Geografia em Meia Hora é um podcast educativo feito pelo professor Vitor Augusto. O objetivo é ser a porta de entrada para os amantes e os futuro-amantes da Geografia, Atualidades e Ciências da Terra em geral.
Os Houthis do Iêmen lançaram um míssil em direção ao principal aeroporto de Israel — o Ben Gurion. E o mais impressionante: o projétil cruzou mais de 2.000 km sem ser interceptado por nenhum dos sofisticados sistemas de defesa israelenses.➡️ Como um míssil desses furou o Iron Dome?➡️ O THAAD, sistema de defesa de longo alcance, não entrou em ação?➡️ Quem são os Houthis e por que odeiam Israel?➡️ Qual o papel do Irã nos bastidores desse ataque?➡️ E o que Netanyahu quis dizer ao usar uma fala antiga de Trump pra ameaçar Teerã?Neste episódio, a gente conecta tudo: geopolítica, tecnologia militar, alianças regionais e os novos rumos dos conflitos no Oriente Médio. Vem entender como um grupo rebelde está mudando a lógica da guerra no século XXI — e por que isso pode afetar muito mais do que apenas Israel.
A notícia que caiu como bombaSemana passada, o site Footy Headlines vazou imagens de um segundo uniforme em vermelho e preto, assinado pela Jordan (da Nike). Em seguida, as redes sociais explodiram: políticos criticaram, torcedores se dividiram e… virou manchete.O trauma do branco e o MaracanãçoMas, antes de seguir, é importante lembrar: a Seleção já foi de branco até 1953. Então, em 16 de julho de 1950, com o uniforme branco, sofreu o célebre Maracanãço, e muitos viram o branco como “símbolo de azar”.Nasce a amarelinhaPor isso, em 1953 a CBD lançou um concurso nacional para um uniforme que trouxesse as quatro cores da bandeira. O jovem Aldyr Garcia Schlee, de 19 anos, venceu com a combinação camisa amarelo-ouro e detalhes verdes, calção azul e meias brancas. Em 1954, Baltazar marcou o primeiro gol com o novo manto e a Seleção virou “Canarinho”.O poder das cores da bandeiraSó que, além de refletir a bandeira, o amarelo e o verde também têm uma história imperial: originalmente, eram cores das Casas de Habsburgo e de Bragança. Depois da Proclamação da República, essas cores foram ressignificadas para simbolizar riquezas e matas.Uniformes alternativos já rolaramAté hoje, já pintamos de azul (1938 e Copa 1958), de listras verdes e amarelas (1916), de vermelho emprestado (1917/1936) e até preto em 2023, num ato antirracista.Por que a raiva do vermelho em 2025?Em massa, a galera rejeitou o vermelho: pesquisa Quaest apontou 90% de avaliações negativas em 48 h. E mais: o amarelo virou símbolo político, abraçado por apoiadores da direita, enquanto o vermelho “puxa” para a esquerda. Então, acusam a Nike de estratégia para vender para ambos os lados.
A demanda por terras raras só tende a crescer exponencialmente. Alguns estudos projetam que o mercado global, que hoje movimenta centenas de bilhões de dólares, ultrapassará a marca de um trilhão de dólares até 2050.Isso porque:• A transição energética depende de terras raras para turbinas eólicas e veículos elétricos• A revolução da Inteligência Artificial exige mais centros de dados, que usam componentes com terras raras• A indústria de defesa continua aumentando o uso desses elementos em sistemas avançadosAs terras raras são o novo petróleo? Talvez sim.O fato é que, num mundo cada vez mais dependente de tecnologia e energia limpa, esses elementos viraram peça-chave.E quem controla a extração, o refino e os estoques… tem poder.E hoje, esse poder está em Pequim.Quando você olha para seu smartphone, seu carro elétrico ou sua lâmpada de LED, lembre-se: há um pouco de terras raras ali. E há também uma complexa rede de interesses geopolíticos, ambientais e econômicos.
Por que um podcast de Geografia e Geopolítica vai falar sobre a morte do Papa Francisco? É só clickbait? É só farm de views?Não, definitivamente não. O que estamos abordando aqui é o poder real e tangível da Igreja Católica e do Vaticano no cenário internacional. Como Raymond Aron, um dos maiores teóricos das relações internacionais, já afirmava: 'O poder está no centro das preocupações internacionais'. E quando falamos de poder, não estamos limitados apenas ao poder militar ou econômico tradicional dos Estados.O Vaticano, embora seja o menor Estado soberano do mundo com menos de um quilômetro quadrado, exerce uma influência geopolítica desproporcional ao seu tamanho. Isso porque, como nos ensina a geopolítica moderna, 'território é poder', mas também porque a influência cultural, moral e diplomática pode ser tão decisiva quanto a força militar.Quando analisamos a geopolítica da Santa Sé durante o papado de Francisco, vemos claramente como ele transformou a 'periferia' em uma categoria teológica e política, deslocando o centro da atenção mundial para os países do terceiro mundo. Como afirmou o teólogo Antonio Spadaro, 'a geopolítica bergogliana consiste em não dar apoios teológicos ao poder para que possa se impor', uma abordagem que redefiniu as relações da Igreja com os centros de poder global.Assim como falamos sobre a morte do presidente Raisi do Irã e seu impacto geopolítico, precisamos analisar como a morte de Francisco – o primeiro papa latino-americano da história, vindo do que ele mesmo chamou de 'fim do mundo' – representa um marco nas relações internacionais e na configuração de poder global.O Estado da Cidade do Vaticano, com sua rede de 1,3 bilhão de fiéis espalhados pelo mundo, seus núncios apostólicos em mais de 180 países (mais do que muitas potências têm embaixadas), e seu status de observador permanente na ONU, é um ator geopolítico que não pode ser ignorado. E Francisco, com sua visão de mundo e suas posições sobre questões globais como migração, meio ambiente e desigualdade, redefiniu esse papel de maneiras que continuarão a impactar o cenário internacional mesmo após sua morte.Portanto, não estamos falando apenas de um líder religioso, mas de uma figura central na geopolítica contemporânea, cujo legado e sucessão têm implicações diretas para as relações de poder no sistema internacional.
Na última atualização do GPT-4o, a OpenAI liberou um recurso que explodiu nas redes: imagens geradas no estilo do Studio Ghibli, com aquele traço nostálgico, delicado e mágico que conquistou gerações. Mas enquanto a galera se emocionava com versões animadas de fotos antigas, uma pergunta ficou no ar:
A Lei Marcial na Coreia do Sul: Entenda o que aconteceu"
⛈ Apontando os VERDADEIROS culpados pela tragédia no RS ⛈
Esse é o primeiro episódio de uma série que vamos produzir sobre cada uma das expedições promovidas pelo Terra Negra. Com ênfase no Cerrado, a primeira expedição gerou muitas histórias, a gente precisaria de 5 pirullas de duração para poder falar sobre todos os causos dessa expedição.