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Hoy tenemos el privilegio de conversar con Rodrigo Monteiro, presidente de Cervecería Nacional en Panamá y un líder empresarial que ha sabido combinar innovación, sostenibilidad y visión estratégica para transformar una de las compañías más emblemáticas del país.Con más de 20 años de experiencia internacional en el sector de bienes de consumo, Rodrigo ha liderado iniciativas que han posicionado a Cervecería Nacional como pionera en sostenibilidad en Centroamérica y el Caribe. Bajo su dirección, la empresa se convirtió en la primera cervecera de la región en producir todas sus bebidas con energía 100% solar, gracias a la instalación de más de 32,000 paneles solares en sus centros de distribución. Además, ha impulsado la transformación digital mediante plataformas como BEES, que ha revolucionado la forma en que más de 14,000 pequeños y medianos comercios gestionan sus pedidos en Panamá. Su liderazgo ha sido reconocido por la revista Vida y Éxito, que lo incluyó entre los 100 empresarios más destacados de América Central. En este episodio, exploraremos su trayectoria, los desafíos que ha enfrentado y cómo ha convertido la innovación y la sostenibilidad en pilares fundamentales para el crecimiento empresarial. ¡Acompáñanos en esta inspiradora conversación llena de aprendizajes y visión de futuro!
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No décimo terceiro episódio desta digressão, evocamos o balanço que é feito hoje pelos protagonistas, contemporâneos e estudiosos da luta de libertação. Neste dia 25 de Junho, Moçambique recorda os 50 anos da sua independência. 50 anos que foram marcados em grande parte pela adversidade, nomeadamente com a guerra civil. Apesar dos diversos obstáculos que o país tem encontrado, o antigo Presidente Joaquim Chissano prefere ver a partir de que ponto Moçambique partiu. "Olhando para toda essa história, olho para o programa que nós nos propusemos. Afinal, não é muito diferente do programa da Frelimo, em que a educação foi posta como uma prioridade, como uma arma para a nossa libertação, mas também para o nosso desenvolvimento. Então, devo dizer que nós tínhamos uma altíssima taxa de analfabetismo, acima de 90%, e hoje a taxa de analfabetismo decresceu de uma maneira radical. E em segundo lugar, podemos medir talvez o nosso desenvolvimento pelo número de universidades que nós temos, que está a dar quase mais do que uma universidade por ano. Então, em 50 anos, já temos mais de 50 instituições de ensino superior. Pode haver algumas universidades que têm deficiências, mas já temos a nossa gente que discute de maneira diferente. Vamos pegar na área da mulher. A mulher que nós encontramos na altura da independência, não é a mulher que nós estamos a ver hoje, livre, pronta para desafiar qualquer cargo que se lhe dê. Há muitas mulheres agora formadas, apesar de que ainda existem tabus e culturas que inibem a mulher de se desenvolver com maior rapidez. Mas para mim, aquilo que eu vejo é surpreendente. Mas para quem não sabe de onde viemos, donde começamos, realmente acha pouco aquilo que se fez. Eu não acho pouco. Sei que é muito mais o que temos pela frente, porque também a nossa população cresce, cresce de uma maneira galopante, assustadora até. Mesmo assim, temos os termos de comparação. Se formos comparar com outros países africanos que não tiveram uma luta armada de libertação nacional, que não partiram do grau de analfabetismo que nós tínhamos, se formos comparados no desenvolvimento com países que não tiveram guerra de 16 anos, porque nestes 50 anos, temos 16 anos em que estávamos quase que paralisados. E há países que se comparam, dizem que Moçambique está na cauda, mas são países que nunca tiveram o que nós tivemos", insiste o antigo Presidente de Moçambique. Apesar de admitir que existem desafios por ultrapassar, Joaquim Chissano também considera que tem havido aproveitamento político dos problemas que os moçambicamos enfrentam. "Evidentemente, todas as forças políticas conhecem a nossa. Portanto, ainda não erradicamos toda a pobreza, ainda temos muita pobreza, ainda temos analfabetismo e este aumento da população. Portanto, há carências. Para resumir, eu costumo responder a isso que todos conhecemos os problemas que existem no nosso país e que agora temos que nos unir para começarmos a encontrar as soluções. As reivindicações que houve, todos os distúrbios que houve é porque houve a agitação que se apoiava nesta pobreza. Alguns dizem que a pobreza é que cria os distúrbios. Não. A pobreza existiu durante muito tempo, até que apareceu gente que quis utilizar os pobres em seu próprio benefício", considera o antigo chefe de Estado. Óscar Monteiro, membro sénior da Frelimo, também reconhece dificuldades, mas vinca que a conquista da independência por Moçambique, representou a libertação da África Austral. "Começamos a luta de libertação e proclamamos a independência, estendendo as fronteiras da liberdade do Rovuma até ao rio Maputo. Isto tudo era uma zona de dominação branca. Era uma massa consistente, na qual Portugal era um pequeno actor muito estendido em territórios mas fácil de destruir. Mas tínhamos a Rodésia, que era um país sólido. E tínhamos a África do Sul, que é um país extremamente forte, continua a ser um país forte, apesar de todas as dificuldades. E a independência de Moçambique soa o clarim da libertação da África Austral. Esta é a maior contribuição. E se me pergunta como olha este tempo, eu digo sim, são 50 anos para libertar a África Austral, não apenas para libertar Moçambique. Portanto, estes pequenos e grandes fenómenos, estes deslizes, estes erros, alguns crimes, têm que ser vistos nesta perspectiva de que nós estávamos com um objectivo maior, que é a libertação da África Austral", diz Óscar Monteiro. Ao comentar os recentes distúrbios pós-eleitorais ocorridos no país, com populações que, não estando forçosamente alinhadas com nenhum partido político, reclamam melhores condições, o responsável político considera que "não tem muita moral quem andou a queimar escolas vir dizer que as escolas não funcionam. E outros grupos que emergem agora na política têm todo o direito de fazer reclamações, mas têm que reconhecer que este país pagou muito caro no passado e continua a pagar os efeitos dessa destruição. Portanto, não é possível hoje, com as restrições financeiras no quadro da economia em que estamos integrados, continuar a providenciar os serviços de saúde que foram orgulho deste país. Não é possível esperar que hoje, depois de tantas destruições, seja possível continuar a fornecer todos estes serviços". Apesar de também ver desafios, Yolanda Mussá, presidente da associação da geração 8 de Março, mostra-se confiante. "Qualquer país tem os seus desafios e acho que Moçambique está a gerir muito bem os seus desafios. São apenas 50 anos de independência. Não gosto de fazer comparações, mas durante esses 50 anos, nós conseguimos alcançar, sobretudo no que diz respeito aos Direitos Humanos, a democracia. Se nós conseguimos alcançar estes níveis é porque, de facto, houve um grande empenho da nossa parte. Comparando aquilo que aconteceu nos últimos anos da dominação colonial em 1973-74 e aquilo que está a acontecer agora, nós vamos para as aldeias, nós encontramos crianças de uma maneira massiva a irem para a escola. Significa que um dos direitos fundamentais, que é o da educação, está a ser salvaguardado em Moçambique. Se nós olharmos também para aquilo que é a nossa rede sanitária, nós vamos verificar que em zonas onde não havia centros de saúde, onde não havia unidades sanitárias em 1975, hoje já existem centros de saúde, já existem unidades sanitárias. O resto, no que diz respeito à melhoria da qualidade dos serviços prestados, é um desafio, não só no que diz respeito à saúde, como no que diz respeito à educação e em todas as outras áreas de desenvolvimento. Mas é preciso nós termos a coragem de valorizar as coisas boas que nós, os moçambicanos, conquistámos durante os 50 anos da nossa independência", considera a dirigente associativa. Balanço mais céptico é feito por António Muchanga, antigo deputado da Renamo, na oposição. "Se nós formos a comparar os recursos que Moçambique tem, com Timor Leste, por exemplo, atendendo e considerando o tempo que Timor Leste ganha a sua independência, e considerando que nós tivemos que mandar pessoas de Moçambique para Timor Leste ajudar a organizar o Estado, sobretudo os tribunais eleitorais e mais algumas coisas, eu acho que nós perdemos muito. Poderíamos ter marcado passos bem firmes e seguros, se não tivéssemos caído nesta tentação de abraçarmos o comunismo nos primeiros anos da independência nacional. Depois, tivemos o problema de não perceber melhor que os que estavam a fazer guerra eram moçambicanos. Tentou se acoplar esta marca aos colonialistas portugueses, aos fascistas de Marcello Caetano, gente enviada por Ian Smith. E isto aqui atrasou muito o país porque em 1982-83, o mais tardar até 1984, poderíamos ter conseguido assinar o acordo de paz. E teríamos tido menos dez anos de guerra. Só quando o regime começou a sentir que já não tinha como e que a guerra estava aqui, na entrada das grandes cidades, muita coisa já estava estragada. Guerra é guerra. Estamos a ver hoje, portanto, retrocedemos muito. Mas por razões óbvias, por conveniência de quem está a governar, em aceitar que tínhamos uma verdadeira razão. Mesmo agora, estamos a continuar a ter muitos problemas porque a tendência de provocar os partidos e sobretudo a Renamo para ver se continua a fazer guerra. Mas depois apercebemo-nos que é uma maneira que o regime encontrou para poder aproveitar e roubar os recursos do país e justificar isso em nome da guerra", declara António Muchanga. Lutero Simango, líder do MDM, igualmente na oposição, considera que é necessário reflectir sobre o caminho percorrido. "Essa reflexão é muito necessária para que os erros não possam ser repetidos. Muitas vezes, quando nós falamos dessa reflexão, nos levam a querer mostrar que houve a construção desta ou daquela infraestrutura e etc. Mas o problema é isso. Nós podemos investir tanto num país, podemos criar as tais condições que eles dizem e depois, temos que questionar: de tudo isto, quem está a beneficiar? Porque a pobreza em Moçambique está a aumentar, o fosso entre os que têm e os que não têm, está a aumentar. Continuamos a ter uma juventude a ser marginalizada. E o nosso povo, cada dia que passa, está perdendo o poder de compra. E quando olhamos para os níveis do ensino no nosso sistema de educação, vamos verificar que a qualidade tende a reduzir. Hoje, para eu ser operado no hospital, tenho que esperar três, quatro, cinco, seis, sete meses. E muitas vezes também o mesmo hospital não tem medicamentos. Depois, quando tu queres recorrer a um sistema privado de saúde, vais verificar que os preços praticados estão fora dos padrões normais. Portanto, aqui podemos concluir que o nosso povo não se sente realizado. A realização de um povo passa necessariamente na existência de condições sociais, o acesso à educação, o acesso à saúde e também o acesso à comida, a alimentação. Nós temos hoje famílias que não sabem o que vão ter hoje para as três refeições. E nem sabem o que vão dar para alimentar os seus filhos no dia seguinte. Isso acontece porquê? Porque ao longo de 50 anos há uma desgovernação total. E não podemos esquecer que a corrupção generalizada está capturando o nosso Estado. E o nosso próprio Estado também não está a conseguir chegar em todo o canto do país. Eu posso ir para algumas províncias e para algumas localidades. Não vou sentir a presença do Estado", considera Lutero Simango. Questionado sobre a situação vivenciada desde 2017 em Cabo Delgado, o responsável político preconiza o diálogo, dizendo acreditar que "se aquele conflito continuar por mais dois, três ou quatro anos, ele vai se transformar num movimento de reivindicação política". Daí "é importante e urgente que as autoridades usem toda a inteligência para buscar a motivação desta revolta e também criar condições socioeconómicas para aquela população", conclui Lutero Simango. Fazendo igualmente a síntese destes 50 anos que passaram, o antropólogo Omar Ribeiro Thomaz da Universidade de Campinas no Brasil, apela a uma "celebração crítica". "A gente não pode deixar de lado que a revolução também foi marcada por um grande entusiasmo. Ou seja, paradoxalmente a esses expedientes autoritários, a própria Frelimo era objecto de imensa legitimidade junto à população. O Samora era um líder carismático e pelo menos uma parte da população pensava que valia a pena passar por esses imensos sacrifícios, se fosse para levar adiante um processo efectivamente revolucionário que promovesse uma melhoria da qualidade de vida da população moçambicana. Então nós vamos ter isso no primeiro período revolucionário, pelo menos até à morte do Presidente Samora. (…) No fim do regime de partido único em 1990 e 92, os acordos de paz, em 94, as primeiras eleições multipartidárias, a gente vai ter um período de grande entusiasmo da população moçambicana. Agora nós temos paz, Agora nós podemos trabalhar e agora nós podemos desenvolver o país. (…) Mas tem dois elementos do lado político. Eu acho que o assassinato do Carlos Cardoso no início dos anos 2000, o assassinato do Siba Siba no início dos anos 2000 e o massacre de Montepuez no início dos anos 2000, deixa claro que, do ponto de vista político, a Frelimo não admitia, embora nós tivéssemos uma situação de pluripartidarismo e de uma suposta imprensa livre, a Frelimo caminhava numa direcção francamente autoritária de não admitir formas de oposição mais incisivas", analisa o investigador. "A partir de 2004-2005, nós vamos ter os grandes projectos de desenvolvimento, grandes empresas, inclusive empresas brasileiras, vão se estabelecer em Moçambique. E novamente, você vai gerar grandes empresas de construção civil, empresas de exploração de rubi no norte de Moçambique, de carvão mineral na região central em Tete. O projecto Pró-Savana, que vai ser levado adiante, inclusive por brasileiros, que era a ideia de você transformar a savana numa espécie de grande plantação de soja, como foi feito na região Centro-Oeste do Brasil. Isso é vivido de maneira paradoxal pela população. Quer dizer, de um lado, evidentemente, esse tipo de transformação gera uma certa ansiedade, mas, por outro lado, a população se questiona afinal de contas, quando é que chega a riqueza? E de facto, as coisas não só não melhoram, como você começa a ter cada vez mais em Moçambique uma concentração de riqueza brutal, o surgimento de um novo riquismo absolutamente assustador", constata Omar Ribeiro Thomaz. Neste contexto, ao considerar que Moçambique se encontra num novo momento da sua História caracterizado por "uma grande frustração", o estudioso sublinha que "as independências dos países africanos devem ser celebradas. Nós devemos lembrar os pais fundadores de cada um desses países, com todas as suas contradições" e que "a independência foi uma conquista, não há a menor dúvida", mas que "ela não acabou em si mesma. Ela produziu determinados processos extremamente violentos também" e que é necessário "fazer uma celebração crítica de tudo isso que vem acontecendo em Moçambique".
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No nono episódio desta digressão, debruçamo-nos sobre o estatuto da mulher durante a luta de libertação, até aos dias de hoje em Moçambique. Quando se fala das mulheres nos tempos da luta é inevitável lembrar a figura de Josina Machel, primeira mulher do Presidente Samora Machel e também heroína da guerra de libertação. Nascida em 1945 em Vilankulos, no sul do país, no seio de uma família que se opõe ao colonialismo, Josina Machel ingressa na resistência em 1964. Envolvida em actividades de formação na Tanzânia, a jovem activista rejeita uma proposta de bolsa de estudos na Suíça para se alistar em finais dos anos 60 no recém-criado destacamento feminino da Frelimo, Josina Machel militando para que as mulheres tenham um papel mais visível na luta de independência. Ela não terá contudo oportunidade de ver o seu país livre. Dois anos depois de casar com Samora Machel com quem tem um filho, ela morre vítima de cancro aos 26 anos no dia 7 de Abril de 1971, uma data que hoje é celebrada como o dia da mulher moçambicana. Símbolo de resistência no seu país, Josina Machel ficou na memória colectiva como a encarnação do destacamento feminino. Óscar Monteiro, membro sénior da Frelimo, recorda as circunstâncias em que ele foi criado em 1966. "No processo político que nós vivemos em Moçambique, houve um momento em que as pessoas pensavam ‘nós temos uma linha política clara, justa, avançada'. E uma das questões muito importantes, era a atitude em relação às mulheres. Era normal, pela tradição que as mulheres fossem consideradas disponíveis como amantes. Quando Samora assume a direção, ainda me recordo de uma frase e se formos procurar esse documento, está lá a frase. Nós tínhamos criado o destacamento feminino em 1966, Samora tinha sido o instrumento disso. Então há uma frase que ele medita nessa altura. E a frase está lá. ‘Não criamos o destacamento feminino para fornecer amantes aos comandantes'. Estava só nesta frase. Já está aqui todo um programa que nós chamamos de emancipação da mulher, mas que é, no fundo, de igualdade de qualidade política da vida. Quer dizer, tu estás a fazer a luta de libertação. Isso não te permite fazer não importa o quê. Tu tens que ser uma pessoa diferente, uma pessoa melhor", explicita o responsável político. As mulheres que combateram foram uma faceta da condição feminina durante os anos de luta. Outros rostos, menos conhecidos e bem menos valorizados, são aqueles das chamadas ‘madrinhas de guerra'. Para dar alento aos soldados portugueses que partiam para a guerra sem saber se haveria regresso, o Estado Novo promoveu a correspondência entre milhares de mulheres e militares. Numerosas relações epistolares acabaram em casamento. Em Portugal, houve muitas. O que não se sabe tanto, é que em Moçambique também houve ‘madrinhas de guerra'. Um jovem antropólogo e fotojornalista moçambicano, Amilton Neves, conheceu-as e retratou as duras condições de vida que conheceram depois da independência. "Comecei a trabalhar sobre as ‘madrinhas de guerra' em 2016. Isso porque já pesquisava e encontrei um discurso do Presidente Samora que dizia que as ‘madrinhas de guerra' são ‘meninas retardadas'. Interessei-me por isso. Porquê as ‘madrinhas de guerra'? Que é isto? Então fui ao Arquivo Histórico, até à Torre do Tombo, em Lisboa, para perceber melhor. Porque as ‘madrinhas de guerra' não começam aqui. Começam em 1916 com a Grande Guerra em Portugal. E descobri que algumas ‘madrinhas de guerra' viviam aqui em Maputo, numa zona só. (…) Então, quem eram as ‘madrinhas de guerra'? Eram miúdas que eram recrutadas para escrever cartas para os militares de forma a incentivá-los e dizer que ‘não te preocupes, quando voltares da guerra, nós vamos casar. O Estado português sempre vai ganhar.' Então, neste exercício de troca de cartas, quando houve a independência, em 1975, as madrinhas de guerra foram perseguidas pelo novo regime. Então eu fui atrás dessas senhoras. Consegui identificá-las. Levou tempo porque elas estavam traumatizadas", refere o jovem fotojornalista. "As motivações dessas mulheres eram de fazer parte da classe alta naquela altura. Porque elas tinham acesso aos bailes, ao centro associativo dos negros, nesse caso, ao Centro associativo dos Mulatos, às festas que davam na Ponta Vermelha. Elas faziam parte da grande sociedade. Não era algo que poderíamos dizer que tinham algo benéfico em termos de remuneração. Acredito que não ", considera o estudioso referindo-se às razões que levaram essas pessoas a tornarem-se ‘madrinhas de guerra' que doravante, diz Amilton Neves, "vivem traumatizadas. Algumas se calhar foram a Portugal porque tinham uma ligação. Casaram. Mas a maioria ficou em Maputo" e sofreram uma "perseguição" que "não foi uma perseguição física, foi mais uma questão psicológica". Hoje em dia, muitas heroínas esquecidas de forma propositada ou não, ficam por conhecer. A activista política e social moçambicana, Quitéria Guirengane, considera que a condição das mulheres tem vindo a regredir em Moçambique. "Quando nós dizemos que há mulheres invisibilizadas pela História, vamos ao Niassa e vemos histórias como da Rainha Achivangila. Mulheres que na altura do tráfico de escravos conseguiram se opor, se posicionar, salvar, resgatar escravos e dizer ‘Ninguém vai escravizar o meu próprio povo'. Mas nós não colocamos nos livros da nossa história essas rainhas. Nós precisamos de ir ao Niassa descobrir que afinal, há mulheres que foram campeãs neste processo de luta. Estas histórias têm que ser resgatadas. Depois começamos a falar da Joana Simeão. Ninguém tem coragem de falar sobre isso. É um tabu até hoje. E você é visto como um leproso se tenta levantar este tipo de assuntos. E não estamos a dizer com isto que vamos esquecer a luta histórica de Eduardo Mondlane, que vamos esquecer a luta histórica de Samora Machel. Não. Eu não sou por uma abordagem de dizer que a história toda está errada. Todo o povo tem a sua história e tem a sua história oficial. Mas esta história oficial tem que se reconciliar, para reconciliar o povo, trazer as mulheres invisibilizadas pela história, mas também trazer todos os outros", diz a activista. Olhando para o desempenho das mulheres durante a luta de libertação, Quitéria Guirengane considera que elas "têm um papel incrível. Tiveram, tem e sempre terão um papel na luta de libertação. Terão um papel sempre activo no ‘peace building', no ‘peace making' no ‘peace keeping'. E é preciso reconhecer desde a mulher que está na comunidade a cozinhar para os guerrilheiros, desde a mulher que está na comunidade a informar os guerrilheiros, à mulher que está na comunidade a ser usada como isca para armadilhas, a mulher que está na comunidade a ser sequestrada, a ser alvo até de violações sexuais. Essas mulheres existem. Mas também aquelas mulheres que não são vítimas, não são sobreviventes, são as protagonistas do processo de libertação. E o protagonismo no processo de libertação, como eu disse, começa pelas rainhas míticas da nossa história, que não são devidamente abordadas. O reconhecimento deriva do facto de que, em momentos em que era tabu assumir um papel forte como mulher, elas quebraram todas essas narrativas e se posicionaram em frente à libertação. Depois passamos para esta fase da luta de libertação, em que se criam os famosos destacamentos femininos em que mulheres escolhem a linha da frente, escolhem a esperança em vez do medo e se posicionam", refere a também militante feminista. Volvidos 50 anos sobre a luta de libertação, apesar de ter formulado naquela época a vontade de fazer evoluir o papel da mulher na sociedade, Quitéria Guirengane considera que "se continua a travar as mesmas lutas". "A mulher ainda tem que reivindicar um espaço. É verdade que nós temos consciência que as liberdades, tal como se ganham, também se perdem. E que nenhum poder é oferecido, que nós temos que lutar. Mas é tão triste que as mulheres tenham sempre que lutar para fazer por merecer e os homens não tenham que fazer a mesma luta. Nós não só temos que lutar para chegar, mas também temos que lutar para manter e muitas das vezes colocadas num cenário de mulheres a lutarem contra mulheres", lamenta a activista. "Quando fazemos uma análise, uma radiografia, vamos perceber que a maior parte dos processos de paz foram dominados por homens. Quando nós tivemos no processo de paz, em 2016, finalmente duas mulheres na mesa, isso foi fruto do barulho que a sociedade civil fez naquela altura. A sociedade civil fez muito barulho e resultou numa inclusão de duas mulheres, uma da parte da Renamo, uma da parte do governo. Na mesa negocial entre uma dezena de homens que fez com que elas fossem apenas 12,58% de todo o aparato negocial do processo da paz. O que é que isto implica? Quando passamos para o processo de DDR, as comissões de negociação de DDR eram masculinas, todas elas homens. A desmilitarização foi entendida como um assunto de homens. A comissão sobre assuntos legais também era de homens, não havia mulheres. Quando nós olhamos para o processo de desmilitarização e ressocialização, nós percebemos que tínhamos 253 mulheres militares a serem desmobilizadas. E nesse processo, notava-se que foi pensado numa perspectiva de homens, não de compreender as especificidades e necessidades particulares", diz. Em jeito de conclusão, a activista muito presente na defesa dos Direitos das mulheres e liberdades cívicas, mostra-se "preocupada com as realidades da mulher com deficiência, da mulher na área de extractivismo, da mulher deslocada de guerra, da mulher deslocada por exploração mineira, da mulher rural, da mulher na agricultura, da mulher no sector informal, da mulher empresária. São realidades diferentes. Então não podemos meter num pacote de ‘one size fits all' e achar que as demandas são iguais. (…) Pior ainda : nos últimos seis meses da tensão social, a vida deixou de ser o nosso maior valor. Mulheres foram mortas, mulheres perderam os seus maridos, seus pais, seus filhos. Têm que acompanhar, levar comida para o hospital ou para as cadeias, sem nenhum apoio. E ninguém pensa nesta reparação. Então voltamos muito atrás. Eu diria que regredimos", afirma Quitéria Guirengane. Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui: Vejam aqui algumas das fotos de Amilton Neves:
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No décimo episódio desta digressão, evocamos os campos de reeducação. Ainda antes da independência, durante o período de transição em que Moçambique foi governado por uma autoridade híbrida luso-moçambicana, foram instituídos campos de reeducação, essencialmente na distante província do Niassa. O objectivo declarado desses campos era formar o homem novo, reabilitar pelo trabalho, as franjas da sociedade que eram consideradas mais marginais ou dissidentes. Foi neste âmbito que pessoas consideradas adversárias políticas foram detidas e mortas em circunstâncias que até agora não foram esclarecidas. Isto sucedeu nomeadamente com Uria Simango, Joana Simeão e Adelino Guambe, figuras que tinham sido activas no seio da Frelimo e que foram acusadas de traição por não concordarem com a linha seguida pelo partido. Omar Ribeiro Thomaz, antropólogo ligado à Universidade de Campinas no Brasil que se debruçou de forma detalhada sobre os campos de reeducação, conta em que circunstâncias começou a estudar este aspecto pouco falado da História recente de Moçambique. "Eu comecei a interessar-me porque eu comecei a conhecer pessoas que tinham sido objecto desse tipo de expediente autoritário, por um lado, e por outro lado, porque eu via uma grande ansiedade da população no que diz respeito ao desaparecimento de algumas pessoas que foram pessoas-chave no período tardio colonial moçambicano ou no período de transição do colonialismo para a independência. São figuras como Uria Simango, a Joana Simeão, o Padre Mateus, enfim, são pessoas que sumiram e que havia uma demanda para essas pessoas", começa por relatar o investigador. "Os campos de reeducação são pensados ainda no período de transição. Então, isso é algo que ainda deve ser discutido dentro da própria história portuguesa, porque no período de transição, o Primeiro-ministro era Joaquim Chissano, mas o governador-geral era português. Então, nesse momento, começam expedientes que são os campos de reeducação. Você começa a definir pessoas que deveriam ser objecto de reeducação, ao mesmo tempo em que você começa a ter uma grande discussão em Moçambique sobre quem são os inimigos e esses inimigos, eles têm nome. Então essas são pessoas que de alguma maneira não tiveram a protecção do Estado português. Isso é muito importante. Não conseguiram fugir. São caçadas literalmente, e são enviadas para um julgamento num tribunal popular. Eu estou a falar de personagens como a Joana Simeão, o Padre Mateus, Uria Simango, que são condenados como inimigos, como traidores. Esses são enviados para campos de presos políticos. A Frelimo vai usar uma retórica de que esses indivíduos seriam objecto de um processo de reeducação. Mas o que nós sabemos a partir de relatos orais e de alguns documentos que nós conseguimos encontrar ao longo do tempo, é que essas pessoas foram confinadas em campos de trabalho forçado, de tortura, de imenso sofrimento e que chega num determinado momento que não sabemos exactamente qual é, mas que nós podemos situar mais ou menos ali, por 1977, elas são assassinadas de forma vil", diz o antropólogo. "Quando você tem a Operação Produção, que é a partir de 1983, que é uma operação para você retirar de maneira forçada todos aqueles indivíduos classificados ou acusados de vagabundagem, de serem inimigos da revolução ou de prostituição, no caso das mulheres, são recolhidos e são enviados não só para o Niassa, mas no país inteiro, mas particularmente no Niassa, porque tem um subtexto moral, ou seja, a ideia de que o trabalho seria uma componente moral fundamental para a formação do ‘Homem novo'. Mas havia a ideia também por parte do Samora em particular, mas de muitas pessoas que constituíam a elite da Frente de Libertação de Moçambique, de que o Niassa seria a província mais fértil do país e que poderia se transformar numa espécie de local de produção de alimentos para o país como um todo. Então, isso vai perdurar em Moçambique por um período bastante significativo", refere o universitário. "A primeira grande operação chamada ‘Operação Limpeza' é de Outubro de 1974, que é justamente você limpar a Rua Araújo, que era a rua da prostituição. Mais ou menos 300 mulheres foram acusadas de prostituição e foram enviadas para campos de trabalho agrícola. Boa parte delas morre. E esse tipo de expediente se mantém em Moçambique entre os anos 70 até meados dos anos 80, quando, na verdade, a guerra civil inviabiliza o próprio empreendimento. Porque o campo, no contexto moçambicano, não é um lugar fechado, com muros de onde as pessoas não podem fugir. As pessoas eram jogadas em áreas rurais. Muitas delas não tinham nenhum tipo de experiência rural e não são campos onde o próprio Estado garantisse a chegada de alimentos. Então você gera uma situação de conflito muito pouco estudada ainda. Eu trabalhei numa região específica na província de Inhambane, em que as pessoas eram despejadas e muitas delas não tinham muito o que fazer. Ou você acaba estabelecendo uma relação de troca entre essas pessoas que vêm da cidade e camponeses do local, como é muito bem descrito num romance magnífico do escritor moçambicano João Paulo Borges Coelho, ‘Campo de Trânsito'. Ou você tem -o que me foi dito por camponeses da região- um medo terrível, porque os reeducandos eram entregues a uma situação de abandono. Então eles acabavam roubando os camponeses, porque eles não tinham outra alternativa. E ao mesmo tempo, nós temos essa guerra que muito tardiamente vai ser definida como guerra civil. E é importante dizer que parte dos que vão alimentar esse exército de oposição à Frelimo, eram pessoas insatisfeitas destes próprios campos de trabalhos forçados", refere Omar Ribeiro Thomaz. O antigo Presidente moçambicano Joaquim Chissano, Primeiro-ministro durante o período de transição e em seguida chefe da diplomacia moçambicana depois da independência, justifica a instauração desses campos. "Reeducar era um princípio que nós tínhamos durante a própria luta de libertação. Se houvesse indisciplina, tínhamos formas de isolar as pessoas. Reeducar é reeducar mesmo, para voltar a reintegrá-los no nosso seio. Não era, como se costuma dizer aí, campos de concentração, etc", diz o antigo dirigente. "Houve pessoas que eram marginais, que era preciso encontrar uma forma de lhes dar uma formação. Isso inclui mesmo pessoas que até estavam nas cadeias. Criaram-se os centros de reeducação para esses indivíduos. Também houve o caso das prostitutas, que também se criou um campo para reabilitação porque sabia-se que faziam isto, porque é uma maneira de viver. Isso é claro que foi mal visto por muita gente que não compreendia a nossa visão e que pensavam que eram campos de castigo apenas. Mas eu tive uma boa experiência nesse capítulo porque quando eu era ministro dos Negócios Estrangeiros, convidei um grupo de diplomatas estrangeiros acreditados em Moçambique e fomos visitar o principal campo de reeducação de ex-reclusos. E os diplomatas que estiveram comigo nessa altura disseram me o seguinte ‘Ó senhor ministro, vocês deviam ter chamado isto prisões abertas e nós teríamos compreendido melhor'", declara Joaquim Chissano. Óscar Monteiro, membro sénior da Frelimo, recorda o que guiou inicialmente a instalação dos campos, mas reconhece que houve excessos. "Devo dizer que a escolha do nome é uma escolha infeliz. A reeducação fazia-se ali, dentro de nós, um bocado com esta ideia de que o trabalho regenera", refere o responsável político que ao ser questionado sobre o destino reservado aos dissidentes políticos como Uria Simango ou Joana Simeão, diz que "de facto isso aconteceu e que (os membros da Frelimo) não estão orgulhosos disso". Lutero Simango, líder do partido de oposição Movimento Democrático de Moçambique (MDM), perdeu o pai, Uria Simango, um dos membros-fundadores da Frelimo, mas igualmente a mãe. Ambos foram detidos e em seguida executados, Lutero Simango pedindo esclarecimentos ao poder. "O meu pai foi uma das peças-chaves na criação da Frente de Libertação de Moçambique. Ele nunca foi imposto. Os cargos que ele assumiu dentro da organização foram na base da eleição. Ele e tantos outros foram acusados de serem neocolonialistas. Foram acusados de defender o capitalismo. Foram acusados de defenderem a burguesia nacional. Toda aquela teoria, aqueles rótulos que os comunistas davam a todos aqueles que não concordassem com eles. Mas se olharmos para o Moçambique de hoje, se perguntarmos quem são os donos dos nossos recursos, vai verificar que são os mesmos aqueles que ontem acusavam os nossos pais", diz o responsável político de oposição. Questionado sobre as informações que tem acerca das circunstâncias em que os pais foram mortos, Lutero Simango refere continuar sem saber. "Até hoje ninguém nos disse. E as famílias, o que pedem é que se indique o local em que foram enterrados para que todas as famílias possam prestar a última homenagem. O governo da Frelimo tem a responsabilidade de indicar às famílias e também assumir a culpa, pedindo perdão ao povo moçambicano, porque estas pessoas e tantas outras foram injustamente mortas neste processo", reclama Lutero Simango. Neste processo, Sam Malema Guambe também perdeu e nunca conheceu o pai -Adelino Guambe-, fundador da UDENAMO, uma das organizações independentistas que estiveram na raíz da fundação da Frelimo. "Eu não cheguei a conhecê-lo. Eu de facto nem vi a cara dele. A minha avó nos contava aquela história. A minha mãe não queria tocar mais nesse assunto de Guambe, essa pessoa já não existe, Vamos deixar. Mas a minha avó sempre nos ensinava, nos dizia que nosso pai, as coisas que ele fazia", diz Sam Malema Guambe ao apelar a um diálogo, a "falar para a gente pôr todos mãos à obra, para fazer um Moçambique melhor, porque os nossos pais contribuíram muito para esse país". Inicialmente militante da Frelimo, Joana Simeão, entra em linha de colisão com o partido por discordar do monopartidarismo instaurado depois da independência. Acusada de ser agente da PIDE, será, como Uria Simango e Adelino Guambe, executada em circunstâncias por esclarecer. A filha, Emíade Chilengue, era um bebé. "Eu pessoalmente não tenho nenhuma memória de vivência com a minha mãe, uma vez que na altura dos acontecimentos eu era bebé. Tudo o que eu sei é através de notícias dos órgãos de comunicação social. (…) Por volta dos sete, oito anos, eu constantemente perguntava sobre a minha mãe e eles um dia vieram até mim com um recorte de jornal, creio que sobre a ação que determinou o fuzilamento dela e das outras pessoas que fizeram parte do grupo, e mostraram-me. E foi assim que eu fiquei a saber que a minha mãe já não estava entre os vivos", conta Emíade Chilengue. Ao dizer que também procurou ter mais informações, sem sucesso, a filha de Joana Simeão refere esperar que, no âmbito da celebração dos 50 anos da independência de Moçambique, que haja "alguma explicação para que haja, de facto, uma reconciliação nacional. No meu entender, não podemos, de forma alguma, comemorar 50 anos sem que esses dossiers sejam de alguma forma tratados com a devida atenção e respeito que é merecido". Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui:
Na força da vocação missionária e na ternura maternal da Mãe Consoladora, vivemos hoje uma Celebração emocionante na Paróquia Nossa Senhora Consolata. Um verdadeiro encontro de fé, gratidão e vocações!
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No terceiro episódio desta digressão, evocamos as circunstâncias em que foi lançada a guerra de libertação de Moçambique. A 16 de Junho de 1960 deu-se um episódio que foi um marco antes do desencadear da luta armada. Naquele dia, foi organizado um encontro em Mueda, no extremo norte do país, entre a administração colonial e a população local que reclamava um preço justo pela sua produção agrícola. Só que no final dessa reunião que teria sido exigida pela MANU, uma organização independentista que viria a integrar a Frelimo, deu-se a detenção de alguns dos representantes do povo e em seguida a execução a tiro de um número até agora indeterminado de pessoas. O historiador Luís Covane recorda as circunstâncias do sucedido. “Primeiro, a injustiça praticada na compra dos produtos agrícolas dos camponeses e entra para primeiro a luta pela melhoria das condições de compra e venda dos seus produtos e a intransigência do outro lado da força”, começa por explicar o historiador recordando que nos “anos 60, os movimentos para a conquista da independência sem violência nos países vizinhos já eram uma realidade. Os ingleses, os franceses, adoptaram um sistema de entrega, ajudaram até a desenhar a bandeira, o hino nacional, a segurança”. “Acontece que Portugal era um país colonizador. Mas na sua própria colónia, também era colonizado. Por exemplo, o sul de Moçambique exportava mão-de-obra. O Governo que viesse nesse assunto de exportação de mão-de-obra não havia de precisar de Portugal”, refere por outro lado o estudioso ao sublinhar paralelamente que “Portugal investiu muito pouco na Educação. Assim, em 1975, o nível de analfabetismo em Moçambique era de 93%. Apesar de Salazar ter feito entendimentos com a Santa Sé em 1940. (...) Para entrar na escola, já para o escalão mais avançado, era preciso ser assimilado. Mas lá no campo, tinha-se 18 anos, já se era objecto de perseguição para o trabalho, não havia espaço, também não havia escolas para isso, não havia escolas secundárias, não tinha como. Uma pessoa sabia ler e escrever e pronto, acabou. Podia ser catequista, no máximo. O investimento que não se fez na educação tornou a situação em Moçambique muito mais delicada.” Dois anos depois do massacre de Mueda, três organizações nacionalistas, a UDENAMO, União Democrática Nacional de Moçambique, a MANU, Mozambique African National Union, e a UNAMI, União Nacional Africana de Moçambique Independente, reúnem-se em Dar-es-Salaam, na Tanzânia, a 25 de Junho de 1962 e fundem-se numa só entidade, a Frelimo, Frente de Libertação de Moçambique. Sob a direcção do seu primeiro presidente, o universitário Eduardo Mondlane, e a vice-presidência do reverendo Uria Simango, a Frelimo tenta negociar a independência com o poder colonial, em vão. A partir de 1964, começa então a acção armada. O antigo Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, recorda essa época em que tomaram conhecimento da existência de movimentos independentistas nos países vizinhos de Moçambique e decidiram se inspirar deles. “Nessa altura, nós, já estudantes, que tínhamos deixado Portugal, que estávamos na França, tomamos conhecimento disso juntamente com o Dr. Eduardo Mondlane, que trabalhava nas Nações Unidas. No nosso encontro em Paris decidimos que devíamos trabalhar, a partir daquele momento, para a unificação dos movimentos de libertação, para que houvesse uma luta mais forte. Mesmo a luta diplomática, que foi a coisa que começou, havia de ser mais forte se houvesse um movimento unificado. É assim que surge uma frente. (...) Foram três movimentos que formaram uma frente unida que se chamou a Frente de Libertação de Moçambique. E essa Frente de Libertação de Moçambique continuou a procurar meios para ver se os portugueses haviam de acatar a Resolução das Nações Unidas de 1960 sobre a descolonização. E, finalmente, quando se viu que, de facto, os portugueses não iriam fazer isso, particularmente depois do massacre da Mueda, decidiu-se começar a preparação para uma insurreição armada. E assim houve treinos militares na Argélia, onde foram formados 250 homens, porque também a luta dos argelinos nos inspirou. Então, eles próprios, depois da criação da Organização da Unidade Africana e da criação do Comité de Coordenação das Lutas de Libertação em África, fomos a esses treinos na Argélia e a Argélia é que nos forneceu os primeiros armamentos para desencadear a luta de libertação nacional”, recorda o antigo Chefe de Estado. Ao referir que a causa recebeu apoio nomeadamente da Rússia e da China, Joaquim Chissano sublinha que “a luta foi desencadeada com a ajuda principalmente africana. E mais tarde vieram esses países. A Rússia deu um apoio substancial em termos de armamento. (...)Depois também mandamos pessoas para serem treinadas na China e mais tarde, já em 1965, quando a China fica proeminente na formação político-militar na Tanzânia, mandaram vir instrutores a nosso pedido e a pedido da Tanzânia.” Sobre o arranque da luta em si, o antigo Presidente moçambicano refere que os ataques comeram em quatro frentes em simultâneo. “Nós, em 1964, criámos grupos que enviamos para a Zambézia, enviamos para Niassa, enviamos para Cabo Delgado e enviamos para Tete. Portanto, em quatro províncias simultaneamente. No dia 25 de Setembro (de 1964) desencadeamos a luta armada de libertação nacional. Porque também a ‘insurreição geral armada', como o Presidente Mondlane denominou, começou em quatro províncias em simultâneo”, recorda Joaquim Chissano. Óscar Monteiro, membro sénior da Frelimo e antigo representante do partido em Argel, também recorda a época em que, jovem líder estudantil em Portugal, integra as fileiras da Frelimo em 1963. “Eu começo por ser um dirigente estudantil em Portugal. Sou um dirigente da Associação Académica de Coimbra, juntamente com outras pessoas, como Manuel Alegre. É um nome de que me recordo. Éramos colegas de estudo. E éramos colegas no movimento estudantil e, ao mesmo tempo, sendo parte do movimento estudantil, vou migrando para o movimento anticolonial, Na Casa dos Estudantes do Império e mais tarde sou recrutado por Marcelino dos Santos, aproveitando uma viagem de fim de curso em que eu levava um relatório da célula do PAIGC em Coimbra para uma pessoa do PAIGC em Paris. Sou recrutado para organizar os estudantes moçambicanos em Portugal, mas também os estudantes de todas as colónias. Não sou dos primeiros nacionalistas em Portugal, mas sou do grupo que permanece em Portugal depois da grande fuga dos anos 62. Então, esse meu trabalho começa em 63. Em 63, eu recebo essa missão, na qual me empenho, saio de Coimbra para Lisboa. Ainda publicamos boletins, um boletim chamado Anti-Colonial. E acontece que ousamos demais. Começamos a distribuir o Boletim Anticolonial em Moçambique, na Beira e em vários sítios, mas na Beira é que somos apanhados e eu sou avisado por um colega meu que ainda está aqui, o Luís Filipe Pereira, um pedagogo. Ele avisa-me ‘Olha fulano de tal e fulano de tal foram presos.' Foi o sinal para mim de passar a uma outra vida, que é uma vida completamente diferente, que é de me esconder. A gente poderia dizer de uma maneira muito elegante ‘passei à clandestinidade', mas no fundo eu estava simplesmente a fugir. Não estava a fazer clandestinidade. Tinha feito antes, mas nesse momento saí pela porta de trás e pronto, cheguei a Paris utilizando o caminho dos imigrantes. Fui esperando lá. Continuando a manter a relação com os estudantes em Portugal e mais tarde sou chamado para a Argélia por Pascoal Mocumbi, que me tinha visto em Paris e que eu conhecia porque ele era muito amigo do Chissano”, conta Óscar Monteiro. Ao evocar a missão que lhe incumbia em Argel, Óscar Monteiro refere que o seu trabalho consistia em “fazer a propaganda do movimento de libertação em francês. Nós já tínhamos representações no Cairo, tínhamos um departamento de informação que produzia documentos, o ‘Mozambique Revolution', que era uma revista muito apreciada, que depois era impressa mesmo em offset. Mas não tínhamos publicações em francês. Então, coube-nos a nós, na Argélia, já desde o tempo do Pascoal Mocumbi, produzir boletins em francês, traduzir os comunicados de guerra e alimentar a imprensa argelina que nos dava muito acolhimento sobre o desenvolvimento da luta, a abertura da nova frente em Tete, etc e ganhar o apoio também dos diplomatas de vários países, incluindo de países ocidentais que estavam acreditados na Argélia. Falávamos com todos os diplomatas. Prosseguimos esses contactos. O grande trabalho ali era dirigido sobre a França e sobre os países de expressão francesa. Era um tempo de grande actividade política, é preciso dizer. Eram os tempos que precederam o Maio de 68. Enfim, veio um bocado de toda esta mudança. E tínhamos bastante audiência”. A 3 de Fevereiro de 1969, em Dar-es-Salaam onde está sediada a Frelimo, Eduardo Mondlane abre uma encomenda que contém uma bomba. A explosão do engenho é-lhe fatal. Até agora, pouco se sabe acerca desse assassínio sobre o qual Joaquim Chissano, então responsável do pelouro da segurança da Frelimo, acredita que haverá a mão da PIDE, a polícia política do regime fascista de Portugal. “Havia já alguns indícios de que havia movimentos de pessoas enviadas pelo colonialismo, mesmo para a Tanzânia, como foi o caso do Orlando Cristina, que chegou a entrar em Dar-es-Salaam e fazer espionagem. Disse que trabalhou com os sul-africanos em 1964 e continuou. Depois houve o recrutamento, isso já em 1967-68, de pessoas da Frelimo que tentaram criar uma divisão nas linhas tribais, mas que na realidade não eram representativos das tribos que eles representavam, porque a maioria eram ex-combatentes que estavam solidamente a representar a unidade nacional. Foi assim que tivemos uns traidores que depois foram levados pelos portugueses de avião e de helicópteros e entraram a fazer campanha aberta, propaganda e até houve um grupo que chegou a reivindicar a expulsão do nosso presidente, dizendo que ele devia receber uma bolsa de estudos. Quer dizer, a ignorância deles era tal que eles não viram, não souberam que ele era um doutor -duas vezes doutor- e que não era para pensar em bolsa de estudo. Mas pronto, havia um movimento de agitação. Mas a frente era tão sólida que não se quebrou. Por isso, então, foi se fortalecendo à medida que íamos andando para a frente”, conclui Joaquim Chissano. Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui:
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No quinto episódio desta digressão, evocamos a independência de Moçambique. Após vários anos em várias frentes de guerra, capitães das forças armadas portuguesas derrubam a ditatura no dia 25 de Abril de 1974. A revolução dos cravos levanta ondas de esperança em Portugal mas também nos países africanos. A independência pode estar por perto, mas é ainda preciso ver em que modalidades. Óscar Monteiro, militante sénior da Frelimo e um dos membros da delegação que negociou os acordos de Lusaka juntamente com Portugal, recorda como recebeu a notícia. “No dia 25 de Abril, tenho a primeira notícia sobre o golpe de Estado em Portugal, quando procurava ouvir a Rádio França Internacional. Nós estávamos num curso político e eu estava à procura do noticiário da RFI quando ouço ‘Cette fois, c'est pour de bon' (desta vez, é a valer). Então parece que houve mesmo qualquer coisa em Portugal e a partir daí começamos a procurar informações. No dia 27, nós produzimos uma declaração que eu acho que foi dos mais bonitos documentos políticos em que participei. Continuamos a dar aulas porque era a nossa tarefa. A luta não termina só assim. Mas à tarde o Samora chamou-nos, nós tínhamos um telefone de campanha daqueles com manivela. ‘Venham cá porque a coisa parece ser séria'. Então fomos para lá e começamos a produzir. Devo dizer que estávamos num muito bom momento politicamente e por isso que não ficamos perturbados. Dissemos ‘Sim senhor, muito bem. Felicitamo-nos por esta vitória do povo português, mas a nossa luta é pela independência.' (...) Sabe que o Manifesto das Forças Armadas tinha só uma linha, a linha final, que dizia depois de 20 e tal pontos sobre a democratização de Portugal, dizia que ‘a solução do problema do Ultramar é política e não militar.' Quer dizer, foi agarrados nessa linha que nós começámos as primeiras conversações. Aí devo dizer e relevar que nós nunca falamos suficientemente do papel do Dr. Mário Soares, que propõe logo conversações com os movimentos de libertação. E, portanto, estamos a falar logo no dia 5 de Maio por aí. Ele vem a Lusaka. Nós ensaiamos esse momento. Então vamos para lá, mas como é que cumprimentamos? Então dissemos ‘Não vamos cumprimentar, dizendo o seguinte -até me recordo da frase- Apertamos a mão porque o senhor representa um Portugal novo'. Sabe que para evitar intimidades excessivas, até pedimos aos zambianos, porque as conversações foram em Lusaka para não os forçar a vir a Dar-es-Salaam, que era muito conotado com o apoio aos movimentos de libertação. E ele surpreendeu-nos quando nós começamos com a nossa expressão ‘saudamos o novo Portugal'. Ele disse ‘deixe-me dar-lhe um abraço' e atravessou a mesa que nós tínhamos posto para separar e dá um abraço ao Presidente Samora. Eu acho que isso foi de uma grande generosidade humana, porque a opinião pública portuguesa não estava preparada para aceitar a independência. Nós éramos os ‘terroristas', nós éramos ‘os pretos', nós éramos ‘os incapazes.' Como é que eles vão ser capazes de governar? O que explica depois o abandono em massa dos colonos. Portanto, nós começamos este período de negociações com muitos factores contra nós. Eu acho que foi a qualidade e a generosidade dos moçambicanos que permitiu que este processo tivesse andado bem. (...) Eu sei que a solidariedade da opinião pública portuguesa, não da classe política mais avançada, não do Movimento das Forças Armadas, foi mais para com os colonos do que para connosco. E houve a ideia de que nós, intimidamos os colonos. Não. Os colonos, intimidaram-se com o seu próprio passado. Quer dizer, cada um deles pensava como tinha tratado o seu empregado doméstico, como tinha tratado o negro no serviço e fugia, fugia de si-próprio, não fugia de perseguições. Nessa altura, e honra seja feita ao Presidente Samora, ele desdobrou-se em declarações até que, a um certo ponto algumas pessoas disseram Mas olha lá, vocês estão sempre a falar da população portuguesa que não deve sair, que são tratados como iguais. Vocês já nem falam muito a nós moçambicanos negros. Mas era deliberado, era deliberado porque nós sabíamos que a reconstrução do país só com moçambicanos negros ia ser muito difícil. E felizmente -é um ponto que vale a pena neste momento focar- houve muitos jovens, a nova geração, brancos, mulatos, indianos que eram estudantes da universidade, que tinham criado um movimento progressista e que foram eles, naquela fase em que era preciso pessoas com alguma qualificação, que foram os directores, os colaboradores principais dos ministros. E é momento também de prestar homenagem a essa nova geração. Foi um grupo progressista que se pôs declaradamente ao lado da independência. Também tiveram as suas cisões. Houve outros que foram embora. São transições sociais muito grandes. Nós próprios estamos a passar transições muito grandes”, diz Óscar Monteiro. Pouco depois do 25 de Abril, as novas autoridades portuguesas e a Frelimo começaram a negociar os termos da independência de Moçambique. O partido de Samora Machel foi reconhecido como interlocutor legítimo por Portugal e instituiu-se um período de transição num ambiente de incerteza, recorda o antigo Presidente Joaquim Chissano. “A nossa delegação veio com a posição de exigir uma independência total, completa e imediata. Mas pronto, tivemos que dar um conteúdo a esse ‘imediato'. Enquanto a delegação portuguesa falava de 20 anos, falávamos de um ano e negociamos datas. Deram então um consenso para uma data que não feria ninguém. Então, escolhemos o 25 de Junho. Daí que, em vez de um ano, foram nove meses. E o que tínhamos que fazer era muito simples Era, primeiro, acompanhar todos os preparativos para a retirada das tropas portuguesas com o material que eles tinham que levar e também em algumas partes, a parte portuguesa aceitou preparar as nossas forças, por exemplo, para se ocupar das questões da polícia que nós não tínhamos. Houve um treino rápido. Depois, na administração, nós tínhamos que substituir os administradores coloniais para os administradores indicados pela Frelimo. Falo dos administradores nos distritos e dos governadores nas sedes das províncias. Nas capitais provinciais, portanto, havia governadores de província e administradores de distritos e até chefes de posto administrativo, que era a subdivisão dos distritos. E então, fizemos isso ao mesmo tempo que nos íamos ocupando da administração do território. Nesses nove meses já tivemos que tomar conta de várias coisas: a criação do Banco de Moçambique e outras organizações afins, seguros e outros. Então houve uma acção dos poderes nesses organismos. Ainda houve negociações que foram efectuadas em Maputo durante o governo de transição, aonde tínhamos uma comissão mista militar e tínhamos uma comissão para se ocupar dos Assuntos económicos. Vinham representantes portugueses em Portugal e trabalhavam connosco sobre as questões das finanças, etc. E foi todo um trabalho feito com muita confiança, porque durante o diálogo acabamos criando a confiança uns dos outros”, lembra-se o antigo chefe de Estado moçambicano. Joaquim Chissano não deixa, contudo, de dar conta de algumas apreensões que existiam naquela altura no seio da Frelimo relativamente a movimentos contra a independência por parte não só de certos sectores em Portugal, mas também dos próprios países vizinhos, como a África do Sul, que viam com maus olhos a instauração de um novo regime em Moçambique. “Evidentemente que nós víamos com muita inquietação essa questão, porque primeiro houve tentativas de dividir as forças de Moçambique e dar falsas informações à população. E no dia mesmo em que nós assinamos o acordo em Lusaka, no dia 7 de Setembro, à noite, houve o assalto à Rádio Moçambique por um grupo que tinha antigos oficiais militares já reformados, juntamente com pessoas daquele grupo que tinha sido recrutado para fazer uma campanha para ver se desestabilizava a Frelimo”, diz o antigo lider politico. A 7 de Setembro de 1974, é assinado o Acordo de Lusaka instituindo os termos da futura independência de Moçambique. Certos sectores politicos congregados no autoproclamado ‘Movimento Moçambique Livre' tomam o controlo do Rádio Clube de Moçambique em Maputo. Até serem desalojados da emissora no dia 10 de Junho, os membros do grupo adoptam palavras de ordem contra a Frelimo. Na rua, edificios são vandalizados, o aeroporto é tomado de assalto, um grupo armado denominado os ‘Dragões da Morte' mata de forma indiscriminada os habitantes dos bairros do caniço. O estudioso moçambicano Calton Cadeado recorda esse momento. “Foi notório, naquela altura, que havia uma elite branca colonial que percebeu que ia perder os seus privilégios e ia perder poder. Isto é mais do que qualquer coisa, poder, influência, que eles tinham aqui, poder económico. Não estavam predispostos a negociar com a nova elite dirigente do Estado e temiam que eles fossem subalternizados. Então construíram toda uma narrativa de demonização da independência e das futuras lideranças, a tal ponto que criou um certo ódio dentro da sociedade portuguesa. E vale dizer que este ódio não era generalizado. Podemos ir ver nos jornais de 1974, temos o retrato de pessoas que vivenciaram abraços entre militares da Frelimo e militares portugueses que estavam a combater juntos e que diziam que não percebiam o motivo de tanta matança que existia entre eles, mas fizeram um abraço e estavam dispostos a fazer a reconciliação. Mas a elite branca e económica que tinha perdido e sentia que ia perder os privilégios, os benefícios, criou esta narrativa e esta narrativa foi consumida por algumas pessoas também dentro do círculo de defesa e segurança. Estou a falar da PIDE e da DGS a seguir. Não é toda a gente. Houve alguns círculos que conseguiram mobilizar algumas pessoas para fazer a desordem que aconteceu a seguir ao dia 7 de Setembro, que é a tomada do Rádio Clube. Depois tivemos o dia 21 de Outubro, que foi um dia sangrento, violento na história aqui em Moçambique. E quem estiver aqui em Maputo e for visitar a Praça 21 de Outubro e conversar com as pessoas que viviam naquelas zonas, percebem a violência que foi gerada. Infelizmente, essa foi uma violência que tomou conotações de cor de pele. Que era matar o branco, matar o negro. Mas foi uma coisa localizada, de curta duração, que não foi para além daqueles dias, porque a euforia da preparação e da visão da independência que vinha ali era mais forte do que o contágio de ódio que foi gerado entre estes grupos. Entretanto, não podemos menosprezar esse ódio que foi gerado. Essas perdas foram geradas porque as pessoas que perderam os privilégios não se resignaram, não se conformaram e, por causa disso, saíram de Moçambique. Foram se juntar a outros e fizeram o estrago que fizeram com a luta de desestabilização de 1976 a 1992, que aconteceu aqui”, conta Calton Cadeado. Vira-se uma página aos solavancos em Moçambique. Evita-se por pouco chacinas maiores. Antigos colonos decidem ficar, outros partem. Depois de nove meses de transição em que a governação é assegurada por um executivo hibrido entre portugueses e moçambicanos, o país torna-se oficialmente independente a 25 de Junho de 1975. Doravante, Moçambique é representado por um único partido. Uma escolha explicada por Óscar Monteiro. “Pouco depois do 25 de Abril. Começam a pulular pequenos movimentos. Há sempre pessoas que, à última hora, juntam algumas iniciais e criam um partido político. Houve quantidades de organizações e uma parte poderia até ser genuína, mas nós sentimos que essa era a forma de tentar frustrar a independência. Isso foi a primeira fase. Depois, houve outra coisa. Agora é fácil falar dessa época, mas naquele momento, nós estávamos a cravar um punhal no coração da África branca, e essa África branca ia reagir. Portanto, tínhamos a oeste, à Rodésia, tínhamos a África do Sul, Angola tinha Namíbia e África do Sul. Então, é neste contexto que nós temos que preparar uma independência segura, uma independência completa, Porque esta coisa de querermos ser completamente independentes é um vício que nos ficou mesmo agora. Nós queremos ser independentes”, explica o membro sénior da Frelimo ao admitir que ao optarem pelo monopartidarismo os membros da sua formação demonstraram “um bocado de autoconfiança excessiva e mesmo uma certa jactância”.
LOTUSBanalização da guerraCantora que não devia estar mais cantandoFilmes de true crime brasileiroCardápio em QR CodeGente tratando a DaCota fofa só porque ela é mãeMERYLSessão de fotos da DaCota e do NoamExtermínio: A EvoluçãoAniversário da Maria BethaniaTurnê do Planet HempCombate das Drags, no RioBotox do Samir@vigiagrogruPodcast #644 apresentado por:@phelipecruz@eusousamir@santahelena@dacotamonteiro@organzzaProdução:Julia Gomes (julia@papelpop.com / @g0mesjulia)Edição / Captação:Felipe Dantas (dantas@papelpop.com / @apenasdantas)FAÇA PARTE DO CLUBINHO WANDA!Episódios extras toda segunda e sexta a partir de R$10!Apoiase: https://apoia.se/podcastwandaOrelo: https://orelo.cc/wandaQuer ter seu caso lido em nosso podcast? Mande um desabafo, uma rapidinha, ou pergunte curiosidades para o e-mail redacao@papelpop.com. Coloque qualquer coisa com "Wanda" no assunto!Toda quarta-feira, 20h, ao vivo no Youtube e em toda
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Dimas Gottardo, Pâmela Rosa Santos e o prefeito Rogério Monteiro falam sobre os danos causados pelas chuvas e enchentes no município de Rio Pardo.
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Horticulture is a home to endless study, innovation and learning and on this episode of the Cultivate Your Future podcast Neville Stein is shining a light on where horticulture meets cutting edge science, because his guest is plant scientist, Dr Madalena Vaz Monteiro.Madalena works for part of the Forestry Commission's research division, and as you'll hear, a lot of her work revolves around the role that plants and trees can play in combating climate change. She also explains a little about the part of the Forestry Commission that she works for, the Urban Forest Research Group.For more information about Forest Research visit www.forestresearch.gov.uk and to find out how the Colegrave Seabrook Foundation can support your career in horticulture visit https://colegrave seabrook foundation.org.uk/ Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Nesta edição do podcast do Caixa, Weslley Fonseca recebe a cantora Carol Monteiro. A cantora está pela primeira vez no programa e conta que conheceu o evangelho através da TV Novo Tempo e usa a experiência musical para auxiliar em sua igreja local. Confere aí!O Caixa de Música é exibido na TV Novo Tempo de segunda a quinta às 18h e, aos sábados, às 12h.Curta e siga o Caixa de Música nas redes sociais: Instagram: https://www.instagram.com/caixademusica/Facebook: https://www.facebook.com/CaixadeMusica/Twitter: https://twitter.com/caixademusica
Paulo Cesar Costa, CEO da PH3A, revela como a inteligência artificial, o big data e o compliance estão transformando o mercado de recuperação de crédito. Com foco em inovação e humanização, ele explica como a tecnologia tem beneficiado não só as empresas, mas também os consumidores inadimplentes. A conversa inclui ainda os desafios regulatórios, os ganhos em eficiência e as tendências que moldam o futuro da cobrança no Brasil.Participantes:Victor Monteiro, Gerente Sênior, Forvis Mazars.Paulo Costa, CEO, PH3A.Host(s):Alexandre Abreu, Apresentador, Tracto.
Diretamente do maior festival de criatividade da América Latina, o Rio2c, o novo episódio do Arena de Ideias mergulha em um modelo de atuação colaborativa que vem transformando a forma como marcas se comunicam, se posicionam e geram impacto no Brasil. A partir da experiência da Rede de Reputação & Influência da Oficina, o episódio revela como a conexão entre especialistas de diferentes áreas, setores e regiões fortalece a criatividade, acelera respostas e constrói reputações autênticas em tempo real. A conversa é conduzida por Francesca Tomaselli, diretora de Estratégia Digital da Oficina, com a participação de dois parceiros da Rede: Bruno Oliveira, sócio-diretor de Estratégia e Novos Negócios da UAU!Hub, e Patrícia Monteiro, diretora da Cine Group.
O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anuncia nesta quinta-feira (05), às 15h, no Parque Villa-Lobos, uma série de iniciativas durante o Dia Mundial do Meio Ambiente. Entre as medidas, estão o Programa Estadual de Educação Ambiental (PROEEA), o Plano Estadual de Adaptação e Resiliência Climática (PEARC) e o Programa de Refaunação, além de assinaturas de acordos e decretos. A ocasião também marca o lançamento da fase vermelha da Operação São Paulo sem Fogo e do Summit Agenda SP+Verde, evento pré-COP do Governo de SP em parceria com a Prefeitura de São Paulo e a USP.
Os convidados do programa Pânico dessa quarta-feira (04) são: Fernando Holiday, Felippe Monteiro e Luiz Augusto D'Urso.Fernando HolidayFernando Holiday é ex-vereador de São Paulo, historiador, cientista político e autor do livro “Senzala Ideológica: a escravidão do negro no século XXI”. Atualmente estuda medicina e é consultor de comunicação política.Redes Sociais:Instagram: https://www.instagram.com/fernandoholiday/Felippe MonteiroFelippe Monteiro é advogado, consultor e comentarista político. Ele tem mestrado em direito em Harvard, e em gestão e políticas públicas na FGV, tendo trabalhado nos governos Dilma, Temer e Bolsonaro nos mais variados cargos.Redes Sociais:Instagram: https://www.instagram.com/fnmonteiro/Luiz Augusto D'UrsoLuiz Augusto D'Urso é advogado especialista em Crimes Cibernéticos,professor de Direito Digital no MBA da FGV e presidente da Comissão Nacional de Cibercrimes da ABRACRIM.Redes Sociais:Instagram: https://www.instagram.com/luizaugustodurso/
Maio finalmente acabou e nos trouxe vários baphos, polêmicas e momentos icônicos.
Inauguração do novo prédio com Lula e eleições internas da UFF Indignação dentro e fora da UFF com pichação do novo prédio e consequências Projeção das eleições de 2026 a presidente, governador, senador e deputados
Utiliza o código ACONTECER15 para teres 15% de desconto no site https://farmaspot.pt/?utm_source=Youtube&utm_campaign=podacontecer O convidado de hoje descobriu aos 10 anos que a sua paixão era saber ler os pensamentos das pessoas. Estudou com os mais conceituados especialistas do mundo - e isso inclui agentes do FBI, do MI6 e da CIA - e tornou-se o maior profiler do nosso país.Alexandre Monteiro é autor do livro de não-ficção mais vendido - "Torne-se um Decifrador de Pessoas" - e tem como propósito ajudar personalidades de sucesso a interpretar e influenciar pessoas.Mentor de empresas pertencentes ao TOP20, celebridades, políticos e milionários, para si a família vem sempre em primeiro lugar.Prepara-te para um episódio que te dá a conhecer o percurso do homem que, em criança, tinha Sherlock Holmes como herói e sabia que a vida tinha de ser mais do que "um roteiro já definido".Espero que gostes e lembra-te, também #podacontecer contigo! :)
O Ginásio Clube de Odivelas tem origem no Ginásio Clube Recreativo Estrelas do Bairro Olaio, fundado em maio de 1978 por um grupo de homens e mulheres que, apesar de ainda jovens, estavam decididos a modificar o panorama desportivo de uma localidade muito densa e populosa e que, naquelaaltura, se restringia ao futebol.A primeira década de vida foi dourada, com o clube aregistar um crescimento rápido e consistente, o que motivou a que, em 1982, fosse constituído o Ginásio Clube de Odivelas, deixando assim a colectividadede ser um clube de bairro para assumir a condição de clube de prestígio nacional.47 anos depois da sua fundação, a Direção do G.C.O. épresidida por José Amoedo, que conta com José Luis Oliveira como vice-presidente e Pedro Matias que tem a seu cargo o secretariado, Conta aindacom Hugo Oliveira (diretor desportivo), Luis Monteiro (diretor Financeiro), Sandra Safara ( diretora administrativa) e Rui Figueira ( diretor de Patrimónioe Marketing). São eles, mas também as centenas de atletas que mantém viva a chama de um clube que trilha os caminhos da recuperação da sua credibilidade.José Amoedo, atual presidente da Direção, Sandra Safara e Luís Monteiro, ambos diretores são os nossos interlocutores para esta viagem pela história e momento do G.C.O.
O primeiro dia de Roland Garros foi marcado por uma emocionante homenagem a Rafael Nadal, além de resultados interessantes nos jogos. Aqui estão os destaques:- *Homenagem a Rafael Nadal*: O torneio prestou uma emocionante homenagem ao lendário tenista espanhol Rafael Nadal, reconhecendo sua contribuição incrível ao esporte. A cerimônia emocionou a todos presentes no estádio.- *Vitória de Aryna Sabalenka*: A bielorrussa Aryna Sabalenka conquistou uma vitória importante no torneio feminino, demonstrando sua habilidade e determinação em quadra.- *Vitória de Matteo Musetti*: O italiano Matteo Musetti também conquistou uma vitória significativa no torneio masculino, mostrando seu talento e potencial.- *Derrota de Thiago Monteiro*: O brasileiro Thiago Monteiro não conseguiu avançar para a próxima rodada, perdendo para seu adversário em um jogo disputado.Esses momentos marcaram o início do torneio, que promete ser emocionante e cheio de surpresas.
Investigadores do Instituto Superior Técnico estão a estudar as águas residuais para avaliar a prevalência de dengue e malária na população de Moçambique.
Bate-papo nota mil com a Nutricionista Dra. Luiza Monteiro, falamos sobre alimentação, costumes, saúde e vida, muitíssimo obrigado pela sua rica entrevista e volte sempre ao nosso programa!
Miqueias, Julio Rock e Batata se reúnem para o Fala Glauber News, apresentado por Glauber. O programa vai ao ar de terça a quinta-feira, das 18h00 às 20h00.QUER FAZER PARTE DISSO? ENTÃO BOOORAAA. VEM COM A GENTE E INTERAJA NESSA TRANSMISSÃO AO VIVO!!!VIIIIIIIIBRA!!! CONHEÇA MAIS DOS NOSSOS PATROCINADORES:
A inteligência artificial promete produtividade, eficiência e escala. Mas quem paga a conta quando o custo sobe e o benefício não vem? O varejo vive o paradoxo da inovação: precisa automatizar para competir, mas só gera valor quando estrutura a base dos dados à arquitetura de tecnologia. A governança se tornou o pilar invisível de qualquer transformação digital que deseje ser duradoura. Porque sem controle, o que era promessa vira ruído. E, no fim, quem arca com os excessos não é o hype. É o negócio. Participantes: Allan Monteiro, CISO & & Head de Governança e Automação, GPA. Apresentação: Marcel Ghiraldini, CGO, MATH. Fabiana Amaral, Diretora Executiva de CX e Marketing, MATH.
Nesta semana, o Podcast Motorsport.com recebe o piloto Beto Monteiro para debater tudo da F1 pós-GP da Emilia Romagna, em Ímola. Ao lado de Erick Gabriel (@erickjornalista) e Guilherme Longo (@gglongo), o convidado analisa como fica a temporada após a vitória de Max Verstappen e também dá seu veredito sobre um jovem talento que é seu velho conhecido: Rafa Câmara, que brilha na F3. Além disso, Beto fala sobre Copa Truck, NASCAR Brasil, NASCAR dos EUA e a luta pela vida.Bitcoin e criptomoedas? Invista na Mynt, a plataforma cripto do BTG Pactual: https://bit.ly/425ErVa
NO EPISÓDIO #523, TEREMOS MAIS UM FALA GLAUBER REACT.QUER FAZER PARTE DISSO? ENTÃO BOOORAAA. VEM COM A GENTE E INTERAJA NESSA TRANSMISSÃO AO VIVO!!!VIIIIIIIIBRA!!!CONHEÇA MAIS DOS NOSSOS PATROCINADORES:
Os convidados do programa Pânico dessa segunda-feira (19) são Delegado Palumbo e Felippe Monteiro. Delegado PalumboMario Palumbo Junior nasceu em São Paulo no dia 16 de agosto de 1974. Filho de Mario Palumbo, um ex-padre italiano, e Margarida de Toledo Palumbo, ele cresceu em Araçatuba e Ribeirão Preto. Desde jovem, trabalhou como office boy e entregador de móveis, superando dificuldades financeiras até ingressar na faculdade de Direito em Ribeirão Preto.Inspirado pelo desejo de ser policial, Palumbo iniciou sua carreira na Polícia Civil de São Paulo, onde atuou por quase 20 anos. Começou como delegado plantonista no 47º DP, Capão Redondo, e, em 2002, integrou o Grupo de Operações Especiais (GOE), onde participou de operações notórias, como os ataques do PCC em 2006. Mais tarde, fez parte do Setor de Investigações Especiais e do GARRA, grupo especializado no combate a crimes de maior complexidade da Divisão de Operações Especiais, como roubos e tráfico de drogas e combate a quadrilhas e facções. Sob sua supervisão, o GARRA fez centenas de prisões e apreensões de armas e veículos.Além de seu trabalho operacional, Palumbo se destacou como defensor da Polícia Civil em entrevistas e críticas à fragilidade da legislação brasileira. Foi também pioneiro em programas de TV voltados para a realidade.Em 2020, foi eleito vereador de São Paulo com 118.395 votos, e em 2022, foi eleito deputado federal com 254.898 votos. Como parlamentar, Palumbo é comprometido com a segurança pública, o combate à corrupção e a defesa das vítimas.Ele é casado com Sabrina Moreira Palumbo, tem dois filhos, Giovanna e Antonello, e é conhecido por sua postura firme na política e na luta contra o crime organizado.Redes Sociais:Instagram: https://www.instagram.com/delegadopalumbo/Felippe MonteiroFelippe Monteiro, o Pepê, é advogado, consultor e comentarista político. Ele tem mestrado em Direito em Harvard e em gestão e políticas públicas na FGV, tendo trabalhado nos governos Dilma, Temer e Bolsonaro nos mais variados cargos. Redes Sociais:Instagram: https://www.instagram.com/fnmonteiro/
Na décima edição da sétima temporada do podcast Na Ponta dos Dedos, Rafael Lopes recebe Fernando Paiva, ex-engenheiro de Fórmula 1 e que trabalha atualmente com marketing esportivo, para ouvir histórias sobre a categoria. Além disso, a prévia do GP da Emilia-Romagna, em Imola. Por fim, um papo com Beto Monteiro, vencedor da corrida 1 da etapa de Londrina e bicampeão da Copa Truck.
A growing protest movement On 28 March, in downtime Jakarta across from the Sarinah department store, an unlikely group of protesters gathered holding signs and making speeches. The crowd largely consisted of middleclass women of various ages, gathered under the name ‘Suara Ibu Indonesia' (Voices of Indonesian Mothers). For the organisers, the choice of name and location for their protest was deliberately designed to evoke a moment in Indonesia's past, now 27 years ago, when in the final months of the autocratic Suharto regime an economic and political crisis saw student protests met with deadly violence at the hands of the military and police. Then a group called Suara Ibu Peduli (Voices of Concerned Mothers, SIP), tapped into growing concern within wider society about the state of their country. In late March 2025, as student protests at campuses and in front of law offices were once again met with violence by state law enforcement, the women who gathered in downtown Jakarta expressed their fear of a return to unbridled militarism and a contempt for democracy. The revision of the Military (TNI) Law a few weeks earlier, which opens the door for active military figures to occupy more and key positions in the government and bureaucracy, appears to have sparked a broadening of the growing protest movement. As one of the original SIP organisers, Karlina Supelli was quoted as saying, “If mothers have joined the protests, this means that the situation has become critical.” What compelled the Suara Ibu Indonesia protesters to go to the streets now? What are the urgent concerns of activists and students amid a time they describe as ‘Indonesia Gelap'? Can such opposition to the newly installed Prabowo government be sustained for the long haul? In this week's episode Jemma chats with Olin Montiero, a feminist activist, researcher, writer, consultant and producer. Olin has been working for the women 's movement since the 1990s and was a member of the Suara Ibu Peduli movement in 1998. She has founded several women organisations in Indonesia, including the network Peace Women Across the Globe Indonesia and ArtsforWomen, connecting women activists, artists, art workers and cultural workers for a feminist collaborative space. Olin facilitates feminist networks Jagat Setara (Online platform feminist discussion), Woke Asia Feminist (young feminist in Asia network), and FeministArt Community (a new young people discussion on art creativity and feminism). In 2025, the Talking Indonesia podcast is co-hosted by Dr Jemma Purdey from the Australia-Indonesia Centre, Dr Jacqui Baker from Murdoch University, Dr Elisabeth Kramer from the University of New South Wales and Tito Ambyo from RMIT. Image: Olin Monteiro
LOTUSDeixar pelo no peito e depilar embaixoBolsas sendo feitas nos EUALegendáriosBriga Gagachella VS Beychella dos fãsChameleo e o golpe do porteiroMERYLWanders que estão indo ao EmirUm Peixe Chamado Wanda na MUBIVolta de “The Last of Us” e “Black Mirror”“Sobrevivendo em Grande Estilo”Alexia Twister levando o Prêmio Shell de Melhor AtorGetúlio Abelha“Astroboy” com Irmãs de Pau e Cyberkills“Fantasia” da Pabllo Vittar com Nathy PelusoPodcast #626 apresentado por:@phelipecruz@eusousamir@santahelena@dacotamonteiro@chameleo_Produção:Julia Gomes (julia@papelpop.com / @g0mesjulia)Edição / Captação:Felipe Dantas (dantas@papelpop.com / @apenasdantas)FAÇA PARTE DO CLUBINHO WANDA!Episódios extras toda segunda e sexta a partir de R$10!Apoiase: https://apoia.se/podcastwandaOrelo: https://orelo.cc/wandaQuer ter seu caso lido em nosso podcast? Mande um desabafo, uma rapidinha, ou pergunte curiosidades para o e-mail redacao@papelpop.com. Coloque qualquer coisa com "Wanda" no assunto!Toda quarta-feira, 20h, ao vivo no Youtube e em todas as plataformas de streaming.
No Café PT desta sexta-feira (04), o deputado federal Leonardo Monteiro (PT-MG), fala sobre o novo acordo do Rio Doce, que destina recursos para ações de reparação aos atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana.
NO EPISÓDIO #497 TEREMOS UM FALA GLAUBER REACT!QUER FAZER PARTE DISSO? ENTÃO BOOORAAA. VEM COM A GENTE E INTERAJA NESSA TRANSMISSÃO AO VIVO!!!VIIIIIIIIBRA!!! CONHEÇA MAIS DOS NOSSOS PATROCINADORES:
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https://youtu.be/etlBrw4WKGw?si=NxtN4Gg1iZ02nmgV Ron Monteiro, Keynote Speaker, Facilitator, Trainer, and Author of Love Mondays, is driven by a mission to help professionals discover their purpose, build fulfilling careers, and burn their boats to fully commit to meaningful work. We learn about Ron's journey from a finance executive to an entrepreneur, speaker, and author, and how he embraced the Ikigai framework—a Japanese philosophy for finding meaning in work. He introduces the Path to Entrepreneurship Framework, a four-step approach that helps individuals transition from corporate life to a career they love: Find Your Purpose, Build Your Bridge, Burn Your Boats, and Flex Your Muscle. Ron shares insights on overcoming fear, learning to say no, and balancing financial stability with the pursuit of passion, while also exploring the mindset shifts needed to create a career where every day—not just Mondays—feels meaningful and exciting. --- Burn Your Boats Good day, dear listeners, Steve Preda here with the Management Blueprint Podcast. And my guest today is Ron Monteiro, keynote speaker, facilitator, trainer, and the author of Love Mondays. Ron, welcome to the show. Thank you, Steve. I'm very excited to be here. Well, it's exciting to have you. You have a very interesting career coming across the world to be here with us. And you also have some interesting frameworks that you're using. So, let's start with what drives you. What is your personal “Why?” And what is this Ikigai process that you mentioned on social media and your posts that help people find theirs? Yeah, I want to rewind. Like I'm a big proponent of purpose and life work and things like that. Many years ago, I would be shaking my head because I wasn't clear on my purpose. So, I've done a lot of work and a lot of personal development work that a lot of it talks about how do you start with what is your “Why,” what is your purpose? Simon Sinek, as you've mentioned. And my purpose now is I get a lot of joy from helping others. So, the way I've phrased it, how do I help myself and others love Mondays and every other day? And I think it connects to my book, which talks about how do you love Mondays? So today's a Monday that we're recording, and every other day. And then Ikigai is a beautiful Japanese concept that talks about people who don't even have a word for retirement. They love what they're doing so much, and it's connected to their life purpose.Share on X So, Ikigai is a framework I love. There's a whole book on Ikigai, if anybody's interested, which asks four simple questions. “What do you love to do?” is the first one. And this is something we journal. So let's say five years from now, what I love to do might be slightly different than today. So it's not a fixed destination. It's one of those iterative processes. So, you start with “What do I love to do?” The second is, “What am I good at?” So for me, I love teaching and I think I'm pretty good at it. I've done it for a while now. So, what do I love doing? The third is “What does the world need?” Okay, so if I continue with my example, I think the world needs people to teach them things. So, for me, one of my favorite topics to teach is soft skills and story time because I really struggled there. I landed a company that helped me overcome my fear and now I teach it for a living. So that in itself is a “Why” for me. And then the fourth question is, “What can you get paid for?” I know inflation and all these things are coming into play. So, if you can answer those four questions and it's right in the bullseye, right in the heart of those, and think about four circles, concentric circles. If you find something that's in the middle there, it's your Ikigai, it's your reason for living, it's your reason for waking up on a Monday and every other day. And that's, to me, a lifelong journey. And if you hit any of those two questions in isolation,
The tension between doing good research and delivering on tight timelines is something I've experienced throughout my career in design and innovation. This conversation with Sam Zucker unpacks powerful approaches to making research more sustainable and equitable while building systems that support continuous learning and engagement. What particularly struck me was Sam's practical framework for embedding research into organizational workflows. Her approach transforms research from a periodic, resource-intensive effort into an ongoing capability that shapes decision-making and product development. This represents a crucial evolution in how we think about evidence-based design. Questions This Episode Helps You Answer How can we build sustainable research systems that work within real-world constraints? What makes equity-based research different from traditional approaches? When should we adapt research methods for regulated environments? How might we use prototypes to get better research insights? Why do continuous research systems often succeed where one-off studies fail? I invited Sam to share her expertise because she brings a unique perspective on making research work in complex, regulated environments while maintaining a deep commitment to equity and inclusion. Her experience spans from reimagining college financial aid experiences to transforming employer benefits, always with a focus on serving people who are often overlooked in traditional research. Episode Highlights [01:40] Sam describes her journey from an interdisciplinary background at Carnegie Mellon studying conceptual art, communication design, and sociolinguistics to founding Reroute Research, illustrating how diverse educational foundations can lead to innovative research approaches. [03:00] Shares insights from working on College Abacus, a groundbreaking tool that helped students understand true college costs beyond sticker prices, demonstrating how design research can tackle complex financial decisions. [05:30] Articulates her core focus: taking complex decisions (like college choice or insurance selection) and making them more understandable and actionable for users, revealing how design research can simplify without oversimplifying. [08:30] Introduces the innovative "researcher in residence" model where she embeds within companies for 3–4 months, showing how deeper integration leads to better knowledge transfer and organizational impact. [12:00] Explains her commitment to equity-based design and how it shapes recruiting practices, emphasizing the importance of reaching participants who are typically underrepresented. [15:30] Details practical strategies for inclusive recruitment, including flexible scheduling, multiple contact attempts, and accommodating cancellations — demonstrating how research processes themselves need to be designed for equity. [18:30] Shares approach to reciprocity in research, explaining how she ensures participants benefit from the process through information sharing and resource connections. [22:00] Describes how to build sustainable research systems that organizations can maintain long-term, emphasizing the importance of integrating with existing tools and workflows. [25:30] Provides a success story of Better Future Forward implementing a continuous research system, showing how research can become embedded in organizational culture. [31:30] Explains her approach to using low-fidelity prototypes early in research to get more accurate insights about what people actually want versus what they say they want. [37:30] Shares expertise on conducting research in highly regulated environments, emphasizing the importance of reading and understanding regulations firsthand rather than relying on others' interpretations. [41:30] Offers valuable advice for researchers working in regulated environments: build relationships with supportive stakeholders who can help drive innovation forward while navigating constraints. [45:00] Concludes with an important insight about the critical role of language in UX, noting how sometimes the most impactful research finding can be identifying the right word choice for users. Questions to Help You Go Deeper Learning What surprised you about Sam's approach to continuous research systems and why? How does her equity-based framework challenge or enhance your current research practice? Which aspects of the researcher-in-residence model seem most valuable for your context? Leading How might you help your team understand and apply continuous research approaches? Where in your organization would more equitable research practices create the most value? What would success look like if you implemented ongoing research systems with your team? Applying What's one small experiment you could run next week with prototype-based research? Which current challenge could you address using Sam's approach to participant recruiting? How could you adapt the continuous research system to work in your specific context? Practicing How will you build more equitable research practices into your regular work? What support or resources do you need to implement continuous research systems? Resources I Recommend Monteiro, Mike. Ruined by Design: How Designers Destroyed the World, and What We Can Do to Fix It. MULE BOOKS, 2024. >>> Sam specifically mentioned finding this essential reading and I agree. This bold update of Monteiro's classic work challenges us to face the ethical implications of our design choices head-on. The 2024 edition feels especially relevant for research practitioners wrestling with AI ethics, privacy concerns, and the increasing impact of our design decisions on society. While provocative, it provides practical frameworks for making better choices about what we create and why. Monteiro, Mike. Design Is a Job: The Necessary Second Edition. Edited by Lisa Marie Marquis, Mule Books, 2024. >>> While not mentioned in our conversation, this book expands on many of the ideas in this episode and is essential reading for every designer. Reece, Erik. Utopia Drive: A Road Trip through America's Most Radical Idea. First paperback edition, Farrar, Straus and Giroux, 2017. >>> Sam highlighted this as one of her favorite books, noting how it connects to design thinking through its exploration of systematic change efforts. The book examines America's history of utopian communities as design experiments. I find it valuable for understanding how ambitious visions for change interact with real-world constraints — a tension researchers regularly navigate. Hall, Erika. Just Enough Research. 2024 edition, Mule Books, 2024. >>> While not directly referenced by Sam, this newly updated guide aligns perfectly with her lean, practical approach to research. It provides excellent frameworks for right-sizing research efforts to match organizational constraints while maintaining rigor. The 2024 edition adds valuable perspective on remote research and working within regulated environments. Gray, Dave, et al. Gamestorming: A Playbook for Innovators, Rulebreakers, and Changemakers. O'reilly, 2010. >>> Sam mentioned returning to this book often, seeing it as an intersection of conceptual art and facilitation techniques. I agree. While positioned as a workshop tool, Gamestorming's techniques for structured exploration and collaborative meaning-making are invaluable for research sessions. The methods can help create the trust and openness Sam emphasized as crucial for good research. Tools We Discussed Typeform: For research participant feedback loops Salesforce: Example of embedding research in existing systems Asana/Jira/Notion: Options for research operations management Deepen Your Learning 5.5 Things Every Designer Should Know About Hacking Bureaucracy with Marina Nitze — DT101 E106 Language + Design Research + Researcher Self-Care with Abby Bajuniemi — DT101 E96 Trauma-Informed Design + Participatory Design Perils + Research with Vulnerable Populations with Sarah Fathallah — DT101 E72 Remember to join Ask Like a Designer, our learning community at fluidhive.com/podcast for more resources and conversations about design thinking in practice!
José Múcio Monteiro hesitou em chamar de golpe os ataques em Brasília contra os prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. O ministro da Defesa do governo Luiz Inácio Lula da Silva também disse na entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na segunda-feira (10), que cabe ao Congresso avaliar a possibilidade de anistia dos envolvidos nos atos. Dias antes, na sexta-feira (7), o novo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), minimizou em entrevista as ações antidemocráticas de 8 de janeiro e também não definiu os atos como uma tentativa de golpe. O Durma com Essa desta quarta-feira (12) fala sobre as declarações e o peso delas para a aprovação de um projeto de lei para perdoar quem desrespeitou o resultado das eleições de 2022. O programa tem também João Paulo Charleaux explicando a popularidade da extrema direita em países europeus e Isadora Rupp falando sobre a proposta de lei que tramita na Câmara de São Paulo para proibir uso de dinheiro público em determinadas contratações musicais. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Pedro Tadeu é jornalista desde 1983 e tem uma longa carreira na imprensa, rádio e televisão. Foi subdirector do Diário de Notícias (de 2010 a 2014), diretor de várias publicações, incluindo o jornal *24horas* e a agência de fotografia Global Imagens. Actualmente, é comentador político na CNN Portugal, colunista no *Diário de Notícias* e apresenta também o programa *Panfletos* na Antena 1, além de um podcast, *Os Comentadores*. Participa também -- e foi a razão do meu convite -- no programa *Radicais Livres* da Antena 1, com Jaime Nogueira Pinto. _______________ Post sobre as alterações ao regime de mecenas: https://www.patreon.com/posts/122073158/ Inscreva-se ou ofereça o Curso de Pensamento Crítico: https://bit.ly/cursopcritic Pós-graduação em «Pensamento Crítico para Tomada de Decisão» no ISCTE Executive Education: https://bit.ly/PC_ISCTE _______________ Índice: (0:00) (3:36) Introdução ao episódio (6:47) Porquê o comunismo? (21:05) A disciplina que diferencia os partidos comunistas do resto da esquerda radical | Como funciona o PCP | Maoismo (37:22) Relação com a Igreja | Como a esquerda vê o Estado (45:55) Porque é que o comunismo deu sempre em totalitarismo e culto da personalidade? (1:04:20) A força do capitalismo | Previsão de Samuelson (1:14:04) Comunidade à parte. | Comparação com a igreja primitiva (1:18:51) Marxismo vs comunismo | Entrevista ao Público de Svetlana Aleksievitch, autora do livro ‘O fim do Homem Soviético' (1:23:41) Comunismo vs capitalismo (1:29:41) Quem era Stalin? Check dn partido racista (1:37:36) Há futuro para o Comunismo? (1:41:05) As novas esquerdas identitárias Livro recomendado: A Verdade e a Mentira na Revolução de Abril, de Álvaro Cunhal _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos
Acenos feitos nos últimos dias tanto pelo ministro da defesa, José Múcio Monteiro, quanto pelo presidente da câmara, Hugo Motta, animaram integrantes da oposição.Meio-dia em Brasília traz as principais informações da manhã e os debates que vão agitar o dia na capital federal e do mundo. Assista na TV BM&C, nos canais 579 da Vivo, ou 547 da Claro, além do SKY+. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Meio-Dia em Brasília. https://bit.ly/meiodiaoa Siga O Antagonista no X, nos ajude a chegar nos 2 milhões de seguidores! https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
O programa Meio-Dia em Brasília desta terça-feira, 11, fala sobre o levantamento daTransparência Internacional que aponta o Brasil com o pior desempenho no índice depercepção da corrupção nos últimos anos. Em 2024, o Brasil ficou na 107º posição. O país está empatado com Argélia Malauí,Nepal, Níger, Tailândia e Turquia. Além disso, o programa também fala sobre o novo aceno do ministro da Defesa,José Múcio Monteiro, aos réus dos atos de 8 de janeiro e sobre o tarifaço de Donald Trump.Meio-dia em Brasília traz as principais informações da manhã e os debates que vão agitar o dia na capital federal e do mundo. Assista na TV BM&C, nos canais 579 da Vivo, ou 547 da Claro, além do SKY+. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Meio-Dia em Brasília. https://bit.ly/meiodiaoa Siga O Antagonista no X, nos ajude a chegar nos 2 milhões de seguidores! https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Send us a textRon Monteiro, a speaker and author, joins The Digital Executive Podcast to share his inspiring journey from struggling with social skills and a fear of public speaking to becoming a successful business leader. With a career rooted in finance at Kraft, Ron found the mentorship and development programs that helped him build confidence and leadership skills. In 2021, he launched his own company with a mission to help individuals and teams embrace their work with enthusiasm.His book, Love Mondays, outlines a proven process to create a workplace culture that fosters joy and fulfillment. Ron discusses practical strategies for leaders to build trust, engage their teams, and create an environment where every day feels meaningful. Tune in to discover how to transform your approach to work and start loving Mondays!
In this episode of FP&A Tomorrow, host Paul Barnhurst, known as "The FP&A Guy," welcomes returning guest Ron Monteiro. Ron is a seasoned finance professional turned author who shares highlights from his new book, Love Mondays!, which looks into finding joy in your work life, particularly in the finance and FP&A sectors. Together, they explore how mindset, workplace culture, and personal development play pivotal roles in career satisfaction.Ron Monteiro is a finance veteran with over 20 years of experience in FP&A roles at companies like Kraft, Campbell Soup, and Kruger Products. He has served as VP of Finance and is now an entrepreneur focused on teaching storytelling and communication in finance. Ron's journey from a shy, anxious teenager in Kenya to leading meetings with CEOs is a testament to his growth and resilience. His latest book, Love Mondays!, aims to help people across all professions find joy in their work and personal lives.Expect to Learn:The story behind Love Mondays! and how Ron transitioned from corporate finance to author.Why attitude and environment are equally important in finding fulfillment at work.Practical steps to identify your purpose using frameworks like Ikigai.How networking and mentorship can transform your career trajectory.Strategies to avoid burnout in demanding FP&A roles and maintain a healthy work-life balance.Here are a few relevant quotes from the episode:“A boss can make or break your experience early in your career, but as you grow, it's the culture and mentors that shape you.”“Gratitude is a game-changer. It's hard to be unhappy when you're focused on what's going well.”“Surround yourself with people who uplift you. The right network can open doors you didn't even know existed.”It's clear that loving your work and yes, even your Mondays is about more than just the role you're in. It's about your mindset, your environment, and the intentional steps you take toward fulfillment. Whether you're deep in FP&A or exploring a completely different path, Ron's four-step framework offers a roadmap to not just surviving your workweek but truly thriving in it.The AFP FP&A Forum:The Association for Financial Professionals FP&A Forum, March 17–19 in Austin, is the must-attend event for finance professionals seeking sales-free, expert-led insights on AI, process efficiency and strategic planning. With 18+ actionable sessions and a community of peers, this forum is all about real learning, no fluff—join us and take your finance game to the next level.Explore the agenda: https://bit.ly/40W1eChUse the code FPAGuy2025 for $200 off: https://bit.ly/40Cts3BFollow FP&A Tomorrow:Newsletter - Subscribe on LinkedIn - https://www.linkedin.com/build-relation/newsletter-follow?entityUrn=6957679529595162624 Follow Ron:LinkedIn - https://www.linkedin.com/in/ronmonteiro18/Check out Book: Love Mondays! - https://lovemondaysbook.com/Follow Paul: Website - https://www.thefpandaguy.com...
Epiode 284! We kick off Black History Month and our 7th year podding in a big way as we welcome Sara! Listen in as we get to hear Sara's journey and share some laughs! Please listen so you can F.U.P.A!
Tired of feeling stuck in your health goals? It's time to cut the crap and take control of what's on your plate! Did you know that 80% of grocery store items aren't truly food? They're edible imposters that sabotage your energy and vitality. This episode dives into how to break free from the processed food trap and make nourishing, sustainable choices that fuel your body for the long haul. Action Items: Cut the crap by shopping the perimeter of the grocery store for whole, real foods. Replace sugary drinks with sparkling water or plain tea to start reducing inflammation. Focus on adding nutrient-dense foods—think veggies, lean proteins, and whole grains—to your meals. Make small, intentional swaps, like using olive oil instead of vegetable oil, to support long-term health. Take one step today to fuel your health and feel amazing—because you deserve it! Click play to start cutting the crap for good. Resourses: Harvard Health Publishing. (2020). Endocrine disruptors: What to know. https://www.health.harvard.edu/staying-healthy/endocrine-disruptors Monteiro, C. A., Cannon, G., Levy, R. B., Moubarac, J.-C., Louzada, M. L., Rauber, F., ... & Jaime, P. C. (2018). Ultra-processed foods: what they are and how to identify them. Public Health Nutrition, 21(1), 5–10. National Institutes of Health. (2021). What is food? National Institutes of Health (NIH) U.S. Department of Agriculture. (2020). ChooseMyPlate: The importance of whole foods. MyPlate | U.S. Department of Agriculture Get Weekly Health Tips: thrivehealthcoachllc.com Let's Connect:@ashleythrivehealthcoach or via email: ashley@thrivehealthcoachingllc.com Podcast Produced by Virtually You!
In this episode of the Aspire and Achieve In Your Agile Career podcast series, Emily Lint speaks with Anne Monteiro about her global transitions in coaching and product management. Together they explore how to navigate uncertainty in your Agile career and identify business areas that align with your skills as well as how to identify emerging trends to stay on the top of your game in the product management and coaching space. About the Featured Guest Anne Bravieira Monteiro is an expert in Agile methodologies, project management, and product development. As a Product and Agile Coach at HelloFresh with over ten years at IBM, Anne led agile transformations to boost team performance and customer satisfaction. Anne advocates for diversity, openness, and empathy believing these values are key to overcoming challenges and is passionate about creating tech products that simplify life. Follow Anne Bravieira Monteiro on LinkedIn (www.linkedin.com/in/anne-bravieira) The Women in Agile community champions inclusion and diversity of thought, regardless of gender, and this podcast is a platform to share new voices and stories with the Agile community and the business world, because we believe that everyone is better off when more, diverse ideas are shared. Podcast Library: www.womeninagile.org/podcast Women in Agile Org Website: www.womeninagile.org Connect with us on social media! LinkedIn: www.linkedin.com/company/womeninagile/ Instagram: www.instagram.com/womeninagile/ Twitter: www.twitter.com/womeninagileorg Please take a moment to rate and review the Women in Agile podcast on your favorite podcasting platform. This is the best way to help us amplify the voices and wisdom of the talent women and allies in our community! Be sure to take a screenshot of your rating and review and post it on social media with the hashtag #womeninagile to help spread the word and continue to elevate Women in Agile. About our Host Emily Lint is a budding industry leader in the realm of business agility. Energetic and empathetic she leverages her knowledge of psychology, business, technology, and mindfulness to create a cocktail for success for her clients and peers. Her agile journey officially started in 2018 with a big move from Montana to New Mexico going from traditional ITSM and project management methodologies to becoming an agile to project management translator for a big government research laboratory. From then on she was hooked on this new way of working. The constant innovation, change, and retrospection cured her ever present craving to enable organizations to be better, do better, and provide an environment where her co-workers could thrive. Since then she has started her own company and in partnership with ICON Agility Services serves, coaches, and trains clients of all industries in agile practices, methodologies, and most importantly, mindset. Please check out her website (www.lintagility.com) to learn more. You can also follow Emily on LinkedIn (https://www.linkedin.com/in/emilylint/). About our Sponsor Scrum.org is the Home of Scrum, founded in 2009 by Scrum co-creator Ken Schwaber focused on helping people and teams solve complex problems by improving how they work through higher levels of professionalism. Scrum.org provides free online resources, consistent experiential live training, ongoing learning paths, and certification for people with all levels of Scrum knowledge. You can learn more about the organization by visiting www.scrum.org.
Kicking off Day 1 of the 2025 Australian Open, Jon Wertheim gives us today's Quick Served. Aryna Sabalenka wins over Sloane Stephens, Kei Nishikori beats Monteiro in a 5-set comeback after being down 0-2, and Reilly Opelka continues after beating Onclin in 4 sets. Jon also gives a little preview into Day 2 where Novak Djokovic will play his first match with Andy Murray in the coaches box while Jannik Sinner and Coco Gauff will play thier first matches. That's it for Day 1, we'll see you tomorrow! Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices