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Se estiver encrencado, dupliqueA frase que representa o título desta reflexão eu ouvi de um cara que trabalhava em um banco britânico e tinha um chefe alemão muito exigente. Ele dizia, na verdade usando uma expressão em inglês: “If you trouble, double”. Isso quer dizer, se você estiver com problemas, duplique os seus problemas. E qual é a intenção disso? Você tem a incrível capacidade de resolver todos os seus problemas e encrencas, quando é forçado a fazer isso. O cérebro tem uma incrível capacidade de se adaptar, por isso com os “problemas” não é diferente. Problemas, nesse sentido, podem ser entendidos como desafios. O cérebro se adapta diante de todos os desafios e consegue vencê-los. Então, se você acha que está enfrentando um grande desafio, experimente duplicar os desafios. Ao fazer isso, você vai perceber como a mágica acontece. O cérebro sempre quer lhe manter na zona de conforto, porque isso preserva a sua energia e, logo, a sua sobrevivência. Todo problema, encrenca ou desafio é desconfortável, por isso o cérebro reluta em enfrentá-los. Mas quando você enfrenta consistentemente e diariamente um desafio, a mágica acontece. É o momento em que a sua zona de conforto se expande e você encaixa aquele desafio desconfortável dentro do seu leque de atividades confortáveis, que param de gastar tanta energia e, por consequência, o seu cérebro não precisa mais se preocupar com elas. Essa é a lógica de duplicar os seus desafios. Porque aí, inevitavelmente, o seu cérebro precisará se adaptar, e precisará se adaptar mais rapidamente ainda. E aí você vai perceber que acabou fazendo mais, em menos tempo. Essa é uma das grandes chaves: a expansão da zona de conforto. Saia da zona de conforto consistentemente até que você consiga expandir a zona confortável trazendo aquelas atividades que são desconfortáveis, e ao mesmo tempo extremamente importantes para a sua vida, para dentro dela. Foi isso o que aconteceu comigo nas reflexões do dia. No começo eu acordava pensando no que eu iria falar, eu ficava preocupado em não saber o que falar e eu até sonhava com isso. Mas agora, como essa atividade entrou na minha zona de conforto, isso não acontece mais. Não fico ansioso e nem apreensivo, as minhas ideias e os meus pensamentos saem com certa facilidade e o processo flui. As palavras não ficam engasgadas. A reflexão sempre fica pronta. Por quê? Expandi a minha zona de conforto. Inclusive, venho pensando em duplicar a produção de reflexões durante os meus dias. Criar uma nova reflexão diariamente todo dia já está dentro do meu leque de atividades confortáveis. Simplesmente acontece. Portanto, lembre-se sempre: se você estiver com problemas, duplique os seus desafios. Porque assim você vai acelerar muito a capacidade do seu cérebro de se adaptar e você trará os seus desafios para dentro da sua zona confortável.
O hélio, se liberado na atmosfera, escapa para o espaço sideral e desaparece para sempre. É por isso que o mundo está lenta, mas inevitavelmente, ficando sem reservas de hélio. Mas um grupo de cientistas agora diz que há muito hélio escondido no núcleo do nosso planeta.O mundo já viu quatro escassez de hélio. A mais recente durou cerca de um ano e terminou no início de 2024. Foi causada por interrupções não planejadas em grandes instalações de produção de hélio, principalmente nos EUA e no Catar, e causou algumas dores de cabeça na indústria de semicondutores.Sim, você ouviu direito, o hélio é essencial para produzir microchips. Não é porque o hélio mantém os microchips flutuando. Pelo menos eu acho que não é isso que eles querem dizer com computação em nuvem. É porque a indústria de semicondutores usa hélio para processos de produção como gravação de plasma ou controle de temperatura durante a litografia ultravioleta extrema. Eles usam hélio porque ele tem uma excelente condutividade térmica e, como um gás nobre, é em grande parte quimicamente inerte. É por isso que são chamados de gases "nobres". Eles não se misturam com a classe trabalhadora da tabela periódica.Mas o hélio tem outros usos, e não me refiro apenas a balões de festa e vozes do Mickey Mouse. Ele é usado em muitas indústrias para refrigeração. Isso ocorre porque o hélio tem um ponto de ebulição extremamente baixo, de apenas 4,2 Kelvin, e à pressão atmosférica normal não congela. Se você tiver hélio líquido e o colocar em contato com uma amostra quente, o hélio evaporará.Isso transporta energia e resfria a amostra até que ela fique abaixo de 4,2 Kelvin. E como o hélio permanece líquido, você pode mergulhar a amostra nele. É por isso que o hélio é usado para resfriar grandes ímãs, em máquinas de ressonância magnética, aceleradores de partículas e computadores quânticos.Simplesmente não há outro elemento químico que se comporte dessa maneira, e é por isso que o hélio é basicamente insubstituível. Mas como a demanda na indústria de semicondutores está aumentando vertiginosamente, nossos recursos de hélio estão diminuindo rapidamente. Os preços do hélio têm subido e subido, em mais de um fator de 5 nos últimos 20 anos.As reservas restantes de hélio no mundo foram estimadas em aproximadamente 50 a 70 bilhões de metros cúbicos. As maiores participações no Catar, Rússia e Estados Unidos. Esse hélio fica preso em rochas porosas, geralmente junto com metano, e é extraído da mesma forma, e frequentemente junto com gás natural.Nas taxas de demanda de 2022, as reservas globais poderiam ter durado de 200 a 300 anos. Mas os rápidos desenvolvimentos da IA aumentaram a demanda por semicondutores e, com isso, por hélio. Se não encontrarmos uma solução, parece que ficaremos sem hélio neste século.No novo artigo agora , pesquisadores do Japão e de Taiwan relatam uma descoberta surpreendente. Eles dizem que quando o hélio e os minerais ricos em ferro são aquecidos e colocados sob alta pressão, como no núcleo da Terra, eles podem se ligar. Eles reproduziram condições semelhantes às do núcleo da Terra em laboratório e descobriram que a capacidade de ligação do hélio era 5.000 vezes maior do que o esperado. Isso é surpreendente porque o hélio geralmente não reage.
Houve quem desse baile e houve quem levasse baile. Mas a pergunta que todos fazem é esta: dançará o país a compasso com a música do bailinho da Madeira? O primeiro-ministro quer ver um cartaz retirado de circulação. E pode? O PCP prometeu accionar meios legais contra a RTP por causa de uma entrevista monotemática. E pode? No Bloco de Esquerda a idade volta a ser um posto. Os fundadores vão regressar ao activo nas eleições de 18 de Maio. Como o mundo, reguila, não pára de nos surpreender, uma história que até parece mentira mas é verdade: os mais altos responsáveis da Casa Branca convidaram inadvertidamente um jornalista para o grupo, numa rede social, em que estavam a discutir os planos para bombardear o Iémen. Hilary Clinton resumiu tudo numa frase curta: “This is just dumb” (isto é simplesmente estúpido). Talvez seja também perigoso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Hoje o SaladaCast está surpreendente!Ela é uma das MAIORES repórteres investigativas do Brasil! Simplesmente foi essa mulher que descobriu a existência do PCC!Como? Ela vai contar! Ela é Jornalista, Repórter investigativa policial, escritora e faz parte da equipe de reportagem do Sbt! Hoje eu recebo no SaladaCast…FATIMA SOUZA!✅ INSTAGRAM:https://www.instagram.com/fatima_souza_reporter/https://www.instagram.com/pedro_bexiga/
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"Antes eu acreditava em uma só espécie: a minha. Mas me decepcionei ao descobrir que somos atrozes, violentos, horríveis, que estamos nos destruindo e a nosso planeta. Descobri também que faço parte de um universo enorme de espécies, e que se a minha desaparecer, não há problema". A frase é do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, homenageado desde o dia 1° de março com uma grande retrospectiva com 166 de suas obras no centro cultural Les Franciscaines, em Deauville, na França. "Descobri que sou parte de tudo isso", insistia Sebastião Salgado, 81 anos, na abertura da grande exposição Sebastião Salgado: Obras da Coleção da MEP, que homenageia não apenas suas séries icônicas de fotografias em preto e branco, mas também sua vida e seu olhar às vezes terno, às vezes dramático, e muitas vezes crítico sobre o mundo. O evento destaca um trabalho de mais de 40 anos percorrendo os quatro cantos do planeta, que resultou em trabalhos como "Exôdos" (1993-2000), sobre as grandes migrações humanas, "Gênesis" (2004-2011), sobre a natureza intocada do planeta, ou "A Mão do Homem" (1986-1992), sobre os trabalhadores, a precarização do trabalho artesanal e as grandes transformações do mundo industrial.A retrospectiva, que faz parte do calendário de comemorações oficiais do ano do Brasil na França, conta com a parceria da Maison Européenne de la Photographie (MEP), entidade que apoiou o fotógrafo brasileiro desde o início de sua carreira, quando trocou a formação de economista em Londres pelas lentes que imortalizariam grandes momentos da humanidade, dos animais e da natureza."Não sou um ser que domina o que está em volta, eu sou parte de tudo isso, dos minerais, dos vegetais", diz, Salgado, quando perguntado sobre o que aprendeu ao realizar a série "Gênesis", que ele afirma ter "reacendido sua esperança na vida e no planeta"."Todos os minerais têm uma inteligência inacreditável, assim como os vegetais. Uma vez fotografei uma árvore na Serra Nevada, nos Estados Unidos. Ela tinha sido parcialmente queimada, e cientistas que me acompanhavam me disseram que ela havia sido tocada pelo fogo de um determinado lado há mais de 1.500 anos. Incrível. Para ficar frente a um ser como esse é necessário muito respeito, e tempo para compreendê-lo, e para que ele possa compreender você também. Para que possamos fotografar a dignidade presente nesta árvore", argumentou um Sebastião Salgado emocionado, mas incansável durante a sequência de perguntas da imprensa internacional. "Não estou 100%"Integrante da Academia de Belas Artes da França desde 2017 e premiado pela Organização Mundial de Fotografia, em Londres, o fotógrafo surpreendeu o público presente no centro cultural Les Franciscaines, em Deauville, na região da Normandia, no norte da França, com um tom emocionado, pedindo "antes de tudo desculpas" e dizendo que não estava "100%". "Fui internado na semana passada num hospital em São Paulo para continuar um tratamento e volto na semana que vem para lá. É uma doença bem forte que eu adquiri há cerca de 15 anos trabalhando no projeto 'Gênesis', na Nova Guiné. Eu peguei malária e os médicos em Paris, no [tradicional hospital] Salpêtrière, me disseram que eu deveria descansar durante seis meses, porque a doença ataca o corpo inteiro, mas eu tive que desligar porque já estava no platô do Colorado", contou Salgado em francês, fazendo a audiência rir."Eu não pude interromper a excursão fotográfica, mas quando voltei a Paris, minha defesa imunológica despencou e eu desenvolvi uma infecção generalizada, tomando doses cavalares de antibiótico. Minha máquina de produzir glóbulos brancos e vermelhos se danificou para sempre. É uma espécie de câncer que adquiri, sou tratado por oncologistas", revelou. "Tomo medicamentos há 15 anos e isso ajuda um pouco, fiz toda a série na Amazônia assim, mas há duas semanas meu corpo começou a rejeitar o remédio e eu tive uma hemorragia no baço. Me desculpem, eu não estou nem com 50% da minha energia", disse Salgado, em meio a aplausos da plateia. O privilégio "enorme" de "estar vivo"Sebastião Salgado chegou a chorar ao lembrar de seus périplos pelo planeta, na abertura do evento, e ao celebrar colegas mortos durante sua trajetória. "O dia mais feliz da minha vida foi quando completei 80 anos... Simplesmente porque eu estava aqui. Eu não estava morto. Quantos amigos perdi, éramos todos amigos durante quatro anos em Goma [,na República Democrática do Congo], quatro fotógrafos foram assassinados, eu estava lá. Então para mim, estar vivo com 80 anos, é um privilégio enorme", confessou.Durante a coletiva, Salgado falou durante 25 minutos sobre suas experiências nos quatro cantos do globo. "Eu tive o privilégio de ir a esses lugares. Algumas vezes as pessoas me dizem que sou um artista, eu digo que não, que sou um fotógrafo. Porque vamos sozinhos a todas essas regiões do mundo, face a todos os problemas que vocês possam imaginar, todos os desafios, e temos dúvidas, questões éticas, de legitimidade, de segurança, e somos nós, fotógrafos, que devemos encontrar respostas para essas perguntas", testemunhou. O fotógrafo lembrou de quando perdeu parte da audição no Kuwait. "Foi quando houve a explosão em quase seiscentos poços de petróleo. Eu estava num barco, fotografando uma história para The New York Times. Eu me lembro que as tropas norte-americanas estavam lá, era a guerra contra Saddam Hussein. Foi um momento terrível e sublime da minha vida", destacou. "Terrível porque foi a maior poluição já vista, tinha dias que não víamos o sol. Era tão surpreendente, porque num determinado momento batia um vento, conseguíamos ver entre as nuvens e podíamos finalmente ver um raio de sol", contou. "Eram homens para mim heróicos aqueles que entravam no fogo do petróleo que tentavam tapar os poços. Havia um medo enorme de ser queimado vivo e o barulho que esses poços produziam era como trabalhar atrás da turbina de um avião", lembrou. "Quando fui embora do Kuwait, havia perdido mais da metade da minha audição", relatou Salgado.A "mão do homem" e as belezas intocadas do planetaA retrospectiva dos trabalhos em preto e branco do fotógrafo brasileiro na França resgata desde suas primeiras reportagens sobre os danos causados pela seca e pela fome na África (1984-1985), até seu trabalho sobre a condição dos trabalhadores imigrantes na Europa, passando na série "Outras Américas" (1977-1984), onde ele revisita a América Latina, com uma visão humanista e universal.Na sequência, a exposição mostra registros captados no final da década de 1980, quando Sebastião Salgado começa a trabalhar seus grandes murais fotográficos. "A Mão do Homem" (1986-1992) é uma homenagem ao trabalho manual e à condição humana. "Eu estudei geopolítica, antropologia, vi que nós estávamos chegando ao fim da primeira grande revolução industrial e que as máquinas inteligentes estavam substituindo o proletariado em toda linha de produção, que os robôs estavam substituindo o homem", declarou em entrevista à RFI em Deauville. "Eu resolvi fazer um retrato da classe trabalhadora antes que ela desaparecesse, e fiz. Minha formação [em economia com ênfase social] me permitiu ver o momento histórico que eu estava vivendo e fotografando", sublinhou."Mas eu pude ver que uma outra maior revolução estava acontecendo. Que o fato da gente estar terminando um tipo de indústria nessa parte sofisticada do planeta, não significava que ela estava acabando, mas se transferindo para a China, para o Brasil, a Indonésia, o México, esses grandes países em território e população. Trabalho barato, mão de obra barata", atestou Salgado.Com "Êxodos" (1993-2000), Salgado documenta os grandes movimentos populacionais ao redor do mundo, relacionados aos conflitos e à pobreza resultante das transformações econômicas que abalam a nossa época. "Eu fui atrás dessa reorganização da família humana que estava acontecendo no mundo. Durante seis anos eu fotografei o que se transformou no livro "Êxodos". "Então essa minha herança visual, histórica, essa minha formação que permitiu me situar. Não que eu seja um militante, não que eu quis fazer coisas diferentes dos outros, mas o que eu fiz, eu fiz com uma certa coerência política", definiu Salgado à RFI.Por fim, "Gênesis" (2004-2012), fruto de oito anos de expedições épicas pelos quatro cantos do globo, mostra a beleza de nosso planeta e permite descobrir paisagens, animais e seres humanos que até então haviam escapado à pressão do mundo contemporâneo. "Cerca de 47% do planeta Terra continua intacto", sublinhou o fotógrafo, feroz opositor ao acordo bilateral entre a União Europeia e o Mercosul. "A Europa quer nos vender produtos industrializados a baixo custo em troca de insumos agrícolas baratos, mas sabemos que as terras cultiváveis que restam no Brasil são indígenas, e deveriam ser preservadas", martelou.O inferno do genocídio em Ruanda"Foi a coisa mais dura que eu vivi na minha vida", disse Sebastião Salgado sobre o genocídio em Ruanda, entre abril e julho de 1994, quando aproximadamente quase 1 milhão de pessoas, a maioria da etnia tutsi, foram brutalmente assassinadas por extremistas hutus. "Não era fácil chegar num campo de refugiados e ver morrer por dia cerca de 20 mil pessoas, com um grande trator que escavava buracos enormes no chão para depositar os cadáveres. Era tão insuportável que cheguei a ficar doente", relatou.Consultado pelo médico indicado por Cartier-Bresson, amigo da família, Salgado conta que o especialista disse que seu corpo "estava perfeito" e que "ele estava morrendo em Ruanda". "Foi quando fomos como Lélia [Wanick Salgado, esposa e parceira do fotógrafo] e os meninos para Trancoso, na Bahia onde alugamos uma casa. Nesse momento, meus pais decidiram nos doar a fazenda onde nasci. Foi quando eu tomei a decisão de abandonar a fotografia. Eu tinha vergonha de ser fotógrafo, porque até então eu havia fotografado apenas uma espécie, a nossa. Então tomei a decisão com a Lélia de me tornar fazendeiro. Começamos a plantar, mas uma enorme chuva destruiu um morro que meu pai havia feito no terreno, matando um riacho onde eu nadava na infância. Lélia me disse então: 'vamos abandonar tudo, vamos pegar essa terra e replantar a floresta", lembra, rememorando as origens do Instituto Terra, que já restaurou cerca de 709 hectares de Mata Atlântica e plantou mais de 2,7 milhões de árvores nativas no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais."Céus dramáticos de Minas Gerais""Se você colocar 300 fotógrafos em um evento, você vai ter 300 fotografias diferentes, porque você só fotografa com a sua herança, com tudo que está dentro de você. As minhas fotografias têm séries, céus dramáticos, carregados. Isso vem de onde eu nasci, vem da chegada da época de chuva naquelas montanhas de Minas Gerais que meu pai me levava para ver... no pico mais alto da nossa fazenda, pra se chegar àquelas nuvens incríveis, para ver o raio de sol passar através dessas nuvens, ver a chuva. Então aquelas imagens ficaram em mim", diz o fotógrafo."Memória da sociedade""Cada vez que você aperta no botãozinho da câmera e faz uma imagem, você faz um corte representativo do planeta naquele momento, e você só o faz naquele momento. Precisa ter a realidade em frente para essa imagem existir, para ela ser vista como fotografia, senão ela vai ser vista como um objeto criado como um artistismo, mas não como fotografia. Fotografia é a memória da sociedade" rebate o fotógrafo."Fotografia é a memória, e a memória tem que existir. E a memória só pode ser feita através da realidade. Uma ficção não pode criar memória, então eu acho que a fotografia jamais perderá sua função", insiste. "Eu não estou querendo tirar o lugar da inteligência artificial. Eu acho que ela vai fazer coisas fantásticas, talvez até melhor do que a gente. Com a nossa inteligência normal o que nós fizemos foi destruir o planeta, fizemos guerra, fizemos violência. Talvez uma inteligência artificial seja realmente inteligente para levar a gente em outra direção", diz."Eu não sou contra a inteligência artificial, mas fotografia mesmo, só é fotografia. Quando você pega a fotografia que você faz no telefone celular, isso não é fotografia. Isso é uma linguagem de comunicação por imagem, mas que não tem nada a ver com a memória", ressalta. "Eu acho que o inteligência artificial não vai mudar absolutamente nada na fotografia porque a inteligência artificial só pode criar a partir do que já existe. Pode imaginar, transformar, mas a fotografia é outra coisa", conclui Salgado.A retrospectiva Sebastião Salgado: Obras da Coleção da MEP fica em cartaz no centro cultural Les Franciscaines, em Deauville, até o dia 1° de junho de 2025.
Umaro Sissoco Embaló “já não é Presidente da República, no dia 27 de Fevereiro de 2025 chegou ao fim o seu mandato.” A afirmação é de Domingos Simões Pereira que acrescenta que quem deveria liderar o país até à realização de novas eleições, “é o presidente da Assembleia [Nacional Popular]”. O Presidente da ANP, deposto por Umaro Sissoco Embaló, defende que para se ultrapassar este impasse, “a Comissão Permanente da ANP devia tomar a iniciativa deste processo”. Confira aqui a entrevista. RFI: Domingos Simões Pereira, é ex-presidente deposto da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau e presidente do PAIGC, na oposição no actual cenário político em Bissau.Este fim de semana, na madrugada de 01 de Março, a missão da CEDEAO presente em Bissau saiu do país na sequência de ameaças de expulsão proferidas pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló. Esta missão de alto nível da CEDEAO tinha como objectivo apoiar os actores políticos do país a encontrarem um consenso político para a realização de eleições inclusivas e pacíficas em 2025.Qual é a posição do PAIGC em relação a esta expulsão?Domingos Simões Pereira: Antes de mais agradecer o convite, mas corrigir que na nossa percepção e de acordo com a nossa Constituição da República, pode evocar-se a dissolução do Parlamento, mas o Presidente do Parlamento mantém-se em funções até à eleição de novos parlamentares. Eu não fui designado por ninguém, fui eleito pelos meus pares que saíram das últimas eleições legislativas. Portanto, a minha coligação [PAI-Terra Ranka] ganhou as eleições legislativas com maioria absoluta e em resultado disso, na primeira sessão, fui eleito Presidente da Assembleia Nacional Popular.Em relação à questão que coloca sobre a CEDEAO, que é uma questão muito pertinente, penso que antes de responder a essa questão da missão, é importante enquadrar. É importante contextualizar a relevância da CEDEAO. Digo isso porque não só é a questão da pertença a esse espaço comunitário, mas o papel que a CEDEAO teve em todo o processo. É preciso lembrar que em 2019, na sequência das últimas eleições presidenciais, havia um contencioso eleitoral. Um contencioso eleitoral que tinha duas posições diametralmente opostas: a da CNE que anunciou os resultados, e do Supremo Tribunal de Justiça, que tinha dificuldades em aceitar esses resultados, porque - só por uma questão de memória das pessoas - quando o Supremo Tribunal de Justiça pediu à Comissão Nacional de Eleições para apresentar a acta síntese de apuramento dos resultados, a resposta foi que a Comissão Nacional se tinha esquecido de fazer esse apuramento.Foi nessa altura que a CEDEAO entrou em cena com um comunicado da Comissão da CEDEAO, no qual reconhecia o Umaro Sissoco Embaló como vencedor das eleições.A mesma organização que agora voltou ao país com o objectivo de encontrar um consenso político para a realização de novas eleições. Essa missão de alto nível da CEDEAO acabou por sair no fim-de-semana passado de Bissau, precisamente na sequência de ameaças de expulsão proferidas pelo Presidente. Qual é a posição do PAIGC em relação a esta ameaça? Tenho quase vontade de dizer que a CEDEAO está a experimentar o veneno que nós temos vindo a consumir este tempo todo. Desde que se instalou no poder, Umaro Sissoco Embaló sentiu que já não precisava da CEDEAO e não precisando da CEDEAO, toca a confrontá-los. Eu fiz o enquadramento inicial porque é importante as pessoas perceberem que nós não estamos a exigir um posicionamento claro da CEDEAO, só por uma questão de nós pertencermos, mas por a CEDEAO ter tido o papel que teve em todo o processo. Em todo o caso, desde sábado até agora, depois da saída da missão, a CEDEAO está em silêncio. É esperado um comunicado oficial e final sobre esta situação, que até agora não foi feito. Eu estou de acordo que esse silêncio começa a ser demasiado ruidoso. Penso que se a CEDEAO não se pronuncia e se não se posiciona de forma muito clara, sustenta a posição daqueles que dizem que começa a ser uma entidade irrelevante.Carlos Pinto Pereira, actual Ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, que foi seu advogado também, acusa a delegação da CEDEAO de ter “vilipendiado na praça pública” o nome do país, sublinhando que o executivo guineense “está inteiramente ao lado da posição do Presidente” e acrescenta que a Guiné-Bissau “aguarda da parte da CEDEAO uma retratação pública”.A CEDEAO ao se ter desviado do roteiro inicial não atentou efectivamente contra o estado de direito? Tem, uma missão destas tem o poder de acrescentar reuniões? Em condições normais, aquilo que nós pedimos, aquilo que nós defendemos, é que as instâncias internacionais existem no sentido de reforçar e não substituir os órgãos da nossa soberania. A questão é que a CEDEAO, já há algum tempo, reconhece que nós não estamos num quadro normal - por isso é que eu fiz o enquadramento inicial - e tem tido esse papel durante todo esse tempo. Uma das primeiras posições que Umaro Sissoco Embaló assumiu, foi a de pedir a retirada da força que a CEDEAO tinha instalado na Guiné-Bissau, invocando que as nossas Forças Armadas eram suficientes para garantir a nossa soberania. Pouco tempo depois, fabricou o 01 de Fevereiro [de 2022], para justificar o regresso da CEDEAO, da força militar da CEDEAO. Só que desta vez não com a missão de estabilizar os outros órgãos de soberania, mas de garantir segurança a ele, garantindo a sua segurança para ele poder atacar os demais. Portanto, com isso, o que é que eu pretendo dizer? É óbvio que a CEDEAO não deveria ter esse tipo de papel, mas teve-o na instalação de Umaro Sissoco Embaló enquanto Presidente da República. E é por isso que a CEDEAO tem a responsabilidade de acompanhar esse processo e garantir que há uma transição.A nossa Constituição, conjugada com a nossa lei eleitoral, estabelece um calendário. É muito claro ao definir que o último dia do mandato do então Presidente da República devia ser o primeiro dia do novo Presidente eleito, o que significa que, por via dessa interpretação, se consegue estabelecer um calendário. Umaro Sissoco Embaló no exercício da sua função enquanto Presidente da República, devia ter convocado eleições e permitido a realização de eleições para que no dia 27 de Fevereiro de 2025 nós estivéssemos a inaugurar o novo presidente. Essa data é a data que defende a oposição. O Presidente defende que o seu mandato termina a 04 de Setembro. Na Guiné-Bissau, a Constituição e a lei eleitoral são passíveis de interpretações consoante a conveniência. Não, não são. É de gente com défice de cultura democrática, de gente que tenta distrair a atenção das pessoas e vai evocando este tipo de argumentos que não têm qualquer tipo de sentido. Porque é que é dia 4 de Setembro? Porque coincide com a data em que o Supremo Tribunal de Justiça encerrou o contencioso que se seguiu às eleições presidenciais de 2019.Como é que fica a interpretação de que o início do seu mandato começa com a sua prestação de juramento? Ele prestou juramento no dia 27 de Fevereiro de 2020 e no dia 28 de Fevereiro de 2020 começou a tomar medidas, uma das quais a demissão do Governo e nomeação do novo Governo. Como é que ficamos com o conjunto de actos que ele praticou entre Fevereiro de 2020 e Setembro de 2020?Mas, em todo o caso, neste momento, o dia 27 de Fevereiro é passado, portanto, a data defendida pela oposição para termo de mandato já passou, faz parte do passado. O Presidente fala em eleições em Novembro. Portanto, uma das partes vai ter que ceder.Sim. Estamos perante mais um golpe institucional. Estamos perante mais um golpe. A contradição é tão flagrante que mesmo que considerássemos a data que ele próprio escolheu - o dia 04 de Setembro - a questão é: faz-se eleições antes do fim do mandato ou depois do fim do mandato?Se ele próprio escolheu o dia 04 de Setembro como último dia do seu mandato, a lógica não seria marcar eleições para que o novo Presidente eleito tomasse posse no dia 04 de Setembro. Mas ele - Umaro Sissoco Embaló - diz Novembro. Porque é que é Novembro? Surpreendeu-o o anúncio do Sissoco Embaló, na segunda-feira, quando chegou a Bissau de dizer que se recandidatava nas eleições de Novembro. - eleições gerais, portanto, presidenciais e legislativas. Ele, que avançou ainda que terá uma vitória garantida à primeira volta, surpreendeu-o este anúncio? Não, penso que não me surpreendeu a mim nem a nenhum guineense. Nós tivemos cinco anos muito difíceis. O povo guineense foi obrigado a aceitar uma imposição que lhe foi feita, porque o povo guineense não votou em Umaro Sissoco Embaló em 2019. Mas perante toda a pressão internacional e a conjuntura que se vivia, o povo guineense resignou-se a aceitar. E nós contribuímos em pedir ao povo guineense que fizesse essa concessão. E foram cinco anos muito difíceis. Houve alguma conivência por parte da oposição, tendo em conta as acções do Presidente Umaro Sissoco Embaló? Depende do que está a chamar de oposição. Nós somos muitas vezes rotulados de oposição, mas nós somos aquela oposição que ganha todas as eleições. É uma oposição muito especial. Nós nunca estivemos coniventes com Umaro Sissoco Embaló. Simplesmente, confrontados com a tal situação do Covid que era evocada pela CEDEAO e pelo conjunto de propostas que foram colocadas à mesa, entendemos que era favorável encontrar um entendimento, um compromisso. Desde o primeiro dia do estabelecimento deste compromisso que nunca foi respeitado e é esse o quadro. O Presidente do país avançou que vai convocar os partidos para consultas antes de produzir o decreto de fixação das eleições gerais. A Presidência anunciou ter convocado para esta sexta-feira o PAIGC para audiências. Vai comparecer? O PAIGC vai comparecer a esta reunião? Primeiro, é preciso deixar bem claro que o cidadão Umaro Sissoco Embaló não é Presidente da República. Foi Presidente da República e assumiu a posse no dia 27 de Fevereiro de 2020 e no dia 27 de Fevereiro de 2025, chegou ao fim o seu mandato. Mas não deve continuar o mandato até novas eleições? Quem é que vai liderar o país? Não, isso não existe em nenhuma Constituição, sobretudo de sistema semipresidencial. Isso existe para governos, os governos aguardam até a nomeação de novos governos. Existe para a Assembleia da República, os deputados aguentam-se até a eleição dos novos deputados não existe para Presidente da República. A Constituição da República deixa muito claro quais são os mecanismos para substituição perante o seu impedimento, seja temporário, seja definitivo, como é neste caso. Agora, mesmo em termos de substituição temporária, o cidadão ou o Presidente - na altura - Umaro Sissoco Embaló, tem tão grande déficit de cultura democrática que quando viajava, não era o presidente da Assembleia Nacional Popular que o substituía. Ele deixava como substituto, inicialmente, o chefe do Governo, o primeiro-ministro e, mais tarde, o ministro do Interior. Tal é a forma arrogante e o desprezo que ele tem em relação à ordem constitucional.Se Umaro Sissoco Embaló não é ou deixou de ser Presidente da Guiné-Bissau, considerando que o mandato terminou a 27 de Fevereiro, quem deveria estar a assumir esse cargo neste momento? A Constituição da República é muito clara em relação a isso: é o Presidente da Assembleia e o Presidente da Assembleia sou eu e, portanto, é essa a responsabilidade que eu tenho.Nós entendemos que, mais do que brigar essa questão, quem deve estar, quem não deve estar - de acordo com a Constituição não há nenhuma dúvida sobre isso - nós fizemos uma proposta que pensamos que podia e deve contribuir para ultrapassarmos esse debate.Nós entendemos que pode se discutir esta questão, o que não se pode discutir é que a Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular é uma entidade colegial competente e vocacionada para garantir a gestão desse processo de transição e, portanto, nós entendemos - em reunião que foi convocada por mim e em que compareceram os membros da Comissão Permanente - que a Comissão Permanente devia tomar a iniciativa deste processo, convocar as outras forças políticas e mesmo outras entidades da sociedade civil para uma plataforma de diálogo inclusivo a nível nacional, no qual as questões mais prementes seriam debatidas e procurava-se um consenso. Mas esse diálogo é possível sem Umaro Sissoco Embaló?Umaro Sissoco Embaló já não é Presidente da República. Na sua leitura, na leitura do PAIGC e de Domingos Simões Pereira. Na leitura dele, ele continua a ser Presidente da República. Sim, mas isto não deve ser uma questão de leitura de Domingos Simões Pereira ou leitura dele. Mas mesmo os próprios analistas se dividem em relação à Guiné-Bissau. Sim e se convidássemos também se dividiam em relação a qualquer assunto. Agora há factos. Penso que a RFI não tem dificuldades em verificar quando é que Umaro Sissoco Embaló começou a exercer a competência de Presidente da República. Mas não é a RFI que carimba o início ou o fim de mandatos.Mas pode constatar. A questão é: neste momento, como é que se sai deste impasse?Permitindo que haja um diálogo nacional que nós estamos a propor através da Comissão Permanente. Eu penso que é nesse sentido que a CEDEAO, reconhecendo o papel que teve ao longo de todo esse processo, se apresenta na Guiné-Bissau, propondo um mecanismo de diálogo. É esse o mecanismo de diálogo que durante estes cinco anos, Umaro Sissoco Embaló enviesou, levando à CEDEAO a sua leitura, a sua interpretação dos factos.Quando ele dá conta que a CEDEAO, desta vez, está a constatar a verdade daquilo que acontece na Guiné-Bissau, tem que dar ordem de expulsão.Na Guiné-Bissau, estão reunidas as condições para as eleições, sejam elas na data pedida pela oposição ou na data pedida pelo Presidente?Há alguma razão porque o legislador exige sempre um período de 60 dias, neste caso, em condições normais, 90 dias para a preparação das eleições. Se nós considerarmos. Se houver vontade, as eleições podem ser realizadas em Maio?Com certeza, com certeza. Basta haver vontade e mobilizar-se a sociedade.Nós podemos ficar aqui a discutir, a evocar leis, doutrinas… O povo guineense está a sofrer, mas está a sofrer terrivelmente. Posso lhe garantir que conheço famílias que têm problemas de garantir uma alimentação diária. As escolas estão fechadas há muito tempo. O nosso sistema de saúde está de rastos. A situação na Guiné-Bissau é catastrófica. É importante que os nossos parceiros e todos aqueles que nos acompanham deixem de acompanhar a situação da Guiné-Bissau numa perspectiva prosaica. A Guiné-Bissau está sequestrada por um senhor que utilizou mecanismos vários que provavelmente aprendeu noutras latitudes. Sequestrou a Guiné, instrumentalizou instâncias que lhe permitem usar a força e está arrastando o país para um beco sem saída. É preciso parar.Como é que se justifica que, com esta contestação interna, com este imbróglio com a CEDEAO, Umaro Sissoco Embaló continua com o apoio do Governo e com os tapetes vermelhos estendidos por este mundo fora. Acabou de chegar da Rússia, Azerbaijão, Hungria. Esteve aqui em Paris. Há um anúncio também de uma deslocação aos Estados Unidos. Para a comunidade internacional é indiferente à situação política interna do país?Parece. Se fizermos essa leitura, é exactamente aquilo que transparece, porque é completamente contraditório. Como é que olha para as relações especificamente entre Umaro Sissoco Embaló e Emmanuel Macron [Presidente de França]? Alguma coisa não bate certo. Eu não tenho elementos suficientes para poder identificar exactamente o que é que está mal. Mas algo está terrivelmente mal. Penso que um país como a França é conhecido por outros valores. Temos a tendência de olhar para países como a França, Inglaterra e outros e dizer que a democracia liberal tem nesses países o seu fundamento.Mas há talvez uma explicação que teria a ver com alguma dificuldade que a França de repente começou a ter na nossa sub-região. Umaro Sissoco Embaló, sendo um oportunista político exímio, terá identificado isso, terá percebido que a França está a passar por um período de alguma dificuldade em relação a alguns países e apressou-se a se posicionar como um potencial salvador dos interesses da França naquela sub-região. Mas isto não justifica tudo. Eu penso que a França é uma grande potência, tem não só competência, mas tem obrigação de ter mais informação.Mas falta informação ou fecha os olhos a essa informação?Não tenho como aceder. Só posso considerar que ou é uma terrível falta de informação ou é um desprezo para aquilo que nós representamos enquanto povo e enquanto nação.A Guiné-Bissau deve receber este ano a presidência da CPLP e, consequentemente, a cimeira do bloco. Há condições para a realização desta cimeira em Bissau e a realizar-se, não é mais uma vez, a validação do modus operandi do Umaro Sissoco Embaló? Absolutamente. É da responsabilidade dos Estados-membros da CPLP avaliarem se querem realmente ser presididos por um presidente fora do seu mandato. O mandato de Umaro Sissoco Embaló terminou no dia 27 de Fevereiro de 2025. Se a Comunidade de Países de Língua Portuguesa se sente honrada por ser presidida por um presidente que não realiza eleições dentro dos prazos constitucionalmente estabelecidos, compete à nossa organização decidir. Deve a Guiné-Bissau ponderar manter-se na CEDEAO?Este não é o momento para se discutir isso. Eu penso que todos os Estados-membros da CEDEAO deviam, a meu ver, em vez de ficarem por esta divisão entre quem acha que devem manter-se e quem acha que devem sair, deviam perceber que algumas das questões que esses países, agora tratados como países do Sahel, colocam, a comunidade dos países na CEDEAO também colocam essas questões: a questão da moeda do franco CFA, da paridade com o euro, as próprias relações com França e com outros países do Ocidente… são questões que os cidadãos da CEDEAO colocam. Portanto, devia-se abrir uma plataforma de diálogo e que pudesse enquadrar. A CEDEAO tem perdido muito espaço, tem perdido muito fôlego. É preciso ser capaz de permitir uma reavaliação dos mecanismos. Eu sei que muito daquilo que é a nossa integração regional se inspira do formato europeu, mas o formato europeu levou 80 e tal anos a se construir e, portanto, nós devemos encontrar outros mecanismos que compensem a falta de consolidação de alguns princípios que ainda lá não estão presentes. Vai voltar a candidatar-se à Presidência da Guiné-Bissau?Eu sou o presidente do maior partido político da Guiné-Bissau, o partido histórico que é o PAIGC. Eu sou o presidente da coligação PAI-Terra Ranka que ganhou as últimas eleições com uma maioria absoluta. Se o meu partido e a minha coligação mantiverem a sua escolha em mim, eu estou disponível e estou pronto. O militante do PAIGC Domingos Simões Pereira tem vontade em assumir esta candidatura? A maior motivação que eu tenho para a minha vida é servir à Guiné-Bissau. E perante isso, estou disposto a tudo isso. É um sim?É um sim. É um sim redondo e sem qualquer tipo de hesitação.
O melhor episódio da temporada chegou! Paradise EP #7: O Dia Que o Mundo Acabou com Mikannn! A musa das teorias veio participar do Derivado Cast dessa semana e a Mikannn não poderia ter vindo em um dia melhor. Nessa reta final da temporada, finalmente descobrimos como o mundo acabou, porém, uma reviravolta inesperada trouxe esperança para o mundo fora do Paradise. Venha participar da conversa sobre essa série exclusiva do Disney+ com Sterling K. Brown, James Marsden e Julianne Nicholson, que já foi renovada pra 2ª temporada e no podcast de hoje você terá uma surpresa especial... A Sinatra em pessoa mandou um recado para nós. Simplesmente imperdível! Paradise EP #7: O Dia Que o Mundo Acabou com Mikannn!Assista Paradise agora mesmo no Disney+ clicando aqui
Filósofo britânico contemporâneo explica por que está convencido da importância extraordinária do legado de filósofo grego, que viveu há 2.300 anos.
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Simplesmente imperdível e muito instrutivo, esse Debate 93 fala sobre mudança e transformação. Ouça, mas também não deixe de compartilhar!
Desde domingo, os rebeldes do M23 apoiados por militares ruandeses entraram em Goma, no leste da RDC, na sequência de uma ofensiva "relâmpago" de apenas alguns dias contra as localidades em torno daquela que é a capital do Norte Kivu. De acordo com fontes diplomáticas do Ruanda, os M23, que se estimam ser apenas 3 mil homens, estão agora a progredir mais a sul e também a leste de Goma, havendo inclusivamente veleidades de chegarem até Kinshasa. Perante esta situação, na sua primeira comunicação em dias, o Presidente congolês disse nesta quarta-feira à noite que quer "tranquilizar" a população do seu país e garantiu que actualmente está em curso uma "riposta vigorosa".Felix Tshisekedi também criticou a falta de reacção da comunidade internacional e teceu advertências sobre o risco de escalada "com consequências imprevisíveis" na região.Para além de novos apelos ao fim desta ofensiva emitidos pela ONU, a União Europeia, os Estados Unidos e a China, há novas iniciativas internacionais: a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), que no final de 2023 enviou uma força de paz para o leste da RDC (SAMIRDC) para apoiar as forças congolesas contra os M23, anunciou esta manhã que organiza uma cimeira extraordinária nesta sexta-feira na capital do Zimbábue sobre esta situação que qualificou de "preocupante".Também visivelmente alarmado, o chefe da diplomacia francesa chegou hoje a Kinshasa para abordar esta crise com as autoridades locais.Até agora, apesar dos esforços da mediação angolana, nenhuma das partes tem mostrado uma real intenção de inflectir a sua posição. A RDC recusa sentar-se à mesa das conversações com os M23 e pretende apenas discutir directamente com o Ruanda. Kigali, por sua vez, diz que se considera em perigo existencial enquanto o leste da RDC albergar grupos considerados hostis como as FDLR, um grupo rebelde formado por antigos genocidiários hutus.Ao constatar uma escalada no conflito, Sérgio Calundunga, coordenador do Observatório Político e Social de Angola, diz que as acusações do Ruanda são antigas mas recorda que o potencial económico do leste da RDC, rico e recursos minerais, também não é alheio a esta situação.RFI: Como vê a situação actualmente vigente no leste da RDC?Sérgio Calundungo:Estamos a falar de uma região onde um enorme potencial económico convive com muitos interesses e grandes forças de bloqueio do potencial económico dos povos e, portanto, este tipo de acusações não são novas. Elas sempre existiram. Elas estiveram sempre presentes na tensão entre os dois países. Simplesmente, agora no terreno há um novo desenrolar. Estas incursões, sobretudo para pontos estratégicos importantes do M23, que criou novos focos de tensões, é uma situação muito grave. Anteriormente era um conflito latente ou até podemos considerar patente naquela região, mas nota-se claramente que há um aumento da escalada do conflito no terreno e também tensões entre os países na região: primeiramente, entre a RDC e o Ruanda, mas também começam a estalar os alarmes à volta de outros países da região que vão sofrer as consequências directas ou indirectas deste conflito.RFI: O presidente do Congo Democrático esteve em conversações com a mediação angolana. O que é que julga que será a direcção a tomar agora perante este conflito?Sérgio Calundungo: Do ponto de vista das autoridades angolanas e também um pouco de alguns países da região, a ideia é ter que fazer esforços ou redobrar esforços no sentido de desbloquear os canais de diálogo. Ou seja, a ideia é que cada vez mais a possibilidade de que a paz naquela região provirá de uma mesa de negociações envolvendo os principais actores, que é o Ruanda e também as autoridades da RDC. Entretanto, claramente que o M23 está numa posição de força e, contrariamente ao que tinha sido inicialmente previsto, quererá ter também um lugar à mesa de negociações e quererá ter alguma palavra.RFI: Até agora, os M23 foram excluídos das negociações. A própria RDC tem recusado conversar directamente com esse grupo rebelde. Julga que com esta situação, os M23 vão acabar por se impor por si próprios na mesa das negociações?Sérgio Calundungo: Eu acredito que uma das suas maiores motivações é sobretudo os investimentos que eles fizeram nos últimos tempos para obter vantagens sobre o terreno. E é exatamente por isto, é para ganharem um lugar de destaque na mesa das negociações. Eu acho que é bem evidente. Querem tirar partido da nova posição de força, com a tomada de um ponto estratégico como a cidade de Goma.RFI: O presidente Tshisekedi disse à população que quer tranquilizá-la e que inclusivamente há neste momento uma "contra-ofensiva vigorosa". Até que ponto é que, de facto, se pode acreditar nessa "contra-ofensiva vigorosa", uma vez que em anos de conflito, as tropas congolesas não têm conseguido estancar essa situação?Sérgio Calundungo: Há um ditado muito claro dessa região que diz que "nunca se mente tanto em tempos de guerra como também durante as eleições". Portanto, é muito incerto. E a pergunta que se põe é se havia esta capacidade militar, porque é que não a evidenciaram antes? Agora, compreendo a posição do Presidente congolês. Sei que ele precisa dar uma réstia de esperança para o seu povo e também de ir para uma mesa negocial demonstrando que ainda tem força. Então, nestas situações é típico as posições extremas e as pessoas darem a entender aos seus pares e também aos seus potenciais inimigos que têm força e capacidade suficiente para irem numa posição de vantagem.RFI: Há dias, a Turquia propôs a sua mediação neste conflito. Angola ainda tem alguma coisa a dizer relativamente a esta questão?Sérgio Calundungo: A mediação da Angola é respaldada pela União Africana. Ou seja, é claro que tendem a surgir novas partes interessadas em mediar, mesmo a nível de África. Eu acredito que Angola tem a vantagem de ter um mandato da União Africana. Portanto, Angola não está aí por sua única e livre iniciativa. É claro que há um mandato da União Africana que encoraja Angola. Eu acho que todos os esforços, não importa quem, tendentes a aproximar as partes, são sempre bem-vindos.RFI: Vai haver uma cimeira extraordinária amanhã, a nível regional, da SADC. O que é que se pode esperar dessa cimeira?Sérgio Calundungo: Acho que as partes vão procurar encontrar uma coordenada, uma solução para o conflito. Agora, é prematuro antecipar resultados bem evidentes.RFI: O chefe da diplomacia francesa desloca-se à Kinshasa para contactos com as autoridades congolesas. O que é que se pode esperar relativamente ao posicionamento da França no meio deste conflito?Sérgio Calundungo: Não penso que a França terá um posicionamento diferente daquele que já tem vindo a ter. Não tenho grandes esperanças que venha a mudar aquele que tem sido o seu posicionamento. Agora resta saber qual é o peso do seu posicionamento. Não há nada concreto. Isto é claramente uma incógnita.RFI: Pensa que a França tem possibilidade de pressionar o Ruanda para também se sentar à mesa das negociações?Sérgio Calundungo: Eu acho que é importante deixar o leme da condução destes processos aos próprios Estados africanos. Agora, todos os países que puderem influenciar positivamente para o fim desse conflito serão bem-vindos.
Dia 26, live 914 | culto dominical I.P. Maranata, Tempo Comum. Uma exposição em João 2.1-11Entrega da Boa Notícia de Jesus Cristo ao mundo de hoje. | #evangelho #jesuscristo #novotestamentoJESUS FAZ A DIFERENÇA | Jo 2.1-111. O exemplo de Maria; 1-52. Uma ordem inusitada; 6,73. Simplesmente água em vinho; 8-11
Shit happens. Nem por isso a vida deixa de ser um belíssimo entretenimento. E é aí que entram os nossos ouvintes que enviaram histórias com um cheirinho desagradável pra animar nosso comecinho de ano. Simplesmente respire fundo, tape o nariz e dê o play! E NÃO ESQUEÇA: APOIE ESTE PODCAST PRA GENTE PODER CONTINUAR VIBRANDO NA SUA FREQUÊNCIA TODA SEMANA. Você também pode fazer isso pelo Patreon.com/hojetem (se tiver morando na gringa) ou pelo orelo.cc/hojetem se tiver por nossas bandas
O brasileiro João Fonseca seduziu as arquibancadas do Aberto da Austrália, arrancou elogios de grandes astros do esporte e, aos 18 anos, se confirma como a nova esperança para o tênis brasileiro voltar a brilhar no circuito mundial. João Fonseca vinha de uma sequência impressionante de 14 vitórias consecutivas, só interrompida na última quinta-feira (15), quando o carioca caiu diante do italiano Lorenzo Sonego, na segunda rodada do torneio australiano, que ficará na sua história como o primeiro Grand Slam disputado da carreira na chave principal.Embalado pela conquista do troféu de campeão do Next Generation ATP Finals, no final de 2024, em Jeddah, e do Challenger de Canberra no início do ano, João derrotou três adversários no torneio classificatório para entrar na chave principal do Aberto da Austrália.E logo na estreia, mostrou porque se tornou a grande sensação do tênis atual: derrotou nada menos que o número 9 do ranking, o russo Andrey Rublev por 3 sets a 0 (parciais de 7-6, 6-3 e 7-6).Suas façanhas recentes e as imagens da vitória contra Rublev viralizaram nas redes sociais, e os grandes astros do tênis se renderam à evidência: o brasileiro fez uma entrada gigante e estrondosa no circuito profissional.O espanhol Carlos Alcaraz, atual número 3 mundial, declarou: "O que posso dizer? Simplesmente incrível. A maneira como ele jogou sua primeira partida de Grand Slam contra seu primeiro adversário do top 10 é incrível", disse. "A forma como ele abordou o jogo, como administrou tudo, os nervos, o jogo em geral, foi fantástico", acrescentou Alcaraz. "Vamos colocar o nome de João Fonseca na lista dos melhores do mundo em breve”, previu.Novak Djokovic admitiu que tem acompanhado o início dessa carreira promissora. "Tenho acompanhado seu crescimento e gosto como ele joga os pontos importantes. Corajoso, bate bem na bola, cobre toda a quadra. Acho que o Brasil não tem um jogador desse calibre desde Guga Kuerten”, afirmou o tenista campeão de conquistas de Grand Slams. Na quinta-feira, João Fonseca lutou muito, foram mais de três horas de uma maratona intensa na quadra até ser eliminado por Lorenzo Sonego por 3 sets a 2 (parciais de 7-6, 3-6,1-6, 6-3, 3-6). Ao final da partida, ele justificou a derrota pelo nervosismo desde o começo do jogo e pela falta de experiência.“Estava nervoso desde o começo do jogo, segunda rodada, expectativas altas. Eu não era o favorito, mas tinha chances de ganhar o jogo. O nervosismo não me deixou jogar. Não consegui jogar meu melhor tênis, jogar solto. Mas fiquei feliz com a forma que lutei e com a minha postura”, avaliou.Com muitos holofotes voltados para seu desempenho, o brasileiro, listado pela própria ATP como um dos cinco nomes a serem observados durante o torneio australiano, passou a viver sob a pressão de ser uma nova promessa mundial do tênis, condição que ele diz estar aprendendo a conviver, graças a todo suporte que tem dentro e fora das quadras. “É uma coisa difícil (a pressão), mas acho que a vida vai te ensinando. Acho que no tênis, em qualquer esporte, você tem que se tem a responsabilidade. Você crescendo no ranking, vai criando mais. É visibilidade. Graças a Deus eu tenho uma família muito boa, treinadores que me ajudam a ter a cabeça firme com essa mídia toda, com essa expectativa, seguir fazendo meu trabalho, minha rotina, quietinho. É sem pensar muito no que as pessoas estão falando e, sim manter a cabeça firme. Mas é difícil, né? Acho que qualquer pessoa sente pressão, e o mais importante é saber lidar com ela”, afirmou.João Fonseca teve nas arquibancadas de Melbourne o apoio constante de uma torcida vibrante. Brasileiros com camisetas da Seleção e agitando bandeiras davam forças para a nova sensação do tênis do país.“Só tenho que agradecer, de verdade. Até arrepiava quando a torcida ia à loucura. Ser brasileiro é uma coisa sensacional. Eu sou, de verdade, muito grato de representar esse país, é maravilhoso. De coração mesmo, é só agradecer a torcida por ter comparecido, por dado suporte e agora é seguir trabalhando para cada vez mais representar melhor o nosso país”, afirmou na entrevista coletiva após a derrota. O tenista prodígio, atualmente no 112 colocação do ranking, se tornou também um fenômeno fora das quadras, já que suas vitórias e desempenho se traduziram também na conquista de milhares de fãs em poucas semanas. Só no Instagram, sua conta acumula agora 685 mil seguidores e a tendência, é crescer.Os próximos desafios de João Fonseca são o Challenger de Quimper, no oeste da França, e depois integrar a equipe brasileira que vai enfrentar os franceses pela Copa Davis.* Colaboração de Arthur Frand, de Melbourne.
Culto Canal Jovem
Culto da Virada 19h
31.12.24 - (21h30h) - "Simplesmente Igreja" - (Pr. Ivêner Soler) by Igreja Batista do povo
Por isso [Cristo], ao entrar no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste; antes, um corpo me formaste; não te deleitaste com holocaustos e ofertas pelo pecado. (Hb 10.5-6)Os Evangelhos de Mateus e Lucas nos apresentam todo um elenco de personagens de Natal com os quais somos bastante familiarizados: José, Maria, os pastores, os sábios e assim por diante. Às vezes, até consideramos aqueles que são menos conhecidos, como Zacarias, Isabel, Ana e Simeão. A cada temporada de Natal que passa, provavelmente recebemos sermões e estudos da perspectiva de quase todos os membros do elenco. No entanto, há uma exceção notável: surpreendentemente, poucos de nós já ponderaram o Natal do ponto de vista de Jesus.Neste versículo, o autor da carta aos Hebreus nos diz que, quando Jesus subiu ao palco da história, ele tomou as palavras do Salmo 40 em seus lábios. Assim como o sapatinho de cristal da Cinderela cabia apenas no seu pé, essas palavras não cabem em ninguém além de Jesus.Deus estava se preparando para o primeiro Natal ao longo dos séculos do Antigo Testamento, pois todos os sacrifícios do Antigo Testamento eram meras sombras da realidade para a qual apontavam. Esses sacrifícios envolviam a morte de animais que precisavam ser empurrados para o altar. Eles não tinham escolha nessa questão; simplesmente eram pressionados a servir. Todavia, antes mesmo de experimentar a humanidade, Jesus sabia que o seu papel — seu sacrifício — seria diferente. Ele consentiu de bom grado. Na mais humilde das formas e em um cenário inesperado, Deus Filho assumiu um corpo que lhe havia sido preparado — preparado “[como] resgate por muitos” (Mt 20.28). Ele olhou para este mundo corrompido e seu povo pecador, e disse a seu Pai: Sim, eu irei para lá. Eu me tornarei um deles e morrerei por eles.Pedro compreende o peso da morte de Cristo quando escreve: “carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados” (1Pe 2.24). Jesus, sendo totalmente Deus e totalmente homem, veio a este mundo para fazer em seu corpo o que nenhum sacrifício animal poderia fazer: Ele suportou nosso castigo, purificou nossa consciência e estendeu a misericórdia divina. Ele realizou perfeitamente tudo o que é necessário para homens e mulheres pecadores entrarem em comunhão com Deus.Isso é muito diferente da promessa da mera religião, na qual regras e esforços se tornam mecanismos fúteis para tentar subir ao céu. Em contraste, a mensagem da manjedoura é de misericórdia libertadora. Deus tomou maravilhosamente a iniciativa e veio nos resgatar por meio de Jesus. Não precisamos fazer uma longa jornada para encontrar a Deus, porque Cristo, o Rei recém-nascido, conhecia seu papel. Qual é a resposta certa? Simplesmente se curvar diante dele em humildade, louvá-lo de todo o coração e esperar por ele com expectativa durante todos os nossos dias.
Hora de passar a limpo o ano trazendo OS MELHORES DE 2024! E para isso teremos 8 categorias como Melhor Filmes, Série, Protagonistas, Filme de terror entre muitas outras! Só que este programa é MUITO ESPECIAL! Por quê? Simplesmente esse é um podcast duplo, em parecia com os queridões Flávio e Arthur, do podcast 30 MINUTOS E... CORTA! Neste programa nós votamos nos MELHORES de 2024 e no podcast do 30 MINUTOS tem a outra parte, onde juntos elegemos os PIORES de 2024 hahahaha. E aí, será que você vai concordar com os eleitos? Então, AUMENTA O VOLUME e dá o play aqui e assiste também a outra parte desse super evento clicando no link a seguir. link podcast 30 minutos e corta ✅ Faça parte do CLUBE NERDVERSO: https://linktr.ee/clubenerdverso
Trechos do livro “I Am That”, de Nisargadatta Maharaj. Nisargadatta Maharaj (1897 - 1981) foi um dos mestres espirituais da não-dualidade mais importantes de sua época. Filósofo, guru indiano e um dos principais nomes da filosofia Advaita Vedanta. Em 1951, Maharaj começou a aceitar visitantes e passou a dar palestras em sua casa, onde respondia perguntas e explicava conceitos da maneira simples, sem complexidade religiosa. Seu pensamento acerca da espiritualidade é que cada ser vivo deveria ter plena consciência de sua vida, ou seja, o entendimento sobre sua verdadeira natureza, e então, buscar e se desenvolver a partir daí. Pertencente ao Inchegeri Sampradaya, discípulo de Siddharameshwar Maharaj, Nisargadatta alcançou reconhecimento mundial através da publicação de 1973, de "Eu Sou Aquilo" (I Am That).
Abertura dos Trabalhos na Amorosidade
TW: gore, violência, agressão física e sexual. Meus queridos arrepios, Eu sei que esta temporada está cheia de trigger warnings, mas este é mais um episódio muito gráfico, com muita violência, especialmente sexual e virada para as mulheres. Hoje, terei em conta apenas alguns detalhes imprescindíveis para contar a história, uma de oportunidades perdidas da lei (muita incompetência policial) das profundezas infinitas da depravação humana e uma história de cidades com nomes engraçados. Este é também um tema que me foi pedido pela Marta desde 2020 (!!) e, por isso, é a minha prenda para ela (ainda que algo macabra e bizarra, mas prometo que ela gosta).
A maneira como narramos as histórias conta. Como contamos o que vemos. Como ignoramos o que não queremos ver. Neste episódio vamos ao bairro. Ao bairro que insistimos em não ver. O bairro são muitos bairros. Mas todos, sem exceção, são chamados periféricos ou de intervenção social. Um lugar onde tudo é difícil. Da vida até às histórias que se contam dele. O bairro veio ao Pergunta Simples. E simples é tudo o que o bairro não é. António Brito Guterres é um alquimista dos estudos urbanos. Da formação em assistência social ao trabalho diário nos bairros onde é mais difícil viver. Ele assume-se como um narrador das vidas que por lá se vivem. Ou sobrevivem. No seu trabalho, ele escuta as comunidades, observa os seus gestos, compreende as suas dores e, mediante narrativas genuínas, auxilia-as a ressignificar as suas realidades. É alguém que acredita que toda a história merece ser contada — principalmente aquelas que ainda não saltaram os “muros” das periferias e que, por isso, permanecem invisíveis para grande parte da sociedade. Como urbanista e investigador, António tem estado na linha da frente da reflexão sobre como as cidades são desenhadas, quem nelas vive e como podemos construir espaços mais justos e inclusivos. Ele trabalha nos “pontos de dor”, como ele próprio descreve, onde as contradições do nosso sistema ficam expostas: bairros marginalizados, escolas com altas taxas de retenção, espaços urbanos negligenciados e vidas empurradas para o silêncio. Durante a conversa, exploramos como as desigualdades estruturais perpetuadas pelo urbanismo, pelas políticas públicas e pela comunicação. Falámos muito sobre Importância das Narrativas: Como as histórias das periferias são frequentemente limitadas a narrativas de crime ou tragédia nos ‘media' tradicionais, ou nas redes sociais. As mesmas redes socais que abrem caminhos para exemplos de resistência narrativa, como movimentos culturais que emergem desses bairros, desafiando preconceitos e estigmas. Músicos que nem sabíamos existirem até terem milhões de ouvintes, poetas escondidos que fazem as letras para a cantiga de protesto, artistas plásticos que mais depressa ganham um prémio internacional do que aparecem na televisão portuguesa. Quão surdos estamos para não querer ouvir estas vozes? Quão alto é o muro criado pelo urbanismo do betão feio? Do Urbanismo como ferramenta de exclusão ou emancipação: Falámos da forma como a arquitetura pode ser usada para segregar comunidades e criar “gaiolas” em vez de trampolins sociais. Da forma como a educação pode ajudar ou deixar que se repita o ciclo da Pobreza: Mas não desistimos por aqui. Porque navegamos na cultura como Forma de resistência: A ascensão de artistas periféricos, como rappers e criadores culturais, que usam a arte para reescrever as narrativas dos seus territórios. Proponho que viajemos aos bairros. Ouvir. Simplesmente, ouvir. Há uma história que precisa de ser recontada. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO 00:00:12:24 - 00:00:44:07 JORGE CORREIA Uma dádiva. Um Bem vindos ao. Pergunta simples O vosso pecado sobre a comunicação. A maneira como narramos as histórias conta como contamos o que vemos, como ignoramos o que não queremos ver. Neste episódio vamos ao bairro, ao bairro que insistimos em não ver o bairro. São muitos bairros, mas todos, sem exceção, são chamados de periféricos ou de intervenção social, num lugar onde tudo é mais difícil da vida e das histórias que se contam dele. 00:00:44:13 - 00:01:01:00 JORGE CORREIA Do bairro veio a pergunta simples e simples é tudo aquilo que o bairro não é? 00:01:01:02 - 00:01:30:16 JORGE CORREIA António Guterres é um alquimista dos estudos urbanos, da formação em essência social, ao trabalho diário nos bairros onde é mais difícil viver e assume se como um narrador das vidas que por lá se vivem ou sobrevivem. No seu trabalho, ele escuta as comunidades, observa os seus gestos,
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No episódio 151 do Market Makers, Thiago Salomão, Josué Guedes e Walter Maciel (entrevistador convidado e CEO da AZ Quest) intermediaram uma construtiva conversa sobre o Brasil com quatro grandes economistas e estudiosos da situação do nosso fiscal: Marcos Lisboa (ex-presidente do Insper), Marcos Mendes (pesquisador do Insper), Alexandre Manoel (economista-chefe da AZ Quest) e Samuel Pessôa (pesquisador da FGV).No papo de quase 2h30, eles expuseram fissuras políticas, econômicas e sociais do país. É um consenso que o Brasil enfrenta um desafio econômico complexo: a maneira como os recursos públicos são gastos não só revela ineficiências e corrupção, mas também uma gestão pública incapaz de alocar o orçamento de forma eficaz.Mesmo com investimentos, o dinheiro não chega aos lugares que mais precisam, deixando um país vulnerável a crises fiscais e exposto à volatilidade econômica. Debatemos a intervenção do Banco Central, a deterioração das expectativas econômicas e as implicações das políticas fiscais para o futuro do país. Eles também abordaram questões polêmicas como a relação entre o governo e o setor privado, a eficiência de programas sociais, e a influência das políticas econômicas nas vidas dos brasileiros.É uma análise completa sobre as complexidades econômicas e políticas que moldam o Brasil hoje, incluindo perspectivas históricas e reflexões sobre possíveis soluções. Este episódio está imperdível! Simplesmente uma aula sobre a economia brasileira.Convidados: Marcos Lisboa (Doutor em economia e ex-presidente do Insper), Marcos Mendes (Doutor em economia e pesquisador do Insper), Samuel Pessôa (Doutor em economia) e Alexandre Manoel (Economista-Chefe da AZ Quest)Apresentador: Thiago Salomão (@_salomoney) e Josué Guedes (@josueguedes__) e Walter Maciel (CEO da AZQuest)Become a supporter of this podcast: https://www.spreaker.com/podcast/market-makers--5613725/support.
Neste 123º episódio do podcast 451 MHz, o convidado é o escritor e professor Jeferson Tenório. Premiado pelo Jabuti em 2020 com ‘O avesso da pele', ele acaba de lançar ‘De onde eles vêm'. Nessa conversa, ele relembra a experiência de ter feito parte da primeira geração de universitários cotistas, pano de fundo de seu novo romance, e fala de sua formação acadêmica, como leitor e escritor. O episódio foi realizado com apoio da Lei de Incentivo à Cultura. Apoie o 451 MHz: https://bit.ly/Assine451
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Varal Celeste está no ar! E aí cruzeirense, tudo bem com vc? No episódio de hoje tivemos: Atlhetico-PR x Cruzeiro. Escalação. Análise do jogo. O time da ausência. Postura do time foi patética. Vital utilizado mais uma vez. Rafa Silva não pode entrar em campo mais. Lucas Silva titular mesmo com um mês longe dos gramados. Ramiro pode arrumar outro rumo. Não tem análise descente num jogo que seu time perde um atleta com três segundos. Situação de tabela. Portais de notícias: https://ge.globo.com/futebol/times/cruzeiro/ https://deusmedibre.com.br/cruzeiro/ https://noataque.com.br/clubes/cruzeiro/ https://www.itatiaia.com.br/editoria/cruzeiro https://www.otempo.com.br/superfc/cruzeiro https://www.youtube.com/@CanalSamuelVenancio/featured https://www.youtube.com/@FelipeBarrosTV E aí, curtiu o episódio? Compartilhe com a galera! Se cuidem pessoal! Abraços! Redes sociais: Twitter pessoal: @VaralCeleste https://twitter.com/VaralCeleste?s=09 Instagram da coleção/podcast: @varalceleste https://instagram.com/varalceleste?utm_medium=copy_link
Joana Marques viu o documentário "Maria", sobre a vida de Maria Cerqueira Gomes, e conta tudo. Ou nada, neste caso.
Simplesmente imperdível! Assista, compartilhe e aprenda muito com este Debate Biográfico sobre a vida do Apóstolo Paulo!!!
Simplesmente o melhor resultado da história do triathlon brasileiro em Jogos Olímpicos. Confira como foi o nosso papo com Miguel Hidalgo! MT Cast #021 - Miguel Hidalgo https://youtu.be/Di26BXQxKkY Patrocinadores Chegaram os géis da DUX! Agora a linha está ainda mais completa de suplementos pré, intra e pós-treino para elevar a sua performance. Acesse https://www.duxnutrition.com e aproveite o cupom MUNDOTRI A Woom tem o melhor vestuário para todas as modalidades do triathlon, juntas ou separadas. Entre no site e aproveite o desconto Mundo Tri: MUNDOTRI10 https://www.woom.com.br/ Quer levar a sua bike para as maiores provas de triathlon do calendário sem stress? Conheça o Gerna e aproveite o cupom MUNDOTRI para garantir 10% de desconto. https://gerna.com.br/ Você conhece o MT Club? https://www.youtube.com/channel/UCljVkNFbp4DMxSm7-vu0VAQ/join
Aos 27 anos, a velejadora se tornou a primeira mulher a completar o período de invernagem no Ártico Era julho quando Tamara Klink partiu da costa da França a bordo do Sardinha 2, um veleiro de dez metros de comprimento, rumo à Groenlândia. Há quase um ano, ela navegou por vinte dias entre icebergs para chegar a um dos territórios mais remotos do mundo, onde o sol se esconde durante todo o inverno e o mar se transforma em gelo. Foi ali que aportou sua embarcação para se transformar na primeira mulher a completar o período de invernagem sozinha no Ártico – em outras palavras, passar o inverno isolada no barco preso no gelo. Durante oito meses, a velejadora viveu entre raposas, corvos e ptarmigans em temperaturas que variam entre -20ºC e -40ºC, em contato com a civilização por e-mails curtos e textos publicados por uma amiga em seu Instagram. Aos 27 anos, Tamara descobriu como enxergar através dos pequenos ruídos no meio do silêncio, sentiu falta de um dicionário – e também de algumas palavras para definir os sons, cheiros e gostos que experimentou –, aprendeu a tocar músicas no violão e inventou outras tantas quando as cifras acabaram e viu as pessoas que deixou em terra firme se transformarem em rascunhos abstratos na sua cabeça, tão verdadeiros quanto os personagens dos livros que lia. Filha da fotógrafa e empresária Marina Klink e de Amyr Klink, um dos maiores velejadores do mundo, Tamara escreveu mais um capítulo de uma história que é só sua – e, ao contrário do que muitos esperam, sem contar com conselhos ou orientações do pai. Em sua primeira entrevista depois da invernagem, Tamara Klink bateu um papo exclusivo com Paulo Lima no Trip FM. Ela conta o que aprendeu sobre si e sobre a vida, fala de sexualidade, música, sonhos e os maiores desafios nesse projeto – cair na água congelante ao pisar no gelo fino foi só um deles. Você pode ouvir essa conversa no play nesta página, no Spotify ou ler a seguir. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2024/07/66870771e74c4/tamara-klink-velejadora-groenlandia-congelada-artico-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=Divulgação / Arquivo pessoal; LEGEND=Tamara Klink; ALT_TEXT=Tamara Klink] Trip. Imagina que você encontrou uma menininha de 10 anos que quer saber o que você andou fazendo nos últimos meses. Eu queria que você contasse para ela que projeto é esse. Tamara Klink. O meu projeto era ficar no Ártico de um verão até o seguinte, então passei aqui também outono, inverno e primavera. Agora é verão de novo. E viver. Eu queria viver e descobrir o que acontece quando o mar congela, quando os animais vão embora, quando os sons, os cheiros e a luz desaparecem. Durante o inverno, o sol se põe. Eu fiquei sem vê-lo durante 3 meses, e toda a paisagem muda quando some a luz. Durante o verão é o contrário: o sol não se põe mais, está o tempo todo no céu, o tempo todo é dia. Eu queria fazer essa travessia do tempo. Dessa vez não era mais eu que ia atravessar o oceano para ir de um lugar ao outro, eu ia de um lugar ao outro atravessando o tempo. Você está falando com a gente da Groenlândia. Me conta um pouquinho como é esse país? A Groenlândia é uma ilha enorme, a maior do mundo. Dois terços são cobertos por uma calota polar e nas bordas existem vilarejos. As primeiras pessoas chegaram aqui há milhares de anos, mas a ocupação humana mais recente aconteceu ao redor de mil anos atrás com pessoas que vieram andando no mar congelado durante o inverno. O mar congela durante seis meses por ano, mais ao norte por quase 11 meses e às vezes o ano inteiro. Então essas mudanças extremas de temperatura faz parte da vida das pessoas que moram aqui desde sempre. Mas para mim isso era uma novidade. Aprendi muito com os groenlandeses que encontrei no caminho. Eles me ensinaram, por exemplo, como andar e navegar no meio de icebergs e o perigo de se aproximar de um. Os icebergs quebram, às vezes derivam em cima do barco, podem capotar em cima de nós. Várias vezes durante a noite, mesmo ancorada, eu tinha que acordar aqueles que se aproximavam do barco. O que você encontrou no caminho até o Ártico? Eu estava acostumada a navegar com uma precisão cartográfica maior. Aqui eu precisei entrar em uma baía sem saber se ia ter fundo suficiente para ancorar, naveguei em lugares com muita neblina, ser enxergar nada. Usava só o radar, mas eu sabia que ele não ia mostrar os icebergs pequenos, que também são perigosos. Ao longo dessas navegações eu fui trabalhando a musculatura da frustração, aprendendo a lidar com os imprevistos constantes, com o risco. No começo foi extremamente exaustivo, mas depois encontrei o ritmo. Eu ria. Eu batia numa pedra, eu ria. Eu falava: é isso, se o barco não afundou, então nós seguimos, teremos aprendido a posição de mais uma das muitas pedras que a gente ainda vai encontrar. Acho que fui criando uma espécie de olhar irônico ou cômico para a desgraça. E aí eu comecei a ver que a parte mais tranquila da viagem seria o inverno. Eu não via a hora de poder simplesmente ancorar e estar em paz por oito meses. A ideia de ficar sozinho é aterrorizante para muita gente. Como foi pra você pensar que ficaria muitos meses só com os seus pensamentos? Você sempre gostou disso? Não sei se eu sempre gostei, mas eu via a invernagem como uma chance de descobrir a verdade com V maiúsculo. A verdade sobre o que acontece quando chega o inverno e o mundo se transforma, quando um espaço que antes era navegável se torna terra firme, quando os animais vão embora, quando o som vai embora e a gente fica no silêncio. A verdade sobre quem eu sou quando não tem ninguém ao redor, quem eu sou quando ninguém vai dizer o meu nome, quando ninguém vai me salvar, quando ninguém vai me dar carinho, quem eu sou sem meu sobrenome. Eu nunca tinha vivido sem nome próprio, sem idade, sem gênero. Essa busca e essa pesquisa foi o que me motivou a vir e o que alimentou os dias. Eu vi a solidão muito mais como uma chance de descoberta sobre mim como humana, como indivíduo, como ser vivo, do que como uma punição ou uma dificuldade. Como foi enfrentar a solidão? Muitas pessoas vivem a solidão sem desejar, mas eu pude escolher. É muito diferente se expor à solidão por escolha e sabendo que tenho um lugar para voltar, onde vou encontrar pessoas. Eu tive que vir até aqui, tão longe, e ficar presa numa placa de gelo para poder estar só. E para os groenlandeses que conheci, a solidão não é algo bom. Eles tentaram me desencorajar. Falavam: "Fica num vilarejo, leva mais alguém"; "Vai faltar abraço, vai faltar homem"; "Vai com um homem que você não vai dar conta"; "Você vai ser fraca demais, não tem experiência, vai morrer congelada". Você disse querer estar em contato com seus ângulos mais profundos e a sua existência de uma forma diferente. Isso aconteceu? Você se encontrou nesse período da invernagem sozinha? Sim, mas eu não precisava estar aqui para ter encontrado essa iluminação, essa paz. Poderia ter encontrado em qualquer lugar do mundo, porque as coisas que me permitiram sentir mais em paz e mais feliz por estar viva foram coisas que existem em todos os lugares: o céu, a caminhada, o acesso a esse infinito que está na nossa cabeça, esse espaço amplo que ocupa todos os nossos vazios. Um dia, depois de seis ou sete meses ancorada, abri a cadeira de acampamento em cima do gelo e fiquei olhando o céu. Fechei o olho e fiquei só sentindo o calor, a radiação solar na cara, e pensei que a palavra que melhor definia aquele momento era paz. E tudo o que eu tinha vivido de ruim e de difícil, ao longo da preparação, mas também ao longo de toda a vida, e tudo que eu tinha vivido de bom, de feliz, de brilhante, tinha servido para aquela hora. E entendi que era para isso que servia estar viva. Não para fazer coisas grandiosas, mudar a história da humanidade, escrever livros, ganhar prêmio, aparecer em revista, podcast. A vida servia simplesmente para sentir. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2024/07/668708127e59c/tamara-klink-velejadora-groenlandia-congelada-artico-trip-fm-mh2.jpg; CREDITS=Divulgação / Arquivo pessoal; LEGEND=Tamara Klink; ALT_TEXT=Tamara Klink] Eu queria que você falasse mais sobre o silêncio. Como é estar num lugar de silêncio absoluto? O que ele te ensinou? Quando o mar congelou, os sons que definiam a paisagem sonora pararam de ocupar o ar. O barulho das ondas, a água batendo nas pedras, gaivotas passando, às vezes uma foca, uma baleia… Só sobraram os sons do meu próprio corpo. E tinha um barulho que me incomodava muito, um ruído que eu acho que vem do sangue, da efervescência, das bolhas, não sei. Por mais que eu tivesse todo o silêncio, aquilo parecia estar sempre gritando no meu ouvido. Meus passos pareciam muito barulhentos, e eu ficava aliviada de ouvir um corvo passando. Durante muito tempo, eu conhecia os meus vizinhos muito mais pelo som: a raposa, o corvo, o ptarmigan. Eu comecei a gostar desse silêncio, que era um silêncio vasto, de quilômetros. E isso mudou a minha relação também com o medo, porque os sons que antes me assustavam – do vento catabático, dos icebergs na borda – eram os que agora faziam me sentir mais confortável. Eu ouvia um barulho e falava: "Ah, deve ser isso ou aquilo, o vento deve estar a 15 nós". Eu via muito mais a paisagem por esses pequenos e sutis ruídos do que pelos signos visuais. E como é difícil colocar o som em palavras. A gente tem um vocabulário muito rico para definir o que vê, mas muito pobre para os sons, os cheiros, os gostos. A descoberta foi da insuficiência das palavras. Existe a crença de que o ser humano é um animal gregário, que precisa estar em grupo. Queria saber como foi a carência de gente. Houve uma curva de gradação do aumento ou diminuição dessa dependência? Você acha que se uma pessoa, por alguma razão, viver isolada, isso vai deixando de ser importante com o tempo? No começo da viagem eu sofri um pouco por estar ainda associada a um modo de vida das pessoas que estavam em terra, em que a vida era garantida – ou aparentemente garantida. Mas no ambiente em que eu estava bastava que o barco pegasse fogo e era certo que eu ia morrer. Ou bastava ter uma apendicite, quebrar uma perna, bater a cabeça, cair na água… Como a minha vida nunca estava garantida, muitas coisas começaram a parecer fúteis. Ao longo do tempo, as pessoas começaram a se tornar cada vez mais abstratas na minha cabeça. Eu não lembrava como era meu namorado, minha mãe, meu pai, minhas irmãs. Eu lembrava muito mais de frases fora de contexto e algo como um rascunho do rosto da pessoa, e menos de como ela era de fato. Era como se as pessoas começassem a virar conceito, um resumo distante. Um dia, meu namorado mandou um e-mail e eu falei: "Desculpa, não quero mais ser sua namorada, porque eu não vejo mais nada, eu nem lembro como você é". Eu sentia que eu não queria mais esses vínculos, essa dependência, nem gerar expectativa. Porque tudo o que importava pra mim fazia parte do presente, fazia parte do lugar onde eu estava: os animais, a neve, as condições meteorológicas, as mudanças dos elementos, a minha própria existência. O resto era tão verdadeiro quanto os personagens dos livros que eu lia. A ficção e a realidade eram muito próximas. Receber um e-mail de alguém da minha família era como ler sobre Diadorim, personagem do "Grande Sertão: Veredas" [livro de Guimarães Rosa]. Enquanto eu lia o livro, aqueles eram os personagens com quem eu convivia nos meus pensamentos, tanto quanto os personagens dos e-mails. Você falou sobre essa mixagem entre a ficção e a realidade, como isso foi acontecendo na sua cabeça, inclusive com relação ao seu relacionamento afetivo. Achei surpreendente essa coisa de você não saber mais quem era a pessoa que estava do outro lado. Eu queria, sem ser invasivo, tratar um pouco também da sexualidade. Como era esse aspecto? O que você pode me contar da sexualidade humana quando o indivíduo é colocado nessa condição que é completamente diversa à que a gente está acostumado? Não posso falar por toda a espécie, mas posso falar por mim. Eu não tinha nenhum desejo sexual, eu não tinha vontade de estar com meu namorado. Eu diria até o contrário. Eu comecei a identificar, e não só do ponto de vista sexual, todas as vezes em que eu abri mão do meu prazer pelo prazer do outro. Quantas vezes eu usei roupas que apertam para ser mais bonita, mais agradável, mais desejada, mais querida ou mais respeitada. Quantas vezes eu fiz coisas desconfortáveis, ou que eu não queria fazer, para agradar outra pessoa. Porque ser mulher passa também por ser aceita, por ser reconhecida por algo que não são simplesmente as nossas capacidades de pensar, nossas ideias, nossas habilidades, mas também por qual é a cara que a gente tem, qual é o corpo que a gente tem, e quantas vezes a gente só consegue acessar certos lugares porque a gente aparenta ser alguma coisa – sendo ou não aquilo. E de repente eu não precisava mais parecer. Eu podia apenas ser. Eu não precisava mais gastar tanta energia quanto numa cidade para aparentar alguma coisa ou para agradar. Quando a gente para de pensar em qual é a cara que a gente tem, se a gente está apresentável, se a gente está vestida do jeito certo ou não, de repente sobra muito tempo para o nosso próprio prazer. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2024/07/6687082044b6c/tamara-klink-velejadora-groenlandia-congelada-artico-trip-fm-mh3.jpg; CREDITS=Divulgação / Arquivo pessoal; LEGEND=Tamara Klink; ALT_TEXT=Tamara Klink] Eu vivia em função do meu corpo como uma ferramenta, tanto para me levar nos lugares quanto para me dar prazer de muitas formas. E o prazer era algo muito mais plural do que o sexo. Era o prazer de ir onde eu queria com as minhas próprias pernas, de escorregar uma montanha e dar risada quando eu chegava no final. Era o prazer de ver um bicho, de comer uma comida. Eram vários outros prazeres que percebi que renunciava na vida na cidade porque a gente não reconhecia isso como prazer válido. Quantas vezes já não abrimos mão de comer uma comida por causa do número de calorias, porque não é saudável, por medo de o dente ficar sujo ou porque a gente aprendeu que não era a coisa certa? Quantas vezes a gente, principalmente as mulheres, usou roupas que restringem a nossa mobilidade? Por que as roupas de esporte femininas são tão apertadas? Por que os nossos bolsos, às vezes, são falsos? Por que a gente usa sapatos que incomodam tanto? De repente eu só me vestia para ter mais mobilidade, para me dar prazer, para estar confortável. E eu percebi que, quando eu ligava a câmera fotográfica, que era para mim o acesso ao mundo exterior, eu pensava: "Meu Deus, minhas sobrancelhas estão juntas de novo, quando eu voltar vão ficar falando que eu sou monocelha"; "Meu cabelo está com caspa, o que eu faço agora?"; "Ih, tem uma meleca no meu nariz". Óbvio que tem, o ar é muito seco, o nariz fica escorrendo o tempo inteiro. E eu só lembrava dessas coisas quando via a câmera fotográfica e começava a imaginar o que a outra pessoa ia pensar sobre mim quando visse aquela foto. Porque a gente aceita ver o explorador polar com duas estalactites escorrendo do nariz, mas eu nunca vi foto de uma mulher com meleca no nariz, com pelo na cara, cabelo oleoso. Ela tem que estar sempre arrumada, não importa onde está. Então a câmera fotográfica era o inimigo, esse olhar externo da sociedade. Mas também era bom poder lembrar como era e deixar de lado, desligar a câmera e ser humana, que é mais era libertador. E acho que a liberdade vem de ir superando esses limites, alguns limites que nos foram impostos pelas pessoas, outros que foram impostos por nós mesmos. Como foi o fim do isolamento, sair desse lugar em que você se encontrou? Eu até me incomodei com os primeiros encontros com pescadores groenlandeses, porque era sinal que o inverno tinha acabado mesmo. Até que eu comecei a desejar voltar para a sociedade, encontrar outras pessoas e rever as que eu tinha deixado. Porque eu entendi que a minha viagem fazia sentido, era bonita, feliz, também porque ela era provisória. A solidão era provisória. E eu não era o único ser vivo que começava a encontrar pessoas. Quando a primavera chegou e o mar começou a derreter, apareceram os primeiros animais e eu notei que eles passaram a estar em grupo. As raposas, antes solitárias, cantavam para se encontrar. Os ptarmigans estavam juntos, as baleias sempre em par, os patos eram milhares reunidos. E eu continuava só. E aí eu comecei a entender que a solidão não era a resposta e a minha vida só fazia sentido dentro do contexto da minha espécie. Eu podia morrer, tinha até perdido esse medo, mas a minha vida só faria sentido depois de ter passado por tudo isso se ela tornasse melhor a vida dos outros indivíduos da minha espécie. Porque é assim, a gente acaba e vira carne e osso e pronto. E o que faz a vida ser além de carne, osso e pele? São as ideias, é a imaginação, são esses sentidos. E a vida serve para isso, não para os objetos que nos rodeiam. Estamos falando em vínculos e a gente lembra de você desde pequenininha, esperando a chegada das expedições de seu pai, Amyr Klink. E é muito interessante o quanto você está construindo a sua própria história. Você falou em entrevista ao Provoca sobre a dificuldade que seu pai teve de entender esse projeto. Como é que você lê isso hoje? Me deu muita liberdade, hoje eu vejo, meu pai dizer desde sempre que não me ajudaria. Ao mesmo tempo foi aquele empurrão do ninho: "Você quer navegar? Então vá. Mas saiba que eu não vou te dar barco, conselho, dinheiro, não vou te dar nada. Simplesmente crie o seu caminho". Então eu fui buscar tudo isso em outros lugares. Eu aprendi outra língua, porque eu vi que tinham muitos livros de navegação escritos em francês, e fui pra França, onde conheci outras pessoas, naveguei em outros barcos e tive a oportunidade de não ser mais a filha do meu pai. No Brasil eu tinha muito medo de errar, porque se eu fosse uma velejadora ruim, putz, eu tava carregando um nome que não era só o meu. Era muito intimidador, porque eu sentia que as pessoas já esperavam que eu soubesse muito mais do que eu sabia. Como a gente aprende, como é que a gente começa quando todos esperam que a gente já saiba? Na França eu errava, fiz um monte de escolha ruim, e isso foi me dando a experiência necessária. Eu acho que é o meu jeito de fazer as coisas, que talvez seja ingênuo, mas eu me coloco em situações em que não sei como eu vou encontrar as respostas, mas eu me coloco. Me jogo na água e falo: "Bom, agora que eu tô aqui, eu sei que eu vou ter que aprender a nadar, não tenho outra opção". Isso foi algo que eu fui fazendo, principalmente no começo. E o que me permitiu comprar a Sardinha 1, um barco velho que custava o preço de uma bicicleta lá na Noruega. E que eu sabia que não teria nem como pagar o combustível ao longo da viagem. Aí eu negociava venda de vídeos na internet, no meu canal do YouTube, fui lendo um livro sobre negociação para aprender a negociar, aí conseguia comprar combustível para poder ir até uma baía específica e comprar a polia que eu precisava para levantar a vela mestra. No começo era tudo muito no limite. E acho que se meu pai soubesse tudo o que eu ia viver por causa e graças àqueles "não", ele se questionaria se foi a melhor coisa. Porque eu realmente me expus a muito mais do que provavelmente ele esperava – e do que eu esperava também. Mas foi o que me trouxe aqui e estou feliz de ter chegado. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2024/07/6687082ebbf98/tamara-klink-velejadora-groenlandia-congelada-artico-trip-fm-mh4.jpg; CREDITS=Divulgação / Arquivo pessoal; LEGEND=Tamara Klink; ALT_TEXT=Tamara Klink] Depois desse processo, será que você vai ter mais ou menos paciência para lidar com as pessoas? A sabedoria que você adquiriu vai te dar mais complacência e tolerância ou as pessoas vão te irritar? Essa é uma boa pergunta. Eu acho que a gente precisa refazer esse encontro daqui a uns seis meses para saber a resposta. Eu fiquei dois, três dias na cidade e a minha impressão foi que tinha objetos demais, coisas demais. Eu via as pessoas correndo trabalhando, seguindo horários. Mas por que as pessoas trabalham tanto? Ah, para ganhar dinheiro, todo mundo precisa ganhar dinheiro para viver. Mas será que tanto assim? O que a gente vai fazer com tantas horas de trabalho, com tantos dinheiros, com tantos objetos? Pra que servem tantos objetos que a gente vai carregando? Tem um livro que chama "Walden, ou A vida nos bosques", do Henry David Thoreau, em que ele fala sobre os objetos serem essa armadilha que a gente vai carregando. De repente a raposa fica com o rabo preso na armadilha e precisa escolher se ela fica ali porque o rabo está lá, e morre, ou se corta e deixa o rabo pra trás para viver sem ele. Os objetos são esse lastro, né? As gerações vão passando e a gente vai acumulando e acumulando móveis antigos. E a vida vai ficando mais pesada, a gente vai perdendo a mobilidade ao longo dos anos. Em todos os cantos do planeta a gente tem a mania de acumular, de precisar. Quantas necessidades não são vícios, mais do que necessidades? Não sei se eu vou ter mais paciência ou menos. Não sei se eu vou ser iludida com os confortos, com o banho quente, com a possibilidade ter objetos que aqui eu não tive, ou se vai ser o contrário. Vou ter que voltar pra descobrir. De todos os objetos que você levou com você, quais você guardaria porque são fundamentais pra você? Se eu tivesse que escolher um objeto pra manter nesse momento, seriam as botas, pra poder continuar a caminhar. E se eu tivesse que deixar pra trás tudo e só pudesse levar uma coisa, seria o diário. Como foi o papel da música no seu isolamento? A música e o sonho são mais que um teletransporte, porque quando a gente sonha e quando a gente ouve música vivemos coisas que vão além do lugar onde a gente está, do que a gente sente ou consegue alcançar com a imaginação. Eu ouvia bastante música e aprendi algumas músicas no violão. Quando acabaram as cifras, eu tive que ir inventando e criando as minhas. As músicas que eu ouvia criavam outros espaços dentro dessa vasta banquisa de mar congelado, desse lugar hostil. Elas criavam companhias e personagens. Eu via as coisas de forma diferente, sob outro olhar, me sentia às vezes compreendida, ou provocada, ou querida, ou confortável. A música é essa ferramenta quase mágica que a gente ainda tem. A gente pode tirar todos os objetos e ferramentas do nosso lugar, mas um brasileiro longe do Brasil vai se sentir em casa ouvindo Jorge Ben Jor, Maria Bethância, Alcione. Eu como escritora eu morro de ciúmes, inveja e admiração pelos compositores porque pra ser lida, eu preciso que o leitor queira muito. Mas os compositores eles conseguem ser recitados sem o leitor nem querer, e isso é algo que eu acho muito poderoso da música. Queria te perguntar sobre aquilo que a gente convencionou chamar de espiritualidade, essa ideia de transcendência, de alguma coisa que não é objetiva, que não é palpável. Nesse período você viveu algo nesse sentido? A ideia de transcendência, de forças maiores, ficou mais ou menos presente na sua cabeça? O momento em que eu mais tive essa sensação de transcendência ou de existir algo maior foi quando eu quase morri. Quando eu caí na água, no mar congelado, e sobrevivi por sorte, ou por determinação, ou por vontade de sobreviver. Acho que muito por sorte mesmo, porque às vezes não basta querer muito, ter conhecimento ou fazer de tudo. Às vezes o que te salva, e no caso foi o que me salvou, é ter um pedaço de gelo podre ali por perto, onde eu consegui fazer buracos e me puxar pra cima. Se o gelo não fosse podre o suficiente, se fosse mais firme, eu não teria conseguido fazer buracos e me arrastar. E durante alguns dias eu não sabia se estava viva ou morta. Eu fiquei me perguntando: será que meu corpo ficou lá na água e só minha alma veio aqui sozinha? Será que se eu dormir acaba a magia e eu não acordo mais? Será que eu preciso ficar acordada pra conseguir continuar viva? Será que se eu morrer aqui as raposas ou os corvos vão comer meu corpo? Quanto tempo será que eu vou durar? Alguém vai sentir saudade de mim? Pra que vai ter servido tudo isso? Terá valido a pena ou não? Bom, em algum momento eu percebi que estava viva mesmo, concretamente, porque uma pessoa morta não conseguiria escrever e-mail pra avisar que estava bem. Então vieram todos esses questionamentos sobre o que é a vida, se a vida precisa do corpo ou não. E uma das maiores experiências de transcendência que tive foi a do sonho. Os sonhos me permitiam viver coisas. Às vezes eu sonhava com animais que eu via no dia seguinte, às vezes eu sonhava com coisas que aconteceram. O sonho, ao mesmo tempo que me preparava, me fazia digerir o que eu tinha vivido, e às vezes enxergar de outras maneiras coisas que eu já tinha vivido ou que eu ainda ia viver, permitindo me antecipar também. E o sonho não era apenas uma ferramenta, às vezes o sonho também era fim. Muitas vezes eu fiz coisas pra sonhar com elas. Muitas vezes eu fiz perguntas pro sonho sobre decisões que eu queria tomar e não tava conseguindo. Quando a gente está sonhando, a gente vive, sente, foge, reage, corre e vive. E quando a gente acorda, está com o nosso corpo e volta pro lugar de onde a gente dormiu. Essa é a transcendência e a criação de novos espaços dentro do próprio corpo, do próprio espírito, que acontece todas as noites. Para encerrar em grande estilo, faço uma homenagem para o mestre Antônio Abujamra, que muitas vezes terminava seu programa com uma pergunta instigante: Tamara Klink, o que é a vida? A vida é uma palavra curta. Acho que é uma palavra que nos leva pra muitos lugares, mas ela é uma palavra. E é isso, a primeira letra do alfabeto é a última letra da palavra vida. E acho que essa é a graça, é chegar no final e encontrar com o começo da nossa descoberta do que a vida é.
E o que falar desse lançamento? Simplesmente espetacular ver o auditório do SESC numa 4a-feira, tantos livros autografados, discussão de alto nível, inclusive com a maravilhosa Filipe Catto! Prá quem quiser conhecer o livro: https://linktr.ee/AlexandreBahia
Querido Deus, obrigado porque o Senhor se pôs a meu alcance. Simplesmente me achego ao Senhor, e o Senhor se achega a mim. Achego-me agora e […]
Baixe agora o aplicativo Pura Energia Positiva PREMIUM clicando neste link https://puraenergiapositiva.com/app-premium-no-ar No episódio anterior, descobrimos como direcionar sua energia mental para a transformação. Hoje, vamos aprofundar esse processo e aprender como reprogramar a mente para a abundância. Este é um passo crucial para manifestar a vida que você realmente deseja. Reprogramando sua mente: Não é que algo grandioso não possa acontecer para você. É que você se convence do contrário porque seus pensamentos se tornam mais reais do que sua visão. Se você nunca trabalhou sua mentalidade, isso pode ser um desafio no início. É um processo de reprogramação, de trocar crenças limitantes por pensamentos de abundância. Dedicar seu tempo e energia a isso lhe trará a vida que você deseja. A razão pela qual muitas pessoas não estão vivendo as vidas que querem é porque não entendem que a vida é um jogo mental. Tudo é sobre como você pensa, sente e o que acredita. Poucas pessoas estão dispostas a investir em mudança porque isso requer abandonar velhas formas de pensar e viver. Você precisa estar confortável com o desconforto e enfrentar a ilusão que o impede. Quando conseguir organizar seu estado mental, perceberá que as coisas não são tão ruins ou assustadoras quanto parecem. Agora é o momento de começar a reprogramar sua mente com pensamentos que realmente lhe beneficiam. Se um pensamento negativo invadir sua mente, você não precisa se identificar com ele ou aceitá-lo como seu. Simplesmente libere-o e substitua-o por um pensamento que deseja. Faça isso consistentemente enquanto aprende a mudar seus padrões de pensamento. Os pensamentos são semelhantes a hábitos. Pensamentos diários podem se tornar dominantes se você os mantiver por muito tempo. É por isso que você precisa ser consistente, usando a repetição para criar hábitos mentais mais saudáveis. Não se desanime durante esse processo de transformação. Sua determinação para continuar é o que vai ajudá-lo durante o processo de manifestação. Você pode se recriar e mudar sua vida. Não desista ou ceda ao medo. Você está aqui para assumir seus poderes e viver a vida exatamente como deseja. Quando começar a remover e substituir pensamentos negativos por positivos, notará como tudo começa a se encaixar sem esforço. Quanto mais claros se tornarem seus pensamentos e intenções, mais fácil será manifestá-los. Lembre-se, manifestar é seu direito natural. Você sempre fez isso, mas pode ter adotado crenças limitantes de outras pessoas. Mantenha a esperança durante os desafios. Com todas as mudanças que você estará experimentando, agora é o momento de não ser duro consigo mesmo. Mudanças mentais podem consumir muita energia, e é por isso que recomendo descansar quando precisar e cuidar do seu bem-estar físico. Encontre um equilíbrio saudável e aproveite sua vida. Quando começar a mudar pensamentos negativos para positivos, perceberá que padrões de pensamento antigos podem voltar para testá-lo. Isso acontece para ver se você realmente conseguiu em sua transformação. Seja firme e enfrente o medo. A ilusão está apenas na mente. Continue acreditando, visualizando e pensando positivamente, e todas as coisas começarão a se alinhar para você. Conclusão do Episódio: Reprogramar sua mente para a abundância é um processo contínuo que requer dedicação e paciência. Continue substituindo pensamentos negativos por positivos e mantenha uma visão clara do que deseja manifestar. Ao cuidar de seu bem-estar mental, físico e espiritual, você criará uma vida mais abundante e feliz. Lembre-se, tudo começa na mente. Mantenha-se forte e confiante em sua jornada de transformação. Saiba tudo sobre a Pura Energia Positiva (PEP) https://beacons.ai/puraenergiapositiva #questõespositivas #vanessascott #leidaatração #cocriacao #mindfulness
Simplesmente o estilo original feito pela Guinness. Quer mais que isso? Com a parceria da Prússia Bier, da Cerveja da Casa, da Hops Company e da Levteck, vamos tentar responder a pergunta eterna: “porque se bebe tanta cerveja escura em algus lugares e em outros não?”. E no caminho vamos falar sobre mais um estilo inglês.. Vamos … Continue lendo "#230 – Brassando com Estilo: Irish Extra Stout"
Simplesmente nos demos conta de que já se passaram 18 anos do primeiro episódio do podcast irmaos.com e decidimos relembrar histórias, reouvir episódios antigos e escolher quem serão os convidados para a grande festa de comemoração.
Nós sempre achamos que os perrengues de verão nunca vão acontecer com um de nós... Ficamos o ano inteiro idealizando o momento em que estaremos a caminho do mar, curtindo um vento nos cabelos e apreciando a brisa... O que seria do verão sem os perrengues de verão, Certo?! Mas ninguém tá de fato preparado quando o assunto é aproveitar o verão. Simplesmente por que não há forma correta de se preparar pra isso! Você pode fazer todo o planejamento, cuidar pra que tudo esteja dentro do itinerário e até fazer uma listinha, mas sabe qual é a verdade? Sempre vai faltar um abridor de lata.
E no primeiro especial de fim de ano de 2023 nossos hosts Gustavo Rebello (@Gu_rebel) e JP Miguel (@JP_Miguel), receberam o Load (@LoadComics) do Desce a Letra, além do Ronaldo Gogoni (@RonaldoGogoni) do Meiobit, para mais uma vez mostrar a presença da política no universo dos quadrinhos! Falamos de diversos personagens e HQs icônicas das décadas de 70 e 80, incluindo aí Conan, Lanterna Verde, Monstro do Pântano, Hellblazer, Sandman, Dragon Ball, Tartarugas Ninja, Cavaleiro das Trevas, V de Vingança, Watchmen, Wolverine, e muito mais da criação de Alan Moore e Frank Miller! Simplesmente incrível! Lembrando sempre que mandem sugestões, críticas, para contato@opodnext.com, ou ainda pelo site: opodnext.com onde você também encontra informações sobre como assinar o Podnext Confidencial, para nos apoiar e ter acesso a conteúdo extra que ficou de fora do programa, chat exclusivo do Telegram, assista gravações AO VIVO e muito mais! LEMBRANDO QUE agora o PODNEXT TEM ZAP, anote aí o número, +1 352-871-5797 pra vc mandar mensagem de voz e talvez aparecer no programa! Se você desejar, pode contribuir quando e se puder também fazendo um PIX para contato@opodnext.com E BORA PRO PROGRAMA! --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/podnext-podcast/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/podnext-podcast/support
Aproveite a Black Friday: https://canalcafebrasil.com.br No checkout use o cupom BLACKFRIDAY23 Link para a versão do Youtube: https://youtu.be/wbEK9Y45O_Q Recentemente, assistindo a uns vídeos de Youtubers me deparei com a “estratégia de modelagem” que os jovens dinâmicos ensinam como forma de ganhar dinheiro no Youtube. “Modelar” é achar um vídeo, adaptar e publicar. Na cabeça dessa rapaziada, adaptar é “substituir algumas palavras”, “aplicar umas imagens extras”, “recortar e editar trechos”, “fazer a locução com sua voz”. Os caras ensinam como encontrar canais gringos para “modelar”, como usar “máscaras de edição de vídeos” para evitar problemas com direitos autorais... Resumindo: “Vá lá na gringa, pegue os vídeos dos caras, dê uma maquiada, publique e ganhe rios de dinheiro com isso”. Ou no popular: roube vídeos de terceiros, aplique uns truques para evitar ser pego e ganhe dinheiro com isso. E tudo isso é explicado com a maior tranquilidade. “Modelar” é o termo da moda. Me lembrou do conceito de Desengajamento Moral, desenvolvido pelo psicólogo canadense Albert Bandura. Vale lembrar dos pontos principais: 1.O sujeito se vê como alguém excepcional e genuinamente crê que está acima das normas e dos regulamentos; anseia constantemente por vantagens e regalias injustificadas. Experimenta uma sensação de astúcia e poder ao ludibriar e lesar os outros. Recusa-se a admitir qualquer fiscalização ou repreensão por suas transgressões, passando a encarar a autoridade que o enquadrou como adversária, chegando até a considerá-la o "vilão" da narrativa; A flexibilidade ética do indivíduo cria uma variedade de mecanismos para justificar suas ações ilegais ou irresponsáveis. Essas justificativas, segundo ele, devem ser aceitas pela sociedade simplesmente porque acredita ser uma pessoa "especial". Aí me deparo com uma fala de Noam Chomski, um intelectual que acompanho com reservas, falando sobre Inteligência Artificial: "Vamos chamá-la pelo que é: um ‘software de plágio'. Nada cria, copia obras existentes de artistas existentes alterando-as o suficiente pra escapar às leis de direito autoral. É o maior roubo de propriedade intelectual desde que os colonos europeus chegaram. Taí. É isso que tenho visto por todo o lado: às favas com as regras éticas, vale tudo desde que se dê um nome novo e se ganhe muito dinheiro. E aí é coach quântico para um lado, mentor holístico para outro, consultor financeiro pra cá, filósofo de sofá pra lá, e milhões de pessoas que buscam uma luz, caindo na conversa dos caras. Um desses coachs quânticos uma vez me disse: “Luciano, pare de criar conteúdo. Simplesmente abra a câmera e vá fazendo reflexões sobre seu dia a dia. Mas faça bastante. É isso que o povo quer.” Vou “modelar” o conselho dele: “Luciano, entenda que você é seguido por idiotas. Esse povo não está nem aí com a qualidade do que você produz, quer é um modelo que ele possa admirar e tentar copiar. Não importa que esse modelo seja de mentira.” Bem, eu não sei você, mas eu não consigo fazer isso. Modelagem é roubo de propriedade intelectual. Mas acho que a sociedade, especialmente os jovens dinâmicos, não está preparada para essa discussão.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Aproveite a Black Friday: https://canalcafebrasil.com.br No checkout use o cupom BLACKFRIDAY23 Link para a versão do Youtube: https://youtu.be/wbEK9Y45O_Q Recentemente, assistindo a uns vídeos de Youtubers me deparei com a “estratégia de modelagem” que os jovens dinâmicos ensinam como forma de ganhar dinheiro no Youtube. “Modelar” é achar um vídeo, adaptar e publicar. Na cabeça dessa rapaziada, adaptar é “substituir algumas palavras”, “aplicar umas imagens extras”, “recortar e editar trechos”, “fazer a locução com sua voz”. Os caras ensinam como encontrar canais gringos para “modelar”, como usar “máscaras de edição de vídeos” para evitar problemas com direitos autorais... Resumindo: “Vá lá na gringa, pegue os vídeos dos caras, dê uma maquiada, publique e ganhe rios de dinheiro com isso”. Ou no popular: roube vídeos de terceiros, aplique uns truques para evitar ser pego e ganhe dinheiro com isso. E tudo isso é explicado com a maior tranquilidade. “Modelar” é o termo da moda. Me lembrou do conceito de Desengajamento Moral, desenvolvido pelo psicólogo canadense Albert Bandura. Vale lembrar dos pontos principais: 1.O sujeito se vê como alguém excepcional e genuinamente crê que está acima das normas e dos regulamentos; anseia constantemente por vantagens e regalias injustificadas. Experimenta uma sensação de astúcia e poder ao ludibriar e lesar os outros. Recusa-se a admitir qualquer fiscalização ou repreensão por suas transgressões, passando a encarar a autoridade que o enquadrou como adversária, chegando até a considerá-la o "vilão" da narrativa; A flexibilidade ética do indivíduo cria uma variedade de mecanismos para justificar suas ações ilegais ou irresponsáveis. Essas justificativas, segundo ele, devem ser aceitas pela sociedade simplesmente porque acredita ser uma pessoa "especial". Aí me deparo com uma fala de Noam Chomski, um intelectual que acompanho com reservas, falando sobre Inteligência Artificial: "Vamos chamá-la pelo que é: um ‘software de plágio'. Nada cria, copia obras existentes de artistas existentes alterando-as o suficiente pra escapar às leis de direito autoral. É o maior roubo de propriedade intelectual desde que os colonos europeus chegaram. Taí. É isso que tenho visto por todo o lado: às favas com as regras éticas, vale tudo desde que se dê um nome novo e se ganhe muito dinheiro. E aí é coach quântico para um lado, mentor holístico para outro, consultor financeiro pra cá, filósofo de sofá pra lá, e milhões de pessoas que buscam uma luz, caindo na conversa dos caras. Um desses coachs quânticos uma vez me disse: “Luciano, pare de criar conteúdo. Simplesmente abra a câmera e vá fazendo reflexões sobre seu dia a dia. Mas faça bastante. É isso que o povo quer.” Vou “modelar” o conselho dele: “Luciano, entenda que você é seguido por idiotas. Esse povo não está nem aí com a qualidade do que você produz, quer é um modelo que ele possa admirar e tentar copiar. Não importa que esse modelo seja de mentira.” Bem, eu não sei você, mas eu não consigo fazer isso. Modelagem é roubo de propriedade intelectual. Mas acho que a sociedade, especialmente os jovens dinâmicos, não está preparada para essa discussão.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O desespero bateu, a meta fiscal subiu no telhado, o novo arcabouço mal chegou e já está indo embora, e o PT não sabe como reagir. Ontem, Haddad fez uma coletiva de imprensa para apresentar novos cargos no Banco Central e ao ser questionado sobre o déficit, mandou a jornalista "fazer o seu trabalho" para buscar mais informações sobre. Simplesmente um tilt. O PT passa por momentos de crise, não só financeira, mas de comunicação, afinal, eles não estão acostumados a serem confrontados e quando isso acontece, eles não sabem como reagir. Nem mesmo contratando um discursista para o Lula isso foi capaz de evitar que ele debochasse do déficit ao vivo. E tudo isso reflete mal para o partido pois reflete nas eleições de 24 e lá em 26️. Perder dinheiro significa perder eleição, e perder eleição significa perder poder e isso é tenebroso pro partido. Quer fugir do Brasil? Nos contate: https://www.settee.io/ https://youtube.com/c/Setteeio Nos acompanhe no Telegram: https://t.me/ideiasradicais Quer comprar Bitcoin pelo melhor preço do mercado? Muito! https://bit.ly/BityIdeiasRadicais
Nesse episódio especial do Artesanias, voltamos a falar sobre The Chosen entrevistando Silvio Giraldi, o dublador de Jesus (Jonathan Roumie) na série que arrebata cristãos de todo o mundo. Conversamos sobre sua carreira, personagens icônicos, a construção de um bom trabalho na dublagem em português e bastidores. Simplesmente imperdível! Participantes do episódios Silvio Giraldi (instagram, […] O conteúdo de Silvio Giraldi, dublador de Jesus em The Chosen – Artesanias 19 é uma produção do Bibotalk - Teologia é nosso esporte!.
Simplesmente falamos sobre um campeonato de Sexo e um plug anal. O que esse programa está se tornando?
A ficção científica nos ensinou que a inteligência artificial pode ser uma ameaça à humanidade. No entanto, há especialistas que levam essas preocupações a sério também aqui, no mundo real. É o que evidencia uma declaração aberta, assinada por executivos e pesquisadores da área, alertando para o risco de extinção trazido pela IA. Será que devemos começar a nos preocupar?No episódio de hoje, analisamos alguns dos riscos ocasionados pela evolução das inteligências artificiais. Sistemas de armas autônomos poderiam desencadear guerras? A dependência das máquinas nos levará a um cenário do tipo WALL-E? E o mais importante: como garantir que uma IA avançada não nos veja como uma ameaça? Para mergulhar nestes e outros cenários futurísticos, dá o play e vem com a gente!ParticipantesThiago MobilonPaulo HigaEmerson AlecrimJosué de OliveiraCitado no episódio8 Examples of AI Risk (8 exemplos dos riscos da IA), do Center for AI SafetyCréditosProdução: Josué de OliveiraSonorização: Raquel IgneEdição: Ariel LiborioArte da capa: Vitor Pádua