A escravização do povo preto no Brasil impacta a vida dos negros até hoje. No paÃs, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica, a população não branca ainda tem menos acesso à educação, saúde, saneamento básico e emprego. No podcast Pretoteca, a jornalista Cynthia Martins e a equipe da BandNews FM te convidam a pensar sobre como superar essas desigualdades, a refletir sobre a luta antirracista e a conhecer mais de perto personalidades negras que são referências em diversas áreas.
Esse podcast conta com a produção de Kawany Nascimento e edição de Maria Cecília Dallal.
O Pretoteca dessa semana fala sobre tradição, brasilidade, cultura das ruas. Cynthia Martins e Larissa Alves revisitam suas infâncias e trazem reflexões sobre uma festa que toma as ruas coma pureza das crianças: o Dia de São Cosme e Damião.Nessa conversa com o professor, escritor e especialista em brasilidades Luiz Antônio Simas, o Pretoteca mergulha nessa festa que tem muita força na Igreja Católica, no Candomblé e na Umbanda.Esse podcast conta com a produção de Kawany Nascimento e edição de Maria Cecília Dallal.
Os irmãos Magnu Sousa e Maurílio de Oliveira, que formam a dupla "Prettos", abrem os trabalhos deste ano do Pretoteca com uma conversa sobre música, samba, alegria, família e resistência. Comemorando 10 anos, a dupla, que é fundadora do "Quintal dos Prettos" e do "Samba da Vela", contou sobre a trajetória deles na música, além de histórias sobre as madrinhas que os ajudaram na caminhada, como as cantoras e compositoras Dona Ivone Lara e Beth Carvalho. Confira o episódio completo apresentado por Cynthia Martins e Larissa Alves.
No último episódio de 2023 do Pretoteca, Cynthia Martins recebe Adriana Barbosa, CEO do Instituto Feira Preta, considerada uma das mulheres negras com menos de 40 anos mais influentes do mundo. Ela criou a maior feira de cultura negra da América Latina.Inscreva-se no canal: https://tinyurl.com/inscricaobnfmEntre no nosso site: https://www.band.uol.com.br/bandnews-fmTwitter: http://www.twitter.com/radiobandnewsfmInstagram: http://www.instagram.com/radiobandnewsfmTikTok: https://www.tiktok.com/@bandnewsfmThreads: https://www.threads.net/@radiobandnewsfmFacebook: http://www.facebook.com/radiobandnewsfm
O tema do novo episódio do podcast Pretoteca é uma arte milenar, encontrada em corpos de múmias egípcias de 2000 antes de Cristo. Arte tão antiga quanto a humanidade, e cada vez mais presente em corpos nos dias de hoje. Arte que já foi demonizada, vista como 'coisa de bandido' e até mesmo utilizada pra marcar presidiários e escravizados em outros tempos. O Cristianismo foi muito responsável por demonizar essa arte, condenando a marcação de corpos. Tatuagem é o tema deste Pretoteca. Mais especificamente, tatuagem em pele preta. Cynthia Martins (@cynmartins) e Larissa Alves (@larissa.alvesls) conversam com uma das referências em tatuar pele preta no Brasil, o pernambucano Fábio Lopes (@fabiolopes_ttt), de 27 anos, nascido e criado na comunidade de Peixinhos, Olinda.
No episódio do Pretoteca desta semana, as apresentadoras Cynthia Martins e Larissa Alves conversaram com Bia Ferreira, artista preta, lésbica, cantora, compositora e multi-instrumentista. Dona do sucesso "Cota Não É Esmola", que se tornou leitura obrigatória para o vestibular da Universidade de Brasília e já foi citado em exames universitários. Bia Ferreira é uma artista visceral e política, "papo reto", sem medo de falar o que pensa sobre o mundo e sobre as próprias vivências. Uma conversa sobre música, arte, representatividade, fé, família, amores e afetos e espaços a serem conquistados para quem não segue os padrões priorizados pela indústria fonográfica.Bia Ferreira também explicou os princípios da igreja lesbiteriana e o que pretende levar com a arte que faz.
Imagina concorrer com mais de quatro mil pessoas e conseguir uma vaga na filial brasileira de uma das escolas mais renomadas de dança do mundo? E mais, ser morador da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, ter apenas 9 anos, e ter iniciado no balé há pouco tempo em um projeto da comunidade. Essa é a história de Wellington Almeida. Uma criança preta da periferia que tem, nas palavras dele, dois sonhos: dar uma casa do jeitinho que a mãe dele sonha e dançar por todo o país. Sim, Wellington faz parte da exceção, mas o que separa a maioria dos alunos da escola de dança Bolshoi de tantas crianças pretas de favelas de vários lugares do mundo é a oportunidade! No episódio do Pretoteca dessa semana, as apresentadoras Cynthia Martins e Larissa Alves conversaram com Wellingnton Almeida, com a mãe dele, Jaqueline Almeida, e com Valéria Martins, responsável pelo projeto social de dança na Cidade de Deus.
No dia da Consciência Negra, o Pretoteca traz uma discussão sobre as modificações na lei de cotas, sancionadas pelo presidente Lula na última semana. Dados recentes da PNAD Educação, divulgados pelo IBGE, apontam que, pela primeira vez desde 2016, a quantidade de pretos e pardos nas universidades caiu em relação aos brancos. A curva estava crescente desde 2015, saiu de 45,9%, chegou a 49% em 2019 e, em 2022, foi para 48,3%. Ou seja, a população preta é maioria no Brasil, mas ainda não é maioria no ensino superior. Nesse dia 20 de novembro, que relembra a morte de Zumbi dos Palmares, um dos maiores líderes quilombolas e símbolo da resistência e da luta do povo preto, a pergunta que esse episódio do Pretoteca faz é: por que as cotas são importantes? Para tratar sobre esse assunto, a apresentadora Larissa Alves conversou com a presidente da União Nacional dos Estudantes, Manuella Mirella.
Tentam apagar a história, mas o Pretoteca já trouxe pra mesa o que é fato: o blues é preto, o samba é preto, o jazz é preto, o rock é preto, o funk é preto, o soul é preto.E como diria 'Baco exu do blues' na música Bluesman, "tudo que quando era preto era do demônio e depois virou branco e foi aceito". E assim também foi com a Bossa Nova. O novo episódio do Pretoteca fala sobre apagamento, mas também de resgate, de homenagem tardia mas merecida para ela está mais que viva do que nunca e produzindo pra poder ver a homenagem que sempre mereceu. O Pretoteca tem a honra de receber Dona Alaíde Costa, que aos 87 anos nos dá a honra dessa conversa.
Pegando embalo no Dia das Crianças, o Pretoteca discute o desafio da literatura antirracista para crianças. Como apresentar um mundo real, mas também sem deixar perder o colorido que toda criança precisa e merece? A literatura infantil ajuda a mostrar novas perspectivas e formas de ver e refletir o mundo e ainda possibilita aos pequenos uma transformação antirracista. Para uma conversa inspiradora, Cynthia Martins recebe Nina Rizzi, historiadora, editora, poeta, professora e tradutora, que lançou recentemente ‘Elza, a voz do milênio'. E também Bianca Santana, autora de, entre tantas obras, ‘'Diálogos feministas e antirracista (e nada fáceis) com as crianças”. Vem celebrar as crianças e a potência transformadora da literatura infantil com a gente!
O Pretoteca de hoje tem como tema uma das publicações mais disruptivas que já surgiram no Brasil, muito responsável pelo empoderamento, divulgação imagem dos pretos e transformação da mídia e da sociedade.A Revista Raça completa 27 anos e segue transformando o mercado editorial no Brasil. É a primeira revista voltada à cultura afro e que decidiu conversar com a maior parcela da população brasileira. Cynthia Martins conversa com Maurício Pestana jornalista, Presidente do Conselho Editorial da Revista RAÇA, atua há mais de 30 anos na área de inclusão e diversidade e é CEO do Fórum Brasil Diverso.
Arte que completa, que transforma. Arte circense que desafia o tempo e permanece viva alegrando e transformando vidas de pequenos e adultos. O assunto desta edição do Pretoteca é palhaçaria. Cynthia Martins e Larissa Alves recebem Rogério Rodrigues, palhaço, ator, professor, educador social, que comanda a oficina de palhaçaria 'power Clown' e a Cia Trinos.Rogério Rodrigues resgata a história de palhaças e palhaços negros que, ao longo dos anos, marcaram o picadeiro e ajudaram a construir a história do circo no Brasil.
A lei 10.639/03 determina que escolas de ensino fundamental e médio ensinem sobre a história e a cultura afro-brasileira. Mesmo após 20 anos da promulgação dessa lei, a prática não reflete inteiramente o que foi estabelecido na teoria. Unindo isso à ideia de uma mãe, na busca por educar a filha, uma criança negra vinda por meio de um processo de adoção, que Bárbara Carine e Maju Passos fundaram, em Salvador, a primeira escola Afro-Brasileira no país. A Escolinha de educação infantil Maria Felipa, que carrega o nome de uma heroína negra, ícone da independência do Brasil na Bahia, inclui na grade curricular regular o ensino da cultura africana e uma educação escolar fora dos marcadores eurocêntricos. Para conversar sobre tudo o que motivou o início desse projeto, as apresentadoras Larissa Alves e Luana Pereira conversaram neste episódio do Pretoteca com uma das idealizadoras, Maju Passos, que é também especialista em produção cultural e economia criativa.
Em 132 anos de existência do Supremo Tribunal Federal, a Corte máxima do país nunca teve entre seus ministros uma mulher negra. Mulheres só ganharam espaço na corte há pouquíssimo tempo: a partir de dezembro de 2000. Está chegando a hora da aposentadoria da ministra Rosa Weber - em outubro - e a decisão de levar uma mulher negra ao STF pela primeira vez está nas mãos do presidente Lula. Será que ele vai repetir o passado ou pavimentar um novo futuro, baseado na diversidade brasileira que ele levou à rampa do Planalto no dia da posse? Por que ter uma ministra negra, engajada com causas sociais e raciais, com letramento racial, com postura antirracista é tão importante e pode mudar os rumos do judiciário brasileiro? É o que o Pretoteca dessa semana discute. Cynthia Martins conversa com a diretora jurídica do Instituto de Defesa da População Negra, Juliana Sanches. O IDPN e a Coalizão Negra por Direitos engrossam o coro pela presença de uma ministra negra para o STF com o filme "Todo Mundo tem um Sonho", que mostra a atriz Lua Miranda com referências negras em diversas áreas, menos no Supremo.
O novo episódio do Pretoteca traz uma discussão muito cara especialmente para população negra, principal vítima da insistente e ineficiente guerra às drogas. Pegando como gancho o julgamento recente do STF sobre descriminalizar o porte de maconha - que, inclusive, já tem maioria para que deixe de ser crime portar maconha, faltando decidir a quantidade, a gente traz essa conversa para a mesa do Pretoteca. Cynthia Martins conversa com Nathalia Oliveira, cofundadora e diretora executiva da Iniciativa Negra, que atua desde 2015 e hoje é a primeira ONG negra a propor reforma e soluções pacíficas de combate efetivo às drogas no Brasil.