14th episode of the third season of ''Lost''
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Uma exposição em Paris reúne obras de artistas brasileiros traçando um paralelo da arte nacional e da arquitetura modernista no Brasil com o arquiteto e urbanista franco-suíço Le Corbusier. A mostra "Aberto" está em sua quarta edição e acontece fora do país pela primeira vez, numa proposta cultural que integra as ações da Temporada França-Brasil 2025. "Aberto" 4 está em cartaz na Maison La Roche, no 16º arrondissement de Paris. Cerca de 35 obras estão expostas na casa de Le Corbusier, um prédio tombado como Patrimônio Mundial da Unesco, e que foi idealizada pelo próprio arquiteto.Filipe Assis, fundador do projeto, diz que teve a ideia de unir arte e arquitetura. “Escolhemos a casa do Le Corbusier, e esta não é qualquer casa, mas uma das mais importantes da produção dele como arquiteto. E por ele ter essa relação rica com o Brasil, contamos aqui um pouco da história da arquitetura brasileira, da relação que Corbusier teve com Lúcio Costa, com Oscar Niemeyer e a influência que ele teve posteriormente na arte brasileira”, contou, já adiantando que o plano é levar o projeto para outros países.“Geralmente a gente tem um núcleo em torno da figura do arquiteto que projetou a casa que estamos ocupando", explica Kiki Mazzucchelli, uma das curadoras da exposição. "Em cada uma das edições tivemos sessões um pouco mais biográficas, que contavam um pouco da história da casa e do arquiteto. E aqui não foi diferente”, detalhou.Arte e arquitetura integradasA curadora comentou que houve um trabalho minucioso para integrar a arte aos espaços existentes. “Quando fazemos a curadoria do 'Aberto', pensamos muito no espaço. Como usamos espaços inusitados, que não são feitos para serem expositivos, levamos muito em consideração a arquitetura. O que temos aqui nessa exposição da Maison La Roche é uma grande mistura. Então, na grande galeria do monsieur La Roche, que era um grande colecionador, e que tinha as próprias obras expostas nesse espaço, fizemos uma seleção de obras de artistas históricos, ligados ao concretismo e ao neoconcretismo. Mas a maioria das obras contemporâneas foi de obras comissionadas, ou seja, foram diálogos com cada artista que respondeu a algum aspecto da prática do Le Corbusier", conta. "Alguns optaram por dialogar com as cores que ele escolheu para essa casa, outros com o pensamento da arquitetura moderna que ele introduziu no Brasil. Enfim, são vários olhares distintos em relação a essa figura do Le Corbusier, menos como uma grande influência, mas mais com a criação de diálogos com essa obra vasta, que perpassa a arquitetura e a arte”, disse. Le Corbusier e o BrasilLauro Cavalcanti é pesquisador e especialista nas obras de Le Corbusier e de Lúcio Costa, tendo escrito três livros sobre as ligações do arquiteto francês com o Brasil. Ele, que também integra o grupo de curadores da mostra, conta que a relação de Le Corbusier com o país se deu ao longo de toda sua vida e que foi muito importante também para um outro grande nome da arquitetura brasileira.“Nos anos 20, Le Corbusier percorreu a América do Sul fazendo conferências, nessa ocasião fez um esboço de um plano de cidade para o Rio e se apaixonou. Sete anos depois, Lúcio Costa, a quem tinha sido encomendado o Ministério da Educação (atual Edifício Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro), chamou Le Corbusier para ser consultor. E junto a uma equipe de jovens arquitetos brasileiros, eles fizeram esse prédio que entrou para a história da arquitetura mundial. E a solução final foi dada por Oscar Niemeyer. Então, Le Corbusier deu ao Brasil muito, recebeu muito também, porque foi a oportunidade dele provar que não era só um teórico. Mas ainda nos deu Oscar Niemeyrer, porque ele se revelou em um trabalho com ele. Ninguém achava que Niemeyer fosse o gênio que foi”, contou.Do Paraná para a EuropaUm dos artistas a expor na "Aberto", Sidival Fila falou sobre a importância da experiência, a primeira vez em que participa de uma exposição coletiva com grandes artistas brasileiros. Ele, que trabalha com tecidos antigos, é de Arapongas, no Paraná, mas vive e atua em um convento de irmãos franciscanos em Roma, na Itália, há 20 anos.“Meu trabalho é criar essas formas internas construindo e reconstruindo a superfície e elaborando uma imagem, criando a tridimensionalidade, volume, luz, integração entre fios e fundo”, explicou ele, monstrando um quadro comporto por um tecido em seda, feito à mão, datando de meados de 1800, um material "raro e precioso", ressalta. A "Aberto 4", na Maison La Roche, fica em cartaz até o dia 8 de junho e os ingressos, que custam €10, podem ser adquiridos diretamente na entrada da instituição.
Putin não vai à negociação de paz com a Ucrânia na Turquia. Primeira Turma do STF condena Carla Zambelli por invasão ao site do CNJ. Rui Costa é suspeito de vazar conversa de Lula, Janja e Xi sobre TikTok. Exposição à poluição na infância afeta a saúde na adolescência. Denzel Washington e Robert Pattinson estrelam novo filme de Fernando Meirelles. Uber e iFood anunciam parceria no Brasil para integração de apps. E três histórias e perspectivas femininas fortes chegam aos cinemas. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A exposição "Lembre-se de que não podem cancelar a primavera", de David Hockney, está patente na Fundação Louis Vuitton em Paris. Com mais de 400 obras, cobre 70 anos de criação, dos retratos e piscinas dos anos 60 e 70 às inovações digitais recentes. O investigador e médico Guilherme Queiroz percorre a mostra, oferecendo-nos o seu olhar sobre o percurso artístico do pintor britânico. RFI: A exposição não é apenas uma perspectiva, é também uma celebração da energia deste pintor britânico, um dos maiores pintores contemporâneos, que convida aqui o público a ver o mundo com outros olhos. Esta exposição é sobre tempos; tempo meteorológico, tempo cronológico?Guilherme Queiroz: É curioso, nós tivemos uma retrospectiva grande do David Hockney aqui em Paris, no Centro Pompidou, em 2017. Portanto, já passaram oito anos e, na altura, uma retrospectiva muito mais biográfica, muito mais desse tempo cronológico. Nesse sentido, esta exposição inova mais, no sentido de desconstruir um tempo cronológico para pensar muito mais a pintura e a presença de ocre enquanto tema: Passamos por salas que são completamente temáticas e que não têm medo de misturar anos, técnicas, abordagens, países. Vemos cores, muitas cores, vemos abordagens muito diferentes. Vemos o Yorkshire com a Normandia, vemos os Estados Unidos lado a lado com a carreira muito inicial de Hockney, mas, como dizes, é uma exposição centrada nos últimos 25 anos do artista, que tem, neste momento, se não estou em erro, 87 anos.Hockney acompanha o mundo através da tecnologia?É o que eu acho incrível na obra de Hockney e, principalmente, numa exposição deste calibre na Fundação Louis Vuitton, é que é um artista que não tem medo de arriscar.Não tem medo de experimentar. Eu acho que não tem medo de não ser levado a sério. Para mim, essa liberdade criativa que ele tem e que demonstra sem qualquer pudor. E falo desde as suas primeiras obras e acho que, nisso, a primeira sala que mostra esses primeiros anos é muito clara: desde o início é uma pintura quase que afronta. Até precisamente, e creio que é aquilo que chamará mais a atenção daqueles que visitarão esta exposição, e era algo que já estava presente no Pompidou, mas que aqui é completa: é a presença da pintura digital. Portanto, começamos com algumas experiências no computador, ainda, mas a grande maioria de, não sei se é a maioria das pinturas que nós vemos na exposição, mas existem salas que são exclusivamente compostas por pinturas feitas no iPad, que, como se ouvia na guia a explicar, Hockney costura e já mesmo os seus casacos com bolsos específicos do tamanho do iPad.Bolsos à medida do iPad...À medida do iPad. E, de facto, o iPad é a ferramenta e, lá está, sem nenhum pudor, sem receio dessa experiência e do que são técnicas menores ou técnicas maiores, de utilizar o iPad, que é o sonho dos impressionistas: Que é poder ir para o campo com muito menos do que um cavalete, não sei quantas tintas e uma tela, e é simplesmente o iPad. E ele domina como domina o acrílico ou o óleo em tela, domina o iPad de uma forma inimaginável, acho eu. É muito difícil, às vezes, estar lá e perceber que aquelas são pinturas que não são feitas com pincel e óleo, mas são exclusivamente digitais, conservando o domínio da cor, o domínio da perspectiva e o domínio da paisagem, da mesma forma como fazia há 30, 40 anos.Independentemente de usar um pincel ou um pincel digital, o crepúsculo ou a luminosidade e o jogo que cruza entre os dois, fá-lo em qualquer um dos suportes, que seja uma tela ou uma tela digital?Completamente. E nós comentávamos durante a exposição que, de facto, é de louvar o cuidado que a Fundação Louis Vuitton tem com a iluminação das peças, com a iluminação das salas, com a própria pintura das salas, que cria os ambientes perfeitos. Algumas pinturas, até comentávamos, que parecem retroiluminadas, como nas exposições de fotografia, em que a luz vem de trás das pinturas, porque os brancos e as cores eram tão vibrantes que, de facto, é raro muitas vezes vermos estas obras expostas. Não é só raro ver as obras expostas, mas é raro vê-las expostas desta forma.Há uma das salas que é talvez a mais comentada, ou das mais comentadas, nas reportagens sobre a exposição, e que eu tinha bastante expectativa: é a sala das luas, em que retrata maioritariamente, mais uma vez com o iPad, a lua na paisagem, em que, de repente, saímos de uma sala extremamente luminosa e colorida para uma sala onde reina a luz da lua. E a maneira como isso se faz a nível de construção da exposição é brilhante.Além do facto de, nesta exposição, falarmos da arte da pintura, mas também de música, lembrando que Hockney também fez muito trabalho em ópera......e é surdo. Esse primor visual, em combinação com a música, que ele diz que quer, a certa altura aparece a sua citação, que ele quer que os que vejam a ópera vejam, nos seus cenários e figurinos, a música que está a ser tocada. Isso é muito claro. Há uma sala que é a sala mais dinâmica, e não é interativa, mas é dinâmica e, de certa forma, sim, interativa.Sim, que fala da ópera, é uma experiência extraordinária. E há uma coisa que eu quero apontar: de facto, algo que me chamou a atenção é que havia várias crianças na exposição e as crianças estavam completamente absorvidas pelas pinturas. Há uma parte da exposição que não é uma pintura, é um vídeo que une vários ecrãs e com uma certa desconexão e sincronia, como o Hockney já nos habituou. E havia uma criança que passou, à vontade, uns 15, 20 minutos a olhar completamente embebecida para o quadro, e vimos isso noutras salas. E, de facto, lembra-nos que Hockney quase que restaura ou recupera o nosso olhar inaugural da criança: Quando nós olhamos para as paisagens, quase que recuperamos em nós essa. Essa mirada inaugural das cores, da perspectiva, de como tudo vibra à nossa volta e tudo é maravilhoso. E como ele se despede da exposição. Isto não é um spoiler, mas... é de facto... "sabe-se menos do que nós pensamos".Uma citação de Edvard MunchExactamente. A quem dedica esta última sala, ao pintor norueguês Edvard Munch e a William Blake. Tanto um como o outro sabiam bem que sabemos muito menos do que se pensa. E eu acho que nessa ligação, é essa inocência... não é uma inocência, não é uma inocência genuína pura do olhar...Uma simplicidade.É uma simplicidade. E um grande amor. Sente-se uma grande paixão pelo mundo. Esta ligação muito grande à realidade. Lembram-nos que, de facto, o mundo é muito mais maravilhoso do que nós pensamos, que o conhecimento que temos sobre ele ainda está muito aquém e que há ainda muito mais por descobrir.
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Exposição Infinitos reúne pinturas de Juliane Mai e poesias de Sérgio Schmitt. Com curadoria de Magui Kampf, mostra com mais de 100 obras abriu no dia 08 e visitação vai até 31 de maio na Casa das Artes Regina Simonis. Realização Secretaria de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Paulo Gustavo.
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Los Angeles acolhe uma exposição que pode ser traduzida como um manifesto visual sobre como ocupar é também uma forma de construir. A mostra “Construction, Occupation” é um retrato da criatividade como resistência e da cidade como território de disputa, memória e esperança. Cleide Klock, correspondente da RFI em Los AngelesO Fowler Museum, espaço da Universidade da Califórnia (UCLA) que se dedica a explorar as artes e culturas do mundo com foco em contextos históricos, sociais e contemporâneos acaba de inaugurar a exposição “Construction, Occupation”, uma poderosa coletânea de obras que cruzam arte, ativismo e justiça social — com foco nas ocupações urbanas de São Paulo.A exposição reúne 24 artistas e coletivos, com obras em diferentes mídias: fotografias, esculturas, instalações, vídeos, livros e cartazes, que levam à reflexão sobre como os espaços urbanos e a vida de milhares de pessoas podem ser repaginados.“Essa exposição nasceu da vontade de contar uma história que atravessa mais de duas décadas de ocupações em São Paulo, com um eixo central que vai da Ocupação Prestes Maia, nos anos 2000, passando pela Cambridge, em 2016, até a atual ocupação 9 de Julho”, explicou a curadora Juliana Caffé.Ela também contou um pouco o que significam essas ocupações: “É um movimento político, comunitário, muito organizado, muito importante no Brasil. Eles são muito estratégicos, revelam muito da cidade de São Paulo, é um movimento que, ao longo dessas duas décadas, tem se aberto cada vez mais para o circuito artístico, para a mídia independente. Tem encontrado nessas parcerias um lugar de resistência, de colaboração e isso fica claro na exposição", detalha.Experiência interativaAs paredes externas do museu ganharam também grandes murais como parte da mostra, conectando diretamente os estudantes da Universidade da Califórnia com a memória e experiência das ocupações brasileiras.“Você vai ver um conjunto de imagens grandes que foram aplicadas na parede por meio de estêncil e, ao mesmo tempo, o coletivo disponibilizou uma série de áudios em que esses participantes, os estudantes, vão trazer um pouco da elaboração sobre as próprias experiências, as memórias e como eles chegaram nessas imagens", conta a curadora. "Para a gente era interessante, nesse esforço da exposição, trazer esses artistas que estão trabalhando com o tema da cidade ou que estão reconfigurando ou repensando ou agindo, para criar uma ponte mais direta com Los Angeles.""Ao invés de trazer algum trabalho pronto do JAMAC (Jardim Miriam Arte Clube), com uma iconografia e algum projeto que eles desenvolveram com grupos e locais específicos em São Paulo, a gente aproveitou a oportunidade para trazer eles aqui, para desenvolver um trabalho junto com estudantes da UCLA", contou à RFI o curador Yudi Rafael.Quem fez essa ponte São Paulo - Los Angeles foi o professor da UCLA, Alex Ungprateeb Flynn. Como parte da programação da mostra, ele também organizou discussões de artistas de São Paulo com coordenadores da LA Poverty Department, (LAPD, Departamento de Pobreza de Los Angeles, em tradução livre) órgão que trabalha diretamente com as comunidades em situação de rua no centro de Los Angeles."São duas das maiores cidades das Américas. Tem várias conexões, no sentido de como foram construídas, até o rio submerso, lá em São Paulo, e o rio submerso aqui em Los Angeles", compara o professor da UCLA. "Eu acho que essas conexões de infraestrutura, da topografia da cidade, também se manifestam nas conexões em termos de afeto, de construção de comunidade e da estética dessas cidades. São Paulo e Los Angeles também têm uma tradição muito longa e importante de muralismo, de arte pública, de arte socialmente engajada. Aí veio também essa questão de moradia que virou, de algum jeito, uma maneira, um caminho para pensar em sintetizar essas conexões", disse Flynn.Da Cracolândia para a Skid RowRaphael Escobar, artista visual e educador social, compartilhou suas experiências da Fundação Casa (antiga Febem) e da Cracolândia, em São Paulo, tanto com os coordenadores do Departamento de Pobreza de Los Angeles que trabalham diretamente com a Skid Row (área em LA semelhante à Cracolândia), quanto com os visitantes na abertura da exposição. Ele trouxe música e vivência das ruas da capital paulista, e mostrou através de uma performance uma história de resistência.“Trouxe o vídeo o Som da Maloca, que é um projeto que eu comecei em 2017, no qual eu tenho gravado as músicas dos artistas da Cracolândia em estúdio e produzido uma grande contra-narrativa sobre o território. Então são as músicas desses artistas junto com uma narração no qual eu conto a história da música na Cracolândia desde os anos 20 ou 30 até os dias de hoje", detalha o artista. "Esse é um trabalho que tenho muito carinho e foi se desdobrando. Começou com uma música gravada. Depois virou uma palestra, virou um disco, um filme e agora volta ao formato palestra, só que mais performática, mais musical."A exposição “Construction, Occupation” fica em cartaz no Fowler Museum (UCLA) até 11 de janeiro de 2026 e tem entrada gratuita.
Los Angeles acolhe uma exposição que pode ser traduzida como um manifesto visual sobre como ocupar é também uma forma de construir. A mostra “Construction, Occupation” é um retrato da criatividade como resistência e da cidade como território de disputa, memória e esperança. Cleide Klock, correspondente da RFI em Los AngelesO Fowler Museum, espaço da Universidade da Califórnia (UCLA) que se dedica a explorar as artes e culturas do mundo com foco em contextos históricos, sociais e contemporâneos acaba de inaugurar a exposição “Construction, Occupation”, uma poderosa coletânea de obras que cruzam arte, ativismo e justiça social — com foco nas ocupações urbanas de São Paulo.A exposição reúne 24 artistas e coletivos, com obras em diferentes mídias: fotografias, esculturas, instalações, vídeos, livros e cartazes, que levam à reflexão sobre como os espaços urbanos e a vida de milhares de pessoas podem ser repaginados.“Essa exposição nasceu da vontade de contar uma história que atravessa mais de duas décadas de ocupações em São Paulo, com um eixo central que vai da Ocupação Prestes Maia, nos anos 2000, passando pela Cambridge, em 2016, até a atual ocupação 9 de Julho”, explicou a curadora Juliana Caffé.Ela também contou um pouco o que significam essas ocupações: “É um movimento político, comunitário, muito organizado, muito importante no Brasil. Eles são muito estratégicos, revelam muito da cidade de São Paulo, é um movimento que, ao longo dessas duas décadas, tem se aberto cada vez mais para o circuito artístico, para a mídia independente. Tem encontrado nessas parcerias um lugar de resistência, de colaboração e isso fica claro na exposição", detalha.Experiência interativaAs paredes externas do museu ganharam também grandes murais como parte da mostra, conectando diretamente os estudantes da Universidade da Califórnia com a memória e experiência das ocupações brasileiras.“Você vai ver um conjunto de imagens grandes que foram aplicadas na parede por meio de estêncil e, ao mesmo tempo, o coletivo disponibilizou uma série de áudios em que esses participantes, os estudantes, vão trazer um pouco da elaboração sobre as próprias experiências, as memórias e como eles chegaram nessas imagens", conta a curadora. "Para a gente era interessante, nesse esforço da exposição, trazer esses artistas que estão trabalhando com o tema da cidade ou que estão reconfigurando ou repensando ou agindo, para criar uma ponte mais direta com Los Angeles.""Ao invés de trazer algum trabalho pronto do JAMAC (Jardim Miriam Arte Clube), com uma iconografia e algum projeto que eles desenvolveram com grupos e locais específicos em São Paulo, a gente aproveitou a oportunidade para trazer eles aqui, para desenvolver um trabalho junto com estudantes da UCLA", contou à RFI o curador Yudi Rafael.Quem fez essa ponte São Paulo - Los Angeles foi o professor da UCLA, Alex Ungprateeb Flynn. Como parte da programação da mostra, ele também organizou discussões de artistas de São Paulo com coordenadores da LA Poverty Department, (LAPD, Departamento de Pobreza de Los Angeles, em tradução livre) órgão que trabalha diretamente com as comunidades em situação de rua no centro de Los Angeles."São duas das maiores cidades das Américas. Tem várias conexões, no sentido de como foram construídas, até o rio submerso, lá em São Paulo, e o rio submerso aqui em Los Angeles", compara o professor da UCLA. "Eu acho que essas conexões de infraestrutura, da topografia da cidade, também se manifestam nas conexões em termos de afeto, de construção de comunidade e da estética dessas cidades. São Paulo e Los Angeles também têm uma tradição muito longa e importante de muralismo, de arte pública, de arte socialmente engajada. Aí veio também essa questão de moradia que virou, de algum jeito, uma maneira, um caminho para pensar em sintetizar essas conexões", disse Flynn.Da Cracolândia para a Skid RowRaphael Escobar, artista visual e educador social, compartilhou suas experiências da Fundação Casa (antiga Febem) e da Cracolândia, em São Paulo, tanto com os coordenadores do Departamento de Pobreza de Los Angeles que trabalham diretamente com a Skid Row (área em LA semelhante à Cracolândia), quanto com os visitantes na abertura da exposição. Ele trouxe música e vivência das ruas da capital paulista, e mostrou através de uma performance uma história de resistência.“Trouxe o vídeo o Som da Maloca, que é um projeto que eu comecei em 2017, no qual eu tenho gravado as músicas dos artistas da Cracolândia em estúdio e produzido uma grande contra-narrativa sobre o território. Então são as músicas desses artistas junto com uma narração no qual eu conto a história da música na Cracolândia desde os anos 20 ou 30 até os dias de hoje", detalha o artista. "Esse é um trabalho que tenho muito carinho e foi se desdobrando. Começou com uma música gravada. Depois virou uma palestra, virou um disco, um filme e agora volta ao formato palestra, só que mais performática, mais musical."A exposição “Construction, Occupation” fica em cartaz no Fowler Museum (UCLA) até 11 de janeiro de 2026 e tem entrada gratuita.
Pr. Thiago Montanher é missionário há quase uma década em Moçambique, servindo atualmente na cidade de Maputo plantando igrejas na região suburbana da capital.O poder da mensagem do Evangelho e a ação soberana, salvadora do Espírito Santo não pode ser contida.Primeiro Princípio: O Reino de Deus para seguir em frente, primeiramente precisa expandir para fora.Segundo Princípio: O Reino de Deus enquanto expande para fora, ele aponta pra cima.Terceiro Princípio: O trabalho de expansão do Reino de Deus, demanda que cumpramos a missão lado a lado.#igrejabatista #igrejanaoelugar #somosalife #missões #reflexão
O 9º Congresso Mundial Braford Brasil 2025 reuniu criadores, especialistas e lideranças do agro de diversos países no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). Realizado de 28 de abril a 4 de maio, o evento celebrou o papel da raça Braford na pecuária moderna, com uma programação intensa que incluiu Giras Técnicas, julgamentos, palestras e intercâmbio técnico-cultural.
São as últimas semanas para conferir a retrospectiva do pintor, arquiteto, teórico e militante brasileiro
Paris acolhe até 09 de Junho uma exposição sobre a vida de Cesária Évora, dando destaque à relação especial que a diva cabo-verdiana mantinha com a Cidade das Luzes. A sua simplicidade, determinação e talento estão agora à vista de todos os parisienses que caminhem à beira do rio Sena. “Portraits d'une icône” ou “Retratos de um ícone” é a exposição de fotografia inédita que celebra Cesária Évora nas margens do rio Sena, em Paris, uma cidade emblemática na vida da diva dos pés descalços. Esta exposição nasceu do desejo de Émilie Silva, uma advogada franco-cabo-verdiana, de dar uma nova visibilidade à rainha da morna na capital francesa quase 14 anos após a sua morte.Émilie Silva, que dirige também a associação Les Arts Voyagent para a promoção cultural, explicou em entrevista à RFI como foi crescer em França, numa altura em que Cesária Évora era uma estrela em terras gaulesas, e a importância de relembrar a maior cantora cabo-verdiana de todos os tempos."Foi uma ideia muito natural para mim. Cesária Évora é a artista mais famosa de Cabo Verde e eu achei que esta artista não tinha aqui em França o mesmo reconhecimento que já teve. E queríamos fazer-lhe uma grande homenagem, porque ela merece. Esta exposição aconteceu porque eu tinha a ideia e as portas foram abrindo-se. Conheço a antiga ministra Elisabeth Moreno e ela disse que a Câmara de Paris gostaria desta ideia e tivemos depois acesso ao grande arquivo fotográfico de Cesária Évora e depois fomos avançando sobre as temáticas da sua vida", explicou Émilie Silva.Para orientar esta exposição, Egídia Souto, professora de Literatura e História de Arte de África na Universidade Sorbonne Nouvelle, ajudou a construir um percurso baseado na história de Cesária Évora, mas também nas suas características única. O facto de esta ser uma exposição que está nas ruas de Paris e acessível a todos é também algo que encaixa com o percurso desta personagem única."Cesária Évora viveu o tempo da pobreza em Cabo Verde e para ela era importante que todos soubessem de onde é que ela vinha. De onde é que ela veio e onde quer que ela estivesse, ela levava a comida dela, levava o país dela e ela nunca mudo isso. [...] As temáticas na exposição impuseram-se naturalmente, porque, no fundo, era uma imagem também que queríamos mostrar da Cesária e mostrar, sobretudo, que ela é uma mulher do povo e que ela levou com ela a imagem de Cabo Verde. E trouxe esta história dos contratados, a história de milhares de pessoas que foram de Cabo Verde para São Tomé. Ela vinha para Paris e trazia para Paris as emoções de Cabo Verde", detalhou Egídia Souto, co-comissária da exposição com Solene Vassal.Também José da Silva, empresário e amiga da cantora, que a trouxe para Paris e lançou através da sua editora, Lusafrica, a carreira de Cesária Évora, considerou que este lugar, à beira do rio Sena, agradaria à diva cabo-verdiana."Ela teria muito orgulho porque ela gostava de Paris. Essa exposição é algo de inesperado e formidável. Ela ia gostar. Como gostou sempre da França", indicou José da Silva.Esta exposição que vai estar patente nas margens do rio Sena, junto à praça de Chatelet, e em frente à ilha de La Cité, onde se encontra a Catedral de Notre Dame, até 9 de Junho, mas deverá depois viajar, segundo explicou Egídia Souto.A exposição “Portraits d'une icône” ou “Retratos de um ícone” foi organizada pela associação Les Arts Voyagent em associação com a Câmara Municipal de Paris, com o Theatre de la Ville, o primeiro teatro em Paris que acolheu Cesária Évora, a editora Lusafrica e ainda conta com o apoio de Elisabeth moreno, antiga ministra franco-cabo-verdiana.
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A exposição “Este quarto parece uma República!”, da artista angolana Sandra Poulson, está patente no museu MoMA PS1, em Nova Iorque, desde 24 de Abril até 6 de Outubro. A mostra reúne várias esculturas que remetem para o imaginário do dia-a-dia angolano e para a forma como o universo doméstico é contaminado por símbolos do exterior, sejam de Angola ou frutos da globalização. As obras compõem uma instalação polissémica e foram construídas essencialmente a partir de peças de mobiliário encontrado nas ruas de Amesterdão. “Este quarto parece uma República!” é o título inspirado das memórias familiares e do quarto da artista onde começou uma certa "criação da consciência política no espaço doméstico e também no seio familiar". A "politização do espaço doméstico" e a forma como os símbolos do exterior entram, "como cavalos de Tróia", dentro de casa é a principal linha de força desta primeira exposição de Sandra Poulson no MoMA PS1, em Nova Iorque. Sandra Poulson nasceu em 1995, em Angola, é formada em moda pelo Royal College of Art e pela Central Saint Martins, em Londres, e actualmente é artista residente na prestigiada Rijksakademie van beeldende kunsten, na Holanda. Participou na 60.ª Exposição Internacional de Arte – La Biennale di Venezia (2024), no Biennale College Art, na Trienal de Arquitectura de Sharjah, na Bold Tendencies (Londres) e no Pavilhão Britânico na Bienal de Arquitectura de Veneza (2023). Esta é a primeira vez que expõe no museu MoMA PS1, em Nova Iorque, e falou com a RFI sobre as obras que apresenta.RFI: O que conta a exposição “Este quarto parece uma República?”Sandra Poulson, Artista: “A exposição chama-se ‘Este quarto parece uma República!' e vai buscar uma frase que o meu pai costumava dizer quando entrava no nosso quarto em Luanda, que eu partilhava com os meus irmãos. Era, no fundo, uma repreensão sobre o quarto estar muito desarrumado e é uma frase que eu ouvi desde muito nova e que realmente eu não percebia até perceber que o denominador comum de todas as vezes que o meu pai dizia essa frase, era que realmente o quarto estava desarrumado. Eventualmente, eu começo a pensar nisso em relação a esta ideia de criação da consciência política no espaço doméstico e também no seio familiar. Na altura, Angola ainda estava em guerra civil. Esta criação de consciência começa muito cedo e começa nesse espaço muito íntimo. Ao mesmo tempo, também nesse espaço íntimo há uma série de objectos que são indicadores semióticos, que também alteram o ‘status quo' do corpo e que orientam, de certa forma, a consciência social. Então, eu começo a olhar particularmente para t-shirts e objectos de propaganda que são distribuídos gratuitamente, mas como se fossem quase cavalos de Tróia.” Fale-nos desses cavalos de Tróia. Que elementos estão representados na instalação? “A maior parte dos elementos são objectos de mobiliário encontrados todos em Amsterdão, que é onde eu vivo neste momento, onde estou a fazer uma residência na Rijksakademie. Alguns deles são mobiliário encontrado na rua, outros são coisas que comprei a pessoas individuais, mas quase tudo são objectos de mobiliário encontrados e intervencionados por mim e também há algumas peças completamente novas, feitas com madeira já existente.Todas as obras são feitas em madeira, alguma dela data do século XVIII, XIX e até, na verdade, dos anos 2000. Quase tudo é feito com espécies de madeira tropical que entra na Holanda através da exploração económica e de recursos. Essa madeira entra na Holanda e depois essas peças de mobiliário são feitas e são consideradas mobiliário holandês, mas são feitas com madeira tropical. A obra tem interesse na reclamação desse material como um caso de estudo e também não se saber exactamente em que momento é que aquela espécie entra no país.”A madeira tem também um significado político de expropriação? “Sim, sem dúvida. A madeira foi um dos grandes materiais exportados a partir de Angola, como o café, como o algodão e foi um material muito importante, ainda é um material importante, mesmo localmente. Na verdade, o meu interesse em madeira começa visitando um mercado em Luanda que é o mercado do Kikolo e trabalhando com um atelier a céu aberto de carpintaria, em que o mobiliário é feito por jovens e por tamanho. Na verdade, é mais barato comprar uma cama feita em Luanda por tamanho do que uma cama importada, se calhar, de muito menos qualidade por causa dos custos dessa relação com o exterior.” Na exposição, também tem uma t-shirt onde o perfil de um homem está recortado e lê-se “candidato a Presidente da República de Angola”. O negativo desse retrato está junto a um móvel às avessas. Há um significado particular? “Sim, essa escultura tem referência àquilo que é uma das t-shirts de propaganda mais disseminadas nos últimos anos no país e que é uma t-shirt que muitos angolanos têm em casa e que foi distribuída nas duas últimas eleições. É uma referência directa à disseminação da imagem do Presidente e também da possibilidade dessa imagem existir outra vez nesse espaço de intimidade. Muitas vezes estas t-shirts são feitas com algodão de muito boa qualidade e têm um tamanho largo e são t-shirts utilizadas para dormir. São t-shirts não só com a imagem relativamente a partidos políticos, mas a bancos, a organizações como a União Europeia, a petrolíferas e outras organizações normalmente do exterior que se tentam impor semioticamente no país. Esse é um dos exemplos de um objecto altamente disseminado e, naturalmente, com muito valor corrente.” Outra peça curiosa é “O Clube de Agricultores Familiares de Cabinda”, um pedaço de madeira suspenso com as estrelas da bandeira da União Europeia gravadas e com tudo a fazer sombra no chão. Mais uma vez temos aqui um significado político?“Sim, claro. ‘O Clube de Agricultores Familiares de Cabinda' foi uma iniciativa que, a certa altura, em 2013, recebeu algum dinheiro da União Europeia e essa obra tem um outline de um pólo. É também directamente uma referência a uma t-shirt utilizada pelo Clube de Agricultores em Cabinda. Cabinda é outra vez uma espécie de Cavalo de Tróia que foi dado a Portugal quando Portugal e a Bélgica negociavam quem dominaria a entrada do rio Congo que era muito importante para o transporte forçado de pessoas africanas escravizadas. Leopoldville ganhou essa disputa e, em compensação, foi decidido que Portugal receberia este território de Cabinda que está fisicamente separado de Angola. O que na Conferência do Congo não se sabia é que quase 100 anos mais tarde, em 1956, é descoberta em Cabinda uma das maiores reservas de petróleo do continente. Então, essa obra interessa-se nessa presença da União Europeia altamente semiótica, através de uma campanha de marketing que se esconde por trás dessa ajuda aos agricultores e dessa presença muito física.”Qual é o fio condutor que une as obras da exposição? “Eu penso que o fio condutor será esse estudo quase histórico ou arqueológico de diferentes casos de estudo que se vão repetindo e de uma proposta para nós percebermos como é que nós estamos a lidar com estes símbolos que nos rodeiam, como é que nós somos influenciados por estas coisas materiais que parecem não activas, mas que, na verdade, são muito activas. O fio condutor não deve ser uma narrativa fechada, mas é uma tentativa de colocar algumas perspectivas possivelmente factuais, perto umas das outras, para suscitar pensamento.” Mais uma vez, a sua arte é política também... “Além de muitas coisas, eu acho que é inevitável, com a História e as histórias que são transportadas através do tempo, através dos nossos corpos, através das nossas experiências e, particularmente, com as minhas - tanto a minha relação com Angola, com o meu país, com Luanda, a cidade em que eu cresci, mas também as minhas relações macro igualmente históricas e profundas, por exemplo, a relação com Portugal. É inevitável o corpo despolitizar-se. Não tenho muito interesse em etiquetas, mas a obra é, sim, política.”O que representa para si ter uma exposição individual no MoMA PS1?“É a minha primeira individual no MoMA PS1, mas também é o meu primeiro show num museu. É um marco importante, é um momento importante. A conversa com uma instituição é diferente de expor num contexto de uma galeria comercial ou de uma feira. A abrangência da exposição é completamente diferente, o PS1 é visitado por volta de 200.000 pessoas por ano e a exposição fica entre Abril e Outubro. O acesso que a obra tem é completamente diferente e eu já consigo sentir isso no feedback, nas pessoas que têm acedido e que têm entrado em contacto, mas também a nível do acesso de imprensa que tem a exposição. No fundo, tem a ver muito com números, mas também com a audiência que tem acesso, que é uma mistura de profissionais, mas também do público em geral.”Quer falar-nos um pouco do seu percurso?“Cresci em Luanda e saí com 18 anos. Fui para Lisboa, estudei Moda na Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa. Daí vou para Londres, em que estudei também moda - bacharelato e mestrado - em Central Saint Martins e depois no Royal College of Arts. Agora vivo em Amsterdão e estou a fazer uma residência artística de dois anos. O percurso foi muito marcado por ter estudado moda, mas também por ter percebido que aquele espaço académico não deveria delimitar a forma com que eu queria trabalhar e o que eu me interessava fazer. Ainda assim, a minha obra começou muito com essa relação com o corpo - inicialmente eram peças de roupa, mas depois começo a interessar-me mais e a pensar que as coisas que alteram o ‘status quo' do corpo poderiam ser outras coisas: a cidade, o pó, a história, a politização do espaço doméstico.”
Fala Carlão conversa com Guilherme Piai, Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, direto da Agrishow em Ribeirão Preto/SP. Representando o Governador Tarcísio de Freitas, Guilherme falou sobre a grandiosidade e a relevância desta edição da Agrishow, que mais uma vez reafirma o protagonismo do agro paulista e brasileiro. Durante a conversa, também anunciou a realização da Feicorte 2025, que acontecerá entre os dias 17 e 21 de junho, no Recinto de Exposições Jacob Tosello, em Presidente Prudente/SP. O evento promete movimentar a cadeia da carne bovina com tecnologia, genética, negócios e muito conteúdo técnico. Fala aí, Guilherme!
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Durante longos 7 anos, o povo havia se unido, trabalhado, derramado suor e levantado grande soma de recursos para construir aquele templo em Jerusalém.Agora era o momento de consagrá-lo ao Senhor! Deus, então, aparece de noite (v.12) e diz à Salomão que se o povo passasse dificuldades para vencer na vida, para ter uma vida produtiva, caracterizado pela escassez da chuva;...... ou se o povo sofresse prejuízos, caracterizados por gafanhotos destruindo suas plantações;...... ou se sentisse fragilizado, caracterizado pela falta de saúde devido à praga ou peste... Aquele lugar deveria ser o palco de uma busca, de um reencontro, de uma restauração na presença de Deus!!Ou seja, se Deus não estiver favorável – isto é – se em algum momento percebesse que já não usufruía do favor de Deus, havia meios de tornar Deus favorável e o templo consagrado ao Senhor seria o cenário para isso!É claro que devemos notar que Deus se coloca como o regente de tudo! • É Ele quem pode fechar os céus para que não chova!• É Ele quem pode enviar gafanhotos e consumir todo o esforço do nosso trabalho!• É Ele quem pode enviar uma peste e arrancar a saúde de alguém!E é justamente essa visão de Deus que nos torna dependentes Dele e nos faz perceber que é Nele que vamos encontrar as soluções que precisamos!#igrejabatista #igrejanaoelugar #somosalife #reflexão #favordedeus
O projeto da exposição "Le Brésil illustré. L'héritage postcolonial de Jean-Baptiste Debret" (Brasil Ilustrado. O legado pós-colonial de Jean-Baptiste Debret, em tradução livre) surgiu de pesquisas que basearam o livro "Rever Debret", do curador suíço Jacques Leenhardt. A obra foi lançada pela Editora 34, em São Paulo, em 2023. Luiza Ramos, da RFI em ParisA exibição reúne o trabalho de 15 artistas brasileiros e traz uma releitura das obras de Debret, na Maison de L'Amérique Latine, em Paris, até o dia 4 de outubro, no âmbito da temporada do Ano do Brasil na França 2025. Jacques Leenhardt, especialista da obra de Jean-Baptiste Debret (1768-1848) na França e no Brasil, conta que observou várias exposições entre os anos 2020 e 2022 – época de comemoração do Bicentenário da Independência do Brasil –, de artistas brasileiros respondendo e reinterpretando a iconografia de Debret.“Chamou a atenção porque de uma certa maneira constitui um movimento de relação com o passado brasileiro e com a história da dificuldade de construir a nação brasileira. Através das várias populações, várias culturas, das populações indígenas, afrodescendentes e europeias", explica o professor."Então me pareceu interessante, juntar tudo isso numa exposição para tomar consciência desse movimento e da necessidade de integração dessas culturas em um diálogo”, completa.O olhar europeu na formação da nação brasileira Muito conhecido pelos brasileiros pelas suas ilustrações da época, difundidas em livros escolares e até calendários e tapeçaria, presentes na exposição, Debret é pouco conhecido pelos franceses.O artista viveu no Brasil por mais de uma década, quando integrou a Missão Artística Francesa enviada ao Brasil no começo do século 19, para documentar a primeira corte europeia a reinar a partir dos trópicos.Jacques Leenhardt conta que a ideia central é trazer uma releitura da obra do pintor, desenhista e professor francês, e acrescenta que o trabalho dos artistas na exposição é um trabalho de “diálogo com uma iconografia que não vem da sua própria cultura, mas da cultura branca e europeia da época”.Para ele, a obra de Debret fornece ao mesmo tempo uma existência ao que não tinha imagem. “Falta imagem do escravo negro trabalhando e construindo o Brasil. E é isso que Debret faz. Ele dá realmente uma visibilidade a esse trabalho e para ele é fundamental para a criação da nação. A nação se faz através do trabalho", explica. "E quem trabalha no Brasil, e ele [Debret] escreve isso no seu livro 100 vezes: quem trabalha é o escravo. Para a nova geração de hoje é importante recuperar essa visão”, destaca o pesquisador.Ano do Brasil na FrançaA partir da ideia de contextualizar a obra de um pintor francês sobre o Brasil, o projeto de reunir as reinterpretações do Brasil através olhos de artistas brasileiros nasceu com mais força. A curadora brasileira Gabriela Longman reitera a ideia de Jacques Leenhardt no livro ‘Rever Debret', onde ele investiga a fundo o fenômeno da proliferação de obras citando Debret.Ela foi editora do livro, que ao ficar pronto, imediatamente instaurou nela a ideia de mostrar o mapeamento de Leenhardt em outro formato. “A gente começou a trabalhar muito lentamente em construir essa passagem de uma pesquisa livresca por uma pesquisa plástica e espacial. A gente descobriu que teria o ano do Brasil na França e o ano da França no Brasil e foi uma coincidência feliz”, disse Gabriela Longman.A jornalista e curadora brasileira acredita que a exposição tem objetivos diferentes na França e no Brasil, pelo fato de Debret ser pouco conhecido na França. “No Brasil é o contrário, Debret é ultraconhecido, a gente viu a vida inteira. Os brasileiros entendem melhor sobre o contexto ao qual a gente está se referindo. A coisa contemporânea e os problemas que isso coloca hoje ganham muita força, porque estão no nosso dia a dia”, completa. Redescobrimento do Brasil sem ódioO artista plástico Heberth Sobral, mineiro que vive no Rio de Janeiro, é um dos 15 participantes da 'Le Brésil illustré'. Ele veio a Paris para falar de seu trabalho, que utiliza miniaturas de bonecos Playmobil na releitura da obra de Debret, reforçando a figura da população negra escravizada. “Eu me peguei olhando para o passado, mas não olhando com raiva, e sim como um fato histórico que infelizmente aconteceu”, relata ele. Sobral destaca que a intenção de suas obras é criticar sem repassar o sentimento de ódio.“O passado eu não posso mudar, mas o presente e o futuro dependem de mim. Então eu faço [arte] de uma forma mais leve, eu passo uma mensagem que é crítica, mas com o cuidado de não repassar o ódio. Eu sempre falo que meus antepassados iam para o Brasil para serem escravizados e que a melhor formar de honrá-los é ver meu trabalho sendo bem remunerado e bem aceito. É um redescobrimento do Brasil e do próprio europeu”, conclui o artista.Livia Melzi, artista plástica e visual, foi a última convidada a integrar a exposição. Ela criou um vídeo-arte que dialoga com a temática da releitura de Debret, a partir da redescoberta do original do livro 'Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil' de Debret, na Biblioteca Nacional da França, onde ela teve acesso ao microfilme da reprodução do livro. “Eu tive pouquíssimo tempo para realizar essa obra, mas a parte bacana foi que eu tive essa distância. Eu tinha a imagem de todas as outras obras para poder construir a minha de forma complementar”, explica.Além de Livia e Hebertth, a exibição conta com os artistas Denilson Baniwa, Isabel Löfgren&Patricia Gouvêa, Anna Bella Geiger, Tiago Gualberto, Claudia Hersz, Jaime Lauriano, Valerio Ricci Montani, Eustáquio Neves, Dalton Paula, Tiago Sant'Ana e Gê Viana.‘Le Brésil illustré. L'héritage postcolonial de Jean-Baptiste Debret' fica em cartaz na Maison de L'Amérique Latine, em Paris, até o dia 4 de outubro, e tem entrada gratuita. A exposição deve ser transferida para São Paulo em novembro.
A Fenasul Expoleite 2025 ocorre entre os dias 14 e 18 de maio, no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, na cidade de Esteio/RS. A feira será retomada, uma vez que a edição do ano passado foi cancelada em decorrência das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul na época. O evento reúne produtores rurais, empresas, entidades e lideranças do agro, além de contar com exposição de animais e realização de concurso leiteiro, avaliação morfológica, seminários e eventos técnicos. Arthur Chagas tem mais informações direto da Agência AgroEffective. A expectativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de que sejam colhidas 663,4 milhões de toneladas, segundo o 1º Levantamento da Safra de Cana-de-Açúcar 2025/26 divulgado na última terça-feira (29).
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Na coluna deste domingo (27), o professor Milton Teixeira fala sobre o dia 23 de abril de 1925, data em que era aberta a exposição internacional do Art Déco.
São registros de opositores políticos do golpe militar junto com familiares, antes e depois das ausências e mortes
Explicamos a diferença entre exposição e contaminação no ambiente de trabalho, destacando seus impactos na saúde ocupacional e as estratégias eficazes para prevenir riscos. Com exemplos práticos e dados atuais, mostramos como proteger os trabalhadores e tornar a SST mais estratégica e eficiente.
Venâncio Aires recebe exposição interativa que aborda a importância da água. Uma experiência interativa que faz o público conhecer o ciclo da água por meio de instalações artísticas e óculos de realidade virtual, com uma aguardada mostra de cinema ambiental. Essa é a proposta da exposição itinerante “Olho D'Água – Artes Líquidas e Águas Visuais”, que estará em Venâncio Aires, entre os dias 23 e 26 de abril, na Praça da Matriz (Praça Coronel Thomaz Pereira). Na quarta (23/4), quinta (24/4) e sexta (25/4), o atendimento será restrito a escolas, mediante agendamento. No sábado (26/4), a exposição fica aberta ao público em geral das 14h às 18h e, também no sábado, acontece a “Mostra Cine ao Ar Livre” às 18h. A entrada é gratuita. O projeto Olho D'Água é viabilizado por meio da Lei Rouanet (Lei Federal de Incentivo à Cultura), com patrocínio do Instituto Aegea e Corsan, apoio da Prefeitura de Venâncio Aires e Secretaria Municipal de Educação. A realização é da 3 Apitos Cultura, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução.
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Premiados fotógrafos brasileiros levam a exposição "Água Pantanal Fogo" para Portugal, abordando a beleza e os desafios da maior planície inundável do mundo. Lizzie Nassar, correspondente da RFI em LisboaDois renomados fotógrafos brasileiros, Lalo de Almeida e Luciano Candisani, trouxeram para Lisboa a exposição "Água Pantanal Fogo", que fica em cartaz no Museu Nacional de História Natural e da Ciência até 6 de julho.A mostra apresenta uma crônica visual que revela tanto a exuberância da vida no Pantanal quanto os problemas causados pelos humanos no local, como a seca e os incêndios que devastaram a região nos últimos anos. No total, 80 imagens ilustram a relação delicada entre a fauna e a flora da maior planície inundável do planeta.Segundo Lalo de Almeida, as imagens não foram originalmente pensadas para uma mostra, mas sim para veículos jornalísticos, o que torna a exposição ainda mais especial. "Nunca imaginei que minhas fotos, feitas para serem publicadas, acabariam em um museu", comenta o fotógrafo.Luciano Candisani, que conhece o Pantanal desde a adolescência, destaca as mudanças que percebeu ao longo dos anos. "A água foi diminuindo, e isso fica evidente nas fotografias. A exposição trata da presença vital da água e da ausência dela, que leva à seca profunda e ao fogo", explica.A mostra também evidencia os paradoxos do Pantanal: sua beleza exuberante e a tragédia silenciosa que se desenrola no local. O curador da exposição, Elder Chiodetto, explica que a ideia surgiu ao perceber como as imagens de Luciano e Lalo se complementam, criando uma narrativa que mistura vida e morte, esperança e destruição. "As fotos mostram a pulsão de vida e a pulsão de morte do Pantanal", afirma.Dados científicos reforçam a gravidade da situação. O Pantanal está enfrentando o período mais seco das últimas quatro décadas. Pesquisadores explicam que, nos últimos cinco anos, foi como se o bioma tivesse passado um ano inteiro sem chuva, resultando em uma seca prolongada. O nível do rio Paraguai, que normalmente enche o Pantanal, tem se mantido abaixo do esperado, agravando a crise hídrica.Lalo de Almeida, que recentemente conquistou o segundo lugar em um prêmio internacional na categoria paisagem, reforça seu compromisso com a fotografia e a conscientização. "O Pantanal está se transformando, e acho que hoje é um dos biomas mais visíveis para as mudanças climáticas no Brasil", afirma.Mas Luciano Candisani deixa uma mensagem de esperança: "As imagens criam uma camada que revela tanto a beleza quanto a ameaça. As pessoas veem o ambiente subaquático e, logo depois, percebem que ele está ameaçado".A mostra "Água Pantanal Fogo" também é uma oportunidade única de refletir sobre a relação entre o homem e a natureza e sobre a urgência de proteger esse bioma tão vital para o planeta. Após Lisboa, a exposição seguirá para outras cidades, incluindo Berlim, Roma e Rio de Janeiro.
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O Salmo 26 é bem interessante! É um salmo de Davi e basicamente responde a uma pergunta: “Com quem você decide passar o seu tempo?”O pedido de Davi no início do Salmo é que Deus seja justo com ele, que faça justiça por ele, que o considere inocente...E a razão disso está expressa no v.3 que, de acordo com a tradução da Nova Versão Transformadora, diz: “Pois estou sempre consciente do teu amor e tenho vivido de acordo com a tua verdade.”É a consciência do amor de Deus que levou Davi a decidir com quem ele gastaria seu tempo!No v.4 ele escreveu: “(Não me associo) Não passo tempo com mentirosos, nem ando com hipócritas.”No v.5: “detesto o ajuntamento dos malfeitores (as reuniões dos que praticam o mal), e não me assento com os ímpios.”No v.8 então Davi abre o seu coração pra Deus e diz: “Deus eu amo te encontrar!”“Eu amo, SENHOR, a habitação de tua casa e o lugar onde tua glória assiste.”Ou como traduziu a NVT: “Amo o teu santuário, Senhor, o lugar onde habita tua presença gloriosa.”#igrejabatista #igrejanaoelugar #somosalife #reflexão #ameadeus
Colossenses 2.8 alerta: "Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo. "O firme fundamento da Igreja é Cristo e será preciso sempre manter um estado de vigilância para que tradições humanas não ameacem a saúde da nossa fé.Uma Igreja saudável é conhecida por sua lealdade à Palavra de Deus!#igrejabatista #igrejanaoelugar #somosalife #reflexão
Adelaide Ginga.Historiadora de arte, curadora e museóloga, assume atualmente a direção do MACAM – Museu de Arte Contemporânea Armando Martins.Licenciou-se em História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova deLisboa e obteve o grau de mestre em História Contemporânea pela mesma instituição, como bolseira da FCT. A sua dissertação publicada foi distinguida com o Prémio Vítor de Sá (1999), atribuído pela Universidade do Minho, e com uma Menção Honrosa da Fundação Mário Soares. Posteriormente, concluiu um mestrado em Curadoria e Organização de Exposições na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e, atualmente, é doutoranda em Arte Contemporânea no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra. Iniciou a sua carreira em 2001 como especialista em arte contemporânea no Instituto de Arte Contemporânea do Ministério da Cultura de Portugal. Mais tarde, coordenou o Departamento Internacional do Instituto das Artes, sendo responsável por diversas representações nacionais em eventos como a Bienal de Veneza, a Bienal de São Paulo e a Quadrienal de Praga. Em 2006, foi nomeada Subdiretora do Instituto das Artes de Lisboa. Em 2007, liderou a renovação da Bienal Internacional de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe, desempenhando as funções de Comissária-Geral das suas 5.ª (2008) e 6.ª (2011) edições. Foi curadora do MNAC (Museu Nacional de Arte Contemporânea) de 2008 a 2021. Entre 2012 e 2016, foiprofessora na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, onde lecionou a disciplina de Curadoria e Gestão Artística. Em 2016, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, desenvolveu um projeto de investigação internacional em Born Digital/Software-Based Art. É autora de diversosprojetos curatoriais, publicações e ensaios de história da arte, tendo igualmente apresentado conferências e palestras em eventos nacionais e internacionais. Links: https://macam.pt/en https://www.publico.pt/2024/12/30/culturaipsilon/noticia/museu-colecao-arte-armando-martins-inaugurado-marco-2025-2117273 https://www.timeout.pt/lisboa/pt/noticias/macam-visto-por-dentro-entramos-no-museu-mais-aguardado-de-lisboa-060224 https://www.goodreads.com/book/show/23633123-a-aventura-surrealista https://www.linkedin.com/in/adelaide-ginga-432252235?trk=public_profile_samename-profile&originalSubdomain=pt https://www.buala.org/pt/autor/adelaide-ginga https://www.rtp.pt/play/p11558/e841352/destacavel https://www.publico.pt/2025/03/21/culturaipsilon/noticia/macam-museu-coleccao-privada-tera-hotel-pagarlhe-contas-2126943 https://www.timeout.pt/lisboa/pt/noticias/um-bar-numa-capela-um-hotel-e-mais-de-200-obras-de-arte-e-o-macam-e-abre-finalmente-no-sabado-031825 https://lisboasecreta.co/macam-museu-hotel/ Episódio gravado a31.03.2025 Créditos introdução efinal: David Maranha - Flauta e percussão http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria eArmando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa Financiamento:República Portuguesa –Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes © Appleton, todos os direitos reservados
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Fala Carlão conversa com Fabio de Salles Meirelles Neto, o Fabinho, produtor rural direto da FEMEC, em Uberlândia. Fabio é de Franca e aproveitou o bate-papo para reforçar o convite para a Exposição Agropecuária de Franca, que acontece de 15 a 25 de maio. Um evento tradicional que movimenta o interior de São Paulo com muito conteúdo, negócios e paixão pelo agro. No papo, também rolou análise do cenário atual do café, um setor que pulsa forte em Franca e na rotina de quem vive da terra. Produtor raiz, envolvido com o campo e com o futuro da agropecuária brasileira. Fala aí, Fabinho!
Audiodescrição e recursos de acessibilidade. Fernando é produtor cultural, audiodescritor e consultor em acessibilidade. Produtor executivo do Festival Assim Vivemos e do Festival Experimenta. Foi assistente de produção do Programa Assim Vivemos na TV Brasil (2009), o primeiro da TV brasileira com acessibilidade comunicacional. Roteirista e narrador de audiodescrição desde 2012. Consultor e produtor de acessibilidade em diversos projetos. Foi coordenador de equipe de audiodescrição na Rio+20 e Jogos Olímpicos Rio2016. Atuou também nos projetos Acessibilidade no Teatro Carlos Gomes e no Teatro Oi Futuro. Atualmente, reside em Santa Cruz do Sul, onde foi assistente de produção e audiodescritor do Santa Cruz Jazz n' Blues. Realizou a produção da Exposição Luz e Design e do projeto Imaginário das Artes Visuais. Como produtor de acessibilidade, participa de projetos da Associação Amigos do Cinema e Associação dos Artesãos de Santa Cruz do Sul.
Audiodescrição e recursos de acessibilidade. Fernando é produtor cultural, audiodescritor e consultor em acessibilidade. Produtor executivo do Festival Assim Vivemos e do Festival Experimenta. Foi assistente de produção do Programa Assim Vivemos na TV Brasil (2009), o primeiro da TV brasileira com acessibilidade comunicacional. Roteirista e narrador de audiodescrição desde 2012. Consultor e produtor de acessibilidade em diversos projetos. Foi coordenador de equipe de audiodescrição na Rio+20 e Jogos Olímpicos Rio2016. Atuou também nos projetos Acessibilidade no Teatro Carlos Gomes e no Teatro Oi Futuro. Atualmente, reside em Santa Cruz do Sul, onde foi assistente de produção e audiodescritor do Santa Cruz Jazz n' Blues. Realizou a produção da Exposição Luz e Design e do projeto Imaginário das Artes Visuais. Como produtor de acessibilidade, participa de projetos da Associação Amigos do Cinema e Associação dos Artesãos de Santa Cruz do Sul.
Exposição Arcana: Todas Elas em Uma, fica até o dia 30 de maio no Centro de Cultura Jornalista Francisco José Frantz. Mostra que reúne pintura digital, concept art, colagem e 3D abriu no dia 11 e tem apoio da Secretaria de Cultura. Obras digitais apresentam uma jornada visual pelos 22 arcanos maiores do tarot, através de figuras femininas poderosas. Visitação de segunda a sexta-feira, das 8 ao meio-dia e das 13 às 17 horas.
Exposição Arcana: Todas Elas em Uma, fica até o dia 30 de maio no Centro de Cultura Jornalista Francisco José Frantz. Mostra que reúne pintura digital, concept art, colagem e 3D abriu no dia 11 e tem apoio da Secretaria de Cultura. Obras digitais apresentam uma jornada visual pelos 22 arcanos maiores do tarot, através de figuras femininas poderosas. Visitação de segunda a sexta-feira, das 8 ao meio-dia e das 13 às 17 horas.
Cinco artistas mostram seus trabalhos tendo a cidade como fio condutor
Se você é um artista ou curador, provavelmente já pensou em montar uma exposição de arte. Mas, para que sua exposição faça sucesso e atraia o público, é preciso pensar em alguns detalhes importantes. Veja abaixo 10 ideias de como montar a sua exposição de arte e fazer sucesso: 1.Escolha um tema: Uma exposição de arte pode ter vários temas, como por exemplo, arte abstrata, surrealismo, arte urbana, entre outros. Escolha um tema que seja de interesse do público e que esteja alinhado com o seu estilo. 2. Defina o espaço: Escolha um espaço adequado para a sua exposição. Pode ser em uma galeria de arte, em um museu ou em um espaço público. Este também pode ser um tópico único a ser desenvolvido. O fato é que muitos ficam esperando convites de espaços como galerias. Você não precisa fazer isto. Certifique-se de que o espaço seja adequado para a quantidade de obras que você deseja expor. exposição individual exposição coletiva galpões/ loja em shopping/ galerias de arte 3.Tempo de exposição: Não precisa ser 1 mês. pode ser um FDS 4.Planeje a disposição das obras: Pense em como as obras serão dispostas no espaço escolhido. Considere a iluminação, a altura das obras e a distância entre elas. 5.Crie uma identidade visual: Desenvolva uma identidade visual para a sua exposição, um nome, uma paleta de cores e um design para o material de divulgação, como convites e cartazes. 6.Faça uma lista de convidados: Convide pessoas que estejam interessadas em arte, como colecionadores, críticos de arte, curadores, artistas e amigos. Esta lista em si é o tema de um vídeo, pois o seu mailing é um dos seus patrimônios mais importantes e existem várias formas de conquistar ele. 7.Divulgue a exposição: Utilize as redes sociais e os meios de comunicação para divulgar a sua exposição. Crie um evento no Facebook e envie convites por e-mail. Este é o momento de patrocinar 8.Ofereça algo diferente: Pense em algo diferente que possa oferecer aos visitantes, isto vai fazer com que eles lembrem de você no futuro. E por mais que você não tenha feito uma venda grande, eles podem lembrar de você quando for o momento certo. 9.Interaja com o público: Esteja presente na sua exposição e interaja com os visitantes. Explique sobre as obras e converse com o público sobre arte. 10.Disponibilize materiais de apoio ou mesmo cartões postais e pôsteres para venda: Disponibilize materiais de apoio, como catálogos e textos explicativos sobre as obras expostas. A exposição é importante, mas as notícias sobre a exposição são mais importantes também. 11.(BONUS) Tenha uma boa organização: Certifique-se de que a sua exposição esteja bem organizada, com as obras identificadas e com informações sobre os artistas. Sempre tenha um lugar para captar mais contatos Seguindo essas 11 ideias, você poderá montar uma exposição de arte de sucesso e atrair o público interessado em arte. Lembre-se de que a organização e a divulgação são fundamentais para que a sua exposição seja um sucesso.
A artista brasileira Adriana Varejão apresenta, no Hispanic Society Museum & Library, em Nova York, uma exposição que une história, arte e natureza. Sua nova série de pratos em grandes formatos estabelece um diálogo com a coleção de cerâmicas do museu, mas com uma mudança de perspectiva: se antes seu olhar estava direcionado ao oceano, agora ele se volta para a floresta amazônica. Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova YorkVarejão conta que a ideia surgiu após visitar a Hispanic Society e se encantar com o acervo. “Achei um lugar incrível, com uma coleção maravilhosa. Como tenho muito interesse em cerâmica, decidi estabelecer um diálogo com essa coleção. Assim, comecei a desenvolver no meu ateliê, no Rio de Janeiro, essa série de pratos em grandes formatos, que agora estão expostos aqui no meio do salão”, explica.A exposição é inspirada na primeira Bienal das Amazônias, realizada em 2024, e reflete a biodiversidade da região. O animal escolhido para essa nova fase foi a mucura, um marsupial amazônico. Mas a relação da artista com a floresta vem de muito antes. “Desde 2003, realizo projetos na Amazônia. Naquele ano, tive a oportunidade de visitar a Reserva Yanomami e aprender muito sobre o bioma e a cultura local. Desde então, essa relação se fortaleceu e influenciou meu trabalho”, conta Varejão.Natureza versus Colonialismo Um dos destaques da exposição é uma instalação impactante: a representação de uma sucuri abraçando a estátua de El Cid, um embate visual entre natureza e colonialismo. Rodrigo Díaz de Vivar, El Cid, foi um líder militar castelhano do século XI que desempenhou um papel crucial na Reconquista, expulsando os mouros de diversas regiões da Península Ibérica. Para Varejão, a obra é uma provocação à simbologia da dominação. “Quando a gente entra na Hispanic Society, se depara com nomes de conquistadores e a estátua de El Cid, um símbolo de força imperial e dominação. A sucuri vem para subverter essa ordem, abraçando e ameaçando essa simbologia. É um lembrete de que a natureza não pode ser controlada”, reflete a artista.A exposição também desafia as hierarquias entre arte e artesanato, valorizando as influências das artes decorativas na produção contemporânea. “Sempre me interessei muito por artes decorativas. Nos anos 80, me referia ao barroco, depois aos azulejos portugueses, e agora a cerâmica tem um papel fundamental no meu trabalho. Me inspirei, por exemplo, na cerâmica portuguesa de Bordalo Pinheiro e em referências de diferentes períodos e culturas”, revela.Amazônia, crise climática e preservaçãoA relação entre arte e natureza também levanta questões urgentes sobre a crise climática e a exploração da floresta amazônica. Para Varejão, o conhecimento sobre a biodiversidade é um passo fundamental para sua preservação. “A Amazônia é um sistema frágil. Quando a gente se conhece e se aproxima das espécies, elas passam a existir para nós", diz a artista. Adriana Varejão destaca a importância de dar visibilidade à fauna amazônica por meio das peças expostas em Nova York. Segundo a artista, poucas pessoas conhecem a tartaruga matamatá, uma espécie intensamente traficada e ameaçada de extinção. Para chamar atenção para essa realidade, cada prato da exposição recebe o nome de um animal amazônico representado na obra. Entre eles, estão a mucura, o boto vermelho, o guaraná, que traz a presença do sapo que coexa, o urutau, uma ave típica da região, e as borboletas amazônicas. Nomear esses animais, afirma Varejão, é uma forma de dar visibilidade e incentivar o conhecimento sobre a fauna da floresta.O diretor do Hispanic Society Museum & Library, Guillaume Kientz, destaca a importância da exposição para o museu. "Quando eu descobri o trabalho de Adriana Varejão pela primeira vez, fiquei muito interessado no uso que ela fazia do material histórico e na maneira como ela questionava e desafiava o que resta do passado, refletindo sobre como isso é utilizado para aprendermos sobre a história, mas também para sermos melhores no presente e no futuro. Então, achei que estabelecer uma relação com a nossa coleção de cerâmicas e a exposição que ela criou a partir de algumas peças do nosso acervo seria uma ótima maneira de renovar nosso olhar sobre a própria coleção, trazendo-a também para o século 20."Em cartaz até junho e com entrada livreA exposição "Don't Forget, We Come From the Tropics" estará em cartaz no Hispanic Society Museum & Library de 27 de março a 22 de junho de 2025. Esta será a primeira exposição individual de Adriana Varejão em um museu de Nova York e a terceira nos Estados Unidos. Além das pinturas da sua série de pratos, a mostra apresenta uma intervenção escultórica ao ar livre, estabelecendo um diálogo entre passado e presente, história e natureza.
A arte popular brasileira conquista espaço nos Estados Unidos com a primeira exposição solo de Madalena Santos Reinbolt fora do Brasil. A mostra "A Head Full of Planets", em cartaz no American Folk Art Museum (AFAM), em Nova York, reúne 42 obras da artista, que foi empregada doméstica antes de se tornar um nome de destaque na arte têxtil. Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova YorkA organização da exposição é de Valérie Rousseau, curadora de arte contemporânea e do século 20 e presidente de curadoria do AFAM, que destacou a importância da mostra para o reconhecimento da artista no cenário internacional.Madalena Santos Reinbolt nasceu em 1919, em Vitória da Conquista, na Bahia, em uma família pobre e numerosa. Desde muito jovem, ela precisou trabalhar, o que a levou, ainda na adolescência, a se mudar para o Rio de Janeiro em busca de melhores condições de vida. Foi na capital fluminense que Madalena começou a trabalhar como empregada doméstica, primeiro em casas de família, até ser contratada como cozinheira por Lota de Macedo Soares, arquiteta responsável pelo projeto do Parque do Flamengo, e sua companheira, a poeta americana Elizabeth Bishop.Foi nesse ambiente que Reinbolt teve contato com o mundo da arte. Inspirada pelo trabalho de Lota e pelas influências culturais que a cercavam, Madalena começou a criar suas primeiras peças usando materiais simples, como fios de lã e tecidos reaproveitados. A princípio, seus trabalhos eram presentes para amigos e familiares, mas logo começaram a chamar a atenção pela riqueza de detalhes e pela expressividade.“A questão é que precisamos pensar no acesso aos materiais. É interessante quando voltamos ao básico: você vive em uma casa com poucos recursos, mas também tem esse conhecimento de trabalho têxtil. Então, como maximizar isso? E, para uma artista, é muito importante ter acesso a materiais”, explica Valérie Rousseau.Movimento e identidade nas obrasA exposição apresenta 42 obras, entre bordados e pinturas a óleo, que Madalena produziu ao longo de sua vida. As peças apresentam cenas vibrantes, retratando tanto a vida rural quanto as festas e celebrações populares. Entre os destaques, estão painéis de grandes dimensões que mostram dançarinos de samba, lavadeiras, procissões religiosas e festas juninas. A força e o dinamismo das figuras retratadas impressionam pela riqueza de detalhes e pela forma como a artista capturava movimento e emoção com fios de lã e tintas.“O mais impressionante é como Madalena conseguia capturar o movimento. Seus bordados não são estáticos. As figuras dançam, os cenários ganham vida — há uma dinâmica que reflete o que ela via e sentia. Ela usava a arte para contar histórias — histórias que, de outra forma, seriam esquecidas”, comenta Rousseau.De artesanato a arte consagradaMadalena começou a ganhar reconhecimento na década de 1960, quando suas obras foram exibidas em pequenas galerias no Rio de Janeiro. Na época, o trabalho da artista foi classificado como “arte popular”, o que, segundo Rousseau, limitava o entendimento sobre a profundidade e complexidade de sua produção artística.“A arte de Madalena era vista como ‘artesanato', o que subestimava a sofisticação técnica e a força narrativa de suas obras. Hoje, nós a reconhecemos como uma artista completa, que desenvolveu um estilo próprio e uma linguagem artística única. Esse é o valor dessa exposição — tirar Madalena do rótulo de ‘arte popular' e colocá-la no lugar de artista consagrada”, destaca a curadora.Um ato político e culturalA exposição também explora a dimensão política e social da obra de Madalena. Como mulher negra e pobre em um Brasil marcado pela desigualdade, sua arte é um testemunho das lutas e das resistências de seu povo. Os painéis bordados retratam cenas de trabalho rural, festas religiosas e protestos, sempre com um olhar crítico sobre as relações de poder e sobre o papel das mulheres na sociedade.“Essa foi uma oportunidade de trazer uma figura que não recebeu o reconhecimento internacional que merecia para o centro das atenções. Foi muito interessante destacar como Madalena é uma artista que intersecciona diferentes existências: empregada doméstica, mulher negra e artista”, explica Rousseau.Legado e reconhecimento tardioDurante muito tempo, a obra da artista foi desvalorizada e tratada como artesanato em vez de arte. Foi apenas nos últimos anos que seu trabalho começou a receber o devido reconhecimento, especialmente em mostras internacionais. Segundo Valérie Rousseau, essa exposição é um passo importante para corrigir essa injustiça histórica.“A Madalena foi limitada em sua exposição a redes artísticas durante a vida porque ela precisava trabalhar em tempo integral e não tinha acesso ou suporte financeiro para se dedicar exclusivamente à arte. Mas, apesar disso, ela perseverou, e hoje sua obra chega até nós como uma grande inspiração. É uma lição sobre como artistas sem formação formal podem criar trabalhos incrivelmente complexos e cheios de significado”, conclui Rousseau.
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Convidado do "Desculpa Alguma Coisa", videocast de Tati Bernardi no Canal UOL, o ator Mateus Solano relembrou o sucesso e comentou a torcida pelo final de Félix, vilão gay que interpretou em "Amor à Vida" (2013), como foi sair do anonimato e ser um dos artistas em destaque no país, e de onde veio sua ligação com os cuidados ao meio ambiente.
No video de hoje nós falamos sobre o processo a ser percorrido para fazer uma exposição de arte.
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Uma semana cheia para todos usuários de Excel, hein? Exposições e polêmicas envolvendo o mercado publicitário e influenciadores da internet, a planilha de Exposed Maridos.xlsx com desabafos e tudo o que rolou nessa última semana do BBB25. ESTANTE VIRTUAL Garanta já os seus livros para o Volta ás Aulas com a Estante Virtual: https://mauacomp.page.link/Estante_Virtual_Volta_as_Aulas_MA GRUPOS MAU ACOMPANHADO