Podcast da secção de política do Expresso. A análise por jornalistas da redação do jornal de temas da atualidade - e do que não lhes sai da cabeça...
O Governo lançou uma revisão da lei laboral, a enésima, provocando mais um mar de críticas. Será este um novo Montenegro, antes criticado por ser demasiado parecido com António Costa? E o que dizer do afastamento de Centeno e da forma como se posiciona para o futuro? A nova reforma da legislação laboral provocou um mar de críticas ao Governo, mas seria necessária? E o que nos diz sobre Montenegro, na sua segunda fase como primeiro-ministro? E o afastamento de Mário Centeno do Banco de Portugal? Justificava-se, na forma e no conteúdo? Que futuro abre essa saída ao ex-ministro de Costa? O livro sugerido por João Vieira Pereira é o 'De Amanhã em Amanhã' e o artigo no The Guardian referido por Liliana Valente pode ser encontrado neste link.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O primeiro-ministro incorporou as ideias do Chega na imigração, e justifica as negociações com André Ventura por ser o partido com posições mais "condizentes" com as do PSD. Embora pareça o contrário - é o PSD que tem as posições mais "condizentes" com o Chega, o "não é não" não está a ser violado porque só dizia respeito a acordos de Governo. Quais são as consequências desta aproximação à direita radical? Uma subida do PSD? O PSD engolido pelo Chega? Um crescimento do PS? Marcelo tentará empurrar tudo com a barriga. Os comentários são de João Pedro Henriques, jornalista do Expresso, Liliana Valente, coordenadora de Política, e David Dinis, diretor-adjunto, com a moderação de Vítor Matos. A sonoplastia é de Salomé Rita e a ilustração é da autoria de Carlos Paes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Fechou a lei da imigração, a da nacionalidade está a caminho. A AD continua a dizer que fala com “todos, todos”, mas ainda não há sinais de conversas com os socialistas — de José Carneiro só protestos e lamentos. Será Ventura o aliado estável de Montenegro? E o que vai acontecer no Orçamento? Este episódio de 'Comissão Política' tem comentários de Paula Caeiro Varela, João Pedro Henriques e Hélio Carvalho, com sonoplastia de Salomé Rita e ilustração de Carlos Paes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Montenegro diz que o seu Governo é um exemplo de “moderação”, mas encostou à direita na imigração e nacionalidade – ponto de partida para a Comissão Política desta semana, onde também se debate o início de funções de José Luís Carneiro como líder do PS. Na Comissão Política, tentamos ler os primeiros sinais da legislatura com David Dinis, Paula Caeiro Varela e João Pedro Henriques. A moderação é de Eunice Lourenço, a sonoplastia de Gustavo Carvalho e a ilustração com Carlos Paes, com ajuda de IA.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O recuo de António Vitorino fez com que Augusto Santos Silva voltar ao terreno das presidenciais, anunciando que tornará pública uma decisão na quarta-feira. Entretanto, o PCP anunciou a candidatura de António Filipe e Sampaio da Nóvoa também continua a refletir. As presidenciais à esquerda vão-se arrumando. Na Comissão Política desta semana, João Pedro Henriques, que escreveu sobre a possibilidade de a candidatura de António Filipe desbravar caminhos à esquerda, e Paulo Baldaia, que vê nas presidenciais riscos de ainda maior irrelevância para o PS, debatem as decisões e indecisões à esquerda. A moderação desta reunião da Comissão Política é de Eunice Lourenço, a sonoplastia é de João Luís Amorim e a ilustração é de Carlos Paes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No primeiro Conselho de Ministros em plenitude de funções, o XXV Governo Constitucional aprovou alterações à lei da nacional e à lei de estrangeiros que tornam mais restrito o acesso à cidadania portuguesa e também mais apertadas as regras de reagrupamento familiar. A prioridade a estas alterações já tinha sido deixada pelo primeiro-ministro no debate do programa de governo. A Comissão Política desta semana debate as alterações à lei da nacionalidade e o discurso sobre imigração, assim como as referências de Luís Montenegro à “raça lusitana”. Mas o comissário residente David Dinis e os jornalistas Paula Caeiro Varela e João Pedro Henriques debatem também os desafios que a estratégica do PSD representa para o futuro líder do PS, que será eleito no próximo fim-de-semana.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Luís Montenegro surpreendeu todos e tirou medidas da cartola de que não tinha falado na campanha eleitoral. Nesta Comissão Política discutimos os sinais que ficam e o fardo de António José Seguro, que se lançou na campanha das presidenciais. O programa de Governo é discutido esta terça e quarta-feira no Parlamento, agora com medidas novas que não estiveram nas promessas de campanha. Nesta reunião, a Comissão Política analisa se a campanha teria sido diferente com elas e também o caminho que Montenegro quer seguir. Em paralelo, falamos de António José Seguro, o novo candidato oficial rumo às presidenciais, suas virtudes e fragilidades.See omnystudio.com/listener for privacy information.
“Portugal mudou”, afirmou o Presidente da República na posse do novo Governo liderado por Luís Montenegro, que promete uma “guerra à burocracia” e uma Reforma do Estado. Começou a XVII Legislatura e o XXV Governo Constitucional entra em plenitude de funções na próxima semana, depois de o seu programa passar no Parlamento. Na primeira edição da Comissão Política do novo ciclo político, lançamos expectativas sobre os novos ministros e discutimos o discurso de Marcelo Rebelo de Sousa na posse. Mas também olhamos para as oposições, sobretudo para o PS, onde José Luís Carneiro se apresentou com promessas de “oposição firme”, mas abertura para consensos. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Gouveia e Melo apresentou-se qual el Rei Dom Sebastião, perante um séquito de seguidores partidários – mas declarando a sua independência dos partidos. Numa sala perto, Montenegro entregou o seu apoio a Marques Mendes (e viu Rio Rio apoiar o almirante). Estará a coroa destinada? E que relação terão os dois palácios? Ouça aqui o novo episódio do podcast 'Consulta Aberta' com os comentários de Eunice Lourenço, Paula Varela e Vítor Matos e a moderação de David Dinis.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pedro Nuno Santos deixa como herança a José Luís Carneiro um PS numa das piores posições de sempre: o partido que apenas há três anos conseguiu maioria absoluta, agora é uma organização rejeitada por mais de 350 mil eleitores, que fugiram para outras paragens, o Chega é o número dois e a direita tem dois terços para fazer uma revisão constitucional. Os caminhos para o PS nãio são fáceis nem evidentes. A estratégia de Carneiro, de salvar a AD do Chega será mesmo a melhor?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Foi um trambolhão, um salto e um sobressalto, uma alteração substancial do sistema – os resultados eleitorais deste domingo dão a vitória à AD e colocam PS e Chega a par, com o partido de André Ventura a ter fortes probabilidades de ter mais deputados do que os socialistas. Na reunião da Comissão Política desta semana, gravada no dia seguinte às eleições, os comissários residentes, David Dinis e Vítor Matos e a coordenadora de Política, Liliana Valente, fazem o rescaldo dos resultados, ainda na ressaca de uma noite em que Montenegro cantou vitória, Pedro Nuno anunciou que sai de cena e Ventura prometeu só parar quando for primeiro-ministro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Afastaram-se por motivos diferentes, mas Duarte Cordeiro e José Matos Correia foram dirigentes do PS e PSD e tiveram posições importantes em governos. Hoje, falam com preocupação sobre o divórcio crescente entre cidadãos e políticos. E deixam alertas às lideranças: é preciso reconstruir a política e, para isso, o centro terá de se entender.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Uns de mota, outros no vólei, outros na corrida: a campanha entra na reta final, com dúvidas sobre se Montenegro está confiante ou nervoso. Sem apostas, a Comissão Política faz ponto de situação e alinha num exercício de ‘marcelização’: afinal, que cenários temos pela frente? Luís Montenegro diz-se “o farol” que ilumina, mas também responde mal aos jornalistas que lhe fazem perguntas difíceis. Estará o primeiro-ministro confiante ou nervoso? E que cenários temos pela frente, a poucos dias das legislativas? Há um novo episódio de Comissão Política. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O mundo está complicado, mas Paulo Portas acredita que tudo começou “no algoritmo”. Em Porque Falha o Estado?, o ex-vice-primeiro-ministro fala das virtudes de um mundo interdependente, que parece em risco, e sobretudo das virtudes desaparecidas com as redes (“O bom-senso é o bem mais raro do mercado”). Lamenta que os três problemas decisivos “não ocupem nem 5% do espaço público das discussões”. Mas mantém algum otimismo: a contra-globalização não vencerá.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O mundo gira, a bola avança e até o vaticano está em mudanças, mas as campanhas eleitorais continuam a fazer-se de carne assada, bandeirinhas nas ruas e comícios ao fim do dia. Têm sido assim os dias da Paula Caeiro Varela e do João Pedro Henriques, dois dos repórteres do Expresso que já andam pelas estradas de Portugal na campanha para as eleições de 18 de maio, e que contam o que têm visto na edição desta semana da Comissão Política.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Há escassa cultura de avaliação das políticas, dificuldade em cortar despesa ou reorganizar setores como o SNS. E é preciso, alerta Fernando Medina, porque é “um mau serviço ao Estado social” estar só a acrescentar peças, sem revistar o que existe. A instabilidade política não ajuda. Foi ministro no último Governo de António Costa, mas já tinha estado em outros governos, noutras pastas. E, em funções, diz ter lutando contra a acumulação de poder no Ministério das Finanças, com alguma frustração: “Consegui pequenas mudanças, mas não consegui alterar a dinâmica de fundo”. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Embalado por algumas sondagens, Rui Rocha espera um resultado “reforçado” para a Iniciativa Liberal (IL). Promete que será exigente nas dimensões “programática” e da “credibilidade” para integrar um eventual Governo com a AD e admite que uma vitória de Luís Montenegro não acabará com as dúvidas sobre o caso da empresa familiar Spinumviva, pelo que “é óbvio que terá sempre de haver uma conversa que esclareça” o que falta esclarecer antes de a IL poder fazer um acordo de governação. Nesse cenário, espera também ter mais pastas do que o CDS.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Além das bandeiras da proteção animal e ambiental, o combate à violência sexual e doméstica será uma das grandes apostas do programa eleitoral do PAN. Inês de Sousa Real quer que a violação passe a ser um crime público e aponta para uma "total distorção do Código Penal", uma vez que os crimes de colarinho branco têm penas muito mais pesadas e o próprio crime de dano face as “sistemáticas penas suspensas” aplicadas aos crimes de violação ou violência doméstica. Admite que tem sido “difícil” o diálogo com o Governo da AD, mas compromete-se a continuar a ser uma “força útil para a democracia”, dialogando com todas os partidos (exceto o Chega) para fazer avançar as suas causas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A luz de todo o país esteve desligada durante mais de nove horas. O Governo foi falando, a oposição acredita que pouco. Alguns serviços falharam. Foram anunciadas auditorias e inquéritos e prometida contestação. O tema entrará no debate dos dois principais candidatos às eleições e talvez dos vários líderes partidários. Mas sobreviverá? Ou vai apagar-se também?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Um comunicado da editora de Política do Expresso e comissária residente, Eunice Lourenço. A Comissão Política regressa assim que for possível.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Estado tem conseguido modernizar-se, “está melhor do que parece”, mas há um longo caminho a fazer e desafios urgentes — porque a tecnologia anda muito depressa. Isso cria desafios novos, como uma “desigualdade cada vez mais crescente”; e desafios velhos, a que o Estado não conseguiu ainda responder de forma cabal — “falta agilidade”, “faltam competências”, falta informação (“Há mais de 1250 serviços digitais do Estado disponíveis. Mas o cidadão não sabe”). Neste episódio de “Porque falha o Estado? ”, olhamos para alguns desses desafios, com a atual ministra da Modernização Administrativa, Margarida Balseiro Lopes, e Luísa Ribeiro Lopes, a presidente da entidade responsável pela gestão dos domínios de internet em Portugal — que aconselhou governos de esquerda e de direita nas últimas décadas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A coordenadora do Bloco de Esquerda coloca a habitação no centro das prioridades do partido e recusa “cenarizar” sobre o dia após as eleições. Apesar das críticas ao PS, mantém “vontade e disponibilidade” para um acordo pós-eleitoral à esquerda. Para tentar não deixar fugir votos para a concorrência, demarca-se do PS e do Livre também na área da defesa e acusa-os de fazerem parte do “centrão” que apoia despesas militares. Ouça aqui mais uma 'Comissão Política' extraordinária com as jornalistas Eunice Lourenço e Margarida Coutinho na moderação. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em pouco mais de dois anos à frente do PCP, Paulo Raimundo enfrenta as segundas eleições legislativas. Desta vez, com mais "traquejo" e "confiança" num resultado capaz de pôr fim aos maus resultados que assombram a CDU desde o fim da gerigonça. Sem abdicar das medidas-bandeira do aumento dos salários e das pensões, o partido assegura que consegue cumprir o seu programa eleitoral e manter as “contas certas”, nomeadamente, através do uso do excedente orçamental. Apesar de recusar integrar uma frente de esquerda em Lisboa, o secretário-geral do PCP lembra que o seu partido "nunca falhou" ao compromisso de retirar a direita do poder, abrindo a porta uma possível coligação pós-eleitoral à esquerda. Se Luís Montenegro voltar a ganhar, o PCP põe a hipótese de voltar a apresentar uma moção de rejeição ao programa de Governo. Ouça aqui mais uma ‘Comissão Política’ extraordinária com as jornalistas Eunice Lourenço e Margarida Coutinho.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A generalidade dos líderes políticos portugueses comentou a morte do Papa Francisco e é por aí que começa a conversa na sessão semana da Comissão Política. Depois segue para a averiguação preventiva que implica Pedro Nuno Santos e que foi conhecida na semana passada e para a sondagem SIC- Expresso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A reorganização do Estado e a saída de funcionários durante a troika enfraqueceu “os gabinetes onde se pensam as políticas”, em prejuízo de todos. A ex-ministra Mariana Vieira da Silva e a académica Susana Peralta discutem a verdadeira reforma do Estado que nos falta. “Nos últimos 20 anos houve um enfraquecimento dos centros de competências, dos gabinetes onde se pensam as políticas”, diz a ex-ministra da Presidência Mariana Vieira da Silva, que chegou a ter nas mãos a pasta da Administração Pública. Neste “Porque falha o Estado”, a conversa é com Susana Peralta, comentadora e professora universitária que algumas vezes foi chamada pelo Estado para ajudar a preparar decisões. E essa conversa é sobre as fragilidades da Administração que prejudicam todos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio especial do podcast Comissão Política, Rui Tavares, coporta-voz do Livre, defende um regresso ao “parlamentarismo mais puro”, em que o foco deixa de estar em quem vence as eleições e passa para as maiorias que se conseguem construir no Parlamento. Com confiança renovada, afirma que o Livre vive “o seu melhor momento de sempre” e está pronto para integrar um Governo. Destaca a capacidade do partido para atrair quadros com “boas competências executivas” e afirma que a intenção é ser uma força “inovadora, consequente e pragmática” à esquerda, capaz de construir pontes em nome da convergência. Nesta conversa, Tavares revela como o Livre se posicionaria caso assumisse pastas governativas, destacando, por exemplo, o que mudaria no Ministério da Educação. Reivindica para o partido o mérito de trazer “as agendas do futuro para o presente” e diz estar a crescer o reconhecimento da liberdade como bandeira essencial da esquerda.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O hino da AD pede que “deixem o Luís trabalhar”, e Luís -- Montenegro – fez isso mesmo: apresentou o seu programa, prometendo não poupar nem voltar aos défices. Nesta Comissão Política não deixamos escapar nada, nem as notícias que incomodam. Ouça aqui o novo episódio do podcast. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Castro Almeida e Siza Vieira, um atual ministro e um ex-ministro juntam-se à mesa e concordam: a complexidade das leis e regulamentações, assim como a maior pressão do escrutínio, destruíram os incentivos para as decisões dentro do Estado. Isso e alguma “falta de coragem dos decisores políticos”. Como é que se dá a volta a isto? A conversa começa nas obras no Conservatório Nacional, em Lisboa, que começaram em 2016 e ainda não acabaram — e segue descobrindo que, afinal, essas mesmas obras eram para começar em 1994. Há mais casos, por onde passámos: a obra na escola de formação da GNR que ainda nem começou, o novo Hospital de Lisboa — ou as novas carruagens de comboios que estão paradas num tribunal há anos. Mas, afinal, porque razão não consegue o Estado concretizar estas obras que promete? See omnystudio.com/listener for privacy information.
O PS, incapacitado pela agenda de fazer uns Estado Gerais alargados, fechou a semana de aprovação de listas de candidatos a deputados, com a apresentação do programa eleitoral. O Governo e o PSD responderam com acusações de “desespero” e comparações com José Sócrates. O ex-primeiro-ministro parece ser a arma de arremesso desta pré-campanha: se na semana passada, havia quem fizesse comparações de Montenegro com Sócrates, agora é o PSD a atirar o ex-primeiro-ministro contra Pedro Nuno Santos. O programa do PS e a resposta da AD são um dos temas da Comissão Política desta semana.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Miguel Poiares Maduro e Pedro Adão e Silva foram ministros (de governos de cores diferentes), mas têm outros pontos em comum: ambos tutelaram os média e são hoje comentadores, nos jornais e televisões. Eles são os convidados deste primeiro episódio de “Por que falha o Estado?”, onde se procuram as razões mais profundas do descontentamento com a governação, ou da sua falta de eficiência. A pressão da comunicação serve de ponto de partida a uma conversa que percorre outras fragilidades, desde a perda de qualidade no pessoal técnico do Estado aos ciclos político curtos, passando pela perda de qualidade dos quadros dos partidos e dos seus líderes. Aqui há consensos e divergências, mas nenhuma campanha. Siga connosco.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Se está farto de se queixar dos serviços públicos com poucos recursos ou mau funcionamento, das obras públicas que não avançam e dos problemas que nunca se resolvem, apesar dos impostos que paga, este podcast é para si. Numa série de conversas semanais, até às eleições legislativas, tentamos perceber as frustrações de quem esteve no centro dos governos em Por Que Falha o Estado? O objetivo é entender porque é que o Estado falha, ou pelo menos, porque é que estamos mais descontentes hoje do que antes. Falaremos da voragem dos ciclos políticos, do envelhecimento do aparelho do Estado e do motivo pelo qual todos os políticos nos parecem iguais, mas não só. Oiça o novo podcast do Expresso, conduzido por David Dinis, no site do jornal, da SIC e da SIC Notícias.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pedro Nuno Santos diz que Montenegro está ensombrado, mas o líder do PS parece não conseguir convencer o eleitorado. Os casos do primeiro-mistro e a estratégia do líder socialista são o tema da Comissão Política desta semana.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O resultado da Madeira não parece ser transponível para a República, mas há um ponto em comum com as legislativas de maio: a idoneidade do chefe do Governo estará em avaliação. Apesar de todo o dramatismo pré-queda do Governo, no entanto, ainda há uma maioria absoluta de eleitores indecisos, segundo a sondagem ICS/ISCTE para o Expresso e a SIC. Mesmo assim, o Governo e Luís Montenegro parecem menos penalizados do que as oposições, nomeadamente o PS e Pedro Nuno Santos. O que sairá daqui? Qual será a melhor estratégia? Este episódio da Comissão Polítca conta com os comentários dos jornalista do Expresso Rita Dinis e João Pedro Henriques e da editora de Política, Eunice Lourenço, com a moderação de Vítor Matos. O trabalho de sonoplastia é da responsabilidade de Gustavo Carvalho e a ilustração é da autoria de Carlos Paes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Presidente da República convocou eleições para 18 de maio devido ao que chamou de “choque ético” que o deixou sem “meio caminho”. Na Comissão Política desta semana, analisamos a mensagem de Marcelo e os feitos do choque. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Governo de Luís Montenegro caiu no Parlamento, vítima da sua própria moção de confiança. As primeiras sondagens da crise política indicam que a imagem do primeiro-ministro não está boa para uma campanha. Recuperará? Ouça aqui a análise desta Comissão Política especial. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Luís Montenegro diz que a sua “responsabilidade é evitar que Portugal seja um país envolto em lama”. Vai daí, apresenta uma moção de confiança, que sabe que vai chumbar, para o país seguir para uma campanha cujo tema vai ser a sua própria seriedade e idoneidade. Para evitar a comissão parlamentar de inquérito que Pedro Nuno Santos lançou sobre a sua empresa familiar, prefere lançar o país em eleições. Antecipa-se uma guerra sobre perceções que se antevê feia. Cabe aos próprios evitar uma luta na lama. Nesta Comissão Política, os comissários discutem o cenário político que levou Portugal para o lamaçal de novas eleições.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Temos um primeiro-ministro que transformou um caso de escrutínio pessoal numa prova de vida do seu governo, um líder da oposição equidistante, que não confia, nem censura. E um Presidente da República que já nem atende o telefone ao primeiro-ministro. Ingredientes de uma crise política que parecia ter sido contida no fim da noite de sábado, mas não se sabe como irá acabar.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Gouveia e Melo lançou um manifesto que é uma declaração de candidatura, marcadamente crítica dos partidos políticos. E lançou-o enquanto Montenegro estava sob escrutínio no Parlamento. Nesta Comissão Política, vamos no rasto dos dois.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Já foram chamados de “ajudantes de ministro”, mas também há quem lhes chame “patos”: os secretários de Estado são, basicamente, aquilo que os ministros os deixarem ser. Esta semana, entraram seis. Há “patos” que voam e que chegam a ministros, mas na semana passada cinco saíram do Governo e entraram seis novos secretários de Estado. Foi a primeira remodelação do Governo de Luís Montenegro. Na Comissão Política desta semana, os comissários residentes David Dinis e Vítor Matos e a jornalista Paula Caeiro Varela discutem as mudanças escolhidas pelo primeiro-ministro, com a maioria dos nomes a pertencer a estruturas do PSD. A moderação é de Eunice Lourenço.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A acusação do processo Tuttti-Frutti caiu como uma bomba no PSD, levando a duas saídas forçadas do Parlamento. Mas três dos acusados continuam no ativo, dois à frente de juntas de freguesia de Lisboa e um como vereador em Barcelos. Dois deles, em Lisboa, comandam as estruturas que vão escolher as listas dos candidatos em Lisboa. Nesta Comissão Política questionamos onde ficou o “banho de ética” ao PSD, tantas vezes prometido no partido. Mas também perguntamos como fica a candidatura de Marques Mendes a Presidente, ou como fica o Chega, inundado por casos criminais de indiscutível gravidade.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A sondagem do ICS/ISCTE para o Expresso e a SIC sobre preseidenciais confirmou uma tendência que tem vindo a crescer: o almirante Gouveia e Melo e André Ventura juntos congregam a preferência de 41% dos inquiridos, que preferem um não político ou um político anti-políticos para a Presidência da República. Os possíveis candidatos com a chancela da militância partidária ou da carreira política têm resultados sofríveis. Mesmo Marques Mendes, que é uma celebridade, não tem mais do que 13% nas intenções de voto.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Reconheceu que o PS “não fez tudo bem “ no que diz respeito à imigração, deixou cair a ficar de manifestação de interesse e defendeu que os imigrantes devem respeitar “o modo de vida e a cultura” dos portugueses: a entrevista do líder do PS ao Expresso mostrou uma mudança de posição e provocou uma onda de reações. Para o Governo houve uma cambalhota. Para os socialistas ora foi um ato de coragem, ora uma aproximação ao Chega. E foi a “radical” Alexandra Leitão a pedir sensatez e serenidade nesta discussão. Na Comissão Política desta semana, analisamos a entrevista, o caso das malas e a dispensa de grávidas pelo Bloco de Esquerda.See omnystudio.com/listener for privacy information.