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Neste episódio, apresento a leitura de Por que a Guerra?, a famosa correspondência entre Sigmund Freud e Albert Einstein, escrita em 1932 a convite da Liga das Nações. Nela, dois dos maiores pensadores do século XX dialogam sobre uma das questões mais urgentes e dolorosas da humanidade: será possível livrar os homens da fatalidade da guerra?Einstein pergunta, com angústia racional: “Há alguma forma de libertar a humanidade da ameaça da guerra?” — e Freud responde com a serenidade de quem conhece o terreno obscuro da alma: “Direito e violência são, na verdade, a mesma coisa; o direito é apenas a violência de uma comunidade organizada.”Ao longo da carta, Freud percorre temas como a origem da agressividade, o instinto de morte, o papel da cultura e a difícil transformação da violência em laço social. “Tudo o que produz laços emocionais entre as pessoas tem efeito contrário à guerra”, escreve, antecipando o que hoje chamaríamos de educação emocional e ética coletiva.Com lucidez e desalento, Freud reconhece que o fim das guerras dependeria não de tratados, mas de um amadurecimento interno da humanidade: “A guerra contraria de forma gritante as atitudes psíquicas que o processo cultural nos impõe. Simplesmente não mais a suportamos.”Este é um dos textos mais comoventes e visionários de Freud — um apelo à razão e à empatia, escrito às vésperas da Segunda Guerra Mundial.
09 DE OUTUBRO - QUINTARef. Jeremias 23.29, Isaías 55.10-11, Jeremias 1.12, João 20.27, João 20.29, Isaías 43.13, Números 23.19, Habacuque 2.3
Em 2024, cerca de duas mil mulheres grávidas, mães recentes ou a amamentar perderam o emprego, seja porque o contrato a termo não foi renovado, porque foram dispensadas durante o período experimental ou mesmo porque foram, simplesmente, despedidas. O colunista do Expresso Henrique Raposo escreveu um artigo de opinião perguntando “quem defende as mulheres grávidas que são despedidas?” E é com ele que conversamos neste episódio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O nosso Miguel preferido invadiu o estúdio da Antena 3 para apresentar o novo single "Existencisensual".
⚡Pare de esperar o “momento certo”! O caminho não vai ficar mais fácil amanhã, mas você vai ficar mais forte se começar hoje. Cada passo dado, por menor que pareça, já te afasta da estagnação e te aproxima da aprovação.
No quadro O Som da Convidada quem escolhe o álbum do episódio é a nossa visita! Nesta semana, Renata Costa nos trouxe Electric Ladyland, do trio The Jimi Hendrix Experience, de 1968. Esse é o terceiro e último lançamento do grupo e por muitos considerado a obra-prima de Hendrix. Um disco duplo que expande os limites do rock psicodélico, misturando blues, funk, soul e experimentação sonora, com uso inovador do estúdio. Simplesmente um dos maiores guitarristas da história do rock no auge de sua criatividade e técnica.See omnystudio.com/listener for privacy information.
#666 em altíssimas labaredas com robert johnson, manal, zé ramalho, aphrodite's child, primal scream, jah shaka, 999...
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Oro Por Você 02876 – 08 de agosto de 2025 Querido Deus, obrigado porque o Senhor se pôs a meu alcance. Simplesmente me achego ao […]
Como descrever Gerald Thomas em poucas palavras aqui? Simplesmente impossível. Gerald é cidadão do mundo, como ele mesmo diz, tendo passado e vivido pelos maiores centros de arte e cultura do mundo, convivido com grandes lendas do teatro nacional e internacional e se tornado um dos mais respeitados diretores do mundo.Nessa conversa surpreendente, ele abre o coração e relembra as histórias mais loucas e marcantes em seus mais de 70 anos de vida muito bem vividos. E ele não quer parar por aqui! Gerald emenda um trabalho no outro e diz que quer viver até os 300 anos. Então prepara o lencinho que a conversa promete emoção, além de risada e muito aprendizado. Solta o play!
Foi ministro no tempo da troika há mais de 10 anos. Estava na OCDE, em Paris, como economista-chefe quando foi chamado pelo governo para ocupar a cadeira no Banco de Portugal, que Centeno deixou vaga.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Foi ministro no tempo da troika há mais de 10 anos. Estava na OCDE, em Paris, como economista-chefe quando foi chamado pelo governo para ocupar a cadeira no Banco de Portugal, que Centeno deixou vaga.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Foi ministro no tempo da troika há mais de 10 anos. Estava na OCDE, em Paris, como economista-chefe quando foi chamado pelo governo para ocupar a cadeira no Banco de Portugal, que Centeno deixou vaga.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Simplesmente imperdível! Essa é a melhor definição para este Debate 93 que fala sobre relacionamentos duradouros, em um tempo descartável. Não deixe de ouvir!
devocional Lucas leitura bíblica Prosseguindo no seu caminho para Jerusalém, chegaram aos limites da Galileia com Samaria. Quando entraram numa aldeia, dez leprosos pararam à distância, bradando: “Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!” Olhando para eles, Jesus disse: “Vão mostrar-se ao sacerdote.” Enquanto iam a caminho, constataram que a lepra desaparecera. Um deles voltou a procurar Jesus e, lançando-se diante de Jesus com o rosto em terra, dava em alta voz glória a Deus e agradecia o que lhe tinha feito. Este homem era samaritano. Um deles voltou a procurar Jesus e, lançando-se diante de Jesus com o rosto em terra, dava em alta voz glória a Deus e agradecia o que lhe tinha feito. Este homem era samaritano. Então Jesus perguntou: “Não eram dez os homens que curei? Onde estão os outros nove? Só este estrangeiro é que volta para dar glória a Deus?” E disse ao homem: “Levanta-te, podes ir. A tua fé te salvou!” Lucas 17.11-19 devocional Não há sítios proibidos para Jesus. Ele atravessa toda e qualquer fronteira. Mesmo os lugares classificados de perigosos ou pouco recomendáveis são por Ele visitados. A Sua generosidade chega para todos. Ninguém que precise fica de fora das Sua asas. Sejam lá quem forem os doentes ou os marginalizados que Lhe peçam a Sua atenção, concede-a de imediato. Faz parte da Sua natureza abençoar porque sim. Só Ele tem o condão de infundir esperança que redunda em benefício físico. É incrível como no meio do sofrimento as pessoas Lhe pedem ajuda, mas na hora de agradecer o grosso dos afortunados não aparece. Integremos essa preciosa minoria que retorna em festa, atribuindo a Deus a graça recebida. Os corações gratos não têm etnia ou raça. Simplesmente reconhecem que Jesus é bom e que se não fosse a Sua intervenção desfar-se-iam lenta e gradualmente. São estes que são remetidos para o seu dia-a-dia com o corpo e o espírito renovados. - jónatas figueiredo Oramos para que este tempo com Deus te encoraje e inspire. Dá a ti próprio espaço para processar as tuas notas e a tua oração e sai apenas quando te sentires preparado.
Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana
Homilia Padre Valdinei Santos, IVE:Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 9,32-38Naquele tempo: Apresentaram a Jesus um homem mudo, que estava possuído pelo demônio. Quando o demônio foi expulso, o mudo começou a falar. As multidões ficaram admiradas e diziam: 'Nunca se viu coisa igual em Israel.' Os fariseus, porém, diziam: 'É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios.' Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, e curando todo tipo de doença e enfermidade. Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos: 'A Messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi pois ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!' Palavra da Salvação.
Ana Galvão recorda "Simplesmente Maria", uma radionovela portuguesa transmitida pela Renascença na década de 70. Neste episódio, há ainda espaço para recordar dois anúncios dos anos 20 e 30 do século passado.Simplesmente Maria - As Descobertas da Analógica
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalSuportar ao obedecer dóiOlhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz. (Hebreus 12.2)Às vezes, o que a fé realiza é indizivelmente difícil.Em seu livro Miracle on the River Kwai [Milagre no Rio Kwai], Ernest Gordon conta a história real de um grupo de prisioneiros de guerra que trabalhavam na Estrada de Ferro Birmânia, durante a Segunda Guerra Mundial.Ao fim de cada dia, as ferramentas eram tiradas do grupo de trabalho. Em uma ocasião, um guarda japonês gritou que uma pá havia desaparecido e exigia saber que homem a havia pegado. Ele começou a discutir e a se enfurecer, ergueu-se em uma fúria paranoica e ordenou que quem fosse culpado desse um passo à frente. Ninguém se moveu. “Todos morrerão! Todos morrerão!”, gritou ele, carregando e apontando sua arma para os prisioneiros. Naquele momento, um homem se apresentou e o guarda o matou com o rifle, enquanto ele permaneceu em silêncio. Quando retornaram ao acampamento, as ferramentas foram contadas outra vez e nenhuma pá estava faltando.O que pode sustentar a vontade de morrer por outros, quando você é inocente? Jesus foi conduzido e sustentado por seu amor por nós “em troca da alegria que lhe estava proposta”.A graça significa que seus objetos não são merecedores. Então, eu não direi que Jesus colocou sua esperança na graça. Simplesmente direi que ele confiou nas futuras bênçãos e na alegria, e estas o conduziram e o sustentaram em amor através do seu sofrimento.Sempre que nós o seguimos nisto, o que devemos fazer, essa bênção e essa alegria para nós são graça — graça futura. Como homem, exemplificando para nós como tomar a nossa cruz e segui-lo no caminho do amor do Calvário, Jesus entregou-se ao seu Pai (1 Pedro 2.23), e depositou sua esperança na ressurreição e em todas as alegrias do retorno para seu Pai e da redenção do seu povo.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Desta vez não teve drama. E foi com espetáculo! A vitória da seleção brasileira sobre o Paraguai na rodada das eliminatórias sul-americanas disputada na terça-feira (10) garantiu ao Brasil uma vaga na Copa do Mundo de 2026, que será disputada no Canadá, México e Estados Unidos entre os dias 11 de junho e 19 de julho do ano que vem. Maior campeão da história das Copas, com cinco títulos, o Brasil segue como a única seleção a participar de todas as 23 edições do torneio desde 1930. Marcio Arruda, da RFI em Paris A classificação para o mundial de 2026 com três rodadas de antecedência é um alívio para uma seleção que oscilava bastante nestas eliminatórias para a Copa. Neste período pós-Copa do Catar, o Brasil colecionou fracos desempenhos e três técnicos: Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Junior, que não conseguiram se firmar na seleção. Há menos de um mês, a Confederação Brasileira de Futebol anunciou o novo treinador: Carlo Ancelotti. O italiano, com um currículo vitorioso no comando de grandes clubes europeus, fez o Brasil voltar a sorrir; e o mais importante: jogando bem! A apresentação diante do Paraguai encheu os olhos de quem assistiu ao jogo disputado em São Paulo. Seleção brasileira em debate na Radio Foot Internationale A classificação do Brasil para a Copa do Mundo foi destaque no programa Radio Foot Internationale, da RFI. A apresentadora Annie Gasnier lembrou que o Brasil jamais esteve ausente de uma edição de Copa do Mundo. O programa, que exibiu a narração em francês do gol de Vini Jr contra o Paraguai, debateu a classificação do Brasil para a Copa do Mundo do ano que vem. O comentarista Dominique Baillif elogiou o atacante Vini Jr. “Vimos um excelente Vinicius. Um Vinicius que parece ter encontrado, agora com Carlo Ancelotti na seleção, o equilíbrio mental e do futebol. Ele cometia muitos erros nos últimos meses e nas últimas competições com o Brasil. Talvez a pressão fosse um pouco forte e ele não conseguia assumir o protagonismo. Desde que Carlo Ancelotti chegou, mesmo contra o Equador, ele passou a fazer esforços para os outros jogadores. E isso é uma coisa que não se via antes”, afirmou. Na sequência da mesa redonda da RFI, o comentarista Bruno Constant disse que não vê o atacante do Real Madrid como um líder em campo. “Quando você defende as cores do Real Madrid e vence a Liga dos Campeões, você faz parte ou deveria fazer parte dos líderes, mas eu não acho que ele (Vini Jr) seja um líder. Não é alguém que demonstre ser exemplo, não é alguém que tem o caráter ou a atitude de um líder. Eu vejo isso muito mais no Raphinha, o que me surpreendeu, especialmente quando ele jogou na França, no Rennes, e na Inglaterra, no Leeds. No Barça, ele se tornou capitão e assumiu a responsabilidade”. No programa, o comentarista Nabil Djellit resumiu o sentimento do técnico italiano Carlo Ancelotti. “Eu acho que ser campeão do mundo como o Brasil, não há coisa melhor no futebol. Simplesmente porque estamos falando do melhor país da história do futebol. Provavelmente, na média, dos melhores jogadores da história também porque, quando você retrata um pouco o caminho da história, se você tem de escolher os 20 melhores jogadores da história, provavelmente escolherá 4 ou 5 brasileiros, sem dificuldade”, opinou o comentarista. Era Carlo Ancelotti Após a vitória por um a zero, com gol de Vini Jr, atacante do Real Madrid, o técnico Ancelotti, que comandou o brasileiro no clube espanhol até o mês passado, revelou a mentalidade da seleção para o duelo contra o Paraguai. “O futebol moderno é intensidade. Intensidade com a bola, também intensidade sem a bola. A pressão é muito importante porque não permite que o rival tenha tempo de jogar como queira. Então há um problema. Para ter pressão, é preciso correr. E se sacrificar, e ter compromisso e atitude; coisa que o time teve nestes dois jogos. Você pode fazer menos pressão, como fizemos contra o Equador, porque queríamos fazer menos pressão, ou fazer mais pressão porque queríamos mostrar uma versão diferente nesta partida; e fizemos bem. Mas a chave é essa: pressionar é muito importante, mas tem de correr”. O volante Casemiro, que ficou um ano e meio sem vestir a camisa da seleção, foi convocado por Ancelotti para esta rodada dupla das eliminatórias e foi um dos destaques da partida contra o Paraguai. Casemiro saiu de campo feliz com a classificação do Brasil. “Importante. Outra vez, um a zero. Mas foi importantíssimo”, disse o volante de 33 anos. O técnico Carlo Ancelotti destacou o rendimento do volante na partida diante do Paraguai. “Casemiro é uma segurança para a equipe. Obviamente, com sua posição, sua experiência, sua qualidade e sua liderança. Temos uma equipe com muitos jogadores que têm uma liderança muito forte, como ele, o Danilo, Marquinhos, Alisson. Estou muito satisfeito com esta equipe, não só pela qualidade, mas também pela atitude”, disse o treinador italiano. O goleiro Alisson, titular da seleção nas duas últimas Copas, também estava satisfeito com a classificação para o mundial de 2026. “Muito feliz pela classificação e pelo desempenho da equipe. Todo mundo está de parabéns. Houve muita entrega. Agora é seguir trabalhando. Vamos, Brasil!”, afirmou o goleiro de 32 anos. Classificado para a Copa e campeão da Champions Campeão da Champions League com o Paris Saint-Germain, o zagueiro Marquinhos estava vibrante com a classificação do Brasil para a Copa do Mundo de 2026. “Estamos na Copa, estamos na Copa. Mais uma! Chegamos na Copa! O primeiro objetivo foi alcançado. Agora é daqui para melhor. Melhorar para chegar nessa Copa. Primeiro objetivo conquistado com esta classificação para Copa do Mundo. É o começo do nosso sonho, é o começo do nosso objetivo. É muito bom. É muito bom estar em uma Copa do Mundo. Para quem foi, já experimentou isso aí. Para quem não foi, então aproveita bastante. E parabéns para todo mundo e é daqui para melhor, gente!” Carlo Ancelotti também falou do outro brasileiro campeão da última edição da Champions. O treinador da seleção destacou a versatilidade de Lucas Beraldo. “Beraldo pode jogar como zagueiro central e como lateral esquerdo. Ele é um jogador muito inteligente, que tem um toque de bola fantástico, como tem o Leo (Ortiz). Como zagueiro central, obviamente, estes jogadores fazem a saída de bola ser mais simples”, afirmou Ancelotti. Paixão verde e amarela Depois da classificação matemática para a Copa do Mundo, o técnico Carlo Ancelotti disse que vai extrair o melhor que a seleção tem: a paixão pelos torcedores. “Eu acho bom que a seleção do Brasil se mova pelas cidades e que todo país tenha a oportunidade de ver a seleção. Isso alimenta a paixão que precisamos ter de um país apaixonado como o Brasil será com a seleção durante o mundial. Isso é uma coisa que queremos fazer. E o que faremos é tentar trazer todo o país para nosso lado e isso vai nos ajudar a fazermos um bom mundial”, revelou o treinador da seleção. A classificação revigora a esperança pelo hexa em 2026. A chegada de Carlo Ancelotti deixou toda a torcida brasileira preparada para bordar a sexta estrela na mais tradicional camisa de futebol do planeta.
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Culto de Celebração - 10h15
Culto de celebração - 19h15
Se estiver encrencado, dupliqueA frase que representa o título desta reflexão eu ouvi de um cara que trabalhava em um banco britânico e tinha um chefe alemão muito exigente. Ele dizia, na verdade usando uma expressão em inglês: “If you trouble, double”. Isso quer dizer, se você estiver com problemas, duplique os seus problemas. E qual é a intenção disso? Você tem a incrível capacidade de resolver todos os seus problemas e encrencas, quando é forçado a fazer isso. O cérebro tem uma incrível capacidade de se adaptar, por isso com os “problemas” não é diferente. Problemas, nesse sentido, podem ser entendidos como desafios. O cérebro se adapta diante de todos os desafios e consegue vencê-los. Então, se você acha que está enfrentando um grande desafio, experimente duplicar os desafios. Ao fazer isso, você vai perceber como a mágica acontece. O cérebro sempre quer lhe manter na zona de conforto, porque isso preserva a sua energia e, logo, a sua sobrevivência. Todo problema, encrenca ou desafio é desconfortável, por isso o cérebro reluta em enfrentá-los. Mas quando você enfrenta consistentemente e diariamente um desafio, a mágica acontece. É o momento em que a sua zona de conforto se expande e você encaixa aquele desafio desconfortável dentro do seu leque de atividades confortáveis, que param de gastar tanta energia e, por consequência, o seu cérebro não precisa mais se preocupar com elas. Essa é a lógica de duplicar os seus desafios. Porque aí, inevitavelmente, o seu cérebro precisará se adaptar, e precisará se adaptar mais rapidamente ainda. E aí você vai perceber que acabou fazendo mais, em menos tempo. Essa é uma das grandes chaves: a expansão da zona de conforto. Saia da zona de conforto consistentemente até que você consiga expandir a zona confortável trazendo aquelas atividades que são desconfortáveis, e ao mesmo tempo extremamente importantes para a sua vida, para dentro dela. Foi isso o que aconteceu comigo nas reflexões do dia. No começo eu acordava pensando no que eu iria falar, eu ficava preocupado em não saber o que falar e eu até sonhava com isso. Mas agora, como essa atividade entrou na minha zona de conforto, isso não acontece mais. Não fico ansioso e nem apreensivo, as minhas ideias e os meus pensamentos saem com certa facilidade e o processo flui. As palavras não ficam engasgadas. A reflexão sempre fica pronta. Por quê? Expandi a minha zona de conforto. Inclusive, venho pensando em duplicar a produção de reflexões durante os meus dias. Criar uma nova reflexão diariamente todo dia já está dentro do meu leque de atividades confortáveis. Simplesmente acontece. Portanto, lembre-se sempre: se você estiver com problemas, duplique os seus desafios. Porque assim você vai acelerar muito a capacidade do seu cérebro de se adaptar e você trará os seus desafios para dentro da sua zona confortável.
O hélio, se liberado na atmosfera, escapa para o espaço sideral e desaparece para sempre. É por isso que o mundo está lenta, mas inevitavelmente, ficando sem reservas de hélio. Mas um grupo de cientistas agora diz que há muito hélio escondido no núcleo do nosso planeta.O mundo já viu quatro escassez de hélio. A mais recente durou cerca de um ano e terminou no início de 2024. Foi causada por interrupções não planejadas em grandes instalações de produção de hélio, principalmente nos EUA e no Catar, e causou algumas dores de cabeça na indústria de semicondutores.Sim, você ouviu direito, o hélio é essencial para produzir microchips. Não é porque o hélio mantém os microchips flutuando. Pelo menos eu acho que não é isso que eles querem dizer com computação em nuvem. É porque a indústria de semicondutores usa hélio para processos de produção como gravação de plasma ou controle de temperatura durante a litografia ultravioleta extrema. Eles usam hélio porque ele tem uma excelente condutividade térmica e, como um gás nobre, é em grande parte quimicamente inerte. É por isso que são chamados de gases "nobres". Eles não se misturam com a classe trabalhadora da tabela periódica.Mas o hélio tem outros usos, e não me refiro apenas a balões de festa e vozes do Mickey Mouse. Ele é usado em muitas indústrias para refrigeração. Isso ocorre porque o hélio tem um ponto de ebulição extremamente baixo, de apenas 4,2 Kelvin, e à pressão atmosférica normal não congela. Se você tiver hélio líquido e o colocar em contato com uma amostra quente, o hélio evaporará.Isso transporta energia e resfria a amostra até que ela fique abaixo de 4,2 Kelvin. E como o hélio permanece líquido, você pode mergulhar a amostra nele. É por isso que o hélio é usado para resfriar grandes ímãs, em máquinas de ressonância magnética, aceleradores de partículas e computadores quânticos.Simplesmente não há outro elemento químico que se comporte dessa maneira, e é por isso que o hélio é basicamente insubstituível. Mas como a demanda na indústria de semicondutores está aumentando vertiginosamente, nossos recursos de hélio estão diminuindo rapidamente. Os preços do hélio têm subido e subido, em mais de um fator de 5 nos últimos 20 anos.As reservas restantes de hélio no mundo foram estimadas em aproximadamente 50 a 70 bilhões de metros cúbicos. As maiores participações no Catar, Rússia e Estados Unidos. Esse hélio fica preso em rochas porosas, geralmente junto com metano, e é extraído da mesma forma, e frequentemente junto com gás natural.Nas taxas de demanda de 2022, as reservas globais poderiam ter durado de 200 a 300 anos. Mas os rápidos desenvolvimentos da IA aumentaram a demanda por semicondutores e, com isso, por hélio. Se não encontrarmos uma solução, parece que ficaremos sem hélio neste século.No novo artigo agora , pesquisadores do Japão e de Taiwan relatam uma descoberta surpreendente. Eles dizem que quando o hélio e os minerais ricos em ferro são aquecidos e colocados sob alta pressão, como no núcleo da Terra, eles podem se ligar. Eles reproduziram condições semelhantes às do núcleo da Terra em laboratório e descobriram que a capacidade de ligação do hélio era 5.000 vezes maior do que o esperado. Isso é surpreendente porque o hélio geralmente não reage.
Houve quem desse baile e houve quem levasse baile. Mas a pergunta que todos fazem é esta: dançará o país a compasso com a música do bailinho da Madeira? O primeiro-ministro quer ver um cartaz retirado de circulação. E pode? O PCP prometeu accionar meios legais contra a RTP por causa de uma entrevista monotemática. E pode? No Bloco de Esquerda a idade volta a ser um posto. Os fundadores vão regressar ao activo nas eleições de 18 de Maio. Como o mundo, reguila, não pára de nos surpreender, uma história que até parece mentira mas é verdade: os mais altos responsáveis da Casa Branca convidaram inadvertidamente um jornalista para o grupo, numa rede social, em que estavam a discutir os planos para bombardear o Iémen. Hilary Clinton resumiu tudo numa frase curta: “This is just dumb” (isto é simplesmente estúpido). Talvez seja também perigoso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Hoje o SaladaCast está surpreendente!Ela é uma das MAIORES repórteres investigativas do Brasil! Simplesmente foi essa mulher que descobriu a existência do PCC!Como? Ela vai contar! Ela é Jornalista, Repórter investigativa policial, escritora e faz parte da equipe de reportagem do Sbt! Hoje eu recebo no SaladaCast…FATIMA SOUZA!✅ INSTAGRAM:https://www.instagram.com/fatima_souza_reporter/https://www.instagram.com/pedro_bexiga/
O melhor episódio da temporada chegou! Paradise EP #7: O Dia Que o Mundo Acabou com Mikannn! A musa das teorias veio participar do Derivado Cast dessa semana e a Mikannn não poderia ter vindo em um dia melhor. Nessa reta final da temporada, finalmente descobrimos como o mundo acabou, porém, uma reviravolta inesperada trouxe esperança para o mundo fora do Paradise. Venha participar da conversa sobre essa série exclusiva do Disney+ com Sterling K. Brown, James Marsden e Julianne Nicholson, que já foi renovada pra 2ª temporada e no podcast de hoje você terá uma surpresa especial... A Sinatra em pessoa mandou um recado para nós. Simplesmente imperdível! Paradise EP #7: O Dia Que o Mundo Acabou com Mikannn!Assista Paradise agora mesmo no Disney+ clicando aqui
Filósofo britânico contemporâneo explica por que está convencido da importância extraordinária do legado de filósofo grego, que viveu há 2.300 anos.
Simplesmente imperdível e muito instrutivo, esse Debate 93 fala sobre mudança e transformação. Ouça, mas também não deixe de compartilhar!
Shit happens. Nem por isso a vida deixa de ser um belíssimo entretenimento. E é aí que entram os nossos ouvintes que enviaram histórias com um cheirinho desagradável pra animar nosso comecinho de ano. Simplesmente respire fundo, tape o nariz e dê o play! E NÃO ESQUEÇA: APOIE ESTE PODCAST PRA GENTE PODER CONTINUAR VIBRANDO NA SUA FREQUÊNCIA TODA SEMANA. Você também pode fazer isso pelo Patreon.com/hojetem (se tiver morando na gringa) ou pelo orelo.cc/hojetem se tiver por nossas bandas
Culto Canal Jovem
Culto da Virada 19h
31.12.24 - (21h30h) - "Simplesmente Igreja" - (Pr. Ivêner Soler) by Igreja Batista do povo
Neste 123º episódio do podcast 451 MHz, o convidado é o escritor e professor Jeferson Tenório. Premiado pelo Jabuti em 2020 com ‘O avesso da pele', ele acaba de lançar ‘De onde eles vêm'. Nessa conversa, ele relembra a experiência de ter feito parte da primeira geração de universitários cotistas, pano de fundo de seu novo romance, e fala de sua formação acadêmica, como leitor e escritor. O episódio foi realizado com apoio da Lei de Incentivo à Cultura. Apoie o 451 MHz: https://bit.ly/Assine451
Joana Marques viu o documentário "Maria", sobre a vida de Maria Cerqueira Gomes, e conta tudo. Ou nada, neste caso.
Simplesmente imperdível! Assista, compartilhe e aprenda muito com este Debate Biográfico sobre a vida do Apóstolo Paulo!!!
Simplesmente o melhor resultado da história do triathlon brasileiro em Jogos Olímpicos. Confira como foi o nosso papo com Miguel Hidalgo! MT Cast #021 - Miguel Hidalgo https://youtu.be/Di26BXQxKkY Patrocinadores Chegaram os géis da DUX! Agora a linha está ainda mais completa de suplementos pré, intra e pós-treino para elevar a sua performance. Acesse https://www.duxnutrition.com e aproveite o cupom MUNDOTRI A Woom tem o melhor vestuário para todas as modalidades do triathlon, juntas ou separadas. Entre no site e aproveite o desconto Mundo Tri: MUNDOTRI10 https://www.woom.com.br/ Quer levar a sua bike para as maiores provas de triathlon do calendário sem stress? Conheça o Gerna e aproveite o cupom MUNDOTRI para garantir 10% de desconto. https://gerna.com.br/ Você conhece o MT Club? https://www.youtube.com/channel/UCljVkNFbp4DMxSm7-vu0VAQ/join
Aos 27 anos, a velejadora se tornou a primeira mulher a completar o período de invernagem no Ártico Era julho quando Tamara Klink partiu da costa da França a bordo do Sardinha 2, um veleiro de dez metros de comprimento, rumo à Groenlândia. Há quase um ano, ela navegou por vinte dias entre icebergs para chegar a um dos territórios mais remotos do mundo, onde o sol se esconde durante todo o inverno e o mar se transforma em gelo. Foi ali que aportou sua embarcação para se transformar na primeira mulher a completar o período de invernagem sozinha no Ártico – em outras palavras, passar o inverno isolada no barco preso no gelo. Durante oito meses, a velejadora viveu entre raposas, corvos e ptarmigans em temperaturas que variam entre -20ºC e -40ºC, em contato com a civilização por e-mails curtos e textos publicados por uma amiga em seu Instagram. Aos 27 anos, Tamara descobriu como enxergar através dos pequenos ruídos no meio do silêncio, sentiu falta de um dicionário – e também de algumas palavras para definir os sons, cheiros e gostos que experimentou –, aprendeu a tocar músicas no violão e inventou outras tantas quando as cifras acabaram e viu as pessoas que deixou em terra firme se transformarem em rascunhos abstratos na sua cabeça, tão verdadeiros quanto os personagens dos livros que lia. Filha da fotógrafa e empresária Marina Klink e de Amyr Klink, um dos maiores velejadores do mundo, Tamara escreveu mais um capítulo de uma história que é só sua – e, ao contrário do que muitos esperam, sem contar com conselhos ou orientações do pai. Em sua primeira entrevista depois da invernagem, Tamara Klink bateu um papo exclusivo com Paulo Lima no Trip FM. Ela conta o que aprendeu sobre si e sobre a vida, fala de sexualidade, música, sonhos e os maiores desafios nesse projeto – cair na água congelante ao pisar no gelo fino foi só um deles. Você pode ouvir essa conversa no play nesta página, no Spotify ou ler a seguir. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2024/07/66870771e74c4/tamara-klink-velejadora-groenlandia-congelada-artico-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=Divulgação / Arquivo pessoal; LEGEND=Tamara Klink; ALT_TEXT=Tamara Klink] Trip. Imagina que você encontrou uma menininha de 10 anos que quer saber o que você andou fazendo nos últimos meses. Eu queria que você contasse para ela que projeto é esse. Tamara Klink. O meu projeto era ficar no Ártico de um verão até o seguinte, então passei aqui também outono, inverno e primavera. Agora é verão de novo. E viver. Eu queria viver e descobrir o que acontece quando o mar congela, quando os animais vão embora, quando os sons, os cheiros e a luz desaparecem. Durante o inverno, o sol se põe. Eu fiquei sem vê-lo durante 3 meses, e toda a paisagem muda quando some a luz. Durante o verão é o contrário: o sol não se põe mais, está o tempo todo no céu, o tempo todo é dia. Eu queria fazer essa travessia do tempo. Dessa vez não era mais eu que ia atravessar o oceano para ir de um lugar ao outro, eu ia de um lugar ao outro atravessando o tempo. Você está falando com a gente da Groenlândia. Me conta um pouquinho como é esse país? A Groenlândia é uma ilha enorme, a maior do mundo. Dois terços são cobertos por uma calota polar e nas bordas existem vilarejos. As primeiras pessoas chegaram aqui há milhares de anos, mas a ocupação humana mais recente aconteceu ao redor de mil anos atrás com pessoas que vieram andando no mar congelado durante o inverno. O mar congela durante seis meses por ano, mais ao norte por quase 11 meses e às vezes o ano inteiro. Então essas mudanças extremas de temperatura faz parte da vida das pessoas que moram aqui desde sempre. Mas para mim isso era uma novidade. Aprendi muito com os groenlandeses que encontrei no caminho. Eles me ensinaram, por exemplo, como andar e navegar no meio de icebergs e o perigo de se aproximar de um. Os icebergs quebram, às vezes derivam em cima do barco, podem capotar em cima de nós. Várias vezes durante a noite, mesmo ancorada, eu tinha que acordar aqueles que se aproximavam do barco. O que você encontrou no caminho até o Ártico? Eu estava acostumada a navegar com uma precisão cartográfica maior. Aqui eu precisei entrar em uma baía sem saber se ia ter fundo suficiente para ancorar, naveguei em lugares com muita neblina, ser enxergar nada. Usava só o radar, mas eu sabia que ele não ia mostrar os icebergs pequenos, que também são perigosos. Ao longo dessas navegações eu fui trabalhando a musculatura da frustração, aprendendo a lidar com os imprevistos constantes, com o risco. No começo foi extremamente exaustivo, mas depois encontrei o ritmo. Eu ria. Eu batia numa pedra, eu ria. Eu falava: é isso, se o barco não afundou, então nós seguimos, teremos aprendido a posição de mais uma das muitas pedras que a gente ainda vai encontrar. Acho que fui criando uma espécie de olhar irônico ou cômico para a desgraça. E aí eu comecei a ver que a parte mais tranquila da viagem seria o inverno. Eu não via a hora de poder simplesmente ancorar e estar em paz por oito meses. A ideia de ficar sozinho é aterrorizante para muita gente. Como foi pra você pensar que ficaria muitos meses só com os seus pensamentos? Você sempre gostou disso? Não sei se eu sempre gostei, mas eu via a invernagem como uma chance de descobrir a verdade com V maiúsculo. A verdade sobre o que acontece quando chega o inverno e o mundo se transforma, quando um espaço que antes era navegável se torna terra firme, quando os animais vão embora, quando o som vai embora e a gente fica no silêncio. A verdade sobre quem eu sou quando não tem ninguém ao redor, quem eu sou quando ninguém vai dizer o meu nome, quando ninguém vai me salvar, quando ninguém vai me dar carinho, quem eu sou sem meu sobrenome. Eu nunca tinha vivido sem nome próprio, sem idade, sem gênero. Essa busca e essa pesquisa foi o que me motivou a vir e o que alimentou os dias. Eu vi a solidão muito mais como uma chance de descoberta sobre mim como humana, como indivíduo, como ser vivo, do que como uma punição ou uma dificuldade. Como foi enfrentar a solidão? Muitas pessoas vivem a solidão sem desejar, mas eu pude escolher. É muito diferente se expor à solidão por escolha e sabendo que tenho um lugar para voltar, onde vou encontrar pessoas. Eu tive que vir até aqui, tão longe, e ficar presa numa placa de gelo para poder estar só. E para os groenlandeses que conheci, a solidão não é algo bom. Eles tentaram me desencorajar. Falavam: "Fica num vilarejo, leva mais alguém"; "Vai faltar abraço, vai faltar homem"; "Vai com um homem que você não vai dar conta"; "Você vai ser fraca demais, não tem experiência, vai morrer congelada". Você disse querer estar em contato com seus ângulos mais profundos e a sua existência de uma forma diferente. Isso aconteceu? Você se encontrou nesse período da invernagem sozinha? Sim, mas eu não precisava estar aqui para ter encontrado essa iluminação, essa paz. Poderia ter encontrado em qualquer lugar do mundo, porque as coisas que me permitiram sentir mais em paz e mais feliz por estar viva foram coisas que existem em todos os lugares: o céu, a caminhada, o acesso a esse infinito que está na nossa cabeça, esse espaço amplo que ocupa todos os nossos vazios. Um dia, depois de seis ou sete meses ancorada, abri a cadeira de acampamento em cima do gelo e fiquei olhando o céu. Fechei o olho e fiquei só sentindo o calor, a radiação solar na cara, e pensei que a palavra que melhor definia aquele momento era paz. E tudo o que eu tinha vivido de ruim e de difícil, ao longo da preparação, mas também ao longo de toda a vida, e tudo que eu tinha vivido de bom, de feliz, de brilhante, tinha servido para aquela hora. E entendi que era para isso que servia estar viva. Não para fazer coisas grandiosas, mudar a história da humanidade, escrever livros, ganhar prêmio, aparecer em revista, podcast. A vida servia simplesmente para sentir. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2024/07/668708127e59c/tamara-klink-velejadora-groenlandia-congelada-artico-trip-fm-mh2.jpg; CREDITS=Divulgação / Arquivo pessoal; LEGEND=Tamara Klink; ALT_TEXT=Tamara Klink] Eu queria que você falasse mais sobre o silêncio. Como é estar num lugar de silêncio absoluto? O que ele te ensinou? Quando o mar congelou, os sons que definiam a paisagem sonora pararam de ocupar o ar. O barulho das ondas, a água batendo nas pedras, gaivotas passando, às vezes uma foca, uma baleia… Só sobraram os sons do meu próprio corpo. E tinha um barulho que me incomodava muito, um ruído que eu acho que vem do sangue, da efervescência, das bolhas, não sei. Por mais que eu tivesse todo o silêncio, aquilo parecia estar sempre gritando no meu ouvido. Meus passos pareciam muito barulhentos, e eu ficava aliviada de ouvir um corvo passando. Durante muito tempo, eu conhecia os meus vizinhos muito mais pelo som: a raposa, o corvo, o ptarmigan. Eu comecei a gostar desse silêncio, que era um silêncio vasto, de quilômetros. E isso mudou a minha relação também com o medo, porque os sons que antes me assustavam – do vento catabático, dos icebergs na borda – eram os que agora faziam me sentir mais confortável. Eu ouvia um barulho e falava: "Ah, deve ser isso ou aquilo, o vento deve estar a 15 nós". Eu via muito mais a paisagem por esses pequenos e sutis ruídos do que pelos signos visuais. E como é difícil colocar o som em palavras. A gente tem um vocabulário muito rico para definir o que vê, mas muito pobre para os sons, os cheiros, os gostos. A descoberta foi da insuficiência das palavras. Existe a crença de que o ser humano é um animal gregário, que precisa estar em grupo. Queria saber como foi a carência de gente. Houve uma curva de gradação do aumento ou diminuição dessa dependência? Você acha que se uma pessoa, por alguma razão, viver isolada, isso vai deixando de ser importante com o tempo? No começo da viagem eu sofri um pouco por estar ainda associada a um modo de vida das pessoas que estavam em terra, em que a vida era garantida – ou aparentemente garantida. Mas no ambiente em que eu estava bastava que o barco pegasse fogo e era certo que eu ia morrer. Ou bastava ter uma apendicite, quebrar uma perna, bater a cabeça, cair na água… Como a minha vida nunca estava garantida, muitas coisas começaram a parecer fúteis. Ao longo do tempo, as pessoas começaram a se tornar cada vez mais abstratas na minha cabeça. Eu não lembrava como era meu namorado, minha mãe, meu pai, minhas irmãs. Eu lembrava muito mais de frases fora de contexto e algo como um rascunho do rosto da pessoa, e menos de como ela era de fato. Era como se as pessoas começassem a virar conceito, um resumo distante. Um dia, meu namorado mandou um e-mail e eu falei: "Desculpa, não quero mais ser sua namorada, porque eu não vejo mais nada, eu nem lembro como você é". Eu sentia que eu não queria mais esses vínculos, essa dependência, nem gerar expectativa. Porque tudo o que importava pra mim fazia parte do presente, fazia parte do lugar onde eu estava: os animais, a neve, as condições meteorológicas, as mudanças dos elementos, a minha própria existência. O resto era tão verdadeiro quanto os personagens dos livros que eu lia. A ficção e a realidade eram muito próximas. Receber um e-mail de alguém da minha família era como ler sobre Diadorim, personagem do "Grande Sertão: Veredas" [livro de Guimarães Rosa]. Enquanto eu lia o livro, aqueles eram os personagens com quem eu convivia nos meus pensamentos, tanto quanto os personagens dos e-mails. Você falou sobre essa mixagem entre a ficção e a realidade, como isso foi acontecendo na sua cabeça, inclusive com relação ao seu relacionamento afetivo. Achei surpreendente essa coisa de você não saber mais quem era a pessoa que estava do outro lado. Eu queria, sem ser invasivo, tratar um pouco também da sexualidade. Como era esse aspecto? O que você pode me contar da sexualidade humana quando o indivíduo é colocado nessa condição que é completamente diversa à que a gente está acostumado? Não posso falar por toda a espécie, mas posso falar por mim. Eu não tinha nenhum desejo sexual, eu não tinha vontade de estar com meu namorado. Eu diria até o contrário. Eu comecei a identificar, e não só do ponto de vista sexual, todas as vezes em que eu abri mão do meu prazer pelo prazer do outro. Quantas vezes eu usei roupas que apertam para ser mais bonita, mais agradável, mais desejada, mais querida ou mais respeitada. Quantas vezes eu fiz coisas desconfortáveis, ou que eu não queria fazer, para agradar outra pessoa. Porque ser mulher passa também por ser aceita, por ser reconhecida por algo que não são simplesmente as nossas capacidades de pensar, nossas ideias, nossas habilidades, mas também por qual é a cara que a gente tem, qual é o corpo que a gente tem, e quantas vezes a gente só consegue acessar certos lugares porque a gente aparenta ser alguma coisa – sendo ou não aquilo. E de repente eu não precisava mais parecer. Eu podia apenas ser. Eu não precisava mais gastar tanta energia quanto numa cidade para aparentar alguma coisa ou para agradar. Quando a gente para de pensar em qual é a cara que a gente tem, se a gente está apresentável, se a gente está vestida do jeito certo ou não, de repente sobra muito tempo para o nosso próprio prazer. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2024/07/6687082044b6c/tamara-klink-velejadora-groenlandia-congelada-artico-trip-fm-mh3.jpg; CREDITS=Divulgação / Arquivo pessoal; LEGEND=Tamara Klink; ALT_TEXT=Tamara Klink] Eu vivia em função do meu corpo como uma ferramenta, tanto para me levar nos lugares quanto para me dar prazer de muitas formas. E o prazer era algo muito mais plural do que o sexo. Era o prazer de ir onde eu queria com as minhas próprias pernas, de escorregar uma montanha e dar risada quando eu chegava no final. Era o prazer de ver um bicho, de comer uma comida. Eram vários outros prazeres que percebi que renunciava na vida na cidade porque a gente não reconhecia isso como prazer válido. Quantas vezes já não abrimos mão de comer uma comida por causa do número de calorias, porque não é saudável, por medo de o dente ficar sujo ou porque a gente aprendeu que não era a coisa certa? Quantas vezes a gente, principalmente as mulheres, usou roupas que restringem a nossa mobilidade? Por que as roupas de esporte femininas são tão apertadas? Por que os nossos bolsos, às vezes, são falsos? Por que a gente usa sapatos que incomodam tanto? De repente eu só me vestia para ter mais mobilidade, para me dar prazer, para estar confortável. E eu percebi que, quando eu ligava a câmera fotográfica, que era para mim o acesso ao mundo exterior, eu pensava: "Meu Deus, minhas sobrancelhas estão juntas de novo, quando eu voltar vão ficar falando que eu sou monocelha"; "Meu cabelo está com caspa, o que eu faço agora?"; "Ih, tem uma meleca no meu nariz". Óbvio que tem, o ar é muito seco, o nariz fica escorrendo o tempo inteiro. E eu só lembrava dessas coisas quando via a câmera fotográfica e começava a imaginar o que a outra pessoa ia pensar sobre mim quando visse aquela foto. Porque a gente aceita ver o explorador polar com duas estalactites escorrendo do nariz, mas eu nunca vi foto de uma mulher com meleca no nariz, com pelo na cara, cabelo oleoso. Ela tem que estar sempre arrumada, não importa onde está. Então a câmera fotográfica era o inimigo, esse olhar externo da sociedade. Mas também era bom poder lembrar como era e deixar de lado, desligar a câmera e ser humana, que é mais era libertador. E acho que a liberdade vem de ir superando esses limites, alguns limites que nos foram impostos pelas pessoas, outros que foram impostos por nós mesmos. Como foi o fim do isolamento, sair desse lugar em que você se encontrou? Eu até me incomodei com os primeiros encontros com pescadores groenlandeses, porque era sinal que o inverno tinha acabado mesmo. Até que eu comecei a desejar voltar para a sociedade, encontrar outras pessoas e rever as que eu tinha deixado. Porque eu entendi que a minha viagem fazia sentido, era bonita, feliz, também porque ela era provisória. A solidão era provisória. E eu não era o único ser vivo que começava a encontrar pessoas. Quando a primavera chegou e o mar começou a derreter, apareceram os primeiros animais e eu notei que eles passaram a estar em grupo. As raposas, antes solitárias, cantavam para se encontrar. Os ptarmigans estavam juntos, as baleias sempre em par, os patos eram milhares reunidos. E eu continuava só. E aí eu comecei a entender que a solidão não era a resposta e a minha vida só fazia sentido dentro do contexto da minha espécie. Eu podia morrer, tinha até perdido esse medo, mas a minha vida só faria sentido depois de ter passado por tudo isso se ela tornasse melhor a vida dos outros indivíduos da minha espécie. Porque é assim, a gente acaba e vira carne e osso e pronto. E o que faz a vida ser além de carne, osso e pele? São as ideias, é a imaginação, são esses sentidos. E a vida serve para isso, não para os objetos que nos rodeiam. Estamos falando em vínculos e a gente lembra de você desde pequenininha, esperando a chegada das expedições de seu pai, Amyr Klink. E é muito interessante o quanto você está construindo a sua própria história. Você falou em entrevista ao Provoca sobre a dificuldade que seu pai teve de entender esse projeto. Como é que você lê isso hoje? Me deu muita liberdade, hoje eu vejo, meu pai dizer desde sempre que não me ajudaria. Ao mesmo tempo foi aquele empurrão do ninho: "Você quer navegar? Então vá. Mas saiba que eu não vou te dar barco, conselho, dinheiro, não vou te dar nada. Simplesmente crie o seu caminho". Então eu fui buscar tudo isso em outros lugares. Eu aprendi outra língua, porque eu vi que tinham muitos livros de navegação escritos em francês, e fui pra França, onde conheci outras pessoas, naveguei em outros barcos e tive a oportunidade de não ser mais a filha do meu pai. No Brasil eu tinha muito medo de errar, porque se eu fosse uma velejadora ruim, putz, eu tava carregando um nome que não era só o meu. Era muito intimidador, porque eu sentia que as pessoas já esperavam que eu soubesse muito mais do que eu sabia. Como a gente aprende, como é que a gente começa quando todos esperam que a gente já saiba? Na França eu errava, fiz um monte de escolha ruim, e isso foi me dando a experiência necessária. Eu acho que é o meu jeito de fazer as coisas, que talvez seja ingênuo, mas eu me coloco em situações em que não sei como eu vou encontrar as respostas, mas eu me coloco. Me jogo na água e falo: "Bom, agora que eu tô aqui, eu sei que eu vou ter que aprender a nadar, não tenho outra opção". Isso foi algo que eu fui fazendo, principalmente no começo. E o que me permitiu comprar a Sardinha 1, um barco velho que custava o preço de uma bicicleta lá na Noruega. E que eu sabia que não teria nem como pagar o combustível ao longo da viagem. Aí eu negociava venda de vídeos na internet, no meu canal do YouTube, fui lendo um livro sobre negociação para aprender a negociar, aí conseguia comprar combustível para poder ir até uma baía específica e comprar a polia que eu precisava para levantar a vela mestra. No começo era tudo muito no limite. E acho que se meu pai soubesse tudo o que eu ia viver por causa e graças àqueles "não", ele se questionaria se foi a melhor coisa. Porque eu realmente me expus a muito mais do que provavelmente ele esperava – e do que eu esperava também. Mas foi o que me trouxe aqui e estou feliz de ter chegado. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2024/07/6687082ebbf98/tamara-klink-velejadora-groenlandia-congelada-artico-trip-fm-mh4.jpg; CREDITS=Divulgação / Arquivo pessoal; LEGEND=Tamara Klink; ALT_TEXT=Tamara Klink] Depois desse processo, será que você vai ter mais ou menos paciência para lidar com as pessoas? A sabedoria que você adquiriu vai te dar mais complacência e tolerância ou as pessoas vão te irritar? Essa é uma boa pergunta. Eu acho que a gente precisa refazer esse encontro daqui a uns seis meses para saber a resposta. Eu fiquei dois, três dias na cidade e a minha impressão foi que tinha objetos demais, coisas demais. Eu via as pessoas correndo trabalhando, seguindo horários. Mas por que as pessoas trabalham tanto? Ah, para ganhar dinheiro, todo mundo precisa ganhar dinheiro para viver. Mas será que tanto assim? O que a gente vai fazer com tantas horas de trabalho, com tantos dinheiros, com tantos objetos? Pra que servem tantos objetos que a gente vai carregando? Tem um livro que chama "Walden, ou A vida nos bosques", do Henry David Thoreau, em que ele fala sobre os objetos serem essa armadilha que a gente vai carregando. De repente a raposa fica com o rabo preso na armadilha e precisa escolher se ela fica ali porque o rabo está lá, e morre, ou se corta e deixa o rabo pra trás para viver sem ele. Os objetos são esse lastro, né? As gerações vão passando e a gente vai acumulando e acumulando móveis antigos. E a vida vai ficando mais pesada, a gente vai perdendo a mobilidade ao longo dos anos. Em todos os cantos do planeta a gente tem a mania de acumular, de precisar. Quantas necessidades não são vícios, mais do que necessidades? Não sei se eu vou ter mais paciência ou menos. Não sei se eu vou ser iludida com os confortos, com o banho quente, com a possibilidade ter objetos que aqui eu não tive, ou se vai ser o contrário. Vou ter que voltar pra descobrir. De todos os objetos que você levou com você, quais você guardaria porque são fundamentais pra você? Se eu tivesse que escolher um objeto pra manter nesse momento, seriam as botas, pra poder continuar a caminhar. E se eu tivesse que deixar pra trás tudo e só pudesse levar uma coisa, seria o diário. Como foi o papel da música no seu isolamento? A música e o sonho são mais que um teletransporte, porque quando a gente sonha e quando a gente ouve música vivemos coisas que vão além do lugar onde a gente está, do que a gente sente ou consegue alcançar com a imaginação. Eu ouvia bastante música e aprendi algumas músicas no violão. Quando acabaram as cifras, eu tive que ir inventando e criando as minhas. As músicas que eu ouvia criavam outros espaços dentro dessa vasta banquisa de mar congelado, desse lugar hostil. Elas criavam companhias e personagens. Eu via as coisas de forma diferente, sob outro olhar, me sentia às vezes compreendida, ou provocada, ou querida, ou confortável. A música é essa ferramenta quase mágica que a gente ainda tem. A gente pode tirar todos os objetos e ferramentas do nosso lugar, mas um brasileiro longe do Brasil vai se sentir em casa ouvindo Jorge Ben Jor, Maria Bethância, Alcione. Eu como escritora eu morro de ciúmes, inveja e admiração pelos compositores porque pra ser lida, eu preciso que o leitor queira muito. Mas os compositores eles conseguem ser recitados sem o leitor nem querer, e isso é algo que eu acho muito poderoso da música. Queria te perguntar sobre aquilo que a gente convencionou chamar de espiritualidade, essa ideia de transcendência, de alguma coisa que não é objetiva, que não é palpável. Nesse período você viveu algo nesse sentido? A ideia de transcendência, de forças maiores, ficou mais ou menos presente na sua cabeça? O momento em que eu mais tive essa sensação de transcendência ou de existir algo maior foi quando eu quase morri. Quando eu caí na água, no mar congelado, e sobrevivi por sorte, ou por determinação, ou por vontade de sobreviver. Acho que muito por sorte mesmo, porque às vezes não basta querer muito, ter conhecimento ou fazer de tudo. Às vezes o que te salva, e no caso foi o que me salvou, é ter um pedaço de gelo podre ali por perto, onde eu consegui fazer buracos e me puxar pra cima. Se o gelo não fosse podre o suficiente, se fosse mais firme, eu não teria conseguido fazer buracos e me arrastar. E durante alguns dias eu não sabia se estava viva ou morta. Eu fiquei me perguntando: será que meu corpo ficou lá na água e só minha alma veio aqui sozinha? Será que se eu dormir acaba a magia e eu não acordo mais? Será que eu preciso ficar acordada pra conseguir continuar viva? Será que se eu morrer aqui as raposas ou os corvos vão comer meu corpo? Quanto tempo será que eu vou durar? Alguém vai sentir saudade de mim? Pra que vai ter servido tudo isso? Terá valido a pena ou não? Bom, em algum momento eu percebi que estava viva mesmo, concretamente, porque uma pessoa morta não conseguiria escrever e-mail pra avisar que estava bem. Então vieram todos esses questionamentos sobre o que é a vida, se a vida precisa do corpo ou não. E uma das maiores experiências de transcendência que tive foi a do sonho. Os sonhos me permitiam viver coisas. Às vezes eu sonhava com animais que eu via no dia seguinte, às vezes eu sonhava com coisas que aconteceram. O sonho, ao mesmo tempo que me preparava, me fazia digerir o que eu tinha vivido, e às vezes enxergar de outras maneiras coisas que eu já tinha vivido ou que eu ainda ia viver, permitindo me antecipar também. E o sonho não era apenas uma ferramenta, às vezes o sonho também era fim. Muitas vezes eu fiz coisas pra sonhar com elas. Muitas vezes eu fiz perguntas pro sonho sobre decisões que eu queria tomar e não tava conseguindo. Quando a gente está sonhando, a gente vive, sente, foge, reage, corre e vive. E quando a gente acorda, está com o nosso corpo e volta pro lugar de onde a gente dormiu. Essa é a transcendência e a criação de novos espaços dentro do próprio corpo, do próprio espírito, que acontece todas as noites. Para encerrar em grande estilo, faço uma homenagem para o mestre Antônio Abujamra, que muitas vezes terminava seu programa com uma pergunta instigante: Tamara Klink, o que é a vida? A vida é uma palavra curta. Acho que é uma palavra que nos leva pra muitos lugares, mas ela é uma palavra. E é isso, a primeira letra do alfabeto é a última letra da palavra vida. E acho que essa é a graça, é chegar no final e encontrar com o começo da nossa descoberta do que a vida é.
E o que falar desse lançamento? Simplesmente espetacular ver o auditório do SESC numa 4a-feira, tantos livros autografados, discussão de alto nível, inclusive com a maravilhosa Filipe Catto! Prá quem quiser conhecer o livro: https://linktr.ee/AlexandreBahia
Querido Deus, obrigado porque o Senhor se pôs a meu alcance. Simplesmente me achego ao Senhor, e o Senhor se achega a mim. Achego-me agora e […]
Simplesmente o estilo original feito pela Guinness. Quer mais que isso? Com a parceria da Prússia Bier, da Cerveja da Casa, da Hops Company e da Levteck, vamos tentar responder a pergunta eterna: “porque se bebe tanta cerveja escura em algus lugares e em outros não?”. E no caminho vamos falar sobre mais um estilo inglês.. Vamos … Continue lendo "#230 – Brassando com Estilo: Irish Extra Stout"
Simplesmente nos demos conta de que já se passaram 18 anos do primeiro episódio do podcast irmaos.com e decidimos relembrar histórias, reouvir episódios antigos e escolher quem serão os convidados para a grande festa de comemoração.
Nós sempre achamos que os perrengues de verão nunca vão acontecer com um de nós... Ficamos o ano inteiro idealizando o momento em que estaremos a caminho do mar, curtindo um vento nos cabelos e apreciando a brisa... O que seria do verão sem os perrengues de verão, Certo?! Mas ninguém tá de fato preparado quando o assunto é aproveitar o verão. Simplesmente por que não há forma correta de se preparar pra isso! Você pode fazer todo o planejamento, cuidar pra que tudo esteja dentro do itinerário e até fazer uma listinha, mas sabe qual é a verdade? Sempre vai faltar um abridor de lata.
E no primeiro especial de fim de ano de 2023 nossos hosts Gustavo Rebello (@Gu_rebel) e JP Miguel (@JP_Miguel), receberam o Load (@LoadComics) do Desce a Letra, além do Ronaldo Gogoni (@RonaldoGogoni) do Meiobit, para mais uma vez mostrar a presença da política no universo dos quadrinhos! Falamos de diversos personagens e HQs icônicas das décadas de 70 e 80, incluindo aí Conan, Lanterna Verde, Monstro do Pântano, Hellblazer, Sandman, Dragon Ball, Tartarugas Ninja, Cavaleiro das Trevas, V de Vingança, Watchmen, Wolverine, e muito mais da criação de Alan Moore e Frank Miller! Simplesmente incrível! Lembrando sempre que mandem sugestões, críticas, para contato@opodnext.com, ou ainda pelo site: opodnext.com onde você também encontra informações sobre como assinar o Podnext Confidencial, para nos apoiar e ter acesso a conteúdo extra que ficou de fora do programa, chat exclusivo do Telegram, assista gravações AO VIVO e muito mais! LEMBRANDO QUE agora o PODNEXT TEM ZAP, anote aí o número, +1 352-871-5797 pra vc mandar mensagem de voz e talvez aparecer no programa! Se você desejar, pode contribuir quando e se puder também fazendo um PIX para contato@opodnext.com E BORA PRO PROGRAMA! --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/podnext-podcast/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/podnext-podcast/support
Aproveite a Black Friday: https://canalcafebrasil.com.br No checkout use o cupom BLACKFRIDAY23 Link para a versão do Youtube: https://youtu.be/wbEK9Y45O_Q Recentemente, assistindo a uns vídeos de Youtubers me deparei com a “estratégia de modelagem” que os jovens dinâmicos ensinam como forma de ganhar dinheiro no Youtube. “Modelar” é achar um vídeo, adaptar e publicar. Na cabeça dessa rapaziada, adaptar é “substituir algumas palavras”, “aplicar umas imagens extras”, “recortar e editar trechos”, “fazer a locução com sua voz”. Os caras ensinam como encontrar canais gringos para “modelar”, como usar “máscaras de edição de vídeos” para evitar problemas com direitos autorais... Resumindo: “Vá lá na gringa, pegue os vídeos dos caras, dê uma maquiada, publique e ganhe rios de dinheiro com isso”. Ou no popular: roube vídeos de terceiros, aplique uns truques para evitar ser pego e ganhe dinheiro com isso. E tudo isso é explicado com a maior tranquilidade. “Modelar” é o termo da moda. Me lembrou do conceito de Desengajamento Moral, desenvolvido pelo psicólogo canadense Albert Bandura. Vale lembrar dos pontos principais: 1.O sujeito se vê como alguém excepcional e genuinamente crê que está acima das normas e dos regulamentos; anseia constantemente por vantagens e regalias injustificadas. Experimenta uma sensação de astúcia e poder ao ludibriar e lesar os outros. Recusa-se a admitir qualquer fiscalização ou repreensão por suas transgressões, passando a encarar a autoridade que o enquadrou como adversária, chegando até a considerá-la o "vilão" da narrativa; A flexibilidade ética do indivíduo cria uma variedade de mecanismos para justificar suas ações ilegais ou irresponsáveis. Essas justificativas, segundo ele, devem ser aceitas pela sociedade simplesmente porque acredita ser uma pessoa "especial". Aí me deparo com uma fala de Noam Chomski, um intelectual que acompanho com reservas, falando sobre Inteligência Artificial: "Vamos chamá-la pelo que é: um ‘software de plágio'. Nada cria, copia obras existentes de artistas existentes alterando-as o suficiente pra escapar às leis de direito autoral. É o maior roubo de propriedade intelectual desde que os colonos europeus chegaram. Taí. É isso que tenho visto por todo o lado: às favas com as regras éticas, vale tudo desde que se dê um nome novo e se ganhe muito dinheiro. E aí é coach quântico para um lado, mentor holístico para outro, consultor financeiro pra cá, filósofo de sofá pra lá, e milhões de pessoas que buscam uma luz, caindo na conversa dos caras. Um desses coachs quânticos uma vez me disse: “Luciano, pare de criar conteúdo. Simplesmente abra a câmera e vá fazendo reflexões sobre seu dia a dia. Mas faça bastante. É isso que o povo quer.” Vou “modelar” o conselho dele: “Luciano, entenda que você é seguido por idiotas. Esse povo não está nem aí com a qualidade do que você produz, quer é um modelo que ele possa admirar e tentar copiar. Não importa que esse modelo seja de mentira.” Bem, eu não sei você, mas eu não consigo fazer isso. Modelagem é roubo de propriedade intelectual. Mas acho que a sociedade, especialmente os jovens dinâmicos, não está preparada para essa discussão.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Aproveite a Black Friday: https://canalcafebrasil.com.br No checkout use o cupom BLACKFRIDAY23 Link para a versão do Youtube: https://youtu.be/wbEK9Y45O_Q Recentemente, assistindo a uns vídeos de Youtubers me deparei com a “estratégia de modelagem” que os jovens dinâmicos ensinam como forma de ganhar dinheiro no Youtube. “Modelar” é achar um vídeo, adaptar e publicar. Na cabeça dessa rapaziada, adaptar é “substituir algumas palavras”, “aplicar umas imagens extras”, “recortar e editar trechos”, “fazer a locução com sua voz”. Os caras ensinam como encontrar canais gringos para “modelar”, como usar “máscaras de edição de vídeos” para evitar problemas com direitos autorais... Resumindo: “Vá lá na gringa, pegue os vídeos dos caras, dê uma maquiada, publique e ganhe rios de dinheiro com isso”. Ou no popular: roube vídeos de terceiros, aplique uns truques para evitar ser pego e ganhe dinheiro com isso. E tudo isso é explicado com a maior tranquilidade. “Modelar” é o termo da moda. Me lembrou do conceito de Desengajamento Moral, desenvolvido pelo psicólogo canadense Albert Bandura. Vale lembrar dos pontos principais: 1.O sujeito se vê como alguém excepcional e genuinamente crê que está acima das normas e dos regulamentos; anseia constantemente por vantagens e regalias injustificadas. Experimenta uma sensação de astúcia e poder ao ludibriar e lesar os outros. Recusa-se a admitir qualquer fiscalização ou repreensão por suas transgressões, passando a encarar a autoridade que o enquadrou como adversária, chegando até a considerá-la o "vilão" da narrativa; A flexibilidade ética do indivíduo cria uma variedade de mecanismos para justificar suas ações ilegais ou irresponsáveis. Essas justificativas, segundo ele, devem ser aceitas pela sociedade simplesmente porque acredita ser uma pessoa "especial". Aí me deparo com uma fala de Noam Chomski, um intelectual que acompanho com reservas, falando sobre Inteligência Artificial: "Vamos chamá-la pelo que é: um ‘software de plágio'. Nada cria, copia obras existentes de artistas existentes alterando-as o suficiente pra escapar às leis de direito autoral. É o maior roubo de propriedade intelectual desde que os colonos europeus chegaram. Taí. É isso que tenho visto por todo o lado: às favas com as regras éticas, vale tudo desde que se dê um nome novo e se ganhe muito dinheiro. E aí é coach quântico para um lado, mentor holístico para outro, consultor financeiro pra cá, filósofo de sofá pra lá, e milhões de pessoas que buscam uma luz, caindo na conversa dos caras. Um desses coachs quânticos uma vez me disse: “Luciano, pare de criar conteúdo. Simplesmente abra a câmera e vá fazendo reflexões sobre seu dia a dia. Mas faça bastante. É isso que o povo quer.” Vou “modelar” o conselho dele: “Luciano, entenda que você é seguido por idiotas. Esse povo não está nem aí com a qualidade do que você produz, quer é um modelo que ele possa admirar e tentar copiar. Não importa que esse modelo seja de mentira.” Bem, eu não sei você, mas eu não consigo fazer isso. Modelagem é roubo de propriedade intelectual. Mas acho que a sociedade, especialmente os jovens dinâmicos, não está preparada para essa discussão.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O desespero bateu, a meta fiscal subiu no telhado, o novo arcabouço mal chegou e já está indo embora, e o PT não sabe como reagir. Ontem, Haddad fez uma coletiva de imprensa para apresentar novos cargos no Banco Central e ao ser questionado sobre o déficit, mandou a jornalista "fazer o seu trabalho" para buscar mais informações sobre. Simplesmente um tilt. O PT passa por momentos de crise, não só financeira, mas de comunicação, afinal, eles não estão acostumados a serem confrontados e quando isso acontece, eles não sabem como reagir. Nem mesmo contratando um discursista para o Lula isso foi capaz de evitar que ele debochasse do déficit ao vivo. E tudo isso reflete mal para o partido pois reflete nas eleições de 24 e lá em 26️. Perder dinheiro significa perder eleição, e perder eleição significa perder poder e isso é tenebroso pro partido. Quer fugir do Brasil? Nos contate: https://www.settee.io/ https://youtube.com/c/Setteeio Nos acompanhe no Telegram: https://t.me/ideiasradicais Quer comprar Bitcoin pelo melhor preço do mercado? Muito! https://bit.ly/BityIdeiasRadicais
Nesse episódio especial do Artesanias, voltamos a falar sobre The Chosen entrevistando Silvio Giraldi, o dublador de Jesus (Jonathan Roumie) na série que arrebata cristãos de todo o mundo. Conversamos sobre sua carreira, personagens icônicos, a construção de um bom trabalho na dublagem em português e bastidores. Simplesmente imperdível! Participantes do episódios Silvio Giraldi (instagram, […] O conteúdo de Silvio Giraldi, dublador de Jesus em The Chosen – Artesanias 19 é uma produção do Bibotalk - Teologia é nosso esporte!.