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No Comentário Final de hoje, Ricardo Spinosa levantou uma série de questionamentos sobre a escolha de Carlo Ancelotti como novo técnico da Seleção Brasileira de Futebol. O jornalista destacou a informação de que Ancelotti, considerado um dos melhores treinadores do mundo, vai receber um salário de R$ 5 milhões por mês da CBF, com um bônus de 5 milhões de euros em caso de título. Spinosa ironizou: se ele é tão bom assim, por que a Itália nunca o convocou para comandar sua própria seleção? E foi além: questionou de onde a CBF tira tanto dinheiro e criticou o ambiente interno da seleção, marcado — segundo ele — por “panelinhas”, uma delas supostamente liderada por Neymar. Por fim, lamentou que, num país que já teve técnicos como Telê Santana, Zagallo e Vicente Feola, agora se recorra a um estrangeiro. “Naquela época não tinha panelinha”, disparou.#ComentarioFinal #RicardoSpinosa #SeleçãoBrasileira #Ancelotti #CBF #Futebol #TelêSantana #Neymar #CarloAncelotti #CríticaEsportiva
En 1978, Edison Machado, considerado prácticamente por unanimidad el mejor baterista de samba de la historia, grabó en Nueva York al frente de un sexteto un disco que, por distintas razones, jamás salió a la venta. Ahora se publican aquellas grabaciones en el disco 'Edison Machado & Boa Nova' con piezas como 'Porto feliz', 'Janeiro', 'Serena', 'A chegada', 'Pra nova', 'Constelação', 'Ascensão', 'Naquela base' y 'Clodes'. Escuchar audio
Homilia Padre Jaime Villavicencio , IVE:Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 24,13-35Naquele mesmo dia, o primeiro da semana,dois dos discípulos de Jesusiam para um povoado, chamado Emaús,distante onze quilômetros de Jerusalém.Conversavam sobre todas as coisasque tinham acontecido.Enquanto conversavam e discutiam,o próprio Jesus se aproximoue começou a caminhar com eles.Os discípulos, porém, estavam como que cegos,e não o reconheceram.Então Jesus perguntou:"O que ides conversando pelo caminho?"Eles pararam, com o rosto triste,e um deles, chamado Cléofas, lhe disse:"Tu és o único peregrino em Jerusalémque não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?"Ele perguntou: "O que foi?"Os discípulos responderam:"O que aconteceu com Jesus, o Nazareno,que foi um profeta poderoso em obras e palavras,diante de Deus e diante de todo o povo.Nossos sumos sacerdotes e nossos chefeso entregaram para ser condenado à mortee o crucificaram.Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel,mas, apesar de tudo isso,já faz três dias que todas essas coisas aconteceram!É verdade que algumas mulheres do nosso gruponos deram um susto.Elas foram de madrugada ao túmuloe não encontraram o corpo dele.Então voltaram, dizendo que tinham visto anjose que estes afirmaram que Jesus está vivo.Alguns dos nossos foram ao túmuloe encontraram as coisas como as mulheres tinham dito.A ele, porém, ninguém o viu".Então Jesus lhes disse:"Como sois sem inteligênciae lentos para crer em tudo o que os profetas falaram!Será que o Cristo não devia sofrer tudo issopara entrar na sua glória?"E, começando por Moisés e passando pelos Profetas,explicava aos discípulos todas as passagens da Escrituraque falavam a respeito dele.Quando chegaram perto do povoado para onde iam,Jesus fez de conta que ia mais adiante.Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: "Fica conosco, pois já é tardee a noite vem chegando!"Jesus entrou para ficar com eles.Quando se sentou à mesa com eles,tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía.Nisso os olhos dos discípulos se abrirame eles reconheceram Jesus.Jesus, porém, desapareceu da frente deles.Então um disse ao outro:"Não estava ardendo o nosso coraçãoquando ele nos falava pelo caminho,e nos explicava as Escrituras?"Naquela mesma hora, eles se levantarame voltaram para Jerusalém,onde encontraram os Onze reunidos com os outros.E estes confirmaram:"Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!"Então os dois contaramo que tinha acontecido no caminho,e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.Palavra da Salvação.
13 Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado, chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. 14 Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido. 15 Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. 16 Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram. 17 Então Jesus perguntou: "O que ides conversando pelo caminho?" Eles pararam, com o rosto triste, 18 e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: "Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?" 19 Ele perguntou: "O que foi?" Os discípulos responderam: "O que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. 20 Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 21 Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! 22 É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo 23 e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que Jesus está vivo. 24 Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o viu". 25 Então Jesus lhes disse: "Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! 26 Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?" 27 E, começando por Moisés e passando pelos Profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele. 28 Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. 29 Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: "Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!" Jesus entrou para ficar com eles. 30 Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía. 31 Nisso os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. 32 Então um disse ao outro: "Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?" 33 Naquela mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém, onde encontraram os Onze reunidos com os outros. 34 E estes confirmaram: "Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!" 35 Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.
"Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus;" Mateus 5:3"Naquela mesma hora Se alegrou Jesus em Espírito, e disse: Graças Te dou, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as REVELASTE ÀS criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim Te aprouve." Lucas 10:21"E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o Reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O Reino de Deus não vem com aparência exterior. Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque eis que o Reino de Deus está dentro de vós." Lucas 17:20-21
No recente episódio de Leste Oeste, Nuno Rogeiro analisa as tarifas impostas por Donald Trump e as repercussões nas relações comerciais internacionais. O comentador analisa a situação, comparando-a com a política comercial do século XIX e mencionando as divisões ideológicas entre republicanos e democratas. Ronald Reagan e Elon Musk são citados, destacando-se as opiniões contrárias às tarifas. Emitido na SIC Notícias a 6 de abril.Para ver a versão vídeo deste episódio, clique aquiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Olá, hoje é 25 de março de 2025. Eu sou Karol Furlaneto, Assessora de Agronegócios do Banco do Brasil em Lucas do Rio Verde, Mato Grosso, e vamos falar sobre o cenário do algodão. O último boletim do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) não apresentou mudanças significativas nos preços, porém o mercado ficou atento a fatores importantes no cenário macroeconômico neste mês de março. Destacamos a previsão de redução em 11% da área de plantio do algodão nos EUA, segundo relatório Cotton Outlook do USDA, publicado no final de fevereiro. Outro ponto relevante foi o aumento, a partir de 10 de março, da tarifa chinesa em até 15% sobre alguns produtos agrícolas norte-americanos, incluindo o algodão. A medida é uma retaliação à recente política tarifária adotada pelos Estados Unidos contra produtos chineses. Essa situação de tensão comercial lembra o cenário de 2018, durante o primeiro mandato do presidente Trump. Naquela época, o Brasil se beneficiou com o aumento das exportações agrícolas. Agora, como maior exportador mundial de algodão, o país pode novamente aproveitar as oportunidades comerciais que surgem nesse contexto. Nos Estados Unidos, a semeadura da safra está começando. Já no Brasil, as lavouras seguem em boas condições após as chuvas regulares dos últimos meses, e o plantio foi praticamente finalizado ainda em fevereiro. De acordo com a CONAB, o Brasil deverá colher mais de 3,7 milhões de toneladas de pluma. No entanto, vale lembrar que Mato Grosso, principal estado produtor, já comercializou antecipadamente 50% da safra atual, uma evolução em relação aos 46% vendidos no mesmo período do ano passado. Esse movimento demonstra a atenção e estratégia dos cotonicultores brasileiros em aproveitar os melhores momentos do mercado. Considerando a volatilidade recente da cotação da pluma e do dólar, é fundamental que o produtor minimize esses riscos. Para isso, o Banco do Brasil disponibiliza produtos específicos, como as Opções Agro BB e o Termo de Moedas (NDF). Destacamos ainda as Opções de Venda (PUT) referenciadas na B3, com vencimento em junho de 2025, apresentando strike entre U$c 63 e U$c 67 por libra-peso. Consulte seu gerente de relacionamento para mais informações e conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável.
Em 2022 eu fiz uma postagem sobre dieta e lipedema. Naquela postagem, falamos sobre dois estudos randomizados comparando low-carb com uma dieta controle. Um novo estudo acaba de ser publicado sobre o assunto, ampliando as evidências sobre o efeito positivo da low carb no lipedema.Pra quem não sabe do que se trata essa doença, o lipedema afeta quase exclusivamente mulheres, e não é pouca gente: quase 10% das mulheres têm lipedema! E eu sou uma delas.Links relacionados:Postagem sobre lipedema no blog Ciência Low-CarbNovas evidências sobre lipedema na área de membroThe effect of a low-carbohydrate diet on subcutaneous adipose tissue in females with lipedemaPodcast Carne vermelha não é inflamatóriaEstamos no Instagram: Dr. Souto - Sari Fontana Para ser avisado sobre cada novo episódio e receber os links das matérias mencionadas e as referências bibliográficas por e-mail, cadastre-se gratuitamente em https://drsouto.com.br/podcastAdquira seu livro - UMA DIETA ALÉM DA MODA: Amazon (também na versão Kindle)"Dance of the Sugar Plum Fairy"Kevin MacLeod (incompetech.com)Licensed under Creative Commons: By Attribution 3.0http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/
Qual o lore de Piedade???? Como os nossos ouvintes já estão carecas de saber, ano passado Scheid e Punk Willians, em uma saga rumo ao interior do Brasil foram parar em Piedade, onde foram super bem recebidos com bebida à vontade, churrasco e visitas às autoridades locais.Tudo foi registrado em uma gravação cujo áudio foi morar naquela fazendinha que fica lá no céu, e apesar de nossas tentativas mais ousadas não foi possível recuperá-lo e cá estamos pra tentar de novo registrar como foi nossa viagem mágica a essa terra encantada.Vamos investigar a fundo o lore de Piedade que poderia muito bem o lore da roça onde você mora.Tem histórias locais aí de onde você mora? DUVIDO!!!!Prove que estou errado mandando sua história pra gente no e-mail:ouvinte@horadotexugo.comQuer comentar esse episódio com outros ouvintes ou ajudar no tratamento psicológico dos envolvidos? Pois entra agora no nosso grupo de Telegram e descubra a verdadeira experiência completa desse podcast, 24h por dia!!!Entra também lá no nosso Instagram, por que não??Nesse episódio:Naquela época não havia trans...Justiça para Tigrão! Rivalidade de cidade vizinha;Aonde vamos pra pecar?A DLC de Sorocaba;O prefeito influencer;O maior gengibre de Piedade;Reginaldo Carteiro do Metal;Os irmãos Banana, Dragon Ring e Alê(?);Vampiro do Ciriaco;O manicômio da Vila Élvio;Rasputin da estradinha do Aero Willis;O reino mágico do extrator de sêmen;Agrônomo canábico;O Punk Willians que deu certo;Pomada do Peixe Elétrico;Culto do pau falante;Qual o salgado da estradinha?Armas de efeito moral;Sushi de Scott Britte;A onça no vidro;Surra de sapatão;...e muito mas muito mais!!!Host: Scheid, o CEO.Bancada:Punk Willians, Tanaka, Teco, Ceme Marum e Tales, o Deus Grego [DLC].
Nesta mensagem, o Pr. Rafael Lemos, com o texto em Marcos, capítulo 5, versículos 15 ao 34, nos traz uma reflexão sobre uma fé incomum.O texto acima traz à tona uma poderosa demonstração de fé incomum, ilustrada por duas histórias distintas, mas profundamente conectadas: a libertação de um homem possuído por uma legião de demônios (Marcos 5:15-20) e a cura de uma mulher que sofria de hemorragia há 12 anos (Marcos 5:25-34). Ambas as histórias revelam aspectos notáveis de fé, coragem e perseverança, que nos convidam a refletir sobre o que significa ter uma fé que se destaca da normalidade.A mulher que sofria de hemorragia por 12 anos é um exemplo claro de fé incomum. Ela enfrentava não só o sofrimento físico, mas também o isolamento social e religioso. Naquela época, uma mulher com fluxo de sangue era considerada impura segundo a lei judaica (Levítico 15:25-30), o que a tornava socialmente excluída. Mesmo assim, ela ouviu falar de Jesus e, sem hesitar, se aproximou dele com uma fé ousada e decidida. Ela acreditava que, ao tocar apenas nas suas vestes, seria curada.O que torna essa fé incomum é a maneira como ela se apresentou diante de uma multidão, sem medo de ser rejeitada, considerando o risco de ser vista como impura, ou mesmo repreendida. Ela confiava tanto no poder de Jesus que sua fé foi a força que a levou a atravessar barreiras físicas e sociais. Ao tocá-lo, ela não apenas buscava cura física, mas também expressava uma confiança profunda na capacidade de Jesus de restaurar sua vida inteira, inclusive no que se referia ao seu status social.O texto também destaca a reação de Jesus ao tocar da mulher. Ao perceber que algo de poder havia saído dele, ele se volta e pergunta: "Quem me tocou?" A mulher, temerosa, se aproxima e confessa o que havia feito. Jesus, então, não apenas a cura, mas a declara "filha", indicando um novo relacionamento restaurado, tanto com ele como com a sociedade. Ele lhe diz: "A tua fé te salvou, vai em paz e fica livre do teu mal."Essa declaração de Jesus revela que a fé não só trouxe cura física, mas também um novo início para a mulher. Ela não apenas foi curada da hemorragia, mas também experimentou um restabelecimento de sua dignidade e do seu lugar na sociedade.O exemplo de fé incomum que encontramos nesse trecho de Marcos é um convite para que possamos, assim como a mulher, confiar na ação transformadora de Jesus, independentemente das dificuldades ou da vergonha. A fé que Jesus valoriza não é a que é acomodada ou limitada pelas circunstâncias, mas aquela que busca a cura, a restauração e a liberdade com confiança plena em Sua graça e poder. Ao refletirmos sobre esse texto, somos desafiados a praticar uma fé que não conhece limites, que ultrapassa obstáculos e que, acima de tudo, nos leva a um relacionamento profundo com o Cristo que liberta e cura.Se esta mensagem edificou a sua vida, curta e compartilhe com mais pessoas.Deus te abençoe!
Está no ar a 10ª temporada do Sefaz Conecta e o primeiro bate-papo é com um auditor fiscal que há mais de 20 anos se dedica à área de fiscalização da Secretaria da Fazenda e Planejamento de São Paulo (Sefaz-SP). O convidado é Fábio Celso Bouéri Elache, coordenador de equipe de fiscalização da Delegacia Tributária de Sorocaba (DT-04).Desde quando assumiu o cargo de auditor fiscal, em 2004, Fábio está ligado à Fiscalização, seja na Fiscalização Direta de Tributos (FDT), seja na coordenação dos trabalhos do Núcleo de Fiscalização. "Naquela época, havia rodízio de fiscais que ficavam seis meses no Posto Fiscal para auxiliar na falta de mão de obra. Quando chegou a minha vez de participar, o Inspetor me pediu para ir trabalhar no Núcleo de Fiscalização, que estava passando por reestruturação. Os seis meses viraram 6 anos", explica.Além disso, como também dava aulas de informática em sua cidade natal, Fábio usou esses conhecimentos para desenvolver programas de auxílio aos agentes da FDT, inclusive criou uma página eletrônica da intranet da Delegacia com informações sobre a rotina dos fiscais, controle de autos de infração e até para comemorar o aniversário dos fazendários da DT-04. “Esse site ficou no ar até ser substituído pelo Sharepoint", recorda.Ele também trabalhou como técnico da Receita Federal, dando expediente na Inspetoria de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, de 1988 a 2022.Natural de Aparecida, cidade do Vale do Paraíba, com forte turismo religioso por causa da Basílica de Nossa Senhora Aparecida, Fábio Elache diz que tem muita fé na Padroeira do Brasil, assim como toda a sua família. “Não tem como não ter a religiosidade apegada na alma. Então, primeiro as orações e a entrega do espírito. Depois, desfrutar das boas coisas que Deus nos oferece", contempla o auditor fiscal. Lá, ele abriu uma escola de informática quando o assunto ainda era novidade no país.O chefe no Núcleo de Fiscalização da DT de Sorocaba é formado em técnico em edificação e em engenharia civil. “Nos finais de semana eu ainda exerço um pouco da minha formação fazendo reformas em minha casa", diz. À noite dava aula de matemática para o 2º grau de uma Escola Estadual.Fábio Celso Bouéri Elache ainda foi vice-campeão nacional de Karatê e se arrisca no piano.Manter a fé, viver bem com a família e amigos e em paz com Deus. Esse é o lema de vida do primeiro convidado de 2025 do Sefaz Conecta edição áudio.
A escritora Maria Teresa Horta, uma das “Três Marias” do livro revolucionário “Novas Cartas Portuguesas”, morreu esta terça-feira, aos 87 anos. Há um ano, Maria Teresa Horta recordava à RFI como essa obra fez tremer a ditadura, num programa que aqui voltamos a publicar. O livro “Novas Cartas Portuguesas”, de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, foi uma revolução que, em 1972, ajudou a denunciar o regime ditatorial português ao mundo. A obra foi apreendida e as “Três Marias” foram para tribunal. A 5 de Fevereiro de 2024, aos 86 anos, Maria Teresa Horta recebeu a RFI na sua casa em Lisboa e falou-nos sobre os tempos em que as suas palavras tiveram um “efeito de bomba” sobre o fascismo. Um programa feito no âmbito dos 50 anos do 25 de Abril, em que a RFI falou com vários resistentes ao Estado Novo. “Eu acho que, naquela altura, em Portugal, não era nada estranho que este livro fosse tivesse esse efeito de bomba”, começa por dizer Maria Teresa Horta. E, de facto, o livro Novas Cartas Portuguesas, escrito por Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, teve o “efeito de uma bomba” durante o Estado Novo. Foi uma revolta sem armas que ajudou a denunciar o regime fascista português ao mundo.A obra foi publicada em 1972 e, pouco depois do lançamento, a primeira edição foi recolhida e destruída pela censura, dando origem ao processo judicial das “Três Marias”, movido pelo Estado português. A ditadura considerou o livro como “insanavelmente pornográfico e atentatório da moral pública” e as autoras estavam ameaçadas com uma pena entre seis meses a dois anos de prisão.Em causa, uma obra literária em que as mulheres falavam sem tabus do seu corpo, do desejo, mas também da violência e do estatuto social e político inferior de que eram vítimas. Denunciavam, também, a guerra colonial, a pobreza, a emigração, a violação sexual, o incesto, o aborto clandestino. O livro era, por isso, um perigo para o regime repressivo, retrógrado e fascista português e fez tremer o tecido político e social do país.Este livro, para mim, continua a ter o efeito da claridade. Naquela altura, num país fascista em que, na realidade, todos nós tínhamos uma tristeza intrínseca, uma revolta interior imensa, e exterior, nós só demos por que este livro até poderia ser perigoso, entre aspas, para nós, depois de ele ter sido proibido e ter havido aquilo tudo.As autoras de Novas Cartas Portuguesas já tinham publicado livros que considerados ousados no que toca àquilo que era esperado das mulheres. Maria Velho da Costa e Maria Isabel Barreno tinham lançado, em anos anteriores, livros que denunciavam a opressão e a secundarização da mulher: Maina Mendes (1969) e Os Legítimos Superiores (1970). Em 1971, Maria Teresa Horta também publicava Minha Senhora de Mim e desafiava a moral e os bons costumes do regime fascista com uma escrita revolucionária e erótica. Por causa da sua poesia, Maria Teresa Horta foi perseguida pela PIDE, violentamente espancada por três homens e foi parar ao hospital. Em vez de a calar, o episódio bárbaro foi um motor de revolta e incitou a escrita de Novas Cartas Portuguesas. “É um livro político, essencialmente político, feito num país fascista"“Quanto mais me proíbem, mais eu faço”, resume Maria Teresa Horta na sua sala estofada de livros, em Lisboa. O livro “parte de uma realidade horrível” que foi simplesmente esta: “No tempo do fascismo, eu fui espancada na rua pelos fascistas”. Depois, no encontro semanal com as amigas Maria Velho da Costa e Maria Isabel Barreno, ela contou-lhes o que aconteceu e, na semana seguinte, surge o primeiro texto de Novas Cartas Portuguesas. Assim começava a aventura literária e política desta obra escrita a seis mãos.A partir daqui partem as ‘Novas Cartas Portuguesas'. O começo é este. É muito importante. Não é um começo intelectual. É, na realidade, aquilo que o livro tem de mais interessante porque é realmente um livro de ficção, porque é realmente um livro intelectual, mas se for ver bem - e não é preciso vasculhar muito - é um livro político, essencialmente político, feito num país fascista.Em Maio de 1971 começa o processo de escrita do livro que durará nove meses. Em Abril de 1972 eram publicadas as Novas Cartas Portuguesas, pela editora Estúdios Cor, sob a direcção literária de Natália Correia, a escritora que em 1966 tinha sido condenada a três anos de prisão com pena suspensa pela publicação da Antologia da Poesia Portuguesa Erótica e Satírica, considerada “ofensiva dos costumes”. Ou seja, a obra que faz tremer o regime é escrita por três mulheres e editada por outra mulher. “Se a mulher se revolta contra o homem, nada fica intacto”, lê-se numa das cartas...“O livro foi feito por três mulheres e publicado por outra mulher e, naquela altura, estamos a falar de fascismo. Era fascismo puro e não havia mais ninguém que fosse capaz de fazer uma coisa dessas [publicar o livro] a não ser uma mulher”, acrescenta Maria Teresa Horta, lembrando que “as mulheres eram consideradas perigosas” se fugissem ao que se esperava delas socialmente.Recuemos no tempo: naquela altura [passaram pouco mais de 50 anos], na escola, a quarta classe apenas era obrigatória para os rapazes e os conteúdos curriculares reproduziam a lógica de submissão da mulher à esfera do lar e ao marido. Várias profissões estavam vedadas às mulheres, como a magistratura, a aviação e as forças de segurança. As discriminações salariais estavam consagradas na lei e o marido podia ficar com o ordenado da mulher e até proibi-la de trabalhar. Em 1946, o direito de voto foi alargado às mulheres chefes de família, mas retirado às mulheres casadas; o Código Civil de 1967 definia a família como chefiada pelo marido; era proibido o divórcio no casamento católico; a mulher precisava de autorização do marido para pedir passaporte e sair do país e a violência sobre as mulheres e as crianças não era criminalizada.Não espanta, por isso, que a censura se tenha apressado a retirar e a proibir Novas Cartas Portuguesas pouco depois da publicação. A seguir, “foi uma loucura”. Maria Teresa Horta recorda-se de ter sido surpreendida, na televisão, pelas palavras do presidente do Conselho, Marcello Caetano, no programa “Conversa em Família”. A poeta estava, precisamente, em família e ficou incrédula com o que ouviu.Marcello Caetano estava a fazer a ‘Crónica em Família', como se chamava e, de repente, diz: ‘Mas hoje tenho outra coisa a dizer: há três mulheres que não são dignas de ser portuguesas, Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa, que publicaram um livro que é uma vergonha para qualquer português'... Extremamente indignada, foi aí que Maria Teresa Horta percebeu que “isto vai dar um sarilho desgraçado”. Mas foi muito mais do que um sarilho. Foi a tal bomba contra o regime e respondeu a uma das perguntas que as autoras deixam no livro “O que podem as palavras?” Vitória literária e política contra a ditaduraDepois da censura, da proibição e do processo judicial instaurado contra Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa, surgiu uma enorme solidariedade que ultrapassou fronteiras e desencadeou protestos em vários países. Depois de banido, o livro foi imediatamente traduzido em França, Itália, Alemanha, Estados Unidos e é, até hoje, uma das obras portuguesas mais traduzidas em todo o mundo.Em França, Simone de Beauvoir, Marguerite Duras e Christiane Rochefort promoveram várias acções de luta, como a distribuição de panfletos, recolha de assinaturas para um abaixo-assinado entregue na Embaixada de Portugal em Paris e uma procissão das velas diante da Catedral de Notre-Dame. Também nos Estados Unidos e na Suécia se realizaram manifestações de apoio às “Três Marias”, e, nos Países Baixos, houve mulheres a ocuparem a Embaixada de Portugal. Em Junho de 1973, em Boston, na Conferência Internacional da National Organization of Women, em que participaram cerca de 400 mulheres, a luta das “Três Marias” constituiu-se como “a primeira causa feminista internacional”. Outro momento emblemático foi a leitura-espectáculo, a 21 de Outubro de 1973, “La Nuit des Femmes”, no Palais de Chaillot, em Paris, que deu origem ao documentário “Les Trois Portugaises” Delphine Seyrig (1974).A primeira sessão do julgamento decorreu no Tribunal da Boa Hora, em Lisboa, em Julho de 1973. No dia seguinte, começavam as férias judiciais, por isso, durante três meses as escritoras não voltaram ao tribunal. O início oficial ficou marcado para 25 de Outubro e a imprensa internacional estava de olhos postos nas “Três Marias”.Após sucessivos incidentes e adiamentos, o julgamento acabou por não acontecer graças à Revolução dos Cravos. Poucos dias depois do 25 de Abril de 1974, a 7 de Maio, a sentença foi lida, determinando a absolvição das “Três Marias”. O juiz Acácio Lopes Cardoso defendeu, então, que “o livro não é pornográfico, nem imoral” mas sim “obra de arte, de elevado nível, na sequência de outros que as autoras já produziram”.Para a história, ficou uma vitória literária e política de um livro escrito por três mulheres, com textos que cruzam poesia, romance, ensaio, contos e cartas, esbatendo noções de autoria e géneros literários e denunciando todos os temas censurados em plena ditadura.
Um estudo feito pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revelou que a soja foi o produto que mais se beneficiou da guerra comercial travada entre China e Estados Unidos em 2017, representando cerca de 70% de todo valor exportado que caiu no país americano. Produtos como sorgo e carne suína aparecem como os segundo e terceiro item, respectivamente, que também tiveram perdas. O retorno de Trump ao poder acende dúvidas entre agricultores sobre a possibilidade de uma nova guerra tarifária. Naquela época, a soja do Brasil se beneficiou pois conseguiu abocanhar parte do mercado de soja dos EUA que foi retaliado pelos chineses. Apesar disso, especialistas indicam que os efeitos deste novo mandato de Trump podem não ser iguais. Confira!
Naquela arrumação habitual, iniciamos 2025 mudando o calendário e desapegando da agenda de papel, linda e caprichada, da Todavia. Como conto, não foi tão útil quanto eu pensava - os tempos realmente mudaram para mim -, mas achei bacana compartilhar a leitura dos breves textos da escritora Natalia Timerman, que deram um colorido a mais às semanas de 2024. As ilustrações divertidas são da Talita Hoffmann e o projeto gráfico da agenda são de Alles Blau, Elisa v. Randow e Julia Masagão. Eu sou Helena Salgado e vc pode acompanhar o TáTó no Instagram @tatopodcast. Lá encontra, na bio, os links para todos os episódios e o contato, caso queira mandar alguma mensagem.O episódio foi gravado em São Paulo em janeiro de 2025. A vinheta de início é uma interpretação minha pra música “Antônia” (Fabio Torres) e a imagem de capa é uma foto dos pés da Tató feita por mim também.Boa escuta! E - apesar do cessar-fogo - seguimos gritando pelo fim da ocupação ilegal, do racismo, do colonialismo, e de toda violência perpetrada por 1srae1, desde a Nakba até hoje em dia, com a conivência de muitos países e a cobertura nada íntegra da grande mídia. Palestina livre
O fascínio humano pelo paranormal atravessa gerações e se manifesta de diferentes maneiras, e os vídeos de fantasmas são uma das expressões mais recentes desse interesse. Desde o século XIX, quando fotógrafos como William H. Mumler criaram as primeiras "fotos de espíritos", a busca por capturar evidências visuais do sobrenatural tornou-se uma prática intrigante. Naquela época, essas imagens, muitas vezes revelando figuras espectrais ao lado de vivos, alimentavam o imaginário popular e inspiravam o desejo de contato com o além. Embora muitas dessas fotos tenham sido desmentidas como fraudes, o interesse pela documentação visual de aparições continuou a crescer, impulsionando uma cultura visual em torno do desconhecido que segue viva até hoje. Com a popularização das câmeras de segurança e dos smartphones, o registro desses fenômenos se tornou ainda mais acessível e imediato, espalhando imagens inexplicáveis que podem desafiar nossa lógica. Neste episódio, nossos investigadores Andrei Fernandes, Rafael Jacaúna e Jey Carrillo irão se aprofundar no mistério desses vídeos inclassificáveis e instigantes. Este episódio é um oferecimento Alura, a maior e mais completa escola de tecnologia do Brasil. Matricule-se com o desconto especial com o cupom MUNDOFREAK: alura.tv/mundofreak
Até o começo dos anos 2000, os diplomatas brasileiros alocados em Paris dispunham de um privilégio, abolido durante o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva: trazer consigo para a capital francesa duas empregadas do Brasil. Sem falar francês, isoladas pela distância e sem redes sociais, muitas delas viveram em regimes comparáveis à semi-escravidão. A peça "Ressonâncias: Revoltas Silenciosas", do ator e músico Yure Romão, busca dar visibilidade a essas protagonistas invisibilizadas pelo silêncio. "O projeto começou em 2022, durante um café na casa de uma amiga, a primeira pessoa que conheci aqui em Paris. Por questões de anonimato, já que os diplomatas com quem algumas dessas mulheres trabalharam ainda estão em atividade, vou chamá-la de Maria", conta o diretor do espetáculo, o ator, músico e encenador Yure Romão."Naquele dia, estávamos conversando sobre política. Era o dia da eleição presidencial na França, e a extrema direita estava ganhando força. Eu estava muito contrariado, sem entender como brasileiros vivendo aqui podiam votar na extrema direita no Brasil, ou como franceses optavam por isso", contextualiza. "Maria começou a compartilhar experiências pessoais e de amigas próximas", relembra Romão. "Ela contou que conhecia muitas famílias brasileiras, especialmente de diplomatas, que nos anos 2000 tinham o direito de trazer duas empregadas domésticas ao país onde estavam alocadas", detalha."Eu não sabia disso. Maria explicou que, até 2003, isso era um privilégio concedido, mas que foi cortado no governo Lula, junto com outros benefícios, como auxílio-moradia. Segundo a análise dela, isso gerou um sentimento anti-Lula entre muitos diplomatas", avalia o diretor.Algumas recebiam salários bem inferiores ou nada, e muitas viviam isoladas, longe das famílias, num contexto análogo à escravidão."Essas empregadas domésticas vinham com a promessa de receber um salário de US$ 800 e moradia digna. No entanto, ao chegarem aqui, a realidade era outra", conta."Algumas recebiam salários bem inferiores ou nada, e muitas viviam isoladas, longe das famílias, num contexto análogo à escravidão. Nos anos 2000, a comunicação era difícil — sem celulares ou WhatsApp, elas ficavam ainda mais isoladas", destaca o artista brasileiro, que desenvolve diversas residências com artistas em ex-colônias francesas, como Guadalupe e Martinica."Naquela tarde, Maria me apresentou duas amigas que passaram por essas situações. Elas expressaram o desejo de que suas experiências fossem conhecidas, não só como registro histórico, mas para que filhos, netos e outras gerações soubessem o que viveram", relata Romão.Histórias reaisNo cruzamento da narrativa e da pesquisa documental, com dramaturgia fortemente marcada pela presença da música popular, do Brasil às ex-colônias francesas, o espetáculo resgata histórias reais de empregadas domésticas brasileiras na França, como conta Yure Romão."Decidi então transformar essas histórias em um espetáculo, pois sou diretor e músico, e meu trabalho é centrado no teatro e na música. Paralelamente, começamos a trabalhar em um livro, baseado nas transcrições das entrevistas. Tanto o espetáculo quanto o livro respeitam o anonimato, com cada mulher escolhendo um pseudônimo para garantir segurança e evitar retaliações", conta o diretor.Uma das mulheres contou que dormia na lavanderia, embaixo de uma tábua de passar roupa."As histórias que elas contam revelam realidades dolorosas. Muitas vieram seduzidas pela ideia de ganhar US$ 800 — uma quantia impressionante comparada ao salário mínimo da época no Brasil. Algumas eram trabalhadoras domésticas; outras, como enfermeiras e administradoras, que aceitaram a proposta por parecer mais vantajosa. Mas ao chegarem aqui, enfrentaram promessas não cumpridas: salários retidos, condições precárias de moradia e isolamento", relata o diretor, em entrevista à RFI.Os abusos aconteciam de formas variadas, como relata o diretor do espetáculo. "Uma das mulheres contou que dormia na lavanderia, embaixo de uma tábua de passar roupa. Outras relataram violências físicas e psicológicas, agravadas pela distância da família e pela dificuldade de pedir ajuda. O diretor conta ainda que "essas situações ocorriam dentro de um quadro legal, já que havia contratos, mas que na prática eram desrespeitados".Entrelaçamento de dramaturgiasYure Romão detalha o entrelaçamento de dramaturgias que ele teceu, num diálogo com a autora antilhana Françoise Ega, através de seu livro “Cartas a uma negra”, onde ela endereça cartas à escritora brasileira Carolina Maria de Jesus."Ao longo do processo, percebi semelhanças com outras migrações institucionais, como as descritas pela escritora martinicana Françoise Ega, em seu livro Cartas a uma negra. Nele, ela relata a experiência de mulheres das Antilhas Francesas, nos anos 1960, que também vieram para a França com promessas de melhores condições, mas encontraram exploração. A conexão entre essas histórias, separadas por décadas e continentes, revela padrões profundos de desigualdade e abuso", analisa Yure Romão.Visibilidade"O espetáculo busca dar visibilidade a essas mulheres e suas histórias, enquanto o livro serve como registro memorial. Algumas delas decidiram que suas famílias descobrirão o que viveram apenas ao assistir à peça ou ler o livro. Elas desejam que suas histórias não se percam e que sirvam como alerta para que outras mulheres não enfrentem as mesmas dificuldades", ressalta Romão."Não sinto medo de expor essas questões, embora elas revelem um lado sombrio da diplomacia brasileira", diz o diretor. "Estamos protegidos pelo anonimato e pela importância do trabalho. Essas histórias fazem parte da história do Brasil e da diplomacia, e acredito que merecem ser contadas", insiste."Estamos planejando levar o espetáculo ao Brasil em 2025, durante o Ano do Brasil na França. Será uma versão em português, e algumas das mulheres que entrevistei poderão assisti-lo. Espero que o impacto seja tão transformador lá quanto tem sido aqui", afirma Romão."Muitas vezes, quando falamos do projeto, deixamos claro que não se trata de 'dar voz' a essas mulheres. Elas já têm muita voz e falam muito. E isso é maravilhoso. Acho que o nosso papel é mais sobre escutar essas vozes, amplificá-las e fazê-las ressoar", diz a atriz, marionetista e contadora de histórias Ana Laura Nascimento."Enquanto mulher, filha e neta, essa questão me atravessa profundamente. Minha avó foi empregada doméstica, e minha madrinha ainda é, vivendo no interior de Pernambuco", afirma. "Mesmo com a PEC das Domésticas, muita coisa não mudou, especialmente nos interiores. Muitas empregadas domésticas ainda não têm seus direitos reconhecidos. É algo muito próximo para mim, porque tenho pessoas da família que enfrentam essas condições", sintetiza a artista brasileira, que desenvolveu seus estudos e boa parte de sua prática teatral na França."Quando falo, crio ou produzo peças sobre temas difíceis como esse, o que mais me motiva é explorar como essas pessoas conseguiram resistir e continuar. Quero falar sobre o que foi necessário para elas seguirem em frente, mesmo diante de tantas adversidades", destaca Nascimento."Tecnologias de sobrevivência""Vivemos em um país que enfrentou 400 anos de escravidão. Se estamos aqui hoje, é porque criamos tecnologias de sobrevivência, maneiras de seguir vivendo", avalia Nascimento. "Não foi só pela luta, mas também pela celebração, pela criação de subjetividades e de espaços onde antes não havia nada. Foi essa capacidade de criação que nos manteve vivos", aponta."Além disso, ontem, no início do ensaio, falamos sobre como essas histórias nos atravessam e nos emocionam profundamente. Elas nos deixam frágeis, mas também nos impulsionam", sublinha Nascimento. "Trabalhamos com artistas incríveis, com muita técnica, e isso nos permite transformar essa emoção em algo produtivo. Essa emoção se torna adubo, alimentando a nossa técnica e o nosso trabalho", conclui a atriz.Depois da temporada francesa, a peça "Ressonâncias, revoltas silenciosas" deve desembarcar em 2025 no Brasil, dentro do calendário que comemora os 200 anos de relações diplomáticas entre os dois países.
Ao encontro de Jesus neste Natal Os pastores na história de Natal NÃO eram pessoas populares na sua sociedade. Eles eram excluídos de todos os lugares onde todos imaginavam que Deus estaria. O seu trabalho impedia-os de frequentar o templo porque eram considerados impuros. Eles eram marginalizados. Mas na história de Natal, o amor foi atrás deles, foi até às periferias da sociedade com um convite celestial para serem incluídos! "Um Salvador nasceu para vós", disseram os anjos. Consegues imaginar?!? Já alguma vez te sentiste invisível? Não no sentido incrível de super-herói (porque isso seria espetacular). Não, no sentido em que sabes que não és invisível, mas às vezes, num grupo de pessoas, parece que ninguém te “vê”. Os pastores, provavelmente, sentiam-se assim: invisíveis para Deus e para os outros. Mas na história de Natal, o amor foi atrás deles e nasceu para eles. E claro, eles tiveram de seguir o que os anjos estavam a dizer! E quando encontraram Jesus e O viram com os seus próprios olhos, confirmaram o que os anjos tinham dito: este bebé (Jesus, o prometido Salvador do mundo!) era para ELES!! E essa experiência incrível não era algo que eles podiam simplesmente guardar em silêncio. Eles tinham de CONTAR ÀS PESSOAS! E isso é o que qualquer um de nós faz quando nos acontece algo de maravilhoso: queremos partilhar. Tal como com os pastores, Jesus é para TI. O amor e a beleza de Jesus não são apenas para os populares, os ricos, os inteligentes, os talentosos… Jesus é para cada um de nós. O Seu amor é como um lar… um lugar de pertença. É maravilhoso ser incluído, não é? Hoje, nas tuas interações sociais, sejam colegas, irmãos ou pessoas com quem te cruzes, procura transmitir este mesmo sentimento de pertença aos outros, como Jesus faz. Pode ser algo tão simples como manter contacto visual ou dizer olá, ou pode ser convidar alguém para se sentar contigo ao almoço ou para se juntar a ti num intervalo de trabalho ou da escola. Refletindo na aceitação generosa de Jesus por todas as pessoas, como é que isso te pode inspirar nas tuas interações com os outros hoje? Ideia de Atividade: Cria algo belo para partilhar – pede a Deus que te traga à mente algumas pessoas com quem Ele quer que partilhes a Sua beleza (como os pastores quando partilharam a história). Desenha-lhes uma imagem e pergunta a Deus: “O que queres dizer a esta pessoa através desta imagem?” Partilha isso com aqueles que vierem à tua mente. Naquela região havia pastores que passavam a noite no campo guardando os rebanhos. Apareceu-lhes um anjo e a luz gloriosa do Senhor envolveu-os. Ficaram muito assustados, mas o anjo disse-lhes: «Não tenham medo! Venho aqui trazer-vos uma boa nova que será motivo de grande alegria para todo o povo. Pois nasceu hoje, na cidade de David, o vosso Salvador que é Cristo , o Senhor! Poderão reconhecê-lo por este sinal: encontrarão o menino envolvido em panos e deitado numa manjedoura.» Nisto, juntaram-se ao anjo muitos outros anjos do céu louvando a Deus e cantando: «Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na Terra aos homens a quem ele quer bem!» Mal os anjos partiram para o Céu, os pastores disseram uns para os outros: «Vamos a Belém para vermos o que o Senhor nos deu a conhecer.» Foram a toda a pressa e lá encontraram Maria e José, e o menino, que estava deitado na manjedoura. Lucas 2.8-16 "Ao encontro de Jesus neste Natal" é um original de Infinitum Life tradução: andré silva, sara santos curado locução: sara santos curado os direitos de tradução para o português foram gentilmente cedidos pela Infinitum Life www.infinitumlife.com
Anderson tinha 3 anos quando começou a passar longos períodos internado em um hospital. A rotina era marcada por procedimentos médicos, exames e a solidão. Naquela época, não era permitido acompanhantes, mesmo com crianças, então quando as visitas da mãe terminavam, Anderson ficava sozinho. Sem acompanhante, sem uma distração que o tirasse do peso do que estava vivendo ali. Era um quarto vazio e muito silêncio. Anderson olhava para o teto e esperava a hora passar. Na época, as internações pediátricas não tinham palhaços, visitas inesperadas que mudassem o clima pesado. Era só ele, uma criança tentando entender aquele universo sem nenhum suporte além das visitas diárias da mãe e o possível que a equipe médica tentava fazer. Já adulto, ele conheceu o trabalho dos @doutoresdaalegria, um grupo de palhaços que visita hospitais para aliviar a tensão dos pacientes. Ele se reconheceu naquele trabalho, achou que talvez fosse sua vez de fazer pelo outro o que ele tanto sentiu falta. Fez o curso de palhaço e começou a atuar no Recife. Lá, ele aprendeu a colocar o nariz vermelho e a entrar nos quartos sem saber ao certo o que esperar — apenas que estava ali para oferecer algo que ele mesmo nunca teve. Quando Anderson voltou a São Paulo, foi designado justamente para o hospital onde passou a infância internado. Andando pelos corredores, ele reconheceu os espaços e lembrou das horas que passava ali sozinho. Voltar ali foi como ver a própria história de outro ângulo. Agora, ao entrar nos quartos, ele se vê naquela criança que ele foi um dia, no olhar assustado das crianças que ele encontra. Hoje, Anderson sabe que o que ele faz não apaga o que ele passou, mas ele percebe que essa experiência também lhe deu algo: uma compreensão verdadeira do que significa estar ali, esperando alguém que traga algo além de remédios. Ele é a presença que um dia ele mesmo quis ter. E cada sorriso que provoca é, ao mesmo tempo, para as crianças e para o menino que ele foi. A história do Anderson tá disponível no site historiasdeterapia.com/historias. O projeto Doutores da Alegria já ajudou mais de 2,5 milhões de pessoas em seus 30 anos de existência, mas devido ao número insuficiente de doações, as atividades nos hospitais de Pernambuco e Rio de Janeiro e em 80% das unidades de saúde de São Paulo foram interrompidas. Para que o projeto continue levando alegria, faça uma doação pelo pix socios@doutoresdaalegria.org.br ou pelo site doutoresdaalegria.org.br. #EspalheAlegria Compre o livro do ter.a.pia "A história do outro muda a gente" e se emocione com as histórias : https://amzn.to/3CGZkc5 Tenha acesso a histórias e conteúdos exclusivos do canal, seja um apoiador http://apoia.se/historiasdeterapia
Leitura bíblica do dia: Oseias 14:1-4 Plano de leitura anual: Ezequiel 27-29, 1 Pedro 3 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: “Detonado” era o apelido de Gilberto e do qual ele se orgulhava a ponto de abertamente exibir no para-choque de seu carro. Mesmo não sendo pensado por uma ótica espiritual, o codinome caía bem ao apostador de meia-idade, adúltero e enganador. Ele estava falido e longe de Deus, até o Espírito Santo convencê-lo de seus pecados, num quarto de hotel. “Acho que estou sendo salvo”, disse à esposa. Naquela noite ele confessou os pecados que ele mesmo pensava que os levariam ao túmulo e buscou a Jesus suplicando-lhe o Seu perdão. Nos 30 anos seguintes, o homem que pensava que não viveria até os 40 viveu e serviu a Deus como um cristão transformado por Jesus. De “detonado” passou a ser um “arrependido”. Arrependei-vos. Foi isso que esse homem fez e o que Deus disse que Israel fizesse: “Volte, ó Israel, para o Senhor seu Deus […] Tragam suas confissões e voltem para o Senhor. Digam--lhe: ‘Perdoa nossos pecados e recebe-nos com bondade'” (Oseias 14:1-2). Grandes ou pequenos, poucos ou muitos, nossos pecados nos separam de Deus. Mas essa lacuna pode ser preenchida se nos voltarmos do pecado para Deus e recebermos o perdão que Ele graciosamente nos concedeu por meio da morte de Jesus. Seja você um cristão que luta por Cristo ou alguém cuja vida se parece como a de Gilberto fora, o seu perdão está apenas a uma oração de distância. Por: Arthur Jackson
Abertura dos Trabalhos na Amorosidade
Jaqueline cresceu sem saber muito sobre suas raízes e só foi ter certeza de quem era sua família com a morte de um parente na TV, o caso do indígena Galdino, assassinado em Brasília. Ainda criança, Jaqueline fez uma pergunta que ficaria sem resposta por muitos anos: “Vó, a gente é índio?”. A avó reagiu apenas com um gesto:
Celso Aguiar Vilas Boas, da Delegacia Regional Tributária de Ribeirão Preto (DRT-6), começou sua carreira como auditor fiscal trabalhando na antiga DI (Diretoria de Informações), onde pode exercer a sua formação superior em Comunicação Social, com habilitação em editoração, auxiliando na programação visual dos sistemas desenvolvidos pela Secretaria da Fazenda e Planejamento (Sefaz-SP). Naquela época também se envolveu com assuntos relacionados à Tecnologia da Informação como, por exemplo, Posto Fiscal Eletrônico, CADESP, DEC, GIA, entre outros. Hoje, o nosso convidado é coordenador de Equipe de Fiscalização da DRT-6, tendo também passado pela Fiscalização Direta de Tributos (FDT). “Eu realmente gosto de ser auditor fiscal, tenho orgulho do meu trabalho. Principalmente pelo papel fundamental que a Sefaz-SP, de forma geral, e a área de fiscalização, mais especificamente, desempenham na sociedade. É uma relação de causa e efeito muito direta, e isso é bastante satisfatório", explica Celso. Antes da Sefaz-SP, ele foi auxiliar administrativo na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), além de trabalhar em duas agências de mídia digital, na época do boom da internet, por volta do ano 2000. “Foi uma experiência muito interessante, eu fazia basicamente tratamento de imagens e a programação visual de websites e cd-ROMs (enquanto eles existiram)", diz. Além de cuidar do corpo e da mente, com atividade física, pilates, corrida e meditação, Celso também cuida dos dois filhos (Léo; 13 anos, e Rafa; de 11 anos) e ainda arruma um tempinho para se dedicar à fotografia e em especial à astrofotografia – a arte de fotografar corpos celestes durante a noite. "Foque no processo, e não no resultado. No final, tudo acaba dando certo", enaltece o convidado desta edição do Sefaz Conecta!
Naquela hora, alguns fariseus aproximaram-se e disseram a Jesus: "Tu deves ir embora daqui, porque Herodes quer te matar". 32 Jesus disse: "Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia terminarei o meu trabalho. 33 Entretanto, preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém. 34 Jerusalém, Jerusalém! Tu que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas tu não quiseste! 35 Eis que vossa casa ficará abandonada. Eu vos digo: não me vereis mais, até que chegue o tempo em que vós mesmos direis: 'Bendito aquele que vem em nome do Senhor' "
A cantora e compositora moçambicana Assa Matusse canta "as dores" do seu povo e acredita que um artista não pode ficar alheio “aos irmãos que estão a morrer em Moçambique por reivindicarem os seus direitos”. A “menina do bairro”, que vive hoje em Paris, levou a língua changana a vários palcos internacionais e promete continuar a cantar Moçambique no mundo como uma forma de “resistência”. Assa Matusse não se deixa intimidar e avisa que “o medo não é antónimo de falta de coragem”. Assa Matusse é cantora e compositora. É conhecida como a «Menina do bairro» em Moçambique, o país onde nasceu e onde absorveu ritmos tradicionais que ainda constituem o ADN da sua música, combinados com sonoridades modernas como a pop e o jazz. Assa Matusse canta em changana, a sua língua materna, em português, inglês e francês. Vive actualmente em Paris e está connosco na RFI para nos falar sobre a sua música, o que a inspira e o que a preocupa.RFI: Sendo uma voz de Moçambique ouvida em vários palcos internacionais, eu queria mesmo começar por lhe perguntar como olha actualmente para a situação em Moçambique perante a contestação eleitoral, perante as detenções e mortes de manifestantes, o duplo homicídio de dois apoiantes da oposição, a convocação de uma semana de manifestações e de greve geral. Como é que olha para toda esta situação? Assa Matusse, Cantora: Têm sido dias difíceis. Não tenho conseguido realmente viver como se nada estivesse a acontecer. Se calhar é o sentimento de impotência por eu estar deste lado, em Paris, enquanto existem os meus irmãos que estão a morrer em Moçambique simplesmente porque querem reivindicar os seus direitos. Isso tem tirado muito o meu sono. Não posso estar aqui a fingir o contrário, não é? Devia estar concentrada em preparar a minha tournée e tudo, mas têm sido dias muito difíceis e até pensei em sair um bocadinho das redes sociais para tentar ver se consigo economizar as minhas energias e emoções, mas não é possível.É muito triste o que tem estado a acontecer com os moçambicanos e eu sinto-me extremamente tocada por isto porque eu sou moçambicana. Eu conheço muito bem as dificuldades que a gente tem naquele país e as dificuldades nunca são iguais. Existe uma parte que usufrui muito bem. Tudo o que a gente tem é que nós, moçambicanos, os verdadeiramente moçambicanos, de alguma forma, o povo não consegue, nem sequer os de Maputo.Eu sou moçambicana, conheço outros países. Estou aqui em Paris, já estive na Noruega por conta dos estudos e tantos outros países a fazer alguns shows e tudo mais, mas nunca sequer cheguei no norte do país, porque o país é extremamente caro para os moçambicanos e normalmente são os que hoje em dia não aceitam que a gente reivindique, que usufruem e que conhecem o país e todas as maravilhas. A gente conhece pelas fotos, tantas outras coisas. Eu estou aqui a fazer a menção para que se possa perceber a que ponto eu, sendo artista, se calhar devia ter um bocadinho mais de possibilidade, se calhar, de chegar um bocadinho mais longe dentro do meu país e eu mesma não conheço Moçambique.Se calhar chega mais longe graças ao canto, à sua voz e às mensagens que passa nas suas músicas. Fala na pobreza do seu país, fala na inferiorização sistémica da mulher. São músicas com um teor interventivo. Até que ponto a actual situação de Moçambique também poderá vir a inspirar a sua música?A minha música sempre teve inspiração no povo moçambicano. As mulheres que eu falo são as mulheres de Moçambique porque são as mulheres que eu cresci a ver. Depois, coincide sempre com todo o desafio da mulher no mundo. Mas eu tenho dito que a mulher moçambicana, em qualquer lugar onde ela possa estar, vai-se dar muito bem porque as dificuldades, sendo mulher em Moçambique, também nas artes, é imensa e estrondosa. Então, em qualquer lugar, o problema vai ser menor.É esta situação e tantas outras coisas que têm acontecido no meu país que têm sido a minha grande inspiração e, sobretudo, quando eu falo dos ritmos. Sempre fui apaixonada por tudo o que se faz em Moçambique, em termos rítmicos, sobretudo na parte do Sul, porque eu sou do Sul, da capital do país, Maputo, da zona periférica chamada Mavalane, onde eu cresci. É de lá que saem estas minhas melodias. Tanto é que eu tenho uma música no último álbum chamado “Mutchangana”, cujo título é “Som do Beco” porque são os sons do meu beco e todos esses sons que fazem parte deste álbum são sons que eu fui apanhando neste beco, quando eu estava em casa, um simples gritar de uma criança me remetia para uma melodia e eu consegui realmente trazer os sons do meu beco. O meu beco neste momento também é o meu Moçambique.Em “No Som Beco” você canta “A malta não janta, não almoça, só come”. Depois, na música “A que preço” questiona: “Como fui germinar nesta pobreza?” Porque é que fala sobre a pobreza em Moçambique, um país que é classificado pela ONU como um dos mais pobres de África? Eu insisto porque esta é a realidade de 90% da população moçambicana. Os 10% são aqueles que têm privilégios, são privilegiados e podem usufruir de tudo. Mas 90%, se calhar ainda mais do povo moçambicano, está na pobreza. E eu, um desses dias, estive a pensar muito sobre a música “A que preço” e nem sequer pensei nos meus pais quando eu escrevi isso, porque quando eu digo: “passa muita coisa na minha cabeça, porque é que não nasci na realeza, como é que fui germinar nesta pobreza?” Eu estou a falar simplesmente de um lugar onde as oportunidades não faltassem e as oportunidades para mim sempre foram escassas. A gente sempre teve que correr muito atrás e é assim a vida da maioria dos moçambicanos.Mais ainda para as mulheres… A Assa Matusse fala muito das mulheres e das meninas moçambicanas, tanto em “Mutchangana” quanto no disco anterior, o “+Eu”. No “+Eu” você canta: “Eu sempre fui mais eu, poderosa, optimista, muito eu”, mas também canta: “A culpada sou eu por ter nascido mulher”. Que força é essa que quer dar às meninas e às mulheres moçambicanas? A força que temos, muitas vezes temos medo de exteriorizá-la. Eu só estou a tentar trazer para fora o que já existe, na verdade, porque eu mesma me surpreendo a cada dia. O simples facto de ter saído do meu país, o que não é fácil... Eu saí do país não porque não amo Moçambique, é o contrário: de tanto amar o meu país, eu achei melhor ir embora para tentar ver se conseguia dar voz à música de Moçambique porque é uma música que não se conhece no mundo. Quando eu falo das mulheres nas músicas é porque eu mesma tive que atravessar tantos obstáculos e não havia outra solução, para mim, a não ser ser forte. Então, eu falo tanto da força do “ser mais eu” porque eu preciso falar, verbalizar para que realmente eu consiga seguir e dizer “eu sou realmente mais eu”. Hoje em dia já não tenho muita opção a não ser isto mesmo porque já verbalizei que o sou.Tenho falado, também, muitas vezes das mulheres, sobretudo dos bairros, por conta da questão das oportunidades, mas também por todas as dificuldades e desafios que a mulher tem, sendo mulher em Moçambique e tudo o que é preciso se submeter para conseguir continuar a sua carreira, seja ela na música e mesmo no trabalho. Existem tantos desafios, até as meninas do bairro nem podem se calhar ir para lá [Maputo]. Eu conheci a cidade com 15 anos, isso não é normal. Eu vivo a 15 minutos de Maputo. Porquê? Porque eu nunca tive nenhuma oportunidade para lá chegar, não é? As minhas escolas sempre foram ali no bairro, mas quando eu digo não conhecia a cidade, significa que eu não conhecia muitas coisas que a cidade nos pode proporcionar antes dos 15 anos.Eu tenho falado muito dessa questão porque é preciso também começar a aperceber que este barulho todo que está a existir, as nossas reclamações não estão a surgir de hoje. Já há anos que as coisas são assim e que os moçambicanos, sobretudo as mulheres, têm medo de voltar para casa. Eu comecei a carreira com 15 anos. É por isso que comecei a conhecer a cidade com 15 anos porque realmente tinha que me fazer à cidade para poder ter as oportunidades. Mas tinha medo de voltar para casa porque não existia electricidade e depois tínhamos que fazer a amizade com os meninos mais perigosos, digamos, para que nos deixassem tranquilas e que quando nos vissem a chegar servissem como protecção e não achassem que éramos inimigos. É por isso que as mulheres, sobretudo as meninas do bairro, sempre vão carregar a minha voz para militar, como se diz por aí na gíria.Tem levado a sua voz a vários palcos internacionais. Em “Mutchangana”, o álbum que lançou em 2023, a Assa canta em português, francês, inglês, mas também canta em changana. O que é que representa íntima e politicamente levar o changana por esse mundo fora e para as plataformas de escuta online? Isto significa uma verdadeira identidade e orgulho daquilo que eu sou. Quando era mais nova, como eu já disse, falava changana, a maioria das famílias fala changana. Estou a tentar fazer uma música chamada “português do meu pai” porque ele tem uma forma de falar muito dele que era muito engraçada e eu percebo o quanto o meu pai se esforçou para conseguir dizer um “bom dia, como está?” em português porque nós falávamos a língua da minha família, o changana, não é?Então, eu cresci a falar changana. Eu aprendi a falar português na escola. Para mim o português é como o francês e como o inglês que tive que aprender fora de casa e usar também como uma ferramenta de trabalho e meio de comunicação. Mas isso não significa que eu não tenha nenhum orgulho e que não ache que o português é uma língua minha. Também acho que a minha língua é a língua oficial de Moçambique e tenho tanto orgulho de fazer parte da lusofonia.Mas é preciso aqui sublinhar que eu sou moçambicana e por ser moçambicana, tenho a realidade de um grupo de moçambicanos que não tiveram contacto com esta língua muito cedo. Então vou cantando em changana e deixa-me dizer que é a língua onde eu me sinto mais expressiva, mesmo ao cantar e a comunicar também é extremamente forte para mim. Esta língua, para mim, é significado de resistência porque essas línguas todas - há quem chame de dialecto, mas eu não chamo de dialecto - são línguas que em algum momento fomos proibidos de falar nas escolas. Existiu um tempo onde não se podia falar changana dentro de casa porque era preciso falar o português, o que era importante, mas também não podem marginalizar a nossa língua. Eu quis realmente realçar o orgulho que tenho desta língua que não é um dialecto, é realmente uma língua.Essa língua e a etnia mutchangana dão origem ao álbum Mutchangana. Em 2016, lançou o “+Eu”. E agora? O que está a acontecer na sua carreira? Anda em tournée? Está já a preparar novas canções para um novo disco ou ainda é cedo? Não, não é cedo. Nunca senti nenhuma pressão para trazer novos trabalhos, mas os trabalhos, novas melodias, acontecem quando acontecem coisas na nossa vida. E é preciso frisar que faz três anos que eu estou em Paris e neste tempo aconteceu muita coisa e o álbum foi começado em Moçambique. Ele foi feito em Moçambique, veio a ser terminado aqui na França, em Paris, mas foi começado lá.Nestes três anos, há muita coisa que aconteceu e é preciso que eu exteriorize tudo isto. E é a partir e através da música que eu posso fazer isso. Não existe outra forma para mim de verbalizar tudo aquilo que me acontece, os desafios e, sobretudo, também a resistência. Como se sabe, os moçambicanos não estão muito no mundo porque já sofremos tanto na nossa casa que temos medo, na verdade, de sair e nos tornarmos mendigos, de alguma forma, no estrangeiro. Eu peguei esta força que os moçambicanos têm, mas têm medo, só que o medo não é antónimo de falta de coragem. Muitas vezes é simplesmente o medo de acabar dando um passo que podemos dizer, mais para a frente, que “se calhar teria ficado melhor na minha casa, que sofrendo, não sofrendo, estou com a família”. Então eu peguei e arrisquei e vim para cá. De lá para cá aconteceu tanta coisa que é preciso que eu verbalize. Então há muita música a vir por aí. Também estou a preparar a minha tournée e, aos poucos, também vou tentando conhecer novos palcos no mundo porque eu sou moçambicana, mas não pertenço só aos moçambicanos, sou artista, pertenço ao mundo.Em Moçambique chamam-lhe “A Menina do Bairro” e é o nome de uma música do primeiro disco. Canta “Sou dos becos, lá no bairro… brincava na areia, com os meninos do meu bairro”. Para quem não a conhece, porque é que lhe chamam ainda “a menina do bairro” e quem é esta “menina do bairro” que nasceu em Maputo em 1994, cresceu a ouvir o canto e a guitarra do pai e vive em Paris actualmente? É uma resistente, já percebi…Eu não sei exactamente em que momento comecei a ser chamada “menina do bairro”. A verdade é que eu tenho uma música chamada “A menina do bairro” e faz parte do primeiro álbum. Eu acho que esta música, tanto quanto o “+Eu” tiveram muita força. É que as pessoas começaram a apelidar-me assim. Eu recebi com muito orgulho este nome, este carinho, porque para mim vejo isso como um carinho. Quando eu tinha uns dez anos, se me chamassem “menina do bairro” eu ia ficar, se calhar, de alguma forma constrangida porque naquela altura, de certa forma, não tínhamos tanto orgulho dos nossos bairros, achávamos sempre que éramos inferiores porque éramos do bairro.Então, com o tempo as coisas foram mudando e eu tenho tanto orgulho. E é assim que as pessoas começaram a chamar-me “a menina do bairro” porque vim com esta música intitulada “A menina do bairro”, mas também porque, de alguma forma, saí muito cedo de Moçambique, vou viajando nos países lá fora e que não conhece nem sequer o norte do país porque não teve possibilidades para lá chegar.Mas fala dos ataques em Cabo Delgado numa das músicas…Claro, porque Moçambique é Moçambique, não é? Não está dividido. Claro que tem o Norte, o Sul, o Centro, mas é Moçambique. E eu sou moçambicana. A dor das pessoas de Cabo Delgado é a minha dor. Foi triste. Na verdade, eu já senti a dor estando aqui e o sentimento de impotência também me atravessou, muito como nesta altura, diante de tudo o que está a acontecer.Naquela altura era mesmo a questão de perceber que os próprios polícias não tinham, se calhar, nenhum apoio do governo para que eles tivessem mais protecção. Era o mata mata realmente. Tanto é que, em algum momento, teve pessoas com medo de ir a Cabo Delgado. Palma ficou deserta. Famílias, meninas foram sequestradas, foram decapitadas e nós recebermos esse tipo de notícia, vendo os pais na televisão a chorar, a gritar, as suas filhas levadas por pessoas desconhecidas que entraram dentro da sua residência e fizeram isto. Eu não tinha como não falar disso. Eu tenho dito que eu estou aqui para servir a comunidade porque não acredito que sendo artista me posso isolar simplesmente entre a música e a guitarra e todos os ritmos que eu amo, sem poder falar daquilo que atravessa e que o povo tem estado a sofrer tanto em Moçambique, quanto no mundo, mas sobretudo em Moçambique. Porque eu sou moçambicana e me impacta muito mais.Ou seja, aquilo que a move, que a motiva a escrever e a cantar são as dores do seu próprio povo?Sim. São as dores, as dores do meu povo. A dor do outro sempre tem um impacto muito grande na minha vida e os que me conhecem muito bem, a minha própria família, sempre têm dito: “às vezes, a gente acha que esqueces que também és um ser humano.” A minha família diz isto muito porque eu tenho muito esta questão de sentir a dor do outro. Eu não preciso de fazer parte do mesmo partido, não preciso de fazer parte da mesma religião para sentir a dor do outro. Para mim, alguém passar por mim doente, eu consigo sentir uma dor que não consigo explicar. Eu acho que o sofrimento no mundo é uma das coisas mais tristes e, para mim, poder alegrá-los com a minha voz, ou simplesmente, fazer as pessoas sentirem uma certa emoção através da minha voz e das melodias - até podem ser tristes porque estamos a falar de uma coisa triste - mas vai dar um sentimento de “aconteceu, mas estamos a viver, precisamos seguir em frente”. Eu acho que é uma das minhas missões também no mundo. Os artistas também deveriam, realmente, neste momento, serem mais conscientes e perceberem que não é sobre fazer parte de um certo grupo, é sobre ser artista. E sendo artista, nós somos a voz do povo.
Tudo começou com um sachê de ketchup. O ano era 1986. Eu tinha mudado para o curso de design da PUC/ Rio depois de ter entendido que o sonho de ser engenheiro naval e desenhar veleiros não era para mim (levei três semanas para amarelar para o Leithold, livro de cálculo de 600 páginas escrito em uma língua alienígena). Estava no segundo período de desenho industrial e tinha que escolher um tema para o meu próximo projeto. Naquela tarde, na cantina do IAG comendo um pedaço de pizza, me vi travando uma batalha com um sachê de catchup (sim, cariocas cometem essa heresia de colocar ketchup na pizza!), e claro que ele venceu!Todo lambuzado de vermelho, me lembrei que tinha tido, poucos dias antes, outra experiência traumática tentando abrir um lacre de alumínio de um vidro de xarope. Pronto, meu tema estava escolhido. Iria fazer um projeto sobre embalagens mais inteligentes. _ Áudio artigo da coluna de Fred Gelli para a Fast Company Brasil: A barraca voadora e a professora dos professores Confira o texto no site da Fast Company Brasil: https://fastcompanybrasil.com/coluna/a-barraca-voadora-e-a-professora-dos-professores/ _ Ficha Técnica: Texto e Narração: Fred Gelli Trilha Original, Captação, Edição de áudio: Felipe Habib - Oitooito estúdio Comunicação&Mkt&Marca Tátil: Luiza Magalhães, Marcelo Cândido e Natália Silveira Assessoria: Flávia Nakamura Fast Company Brasil: Mari Castro
Vítor Bruno fez questão de reforçar a ideia da justiça do resultado. Naquela tática de repetir várias vezes a mesma ideia para ver se a mensagem passava. Tipo hipnose. Mas nós vimos o que se passou e sabemos que isto valeu sobretudo pelo resultado! Siga!
A exposição "Pour voir, ferme les yeux" [ Para ver, fecha os olhos] da artista plástica portuguesa, Ana Vidigal, está patente até ao dia 9 de Março, no Centro de Criação Contemporâneo Olivier Débre, em Tours. Em entrevista à RFI, Ana Vidigal diz que é pintora graças ao 25 de Abril, reivindica-se feminista para não ser masoquista e alerta para as constantes ameaças à democracia. RFI: Num mundo onde somos constantemente bombardeados pela informação, onde as câmaras dos telemóveis se sobrepõem ao nosso olhar. Que mensagem pretende passar com esta exposição?Ana Vidigal, artista plástica portuguesa: penso que as pessoas devem, em vez de reagir instintivamente, parar para pensar em que situação estamos a viver. Hoje em dia, aqui na Europa ou em qualquer parte do mundo.Daqui a menos de um mês, vamos assistir ao que se vai passar nos Estados Unidos, ficámos todos um pouco esperançados com esta nova candidatura. Confesso que também fiquei contente com o resultado das eleições aqui em França, porque seria, na minha opinião, perigosíssimo que a França perdesse valores democráticos, digamos assim, que demoraram muito tempo a ficarem consolidados.Porém, tive muita pena que Portugal comemorasse os 50 anos do 25 de Abril com 50 deputados da extrema-direita. Uma coisa que nunca tinha acontecido.Talvez devamos parar um pouco para pensar que devemos tratar melhor a democracia que temos. A democracia também “se gasta” e no dia em que ela se gastar, vai ser muito difícil recuperá-la.Estamos tão baralhados com a informação toda que temos, com toda a confusão mental que as imagens nos provocam, que fechar os olhos para pensar, nessas mesmas imagens, não quer dizer fechar os olhos para não ver! É fechar os olhos para pensar e poder fazer uma opção do que queremos ver.Nas suas obras explora o universo da verdade e da mentira. Em muitas das suas obras há uma parte que se pode ver e a outra não pode.Há presença do Pinóquio. É uma alusão ao que é verdade e ao que é mentira? Sim, hoje em dia estamos muito sujeitos a isso. São valores que nos foram incutidos desde crianças, para não mentirmos. Mas é inevitável que todos nós mentimos ao longo da vida. A mentira está a tornar-se cada vez mais uma ferramenta que é utilizada sem limites. Acho isso muito perigoso.No trabalho que faz recorre frequentemente a colagens, materiais têxteis, materiais ligados à sua infância- ao passado da sua infância- ou com carácter biográfico. Ao usar estes materiais, que importância lhe dá? A minha primeira escolha é sempre porque tenho uma grande identificação formal com esses objectos. Porém, a história dos objectos também me interessa bastante e gosto de saber [a sua história] mesmo quando eles me são oferecidos. Gosto de saber o que é que as pessoas fizeram com eles. Há sempre qualquer coisa a aprender com esses materiais.Muitos dos materiais com os quais trabalha foram-lhe deixados pela sua avó…Sim, a minha avó era uma excelente arquivista e guardou todas as coisas de família. Fê-lo porque podia, tinha uma casa grande. Foi professora, mas quando se casou deixou de trabalhar e, portanto, pôde fazer isso. E tinha esse prazer de delicadamente guardar todas essas coisas que chamava recordações. E foi extremamente generosa porque, era a única neta rapariga, disse-me sempre que podia mexer em tudo. Que podia abrir as caixinhas, os pacotinhos, as fotografias e os álbuns. E eu, confesso-lhe, espatifei tudo.Nesta exposição há uma instalação onde a Ana coloca uma série de porta-retratos da sua família, todos virados para a parede, não se vê as fotografias. Uma obra que lhe foi pedida para trabalhar a memória. É importante proteger-se a memória da família?A memória é uma coisa que trabalhamos e também só mostramos aquilo que queremos. Quando me pediram para fazer um trabalho sobre a memória, lembrei-me imediatamente dessas imagens e da imagem que eu tinha do escritório do meu avô. Em casa, o meu avô tinha uma prateleira, ao longo de todo o escritório, com todas as fotografias de antepassados familiares. Quando se desmanchou essa casa, o meu pai quis imediatamente deitar fora aquelas molduras todas e ficar só com as fotografias. Eu não deixei porque pensei sempre que aquilo era a memória que eu tinha do meu avô e quis sempre preservar aquilo. Sabia que um dia eu iria utilizar esses porta-retratos em qualquer coisa. Não sabia quando, nem como e nem em que contexto.No 25 de Abril a Ana tinha 14 anos…Foi em Abril e eu fiz 14 anos em Agosto.Que lembranças e vivências trouxe dessa época para o seu trabalho?Eu não trouxe propriamente nada do 25 de Abril para o meu trabalho. A única coisa que aconteceu é que hoje sou pintora porque houve o 25 de Abril. O 25 de Abril foi a melhor coisa que me aconteceu na vida. Foi muito bom ter acontecido com 13 anos, porque o resto da minha adolescência foi passado em liberdade.Eu não sabia que não se era livre. Pensava que toda a gente vivia como eu, o que não era verdade. Eu vivia numa bolha, andava num colégio de freiras, só convivia com pessoas da minha situação familiar e, portanto, achava que era tudo assim. Com o 25 de Abril caí na realidade. E foi óptimo ter caído na realidade porque pude, tipo esponja, criar os meus próprios valores. Valores que a democracia me deu. A sua mãe dizia-lhe que era preciso ser uma menina limpinha. A Ana criou uma obra a que deu o nome “Menina limpa e a menina suja”. O 25 de Abril permitiu-lhe ser a menina suja, a menina que se porta mal?O 25 de Abril permitiu que eu tivesse a noção de que podia optar e podia fazer escolhas e que essas escolhas teriam consequências. Coisa que possivelmente não aconteceria se não tivesse havido o 25 de Abril.Nesta exposição faz também uma homenagem às várias pintoras portuguesas…O 25 de Abril trouxe às mulheres portuguesas uma coisa absolutamente maravilhosa, que foi aquela ideia de liberdade. Mas nunca esquecer que o nosso 25 de Abril aconteceu em 2008, quando foi aprovada, na Assembleia da República, a despenalização da interrupção voluntária da gravidez a pedido da mulher. Só aí -nós mulheres portuguesas- fomos donas do nosso próprio corpo. Não quer dizer que a lei seja completamente cumprida. A Ana afirma que se tornou feminista para não ser masoquista…Claro! As mulheres ganham menos que os homens. As mulheres são preteridas porque engravidam. Com todas essas injustiças, só se eu fosse masoquista é que achava que essas coisas estavam correctas. Quando eu percebi que o movimento feminista só lutava para por um fim a essas desigualdades, exigir a paridade...É lógico que me tornei feminista.Nesta exposição o público pode ver a obra "Tornei-me Feminista para não ser Masoquista"Nela vêem-se imagens da Ana com pioneses colados na cara, outra onde tem um saco na cabeça e a última surge com uns cornos de diabo. Que mensagem pretende passar? Foi um domingo à tarde e é assim que se chama esse vídeo. Eu não gosto de trabalhar ao fim-de-semana, mas estava um bocado entediada e fui para o atelier. Não me apeteceu pintar e resolvi começar a fazer aquilo e foi uma sequência de coisas que foram acontecendo e mais tarde, quando eu vi o vídeo, comecei a identificar situações com aquelas coisas que eu tinha feito.Na obra está a frase de Mae West: ”Quando eu sou boa, sou boa. Mas quando sou má, sou ainda melhor”. Ao fim e ao cabo estou quase a rir-me de mim própria. Quer dizer, porque já me vi em situações tão caricatas que pensava que nunca me iria ver na vida, que só posso rir. Não posso fazer mais nada. Atrás de nós está uma obra que a Ana fez em homenagem à Masha Amini. O que é que representa esta obra?Esta obra representa exactamente esse retrocesso. Há imensas obras, que estão aqui na exposição, onde utilizo [as revistas francesas Paris Match e Jour de France] que eu li desde miúda, porque a minha avó as assinava. A censura não as proibia porque só deviam ver a Brigitte Bardot e o Alain Delon, nem percebiam que à frente tinha o Vietname e críticas ao Xá da Pérsia.Eu lembro-me de ver imagens do que era a Pérsia, agora o Irão, com todos os defeitos possíveis e imaginários, porque era uma ditadura, mas havia também o outro lado, que era o de abertura para as mulheres terem alguma liberdade.Hoje em dia, no Irão as mulheres são completamente esmagadas. Uma mulher que é morta porque não pôs o véu como meia dúzia de homens acham que ela deve pôr é inconcebível. Todavia é isto que acontece na maior parte dos países.Uma obra de arte também é uma arma para se veicular aquilo que se pensa?Acredito que se isso acontecesse, se calhar não teria havido a Segunda Guerra Mundial, não teria havido Hiroshima. Isto porque todos os artistas se manifestaram contra esse tipo de posições que os políticos tinham, mesmo contra o nazismo e [nada mudou]. Mas eu gostaria que fosse.Na sua obra há também referências a um acontecimento que é eminentemente político, a guerra colonial. Há um desenho que o seu pai fez das ex-colónias portuguesas. O seu pai que esteve na guerra na Guiné-Bissau. Que recordações guarda desse tempo? A Ana fez uma instalação com a correspondência que os seus pais trocaram, nesse período, “Penélope”.Sim, o meu pai fez a tropa, no tempo normal, e depois em 1967 foi chamado a segunda vez para fazer o curso para capitão. Esteve dois anos na Guiné-Bissau , esteve sempre no mato. Mas como ele era oficial veio a Lisboa, um mês em cada ano, mas ficámos praticamente dois anos sem o ver.Apesar de sermos crianças e de termos sido muito protegidos pela minha mãe, pelos meus avós, penso que tínhamos a noção de que ele poderia não voltar, poderia levar um tiro. Claro que também tínhamos aquela noção de que ele era o bom e os outros eram os maus, coisa que não era correcta. Hoje temos outro tipo de informação, sabemos outro tipo de coisas. Naquela altura não sabia que vivíamos uma ditadura. Eu penso que não há ninguém da minha geração que não tenha tido um primo, um tio, um pai ou um irmão na guerra colonial. A Ana considera que nunca se olhou para essas feridas. Nunca se olhou para o facto de que as mulheres ficaram à espera, sozinhas…Sim, é uma lacuna. Nunca se falou das mulheres que cá ficaram. Aguentar o barco porque os homens iam e as mulheres ficavam. Estamos aqui em frente a duas obras- dois labirintos – onde explora o passar do tempo. De que falam estas obras?São obras, em termos formais, sobre a alienação do espaço e do formato, em termos de concepção, de uma série que se chama “Matar o Tempo”. Foi uma série que fiz a partir de labirintos encontrados em revistas, que estão nas salas de espera dos hospitais, num período da minha vida em passei muito tempo nessas salas. Estava a acompanhar uma pessoa que estava a fazer uns tratamentos muito complicados e era uma maneira de eu matar o tempo e de sobreviver.Numa entrevista que deu, em 2010, à jornalista Anabela Mota Ribeiro, ela descreve a da seguinte forma: Ana Vidigal pinta quem é como os outros escrevem quem são. Continua a rever se nessa definição. Pinta como os outros escrevem quem são? Não sei!Mas é-lhe mais fácil falar de si e da sua história através da pintura, de manter vivo o universo infantil?Como são materiais que eu utilizo, penso que essa afirmação está correcta. Eu acho que sim. E como eu digo, muitas vezes, trabalho com esses materiais há 40 anos. Se em 2010 era assim, em 2024 também. Continuo a trabalhar de forma diferente, mas com os mesmos materiais. E nessas caixas ainda há mais materiais?Há imenso material. Tenho imensa coisa. Acho até que é um problema para as minhas sobrinhas. O que é que vão fazer com aquilo um dia que eu vá, como eu costumo dizer, para o Alto São João? Vai ser um problema...Mas acho eu, nestas coisas, sou muito prática. Tenho um amigo que é também um excelente arquivista, bastante mais novo que eu, e vou dizer-lhe para ajudar em tudo. Temos de ser práticos e pensar nestas coisas. Não deixar problemas para as gerações seguintes.
A loucura muitas vezes pode ser confundida com a falta de compreensão dos demais para com os objetivos de cada indivíduo, seria Ragy Lemar louco ou apenas um homem em busca de conhecimento e de explorar as possibilidades de seu mundo? Indicado para 14 anos ou mais. Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Leo Rodrigues. ▬ Narração: Brendo Santos. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. O RPG Next agora tem um grupo oficial no Telegram!
TEMPO DE REFLETIR 01171 – 28 de setembro de 2024 Salmo 38:21 – Não me desampares, Senhor; Deus meu, não Te ausentes de mim. Naquela trágica […]
CALIFÓRNIA, 1980 - Etta Smith estava trabalhando em sua mesa, ao redor de colegas de trabalho, assim como fazia todos os dias no escritório. Como som de fundo, havia um rádio ligado, que ficava passando músicas e notícias do mundo e local. Naquela tarde, um crime local foi noticiado na rádio: uma moça havia desaparecido há alguns dias e a polícia ainda não tinha a encontrado. Os colegas ali ouvindo a notícia fizeram alguns comentários sobre o assunto, 'Nossa, o que será que aconteceu com ela', 'Que triste' etc. Mas não Etta. Ela não participou da pequena conversa, pois havia sido tomada por um sentimento muito forte: ela sabia onde a moça desaparecida estava. --- Instagram | Grupo no Telegram | Youtube Apoie o podcast pela Orelo, Patreon, ou direto pelo Spotify! Para fontes de pesquisa, acesse o Website. Email: semrastrospodcast@gmail.com
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Leitura bíblica do dia: Apocalipse 21:1-7 Plano de leitura anual: Rute 1-4; Lucas 8:1-25; O devocional de hoje está uma bênção! Marque um amigo aqui nos comentários para ler com você! Era a semana após a Páscoa e nosso filho de 5 anos tinha ouvido muita conversa sobre ressurreição. Ele sempre nos questionou, geralmente com perguntas difíceis de responder. Eu dirigia, e ele estava seguro no seu assento atrás de mim. O garoto olhou pela janela, pensando profundamente e se preparando para me fazer uma pergunta, disse: “Papai, quando Jesus nos trouxer de volta à vida, estaremos realmente vivos — ou apenas vivos em nosso pensamento?” Esta é uma pergunta que muitos de nós temos, corajosos ou não para questionar em voz alta. Deus vai mesmo nos curar? Ele vai mesmo nos ressuscitar dos mortos? Ele cumprirá mesmo todas as Suas promessas? O apóstolo João descreve nosso futuro como “um novo céu e uma nova terra” (Apocalipse 21:1). Naquela cidade sagrada, o próprio Deus habitará conosco e seremos o Seu povo (v.3). Por causa da vitória de Cristo, prometeram-nos um futuro onde não haverá mais lágrimas, nenhum mal contra Deus e Seu povo. Neste futuro maravilhoso, “…não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor. Todas essas coisas passaram para sempre” (v.4). Em outras palavras, Deus nos promete que, no futuro, estaremos realmente vivos. Estaremos tão vivos que nossa vida agora parecerá mera sombra. Por: Winn Collier
Convidada de hoje: Jac Pozza do instagram "Nutrida pela Boa Palavra"" A citação que Carol traduziu do Livro de David Ridges é a seguinte: "Essas coisas" no versículo 30, acima, referem-se ao versículo 27. Na verdade, você pode querer desenhar uma seta de "essas coisas" referindo ao versículo 27 em suas próprias escrituras.Uma pergunta comum que surge nas aulas é: "Será necessário praticar o casamento plural se eu atingir a exaltação?" A resposta é "Não". Bruce R. McConkie dá a resposta da seguinte forma (adicionado em negrito para apontar a resposta):"A partir de registros bíblicos fragmentados que estão agora disponíveis, aprendemos que o Senhor ordenou que alguns de seus antigos santos praticassem o casamento plural. Abraão, Isaac e Jacó - entre outros (D&C 132) - se conformaram a esse princípio enobrecedor e exaltador; toda a história da antiga Israel foi aquela em que a pluralidade de esposas era uma ordem de matrimônio divinamente aceita e aprovada. Aqueles que entraram nesta ordem sob o comando do Senhor, e que mantiveram as leis e condições pertencentes a ela, ganharam para si mesmos a exaltação eterna no céu mais alto do mundo celestial."Nos primeiros dias desta dispensação, como parte da prometida restituição de todas as coisas, o Senhor revelou o princípio do casamento plural com o Profeta. Mais tarde, o Profeta e os principais irmãos foram ordenados a entrar na prática, o que fizeram com toda a virtude e pureza de coração, apesar da consequente animosidade e preconceitos das pessoas mundanas. Depois que Brigham Young levou os santos ao Salt Lake Valley, o casamento plural foi abertamente ensinado e praticado até o ano de 1890. Naquela época, as condições eram tais que o Senhor, por revelação, retirou o comando para continuar a prática, e o presidente Wilford Woodruff emitiu o Manifesto orientando que ele cessasse (Woodruff, Discursos de Wilford Woodruff, pp. 213-18)."Obviamente, a prática sagrada começará novamente após a Segunda Vinda do Filho do Homem e a inunção do Milênio (Isaías 4)."O casamento plural não é essencial para a salvação ou exaltação. Néfi e seu povo foram negados o poder de ter mais de uma esposa e, no entanto, eles poderiam ganhar cada Bênção na eternidade que o Senhor já ofereceu a qualquer povo. Em nossos dias, o Senhor resumiu por revelação toda a doutrina da exaltação e a baseou no casamento de um homem com uma mulher (D&C 132:1-28) Depois disso, ele acrescentou os princípios relativos à pluralidade de esposas com a estipulação expressa de que tais casamentos seriam válidos apenas se autorizados pelo Presidente da Igreja (D&C 132:7, 29-66).“Todos os que fingem ou assumem se envolver em casamento plural neste dia, quando aquele que segura as chaves retirou o poder pelo qual são executados, são culpados de maldade grosseira" (McConkie, Doutrina Mórmon, 578).
⚓Devocional Elegante Sempre por Janaína Depiné da Luz
Primeira mulher negra brasileira a se tornar doutora em física e a lecionar no ITA, ela falou sobre o papel da militância na ciência Se no quesito pesquisa, tecnologia e infraestrutura o Instituto Tecnológico de Aeronáutica, o ITA, é uma das mais renomadas universidades do mundo, no que diz respeito à diversidade de gênero e raça, a instituição deixa muito a desejar. Vinculada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, o local de ensino superior público da Força Aérea Brasileira proibiu que mulheres estudassem até 1996. Naquela época, porém, a paulista Sonia Guimarães surgiu para mudar esse cenário. Em 1993, Sonia entrou para o ITA como professora — três anos antes de autorizarem que mulheres estudassem física aeronáutica. Primeira mulher negra brasileira a se tornar doutora em física, ela também foi a primeira mulher negra a lecionar no instituto. Mais de 30 anos atuando como professora, uma coleção de títulos acadêmicos e sendo reconhecida como uma das 100 pessoas mais inovadoras da América Latina, Sonia diz que ainda tem que lutar contra a misoginia e o racismo na academia. “Sou formada em física pela UFSCar, a Universidade Federal de São Carlos, PHD em física na Inglaterra e ainda as pessoas dizem que eu não sei física. É frustrante. Por que não acreditam? Na avaliação dos estudantes, tem coisas que eu não consigo ler. Tem aluno que não me olha na cara. Eles não têm a obrigação de ter respeito por mim. É terrível”, indaga ela. Em um papo como Trip FM, a física que adora roupas coloridas e de carnaval, contou com muito bom humor a sua história e discutiu ainda o papel da militância na ciência, a importância do sistema de cotas, moda, saúde e muito mais. O programa fica disponível aqui no site da Trip e no Spotify. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2024/03/65fdb9c45573f/sonia-guimaraes-professora-negra-ita-tripfm-mh.jpg; CREDITS=Dalila Dalprat / Divulgação; LEGEND=Sonia Guimarães; ALT_TEXT=Sonia Guimarães] Trip. Com o sucesso do filme "Oppenheimer", muito tem se discutido sobre a relação ciência e militarismo. Como você lida com isso? As pessoas ficam impressionadas quando descobrem que ajudei a desenvolver uma tecnologia para mísseis, mas nós também precisamos nos proteger. Infelizmente faz parte do trabalho, sinto muito: somos um país imenso, com muitas riquezas. Por outro lado, meus alunos do ITA dão aulas para adolescentes e mostram o laboratório, mostram que a física não é uma ciência dura para crianças que não querem saber nada de ciência. Após décadas de ensino, você ainda luta para ser reconhecida dentro do ITA? Formada em física pela UFSCar, PHD em física na Inglaterra e ainda as pessoas dizem que eu não sei física. É frustrante. Por que não acreditam? Na avaliação dos estudantes, tem coisas que eu não consigo ler. Tem aluno que não me olha na cara. Eles não têm a obrigação de ter respeito por mim. É terrível. Como você avalia o sistema de cotas no Brasil? Política de cotas no Brasil começou tarde demais e ainda é muito pequena. Cerca de 35% de vagas para negros na USP é pouco. Com essas comissões ainda dizendo que gente preta não é preta, é uma confusão. Estou proibida de falar sobre as cotas de um certo instituto que conheço muito, mas um lugar que tinha que ter 20% de pessoas negras, eu não vi nem um por cento ainda. Precisa de fiscalização. Por outro lado, o que a gente já vai vendo desses lugares minimamente respeitando, é uma delícia. Como anda a educação superior no país? Antigamente eu queria muito que meus alunos escrevessem artigos científicos. Hoje, com o ChatGPT, eu quero que eles falem, que me digam tudo o que conseguiram aprender. Texto hoje já não passa por pesquisa nenhuma, isso já é real. Algumas escolas estão atrasadas, o ensino precisa se modernizar, a mudança é radical e é seria.
Olha só sobre o que o devocional de hoje está falando! Comenta aqui embaixo o que mais falou com você. Leitura bíblica do dia: Efésios 6:18-20 Plano de leitura anual: Números 26-27; Marcos 8:1-21; Catherine e eu éramos boas amigas na escola e sempre estávamos juntas. Numa tarde de domingo, comecei a pensar nela. Naquela mesma manhã, meu pastor tinha falado sobre como ter a vida eterna, e eu sabia que ela não acreditava nos ensinamentos da Bíblia do mesmo jeito que eu. Senti o desejo de ligar para ela e explicar-lhe como poderia ter um relacionamento pessoal com Jesus. Hesitei, porém, pois temia que rejeitasse as minhas palavras e se distanciasse de mim. Acho que esse medo mantém muitos de nós quietos. Até o apóstolo Paulo teve que pedir às pessoas que orassem para que ele pudesse “explicar corajosamente o segredo revelado pelas boas-novas” (Efésios 6:19). Não há como contornar o risco envolvido em compartilhar as boas-novas, mas Paulo disse que era “embaixador de Deus” — alguém que fala em nome de Deus (v.20). Nós também somos. Se as pessoas rejeitarem a nossa mensagem, rejeitarão Aquele que a enviou. Deus experimenta essa dor junto conosco. Então, o que nos constrange a falar? Preocupamo-nos com as pessoas, como Deus faz (2 Pedro 3:9). Foi isso que me levou a finalmente ligar para a Catherine. Surpreendentemente, ela não me rejeitou. Ela me escutou, questionou e pediu a Jesus para perdoar os seus pecados e decidiu viver por Ele. O risco valeu a recompensa. Por: Jennifer Benson Schuldt
E hoje é dia de brincar, meu amooor! No episódio de hoje, as hosts tomam conta de tudo, viajam na maionese e fazem aquele programa delícia no melhor estilo “Sessão da Tarde” com muita galhofa, risadas e confusão! Naquela vibe gostosa chic anos 80, elas relembram os bons tempos das revistinhas de quiz e fazem uma série de perguntas pra ver que irmã conhece mais a outra! Aperte o play e mergulhe nessa loucura! ARTE DA VITRINE: Felipe Camêlo Baixe Versão Wallpaper da Vitrine GAME RUFF GHANOR Adicione Ruff Ghanor na sua Wishlist OSCAR DE PIJAMA Já adiciona a notificação pra não perder: https://jovemnerd.page.link/oscardepijama_2024 UNIVERSO JOVEM NERD Baixe o APP no Jovem Nerd (IOS): https://jovemnerd.page.link/87tM Baixe o APP no Jovem Nerd (Android): https://jovemnerd.page.link/1D8o REDES SOCIAIS Andreia Pazos - @deiaduboc Agatha Ottoni - @agathaottoni Mande suas histórias, críticas, elogios e sugestões para: canecademamicas@jovemnerd.com.br EDIÇÃO COMPLETA POR RADIOFOBIA PODCAST E MULTIMÍDIA
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E hoje é dia de brincar, meu amooor! No episódio de hoje, as hosts tomam conta de tudo, viajam na maionese e fazem aquele programa delícia no melhor estilo “Sessão da Tarde” com muita galhofa, risadas e confusão! Naquela vibe gostosa chic anos 80, elas relembram os bons tempos das revistinhas de quiz e fazem uma série de perguntas pra ver que irmã conhece mais a outra! Aperte o play e mergulhe nessa loucura! ARTE DA VITRINE: Felipe Camêlo Baixe Versão Wallpaper da Vitrine GAME RUFF GHANOR Adicione Ruff Ghanor na sua Wishlist OSCAR DE PIJAMA Já adiciona a notificação pra não perder: https://jovemnerd.page.link/oscardepijama_2024 UNIVERSO JOVEM NERD Baixe o APP no Jovem Nerd (IOS): https://jovemnerd.page.link/87tM Baixe o APP no Jovem Nerd (Android): https://jovemnerd.page.link/1D8o REDES SOCIAIS Andreia Pazos - @deiaduboc Agatha Ottoni - @agathaottoni Mande suas histórias, críticas, elogios e sugestões para: canecademamicas@jovemnerd.com.br EDIÇÃO COMPLETA POR RADIOFOBIA PODCAST E MULTIMÍDIA
Leitura bíblica do dia: 1 João 4:10-21 Plano de leitura anual: Êxodo 12-13; Mateus 16; O professor terminava sua aula online dizendo: “Até a próxima” ou “Tenha um bom fim de semana”. Alguns alunos lhe respondiam com “Obrigado. Igualmente!” Mas, um dia, alguém lhe respondeu: “Te amo.” Surpreso, ele respondeu: “Te amo também!”. Naquela noite, os colegas concordaram em criar a corrente de “te amo” para a próxima aula, em agradecimento ao professor que teve que ensinar a uma tela em seu computador, e não pessoalmente como ele preferia. Dias depois, quando ele terminou de lecionar e disse: “Até a próxima”, um por um, os alunos responderam: “Te amo”. Eles continuaram essa prática por meses. Esse professor disse que isso criou um forte vínculo com seus alunos, e ele agora sente que eles se tornaram como “família”. Em 1 João 4:10-21, nós, como parte da família de Deus, encontramos várias razões para dizer “eu te amo” a Deus: Ele enviou Seu Filho como sacrifício pelo nosso pecado (v.10). Concedeu-nos Seu Espírito para viver em nós (vv.13,15). Seu amor é sempre confiável (v.16), e nunca precisamos temer o julgamento (v.17). O Senhor nos capacita a amá-lo e aos outros também “porque ele nos amou primeiro” (v.19). Quando você se reunir com o povo de Deus, aproveite para compartilhar os seus motivos para amá-lo. Fazer uma corrente de “eu te amo” para Deus vai lhe trazer louvor e aproximar os irmãos ainda mais. Por: Anne Cetas
Para mais informações, visite meu site: https://portuguesewitheli.com Aqui está o monólogo para seu proveito: Era um jantar de negócios. André, meu colega de trabalho, e eu chegamos no horário. O futuro parceiro comercial na nossa nova empreitada, não. Cristiano chegou com quase vinte minutos de atraso. André e eu nos entreolhamos, mas ficamos de bico fechado. Pensei: não é porque começamos com o pé esquerdo que tenhamos de ir ladeira abaixo. Como nossa empresa havia feito a cortesia de convidar, a conta era nossa. Cristiano parece ter visto isso como um sinal verde para comer até estourar, porque ele foi logo pedindo um pratão de churrasco, um vinho da casa e um monte de petiscos, tudo ao mesmo tempo. André parecia horrorizado. Eu mantive a compostura. Podia estar com fome, mas não ia fazer feio na frente de quem me garantiria um contrato milionário... e uma comissão gorda. Tinha de, literalmente, comer pelas beiradas. Enquanto comíamos, apresentei com o auxílio de um tablet nossas necessidades de expansão e investimento. André apenas olhava com desdém a falta de requinte de nosso convidado. Cristiano ora olhava o celular, ora nos ouvia, e, entre uma garfada e outra, lambia os dedos. — Cristiano, eu preciso que... — comecei a dizer, mas ele me interrompeu com um arroto. André então não se aguentou. — Seu Cristiano, isso são modos? O rompante de André pegou Cristiano de surpresa. — Desde que a gente chegou aqui, tudo o que o senhor faz é se lambuzar feito um porco e nos deixar de lado. Cristiano então se recuperou do susto e disse com aspereza: — Não sou eu que preciso de vocês. Eita. Dei uma cotovelada em André e pedi ao Cristiano uma licencinha, porque tinha de conversar um bocadinho ali com o André. — Você perdeu o juízo? Quer ir para o olho da rua? — Antes o olho da rua que um chiqueiro com aquele imundo... André permaneceu irredutível. — Qual é, André? Isso aqui por um acaso é algum jantar de gala? Vambora, dá pelo menos uma chance. André anuiu, resignado. — Já lavaram a roupa suja? — perguntou Cristiano quando voltamos. André ia preparando uma resposta, mas eu intervi. Eu também já não aguentava mais a cara daquele sujeito, mas não podia cometer nenhum deslize. Na hora do brinde, o André se fingiu de estabanado, derrubou a taça de vinho do Cristiano no chão na hora do brinde e ainda disse “não se preocupe, ainda dá para beber”. Naquela hora, não me aguentei e ri. Já estava tudo perdido mesmo, então que se danasse a situação. Até aquele momento, tinha mantido um comportamento discreto e sóbrio. Mas joguei tudo para o alto e decidi fazer o que bem entendesse. O resto do jantar transcorreu normalmente, se é que se pode chamar aquela barbárie de normal. Fui para casa, frustradíssimo. No outro dia, recebi um e-mail do meu chefe dizendo que o novo sócio tinha ficado tão impressionado conosco que decidiu fechar o contrato ali mesmo. Fiquei embasbacado. Se havia algo a aprender com aquela situação, passou batido por mim. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/portuguesewitheli/message
Leia Deuteronômio 3 “Naquela ocasião implorei ao Senhor: "Ó Soberano Senhor, tu começaste a mostrar a teu servo a tua grandeza e a tua mão poderosa! Que Deus existe no céu ou na terra que possa realizar as tuas obras e os teus feitos poderosos? Deixa-me atravessar, eu te suplico, e ver a boa terra do outro lado do Jordão, a bela região montanhosa e o Líbano! " Todavia, por causa de vocês, o Senhor irou-se contra mim e não quis me atender. "Basta", ele disse. "Não me fale mais sobre isso. Suba ao ponto mais alto do Pisga e olhe para o Oeste, para o Norte, para o Sul, e para o Leste. Veja a terra com os seus próprios olhos, pois você não atravessará o Jordão.” Deuteronômio 3: 23-27 Ouça Não perca as promessas! Talvez seja difícil entender como um servo que tinha tanta intimidade com Deus pôde ser excluído de ver a terra prometida mesmo tendo liderado por décadas um povo. Para entender esse desfecho precisamos reler Números 20. No versículo 8 vemos a instrução de Deus para Moisés: “Toma a vara e reúne a comunidade tu e teu irmão Aarão. E em seguida e sob os olhos deles, dize a este rochedo, que dê as suas águas. Farás, pois, jorrar água deste rochedo, e darás de beber a comunidade e aos seus animais” No entanto Moisés desobedece à ordem de Deus e O desagrada, o que está descrito nos versículos 10 e 11. “Moisés e Arão reuniram a assembleia diante do rochedo, e em seguida ele lhes disse: Ouvi, agora, rebeldes: faremos nós jorrar água, para vós deste rochedo? Moisés levantou a mão e com a vara feriu o rochedo duas vezes, a água jorrou abundantemente; e a comunidade e os seus animais puderam beber.” Moisés teve três atitudes que desagradaram a Deus: Falou de forma irada, quis tomar a honra de Deus ao dizer que ele faria jorrar água e agiu com violência, ao contrário da ordem dada por Deus. Muitos acham injusta a decisão de Deus de não permitir a entrada de Moisés e Arão na terra prometida. Porém precisamos nos lembrar de que Deus trata com muito mais severidade quem conhece sobre Ele. Pense por um momento se você tem obedecido integralmente as ordenanças de Deus. Meia obediência é desobediência inteira. Ore Pai querido, que eu seja rápida em obedecê-lo na medida em que se revela a mim. Que não haja soberba, raiva ou qualquer traço de rebeldia em minha vida!
Em 2019, a ascensão do WeChat na China como um Super App multifuncional, transformou um simples aplicativo de mensagens numa plataforma integrada que dominava a vida digital dos chineses. Naquela época, a ideia de um Super App no Brasil estava apenas começando, com aplicativos como o colombiano Rappi mostrando potencial, mas ainda longe da escala do WeChat. Mas, às vésperas de 2024, esse cenário está mudando. Para falar como isso pode afetar nosso dia a dia, eu recebo hoje aqui no Podcast Canaltech o Rogério Melfi, membro do comitê de comunicação da ABFintechs. Este é o Podcast Canaltech, publicado de terça a sábado, às 7h da manhã no nosso site e nos agregadores de podcast. Conheça o Porta 101. Entre nas redes sociais do Canaltech buscando por @Canaltech nelas todas. Entre em contato pelo nosso e-mail: podcast@canaltech.com.br Entre no Canaltech Ofertas. Este episódio foi roteirizado e apresentado por Gustavo Minari. O programa também contou com reportagens de André Lourenti Magalhães, Guilherme Haas e Victor Carvalho.. Edição por Natália Improta A revisão de áudio é do Ivo Meneghel Júnior. A trilha sonora é uma criação de Guilherme Zomer e a capa deste programa é feita por Erick Teixeira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Maggie Long era uma jovem de 17 anos do Colorado que foi dada como desaparecida em dezembro de 2017, depois de não ter comparecido a um evento em sua escola. Naquela mesma noite a casa de sua família foi roubada e incendiada. O xerife resolveu fazer seu trabalho por e-mail e assim temos a receita perfeita para um crime não solucionado. ❤Torne-se um Apoiador ❤ Detetive do Sofá | Instagram Pesquisa e roteiro: Marcela Souza Edição: Alexandre LimaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Insurgentes palestinos na Faixa de Gaza realizaram um ataque sem precedentes no sul de Israel neste sábado, 7, e dispararam milhares de projéteis contra o território israelense, enquanto o grupo Hamas, que governa o enclave, anunciava o início de uma nova operação. Em resposta, Israel atacou alvos em Gaza, em um conflito que caminha para ser um dos mais pesados entre os dois lados, que vêm se enfrentando há décadas. Os serviços de emergência já confirmaram que centenas de pessoas morreram, tanto em Israel como na faixa de Gaza, entre civis e militares. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que o país está “em guerra” com a “milícia radical”. Ele ordenou a convocação de reservistas e prometeu que o Hamas “pagará um preço que nunca conheceu antes”. “Estamos em guerra”, disse Netanyahu. “Não em uma ‘operação', não em um ‘ataque', mas em guerra”. Ele também ordenou que o exército limpasse as cidades infiltradas de militantes do Hamas que ainda estavam envolvidos em tiroteios com soldados. A grave invasão coincide com o Simchat Torah, um dia normalmente festivo, em que os judeus completam o ciclo anual de leitura de seu livro sagrado, a Torah, e reaviva a dolorosa memória da Guerra do Yom Kippur, de 1973. Naquela ocasião, os inimigos de Israel lançaram um ataque surpresa no dia mais sagrado do calendário judaico. Em meio aos impasses sobre os territórios, em 1967 veio a Guerra dos Seis Dias, que mudou o cenário na região. Israel tomou à força a Cisjordânia e Jerusalém Oriental, então sob controle da Jordânia, assim como a Faixa de Gaza. A resolução do conflito, no entanto, ainda se choca em disputas que parecem cada vez mais insolúveis, como a segurança de Israel, as fronteiras, o estatuto de Jerusalém e o direito de retorno dos refugiados palestinos que foram expulsos de suas terras. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva escreveu em rede social que o Brasil "não poupará esforços" para evitar a escalada do conflito no Oriente Médio entre israelenses e palestinos. Já o presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou que o país está pronto para oferecer "todos os meios apropriados de apoio" a Israel. Afinal, quais serão as consequências deste novo conflito que se deflagra na região? Como isso mexe com a geopolítica global? E que papel terá o Brasil, que neste momento preside o Conselho de Segurança da ONU? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos falar sobre o assunto com Roberto Uebel, professor de Relações Internacionais da ESPM e de Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Laís Gottardo Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
No dia 19 de abril de 1997, uma liderança indígena visita Brasília para se reunir com o presidente no Dia dos Povos Indígenas. Naquela mesma noite, acaba sendo queimado vivo em um ponto de ônibus por um grupo de jovens. - Apoie o Café Com Crime no APOIA.se e ganhe acesso a conteúdos exclusivos: https://apoia.se/cafecomcrime - Ative as notificações do Spotify para não perder o próximo episódio no dia 06 de setembro. - Acompanhe novidades e fotos no Instagram @CafeComCrime e Twitter @CafeCCrime. - Entre em contato cafecomcrime@gmail.com
Chegou o momento de revisitarmos um clássico: o episódio 300, “Airfryer, a NASA na sua cozinha (ou não)”. Naquela ocasião, debatemos sobre a revolução que a Airfryer trouxe para as cozinhas ao redor do mundo, questionando se ela realmente fritava ou assava. Agora, voltamos ao tema com uma nova perspectiva: “Airfryer 2.0: O futuro é conectado (e sem óleo)”. Nesta sequência do sucesso – a convite de Philips Wallita – Carlos Merigo, Ana Freitas, Marko Mello e Luiz Hygino exploram as novas funcionalidades da Airfryer, como a conexão Wi-Fi e a tecnologia digital. Como essas inovações estão realmente mudando a experiência do usuário? Compartilhamos nossas melhores receitas e dicas para a Airfryer, comparamos com outros métodos de cozimento e discutimos o impacto na saúde e no meio ambiente. Junte-se a nós nesta jornada culinária intergaláctica e descubra como a Airfryer está transformando nossas cozinhas e nossas vidas. -- DESCUBRA O SABOR DA INOVAÇÃO COM A NOVA LINHA DE AIRFRYERS PHILIPS WALITA! A nova linha Philips Walita possui a tecnologia Rapid Air, que oferece cozimento até 18% mais rápido, e economia de energia de 23% – é isso mesmo, a comida fica pronta mais rápido e você ainda economiza na conta de luz! Parece ficção científica, mas é tecnologia Philips Walita. Agora, para aqueles de vocês que adoram cozinhar ouvindo nosso podcast – e sabemos que são muitos – temos uma notícia ainda melhor: esta nova linha de Airfryers é até duas vezes mais silenciosa. Isso significa que você pode preparar seu jantar enquanto ouve o último episódio do Braincast sem nenhum barulho ao fundo. A Philips Walita não só se preocupa com a inovação e eficiência, mas também com a qualidade. É por isso que eles são a marca número 1 do mundo na categoria Airfryer. Sim, assim como o Braincast é o número 1 nos seus corações, a Philips Walita é a líder quando se trata de Airfryers. E por último, mas definitivamente não menos importante, falamos de originalidade. A Philips Walita foi a pioneira no lançamento da Airfryer no Brasil. E agora, eles estão elevando o jogo com o novo app NutriU que permite você controlar sua Airfryer à distância, e te dá acesso a mais de 500 receitas. Portanto, se você está pronto para levar sua cozinha ao próximo nível, ou se quer se juntar ao nosso querido clube Airfryerista, acesse bit.ly/queroanovaairfryer e conheça essas incríveis inovações da Philips Walita. No link, você pode trocar a sua antiga fritadeira por uma Airfryer original com até R$ 200 OFF!
Saudações pessoas! No programa dessa semana recebemos a repórter e jornalista investigativa Marina Lang para uma conversa sobre o crime político mais chocante do Brasil. Começamos relembrando o que aconteceu na noite de 14 de março de 2018, durante a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro. Naquela noite Marielle Franco e Anderson Gomes não somente foram assassinados num crime praticado por um assassino profissional como, quase instantaneamente, foram repetidamente acusados de crimes e difamados nas redes sociais – um modus operandi de difamação quase sempre aplicado a vítimas de violência policial. Depois falamos sobre o atual estado das investigações e sobre todas as tentativas de interferência que ocorreram desde o crime, através do sumiço de provas e testemunhas e do uso de contra informação. Nos debruçamos ainda sobre a vida dos acusados de praticar o assassinato: os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Elcio de Queiroz. Além desses dois uma série de outros personagens gravitam em torno do homicídio, como o ex-Bope Adriano da Nóbrega, chefe do grupo de matadores Escritório do Crime. Algo em comum entre todos esses personagens: a relação, por vezes muito próxima, com um poderoso clã político do Rio de Janeiro.
Naquela Wright-Prevoe is a singer song writer and performerShe was born in Newark, Nj on December 25, 1991. She started singing at the age of five and writing songs at the age of third teen. Naquela' s love of the arts was cultivated in her formative years by her father and music teachers Ms. Glarday, and Susanne Kane. While in school she participated in the choir, talent shows, and plays, she was also in the Tri-M Music Honors Society. Naquela also went on to win first place in several different local talent shows and open mics. After graduating high school Naquela continued to work on her music and prepare for her future, but that's when everything changed. On July 27, 2010, Naquela woke up blind in one eye and blurry out the other. On that day she was diagnose with pseudo tumor cerebra. At the tender age of eight teen Naquela had four spinal taps, surgery on both her eyes, and a VP shunt implanted. Naquela was always a go getter, and never let circumstances get in her way, and she wasn't about to start. Naquela gave herself some time to grieve the life she lost and come to terms with the life she now has, thus a new journey began. In November 2010 Naquela went to the Joseph Kone Training Center to learn how to do everything blind, with in that time her whole outlook on life changed, because she seen that she can do everything she was doing just in a different way. Naquela met her best friend and partner and cofounder of Eyes Like Mine Krystle Allen during this time. Naquela and Krystle wanted to change the narrative, bridge the gap between the sighted and blind, and help people living with vision lost, with advocacy, support groups and innovative social change events. Between adjusting to vision lost and growing the nonprofit, Naquela has been making waves in the performing arts scene. She released multiple songs on YouTube, sound cloud apple music and google play Naquela performed for the disability pride parade (2014, and 2016), The Dear Jersey Tore (2017) along with a host of many other performances. Naquela broke grounds when she became the first blind actor in New Jersey to perform in a stage play in her role as Wonda in Remember Mama. (2018) Today Naquela is the cofounder and Vice President of Eyes Like Mine, she also works as telecommunication specialist for the Veterans HealthCare System. Naquela is in love with her home life: as a married mother of two. As for her music Naquela is one of the newest members of the BMG family the first label for the blind made by be blind. New music coming soon!www.eyeslikemine.org
Mamileiros e mamiletes, por muito tempo, as substâncias psicodélicas foram associadas apenas como responsáveis por alucinações e viagens mentais. Mas, recentemente, elas voltaram a ser estudadas com um novo propósito: o tratamento de doenças psiquiátricas. No passado, entre os anos 1950 e 1960, já eram feitas pesquisas sobre os efeitos dos psicodélicos no tratamento de distúrbios mentais. E esses estudos aconteciam, principalmente, em países da Europa e nos Estados Unidos. Mas a campanha de guerra contra as drogas intensificada nos anos 1970 pelo então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, colocou um freio nesses estudos. Naquela época, o uso recreativo se espalhou na contracultura e foi visto como uma ameaça ao poder. Hoje, com mais liberdade para a pesquisa, comunidades científicas ao redor do mundo estão tendo de correr atrás do tempo. Vale dizer que o interesse no uso de psicodélicos para o tratamento de transtornos psiquiátricos não é à toa. A gente sabe que a saúde mental no mundo vem piorando ao longo das últimas décadas. A pesquisa mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o tema, de 2017, revelou que só a depressão afeta 300 milhões de pessoas no mundo, o equivalente a 4,4% da população global. Dois estudos publicados nos últimos anos reforçam ainda mais a defesa da administração de psicodélicos associados à psicoterapia. O primeiro foi publicado na Nature Medicine e mostrou a reversão do diagnóstico de estresse pós-traumático em 67% dos pacientes tratados com MDMA. O segundo, publicado na New England Journal of Medicine, atestou o bom desempenho da psilocibina, encontrada em cogumelos, para reduzir a depressão. A retomada das pesquisas e a liberação para estudos controlados já evidencia o que vem sendo chamado por especialistas de uma “Renascença Psicodélica". A gente sabe que ainda temos um caminho longo para a estruturação de mais estudos clínicos extensos sobre o tema, mas foi pra entender o que já sabemos hoje, qual a posição do Brasil nesses estudos, onde avançamos e o que esperar do futuro dessa combinação do uso de psicodélicos no tratamento da saúde mental que decidimos falar sobre esse tema neste episódio. Para mergulhar de cabeça nesse assunto, Cris Bartis e Ju Wallauer conversam com o cientista Sidarta Ribeiro, mestre em biofísica, doutor em comportamento animal pela Universidade Rockefeller, pós-doutor em neurofisiologia pela Universidade Duke, professor titular de neurociência e fundador e vice-diretor do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Também participa do programa de hoje Adana Omágua Kambeba, médica indigenista, formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pertencente ao povo Kambeba, também conhecidos como Omágua, que significa o povo das águas, habitantes da Amazônia brasileira. Observação: antes de ouvir o episódio, um aviso. Nenhuma das informações a seguir, em nenhuma circunstância, deve ser usada como recomendação médica. Para isso, sempre consulte um médico. O uso indiscriminado de algumas das substâncias sobre as quais falaremos a seguir podem levar a sérias consequências a sua saúde. Recomendamos cautela. Vamos juntos! _____ FALE CONOSCO . Email: mamilos@b9.com.br _____ SADIA A Sadia é uma marca parceira em todos os momentos, do café da manhã ao jantar, do dia a dia àquela data especial. E agora, durante os jogos do mundial, você também pode contar com Sadia quando pensar naquele petisco delicioso para servir durante todos os jogos. A marca tem uma variedade de produtos que trazem muito sabor e praticidade à sua vida. Tem presunto, salame, nuggets, pizza, linguiça toscana, salsicha, lasanha bolonhesa e muitos outros produtos com várias possibilidades de preparo! É por isso que o Mamilos e a Sadia querem tornar os jogos do mundial um momento ainda mais inesquecível. É ano de hexa, é hora de se unir pra torcer e pra comemorar esse evento que a gente tanto ama e só acontece de quatro em quatro anos. E pra melhorar o clima, a Sadia disponibilizou em seu site a receita de mini quiches Lorraine, com o salame mais vendido do Brasil, o da Sadia, um prato mais sofisticado para impressionar os convidados! Não é atoa que a Sadia é líder na categoria de Salame Granel em 2021 e também no primeiro semestre de 2022, de acordo com a Nielsen. E se você também quer um petisco pra comer com a galera na sua casa, não fique só na vontade também, acesse o site da Sadia e confira essas e outras receitas em: www.sadia.com.br/receitas. Nesse mundial não importa sua rotina, sua torcida pede Sadia. _____ CONTRIBUA COM O MAMILOS Quem apoia o Mamilos ajuda a manter o podcast no ar e ainda participa do nosso grupo especial no Telegram. É só R$9,90 por mês! Quem assina não abre mão. https://www.catarse.me/mamilos _____ Equipe Mamilos Mamilos é uma produção do B9 A apresentação é de Cris Bartis e Ju Wallauer. Pra ouvir todos episódios, assine nosso feed ou acesse mamilos.b9.com.br Quem coordenou essa produção foi a Beatriz Souza. Com a estrutura de pauta e roteiro escrito por Eduarda Esteves. A edição foi de Mariana Leão e as trilhas sonoras, de Angie Lopez. A capa é de Helô D'Angelo. A coordenação digital é feita por Agê Barros, Carolina Souza e Thallini Milena. O B9 tem direção executiva de Cris Bartis, Ju Wallauer e Carlos Merigo. O atendimento e negócios é feito por Rachel Casmala, Camila Mazza, Greyce Lidiane e Telma Zenaro.