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Mundo Freak
O Fim dos Templários e o Tesouro Perdido | MFC 553

Mundo Freak

Play Episode Listen Later May 8, 2025 77:47


Os Cavaleiros Templários foram uma poderosa ordem militar e religiosa da Idade Média. Fundada no início do século XII, sua missão era proteger peregrinos cristãos na Terra Santa. Com o tempo, os Templários se tornaram mais do que guerreiros, passaram a administrar fortificações, acumular terras e desenvolver um sofisticado sistema financeiro que os tornou extremamente ricos e influentes.No entanto, essa ascensão despertou a desconfiança de monarcas e da Igreja. Em 1307, o rei Filipe IV da França ordenou a prisão dos Templários, acusando-os de heresia e outros crimes. A ordem foi dissolvida, seu último Grão-Mestre, Jacques de Molay, foi queimado na fogueira, e seu imenso tesouro... simplesmente desapareceu.No episódio de hoje, os investigadores Andrei Fernandes, Rafael Jacaúna, Tupá Guerra, e Marcos Keller irão debater sobre o destino dessa fortuna que se tornou um dos maiores mistérios da história. Teria sido escondida antes da queda da ordem? Estaria enterrada em algum lugar da Europa ou até mesmo em outro continente?IMERSÃO ALURA GOOGLE GEMINI AQUI: https://www.alura.com.br/imersao-ia-google-gemini-ii?utm_source=influenciadores&utm_medium=mundofreak&utm_campaign=imersao-ia-google-gemini-iiTransforme ideias em projetos reais com a IA do GoogleAs inscrições são por tempo limitado, então garanta agora o seu lugar.Links:Apoia-se Mundo Freak: ⁠https://apoia.se/confidencial⁠⁠Mundo Freak no Youtube⁠

História em Meia Hora
Peste Negra

História em Meia Hora

Play Episode Listen Later May 3, 2025 33:00


Quase um terço da população europeia deixando a vida em um pandemia de alguns anos! Separe trinta minutos do seu dia e aprenda com o professor Vítor Soares (@profvitorsoares) sobre o que foi a Peste Negra.-Se você quiser ter acesso a episódios exclusivos e quiser ajudar o História em Meia Hora a continuar de pé, clique no link: www.apoia.se/historiaemmeiahoraConheça o meu canal no YouTube, e assista o História em Dez Minutos!https://www.youtube.com/@profvitorsoaresOuça "Reinaldo Jaqueline", meu podcast de humor sobre cinema e TV:https://open.spotify.com/show/2MsTGRXkgN5k0gBBRDV4okCompre o livro "História em Meia Hora - Grandes Civilizações"!https://a.co/d/47ogz6QCompre meu primeiro livro-jogo de história do Brasil "O Porão":https://amzn.to/4a4HCO8Compre nossas camisas, moletons e muito mais coisas com temática História na Lolja!www.lolja.com.br/creators/historia-em-meia-hora/PIX e contato: historiaemmeiahora@gmail.comApresentação: Prof. Vítor Soares.Roteiro: Prof. Vítor Soares e Prof. Victor Alexandre (@profvictoralexandre)REFERÊNCIAS USADAS:- SHREWSBURY, J. F. D. A History of Bubonic Plague in the British Isles. Cambridge: Cambridge University Press, 2005- NASCIMENTO, Flávia Vianna do. Sacerdotis profanus: a crítica ao clero em Decamerão de Giovanni Boccaccio. In: Semana de Historia da UFF, 2012, Niterói. Semana de História da Uff - Caderno de Resumos. Niteroi: Universidade Federal Fluminense, 2012.- PIRENNE, Henri. As cidades da Idade Média: ensaio de história econômica e social. 2. ed. Lisboa: Europa-América, 1964.- VILA-CHÃ, João J. “Renascimento, Humanismo E Filosofia: Considerações Sobre Alguns Temas E Figuras”. In: Revista Portuguesa de Filosofia, vol. 58.4, 2002. Disponível em: http://www.jstor.org/stable/40337719 Acessado em: 01/03/2016- SIMONI, Karine. De peste e literatura: imagens do Decameron de Giovanni Boccaccio. Anuário de Literatura (UFSC), v. 12, p. 3, 2007. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/viewFile/5447/4882

Jornal da USP
Panorama Paulista #78: Idade média das mulheres cresce em SP

Jornal da USP

Play Episode Listen Later Apr 30, 2025 2:50


Estudo da Fundação Seade mostra que o aumento da população feminina idosa, marcada pela manutenção da longevidade, é um dos fatores que explicam essas taxas

Podcast Filosofia
A Dialética e a Arte do Diálogo

Podcast Filosofia

Play Episode Listen Later Apr 14, 2025 46:16


Neste episódio do podcast filosófico da Nova Acrópole do Brasil, o professor voluntário Tiago Grandi reflete sobre a dialética e o diálogo à luz da tradição filosófica, especialmente a clássica. A conversa percorre a história da dialética, desde suas raízes na Grécia antiga com Zenão de Eleia, Sócrates, Platão e Aristóteles, até sua evolução na Idade Média, no Renascimento, com Giordano Bruno, e na modernidade. Tiago destaca que a dialética, longe de ser apenas um método lógico, é também uma arte relacional. Inspirada no ideal socrático, ela exige escuta atenta, respeito mútuo, clareza de pensamento e um compromisso sincero com a busca da verdade. O diálogo filosófico, segundo Platão, é um exercício que aproxima o ser humano das ideias do Bem, do Belo, do Justo e do Verdadeiro, constituindo-se em um movimento de elevação da alma. Além do valor histórico, o episódio aborda a atualidade da prática dialética como instrumento de convivência harmoniosa e solução de problemas complexos, tanto em nível pessoal quanto social. A partir da experiência prática vivida na Nova Acrópole, o professor compartilha orientações valiosas para a vivência do diálogo como ferramenta de transformação individual e coletiva. A dialética é apresentada não apenas como método, mas como caminho para a união, para a purificação interior e para a construção de uma sociedade mais consciente e fraterna. Participantes: Tiago Grandi e Pedro Guimarães  Trilha Sonora: Vienna Blood, Op. 353 – Johann Strauss

Falando de História
Miscelânea Histórica #87

Falando de História

Play Episode Listen Later Apr 14, 2025 19:43


Esta semana falamos de fontes históricas: um tratado jesuíta do séc. XVII, sobre as terras de Goa, e as cartas de perdão régio nos finais da Idade Média.Sugestões da semana1. A. R. Azzam - D. Afonso Henriques e o Rebelde Místico. Uma nova história do cerco de Lisboa. Presença, 2025.2. Mary Beard - SPQR - Uma História da Roma Antiga. Crítica, 2025.----Obrigado aos patronos do podcast:André Silva, Bruno Ricardo Neves Figueira, Cláudio Batista, Isabel Yglesias de Oliveira, Joana Figueira, NBisme, Oliver Doerfler;Alessandro Averchi, Alexandre Carvalho, Carlos Castro, Daniel Murta, David Fernandes, Domingos Ferreira, Francisco, Hugo Picciochi, João Cancela, João Carreiro, João Pedro Tuna Moura Guedes, Jorge Filipe, Luís André Agostinho, Luisa Meireles, Patrícia Gomes, Pedro Almada, Pedro Alves, Pedro Ferreira, Rui Roque, Tiago Pereira, Vera Costa;Adriana Vazão, Alfredo Gameiro, Ana Gonçalves, Ana Sofia Agostinho, André Abrantes, André Silva, António Farelo, Beatriz Oliveira, Bruno Luis, Carlos Afonso, Carlos Ribeiro, Carlos Ribeiro, Catarina Ferreira, Diogo Camoes, Diogo Freitas, Fábio Videira Santos, Francisco Fernandes, Gn, Hugo Palma, Hugo Vieira, Igor Silva, João Barbosa, João Canto, João Carlos Braga Simões, João Diamantino, João Félix, João Ferreira, Joel José Ginga, José Santos, Miguel Brito, Miguel Gama, Miguel Gonçalves Tomé, Miguel Oliveira, Miguel Salgado, Nuno Carvalho, Nuno Esteves, Nuno Moreira, Nuno Silva, Paulo Silva, Pedro, Pedro Cardoso, Pedro Oliveira, Pedro Simões, Peter, Ricardo Pinho, Ricardo Santos, Rúben Marques Freitas, Rui Curado Silva, Rui Rodrigues, Simão, Simão Ribeiro, Thomas Ferreira, Tiago Matias, Tiago Sequeira, Tomás Matos Pires, Vitor Couto, Zé Teixeira.-----Ouve e gosta do podcast?Se quiser apoiar o Falando de História, contribuindo para a sua manutenção, pode fazê-lo via Patreon: https://patreon.com/falandodehistoria-----Música: "Hidden Agenda” de Kevin MacLeod (incompetech.com); Licensed under Creative Commons: By Attribution 4.0 License, http://creativecommons.org/licenses/by/4.0Edição de Marco AntónioApoio técnico: 366 Ideias (366ideias@gmail.com)

Podcast da Raphus Press
AvB20 - Utopias da ilustração e do texto (parte 1: um universo peculiar)

Podcast da Raphus Press

Play Episode Listen Later Apr 10, 2025 25:22


“Não é possível encontrar novas terras sem concordar em perder de vista a costa, por muito tempo.”(André Gide)Cada livro é o resultado único de inúmeras pesquisas, reflexões, buscas, percepções, aventuras. Nos episódios de AVENTURAS BIBLIÓFILAS, apresentaremos os bastidores editoriais de nossos livros, a longa senda de curadoria que resulta em um livro.Obras citadas: “História da filosofia oculta”, Sarane Alexandrian (Editora Campos (Selo Chave), 2025); “Monstros, demônios e encantamentos no fim da Idade Média”, Claude Kappler (Martins Fontes, 1993); “La chair du livre: Matérialité, imaginaire et poétique du livre fin-de-siècle”, Evanghélia Stead (Presses universitaires de Paris-Sorbonne, 2012); “Codex Seraphinianus”, Luigi Serafini (Rizzoli, 2010); “Uma história da leitura”, Alberto Manguel (Companhia das Letras, 2021).“Project for a New Novel”, de J. G. Ballard: https://www.jgballard.ca/uncollected_work/project_new_novel.htmlPré-campanha da nova aventura/colaboração Raphus Press/Contravento Editorial, “Senhor Morfeu, Envenenador Público e Outros Textos”: https://www.catarse.me/morfeu Entre para a nossa sociedade, dedicada à bibliofilia maldita e ao culto de tenebrosos grimórios: o RES FICTA (solicitações via http://raphuspress.weebly.com/contact.html).Nosso podcast também está disponível nas seguintes plataformas:- Spotify: https://open.spotify.com/show/4NUiqPPTMdnezdKmvWDXHs- Apple: https://podcasts.apple.com/us/podcast/podcast-da-raphus-press/id1488391151?uo=4- Google Podcasts: https://podcasts.google.com/?feed=aHR0cHM6Ly9hbmNob3IuZm0vcy8xMDlmZmVjNC9wb2RjYXN0L3Jzcw%3D%3D Apoie o canal: https://apoia.se/podcastdaraphus.Ou adquira nossos livros em nosso site: http://raphuspress.weebly.com. Dúvidas sobre envio, formas de pagamento, etc.: http://raphuspress.weebly.com/contact.html.Nossos livros também estão no Sebo Clepsidra: https://www.seboclepsidra.com.br/marca/raphus-press.html

ABC da Geopolitica
Groenlândia: a ilha cobiçada.

ABC da Geopolitica

Play Episode Listen Later Mar 24, 2025 38:23


A Groenlândia, a maior ilha do mundo, foi uma colônia da Dinamarca da Idade Média em diante. Em 1953, virou um território ultramarino e em 1979 conseguiu obter um status de maior autonomia política. Além de ser rica em recursos minerais, a Groenlândia está posicionada sobre rotas marítimas árticas, o que lhe confere inegável importância estratégica.Aprenda mais sobre esse novo alvo das ambições trumpistas ouvindo o episódio.Gravado em março 2025Instagram: @abcdageopoliticaChave PIX: abcdageopolitica@gmail.comApoio pela plataforma da ORELOVinheta musical: Longzijuan  

Governo do Estado de São Paulo
Boletim: Idade média das mulheres em SP cresce e supera a dos homens - 14.03.2025

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later Mar 13, 2025 1:17


Estudo da Fundação Seade mostra que a idade média das mulheres no estado supera a dos homens e tem aumentado ao longo do tempo. Em 2023, 23,1 milhões de mulheres residiam no estado, com predominância no grupo de 30 a 39 anos, enquanto em 2000 o destaque eram as mulheres de 10 a 19 anos, indicando mudança no perfil etário diretamente associada à queda da fecundidade no período.

Estudos Medievais
Estudos Medievais 47 - Os Dominicanos

Estudos Medievais

Play Episode Listen Later Mar 7, 2025 133:55


No quadragésimo sétimo episódio do Estudos Medievais, recebemos Aléssio Alonso Alves, doutor em História pela UFMG e pesquisador de pós-doutorado do Projeto Temático “Uma História Conectada da Idade Média. Comunicação e Circulação a partir do Mediterrâneo”. Neste episódio discutimos a fundação, as características principais e a atuação da Ordem dos Pregadores, também conhecida como Ordem Dominicana. Trataremos do início da ordem sob Domingos de Gusmão, dos diversos temas e funções assumidos pela pregação dos frades e da relação da ordem com as cidades italianas no século XIII.ParticipantesDiego PereiraAléssio Alonso AlvesMembros da equipeCecília Silva (edição)Diego Pereira (roteiro)⁠⁠Eric Cyon (edição)⁠Gabriel Cordeiro (ilustração)⁠⁠Isabela Silva (roteiro)⁠⁠José Fonseca (roteiro)⁠Marina Sanchez (roteiro)Rafael Bosch (roteiro)⁠⁠Sara Oderdenge (roteiro)Sugestões bibliográficasALVES, Aléssio Alonso. A pregação e a comunidade: reflexões morais e sobre a origem da sociedade humana nos sermões de Giordano de Pisa, O.P. (1302-1309). 2018. 334f. Tese (Doutorado em História) - Programa de Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2018.FORTES, Carolina Coelho. Domingos de Gusmão. In: NASCIMENTO, Renata Cristina de Sousa; SOUZA, Guilherme Queiroz de. (Org.). Dicionário: Cem Fragmentos Biográficos. A Idade Média em Trajetórias. 1ª ed. Goiânia: Editora Tempestiva, 2020. FORTES, Carolina Coelho. Societas Studii: a construção da identidade institucional e os estudos entre os frades pregadores no século XIII. 2011. 370f. Tese (Doutorado em História) - Programa de Pós-Graduação em História, Instituto de História, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2011.MIATELLO, André Luis. O pregador e a sociedade local: a luta pelo poder pastoral no seio das cidades da Baixa Idade Média ocidental (séc. XIII-XIV). Revista Territórios e Fronteiras, Cuiabá, v. 7, n. 2, p. 112-131, jul./dez. 2014.

90 Segundos de Ciencia
Mário Farelo

90 Segundos de Ciencia

Play Episode Listen Later Mar 6, 2025 2:10


Investigadores da Universidade do Minho estão a estudar as comunidades dos mosteiros da ordem de Cister no final da Idade Média.

Sociedade Civil
Confrarias

Sociedade Civil

Play Episode Listen Later Feb 19, 2025 57:18


As confrarias remontam à Idade Média. Desde essa altura que grupos de pessoas se uniam em torno de algo em comum. Hoje, as confrarias dão palco ao património e gastronomia nacionais. Conheceremos cinco dessas Confrarias

Jovem Pan Maringá
PEC que quer diminuir idade mínima para Senado e Presidência

Jovem Pan Maringá

Play Episode Listen Later Feb 11, 2025 63:19


O deputado Eros Biondini (PL-MG) apresentou na última semana uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz de 35 para 30 anos a idade mínima para concorrer à Presidência e ao Senado. Em entrevista ao Congresso em Foco, o parlamentar ressaltou que esta é uma pauta que traz protagonismo aos jovens na política e ultrapassa espectros políticos.

Flow Games
GAMEPLAY Kingdom Come: Deliverance II - #flowgames

Flow Games

Play Episode Listen Later Feb 4, 2025 160:04


Candidato a Melhor RPG do Ano, Kingdom Come: Deliverance II chega trazendo uma recriação da Idade Média com muitos detalhes — e quem jogou, se perde na saga de Henry e sua ascensão. Vem com o Phoenix conferir essa gameplay. A melhor experiência medieval? Só aqui no FLOW JOGAS.

Artes
Mona Lisa vai ter ainda mais destaque no “Renascimento do Louvre”

Artes

Play Episode Listen Later Feb 4, 2025 15:53


O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou um plano de renovação do Louvre, o museu mais visitado do mundo. A instituição deverá ter uma nova entrada e a obra mais procurada, a Mona Lisa, com 20.000 visitantes diários, deverá passar a ter “um espaço particular”, provavelmente com um bilhete à parte. Neste programa ARTES, falámos com a historiadora de arte Andréa Rodrigues sobre os planos para o Louvre. RFI: O que representa o Museu do Louvre para França?Andréa Rodrigues, Historiadora de Arte: O Louvre tem uma importância muito grande porque o Louvre é "o museu da França". Antes de ser museu, foi uma fortaleza construída por Philippe Auguste na época medieval, no século XII. Foi transformado em residência de reis, no século XIV, por Carlos V, e, durante muitos séculos, esse lugar foi realmente marcado pela monarquia francesa e por esses grandes reis coleccionadores.O Louvre quando foi transformado em museu, foi crescendo, a colecção foi aumentando e hoje é um centro internacional mundial de arte. O objectivo do Louvre não é só mostrar as obras que estão ali, é também ensinar porque é um local de ensino, as pessoas vêm com esse objectivo de aprender, de ganhar conhecimento sobre história da arte. Eu considero que é um local de importância realmente mundial ao nível de arte, por toda a história que tem e toda a colecção que ele conserva.É também o museu mais visitado do mundo. Economicamente tem um peso muito grande para França?Com certeza. Economicamente tem um peso muito grande. O Louvre é frequentado por pouco mais de oito milhões de visitantes por ano. O público estrangeiro é o número maior, se não me engano, mais ou menos 60 a 70% é público estrangeiro de fora da União Europeia, são os americanos - antes eram os chineses, mas agora são os americanos que estão em número mais importante. Depois, há uma percentagem de público francês. Então, a nível financeiro tem muitos ganhos ligados a este museu.Nos anúncios de renovação do Louvre, que foram feitos pelo Presidente francês, ele falou na possibilidade de aumentar o número de visitantes para 12 milhões por ano. O que acha deste aumento? É exequível?Este anúncio do Presidente, essa “Nouvelle Renaissance du Louvre”, com uma nova entrada, vai trazer realmente um fluxo maior. Porém, sim, hoje o Louvre, o percurso clássico com as obras-primas clássicas que todo o mundo quer ver, é um percurso bem difícil, que tem muita gente. Com este novo projecto e esta nova entrada que será feita, o objectivo é aumentar o fluxo, mas facilitar também a circulação desse fluxo no interior do museu. Então, com certeza vai aumentar, mas eu acredito que terá um fluxo muito melhor distribuído dentro do museu.O que pensa da hipótese de colocar a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, que é a obra mais procurada do museu, numa “sala particular”?Eu concordo e gosto porque infelizmente tem muita gente que vem só para ver a Mona Lisa. Eu já tive grupos, na alta estação turística que tem muita gente mesmo, que me pediram para os levar à Mona Lisa. Muita gente vem com esse objectivo de ver essa obra-prima, que é a mais famosa do mundo e a mais famosa do museu. Então, uma sala específica para ela, com todo um recurso pedagógico para facilitar a compreensão também dessa obra, eu acredito que é uma ideia boa. Estou já aguardando e ansiosa para poder fazer essa nova visita do Louvre e poder entrar na “Sala dos Estados” e conseguir mostrar um Ticiano que também está ali, ou um Paolo Veronese que está ali diante da Mona Lisa e que a gente, às vezes, nem consegue explicar por causa de tanta gente que tem. Eu acho que é uma boa opção.Essas obras maiores são esquecidas perante a Mona Lisa?Sim, sim. A “Sala dos Estados” tem uma riqueza enorme de obras do Renascimento, pintores venezianos que, muitas vezes, as pessoas nem olham. Elas vão ali e é só um mar de telefones, tirando fotos da Mona Lisa. Às vezes nem a Mona Lisa elas olham direito, porque é tanta gente que não tem como passar tempo admirando essa obra. E há obras que, infelizmente, passam…Outrora, o Louvre foi considerado como um “templo da arte”. Quando se vai, por exemplo, à sala onde está a Mona Lisa, o Veronese e o Ticiano, ainda podemos olhar para essa parte sacralizada da arte ou é mais uma experiência de turismo de massa?Infelizmente, às vezes, naquela sala, a gente tem um pouco essa impressão de turismo de massa. Mas a nossa responsabilidade enquanto conferencistas, enquanto guias que trabalham com esse público ali, é tentar mostrar para essas pessoas que não há só essa obra, que elas têm que tentar separar um tempo para ver as outras, para tentar tirar esse lado de turismo de massa naquela sala. Nós temos esse papel, eu tenho esse papel.Para toda esta renovação do Louvre, vai ser preciso financiamento. Uma das formas para esse financiamento é a hipótese de bilhetes mais caros para os visitantes que vêm de fora da União Europeia. O que pensa desta medida?É um pouco complicado, realmente. O facto de pagar um bilhete à parte para a Mona Lisa, eu até concordo. Agora, aumentar o custo para os estrangeiros eu acho meio complicado, eu não concordo muito. Claro que vai ser preciso dinheiro para as obras, mas tem muitos mecenas também envolvidos, tem o Louvre Abu Dhabi. Eu acho meio delicado aumentar só para os estrangeiros.A directora do Louvre tinha alertado a ministra da Cultura para problemas no museu. Sente que há problemas de congestionamento, de salas desadequadas, em termos de temperatura, para a conservação das obras, por exemplo?Na verdade, sente-se um pouco. Dentro do próprio museu, como tem um fluxo que está muito dirigido no percurso das obras mais clássicas, a gente vê que tem muitas partes do Louvre que quase não têm fluxo de pessoas e durante a semana há muitas salas que ficam fechadas. Segundo eles, é porque não tem a quantidade correcta de pessoas para trabalhar e para cuidar dessas salas. Então, é meio complicado, sente-se um pouco alguns problemas, até um pouco de stress entre os funcionários.Eu queria agora que falássemos de uma exposição que termina esta semana, "Figures de Fou – Du Moyen Âge aux Romantiques". Houve uma grande evolução na história da arte relativamente a esta "figura"...Sim. Esta exposição, "Figures du Fou" ["As figuras do louco da Idade Média até ao Romantismo"], tem como objectivo mostrar como essa personagem de “o louco” foi representada no decorrer desses diferentes momentos da história da arte. As pessoas não podem imaginar vir visitar essa exposição pensando que vão encontrar uma história da loucura enquanto doença psicológica ou psiquiátrica. Não, não é isso. Na verdade, “o louco” teve vários significados ao longo da história. Havia, por exemplo, “o louco” que era aquele que não acreditava em Deus. Na época da Idade Média, essa pessoa era colocada de lado, à margem da sociedade, era aquele que não tem o senso do mundo e da verdade de Deus, porque a Idade Média é Deus, no período medieval tudo é Igreja e Deus. Depois, houve “o louco” no sentido daquele que deixa tudo na vida para seguir Deus, abandona a riqueza, tudo, como São Francisco de Assis. Há, ainda, o bobo da corte, aquele que vai divertir a corte, o rei, a família real e assim por diante. Depois, há o carnaval, por exemplo, onde as pessoas se fantasiam e esse também era um tipo de louco, de bobo também... A exposição também denuncia "o louco de amor"...O “louco de amor” porque o amor, em si, já era considerado desde a Idade Média como uma loucura porque a pessoa faz loucuras quando está apaixonada. A exposição termina com a questão da loucura enquanto doença que os artistas vão representar, incluindo artistas com problemas psiquiátricos. Então, é uma exposição que traz várias leituras do louco, do bobo. É uma exposição que vale a pena visitar realmente.Qual é a obra-chave para a leitura desta exposição? Há mais de 300 obras expostas, mas há alguma que, para si, melhor represente a exposição?Bom, a exposição abre com uma escultura que vem de uma igreja de Bois-le-Duc e essa escultura é interessante porque desde a Idade Média essa personagem de “o louco” é colocada à margem porque essa escultura está representada na parte externa de uma igreja, no arcobotante da igreja, representando esse louco. Gostei bastante da parte de "o louco de amor" que tem, por exemplo, uma caixinha de marfim, decorada de todos os lados com cenas ligadas a essa questão. Temos aquela história de Aristóteles que se apaixona por Phyllis, amante de Alexandre, o Grande, e faz de tudo para ela deixar Alexandre e ficar com ele. Até esse filósofo, esse homem com o pensamento bem no lugar, pode sucumbir ao amor. Como é que esta figura de “o louco” acabou por ser instrumentalizada e usada como propaganda quer pela Igreja, quer pela monarquia?Sim, é verdade. A gente vê logo ali, na primeira sala, onde tem vários manuscritos religiosos. Esses manuscritos, essas Bíblias, esses livros da época, esses livros de oração vão ser realizados com a figura dessa pessoa que recusa Deus, alguém que é marginalizado, que é representado nu, como um mendigo, como aquele que é jogado de escanteio nos vilarejos e nas cidades da época. São figuras marginalizadas, xingadas, discriminadas e isso é realmente divulgado e os manuscritos são enriquecidos com essas figuras. Mesmo na questão do bobo da corte, essas figuras estão ali só para divertir…Isso também incita a população a seguir sempre o caminho ditado pela sociedade e a não ir para as margens. Não é uma forma de controlar as pessoas?É isso mesmo, é uma forma de controlar, porque tem que se seguir o que é posto como regra, porque senão você está à margem. Então, realmente o controlo existe e vai continuar no decorrer dos séculos, mesmo depois da Idade Média.Também há uns símbolos muito curiosos, grotescos, que surgem nas obras de Bosch, que são os ovos e a galinha. Qual é a simbologia destes elementos?Nós temos várias etapas da figura do louco, da Idade Média até ao Renascimento e ao Romantismo, e chega um momento em que a figura do louco, do bobo, está tão difundida, tão espalhada, que se vê em todo o lugar. Os artistas começam a representar como se o louco aparecesse nas árvores, em vez de frutos e de folhas; as galinhas vão botar ovos e vai sair louco daquele ovo. Vai-se espalhar tanto esse personagem no espaço urbano que ele vai brotar de todo o lugar. Ele vai nascer de todo o lugar, inclusive do ovo da galinha e assim por diante. 

BBC Lê
A curiosa comunidade cristã que vivia em cavernas na Espanha na Idade Média e sobreviveu a conquistas e epidemias

BBC Lê

Play Episode Listen Later Jan 23, 2025 9:19


Estudo que combinou arqueologia e genética revelou história marcada por endogamia, episódios ocasionais de violência e doenças ao longo de um período fascinante.

BBC Lê
A curiosa comunidade cristã que vivia em cavernas na Espanha na Idade Média e sobreviveu a conquistas e epidemias

BBC Lê

Play Episode Listen Later Jan 23, 2025 9:19


Estudo que combinou arqueologia e genética revelou história marcada por endogamia, episódios ocasionais de violência e doenças ao longo de um período fascinante.

Filosofia Vermelha
Oh, Fortuna!

Filosofia Vermelha

Play Episode Listen Later Jan 21, 2025 25:35


Certos eventos em nossas vidas parecem imprevisíveis. Algumas vezes somos surpreendidos pela alternância entre bons e maus momentos, os quais podem durar dias, meses ou anos. Às vezes desfrutamos de uma boa fase em nossa vida para, de repente, nos vermos envoltos em um pesadelo que nem de longe poderíamos prever. - Curso "Filosofia para a vida: refletir para viver melhor": https://www.udemy.com/course/filosofia-para-a-vida-refletir-para-viver-melhor/?couponCode=889E04F7F1E9D6BDC77D - Curso "Introdução à filosofia - dos pré-socráticos a Sartre": https://www.udemy.com/course/introducao-a-filosofia-dos-pre-socraticos-a-sartre/?couponCode=6B00725CB1380A980C28 - Curso "Crítica da religião: Feuerbach, Nietzsche e Freud": https://www.udemy.com/course/critica-da-religiao-feuerbach-nietzsche-e-freud/?couponCode=2569F0282B781B040B0E - Curso "A filosofia de Karl Marx - uma introdução": https://www.udemy.com/course/a-filosofia-de-karl-marx-uma-introducao/?couponCode=B98C3C7B14582E39D2E8 - Inscreva-se gratuitamente em nossa newsletter: https://filosofiavermelha.org/index.php/newsletter/ - Apoia.se: seja um de nossos apoiadores e mantenha este trabalho no ar: https://apoia.se/filosofiavermelha - Nossa chave PIX: filosofiavermelha@gmail.com - Adquira meu livro: https://www.almarevolucionaria.com/product-page/pr%C3%A9-venda-duvidar-de-tudo-ensaios-sobre-filosofia-e-psican%C3%A1lise - Meu site: https://www.filosofiaepsicanalise.org - Clube de leitura: https://www.youtube.com/watch?v=WWEjNgKjqqI Foi para compreender por que as coisas em nossas vidas acontecem como acontecem que os antigos recorriam à deusa Fortuna. Esta ideia foi muito presente até mesmo na Idade Média, não obstante o predomínio da religião cristã. Um dos principais registros sobre a deusa Fortuna e como ela controla nosso destino se encontra na obra Consolação da filosofia, de Boécio, e também nos poemas intitulados Carmina Burana, do século XI, sobre os quais falaremos na sequência.

Artes
BD mostra o futebol como “arma de emancipação” e terreno de resistências

Artes

Play Episode Listen Later Jan 14, 2025 22:33


A banda desenhada “Uma História Popular do Futebol”, de Mickaël Correia, Jean-Christophe Deveney e Lelio Bonaccorso, retrata as lutas operárias, anticoloniais, feministas e revolucionárias que também marcaram o desporto-rei. Afinal, “a história do passe é também uma história política”, o “drible” nasceu para fintar a violência racista e o Campeonato Africano das Nações foi “um laboratório do pan-africanismo”, contou-nos Mickaël Correia. A BD, que mostra o futebol como “uma arma de emancipação”, é lançada a 22 de Janeiro, em França. Eis uma história diferente do desporto-rei, da Idade Média até aos dias de hoje, uma narrativa mais subversiva, em que a bola se se joga no campo social e político. Aqui, o futebol vive ao ritmo de lutas contestatárias, é terreno de resistências e de emancipação, dá voz a operários de bairros pobres, a movimentos anticoloniais, feministas e revolucionários. Esta é uma outra história do futebol, distante dos brilhos das bolas de ouro, das transferências milionárias e dos contratos chorudos de publicidade. Afinal, o futebol foi e pode ser “uma arma de emancipação”, conta-nos Mickaël Correia a propósito da banda desenhada "Une Histoire Populaire du Football", que é publicada a 22 de Janeiro, em França, a partir do livro com o mesmo título que ele publicou em 2018, em França, e que foi editado em Portugal em 2020. RFI: Como é que esta banda desenhada apresenta o futebol?Mickaël Correia, autor de “Uma História Popular do Futebol”: “O tema desta banda desenhada é que o futebol não é só uma indústria capitalista, não é só o Mundial, não é só o Cristiano Ronaldo. É igualmente uma arma de emancipação para os povos colonizados, para os operários, para as mulheres igualmente. Há também uma história social do futebol que é igualmente uma cultura popular.”Como é que o futebol foi - e aparentemente é - essa tal ferramenta de contestação e de emancipação? “Há muitas coisas a dizer sobre isso, mas talvez a primeira coisa que possamos dizer é que o início da história do futebol é uma história operária. O futebol nasceu nas comunidades operárias de Inglaterra. Quando havia muitos operários, era uma maneira para eles de fazerem comunidade porque eram pessoas que fugiram das pequenas aldeias da Inglaterra para trabalhar nas grandes fábricas das grandes cidades operárias e industriais de Inglaterra e necessitavam de fazer comunidade. Haver um clube de futebol de bairro e apoiar os jogadores das suas fábricas era uma maneira de fazer essa comunidade. Podemos dizer igualmente que a história do passe tem uma história mesmo política. São os operários que começaram a passar a bola entre eles e era sinónimo de cooperação nas fábricas e solidariedade operária. Passar a bola era sinónimo desta solidariedade."No século XIX?"No século XIX, sim. Como desporto moderno, o futebol foi criado em 1873, no final do século XIX.”Confere ao futebol essa capacidade de emancipar determinados grupos, nomeadamente as mulheres. Fala no caso das “munitionettes”, as mulheres chamadas para trabalhar nas fábricas de armamento durante a Primeira Guerra Mundial, quando os homens estavam na frente de batalha. Como é que elas foram pioneiras no futebol feminino e como é que depois acabaram por ser banidas pelos homens? “É uma história mesmo incrível e foi a história mais difícil de investigar porque não havia muita documentação. Durante a Primeira Guerra Mundial, todos os homens foram para a guerra e nas fábricas havia mulheres que estavam a trabalhar. O patronato foi dizer às mulheres:‘O que é que vocês querem fazer depois do trabalho?' E elas disseram: ‘Os nossos pais, os nossos primos, os nossos irmãos já estão a jogar futebol e nós queremos igualmente fazer partidas de futebol'. A partir de 1917, houve um campeonato destas ‘munitionettes' que foi mesmo muito popular na Inglaterra e houve mesmo 50.000 pessoas num estádio em Liverpool para apoiar estas mulheres. O problema foi quando os homens voltaram para as fábricas depois do fim da guerra. Eles disseram: ‘Bom, isto foi uma brincadeira e agora vocês têm que ir para casa fazer bebés' porque houve grande problemas de natalidade depois da guerra. Consideraram que o papel da mulher não era trabalhar nas fábricas, era fazer bebés para repovoar o país. Estas mulheres disseram: ‘Não, não é possível, queremos continuar a praticar o futebol' e até mais ou menos 1920, 1921, elas continuaram o futebol, mas depois a Federação de Futebol Inglesa fez uma proibição porque estava com medo. Eles estavam mesmo com medo.”Medo de quê?“Medo porque ver uma mulher de calções era tabu, ver as pernas de uma rapariga. Para eles, era inadmissível ver estas raparigas a jogarem assim. Foi mesmo um grande pânico moral. Então, eles proibiram o futebol feminino em 1921. As mulheres tiveram que esperar 50 anos para poder outra vez jogar futebol em Inglaterra e até no resto da Europa.” A BD apresenta as lutas das jogadoras no campo da guerra contra o sexismo e também contra a homofobia. Como é que o futebol feminino sobrevive ainda hoje? Como é que se bate contra o patriarcado desportivo? Quando é que as mulheres mostraram, ou será que ainda não mostraram, um cartão vermelho ao patriarcado no sector? “Claro que hoje ainda há muitas lutas no futebol feminino porque ainda há grandes diferenças de salário, por exemplo, com uma grande estrela do futebol, como a Megan Rapinoe, que é campeã do mundo de futebol nos Estados Unidos. A equipa dos Estados Unidos até fez uma greve no fim dos anos 2020 para reclamar os mesmos salários que os homens. Para trabalho igual, salário igual. Vimos igualmente esta história de sexismo e de agressão sexual com a equipa feminina de Espanha, em que o presidente da Federação deu um beijo a uma das jogadoras de Espanha. Isto foi igualmente uma grande luta para elas. Neste campo do salário, neste campo da luta contra o sexismo e contra as violências sexuais, podemos ver que o futebol feminino é igualmente uma arma contra o sexismo e contra estas violências.”O livro também confere ao futebol a capacidade de engendrar revoluções. Eu queria saber qual foi o papel dos Ashlawys, os adeptos do clube egípcio Al Ahly, na ocupação da Praça Tahrir e na Primavera Árabe? “Houve um papel muito importante dos adeptos de futebol na Primavera Árabe. Na banda desenhada, falo do que se passou no Egipto, mas houve igualmente o mesmo na Tunísia e na Turquia. Houve - ainda há agora - muitas organizações de adeptos que têm uma cultura do anonimato e da autogestão, que faz com que a polícia política das ditaduras não se possa infiltrar porque são grupos auto-geridos. Eles podiam organizar-se e fazer canções ou manifestações contra o governo logo nos anos 2010, 2011. Quando houve a revolução no Egipto, já há alguns anos que os grupos de adeptos estavam a manifestar, no estádio, contra o governo, a cantar canções mesmo poderosas de crítica à ditadura. E já tínhamos igualmente algumas práticas de luta contra a repressão da polícia. Na Praça Tahrir, no Egipto, eles ajudaram o movimento revolucionário a incutir estas práticas de luta contra a polícia e de luta no anonimato.”Mas foram reprimidos…“Claro, houve uma repressão mesmo terrível no Egipto e muitas pessoas destes grupos despareciam, foram para a prisão e alguns foram mortos.”Vocês contam mesmo um episódio, falam do massacre de Port Saïd…“O massacre de Port Saïd foi em 2012. Foi uma vingança de uma batalha que houve em 2011, um ano antes, em que os adeptos de futebol ganharam uma batalha na Praça Tahrir contra a repressão da polícia. Um ano depois, a polícia organizou este massacre. Na partida entre o Cairo e Port Saïd, a polícia autorizou os adeptos do Port Saïd a entrarem com facas e, no final da partida, a polícia fechou o estádio e houve um massacre. Os adeptos do Port Saïd sacaram as facas e as armas e mataram dezenas de adeptos deste grupo que são os adeptos da equipa do Cairo. Isto foi mesmo uma vingança da vitória dos adeptos sobre a polícia em 2011.”Falam também da lição "decolonial" e de “drible social” que os brasileiros Pelé e Garrincha deram ao mundo. Quer contar-nos?  “O futebol é uma religião no Brasil. Tem igualmente uma dimensão decolonial para mim. A própria história do drible é, para mim, uma história decolonial. O drible nasceu no Brasil nos anos 1920, mais ou menos, e foi um jogador negro que era sempre atacado pelos jogadores brasileiros brancos - porque neste período era proibido aos jogadores negros jogarem futebol. Arthur Friedenreich, de pai alemão e mãe brasileira, começou a meter pó de arroz sobre a sua pele para parecer mais branco. Mas no campo de futebol tinha sempre muitos ataques dos jogadores brancos porque era um período mesmo muito racista. Uma vez, Arthur Friedenreich, quando ia atravessar a rua, um carro ia atropelá-lo, ele desviou-se e fez um movimento de anca. Foi assim que o drible nasceu. Ele mesmo disse: ‘Como não posso lutar contra a violência dos brancos no campo, a melhor maneira de lutar contra a violência é desviar a violência. Então isto é mesmo uma coisa de uma luta decolonial. Quer dizer, não posso fazer nada contra as pessoas que têm este monopólio desta violência do Estado, então a melhor maneira é desviá-la. O Pelé e o Garrincha fizeram-no de uma maneira artística. Foi mesmo arte.”Na BD, chamam-lhe “o jogo bonito”. “Sim, jogo bonito ou “Futebol Arte” é outro termo que se usa no Brasil que é fazer desta arte uma identidade afro-brasileira, com este desvio da anca que tem esta história de como lutar contra esta violência do colonizador.” Outra noção na BD é justamente o futebol como um campo de resistências. Como é que o futebolista austríaco Matthias Sindelar, conhecido como “o Mozart do futebol”, se tornou num símbolo de resistência face ao regime nazi? “O Matthias Sindelar, em 1938, era mais ou menos o Cristiano Ronaldo deste período. Em 1938, a Alemanha invadiu a Áustria e quis fazer uma grande cena de propaganda nazi com um jogo entre a Áustria e a Alemanha nazi. A propaganda era dizer que o povo da Áustria e o povo alemão eram o mesmo povo e que apoiavam o III Reich e o seu líder Adolf Hitler. Antes da partida, os diferentes chefes nazis foram ver o Matthias Sindelar para lhe dizer ‘vamos fazer um jogo de propaganda e tem que acabar com um zero zero'. O problema é que quando a partida começou, a equipa da Alemanha jogava mesmo muito mal e a Áustria, que era uma das melhores equipas da Europa, teve que fingir não jogar bem. O problema é que no final da partida, Sindelar já não podia fingir jogar mal e marcou um golo. No final da partida, toda a gente estava a dizer que o Sindelar ia ser morto, enviado para um campo de concentração ou algo assim. Como Sindelar era tão famoso, era uma celebridade desta época, os nazis não o quiseram matar. Durante mais ou menos um ano ou dois, ele entrou na clandestinidade porque era contra o regime nazi e a mulher dele era judia. Foram encontrados mortos no seu apartamento, em 1939, e ninguém sabe o que se passou. Ninguém sabe se foi a Gestapo que assassinou o Matthias Sindelar. O que sabemos é que quando ele morreu, houve nas ruas de Viena mais ou menos 15.000 pessoas e, neste período, todas as manifestações públicas eram interditas pelo regime nazi, o que foi visto, na época, como a primeira resistência civil da Áustria contra o regime de Adolf Hitler.” Outra história muito comovente, ainda na parte das resistências, é a dos irmãos Starostine. Quer resumir-nos a história destes irmãos e como é que, graças ao futebol, eles sobreviveram ao Gulag? “Há uma equipa muito famosa que se chama o Spartak Moscovo, que é a grande equipa popular da capital da Rússia. Nos anos 30, 40, quando o regime de Estaline era muito poderoso e muito repressivo sobre a população, a maneira de dizer não do povo de Moscovo era não apoiar a equipa do partido que era o Dínamo de Moscovo, a equipa oficial da polícia política, mas antes apoiar o Spartak Moscovo, que era a equipa do povo e pertencia a dois irmãos que se chamavam os irmãos Starostine. Estes irmãos eram mesmo muito populares junto da população operária da Rússia. O problema é que a polícia política não gostava que estes irmãos fossem muito populares e que uma grande parte da população russa não apoiasse a equipa da polícia política. Então, em 1940, enviou os dois irmãos para o campo de trabalho, o Gulag. Quando os irmãos chegaram ao Gulag, todos os presos tiveram uma grande solidariedade com os irmãos Starostine, o que fez com que eles sobrevivessem durante quase cinco anos.”A BD aponta ainda o futebol como um terreno de contestação anticolonialista. Contam que na colonização em África, por exemplo, o futebol começou por ser visto como uma forma de dominar o corpo da pessoa colonizada. Quando é que isso muda? “Isso muda depois da Segunda Guerra Mundial. Antes foi a Igreja e os diferentes E stados colonizadores que usaram o futebol para dominar o corpo do colonizado, era mesmo para prender, para domesticar o corpo da pessoa colonizada. Durante a guerra, nas tropas de libertação da França, igualmente por toda a Europa, havia muitas pessoas da Guiné, dos Camarões ou do Senegal e a França para lhes agradecer deu-lhes liberdade de associação. A partir de 1946, 47, 48, houve uma explosão dos clubes de futebol organizados por estes povos colonizados. Estes clubes autogeridos pelos colonizados foram lugares para falar de política e se se podia gerir clubes de futebol e campeonatos de futebol, podia-se igualmente gerir o país. Então, os clubes de futebol, autogeridos pela colonizados, foram um laboratório político, um laboratório de auto-gestão e político. Houve muitos líderes da independência na Argélia, no Senegal ou na Nigéria que foram presidentes de clubes de futebol nesses países.”O próprio nascimento do Campeonato Africano das Nações acaba por ser um instrumento do pan-africanismo, não é?“Sim, claro. A primeira Taça de África das Nações foi igualmente um laboratório do pan-africanismo. Foi uma maneira de dizer à Federação Internacional de Futebol: ‘Podemos organizar a nossa própria taça de futebol no nosso continente'. E foi uma forma igualmente de propaganda para dizer que o continente africano tem de ficar unido na política e o futebol era mesmo uma boa maneira de mostrar esta unidade no mundo inteiro.”Nesta “História Popular do Futebol”, não fala directamente de uma das maiores estrelas de futebol contemporâneas, o Cristiano Ronaldo, a não ser em alguns desenhos e algumas falas indirectas. Porquê?“O Cristiano Ronaldo é desenhado no princípio da banda desenhada, mas é mais para mostrar que esse jogador é um grande símbolo da indústria capitalista que é hoje o futebol. É uma pessoa muito conhecida,é  uma pessoa que representa Portugal, mas é igualmente uma pessoa que representa o melhor da indústria do capitalismo futebolístico hoje.”Que é o contrário da mensagem que transmite o livro…“Sim, é o contrário da mensagem. A mensagem do livro é dizer que, claro, o futebol é uma indústria, mas dentro desta indústria podemos ver algumas práticas de resistentes. Como estamos em França, para muitos lusodescendentes, para muitas pessoas que vêm da emigração portuguesa, o Cristiano Ronaldo é uma maneira de dizer ao povo francês e aos outros povos europeus que somos um povo de emigração, somos um povo trabalhador que não se ouve muito em França, mas podemos ter este orgulho de ter um jogador como o Cristiano Ronaldo. O Cristiano Ronaldo é a oposição do estereótipo do português em França porque é um jogador que se vê muito, é um jogador que tem muito orgulho. Isso vem contra este estereotipo do português que é muito invisível, que não diz nada, que só está aqui [França] para trabalhar.”Então, também o Cristiano Ronaldo se emancipou?“Isso é a contradição do futebol: pode ser uma mensagem muito capitalista, é um mercado, mas pode ter igualmente uma mensagem muito política. É isto mesmo que gosto nesta história do futebol: é uma coisa que está sempre em contradição entre um espectáculo muito capitalista, onde há muito dinheiro, mas é igualmente um desporto muito popular e onde há muitas resistências.” Em contrapartida, vocês dedicam um capítulo a Diego Maradona, que era visto como um deus. Como é que se explica a divinização deste jogador com aspectos tão controversos, nomeadamente as drogas, os excessos? “Na Argentina, este jogador é um deus porque ele vem de um bairro muito popular e aprendeu a jogar na rua. Isto é uma coisa muito importante para o povo da Argentina que se pode identificar com ele. Houve uma partida muito conhecida em 1986 contra a Inglaterra. Ele pôs a…”A “mão de Deus”…“A mão de Deus, ele marcou um golo com a sua mão.  Para o povo argentino, era uma coisa tipicamente do povo argentino. Quer dizer, não podemos lutar contra os ingleses, que eram igualmente um povo colonizador, mas vamos fazer esta coisa que é mais do âmbito da cultura do malandro, da cultura de rua, em que para sobreviver tens de roubar, para ganhar contra o dominante tens de fazer batota. O que se passou quando Maradona foi para Nápoles foi a mesma coisa. O povo de Nápoles é um povo que vive muito na rua e gostou muito deste jogador. A divinização é igualmente muito importante porque na maneira de falar dos napolitanos, ‘Maronna' quer dizer a Virgem Maria. Então Marona é muito próximo do Maradona. Há igualmente um aspecto muito crístico porque Diego Maradona tomou muita droga, o corpo dele estava, no fim da sua vida, muito gordo. Houve mesmo uma exposição do corpo dele, um pouco como o Cristo que mostrou as suas feridas e o corpo martirizado. Então, o povo argentino dizia que este jogador era mesmo uma pessoa do povo, que estava a mostrar um corpo martirizado e houve uma aproximação entre o Maradona e a sua parte mais crística.”Acaba o livro com uma personagem, mulher, no café com os amigos, a dizer que “nos relvados, nas tribunas e nas ruas, uma outra história do futebol continua a ser escrita”. Os campos de futebol ainda são um terreno de luta?“Podemos vê-lo diariamente. Nos campos de futebol, nas tribunas, vimos apoio à Palestina, por exemplo, na Escócia, e até aqui em Paris. Em Paris, houve uma grande manifestação dos adeptos a favor da Palestina. Há igualmente muitas lutas antirracistas. Estamos a ver muitos jogadores que estão a dizer que eles não são racistas. E estamos a ver igualmente alguns jogadores na luta contra a LGTBfobia. O futebol é um espelho do que se está a passar na sociedade e isso pode ver-se no campo de futebol todos os dias.”Em 2018, em França, publicou esta “História Popular do Futebol” sob a forma de um ensaio. Em 2020, editou-a em Portugal. Por que é que decidiu adaptar a obra ao formato BD? “Era para ser mais popular. O livro tem mais de 500 páginas e pode ser um bocadinho difícil para algumas pessoas que não têm o hábito de ler muito. Fazer esta adaptação para banda desenhada é uma maneira de os jovens também conhecerem esta história de resistência.”

Túnel de vento
Ep 733 - Esta vaca vale duas vacas das tuas - a economia enquanto igreja

Túnel de vento

Play Episode Listen Later Dec 29, 2024 32:23


Apeadeiros da conversa: .Rosa é a palavra mais rodada. .Minimalista do unboxing. .Música e cu acrítico. .Corpo humano enquanto obra de arte e crítico. .Ateu contemporâneo transportado para a Idade Média. .Apocalipse e Portugal. .O economista é descendente de Pangloss. .Amor é agridoce. .Esta vaca vale duas vacas das tuas. .A economia é a Igreja do Abstracto. ---- O menino está aqui: Twitter: twitter.com/RobertoGamito Instagram: www.instagram.com/robertogamito Facebook: www.facebook.com/robertogamito Youtube: bit.ly/2LxkfF8

Podcast Ubuntu Portugal
E329 Serial Com Fibra

Podcast Ubuntu Portugal

Play Episode Listen Later Dec 19, 2024 58:58


O Diogo viajou até à Idade Média e descobriu a sensação de viver num tempo diferente, em que não tem velocidades de 1Gbps! Uma barbaridade! O Miguel viajou até à Idade do Cobre e relata-nos o que é viver com apenas 100 Mpbs. Depois, viajaram os dois até à Idade do Alumínio Anodizado, abrindo um pacote com uma misteriosa caixa, de um azul faíscante...que surpresas encerrará?!

Rádio BandNews BH
Idade Média com Wi-Fi - 17/12/24

Rádio BandNews BH

Play Episode Listen Later Dec 17, 2024 2:13


Cris Pàz fala sobre o mundo atual e como estamos regredindo como sociedade, uma verdadeira idade média com redes sociais.

Jorge Borges
Auto da Barca do Inferno

Jorge Borges

Play Episode Listen Later Dec 6, 2024 10:58


A vida e a obra de Gil Vicente, o primeiro grande dramaturgo português. Uma fonte apresenta excertos de sua peça "Auto da Barca do Inferno", mostrando o seu estilo satírico e crítico da sociedade portuguesa do século XVI. Outras fontes oferecem informação biográfica, contextualizando-o historicamente no período de transição entre a Idade Média e o Renascimento, e destacando seu legado literário e teatral. Finalmente, uma fonte discute a possível dupla identidade de Gil Vicente como ourives e poeta, analisando a influência da corte e o impacto de suas obras na cultura portuguesa.

Estudos Medievais
Estudos Medievais 45 - Campesinato

Estudos Medievais

Play Episode Listen Later Dec 5, 2024 52:24


No quadragésimo quinto episódio do Estudos Medievais, recebemos Mário Jorge da Motta Bastos, professor da Universidade Federal Fluminense, para discutirmos o campesinato na Idade Média. Neste episódio, debateremos o próprio conceito de campesinato assim como as diferentes relações de poder entre os indivíduos envolvidos no trabalho agrícola e aqueles que controlavam as propriedades rurais. Não menos importante, também falaremos sobre a resistência das camadas subalternas à exploração da aristocracia. Participantes Marina Duarte Sanchez Mário Jorge da Motta Bastos Membros da equipe Cecília Silva (edição) Diego Pereira (roteiro)⁠⁠ Eric Cyon (edição) ⁠Gabriel Cordeiro (ilustração)⁠⁠ Isabela Silva (roteiro)⁠ ⁠José Fonseca (roteiro)⁠ Marina Sanchez (roteiro) Rafael Bosch (roteiro)⁠⁠ Sara Oderdenge (roteiro) Sugestões bibliográficas BASTOS, Mário Jorge da Motta. Tensionando a Sociedade Medieval. Conflitos Sociais na Alta Idade Média (Séculos V-X). Signum - Revista da Abrem, v. 22.2, p. 335-349, 2021. BASTOS, Mário Jorge da Motta. Assim na Terra Como no Céu. Paganismo, Cristianismo, Senhores e Camponeses na Alta Idade Média Ibérica. São Paulo: EDUSP, 2013. DAFLON, Eduardo Cardoso. Foice Livre: campesinato ibérico e transformação social entre fins do mundo romano e a Idade Média (c. 300 - c. 500). Niterói: EDUFF, 2023. DE TOGNERI, Reyna Pastor. Conflictos sociales y estancamiento económico en la España medieval. Barcelona: Ariel, 1973. TOUBERT, Pierre. Les structures du Latium médiéval : le Latium méridional et la Sabine du IX siècle à la fin du XII siècle. Roma: École Française de Rome, 1973. WICKHAM, Chris. Framing the Early Middle Ages. Europe and the Mediterranean 400–800. Oxford: Oxford University Press, 2005.

Historicizando
#145 - Caça às bruxas e Tribunal da Inquisição

Historicizando

Play Episode Listen Later Nov 27, 2024 7:49


No oitavo episódio do programa Historicizando História do Brasil, os alunos Arthur Felipe Lucatell e Ellen Jenifer Machado apresentam a história da Caça às Bruxas, destacando sua brutalidade e misoginia durante a Idade Média e também no Brasil colonial. Discutem como a Igreja Católica utilizou o Tribunal do Santo Ofício para perseguir mulheres, muitas vezes baseado em preconceitos e controle social. Será que a caça às bruxas foi realmente necessária para proteger a sociedade dessas magias perigosas? Ou foi apenas uma maneira da Igreja Católica praticar a misoginia e sair lucrando com isso? Acompanhe-nos neste programa e descubra a resposta.

Falando de História
#92 Pobreza e marginalidade no Portugal medieval

Falando de História

Play Episode Listen Later Nov 4, 2024 51:51


Neste episódio especial, falamos com Ana Rita Rocha, investigadora do Instituto de História Contemporânea e do Instituto de Estudos Medievais da Universidade Nova de Lisboa, sobre a pobreza e a marginalidade na Idade Média portuguesa. Tentamos compreender, por exemplo, que instituições existiam para assistir os pobres e os marginais, qual o papel do rei, do poder local e da igreja, e quais as fontes para estudar este tema. Sugestões de leitura 1. Maria José Pimenta Ferro Tavares - Pobreza e morte em Portugal na Idade Média. Lisboa: Presença, 1989. 2. Edite Martins Alberto, Rodrigo Banha da Silva e André Teixeira (eds) - O Hospital Real de Todos-os-Santos: Lisboa e a Saúde. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa / Santa Casa da Misericórdia, 2021. 3. Ana Rita Rocha - A assistência em Coimbra na Idade Média: dimensão urbana, religiosa e socioeconómica (séculos XII a XVI). Coimbra: tese de doutoramento apresentada à FLUC, 2019. Disponível online: https://estudogeral.uc.pt/handle/10316/88788 ----- Obrigado aos patronos do podcast: André Silva, Andrea Barbosa, Bruno Ricardo Neves Figueira, Cláudio Batista, Isabel Yglesias de Oliveira, Joana Figueira, NBisme, Oliver Doerfler, Pedro Matias; Alessandro Averchi, Alexandre Carvalho, Daniel Murta, David Fernandes, Francisco, Hugo Picciochi, João Cancela, João Pedro Tuna Moura Guedes, Jorge Filipe, Luisa Meireles, Manuel Prates, Patrícia Gomes, Pedro Almada, Pedro Alves, Pedro Ferreira, Rui Roque, Vera Costa; Adriana Vazão, André Abrantes, André Chambel, André Silva, António Farelo, António Silva, Beatriz Oliveira, Bruno Luis, Carlos Castro, Catarina Ferreira, Diogo Camoes, Diogo Freitas, Fábio Videira Santos, Filipe Paula, Gn, Hugo Vieira, Igor Silva, João Barbosa, João Canto, João Carlos Braga Simões, João Diamantino, João Félix, João Ferreira, Joel José Ginga, José Santos, Luis, Luis Colaço, Miguel Brito, Miguel Gama, Miguel Gonçalves Tomé, Miguel Oliveira, Miguel Salgado, Nuno Carvalho, Nuno Esteves, Pedro Cardoso, Pedro L, Pedro Oliveira, Pedro Simões, Ricardo Pinho, Ricardo Santos, Rúben Marques Freitas, Rui Rodrigues, Simão, Simão Ribeiro, Sofia Silva, Thomas Ferreira, Tiago Matias, Tiago Sequeira, Vitor Couto. ----- Ouve e gosta do podcast? Se quiser apoiar o Falando de História, contribuindo para a sua manutenção, pode fazê-lo via Patreon: https://patreon.com/falandodehistoria ----- Música: “Five Armies” e “Magic Escape Room” de Kevin MacLeod (incompetech.com); Licensed under Creative Commons: By Attribution 4.0 License, ⁠http://creativecommons.org/licenses/by/4.0⁠ Edição de Marco António. Apoio técnico: 366 Ideias (366ideias@gmail.com)

Psicologia Cotidiana
A VIOLÊNCIA NO FUTEBOL: QUEM GANHA COM ISSO?

Psicologia Cotidiana

Play Episode Listen Later Nov 3, 2024 19:11


Por que torcedores defendem seus times de futebol como se fossem guerreiros?   Vamos discutir a cultura de confronto e rivalidade nos esportes, especialmente no futebol, e o impacto psicológico e social que ela gera. Exploramos como a mídia e o mercado incentivam o antagonismo entre torcedores, transformando estádios em “arenas” e jogadores em “guerreiros”, o que acaba alimentando uma atmosfera de tensão que ultrapassa o campo de jogo. Citações de autores renomados, como Marshall McLuhan e Mario Vargas Llosa, nos ajudam a entender o fenômeno como parte de uma “civilização do espetáculo”, que prioriza o conflito como forma de entretenimento e lucro. Analisamos as consequências psicológicas dessa violência, incluindo o estresse pós-traumático, a desumanização do “outro” e a busca de pertencimento em grupos de torcida que, por vezes, incentivam comportamentos agressivos. Ao final, refletimos sobre como é possível resgatar o valor do esporte como um espaço de união, respeito e desenvolvimento humano, em vez de uma arena de batalha. 00:10 – Introdução 00:55 – A herança dos costumes tribais e da Idade Média 02:44 – A indústria do esporte e o poder do dinheiro 03:56 – A mídia como amplificadora de conflitos 05:33 – Exemplos recentes de violência entre torcidas 06:46 – A busca por identidade nos grupos de torcida 10:21 – O novo “Panis et Circenses” 15:09 – A responsabilidade vai além das torcidas? 16:14 – Como quebrar essa padrão atual? O contraste com as Olimpíadas. Leia >AQUI ✅PODCAST PSICOLOGIA COTIDIANA Seja bem-vindo! Seja bem-vinda! O podcast Psicologia Cotidiana nasceu das compilações dos programas de rádio ao vivo. onde respondo perguntas dos ouvintes, ou falo sobre um tema específico. O objetivo é informar, esclarecer, aumentar o conhecimento e o autoconhecimento. Os assuntos abordados são os mais diversos e relacionados com o dia-a-dia das pessoas. Alguns temas são: ciúme; narcisismo, sociopatia; depressão e a família; síndrome do pânico; inveja; ética e moral; síndrome de burnout; relacionamentos amorosos; transtorno bipolar; TDAH; racismo; ódio nas redes sociais; medos e fobias; luto e perdas; fanatismo religioso; drogas e dependência química; famílias tóxicas; assédio moral; abuso sexual; machismo; discriminação social; bullying; suicídio; mentira, entre outros sempre presentes em nossas vidas, direta e ou indiretamente. Não deixe de ouvir, e divulgue para poder ajudar alguém. =================================== ✅SOBRE O AUTOR Sergio Manzione é psicólogo clínico, especialista em avaliação psicológica, psicoterapeuta, escritor, administrador, mestre em engenharia da energia, e tem mais de 35 anos de atividades profissionais. É o autor do livro “Viva Sem Ansiedade – Oito Caminhos para uma Vida Feliz”. Acredita que quanto maior for o autoconhecimento, menor será o sofrimento, pois, ao compreender como somos, podemos interpretar a realidade exterior com mais suavidade, e não como um conjunto de ameaças. O site tem vários de seus artigos publicados, vídeos de entrevistas, “lives” gravadas, programas de TV, e diversas informações. =================================== ✅Clique para comprar o livro “Viva sem Ansiedade: Oito Caminhos para uma Vida Feliz” na Amazon: Aqui o Livro ✅Instagram: @psicomanzione ✅Site: www.sergiomanzione.com.br ✅Podcast (escolha seu app): Escolha seu tocador aqui ✅Artigos: Leia Aqui =================================== ✅PROCURE AJUDA Caso você tenha pensamentos suicidas ou qualquer tipo de sofrimento, procure ajuda especializada com o CVV e nos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial). O CVV funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil. =================================== Se gostou do conteúdo, indique aos amigos e, se não gostou, indique aos inimigos...

Cultura
Loucura da Idade Medieval ao Renascimento é tema de nova exposição no Louvre

Cultura

Play Episode Listen Later Nov 1, 2024 7:01


“Figuras do Louco, da Idade Média aos Românticos” é uma nova exposição do Museu do Louvre, em Paris, a respeito desse personagem que povoa o imaginário visual do século 13 ao século 16. O louco é uma figura que invade literalmente todo espaço artístico e se impõe como personagem fascinante, perturbada e subversiva, em uma época de grandes rupturas. “Esta exposição nasceu de uma interrogação. Por que houve uma tal proliferação de loucos nos tempos góticos e na Renascença? Qual o significado dessa figura às vezes sorridente, ou dançante, às vezes os dois ao mesmo tempo?”, questiona Elisabeth Antoine-König, co-curadora da exposição.“Os loucos são representados nos objetos mais variados, desde os mais modestos aos mais preciosos. Como nosso ponto de partida foram as representações, o nosso objetivo não foi escrever a história da loucura na era pré-clássica. Isso os historiadores já fizeram”, explica a conservadora geral do departamento de objetos de arte do Louvre.“Além disso, os homens da Idade Média não estavam abordando a loucura sob o aspecto patológico ou médico. Ao tratar a figura multiforme do louco, o objetivo desta exposição foi também revelar uma Idade Média inesperada, ou melhor, mal conhecida, uma Idade Média que faz rir, refletir sobre nós mesmos e sobre nossas relações com outros”, diz Antoine-König, no vídeo de apresentação da mostra.A exposição traz cerca de 350 obras emprestadas por instituições da França, Europa e Estados Unidos, com peças raras e excepcionais. Entre as preciosidades expostas, está a “Nau dos Loucos”, do holandês Jerônimo Bosch, conhecido por pinturas que misturam fantasia e grotesco.O ser louco, endemoniado, meio homem, meio bicho, começa a aparecer nas bordas de livros sagrados, ricamente copiados e ilustrados à mão na Idade Média. Dali passa a figurar em livros impressos, gravuras, tapeçarias, pinturas, esculturas, objetos preciosos ou do cotidiano. Ele ganha outras vidas e formas com o passar do tempo, geralmente calcadas no grotesco e no ridículo.A mostra aborda também a loucura do amor dos romances de cavalaria, com personagens célebres como Lancelote, um dos cavaleiros da Távola Redonda, e Tristão – de Isolda."Vim pelo tema. Acho interessante, pois é um tema que nunca foi tratado e, além disso, a loucura é algo muito relativo. A exposição mostra muito bem a loucura, o amor louco, a loucura religiosa. Ela mostra também o bobo da corte, que com suas loucuras vai salientar a sabedoria do rei. São oposições muito interessantes”, diz François, um visitante.“E há também os códigos de cores, como os bobos da corte se vestiam com cores vibrantes, com guizos. A exposição cita Michel Pastoureau, que é um especialista das cores e que tratou do assunto de maneira excepcional. Depois, na última parte, temos o Dr. Philippe Pinel, que foi o primeiro a abordar a doença psiquiátrica de maneira inovadora, com a ideia de que muitos considerados loucos não precisavam ser internados, mas apenas ter uma adaptação ou viver um ambiente favorável”, acrescenta.Já Catherine, visitante assídua do Louvre, aponta para a obra que mais a impressionou, a penúltima do extenso percurso: “Stanczyk durante um baile após a queda de Smolensk”, de Jan Matejko, 1862.“É um bobo da corte polonês do século 16, que agoniza sobre o futuro de seu país enquanto os líderes fazem a festa nos fundos. Acho que é simbólico, pois ao longo da exposição a gente se questiona as razões e motivações e se este personagem não seria o fio condutor de todos os outros que estão à margem. São tantas fases e etapas diferentes – e talvez o resumo seja essa última figura”, conclui.

Colecionador de Ossos
Gilles de Rais: Serial Killer da Idade Média

Colecionador de Ossos

Play Episode Listen Later Oct 28, 2024 50:00


Episódios agora todas as segundas. Para mais informações sobre nosso trabalho, acesse o link: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://bio.link/cdossos⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

Falando de História
#91 O desastre de Tânger (1437)

Falando de História

Play Episode Listen Later Oct 21, 2024 42:39


Esta semana recuamos até ao século XV para falar de uma das maiores derrotas portuguesas de finais da Idade Média: o desastre de Tânger, em Marrocos, no ano 1437. Abordamos as origens da campanha, os meios utilizados pelos portugueses, os papéis desempenhados pelo rei D. Duarte e pelos infantes D. Henrique e D. Fernando, bem como o decurso do cerco até ao seu desfecho. Sugestões de Leitura: 1. A. H. de Oliveira Marques (coord.) – A Expansão Quatrocentista. A.H de Oliveira Marques e Joel Serrão (eds) - Nova História da Expansão Portuguesa, vol. II. Lisboa: Editorial Estampa, 1998. 2. Hugo Daniel Rocha Gomes da Silva Moreira – A Campanha Militar de Tânger (1433-1437). Porto: Dissertação de mestrado apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2009. Disponível online: https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/20336 ----- Obrigado aos patronos do podcast: André Silva, Andrea Barbosa, Bruno Ricardo Neves Figueira, Cláudio Batista, Isabel Yglesias de Oliveira, Joana Figueira, NBisme, Oliver Doerfler, Pedro Matias; Alessandro Averchi, Alexandre Carvalho, Daniel Murta, David Fernandes, Francisco, Hugo Picciochi, João Cancela, João Pedro Tuna Moura Guedes, Jorge Filipe, Luisa Meireles, Manuel Prates, Patrícia Gomes, Pedro Almada, Pedro Alves, Pedro Ferreira, Rui Roque, Vera Costa; Adriana Vazão, André Abrantes, André Chambel, André Silva, António Farelo, António Silva , Beatriz Oliveira, Bruno Luis, Carlos Castro, Catarina Ferreira, Diogo Camoes, Diogo Freitas, Fábio Videira Santos, Filipe Paula, Gn, Hugo Vieira, Igor Silva, João Barbosa, João Canto, João Carlos Braga Simões, João Diamantino, João Félix, João Ferreira, Joel José Ginga, José Santos, Luis, Luis Colaço, Miguel Brito, Miguel Gama, Miguel Gonçalves Tomé, Miguel Oliveira, Miguel Salgado, Nuno Carvalho, Nuno Esteves, Pedro Cardoso, Pedro L, Pedro Oliveira, Pedro Simões, Ricardo Pinho, Ricardo Santos, Rúben Marques Freitas, Rui Rodrigues, Simão, Simão Ribeiro, Sofia Silva, Thomas Ferreira, Tiago Matias, Tiago Sequeira, Vitor Couto. ----- Ouve e gosta do podcast? Se quiser apoiar o Falando de História, contribuindo para a sua manutenção, pode fazê-lo via Patreon: https://patreon.com/falandodehistoria ----- Música: “Five Armies” e “Magic Escape Room” de Kevin MacLeod (incompetech.com); Licensed under Creative Commons: By Attribution 4.0 License, ⁠http://creativecommons.org/licenses/by/4.0⁠ Edição de Marco António. Apoio técnico: 366 Ideias (366ideias@gmail.com)

Professor HOC
A HISTÓRIA DO DINHEIRO - A IGREJA E O PECADO DO JUROS | Aula 2 | Professor HOC

Professor HOC

Play Episode Listen Later Sep 26, 2024 24:35


Neste vídeo, continuo a fascinante série sobre a história do dinheiro, com foco na Idade Média e o papel da Igreja em moldar as visões econômicas da época. Explorando como grandes pensadores cristãos, como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, influenciaram a forma como o dinheiro era visto e utilizado, abordo a interseção entre fé, pecado e economia. A Igreja medieval condenava a prática da usura e os juros eram considerados um pecado que separava os fiéis do caminho para o paraíso. Nesta aula, você vai entender como o conceito de “preço justo” e a evolução das finanças ao longo dos séculos influenciaram o comércio e a moralidade da época. Descubra as tensões entre a necessidade de sobrevivência e os ensinamentos religiosos, e como, com o tempo, a própria Igreja começou a moderar sua visão sobre a economia e os juros, abrindo espaço para o desenvolvimento do comércio e do capitalismo. Se você gosta de história, economia e reflexões profundas sobre ética, este é o conteúdo perfeito para você!

BBC Lê
A época em que o amor era considerado sinônimo de doença — e o que era recomendado como cura

BBC Lê

Play Episode Listen Later Sep 5, 2024 8:55


Textos da Idade Média mostram que pessoas acometidas pelo 'mal do amor' eram vistas como pessoas doentes, que requeriam tratamento com dieta específica e sólida disciplina moral.

Colunistas Eldorado Estadão
Nossa cidade: A idade média ao morrer nas capitais brasileiras e nos distritos de São Paulo

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Aug 15, 2024 9:29


Jorge Abrahão, coordenador-geral do Instituto Cidades Sustentáveis e da Rede Nossa São Paulo, debate problemas e soluções para São Paulo e outras cidades brasileiras, quinzenalmente, às quintas-feiras, 8h, no Jornal Eldorado.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Modus Operandi
#215 - Gilles de Rais: serial killer medieval

Modus Operandi

Play Episode Listen Later Jul 25, 2024 48:13


Gilles de Rais foi um dos maiores heróis da Guerra dos 100 anos na França e companheiro de batalha de Joana d'Arc. Os dois ajudaram a França a se libertar da Inglaterra, mas acabaram tendo um destino trágico. Enquanto ela foi canonizada pela igreja, ele pode ter sido um dos maiores serial killers da Idade Média.See Privacy Policy at https://art19.com/privacy and California Privacy Notice at https://art19.com/privacy#do-not-sell-my-info.

BBC Lê
O mistério dos caracóis guerreiros da Idade Média

BBC Lê

Play Episode Listen Later Jul 23, 2024 9:00


Moluscos 'gigantes' aparecem combatendo cavaleiros em ilustrações ornamentais de manuscritos do século 13 na Europa. Mas o que significam essas ilustrações?

História em Meia Hora
Universidade de Oxford

História em Meia Hora

Play Episode Listen Later Jun 29, 2024 31:05


Esse episódio tem apoio da Audible! Uma instituição que mistura com a história da própria Idade Média! Separe trinta minutos do seu dia e aprenda com o professor Vítor Soares (@profvitorsoares) a história da Universidade de Oxford. - Acesse e cadastre-se! Conteúdo pra quem gosta de Tolkien e história: ⁠audible.com.br/ep/valfenda Se você quiser ter acesso a episódios exclusivos e quiser ajudar o História em Meia Hora a continuar de pé, clique no link: www.apoia.se/historiaemmeiahora Compre o livro "História em Meia Hora - Grandes Civilizações"! https://www.loja.literatour.com.br/produto/pre-venda-livro-historia-em-meia-hora-grandes-civilizacoesversao-capa-dura/ Compre meu primeiro livro-jogo de história do Brasil "O Porão": https://amzn.to/4a4HCO8 Compre nossas camisas, moletons e muito mais coisas com temática História na Lolja! www.lolja.com.br/creators/historia-em-meia-hora/ PIX e contato: historiaemmeiahora@gmail.com Apresentação: Prof. Vítor Soares. Roteiro: Prof. Vítor Soares e Prof. Victor Alexandre (@profvictoralexandre) REFERÊNCIAS USADAS: - Brock, Michael G. e Mark C. Curthoys, eds. A História da Universidade de Oxford Volumes 6 e 7: Século XIX (Oxford UP, 2000). - GOFF, Jacques Le. As raízes medievais da Europa. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2007.

NerdCast
NerdCast 937 - Inquisição, fogueira e beijo satânico

NerdCast

Play Episode Listen Later Jun 21, 2024 82:41


NerdCast História com um time especial no comandado! Vamos falar sobre a Inquisição espanhola e como foi esse período histórico da Idade Média. Baixe a versão Wallpaper da vitrine  BABBEL  Aprenda novas línguas com até 55% de desconto na Babbel: https://jovemnerd.page.link/Babbel_55_OFF_NerdCast HYPEZILLA Confira o novo podcast do hub Jovem Nerd: https://jovemnerd.page.link/Hypezilla 10 JARDAS  Clique e conheça: https://www.10jardas.com/ PEDIDOS DE DOAÇÃO Pedido de Doação para Maria do Socorro Araújo dos Santos de qualquer tipo sanguíneo. Local para doação: HEMOAP - Av. Raimundo Álvares da Costa, 1093 - Central, Macapá - AP, 68900-074. Informar o nome e envio direto para o HE - Hospital de Emergência. CONFIRA OS OUTROS CANAIS DO JOVEM NERD  E-MAILS Mande suas críticas, elogios, sugestões e caneladas para nerdcast@jovemnerd.com.br APP JOVEM NERD: Google Play Store |  Apple App Store PARTE DA VITRINE: Randall Random EDIÇÃO COMPLETA POR RADIOFOBIA PODCAS T E MULTIMÍDIA

BBC Lê
Quem foi São Tomás de Aquino, intelectual da Idade Média que influenciou filosofia ocidental

BBC Lê

Play Episode Listen Later Jun 18, 2024 12:52


Em plena Idade Média, religioso ousou beber em uma fonte pagã, Aristóteles, para buscar explicar a existência do ser humano e a própria ideia das relações com o divino.

Scicast
Elementos Essenciais do Estado: Território (SciCast #596)

Scicast

Play Episode Listen Later Jun 14, 2024 94:43


Todo Estado tem seu território, mas esse vai muito além do que vemos no mapa. Vamos viajar da terra para o mar e subir até o espaço para entender até onde vão os domínios de um Estado.   SciCast na Campus Party São Paulo 2024:   Utilize o cupom #SCICAST para comprar seu ingresso na página da CPBR16 Patronato do SciCast: 1. Patreon SciCast 2. Apoia.se/Scicast     3. Nos ajude via Pix também, chave: contato@scicast.com.br ou acesse o QRcode:   Sua pequena contribuição ajuda o Portal Deviante a continuar divulgando Ciência! Contatos: contato@scicast.com.br https://twitter.com/scicastpodcast https://www.facebook.com/scicastpodcast https://instagram.com/scicastpodcast Fale conosco! E não esqueça de deixar o seu comentário na postagem desse episódio! Expediente: Produção Geral: Tarik Fernandes e André Trapani Equipe de Gravação: Tarik Fernandes, Marcelo de Matos, André Trapani, Willian Spengler, Fernando Malta, Marcelo Valença Citação ABNT: Scicast #596: Elementos Essenciais do Estado: Território. Locução: Tarik Fernandes, Marcelo de Matos, André Trapani, Willian Spengler, Fernando Malta, Marcelo Valença. [S.l.] Portal Deviante, 13/06/2024. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/podcasts/scicast-596 Arte: Vista aérea de Oiapoque, região indígena da Amazônia. © Haroldo Palo Jr. Referências e Indicações Sugestões de literatura: BITTENCOURT NETO, Olavo de O.  Limite vertical à soberania dos Estados: fronteira entre espaço aéreo e ultraterrestre. 2011 Tese (Doutorado em Direito) — Faculdade de Direito do Largo São Francisco, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. 18. ed. São Paulo: Malheiros, 2011 CAVALCANTI, Themistocles Brandão. Problemas Jurídicos dos Rios Internacionais. Revista de Ciência Política, Rio de Janeiro, v. 23, n. 3, p. 24-43, set. sez., 1980. MALTA, Fernando Ferras. De Hobbes a Deng: Embates e Consequências da Soberania Vestfaliana no Leste Asiático. 2009. Monografia (Graduação em Relações Internacionais). Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011. MAGNOLI, Demétrio [org.]. História da Paz. São Paulo: Contexto, 2008. MAZZUOLI, Valério. Curso de Direito Internacional Público. 14. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2021. STRECK, Lênio Luiz; MORAES, José Luis Bolzan de. Ciência Política e Teoria Geral do Estado. 8. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2014. Sugestões de filmes: House of the Dragon Sugestões de vídeos: Plano Piloto. 10 fronteiras mais bizarras do mundo. https://www.youtube.com/watch?v=UEGYmkEHHeM  Sugestões de links: Fronteiras no Tempo #51 O Absolutismo: https://www.deviante.com.br/podcasts/fronteiras-no-tempo-51-o-absolutismo/  Scicast #139: O que é Idade Média: https://www.deviante.com.br/podcasts/scicast/scicast-139-idade-media/  SciCast #190: Estado e Nação: https://www.deviante.com.br/podcasts/scicast/scicast-190-estado-e-nacao/  SciCast#375: Guerra dos 30 Anos: https://www.deviante.com.br/podcasts/scicast-375/ SciCast #413: Constitucionalismo e Estado de Direito https://www.deviante.com.br/podcasts/scicast-413/  SciCast #419: Constitucionalismo e Estado de Direito 2 https://www.deviante.com.br/podcasts/scicast-419/  SciCast #531: Elementos Essenciais do Estado: o Povo  https://www.deviante.com.br/podcasts/scicast-531/  SciCast #531: Elementos Essenciais do Estado: Poder https://www.deviante.com.br/podcasts/scicast-539/  A batalha geopolítica sobre represa gigantesca que alterou rio Nilo. BBC News Brasil. 18 set. 2023. https://www.bbc.com/portuguese/articles/c1exdj0kqk0o  Xadrez Verbal #126: Rio Nilo, Oriente Médio e América Latina. min 59:00 https://xadrezverbal.com/2018/01/26/xadrez-verbal-podcast-126-rio-nilo-oriente-medio-e-america-latina/  Convenção das Nações Unidas sobre o Direito Do Mar https://www.unbciencia.unb.br/images/Noticias/2019/12-Dez/Convencao_das_Nacoes_Unidas_sobre_Direito_do_Mar_Montego_Bay.pdf     Sugestões de games: Série Sid Meyer's Civilization                See omnystudio.com/listener for privacy information.

Boa Noite Internet
A era do POV — com Lucas Liedke

Boa Noite Internet

Play Episode Listen Later May 19, 2024 53:58


Vivemos uma epidemia de individualismo? Se na Idade Média buscávamos as respostas da nossa existência em Deus, agora as encontramos dentro de nós mesmos, no nosso ponto de vista, ou POV, do inglês point of view.Para falar disso o Boa Noite Internet recebe esta semana Lucas Liedke, pesquisador e analista de cultura e comportamento, apresentador do podcast Vibes em Análise e autor do livro “Entre Sessões: psicanálise para além do divã”.Acesse boanoiteinternet.com.br para ver a transcrição do episódio e todos os links citados no ar. This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe

Receios Obscuros
Histórias Reais de Terror - EP #175 - Melodia da Idade Média / Secador de cabelo / Calor na sombra de uma arvore

Receios Obscuros

Play Episode Listen Later Apr 25, 2024 11:04


Fala pessoal, hoje foram 3 relatos dos ouvintes. Entrem no apoia.se/receiosobscurospodcast para se tornarem assinantes e terem acesso a 64 episódios exclusivos. Enviem seus relatos para o e-mail: receiosobscuros@gmail.com

Diversilingua
D#16. A história da palavra Gossip

Diversilingua

Play Episode Listen Later Apr 18, 2024 12:34


Neste episódio vamos falar da história da palavra "gossip", mas não vamos falar sobre fofoca. Sabe por quê? Isso eu só te conto se você assistir o episódio. Ao ler o livreto "A História Oculta da Fofoca", descobre-se toda uma história de transformação do significado original que se perdeu ao longo do tempo para outro que emergiu por meio da mudança da visão social da mulher da Inglaterra do início da era moderna. Então vamos comentar sobre ele e você vai a palavra "gossip" mudou de significado e chegou à definição que tem hoje. Fontes: Bruxas na Idade Média: a verdade por trás das acusações https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/religare/article/download/36472/18952/88297 Malleus Maleficarum: bruxaria e misoginia na Baixa Idade Média https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/religare/article/download/36472/18952/88297 A História Oculta da Fofoca: https://boitempoeditorial.files.wordpress.com/2019/12/minilivroboitempo_a-histc3b3ria-oculta-da-fofoca_silvia-federici.pdf Grupo do Telegram do Diversilíngua para os encontros de prática de inglês: ⁠⁠⁠https://t.me/diversilinguapod Siga-nos nas redes sociais: Youtube: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.youtube.com/@Diversilingua ⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Facebook: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.facebook.com/diversilingua/⁠⁠⁠ ⁠⁠⁠ Instagram: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.instagram.com/diversilingua/⁠ #gossip #palavragossip #origemdapalavragossip --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/diversilingua/message

BBC Lê
As estranhas razões pelas quais pessoas dormiam em armários na Idade Média

BBC Lê

Play Episode Listen Later Apr 11, 2024 6:40


Camas-armário foram surpreendentemente populares no Reino Unido e França, entre outras razões, porque ofereciam proteção contra o frio.

História em Meia Hora
Cruzadas na visão dos Árabes

História em Meia Hora

Play Episode Listen Later Apr 3, 2024 31:50


A gente sabe o que foram as Cruzadas desde a escola. Mas a perspectiva que aprendemos sobre o tema é Cristã. Como o outro lado enxergou esse evento? Separe trinta minutos do seu dia e aprenda com o professor Vítor Soares (@profvitorsoares) sobre como foram as Cruzadas na visão dos Árabes. - Se você quiser ter acesso a episódios exclusivos e quiser ajudar o História em Meia Hora a continuar de pé, clique no link: www.apoia.se/historiaemmeiahora Compre o livro "História em Meia Hora - Grandes Civilizações"! https://www.loja.literatour.com.br/produto/pre-venda-livro-historia-em-meia-hora-grandes-civilizacoesversao-capa-dura/ Compre meu primeiro livro-jogo de história do Brasil "O Porão": https://amzn.to/4a4HCO8 Compre nossas camisas, moletons e muito mais coisas com temática História na Lolja! www.lolja.com.br/creators/historia-em-meia-hora/ PIX e contato: historiaemmeiahora@gmail.com Apresentação: Prof. Vítor Soares. Roteiro: Prof. Vítor Soares e Prof. Victor Alexandre (@profvictoralexandre) REFERÊNCIAS USADAS: - MAALOUF, Amin. As Cruzadas Vistas pelos Árabes. Tradução Editora Brasiliense S.A. São Paulo: Editora Brasiliense, 1988 - SALLES, Bruno Tadeu. As Ordens militares, o mundo muçulmano e os dilemas do convívio: Histórias Conectadas como uma abordagem crítica para a História das Cruzadas. Varia Historia, Belo Horizonte, vol. 38, n. 76, p. 17-58, jan/abr 2022 - SILVA, Marcelo Cândido da. Uma História global antes da Globalização? Circulação e espaços conectados na Idade Média. Revista de História, n. 179, p. 1-19, 2020. - SILVA, Denisse Sandovetti Policarpo. “AS CRUZADAS VISTAS PELOS ÁRABES”: UMA ANÁLISE DAS CRUZADAS A PARTIR DA OBRA HOMÔNIMA DE AMIM MAALOUF – Guarulhos, 2022. Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em História – Universidade Federal de São Paulo, Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 2021 -  ROBINSON, Francis. O Mundo Islâmico: o esplendor de uma fé. São Paulo: Editora Folio, 2007 - As Cruzadas salvaram a Europa do Islã? | Canal História Islâmica (@mansur.peixoto) - As narrativas eurocêntrica e islamocêntrica prejudicam nossa compreensão das Cruzadas | Portal História Islâmica (@mansur.peixoto) - Por que os muçulmanos vêem as cruzadas de maneira tão diferente dos cristãos? | Portal História Islâmica (@mansur.peixoto)

História em Meia Hora
Batalha de Hastings

História em Meia Hora

Play Episode Listen Later Mar 25, 2024 30:33


Esse episódio tem apoio da Audible! A batalha que definiu o destino da cultura anglo-saxônica e normanda na Inglaterra e deixou Tolkien triste até o fim de sua vida. Separe trinta minutos do seu dia e aprenda com o professor Vítor Soares (@profvitorsoares) sobre o que foi a Batalha de Hastings! - Acesse e cadastre-se! Conteúdo pra quem gosta de Tolkien e história: audible.com.br/ep/valfenda Se você quiser ter acesso a episódios exclusivos e quiser ajudar o História em Meia Hora a continuar de pé, clique no link: www.apoia.se/historiaemmeiahora Compre o livro "História em Meia Hora - Grandes Civilizações"! https://www.loja.literatour.com.br/produto/pre-venda-livro-historia-em-meia-hora-grandes-civilizacoesversao-capa-dura/ Compre meu primeiro livro-jogo de história do Brasil "O Porão": https://amzn.to/4a4HCO8 Compre nossas camisas, moletons e muito mais coisas com temática História na Lolja! www.lolja.com.br/creators/historia-em-meia-hora/ PIX e contato: historiaemmeiahora@gmail.com Apresentação: Prof. Vítor Soares. Roteiro: Prof. Vítor Soares e Prof. Victor Alexandre (@profvictoralexandre) REFERÊNCIAS USADAS: - DE ALBUQUERQUE, Isabela Dias. A formação da Inglaterra em duas batalhas: Edington (878) e Hastings (1066). Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Literatura da Idade Média/UFRJ, p. 91, 2011. - DOS REIS, Jaime Estevão; FERRARESE, Lucio Carlos. Táticas e estratégias anglo-saxônicas e franco-normandas na Batalha de Hastings de 1066. Seminário Internacional de Estudos sobre a Antiguidade e o Medievo, v. 1, n. 1, p. 88-112, 2017. - DEVRIES, Kelly. Batalhas medievais 1000 – 1500: conflitos que marcaram uma época e mudaram a história do mundo. São Paulo: M. Books do Brasil Editora Ltda, 2009. - FLORI, Jean (2005). A cavalaria: a origem dos nobres guerreiros da Idade Média. São Paulo: Madras

Medievalíssimo
Medievalíssimo Drops: Idade Média

Medievalíssimo

Play Episode Listen Later Mar 17, 2024 16:46


Todo episódio aqui do Medievalíssimo começa do mesmo jeito, com aquela introdução acredito que você, meu querido ouvinte, deve amar. Ele é assim: “A Idade Média é o período da história da Europa ocidental geralmente datada entre a Queda de Roma, em 476, e a tomada de Constantinopla pelos otomanos, em 1453. O Ocidente medieval foi uma civilização diferente da Antiguidade Clássica e dos tempos modernos”. E assim a gente tem uma introdução do recorte temporal central desse pequeno podcast. E é exatamente o tema desse Drops. Estamos falando da Idade Média. Mas afinal você sabe o que é Idade Média? Então chega mais e bora aprendermos juntos! Para as referências bibliográficas clique ⁠⁠⁠⁠⁠⁠aqui⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Venha fazer parte do nosso Apoia.se! Clicando ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠aqui⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ ⁠você contribuí para a existência do nosso podcast e ainda pode ter acesso a conteúdos exclusivos! Agradecimentos especiais para os patrocinadores desse episódio: Barbara Duarte, Marcela Tang, Paula Guisard --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/medievalissimo/message

Medievalíssimo
Medievalíssimo #061: Historiadoras que Inspiram Historiadoras [Especial 8M]

Medievalíssimo

Play Episode Listen Later Mar 10, 2024 76:31


A Idade Média é o período da história da Europa ocidental geralmente datada entre a Queda de Roma, em 476, e a tomada de Constantinopla pelos otomanos, em 1453. O Ocidente medieval foi uma civilização diferente da Antiguidade Clássica e hoje somente hoje esse podcast não irá falar sobre Idade Média.  Celebrando e rememorando o Dia Internacional da Mulher, o Medievalíssimo abre seus microfones para professoras e historiadoras falarem sobre historiadoras, e uma jornalista, que a inspiraram durante a sua jornada profissional. Nessa semana o Medievalíssimo abre seus microfones Merlim Malacoski, Verônica Calsoni, Anelize Vergara, Keilla Vila Flor, Thais Almeida, Jaque Schmitt, Janaina Zdebskyi, Raisa Sagredo e Anita Carneiro nesse Especial 8M. Tá sensacional o episódio, vem com o Medievalíssimo! Para as referências bibliográficas, dicas culturais desse episódio e contato dos entrevistados acesse o site do Medievalíssimo clicando ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠aqui⁠⁠ Venha fazer parte do nosso Apoia.se! Clicando ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠aqui⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ você contribuí para a existência do nosso podcast e ainda pode ter acesso a conteúdos exclusivos! Agradecimentos especiais para os patrocinadores desse episódio: Barbara Duarte, Marcela Tang, Paula Guisard Cha⁠ve Pix: medievalissimo@gmail.com PicPay: @medievalissimo Contato: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠medievalissimo@gmail.com⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Siga o Medievalissimo no Instagram: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@medievalissimo⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Venha participar do Medievalovers, grupo de WhatsApp do Medievalíssimo clicando ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠aqui --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/medievalissimo/message

Trip FM
Marcelo Gleiser: cosmos, ciência e ultramaratona

Trip FM

Play Episode Listen Later Nov 24, 2023


Físico fala da meditação no esporte, psicanálise auxiliada por substâncias psicodélicas, vida, morte e amor Se você também está enfrentando as ondas de calor, vivenciando os tsunamis meteorológicos, ou acompanhou espantado os noticiários sobre os tornados e tempestades na Região Sul do Brasil, certamente ouviu falar da importância da ciência e da necessidade de mudar a relação entre ser humano e natureza. Afinal, o mundo não vai bem. E para debater essa triste realidade, o Trip FM ouviu um dos maiores cientistas do mundo, o físico e astrônomo Marcelo Gleiser, que há anos tem sido uma voz contundente na interpretação das angústias humanas e no futuro da humanidade. "Não tente construir narrativas de imortalidade, porque isso não vai acontecer. O segredo da vida é vivê-la da maneira mais intensa possível, e para isso, é necessário se alimentar bem, exercitar o corpo e a mente. Leia, escreva, jogue xadrez, aprenda uma nova língua para permanecer sempre alerta. Este é o segredo do transumanismo: tornar-se cada vez mais humano”, disse ele. Desde criança, Marcelo nutre uma curiosidade muito grande pelos mistérios do universo. Questões sobre como surgiu tudo o que nos rodeia, a origem da própria vida e a inquietude de querer saber se estamos sozinhos no cosmo ocupavam — e ainda ocupam — sua mente. Em 1981, ele se formou em física na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, fez mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutorado no King's College de Londres. Desde 1991, é professor e pesquisador no Dartmouth College, nos Estados Unidos. "A gente só aprende porque se questiona sobre as experiências que temos. Se você não tentar aprender com o que está acontecendo, com o que não deu certo, vai continuar errando sempre. Sou um estudioso não só da física, mas um estudioso da vida e, certamente, um estudioso do amor.” No papo, Marcelo falou ainda sobre o esporte como uma forma de meditação, a psicanálise auxiliada por substâncias psicodélicas, a vida, a morte, o amor e muito mais. A entrevista completa está disponível aqui no site da Trip e no Spotify. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2023/11/655fb9efbdbfd/tripfm-marcelo-gleiser-cientista-mh.jpg; CREDITS=Dartmouth College / Divulgação; LEGEND=Marcelo Gleiser; ALT_TEXT=Marcelo Gleiser] Trip FM. Você é ultramaratonista, como isso ajuda na preservação da sua mente, é também uma forma de meditar? Em uma ultramaratona, tudo dói, você fica desidratado, com câimbra, com fome, mas a medida que o seu corpo quebra, a sua alma se abre. O grande desafio é como você vai sobrepujar o que a cabeça te pede, porque chega uma hora que você nem sabe quem é, entra em sintonia completa com a natureza ao redor: é a exposição ao que melhor existe na essência do ser humano. Nosso corpo foi feito para correr, para estar na natureza. Nas cidades a gente paga um preço emocional muito grande por estar longe da natureza. A ideia da meditação em movimento é a de estar totalmente presente no momento, com foco no movimento. É uma maneira de parar de pensar, o que é inestimável. Em que medida a perda da sua mãe aos seis anos fez parte da sua busca pelo desconhecido? Quando você é uma criança e perde uma mãe, há um vácuo emocional gigantesco. Isso molda quem você é como ser humano. Primeiro eu me senti vitimado: “O que eu fiz para merecer essa vida?”. Ali eu entendi que o tempo é o nosso grande mestre. A mãe é aquela que jamais pode abandonar o filho, mas essa ótica era muito centrada em mim. Com o passar dos anos eu fui começando a entender que a perda foi dela, a dor de perder a vida aos 38 anos foi dela. Comecei a entender esse processo de uma forma mais generosa e menos egoísta. Quando algo acontece com a gente, a tendência é a de se vitimar e esquecer o que aconteceu com as outras pessoas que estão em volta de você. Aprendi que se houvesse alguma coisa a me relacionar com a perda da minha mãe seria dedicar a minha vida a viver o que ela não pode viver. Essa força de explorar o mistério é de uma certa forma uma maneira de me engajar com esse desconhecido. E a morte é esse desconhecido. O que significa ser humano? Somos uns bichos muito estranhos, temos um lado todo animal, a gente precisa comer, secreta o que não precisa no meio ambiente, se reproduz, tem emoções parecidas com as de muitos outros mamíferos. Mas, por outro lado, nós questionamos quem somos, criamos teorias sobre o universo, tentamos entender se existe vida fora da terra, escrevemos sinfonias... Tudo isso é um grande esforço para preservar a nossa presença no mundo. Quando você lê um poema do Vinicius de Moraes, ele está contigo. Você só morre quando ninguém mais lembra que você viveu. Nenhum outro bicho faz isso. O que você pode dizer por essa busca pelo transumano, a busca pela vida eterna? Desde a Idade Média, a expectativa de vida dobrou. A ciência já está aumentando a vida, mas até onde a gente pode ir? Será que a ciência pode conquistar a morte? É o mito do Frankenstein. O transumanismo é a última versão dessa história. São duas correntes: uma de usar implantes no corpo e expandir a sua capacidade de visão, força, etc. E tem essa visão de ficção científica de você se transformar em uma nuvem de informação transportada de máquina em máquina. Não tem nada de científico nisso. O que me interessa é o seguinte: viva a vida da melhor forma enquanto você está vivo. Não tente tecer histórias de imortalidade porque isso não vai acontecer. O segredo da vida é vivê-la da maneira mais intensa e para isso é preciso se alimentar bem, exercitar o corpo e a mente. Leia, escreva, jogue xadrez, aprenda uma língua nova para continuar sempre alerta. Esse é o segredo do transumanismo, ser cada vez mais humano, aqui.  

45 Graus
#152 Teresa Paiva - A Ciência do Sono

45 Graus

Play Episode Listen Later Oct 31, 2023 93:50


Teresa Paiva é médica neurologista e a maior referência portuguesa em medicina do sono. É doutorada em Neurologia e, para além de uma vastíssima investigação científica nesta área, tem também prática clínica, no CENC — Centro de Medicina do Sono, onde é  diretora clínica. Falámos a propósito do seu livro mais recente, ‘O Meu Sono e Eu — Mitos e Factos', publicado este ano pela Livros Horizonte.  -> Apoie este podcast e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com -> Registe-se aqui para ser avisado(a) de futuras edições dos workshops de Pensamento Crítico. _______________ Índice (com timestamps): (3:50) Porque dormem os seres-vivos? Como dormem os lagartos? E os polvos? Sono bifásico na Idade Média (19:08) Ritmo circadiano e cronotipos | É verdade que há diferentes cronotipos? | Desafios de ser noctívago | Cronotipo vs atraso de fase | A importância da exposição à luz solar. (33:06) Sesta — como fazer? | Quais são os processos biológicos no corpo que regulam o sono? (40:24) Que erros andamos a cometer que nos fazem dormir mal? | Porque dormimos menos que os chimpanzés? | É possível recuperar sono perdido?  (45:14) O Mundo de hoje vive numa epidemia de falta de sono — particularmente em Portugal? | ‘Sleep patterns in Portugal', tese de Cátia Reis | Estudo impacto da falta de sono no PIB | Ou será que dormimos menos mas melhor do que antigamente? (56:19) Fases do sono: REM e não-REM? | Pintainhos sono REM | Porque sonho mais nas férias? | https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7839702/ (1:10:52) Para que servem os sonhos? | Apesar das diferenças culturais e individuais, temos todos sonhos parecidos | Porque nos esquecemos dos sonhos? (1:14:30) “Sleep hacks” — algum vale a pena? | Suplementos? Benzodiazepina (Xanax) | Neuromodulação não invasiva como terapia para a insónia (1:27:47) Doenças do sono: insónias, apneias, doenças do movimento, sonambulismo, terrores noturnos, epilepsia, transtornos do sono REM, alterações circadianas.  _______________ O acto de dormir é tão essencial quanto comer ou respirar, e, no entanto, tantas vezes o subestimamos ou relegamos para segundo plano nas nossas vidas agitadas. Quem nunca disse: "Dormirei quando estiver morto"? Mas a verdade é que o sono é fundamental para a nossa saúde física e mental e é um dos pilares do nosso bem-estar. Talvez até alguns de vocês, ao ouvirem este episódio, estejam a pensar em quantas horas de sono conseguiram na noite anterior ou quantas gostariam de ter tido. Para nos ajudar a compreender melhor a Ciência do Sono, convidei a médica Teresa Paiva, a grande referência portuguesa na medicina do sono (e alguém que, como digo na introdução, há muito queria trazer ao 45 Graus). A convidada tem uma vastíssima investigação nesta área e uma extensa prática clínica. Falámos a propósito do seu livro mais recente, 'O Meu Sono e Eu — Mitos e Factos'. Na nossa conversa, começámos pela intrigante questão de por que dormem os seres vivos, incluindo animais tão distantes de nós evolutivamente, como os polvos; e mergulhámos nos ritmos circadianos, incluindo o estranho hábito medieval de dormir dois sonos, acordando de madrugada para voltar a deitar-se umas horas depois, e os desafios - estes contemporâneos - de ser um noctívago num mundo dominado pelos matutinos. Exploramos também os prós e contras da sesta e os erros mais comuns que cometemos, e que comprometem a quantidade e a qualidade do nosso sono. Ou será que a maior causa da nossa falta de sono não somos nós, mas antes um problema maior, estrutural dos tempos actuais: uma “epidemia” de falta de sono causada pelo acelerar da economia e pela overdose de estímulos? As estatísticas sugerem que isto é uma realidade, no Mundo desenvolvido e particularmente em Portugal. A convidada defende esta tese, e certamente que no mundo ideal a maioria de nós dormiria mais horas por noite. Mas tentei também fazer um pouco de advogado do diabo em relação a este tema (como já estão habituados no 45 Graus). Sendo o sono uma necessidade tão básica, fico com algumas dúvidas se é possível uma privação de sono tão sistémica. De seguida, voltando à ciência do sono propriamente dita, desvendámos os mistérios das fases do sono e o fascinante mundo dos sonhos. E para aqueles que procuram formas de otimizar o sono, perguntei à convidada a sua opinião sobre os populares 'sleep hacks' e até que ponto eles realmente funcionam. ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Teresa Paiva nasceu em Lisboa em 1945. Formou-se em Medicina em 1969, é médica neurologista e a maior referência portuguesa em medicina do sono. Há 45 anos que ajuda os outros a dormir e a entender a sua relação com o sono. O seu trabalho foi por diversas vezes premiado e colabora regularmente em ensaios clínicos com especialistas de todo o mundo. Coordenou vários projetos científicos nacionais e internacionais nesta matéria. É autora e coautora de várias obras e artigos científicos sobre o sono e é responsável pelo primeiro mestrado em sono a nível mundial. Atualmente, é diretora clínica do CENC — Centro de Medicina do Sono.

Mundo Freak
Círculos nas Plantações e seus Mistérios | MFC 464

Mundo Freak

Play Episode Listen Later Jul 20, 2023 65:16


Os círculos nas plantações, também chamados de agroglifos, ou crops circles, são formações complexas de tamanho considerável e nem sempre apresentando uma só forma. Os primeiros relatos de desenhos identificados em lavouras datam ainda da Idade Média.  Os achatamentos geralmente eram criados durante a noite, embora existam relatos de surgimento durante o dia. Várias teorias têm sido propostas, desde fenômenos naturais, meteorológicos, extraterrestres, paranormais, hoaxes feitos pelo homem e até mesmo por animais. Muitos estudiosos do fenômeno, vendo a complexidade das formações, acabaram se convencendo que pelo fato das plantações não terem suas plantas quebradas e sim dobradas, excluíram que elas eram feitas por mãos humanas e não abandonaram a ideia da autoria ser de algum outro fenômeno extraterrestre. Mas… e os outros que apareceram antes, depois e fora da Inglaterra, por exemplo? As teorias não pararam e assim como os círculos, ocorrem até hoje.  No episódio de hoje, os investigadores Andrei Fernandes, Rafael Jacaúna , Lucas Balaminut convidam Mabê Bonafé para falar desses misteriosos ou não círculos de plantação. E você, no que acredita? Tais formações têm mão humana, alienígena ou é simplesmente um fenômeno natural? Será que seres extraterrestres superinteligentes estão entrando em contato conosco através desses desenhos complexos para testar nossa inteligência e capacidade de interpretação?