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Kino | Carol Moreira
KINO #13 - Máscaras de Oxigênio, Mostra de Cinema de Gostoso e mais

Kino | Carol Moreira

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 48:31


Essa semana eu e o Beto contamos tudo sobre nossa viagem ao Rio Grande do Norte! Participamos da Mostra de Cinema de Gostoso e assistimos muitos filmes pt-br incríveis. Também comentamos sobre as séries que temos assistido: I Love LA, O Monstro em Mim e Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automaticamente. Vem curtir nosso papo!

Oxigênio
#206 – Traduzir a Antiguidade: memória e política nos textos greco-romanos

Oxigênio

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 41:07


Você já parou pra pensar quem traduz os livros que você lê e como esse trabalho molda a forma como entende o mundo? Neste episódio, Lívia Mendes e Lidia Torres irão nos conduzir em uma viagem no tempo para entendermos como os textos gregos e latinos chegam até nós. Vamos descobrir por que traduzir é sempre também interpretar, criar e disputar sentidos. Conversamos com Andrea Kouklanakis, professora permanente na Hunter College, Nova York, EUA, e Guilherme Gontijo Flores, professor da Universidade Federal do Paraná. Eles compartilharam suas trajetórias no estudo de línguas antigas, seus desafios e descobertas com o mundo da tradução e as questões políticas, históricas e estéticas que a prática e as teorias da tradução abarcam. Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. O roteiro foi escrito por Lívia Mendes e a revisão é de Lidia Torres e Mayra Trinca. A edição é de Daniel Rangel. Se você gosta de literatura, história, tradução ou quer entender novas formas de aproximar o passado do presente, esse episódio é pra você. __________________________________________________________________ ROTEIRO [música, bg] Lívia: Quem traduziu o livro que você está lendo? Lívia: E se você tivesse que aprender todas as línguas dos clássicos que deseja ler? Aqueles livros escritos em russo, alemão ou qualquer outra língua diferente da sua? Lívia: E aqueles livros das literaturas que foram escritas em línguas que chamamos antigas, como o latim e o grego? Lidia: A verdade é que, na maioria das vezes, a gente não pensa muito sobre essas questões. Mas, no Brasil, boa parte dos livros que lemos, tanto literários quanto teóricos, não chegaria até a gente se não fossem os tradutores. Lidia: Essas obras, que fazem parte de todo um legado social, filosófico e cultural da nossa sociedade, só chegaram até nós por causa do trabalho cuidadoso de pesquisadores e tradutores dessas línguas, que estão tão distantes, mas ao mesmo tempo, tão próximas de nós. [música de transição] Lívia: Eu sou a Lívia Mendes. Lidia: E eu sou a Lidia Torres. Lívia: Você já conhece a gente aqui do Oxigênio e no episódio de hoje vamos explorar como traduzimos, interpretamos e recebemos textos da Antiguidade greco-romana. Lidia: E, também vamos pensar por que essas obras ainda hoje mobilizam debates políticos, culturais e estéticos. Lívia: Vem com a gente explorar o mundo da antiguidade greco-romana que segue tão presente na atualidade, especialmente por meio da tradução dos seus textos. [vinheta O2] Andrea [1:05-2:12]: Então, meu nome é Andrea Kouklanakis e, eu sou brasileira, nasci no Brasil e morei lá até 21 anos quando eu emigrei para cá. Lívia: O “cá” da Andrea é nos Estados Unidos, país que ela se mudou ainda em 1980, então faz um tempo que ela mora fora do Brasil. Mas mesmo antes de se mudar, ela já tinha uma experiência com o inglês. Andrea Kouklanakis: Quando eu vim pra cá, eu não tinha terminado faculdade ainda, eu tinha feito um ano e meio, quase dois anos na PUC de São Paulo. Ah, e mas chegou uma hora que não deu mais para arcar com a responsabilidade financeira de matrícula da PUC, de mensalidades, então eu passei um tempo trabalhando só, dei aulas de inglês numa dessas escolas assim de business, inglês pra business people e que foi até legal, porque eu era novinha, acho que eu tinha 18, 19 anos e é interessante que todo mundo era mais velho que eu, né? Os homens de negócios, as mulheres de negócio lá, mas foi uma experiência legal e que também, apesar de eu não poder estar na faculdade daquela época, é uma experiência que condiz muito com o meu trabalho com línguas desde pequena. Lívia: Essa que você ouviu é a nossa primeira entrevistada no episódio de hoje, a professora Andrea Kouklanakis. Como ela falou ali na apresentação, ela se mudou ainda jovem pros Estados Unidos. Lidia: E, como faz muito tempo que ela se comunica somente em inglês, em alguns momentos ela acaba esquecendo as palavras em português e substitui por uma palavra do inglês. Então, a conversa com a Andrea já é um início pra nossa experimentação linguística neste episódio. Andrea Kouklanakis: Eu sou professora associada da Hunter College, que faz parte da cidade universitária de Nova York, City University of New York. E eles têm vários campus e a minha home college é aqui na Hunter College, em Manhattan. Eh, eu sou agora professora permanente aqui. Lívia: A professora Andrea, que conversou com a gente por vídeo chamada lá de Nova Iorque, contou que já era interessada por línguas desde pequena. A mãe dela trabalhava na casa de uma professora de línguas, com quem ela fez as primeiras aulas. E ela aprendeu também algumas palavras da língua materna do seu pai, que é grego e mais tarde, estudou francês e russo na escola. Lidia: Mas, além de todas essas línguas, hoje ela trabalha com Latim e Grego.Como será que essas línguas antigas entraram na vida da Andrea? Andrea Kouklanakis: Então, quando eu comecei aqui na Hunter College, eu comecei a fazer latim porque, bom, quando você tem uma língua natal sua, você é isenta do requerimento de línguas, que todo mundo tem que ter um requerimento de língua estrangeira na faculdade aqui. Então, quando eu comecei aqui, eu fiquei sabendo, que eu não precisava da língua, porque eu tinha o português. Mas, eu falei: “É, mas eu peguei pensando a língua é o que eu quero, né?” Então, foi super assim por acaso, que eu tava olhando no catálogo de cursos oferecidos. Aí eu pensei: “Ah, Latim, OK. Why not?. Por que não, né? Uma língua antiga, OK. Lívia: A professora Andrea, relembrando essa escolha por cursar as disciplinas de Latim, quando chegou na Hunter College, percebeu que ela gostou bastante das aulas por um motivo afetivo e familiar com a maneira com que ela tinha aprendido a língua portuguesa aqui no Brasil, que era diferente da forma como seus colegas estadunidenses tinham aprendido o inglês, sem muita conexão com a gramática. Lidia: Ela gostava de estudar sintaxe, orações subordinadas e todas essas regras gramaticais, que são muito importantes pra quem quer estudar uma língua antiga e mais pra frente a gente vai entender bem o porquê. [som de ícone] Lívia: sintaxe, é a parte da gramática que estuda como as palavras se organizam dentro das frases pra formar sentidos. Ela explica quem é o sujeito, o que é o verbo, quais termos completam ou modificam outros, e assim por diante. [som de ícone]: Lívia: Oração subordinada é uma frase que depende de outra para ter sentido completo. Ela não “anda sozinha”: precisa da oração principal pra formar o significado total. [música de transição] Lidia: E, agora, você deve estar se perguntando, será que todo mundo que resolve estudar língua antiga faz escolhas parecidas com a da professora Andrea? Lidia: É isso que a gente perguntou pro nosso próximo entrevistado. Guilherme Gontijo: Eu sou atualmente professor de latim na UFPR, no Paraná, moro em Curitiba. Mas, eu fiz a minha graduação em letras português na UFES, na Federal do Espírito Santo. E lá quando eu tive que fazer as disciplinas obrigatórias de latim, eu tinha que escolher uma língua complementar, eu lembro que eu peguei italiano porque eu estudava francês fora da universidade e eu tinha que estudar o latim obrigatório. Estudei latim com Raimundo Carvalho. Lívia: Bom, parece que o Guilherme teve uma trajetória parecida com a da Andrea e gostar de estudar línguas é uma das premissas pra se tornar um estudioso de latim e de grego. Lidia: O professor Raimundo de Carvalho, que o Guilherme citou, foi professor de Latim da Federal do Espírito Santo. Desde a década de 80 ele escreve poesias e é um importante estudioso da língua latina. Ele quem traduziu a obra Bucólicas, do Vírgílio, um importante poeta romano, o autor da Eneida, que talvez você já deva ter ouvido falar. O professor Raimundo se aposentou recentemente, mas segue trabalhando na tradução de Metamorfoses, de outro poeta romano, o Ovídio. Lívia: O Guilherme contou o privilégio que foi ter tido a oportunidade de ser orientado de perto pelo professor Raimundo. Guilherme Gontijo: Eu lembro que eu era um aluno bastante correto, assim, eu achava muito interessante aprender latim, mas eu estudei latim pensando que ele teria algum uso linguístico pras pessoas que estudam literatura brasileira. E quando ele levou Catulo pra traduzir, eu lembro de ficar enlouquecido, assim, foi incrível e foi a primeira vez na minha vida que eu percebi que eu poderia traduzir um texto de poema como um poema. E isso foi insistivo pra mim, eu não tinha lido teoria nenhuma sobre tradução. Lívia: Um episódio sobre literatura antiga traz esses nomes diferentes, e a gente vai comentando e explicando. O Catulo, que o Guilherme citou, foi um poeta romano do século I a.C.. Ele é conhecido por escrever odes, que são poemas líricos que expressam admiração, elogio ou reflexão sobre alguém, algo ou uma ideia. A obra do Catulo é marcada pelos poemas que ele dedicou a Lésbia, figura central de muitos dos seus versos. Guilherme Gontijo: Eu fiz as duas disciplinas obrigatórias de latim, que é toda a minha formação oficial de latim, acaba aí. E passei a frequentar a casa do Raimundo Carvalho semanalmente, às vezes duas vezes por semana, passava a tarde inteira tendo aula de latim com ele, lendo poetas romanos ou prosa romana e estudava em casa e ele tirava minhas dúvidas. Então, graças à generosidade do Raimundo, eu me tornei latinista e eu não tinha ideia que eu, ainda por cima, teria ali um mestre, porque ele é poeta, é tradutor de poesia. Lidia: Essa conexão com a língua latina fez o Guilherme nunca mais abandonar a tradução. Ele disse que era uma forma natural de conseguir conciliar o seu interesse intelectual acadêmico e o lado criativo, já que desde o início da graduação ele já era um aspirante a poeta. Lívia: É importante a gente lembrar que o Guilherme tem uma vasta carreira como autor, poeta e tradutor e já vamos aproveitar pra deixar algumas dicas dos livros autorais e dos autores que ele traduziu. Lívia: Guilherme é autor dos poemas de carvão :: capim (2018), Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), Arcano 13 em parceria com Marcelo Ariel. Ele também escreveu o romance História de Joia (2019) e os livros de ensaios Algo infiel: corpo performance tradução (2017) em parceria com Rodrigo Gonçalves e A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco (2018). Se aventurou pelo infanto-juvenil com os livros A Mancha (2020) e o Coestelário (2021), ambos em parceria com Daniel Kondo. E traduziu autores como Safo, Propércio, Catulo, Horácio, Rabelais e Whitman. Lidia: Os poetas Rabelais e Whitman são autores modernos, viveram nos séculos XVI e XIX, já os outros poetas são da antiguidade romana, aquele período aproximadamente entre o século IV a.C. e o século V d.C. Lívia: Então, o Guilherme traduz tanto textos de línguas modernas quanto de línguas antigas. E, a gente perguntou pra ele se existe alguma diferença no trabalho do tradutor quando vai traduzir um texto de uma língua moderna, que está mais próxima de nós no tempo, e quando vai traduzir do latim ou do grego, que são línguas mais distantes temporalmente. Lívia: O Guilherme falou que quando ele vai traduzir de uma língua moderna pra outra língua moderna existem duas possibilidades: traduzir diacronicamente, que é quando o tradutor escreve o texto na língua produzida como se fosse da época mesmo que ele foi escrito. E a outra possibilidade é traduzir deslocando o autor temporalmente, e fazendo a linguagem do texto conversar com a linguagem contemporânea. Lidia: Pode parecer um pouco confuso de início, mas ouve só o exemplo do Guilherme da experiência de tradução que ele teve com o Rimbaud, que é um autor francês. Guilherme Gontijo: Por exemplo, fui traduzir Rimbaud, o Rimbaud do século XIX. Quando eu vou traduzir, eu posso tentar traduzir pensando diacronicamente e aí eu vou tentar traduzir o Rimbaud pra ele parecer um poeta do século XIX em português. E aí eu vou dar essa sensação de espaço temporal pro leitor contemporâneo agora. É, o Guilherme de Almeida fez um experimento genial assim, traduzindo o poeta francês François Villon para uma espécie de pastiche de galego-português, botando a linha temporal de modo que é isso, Villon é difícil para um francês ler hoje, que a língua francesa já sofreu tanta alteração que muitas vezes eles leem numa espécie de edição bilíngue, francês antigo, francês moderno. A gente também tem um pouco essa dificuldade com o galego-português, que é a língua literária da Península ali pra gente, né? Ah, então essa é uma abordagem. Outra abordagem, eu acho que a gente faz com muito menos frequência, é tentar deslocar a relação da temporalidade, ou seja, traduzir Rimbaud, não para produzir um equivalente do Rimbaud, século XIX no Brasil, mas pra talvez criar o efeito que ele poderia criar nos seus contemporâneos imediatos. Lívia: Ou seja, a ideia aqui seria escrever um texto da maneira como se escreve hoje em dia, meio que transpondo a história no tempo. Lidia: Pra quem não conhece, fica aqui mais uma dica de leitura: o poeta francês Arthur Rimbaud, que o Guilherme citou, viveu entre 1854 e 1891 e escreveu quase toda sua obra ainda adolescente. Ele renovou a poesia moderna com imagens ousadas, experimentação formal e uma vida marcada pela rebeldia. Abandonou a literatura muito jovem e passou o resto da vida viajando e trabalhando na África. Lívia: Mas, e pra traduzir da língua antiga, será que esse dois caminhos também são possíveis? Guilherme Gontijo: Quando eu vou traduzir do latim, por exemplo, eu não tenho esse equivalente. Não existe o português equivalente de Propércio. O português equivalente de Propércio como língua literária é o próprio latim. Lívia: Ou seja, o que o Guilherme quis dizer é que não existe uma possibilidade de traduzir um texto latino como ele soava na antiguidade, porque o latim é a língua que originou as línguas modernas latinas, e a língua portuguesa é uma delas, junto com o espanhol, o francês e o italiano. Lidia: Mas, o que pode acontecer é uma classicização dos textos antigos e o Guilherme enfatizou que acontece muito nas traduções que a gente tem disponível do latim pro português. A classicização, nesses casos, é traduzir os textos da antiguidade com o português do século XVIII ou XIX, transformando esses textos em clássicos também pra nós. Guilherme Gontijo:Curiosamente, a gente, quando estuda os clássicos, a gente sempre fala: “Não, mas isso é moderno demais. Será que ele falaria assim?” Acho curioso, quando, na verdade, a gente vendo que os clássicos tão falando sobre literatura, eles parecem não ter esses pudores. Aliás, eles são bem menos arqueológicos ou museológicos do que nós. Eles derrubavam um templo e botavam outro templo em cima sem pensar duas vezes enquanto nós temos muito mais pudores. Então, a minha abordagem atual de traduzir os clássicos é muito tentar usar as possibilidades do português brasileiro, isso é muito marcado pra mim, uma das variedades do português brasileiro, que é a minha, né? De modo ativo. Lívia: Só pra dar um exemplo do que faz a língua soar clássica, seria o uso do pronome “tu” ao invés de “você”, ou, os pronomes oblíquos como “eu te disse” ou “eu te amo”, porque ninguém fala “eu lhe amo” no dia a dia. Lidia: E esse é justamente o ponto quando a gente fala de tradução do texto antigo. Eles não vão ter um equivalente, e a gente não tem como traduzir por algo da mesma época. Guilherme Gontijo: Então, a gente precisa fazer um exercício especulativo, experimental, pra imaginar os possíveis efeitos daqueles textos no seu mundo de partida, né? A gente nunca vai saber o sabor exato de um texto grego ou romano, porque por mais que a gente tenha dicionário e gramática, a gente não tem o afeto, aquele afeto minucioso da língua que a gente tem na nossa. Lívia: Essas questões de escolhas de tradução, que podem aproximar ou afastar a língua da qual vai se traduzir pra língua que será traduzida se aproximam das questões sociais e políticas que são intrínsecas à linguagem. [música de transição] Lidia: Assim como qualquer outro texto, os escritos em latim ou grego nunca serão neutros. Mesmo fazendo parte de um mundo tão distante da gente, eles reproduzem projetos políticos e identitários tanto da antiguidade quanto dos atuais. Andrea Kouklanakis: Eu acho que esse aspecto político e histórico dos estudos clássicos é interessante porque é uma coisa quando você tá fazendo faculdade, quando eu fiz pelo menos, a gente não tinha muita ideia, né? Você tava completamente sempre perdida no nível microscópico da gramática, né? De tentar a tradução, essas coisas, você tá só, completamente submersa nos seus livros, no seu trabalho de aula em aula, tentando sobreviver ao Cícero. Lívia: Como a Andrea explicou, os estudos que chamamos de filológicos, soam como uma ciência objetiva. Eles tentam achar a gênese de um texto correto, como uma origem e acabam transformando os estudos clássicos em um modelo de programa de império ou de colonização. Andrea Kouklanakis: Então, por exemplo, agora quando eu dou aula sobre o legado dos estudos clássicos na América Latina Agora eu sei disso, então com os meus alunos a gente lê vários textos primários, né, e secundários, que envolvem discurso de construção de nação, de construção de império, de construção do outro, que são tecidos com os discursos clássicos, né, que é essa constante volta a Atenas, a Roma, é, o prestígio dos estudos clássicos, né? Então, a minha pesquisa se desenvolveu nesse sentido de como que esses latino afro brasileiros, esses escritores de várias áreas, como que eles lidaram na evolução intelectual deles, na história intelectual deles, como que eles lidaram com um ramo de conhecimento que é o centro do prestígio. Eles mesmo incorporando a falta de prestígio completa. O próprio corpo deles significa ausência total de prestígio e como que eles então interagem com uma área que é o centro do prestígio, sabe? Lidia: Então, como você percebeu, a Andrea investiga como os escritores afro-latino-americanos negociaram essa tradição clássica, símbolo máximo de prestígio, com suas histórias incorporadas a um lugar sem prestígio, marcadas em seus corpos pelo tom de pele. Lívia: Esse exercício que a professora Andrea tem feito com seus alunos na Hunter College tem sido uma prática cada vez mais presente nos Estudos Clássicos da América Latina e aqui no Brasil. É um exercício de colocar um olhar crítico pro mundo antigo e não apenas como uma forma de simplesmente celebrar uma antiguidade hierarquicamente superior a nós e a nossa história. Lidia: Nesse ponto, é importante a gente pontuar que a professora Andrea fala de um lugar muito particular, porque ela é uma mulher negra, brasileira, atuando em uma universidade nos Estados Unidos e em uma área de estudos historicamente tradicional. Lívia: Ela relatou pra gente um pouco da sua experiência como uma das primeiras mulheres negras a se doutorar em Estudos Clássicos em Harvard. Andrea Kouklanakis: Eu também não queria deixar de dizer que, politicamente, o meu entendimento como classista foi mais ou menos imposto de fora pra mim, sobre mim como uma mulher de cor nos estudos clássicos, porque eu estava exatamente na década de final de 90, meio final de 90, quando eu comecei a fazer os estudos clássicos na Harvard e foi coincidentemente ali quando também saiu, acho que o segundo ou terceiro volume do Black Athena, do Bernal. E, infelizmente, então, coincidiu com eu estar lá, né? Fazendo o meu doutorado nessa época. E na época existiam esses chat rooms, você podia entrar no computador e é uma coisa estranha, as pessoas interagiam ali, né? O nível de antipatia e posso até dizer ódio mesmo que muitas pessoas expressavam pela ideia de que poderia existir uma conexão entre a Grécia e a África, sabe? A mera ideia. Era uma coisa tão forte sabe, eu não tinha a experiência ou a preparação psicológica de receber esse tipo de resposta que era com tantos ânimos, sabe? Lidia: Com esse relato, a professora Andrea revelou pra gente como o preconceito com a população negra é tão explícita nos Estados Unidos e como ela, mesmo tendo passado a infância e a adolescência no Brasil, sentiu mais os impactos disso por lá. Lívia: Mas, fora o preconceito racial, historicamente construído pelas nossas raízes de colonização e escravização da população negra, como estudiosa de Estudos Clássicos, foi nessa época que a Andrea percebeu que existia esse tipo de discussão e que ainda não estava sendo apresentada pra ela na faculdade. Andrea Kouklanakis: Depois que eu me formei, eu entrei em contato com a mulher que era diretora de admissão de alunos e ela confirmou pra mim que é eu acho que eu sou a primeira pessoa de cor a ter um doutorado da Harvard nos Estudos Clássicos. E eu acho que mesmo que eu não seja a primeira pessoa de cor fazendo doutorado lá, provavelmente eu sou a primeira mulher de cor. Lidia: Vamos destacar agora, alguns pontos significativos do relato da professora Andrea. [som de ícone] Lívia: O livro que ela citou é o Black Athena, do estudioso de história política Martin Bernal. A teoria criada pelo autor afirmava que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas da região do Crescente Fértil, Egito, Fenícia e Mesopotâmia, ao invés de ter surgido de forma completamente independente, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores germânicos. [som de ícone] Lívia: Ao propor uma hipótese alternativa sobre as origens da Grécia antiga e da civilização clássica, o livro fomentou discussões relevantes nos estudos da área, gerando controvérsias científicas, ideológicas e raciais. [som de ícone] Lidia: Em contrapartida às concepções racistas vinda de pesquisadores, historiadores e classicistas conservadores, a professora Andrea citou também um aluno negro de Harvard, o historiador e classicista Frank Snowden Jr.. [som de ícone] Lívia: Entre seus diversos estudos sobre a relação de brancos e negros na antiguidade, está o livro Before Color Prejudice: The Ancient View of Black, em português, Antes do Preconceito Racial: A Visão Antiga dos Negros. Um aprofundamento de suas investigações sobre as relações entre africanos e as civilizações clássicas de Roma e da Grécia e demonstra que os antigos não discriminavam os negros por causa de sua cor. [som de ícone] Lidia: O livro lança luz pra um debate importantíssimo, que é a diferença de atitudes dos brancos em relação aos negros nas sociedades antigas e modernas, além de observar que muitas das representações artísticas desses povos se assemelham aos afro-americanos da atualidade. Andrea Kouklanakis: Mas, então é isso, então essa coisa política é uma coisa que foi imposta, mas a imposição foi até legal porque aí me levou a conhecer e descobrir e pesquisar essa área inteira, que agora é uma coisa que eu me dedico muito, que é olhar qual que é a implicação dos estudos clássicos na política, na raça, na história e continuando dando as minhas aulas e traduzindo, fazendo tradução, eu adoro tradução, então, esse aspecto do estudo clássico, eu sempre gostei. [música de transição] Lívia: O Guilherme também falou pra gente sobre essa questão política e histórica dos Estudos Clássicos, de que ficar olhando pro passado como objeto desvinculado, nos impede de poder articular essas discussões com a política do presente. Guilherme Gontijo: E acho que o resultado quando a gente faz isso é muitas vezes colocar os clássicos como defensores do status quo, que é o que o um certo império brasileiro fez no período de Dom Pedro, é o que Mussolini fez também. Quer dizer, vira propaganda de estado. Lidia: Mas, ao contrário, quando a gente usa os clássicos pra pensar as angústias do presente, a gente percebe que é uma área de estudos que pode ser super relevante e super viva pra qualquer conversa do presente. Lívia: E, na tradução e na recepção desses textos antigos, como será que essas questões aparecem? O Guilherme deu um exemplo pra gente, de uma tradução que ele fez do poeta romano Horácio. [som de ícone] Lidia: Horácio foi um poeta romano do século I a.C., famoso por escrever poesias nos formatos de Odes, Sátiras e Epístolas, e defendia a ideia do “justo meio” — evitar excessos e buscar a medida certa na vida. Guilherme Gontijo: Tô lembrando aqui de uma ode de Horácio, acho que esse exemplo vai ser bom. Em que ele termina o poema oferecendo um vai matar um cabrito pra uma fonte, vai oferendar um cabrito para uma fonte. E quando eu tava traduzindo, vários comentadores lembravam de como essa imagem chocou violentamente o século XIX na recepção. Os comentadores sempre assim: “Como assim, Horácio, um homem tão refinado vai fazer um ato tão brutal, tão irracional?” Quer dizer, isso diz muito mais sobre a recepção do XIX e do começo do XX, do que sobre Horácio. Porque, assim, é óbvio que Horácio sacrificaria um cabrito para uma fonte. E nisso, ele não está escapando em nada do resto da sua cultura. Agora, é curioso como, por exemplo, o nosso modelo estatal coloca a área de clássicas no centro, por exemplo, dos cursos de Letras, mas acha que práticas do Candomblé, que são análogas, por exemplo, você pode oferecer animais para divindades ou mesmo para águas, seriam práticas não não não racionais ou não razoáveis ou sujas ou qualquer coisa do tipo, como quiserem. Né? Então, eu acho que a gente pode e esse é o nosso lugar, talvez seja nossa missão mesmo. Lívia: Como o Guilherme explicou, nós no Brasil e na América Latina temos influência do Atlântico Negro, das línguas bantas, do candomblé, da umbanda e temos um aporte, tanto teórico quanto afetivo, pra pensar os clássicos, a partir dessas tradições tão próximas, que a própria tradição europeia tem que fazer um esforço gigantesco pra chegar perto, enquanto pra gente é natural. Lidia: E não podemos nos esquecer também da nossa convivência com várias etnias indígenas, que possuem comparações muito fortes entre essas culturas. Guilherme Gontijo: Eu diria, eu entendo muito melhor o sentido de um hino arcaico, grego, ouvindo uma cantiga de terreiro no Brasil, do que só comparando com literatura. Eu acho que é relevante para a área de clássicas, não é uma mera curiosidade, sabe? Então, eu tenho cada vez mais lido gregos e romanos à luz da antropologia moderna, contemporaneíssima, sabe? Eu acho que muitos frutos aparecem de modo mais exemplar ou mais óbvio quando a gente faz essa comparação, porque a gente aí tira de fato os clássicos do lugar de clássicos que lhes é dado. [música de transição] Lívia: Pra além dessas discussões teóricas e políticas, a tradução é também um ato estético e existem algumas formas de repensar a presença da poesia antiga no mundo contemporâneo a partir de uma estética aplicada na linguagem e nos modos de traduzir. Lidia: No caso do Guilherme, ele vem trabalhando há um tempo com a tradução como performance. Guilherme Gontijo: E aí eu pensei: “Não, eu poderia traduzir Horácio para cantar”. Eu vou aprender a cantar esses metros antigos e vou cantar a tradução na mesmíssima melodia. Quer dizer, ao invés de eu pensar em metro no sentido do papel, eu vou pensar em metro no sentido de uma vocalidade. E foi isso que eu fiz. Foi o meu o meu doutorado, isso acabou rendendo a tradução de Safo. Lívia: Além das traduções publicadas em livros e artigos, o Guilherme também coloca essas performances na rua com o grupo Pecora Loca, que desde 2015 se propõe a fazer performances de poemas antigos, medievais e, às vezes, modernos, como um modo de ação poética. Lidia: Inclusive a trilha sonora que você ouviu ali no início deste trecho é uma das performances realizada pelo grupo, nesse caso do poema da Ode 34 de Horácio, com tradução do próprio Guilherme e música de Guilherme Bernardes, que o grupo gentilmente nos passou. Guilherme Gontijo: Isso pra mim foi um aprendizado teórico também muito grande, porque você percebe que um poema vocal, ele demanda pra valorizar a sua ou valorar a sua qualidade, também a performance. Quer dizer, o poema não é só um texto no papel, mas ele depende de quem canta, como canta, qual instrumento canta. Lívia: O Guilherme explicou que no início eles usavam instrumentos antigos como tímpano, címbalo, lira e até uma espécie de aulos. Mas, como, na verdade, não temos informações precisas sobre como era a musicalidade antiga, eles resolveram afirmar o anacronismo e a forma síncrona de poesia e performance, e, atualmente, incorporaram instrumentos modernos ao grupo como a guitarra elétrica, o baixo elétrico, o teclado e a bateria. Guilherme Gontijo: Então, a gente tem feito isso e eu acho que tem um gesto político, porque é muito curioso que a gente vai tocar num bar e às vezes tem alguém desavisado e gosta de Anacreonte. Olha, caramba, adorei Anacreonte. É, é, e ela percebe que Anacreonte, ela ouviu a letra e a letra é basicamente: “Traga um vinho para mim que eu quero encher a cara”. Então ela percebe que poesia antiga não é algo elevado, para poucos eleitos capazes de depreender a profundidade do saber grego. Ó, Anacreonte é poema de farra. Lidia: A partir da performance as pessoas se sentem autorizadas a tomar posse dessa herança cultural e a se relacionar com ela. O que cria uma forma de divulgar e difundir os Estudos Clássicos a partir de uma relação íntima, que é a linguagem musical. Guilherme Gontijo: E a experiência mais forte que eu tive nisso, ela é do passado e foi com o Guilherme Bernardes. Lembro que dei uma aula e mostrei a melodia do Carpe Diem, do Horácio. Da Ode. E tava lá mostrando o poema, sendo bem técnico ali, como é que explica o metro, como é que põe uma melodia, etc, etc. E uns três dias depois ele me mandou uma gravação que ele fez no Garage Band, totalmente sintética. De uma versão só instrumental, quer dizer, o que ele mais curtiu foi a melodia. E a gente às vezes esquece disso, quer dizer, um aspecto da poesia arcaica ou da poesia oral antiga romana é que alguém poderia adorar a melodia e nem prestar tanta atenção na letra. E que continuariam dizendo: “É um grande poeta”. Eu senti uma glória quando eu pensei: “Caraca, um asclepiadeu maior tocou uma pessoa como melodia”. A pessoa nem se preocupou tanto que é o poema do Carpe Diem, mas a melodia do asclepiadeu maior. [som de ícone] Lívia: Só por curiosidade, “asclepiadeu maior” é um tipo de verso poético greco-latino composto por um espondeu, dois coriambos e um iambo. Você não precisa saber como funcionam esses versos na teoria. Essa forma poética foi criada pelo poeta lírico grego Asclepíades de Samos, que viveu no século III a.C., por isso o nome, o mais importante é que foi o verso utilizado por Horácio em muitas de suas odes. [música de transição] Lidia: Agora, já encaminhando para o final do nosso episódio, não podemos ir embora sem falar sobre o trabalho de recepção e tradução realizado pela professora Andrea, lá na Hunter College, nos EUA. Lívia: Além do seu projeto sobre a presença dos clássicos nas obras de escritores afro-latino-americanos, com foco especial no Brasil, de autores como Lima Barreto, Luís Gama, Juliano Moreira e Auta de Sousa. A professora também publicou o livro Reis Imperfeitos: Pretendentes na Odisseia, Poética da Culpa e Sátira Irlandesa, pela Harvard University Press, em 2023, e as suas pesquisas abarcam a poesia homérica, a poética comparada e as teorias da tradução. Lidia: A professora Andrea faz um exercício muito importante de tradução de autores negros brasileiros pro inglês, não somente das obras literárias, mas também de seus pensamentos teóricos, pra que esses pensamentos sejam conhecidos fora do Brasil e alcance um público maior. Lívia: E é muito interessante como a relação com os estudos da tradução pra professora Andrea também tocam em um lugar muito íntimo e pessoal, assim como foi pro Guilherme nas suas traduções em performances. Lidia: E ela contou pra gente um pouco dessa história. Andrea Kouklanakis: Antes de falar da língua, é eu vou falar que, quando eu vejo a biografia deles, especialmente quando eu passei bastante tempo com o Luiz Gama. O que eu achei incrível é o nível de familiaridade de entendimento que eu tive da vida corriqueira deles. Por exemplo, Cruz e Souza, né? A família dele morava no fundo lá da casa, né? Esse tipo de coisa assim. O Luiz Gama também quando ele fala do aluno lá que estava na casa quando ele foi escravizado por um tempo, quando ele era criança, o cara que escravizou ele tinha basicamente uma pensão pra estudantes, que estavam fazendo advocacia, essas coisas, então na casa tinham residentes e um deles ensinou ele a ler, a escrever. O que eu achei interessantíssimo é que eu estou há 100 anos separada desse povo, mas a dinâmica social foi completamente familiar pra mim, né? A minha mãe, como eu te falei, ela sempre foi empregada doméstica, ela já se aposentou há muito tempo, mas a vida dela toda inteira ela trabalhou como empregada doméstica. E pra mim foi muito interessante ver como que as coisas não tinham mudado muito entre a infância de alguém como Cruz e Souza e a minha infância, né? Obviamente ninguém me adotou, nada disso, mas eu passei muito tempo dentro da casa de família. que era gente que tinha muito interesse em ajudar a gente, em dar, como se diz, a scholarship, né? O lugar que a minha mãe trabalhou mais tempo assim, continuamente por 10 anos, foi, aliás, na casa do ex-reitor da USP, na década de 70 e 80, o Dr. Orlando Marques de Paiva. Lívia: Ao contar essa história tão íntima, a Andrea explicou como ela tenta passar essa coincidência de vivências, separada por cem anos ou mais no tempo, mas que, apesar de todo avanço na luta contra desigualdades raciais, ainda hoje refletem na sua memória e ainda são muito estáticas. Lidia: Essa memória reflete na linguagem, porque, como ela explicou, esses autores utilizam muitas palavras que a gente não usa mais, porque são palavras lá do século XVIII e XIX, mas o contexto chega pra ela de uma forma muito íntima e ainda viva, por ela ter vivenciado essas questões. Andrea Kouklanakis: Eu não sou poeta, mas eu tô dando uma de poeta, sabe? E quando eu percebo que tem algum estilo assim, a Auta de vez em quando tem um certo estilo assim, ambrósia, não sei do quê, sabe? Eu sei que ela está querendo dizer perfume, não sei o quê, eu não vou mudar, especialmente palavras, porque eu também estou vindo da minha perspectiva é de quem sabe grego e latim, eu também estou interessada em palavras que são em português, mas são gregas. Então, eu preservo, sabe? Lívia: Então, pra Andrea, no seu trabalho tradutório ela procura mesclar essas duas questões, a sua relação íntima com os textos e também a sua formação como classicista, que pensa a etimologia das palavras e convive com essa multiplicidade de línguas e culturas, caminhando entre o grego, o latim, o inglês e o português. [música de transição] [bg] Lidia: Ao ouvir nossos convidados de hoje, a Andrea Koclanakis e o Guilherme Gontijo Flores, percebemos que traduzir textos clássicos é muito mais do que passar palavras de uma língua pra outra. É atravessar disputas políticas, revisitar o passado com olhos do presente, reconstruir memórias coloniais e imaginar novos modos de convivência com as tradições antigas. Lívia: A tradução é pesquisa, criação, crítica e também pode ser transformação. Agradecemos aos entrevistados e a você que nos acompanhou até aqui! [música de transição] [créditos] Livia: O roteiro desse episódio foi escrito por mim, Lívia Mendes, que também fiz a locução junto com a Lidia Torres. Lidia: A revisão foi feita por mim, Lidia Torres e pela Mayra Trinca. Lidia: Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. Lívia: Os trabalhos técnicos são de Daniel Rangel. A trilha sonora é de Kevin MacLeod e também gentilmente cedida pelo grupo Pecora Loca. A vinheta do Oxigênio foi produzida pelo Elias Mendez. Lidia: O Oxigênio conta com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. Você encontra a gente no site oxigenio.comciencia.br, no Instagram e no Facebook, basta procurar por Oxigênio Podcast. Lívia: Pra quem chegou até aqui, tomara que você tenha curtido passear pelo mundo da antiguidade greco-romana e entender um pouco de como os textos antigos chegam até nós pela recepção e tradução. Você pode deixar um comentário, na sua plataforma de áudio favorita, contando o que achou. A gente vai adorar te ver por lá! Até mais e nos encontramos no próximo episódio. [vinheta final]

Papo de Cinema
#235 :: Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automaticamente

Papo de Cinema

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 45:46


Entre agosto e setembro deste ano, a HBO Max lançou, em episódios semanais, Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automaticamente, aposta dirigida por Marcelo Gomes e Carol Minêm. A série traz um retrato intenso de um período crítico da história da AIDS, combinando drama, emoção, humor e musicalidade. Ambientada nos anos 1980 e 1990, a trama, que possui cinco capítulos, aborda o impacto do vírus na vida das pessoas e a evolução da medicina e da percepção social sobre a doença. Johnny Massaro interpreta Nando, um comissário de bordo que atravessa esse período crítico concebendo um plano para contrabandear AZT. No elenco, também estão Ícaro Silva e Bruna Linzmeyer.Neste episódio do podcast Papo de Cinema, Robledo Milani e Douglas Barcelos debatem sobre Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automaticamente. Dê play e divirta-se!

Fronteiras da Ciência
T16E05 - O que (não) é quântica

Fronteiras da Ciência

Play Episode Listen Later Nov 1, 2025


O episódio de hoje foge um pouco do nosso formato usual e é uma parceria entre o podcast Oxigênio da Unicamp e o Fronteiras da Ciência. O ano de 2025 foi declarado pela Unesco como o Ano Internacional da Ciência e Tecnologias Quânticas, celebrando os 100 anos do desenvolvimento das equações fundamentais que estruturaram, matematicamente, a Mecânica Quântica. O roteiro, escrito pela Eduarda Moreira e a Mayra Trinca, e narrado pela própria Eduarda e o Guili Arenzon, faz um apanhado geral do que é a Mecânica Quântica mas também explica o que muita gente considera mas que não faz parte da teoria, o misticismo quântico. A maioria das entrevistas foi gravada em julho de 2025 durante a conferência "Os 100 anos da física quântica", organizada pelo IF-UFRGS. Página do Oxigênio: https://www.oxigenio.comciencia.br/203-o-que-nao-e-quantica/ Produção: Eduarda Moreira (Oxigênio), Mayra Trinca (Oxigênio) e Jeferson Arenzon Edição: Carolaine Cabral e Jeferson Arenzon Créditos da Imagem: logo do evento "Os 100 anos da física quântica" do IF-UFRGS (https://if.ufrgs.br/quantica100/)

Oxigênio
#203 – O que (não) é quântica?

Oxigênio

Play Episode Listen Later Oct 27, 2025 25:17


Não é de hoje que a quântica carrega um ar de misticismo e a reputação de ser a solução para os mais diversos tipos de problemas, sejam eles relacionados ao corpo ou à alma. Essa fama faz com que o termo seja usado de maneira irresponsável por charlatões que procuram lucrar com a venda de produtos e serviços pseudocientíficos, baseados em mentiras. Mas fato é que a quântica tem, sim, muitas aplicações reais e é uma área muito importante da ciência - não à toa, foi o tema central do Prêmio Nobel de Física em 2025. Por isso, no quarto episódio da série Parcerias, produzido por Eduarda Moreira e Mayra Trinca junto com o Fronteiras da Ciência, da UFRGS, e em comemoração ao centenário da Física Quântica, trazemos dicas e informações que ajudam a diferenciar o que é do que não é quântica. ___________________________________________________________________ ROTEIRO Eduarda: Imagina a seguinte cena: um professor entra na sala de aula no primeiro dia do curso e diz: Pedro: Hoje é um dia muito emocionante pra mim porque vamos começar a estudar Mecânica Quântica, e faremos isso até o fim do período. Agora, eu tenho más notícias e boas notícias: a má notícia é que é um assunto um pouco difícil de acompanhar intuitivamente, e a boa notícia é que ninguém consegue acompanhar intuitivamente. O Richard Feynman, uma das grandes figuras da física, costumava dizer que ninguém entende mecânica quântica. Então, de certa forma, a pressão foi tirada de vocês, porque eu não entendo, vocês não entendem e Feynman não entendia. O ponto é que…o meu objetivo é o seguinte: nesse momento eu sou o único que não entende mecânica quântica nessa sala, mas daqui uns sete dias, todos vocês serão incapazes de entender mecânica quântica também, e aí vão poder espalhar a ignorância de vocês por vários lugares. Esse é o único legado que um professor pode desejar! Guili: Isso realmente aconteceu! O físico indiano Ramamurti Shankar, professor da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, ficou famoso por esse discurso de boas-vindas - um tanto quanto sincero - aos seus alunos. Eduarda: Se a quântica é esse negócio tão complicado de entender até pra especialistas da área, imagina pra gente que nem lembra mais as equações que decorou pro vestibular. Não é à toa que muita gente usa o termo “quântico” pra dar um ar científico a produtos que não têm nada de científico, muito menos de quântico. Guili: A lista é bastante longa: tem “terapia quântica”, “coach quântico”, “sal quântico”, “emagrecimento quântico”... eu tenho certeza que você já se deparou com algum desses por aí. Mas, afinal, como saber o que não é, e, principalmente, o que realmente é a ciência quântica? Eduarda: É isso que eu, Eduarda Moreira, e o Guili Arenzon vamos te contar no episódio de hoje, que é uma parceria entre o Oxigênio e o Fronteiras da Ciência, podcast de divulgação científica do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Eduarda: Esse episódio é mais um da série comemorativa dos 10 anos do Oxigênio! Marcelo Knobel: Então, recentemente eu recebi um, inclusive de um aluno, que era uma mesa quântica estelar para resolver processos judiciais, para dar um exemplo extremo do que pode acontecer, mas tem aí cursos de pedagogia quântica, brincadeira quântica para criança, tem pulseiras quânticas e assim vai, é infinita a imaginação humana. Guili: Esse é o Professor Marcelo Knobel Marcelo Knobel: …eu sou professor de Física da Unicamp, sou professor há mais de 35 anos, fui reitor da Unicamp, atualmente estou em Trieste, na Itália, como diretor executivo da Academia Mundial de Ciências para Países em Desenvolvimento. E tenho trabalhado com divulgação científica, com gestão universitária, gestão da ciência, e é um prazer estar aqui com vocês. Guili: O Marcelo tem um gosto pessoal por investigar pseudociências, especialmente as quânticas, o que faz sentido, já que ele também é físico. Eduarda: Então,

Cuidados Intensivos
Botijas de oxigénio

Cuidados Intensivos

Play Episode Listen Later Oct 13, 2025 4:52


LoGGado - Séries de TV, Cinema, Música e Muito Mais
LoGGadoCast 473 - Monstro: A História de Ed Gein, The Paper, O Jogo, Vermelho Sangue e muito mais

LoGGado - Séries de TV, Cinema, Música e Muito Mais

Play Episode Listen Later Oct 12, 2025 163:53


O LoGGadoCast está no ar! E nesta edição, Edu Sacer, Leo Oliveira, Márcio Zanon e Mandy Aguiar comentam as últimas novidades da TV, cinema e streaming! Para ouvir, dê o play, aumente o volume e deixe seu feedback nos comentários!Comentado no Cast:02:40 - Notícias e Amenidades47:23 - RuPaul's Drag Race UK59:24 - Marvel Zumbis01:12:17 - The Paper01:19:48 - O Jogo01:30:58 - O Ônibus Perdido01:40:08 - Vermelho Sangue01:51:37 - Monstro: A História de Ed Gein02:15:48 - Comentários02:33:09 - DespedidasLinks Relacionados:Apoie pelo Pix: contatologgado@gmail.comApoie no PatreonLoGGado no TelegramLoGGado no InstagramLoGGado no BlueskySeriadores AnônimosCompre AQUI os livros de Leozio!Arquivo de Episódios do LoGGadinLoGGadoCast 472 – Desobedientes, Por Inteiro, Chad Powers, French Lover, Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automáticamente e muito maisMande sua barra para o S.A.D.OBS: trilha do episódio sem copyrights

Caso Bizarro
OLD NEWS #01 - Calcinha repelente e cabelo de galinha com Fabão, Fi e Mabê

Caso Bizarro

Play Episode Listen Later Oct 10, 2025 33:46


E na primeira edição do Old News, seu jornal rumo ao passado bizarro, Fabão, Fi Bortolotto e Mabê discutem notícias de outrora que incluem: uma calcinha repelente, uma mulher com cabelo de galinha e a questão que assola a humanidade: é possível dormir em uma cama em chamas?  〰️Dicas Bizarras:▪️ Livro Carmen, de Mabê Bonafé: https://bitly.com/carmen_livro▪️ Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automaticamente ▫️HBO Max (Fi)▪️ Esse delírio, de Duda Beat (Fabão)〰️

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LoGGadoCast 472 - Desobedientes, Por Inteiro, Chad Powers, French Lover, Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automáticamente e muito mais

LoGGado - Séries de TV, Cinema, Música e Muito Mais

Play Episode Listen Later Oct 5, 2025 234:22


O LoGGadoCast está no ar! E nesta edição, Edu Sacer, Leo Oliveira, Márcio Zanon e Mandy Aguiar comentam as últimas novidades da TV, cinema e streaming! Para ouvir, dê o play, aumente o volume e deixe seu feedback nos comentários!Comentado no Cast:03:58 - Notícias e Amenidades44:58 - RuPaul's Drage Race UK57:21 - Mais Amenidades01:19:13 - Chad Powers01:25:20 - Por Inteiro01:35:43 - Rute & Boaz02:05:05 - French Lover02:23:30 - Desobedientes02:52:57 - Máscaras de Oxigênio Não Caírão Automáticamente03:25:14 - Comentários03:46:37 - DespedidasLinks Relacionados:Apoie pelo Pix: contatologgado@gmail.comApoie no PatreonLoGGado no TelegramLoGGado no InstagramLoGGado no BlueskySeriadores AnônimosCompre AQUI os livros de Leozio!Arquivo de Episódios do LoGGadinLoGGadoCast 471 – O Refúgio Atômico, Casamento às Cegas, The Morning Show, Black Rabbit, A Passiva do Bumble e muito maisMande sua barra para o S.A.D.OBS: trilha do episódio sem copyrights

Podcast Cinem(ação)
#619: Luz, câmera e Game Show!

Podcast Cinem(ação)

Play Episode Listen Later Oct 3, 2025 104:59


Hoje nós deixamos as análises de lado para apostar em um formato leve e divertido: um game show sobre curiosidades do cinema.Rafael Arinelli comanda a disputa entre Daniel Cury, Edu Sacer e Henrique Rizatto no game show “Verdadeiro ou Falso do Cinemação”. A cada rodada, uma afirmação sobre filmes coloca os competidores à prova: quem acerta ganha pontos (e pode somar bônus com curiosidades extras), mas quem erra corre o risco de pagar prendas engraçadas.Clássicos como O Poderoso Chefão e O Exorcista se misturam neste game show com sucessos recentes como Pantera Negra e Parasita, revelando fatos surpreendentes: você sabia que a máquina do tempo de De Volta para o Futuro quase foi uma geladeira?Quem será que levou a melhor nessa disputa acirrada, decidida por apenas um ponto? Dê o play para descobrir, se divertir e ainda testar seus próprios conhecimentos de cinema!• 03m31: Pauta Principal• 1h12m31: Plano Detalhe• 1h36m27: EncerramentoOuça nosso Podcast também no:• Spotify: https://cinemacao.short.gy/spotify• Apple Podcast: https://cinemacao.short.gy/apple• Android: https://cinemacao.short.gy/android• Deezer: https://cinemacao.short.gy/deezer• Amazon Music: https://cinemacao.short.gy/amazonAgradecimentos aos padrinhos: • Bruna Mercer• Charles Calisto Souza• Daniel Barbosa da Silva Feijó• Diego Alves Lima• Eloi Xavier• Flavia Sanches• Gabriela Pastori Marino• Guilherme S. Arinelli• Thiago Custodio Coquelet• William SaitoFale Conosco:• Email: contato@cinemacao.com• X: https://cinemacao.short.gy/x-cinemacao• BlueSky: https://cinemacao.short.gy/bsky-cinemacao• Facebook: https://cinemacao.short.gy/face-cinemacao• Instagram: https://cinemacao.short.gy/insta-cinemacao• Tiktok: https://cinemacao.short.gy/tiktok-cinemacao• Youtube: https://cinemacao.short.gy/yt-cinemacaoApoie o Cinem(ação)!Apoie o Cinem(ação) e faça parte de um seleto clube de ouvintes privilegiados, desfrutando de inúmeros benefícios! Com uma assinatura a partir de R$30,00, você terá acesso a conteúdo exclusivo e muito mais! Não perca mais tempo, torne-se um apoiador especial do nosso canal! Junte-se a nós para uma experiência cinematográfica única!Plano Detalhe:• (Dani): Série: As Quatro Estações do Ano• (Dani): Filme: Uma Batalha Após a Outra• (Henrique): Podcast: A casa de horrores da família Turpin• (Henrique): Filme: The Royal Hotel• (Henrique): Serie: Pacificador• (Edu): Reality: Casamento as Cegas 50+• (Edu): Reality: Masterchef EUA• (Edu): Minissérie: Desobedientes• (Edu): Minissérie: Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automaticamente• (Rafa): Podcast: NeymarEdição: ISSOaí

Oxigênio
#201 – Um bate-papo sobre café

Oxigênio

Play Episode Listen Later Sep 25, 2025 38:43


Neste episódio, você acompanha Mayra Trinca e Lidia Torres em uma conversa sobre uma pesquisa de percepção de mudanças climáticas com cafeicultores. A pesquisa faz parte do projeto Coffee Change, parte de um grande projeto interdisciplinar sediado na Unicamp. Ao longo do episódio, as professoras Simone Pallone e Claudia Pfeiffer explicam mais sobre suas pesquisas e falam sobre as vantagens do método utilizado: os grupos focais. Participa também do episódio Guilherme Torres, doutor em Geografia, que participa do projeto e acompanhou o grupo nas pesquisas. ______________________________________ ROTEIRO MAYRA: Foi. Então agora que eu aprendi a usar esse gravador, onde é que a gente tá indo? SIMONE: A gente tá indo pra Espírito Santo do Pinhal. MAYRA: E o que que a gente tá indo fazer lá? SIMONE: Vamos fazer um grupo focal com produtoras de café. Dessa vez a gente vai fazer um grupo só de mulheres produtoras, cafeicultoras. 0:25 [encerra áudio] MAYRA: Na verdade, eu ainda não tinha aprendido a usar o gravador. MAYRA: e aí eu gravei um monte de coisa legal e descobri que eu não tava gravando LIDIA: Mas, calma, fica aqui, a gente ainda tinha um tempo de viagem pela frente e regravamos tudo que foi falado de interessante. MAYRA: E é isso que vamos te contar aqui agora. Eu sou a Mayra Trinca. LIDIA: E eu sou a Lidia Torres. Nesse episódio do Oxigênio vamos te falar como são feitas algumas das pesquisas que investigam a relação de produtores de café com as mudanças climáticas. Elas fazem parte do programa Coffee Change, que é um braço do grande projeto interdisciplinar, BIOS. [VINHETA: Você está ouvindo Oxigênio, um programa de ciência, cultura e tecnologia] LIDIA: Naquele dia, a gente tava a caminho da cidade Espírito Santo do Pinhal… MAYRA: pra acompanhar a parte de uma pesquisa que a professora Simone Pallone faz parte, que é a coordenadora aqui do Oxigênio. Então, você vai ter a possibilidade ilustre de ouvir a voz da Simone, que sempre foge dos microfones. MAYRA: Pinhal, pros íntimos, é uma cidadezinha no interior de São Paulo, quase chegando na divisa do Sul de Minas Gerais. “A gente” era eu, a Lidia, a Simone e o Guilherme, que vocês vão conhecer daqui a pouco. LIDIA: O objetivo da visita era fazer o terceiro grupo focal de um estudo que está em andamento, coordenado pela professora Claudia Pfeiffer – que ainda vai aparecer nesse episódio – e que a Simone também participa. MAYRA: Então, Simone, explica pra gente o que é um grupo focal. SIMONE: Bom, grupo focal é uma técnica de pesquisa usada bastante nas áreas de comunicação, de ciências sociais, na área de saúde também, que você reúne um grupo de pessoas, que aí você define que perfil vão ter esses participantes, pra tratarem, pra conversarem sobre um assunto determinado. Então, no nosso caso, a gente vai conversar sobre mudanças climáticas. SIMONE: Então, eu vou procurar pistas em relação ao que esses produtores conhecem sobre ciência e tecnologia, como os conhecimentos deles sobre ciência interferem na interpretação deles sobre as mudanças climáticas, e também sobre como eles se informam sobre isso, como eles se informam a respeito de ciência e tecnologia, em quem eles confiam para se informar sobre essas questões, e quais são as atitudes, como eles se preparam para enfrentamento dessas questões, ou o que eles estão dispostos a fazer em prol de atender, de mitigar os efeitos, ou se adaptar aos efeitos que eles identificam sobre mudanças climáticas. MAYRA: Você deve ter percebido uma diferença grande na qualidade desse áudio da Simone agora. É que depois do Grupo Focal, a gente sentou de novo no estúdio aqui do Labjor pra conversar mais e entender alguns pontos importantes que surgiram depois da nossa ida pra Pinhal. LIDIA: A gente pediu pra Simone explicar melhor como é possível investigar essas questões, que são hipóteses de pesquisa, através de uma roda de conversa entre produtores.

Senta Que La Vem Spoiler!
EP 512 - Imperdíveis de Setembro (spoiler free!)

Senta Que La Vem Spoiler!

Play Episode Listen Later Sep 25, 2025 46:27


Seus filmes e séries amados em 30 minutos (ou um pouquinho mais). Chega de ficar horas zapeando em busca das mesmas coisas de sempre: se atraque com seu sofá, aumente o volume e Senta que lá vem Imperdíveis do Mês!

Caso Bizarro
CB #148 - Spice Girls contra o demônio croata com Chico Felitti

Caso Bizarro

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 54:24


No episódio de hoje discutimos sobre um fantasma auditor fiscal e as Spice Girls contra um demônio croata!〰️Petlove: Use o cupom CASOBIZARRO50 para ter 50% de desconto na primeira mensalidade. *Termos e Condições devem ser consultados. Válido por tempo limitado.| Publicidade Link: https://saude.petlove.com.br/?promocao=influencer&utm_source=spotify&utm_medium=influencer&utm_campaign=casobizarro〰️Dicas Bizarras:▪️ ⁠Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automaticamente ▫️ HBO Max (Chico)▪️ ⁠Pee-wee Herman - Por Trás do Personagem ▫️ HBO Max (Chico)▪️ ⁠A Vida Sexual das Universitárias ▫️ HBO Max (Mabê)▪️ ⁠Peça Lady Tempestade: monólogo com Andréa Beltrão (Mabê)〰️

Mamilos
Bruna Linzmeyer: solidariedade e desobediência

Mamilos

Play Episode Listen Later Sep 16, 2025 60:28


O corpo da atriz não é só presença em cena. É ferramenta, território e, muitas vezes, trincheira. A cada personagem, ele carrega marcas de desejo, de violência, de afeto e de luta. No palco, na tela ou na novela, o corpo é sempre político: traduz histórias coletivas, provoca imaginários, tensiona preconceitos. Bruna Linzmeyer construiu sua carreira nesse lugar de fronteira. De Linda, a jovem autista em Amor à Vida, até Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui, que percorreu festivais internacionais, seus trabalhos são atravessados por temas que ampliam debates sociais. Agora, ela estreia na HBO Max em Máscaras de Oxigênio (Não) Cairão Automaticamente, série que revisita a epidemia de Aids nos anos 80 para falar de solidariedade, risco e resistência. Hoje, a gente vai conversar sobre esse corpo político que ela empresta às personagens — e que também é o corpo da atriz, da torcedora apaixonada pelo futebol feminino, da artista que quer contar novas histórias. Seja muito bem-vinda ao Mamilos, Bruna Linzmeyer! _____ NexGard Spectra® é o único antiparasitário oral que protege contra quatro parasitas em um único tablete mensal. E mamileiros têm desconto: é só escanear o QR Code aqui do episódio, usar o cupom 20nexgard na Cobasi e aproveitar até 25% off. Cupom: 20nexgard Vigência: Até 31/12 Regras: 1 uso por CPF, não acumulativo com compra programada _____ Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos: mamilos@mamilos.me Saiba mais em Mamilos.me

A REVOLTA do Vinyl | Ricardo Guerra
Episode 729: A Revolta do Vinyl - 13 Setembro 2025

A REVOLTA do Vinyl | Ricardo Guerra

Play Episode Listen Later Sep 15, 2025 60:06


Welcome to a new season of "A Revolta do Vinyl" with Ricardo Guerra on Oxigénio Radio Station (102.6 FM) in Lisbon, Portugal.In this show - Mascolo, The Strokes, Amonita, Jamila Woods & Drama, Bondax, Nocui, The Magician and more.Dance with us!Bem-vindos à nova temporada d' "A Revolta do Vinil" com Ricardo Guerra na Oxigénio (102.6 FM), Lisboa, Portugal.Neste episódio - Mascolo, The Strokes, Amonita, Jamila Woods & Drama, Bondax, Nocui, The Magician e muitos mais.Dancem!

LoGGado - Séries de TV, Cinema, Música e Muito Mais
LoGGadoCast 469 - A Namorada Ideal, Drag Race Brasil, Duas Covas, A Casa do Engano, Task e muito mais

LoGGado - Séries de TV, Cinema, Música e Muito Mais

Play Episode Listen Later Sep 14, 2025 205:58


O LoGGadoCast está no ar! E nesta edição, Edu Sacer, Leo Oliveira e Márcio Zanon comentam as últimas novidades da TV, cinema e streaming! Para ouvir, dê o play, aumente o volume e deixe seu feedback nos comentários!Comentado no Cast:06:40 - Notícias e Amenidades34:06 - Australian Survivor: Austrália vs The World50:32 - Drag Race Brasil01:26:05 - Task: Unidade Especial01:36:34 - Luta de Classes01:44:13 - Duas Covas01:59:12 - Plainclothes02:11:35 - A Casa do Engano02:24:16 - Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automáticamente02:34:41 - A Namorada Ideal03:05:05 - Comentários03:19:23 - DespedidasLinks Relacionados:Apoie pelo Pix: contatologgado@gmail.comApoie no PatreonLoGGado no TelegramLoGGado no InstagramLoGGado no BlueskySeriadores AnônimosCompre AQUI os livros de Leozio!Arquivo de Episódios do LoGGadinLoGGadoCast 468 – Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automaticamente, Wandinha, Love Me e muito maisMande sua barra para o S.A.D.OBS: trilha do episódio sem copyrights

Podcast Cinem(ação)
#616: Porque insistir em podcast de filmes

Podcast Cinem(ação)

Play Episode Listen Later Sep 13, 2025 110:36


Estamos diante um papo diferente no Cinem(ação), mais aberto e descontraído, sobre os bastidores da produção de podcasts no universo de filmes, TV, entretenimento e cinema no Brasil. Depois de uma série de episódios mais analíticos, chegou a hora de respirar e refletir sobre o que significa criar conteúdo nesse nicho tão apaixonante e desafiador.Rafael Arinelli recebe Marina Menezes, Edu Sacer e Domênica Mendes para falar sobre o crescimento expressivo do podcast no Brasil, hoje com milhões de ouvintes, e mergulha nas experiências pessoais dos convidados: desde a definição de pautas até os perrengues técnicos e a relação com a audiência. Entre as histórias, surgem visões bem distintas sobre como conduzir um programa: enquanto uns focam em um estilo “roda de amigos”, outros acabam tendo que assistir filmes ou ler livros com uma atenção diferente.O papo também toca em pontos fundamentais, como a busca pelo equilíbrio entre hobby e profissionalismo, a importância da autenticidade para criar comunidade e os desafios que vão desde direitos autorais até a percepção de falar sobre audiovisual apenas em áudio. E, claro, não faltam provocações: será que o podcast de áudio ainda encontra espaço em meio a tantos videocasts e mesacasts?Então dá o play e vem com a gente nessa conversa pela podosfera de filmes - uma troca sincera sobre criar, compartilhar e resistir nesse cenário em constante transformação.• 05m33: Pauta Principal• 1h19m00: Plano Detalhe• 1h40m46: EncerramentoOuça nosso Podcast também no:• Spotify: https://cinemacao.short.gy/spotify• Apple Podcast: https://cinemacao.short.gy/apple• Android: https://cinemacao.short.gy/android• Deezer: https://cinemacao.short.gy/deezer• Amazon Music: https://cinemacao.short.gy/amazonAgradecimentos aos padrinhos: • Bruna Mercer• Charles Calisto Souza• Daniel Barbosa da Silva Feijó• Diego Alves Lima• Eloi Xavier• Flavia Sanches• Gabriela Pastori Marino• Guilherme S. Arinelli• Thiago Custodio Coquelet• William SaitoFale Conosco:• Email: contato@cinemacao.com• X: https://cinemacao.short.gy/x-cinemacao• BlueSky: https://cinemacao.short.gy/bsky-cinemacao• Facebook: https://cinemacao.short.gy/face-cinemacao• Instagram: https://cinemacao.short.gy/insta-cinemacao• Tiktok: https://cinemacao.short.gy/tiktok-cinemacao• Youtube: https://cinemacao.short.gy/yt-cinemacaoApoie o Cinem(ação)!Apoie o Cinem(ação) e faça parte de um seleto clube de ouvintes privilegiados, desfrutando de inúmeros benefícios! Com uma assinatura a partir de R$30,00, você terá acesso a conteúdo exclusivo e muito mais! Não perca mais tempo, torne-se um apoiador especial do nosso canal! Junte-se a nós para uma experiência cinematográfica única!Plano Detalhe:• (Marina): Série: Um Diabo na Família: O Caso de Ruby Franke• (Edu): Série: Survivor: Australia V The World• (Edu): Série: 24 em 24: O Último Chef em Pé• (Edu): Série: Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automaticamente• (Edu): Série: Pssica• (Domenica): Série: Citas Barcelona• (Domenica): Filme: A Vida de Chuck• (Domenica): Série: Família Soprano• (Rafa): Série: Falando a RealEdição: ISSOaí

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LoGGadoCast 468 - Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automaticamente, Wandinha, Love Me e muito mais

LoGGado - Séries de TV, Cinema, Música e Muito Mais

Play Episode Listen Later Sep 7, 2025 251:46


O LoGGadoCast está no ar! E nesta edição, Edu Sacer, Leo Oliveira, Márcio Zanon e Mandy Aguiar comentam as últimas novidades da TV, cinema e streaming! Para ouvir, dê o play, aumente o volume e deixe seu feedback nos comentários!Comentado no Cast:03:57 - Notícias e Amenidades54:54 - Australian Survivor: Austrália vs The World01:17:10 - Drag Race Brasil01:30:55 - Dias Perfeitos01:50:16 - Estrela da Casa/KPopped02:06:37 - Masterchef Brasil02:14:00 - Wandinha02:25:40 - Cartas do Passado/The Hunting Wives02:37:48 - Love Me02:49:13 - Número Desconhecido: Catfishing na Escola03:02:15 - O Clube do Crime das Quintas-Feiras03:07:14 - Os Runarounds - Música e Sonhos03:13:03 - Minha Vida com a Família Walter03:29:28 - Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automaticamente03:52:23 - Comentários04:07:35 - DespedidasLinks Relacionados:Apoie pelo Pix: contatologgado@gmail.comApoie no PatreonLoGGado no TelegramLoGGado no InstagramLoGGado no BlueskySeriadores AnônimosCompre AQUI os livros de Leozio!Arquivo de Episódios do LoGGadinLoGGadoCast 467 – Pssica, Quero Você, Australian Survivor, O Mapa Que Me Leva Até Você e muito maisMande sua barra para o S.A.D.OBS: trilha do episódio sem copyrights

Plano Geral
#246 - Vencedores Festival de Gramado 2025 + Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automaticamente

Plano Geral

Play Episode Listen Later Aug 25, 2025 80:13


No Plano Geral desta semana, Flavia Guerra e Vitor Búrigo destacam os vencedores da 53ª edição do Festival de Cinema de Gramado. E também: entrevistas com Bella Campos, Barbara Colen e Rui Ricardo Diaz do filme "Cinco Tipos de Medo"; e a homenagem para Marcélia Cartaxo. Além disso, destaque para duas estreias: a série "Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automaticamente", na HBO Max, com um bate-papo com Johnny Massaro, Ícaro Silva e Bruna Linzmeyer; e o premiado "O Último Azul", com uma conversa com o diretor Gabriel Mascaro e com os atores Rodrigo Santoro, Denise Weinberg e Adanilo. Estamos no ar!

Notícias Agrícolas - Podcasts
Tecnologia que utiliza nano bolhas com alta concentração de oxigênio influenciam na qualidade, durabilidade e sanidade da água fornecida aos animais

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Aug 20, 2025 9:48


Água de qualidade pode ajudar no desempenho dos animais e aumentar eficiência do rebanho

Oxigênio
Série Termos Ambíguos – #6 Politicamente Correto

Oxigênio

Play Episode Listen Later Aug 18, 2025 15:30


Neste novo episódio da série Termos Ambíguos, o verbete abordado é o "Politicamente Correto". O termo começou a ser usado no século XVIII, nos Estados Unidos, para denotar visões e ações políticas e sociais consideradas “corretas e justas” . Como outros termos, aos poucos passou a ser acionado para defender ou justificar declarações que ofendem e agridem verbalmente pessoas negras, mulheres, pessoas LGBTQIA+, PCD's e outras minorias. Humoristas têm sido grandes opositores do termo, alegando que o politicamente fere a liberdade de expressão. Ouvimos as especialistas Nana Soares, Joana Plaza e Anna Bentes sobre o uso e a desqualificação do termo. ________________________________________________ ROTEIRO Gravação Léo Lins (Humorista): “Tudo fica divertido. Se alguém fala ‘Po, o que aconteceu ali? Um estupro'. Pesado. ‘Que que aconteceu ali? Um estuprito' Divertido. Estuprito? Posso participar um pouquito? Só a cabecita”. Tatiane: Essa fala foi dita pelo humorista Leo Lins pra ser engraçada, mas brincar com estupro, vamos combinar, não tem nenhuma graça. Daniel: Em junho de 2025, Leo Lins foi condenado a 8 anos e meio de prisão por incitação à discriminação contra pessoas com deficiência. A decisão reconheceu que o conteúdo de suas piadas ultrapassa os limites do humor e configura discurso de ódio. Gravação Léo Lins: “Assim como no meu show, também tem avisos: Show de HUMOR, apresentação de stand up Comedy, obra teatral, ficção, você está entrando em um teatro, está no canal do humorista Léo Lins; mas parece que as pessoas perderam a capacidade de interpretar o óbvio”. Tatiane: A frase, que parece apenas uma defesa pessoal, ecoa um discurso mais amplo, uma tentativa de deslegitimar qualquer responsabilização por falas públicas sob a acusação de que vivemos numa “ditadura do politicamente correto”. Daniel: Tenho certeza de que você já ouviu falar neste termo. Nas últimas décadas, o termo “politicamente correto” tem aparecido constantemente no debate político, e no imaginário coletivo atual. Mas afinal, o que ele realmente significa? [INSERT TRILHA] Tatiane: Pra você que ainda não nos conhece, eu sou a Tatiane... Daniel: E eu sou o Daniel. E esse é o Termos Ambíguos, o podcast que mergulha nas palavras e expressões que se tornaram comuns no debate público atual. Tatiane: Este projeto é uma parceria entre o podcast Oxigênio, do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp, e o Observatório de Sexualidade e Política, o SPW. Daniel: A cada episódio, analisamos termos usados principalmente por vozes de ultra direita que recorrem a essas expressões para “tensionar, inverter e distorcer as disputas políticas”. Hoje, o termo é: politicamente correto. Tatiane: Desde a primeira onda de propagação nos anos 2000, o termo politicamente correto se cristalizou como acusação pronta. No Brasil e em muitos outros países essa expressão é acionada para desqualificar as ditas “patrulhas que se opõem à Liberdade de expressão”, sendo invocado constantemente para defender ou justificar declarações que ofendem e agridem verbalmente pessoas negras, mulheres, pessoas LGBTQIA+, PCD's e outras minorias. Daniel: Por conta disso, nos últimos anos, o termo tem causado muitos embates, especialmente sobre os limites do humor, como no caso recente de Léo Lins. Tatiane: Entretanto, é bom saber que o termo Politicamente Correto não é exatamente uma novidade. Já no século XVIII, nos Estados Unidos, o termo era usado para denotar visões e ações políticas e sociais consideradas “corretas e justas” . Daniel:  Mais tarde, no século XX, na União Soviética eram “Politicamente Corretas” as visões e ações que não se desviavam da “linha correta” do Partido Comunista. Joana Plaza: “[...] como politicamente correto mudou de sentido ao longo do tempo. Tatiane: Essa é Joana Plaza, professora do Departamento de Estudos Linguísticos e Literários, da Universidade Federal de Goiás. Joana Plaza: [...

PEBMED - Notícias médicas
Check-up Semanal #196: Metapneumovírus, adenoidectomia e mais!

PEBMED - Notícias médicas

Play Episode Listen Later Aug 11, 2025 7:08


Confira os temas do Check-up Semanal de hoje: Metapneumovírus (hMPV): o que devemos saber?; Oxigênio restritivo precoce versus oxigênio liberal para pacientes com trauma; Eficácia da adenoidectomia associada à timpanotomia na otite média serosa; O uso de misoprostol antes da histeroscopia em mulheres nulíparas; Seguimento após tratamento não operatório de traumatismo esplênico. Aperte o play e ouça agora! Confira esse e outros posts no ⁠Portal Afya⁠ e siga nossas redes sociais!⁠Facebook⁠⁠Instagram⁠⁠Linkedin⁠⁠Twitter

Brassagem Forte
#287 - LODO: Cervejas com baixo teor de oxigênio dissolvido

Brassagem Forte

Play Episode Listen Later Aug 4, 2025 73:22


Vozes da Vez
Pedro Mariano: “Meu oxigênio está no palco”

Vozes da Vez

Play Episode Listen Later Jul 20, 2025 64:44


Hoje a nossa conversa é com um artista que carrega a música no nome, no sangue e na alma. Filho da inesquecível Elis Regina e do pianista e arranjador César Camargo Mariano, ele construiu uma carreira sólida, marcada por uma entrega emocional que atravessa gerações. No palco ou no estúdio, ele honra o legado da família sem jamais deixar de imprimir sua própria assinatura artística. Pedro Mariano é o convidado da semana do Vozes da Vez.

Radioagência
Comissão aprova plano nacional para garantir abastecimento de oxigênio medicinal

Radioagência

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025


(Mais Um) Podcast De Casal
#232 Gravando no hospital e bizarrices da tv

(Mais Um) Podcast De Casal

Play Episode Listen Later Mar 24, 2025 55:37


Oxigênio é TUDO (semana que vem a gente lê as interações atrasadas)!Fale com a gente pelo e-mail maisumpodcastdecasal@gmail.com ou por Bluesky ou Instagram: @leitecruz e @thellocaeto.Veja todos os lugares onde você pode nos ouvir: https://linktr.ee/mais1podcasalSe você ouve a gente pelo Spotify, deixe seu comentário na caixinha de perguntas!

Reportagem
Séries brasileiras conquistam Berlinale com linguagens inovadoras e temas urgentes

Reportagem

Play Episode Listen Later Feb 22, 2025 6:28


Não foram apenas os curtas e longa-metragens brasileiros que brilharam nesta 75ª edição da Berlinale, na capital alemã, em 2025. Um outro mercado promissor, o das séries brasileiras, ganhou espaço e conquistou holofotes no Festival Internacional de Cinema de Berlim. Márcia Bechara, enviada especial da RFI a BerlimExemplo disso é a série De Menor, assinada pela diretora Caru Alves de Souza, veterana do festival berlinense que conquistou o prêmio do Júri Internacional com o longa Meu Nome é Bagdá, em 2020. De Menor, a série, convidada especial da seção Generation este ano, é uma espécie de spin off do primeiro filme homônimo da cineasta paulistana, que ganhou as telas brasileiras em 2013, e usa de uma linguagem não naturalista para criar um "olhar crítico" sobre a situação de adolescentes desassistidos e marginalizados no Brasil.  "A proposta da série não busca oferecer respostas definitivas para essa situação, pois, como cineastas, não temos todas as ferramentas necessárias para isso. Nosso objetivo é, na verdade, fazer um chamado ao espectador, incentivando-o a refletir sobre esse contexto", diz a diretora."Os episódios exibidos aqui na Berlinale incluem o primeiro, que aborda a história de um adolescente negro pego usando drogas e julgado como traficante, uma situação bastante comum no país. Já o terceiro episódio se passa inteiramente dentro de um programa de TV, quase como uma transposição da audiência para o formato sensacionalista, típico desses programas que já emitem um julgamento imediato", antecipa.Terror brasileiroJá a série de terror Reencarne, de Bruno Safadi, que fez sua estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Berlim, acompanha um ex-policial que é abordado por uma mulher que diz ser a reencarnação de seu falecido parceiro de trabalho, com um elenco que conta com o ator guineense Welket Bungué, além de Julia Dalavia, Taís Araujo, Enrique Diaz e a portuguesa Isabél Zuaa."Minha expectativa é apresentar uma série de terror que, embora tradicionalmente associada a narrativas norte-americanas, é uma produção brasileira. A trama se passa no interior de Goiás, uma região do Brasil que raramente é retratada nesse tipo de gênero. Trata-se de uma história que também foge dos clichês do imaginário das narrativas brasileiras. Com um elenco majoritariamente negro, acredito que Reencarne traz novas imagens do Brasil para o mundo", diz o diretor Bruno Safadi. Juan Jullian, um dos criadores de Reencarne, explica um pouco sobre o processo de criação da série. "Essa série foi aprovada em 2021, durante um pitch realizado pela TV Globo, que buscava histórias com protagonismo negro. Passamos um ano no processo de desenvolvimento e escrita, seguido de meses de filmagem, o que tornou essa jornada longa até chegarmos à Berlinale. Acredito que a série representa uma iniciativa legítima, sendo criada e escrita por autores negros e LGBTQIA+. É mais uma série de terror com protagonismo negro, o que é uma contribuição importante para o gênero", contextualizou.O diretor Bruno Safadi ressalta a importância da Berlinale como vitrine para as séries brasileiras. "A Berlinale é um dos três maiores festivais de cinema do mundo, com 75 anos de história. A trajetória do cinema passa por aqui, e as séries têm ganhado cada vez mais destaque, não só no cenário global, mas também nos festivais de cinema. Participar com uma série brasileira em um evento tão importante e tradicional como o Festival de Berlim é, sem dúvida, uma honra", afirmou em entrevista à RFI em Berlim, na sede do Berlinale Series Market.Veterano da Berlinale, onde já concorreu ao Urso de Ouro com o longa Joaquim, em 2017, e cujo filme O Homem das Multidões foi exibido na mostra Panorama, em 2013, o diretor pernambucano Marcelo Gomes assina agora sua primeira série, Máscaras de Oxigênio (não) Cairão Imediatamente, inspirado da história real de comissários de bordo que traziam remessas clandestinas do medicamento AZT para doentes de HIV na época em que a epidemia de Aids tomou conta do Brasil. "Quando a Morena Filmes me apresentou o projeto, fiquei muito emocionado, por diversas razões. Primeiramente, porque vivi os anos 1980 e 1990, ainda que fosse muito criança na época, e aqueles anos foram marcados por uma realidade terrível. O preconceito e a intolerância em relação às pessoas HIV positivas eram imensos. A série se constrói a partir dessa trama de intolerância brutal. Em um dos episódios, um dos personagens diz que a AIDS caiu como um "tailleur" na caretice, uma referência à forma como a sociedade lidava com a questão e também o descaso das autoridades públicas na época", lembra o diretor Marcelo Gomes."Essa história precisa ser contada aos jovens que não sabem nada sobre aquele momento da história. Precisamos aprender com os erros do passado. Mas também é importante que ela seja relembrada pelas pessoas que viveram aquela época, para que nunca se esqueçam do que aconteceu, especialmente em um momento como o que o mundo atravessa hoje, com novas ondas de intolerância", sublinha."Há três anos, o Brasil teve um governo que foi extremamente intolerante com a comunidade LGBTQIA+, o que torna essa narrativa ainda mais relevante. Fiquei muito emocionado ao recordar tantas pessoas que conheci e que, infelizmente, morreram devido ao preconceito", destaca."Era um momento extremamente difícil, pois não existia nenhum medicamento eficaz, com exceção do AZT, que só foi liberado nos Estados Unidos. As autoridades brasileiras demoraram cinco anos para aprovar o AZT. Durante esse período, o que aconteceu foi uma rede de solidariedade: comissários de bordo, que viajavam para os Estados Unidos toda semana, começaram a trazer o medicamento em quantidades cada vez maiores para ajudar as pessoas. Assim, formou-se uma verdadeira rede de apoio, um 'contrabando do bem', como costumamos dizer, para salvar vidas", detalha Marcelo Gomes sobre o enredo da série.A Berlinale fica em cartaz na capital alemã até o dia 23 de fevereiro. 

Ciência
Espaço: "Mudança na política americana traz Marte para a ordem do dia"

Ciência

Play Episode Listen Later Jan 28, 2025 9:33


Se a chegada do Ser Humano à lua já constituiu “um pequeno passo para o Homem, um grande passo para a Humanidade”, a chegada ao Planeta vermelho seria um passo gigantesco. Esta ambição, há muito que é manifestada pelo bilionário americano Elon Musk. Este tema sobre a "conquista" do Planeta Marte voltou à ribalta com a eleição de Donald Trump, que defendeu, no dia em que chegou à Casa Branca, que querer enviar astronautas a Marte e colocar a bandeira dos EUA no planeta. Foi precisamente sobre este tema que conversámos com Vasco Guerra, investigador e professor no Instituto Superior Técnico, da Universidade de Lisboa. RFI: Porque é que existe este lapso temporal tão grande entre a ida do Homem à Lua e só agora se estar a projectar a ida a Marte?Vasco Guerra: É uma pergunta bastante complicada. A exploração espacial, mesmo o voltar à Lua, tornou-se uma missão ou um desafio, se calhar, maior do que a maior parte das pessoas estaria à espera, uma vez que já tinha havido homens na Lua. Mas, até agora, ainda não se regressou à lua.[Em causa, poderão estar aqui] questões estratégicas do fim da Guerra Fria, dos desafios tecnológicos... Na altura, havia riscos que estavam dispostos a tomar e agora deixou-se de estar. A pergunta é mais complicada do que pode parecer porque não é só passar da Lua a Marte. É quase que passar da Lua a voltarmos a ter capacidade de ir à Lua para depois pensar em Marte. E tem a ver com todo o contexto geopolítico, de financiamento e também com as estratégias das potências mundiais, mais concretamente, onde é que está o seu foco e a importância da corrida espacial nesta geopolítica.RFI: Mas a nível técnico, quais são as principais dificuldades até ao momento que fizeram com que isso ainda não tenha sido possível? Eu li muito, por exemplo, sobre a questão da dificuldade ao nível do combustível. Há aqui vários factores que podem interferir nesta questão, não é?Vasco Guerra: Sim, claro. Esta é uma missão muitíssimo mais complicada do que ir à Lua. Desde logo, pelo tempo que dura. São missões muito longas, que envolvem depois toda a logística de alimentação, o combustível para ir e voltar, mas essencialmente depois para voltar. São escalas de tempo incomparáveis. Meses... Meio ano, pelo menos. E eventualmente, se for para ficar, pode ser que tenha que se ficar quase dois anos, ficar bastante tempo antes de voltar. É uma operação que tem uma logística muito diferente de ir à Lua. Essencialmente, devido às questões da água, comida e combustível. Depois existe a parte da radiação, que é muito complicada também. Portanto, a exposição à radiação, do ponto de vista dos efeitos para a saúde, são coisas muito diferentes de ir à Lua. RFI: E até que o Homem possa pisar Marte, existirão também nos próximos meses, nos próximos anos, várias missões anteriores de preparação, muitas delas incluirão apenas o envio de equipamentos para se estudar, por exemplo, o solo e outras características também do planeta. Sabe dizer-me o que é que farão exatamente nessas missões anteriores? Vasco Guerra: Há várias componentes. Há missões só de estudo científico, mas para enviar humanos há uma componente que é aquela onde eu trabalho mais directamente, que é a de como utilizar os recursos naturais do planeta para evitar ter que transportar coisas da Terra.Tudo o que seja produzir localmente, recursos que sejam úteis para a missão, que se possa produzir no local, obviamente que simplifica a logística, pois permite reduzir os custos e usar esse espaço para levar outras coisas nas naves espaciais que vão fazer a missão.Já existe uma máquina da NASA que faz uma prova de conceito da produção de oxigénio em Marte, a partir da atmosfera do planeta. Portanto, a atmosfera marciana é dióxido de carbono. Essencialmente, 96% é dióxido de carbono. Isto é algo que não deixa de ter alguma graça. Nós aqui na Terra, lutamos agora com com o excesso de dióxido de carbono e temos que perceber como controlar e talvez o utilizar.Em Marte, a atmosfera já é dióxido de carbono e, portanto, é necessário fazer o contrário: retirar o oxigénio da molécula de dióxido de carbono. Já há uma máquina que está a fazer isso, mas é um primeiro passo. Oxigénio é o passo zero ou o passo um para conseguirmos alguma coisa. Portanto, há essa missão.Depois aparecerão, de certeza, as questões da água. Há gelo debaixo da superfície de Marte, depois temos também a questão dos combustíveis. O mesmo oxigénio que usamos para respirar vai, se calhar, ser mais importante como uma componente da mistura depois do combustível para regressar. O monóxido de carbono, que é também resultado da decomposição do dióxido de carbono, também pode ser usado como um elemento do combustível. Portanto, combustível, será mais importante, a produção local, do que propriamente o oxigénio em si para respirar. RFI: Há pouco falávamos desta questão do oxigénio. Eu sei que grande parte do seu trabalho passa por tentar arranjar uma forma de produzir oxigénio depois de se aterrar em Marte. Em que ponto é que está a sua investigação neste sentido? Vasco Guerra: A ideia está relacionada com o que eu estava a descrever há bocadinho, de usar o dióxido de carbono da atmosfera marciana como matéria prima para produzir o oxigénio. Portanto, a NASA tem essa experiência, que é baseada em tecnologia que existe na Terra. Portanto, é uma experiência muito espetacular, mas em que a ideia é chegar a Marte, recriar localmente um bocadinho as condições que existem na Terra, ter uma atmosfera um bocadinho mais densa e quente.Portanto, é preciso comprimir a atmosfera marciana, aquecer e depois usar a tecnologia que existe na Terra. Nós estamos a tentar fazer o contrário, que é usar uma tecnologia que seja aplicável logo nas condições da atmosfera marciana. Portanto, a pressões e temperaturas mais baixas do que na Terra. Estamos entusiasmados e contentes. Estamos na primeira parte do processo, que é a da molécula de dióxido de carbono, como a decompor nos seus elementos, oxigénio e monóxido de carbono. Mas ainda estamos a tentar perceber e optimizar a parte a seguir, que é uma vez produzido o oxigénio, como  separá-lo? Ele vai estar numa mistura e não queremos respirar monóxido de carbono, de certeza, não é?RFI: Em termos gerais, o que é que já se sabe sobre sobre este planeta que desperta tanta curiosidade? Vasco Guerra: Há, de facto, essa questão de que poderá ter tido condições para o aparecimento de vida nas formas mais primitivas, semelhantes às da Terra. Há pessoas que têm essa expectativa e que procuram evidências disso poder ou não ter acontecido. É também um planeta que nos permite tentar perceber como é que a Terra terá evoluído. Não está assim muito longe e tem algumas características parecidas.RFI: Até porque a Terra e Marte surgiram mais ou menos, ao mesmo tempo, não é? Vasco Guerra: Sim. E há esta questão: quais são os recursos naturais que existem em Marte? Portanto, há os mais básicos que vêm da atmosfera que são o carbono e o oxigénio. Depois, a uma profundidade que não é muito grande,a poucos metros, poderá haver a água, que traz o hidrogénio. Há poucos átomos ou poucos elementos que são omnipresentes em tudo o que se queira fazer.O carbono, o oxigénio e o azoto existem na atmosfera de Marte, portanto estão logo acessíveis. Não estou a dizer que sejam fáceis de extrair, não é? Mas estão acessíveis. E o hidrogénio também está relativamente acessível, a profundidades que não são muito grandes, e isso permite que se comece a pensar em muitos processos e na fabricação de dimensores compostos mais complicados, que são mais ricos, que são necessários para todas as tecnologias. Depois, há os minerais do solo, que é aquilo que também se está a aprender um bocadinho com a exploração da lua. Há vários metais no solo que depois poderão ser utilizados e aproveitados para outras coisas. RFI: Na sua óptica, quando é que acha que será real ou, viável que o homem possa pisar o planeta Marte? Vasco Guerra: Acho que vai levar tempo, creio que o fim da década é capaz de ser um bocadinho optimista. Talvez no final da década a seguir. E vai depender do empenho e da capacidade dos governos que têm essa ideia em mente. Agora com Donald Trump e Elon Musk, o tema aparece outra vez. Até há um mês atrás, qualquer projecto científico que se apresentasse aqui na Europa para exploração de Marte, era recebido com interesse, mas sempre com o comentário de "ah, mas isso acontecer, ainda falta muito tempo. Agora ainda estamos focados na Lua".Esta mudança na política americana traz Marte para a ordem do dia e é possível que haja grandes avanços. É um bocadinho difícil de se fazer essa futurologia, mas talvez no final da década 30, talvez. No final  desta década que estamos a viver, vejo muito difícil. RFI: Termino com uma pequena questão se se nós considerávamos que a ida a lua era um pequeno passo para o homem, um grande passo para a humanidade. Considera que a ida à Marte constituiria um passo gigantesco. O que é que este passo representaria em termos concretos para a ciência? Vasco Guerra: Sim, acho que é um passo gigantesco, na perspectiva de ser preciso, no fundo, estabelecer... Podemos usar a expressão "colónia", usada por Elon Musk. Marte é demasiado longe para que as coisas possam funcionar dependendo apenas da Terra.Na Lua, apesar de tudo, não vou dizer que é fácil, claro que não é fácil, mas no caso de uma emergência à partida, há tempo para uma resposta relativamente curta de ajuda ou de auxílio a uma população ou a uma colónia, ou até simplesmente a missões que estejam a decorrer na Lua.Em Marte, isso é completamente diferente, não é? São pelo 3 meses para lá chegar, por isso seria o tal passo de gigante que estava a perguntar, que envolveria pensar em toda uma nova forma de imaginar a humanidade, digamos assim, com todos os desafios associados, inclusivamente coisas que não nos lembramos logo quando pensamos na exploração espacial. Falamos, por exemplo, do ponto de vista legal, quais é que seriam as leis que se aplicariam? Portanto, pensar não só o desafio científico, como o sociológico são duas componentes interessantes nessa aventura. 

Hírstart Robot Podcast
Óriási áttörés: sikerült oxigént és üzemanyagot előállítani az űrben

Hírstart Robot Podcast

Play Episode Listen Later Jan 23, 2025 4:21


Óriási áttörés: sikerült oxigént és üzemanyagot előállítani az űrben Player     2025-01-23 04:54:06     Infotech Üzemanyag Világűr Tankolás Ez kulcsfontosságú lehet a jövőbeli holdbázisok és más űrkolóniák fenntartásában. Szupervékony iPhone-nal bővülhet a paletta – ezt lehet eddig tudni az Airről InStyle Men     2025-01-23 05:10:20     Mobiltech Apple Okostelefon iPhone Minden eddiginél vékonyabb iPhone érkezhet, ennek minden előnyével és hátrányával. Szupervékony mobilt készített a Samsung 24.hu     2025-01-23 08:24:54     Mobiltech Samsung Dél-Korea Az alapból is elég vékony Galaxy S-mobiloknál is vékonyabb lett a dél-koreai gyártó rejtélyes, új készüléke. A ChatGPT-t rá lehet venni DDoS támadásokra is? ITBusiness     2025-01-23 05:15:28     Infotech Mesterséges intelligencia Microsoft Hacker Kiberbiztonság Kibertámadás ChatGPT OpenAI Úgy tűnik, hogy az OpenAI ChatGPT botja hajlandó részt venni elosztott szolgáltatásmegtagadási (DDoS) támadásokban tetszőleges weboldalak ellen, egy olyan sérülékenység révén, amelyet a vállalat még nem ismert el. Egy, a Microsoft GitHubján megosztott jelentés szerint Benjamin Flesch német biztonsági kutató bemutatta, hogyan lehet egyetlen HTTP-kér Több millió hoszt sérülékenységére derült fény ICT Global     2025-01-23 05:03:34     Infotech egyetem Belgium Több mint négymillió internetes rendszer - VPN-kiszolgálók, otthoni routerek - sebezhetőségére derült fény egy belga egyetemi kutatásban. A kiberbűnözés a legnagyobb globális üzleti fenyegetettség, a magyar cégek mégis mástól tartanak Digital Hungary     2025-01-23 08:41:00     Infotech Hacker Kiberbiztonság Kibertámadás Adatvédelem Továbbra is a kibertámadásokat, azon belül is az adatvédelmi incidenseket tekintik az elsődleges üzleti kockázatnak a vállalatok, a magyar cégek mégis mástól tartanak. Rekordméretű létesítmény épít az akkugyáras cég First Class     2025-01-23 10:45:21     Tudomány Energia Naperőmű CATL A világ legnagyobb, naperőművet és akkumulátoros energiatárolót kombináló rendszerét építi fel Abu-Dzabiban a CATL és az Egyesült Arab Emirátus-beli Masdar. Életforma telepedhetett meg a Nemzetközi Űrállomás külsején - mondja a NASA PC Fórum     2025-01-23 09:00:00     Infotech Világűr NASA Űrállomás A NASA a héten egy meglepő bejelentéssel állt elő, ami szerint nem zárja ki, hogy - szó szerint - "Földön kívüli" élet lehet a Nemzetközi Űrállomás (ISS) fedélzetén. Egészen pontosan annak külső burkolatán - így most az állomás legénysége vizsgálatokat fog végezni a kérdés eldöntése végett. Egészen pontosan egy új küldetés keretében az asztronautá Támadja a kartellvádat a One és a Telekom Montenegróban HWSW     2025-01-23 10:39:20     Mobiltech Telekom Montenegró Kartell A helyi versenyhatóság szerint a helyi mobilpiaci szereplők tavaly egymáshoz rögzítették áraikat. A hollandok szerint rossz ötlet lenne, ha elterjedne a boltokban a BNPL IT café     2025-01-23 15:22:00     Infotech Hollandia A holland kormány meg akarja akadályozni, hogy a fizikai boltokban elterjedjen a BNPL fizetési modell. Napelemes tetőcserepet dobnak piacra hamarosan Tiszta Jövő     2025-01-23 05:38:45     Életmód Energia Kiállítás Napelem CES A Jackery a CES 2025 kiállításon bemutatta ívelt kialakítású, nagy hatékonyságú napelemes tetőcserép-rendszerét, amely elegáns megjelenést, szélsőséges időjárással szembeni ellenállást, 30 év garanciát, valamint intelligens energiagazdálkodási rendszerekkel való kompatibilitást kínál, és 2025-ben kerül piacra. Nem az Ön készülékében van a hiba: leállt a ChatGPT ICT Global     2025-01-23 13:54:28     Infotech Mesterséges intelligencia ChatGPT A világ minden tájáról jelentkeznek a kétségbeesett felhasználók, hogy a népszerű AI chatbot, a ChatGPT egyszerűen nem működik. Nincs itt semmi látnivaló ITBusiness     2025-01-23 09:33:11     Cégvilág Infotech Mesterséges intelligencia Trend Környezetvédelem Piackutatás A jövőkutatók fantáziája általában szabadabban szárnyalhat, de a piackutató cégek számára igen lényeges, hogy előrejelzéseik pontosak legyenek. Ezért aztán ritkábban is okoznak nagy meglepetést. A 2025-ös jóslatokban a mesterséges intelligencia trendjei, az MI-ügynökök és az informatikai környezetvédelmi szempontjai játsszák a főszerepet. A további adásainkat keresd a podcast.hirstart.hu oldalunkon.

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Óriási áttörés: sikerült oxigént és üzemanyagot előállítani az űrben

Hírstart Robot Podcast - Tech hírek

Play Episode Listen Later Jan 23, 2025 4:21


Óriási áttörés: sikerült oxigént és üzemanyagot előállítani az űrben Player     2025-01-23 04:54:06     Infotech Üzemanyag Világűr Tankolás Ez kulcsfontosságú lehet a jövőbeli holdbázisok és más űrkolóniák fenntartásában. Szupervékony iPhone-nal bővülhet a paletta – ezt lehet eddig tudni az Airről InStyle Men     2025-01-23 05:10:20     Mobiltech Apple Okostelefon iPhone Minden eddiginél vékonyabb iPhone érkezhet, ennek minden előnyével és hátrányával. Szupervékony mobilt készített a Samsung 24.hu     2025-01-23 08:24:54     Mobiltech Samsung Dél-Korea Az alapból is elég vékony Galaxy S-mobiloknál is vékonyabb lett a dél-koreai gyártó rejtélyes, új készüléke. A ChatGPT-t rá lehet venni DDoS támadásokra is? ITBusiness     2025-01-23 05:15:28     Infotech Mesterséges intelligencia Microsoft Hacker Kiberbiztonság Kibertámadás ChatGPT OpenAI Úgy tűnik, hogy az OpenAI ChatGPT botja hajlandó részt venni elosztott szolgáltatásmegtagadási (DDoS) támadásokban tetszőleges weboldalak ellen, egy olyan sérülékenység révén, amelyet a vállalat még nem ismert el. Egy, a Microsoft GitHubján megosztott jelentés szerint Benjamin Flesch német biztonsági kutató bemutatta, hogyan lehet egyetlen HTTP-kér Több millió hoszt sérülékenységére derült fény ICT Global     2025-01-23 05:03:34     Infotech egyetem Belgium Több mint négymillió internetes rendszer - VPN-kiszolgálók, otthoni routerek - sebezhetőségére derült fény egy belga egyetemi kutatásban. A kiberbűnözés a legnagyobb globális üzleti fenyegetettség, a magyar cégek mégis mástól tartanak Digital Hungary     2025-01-23 08:41:00     Infotech Hacker Kiberbiztonság Kibertámadás Adatvédelem Továbbra is a kibertámadásokat, azon belül is az adatvédelmi incidenseket tekintik az elsődleges üzleti kockázatnak a vállalatok, a magyar cégek mégis mástól tartanak. Rekordméretű létesítmény épít az akkugyáras cég First Class     2025-01-23 10:45:21     Tudomány Energia Naperőmű CATL A világ legnagyobb, naperőművet és akkumulátoros energiatárolót kombináló rendszerét építi fel Abu-Dzabiban a CATL és az Egyesült Arab Emirátus-beli Masdar. Életforma telepedhetett meg a Nemzetközi Űrállomás külsején - mondja a NASA PC Fórum     2025-01-23 09:00:00     Infotech Világűr NASA Űrállomás A NASA a héten egy meglepő bejelentéssel állt elő, ami szerint nem zárja ki, hogy - szó szerint - "Földön kívüli" élet lehet a Nemzetközi Űrállomás (ISS) fedélzetén. Egészen pontosan annak külső burkolatán - így most az állomás legénysége vizsgálatokat fog végezni a kérdés eldöntése végett. Egészen pontosan egy új küldetés keretében az asztronautá Támadja a kartellvádat a One és a Telekom Montenegróban HWSW     2025-01-23 10:39:20     Mobiltech Telekom Montenegró Kartell A helyi versenyhatóság szerint a helyi mobilpiaci szereplők tavaly egymáshoz rögzítették áraikat. A hollandok szerint rossz ötlet lenne, ha elterjedne a boltokban a BNPL IT café     2025-01-23 15:22:00     Infotech Hollandia A holland kormány meg akarja akadályozni, hogy a fizikai boltokban elterjedjen a BNPL fizetési modell. Napelemes tetőcserepet dobnak piacra hamarosan Tiszta Jövő     2025-01-23 05:38:45     Életmód Energia Kiállítás Napelem CES A Jackery a CES 2025 kiállításon bemutatta ívelt kialakítású, nagy hatékonyságú napelemes tetőcserép-rendszerét, amely elegáns megjelenést, szélsőséges időjárással szembeni ellenállást, 30 év garanciát, valamint intelligens energiagazdálkodási rendszerekkel való kompatibilitást kínál, és 2025-ben kerül piacra. Nem az Ön készülékében van a hiba: leállt a ChatGPT ICT Global     2025-01-23 13:54:28     Infotech Mesterséges intelligencia ChatGPT A világ minden tájáról jelentkeznek a kétségbeesett felhasználók, hogy a népszerű AI chatbot, a ChatGPT egyszerűen nem működik. Nincs itt semmi látnivaló ITBusiness     2025-01-23 09:33:11     Cégvilág Infotech Mesterséges intelligencia Trend Környezetvédelem Piackutatás A jövőkutatók fantáziája általában szabadabban szárnyalhat, de a piackutató cégek számára igen lényeges, hogy előrejelzéseik pontosak legyenek. Ezért aztán ritkábban is okoznak nagy meglepetést. A 2025-ös jóslatokban a mesterséges intelligencia trendjei, az MI-ügynökök és az informatikai környezetvédelmi szempontjai játsszák a főszerepet. A további adásainkat keresd a podcast.hirstart.hu oldalunkon.

E o vencedor é...
Distúrbios são balão de oxigénio para o Chega?

E o vencedor é...

Play Episode Listen Later Oct 28, 2024 19:39


A manifestação convocada pelo Chega teve pouca adesão, mas são muitas as pessoas a dar razão a Ventura. Graças aos distúrbios na grande Lisboa, o partido consegue estar de novo no centro das atenções.See omnystudio.com/listener for privacy information.

A REVOLTA do Vinyl | Ricardo Guerra
Episode 706: A REVOLTA do Vinyl - 14 Setembro 2024

A REVOLTA do Vinyl | Ricardo Guerra

Play Episode Listen Later Sep 16, 2024 60:12


And a new season is here, at Oxigénio Radio, on air Saturday at 23:00.On this show: Foster The People, Alyssa & Gia, Fulltone, Zimmer90, Empire Of The Sun, Kryptogram, Jamila Woods & Drama and more.Thursday, September 19, Ricardo will be at the Rooftop Bar - Hotel Mundial in Lisbon.See you there ;)

444
Borízű hang #182 [free]: A nagy magyar–algériai gendercsata előestéjén

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Play Episode Listen Later Aug 6, 2024 71:32


Az előfizetők (de csak a Belső kör és Közösség csomagok tulajdonosai!) már szombat hajnalban hozzájutnak legfrissebb epizódunk teljes verziójához. A kedden publikált, ingyen meghallgatható verzió tíz perccel rövidebb. 01.00 Újdonságok kistelepüléseken: szabadulószoba, csomagautomata, kocsimosó. 04.00 A szabadulószoba budapesten kívül elsősorban dél-dunántúli jelenség? 06.30 Winkler kiszámolja, hányadik adás. 07.00 Oxigénpalackot az azonnali nyilatkozatra kényszerített ziháló olimpikonoknak! 08.30 Legközelebb Uj Péter is medence partján nyilatkozik. 09.30 Nagy szerencse, hogy a kétszázas pillangódöntő után nem kell bemenni energiaitalért és kifliért a kisboltba. 11.00 Vajon Milák akart-e úszni? Utoljára a Rákosi-rendszerben voltak ennyire kivételezett helyzetben a sportolók. Erre sosem reflektálnak. Legyen valami elvárás vagy számonkérés! 14.00 Légkondit szeretnénk a műtőben vagy Milák Kristóf-aranyat? Ezt a vitát egy épeszű társadalomban le kéne folytatni. 17.00 Nagyot játszottak a japánok Franciaország ellen. 18.50 Végre alkalmas médium közvetíti az olimpiát! Mindent meg lehet nézni rögtön, és utólag is. 21.00 Miért kell színes bekecs a skeetlövőknek? Miért néz ki minden sportlövő robotnak? 24.00 Az agyontámogatott magyar sportban sem az orbáni homogén nemzetállam ideája látszik érvényesülni. 25.30 Tárgyiasít-e az erősebb szabású fürdőruha? 27.00 Az algériai bokszolónő balladája. 28.00 A női ökölvívás nagy szakértői: Javier Milei, Elon Musk, JK Rowling. 29.30 Woke-izmussal vádolni egy muszlim ország ökölvívószövetségét… 31.00 Kamuzika Furamuki sem játszott rosszul. 33.00 A lángostéma visszatér vol. 10 000. A magyar lángoskultúra helyére kerül. 41.00 Mi volt nagykorúban? A cseresznye. Mi is volt Tiszabőn? 44.00 Lombkoronasétányuk is van, lombokkal. 46.00 Kalandok a négyesen Ceglédberceltől Abonyig. De kiderült legalább, hogy Cegléden van egy Bede nevű városrész. 54.00 Winkler Róbert macskaszarás-phd újabb kutatási eredményekkel rukkol elő. 55.30 Sünszékletügyi kiegészítés. 56.30 A kínai néni visszatér. És fél a saját macskájától. 59.00 Stop Guggenheim! 61.00 Jó vidéki chuletonspecialista étterem Biscayában. 1,2 kiló hús csonttal együtt, nevetséges áron.  64.45 Hát én olyan tintahalkarikát ettem! 65.30 Hogy hozzuk haza fapadoson a tonhaltombola kétszáz kilós főnyereményét? 68.00 A bluetooth-fejhallgató-gate-saga-skandallum. 71.00 Végszó. Jön az algériai–magyar genderháború. See omnystudio.com/listener for privacy information.

QueIssoAssim
CO2 320 – O Oxigênio Escuro e a Vodka

QueIssoAssim

Play Episode Listen Later Aug 5, 2024 31:20


No CO2 da semana Brunão e Baconzitos comentam sobre a nova origem do oxigênio e da professora aditivada. Tem também as notícias do mundo do cinema e entretenimento, e o Top 5 de Bilheteria do Cinema, os lançamentos do cinema e streaming. E de lambuja temos a leitura dos e-mails e comentários dos últimos episódios do QueIssoAssim, CO2 e Reflix. Músicas pela https://slip.stream

radinho de pilha
masculino e feminino e linguagem, a corrente do Atlântico pode parar? oxigênio no fundo do mar?

radinho de pilha

Play Episode Listen Later Jul 29, 2024 37:51


TikTok Has a Nazi Problem https://www.wired.com/story/tiktok-nazi-content-moderation/ How Soon Might the Atlantic Ocean Break? Two Sibling Scientists Found an Answer—and Shook the World http://wired.com/story/amoc-collapse-atlantic-ocean ‘Oxigênio negro' no fundo do mar surpreende cientistas e põe em questão teorias sobre origem da vida http://estadao.com.br/ciencia/descoberta-oxigenio-negro-fundo-do-mar-oceano-pacifico-origem-vida Why is a ship a ‘she'? https://www.bbc.co.uk/sounds/play/w3ct5rhc Stephen Fry Annihilates God and The Catholic ... Read more The post masculino e feminino e linguagem, a corrente do Atlântico pode parar? oxigênio no fundo do mar? appeared first on radinho de pilha.

MoídaCast
MoídaNews #137› Casimiro é CONDENADO/ Hospital do RN usa EMBALAGEM DE BOLO como máscara de oxigênio

MoídaCast

Play Episode Listen Later Jun 18, 2024 21:31


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Rádiofobia Podcast Network
Pod Notícias 008 - Algumas previsões sobre o podcast no Brasil

Rádiofobia Podcast Network

Play Episode Listen Later Mar 25, 2024 18:50


Olá, eu sou Leo Lopes e este é o POD NOTÍCIAS, a sua dose semanal de informação sobre o mercado de podcasts no Brasil e no mundo! Hoje é segunda-feira, dia 25 de março de 2024 e esta é a nossa oitava edição! Antes de entrar nas notícias, eu quero comunicar aqui duas coisas: a primeira é que você, que tem uma marca, produto ou serviço, e quer atingir um público qualificado que se interessa por todas as áreas da cadeia produtiva de podcasts, pode anunciar com a gente aqui no Pod Notícias. E a segunda é que estamos abrindo oportunidades para quem quer colaborar com o nosso podcast. Pra ambos os casos, é só entrar em contato através do e-mail contato@podnoticias.com.br que a gente vai ter muito prazer em conversar com você, beleza? 1 - Entrando agora nas notícias, vamos falar de algumas previsões sobre o mercado de podcast no Brasil e no mundo. A manchete de hoje saiu de uma análise realizada pela Folha de São Paulo, que conversou com vários especialistas e representantes de empresas de tecnologia, pra traçar algumas previsões pra 2024 e o futuro da nossa mídia. Alguns pontos em comum foram: o crescimento do YouTube como um gigante multimídia (especialmente agora, depois do encerramento do Google Podcasts); o desafio dos podcasters independentes, que no mercado atual precisam de uma qualidade maior do que era esperada alguns anos atrás; e a necessidade de mais soluções de monetização pro produtor de podcast poder se manter. Essa conversa foi feita com o Carlos Merigo da B9, o Rodrigo Tigre da Adsmovil, o Andreh Jonathas da ABPod, a Camila Justo do Spotify... Enfim, pessoas que estão trabalhando em todas as frentes de podcast no Brasil. Outro ponto que foi comentado, foi a tendência de criar conteúdos pra públicos internacionais. Isso é algo que cresceu bastante em 2023 com live streaming, vídeos no YouTube e resenhas, então deve chegar também no podcast esse ano. Então, se você se perdeu, a gente retoma: em 2024, a gente vai ter mais demanda pra produções com alta qualidade, mais conversas sobre métodos de monetização, e também vamos ver mais das empresas gigantes do podcast competindo pelo título de "mais influente". Já quando se fala de criação de conteúdo, ele vai ficar cada vez mais internacional. Link 2 - Na semana passada os podcasters que usam o Ad Studio, o gerenciador de anúncios do Spotify, ganharam um novo tipo de "objetivo" pras suas campanhas. Os objetivos do Ad Studio são selecionados no início das campanhas e servem pro usuário fazer seu programa crescer, baseado no tipo de engajamento que ele quer. O sucesso das campanhas pode ser medido por entrega de impressões, alcance e quantidade de cliques, por exemplo. O Podcast Streams, que é esse novo objetivo, permite a promoção direcionada pra mais de 600 milhões de usuários ativos mensais, com opções de segmentação avançada, adaptação pra áudio e vídeo, ajustes durante a campanha e métricas precisas para avaliar o sucesso. Essas métricas incluem streams, novos ouvintes alcançados e contagem de cliques. Segundo o comunicado de imprensa do Spotify, o Streams foi adicionado ao gerenciador pra aumentar as chances dos criadores de conteúdo de "furarem a bolha" e deixar a concorrência mais justa, especialmente considerando que a podosfera pode chegar a 500 milhões de ouvintes globais em 2024. Link 3 - E você sabia que a maioria dos podcasters prefere uma edição com nível médio de complexidade? Pelo menos é o que diz a Megan Dougherty da One Stone Creative na newsletter desse mês. Segundo ela, a edição de podcast pode ser segmentada em três grupos principais: o grupo "minimal", que representa a edição mais básica, que consiste em cortes e nada mais; o grupo "hygiene", em que a edição foca na limpeza do conteúdo; e o grupo "editorial", que faz uma edição mais elaborada baseada no conteúdo. E ao que parece, edições nem tão complexas e nem tão simples são a preferência mundial do produtor de podcast. A Megan também falou sobre a importância que uma edição de qualidade representa pra manter o interesse dos ouvintes. Afinal de contas, uma boa edição enriquece muito o conteúdo, não é ? Quanto podcast existe por aí, que a edição é tão boa que a gente continua escutando mais por conta dela do que pelo conteúdo? É claro que a edição adequada vai variar de acordo com o tipo de conteúdo do podcast, mas no mercado atual, pelo menos uma edição básica pra limpar o áudio é essencial. Não tem mais espaço pra trabalhos sem capricho. Dito isso, se você gostaria que o seu programa tivesse uma edição caprichada, mas não sabe como fazer você mesmo, sempre pode optar por terceirizar essa parte, e, modéstia à parte, a Rádiofobia Podcast e Multimídia está há 12 anos no mercado editando o Nerdcast e outros podcasts que dispensam elogios. Se você quiser editar seu podcast com a gente, é só entrar em contato através do nosso site radiofobia.com.br . Link AINDA EM NOTÍCIAS DA SEMANA: 4 - O Instituto Serrapilheira anunciou esse mês que vai fazer mais um edital de podcasts com vagas afirmativas. O programa desse ano é destinado para podcasts de ciência liderados por pessoas negras, e o edital vai distribuir até R$440 mil em apoio financeiro para a produção de uma temporada. O foco do projeto é promover podcasts de ciência em áreas como ciências da vida, geociências, física, química, ciência da computação e matemática. Além de serem promovidos pelo Instituto, os projetos selecionados também vão receber treinamento pra aperfeiçoar as suas equipes. As inscrições pro edital começam em 15 de abril, e vão até o dia 14 de maio, mas fica tranquilo, que mais perto da data, a gente aqui do Pod Notícias vai te lembrar de novo que é pra você não perder a chance de se inscrever. Link 5 - A Blubrry lançou recentemente o Vid2Pod, uma nova plataforma que converte listas de reprodução do YouTube em podcasts de áudio, de forma simples e acessível. A interface é bastante intuitiva, então os usuários podem importar suas listas de reprodução e converter vídeos em áudio com poucos cliques, eliminando a necessidade da conversão individual de cada vídeo. O Vid2Pod também oferece várias opções de personalização, como formato de áudio, qualidade do arquivo e metadados. Se for usada do jeito certo, a ferramenta serve não só pra criar arquivos de áudio, mas também pra alcançar novas audiências. A gente vai falar mais sobre isso no futuro. Link 6 - E na última semana, executivos da Acast e da Global WedIndex se reuniram com o parlamento do Reino Unido pra discutir sobre o futuro da propagação de notícias, especialmente no áudio e nas redes sociais. Lá no Reino Unido, assim como aqui no Brasil, as fake news estão sendo um problema mais sério a cada dia, então surge a necessidade desses debates sobre responsabilidade e confiança na disseminação das notícias. Na mesa da discussão, a Acast falou sobre o podcasting, que já é uma mídia estabelecida, e que continua com altos índices de confiança do público, especialmente por ser uma mídia democrática. Quem tem algo a dizer, pode dizer. Porém, também foi comentada a diminuição de podcasts independentes na região - especialmente porque hoje em dia se espera um nível de qualidade que não é mais possível de alcançar com qualquer equipamento ou gravação caseira, como a gente falou lá no início do programa. Link E MAIS: 7 - A empresa Auddia, de inteligência artificial e tecnologias em áudio, anunciou um novo financiamento de 3,5 milhões de dólares, ao vender mais 1,3 milhão de dólares de ações comuns. A venda de ações acontece pra financiar melhorias na plataforma, como aprimoramento de IA, Reprodução Contínua e a ferramenta Advance+. Com essa injeção de capital, a empresa agora têm mais de 2 milhões de ações comuns em circulação até o fechamento desse episódio. Link 8 - E o PodMatch, um serviço que combina convidados e anfitriões de podcast ideais para gravar juntos - basicamente um Tinder entre apresentador e convidado - adicionou recentemente um novo recurso que alerta os anfitriões e convidados sobre possíveis cobranças por entrevistas. Tem sido cada vez mais comum ver celebridades e profissionais influentes cobrando pra participar de podcasts, então o aviso do PodMatch evita uma surpresa. Agora, ao enviar uma mensagem para alguém conhecido por cobrar, os usuários vão receber um aviso na caixa de mensagens. Como será que é esse aviso? "Ó, esse daí vai pedir o pix, hein"? Enfim. Junto com o anúncio, o CEO do PodPros Alex Sanfilippo aproveitou a deixa pra incentivar o pessoal a não cobrar pela presença em podcasts. Ou, se for necessária a cobrança, que ela seja feita depois que a pessoa recebe o convite. Eu me pergunto como é que tá a situação lá fora. O pessoal tá se convidando pro podcast dos outros e ainda cobra por isso? É difícil de entender. É por isso que aqui a gente foca (pelo menos até agora) em manter uma podosfera saudável e colaborativa. Link 9 - E por falar em colaboração, na semana passada a gente perguntou na nossa Caixa de perguntas do Instagram há quanto tempo os nossos ouvintes escutam e consomem podcast. Segundo as respostas recebidas, tem quem seja da velha guarda e já escute podcast há 14, 15 anos, mas também o público mais novo, que começou na pandemia e nunca mais parou. Agora, na Caixa de Perguntas dessa semana, a pergunta é sobre as suas preferências pessoais como ouvinte: Quais são seus gêneros ou temas preferidos de podcast? O nosso Instagram é o @pod.noticias e o link vai estar na descrição desse episódio, então segue a gente por lá e não deixa de participar das mini pesquisas que a gente faz toda semana, porque a interação é bem legal. Como sempre, a caixinha de perguntas vai ficar no ar por 24h nos nossos stories, então acessa lá pra participar o quanto antes. Instagram do Pod Notícias SOBRE LANÇAMENTOS: 10 - A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), lançou o Abincast, um podcast institucional pra se aproximar da sociedade, melhorar sua imagem e explicar com detalhes as suas atividades. É interessante que o Abincast esteja sendo lançado bem no meio das investigações sobre a atual política da Abin, incluindo a criação de uma "Abin paralela" durante o governo Bolsonaro e os vários escândalos que a instituição teve nos últimos anos. Curioso, no mínimo... O primeiro episódio do Abincast falou sobre o extremismo violento motivado por ideologia, apresentado por agentes da Abin e ensinando o protocolo de prevenção contra atos extremos. Apesar dessa busca pela transparência e dessa aproximação com as pessoas, o podcast da Abin foi recebido com críticas. É aquele clássico meme: esperava flores, recebeu tiros. O maior desafio da instituição agora é convencer o público que trabalha com ética e respeita os direitos individuais no setor de inteligência. Link 11 - No dia 21 de março estreou o podcast pernambucano "Quando Eu Era Criança", apresentando as profissões para o público infantil. Roteirizado e dirigido por Filipe Carvalho e Márcio Andrade, o programa conta com a apresentação de Andréa Veruska e Wagner Montenegro e vai receber mais de 40 convidados de áreas como cozinha, veterinária, redes sociais, política, artes visuais e futebol. Os episódios, de 15 a 20 minutos, vão ao ar nas segundas e quintas-feiras, apresentando entrevistas com os profissionais sobre suas rotinas de trabalho e memórias de infância. O primeiro episódio, "O que faz um bailarino?", já está disponível no Spotify. Link 12 - E as lendas do basquete LeBron James e JJ Redick lançaram na última semana o podcast "Mind the Game", um programa pra falar sobre basquete, sem filtros, sem subjetividade e sem patrocínios - que é justamente pra eles poderem falar o que quiserem, sem medo da mão invisível do investidor. Indo na contramão de outros podcasts esportivos, o Mind The Game procura ter uma abordagem mais profunda sobre o jogo de basquete de verdade, comentado por jogadores de verdade. Cada episódio tem mais ou menos uma hora de duração, e já está disponível tanto no YouTube quanto em todas as principais plataformas de podcast. Os lançamentos vão acontecer toda semana às terças-feiras. Link 13 - E nesse episódio também tem lançamento de equipamentos, daquele jeito que nós produtores de podcast gostamos. A Zoom, uma gigante japonesa da fabricação de aparelhos de áudio, anunciou nesse mês o lançamento da linha "Zoom Essentials", que inclui os gravadores Zoom H1, H4 e H6, agora com capacidade de gravação de 32 bits flutuantes, o que elimina a necessidade de ajustar os níveis de ganho e evita os picos de áudio. Os novos gravadores apresentam também aumento na capacidade de memória - que agora podem ter até 1TB de armazenamento -, telas LED coloridas, design elegante e acessibilidade com menu audível. O lançamento da nova linha está previsto para o segundo trimestre deste ano, com preços que variam de 99 a 299 dólares dependendo do produto e do modelo. Link RECOMENDAÇÃO NACIONAL: 14 - E a nossa recomendação nacional dessa semana vai para o Oxigênio Podcast, que além de podcast, é também um programa de rádio sobre ciência, tecnologia e cultura produzido pelo Laboratório de Jornalismo da Unicamp em parceria com a Rádio Unicamp. O programa apresenta vários conteúdos legais sobre divulgação científica, e recentemente lançou a série "termos ambíguos", onde uma bancada discute sobre a origem de alguns termos que acabam caindo na boca do povo, como "racismo reverso", "ideologia de gênero" e "cristofobia" por exemplo. O Oxigênio Podcast publica novos episódios quinzenalmente, pelo menos durante o ano letivo, e está disponível em todas as principais plataformas de podcast. Então assina o podcast no seu agregador preferido, que é pra não perder nada dessa nova série que vai esmiuçar todos esses termos ambíguos que a gente vive ouvindo nos debates políticos atuais. Link E assim a gente fecha esta oitava edição do Pod Notícias. Acesse podnoticias.com.br para ter acesso à transcrição e os links das fontes de todas as notícias deste episódio! Acompanhe o Pod Notícias diariamente:- Page do Linkedin- Instagram- Canal público do Telegram Ouça o Pod Notícias nos principais agregadores:- Spotify- Apple Podcasts- Deezer- Amazon Music- PocketCasts O Pod Notícias é uma produção original da Rádiofobia Podcast e Multimídia e publicado pela Rádiofobia Podcast Network, e conta com as colaborações de:- Camila Nogueira - arte- Eduardo Sierra - edição- Lana Távora - pesquisa, pauta e redação final- Leo Lopes - direção geral e apresentação- Thiago Miro - pesquisa Publicidade:Entre em contato e saiba como anunciar sua marca, produto ou serviço no Pod Notícias.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Oxigênio
Série Termos Ambíguos – # 1 – Ideologia de Gênero

Oxigênio

Play Episode Listen Later Mar 4, 2024


Você sabe o que significa o termo Ideologia de Gênero? E Cristofobia, você sabe o que é? E de onde surgiu a ideia de Racismo Reverso? Pensando em esclarecer a origem e os usos de termos ambíguos como esses que criamos o podcast Termos Ambíguos, uma parceria do podcast Oxigênio e do Observatório de Sexualidade e Política. O episódio trata do termo Ideologia de Gênero, mostrando o contexto de criação ou apropriação do termo pela extrema direita em discursos que vão na contramão de políticas e leis que visem promover direitos de gênero e étnico-raciais.

Cardiopapers
Quando fazer oxigênio para o paciente com infarto?

Cardiopapers

Play Episode Listen Later Dec 28, 2023 1:58


Quando fazer oxigênio para o paciente com infarto? by Cardiopapers

Naruhodo
Naruhodo Entrevista #06: Sophia La Banca

Naruhodo

Play Episode Listen Later Nov 13, 2023 96:37


Dando sequência à série "Naruhodo Entrevista" de conversas descontraídas com cientistas brasileiras e brasileiros, chegou a vez da farmacêutica, doutora em psicobiologia e especialista em jornalismo científico, Sophia La Banca.Só vem!> OUÇA (96min 37s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*PARCERIA: ALURAO recado da Alura esta semana é: NÃO COMPRE ALURA ESTA SEMANA.Isso mesmo: NÃO compre, porque a Alura está preparando a melhor Black Friday da sua história!A melhor escola de cursos online sobre tecnologia e afins vai trazer a melhor oferta do ano.Então é o seguinte: se você, ouvinte do Naruhodo, quer receber uma oferta exclusiva e especial de Black Friday da Alura, vá no endereço a seguir e entre na LISTA VIP pré black friday.Atenção para o endereço:alura.tv/naruhodo-lista-vip-bfRepetindo:alura.tv/naruhodo-lista-vip-bf*REFERÊNCIASSophia La Banca é graduada em Farmácia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), especialista em jornalismo científico pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), mestre em Bioquímica pela Universidade de São Paulo (USP) e doutora em Psicobiologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Realizou estágio de pós-doutorado no departamento de Psicobiologia da Unifesp. Atua na área de comunicação científica, com trabalhos publicados nas revistas ComCiência e JSTOR Daily, no podcast Oxigênio e nos blogs BrainFacts e Knowing Neurons. Também atua como roteirista, com trabalhos em canais do YouTube como Nerdologia, Meteoro Brasil e Pesquisa Fapesp e produção de vídeo aulas na Fundação Hermínio Ometto. Tem experiência nos seguintes temas: neurobiologia do sono, neurobiologia da memória, neurogênese, sinalização purinérgica e divulgação científica.*APOIE O NARUHODO PELA PLATAFORMA ORELO!Um aviso importantíssimo: o podcast Naruhodo agora está no Orelo: https://bit.ly/naruhodo-no-oreloE é por meio dessa plataforma de apoio aos criadores de conteúdo que você ajuda o Naruhodo a se manter no ar.Você escolhe um valor de contribuição mensal e tem acesso a conteúdos exclusivos, conteúdos antecipados e vantagens especiais.Além disso, você pode ter acesso ao nosso grupo fechado no Telegram, e conversar comigo, com o Altay e com outros apoiadores.E não é só isso: toda vez que você ouvir ou fizer download de um episódio pelo Orelo, vai também estar pingando uns trocadinhos para o nosso projeto.Então, baixe agora mesmo o app Orelo no endereço Orelo.CC ou na sua loja de aplicativos e ajude a fortalecer o conhecimento científico.https://bit.ly/naruhodo-no-orelo

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Borízű hang #141: Oxigénhiányos lábfetisizmus

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Play Episode Listen Later Oct 15, 2023 59:36


01:20 Merlinnel madárra. A másik csöcsnevű madár, a kéklábú szula. Egy csomó Dick nevű ember. 04:02 Mit tegyünk a büntetőfékezőkkel? Büntetőfékezés az Egér úton. Mopedautó. 06:48 Lábfetisizmus a Marketplace-en. Italozás és szerelemféltés előzetes szóváltás után, alkalmi hölgyismerőssel. 50 000 forint az 50 000 forint. 11:54 Húzogatnád egy kicsit a cipzárt? Feetfinder, a lábfétis MDF-piaca. 14:49 A jól targetált magaslati sátor. Magasláti sátor házilag. Lábfetisizmus 8000 méteren. 19:06 Hát akkor Közel-Kelet. Rave vagy goa? Nem Fernando, hanem Alfonso de Albuquerque. Az eredeti kamikaze. Van kapcsolat Goa és Kubiláj kán közt? 24:12 Rövid goatörténelem. Goai DJ-k kazettákkal. Bob Dylan, a Beatles dílere. Goa 1996-ban Kenguruval. Az 1999-es ozorai napfogyatkozás. 29:12 Buli két és fél millió ember mellett, akik meg akarnak ölni. Lehet békében és prosperitásban élni ott, ahol más is akar, de nélküled? 33:06 Crazy Eddie az Unheardön. Pont, mint 73-ban. Nem Asszad, Szadat! Nem olyan hülye, hogy megmondja mi a megoldás. 37:07 Harari és a populizmus ára. A woke Hamász. A populista, aki nem vállalja a felelősséget. Nayib Bukele megoldja a konfliktust. 42:05 A felekezeti szál Gázában. Teheránban ezt nem mernéd ordibálni! Egy teokráciában más a logika. 46:09 Gyümölcskvíz. Mizofóniások most menjenek ki pisilni. A kínai datolya. 48:47 Legalább a mesterséges intelligenciától kevésbé kell félni. A 2014-es kunmingi támadás. Alapvető különbségek a Kínai Kommunista Párt és Izrael között. 53:00 Amikor még az ITA terrorizálta Európát. A különbség terrorsejt és terrorsejt közt. Az európai megfigyelőállam áldásai. 57:31 Al-Qassam szívfájdalmától a vallási radikalizmusig.  See omnystudio.com/listener for privacy information.

Oxigênio
# 171 – Adolescência – ep. 2

Oxigênio

Play Episode Listen Later Sep 21, 2023


Alerta de gatilho: Este episódio da série “Adolescência” trata de temas difíceis, como depressão, ansiedade, impulsividade e sentimentos ligados às relações familiares, entre eles conflitos entre pais e filhos e também como lidar com essas questões. Ao falar destes temas, a nossa expectativa é trazer ideias de como você pode superá-los. Mas, se você estiver passando por problemas emocionais, avalie se deve ouvir este conteúdo. talvez seja preciso fazer isso na companhia de uma pessoa próxima, e se você for menor de idade, é importante que um adulto responsável por você esteja junto. Além disso, é importante lembrar que você pode buscar apoio emocional no centro de valorização da vida pelo telefone 188. Os voluntários do CVV vão te ouvir de forma totalmente sigilosa e anônima. ______________________________________ No segundo episódio da série “Adolescência: como as descobertas científicas podem ajudar a quebrar preconceitos sobre essa época da vida”, Cristiane Paião (@cristiane.paiao) e Mayra Trinca conversam sobre os sentimentos da fase e sobre como a atuação de professores e educadores pode ser fundamental para ajudar a identificar padrões em alunos que precisam de apoio psicológico. Você vai conhecer o projeto de quadrinhos #turmadaJovenilda, que está sendo desenvolvido pelo projeto Adole-sendo da Unifesp em parceria com uma escola pública da zona leste de São Paulo, a EMEF Joaquim Osório Duque Estrada. São situações do dia a dia mas, com uma pitada de Ciência e Psicologia… uma mistura que dá super certo, hein!?  De uma forma leve e divertida, Cristiane e Mayra trazem trechos de uma roda de conversa gravada com os estudantes que criaram os personagens, dentro do projeto “Imprensa Jovem”, da Prefeitura de São Paulo. Nesta conversa, guiada pela Cristiane e pelo professor Marcos Moreira, que coordena o projeto na escola, os adolescentes contam como se sentem em relação à tudo: à família, às mudanças do corpo e, principalmente, aos impactos trazidos pela pandemia da Covid-19, já que estavam em casa na maior parte deste tempo, tentando estudar, mas longe dos amigos e de tudo o que a escola pode significar. ____________________________________________ Cristiane Paião: Olá, eu sou a Cristiane Paião, e começa agora mais um episódio do Oxigênio, o podcast de jornalismo de ciência e cultura do Labjor, o Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp. Este é o segundo episódio – de uma série de três – em que a gente vai mergulhar em um período lindo das nossas vidas – a adolescência. Você pode ouvir a primeira parte dessa conversa no episódio #162, que está disponível no Spotify. E quem me acompanha agora, é a Mayra Trinca que, assim como eu, também é professora... e adora falar sobre tudo isso que envolve a sala de aula . Vai ser um bate papo bastante interessante hein... tá animada Mayra ? Mayra Trinca: Estou sim Cris. Oi pessoas!! Eu sou professora há três anos e dou aulas de biologia num colégio particular aqui da minha cidade. Quando você me disse que a gente ia ter um episódio assim, para falar de psicologia, das descobertas científicas nessa área, e sobre os impactos da pandemia eu já fiquei super empolgada, porque adoro discutir sobre adolescência. Cristiane: Ahh… que legal… bom, eu espero que todo mundo goste, que todo mundo consiga refletir também, a partir desses conteúdos que a gente tá trazendo. Porque essa é uma das nossas intenções também. Os cientistas fazem a parte deles lá nos laboratórios… pesquisam, coletam dados, analisam, e nós, aqui no podcast oxigênio, a gente tenta trazer para você, ouvinte, essas reflexões... Então, é isso… vamos começar? Mayra... eu escolhi aqui, alguns trechos para mostrar pra vocês, muito legais de um bate papo que eu tive com alguns estudantes que participam do projeto “Imprensa Jovem” da Prefeitura de São Paulo. E que eu tive a grande oportunidade de participar de algumas reuniões durante o projeto Adole-ser, da Unifesp. Eu tive uma bolsa,

RdMCast
RdMCast #409 – 7 ótimos filmes de horror no espaço

RdMCast

Play Episode Listen Later Jul 6, 2023 90:34


Como já dizia uma das mais famosas frases de marketing da história do cinema: “no espaço, ninguém pode te ouvir gritar”. Inspirado em filmes B de ficção-científica dos anos 1950, Alien, o Oitavo Passageiro (1979) revolucionou o subgênero do horror espacial, inspirando uma série de filmes posteriores. Sendo assim, o RdMCast desta semana te apresenta 6 ótimos filmes (além do próprio Alien) que exploram o horror em condições extremas de temperatura e falta de oxigênio. De uma tripulação sendo perseguida por um ser marciano sedento por sangue no longínquo futuro de 1973 até uma forma de vida alienígena batizada com o magnífico nome “Calvin”, a lista contém memoráveis indicações e diversas menções honrosas. Então coloque seu traje especial e nos acompanhe nessa perigosa jornada por dobras do espaço-tempo, na qual você aprenderá como re-energizar um Sol moribundo e como fugir de destroços de satélite, em um RdMCast de tirar o fôlego (sem trocadilho). O RdMCast é produzido e apresentado por: Thiago Natário, Gabi Larocca e Gabriel Braga. Apoie o RdM e receba recompensas exclusivas: ou CITADOS NO PROGRAMA: A Ameaça do Outro Mundo / It! The Terror from Beyond Space (1958) Alien – O 8º Passageiro (1979) O Enigma do Horizonte (1997) Sunshine: Alerta Solar (2007) Gravidade (2013) Vida (2017) High Life (2018)   Menções Honrosas: Solaris (1972) Dark Star (1974) Eclipse Mortal (2000) Pandorum (2009) Ad Astra: Rumo às Estrelas (2019) Oxigênio (2021) CITAÇÕES OFF TOPIC: Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio (2006) Aliens, O Resgate (1986) Esfera (1998) EPISÓDIOS CITADOS: RdMCast #275 – Franquia Alien RdMCast #376 – Hellraiser: os cenobitas estão entre nós RdMCast #355 – Embate Sci-Fi: Ex Machina X Aniquilação Siga o RdM Youtube: https://www.youtube.com/c/Rep%C3%BAblicadoMedo Instagram: @republicadomedo Twitter: @Rdmcast Entre em contato através do: contato@republicadomedo.com.br PODCAST EDITADO POR Felipe Lourenço ESTÚDIO GRIM – Design para conteúdo digital Portfólio: https://www.behance.net/estudiogrim Instagram: @estudiogrim Contato: designgrim@gmail.com Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

Brassagem Forte
#187 – Madeira: Barris e Oxigênio

Brassagem Forte

Play Episode Listen Later May 26, 2023 57:01


Barril de madeira não é coisa pra caseiro, mas quem disse que o povo nos escuta? Com a parceria da Cerveja da Casa, da Hops Company e da Levteck vamos falar sobre como fazer para recuperar e dar manutenção em barris e o papel do oxigênio. Vamos falar de Madeira: Barris e Oxigênio Viu que temos um … Continue lendo "#187 – Madeira: Barris e Oxigênio"

Oxigênio
#162 – Adolescência

Oxigênio

Play Episode Listen Later Mar 24, 2023


Adolescência é uma nova série do Oxigênio, que trata de descobertas científicas que podem ajudar a quebrar preconceitos sobre essa fase da vida. 

Balázsék
2 - Suhajda Szilárd oxigénpalack nélkül indul a Föld legmagasabb hegycsúcsára - felhívtuk Őt

Balázsék

Play Episode Listen Later Mar 20, 2023 37:13


2 - Suhajda Szilárd oxigénpalack nélkül indul a Föld legmagasabb hegycsúcsára - felhívtuk Őt by Balázsék

Qubit Podcast
Darwin démonai | Mennyi C-vitamint szedjünk? És miért kell védeni a szervezetünket az oxigéntől?

Qubit Podcast

Play Episode Listen Later Mar 16, 2023 55:34


Mennyi C-vitamint szedjünk? Miért van szükségünk antioxidánsokra? És mi az összefüggés a káros oxigéngyökök és a fogak kihullását okozó skorbut között? A Qubit podcastsorozatában, a Darwin démonaiban Kun Ádám evolúcióbiológus és Mandl Péter bécsi kutatóorvos keresi a válaszokat.

Meditaciones Guiadas con Mataji Shaktiananda
Debes sanar para salir de este sistema

Meditaciones Guiadas con Mataji Shaktiananda

Play Episode Listen Later Sep 21, 2022 27:33


Respira incesantemente, a un ritmo mayor que el normal. Oxigénate y atiende bien cómo respiras. Si sabes modularte, si te atreves a solicitarte respiros conscientes, rítmicos, que te hagan sentir en vida. Observas si guardas agitación o, por el contrario, existe reposo. Si de verdad te puedes mantener así, respirando tranquilamente, sin solicitar nada, sin atender pensamientos, tan solo lograr un estado de quietud interna. No te exijas, no combatas, simplemente respira. Quizás te cuestiones o te preguntes ¿Cuándo es que empiezo a meditar? ¿Existe algún arranque, algún aviso? Y no deberías. Más bien, mantente así, bajo tu propia atención. Si me consideras, tan solo unifica, unifícame a tu sentir Igual, pensarás, ¿qué debo sentir? Y lo que menos, el cuerpo. Esa forma que te contiene y que sabe ajustarse, que aprende y que también quiere conseguir, lograr, un estado quedo, tranquilo, permitiendo que el organismo mismo, haga sus recorridos y que escuche, lo que tu silencio dice. Cómo puedes captar, uno a uno, tus movimientos internos y dejarlos andar, reconociendo tu vitalidad, tu armonía, tu salud. Y es esa palabra, salud, la que podrías tomar hoy y respirártela. No te disperses ni te vayas a eufemismo. Salud. ¿Cómo crees podrías obtener salud? En principio, sanando, sanando, sanando. Si te convencieras de cuánto ayuda la respiración, atendieras más. Y vas así, pensando cómo sanar, sintiendo cómo sanar, gestionando cómo sanar. Y debería ser como un dictamen, como una petición, como una ley que impongas: quiero sanar, quiero ser sano, quiero contar con salud. Quiero ser saludable. Y es a través del respiro que la mente escucha. Es que todo empieza ahí. ¿Crees que tu respiro se pronuncia? Haz un esfuerzo. Haz un esfuerzo consciente, abierto, amable: mi respiro me sana, mi mente me escucha. Te preguntarás igual, ¿de qué enfermé? ¿Cuáles son mis síntomas? ¿Qué tan insano soy? Y es que recorres un planeta. Y es que habitas un lugar. Y es que contienes unos programas. Y es que hay memoria celular. Y es que decidiste vivir. Dirás, igual, ¿es acaso vivir, una enfermedad? Respira, porque somos un sistema, que cada día empeora más y más. Y, aunque no te parezca de gravedad, lo es. Y la idea es que sigas respirando para salir. Por eso debes sanar, lo que sea, lo que creas, lo que sientas. El punto es, ¿qué tan sano te sientes? ¿De cuánta salud gozas? Dirás, ¿cómo lo sé? Mide tus tensiones, observa tus necesidades, advierte tu ira, reconoce el descontrol. Reajusta y reordena tu Ser. ¿A qué?, dirás. A lo que verdaderamente eres: un extraordinario Ser, libre, sensitivo, amoroso, solidario, consciente y dispuesto. ¿A qué? ¿A qué? ¿A qué estás dispuesto hoy? Piénsalo. Respira profundo, conciliando tus aires. Toma de afuera, haz que te habite y suelta todo aquello que no cabe. Hazte presente, hazte consciente, recuerda dónde estás, con quién y para qué. Respira profundo. Om Namaha Shivaya

ONU News
Agência leva oxigênio a grande número de bebês prematuros na Ucrânia

ONU News

Play Episode Listen Later Aug 9, 2022 2:11


Medo e Delírio em Brasília
Dias 1.257, 1.258 e 1.259 | Medo e Delírio na Defesa, em L.A., em Orlando e na casa do caralho! | 10, 11 e 12/06/22

Medo e Delírio em Brasília

Play Episode Listen Later Jun 14, 2022 42:42


Oxigênio e liberdade; Forças Armadas, Bolsonaro e TSE; e Fear and Loathing in the United States. The post Dias 1.257, 1.258 e 1.259 | Medo e Delírio na Defesa, em L.A., em Orlando e na casa do caralho! | 10, 11 e 12/06/22 appeared first on Central 3.