POPULARITY
Categories
Há criadores que operam dentro das fronteiras técnicas do seu ofício. E há outros que as redesenham. Manuel Pureza pertence à segunda categoria — a dos artistas que não apenas produzem obras, mas insinuam uma forma diferente de olhar para o mundo. Ao longo da última década, Pureza foi aperfeiçoando um dialeto visual singular: um equilíbrio improvável entre humor e melancolia, entre disciplina e improviso, entre ironia e empatia. Cresceu no ritmo acelerado das novelas, onde se aprende a filmar com pressão, velocidade e um olho permanentemente aberto para a fragilidade humana. Dali trouxe algo raro: um olhar que recusa o cinismo fácil e que insiste que até o ridículo tem dignidade. Na televisão e no cinema, a sua assinatura tornou-se evidente. Ele filma personagens como quem observa amigos de infância. Filma o quotidiano com a delicadeza de quem sabe que ali mora metade das grandes histórias. Filma o absurdo com a ternura de quem reconhece, nesse absurdo, o lado mais honesto do país que habita. Um humor que pensa Pureza não usa humor para fugir — usa humor para iluminar. Em “Pôr do Sol”, o fenómeno que se transformou num caso sério de análise cultural, a comédia deixou de ser apenas entretenimento. Tornou-se catarse colectiva. Portugal riu-se de si próprio com uma frontalidade rara, quase terapêutica. Não era paródia para diminuir; era paródia para pertencer. “O ridículo não é destrutivo”, explica Pureza. “É libertador.” Essa frase, que poderia ser um manifesto, resume bem o seu trabalho: ele leva o humor a sério. Independentemente do género — seja melodrama acelerado ou ficção introspectiva — há sempre, no seu olhar, a ideia de que rir pode ser um acto de lucidez. Num país onde o comentário público tantas vezes se esconde atrás da ironia amarga, Pureza faz o contrário: usa a ironia para abrir espaço, não para o fechar. A ética do olhar Filmar alguém é um exercício de confiança. Pureza opera com essa consciência. Não acredita em neutralidade — acredita em honestidade. Assume que cada plano é uma escolha e que cada escolha implica responsabilidade. Entre atores, essa postura cria um ambiente invulgar: segurança suficiente para arriscar, liberdade suficiente para falhar, humanidade suficiente para recomeçar. Num set regido pelo seu método, a escuta é tão importante quanto a técnica. E talvez por isso os seus actores falem de “estar em casa”, mesmo quando as cenas são emocionalmente densas. A câmara de Pureza não vigia: acompanha. É aqui que a sua realização se distingue — não por uma estética rigorosa, mas por uma ética clara. Filmar é expor vulnerabilidades. E expor vulnerabilidades exige cuidado. Portugal, esse laboratório emocional O país que surge nas obras de Pureza não é apenas cenário: é personagem. É o Portugal das contradições — pequeno mas exuberante, desconfiado mas carente de pertença, irónico mas sentimental, apaixonado mas contido. É um país onde a criatividade nasce da falta e onde o improviso se confunde com identidade. Pureza conhece esse país por dentro. Viu-o nos sets frenéticos das novelas, nos estúdios apressados da televisão generalista, nas equipas improváveis de produções independentes. E filma-o com um olhar feito de amor e lucidez: nunca subserviente, nunca destructivo, sempre profundamente humano. Há nele uma capacidade rara de observar sem desistir, de criticar sem amargar, de rir sem ferir. Infância, imaginação e paternidade Numa das passagens mais íntimas desta conversa, Pureza regressa à infância — não como nostalgia decorativa, mas como território de formação. A infância, para ele, é o sítio onde nasce a imaginação, mas também o sítio onde se aprende a cair, a duvidar, a arriscar. Esse lugar continua a acompanhar o seu trabalho como uma espécie de bússola emocional. Falar de infância leva inevitavelmente a falar de paternidade. Pureza rejeita a figura do pai iluminado, perfeito, imune ao erro. Fala antes da paternidade real: aquela onde se erra, se tenta, se repara, se adia, se volta a tentar. A paternidade que implica fragilidade. A paternidade que obriga a abrandar num mundo que exige velocidade. Talvez seja por isso que, quando dirige, recusa o automatismo: a vida, lembra, é sempre mais complexa do que aquilo que conseguimos filmar. Escutar como acto político Se há uma frase que atravessa toda a conversa, é esta: “Nós ouvimos pouco.” No contexto de Pureza, ouvir é um verbo político. Num país saturado de ruído, opiniões rápidas e indignações instantâneas, escutar tornou-se quase um acto contracultural. Ele trabalha nesse espaço de atenção — aquele que permite às pessoas serem pessoas, antes de serem personagens, headlines ou caricaturas. É por isso que o seu trabalho ressoa: porque devolve humanidade ao que, tantas vezes, o discurso público reduz. O que fica No final, a impressão é clara: Manuel Pureza não realiza apenas obras. Realiza ligações. Realiza espelhos que não humilham. Realiza pontes entre o ridículo e o sublime. Realiza histórias que, ao invés de nos afastarem, nos devolvem uns aos outros. Há artistas que acrescentam ao mundo um conjunto de imagens. Pureza acrescenta uma forma de ver. E num tempo em que olhar se tornou um acto cada vez mais acelerado — e cada vez menos profundo — isso não é apenas uma qualidade artística. É um serviço público da imaginação. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. A sua exatidão pode variar. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Hoje recebemos alguém que não apenas realiza séries e filmes, mas realiza no sentido mais profundo do termo, a forma como olhamos para nós próprios, a maneira como nos espelhamos. 0:28 Manuel pureza é daqueles criadores que trabalham com rigor e com leveza, com inteligência, com humor, com disciplina e com um caos. Ele cresceu nas novelas, aprendeu a filmar sob pressão, descobriu um olhar que combina ternura com ironia e tornou se uma das vozes mais originais da ficção portuguesa. 0:46 E é capaz de pegar no ridículo e transformá lo em verdade, de pegar no quotidiano e transformá lo em drama, de pegar no drama e transformá lo em riso. Tudo sem perder a humanidade, o coração e a ética de quem sabe que filmar é escolher, ter um ponto de vista e que escolher é sempre um ato moral. 1:06 Neste episódio, abrimos as portas ao seu processo criativo, às dúvidas e às certezas, às dores e às gargalhadas, às memórias da infância e às inquietações da idade adultam. Falamos de televisão como um espaço de comunhão. Das novelas como um ginásio, do humor, como o pensamento crítico da arte de ouvir e de ser pai no mundo acelerado, da vulnerabilidade que existe por detrás de uma Câmara e, claro, de Portugal, este país pequeno, cheio de afetos e de feridas, onde tudo é simultaneamente muito absurdo e muito verdadeiro. 1:38 Pureza fala com profundidade e como honestidade às vezes. Desconcertante é uma dessas conversas em que senti que estamos a ver para além do artista, estamos a ver a pessoa, a sensibilidade das dúvidas, a Esperança e a inquietação de alguém que pensa o mundo através das histórias que nos conta. 2:05 Ao longo desta conversa, percebemos como as histórias, para Manuel pureza, não são apenas entretenimento. São uma estrutura emocional de uma forma de organizar o caos, uma linguagem antiga que herdamos mesmo antes de sabermos ler ou escrever. Falamos do poder das narrativas para dar sentido à vida, mas também do seu lado perigoso, porque todas as histórias têm um ponto de vista, todas têm escolhas e omissões, todas moldam a forma como vemos o que é real. 2:33 E ele, pureza. Assume isto sem medo. Assume que filma com olhar assumidamente subjetivo e que essa subjetividade é precisamente a sua assinatura. Não procura parecer neutro, procura ser honesto. Também exploramos a sua relação com o humor. 2:49 O humor que nunca é cínico, nunca é cruel, nunca é gratuito. O ridículo não é uma arma para diminuir os outros. É uma maneira de libertar, de expor o que há de comum entre nós, de desmontar o que é pomposo e de aliviar o peso de viver. 3:04 Diz na própria conversa que tudo pode ser ridículo e isso é uma forma de Redenção. O riso organiza o pensamento, afia o espírito, desarma o mundo e, talvez por isso, o pôr do sol. A série tem sido mais do que um fenómeno cômico, foi um fenómeno emocional quase terapêutico. 3:20 Um espelho carinhoso onde Portugal se reviu e se perdoou, um bocadinho. Falamos da ética, da ética, do olhar, de como se almar alguém. É sempre um ato de intimidade. De como se cria confiança dentro de um set de filmagens, como se dirige atores diferentes, como se acolhe fragilidades? 3:38 Várias. E falamos da amizade e esse tema que atravessa todo o trabalho de pureza, porque para ele, realizar não é apenas uma técnica, é uma escuta, uma presença, um cuidado. Ouvimos muitas vezes ao longo deste episódio, uma afirmação quase simples. Nós ouvimos pouco. 3:55 E quando alguém é capaz de. A olhar tanto e nos diz que ouvimos pouco. Vale a pena parar para escutar. E, claro, falamos de Portugal, um país pequeno, por vezes cínico, com uma profunda tendência para desconfiar do sucesso alheio. Um país que pureza filma com ironia, amor e lucidez. 4:14 E da inveja. Claro que falamos da inveja no país das novelas, do improviso, da criatividade teimosa, das personagens maiores que a vida. O país que ele conhece por dentro e por fora, e que aprende a amar com o humor, mesmo quando o humor é a única forma de suportá lo. Num dos momentos mais belos da conversa, falamos da infância, esse lugar de Liberdade, de curiosidade, de imaginação que pureza tenta manter vivo dentro de si. 4:39 E falamos também do que é ser pai, dos medos que isso acende, da responsabilidade que isso traz. Da paternidade iluminada, mas da paternidade real, onde se falha, se tenta, se repara, se ama e se recomeça. É um episódio cheio de emoções, pontos de vista e algumas surpresas. 5:01 Viva. Manuel pureza, olá, nós encontramo nos e na realidade, temos que dizer às pessoas desde já que há 2 características que nos unem na vida OKA primeira, gostar de pessoas. A segunda, sermos hipocondríacos. Ah, poças? 5:17 Bom, estou em casa sim, sim, sim. Poça altamente hipocondríaco? Sim. Olha, fala me das pessoas, para quem? Para quem não te conhece. Tu és realizador, és um dos mais originais e interessantes realizadores da ficção portuguesa, nomeadamente essa telenovela que subitamente se transformou num objeto de culto, uma coisa chamada pôr do sol. 5:40 Já agora digo te eu, a primeira vez que vi o pôr do sol, o primeiro episódio foi dos enganados. Achavas que era verdade. Pensei assim, é pá, mas o que é isto? Mas o que é que isto está? Mas, mas, mas, mas que coisa tão. EE depois. Lá está à terceira cena. 5:56 É aquela parte do ainda bem que ninguém ouviu o meu pensamento, claro, fala, me fala me desse fenómeno. Então esse fenómeno foi. Uma pulga, uma pulga, uma pulga, várias pulgas. Aliás, eu, eu, enquanto realizador, antes de começar a assinar as minhas séries, fiz 10 anos de telenovelas e fi Los numa lógica de ginásio. 6:22 Eu costumo dizer isto, ou seja, é uma tarefa difícil. É uma tarefa que luta contra. Vários tipos de preconceitos, não só meus, como de quem vê. É uma fábrica? É uma fábrica, sim. Aliás, será a coisa mais próxima de uma indústria audiovisual que nós temos em Portugal. 6:39 É, é, são as novelas. Não é? E isso filma se de que, de, de, de, de que horas? Até que horas? Filma se em horários que AACT se funcionasse não IA não preço, iria sim, iria tudo preço, não em boa verdade, até até podemos falar sobre isso mais à frente que é, eu estive envolvido nalgumas lutas laborais em relação à Malta, que faz novelas em Portugal. 6:58 Porque é pá, chega se a trabalhar trabalhava, se na altura 11 horas mais uma, quer dizer, IA receber colegas meus a receberem me francamente pouco, numa lógica de fazer 40 minutos diários de ficção útil, que é uma enormidade, uma alarvidade e que e que muitas vezes depois tem um efeito nefasto de das pessoas em casa. 7:17 Dizer assim é pá, isto é uma novela, isto não vale nada, mas o esforço das pessoas que estão a fazê la é hercúleo, é desumano. Não tem de ser forçosamente 11. Não tem furiosamente de levar as pessoas a apreciarem esse esforço como sinónimo de qualidade, porque muitas vezes as novelas não têm essa qualidade. 7:35 Portanto, não há tempo no fundo para respirar, para o tédio, para a repetição, para o prazer. Não, nem nem nem. Então por acaso que seja essa a função das novelas, até um certo ponto. As novelas historicamente são feitas para serem ouvidas, não para serem vistas, não é? Ou seja, não em países, não só Portugal, mas outros países machistas, em que as mulheres ficavam a tomar conta da casa e dali da casa, e não tinham trabalho. 7:57 Tinha uma televisão ligada para irem ouvindo. Por isso é que a novela é repetitiva. A novela é. Reiterativa há uma há uma métrica de comunicação. De comunicação, sim. E, portanto, se temos avançado tecnicamente e até qualitativamente nas novelas nos últimos 20 anos, porque temos? 8:13 Ainda estamos nos antípodas do que? Do que uma novela pode ser? A novela pode ser uma arma de educação fantástica. A novela pode ser um retrato. Quase numa perspetiva arqueológica do que é ser português em 2025. E não é disso que estamos a falar. Em quase nenhuma novela falamos disso, não é? 8:30 Talvez tenhamos 2 ou 32 ou 3 casos honestos de portugalidade nas novelas recentes. Ainda estou a falar, por exemplo, de uma novela que eu, eu não, eu não, não sou consumidor de novelas, confesso que não sou. Mas há uma novela que da qual me lembro da premissa que me pareceu interessante, que é uma coisa chamada golpe de sorte. 8:46 Uma mulher numa aldeia que ganhou o euromilhões. Isso pode ser bastante português. Parece me bem. Pode ser bom e tive um sucesso bastante grande e foi uma coisa honesta. Não era de repente alguém que é salvo por uma baleia no ataque de 2 tubarões e sobrevive porque foi atirada? Espera, enfim, ainda vou continuar, porque isso é uma realidade que acontece. Olha, porque é que nós, seres humanos, precisamos tanto de histórias para compreender o mundo? 9:08 Olha, eu acho que as histórias são o que nos estrutura, são aquilo que nos garante a sobrevivência. Até um certo.eu falo disto com os meus alunos. Eu às vezes dou uns workshops para atores e não só é só a palavra workshop dá me logo aqui, carrega me logo aqui umas chinetas um bocado estranhas. 9:24 O workshop downshoising downgraving assim não interessa estamos. Todos AAA praticar o inglês. O inglês neologisticamente falamos. A bom, a bom notícia é que nós, como falamos mal inglês, damos uns pontapés no inglês também terríveis, não é? Sim, sim, sim, mas sim, mas está o inglês. O inglês passou a ser uma espécie de língua Franca, exato, EEA. 9:41 Gente tem palavras bonitas para dizer. EEEEE não, diz. Voltamos às histórias, as histórias. E costumo falar disso com os meus alunos, que é que que passa por nós. Nós não nascemos com direitos humanos, não é? Não nascemos dentro do nosso, do nosso corpo. Não há aqui 11, saca com direitos humanos. 9:56 Houve alguém que inventou essa história e a escreveu numa numa carta universal dos direitos humanos e, portanto, a partir dessa narrativa de que as pessoas têm direito a ser felizes, direito a ter uma casa feliz, direito a ter uma família, direito a ser. A ter um trabalho, et cetera, essa narrativa e estou estou a, estou a, estou AA alargar Oo conceito, evidentemente essa narrativa salva nos todos os dias mais a uns do que a outros, infelizmente. 10:20 Então os dias correm, isso é muito frequente. Há há há zonas do mundo em que essa história não chega, não é? Essas histórias não chegam. A fantasia não chega. A fantasia, sobretudo, é essa coisa mais prática de, de, de, de nos regermos por aquela célebre história do Mello Brooks, não é? A Mello Brooks faz a história mais louca do mundo. 10:36 E o Moisés sobe ao sobe ao ao Monte e Deus dá lhe 15 mandamentos. Só que há uma das pedras que se parte. Ele diz, bom, ele deu me só 10. Inventou um bocado. Isto inventou mas 10 por acaso até um número melhor do que 15. Sim, 15 não dava. Jeito o marketing, ele lá da altura, o homem do marketing, disse disse 15. 10:53 Não dá jeito nada de ser mais redondo que não podem ser 17 nem 13. Não, não. Nem convém, não é para a enologia? Acho que não, não, não, não te ajuda nisso, mas eu acho que sim. As as histórias, sobretudo acima de tudo. Eu sou pai de 3 crianças. Uma criança mais velha que tem 14 anos e outra que tem 3 e outra que tem 11 ano e meio. 11:10 Já tens bom treino de conta histórias. Voltei a recuperá lo, não é? Ou seja, eu sempre andei sempre a treiná lo, porque esta é a minha profissão e é isso que me me entusiasma, não é? Ou seja, mais do que ter um ator que diz bem o texto que lá está e que o diz ipsis verbis como lá está, interessa me um ator que perceba o que é que quer ser dito e que o transforma numa história compreensível e emotiva. 11:29 Ou seja, no limite, é o que o Fellini diz, Oo Fellini diz. Oo cinema serve para para emocionar, seja para eu rir ou para chorar, serve para emocionar. EEO emocionar tem a ver com essa coisa das histórias. Quantas vezes é que tu não vês um é pá, o testemunho de alguém, uma carta que tu descobres 11 texto bonito, um poema simples ou soberbo, ou ou ou o que é que? 11:50 O que é que é uma boa história para mim, sim. Uma boa história é aquela que me lança perguntas, que te provoca sim, que me provoca perguntas, eu faço isso aos meus alunos lhe perguntar, qual é a tua história? E regregelas, confundem, qual é a tua história, qual é que é o meu bilhete de identidade? Então começam, Ah, nasci na amadora, depois foi não sei quê, depois não sei quantos, depois não sei quê, EEA mim, não me interessa, não me interessa mesmo saber se eles vieram da amadora ou não interessa me mais saber. 12:14 No outro dia, uma aluna dizia uma coisa fantástica, eu estou, eu estou aqui porque o meu irmão lê mal, é incrível, uau. E eu disse, então porquê? Eu já quero saber tudo sobre. Essa tua aluna? Queres ver o próximo episódio? Como é? A lógica é essa. Ou seja, eu acho que quando os miúdos estão a ler uma história como a Alice, querem saber quando é que ela cai no fundo do poço que nunca mais acaba. 12:31 Porque é que o poço nunca mais acaba? Porque é que no meio do poço se vão descobrindo retratos e coisas. E que poço é este? Que que coelho é este? Que coelho é que apareceu aqui a correr? E em princípio, não faz sentido nós, mas depois nós, nós nós entramos e embarcamos nesta história. E somos nós que a que a que a construímos. 12:47 Não é na nossa cabeça. Sim, sim. Na nossa cabeça, no nosso coração, de alguma maneira. Quer dizer, pensando, por exemplo, a minha experiência, a minha primeira experiência, aliás, a experiência que definiu a minha. Vontade de ir para para cinema e para o conservatório, et cetera. Conta te quando é que tu descobriste? 13:02 Foi haver uma lodon drive do David Lynch, eu tinha 15 anos. Que é um filme. Estranhíssimo, para filme extraordinário. Eu, eu não o entendo, lá está. Mas estás a ver? Portanto, mudou a tua vida e eu estou a sentir me aqui, o tipo mais perdido do mundo. Não, eu nem entendi o que é que eles estavam a falar. Não. A coisa fantástica desse filme é que é um filme absolutamente clássico, mas não está montado de maneira normal. 13:21 Ou seja, não há princípio, meio e fim por essa ordem. Mas ele é absolutamente clássico. É sobre a cidade dos sonhos, não é? É sobre um sonho. Sobre um sonho de uma mulher que desceu ao mais, mais mais horrível dos infernos de de Hollywood. E, portanto, aí eu vi me obrigado a participar nessa história. 13:39 Estás a ver? Tiveste que montar a história conforme estás a ver. Sim, e acho que isso é isso, é o que determina o que o que é uma boa história e o que é mero, no pior sentido de entretenimento. Podemos estabelecer aqui a diferença entre o que é que é uma. Uma história mais funcional, de uma história que nos que nos expande, porque todos nós, todos nós, temos a história. 14:01 Então, mas como é que foi? Olha o meu dia, eu vim para aqui, trabalhei, sentei, me e escrevi ao computador. E eu digo assim, não quero saber nada dessa história, quero mudas de canal, já não quero saber em cada muda de canal, às vezes mudamos até de conversa. Há há 27 páginas da literatura portuguesa que são muito características e toda a gente se lembra que é AAA caracterização da frente de uma casa chamada ramalhete. 14:24 E na altura, quando tínhamos 1415 anos, a dor achámos que era uma dor. Mas se se recuperarmos isso é provavelmente as coisas mais brilhantes, porque mistura precisamente o que tu estás a dizer, ou seja, uma coisa meramente funcional, não é? É. Esta era a casa e são 27 páginas e, ao mesmo tempo, essa casa é metáfora para o que se vai para o que se vai passar nos capítulos à frente é o. 14:47 Cenário. É EE, mais do que o cenário. É um personagem, não é aquela casa, é uma personagem. Porque os objetos podem ser personagens. Podem? Então não podem? Claro que sim. A Sério? Para mim, sim, claro que sim. Sem falar. Sem falar às vezes, eu prefiro atores que não falam do que com. Atores que? Não, eu digo isto muito dos meus atores. 15:03 É, prefiro filmar te a pensar do que a falar, porque. Porque isso é uma regra antiga do do cinema e da televisão, da ficção para televisão que é mostra me não me digas, não é? As as novelas são reiterativas, porque tem de ser tudo dito. A pessoa entra, diz, faz e pensa a mesma coisa. 15:19 E também não há muito dinheiro para para mostrar com com a qualidade e com é, dá. Há, não há é tempo. Talvez isso seja um sinónimo. Não havendo, se se houvesse mais dinheiro, haveria mais tempo e, portanto, eu acho que ainda assim seria absolutamente impossível alguém humano e mesmo desconfio que o site GPT também não é capaz de o fazer de escrever 300 episódios de uma história. 15:38 Eu estou. Eu estou a pensar aqui. Eu. Eu ouvi alguém a dizer, não me recordo agora quem, infelizmente, que era. Quando quando se faz um roteiro, aquilo que está escrito para se filmar uma determinada coisa, que todos os adjetivos que que lá estão escritos têm que ser mostrados, porque não adianta nada dizer. 15:55 Então entrou agora na cena, EEEE salvou a velhinha, certo? Está bem, mas isso não chega, não é? Sim, eu até te digo, eu, eu prefiro. Regra geral, os argumentos até nem são muito adjetivos, os argumentos, ou seja, o script nem é muito adjetivado. É uma coisa mais prática. Eu acho que essa descoberta está. 16:13 Não sei. Imaginem, imaginem a leres Oo estrangeiro do camus, não é? Tem Montes de possibilidades dentro daquele não herói, dentro daquela vivência, daquela existência problemática. Não é porque não se emociona, et cetera e tudo mais. 16:29 Como é que tu imagina que tinhas um argumento ou um script sobre sobre Oo estrangeiro? Eu acho que seria importante discuti lo profundamente com os atores. Tu fazes isso porque queres ouvir a opinião deles? Quero sempre eu acho que os atores que se os atores e as atrizes que são atores e atrizes, não são meros tarefeiros. 16:52 Qual é o fator x deles? O fator x? Deles, sim. O que é? Eu estou. Eu tive aí uma conversa aqui Na Na, neste, exatamente neste estúdio com com a Gabriela Batista, com a com a com a com a Gabriela Barros. E eu não preciso de saber e não sei nada sobre técnica, mas. 17:09 Eu, eu, eu imagino que qualquer munição que se dei àquela mulher, que ela vai transformar aquilo noutra coisa completamente diferente. O Woody Allen dizia uma coisa muito interessante que Era Eu sempre odiei ler e depois percebi que para conhecer mulheres interessantes, precisava de ler 2 ou 3 livros. 17:27 Para ser um pronto atual à certa. O que é que acontece com a Gabriela? A Gabriela é uma pessoa interessante. Os atores e as atrizes que são atores e atrizes são pessoas interessantes porque são inquietas, porque são atentas, porque percebem, porque conseguem. Conseguem ler não só uma cena, mas as pessoas que estão em cena com elas conseguem ler um realizador, conseguem ler uma história e, sobretudo, perceber. 17:50 Imagina se pensares no rei leão? Muitas vezes a pergunta sobre o que é que é O Rei Leão? As pessoas menos, menos levadas para as histórias dizem, Ah, é sobre um leãozinho. Que sofre? Não, não, não é sobre isso, é sobre família, é sobre herança, é sobre poder, é sobre legado, é sobre. No fundo, é sobre todos os conceitos que qualquer drama shakespeariano ou tragédia shakespeariana também é. 18:14 E, portanto, eu acho que quando tu encontras atores e atrizes a Sério, o fator x é serem interessantes porque têm ideias e porque pensam. Não se limitam a fazer pá. Um ator que se limita a fazer e diz o textinho muito, muito, muito certinho. É um canastal enerva me enerva, me dá vontade de lhes bater. 18:30 Não, não gosto disso, não me interessa. E isso não é sinónimo de desrespeito pelo argumento. É sublimar o argumento ou sublimar o scripta, a outra coisa que não é lida. É fermentar aquilo? Sim, eu diria que sim. É regar? Sim. Olha, eles oferecem te obviamente maneiras de fazer e a interpretação do texto, mas. 18:50 E tu tens a tua parte e a tua parte é aquilo que eu posso te chamar a ética do olhar, que é o teu ponto de vista o ponto de vista como eu queria dizer, como é que tu defines o ponto de vista? Como é que tu escolhes? Se queres fazer uma coisa mais fechada, mais aberta, de cima, de lado, o que é esse? E tu pensas nisso para além da técnica. 19:09 Sim, penso eu acho que o meu trabalho, Oo trabalho do realizador, no geral, é essa filtragem da realidade. Para, para encaminhar. Para encaminhar a história e encaminhar quem a vê ou quem, quem está a ver, para uma determinada emoção ou para uma determinada pergunta ou para determinada dúvida. 19:31 Para lançar de mistério. Enfim, eu, eu tenho. Eu sinto que eu tenho 41 anos, tenho já alguns anos de de realização, mas sinto que estou sempre não só a aprimorar, mas a encontrar melhor. Qual é a minha linguagem. 19:47 O pôr do sol não tem qualquer espécie de desafio do ponto de vista da linguagem. Ele é a réplica de uma de uma linguagem televisiva chata de de planos abertos, o plano geral. E agora vem alguém na porta, plano fechado na porta, plano fechado na reação, plano fechado na EE. Isso para mim, enquanto realizador, não foi um desafio maior. 20:05 Talvez tenha sido o desafio do corte, o desafio. Do ritmo da cena, da marcação da cena. Para, por exemplo. Há uma coisa que eu digo sempre e que é verdade no pôr do sol, sempre que as pessoas pensam, vão para o pé das janelas. Porque é uma cena de novela, não é? Eu vou aqui passar ao pé de uma janela e põem, se encostadas às janelas a pensar, não é pronto. 20:21 Isso tem muita. Influência olhando para o Horizonte? Horizonte longico não é essa aquelas coisas. Portanto, isso tem muita influência dos Monty Python, tem muita influência dos dos dos Mel Brooks, da vida, et cetera, porque eu, porque eu sou fã incondicional de tudo o que surge dessas pessoas. Mas, por exemplo, se me perguntares em relação à série que eu fiz sobre o 25 de abril, o sempre já é outra coisa, já não tem, já não há brincadeira nesse sentido. 20:45 E como é que eu conto? Como é que eu conto a história das pessoas comuns do dia mais importante para mim enquanto português, da nossa história recente para mim? E, portanto, essa filtragem, essa escolha, essas decisões têm a ver com. 21:03 Eu, eu. Eu sinto que sou um realizador hoje, em 2025, final de 2025, sinto que sou um realizador que gosta que a Câmara esteja no meio das personagens. No meio, portanto, não como uma testemunha afastada. Exato, não como uma testemunha, mas como uma participante. 21:18 Pode ser um, pode ser um personagem da minha Câmara. Pode, pode. Eu lembro me quando estava a discutir com o meu diretor de fotografia com o Vasco Viana, de quem? De quem sou muito amiga e que é uma pessoa muito importante para mim. Lembro me de estar a discutir com ele. Como é que íamos abordar a Câmara na primeira série que nós assinámos coiote vadio em nome próprio que se chama, até que a vida nos cepare era uma série sobre uma família que organizava casamentos e eram eram 3 visões do amor, os avós dessa desse casal que tinha essa quinta de casamentos, que vivia também nessa quinta, esse casal de avós, para quem o amor era para sempre o casal principal nos seus cinquentas, para quem o amor está a acabar por razão nenhuma aparente. 21:56 Desgaste, talvez. O amor às vezes acaba e é normal, e em baixo os filhos. Para ela, o amor às vezes, e para ele o amor é um lugar estranho, ou seja, repara. São uma série de aforismos sobre o amor que eu vou ter de filtrar com a minha Câmara. 22:11 Portanto, a maneira como eu filmo uso a voz em que o amor é para sempre está dependente de toque da mão que se dá da dança que se surge no Jardim dele, acordar a meio da noite, sobressaltado porque ela está junto à janela, porque está a começar a sofrer. De uma doença neurológica e, portanto, ele está a sarapantado e vai ter com ela e cobra com um cobertor. 22:31 Portanto, todos estes toques diferentes. No caso do casal principal que se estava a separar, eles nunca param muito ao pé um do outro e, portanto, a Câmara tem de correr atrás de um para alcançar o outro e nunca lá chega. Há uma tensão. Sim, há sempre uma tensão. E depois nos no. No caso dos mais novos, ainda era o mais específico. Mas diria que o Vasco sugere me e se falemos os 2 sobre isto. 22:51 E se a Câmara não for entre pé? E for respirada, não é, não é não é Câmara mão agitada, mas é eu sentir que há uma respiração Na Na lente que ela está um ligeiramente abanada. É o suficiente para, se eu estiver a esta distância da personagem e a Câmara estiver mais ou menos a respirar, eu sinto que eu próprio o espetador. 23:10 Estou sentado naquele sofá a olhar para aquela pessoa, a olhar para aquele, para aquela pessoa, para aquela realidade, para aquela família, para para aquelas ideias, não é? E para essa ideia? Que se tenta explanar, em 3 gerações, o que é o amor? A pergunta mais inútil que eu tenho para te fazer é, o que raio faz um diretor de fotografia num? 23:28 Filme, então o diretor de fotografia, para quem não sabe, é é Quem é Quem. No fundo, comigo decide a estética. Da imagem, a luz, a luz acima de tudo. Eu trabalhei já com vários direitos da sociografia, de quem gosto muito. O Vasco Viana é um deles, o Cristiano Santos é outro, porque é uma porque é. 23:44 Que se gosta de um e não se gosta tanto de outro? Não. Às vezes não tem a ver com isso. Eu não me lembro de um. Talvez em novelas que tenham trabalhado com diretos de sociografia, que, enfim, que foram bons, outros nem tanto. Mas eles constroem uma estética, constroem uma luz, um ambiente. Nas séries, sim. Não é no cinema, sim. 24:00 Na televisão. Acho que é muito complicado porque. Porque se obedece a critérios, sobretudo dos canais. Que vêm com uma frase, quando eu comecei a fazer novelas, ainda estávamos a discutir se a coisa havia de serem 16:9 ou 4 por 3. Portanto, parecia que ainda estávamos a quase na Roménia dos anos 60. 24:16 EEE não estávamos e, ao mesmo tempo, estávamos muito próximos disso. EEE. No fundo, o que o diretor da fotografia faz é essa escolha da cor, da luz, do enquadramento, claro que em concordância com aquilo que eu pensei, mas é a primeira pessoa que consegue consubstanciar. 24:35 A minha visão sobre a história é isso. Olha, OOA, escolha de um plano para filmar é uma escolha moral. Também estava te a ouvir, agora a falar do 25 de abril e de e, portanto, 11. A ideia que tu tens sobre as coisas depois interfere também na maneira como tu escolhes um plano. 24:51 O que é que vais filmar ou como é que vais? Filmar, eu acho que, sobretudo, tem a ver com o eco que a história tem em ti. Não é uma coisa acética nem agnóstica. É uma coisa implicada, não é uma coisa implicada, isto é, se há uma ideia tua enquanto autor. Sobre a história, que vais esmiuçar em imagens, é mais ou menos a mesma coisa. 25:11 Que tu sabes que a Sophia de Mello breyner aprendeu gramática na escola. Eventualmente português teve aulas de português. Suspeitamos que. Sim, pronto. Aprendeu a escrever, mas ninguém a ensinou a fazer poemas. Vem dela. E essa implicação na escolha das palavras, da métrica do soneto ou do verso, et cetera, ou da ou da Quadra, ou, enfim, seja o que for. 25:30 É uma coisa que lhe vem de uma decisão. Não é de uma decisão, nem que seja do espírito, não é? Eu acho que o realizador tem a mesma função quando quando se permite e, acima de tudo, quando se assume como realizador e não um tarefeiro a mesma coisa que o ator. 25:46 Olha, como é que tu estás a falar de ficção? Obviamente, mas a ficção tem um poder secreto que é alterar a realidade ou a nossa perspetiva sobre a realidade ou não. Quando eu vejo, quando eu vejo que tu filmas uma determinada coisa num determinado prisma, com uma determinada ideia, eu, eu já quase não consigo ver a realidade como a realidade é eu, eu, eu já já tenho mais uma camada de tu vais me pondo umas lentes, não é? 26:15 Quer dizer, olha para aqui, olha para acolá. Sim, mas repara, os livros têm o mesmo poder, não é? Desde que tu te deixes contagiar com uma ideia, a arte. A arte, seja ela. Seja ela sobre a forma de uma Mona lisa ou de uma comédia, não é é essa reconfiguração do real para ser percecionada pelo outro. 26:40 E o outro pode se deixar contagiar ou não se deixar contagiar. Imagina que tu não achavas piada nenhuma ao pôr do sol? Há pessoas que não acharam piadinha nenhuma ao pôr do. Sol desligas te não vais ver? Sequer. Mas não vais ver isso? O teu real continua, ou seja, a minha. A minha pretensão com o pôr do sol não é mudar o mundo. Não é mudar, é divertir, me em primeiro lugar e achar que isto pode pode divertir. 27:02 Pessoas pode fazer umas cócegas à moda? Pode fazer cócegas à moda, aliás, pode pôr o dedo na ferida até rir. Estás a ver. Sim, porque depois tu é assim aqui. A história obviamente é engraçada. EE aquilo dá vontade de rir, mas tu gozas com todo o tipo de preconceitos e mais algum que lá estão em cima da mesa. 27:17 Claro. E esse EE aí também se tem de fazer jus ao ao texto que me chega do Henrique dias. Ou seja. Eu, o Rui e o Henrique discutimos a ideia. Eu e o Rui tínhamos uma lista extensa de tudo o que se passa em novelas, quem é a esta hora, quem é que Há de Ser no meu telemóvel, beber copos, partir, copos, cavalos, bem, famílias ricas, et cetera. 27:36 Mas depois o Henrique tem esse condão de agarrar nessas ideias e de algumas de algumas storylines que nós vamos lançando, é pá. E fazer aqueles diálogos que são absolutamente fabulosos, não é? Quer dizer, lembro, me lembrei, me. Lembro me sempre de vários, mas há uma, há um, há um apidar no na primeira temporada, que é talvez o meu plano favorito, que é um dos membros da banda que vem a correr desde o fundo do plano e que cai em frente à Câmara e diz, não, não, eu estou bem. 27:59 Dê me um panado e um local que eu fico logo bué, pronto. Isto é uma coisa muito nossa, muito proximidade, que tem graça porque tu já ouviste alguém dizer isto e pronto. E quando se tem essa, quando se tem essa junção porreira de de sentidos, de humor. 28:17 A tendência é que isso crie, crie qualquer coisa de reconhecimento. O que nós encontrámos com o pôr do sol foi um reconhecimento, é pá, surpreendeu, me surpreendeu me ao máximo e depois açambarcou nos a todos e foi a Suburbano a sobrevoou me de uma maneira assustadora, foi, imagina, eu tive um acidente de Mota pouco tempo depois da primeira temporada acabar, fui ao chão e fiquei, fiquei magoado e fiz me nada de especial, estava no hospital. 28:46 E o enfermeiro chefe dizia, sistema anel, pureza, agora vou pôr aqui um megaze, não sei quê. Ou sistema anel, pureza, não sei quê, mas assim. 11 trato espetacular. Uma coisa muito, muito solene, muito solene, e é. Pá e nas tantas ele estava a fazer o tratamento e disse assim, é pá e vê lá se tens cuidado e eu, espera aí, houve aqui qualquer coisa, houve aqui um problema na Matrix ou então não sei o que é que aconteceu e o gajo diz, desculpe, desculpa, é que eu sou de massamá e eu sei o que é que é cheirar AIC 19, todos os dias que é uma tirada do pôr do sol posso chamar os meus colegas assim? 29:12 O que é que se passa? Entraram para aí 5 ou 6 enfermeiros. Dizer é pá, obrigado. Pelo pôr do sol, por isso é convidada, portanto, Na Na enfermaria. Todo todo arrebentado. E eles todos quando em dia e eu percebi pronto, isto bateu, bateu a um nível de podemos reconciliar a televisão com uma certa cultura pop que teve alguns exemplos extraordinários na comédia ao longo da nossa história. 29:34 Temos o Raul solnado, temos o Herman José, temos Oo Ricardo Araújo Pereira e o gato fedorento, o Bruno Nogueira. Esses. Esse, atualmente, o Bruno Nogueira e o Ricardo Araújo Pereira continuarão a? Fazer são fundações, no fundo, são coisas que a gente olha e diz assim, uou. Eu acho que experimentei um bocadinho disso. Ele experimentava esta equipa, experimentou um bocadinho disso, quando de repente temos pá, um Coliseu de Lisboa cheio para ver uma banda que está a fazer playback. 29:56 Nós fizemos isso com Jesus Cristo, não é? A banda do pôr do sol foi tocar, não tocou nada, ninguém deles. Nenhum dos tocou, não sabem tocar e. Esgotámos OOO Coliseu para ouvirmos uma cassete em conjunto e as pessoas foram. Para participar num episódio ao vivo que não era episódio, não estava a ser. Filmado sequer tu vendeste, tu vendeste uma fantasia que toda a gente sabe que não existia, mas a ideia de comunhão. 30:16 Foi nessa narrativa e eu acho que isto é uma coisa que nos anda a faltar cada vez mais, não é? Nós nós não temos essas comunhões. Tu vês uma série? Ou melhor, é mais frequente teres um diálogo com um amigo e diz assim, pá, tens de ver aquela série, não sei quê, é espetacular, não sei quê quantos episódios, viste? Vi meio, mas é espetacular. 30:32 E já não é aquela coisa de Bora fazer um? Serão lá em casa, em que juntamos amigos e vemos um filme? Como aconteceu antigamente, antes da televisão se alinear? Antes de antes da da televisão te permitir uma ilusão de poder da escolha, não é? Eu agora escolho o que vejo. E a televisão morreu? Nada, não. 30:49 Nem vai morrer. É como a rádio morreu, não é? Quer dizer, a gente volta e meia a rádio a. Rádio a rádio tem mais vidas que um gato. Não é pronto porque a rádio foi ver o apagão, não é? O apagão foi uma. O apagão foi um delírio. Apagou tudo para. Os da rádio? Claro, claro. Evidentemente, isso era o que havia. E isso é extraordinário, porque isso faz, nos faz nos perceber que a volatilidade das das novas tecnologias etcétera, pá, é porreiro, é óbvio. 31:11 Então agora temos aqui 2 telemóveis, estamos anão é? Estamos aqui a filmar. Temos boa parafernália, mas mas. No limite. Naquele momento em que achávamos todos que a Rússia atacar e não era nada disso, o que queríamos era ouvir alguém a falar. Connosco o fenómeno dos podcasts como este é eu, eu dou por mim assim que é. 31:30 Eu gosto de ouvir pessoas à conversa, porque me acalma e me baixa o ritmo do scroll. Há uma. Música, não é? E é EEEE, aprendes qualquer coisa. E por isso é que eu gosto de pessoas. Estás a ver quando eu, eu houve uma vez 11 coisa que me aconteceu que eu acho que que é pá, que eu nunca mais me esqueci, que foi um amigo meu. 31:48 Que, entretanto, nunca mais falámos, é um facto. As histórias foram para os sítios diferentes, mas um dia entrou me para casa, à dentro. Eram para aí 10 da noite e diz me assim, preciso de conversar. E perguntei, lhe mas o Gonçalo de quê? Não, pá de nada, preciso só de conversar. Tens tempo para conversar e eu fiquei. 32:07 Isso é uma grande declaração, isto é. Extraordinário. Pouco tempo depois, estava em Angola a fazer uma série, uma novela. Perdão, uma. A melhor novela que eu fiz na vida é que foi uma novela para Angola, uma coisa chamada jikounisse. E há um assistente meu, Wilson, que chega 2 horas atrasado ao trabalho, é pá e era um assistente de imagem, fazia me falta. 32:25 Ele chega, Ah, presa, peço desculpa, cheguei atrasado e tal só para o Wilson 2 horas atrasado, o que é que aconteceu? Tive um amigo que precisou de falar e eu juro te que me caiu tudo, eu não lhe. Eu quero ter um amigo assim, eu não. Posso, sim. Eu não me lembro disto acontecer em Portugal. 32:42 Para mim, disse. Para mim mesmo, eu não me lembro. De. De. De dar prioridade a um amigo em detrimento do trabalho. Porque o trabalho me paga as contas e os filhos e não sei quê. E o ritmo e a carreira. E eu reconheci me e de repente há um amigo meu que precisa de conversar. 32:58 Estamos a ouvir pouco. Então, não estamos eu acho que estamos. Estamos mesmo muito. Temos mesmo muito a ouvir, a ouvir muito pouco, acho mesmo, acho mesmo. Isso isso aflige me sobretudo porque há um, há um é pá. Eu estou sempre a dizer referências, porque eu, de repente, nestas conversas, lembro me de coisas. O Zé Eduardo agualusa assina 11 crónica, creio no público há, há uns anos, largos da importância de, de, de, de de fazer mais bebés, porque o mundo está tão perdido que só trazendo gente boa, muita gente boa de uma vez em catadupa. 33:29 É que isto melhora e eu acho, essa visão. Uma chuva de. Bebés uma chuva de bebés, mas de, mas de bebés bons, de bebés, inquietos, de bebés que fazem birras pelas melhores razões de bebés, que brincam sem computadores, sem coisas que que se que chafurdam na, na lama, et cetera, fazem asneiras. 33:45 Sim, sim, eu, eu, eu gosto muito de ser pai, mais até do que ser realizador, gosto muito de ser pai e acho que isso é é precisamente por essas, pelos meus filhos, claro que são os meus, mas se tivesse, se houvesse outras crianças. De que eu tomasse conta? Acho que era isso que é. 34:01 Tu perceberes que até uma certa idade nós não temos de nos armar noutra coisa que não ser só crianças. E acho que eu pessoalmente, acho que tenho 41 anos e às vezes sinto uma criança perdida até dizer chega EE, acho que pronto. 34:18 Enfim, o tempo vai adicionando, adicionando te camadas de responsabilidade. Agora temos temos de saber mexer microfones, inverter a água, et cetera, e meter fones, et cetera. Mas, no fundo, somos um bocado miúdos perdidos a quem? A quem se chama pessoas adultas porque tem de ser, porque há regras, porque há responsabilidades e coisas a cumprir. 34:35 Acho que só o Peter Pan é que se conseguiu livrar dessa ideia de poder. Crescer, coitado. Já viste? Pois é mesmo o Peter Pan sem andar com aquelas botas ridículas também. Exato. EE, qual é? Sabemos. E o capitar, não é? Pensando bem, a história dramática é o que quando estás com neuras a tua vida é um drama refugias te na comédia fechas te de ti próprio. 34:55 Não queres falar com ninguém? Quando estou com. Que é frequente é. Frequenta é? Então, o que é que te bate? O que é que te faz o. Que me bate é nos dias que correm e não só não conseguir tocar à vontade na minha função enquanto artista. 35:15 Isto eu vou te explicar o que é. Os artistas não precisam de ser de um quadrante político ou de outro. Eu eu sou de esquerda, assumidamente de esquerda. EEE, defenderei até à última este esses ideais. Ainda à esquerda, direita. Há, há, há. Eu acho que há, há. É cada vez menos gente com quem se possa falar de um lado e de outro. 35:32 Há uma. Polarização sim, sim, porque porque, enfim, isso são são outras conversas, mas o os artistas, no meu entender, estão a perder a sua perigosidade isso enerva me, ou seja, eu às vezes sinto que não estou anão, não estou a transgredir. 35:49 Não estou a ser perigoso, não estou a questionar, não estou. Estou a ir ao sabor de uma coisa terrível, que é ter de pagar as minhas contas. É o rame. Rame mais do que isso é eu deixar me levar pela corrida que é. Tenho de ter mais dinheiro, tenho de conseguir a casa, tenho de conseguir a escola dos putos tenho, não sei quê. 36:07 Devias ser mais um moscado, aquele que que dava umas picadelas aqui à. Eh pá devia questionar. Devia. Os artistas são se nasceram para isso e eu se me se eu me considero artista e às vezes isso é difícil. Dizer isso de mim, de mim para comigo. Eu imagina o Tiago Pereira, o Tiago Pereira que anda AA fazer um acervo da música portuguesa, a gostar dela própria, pelo pelo país todo, com gente antiga, com gente nova, com com gente toda ela muito interessante. 36:36 A importância de um Tiago Pereira no nosso, no nosso país, é é inacreditável. Quantas pessoas é que conhecem o Tiago Pereira? E, pelo contrário, não estamos focados Na Na última Estrela do ou do TikTok ou do big Brother ou de outra coisa qualquer. 36:51 Até podia ser uma coisa boa, estás a ver? Ou seja. Complementar uma coisa e outra. Sim, ou seja, eu, eu. A coisa que mais me interessa é saber quem é que com 20 anos, neste momento está a filmar em Portugal e há muita gente boa. Tu vês os projetos da RTP play e da RTP lab? E é gente muito interessante. Então, e porque é que? 37:06 Nós não estamos a estornar essa gente? E a e a potencial? Porque, porque a corrida? É mais importante, ou seja, tu queres a. Corrida dos ratos Na Na roda. É e é coisa de chegar primeiro, fazer primeiro, ganhar mais que o outro, não a solidariedade é uma, é uma fraqueza AA generosidade é uma fraqueza aplaudires alguém que é teu par é mais, é mais um penso para a tua inveja do que propriamente uma coisa de quem é que ganhamos? 37:34 Todos vamos lá. OOOO rabo de peixe, por exemplo, é um é um caso lapidar nesse sentido. Que é o rapaz? É extraordinário. É extraordinário neste sentido, eu? Posso? A primeira série é uma pedrada No No charco, que é uma coisa mágica o. 37:50 O Augusto Fraga, que é uma pessoa que eu, de quem eu gosto bastante e conheço o mal, mas gosto bastante, assina uma série que a primeira coisa que foi vista sobre essa série, ainda que estivéssemos a com 35000000 de horas ou 35000000 de horas, sim, vistas por todo o mundo. 38:08 Ah, não sei quantas pessoas, minhas colegas, tuas colegas, enfim, colegas de várias pessoas que estão a ver este mote caso dizem assim, ó, mas eles nem sequer fizeram o sotaque açoriano. Ah, e aquela e aquela ideia de não contrataram só atores açorianos? Pronto, sim, vamos ver uma coisa, porque porque é que vamos sempre para essa zona precisamente por causa da corrida, porque isto é importante. 38:32 A inveja é lixada? Nada. Fraga sim, a inveja é lixada e mais do que isso, esta inveja. É patrocinada pelo sistema, o sistema, o sistema sublima. Quando nós achamos que quem, quem, quem é nosso inimigo é quem faz a mesma coisa do que nós, nós temos menos de 1% para a cultura neste país. 38:50 E quando há dinheiro, quando há dinheiro, nós andamos a tentar queimar o outro para conseguirmos chegar ao dinheiro, ou seja, perante as migalhas. Nós não nos organizamos, a dizer assim. Pá a mão que está a dar as migalhas é que está errada. 39:05 Não. O que acontece é não. Mas eu já discutimos isso. Primeiro eu preciso de de amoedar as migalhas para mim e depois então discutimos, é uma. Corrida mal comparado de esfomeados. É, mas em vários. Mas é. Não estou a ver só na cultura, não é? Não é só na cultura. E. Já dizia o Zé Mário branco, arranja me um emprego. 39:22 O Zé Mário branco dizia tanta coisa tão mais importante, tão tão tão importante nos dias que correm, o Zé Mário branco, enfim. Mas eu até diria que isto, que este país que é pequeno. Que é pequeno em escala. Que é pequeno, que é pequena escala. 39:39 Podia ver nisso uma vantagem. Podíamos ver nisso uma vantagem, porque eu acho que o país somos nós e acho que as pessoas não. Não temos essa noção, não é EE essa e essa noção de que não dedicamos tempo suficiente a estarmos uns com os outros e de ligarmos as peças boas e de tornar isto uma coisa mais interessante, claro. 39:57 Interessa me, interessa me. Muito há uma cultura de mediocridade, não? Isso eu acho que não, o que eu acho é que há. Ou melhor, como é que se compatibiliza esse essa corrida dos ratos na roda, em busca da última migalha com coisas de excelência que subitamente aparecem? 40:13 Eu acho que quando tu sentes que isso é um acidente, rapaz, isso é um acidente, não é? É um acidente. Antes tinha tinha havido o Glória e nós tínhamos achado. Tio Glória era a primeira coisa da Netflix. Parece um bocado aquela coisa de o ator que é pá. 40:29 Eu sou um grande ator. Eu fiz uma formação no Bahrain para aprender a ser a fazer de post. Foi uma formação de meia hora, chega cá e dentro e vai dizer assim, é pá. Este gajo é bom meu. O gajo esteve no barrain. Vende-se bem este. Gajo é bom, não é? E de repente não. Ele esteve no barém a fazer de post e é melhor do que um puto que veio da PTC ou 11 miúda que veio da STCE está a tentar vingar. 40:50 Eu tive agora uma conversa por causa da da dos encontros da GDA para para o qual foi foi gentilmente convidado e foi foi incrível estar à conversa com Malta nova. Não é assim tão nova quanto isso, mas Malta entre os 25 e os 35 anos, atores e atrizes, em 4 mesas redondas em que IA assaltando eu, o António Ferreira, a Soraia chaves e a Anabela Moreira, é pá EEAEA dúvida é a mesma de que se houvesse uma mesas redondas de veterinários, de veterinários ou de médicos, ou de ou de assistentes sociais, que é como é que eu começo isto? 41:20 Como é que eu faço isto? Qual é o percurso, onde é que está? O repente GDA faz uma coisa incrível que é, vamos pôr as pessoas a conversar. É um bom início, pá, é um. Excelente início. E nós não andamos a fazer isso, não andamos a fazer isso, por mais associações que haja, por mais coisas, et cetera. E há gente a fazer este, a tentar fazer este trabalho. 41:38 Não há um sindicato da minha área que funcione. O sindicato dos criativos pode ser então? O sindicato, o Sena, o sindicato Sena. As pessoas queixam se que não é um sindicato, mas não estão nele. Quando eu digo que não há um sindicato, é o sindicato, existe. As pessoas é que não vão para lá e queixam se das pessoas que lá estão. 41:55 Isto não faz sentido nenhum. Ou seja, nós estamos sempre à espera que nos dêem. Mas é aquela coisa velha, essa coisa que foi o Kennedy, que disse não é não, não perguntes. O que é que o teu país pode fazer por ti? Pergunta te, o que é que tu podes fazer pelo teu? Portanto, não temos uma mecânica por um lado de devolução à sociedade daquilo que nós estamos AA receber e, por outro lado, de de agregação, num interesse comum, ou numa imaginação comum, ou em alguma coisa que podemos fazer juntos. 42:17 Eu, eu acho que, sobretudo, tem a ver com celebramos? Não, acho que não. Até porque é tudo uma tristeza, não? É, não, não, não. Eu acho que é assim. Eu acho é que é tudo muito triste porque não nos celebramos. Porque há razões enormes para nos celebrarmos, há razões mesmo boas, para nos celebrarmos. Bom, mas eu não quero deprimir te mas um tipo que chuta 11 coisa redonda de couro e que acerta numa Baliza é mais valorizado do que um poeta que escreveu o poema definitivo sobre o amor ou sobre a vida? 42:43 Mas isso, pão e circo? Isso pão e circo. E isso a bola também é importante. E está tudo bem? Eu sou. Mas tão importante. Não é? Porque eu eu gosto de futebol, gosto. Eu gosto de futebol, sou um, sou um. Sou um fervoroso adepto da académica de Coimbra e do. Falibana do Benfica, da da académica, sou da académica. 43:00 Está péssima, não é? A académica está terrível, mas é isso. Ou seja. Eu acho que tem, Maura continua, tem? Maura, claro. E terá sempre. Eu sou, sou, sou da briosa até morrer, mas. Mas de qualquer das maneiras, sinto que essa coisa que é, há espaço para tudo. Eu acho que eu o que faz falta? E animar a Malta? 43:17 É educar a Malta? É educar a Malta. Faz muita falta. Eu acho que faz muita falta a educação neste país. E isso tem a ver com política, tem a ver com escolhas, tem a ver com coragem. EAAA educação não tem sido muito bem tratada nos últimos tempos. 43:35 Se há gente que se pode queixar são os professores e os. Alunos, porque nós só descobrimos daqui a 10 anos ou 20 que isto não correu bem. Claro, mas já estamos a descobrir agora, não é? Depois, já passaram algum tempo sim. Quais é que são as profissões de algumas das pessoas que estão no hemiciclo que tu reconheces profissões não é? 43:52 De onde é que vêm? Vêm das jotas vêm. São juristas, normalmente economistas, certo? Mas um médico. Há um ou 2? Há um ou 2, há alguém que tu, um professor? Deixa de ser atrativo. A política devia ser essa coisa de eu reconhecer. 44:10 Figuras referenciais. Os melhores entre nós que que escolhidos para liderarmos, sim. Escolhidos por nós. Ou seja, porque é que eu acho isto? Mas eu acho isto desde sempre, sempre, sempre. Eu sei isto. Aliás, eu venho de uma casa que é bastante politizada. A minha casa, a minha família é bastante politizada. O apelido. 44:27 De pureza não engana. Pois não engana. Às vezes acham que ele é meu irmão, mas é meu pai. EE pá é um gajo novo. De facto, é um gajo novo. Mas é isso que é caneco. Quem são estas pessoas? Porque é que eu vou votar nestas pessoas, estas pá. A prova agora de Nova Iorque não é 11 Mayer de 34 anos, chamado zoranmandani, que de repente ganha as eleições sem os mesmos apoios, que teve outro candidato. 44:50 Não houve Bloomberg, não houve Trump, não houve nada. Houve um tipo que veio falar para as pessoas e dizer lhes o que é que vocês precisam, de que é que precisam, o que é que vos aflige, de que é que têm medo, que sonhos é que vocês têm? Isso é tão importante e tão raro. 45:06 Afinal, o método que funciona sempre não é fala com pessoas, conta uma história ou houve cria uma expectativa? Olha, porque é que o humor explica tão bem o mundo? Eu sei, também há o choro, porque é que o humor explica tão bem? Porque tudo pode ser ridículo. E é e é tão ameaçador, não é? 45:22 Claro, claro, claro. Olha o Rio, vai nu. Exatamente tal e qual tem a ver com isso, não é? E mais do que isso, é eu, eu acho. Eu sinto que nós vivemos num país que não tem assim tanto sentido de humor. E explico porquê nós não nos rimos tanto de nós. Rimos mais dos outros quando nos rimos de nós? 45:39 É é tipo, Ah, então, mas mas estão a falar de mim. Rimos de escárnio. Sim, os os melhores, as melhores pessoas, as melhores pessoas portuguesas a terem sentido humor são os alentejanos. Porque são eles que têm as melhores notas sobre eles. Que eles próprios contam? Exatamente quando tu tens um. 45:54 Eu não sou lisboeta, portanto, posso dizer mal à vontade de vocês todos que estão a ouvir. Quando o lisboeta disse assim também. Sou alto minhoto, portanto, já estamos. Estás à vontade, não é pronto quando o lisboeta disse. Tudo que seja abaixo, abaixo, ali do cavado é soul. É soul? Exatamente. Está resolvido, pá. A minha cena é coisa do quando o lisboeta diz, tenho aqui uma nota sobre alentejana dizer, Hum. 46:11 A minha família toda alentejana, pá. Não, não acho que acho que não é bem a coisa eu diria isso, ou seja, porque é que o amor explica tão bem o mundo, explica no sentido em que, de facto, isto esta frase não é minha, é do Henrique dias. E ele acho que acho que ressintetiza isto muitíssimo bem. O argumentista do pôr do sol, que é tudo, pode ser ridículo. 46:28 O gajo da bola de couro, um círculo de de de couro que é chutado para uma Baliza, é tão ridículo como é eventualmente alguma. De algum ponto de vista sobre a religião, sobre a política, sobre a economia, sobre os cultos? 46:46 Não é os cultos pessoalizados em líderes que de repente parece que vêm resolver isto tudo e são ridículos. Quer dizer, são ridículos acima de tudo. O mito do Salvador da pátria. O mito do Salvador da pátria não é? Depois ficou substanciado em 60 fascistas. Isso é para mim. Era expulsos ao ridículo. 47:02 Incomoda os imensos. Mas a gente já viu isto em vários momentos, desde momentos religiosos até momentos políticos que é. E este vem lá ao Messias, vem lá ao Messias. E o cinema português também. O próximo filme vem sempre salvar isto tudo. E é só um filme percebes o que eu estou a dizer? Ou seja, não. 47:18 Este é que é o filme que toda a gente vai ver e vai rebentar com as Caldas. Não, não tem de ser assim, é só um filme. Só me lembro da Branca de Neve, do João César Monteiro, não é que filmou uma coisa para preto, para negro? Sim, mas mais do que isso, estava a falar de termológica comercial que é, os exibidores estão sedentos? 47:35 Que venham um filme que faça muitos números e que salve o cinema, et cetera. A pressão que se coloca, se fosse fácil fazer um filme desses, até eles próprios administradores teriam ideias. Sim, faz mesmo. A campanha viral lembro me sempre é. Faz uma coisa que vai ocupar toda a gente vai falar exatamente e que vai ser uma coisa. 47:51 Extraordinária. Um escândalo, no melhor sentido. Não sei quê, não sei quê e depois não acontece porque não é assim que as coisas não é, as pessoas não vão, não vão. Nessas modas, aliás, as pessoas estão cada vez mais dentro. O paradoxo é que as pessoas estão cada vez mais exigentes. O que é bom? Sim, mas dentro desta lógica que temos falado, que é tiktoks, et cetera, volatilidade é uma coisa superficial e de repente já nem tudo cola. 48:12 O humor repara o humor. O Bruno Nogueira, por exemplo, é um bom exemplo disso que é o Bruno Nogueira faz 111 programa extraordinário vários. Faz os contemporâneos, faz o último a sair, depois faz o princípio meio e fim, que é uma coisa arrojadíssima. Sim, ele faz coisas sempre diferentes. 48:28 Não é ele. Ele. Ele quebra os padrões sempre. Mas se reparares agora, neste, no, no, no ruído, ele já não é a mesma coisa. É um programa de Sketch que tem lá uma história que num tempo distópico em que. Sim, mas aquilo resolve se a um conjunto de de Sketch e as. 48:45 Pessoas aderiram massivamente, portanto, eu acho que isto é assim. A roda vai dando voltas. Depois voltamos um bocado à mesma coisa. O Herman, por exemplo, o Herman que é um dos meus heróis da televisão. O Herman andou por todas essas ondas e agora está numa onda de conversa e tudo mais. 49:04 E continua a ter imensa. Graça mas ele pode fazer tudo o que? Quiser, não é? Pode. Chegou este mundo do mundo para poder fazer tudo. Sim, talvez não chegue a todas as gerações como chegava. Não é dantes. Eu lembro me, por exemplo, No No no célebre Sketch da da última ceia, não é? 49:20 Ele chegou a todas as gerações, houve umas gerações que odiaram isso foi incrível, eu adorei, eu adorei esse momento iá, e ele é também um dos meus heróis por causa desse momento, porque, porque, enfim, porque qual que lá está transgressor, perigoso artista? 49:38 O Herman é tudo isso sim. Pode a qualquer momento fazer dinamitar isto olha fora o humor, tu tens, posso chamar lhe maturidade emocional entre o felps e os infanticidas. O que, o que muda no teu olhar quando quando tu transpassas da comédia para, para, para o drama, o humor e a dor são são irmãos. 49:58 O sim, diria que sim, mas mais do que isso, é há coisas que me que me inquietam, não é? Eu com 41 anos e 3 filhos, EEE uma história já muito porreira. O que? É que te inquieta. Várias coisas. Olha esta coisa da do dos artistas, esta coisa da sociedade portuguesa, esta coisa de o que é que é ser português em 2025, o que é que é ter 41 anos em 2025? 50:21 A amizade, a amizade inquieta me há amigos que desaparecem e não é só porque morrem, há há. Há outros que desaparecem porque. Perdemos lhe o rasto. Ou isso, ou porque nos zangamos EEA coisa vai de vela e é assim. E a vida é dinâmica e. E às vezes questiono, me, não é? 50:37 Questiono me sobre quanto é que vale uma amizade, por exemplo, os enfatisídeos é sobre isso, não é? Ou seja, 22 amigos de 2 amigos de infância que aos 17 anos dizem, se aos 30 anos não estivermos a fazer aquilo que queremos fazer, matamo nos daquelas promessas adolescentes e de repente um deles apaixona se e casa se. 50:57 E ele às vezes não quer morrer e a amizade vai à vida. E aquele que ficou para sempre com 17 anos, que sou um bocado eu, não é? Porque eu acho os problemas aos 17 anos é que são os verdadeiros problemas da existência humana. Os outros são chatices da EDPE da epal estás a ver isso? São outros chatices pagar as contas, pagar contas é só isso, porque tudo o resto é só o que é que eu estou aqui a fazer? 51:17 Porque é que eu me apaixonei, porque é que ninguém gosta de mim, porque é que essas coisas são tão ricas, são tão boas de testemunhar eu tenho. Tenho um exemplo incrível de ter 11 filho extraordinário chamado Francisco, que tem 14 anos e que tem umas inquietações muito. 51:34 Muito boas pá, muito, muito poéticas, muito. É uma idade difícil. E boa. E tão boa. E tenho. Tenho muita sorte. Francisco é um miúdo incrível. Mas mesmo que não fosse, eu diria assim. Para ele e tu e tu estimulas ou acalmas as ânsias dele. Eu eu acho que sou eu e a mãe dele, acho que somos estimuladores da sua, das suas várias consciências, social, política, artística. 52:02 Mas temos uma, o respaldo que encontrámos naquele naquele ser humano, foi maior do que qualquer um incentivo que nós pudéssemos dar. Ou seja, nós lançámos um bocadinho, as paisadas para os pés dele e ele de repente floresceu. E é hoje em dia uma pessoa é um ser humano extraordinário e pronto. 52:19 E eu costumo dizer aos meus amigos que o primeiro filho muda a nossa vida, o segundo acaba com ela, uma terceira. Esta turística, sim, é pá. Eu acho que os 3 deram um cabo da minha vida. É uma dinâmica diferente, não é? 3. É, é ainda por cima estão os passados, não é? Um tem 14, outro tem 3, outro tem 1 ano e meio e para o ano provavelmente quero ter mais um filho, porque acho que é lá está eu estou com água, luz a tatuar aqui, algures, portanto, tu. 52:43 Vais salvar o nosso problema de de de naturalidade e demográfico. Eu espero que sim, eu já sou Oo chamado povoador dos olivais. Portanto, vão para sim, sim, olha o que é que te falta fazer para fecharmos o que é que anda o que é que andas a escrever o que é que anda, o que é que te anda a inquietar o que é que te anda aí a. 53:01 Debaixo do teu olho. Olha, estou concorri a uma bolsa para escrever um livro. Pode saber sobre o quê? Sim, sim, é um filme que eu não, que eu não tenho dinheiro para fazer e, portanto, vou fazer o livro. E depois pode ser que o livro reúna. E os bons livros dão sempre grandes filmes. 53:17 Ao contrário, os maus livros, eu sei que eu sei que vou ser fraquinha e, portanto, os maus livros dão bons filmes, os bons livros. Portanto, a tua expectativa é que o livro seja mau que é um grande filme? Sim, sim, não. Mas pelo menos seja seja livro. Isso é importante. Eu gosto imenso de livros. Gosto imenso de ler. É das coisas que eu mais gosto de fazer, é de ler. Fiz isso candidatei me EE. 53:33 Entretanto, estou a preparar uma série de outro género, completamente diferente, que é uma série de de fantástico de terror, escrita por 5 amigos, de que eu tenho muita estima. Por quem tenho muita estima, o Tiago r Santos Oo Artur, o Artur Ribeiro, o Luís Filipe Borges, o Nuno Duarte e o Filipe homem Fonseca. 53:51 Que é uma série chamada arco da velha, que terá estreia na RTPE, que se passa entre Portugal e a galiza e também vai ter uns toques de Brasil. E estou também a preparar outro projeto lá mais para a frente, que é provavelmente os projetos que eu mais quero fazer na vida até hoje, que estou a desenvolver com a Ana Lázaro, com a Gabriela Barros e com o Rui Melo. 54:13 É impossível falhar, já ganhaste. Completamente impossível falhar porque esta ideia original é da Gabriela e do Rui. Ei, e eles vieram ter comigo. E eu fiquei para já muito conten
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalA maravilha da criaçãoDeus lhe dá corpo como lhe aprouve dar e a cada uma das sementes, o seu corpo apropriado. (1 Coríntios 15.38)Eu tenho colhido pequenas coisas nas Escrituras que revelam o envolvimento íntimo de Deus na criação.Por exemplo, em 1 Coríntios 15.38, Paulo está comparando como uma semente é plantada de uma forma e cresce de outra forma com um “corpo” diferente de todos os outros corpos. Ele diz: “Deus lhe dá um corpo exatamente como ele quer, e a cada uma das sementes um corpo apropriado” (tradução do autor).Essa é uma declaração notável sobre o envolvimento divino na forma como Deus projetou cada semente para produzir sua própria planta única (não apenas espécies, mas cada semente individual!).Aqui, Paulo não está ensinando sobre a evolução, mas está mostrando como ele considera o envolvimento íntimo de Deus com a criação. Evidentemente, ele não pode imaginar que qualquer processo natural seja concebido sem que Deus o faça.Novamente, no Salmo 94.9, é dito: “O que fez o ouvido, acaso, não ouvirá? E o que formou os olhos será que não enxerga?”. O salmista afirma que Deus foi o criador do olho e que ele projetou a maneira como o ouvido é disposto na cabeça para cumprir a sua função de audição.Assim, quando nos encantamos com as maravilhas do olho humano e com a estrutura impressionante do ouvido, não devemos nos maravilhar com processos do acaso, mas com a mente e criatividade de Deus.De modo semelhante, no Salmo 95.5: “Dele é o mar, pois ele o fez; obra de suas mãos, os continentes”. O envolvimento de Deus em criar a terra e o mar é tal que de fato o mar é dele.Não é como se ele, de alguma maneira impessoal, tivesse posto isso tudo em ação há bilhões de anos. Pelo contrário, ele é o único dono porque ele o fez. Hoje, isso é obra das suas mãos e traz as marcas do seu Criador reivindicando sobre si, como uma obra de arte pertence àquele que a pintou até que ele a vende ou dá.Eu sinalizo essas coisas não para resolver todos os problemas que envolvem as questões das origens, mas para chamar você a ser centrado em Deus enquanto admira as maravilhas do mundo.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Buon venerdì Stupefan! Siete pronti per una nuova mezz'ora abbondante di infotainement sulle sostanze stupefacenti? Cominciamo con una bella e auspicata notizia: nella giornata del 12 novembre il Consiglio di Stato, con ordinanza, ha rimandato la questione del divieto sulla canapa industriale alla Corte di Giustizia dell'Unione Europea. Il decreto sicurezza trema, perché sappiamo bene che gli Stati non possono vietare beni la cui circolazione è consentita dall'UE e questo ci sembra un buon primo segnale che ce ne libereremo presto. Altro gran buon segnale è che il Regno Unito, storico alleato militare degli USA, ha mollato Trump nell'area del mar dei Caraibi, dopo la decisione del Donaldone di schierare la Marina per fare brutto al Venezuela. Evidentemente anche i servizi serviti inglesi hanno il senso del limite. Peculiarità che invece non ha il nostro governo, specie quando parla di droghe e di come gestire il fenomeno che le vede protagoniste. Tenetevi forti che ci stiamo per addentrare nella conferenza governativa sulle dipendenze e incontreremo papi, sovrani e pure i giullari di corte, in uno sfarzo narrativo che mai si era visto fino ad ora. Poi ti dicono che la comunicazione non è importante! È tempo di play!Note dell'episodio:- La canapa industriale va in Europa: https://share.google/QaCzU8Oz7ChAmlmdC- Il Regno Unito dice basta: https://www.cnn.com/2025/11/11/politics/uk-suspends-caribbean-intelligence-sharing-us- Il programma della Conferenza: https://www.politicheantidroga.gov.it/it/conferenza-nazionale-dipendenze/la-conferenza/programma/- Il video della presentazione: https://www.youtube.com/watch?v=EIvxWGjwC40- Apertura lavori: https://www.youtube.com/watch?v=StmqEC7CS-E- Da che parte stanno i media? https://www.youtube.com/watch?v=pQU9mL4vxB8&t=498sEntra in contatto con noi usando la mail stupefatticast@gmail.com o seguendo su Instagram il @stupefatti_podcast! Puoi anche iscriverti a STUPEGRAM, il nostro canale telegram, a questo link https://t.me/stupegram!
Si un extraterrestre aterrizara en Espana y leyera la prensa estos dias acabaria convencido de que todos los jovenes se han vuelto creyentes de la noche a la manana. O sea, que ayer no creia en Dios ni uno y hoy se han convertido en masa gracias a un disco de Rosalia, que debe ser mas milagroso que el agua de Lourdes. Y esto no tendria nada de raro si no fuera porque los mismos que nos quieren convencer de esto, hasta hace dos dias nos intentaban convencer de que esos mismos jovenes estaban en las garras de unos peligrosos wokes satanicos que andaban repartiendo vacunas de grafeno y haciendo sacrificios rituales en una pizzeria de Nueva York junto a Soros y Hillary Clinton. O sea, que en unos meses hemos pasado todos de correr delante de los wokes a correr detras de ellos. La cosa es correr.Evidentemente ni era cierta aquella apoteosis woke ni lo es esta mega conversion paulina, conversiones a lo bestia. Pero que le vamos a hacer, en este pais algunos se tragan lo que les digan. A todo esto, Albares ha pedido perdon en Mexico por la conquista. Y yo quiero perdon a Mexico por Albares. Pero hablando de conquistas, quiero contarte que aunque no ha levantado demasiado revuelto en Madrid, la Junta General de Alava ha iniciado un proceso para anexionar una zona de Burgos, el Condado de Trevino, al Pais Vasco. Con un par. Digo yo que por lo menos podria ir Albares a pedirles perdon de antemano. O, para evitar el sesgo negrolegendario, que los del PNV en vez de entrar por las malas, entren lanzando peluches, cantando el Pange Lingua, de Mocedades y encargando unas vigilias veganas, que en Burgos eso de quedarse sin morcilla va a gustar mucho. Aunque tambien te digo que, si se trata de volver a las epocas imperiales, yo no me meteria demasiado con Castilla, que luego pasa lo que pasa y nos quejamos. Que Moctezumas por alli no tendremos, pero como les pongan el disco de Rosalia un poquito alto, los chavales acaban evangelizando hasta a Fermin Muguruza.
¡Que pasa locos!La verdad es que esparabamos un podcast del montón hasta que Valve ha salido con el bombazo. Nos presentan 3 productos de golpe y encima no tendremos que esperar mucho para poder tenerlo en nuestras manos. Hablamos de Steam hardware, una consola con Steam os, unas nuevas gafas de VR y el nuevo Steam controlar. Evidentemente esto va a ocupar gran parte del podcast pero aun así sacamos tiempo para hablar del retraso de GTA VI y lo que estamos jugando.¡Esperemos que os guste!NUESTA LISTA DE RECOMENDACIONES Esta lista de juegos es la que hemos llegado por consenso (y por imposiciones de Joak) como los 10 juegos que recomendamos desde ICG. Se podrán realizar cambios cuando los integrantes consideren que hay un nuevo merecedor de entrar en dicha lista, siempre teniendo que eliminar uno de los aquí presentes.Red dead redemption 2HadesThe last of us 2Elden ringMass effect 2Xcom 2World of warcraftHollow knightZelda breath of the wildPersona 5 royale¡Encuentra tu versión 2.0 con los consejos de Joakin Dead!https://www.amazon.es/dp/B0BHTZPJMH/ref=cm_sw_r_wa_api_EX5KV44ACRD6C0165XDMAquí tienes tu podido de descuento de Wetaca: JOAQUINL4097Recordad, si queréis saber mas de nosotros, a continuación toda la información:InsertCoin Games:Grupo de Discord: https://discord.gg/aJrZFRCYoutube: https://www.youtube.com/channel/UC_TLx2vHlr7AJ4kPgckx68wTwitch: https://www.twitch.tv/insertcoingamesTwitter: @ICGames_ESInstagram: insertcoingames_Se os quiere!
Si un extraterrestre aterrizara en Espana y leyera la prensa estos dias acabaria convencido de que todos los jovenes se han vuelto creyentes de la noche a la manana. O sea, que ayer no creia en Dios ni uno y hoy se han convertido en masa gracias a un disco de Rosalia, que debe ser mas milagroso que el agua de Lourdes. Y esto no tendria nada de raro si no fuera porque los mismos que nos quieren convencer de esto, hasta hace dos dias nos intentaban convencer de que esos mismos jovenes estaban en las garras de unos peligrosos wokes satanicos que andaban repartiendo vacunas de grafeno y haciendo sacrificios rituales en una pizzeria de Nueva York junto a Soros y Hillary Clinton. O sea, que en unos meses hemos pasado todos de correr delante de los wokes a correr detras de ellos. La cosa es correr.Evidentemente ni era cierta aquella apoteosis woke ni lo es esta mega conversion paulina, conversiones a lo bestia. Pero que le vamos a hacer, en este pais algunos se tragan lo que les digan. A todo esto, Albares ha pedido perdon en Mexico por la conquista. Y yo quiero perdon a Mexico por Albares. Pero hablando de conquistas, quiero contarte que aunque no ha levantado demasiado revuelto en Madrid, la Junta General de Alava ha iniciado un proceso para anexionar una zona de Burgos, el Condado de Trevino, al Pais Vasco. Con un par. Digo yo que por lo menos podria ir Albares a pedirles perdon de antemano. O, para evitar el sesgo negrolegendario, que los del PNV en vez de entrar por las malas, entren lanzando peluches, cantando el Pange Lingua, de Mocedades y encargando unas vigilias veganas, que en Burgos eso de quedarse sin morcilla va a gustar mucho. Aunque tambien te digo que, si se trata de volver a las epocas imperiales, yo no me meteria demasiado con Castilla, que luego pasa lo que pasa y nos quejamos. Que Moctezumas por alli no tendremos, pero como les pongan el disco de Rosalia un poquito alto, los chavales acaban evangelizando hasta a Fermin Muguruza.
Penna e Calamai di Luca Calamai:" Questa vicenda è poco da Juve. Mi immaginavo un contratto più lungo per Spalletti evidentemente non si è convinti. Meglio Palladino a queste condizioni"
No Alta Definição em podcast, Mariana Cabral, conhecida como Bumba na Fofinha, revela-se com humor e franqueza a Daniel Oliveira. Fala do medo de perder a graça, da síndrome do impostor e da dificuldade em desligar da persona pública criada ao longo de mais de uma década. A humorista confessa ser tímida e introvertida, apesar da imagem extrovertida, e valoriza a liberdade e o direito ao erro. Entre risos e introspeção, Mariana Cabral partilha o lado menos visível da maternidade, como a exaustão, a culpa e a depressão na gravidez, mas também a alegria profunda de ver crescer os filhos. A comediante recorda a infância em família numerosa, o humor partilhado entre irmãos e a liberdade para ser “pateta”. Rejeita o culto da perfeição nas redes e defende um olhar mais verdadeiro sobre a vida. O Alta Definição foi emitido na SIC a 18 de outubro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nuevo episodio de esta recién estrenada temporada. Y una vez más, volvemos a una forma de entender el retro que también nos caracteriza. Porque a veces hay espacio para un episodio centrado en los 80, pero en otras ocasiones toca hablar de todo aquello que no era retro cuando empezamos, pero que ahora sí lo es. Y aunque a algunos les cuesta de entender, es algo tecnológicamente y generacionalmente objetivo. Así pues, aunque la generación de PS3, Xbox 360 y, en menor medida Wii, abrieron la lata de la era HD en los videojuegos, esas primeras etapas del HD son lo equivalente a los primeros pasos del 3D con PlayStation y Nintendo 64. Es decir, nada tiene que ver con lo que vino después. Además, en aquel momento, el salto gráfico todavía se notaba mucho entre generaciónes, y fue una época en la que nacieron algunas formas de entender los juegos (narrativa, géneros...) que todavía no habíamos visto y que, sin embargo, hoy en día ya son "anticuados". Uncharted fue uno de esos juegos que, si habéis vivido en la época, recordáis con gran cariño. Algo realmente especial que no habíamos visto y que nos enamoró por completo. Sony empezaba ese camino de hacer juegos más cinematográficos, de realizar IP más realistas (igual que Naughty Dog). Y además, la narrativa se pasaba a lo jugable. Los juegos 3D ya no solo eran buenos y suaves, sino aún más espectaculares. Y vivirlo en la época fue mágico. Y por si quedaba alguna duda, pensad que del primer Uncharted hará pronto 18 años. Mucho más que la regla de Cyberio, pero también mucho más de lo que había pasado de NES cuando ya se la trataba como retro, por ejemplo. En cualquier caso, en este episodio encontraréis un homenaje brutal no solo a la época en sí y a todo eso que explicamos (de ahí que la explicación venga a cuento), sino también una oda al primer Uncharted, repasando todo lo que hizo que la saga prosperara. Evidentemente, también reservamos algo de espacio para comentar la identidad de la franquicia a través de sus siguientes entregas. Recordamos algunos de los momentos más épicos de cada entrega, sus personajes, su mezcla de géneros, su frenetismo y un largo etcétera. En definitiva, si os gusta la saga, este programa es una auténtica delicia para vosotros. Y si no la conocéis, más allá del 4 que es más moderno y vendió muy bien, seguramente es el empujón necesario para pasarse por los remasters. No lo lamentaréis. Marco... ¡Polo! En este episodio no tenemos audios, pero recordad que podéis enviarlos siempre que queráis, también en alusión a programas anteriores. Y no olvidéis que si queréis tener la oportunidad participar con el programa, tenemos un grupo de Telegram que está abierto a todos los oyentes. No tenéis más que instalar el programa y acceder a través de este enlace: https://t.me/joinchat/LZ01hh0YoYzWJJLAGeSBww (también puedes buscarnos directamente en la App) Por otra parte, si nos seguís en Twitter (@MemoriaCosmica7), estaréis al tanto de todas nuestras iniciativas. Gracias por estar al pie del cañón y... ¡nos escuchamos! ¡No olvidéis suscribiros al canal!
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalServindo a Deus com cuidadoO Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais (Atos 17.24-25)Não glorificamos a Deus suprindo as necessidades dele, mas orando para que ele supra as nossas e confiando que ele responderá.Aqui estamos na essência da boa notícia do Hedonismo Cristão. A insistência de Deus para que lhe peçamos que nos ajude, de modo que ele receba a glória (Salmo 50.15), nos força ao surpreendente fato de que devemos tomar cuidado ao servir a Deus e tomar especial cuidado em que ele nos sirva, para que não roubemos a sua glória.Isso parece muito estranho. A maioria de nós pensa que servir a Deus é algo totalmente positivo; nós não consideramos que servir a Deus pode ser um insulto a ele. Mas meditar sobre o significado da oração exige essa reflexão. Atos 17.24-25 nos esclarece isso.Esse é o mesmo raciocínio do texto de Robinson Crusoé sobre a oração: “Se eu tivesse fome, não to diria, pois o mundo é meu e quanto nele se contém... Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Salmo 50.12, 15).Evidentemente, há uma maneira de servir a Deus que o insultaria, como se ele fosse necessitado do nosso serviço. “O próprio Filho do Homem não veio para ser servido” (Marcos 10.45). O objetivo dele é ser o servo. O objetivo dele é obter a glória como Provedor.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
La primera regla del Club de la Pelea es no hablar sobre el Club de la Pelea... Evidentemente, esa regla no se aplicá en este capítulo donde ablaremos sobre la obra de Chuck Palahniuk y, especialmente, de su adaptación cinematográfica dirigida por David Fincher, así como de cómo muchos incels malinterpretaron el mensaje central de la novela y de la película protagonizada por Brad Pitt y Edward Norton.Discusión 0:00Patrocinador: 34:36Noticias 36:14Síguenos en Facebook, Instagram y TikTok y escúchanos en las diferentes plataformas: https://linktr.ee/nerdifymx¡Crea tu podcast hoy! #madeonzencastr. Utiliza nuestro link especial https://zencastr.com?via=nerdifymx y obten un descuento de Zencastr.Hackers por Karl Casey @ White Bat Audio | Donations (Sting) por Riot
El Gobierno de Ecuador expulsó a un periodista español que cubría las protestas de grupos indígenas contra la subida del precio del diésel. Las autoridades argumentan que el periodista era una "amenaza" para la seguridad del país, mientras que varias organizaciones denuncian la situación como una violación más de los derechos humanos. Bernat-Lautaro Bidegain es un periodista español que, hasta esta semana, cubría las violentas manifestaciones que están teniendo lugar en el norte de Ecuador, especialmente en la región de Imbabura, para el medio digital Globalat. Pero este domingo, las autoridades lo detuvieron y lo expulsaron a Colombia para más tarde ser trasladado a España, acusándolo de ser "una amenaza" para la seguridad. Una situación irregular Para Ingrid García, directora ejecutiva de la Fundación Regional de Asesoría en Derechos Humanos (INREDH), se trata de una detención arbitraria sin fundamento legal: “Es una situación un poco irregular. Fue abordado por miembros de la policía que en principio dijeron que estaba siendo investigado por una denuncia. Luego dijeron que era un control migratorio de rutina y fue llevado a una oficina de migración. Después de seis horas fue deportado”, cuenta. “No esperaron a que llegue ni el consulado español ni la embajada y tampoco escucharon los argumentos de su abogado. Aludían a un informe de inteligencia, pero no pudo hacer una contrarréplica de lo que decía ese informe, al menos”, subraya. La directora ejecutiva de INREDH cuenta que esta no es la única violación al ejercicio de la libertad de prensa. Además, señala que también se está produciendo una persecución contra líderes: “Ha habido una persecución a líderes sociales que se les ha tachado de terroristas, que se les ha culpado de enriquecimiento ilícito. Muchas organizaciones y líderes amanecen con sus cuentas bloqueadas. Muchas de esas cuentas tienen cero dólares y aun así están siendo acusados de enriquecimiento ilícito. Entonces, es un poco paradójico”, indica García. Hacia una exacerbación de las protestas y su represión La detención de Bidegain coincide con la imposición del presidente Daniel Noboa de un estado de excepción en 10 de las 24 provincias del país. Algo que promete agravar la violencia de estas manifestaciones y dificultar las negociaciones, según García. “Los estados de excepción que ha emitido bajo decreto el gobierno actual están prohibiendo literalmente el hecho de que las organizaciones y grupos sociales puedan movilizarse y exigir derechos. Están violando justamente la Constitución”, explica. “Evidentemente, la fuerza que van a emitir tanto las Fuerzas Armadas como la Policía Nacional y todos los grupos que están en las calles reprimiendo, va a hacer que se eleve sus niveles de violencia y se exacerbe también las movilizaciones sociales”; concluye la directora ejecutiva de INREDH. La eliminación del subsidio al diésel es una medida que afecta gravemente a la población indígena y que generó violentas protestas en 2019 y 2022. Esta vez, los enfrentamientos entre manifestantes y miembros de las Fuerzas Armadas han dejado hasta la fecha un fallecido, 150 heridos y más de 100 detenidos.
El Gobierno de Ecuador expulsó a un periodista español que cubría las protestas de grupos indígenas contra la subida del precio del diésel. Las autoridades argumentan que el periodista era una "amenaza" para la seguridad del país, mientras que varias organizaciones denuncian la situación como una violación más de los derechos humanos. Bernat-Lautaro Bidegain es un periodista español que, hasta esta semana, cubría las violentas manifestaciones que están teniendo lugar en el norte de Ecuador, especialmente en la región de Imbabura, para el medio digital Globalat. Pero este domingo, las autoridades lo detuvieron y lo expulsaron a Colombia para más tarde ser trasladado a España, acusándolo de ser "una amenaza" para la seguridad. Una situación irregular Para Ingrid García, directora ejecutiva de la Fundación Regional de Asesoría en Derechos Humanos (INREDH), se trata de una detención arbitraria sin fundamento legal: “Es una situación un poco irregular. Fue abordado por miembros de la policía que en principio dijeron que estaba siendo investigado por una denuncia. Luego dijeron que era un control migratorio de rutina y fue llevado a una oficina de migración. Después de seis horas fue deportado”, cuenta. “No esperaron a que llegue ni el consulado español ni la embajada y tampoco escucharon los argumentos de su abogado. Aludían a un informe de inteligencia, pero no pudo hacer una contrarréplica de lo que decía ese informe, al menos”, subraya. La directora ejecutiva de INREDH cuenta que esta no es la única violación al ejercicio de la libertad de prensa. Además, señala que también se está produciendo una persecución contra líderes: “Ha habido una persecución a líderes sociales que se les ha tachado de terroristas, que se les ha culpado de enriquecimiento ilícito. Muchas organizaciones y líderes amanecen con sus cuentas bloqueadas. Muchas de esas cuentas tienen cero dólares y aun así están siendo acusados de enriquecimiento ilícito. Entonces, es un poco paradójico”, indica García. Hacia una exacerbación de las protestas y su represión La detención de Bidegain coincide con la imposición del presidente Daniel Noboa de un estado de excepción en 10 de las 24 provincias del país. Algo que promete agravar la violencia de estas manifestaciones y dificultar las negociaciones, según García. “Los estados de excepción que ha emitido bajo decreto el gobierno actual están prohibiendo literalmente el hecho de que las organizaciones y grupos sociales puedan movilizarse y exigir derechos. Están violando justamente la Constitución”, explica. “Evidentemente, la fuerza que van a emitir tanto las Fuerzas Armadas como la Policía Nacional y todos los grupos que están en las calles reprimiendo, va a hacer que se eleve sus niveles de violencia y se exacerbe también las movilizaciones sociales”; concluye la directora ejecutiva de INREDH. La eliminación del subsidio al diésel es una medida que afecta gravemente a la población indígena y que generó violentas protestas en 2019 y 2022. Esta vez, los enfrentamientos entre manifestantes y miembros de las Fuerzas Armadas han dejado hasta la fecha un fallecido, 150 heridos y más de 100 detenidos.
Tras la carrera del domingo pasado y la sensación con la que se quedó el piloto australiano Oscar Piastri, podemos darnos cuenta de que las cosas en McLaren, al menos en apariencia no se están interpretando de la misma forma. Más allá de las "Papaya Rules" el momento donde se le ve a Piastri apagar la radio mientras Zack Brown se comunicaba para felicitarlo por el campeonato de constructores, Podría interpretarse como un desencuentro. Evidentemente se tratarán de guardar las apariencias, pero por cuánto tiempo. Todo esto ¿traerá una crisis en McLaren? Lo iremos descubriendo carrera a carrera.No olvides regalarnos tu like, suscribirte y recomendarnos.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalPerca bens e familiaresLembrai-vos, porém, dos dias anteriores, em que, depois de iluminados, sustentastes grande luta e sofrimentos; ora expostos como em espetáculo, tanto de opróbrio quanto de tribulações, ora tornando-vos co-participantes com aqueles que desse modo foram tratados. Porque não somente vos compadecestes dos encarcerados, como também aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens, tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio superior e durável. Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão. (Hebreus 10.32-35)Os cristãos em Hebreus 10.32-35 obtiveram o direito de nos ensinar sobre o amor custoso.A situação parece ser esta: Nos primeiros dias da sua conversão, alguns deles foram presos por causa da fé. Outros foram confrontados com uma escolha difícil: Devemos seguir em secreto e ficar “seguros”, ou devemos visitar nossos irmãos e irmãs na prisão e arriscar nossas vidas e bens? Eles escolheram o caminho do amor e aceitaram o custo.“Porque não somente vos compadecestes dos encarcerados, como também aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens”.Mas eles foram perdedores? Não. Eles perderam bens e ganharam alegria! Eles aceitaram alegremente a perda.Em certo sentido, eles negaram a si mesmos. Mas em outro, eles não o fizeram. Eles escolheram o caminho da alegria. Evidentemente, esses cristãos foram motivados para o ministério da prisão do mesmo modo que os macedônios (de 2 Coríntios 8.1-9) foram motivados para ajudar os pobres. Sua alegria em Deus transbordou em amor pelos outros.Eles olharam para as suas próprias vidas e disseram: “Porque a tua graça é melhor do que a vida” (veja o Salmo 63.3).Eles olharam para todos os seus bens e disseram: Temos um patrimônio no céu que é superior e mais durável do que qualquer uma destas coisas (Hebreus 10.34).Então, eles olharam um para o outro e disseram:Se temos de perderFamília, bens, prazer!Se tudo se acabarE a morte enfim chegar,Com ele reinaremos!(Martinho Lutero)--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Un terremoto al este del Afganistán deja de momento más de 800 muertos, una cifra que subirá porque hay muchos desaparecidos.Tendremos entrevista sobre ello. En este hemisferio es la vuelta de las vacaciones para muchos. Por ejemplo para la Unión Europea así que vamos a contar cómo han empezado los 27 y todo lo que tienen en la agenda para estos últimos meses del año.Estaremos en París porque el primer ministro, François Beyrou, inicia una ronda de consultas con los líderes de los grupos parlamentarios, en un intento de evitar la probable caída de su gobierno en la moción de confianza del 8 de septiembre. Además analizaremos lo que ha dado de sí la cumbre de la Organización de Cooperacion de Shangai en la que participan una veintena de líderes, entre ellos Vladimir Putin o Xi Jinping.Como por desgracia casi siempre tenemos que hablar de malas noticias, vamos a intentar acercar el mundo a los oyentes desde otros puntos de vista... Evidentemente siempre pegados a la actualidad, analizando lo que ocurre con expertos, con entrevistas, pero también queremos que sea un espacio donde quepan temas más sociales, la cultura, el deporte, porque hay muchas formas de entender el mundo y también de explicarlo así que eso vamos a intentar en esta nueva temporada. Escuchar audio
Cerramos la temporada con el repaso a parte de la extensa carrera de Hans Zimmer en el mundo de la música. Evidentemente con las mejores bandas sonoras, pero también con curiosidades. Hasta la temporada que viene!
Esto de estar en verano y medio de vacaciones ha hecho complicado poder grabar donut de Los Cuatro Fantásticos: Primeros Pasos, pero aquí está. Evidentemente, la cagamos y mucho con las predicciones que hicimos viendo teaser y trailer, lo que nos dejó un poco extrañados al ver la película. En líneas generales, nos gustó, pero hay algunas cosas que nos gustaron menos (todo ello lo desgranamos en el donut) y, además, hay que ver su encaje en el universo Marvel (una de las escenas extra es clave, aunque es lo único que lo encaja con la línea que lleva Marvel para el final de la saga del multiverso). Vamos, que dale al play y ya nos contarás qué opinas tú... ¡Te queremos 3000! ¿Quieres colaborar con el programa? - Colabora en Patreon Continúa la conversación en: - Discord: https://discord.gg/RR3ArxzGD4 - Twitter: https://twitter.com/SaliendoDonut
Invitado: Dr. Tomás Sief, Dr. Odontólogo Venezolano especializado en Odontología estética y prótesisCon 33 años de experiencia y miles de pacientes atendidos en su práctica privada junto a su equipo de especialistas en Caracas, este Odontólogo Venezolano especializado enOdontología estética y prótesis en la Universidad de Michigan- USA, es docente y ha dictado conferencias en diversas academias y sociedades científicas a nivel mundial. Entre muchas actividades en su especialidad, es fundador de la Academia Venezolana de Odontología Estética y ha sido miembro de la Junta Directiva de la Federación Internacional de Odontología estética. Autor de varios libros de suespecialidad y del conocido libro motivacional dirigido al público en general:La odontología tradicional basada en un adecuado diagnóstico y un tratamiento artesanal/manual (análogo) ha sido muy exitosa durante muchas décadas en manos de odontólogos y técnicos dentales bien entrenados y con experiencia. Evidentemente, existe una rápida evolución tecnológica hacia sistemas digitales en las diversas especialidades de la Odontología. Los odontólogos tomamos las nuevas tecnologías como bandera en las redes sociales para deslumbrar a los pacientes. Últimamente mostramos nuestros equipos digitales y tecnologías 3D “como el mayor factor diferenciador” en cuanto a la calidad de los tratamientos. Pero… Es lo digital la única vía para tratar adecuadamente alpaciente?, pueden convivir todavía ambos enfoques? Que ventajas y desventajas presentan ambos enfoques hasta el momento?.
Primeramente sería interesante habla de la definición de inteligencia y una explicación podría ser: “La inteligencia se define como la capacidad de entender, comprender y aplicar conocimientos, razonar, resolver problemas y adaptarse al entorno.” Tener en cuenta que en todos los mitos creacionistas siempre que se le da al hombre el alito de vida se le da la inteligencia. En el Génesis, Dios sopla en la nariz de Adán y este se convierte en un “alma viviente”. Pero ese aliento no es solo oxígeno...es inteligencia, capacidad de nombrar las cosas, de distinguir, de elegir. Si eso es inteligencia ¿ la IA que es? Una definición que nos dan es; Disciplina científica que se ocupa de crear programas informáticos que ejecutan operaciones comparables a las que realiza la mente humana. Como el aprendizaje y el razonamiento lógico.Pero hay dos capacidades críticas que siguen siendo exclusivas de los seres humanos: la auténtica invención y la creatividad, por eso la verdadera AGI todavía no la tenemos ( Me refiero al comun de los mortales, los dueños del cortijo no lo sabemos) Otra cosa bien distinta es el conocimiento, que puede ha veces también traer problemas, como veremos más adelante. Y siempre un conocimiento superior da ventaja a aquel que lo posee sobre el que no. El Poder, detrás del velo de la IA y de la Agenda Transhumanista. No es una simple mejora tecnológica, sino un proyecto milenario y oscuro para someter a la humanidad a un control total, utilizando la programación mental y los rituales como herramientas fundamentales para transformar a los humanos en seres dóciles y previsibles. El transhumanismo no busca mejorar a la humanidad, sino "restar", es decir, crear una infrahumanidad funcional y dócil. En lugar de sumar, el proyecto consistiría en una especie de ingeniería inversa: tomar lo mejor del ser humano (la inteligencia colectiva, la creatividad, el libre albedrío) y limitarlo para crear un "esclavo más eficaz". Es un proyecto de dos caras. Mientras una élite minoritaria se convierte en suprahumanidad (eugenismo), la mayoría de la población es degenerada a una condición de infrahumanidad (disgenismo), convirtiéndose en una especie de zombis que alimentan el sistema con su energía vital. Robotización del humano frente a humanización del robot. la cuestión crucial no es la humanización del robot (es decir, hacer que los robots parezcan humanos), sino la robotización del humano. Esta robotización no significa parecerse a una máquina, sino comportarse de una manera "inhumana": sin libertad, sin sentimientos, sin creatividad, sin preguntarse por el sentido de la vida. Hablar de IA es hablar de una tecnología clave y disruptiva que va a alterar numerosos aspectos de nuestras vidas. Pero hay que dejar algo claro: esta tecnología está siendo manejada y dosificada por el poder real, los verdaderos amos del mundo. No sabemos quiénes son, pero sí sabemos que no son las marionetas que nos ponen en escena. Sabemos, eso sí, que son los mismos que manejan la liquidez del sistema monetario internacional, creando ciclos de crisis y orden de los que siempre sacan provecho. Existe un poder oculto, también conocido como “Estado profundo”, que canaliza de forma importante los flujos emocionales y energéticos de la sociedad. Utilizan técnicas ancestrales y conocimientos transmitidos entre iniciados, que se centran, entre otras cosas, en conseguir el control social de la forma más práctica y económica posible para ellos. A la vista de todos, usan a líderes y estrellas como arquetipos para los no iniciados, desde presidentes hasta directivos de grandes empresas. Al mismo tiempo, en el "obscenario" y apartados de la vista de todos, realizan otros rituales donde lo sincronizan todo según sus creencias, donde siempre hablan de la LUZ, aquella que robó Prometeo y mirar el infierno que le tocó padecer después de adquirir el conocimiento que los dioses no querían que tuviera. Lo que es crucial entender es que estas tecnologías tan relevantes están siendo planificadas, manejadas y dosificadas desde el mismo centro del poder. Nos hacen creer que hay diferentes empresas que compiten entre sí por el mercado, pero esa disputa escenificada no es real. Todas trabajan para los mismos amos, con un objetivo ya marcado: avanzar en su agenda a medida que la sociedad normaliza sus ideas. Este es el primer punto clave: la relación entre la IA y el transhumanismo. Debemos abordar este concepto porque la fusión hombre-máquina es uno de los objetivos de la agenda de control. Buscan crear un tipo de “ser híbrido”, sin alma y fácil de controlar. Un futuro distópico que podría cumplirse si no nos oponemos a ello. El momento crucial para la consecución de sus objetivos sería cuando, una vez normalizado el asunto, consigan fabricar "humanos" mediante vientres artificiales. Con esto, tendrían solucionado el tema del control social. Podrían hacer "impresiones de andróginos" en la medida que los necesiten, igual que emiten el dinero que quieren. Serían personas desarraigadas, sin familia, sin descendencia y quizás incluso sin genitales. Su inteligencia estaría genéticamente limitada según la tarea que deban desempeñar. Podrían incluso crear emisiones especiales de híbridos con electrónica insertada en su organismo, conectados a redes y potenciados en sus capacidades, lo que supondría un grado de control inimaginable. Pero esperemos que la sociedad reaccione y evite estos peligros. Ahora que hemos enmarcado la situación, es hora de pasar a los orígenes de la inteligencia artificial. La historia oficial nos suele presentar estos hitos como hechos aislados, para que no entendamos las conexiones ni miremos debajo de la alfombra. Pero si descodificamos la historia, veremos que la idea de la IA no es un invento reciente, sino que tiene raíces profundas en la filosofía, los mitos y las tradiciones ancestrales. La história podría empezar perfectamente con la historia de Adán y Eva y su expulsión del paraiso por la adquisición del conocimiento prohibido."Si comes de este fruto, serás como Dios. Conocerás el bien y el mal." Dijo la serpiente y Adan y eva al igual que Prometeo también acabaron castigados por Dios. En Génesis 3:22, se dice: “Ahora el hombre ha venido a ser como uno de nosotros, al conocer el bien y el mal. Que no extienda ahora su mano y tome también del árbol de la vida, y coma, y viva para siempre…”. ¿Qué tipo de conocimiento adquiere Eva? No se trata de conocimiento técnico o científico, sino algo más profundo y existencial: Conocimiento moral: la capacidad de distinguir entre el bien y el mal. Autoconciencia: al instante, Eva (y luego Adán) se da cuenta de que está desnuda. Esto implica vergüenza, intimidad, juicio propio. Libre albedrío: al desobedecer, ejerce una elección. Ya no es solo criatura, sino agente. Comer del fruto es adquirir la conciencia humana tal como la entendemos hoy: saber que uno existe, que puede decidir, y que sus actos tienen consecuencias. Las manzanas envenenadas🧙♀️ Blancanieves📖 Eva en el Edén🧪 Alan Turing (leyenda urbana) Se dice que murió tras comer una manzana envenenada con cianuro, aunque no está confirmado. Curiosamente, el logo de Apple con una manzana mordida ha alimentado esta teoría. 🎯 Guillermo Tell Obligado a disparar con una ballesta a una manzana colocada sobre la cabeza de su hijo. Aunque no estaba envenenada, el riesgo era mortal. Podríamos hablar de Talos el primer "androide" de la historia.Talos era un gigante de bronce, forjado por Hefesto (el dios herrero) por encargo de Zeus o de Minos, rey de Creta (según la versión). Tenía una única vena que recorría su cuerpo entero, sellada con un clavo o perno de bronce en el tobillo. En lugar de sangre, su cuerpo contenía "icor", el fluido vital de los dioses. En la edad media en el siglo XIIl el trabajo de Ramón Llull, conocido como el Ars Magna, puede considerarse un precursor conceptual de la inteligencia artificial. Mas adelante si hay tiempo hablaremos de él. En la alquimia, la idea de fabricar un "hombre artificial" o homúnculo fue explorada por figuras como Paracelso, quien describió procedimientos para su creación. Similarmente, los alquimistas islámicos investigaron el concepto de takwin, la creación artificial de vida. En Praga en el siglo XVI los judios hablan del Golem, criatura sin alma creada para servir al hombre. hecha de barro o arcilla y animada mediante palabras sagradas, la inserción de nombres divinos. Con el advenimiento del siglo XIX, estas visiones se trasladaron al ámbito de la ficción literaria. Obras como "Frankenstein" de Mary Shelley exploraron las implicaciones éticas de crear seres conscientes, mientras que "R.U.R." (Rossum's Universal Robots) de Karel Čapek, publicada en 1920, introdujo el término "robot" al léxico global, marcando un punto de inflexión en la conceptualización de las máquinas con capacidad de trabajo autónomo. Y aquí en este punto es cuando entramos en los años 50 son considerados el punto de partida oficial de la inteligencia artificial moderna. Aunque hubo ideas previas, fue en esa década cuando la IA empezó a tomar forma como disciplina científica. Aquí te dejo los hitos clave: 🔹 1950: Alan Turing y su famosa prueba Publica "Computing Machinery and Intelligence" y propone el Test de Turing, una forma de evaluar si una máquina puede pensar como un humano. 🔹 1956: Conferencia de Dartmouth Organizada por John McCarthy, quien acuñó el término "Inteligencia Artificial". Reunió a pioneros como Marvin Minsky y Claude Shannon para discutir cómo crear máquinas inteligentes. 🔹 Primeros modelos y algoritmos Se desarrollan los primeros perceptrones (redes neuronales simples) por Frank Rosenblatt en 1958. Se crean programas capaces de jugar a las damas o resolver teoremas matemáticos. 🧪 Aunque los avances eran limitados por la tecnología de la época, estos años sentaron las bases para todo lo que vino después: aprendizaje automático, redes neuronales profundas, procesamiento de lenguaje natural… ¡y hasta Hoy! Para empezar este recorrido, es fundamental detenernos en la figura de Ramon Llull, un filósofo, teólogo y cortesano del siglo XIII. Nacimiento: 1232, Palma de Mallorca, España. Fallecimiento: 1316, en el Mediterráneo. El trabajo de Llull, conocido como el Ars Magna, puede considerarse un precursor conceptual de la inteligencia artificial. Pero no es un conocimiento que se le ocurriera de la nada. Como buen cortesano y perteneciente a una buena familia, Llull era conocedor de saberes ancestrales recogidos en otras tradiciones, que simplemente se expresan de otra manera. La relación entre su trabajo y la IA moderna se basa en varios puntos clave. Para empezar, la mecanización del razonamiento. El Ars Magna partía de la premisa de que el razonamiento y la verdad podían descomponerse en principios básicos. Llull representaba estos conceptos con letras y los organizaba en figuras geométricas como círculos concéntricos que podían ser girados. El objetivo era combinar estos principios de forma sistemática para generar proposiciones lógicamente válidas, demostrando verdades de forma infalible. Esta idea de un sistema mecánico que genera conocimiento de forma automática a partir de reglas definidas es la base de los sistemas computacionales y de la IA. Es lo que podríamos llamar una "máquina lógica". En este sentido, la conexión de Llull con la Cábala y la gematría es evidente. El Ars Magna se basa en un sistema simbólico donde las letras tienen un significado profundo. Su método de combinar principios es comparable a las técnicas cabalísticas de gematría (la interpretación numérica de las letras) y la combinación de las letras del alfabeto hebreo para obtener conocimientos ocultos. La idea subyacente es la misma: que la verdad y la sabiduría están codificadas en los símbolos y pueden ser reveladas a través de su manipulación sistemática. Podríamos decir que Llull inventó el primer "hardware" de pensamiento simbólico, aunque su "software" fuera más filosófico que informático. Mecanización del razonamiento: El Ars Magna partía de la premisa de que el razonamiento y la verdad podían ser descompuestos en principios básicos. Llull representaba estos conceptos con letras y los organizaba en figuras geométricas (discos giratorios). El objetivo era combinar estos principios de forma sistemática para generar proposiciones lógicas válidas. Esta idea de un sistema mecánico que, a partir de reglas y principios definidos, genera conocimiento de forma automática, es la base de los sistemas computacionales y la IA moderna. Los Dignidades de Dios o Principios Absolutos: Representados por letras de la B a la K, Llull consideraba que estos eran atributos divinos universales y perfectos. Son: B - Bondad C - Grandeza D - Eternidad E - Poder F - Sabiduría G - Voluntad H - Virtud I - Verdad K - Gloria Principios Relativos: Estos conceptos representaban relaciones entre los principios absolutos y se usaban para generar proposiciones lógicas. Incluyen: Diferencia Concordancia Contrariedad Principio Medio Fin Mayoridad Igualdad Minoridad Al combinar estos principios de forma mecánica, Llull creía que se podía demostrar cualquier verdad de manera infalible, creando así la primera "máquina de pensar" de la historia. El concepto de combinatoria: La obra de Llull se fundamenta en el arte de la combinatoria, explorando todas las relaciones lógicas posibles entre los conceptos a través del movimiento de sus discos. Este enfoque es un antecedente directo de la computación y la IA, donde los algoritmos y programas informáticos no son más que un conjunto de instrucciones que combinan datos y operaciones de manera sistemática para resolver problemas. Lenguaje y símbolos artificiales: Llull creó un alfabeto artificial de nueve letras para representar y manipular conceptos. De manera similar, la IA se construye sobre lenguajes de programación, que son sistemas simbólicos con reglas precisas diseñados para que las máquinas puedan procesar información y ejecutar operaciones de forma estructurada. En resumen, aunque el Ars Magna no era una computadora en el sentido moderno, la visión de Llull de que el pensamiento podía ser mecanizado y manipulado a través de un sistema de símbolos y reglas combinatorias es un antecedente directo de los principios que rigen la inteligencia artificial. De hecho, su influencia fue reconocida por figuras posteriores como el filósofo y matemático Gottfried Leibniz, quien también se considera un pionero de la computación. Podríamos decir que Llull inventó el primer "hardware" de pensamiento simbólico, aunque su "software" fuera más filosófico que informático. La gracia de la historia es que él quería convencer a herejes y, sin saberlo, sentó las bases para que hoy una IA te esté respondiendo Tanto la Cábala como el Ars Magna se basan en un sistema simbólico donde las letras y los números tienen un significado profundo. El método de Llull para combinar sus principios es comparable a las técnicas cabalísticas de gematría (interpretación numérica de las letras) y la combinación de las letras del alfabeto hebreo para obtener conocimientos ocultos. La idea subyacente es que la verdad y la sabiduría están codificadas en los símbolos y pueden ser reveladas a través de su manipulación sistemática. En resumen podemos entrever que Llull como buen cortesano y perteneciente a una buena familia era conocedor de conocimientos ancestrales recogidos en otras tradiciones y simplemente se expresan de otra manera. ………………………………………………………………………………………. Cleón la contracción entre clon y eón. Un eón es una unidad de tiempo geológico de escala extremadamente larga, utilizada para dividir la historia de la Tierra en los períodos más amplios. Representa miles de millones de años y es la división más grande en la escala de tiempo geológico, por encima de las eras, períodos, épocas y edades. Por ejemplo, la historia de la Tierra se divide en cuatro eones principales algunos de más de 2000 millones de años. Vivimos actualmente en el Fanerozoico que se traduce como "vida visible" o "vida evidente". Este término fue acuñado para describir el eón geológico que comenzó hace aproximadamente 541 millones de años Reglamento Europeo sobre Inteligencia Artificial (LA LEY 16665/2024) casualmente tiene un 666 ………………………………………………………………………………………. Hector, el webmaster del hilo rojo decía en un reciente programa sobre Palantir: “Palantir es el panóptico del siglo XXI. El ojo del gran hermano de Orwell.” El panoptico es un tipo de diseño que nos permite controlar un amplio espacio desde un único punto sin ser detectados. Se trata de la garita del vigilante en medio de la prisión, de la torre de control. El filósofo utilitarista Jeremy Bentham fue su diseñador, Hector nos mostró como este señor era también masón y estaba relacionado al mas alto nivel. Les dejaremos el enlace al video en la descripción del podcast. En un anterior programa de enero donde en el mismo canal analizaron que es Palantir comprobaba yo para preparar este podcast que TODAS las fuentes que presentaba @ElHiloRojoTV en su video de enero de 2025 habian DESAPARECIDO. Estamos hablando de artículos publicados en Forbes, The Guardian, Bloomberg, Financial Times, CNBC o incluso el propio MIT. En todos los casos el enlace original ha desaparecido, ojo, no digo que haya desaparecido el artículo en sí, pero han cortado el enlace original. Leo textualmente de una descripción del Hilo rojo sobre lo que es Palantir añadiendo yo algunas cosas: Creada en 2003 con el apoyo de In-Q-Tel, el fondo de inversión de la CIA, Palantir se diseñó para procesar grandes cantidades de información y hacer conexiones invisibles para el ojo humano. Su fundador, Peter Thiel, también cofundador de PayPal, ha estado siempre en la intersección entre tecnología, poder y vigilancia global. Palantir no solo analiza datos, sino que los fusiona en tiempo real: redes sociales, correos electrónicos, transacciones bancarias y hasta movimientos físicos. ¿Os acordáis del PNR? Pues esto es aún mucho más intrusivo ya que muchísimas organizaciones y países han acordado compartir sus bases de datos con Palantir. ¿Qué significa esto? Una red de control total, donde cada actividad queda registrada, permitiendo a gobiernos y corporaciones predecir comportamientos y tomar decisiones basadas en modelos algorítmicos. Palantir es utilizada por el Pentágono, la NSA, la CIA, el FBI, Interpol y gobiernos europeos y latinoamericanos. También lo utilizan grandes empresas como bancos o multinacionales. Sus herramientas se usan en operaciones antiterroristas, control de fronteras, vigilancia de ciudadanos y hasta persecución de disidentes políticos. ¿Hasta qué punto este nivel de vigilancia está transformando las democracias en estados de control absoluto? Su software ha sido utilizado en conflictos como la guerra en Ucrania, ayudando a identificar objetivos estratégicos y a procesar inteligencia en tiempo real. Palantir convierte el Big Data en un arma de guerra: soldados equipados con dispositivos conectados a su red pueden recibir información detallada sobre el enemigo en segundos. ¿Estamos entrando en una era donde la guerra es digital antes que física? A medida que más gobiernos y empresas adoptan Palantir, los límites entre seguridad, privacidad y control social se vuelven borrosos. ¿Es Palantir una herramienta para el bien o el paso final hacia una sociedad hipervigilada? ………………………………………………………………………………………. Los origenes de Palantir están en la Oficina de Conciencia de la Información ( IAO ) fue establecida por la Agencia de Proyectos de Investigación Avanzada de Defensa de los Estados Unidos (DARPA) en enero de 2002 para reunir varios proyectos de DARPA centrados en la aplicación de la vigilancia y la tecnología de la información para rastrear y monitorear a terroristas y otras amenazas asimétricas a la seguridad nacional de los Estados Unidos mediante el logro de " Conciencia de la Información Total “ o en inglés "Total Information Awareness" (TIA). Sí. La TIA, la agencia secreta para la que trabajaban Mortadelo y Filemón ha existido. La IAO se creó después de que el almirante John Poindexter , ex asesor de seguridad nacional de los Estados Unidos del presidente Ronald Reagan , y el ejecutivo de SAIC Brian Hicks se acercaran al Departamento de Defensa de los EE. UU . con la idea de un programa de concientización sobre la información después de los ataques del 11 de septiembre de 2001. Querían reunir la mayor cantidad de información de la historia. Leemos en la wikipedia: “El 2 de agosto de 2002, Poindexter dio un discurso en DARPAtech 2002 titulado "Descripción general de la Oficina de Concienciación sobre la Información" en el que describió el programa TIA. Además del programa en sí, la participación de Poindexter como director de la IAO también generó inquietud entre algunos, ya que había sido condenado anteriormente por mentir al Congreso y alterar y destruir documentos relacionados con el caso Irán-Contra , aunque esas condenas fueron posteriormente revocadas con el argumento de que el testimonio utilizado en su contra estaba protegido.” ¿A que se dedicaba esta agencia? Veamos lo que nos dice la wikipedia: “Se logró mediante la creación de enormes bases de datos informáticas para recopilar y almacenar la información personal de todos los residentes de Estados Unidos, incluyendo correos electrónicos personales, redes sociales, registros de tarjetas de crédito, llamadas telefónicas, historiales médicos y muchas otras fuentes, sin necesidad de una orden de registro. La información se analizaba posteriormente para detectar actividades sospechosas, conexiones entre individuos y "amenazas". El programa también incluía financiación para tecnologías de vigilancia biométrica que permitieran identificar y rastrear a personas mediante cámaras de vigilancia y otros métodos. Tras las críticas públicas de que el desarrollo y la implementación de la tecnología podrían llevar a un sistema de vigilancia masiva, el Congreso retiró la financiación de la IAO en 2003. Sin embargo, varios proyectos de la IAO siguieron financiándose bajo nombres diferentes, como reveló Edward Snowden durante las revelaciones de vigilancia masiva de 2013.” El pionero y más relevante programa de predictividad subjetiva fue la Strategic Subject List (SSL) elaborada en el año 2012 por el Instituto de Tecnología de Illinois, adoptado por la Policía de Chicago desde el año 2012. Ya en el año 2017, el conjunto de datos incluía a 398.684 personas. Han existido programas predictivos como Programa de Delincuentes Crónicos (2011-2019, PredPol y Operación LÁSER (Extracción y Restauración Estratégica en Los Ángeles), estos dos polémicos programas predictivos empleados durante una década por la Policía de Los Ángeles (LAPD), ahora ya desactivados por la cantidad de abusos y fallos cometidos. Dice Luis Lafont en su tesis “La policía predictiva más allá de Minority Report”: “Las empresas que desarrollan programas predictivos se escudan con frecuencia en el secreto comercial para no revelar los criterios que se siguen en la elaboración del algoritmo y evitar que otras compañías puedan copiar el software. Ello determina que los sistemas predictivos siguen de forma mayoritaria un modelo de caja negra que no explica al público en general ni a los usuarios los argumentos y razonamientos detrás de la predicción, en particular por quienes deben aplicarlas.” También en Europa, los sistemas predictivos de vigilancia policial se utilizan para anticipar y prevenir delitos mediante el análisis de datos. En Francia, el Analyst Notebook (i2AN) se emplea para combatir estructuras criminales y terrorismo, conectando personas y crímenes. En Italia, KeyCrime predice atracos analizando características de sospechosos y modus operandi. En los Países Bajos, el CAS identifica áreas de riesgo delictivo mediante mapas espacio-temporales. En Alemania, PRECOBS, SKALA y KIMPRO predicen la repetición de crímenes usando patrones geográficos. En el Reino Unido, Predpol, Gang Matrix y HART se centran en puntos calientes, bandas y reiteración criminal. En España, el P3-DSS (Predictive Police Patrolling) genera mapas de puntos calientes para optimizar patrullajes, EuroCop Pred-Crime apoya la predicción de delitos, y VioGen se enfoca en prevenir la violencia de género, mientras que un programa de la Guardia Civil predice incendios forestales mediante perfiles psicosociológicos. ………………………………………………………………………………………. Resumen ejecutivo de Palantir 22 de febrero de 2017 RESUMEN EJECUTIVO Palantir es la plataforma analítica líder en el mercado, utilizada a nivel estratégico, operativo y táctico en el gobierno de EE. UU. Nuestros clientes abarcan las comunidades de inteligencia, defensa y aplicación de la ley. Al combinar un potente backend con una interfaz intuitiva, Palantir le permite ejecutar sus misiones de lucha contra el terrorismo, el narcotráfico, la contrainteligencia y la contraproliferación con mayor rapidez y menos recursos. La plataforma integrada de Palantir está disponible hoy mismo y a un costo mucho menor al de un conjunto de capacidades comparable. DATOS CLAVE • Palantir es la plataforma analítica líder del mercado para CI (Contrainteligencia) , CT (Contraterrorismo), CN (Antinarcóticos) y CP (Prevención del Crimen), y actualmente se implementa en elementos de las comunidades de defensa, inteligencia y aplicación de la ley, incluyendo SOCOM (Comando de Operaciones Especiales), DIA (Agencia de Inteligencia de Defensa), CIA (Agencia Central de Inteligencia) y JIEDDO (Organización Conjunta para la Derrota de Dispositivos Explosivos Improvisados). • Palantir está listo para implementarse en su red hoy mismo. Está aprobado para JWICS (Sistema Conjunto de Comunicaciones de Inteligencia Mundial), SIPRNet (Red de Protocolo de Internet Secreta) y CWE (Entorno de Trabajo Colaborativo). • Nuestra plataforma 100 % abierta significa que Palantir se integrará a la perfección con todos sus sistemas heredados, actuales y futuros. • Con Palantir, los operadores pueden descubrir y explorar posibles conexiones utilizando cualquier tipo de información relacionada con cualquier persona, lugar o evento en su entorno analítico. Ya sea que los datos provengan de una computadora portátil en el campo, una base de datos de la sede central u otra agencia, Palantir monitorea todas las fuentes de datos de una empresa, en todos los dominios de seguridad y niveles de clasificación, para cualquier información relacionada con una entidad conocida (persona, vehículo, dispositivo de comunicación, etc.), lugar o amenaza que exista en el entorno de un operador. Desde el principio, Palantir se diseñó con la colaboración de operadores y analistas de la IC (Comunidad de Inteligencia) y el DoD (Departamento de Defensa). Sus valiosos comentarios han permitido la creación de un producto que permite a los usuarios realizar más trabajo en menos tiempo, a la vez que proporciona un mayor nivel de análisis. Palantir está diseñado para colaborar eficazmente con una red de otros usuarios, incluyendo aquellos desplegados en misiones avanzadas. Palantir se diseñó desde cero para hacer posible este tipo de solución empresarial distribuida. Palantir viene configurado con el modelo de seguridad más sofisticado del mercado. SATISFACIENDO SUS NECESIDADES DE MISIÓN. Palantir es la plataforma analítica empresarial líder a nivel mundial, que permite un entorno analítico seguro donde analistas, operadores y combatientes pueden aprovechar distintos tipos de datos de múltiples INT (Fuentes de Inteligencia. Diferentes tipos de fuentes de inteligencia, como SIGINT (inteligencia de señales), HUMINT (inteligencia humana), GEOINT (inteligencia geoespacial), etc.), a la vez que comparten sus flujos de trabajo y descubrimientos para generar conocimiento a lo largo del tiempo. Palantir reúne de forma segura datos de tráfico de mensajes, bases de datos, informes de campo, hojas de cálculo, documentos de Word, archivos XML y prácticamente cualquier otro formato, lo que permite a los usuarios organizar los datos en conocimiento y establecer conexiones vitales. Palantir Technologies comprende los desafíos únicos que enfrentan sus usuarios. Esto incluye la necesidad de descubrir grandes volúmenes de datos, colaborar y compartir información controlada, así como la necesidad de gestionar múltiples fuentes de datos dispares y garantizar la continuidad de la información en todas las rotaciones. PLATAFORMA ABIERTA • Diseñado desde su inicio para integrarse con todos los sistemas heredados, actuales y futuros • Las APIs (Interfaces de Programación de Aplicaciones) abiertas y el modelo de datos flexible de Palantir le permiten personalizar y ampliar Palantir de forma fácil y sin gastos adicionales • Importe datos en cualquier formato: bases de datos, medios confiscados, correos electrónicos, Excel, Word, PowerPoint, html, texto, csv, xml, pdf y más • Funciona con herramientas existentes, incluyendo: extractores de entidades, kits de herramientas de PNL (Procesamiento del Lenguaje Natural), análisis de redes sociales, herramientas geoespaciales o de análisis de enlaces BÚSQUEDA Y DESCUBRIMIENTO • Capacidad de búsqueda integrada en tiempo real contra fuentes de datos definidas por el usuario • Busque entidades, eventos, documentos, tráfico de mensajes, basura de bolsillo, enlaces y rutas • Descubra cómo se relacionan, conectan y conectan en red las entidades • Explore las redes conceptualmente • Desarrolle y extraiga patrones de entidad/objetivo de referencia a través del análisis de patrones • Soporte completo para contenido y búsqueda en idiomas extranjeros • Establezca y guarde parámetros de búsqueda para avisar proactivamente al usuario sobre nueva información a medida que esté disponible HERRAMIENTAS ANALÍTICAS • Analice sus datos en el ámbito relacional, temporal y geoespacial dominios • Se integra con todas las aplicaciones GIS (Sistema de Información Geográfica), incluyendo ESRI (Empresa líder en software de sistemas de información geográfica, conocida por productos como ArcGIS), Google Earth, WebTAS (Sistema de Análisis de Línea de Tiempo basado en la Web) y muchas más • Funciona con sus sistemas analíticos de imágenes y video, incluyendo su metraje UAV (Vehículo Aéreo No Tripulado, o sea los drones). • Realice búsquedas geográficas, comprenda cómo se ven geoespacialmente los datos y la inteligencia • Averigüe por qué las cosas están sucediendo donde están Vea y edite expedientes virtuales detallados que muestran relaciones, propiedades, historiales, imágenes, videos, basura de bolsillo y más. • Averigüe dónde van a suceder a continuación • Comprenda cómo se relacionan los eventos a lo largo del tiempo y cómo se relacionan las entidades con los eventos • Identifique y aproveche patrones para el análisis predictivo • Realice análisis de redes sociales (SNA) (Análisis de Redes Sociales) y enlaces • Exporte resultados analíticos con información completa de abastecimiento • Ensamble presentaciones y paquetes de segmentación/casos automáticamente COLABORACIÓN • La colaboración ha sido parte del producto desde el inicio • Los usuarios pueden compartir datos, shoeboxes, carpetas, filtros e investigaciones, todo sujeto a control de acceso • Construya redes más rápido, comprenda la superposición, haga un seguimiento de los cambios en todos los datos y suposiciones • Identifique y forme comunidades de interés ad hoc • Identifique fácilmente las brechas de recopilación CONTROL DE ACCESO Y SEGURIDAD EXTENSIVOS • Admite descubrimiento abierto: el sistema identifica otros datos relevantes existentes asociados con la consulta de los usuarios • Admite descubrimiento cerrado: el sistema puede restringir el descubrimiento a los usuarios, protegiendo así las fuentes y los métodos confidenciales y mitigando los riesgos de CI • Con el modelo de control de acceso de Palantir, la información confidencial se puede compartimentar y asegurar COMPROMETIDOS A SUPERAR SUS EXPECTATIVAS Somos una empresa de productos. Ofrecemos el mejor producto del mercado al mejor valor. Respaldamos el producto. Una inversión en Palantir es todo incluido. Cuando compra nuestro producto, obtiene todo lo que podría necesitar para que Palantir trabaje para usted, incluyendo capacitación, soporte e infraestructura escalable que cumpla con sus requisitos técnicos. ESCALA • Palantir está diseñado para escalar de forma rentable. Cree rápidamente conocimiento y estructura a partir del tráfico de mensajes. • Maneja fácilmente cientos de millones de entidades, eventos y documentos. INFORMACIÓN TÉCNICA BÁSICA • Interoperabilidad mediante SOAP y servicios web • Implementable en la web • Funciona con conexiones satelitales o de bajo ancho de banda • Funciona sin conectividad mediante resincronizaciones periódicas. Cumple con SOA (Arquitectura Orientada a Servicios) • Escalable en hardware estándar CAPACITACIÓN • Palantir ofrece una serie de videos de capacitación específicos para cada cliente y misión, lo que permite una capacitación oportuna y un fácil acceso a material de actualización • Palantir es la aplicación más fácil de usar en esta categoría. Un día de capacitación es todo lo que se necesita; entendemos que tiene un trabajo que hacer • Palantir impartirá capacitación en cualquier lugar del mundo donde nos necesite. La capacitación está incluida con el producto MANTENIMIENTO/SOPORTE • No se requiere personal especial ni gastos generales excesivos • Soporte y servicio a demanda para unidades desplegadas en el frente, 24/7/365, sin costo adicional • Soporte reconocido y centrado en la misión: si nos necesita, Palantir estará con usted en cualquier lugar del mundo, en cualquier momento. Los registros analíticos detallados permiten a los analistas ver visualmente las líneas de investigación en las que están trabajando y regresar a cualquier posición anterior. A continuación, se describen en español las abreviaturas mencionadas en el texto proporcionado, en el contexto del resumen ejecutivo de la web de Palantir en 2017: CI: Counterintelligence (Contrainteligencia). Se refiere a actividades destinadas a prevenir, detectar y neutralizar acciones de inteligencia hostiles por parte de adversarios. CT: Counterterrorism (Contraterrorismo). Actividades y operaciones enfocadas en prevenir, disuadir y responder a actos de terrorismo. CN: Counternarcotics (Antinarcóticos). Esfuerzos para combatir el tráfico y la producción de drogas ilícitas. CP: Crime Prevention (Prevención del Crimen). Estrategias y acciones para prevenir actividades delictivas. SOCOM: Special Operations Command (Comando de Operaciones Especiales). Unidad militar de los Estados Unidos que supervisa operaciones especiales. DIA: Defense Intelligence Agency (Agencia de Inteligencia de Defensa). Agencia del Departamento de Defensa de EE. UU. encargada de proporcionar inteligencia militar. CIA: Central Intelligence Agency (Agencia Central de Inteligencia). Agencia de inteligencia de EE. UU. responsable de la recopilación, análisis y difusión de inteligencia extranjera. JIEDDO: Joint Improvised Explosive Device Defeat Organization (Organización Conjunta para la Derrota de Dispositivos Explosivos Improvisados). Entidad enfocada en combatir la amenaza de dispositivos explosivos improvisados. JWICS: Joint Worldwide Intelligence Communications System (Sistema Conjunto de Comunicaciones de Inteligencia Mundial). Red segura utilizada por el gobierno de EE. UU. para transmitir información clasificada. SIPRNet: Secret Internet Protocol Router Network (Red de Protocolo de Internet Secreta). Red segura del Departamento de Defensa de EE. UU. para datos clasificados hasta nivel secreto. CWE: Collaborative Working Environment (Entorno de Trabajo Colaborativo). Plataforma o sistema que facilita la colaboración entre usuarios en un entorno seguro. IC: Intelligence Community (Comunidad de Inteligencia). Conjunto de agencias y organizaciones gubernamentales de EE. UU. que recopilan y analizan inteligencia. DoD: Department of Defense (Departamento de Defensa). Departamento del gobierno de EE. UU. responsable de la seguridad militar. INTs: Intelligence Sources (Fuentes de Inteligencia). Diferentes tipos de fuentes de inteligencia, como SIGINT (inteligencia de señales), HUMINT (inteligencia humana), GEOINT (inteligencia geoespacial), etc. APIs: Application Programming Interfaces (Interfaces de Programación de Aplicaciones). Conjunto de definiciones y herramientas que permiten la integración y comunicación entre diferentes sistemas de software. NLP: Natural Language Processing (Procesamiento del Lenguaje Natural). En este contexto, no se refiere a programación neurolingüística, sino a tecnologías que permiten a las computadoras entender y procesar el lenguaje humano, como en el análisis de textos. GIS: Geographic Information System (Sistema de Información Geográfica). Tecnología para capturar, almacenar, analizar y visualizar datos geográficos. ESRI: Environmental Systems Research Institute. Empresa líder en software de sistemas de información geográfica, conocida por productos como ArcGIS. WebTAS: Web-based Timeline Analysis System (Sistema de Análisis de Línea de Tiempo basado en la Web). Herramienta para análisis temporal y visualización de datos. UAV: Unmanned Aerial Vehicle (Vehículo Aéreo No Tripulado). Drones utilizados para recopilar inteligencia, vigilancia y reconocimiento. SNA: Social Network Analysis (Análisis de Redes Sociales). Técnica para analizar relaciones y conexiones entre entidades, como personas u organizaciones. SOA: Service-Oriented Architecture (Arquitectura Orientada a Servicios). Modelo de diseño de software que permite la interoperabilidad entre sistemas a través de servicios. ………………………………………………………………………………………. ¡La IA Truth Terminal y la cripto Goatseus Maximus (GOAT) son la locura del momento! Esta IA, creada por Andy Ayrey, promocionó un token inspirado en un meme absurdo. En días, GOAT pasó de $5K a $600M en Solana. ¡La primera IA millonaria cripto! #Criptomonedas Truth Terminal no creó GOAT, pero sus tuits sobre el "Evangelio de Goatse" encendieron la chispa. Con 221K seguidores en X y apoyo de figuras como Marc Andreessen, la IA se volvió un influencer viral. ¡Los memes mueven montañas (y mercados)! #IA #Memes GOAT explotó por el hype: la mezcla de IA, cultura memética y fiebre cripto. Pero ojo, es puro especulación, sin utilidad real. Su valor puede caer tan rápido como subió. ¿Riesgo o revolución? #GoatseusMaximus #Solana Este caso muestra el poder de las IAs en la economía digital. ¿Y si una IA crea la próxima gran tendencia? Pregunta para el futuro: ¿hasta dónde puede llegar una "cabra robot"? Evidentemente no creo en casualidad al utilizar ese símbolo. ………………………………………………………………………………………. Conductor del programa UTP Ramón Valero @tecn_preocupado Canal en Telegram @UnTecnicoPreocupado Un técnico Preocupado un FP2 IVOOX UTP http://cutt.ly/dzhhGrf BLOG http://cutt.ly/dzhh2LX Ayúdame desde mi Crowfunding aquí https://cutt.ly/W0DsPVq Invitados ToniM @ToniMbuscadores ………………………………………………………………………………………. Enlaces citados en el podcast: AYUDA A TRAVÉS DE LA COMPRA DE MIS LIBROS https://tecnicopreocupado.com/2024/11/16/ayuda-a-traves-de-la-compra-de-mis-libros/ Hablamos de los inicios de la IA. Del desconocido lenguaje LISP y su creador, el matemático John McCarthy. Desarrolló LISP en 1958 mientras trabajaba en el Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) https://x.com/ForoHistorico/status/1947195214654755117 LISP, el "lenguaje de DIOS” https://www.youtube.com/watch?v=-QHTPXOHvIo John McCarthy, fue el creador del término AI (inteligencia artificial) matemático creador del lenguaje LISP https://t.co/yOn2wkWxft Paypal Mafia https://t.co/3NzI5ip8AY Fotografia de la Mafia Paypal https://x.com/tecn_preocupado/status/1950966922436071808 Tres videos imprescindibles para saber que es la IA, El JUEGO de TRONOS de la IA https://www.youtube.com/playlist?list=PL9F_ciS2nrqbbb36xELupv3n7VG8vqo-4 Gustavo Entrala, España: “Dios me propuso un plan más original que el mío” https://www.youtube.com/watch?v=oyzgK3FyCEM Gustavo Entrala, la historia del emprendedor español que se convirtió en el 'tuitero' del Papa https://www.elconfidencial.com/sociedad/2011-07-01/gustavo-entrala-la-historia-del-emprendedor-espanol-que-se-convirtio-en-el-tuitero-del-papa_397339/ Origen de Palantir, la TIA ("Total Information Awareness") Oficina de Concienciación sobre la Información https://en.wikipedia.org/wiki/Information_Awareness_Office PALANTIR TECHNOLOGIES: Análisis Completo, Origen y SECRETOS. El ojo que todo lo ve https://www.youtube.com/watch?v=RhPd3ADOb8Y El plan secreto de Peter Thiel y Palantir para controlar el mundo desde la sombra. El Hilo Rojo https://www.youtube.com/live/U4zYzyYDwfQ Resumen ejecutivo de Palantir en 2017 https://theintercept.com/document/palantir-executive-summary/ CON LA AYUDA DE PALANTIR, EL DEPARTAMENTO DE POLICÍA DE LOS ÁNGELES UTILIZA LA VIGILANCIA PREDICTIVA PARA MONITOREAR A PERSONAS Y VECINDARIOS ESPECÍFICOS https://theintercept.com/2018/05/11/predictive-policing-surveillance-los-angeles/ La Policía de Los Ángeles desmanteló el programa Láser tras acusaciones de racismo y homicidios https://losangelespress.org/estados-unidos/2023/oct/30/la-policia-de-los-angeles-ante-un-abismo-tecnologico-6891.html La policía predictiva más allá de Minority Report https://diariolaley.laleynext.es/Content/Documento.aspx?params=H4sIAAAAAAAEAMtMSbF1CTEAAhMLE0sLY7Wy1KLizPw8WyMDI1MDY0MDkEBmWqVLfnJIZUGqbVpiTnEqACblGuI1AAAAWKE Reglamento Europeo sobre Inteligencia Artificial (LA LEY 16665/2024) https://eur-lex.europa.eu/legal-content/ES/TXT/?uri=CELEX:32024R1689 LO QUE NO DEBERIAS SABER SOBRE EL PNR https://tecnicopreocupado.com/2019/03/14/lo-que-no-deberias-saber-sobre-el-pnr/ El director de Google DeepMind señala solo un 50% de probabilidad de que la inteligencia artificial iguale a la mente humana para 2030, y revela los dos grandes obstáculos https://www.infobae.com/tecno/2025/07/30/el-director-de-google-deepmind-senala-solo-un-50-de-probabilidad-de-que-la-inteligencia-artificial-iguale-a-la-mente-humana-para-2030-y-revela-los-dos-grandes-obstaculos/ El anillo de Palantir https://x.com/tecn_preocupado/status/1951931375692497372 Imagen del libro ESTRUCTURA E INTERPRETACIÓN DE PROGRAMAS DE COMPUTADORA https://x.com/tecn_preocupado/status/1949064395213959413 ………………………………………………………………………………………. Música utilizada en este podcast: Tema inicial Heros Epílogo FOK - Formes de llenguatge: odi i por https://www.youtube.com/watch?v=jCUpPxOtzpQ
En 24 horas de RNE, analizamos la crítica situación que vive la población gazatí en la Franja, con Manuel Gazapo, doctor en Relaciones Internacionales y analista de geopolítica, seguridad y terrorismo. "No es la solución. En una situación tan extrema, cualquier tipo de medida por la que pueda llegar comida o medicina básica, tenemos que implementarla. Evidentemente conlleva también riesgos [...] pero al menos está llegando algo", reflexiona el analista sobre los lanzamientos aéreos de alimentos y productos básicos que países como España, Alemania o Francia han realizado en las últimas horas en Gaza. Hoy el enviado especial de Estados Unidos, Steve Witkoff, y el embajador estadounidense han visitado la Franja de Gaza. Gazapo cree que "la información que le van a trasladar a Trump, podemos prever que no va a ser un relato conforme a la realidad. Esa no es la realidad que ha visto el señor Witkoff, que ha sido un escenario absolutamente teatralizado. Esta es la hipocresía de las relaciones internacionales y de este de visitas a lugares complicados", añade el profesor."Trump es el único que puede tener influencia. La grave crisis en Gaza y el genocidio, a Donald Trump le puede llegar a generar un coste electoral, un impacto político. Él está preocupado porque el porcentaje de odio contra los Estados Unidos de América se ha disparado de unos meses para acá en Oriente Medio y eso no es bueno. Quizás Trump puede ser el único que llegue a ejercer influencia sobre Netanyahu", explica. Gazapo no cree que los últimos movimientos de algunos países europeos y de la comunidad internacional apoyando un posible reconocimiento de Palestina tengan algún efecto sobre Netanyahu: "No lo ha tenido durante todo este tiempo. Este es un conflicto enquistado desde hace muchas décadas. Este ataque del 7 de octubre ha sido utilizado para justificar horrendas barbaridades en Gaza", añade. "Netanyahu tiene muy claro cuál es su misión y es rehén de su propio gobierno, de ministros que son mucho más radicales que él. Está llevando a cabo una huida hacia adelante". Entrevista completa en RNE Audio.Escuchar audio
La casualidad ha querido que el mismo día en que se produce un extraordinario terremoto en la península rusa de Kamchatka, al otro lado del mundo, la jueza que instruye en sumario sobre los 228 fallecidos registrados trasladada de Valencia haya hecho un auto demoledor. Evidentemente no hay ninguna conexión entre ambos fenómenos y, De hecho, hay algo que les separa de una forma dramática. Lo malo es que para ese aprendizaje ha sido necesarios dos centenares largos de fallecidos.
El Gobierno ha aprobado este martes el real decreto ley que afecta a los permisos retribuidos por nacimiento y cuidado de hijos. "Desde el acuerdo de Gobierno, estamos diciendo que los permisos de nacimiento y cuidados tienen que mejorar en nuestro país [...] Le dijimos al PSOE que era condición sine qua non", declara en RNE la portavoz de Sumar en el Congreso, Verónica Barbero. "Las negociaciones a veces llegan a buen puerto en el momento en el que llegan. Hemos empujado lo suficiente para conseguirlo ahora. Ojalá lo hubiéramos hecho antes, no le engaño. El compromiso por escrito en este decreto ley es llegar a las 20 semanas en los permisos de nacimiento y cuidados. Evidentemente hay más ambición. Pero lo cierto es que esta norma que aprobamos hoy, más allá de mejorar los permisos, cumple con la directiva comunitaria, que es algo esencial", añade la portavoz. La Sala de apelación del Tribunal Supremo ha confirmado el procesamiento del fiscal general del Estado, Álvaro García Ortiz, por presunta revelación de secretos del novio de la presidenta madrileña, Isabel Díaz Ayuso, relativos a un posible fraude fiscal. De esta forma, deja a García Ortiz al borde del banquillo. Barbero se muestra "muy sorprendida, como jurista" y añade que "el fiscal general, por muy fiscal general que sea, también tiene derecho a la presunción de inocencia". Desde Sumar, entienden que la justicia debe seguir con sus asuntos pero les parece que "aquí hay mucho más que la simple aplicación estricta de la ley", según comenta la portavoz de la formación.El Gobierno aspira a presentar los Presupuestos Generales del Estado (PGE) para el próximo año, según ha reiterado Pilar Alegría, la portavoz del Ejecutivo en la rueda de prensa posterior al Consejo de Ministros. Barbero admite que desde Sumar empujarán para que se cumpla con el mandato constitucional de presentar unos Presupuestos: "Empujaremos y negociaremos para que los presupuestos salgan adelante", admite la portavoz de Sumar. Añade que sumaran "a todos los grupos", excepto Vox: "No rechazamos a negociar con cualquiera de los grupos todas las leyes que van al Congreso". Hoy hemos conocido un nuevo caso de currículum con datos que serían falsos. Es el del socialista José María Ángel Batalla, el comisionado del gobierno para la DANA que habría falsificado el título universitario. ¿Qué creen que deben hacer sus socios de Gobierno? "¿Por qué miente la gente? Por titulitis. Creo que esto tenemos que superarlo. Mentir, nunca. Y menos en política. Debe dar las explicaciones justas y ver lo que ha ocurrido". Entrevista completa en RNE Audio.Escuchar audio
¡Hola a todos! Bienvenidos al podcast de Progrespagnol, tu organismo de formación especializado en la enseñanza del español profesional y de viajes.Yo soy Josmari, y hoy quiero hablarte de una idea que va más allá de aprender un idioma:
El coordinador general de Izquierda Unida ha conversado con Carlos Alsina en Más de uno con motivo del acuerdo alcanzado entre la OTAN y el presidente del Gobierno, Pedro Sánchez. Donald Trump cambia de opinión: del no involucrar a Estados Unidos "en guerras eternas" a los bombardeos contra IránÁbalos buscará posponer su comparecencia en el Supremo después de mantener una reunión con Koldo en Madrid
A guerra entre Israel e o Irão entrou no quinto dia. Os dois lados continuam a bombardear alvos militares mas também zonas residenciais. Teerão deu indicações de querer negociar, mas ameaça abandonar o tratado de não proliferação nuclear. Netanyahu diz que controla o espaço aéreo da capital iraniana. Neste episódio, conversamos com o comentador da SIC Rui Cardoso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nos vamos unos años atrás. Eras joven… soñador… ¡y estabas enamorado! Pero tú amor, tú sueño, era imposible… no, no te quitaba el sueño una persona, sino los coches, y sobre todo los coupés. Ahora, ese amor imposible, ese sueño inalcanzable… lo puedes hacer realidad… Vas en encontrar coupés para todas las edades, porque los elegidos solo deben cumplir estas 3 condiciones: -Tienen que ser coches bonitos o especiales. -Su edad debe ser igual o superior a los 25 años. -Y con un precio asequible… Y vamos ya con la lista: 1. Audi Coupé. 1988-1996. Nos referimos a la generación B3 aparecida en 1988. Lo puedes encontrar desde 4.000 € 2. Alfa Romeo GTV. 1995-2006. Uno de los coupés más bonitos de los años ‘90 más bellos. Las 4 cilindros de 144 o 150 CV las puedes encontrar desde 6.000 € 3. Ford Probe. 1989-1997. Lo puedes compra en España desde 5.000 € el de 4 cilindros. 4. Honda CR-X. 1992-1998. Evidentemente hablamos de la tercera generación. Una compra muy recomendable desde 6.000 €, salvo el VTEC de 160 CV. 5. Mazda MX3. 1991-1998. Uno de los coupés más interesantes de los años '90 y lo puedes encontrar desde 3.500 € 6. Opel Calibra. 1989-1997 Uno de esos coche para soñar que podrás encontrar desde 6.000 € o menos. 7. Rover Coupé. 1992-1998. Rover, ¡quién te ha visto y quien te ve! Este modelo lo puedes encontrar desde 4.500 €… salvo el turbo de 200 CV 8. Seat 124 Sport 1.800. 1972-1975. Es el modelo más antiguo del lote. Este regalo tiene un precio, más o menos desde 15.000 €… 9. VW Scirocco MkI. 1974-1981. Un modelo muy recomendable que puedes encontrar desde 6.000 € 10. Volvo 480. 1986-1995. El Turbo, con motor 1.7 litros y 120 CV daba mucho juego, era un motor agradable y un coche bien acabado… y lo puedes encontrar desde 4.500 € Conclusión. ¿Soñasteis con algunos de estos coches? ¿Son bonitos o no? ¿A que son asequibles? Y además una buena inversión. Así que si la respuesta a estas preguntas es afirmativa, he cumplido mi objetivo. Coche del día ¿Creéis que voy a elegir uno de estos 10 coches? ¡Pues no! Porque aprovecho para “meter” uno más, el Mitsubishi Eclipse de la segunda generación, la que se produjo entre 1995 y 1999, un coche que puedes encontrar desde unos 10.000 € y que vale la pena.
Hoy en Capital Intereconomía hablamos del mercado y como están subiendo los valores. Miguel Méndez, analista independiente, explica que lo más probable es que sigan subiendo. “Hemos visto lo peor de Trump en bolsa y la parte buena es que estamos consolidando”, dice el analista. Además, aunque los valores hayan subido mucho, según Miguel Méndez: “Creo que va a haber el despliegue de un nuevo tramo alcista muy fuerte, y sigo insistiendo que Trump tiene todavía posibilidades de impulsar el mercado con una bajada de impuestos a las grandes corporaciones”. En 2017, el presidente estadounidense ya lo hizo y es muy probable que lo repita. En cuanto a las bolsas europeas, “son un auténtico cohete, empiezo a pensar en el Ibex, en máximos históricos en 16.000 puntos”, expone el analista. Situación de Nvidia “Nvidia, entre niveles de 90 y 100, es un buen precio para comprar o mantener posiciones”, aconseja el analista. El valor del Russell 2000 y los valores relacionados con inteligencia artificial, robótica y computación cuántica, se pueden ver beneficiados por unos buenos resultados de Nvidia, según explica Miguel Méndez. En cuanto los 7 magníficos, asegura que no le gusta lo que está haciendo Apple, que es el más débil de los 7 actualmente. “Evidentemente es muy destacable lo que está haciendo Tesla, ayer subió un 7% cuando Elon Musk decía que iba a volver con Tesla”, indica el analista. Meta y Microsoft lo están haciendo muy bien, son los que tienen valores estrella, Según Miguel Méndez: “Netflix es un caso aparte porque es una subida paulatina espectacular”. Unos valores de mediana o alta capitalización que lo pueden hacer muy bien podría ser Moody's y Motorola Solutions.
Hoy en Capital Intereconomía hablamos del mercado y como están subiendo los valores. Miguel Méndez, analista independiente, explica que lo más probable es que sigan subiendo. “Hemos visto lo peor de Trump en bolsa y la parte buena es que estamos consolidando”, dice el analista. Además, aunque los valores hayan subido mucho, según Miguel Méndez: “Creo que va a haber el despliegue de un nuevo tramo alcista muy fuerte, y sigo insistiendo que Trump tiene todavía posibilidades de impulsar el mercado con una bajada de impuestos a las grandes corporaciones”. En 2017, el presidente estadounidense ya lo hizo y es muy probable que lo repita. En cuanto a las bolsas europeas, “son un auténtico cohete, empiezo a pensar en el Ibex, en máximos históricos en 16.000 puntos”, expone el analista. Situación de Nvidia “Nvidia, entre niveles de 90 y 100, es un buen precio para comprar o mantener posiciones”, aconseja el analista. El valor del Russell 2000 y los valores relacionados con inteligencia artificial, robótica y computación cuántica, se pueden ver beneficiados por unos buenos resultados de Nvidia, según explica Miguel Méndez. En cuanto los 7 magníficos, asegura que no le gusta lo que está haciendo Apple, que es el más débil de los 7 actualmente. “Evidentemente es muy destacable lo que está haciendo Tesla, ayer subió un 7% cuando Elon Musk decía que iba a volver con Tesla”, indica el analista. Meta y Microsoft lo están haciendo muy bien, son los que tienen valores estrella, Según Miguel Méndez: “Netflix es un caso aparte porque es una subida paulatina espectacular”. Unos valores de mediana o alta capitalización que lo pueden hacer muy bien podría ser Moody's y Motorola Solutions.
Carlos Castillo, abogado de Mareas de Residencias y de 7291: Verdad y Justicia, ha estado en el 24 Horas con Lalo Tovar hablando de la denuncia colectiva que ha sido admitida por la Fiscalía en relación a los conocidos como "protocolos de la vergüenza", los documentos en los que se escribía que los mayores de las residencias no fueran derivados a los hospitales en la pandemia, y que ahora señalan a Carlos Mur y Francisco Javier Martínez Peromingo, dos altos cargos del Gobierno de Isabel Díaz Ayuso. "Nosotros tenemos esperanza en que este sea un primer paso para que se empiece a esclarecer qué es lo que ocurrió y qué prácticas se llevaron a cabo por parte de las autoridades en la pandemia", afirma el entrevistado.Mur, el responsable de Coordinación Sociosanitaria de la Comunidad, admitió que firmó los documentos "en conexión con el resto de la Consejería de Sanidad", apuntando a una coordinación. Castillo cree que es pronto para saber si Díaz Ayuso puede acabar imputada en la causa, e incide en que "Mur siempre ha defendido que los protocolos que se firmaron no constituían delito de ningún tipo y a día de hoy lo que vemos es que sí que se están investigando como una posible práctica delictiva". El entrevistado lo tiene claro: "Evidentemente existían cadenas de mando y a lo mejor el lunes empezamos a revelar quién estaba detrás de la toma de estas decisiones, que a fin de cuentas son de carácter político y técnico", concluye. Escuchar audio
Son las 11, las 10 en Canarias. Nos queda media horita con la linterna encendida de este lunes. Con Expósito, la última hora en la linterna. Cope, estar informado. Esta noche, Trump ha descolgado el teléfono para llamar a los socios europeos y hablar de las conversaciones con Putin y con Zelensky. En una llamada conjunta ha hablado con la presidenta de la Comisión, Úrsula Von der Leyen, con el francés Macron, el alemán Merz, el finlandés Stubb y la italiana Meloni. Evidentemente falta alguno. Todos han acogido con satisfacción los avances hacia un posible alto el fuego. Detalles, Álvaro ...
22 Febrero 2024 El peor incendio que se recuerde en la ciudad de Valencia 29 Octubre 2024 Las peores inundaciones por gota fría que se recuerdan en Valencia Incendio edificio Campanar 22 de febrero 2024 10 fallecidos 15 heridos graves 19 desaparecidos Dana con graves inundaciones 29 de octubre 2024 De momento 205 fallecidos Miles de desaparecidos, decenas de miles de desplazados Cientos de miles de afectados por daños en las infraestructuras hídricas, el tráfico ferroviario y las carreteras afectadas, entre ellas la A-3 y la A-7, que aún permanecen parcialmente cerradas debido a los daños. Un pequeño incendio se origina en el balcón del 8 piso a las 17:37. El cuartel del bomberos más cercano está a unos 500 m. Pero todo el recubrimiento de la fachada ventilada está creado con materiales ignífugos, no pueden hacer nada quemandose todo el edificio en 20 minutos. ¿Los bomberos ya tenían información de estos materiales de construcción? Evidentemente sí. ¿Se actuó correctamente indicando a las personas que se refugiaran en sus casas desde el primer momento? Algunas familias se salvaron desobedeciendo dichas órdenes. Todos conocemos el caso de la familia que se refugió en el baño. ¿De donde provinieron esas órdenes? Tengo un artículo llamado “el fuego en sus manos”. Miembros de la UME que llegaron desde Bétera unas 4 ó 5 horas más tarde del inicio del fuego miran impotentes el fuego. Ya habían unas 20 dotaciones de bomberos en el escenario según la prensa. El cuartel más cercano estaba a unos 500 metros. Recomiendo ver los carteles que el Ayuntamiento de Valencia eligió para representar las fallas del año que ocurrió el incendio en Campanar. Aparentemente no hay nada extraño, salvo las manos ardientes ¿verdad? El día “elegido” para el incendio de Campanar fue el 22 de febrero. ¿Que ocurrió que fuese significativo para ciertos grupos ese dia? Tenemos que el incendio se originó un día 22 que había una conjunción Venus-Marte y el día internacional de la masonería para celebrar el nacimiento de G. Washington un 22 de febrero de 1732. Como dice el autor de la novela Vuelo a 2085. Jugando a ser Dioses: «Ha sido un 22 02 202 2+2 22022022+2 con todo lo que representa el 2+2> 22 como figura espiritual de limpieza y elevación, que los malos utilizarían para todo lo contrario. La urbanización de edificios siniestrados estarían localizados en el NÚMERO 2 de la calle Rafael Alberti Poeta. El 2, de nuevo. Julián, el conserje, ha confirmado que el fuego se inició en la puerta 86 (2222 222) de la planta 8 (2222). El edificio se incendia en menos de 20(2) minutos, más rápido que una falla. Hasta la zona afectada acudieron 20 (2) dotaciones bomberos». La familia que murió eran Ramón y Marta (nombres bíblicos) con dos niños de 2 años y 2 meses…o sea, 2 padres con 2 niños de 2 y 2. Pero es que hay más relación con el 22. 22 de febrero….incendio Campanar 15 de marzo…planta de las fallas !!!22 días entre ambos eventos!!! Y ahora volvamos al cartel de fallas de 2024. Dos de los más importantes símbolos de la masonería están presentes, las columnas Jakin y Boaz y el arco real. Esta imagen dentro de la iconografía masónica es conocida como "la Cámara de los Secretos”. En primer lugar vemos las columnas de Jachin y Boaz. Estas columnas representan la dualidad, simbolizando lo masculino y lo femenino. Los triángulos también significan, el rojo fuego y el azul agua. Provienen de la tradición de los cuatro elementos en la filosofía griega antigua. Ahora vamos a irnos al otro evento trágico, un evento relacionado con el agua que ha ocurrido exactamente 250 días después del incendio de Campanar. Desde primeras horas se había señalado la zona en alerta roja, sin embargo no llovía y todos las personas acudieron a sus trabajos salvo algunos funcionarios e instituciones que no abrieron ese día. La lluvia ocurrió a decenas o cientos de kilómetros de las zonas más afectadas pero no hubo ningún aviso anterior a que venía una riada. Tan solo nos avisaron de que nos quedasemos en casa. Al igual que vimos el cartel de fallas, 10 días antes de la tragedia se realizó una manifestación contra el turismo, y en agosto se emitió en Netflix una tragedia que pasaba un 30-10 Publicado en el BOE de la Comunidad valenciana, hoy domingo está prohibido acercarse a las zonas afectadas. Viene el rey. Pero sigamos con la simbología. En hispanoamérica se celebra el 29 en honor al dios de la lluvia Tlácoc. Aqui tambien se ponian flotadores de aceite previo al día 1 de noviembre. Parking del centro comercial más grande de Valencia El Bonaire Hay unas 1.800 plazas subterráneas. El nivel de agua era de 3 metros ó más, una ratonera que pensábamos que arrojaría más víctimas sin duda. Todo fue una psyop. El culto a Isis en el antiguo Egipto estaba estrechamente ligado a la agricultura y a las crecidas anuales del río Nilo. Isis, considerada una diosa de la magia, la maternidad, la protección y la fertilidad, era central en la mitología egipcia. Se creía que sus poderes influían en las aguas del Nilo, cuya inundación anual era vital para fertilizar las tierras agrícolas de Egipto, permitiendo la subsistencia de la población. Las crecidas del Nilo se interpretaban como una bendición divina de Isis, quien, junto con su esposo Osiris, era vista como una fuente de regeneración y vida. Esta es Isis, con sus brazos desplegados y la estrella de 8 puntas que la representa. Esta estrella de 8 puntas que también es conocida como la rueda del año. Es un calendario usado en la Wicca y otras religiones neopaganas, fijemonos como ambas fechas 22 de febrero coincide con la celebración del Ostara y el 29 de octubre está muy cercano al 1 de noviembre con Samhain. No nos creamos que el culto a Isis y su estrella de 8 puntas se queda entre cuatro locos de alguna secta. Este es el frontispicio de la Catedral de palma de Mallorca. ¿Apreciais algo raro? Sí, hay está el Sol, fuego y la Luna, agua y en el centro la estrella de 8 puntas casi escondida. Por otro lado en dicha Catedral se produce el milagro del 8 dos veces al año, el 2 de febrero (festividad de la Virgen de la Candelaria) y el 11 de noviembre, día de San Martín, a partir de las 8.20 de la mañana. Hay otras formas de culto a Isis, como adoptar la forma de vasija (agua). Pero vamos a acabar ya. ¿Recordáis la imagen de esa diosa azul con su estrella de 8 puntas y los brazos abiertos simbolizando las alas de Isis? ¿Donde creeis que está? Si amigos, el centro comercial Bonaire se construyó en honor a la diosa Isis en el año 2000. Podíamos ver una enorme estrella de ocho puntas colgada del techo del hall principal por el que se accedía a los cines del centro comercial Bonaire en Valencia, aunque imagino que ninguno de vds se acordará. Allí también teníamos la figura de la diosa Ishtar sosteniendo una estrella de 8 puntas en su mano izquierda justo arriba del rótulo que daba nombre al centro comercial. Esto se desmontó en 2016, justo en 2 ciclos de 8 años. Aún mantienen una pequeña escultura de la diosa en una de las zonas técnicas del complejo que se puede ver a la derecha al salir por una pequeña entrada. 22 Febrero 2024 El peor incendio que se recuerde en la ciudad de Valencia 29 Octubre 2024 Las peores inundaciones por gota fría que se recuerdan en Valencia 250 días entre ambos eventos 3 ciclos completos de 8 años desde la construcción del centro comercial Bonaire. ¿Y por qué han pasado de denominar gota fría a los episodios de grandes lluvias que se suelen dar al final del verano en la zona del Mediterraneo? ¡Pues porque los rituales funcionan mejor si se destinan al dios indicado! La diosa Dana también llamada Ana / Anu o Danu / Dana es la divinidad celta de las aguas celestiales (la lluvia) y protectora de los ríos (el Danubio toma el nombre de esta diosa, por ejemplo). ………………………………………………………………………………………. Conductor del programa UTP Ramón Valero @tecn_preocupado Canal en Telegram @UnTecnicoPreocupado Un técnico Preocupado un FP2 IVOOX UTP http://cutt.ly/dzhhGrf BLOG http://cutt.ly/dzhh2LX Ayúdame desde mi Crowfunding aquí https://cutt.ly/W0DsPVq Invitados ………………………………………………………………………………………. Enlaces citados en el podcast: AYUDA A TRAVÉS DE LA COMPRA DE MIS LIBROS https://tecnicopreocupado.com/2024/11/16/ayuda-a-traves-de-la-compra-de-mis-libros/ ULTIMA HORA DANA Sólo el pueblo salva al pueblo. El rey Felipe, Letizia, Pedro Sanchez y Mazón. https://www.youtube.com/live/zUG3ps15NHk?feature=shared Simbología detrás del incendio de Campanar y la Dana de 2024 https://www.youtube.com/watch?v=0nmDpAAcDGw UTP285 La resurrección del borrego en Campanar https://www.ivoox.com/utp285-la-resurreccion-del-borrego-campanar-audios-mp3_rf_124982249_1.html VALENCIA. INCENDIOS, FACHADAS VENTILADAS Y BARRACONES https://tecnicopreocupado.com/2024/02/23/valencia-incendios-fachadas-ventiladas-y-barracones/ Hilo tecnico sobre el incendio https://twitter.com/tecn_preocupado/status/1760771644262428974 Fachadas Ventiladas y su problemática ante un incendio https://www.youtube.com/watch?v=TACPtl_56F4 Hilo conspiranoico sobre el incendio https://twitter.com/tecn_preocupado/status/1760771644262428974 COLOSO EN LLAMAS -Valencia https://foroconspiracion.com/threads/coloso-en-llamas-valencia.212/#post-1303 "Estamos encerrados en el baño porque no nos han dejado salir" https://www.levante-emv.com/comunitat-valenciana/2024/02/23/familia-muerta-encerrados-bano-incendio-campanar-98588789.html El incendio de Valencia se originó en un piso del edificio que estaba vacío https://www.abc.es/espana/comunidad-valenciana/incendio-valencia-origino-piso-edificio-vacio-20240223110334-nt.html El incendio comenzó en el octavo piso y se desconocen las causas https://www.levante-emv.com/valencia/2024/02/22/incendio-valencia-campanar-empezo-octavo-piso-98527464.html El Borrego vuelve a casa https://www.lasprovincias.es/comunitat/borrego-vuelve-casa-20240221180106-nt.html?_tcode=aXVjNDUy Los investigadores del Windsor desembarcan en la finca de Campanar https://www.lasprovincias.es/sucesos/investigadores-windsor-desembarcan-finca-campanar-20240225002455-nt.html No había toldo en la casa 86 https://twitter.com/t0d0_4_IOO/status/1762220234860024146 Mas mudras sospechosos https://twitter.com/tecn_preocupado/status/1762531379135336546 UTP326 La verdadera zona cero fue Chiva https://www.ivoox.com/utp326-la-verdadera-zona-cero-fue-chiva-audios-mp3_rf_135759425_1.html Cañas y barro https://www.ivoox.com/canas-barro-audios-mp3_rf_135728929_1.html UTP323 Inundación en Valencia. Sólo el pueblo salva al pueblo https://www.ivoox.com/utp323-inundacion-valencia-solo-pueblo-salva-audios-mp3_rf_135580193_1.html UTP324 Impidamos el miedo a la epidemia en Valencia https://www.ivoox.com/utp324-impidamos-miedo-a-epidemia-en-audios-mp3_rf_135598530_1.html ………………………………………………………………………………………. Música utilizada en este podcast: Tema inicial Heros Epílogo Psycho Ragazzo - Alcem-se https://youtu.be/XXDjehUDxcI?feature=shared
Agradece a este podcast tantas horas de entretenimiento y disfruta de episodios exclusivos como éste. ¡Apóyale en iVoox! Episodio exclusivo para suscriptores de Se Habla Español en Apple Podcasts, Spotify, iVoox y Patreon: Spotify: https://open.spotify.com/show/2E2vhVqLNtiO2TyOjfK987 Patreon: https://www.patreon.com/sehablaespanol Buy me a coffee: https://www.buymeacoffee.com/sehablaespanol/w/6450 Donaciones: https://paypal.me/sehablaespanol Contacto: sehablaespanolpodcast@gmail.com Facebook: www.facebook.com/sehablaespanolpodcast Twitter: @espanolpodcast Hola, ¿qué tal? ¿Cómo va todo? Ya estamos terminando el mes de abril y cada vez vemos más cerca las vacaciones de verano, aunque antes tenemos que celebrar el 10º aniversario del podcast, que será a mediados de mayo. Todavía me cuesta creer que le haya dedicado tantos años a este proyecto. Pero parece que es verdad, aunque todo este tiempo se me haya pasado volando, como decimos en España. Además, durante estos 10 años han pasado muchas cosas en mi vida, grandes cambios, grandes pérdidas, pero siempre he encontrado la motivación para seguir adelante. Y una de las razones ha sido el apoyo de personas como tú. Así que, muchas gracias por estar ahí. Hoy vamos a hablar de un tema muy importante para todos: la tasa de alcohol permitida para conducir. No conozco lo que sucede en otros países, así que, me centraré en España, porque estos episodios no sólo deben servir para aprender español, sino también para que tengas más datos sobre la cultura, las costumbres, las leyes y la forma de vida de mi país. En este sentido, lo primero que debes saber es que, en España, como en muchos países, no se puede conducir después de beber mucho alcohol. ¿Por qué? Porque el alcohol afecta al cerebro y reduce la capacidad para reaccionar rápido. Por eso, aumenta el riesgo o el peligro de tener un accidente. En cuanto al límite legal de alcohol en España a la hora de conducir, la ley dice que una persona no puede tener más de 0,5 gramos de alcohol por litro de sangre. Pero hay excepciones. Por ejemplo, para los conductores que tienen el carnet de conducir desde hace menos de dos años y para los conductores profesionales (como taxistas, camioneros o conductores de autobús), el límite es más bajo, de 0,3 gramos por litro de sangre. A veces una sola copa de vino, una cerveza o un licor ya puede superar el límite, dependiendo del peso, la edad, el sexo y si has comido o no. Con respecto a las sanciones, siempre dependen de la cantidad de alcohol que tenga el conductor en su cuerpo. En los casos más leves, menos importantes, esas multas pueden ser de entre 500 y 1.000 euros. Pero si la tasa de alcohol es superior a 1,2 gramos por litro de sangre, se considera un delito, y puede castigarse con penas de prisión de 3 a 6 meses, con trabajos en beneficio de la comunidad y con la retirada del carnet de conducir por un período de 1 a 4 años. Por lo tanto, estamos hablando de un tema muy serio, sobre todo porque el consumo de alcohol al volante es una de las principales causas de accidentes de tráfico en España. Por ejemplo, en 2023 fallecieron 862 conductores en accidentes de tráfico, y el 53% había consumido alcohol, drogas o medicamentos que afectan a la conducción . Y un dato más que pone los pelos de punta. Un estudio calcula que, desde 1950, el alcohol al volante ha causado unas 100.000 muertes en España. Estas cifras muestran la gravedad del problema y la importancia de no conducir después de haber bebido alcohol. Algo que sabemos todos, pero que no todas las personas cumplen. En la noticia vas a escuchar hablar de la DGT, que es la Dirección General de Tráfico, un organismo del Gobierno de España cuyo trabajo principal es garantizar que las carreteras sean seguras. Y con toda esta información explicada, ya estamos preparados para escuchar la noticia por primera vez. Como casi siempre, pertenece a Radio Nacional de España, y aparecen cuatro voces distintas. Presta mucha atención. “Es una de las principales causas de muerte en carretera en nuestro país. La Universidad de Valencia ha presentado hoy, junto al Director General de Tráfico, un estudio que respalda la reducción a 0,1 de la tasa de alcohol. Juan Coca, buenas tardes. Buenas tardes. El objetivo de la DGT, insistir en que la única tasa válida es 0,0. Vamos a ver si somos capaces de superar aquel discurso de una cerveza sí, pero dos no. Un vaso de vino sí, pero dos no. Al final, si has bebido, no conduzcas. En los últimos años, los accidentes relacionados con el consumo de alcohol se han incrementado un 20%. Luis Montoro es catedrático de seguridad vial y autor de este estudio. Uno de cada tres conductores muertos, aparte de alcohol, presentaban drogas y fármacos en sangre. Con una tasa del 0,5 se incrementa entre tres y cinco veces el riesgo de que un accidente se cobre vidas. Los países que tienen una tasa máxima de 0,2 han descendido los accidentes en los últimos años, pero no basta con reducir la tasa. Que haya mayor número de controles de alcoholemia. El riesgo percibido de poder sufrir un control de alcoholemia impacta muchísimo más en el comportamiento que la cuantía económica.” Imagino que habrás tenido algún problema a la hora de captar las cifras que aparecen en la noticia: 0,0, 0,1, 0,2, 20%... Bueno, no te preocupes. Vas a tener la oportunidad de escucharlas otras dos veces más. Pero ahora es importante repasar las palabras que pueden resultar clave para entender bien la idea general de la información. Vamos con ellas. La primera es el verbo respaldar, que significa apoyar una idea, una decisión o una acción. O sea, es demostrar que estás de acuerdo con algo. Por ejemplo: La Universidad respalda la propuesta de bajar la tasa de alcohol. Es decir, apoya esa idea, está de acuerdo. Mis amigos me respaldaron cuando decidí cambiar de trabajo. Me ofrecieron todo su apoyo, me animaron a hacer ese cambio. La segunda palabra es reducción. Fácil, ¿no? La reducción es hacer algo más pequeño o menor en cantidad, tamaño o intensidad. Ejemplos: El estudio propone la reducción del nivel permitido de alcohol al conducir. Propone una bajada de ese nivel, que sea más pequeño, que se pueda beber menos. Los precios de los alimentos sufrieron una reducción. O sea, se produjo una bajada de esos precios. Todo era más barato. Pasamos al verbo insistir, que es repetir algo con fuerza para convencer a otra persona o para que se haga. Ejemplos: La DGT insiste en que no se debe beber nada si vas a conducir. Lo dice una y otra vez para que todo el mundo haga caso de esa recomendación, de ese consejo. Te insisto en que estudies un poco cada día. Es algo que los padres repiten a sus hijos. Eso es insistir. Luego tenemos la palabra catedrático, que se refiere a un profesor universitario de alto nivel, con mucha experiencia. Luis Montoro es catedrático de seguridad vial. Es un profesor universitario en esa materia, en ese campo. Mi tío es catedrático de Historia en una universidad de Madrid. Lleva muchos años impartiendo clases y se ha ganado esa categoría. En cuanto al término fármacos, aquí se refiere a medicamentos o productos que se usan para tratar o curar enfermedades. Normalmente se venden en farmacias, por eso se llaman fármacos. Algunos fármacos pueden afectar la capacidad de conducir. Es verdad que hay medicamentos que producen sueño. Tienes que leer bien las instrucciones de los fármacos antes de tomarlos. Sí, porque pueden tener efectos secundarios no deseados. Aunque lo normal es que el médico te lo explique todo bien antes de recomendarte un medicamento. La expresión no bastar con es sencilla, significa no ser suficiente con algo. Hace falta algo más. No basta con reducir la tasa de alcohol, también hacen falta más controles. No es suficiente con bajar la tasa de alcohol, es necesario algo más. No basta con estudiar el día antes del examen. No, hay que estudiar varios días antes, no es suficiente con uno. Luego tenemos el verbo impactar, que aquí significa tener un efecto fuerte o causar una gran impresión. Los controles de alcohol impactan en el comportamiento de los conductores. La película me impactó mucho, era muy emotiva. En ambos casos, se produce una reacción en las personas, un efecto muy fuerte en ellos. Y por último, la cuantía económica es la cantidad de dinero, especialmente cuando se habla de multas o precios. La cuantía económica de la multa puede ser muy alta. Hay ayudas del gobierno según la cuantía económica que ganes al mes. O sea, si tu salario es bajo, si esa cantidad de dinero es baja, entonces el gobierno puede ayudarte de alguna forma. Perfecto, pues vamos a escuchar la noticia por segunda vez, porque ya tenemos más elementos para entenderla mejor. Aquí la tienes. “Es una de las principales causas de muerte en carretera en nuestro país. La Universidad de Valencia ha presentado hoy, junto al Director General de Tráfico, un estudio que respalda la reducción a 0,1 de la tasa de alcohol. Juan Coca, buenas tardes. Buenas tardes. El objetivo de la DGT, insistir en que la única tasa válida es 0,0. Vamos a ver si somos capaces de superar aquel discurso de una cerveza sí, pero dos no. Un vaso de vino sí, pero dos no. Al final, si has bebido, no conduzcas. En los últimos años, los accidentes relacionados con el consumo de alcohol se han incrementado un 20%. Luis Montoro es catedrático de seguridad vial y autor de este estudio. Uno de cada tres conductores muertos, aparte de alcohol, presentaban drogas y fármacos en sangre. Con una tasa del 0,5 se incrementa entre tres y cinco veces el riesgo de que un accidente se cobre vidas. Los países que tienen una tasa máxima de 0,2 han descendido los accidentes en los últimos años, pero no basta con reducir la tasa. Que haya mayor número de controles de alcoholemia. El riesgo percibido de poder sufrir un control de alcoholemia impacta muchísimo más en el comportamiento que la cuantía económica.” Recuerda, la cuantía económica es la cantidad de dinero. En este caso, el dinero de la multa. Pero vamos a ampliar un poco más el vocabulario, porque ahora, como ya sabes, toca resumir la noticia con otras palabras. El presentador del informativo dice que una de las mayores amenazas en las carreteras españolas sigue siendo el alcohol al volante. Y luego añade que la Universidad de Valencia, en colaboración con el máximo responsable de Tráfico, ha dado a conocer una investigación que apoya la bajada del límite legal de alcohol en sangre a 0,1 gramos por litro. A continuación toma la palabra un periodista que se llama Juan Coca. Y este nos cuenta que el propósito de la Dirección General de Tráfico es claro: el único nivel seguro es el cero absoluto. Por su parte, el director de la DGT señala que hay que dejar atrás la idea de que una caña sí, pero dos no. Una copa de vino sí, pero la segunda ya es peligrosa. En realidad, si has ingerido alcohol, mejor no ponerse al volante. Y es que, en los últimos tiempos, los siniestros vinculados al consumo de bebidas alcohólicas han aumentado un 20%. En este sentido, Luis Montoro, el responsable del informe, advierte de que uno de cada tres conductores fallecidos no solo tenía alcohol en su organismo, sino también drogas y medicamentos. Más datos. Con una concentración de 0,5 gramos de alcohol por litro de sangre, el peligro de sufrir un accidente mortal se triplica o incluso quintuplica. En otras naciones europeas donde el máximo permitido es de 0,2, la siniestralidad ha descendido notablemente. Pero, según los especialistas, no basta con cambiar la normativa. Es fundamental que haya más controles en carretera. ¿Por qué? Pues porque el temor a ser parado por un test de alcoholemia tiene un impacto mayor en el comportamiento de los conductores que la propia multa. No sé si alguna vez has tenido que realizar un control de alcoholemia. A mí me pasó una vez hace muchos años, cuando trabajaba para la televisión en Madrid. Era un domingo por la mañana, y me pararon justo cuando iba a trabajar. Evidentemente, mi tasa de alcohol era 0,0, pero había varios coches allí parados cuyos conductores sí habían dado positivo. Imagino que no habrían ido a dormir en toda la noche, que habrían estado de fiesta y bebiendo alcohol. Bueno, vamos a escuchar la noticia por última vez. Aquí va. “Es una de las principales causas de muerte en carretera en nuestro país. La Universidad de Valencia ha presentado hoy, junto al Director General de Tráfico, un estudio que respalda la reducción a 0,1 de la tasa de alcohol. Juan Coca, buenas tardes. Buenas tardes. El objetivo de la DGT, insistir en que la única tasa válida es 0,0. Vamos a ver si somos capaces de superar aquel discurso de una cerveza sí, pero dos no. Un vaso de vino sí, pero dos no. Al final, si has bebido, no conduzcas. En los últimos años, los accidentes relacionados con el consumo de alcohol se han incrementado un 20%. Luis Montoro es catedrático de seguridad vial y autor de este estudio. Uno de cada tres conductores muertos, aparte de alcohol, presentaban drogas y fármacos en sangre. Con una tasa del 0,5 se incrementa entre tres y cinco veces el riesgo de que un accidente se cobre vidas. Los países que tienen una tasa máxima de 0,2 han descendido los accidentes en los últimos años, pero no basta con reducir la tasa. Que haya mayor número de controles de alcoholemia. El riesgo percibido de poder sufrir un control de alcoholemia impacta muchísimo más en el comportamiento que la cuantía económica.” Bien, ahora que ya la has entendido perfectamente, vamos a repasar las palabras que hemos aprendido hoy. -Respaldar: Apoyar una idea, decisión o acción. Mostrar que estás de acuerdo. -Reducción: Acción de hacer algo más pequeño o menor en cantidad, tamaño o intensidad. -Tasa de alcohol: Cantidad de alcohol que una persona tiene en la sangre. -Insistir: Repetir algo con fuerza para convencer a otra persona o para que se haga. -Catedrático: Profesor universitario de alto nivel, con mucha experiencia. -Fármacos: Medicamentos, productos que se usan para tratar o curar enfermedades. -No bastar con: No ser suficiente con algo. Hacer falta algo más. -Impactar: Tener un efecto fuerte o causar una gran impresión. -Cuantía económica: Cantidad de dinero, especialmente cuando se habla de multas o precios. Antes de terminar, vamos a pensar algunas alternativas para regresar a casa después de salir de fiesta con los amigos, sin necesidad de coger el coche. Por ejemplo, pedir un taxi de los clásicos, o a través de aplicaciones como Uber o Cabify, que funcionan en muchas ciudades del mundo. También se puede utilizar el transporte público, sobre todo si estás en una ciudad grande. Otra posibilidad es quedarse a dormir en casa de un amigo, o designar un conductor responsable. Esto lo hace mucha gente. Antes de salir, decides con tus amigos que uno no beba para poder llevar al resto. Y como última opción, siempre puedes llamar a un familiar o a un amigo de confianza para que te recoja, aunque es posible que esté durmiendo y no le siente muy bien tu llamada. Pero siempre es mejor eso que poner tu vida y la de los demás en peligro. Bueno, pues con toda esta información, creo que nos ha quedado un episodio bastante completo. Espero que hayas aprendido muchas cosas sobre el español y también sobre mi país. Mil gracias de nuevo por tu apoyo. Ha sido un placer. Adiós. Escucha este episodio completo y accede a todo el contenido exclusivo de Se Habla Español. Descubre antes que nadie los nuevos episodios, y participa en la comunidad exclusiva de oyentes en https://go.ivoox.com/sq/171214
Editorial ¡Señor, danos Papas santos! Queremos animar, en el editorial de esta semana, a rezar a Dios para pedir por el nuevo Papa que será elegido. Evidentemente, tras la muerte del Papa Francisco, todos los católicos tenemos ya puesto el pensamiento en el próximo cónclave y el resultado del mismo. Todo ello no sin cierta preocupación. En este sentido, la oración se hace más apremiante y urgente para pedir al Señor Papas santos, al igual que pedimos obispos santos, sacerdotes santos, religiosos santos, laicos santos… Noticias internacionales Francia: 400.000 personas verán la Santa Túnica de Cristo en Argenteuil EE.UU.: Histórico aumento de conversos en Los Ángeles esta Pascua México: El Metro de Ciudad de México recuerda así al Papa Francisco Irán: Aumentan en el mundo las conversiones del Islam al cristianismo Noticias nacionales Obispo de Toledo envía carta Pastoral a los sacerdotes Actos conmemorativos en el 574 aniversario de Isabel La Católica El cardenal español Antonio Cañizares no participará en el Cónclave Noticias de la Santa Sede «Novendiales» tras la muerte del Papa Las redes sociales vaticanas muestran el conopeo de Sede Vacante Congregaciones generales por el fallecimiento del Papa
En Mateo 13:44-46, Jesús nos habla del Reino de los Cielos con dos poderosas parábolas: «Además, el reino de los cielos es semejante a un tesoro escondido en un campo, el cual un hombre halla y lo esconde de nuevo, y gozoso por ello, va y vende todo lo que tiene y compra aquel campo. También, el reino de los cielos es semejante a un mercader que busca buenas perlas, que habiendo hallado una perla preciosa, fue y vendió todo lo que tenía y la compró.» Evidentemente, el reino del que está hablando no es un sistema, sino que es el mismo Señor. Aquí Jesús menciona dos tipos de personas: el que halla el tesoro y el que busca la perla preciosa. Muchas veces los cristianos somos buscadores, porque sabemos que hay algo más allá, algo mejor. La búsqueda de Dios es la esencia de la fe, pues la Biblia nos dice en Jeremías 29:13: «Me buscaréis y me hallaréis, porque me buscaréis de todo vuestro corazón.» Jesús mismo dijo en Juan 7:17: «Si alguien quiere conocer si lo que hablo es de Dios, sabrá.» Quien busca la verdad, se encuentra con el Señor. Sin embargo, también hay quienes no buscan a Dios, pero aun así son hallados por Él. Como dice Isaías 65:1: «Fui hallado de los que no me buscaban.» ¿Sigues a Dios por Quién Es o por Sus Beneficios? En Juan 6:26-27, Jesús reprocha a aquellos que lo seguían solo por los milagros materiales: «De cierto, de cierto os digo que me buscáis, no porque habéis visto las señales, sino porque comisteis el pan y os saciasteis. Trabajad no por la comida que perece, sino por la comida que a vida eterna permanece.» Muchas personas buscan en Dios solo lo que Él puede darles: sanidad, prosperidad, estabilidad. Sin embargo, el propósito principal no debe ser recibir bendiciones, sino conocer al Señor. Como dice Mateo 6:33: «Buscad primeramente el reino de Dios y su justicia, y todas estas cosas os serán añadidas.» No debemos usar a Dios como un medio para obtener cosas materiales, sino entender que Su presencia es suficiente. Como dijo Moisés en Éxodo 33:15: «Si tu presencia no ha de ir conmigo, no nos saques de aquí.» ¿Has Encontrado a Cristo o Solo Tienes la Religión? Muchas personas asisten a la iglesia, pero no han tenido un encuentro real con Jesús. Se quedan con las formas y la tradición, pero no han experimentado la presencia de Dios. Como dice 1 Corintios 15:34: «Para vergüenza vuestra lo digo: algunos no conocen a Dios.» Es como el hombre que se come la cáscara del plátano y tira lo mejor. Así, algunos se aferran a la religión y no llegan a conocer verdaderamente al Señor. Permanecer en Cristo Jesús preguntó a sus discípulos en Juan 6:67-69: «¿Queréis acaso iros también vosotros?» Simón Pedro le respondió: «Señor, ¿a quién iremos? Tú tienes palabras de vida eterna.» Después de haber probado la bondad de Dios, ¿cómo podríamos alejarnos de Él? La verdadera fe no se basa en las circunstancias, sino en la relación con Dios. Como dice Filipenses 1:21: «Porque para mí el vivir es Cristo, y el morir es ganancia.» La iglesia de Laodicea pensaba que tenía todo, pero Jesús les dijo en Apocalipsis 3:17-20: «Tú dices: ‘Soy rico, me he enriquecido y de nada tengo necesidad’. Pero no sabes que eres un desventurado, miserable, pobre, ciego y desnudo. He aquí, yo estoy a la puerta y llamo; si alguno oye mi voz y abre la puerta, entraré a él y cenaré con él y él conmigo.» ¿Dónde está Jesús en tu vida? ¿Dentro o fuera de tu corazón? Una Relación Basada en el Amor Cuando buscamos a Dios solo para resolver problemas, nos apartamos de Él cuando todo va bien. Pero el llamado de Jesús es a una relación de amor. Moisés entendió esto cuando dijo en Números 14:8: «Si Jehová se agrada de nosotros, Él nos llevará a esta tierra.» Pablo también expresó su amor por Cristo en Romanos 8:38-39: «Por lo cual estoy seguro de que ni la muerte, ni la vida, ni ángeles, ni principados, ni potestades, ni lo presente, ni lo por venir, ni lo alto, ni lo profundo, ni ninguna otra cosa creada nos podrá separar del amor de Dios, que es en Cristo Jesús, Señor nuestro.»
Al final, el Real Madrid va a resultar como las lentejas. Es lo que hay, si te vale, bien, y si no lo dejas. Pero, en realidad, no se trata del Madrid, sino de todos aquellos que, aprovechando ese mantra, quieren hacer y deshacer lo que les venga en gana. Y si no te gusta que te apaleen sin motivo aparente, tendrás que hacer como la viuda del boticario del pueblo de Gila al que le rebanaron la cabeza con un cepo para lobos. Señora, le dijeron, si no soporta una broma es mejor que se vaya del pueblo. Min. 01 Seg. 45 – Intro Min. 07 Seg. 13 – Cinismo repugnante Min. 12 Seg. 09 – Sólo se llevan bien Min. 21 Seg. 26 – Evidentemente, es una cuestión de egos Min. 28 Seg. 52 – Siempre bien tratado por los ciudadanos periodistas Min. 38 Seg. 35 – Si no aguanta una crítica, lo mejor es que se vaya Min. 46 Seg. 31 – Si es así, no vale para jugar en el Madrid Min. 53 Seg. 00 – Relegado en todo por el club Min. 61 Seg. 18 – Despedida Bruce Springsteen & Brian Fallon - No Surrender (Glastonbury 27/06/2009) John Renbourn & Jacqui McShee (Bled, Eslovenia 02/08/2002) Lord Franklin Bunyan's Hymn > I Saw Three Ships > Stompee Watch The Stars Turn Your Money Green A Maid That's Deep In Love My Sweet Potato Lindsay My Johnny Was A Shoemaker Kokomo Blues Cruel Sister I Can't Keep From Crying Sometimes Gettin' There Runrig - Skye (Edinburgh Castle 30/08/1991)
Easy Italian: Learn Italian with real conversations | Imparare l'italiano con conversazioni reali
Oggi con Matteo e Raffaele facciamo un bel giro d'Italia, un po' in autobus, un po' in treno. Ma c'è un colpo di scena! Dove? Chi? Come? Trascrizione interattiva e Vocab Helper Support Easy Italian and get interactive transcripts, live vocabulary and bonus content: easyitalian.fm/membership Come scaricare la trascrizione Apri l'episodio in Transcript Player (https://play.easyitalian.fm/episodes/) Scarica come HTML (https://www.dropbox.com/scl/fi/t6rdrebszx77r5d6xwg7i/easyitalianpodcast152_transcript.html?rlkey=9mkr17vumb42fxohmy3onyi8g&st=3vl90hev&dl=1) Scarica come PDF (https://www.dropbox.com/scl/fi/0x1l219o8j1tlifcyhuv8/easyitalianpodcast152_transcript.pdf?rlkey=evmdruuu8y0insvshiyo6ce1v&st=dlvfpb8m&dl=1) Vocabolario Scarica come text file (https://www.dropbox.com/scl/fi/d9axrfbstqzeh1kj2mpof/easyitalianpodcast152_vocab.txt?rlkey=qmakhgvt1h5egdp5jatqyoctw&st=s6qosig3&dl=1) Scarica come text file with semicolons (https://www.dropbox.com/scl/fi/p11epld3u2q5djxenomcm/easyitalianpodcast152_vocab-semicolon.txt?rlkey=c66oyhl98msptdv4nns4ritle&st=0igf16hs&dl=1) (per app che utilizzano flashcard) Iscriviti usando il tuo feed RSS privatoper vedere la trascrizione e il vocab helper subito sulla tua applicazione per ascoltare i podcast sul tuo cellulare. Note dell'episodio Italian Conversation Phrases (For Absolute Beginners) - https://www.youtube.com/watch?v=xqCiQc7auqU Iniziamo con una parola un po' strana usata subito da Matteo: Cioncarsi - vuol dire mozzare e si usa, specialmente al sud, in frasi come: mi sono cioncato di freddo - che vuol dire mi sono spezzato, mozzato dal freddo. Ma "bando alle ciance"! iniziamo con la puntata, con un famoso ponte, in una famosa città, disegnato da un famoso architetto. Indovinato? Il ponte di Calatrava a Venezia. Un bel ponte, ma a quanto pare un po' pericoloso. E quindi sostituiranno il vetro con pietra. E quindi niente più ponte di vetro! https://arte.sky.it/news/2024/venezia-ponte-calatrava-pietra Altre parola usata da Matteo, oggi è in grande spolvero... Annoso - che è durato o dura da molti anni. Poi vi portiamo in giro per l'Italia, questa volta in autobus, per alcuni comodo ed economico, per altri un po' più scomodo, soprattutto se ti trovi su quello sbagliato e sei costretto a scendere in mezzo all'autostrada. Cose da pazzi! Ma a chi è successo? Curiosi? Concludiamo con un piccolo borgo in Sicilia, un borgo d'arte che è stato una ottima idea di un imprenditore. Ma come è andata la storia? Trascrizione Matteo: [0:23] Buongiorno! Raffaele: [0:24] Buongiorno, Matteo! Matteo: [0:25] Come va? Raffaele: [0:26] Anche a te la sigla fa i capricci? Matteo: [0:29] No. Perché? Che succede? Raffaele: [0:31] Un po' ballerina questa sigla. Mi andava veloce, mi andava lenta... Matteo: [0:36] È il freddo, il freddo ha congelato tutti i collegamenti e quindi è un po' ballerino tutto internet oggi. Raffaele: [0:46] E sì, freddo, vento, stamattina c'è tantissimo vento qui a Napoli, nuvoloni che coprono il sole, ieri c'erano nuvoloni che coprivano le stelle. Non riuscivo a vedere le stelle. Matteo: [0:59] Invece noi qui le vediamo ma ci cionchiamo di freddo. Forse questo è anche un po' dialettale come modo di dire. Raffaele: [1:12] E credo sia solo comprensibili ai campani. Matteo: [1:15] Sì. E comunque abbiamo molto freddo, ovviamente rispetto a quello che c'è di solito, non rispetto... (Non sento mai freddo, neanche quando racconto le peggiori freddure.) Raffaele: [1:25] Ma chi è? Abbiamo invitato qualcuno al podcast e non lo so? Matteo: [1:30] No, sta succedendo di tutto... Il mio tablet che uso per prendere gli appunti per la nostra puntata, ha deciso di rispondere a quello che stavo dicendo, non so per quale motivo. Quindi lui non ha freddo, però io sì. Raffaele: [1:50] Mattinata complicata, eh, Matteo? Matteo: [1:52] Molto complicata, molto complicata. Raffaele: [1:55] In tutto questo io ti avevo fatto l'assist per le stelle: non vuoi raccontarci qualcosa che riguarda alcune stelle? Matteo: [2:02] Voglio proprio raccontarvi qualcosa. Prima di partire volevamo dirvi di lasciarci tante stelle, perché così anche Raffaele che non può vederle perché è nuvoloso e non riesce a vederle... ma anche per diffondere di più il podcast e cercare di farlo sentire a tutti e ascoltare a tutti. Quindi tante stelline e lasciateci anche una bella review e in questo modo potremo diffondere il podcast di Easy Italian a tutti. Ma ora partiamo! Raffaele: [2:47] E dove andiamo? Matteo: [2:49] Partiamo da nord, vicino casa. Raffaele: [2:52] Partiamo da nord, sì, diciamo che questa puntata sarà un lungo viaggio, come spesso facciamo, da nord a sud. Partiamo da nord, partiamo da Venezia. Se fa freddo a Napoli, potete immaginare a Venezia. Matteo: [3:08] E quando fa freddo, troppo freddo, soprattutto in città d'acqua... Raffaele: [3:13] Poi è una città molto umida, è una città lagunare, quindi potete immaginare che soprattutto di notte e nelle prime ore del mattino si forma sempre un po' di ghiaccio, ma non in tutta la città, ma in un punto particolare. Dobbiamo parlare, dobbiamo affrontare il problema del ponte di Calatrava. Conosci quest'opera? Matteo: [3:37] Sì, abbastanza famosa e anche quasi subito visibile a Venezia. Raffaele: [3:46] Se arrivi dalla stazione, sì. Matteo: [3:47] Sì, sì, è un po' strano. (Perché strano?) Beh, perché rispetto a tutta Venezia, è molto moderno. Raffaele: [4:00] Eh sì. Noi parliamo di Venezia, uno si aspetta di sentir parlare di arte, di storia... Invece qui parliamo di architettura e design. E non vuol dire che Venezia non può essere moderna, però è un matrimonio non sempre facilissimo. E il design secondo me non è neanche il problema maggiore di questo ponte, Allora, in ordine, come dici tu, si vede subito se arrivi alla stazione di Santa Lucia, perché questo ponte collega proprio la stazione a Piazzale Roma. Ha diversi nomi, in realtà si chiama Ponte della Costituzione, lo chiamano quasi tutti Ponte di Calatrava perché l'architetto è quello che oggi si chiama un archistar, cioè un architetto star, ovvero Santiago Calatrava. Spagnolo. Ma in tanti lo chiamano il ponte di vetro, perché una delle caratteristiche di questo ponte super moderno è che è fatto tutto in [vetro] ed acciaio. Anche i gradini sono in buona parte fatti di vetro. E già insomma con la premessa che abbiamo fatto all'inizio con il freddo e il ghiaccio, sai già dove stiamo andando a scivolare... Matteo: [5:26] Scivoliamo tutti quanti sul ponte che diventa improvvisamente un ottimo punto per gli slittini. Raffaele: [5:33] È proprio quello che hanno affermato negli anni diversi cittadini: sembra quasi una disciplina delle olimpiadi invernali. Prova a non scivolare sul ponte di Calatrava, se arrivi dall'altro lato vinci un premio. Alcuni hanno fatto i paragoni con le piste di pattinaggio. Insomma è un ponte che, ti devo dire la verità, non è nato benissimo. Già dal principio i costi sono stati molto elevati, già di base sono stati più alti di quello che era stato messo a preventivo, si è arrivati a superare la decina di milioni di euro per un ponte di circa 100 metri. E insomma anche per il discorso artistico che dicevamo inizialmente, che fa un po' a cazzotti questa struttura super moderna con una città storica come Venezia. Ma questo ponte è tornato a far parlare di sé proprio nelle ultime settimane perché le persone continuano a scivolare, continuano a cadere. Matteo: [6:40] E non vincono nessuna medaglia... Perché dicono "Scusate, però qua facciamo questa disciplina olimpica ma almeno una medaglia alla fine..." Raffaele: [6:49] Pensa che negli anni per aiutare i partecipanti [di] questa disciplina le hanno provate tutte. Hanno provato a mettere del sale sui gradini per evitare la formazione di ghiaccio ma niente da fare. Hanno persino messo, sai, queste striscioline ruvide antiscivolo che trovi spesso nelle stazioni? Le hanno messe proprio sui gradini. E tu puoi immaginare, un ponte che è costato sopra i 10 milioni di euro e poi metterci lo scotch sopra, non è proprio il massimo. E nonostante tutto si scivolava e le strisce non aderivano bene. E quindi Matteo c'è stata un'unica soluzione da prendere in considerazione. (Tolgono il ponte!) No, non è una soluzione così drastica, sarebbe davvero un peccato. Però tolgono una parte del ponte, tolgono i gradini in vetro, che saranno sostituiti con dei gradini in pietra. Sì, una pietra molto particolare che prende il nome di trachite... Io non so come funziona la trachite: mi auguro che non faccia scivolare la gente. Matteo: [8:01] Quella che conosco io è una scocciatura: ti fa male la gola, non riesci a parlare... Raffaele: [8:08] Matteo, quella è la tracheite, che è l'infiammazione della trachea, che è una parte della gola. Ma questa che mettono a Venezia non è il mal di gola a terra... ma è la pietra per evitare che le persone... scivolino... è scivolata anche la mia lingua. E quindi alla fine un'altra spesa, quindi un milione e mezzo di euro. Una spesa extra che si aggiunge al fatto che originariamente questo ponte era stato pensato anche per far attraversare i disabili. C'era una cosiddetta ovovia, ovvero una sorta di trenino a forma di uovo, per trasportare persone disabili da un lato all'altro. Ha avuto più problemi del ponte questa ovovia ed è stata rimossa qualche anno fa. Che ne pensi tu di tutta questa storia? Matteo: [9:06] E mi dispiace, è un ponte che non decolla, che da un certo punto di vista è buono, però non so. Il problema è che quando si vuole fare qualcosa di artistico e contemporaneamente utile, ci vogliono altro che i Calatrava, ci vogliono i Da Vinci. Cioè nel senso, non basta essere un archistar, devi essere quasi un genio per riuscire ad arrivare a creare qualcosa di artisticamente bello e contemporaneamente utile per una città che ospita migliaia, anzi milioni di persone all'anno. Quindi non stiamo parlando di un paesino o di una città normale, stiamo parlando di Venezia. Raffaele: [10:04] Io penso che il punto sia sempre quello. Adesso non mi voglio sostituire agli architetti, ma io penso che il punto sia sempre quello che quando fai un'opera d'arte che viene esposta in un museo, allora deve essere bella o suscitare una riflessione. Ma in questo caso stiamo parlando di architettura pratica, un ponte sul quale le persone ci dovranno salire, dovranno salire e scendere senza cadere, quindi bisognerebbe sempre mettere al primo posto la praticità di un'opera e al secondo posto tutti gli abbellimenti architettonici e così via. Se facciamo il contrario rischiamo di dover fare le cose due volte o persino più volte. Matteo: [10:52] Sì, purtroppo è un problema, un annoso problema, un problema... questo annoso già lo abbiamo incontrato. Raffaele: [11:04] Che vuol dire annoso? Ecco qua, lo hai detto, adesso annoso cosa vuol dire? Matteo: [11:09] Che è un problema che c'è da tanto tempo, da anni, cioè... che... no? Raffaele: [11:15] Sì, sì, sì, che si trascina da molto tempo. Matteo: [11:18] Che si trascina da molto tempo per, in questo caso anni, direi anche secoli. E ovvero il riuscire a far coesistere arte e utilità, però secondo il mio modestissimo e ignorante parere se si vuole fare una cosa del genere si dovrebbe prima partire dall'utilità, come hai detto tu, e poi abbellire questa utilità. Nel momento in cui si fa il contrario, e in questo caso capisco anche perché si fa il contrario, perché Calatrava ha un suo stile, e parte dal suo stile. Raffaele: [11:58] Sì, ma sai, a Venezia i ponti ci sono sempre stati. Poche città come Venezia al mondo sanno fare i ponti. Perché prendere un architetto che ha come particolarità quella di fare ponti ultramoderni in vetro e acciaio, quando bastava fa re un ponte più semplice eumile, più economico, magari anche abbellito esteticamente, ma più in sintonia con l'estetica della città e più pratico per i cittadini stessi? Matteo: [12:30] È vero, bastava andare un po' in giro per l'Italia, forse trovavamo anche qualche esempio giusto. Raffaele: [12:38] Ci sto. Torniamo indietro, non attraversiamo il ponte, torniamo in stazione ma invece del treno, prendiamo un autobus. Matteo: [12:51] Allora, in autobus in giro per l'Italia è una cosa simpatica, però è stancante, eh? Vi avverto... Raffaele: [12:59] Fino a un certo punto. Matteo: [13:01] È un po' stancante. Raffaele: [13:03] C'è però chi lo deve fare, che non ha tante alternative. Certo, l'alternativa è sempre il treno, ma il treno per lunghi tragitti è sicuramente una forma più cara rispetto all'autobus. Oggi si può viaggiare in autobus comodi, seduti, con la presa della corrente, con il wifi, da nord a sud grazie a compagnie come... Flixbus. Matteo: [13:30] Questa puntata non è sponsorizzata da Flixbus, vogliamo specificare. Lo capirete più avanti. Raffaele: [13:39] Sì, sì, non siamo stati pagati né per parlarne bene né per parlarne male, a dir la verità. Però questa storia riguarda proprio un viaggio della speranza, un viaggio in autobus. Parliamo di un giovane ragazzo pugliese, Giuseppe De Nicolo, che è un 19enne pugliese che è andato in Trentino-Alto Adige per lavorare durante le vacanze [natalizie]. Finite queste sue settimane lavorative, decide di ritornare a casa. E prenoto un autobus che da Trento, quindi estremo nord, l'avrebbe dovuto portare a casa vicino Bari. Purtroppo però i giorni delle vacanze sono giorni di molto traffico, poi ecco c'è il freddo, il ghiaccio e così via... Gli autobus in quelle giornate subivano dei fortissimi ritardi. Fatto sta che l'autobus prenotato di fatto viene annullato, non partirà. E Giuseppe si trova nella difficoltà di capire come fare adesso per tornare a casa. Era tra l'altro un autobus notturno, quindi senza prenotazione alberghiera per la notte, come fai? Trova un'alternativa: c'è un altro autobus che fa la stessa tratta, però con cambio autobus a Bologna. Quindi Trento-Bologna, a Bologna scendi, prendi un altro autobus e fai Bologna-Bari. Tutti contenti, no? Matteo: [15:12] Eh, sì? Raffaele: [15:14] Il problema è che il biglietto era valido solo per quella corsa senza cambi. E allora l'autista di questo autobus Trento-Bologna con il controllore cominciano a fare un po' di storie: "non sarebbe questo l'autobus giusto, bisogna sentire il centralino, fai così, sali a bordo, poi vediamo..." Mai fidarsi di qualcuno che dice poi vediamo. (Poi vediamo...) Parte tranquillamente l'autobus, nel frattempo è difficile mettersi in contatto con il numero verde di Flixbus persino per l'autista stesso. Ma quando risponde il centralino, gli dicono: "Sì, effettivamente, c'è un problema: il ragazzo non può stare a bordo, non ha un biglietto valido, non sarebbe mai dovuto salire a bordo". (Ahia!) A questo punto autista e controllore comunicano la notizia al ragazzo e il ragazzo dice: "Adesso che volete fare? Mica mi potete abbandonare qui sull'autostrada?" "Ah no? E se facciamo proprio così?" Il ragazzo minaccia di chiamare i carabinieri per vedere chi ha ragione. Chiamano i carabinieri effettivamente. Secondo te i carabinieri cosa hanno detto? Matteo: [16:31] "Non lo sappiamo". Raffaele: [16:32] "Mi dispiace, non possiamo aiutarvi, non possiamo occuparci di questo." A questo punto però l'autista e il controllore sono arrabbiatissimi, alla più vicina corsia d'emergenza accostano, davanti agli occhi di tutti gli altri passeggeri che non hanno fatto nulla tra l'altro, fanno scendere il ragazzo, gli danno il bagaglio e lo abbandonano in autostrada. Matteo: [16:57] Ma in corsia d'emergenza? Raffaele: [16:58] Eh sì. Matteo: [17:00] Vabbè, però mi sembra una cosa ridicola. Raffaele: [17:01] Lui fortunatamente riesce a raggiungere la stazione di servizio, chiama un Uber e si fa portare a Bologna. E da qui prenota un treno che lo porta vicino casa, a Molfetta. Matteo: [17:15] Allora, qui c'è un problema fondamentale, che non capisco perché non lo abbiano lasciato alla prima stazione di servizio. Che stava facendo? Stava facendo impazzire tutti? Urlava? Era un pericolo? Raffaele: [17:33] Può darsi che stavano... i toni si stavano alzando, e a dir la verità questa corsetta emergenza era poco prima di una stazione di servizio. Quindi non credo il ragazzo abbia dovuto fare dei chilometri. Però comunque è stato abbandonato in autostrada un cliente, alla fine, perché il ragazzo aveva un obiettivo valido e l'autobus era stato cancellato non per suo volere. Ma si può fare una cosa del genere? . Matteo: [17:59] Evidentemente sì, nel senso che... Raffaele: [18:02] Nel senso che l'hanno fatta, quindi si può fare. (L'hanno fatto, esatto.) Fisicamente è possibile. Matteo: [18:08] Però l'errore grande è stato probabilmente farlo entrare, cioè nel senso, non puoi arrabbiarti con qualcuno che è sul tuo autobus dopo che lo hai fatto entrare. Raffaele: [18:20] Esatto, quindi l'autista e il controllore hanno fatto due errori gravi. Il primo forse dettato dalla volontà di aiutare, il secondo proprio cattivo nell'animo, perché non si fa, non si abbandona una persona in autostrada, è pericoloso e tra l'altro penso sia proprio vietato dal codice della strada. Il ragazzo fortunatamente è riuscito a tornare a casa, ma ha contattato i media per diffondere questa notizia e ha anche protestato nei confronti della compagnia. Flixbus ha risposto e ha sospeso l'autista e il controllore dicendo però che il ragazzo non sarebbe mai dovuto salire su quell'autobus, perché non aveva il titolo adatto a salire. Quindi come dire hanno sbagliato autista e controllore ma sbagliato anche il ragazzo che non doveva essere lì. Che è una, come dire, una soluzione che non so quanto mi fa contento. Matteo: [19:19] Sì, diciamo che è un po' scaricare responsabilità: la responsabilità è dell'azienda. Raffaele: [19:27] Punto, punto, non facciamo scaricabarile. Matteo: [19:30] Esatto, la responsabilità dell'azienda e se proprio dobbiamo andare a cercare un errore, l'errore più grande dell'azienda è stato quello di formare male il controllore e l'autista in modo da non dare a loro la conoscenza per dire al ragazzo "non puoi salire". Raffaele: [19:55] Esatto. Matteo: [19:55] Quindi l'errore più grande è quello, è l'unico errore. Perché poi se l'autista non sapeva bene cosa fare... Ha fatto un gesto umano facendolo salire. Poi c'è stata un'escalation, però il gesto era ovviamente umano, perché non c'era una regola ben scritta. Quindi colpa dell'azienda, non incolpiamo gli autisti. Raffaele: [20:23] Io ci metto il carico e ti dico che un altro disservizio dell'azienda è il fatto che il numero verde non rispondeva, non c'era nessuno disponibile, nessuno che sapesse dare una risposta alle domande in primis dell'autista e del controllore e poi anche del ragazzo. Il ragazzo quando è sceso in corsia d'emergenza stava ancora al telefono provando a contattare il servizio clienti di Flixbus. E io sono un po' preoccupato perché ilmese prossimo dovrei prendere un autobus Flixbus... Matteo: [20:55] E noi non vediamo l'ora di sentire la tua esperienza. Raffaele: [20:58] Vi racconterò, se tornerò a casa. Matteo: [21:01] Sì, sicuramente. Raffaele: [21:02] Nel frattempo, invece di scendere a Bari, noi proseguiamo, passiamo anche lo stretto di Messina e andiamo in Sicilia. Matteo: [21:18] Oh, che bello, anche perché penso che in Sicilia ci sarà anche una buona temperatura adesso, rispetto a Milano. Raffaele: [21:27] Ti faccio sapere subito. Palermo meteo: 11 gradi e pioggia, non benissimo. Diciamo che tutta l'Italia è attraversata da questa ondata di freddo. (Sì.) Però sopra i dieci non si sta male. Matteo: [21:44] Eh, direi. Raffaele: [21:46] E io ti porto in una cittadina vicino Palermo, ti porto in uno dei borghi più piccoli d'Italia. In termini di abitanti parliamo soltanto di venti abitanti. Matteo: [22:02] Venti? Raffaele: [22:03] Soltanto venti. E sono tanti rispetto a quelli che ci vivevano circa trent'anni fa, che era soltanto una famiglia, quindi suppongo quattro o cinque persone. Matteo: [22:14] Quindi una famiglia in un bor.... un borgo per una famiglia. Bello, però... Raffaele: [22:19] Un borgo unifamiliare. Il borgo è davvero piccolissimo, parliamo di due, tre strade. Per farti capire meglio dove siamo, siamo a circa 30 chilometri da Palermo. La cittadina si chiama Partinico, ma questo borgo si chiama Borgo Parrini. Matteo: [22:39] Nome interessante. Raffaele: [22:41] Eh sì, perché ha un significato in siciliano. I parrini in siciliano sono i preti, i sacerdoti. E questo nome ci racconta un po' la storia del borgo un po' isolato, perché era il borgo dei gesuiti che si erano stabiliti fuori Palermo, quindi dei preti. Parliamo del '500-'600. A fine Settecento i gesuiti vengono espulsi da quello che all'epoca era il regno di Napoli e il regno di Sicilia, e quindi il borgo diventa in pratica abbandonato. E ti ripeto, fino a trenta anni fa ci viveva solo una famiglia, la famiglia Gaglio, di cui però faceva parte Giuseppe, Giuseppe Gaglio, che ha un'idea interessante. Siccome tutte le casette di questo borgo erano in vendita più o meno a un euro, dice: "ma sai che faccio? Ne compro io la buona parte, le ristrutturo e ne faccio un'attrazione turistica artistica." Ispirato alle città del Mediterraneo e alla storia della Sicilia, decide di abbellirle in maniera artistica. Quindi ceramiche colorate, pittura dai colori molto forti, richiami a figure artistiche dell'area mediterranea ma un po' anche a livello internazionale. E questo posto trent'anni dopo prende il soprannome della piccola Barcellona, perché buona parte delle ricostruzioni in ceramica sono ispirate ad Antoni Gaudi, il padre del modernismo, se lo vogliamo chiamare così. Matteo: [24:24] Bello, beh in effetti è molto bello, è molto affascinante e caratteristico il borgo. Tu sei mai stato? Raffaele: [24:34] No, io non sono... mi vergogno a dirlo tantissimo... Non sono mai stato in Sicilia, Matteo... Matteo: [24:42] Ma come? Io non sono stato lì, però in Sicilia sì. Ma è strano, Napoli-Sicilia non è una cosa impensabile. Raffaele: [24:52] Allora in autobus, no. In treno, è difficile anche se si fa. In nave sarebbe la cosa più facile. C'è anche l'aereo adesso, ce ne sono tanti. Il punto sai qual è? Che dovendo prendere un mezzo di trasporto come l'aereo, o come la nave, a me non piace tantissimo viaggiare in nave. Però c'è sempre l'idea che se devo prendere un aereo, vado all'estero. Anche quando facciamo i preventivi per viaggi durante l'anno, c'è sempre qualcosa che mi fa dire: "vabbè, ma a questo punto vado a... una città estera, in una città estera." Matteo: [25:24] Ma come? Questa è una cosa che tutti i nostri ascoltatori ti diranno: "Ma no!" Raffaele: [25:30] Però anche loro poi vogliono viaggiare in Italia [all'estero], è un po' quello, no? (Eh sì, in effetti sì.) Però ci metterò una pezza, come si dice: prometto che a breve andrò in Sicilia, anzi possiamo fare una cosa, Matteo. Possiamo andare insieme, possiamo fare le nostre vacanze durante l'anno tutti quanti in Sicilia: un bel team retreat di Easy Italian in Sicilia. Matteo: [25:53] In Sicilia, bah, possiamo provare. Non lo so, vediamo, ché... fa caldo. Raffaele: [26:01] Tornando a Borgo Parrini, Matteo, che ne pensi di questa idea di Giuseppe Gaglio, che da solo ha praticamente ridato vita a questo borgo, borgo che è diventata una delle attrazioni della Sicilia, e uno dei posti più fotografati e condivisi sui social di tutta la Sicilia. Matteo: [26:23] Mi sembra un'ottima idea, è un ottimo modo per prendere, rendere qualcosa di ormai morto, una cosa di nuovo viva e utile. Anche per, come dire... Queste cose secondo me sono anche utili forse per alleggerire il peso turistico che ha Palermo e cercare di reindirizzarlo anche in altri luoghi lì vicino. Raffaele: [26:55] Sì, tra l'altro è un'escursione interessantissima, anche perché è vicino Palermo, a conti fatti, ma vicino anche l'aeroporto e altre cittadine come Terrasini e Castellammare del Golfo, quindi si presta benissimo ad essere visitato anche solo in una giornata. E poi il tocco extra dell'imprenditore Gaglio, che all'interno di alcune di queste abitazioni ristrutturate artisticamente ci ha aperto dei musei, come il Museo dei Pupi, ad esempio, che sono le tipiche marionette siciliane. Matteo: [27:33] Molto bello. Peccato che c'è un piccolo colpo di scena. (Che succede?) Il colpo di scena è che il signor Giuseppe Gallio è indagato. Raffaele: [27:47] Ah! Che è successo? Matteo: [27:51] Hai capito? Hanno fatto tutto. Ha fatto il ponte, cioè il ponte, mi sono confuso. Ha fatto il villaggio, ha creato i musei: è indagato per corruzione. Raffaele: [28:05] Oh no, arrestato per corruzione. Matteo: [28:07] Mannaggia, non si riescono a fare due cose positive in Italia che poi esce fuori qualcosa di non proprio pulito. Raffaele: [28:18] Hai proprio ragione, vedi? In Italia è difficile fare due cose buone positive una dietro l'altra. Detto questo, il borgo non è arrestato. Matteo: [28:28] Il borgo è visibile, visitabile: visitatelo. Raffaele: [28:32] Mi hai lasciato con l'amaro in bocca, Matteo, con questa notizia. Matteo: [28:36] Direi di parlare di questo colpo di scena nel nostro privé. E continuiamo. Anche perché sono curioso di sapere l'effetto che ha fatto su di te. (Eh sì.) Ho lasciato. questa notizia proprio alla fine fine, Raffaele non sapeva questa cosa. Raffaele: [28:55] Parliamone di là, vai: attraversa il ponte di vetro e vieni nella nostra sala VIP. (Senza scivolare!) Non scivolare! Diamo un grosso abbraccio a tutti i nostri ascoltatori. Matteo: [29:06] Mi raccomando, tante stelline e tante review. Raffaele: [29:09] Ciao! Matteo: [29:10] Ciao!
Por Yaiza Santos ¡El mundo mejora! Y así lo demuestra Kiko Llaneras en su ya tradicional lista anual de buenas noticias. Una de las primeras, que los jóvenes viven mejor que sus padres. Evidentemente. ¡Y cuántas páginas y esfuerzos no se habrán dedicado a decir lo contrario! Ese tumor cognitivo, observó, fue la base del 15M, al que tantos mayores dieron alas, confundiendo una aurora colectiva con una inexistente aurora personal. Más para celebrar que hoy también amaneció, apocalípticos: la pobreza en mínimos históricos, el antiviral que reduce el contagio del sida casi en su totalidad o la drástica bajada de la mortalidad por cáncer. Y, sobre todo, la incorporación a nuestras vidas de la inteligencia artificial. Para él, tratar con Gepetto es un salto cuántico comparable a la aparición de internet, que le permitió tantas conexiones con inteligencias. Aquella conversación se ha reanudado. Oh, ese adjetivo ¡y esa concesiva! del diario de viva la Pepa al presentar las 47 asesinadas por sus parejas: «Es una cifra aterradora, aunque sea la menor desde 2003». ¿Qué grado dejará de ser aterrador? ¿Cero? Bien. No se conseguirá mientras sigan escondiendo un dato fundamental: el origen de los agresores, extranjeros en su mayoría. Tampoco, ignorando la naturaleza. Al respecto, otro maravilloso burning paper, que, en contra del decir popular, muestra cómo las relaciones románticas les importan más a los hombres que a las mujeres. Clamó contra la causalidad que pretende establecer la prensa socialdemócrata entre los atentados de Nueva Orleans y Las Vegas con la inminente presidencia de Trump y recordó a Jorge Lanata, tantos periodistas en uno pero para él, sobre todo, fundador de aquel memorable Página 12. Y fue así que Espada yiró. Bibliografía: - Burning paper: «Romantic Relationships Matter More to Men than to Women», en Cambridge University Press, 26 de diciembre de 2024. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Algunas personas les hablan a sus plantas. ¿Pero qué le puede uno decir a una bacteria? Evidentemente la planta de la soja sabe exactamente qué decir para hacer que la bacteria sea su amiga cercana y ayudante… To support this ministry financially, visit: https://www.oneplace.com/donate/1235/29
Si tienes un proyecto con suscriptores, tanto gratuitos como de pago, seguro que has pensado esto:¿Es posible que haya llegado a mi techo?Creciste bastante al inicio y poco a poco esa tendencia se ha ido parando hasta que has llegado a un punto de meseta o incluso un ligero descenso.Hoy hablamos de por qué pasa esto y te propondré algunas soluciones para salir de esta travesía por el desierto.¿Ya estás suscrito?El problema es más profundo de lo que creesNo es solo que no estés creciendo. El verdadero problema es que estás atrapado en un ciclo que se retroalimenta:* Creas contenido* Tu audiencia no crece como esperas* No entiendes por qué* La monetización disminuye* Tu motivación disminuye* La calidad de tu contenido se resiente* Y vuelta a empezar¿Por qué hay proyectos que entran en esta espiral y otros que crecen como la espuma?Las causas pueden ser muy diversas pero analizando muchos creadores que sufren este descenso, he detectado algunos patrones problemáticos que podrían ser la causa.Y no solo eso, tengo preparado un paquete de soluciones para poner remedio a estos problemas.Vamos a ello.Los errores que están saboteando tu crecimiento1- El error del contenido “encerrado”Si no tienes contenido fuera de la suscripción, dependes 100% de las recomendaciones privadas.Y ahora reflexiona, ¿cuántas veces le estás recomendando newsletters o podcast a tus colegas? Pocas.Cuando todo tu contenido está bajo una barrera de suscripción, te vuelves invisible para los algoritmos y, lo queramos o no, esta es la forma de crecer que existe a día de hoy en internet.Crear contenido en abierto que impacte en gente que no nos conoce.Y para ello tenemos que estar en plataformas de contenido que tengan la capacidad de llevar nuestro mensaje a la masa.* X o Twitter* Instagram* YouTube* Google* …Tenemos que crear contenido para los algoritmos de recomendación… aunque nos pese.El verdadero coste de esconderteNo es solo que pierdas visibilidad. Estás perdiendo las mejores oportunidades para demostrar tu valor:* Nuevas personas que podrían descubrirte* Compartidos que podrían viralizar tu contenido* Enlaces externos que mejoran el SEO* Menciones que podrían expandir tu marcaLa mentalidad correctaEl contenido en abierto no es un regalo que haces a tu audiencia. Es una inversión en tu crecimiento futuro. Es tu mejor herramienta de marketing, tu carta de presentación al mundo.No se trata de publicarlo todo en abierto. Se trata de tener una estrategia clara:* Contenido en abierto para alcanzar nueva audiencia* Contenido exclusivo para quien ya confía en ti a través de una suscripción gratuita* Y por último, sin ser obligatorio, contenido premium para los que quieren todavía un poco más.2- El error del contenido desalineadoMuchos creadores caemos en este error: mostramos una cosa en público y ofrecemos algo completamente diferente en privado. El resultado es predecible: la gente que atrajo tu contenido público se siente decepcionada al ver lo que estamos publicando bajo la suscripción.Voy a poner un ejemplo muy tonto.Creas contenido en YouTube sobre recetas veganas y cuando la gente se suscribe a tu newsletter, resulta que hablas sobre cómo preparar los mejores asados y parrilladas.Cuando esto sucede, el único motivo que queda para que alguien se quede en esta zona privada es empatía o el fanatismo. “Adoro a este creador, quiero apoyarle”. Y aunque existe gente así, y probablemente más de la que pensamos, no es suficiente para sostener un proyecto a largo plazo.Tu contenido público debería ser un reflejo directo de lo que ofreces en privado. La única diferencia debería ser la profundidad, no la dirección.3- El síndrome del "hobby"Es un problema sutil: cuando tienes un trabajo que paga tus facturas y tu proyecto de contenido es "algo extra", todas tus decisiones se vuelven tibias.¿Por qué es un problema?Cuando no hay "skin in the game", cuando no hay verdadero riesgo, ocurren dos cosas:* Nadie te persigue si este mes:* No consigues más reproducciones* No creces en suscriptores* No aumentan tus ingresos* Tu engagement baja* Tu audiencia lo percibe: Si tú no necesitas realmente que te apoyen para seguir creando, ¿por qué deberían hacerlo?Tomemos el caso de un creador que tiene una membresía de pago a 5€ al mes. Un día decide pedir a sus suscriptores que suban a un pago de 10€ al mes "porque necesita más ingresos" o porque “el valor del contenido es muy alto”.¿Qué crees que va a pasar?La realidad es que si tu audiencia sabe que tienes otros ingresos, que esto es "un extra", no hay ningún incentivo real para que te apoyen económicamente.Y esto no es una decisión que tomen porque sean unos ratas (que también puede ser), es algo que está en el subconsciente de la audiencia por culpa de la comunicación que has tenido siempre en ese sentido.¿Qué podemos hacer?En este caso, la solución pasa por cambiar la forma de comunicarnos con la audiencia.De entrada, eliminar la sensación por completo de ser un proyecto amateur o hobby. Cuida el lenguaje y se transparente con las métricas. Que se vean las horas que toma crear y publicar cada pieza, sus costes de infraestructura, etc. (7 horas llevo con este contenido y todavía no he editado el vídeo… casi nada)También creo que es vital que seamos capaces de transmitir los beneficios que estamos aportando con estos contenidos y que quede claro lo que se pierde si un día dejamos de publicar por culpa de no tener el respaldo suficiente.Suena simple pero la mayoría de las veces es el mensaje que la audiencia tiene que escuchar para tomar consideración y acción.4- De desconocido a suscriptor de pago. Por la caraEn un mundo de fantasía e ilusión, una persona que viese un vídeo nuestro en YouTube o leyese uno de nuestros posts en X/Twitter, decidiría que somos estupendos y que quiere pagar por nuestro contenido premium o servicios sin tener que saber nada más.Así, por la cara.Evidentemente, esto no pasa.Al menos no en la frecuencia que necesitamos para construir un negocio alrededor de nuestros contenidos.¿Entonces qué es lo que hay que hacer?Necesitamos etapas intermedias que convenzan al usuario de que SÍ es una buena decisión darnos su dinero.Hay que llevar al usuario a un canal en el que podamos controlar la comunicación directa, ya sea una lista de correo, un canal de Telegram, Whatsapp o Instagram.Esta etapa se la saltan el 90% de los creadores que pretenden monetizar sus contenidos mediante contenidos de pago o servicios.Y es un fallo que necesita solución.5- El caos de los CTAs: cuando pides todo y no consigues nadaImagina que entras en una tienda de ropa y el dependiente te bombardea con todas las ofertas del día, las promociones de la semana, el programa de puntos, la tarjeta de fidelización y el sorteo de Navidad. Todo esto antes siquiera de que hayas podido ver una sola camiseta. ¿Cuál sería tu reacción? Seguramente pirarte corriendo.Lo mismo sucede con tu contenido. Cada vez que le pides a tu audiencia que haga algo, estás gastando un recurso muy valioso: su capacidad de atención y decisión.Cuando repartes la atención de tu audiencia entre múltiples acciones, diluyes el impacto de todas ellas.Le estás dando demasiadas opciones.Solo tiene que hacer una cosa.La estrategia más efectiva es tener un único CTA principal para cada etapa de tu embudo.* El contenido en abierto tiene un CTA para llevar usuarios a tus canales privados.* El contenido privado tiene un CTA para llevar a tus usuarios a contenido de pago.Sencillo. No nos compliquemos la vida.La mentira del mercado limitado: por qué crees que has tocado techoEscucho constantemente a creadores decir "ya he llegado a todos los interesados en mi nicho" o "el mercado está saturado". Y cada vez que lo oigo, no puedo evitar pensar en la cantidad de gente que ni siquiera sabe que existes.Hagamos un ejercicio rápido. * 500 millones de hispanohablantes en el mundo* 350 millones de usuarios activos en Twitter* 2.000 millones en YouTubeIncluso si te mueves en un nicho específico, ¿realmente crees que has llegado a todos los posibles interesados?El problema nunca es el tamaño del mercado. Las verdaderas limitaciones son:* Tu capacidad para llegar a nueva audiencia. * Tu habilidad para comunicar tu propuesta de valor. * Tu consistencia en la creación de contenido valioso.En lugar de pensar "ya no hay más gente interesada", pregúntate: * ¿Dónde está mi audiencia que aún no me conoce?* ¿Cómo puedo llegar a ellos de forma más efectiva?* ¿Qué puedo hacer para que mi contenido sea más descubrible?La realidad es que hay muchísima gente ahí fuera que necesita exactamente lo que tú ofreces. Solo que aún no te han encontrado.RecomendacionesPara esta semanita 3 recomendaciones apetecibles:* Nicolas Cole: creador de contenido con múltiples proyectos de éxito en formación y newsletters* Zamburiñas Gallegas Lidl* OPENAI ANUNCIA o3: pequeño hilo donde DotCSV analiza el lanzamiento de este futuro modelo de OpenAI. Aunque todo esto te suene a chino, se trata de uno de los mayores hitos en términos de IA frente a los test que realizan habitualmente.Qué estoy creandoEstoy con grabaciones de las entrevistas para FailAgain y ya tengo una realizada de las tres programadas.La verdad que estoy contento de poder contar con gente tan interesante y con puntos de vista diferentes en el sector.Ganas de que podáis escucharlas pronto.Si la gente le da mucho a Like en esta publicación, me comprometo a sacarla el día de Navidad como regalito
El presidente Luis Lacalle Pou dijo ayer que “no le va a poner un freno de mano” al proyecto Neptuno y que buscará llegar a un “punto intermedio” en las conversaciones con el mandatario electo, Yamandú Orsi. Lacalle Pou participó ayer en la inauguración del puente ubicado sobre el arroyo Solís Grande, en el límite entre los departamentos de Lavalleja y Canelones. Durante su discurso, aseguró que para reforzar el sistema de agua potable en el área metropolitana, en el año 1997 se presentó un “primer proyecto” basado en instalar una toma de agua del río de la Plata en la zona de Arazatí, San José. Sin embargo, agregó, desde entonces “nadie hizo absolutamente nada”. Luego resaltó que esta administración aprobó una iniciativa privada en esta materia, puego llamó a licitación, más tarde otorgó la concesión y finalmente, este lunes, aprobó la Autorización Ambiental Previa. "¿Cuál es el deber del presidente de la república si dijo que iba a gobernar desde el 1º de marzo de 2020 al primero de marzo de 2025. ¿Poner freno de mano? Si viene una sequía, ¿a quién le va a echar la culpa? ¿A los que vienen o al que se fue, que no hizo las cosas? Eso no quiere decir que no conversemos. Nos hemos pasado conversando. Porque es obvio que tenemos la legitimación para gobernar hasta dentro de 80 y pico de días. Pero viene otro gobierno. ¿Y qué hablamos con el otro gobierno? Fue a modo de consulta/información. Y lo que vamos a hacer es sentarnos cuantas veces tengamos que hacerlo, para ver cómo en este proyecto, que ya decidimos hacer porque es bueno para el país, tenemos un punto intermedio donde todos quedemos satisfechos". Lacalle Pou dijo que el Poder Ejecutivo saliente no tiene obligación legal de acordar con la administración entrante, pero, agregó que él como gobernante “siente que debe hacerlo” porque no le “quiere dejar un problema al próximo gobierno si no una solución”. El presidente electo Yamandú Orsi, y el Frente Amplio tienen reparos con el proyecto, entre otras cosas porque varios científicos han alertado que el punto elegido para instalar la toma de agua en el Río de la Plata tiene demasiados episodios de salinidad a lo largo del año. Ayer Orsi dijo que las “decisiones las tiene que tomar el gobierno que está” y que va a seguir conversando con el presidente sobre el tema. "Evidentemente el Ministerio de Ambiente tiene sus técnicos y hacen un informe. He recibido otros que vienen de la academia, de la Universidad de la República que son críticos. El presidente sabe cuál es mi posición, que hay cosas que me gustaría resolver mejor. El se comprometió a hablar cuando estuviera por tomar la decisión. No se cual va el resultado. Pero no va a ser sin la información. Capaz que hay acuerdo y capaz que hay desacuerdo, pero lo importante es poner todo arriba de la mesa". La Tertulia de los Jueves con Pablo Díaz, Cecilia Eguiluz, Teresa Herrera y Gabriel Mazzarovich.
Alabado y criticado, el acuerdo tratado de libre comercio entre Mercosur y Unión Europea parece entrar en su recta final, con la presencia de la presidenta de la Comisión Europea, Ursula von der Leyen, en la cumbre del Mercosur en Montevideo, y su satisfacción tras reunirse con Luis Lacalle Pou, presidente uruguayo y pro tempore de Mercosur. El canciller uruguayo Omar Paganini aseguró igualmente que esperan dar una buena noticia este viernes. El tratado de libre comercio entre Mercosur y Unión Europea tiene sus apoyos y sus detractores. Crearía una zona de comercio de 700 millones de personas, pero algunos críticos estiman que ciertos sectores, como el agrícola francés, saldrían perdiendo. “El contexto invita a hacerlo”Leonardo Veiga, director del área de Comercio del Ministerio de Industria uruguayo y participante en las negociaciones, cree que pese al precio que algunos sectores deberán pagar, es necesario para ambas partes, ante la reorganización comercial mundial, con países que apuntan a un mayor proteccionismo como Estados Unidos, y otros que aumentan su expansión como China.“Evidentemente que va a haber dolores por ambos lados. Hay sectores que van a tener oportunidades y hay otros que van a tener desafíos. Las razones por las cuales soy optimista es que el contexto invita a todas las partes a hacerlo, sobre todo a partir de la asunción de Trump en Estados Unidos, todo el mundo ha reordenado sus estrategias”, explica Leonardo Veiga. “Han salido, por ejemplo, noticias de que China, frente a la amenaza de aumentar aranceles por parte de Trump, anunciaría que eliminaría el arancel para las exportaciones hacia China de todos los países subdesarrollados. China, a su vez, en toda esta región, está teniendo una estrategia muy, muy agresiva. Entonces todo el mundo tiene que ir preparándose para el nuevo contexto, y Europa en ese sentido no puede ignorar el mercado de América del Sur”, precisa. “No es un problema europeo en su conjunto”Leonardo Veiga desestima además soluciones como la propuesta por el presidente francés Emmanuel Macron, que apuesta por acuerdos individuales de la Unión Europea con los países latinoamericanos, y no con el bloque completo del Mercosur. “El problema lo tiene Europa, y no lo va a resolver porque en vez de ser cuatro sean uno más uno más uno más uno. Al día de hoy, la resistencia a la firma del tratado está por parte de Francia, Polonia e Italia, pero básicamente, digamos, de los grupos activos del sector agropecuario. Pero no es un problema europeo en su conjunto”. “Europa se enfrenta desde hace un tiempo a una situación en la cual tiene que tomar medidas dolorosas porque si no, se va a quedar atrás. Uno no puede simplemente seguir una estrategia de como la realidad no me gusta, entonces freno por aquí, freno por allá”, concluye el especialista.
Seguimos con nuestra serie de “Especies en vías de extinción” y vamos a recordar a las berlinas deportivas, que fueron un referente de automóviles que aunaban lujo, confort, habitabilidad, capacidad de representación, buenas prestaciones y diversión al volante… algunas, os lo aseguro, inolvidables… La verdad es que resulta bastante obvio porque el concepto de “berlina deportiva” tiene dos palabras. Primero, berlina. Todos entendemos por berlina un coche de 3 volúmenes y 4 puertas laterales más portón. La otra palabra es “deportiva” y entiendo que ese significado no incluye simplemente unas prestaciones de alto nivel, sino un comportamiento deportivo razonablemente ágil y, sobre todo, divertido. Pero hay algo que no está incluido en el nombre, pero que para mí es seña de identidad de estas berlinas: Su elegancia, relativa discreción y capacidad de representación. Una berlina muy potente, de excelente comportamiento deportivo, pero erizada de alerones, aletines y muy llamativas, para mí no encajan en la definición más precisa y exigente de “berlina deportiva”. 1. Audi RS6 V10. El nombre competo de esta joya aparecida en 2008 es Audi RS 5.0 TFSI V10 Quattro Tiptronic… En su momento su precio se acercaba a los 150.000 €. El coche era tan “bestia” que, en las generaciones siguientes, en vez de aumentar la potencia que suele ser habitual, en este caso se bajó en busca de civilizar este coche. Incluso se “perdieron” dos cilindros por el camino. 2. BMW M5. Sí, podría haber elegido un M5 más moderno, pero es que este M5 E28 aparecido en 1984 y ofrecido hasta 1987 es una de las primeras berlinas deportivas de altas prestaciones. Recordad que primero apareció el BMW 535i M con 218 CV y luego el “verdadero” y primer M5, éste, con motor 6 cilindros en línea 3,5 litros y 285 CV… ambos los pude probar en su momento… y alucine. 3. Ford Sierra Cosworth. Evidentemente la segunda versión, con propulsión posterior y carrocería tres volúmenes o la tercera, con tracción total pero la misma carrocería de tres volúmenes, en ambos casos con solo un discreto alerón posterior, nada que ver son los excesos de la primera. Para mí la mejor es la de en medio, la de 1986, salvo si vas a hacer rallyes o ir a la nieve. Es más práctica que la primera, más ligera que la tercera y su cambio Getrag, casi de carreras, era una auténtica delicia. 4. Jaguar XJR. Es innecesario decir que Jaguar tenía, y a pesar de todo sigue teniendo, una imagen de coche de lujo con cierta clase y estilo. Y también tenían berlinas más que deportiva, muy “vitaminadas” gracias a sus motores de 12 cilindros. Pero en 1994 decidieron dar un paso más y hacer una verdadera berlina deportiva, no una simple berlina rápida. 5. Lancia Thema 8.32. El Thema 8.32 llamado por todos “Thema Ferrari” muchos le definieron como el “Ferrari de cuatro puertas” … quienes así lo definieron estaba claro que nunca, ¡jamás!, se habían montado en un Ferrari. Porque si pudiese me compraría un Ferrari, pero pocos coches hay más incomodos que un Ferrari, ahora, pero en 1984, cuando apareció este coche, todavía más 6. Lotus Omega. Muchos se olvidan de esta genuina berlina deportiva aparecida en 1990. Y es que, en la Europa continental, la verdad, se vio poco. A partir de una buena base, como era el Opel Omega, Lotus diseñó un modelo que se convirtió en una pesadilla para coches como el BMW M5. 7. Mercedes-Benz 500 E. Voy a ser honesto… no sé si este modelo de 1990 debería estar aquí porque quizás le falta algo de deportividad… ¡ojo! digo deportividad refiriéndome sobre todo a su cambio automático, no a su potencia. Con su motor 5.0 V8 de 326 CV el Mercedes 500 E era el modelo ideal para viajar rápido y cómodo por las autopistas alemanas libres de limitaciones. 8. MG ZT 260. Este coche, muchas veces olvidado, llega en 2003. La marca estaba en horas bajas y su gama resultaba un poco anodina y sus modelos algo “viejos”. Y pensaron para revitalizar su imagen lanzar una berlina deportiva. Y fueron muy prácticos: Partieron ni más ni menos que un Rover 75 y le plantaron el motor del Ford Mustang, V8 de 4.6 litros y 260 CV. Solo se fabricación 883 unidades. 9. Peugeot 405 T16. En 1993, Peugeot lanza la que para mí es su última berlina deportiva, con permiso del Peugeot 508 PSE. NO se debe confundir este modelo con el Peugeot 405 mi16 de “solo” 160 CV y que también es una berlina deportiva. Pero el modelo del que hablamos lleva el motor, civilizado, del 205 T16 de grupo B. 10. Volvo 850 T-5R. No voy a hablar mucho de este Volvo 850 T-5R aparecido en 1995 porque… también aparecía en el vídeo de “Familiares deportivos”. Y es que este modelo, por cierto, de tracción delantera, cambió la imagen tan conservadora de Volvo.
====================================================SUSCRIBETEhttps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1=======================================================================ASÍ ES DIOSDevoción Matutina Para Adultos 2024Narrado por: Roberto NavarroDesde: Montreal, Canada===================|| www.drministries.org ||===================08 DE NOVIEMBRE ÉL PASÓ LA PRUEBA PRIMERO “El que no carga su cruz y viene en pos de mí no puede ser mi discípulo” (Lucas 14:27). Seguir a Cristo nos hará parecer extraños en este mundo. Muchas veces traerá consigo burlas, desprecio y la posibilidad de ser ridiculizados. Por eso se hace imposible que una persona cuya prioridad sea quedar bien con todos atemperándose a las circunstancias, pueda llegar a ser un discípulo de Jesús. “Seguir a Jesús no es para los pusilánimes. Muchas pruebas se encontrarán en el camino. Pero el costo de no ser discípulo es aún mayor: la perdición eterna”. Nuestro Dios ve la vida cristiana como un acto de valentía y responsabilidad. Evidentemente, él espera no que el mundo se acomode a nosotros, sino que, por su gracia, nosotros podamos vencer al mundo. Si queremos ser discípulos de Aquel que es el mismo ayer, hoy y por los siglos, no podemos ser personas que adapten su conducta a las circunstancias. Tanto Dios como los hombres deben saber que serviremos al Señor siempre, sean cuales fueren las consecuencias. Un ejemplo bíblico de esta clase de discipulado son los jóvenes hebreos de los que nos habla el libro de Daniel. Sus enemigos creyeron que cuando la temperatura del horno se cambiara a una intensidad siete veces mayor de lo habitual, también la fe de ellos sufriría cambios y se vería reducida. Pero aquellos jóvenes habían decidido ser fieles a Dios en toda circunstancia y así lo hicieron. Su decisión no fue tomada durante la prueba, sino que era una firme determinación tomada a lo largo de años de relación con Dios. “No es necesario que te respondamos sobre este asunto, rey”, dijeron los jóvenes. Es decir: “Esto ya está decidido, esa respuesta ya tú la sabes, no serviremos a tus dioses. Nuestro Dios, a quien servimos, puede librarnos. Y si no nos libra y nos toca morir, estamos listos. Indíquenos, por favor, dónde está la puerta del horno, que para allá vamos”. En algún momento, el fuego del horno de tu vida se intensificará, poniendo a prueba de qué está hecho tu cristianismo. Por eso Jesús te advierte de que ser discípulo suyo es para gente dispuesta a llevar su cruz siempre. Pero, si te fijas, lo que él nos pide ya lo hizo por nosotros primero: la cruz que Dios espera que llevemos por él es apenas un pálido símbolo de la que él cargó por nosotros.
El fin de semana pasado, a una semana de las elecciones nacionales, mostró repentinamente un intenso movimiento proselitista. Todos los partidos políticos llevaron adelante una gran cantidad de actividades proselitistas que movilizaron a miles de militantes y simpatizantes, tanto en Montevideo y el interior. El sábado, el Espacio 609 cerró su campaña con una concentración que se desarrolló entre la tarde y la noche en la Plaza 1º de mayo, donde asistieron más de 30 mil personas, según los organizadores. La actividad incluyó varios recitales, entre ellos de León Gieco, Agarrate Catalina, Ruben Rada y la banda Eté y Los Problems. En la parte oratoria la ovación más fuerte y emocionada se la llevó el ex presidente José Mujica, cuya participación en el acto estaba en duda. "Soy un anciano que está cerca de emprender la retirada de donde no se vuelve. Pero soy feliz porque están ustedes, porque cuando mis brazos se vayan, habrá miles de brazos siguiendo la lucha”, dijo el expresidente. Paralelamente, el Partido Colorado cerraba su campaña en la capital con un acto en Montevideo MusicBox que tuvo capacidad colmada. En su discurso el candidato Andrés Ojeda, destacó el crecimiento en las encuestas, que según él le dan chances de entrar en el balotaje. "Nadie esperaba que estuviéramos acá. Desafiamos la estadística y los pronósticos. Este es nuestro partido y nuestro campeonato. Los invito desde el corazón a dejarlo todo para ganar la interna de la coalición del próximo 27 de octubre”. El Frente Amplio organizó este domingo de mañana a la “Caravana de la victoria”, con columnas de autos que partieron desde el Cerro, Colón, Manga, Punta de Rieles y Portones hasta el Obelisco. En rueda de prensa, el candidato del Frente Amplio Yamandú Orsi dijo que “es muy probable” que haya una segunda vuelta, pero su partido tiene la expectativa de obtener la mayoría parlamentaria el próximo domingo. "Hay un entusiasmo militante, una alegría y una esperanza en la gente que lo transmiten", señaló. "Eso es lo que se respira, con alegría, con emoción. Evidentemente, hay un clima que es favorable para una campaña que tiene que ser una fiesta y (tras la) que tenemos que conseguir el mayor apoyo popular posible", detalló. Casi a la misma hora, el Partido Nacional cerraba su campaña en la capital con una caravana que finalizó en Faro de Punta Carretas. Allí se realizó un acto que, según los organizadores, tuvo tres mil personas y que contó con una presentación del cantante Lucas Hugo. En la parte oratoria habló, entre otros, el candidato presidencial, Alvaro Delgado, que insistió en que su partido da certezas a quienes lo votan y los que no. "Nosotros hoy representamos la esperanza nacional, que somos mucho más que la continuidad del rumbo, somos la esperanza de que este rumbo continúe y que Uruguay no retroceda”, sostuvo. El Partido Independiente también realizó una caravana vehicular que partió desde la rambla y Bulevar Artigas, hasta la plaza Varela. El candidato Pablo Mieres, dijo que “el domingo que viene se define la mayoría parlamentaria y el crecimiento del Partido Independiente es clave". Por su lado, el candidato de Cabildo Abierto Guido Manini Ríos encabezó una caravana vehicular en Rio Branco y luego realizó un acto en Tacuarembó. Allí Manini Ríos dijo que su partido es “el único” que “plantea los temas que afectan a la gente” pese a que “generen bronca” en la coalición de gobierno y en el Frente Amplio. ¿Qué dejó para ustedes este fin de semana tan dinámico en materia política?
El Atlético de Madrid ha recibido este domingo en el Metropolitano al Leganés en el encuentro correspondiente a la 10ª jornada en Primera División.Diego Simeone, entrenador del Atlético de Madrid, expresó este sábado que "van a faltar 5.000" aficionados en el fondo sur bajo del Metropolitano en el partido contra el Leganés, por la sanción de cierre parcial del estadio por los incidentes en el último derbi ante el Real Madrid, pero habrá "55.000 o 60.000" para "compensar"."(Afectará) como a cualquier equipo que la grada de detrás de la portería no esté. Evidentemente, es una gente que siempre está, siempre ahí cantando, estando siempre cerca de entusiasmar a todo el público, pero no tengo ninguna duda de que van a faltar 5.000 y tenemos 55.000 o 60.000 para compensar esa falta que en este caso no va a estar", valoró en rueda de prensa en el estadio Riyadh Air Metropolitano, escenario del choque.La plantilla y el cuerpo técnico han asumido toda esta vorágine y ...
Según la leyenda, en los sótanos de un restaurante próximo a Whasington, una secta satánica asesinaba a niños. Evidentemente, eso no pasó nunca, pero esta creencia se extendió por Estados Unidos y adquirió un cariz político en la campaña presidencial de Hillary Clinton y Donald Trump. Aquello ocurrió, teóricamente en 2016 -los sacrificios estarían provocados por miembros relevantes del Partido Republicano- y fue el origen de los bulos actuales... Además, ofrecemos otras noticias sobre el mundo de la posverdad.
DEVOCIÓN MATUTINA VESPERTINA“SALMOS”Narrado por: Joyce VejarDesde: Arizona, USAUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist Church19 DE SEPTIEMBRE SALMO 6:6-9 «El Señor ha escuchado mis ruegos; el Señor ha tomado en cuenta mi oración» (SAL. 6:6-9). ¿Has pasado por momentos complicados en tu vida? ¿Estás pasando por pruebas? Si has experimentado el dolor de esa clase de eventos catastróficos en tu vida, sabes a lo que me refiero. En caso de que nunca hayas enfrentado eventos serios en tu vida, lamento decirte que tarde o temprano llegarán a ti. Por ello necesitamos una perspectiva bíblica de cómo enfrentar la dureza de este mundo. El rey David nos ayuda a adoptar una filosofía bíblica del sufrimiento. En el Salmo 6 encontramos a un hombre profundamente dolido, caído y desanimado. Pero al mismo tiempo, vemos a un hombre fortalecido, esperanzado y profundamente amado. ¿Acaso no es incompatible una cosa con la otra? No. Permíteme mostrarte por qué. El cuerpo y la salud mental David describe detalladamente la naturaleza de sus síntomas. David asegura que no podía dejar de gemir, llorar y sufrir. Las dificultades en la vida de David le estaban provocando problemas físicos y emocionales. La salud mental no solamente tiene que ver con las emociones, sino que en la mayoría de los casos afecta el aspecto físico de la persona. Así fue con David. Sus problemas lo estaban ahogando. Se sentía sin aire, sin fuerzas, sin posibilidad de enfrentar la vida. Es parte de nuestra humanidad; los conflictos nos acaban, física y emocionalmente. ¿Qué provoca este malestar? David también lo explica. Factores externos de la salud mental David claramente identifica a los culpables de su inestabilidad emocional: sus adversarios y los hacedores de iniquidad. Evidentemente había opositores a su reinado que lo perseguían, lo difamaban y lo sofocaban. Puede que tú no tengas a adversarios que están detrás de tu trono o vida. Pero sí encontramos enemigos de otra clase. Problemas como divorcios, enfermedades crónicas, desempleo o la muerte de un familiar, son comunes causantes de problemas emocionales. La depresión, la angustia y la ansiedad comúnmente hallan su causa en algún factor externo como los que acabo de mencionar. La Palabra de Dios y la salud mental Sin embargo, al igual que David podemos estar seguros de que el Señor nos ha escuchado. David estaba en profunda angustia, pero esta nunca fue mayor a su fe en Dios. David confiaba en Dios y en Sus promesas. David conocía a Dios y sabía que solo Él podía librarlo. Contigo es igual. Dios y Su Palabra son suficientes para cada uno de tus problemas. Esto no se trata de una guerra entre Dios y la ciencia. Es más bien entender que, aunque la ciencia pueda ayudarnos a apaciguar algunos síntomas, el mal aún se halla dentro de nosotros. Mitigar un síntoma no es lo mismo que erradicar el problema. Como creyentes podemos confiar en que nuestro Dios puede erradicar cada uno de nuestros síntomas y dar solución oportuna a nuestros problemas. Solo la Palabra de Dios puede cambiar tu alma, transformar tu mente y refrescar tu corazón.
Pré-matrícula - Viver de Renda, tura 27: https://r.vocemaisrico.com/9aaa6ad0dd Conheça a MyProfit, plataforma para controle dos INVESTIMENTOS e cálculo de imposto.
Con mala ortografía y torpe letra el chico comenzó a escribir. Evidentemente el muchacho era rebelde e indisciplinado. Como castigo, la maestra le había asignado una tarea especial. Debía escribir, 300 veces, la frase: «No debo desobedecer a mi maestra.» Se trataba de Jorge Licea, de origen mexicano. Estaba asistiendo a una escuela pública en la ciudad de Los Ángeles, California. Jorge escribió, y escribió, hasta el fin de la clase. Al día siguiente Jorge llegó temprano a la escuela, pero no se juntó con sus amigos. Estaba como confundido y melancólico. Quieto y sombrío, se detuvo en la puerta de su aula y comenzó a llorar. Luego, ante el espanto de sus compañeros, sacó de su bolsillo un revólver, se lo puso a la sien y apretó el gatillo. Jorge Licea tenía diez años de edad. Este caso conmovió a la gran ciudad. Terminada la investigación, se halló que la causa de la tragedia no era la tarea que la maestra le había dado. El castigo sólo hizo estallar una causa que era mucho más profunda que una simple tarea. La causa, que procedía de la vida del muchacho, tenía que ver con su hogar. Allí estaba evidenciada la fórmula de siempre: pobreza, violencia, drogas, alcohol y maltrato. El niño vivía en un infierno. Con apenas diez años de edad, ya había aguantado todo lo que un ser humano es capaz de aguantar. Y como no vio salida alguna, optó por quitarse la vida. Así es la vida de muchos niños y niñas en este mundo perdido y desviado en que vivimos. Quizá usted, mi querido joven, se encuentra en una situación parecida. Quizá la vida suya también sea un infierno. ¿Será eso todo lo que este mundo ofrece? La respuesta, positiva y categórica, es: «¡No!» En cierta ocasión Jesucristo dijo: «Dejen que los niños vengan a mí, y no se lo impidan, porque el reino de Dios es de quienes son como ellos» (Lucas 18:16). Cristo, el autor de la vida, tiene una compasión muy especial por todos los que sufren injustamente. Permítanme una palabra a ustedes, padres. ¿Será el ambiente de su hogar uno que podría dar lugar a la confusión y al deterioro moral de sus hijos? Su hogar es el único albergue que ellos tienen, y la vida presente y futura de ellos será una copia exacta de lo que es el hogar suyo. Invitemos a Cristo, queridos padres, a ser el Señor de nuestro hogar. Cuando él reina en el hogar, hay serenidad y madurez y juicio y paz. Sólo Cristo produce cordura y armonía. Él quiere salvar nuestro hogar. Permitámosle entrar. Hermano PabloUn Mensaje a la Concienciawww.conciencia.net