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Liliana Reis, apoiante de Cotrim de Figueiredo, diz que há cinco candidatos que podem vencer a presidência. Ângelo Correia, que apoia Gouveia e Melo, diz que o almirante tem "margem de progressão".See omnystudio.com/listener for privacy information.
O país não conhece as ideias políticas de Gouveia e Melo e parece que ele também não. Frente ao experiente Cotrim, o almirante acabou por mostrar que não está minimamente preparado para debater.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Gouveia e Melo estreia-se nos debates e não deixa boa impressão. Entre recusas em responder e respostas vazias, vai ter de deixar de consultar os papéis. E Manuel João Vieira está por todo o lado?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Cotrim Figueiredo (que venceu o debate), Gouveia e Melo (que perdeu o debate) e o PS e o Chega (que fizeram o que o Governo queria) são o Bom, o Mau e o Vilão.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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André Pardal diz que foi equilibrado e para Adalberto C. Fernandes não houve surpresas. Levy Cordeiro diz que correu mal para o almirante, Tomás Pereira afirma que todos os debates têm sido negativos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O projeto Leiri@Paris, promovido pela Leiria Cidade Criativa da Música UNESCO na Casa de Portugal André de Gouveia, terminou em Paris com um concerto do guitarrista Pedro Santos, reforçando a ligação cultural entre Leiria e a capital francesa. No encerramento, a vereadora da Educação e Cultura e vice-presidente da Câmara Municipal de Leiria, Anabela Graça destacou a importância desta presença internacional para projectar os artistas leirienses além-fronteiras. “É um momento muito importante”, afirmou a autarca ao início da conversa. “É um momento de diálogo cultural entre Leiria e Paris através da música e das artes. Trazer até Paris músicos leirienses, especialmente jovens talentosos que já estão a fazer um percurso internacional, é para nós um grande orgulho.” A presença em Paris decorre da visão que Leiria vem afirmando nos últimos anos: uma cidade que aposta na criatividade, na educação artística e na diplomacia cultural como motores de desenvolvimento. “É uma afirmação do nosso projecto Leiria Cidade Criativa da Música da UNESCO”, sublinhou Anabela Graça. “Pretendemos que esta marca se concretize através de acções concretas, projectos, e este é um deles. Leiria Paris é um dos muitos projectos de divulgação da música e das artes que queremos ver crescer.” Cidades Criativas: rede que multiplica oportunidades O ciclo surgiu da participação de Leiria na rede das Cidades Criativas da UNESCO. Para a vereadora, essa ligação internacional tem sido decisiva: “A rede tem influenciado profundamente a nossa estratégia cultural. Valoriza os músicos, promove experiências, cria diálogos com outros países e abre portas a novas comunidades. Estamos a levar Portugal e Leiria para fora de portas com o melhor que temos: a cultura.” A autarca destaca ainda a singularidade do ecossistema cultural leiriense: “Leiria tem uma diversidade enorme de talentos e de estruturas culturais, muito assentes no associativismo. Contamos com cerca de 70 associações culturais no concelho, o que faz toda a diferença.” Essa força colectiva reflecte-se numa tradição musical com décadas de história: “Temos 11 filarmónicas, três conservatórios e há famílias em que avós, pais e filhos passam todos pela música. Isto marca uma comunidade, cria identidade e gera continuidade”, explicou. No caso do guitarrista Pedro Santos, que encerrou o ciclo com um recita, o percurso evidencia essa base sólida. “O Pedro é fruto de uma escola, o Orfeão de Leiria, que ao longo de décadas tem feito com que Leiria apareça nos palcos do mundo através da sua formação musical. Muitos destes jovens continuam os seus percursos no estrangeiro e mantêm-se ligados à cidade.” Educação artística como estratégia de desenvolvimento A aposta cultural de Leiria assenta também num investimento estruturado na educação. “Pensar o desenvolvimento de um território é apostar na cultura e na educação”, defende Anabela Graça. “Em Leiria, todas as crianças dos 3 aos 6 anos têm música e dança semanalmente. É um investimento assumido pelo município e é uma semente para o futuro.” A autarca acredita que esta relação precoce com as artes tem impacto directo na vitalidade cultural da região; uma vez que “desperta atenção, sensibilidade e vontade de participar. E os resultados estão à vista na quantidade de músicos e artistas que Leiria tem formado.” É essa continuidade que sustenta o reconhecimento internacional. “Foi precisamente pela nossa história ligada à música que recebemos o selo UNESCO”, afirma. Com cerca de 400 músicos activos no concelho, Leiria destaca-se no panorama nacional por uma densidade artística invulgar para um território de média dimensão. Com o ciclo Leiri@Paris agora concluído, a autarquia pretende dar continuidade à estratégia de internacionalização. “Vamos avaliar esta experiência, que tem sido extremamente positiva, e com certeza encontraremos outras formas de levar os nossos artistas a outras partes do mundo”, assegura Anabela Graça. A vereadora lembra, ainda, que o trabalho em rede é uma marca identitária do concelho e que a cooperação vai continuar a orientar os projectos futuros. “O trabalho colaborativo faz parte do ADN de Leiria”, afirma. “A candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027, feita com 26 municípios, ensinou-nos que os territórios têm de se unir através da cultura. Mesmo sem termos sido seleccionados, ganhámos uma aprendizagem fundamental.”
A maratona de debates entre candidatos à Presidência da República começou. São 28 duelos, todos contra todos, que terminam com um confronto Marques Mendes vs Gouveia e Melo a 22 de dezembro. Até agora, como é que os concorrentes se têm posicionado? Quem gera mais expectativas? Quem está mais dependente da performance televisiva? Qualquer “political junkie” que se preze já tem uma reserva considerável de pipocas e bombons para um mês de confronto político em canal aberto. Os comentários são de Rita Dinis, jornalista do Expresso, de Eunice Lourenço, editora de Política e de David Dinis, diretor-adjunto, com a moderação de Vítor Matos. A sonoplastia é de Salomé Rita e a ilustração é da autoria de Carlos Paes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Uma entrevista "estranha" com muitas questões sem resposta. Gouveia e Melo fica irritado com o tema da maçonaria e é "médico" que faz diagnóstico do sistema, mas sem coragem para avançar para a cura.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Henrique Gouveia e Melo nega qualquer ligação à maçonaria, mas também só quer as perguntas fáceis. E ainda, Ronaldo na casa Branca. O que significa este encontro? See omnystudio.com/listener for privacy information.
As eleições presidenciais estão cada vez mais próximas. A longa maratona de debates arranca já na próxima segunda-feira, dia 17 de novembro. Que estratégias, ataques e contra-ataques podemos esperar dos candidatos que ambicionam chegar à segunda volta? Ângela Silva e Bernardo Ferrão recebem apoiantes dos quatro candidatos que as sondagens posicionam como favoritos: Teresa Nogueira Pinto, apoiante de André Ventura; Pedro Gomes Sanches, apoiante de António José Seguro; Rui Moreira, mandatário de Marques Mendes; e Francisco George, apoiante de Gouveia e Melo. Ouça o debate no Expresso da Meia-Noite em podcast, emitido na SIC Notícias a 14 de novembro. Para ver a versão vídeo deste episódio clique aqui.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Gouveia e Melo só aceita conversas de intelectual para cima. Já Pedro Santana Lopes quer é cantar e dançar… se for ao som de Rosalía melhor.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Gouveia e Melo só aceita conversas de intelectual para cima. Já Pedro Santana Lopes quer é cantar e dançar… se for ao som de Rosalía melhor.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No "Realpolitik", Sérgio Sousa Pinto e Miguel Pinheiro falam sobre a greve geral que aí vem, sobre as trapalhadas na campanha de Gouveia e Melo e sobre a importância da recente polémica com a BBC.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A caminho das presidenciais, Gouveia e Melo tem encontrado problemas na comunicação, ficando claro que “uma coisa é ter instinto político ou outra coisa é ter experiência política”. André Ventura continua na “viciado em atenção”, desde os polémicos cartazes. Daniel Oliveira considera que “há o risco sério de Gouveia Melo começar a parecer um catavento”, Francisco Mendes da Silva afirma que Ventura tem a “ânsia de aparecer sempre com coisas cada vez mais chocantes”. Oiça a análise dos comentadores no Antes Pelo Contrário em podcast, emitido na SIC Notícias a 11 de novembro. Para ver a versão vídeo deste episódio clique aquiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
No "Realpolitik", Sérgio Sousa Pinto e Miguel Pinheiro falam sobre a greve geral que aí vem, sobre as trapalhadas na campanha de Gouveia e Melo e sobre a importância da recente polémica com a BBC.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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A RTP entrevistou sete candidatos presidenciais à mesma hora. Quais foram mais e menos vistos? Um ranking surpreendente. Sombras e virtudes no duelo entre Marques Mendes e Gouveia e Melo. E ainda a criação do subsídio de refeição e o polémico aumento dos 10 cêntimos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No "Realpolitik", Sérgio Sousa Pinto e Miguel Pinheiro falam sobre a greve geral que aí vem, sobre as trapalhadas na campanha de Gouveia e Melo e sobre a importância da recente polémica com a BBC.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Entre citações e desmentidos, a relação entre Marcelo Rebelo de Sousa e Henrique Gouveia e Melo parece estar numa espécie de "guerra fria". O editor de Política, Rui Pedro Antunes, é o convidado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Henrique Gouveia e Melo continua a criticar os jornalistas, desta vez foi a agência Lusa, mas afinal o almirante anda a dar tiros ao lado? E ainda, porque é que a saúde só funciona no Norte?See omnystudio.com/listener for privacy information.
O SNS (mas no Norte do país), Gouveia e Melo (que se está a irritar com facilidade) e o Hospital de Santa Maria (que não controla nada) são o Bom, o Mau e o Vilão.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Gouveia e Melo candidata-se à presidência da república para salvar a pátria, cumprir a constituição e porque leu uma notícia. E ainda, o hipermercado orçamental no parlamento em plena actividade.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Gouveia e Melo diz que é falsa a notícia de que tentativa de que só decidiu avançar para Belém quando leu uma notícia no Expresso de que Marcelo Rebelo de Sousa pretendia travar a sua candidatura presidencial através da sua recondução como chefe da Armada. O candidato acusou a agência Lusa de mentir, apesar de a agência ter citado um excerto do livro onde estão descritas as razões da candidatura.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quanto mais Marcelo critica, mais o almirante fica "danado" e com vontade de chegar a Belém. E ainda, condicionar o jornalismo virou rotina?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Alberto Gonçalves comenta a evolução ideológica de Gouveia e Melo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ministro sombra do Chega identifica dois erros na candidatura de Gouveia e Melo para justificar abandono. Rui Gomes da Silva acrescenta há um problema com a imigração em Portugal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O candidato às eleições presidenciais Henrique Gouveia e Melo comentou as declarações do ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que afirmou que "Portugal fica mais Portugal" com a aprovação da nova Lei da Nacionalidade. No programa Política com Assinatura, da Antena 1, Gouveia e Melo respondeu que "Portugal fica mais Portugal quando as grávidas não tiverem de parir na rua ou nas ambulâncias".See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ex-ministro socialista Manuel Pizarro apoia Henrique Gouveia e Melo na corrida às presidenciais de 2026. Pizarro, que foi o candidato do PS às últimas eleições autárquicas, no Porto, afasta-se assim da indicação de voto dada pelo partido, que apoia a candidatura do ex-secretário-geral, António José Seguro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Com novas sondagens, a 2ª volta pode decidir-se à volta de centro-direita. Esquerda? Nem hipótese parece ter. E o estado da saúde em Portugal que anda atrás de pactos em vez de medidas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O presidente sempre protegeu Marta Temido, será que tinha um "amor platónico"? E ainda, as últimas sondagens dizem adeus a Gouveia e Melo e dão esperança a Catarina Martins, mas de que valerá?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Com novas sondagens, a 2ª volta pode decidir-se à volta de centro-direita. Esquerda? Nem hipótese parece ter. E o estado da saúde em Portugal que anda atrás de pactos em vez de medidas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Rui Moreira foi apresentado como mandatário da candidatura de Luís Marques Mendes e assumiu que se os dois se candidatasse podiam "canibalizar-se" beneficiando nomes como Gouveia e Melo ou André Ventura. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Aos 21 anos, o tubista português José Guilherme Neves, natural de Leiria, Cidade Criativa da Música pela UNESCO, integra a nova geração de músicos que alia técnica e curiosidade artística. Em Paris, na Casa de Portugal, André de Gouveia, da cidade universitária, apresenta um programa que cruza Henry Eccles, Telmo Marques, Jacques Castérède e Étienne Crausaz, num diálogo entre o barroco, a modernidade e o folclore, acompanhado pela pianista Ana Teresa Pereira. Nos estúdios da RFI, em Paris, José Guilherme fala com serenidade e humor: “Quando o professor levou o instrumento para a aula, eu disse logo: ‘Mãe, mãe, eu quero tocar isto!'”, recorda. “Acho que foi o som, que me prendeu", acrescenta. A sua iniciação musical aconteceu em Leiria, no projecto Berço das Artes, coordenado pelo professor Paulo Meirinho. “Os meus pais queriam que eu tivesse muitas actividades diferentes: desporto, cultura, música. Nesse projecto, cada semana o professor levava um instrumento novo: uma flauta, um violino, um clarinete. Até que um dia levou a tuba. E foi amor à primeira nota”. Aos oito anos começou pelo eufónio, “porque era demasiado pequeno para tocar a tuba”, e só aos doze o instrumento dos sonhos cabia nos seus braços. “Desde aí nunca mais parei. A tuba tornou-se a minha voz”, conta. A sua relação com o instrumento é física, quase sensorial. “Acho que o que me fascinou foi o som grave e a dimensão. É um instrumento enorme, exige o corpo todo. É um instrumento de respiração. E, ao mesmo tempo, é um instrumento de calma.” Quando fala, há uma doçura inesperada em cada frase, um contraste entre o peso do metal e a leveza da ideia. Hoje, José Guilherme Neves vive em Amesterdão, onde estuda no Conservatorium van Amsterdam, nos Países Baixos. É parte dessa geração de músicos portugueses que se forma fora do país, aprendendo com a exigência das escolas do norte da Europa, mas mantendo uma identidade portuguesa. “Como tubista, o nosso caminho é quase sempre o da orquestra. Somos formados para as provas orquestrais, para conseguir um lugar. Mas eu gosto de explorar outras peças, algumas portuguesas, outras menos conhecidas. Senão uma pessoa acaba por se aborrecer. Está sempre a tocar as mesmas seis ou sete obras e perde-se a curiosidade.” O concerto de Paris é uma afirmação estética, “quis cruzar obras portuguesas e francesas”, explica. “Apesar de o suíço Étienne Crausaz não ser português, a sua obra foi escrita para um festival em Portugal, para um tubista português. E isso faz dela, de certa forma, uma obra portuguesa.” O repertório inclui ainda a Sonatine de Jacques Castérède, “uma das peças francesas mais importantes para o repertório da tuba” e uma obra recente de Telmo Marques, escrita em 2002 e rapidamente adoptada por concursos internacionais. “É uma peça muito bem composta, equilibrada, e pensei que seria interessante juntá-la às outras duas. E as Danças de Crausaz têm uma energia incrível. É uma boa forma de terminar o recital”, explica. A escolha não é aleatória. Há nela um gesto de identidade, um reconhecimento daquilo que o moldou. “Leiria sempre investiu muito na cultura. Desde que foi classificada pela UNESCO, tem criado festivais, concursos de composição, eventos para filarmónicas. Eu cresci nesse ambiente. Toquei em bandas, participei em projectos de música contemporânea e em música de câmara. Tudo isso me formou.” No seu discurso há rigor e método, mas também entusiasmo e humanidade e quando fala das provas de orquestra, a voz ganha outro peso: “Uma prova de orquestra é um processo muito exigente. Normalmente começa com uma ronda por vídeo, temos de enviar gravações com excertos orquestrais difíceis. Depois, se formos escolhidos, há várias rondas presenciais. Muitas vezes, a primeira é feita com cortina, para o júri não ver quem está a tocar. É uma forma de garantir justiça. Tocamos sozinhos, sem ver ninguém. Só se ouve o som. É um momento de muita concentração.” Mesmo quando se vence um concurso de orquestra, o trabalho não termina, “Depois há um período de meses ou até de um ou dois anos em que tocamos com a orquestra. Uma fase em que o músico tem de se integrar, de perceber como respira a secção. O mais difícil não é tocar bem, é saber ouvir os outros.” Essa consciência colectiva é, para José Guilherme Neves, essencial. “Um músico profissional tem de saber o seu papel. Não é só tocar as notas, é entender o que se passa à volta, juntar-se à secção, ouvir o conjunto. É quase um trabalho de escuta. Às vezes é intuição, às vezes é disciplina.” Quando perguntamos o que o tuba representa para ele, a resposta é directa: “Para mim, é o instrumento que mais se aproxima da respiração. Mesmo quando penso: ‘Vou tirar férias do instrumento', acabo sempre por tocar. Dá-me alegria. É o meu modo de estar no mundo.” Essa alegria, contudo, vive lado a lado com a solidão: “Ser músico é um trabalho muito solitário. Quando estamos na universidade, temos colegas, há uma competição saudável, mas quando chega a altura de preparar uma prova, temos de nos isolar. É inevitável.” Ainda assim, não há espaço para amargura, “aprende-se a viver com isso. E a música de grupo ajuda, os quartetos, as orquestras, os ensaios. Mesmo quando estudamos sozinhos, há sempre alguém invisível a ouvir connosco.” Fala do estudo como um acto de paciência, “gosto do processo de evolução. Trabalhar todos os dias, perceber que o que era difícil ontem se torna natural amanhã. Há sempre uma pequena evolução. E é isso que me motiva. Gosto de descobrir até onde essa evolução me pode levar.” Para José Guilherme Neves, a tuba é mais do que um instrumento, é uma linguagem, uma forma de estar no tempo. “A tuba pode ser poesia. Pode contar histórias. Pode transformar o silêncio em som.” Ao ouvi-lo falar, percebe-se que não há nada de acidental na sua escolha. O concerto em Paris será a primeira vez que apresenta este programa completo fora dos Países Baixos. “Estou entusiasmado. É um programa que mostra a versatilidade da tuba, mas também um pouco de quem eu sou: português, europeu, curioso. É isso que quero partilhar.”
A caminho das presidenciais, Ângela Silva escreve na revista do Expresso um ensaio político sobre o caráter decisivo das próximas eleições. Há quatro candidatos para duas vagas, numa segunda volta unanimemente esperada. Os dois maiores partidos da democracia, que deram ao país os últimos quatro chefes de Estado, apresentam candidatos que não entusiasmam (Marques Mendes e António José Seguro) e, do outro lado, há um candidato (André Ventura) contra o sistema e outro (Gouveia e Melo) vindo de fora do sistema partidário. E há quatro candidatos dos partidos mais pequenos. O que está em causa? O alinhamento direita-esquerda ainda fará sentido? Poderá haver desistências?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Henrique Eduardo Passaláqua de Gouveia e Melo. Será este o nome que aparecerá no boletim de voto, a 18 de janeiro de 2026. Retornado, mas sem contas a ajustar com o fim do Império, sobrinho de um comunista e de um homem do Estado Novo, filho de um opositor moderado ao salazarismo e amigo de Almeida Santos que fugiu do PREC para o Brasil. Tudo na biografia de Gouveia e Melo parece fadado a agradar a gregos e a troianos. E, no entanto, esteve longe de ser uma figura consensual entre os camaradas de armas. Para uns será vaidoso e ambicioso; para outros confiante e corajoso. O seu sonho era ser Chefe de do Estado Maior da Armada, mas os portugueses ficaram a conhecê-lo antes de lá chegar, quando António Costa, para se livrar do cerco da oposição ao processo de vacinação, escolheu um militar que supostamente não tinha ambições políticas e seria deixado em paz. Uns dirão que foi a sua competência, outros que foi a farda, mas a sua autoridade foi aceite. E o PS criou o monstro (salvo seja) que não desejava. Já na chefia militar, deu muitas entrevistas e manteve a visibilidade, preparando o caminho para uma candidatura que já todos previam. As sondagens dão-no como favorito, baralhando as contas habituais dos partidos. Mas quando começou a ter de falar de política, a ser realmente um político, começou também a cair. Não há consenso que sempre dure quando se tem de clarificar posições. Os adversários apontam-lhe a inexperiência como principal problema. Uma folha em branco e só depois de tomar posse perceberemos que contrato assinámos. Os apoiantes a independência e a neutralidade partidária, que lhe darão equidistância em tempos difíceis. E a autoridade. Ajudada por uma farda que já não veste e também é vista como um problema.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Duarte Marques diz que não se pode pôr em causa a independência de Marques Mendes. Carlos Carreiras recusa "piscar de olhos" de Gouveia e Melo à esquerda. Álvaro Beleza entende que Seguro pode ser PR.See omnystudio.com/listener for privacy information.
As próximas eleições são presidenciais, mas ainda faltam três meses para lá chegar. Ontem, Luís Marques Mendes anunciou Rui Moreira como mandatário nacional, que faz contraponto ao mandatário de Gouveia e Melo, que é Rui Rio. O PS vai anunciar o apoio a António José Seguro; o Chega volta com André Ventura; Cotrim Figueiredo está de novo em jogo pela IL; o PCP vai a votos com António Filipe e Catarina Martins é outra vez aposta do Bloco. Neste episódio, conversamos com o comentador da SIC Pedro Marques Lopes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Gouveia e Melo escolheu um ex-líder do PSD para mandatário da sua campanha. Agora, Marques Mendes responde e opta por um independente. E os resultados autárquicos ainda podem mexer em Lisboa?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Almirante tem discurso político pouco sustentado? E ainda como resolver a crise na habitação para os mais pbres e as rendas moderadas: há racional no teto de 2.300€ estabelecido pelo Governo? See omnystudio.com/listener for privacy information.
Richard Osman is known for his wit, his bestselling novels, and his sharp eye for detail. But behind it all is a simple guiding habit: tip generously.For Richard, it's never just about money. Growing up tall and often feeling different gave him a deep sense of empathy, and over time he realised that generosity, whether through money, time, kindness, or attention, isn't an extra, it's essential. It's how we connect, build trust, and shape the kind of people we want to be.In this episode, we explore what Richard's philosophy of generosity can teach us about leadership, empathy, and happiness. Together, we explore:Why empathy often comes from our differencesHow generosity builds trust and connectionThe science of giving and why it makes us happierWhy small, everyday acts can shape who we becomeHow leaders and teams can practise “tipping generously”Because high performance isn't only about discipline and drive, it's also about compassion, empathy, and the quiet strength of lifting others as we go.Here is more information on the studies referenced: Spending money on others promotes happiness (Dunn, Aknin & Norton, 2008)What we get when we give (Harvard Medicine, 2023)Self-Determination Theory and the facilitation of intrinsic motivation, social development, and well-being (Deci & Ryan, 2000)Influencing value priorities and increasing well-being: The effects of reflecting on intrinsic values (Lekes, Hope, Gouveia, Koestner & Philippe, 2012)Listen to the full episode with Richard Osman: https://pod.fo/e/26ea40 Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
As autárquicas estão à porta, mas as presidenciais já se veem daqui. André Ventura, a muito custo, lá aceitou o pesado fardo de se candidatar a Belém. Deixou claro que o inimigo é Gouveia e Melo, com quem almoçou no final de agosto. O ex-almirante deu uma entrevista à SIC e ainda não é certo que o leque de candidatos esteja fechado. Clara Ferreira Alves, Daniel Oliveira, Luís Pedro Nunes e Pedro Marques Lopes não caem na tentação de comentar a contratação de José Mourinho, apesar de mostrarem alguma vontade. O Eixo do Mal foi emitido na SIC Notícias a 18 de setembro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Duarte Marques, diretor de campanha de Luís Marques Mendes, diz estar atento ao grupo de comunicação liderado por Mário Ferreira e sugere que Gouveia e Melo se rodeou da “parte má do sistema”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Moedas testa a liderança em Lisboa, mas a tragédia pode ou não ser uma vã glória para a oposição? E Ventura virou piada nacional mas ameaça trocar as voltas a Gouveia e Melo.