POPULARITY
Categories
"Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dEle." Romanos 8:9"Mas, BUSCAI PRIMEIRO o Reino de Deus, e a Sua Justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." Mateus 6:33
EM SINTONIA COM A FÉ - A PALAVRA DE DEUS NO DIA A DIA - 02.12.2025Neste episódio: Romanos 15, 4-9
Cuando la justicia humana tropieza con la gracia: En este episodio abrimos Romanos 10 para descubrir por qué tantos confían en su propio esfuerzo y fallan en ver la belleza de la justicia perfecta de Cristo. Junto a un panel pastoral, exploramos la angustia de Pablo por su pueblo, el escándalo del Evangelio y la invitación urgente a descansar sólo en Cristo.
TEMPO DE REFLETIR 01600 – 1 de dezembro de 2025 Romanos 5:5-8 (NVI) – Deus derramou Seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que Ele nos concedeu. De fato, … quando ainda éramos fracos, Cristo morreu pelos ímpios. Dificilmente haverá alguém que morra por um justo, embora pelo homem bom talvez alguém tenha coragem de morrer. Mas Deus demonstra Seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores. Você estaria disposto a morrer por um viciado em drogas com acusações múltiplas de abuso de crianças? Você poderia estar disposto a arriscar sua vida doando um órgão para salvar seu filho que morreria se você não fizesse a doação, mas você daria a vida pelo viciado estuprador? Provavelmente não. Deus, entretanto, deu Seu Filho para morrer “pelos ímpios”. Admire-se do fato de que “Deus derramou Seu amor em nossos corações”. “Quando ainda éramos fracos” para viver como Cristo viveu e amar como Cristo amou, Deus nos deu o Seu amor, para com ele podermos amar. Ele nos oferece o tipo de amor que Jesus teve quando “morreu pelos ímpios”. O tipo de amor com o qual Jesus amou quando bradou: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo” (Lc 23:34, NVI). Jac Colon, um pregador da Bíblia, antes de sua conversão era piloto de avião de caça da Força Aérea dos Estados Unidos no Vietnã. Em 1991, dirigiu uma série de reuniões evangelísticas em Riga, Látvia. Um dos batizados foi um piloto de caça soviético que havia servido no lado adversário no Vietnã. Durante as reuniões evangelísticas, o ateu entregou o coração a Jesus. No dia do batismo, ele disse a Jac: “Já fomos inimigos mortais, que teriam abatido um ao outro lá no céu, mas agora somos irmãos em Cristo.” Depois se abraçaram e choraram emocionados, em silêncio. Um milagre assim só aconteceu porque Deus “derramou Seu amor” no coração dos dois homens. “Quando os homens se ligam entre si, não pela força do interesse pessoal, mas pelo amor, mostram a operação de uma influência que é superior a toda influência humana. Onde existe esta unidade, é evidente que a imagem de Deus está sendo restaurada na humanidade, que foi implantada nova vida” (O Desejado de Todas as Nações, p. 678). Que diferença faz o amor – o amor de Jesus – no coração de uma pessoa! Reflita sobre isso no dia de hoje e ore comigo agora: Precisamos amar como Tu nos amas, Pai! Faz-nos mais parecidos contigo, por favor! Em nome de Jesus, amém! Saiba como receber as mensagens diárias do Tempo de Refletir: -> No celular, instale o aplicativo MANAH. -> Para ver/ouvir no YouTube, inscreva-se neste Canal: youtube.com/AmiltonMenezes7 -> Tenha os nossos aplicativos em seu celular: https://www.wgospel.com/aplicativos -> Para receber pelo WhatsApp, adicione 41 99893-2056 e mande um recadinho pedindo os áudios. -> Participe do nosso canal no TELEGRAM: TELEGRAM AMILTON MENEZES . -> Participe do nosso canal no WhatsApp: WHATSAPP CHANNEL Amilton Menezes . -> Instagram: https://www.instagram.com/amiltonmenezes7/ -> Threads: https://www.threads.net/@amiltonmenezes7 -> X (Antigo Twitter): https://x.com/AmiltonMenezes -> Facebook: facebook.com/AmiltonMenezes
Primera lectura: Isaías 11, 1-10Salmo: 71Segunda lectura: Romanos 15, 4-9Evangelio: Mateo 3, 1-12Guión para la Lectio divina comunitaria: https://buff.ly/bWEs4FQDocumento con apuntes del comentario: https://buff.ly/ww4An5LPágina web de la Parroquia Cristo Redentor: https://pacrired.org 00:00 Introducción00:35 Oración01:32 Primera lectura10:32 Segunda lectura14:08 Evangelio29:00 Bendición #Lectio #divina #meditación #pacrired #Saboreando #Palabra
Isaías 2, 1-5.Salmo Responsorial 121.Romanos 13, 11-14a.Mateo 24, 37-44.
O sermão de amanhã chama-se “Vestidos a rigor para o Advento”. De um modo geral, ninguém gosta de se apresentar mal vestido, muito menos em ocasiões especiais. E como na Bíblia a indumentária tem muita importância, até a solução para o nosso pecado passa por sermos vestidos pelo próprio Jesus. Texto bíblico: Romanos 13:11-24
Romanos 8.31-39 por Pr. Lucas Antunes
En esta segunda parte profundizamos en una de las verdades más desafiantes de Romanos 9: la misericordia soberana de Dios y el misterio del endurecimiento del corazón humano. Junto a los pastores David Menéndez y José Prado, exploramos cómo la imagen del Alfarero y el barro nos revela un Dios justo, paciente y lleno de compasión, cuya Palabra jamás falla.
En este episodio entramos en el profundo dolor de Pablo por su pueblo y descubrimos cómo Romanos 9 nos revela quiénes son, en realidad, los hijos de la promesa. Junto a los pastores David Menéndez y José Prado, exploramos una verdad que confronta, consuela y abre la puerta a un misterio mayor que seguiremos desentrañando en la próxima parte.
Romanos 8:17-18 To support this ministry financially, visit: https://www.oneplace.com/donate/330/29?v=20251111
Você já parou pra pensar quem traduz os livros que você lê e como esse trabalho molda a forma como entende o mundo? Neste episódio, Lívia Mendes e Lidia Torres irão nos conduzir em uma viagem no tempo para entendermos como os textos gregos e latinos chegam até nós. Vamos descobrir por que traduzir é sempre também interpretar, criar e disputar sentidos. Conversamos com Andrea Kouklanakis, professora permanente na Hunter College, Nova York, EUA, e Guilherme Gontijo Flores, professor da Universidade Federal do Paraná. Eles compartilharam suas trajetórias no estudo de línguas antigas, seus desafios e descobertas com o mundo da tradução e as questões políticas, históricas e estéticas que a prática e as teorias da tradução abarcam. Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. O roteiro foi escrito por Lívia Mendes e a revisão é de Lidia Torres e Mayra Trinca. A edição é de Daniel Rangel. Se você gosta de literatura, história, tradução ou quer entender novas formas de aproximar o passado do presente, esse episódio é pra você. __________________________________________________________________ ROTEIRO [música, bg] Lívia: Quem traduziu o livro que você está lendo? Lívia: E se você tivesse que aprender todas as línguas dos clássicos que deseja ler? Aqueles livros escritos em russo, alemão ou qualquer outra língua diferente da sua? Lívia: E aqueles livros das literaturas que foram escritas em línguas que chamamos antigas, como o latim e o grego? Lidia: A verdade é que, na maioria das vezes, a gente não pensa muito sobre essas questões. Mas, no Brasil, boa parte dos livros que lemos, tanto literários quanto teóricos, não chegaria até a gente se não fossem os tradutores. Lidia: Essas obras, que fazem parte de todo um legado social, filosófico e cultural da nossa sociedade, só chegaram até nós por causa do trabalho cuidadoso de pesquisadores e tradutores dessas línguas, que estão tão distantes, mas ao mesmo tempo, tão próximas de nós. [música de transição] Lívia: Eu sou a Lívia Mendes. Lidia: E eu sou a Lidia Torres. Lívia: Você já conhece a gente aqui do Oxigênio e no episódio de hoje vamos explorar como traduzimos, interpretamos e recebemos textos da Antiguidade greco-romana. Lidia: E, também vamos pensar por que essas obras ainda hoje mobilizam debates políticos, culturais e estéticos. Lívia: Vem com a gente explorar o mundo da antiguidade greco-romana que segue tão presente na atualidade, especialmente por meio da tradução dos seus textos. [vinheta O2] Andrea [1:05-2:12]: Então, meu nome é Andrea Kouklanakis e, eu sou brasileira, nasci no Brasil e morei lá até 21 anos quando eu emigrei para cá. Lívia: O “cá” da Andrea é nos Estados Unidos, país que ela se mudou ainda em 1980, então faz um tempo que ela mora fora do Brasil. Mas mesmo antes de se mudar, ela já tinha uma experiência com o inglês. Andrea Kouklanakis: Quando eu vim pra cá, eu não tinha terminado faculdade ainda, eu tinha feito um ano e meio, quase dois anos na PUC de São Paulo. Ah, e mas chegou uma hora que não deu mais para arcar com a responsabilidade financeira de matrícula da PUC, de mensalidades, então eu passei um tempo trabalhando só, dei aulas de inglês numa dessas escolas assim de business, inglês pra business people e que foi até legal, porque eu era novinha, acho que eu tinha 18, 19 anos e é interessante que todo mundo era mais velho que eu, né? Os homens de negócios, as mulheres de negócio lá, mas foi uma experiência legal e que também, apesar de eu não poder estar na faculdade daquela época, é uma experiência que condiz muito com o meu trabalho com línguas desde pequena. Lívia: Essa que você ouviu é a nossa primeira entrevistada no episódio de hoje, a professora Andrea Kouklanakis. Como ela falou ali na apresentação, ela se mudou ainda jovem pros Estados Unidos. Lidia: E, como faz muito tempo que ela se comunica somente em inglês, em alguns momentos ela acaba esquecendo as palavras em português e substitui por uma palavra do inglês. Então, a conversa com a Andrea já é um início pra nossa experimentação linguística neste episódio. Andrea Kouklanakis: Eu sou professora associada da Hunter College, que faz parte da cidade universitária de Nova York, City University of New York. E eles têm vários campus e a minha home college é aqui na Hunter College, em Manhattan. Eh, eu sou agora professora permanente aqui. Lívia: A professora Andrea, que conversou com a gente por vídeo chamada lá de Nova Iorque, contou que já era interessada por línguas desde pequena. A mãe dela trabalhava na casa de uma professora de línguas, com quem ela fez as primeiras aulas. E ela aprendeu também algumas palavras da língua materna do seu pai, que é grego e mais tarde, estudou francês e russo na escola. Lidia: Mas, além de todas essas línguas, hoje ela trabalha com Latim e Grego.Como será que essas línguas antigas entraram na vida da Andrea? Andrea Kouklanakis: Então, quando eu comecei aqui na Hunter College, eu comecei a fazer latim porque, bom, quando você tem uma língua natal sua, você é isenta do requerimento de línguas, que todo mundo tem que ter um requerimento de língua estrangeira na faculdade aqui. Então, quando eu comecei aqui, eu fiquei sabendo, que eu não precisava da língua, porque eu tinha o português. Mas, eu falei: “É, mas eu peguei pensando a língua é o que eu quero, né?” Então, foi super assim por acaso, que eu tava olhando no catálogo de cursos oferecidos. Aí eu pensei: “Ah, Latim, OK. Why not?. Por que não, né? Uma língua antiga, OK. Lívia: A professora Andrea, relembrando essa escolha por cursar as disciplinas de Latim, quando chegou na Hunter College, percebeu que ela gostou bastante das aulas por um motivo afetivo e familiar com a maneira com que ela tinha aprendido a língua portuguesa aqui no Brasil, que era diferente da forma como seus colegas estadunidenses tinham aprendido o inglês, sem muita conexão com a gramática. Lidia: Ela gostava de estudar sintaxe, orações subordinadas e todas essas regras gramaticais, que são muito importantes pra quem quer estudar uma língua antiga e mais pra frente a gente vai entender bem o porquê. [som de ícone] Lívia: sintaxe, é a parte da gramática que estuda como as palavras se organizam dentro das frases pra formar sentidos. Ela explica quem é o sujeito, o que é o verbo, quais termos completam ou modificam outros, e assim por diante. [som de ícone]: Lívia: Oração subordinada é uma frase que depende de outra para ter sentido completo. Ela não “anda sozinha”: precisa da oração principal pra formar o significado total. [música de transição] Lidia: E, agora, você deve estar se perguntando, será que todo mundo que resolve estudar língua antiga faz escolhas parecidas com a da professora Andrea? Lidia: É isso que a gente perguntou pro nosso próximo entrevistado. Guilherme Gontijo: Eu sou atualmente professor de latim na UFPR, no Paraná, moro em Curitiba. Mas, eu fiz a minha graduação em letras português na UFES, na Federal do Espírito Santo. E lá quando eu tive que fazer as disciplinas obrigatórias de latim, eu tinha que escolher uma língua complementar, eu lembro que eu peguei italiano porque eu estudava francês fora da universidade e eu tinha que estudar o latim obrigatório. Estudei latim com Raimundo Carvalho. Lívia: Bom, parece que o Guilherme teve uma trajetória parecida com a da Andrea e gostar de estudar línguas é uma das premissas pra se tornar um estudioso de latim e de grego. Lidia: O professor Raimundo de Carvalho, que o Guilherme citou, foi professor de Latim da Federal do Espírito Santo. Desde a década de 80 ele escreve poesias e é um importante estudioso da língua latina. Ele quem traduziu a obra Bucólicas, do Vírgílio, um importante poeta romano, o autor da Eneida, que talvez você já deva ter ouvido falar. O professor Raimundo se aposentou recentemente, mas segue trabalhando na tradução de Metamorfoses, de outro poeta romano, o Ovídio. Lívia: O Guilherme contou o privilégio que foi ter tido a oportunidade de ser orientado de perto pelo professor Raimundo. Guilherme Gontijo: Eu lembro que eu era um aluno bastante correto, assim, eu achava muito interessante aprender latim, mas eu estudei latim pensando que ele teria algum uso linguístico pras pessoas que estudam literatura brasileira. E quando ele levou Catulo pra traduzir, eu lembro de ficar enlouquecido, assim, foi incrível e foi a primeira vez na minha vida que eu percebi que eu poderia traduzir um texto de poema como um poema. E isso foi insistivo pra mim, eu não tinha lido teoria nenhuma sobre tradução. Lívia: Um episódio sobre literatura antiga traz esses nomes diferentes, e a gente vai comentando e explicando. O Catulo, que o Guilherme citou, foi um poeta romano do século I a.C.. Ele é conhecido por escrever odes, que são poemas líricos que expressam admiração, elogio ou reflexão sobre alguém, algo ou uma ideia. A obra do Catulo é marcada pelos poemas que ele dedicou a Lésbia, figura central de muitos dos seus versos. Guilherme Gontijo: Eu fiz as duas disciplinas obrigatórias de latim, que é toda a minha formação oficial de latim, acaba aí. E passei a frequentar a casa do Raimundo Carvalho semanalmente, às vezes duas vezes por semana, passava a tarde inteira tendo aula de latim com ele, lendo poetas romanos ou prosa romana e estudava em casa e ele tirava minhas dúvidas. Então, graças à generosidade do Raimundo, eu me tornei latinista e eu não tinha ideia que eu, ainda por cima, teria ali um mestre, porque ele é poeta, é tradutor de poesia. Lidia: Essa conexão com a língua latina fez o Guilherme nunca mais abandonar a tradução. Ele disse que era uma forma natural de conseguir conciliar o seu interesse intelectual acadêmico e o lado criativo, já que desde o início da graduação ele já era um aspirante a poeta. Lívia: É importante a gente lembrar que o Guilherme tem uma vasta carreira como autor, poeta e tradutor e já vamos aproveitar pra deixar algumas dicas dos livros autorais e dos autores que ele traduziu. Lívia: Guilherme é autor dos poemas de carvão :: capim (2018), Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), Arcano 13 em parceria com Marcelo Ariel. Ele também escreveu o romance História de Joia (2019) e os livros de ensaios Algo infiel: corpo performance tradução (2017) em parceria com Rodrigo Gonçalves e A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco (2018). Se aventurou pelo infanto-juvenil com os livros A Mancha (2020) e o Coestelário (2021), ambos em parceria com Daniel Kondo. E traduziu autores como Safo, Propércio, Catulo, Horácio, Rabelais e Whitman. Lidia: Os poetas Rabelais e Whitman são autores modernos, viveram nos séculos XVI e XIX, já os outros poetas são da antiguidade romana, aquele período aproximadamente entre o século IV a.C. e o século V d.C. Lívia: Então, o Guilherme traduz tanto textos de línguas modernas quanto de línguas antigas. E, a gente perguntou pra ele se existe alguma diferença no trabalho do tradutor quando vai traduzir um texto de uma língua moderna, que está mais próxima de nós no tempo, e quando vai traduzir do latim ou do grego, que são línguas mais distantes temporalmente. Lívia: O Guilherme falou que quando ele vai traduzir de uma língua moderna pra outra língua moderna existem duas possibilidades: traduzir diacronicamente, que é quando o tradutor escreve o texto na língua produzida como se fosse da época mesmo que ele foi escrito. E a outra possibilidade é traduzir deslocando o autor temporalmente, e fazendo a linguagem do texto conversar com a linguagem contemporânea. Lidia: Pode parecer um pouco confuso de início, mas ouve só o exemplo do Guilherme da experiência de tradução que ele teve com o Rimbaud, que é um autor francês. Guilherme Gontijo: Por exemplo, fui traduzir Rimbaud, o Rimbaud do século XIX. Quando eu vou traduzir, eu posso tentar traduzir pensando diacronicamente e aí eu vou tentar traduzir o Rimbaud pra ele parecer um poeta do século XIX em português. E aí eu vou dar essa sensação de espaço temporal pro leitor contemporâneo agora. É, o Guilherme de Almeida fez um experimento genial assim, traduzindo o poeta francês François Villon para uma espécie de pastiche de galego-português, botando a linha temporal de modo que é isso, Villon é difícil para um francês ler hoje, que a língua francesa já sofreu tanta alteração que muitas vezes eles leem numa espécie de edição bilíngue, francês antigo, francês moderno. A gente também tem um pouco essa dificuldade com o galego-português, que é a língua literária da Península ali pra gente, né? Ah, então essa é uma abordagem. Outra abordagem, eu acho que a gente faz com muito menos frequência, é tentar deslocar a relação da temporalidade, ou seja, traduzir Rimbaud, não para produzir um equivalente do Rimbaud, século XIX no Brasil, mas pra talvez criar o efeito que ele poderia criar nos seus contemporâneos imediatos. Lívia: Ou seja, a ideia aqui seria escrever um texto da maneira como se escreve hoje em dia, meio que transpondo a história no tempo. Lidia: Pra quem não conhece, fica aqui mais uma dica de leitura: o poeta francês Arthur Rimbaud, que o Guilherme citou, viveu entre 1854 e 1891 e escreveu quase toda sua obra ainda adolescente. Ele renovou a poesia moderna com imagens ousadas, experimentação formal e uma vida marcada pela rebeldia. Abandonou a literatura muito jovem e passou o resto da vida viajando e trabalhando na África. Lívia: Mas, e pra traduzir da língua antiga, será que esse dois caminhos também são possíveis? Guilherme Gontijo: Quando eu vou traduzir do latim, por exemplo, eu não tenho esse equivalente. Não existe o português equivalente de Propércio. O português equivalente de Propércio como língua literária é o próprio latim. Lívia: Ou seja, o que o Guilherme quis dizer é que não existe uma possibilidade de traduzir um texto latino como ele soava na antiguidade, porque o latim é a língua que originou as línguas modernas latinas, e a língua portuguesa é uma delas, junto com o espanhol, o francês e o italiano. Lidia: Mas, o que pode acontecer é uma classicização dos textos antigos e o Guilherme enfatizou que acontece muito nas traduções que a gente tem disponível do latim pro português. A classicização, nesses casos, é traduzir os textos da antiguidade com o português do século XVIII ou XIX, transformando esses textos em clássicos também pra nós. Guilherme Gontijo:Curiosamente, a gente, quando estuda os clássicos, a gente sempre fala: “Não, mas isso é moderno demais. Será que ele falaria assim?” Acho curioso, quando, na verdade, a gente vendo que os clássicos tão falando sobre literatura, eles parecem não ter esses pudores. Aliás, eles são bem menos arqueológicos ou museológicos do que nós. Eles derrubavam um templo e botavam outro templo em cima sem pensar duas vezes enquanto nós temos muito mais pudores. Então, a minha abordagem atual de traduzir os clássicos é muito tentar usar as possibilidades do português brasileiro, isso é muito marcado pra mim, uma das variedades do português brasileiro, que é a minha, né? De modo ativo. Lívia: Só pra dar um exemplo do que faz a língua soar clássica, seria o uso do pronome “tu” ao invés de “você”, ou, os pronomes oblíquos como “eu te disse” ou “eu te amo”, porque ninguém fala “eu lhe amo” no dia a dia. Lidia: E esse é justamente o ponto quando a gente fala de tradução do texto antigo. Eles não vão ter um equivalente, e a gente não tem como traduzir por algo da mesma época. Guilherme Gontijo: Então, a gente precisa fazer um exercício especulativo, experimental, pra imaginar os possíveis efeitos daqueles textos no seu mundo de partida, né? A gente nunca vai saber o sabor exato de um texto grego ou romano, porque por mais que a gente tenha dicionário e gramática, a gente não tem o afeto, aquele afeto minucioso da língua que a gente tem na nossa. Lívia: Essas questões de escolhas de tradução, que podem aproximar ou afastar a língua da qual vai se traduzir pra língua que será traduzida se aproximam das questões sociais e políticas que são intrínsecas à linguagem. [música de transição] Lidia: Assim como qualquer outro texto, os escritos em latim ou grego nunca serão neutros. Mesmo fazendo parte de um mundo tão distante da gente, eles reproduzem projetos políticos e identitários tanto da antiguidade quanto dos atuais. Andrea Kouklanakis: Eu acho que esse aspecto político e histórico dos estudos clássicos é interessante porque é uma coisa quando você tá fazendo faculdade, quando eu fiz pelo menos, a gente não tinha muita ideia, né? Você tava completamente sempre perdida no nível microscópico da gramática, né? De tentar a tradução, essas coisas, você tá só, completamente submersa nos seus livros, no seu trabalho de aula em aula, tentando sobreviver ao Cícero. Lívia: Como a Andrea explicou, os estudos que chamamos de filológicos, soam como uma ciência objetiva. Eles tentam achar a gênese de um texto correto, como uma origem e acabam transformando os estudos clássicos em um modelo de programa de império ou de colonização. Andrea Kouklanakis: Então, por exemplo, agora quando eu dou aula sobre o legado dos estudos clássicos na América Latina Agora eu sei disso, então com os meus alunos a gente lê vários textos primários, né, e secundários, que envolvem discurso de construção de nação, de construção de império, de construção do outro, que são tecidos com os discursos clássicos, né, que é essa constante volta a Atenas, a Roma, é, o prestígio dos estudos clássicos, né? Então, a minha pesquisa se desenvolveu nesse sentido de como que esses latino afro brasileiros, esses escritores de várias áreas, como que eles lidaram na evolução intelectual deles, na história intelectual deles, como que eles lidaram com um ramo de conhecimento que é o centro do prestígio. Eles mesmo incorporando a falta de prestígio completa. O próprio corpo deles significa ausência total de prestígio e como que eles então interagem com uma área que é o centro do prestígio, sabe? Lidia: Então, como você percebeu, a Andrea investiga como os escritores afro-latino-americanos negociaram essa tradição clássica, símbolo máximo de prestígio, com suas histórias incorporadas a um lugar sem prestígio, marcadas em seus corpos pelo tom de pele. Lívia: Esse exercício que a professora Andrea tem feito com seus alunos na Hunter College tem sido uma prática cada vez mais presente nos Estudos Clássicos da América Latina e aqui no Brasil. É um exercício de colocar um olhar crítico pro mundo antigo e não apenas como uma forma de simplesmente celebrar uma antiguidade hierarquicamente superior a nós e a nossa história. Lidia: Nesse ponto, é importante a gente pontuar que a professora Andrea fala de um lugar muito particular, porque ela é uma mulher negra, brasileira, atuando em uma universidade nos Estados Unidos e em uma área de estudos historicamente tradicional. Lívia: Ela relatou pra gente um pouco da sua experiência como uma das primeiras mulheres negras a se doutorar em Estudos Clássicos em Harvard. Andrea Kouklanakis: Eu também não queria deixar de dizer que, politicamente, o meu entendimento como classista foi mais ou menos imposto de fora pra mim, sobre mim como uma mulher de cor nos estudos clássicos, porque eu estava exatamente na década de final de 90, meio final de 90, quando eu comecei a fazer os estudos clássicos na Harvard e foi coincidentemente ali quando também saiu, acho que o segundo ou terceiro volume do Black Athena, do Bernal. E, infelizmente, então, coincidiu com eu estar lá, né? Fazendo o meu doutorado nessa época. E na época existiam esses chat rooms, você podia entrar no computador e é uma coisa estranha, as pessoas interagiam ali, né? O nível de antipatia e posso até dizer ódio mesmo que muitas pessoas expressavam pela ideia de que poderia existir uma conexão entre a Grécia e a África, sabe? A mera ideia. Era uma coisa tão forte sabe, eu não tinha a experiência ou a preparação psicológica de receber esse tipo de resposta que era com tantos ânimos, sabe? Lidia: Com esse relato, a professora Andrea revelou pra gente como o preconceito com a população negra é tão explícita nos Estados Unidos e como ela, mesmo tendo passado a infância e a adolescência no Brasil, sentiu mais os impactos disso por lá. Lívia: Mas, fora o preconceito racial, historicamente construído pelas nossas raízes de colonização e escravização da população negra, como estudiosa de Estudos Clássicos, foi nessa época que a Andrea percebeu que existia esse tipo de discussão e que ainda não estava sendo apresentada pra ela na faculdade. Andrea Kouklanakis: Depois que eu me formei, eu entrei em contato com a mulher que era diretora de admissão de alunos e ela confirmou pra mim que é eu acho que eu sou a primeira pessoa de cor a ter um doutorado da Harvard nos Estudos Clássicos. E eu acho que mesmo que eu não seja a primeira pessoa de cor fazendo doutorado lá, provavelmente eu sou a primeira mulher de cor. Lidia: Vamos destacar agora, alguns pontos significativos do relato da professora Andrea. [som de ícone] Lívia: O livro que ela citou é o Black Athena, do estudioso de história política Martin Bernal. A teoria criada pelo autor afirmava que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas da região do Crescente Fértil, Egito, Fenícia e Mesopotâmia, ao invés de ter surgido de forma completamente independente, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores germânicos. [som de ícone] Lívia: Ao propor uma hipótese alternativa sobre as origens da Grécia antiga e da civilização clássica, o livro fomentou discussões relevantes nos estudos da área, gerando controvérsias científicas, ideológicas e raciais. [som de ícone] Lidia: Em contrapartida às concepções racistas vinda de pesquisadores, historiadores e classicistas conservadores, a professora Andrea citou também um aluno negro de Harvard, o historiador e classicista Frank Snowden Jr.. [som de ícone] Lívia: Entre seus diversos estudos sobre a relação de brancos e negros na antiguidade, está o livro Before Color Prejudice: The Ancient View of Black, em português, Antes do Preconceito Racial: A Visão Antiga dos Negros. Um aprofundamento de suas investigações sobre as relações entre africanos e as civilizações clássicas de Roma e da Grécia e demonstra que os antigos não discriminavam os negros por causa de sua cor. [som de ícone] Lidia: O livro lança luz pra um debate importantíssimo, que é a diferença de atitudes dos brancos em relação aos negros nas sociedades antigas e modernas, além de observar que muitas das representações artísticas desses povos se assemelham aos afro-americanos da atualidade. Andrea Kouklanakis: Mas, então é isso, então essa coisa política é uma coisa que foi imposta, mas a imposição foi até legal porque aí me levou a conhecer e descobrir e pesquisar essa área inteira, que agora é uma coisa que eu me dedico muito, que é olhar qual que é a implicação dos estudos clássicos na política, na raça, na história e continuando dando as minhas aulas e traduzindo, fazendo tradução, eu adoro tradução, então, esse aspecto do estudo clássico, eu sempre gostei. [música de transição] Lívia: O Guilherme também falou pra gente sobre essa questão política e histórica dos Estudos Clássicos, de que ficar olhando pro passado como objeto desvinculado, nos impede de poder articular essas discussões com a política do presente. Guilherme Gontijo: E acho que o resultado quando a gente faz isso é muitas vezes colocar os clássicos como defensores do status quo, que é o que o um certo império brasileiro fez no período de Dom Pedro, é o que Mussolini fez também. Quer dizer, vira propaganda de estado. Lidia: Mas, ao contrário, quando a gente usa os clássicos pra pensar as angústias do presente, a gente percebe que é uma área de estudos que pode ser super relevante e super viva pra qualquer conversa do presente. Lívia: E, na tradução e na recepção desses textos antigos, como será que essas questões aparecem? O Guilherme deu um exemplo pra gente, de uma tradução que ele fez do poeta romano Horácio. [som de ícone] Lidia: Horácio foi um poeta romano do século I a.C., famoso por escrever poesias nos formatos de Odes, Sátiras e Epístolas, e defendia a ideia do “justo meio” — evitar excessos e buscar a medida certa na vida. Guilherme Gontijo: Tô lembrando aqui de uma ode de Horácio, acho que esse exemplo vai ser bom. Em que ele termina o poema oferecendo um vai matar um cabrito pra uma fonte, vai oferendar um cabrito para uma fonte. E quando eu tava traduzindo, vários comentadores lembravam de como essa imagem chocou violentamente o século XIX na recepção. Os comentadores sempre assim: “Como assim, Horácio, um homem tão refinado vai fazer um ato tão brutal, tão irracional?” Quer dizer, isso diz muito mais sobre a recepção do XIX e do começo do XX, do que sobre Horácio. Porque, assim, é óbvio que Horácio sacrificaria um cabrito para uma fonte. E nisso, ele não está escapando em nada do resto da sua cultura. Agora, é curioso como, por exemplo, o nosso modelo estatal coloca a área de clássicas no centro, por exemplo, dos cursos de Letras, mas acha que práticas do Candomblé, que são análogas, por exemplo, você pode oferecer animais para divindades ou mesmo para águas, seriam práticas não não não racionais ou não razoáveis ou sujas ou qualquer coisa do tipo, como quiserem. Né? Então, eu acho que a gente pode e esse é o nosso lugar, talvez seja nossa missão mesmo. Lívia: Como o Guilherme explicou, nós no Brasil e na América Latina temos influência do Atlântico Negro, das línguas bantas, do candomblé, da umbanda e temos um aporte, tanto teórico quanto afetivo, pra pensar os clássicos, a partir dessas tradições tão próximas, que a própria tradição europeia tem que fazer um esforço gigantesco pra chegar perto, enquanto pra gente é natural. Lidia: E não podemos nos esquecer também da nossa convivência com várias etnias indígenas, que possuem comparações muito fortes entre essas culturas. Guilherme Gontijo: Eu diria, eu entendo muito melhor o sentido de um hino arcaico, grego, ouvindo uma cantiga de terreiro no Brasil, do que só comparando com literatura. Eu acho que é relevante para a área de clássicas, não é uma mera curiosidade, sabe? Então, eu tenho cada vez mais lido gregos e romanos à luz da antropologia moderna, contemporaneíssima, sabe? Eu acho que muitos frutos aparecem de modo mais exemplar ou mais óbvio quando a gente faz essa comparação, porque a gente aí tira de fato os clássicos do lugar de clássicos que lhes é dado. [música de transição] Lívia: Pra além dessas discussões teóricas e políticas, a tradução é também um ato estético e existem algumas formas de repensar a presença da poesia antiga no mundo contemporâneo a partir de uma estética aplicada na linguagem e nos modos de traduzir. Lidia: No caso do Guilherme, ele vem trabalhando há um tempo com a tradução como performance. Guilherme Gontijo: E aí eu pensei: “Não, eu poderia traduzir Horácio para cantar”. Eu vou aprender a cantar esses metros antigos e vou cantar a tradução na mesmíssima melodia. Quer dizer, ao invés de eu pensar em metro no sentido do papel, eu vou pensar em metro no sentido de uma vocalidade. E foi isso que eu fiz. Foi o meu o meu doutorado, isso acabou rendendo a tradução de Safo. Lívia: Além das traduções publicadas em livros e artigos, o Guilherme também coloca essas performances na rua com o grupo Pecora Loca, que desde 2015 se propõe a fazer performances de poemas antigos, medievais e, às vezes, modernos, como um modo de ação poética. Lidia: Inclusive a trilha sonora que você ouviu ali no início deste trecho é uma das performances realizada pelo grupo, nesse caso do poema da Ode 34 de Horácio, com tradução do próprio Guilherme e música de Guilherme Bernardes, que o grupo gentilmente nos passou. Guilherme Gontijo: Isso pra mim foi um aprendizado teórico também muito grande, porque você percebe que um poema vocal, ele demanda pra valorizar a sua ou valorar a sua qualidade, também a performance. Quer dizer, o poema não é só um texto no papel, mas ele depende de quem canta, como canta, qual instrumento canta. Lívia: O Guilherme explicou que no início eles usavam instrumentos antigos como tímpano, címbalo, lira e até uma espécie de aulos. Mas, como, na verdade, não temos informações precisas sobre como era a musicalidade antiga, eles resolveram afirmar o anacronismo e a forma síncrona de poesia e performance, e, atualmente, incorporaram instrumentos modernos ao grupo como a guitarra elétrica, o baixo elétrico, o teclado e a bateria. Guilherme Gontijo: Então, a gente tem feito isso e eu acho que tem um gesto político, porque é muito curioso que a gente vai tocar num bar e às vezes tem alguém desavisado e gosta de Anacreonte. Olha, caramba, adorei Anacreonte. É, é, e ela percebe que Anacreonte, ela ouviu a letra e a letra é basicamente: “Traga um vinho para mim que eu quero encher a cara”. Então ela percebe que poesia antiga não é algo elevado, para poucos eleitos capazes de depreender a profundidade do saber grego. Ó, Anacreonte é poema de farra. Lidia: A partir da performance as pessoas se sentem autorizadas a tomar posse dessa herança cultural e a se relacionar com ela. O que cria uma forma de divulgar e difundir os Estudos Clássicos a partir de uma relação íntima, que é a linguagem musical. Guilherme Gontijo: E a experiência mais forte que eu tive nisso, ela é do passado e foi com o Guilherme Bernardes. Lembro que dei uma aula e mostrei a melodia do Carpe Diem, do Horácio. Da Ode. E tava lá mostrando o poema, sendo bem técnico ali, como é que explica o metro, como é que põe uma melodia, etc, etc. E uns três dias depois ele me mandou uma gravação que ele fez no Garage Band, totalmente sintética. De uma versão só instrumental, quer dizer, o que ele mais curtiu foi a melodia. E a gente às vezes esquece disso, quer dizer, um aspecto da poesia arcaica ou da poesia oral antiga romana é que alguém poderia adorar a melodia e nem prestar tanta atenção na letra. E que continuariam dizendo: “É um grande poeta”. Eu senti uma glória quando eu pensei: “Caraca, um asclepiadeu maior tocou uma pessoa como melodia”. A pessoa nem se preocupou tanto que é o poema do Carpe Diem, mas a melodia do asclepiadeu maior. [som de ícone] Lívia: Só por curiosidade, “asclepiadeu maior” é um tipo de verso poético greco-latino composto por um espondeu, dois coriambos e um iambo. Você não precisa saber como funcionam esses versos na teoria. Essa forma poética foi criada pelo poeta lírico grego Asclepíades de Samos, que viveu no século III a.C., por isso o nome, o mais importante é que foi o verso utilizado por Horácio em muitas de suas odes. [música de transição] Lidia: Agora, já encaminhando para o final do nosso episódio, não podemos ir embora sem falar sobre o trabalho de recepção e tradução realizado pela professora Andrea, lá na Hunter College, nos EUA. Lívia: Além do seu projeto sobre a presença dos clássicos nas obras de escritores afro-latino-americanos, com foco especial no Brasil, de autores como Lima Barreto, Luís Gama, Juliano Moreira e Auta de Sousa. A professora também publicou o livro Reis Imperfeitos: Pretendentes na Odisseia, Poética da Culpa e Sátira Irlandesa, pela Harvard University Press, em 2023, e as suas pesquisas abarcam a poesia homérica, a poética comparada e as teorias da tradução. Lidia: A professora Andrea faz um exercício muito importante de tradução de autores negros brasileiros pro inglês, não somente das obras literárias, mas também de seus pensamentos teóricos, pra que esses pensamentos sejam conhecidos fora do Brasil e alcance um público maior. Lívia: E é muito interessante como a relação com os estudos da tradução pra professora Andrea também tocam em um lugar muito íntimo e pessoal, assim como foi pro Guilherme nas suas traduções em performances. Lidia: E ela contou pra gente um pouco dessa história. Andrea Kouklanakis: Antes de falar da língua, é eu vou falar que, quando eu vejo a biografia deles, especialmente quando eu passei bastante tempo com o Luiz Gama. O que eu achei incrível é o nível de familiaridade de entendimento que eu tive da vida corriqueira deles. Por exemplo, Cruz e Souza, né? A família dele morava no fundo lá da casa, né? Esse tipo de coisa assim. O Luiz Gama também quando ele fala do aluno lá que estava na casa quando ele foi escravizado por um tempo, quando ele era criança, o cara que escravizou ele tinha basicamente uma pensão pra estudantes, que estavam fazendo advocacia, essas coisas, então na casa tinham residentes e um deles ensinou ele a ler, a escrever. O que eu achei interessantíssimo é que eu estou há 100 anos separada desse povo, mas a dinâmica social foi completamente familiar pra mim, né? A minha mãe, como eu te falei, ela sempre foi empregada doméstica, ela já se aposentou há muito tempo, mas a vida dela toda inteira ela trabalhou como empregada doméstica. E pra mim foi muito interessante ver como que as coisas não tinham mudado muito entre a infância de alguém como Cruz e Souza e a minha infância, né? Obviamente ninguém me adotou, nada disso, mas eu passei muito tempo dentro da casa de família. que era gente que tinha muito interesse em ajudar a gente, em dar, como se diz, a scholarship, né? O lugar que a minha mãe trabalhou mais tempo assim, continuamente por 10 anos, foi, aliás, na casa do ex-reitor da USP, na década de 70 e 80, o Dr. Orlando Marques de Paiva. Lívia: Ao contar essa história tão íntima, a Andrea explicou como ela tenta passar essa coincidência de vivências, separada por cem anos ou mais no tempo, mas que, apesar de todo avanço na luta contra desigualdades raciais, ainda hoje refletem na sua memória e ainda são muito estáticas. Lidia: Essa memória reflete na linguagem, porque, como ela explicou, esses autores utilizam muitas palavras que a gente não usa mais, porque são palavras lá do século XVIII e XIX, mas o contexto chega pra ela de uma forma muito íntima e ainda viva, por ela ter vivenciado essas questões. Andrea Kouklanakis: Eu não sou poeta, mas eu tô dando uma de poeta, sabe? E quando eu percebo que tem algum estilo assim, a Auta de vez em quando tem um certo estilo assim, ambrósia, não sei do quê, sabe? Eu sei que ela está querendo dizer perfume, não sei o quê, eu não vou mudar, especialmente palavras, porque eu também estou vindo da minha perspectiva é de quem sabe grego e latim, eu também estou interessada em palavras que são em português, mas são gregas. Então, eu preservo, sabe? Lívia: Então, pra Andrea, no seu trabalho tradutório ela procura mesclar essas duas questões, a sua relação íntima com os textos e também a sua formação como classicista, que pensa a etimologia das palavras e convive com essa multiplicidade de línguas e culturas, caminhando entre o grego, o latim, o inglês e o português. [música de transição] [bg] Lidia: Ao ouvir nossos convidados de hoje, a Andrea Koclanakis e o Guilherme Gontijo Flores, percebemos que traduzir textos clássicos é muito mais do que passar palavras de uma língua pra outra. É atravessar disputas políticas, revisitar o passado com olhos do presente, reconstruir memórias coloniais e imaginar novos modos de convivência com as tradições antigas. Lívia: A tradução é pesquisa, criação, crítica e também pode ser transformação. Agradecemos aos entrevistados e a você que nos acompanhou até aqui! [música de transição] [créditos] Livia: O roteiro desse episódio foi escrito por mim, Lívia Mendes, que também fiz a locução junto com a Lidia Torres. Lidia: A revisão foi feita por mim, Lidia Torres e pela Mayra Trinca. Lidia: Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. Lívia: Os trabalhos técnicos são de Daniel Rangel. A trilha sonora é de Kevin MacLeod e também gentilmente cedida pelo grupo Pecora Loca. A vinheta do Oxigênio foi produzida pelo Elias Mendez. Lidia: O Oxigênio conta com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. Você encontra a gente no site oxigenio.comciencia.br, no Instagram e no Facebook, basta procurar por Oxigênio Podcast. Lívia: Pra quem chegou até aqui, tomara que você tenha curtido passear pelo mundo da antiguidade greco-romana e entender um pouco de como os textos antigos chegam até nós pela recepção e tradução. Você pode deixar um comentário, na sua plataforma de áudio favorita, contando o que achou. A gente vai adorar te ver por lá! Até mais e nos encontramos no próximo episódio. [vinheta final]
En este episodio nos detenemos en el clímax de Romanos 8 para explorar las preguntas que sostienen la seguridad del creyente y el amor invencible de Dios en Cristo. Acompáñanos mientras descubrimos por qué nada —ni acusaciones, ni sufrimiento, ni siquiera la muerte— puede separarnos de Aquel que nos amó primero.
Romanos 8:17-18 To support this ministry financially, visit: https://www.oneplace.com/donate/330/29?v=20251111
26 DE NOVEMBRO - QUARTARef.: Romanos 8.28, Salmo 147.13-15, Salmo 147.1
En esta prédica descubrirás por qué el agradecimiento no es una moda, no es un mantra y mucho menos una práctica de manifestación. Es una actitud espiritual que rompe el orgullo, abre puertas eternas y cambia completamente la vida de una persona.A través de la historia de Naamán, Romanos 1 y las bases bíblicas de justicia, misericordia y gracia, aprenderás:• Qué es realmente el agradecimiento según Dios.• Por qué la ingratitud es la “lepra” del siglo XXI.• Cómo el orgullo distorsiona tu percepción espiritual.• Por qué las prácticas modernas de la Gen Z sobre “merecimiento” te alejan de Dios.• Cómo activar una vida de gratitud que te abre a lo que ya está preparado para ti en la eternidad.Si últimamente has sentido que nada cambia, que tus oraciones no avanzan o que tu corazón se enfría, este mensaje te va a confrontar… y te va a sanar.Porque la gratitud no solo honra a Dios: también te libera a ti.
Dios obra en cada detalle: Romanos 8 y la esperanza que redefine nuestra historia.
La ira de Dios: la verdad que el mundo necesita recordar. En estos tiempos recordamos que Dios Es amor pero tambien recordamos la Ira de Dios. Mensaje basado en Romanos 1:18The Wrath of God: the truth the world needs to remember. In these times we remember that God is Love, but we also remember the wrath of God. Message based in Romans 1:18To discover more messages of hope go to tallowood.org/sermons/.Follow us on Instagram, X, and YouTube @tallowoodbc.Follow us on FaceBook @tallowoodbaptist
Romanos 8:14-16 To support this ministry financially, visit: https://www.oneplace.com/donate/330/29?v=20251111
Aun en medio del sufrimiento, hay esperanza. En este episodio reflexionamos en Romanos 8:18–27 y descubrimos que nuestros gemidos, los de la creación y los del Espíritu Santo apuntan a una gloria futura incomparable. En Cristo, el dolor no es el final, sino el preludio de la redención.
Audio Devocional "Crezcamos de Fe en Fe" - Ministerios Kenneth Copeland
«Ninguno tenga en poco tu juventud, sino sé ejemplo de los creyentes en palabra, conducta, amor, espíritu, fe y pureza» (1 Timoteo 4:12) El mundo necesita ver buenos ejemplos. Necesita ver que los creyentes caminan en amor, en pureza y en fe en el hogar, en las instituciones de enseñanza y en los trabajos. En Romanos 12:17, el apóstol Pablo nos exhorta a hacer lo bueno delante de todos los hombres, y en otros versículos nos enseña a evitar toda clase de mal. Por eso, cuando estés siguiendo los caminos del Señor, no lo hagas a medias, sino que entrégate de lleno a seguirle. Condúcete de tal manera en la vida, que no haya duda de que eres creyente; muéstrales a los demás tu amor, tu fe y tu pureza en toda situación y por medio de hechos. Tu ejemplo será más convincente que tus palabras. Cuando nuestro hijo John era pequeño, fuimos a pasar una temporada con mis abuelos. John dormía con mi abuelito, al cual una noche lo despertó para decirle: «Abuelo, me duele el oído; ¿puedes orar por mí?». Mis abuelos asistían a una iglesia que no creía en la sanidad. Yo no sé qué hizo el abuelo, pero no dio resultado. Así que John se levantó y dijo: «Voy a ir a la cama de mi mamá; cuando ella ora, se me quita el dolor». Casi 18 años más tarde mi abuelo me contó la historia. Yo había dado un ejemplo de fe y de amor, y John se había acordado de eso. Cuando los hijos están creciendo, quizás se les olviden las predicaciones y exhortaciones que les des o se muestren desinteresados en las cosas de Dios, pero jamás olvidarán el ejemplo que les des. Es posible que tus compañeros de trabajo, tus vecinos o tus amistades rechacen o discutan contigo tus palabras, pero nunca podrán refutar ni olvidar las cosas que haces en amor. No permitas que tu ejemplo sea empañado por los pecados triviales ni las concesiones espirituales. Procura hacer siempre lo bueno delante de todos para que la luz de Jesucristo se refleje poderosamente a través de ti. Lectura bíblica: Romanos 12:9-21 © 1997 – 2019 Eagle Mountain International Church Inc., también conocida como Ministerios Kenneth Copeland / Kenneth Copeland Ministries. Todos los derechos reservados.
Romanos 8:14-16 To support this ministry financially, visit: https://www.oneplace.com/donate/330/29?v=20251111
Congregation of the Living Word, a Messianic Jewish Congregation
Este mensaje explora la seguridad bíblica de la salvación y lo que realmente significa saber que tienes vida eterna. Examinamos pasajes clave—desde Juan 3 hasta Romanos 10—que muestran que la salvación es una realidad presente, no una posibilidad futura. Si alguna vez has luchado con dudas, esto es un recordatorio de que la promesa es sencilla: si crees, eres salvo.
JW Special Moments PodcastUn regalo que no se vende, solo se entrega…Porque “recibimos gratis, damos gratis” (Mateo 10:8).Este podcast nace de un susurro del alma, como una carta que no pide respuesta, solo desea llegar al corazón. Es una ofrenda humilde, sin precio ni nombre, con el único deseo de honrar al Dios verdadero.Cada palabra aquí compartida no busca aplausos, ni luces, ni seguidores. Solo busca sembrar fe. Detrás de cada audio hay manos anónimas, corazones sinceros y oraciones silenciosas. Como dice Romanos 12:3, todo se hace con modestia y juicio sano, para que la gloria no se quede en nosotros, sino que ascienda, como incienso, hasta lo alto.⚠️ Recordatorio sincero:Este podcast no es oficial, ni representa a la organización de los Testigos de Jehová. Para alimento espiritual seguro, acércate a los hermanos en tu congregación local.Mantente firme, y cuida tu corazón de las voces que confunden, como nos recuerda Romanos 16:17-18 y Apocalipsis 22:15.
Ya no somos deudores, sino herederos con Cristo ¿Qué significa vivir como hijos y herederos de Dios? En este episodio de El Poder del Evangelio, Danny Rojas conversa con Jason Arévalo, Alex Herrera y David Menéndez sobre Romanos 8:12–17, un pasaje que nos recuerda que ya no vivimos bajo la esclavitud del temor ni la deuda del pecado, sino en la libertad y la esperanza de los que pertenecen a Cristo.
La mitología, lejos de ser simplemente pagana o fantasiosa, refleja los anhelos humanos de redención y verdad que solo se cumplen en Cristo. Al morir y resucitar, convirtió en realidad lo que los antiguos mitos solo vislumbraban.SÍGUENOSSitio web: http://biteproject.comx: https://twitter.com/biteprojectPodcast: https://anchor.fm/biteprojectTikTok: https://www.tiktok.com/@biteprojectInstagram: https://www.instagram.com/biteproject/Facebook: https://www.facebook.com/biteproject/Créditos:Producido por: Giovanny Gómez Pérez y Pilar PrietoMúsica: Envato Elements Generación de voces: Daniel ÁngelEdición de sonido y música: Jhon Montaña
"E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo." I Tessalonicenses 5:23"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o Seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne…" Romanos 8:1-3"Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo…" Romanos 5:1
Vivir según el Espíritu y no la carne ¿Cómo se ve una vida verdaderamente guiada por el Espíritu de Dios? En este episodio de El Poder del Evangelio, Danny Rojas conversa con los pastores David Menéndez, Alex Herrera y Jason Arévalo sobre el contraste entre la carne y el Espíritu, la libertad de vivir sin condenación, y el poder que transforma incluso nuestros cuerpos mortales. Descubre por qué arrepentirte rápido —y siempre— puede ser una clave práctica para vivir en la paz y el gozo del Evangelio.
El reto matematico de esta semana: Que tienen en comun estos numeros escritos como romanos: 19, 190 y 1900. Respuestas: WhatsApp: 609 831 034 Correo electronico: masdeuno@ondacero.es
(Natalicio de José Raúl Capablanca) En 1920, el ajedrecista cubano José Raúl Capablanca escribió su obra titulada Mi carrera ajedrecística para promover su candidatura al título de campeón mundial. Dio resultado, ya que el año siguiente, cumplidos sus treinta y dos años, no sólo participó en el Tercer Campeonato Mundial de Ajedrez sino que se coronó campeón con su victoria sobre el entonces poseedor del título, el Gran Maestro alemán Emanuel Lasker, quien renunció después de perder cuatro partidas consecutivas. Pero esa no era la primera vez que había derrotado a Lasker. Lo había logrado hacía quince años, en un torneo de ajedrez rápido en el Club de Ajedrez de Manhattan, Nueva York, en 1906, cuando Capablanca tenía sólo dieciocho años. Entre 1914 y 1924 Capablanca perdió una sola partida, y se mantuvo campeón desde 1921 hasta 1927, cuando perdió el título ante el Gran Maestro ruso-francés Alexander Alekhine. De ahí que su biografía como miembro del Salón de la Fama del Ajedrez Mundial al que fue elegido en el año 2001 constate que José Raúl Capablanca, apodado «la máquina humana del ajedrez», tal vez fuera el mejor jugador natural de todos los tiempos, que derrotaba con frecuencia y aparente facilidad a diversos adversarios que tenían fama mundial.1 En las «Notas del autor» que escribió a modo de prólogo en su libro Mi carrera ajedrecística, Capablanca explica: «Este libro se propone satisfacer el interés general de que yo debiera contar los eventos y circunstancias que me han hecho llegar a lo que soy en el mundo del ajedrez. Al escribirlo, me he esforzado por decir la verdad. Pienso en ciertas partidas, posiciones y otras cosas, a riesgo de parecer en ocasiones extremadamente presuntuoso ante quienes no me conocen bien personalmente. Al engreimiento lo considero una tontería; pero más necia todavía es esa falsa modestia que en vano intenta ocultar lo que todos los hechos tienden a probar. »... Ha habido momentos en mi vida en los que estuve muy cerca de pensar que no podía perder ni un solo juego. Entonces fui derrotado, y esa derrota me trajo de vuelta del país de los sueños a la realidad. »Nada es tan saludable como ser [rotundamente derrotado] en el momento adecuado, [y de pocos juegos ganados he aprendido tanto como de la mayoría de mis derrotas]. »Por supuesto que no me gustaría ser derrotado en momentos críticos, pero por lo demás espero que en algún momento en el futuro pueda perder algunas partidas más si de ese modo obtengo el mismo beneficio que he obtenido de las derrotas en el pasado.»2 A eso mismo se refiere el apóstol Pablo cuando en su Carta a los Romanos nos asegura que los seguidores de Cristo como él tenemos motivo de alegrarnos al enfrentar pruebas y dificultades, pues sabemos que las tales derrotas nos ayudan a desarrollar resistencia, la resistencia produce a su vez entereza de carácter, y la entereza de carácter nos llena de esperanza.3 Carlos ReyUn Mensaje a la Concienciawww.conciencia.net 1 José Raúl Capablanca, Mi carrera ajedrecística, Anotado por el editor Miguel A. Sánchez (Ediciones Two Bishops, 2021), Edición Kindle, Contratapa; José Raúl Capablanca, Biography [Biografía], World Chess Hall of Fame [Salón de la Fama del Ajedrez Mundial] En línea 28 mayo 2025. 2 Capablanca, Mi carrera ajedrecística, p. 20. 3 Ro 5:3-4
En esta enseñanza exploramos qué significa “orar en el Espíritu” a la luz de Efesios 6:18, Judas 20–21 y Romanos 8:18–30. Vemos que no se trata de una experiencia mística aislada, sino del corazón de la vida cristiana: orar como hijos adoptados, guiados por la Palabra, buscando la gloria de Dios, perseverando en la batalla espiritual, guardados de la falsa enseñanza y sostenidos en medio del sufrimiento. Descubre cómo el Espíritu Santo transforma nuestra oración rutinaria en una comunión viva con el Padre y nos hace participar en su obra de redención en un mundo que gime.
En esta enseñanza exploramos qué significa “orar en el Espíritu” a la luz de Efesios 6:18, Judas 20–21 y Romanos 8:18–30. Vemos que no se trata de una experiencia mística aislada, sino del corazón de la vida cristiana: orar como hijos adoptados, guiados por la Palabra, buscando la gloria de Dios, perseverando en la batalla espiritual, guardados de la falsa enseñanza y sostenidos en medio del sufrimiento. Descubre cómo el Espíritu Santo transforma nuestra oración rutinaria en una comunión viva con el Padre y nos hace participar en su obra de redención en un mundo que gime.
No hay condenación: la gloriosa libertad en Cristo ¿Qué significa realmente vivir sin condenación? En este episodio, Danny Rojas conversa con los pastores David Menéndez, Alex Herrera y Jason Arévalo sobre la verdad central de Romanos 8: que en Cristo Jesús hemos sido liberados del poder del pecado, de la culpa y de la ley. Descubre cómo esta libertad nos transforma y nos invita a vivir guiados por el Espíritu Santo.
====================================================SUSCRIBETEhttps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1==================================================== LECCIÓN DE ESCUELA SABÁTICA IV TRIMESTRE DEL 2025Narrado por: Eddie RodriguezDesde: Guatemala, GuatemalaUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist ChurchJUEVES 20 DE NOVIEMBRETRANSFORMADOS POR LA CONTEMPLACIÓN Contemplar el ejemplo de vida de los grandes héroes de la fe es esencial para nuestro crecimiento espiritual. Al mismo tiempo, nuestro ejemplo supremo es Jesucristo: su vida y sus enseñanzas. ¿Cómo nos transforma el hecho de enfocarnos en la vida de Jesús? Ver Heb. 12:1, 2; 2 Cor. 3:18. Marco Iacoboni, científico de la Universidad de California, en Los Ángeles, Estados Unidos, investigó la función de las neuronas espejo. Estos pequeños circuitos celulares se activan cuando realizamos una determinada acción, como reír o abrazar a alguien, y también cuando observamos a otra persona realizando esa misma acción. La actividad de estas neuronas reduce la distinción entre observar algo y hacerlo. Elena de White habla de la importancia de contemplar el carácter de Jesús: “Mirando a Jesús obtenemos vislumbres más claras y distintas de Dios, y por la contemplación somos transformados. La bondad, el amor por nuestros semejantes, llega a ser nuestro instinto natural. Desarrollamos un carácter que será la copia del carácter divino. Creciendo a su semejanza, ampliamos nuestra capacidad de conocer a Dios. Entramos cada vez en mayor relación con el mundo celestial, y llegamos a poseer un poder creciente para recibir las riquezas del conocimiento y la sabiduría de la eternidad” (Elena de White, Palabras de vida del gran Maestro, pp. 289, 290). Lee Romanos 12:1, 2. ¿Qué dos procesos tienen propósitos opuestos en nuestra vida? ¿Cómo podemos estar seguros de que damos espacio al correcto? En el capítulo resumen de su epístola a los Romanos, el apóstol Pablo habla de dos fuerzas antagónicas que intentan moldear nuestras vidas. Por un lado, el mundo circundante trata de forzarnos cada día a amoldarnos a él mediante sus diversas influencias, efectuando en nosotros una transformación que actúa desde el exterior hacia el interior. Para contrarrestar este impacto, el Espíritu Santo es capaz de transformarnos actuando desde nuestro interior, de un modo similar a como una oruga se convierte en una hermosa mariposa. Pero para que ese proceso ocurra, necesitamos consagrarnos a Dios y pedirle que continúe la buena obra que ha comenzado en nosotros (Fil. 1:6). Para ello, debemos decidir cada momento vivir de acuerdo con el Espíritu.
Cuando intentamos hacer el bien, pero terminamos haciendo lo contrario, descubrimos una verdad profunda: el problema no está en la ley de Dios, sino en nosotros mismos. En este episodio exploramos cómo la ley revela nuestra condición, despierta nuestra conciencia y nos lleva a correr hacia Cristo, nuestra única esperanza de libertad y perdón.
El gran poder del evangelio con proposito para salvacion. Esta semana nos acompaña Nelson Estrada y nos comparte El gran poder del evangelio. Mensaje basado en Romanos 1: 16-17The great power of the gospel for the purpose of salvation. This week Nelson Estrada shares the great power of the gospel . Message based on Romans 1:16-17To discover more messages of hope go to tallowood.org/sermons/.Follow us on Instagram, X, and YouTube @tallowoodbc.Follow us on FaceBook @tallowoodbaptist
Enseñanza del Domingo 16 de Noviembre de 2025 Iglesia Árbol Plantado Hernán Valdés www.arbolplantado.org www.facebook.com/iglesiaarbolplantado https://open.spotify.com/show/7ALCPysaxsDoffCeaDSWGo Versiculos: 2 Timoteo 3:16-17, 1 Corintios 4:14, Romanos 15:14, Santiago 1:19, Santiago 1:19, Gálatas 6:1
¿Alguna vez has sentido que, aunque amas a Dios, te falta algo? ¿Estás viviendo realmente el propósito para el que fuiste creado? En este mensaje revelador, el Apóstol Mario Luis Suárez (CVV Ministerio Internacional) desglosa el "Thelema de Dios": la Voluntad soberana y el plan supremo que Dios diseñó para ti antes de la fundación del mundo. Descubre por qué la unidad y el amor no son suficientes si la iglesia no camina en su propósito eterno. Basado en Colosenses 1:9-11, este sermón te enseñará a dejar de improvisar y empezar a activar el diseño de Dios para tu vida. ¡Prepárate para ser transformado! Aprende a usar la "inteligencia espiritual" (¡más poderosa que cualquier IA!) para comprobar la buena, agradable y perfecta voluntad de Dios.
Cuando entendemos que hemos muerto a la ley y vivimos bajo la gracia, nuestra relación con Dios cambia por completo. En este episodio, descubrimos junto a Danny Rojas cómo la unión con Cristo nos libera de la condena y nos capacita para servir en la novedad del Espíritu. Reflexionamos sobre lo que significa obedecer desde el amor y no desde el temor.
Jeremías 20 cierra la primera gran sección del libro: después de muchos llamados al arrepentimiento, el pueblo ha cruzado el “punto de no retorno” y el énfasis se vuelve casi exclusivamente juicio. Pasur, sacerdote y falso profeta, responde al mensaje de Jeremías con azotes y cepo, tratándolo como delincuente y exhibiéndolo públicamente para silenciar la Palabra de Dios. Pero Dios invierte la situación: cambia el nombre de Pasur a Magor-Misabib (“terror por todas partes”) y anuncia que él y los suyos serán llevados a Babilonia y morirán en deshonra por haber profetizado mentira.Luego vemos el corazón desnudo de Jeremías: delante de Dios se queja, se siente engañado, desea dejar de hablar, pero la Palabra arde como fuego en sus huesos y no puede callar. Escucha burlas, incluso de sus amigos, y se pregunta si vale la pena seguir. Al derramar su corazón en oración, su mirada se eleva: reconoce a Dios como poderoso gigante, vuelve a confiar en su justicia y termina cantando. Sin embargo, la lucha continúa: maldice el día de su nacimiento y se pregunta “¿para qué nací?”. La respuesta está en su llamado (Jer 1) y en la verdad de Romanos 8: Dios lo conoció, lo escogió, lo santificó y está usando todo —incluida la persecución— para formar la imagen de Cristo en él. Nada podrá separarnos del amor de Dios en Cristo Jesús.
Jeremías 20 cierra la primera gran sección del libro: después de muchos llamados al arrepentimiento, el pueblo ha cruzado el “punto de no retorno” y el énfasis se vuelve casi exclusivamente juicio. Pasur, sacerdote y falso profeta, responde al mensaje de Jeremías con azotes y cepo, tratándolo como delincuente y exhibiéndolo públicamente para silenciar la Palabra de Dios. Pero Dios invierte la situación: cambia el nombre de Pasur a Magor-Misabib (“terror por todas partes”) y anuncia que él y los suyos serán llevados a Babilonia y morirán en deshonra por haber profetizado mentira.Luego vemos el corazón desnudo de Jeremías: delante de Dios se queja, se siente engañado, desea dejar de hablar, pero la Palabra arde como fuego en sus huesos y no puede callar. Escucha burlas, incluso de sus amigos, y se pregunta si vale la pena seguir. Al derramar su corazón en oración, su mirada se eleva: reconoce a Dios como poderoso gigante, vuelve a confiar en su justicia y termina cantando. Sin embargo, la lucha continúa: maldice el día de su nacimiento y se pregunta “¿para qué nací?”. La respuesta está en su llamado (Jer 1) y en la verdad de Romanos 8: Dios lo conoció, lo escogió, lo santificó y está usando todo —incluida la persecución— para formar la imagen de Cristo en él. Nada podrá separarnos del amor de Dios en Cristo Jesús.
SÁBADO 15 DE NOVIEMBRE DE 2025 TU DOSIS DIARIA DE ESPERANZA "No os conforméis a este siglo, sino transformaos por medio de la renovación de vuestro entendimiento, para que comprobéis cuál sea la buena voluntad de Dios, agradable y perfecta." (Romanos 12:2) "Conformar" significa: dar forma; o estar de acuerdo con alguien o con algo. Las dos definiciones sirven para que atendamos a la voz del Espíritu Santo. Con respecto a la moda en el vestir, el siglo viene cargado de desnudez o de formas con las cuales no se llama la atención por lo bello y lo correcto; sino por lo provocativo. Si el apóstol nos aclara que somos templos del Espíritu Santo, es porque tenemos que ser dignos de ese honor; y no es solo en el Espíritu, sino en el cuerpo que lo lleva. (Gina Sánchez) ....... www.facebook.com/PastoresRobertoyYamiley Apple: https://podcasts.apple.com/us/podcast/tu-dosis-diaria-de-esperanza-new-hope-en-espa%C3%B1ol/id1503374265 Spotify: https://open.spotify.com/show/0dC8BmYXC77tIaReY6JI6y?si=adf3392aa15e45c7 iHeart Radio: https://www.iheart.com/podcast/263-tu-dosis-diaria-de-esperan-211298038/ ....... Pastores Roberto y Yamiley, De Dios Para Ti Hoy - New Hope en Español , Brandon, FL (813) 689-4161
Una conversación profunda sobre cómo formar una cosmovisión bíblica que se viva, se sufra y se herede: a nuestros hijos, a los jóvenes de la iglesia y a la generación venidera, mirando a Cristo como el modelo perfecto de fe y de sufrimiento.
====================================================SUSCRIBETEhttps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1================================================= DEVOCIÓN MATUTINA PARA MENORES 2025“PALABRITAS DE CORAZÓN”Narrado por: Tatania DanielaDesde: Juliaca, PerúUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist Church ===================|| www.drministries.org ||===================15 de NoviembreLa Navidad más especial«Vivan en armonía unos con otros. No sean tan orgullosos como para no disfrutar de la compañía de la gente común. ¡Y no piensen que lo saben todo!». Romanos 12:16.Se acerca la Navidad y con ella llega esa alegría de estar cerca de la familia, de jugar con amigos y primos, de tener más tiempo para divertirse.Recién había comenzado el mes de noviembre cuando me enteré de una campaña especial de Navidad: varias familias se reunieron para planificar una cena especial, donde ayudarían con donaciones de alimentos, ropa y juguetes. Sería una fiesta para recordar a nuestro Salvador y celebrar la solidaridad.Una familia me llamó la atención. Ahorraron dinero durante mucho tiempo para irse de viaje, pero cuando conocieron a las familias que serían ayudadas con este proyecto decidieron donar su tiempo y sus ahorros.La madre estaba sirviendo la merienda mientras estas familias se registraban.- ¡Eres una princesa de Jesús! -dijo de repente una señora de cabello gris, que inmediatamente la abrazó.Ella tenía un abrigo nuevo en sus manos y estaba esperando un plato de comida.Nada podría ser más importante que ese abrazo, esa sonrisa y la seguridad de que estaban ayudando a los necesitados. ¡Ni siquiera un viaje!Mi oración: Querido Dios, ¡ayúdame a ser un niño más solidario!En familia, planeen una manera de involucrarse en una acción solidaria durante esta semana.
====================================================SUSCRIBETEhttps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1==================================================== LECCIÓN DE ESCUELA SABÁTICA IV TRIMESTRE DEL 2025Narrado por: Eddie RodriguezDesde: Guatemala, GuatemalaUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist ChurchSÁBADO 15 DE NOVIEMBREGIGANTES DE LA FE: JOSUÉ Y CALEB LEE PARA EL ESTUDIO DE ESTA SEMANA: Números 13:6, 30–32; Josué 14:6–14; Lucas 18:1–5; Josué 19:49–51; 2 Corintios 3:18; Romanos 12:1, 2. PARA MEMORIZAR:“Acuérdense de sus dirigentes que les hablaron la palabra de Dios; consideren el resultado de su vida e imiten su fe” (Heb. 13:7). Todo padre sabe que los hijos aprenden con el ejemplo. De allí que muchos progenitores se sienten preocupados al ver que sus pequeños imitan sus malos rasgos de carácter en lugar de los buenos. Cualquiera sea nuestra edad, nos resulta más fácil obrar mal que hacer lo bueno. Eso es parte de lo que significa ser seres caídos. “Porque no hago lo que quiero sino lo que aborrezco” (Rom. 7:15). ¿Quién no se sentiría identificado con esto? Desde que nacemos, los seres humanos somos moldeados por el poder del ejemplo. Aprendemos a hacer las cosas más básicas de la vida, como caminar, hablar y expresar nuestras emociones, imitando a quienes tenemos más cerca. Cuando ya somos adultos, seguimos necesitando modelos y, aunque no sean perfectos, podemos admirar y emular aquellos rasgos espirituales que los convirtieron en gigantes de la fe. Esta semana profundizaremos en los ejemplos personales de dos gigantes de la fe que aparecen en el libro que estamos estudiando: Caleb y Josué. ¿Por qué se destacaron en medio de su generación y desempeñaron un papel clave en la vida del pueblo de Dios durante uno de los períodos más cruciales de la historia de Israel?
¿Qué diferencia hay entre un ‘ate’ y un ‘ante’? ¿Por quién celebramos el día de hoy los libros en México? ¿Qué nos atrae tanto de los libros prohibidos? ¿Cómo vivían los emperadores romanos? En este capítulo hablamos de: Antes, Sor Juana Inés de la Cruz, Libros censurados, La clasicista más famosa del mundo, Emperador de Roma, Y más datos prohibidos en los entremeses del Banquete del Dr. Zagal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Una fe que se defiende no solo con argumentos, sino con una vida transformada: en este episodio reflexionamos sobre cómo la cosmovisión bíblica nos ayuda a enfrentar el estrés, amar al prójimo y legar una fe viva a la generación venidera.
Cuando entendemos que lo único verdaderamente “secular” es el pecado, todo en la vida diaria —desde cocinar frijoles hasta un día de playa o el duelo por un ser querido— se convierte en una oportunidad para discipular a nuestros hijos y vivir para la gloria de Dios. En este episodio, reflexionamos sobre el llamado de los padres a ser pastores de sus hogares en medio de una cultura global cada vez más secularizada.