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Fala-se muito sobre a falta de casas e a sobrelotação, mas menos do cenário de subocupação que já perfaz 64% do parque habitacional em Portugal - casas com divisões a mais e moradores a menos.Neste último episódio dedicado à habitação, Hugo van der Ding e a demógrafa Alda Azevedo analisam este e outros desequilíbrios que estão a afetar o mercado imobiliário, propondo estratégias concretas para enfrentar o que muitos consideram ser um problema sem solução.Um estudo sobre Lisboa ilustra bem o descompasso estrutural: o fluxo de entrada de jovens adultos supera em quase o dobro o ritmo natural de renovação do parque de habitação existente.Numa altura em que a ineficiência energética dos edifícios continua a ser uma realidade, exploram-se soluções como a requalificação de grandes apartamentos em unidades menores e a partilha intergeracional.A conversa estende-se ainda ao papel estratégico das universidades e empresas como catalisadores de desenvolvimento regional e à revitalização das cidades médias como alternativa à concentração urbana - já que metade da população vive em apenas 31 dos 308 municípios portugueses.Este é um episódio que nos convida refletir: não se trata apenas de construir mais, mas de distribuir e aproveitar melhor o que já temos.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISDEMOGRAPHIC RESEARCH, «Low fertility in Europe: Is the pension system the solution?» (2006, Demographic Research)MDPI, «Housing as a Determinant of Mental Health Equity: A Systematic Review» (2021, MDPI) SCIENCE DIRECT, «Breaking down the Housing First model: Examining program implementation challenges from a European perspective» (2024, Cities)BIOSALDA AZEVEDODoutorada em Demografia pela Universidade Autónoma de Barcelona. É investigadora auxiliar no Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa e professora auxiliar convidada no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. É coordenadora do doutoramento em Population Sciences (ULisboa) pelo ICS e membro da Comissão Científica. A sua investigação centra-se no estudo da demografia da habitação, do envelhecimento demográfico e, mais recentemente, no estudo da emigração portuguesa nos EUA.HUGO VAN DER DINGLocutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, também escreve para teatro e, atualmente, apresenta o programa Duas Pessoas a Fazer Televisão na RTP, com Martim Sousa Tavares.
Neste terceiro episódio dedicado à habitação, Hugo van der Ding conversa com a investigadora Alda Azevedo sobre o papel – ainda por cumprir – da habitação pública em Portugal: um direito constitucional desde 1976, mas que continua a aguardar políticas efetivas.Analisam-se as fragilidades das políticas públicas, a degradação e gestão deficiente dos bairros municipais, a estigmatização dos seus residentes e ainda o fenómeno «Not in my backyard»: quando a sociedade apoia a habitação pública em teoria, mas a rejeita nas proximidades da sua residência.Neste contexto, ganha destaque um novo perfil de exclusão que desafia as respostas tradicionais: pessoas com emprego, perfeitamente integradas na sociedade e no mercado de trabalho, mas que, face aos preços inacessíveis, se veem obrigadas a viver em tendas, roulottes ou carros.No entanto, surgem também exemplos de esperança e alternativas viáveis, como o modelo dinamarquês, onde 20% do parque habitacional é acessível e gerido por associações sem fins lucrativos, ou o caso do projeto DASH (Deliver Safe and Social Housing), que junta universidades, municípios e organizações em quatro cidades europeias, incluindo Braga.Uma reflexão que vai além do diagnóstico: aponta caminhos, propõe soluções e desafia-nos a repensar a cidade como um espaço inclusivo – onde a habitação pública possa realmente integrar a malha urbana e dar resposta a necessidades prementes.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISASSEMBLEIA DA REPÚBLICA, Direito à Habitação (1976, Diário da República)ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA, Lei de Bases da Habitação (2019, Diário da República)AGAREZ, Ricardo Costa, «A habitação apoiada em Portugal» (2022, Fundação Francisco Manuel dos Santos)DASH PROJECT, «Decent and Affordable Sustainable Housing» (2023, União Europeia)EXPERTS PROJECT, PER Atlas (2023, Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa)BIOSALDA AZEVEDODoutorada em Demografia pela Universidade Autónoma de Barcelona. É investigadora auxiliar no Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa e professora auxiliar convidada no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. É coordenadora do doutoramento em Population Sciences (ULisboa) pelo ICS e membro da Comissão Científica. A sua investigação centra-se no estudo da demografia da habitação, do envelhecimento demográfico e, mais recentemente, no estudo da emigração portuguesa nos EUA.HUGO VAN DER DINGLocutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, também escreve para teatro e, atualmente, apresenta o programa Duas Pessoas a Fazer Televisão na RTP, com Martim Sousa Tavares.
No regresso do programa 'Temos de Falar', o primeiro episódio é inteiramente dedicado à celebração do Dia da Mulher, e também dos 22 anos da SIC Mulher. Ana Galvão, Ana Garcia Martins e Bárbara Guimarães voltam para mais conversas francas e sem tabus... com uma novidade pelo meio - todas apresentam rubricas, pensadas e feitas por si próprias. O episódio desta semana conta ainda com um convidado: Hugo Van Der Ding, que mostra a sua paixão por "mulheres portuguesas pioneiras", e conta como é a sua relação com a necessidade de se continuar a exultar o dia e o mês da mulher.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Por que razão deixámos de ser um país de arrendatários e passámos a ser um país de proprietários? Neste episódio, a especialista em demografia Alda Azevedo e Hugo van der Ding fazem um retrato da habitação em Portugal, revelando os bastidores de uma crise aparentemente recente. A conversa percorre cinco décadas de mudanças que moldaram o nosso território: do Portugal pré-25 de Abril, onde metade das casas não tinha água canalizada, até ao boom do alojamento local, que tem retirado muitas casas do mercado nos centros urbanos. Pelo caminho, descobre-se como decisões aparentemente técnicas – o congelamento das rendas, a construção de uma ponte ou a localização de um bairro social - deixaram marcas que persistem por gerações. Das ilhas do Porto aos bairros de lata em Lisboa (sem excluir as bidonvilles parisienses), discutem-se fenómenos como a gentrificação, o regresso às periferias e o despovoamento do interior. Este é um episódio que nos mostra que na história das nossas casas também mora a história de Portugal e os desafios que hoje enfrentamos – tanto ao nível individual, como coletivo. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISAZEVEDO, A. B., «Como Vivem os Portugueses: população e famílias, alojamentos e habitação» (2020, Fundação Francisco Manuel dos Santos) GARHA, N. S., AZEVEDO, A. B., «Airbnb and the housing market in the COVID-19 pandemic: A comparative study of Barcelona and Lisbon» (2022, Análise Social) GARHA, N. S., AZEVEDO, A. B., «Geography of AirBnb in Barcelona and Lisbon: A comparative study» (2021, Finisterra) «Vamos Todos Morrer: Gérald Bloncourt» (RTP PLAY)«As Operações SAAL» (Memoriale Cinema Português)«As Operações Saal» (Filmin)«L'IMMIGRATION PORTUGAISE» (Blog de Gérald Bloncourt)BIOSALDA AZEVEDODoutorada em Demografia pela Universidade Autónoma de Barcelona. É investigadora auxiliar no Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa e professora auxiliar convidada no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. É coordenadora do doutoramento em Population Sciences (ULisboa) pelo ICS e membro da Comissão Científica. A sua investigação centra-se no estudo da demografia da habitação, do envelhecimento demográfico e, mais recentemente, no estudo da emigração portuguesa nos EUA.HUGO VAN DER DINGLocutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, também escreve para teatro e, atualmente, apresenta o programa Duas Pessoas a Fazer Televisão na RTP, com Martim Sousa Tavares.
Em 2024, o [IN]Pertinente Sociedade não teve mãos a medir: o anfitrião Hugo van der Ding recebeu nada mais, nada menos, que três especialistas das áreas da Psicologia Social e Cognitivo-Comportamental.Sibila Marques, Ana Moniz e Isabel Rocha Pinto trouxeram para o estúdio temas incontornáveis do nosso tempo: os desafios da longevidade, a ditadura da felicidade, o perfecionismo, a violência e a desinformação, entre muitos outros.Fazer uma escolha dos melhores seria deveras complicado para o comunicador, razão pela qual desafiámos Rui Maria Pêgo a sair da Ciência para recomendar o seu best of da Sociedade do ano que passou.Venha ouvir.LINKS ÚTEISA ditadura da felicidadeQuando o trabalho se torna tóxicoOnde nos leva o extremismo?Longevidade é o futuroTodos os episódiosBIOSHUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.ISABEL ROCHA PINTOPsicóloga social, diretora do Laboratório de Psicologia Social e professora associada na Universidade do Porto. É investigadora no Centro de Psicologia da Universidade do Porto.Os seus principais interesses de investigação focam-se nas consequências sociais do crime (nomeadamente económico e de ódio), da adesão a extremismos e radicalização social.ANA MONIZPsicoterapeuta de adultos e adolescentes, e professora convidada na Nova SBE. É executive e team coach, certificada pela ACTIVISION, formadora na Associação Portuguesa de Terapias Cognitivas, Comportamentais e Integrativas, atuando também em contexto organizacional nas áreas comportamentais.SIBILA MARQUES Professora auxiliar no ISCTE-IUL e membro integrado do Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL). É diretora do Mestrado em Psicologia Social da Saúde no ISCTE. Tem desenvolvido os seus trabalhos principalmente em duas áreas: Psicologia do Ambiente e Psicologia do Envelhecimento.RUI MARIA PÊGOTem 35 anos, 16 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão.Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School.
O [IN]Pertinente Política entrou por caminhos verdadeiramente inusitados em 2024: quem diria que há política no ócio, nos direitos dos animais ou até na felicidade? Mas, ao longo do ano, falou-se também de temas clássicos, como as quatro principais ideologias políticas, de democracia e de religião, das cinco décadas da Revolução de Abril e do fim do «fim da História».Foram 12 episódios em que o conhecimento do João Pereira Coutinho, misturado com o sentido de humor do Manuel Cardoso, fizeram a dupla perfeita.Quais os melhores? Difícil dizer, em causa própria. Daí que tenhamos convidado o cartunista Hugo van der Ding a sair, por momentos, da dupla de Sociedade para fazer as suas escolhas do ano, no terreno da Política.Recorde os melhores momentos deste ano.LINKS ÚTEIS:As escolhas de Hugo van der Ding:Ideologias de A a ZA ética da guerraDemocracia: o Estado a que chegámosPolítica e religiãoTodos os episódiosBIOS: MANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil. HUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.
"Andem, Três da Manhã, que são as nossas músicas!" - passámos as músicas que a equipa das Três da Manhã criou em 2024, os ouvintes desabafaram nas Aventuras dos 5 e Hugo Van Der Ding veio à Revista de Imprensa Cor-de-Rosa comentar as mensagens natalícias dos reis nórdicos.
«As pessoas acham que são imunes à propaganda.» Assim o diz a psicóloga social Isabel Rocha Pinto neste último episódio da Sociedade desta temporada 4 do [IN] Pertinente. Parece ser factual esta falta de consciência da maioria da população relativa não apenas à propaganda como também relativamente à desinformação e à sabotagem. Porém, continuam a estar na ordem dia. E, ao que parece, com maior pujança.O que é que as distingue? E, como devemos enfrentar a desinformação e nos tornarmos conscientes da propaganda? Isabel e Hugo van der Ding vão levar-nos pela História para dar a conhecer como estes mecanismos foram atravessando várias épocas, servindo guerras e ditadores, fomentando o caos ou o medo, privilegiando grupos. Vão falar da importância dos diferentes meios de comunicação até chegar à guerra cibernética dos dias de hoje, à perversão das redes sociais ou à falta de controlo da Inteligência Artificial.Haverá formas de prevenção ou estaremos irremediavelmente ‘condenados' a viver na desinformação, permeáveis à propaganda e à sabotagem?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISArtigo científicoPennycook, G., & Rand, D. G. (2021). The psychology of fake news. Trends in Cognitive Sciences, 25(5), 388-402. Livros Da Empoli, G. (2023). Os engenheiros do caos. Gradiva. Greifeneder, R., Jaffé, M. E., Newman, E. J., & Schwartz, N. (2021). The Psychology of Fake News: Accepting, Sharing,and Correcting Misinformation. Routledge. Guriev, S. & Treisman, D. (2023). Spin dictators: The changing face of tyranny in the 21st century. Princeton University Press. Orwell, G. (1949/2019). 1984. Publicações Dom Quixote. Documentários «The social dilema/ O dilema das redes sociais». Documentário Netflix «Nada é privado: O escândalo da Cambridge Analytica». Documentário Netflix «War on truth». BBC Site que compila vários documentários sobre desinformação, propaganda e sabotagemJogo Fake it to make itBIOSHUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.ISABEL ROCHA PINTOPsicóloga social, diretora do Laboratório de Psicologia Social e professora associada na Universidade do Porto. É investigadora no Centro de Psicologia da Universidade do Porto.Os seus principais interesses de investigação focam-se nas consequências sociais do crime (nomeadamente económico e de ódio), da adesão a extremismos e radicalização social.
Os discursos de ódio estão na ordem do dia, parecem ressurgir um pouco por todo o mundo, dividindo as pessoas, acentuando a discriminação. O que é o ódio coletivo? Quais são os rastilhos que o propagam? Que processos psicológicos lhe estão subjacentes?A psicóloga social Isabel Rocha Pinto e o comunicador Hugo van der Ding levam-nos às profundezas do ódio, descrevendo os processos psicossociais associados e chamando a atenção para as consequências históricas do ódio coletivo. Nunca é demais relembrar o seu efeito pernicioso: veja-se o Holocausto ou os linchamentos raciais nos Estados Unidos perpetrados pelo Ku Klux Klan. Numa altura em que se assiste à disseminação e legitimação de discursos de ódio coletivo, importa lembrar as consequências desastrosas que pode gerar, para que a história não se repita.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISArtigo disseminação:Pinto, I. R., Carvalho, C. L, Magalhães, M., Alves, S., Bernardo, M., Lopes, P. & Carvalho, C. (2023). «Understanding the rise in online hate speech in Portugal and Spain: a gap between occurrence and reporting». The Social Observatory: Fundação La Caixa. Livros:Allerfeldt, K. (2024). «Ku Klux Klan: Uma História Americana». Tradução Rui Elias. Casa das Letras. Di Fátima, B. (Org. 2024). «Online hate speech trilogy». Labcom, Comunicação e Artes. Solano Gallego, E. (Org., 2018). «O ódio como política: a reinvenção das direitas no Brasil». Boitempo Editorial. Strossen, N. (2018). «HATE: Why we should resist it with free speech, not censorship (inalienable rights)». Oxford University Press Documentários:«Hitler e os Nazis: O Mal no Banco dos Réus» (série documental Netflix)«Our Boys » (série documental HBO)«America after Charleston» (documentário PBS)BIOSHUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.ISABEL ROCHA PINTOPsicóloga social, diretora do Laboratório de Psicologia Social e professora associada na Universidade do Porto. É investigadora no Centro de Psicologia da Universidade do Porto.Os seus principais interesses de investigação focam-se nas consequências sociais do crime (nomeadamente económico e de ódio), da adesão a extremismos e radicalização social.
Dar Voz a esQrever: Pluralidade, Diversidade e Inclusão LGBTI
DUCENTÉSIMO NONO episódio do Podcast Dar Voz A esQrever
Através da distinção entre nós e os outros - o ‘nosso grupo' e o grupo dos ‘outros' - construímos a nossa identidade e ganhamos sentido de pertença, compreendemos as relações entre uns e outros e damos-lhes significado.Mas quando não toleramos opiniões diferentes da nossa (mesmo que moderadas), quando discriminamos e desumanizamos os outros que consideramos diferentes, deixamos de ter uma visão binária da realidade e estamos então perante o chamado extremismo.A psicóloga social Isabel Rocha Pinto e o comunicador Hugo van der Ding levam-nos às profundezas do radicalismo e das formas subtis que pode tomar para atrair aqueles que se sentem excluídos da sociedade, e que, por isso, estão mais vulneráveis a discursos que lhes dão um sentido de identidade e de propósito.Certamente já depreendeu que este episódio está recheado de exemplos que explicam as razões que podem levar um jovem a pertencer a grupos extremistas como o Daesh, a acreditar num regime Nazi, a pertencer a uma seita ou a um culto ou, no passado, a contribuir para o extermínio de povos em nome da religião.No final, uma pergunta fica no ar: haverá solução para o extremismo?LINKS E REFERÊNCIAS ÚTEISDocumentários«Jonestown» «Relato de extremista»LivrosVentura, J. P. & Carvalho, C. M. (2020). «Da radicalização ideológica ao terrorismo: Uma digressão». Diário de Bordo.Breton, A., Galeotti, G., Salmon, P. & Wintrobe, R. (2002). «Political extremism and Rationality». Cambridge University Press.Hogg, M. & Blaylock, D. L. (2011). «Extremism and the Psychology of Uncertainty». Wiley-BlackwellBIOSHUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.ISABEL ROCHA PINTOPsicóloga social, diretora do Laboratório de Psicologia Social e professora associada na Universidade do Porto. É investigadora no Centro de Psicologia da Universidade do Porto.Os seus principais interesses de investigação focam-se nas consequências sociais do crime (nomeadamente económico e de ódio), da adesão a extremismos e radicalização social.
Cartoonista e radialista, diz que o humor é o seu meio para chegar às pessoas. E que tantas vezes é a rir que conta coisas sérias. Para breve, promete um programa de TV, uma peça de teatro... e escrever os livros que tem dentro da cabeça.
Livros e autores mencionados: Moth Smoke, Mohsin Hamid Leila Slimani Sally Rooney Maniac, Benjamín Labatut Anatomina da Errância, Bruce Chatwin Persépolis, Marjane Satrapi Lixo na Minha Cabeça, Hugo Van der Ding Vegetariana, Han Kang Kamila Shamsie Sigam-nos no instagram: @leiturasembadanas Edição de som: Tale House
Se responder como a grande maioria das pessoas, provavelmente acha que sim, que vivemos tempos de maior insegurança e que a criminalidade está cada vez mais presente nas nossas vidas.Porém, os dados contrariam essa perceção: a criminalidade violenta e grave não tem aumentado em Portugal e são os pequenos crimes que assumem maior peso na criminalidade registada.Mas, então, por que razão temos a sensação contrária? A psicóloga social Isabel Rocha Pinto dá a resposta na sua estreia no [IN] Pertinente Sociedade.Acompanhada pelo comunicador Hugo van der Ding, a especialista vai explicar como é que a perceção da insegurança se constrói – e como raramente acompanha a evolução efetiva da criminalidade – e esclarece também a razão pela qual o crime tem um papel essencial na proteção e validação de alguns valores fundamentais da sociedade, tais como a justiça e a igualdade.A dupla vai ainda explorar como as redes sociais e a informação consumida pelos cidadãos pode deixá-los mais vulneráveis a discursos que fomentam o medo e exacerbam a ideia de insegurança.A criminalidade vai ser o tema de destaque destes últimos quatro episódios de 2024 do [IN] Pertinente Sociedade.LINKS E REFERÊNCIAS ÚTEISSéries, documentários e vídeos«Black Mirror» (Netflix): temporada 2, episódio 2 - «White Bear»«Criminal UK» (Netflix): temporada 2, episódio 3 - «Danielle»«A Sociedade do medo», de Adriana Dutra«The Perception Vs. Reality Of Violent Crime In America» (NBC News)«Is the Media Altering Our Perception of Crime?» (VICE)Literatura científicaBen-Yehuda, N. (1990). «Positive and negative deviance: More fuel for a controversy». Deviant Behavior, 11(3), 221-243.Durkheim, E. (1930/1998). «De la division du travail social». Paris: PUF.Erikson, K. (1966). «Wayward puritans: A study in the sociology of deviance». Wiley.García-Castro, J. D. & Pérez-Sánchez, R. (2018). «Fear of Crime and Cultivation Effect. Social and Psychological Predictors». Universitas Psychologica, vol. 17, no. 3.Pinto, I. R. & Marques, J. (2024). «The role of group (in)efficacy in controlling deviance on group cohesion and on social identity management strategies: Social control identity motivated model». Group Processes & Intergroup Relations, 0(0).BIOSHUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.ISABEL ROCHA PINTOPsicóloga social, diretora do Laboratório de Psicologia Social e professora associada na Universidade do Porto. É investigadora no Centro de Psicologia da Universidade do Porto.Os seus principais interesses de investigação focam-se nas consequências sociais do crime (nomeadamente económico e de ódio), da adesão a extremismos e radicalização social.
Estaremos a educar as crianças para serem corajosas e assertivas? De que modo aceitam as organizações pessoas com estas características? O que tem a coragem a ver com autoridade?Coragem é agir de acordo com os nossos princípios e saber dizer 'não', aceitando as consequências que daí advêm. Assertividade é a coragem social, manter a nossa posição sem atacar o outro, ser capaz de ouvir e respeitar o outro e manter a nossa posição.A psicóloga Ana Moniz garante que estas duas características estão interligadas e explica que ambas se relacionam com a autoridade, com o poder e com o conhecimento que temos sobre determinado assunto: quanto maior este é, mais capazes somos de ser assertivos.Contudo, o respeito pela autoridade que temos interiorizado afeta a noção de risco pessoal: quanto mais distantes estamos do poder, menor é a capacidade que temos para o questionar.O último episódio com a especialista vai debruçar-se sobre este tema, apoiando-se nos estudos e casos referidos na sua obra «Este livro não é para fracos».REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISCarlo Strenger, «O medo da insignificância - Como dar sentido às nossas vidas no Século XXI» (Lua de Papel)Barbara Ehrenreich, «Smile or Die - How Positive Thinking Fooled America and the World» (Granta Books)Brenée Brown, «Daring Greatly - How Courage to be Vulnerable Transforms the Way We Live, Love, Parent and Lead» (Avery)Susan David, «Emotional Agility: Get Unstuck, Embrace Change, and Thrive in Work and Life» (Penguin Life)David Dias Neto, «Psicoterapia - A Cura pelo Diálogo» (Edições Sílabo)Amy C. Edmondson, «The Fearless Organization: Creating Psychological Safety in the Workplace for Learning, Innovation, and Growth» (Wiley)Thomas Curran, «The Perfection Trap: The Power of Good Enough In A World That Always Wants More» (Cornerstone Press)Ana Moniz, «Este livro não é para fracos» (Planeta)HR CONGRESS WORLD SUMMIT, «The Fearless Organization»BIOSHUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.ANA MONIZPsicoterapeuta de adultos e adolescentes, e professora convidada na Nova SBE. É executive e team coach, certificada pela ACTIVISION, formadora na Associação Portuguesa de Terapias Cognitivas, Comportamentais e Integrativas, atuando também em contexto organizacional nas áreas comportamentais.
Extremamente exigentes consigo próprios e profundamente autocríticos. Não admitem a hipótese de falhar e evitam situações de competição, a não ser que dominem a tarefa.Possivelmente conhecemos pessoas assim, mas não imaginamos o sofrimento que estes comportamentos acarretam. A psicóloga Ana Moniz diz que o perfecionismo é um funcionamento aditivo e destrutivo, que procura defender-se do julgamento dos outros. E explica que os perfecionistas são, por isso, «alvos fáceis» de distúrbios de saúde mental, como a depressão e o burnout.Mas os perfeccionistas não são ‘apenas' pessoas muito exigentes? Ana Moniz explica a grande diferença entre o perfeccionismo e a excelência: o segundo é flexível, o primeiro é rígido; o perfeccionismo implica uma total ausência de satisfação com o que se consegue alcançar e traz consigo emoções como a culpa, a vergonha, e a tão famosa síndrome do impostor. Acontece nos homens, mas sobretudo nas mulheres, que normalizam o sofrimento como fazendo parte do processo. Como podemos combater o perfecionismo numa sociedade tão focada para os resultados? É a esta e a muitas outras perguntas a que a dupla vai responder. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISCarlo Strenger, «O medo da insignificância - Como dar sentido às nossas vidas no Século XXI» (Lua de Papel); Barbara Ehrenreich, «Smile or Die - How Positive Thinking Fooled America and the World» (Granta Books); Brené Brown, «Daring Greatly - How Courage to be Vulnerable Transforms the Way We Live, Love, Parent and Lead» (Avery);Susan David, «Emotional Agility» (Penguin Life);David Dias Neto, «A Cura pelo Diálogo» (Edições Sílabo);Amy C. Edmondson, «The Fearless Organization: Creating Psychological Safety in the Workplace for Learning, Innovation, and Growth» (Wiley);Thomas Curran, «The Perfection Trap» (Cornerstone Press);Ana Moniz, «Este livro não é para fracos» (Planeta); HR CONGRESS WORLD SUMMIT, «The Fearless Organization»BIOSHUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.ANA MONIZPsicoterapeuta de adultos e adolescentes, e professora convidada na Nova SBE. É executive e team coach, certificada pela ACTIVISION, formadora na Associação Portuguesa de Terapias Cognitivas, Comportamentais e Integrativas, atuando também em contexto organizacional nas áreas comportamentais.
«Não há limites!»«É tudo uma questão de força de vontade.»«Pensa positivo e vais atrair coisas positivas.»«Acredita e vais conseguir.»«Não fiques triste, olha que ainda ficas deprimido.»Quantas vezes já ouvimos ou lemos estas frases? O pensamento positivo, o pensamento mágico e a lei da atração invadiram o nosso mundo. Neste episódio, Ana Moniz, a nova especialista do [IN] Pertinente Sociedade, explica como esta sensação de termos controlo sobre tudo pode virar-se contra nós.A psicóloga da área cognitivo-comportamental e executive coach desvenda as razões pelas quais considera esta positividade (tóxica) perigosa perante problemas tão complexos quanto a ansiedade, a depressão ou, sequer, a simples tristeza. Questionada por Hugo van Der Ding, a especialista alerta para a importância de não reprimir emoções difíceis, já que são essenciais para o crescimento individual.É que, ao contrário do que nos fazem crer, as ‘frases aspiracionais' são tudo menos empáticas, e desencadeiam todo um processo de culpabilização por não sermos capazes de estar sempre felizes, positivos e alegres. Autorize-se a ser menos positivo, a não estar sempre contente e a aceitar que falhou: afinal, isso, sim, é o que pode fazer evoluir.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISCarlo Strenger, O medo da insignificância - Como dar sentido às nossas vidas no Século XXI (Lua de Papel, 2012)Barbara Ehrenreich, «Smile or Die - How Positive Thinking Fooled America and the World» (Granta Publications, 2021)Brent Brown, «Daring Greatly - How Courage to be Vulnerable Transforms the Way We Live, Love, Parent and Lead» (Avery, 2015)Susan David, «Emotional Agility» (Avery, 2016)David Dias Neto, A Cura pelo Diálogo (Edições Sílabo, 2022)Amy C. Edmondson, «The Fearless Organization» (Wiley, 2018)Discurso de Amy Edmondson, baseado no livro «The Fearless Organization», durante a HR CONGRESS WORLD SUMMITBIOSHUGO VAN DER DING Nasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus. ANA MONIZPsicoterapeuta de adultos e adolescentes, e professora convidada na Nova SBE. É executive e team coach, certificada pela ACTIVISION, formadora na Associação Portuguesa de Terapias Cognitivas, Comportamentais e Integrativas, atuando também em contexto organizacional nas áreas comportamentais.
«A questão não é só aumentar anos à vida, mas dar vida aos anos que nós aumentámos. Essa mudança de mentalidade é absolutamente crucial se nós queremos cidades mais sustentáveis, mais saudáveis, mais equitativas». É com estas afirmações poderosas que Sibila Marques fecha os quatro episódios dedicados à longevidade.No último programa sobre este tema, a psicóloga social e o humorista Hugo van der Ding refletem sobre o futuro do envelhecimento e sobre como as cidades devem organizar-se para garantir o bem-estar da população mais velha.Estarão as «smart cities», que promovem a qualidade de vida dos cidadãos e a sustentabilidade dos espaços através da tecnologia, ajustadas aos idosos? Está o desenho destas cidades inteligentes adaptado às suas necessidades? Ou será que refletem apenas os estereótipos (e a condescendência) do idadismo?Como é que os transportes, a habitação e os modos de consumo estão a ser adequados?Que lugar têm os mais velhos na transição digital? E que nível de preocupação demonstram com as alterações climáticas?Sibila Marques traz factos e dá exemplos de casos nacionais e internacionais, deixando, nesta brilhante ‘tetralogia' [IN]Pertinente, um olhar mais consciente e compassivo acerca da longevidade. É que, mais cedo ou mais tarde, todos chegaremos lá e todos, sem diferenças, ambicionamos uma ‘idade maior' com propósito e qualidade de vida.Nestas conversas sobre o envelhecimento, a especialista e o humorista trouxeram a debate as conquistas e desafios associados a uma vida mais longa. Os episódios estão disponíveis para que os possa ouvir ou rever.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISEpisódios anterioresLongevidade: o que é o idadismo?Longevidade: mais velhos, mais activosLongevidade: estaremos preparados para uma vida mais longa?Links úteis«Ageing in sustainable and smart cities»«This is how we create an age friendly smart city»«Climate justice in an ageing world»BIOSHUGO VAN DER DING Nasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus. SIBILA MARQUES Professora auxiliar no ISCTE-IUL e membro integrado do Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL). É diretora do Mestrado em Psicologia Social da Saúde no ISCTE. Tem desenvolvido os seus trabalhos principalmente em duas áreas: Psicologia do Ambiente e Psicologia do Envelhecimento.
O discurso de Hugo van der Ding na despedida de Tiago Ribeiro.
«Não podemos aceitar que nos coloquem rótulos devido à nossa idade».A afirmação é de Sibila Marques. Mas desengane-se se pensa que está a salvo: todos temos este preconceito que nos leva a discriminar em função da idade. E só nos apercebemos dele quando chegamos ao momento em que se vira contra nós.Quem é que nunca se impacientou quando um idoso demora mais tempo no multibanco, conduz mais devagar ou conversa com a farmacêutica? Somos paternalistas ou condescendentes com os mais velhos, mas também não levamos a sério os mais novos.A realidade é que existe um estereótipo chamado idadismo cujos determinantes são bem conhecidos, um estereótipo que tem consequências também para os mais jovens.Neste episódio, Sibila Marques e Hugo van der Ding explicam como e quando surgiu o idadismo, quais as suas componentes e as razões que nos levam a ser tão pouco conscientes relativamente ao mesmo. A dupla refere também as diferenças entre o idadismo flagrante e o idadismo subtil, e distingue a forma como se manifesta nos Estados Unidos da América, na Europa e em Portugal.Talvez se pergunte: não seria mais inteligente valorizar jovens e idosos (e até a colaboração entre eles) uma vez que vivemos até mais tarde? A psicóloga social e o cartunista concordam em absoluto e trazem à luz os principais dados e conclusões do Relatório Global da Organização Mundial da Saúde.Uma delas são os estudos longitudinais que demonstram que pessoas com crenças mais positivas acerca do envelhecimento podem viver 7 anos mais do que pessoas com crenças mais negativas. Dá que pensar.LINKS ÚTEISWorld Health Organization. (2021). «Global report on ageism». World Health Organization.World Health Organization (2021): «Age doesn't define you - Global Campaign to Combat Ageism».Marques, Sibila. (2011). «Discriminação da Terceira Idade». Fundação Francisco Manuel dos Santos.BIOS HUGO VAN DER DING Nasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus. SIBILA MARQUES Professora auxiliar no ISCTE-IUL e membro integrado do Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL). É diretora do Mestrado em Psicologia Social da Saúde no ISCTE. Tem desenvolvido os seus trabalhos principalmente em duas áreas: Psicologia do Ambiente e Psicologia do Envelhecimento.
Sabe-se que a gestão da longevidade não é um sprint, mas antes uma maratona para a qual é preciso preparação e treino, tal como fazem os atletas, desde muito cedo.Se a manutenção e promoção da saúde, e a participação social são pilares da longevidade, que estruturas e mudanças de paradigma são necessárias para que a longevidade ativa seja uma realidade?Há países que já estão a repensar as estruturas das cidades para que os mais velhos continuem a deslocar-se, a contactar com o meio ambiente e com a população, para evitarem a solidão e o isolamento. No Japão e na Alemanha, há encontros que juntam pessoas de várias faixas etárias para trocarem conhecimentos e experiências entre gerações. Já em Portugal, organizam-se programas de voluntariado para envolver as comunidades, puxando os mais idosos para uma participação ativa na sociedade.Pelo mundo, é crescente a aposta em projetos que promovam a longevidade ativa, mas apesar dos avanços na integração destas gerações, há um longo caminho para garantir um envelhecimento de qualidade à população.Neste episódio, Hugo van der Ding e Sibila Marques explicam o que é a longevidade ativa, as formas de a promover e as mudanças necessárias para que este conceito deixe de ser uma exceção e passe a ser a regra.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISILC-BR (2015), «Active Ageing: A Policy Framework in Response to the Longevity Revolution», 1st edition, International Longevity Centre Brazil, Rio de Janeiro, BrazilEuropean Comission, Directorate-General for Communication, «Green paper on ageing», Publications Office of the European Union, 2022.Diário da República: «Plano de Ação do Envelhecimento Ativo e Saudável 2023-2026»BIOSHUGO VAN DER DING Nasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus. SIBILA MARQUES Professora auxiliar no ISCTE-IUL e membro integrado do Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL). É diretora do Mestrado em Psicologia Social da Saúde no ISCTE. Tem desenvolvido os seus trabalhos principalmente em duas áreas: Psicologia do Ambiente e Psicologia do Envelhecimento.
O Hugo é locutor, criativo e “desenhador acidental” de várias personagens. Um homem cheio de graça e com muitas camadas. Nesta conversa conhecemos a do leitor. Os livros que escolheu: Passagem para a Índia, E.M. Forster; Les Etoiles de Sidi Moumen, Mahi Binebine; Na terra somos brevemente magníficos, Ocean Vuong; Persepolis, Marjane Satrapi. Outras referências: O Misantropo (“a partir Molière”), a peça de teatro que escreveu com o Martim Sousa Tavares; Verão ártico, Damon Galgut. As meninas exemplares, edição fac-similada ilustrada por Vieira da Silva. Recomendei: Shantaram, Gregory David Roberts; A Balada para Sophie, Filipe Melo e Juan Cavia. Ofereci: Tudo é rio, Carla Madeira.
No arranque do novo ano, fazemos uma «revisão da matéria dada» em 2023 e destacamos os episódios mais surpreendentes da temporada anterior, apresentada por Hugo van der Ding e Hugo Figueiredo. A dupla de Hugos baralhou e deu de novo, trazendo temas inesperados para o mundo da Economia. Questionaram para que servem as empresas e desmistificaram a produtividade. Falaram sobre como diferentes estados podem originar diferentes empresas explicaram a tão falada economia digital. O locutor e o economista também investigaram o estado do ensino superior, a validade das propinas e encontraram o lado bom da Inteligência Artificial. Olharam ainda para a classe média, para o valor de uma vida e para o de um casamento. E, imagine, até descobriram que há economia na arte. Foi um ano espetacular para a Economia [IN] Pertinente. A seleção que se segue, serve apenas de exemplo para o que poderá encontrar na terceira temporada.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISO lado bom da Inteligência Artificial Quanto vale uma vida? A arte também é Economia?Quanto vale um casamento? Os restantes episódios estão disponíveis nas plataformas habituais de podcast e no site da Fundação.BIOSHUGO VAN DER DINGÉ muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também auto de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.HUGO FIGUEIREDOÉ professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas. É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior.
O fim do mundo pode vir de uma ameaça cósmica, de um vírus, de supervulcões ou da estupidez humana. No livro O Fim do Mundo em Cuecas vários autores descrevem vários cenários para o fim do mundo. Entre eles, os nossos convidados. E também eu e o Carlos Fiolhais assinamos capítulos neste livro. Hugo Van Der Ding, é locutor, criativo e cartunista, tendo uma biografia multifacetada. É responsável por personagens bastante populares, como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta. É o autor do recente livro O Lixo na minha cabeça, na Oficina do Livro. Também é autor do podcast Vamos Todos Morrer, da Antena 3. Alexandre Aibéo é doutorado em Astronomia pela Universidade do Porto e professor na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, onde estuda o Vento Solar. Foi vencedor da primeira edição do FAMELAB Portugal - um concurso de comunicação de ciência. E é autor do livro 90% do caro leitor foi feito nas estrelas saído em 2016 na colecção Ciência Aberta da Gradiva. É ainda autor, em conjunto com o seu primo Pedro Aibéo, arquitecto, de Isto não é (Só) Matemática (publicado pela Quidnovi), um livro que segundo Nuno Markl deu sex-appeal à matemática.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Será que as relações são motivadas pela racionalidade económica? O casamento e a parentalidade potenciam desigualdades? Quais as consequências de crescer numa família monoparental? Na altura em que se celebra o Natal e como forma de marcar o último episódio desta temporada e da dupla de Hugos, vamos falar de famílias na perspetiva mais fria e objetiva: a da Economia. Hugo Figueiredo traz à colação dois autores americanos de renome nesta área, Melissa Kearney e Gary Becker, para referir dados que não são animadores: a tendência para a monoparentalidade é um reflexo de como a instituição do casamento favorece os mais qualificados e com maior rendimento, potenciando as desigualdades sociais. É legítimo, no entanto, colocar a pergunta: sendo a realidade social dos EUA tão diferente da nossa, será que em Portugal o mesmo se está a verificar? Faça play e despeça o ano do [IN] Pertinente Economia com um dos mais brilhantes episódios de 2023. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISGary S. Becker, "The Economic Way of Looking at Life" (Coase-Sandor Institute for Law & Economics Working Paper No. 12, 1993). Becker, G. S. (1991). A treatise on the family: Enlarged edition. Harvard University Press. Adshade, M. (2013). Dollars and sex: How economics influences sex and love. Chronicle Books. Goldin, C., & Katz, L. F. (2002). The power of the pill: Oral contraceptives and women's career and marriage decisions. Journal of political Economy, 110(4), 730-770. Kearney, M. S. (2023). The Two-Parent Privilege: How Americans Stopped Getting Married and Started Falling Behind. University of Chicago Press. Kearney, M. S., & Levine, P. B. (2017). The economics of nonmarital childbearing and the marriage premium for children. Annual Review of Economics, 9, 327-352. 15 Autor, D., Dorn, D., & Hanson, G. (2019). When work disappears: Manufacturing decline and the falling marriage market value of young men. American Economic Review: Insights, 1(2), 161-178. Anelli, M., Giuntella, O., & Stella, L. (2021). Robots, marriageable men, family, and fertility. Journal of Human Resources, 1020-11223R1. Buss, D. M. (1989). Sex differences in human mate preferences: Evolutionary hypotheses tested in 37 cultures. Behavioral and brain sciences, 12(1), 1-14. Chiappori, Pierre-André, Bernard Salanié, and Yoram Weiss. 2017. "Partner Choice, Investment in Children, and the Marital College Premium." American Economic Review, 107 (8): 2109-67. Chiappori, P. A., Dias, M. C., & Meghir, C. (2018). The marriage market, labor supply, and education choice. Journal of Political Economy, 126(S1), S26-S72. Bruze, G. (2015), Male and Female Marriage Returns to Schooling. International Economic Review, 56: 207-234. Chiappori, P. A. (2020). The theory and empirics of the marriage market. Annual Review of Economics, 12, 547- 578. BIOS HUGO VAN DER DINGÉ muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também auto de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.HUGO FIGUEIREDOÉ professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas. É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior.
Como se contabiliza o talento? Que valor tem a criatividade? Os mercados da arte regem-se pelas mesmas regras dos outros? Neste episódio vamos falar de artes visuais, de pintura, escultura, mas também de rock and roll e outras formas de arte. Tudo porque a arte é um mercado importante e peculiar. Peculiar na forma como se rege, como modifica as perceções de valor, como eleva determinados artistas ao ‘Olimpo' e deixa outros pelo caminho, aos quais não falta talento. É verdade: a arte também é economia e a nossa dupla de Hugos vai explicar as nuances que tornam este ‘setor' das nossas vidas algo tão importante e, vamos dizê-lo, original até na forma como aborda a própria… Economia. Abramos alas à arte. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS A Arte como Bem Económico: Heffetz, O., & Frank, R. H. (2011). Preferences for Status: evidence and economic implications. in Handbook of Social Economics (vol. 1, pp. 69-91). North-Holland. Michael Schneider (2007) The Nature, History and Significance of the Concept ofPositional Goods, History of Economics Review, 45:1, 60-81, doi: 10.1080/18386318.2007.11681237 W.J. Baumol and W.G. Bowen (1966). Performing Arts - The Economic Dilemma. A study of problems common to Theater, Opera, Music and Dance. New York, The Twentieth Century Fund. Veblen, T. (1899). The Theory of the Leisure Class. Oxford University Press. O Mercado da Arte: Fraiberger, S. P., Sinatra, R., Resch, M., Riedl, C., & Barabási, A. L. (2018). Quantifying Reputation and Success in Art. Science, 362(6416), 825-829. Resch, M. (2021). How to Become a Successful Artist. Phaidon. Abbing, H. (2008). Why are Artists Poor?: the exceptional economy of the arts (p. 368). Amsterdam University Press. Uma Perspetiva Económica sobre a Música: Krueger, A. B. (2019). Rockonomics: a backstage tour of what the music industry can teach us about economics and life. Currency. Talento, Sorte ou Influência?: Salganik, M. J., & Watts, D. J. (2008). Leading the herd astray: An experimental study of selffulfilling prophecies in an artificial cultural market. Social psychology quarterly, 71(4), 338- 55. Goldin, C., & Rouse, C. (2000). Orchestrating impartiality: The impact of “blind” auditions on female musicians. American economic review, 90(4), 715-741.
A rádio, o teatro, os desenhos, a escrita. Hugo Van Der Ding atravessa muitos mundos, e é na descoberta que se sente em casa. Nesta conversa, conduz-nos numa pequena viagem por algumas destas paisagens.
O artista Bordalo II fala-nos da sua arte, do seu ativismo, do tapete do Papa e claro, de livros. Neste episódio, Hugo Van Der Ding e o Bordalo II desencontraram-se no seguintes livros: - O Triunfo dos Porcos, George Orwell (Dom Quixote, 2021) - The Jungle: A Graphic Novel, Upton Sinclair adaptada por Kristina Gehrmann (Ten Speed Graphic, 2019) - Street Art & Graffiti — Volume 1 — Porto e Matosinhos, Emídio Carreiro (Fronteira do Caos, 2019) - Street Art — Guia de grandes artistas portugueses (Zest - Books for Life, 2019)
Pagamos? Não pagamos?Recebemos de volta?Deveríamos pagar de outra forma?É caso para se dizer que, no que toca ao tema das propinas (que tem estado bastante ‘quente'), nem sim, nem não; e que também não se vai aqui recomendar o tão famoso ‘nim'. Provocado por Hugo van der Ding, o economista Hugo Figueiredo vai debruçar-se sobre o custo-benefício das políticas públicas. Vai olhar para a realidade do Ensino Superior português, explicar as implicações das diferentes políticas de propinas e dar exemplos mais ou menos bem-sucedidos de países como os Estados Unidos ou o Reino Unido. Pelo caminho, ficará a conhecer outros casos em que as políticas públicas se revelaram um sucesso, e compreenderá que, tal como em tudo na vida, também aqui, simplificar é uma das palavras de ordem. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Vale a pena investir recursos públicos no ensino superior?:Deming, D. J. (2019). The economics of free college. Economics for Inclusive Prosperity Policy, Brief, 14.Nathaniel Hendren, Ben Sprung-Keyser, A Unified Welfare Analysis of Government Policies, The Quarterly Journal of Economics, Volume 135, Issue 3, August 2020, Pages 1209–1318,Os efeitos de eliminar propinas:Denny, K. (2014). The effect of abolishing university tuition costs: Evidence from Ireland. Labour Economics, 26, 26-33.Nguyen, H. (2019). Free tuition and college enrollment: Evidence from New York's Excelsior program. Education Economics, 27(6), 573-587. Nguyen, H. (2020). Free college? Assessing enrollment responses to the Tennessee Promise program. Labour Economics, 66, 101882.Uma alternativa melhor?:Sarrico, C. (2023). Propinas no Ensino Superior: estude agora, pague depois. Observador.Peralta, S. (2020). Menos 200 euros de propina não ajuda os pobres. Público. Peralta, S. (2019). Empréstimos para estudantes: Help me, Obi-Wan Kenobi. És a minha única esperança! Público. A experiência de outros países:Murphy, R., Scott-Clayton, J., & Wyness, G. (2019). The end of free college in England:Implications for enrolments, equity, and quality. Economics of Education Review, 71, 7-22.Solis, A. (2017). Credit access and college enrollment. Journal of Political Economy, 125(2), 562-622. Barreiras de Acesso ao Ensino Superior e Desenho de PolíticasBurland, E., Dynarski, S., Michelmore, K., Owen, S., & Raghuraman, S. (2023). The power of certainty: Experimental evidence on the effective design of free tuition programs. American Economic Review: Insights, 5(3), 293-310. Dynarski, S., Libassi, C. J., Michelmore, K., & Owen, S. (2018). Closing the gap: The effect of a targeted, tuition-free promise on college choices of high-achieving, low-income students (No. w25349). National Bureau of Economic Research.
Que valor tem a sua vida? E a vida animal? Quanto vale um parque natural ou uma praia?É comum dizer-se que certas coisas ‘não têm preço'. Geralmente, a expressão pressupõe que o seu valor é incalculável; mas, economistas como Hugo Figueiredo, discordam, dizendo que a não atribuição de um valor provoca precisamente o efeito contrário: faz com que o mesmo passe a ser zero. Esta desvalorização tem efeitos profundos e acaba por se traduzir na maneira como respeitamos (ou não) a natureza, a vida humana e tantos outros. Em conversa com Hugo van der Ding, Hugo Figueiredo dá inúmeros exemplos e ajuda-nos a compreender como é possível fazer análises de custo/benefício e calcular o ‘preço' de tudo aquilo que nos parece impossível quantificar, mesmo quando os benefícios são imateriais. Parece-lhe demasiado duro e objetivo? Prepare-se: a sua vida vale muito mais do que provavelmente imagina. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Quanto vale uma vida?Viscusi, W. (2018). Pricing lives: Guideposts for a safer society. Princeton University Press.Kniesner, T. J., & Viscusi, W. K. (2019). The Value of a Statistical Life. In Oxford Research Encyclopedia of Economics and Finance.Friedman, H. S. (2021). Ultimate price: The value we place on life. University of California Press. Thaler, R., & Rosen, S. (1976). The value of saving a life: evidence from the labor market.In Household production and consumption (pp. 265-302). NBER.Athey, S., Kremer, M., Snyder, C., & Tabarrok, A. (2020). In the race for a coronavirus vaccine, we must go big. really, really big. New York Times, 4. Avaliação de bens ambientais:Banzhaf, H. (2023). Pricing the Priceless: A History of Environmental Economics (Historical Perspectives on Modern Economics). Cambridge: Cambridge University Press.Riera, P., McConnell, K. E., Giergiczny, M., & Mahieu, P. A. (2011). Applying the travel cost method to Minorca beaches: some policy results. The international handbook on non-market environmental valuation, 60-73.Haefele, M., Loomis, J. B., & Bilmes, L. (2016). Total economic valuation of the National Park Service lands and programs: Results of a survey of the American public. Harvard Kennedy School Working Papers Number of, 48.Economistas: Kip ViscusiHoward FriedmanSpencer Banzhaf BIOSHUGO VAN DER DINGHugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali. HUGO FIGUEIREDOÉ professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas. É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior.
Como se define, hoje, esta classe que não é nem alta nem baixa? Como se chega à classe média? Por que razão a maioria das pessoas acha que está abaixo ou acima dela? Que importância tem a classe média para a Economia?Sobram comentários, artigos e opiniões acerca de como as crises recentes têm abalado a classe média: perda do poder de compra, perdas significativas na qualidade de vida. Quem se pode incluir na classe média? O Hugo van der Ding quis saber e o Hugo Figueiredo traz, neste episódio, uma definição mais rica desta classe, baseada na dimensão dos rendimentos, mas olhando também para muitas outras, como a das escolhas culturais, ou o lugar onde se vive.A nossa dupla de Hugos vai explicar como o ‘aperto' da classe média tem consequências políticas importantes e, partindo daí, como outras se podem desenhar. É que uma classe média saudável é sinónimo de uma Economia saudável. Estará Portugal consciente disso?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISSimulador Eurostat;Simulador OCDE;Simulador PEW Research Center; Reeves, Richard V., Katherine Guyot, and Eleanor Krause. "Defining the middle class: Cash, credentials, or culture." Brookings: Washington, DC, USA (2018): 24. O “Aperto” da Classe Média:OECD (2019), Under Pressure: The Squeezed Middle Class, OECD Publishing, Paris.Derndorfer, J., & Kranzinger, S. (2021). The Decline of the Middle Class: New Evidence for Europe. Journal of Economic Issues, 55(4), 914-938. Desigualdade de Rendimentos e Classe Média em Portugal:Ferreira, P., Lopes, M. C., & Tavares, L. P. (2021), O Salário Médio em Portugal. Fundação Calouste Gulbenkian. Peralta, S., Carvalho, B. P., & Esteves, M. (2023). Portugal, Balanço Social 2022. Nova School of Business and Economics. Rodrigues, Carlos Farinha (20 de Março de 2023). Portugal Desigual. Um Retrato da Desigualdade de Rendimentos e da Pobreza no PaísDesigualdade, Desenvolvimento e Desempenho Económico:Stiglitz, J. E. (2012). The price of inequality: How today's divided society endangers our future. WW Norton & Company.Easterly, W. The Middle Class Consensus and Economic Development. Journal of Economic Growth 6, 317–335 (2001). https://doi.org/10.1023/A:1012786330095Banerjee, Abhijit, V., and Esther Duflo. 2008. "What Is Middle Class about the Middle Classes around the World?" Journal of Economic Perspectives, 22 (2): 3-28. Como Leões Marinhos: Corridas Posicionais e Efeitos de Desigualdade em Cascata:Frank, R. H. (2012). The Darwin economy: Liberty, competition, and the common good.Princeton University Press.Frank, R., A. Levine and O. Dijk (2014), “Expenditure Cascades”, Review of BehavioralEconomics, Vol. 1/1-2, pp. 55-73, http://dx.doi.org/10.1561/105.00000003. Bertrand, M. and A. Morse (2016), “Trickle-Down Consumption”, Review of Economics and Statistics, Vol. 98/5, pp. 863-879, http://dx.doi.org/10.1162/REST_a_00613
As personagens que publica no Instagram "são todas mulheres", mas não é de propósito. Talvez tenha acontecido porque cresceu "com grande influencia da avó e da mãe". "Não perdi o olhar de criança"See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ensino superior massificou-se.A massificação alterou o destino das pessoas que o frequentam.Modificou a forma e o conteúdo dos cursos.Ampliou a oferta de diplomados.De que maneira isso se reflecte na economia?Antigamente, os cursos superiores eram para as elites. Com a democracia veio também a democratização do ensino superior. Ajustes tiveram de ser feitos na qualidade e regulação; mas os números e os estudos demonstram que, hoje em dia, mais pessoas têm acesso a um futuro profissional melhor. Assim o dizem o economista Hugo Figueiredo e Hugo van der Ding, sem contudo deixar de pôr o dedo nas feridas que se abriram com a massificação.E entre esses desafios estão a maior oferta de diplomados que não é acompanhada pela procura por parte das empresas, a necessidade de uma boa formação de base, ou as expectativas dos diferentes tipos de públicos que muitas vezes são goradas ao chegar ao mercado de trabalho. Então, valerá mesmo a pena investir anos num curso superior nos tempos que correm? Ouça até ao fim e saberá a resposta. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISDeming, D. J. (2019). The economics of free college. Economics for Inclusive Prosperity Policy Brief, 14. Figueiredo, H., Portela, M., Sá, C., Cerejeira, J., Almeida, A., & Lourenço, D.(2017). Benefícios do ensino superior. Fundação Francisco Manuel dos Santos.Deming, D. J. (2023). Why Do Wages Grow Faster for Educated Workers? WorkingPaper No. w31373. National Bureau of Economic Research.Deming, D. J. (2022). Four facts about human capital. Journal of Economic Perspectives, 36(3), 75-102.Marques, P, Suleman, F & Costa, J. M. (2022). Moving beyond supply-side argumentsto explain over-qualification: The ability to absorb graduates in different models ofcapitalism. European Journal of Education, 57, 342– 360.Hugo Figueiredo, Ricardo Biscaia, Vera Rocha & Pedro Teixeira (2017) Should we start worrying? Mass higher education, skill demand and the increasingly complex landscape of young graduates' employment, Studies in Higher Education, 42:8, 1401-1420. BIOS HUGO VAN DER DINGHugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.HUGO FIGUEIREDOÉ professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas. É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior.
De que maneira a Economia Digital difere das outras Economias?É o tal ‘papão' que nos vai engolir, ou tem trazido vantagens importantes?E, ao nível da inovação, que mudanças implementou a nível global?Será que o mundo ficou mais ‘pequeno': será que, através dela, negócios e pessoas podem agora estar mais próximos? O economista Hugo Figueiredo tem uma perspetiva otimista acerca da Economia Digital e vai explicá-la com clareza ao Hugo van der Ding. Neste episódio, vai-se falar de como a Economia Digital permitiu reduzir custos de mobilidade e favoreceu negócios de aglomeração (o famoso ‘Bundling'). De como se abriu a possibilidade de se poder trabalhar de qualquer parte do mundo para todas as partes dele. Das empresas ‘superestrela' e da criação de novos mercados. Bem-vindo ao futuro do nosso presente.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISEconomia Digital:Goldfarb, Avi, and Catherine Tucker. 2019. "Digital Economics." Journal of Economic Literature, 57 (1): 3-43.Economia da Inteligência ArtificialAgrawal, A., Gans, J., & Goldfarb, A. (2016). The simple economics of machine intelligence. Harvard Business Review, 17(1), 2-5.Agrawal, A., Gans, J., & Goldfarb, A. (2019). Economic policy for artificial intelligence. Innovation policy and the economy, 19(1), 139-159.Agrawal, A., Gans, J., & Goldfarb, A. (2018). Prediction machines: the simple economics of artificial intelligence. Harvard Business Press.Plataformas:Spulber, D. F. (2019). The economics of markets and platforms. Journal of Economics & Management Strategy, 28(1), 159-172.Belleflamme, P., & Peitz, M. (2021). The Economics of Platforms. Cambridge University Press.Tecnologias Digitais e o Paradoxo da Produtividade:Brynjolfsson, E., Rock, D., & Syverson, C. (2018). Artificial intelligence and the modern productivity paradox: A clash of expectations and statistics. In The economics of artificial intelligence: An agenda (pp. 23-57). University of Chicago Press. Gordon, R. (2013). The death of innovation, the end of growth [Video]. TED Conferences.Brynjolfson, E. (2013). The key to growth? Race with the machines[Video]. TED Conferences.BIOSHUGO VAN DER DINGHugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali. HUGO FIGUEIREDOÉ professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas. É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior.
Em certos países, as empresas podem ser poderosas ao ponto de exercer fortes pressões sobre os governos. Outros existem em que aquelas chegam a condicionar as próprias eleições.Mas também existem nações nas quais é o Estado quem limita a atuação das empresas.Em Portugal, essa é uma das grandes queixas dos empresários.Poderá existir um equilíbrio? O economista Hugo Figueiredo pensa que sim. Ajudado pela vontade de saber do Hugo van der Ding, vai facilitar a compreensão de uma série de conceitos e exemplos que ilustram a forma de actuar de diversos Estados, incluindo o nosso, sobre as Empresas, e a maneira como isso facilita ou condiciona a relação entre ambos. Mas os dois Hugos vão mais longe neste episódio, desbravando hipóteses de como a ligação estado-empresa poderia ser mais ágil e, acima de tudo, mais funcional. Uma boa dose de esperança, portanto, em cerca de 40 minutos.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Reequilibrar a sociedade: privado, público e plural: Rebalancing Society Henry Mintzberg (2017, 7 de Dezembro). Please Welcome CSR 2.0.Luigi Zingales (2019, 21 de Junho). Dear Graduates, Here's What You Can Do To Change Capitalism for the Better. https://www.promarket.org/2019/06/21/dear-graduates-hereswhat-you-can-do-to-change-capitalism-for-the-better/Zingales, L. (2014). A capitalism for the people: Recapturing the lost genius of American prosperity. Basic books. Flexibilidade e Trabalho Digno:Governo da República Portuguesa (2023, 10 de Fevereiro). Agenda do Trabalho Digno – saiba tudo o que vai mudar.Ane Aranguiz (2022, 6 de Janeiro). Spain's Labour Reform: less transience, more balance.Centeno, M. (2016). O trabalho, uma visão de mercado. Fundação Francisco Manuel dos Santos.Centeno, M., & Novo, A. (2012). Excess worker turnover and fixed-term contracts: Causal evidence in a two-tier system. Labour Economics, 19(3), 320–328. Blanchard, O. J., Jaumotte, F., & Loungani, P. (2014). Labor market policies and IMF advice in advanced economies during the Great Recession. IZA Journal of Labor Policy, 3, 1-23. Manning, Alan. 2021, The Elusive Employment Effect of the Minimum Wage. Journal of Economic Perspectives, 35 (1): 3-26. BIOSHUGO VAN DER DINGHugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali. HUGO FIGUEIREDOÉ professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas. É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior.
Há quatro anos que Hugo van der Ding anima as manhãs da Antena 3 com a rubrica 'Vamos Todos Morrer', através de notas necrológicas de figuras dignas de antologia que trazem conhecimento e gargalhadas em doses generosas. Figura popular pelas tiras humorísticas como 'A Criada Malcriada', 'Cavaca para Presidenta' ou 'Juliana Saavedra, a psicanalista que deixa os pacientes na merda', Hugo não é tipo de rótulos, nem de um talento só: tem feito teatro, televisão, livros e assinado inúmeros programas na rádio e em podcast. Destaque para o 'Vamos para a Tua Terra', onde todas as semanas nos dá a conhecer um país, ou uma parte do mundo, através dos olhos de quem lhe chama a sua casa de partida. E através destas conversas desmonta o insulto que a extrema-direita tem usado como arma contra migrantes, refugiados ou pessoas racializadas. “Quando alguém grita ‘vai para a tua terra' sabe lá o que essa pessoa passou para chegar ao que achamos que é a nossa terra. Se ouvirmos as suas histórias de vida, acredito que seremos todos melhores.” Prestes a terminar o primeiro romance, Hugo avisa: “Quero retirar-me das coisas que me obrigam a aparecer, ir morar para o campo e viver mais da escrita.” Ouçam-no no podcast “A Beleza das Pequenas Coisas” com Bernardo MendonçaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Há quatro anos que Hugo van der Ding anima as manhãs da Antena 3 com a rubrica 'Vamos Todos Morrer', através de notas necrológicas de figuras dignas de antologia que trazem conhecimento e gargalhadas em doses generosas. Figura popular pelas tiras humorísticas como 'A Criada Malcriada', 'Cavaca para Presidenta' ou 'Juliana Saavedra, a psicanalista que deixa os pacientes na merda', Hugo não é tipo de rótulos, nem de um talento só: tem feito teatro, televisão, livros e assinado inúmeros programas na rádio e em podcast. Destaque para o 'Vamos para a Tua Terra', onde todas as semanas nos dá a conhecer um país, ou uma parte do mundo, através dos olhos de quem lhe chama a sua casa de partida. E através destas conversas desmonta o insulto que a extrema-direita tem usado como arma contra migrantes, refugiados ou pessoas racializadas. “Quando alguém grita ‘vai para a tua terra' sabe lá o que essa pessoa passou para chegar ao que achamos que é a nossa terra. Se ouvirmos as suas histórias de vida, acredito que seremos todos melhores.” Prestes a terminar o primeiro romance, Hugo avisa: “Quero retirar-me das coisas que me obrigam a aparecer, ir morar para o campo e viver mais da escrita.” Ouçam-no no podcast “A Beleza das Pequenas Coisas” com Bernardo Mendonça See omnystudio.com/listener for privacy information.
Edição de 21 Abril 2023
Toda a gente tem uma opinião sobre a produtividade. Muito se fala sobre quem é ou não produtivo. E mais ainda se opina, se critica e se discute acerca da produtividade no nosso país. Mas o que é realmente a produtividade? Quais são as dimensões que a caracterizam e das quais ela depende? Talvez seja melhor começar pela definição (ampla, avisamos já) do termo em termos económicos para que possamos dispor dos factos que nos permitam formar melhores argumentos. Hugo van der Ding (com a sua ‘impertinência habitual) quis saber, e o economista Hugo Figueiredo explicou. Está preparado para ser mais produtivo naquilo que pensa sobre a produtividade?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Produtividade: Medição, Interpretação e Comparações Internacionais:Estatísticas OCDE Conselho para a ProdutividadeWorld Bank Doing Business, 2004 – 2020Produtividade e Gestão: Bloom, N., & Van Reenen, J. (2011). Human resource management and productivity.In Handbook of labor economics (Vol. 4, pp. 1697-1767). Elsevier. Bloom, Nicholas, Erik Brynjolfsson, Lucia Foster, Ron Jarmin, Megha Patnaik, Itay Saporta-Eksten, and John Van Reenen. 2019. "What Drives Differences in Management Practices?" American Economic Review, 109 (5): 1648-83. As Décadas Perdidas da Economia Portuguesa: REIS, R. (2013). The Portuguese Slump and Crash and the Euro Crisis. Brookings Papers on Economic Activity.Schivardi, F., & Schmitz, T. (2020). The IT revolution and southern Europe's two lost decades. Journal of the European Economic Association, 18(5), 2441-2486.Queiró, F. (2022). Entrepreneurial human capital and firm dynamics. The Review of Economic Studies, 89(4), 2061-2100.Brinca, P. (2022, 23 de Dezembro). À frente ... para já. Expresso. Produtividade e Bem-Estar: Keynes, J. M. (2010). Economic possibilities for our grandchildren. In L. Pecchi & G. Piga(Eds.), Revisiting Keynes: economic possibilities for our grandchildren (pp. 17–26). MIT Press.DeLong, J. B. (2022). Slouching Towards Utopia: An Economic History of the Twentieth Century. Basic Books.Gordon, R. (2013). The death of innovation, the end of growth [Video]. TED Conferences.Brynjolfson, E. (2013). The key to growth? Race with the machines[Video]. TED Conferences.BIOSHUGO VAN DER DINGÉ muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.HUGO FIGUEIREDOÉ professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas. É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior.
No septuagésimo primeiro episódio do TEATRA, Mariana Oliveira recebe Hugo van der Ding.
O fim do ano de 2022 ditou também o final da segunda temporada do [IN] Pertinente. E, com tantos e tão interessantes episódios, desafiámos os nossos comunicadores a serem magnânimos e fazerem as suas escolhas dos episódios que mais os tocaram no ano que já passou.Escolheram eles os episódios do seu tema? Não! Se reparou no adjetivo que usámos no parágrafo anterior, serem magnânimos implicou que fizessem também a sua seleção dos temas de todos os outros comunicadores e especialistas.O Hugo van der Ding começou a sua com um episódio que explica o tempo e a sua relevância na política, saltou para a importância de encarar de frente a solidão, desfrutou logo de seguida com a ideia biologicamente bem explicada da nossa imperfeição, e rematou com o seu preferido do seu próprio tema que aborda a felicidade na perspetiva da Economia.Fique com ele e com o seu Best of de 2022.Links úteis deste podcast [IN] Pertinente:POLÍTICA - A Política do tempo SOCIEDADE - Laços Sociais: Vamos falar de solidão CIÊNCIA - Somos MESMO imperfeitosECONOMIA - Felicidade liga com Economia?Bio de Hugo van der Ding:Nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais.
Hugo Van Der Ding ajuda-nos a resolver os dilemas amorosos de três ouvintes. Uma verdadeira novela da vida real
Para que servem os impostos? Quando surgiu a ideia de criar os Impostos? Existirão sistemas tributários perfeitos?‘A segunda profissão mais antiga do mundo deve ser a de cobrador de impostos', diz Hugo van der Ding. E a economista Joana Pais vai aproveitar para falar da História dos Impostos ao longos dos tempos. Acredite ou não, essa viagem passa por lareiras, janelas e problemas de saúde à conta disso; e depois, a Joana faz uma viragem em direção àqueles que ‘até' gostam de pagar impostos por causa da confiança que têm em quem os rodeia (não apenas nos governantes), às diferentes complexidades dos sistemas tributários chegando, imagine só, aos impostos mais ‘bonzinhos' como os que taxam o vício. Um episódio divertido sobre Impostos? É possível. Para o comprovar, venha ouvir.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Dados sobre carga fiscal e outras medidas:Taxing Wages 2022 Impact of COVID-19 on the Tax Wage in OECD Countries (2022). OCDE.Taxing High Incomes. A comparison of 41 countries (2019). European Policy Information Center (Epicenter).European Values Survey Efeitos dos impostos:Oates, Wallace E., and Robert M. Schwab (2015). The Window Tax: A Case Study in Excess Burden. Journal of Economic Perspectives, 29 (1): 163-80.Diamond P e E Saez (2011). The Case for a Progressive Tax: From Basic Research to Policy Recommendations. Journal of Economic Perspectives 25(4): 165-90.Mankiw, N. Gregory, Matthew Charles Weinzierl, and Danny Ferris Yagan (2009). Optimal taxation in theory and practice. Journal of Economic Perspectives 23(4): 147-174. Impostos na Escandinávia:Kleven, Henrik Jacobsen. 2014. How Can Scandinavians Tax So Much? Journal of Economic Perspectives,28 (4): 77-98.Europa vs. EUA:A Alesina , E Glaeser e B Sacerdote (2001). Why Doesn't the United States Have a European-Style Welfare State? Brookings Papers on Economic Activity, 2001, No. 2.Benabou, Roland and Tirole, Jean (2005).Belief in a Just World and Redistributive Politics, National Bureau of Economic Research, Working Paper 11208.Complexidade:People systematically overlook subtractive changes (2021). Adams, G. S., Converse, B. A., Hales, A. H. & Klotz, L. E. Nature 592, 258–261 (2021).Impostos sobre o açúcar:Christopher Conlon Nirupama L. Rao Yinan Wang (2021). WHO PAYS SIN TAXES? UNDERSTANDING THE OVERLAPPING BURDENS OF CORRECTIVE TAXES. NBERGonçalves, J., & Pereira dos Santos, J. (2020). Brown sugar, how come you taste so good? The impact of a soda tax on prices and consumption. Social Science & Medicine, 264, [113332]. https://doi.org/10.1016/j.socscimed.2020.113332 Questões comportamentais:Cait Lamberton, Jan-Emmanuel De Neve, and Michael I. Norton (2014). Eliciting Taxpayer Preferences Increases Tax Compliance. Harvard Business School. Working Paper 14-106.Li, Sherry Xin and Eckel, Catherine C. and Grossman, Philip J. and Larson, Tara (2013). Who's in Charge? Donor Targeting Enhances Voluntary Giving to Government. BIOS JOANA PAISJoana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autònoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do
É possível falar de Felicidade na Economia? Existem formas de a medir? Ter mais rendimento é sinónimo de Felicidade? As pessoas mais ricas de hoje são mais felizes que as pessoas ricas de há 100 anos? Este episódio arranca com a pergunta do Hugo van der Ding: ‘Joana, és feliz?'A Felicidade tem muito que se lhe diga e, na Economia, também: a Joana Pais que o diga. Em conjunto com o Hugo, irá desmistificar a ideia de que o rendimento é a única medida do bem-estar, explicando diferenças que parecem subtis como a de ser feliz na vida ou com a vida, ou a felicidade que se experimenta e a que se recorda. É verdade: por incrível que possa parecer, a Economia tem uma vasta área dedicada ao estudo da Felicidade. Venha conhecê-la em pouco mais de 45 minutos.Medidas de felicidade: Daniel Kahneman and Alan B. Krueger (2006). Developments in the Measurement of Subjective Well-Being. Journal of Economic Perspectives, 20 (1): 3-24. Dados e relatórios: Sustainable Development Solutions Network, Nações Unidas. World Happiness Reporthttps://worldhappiness.report OCDE. Better Life Initiative.https://www.oecd.org/wise/better-life-initiative.htmEuropean Values Study https://europeanvaluesstudy.eu Relação entre rendimento e felicidade:Easterlin R. A. (1974). Does Economic Growth Improve the Human Lot? Some Empirical Evidence. Nations and Households in Economic Growth, Academic Press: 89-125Brickman P, Coates D e Janoff-Bulman R. (1978). Lottery winners and accident victims: is happiness relative? J Pers Soc Psychol. 36(8): 917-27Lindqvist E, Östling R e Cesarini D (2020). Long-Run Effects of Lottery Wealth on Psychological Well-Being. The Review of Economic Studies 87(6): 2703–2726. Gardner J e Oswald A. (2001). Does money buy happiness? A longitudinal study using data on windfalls. Royal Economic Society. Felicidade recordada e felicidade vivenciada: Kahneman D, Fredrickson B. L., Schreiber C. A. e Redelmeier D. A. (1993). When More Pain Is Preferred to Less: Adding a Better End. Psychological Science, 4(6): 401–405. Confiança: Helliwell J e Wang S (2011). Trust and Wellbeing. NBER. Working Paper 15911. Consequências da felicidade: Oswald A, Proto E e Sgroi D (2015). Happiness and Productivity. Journal of Labour Economics, 33 (4). pp. 789-822.Danner DD, Snowdon DA e Friesen WV (2001). Positive emotions in early life and longevity: findings from the nun study. J Pers Soc Psychol. 80(5):804-13. PMID: 11374751.
Hugo van der Ding é um mundo inteiro de gente: locutor, criativo, escritor e desenhador por acidente. "O Lixo Na Minha Cabeça" é o mais recente livro-compilação dos seus cartoons.
"O lixo na sua cabeça" transforma-se em tiras cómicas, que entram pela vida das pessoas através das redes sociais. Humorista, radialista, cronista, ator e podcaster. Sempre com o humor que escapa à maior parte de nós.
O que é a inflação? Como se mede? Os índices de que nos falam afetam igualmente todas as famílias?Num episódio absolutamente pedagógico que faz ainda mais jus à missão da Fundação Francisco Manuel dos Santos - contribuir para uma sociedade mais informada - Joana Pais e Hugo van der Ding ‘atiram-se' literalmente ao tema que tem estado na ordem do dia. O Hugo faz todas as perguntas que sempre quisemos fazer e a Joana responde, com o seu habitual talento para colocar em palavras simples o que parece fazer parte do mais complexo ‘economês'. Venha ouvir o que afinal quer dizer, em termos práticos, a palavra inflação.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS: . BCE, o BdP e Política Monetária:https://www.ecb.europa.eu/ecb/educational/explainers/html/index.pt.htmlhttps://www.bportugal.pt/page/o-que-e-e-para-que-serve-politica-monetaria?mlid=878. Mars Bar Standard:Colchester, Nico (2006). The Mars Bar Standard. Financial Times, 3 de março de 2006. Disponível em: https://www.ft.com/content/34859346-b023-11e7-8076-0a4bdda92ca2 (Acesso a 11 de setembro de 2022). Efeitos assimétricos da inflação:B. Carvalho, M. Esteves e S. Peralta (2022). Despesas Essenciais e Rendimento das Famílias: Efeitos Assimétricos da Inflação. Portugal, Balanço Social 2022 – Nota intercalar.A. Ari, N. Arregui, S. Black, O. Celasun, D. Iakova, A. Mineshima, V, Mylonas, I. Parry, I. Teodoru, K. Zhunussova (2022). Surging Energy Prices in Europe in the Aftermath of the War: How to Support the Vulnerable and Speed up the Transition Away from Fossil Fuels. Fundo Monetário Internacional. Working Paper No. 2022/152. BIOSJOANA PAISJoana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autónoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do XLAB – Behavioural Research Lab, um laboratório que explora a tomada de decisão e o comportamento económico, político e social, suportado pelo consórcio PASSDA (Production and Archive of Social Science Data). Os seus interesses de investigação incluem áreas como a teoria de jogos, em particular, a teoria da afetação (matching theory), o desenho de mercados, a economia comportamental e a economia experimental. HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais
Num episódio que relembra as escolhas de alguém muito ilustre, Hugo van der Ding fala com a Joana Pais sobre os seus livros de Economia preferidos.Na lista estão alguns prémios Nobel mas, o grande objetivo destas recomendações, é precisamente o de tornar a Economia mais do interesse comum e demonstrar como não é uma ‘ilha' só para os génios da Matemática ou os fanáticos por números. Gravado ao vivo na Feira do Livro de Lisboa, este é um episódio a não perder e que lhe vai abrir o apetite para temas da Economia que, afinal, estão verdadeiramente próximos de todos nós. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Insights into Game Theory. E. Gura e M. Maschler (Eps. 1 e 9)Discovering prices. Paul Milgrom (Ep. 2)Thinking, Fast and Slow. D. Kahneman (Ep. 3)Nudge. R. Thaler e C. Sunstein (Ep. 4)Who gets what and why. A. E. Roth. (Eps. 2 e 5)Poor Economics. A. Banerjee e E. Duflo. (Ep. 6…)Doughnut Economics: Seven Ways to Think like a 21st century Economist. K. Raworth. (Ep. 8)Economics for the Common Good. J. Tirole. (Todos os Eps.) BIOSJOANA PAISJoana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autònoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do XLAB – Behavioural Research Lab, um laboratório que explora a tomada de decisão e o comportamento económico, político e social, suportado pelo consórcio PASSDA (Production and Archive of Social Science Data). Os seus interesses de investigação incluem áreas como a teoria de jogos, em particular, a teoria da afetação (matching theory), o desenho de mercados, a economia comportamental e a economia experimental.HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais. Desde 2019 é um dos apresentadores do programa Manhãs da 3, na Antena 3.
Hugo van der Ding recusa o rótulo de humorista, mas faz rir. Diz que não sabe cantar, mas fez parte dos “Onda Choc”. Também não sabe desenhar, mas lançou agora “O Lixo na Minha Cabeça”, uma compilação das “melhores e piores” tiras que já fez. Quer dedicar-se ainda mais à escrita e diz já ter romances “prontos”. No podcast Humor À Primeira Vista, revela como conheceu Ana Bola, explica o fascínio por inventar biografias e dá-nos a conhecer a sua visão sobre a série “Family Guy”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Hugo Van Der Ding conta-nos tudo sobre o seu livro "O Lixo da Minha Cabeça",
"O Lixo na Minha Cabeça" é o novo livro do Hugo van der Ding e uma excelente desculpa para ele ter vindo matar saudades das Manhãs da 3.
Criptomoedas. NFT's. Blockchain. O mundo digital também está a revolucionar a nossa vida ao nível das transações. E a melhor chave para abrir e compreender esta porta é a tão falada Blockchain. O Hugo van der Ding quis saber e por isso fez as perguntas à Joana Pais que lhe vão permitir perceber por que razão se criou a Blockchain, quais as transações que facilita, a sua ligação íntima com as criptomoedas.Pelo caminho, conhecerá também como o mundo da arte se somou ao universo digital e saberá que, através dela, também os contratos se tornaram mais inteligentes. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Cowen, T. e Tabarrok, A. (2022). Cryptoeconomics. https://a16zcrypto.com/wp-content/uploads/2022/06/cryptoeconomics-chapter-in-modern-principles-of-economics_tylercowen-alextabarrok.pdfSatoshi Nakamoto (2008). Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System:https://bitcoin.org/bitcoin.pdf[Two-sided markets] Jean Tirole (2017). Economics for the Common Good. Princeton UniversityPress. Capítulo 14.BIOSJOANA PAISJoana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autònoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do XLAB – Behavioural Research Lab, um laboratório que explora a tomada de decisão e o comportamento económico, político e social, suportado pelo consórcio PASSDA (Production and Archive of Social Science Data). Os seus interesses de investigação incluem áreas como a teoria de jogos, em particular, a teoria da afetação (matching theory), o desenho de mercados, a economia comportamental e a economia experimental.HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais. Desde 2019 é um dos apresentadores do programa Manhãs da 3, na Antena 3.
Hugo van der Ding regressou às manhãs da 3 para falar do regresso do Vamos Todos Morrer ao vivo.
Hugo vai embora das manhãs mas mantém o vamos todos morrer enquanto rubrica. Este foi o discurso.
Quisemos saber quais as músicas que ouvem para acalmar; Cozinha Avançada com Ensopado de Bacalhau; Pedro Ferreira quis dar o seu contributo gastronómico.
Neste episódio super especial, Bruno e Sérgio encurralaram o grande Hugo Van Der Ding em Ovar e, pronto, falaram com ele. Sigam Alegria de Viver em: http://www.instagram.com/alegriadeviverpodcast
A Ciência Económica é mais matreira do que parece e tem uma caixa de ferramentas bastante vasta. A essa caixa foi acrescentado, nos últimos anos, o Nudge. E o que é o Nudge? Nada mais, nada menos, que pequenos ‘empurrões' subliminares que nos ajudam a tomar melhores decisões. Já reparou como alguns alimentos podem estar mais longe de si no supermercado e outros verdadeiramente mais perto? Se olhar bem, verá que estes últimos são mais saudáveis. Isto é um exemplo de um nudge ou seja, uma bela maneira de nos ajudar a optar por uma melhor saúde.Joana Pais conta a Hugo Van Der Ding como surgiu o termo, descreve mil e um exemplos, e ajuda a compreender a diferença entre os ‘empurrões' para as boas direcções e os que têm intenções menos positivas (e que, obviamente não são nudges). REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Nudge, Richard Thaler e Cass SunsteinPrograma ‘Save More Tomorrow' (SMarT):Shlomo Benartzi e Richard Thaler (2013), Behavioral Economics and the Retirement Savings Crisis, Science 339, pp. 1152-1153.Thaler, Richard H., and Shlomo Benartzi. “Save More Tomorrow: Using Behavioral Economics to Increase Employee Saving.” Journal of Political Economy 112, no. S1 (2004): S164–87. https://doi.org/10.1086/380085.Importância dos defaults: Johnson & Goldstein (2003), Do Defaults Save Lives?, Science, Vol. 302 Johnson et al 2013Fresh starts: John Beshears, Hengchen Dai, Katherine L. Milkman, Shlomo Benartzi (2021) Using fresh starts to nudge increased retirement savings. Organizational Behavior and Human Decision ProcessesSimplificação: Adams, G.S., Converse, B.A., Hales, A.H. et al. People systematically overlook subtractive changes. Nature 592, 258–261 (2021).BIOSJOANA PAISJoana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autònoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do XLAB – Behavioural Research Lab, um laboratório que explora a tomada de decisão e o comportamento económico, político e social, suportado pelo consórcio PASSDA (Production and Archive of Social Science Data). Os seus interesses de investigação incluem áreas como a teoria de jogos, em particular, a teoria da afetação (matching theory), o desenho de mercados, a economia comportamental e a economia experimental. HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais. Desde 2019 é um dos apresentadores do programa Manhãs da 3, na Antena 3.
A Teoria dos Jogos tem mais aplicações na prática do que aquelas que podemos imaginar: está subjacente aos leilões de arte mas também aos leilões do peixe ou das flores; está por detrás da colocação de professores em escolas ou de médicos em hospitais. Até a turma onde a sua filha foi colocada na Faculdade é determinada por esta teoria que afinal tem aplicações muito mais concretas do que parece.Joana Pais e Hugo Van Der Ding largam o lado teórico e trocam agora a Teoria dos Jogos por miúdos, fazendo jus ao objectivo do IN PERTINENTE: dar respostas às perguntas de todos e contribuir para uma sociedade mais informada.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Leilões:Krishna, Vijay. Auction theory. Academic press, 2009. Milgrom, Paul Robert. Putting auction theory to work. Cambridge University Press, 2004 Desenho de mercados em geral:Roth, Alvin E. The economist as engineer: Game theory, experimentation, and computation as tools for design economics." Econometrica 70.4 (2002): 1341-1378.Roth, Alvin E. "What Have We Learned from Market Design?." The Economic Journal 118.527 (2008): 285-310. Scott Duke Kominers, Alexander Teytelboym, and Vincent P. Crawford. An invitation to market design. Oxford Review of Economic Policy Matching theory:Gale, David, and Lloyd S. Shapley. "College admissions and the stability of marriage." The American Mathematical Monthly 69.1 (1962): 9-15. Scientific Background on the Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel 2012: https://www.nobelprize.org/uploads/2018/06/advanced-economicsciences2012.pdfRoth, Alvin E. "The evolution of the labor market for medical interns and residents: a case study in game theory." The Journal of Political Economy(1984): 991-1016. Alvin Roth, Marilda Sotomayor, Two-sided matching (1990), Cambridge university press (Econometric Society Monograph)Alvin Roth (2015), Who gets what - and why: The new economics of Matchmaking and Market Design, Eamon Dolan / Houghton Mifflin Harcourt Michael A. Rees, Ty B. Dunn, Christian S. Kuhr, Christopher L. Marsh, Jeffrey Rogers, Susan E. Rees, Alejandra Cicero, Laurie J. Reece, Alvin E. Roth, Obi Ekwenna, et al. Kidney exchange to overcome financial barriers to kidney transplantation. American Journal of Transplantation, 17:782–790, 2017.BIOSJOANA PAISJoana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autònoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do XLAB – Behavioural Research Lab, um laboratório que explora a tomada de decisão e o comportamento económico, político e social, suportado pelo consórcio PASSDA (Production and Archive of Social Science Data). Os seus interesses de investigação incluem áreas como a teoria de jogos, em particular, a teoria da afetação (matching theory), o desenho de mercados, a economia comportamental e a economia experimental.HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais. Desde 2019 é um dos apresentadores do programa Manhãs da 3, na Antena 3.
Episódio 291 de Dias Úteis, um podcast que lhe oferece poesia pela manhã, de segunda a sexta-feira. Por vezes não apenas poesia, por vezes não apenas nos dias úteis... Voltamos hoje a uma colaboração com uma rubrica de rádio que já passou a livro e a espectáculo ao vivo. Todas as manhãs, na Antena 3, Hugo Van der Ding relembra uma personalidade já desaparecida, com muito humor e serviço público, pela pesquisa de pormenores que estão muitas vezes esquecidos. O Hugo leu-os um texto de "uma das suas pessoas preferidas", José de Almada Negreiros, falecido em 1970. No Dias Úteis também gostamos muito do autor e deste "A flor", numa leitura com "assinatura". Enquanto não surgem novas datas de "Vamos todos morrer ao vivo", podem ouvir os episódios na Antena 3 ou em podcast e ler o livro que reúne alguns dos falecidos já destacados. A edição de "Vamos Todos Morrer - Biografias breves de gente que já lá está" é da Objectiva. Ajude-nos a chegar cada vez a mais ouvintes. Este é um programa gratuito e sempre será. Subscreva na plataforma de podcast que preferir, classifique e faça comentário. Se gosta, não deixe de o partilhar com os seus amigos (o Dias Úteis também está no Facebook e Instagram). Tema musical original de Marco Figueiredo, com vozes de José Carlos Tinoco e Raquel Bulha. Design gráfico de Catarina Ribeiro. Concepção e edição de Filipe Lopes. Consultoria técnica de Rui Branco. Uma produção Associação de Ideias.
Vamos falar de Jogos mas não dos electrónicos. Vamos falar de xadrez e de póquer, mas não vamos ensinar como jogar mas sim do que está subjacente.Vamos falar do Dilema do Prisioneiro que, quer acredite ou não, explica muita vida fora das prisões.Joana Pais estreia-se no IN PERTINENTE ao lado de Hugo Van Der Ding e ambos vão levar-nos a esta Teoria que está presente nas nossas vidas em muito mais momentos do que aqueles dos quais temos consciência. Interpelada por Hugo, a Joana explica e contextualiza a Teoria dos Jogos, e depois põe-na em prática, ao vivo, desafiando o Hugo para um jogo. Ouça e, se lhe apetecer, jogue com eles ‘em directo'.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:John von Neumann: -Artigo de 1928: Theory of Parlor Games, publicado em alemão: v. Neumann, J. (1928) Zur Theorie der Gesellschaftsspiele. Math. Ann. 100, 295–320 (1928). https://doi.org/10.1007/BF01448847- Livro de 1944 com Oskar Morgenstern:v. Neumann, J, Morgenstern, O. (1944). Theory of Games and Economic Behavior. Princeton University Press. Émile BorelAntoine-Augustin Cournot:- Livro de 1838:Cournot, A.A. (1838) Recherches sur les principes mathématiques de la théorie des richesses (Researches into the Mathematical Principles of the Theory of Wealth). RAND Corporation:https://www.rand.org/John Nash:- Artigo de 1951:Nash, J. (1951). Non-Cooperative Games. Annals of Mathematics, 54(2), 286–295. https://doi.org/10.2307/1969529- Prémio em Ciências Económicas em memória de Nobel em 1994, com Reinhard Selten e John C. Harsanyi.-Filme: A Beautiful Mind (Uma Mente Brilhante) de 2001Dilema do Prisioneiro:Formulado por Merrill Flood e Melvin Dreshner da RAND Corp., com Albert Tucker em 1950.Colin F. Camererhttps://www.hss.caltech.edu/people/colin-f-camererArtigo sobre a teoria da hierarquia cognitiva (cognitive hierarchy theory):Camerer, C. F., Ho, T.-H. e Chong, J.-K. (2004). A cognitive hierarchy model of games. Quarterly Journal of Economics, 119 (3), 861-898. ISSN 0033-5533. doi:10.1162/0033553041502225.BIOSJOANA PAISJoana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autònoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do XLAB – Behavioural Research Lab, um laboratório que explora a tomada de decisão e o comportamento económico, político e social, suportado pelo consórcio PASSDA (Production and Archive of Social Science Data). Os seus interesses de investigação incluem áreas como a teoria de jogos, em particular, a teoria da afetação (matching theory), o desenho de mercados, a economia comportamental e a economia experimental.HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais. Desde 2019 é um dos apresentadores do programa Manhãs da 3, na Antena 3.
Rui Simas (Erotic Coach) fala com Hugo Van Der Ding, uma das mentes mais criativas, irreverentes e provocadoras do panorama nacional. Uma breve conversa sobre criatividade, humor, subversão e depravação com o criador do cartoon “Criada Malcriada”, da rubrica da Antena 3 “Vamos todos morrer” (também editado em livro) e de vários podcasts, artigos, publicidade e projetos de televisão.
Joana Azevedo e Diogo Beja
APOIA o Maluco Beleza e tem acesso a conteúdos exclusivos! Patreon: https://www.patreon.com/malucobelezapodcast YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCQB5g-ky8eFqFnV8PtKCJcA/join The post Hugo van der Ding & Isabel Moreira – A GOSTO DO MALUCO appeared first on Maluco Beleza.
A pergunta de hoje é como as ondas do mar, vai e volta. No entanto, já não se pode dizer o mesmo sobre a resposta. Essa ainda não chegou. Será que com duas pessoas a conversar fica mais fácil, Martim Sousa Tavares e Hugo van der Ding? Música inicial: "Desassossegado" - Janeiro Música final: "Nada de mais" - Projeto 65 Comunicação: Inês Rebelo, Pedro Valente Lima, Rita Marques Por Rodrigo Salazar Oliveira Instagram: www.instagram.com/nadademais.podcast Twitter: twitter.com/nadademais2018 Facebook: www.facebook.com/nadademais.podcast
Hugo Van Der Ding, cartunista, escritor, radialista e humorista (involuntário), traz o seu “Vamos Todos Morrer”, uma seleção de obituários meio divertidos que fez para a rádio See omnystudio.com/listener for privacy information.
De que serve testar políticas económicas sem avaliar o seu impacto?Como sabemos se uma solução económica é verdadeiramente uma solução sem a testarmos e medirmos os resultados, antes de a lançar em grande escala?As políticas económicas devem ser testadas mas também avaliadas, exactamente como se faz na ciência, com os medicamentos. Mais uma vez, Cátia Baptista responde à curiosidade de Hugo Van Der Ding e fala da sua experiência de campo, relatando estudos cujos resultados são surpreendentes.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Bah et al (2021). Information gaps and irregular migration to Europe https://novafrica.org/research/information-gaps-and-irregular-migration/ Haushofer et al. (2018) Improving Economic and Psychological Well-being through Unconditional Cash Transfers in Kenya https://blogs.worldbank.org/impactevaluations/maybe-money-can-buy-happiness https://www.povertyactionlab.org/evaluation/improving-economic-and-psychological-well-being-through-unconditional-cash-transfer http://globaldev.blog/blog/intentions-gambian-youth-migrate-europe-effects-covid-19 CÁTIA BATISTACátia Batista é Professora Associada de Economia, e Fundadora e Directora Científica do centro de investigação NOVAFRICA, na Nova School of Business and Economics. Doutorada pelo Departamento de Economia da Universidade de Chicago, licenciou-se também em Economia na Universidade Católica Portuguesa. Obteve a Agregação em Economia Internacional na Universidade Nova de Lisboa. Tem sido professora regente de cursos de macroeconomia, desenvolvimento económico e economia internacional nas Universidades de Chicago, Oxford, Notre Dame e Trinity College Dublin. Trabalhou no Fundo Monetário Internacional e na Universidade Católica Portuguesa. Actualmente, tem afiliações enquanto Investigadora nos centros CReAM (London, UK), IZA (Bonn, Germany) e JPAL Europe (Paris, France), e foi Consultora para o Banco Mundial e para o IGC (International Growth Center, baseado na London School of Economics).HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.
De que serve implementar políticas económicas sem saber ao certo as necessidades das populações?De que serve uma solução económica se o público a quem se destina não a sabe ou pode utilizar?As políticas económicas devem ser testadas como os medicamentos; e essa é uma das especialidades que enche as medidas da Cátia Baptista. Neste episódio, ouça os exemplos que referiu ao Hugo Van Der Ding e compreenda como nem todas as receitas servem para o apoio ao desenvolvimento das populações.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Poor Economics: A Radical Rethinking of the Way to Fight Global Poverty, 2011, Abhijit Banerjee and Esther Duflo. Penguin Books. Nobel Prize in Economics 2019. Summary:https://www.nobelprize.org/prizes/economic-sciences/2019/summary/ Early childhood education yields big benefits — just not the ones you thinkhttps://www.vox.com/future-perfect/2018/10/16/17928164/early-childhood-education-doesnt-teach-kids-fund-it Batista and Vicente (2020). Introducing Mobile Money in Mozambiquehttps://novafrica.org/research/the-introduction-of-mobile-banking-in-mozambique/ Molina et al (2019). Long-Term Impacts of Conditional Cash Transfers: Review of the Evidence. https://academic.oup.com/wbro/article/34/1/119/5492445 Haushofer et al. (2018) Improving Economic and Psychological Well-being through Unconditional Cash Transfers in Kenya https://www.povertyactionlab.org/evaluation/improving-economic-and-psychological-well-being-through-unconditional-cash-transfer Blattman et al (2020). The Long-Term Impacts of Grants on Poverty: Nine-Year Evidence from Uganda's Youth Opportunities Program https://www.aeaweb.org/articles?id=10.1257/aeri.20190224 BIOSCÁTIA BATISTACátia Batista é Professora Associada de Economia, e Fundadora e Directora Científica do centro de investigação NOVAFRICA, na Nova School of Business and Economics. Doutorada pelo Departamento de Economia da Universidade de Chicago, licenciou-se também em Economia na Universidade Católica Portuguesa. Obteve a Agregação em Economia Internacional na Universidade Nova de Lisboa. Tem sido professora regente de cursos de macroeconomia, desenvolvimento económico e economia internacional nas Universidades de Chicago, Oxford, Notre Dame e Trinity College Dublin. Trabalhou no Fundo Monetário Internacional e na Universidade Católica Portuguesa. Actualmente, tem afiliações enquanto Investigadora nos centros CReAM (London, UK), IZA (Bonn, Germany) e JPAL Europe (Paris, France), e foi Consultora para o Banco Mundial e para o IGC (International Growth Center, baseado na London School of Economics).HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.
Tomaram conta da atenção de muitos investidores. Têm nomes estranhos como Bitcoin, Doge ou XRP. Supostamente foram criadas para democratizar o mundo financeiro. Parecem a forma mais fácil de ganhar dinheiro nos dias de hoje. Será que assim é, ou neste assunto aplica-se o ditado português de que ‘quando a esmola é grande, o pobre desconfia'? Neste episódio, Cátia Batista e Hugo Van Der Ding levam-nos a uma viagem pelo mundo onde se criam as criptomoedas e os NFT, passando pelas razões históricas e contextuais que explicam a sua génese, o seu poder de atracção e… os outros lados destas moedas. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS: Quantitative Easing: https://www.investopedia.com/terms/n/nonstandard-monetary-policy.aspBlockchain: https://www.investopedia.com/terms/b/blockchain.aspBitcoin: https://www.buybitcoinworldwide.com/how-many-bitcoins-are-there/https://www.cgdev.org/blog/bitcoin-mining-bad-world-limited-options-addressing-problem NFT's: https://www.investopedia.com/non-fungible-tokens-nft-5115211https://www.npr.org/2021/03/05/974089381/whats-an-nft-and-why-are-people-paying-millions-tobuy-them?t=1620499788111 Tim Ferriss Podcast: Katie Haun on the Dark Web, Gangs, Investigating Bitcoin, and The New Magic of "Nifties" (NFTs) (#499) Vitalik Buterin, Creator of Ethereum, on Understanding Ethereum, ETH vs. BTC, ETH2, Scaling Plans and Timelines, NFTs, Future Considerations, Life Extension, and More BIOS CÁTIA BATISTA é Professora Associada de Economia, e Fundadora e Directora Científica do centro de investigação NOVAFRICA, na Nova School of Business and Economics. Doutorada pelo Departamento de Economia da Universidade de Chicago, licenciou-se também em Economia na Universidade Católica Portuguesa. Obteve a Agregação em Economia Internacional na Universidade Nova de Lisboa. Tem sido professora regente de cursos de macroeconomia, desenvolvimento económico e economia internacional nas Universidades de Chicago, Oxford, Notre Dame e Trinity College Dublin. Trabalhou no Fundo Monetário Internacional e na Universidade Católica Portuguesa. Actualmente, tem afiliações enquanto Investigadora nos centros CReAM (London, UK), IZA (Bonn, Germany) e JPAL Europe (Paris, France), e foi Consultora para o Banco Mundial e para o IGC (International Growth Center, baseado na London School of Economics). HUGO VAN DER DING é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.
Gravado ao no Teatro Villaret, em Lisboa, a 10 de Maio.
Fala-se das ameaças à sobrevivência do planeta. Reforçam-se os discursos da reciclagem. Aponta-se o dedo aos países que mais poluem. Porém, que alternativas globais existem para garantir a sustentabilidade da Terra? Será que o ‘decrescimento' dos países, o tão famoso degrowth, é a solução? O Hugo van der Ding fez perguntas pertinentes, a Cátia Batista explicou, e ainda indicou outras soluções nas quais todos podemos ter um papel activo. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS: Curva de Kuznetz: https://www.sciencedirect.com/topics/earth-and-planetary-sciences/environmental-kuznets-curve Simon Kuznets definition: https://www.investopedia.com/terms/s/simon-kuznets.asp Spillover Effect: https://corporatefinanceinstitute.com/resources/knowledge/other/spillover-effect/ Net Zero: https://www.nationalgrid.com/stories/energy-explained/what-is-net-zero US factories are polluting less but regulation rollbacks threaten air quality: https://blogs.lse.ac.uk/usappblog/2019/03/02/us-factories-are-polluting-less-but-regulation-rollbacksthreaten-air-quality/ Four years after declaring war on pollution China is winning: https://epic.uchicago.cn/news/new-york-times-four-years-after-declaring-war-on-pollution-china-iswinning/ Is mobile money changing rural landscape? Evidence from Mozambique: https://voxdev.org/topic/finance/mobile-money-changing-rural-landscape-evidence-mozambique CÁTIA BATISTA é professora Associada de Economia, e fundadora e directora Científica do centro de investigação NOVAFRICA, na Nova School of Business and Economics. Doutorada pelo Departamento de Economia da Universidade de Chicago, licenciou-se também em Economia na Universidade Católica Portuguesa (UCP). Obteve a Agregação em Economia Internacional na Universidade Nova de Lisboa. Tem sido professora regente de cursos de macroeconomia, desenvolvimento económico e economia internacional nas Universidades de Chicago, Oxford, Notre Dame e Trinity College Dublin. Trabalhou no Fundo Monetário Internacional e na UCP. Actualmente, tem afiliações, enquanto investigadora, nos centros CReAM (London, UK), IZA (Bonn, Germany) e JPAL Europe (Paris, France), e foi consultora para o Banco Mundial e para o IGC (International Growth Center, baseado na London School of Economics).HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.
O Hugo nasceu para antes se fazer rir a ele próprio ... depois aos outros. E quando se diverte, diverte-nos como um humor único que alimenta na riqueza de um mundo interior muito próprio, cheio de personagens, cores e interrogações.
Começamos a temporada 2 em grande como prometemos! O nosso primeiro convidado dispensa apresentações, provavelmente já o viram pelas redes sociais, pelo canal Q, pela Antena 3, o Hugo está sempre a surpreender-nos! Neste episódio fala-nos sobre os seus diversos projetos, como é que conseguiu que a "Criada Mal Criada" e tantos outros cartoons se tornassem virais e diz-nos que o mais importante é fazermos tudo na vida com o máximo de genuinidade e paixão possível!
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Nunca a política e o humor casaram tão bem numa conversa. Abrimos a Temporada 4 do podcast com Hugo Van Der Ding!
Onda choc vs ministars, Viver na Holanda, Música para plantas, A enorme Whitney Houston, Importância da Antena 3 na divulgação da musica portuguesa, Noites no Lux, Comédia em Portugal e mais.
Ele é cartoonista, cronista, escritor, autor de teatro, actor, realizador de animação, youtuber, e dobra meias como ninguém. O autor de A Criada Malcriada - a banda desenhada sobre uma patroa muito tia, muito rica e muito alcoólica e a sua obediente, mas sarcástica empregada — e de tantas outras personagens hilariantes leva-se tão pouco a sério que inventou este nome artístico: Hugo Van Der Ding, que em holandês quer dizer Hugo qualquer coisa. Ouça.
Ding, dong, Ding, dong, bling, bling, Ding, dong. Isto podia ser uma música saída da cabeça do Hugo.
Esta não é não é uma entrevista de vida, nem tão-pouco uma conversa sobre o politicamente correto ou os limites do humor. Até falamos disso, mas do que falamos é mesmo de humor. Do humor do cartunista e autor Hugo Van Der Ding que, também nesta entrevista, garante que não é humorista. Como perceberão durante […]
Para começar trazemos o Hugo van der Ding - ilustrador, cartoonista e oficialmente a pessoa mais fixe de Lisboa - que aproveitou não estar na rádio para dizer todos os palavrões do mundo!
Hugo van der Ding anda há mais de sete anos a alegrar as nossas vidas com os seus geniais e subversivos delírios humorísticos, como os projetos “Cavaca para Presidenta” e a “Criada Malcriada”. Agora nas manhãs da 3 e no Canal Q tem as suas balizas bem marcadas. “Não gosto do humor negro do Rui Sinel de Cordes, não percebo a graça de se fazer humor com pessoas frágeis. Também não gosto do Fernando Rocha nem do Cavaco Silva. Cavaco teve um bom texto de 'stand up' no lançamento do seu livro, mas revelou-se um mau humorista, não tem um bom ‘delivery’ ”
Em 2015, o Hugo Van Der Ding tinha vindo ao podcast como “João”, o responsável pela página de Facebook A Criada Malcriada. Agora volta em nome próprio – como se “Van Der Ding” fosse mesmo o nome dele, numa conversa gravada numa pastelaria no Calvário, em Lisboa.
Não é, por certo, o humorista mais convencional que já tivemos no nosso programa - mas, afinal de contas, quem é que quer coisas convencionais nos dias de hoje? Hugo Van der Ding, ilustrador, tradutor e comediante. Está hoje no Com o Humor Não se Brinca.
[fusion_text]A Rádio Gerador é a voz do Gerador. Todos os meses, na última noite do mês, emitimos um programa de rádio, resultado de uma conversa à mesa com convidados de honra. Na edição deste mês conversámos com Marta Borges, actriz e fundadora dos Improváveis, João Pedro Santos, cronista no Jornal i, Hugo Van Der Ding, criador da […]