2012 live album by Diante do Trono
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Próxima parada: Munique. É lá, em terras alemãs, que o Paris Saint-Germain vai em busca do seu primeiro título da Liga dos Campeões da Uefa. Esta semana, o clube francês garantiu o passaporte para a grande decisão ao derrotar o Arsenal, da Inglaterra, por 2 a 1, jogando em casa no Parque dos Príncipes. Renan Tolentino, em ParisEm 55 anos de história, esta é a segunda vez que o PSG chega à final da principal competição europeia. O capitão do time, o zagueiro brasileiro Marquinhos, celebrou o feito histórico em entrevista para a emissora francesa Canal+. “É uma grande emoção. Creio que o clube fez por merecer isso, fez um bom trabalho. Nossa trajetória foi dura e longa, com confrontos muito difíceis. Agora que a ficha caiu, temos que desfrutar ao máximo, daqui até a final, se preparar da melhor maneira”, celebrou em francês.“Nosso trabalho foi feito para chegar à final, mas não está terminado, a gente quer mais, a gente quer muito buscar esse título. Temos que desfrutar deste momento, desta classificação, porque foi muito difícil, e se preparar bem para a decisão”, reforçou o brasileiro.Símbolo desta atual fase do PSG, Marquinhos é um dos poucos remanescentes do elenco vice-campeão, após derrota para o Bayern de Munique em 2020, em plena pandemia. A equipe parisiense ainda contava com Neymar e Mbappé no ataque, responsáveis por levarem o clube à sua primeira final.Evolução e resiliênciaNaquela ocasião, o adversário alemão era o time a ser batido. Desta vez, o cenário é diferente na opinião de Loïc Tanzi, que cobre o PSG para o diário esportivo francês L'Equipe. Em entrevista à RFI, o setorista aponta que o Paris chega com um ligeiro favoritismo em relação à Inter de Milão.“O PSG tem uma grande chance. Acredito que o clube provou ser melhor do que a Inter de Milão durante a temporada, apesar de estarmos falando de um time acostumado a jogar este tipo de competição. A Inter jogou a final há dois anos, é uma equipe mais experiente na Liga, montada ao longo de cinco anos para ganhar novamente o torneio, os jogadores se conhecem bem. Mas eu não diria que a Inter é favorita. Eles têm um grande elenco, mas acredito que não têm a mesma ambição do PSG”, avalia o jornalista.Apesar da boa temporada, para chegar à final da Champions o clube francês percorreu um caminho tortuoso. Na primeira fase, se classificou em 15°, garantindo a vaga para os play-offs apenas da última rodada. No mata-mata, iniciou sua caminhada eliminando o modesto Brest, também da França, sem dificuldades. Mas a facilidade parou por aí, porque depois foram só duelos equilibrados contra três equipes inglesas. Nas oitavas, diante do Liverpool, teve que buscar a classificação nos pênaltis, fora de casa.Nas quartas, sofreu para passar pelo Aston Villa. E, por fim, superou o Arsenal na semifinal. Para Tanzi, a resiliência é justamente uma das características mais fortes deste elenco.“A sensação é de que, mesmo sob pressão, esse elenco do Paris não entra em pânico. Tenta manter a cabeça fria e jogar unido", diz Loïc Tanzi do L'Equipe.“O PSG fez uma grande partida de volta. Mesmo tendo sofrido, mereceu essa vitória (...) Acredito inclusive que este confronto com o Arsenal mostrou que o PSG sabe suportar a pressão. Não era assim no começo da temporada. Então, acredito que a equipe evoluiu neste aspecto. É um PSG que avança à final com plena confiança e que merece estar na decisão (...) É um Paris Saint-Germain que evoluiu diante deste tipo de situação, porque antes, ao encarar pressões assim, como no duelo com o Arsenal, talvez poderia perder o controle”, conclui o setorista."Hoje estamos mais fortes"O português Nuno Mendes, lateral-esquerdo do PSG, faz uma análise semelhante à do jornalista francês. Titular contra o Arsenal na última quarta-feira (7), o jogador acredita que o time evoluiu ao longo da temporada, principalmente após o fim da primeira fase da Champions.“Foi um momento difícil no início, mas conseguimos ter uma boa comunhão, uma boa equipe, uma família dentro de campo. Acho que isso foi o mais importante para que pudéssemos dar a volta por cima. Hoje estamos mais fortes e mais juntos que no início da temporada. Acho que é um bom presente para nós estarmos na final da Liga dos Campeões e agora poder ganhar lá (em Munique)”, disse o português.“Nunca joguei uma final de Champions League, mas acho que vai ser um grande jogo. Esperamos que possamos sair de lá com uma vitória”, projeta Nuno Mendes.A decisão da Liga dos Campeões entre PSG e Inter de Milão está marcada para o dia 31 de maio, às 16h (horário de Brasília) no estádio Allianz Arena, em Munique, na Alemanha.Donos de três títulos, os italianos colocam à prova sua tradição na Champions. Do lado francês, o PSG aposta na força do grupo e no bom momento de Dembélé para conquistar sua tão sonhada primeira taça. Neste cenário imprevisível, quem ganha é o futebol.
Bom dia! Vamos para mais uma #MensagemDoDiaA Escritura de hoje está em Salmo 107:29, NTLH - "Ele acalmava a tempestade, e as ondas ficavam quietas."Acalma a TempestadeQuando olhamos para trás, é possível lembrar de tempestades que tentaram nos derrubar. Algumas surgiram do nada, sem que tivéssemos feito qualquer coisa para merecê-las. Outras foram injustas — situações em que fomos mal interpretados, rejeitados, ou tratados de forma errada. E há aquelas tempestades que surgem quando decidimos avançar na fé, crescer, mudar padrões antigos e conquistar novas áreas para nossa vida e nossa família.A verdade é que existem forças que se levantam contra o nosso progresso. Mas o que vem contra você não é sinal de derrota. Pelo contrário, muitas vezes é um sinal de que a evolução está chegando. O inimigo pode até enviar ventos fortes, ondas agitadas e muitos ruídos para tentar te parar, mas ele não tem a palavra final. Deus tem.No tempo certo, Deus se levanta e declara: “Haja paz, aquiete-se.” Ele acalma a tempestade, silencia as ondas e repele toda força contrária. O que parecia impossível vai se transformar. O que parecia um atraso, vai se tornar um caminho de avanço. Deus está trabalhando para mudar as coisas a seu favor, trazendo cura, provisão, livramento e direcionamento. Confie. A tempestade vai se transformar em calmaria.Vamos fazer uma oraçãoPai, obrigado por acalmar as tempestades que surgem contra o meu futuro. Obrigado por estar comigo mesmo quando tudo parece fora de controle. Creio que nenhum vento contrário é capaz de impedir o que o Senhor já determinou para mim. Confio na Tua palavra e no Teu poder. Em nome de Jesus, Amém.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalA chave para o amor radicalVersículo do dia: Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós. (Mateus 5.11-12)Uma das questões que eu levantei recentemente, enquanto pregava sobre amar nossos inimigos, a partir de Mateus 5.44, foi: Como você ama as pessoas que lhe sequestram e depois lhe matam?Como podemos fazer isso? De onde vem o poder para amar dessa forma? Pense em quão surpreendente isso é quando surge no mundo real! Alguma coisa poderia mostrar a verdade, poder e realidade de Cristo mais do que isso?Creio que Jesus nos dá a chave para esse amor radical e abnegado no mesmo capítulo.Em Mateus 5.11-12, ele fala novamente sobre ser perseguido. O que é notável nesses versículos é que Jesus diz que você é capaz não somente de suportar o maltrato do inimigo, mas de se alegrar nisso. Isso parece ainda mais fora do nosso alcance. Se eu pudesse fazer isso — se eu pudesse me alegrar em ser perseguido — então, seria possível amar meus perseguidores. Se o milagre da alegria no meio do terror da injustiça, dor e perda pudesse acontecer, então o milagre do amor por aqueles que nos ofendem também poderia surgir.Jesus dá a chave para a alegria nesses versículos. Ele diz: “Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus”. A chave da alegria é a fé na futura graça de Deus — “é grande o vosso galardão nos céus”. Creio que essa alegria é o poder libertador para amarmos os nossos inimigos quando eles nos perseguem. Se isso é verdade, então o mandamento de amar é uma ordem para fixarmos as nossas mentes nas coisas que são do alto, não nas coisas que são da terra (Colossenses 3.2).O mandamento para amarmos o nosso inimigo é uma ordem para encontrarmos nossa esperança e nossa satisfação em Deus e em seu grande galardão: sua graça futura. A chave para o amor radical é a fé na graça futura. Devemos ser persuadidos em meio à nossa agonia de que o amor de Deus é “melhor do que a vida” (Salmo 63.3). Amar o seu inimigo não lhe dá a recompensa do céu. Valorizar a recompensa do céu o capacita a amar o seu inimigo.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Questo è l'episodio di spiegazione delle Norme Organizzative, ovvero delle azioni che il Team dovebbe seguire che riguardano l'organizzazione in cui è inserito.Per saperne di più e per continuare il confronto sulla Team Emotional Intelligence, entra nel Gruppo Linkedin: https://www.linkedin.com/groups/9510042/#TeamEI
Bom dia! Vamos para mais uma #MensagemDoDiaA Escritura de hoje está em Gálatas 6:7 (NVI) - "Não se enganem: de Deus não se zomba. Pois aquilo que o ser humano semear, isso também colherá." Semente ExtraordináriaToda vez que você obedece ao que Deus diz, você está plantando uma semente. Quando é difícil, quando você não entende, quando você se sente desconfortável, mas mesmo assim obedece, você está plantando uma semente extraordinária. E você colherá uma colheita extraordinária. Quando Ele pede para você se afastar de uma pessoa que está te puxando para baixo ou para desistir de um mau hábito que está arruinando sua saúde, Ele não está tentando tirar algo de você. Ele está tentando te dar algo melhor. Quando Ele pede para você perdoar alguém que te machucou, Ele te dará beleza em vez de cinzas e te restaurará completamente. Quando Ele te mostra para dar um passo de fé, mesmo quando você não se sente qualificado, Ele te dará um novo começo. Não tente entender tudo, não analise demais, apenas faça o que você sabe que Deus está pedindo para você fazer. A obediência ativa o poder de Deus. Se você confiar Nele e fizer o que sabe que precisa fazer, você colherá um novo nível do seu destino. Ao plantar essa semente extraordinária, você verá o favor de Deus de maneiras extraordinárias.Vamos fazer uma oração:"Pai, obrigado por falar através da Tua Palavra e por me dar um ouvido interior para discernir o certo do errado e qual o melhor caminho. Ajuda-me a ser sensível à Tua voz mansa e suave, a ouvi-la com clareza e a obedecer prontamente. Creio que colherei uma colheita extraordinária ao obedecer. Em nome de Jesus, amém."
João Soares olha com reticência para uma maioria de esquerda apesar de ver condições para PS ganhar as eleições. Desvaloriza ainda Conselho de Ministros no Bolhão e diz que estará ao lado de Seguro. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Bom dia! Vamos para mais uma #MensagemDoDiaA Escritura de hoje está em Rute 4:21-22, ARA - “Boaz gerou a Obede; Obede gerou a Jessé; e Jessé gerou a Davi.”Nada é AleatórioSe você conhece a história de Noemi no livro de Rute, sabe que sua vida foi marcada por desafios e perdas. Primeiro, uma fome severa fez com que ela, seu marido e seus dois filhos deixassem Belém e se mudassem para Moabe. Depois, seu marido faleceu e, dez anos mais tarde, ambos os filhos também morreram. Sem perspectivas, Noemi retornou para Belém junto com uma de suas noras, Rute, enfrentando a pobreza e sobrevivendo com dificuldade. Mas então, Rute conheceu Boaz, um homem íntegro e generoso, e os dois se apaixonaram e se casaram. Dessa união nasceu Obede, que foi pai de Jessé, que por sua vez foi pai de Davi, o maior rei de Israel.Se alguém tivesse dito a Noemi, no auge de sua dor, que tudo aquilo fazia parte de um plano maior, ela certamente não teria acreditado. Mas Deus é soberano. Se Rute, uma viúva moabita, não tivesse decidido seguir Noemi até Belém, ela nunca teria se casado com Boaz. No entanto, Deus já havia determinado que, dessa linhagem, nasceria Davi, e mais tarde, o próprio Messias, Jesus Cristo.Assim como na história de Noemi e Rute, nada na sua vida acontece por acaso. Deus pode transformar tristeza em alegria, perdas em novos começos e dificuldades em testemunhos poderosos. Confie n'Ele, porque o que Ele tem preparado para você é maior do que qualquer plano que você poderia imaginar.Vamos fazer uma Oração“Pai, obrigado porque Tu és soberano e tens um propósito para cada situação da minha vida. Mesmo quando não entendo, confio que os Teus planos são maiores e melhores do que os meus. Creio que algo extraordinário está a caminho e que o Senhor está no controle de tudo. Em nome de Jesus, amém.”
Bom dia! Vamos para mais uma #MensagemDoDiaA Escritura de hoje está em Juízes 6:15, NVI - “Ah, Senhor”, respondeu Gideão, “como libertar Israel? Meu clã é o menos importante de Manassés, e eu sou o menor da minha família.”A Imagem Errada Precisa DesaparecerMuitas vezes, não percebemos que nossa autoimagem foi danificada. Passamos por mágoas, decepções e cometemos erros, e então nos perguntamos por que não conseguimos avançar. Foi exatamente o que aconteceu com Gideão. Quando um anjo apareceu e disse: "O Senhor está com você, homem valente", ele estava com medo, escondido do inimigo.A imagem que Gideão tinha de si mesmo era: "sou pequeno, fraco, incapaz, sem valor". Mas a imagem que Deus tinha dele era: "valente, corajoso, chamado para fazer história". Aqui está a chave: você não pode manter uma imagem errada e, ao mesmo tempo, enxergar a si mesmo como Deus o vê. É preciso entregar sua visão distorcida a Ele. Não deixe que a mídia, que sua família, que seu trabalho ou seus críticos determinem seu valor. Deus sabe tudo o que colocou dentro de você e quer ajudá-lo a se tornar tudo o que Ele planejou.Será que uma autoimagem errada tem impedido você de alcançar sua grandeza? Talvez você tenha acreditado em mentiras como: "sou muito velho, muito jovem, não sou inteligente o suficiente, não tenho talento". Se sim, saiba que você está exatamente na mesma posição onde Gideão esteve. Mas, assim como ele, você ainda pode se tornar um personagem poderoso. Entregue sua imagem a Deus e passe a se enxergar como Ele te vê.Vamos fazer uma Oração“Pai, obrigado por me chamar a sonhar mais alto, a esperar mudanças e a despertar tudo o que colocastes dentro de mim. Obrigado porque meu futuro não é limitado pelo meu passado, nem por circunstâncias familiares ou pelo que disseram a meu respeito. Creio que, com a Tua ajuda, posso me levantar e cumprir meu propósito. Em nome de Jesus, amém.”
Bom dia! Vamos para mais uma #MensagemDoDiaA Escritura de hoje está em Atos 12:4, NAA - “Depois de prender Pedro, Herodes o lançou na prisão, entregando-o para ser guardado por quatro escoltas de quatro soldados cada. Herodes tencionava apresentá-lo ao povo depois da Páscoa.”As Forças a Seu FavorO rei Herodes era contra a igreja primitiva. Ele já havia mandado matar o apóstolo Tiago e agora havia prendido Pedro. Para garantir que ele não escapasse, designou dezesseis soldados para vigiá-lo, acorrentou-o entre dois guardas e montou estações de vigilância com um grande portão de ferro na entrada da prisão.Assim como Herodes colocou soldados para manter Pedro encarcerado, sempre haverá forças tentando impedir o cumprimento dos propósitos de Deus em sua vida. Haverá portas sendo fechadas, obstáculos e momentos em que as probabilidades parecerão estar contra você. Mas a boa notícia é que a força de Deus ao seu favor é muito maior do que todas as forças que vem contra você.Talvez você esteja se sentindo acorrentado por uma situação difícil — seja uma enfermidade, um problema financeiro, um vício ou uma porta fechada. Mas sua hora está chegando. Deus não permitiria que essa porta se fechasse se Ele não tivesse um plano para abri-la. Assim como Ele fez com Pedro, Ele pode libertar você de maneira sobrenatural e abrir caminhos onde parece não haver uma saída.Vamos fazer uma Oração“Pai, obrigado porque Tu reinas sobre todas as coisas e tens a palavra final sobre minha vida. Sei que nenhum obstáculo é grande demais para Ti e que nada pode impedir Teus planos para minha vida. Creio que portas estão prestes a se abrir e que eu verei Teu agir sobrenatural. Em nome de Jesus, amém.”
Bom dia! Vamos para mais uma #MensagemDoDiaA Escritura de hoje está em João 2:3-4, NAA - Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho.” Mas Jesus respondeu: “Porque a Senhora está me dizendo isso? Ainda não é chegada a minha hora.”Bem no LimiteQuando Jesus estava no casamento em Caná da Galileia, Ele ainda não tinha feito nenhum milagre, não havia curado ninguém, não tinha andado sobre as águas nem multiplicado os pães. Mas quando Sua mãe lhe disse que o vinho havia acabado, mesmo ouvindo que Sua hora ainda não tinha chegado, ela percebeu que Ele estava à beira de fazer algo novo. Pouco tempo depois, Sua hora chegou, Ele realizou Seu primeiro milagre e começou a impactar o mundo.Talvez sua hora ainda não tenha chegado para a cura, para a promoção ou para a resposta que você espera, mas está mais perto do que você imagina. Uma mudança está prestes a acontecer: da luta para facilidade, da escassez para abundância, do vício para a liberdade, de enfermidade para saúde plena, de portas fechadas para oportunidades inesperadas. Deus está alinhando as circunstâncias, as conexões certas, os recursos necessários. Você está prestes a entrar em uma nova temporada de favor.Vamos fazer uma Oração“Pai, obrigado porque Tu reinas soberano e tens o tempo certo para todas as coisas. Sei que o meu momento está chegando e que Tu estás preparando algo maior para mim. Ajuda-me a confiar e a permanecer firme. Creio que estou prestes a entrar em uma nova temporada de bênçãos. Em nome de Jesus, amém.”
Creio que você já ficou irado, todos nós já ficamos. O problema é oq que fazemos com a ira, como reagimos e como resistimos a agir de maneira contrária à vontade de Deus porque a ira nos dominou. Devemos agir rapidamente para que a ira não se transforme em atitudes que causem mal as pessoas do nosso convívio. Precisamos resistir aos ressentimentos e agir com paciência e compaixão. Pode não ser possível evitar a ira, mas podemos vencê-la fazendo o que é bom, o que agrada ao nosso Senhor.
A 22ª edição do festival de cinema Regards d'Ailleurs (Olhares de Fora) é realizada em Dreux, no norte da França, até o dia 2 de abril. Neste ano, o evento homenageia o Brasil, trazendo ao evento pesos-pesados entre seus convidados, como Walter Salles, Kleber Mendonça Filho, Eryk Rocha, Antonio e Camila Pitanga, Maria de Medeiros, entre outros. Daniella Franco, da RFINa agenda, uma extensa programação, com duração de quase um mês, com a exibição de clássicos do cinema brasileiro, como "Orfeu Negro", de Marcel Camus, e "Deus e o Diabo na Terra do Sol", de Glauber Rocha, grandes sucessos como "Cidade de Deus", de Fernando Meirelles e Kátia Lund, "Aquarius" e "Bacurau", de Kleber Mendonça Filho, "Madame Satã", de Karim Aïnouz, e o premiadíssimo "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles. A nova geração do cinema brasileiro também está representada, como "Manas", de Mariana Brennand, "Senhoritas", de Mykaela Plotkin, “Estou me guardando para quando o carnaval chegar”, de Marcelo Gomes, entre tantos outros títulos.O festival ainda promove encontros com vários cineastas brasileiros, masterclasses de Walter Salles e Camila Pitanga, além de uma homenagem a Glauber Rocha, um cine-concerto e uma programação especial para o público infantil.A escolha do Brasil para ser o país tema do festival era algo previsto de longa data pelos organizadores, segundo o diretor do Regards d'Ailleurs, Thierry Méranger. "Faz muitos anos que eu sigo vários cineastas brasileiros e tinha muita vontade de homenagear esse belo território de cinema que é o Brasil. E, para ser sincero, eu não quis selecionar o Brasil para o festival durante o governo Bolsonaro. Então esperei, de uma maneira consciente, que o panorama político brasileiro se tornasse mais favorável", explica.A escolha foi acertada: Méranger afirma que o interesse pelo cinema e os diretores brasileiros em Dreux é grande. "Creio que nossos convidados brasileiros são acolhidos com muita curiosidade, no bom sentido do termo, porque o público do Regards d'Ailleurs é um público que tem vontade de aprender”, diz.“Por enquanto, o público tenta reconstituir esse magnífico quebra-cabeças de elementos que constituem a cultura brasileira. Os espectadores de Dreux estão se dando conta da incrível diversidade que abrange a expressão 'cinemas brasileiros'. Afinal, são os 'cinemas brasileiros' que estamos descobrindo", reitera Méranger."A Queda do Céu"Entre os convidados do festival está o cineasta brasiliense Eryk Rocha, que apresenta três de seus filmes no Regard D'Ailleurs. Entre eles está o premiado documentário "A Queda do Céu", obra que dirigiu junto com Gabriela Carneiro da Cunha, e que estreou em fevereiro no circuito comercial da França, com muitos elogios da crítica.Em entrevista à RFI, Rocha explica que no exterior, o público, ainda que alheio às questões e temáticas brasileiras, não tem dificuldades para assimilar essa poderosa obra. “Acho que ‘A Queda do Céu' é um filme que tem múltiplas dimensões e camadas. Cada espectador vai perceber seus pontos de riqueza: as dimensões políticas, histórica, estética, mística, filosófica. É um filme tanto quanto os Yanomamis quanto sobre nós”, avalia.Após estrear no Festival de Cinema de Cannes, no ano passado, “A Queda do Céu”, baseado no livro homônimo do líder Yanomami Davi Kopenawa, passou por mais de 20 países e 70 festivais, recebendo 15 prêmios internacionais. Segundo o cineasta, essa é uma prova de que “o filme chega no coração das pessoas”.“Em Dreux, por exemplo, o festival é frequentado pelos moradores da cidade, trabalhadores, funcionários, aposentados. Perceber como o filme chegou nas pessoas me emocionou muito”, conta. “As pessoas captaram o espírito do filme. Foi uma experiência muito forte. Raras vezes eu vivi em um festival um debate de mais de duas horas, o que é algo muito importante”, reitera.Visibilidade ao cinema brasileiroO crítico de cinema Diogo Serafim, brasileiro radicado na França, também participa do Regards d'Ailleurs como convidado. Em entrevista à RFI, ele comentou sobre a vitrine que festivais fora do país representam para o cinema brasileiro.“Acho que é sempre válido para o cinema brasileiro ter essa certa visibilidade, esse contato com o mundo exterior, principalmente em um contexto no qual a gente vive uma dinâmica de globalização no qual é muito difícil ter esse diálogo invertido”, diz.Serafim também destaca que o Regards D'Ailleurs se diferencia de outros na França por propor uma concepção menos formatada pela indústria e pela hegemonia europeia e norte-americana. “O que é legal desse festival é que nós temos a possibilidade de ter um recorte bem amplo de obras e ter essa oportunidade de dialogar em torno das obras”, afirma.Segundo ele, esse diálogo é benéfico tanto para o público quanto para a divulgação do cinema do Brasil fora do país. “É muito rico para a população local e francesa ter essa noção e esse recorte mais bruto da realidade do audiovisual brasileiro”, conclui.
Bom dia! Vamos para mais uma #MensagemDoDia A Escritura de hoje está em 2 Timóteo 1:6 - Por essa razão, torno a lembrar-lhe que mantenha viva a chama do dom de Deus que está em você mediante a imposição das minhas mãos. Mantenha a Chama Acesa Quão vivo você se sente hoje? Você tem andado apaixonado pela sua vida ou está apenas seguindo a rotina, deixando as pressões do dia a dia pesarem sobre você e se esquecendo do que Deus já fez em sua vida? Você não foi criado para simplesmente existir, ou apenas suportar, nem para viver no automático. Você foi criado para viver plenamente! Há sementes de grandeza dentro de você. Ainda há algo a mais para você realizar. O dia em que você deixar de se empolgar com o seu futuro será o dia em que passará de viver para apenas existir. Todos nós já presenciamos da bondade de Deus em algum momento. Sabemos que era a Sua mão nos favorecendo. Mas não podemos deixar isso se tornar algo comum. Precisamos viver maravilhados com o que Deus já fez. Você tem filhos saudáveis? Existem pessoas que te amam? Tem um trabalho? Você reconhece que seus dons e talentos vêm de Deus? Você percebe os milagres ao seu redor? Não os deixe se tornar uma coisa simplória, sem importância. Não deixe que aquilo que um dia foi um milagre se torne algo comum. Mantenha a chama acesa. Reavive seus dons. Vamos fazer uma oração "Pai, obrigado pela Tua bondade na minha vida e por todas as coisas incríveis que já fizeste. Obrigado porque, neste exato momento, Tu estás renovando o meu fôlego de vida. Eu rejeito a apatia, reacendo a chama e despertando os meus dons. Creio que estás restaurando a minha paixão. Em nome de Jesus, amém."
Devocional do dia 11/02/2025 com o Tema: "Deus existe?" Uma pergunta que muitos fazem é esta: “Deus existe?” Creio que essa questão não é facilmente respondida porque quem pergunta geralmente quer uma resposta baseada em comprovações científicas e racionais. Leitura bíblica: Êxodo 3.13-14 Versículo Chave: Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (Jo 14.6).See omnystudio.com/listener for privacy information.
O povo de Israel vinha de uma sequência de desobediência, reclamações, pressão sobre Moisés... apesar de tudo o que Deus vinha fazendo: Águas amargas se tornando em água doce, Deus enviando pão do céu, codornizes pra terem carne pra comer, água saindo da rocha! ...e agora Israel se via diante de uma guerra: Os amalequitas – descendentes de Esaú (Gênesis 36.12; 1 Crônicas 1.36) – insurgiram contra Israel! A reação imediata de Moisés foi solicitar a Josué, que aparece aqui pela primeira vez fazendo o papel de comandante do seu exército, para preparar um contra-ataque, uma resposta à agressão dos amalequitas! O modo como se deu essa reação de Israel realça a distribuição organizada que imaginamos ser a forma como Deus gostaria que Seu povo funcionasse! O que o texto reproduz é um belo trabalho de equipe... Distribuição de funções, ações orquestradas e uma dinâmica de serviço que levou Israel à vitória naquela ocasião! Creio que Deus estava usando aquela guerra para restaurar a visão do povo com respeito ao lugar de cada um e a importância disso para o perfeito funcionamento e desempenho naquela caminhada conjunta em direção à Terra Prometida! E isso é muito aplicável a nós – Igreja. Ali, todos participaram da guerra de uma forma ou de outra! Aqui, todos nós formamos a Igreja e todos nós participamos da vida da Igreja de uma forma ou de outra – temos envolvimento diferente, responsabilidades distintas, talentos e dons variados! O desafio de Deus pra nós sempre será: Disponha-se! #igrejabatista #igrejanaoelugar #somosalife #reflexão #empenho
Devocional do dia 30/01/2025 com o Tema: "Fé" Fé: palavra curta, mas com grande significado. Uma das maiores demonstrações de fé que a Bíblia traz é a história da mulher cananeia. A interação entre Jesus e ela ultrapassava as barreiras culturais da época. Porém, ela buscou no Senhor a solução para o seu problema. Leitura bíblica: Mateus 15.21-28 Versículo Chave: Imediatamente o pai do menino [possuído por um espírito] exclamou: “Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade!” (Mc 9.24).See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ó Deus, deposito minha fé em Ti e não em outros. Sei que a sabedoria humana não é nada, se comparada com a divina. Creio em […]
Na Califórnia, nos Estados Unidos, a área de Los Angeles está a ser palco de violentos incêndios que têm deixado vasto rasto de destruição e, também, mataram pelo menos 24 pessoas.Guenny Pires é um cineasta a residir na região à qual ele acaba de regressar proveniente de Cabo Verde.Ele relatar à RFI as imagens que tem testemunhado desde que chegou de volta a Los Angeles. Guenny Pires, cineasta radicado na região de Los Angeles:Durante a viagem, o avião passa pelo lado leste de Los Angeles, onde tem neste momento a maior quantidade de fogo. Mas pode-se reparar, durante a caminhada, o percurso do aeroporto para onde estou neste momento... pode-se ver várias destruições, sobretudo no lado do Pacífico.No lado onde começou o fogo, com muitas destruições, sobretudo com pessoas muito em baixo, com situações bastante delicadas. E muita movimentação de pessoas do corpo do bombeiros e corpo de polícia a tentar fazer de tudo para apaziguar este desastre que infelizmente ainda continua. Com várias dificuldades, sobretudo por causa do vento forte que está a fazer neste momento.Mas o número de vítimas também aumentou e, além disso, a destruição continua de uma forma incrível e esperamos que melhores momentos, melhores dias possam vir brevemente.Como trabalho numa universidade Mount Centre Mary's University, que está no lado do Pacífico, esta universidade está fechada.O Hollywood Studio, onde vou com mais frequência neste momento, suspendeu todas as actividades e tem actividades somente via virtual e de modo que possivelmente na próxima semana pode abrir as portas. É uma situação bastante difícil.Alguma vez viu alguma coisa assim em Los Angeles?Não, em 22 anos de vivência, nunca vi. Houve fogos, sim, alguma destruição de algumas comunidades, inclusivamente da estrada, a auto-estrada e algumas situações de destruições em várias localidades.Mas em Los Angeles esta creio que é mais forte que nos últimos anos já se registou. Mesmo para pessoas que têm 80, 70 anos. Estão a dizer que nunca tinham visto algo assim.No entanto, é uma zona montanhosa. Há vales e há muito mato que não é limpo nessa região dos vales. Acha que pode ser essa uma das razões que explica o incêndio de tais dimensões? Sobretudo, fazia referência ao vento. Infelizmente, as previsões apontam para rajadas de vento fortes nas próximas horas, o que pode vir ainda a dificultar mais a tentativa para controlar os incêndios, não é ?Com certeza. Para quem conhece Los Angeles, sabe que há uma dificuldade grande em manter os vales e ribeiras sem palhas, o que é muito perigoso para este tipo de situação.Entretanto, eu tive a oportunidade de, no passado, viver em Altadena, onde está neste momento a grande quantidade de fogo, nunca tinha reparado em tanto problema desta ordem. Mas é claro que...O mato não é limpo, não é?Não é. Nunca foi, nem as ribeiras. É muito, muito difícil controlar com as situações de mudança de clima, utimamente. E com a subida de temperatura, isso vai-se agravar cada vez mais. É necessário que as autoridades e as pessoas, sobretudo, terem em conta que todos temos de contribuir para que, de facto, a situação possa melhorar. E neste momento é uma situação bastante delicada e não creio que as autoridades vão conseguir encontrar a razão disto. Mas há algumas especulações que foi [fogo] posto. Mas isto não passa de especulações e até provar que é verdade, não sei se vamos ter alguma pista sobre o resto.E acha que pelo facto de haver gente muito famosa, muito rica, com mansões aí na área de Los Angeles se teve maior noção da tragédia ? Porque, infelizmente, há muitos incêndios nos Estados Unidos. Este acabou por ter maior notoriedade porque houve muitas estrelas que perderam muito aí ?Com certeza: esta área do Pacífico e, por exemplo, na estrada Sunset Boulevard, que é uma das vias mais longas de Los Angeles, que começa no centro da cidade, vai até Malibu. É onde temos as maiores mansões, as maiores pessoas ligadas à indústria da sétima arte, sobretudo, mas também músicos, etc.E que têm casas extremamente valiosas, com muita riqueza. Isto não quero ir para este lado, mas recentemente houve várias manifestações, várias coisas. O facto de que também vamos ter em poucos dias esta mudança do governo e vamos ter novo Presidente.Este Presidente [Donald Trump que toma posse a 20 de Janeiro] tem criado alguma dificuldade porque, pelo que sabemos, tem protegido os mais ricos. E nunca se sabe bem a razão porque este fogo começou nesta área, onde existe ou existia a maior quantidade de pessoas mais ricas da zona de Los Angeles.Só desejo a força e coragem a todos que estão nesta situação e que isso de facto possa se resolver pacificamente e sobretudo, que acalme o vento e os bombeiros possam controlar o fogo.Porque isto pode mesmo perturbar também a indústria do cinema, já está a perturbar em certa medida, não é?Já está. Já está com grande perturbação, porque a maior parte dos estúdios, a maior parte dos intervenientes que trabalham na indústria, está parado. Neste momento não há trabalho. Por exemplo, a Universal [estúdios de cinema] foi fechado porque é precisamente não muito longe da Universal onde temos maior quantidade de fogo neste momento. E toda esta área circundante é, por exemplo, a Warner Brothers, que tem um estúdio em Burbank, que é ali mesmo ao lado da Altadena. Então há toda esta dificuldade. A Sony, que está do outro lado, mas que tem um outro estúdio de musica em Burbank padece com esta situação. E os pequenos produtores independentes, caso, por exemplo, de alguns estúdios que fazem pós produção neste momento estão fechados ou tendem a reabrir talvez na próxima semana. Mas toda esta situação tem prejudicado a economia da Califórnia, sobretudo Los Angeles. Mas mais importante é que isto de facto se possa resolver. E mesmo perdendo algum dinheiro, isso possa ser resolvido, recuperado mais tarde. Mas o mais importante neste momento é focalizar-se no controlo do fogo.E enquanto isso, os políticos vão-se acusando mutuamente. O futuro Presidente tem criticado bastante o governador democrata da Califórnia em relação à gestão do incêndio ?Exactamente. Tem muita política à volta. E tendo em conta que este Presidente é um Presidente que não acredita na ciência, não acredita muito...Nas alterações climáticas !Exactamente na situação da mudanças climáticas. E este governador que temos [do Estado da Califórnia], que é um governador que se tem dedicado muito à questão de mudanças climáticas. Têm sido muitas trocas, de muitas conversas [com o futuro Presidente]. E isto, de facto, não ajuda para controlar o fogo, que neste momento a situação é bastante complicada.E falta água, não é? Falta água para o combate aos incêndios !Falta água, falta água, porque Los Angeles nunca teve água. Los Angeles recebe água de uma outra cidade e isso tem dificultado bastante a situação. Agora era necessário neste momento não apontar o dedo de um lado e de outro, mas isto é impossível tendo em conta a característica de cada ser humano e sobretudo, tentando tirar proveito, porque há republicanos, de uns anos para cá nunca conseguiram dar volta à governação do actual governador.De modo que isto tem afectado muitos republicanos e isto com certeza é uma oportunidade que eles têm em concreto de dizer que falta isto, falta aquilo. Mas isto não é um problema. Creio na minha perspetiva, directamente pode haver, com certeza, algum mau funcionamento de algumas instituições do Estado de Califórnia, sobretudo da grande Los Angeles. Mas isto não é a razão porque temos o fogo. A razão do fogo tem a ver com mudanças climáticas, isto é, aquilo em que temos de nos focalizar.Isto é, que temos todos de nos envolver para poder ajudar a resolver esta situação, não só aqui nos Estados Unidos, mas em outras paragens, outros lugares onde já temos situações de fogo.Por exemplo, temos bombeiros, amigos da África do Sul, temos do México, que chegaram para ajudar. Tudo isto tem mostrado que, de facto, a Califórnia e Los Angeles, em particular, têm alguma solidariedade, têm alguma cooperação com outros povos, outros bombeiros, de modo que isto tem ajudado bastante. Mas não é suficiente, porque o trabalho teria de ser feito antes e infelizmente, isto não está sendo feito de forma que deveria ser. E isto precisa de uma nova política, não só aqui nos Estados Unidos, mas globalmente e de modo que possa ter um ambiente mais saudável e possa, de facto, minimizar os efeitos do fogo. Porque Los Angeles não tem chuva neste momento, que é um período de chuva. Normalmente começa em dezembro, vai até à segunda semana de março. Nós não tivemos ainda chuvas aqui. Isto vai prejudicar muito com a situação que estamos a viver neste momento.
Episódio com o tema " O derramar da ira divina " Apresentação: Itamir Neves. Texto Bíblico: : Lm de Jr 2.1-22 A pergunta que se faz, diante da certeza da ira divina, diante da certeza do juízo divino é: Como alguém pode tapar os seus ouvidos e não ouvir a lei do Senhor? Creio que temos duas respostas: 1) Pela negligência. Algumas pessoas não dão ouvidos à lei por negligência. São descuidados e não atenciosos no estudo das Escrituras. Eles deixam de cumprir alguns deveres por causa da negligência. Por que Deus ouviria a oração de alguém que negligencia a palavra dele?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Bom dia! Vamos para mais uma #MensagemDoDia A Escritura de hoje está em Gênesis 29:31, NVI - "... Quando o Senhor viu que Lia não era amada, ele a permitiu conceber, mas Raquel ficou sem filhos ..." Você vai brilhar Nas Escrituras de hoje, Lia e sua irmã, Raquel, eram casadas com Jacó. Raquel era mais bonita, então Jacó não deu muito tempo e atenção a Lia. Tenho certeza de que ela se sentia inferior, em desvantagem, insuficiente. E nada disso passa despercebido. Deus vê toda injustiça, todo erro, toda lágrima. Lia teve quatro filhos antes que Raquel tivesse ao menos um. Ter um filho naqueles dias era uma grande coisa. Deus estava dizendo: "Lia, estou dando a vocês filhos que farão com que Jacó note você". Você pode até sentir como se os outros sempre tivessem todas as melhores férias, uma infância agradável, uma aparência bonita, uma boa personalidade. Não se preocupe, sua hora está chegando. Deus tem algumas vantagens, algumas características próprias e únicas para você que farão com que você se destaque. Você nem sempre viverá na sombra de alguém mais talentoso, mais bonito, mais bem-sucedido. Deus fará com que você brilhe. Você vai se destacar, será conhecido, e vai deixar seu legado. Vamos fazer uma oração Pai, obrigado porque nada do que aconteceu comigo passou despercebido por você. Obrigado por levar isso para o lado pessoal e trabalhar para corrigir as coisas. Creio que, ao honrá-lo e colocá-lo sempre em primeiro lugar, o teu brilho me fará brilhar. Em nome de Jesus, amém.
A Transportadora Aérea de Cabo Verde (TACV) quer aumentar a frequência de voos entre Cabo Verde e Paris, com a possibilidade de um segundo voo semanal. O Presidente do Conselho de Administração, Pedro Barros, destaca a competitividade com companhias de baixos custos, oferecendo mais serviços; como o transporte de bagagens e ligações inter-ilhas, em colaboração com uma nova companhia aérea nacional. RFI: Como correu o encontro com parceiros e associações cabo-verdianas em Paris para reforçar o voo semanal para Paris?Nós temos um voo para Paris, um voo semanal, e a nossa ideia é aumentar o número de voos, pelo menos para fazer mais dois ou três voos. Para que isso aconteça é preciso que haja passageiros e para haver passageiros é preciso que os nossos parceiros participem nisso, consigam angariar potenciais passageiros, angariar pessoas que querem ir a Cabo Verde, tanto turistas como membros da comunidade cabo-verdiana. E o que é que viemos cá fazer, viemos justamente falar com eles e fazer a promoção no sentido de aumentar a procura e para podermos ter um novo voo. No fundo, foi um evento que correu muito bem, reunimos com dezenas de parceiros, entre os quais operadores, associações e individuais, que não são propriamente empresas. Saímos de lá satisfeitos porque foi uma oportunidade para verificarmos e para prestar algumas informações e esclarecimentos que se mostraram necessários. Esse aumento do número de voos vai realmente acontecer, vai ser possível? Que parceiros são esses e como é que até a TACV se posiciona relativamente à concorrência, sabendo que recentemente a companhia aérea low cost Easyjet começou a voar para a Ilha do Sal, por exemplo?Efectivamente, a Easyjet começou voar para a ilha do Sal, a partir de Portugal, do Porto e de Lisboa. Nós temos uma vantagem, como sabe, o low cost tem restrições em termos de malas, coisa que nós não temos. Ou seja, podes levar malas, mas paga se mais e pagando mais, se calhar fica até mais caro do que um voo normal da TACV. E, além disso, nós fazemos a ligação com todas as ilhas, as duas ilhas da Brava e do de Santo Antão, que não tem aeroportos, mas o resto fazemos as ligações, coisa que a Easyjet não faz. Essa é a diferença. Além disso, também o facto de nós termos uma ter um voo que não é um que não seja low cost, isso permite é transportar malas. Como se sabe, os cabo-verdianos não andam sem mala é turistas, sim, mas os membros da diáspora da comunidade cabo-verdiana tem sempre encomendas, tem sempre alguma carga a levar que já não é possível com voos low cost. A sua preocupação é a diáspora cabo-verdiana aqui em França?Neste momento, em relação a Paris é a diáspora, também turistas, mas sobretudo a nossa diáspora, que precisa visitar os familiares, que precisa ir a Cabo Verde. Nós estamos convencidos de que, havendo algum empenhamento dos nossos parceiros, e por isso tivemos que a fazer esta promoção e esta sensibilização, conseguiremos nos próximos meses. Estamos a contar que se calhar já em Dezembro vamos ter um segundo voo. Desde que assumiu a presidência da TACV, a companhia tentou adaptar-se e está a tentar adaptar-se a novas realidades de mercado e melhorar a sustentabilidade. Que desafios enfrenta hoje a companhia aérea de Cabo Verde? Estamos com uma missão muito clara: estabilizar os voos internos ou inter-ilhas e melhorar a conectividade internacional. Essa vinda a França e essa visita agora a Paris tem a ver exactamente com essa tal melhoria da conectividade internacional. E a melhoria também significa aumentar o número de voos. E também foi a oportunidade para recebermos reclamações e percepções que as pessoas têm e esclarecer algumas outras questões que surgem com os voos, de modo que sejamos cada vez mais eficazes e possamos corresponder àquilo que os passageiros querem, aquilo que a comunidade cabo-verdiana, a comunidade que viaja. Empresa enfrentou dificuldades financeiras, exigindo uma contínua adaptação e modernização. Embora o processo de privatização e modernização tenha sido bem-sucedido ou parcialmente bem-sucedido, os resultados e o impacto da gestão da TACV depende da implementação de estratégias a longo prazo. Quais são estas estratégias e de que forma é que está empenhado na modernização da TACV? Como sabe, o negócio da aviação civil é um negócio de capital intensivo, portanto, é preciso sempre ter alguma capacidade financeira. E nós, como o nosso accionista maioritário, é o Estado. Daí o Estado não tem muito dinheiro, mas tem o dinheiro suficiente para fazer os investimentos necessários. A TACV está alinhada com aquilo que é o objectivo do governo ou que é a estratégia do governo: de transformar a ilha do Sal no hub internacional. Portanto, a nossa estratégia e o nosso objectivo no desenvolvimento das actividades estão alinhadas com essa estratégia do governo. O que tencionamos fazer no próximo ano é adquirir mais uma aeronave, pelo menos mais uma, com preocupações de sustentabilidade ambiental. Neste momento, já temos uma aeronave nesse sentido e a ideia de ter aeronaves e ter aparelhos que têm essa preocupação e os investimentos vão sendo feitos à medida que forem necessários, à medida que tenhamos necessidade de aumentar o número de voos, aumentar rotas.Estamos a prever atingir algumas cidades da África Ocidental. Estamos a prever expandir também na Europa e temos um objectivo mais a médio prazo, que é de fazer voos para os Estados Unidos e para o Brasil. Temos a maior diáspora cabo-verdiana está nos Estados Unidos. Há quem diga que seja o dobro da população carcerária, mas seguramente ultrapassa os 750.000 cabo-verdianos de origem cabo-verdiana. Portanto, é uma comunidade demasiado expressiva para não ser levado em conta. Uma das preocupações dos cabo-verdianos é precisamente a mobilidade inter-ilhas. Quais são as estratégias para tornar a TACV mais competitiva no mercado cabo-verdiano? A mobilidade inter-ilhas é fundamental e até diria que é uma questão de soberania. Daí também a razão que levou o governo a criar uma companhia para se ocupar apenas da mobilidade dos cabo-verdianos entre as ilhas, uma nova companhia aérea que se vai ocupar do transporte doméstico. Enquanto esta nova companhia não estiver operacional, a TACV vai continuar a fazer esse serviço de transporte, mas logo que estiver operacional passaremos a operação para essa nova companhia. Enquanto isso não acontecer, vamos fazer uma coisa muito simples: aumentar a disponibilidade de lugares - significa contratar novas aeronaves - estamos a pensar reforçar já em dezembro, com mais uma unidade, passaremos a operar com quatro e pequenas aeronaves. Se não forem em Dezembro, em Janeiro, seguramente que teremos quatro aeronaves para fazer essa ligação, que em princípio, deverá satisfazer a procura de voos entre as ilhas. E à medida que surgirem necessidades, vamos aumentar a nossa capacidade de oferta. Qual é a sua visão que tem para a empresa nos próximos anos e para o sector da aviação no país? Cabo Verde, por ser dez ilhas e nove habitadas no meio do Atlântico, tem que ter ligação com o mundo e a ligação com o mundo só pode ser via aérea e até a TACV é a companhia nacional, a companhia de bandeira que faz essa ligação. Nos próximos anos, estou certo de que seguramente quer numa estratégia de privatização, quer sem a privatização, até a TACV vai estar sempre no centro da política do governo ou da política de qualquer governo que estiver no poder, no sentido do desenvolvimento do país. Não se pode desenvolver o país sem ter uma conectividade internacional. E essa conectividade pode ter várias nuances, mas passará sempre pela TACV, uma companhia que venha a substituir a TACV. E se a TACV tiver outra configuração que é a que tem actualmente e que tem atualmente, tem como esse grande objectivo como essa grande missão ligar Cabo Verde ao mundo. Falava da possibilidade da TACV garantir um segundo voo semanal entre França e Cabo Verde. Para quando? Para muito brevemente. O segundo voo para Paris poderá acontecer ainda no mês de Dezembro. Vai depender muito da procura que se registar. Tendo a procura, nós faremos isso. Creio que já nas próximas semanas, decidiremos exactamente quando é que fazemos isso.
Os poemas da vida de Mário Soares: Creio nos anjos que andam pelo mundo - Natália Correia Em cada dia, Luís Caetano propõe um poema na voz de quem o escreveu.
Se chiedeste ai membri del vostro team quale sia il senso del vostro lavorare insieme come team, cosa direbbero? Le risposte sarebbero allineate e coerenti fra loro?E soprattutto, al di là del purpose dichiarato, ne vedono l'impatto sulla realtà e sulle azioni di tutti i giorni?Attenzione: se le persone non lo percepiscono come parte della cultura e delle abitudini del team, il rischio è che calino il coinvolgimento e la motivazione.Non sei ancora un membro della Community TeamEI ma hai esperienze di team o vuoi continuare ad allenarti con le iniziative di Team Emotional Intelligence? Iscrivi qui #TeamEI
Devocional do dia 27/11/2024 com o Tema: "Sitiados" Carroções em círculo, colonos assustados se defendem de índios que os rodeiam a cavalo, buscando uma brecha para invadir e matar. Creio que você já viu filmes assim, mas não sei o quanto correspondem à realidade. Porém, lamento dizer que é exatamente assim a vida do cristão! Leitura bíblica: 1 Pedro 5.6-9 Versículo Chave: Fiquem firmes na fé e enfrentem o Diabo porque vocês sabem que no mundo inteiro os seus irmãos na fé estão passando pelos mesmos sofrimentos (1Pe 5.9, NTLH).See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quando o evangelho chega ao nosso coração nós somos transformados e recebemos uma esperança viva. Passamos por muitas lutas em nossa vida, mas o evangelho nos dá uma promessa que nos fortalece para seguir em frente sabendo que nenhuma luta aqui pode nos intimidar e a bençãos futuras são superiores a todas as dores desta vida. Creio no evangelho e desfrute desta esperança viva.
Numa semana marcada pela intensificação da guerra da Rússia contra a Ucrânia, Paulo Portas fala dos momentos em que, nos últimos 80 anos, “houve algum risco de a dissuasão nuclear derrapar para um hipotético conflito nuclear”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Concluindo nossa série de sermões sobre o fundamento da fé cristã, agora olhamos para o ponto final do credo e da nossa esperança: a Vida Eterna com Cristo; do que ela realmente se trata e como podemos experimentá-la a partir de agora.
Pelo terceiro e último dia consecutivo, continua hoje a quarta fase de protestos convocados pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane em todas as capitais provinciais, portos e fronteiras de Moçambique, para contestar os resultados das eleições gerais de 9 de Outubro que dão a vitória à Frelimo com um pouco mais de 70% dos votos. Em cerca de três semanas de manifestações marcadas por uma forte repressão policial, com a sociedade civil a apontar para dezenas de mortos e operadores económicos a mostrar-se preocupados com a quase paralisia das actividades, o país continua mergulhado na incerteza enquanto também espera pela decisão do Conselho Constitucional sobre os resultados do escrutínio.Para Tomás Vieira Mário, director executivo da Sekelekani, centro de pesquisa de comunicação para o desenvolvimento, o anúncio dos resultados definitivos deverá ser o ponto de partida de uma conferência nacional na qual tem estado a trabalhar juntamente com outras entidades, para restabelecer o diálogo e criar novas bases para um "Estado mais estável e menos socialmente desigual para o futuro".Questionado sobre a situação actualmente vivenciada pelo país, o estudioso que é também o antigo presidente do Conselho Superior da Comunicação Social, considera que este "é o pior momento que Moçambique vive desde a sua independência, há quase 50 anos."RFI: O que e pode dizer da situação actual de Moçambique de modo geral?Tomás Vieira Mário: O que nós podemos dizer da situação em Moçambique é que ela é realmente explosiva e mostra uma sociedade profundamente dividida, profundamente polarizada, em que é preciso muita sabedoria e muita inteligência para repor alguma acalmia na sociedade. Creio que é o pior momento que Moçambique vive desde a sua independência, há quase 50 anos. Do ponto de vista do contexto de diálogo social e do entendimento entre os moçambicanos, como sabem, já tivemos conflitos armados, mas a divisão da sociedade não estava tão forte como está neste momento, a seguir aos resultados das eleições gerais, tal como foram anunciados pela Comissão Nacional de Eleições.RFI: Como é que avalia a actuação das autoridades moçambicanas?Tomás Vieira Mário: Na minha opinião, até este momento as autoridades governamentais têm lidado com o conflito pós-eleitoral como se se tratasse apenas de casos de lei e ordem, casos de polícia e não um conflito político muito sério. Penso que há um esforço deliberado de querer reduzir um conflito político em um assunto apenas de lei e ordem, em que se dá a ideia de que é um problema entre desacato a autoridade e a polícia, o que obviamente é uma abordagem que me parece muito problemática, que até agora só contribuiu para piorar o contexto político em Moçambique.RFI: Por outro lado, como é que avalia a actuação de Venâncio Mondlane, que tem apelado a múltiplos protestos nestas últimas semanas?Tomás Vieira Mário: Primeiro, não sei dizer que tipo de resultado o candidato Venâncio Mondlane espera, porque ele tem insistido na ideia de que quer a "verdade eleitoral", portanto, a recontagem de votos na sua linguagem. A votação não se negoceia, aprova-se com os votos. Não sei se ele vai conseguir esse objetivo de recontagem dos votos, porque é esse o discurso que ele tem mantido. De qualquer modo, há um efeito político que ele está a conseguir, que é paralisar o país já há quase duas semanas ou um pouco mais e com grandes impactos socioeconómicos Para uma economia frágil como a de Moçambique, qualquer paragem tem um impacto que não teria num outro país com mais robustez económica. Moçambique é um país com uma economia muito frágil, uma economia muito informal e, portanto, nessa perspectiva, ele tem conseguido colocar o governo numa situação delicada, porque o governo tem que responder perante a crise económica que está a ocorrer devido a estas manifestações.RFI: O poder diz que os manifestantes guiados por Venâncio Mondlane, procuram desestabilizar o país e levar a um golpe de Estado. Julga que de facto, é esta a perspectiva?Tomás Vieira Mário: Neste momento, o Governo tem que usar uma narrativa até de vítima de alguma conspiração anti-Estado. Provavelmente, no lugar dele, qualquer entidade faria o mesmo discurso. Mas o facto é que há uma questão fundamental, que é a integridade do processo eleitoral. Esta questão que tem que ser abordada. E há indícios mais ou menos fortes de que este processo não teve qualquer integridade. Pelo contrário, há um consenso de muitas partes independentes de que foi até agora o pior processo eleitoral de Moçambique e, portanto, esta é a questão fundamental. O resto, na minha opinião, são consequências. E mais, como eu sempre tenho dito, a forma como as pessoas têm protestado expressa muito mais do que o contestar das eleições. Expressam algo que são revoltas contidas, acumuladas ao longo de anos de outros processos, de pouco acesso aos recursos, igualdade de oportunidades, violência política. Então, na verdade, estas eleições e os resultados são apenas a gota de água que fez transbordar o copo que já vinha cheio. Então, tem que haver essa leitura, a mais integral do processo político moçambicano, e não ficar apenas cingido àquilo que é a conduta dos manifestantes, porque essa conduta não se explica apenas com o contexto das eleições, mas é óbvio que ele é um efeito cumulativo de muitos anos de crise que é conhecida. A crise moçambicana não é algo que depende de muitos estudos científicos. É conhecida e, portanto, é neste contexto que eu vejo esta crise e um contexto muito mais vasto do que a mera contestação às eleições.RFI: Ou seja, mesmo que no fim do dia, Venâncio Mondlane não consiga obter aquilo que deseja, ou seja, um esclarecimento a nível eleitoral e que a Frelimo acabe por se manter no poder, haverá um escrutínio mais forte da população relativamente às decisões que forem tomadas a nível político?Tomás Vieira Mário: Sim, eu penso que é um dado adquirido que Moçambique não voltará a ser o mesmo. Seja quais forem os resultados que o Conselho Constitucional confirmar, estamos todos conscientes de que há um ponto de viragem histórica agora e que está muito para além de quem vai governar. Como é que vamos repor o Estado, credibilizar as instituições do Estado e colocar alguma paz social? Então, penso que é este o debate, na minha opinião, que está agora posto na mesa e que é preciso que as forças políticas e sociais entendam que ultrapassa muito as eleições.RFI: Julga que ainda há espaço para haver negociações?Tomás Vieira Mário: Tem de haver espaço, necessariamente. Tem de haver espaço porque não há outra solução a não ser algum acordo, ainda que seja um acordo para dizer que discordamos. E se estamos de acordo que discordamos, então vamos nos sentar. Tem que haver este passo, e por isso, agora há um esforço ao qual estou também associado de um grupo de cidadãos que está a preparar uma conferência nacional que esperamos que tenha lugar logo a seguir ao anúncio dos resultados, para que todas as forças políticas, sociais e económicas do país encontrem uma plataforma, uma instância em que se reúnam e discutam o nosso Estado, discutam o tipo de estado que temos e qual é a visão de futuro de um Estado mais estável e menos socialmente desigual para o futuro, para que não se repitam crises como esta. Então é algo que, como digo, deve ser visto como sendo superior às eleições. Mas é algo que tem a ver com a construção do Estado, a sua refundação. No fundo, é isso que está em causa.RFI: Falamos muito da actuação dos políticos e um pouco menos da própria população. O que é que todo este movimento, toda esta reviravolta, diz dos eleitores moçambicanos?Tomás Vieira Mário: A população, penso que pela percentagem de votação que ouvi falar ser na ordem dos 40% já é muito boa porque havia muito receio de abstenção em massa. A população respondeu bem ao apelo eleitoral e foi às urnas. Agora, neste momento, aquilo que no presente momento se vê é realmente uma polícia francamente despreparada para este tipo de conflitos. Uma polícia não treinada para lidar com a população e que também não dispõe de meios adequados para contestações que tenham tendência para a violência. Porque, como estamos a ver, a nossa polícia usa armas de guerra. Só o som do disparo de uma arma de guerra na multidão cria pânico e as pessoas reagem conforme o pânico que lhes cria. Então temos um contexto em que a nossa polícia não tem preparação, nem em termos de Direitos Humanos, nem em termos de equipamento. E isso tudo piora o contexto. E é o que acontece sempre que há o baleamento de um civil: a manifestação torna-se violenta. As pessoas que estão lá vão "à caça" do agente da polícia que disparou. E nós temos agora muitos polícias a serem mortos por populares que os perseguem. E isso é uma situação muito preocupante, obviamente.RFI: Como é que se poderia avaliar também a actuação da comunidade internacional relativamente a toda esta crise? Depois do anúncio dos resultados oficiais, houve uma série de países que saudaram a vitória da Frelimo no escrutínio. Outros países mantiveram-se silenciosos. A União Europeia disse que era preciso, de facto, esclarecer o que aconteceu durante o escrutínio. E agora nada.Tomás Vieira Mário: Que nós saibamos, a única saudação à vitória anunciada da Frelimo veio dos países amigos da região, do Zimbabué e da África do Sul. Não conheço outros países que, como tais, tenham saudado esta vitória. É necessário esperar que o Conselho Constitucional dê o acórdão final, o que não aconteceu. Por outro lado, há uma certa sensação de que os moçambicanos agora precisam de sentar-se entre si e não ficar a toda hora dependendo do mandato internacional. Nós temos que sentar entre nós, confiando em nós próprios. Somos suficientemente adultos para debatermos as nossas diferenças, sem esperar a toda hora que venha o mundo exterior nos dizer como vamos conviver. Então não há assim muita expectativa, pelo menos do meu ponto de vista, de que o mundo nos venha dizer como fazer e quando fazer. Há uma ideia de que somos já adultos. Precisamos de ser capazes de nos sentar e discutir os assuntos. Se for necessário, podemos pedir apoio ao mundo, mas não podemos eternamente ser o país que a toda hora acha que o mundo deve vir em seu socorro.
No Episódio de hoje, Gaby Gouvêa e Carlos Pellerin conversam com Eduardo Isidio ele é pastor da ADAI On que é a Comunidade On Line da ADAI , também é pastor de Adolescentes, líder do ministério de louvor ADAI Music, compositor e versionista de algumas canções como "Creio que Tu És a cura" , Diretor Nacional do Alpha no Brasil que é ONG Cristã que oferece uma das maiores ferramentas de evangelismo no mundo de forma gratuita para igrejas, escolas, prisões, etc. Você já segue a gente nas redes sociais? Se liga! ???? Convidados:Eduardo Isidio - Pr e Diretor da Alpha BrasilInstagram - @eduardoisidio Alpha - @alphabrasil Equipe:Gaby Gouvêa - @gabygouvea_Carlos Pellerin - @pellerincarlosLara Vieira - @vieiralara Ministério:Siga o nosso insta - @nacontramaortmNosso canal: @nacontramaortmWhatsApp da RTM - (11) 97418-1456 Patrocinador:Semina?rio Teológico Batista Mizpa? - @stbmizpa e @mizpajovemAvenida das Belezas, 774, São PauloSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Este podcast tem o apoio do Activobank. Another week, another mudanças. Será que há publico para pessoas obcecadas por fazer mudanças? Tipo partilhar o nosso tipo de caixas favoritas, técnicas de embalamento...ou é algo que se esgota? Creio que sim.Agora a grande questão: andará o Rui muito atento ao instagram da Sofia Ribeiro. Ups, não era isso. Era: ainda se lembram dos estados do facebook? Nós sim, infelizmente. E infelizmente, partilhamos tudo convosco.
Ó Deus, deposito minha fé em Ti e não em outros. Sei que a sabedoria humana não é nada, se comparada com a divina. Creio em […]
Os distúrbios que aconteceram nos últimos dias na periferia de Lisboa levantam, mais uma vez, a questão do racismo e da atitude da polícia nas chamadas "zonas urbanas sensíveis" da capital portuguesa. Yussef, emigrante e activista anti-racista guineense que vive na Grande Lisboa, disse à RFI que, se nada mudar, estes episódios vão acontecer cada vez mais. O presidente da república de Portugal disse esta quinta-feira que se verifica uma "desescalada da violência" e que a "paz social" está a regressar à Área Metropolitana de Lisboa, depois de três noites de tumultos.Odair Moniz, 43 anos, cidadão cabo-verdiano, e morador no Bairro do Zambujal, na Amadora, foi baleado mortalmente por um agente da PSP na madrugada de segunda-feira.A RFI falou com Yussef, emigrante e activista anti-racista guineense que vive na Grande Lisboa, sobre as circunstâncias e as consequências deste caso, que levanta, mais uma vez, a questão do racismo e da atitude da polícia nas chamadas "zonas urbanas sensíveis" da capital portuguesa.RFI: Não é a primeira vez que acontece uma morte nestas circunstâncias, mas é a primeira vez que há esta reacção. Como é que explica a dimensão dos protestos?Yussef: Os protestos têm a ver com o contexto político que vivemos, neste momento, em Portugal. Como disse, e bem, não é a primeira vez que esta situação acontece. O policiamento que existe, por exemplo, na Cova da Moura, é diferente do policiamento que existe eventualmente num bairro do centro de Lisboa. Isto tem a ver com os critérios que a PSP alavanca no sentido de designar estas zonas como sensíveis, o que desde já cria um conjunto de problemas, tendo em conta a caracterização e depois o relacionamento que esta instituição que é PSP tem com os moradores dessas zonas. Acredito que a razão principal pela qual nós temos esta indignação, eu diria que a nível nacional, tem a ver com o momento político.Existem movimentos a partir desses mesmos bairros que dão voz a este protesto, que têm uma dimensão nacional neste momento e, ao mesmo tempo, existe uma solidariedade da parte da sociedade portuguesa através de partidos políticos que têm assento no Parlamento e têm voz na comunicação social. Isto faz com que haja uma outra dimensão do homicídio que aconteceu segunda-feira de madrugada.RFI: Falou de partidos que estão solidários com estas comunidades, mas também há partidos que utilizam esta situação para fomentar o medo em relação a estes bairros.Yussef: O “Chega” tem uma agenda clara de polarização no seio da sociedade portuguesa, no sentido de angariar votos e, ao mesmo tempo, colocar em prática o projecto político que tem características claramente fascizantes. O senhor André Ventura disse que o polícia que cometeu o homicídio deveria ser condecorado, mesmo sem existir uma investigação que tenha transitado em julgado, uma decisão final sobre o que aconteceu e o apuramento das responsabilidades. É um discurso típico de regimes em que o Estado de Direito democrático não existe. O “Chega” tem sua agenda e é preciso denunciar. Esta agenda é baseada em preconceito, no racismo e na xenofobia.RFI: Foram queimados dois autocarros, automóveis e caixotes do lixo. Este tipo de distúrbios vão dar força às ideologias que está a criticar?Yussef: O ideal na luta é que ela seja consequente e que siga os trâmites normais. Acontece que, por exemplo, aqui em Portugal, a Justiça tem o seu preço, tem o seu timing que, por vezes, não coincide com o timing necessário para que as coisas sejam esclarecidas. Eu creio que os discursos políticos deveriam criar condições para que estes actos não acontecessem. Infelizmente, está a acontecer exactamente o contrário. Estamos a falar de zonas em que a pobreza é uma constante. Hoje, a Rede Europeia Anti-Pobreza revelou que em Portugal a pobreza aumentou. Estamos a falar de um país em que existem cerca de 2 milhões de pobres. E, muito provavelmente, muitos deles vivem nestes bairros. Se nós temos estas situações de violência, temos que entender o contexto político e económico a partir do qual esta violência brota e não propriamente usar discursos que, a meu ver, vão criar mais condições para que estas situações de violência aconteçam.RFI: Existem bairros como o da Cova da Moura que, para muitas pessoas são inacessíveis e muito perigosos. Quem vive nestes bairros gosta de receber pessoas novas?Yussef: É preciso, em primeiro lugar, acabar com estas “zonas urbanas sensíveis” e, ao mesmo tempo, é preciso dialogar com as organizações destes bairros legitimamente reconhecidas pelos moradores, porque elas podem fazer uma radiografia dos problemas e, ao mesmo tempo, alavancar as soluções. Creio que é fundamental. É preciso criar espaço onde a voz destas comunidades possa ser ouvida e participar na criação de soluções concretas. Ao mesmo tempo, é preciso uma recolha de dados étnico raciais, no sentido de fazer uma radiografia que permita legitimar a crítica que estas populações e as suas associações de movimentos anti-racistas fazem da situação concreta. Estamos a falar da situação de desemprego, trabalho precário, situações de violência policial, do não acesso a transportes públicos ou acesso com horários extremamente precários.RFI: Olhando para os distúrbios a que assistimos nos últimos dias, na periferia de Lisboa, existe o risco de se tornarem habituais como acontece noutros países, como em França, por exemplo?Yussef: É importante entender porque acontecem estes casos em várias geografias e porque acontecem especificamente com comunidades racializadas. Vou dar um exemplo: aqui, a PSP juntamente com certos órgãos de comunicação social, avançou com uma narrativa que, neste momento, já se comprovou que não corresponde à verdade. Isto cria condições para que haja uma revolta, porque estamos a falar de instituições do Estado. Temo que estas situações se possam generalizar. Eu creio que é muito importante divulgar uma palavra de ordem, por parte dos órgãos de comunicação social, que vem das associações destes bairros, dos moradores e dos seus representantes: sem justiça não há paz. E ouso dizer, com o mínimo de consciência deste fenómenos, que se nós continuarmos o debate superficial desta questão, daqui X tempo, infelizmente, vão voltar a acontecer. Já aconteceram demasiadas vezes para aquilo que se diz que é o Estado de Direito Democrático em Portugal.
Milhares de pessoas participaram esta quarta-feira, 23 de Outubro, no funeral de Elvino Dias, advogado do candidato presidencial Venâncio Mondlane. O director executivo do Centro para a Democracia e Direitos Humanos de Moçambique, Adriano Nuvunga, esteve presente nas exéquias, e diz ter visto uma população enlutada mas, simultaneamente, com vontade de lutar pela justiça e pelos direitos humanos. O activista lembra, ainda, que a repressão policial intensificou o medo entre os moçambicanos. RFI: Em que estado de espírito se encontra e em que estado de espírito se encontram os moçambicanos relativamente a estes dois assassínios, às duas mortes que resultaram da repressão das autoridades. Na segunda-feira, a polícia recorreu à força com disparos de tiros, usou de gás lacrimogéneo contra Venâncio Mondlane, jornalistas e manifestantes?Adriano Nuvunga: Hoje, no velório e nas exéquias fúnebres, vi o misto de sentimento das pessoas presentes. Por um lado, as pessoas continuam a chorar este assassínio bárbaro e barulho macabro de Elvino Dias e de Paulo Guambe. O estado de choque nas pessoas ainda está presente. Lembra-se que há cinco anos atrás se matou da mesma forma Anastácio Matável. As pessoas estão ainda em estado de choque, mas ao mesmo tempo as pessoas estão a dizer: já choramos este lutador que tombou nas mãos das forças do mal. É preciso honrá-lo, continuar a sua obra e legado, juntando-se para lutar por justiça. Na verdade, fazendo da luta do Elvino a sua luta. A luta pela defesa do povo, a luta pela justiça no geral e justiça eleitoral em particular, que é o meio através do qual a vontade do povo se expressa. Foi este o sentimento e o estado de espírito que eu vi hoje nas exéquias fúnebres.RFI: Venâncio Mondlane encontra-se em parte incerta. Recaem sobre ele e sobre membros do partido Podemos ordens para o abaterem. Num clima tão tenso, todos temem pela segurança. Há receio e um medo generalizado em Moçambique?Há medo generalizado em Moçambique: de quem será a próxima vítima? Quem será o próximo sangue a ser derramado, particularmente num contexto em que o sentimento é o de que este é um crime do Estado contra cidadãos. É um crime do Estado contra activistas, contra defensores da democracia e dos direitos humanos. São armas de guerra que estão a matar activistas, estão a matar advogados.O regime da Frelimo perdeu a face com críticas internas e externas relativamente a irregularidades que teriam sido cometidas aquando das eleições gerais de 9 de Outubro.Não creio que sejam mais irregularidades. Esse tema não se aplica mais para a situação em Moçambique. Essas eleições são uma charada. São eleições sem credibilidade, eleições que não são o meio através do qual o povo pode falar e as instituições de Moçambique não permitem o respeito pela vontade popular. Por isso não se pode falar em irregularidades. Mas, claro, este regime, que já está ao que se vê a passar para o uso da força, há suspeitas de serem esquadrões de morte ligado ao regime, mas sobretudo na segunda-feira viu-se um regime que saiu a atacar cidadãos indefesos, inclusivamente atacar jornalistas quando estavam a entrevistar o Venâncio Mondlane. Este é um regime que já está a denunciar que não tem mais nada a dar ao povo, que é um regime que já está se a manter pelos meios autoritários e repressivos. Portanto, é um regime que, democraticamente falando, pode-se dizer não ter mais rosto para sair em público.Chegam-nos imagens e informações de que a capital, Maputo, vive nos últimos dias sob um forte dispositivo policial nas ruas. A Comissão Nacional Eleitoral disse, ontem, que vai declarar os resultados oficiais amanhã, quinta-feira, no dia em que o candidato do Podemos apelou a uma paralisação total no país para amanhã e sexta-feira. Venâncio Mondlane apela a um roteiro revolucionário. A seu ver, existe um receio quanto a um escalar de violência em Moçambique?As condições todas estão lá para isso. A repressão a que já me referi, as armas que são para defender o povo, estão a ser usadas para atacar o povo. Quando isso acontece, num quadro onde a juventude, que é cada vez mais o maior segmento populacional, está num quadro de falta de esperança pelo seu futuro. Por causa da corrupção, por causa do crime organizado e por causa da acção dos esquadrões da morte, e particularmente, quando a sua vontade, que devia ser expressa pelas urnas, é desrespeitada. As condições estão criadas para que isso aconteça.A Igreja Católica diz que caucionar uma mentira é sinónimo de fraude. Como é que comenta esta postura por parte da Igreja Católica moçambicana?Penso que é um pronunciamento sábio porque o que a Comissão está a querer dizer. É preciso lembrar que a Comissão Episcopal observou as às eleições através da Igreja Católica, então tem informação bastante substantiva para dizer que se está a negar a verdade eleitoral e negar a verdade eleitoral e cometer injustiça contra o povo. Creio que neste momento, e como em todos os outros contextos de instabilidade, a verdade é que mais sofre. É isto que está a querer dizer à Igreja Católica.Filipe Nyusi está a ter uma saída atrapalhada e manchada por este processo eleitoral, com mortos a lamentar, sabendo que se receia que não haja no futuro avanços na Justiça para apurar quem foram os autores destes assassínios?Esse é um déjà vu, não é? Foi sempre assim. São muitos assassínios, alguns deles que marcaram a entrada de Nyusi no poder, que até hoje não foram esclarecidos, foram arquivados. A luta popular é no sentido de haver um esclarecimento muito rápido, célere, antes até de saírem do poder. Porque, como sempre, quanto mais demora depois aparece uma crise atrás da outra e não se esclarece. A luta é isso, mas não surpreenderia se não houvesse um esclarecimento porque esse é o instrumento através do qual esse tipo de crimes se acobertam e que são parte da manutenção do regime da Frelimo no poder.O que é que se espera para amanhã, Adriano Nuvunga?O que se espera para amanhã é que a Comissão Nacional de Eleições, que é uma vergonha nacional. A CNE é uma vergonha nacional, vai chancelar esta vitória fraudulenta que desrespeita a vontade popular. Mas espera-se um ambiente de um Estado polícia que vai estar presente nos bairros a ameaçar as pessoas para não saírem à rua. Portanto, as pessoas vão ser contidas pela força policial, mas nunca vimos isso durar para sempre em nenhuma parte do mundo.Portanto, os moçambicanos vão ser amanhã persuadidos a ficarem calados e em casa e não reagir à proclamação destes resultados oficiais. É o que está a dizer?Não vão ser persuadidos, vão ser ameaçadas. É isso que a polícia vai fazer: ameaçar as pessoas para não saírem. Quando a polícia sai para a rua com cães, com armas de guerra e usa até meios que nunca vimos. Usou na segunda-feira, helicóptero - Eu nunca tinha visto um helicóptero da polícia. Temos aqui em Moçambique e raptos, temos o conflito em Cabo Delgado e nunca vi a polícia exibir um helicóptero. Vi também snipers em cima dos prédios. Não sabia que Moçambique havia snipers. Estes são instrumentos de repressão, de ameaça à população e não de persuasão.
O pianista português João Costa Ferreira lança o seu mais recente disco, José Vianna da Motta, Poemas Pianísticos, vol 2, no próximo dia 26 de Outubro, em Portugal. Nos nossos estúdios, João Costa Ferreira destacou a importância de reabilitar o património musical português e partilha o "meticuloso processo de edição inerente à gravação" deste disco. O álbum é composto por 12 obras inéditas de José Vianna da Motta que o compositor escreveu entre os seus 5 e os 14 anos. RFI: Antes de falarmos da relação que tem com a obra de José Vianna da Motta, vamos falar da peça"Resignação", uma peça escrita para ser tocada com a mão esquerda. Apesar de existir um vasto repertório clássico de obras para a mão esquerda, continua a ser curioso ver um pianista a tocar apenas com a mão esquerda. De onde é que vem esta tradição ?João Costa Ferreira: Há toda uma tradição, sobretudo no século XX, quando vários compositores célebres como Ravel ou Prokofiev compuseram obras para o pianista Paul Wittgenstein. A partir daí começou a surgir mais reportório. Mas antes da primeira metade do século do século XX, já havia este repertório composto apenas para a mão esquerda e as razões são diversas: podia estar relacionado com alguma lesão física no braço direito, podia estar apenas relacionado como um desafio composicional. No caso do Vianna da Motta, não conheço a razão que o levou a compor esta obra "Resignação". O título em si carrega algo de negativo, portanto, é possível, e é apenas uma hipótese, que possa estar associado a algum problema que ele teve com o braço direito. O que, por exemplo, é possível de notar quando lemos os diários dele. Embora ele só tenha começado a escrever os diários depois de compor esta peça. Durante muitos anos, durante quatro ou cinco anos, ele refere-se - por mais de 30 vezes - a dores nos dedos e por uma dessas vezes refere-se ao dedo mindinho da mão direita. Pode ser apenas uma hipótese, que ele possa de facto ter tido um problema no braço direito, mas não é de descartar essa possibilidade, até porque nos diários que eu estava a referir, escritos entre 1884 e 1890, ele escreve sobre sobre essa lesão na mão direita. Em 1907 e 1908 encontramos também cartas que ele escreveu a Margarethe Lemke, onde ele continua a insistir sobre problemas que ele tem nas mãos. Portanto, esse problema era recorrente.Há desafios técnicos para tocar esta peça? Normalmente, a melodia é tocada pela mão direita e o acompanhamento pela mão esquerda. Há uma complexidade técnica quando se toca apenas com uma mão?Sim, há uma complexidade associada a isso. O repertório para piano é composto no sentido de conferir à mão esquerda a melodia e o acompanhamento à mão direita. Isto é uma regra geral. Obviamente que há muitas excepções e no caso do repertório para a mão esquerda, acaba por ser muitas vezes o polegar que tem a função de produzir a melodia, uma vez que é ele que está próximo dos agudos, embora muitas vezes a melodia esteja nos graves, nem que seja para imitar um instrumento grave, como o violoncelo, por exemplo. Isso, de facto, traz um desafio que é diferente, uma vez que é confiada a uma mão apenas duas funções diferentes, isto é, o acompanhamento e a melodia.Isso muda a dinâmica da interpretação?Sim, de certeza. Quando temos que tocar um baixo muito grave e a seguir uma melodia é diferente de tocar com as duas mãos porque podíamos tocar ao mesmo tempo. Quando se trata de tocar com uma mão apenas, temos que fazer aquilo que nós chamamos arpejos, isto é, tocar primeiro baixo e depois tocar o agudo. E isso acaba até por ter repercussões na expressão musical, acaba por ser diferente do ponto de vista estritamente técnico, mas também do ponto de vista musical. Acaba por ter consequências que muitas vezes são consequências, aliás, que eu diria automaticamente positivas porque num arpejado há uma conotação da expressão associada.Lança o seu mais recente disco, José Vianna da Motta, Poemas Pianísticos, vol 2. O que é que o motiva a continuar a aprofundar a obra de José Viana da Motta e a publicar este segundo volume?Já tinha publicado um primeiro volume e não podia deixar de publicar um segundo. Este foi um receio que tive durante muito tempo. Será que um dia vai haver um segundo volume? É estranho haver apenas um primeiro volume. Era para mim uma vontade muito grande de publicar este segundo volume. O que é interessante no meu ponto de vista, do ponto de vista da reabilitação do património musical português, que é o trabalho que eu tenho vindo a fazer em torno da obra de Vianna da Motta e não só, mas sobretudo de Vianna da Motta. O interessante na publicação deste volume é que dá a conhecer mais 12 obras inéditas, que eram inéditas até há bem pouco tempo. Comecei primeiro por uma fase de revisão dos manuscritos e edição musical porque as obras nem sequer estavam publicadas e nenhuma delas estava gravada. Há a edição musical e depois a edição discográfica que é, aliás, feita para também dar a ouvir esta música a um público mais alargado porque nem toda a gente sabe ler música e pode ler uma música e tocá-la ao piano. Vejo isto como uma missão e estas 12 obras vêm também mostrar até que ponto Vianna da Motta era uma criança prodígio, fora de série, porque são obras compostas entre os seus cinco e os 14 anos, mas que não parecem nada terem sido compostas em tão tenra idade. É um trabalho do qual eu me orgulho muito, na verdade, e que espero que venha a mostrar uma faceta de Viana da Motta. Uma faceta estonteante, inacreditável. Mais uma faceta de Viana da Motta que valoriza o pianista que ele foi, mas também o compositor.O critério para a escolha destas 12 peças foi o facto de terem sido escritas neste período entre os cinco anos e os 14 anos. Hoje parece difícil perceber como é que uma criança de cinco anos consegue compor uma obra como algumas destas que integram este álbum...Sim, isso explica a razão pela qual, quando o pai do Vianna da Motta o levou à corte para tocar perante o Dom Fernando II e a condessa d'Edla, a família real não hesitou em financiar os estudos de Vianna da Motta no antigo Conservatório Real de Lisboa e depois até mais tarde, quando ele partiu para Berlim, em 1882, também no Conservatório ele continua a beneficiar do mecenato e foi sempre muito acompanhado pela família real. Era de facto uma criança excepcional, mesmo no seu tempo, muito embora talvez na altura as crianças chegassem a um grau de maturidade mais cedo. Mas mesmo assim, para ter tido tanta atenção por parte da família real, durante tantos anos, é porque de facto se tratava, apesar de tudo, de uma criança excepcional, mesmo no seu tempo.Quando procura o repertório de Vianna da Motta, onde é que se encontram as partituras?O espólio de Vianna da Motta encontra-se na Biblioteca Nacional de Portugal. Foi lá que eu trabalhei a maior parte do tempo na realização do meu doutoramento em Musicologia na Sorbonne Université. O trabalho que apresento agora é fruto de cerca de dez anos de investigação, embora já tenha havida outros discos, editado partituras. Foi na Biblioteca Nacional de Portugal, onde a maior parte das coisas de Vianna da Motta estão, que eu encontrei estas obras. Foi uma descoberta no sentido musical porque eram obras que estavam lá, às quais as pessoas tinham acesso e podiam abrir o livro, mas se calhar o interesse não foi despertado para que elas experimentassem ao piano e vissem qual era o interesse musical. Foi o que eu descobri. Foi compreender o interesse musical e trazê-las à luz do dia.E qual é então, portanto, o interesse musical? O facto destas obras serem inéditas, a complexidade ou até mesmo imagino, os desafios da interpretação?Eu não posso nunca deixar de ficar deslumbrado pelo facto de serem obras que exigem uma grande capacidade técnica e musical, tendo em conta a idade que ele tinha quando compôs. Do ponto de vista da revolução ou de algo que ele tenha trazido à música: ele compôs já tarde no seu tempo, num estilo romântico que era um estilo muito próprio da primeira metade do século XIX; a música de Vianna da Motta, mas, como aliás, a maior parte da música dos compositores da época, não foi uma música que permitiu uma revolução na história da música. Mesmo no final do século XIX, já havia compositores que estavam a experimentar outras linguagens musicais, enquanto Viana da Motta ficou sempre muito agarrado ao romantismo do início do século. Talvez isso explique uma porque é que a sua obra tem vindo a ser esquecida ou praticamente ignorada.Porque é tardia?Sim, exactamente. Mas se nós formos a pensar noutros compositores românticos que até no século XX compuseram, embora com traços impressionistas, traços mais modernos e que acabaram por ficar muito célebres. O próprio amigo dele, o Ferruccio Busoni, é pianista e compositor italiano. Viana da Motta tem três fases criativas. Esta série discográfica é dedicada à primeira fase criativa, que é as obras de infância. A terceira e última fase criativa de Vianna da Motta é a fase nacionalista, isto é, da música de carácter nacional.A fase mais conhecida...Sim, é mais conhecida e nesse sentido Vianna da Motta terá tido um papel importante para aquilo que foi a evolução da história da música em Portugal. Embora já nos outros países em toda a Europa já se fizesse isso, isto e os compositores inspiravam-se imenso, sobretudo na música popular portuguesa, introduziam nas suas obras. Vianna da Motta foi, nesse aspecto, um pioneiro em Portugal e ele foi importante para abrir portas para que se desenvolvessem escolas de composição em Portugal. Escolas no sentido estético que abriram portas a Luís Freitas Branco ou Fernando Lopes Graça, Francisco Lacerda. Para a composição de obras inspiradas no folclore ou na música popular portuguesa. Tendo em conta o conjunto geral da obra de Vianna da Motta, é inegável a importância que ele teve para a história da música em Portugal.As obras de infância são mais uma espécie de reprodução daquilo que já se fazia em termos de danças; danças de salão, valsas, polacas, mazurcas, mas também muitas marchas. O primeiro disco, tinha sobretudo polacas, mazurcas que este disco já não tem e esses géneros musicais foram substituídos aqui por marchas, mas também tem valsas e músicas inspiradas em temas de óperas, por exemplo, que era algo que se fazia muito na época e obras que reflectem, aliás, o quotidiano de Vianna da Motta na vida lisbonense. Temos duas obras, por exemplo, neste disco, inspiradas no universo hípico, nas primeiras corridas de cavalos que tiveram lugar no antigo Jockey Club de Lisboa, que é onde hoje se encontra o Hipódromo do Campo Grande, por exemplo. Mesmo a própria gaité que é um galop, um galope, uma dança também frenética, também é inspirada nesse universo hípico dos cavalos.Estas obras são importantes porque, por um lado, embora não sejam revolucionárias, e eu insisto, houve muito poucas obras a serem revolucionárias na época. Para além de serem estonteantes, tendo em conta a idade dele, reflectem aquilo que ele era capaz de fazer e o quotidiano lisbonense que ele frequentava.De que forma é que este segundo volume se diferencia do primeiro?Para além do facto de já não ter as danças, as polcas, mazurcas, a marcha é mais a música de rua. Tem também uma fantasia inspirada numa ópera que o primeiro volume não tinha. Tinha, sim, uma obra dramática também nesse sentido, mas que era inspirada numa catástrofe que aconteceu na região de Múrcia, no sul de Espanha. E tem uma obra também incrível que é a última faixa As Variações sobre um tema original - ele compôs um tema e a partir dele escreveu várias variações. Isto é o mesmo tema, mas com outra decoração, com outra decoração que revela muitas capacidades, não apenas do ponto de vista composicional, mas pianístico, uma vez que ele tocava as obras que compunha, é por isso que eu falo da questão pianística. Ele compunha as obras ao piano. Essa obra, por exemplo, revela várias capacidades, uma vez que cada uma das 13 variações exige algo do ponto de vista técnico muito, muito diferente. Seja arpejos, seja acordes, seja oitavas. É como se ele ali explorasse as diferentes dificuldades técnicas que ele acharia que seriam necessárias a desenvolver. Até pode ser visto quase como aquilo que nós chamamos um estudo para piano, isto é, uma obra composta para desenvolver um determinado tipo de jogo, de forma de tocar.Há também uma faixa que se chama Praia das Conchas, Praia das Conchas e uma praia que se situa no distrito de Lobata, na ilha de São Tomé em São Tomé e Príncipe, onde Viana da Motta nasce e vive há alguns anos. Viana da Motta vai guardar memórias que consegue depois transpor na sua música.A Praia das Conchas é a única obra que o Viana da Motta compôs, inspirado no local do nascimento que é São Tomé. É uma obra que é uma quadrilha de contradanças, portanto origem popular da dança, em que ele escreve cinco danças e cada uma delas tem o nome de uma outra praia: a praia Mutamba. Há duas praias que eu não encontrei o nome que é Praia Soares, Praia do Sal. Sei que há muitas salinas no norte, mas são tudo praias ali perto da praia, porque há a praia, Mutamba, a praia do mouro também, acho que hoje é a praia dos Tamarindos. E depois há duas praias que eu não consegui encontrar. Andei à procura nos mapas e não consegui encontrar. Pode acontecer que estes nomes não existissem na época, que eram falados pela população local apenas e que nunca tinham sido registados. Vianna da Motta terá não lembrado das praias, uma vez que ele saiu de São Tomé muito cedo, mas penso que terá sido o pai. Na minha opinião, terá sido o pai a falar daquelas praias que ele provavelmente frequentava quando morava em São Tomé e Príncipe. E foi a partir daí que o Viana da Motta compôs estas cinco danças, inspiradas nas praias que eu acredito que sejam todas as praias no norte temos que encontrar a Praia Soares e a Praia do Sal.Como é que correu o processo de gravação deste disco; a elaboração, a escolha das peças, o estudo das obras seleccionadas e depois a gravação?Este é um objecto pequeníssimo e por trás dele está todo um trabalho absolutamente estonteante. Foram três anos de trabalho, sem contar, obviamente, com os dez anos que eu falei há bocadinho de investigação do doutoramento, os outros discos que eu gravei antes disto. Obviamente que isto também é um bocado fruto desse trabalho. Não foi tudo feito em três anos, mas entre o lançamento do primeiro volume desta série discográfica e este agora, passaram-se praticamente três ou quatro anos. Durante esse tempo houve tanta edição musical, a tal revisão dos manuscritos, que foi essencial porque há manuscritos que estão num estado muito difícil de descodificar, partes que estão rasgadas, um pedaço que está aqui, outro pedaço que está ali.E o que é que se faz nessas situações?É preciso compreender e conhecendo a linguagem da composição de Vianna da Motta. É importante para saber também avaliar e tentar perceber aquilo que ele queria. Conhecer a própria linguagem de Vianna da Motta, a linguagem romântica e trabalhar a partir daí, encontrando a forma como o Vianna da Motta imaginou e concebeu a sua obra. Não há assim tantos pedaços rasgados e perdidos. Apesar de tudo são desafios porque antes de tomar uma decisão é preciso ter mesmo a certeza daquilo que se está a fazer. Muitas vezes não se tratava de pedaços perdidos, mas, por exemplo, numa mesma página, várias versões escritas uma por cima das outras. Era preciso perceber cronologicamente aquilo que aconteceu. E muitas vezes havia indícios. Havia uma coisa feita a caneta, outra coisa feita a lápis, por exemplo, coisas feitas com canetas diferentes ou, aliás, com pontas de canetas diferentes. Houve esse trabalho quase de detective que faz parte do meu trabalho como investigador que foi a edição musical e a publicação. Depois a gravação em estúdio, foram cerca de 20 horas em estúdio. Foi um mês a fazer uma pré montagem de 8 horas todos os dias, a trabalhar numa pré-montagem apenas. Depois foram mais uns cinco ou seis dias de montagem. E depois as ilustrações que também não posso esquecer, uma ilustração para cada uma das faixas feitas pela artista portuguesa Mariana Miserável, que é o nome artístico de Mariana Santos e pôs todo o trabalho também do design gráfico e a produção, encontrar financiamentos junto de várias entidades. Tudo isto é um trabalho colossal, de facto, e que explica a razão pela qual só quatro anos depois de ter lançado o primeiro volume, é que lança agora este segundo.Talvez um próximo volume dedicado à fase mais conhecida de Vianna da Motta, a música mais nacionalista?Já lancei um dedicado às cinco rapsódias portuguesas, que se inspiram em 17 temas populares portugueses. Creio que dessa fase, como disse há pouco e muito bem, é a fase mais conhecida do Viana da Motta, ou já muitas coisas foram gravadas, aliás praticamente tudo. Tenho mais interesse para já em acabar as obras desta fase. E a haver um próximo disco, será um terceiro volume dedicado também à obra de infância, mas o qual terá não apenas obras para piano solo, mas também música de câmara.Nesta fase criativa, portanto, até aos 14 anos, até 1882, que é o período em que ele vai para Berlim e depois muda completamente a sua estética. Nesta fase criativa existe ainda todo um vasto repertório para piano solo, mas obras bastante grandes e exigentes do ponto de vista técnico e físico, mas também música de câmara. Tem piano para seis mãos, ou seja, três pessoas ao piano a tocar uma mesma obra, inspirada numa obra do compositor Meyerbeer, Robert le Diable. Tem também uma grande sonata para piano e flauta. Tenho a partitura a descobrir uma vez mais no sentido musical: abrir a partitura, tocar e tentar perceber porque é muitas vezes aí que se encontra e que reside a descoberta. A haver um terceiro volume, será um volume com uma ou duas obras ainda de piano solo e o resto é música de câmara.
Flavia Marcondes (https://linktr.ee/flavia_marccon); 35 anos; Mãe do João Victor (16 anos) e tutora de pet- Thor (Shih Tzu – 6 anos); Filha da D. Maria do Carmo (Professora) e Sr. Jorge; Sou irmã de 3, Fernanda (39 anos), Fabricia (32 anos) e Fabio (31 anos), tenho 1 sobrinha Helena (3 anos). "Amo cozinhar; Amo música de boa qualidade – Rock é o favorito! Sou melhor amiga de todos aqueles que conquistam minha lealdade e fidelidade. Considero-me divertida, sociável, justa, muito autêntica e criativa." "A fé é uma marca registrada na minha identidade, mas não sou adepta a rótulos e placas de igreja. Acredito no Reino! Creio em um Deus vivo, que age em mim e junto comigo, e por isso a fé deve vir acompanhada de testemunhos vivos e atitudes reais. Penso que temos um propósito e isso não diz respeito ao nosso próprio umbigo, entretanto devemos estar dispostos a servir, cooperar, construir legados, formar consciências e nos conectarmos em amor e fraternidade com o nosso próximo." Não perca! Compartilhe essa mensagem e ajude a espalhar luz e esperança. Acompanhe conosco, curta, comente e compartilhe!!! Aperte o play e venha conosco viver esse momento incrível! Podcast Valle de Deus: “Um vale pra se encontrar com Deus.” Nossos apoiadores no projeto de evangelização Valle de Deus podcast: Agência CravoJr (https://www.instagram.com/agenciacrav...) MW Corretora de Seguros (https://www.instagram.com/mw_seguros_...) Serralheria Paraná (https://www.instagram.com/paranaserra...) Jornal Itanews (https://www.instagram.com/jornalitanews/) Fato Contabilidades (https://www.instagram.com/tinacavani/ e https://www.instagram.com/luciafabinho/) DD Refrigerações (https://www.instagram.com/ddrefrigera...) Quer apoiar também? Entre em contato conosco através das nossas redes: bit.ly/VALLEDEDEUS Spotify: https://open.spotify.com/show/0LkeR9c... Deezer: https://deezer.page.link/HqrPpvTfakbM... Google Podcasts: Valle de Deus (google.com) Também estamos nas redes sociais: Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?... Instagram: https://www.instagram.com/vallededeus/ Tiktok: https://www.tiktok.com/@podcastvalled... X: https://twitter.com/ValledeDeus YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCCfj... #ValleDeDeus #social #próximo #podcastcristao #ajuda
"Chegar aos 100 anos de Cabral e encontrar toda esta panóplia de iniciativas ao nível do mundo para celebrar esta data é algo que não só nos orgulha, mas encoraja a continuar esse debate e a questionar o passado, a desafiar o presente e acreditar que o futuro será muito melhor", descreveu o sociólogo, investigador guineense, Miguel de Barros, sobre o simpósio internacional Amílcar Cabral que decorre em Cabo Verde e na Guiné-Bissau. RFI: Assinalam se esta terça-feira os 50 anos do reconhecimento da independência da Guiné-Bissau. A Guiné-Bissau declarou unilateralmente a sua independência a 24 de Setembro de 1973 e foi reconhecida por Portugal a 10 de Setembro de 1974, depois da Revolução portuguesa. Como é que este reconhecimento mudou a dinâmica da luta pela libertação e quais é que foram as implicações internacionais?Miguel de Barros: O reconhecimento não mudou a dinâmica da luta, no sentido em que o PAIGC já tinha proclamado a própria independência unilateral e com o reconhecimento de alguns países, inclusive das Nações Unidas. O reconhecimento veio trazer três questões fundamentais: A primeira questão tem que ver com o Acordo de Argel que permitiu, por um lado, não só o reconhecimento da independência da Guiné-Bissau, mas o princípio, a auto-determinação e o reconhecimento também da independência de Cabo Verde, criando as condições necessárias do ponto de vista político, para que essa decisão se tome baseado naquilo que foi a luta de libertação na Guiné-Bissau. Outro elemento importante é que esse processo abriu o caminho para o próprio reconhecimento da independência de São Tomé e Príncipe, que não teve uma luta de libertação nacional. O terceiro elemento que é mais simbólico, no meu ponto de vista de uma forma implícita, o regime fascista português decapitou-se a partir do processo da luta de libertação na Guiné-Bissau. O facto de o 25 de Abril ter acontecido depois da proclamação da independência na Guiné-Bissau abriu espaço às negociações para depois se dar o reconhecimento de independência de outros países, que vieram demonstrar por um lado, aquilo que era a máxima da acção política a curto prazo ao médio prazo do direito à auto-determinação dos povos.Hoje, na memória histórica política desses Estados, tanto na Guiné-Bissau, em Cabo Verde, em São Tomé e Príncipe, por exemplo, essa data não tem relevo nenhum, nem do ponto de vista político constitucional, nem do ponto de vista popular. Se olharmos, por exemplo, para as questões da independência, mesmo havendo disputas de memória entre correntes políticas partidárias, procuram trazer a sua versão daquilo que é a independência. Nós encontramos no campo popular, na sociedade civil, aquilo que é uma espécie de reposição da verdade histórica. Quanto mais conseguirmos avançar nessa perspectiva de uma maior apropriação de elementos históricos ao nível das novas gerações e de instituições não estatais, teremos, de facto, a conseguir, pelo menos fazer prevalecer não só a questão da memória histórica, mas também aquilo que são as memórias do futuro. E perceber como é que esses povos constroem a sua própria identidade baseada naquilo que é a sua representação histórica.Desde a sua independência, a Guiné-Bissau experimentou vários golpes de Estado, instabilidade política, uma democracia frágil, qual é que é o legado político dos últimos 50 anos?O legado político dos últimos 50 anos tem que ser completamente separado do ponto de vista histórico. O processo da luta de libertação que levou à independência permitiu efectivamente à construção de uma sociedade mais livre, uma sociedade pluralista e, ao mesmo tempo, onde é possível que os guineenses determinam a sua própria condição. Do ponto de vista da construção do Estado, nós não conseguimos construir o Estado naquilo que são as funções vitais, em termos de capacidade de prestação de serviços à população, em termos de capacidade da salvaguarda da segurança humana em termos de capacidade daquilo que é representação do Estado a partir daquilo que são as convenções, os protocolos e também como é que esse próprio Estado foi conceptualizado no sentido de permitir, numa primeira linha, a construção de uma ideia endógena de como é que esse Estado se imerge no pós-colonialismo.Por outro lado, também, como é que a sua estrutura económica favorece, de algum modo, a coordenação de políticas públicas que levam a capacidade de decisão com autonomia. A construção desse Estado, olhando tanto para a questão histórica da independência como para a questão, por exemplo, da construção do Estado, há uma terceira linha, que é como é que nós construímos a democracia, que é o grande elemento. Aí nós também não fomos felizes, porque, por um lado, nós partimos para o processo democrático, sem consolidação daquilo que seriam os pilares da própria democracia, uma sociedade com maior nível de educação e de instrução, uma sociedade com maior capacidade de construir o seu pilar de infra-estrutura económica e uma sociedade que tem a capacidade de primar pela liberdade para favorecer a possibilidade de construção pública da capacidade crítica e, ao mesmo tempo, de permitir aquilo que seria a construção de organizações cívicas e políticas que iriam inspirar, a partir desse pressuposto, a independência da autonomia de liberdade. Desse ponto de vista, nós não conseguimos construir uma sociedade com esses pilares, de todo esse processo da Guiné-Bissau e da sociedade guineense, aquilo que são elementos de maior resiliência.Alguns desses pilares chegam-nos através de Amílcar Cabral e é por isso que também estamos aqui em Cabo Verde. Esta segunda-feira arrancou o Simpósio Internacional "Amílcar Cabral, um património nacional e universal", que decorre aqui em Cabo Verde, mas também na Guiné-Bissau. Dois países que um dia estiveram para ser um só?Do ponto de vista da conceptualização de um único país, Cabral foi muito claro na perspectiva de que o pós independência ia dar lugar a um referendo para que os povos se posicionassem. Mas isso não aconteceu, o que também, no meu ponto de vista, colocou o próprio projecto político em causa. Por outro lado, havia condições históricas e políticas para que essa união se justificasse. Os cabo-verdianos estavam na administração pública portuguesa, tinham uma maior possibilidade de acesso ao sistema de ensino e, ao mesmo tempo, isso poderia favorecer uma luta política do ponto de vista diplomático, mas também a própria capacidade de contrabalançar aquilo que eram os efeitos da colonização, porque conheciam a máquina administrativa colonial, os guineenses não só tinham um território profícuo para a própria luta de libertação, mas tinha também a densidade humana para essa luta. Tinham as tais tecnologias sociais e culturais que permitiam resistir nesse contexto.Ao mesmo tempo, tinha, por um lado, nos dois povos a capital de resistência e bravura que favoreciam a uma luta colectiva. Porque, por exemplo, levar a derrota do colonialismo no território da Guiné-Bissau implicitamente ia levar a derrota do colonialismo português nos outros países e acabou por acontecer. Mas, por exemplo, levar a derrota do colonialismo em Cabo Verde não ia levar a derrota do colonialismo na Guiné-Bissau, porque Portugal incutiu uma matriz extremamente segregacionista e que criou uma ideia identitária a partir do território que hoje é Cabo Verde, que não se conectava com outras realidades e colocava como se fosse uma classe intermediária que também apoiava o serviço da própria colonização e instrumentalizou isso enquanto elemento também divisionista. Felizmente, Cabral conseguiu posicionar-se, tirou as mais valias desse processo e levou a uma luta conjunta que favoreceu as independências.Hoje, aquilo que têm sido os pontos de encontro entre a sociedade cabo-verdiana ou a população que os guineenses têm sido, sobretudo a nível de colectivos activistas de movimentos africanistas que não estão limitados só a partir de uma visão binacional. Mas olhem como é que as suas experiências, como é que os modelos culturais, como é que os modelos de solidariedade podem favorecer intercâmbios e diálogos é que projecta a questão do pan africanismo no Brasil como uma possibilidade de reconstrução identitária, mas também de reorganização de formas de participação de formas de criação de instituições que respondem à capacidade efectivamente da agenda pública nacional e que criam a tal autonomia que leva ao progresso que Cabral tanto advogava.Ainda há marcas dessa segregação criada pelos portugueses aqui em Cabo Verde, por exemplo?Sim, sim, há bastante. As questões identitárias não se esgotam a partir, por exemplo, de decretos. As questões identitárias não se esgotam a partir daquilo que são as memórias que as pessoas têm mais próximas ou não dos fenómenos sociais. As questões identitárias colocam-se sobretudo em formas de convivência. Como é que essas formas de convivência favorecem acesso a determinados níveis de privilégio e ou a determinados níveis de segregação? Em Cabo Verde posso dar dois exemplos interessantes. Quando uma cabo verdiana se casa, por exemplo, com um emigrante do Norte global, o termo que utilizado em crioulo é kompu raça , ou seja, construir a raça, arranjar a raça. Mas quando, por exemplo, há um casamento entre uma cabo verdiana e o imigrante, por exemplo oeste africano, o termo que utilizar straga raça estragar a raça, então esse é o elemento do colonialismo. Esse é o elemento da segregação, porque se criou essa ideia efectiva na construção dessa sociedade crioula.Uma outra ideia importante, por exemplo, aqui em Cabo Verde, quando as pessoas têm acesso ao dinheiro ou ao capital económico e têm alguma possibilidade de influência, de alguma decisão, de alguma escolha ou alguma capacidade aquisitiva. O termo que utilizar dja mbranku dja, ou seja, já estou branco. Quando ouvimos essas narrativas, quando há essas práticas, quando há essas representações, isso demonstra, de algum modo, que o processo colonial que levou à segregação e à construção da ideia do branco superior ou preto é algo que ainda tem que ser desconstruído e tem que ser desmistificado para criar formas mais inclusivas que favorecem depois a tal integração social. Essa integração favorecer todas as manifestações não só de norte global, mas também das pessoas do Sul global e das pessoas oeste africanas que constituem parte importante dessa sociedade cabo-verdiana.É preciso levar a cabo um trabalho sociológico ou que a mudança aconteça através da educação?É um trabalho político no qual entra a dimensão sociológica entre a dimensão educativa, entre a dimensão sociocultural, entre a dimensão económica, entre a dimensão geográfica e espacial e entre, sobretudo aquilo que são a capacidade de construir compromisso inter-geracional para permitir com que se dispa todo esse elemento de segregação e que pairam e trazem novas formas de racismo, de exclusão na sociedade cabo-verdiana.Não há comemorações oficiais em torno do centenário de Amílcar Cabral na Guiné-Bissau. Os eventos são organizados pela sociedade civil. Faz parte da organização que leva este simpósio e que o traz aqui a Cabo Verde?Nós estamos há dois anos a trabalhar sobre esse processo. Lançamos inicialmente à celebração do simpósio em 2022. Em 2023, começámos o processo de intervenção muito mais localizado ao nível de conferências, debates, estruturas, mas também no meio do processo discutimos com Cabo Verde sobre qual seria a possibilidade do evento ter uma coordenação. Essa coordenação levou-nos à ideia, perfeitamente partilhada e com unanimidade, que deveríamos ter uma iniciativa conjunta, entre as organizações académicas e organizações da sociedade civil, mas também onde entra a Fundação enquanto elemento que trabalha sobretudo na preservação do legado da memória de Amílcar Cabral. E funcionou. Funcionou, por um lado, porque havia muita gente que queria ter um nível de debate orientado com o método e que favorece a melhor compreensão dos vários ensinamentos teóricos e práticos de Amílcar Cabral, mas também porque há uma preocupação agora das memórias do futuro, de como é que as novas gerações que não conviveram com Cabral, que não tiveram luta de libertação, estão a conceptualizar Amílcar Cabral? E depois, como é que Cabral nos dá elementos que nos permitem interpelar a nossa condição no momento actual e que tecnologias que nos oferece para orientar também face ao futuro.Nessa perspectiva, mais de 50 comunicações foram apresentadas e iniciativas socio-culturais, movimentos, por exemplo, nas comunidades da diáspora africana a nível do mundo. Isso demonstra não só a vitalidade do pensamento do Cabral, mas mostra em que medida Cabral continua a inspirar processos de construção do Estado e a construção do processo de participação. Como dizia Pedro Pires, se o Cabral estivesse vivo, acho que estaria feliz porque ele não está sitiado nem pelos militares, não está sob controlo nem dos partidos políticos, mas está efectivamente junto do povo. As questões que Cabral traz, por exemplo, sobre o lugar do povo na construção da sua história enquanto sujeito da sua historia e como é que o povo deve estar vigilante face os processos que levam a derrapagens políticas e como é que o povo deve ser entidade que deve estar na vigilância da acção pública.Chegar aos 100 anos de Cabral e encontrar toda essa panóplia de iniciativas ao nível do mundo em celebrar esses 100 anos é algo que nós devemos ficar não só orgulhosos e contentes, mas encoraja-nos a continuar esse debate e a questionar o passado, a desafiar o presente e acreditar que o futuro será muito melhor.É impossível responder a esta questão, mas se Cabral estivesse vivo, de que forma é que ele olharia para Cabo Verde e Guiné-Bissau?Fazer futurologia é difícil, mas mais complicado é estar no futuro e olhar para trás. Ele faria uma leitura diferente, porque ele, mais do que ninguém, compreendeu as dinâmicas socioculturais e históricas dos dois povos, dos dois países. Creio que Cabral estaria não só numa situação difícil em termos de encarar aquilo que são hoje as possibilidades de construção de uma governança autónoma com capacidade de prevalecer a soberania dos países. Cabo Verde é um país que tem muita dependência económica na condução das suas políticas públicas, no seu posicionamento internacional. Isso foi claramente comprovado, por exemplo, com a oposição de Cabo Verde em relação à guerra na Ucrânia, em relação, por exemplo, ao massacre de Israel na Palestina. Mas também estaria numa situação muito complicada com a Guiné-Bissau, para ver, por exemplo, a questão de como é que a falta de ética na política e na governança levou a Guiné-Bissau a autoritarismos ou à questão do narcotráfico. Muito mais difícil ainda será como, por exemplo, lutar pela independência, pela liberdade e hoje encontrar o país também dependente da ajuda externa e onde os jovens têm que enfrentar muitos desafios para conseguirem protestar. A posição de Cabral perante essas circunstâncias desses países não seria de lamento, seria, em primeiro lugar, de confronto e, ao mesmo tempo, da busca das alternativas que poderiam levar a novos caminhos. Hoje, por aquilo que são as manifestações vindas sobretudo de colectivos não partidarizados da sociedade civil, acredito que acabará. Estaria a encontrar se exactamente nesses movimentos, nesses colectivos, as bases para uma nova revolução.O Presidente do Pedro Pires, que participou neste primeiro dia do simpósio em torno do centenário Amílcar Cabral, dizia que "ninguém falhou porque ninguém sabia e que a falha foi a ignorância". Concorda?Por um lado, sim, eles foram jovens, foram muito, muito novos para o processo da luta e tiveram pouco contacto com aquilo que era a realidade social urbana desses países e também por aquilo que era a máquina necessária em termos de funcionamento. Mas, por outro lado, havia também ameaças, embora militarmente o regime colonial foi derrotado, mas o regime colonial, derrotado militarmente, não abdicou das influências políticas para condicionar também o destino desses países e ou para pôr em causa a própria revolução e voltar a tomar o poder. A partir do momento que essas questões existiram, não permitiu também uma maior abertura desses regimes para algo que podia favorecer uma entrada de tecnocratas de jovens e que não tivessem estado no processo de luta, de libertação. Agora, a partir do momento que se toma a decisão e se pensa que se está em condições de decidir em nome do povo, tem que se avaliar como é que essas medidas permitirão efectivamente cumprir aquilo que foi o compromisso e o engajamento das partes. Como é que a condução dos destinos do país levou aquilo que o camarada dizia à dignidade e ao progresso. Temos sempre que ter esses elementos como uma bússola no sentido de permitir uma maior justiça social, uma maior equidade entre comunidades, entre povos, entre territórios e que favorecem a emancipação que hoje nós estamos a discutir nesse simpósio.
Mais um episódio da temporada “Mulher Real” do Junia na Lata. Nesse episódio e último da temporada, trouxe meu ilustríssimo convidado: Teófilo Hayashi, meu marido. No episódio de hoje tivemos perguntas & respostas bem “freestyle” sobre relacionamento, ministério e casamento. Essa temporada foi muito especial! Creio que como mulheres reais, estamos aprendendo a como nos posicionar diante dos desafios, desenvolvendo nosso caráter em Cristo e crescendo como filhas de um bom Pai. Vem escutar esse episódio especial e me conta o que achou!
Diego ainda doente e os que sobraram ainda tentando dar uma alegriazinha pra vida de vocês!
O Senhor Jesus veio a este mundo não para te julgar, mas para te salvar. Porém, se você escolhe não crer no que Ele ensina, Ele vai te respeitar. Contudo, para cada escolha há uma consequência. Acompanhe comigo o episódio de hoje e saiba o que a Palavra de Deus diz sobre esse assunto. Ouça e compartilha a série “Quem é Deus? Quem é você?”
Creio que você já se viu em situações que estavam acima de seus recursos. Quando passamos por experiencias assim devemos no lembrar que nosso Deus é o Todo-poderoso para quem nada é difícil ou impossível. Devemos aprender a depender e buscar a capacitação do Senhor, pois ele cuida de todos os seus filhos. Busque o Senhor e seja capacitado por ele.
QUEM É DEUS? QUEM É VOCÊ? – Episódio 84: Como saberei que eu creio? - By Viviane Freitas
Quantas vezes você já murmurou esse ano? Isso ajudou a mudar a situação? Creio que não! Compreenda que, quando você muda sua forma de olhar, tudo ao seu redor muda.
Passagem Bíblica: "Um anjo do Senhor disse a Filipe: — Levante-se e vá para o Sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza; este se acha deserto. (27) Filipe se levantou e foi. Havia um etíope, eunuco, alto oficial de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todo o seu tesouro. Ele tinha vindo adorar em Jerusalém (28) e estava regressando ao seu país. E, assentado na sua carruagem, vinha lendo o profeta Isaías. (29) Então o Espírito disse a Filipe: — Aproxime-se dessa carruagem e acompanhe-a. (30) Correndo para lá, Filipe ouviu que o homem estava lendo o profeta Isaías. Então perguntou: — O senhor entende o que está lendo? (31) Ele respondeu: — Como poderei entender, se ninguém me explicar? E convidou Filipe a subir e sentar-se ao seu lado. (32) Ora, a passagem da Escritura que ele estava lendo era esta: “Foi levado como ovelha ao matadouro; e, como um cordeiro mudo diante do seu tosquiador, ele não abriu a boca. (33) Na sua humilhação, lhe negaram justiça; quem poderá falar da sua descendência? Porque a vida dele é tirada da terra.” (34) Então o eunuco disse a Filipe: — Peço que você me explique a quem se refere o profeta. Fala de si mesmo ou de outra pessoa? (35) Então Filipe explicou. E, começando com esta passagem da Escritura, anunciou-lhe a mensagem de Jesus. (36) Seguindo pelo caminho, chegaram a certo lugar onde havia água. Então o eunuco disse: — Eis aqui água. O que impede que eu seja batizado? (37) [Filipe respondeu: — É lícito, se você crê de todo o coração. Então ele disse: — Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.] (38) Então mandou parar a carruagem, ambos desceram à água, e Filipe batizou o eunuco. (39) Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou Filipe, e o eunuco não o viu mais; e este foi seguindo o seu caminho, cheio de alegria. (40) Mas Filipe foi visto outra vez em Azoto; e, seguindo viagem, evangelizava todas as cidades até chegar a Cesareia." Atos 8.26-40
Ó Deus, deposito minha fé em Ti e não em outros. Sei que a sabedoria humana não é nada, se comparada com a divina. Creio em […]
Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre uma personagem fictícia do século XVIII que quer rir de tudo e um bispo real do século IV que não ri de nada. Compara o escritor Dinis Machado com a personagem de banda desenhada Deadpool. Encoraja os ouvintes a contemplarem brincadeiras de cães para perceberem melhor o fenómeno humorístico. Discute as opiniões de um filósofo progressista do século XXI que parece mesmo aquele bispo do século IV. No fim, pergunta à malvada Joana Marques se é possível ridicularizar quem não é ridículo. A não perder.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Creio que você, como eu, já enfrentou situações em que imaginou não ter mais forças para continuar. Se já tem passou por experiências assim, se já se viu sem nenhuma força, precisa se lembrar que nosso Deus, o Criador e Pai, está sempre à disposição de quem o busca. O Senhor fortalece ao cansado e renova as forças daquele que não consegue mais seguir em frente. O Senhor age e, assim, somos fortalecidos.
Reconstrução - Os Fundamentos do Evangelho
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Por conta do contexto atual, vou repetir o texto do Cafezinho 104, que eu publiquei em setembro de 2018. Em 2013 o jornalista argentino Jorge Lanata falou de uma certa greta, o fosso, em espanhol, la grieta, que dividia os argentinos. Traduzi o discurso de Lanata, substituindo “Argentina”, por “Brasil”. Veja o que você acha: “Creio que existe uma divisão irreconciliável no Brasil, e a essa divisão chamo de ‘A Greta'. Eu realmente creio que a greta é o pior que se passa conosco. E acredito que vá transcender o atual governo que, se em algum momento se for, será sucedido por outros que também passarão. Mas a greta permanecerá, porque a greta não é política, é cultural, e no sentido mais amplo, tem a ver com a forma como vemos o mundo. A greta separou amigos, irmãos, casais, companheiros de trabalho. Antes havia mais gente que eu saudava por aqui, agora há menos. Provocaram uma greta, uma divisão, com essa história de que quem está contra é um traidor da pátria. É possível sim, estar contra e não ser um traidor da pátria. Creio realmente que todos somos a pátria, creio que todos somos o país, creio que ninguém tem o ‘copyright' da pátria. ‘Brasil' não é uma marca registrada de ninguém, de nenhum partido, de nenhum movimento, de nenhum governo, seja qual for. A verdade tampouco, ninguém tem o ‘copyright' da verdade. Oxalá algum dia possamos superar essa greta, pois dois meios Brasis não somam um Brasil inteiro.” Dois meio Brasis não somam um Brasil inteiro. Por anos, uma certa elite se esmerou em semear o ódio e o conflito entre os brasileiros. E obteve sucesso. A greta existe, mas o Brasil está longe de ser um país dividido. Divididos estão pequenos grupos organizados e barulhentos, em luta pelo poder. E que influenciam a maioria silenciosa a imaginar que o país está dividido. Pense nisso. Dois meio Brasis jamais somarão um Brasil inteiro. Vou continuar a reflexão neste vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=K54lyYLYqsk Gostou? De onde veio este, tem muito, mas muito mais. Torne-se um assinante do Café Brasil e nos ajude a continuar produzindo conteúdo gratuito que auxilia milhares de pessoas a refinar seu processo de julgamento e tomada de decisão. Acesse http://mundocafebrasil.comSee omnystudio.com/listener for privacy information.
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