Comunicar e ampliar o conceito de saúde via podcast. Ter o podcast como ferramenta para aprimorar a comunicação no campo da saúde. Conectar a comunicação e a saúde. Reportagens, entrevistas e comentários para formação, análise, reflexão e crítica. A saúde é direito de todos e dever do Estado, está…
O episódio é o terceiro da série Covid-19 e as crianças daqui de casa. O primeiro, o EP13, foi gravado no início da pandemia, em 2020, em um cenário de isolamento, medo e desinformação. Um ano depois, no episódio 16, a vacina já era realidade, mas o Brasil já tinha perdido 500 mil pessoas para a doença. Em 2022, as crianças daqui de casa não quiseram falar. Agora, em 2023, com a vida de volta ao normal e novo governo, Clarissa, agora com 13 anos, e Helena, com nove, toparam ser entrevistadas novamente para falar sobre os desafios da pandemia da Covid-19.
A etapa nacional da 17ª Conferência Nacional de Saúde aconteceu em Brasília (DF) entre os dias 2 e 5 de julho de 2023. O Saúde que se Comunica acompanhou os ativistas do movimento de luta contra o HIV/aids no evento, que teve como tema “Amanhã vai ser outro dia – Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia”. Mais de seis mil pessoas, quatro mil delegados, estiveram presentes no evento, que contou com a participação do presidente Lula e de diversos ministros.As conferências são espaços democráticos de participação popular, de diagnóstico e debate, para a construção das políticas públicas de saúde no país. Neste episódio, as impressões e as ações dos ativistas sobre o evento, já considerado marco histórico, que aprovou diretrizes que serão subsídios na elaboração do Plano Nacional de Saúde e do Plano Plurianual de 2024-2027.
Nos dias 28, 29 e 30 de abril de 2023, aconteceu em São Paulo a 21ª Conferência Municipal de Saúde, com o tema “Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia – Amanhã vai ser outro dia”. As conferências são espaços democráticos de participação popular, de diagnóstico e debate, para a construção das políticas públicas de saúde no país. Neste episódio, Débora Aligieri, Flávia Anunciação e Walter Mastelaro Neto falam sobre respeito, desafios e problemas na realização da #21CMSSP, reafirmando a importância da participação social, da garantia de direitos e da defesa da democracia e do SUS.
Dia 1º de dezembro é Dia Mundial de Luta Contra a Aids e, em todo o mês de dezembro, acontecem ações da campanha do Dezembro Vermelho, que mobilizam e dão visibilidade ao movimento de luta contra o HIV/aids. Em 2022, o Fórum das Ong/aids do estado de São Paulo (Foaesp) participou de ato público e de evento sobre o preconceito na capital paulista. Em Brasília, o Foaesp esteve presente no lançamento da campanha de mídia do Ministério da Saúde e do Boletim Epidemiológico HIV/aids, e também de sessão solene na Câmara dos Deputados. É preciso lutar contra os cortes orçamentários e os retrocessos. São muitos os desafios para o novo governo federal.
O Fórum das Ong/aids do estado de São Paulo (Foaesp) lançou campanha de mídia com o objetivo de aumentar a conscientização, combatendo o estigma, o preconceito e a discriminação às pessoas que vivem com HIV/aids (PVHA). Elisa, Valéria, Vítor e Ana contaram suas histórias reais de vida, cheias de estigma, discriminação e preconceito. E eles mostram alegria em participar da campanha, pois enfrentar e receber apoio é fundamental para a qualidade de vida destas pessoas. Combater o estigma, o preconceito e a discriminação é um desafio, a luta é importante para o movimento de luta contra a aids e necessária para a garantia dos direitos humanos. Os vídeos da campanha estão disponíveis no canal do Youtube do Foaesp.
O quinto episódio do Projeto LCSO fala sobre o curso de extensão Gestão Intersetorial em Políticas Públicas (GIPP), que é uma atividade de autoaprendizagem com carga horária de 20 horas, aberta, online, gratuita e acessível. O curso foi idealizado e produzido pelo professor Marco Akerman, da Faculdade de Saúde Pública da USP, com a participação de Andrea Vieira Gonçalves, aluna da graduação em Saúde Pública da FSP USP e de Márcia Mecone, assessora pedagógica. Eles conversaram com o Saúde que se Comunica.A atividade está disponível no ambiente virtual de aprendizagem Moodle, da Universidade de São Paulo. Mais informações no site do projeto: www.fsp.usp.br/lcsoabcpaulistaO projeto para implementação da Linha de Cuidado para Sobrepeso e Obesidade na Atenção Básica no SUS é coordenado pelos professores Patrícia Jaime, Betzabeth Slater, Bárbara Lourenço e Marco Akerman, da Faculdade de Saúde Pública da USP, e pelo professor Douglas Andrade, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP. Os pesquisadores e a equipe, em conjunto com profissionais das secretarias municipais de saúde da região do Grande ABC paulista, desenvolvem ações que visam a promoção da alimentação adequada e saudável, das práticas corporais e da atividade física. O projeto LCSO tem recursos do CNPq.
O quarto episódio do projeto de pesquisa, extensão e formação "Apoio e análise para a implementação das ações na atenção básica da linha de cuidado para sobrepeso e obesidade nos municípios do Grande ABC paulista", projeto LCSO, traz um bate-papo com Monique Padilha e Regina Futino sobre como os profissionais da Atenção Primária á Saúde podem contribuir para o enfrentamento do sobrepeso e da obesidade. Elas nos contam sobre ações de promoção da alimentação adequada e saudável, práticas corporais e atividade física. Inovação na construção de linhas de cuidado também foi tema desta conversa.O projeto para implementação da Linha de Cuidado para Sobrepeso e Obesidade na Atenção Básica no SUS é coordenado pelos professores Patrícia Jaime, Betzabeth Slater, Bárbara Lourenço e Marco Akerman, da Faculdade de Saúde Pública da USP, e pelo professor Douglas Andrade, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP. Os pesquisadores e a equipe, em conjunto com profissionais das secretarias municipais de saúde da região do Grande ABC paulista, desenvolvem ações que visam a promoção da alimentação adequada e saudável, das práticas corporais e da atividade física. O projeto LCSO tem recursos do CNPq.
Já faz um ano e três meses que estamos em casa. Em junho de 2020, gravei o EP 13, com as crianças daqui de casa. Agora, neste episódio, em junho de 2021, volto a conversar com as minhas filhas, Clarissa, com 11 anos, e Helena, com sete. Eram 45 mil mortos por Covid-19 no ano passado. Agora, estamos chegando a meio milhão, com um governo federal genocida. Não há política de enfrentamento e o presidente da república promove aglomerações, não usa máscara e desdenha da doença e dos mortos. Hoje, temos vacina, mas a imunização é muito lenta, apesar de termos o SUS. A culpa da lentidão é também do governo federal, que não comprou as doses necessárias. E a democracia continua ameaçada no Brasil.
Em 2020, o Centro de Estudos, Pesquisa e Documentação em Cidades Saudáveis, o Cepedoc Cidades Saudáveis, completou 20 anos de fundação e 15 anos como Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS).Com a missão de promover processos que viabilizem políticas públicas integradas, participativas e formação de lideranças visando à equidade e qualidade de vida, o Cepedoc, sediado na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, contribui para o cuidado e a promoção de cidades sustentáveis. Neste episódio, pesquisadores contam um pouco desta história, relembram fatos, projetos, o trabalho em equipe e os encontros. Vida longa ao Cepedoc!
[LCSO-EP03] O terceiro episódio do projeto de pesquisa, extensão e formação "Apoio e análise para a implementação das ações na atenção básica da linha de cuidado para sobrepeso e obesidade nos municípios do Grande ABC paulista", projeto LCSO, conta que a pandemia do novo coronavírus trouxe muitas mudanças. A equipe do projeto se organizou para as tutorias a distância, online, já que os encontros presenciais não puderam ser mantidos.As tutorias, mesmo diante de muitos desafios e contando com a dedicação da equipe do projeto e dos cursistas, alcançaram seus objetivos na ampliação do conhecimento e na potencialização dos conteúdos para aplicação na realidade de trabalho e do território dos profissionais.O projeto para implementação da Linha de Cuidado para Sobrepeso e Obesidade na Atenção Básica no SUS é coordenado pelos professores Patrícia Jaime, Betzabeth Slater, Bárbara Lourenço e Marco Akerman, da Faculdade de Saúde Pública da USP, e pelo professor Douglas Andrade, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP. Os pesquisadores e a equipe, em conjunto com profissionais das secretarias municipais de saúde da região do Grande ABC paulista, desenvolvem ações que visam a promoção da alimentação adequada e saudável, das práticas corporais e da atividade física. O projeto LCSO tem recursos do CNPq. Em razão da pandemia da Covid-19, as atividades presenciais foram suspensas, mas o projeto segue a distância, um dos canais de comunicação é o podcast. Aguardem as novidades!
Filomena foi uma das voluntárias de testes com vacinas no Brasil. Profissional da saúde, Nayara contraiu Covid-19 no trabalho. Vanda viu familiares doentes. Todas têm em comum o medo. Agora, com a real possibilidade da vacina próxima, lidamos com disputa política, falta de planejamento e transparência do governo. E ainda resta a esperança.Você pode apoiar o Saúde que se Comunica. Ajude o jornalismo independente!Apoie aqui: https://tinyurl
[LCSO-EP02] Este é o segundo episódio do projeto de pesquisa, extensão e formação "Apoio e análise para a implementação das ações na atenção básica da linha de cuidado para sobrepeso e obesidade nos municípios do Grande ABC paulista", projeto LCSO. Neste segundo episódio, o assunto é o painel de juízes, que aconteceu em março na FSP USP. O painel de juízes é uma das atividades do projeto, onde 14 especialistas nos domínios teóricos adotados em cada um dos componentes temáticos analisaram o protocolo em questão. O projeto para implementação da Linha de Cuidado para Sobrepeso e Obesidade na Atenção Básica no SUS é coordenado pelos professores Patrícia Jaime, Betzabeth Slater, Bárbara Lourenço e Marco Akerman, da Faculdade de Saúde Pública da USP, e pelo professor Douglas Andrade, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP. Os pesquisadores e a equipe, em conjunto com profissionais das secretarias municipais de saúde da região do Grande ABC paulista, desenvolvem ações que visam a promoção da alimentação adequada e saudável, das práticas corporais e da atividade física. O projeto LCSO tem recursos do CNPq. Em razão da pandemia da Covid-19, as atividades presenciais foram suspensas, mas o projeto segue à distância, um dos canais de comunicação é o podcast. Aguardem as novidades!
Já faz três meses que estamos em casa. Já são mais de 45 mil mortos no Brasil. Vítimas do novo coronavírus. Não é uma gripezinha, como disse o presidente. É o maior desafio que temos: sanitário, econômico, político. Neste episódio, as minhas entrevistadas são as minhas duas companheiras de isolamento social, as minhas filhas, a Clarissa, que fez dez anos durante a pandemia e a Helena, de 6.Difícil lidar com o incerto. Difícil lidar com o desgoverno. Não há política única para o enfrentamento da Covid-19 no país. Estamos vendo o afrouxamento das medidas de isolamento social. Shoppings reabriram. E com filas.Você pode apoiar o Saúde que se Comunica. Ajude o jornalismo independente!Apoie aqui: https://tinyurl.com/yykspmcd
[LCSO-EP01] O Saúde que se Comunica está lançando série de episódios do projeto de pesquisa, extensão e formação "Apoio e análise para a implementação das ações na atenção básica da linha de cuidado para sobrepeso e obesidade nos municípios do Grande ABC paulista",projeto LCSO. O projeto para implementação da Linha de Cuidado para Sobrepeso e Obesidade na Atenção Básica no SUS é coordenado pelos professores Patrícia Jaime, Betzabeth Slater, Bárbara Lourenço e Marco Akerman, da Faculdade de Saúde Pública da USP, e pelo professor Douglas Andrade, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP. Os pesquisadores e a equipe, em conjunto com profissionais das secretarias municipais de saúde da região do Grande ABC paulista, desenvolvem ações que visam a promoção da alimentação adequada e saudável, das práticas corporais e da atividade física. O projeto LCSO tem recursos do CNPq. Neste primeiro episódio, um pouco da história do projeto LCSO, com o que já aconteceu até agora. Em razão da pandemia da Covid-19, as atividades presenciais foram suspensas, mas o projeto segue à distância, um dos canais de comunicação é o podcast. Aguardem as novidades!
A pandemia do novo coronavírus, causador da Covid 19, doença respiratória grave e letal, atinge muitos países do mundo, inclusive o Brasil. As pessoas estão isoladas em casa, como forma de diminuir a transmissão do vírus e, assim, não colapsar o sistema de saúde. Porém, o presidente da república, em rede nacional, ironiza a doença, a imprensa, a ciência, a Organização Mundial da Saúde, briga com governadores e quer afrouxar as medidas de isolamento. A Faculdade de Saúde Pública da USP realizou o painel online “A emergência do Covid19 e as respostas da saúde pública” no dia 19 de março. Os professores Deisy Ventura e Eliseu Waldman participaram do evento e falaram sobre as características das doenças emergentes e reemergentes de caráter pandêmico e das vulnerabilidades. "Fique em casa, mas defenda o SUS" é o nome do artigo que a professora publicou no jornal Folha de São Paulo, no dia 23 de março de 2020. Neste episódio, foram usados trechos do painel online realizado pela FSP USP e do artigo do jornal. Em tempos de coronavírus, vamos seguir as recomendações e ficar em casa! Você pode apoiar o Saúde que se Comunica. Ajude o jornalismo independente! Apoie aqui: https://tinyurl.com/yykspmcd
O Encontro Sudeste da Rede Unida 2019, denominado “Multidão em Nós: Existir para resistir”, é preparatório para o congresso internacional do ano que vem, que será em julho, em Niterói (RJ). O encontro procurou mobilizar pessoas e instituições para debater o cenário e a conjuntura atual da região sudeste e do Brasil, em relação às políticas públicas, especialmente as de educação e saúde. O Saúde que se Comunica acompanhou o encontro que aconteceu na FSP USP e conversou com coordenadores da Rede Unida e com alguns convidados que falaram sobre os desafios de montar o encontro, com efetiva participação de movimentos sociais, da luta pela moradia, do genocídio da população indígena, entre outros temas. Você pode apoiar o Saúde que se Comunica. Ajude o jornalismo independente! Apoie aqui: https://tinyurl.com/yykspmcd
O Dia Mundial da Alimentação 2019 (DMA 2019) aconteceu em outubro, na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP USP). O Saúde que se Comunica acompanhou o evento que falou de alimentação, nutrição, horta comunitária, comida, prazer, corpos, agroecologia, alimentos orgânicos e muito mais, afinal, alimentação é um ato social! Você pode apoiar o Saúde que se Comunica. Ajude o jornalismo independente! Apoie aqui: https://tinyurl.com/yykspmcd
O Instituto de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (IS SES/SP) completa, em 2019, 50 anos de existência. O IS tem como atribuição consolidar o conhecimento científico e tecnológico no campo da saúde coletiva para o desenvolvimento de políticas públicas que melhorem a qualidade de vida e de saúde da população. O Saúde que se Comunica conversou com algumas pessoas que fazem parte dos 50 anos do Instituto de Saúde. José da Rocha Carvalheiro, Ausônia Favorido Donato, José Ruben de Alcântara Bonfim e Sônia Isoyama Venâncio relembraram histórias e nos trazem algumas reflexões para esta data comemorativa. Você pode apoiar o Saúde que se Comunica. Ajude o jornalismo independente! Apoie aqui: https://tinyurl.com/yykspmcd
A Jornada Universitária da Saúde, a JUS, é um projeto de extensão interdisciplinar da USP. A JUS levou, em setembro de 2019, 94 estudantes de graduação de cursos de saúde da universidade para o pequeno município de Fernando Prestes, no interior paulista, para o primeiro ano do ciclo, que dura três anos, na cidade. O projeto, atualmente coordenado pela professora Helena Watanabe (FSP USP) e em seu quinto ciclo, realiza diversas atividades de promoção e educação em saúde, com o objetivo de ampliar o conceito de saúde e proporcionar uma vivência mais humanizada e integradora. O Saúde que se Comunica foi até Fernando Prestes e acompanhou um pouco da semana de atividades e mostra o protagonismo dos estudantes, o apoio dos professores e o acolhimento no município. A experiência é inesquecível para todos. Você pode apoiar o Saúde que se Comunica. Ajude o jornalismo independente! Apoie aqui: https://tinyurl.com/yykspmcd
O Saúde que se Comunica acompanhou, em julho, o 6º Encontro Regional dos Estudantes de Saúde Coletiva, o Eresc, que aconteceu na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP USP). O evento, que teve como tema central Saúde e Democracia recebeu, além dos estudantes da FSP USP, alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). O Saúde que se Comunica conversou com alguns alunos, que contam um pouco como foi a organização do Eresc e ainda refletem sobre o curso, o movimento estudantil, o mercado de trabalho e o futuro. A coordenadora do curso de graduação em Saúde Pública da FSP USP, Marília Louvison, também falou sobre o curso e da importância do encontro. Você pode apoiar o Saúde que se Comunica. Ajude o jornalismo independente! Apoie aqui: https://tinyurl.com/yykspmcd
Episódio novo do podcast Saúde que se Comunica fala do ativismo na luta contra o HIV/Aids. De 1980 a junho de 2018 foram identificados 926.742 casos de Aids no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. O país distribui gratuitamente medicamentos e conta com programa que é referência mundial na luta contra o HIV/Aids. Em 2019, decreto presidencial do governo Jair Bolsonaro alterou o funcionamento do Ministério da Saúde, mudando a nomenclatura do Departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais, agora Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, invisibilizando o termo Aids. A luta contra o HIV/Aids das pessoas vivendo e convivendo com a doença, da população LGBT, das pessoas trans e dos ativistas é diária e construída ao longo dessas mais de três décadas. A luta também se dá com informação, comunicação e arte, através das respostas da sociedade civil contra uma doença ainda tão estigmatizada e sem cura. O Saúde que se Comunica conversou com a jornalista e ativista Roseli Tardelli, que, ao perder o irmão para a doença, na década de 90, entrou na luta contra a doença e criou, em 2003, a Agência de Notícias da Aids, para ampliar a informação sobre a doença. Roseli também criou o Lá em Casa, espaço de reabilitação e convivência para pessoas vivendo com HIV/Aids, e o Camarote Solidário, espaço que arrecada alimentos durante a Parada do Orgulho LGBT, em São Paulo. Também na década de 90, começou a luta da artista plástica Adriana Bertini, que dava aulas de pintura voluntariamente para crianças com HIV/Aids no Grupo de Apoio à Prevenção da Aids (GAPA-SC), em Florianópolis. Em 2019, o trabalho da artivista Adriana Bertini pôde ser visto na exposição em São Paulo, com preservativos, medicamentos e embalagens como matéria-prima. “O papel da arte é ressignificar, provocar mudança social”, acredita a artista. Lucrécia Couso, curadora da exposição, e Renato Gomes, monitor, contam como se envolveram na luta contra a aids a partir da experiência de estarem cotidianamente na exposição de Adriana, O.X.E.S., não por acaso a palavra sexo, ao contrário. Em tempos difíceis, uma doença com tantos julgamentos e estigmas, como a informação, a comunicação, a arte, o acolhimento e o ativismo podem mudar a vida de tantas pessoas.
Em agosto de 2019, acontecerá em Brasília a 16ª Conferência Nacional de Saúde, a 8ª + 8. A referência à 8ª Conferência, relembra o marco histórico da construção do SUS e da luta pela saúde como direito do povo brasileiro. Com as medidas do governo de Jair Bolsonaro, que quer acabar com a participação social no país, a realização das conferências municipais, estaduais e nacional são atos de luta e de resistência. Para saber um pouco mais sobre os conselhos e as conferências de saúde, o Saúde que se Comunica conversou com a advogada Débora Aligieri, membro do Conselho Gestor, segmento usuário, da Unidade Básica de Saúde Dr. Humberto Pascalli, na capital paulista, com a psicóloga Ermínia Ciliberti, assessora técnica do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (Cosems/SP) e com Frederico Soares de Lima, conselheiro estadual de saúde de São Paulo. Eles nos contam um pouco sobre as conferências já realizadas, sobre as maneiras como são realizadas as conferências e as expectativas para a 16ª Conferência Nacional de Saúde.
Medidas adotadas pelo governo de Jair Bolsonaro querem acabar com a participação social, extinguindo conselhos e colegiados. Na Saúde, o decreto publicado em maio de 2019 muda o organograma do Ministério da Saúde extinguindo, por exemplo, a Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, que era voltada para ações de participação e controle social. Alguns conselhos, como o Conselho Nacional de Saúde, por exemplo, ainda estão mantidos, pois foram criados por lei. O Saúde que se Comunica acompanhou o seminário Participação e Controle Social no SUS, realizado pelo Observatório de Saúde da Região Metropolitana de São Paulo, em maio, e conversou com a psicóloga Ermínia Ciliberti, assessora técnica do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (Cosems/SP) e com a advogada Débora Aligieri, membro do Conselho Gestor, segmento usuário, da Unidade Básica de Saúde Dr. Humberto Pascalli na capital paulista. Diante do cenário sombrio, é importante a mobilização e a luta para a manutenção dos conselhos, da democracia participativa e da gestão popular e democrática das políticas públicas.
Em 2018, a Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP USP) completou 100 anos. Em abril de 2019, foi lançado o e-book “Cem anos em saúde pública: a trajetória acadêmico-institucional da FSP USP 1918-2018”, que conta um pouco desta história e de todos que fazem parte dela, professores, funcionários, alunos. O livro tem como autores Angela Maria Belloni Cuenca, Cláudia Malinverni, Eliseu Alves Waldman, Patrícia Helen de Carvalho Rondó e Victor Wünsch Filho. Neste episódio, eu conversei com duas das autoras, Angela Cuenca e Cláudia Malinverni, e com o professor Oswaldo Tanaka, atual diretor da FSP USP. Eles nos contam como foram as atividades festivas dos cem anos, as dificuldades e os desafios para a produção da obra e também um pouco sobre a história da Faculdade, que contribui para a formação de políticas públicas e para a melhoria das condições de vida da população brasileira. Vida longa à FSP USP!
7 de abril é o dia mundial da saúde. O Saúde que se comunica acompanhou dois eventos que celebraram a data na cidade de São Paulo. Na Praça da Sé aconteceu o ato unificado, realizado por diversas entidades que compõem a Frente em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e que contou com a participação de vários movimentos, conselheiros de saúde, usuários, trabalhadores, gestores e autoridades, como a vereadora Juliana Cardoso, do município de São Paulo. Na Faculdade de Saúde Pública da USP foi realizada roda de conversa sobre os desafios da saúde nos tempos atuais, contando com as participações de Arthur Chioro, professor da Unifesp e ex-ministro da saúde, e José Alexandre Buso Weiller, coordenador estadual da Associação Paulista de Saúde Pública (APSP), entre outros convidados. A coordenação foi da professora Marília Louvison (FSP USP). Temas como gestão, financiamento e reformas foram debatidos nos eventos, além dos desafios, das resistências e das lutas diante do atual contexto político, que coloca em risco o direito democrático à saúde pública no Brasil.
Tese defendida na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP USP) trata do protagonismo do movimento indígena na construção da política de saúde no Brasil. Eu conversei com a autora, Nayara Scalco, com Aílton Krenak, importante liderança indígena, e com os pesquisadores Douglas Rodrigues, do Projeto Xingu da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e João Arriscado Nunes, do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, em Portugal. Eles nos contam um pouco sobre a história da saúde indígena no país, o protagonismo dos povos indígenas e que "tem que ser do nosso jeito", com atenção à saúde diferenciada para os indígenas. Os entrevistados falam ainda sobre o Subsistema de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas (SASISUS), parte constitutiva do Sistema Único de Saúde (SUS). Na mesma semana da defesa, os índios, em movimento, foram até Brasília, após propostas do Ministério da Saúde que propunham a extinção da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), a municipalização dos serviços, entre outras mudanças, ameaçando o direito à saúde. Povos indígenas de todo o Brasil se mobilizaram para audiência com o ministro, que voltou atrás. Porém, o cenário é incerto e as ameaças aos povos originários são constantes e tendem a se agravar no atual contexto político brasileiro.
Coordenado pelo professor Marco Akerman, o curso “A saúde que se comunica: linguagem, análise de experiências e práticas de produção em rádio e podcast”. aconteceu na edição de 2019 do Programa de Verão da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP USP). O Programa de Verão é uma atividade de extensão da FSP USP. As aulas foram dadas pelo professor Eduardo Vicente, da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA USP), que mostrou aos alunos noções de como produzir podcasts. Neste episódio piloto, eu converso com os dois professores e com colegas dessa turma e conto um pouco sobre o universo dos podcasts e de como eles podem ser usados para comunicar a saúde.