Uma conversa descontraída conduzida por Bernardo Mendonça onde fica a conhecer o lado B das mais variadas figuras públicas, da política às artes. E porque quem diz a verdade não merece castigo, sempre que o entrevistado ou entrevistada não responde a alguma pergunta, mais ou menos tramada, tem de ca…
Vera Arreigoso, jornalista do Expresso especializada em temas de saúde, analisa o mais recente boletim epidemiológico da DGS sobre os infetados em Portugal, esclarece quais os principais sintomas e responde às principais preocupações dos portugueses neste momento - "posso viajar?" e "o que faço com os miúdos em casa sem escola?". Ouça este especial do Expresso sobre o novo coronavírus
Os seus amigos tratam-no por “Zamba” ou “Zambas”, e ainda há quem o chame “Tozé”, diminutivo de António José. Ele é o músico António Zambujo, o “Pica do Sete”, o homem da “Lambreta”, e até gravou um disco com temas de Chico Buarque, de quem é amigo. Na ocasião, Caetano Veloso chegou a comentar que a sua música “é de arrepiar e fazer chorar”. A verdade é que Zambujo é atualmente o músico português mais famoso do Brasil. E a consequência... é que o Rio de Janeiro passou a ser um dos seus refúgios preferidos, a seguir a Porto Côvo
Ela é uma das mulheres mais conhecidas e mais relevantes da televisão portuguesa, e já fez um pouco de tudo, pelos três canais. Foi jornalista e o rosto da denúncia do que ia mal no país, no programa “Praça Pública”, depois revelou o seu olhar crítico e mordaz com “A Noite da Má Língua” - o tal que ousava dizer sobre os políticos o que a maioria das pessoas nem ousava pensar - depois, durante anos, foi a companhia das manhãs e à noite a rainha do ‘trash’. Atualmente Júlia Pinheiro conduz conversas mais intimistas num programa em nome próprio, nas tardes da SIC. Neste episódio assume que tem saudades de regressar à apresentação de um dos programas mais mordazes e desassombrados da televisão portuguesa: "A Noite da Má Língua". E aqui conta pela primeira vez que foi por razões políticas que sofreu 'bullying´e humilhações na infância por causa do seu avô que, na verdade, era de esquerda. E, claro, vai a consequência. Porque quem canta, as respostas espanta
Quem não respondeu cantou. Eis os melhores momentos desta temporada de vinte episódios do Verdade ou Consequência, o programa conduzido por Bernardo Mendonça, onde fica a conhecer o lado B das mais variadas figuras públicas, da política às artes
Um “tipo” que usa fatos elegantes no programa Eixo do Mal, que partilha irritações na Sic Radical ou escreve crónicas “à homem” no jornal Expresso, não poderia deixar de ser um provocador ou, como o próprio Luís Pedro Nunes se define, num tom mais tímido e intimista, um eremita consciencioso. Alguém que recusa o contacto com outros humanos mas que ama a Humanidade. Diz “estar-se nas tintas” para o que provoca nas pessoas: seja amor ou ódio, ainda que muitas opiniões possam estar certas. Lida bem com o insulto e tem duas mochilas sempre prontas: uma que serve de “autoclismo” nas costas e outra em casa com roupa para sair de Portugal quando o país já não tiver nada que o prenda
O “imperador César”... Mourão, imperador do humor português, numa conversa descontraída conduzida por Bernardo Mendonça, onde ficará a conhecer o lado B deste humorista, que em 2017 apresentou o programa "D'Improviso" na SIC e, já em 2019, o "Lip Sync Portugal" juntamente com João Manzarra
O líder do PAN, o Partido Animais e Natureza, aceitou o convite para uma conversa descontraída com Bernardo Mendonça que dá a conhecer o lado B das mais variadas figuras públicas, da política às artes
É ele que distribui o jogo na mesa do “Eixo do Mal”, da SIC Notícias, e o anfitrião do programa “Baseado Numa História verídica”, do Canal Q. Mas antes Aurélio Gomes foi uma voz da rádio e discutiu durante anos “O Sexo dos Anjos” com Júlio Machado Vaz. Desta vez, sentou-se na cadeira do “Verdade ou Consequência” e revelou para que lado costuma ir o seu voto. “Situo-me à esquerda, uma esquerda democrática, claro. Mas atenção que as verdades não estão só à esquerda ou só à direita. Digamos que gosto muito daquilo que a social-democracia fez no norte da Europa e que defino assim: ‘Se não tens jeito para a competição, a gente ampara-te. Se tens jeito para a competição, vai lá que a gente deixa-te ir’.”
A eurodeputada socialista Ana Gomes foi igual a si própria e, sem se vergar ao ‘politicamente correto’, afirmou no programa “Verdade ou Consequência” que tem “medo de qualquer partido com maioria absoluta”, incluindo o seu, desejando que o acordo à esquerda prossiga no próximo mandato. Quando questionada sobre que mulher da política gostaria de ver como primeira-ministra respondeu prontamente: “Marisa Matias. Porque ela é uma mulher muito capaz, atenta às pessoas, e capaz de ouvir e decidir”
Hugo van der Ding anda há mais de sete anos a alegrar as nossas vidas com os seus geniais e subversivos delírios humorísticos, como os projetos “Cavaca para Presidenta” e a “Criada Malcriada”. Agora nas manhãs da 3 e no Canal Q tem as suas balizas bem marcadas. “Não gosto do humor negro do Rui Sinel de Cordes, não percebo a graça de se fazer humor com pessoas frágeis. Também não gosto do Fernando Rocha nem do Cavaco Silva. Cavaco teve um bom texto de 'stand up' no lançamento do seu livro, mas revelou-se um mau humorista, não tem um bom ‘delivery’ ”
Apesar da questão colocada, D. Duarte Pio - o herdeiro do trono português se vivêssemos numa monarquia - considera que o Presidente Marcelo tem merecido os votos que recebeu, e afirma que optaria pelo seu estilo se fosse eleito rei. Mas... numa versão mais ‘light’, com uma agenda “menos cansativa e ativa”. Senão “provavelmente já teria tido um ataque cardíaco.” Sobre o estado atual da Venezuela, chega a dizer: “Se o Presidente Maduro me perguntasse a opinião diria que era altura dele se calar e se ir embora”
Esta semana a conversa foi com a sexóloga e terapeuta familiar Marta Crawford, que fez uma radiografia sobre os problemas e mitos dos portugueses na cama e, na cadeira do Verdade ou Consequência, revelou um pouco mais sobre a sua própria intimidade. “Comecei a minha sexualidade aos 18 anos. Foi uma iniciação - a primeira vez nunca é espetacular e eu tive uma educação católica. Mas quando os meus filhos se iniciaram sexualmente, além de falar da proteção, quis saber se foi bom, se gostaram e se se sentiram bem”
Desta vez foi o cronista e comentador Daniel Oliveira a sentar-se na cadeira do “Verdade ou Consequência” e começou logo por responder a uma crítica de Ricardo Araújo Pereira ao afirmar que não se considera um cronista moralista como RAP o tinha chamado, e que o humorista “é bem mais moralista” nas suas intervenções. Recado dado. Daniel aproveitou o balanço para desfazer outra ideia sobre si: “O meu estilo truculento tem reduzido com a idade. Tenho alguns traços snobs que não consigo controlar. Vêm de uma certa impaciência com a banalidade”. E, qual cartomante político, chega a lançar cartas sobre o futuro próximo dos quatro principais partidos
Foi um dos maiores ícones musicais e sexuais dos anos 80, em Portugal. Variações chama—lhe ‘aguinha’ e um amigo batizou-a de “alma danada”, por ter sido sempre livre, rebelde e indomável. No próximo dia 11 de Abril lança o single e videoclipe do seu novo disco - o primeiro álbum de originais em 30 anos - depois de “Tu Aqui”, de 1989. Um disco “pop chique” há muito esperado que trará Lena de volta aos palcos. Sobre as críticas às marcas do tempo deixa o recado: “Os homens podem envelhecer à vontade, mas as pessoas preferem não ver o envelhecimento das mulheres artistas...”
Duas semanas depois de se demitir do cargo de vice-presidente do CDS, para ser administrador não executivo da GALP, Adolfo Mesquita Nunes reafirma que o seu projeto de felicidade “não passa pelo exercício profissional da política”. E, com essa decisão, deixa de ser um dos principais nomes apontados para a sucessão de Cristas. Nesta conversa, desvaloriza as acusações de lobista ao serviço das portas giratórias: “Se alguém se mantiver para sempre na política não girará outras portas, mas será acusado de ser um político de carreira sem qualquer outra experiência.” O antigo deputado e ex-secretário de Estado do Turismo revela neste episódio quanto passa a ganhar com o novo cargo e que teve receio que a sua carreira política terminasse quando, no passado, defendeu a interrupção voluntária da gravidez. “Não senti o mesmo quando falei da minha homossexualidade”
O autor, produtor e fundador das Produções Fictícias Nuno Artur Silva diz-se numa fase de liberdade, de volta à produção de textos e de ideias e avança que está a escrever uma comédia de teatro com Nuno Markl, e música de Pedro da Silva Martins. Nuno afirma que estava preparado para cumprir dois mandatos na administração da RTP e que a razão da sua saída da estação pública teve por base um sentimento muito português - a inveja. "A RTP é um lugar de poder muito disputado." Sobre o que chama "onda do politicamente correto" chega a afirmar: "Não há nada pior do que gozar com as pessoas que não podem ser defendidas, por outro lado o humorista não deve sequer ter esses limites"
A deputada do PS Isabel Moreira criticou as capas que o jornal Correio da Manhã fez de si com fotos em topless na praia, em redes sociais de engate ou a pintar as unhas no Parlamento para ilustrar o que chama de "uma forma de ‘shaming’ das mulheres na política. E acrescenta. “Ainda para mais sendo filha de Adriano Moreira [histórico político do CDS], o que é visto como uma espécie de traição de classe. Claro que se eu fosse uma deputada dedicada às questões da agricultura não daria azo a estas coisas... ”
A escritora, comentadora e cronista Clara Ferreira Alves desta vez não fez uso da sua habitual pluma caprichosa para se submeter à cadeira da verdade... ou consequência. Começa por desconstruir uma certa imagem que se tem feito de si, como uma primadonna, uma vedeta e uma mulher dura. “Se oiço dizerem que um homem é duro, é um elogio...” Clara assume alguns erros e contradições ditos em antena ou escritos nas suas crónicas que fazem parte de quem opina semanalmente sobre a política - essa realidade tão volátil. Como foi o caso de não ter acreditado na longevidade da ‘Geringonça’ e em ter defendido a inocência de José Sócrates durante uns tempos. “Engoli a linha, o anzol, o isco e a cana de pesca com Sócrates. Acreditei que era um jovem milionário que dava dinheiro ao PS. Moralmente ele é culpado, sem dúvida”
Esta semana foi a eurodeputada e cabeça de lista do Bloco de Esquerda às europeias, Marisa Matias, a sentar-se na cadeira da verdade... ou consequência. Desafiada a desenhar a ‘Geringonça’ e o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa em 15 segundos em jeito de Pictionary, esboçou uma beringela e...um polvo com olheiras. “Desenho Marcelo como um polvo, porque é um animal muito inteligente e chega a muitas coisas, toca em todos os lados
Desta vez é Bagão Félix, ex-ministro da Segurança Social, do Trabalho e das Finanças, dos Governos de Durão Barroso e Santana Lopes, quem se senta na cadeira da verdade...ou consequência. Questionado sobre qual a figura política que mais admira, dribla a resposta para fora do campo político: “Eu já admiro tão poucas. Apesar de tudo, não sendo uma figura política, também faz política no sentido mais nobre da expressão, que é o Papa Francisco.” E aponta o deputado André Silva, do PAN, como o político que menos aprecia
Neste quarto episódio do “Verdade ou Consequência”, o humorista, produtor e realizador Nuno Duarte, mais conhecido de todos por Jel, “o Homem da Luta”, revela as suas preferências do humor à política. E chega a revelar: “O RAP não me faz rir, não mexe cá dentro. Ele é um virtuoso, eu um punk rock. Ele é beto e eu chunga”
Neste terceiro episódio do “Verdade ou Consequência”, a procuradora-geral-adjunta jubilada Maria José Morgado, que tem agora em mãos o processo Operação Lex (que junta a juíza Fátima Galante, o juiz Rui Rangel, e o presidente do Benfica Luís Filipe Vieira) assume que em Portugal “não há uma estratégia nacional contra a corrupção nem vai haver”. Mas defende, no entanto, que “há uma estratégia do MP de controlo dos riscos de corrupção e com resultados positivos”
Neste segundo episódio do “Verdade ou Consequência”, a jornalista Maria Elisa Domingues assume que encontrou a plenitude sexual aos 40 anos, e guarda uma grande mágoa com a RTP de onde sente que saiu cedo demais — ‘foi um desperdício’. E, surpresa das surpresas, a primeira mulher na televisão a fazer entrevistas políticas revela que o seu grande arrependimento profissional foi ter deixado de apresentar o concurso “Quem Quer Ser Milionário”: “Foi a vez em que ganhei mais dinheiro e diverti-me muito”. Ainda nesta conversa, Maria Elisa aceita jogar ao “Marry, Fuck and Kill” com Pinto da Costa, Marcelo Rebelo de Sousa e Pedro Santana Lopes. E a resposta é... algo inesperada. E ainda há espaço para a música, com Maria Elisa a estrear-se no karaoke com temas das Doce, do Marco Paulo e dos Abba. Para ouvir em podcast no site do Expresso, iTunes e Soundcloud ou para (re)ver no site da SIC Notícias
Neste primeiro episódio do programa “Verdade ou Consequência”, a atriz Rita Blanco recorda os tempos da “Noite da Má Língua”, na SIC, em que era mal-amada pelos portugueses, e do dia em que chegou a levar com uma pedra da calçada. “As pessoas diziam-me na rua: ‘não gosto nada de si’”. A série "Conta-me Como Foi" e o filme "A Gaiola Dourada" reconciliaram-me com o público.” Uma conversa sobre amor, sexo (do bom e do mau), arrependimentos, lados negros e que até mete música, com Rita a cantar em karaoke temas de Bowie, Marco Paulo e Carlos Paião. Para ouvir em podcast no site do Expresso, iTunes e Soundcloud ou para (re)ver no site da SIC Notícias