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O debate é Violência de Gênero e Feminicídio no Brasil. Nossa convidada foi Paula Nunes- deputada estadual da Bancada Feminista do PSOL-SP e advogada criminalista. Iniciou sua jornada no Movimento Negro, ajudando a construir coletivos importantes no combate ao racismo. Além disso, é ativista da Marcha das Mulheres Negras de São Paulo.APOIE O PDL no PIX: contatopontadelanca@gmail.comApresentação: Camila Zambo e Karen PachecoEdição: Luis Fernando FilhoASSINE nossos planos no APOIA-SE (cartão ou boleto): https://apoia.se/pontalancapdl#mulheres #genero #feminicio
Os maiores casos de feminicídio no Brasil - Patrícia Valim -Programa 20 Minutos
Convidadas: Regina Célia Almeida, cofundadora e vice-presidente do Instituto Maria da Penha; e Amanda Sadalla, cofundadora e diretora executiva da Serenas. Tainara foi arrastada. Daniele, morta a facadas. Alane e Layse, baleadas. Catarina, violentada e estrangulada. Maria Katiane, agredida e achada morta após cair do 10° andar. Todas elas, vítimas de um crime recorrente no Brasil: o feminicídio. Nos seis primeiros meses de 2025, foram 718 casos: na média, quatro mulheres são mortas todos os dias no país. Um crime que não para de crescer, apesar de, desde o ano passado, ter tido sua pena endurecida. Pela lei atual, quem comete feminicídio pode ser condenado a até 40 anos de prisão. Neste episódio, Natuza Nery conversa com Amanda Sadalla, cofundadora e diretora-executiva da Serenas, organização que atua para prevenir a violência contra mulheres e meninas; e ouve também Regina Célia Almeida, cofundadora e vice-presidente do Instituto Maria da Penha. Amanda explica como a prevenção e a orientação de agentes públicos são bases no combate ao feminicídio e à violência contra a mulher. Ela também fala da importância de educar meninos e meninas para romper ciclos de agressão e cita o Reino Unido como exemplo de boas práticas para evitar este tipo de crime. Regina responde que tipo de política pública precisa existir para atender as vítimas de violência doméstica e ressalta como as chamadas casas de acolhida são essenciais para o atendimento a mulheres e meninas. Por fim, Regina destaca a importância de mulheres saberem reconhecer que estão sendo vítimas de violência e abuso.
A violência contra as mulheres permanece um dos mais persistentes e alarmantes problemas sociais em diferentes partes do mundo. No Brasil e na Itália, apesar das distâncias geográficas e das diferenças culturais, a realidade apresenta semelhanças preocupantes: números elevados, casos de grande repercussão pública e um sentimento coletivo de urgência na busca por soluções eficazes e proteção das vítimas. Gina Marques, correspondente da RFI em Roma A Associação de Amizade Itália-Brasil (AAIB) promoveu em Roma, na quinta-feira (11), o debate “Combate à Violência contra a Mulher e Proteção às Vítimas de Crimes”. A iniciativa, presidida pelo deputado italiano Fabio Porta, do Partido Democrático (centro-esquerda), ocorreu na Biblioteca do Senado, no centro da capital italiana, durante a visita a Roma da delegação de mulheres brasileiras que compõe o Fórum Internacional sobre os Direitos das Vítimas (Intervid), em turnê institucional europeia. “Nós trouxemos do Brasil representantes políticas e empresárias que estão à frente das políticas públicas para as mulheres do Brasil. Promovemos o intercâmbio para criar essa ponte e, com debates, avaliar a possibilidade de mudar a legislação brasileira inspirada na legislação italiana, e vice-versa", conta Iara Bartira da Silva, secretária-geral da AAIB, à RFI. A iniciativa começou há quatro anos. “É importante, no mundo globalizado, que a troca de experiência em nível europeu e internacional seja valorizada e estimulada, porque o legislador precisa se confrontar e encontrar soluções legislativas e na área da prevenção”, salientou o deputado Porta. Legislação sobre o feminicídio e o consentimento “Na Itália, aprovamos a nova lei que aumenta as penas contra o feminicídio. Aprovamos também na Câmara dos Deputados o projeto de lei sobre o consentimento, que prevê a permissão, por parte do parceiro ou da parceira, de um ato sexual, que nunca pode ser feito sem o consentimento”, destaca o deputado. A lei sobre o consentimento “livre e efetivo”, sem o qual ocorre a violência sexual, não será aprovada antes de fevereiro de 2026. O projeto de lei, já aprovado por unanimidade em 19 de novembro pela Câmara dos Deputados – em parte graças a um pacto político entre governo e oposição –, foi retido na Comissão de Justiça do Senado, onde estava previsto para ser votado em 25 de novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. Alguns membros do partido de extrema direita Liga, incluindo o líder, vice-premiê e ministro italiano dos Transportes, Matteo Salvini, apontaram “questões críticas” no texto do projeto de lei, que reformaria o Código Penal. O partido recomenda um estudo mais aprofundado antes da aprovação. Há duas semanas, o Parlamento italiano aprovou a lei que tipifica feminicídio e endurece penas para crimes de gênero, prevendo até prisão perpétua para os criminosos. Dados do Instituto Nacional de Estatística da Itália (Istat) mostram que, dos 327 homicídios registrados em 2024, 116 vítimas eram mulheres e meninas. Em 92,2% dos casos, os autores eram homens. Segundo as estatísticas, a cada três dias, uma mulher é assassinada na Itália. O feminicídio é a ponta do iceberg da violência contra a mulher e representa o desfecho mais extremo do problema. Leia tambémFeminicídios crescem 11% na França e entidades acusam Macron de abandonar a causa Mulheres brasileiras pedem ajuda Segundo o cônsul do Brasil na Itália, Luiz César Gasser, diariamente mulheres brasileiras pedem apoio ao consulado por causa da violência. Na área de competência do consulado em Roma, vivem entre 50 mil e 60 mil brasileiros, dos quais 70% são mulheres. "Muitas mulheres que procuram o consulado nos reportam casos de violência. Frequentemente lidamos com estas questões e pedidos de ajuda", indicou o cônsul. "Prestamos apoio com uma consultoria psicológica, mas também uma consultoria jurídica, orientando as mulheres a buscar o suporte da própria autoridade italiana. Precisamos trabalhar em conjunto com as autoridades locais", ressaltou. No Brasil, a Lei do Feminicídio entrou em vigor em 2015. No ano passado, as penas para o crime aumentaram para até 40 anos de reclusão. No entanto, o número de vítimas no país cresce. De acordo com o Mapa da Segurança Pública de 2025, quatro mulheres são assassinadas por dia no Brasil. O número de feminicídios aumentou 0,69% em relação a 2023. Ao todo, foram 1.459 vítimas em 2024, contra 1.449 em 2023. O Brasil conta com uma ampla legislação de proteção à mulher. A mais conhecida é a Lei Maria da Penha, que previne e combate a violência doméstica e familiar e prevê medidas protetivas de urgência, como afastamento do agressor, proibição de contato e suporte psicossocial para a vítima. Vítima humilhada No entanto, muitas vítimas não denunciam os agressores porque temem represálias durante a denúncia e o processo (corrigida clareza da frase). Fazer a denúncia ainda é um ato de coragem, que pode resultar em graves consequências durante o processo. Foi o que ocorreu com a brasileira Mariana Ferrer. Em 2018, ela sofreu um estupro no Café de La Musique, um beach club em Florianópolis. O advogado do réu no julgamento por estupro de vulnerável humilhou duramente a jovem diante do promotor e do juiz do processo, que não tomaram providências. Segundo o ministro do STF, Gilmar Mendes, foi “tortura psicológica”. O caso ganhou tanta repercussão que o Congresso brasileiro criou uma lei de amparo às vítimas de estupro durante os julgamentos. Esta lei, de 2021, recebeu o nome de Lei Mariana Ferrer. Hoje a jovem tem 28 anos, trabalha como jurista e é assessora da presidência do Superior Tribunal Militar. Ela fundou o Fórum Internacional de Direito das Vítimas (Intervid) e promove diálogo sobre proteção das vítimas. “A Lei Mariana Ferrer nasce com a intenção de proteger vítimas e testemunhas, ou seja, mulheres e homens, em prol de uma sociedade que não desqualifique mais nenhum tipo de vítima. Nós tivemos de fato essa abrangência para todos os tipos de crimes patrimoniais, sexuais, de violência doméstica e familiar", afirmou Mariana Ferrer à RFI. "O Intervid propõe ampliar as vozes dos três poderes, de influenciadores, do pessoal da área da moda, da cultura e da educação, para conseguirmos amplificar o direito das vítimas.” Na prática, esta lei estabelece que durante a apuração e o julgamento de crimes contra a dignidade sexual é proibida a realização de menções, questionamentos ou de argumentação sobre a vida sexual pregressa da vítima e seu estilo de vida. Papel da imprensa Celeste Leite dos Santos, promotora de Justiça e presidente do Instituto Pró-Vítima, alerta para o papel da mídia nestes casos. “Os estudos vitimológicos apontam que existe uma grande influência da mídia na propagação da violência, sobretudo na violência no sentido de vitimização secundária. A pessoa já foi vítima de um crime grave, como um estupro ou uma tentativa de feminicídio, e a imprensa destaca o papel da vítima, dando a impressão de que a vítima é quem está sendo julgada, e não o agressor, que cometeu o crime", explicou. "Precisamos tomar cuidado com a forma como divulgamos as informações para a sociedade.” Outro aspecto importante é a justiça restaurativa para as vítimas de violência sexual. "As pesquisas nos mostram que a justiça restaurativa traz resultados muito benéficos para as vítimas, para que elas possam ter as efetivas condições de cura para as suas dores", frisou Katia Herminia Roncada, juíza federal e membro da Comissão Executiva do Intervid. "É um direito dela. Os traumas de um estupro são muito fortes: podem causar depressão, ansiedade, automutilação, tentativa de suicídio e o próprio suicídio." A magistrada mencionou o exemplo da escuta qualificada e não invasiva da vítima, que permite que ela retome, aos poucos, a sua vida e possa regressar à sociedade sem medo e, por outro lado, garante que ofensores se autorresponsabilizem e se conscientizem do que fizeram. “Demorou, de fato, para eu conseguir me recuperar. Eu ainda não estou 100%, mas eu já melhorei bastante", disse Mariana Ferrer, ao lembrar que, neste 15 de dezembro, completam-se sete anos que ela foi vítima de estupro. "Foi preciso que eu vivenciasse essa dor toda, que eu chorasse, que eu ficasse restrita às pessoas, que eu ficasse no meu mundo, para que eu pudesse agora renascer e incentivar outras vítimas a fazerem o mesmo. Não é porque eu levei sete anos que outras vítimas precisam levar também", afirmou. "Queremos que, com o nosso Fórum Internacional de Direito das Vítimas, outras vítimas possam se recuperar muito mais rápido do que eu.”
Em 2024, o Brasil atingiu o maior número de casos de feminicídio desde 2015, quando o crime contra a vida da mulher foi tipificado. De acordo com o Atlas da Violência 2025, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com a colaboração do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 1459 mulheres foram assassinadas por homens ao longo do ano passado - o que corresponde ao um alarmante número de quatro por dia. Nossa reportagem retoma o que levou mulheres às ruas no domingo, 7 de dezembro, e escuta Luana Siqueira e Gláucia Lélis Alves, professoras da Escola de Serviço Social da UFRJ.Reportagem: Beatriz FonsecaEdição: Vinicius Piedade
No Papo Antagonista desta quarta-feira, 10, Duda Teixeira e Dennys Xavier conversaram com Karen Scavacini, psicóloga e fundadora do Vita Alere, que falou sobre a dinâmica dos feminicídios no país.Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Madeleine Lacsko, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Boa terça, angulers! Abrimos o #313 comentando a última semana devastadora em que uma sequência de tentativas e feminicídios chocaram as mulheres brasileiras. Na sequência, falamos da redução da pobreza e da extrema pobreza. Segundo o IBGE, é o menor índice desde 2012. E comentamos dados do Censo sobre o perfil urbanístico e de acessibilidade nas favelas e comunidades brasileiras. Por fim, os pop-ups da semana: ciclone no sul do país; a crise na família Bolsonaro; e a decisão de Gilmar Mendes que altera a Lei do Impeachment para ministros do STF. Sirva-se! Cortes do episódio em vídeo no @angudegrilo no Instagram e Tiktok! Siga, curta e compartilhe! Edição e mixagem: Tico Pro @ticopro_Redes sociais: Claudio Thorne @claudiothorneCortes em vídeo: Nathália Dias Souza @natdiassouza
O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.
Da construção de seu último personagem às lições do SUS, a atriz reflete sobre misoginia, processo criativo e as mudanças profundas que viveu na carreira e na vida
Entre janeiro e outubro de 2025, São Paulo registrou 53 feminicídios — o maior número em uma década e já acima do total do ano anterior. Em todo o estado, são 207 vítimas, reforçando um ciclo de violência que se repete apesar de leis mais duras, campanhas constantes e protocolos específicos de investigação. Os casos recentes, marcados por brutalidade extrema, evidenciam que o problema não está estagnado: está piorando. No JR 15 Minutos, a procuradora de Justiça Criminal, Nathalie Malveiro, analisa as razões para a persistência desse cenário, as falhas na prevenção e na responsabilização dos agressores e os caminhos que podem, de fato, garantir proteção efetiva às mulheres.
Oi, Gente.No podcast dessa semana, como não podia deixar de ser, eu falo deste tema duro, mas absolutamente necessário que é a violência contra a mulher no Brasil. A partir dos dados mais recentes do DataSenado, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e do Atlas da Violência, eu discuto como o país segue ignorando números que revelam muito sobre quem somos e sobre o tipo de sociedade que estamos construindo. Estamos falando de vidas, histórias interrompidas e desigualdades que atingem especialmente as mulheres negras.Também proponho caminhos possíveis sobre como podemos enfrentar essa violência — e gostaria de ouvir sua opinião nos comentários. Apresentação: Lilia Schwarcz Direção: Newman Costa Edição: Amanda Hatzyrah Roteiro: Luiz Fujita Jr e Lilia Schwarcz Redes: Tainah Medeiros Realização: Baioque Conteúdo
Jorge Abrahão, coordenador-geral do Instituto Cidades Sustentáveis e da Rede Nossa São Paulo, debate problemas e soluções para São Paulo e outras cidades brasileiras, quinzenalmente, às quintas-feiras, 8h, no Jornal Eldorado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em cerimônia de anúncio da expansão da refinaria da Petrobras, em Pernambuco, o presidente Lula se manifestou sobre os casos recentes de feminicídios que chocaram o país e cobrou dos próprios homens uma resposta para mudar a cultura de violência de gênero que predomina na sociedade. Sonoras:
A cidade de São Paulo já registrou de janeiro a outubro deste ano o maior número de feminicídios da série histórica, desde 2015, quando o crime foi tipificado em lei federal. Segundo dados da Secretaria Estadual da Segurança Pública, foram relatados 53 casos no período. Antes, o maior índice havia sido nos 12 meses de 2024, com 51 feminicídios. Também tem chamado a atenção a brutalidade dos crimes. Nesta semana, Taynara Souza Santos, de 31 anos, teve as pernas amputadas após ser atropelada e arrastada por 1 km por Douglas Alves da Silva, na Marginal do Tietê, na zona norte da capital paulista. Em entrevista à Rádio Eldorado, o novo secretário da Segurança Pública de São Paulo, Osvaldo Nico Gonçalves, disse que suas prioridades serão o combate à violência contra a mulher e ações de repressão aos roubos e furtos de celulares. Ele pediu a colaboração de vizinhos em denúncias de casos de violência doméstica e defendeu uma mudança na legislação para aumentar a pena para os receptadores de celulares furtados ou roubados.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Cidade de São Paulo bate recorde de feminicídios em 2025. Polícia procura por homem que atirou contra a ex com duas armas dentro de pastelaria na Zona Norte de SP. Marcos Valério, operador do 'Mensalão', é alvo de operação contra sonegação em atacadistas em MG. A vida dos milionários na capital do 'agroluxo' no Brasil. Já é dezembro? Entenda o que pode te dar a sensação de que o 'ano passou voando' e como isso afeta sua saúde mental.
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O Observatório Feminino aborda neste domingo (30) um tema que expõe a violência contra a mulher no Brasil. A partir de dezembro, filhos de vítimas de feminicídio, crianças e adolescentes que tiveram suas vidas marcadas de forma permanente, devem começar a receber a pensão garantida por lei.O benefício assegura um salário mínimo mensal, atualmente R$ 1.518. Para ter direito, a renda familiar per capita deve ser igual ou inferior a 25% do salário mínimo. O decreto nº 12.636/2025 também garante o benefício a filhos de mulheres trans vítimas de feminicídio e a dependentes sob tutela do Estado.O pedido deve ser feito pelo representante legal da criança ou adolescente, com exceção do autor do crime. A análise e a concessão ficarão sob responsabilidade do INSS.O valor representa uma forma mínima de reparação diante de uma perda irreparável. Por trás dos números, estão famílias que buscam reconstruir suas vidas após a violência e o rompimento abrupto de vínculos afetivos.Para discutir o tema, o podcast recebe a advogada Lhigierry Moreira, presidente da Comissão de Enfrentamento à Violência contra a Mulher do Instituto Brasileiro de Direito das Famílias (IBDFAM) em Minas Gerais e integrante da comissão nacional da entidade.O programa também aborda um relatório da ONU que aponta que, em 2024, uma mulher foi assassinada por alguém próximo — companheiros, pais, irmãos ou tios — a cada 10 minutos. Além disso, discute um novo decreto aprovado pelo Papa Leão 14, no qual o Vaticano afirma que, para os católicos, um único cônjuge é suficiente para uma vida conjugal plena.Sobre o podcastO podcast Observatório Feminino vai ao ar todos os domingos, às 8h30, na Rádio Itatiaia. Você também pode ouvir os episódios nas plataformas de áudio, e no Youtube da Rádio de Minas.
Senado deve votar proposta para atualizar valores de bens e regularizar patrimônio não declarado. Projeto de lei cria o Dia a Nacional de Luto e Memória às Mulheres Vítimas de Feminicídio.
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Centro de Apoio Operacional de Proteção à Mulher e da 13ª Promotoria de Justiça Criminal, realizou na manhã desta segunda-feira, 10, o webinário “Feminicídio: O Ministério Público na Instrução Criminal e no Plenário do Júri”. O evento ocorreu na sala de multiuso do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), em formato híbrido, com transmissão pela plataforma Zoom.
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da 5ª Promotoria Criminal, obteve a condenação do mototaxista Giani Justo Freitas a mais de 22 anos de prisão pelo assassinato de sua companheira, a engenheira civil Sílvia Raquel da Mota, ocorrido em agosto de 2014, em Rio Branco. O julgamento foi realizado nesta quinta-feira, 6, no plenário da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar, no Fórum Criminal da capital.
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) foi agraciado pela Corregedoria Nacional do Ministério Público com o selo “Respeito e Inclusão no Combate ao Feminicídio”, na categoria Ouro, o mais alto nível da certificação. A entrega oficial ocorrerá no próximo dia 10 de dezembro, em Brasília.
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da 5ª Promotoria Criminal, obteve a condenação do mototaxista Giani Justo Freitas a mais de 22 anos de prisão pelo assassinato de sua companheira, a engenheira civil Sílvia Raquel da Mota, ocorrido em agosto de 2014, em Rio Branco. O julgamento foi realizado nesta quinta-feira, 6, no plenário da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar, no Fórum Criminal da capital.
A Biblioteca Demonstrativa Maria da Conceição Moreira Salles recebe até o final do ano a exposição “Todos Contra o Feminicídio”. Inspirada na coletânea “Violência, Não! – Só Poesia”, a mostra traz versos fortes e emocionados de 49 poetas do DF.
O governo federal criou uma pensão especial para filhos e dependentes menores de 18 anos de vítimas de feminicídio ( Lei 14.717/2023 ). A medida garante um salário mínimo mensal de R$ 1.518 aos menores, e busca avançar na proteção social diante do aumento de feminicídios. A jornalista Ritta Zumba entrevistou a professora e advogada criminalista Renata Furbino sobre os impactos da iniciativa. Além de abordar o problema estrutural da violência contra a mulher, Renata destaca o dever estatal de dar proteção e segurança econômica mínima a esses órfãos, explica a aplicação da lei e os procedimentos para ter direito ao benefício.
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da 12ª Promotoria de Justiça Criminal, obteve a condenação de Leandro da Silva Rodrigues a 46 anos e 8 meses de reclusão pelo feminicídio de sua ex-companheira, Geovana Souza Silva, de 16 anos. O promotor de Justiça Carlos Pescador atuou na sessão do Tribunal do Júri que resultou na sentença.
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) participou, nesta quinta-feira, 23, de uma audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) para debater o feminicídio no estado. A iniciativa teve como objetivo discutir medidas de prevenção e enfrentamento a esse tipo de crime, que representa uma grave violação dos direitos humanos e um problema social que exige ação conjunta.
Falo sobre o recente caso da morte de Cris, uma uma trans em BH. Discuto as omissões em torno de casos assim, inclusive num momento em que começa a 4a Conferência Nacional LGBT+.
A nova Lei 14.994/24 endurece a legislação contra a violência de gênero, mas como essas mudanças se aplicam na prática no Tribunal do Júri? Neste episódio do Julgados e Comentados, Fernanda Soares recebe a promotora de Justiça Roberta Massa, referência na atuação em plenário do júri, para debater os desafios da quesitação do feminicídio. A conversa aborda as alterações legislativas e seus impactos na persecução penal. O debate aprofunda temas sensíveis, como a tensão entre a soberania dos veredictos, a necessidade de combater a impunidade em crimes de gênero, bem como as estratégias da acusação.Produção: Fernanda Soares, Gabriel Cardeal Oganauskas e Matheus Fernandes Pimentel || Edição: Matheus Fernandes Pimentel || Música: Aces High - KevinMacLeod (incompetech.com), CC BY 3.0
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da 10ª Promotoria de Justiça Criminal, obteve a condenação do brasileiro Emerson Silva dos Santos a mais de 67 anos de reclusão pelos crimes de feminicídio triplamente qualificado contra a peruana Noemi Montes e tentativa de homicídio qualificado contra o próprio filho, de apenas dois anos de idade. O promotor de Justiça Carlos Pescador atuou no Júri.
O Estado de São Paulo registrou queda nos índices de homicídios, latrocínios e feminicídios em agosto, segundo balanço mensal divulgado pela Secretaria da Segurança Pública. No mês, foram contabilizados 190 homicídios dolosos – quando há intenção de matar – em todo o território paulista. O número representa cinco casos a menos em relação a agosto do ano passado e é o menor da história para o período.
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) obteve, nesta quarta-feira, 24, a condenação de Evandro Alcemir Feitosa Rodrigues a 19 anos e 10 meses de prisão pela tentativa de feminicídio contra sua ex-companheira em Rio Branco. O promotor de Justiça Carlos Augusto Pescador atuou no júri.
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Criminal de Senador Guiomard, obteve a condenação de José Rodrigues de Oliveira a 52 anos e 6 meses de reclusão, em regime inicial fechado, pela prática de feminicídio contra sua ex-esposa, Luana Conceição do Rosário. O promotor de Justiça Luã Brito Barbosa atuou no Tribunal do Júri.
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Centro de Apoio Operacional de Proteção à Mulher (Caop Mulher) e da 13ª Promotoria Criminal Especializada no Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a mulher, participou na última quarta-feira, 3, de uma reunião com representantes da Patrulha Maria da Penha (PMP) para tratar dos fluxos da rede de proteção e de situação de risco iminente de feminicídio.
Dados atualizados do Mapa Nacional da Violência de Gênero apontam que no primeiro semestre de 2025 foram registrados 718 feminicídios no país. O levantamento, elaborado pelo Observatório da Mulher Contra a Violência, do Senado, também aponta registros de 33.999 estupros contra mulheres de janeiro a junho, uma média de 187 por dia. Professora de direito criminal, Renata Furbino destaca as leis existentes para coibir esses crimes, mas afirma ser necessário entender o contexto da sociedade e fortalecer as redes de apoio às mulheres, com articulação entre as políticas de estado, as delegacias de polícia, os ministérios públicos e outros órgãos. Acompanhe.
Por que a violência contra as mulheres persiste na América Latina, mesmo com o avanço da igualdade de gênero? Nesta conversa perspicaz, o economista Caio Huck Spirandelli entrevista a Dra. Alice Evans, cientista social do King's College London, para explorar as raízes complexas do feminicídio e da violência de gênero na América Latina. Eles discutem como fatores como desigualdade, fraca capacidade estatal, normas patriarcais, influência da mídia e violência em geral se entrelaçam para criar esse paradoxo. Com base em pesquisas comparativas, a Dra. Evans explica por que a América Latina continua sendo uma exceção nas taxas de feminicídio, apesar das mudanças culturais em direção à igualdade de gênero. Se você tem interesse em entender as causas mais profundas da violência contra as mulheres — além de explicações simples — esta entrevista oferece uma análise instigante.*** Apoie o Canal ***Apoio mensal:https://apoia.se/podcastuniversogeneralistaPIX: universogeneralista@gmail.com*** Links da Entrevista ***Por que tantas mulheres latino-americanas são espancadas e assassinadas? (Dra. Alice Evans)Por que os homicídios são tão altos na América Latina? (Dra. Alice Evans)Podemos rastrear a grande divergência de gênero na TV? (Dra. Alice Evans)Substack da Dra. Alice Evans
Confira nesta edição do JR 24 Horas: Os casos de feminicídio por arma de fogo cresceram 45% neste ano, até a primeira quinzena de agosto. Nesse período, pelo menos 29 mulheres foram vítimas de feminicídio ou de tentativa de feminicídio praticado com arma de fogo. Segundo o Instituto Fogo Cruzado, a região metropolitana do Recife (PE) concentra a maioria dos casos, com oito mulheres mortas e cinco feridas. O levantamento, feito em 57 municípios, mostra que no mesmo período do ano passado, 20 mulheres haviam sido baleadas por seus companheiros. E ainda: Universidades de medicina que receberem notas baixas no Enamed serão punidas.
Sessenta socos em menos de um minuto. Uma sequência brutal, registrada em tempo real pelas câmeras de um condomínio de classe média em Natal, que deixou o Brasil em choque. O que leva um homem a desferir tamanha violência contra a mulher com quem mantém um relacionamento?#InvestigaçãoCriminal #CrimesReais #igorcabralSe você curte conteúdo True Crime, inscreva-se no canal e considere se tornar membro! Seu apoio é fundamental para manter o jornalismo investigativo independente!
Convidada: Maíra Recchia, presidente da Comissão das Mulheres Advogadas da OAB-SP O Anuário da Segurança, publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, informa que em 2024 o Brasil teve 1.492 feminicídios — o maior número desde 2015. As tentativas de feminicídio também cresceram 19%, chegando a 3.870 casos. Já em 2025, no dia 26 de julho, um novo caso de tentativa de feminicídio virou notícia em todo o país. Dentro do elevador de um prédio em Natal, Rio Grande do Norte, câmeras de segurança registraram uma agressão brutal: um homem espancou a namorada com mais de 60 socos. Ela ficou com o rosto desfigurado; ele foi preso. Uma semana depois, um episódio muito parecido tomou o noticiário: também dentro de um elevador, desta vez em Brasília, no Distrito Federal, uma mulher foi agredida com socos, chutes e pontapés pelo companheiro. Ele também foi preso, mas, neste caso, indiciado por lesão corporal, com agravante de violência doméstica — um crime com pena muito menor. Neste episódio, Victor Boyadjian conversa com Maíra Recchia, presidente da Comissão das Mulheres Advogadas da OAB-SP, para explicar o que está por trás do crescimento, ano após ano, da violência contra a mulher. Maíra comenta também os casos de Natal e de Brasília e analisa por que eles foram enquadrados como crimes diferentes.
Podcast faz um balanço dos 10 anos de vigência da Lei de Feminicídio e discute as dificuldades para deter o avanço desse tipo de crime no país. E mais: LGBT nas FA; óxidos de ferro
Feminicídios e mortes de crianças e adolescentes crescem em meio a queda da violência no Brasil, mostra Anuário da Segurança. Veja ranking das 20 cidades e dos estados mais violentos, segundo dados do Anuário de Segurança Pública. Roubos caem e golpes crescem em 2024, aponta Anuário de Segurança. Sábado é o dia com mais furtos de celulares no Brasil; veja horários de pico. Terra entra em déficit ecológico nesta quinta; entenda. FGTS deve distribuir cerca de R$ 13 bilhões do lucro de 2024 a trabalhadores.
Confira nesta edição do JR 24 Horas: A cidade de São Paulo registrou 29 casos de feminicídio até maio de 2025, o maior número para os cinco primeiros meses do ano nos últimos dez anos. A Secretaria da Segurança Pública ainda não divulgou os dados referentes ao mês de junho. Em 2024, foram registrados 25 feminicídios no primeiro semestre. Entre a última quarta-feira (9) e esta quinta-feira (10), a capital paulista também contabilizou outros dois assassinatos de mulheres, além de duas tentativas de feminicídio. E ainda: Operação combate expansão de facção criminosa no Rio de Janeiro.
Diante do cenário alarmante no Rio Grande do Sul, com 10 mulheres assassinadas apenas durante o feriado da Páscoa, a deputada federal Denise Pessôa (PT/RS) lançou o programa Participa Mais Mulher. A iniciativa visa coletar ideias que poderão se transformar em projetos de lei e políticas públicas de proteção às mulheres.Sonoras:
No 'TV Elas Por Elas Formação' desta terça-feira (29/04) acompanhe a apresentação da aula:“Feminicídio e a atuação do Estado no enfrentamento da violência de gênero”, com Fabíola OCampo. Fabíola é Secretária estadual de mulheres do PT Rondônia.
O novo episódio de Apresentação dos Autores aborda o artigo “Feminicídios em Minas Gerais, Brasil: da caracterização dos eventos à análise espaço-temporal”: https://cadernos.ensp.fiocruz.br/ojs/index.php/csp/article/view/9203. A coautora Camila Alves Bahia, pós-doutoranda no IRR/Fiocruz, participa deste programa. Acompanhe CSPSite: https://cadernos.ensp.fiocruz.br/ojs/index.php/cspInstagram: https://www.instagram.com/cadernossp/Facebook: www.facebook.com/cadernosdesaudepublica