Podcast da secção de política do Expresso. A análise por jornalistas da redação do jornal de temas da atualidade - e do que não lhes sai da cabeça...

Cinco dias depois do 25 de Abril, Francisco Pinto Balsemão dá a sua primeira entrevista à RTP, como diretor do Expresso, porque ainda não tinha sido criado o PPD. Fala nos desafios do jornalismo, de "liberdade com responsabilidade" e diz que o país ”tem de lutar para conquistar essa democracia. Será capaz de o fazer?”, questiona. Debatemos aqui o legado político e jornalístico do militante número um do PSD e fundador da Impresa, que morreu a semana passada aos 88 anos. O antigo primeiro-ministro, que contribuiu decisivamente para a consolidação da democracia com a revisão constitucional de 1982, defendia entendimentos ao centro e moderação em geral. O que aconteceu entretanto, para o líder do segundo maior partido achar que é um trunfo eleitoral ir para a televisão dizer que são precisos "três salazares para pôr o país na ordem", como fez André Ventura esta semana na SIC? Balsemão já tinha aconselhado o PSD a fazer "Chega para lá!". Será que o fez? Os comentários deste episódio são de Martim Silva, subdiretor de informação da SIC, de Eunice Lourenço, editora de Política do Expresso, e de David Dinis, diretor-adjunto, com a moderação de Vítor Matos. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Os candidatos aceleraram na última semana, resolvidas as eleições autárquicas. Passaram a ter agenda quase diária, foram anunciando apoios, mandatários, manifestos e promessas de independência. E vão-se cruzando nomes e áreas políticas: Rui Moreira é o independente que Marques Mendes anunciou para mandatário nacional, nomes próximos de Passos Coelho preparam o apoio a seguro, que também recebeu o apoio formal do PS no fim-de-semanaSee omnystudio.com/listener for privacy information.

O PSD venceu a maioria das câmaras, assim como nas cinco de maior população. O PS perdeu, mas ganhou tempo para respirar. O Chega não brilhou, mas infiltrou-se na rede autárquica. E o PCP, bem ao PCP não correu bem outro vez. Neste episódio da Comissão Política analisamos os resultados das autárquicas, mas colocando-as em perspetiva de futuro. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Prioridade às vítimas do Elevador da Glória que afinal depende de serem as vitimas a contactar, aviões que são caças, mas que o primeiro-ministro diz que não são armas ….. estamos a falar de quê: meias verdades, eufemismos, mentiras? As queixas das vítimas do Elevador da Glória, as justificações sobre a passagem pela Base das Lajes de aviões F-35 em direção a Israel e a falta de sintonia dentro do Governo sobre a flotilha onde navegou Mariana Mortágua são os assuntos dos últimos dias que motivam o debate na Comissão Política sobre a verdade e a mentira na política. A edição desta semana conta com os comissários residentes, David Dinis e Vitor Matos, e com a coordenadora de Política do Expresso, Liliana Valente. A sonoplastia é de João Luís Amorim e a ilustração esteve a cargo de Carlos Paes.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Luís Montenegro disse que o PS se vai tornar uma “força política irrelevante”, porque perdeu o chão e não percebe o povo. A verdade é que o eleitorado socialista é o mais velho, sem penetração significativa entre os jovens, e com uma acentuada perda das elites. Enquanto se perspetiva uma derrota nas autárquicas e não se prevê uma vitória nas presidenciais, o que pode fazer José Luís Carneiro para evitar uma erosão irrecuperável? Os comentários são de João Pedro Henriques, jornalista do Expresso, de Eunice Lourenço, editora de Política, David Dinis, diretor-adjunto, com a moderação de Vítor Matos. A sonoplastia é de Gustavo Carvalho e a ilustração da autoria de Carlos Paes. Sugestões: Podcast de Ezra Kelin, no “The New York Times”, com o conservador Ben Shapiro, sobre o tema “Temos de viver juntos”: Aqui e aqui. Artigo de John Burn-Murdoch no Financial Times com o título “Did the political establishment pave the way for Trump and Farage?”, sobre o estudo Political Representation Gaps and Populism, que sugere que os políticos mainstream abriram caminho para a direita populista. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Os debates arrancaram, as sondagens prometem lutas disputadas. Neste episódio, analisamos o arranque da última eleição do ano — que se multiplica por 308 concelhos. Houve debate com os candidatos ao Porto, também já em Lisboa. As sondagens publicadas em Lisboa, Porto, Sintra, Faro, mas também em Gaia e Setúbal indicam vantagens curtas e algumas possíveis surpresas. A dias do arranque da campanha oficial, fazemos um ponto de situação. Com Eunice Lourenço, Paula Varela e Margarida Coutinho e moderação de David Dinis. A sonoplastia é de Salomé Rita e a ilustração de Carlos Paes.See omnystudio.com/listener for privacy information.

André Ventura deve anunciar esta terça-feira a sua candidatura presidencial, depois de avanços e recuos. E depois da primeira sondagem que dá o Chega em primeiro lugar em intenções de voto para legislativas. Na Comissão Política desta semana, David Dinis, Vítor Matos e João Pedro Henriques debatem o momento de Ventura à luz dos dados do estudo pós eleitoral do ICS/ISCTE. A sonoplastia é de João Luís Amorim e a ilustração é de Carlos Paes.See omnystudio.com/listener for privacy information.

É assim como a argumentação apresentada por Carlos Moedas na entrevista à SIC este domingo. Para o autarca de Lisboa, só há responsabilidade política no caso de se provar que algum erro “possa ser imputado ao Presidente da Câmara”. A opinião de Marcelo Rebelo de Sousa é exatamente a contrária. Levada ao exagero, se esta filosofia fizer escola, um político que não saiba de nada, que não oiça nada nem veja nada, está protegido de toda e qualquer responsabilização política. Carlos Moedas também usou argumentos falsos e manipulados durante a sua entrevista. Aproveitou-se politicamente da tragédia, como já foi acusado?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Na semana passada, primeiro Marcelo Rebelo de Sousa, depois Marques Mendes foram à Universidade de Verão da JSD pedir moderação ao Governo. Sobretudo no que diz respeito às leis sobre imigração e nacionalidade. O primeiro-ministro encerrou a segunda rentrée do partido deixando claro que fala com todos – que fala com as oposições, como gosta de dizer. Num discurso com anúncios de investimentos na habitação, Montenegro estabeleceu as condições para o diálogo e também ele falou em moderação. Na Comissão Política desta debatemos as pressões e a resposta ou não do primeiro-ministro e do PSD, com João Pedro Henriques, jornalista do Expresso, Cristina Figueiredo, editora de política da SIC, e Diogo Teixeira pereira, jornalista da SIC.See omnystudio.com/listener for privacy information.

André foi para o seminário, mas apaixonou-se por uma mulher e desiludiu-se com uma certa “espiritualidade degradada”. Desistiu de ser padre. Neste episódio da série “Entre Deus e o Diabo”, Ventura assume que usou “materiais religiosos de castigo” nessa fase de “choque de personalidade”. Um antigo colega, no entanto, diz que “não é normal” a prática de castigos físicos em seminaristas. Hoje, o uso da linguagem religiosa faz com que o líder do Chega seja combatido também no campo religioso pelos adversários, como aconteceu com Marcelo Rebelo de Sousa e mesmo no partido ouviu uma evangélica dizer: "Deus não é um slogan". Apesar de tudo, isso parece não se converter em votos: a investigadora Lea Heyne explica que os eleitores do Chega são menos religiosos que os votantes no PSD ou no CDS.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Luís Montenegro apareceu ao país à hora dos noticiários para fazer meio mea culpa e anunciar uma reforma da floresta — mas o Governo também vai mudar a organização do combate. Nesta comissão política discutimos o que vem, mas também a questão que fica desta época: Montenegro será um líder para momentos de crise? Este episódio tem comentários de Eunice Lourenço, Martim Silva e Paulo Baldaia, com moderação de David Dinis. A sonoplastia é de Salomé Rita e a ilustração de Carlos Paes.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Quando fez 40 anos, no dia 15 de janeiro de 2023, André Ventura publicou nas redes sociais uma fotografia a rezar numa igreja e a agradecer “o privilégio que Deus lhe concedeu de poder lutar pelo país”. No segundo episódio deste podcast, contamos como o adolescente de 14 anos, não batizado e sem referências católicas, teve o seu encontro tardio, mas fundamentalista com a Igreja e a fé. "Normalmente, os que se convertem mais tarde têm uma ânsia pelo radicalismo", diz quem conheceu André Ventura nos seus anos de seminarista. Hoje, os que o lembram não reconhecem o "personagem" em que se tornou. O líder de uma comissão da Conferência Episcopal diz ser "grave" o uso de símbolos religiosos na política. O líder do Chega explica como a conversão lhe mudou a vida: "Se não tivesse sido Deus e a religião, eu seria um taxista no Algueirão".See omnystudio.com/listener for privacy information.

Luís Montenegro não teve bom senso ao manter a festa do Pontal enquanto o país ardia, ou isso é irrelevante perante as falhas de coordenação e atraso nos pedidos de ajuda? Oiça a Comissão Política com Vítor Matos, David Dinis, Eunice Lourenço e João Pedro Henriques.See omnystudio.com/listener for privacy information.

André Ventura cresceu em Mem-Martins, num subúrbio da Grande Lisboa, em Sintra, que diz agora parecer África, por causa da imigração, o que nos conduz à teoria da grande substituição da população branca. Esta é uma tese perigosa, que ele agora defende, como todos os outros líderes populistas da direita radical. No primeiro episódio deste podcast, fomos ao Algueirão ver onde o jovem André cresceu.See omnystudio.com/listener for privacy information.

A decisão do Tribunal Constitucional sobre a lei de estrangeiros veio dar razão a várias das dúvidas levantadas pelo Presidente da República, que tinha enviado o diploma para o Palácio Ratton. Pelo meio, Marcelo até tinha admitido não usar o veto político, avisando o Governo de que será julgado pela história. O Tribunal permitiu a Marcelo um veto por inconstitucionalidade e o Presidente já devolveu o diploma ao Parlamento, mas os juízes dividiram-se e com estrondo. A esquerda aplaudiu a decisão. O Governo garante que vai assumir as responsabilidades. Na Comissão Política desta semana, debatemos a estratégia do Presidente, a divisão dos juízes e os efeitos na imagem do Tribunal Constitucional, mas também na alteração da legislação. A moderação é de Eunice Lourenço, editora de política do Expresso, com os comentários de o comissário residente Vítor Matos, o subdiretor de informação da SIC Martim Silva, e o diretor do Expresso, João Vieira Pereira. A ilustração é de Carlos Paes e a sonoplastia é de Gustavo Carvalho.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Neste verão, recorde o podcast 'Entre Deus e o Diabo', um retrato falado de André Ventura sobre o caminho contraditório do líder do Chega para o extremismo político. A narrativa de 2023 que deu origem ao livro Na Cabeça de Ventura, da autoria do jornalista do Expresso Vítor Matos, conta a história de André antes do venturismo, um fura-vidas à procura de uma oportunidade, e que ascende na Igreja, na academia e no comentário, até ceder às tentações da notoriedade e do populismo. Hoje, André Ventura é líder da oposição e o Chega a segunda força parlamentar. Este é o percurso de maior sucesso em menor espaço de tempo na política portuguesa. Por isso, ao longo das próximas semanas, o Expresso relembra todos os capítulos das outras vidas do presidente do partido que passou a condicionar todo o sistema político português.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O presidente da câmara de Lisboa lidera as intenções de voto na capital, cinco pontos à frente da candidata da coligação PS-Livre-BE, na sondagem ICS/ISCTE para o Expresso e a SIC. Carlos Moedas também lidera em todas as categorias de perceções sobre qualidades pessoais em relação a Alexandra Leitão. A socialista ainda tem hipóteses ou são favas contadas para o social-democrata? Em Lisboa, o seguro morreu de velho... Os comentários deste episódio são de Rita Dinis e Margarida Coutinho, jornalistas do Expresso e de David Dinis, diretor-adjunto, com a moderação de Vìtor Matos. A sonoplastia é de João Martins e Salomé Rita, e a ilustração é da autoria de Carlos Paes.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Governo lançou uma revisão da lei laboral, a enésima, provocando mais um mar de críticas. Será este um novo Montenegro, antes criticado por ser demasiado parecido com António Costa? E o que dizer do afastamento de Centeno e da forma como se posiciona para o futuro? A nova reforma da legislação laboral provocou um mar de críticas ao Governo, mas seria necessária? E o que nos diz sobre Montenegro, na sua segunda fase como primeiro-ministro? E o afastamento de Mário Centeno do Banco de Portugal? Justificava-se, na forma e no conteúdo? Que futuro abre essa saída ao ex-ministro de Costa? O livro sugerido por João Vieira Pereira é o 'De Amanhã em Amanhã' e o artigo no The Guardian referido por Liliana Valente pode ser encontrado neste link.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O primeiro-ministro incorporou as ideias do Chega na imigração, e justifica as negociações com André Ventura por ser o partido com posições mais "condizentes" com as do PSD. Embora pareça o contrário - é o PSD que tem as posições mais "condizentes" com o Chega, o "não é não" não está a ser violado porque só dizia respeito a acordos de Governo. Quais são as consequências desta aproximação à direita radical? Uma subida do PSD? O PSD engolido pelo Chega? Um crescimento do PS? Marcelo tentará empurrar tudo com a barriga. Os comentários são de João Pedro Henriques, jornalista do Expresso, Liliana Valente, coordenadora de Política, e David Dinis, diretor-adjunto, com a moderação de Vítor Matos. A sonoplastia é de Salomé Rita e a ilustração é da autoria de Carlos Paes.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Fechou a lei da imigração, a da nacionalidade está a caminho. A AD continua a dizer que fala com “todos, todos”, mas ainda não há sinais de conversas com os socialistas — de José Carneiro só protestos e lamentos. Será Ventura o aliado estável de Montenegro? E o que vai acontecer no Orçamento? Este episódio de 'Comissão Política' tem comentários de Paula Caeiro Varela, João Pedro Henriques e Hélio Carvalho, com sonoplastia de Salomé Rita e ilustração de Carlos Paes.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Montenegro diz que o seu Governo é um exemplo de “moderação”, mas encostou à direita na imigração e nacionalidade – ponto de partida para a Comissão Política desta semana, onde também se debate o início de funções de José Luís Carneiro como líder do PS. Na Comissão Política, tentamos ler os primeiros sinais da legislatura com David Dinis, Paula Caeiro Varela e João Pedro Henriques. A moderação é de Eunice Lourenço, a sonoplastia de Gustavo Carvalho e a ilustração com Carlos Paes, com ajuda de IA.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O recuo de António Vitorino fez com que Augusto Santos Silva voltar ao terreno das presidenciais, anunciando que tornará pública uma decisão na quarta-feira. Entretanto, o PCP anunciou a candidatura de António Filipe e Sampaio da Nóvoa também continua a refletir. As presidenciais à esquerda vão-se arrumando. Na Comissão Política desta semana, João Pedro Henriques, que escreveu sobre a possibilidade de a candidatura de António Filipe desbravar caminhos à esquerda, e Paulo Baldaia, que vê nas presidenciais riscos de ainda maior irrelevância para o PS, debatem as decisões e indecisões à esquerda. A moderação desta reunião da Comissão Política é de Eunice Lourenço, a sonoplastia é de João Luís Amorim e a ilustração é de Carlos Paes.See omnystudio.com/listener for privacy information.

No primeiro Conselho de Ministros em plenitude de funções, o XXV Governo Constitucional aprovou alterações à lei da nacional e à lei de estrangeiros que tornam mais restrito o acesso à cidadania portuguesa e também mais apertadas as regras de reagrupamento familiar. A prioridade a estas alterações já tinha sido deixada pelo primeiro-ministro no debate do programa de governo. A Comissão Política desta semana debate as alterações à lei da nacionalidade e o discurso sobre imigração, assim como as referências de Luís Montenegro à “raça lusitana”. Mas o comissário residente David Dinis e os jornalistas Paula Caeiro Varela e João Pedro Henriques debatem também os desafios que a estratégica do PSD representa para o futuro líder do PS, que será eleito no próximo fim-de-semana.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Luís Montenegro surpreendeu todos e tirou medidas da cartola de que não tinha falado na campanha eleitoral. Nesta Comissão Política discutimos os sinais que ficam e o fardo de António José Seguro, que se lançou na campanha das presidenciais. O programa de Governo é discutido esta terça e quarta-feira no Parlamento, agora com medidas novas que não estiveram nas promessas de campanha. Nesta reunião, a Comissão Política analisa se a campanha teria sido diferente com elas e também o caminho que Montenegro quer seguir. Em paralelo, falamos de António José Seguro, o novo candidato oficial rumo às presidenciais, suas virtudes e fragilidades.See omnystudio.com/listener for privacy information.

“Portugal mudou”, afirmou o Presidente da República na posse do novo Governo liderado por Luís Montenegro, que promete uma “guerra à burocracia” e uma Reforma do Estado. Começou a XVII Legislatura e o XXV Governo Constitucional entra em plenitude de funções na próxima semana, depois de o seu programa passar no Parlamento. Na primeira edição da Comissão Política do novo ciclo político, lançamos expectativas sobre os novos ministros e discutimos o discurso de Marcelo Rebelo de Sousa na posse. Mas também olhamos para as oposições, sobretudo para o PS, onde José Luís Carneiro se apresentou com promessas de “oposição firme”, mas abertura para consensos. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Gouveia e Melo apresentou-se qual el Rei Dom Sebastião, perante um séquito de seguidores partidários – mas declarando a sua independência dos partidos. Numa sala perto, Montenegro entregou o seu apoio a Marques Mendes (e viu Rio Rio apoiar o almirante). Estará a coroa destinada? E que relação terão os dois palácios? Ouça aqui o novo episódio do podcast 'Consulta Aberta' com os comentários de Eunice Lourenço, Paula Varela e Vítor Matos e a moderação de David Dinis.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Pedro Nuno Santos deixa como herança a José Luís Carneiro um PS numa das piores posições de sempre: o partido que apenas há três anos conseguiu maioria absoluta, agora é uma organização rejeitada por mais de 350 mil eleitores, que fugiram para outras paragens, o Chega é o número dois e a direita tem dois terços para fazer uma revisão constitucional. Os caminhos para o PS nãio são fáceis nem evidentes. A estratégia de Carneiro, de salvar a AD do Chega será mesmo a melhor?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Foi um trambolhão, um salto e um sobressalto, uma alteração substancial do sistema – os resultados eleitorais deste domingo dão a vitória à AD e colocam PS e Chega a par, com o partido de André Ventura a ter fortes probabilidades de ter mais deputados do que os socialistas. Na reunião da Comissão Política desta semana, gravada no dia seguinte às eleições, os comissários residentes, David Dinis e Vítor Matos e a coordenadora de Política, Liliana Valente, fazem o rescaldo dos resultados, ainda na ressaca de uma noite em que Montenegro cantou vitória, Pedro Nuno anunciou que sai de cena e Ventura prometeu só parar quando for primeiro-ministro.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Afastaram-se por motivos diferentes, mas Duarte Cordeiro e José Matos Correia foram dirigentes do PS e PSD e tiveram posições importantes em governos. Hoje, falam com preocupação sobre o divórcio crescente entre cidadãos e políticos. E deixam alertas às lideranças: é preciso reconstruir a política e, para isso, o centro terá de se entender.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Uns de mota, outros no vólei, outros na corrida: a campanha entra na reta final, com dúvidas sobre se Montenegro está confiante ou nervoso. Sem apostas, a Comissão Política faz ponto de situação e alinha num exercício de ‘marcelização’: afinal, que cenários temos pela frente? Luís Montenegro diz-se “o farol” que ilumina, mas também responde mal aos jornalistas que lhe fazem perguntas difíceis. Estará o primeiro-ministro confiante ou nervoso? E que cenários temos pela frente, a poucos dias das legislativas? Há um novo episódio de Comissão Política. See omnystudio.com/listener for privacy information.

O mundo está complicado, mas Paulo Portas acredita que tudo começou “no algoritmo”. Em Porque Falha o Estado?, o ex-vice-primeiro-ministro fala das virtudes de um mundo interdependente, que parece em risco, e sobretudo das virtudes desaparecidas com as redes (“O bom-senso é o bem mais raro do mercado”). Lamenta que os três problemas decisivos “não ocupem nem 5% do espaço público das discussões”. Mas mantém algum otimismo: a contra-globalização não vencerá.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O mundo gira, a bola avança e até o vaticano está em mudanças, mas as campanhas eleitorais continuam a fazer-se de carne assada, bandeirinhas nas ruas e comícios ao fim do dia. Têm sido assim os dias da Paula Caeiro Varela e do João Pedro Henriques, dois dos repórteres do Expresso que já andam pelas estradas de Portugal na campanha para as eleições de 18 de maio, e que contam o que têm visto na edição desta semana da Comissão Política.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Há escassa cultura de avaliação das políticas, dificuldade em cortar despesa ou reorganizar setores como o SNS. E é preciso, alerta Fernando Medina, porque é “um mau serviço ao Estado social” estar só a acrescentar peças, sem revistar o que existe. A instabilidade política não ajuda. Foi ministro no último Governo de António Costa, mas já tinha estado em outros governos, noutras pastas. E, em funções, diz ter lutando contra a acumulação de poder no Ministério das Finanças, com alguma frustração: “Consegui pequenas mudanças, mas não consegui alterar a dinâmica de fundo”. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Embalado por algumas sondagens, Rui Rocha espera um resultado “reforçado” para a Iniciativa Liberal (IL). Promete que será exigente nas dimensões “programática” e da “credibilidade” para integrar um eventual Governo com a AD e admite que uma vitória de Luís Montenegro não acabará com as dúvidas sobre o caso da empresa familiar Spinumviva, pelo que “é óbvio que terá sempre de haver uma conversa que esclareça” o que falta esclarecer antes de a IL poder fazer um acordo de governação. Nesse cenário, espera também ter mais pastas do que o CDS.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Além das bandeiras da proteção animal e ambiental, o combate à violência sexual e doméstica será uma das grandes apostas do programa eleitoral do PAN. Inês de Sousa Real quer que a violação passe a ser um crime público e aponta para uma "total distorção do Código Penal", uma vez que os crimes de colarinho branco têm penas muito mais pesadas e o próprio crime de dano face as “sistemáticas penas suspensas” aplicadas aos crimes de violação ou violência doméstica. Admite que tem sido “difícil” o diálogo com o Governo da AD, mas compromete-se a continuar a ser uma “força útil para a democracia”, dialogando com todas os partidos (exceto o Chega) para fazer avançar as suas causas.See omnystudio.com/listener for privacy information.

A luz de todo o país esteve desligada durante mais de nove horas. O Governo foi falando, a oposição acredita que pouco. Alguns serviços falharam. Foram anunciadas auditorias e inquéritos e prometida contestação. O tema entrará no debate dos dois principais candidatos às eleições e talvez dos vários líderes partidários. Mas sobreviverá? Ou vai apagar-se também?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Um comunicado da editora de Política do Expresso e comissária residente, Eunice Lourenço. A Comissão Política regressa assim que for possível.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Estado tem conseguido modernizar-se, “está melhor do que parece”, mas há um longo caminho a fazer e desafios urgentes — porque a tecnologia anda muito depressa. Isso cria desafios novos, como uma “desigualdade cada vez mais crescente”; e desafios velhos, a que o Estado não conseguiu ainda responder de forma cabal — “falta agilidade”, “faltam competências”, falta informação (“Há mais de 1250 serviços digitais do Estado disponíveis. Mas o cidadão não sabe”). Neste episódio de “Porque falha o Estado? ”, olhamos para alguns desses desafios, com a atual ministra da Modernização Administrativa, Margarida Balseiro Lopes, e Luísa Ribeiro Lopes, a presidente da entidade responsável pela gestão dos domínios de internet em Portugal — que aconselhou governos de esquerda e de direita nas últimas décadas.See omnystudio.com/listener for privacy information.

A coordenadora do Bloco de Esquerda coloca a habitação no centro das prioridades do partido e recusa “cenarizar” sobre o dia após as eleições. Apesar das críticas ao PS, mantém “vontade e disponibilidade” para um acordo pós-eleitoral à esquerda. Para tentar não deixar fugir votos para a concorrência, demarca-se do PS e do Livre também na área da defesa e acusa-os de fazerem parte do “centrão” que apoia despesas militares. Ouça aqui mais uma 'Comissão Política' extraordinária com as jornalistas Eunice Lourenço e Margarida Coutinho na moderação. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Em pouco mais de dois anos à frente do PCP, Paulo Raimundo enfrenta as segundas eleições legislativas. Desta vez, com mais "traquejo" e "confiança" num resultado capaz de pôr fim aos maus resultados que assombram a CDU desde o fim da gerigonça. Sem abdicar das medidas-bandeira do aumento dos salários e das pensões, o partido assegura que consegue cumprir o seu programa eleitoral e manter as “contas certas”, nomeadamente, através do uso do excedente orçamental. Apesar de recusar integrar uma frente de esquerda em Lisboa, o secretário-geral do PCP lembra que o seu partido "nunca falhou" ao compromisso de retirar a direita do poder, abrindo a porta uma possível coligação pós-eleitoral à esquerda. Se Luís Montenegro voltar a ganhar, o PCP põe a hipótese de voltar a apresentar uma moção de rejeição ao programa de Governo. Ouça aqui mais uma ‘Comissão Política’ extraordinária com as jornalistas Eunice Lourenço e Margarida Coutinho.See omnystudio.com/listener for privacy information.

A generalidade dos líderes políticos portugueses comentou a morte do Papa Francisco e é por aí que começa a conversa na sessão semana da Comissão Política. Depois segue para a averiguação preventiva que implica Pedro Nuno Santos e que foi conhecida na semana passada e para a sondagem SIC- Expresso.See omnystudio.com/listener for privacy information.

A reorganização do Estado e a saída de funcionários durante a troika enfraqueceu “os gabinetes onde se pensam as políticas”, em prejuízo de todos. A ex-ministra Mariana Vieira da Silva e a académica Susana Peralta discutem a verdadeira reforma do Estado que nos falta. “Nos últimos 20 anos houve um enfraquecimento dos centros de competências, dos gabinetes onde se pensam as políticas”, diz a ex-ministra da Presidência Mariana Vieira da Silva, que chegou a ter nas mãos a pasta da Administração Pública. Neste “Porque falha o Estado”, a conversa é com Susana Peralta, comentadora e professora universitária que algumas vezes foi chamada pelo Estado para ajudar a preparar decisões. E essa conversa é sobre as fragilidades da Administração que prejudicam todos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
