Podcast da secção de política do Expresso. A análise por jornalistas da redação do jornal de temas da atualidade - e do que não lhes sai da cabeça...
Gouveia e Melo apresentou-se qual el Rei Dom Sebastião, perante um séquito de seguidores partidários – mas declarando a sua independência dos partidos. Numa sala perto, Montenegro entregou o seu apoio a Marques Mendes (e viu Rio Rio apoiar o almirante). Estará a coroa destinada? E que relação terão os dois palácios? Ouça aqui o novo episódio do podcast 'Consulta Aberta' com os comentários de Eunice Lourenço, Paula Varela e Vítor Matos e a moderação de David Dinis.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pedro Nuno Santos deixa como herança a José Luís Carneiro um PS numa das piores posições de sempre: o partido que apenas há três anos conseguiu maioria absoluta, agora é uma organização rejeitada por mais de 350 mil eleitores, que fugiram para outras paragens, o Chega é o número dois e a direita tem dois terços para fazer uma revisão constitucional. Os caminhos para o PS nãio são fáceis nem evidentes. A estratégia de Carneiro, de salvar a AD do Chega será mesmo a melhor?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Foi um trambolhão, um salto e um sobressalto, uma alteração substancial do sistema – os resultados eleitorais deste domingo dão a vitória à AD e colocam PS e Chega a par, com o partido de André Ventura a ter fortes probabilidades de ter mais deputados do que os socialistas. Na reunião da Comissão Política desta semana, gravada no dia seguinte às eleições, os comissários residentes, David Dinis e Vítor Matos e a coordenadora de Política, Liliana Valente, fazem o rescaldo dos resultados, ainda na ressaca de uma noite em que Montenegro cantou vitória, Pedro Nuno anunciou que sai de cena e Ventura prometeu só parar quando for primeiro-ministro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Afastaram-se por motivos diferentes, mas Duarte Cordeiro e José Matos Correia foram dirigentes do PS e PSD e tiveram posições importantes em governos. Hoje, falam com preocupação sobre o divórcio crescente entre cidadãos e políticos. E deixam alertas às lideranças: é preciso reconstruir a política e, para isso, o centro terá de se entender.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Uns de mota, outros no vólei, outros na corrida: a campanha entra na reta final, com dúvidas sobre se Montenegro está confiante ou nervoso. Sem apostas, a Comissão Política faz ponto de situação e alinha num exercício de ‘marcelização’: afinal, que cenários temos pela frente? Luís Montenegro diz-se “o farol” que ilumina, mas também responde mal aos jornalistas que lhe fazem perguntas difíceis. Estará o primeiro-ministro confiante ou nervoso? E que cenários temos pela frente, a poucos dias das legislativas? Há um novo episódio de Comissão Política. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O mundo está complicado, mas Paulo Portas acredita que tudo começou “no algoritmo”. Em Porque Falha o Estado?, o ex-vice-primeiro-ministro fala das virtudes de um mundo interdependente, que parece em risco, e sobretudo das virtudes desaparecidas com as redes (“O bom-senso é o bem mais raro do mercado”). Lamenta que os três problemas decisivos “não ocupem nem 5% do espaço público das discussões”. Mas mantém algum otimismo: a contra-globalização não vencerá.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O mundo gira, a bola avança e até o vaticano está em mudanças, mas as campanhas eleitorais continuam a fazer-se de carne assada, bandeirinhas nas ruas e comícios ao fim do dia. Têm sido assim os dias da Paula Caeiro Varela e do João Pedro Henriques, dois dos repórteres do Expresso que já andam pelas estradas de Portugal na campanha para as eleições de 18 de maio, e que contam o que têm visto na edição desta semana da Comissão Política.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Há escassa cultura de avaliação das políticas, dificuldade em cortar despesa ou reorganizar setores como o SNS. E é preciso, alerta Fernando Medina, porque é “um mau serviço ao Estado social” estar só a acrescentar peças, sem revistar o que existe. A instabilidade política não ajuda. Foi ministro no último Governo de António Costa, mas já tinha estado em outros governos, noutras pastas. E, em funções, diz ter lutando contra a acumulação de poder no Ministério das Finanças, com alguma frustração: “Consegui pequenas mudanças, mas não consegui alterar a dinâmica de fundo”. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Embalado por algumas sondagens, Rui Rocha espera um resultado “reforçado” para a Iniciativa Liberal (IL). Promete que será exigente nas dimensões “programática” e da “credibilidade” para integrar um eventual Governo com a AD e admite que uma vitória de Luís Montenegro não acabará com as dúvidas sobre o caso da empresa familiar Spinumviva, pelo que “é óbvio que terá sempre de haver uma conversa que esclareça” o que falta esclarecer antes de a IL poder fazer um acordo de governação. Nesse cenário, espera também ter mais pastas do que o CDS.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Além das bandeiras da proteção animal e ambiental, o combate à violência sexual e doméstica será uma das grandes apostas do programa eleitoral do PAN. Inês de Sousa Real quer que a violação passe a ser um crime público e aponta para uma "total distorção do Código Penal", uma vez que os crimes de colarinho branco têm penas muito mais pesadas e o próprio crime de dano face as “sistemáticas penas suspensas” aplicadas aos crimes de violação ou violência doméstica. Admite que tem sido “difícil” o diálogo com o Governo da AD, mas compromete-se a continuar a ser uma “força útil para a democracia”, dialogando com todas os partidos (exceto o Chega) para fazer avançar as suas causas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A luz de todo o país esteve desligada durante mais de nove horas. O Governo foi falando, a oposição acredita que pouco. Alguns serviços falharam. Foram anunciadas auditorias e inquéritos e prometida contestação. O tema entrará no debate dos dois principais candidatos às eleições e talvez dos vários líderes partidários. Mas sobreviverá? Ou vai apagar-se também?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Um comunicado da editora de Política do Expresso e comissária residente, Eunice Lourenço. A Comissão Política regressa assim que for possível.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Estado tem conseguido modernizar-se, “está melhor do que parece”, mas há um longo caminho a fazer e desafios urgentes — porque a tecnologia anda muito depressa. Isso cria desafios novos, como uma “desigualdade cada vez mais crescente”; e desafios velhos, a que o Estado não conseguiu ainda responder de forma cabal — “falta agilidade”, “faltam competências”, falta informação (“Há mais de 1250 serviços digitais do Estado disponíveis. Mas o cidadão não sabe”). Neste episódio de “Porque falha o Estado? ”, olhamos para alguns desses desafios, com a atual ministra da Modernização Administrativa, Margarida Balseiro Lopes, e Luísa Ribeiro Lopes, a presidente da entidade responsável pela gestão dos domínios de internet em Portugal — que aconselhou governos de esquerda e de direita nas últimas décadas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A coordenadora do Bloco de Esquerda coloca a habitação no centro das prioridades do partido e recusa “cenarizar” sobre o dia após as eleições. Apesar das críticas ao PS, mantém “vontade e disponibilidade” para um acordo pós-eleitoral à esquerda. Para tentar não deixar fugir votos para a concorrência, demarca-se do PS e do Livre também na área da defesa e acusa-os de fazerem parte do “centrão” que apoia despesas militares. Ouça aqui mais uma 'Comissão Política' extraordinária com as jornalistas Eunice Lourenço e Margarida Coutinho na moderação. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em pouco mais de dois anos à frente do PCP, Paulo Raimundo enfrenta as segundas eleições legislativas. Desta vez, com mais "traquejo" e "confiança" num resultado capaz de pôr fim aos maus resultados que assombram a CDU desde o fim da gerigonça. Sem abdicar das medidas-bandeira do aumento dos salários e das pensões, o partido assegura que consegue cumprir o seu programa eleitoral e manter as “contas certas”, nomeadamente, através do uso do excedente orçamental. Apesar de recusar integrar uma frente de esquerda em Lisboa, o secretário-geral do PCP lembra que o seu partido "nunca falhou" ao compromisso de retirar a direita do poder, abrindo a porta uma possível coligação pós-eleitoral à esquerda. Se Luís Montenegro voltar a ganhar, o PCP põe a hipótese de voltar a apresentar uma moção de rejeição ao programa de Governo. Ouça aqui mais uma ‘Comissão Política’ extraordinária com as jornalistas Eunice Lourenço e Margarida Coutinho.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A generalidade dos líderes políticos portugueses comentou a morte do Papa Francisco e é por aí que começa a conversa na sessão semana da Comissão Política. Depois segue para a averiguação preventiva que implica Pedro Nuno Santos e que foi conhecida na semana passada e para a sondagem SIC- Expresso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A reorganização do Estado e a saída de funcionários durante a troika enfraqueceu “os gabinetes onde se pensam as políticas”, em prejuízo de todos. A ex-ministra Mariana Vieira da Silva e a académica Susana Peralta discutem a verdadeira reforma do Estado que nos falta. “Nos últimos 20 anos houve um enfraquecimento dos centros de competências, dos gabinetes onde se pensam as políticas”, diz a ex-ministra da Presidência Mariana Vieira da Silva, que chegou a ter nas mãos a pasta da Administração Pública. Neste “Porque falha o Estado”, a conversa é com Susana Peralta, comentadora e professora universitária que algumas vezes foi chamada pelo Estado para ajudar a preparar decisões. E essa conversa é sobre as fragilidades da Administração que prejudicam todos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio especial do podcast Comissão Política, Rui Tavares, coporta-voz do Livre, defende um regresso ao “parlamentarismo mais puro”, em que o foco deixa de estar em quem vence as eleições e passa para as maiorias que se conseguem construir no Parlamento. Com confiança renovada, afirma que o Livre vive “o seu melhor momento de sempre” e está pronto para integrar um Governo. Destaca a capacidade do partido para atrair quadros com “boas competências executivas” e afirma que a intenção é ser uma força “inovadora, consequente e pragmática” à esquerda, capaz de construir pontes em nome da convergência. Nesta conversa, Tavares revela como o Livre se posicionaria caso assumisse pastas governativas, destacando, por exemplo, o que mudaria no Ministério da Educação. Reivindica para o partido o mérito de trazer “as agendas do futuro para o presente” e diz estar a crescer o reconhecimento da liberdade como bandeira essencial da esquerda.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O hino da AD pede que “deixem o Luís trabalhar”, e Luís -- Montenegro – fez isso mesmo: apresentou o seu programa, prometendo não poupar nem voltar aos défices. Nesta Comissão Política não deixamos escapar nada, nem as notícias que incomodam. Ouça aqui o novo episódio do podcast. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Castro Almeida e Siza Vieira, um atual ministro e um ex-ministro juntam-se à mesa e concordam: a complexidade das leis e regulamentações, assim como a maior pressão do escrutínio, destruíram os incentivos para as decisões dentro do Estado. Isso e alguma “falta de coragem dos decisores políticos”. Como é que se dá a volta a isto? A conversa começa nas obras no Conservatório Nacional, em Lisboa, que começaram em 2016 e ainda não acabaram — e segue descobrindo que, afinal, essas mesmas obras eram para começar em 1994. Há mais casos, por onde passámos: a obra na escola de formação da GNR que ainda nem começou, o novo Hospital de Lisboa — ou as novas carruagens de comboios que estão paradas num tribunal há anos. Mas, afinal, porque razão não consegue o Estado concretizar estas obras que promete? See omnystudio.com/listener for privacy information.
O PS, incapacitado pela agenda de fazer uns Estado Gerais alargados, fechou a semana de aprovação de listas de candidatos a deputados, com a apresentação do programa eleitoral. O Governo e o PSD responderam com acusações de “desespero” e comparações com José Sócrates. O ex-primeiro-ministro parece ser a arma de arremesso desta pré-campanha: se na semana passada, havia quem fizesse comparações de Montenegro com Sócrates, agora é o PSD a atirar o ex-primeiro-ministro contra Pedro Nuno Santos. O programa do PS e a resposta da AD são um dos temas da Comissão Política desta semana.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Miguel Poiares Maduro e Pedro Adão e Silva foram ministros (de governos de cores diferentes), mas têm outros pontos em comum: ambos tutelaram os média e são hoje comentadores, nos jornais e televisões. Eles são os convidados deste primeiro episódio de “Por que falha o Estado?”, onde se procuram as razões mais profundas do descontentamento com a governação, ou da sua falta de eficiência. A pressão da comunicação serve de ponto de partida a uma conversa que percorre outras fragilidades, desde a perda de qualidade no pessoal técnico do Estado aos ciclos político curtos, passando pela perda de qualidade dos quadros dos partidos e dos seus líderes. Aqui há consensos e divergências, mas nenhuma campanha. Siga connosco.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Se está farto de se queixar dos serviços públicos com poucos recursos ou mau funcionamento, das obras públicas que não avançam e dos problemas que nunca se resolvem, apesar dos impostos que paga, este podcast é para si. Numa série de conversas semanais, até às eleições legislativas, tentamos perceber as frustrações de quem esteve no centro dos governos em Por Que Falha o Estado? O objetivo é entender porque é que o Estado falha, ou pelo menos, porque é que estamos mais descontentes hoje do que antes. Falaremos da voragem dos ciclos políticos, do envelhecimento do aparelho do Estado e do motivo pelo qual todos os políticos nos parecem iguais, mas não só. Oiça o novo podcast do Expresso, conduzido por David Dinis, no site do jornal, da SIC e da SIC Notícias.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pedro Nuno Santos diz que Montenegro está ensombrado, mas o líder do PS parece não conseguir convencer o eleitorado. Os casos do primeiro-mistro e a estratégia do líder socialista são o tema da Comissão Política desta semana.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O resultado da Madeira não parece ser transponível para a República, mas há um ponto em comum com as legislativas de maio: a idoneidade do chefe do Governo estará em avaliação. Apesar de todo o dramatismo pré-queda do Governo, no entanto, ainda há uma maioria absoluta de eleitores indecisos, segundo a sondagem ICS/ISCTE para o Expresso e a SIC. Mesmo assim, o Governo e Luís Montenegro parecem menos penalizados do que as oposições, nomeadamente o PS e Pedro Nuno Santos. O que sairá daqui? Qual será a melhor estratégia? Este episódio da Comissão Polítca conta com os comentários dos jornalista do Expresso Rita Dinis e João Pedro Henriques e da editora de Política, Eunice Lourenço, com a moderação de Vítor Matos. O trabalho de sonoplastia é da responsabilidade de Gustavo Carvalho e a ilustração é da autoria de Carlos Paes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Presidente da República convocou eleições para 18 de maio devido ao que chamou de “choque ético” que o deixou sem “meio caminho”. Na Comissão Política desta semana, analisamos a mensagem de Marcelo e os feitos do choque. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Governo de Luís Montenegro caiu no Parlamento, vítima da sua própria moção de confiança. As primeiras sondagens da crise política indicam que a imagem do primeiro-ministro não está boa para uma campanha. Recuperará? Ouça aqui a análise desta Comissão Política especial. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Luís Montenegro diz que a sua “responsabilidade é evitar que Portugal seja um país envolto em lama”. Vai daí, apresenta uma moção de confiança, que sabe que vai chumbar, para o país seguir para uma campanha cujo tema vai ser a sua própria seriedade e idoneidade. Para evitar a comissão parlamentar de inquérito que Pedro Nuno Santos lançou sobre a sua empresa familiar, prefere lançar o país em eleições. Antecipa-se uma guerra sobre perceções que se antevê feia. Cabe aos próprios evitar uma luta na lama. Nesta Comissão Política, os comissários discutem o cenário político que levou Portugal para o lamaçal de novas eleições.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Temos um primeiro-ministro que transformou um caso de escrutínio pessoal numa prova de vida do seu governo, um líder da oposição equidistante, que não confia, nem censura. E um Presidente da República que já nem atende o telefone ao primeiro-ministro. Ingredientes de uma crise política que parecia ter sido contida no fim da noite de sábado, mas não se sabe como irá acabar.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Gouveia e Melo lançou um manifesto que é uma declaração de candidatura, marcadamente crítica dos partidos políticos. E lançou-o enquanto Montenegro estava sob escrutínio no Parlamento. Nesta Comissão Política, vamos no rasto dos dois.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Já foram chamados de “ajudantes de ministro”, mas também há quem lhes chame “patos”: os secretários de Estado são, basicamente, aquilo que os ministros os deixarem ser. Esta semana, entraram seis. Há “patos” que voam e que chegam a ministros, mas na semana passada cinco saíram do Governo e entraram seis novos secretários de Estado. Foi a primeira remodelação do Governo de Luís Montenegro. Na Comissão Política desta semana, os comissários residentes David Dinis e Vítor Matos e a jornalista Paula Caeiro Varela discutem as mudanças escolhidas pelo primeiro-ministro, com a maioria dos nomes a pertencer a estruturas do PSD. A moderação é de Eunice Lourenço.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A acusação do processo Tuttti-Frutti caiu como uma bomba no PSD, levando a duas saídas forçadas do Parlamento. Mas três dos acusados continuam no ativo, dois à frente de juntas de freguesia de Lisboa e um como vereador em Barcelos. Dois deles, em Lisboa, comandam as estruturas que vão escolher as listas dos candidatos em Lisboa. Nesta Comissão Política questionamos onde ficou o “banho de ética” ao PSD, tantas vezes prometido no partido. Mas também perguntamos como fica a candidatura de Marques Mendes a Presidente, ou como fica o Chega, inundado por casos criminais de indiscutível gravidade.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A sondagem do ICS/ISCTE para o Expresso e a SIC sobre preseidenciais confirmou uma tendência que tem vindo a crescer: o almirante Gouveia e Melo e André Ventura juntos congregam a preferência de 41% dos inquiridos, que preferem um não político ou um político anti-políticos para a Presidência da República. Os possíveis candidatos com a chancela da militância partidária ou da carreira política têm resultados sofríveis. Mesmo Marques Mendes, que é uma celebridade, não tem mais do que 13% nas intenções de voto.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Reconheceu que o PS “não fez tudo bem “ no que diz respeito à imigração, deixou cair a ficar de manifestação de interesse e defendeu que os imigrantes devem respeitar “o modo de vida e a cultura” dos portugueses: a entrevista do líder do PS ao Expresso mostrou uma mudança de posição e provocou uma onda de reações. Para o Governo houve uma cambalhota. Para os socialistas ora foi um ato de coragem, ora uma aproximação ao Chega. E foi a “radical” Alexandra Leitão a pedir sensatez e serenidade nesta discussão. Na Comissão Política desta semana, analisamos a entrevista, o caso das malas e a dispensa de grávidas pelo Bloco de Esquerda.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O PS não falha nem desilude e mais uma vez não consegue unir esforços em torno de um candidato presidencial. Para já, pelo menos. E exibe velhas feridas em público, com ataques e contra ataques entre camaradas. Pelo contrário, a jogada de posicionamento de Alexandra Leitão para a Câmara de Lisboa poderá resultar, se conseguir contrariar a ideia de estar demasiado encostada à esquerda. Do outro lado, no Governo, a demissão de Gandra de Almeida da Comissão Executiva do SNS leva a uma discussão que não devia estar dependente da saída de uma pessoa: a organização e a gestão do Serviço Nacional de Saúde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O PS deve fazer primárias para escolher um candidato presidencial? Ou deve antes fazer umas “primárias dos pobres”? E de Luís Montenegro, o que dizer daquela frase do fim de semana sobre as duas manifestações? O líder do PS diz que “não é tempo” de escolher candidatos. Será que se arrisca a ter de apoiar um que não queria? E O primeiro-ministro, o que nos diz aquela frase sobre os “radicalismos” nas manifestações do último fim‑de‑semana? Esta Comissão Política tem comentários de Eunice Lourenço, João Pedro Henrique e Vítor Matos, com moderação de David Dinis. A sonoplastia é de João Luís Amorim e a ilustração de Carlos Paes (com IA).See omnystudio.com/listener for privacy information.
Numa reunião especial da Comissão Política ao vivo no Podfest, com os comissários residentes Eunice Lourenço e Vítor Matos, e a moderação de David Dinis, começamos por analisar as sondagens que colocam o almirante Gouveia e Melo na frente para a corrida a Belém. Com António José Seguro à espreita, Ferro Rodrigues abriu a porta às primárias no PS, mas Pedro Nuno Santos diz que ainda não é o momento. É expectável uma segunda volta e os candidatos vão continuar a posicionar-se. Mas até ser eleito o novo chefe de Estado, podemos falar das autárquicas? Ouça a análise dos comissários.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ano de 2024 já lá vai. Bem-vindo 2025. A Comissão Política começa o novo ano com uma reunião especial em que convidou um ouvinte: Pedro Ribeiro, diretor de programas do grupo Bauer, que inclui a Rádio Comercial e a M80, entre outras rádios. Na reunião desta semana – que tem os comissários residentes, David Dinis e Vítor Matos, e a moderação de Eunice Lourenço – começamos por comentar a semana do Presidente da República: foi a mensagem de ano novo, com recados a pedir bom senso ao governo; foi a promulgação de uma alteração à lei dos solos em nome do PRR apesar de reconhecer que é uma entorse; foi envio para os conselheiros de estado de uma carta de André Ventura a pedir uma reunião sobre segurança. Ouça a análise do novo episódio do podcast. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Este foi um daqueles anos de viragem política, em que dificilmente as coisas vão voltar a ser como tinham sido. Luís Montenegro tinha como destino ser desafiado depois das europeias, mas tornou-se primeiro-ministro em março e ficará em São Bento pelo menos dois anos e meio. André Ventura, que elegeu 50 deputados de direita radical a um mês dos 50 anos do 25 de Abril, foi o influencer político de 2024, enquanto Pedro Nuno Santos não conseguiu sair do difícil labirinto dos líderes da oposição. Marcelo teve um ano em plano inclinado e foi descobrir a felicidade lá atrás, no passado. António Costa o outro sujeito desse tempo, está feliz e onde ambicionou estar.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A operação especial da PSP na Rua do Benformoso, encostando dezenas de imigrantes às paredes e defendida pelo Governo, levantou um coro de críticas. Haveria razões para tanto? E o que diz isto sobre o Governo de Montenegro? Esta Comissão Política tem comentários de Hugo Franco, Liliana Valente e João Pedro Henriques, sob moderação de David Dinis. See omnystudio.com/listener for privacy information.
As presidenciais, essas eleições que só vão acontecer em janeiro de 2026, mas animam já há vários meses a discussão política, estão em debate na Comissão Política desta semana.Esta segunda-feira ficamos a saber que o Almirante Gouveia e Melo fica livre já no fim do mês, acelerando o calendário da mais falada candidatura. E também mais contestada. A começar pelo atual ocupante do lugar. Este sábado Marcelo Rebelo de Sousa lembrou a importância de Soares como o primeiro presidente civil. E, ainda que sem nomear Gouveia e Melo, atirou a memória do ex-Presidente contra quaisquer messianismos. O almirante quer ser suprapartidário e o atual Presidente critica quem desvaloriza o papel dos partidos. E os partidos? O Chega, que já tinha admitido o contrário, já anunciou que não apoiará o militar e terá um candidato próprio. E o líder do PS também afasta qualquer apoio. Pedro Nuno Santos, que tem dito que ainda não é o tempo dos partidos, afinal já começou os contactos com os candidatos a candidato. Além de presidenciais, a Comissão Política desta semana faz também o rescaldo do Congresso do PCP, numa edição que tem os comissários residentes, Vítor Matos e David Dinis, e o jornalista João Pedro Henriques. A sonorização é de João Martins e a ilustração de Carlos Paes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
As comemorações do centenário de Mário Soares foram o ponto de partida para a conversa neste episódio da Comissão Política. Construir a democracia é como erigir uma catedral em que cada um não deve estar apenas focado num pequeno detalhe desse conjunto, e isso exige um olhar mais abrangente sobre a realidade. Hoje, ao contrário de homens como Soares, os líderes e os partidos olham para a realidade a partir da sua janela e não abrangem o todo? E à luz do que foi o percurso de Soares, o que é hoje o PS? E o que representam os candidatos presidenciais de uma nova geração?See omnystudio.com/listener for privacy information.