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Em mais um superlativo episódio, o Doutor faz o balanço da greve geral e das presidenciais. Recorda ainda uma das grandes figuras dos últimos 10 anos: o Dr. João Tilly.Bilhetes para o Mundo está Top em: https://ticketline.sapo.pt/evento/o-mundo-esta-top-10-anos-jcd-99267Com o apoio da cockburn's: https://www.instagram.com/cockburns_port/Segmento extra em: https://www.patreon.com/jcdireitaInstagram: https://www.instagram.com/jovemconservadordedireitaLivros da piça: https://www.instagram.com/livrosdapica
Disputa entre Governo e sindicatos fez-se nos números mas os sinais surgiram depois. Apesar da desvalorização, a pressão política abre novo ciclo de negociações e obriga Chega a recuar na lei laboral.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O cronista fala das motivações da greve e critica o Governo: "só partiu para o diálogo quando percebeu que ia levar com uma greve em cima, foi tarde". Sousa Tavares diz que terá de existir um recuo, mas defende uma mudança porque "não podemos continuar colados a direitos laborais que faziam sentido há 50 anos". Falamos ainda da distinção da "Economist" e da proibição das redes sociais para menores.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Se o sucesso de uma greve geral se pode medir pela sensação de anormalidade que uma cidade projeta, pode dizer-se que Lisboa acordou como uma manhã de domingo, mas sem transportes públicos.
Ana Mendes Godinho espera que o Governo "interprete" a adesão dos trabalhadores à greve geral e que retire propostas polémicas da lei laboral e saúda o regresso à mesa de negociações com a UGT.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Começou por ser uma greve “assim-assim” e terminou num combate a "ferro e fogo", mas afinal o que vai mudar? See omnystudio.com/listener for privacy information.
A nova estratégia de Segurança dos EUA, como Trump já não destoa de JD Vance.
Edição: Íris BritoReportagem: Íris Brito e Tiago Gouveia- A primeira greve geral em 12 anos foi histórica para os sindicatos e inexpressiva para o governo.- Portugal vai investir 5.8 mil milhões de euros em Defesa, segundo o jornal ‘Expresso'.- Presidente da Venezuela acusa os Estados Unidos de quererem roubar petróleo do país. - Mais de duzentos milhões de crianças necessitarão de ajuda humanitária em 2026. Sonoplastia: Nuno ViegasDesign: Carlota Real
Antena Aberta Antena1 O que mudou com a greve geral de ontem? Como avalia a guerra de números entre sindicatos e Governo e o impacto político desta paralisação? 800220101-223399956
Hugo Costeira, ex-presidente do OSI, considera que os desacatos foram provocados por um movimento anárquico e informal. Espera ainda que a Justiça não lide de forma "conivente" com este caso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Entre a legislação laboral e as sondagens, Jorge Miguel Teixeira e André Pardal concordam que é importante os candidatos tomarem uma posição, mas desvalorizam os recentes resultados das sondagens.See omnystudio.com/listener for privacy information.
As duas centrais sindicais, UGT e CGTP, convocaram para hoje uma greve geral em protesto pela intenção do governo de alterar significativamente a legislação laboral. Neste episódio, revisitamos as principais medidas do ante-projecto apresentado pela ministra do Trabalho aos parceiros sociais, olhamos para as cedências que já foram feitas e arriscamos tirar uma conclusão. A conversa fez-se ontem, quarta-feira, com a jornalista Cátia Mateus.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta quinta feira é dia de greve geral. Saiba aqui qual o impacto previsto nos vários setores como transportes, distribuição, entre outros. Ana Suspiro é a convidada.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Como o país viveu a greve geral. "O que o Governo está a fazer é um atentado ao direito laboral"
Greve Geral. Largas centenas de pessoas em frente ao Parlamentob869109e-c0d6-f011-8195-6045
O Mistério das Finanças desta semana é um especial sobre a greve geral contra a reforma laboral proposta pelo Governo. E foi gravado a meio do dia 11, dia da greve, com dados parciais, muitas perguntas e algumas respostas.
"O país escolheu trabalhar". Governo diz que greve geral teve "adesão inexpressiva"18a7b8
Começa o braço de ferro entre trabalhadores e o Governo. Quem vencerá esta batalha? E ainda, Gouveia e Melo identifica-se como socialista, mas o PS recusa-se a apoiá-lo. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Chegou o dia em que o Governo e sindicatos discordam sobre a adesão à greve. Em causa está a reforma da lei laboral que pode mobilizar a esquerda e virar o eleitorado de Montenegro contra o Governo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Uma greve geral marcada pelo descontentamento com a reforma da lei laboral que pode até virar o eleitorado de Montenegro contra o Governo. Mas qual será o impacto desta reforma na economia?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Menosprezada durante a geringonça, a UGT precisava desta greve para “respirar fundo”. Com os sindicatos presos no passado, esta greve representa um braço de ferro entre Governo e movimentos sindicais.See omnystudio.com/listener for privacy information.
“Tira os sonhos aos jovens e dá vontade de emigrar”. Greve geral em Lisboa juntou descontentes dos 8 aos 80
Novo coordenador do Bloco de Esquerda admite, "eventualmente", chamar ao Parlamento a lei da despenalização da eutanásia para expurgar inconstitucionalidades, embora admita que, com atual maioria parlamentar, o processo possa cair por terra.
A partir de Santa Apolónia, o líder da CGTP, Tiago Oliveira, diz que, “quer queira, quer não”, Luís Montenegro “não pode fugir a esta realidade” que é a “dimensão que esta greve está a atingir”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em Palmela, na Autoeuropa, o secretário geral do PCP considera que o governo vive numa bolha própria. Paulo Raimundo diz ainda que novo anúncio do salário mínimo é desespero do Primeiro MinistroSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta quinta-feira é dia de Greve Geral em Portugal. Uma paralisação que se faz sentir com particular incidência nos transportes, na saúde e na educação. Na origem da greve está o facto de o Governo de direita do primeiro-ministro Luís Montenegro querer avançar com um pacote laboral que os sindicatos consideram ser um assalto aos direitos fundamentais. Há doze anos que as duas centrais sindicais Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses Intersindical Nacional (CGTP-IN) e União Geral de Trabalhadores (UGT) não se juntavam para promover uma greve geral. Agora, as centrais sindicais juntam forças e exigem a retirada do pacote laboral apresentado pelo Governo, que consideram que, se fosse posto em prática, representaria um enorme retrocesso nos direitos dos trabalhadores. Os sindicatos identificam que esta é uma uma greve geral por mais salário, mais direitos e mais serviços públicos, e que é também uma forma de luta contra os despedimentos sem justa causa, contra a imposição do banco de horas, contra a destruição da contratação colectiva, contra os ataques aos direitos de maternidade e paternidade, contra a precariedade e pela defesa do direito à greve e liberdade sindical. José Manuel Oliveira, Coordenador Nacional da Fectrans (Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações) – estrutura sectorial da CGTP - explica os motivos desta greve: A questão central que está em cima da mesa é as propostas de alteração do Código de Trabalho. E, quando as discutimos com os trabalhadores, reconhecemos que, efetivamente, se estabelece uma grande preocupação no mundo do trabalho. Questões de destruição da contratação colectiva, tal como hoje. Existe a possibilidade de os patrões poderem suspender a negociação coletiva e alterá-la em caso de argumento de dificuldades económica. As questões dos despedimentos, portanto, em que o trabalhador pode ser despedido, fica com menos proteção na sua defesa e depois, mesmo que o Tribunal venha a declarar ilegal o contrato, as empresas não ficam obrigadas a readmiti-los. Se o trabalhador quiser recorrer tem que depositar uma caução, algo que até agora não acontecia. Portanto, as questões do aumento do horário de trabalho, portanto, com a introdução do Banco de Horas, que na prática vai servir para que os trabalhadores tenham menos rendimentos; com isto as empresas têm a possibilidade de prolongar o horário de trabalho sem qualquer pagamento. Portanto, quer dizer que no final do mês há uma redução da remuneração dos trabalhadores. Portanto, as questões de se poder diluir o pagamento dos subsídios de Natal e de férias em duodécimos. Isto, apesar de ser apresentado com o argumento que é para quem quiser, portanto, tem que ser a iniciativa do trabalhador, para nós é uma falsa questão porque, quase de certeza, nos novos contratos de trabalho, a condição à partida que é posta a um trabalhador que anda à procura de emprego é precisamente essa. Portanto, isto diz que, num curto espaço de tempo, efetivamente, em vez das 14 remunerações que hoje tem, passa a ter apenas 12. Portanto, há maior desprotecção relativamente aos trabalhadores na situação de maternidade e de paternidade. E uma questão que para nós também é importante, que é, isto para as novas gerações, é o acrescimo da precariedade, porque se pode colocar como possibilidade de um jovem que entra hoje no mercado de trabalho ser contratado eternamente com contratos a prazo, com o argumento que nunca teve um posto de trabalho efetivo. E, por último, no fundo, também a limitação que o Governo pretende fazer da ação sindical para que os trabalhadores tenham menos capacidade de se organizar e de resposta a toda esta violência ofensiva. Por isto, há razões para que haja a greve geral, não é por acaso que, tendo a CGTP partido com esta discussão mais cedo e pela necessidade de evoluir na luta, fizemos lutas em setembro, fizemos em novembro e depois colocamos esta questão da greve geral, ela teve também uma adesão muito significativa dos sindicatos que até não são filiados nem na CGTP nem na UGT, o que demonstra que é um tema transversal e que preocupa, digamos, de certa forma o mundo do trabalho. Por isso, estarmos neste quadro de uma forte convergência para a greve geral O Governo diz que não há razão para esta greve porque diz que estarem a existir negociações. A questão é que pode haver muitas reuniões, isto não quer dizer que haja negociação. Negociação presssupõe ver se as posições de ambas as partes evoluíram. O Governo apresentou esta proposta em inícios do ano e ela chega a este período de tempo praticamente igual ao que estava. Portanto, não há negociação. Nem há nesta proposta que o Governo faz qualquer abertura, ou pelo menos não tem havido qualquer abertura para aquilo que pelo menos a CGTP tem apresentado, que é inclusivamente a abordagem de temas que temos colocado relativamente à questão do tratamento mais favorável, às questões da caducidade, etc, para se poder negociar isso. Portanto, o que eles querem efetivamente é a destruição da atual contratação coletiva, substituí-la por outra a partir do zero e precarizar mais as relações de trabalho e ter a possibilidade de trabalhar mais e receber muito menos. Portanto, não há uma negociação, pode ter havido muitas reuniões. Na minha opinião, não há negociação, porque a negociação não é a imposição de uma das partes. O que vai acontecer daqui para frente eu acho que também vai depender muito daquilo que for o impacto, e pensamos que vai haver um grande impacto da greve geral, portanto, será um ponto importante. Não será, digamos, a questão final, até porque o Governo tem um objetivo muito claro, se não for desta maneira irá procurar outra por meio da Assembleia da República. Portanto, pôr lá as suas propostas e depois, na atual correlação de forças, procurar conseguir os seus objetivos. Portanto, queremos que vai ser importante esta luta, vai marcar para o futuro, mas eventualmente podemos ter a necessidade de continuar a lutar contra estes objetivos. O Governo encara a contratação coletiva como um obstáculo e que o não ter de seguir as linhas de uma contratação coletiva seria um agilizar de processo, é assim? A leitura que fazemos é de uma forma global. Portanto, há aqui objectivos de reduzir a capacidade de negociação coletiva, digamos, e dar poder ao patronato, às empresas, para no fundo impor as suas regras. Aquilo que nós dizemos é que o problema central não é a contratação coletiva. Aliás, qual é que é a questão que se coloca essencialmente, falta de investimento, falta de trabalhadores porque os salários ao longo dos últimos anos foram baixos e ainda continuam a ser baixos, portanto, e isso levou ao afastamento de muitos trabalhadores. O que entendemos é que era necessário, de facto, haver negociação coletiva efetiva nas empresas a todos os níveis, quer públicas, quer privadas, para se caminhar no sentido de valorizar o trabalho, valorizar as profissões, até com esta questão de que o desenvolvimento da economia nacional faz com o aumento do poder de compra. Portanto, é isto que é preciso fazer, que é, digamos, as pessoas terem poder de compra para conseguirem uma vida digna e, com isso, dinamizarem a economia nacional. Posto dessa maneira, parece que pode haver uma certa falta de visão do Governo tendo em conta a perspectiva do desenvolvimento da economia portuguesa. Na nossa opinião, sim. Para já, pensamos que o Governo deve governar para as pessoas e deve ter em conta o bem-estar das pessoas e não apenas de um determinado núcleo. E hoje, claramente, este Governo está a proteger quem já tem muito em detrimento de quem vive do seu trabalho. Há uma diferença na nossa visão relativamente àquela que o Governo tem e, por isso, acharmos que era preciso apostar e valorizar o trabalho, até para não acontecer aquilo que está a acontecer hoje, que é muito do saber do nosso país, pago como fortes contributos do dinheiro público para a formação de novos quadros, que estão a ir para fora. Portanto, nós não estamos a ter um retorno daquilo que é o investimento que fazemos, que o país faz ao nível do ensino, da formação de novos quadros, nas universidades, etc. Apesar de hoje o acesso às universidades cada vez ser mais difícil, vimos o que é que se passou este ano, com menos acesso à universidade do que os anos anteriores. Isso acho que também é um problema que temos, não é? Portanto, achamos que tem que haver uma nova visão para o país e apostarmos na valorização do trabalho de forma a captarmos os melhores quadros para cá, porque, efetivamente, como se diz, temos a geração mais bem preparada, mas ela não fica cá, vai para o estrangeiro. O Governo, até agora, não se apresenta disponível para discutir o pacote laboral, que são mais de 100 medidas. Se se mantiver assim, esta posição do Governo, há a perspetiva de outras greves? Nós estamos aqui, agora, com duas linhas de trabalho. Uma delas é como é que o Governo se vai posicionar relativamente à legislação laboral. A direcção da CGTP acho que vai reunir já para a próxima semana, dia 17, onde fará a avaliação da greve e perspectivará o trabalho para a frente e a articulação com as suas estruturas intermédias. Mas, entretanto, também se vai abrir o processo das negociações coletivas, da revisão dos salários nos próximos tempos, não é? Portanto, podemos ter, com isto tudo junto, o caldo para grande conflitualidade social nós nos próximos tempos.
Espero que ponham este podcast online logo na quarta-feira. Senão, só na sexta-feira...
D. Américo Aguiar surpreendido com "timing" da greve geral9f73fe41-e1d1-f011-8195-6045bd91
O primeiro-ministro contesta a greve geral, perguntando: “Estão a contestar o quê?” Luís Montenegro descreve a paralisação convocada pelas duas centrais sindicais como “política”, e pinta um quadro radiante, insuflado com a eleição de Portugal na revista “The Economist” como a melhor economia do mundo: o “Doce Pastel de Nata”, como a publicação descreveu o país. A narrativa do Governo vai colar, ao mesmo tempo que a ministra do Trabalho, Rosário Palma Ramalho, admite querer reequilibrar a legislação laboral a favor das empresas? Este episódio tem os comentários de João Pedro Henriques, jornalista do Expresso, João Silvestre, editor executivo e Liliana Valente, coordenadora de política, com a moderação de Vítor Matos. A sonoplastia é de Salomé Rita e a ilustração da autoria de Carlos Paes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Saúde, Educação e Transportes devem sofrer as maiores perturbações. Ainda há espaço para o diálogo? CIP, CGTP, Fectrans, Fenprof e Administradores Hospitalares antecipam impacto do protesto.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Carlos Silva, ex-secretário-geral da UGT, e Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP, debatem o impacto da greve de dia 11. Decisão da UGT foi "unânime" e AEP prevê "impactos e prejuízos" para o país.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O caos está garantido, agora falta perceber se a greve trará o que os cidadãos realmente precisam. E ainda, a justiça portuguesa que em vez de explicar só complica.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Por lei, há uma série de sectores em que são decretados serviços mínimos em situações de greve. O que esperar para a paralisação geral de 11 de Dezembro? A jornalista Marina Ferreira é a convidada. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Por lei, há uma série de sectores em que são decretados serviços mínimos em situações de greve. O que esperar para a paralisação geral de 11 de Dezembro? A jornalista Marina Ferreira é a convidada. See omnystudio.com/listener for privacy information.