Quem não gosta de sentar num boteco, tomar uma cerveja e papear? Os arquitetes Helena Tourinho e VinÃcius Lopacinski (UnB) queriam incluir mais pessoas nas conversas arquitetônicas, tendo elas conhecimento técnico ou não, e sem aquela pompa de arquitete. Ou seja: Arquitetura de Boteco.
A gente ama quando o cinema e a música se juntam, nos clipes, para contar histórias e falar sobre os lugares. A combinação imagem + música mostram novas formas de existir no mundo, outros caminhos, outras caras… Para nos ajudar a entender melhor as vivências dos negros ao redor mundo, escolhemos clipes que nos mostram quais as questões levantadas para a construção da cidade, lugar ocupado e identitária das pessoas que estão nela. • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Cold Apartment de Vagabon e nossa marca.
Dessa vez a gente pegou o timing perfeito da parada, parabéns pra gente. Mas quem tá de parabéns mesmo é o filme Marighella, dirigido pelo (voz macia) Wagner Moura que, com sua experiência como ator, conseguiu um resultado eletrizante com parte da história do inimigo número um da ditadura no Brasil. Não é mais uma biografia, nem um documentário, é a imagem do desespero frente as imposições severas que do regime militar, que ainda assombra o nosso presente, de maneira muito sorrateira. O elenco é um apanhadão de gente foda, eles entregam tudo em cena. A fotografia é muito dinâmica, o movimento das câmeras, os ângulos, closes... E não tem como deixar de falar da trilha sonora que já chega arregaçando com o Chico Science e Nação Zumbi! Vale muito a pena ver, super indicamos, e é um filme necessário para o nosso contexto atual. • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Cena do filme Marighella e nosso logo.
Nem só de acervos deixando o país vive o Brasil! No melhor dos movimentos, tem gente de país do primeiro mundo vindo morar aqui! O que? Você não conhece ninguém? Nem a gente. Por que será? • Georgia Louise Harris Brown foi a segunda mulher negra licenciada arquiteta nos EUA, mas ela escolheu vir morar aqui no Brasil-zil-zil! Georgia Louise foi essencial para a construção e projeto de grandes fábricas em São Paulo, e a gente nem sabe que esses prédios existiam, e nem quem era o responsável por todos eles. E essa mulher tinha um cv de peso, tudo pra aparecer nas nossas aulas de história da arquitetura. Seria lindo demais se o Brasil tão sedutor não tivesse sido o mesmo que apagou sua existência por aqui. Então precisamos falar mais dessas personagens tão deixadas de lado em uma sociedade que ainda engatinha em relações a preconceitos seja de gênero ou racial. • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Lakeshore Drive Apartments e nossa marca.
É, não tem outro jeito de ser mais claro: levaram nosso ouro e continuam levando. A síndrome de vira-lata late muito alto quando o assunto é preservação de acervo. Primeiro foi o PMR, em vida, doando todo o seu acervo para a Casa da Arquitectura, em Matosinhos (pois é, nem a gente sabia onde era, é perto do Porto). Pensamos bem, e não superamos! E agora a filha e neta do Lúcio Costa saíram fazendo a mesma presepada. Olha, se não ficou claro, ainda somos colônia, aparentemente. • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Casa da Arquitectura e nosso logo.
Quem disse que concurso de Miss não tem nada a ver com arquitetura? Tá aí a Exposição Internacional para provar que arquitetura, inovação e tecnologia seriam os desfiles de gala dos representantes de cada país. A gente sabe que não exatamente representa o país, tem uma cara meio padrão demais, e nem sempre tem os melhores discursos... Mas tem a pompa toda, e dá sempre para experimentar com projetos e aumentar o portfólio. Esse ano, que era pra ser ano passado mas a pandemia não deixou ser, a Expo acontece em Dubai, e claro que a gente não ia perder a oportunidade de ir, RI-SOS! Ficamos por aqui mesmo, ligamos nossos computadores e resolvemos dar aquela geral nesse grande e bizarro evento. • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Pavilhão da Itália na Expo Dubai 2020 e nossa marca.
Nunca diga que dessa fonte nunca beberás, porque de vez em quando, não só a gente bebe, mas ainda acha que a fonte vai combinar perfeitamente com esse logo, afinal, salão de beleza sempre combinou com serifa! A gente quer sim usar a fonte zoada, ou aquela que não combina com mais nada e a gente ama. As famílias tipográficas, os tipos, as letras, fontes, ou como quiserem chamar, estão presentes em absolutamente tudo da nossa vida: no celular, cartazes, placas de sinalização, e claro, em maravilhosos logos com diversos usos de algumas fontes mais que famosas. Tá em todo lugar e não tem regra clara na utilização, tem que depender do bom senso, bom gosto e bom tom. O massa mesmo, independente do resultado, é entender como algo que simplesmente passa por nossos olhos, consegue transmitir tanta coisa além da palavra escrita! • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Nosso logo com aplicação da maravilhosa família tipográfica da Disney.
Chegou o mo(nu)mento! Nem se a gente quisesse e fizesse um podcast inteiro apenas para os monumentos, ainda não seria suficiente. Esses fantasmas de bronze que assombram nossa cidade e sociedade tiveram seus dias de glória, mas eles que esperem os dias de luta, porque daqui pra frente não será nada fácil para eles. História oficial vs história relativizada, escultura comemorativa vs reforço de autoritarismo, tudo isso fica em jogo quando falamos de monumento. Não dá pra deixar quietinhas essas imagens que não apenas não representam a nossa sociedade, tentam apagar a história de minorias, dos povos originários e contar apenas uma versão da história. Aqui não, meu bem! A história tem muitas e infinitas maneiras de serem contadas, e tem muita gente massa mudando esses personagens e narradores! E a gente quer mais é pegar carona nessa cauda de cometa! • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Monumento às Bandeiras com tinta e nossa marca.
Vinte anos se passaram e a gente ainda tá colhendo frutos (quase todos bem podres, inclusive) dos ataques às Torres Gêmeas, no fatídico 11 de setembro de 2001. Não foram só prédios derrubados, mas vidas perdidas. A imagem dos Estados Unidos como fodões também ficou bem abalada e eles estão tentando lidar com isso até hoje! De arquiteturas feias até as mais diversas problemáticas sobre segurança e vigilância, várias são as análises e abordagens possíveis para esse dia, e claro depois dos fatos, vem a reconstrução, junto com baphão, e... pega a cervejinha e acompanha com a gente esse misto de acontecimentos históricos, novela mexicana e BBB. • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Memorial do World Trade Center e nossa marca.
O tempo passou, a gente nem percebeu e aqui estamos para preencher uma lacuna importantíssima na arquitetura. Sair do contexto ocidental faz bem de vez em quando, ajuda a gente a ver coisas diferentes, e a entender o porquê dos japoneses fazerem projetos e construções que são tão únicas e altamente reconhecíveis. A arquitetura tradicional japonesa do jeito que a gente entende nem é tão antiga assim, quase a idade do Brasil – pasmem, e influencia diretamente como esses novos edifícios contemporâneos se referem ao passado e conseguem se manter firmes no presente! É lindo demais, desculpa aí japoneses por termos deixado passar batido esse tempo todo. A gente ama vocês, e vai se falando! • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Yusuhura Wooden Bridge Museum de Kengo Kuma e nossa marca.
Em tempos que deixar museu e qualquer tipo de aparato cultural falir ou pegar fogo, o MASP, depois de quase entrar pra lista de finados, vem se recompondo e se afirmando como, talvez, a maior instituição de arte e cultura do país. O acervo cresceu, as demandas aumentaram, e a necessidade de se amostrar são alguns dos motivos pelos quais o museu contará com - não pode falar anexo - uma expansão que prevê novos serviços e espaços para a instituição. O projeto do prédio que se chamará Pietro Maria Bardi é da Metro Arquitetos, que a gente meio que já conhece de outros carnavais, e se ligará pelo subsolo com o edifício principal que levará o nome da arquiteta musa que o projetou, Lina Bo Bardi. Entre felicidades e desesperos, os devaneios sobre essa expansão são inúmeros. Enquanto 2024 não chega, previsão de abertura da nova cara, a gente fica em casa só especulando sobre esse acontecimento. • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Croqui do projeto do MASP em expansão e nossa marca.
Estamos de volta e daquele jeito, só conversa fiada. A luz dá forma à tudo que conhecemos, damos nome e estudamos. Já que a gente não tem tanto conhecimento sobre ela, pelo menos em matéria de física, ondas e lentes, vamos divagar sobre algumas aplicações que esse fenômeno produz em arquitetura, arte e claro, cinema e fotografia. É drama, emoção, cor e até saúde! Vem, vitamina D, e vem verão! • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Foto da exposição Cruz Diez: a liberdade da cor (por Helena Tourinho) e nossa marca.
Por que choras, The Carters?! O grupo carioca Heavy Baile viu a brecha perfeita para criticar arte e ainda dar close! No clipe da música Noturno 150, o dançarino Ronald Sheick é transportado para dentro dos quadros do acervo do museu, que são disponibilizados pelo Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque (MET, para os íntimos). Ele dança passinho, reage e interage com as obras ao som do funk 150 BPM. A gente percebe que o decolonialismo ficou ali mandando um "oi" pra gente o tempo todo. É incrível, é absurdamente lindo, e nos lembra a arte é mais do que a gente acha que é, ela é muitas coisas. E nem precisa ressaltar que o funk finamente confronta o que é chamado "erudito". • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Cena do clipe Noturno 150 do Heavy Baile e nossa marca. p.s.: O insta do doutorando em música na USP é o @canaldothiagson
Boteco fechado para reposição de estoque. Reabriremos dia 15 de agosto. Grata, a gerência!
"Fessora, pode fazer o trabalho em um trio de quatro?" E foi assim que nasceu a santíssima trindade da arquitetura moderna brasileira: Lucio (pai), Oscar (filho), Athos (espírito) e o santo é ninguém menos que o primeiríssimo santa cecílier: Roberto Burle Marx. O nome pode até ser estrangeiro, mas o cara era muito brasileiro! Ele soube juntar o melhor do Brasil (com o Egito) com o restante de produção arquitetônica, artística e paisagística do mundo, afinal o que tem nesse país é planta pra sair colocando em tudo que é jardim que aparecer. Se hoje podemos ser pais e mães de plantas tropicais, lindas, coloridas, que fogem da monotonia do verde, é graças à esse cara. Ele reutilizava materiais de demolição, fez expedição amazônica pra aprender tudo da flora brasileira, advogou contra o desmatamento e ainda por cima, era artista plástico. E tudo isso há 60 anos! E você aí tirando onda de santa cecílier... vai vendo! • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Desenho do Burle Marx e nossa marca.
As cidades famosas costumam ser unanimidade, né? Vontade de ir, todo mundo tem, mas e se fosse pra escolher entre uma ou outra? Se fosse pra ter uma batalha de cidades, como seria? A gente tem um exemplo legal: Vinícius já foi pra Nova Iorque, Helena para Paris, e nada disso importa, porque a gente mesmo não se lembra de quase nada dessas viagens! MAS, para nos ajudar, resgatamos um livrinho muito do simpático chamado Paris versus New York. O designer gráfico Vahram Muratyan criou essa espécie de novela Amigas e Rivais gráfica, em que cada uma das cidades apresenta um pouco da sua personalidade, por meio de desenhos simples e ideias gerais. Tem uns meio "pocas ideia", mas no geral a gente gosta como ele traduz as cidades sem precisar falar delas com palavras. 1, 2, 3, FIGHT! • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Recorte do livro Paris versus New York e nossa marca.
Nem só de desenho e projeto vive o arquitete. cá estamos nós de novo tentando ampliar nossa base de referências (bibliográficas). Como ganhamos um pouco de experiência, cada um escolheu só UM livro. Dessa vez, por sorte, ou não tanta, os livros escolhidos se tocam, abordando questões contemporâneas como a dominação por meio do sono e o falso conceito de "nuvem" que já contaminou até a arquitetura, que a gente achava que era sólida. Jonathan Crary (24/7: capitalismo tardio e os fins do sono) e Guilherme Wisnik (Dentro do nevoeiro: arquitetura, arte e tecnologias contemporâneas) nos ajudam a entender um pouco dos movimentos que a sociedade está fazendo, para se deprimir mais, porque deve estar pouco. Talvez vocês saiam que nem a gente, sem respostas (de novo) e com tudo meio nebuloso, mas é só assim que poderemos começar a entender esse mundo descompassado e cheio de complexidades que estamos vivendo. • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Blur Building e nossa marca.
Em tempos tão difíceis como o que estamos passando, é sempre bom lembrar que tem muita gente foda do nosso lado, e a Laerte é uma delas. E olha que nem precisava ser o mês do Orgulho LGBTQIA+ para estarmos falando dela. Com humor sutil e potente, ironia cirúrgica ou só retratando memórias queridas, a Laerte traz as questões mais atuais e/ou intrínsecas da sociedade contemporânea de um jeito que só os quadrinhos permitem. A arte que está presente no cotidiano, como as tirinhas de jornais, quadrinhos, músicas - e por que não os memes da internet - são responsáveis por questionar e refutar muitas das certezas que temos. Temos muito orgulho de ter essa mulher incrível na luta contra todos os tipos de absurdos e preconceitos que ainda existem nesse Brasilzão. Enquanto tivermos a Laerte, estaremos muito bem representados. • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Recorte de tirinha da Laerte e nossa marca.
Se preparem porque esse episódio vai ser confuso e tenso, mas vai dar certo! Quem já assistiu algum filme do Almodóvar deve ter reparado que ele gosta muito de tratar de assuntos que são considerados como "desvios" para a sociedade. Lacração é a denúncia em forma de entretenimento, como ele (mais ou menos) diz. É um "filme gay" para denunciar a fragilidade, marginalização, violência e desrespeito que corpos LGBTQIA+ sofrem, desde sempre. E claro que a gente ia ter que meter arquitetura no meio, afinal os espaços representados no filme traduzem muito bem os sentimentos e também caracterizam personagens. Filmaço, um clássico noir (vocês entenderão quando ouvirem o episódio), cheio de duplo-plot-twists-carpados! • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • La casa de trencadís e nossa marca.
Quase todos os grandes arquitetos fizeram uma "viagem de arquiteto", aquela depois de pegar o diploma, pra sair por esse mundão, desbravando as cidades para desenhar, observar, criar repertório, dar uma relaxada, beber nuns botecos diferentes, aprender a falar “cerveja” em outra língua... O que, Frank Lloyd?! Vai dizer que não fez isso? As nossas viagens não foram sempre super arquitetônicas, mas claro que conhecemos algum lugar que mexeu com as nossas fundações, quer dizer estruturas, quer dizer cabeças. • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Imagem retirada da internet e nossa marca
Para quem assim como a gente não aguenta mais ver nossos símbolos nacionais apropriados por grupos com discurso de ódio, esse episódio é especialmente para você. Já tem tempo que um certo grupo com um certo discurso anda usando símbolos, estilos arquitetônicos para diminuir e discriminar os outros. Nunca passaria na nossa cabeça que teríamos ranço de uma pessoa com a camiseta do Brasil, ou que pegaria mal defender um Aprendendo com Las Vegas por motivos outros que não apenas o cafona. E o buraco é muito mais embaixo, porque a questão é que a crise, antes de tudo, é estética (tá aí o véio da Havan para provar isso!). Vem com a gente retomar nossos movimentos arquitetônicos e falar mal dessa gente rasa e hipócrita, bebê! • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Bandeira do Brasil e nossa marca
A nossa conversinha de hoje é só pra reforçar que em tempos duros e sem perspectiva como os nossos, sonhar é preciso. E a gente tá com saudade dos tempos pré-pandêmicos. Não, a gente não acha legal normalizar o rolê, sentar em mesa de bar (gatilho), nem passear em lugar cheio. E é por isso mesmo que a gente vai ficar só na vontade, e lembrando daqueles tempos loucos e longínquos das saidinhas muvuqueiras. Agora é hora de FICAR EM CASA • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Sesc24, projeto PMR e MMBB, foto do Vinícius Lopacinski e nossa marca
Pra quem gosta daquelas nossas conversinhas que não chegam a lugar nenhum, se prepara, que hoje não vai ser diferente! O negócio é que talvez nem exista resposta mesmo para os limites entre arte e design. Ou existe? Vamos dividir os times entre os Brittos e Starcks (o Philippe, tá, não o Ned) No meio desse bate-boca todo, a gente fica como? Sem resposta mesmo! O convidado da rodada é o Eduardo Damasceno, designer e publicitário (e vacinado), que tenta junto com a gente desvendar esse limite. Então já pega o seu copo americano (design, arte e boteco em um mesmo objeto) e vem com a gente! • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski com participação especial do Eduardo Damasceno • Juicy Salif por Philippe Starck e nossa marca
Todo mundo sonha em ter um cantinho para chamar de seu. Mas com o sonho da exaltação, vem a realidade da humilhação. Mudança é uma coisa sempre caótica, e montar apartamento é quase um reality show de comédia e desespero, tudo junto e misturado. O jeitinho brasileiro prevalece, como sempre. A regra é clara, e os sábios do twitter já diziam: não dá pra ganhar todas, mas perder todas, aparentemente tem jeito. Nossas aventuras durante nossas mudanças são as dicas - beninas - do que fazer, não fazer e do que é bom lembrar para quem vai se mudar. Mas reforçamos que talvez não sejamos os melhores exemplos! • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Cenas reais de uma gambiarra do Vinícius Lopacinski e nossa marca
Se não tem babado envolvido, a gente nem quer! A nossa querida Pina (não, não é a Bausch, e também não é a Colada, mas aceitamos!), é a Pinacoteca do Estado de São Paulo, e a bichinha já passou por muitas e boas fofocas nessa vida! (Algumas não tão boas assim.) Já era de se esperar que a história dessa, que talvez seja uma das mais importantes instituições de cultura do Brasil, seria contada aos trancos e barrancos. O descaso com seu espaço físico e acervo são apenas reflexos de uma sociedade que engatinhava, e ainda engatinha, para, além de imitar a Europa, construir o que foi o primeiro museu de arte de São Paulo. Mas a Pina vingou, e hoje conta com um acervo vasto em quantidade e estilo, e deu até anexo: a Estação Pinacoteca! Esse museu está aí para levar arte e cultura para todos, ou pelo menos para quem quiser! Ainda bem, né? • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Pina e nossa marca
Pra quem acha que a gente só puxa saco de arquiteto e artista, esse episódio - leia-se desabafo - é a prova que não. Se tem uma coisa que temos birra é de gente que fala de si e de seu próprio trabalho de um lugar supremo-dos-deuses-do-Olímpo, como se não houvesse ninguém que pensou e falou daquilo antes. Krista Kim é dessas. A artista vendeu, por muitos dinheiros, uma casa digital, bem da mais ou menos, o que nos traz questionamentos que envolvem desde questões formais do projeto, bem como o próprio posicionamento da artista, que escreveu seu Techism Manifesto, e se coloca como a única-exclusivona-alecrim-dourado que pioneiramente (alô, alô, futuristas) "fundiu" a arte com a tecnologia. Tenha dó, minha filha, e por favor, nos poupe! • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Mars House por Krista Kim e nossa marca
Pra quem achou que a gente está um pouco atrasado no tema, se acalmem porque a gente precisou de um tempo pra conhecer um pouco melhor os ganhadores do Pritzker de 2021. Lacaton & Vassal alcançaram com muita categoria e humildade esse posto que foi negado ao nosso querido Lelé. Com uma arquitetura que caminha de mãos dadas com um olhar crítico das pré-existências, a dupla francesa se destaca pela simplicidade das formas, otimização dos processos de construção, soluções assertivas e que em momento algum deixa a desejar se comparada as megalomaníacas construções dos starchitects. Olha gente, mil elogios - com algumas críticas - e nosso respeito, conseguiram levar essa "competição" em outro nível. • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Grand Park por Lacaton & Vassal e nossa marca
As crianças são o futuro do mundo, certo? Mas até esse futuro chegar, terão que viver em cidades nunca adaptadas para elas. Durante a primeira infância - comprovadamente o período de maior desenvolvimento e formação de uma pessoa -, elas se relacionam com o urbano através do olhar do adulto que "diz" como devem se relacionar com o espaço. Queremos adultos independentes no futuro, mas mediamos as interações das crianças no agora. Contraditório, não?! Pois é... Então, o que pode ser feito para que esses seres em desenvolvimento se relacionem melhor com a cidade? • Pensando nisso, o Instituto dos Arquitetos do Brasil - IAB/BR, junto com a Urban95 (braço da Fundação Bernard van Leer), propuseram um chamamento a toda a América Latina, para boas práticas para a cidade, incluindo a visão de uma criança na sua primeira infância (95cm. Igual à Urban95, pegou?). Dá pra participar do jeito que quiser, seja por meio de projetos urbanísticos, mobiliários, design gráficos, estudos e pesquisas acadêmicas. E o mais legal: NÃO PRECISA SER ARQUITETO para se inscrever! Então, entra nessa conversa com a gente, e se tiver aquela boa ideia, não deixe de contribuir. • O edital de "Boas práticas relacionadas à Primeira Infância em cidades do Brasil e da América Latina" está disponível no site do IAB/BR e as inscrições estarão disponíveis do dia 6 a 16 de maio. A primeira data marca o lançamento da plataforma digital da instituição, que vem tentar contribuir para nossas referências, aumentar as ideias, e se tudo der certo, fazer uma cidade melhor. • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski
A gente não cansa de falar da cidade, da nossa relação com ela e dela como um organismo vivo. Dessa vez, ineditamente - só que não-, falaremos disso de novo. Mas como sabemos que ninguém aguenta mais ouvir isso da gente, convidamos a artista e educadora Paloma Durante para engrossar o caldo dessa discussão, que é permanente. O nosso corpo se relaciona diretamente com essa malha, complexa e muitas vezes invisível, na qual acontecem as "negociações" sociais, e é exatamente sobre esse tema que a Paloma pesquisa e realiza trabalhos artísticos, influenciada, entre mil referências, pelo conceito da deriva de Guy Debord. • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius com participação especial da Paloma Durante • Sem título (tudo dói em mim) - 2020, Paloma Durante e nossa marca
Não é o caso de não ter bons arquitetes vivos para serem laureados, mas tem gente que já morreu e tinha que ter sido premiado com o Pritzker. Já que a Bienal de Veneza desse ano premiou a falecida Lina, a gente entrou na onda para escolher quem poderia ser homenageado pelo o "Oscar da Arquitetura"! • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski
Quem nunca quis desenhar uma cadeira para chamar de sua, que atire a primeira pedra. • O mobiliário, mais do que apenas trazer conforto para o cotidiano, pode ter função decorativa e contar histórias dos seus processos de execução e concepção. Seja uma produção artesanal ou industrial, os materiais e tecnologias em conjunto com as experiências locais e históricas de cada autor nos fazem entender um pouco melhor cada peça. Fato é que a gente admira cada um dos nomes falados nesse episódio, a assinatura deles em cada móvel, e o resultado desse trabalho todo! Olha, a vontade de acumular móvel na casa pequena é grande. • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius • Mesa central Pétalas de Jorge Zalszupin e nossa marca
Quase todo mundo já sonhou em morar em algum outro país ou cidade. Mudar de ares, ser outra pessoa, talvez. Por aqui não é diferente! Seja Finlândia ou Alemanha, cada um tem os seus motivos para imaginar tanto morar em outro lugar! E você, no campo das ideias (ou não), queria morar onde? • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski
Já vamos falando logo para depois ninguém tirar de desavisado: esse episódio vai ser babação de ovo na sua forma mais pura! • Mas também não é para menos: Álvaro Siza Vieira - já que o filho é (café com) Leite - é com certeza um dos arquitetos vivos mais influentes e com produção mais coesa e poética e elegante e (insira seu elogio aqui) possível. • O cara é uma verdadeira biblioteca. Revisita, faz menção e homenagem aos que antecederam seus projetos de forma tão autoral e única, que é difícil definir um estilo para sua arquitetura. Olha, se a gente pudesse dar 1000 estrelas, a gente daria o dobro, e até um beijinho na bochecha! • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Pavilhão de Portugal e nossa marca
Fã que é fã arruma o motivo que seja para falar daquela banda que ama. E a gente tá aqui pra forçar essa barra - que é gostar de você - e entrelaçar o duo cibernético mais famoso da música eletrônica com a arquitetura, porque sim, tem tudo a ver... né?! • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski
Sabe quando você quer criticar alguma coisa, não sabe bem como, aí alguém fala assim: E SE a gente ridicularizar com ironias, só que em um filme de comédia para ficar mais leve? • E foi assim que (a gente acha) Jacques Tati dirigiu - e atuou em - Meu Tio, uma crítica descarada mas muito bem humorada da cidade e da sociedade se adaptando e tentando entender o que era essa nova mecanização e evolução da tecnologia no contexto pós II Guerra. E o modernismo não fica de fora dessa, e é alvo fácil pro Tati! Mas quem espera grandes diálogos em defesa ou não do movimento moderno, não vai encontrar, afinal a mensagem é transmitida de outra forma. • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Cena do filme Meu Tio de Jacques Tati e nossa marca
Não tem maneira melhor de começar 2021 - vulgo ressaca de 2020 - do que com um pouco de realidade. • Mas o que é a realidade? Qual o sentido da vida? É nesse nível de dúvida que ficamos quando pensamos em como a imagem, nos dias de hoje, possui um poder gigantesco sobre nós, e o quanto demoramos para perceber. Obviamente, há muitos anos esse assunto tem sido tratado por gente muito mais inteligente e articulada, mas só agora nos demos conta de como estamos aprisionados em um redemoinho fractal (olha que bonito) de signos, símbolos, marcas, e imagens (é claro!). Tudo isso leva à questão: o que é, então, a realidade? • Tá confuso?! A gente também! Mas senta aqui pra conversar, pode ser que a gente esclareça alguma coisa ou traga mais ansiedade para você! Bem-vindo a 2021, o 2020 que não acabou! • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Desfile Prada por OMA e nossa marca
Olha, tem muita gente brava com o que aconteceu e está acontecendo com o Vale do Anhangabaú, não é só você! O que está feito... pode ser desfeito! Mas não é a melhor opção! (A prefeitura e a história estão aí pra provar!) Depois desse transplante de coração de São Paulo, precisamos fazer com que ele se torne novamente um espaço de ocupação pública de todos os cidadãos da cidade, e não só de uma certa parcela com uma certa conta bancária. Afinal, o Vale do Anhangabaú junta gentes desde a Diretas Já e até antes disso, quando ali era tudo mato... e parque. • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Vale do Anhangabaú e nossa marca
A verdade é que nem a gente tá aguentando mais falar só de arquitetos, então vamos dar espaço pra carne nova (só que figurinha carimbada) no pedaço. Pode ser que o Athos Bulcão não seja arquiteto, mas na arquitetura foi onde sua arte sambou na cara de geral. Multiartista daqueles que faz de tudo mesmo, vai pra todo canto dazarte, da pintura à azulejaria, passando por máscaras bem esquisitas, figurinos e cenografias, de um tudo! Então vem com a gente falar um pouquinho mais do cara que vestiu Brasília - e muitas outras cidades - com sua cor e bossa • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Máscara Bizantina por Athos Bulcão e nossa marca
Mas pra quem acha que a gente só quer ficar jogando shade nos outros, ACERTOU! Mentira, estamos aqui para nos expor também. Vamos falar daquelas coisas que já saíram de moda faz tanto tempo que tem gente que nem sabe o que é, e as pessoas que conhecem não têm tanta certeza que seria legal hoje em dia. A hora chegou, pode chamar a gente de brega! VALENDO! • SPOILER ALERT: ESSE ÁUDIO CONTÉM CIGARRAS • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski, com participação especial de Diogo Lins
Gosto é um negócio complicado. Mas pra quem diz que ele, assim como política e religião, não se discute... Meu amor, aqui a gente discute, sim! Não é novidade que quase todo mundo é afetado pelas tendências e pela moda. Mas achamos que existem linhas tênues entre o luxo e o lixo, e que o lance é ter um olhar crítico, porque nossas birras nem sempre estão pautadas na estética e, sim, no conceito ou discurso. Então, quais são aquelas coisas que são ditas "tendência" e que vocês não aguentam mais? • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski, com participação especial de Diogo Lins.
Quando você ouve “Disney”, pensa no que? No mundo-mágico-cupcake-de-unicórnio? Pois o filme The Florida Project está aí para escancarar a realidade nada mágica das pessoas, que por falta de opção ou dificuldade, moram nos motéis que ficam nas proximidades do complexo de parques e luxuosos hotéis do sr. Walt. • O diretor Sean Baker, junto com sua equipe, conseguiu mostrar o que o turista não vê com um roteiro relativamente simples e até meio monótono. As cores são incríveis, as cenas muito bem desenvolvidas e até a altura da câmera consegue deixar o filme mais interessante. Se não quiser spoiler, melhor ver o filme antes. Não diga que não avisamos! • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Imagem retirada do filme com aplicação da nossa marca
E dessa vez, em um feito inédito, decidimos dividir o episódio em duas partes, porque é tanta coisa para falar, que não estava dando em um só. Então, vai aí a segunda pedrada: se já estava difícil pra você, dentro de casa (ou não), lidar com a pandemia, já começa a chorar agora quando for pensar no urbanismo. • Além da escala individual, a cidade, como espaço físico das interações sociais, resolveu escancarar todos os problemas de infra-estrutura urbana, de transporte e a ineficiência de políticas públicas de ocupação e distribuição das terras. É culpa da cidade? Claro que não, porque essa ladainha de pandemias e novas políticas urbanísticas não é nova, e nem sempre quer resolver os problemas, porque a gente também sabe que o que mais tem é gente interessada em lucrar com isso. • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Imagem do Covid-19 e nossa marca
Pra quem acha que arquitetura não tem nada a ver com essa pandemia, claramente não entendeu nada até agora. Porque assim, se existe gente, existe arquitetura e urbanismo. Já ficou claro que o agora vai mudar nossas vidas num futuro próximo, e talvez, até num distante, já pensasse? • Com o teletrabalho e distanciamento social (snif…), tudo que é ambiente construído vai ter que mudar também, já que onde tem gente, tem arquitetura (estamos nos repetindo?). E aí, minha gente, não tem como não se envolver, porque vai sair aparecendo solução de tudo que é lado, das melhores até as mais trashes, e também aquelas que a galera pira, mas é apenas o mais do mesmo disfarçado de novidade. Igual à vida normal brasileira, que anda disfarçada de quarentena. • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Imagem do Covid-19 e nossa marca
As "Torres Gêmeas" apagadas digitalmente por Kleber Mendonça no filme Aquarius, como forma de protesto ao descaso público com a cidade, o cidadão e a história, foram essa semana cena de um crime que escancara o racismo estrutural no Brasil, com a morte do pequeno Miguel Otávio. Construídas no Cais de Santa Rita no Recife, após inúmeras questões judiciais, os edifícios desmascaram o jogo sujo de poder onde a cidade, considerada em toda sua complexidade econômico e principalmente social, sempre sai perdendo. Perdem-se vidas, histórias, patrimônio e memória. O racismo e preconceito, tratados de maneira sutil no filme, se demonstram na vida real e também na arquitetura, urbanismo e planejamento urbano, sendo os últimos, replicadores de uma cruel lógica social brasileira. • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski com participação especial de Felipe Caon
Olha, você vai desculpando qualquer coisa, porque a pandemia afetou a gente também, e de jeito! Parecia caldo de onda na praia. Depois de uma temporada de aprendizado, leia STRESS, tentando gravar episódios à distância, aqui estamos. E pra comemorar o nosso retorno, nada melhor do que aproveitar a semana de aniversário do podcast e de Brasília e fazer uma festa só • Quem acha que o concurso para o projeto urbanístico de Brasília foi um consenso, bem tranquilo e educado, amade, chega aqui queremos contar a nossa versão desse babado, confusão e gritaria! • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Foto da tesourinha de Brasília com a nossa aplicação
O Copan é aquele tipo de prédio onde todo mundo que gosta de design ou boa localização quer morar, e aí você conta e desconta as moedas, negocia seu estilo de vida inteiro pra caber em 20m2 (que é só o que dá pra pagar com muito suor), mesmo sabendo que as redondezas são muito mal-faladas. "Ah, mas é prédio assinado pelo Oscar Niemeyer, patrimônio paulistano, com as curvas das mont..." EPA, EPA, EPA! Claro que o Copan é tudo isso e muito mais, mas Oscar Niemeyer é o maior malandro do discurso, e quem levantou essa sinuosidade toda no meio da São Paulo quadradona foi o Carlos Lemos! Aliás, muito que bem, porque agora a gente pode disfrutar dele, nem que seja visualmente, né não? • Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski • Foto do Copan com filtro sépia direto de 2012 com nossa aplicação
Esse ano vai, galera! Olha aí o outro timing bom. Seguido da premiação do Pritzker 2020, tivemos o Dia da Mulher, e agora o mais aguardado momento da semana, nosso episódio sobre mulheres na arquitetura e o Pritzker! Mandamos muito bem! ● Yvonne Farrell e Shelley McNamara são as representantes da maior premiação da arquitetura no mundo, e mostraram que para ser um starchitect nos dias de hoje já é exigido um maior envolvimento do arquiteto com seus projetos e locais onde eles estão inseridos, com foco principal em quem vai usar seus espaços projetados ● Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski ● Foto do Urban Institute of Ireland projeto da Grafton Architects com nossa aplicação
Já está chato, a gente fica falando que arquitetura está em tudo e blá blá blá, mas... é verdade, não é? E para provar a nossa teoria, trazemos mais uma lista! Dessa vez escolhemos livros, são só quatro, por motivos de falarmos demais. O lance é que para os olhos mais atentos, realmente a arquitetura permeia também os romances, seja ficção ou realidade, afinal onde tem uma história, tem um espaço onde o enredo acontece. Ou ela vai aparecer naquele livro chatão que você teve que ler na faculdade, e que tem seu valor técnico e acadêmico. ● Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski ● Foto de Las Vegas com nossa aplicação
O Oscar acabou de rolar, e as premiações sempre dão aquela aquecida nas conversas de barzinho com os migues! Tem quem concorda, tem quem fica mordido porque o filme que gosta não ganhou, tem quem nem liga pra isso e tá só jogando lenha na fogueira da discussão! ● Mas o fato é que Parasita chegou chegando e fazendo história! O filme de Bong Joon-ho trata de maneira muito crítica as questões de disparidade social, e faz isso através da arquitetura. Misturando vários gêneros como drama, suspense e até comédia em meio as tragédias da família Kim. ● E como a gente gostou (meio que, talvez, não sabemos) do filme, resolvemos falar dele pra ver se gostamos mesmo e aproveitar pra fingir que é uma conversa sobre arquitetura! ● Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski ● Imagem retirada do filme com nossa aplicação
As crianças vivem com as caras socadas nos tablets e celulares, e esse é o resumo da brincadeira de hoje, verdade seja dita. Aí cresce como? Um bando de adulto individualista e desacostumado ● Mas nem tudo está perdido! Assim como a tecnologia trouxe novidade para a educação, o design também ajuda no desenvolvimento educativo, sabia? E não é papinho de arquiteto que quer se valorizar (ou talvez seja também) ● Mas bora lá, não estamos falando da criança ter um QI alto, boas notas na escolinha, passar nas provinha tudo; afinal sabemos que isso não significa p&*@# nenhuma. Estamos falando do que importa: estimular a criação, imaginação, trabalho em equipe, interação, capacidade de abstração, senso crítico e muitas outras coisas que realmente importam e estão aí jogadas de lado que nem brinquedo do ano passado! ● Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski ● Imagem: Unit Blocks com nossa aplicação
Voltamos com tudo (ou mais ou menos) em 2020! Já dizia o sábio sticker: "Daqui pra frente, é só pra trás!" ● E pra começar esse ano, vamos falar do lugar que foi nossa segunda casa durante uns 5 anos, no mínimo: a UnB - Universidade de Brasília. Para relembrar nossos anos de estudantes, e porque a gente gosta de contar fofoca, sobre a construção e história da Universidade. Pois vem que é só o que tem! ● Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski ● Imagem: Instituto Central de Ciências - ICC com nossa aplicação
Tem sempre aquele dia que você tá se sentindo rico, ou pelo menos confiando no cartão de crédito, né? Quando você resolve que vai botar uma roupa de gente, calçar um sapato fechado e botar a cara na rua. O dia que você acha que merece um mimo ou fazer um carão de intelectual ● E esse carão todo vai bancar aonde? Num lugar legal e de arquitetura assinada, né não? Esse episódio é um mini-guia de lugares pra você sair, passear e, de quebra, postar umas fotos num cenário diferente, a la blogueira! 6 lugares pra deixar um dinheiro, se comprometer com parcelas, mas mostrar esse rostinho e apreciar tudo que a arquitetura comercial pode te oferecer! ● Arquitetura de Boteco por Helena Tourinho e Vinícius Lopacinski ● Imagem: Livraria Cultura de Studio MK27 com nossa aplicação