oração. O oposto do planejamento é a rotina.Se você não planejar as férias, provavelmente ficará em casa e assistirá TV. O fluxo natural e sem planejamento da vida espiritual afunda até o mais baixo declínio da vitalidade. Há uma carreira a ser corrida e um combate a ser combatido. Se você deseja renovação em sua vida de oração, deve planejar para vê-la.Portanto, a minha simples exortação é esta: Dediquemos tempo ainda hoje para repensarmos nossas prioridades e como a oração se encaixa nelas. Faça alguma nova resolução. Experimente algo novo com Deus. Defina um horário. Estabeleça um lugar. Escolha uma parte da Escritura para guiá-lo.Não seja tiranizado pela pressão dos dias ocupados. Todos nós precisamos de correções durante o caminho. Faça de hoje um dia de oração, para a glória de Deus e para a plenitude da sua alegria.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalDeus sara ao humilhar Versículo do dia: Tenho visto os seus caminhos e o sararei; também o guiarei e lhe tornarei a dar consolação, a saber, aos que dele choram. Como fruto dos seus lábios criei a paz, paz para os que estão longe e para os que estão perto, diz o SENHOR, e eu o sararei. (Isaías 57.18-19) Apesar da severidade da enfermidade humana da rebelião e da obstinação, Deus sarará. Como ele irá sarar? Isaías 57.15 diz que Deus habita com os contritos e humildes. Ainda assim, o povo citado em Isaías 57.17 busca ousadamente o seu próprio caminho orgulhoso. Em que consistirá essa cura? A cura só pode ser uma coisa: Deus os sarará humilhando-os. Ele curará o paciente esmagando o seu orgulho. Se somente os contritos e humildes desfrutam da comunhão com Deus (Isaías 57.15), e se a doença de Israel é uma rebelião orgulhosa e deliberada (Isaías 15.17), e se Deus promete sará-los (Isaías 57.18), então, o seu sarar deve ser um humilhar e sua cura deve ser um espírito quebrantado. Não seria esse o modo de Isaías profetizar o que Jeremias chamou de nova aliança e de um novo coração? Ele disse: “Eis aí vêm dias, diz o SENHOR, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel... Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (Jeremias 31.31, 33). Isaías e Jeremias veem a chegada de um tempo em que um povo doente, desobediente e de coração duro será transformado de modo sobrenatural. Isaías fala sobre sarar. Jeremias fala sobre escrever a lei em seus corações. Assim, a cura de Isaías 57.18 é um grande transplante de coração — o velho coração endurecido, orgulhoso e obstinado é retirado e um novo coração suavizado e sensível é colocado, o qual é facilmente humilhado e quebrantado pela lembrança do pecado e pelo pecado remanescente. Esse é um coração em que o Altíssimo cujo nome é Santo pode habitar e ao qual pode dar vida. --Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO senhor que é servo...Para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. (Efésios 2.7)Para mim, a mais surpreendente figura da Bíblia sobre a segunda vinda de Cristo está em Lucas 12.35-37, que retrata o retorno de um senhor vindo de uma festa de casamento:“Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas candeias. Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram. Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, os encontre vigilantes; em verdade vos afirmo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá”.Esteja certo de que nós somos chamados de servos, e isso sem dúvida significa que devemos fazer exatamente o que nos é ordenado. Mas a maravilha dessa figura é que o “servo” insiste em “servir” mesmo na era vindoura quando ele virá em toda a sua glória “com os anjos do seu poder, em chama de fogo” (2 Tessalonicenses 1.7-8). Por quê?Porque o elemento central da glória de Deus é a plenitude da graça que transborda em bondade para pessoas necessitadas. Por isso, ele deseja mostrar “nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus” (Efésios 2.7).Em que consiste a grandiosidade do nosso Deus? Qual é a sua singularidade no mundo? Isaías responde: “desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera” (Isaías 64.4).--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalServindo a Deus com cuidadoO Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais (Atos 17.24-25)Não glorificamos a Deus suprindo as necessidades dele, mas orando para que ele supra as nossas e confiando que ele responderá.Aqui estamos na essência da boa notícia do Hedonismo Cristão. A insistência de Deus para que lhe peçamos que nos ajude, de modo que ele receba a glória (Salmo 50.15), nos força ao surpreendente fato de que devemos tomar cuidado ao servir a Deus e tomar especial cuidado em que ele nos sirva, para que não roubemos a sua glória.Isso parece muito estranho. A maioria de nós pensa que servir a Deus é algo totalmente positivo; nós não consideramos que servir a Deus pode ser um insulto a ele. Mas meditar sobre o significado da oração exige essa reflexão. Atos 17.24-25 nos esclarece isso.Esse é o mesmo raciocínio do texto de Robinson Crusoé sobre a oração: “Se eu tivesse fome, não to diria, pois o mundo é meu e quanto nele se contém... Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Salmo 50.12, 15).Evidentemente, há uma maneira de servir a Deus que o insultaria, como se ele fosse necessitado do nosso serviço. “O próprio Filho do Homem não veio para ser servido” (Marcos 10.45). O objetivo dele é ser o servo. O objetivo dele é obter a glória como Provedor.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalNão podemos fazer nadaEu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. (João 15.5)Suponha que você esteja totalmente paralisado e não possa fazer nada por si mesmo, exceto falar. E suponha que um amigo forte e confiável prometa viver com você e fazer tudo o que você precisa. Como você poderia exaltar esse amigo se um estranho viesse vê-lo?Você exaltaria a sua generosidade e força tentando sair da cama e carregá-lo? Não! Você diria: “Amigo, por favor, venha me levantar. E você poderia colocar um travesseiro atrás de mim para que eu possa olhar para o meu convidado? E você poderia colocar meus óculos para mim?”.E, assim, o seu visitante aprenderia pelos seus pedidos que você é incapaz e que seu amigo é forte e amável. Você glorifica o seu amigo por precisar dele, e ao lhe solicitar ajuda, e ao confiar nele.Em João 15.5, Jesus diz: “Sem mim nada podeis fazer”. Então, nós realmente estamos paralisados. Sem Cristo, não somos capazes de qualquer bem que exalte a Cristo. Como Paulo diz em Romanos 7.18: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum”.Mas João 15.5 também diz que Deus tem o propósito que façamos muito bem que exalte a Cristo, ou seja, dar fruto: “Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto”. Assim, como nosso forte e confiável amigo — “Tenho-vos chamado amigos” (João 15.15) — ele promete fazer para nós, e através de nós, o que não podemos fazer por nós mesmos.Como, então, podemos glorificá-lo? Jesus responde em João 15.7: “Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito”. Nós oramos! Pedimos a Deus que faça para nós, por meio de Cristo, aquilo que não podemos fazer por nós mesmos — dar fruto.João 15.8 dá o resultado: “Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto”.Então, como Deus é glorificado pela oração? A oração é a admissão aberta de que sem Cristo nada podemos fazer. E a oração é o nosso voltar de nós mesmos para Deus na confiança de que Ele nos dará o auxílio que precisamos.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalA melhor passagemA quem Deus propôs [Jesus], no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus. (Romanos 3.25-26)Romanos 3.25-26 talvez sejam os versículos mais importantes da Bíblia.Deus é completamente justo! E ele justifica o ímpio!Não um ou outro! Ambos! Ele absolve o culpado, mas não se torna culpado ao fazer isso. Essa é a melhor notícia do mundo!• “Ele [Deus] o fez [Jesus] pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5.21).• “Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado” (Romanos 8.3).• “Carregando ele mesmo [Cristo] em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados” (1 Pedro 2.24).• “Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus” (1 Pedro 3.18).• “Se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição” (Romanos 6.5).Se a notícia mais aterrorizante do mundo é que nós caímos sob a condenação do nosso Criador e que ele é movido pelo seu próprio caráter justo a preservar a excelência da sua glória derramando a ira eterna sobre o nosso pecado......Então a melhor notícia em todo o mundo (o evangelho!) é que Deus decretou um caminho de salvação que também mantém a excelência da sua glória, a honra do seu Filho e a salvação eterna dos seus eleitos. Deus deu o seu Filho para morrer pelos pecadores e para vencer a morte deles por meio da sua própria ressurreição.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalA sábia misericórdia de DeusNós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios; mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. (1 Coríntios 1.23-24)Contra a terrível notícia de que nós caímos sob a condenação do nosso Criador e de que ele é movido pelo seu próprio caráter justo a preservar a excelência da sua glória derramando a ira eterna sobre o nosso pecado, há a maravilhosa notícia do evangelho.Essa é uma verdade que ninguém jamais pode aprender naturalmente. Ela deve ser contada aos vizinhos, pregada nas igrejas e propagada por missionários.A boa notícia é que o próprio Deus decretou um meio para satisfazer as exigências da sua justiça sem condenar toda a raça humana.O inferno é uma maneira de acertar as contas com pecadores e defender a sua justiça. Mas há outro modo.A sabedoria de Deus ordenou um caminho para o amor de Deus nos libertar da sua ira sem comprometer a sua justiça.E qual é essa sabedoria? A morte do Filho de Deus pelos pecadores!A morte de Cristo é a sabedoria de Deus pela qual o amor de Deus salva pecadores da ira de Deus, enquanto mantém e demonstra a justiça de Deus em Cristo.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalNosso bem é o deleite de DeusFarei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim. Alegrar-me-ei por causa deles e lhes farei bem; plantá-los-ei firmemente nesta terra, de todo o meu coração e de toda a minha alma. (Jeremias 32.40-41)A busca de Deus por nosso louvor e nossa busca de prazer nele são a mesma busca. O anseio de Deus por ser glorificado e nosso anseio por sermos satisfeitos alcançam seu objetivo nessa única experiência: nosso deleite em Deus, que transborda em louvor.Para Deus, o louvor é o doce eco da sua própria excelência nos corações do seu povo.Para nós, o louvor é o auge da satisfação que decorre de vivermos em comunhão com Deus.A impressionante implicação dessa descoberta é que todo o poder onipotente que dirige o coração de Deus a buscar a sua própria glória também leva Deus a satisfazer os corações daqueles que buscam a sua alegria nele.A boa notícia da Bíblia é que Deus não está, de modo algum, indisposto a satisfazer os corações daqueles que esperam nele, mas exatamente o oposto: precisamente aquilo que pode nos tornar mais felizes é aquilo em que Deus se deleita com todo o seu coração e com toda a sua alma.Com todo o seu coração e com toda a sua alma, Deus se une a nós na busca da nossa alegria eterna, porque a consumação dessa alegria nele redunda na glória da sua própria excelência infinita.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalNós esperamos, Deus trabalhaPorque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera. (Isaías 64.4)Apenas poucas coisas têm me dominado com maior alegria do que a verdade de que Deus ama mostrar sua divindade ao trabalhar para mim, e que seu trabalhar para mim está sempre antes, debaixo e em qualquer trabalho que eu faço para ele.A princípio, pode soar arrogante quanto a nós, e implicar em menosprezo em relação a Deus, dizer que ele trabalha para nós. Mas isso é somente por causa da conotação de que sou um empregador e de que Deus precisa de um emprego. Esse não é o sentido quando a Bíblia fala de Deus trabalhar para nós. Como em Isaías 64.4: Deus trabalha “para aquele que nele espera”.O sentido apropriado em dizer que Deus trabalha para mim é que estou arruinado e preciso de ajuda. Eu sou fraco e necessito de alguém forte. Estou em perigo e preciso de um protetor. Sou tolo e necessito de alguém sábio. Estou perdido e preciso de um Resgatador.Deus trabalha para mim significa que eu não posso fazer o trabalho.E isso glorifica a ele, não a mim. O Provedor recebe a glória. O Poderoso recebe o louvor.Leia e seja liberto do fardo de suportar sua própria carga. Deixe que Deus faça esse trabalho.1. “Nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera” (Isaías 64.4).2. Deus não é “servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais” (Atos 17.25).3. “o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Marcos 10.45).4. “Quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele” (2 Crônicas 16.9).5. “Se eu tivesse fome, não to diria... Invoca-me... eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Salmo 50.12, 15).6. “Até à vossa velhice... eu vos carregarei; já o tenho feito; levar-vos-ei, pois, carregar-vos-ei e vos salvarei” (Isaías 46.4).7. “Trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo” (1 Coríntios 15.10).8. “Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam” (Salmo 127.1).9. “Se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado” (1 Pedro 4.11).10. “Desenvolvei a vossa salvação... Porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar” (Filipenses 2.12-13).11. “Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus” (1 Coríntios 3.6).--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO Deus felizÀ sã doutrina, segundo o evangelho da glória do Deus [feliz]. (1 Timóteo 1.10-11, trad. lit.)Grande parte da glória de Deus é a sua felicidade.Era inconcebível para o apóstolo Paulo que Deus pudesse não ter infinita alegria e ainda ser todo glorioso. Ser infinitamente glorioso era ser infinitamente feliz. Ele usou a frase “a glória do Deus feliz”, porque é algo maravilhoso Deus ser tão feliz quanto ele é.A glória de Deus consiste muito no fato de que ele é feliz além do máximo que podemos imaginar.Este é o evangelho: “o evangelho da glória do Deus feliz”. É uma boa notícia que Deus seja gloriosamente feliz.Ninguém gostaria de passar a eternidade com um Deus infeliz. Se Deus é infeliz, então o objetivo do evangelho não é um objetivo feliz, e isso significa que ele não é evangelho algum.Mas, de fato, Jesus nos convida a passar a eternidade com um Deus feliz quando diz: “Entra no gozo do teu senhor” (Mateus 25.23). Jesus viveu e morreu para que a sua alegria — a alegria de Deus — pudesse estar em nós e nossa alegria pudesse ser completa (João 15.11; 17.13). Portanto, o evangelho é “o evangelho da glória do Deus feliz”.A felicidade de Deus é antes de tudo uma felicidade em seu Filho. Assim, quando compartilhamos a felicidade de Deus, partilhamos do mesmo deleite que o Pai tem no Filho.É por isso que Jesus tornou o Pai conhecido para nós. No fim da sua grandiosa oração em João 17, ele disse ao seu Pai: “Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles esteja” (João 17.26). Ele fez Deus conhecido para que o deleite de Deus em seu Filho estivesse em nós e se tornasse o nosso prazer.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalA justiça será feitaNão vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor. (Romanos 12.19)Todos vocês foram injustiçados em um momento ou outro. A maioria de vocês, provavelmente, foi seriamente injustiçado por alguém que nunca pediu desculpas ou fez algo suficiente para consertá-lo.E um dos profundos obstáculos para o abandono da dor e da amargura é a convicção — a convicção justificada — de que a justiça deveria ser feita, e de que o curso do universo mostrará que pessoas podem simplesmente escapar com erros horríveis e enganar a todos.Esse é um dos obstáculos ao perdão e ao abandono dos rancores. Não é o único. Temos nosso próprio pecado com o qual lidar. Mas é um obstáculo real.Sentimos que apenas relevar seria admitir que a justiça simplesmente não será feita. E nós não podemos fazer isso.Então, nos apegamos à ira e repetimos a história muitas vezes com os sentimentos de que isso não deveria ter acontecido; não deveria ter acontecido; foi errado; foi errado. Como ele pode estar tão feliz agora, quando eu estou tão miserável? Isso é tão errado. É tão errado!Esta palavra em Romanos 12.19 é dada por Deus a vocês, para remover esses seus fardos.“Não vos vingueis a vós mesmos... mas dai lugar à ira”. O que isso significa para vocês?Abandonar o fardo da ira, abandonar a prática de nutrir a sua dor com sentimentos de ter sido prejudicado — abandonar tudo isso — não significa que não aconteceu um grande erro contra vocês.Isso não significa que não há justiça. Isso não significa que vocês não serão vindicados. Isso não significa que eles escaparam. Não.Isso significa, quando vocês deixam o fardo da vingança, Deus tomará esse fardo.Essa não é uma maneira suave de se vingar. Essa é uma maneira de dar vingança àquele a quem ela pertence.Isso é respirar profundamente, talvez pela primeira vez em décadas, e sentir como agora, por fim, que vocês podem ser livres para amar.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalAlegria ilimitadaEu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles esteja. (João 17.26)Imagine ser capaz de desfrutar do que é mais agradável com força e paixão ilimitadas para sempre. Agora, essa não é a nossa experiência. Três coisas são obstáculos para a nossa completa satisfação neste mundo.Um obstáculo é que nada tem um valor pessoal grande o suficiente para satisfazer os anseios mais profundos dos nossos corações.Outro obstáculo é que nos falta a força para saborear os melhores tesouros ao máximo do seu valor.E o terceiro obstáculo para a completa satisfação é que nossas alegrias aqui chegam a um fim. Nada permanece. Mas se o propósito de Jesus em João 17.26 é real, tudo isso mudará.Se o deleite de Deus no Filho se tornar o nosso deleite, então o objeto do nosso prazer, Jesus, será inesgotável em excelência pessoal. Ele nunca se tornará tedioso, decepcionante ou frustrante.Nenhum maior tesouro pode ser concebido do que o Filho de Deus.Além disso, nossa capacidade de saborear esse tesouro inesgotável não será limitada pelas fraquezas humanas. Nós apreciaremos o Filho de Deus com o próprio deleite do seu Pai.O deleite de Deus em seu Filho estará em nós e será nosso. E isso nunca acabará, porque nem o Pai nem o Filho jamais acabarão.O amor deles, um pelo outro, será o nosso amor por eles e, portanto, nunca deixaremos de amá-los.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalAmor absoluto, soberano e todo-poderoso“SENHOR, SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade” (Êxodo 34.6)Deus é grande em amor e fidelidade constantes.Duas figuras vêm à minha mente:1. O coração de Deus é como uma inesgotável fonte de água que borbulha amor e fidelidade desde o topo da montanha.2. Ou o coração de Deus é como um vulcão que tanto arde em amor que explode o topo da montanha e ano após ano flui com a lava do amor e da fidelidade.Quando Deus usa a palavra “grande”, ele deseja que entendamos que os recursos do seu amor não são limitados. De certa forma, ele é como o governo: sempre que há uma necessidade, ele pode apenas imprimir mais dinheiro para supri-la.Mas a diferença é que Deus tem um tesouro infinito de amor de ouro para suprir todo dinheiro que ele imprime. O governo está em um mundo de sonhos. Deus deposita de forma muito realista os recursos infinitos da sua divindade.A existência absoluta, a liberdade soberana e a onipotência de Deus são a plenitude vulcânica que explode em um transbordamento de amor. A plena magnificência de Deus significa que ele não precisa de nós para preencher qualquer deficiência em si mesmo. Em vez disso, sua infinita autossuficiência se derrama em amor para nós que precisamos dele.Nós podemos confiar em seu amor exatamente porque cremos em sua existência absoluta, na sua liberdade soberana e no seu poder ilimitado.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalDeus não é tristeO SENHOR frustra os desígnios das nações e anula os intentos dos povos. O conselho do SENHOR dura para sempre; os desígnios do seu coração, por todas as gerações. (Salmo 33.10-11)“No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada” (Salmo 115.3). A implicação desse texto é que Deus tem o direito e o poder de fazer o que o deixa feliz. Isso é o que significa dizer que Deus é soberano.Pense nisso por um momento: Se Deus é soberano e pode fazer qualquer coisa que lhe agrada, então nenhum dos seus propósitos pode ser frustrado. “O SENHOR frustra os desígnios das nações e anula os intentos dos povos. O conselho do SENHOR dura para sempre; os desígnios do seu coração, por todas as gerações” (Salmo 33.10-11).E se nenhum dos seus propósitos pode ser frustrado, então ele deve ser o mais feliz de todos os seres.Essa felicidade infinita e divina é a fonte da qual o Cristão (Hedonista) bebe e deseja beber mais profundamente.Você pode imaginar como seria se o Deus que governa o mundo não fosse feliz? E se Deus murmurasse, ficasse iracundo e deprimido, como o gigante da história de João e o pé de feijão? E se Deus fosse frustrado, desanimado, abatido, triste, descontente e melancólico?Poderíamos nos unir a Davi e dizer: “Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água” (Salmo 63.1)? Eu penso que não.Todos nos relacionaríamos com Deus como filhos que têm um pai frustrado, abatido, triste e descontente. Eles não conseguem desfrutar dele. Eles só podem tentar não incomodá-lo, ou talvez tentar trabalhar para ele a fim de ganhar algum pequeno favor.O objetivo do Cristão Hedonista é ser feliz em Deus, se deleitar em Deus, apreciar e fruir da sua comunhão e favor.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO objeto totalmente satisfatórioAgrada-te do SENHOR, e ele satisfará os desejos do teu coração. (Salmo 37.4)A busca pelo prazer não é opcional, mas ordenada (nos Salmos): “Agrada-te do SENHOR, e ele satisfará os desejos do teu coração” (Salmo 37.4).Os salmistas buscaram fazer exatamente isso: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (Salmo 42.1-2). “A minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água” (Salmo 63.1).O motivo da sede tem sua contrapartida satisfatória quando o salmista diz que os homens “fartam-se da abundância da tua casa, e na torrente das tuas delícias lhes dás de beber” (Salmo 36.8).Eu descobri que a bondade de Deus, sendo o próprio fundamento da adoração, não é algo a que você demonstra respeito por meio de algum tipo de reverência desinteressada. Não, ela é algo a ser apreciado: “Oh! Provai e vede que o SENHOR é bom” (Salmo 34.8).“Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais que o mel à minha boca” (Salmo 119.103).Como diz C.S. Lewis, Deus nos Salmos é o “objeto todo-satisfatório”. Seu povo o adora sem se envergonhar pela “grande alegria” que encontra nele (Salmo 43.4). Ele é a fonte do prazer completo e inesgotável: “Na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente” (Salmo 16.11).--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalA descoberta mais libertadoraQuanto ao mais, irmãos meus, alegrai-vos no Senhor. (Filipenses 3.1)Ninguém jamais havia me ensinado que Deus é glorificado pela nossa alegria nele. Essa alegria em Deus é a mesma coisa que faz do louvor uma honra a Deus, e não hipocrisia.Mas Jonathan Edwards disse isso de forma clara e poderosa:Deus glorifica a si mesmo para com as criaturas também [em] duas formas: (1) revelando-se... ao entendimento delas; (2) comunicando-se aos seus corações, e na sua alegria, deleite e gozo das manifestações que ele faz de si mesmo... Deus não é glorificado apenas pela sua glória ser vista, mas por ela ser objeto de deleite...Quando aqueles que a veem se deleitam nela, Deus é mais glorificado do que se eles apenas a vissem... Aquele que testifica ter a sua ideia da glória de Deus [não] glorifica tanto a Deus quanto aquele que testifica também que aprova e se deleita nessa glória.Essa foi uma descoberta maravilhosa para mim. Eu preciso buscar a alegria em Deus, se quiser glorificá-lo como a Realidade surpreendentemente valiosa no universo. A alegria não é uma mera opção ao lado da adoração. É um componente essencial da adoração.Nós temos um nome para aqueles que tentam louvar quando não têm deleite no objeto. Nós os chamamos de hipócritas. O fato de que o louvor significa completo prazer e que o fim mais elevado do homem é beber profundamente desse prazer, foi talvez a descoberta mais libertadora que eu já fiz.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalFaça guerra contra a incredulidadeNão andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. (Filipenses 4.6)Quando fico ansioso por estar envelhecendo, luto contra a incredulidade com a promessa: “Até à vossa velhice, eu serei o mesmo e, ainda até às cãs, eu vos carregarei; já o tenho feito; levar-vos-ei, pois, carregar-vos-ei e vos salvarei” (Isaías 46.4).Quando fico ansioso acerca da morte, luto contra a incredulidade com a promessa de que “nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor. Foi precisamente para esse fim que Cristo morreu e ressurgiu: para ser Senhor tanto de mortos como de vivos” (Romanos 14.7-9).Quando fico ansioso pela possibilidade de naufragar na fé e me afastar de Deus, luto contra a incredulidade com as promessas: “aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1.6); e: “Também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hebreus 7.25).Façamos guerra, não contra outras pessoas, mas contra a nossa própria incredulidade. Essa é a raiz da ansiedade que, por sua vez, é a raiz de muitos outros pecados. Então, vamos ligar nossos limpadores de para-brisa, usar o borrifador de água e manter os olhos fixos sobre as preciosas e mui grandes promessas de Deus.Pegue a Bíblia, peça ajuda ao Espírito Santo, guarde as promessas em seu coração e lute o bom combate — para viver pela fé na graça futura.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.