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50 ans déjà, et pas une ride pour l'album "Wish You Were Here" de PINK FLOYD ! Sorti en septembre 1975, cet opus est le préféré de bien des fans (il était d'ailleurs aussi celui de son regretté claviériste Richard Wright). Faut dire qu'on est là dans la période dorée 1973-1979 des anglais entre "Dark Side Of The Moon" et "The Wall"...Pour célébrer dignement ce chef d'oeuvre, je vous propose une diffusion dans l'ordre de tous ses titres entre la fin de cette saison et le début de la prochaine (si je reviens bien sûr...
Featuring music from Bacamarte, Charlies, Cloud Nine (DE), FEM Prog Band, Idle Cure, Ken's Novel, Morse Code Transmission, Negus, Opus Of A Machine, Pain Of Salvation, Rawkfist, Samurai (JP), The Sea Within, Sui Generis, Two Fires, Venus Syndrome, plus “Spotlight Sets” devoted to East Of Eden and Vanden Plas. Do you enjoy Prog-Scure? If so, […]
No final dos anos 70 surgia no Rio de Janeiro uma banda de Rock Progressivo que mais tarde nos anos 80 viria a lançar um disco que é considerado um dos maiores do gênero. O Bacamarte apesar de não ter sido uma banda tão popular no Brasil, seu disco de estreia, o Depois do Fim de 1983 conseguiu cravar o nome da banda na história do Rock Progressivo. Siga no Twitter: @jaouviuodisco e no Instagram: @jaouviuessedisco Seja um colaborador mensal do 'JOED?' Via Padrim: padrim.com.br/jaouviuessedisco. Ou se preferir, doe a quantia que quiser Via chave PIX: danilodealmeida22@hotmail.com
A arte rupestre tem enorme importância para o mundo e para a ciência, pois foi também através dela que civilizações antigas puderam se desenvolver da escrita, estudos astronômicos, contagem do tempo e consequentemente ampliar a agricultura que foi de suma relevância para a formação de futuras sociedades. Um desses monumentos que temos aqui é a Pedra do Ingá, que possui cerca de 23 m de comprimento, 3 m de largura e, no seu ponto mais alto, 3,8 m. O monólito está situado na região do Piemonte da Borborema, a 84 km de João Pessoa e a 30 km de Campina Grande. No sítio arqueológico, que abrange aproximadamente 2 hectares de área, cortada pelo leito do rio Ingá de Bacamarte, são várias as interpretações encontradas para o monumento de pedra e suas simbologias fantásticas, que ficam em sulcos perfeitamente simétricos e polidos, formando inúmeras imagens. E é no episódio de hoje que nossos investigadores Andrei Fernandes, Rafael Jacaúna, Hell e Tupá Guerra convidam Guilherme Dobrychtop do Arquivo Fantasma para tentar responder algumas perguntas muito frequentes sobre o monumento: quem fez? Por que, como e o que elas significam? Elas realmente foram construídas ali?
A arte rupestre tem enorme importância para o mundo e para a ciência, pois foi também através dela que civilizações antigas puderam se desenvolver da escrita, estudos astronômicos, contagem do tempo e consequentemente ampliar a agricultura que foi de suma relevância para a formação de futuras sociedades. Um desses monumentos que temos aqui é a Pedra do Ingá, que possui cerca de 23 m de comprimento, 3 m de largura e, no seu ponto mais alto, 3,8 m. O monólito está situado na região do Piemonte da Borborema, a 84 km de João Pessoa e a 30 km de Campina Grande. No sítio arqueológico, que abrange aproximadamente 2 hectares de área, cortada pelo leito do rio Ingá de Bacamarte, são várias as interpretações encontradas para o monumento de pedra e suas simbologias fantásticas, que ficam em sulcos perfeitamente simétricos e polidos, formando inúmeras imagens. E é no episódio de hoje que nossos investigadores Andrei Fernandes, Rafael Jacaúna, Hell e Tupá Guerra convidam Guilherme Dobrychtop do Arquivo Fantasma para tentar responder algumas perguntas muito frequentes sobre o monumento: quem fez? Por que, como e o que elas significam? Elas realmente foram construídas ali?
Sintonize na Estória é um programa da Web Rádio Vivale que traz reflexões para uma vida mais consciente. Neste episódio, Emília Limeira apresenta uma breve resenha sobre um dos grandes clássicos da literatura brasileira, o conto O Alienista, de Machado de Assis. A estória do médico Simão Bacamarte foi publicada ainda no século XIX e nos coloca frente aos primeiros questionamentos científicos e métodos que levaram a criação do manicômio. A perspicácia e sutileza de Machado Assis em abordar certas tensões que se vivia na época, em torno deste e de outros assuntos, é memorável. O Alienista é inspirador, provocador e necessário, ainda hoje. Pois pensar a ideia de normalidade, loucura, limites (e importância) da racionalidade científica nunca se fez tão urgente. Que neste dia e em todos os outros, possamos reconhecer, nas diversas formas de ser, o nosso pleno potencial como humanidade.
Chegando de cara semi nova, destilando o ódio de sempre, confundindo bilionários e com a novidade do melhor top 5 do mundo, o Bacamarte se reapresenta e finca a bandeira de "VIM PARA FICAR". As segundas quartas e sextas na sua plataforma de podcasts preferida! --- Send in a voice message: https://anchor.fm/bacamarte/message
Hoje é 24 de junho, dia de São João e também é o dia municipal e estadual do Bacamarteiro. Mais informações com Máximo Neto, Presidente da Associação.
Neste dia 24 de março de 2021, Padre Cícero completa 177 anos. Em qualquer outro ano, Juazeiro do Norte já estaria repleto de romeiros, vindo de todos os cantos do Brasil, para celebrar seu aniversário. O sacerdote transformou um vilarejozinho do sertão cearense na principal cidade do interior do estado e principal centro de devoção popular não canônica da América Latina. Sua história é cheia de controvérsias, é um homem tão venerado quanto contestado, que passou a vida conciliando fé e trabalho, religião e política. Uma das principais figuras históricas do Nordeste brasileiro, Padre Cícero é personagem do nosso novo áudio-documentário.==========CRÉDITOS:- EDIÇÃO E ROTEIRO: Luan Alencar (https://twitter.com/luan_alencar);- PESQUISA: Luan Alencar e Ana Carolina Torres (https://www.instagram.com/caroll.aninha/)- PRODUÇÃO: Ana Carolina Torres e Pedro Philippe (https://twitter.com/pedrophilippe_);- TRILHA SONORA ORIGINAL: Gabriel Falcão (https://www.instagram.com/gabriel.gfalcao/) - ENTREVISTADOS: Renata Marinho, Durval Muniz, Edianne Nobre, Maria de Fátima, Xico Sá e Paulo Roberto da SIlva==========REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:- DELLA CAVA, Ralph. Milagre em Joaseiro. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2014;- LIRA NETO. Padre Cícero: poder, fé e guerra no sertão. São Paulo: Companhia das Letras, 2009;- NOBRE, Edianne dos Santos. Incêndios da alma: a beata Maria de Araújo e a experiência mística no brasil do oitocentos. 2014. 293f. Tese (Doutorado em História Social) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de História, Programa de Pós-Graduação em História Social, Rio de Janeiro - RJ, 2014;- CORDEIRO, Maria Paula Jacinto. Entre chegadas e partidas: dinâmicas das romarias em Juazeiro do Norte. 2010. 242f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Fortaleza - CE, 2010;- COSTA, André. Reconciliação da Igreja com Padre Cícero ainda causa controvérsias. Diário do Nordeste. Juazeiro do Norte, 25 mar. 2017;- RODRIGUES, Antônio. Sem romarias, R$ 500 milhões podem deixar de circular. Diário do Nordeste. Juazeiro do Norte, 16 jul. 2020.==========APOIE O BUDEJO:Para nos ajudar a continuar produzindo conteúdos como estes, considere nos apoiar financeiramente, acessando https://apoia.se/budejopodcast ou https://picpay.me/budejopodcast
https://pt.wikipedia.org/wiki/Depois_do_Fimhttps://www.discogs.com/pt_BR/Bacamarte-Depois-Do-Fim/release/2341371https://beprogrock.com/radiografia-de-um-classico-bacamarte-depois-do-fim-1983/https://whiplash.net/materias/cds/242413-bacamarte.html
O Casa de Orates é uma série do Oxigênio pra conversar sobre saúde mental. Nesse terceiro episódio vamos falar sobre a luta antimanicomial no Brasil e a regressão nas políticas públicas de saúde mental que vem ocorrendo nos últimos cinco anos. Desde 2015, durante o Governo Dilma, posicionamentos conservadores na psiquiatria estão ganhando espaço e recursos. Esses grupos defendem o isolamento como tratamento e a religião como cura. Para entender como isso pode afetar a vida de milhões de brasileiros, conversamos com Paulo Amarante, presidente de honra da Associação Brasileira de Saúde Mental, a Abrasme, e fundador do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial da Fiocruz, e Fernando Freitas, pesquisador em saúde mental e atenção psicossocial da Fundação Oswaldo Cruz. O episódio também conta com trechos da obra O Alienista, de Machado de Assis, que está disponível no link: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000231.pdf Confira os documentos e legislações citados no programa. - A lei nº 10.216, de 2001, que garantiu as novas diretrizes dos tratamentos de saúde mental: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm - O memorial Retrocessos no cuidado e tratamento de saúde mental e drogas no Brasil, elaborado pela Associação Brasileira de Saúde Mental - ABRASME: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2020/12/900.8_LY_CARTA_abrasme_A4.pdf - Já as notas do Conselho Federal de Psicologia sobre as comunidades terapêuticas e as novas legislações, principalmente as focadas nas pessoas em situação de rua e em jovens, estão disponíveis no site da instituição: https://site.cfp.org.br/ Roteiro Trecho de O Alienista (Roberta Bueno): Supondo o espírito humano uma vasta concha, o meu fim, Sr. Soares, é ver se posso extrair a pérola, que é a razão; por outros termos, demarquemos definitivamente os limites da razão e da loucura. A razão é o perfeito equilíbrio de todas as faculdades; fora daí insânia, insânia e só insânia. Rafael Revadam: Entre os anos de 1881 e 82, Machado de Assis publicou a obra O Alienista. Na história, o médico Simão Bacamarte resolve analisar o que é a loucura. Pra isso, consegue a autorização do município de Itaguaí e lá constrói o seu hospício, a Casa Verde. Ana Augusta Xavier: Naquela época, os manicômios eram chamados de Casa de Orates, já que orate significa demente, louco, aquele que perdeu o juízo. E apesar desse termo não ter sido criado por Machado, foi sua obra que inspirou o nome da nossa série de reportagens. Casa de Orates é o título do primeiro capítulo do livro. Rafael: Disposto a recolher toda pessoa que aparentasse traços de loucura, Bacamarte começou a ver a tal falta de sanidade em todo mundo. Pessoas em situação de rua, loucos de amor, gente materialista… Se alguém fugisse dos padrões comportamentais dignos da sociedade, ia parar na Casa Verde. Ana Augusta: E o que parece ser uma sátira de ficção do Machado de Assis, na verdade tem muito da realidade. As políticas manicomiais surgiram para internar qualquer pessoa que se deslocasse do que a sociedade considerava normal. Pobres, homossexuais, mães solteiras, jovens da elite que se envolviam com pessoas de uma classe social diferente. Todos paravam nos hospícios. Rafael: Um exemplo disso é o Colônia, que foi o maior hospital psiquiátrico do Brasil, e ficava na cidade de Barbacena, em Minas Gerais. O psiquiatra Franco Basaglia, precursor do movimento italiano de reforma psiquiátrica, visitou o hospital em 1979. Ao sair, ele deu uma coletiva de imprensa e disse que o Colônia mais parecia um campo de concentração nazista. Ana Augusta: E a comparação de Basaglia não é exagerada. Entre os anos de 1930 e 1980, foram contabilizadas 60 mil mortes no Colônia. A jornalista Daniela Arbex publicou, em 2013, um livro-reportagem sobre o hospital, que chamou de Holocausto Brasileiro. Rafael: Vale destacar que o Colônia é apenas um dos hospitais psiquiátrico...
O Casa de Orates é uma série do Oxigênio pra conversar sobre saúde mental. Nesse terceiro episódio vamos falar sobre a luta antimanicomial no Brasil e a regressão nas políticas públicas de saúde mental que vem ocorrendo nos últimos cinco anos. Desde 2015, durante o Governo Dilma, posicionamentos conservadores na psiquiatria estão ganhando espaço e recursos. Esses grupos defendem o isolamento como tratamento e a religião como cura. Para entender como isso pode afetar a vida de milhões de brasileiros, conversamos com Paulo Amarante, presidente de honra da Associação Brasileira de Saúde Mental, a Abrasme, e fundador do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial da Fiocruz, e Fernando Freitas, pesquisador em saúde mental e atenção psicossocial da Fundação Oswaldo Cruz. O episódio também conta com trechos da obra O Alienista, de Machado de Assis, que está disponível no link: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000231.pdf Confira os documentos e legislações citados no programa. - A lei nº 10.216, de 2001, que garantiu as novas diretrizes dos tratamentos de saúde mental: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm - O memorial Retrocessos no cuidado e tratamento de saúde mental e drogas no Brasil, elaborado pela Associação Brasileira de Saúde Mental - ABRASME: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2020/12/900.8_LY_CARTA_abrasme_A4.pdf - Já as notas do Conselho Federal de Psicologia sobre as comunidades terapêuticas e as novas legislações, principalmente as focadas nas pessoas em situação de rua e em jovens, estão disponíveis no site da instituição: https://site.cfp.org.br/ Roteiro Trecho de O Alienista (Roberta Bueno): Supondo o espírito humano uma vasta concha, o meu fim, Sr. Soares, é ver se posso extrair a pérola, que é a razão; por outros termos, demarquemos definitivamente os limites da razão e da loucura. A razão é o perfeito equilíbrio de todas as faculdades; fora daí insânia, insânia e só insânia. Rafael Revadam: Entre os anos de 1881 e 82, Machado de Assis publicou a obra O Alienista. Na história, o médico Simão Bacamarte resolve analisar o que é a loucura. Pra isso, consegue a autorização do município de Itaguaí e lá constrói o seu hospício, a Casa Verde. Ana Augusta Xavier: Naquela época, os manicômios eram chamados de Casa de Orates, já que orate significa demente, louco, aquele que perdeu o juízo. E apesar desse termo não ter sido criado por Machado, foi sua obra que inspirou o nome da nossa série de reportagens. Casa de Orates é o título do primeiro capítulo do livro. Rafael: Disposto a recolher toda pessoa que aparentasse traços de loucura, Bacamarte começou a ver a tal falta de sanidade em todo mundo. Pessoas em situação de rua, loucos de amor, gente materialista… Se alguém fugisse dos padrões comportamentais dignos da sociedade, ia parar na Casa Verde. Ana Augusta: E o que parece ser uma sátira de ficção do Machado de Assis, na verdade tem muito da realidade. As políticas manicomiais surgiram para internar qualquer pessoa que se deslocasse do que a sociedade considerava normal. Pobres, homossexuais, mães solteiras, jovens da elite que se envolviam com pessoas de uma classe social diferente. Todos paravam nos hospícios. Rafael: Um exemplo disso é o Colônia, que foi o maior hospital psiquiátrico do Brasil, e ficava na cidade de Barbacena, em Minas Gerais. O psiquiatra Franco Basaglia, precursor do movimento italiano de reforma psiquiátrica, visitou o hospital em 1979. Ao sair, ele deu uma coletiva de imprensa e disse que o Colônia mais parecia um campo de concentração nazista. Ana Augusta: E a comparação de Basaglia não é exagerada. Entre os anos de 1930 e 1980, foram contabilizadas 60 mil mortes no Colônia. A jornalista Daniela Arbex publicou, em 2013, um livro-reportagem sobre o hospital, que chamou de Holocausto Brasileiro. Rafael: Vale destacar que o Colônia é apenas um dos hospitais psiquiá...
Em “Ciência nas crônicas de Machado”, falamos sobre como o escritor Machado de Assis abordou a ciência em suas crônicas, de forma bem humorada e também crítica. A nossa entrevistada foi a Ana Flávia Cernic Ramos, que hoje é professora do Instituto de História da Universidade Federal de Uberlândia e fez seu doutorado em História Social da Cultura na Unicamp, sobre a participação do Machado na série de crônicas “Balas de Estalo”. OSCAR XAVIER: Aos quarenta anos casou com Dona Evarista, senhora de vinte e cinco anos, viúva de um juiz de fora, e não bonita nem simpática. Um dos tios dele admirou-se de semelhante escolha e disse-lhe. Simão Bacamarte explicou-lhe que Dona Evarista reunia condições fisiológicas e anatômicas de primeira ordem, digeria com facilidade, dormia regularmente, tinha bom pulso, e excelente vista; estava assim apta para dar-lhe filhos robustos, sãos e inteligentes. Se além dessas prendas, – únicas dignas de preocupação de um sábio, Dona Evarista era mal composta de feições, longe de lastimá-lo, agradecia-o a Deus, porquanto não corria o risco de preterir os interesses da ciência na contemplação exclusiva, miúda e vulgar da consorte. LAÍS TOLEDO: Esse é um trecho de “O alienista”, do Machado de Assis. Esse conto foi publicado, aos poucos, entre 1881 e 1882, em um jornal carioca. THAIS OLIVEIRA: O conto narra a história de Simão Bacamarte, um médico que era interessado pelos mistérios da mente humana. Naquela época, esse tipo de médico era chamado de alienista, daí o título do conto. LAÍS: O doutor Bacamarte vivia em função da ciência e construiu uma espécie de hospício. Lá, ele abrigava quem ele achava que era louco, para poder estudar essas pessoas. Só que chegou uma hora que quase todo mundo da cidade acabou internado. Então, o doutor Bacamarte teve que rever sua teoria sobre a loucura... THAIS: O Machado usava muitas vezes o absurdo e o riso para provocar indagações. Isso acontece em “O Alienista”, que mostra, por exemplo, que o limite entre uma pessoa “louca” e uma “normal” não é tão claro assim. Com isso, o Machado mostra também que a ciência não é nem objetiva nem inquestionável. E essa forma crítica de retratar a ciência pode ser encontrada em seus contos, romances e também em crônicas. LAÍS: Esse episódio do Oxigênio é sobre como o Machado de Assis tratou a ciência em suas crônicas, uma parte menos conhecida de sua obra. Para falar desse tema, entrevistamos a Ana Flávia Cernic Ramos, professora da Universidade Federal de Uberlândia. THAIS: Ao longo de quase meio século, o Machado escreveu, sozinho ou com outras pessoas, algumas séries de crônicas. Uma delas se chamava “Balas de Estalo”. E a Ana Flávia pesquisou no seu doutorado a participação do Machado nessa série. ANA FLÁVIA CERNIC RAMOS: Essa série foi publicada num dos maiores jornais do Rio de Janeiro, no final do século XIX. O Machado de Assis escrevia junto a outros jornalistas e literatos, e o Machado usava o pseudônimo Lélio nessa série de crônicas, que eram publicadas quase diariamente nesse jornal do Rio de Janeiro. E essa série era humorística. O Machado de Assis escolhe um personagem que explicita esse caráter humorístico, que é o Lélio, que é uma personagem tirada do teatro italiano, da Commedia dell'arte, no qual você comenta e critica e observa o mundo a partir de um viés humorístico. Rindo você critica ou aponta possíveis transformações ou reformas da sociedade. LAÍS: Depois, a pesquisa da Ana Flávia deu origem ao livro As máscaras de Lélio - Política e humor nas crônicas de Machado de Assis (1883-1886), publicado pela Editora da Unicamp. Hoje, a nossa conversa vai ser sobre um Machado de Assis que talvez você ainda não conheça. Eu sou a Laís Toledo... THAIS: ... eu sou Thais Oliveira. E esse é o Oxilab “Machado de Assis: jornalismo, ciência e outras cousas mais...”. THAIS: Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 1839 no Morro do Livramento, próximo ao centro do Rio de Janeiro.
http://oxigenio.comciencia.br/wp-content/uploads/2020/05/oxigenio-machado-rc.mp3 Em “Ciência nas crônicas de Machado”, falamos sobre como o escritor Machado de Assis abordou a ciência em suas crônicas, de forma bem humorada e também crítica. A nossa entrevistada foi a Ana Flávia Cernic Ramos, que hoje é professora do Instituto de História da Universidade Federal de Uberlândia e fez seu doutorado em História Social da Cultura na Unicamp, sobre a participação do Machado na série de crônicas “Balas de Estalo”. OSCAR XAVIER: Aos quarenta anos casou com Dona Evarista, senhora de vinte e cinco anos, viúva de um juiz de fora, e não bonita nem simpática. Um dos tios dele admirou-se de semelhante escolha e disse-lhe. Simão Bacamarte explicou-lhe que Dona Evarista reunia condições fisiológicas e anatômicas de primeira ordem, digeria com facilidade, dormia regularmente, tinha bom pulso, e excelente vista; estava assim apta para dar-lhe filhos robustos, sãos e inteligentes. Se além dessas prendas, – únicas dignas de preocupação de um sábio, Dona Evarista era mal composta de feições, longe de lastimá-lo, agradecia-o a Deus, porquanto não corria o risco de preterir os interesses da ciência na contemplação exclusiva, miúda e vulgar da consorte. LAÍS TOLEDO: Esse é um trecho de “O alienista”, do Machado de Assis. Esse conto foi publicado, aos poucos, entre 1881 e 1882, em um jornal carioca. THAIS OLIVEIRA: O conto narra a história de Simão Bacamarte, um médico que era interessado pelos mistérios da mente humana. Naquela época, esse tipo de médico era chamado de alienista, daí o título do conto. LAÍS: O doutor Bacamarte vivia em função da ciência e construiu uma espécie de hospício. Lá, ele abrigava quem ele achava que era louco, para poder estudar essas pessoas. Só que chegou uma hora que quase todo mundo da cidade acabou internado. Então, o doutor Bacamarte teve que rever sua teoria sobre a loucura... THAIS: O Machado usava muitas vezes o absurdo e o riso para provocar indagações. Isso acontece em “O Alienista”, que mostra, por exemplo, que o limite entre uma pessoa “louca” e uma “normal” não é tão claro assim. Com isso, o Machado mostra também que a ciência não é nem objetiva nem inquestionável. E essa forma crítica de retratar a ciência pode ser encontrada em seus contos, romances e também em crônicas. LAÍS: Esse episódio do Oxigênio é sobre como o Machado de Assis tratou a ciência em suas crônicas, uma parte menos conhecida de sua obra. Para falar desse tema, entrevistamos a Ana Flávia Cernic Ramos, professora da Universidade Federal de Uberlândia. THAIS: Ao longo de quase meio século, o Machado escreveu, sozinho ou com outras pessoas, algumas séries de crônicas. Uma delas se chamava “Balas de Estalo”. E a Ana Flávia pesquisou no seu doutorado a participação do Machado nessa série. ANA FLÁVIA CERNIC RAMOS: Essa série foi publicada num dos maiores jornais do Rio de Janeiro, no final do século XIX. O Machado de Assis escrevia junto a outros jornalistas e literatos, e o Machado usava o pseudônimo Lélio nessa série de crônicas, que eram publicadas quase diariamente nesse jornal do Rio de Janeiro. E essa série era humorística. O Machado de Assis escolhe um personagem que explicita esse caráter humorístico, que é o Lélio, que é uma personagem tirada do teatro italiano, da Commedia dell’arte, no qual você comenta e critica e observa o mundo a partir de um viés humorístico. Rindo você critica ou aponta possíveis transformações ou reformas da sociedade. LAÍS: Depois, a pesquisa da Ana Flávia deu origem ao livro As máscaras de Lélio - Política e humor nas crônicas de Machado de Assis (1883-1886), publicado pela Editora da Unicamp. Hoje, a nossa conversa vai ser sobre um Machado de Assis que talvez você ainda não conheça. Eu sou a Laís Toledo... THAIS: ... eu sou Thais Oliveira. E esse é o Oxilab “Machado de Assis: jornalismo, ciência e outras cousas mais...”. THAIS: Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 183...
Con ustedes, el podcast del programa 133 de Cerca de la Orilla, para que lo tengan y lo escuchen a la hora que quieran. Este es el tercero de una serie de programas denominados "Recorriendo PROGresivamente el mundo", en esta ocasión visitando a nuestros vecinos latinoamericanos de Brasil. Disfruta excelente prog brasileño de Casa Das Máquinas, Quaterna Réquiem, Angra, Bacamarte, Os Mutantes, Tuatha de Danann y Astronomusic. Lista de canciones: Preludium - Artista Quaterna Réquiem, disco O Arquiteto Land of Youth - Artista Tuatha de Danann, disco Trova di Danú Vale Verde - Artista Casa Das Máquinas, disco Lar de Maravilhas Pássaro de Luz - Artista Bacamarte, disco Depois do Fim Miragem - Artista Bacamarte, disco Depois do Fim Desanuviar - Artista Os Mutantes, disco Tudo Foi Feito Pelo Sol Spacetronic Eyes - Artista Astronomusic, disco The Intelligible Sky Carolina IV - Artista Angra, disco Holy Land Ficha técnica: Fecha de transmisión: 2/Septiembre/2014 Horario: 19:00 hrs. Centro de México Locución y edición: Esteban Corona Grabación: Óscar Segura Producción y guión: Javier Heliodoro Aguirre ¡Saludos amazónicos practicando capoeria progresiva! *Cita de Iván Melgar tomada de: Progarchives
Con ustedes, el podcast del programa 133 de Cerca de la Orilla, para que lo tengan y lo escuchen a la hora que quieran. Este es el tercero de una serie de programas denominados "Recorriendo PROGresivamente el mundo", en esta ocasión visitando a nuestros vecinos latinoamericanos de Brasil. Disfruta excelente prog brasileño de Casa Das Máquinas, Quaterna Réquiem, Angra, Bacamarte, Os Mutantes, Tuatha de Danann y Astronomusic. Lista de canciones: Preludium - Artista Quaterna Réquiem, disco O Arquiteto Land of Youth - Artista Tuatha de Danann, disco Trova di Danú Vale Verde - Artista Casa Das Máquinas, disco Lar de Maravilhas Pássaro de Luz - Artista Bacamarte, disco Depois do Fim Miragem - Artista Bacamarte, disco Depois do Fim Desanuviar - Artista Os Mutantes, disco Tudo Foi Feito Pelo Sol Spacetronic Eyes - Artista Astronomusic, disco The Intelligible Sky Carolina IV - Artista Angra, disco Holy Land Ficha técnica: Fecha de transmisión: 2/Septiembre/2014 Horario: 19:00 hrs. Centro de México Locución y edición: Esteban Corona Grabación: Óscar Segura Producción y guión: Javier Heliodoro Aguirre ¡Saludos amazónicos practicando capoeria progresiva! *Cita de Iván Melgar tomada de: Progarchives
Lançado em 2014 pela Casa da Palavra, A lição de anatomia do temível Dr. Louison (primeiro volume da série transmídia Brasiliana Steampunk) é o tema do nosso podcast, que conta com a ilustre presença de Enéias Tavares, um dos grandes nomes do steampunk no país O retro-futurismo nunca esteve tão vivo quanto nos dias de hoje. Engrenagens, fumaça e vapor fazem parte do cenário de mitos fantásticos, investigativos e inovadores. No Contos & Escribas de hoje, recebemos ao autor Enéias Tavares para falar de sua primeira obra, A lição de anatomia do temível Dr. Louison. Um livro cheio de suspense, personagens cativantes de nossa literatura, e um assassino com motivações de herói? Apertem o play, coloquem os fones e venham participar dessa experiência. Duração: 1h07min E mais: * Leia a crítica de A lição de anatomia do temível Dr. Louison * Conheça o Bestiário Criativo, curso de escrita criativa de Enéias Tavares * Saiba mais sobre Enéias Tavares Sinopse oficial: Porto Alegre. Dirigíveis gigantescos dominam o céu. Abaixo, o vapor cinzento dos bondes, das fábricas e dos estaleiros ao redor soma-se à fumaça dos charutos, dos cachimbos e das cigarrilhas. Vozes robóticas, barulho de hélices e maquinários misturam-se ao alarido do povo. De um Zepelin, desembarca Isaías Caminha, um jornalista carioca enviado à cidade para escrever uma matéria sobre o assassino em série Antoine Louison, que há poucos dias assombrava o local com um verdadeiro show de horrores – a exposição dos órgãos de suas vítimas. A aventura começa depois que o Dr. Louison, finalmente capturado e preso no hospício, desaparece misteriosamente de sua cela de segurança máxima sem deixar vestígios. Nesta busca pelo paradeiro do assassino, Isaías e um grupo de investigadores ainda vão topar com conhecidos do Dr. Louison, pertencentes a uma sociedade secreta de intelectuais, chamada Parthenon Místico, que estão dispostos a tudo para defendê-lo e desmascarar os criminosos. Esses amigos de Louison são alguns aclamados personagens da literatura brasileira, em reinvenção – Rita Baiana e Pombinha, de Aluísio Azevedo, Simão Bacamarte, de Machado de Assis, Solfieri, Álvares de Azevedo, entre outros. Todos os podcasts do grupo CosmoNerd. Aqui você tem: PULSAR | CONTOS & ESCRIBAS. NOSSAS REDES SOCIAIS: FACEBOOK - http://www.facebook.com/cosmonerdbr INSTAGRAM - http://www.instagram.com/cosmonerdbr TWITTER - http://www.twitter.com/cosmonerdbr APROVEITA E ACESSA O NOSSO SITE http://www.cosmonerd.com.br CONTATO COMERCIAL contato@cosmonerd.com.br
Chegou o Ano Novo, Losers! Dois mil e dezoito está aí e com ele uma novidade muito especial nesse podcast que vocês ouvem e adoram! Durante todo o mês de janeiro, nossos intrépidos apresentadores vão dar um tempo nas bobagens e cometários descabidos de sempre, para dar lugar aos melhores contos da literatura brasileira. E falar de literatura brasileira sem citar Machado de Assis chega a ser um crime inafiançável. Portanto começamos esse novo ciclo com "O Alienista", uma das obras mais célebres do nosso querido Machadão! Venha conosco para a cidade de Itaguaí e conheça a história do Doutor Simão Bacamarte e sua "Casa Verde"! Vamos juntos tentar entender se existe mesmo uma diferença entre estar louco ou não. Será que no final das contas estamos todos malucos e não nos demos conta ainda? Dê uma chance a esse grande escritor brasileiro e veja que há muito mais para conhecer do que aquelas obras que te obrigam a ler no ensino médio. Ouça, reflita e comente. Senão tenha certeza que você está louco de pedra!
Welcome to Live From Progzilla Towers Edition 51. In this edition, we feature music by The Police, Chameleon, The Lens, Monarch Trail, The Physics House Band, Ivory, Magnum, The Flower Kings, Resistor, Umphrey's Mcgee, Anathema, Bacamarte, Hekz & Van Der Graaf Generator.
Uma viagem ao redor das musicas, histórias e curiosidades no universo do Rock Progressivo Clássico e Contemporâneo. Tema deste Episódio: Rock Progressivo Brasileiro