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Da cabeça de José de Pina saíram várias personagens imortais de Herman José, vários nomes célebres de personagens do “Contra-Informação” e vários momentos do comentário futebolístico-humorístico mais memorável do país. Por ter sido um dos guionistas fundadores das Produções Fictícias, está há mais de 32 anos no ativo. Foi também realizador, deu cara em projetos no Canal Q, hoje é um dos membros do programa “Irritações”, da SIC Radical, onde também já teve a série de sketches “Fogo Posto”. No Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, elogia a nova geração de humoristas, que não “não se rendeu ao mainstream”; antecipa a estreia ao vivo do “Irritações” e reforça a importância da “revolução” Herman José. O excerto de Woody Allen é retirado do filme “Play It Again, Sam” (1972).See omnystudio.com/listener for privacy information.
Sempre pensou que os números seriam o futuro, mas Daniel Leitão acabou a dizer piadas. Primeiro no Canal Q, em "Altos e Baixos", ao lado da companheira de profissão e cônjuge Joana Marques. Pelo caminho fez stand-up comedy e foi mantendo sempre uma vida dupla entre a comédia e uma profissão verdadeiramente a sério. Em 2020 passou a dedicar-se totalmente à comédia e juntou-se à Rádio Renascença. Hoje é animador do T3, programa da tarde, onde faz a rubrica “Seja o que Deus Quiser” No Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, relata a inaudita experiência de ir atuar a casa de uma fã, recorda o momento em que, com Joana Marques, foi processado por piadas ditas no "Altos e Baixos" e revela a importante mensagem do Papa no recente encontro com humoristas de todo o mundo, no Vaticano.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em 2023, o [IN] Pertinente Sociedade, conduzido por Ana Markl, foi particularmente rico em convidados de diferentes áreas. Por aqui passou Pedro Góis para falar de migrações, Anália Torres para dar voz às mulheres, Gonçalo Antunes para desconstruir cidades e Vítor Sérgio Ferreira para debater a juventude. Como se recebem os imigrantes ou refugiados no mundo; O que falta para a igualdade de género; Cidades: presente, passado e futuro; Jovens: o que os move, as diferentes culturas, os sonhos ou a falta deles. Estes foram alguns dos temas relevantes dentro de cada uma das áreas, mas há muito mais para explorar nesta terceira temporada.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISComo recebemos os imigrantes em Portugal?Mulheres: o que falta para a igualdade de género? Cidades: por que vivemos nelas?Jovens: culturas juvenis Os restantes episódios estão disponíveis nas plataformas habituais de podcast e no site da Fundação.BIOANA MARKL Nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.
Qual o papel do humor? Será mesmo o melhor remédio para aliviar as dores da realidade? Se usado nas doses certas e de forma construtiva, em tempos de incertezas políticas e económicas, poderá o humor ser um bom antídoto para a desgraça e um porto de abrigo para a saúde mental contra as preocupações sintomáticas do dia-a-dia? A crítica e a sátira social e política, que expõem as falhas e a hipocrisia do sistema, ajudam a inspirar e a moldar o pensamento crítico? A brincar, a brincar, o humor pode ajudar a compreender realidades complexas, põe o dedo na ferida com o penso rápido do riso, influencia a opinião pública, incentivando-a a refletir sobre questões fraturantes de uma forma tangível, com partilha e envolvimento cívico. Mas como desconstroem os humoristas estas realidades e como desafiam as narrativas dominantes? Neste episódio do POD Pensar, o podcast com ideias para consumir da DECO PROteste, Aurélio Gomes lança o debate sobre estas questões. Consigo tem Nuno Artur Silva, argumentista, fundador das Produções Fictícias, do jornal satírico O Inimigo Público e do Canal Q; Luís Pedro Nunes, jornalista, diretor d'O Inimigo Público e comentador nos programas Eixo do Mal e Irritações; e José de Pina, argumentista, co-fundador das Produções Fictícias, co-autor do Contra-Informação e do Herman Enciclopédia.
Chegou 2024 e, com ele, a seleção dos episódios do [IN] Pertinente Ciência que mais se destacaram no ano que passou. A batuta da terceira temporada esteve a cargo da Inês Lopes Gonçalves e do Nuno Maulide, que trouxeram para os nossos ouvidos todas as maravilhas do mundo da química. Inês e Nuno não se pouparam a esforços para demonstrarem como a química está em toda a parte e mesmo no meio de nós. Falaram da química das emoções, da química forense, da que se encontra naquilo que comemos e em tudo o que pomos na pele ou nos cabelos. Viajaram pelo mundo das drogas, entraram lar adentro e chegaram à cozinha, explicaram a química do clima e encontraram-na até no Natal. Não foi fácil escolher entre tantos e tão bons episódios; mas acredite que os excertos dos quatro que lhe trazemos são um ótimo aperitivo para todos os restantes. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISHá química entre nós? A química dos filmes é mesmo a sério?A química na cozinha (I) A química na cozinha (II)A química do Natal Os restantes episódios estão disponíveis nas plataformas habituais de podcast e no site da Fundação.BIOSINÊS LOPES GONÇALVESÉ uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr'a Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena. Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller «Como se Transforma Ar em Pão» e de «Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?», livros em que procura desmistificar a Química e explicar como é omnipresente nas nossas vidas.
As gerações anteriores queriam mudar o mundo; as de agora desejam mudar o seu modo de vida. As gerações anteriores preconizavam a resistência; as de hoje celebram a existência . As gerações anteriores lutavam pela igualdade de género; as de agora lutam pela fluidez de género. As gerações anteriores usavam o seu quarto como território de autonomia e individualidade; as de hoje usam o espaço virtual para o mesmo efeito. Ana Markl e Vítor Sérgio Ferreira guardaram para o último episódio do ano um tema fascinante: as culturas juvenis. As diferenças entre gerações são notórias e não se resumem aos exemplos citados acima. É que a forma como encaram o corpo, a maneira como comunicam entre si, as referências que procuram em culturas mais distantes, a forma como se exprimem e são capazes de se associar, viver e respeitar na diferença, não têm nada a ver com o que eram as práticas de outros tempos. Regidos por valores como os da autenticidade, diferença e simplicidade, os jovens de hoje estão a fazer revoluções silenciosas, mas nem por isso menos eficazes. Talvez seja mais interessante compreender e acompanhar: afinal, eles sim, são o futuro. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Ferreira, V. S.(2017) Revigoramento, rejuvenescimento e aperfeiçoamento do corpo: culturas somáticas na sociedade portuguesa contemporânea, Política e Trabalho, Revista de Ciências Sociais, 47, pp.75-96 Ferreira, V. S.(2016) Aesthetics of youth scenes: from arts of resistance to arts of existence, Young Vol. 24, 1, pp.66-81 Ferreira, V. S.(2009) Youth scenes, body marks and bio-sociabilities, Young Vol. 17, 3, pp.285-306 Ferreira, V. S.(2008) Ondas, Cenas e Microculturas Juvenis, Plural - Revista do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da USP, 15, pp.99-128Ferreira, V. S.(2008) Marcas que Demarcam: Tatuagem, Body Piercing e Culturas Juvenis, Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais BIOS ANA MARKL Nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. VÍTOR SÉRGIO FERREIRA É doutorado em Sociologia, com especialidade de Sociologia da Educação, Cultura e Comunicação, pelo ISCTE-IUL, Portugal (2006). Atualmente, é investigador principal no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. É coordenador do grupo de pesquisa LIFE – Percursos de Vida, Desigualdades e Solidariedades, e vice-coordenador do Observatório Permanente da Juventude.
Natal é cheiro a pinheiro e canela, é o prazer dos chocolates ou do bolo-rei e quem sabe, um charuto depois da ceia. É neve e o pai natal a voar no céu com as suas renas (na nossa imaginação, claro), muitos, muitos embrulhos e emoções boas.Neste momento, deve estar a perguntar-se: mas como é que há química no Natal? Acredite ou não, há! O tema deste episódio saiu da cabeça do Nuno Maulide e claro que a Inês Lopes Gonçalves adorou a ideia de o desafiar com perguntas sobre esta época festiva, que parecem não ter química em lado nenhum.Os cheiros que nos consolam, o açúcar que nos alegra, as emoções que partilhamos e até o Pai Natal estão cheios de componentes que, ‘magicamente', constroem o tão famoso espírito natalício. É com ele que dizemos adeus a esta dupla. Um episódio que vale a pena saborear. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISThe chemistry of chocolateChocolate toxicais in animalsCinnamaldehyde, fenilpropanoideMolécula da semana - cinamaldeidoThe nosesPolydipsiaUma química irresistível Cigar chemistryWhat happens in your brain when you give a gift? A chemistry overview of the beautiful miniature forest known as mossesMauve: the history of the colour that revolutionised the worldThe Science of SantaBIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr'a Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena. Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller «Como se Transforma Ar em Pão» e de «Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?», livros em que procura desmistificar a Química e explicar como é omnipresente nas nossas vidas.
Na geração dos avós dos jovens de hoje, tirar um curso era só para alguns; um curso superior era uma garantia de trabalho; o trabalho era (o mesmo) para toda a vida; Os tempos mudaram e muitas destas coisas tornaram-se obsoletas. É verdade que tirar um curso superior se democratizou, e que agora os jovens têm mais liberdade para escolher a área em que querem trabalhar, mas será que podem sonhar com o trabalho ideal? Ou será que, como tanta gente apregoa, ‘é uma geração de descontentes, mimados, que não sabem o que querem'? O investigador Vítor Sérgio Ferreira discorda desta afirmação e explica porquê, respondendo às perguntas de Ana Markl. A dupla vai falar sobre os desafios que se colocam a esta faixa etária ao entrar no mercado de trabalho: da volatilidade aos estágios eternos; da necessidade de atualização permanente à precariedade - termo que foi ‘adoçado' pela palavra ‘flexibilidade'. Ser jovem sem poder sonhar: que paradoxo terrível. Porém, real. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Jovens e gerações em tempos de crise: https://www.pordata.pt/portugal/emigrantes+permanentes+total+e+por+grupo+etario-2522 https://observatorioemigracao.pt/np4/1269/ Imagens e políticas de juventude na viragem neoliberal: https://repositorio.ul.pt/handle/10451/55723 A pedagogização de novas profissões de sonho: https://repositorio.ul.pt/handle/10451/31816?locale=en Ser Dj não é só soltar o play: https://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.scielo.br/j/edreal/a/9bJ9WqCrgtpyR66RDGvGLmN/?format=pdf Das Belas Artes às artes de tatuar: https://repositorio.ul.pt/handle/10451/22911 Os Jovens em Portugal, hoje: https://www.ffms.pt/pt-pt/estudos/os-jovens-em-portugal-hoje Margarida Gaspar de Matos, Saúde Psicológica e Bem-estar: https://info.dgeec.medu.pt/Saude-Psicologica-e-Bem-estar/ Renato Miguel do Carmo, Ana Rita Matias, Retratos da Precariedade: https://tintadachina.pt/produto/retratos-da-precariedade/ BIOS ANA MARKL Nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. VÍTOR SÉRGIO FERREIRA É doutorado em Sociologia, com especialidade de Sociologia da Educação, Cultura e Comunicação, pelo ISCTE-IUL, Portugal (2006). Atualmente, é investigador principal no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. É coordenador do grupo de pesquisa LIFE – Percursos de Vida, Desigualdades e Solidariedades, e vice-coordenador do Observatório Permanente da Juventude.
«Tu és jovem, não pensas.» «Os jovens não sabem o que querem!» «Esta geração é apática, não vibra com nada.» «Estes miúdos são uns radicais.»Nesta nova trilogia de episódios a Ana Markl recebe Vítor Sérgio Ferreira para falar sobre os Jovens. Apesar de sempre terem existido, esta condição social é, no entanto, bastante recente e nasce apenas no início do século XX. Surpreendida/o? Prepare-se para mais. O Vítor vai questionar as ideias feitas relativas aos jovens e evidenciar a ambiguidade de serem rotulados de pouco «interessados» em causas, enquanto são apontados pelo radicalismo com que se envolvem nessas mesmas causas. Quase como se disséssemos (nas palavras da Ana): Manifestem-se, mas sem incomodar as pessoas. Numa era em que o culto da juventude nunca foi tão exacerbado, é caso para perguntar: «preso por ser jovem ou preso por não o ser», em que ficamos? REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Estudo - «Os Jovens em Portugal, Hoje» Estudos sobre Jovens e Participação Política, e sobre Justiça Intergeracional Publicações: Geração Milénio? Um retrato social e político A arte de construir cidadania Leite, Miriam; Ferreira, Vitor Sérgio; Machado, Valéria (Orgs.) (2019) «Dossiê: Jovens e ativismos em (des)construção: socializações e (in)ações políticas», Práxis Educativa, 14 (3) Vieira, Maria Manuel; Ferreira, Vitor Sérgio (Orgs), (2019) «Juventude(s) do local ao nacional - que intervenção?» Afrontamento BIOS ANA MARKL Ana Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. VÍTOR SÉRGIO FERREIRA É doutorado em Sociologia, com especialidade de Sociologia da Educação, Cultura e Comunicação, pelo ISCTE-IUL, Portugal (2006). Atualmente, é investigador principal no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. É coordenador do grupo de pesquisa LIFE – Percursos de Vida, Desigualdades e Solidariedades, e vice-coordenador do Observatório Permanente da Juventude.
Se adorou o episódio anterior da dupla da Ciência, saiba que esta parte II não vai ficar atrás. Sabia que…… os peixes e os mariscos também podem ser desnaturados?… a água de cozedura do grão-de-bico tem (quase) nome de fada?… o papel de alumínio não tem um lado bom?… os ovos também podem sofrer de gases?Pois é: a Inês Lopes Gonçalves e o Nuno Maulide gostam mesmo de cozinhar e de perceber tudo o que se passa na cozinha. Este é mais um episódio em que se desmistificam mitos e se explicam aqueles fenómenos da culinária que quase parecem magia: é que um simples ovo guarda muitos mais segredos na casca (suja) do que parece; já para não falar da clara que, sendo líquida, de repente se agiganta e forma um castelo firme. A dupla vai falar do poder transformista de muitos alimentos, mas ainda vai mais longe, trazendo à colação o poder do micro-ondas, da película aderente, do papel de alumínio e tantos outros. Vão ainda deixar-lhe uma receita para que faça um brilharete culinário com quem muito bem lhe apetecer. Diga lá se não lhe abrimos o apetite? REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISAgar or alginate spherification: what's the difference?Plastic wrap and food safetyScience on the shelvesDo you always have to rinse rice?Real reason for aluminium foil shiny dull sideMyth Debunked: Aluminium Foil, shiny side IN or OUT?The float test Never store eggs in fridge BIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr'a Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena. Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller “Como se Transforma Ar em Pão” e de “Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?”, livros em que procura desmistificar a Química e explicar que ela – a Química – é omnipresente nas nossas vidas.
O cinema já retratou as cidades do futuro de muitas maneiras: Frias e asséticas.Escuras, poluídas, sem espaços verdes.Dominadas pela tecnologia, desumanas.Serão um dia assim, as cidades do futuro?O geoógrafo Gonçalo Antunes acha difícil de prever, sobretudo pensando num horizonte temporal superior a 50 anos. Contudo, as tendências que se desenham são bem mais positivas do que as retratadas pelo cinema. A Ana Markl quis então saber como é que o design atual das nossas cidades, tão dominado pelo uso do automóvel, se pode vir a transformar. Tudo parece orientar-se para uma urbe mais inteligente, mais descarbonizada, favorecendo o ambiente e uma mobilidade mais suave. Será que um dia viveremos nessas cidades? Será esse o legado urbano que deixaremos aos nossos filhos? REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLeituras:Triumph of the City: How Our Greatest Invention Makes Us Richer, Smarter, Greener, Healthier, and Happier, de Edward Glaeser. The City in History: Its Origins, Its Transformations, and Its Prospects, Lewis Mumford. Cities of Tomorrow, de Peter Hall Metrópoles: a história da cidade, a maior criação da civilização, de Ben Wilson. The Death and Life of Great American Cities, Jane Jacobs. The Just City, Susan S. Fainstein. Cities for People, Jan Gehl. Outros:Baraka, Ron Fricke, 1992 Home, Yann Arthus-Bertrand, 2009 Blade Runner Blade Runner 2049The JetsonsBIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.GONÇALO ANTUNESGeógrafo, doutorado em Geografia e Planeamento Territorial pela Faculdade de CiênciasSociais e Humanas (NOVA FCSH) da Universidade Nova de Lisboa. Professor universitário na NOVA FCSH, actual coordenador da Licenciatura em Geografia e Planeamento Regional e investigador integrado no Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais (CICS.NOVA). É especialista em políticas de habitação, dinâmicas do mercado imobiliário, políticas públicas urbanas, Geografia urbana, planeamento e ordenamento do território e de forma lata em estudosurbanos. Dentro destas temáticas tem várias publicações científicas, é coordenador de projetoscientíficos e organizou exposições na qualidade de curador, entre outras actividades dedisseminação do conhecimento.
Neste episódio vamos falar de…… bolos que crescem e subitamente desabam;… fermentações químicas e biológicas;… emulsionar, reduzir e clarificar;… e também de alimentos que precisam de muito ‘amor', outros que picam na língua, e ainda alguns que ganham ranço.Não, a Inês Lopes Gonçalves e o Nuno Maulide não decidiram largar tudo e dedicar-se à culinária; em vez disso, trazem uma nano-série de dois episódios dedicados à química que acontece nas nossas cozinhas de cada vez que decidimos preparar um prato, nos esquecemos de guardar a manteiga no frigorífico ou nos dispomos a fazer a tão famosa massa-mãe.Vai ouvir falar de ‘ingredientes' que não se encontram no supermercado ou na mercearia mas que ‘andam aí'. São substâncias com nomes complexos e efeitos poderosos como a capsaicina ou o ácido butírico. Acredite que pelo menos um destes dois é capaz de lhe dar a volta ao estômago. Se quer saber qual, carregue no play.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISHow to salt pasta water the right wayPressure cookingDesnaturação das proteínasFermento químicoFermento biológicoGuia completo sobre a química do pão e seus diferentes tiposDiferença entre fermento biológico e fermento químicoWhat is dry yeastChanges in quality properties of kimchi based on the nitrogen content of fermented anchovy sauceThe science of rancidityManteiga clarificadaThe science of beating eggsPavlova: why do egg whites foam?Starch structureWhat is dry yeastBIOSINÊS LOPES GONÇALVESÉ uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr'a Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena. Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Ale
Assistimos com preocupação à falta de casas, a preços e condições acessíveis para viver nas grandes cidades do nosso país. A tão famosa crise da habitação é tema recorrente nas notícias. Contudo, será que este é um problema inteiramente novo? Ou será que apenas mudam as causas para um problema que não é novo?O Gonçalo Antunes diz-nos que sim. E não fica por aí: em conversa com a Ana Markl, identifica os factos que estão na base deste problema (que realmente não é novo) do acesso à habitação. Explica como viviam as famílias em tempos não assim tão distantes e explica que ‘a história das cidades também se faz destas dificuldades do acesso à habitação'. Porém, a Ana Markl vai querer conhecer as razões actuais, as conhecidas e as menos faladas; vai questionar sobre se poderemos ter esperança num acesso mais fácil a ter casa, e fará ainda uma pergunta sacramental: que lições deveremos retirar para o futuro? REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLeituras: Antunes, G. (2018). Políticas de habitação - 200 anos. Lisboa: Editora Caleidoscópio. Antunes, G. (2021a). Direitos humanos e habitação - evolução do direito à habitação em Portugal. Lisboa: Editora Caleidoscópio.Antunes, G. & Seixas, J. (2022). Impactos da pandemia na evolução do acesso à habitação na Área Metropolitana de Lisboa. CIDADES, Comunidades e Territórios, 45, pp. 55-79. Antunes, G. & Ferreira, J. (2021). Short-term rentals: how much is too much - spatial patterns in Portugal and Lisbon. Tourism and Hospitality Management, 27, 3, 581‒603. Aalbers, M.B. (2016). The Financialisation of Housing: a Political Economy Approach. Londres: Routledge. Becker, E. (2013). Overbooked: The Exploding Business of Travel and Tourism. Nova Iorque: Simon & Schuster. Brenner, N., Marcuse, P. & Mayer, M (eds.). (2012). Cities for People, Not for Profit. Critical Urban Theory and the Right to the City. Londres: Routledge. Lees, L. & Phillips, M. (2018). Handbook of Gentrification Studies. Cheltenham: Edward Elgar Publishing.Seixas, J. (2021). Lisboa em metamorfose. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos.Davis, M. (2005). Planet of slums. Nova Iorque: Verso Books.Documentário: Do Bairro, Diogo Varela Silva, 2021 BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.GONÇALO ANTUNESGeógrafo, doutorado em Geografia e Planeamento Territorial pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (NOVA FCSH) da Universidade Nova de Lisboa. Professor universitário na NOVA FCSH, coordenador do Departamento de Geografia e Planeamento Regional e investigador integrado no Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais (CICS.NOVA). É especialista em políticas de habitação, dinâmicas do mercado imobiliário, políticas públicas urbanas, Geografia urbana, planeamento e ordenamento do território e de forma lata em estudos urbanos. Dentro destas temáticas tem várias publicações científicas, é coordenador de projetos científicos e exposições na qualidade de curador, entre outras atividades de disseminação do conhecimento.
Diga lá se são mitos ou verdades:Uma nódoa de vinho tinto sai com vinho branco.Camisas com manchas amarelas só têm um destino: o caixote do lixo.Mas pôr a roupa ao sol resolve-lhe o problema. Ou não?Se não quer arriscar ou se tem todas as certezas, venha tirar a prova dos nove com a Inês Lopes Gonçalves e o cientista Nuno Maulide. Desta vez, eles vão abrir armários, despensas, gavetas, as deste século e as de séculos anteriores, para explicarem o que anda dentro da multidão de frascos, bisnagas, sprays e quejandos que temos em casa para limpar, desinfetar, tirar nódoas ou lavar. O Nuno vai falar-nos da química de todos estes produtos, mas, não contente com isso, a Inês ainda lhe irá perguntar sobre o efeito real das mezinhas do tempo das nossas bisavós. Nesta viagem, a dupla ainda nos levará a um passado distante, no qual o produto preferido para a lavagem das roupas era, nada mais, nada menos do que… a urina.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISThe chemistry of stain removalThe chemistry of cleaningCleaning your clothes with chemistryFrom Gunpowder to Teeth Whitener: The Science Behind Historic Uses of UrineAmmoniaSabão20 simple ways to keep mosquitoes awayHow do mothballs work?Tudo o que sempre quis saber sobre o sabão azulSabão azul: o poderoso desinfetanteBIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora eapresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr'a Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena.Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller “Como se Transforma Ar em Pão” e de “Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?”, livros em que procura desmistificar a Química e explicar que ela – a Química – é omnipresente nas nossas vidas.
Temos a sensação de que vivemos um momento contrário ao que a história descreveu tantas vezes: o “êxodo” urbano. Será mesmo assim?Estará a população a diminuir nas cidades e a aumentar fora delas?E, saem todos, ou apenas os que podem?Numa nova ‘trilogia de episódios', Ana Markl recebe Gonçalo Antunes para conversar sobre o tema das Cidades. Este primeiro episódio promete reflexões interessantes: desde as razões históricas que levaram ao nascimento das cidades, à sua expansão no território ou à constatação de que, afinal, este “abandono” das cidades não é assim tão marcado, nem inédito.A dupla que nos perdoe o ‘spoiler', mas não há como resistir em revelar uma parte: 55% da população mundial vive nas cidades, mas esta é uma realidade muito recente. Talvez faça parte dos 45% que vive fora das cidades, mas, quem sabe, o seu futuro passará por elas?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Livros:“Triumph of the City: How Our Greatest Invention Makes Us Richer, Smarter, Greener, Healthier,and Happier”, de Edward Glaeser.“The City in History: Its Origins, Its Transformations, and Its Prospects”, Lewis Mumford.“Cities of Tomorrow”, de Peter Hall“Metrópoles: a história da cidade, a maior criação da civilização”, de Ben Wilson.“As cidades invisíveis”, de Italo Calvino.Documentários:“Baraka”, Ron Fricke, 1992.“Home”, Yann Arthus-Bertrand, 2009.BIOSANA MARKLNasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.GONÇALO ANTUNESGeógrafo, doutorado em Geografia e Planeamento Territorial pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (NOVA FCSH) da Universidade Nova de Lisboa. É professor universitário na NOVA FCSH, coordenador da Licenciatura em Geografia e Planeamento Regional e investigador integrado no Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais (CICS.NOVA). É especialista em políticas de habitação, dinâmicas do mercado imobiliário, políticas públicas urbanas, geografia urbana, planeamento e ordenamento do território e em estudos urbanos. Dentro destas temáticas tem várias publicações, é coordenador de projetos científicos e organizou exposições enquanto curador, entre outras atividades de disseminação do conhecimento.
«Droga (segundo o Dicionário Priberam online): Nome genérico de todos os ingredientes que têm aplicação em várias indústrias, bem como na farmácia. Substância que age sobre o sistema nervoso central, que pode modificar o estado de consciência e que geralmente causa habituação e danos físicos ou psíquicos.» O dicionário bem o diz e Inês Lopes Gonçalves, acompanhada pelo cientista Nuno Maulide, vai fazer jus a estas definições. Damos-lhe a oportunidade de fazer uma verdadeira viagem ao mundo das drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas, conhecidas ou desconhecidas, passando também pelo universo da batota, ou seja, por aquelas que facilmente consideramos como ‘não-drogas', mas que, à luz das alterações que nos provocam, se enquadram na mesma categoria. Nuno Maulide fala de estruturas moleculares, substâncias químicas e compostos, devidamente conduzido por Inês Lopes Gonçalves, que vai querer saber como todas elas modificam o nosso comportamento e a nossa saúde. Acha que vamos falar só das pesadas? Nada disso: a partir deste episódio vai olhar para a sua bebida energética de forma bastante diferente.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISHistorical and cultural aspects of man's relationship with addictive drugsDoctoring the body and exciting the soulDrugs in Victorian BritainLemon juice as a solvent for heroin in SpainThe Chemistry of Breaking BadDrugs Unlimited: how I created my own legal highBreaking BadBIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr'a Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena.Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller “Como se Transforma Ar em Pão” e de “Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?”, livros em que procura desmistificar a Química e explicar que ela – a Química – é omnipresente nas nossas vidas.
Ainda não se podem remeter ao passado os temas relacionados com a vulnerabilidade da mulher: a violência doméstica persiste, os abusos continuam a ser frequentes, as mulheres ainda não perderam o receio de andar sozinhas numa rua escura, de trancar o carro ou de pedir a amigas que lhes digam que chegaram a casa em segurança.Se é verdade que a consciência sobre estes temas já sofreu uma evolução, a realidade é que ainda continua muito por fazer. Ana Markl vai questionar a socióloga Anália Torres sobre toda esta narrativa ancestral do ‘sexo fraco', naquele que é o último episódio desta dupla. Anália Torres exemplificará com clareza, e muitas vezes recorrendo a dados e estudos, a relação entre o cultural e o biológico, a falência de muitas soluções que acabam por proteger mais os agressores do que as vítimas, a ineficiência das cidades para a segurança das mulheres, e muitas outras dimensões que fazem pensar no longo caminho ainda a percorrer. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISViolências de género, Sofia Neves e Dália Costa (Coords.), Edições ISCSP: Coleção Estudos de GéneroGénero na rush hour of life: Trabalho, família e condições de vida em Portugal e na Europa, Anália Torres (Coord.), Francisco Manuel dos SantosOs usos do tempo de homens e de mulheres em Portugal, Heloísa Perista et al., CESIS e CITEBIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. ANÁLIA TORRESDoutorada em Sociologia, professora catedrática e coordenadora da Unidade de Sociologia no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), da Universidade de Lisboa. Fundou e dirige o Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG), do ISCSP. Integra a equipa responsável pela aplicação do European Social Survey em Portugal, desde 2002.É perita nos temas do género, família, casamento, divórcio, relação trabalho/família, proteção de crianças e jovens, assédio moral e sexual, entre outros, criou vários cursos de mestrado e de pós-graduação nestes domínios. As investigações que tem dirigido têm servido de base a mudanças legislativas de que são exemplo a alteração da lei do divórcio ou as mudanças relativas ao assédio moral e sexual.Integrou várias redes internacionais de pesquisa dos Framework Programs 6, 7 e do Horizon 2020 da Comissão Europeia. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Sociologia (2002-2006) e da European Sociological Association (2009-2011). Integrou o painel de avaliação Institutions, values, beliefs and behaviour do European ResearchCouncil (ERC)e ocupou vários cargos na International Sociological Associa5on. Faz parte do Conselho de Administração da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) desde 2020.Ver mais em www.analiatorres.com
Estrôncio não tem nada a ver com estronço e tem tudo a ver com explosões. Apesar de poder parecer, Césio não é nome próprio, mas um ingrediente que também as pode provocar. O Iodo não é tão inocente quanto parece, pois também participa nas explosões. Tudo o que tem Nitro pode ter perigo. Há escalas que não são musicais e que medem o grau do verbo explodir. O triângulo do fogo, neste episódio, não tem nada de místico.Este é um episódio verdadeiramente explosivo, porque ajuda a compreender a química presente nas explosões, sejam elas químicas, nucleares ou mecânicas. A Inês Lopes Gonçalves e o cientista Nuno Maulide vão começar pelas explosões mais simples e chegar a momentos dramáticos como os de Chernobyl ou Beirute. Mas, como em qualquer bom episódio, neste não há apenas violência e drama; haverá também alegria, humor e nostalgia: quem não gosta de um bom fogo de artifício, quem nunca experimentou juntar Coca-Cola com Mentos, ou não se lembra das famosas ‘Petazetas' que ‘estalavam na boca e não nas mãos'?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISEver wonder about pop rocks?Diet Coke and MentosThe fire triangleWhat are the different types of explosion?What minerals produce colours in fireworks?Exploding the mystery of blue fireworksAlfred Nobel's life and workBIOS INÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr'a Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena. Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller “Como se Transforma Ar em Pão” e de “Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?”, livros em que procura desmistificar a Química e explicar que ela – a Química – é omnipresente nas nossas vidas.
As mulheres distinguem-se dos homens em vários aspetos. Porém, serão as mulheres iguais entre si? Quando reivindicamos para as mulheres a igualdade no mercado de trabalho importa ter presente que os seus contextos podem ser muito distintos. Há uma enorme diversidade social de trabalhos, com desafios distintos: mulheres de diferentes idades, de setores menos qualificados e mulheres racializadas.E aos homens, importa também trazê-los para esta equação: quando começarão a ser conscientes dos ganhos evidentes em fazerem parte da solução? A socióloga Anália Torres e Ana Markl vão colocar o dedo em todas estas feridas, referindo estudos e exemplos, tornando-nos assim conscientes da necessidade de pensarmos sobre todas as mulheres, sem exceção, quando pensamos em direitos. Uma consciência que implica o reconhecimento de diversos tipos de preconceitos, a identificação das formas subtis em que a masculinidade tóxica ainda se revela, mas que também implica a abertura e união dos homens a esta causa, união essa que trará vantagens evidentes para todos os géneros. Se também se interroga sobre como criar um futuro mais igual para todos, não perca esta conversa.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Vida conjugal e trabalho: uma perspectiva sociológica, Torres, Anália et al , Celta Editora (2004)Homens e mulheres entre a família e o trabalho, Torres, Anália et al , CITE, (2004)Masculino e Feminino: A construção social da diferença, Amancio, Lígia Barros, Edições Afrontamento, (1994)Artigo Jornal ‘Público':Desigualdade salarial entre homens e mulheres ajuda a afundar a natalidade em Portugal Série:Maid, Netflix, 2021BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. ANÁLIA TORRESDoutorada em Sociologia, professora catedrática e coordenadora da Unidade de Sociologia no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), da Universidade de Lisboa. Fundou e dirige o Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG), do ISCSP. Integra a equipa responsável pela aplicação do European Social Survey em Portugal, desde 2002.É perita nos temas do género, família, casamento, divórcio, relação trabalho/família, proteção de crianças e jovens, assédio moral e sexual, entre outros, criou vários cursos de mestrado e de pós-graduação nestes domínios. As investigações que tem dirigido têm servido de base a mudanças legislativas de que são exemplo a alteração da lei do divórcio ou as mudanças relativas ao assédio moral e sexual.Integrou várias redes internacionais de pesquisa dos Framework Programs 6, 7 e do Horizon 2020 da Comissão Europeia. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Sociologia (2002-2006) e da European So
Queratina. Enxofre. Soda cáustica. Tintas. Botox. Permanentes. Alisamentos. Champô. Amaciador.Como diz a Inês Lopes Gonçalves, neste episódio vai-se falar sobre aquilo que temos na cabeça, mais precisamente sobre a pele que a cobre. Sim, minhas senhoras e meus senhores, vamos falar de cabelos porque, surpreendentemente (ou não), também ali há muito de química. O cientista Nuno Maulide vai falar da ‘química interna', ou seja, vai explicar como a composição do cabelo, a genética e os hábitos de cada um, condicionam a sua saúde. E, através das perguntas da Inês, chegará aos cuidados de beleza, desvendando que compostos químicos estão naquilo que fazemos aos nossos fios capilares para os manter, alisar, encaracolar, hidratar, disfarçar ou colorir. Deixamos um aviso que é também uma espécie de charada: a soda cáustica não está na lista inicial por acaso. Venha descobrir por onde anda ela, disfarçada com o seu nome de código - hidróxido de sódio.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Chemical Hair StrengthenersTypes of RelaxersHair relaxing /Chemical StrengtheningProtein loss in human hair from combination straightening and coloring treatmentsJournal of cosmetic dermatology, 2015Robbins, Clarence R. (2000), Chemical and Physical Behavior of Human Hair, 4th ed, pp. 106–108Como desvendar o quebra-cabeças da origem da vidaComo se transforma o ar em pãoBIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr'a Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso.NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena.Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller “Como se Transforma Ar em Pão” e de “Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?”, livros em que procura desmistificar a Química e explicar que ela – a Química – é omnipresente nas nossas vidas.
Género é diferente de sexo: é importante conhecer as diferenças, a biologia não define tudo.A cultura, sim, cria e fomenta diferenças de género. Bem como as emoções.É por estas e muito mais razões que ainda há muito caminho por trilhar na igualdade de género.Ana Markl dá as boas vindas à socióloga Anália Torres, numa nova trilogia de episódios dedicados ao tema da mulher. Ainda se pensa e se ouve que os avanços na igualdade de género já são ‘suficientes'. Mas a realidade é que, se muito já foi conquistado, muito falta por fazer. Ana e Anália vão reforçar aspetos para os quais as atenções já estão viradas (o que não significa que estejam resolvidas) e vão também abordar os mecanismos inconscientes, os viés de raciocínio e tantos ‘pormenores' invisíveis que necessitam de consciência para que mais mudanças se façam sentir na vida das mulheres. É que as diferenças subtis entre sexo e género ainda fazem muita diferença.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISAnália Torres (coord.) (2018) Igualdade de género ao longo da vida: Portugal no contexto europeu. Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos.Género e idades da vida: educação, trabalho, família e condições de vida em Portugal e na EuropaGénero na infância e juventude: educação, trabalho, família e condições de vida em Portugal e na EuropaGénero na rush hour of life: trabalho, família e condições de vida em Portugal e na EuropaGénero na fase tardia da vida ativa: trabalho, família e condições de vida em Portugal e na EuropaAnália Torres, Sexo e Género: problematização conceptual e hierarquização das relações de géneroCaroline Criado Perez (2019) Mulheres Invisíveis. Como os dados configuram omundo feito para os homens. Lisboa, Relógio d' Água, BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. ANÁLIA TORRESDoutorada em Sociologia, professora catedrática e coordenadora da Unidade de Sociologia no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), da Universidade de Lisboa. Fundou e dirige o Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG), do ISCSP. Integra a equipa responsável pela aplicação do European Social Survey em Portugal, desde 2002.É perita nos temas do género, família, casamento, divórcio, relação trabalho/família, proteção de crianças e jovens, assédio moral e sexual, entre outros, criou vários cursos de mestrado e de pós-graduação nestes domínios. As investigações que tem dirigido têm servido de base a mudanças legislativas de que são exemplo a alteração d
->Workshop de Pensamento Crítico: sessões de Lisboa, Porto e online esgotadas! Inscreva-se aqui para ser avisado(a) de futuras edições. Episódio retirado do programa Remotamente Interessante, que gravei com a Fundação Francisco Manuel dos Santos em 2020. Joana Marques é humorista, guionista e autora. Escreveu os livros O Meu Coração Só Tem Uma Cor e Vai Correr Tudo Mal e criou, em 2012, com Daniel Leitão, o programa Altos & Baixos, no Canal Q. É uma d'As Três da Manhã, na Renascença, onde faz a rubrica diária Extremamente Desagradável. É um dos elementos da equipa de autores do programa Isto é Gozar com Quem Trabalha, de Ricardo Araújo Pereira, e escreve semanalmente na revista Visão. Índice (com timestamps): (2:20) Um bit de stand up como Daniel Sloss (9:56) Um filme de comédia como os franceses (ex: Bienvenue chez les Ch'tis, “Bem Vindo ao Norte” ou Qu'est-ce qu'on a fait au Bon Dieu, “Que mal fiz eu a Deus?”) (16:25) Uma sitcom como “Family Ties” (“Quem sai aos seus”) (22:40) Uma série como “Modern Family” (“Uma família muito moderna”) (31:06) Crónicas como os brasileiros Antonio Prata (livro “Meio intelectual, meio de esquerda”) ou Gregório Duvivier (livro "Caviar é uma ova")
Os cremes com vitaminas fazem mesmo bem à pele? O colagénio rejuvenesce? O botox não faz mal? Os protetores solares, protegem mesmo? E o solário: faz bem?Pois é, se no episódio anterior lhe trouxemos a composição química de muito daquilo que ingerimos, desta vez vamos fazer uma viagem às profundezas da pele para perceber a química daquilo que colocamos neste que é o maior órgão do nosso corpo e o nosso primeiro (e enorme) escudo protetor. Inês Lopes Gonçalves entusiasmou-se com o tema e literalmente encheu Nuno Maulide com todas aquelas questões que todos nós (sim, mulheres e homens) gostaríamos de saber para ter uma pele mais bonita e, acima de tudo, mais saudável e com aspeto mais jovem. Até parece um anúncio de publicidade, mas não, não é... é Ciência.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS A Collagen Supplement Improves Skin Hydration, Elasticity, Roughness, and Density: Results of a Randomized, Placebo-Controlled, Blind StudyCollagen Products: Healthy or Hype?Why Science Says Hyaluronic Acid Is the Holy Grail to Wrinkle-Free, Youthful HydrationSunscreens and PhotoprotectionThe history of Botulinum toxin: from poison to beautyBIOS INÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr'a Frente, na RTP e RTP Memória. Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso.NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena. Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018. Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller “Como se Transforma Ar em Pão” e de “Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?”, livros em que procura desmistificar a Química e explicar que ela – a Química – é omnipresente nas nossas vidas.
Após a revolução de 1974, chegaram a Portugal milhares de portugueses. Vinham das antigas colónias de África. Alguns tinham nascido em Portugal, outros tantos apenas conheciam a ‘metrópole' como o lugar de férias ou da família. Ficaram para sempre com o rótulo de ‘retornados'; e a carga negativa do nome espelhou a forma pouco humana como foram recebidos em Portugal. O episódio final desta ‘trilogia', que teve o sociólogo Pedro Góis como ‘dupla' de Ana Markl, é um retrato deste acolhimento e do pouco que ainda se fala, escreve e documenta sobre o assunto. É uma memória, um trauma coletivo que deixou marcas nas muitas pessoas que passaram a ser cidadãos de lugar nenhum, mas que tanto de bom trouxeram ao nosso país. Para ouvir com atenção e ficar a refletir na pergunta: como teria sido se, em vez de retornados, os tivéssemos considerado refugiados? REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISRetornados:Portugal e o regresso dos colonos de Angola e Moçambiquehttps://setentaequatro.pt/entrevista/elsa-peralta-os-retornados-brancos-viveram-o-paraiso-emafrica-mas-nao-passou-de-uma“RETORNADOS ou OS RESTOS DO IMPÉRIO”Integração de imigrantes em Portugal: https://www.publico.pt/2023/02/23/opiniao/opiniao/reconstruir-sistema-imigracao-portugalreforcar-politicas-alterar-praticas-2040067Daré, G. O. (2022). Direitos de cidadania dos imigrantes em Portugal. REMHU: RevistaInterdisciplinar da Mobilidade Humana, 29, 179-192. https://doi.org/10.1590/1980-85852503880006311https://www.scielo.br/j/remhu/a/qhrzr93pmy7QtfPDDDqkkGd/ Oliveira, Catarina Reis. Indicadores de Integração de Imigrantes 2022: Relatório Estatístico Anual. Observatório das Migrações, ACM, IP, 2022.Alto Comissariado para as MigraçõesLivros:O retorno, Dulce Maria CardosoA gorda, Isabela FigueiredoBIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. PEDRO GÓISPedro Góis, doutorado, mestre e licenciado em Sociologia pela Universidade de Coimbra. È actualmente Professor Associado na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Investigador Sénior do Centro de Estudos Soci
Açúcar não é o mesmo que adoçante, mas este último até é mais doce. Os ‘E' que aparecem nos rótulos afinal não são todos maus. O sal é um bom conservante porque adora a água. Há alimentos que nunca se estragam, e um deles é o mel.Seja bem-vindo ao Masterchef dos alimentos ou ao mundo dos alimentos ‘Transformers'. Seja qual fôr o seu gosto, a Inês Lopes Gonçalves e o Nuno Maulide vão fazer questão de lhe explicar exata e profundamente o que anda a comer. Os dois, vão decompor os alimentos nos seus elementos químicos mais estruturais para que perceba o bem que fazem (ou não), quando deve pensar seriamente em deita-los fora, e até como se influenciam ou se entreajudam. Um episódio delicioso, a não perder. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISAntarctica fruitcake: 106 year-old dessertSobre o mel:https://www.amazon.com/Healing-Honey-Natural-Remedy-Wellness/dp/1599424851https://www.smithsonianmag.com/science-nature/the-science-behind-honeys-eternal-shelf-life-1218690/ Sobre o Arroz:https://www.tandfonline.com/doi/full/10.3109/09637486.2013.866638 Sobre as comidas que não se estragam:https://theconversation.com/eight-foods-that-nearly-last-forever-82538 Sobre o rum:https://home.binwise.com/blog/rum-origin-and-history BIOSINÊS LOPES GONÇALVESÉ uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora eapresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr'a Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena.Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller “Como se Transforma Ar em Pão” e de “Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?”, livros em que procura desmistificar a Química e explicar que ela – a Química – é omnipresente nas nossas vidas.
Seremos bons anfitriões para quem se muda para o nosso país?Facilitamos a sua chegada e integração?Damos aos imigrantes boas condições de trabalho?Acolhemo-los como algo que pode trazer muito de bom a Portugal, ou ainda nos deixamos levar pelo preconceito?«Temos de fazer um esforço maior de aproximação. Mas temos de nos habituar a quem chega e quem chega tem de se habituar a nós.» Quem o diz é o sociólogo Pedro Góis neste segundo episódio do trio sobre as migrações. A sua perspetiva é positiva mas também refere o quanto há ainda por fazer; e o Pedro, interpelado pela Ana Markl sobre muitas das questões que envolvem a receção daqueles que vêm de outros países à procura de uma vida melhor, desvenda o que seria possível fazer para os acolher de verdade, em vez de perpetuar a eterna sensação de ser um «estranho numa terra estranha». REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISMigrações, PordataPlano Estratégico para as Migrações (PEM) Plano Nacional de Implementação do Pacto Global das MigraçõesPolíticas Locais para Acolhimento e Integração de Migrantes MIGRANT INTEGRATION POLICY INDEX (MIPEX)Filmes sobre migraçõesO papel dos media na promoção da integraçãoBIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.PEDRO GÓISPedro Góis, doutorado, mestre e licenciado em Sociologia pela Universidade de Coimbra. È actualmente Professor Associado na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Investigador Sénior do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra - Laboratório Associado, onde se tem dedicado à investigação na área da Demografia das Migrações Internacionais. Colabora com várias agências e instituições nacionais e internacionais, como a Organização Internacional de Migrações, o Centro Internacional para o Desenvolvimento de Políticas de Migração, a Comissão Europeia, o Conselho da Europa ou a Rede Europeia de Migrações.
Aviso: este episódio contém descrições que podem dar a volta ao estômago dos mais sensíveis: vamos falar de cadáveres, insetos que adoram decomposição, cheiros nauseabundos. Mas tudo em prol da química forense.Se adora aqueles filmes ou séries em que há sempre uma equipa maravilha que, por mais arrevesado que seja o caso, consegue sempre descobrir o assassino através de espetaculares luzes azuis, fumos extraordinários ou microscópios que parecem ter vida própria, este episódio é para si. Nuno Maulide e Inês Lopes Gonçalves resolveram demonstrar que aquilo que aparece nos filmes de crimes é verdade: a química ajuda mesmo a resolver casos complicados. Prepare-se para perceber como a marca dos lábios, os dentes ou até a sola dos sapatos podem denunciar muita coisa. Prometemos-lhe que, a partir daqui, verá este género cinematográfico ainda com mais prazer (e talvez com maior grau de nojo).REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLuminolImpressoes digitaisSobre Química ForenseRelação entre química forense e comunicação de CiênciaBIOSINÊS LOPES GONÇALVESÉ uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr'a Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso.NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena. Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018. Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha). Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller Como se Transforma Ar em Pão e de Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?, livros em que procura desmistificar a Química e explicar que ela – a Química – é omnipresente nas nossas vidas.
24 de fevereiro de 2023: cumpre-se, hoje, um ano exato de guerra na Ucrânia.Milhares de pessoas saíram do seu país em fuga, muitas delas para Portugal.12 meses depois, como olhamos o ‘outro'? De que forma vemos os migrantes, os refugiados? Como os recebemos no nosso país? Estaremos a ser mais capazes de vislumbrar o que de bom isso nos traz?O Pedro Góis acha que sim. Juntando-se à Ana Markl nos três primeiros episódios da nova temporada do [IN]Pertinente Sociedade, este especialista na área das migrações, traz uma visão verdadeiramente positiva sobre as oportunidades que os movimentos migratórios proporcionam ao mundo e a Portugal. Uma lufada de ar fresco que traz alguma luz e esperança sobre um tema deveras complexo que mexe profundamente com a nossa sociedade.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Migrações, PordataRelatório Estatístico Anual Indicadores de Integração de Imigrantes 2022 Estrangeiros em Portugal: Quantos São e Como Vivem? Sobre a migração de refúgio com origem na Ucrânia FILMES Lisboetas, de Sérgio TréfautCavalo Dinheiro, de Pedro Costa BIOS ANA MARKLNasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. PEDRO GÓISDoutorado, mestre e licenciado em Sociologia pela Universidade de Coimbra. È actualmente professor associado na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e investigador Sénior do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra - Laboratório Associado, onde se tem dedicado à investigação na área da Demografia das Migrações Internacionais. Colabora com várias agências e instituições nacionais e internacionais, como a Organização Internacional de Migrações, o Centro Internacional para o Desenvolvimento de Políticas de Migração, a Comissão Europeia, o Conselho da Europa ou a Rede Europeia de Migrações.
O corpo humano é uma fábrica de compostos químicos. Tudo o que fazemos resulta de milhares de milhões de interações químicas que acontecem dentro de nós. E a química dos outros também provoca reações em nós. Quem o diz é Nuno Maulide, o novo especialista em ciência. A terceira temporada do [IN] Pertinente vai estar recheada de pequenas partículas que, em conjunto ou isoladamente, determinam ou provocam grandes efeitos. É isso mesmo, vamos falar de química e de como ela está, permanentemente, no meio de nós. Prepare-se para a dupla Inês Lopes Gonçalves e Nuno Maulide.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLIVROS:Como desvendar o quebra-cabeças da vida?Primeiro pergunte porquê ARTIGOSOxytocin, the hormone of bondingOxytocin modulates maternal behaviour Oxytocin also related to fear and anxiety Oxytocin related to envy and gloatingOxytocin used to treat pathologic jealousy Dopamine plays a role in learning, thanks to neuron-mediated reward signalsDopamine confers motivational salience or desire, rather than pleasurehttps://pubs.acs.org/doi/10.1021/cn500255p https://doi.org/10.3389%2Ffnbeh.2012.00031BIOSInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr'a Frente, na RTP e RTP Memória. Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso.--Nuno Maulide nasceu em Lisboa em 1979 e é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena. Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller “Como se Transforma Ar em Pão” e de “Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?”, livros em que procura desmistificar a Química e explicar que ela – a Química – é omnipresente nas nossas vidas.
Hoje, recebemos uma convidada que já é familiar à comunidade bitalk e que voltou para pisar o palco do Bitalk Summit. Ela já esteve conosco no Bitalk #91, onde discutimos o empreendedorismo feminino em Portugal e volta para partilhar a sua história convosco. Rita Vilas Boas é uma mulher empreendedora multifacetada. Estudou Microbiologia e mudou-se para a Dinamarca para fazer investigação, onde percebeu que não era num laboratório que queria ficar. Atualmente, é investidora em vários negócios, como a KENCKO, que oferece uma forma melhor de consumir vegetais e frutas, a ANDY LIVING, que oferece a experiência universitária perfeita e a PHUNK, a primeira bebida hard seltzer portuguesa. Além disso, também é co-fundadora da Iberian Gourmet e LP Fundadora da Shilling, uma empresa de investimento em startups, como Uniplaces, Unbabel, Bizai, Casafari, e Barkyn. Em 2017, Rita também foi uma das criadoras do partido Iniciativa Liberal, acreditando que é preciso uma nova revolução de cidadania responsável para acabar com o Paradoxo de Lampedusa no país. Aos que faltaram, perderam a oportunidade de ter um NFT da Bitalk Summit Founders Edition! Os primeiros NFTs do Bitalk Summit foram criados em parceria com a equipa da Crowdclass, que se revelou incrivelmente dedicada e profissional ao longo de todo o processo para garantir que iriamos ter um recompensa para os nossos early adopters. Fred Antunes 7 Fev | 23h | Canal Q 8 Fev | 12h | Youtube e Plataformas de áudio Uma produção GAFFVisuals https://gaffvisuals.com/ --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/bitalk/message
Quando tivemos a ideia da Bitalk Summit, o início do ano era a única data na mesa. Umas semanas depois estávamos nas montagens para o evento. O que fazemos é conteúdo, mas termos tido a oportunidade de juntar mentes com perspetivas tão diferentes, a unirem-se em conversas e a conhecerem-se... foi só ÉPICO.
O fim do ano de 2022 ditou também o final da segunda temporada do [IN] Pertinente. E, com tantos e tão interessantes episódios, desafiámos os nossos comunicadores a serem magnânimos e fazerem as suas escolhas dos episódios que mais os tocaram no ano que já passou. Escolheram eles os episódios do seu tema? Não! Serem magnânimos implicou que fizessem também a sua seleção dos temas de todos os outros comunicadores e especialistas.Inês Lopes Gonçalves chamou à sua, o seu ‘sortido rico', como nas caixas de bolachas. Mas, como em todas as caixas, temos sempre as nossas favoritas e as In Pertinentes da Inês começaram com um empurrãozinho, passaram pelas relações no mundo digital, entraram pela Ucrânia adentro e terminaram com a ideia surpreendente de que afinal os nossos lados de Anjo e Demónio até se explicam através de uma equação. Venha saborear este segundo aperitivo do ano de 2023.Links úteis do [IN] Pertinente:Economia - Vai um empurrãozinho?Sociedade - Laços Sociais: o mundo digital afetou as relações pessoais? Política - Quem é esta Ucrânia que incomoda tanto Putin?Ciência - Anjos e Demónios Parte I Ciência - Anjos e Demónios Parte IIBiografia de Inês Lopes Gonçalves:É uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória. Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso.
O fim do ano de 2022 ditou também o final da segunda temporada do [IN]Pertinente. E, com tantos e tão interessantes episódios, desafiámos os nossos comunicadores a serem magnânimos e fazerem as suas escolhas dos episódios que mais os tocaram no ano que já passou.Escolheram eles os episódios do seu tema? Não! Se reparou no adjetivo que usámos na frase anterior, serem magnânimos implicou que fizessem também a sua seleção dos temas de todos os outros comunicadores e especialistas.O Pedro Vieira fez a sua, fazendo jus à sua predileção pelo lado esquerdo, confessando uma traição aos gatos em favor dos cães, manifestando-se em favor da educação, e acabando com sangue, suor e vitória no seu tema favorito: a Política.Bem-vindo ao nosso primeiro aperitivo de Ano Novo.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:IN PERTINENTE CIÊNCIA - Serão os animais capazes de pensar?https://ffms.pt/pt-pt/ffms-play/inpertinente-podcast/serao-os-animais-capazes-de-pensarIN PERTINENTE SOCIEDADE/ESTADO SOCIAL - Como chegámos até aqui?https://ffms.pt/pt-pt/ffms-play/inpertinente-podcast/estado-social-como-chegamos-aqui IN PERTINENTE ECONOMIA - Será a educação um elevador social?https://ffms.pt/pt-pt/ffms-play/inpertinente-podcast/sera-educacao-um-elevador-social IN PERTINENTE POLÍTICA - Grandes da Grécia e de Romahttps://ffms.pt/pt-pt/ffms-play/inpertinente-podcast/grandes-da-grecia-e-de-romaIN PERTINENTE - Temporadas 1 e 2:https://ffms.pt/pt-pt/ffms-play/inpertinente-podcast BIOSPEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3. É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors.Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã.
A memória não se aloja num lugar só.Existem vários tipos de memória, quer no género, quer no tempo.Há fatores internos e externos que a condicionam, e inúmeros ‘gatilhos' que a espoletam, nas suas múltiplas variantes.Muitas coisas dependem da memória, como a capacidade para antecipar ou a possibilidade de envelhecer ‘bem', reconhecendo os que nos são mais queridos.Parece que sabemos muito mas a realidade é que ainda conhecemos muito pouco acerca da memória. Quem o afirma é o Paulo Gama Mota que, em conjunto com a Inês Lopes Gonçalves, fecha com chave de ouro a sua participação no In Pertinente com este episódio que não merece outro adjetivo que não o de ‘memorável.' Que importância tem a memória? Seremos nós, afinal, a nossa memória?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Eric Kandel. 2006. In search of memory. W. W. Norton, N.Y.https://www.amazon.com/Search-Memory-Emergence-Science-Mind/dp/0393329372 Larry Squire & Eric Kandel Memória. 2002. Da mente às moléculas. Porto Editora.https://www.wook.pt/livro/memoria-da-mente-as-moleculas-larry-r-squire/3195850Rita Carter 1998. Mapping the mind. Phoenix.https://books.google.pt/books/about/Mapping_the_Mind.html?id=U6fKfl7TNKAC&redir_esc=yOliver Sacks. O homem que confundiu a mulher com um chapéu. Capítulo ‘O marinheiro perdido'.https://www.bertrand.pt/livro/o-homem-que-confundiu-a-mulher-com-um-chapeu-oliver-sacks/81224?gclid=Cj0KCQiApb2bBhDYARIsAChHC9vuLPQ6z3B0rdnjhQHqX9J2EVw6e9txFtFCRKOnnvLoxZM7eCCf7hwaAr3cEALw_wcBOliver Sacks. 2017. O rio da consciência. Relógio de Água. Capítulo: a falibilidade da memória.https://www.almedina.net/o-rio-da-consci-ncia-1564000379.html?gclid=Cj0KCQiApb2bBhDYARIsAChHC9tq3t04LFQ61p6MwkKG4Rkexb2vx6ofRtYjjbHeTHlL--Zlh3f61qAaApZJEALw_wcBSobre o ‘Dejá vu':https://www.youtube.com/watch?v=CSf8i8bHIns Uma engraçada viagem no tempo e nas ilusões do tempo:https://www.youtube.com/watch?v=zHL9GP_B30EBIOS INÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é atualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e seleção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Diretor de vários museus e responsáve
O que aconteceria se de repente não pudéssemos comer mais sardinhas? Ou bacalhau? Que efeitos provocaria na vida de muitos o corte de um cabo elétrico submarino (sim, andam muitos por lá)? De que modo as águas ‘de uns e de outros' nos limitam? E se um dia os Polos - Norte e Sul - deixassem de existir? Também nos oceanos se faz (e muito) a política. Conduzindo a nossa navegação pela importância geoestratégica dos mares, Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira abordam questões tão relevantes como a da pertença ou não à NATO, as quotas de pesca, a forma como o mar se transformou de ‘limitado' a ‘livre', a importância da Marinha no assegurar das rotas comerciais, a economia azul, ou como a pretensa reivindicação de alguns territórios (ilhas, ilhéus, ilhotas) pode levar a conflitos que saiam apenas do foro diplomático… É este o tema que serve de mote à despedida de Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira do [IN] Pertinente. E, como sempre, de forma apaixonante. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Portugal e o Mar, Tiago Pitta e Cunhahttps://www.ffms.pt/pt-pt/livraria/portugal-e-o-marEconomia Azul, Duarte Bué Alveshttps://www.ffms.pt/pt-pt/livraria/economia-azul RAQUEL VAZ-PINTO Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde leciona a disciplina de Estudos Asiáticos. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia. É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Científica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3. É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã.
Este episódio contém informações que podem ser chocantes para muitos ouvidos: 1. Dormir é fundamental.2. Há um número de horas abaixo do qual prejudicamos seriamente o funcionamento do nosso corpo.3. O que perdemos numa noite ‘em claro' é irrecuperável.Está preparado/a para isto? É que a Inês Lopes Gonçalves não se vai cansar de fazer perguntas para perceber a razão pela qual abandona o que fôr para ir dormir; e o biólogo Paulo Gama Mota explicará como funciona o sono nas profundezas do nosso organismo, indo mais longe, até: falará dos animais que dormem com apenas metade do cérebro, contará o porquê de alguns (como nós) não hibernarem, e referirá muitas doenças a que nos podemos seriamente habilitar se não dormirmos como deve ser.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Walker, Mathew (2019). Porque dormimos. Ed. Desassossego.https://www.fnac.pt/Porque-Dormimos-Matthew-Walker/a6539256?gclid=Cj0KCQjwhsmaBhCvARIsAIbEbH7oimC2F5k4SNZjFYRDhndZlLRKaUvUSBjYlW9d7VMUOrUDyU7l_hEaAhckEALw_wcB&gclsrc=aw.ds&origin=google_pla_promotion(Ungurean et al., 2020) :https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2468867319301993 Manger & Siegel (2020) Do all mammals dream? J. Comparative Neurology. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/cne.24860Ungurean, G., Van Der Meio, J., Rattenborg, N. C. & Lesku, J. A. 2020. Evolution and plasticity of sleep. Current Opinion in Physiology, 15, 111-119. BIOS INÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e selecção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Director de vários museus e responsável pelo projecto e Director do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (2006-2015). Comissariou várias exposições de ciência e coordenou vários projectos de ciência cidadã, sempre com a preocupação de aproximar os cidadãos da ciência.
Suleimão: Magnífico. Atatürk: Republicano. Erdogan?Lawrence da Arábia também lá esteve mas a importância política da Turquia escreve-se muitos anos antes deste personagem. Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira, num raid de 45 minutos, levam-nos aos séculos das contendas históricas que levaram à queda de Constantinopla, aos vários cercos de Viena, ao legado republicano de Atatürk e, mais recentemente a… Erdogan. Estaremos a regressar ao tempo dos sultões? A menos de um ano das próximas eleições turcas, vale a pena compreender o contexto e refletir sobre a importância de um país vizinho da Europa que conta ‘apenas' com mais de 80 milhões de habitantes.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Atatürk, Andrew MangoThe Ottomans, Marc David BaerIstambul, Orhan PamukA Bastarda de Istambul, Elif Shafak BIOS RAQUEL VAZ-PINTO É Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia. É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Científica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3. É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã.
Sabia que a cor não existe na realidade? Que tudo se trata de luz e da forma como ela incide nos objetos? Que a visão da cor depende do número de cones (células do olho) de que dispomos? E que é pela associação das cores percebidas por esses cones que o nosso cérebro constrói uma gama maior ou menor?Assim é. Paulo Gama Mota e Inês Lopes Gonçalves partem da experiência do ‘The Dress' (se, na altura, não viu este ‘fenómeno' nas redes sociais, experimente agora nas referências deste episódio) até ao mundo da explicação da cor. Saiba por que razão os pássaros conseguem ver ultravioletas e nós não, desmistifique a ideia de que o seu cão vê a preto e branco, e conheça o recordista da visão a cores: um camarão, também ele colorido, que dispõe de 12 cones podendo, por isso, associar nada mais, nada menos do que 12 cores em simultâneo. Venha ouvir, ‘ao vivo e a cores'. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:The Dress:https://en.wikipedia.org/wiki/The_dressMota, P. G. – (2021) As cores, cá fora e lá dentro. Sigila. 47: 47-56.Lotto, Beau – Deviate. The science of seeing differently.https://www.fnac.pt/Deviate-The-Creative-Power-of-Transforming-Your-Perception-Beau-Lotto/a1612308?gclid=CjwKCAjwyaWZBhBGEiwACslQo6cigsukL8ltibBXw33nCPHN5lBvCRY_e6DPiRsADyoEVB-JW9x-txoCcjEQAvD_BwE&gclsrc=aw.ds&origin=google_pla_livroUma descrição simples:https://ed.ted.com/lessons/how-we-see-color-colm-kelleherNos animais:https://askabiologist.asu.edu/colors-animals-seePeter Godfrey-Smith. Em ‘Outras mentes', o autor discute (capítulo 5), o facto de os polvos não terem qualquer visão de cores e conseguirem ao mesmo tempo desenvolver mimetismo cromático com mudanças de cor da sua pele. Um mistério por resolver.https://www.wook.pt/autor/peter-godfrey-smith/131091Para uma leitura aprofundada sobre visão animal:Land & Nilsson. 2012. Animal eyes. Oxford U.P. 2nd Ed.Constância da cor – Uma excelente TED talk de Beau Lotto.https://www.ted.com/talks/beau_lotto_optical_illusions_show_how_we_see BIOSINÊS LOPES GONÇALVES Inês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é atualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e seleção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Diretor de vários museus e responsável pelo projeto e Diretor do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (2006-2015). Comissariou v
Há canais que mudaram o mundo e que também nos ajudaram a mudar o mundo. Três deles tiveram uma influência decisiva na política: estamos obviamente a referir-nos aos canais que nasceram em Veneza, no Egipto e no Panamá.Neste episódio, Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira prestam homenagem ao ‘O Tal Canal', um programa que fez história na televisão portuguesa, e usam-no como ponto de partida. A viagem começa em Veneza, cidade onde nasceu a ‘primeira economia virtual' e de onde um homem, chamado Enrico Dandolo, tornou Itália dona de outros mundos atravessando o mar (e criando um mar de sangue pelo caminho). O Egipto é o destino que se segue, com Napoleão a mapear o país e a ópera Aida a ser encomendada para inaugurar o Canal do Suez. A última paragem, mais conturbada, é no Panamá, país tornado independente pela ‘influência' dos americanos e onde se construiu o tão famoso Canal, graças à habilidade de um presidente chamado Theodore Roosevelt. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Parting the Desert, the creation of the Suez Canal, Zachary KarabellThe Path between the Seas, David McCulloughCity of Fortune, Roger Crowley BIOSRAQUEL VAZ-PINTO É Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia. É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3. É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã.
Mas, afinal, por que razão coopera o ser humano?Que razões fomentam a cooperação?Existem diferenças entre culturas?Que se altera quando a cooperação é consciente?O que leva o ser humano a ser altruísta, ou seja, a ajudar alguém que nem conhece, sem qualquer benefício?Será que a reputação afecta a nossa forma de ser cooperantes ou altruístas?Se no episódio anterior ficou à espera ‘das cenas dos próximos capítulos', acredite que, com esta Parte II, vai ficar a querer saber ainda mais. Já o dissemos antes: este é um dos temas que mais fascina o Paulo Gama Mota e, com a ajuda da Inês Lopes Gonçalves, vai compreender ainda melhor como, o facto de sermos simultaneamente Anjos e Demónios, se estuda não apenas observando outras espécies animais mas também usando teorias como a Teoria dos Jogos ou viajando pelo cérebro de seres humanos com níveis diferentes de empatia. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:LIVROS:Sobre a cultura e a cooperação e a evolução humana:Robert Boyd (2018) – A different kind of animal.https://www.fnac.pt/mp11150313/A-Different-Kind-Of-Animal-How-Culture-Transformed-Our-Species-The-University-Center-For-Human-Values-Series-46?Origin=fnac_googleO sublinhar da extraordinária cooperação na nossa espécie e a proposta de que ela resulta de um processo de selecção de grupo:Edward Wilson (2012) – A conquista da Terra.https://www.wook.pt/livro/a-conquista-da-terra-e-o-wilson/15222111 Uma fascinante tese, muitíssimo bem apoiada e articulada, sobre a evolução humana, com base num processo de auto-domesticação:Richard Wrangham (2019) – The goodness paradox.https://www.amazon.com/Goodness-Paradox-Relationship-Violence-Evolution/dp/1101870907Ao contrário do que é a impressão que as pessoas têm, baseada na forma como as notícia são produzidas – só há notícia do que corre mal -, Pinker mostra com muitos dados recolhidos que a violência tem diminuído historicamente:Steven Pinker (2011) – Os anjos bons da nossa Natureza.https://www.bertrand.pt/livro/os-anjos-bons-da-nossa-natureza-steven-pinker/18616206?gclid=CjwKCAjw2rmWBhB4EiwAiJ0mtSYmQLKATHoqDqjOjMmoSNWlxV4shvXZ2iKbREKHYMoARASeWj1KKhoCVIsQAvD_BwE VÍDEOS:Uma excelente entrevista com Richard Wranghamhttps://www.youtube.com/watch?v=YJF01_ztxwY BIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, inclu
É, supostamente, o nosso ‘país irmão'. Aparentemente, falamos a mesma língua. O sistema político tem, tal como o nosso, o nome de democracia. Mas, será que somos assim tão semelhantes? Até que ponto conhecemos realmente este país que é quase um continente, chamado Brasil?Neste ano em que se comemoram os 200 anos do Brasil e em que o país enfrenta uma profunda clivagem com o aproximar das eleições presidenciais, Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira falam-nos dos diversos ‘estados' desta nação. Cruzando os tempos da escravatura com as diferentes dimensões do soft power brasileiro, passando por Machado de Assis e chegando ao Grito do Ipiranga, este é um episódio onde não faltam factos e surpresas acerca deste Brasil-Brasileiro onde a Ordem e o Progresso se vestiram de verde e amarelo. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Brasil: uma biografia, Heloísa Starling e Lília SchwarczSobre o autoritarismo brasileiro, Lília SchwarczPortugal, Brasil, Encontros e Desencontros, Carmen Fonseca e Letícia Pinheiro BIOSRAQUEL VAZ-PINTOÉ Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde leciona a disciplina de Estudos asiáticos.Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia.É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Científica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Nasceu em Lisboa, em 1975.Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3.É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã.
O ser humano é capaz de actos de enorme bondade.Mas também consegue cometer actos terríveis.Porque somos assim?Seremos a espécie mais violenta?Quando é que a Ciência se começou a interessar por estes temas?O título deste episódio e o do seguinte (adiantamos já) parecem remeter para um bestseller; mas na verdade são uma boa representação de um dos temas preferidos do Paulo Gama Mota. Com a ajuda da curiosidade da Inês Lopes Gonçalves, irá perceber qual é a diferença entre altruísmo e cooperação, conhecer como diferentes espécies as praticam de diferentes formas, saber que a espécie humana afinal é a mais cooperativa de todas (sim!) e que até houve um cientista que conseguiu estudar o altruísmo ao ponto de o traduzir numa equação. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:LIVROS:O gene egoísta, Richard Dawkins VÍDEOS:Uma explicação muito simples de selecção de parentesco (kin selection)https://www.youtube.com/watch?v=eyiUuuQ9dXESelfish gene nas palavras de Richard Dawkinshttps://www.youtube.com/watch?v=j9p2F2oa0_kSelfish gene and altruism – Richard Dawkinshttps://www.youtube.com/watch?v=n8C-ntwUpzMPaul Bloom numa perspectiva muito pessoal sobre inteligência social e universal moralityhttps://www.youtube.com/watch?v=Gy5hejk4vl4Justiça no mundo animal - Franz de Waal TED talkhttps://www.ted.com/talks/frans_de_waal_moral_behavior_in_animals?language=ptBIOS INÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e selecção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Director de vários museus e responsável pelo projecto e Director do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (2006-2015). Comissariou várias exposições de ciência e coordenou vários projectos de ciência cidadã, sempre com a preocupação de aproximar os cidadãos da ciência.
SINOPSE A arte nem sempre é, ou foi, apenas ‘pura e casta'.A História bem o demonstra: ao longo dos tempos, a arte tem sido um veículo poderoso do poder, das mais diversas ideias políticas e também forma de contestação ou de chamada de atenção para desigualdades, injustiças e ‘sinais de alarme'. Neste episódio, Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira tentam trocar de papéis, assumindo Raquel o pelouro de quem faz perguntas e Pedro, o de especialista. Claro está que rapidamente retomam o seu ritmo de conversa habitual, começando na antiguidade, passando pela Idade Média, cruzando o Renascimento, a Europa das duas Grandes Guerras e terminando com a menção justa ao quanto sobraria por dizer. O que lhe podemos garantir é que, depois de ouvir este episódio vai ver a Arte com outros olhos. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS: História da Guerra do Peloponeso, TucídidesNineteen eighty-four, George OrwellO caminho para Wigan Pier, George OrwellNa penúria em Paris e Londres, George OrwellAfrica is not a country, Dipo FaloyinO solilóquio do Rei Leopoldo, Mark TwainAs aventuras de Tom Sawyer, Mark TwainAs aventuras de Huckleberry Finn, Mark Twain BIOS RAQUEL VAZ-PINTO É investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia. É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3. É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã.
SINOPSE:Há Produtores.Há Consumidores Primários.Há Consumidores Secundários.Há Decompositores.Não, não estamos a falar de Economia, estamos a referir-nos a uma pequena parte do grande todo que é a Biodiversidade.Mas o que é a Biodiversidade? Como é que nós, seres humanos, a temos afectado? E de que maneira isso nos pode afectar? A Inês Lopes Gonçalves fez as perguntas (e foram muitas), o Paulo Gama Mota respondeu a todas, e ainda acrescentou pelo menos 10 formas de fazermos a diferença. Prepare-se para se sentir mais responsável e, esperamos nós, mais parte deste enorme e maravilhoso ‘sistema' que tem a enorme generosidade de… nos manter vivos. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:LIVROS:E. O. Wilson. (2016). Da Terra metade.https://www.wook.pt/livro/da-terra-metade-edward-o-wilson/23334678E. O. Wilson. Uma janela para a eternidade.https://www.wook.pt/livro/uma-janela-para-a-eternidade-edward-o-wilson/16470670 E. O. Wilson. Biofilia.https://www.fnac.pt/Biofilia-Edward-O-Wilson/a8721783VÍDEOS:The Serengeti ruleshttps://www.youtube.com/watch?v=rB72Hy5AGuADavid Attenborough - Uma vida no nosso planetahttps://www.wook.pt/livro/uma-vida-no-nosso-planeta-david-attenborough/24176621OUTROS:Aichi biodiversity targets:https://www.cbd.int/sp/targets/Áreas protegidas no mundo – Our World in Datahttps://ourworldindata.org/protected-areas-and-conservationServiços de ecossistemas - FAOhttps://www.fao.org/ecosystem-services-biodiversity/background/regulating-services/en/Fundação Oceano Azulhttps://www.oceanoazulfoundation.org/pt-pt/#m150pageMonterey Bay Aquariumhttps://www.montereybayaquarium.org/BIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e selecção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Director de vários museus e responsável pelo projecto e Director do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (2006-2015). Comissariou várias exposições de ciência e coordenou vários projectos de ciência cidadã, sempre com a preocupação de aproximar os cidadãos da ciência.
SINOPSEO título que escolhemos para este episódio é também o título de um dos livros recomendados pela dupla Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira.Uma afirmação que espelha de forma magnífica a maneira como ainda vemos esta região do mundo que, é bom repetir, não é um país mas um vasto continente, pleno de diversidade e pujança, no seu crescimento a todos os níveis. Neste [IN] PERTINENTE, Raquel e Pedro conduzem-nos a todas as cores de África: as cores da antiguidade, as cores dos países que a compõem, a cor triste da escravatura, a cor da violência, a cor do preconceito, e a cor tão especial de um dos líderes mais emblemáticos, não apenas deste continente, mas também do mundo: Nelson Mandela. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS: Masters of Command, Barry StraussThe Rise of the Roman Empire, PolibiusThe War with Hannibal, LivyA world beneath the sands , Toby WilkinsonAfrica is not a country, Dipo FaloyinAtlas do Antigo Egipto, Claire SomaglinoMandela, Anthony SampsonCarthage must be destroyed, Richard MilesMagnífica e Miserável, Ricardo Soares de OliveiraUma breve história de todas as pessoas que já viveram, Adam RutherfordO solilóquio do Rei Leopoldo, Mark Twain Invictus, William Ernest Henley:https://www.poetryfoundation.org/poems/51642/invictusInvictus (Filme):https://www.imdb.com/title/tt1057500/Discurso do Embaixador do Quénia nas Nações Unidas:https://www.theguardian.com/world/video/2022/feb/22/kenyas-enoy-to-un-cites-colonial-past-as-he-condemns-russian-move-into-ukraine-video BIOS RAQUEL VAZ-PINTO É Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia. É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3. É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã.
SINOPSETodos os animais comunicam:As abelhas fazem ‘danças' em voo.Os pássaros usam diferentes tipos de cantos.Os gatos miam de diferentes formas.Os cães arranham a porta.Então, talvez daqui se depreenda que todos os animais têm linguagem.Não. Apenas o ser humano tem e usa linguagem porque a linguagem é muito mais do que a ligação de letras ou diferentes sons. Os animais comunicam, os seres humanos usam a linguagem para comunicar.De onde proveio a nossa linguagem? Quando começámos a falar? A linguagem é biológica? Há limites para a sua aprendizagem? Paulo Gama Mota vai responder a estas e muitas outras perguntas, ajudado pelo linguajar desembaraçado da Inês Lopes Gonçalves. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS: LIVROS:Steven Pinker – The language instinct.https://www.fnac.pt/The-Language-Instinct-Steven-Pinker/a930548?&origin=google_dsa_livro&gclid=Cj0KCQjwvqeUBhCBARIsAOdt45bFKgY7LXFG3ogcVLhCtIiQzLgCnj0bdwjMkuU1u-9USuXRwCad57EaAvF7EALw_wcB&gclsrc=aw.ds Berwick & Chomsky – Why only us. Language and evolution.https://mitpress.mit.edu/books/why-only-us Maynard-Smith, J. e Szathmáry – As origens da vida. Gradiva.https://www.gradiva.pt/catalogo/14543/as-origens-da-vida Mark Pagel (2017) – Q&A: What is human language, when did it evolve and why should we care? BMC Biology.https://bmcbiol.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12915-017-0405-3 Mark Pagel (2012) – Wired for culture.https://www.fnac.pt/Wired-for-Culture-Mark-Pagel/a1265941 Oliver Sacks – O olhar da mente.https://relogiodagua.pt/produto/o-olhar-da-mente/ VÍDEOS:Mark Pagel TED talk – http://www.ted.com/talks/lang/pt/mark_pagel_how_language_transformed_humanity.htmlBIOS INÊS LOPES GONÇALVES Inês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e selecção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Director de vários museus e responsável pelo projecto e Director do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (2006-2015). Comissariou várias exposições de ciência e coordenou vários projectos de ciência cidadã, sempre com a preocupação de aproximar os cidadãos da ciência.
De quantos povos se fez o ADN inglês? O que foi preciso para juntar outros tantos e unir um Reino? Será que a sua Rainha tomou uma ‘poção mágica' para resistir a tantos momentos da História? Agora que o Brexit completa 6 anos, Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira juntam-se ao microfone para explicar a variedade do ‘sangue inglês' (uma verdadeira mélange), contar a forma como se formou este Reino e de como se manteve Unido ao longo dos tempos. Pelo caminho, a nossa dupla aproveita para falar dos seus britânicos favoritos e do seu odiozinho inglês, de estimação.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISAsterix entre os Bretões, R.Goscinny, A.UderzoThe Landmark, Julius CaesarAgricola and Germany, TacitusWinners and how they succeeded, Alastair CampbellShakespeare, The World as Stage, Bill BrysonThe shortest history of England, James HawesA short history of England, Simon JenkinsBlack Adderhttps://www.imdb.com/title/tt0084988/BIOS RAQUEL VAZ-PINTO É investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de estudos asiáticos. Foi presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia. É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Científica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, actualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3. É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã.
No Dia de Reflexão desta semana, desejámos as melhoras à Saúde, passámos pelas eleições em frança, por um enfermeiro em Londres e até por um plágio na Rússia. Fizemos greves e desfizemos assessores. Isto e mais coisas, antes de mandarmos as pessoas a um sítio. O Dia de Reflexão estreia todas as quartas, às 23 horas, no Canal Q, debutando depois em podcast. Este episódio teve o patrocínio da AirFree, purificadores de ar.
Os animais são capazes de demonstrar empatia.Os animais fazem luto.Os animais são capazes de fazer operações que os seres humanos são incapazes de realizar.Os animais aprendem a ‘negociar' e não apenas por razões alimentares.Sim, leu bem.Durante anos, muito anos, convenceram-nos que os seres racionais éramos nós, os seres humanos, e que os restantes animais eram irracionais. Pois bem, retire essa ideia da sua cabeça porque o Paulo Gama Mota e a Inês Lopes Gonçalves vão contar inúmeros exemplos que não apenas refutam essa concepção como demonstram que, em alguns casos, os ‘outros animais' pensam e pensam muito melhor do que nós.Está preparado para deixar de se considerar o animal superior?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:LIVROS:https://www.theguardian.com/books/2016/oct/06/are-we-smart-enough-to-know-how-smart-animals-are-frans-de-waal-reviewClive Wynne – Do animals think?https://www.wook.pt/livro/do-animals-think-clive-d-l-wynne/598800Irene Pepperberg – Alex e eu. https://www.wook.pt/livro/alex-eu-irene-m-pepperberg/2552141Daniel Dennett – Tipos de menteshttps://www.travessa.com.br/tipos-de-mentes/artigo/b0d96e68-20d5-4ba2-95c3-75b2e8860525 VÍDEOS:Franz de Waal on empathyhttps://www.youtube.com/watch?v=nXNjoJtZU6UMatsuzawa – sobre a singularidade de ser primatahttps://www.youtube.com/watch?v=PrVKe7vje9MCognitive trade-off hypothesis – Matsuzawahttps://www.youtube.com/watch?v=ktkjUjcZid0Como é ser um morcego? (neste caso, um cão)https://www.youtube.com/watch?v=hC67kf4cm1UTool making in Caledonian crows – há mais vídeos associados.https://www.youtube.com/watch?v=lcvbgq2SSycBIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e selecção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Director de vários museus e responsável pelo projecto e Director do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (2006-2015). Comissariou várias exposições de ciência e coordenou vários projectos de ciência cidadã, sempre com a preocupação de aproximar os cidadãos da ciência.
No Dia de Reflexão desta semana, descentralizámos o poder, encurtámos a semana de trabalho e ainda analisámos a nova cobertura em chantilly da Mona Lisa. Mas esta quarta-feira, para além de dia de reflexão, também foi dia da criança. Não nos esquecemos dos mais pequenos. E do caos no aeroporto ou dos benefícios fiscais para os artistas. Por falar nisso, doce ou Salgado? No fim, como sempre, mandámos as pessoas a vários sítios. Cada um melhor do que o outro. O Dia de Reflexão estreia todas as quartas, às 23 horas, no Canal Q, debutando no dia seguinte em podcast. Este episódio teve o patrocínio da AirFree, purificadores de ar.