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“Último beijo de amor” é o desfecho de Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo (1831-1852). Com epígrafe de Romeu e Julieta, não se trata de uma história contada por um dos amigos, como nos capítulos anteriores. Outrossim, é narrado por um observador que vê uma moça vestida de preto entrar na taverna e perscrutar os homens dormindo. “O anjo perdido da loucura”, primeiro, mata Johann com um punhal, como vingança. Depois, acorda Arnold, o loiro, que na verdade, é Arthur, do duelo do conto anterior, com Johann. A moça, por sua vez, é G., de Giorgia, que agora sabemos ser a irmã de Johann, que ele deflorou e que acabou se tornando uma prostituta. Com esse desfecho, vamos perceber como Álvares de Azevedo vai dando importância a esse personagem, sem que necessariamente, uma história seja narrada por ele. “Último beijo de amor” amarra os destinos dos amigos e demais personagens, incluindo a taverna, que é o maior deles, posto que é o cenário dessa inventividade fantástica. Boa leitura! Apoie pela chave PIX: leituradeouvido@gmail.com Apoie pelo financiamento coletivo: https://apoia.se/leituradeouvido Livro Trincas, de Daiana Pasquim: https://www.editorapenalux.com.br/loja/trincas Entre em contato: leituradeouvido@gmail.com Instagram e Facebook: @leituradeouvido Direção e narração: @daianapasquim Padrinho: @miltonhatoum_oficial Direção, edição, trilha de abertura e arte de capa: @LPLucas Uma produção @rockastudios
“Demônios" (1891) é o conto fantástico de 12 capítulos, precursor da ficção científica brasileira, de Aluísio Azevedo (1857-1913). O enredo é narrado por um escritor, em 1ª pessoa, acometido pela escuridão, silêncio e morte. Era noite, quando o escritor trabalhava, descansava e se preparava para receber "Sua-Alteza, o Sol”, mas eis que o espaço é tomado por um cataclismo, com vidas apagadas por um mesmo sopro, um acontecimento insólito nascido durante uma “febre de concepção, entre as doidas fantasias de poeta, ideias como um bando de demônios”, e espanta-se horrorosamente, ao acordar dessa vertigem produtiva. A partir desse momento, o foco de vida do escritor-narrador é reencontrar Laura, sua amada. O plote leva ao amor, mas não se trata de um conto puramente romântico. Outrossim, temos em "Demônios" um hibridismo de discurso, onde convivem o Romantismo, o Fantástico, e o Realismo/Naturalismo. Há ainda o efeito En Abîme, quando o narrador inominado permite encaixar a escrita dentro de sua vivência insólita, algo que só será clareado ao leitor, no desfecho da história. Boa leitura! Livro Trincas, de Daiana Pasquim: https://www.editorapenalux.com.br/loja/trincas Apoie pela chave PIX: leituradeouvido@gmail.com Apoie pelo financiamento coletivo: https://apoia.se/leituradeouvido Entre em contato: leituradeouvido@gmail.com Instagram e Facebook: @leituradeouvido Direção e narração: @daianapasquim Padrinho: @miltonhatoum_oficial Direção, edição, trilha de abertura e arte de capa: @LPLucas Uma produção @rockastudios
Por Irmão Hever da Silva Nogueira Sabe-se que bem antes do Século XVII, no mundo inteiro, já existiam Instituições Maçônicas, embora, muito pouco se conheça sobre essas Organizações, pois são raros os registros a respeito. Todavia, nos escassos documentos encontrados, pode-se constatar que já existia uma certa preocupação com a Finalidade a ser atingida e as condutas de seus integrantes, uma vez que, criteriosamente, estabeleciam, não só, os deveres, mas, sobretudo, os modos e os procedimentos a serem desempenhados, fora e dentro das Instituições. E, além disso, minutavam um ultimato determinando o resguardo de um segredo absoluto sobre todos os ensinamentos transmitidos, junto com as sanções e punições que seriam aplicadas devido à inobservância dos preceitos. E, não esqueceram de registrar os procedimentos a serem observados nas admissões de novos membros. Com certeza, tais exigências eram feitas, em razão das Organizações Maçónicas, da época, buscarem preservar os seus objetivos, cuidando para que os métodos empregados nas construções dos Castelos, Igrejas, Fortaleza e outras Edificações, permanecessem incólumes. Era a época da Maçonaria Operativa. Se for observado atentamente, o porquê da existência das Instituições, pode-se inferir que a Maçonaria Operativa, já tinha como finalidade: o desenvolvimento da humanidade, considerando que, por meio de construções e edificações, promoviam o surgimento de novos lugares e o crescimento de cidades existentes, propiciando, então, um progresso à humanidade. Imagino ser difícil aquilatar se os Obreiros, daquela época, tenham sido excelentes membros – exímios pedreiros, cumpridores de seus deveres, desempenhando, com eficácia e eficiência as tarefas e deveres que lhes eram atribuídos. Contudo, se for levado em conta que muitas edificações - executadas por eles no mundo todo - ainda continuam existindo, permanecendo firmes e de pé, até mesmo, desafiando às intemperes e outras reações do tempo, por séculos, há de se considerar que essas magníficas construções, salientam deliberadamente que os Maçons cumpriram seus deveres, com muita eficiência. Então pode-se dizer que os Pedreiros contribuíram maravilhosamente para que a Maçonaria Operativa atingisse, plenamente, a sua finalidade. E assim, perdurou por determinado tempo, até que a queda do Feudalismo (no último período da Idade Média), reforçado pelas Reformas Religiosas e pelo Movimento Cultural (Iluminismo) que buscava promover mudanças na política, na economia e na sociedade europeia, interferissem na maneira de operar da Maçonaria Operativa, salientando que a Instituição constatasse que a sua Finalidade teria que ser continuada, contudo, de forma bem diferente, pois a sua destinação de construir Castelos, Fortalezas e Igrejas chegara ao seu final. Então, dessa forma, a construção física deveria dar lugar a outro tipo de construção: A construção de um novo homem... visando se adaptar às mudanças, para dar prosseguimento ao desenvolvimento da humanidade. Por isso, a Maçonaria passou a permitir que Homens, com outros conhecimentos e habilidades sociais, integrassem os seus quadros, de maneira a gerar uma renovação estrutural e intelectual que propiciasse atingir a nova maneira de atingir a sua finalidade e, consequentemente, passou à condição de Maçonaria Especulativa. Por tal condição, evidentemente, instituiu que seus Membros estudassem, pesquisassem, observassem, analisassem e avaliassem em busca de adquirirem conhecimentos imprescindíveis para alcançarem o aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social. Como se pode constatar, a Maçonaria Especulativa - em sua nova fase – buscou então, propiciar ao Homem/Maçom se desenvolver como Cidadão, levando-o a se preocupar em construir o seu templo interior. E assim, muitos avanços foram efetivados nas Ciências e nas Artes, devido as ações adequadas dos Maçons, promovendo melhores condições de vida aos seus semelhantes. Outrossim, verificou-se incríveis mudanças sociais no mundo. Não foram poucas as lutas dos Maçons para acabar com a escravidão e promover a liberdade individual; foram incansáveis as buscas para exterminar os cativeiros; majestosas foram as investidas para extinguir as explorações do homem pelo homem. E, assim, de forma maçônica, propiciaram o direito de ir e vir a cada cidadão, possibilitando que cada qual vivesse com dignidade. Mas as ações não se deram exclusivas em proveito das pessoas individualmente, foram bem além, os Obreiros buscaram promover a Independência das nações exploradas pelo jugo estrangeiro. Instalaram-se em Libertar os países do domínio ultrajante dos dominadores... e, com suas coragens e arrojos, conseguiram promover o desenvolvimento da Humanidade. E, isso, traduz que muitos Maçons, realmente, se houveram como Legítimos Obreiros da Arte Real, possibilitando que a Maçonaria atingisse, em certo período, a sua Finalidade. Entrementes, com o passar do tempo, algo vem ocorrendo e causando uma certa transformação no interesse do Homem/Maçom e influindo, sobremaneira, em suas ações como Obreiro, o que não só impede que a Maçonaria alcance a sua Finalidade, mas, até mesmo, interfira no âmago de sua existência. Já há um certo tempo, os procedimentos incoerentes aos preceitos transmitidos pela Ordem, vem provocando a desunião. Então, dissidências, brigas internas e outras desarmonias aconteceram, propiciando uma divisão na Instituição. E tais acontecimentos acabaram influindo completamente na própria transmissão dos conhecimentos, gerando uma espécie de particularização ritualística. Cada parte dissidente tem a sua forma particular de envolver os Integrantes. E muitas outras mutações, dentro da Ordem, passaram a acontecer desviando o atingimento da sua Finalidade e dos objetivos dos Obreiros. Estudar com atenção; pesquisar detalhadamente; investigar a verdade, deixou de ser o verdadeiro propósito do Homem/Maçom. E o Homem/Maçom se viu levar pela fatuidade e o seu Templo Interior passou a ser amalgamado pela vaidade, ostentação e ganância. As disputas acirradas por Cargos, manifestando a cobiça, além de abalar na União dos Obreiros, nas Lojas, contribui intensamente para que o Maçom abandone aos trabalhos e dessa forma, o crescimento preciso do Homem/Maçom é totalmente conturbado. Atualmente, a evasão está bem acentuada, devido a vários fatores, sendo que muitos alegam que “não exista objetividade em pertencer a Ordem”. Verifica-se que uma parte significativa de Maçons, não mais se interessa pelo Aperfeiçoamento Moral, Espiritual, Intelectual e Social; até mesmo, chega a desprezar, veementemente, o compromisso solene realizado diante do GADU e da própria Consciência... E o cumprimento dos deveres previstos, em muito, não são levados a sério. Os Aventais já não são mais usados como protetores aos fragmentos resultantes dos desbastes da Pedra Bruta. Agora, são lindos adornos emoldurando os Títulos Nobiliários que os Maçons buscam obter. E, com isso, pouco a pouco, os próprios Maçons estão colaborando para a extinção da Maçonaria, fazendo dela uma espécie de Associação Recreativa e Social, em que o “ Vai Quem Quer” seja mais importante que os Trabalhos Ritualísticos. E a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade passam a serem vistas, simplesmente, como uma “legenda tradicional e antiga” e nada mais. Dá a impressão da Maçonaria Especulativa ter chegado ao seu final. É bem verdade, que ainda existam os verdadeiros Irmãos... abdicados de suas vontades pessoais em detrimentos aos interesses maçônicos...verdadeiros altruístas que lutam para que a Ordem permaneça alvissareira e cumprindo os seus Desígnios. Mas, muitas vezes, se veem envolvidos pelas ações dos demais, sendo obrigados a promoverem um esforço redobrado para que a Maçonaria não se extinga e não destorça a sua Finalidade. Quiçá, as mutações sofridas pelo mundo, com as novas descobertas tenham, implicitamente, colaborado com tais mudanças no Homem/Maçom. Não há como negar que as inimagináveis descobertas científicas; o progresso da cibernética; a geração da inteligência virtual; e, outros maravilhosos avanços tecnológicos, acabaram exigindo não só certas mutações nos hábitos humanos, mas, especialmente, adaptações e adequações muito expressivas. Lamentavelmente, verifica-se que a mesma forma vertiginosa da contribuição para o desenvolvimento material das novas transmutações, não promoveu uma proposta semelhante quanto ao desenvolvimento humanístico da humanidade. Então, da mesma forma que a Maçonaria se houve, em razão das mudanças ocorridas com o fim da idade média, sentindo a necessidade de passar de Maçonaria Operativa para Maçonaria Especulativa, há de constatar que as novas alterações acontecidas no mundo, obrigando-a a reforçar mais ainda a finalidade de promover o desenvolvimento da humanidade, entenda que deva se transformar em Maçonaria Revolutiva. E, assim, buscando revolucionar a sua essência, o seu manancial evolutivo, a sua originalidade, e, primordialmente, os seus conceitos, sem perder as Tradições, projete e estabeleça novas métodos, novos modos, novas formas de procedimentos para serem seguidos pelos seus Integrantes, de forma que os leve realmente a constatar que a única condição de atingir à sua Finalidade, será pelo aperfeiçoamento individual... moral, intelectual, tecnológico, espiritual, social e, sobretudo, humanístico. Ir.: Hever da Silva Nogueira CIM 97619 --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/malhete-podcast/message
Mateus 13As parábolas do tesouro escondido, da pérola e da rede44 Também o Reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem e compra aquele campo.45 Outrossim, o Reino dos céus é semelhante ao homem negociante que busca boas pérolas; 46 e, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha e comprou-a.47 Igualmente, o Reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar e que apanha toda qualidade de peixes. 48 E, estando cheia, a puxam para a praia e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora. 49 Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos e separarão os maus dentre os justos. 50 E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali, haverá pranto e ranger de dentes.51 E disse-lhes Jesus: Entendestes todas estas coisas? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor. 52 E ele disse-lhes: Por isso, todo escriba instruído acerca do Reino dos céus é semelhante a um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas.53 E aconteceu que Jesus, concluindo essas parábolas, se retirou dali. 54 E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam e diziam: Donde veio a este a sabedoria e estas maravilhas? 55 Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, e José, e Simão, e Judas? 56 E não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe veio, pois, tudo isso? 57 E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa. 58 E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles.https://my.bible.com/pt/bible/212/MAT.13.ARCAcesse:www.guardioesdaarca.com.br
Palavra de Deus – Rm 8,23-27 "Não só ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, gememos em nós mesmos, aguardando a adoção, a redenção do nosso corpo. 24.Porque pela esperança é que fomos salvos. Ora, ver o objeto da esperança já não é esperança; porque o que alguém vê, como é que ainda o espera? 25.Nós, que esperamos o que não vemos, é em paciência que o aguardamos. 26.Outrossim, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. 27.E aquele que perscruta os corações sabe o que deseja o Espírito, o qual intercede pelos santos, segundo Deus. 28.Aliás, sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios."
- Deus nos fortalece através dos outrosSimão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos. (Lucas 22.31-32)E os outros dez apóstolos (sem contar Judas)?Satanás iria peneirá-los também. Jesus orou por eles?Sim, ele orou. Porém, ele não pediu ao Pai que guardasse a fé deles da mesma forma que guardaria a de Pedro.Deus quebrou o orgulho e autoconfiança de Pedro naquela noite na agonia da peneira de Satanás. Mas Deus não o deixou ir embora. Ele o converteu, perdoou, restaurou e fortaleceu a sua fé. E agora, a missão de Pedro era fortalecer os outros dez.Jesus sustentou os dez ao sustentar Pedro. Aquele que foi fortalecido se tornou o fortalecedor.Há uma grande lição aqui para nós. Às vezes, Deus lidará diretamente com você, fortalecendo diretamente sua fé nas primeiras horas da manhã. Porém, na maior parte do tempo (poderíamos dizer 10 a cada 11 horas), Deus fortalece nossa fé através de outra pessoa.Deus nos envia alguns Simãos Pedros, que trazem exatamente a palavra da graça que precisamos para prosseguirmos na fé: algum testemunho sobre como “ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã” (Salmo 30.5).A segurança eterna é um projeto comunitário. Sempre que Deus encorajar seu coração com a promessa de que na peneiração de Satanás a sua fé não falhará, tome esse encorajamento e dobre sua alegria ao usar isso para fortalecer seus irmãos e irmãs.
Tendo em vista a disseminação do covi-19, vulgarmente conhecido como “cononavírus” em vários países, dentre eles, o Brasil, Organização Mundial da Saúde – OMS tem orientado que se evite aglomerações e locais públicos. Nesse sentido, diversas empresas públicas e privadas têm tomado precauções e medidas de contenção, tudo para evitar o contágio do vírus, desde a liberação dos funcionários para a realização de home office até a própria dispensa do obreiro. Em relação ao trabalho realizado de casa, ou em “home office”, a CLT prevê que o pedido para laborar nessas condições deve ser realizado previamente, mas, considerando as atuais circunstâncias, tal procedimento pode ser relativizado. Outrossim, os custos do “home office” devem ser acordados entre empregado e empregador, pois não existe previsão legal que obrigue o empregador a custear as despesas relativas a esta modalidade de trabalho. Além disso, todo o equipamento necessário para a realização do labor, desde que não seja razoável ao funcionário tê-lo, deve ser fornecido pela empresa.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer nesta quarta-feira (12) que o governo prepara uma reforma administrativa, apesar das indicações de que o Planalto praticamente desistiu de enviar uma proposta ao Congresso. "Estamos propondo reforma administrativa que não atinge nenhum direito adquirido". Outrossim, o atrito entre o executivo e seus membros e o congresso segue forte, não somente por conta da incapacidade de articulação e total fragmentação da base, mas também por conta de declarações polêmicas do ministro da fazenda que comparou os servidores públicos a "parasitas". Quais são os impactos e perspectivas de aprovação dessa reforma? 2020 teremos eleições municipais em todo o Brasil. Quais as expectativas e possíveis dinâmicas dessas eleições pós governo Bolsonaro? A polarização será um fenômeno também a nível municipal? Direção e apresentação: Dhyelson Almeida Edição: Giulio Altoé. Participação Especial: Filipe Pinto, Estudante de Economia na FEA-USP e Renan Trotti, Estudante de Ciência Política na UNESP. Identidade Visual: Igor Falconieri. Liberais antiLibertários ®
Que dia para ir ao estádio, Moro e Bolsonaro: as camisas rubro-negras vestidas por eles explica muita história sobre a relação do futebol com governantes. este, claro, foi só um dos assuntos do MMDQF de hoje, que também falou sobre Tite, a linguagem e a importância de se comunicar bem no futebol, o pai do […]
Comente o episódio em 13 de junho de 2019 (https://cocatech.com.br/13-de-junho-de-2019) Outrossim, Quadrado Mágico, Novos Macs e muito mais. Mais dicas de explodir o cérebro? Sim, Eu Quero Explodir Meu Cérebro. Assine no YouTube:
Nessa edição falo sobre: a imprensa e a #VazaJato, ética hacker, economia da atenção, deep fake, o futuro das grandes plataformas, memórias fotográficas, transportes milicianos, gravações perdidas, tempo no Netflix, docs da Marielle e Beastie Boys, Queremos! Festival e - adivinha? - patinetes! --- Send in a voice message: https://anchor.fm/brunonatal/message
Uma piadinha que ainda circula pelas redes sociais diz: 'Imagine se durante o voo, o piloto do avião liga o alto-falante e envia uma mensagem para os passageiros: 'desculpem, galera, eu não nasci pra ser piloto'. Quem lembra de um pronunciamento do nosso presidente, feito em abril, vai entender a referência. Entretanto, a questão é: alguém nasceu para ser presidente? Ou alguém nasceu para ser qualquer coisa? Bolívar e Alê tentam chegar a uma conclusão. Edição: Felipe Ayres Arte da vitrine: Bolívar Escobar Links - Assine o feed do Não Obstante: feed.naoobstante.com/. - Seja patrão do AntiCast (que patrocina o Não Obstante): anticast.com.br/sejapatrao/. - Site Não Obstante: www.naoobstante.com/.
Seja bem vindo ao Outrossim: uma conversa cem porcento descompromissada com Bolívar e Alê. Este é um spin-off do Não Obstante, esperamos que gostem. Edição: Felipe Ayres Arte da vitrine: Bolívar Escobar Links - Podcast Conversas no Final: https://soundcloud.com/alocproductions. - Assine o feed do Não Obstante: http://feed.naoobstante.com/. - Seja patrão do AntiCast (que patrocina o Não Obstante): http://anticast.com.br/sejapatrao/. - Site Não Obstante: http://www.naoobstante.com/.
A Operação Verão deste ano começou com o pé esquerdo. Afinal, os bombeiros têm atendido - aqui nas praias do Paraná - uma média alarmante de quase 30 afogamentos por dia. Simplesmente um aumento de 89% em relação à temporada passada. Quando o assunto é afogamento, a gente logo pensa em alguns conceitos prontos: que a pessoa não sabia nadar; que estava de pileque; que estava nadando lá no fundo ou então em algum lugar perigoso ou mesmo proibido... Hoje, eu preciso falar com você sobre uma coisa chamada congestão, que pode levar a um grave mal-estar dentro da água. Em poucas palavras, a congestão - ou indigestão - intestinal pode acontecer quando praticamos alguma atividade física logo após uma refeição mais pesada. Quando nos alimentamos, muito do nosso sangue fica represado na região intestinal, de maneira a facilitar a digestão e absorção dos nutrientes da comida. Ao realizar algum esforço físico, nadar por exemplo, nosso organismo naturalmente recruta mais sangue para os músculos, o que descompensa a digestão intestinal. O resultado costuma ser a indigestão associada com desconforto gástrico, refluxo e até mesmo vômitos. Outra coisa que contribui para a congestão é o choque térmico com a água fria, o que faz com que o sangue também seja recrutado para equalizar a temperatura do corpo, principalmente a da pele. Então nunca nossas mães e avós estiveram tão certas. Antes de brincar na água, é preciso ter a certeza de que a digestão foi bem resolvida. E isso leva cerca de uma a duas horas. Outrossim, é importante não chutar o balde. Se você acabou de comer uma bela duma feijoada, por exemplo, é evidente que o tempo de digestão será bem maior. Pense nisso, se cuida e até a próxima. “ * * *
Dor de ouvido é uma dessas coisas ingratas da vida. Ninguém merece. E é bem nessa época quente do ano que as otites costumam saltar e cair de paraquedas nos hospitais e consultórios. De longe, os que mais sofrem são os pequenos. Em parte porque são os que mais usam, extrapolam e abusam da água no verão. Em parte, por conta da anatomia de seus ouvidos, favorável ao acúmulo de água em seu interior. Praia, piscina, tanque, rio, lagoa... os mergulhos uma hora ou outra podem levar sujidades para dentro dos ouvidos, quase sempre acompanhadas de todo tipo de bicho (bactéria, fungo, vírus...). O resultado pode ser desde uma simples inflamação do ouvido (acompanhada de dor e de inchaço do conduto auditivo), até uma severa infecção com presença de febre alta. Uma condição ainda pior é a chamada otite supurada, na qual a infecção é tão severa que o tímpano pode extravasar secreção purulenta. Num mundo ideal, protetores auriculares dariam conta do recado. Na prática, a prevenção mesmo acontece na base da oração... Quando a otite se instala é quase mandatório afastar a pessoa da água (subentenda-se mergulhos aquáticos e pluviais ou saltos ornamentais ao melhor estilo olímpico). Além disso, é importante evitar pingar coisas estranhas no ouvido (azeite, detergente, medicamentos orais). Outrossim, não invente moda com cotonetes: na maioria das vezes eles só servem para compactar e aprisionar a sujeira lá no fundo do ouvido, prolongando ainda mais o sofrimento. Por fim, evite a automedicação. Não coloque em risco a sua audição, consulte um médico. Sempre. Pense nisso, se cuida e até a próxima. “ * * *
Dor de ouvido é uma dessas coisas ingratas da vida. Ninguém merece. E é bem nessa época quente do ano que as otites costumam saltar e cair de paraquedas nos hospitais e consultórios. De longe, os que mais sofrem são os pequenos. Em parte porque são os que mais usam, extrapolam e abusam da água no verão. Em parte, por conta da anatomia de seus ouvidos, favorável ao acúmulo de água em seu interior. Praia, piscina, tanque, rio, lagoa... os mergulhos uma hora ou outra podem levar sujidades para dentro dos ouvidos, quase sempre acompanhadas de todo tipo de bicho (bactéria, fungo, vírus...). O resultado pode ser desde uma simples inflamação do ouvido (acompanhada de dor e de inchaço do conduto auditivo), até uma severa infecção com presença de febre alta. Uma condição ainda pior é a chamada otite supurada, na qual a infecção é tão severa que o tímpano pode extravasar secreção purulenta. Num mundo ideal, protetores auriculares dariam conta do recado. Na prática, a prevenção mesmo acontece na base da oração... Quando a otite se instala é quase mandatório afastar a pessoa da água (subentenda-se mergulhos aquáticos e pluviais ou saltos ornamentais ao melhor estilo olímpico). Além disso, é importante evitar pingar coisas estranhas no ouvido (azeite, detergente, medicamentos orais). Outrossim, não invente moda com cotonetes: na maioria das vezes eles só servem para compactar e aprisionar a sujeira lá no fundo do ouvido, prolongando ainda mais o sofrimento. Por fim, evite a automedicação. Não coloque em risco a sua audição, consulte um médico. Sempre. Pense nisso, se cuida e até a próxima. “ * * *
A Operação Verão deste ano começou com o pé esquerdo. Afinal, os bombeiros têm atendido - aqui nas praias do Paraná - uma média alarmante de quase 30 afogamentos por dia. Simplesmente um aumento de 89% em relação à temporada passada. Quando o assunto é afogamento, a gente logo pensa em alguns conceitos prontos: que a pessoa não sabia nadar; que estava de pileque; que estava nadando lá no fundo ou então em algum lugar perigoso ou mesmo proibido... Hoje, eu preciso falar com você sobre uma coisa chamada congestão, que pode levar a um grave mal-estar dentro da água. Em poucas palavras, a congestão - ou indigestão - intestinal pode acontecer quando praticamos alguma atividade física logo após uma refeição mais pesada. Quando nos alimentamos, muito do nosso sangue fica represado na região intestinal, de maneira a facilitar a digestão e absorção dos nutrientes da comida. Ao realizar algum esforço físico, nadar por exemplo, nosso organismo naturalmente recruta mais sangue para os músculos, o que descompensa a digestão intestinal. O resultado costuma ser a indigestão associada com desconforto gástrico, refluxo e até mesmo vômitos. Outra coisa que contribui para a congestão é o choque térmico com a água fria, o que faz com que o sangue também seja recrutado para equalizar a temperatura do corpo, principalmente a da pele. Então nunca nossas mães e avós estiveram tão certas. Antes de brincar na água, é preciso ter a certeza de que a digestão foi bem resolvida. E isso leva cerca de uma a duas horas. Outrossim, é importante não chutar o balde. Se você acabou de comer uma bela duma feijoada, por exemplo, é evidente que o tempo de digestão será bem maior. Pense nisso, se cuida e até a próxima. “ * * *
O Democratas (DEM), entrou com ação contra a reserva de vagas pelo sistema de cotas raciais na Universidade de Brasília (UnB). De acordo com a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 186, o partido defende que a reserva de vagas é um retorno ao nazismo. A liminar será julgada pelo STF.As cotas raciais foram instituídas pela UnB no dia 17 de julho de 2009, sendo válido para o 2º vestibular promovido pela instituição neste ano. A decisão determina a reserva de 20% das vagas nos vestibulares para candidatos negros.Leia mais em: http://www.jusbrasil.com.br/noticias/1574165/partido-ajuiza-acao-contra-o-sistema-de-cotas-raciais-instituido-por-universidades-publicasA Constituição da República Federativa do Brasil tem como um de seus objetivos fundamentais "promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação" (art. 3º, IV) e assim garantiu que "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade" (art. 5º, cabeça).Todavia, como resultado de uma evolução jurídica essa garantia constitucional que se convencionou chamar de princípio da isonomia de tratamento foi entendida pela doutrina como insuficiente. Estabeleceu-se, assim, uma importante dicotomia: a isonomia formal e a isonomia material. Hoje, é ponto pacífico que o tratamento igualitário não é suficiente para atender aos anseios de um Estado Democrático de Direito (isonomia formal). Destarte, é preciso dar tratamento igual aos iguais e tratamento desigual aos desiguais, de sorte que todos alcancem um patamar equânime de oportunidades (isonomia material).Não obstante o evidente exagero cometido pelo Partido Democratas (DEM) na comparação da decisão de instituir cotas com um retorno ao nazismo, essa medida é de fato um enorme retrocesso. O princípio da isonomia de tratamento, consagrado pela Constituição Cidadã, com a devida vênia, não pode ser invocado para endossar práticas discriminatórias unicamente para estabelecer privilégios com base em argumentações frágeis.Decerto que algumas etnias, particularmente os negros, foram, de um modo geral, historicamente segregadas e marginalizadas pelas classes dominantes, fenômeno não exclusivo do Brasil. Contudo a quem caberá pagar esse débito? É justo que essa "dívida histórica", se é que se possa chamar assim, seja paga pelo povo de hoje?Creio que a questão racial deixou há muito tempo de ser um fator de desequilíbrio na realidade brasileira. Qual desvantagem efetivamente teria um candidato negro de disputar vagas em um vestibular? Ele é inferior a qualquer outro candidato por isso? Na sua prova, por acaso, vem discriminada a sua raça de modo que o examinador possa preteri-lo por um outro candidato branco?Poder-se-ia argumentar que a população negra é predominante nas classes menos favorecidas e que por esse motivo estaria estatisticamente mais propensa ao insucesso. Bem, então o que se nota é que o problema é de cunho social, não étnico. Assim, a questão seria tratada de forma mais honesta se as cotas fossem exclusivamente para os extratos carentes da sociedade brasileira. Dá para sustentar que os negros pobres estão em condições mais adversas que os brancos igualmente pobres? E o que diremos então dos negros ricos (sim, eles existem): Devem ser dadas condições especiais a eles, em detrimento de eventuais candidatos brancos desafortunados e em maior carestia? Sinceramente, para todas as perguntas entendo que não.Outrossim, é no mínimo curioso observar essa tendência de determinação racial num país como o nosso. Diferentemente dos Estados Unidos, berço das políticas afirmativas e onde a segregação racial era institucional há poucas décadas, o Brasil é uma nação de grande miscigenação, marcada pela harmonia e integração das etnias que a compõe. Nesse sentido, se as fichas de inscrição estipulam como critério definidor racial a autodeclaração do candidato, em quais bases as bancas avaliadoras têm-se pautado para (in)validar tais declarações? Como aferir quem é branco, pardo, negro, amarelo etc?Está patente que não existe um método científico para isso, é tudo feito no "achismo", de maneira arbitrária e, por essa razão, várias injustiças já foram denunciadas pelos veículos de comunicação. Um exemplo recente é o caso dos irmãos gêmeos idênticos, noticiado pela edição de 4 de março de 2009 da Revista Veja, em que um deles foi considerado negro e o outro, pasmem, não.Enfim, ninguém olvida o dever constitucional do Estado brasileiro de desacentuar e reparar as desigualdades decorrentes da perversão do sistema, contudo essa atuação precisa ocorrer sob bases justas, visando salvaguardar os direitos dos oprimidos. Dentro dessa ótica, portanto, as cotas raciais apenas invertem os polos do racismo, ferindo a Constituição por atentarem contra o princípio da isonomia, e urgem para serem revogadas.Um forte abraço.