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De greves históricas a escritórios claustrofóbicos, de herdeiros perdidos a entregadores de aplicativo: o trabalho é um dos temas mais universais (e explosivos) da literatura. Neste episódio especial do 30:MIN, Arthur Marchetto e Cecilia Garcia Marcon mergulham em livros que retratam o suor, a revolta e o estranhamento daqueles que precisam ganhar a vida — ou dos tontos que acabam por herdá-la.Passando por clássicos, como Kafka ou Zola, e por contemporâneos, como Oyamada e Falero, a dupla analisa como a literatura representa o trabalho em diversas frentes: o absurdo, a opressão, mas também a resistência e os conflitos pessoais. Então aperta o play e conta pra gente: qual livro fez você ver seu trabalho com outros olhos?---LinksApoie o 30:MINSiga a gente nas redesJá apoia? Acesse suas recompensasConfira todos os títulos do clube!---Livros citados no episódioGerminal - Émile ZolaOs Miseráveis - Victor HugoNorte e Sul - Elizabeth GaskellPerguntas de um trabalhador que lê - Bertolt BrechtTrabalho e os dias - HesíodoCidadão - Zé GeralCotidiano - Chico BuarqueConstrução - Chico BuarqueFama e Anonimato - Gay TaleseA Fábrica - Hiroko OyamadaEles não usam black-tie - Gianfrancesco GuarnieriBilly Elliot - Melvin BurgessMemórias póstumas de Brás Cubas - Machado de AssisQuincas Borba - Machado de AssisAngústia - Graciliano RamosSão Bernardo - Graciliano RamosSuperação - Stephanie LandCidadã de Segunda Classe - Buchi EmechetaQuarto de Despejo - Carolina Maria de JesusOs Supridores - José FaleroVera - José FaleroMas em que mundo tu vive - José FaleroO amante de Lady Chatterley - D.H. Lawrence
If you're already melancholic, try dying first and then see how you feel!'The Posthumous Memoirs Of Brás Cubas' by Machado De Assis is a reflection of memories from a man who has died but lived in Rio de Janeiro during the 19th century. Bras Cubas narrates his life in a melancholic style, jumping back in time after we learn of his demise. We see his struggles, his loves, his passions and his affairs. It's composed of 159 chapters of varying lengths and style.If you got value from the podcast please provide support back in any way you best see fit!Timeline:(00:00:00) Intro(00:03:02) Themes/Questions(00:14:58) Author & Extras(00:21:52) Summary(00:24:34) Value 4 Value(00:25:15) Join Live! Value 4 Value Support:Boostagram: https://www.meremortalspodcast.com/supportPaypal: https://www.paypal.com/paypalme/meremortalspodcastConnect with Mere Mortals:Website: https://www.meremortalspodcast.com/Discord: https://discord.gg/jjfq9eGReUTwitter/X: https://twitter.com/meremortalspodInstagram: https://www.instagram.com/meremortalspodcast/TikTok: https://www.tiktok.com/@meremortalspodcast
Após ter morrido, em pleno ano de 1869, Brás Cubas decide por narrar sua história e revisitar os fatos mais importantes de sua vida, a fim de se distrair na eternidade. A partir de então ele relembra de amigos como Quincas Borba, de sua displicente formação acadêmica em Portugal, dos amores de sua vida e ainda do privilégio que teve de nunca ter precisado trabalhar em sua vida.
Olá a todas e todos. Sejam muito bem-vindos ao Lavadeiras do São Francisco. Para começar nossa temporada em 2023, convidei Matheus Borges para conversar sobre os tempos da escrita: o tempo de escrever, o tempo enquanto se escreve, o tempo da narrativa, o tempo da leitura. Todas as transformações e transposições da passagem do tempo, do amadurecimento e transformações de quem escreve, do que se escreve e do que influencia e importa. NOSSO CONVIDADO Matheus Borges nasceu em Porto Alegre, 1992. É formado no curso de realização audiovisual da Unisinos e egresso da oficina literária de Luiz Antonio de Assis Brasil. Suas histórias já foram publicadas em revistas literárias no Brasil e no exterior, bem como em coletâneas e antologias. No cinema, atuou como roteirista em A Colmeia, longa metragem vencedor de cinco prêmios na edição 2021 do Festival de Cinema de Gramado. Atualmente, é mestrando no programa de pós-graduação em letras da UFRGS. Em 2022, publicou seu primeiro livro, o romance Mil Placebos. Você encontra o Matheus no Twitter e no Instagram. COMPRE Mil Placebos. INDICAÇÕES DO MATHEUS Peace (Gene Wolfe) Dom Casmurro (Machado de Assis) Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis) O Ateneu (Raul Pompéia) FICHA TÉCNICA Apresentação, gravação e edição: Ivandro Menezes. Esse episódio usou trilhas livres de direitos autorais. No último bloco tocamos Sobre o tempo, canção do Pato Fu. REDES SOCIAIS O Lavadeiras do São Francisco está no Instagram, Twitter e Facebook. O Lavadeiras do São Francisco é uma produção independente e o conteúdo é disponibilizado gratuitamente nas plataformas de podcast. As opiniões emitidas pelos convidados são livres e de inteira responsabilidade dos mesmos. OUÇA, CURTA, COMENTE E COMPARTILHE
Um dos maiores escritores de todos os tempos, Machado de Assis é incontornável e trouxemos à baila um dos seus maiores romances. Memórias Póstumas de Brás Cubas é inventivo, ácido, rabugento, engraçado e tece uma infinidade de possibilidades narrativas. Machado mostra-se um grande entendedor do seu tempo, capaz de compreendê-lo e, por isso mesmo, espinafrá-lo à vontade. Imperdível! Vem com a gente! * Atenção: Contribua com o Rede Poderosa sendo nosso assinante! Acesso antecipado, séries exclusivas e muito mais! É muito fácil, é só se cadastrar na plataforma Orelo, nos seguir e escolher o seu apoio! Também estamos no YouTube! Se inscreva no nosso canal, curta, comente, compartilhe e vem com a gente! Para mais informações sobre este episódio e todos os outros, acessem nosso site www.centralredepoderosa.com.br. Para acompanhar e interagir conosco, nos sigam no Instagram @centralredepoderosa. Para sugestões, parcerias e tudo o mais, nosso e-mail redepoderosa@gmail.com também está disponível. Produção: Caio Lima (@caiorede) e Patricia Quartarollo (@poderosoresumao). Arte: Nátali Nuss (@nuss.art)
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Paulinho, TAM, Carol e Safira Alcântara conversam sobre a genialidade um dos maiores nomes da literatura brasileira e divagam nas memórias insanas de um defunto-autor. Precisa do livro? Compre-o pelo link abaixo e de quebra ainda ajude o Ichthus a crescer cada vez mais. → https://amzn.to/3pHzxKT ► GOSTA DO ICHTHUS PODCAST? ◄ SEJA UM DE NOSSOS MANTENEDORES E NOS AJUDE A CONTINUAR PRODUZINDO Escolha o valor de sua contribuição mensal (pelo PicPay) acessando: → https://picpay.me/ichthus Você também pode fazer doações avulsas via PIX. Nossa chave é: 17.558.300/0001-93 Outra forma de ajudar o Ichthus Podcast é SEMPRE fazer TODAS as suas compras na Amazon partindo do nosso link: → https://amzn.to/3hLp2zm Conheça também o Clube Ichthus e seus planos literários (adultos e infantis). São kits maravilhosos que você pode receber mensalmente no conforto de sua casa (ou até mesmo presentear alguém que você gosta muito). → Acesse: https://ichthus.com.br/clube Você pode ouvir este e outros programas do Ichthus Podcast de várias maneiras. A principal é pelo nosso site, onde todos os programas, episódios e campos de busca oferecem uma verdadeira imersão no universo do Ichthus Podcast — sem contar a belezura que é o nosso player ;-) → Acesse: https://ichthus.com.br Também estamos nas principais plataformas de áudio: • Apple Podcasts: https://apple.co/3k05AA0 • Castbox: https://bit.ly/3299Re4 • Deezer: https://bit.ly/2R9wQPU • Google Podcasts: https://bit.ly/3jStWvg • iHeartRadio: https://ihr.fm/3hfQZ1o • JioSaavn: https://bit.ly/3jZG25M • Podcast Addict: https://bit.ly/3hbuyKW • Podcasher: https://bit.ly/2GBh66g • Spotify: https://spoti.fi/2R7AJF3 • Spreaker: https://bit.ly/3jYAicv • Stitcher: https://bit.ly/2R5uBgq • … e até no YouTube: https://www.youtube.com/clubeichthus Lembre-se que você também pode embarcar em outras aventuras literárias com a gente se inscrevendo no canal de leitura coletiva do Clube Ichthus no Telegram. Por lá a gente emenda um livro atrás do outro, conversando, capítulo a capítulo, sobre a experiência de cada leitura. E o melhor: É TUDO DE GRAÇA! → Inscreva-se em: https://t.me/clubeichthus Finalmente (é claro que a gente tinha de pedir isso pra você): • Siga o Clube Ichthus nas redes sociais (@clubeichthus): → https://www.instagram.com/clubeichthus → https://twitter.com/clubeichthus → https://www.facebook.com/clubeichthus • E inscreva-se em nosso canal no YouTube: https://www.youtube.com/clubeichthus Agora sim, bom podcast!
Obras comentadas no vídeo: 1 - "Mãe" - Hugo Gonçalves 2 - "Eric Hobsbawm: Uma vida na história" - Richard J. Evans 3 - "Ciência no cotidiano: Viva a razão. Abaixo a ignorância!" - Natalia Pasternak 4 - "Escravidão – Volume II: Da corrida do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de dom João ao Brasil"- Laurentino Gomes 5- "Os sofrimentos do jovem Werther" - Goethe 6 - "Na Colônia Penal" Franz Kafka 7 - "O Nariz" - Nikolai Gogol 8 - "Triste Fim de Policarpo Quaresma" - Lima Barreto 9 - "O morro dos ventos uivantes" - Emily Brontë 10 "Memórias Póstumas de Brás Cubas"- Machado de Assis 11 "Diários de Franz Kafka" 12- "A Divina Comédia" - Dante Alighieri --- Send in a voice message: https://anchor.fm/postliteral/message
Quer mais realismo do que morrer? Tá, tudo bem que um defunto que conta uma história não é, assim, algo tão fidedigno. Mas vá lá. Uma vida que termina em morte é, digamos, sem erro. E esta é exatamente assim. Na verdade, ela começa em morte. A vida não, a obra. Porque Brás Cubas não só dedica este livro ao primeiro verme que roeu sua fria carne, como inicia a contar dizendo logo que está mortinho da silva. Primeiro vem a morte, depois é que vem a vida. O narrador rebobina para contar sua autobiografia. Um homem que viveu no século XIX, que foi um menino travesso, pra dizer o mínimo - talvez cruel, que foi um jovem pressionado pelo pai a entrar na vida política, que teve um amor proibido e amigos influentes. E que teve um sonho. Um sonho megalomaníaco. Almejou a cura da humanidade, um emplasto salvador, um resgate da nossa melancolia – e que, de quebra, entregaria à glória a este narrador. Memórias Póstumas de Brás Cubas é tema deste sétimo e penúltimo episódio da temporada, em que a jornalista Gabriela Mayer recebe o jornalista Tiago Rogero e Luana Werb, autora do canal Abstração Coletiva, no Youtube, e uma das apresentadores do podcast O Nome do Livro.Este é um podcast apresentado por B9 e produzido por Rádio Guarda-chuva. IG: @poenaestante Twitter: @poenaestanteE-mail: poenaestante@gmail.comArte: Arthur MayerTrilha: Getz me to Brazil, Doug Maxwell
No último episódio, vimos que Brás havia se tornado deputado e que não realiza nada no cargo. Vimos também quem é o verdadeiro Cotrim. A narrativa menNo último episódio, vimos que Brás havia se tornado deputado e que não realiza nada no cargo. Vimos também quem é o verdadeiro Cotrim. A narrativa menciona a epidemia de febre amarela, que nos remete a uma epidemia dessa doença acontecida no RJ, em 1850. E essa leitura dialoga com o período que estamos vivendo, que ontem, 8 de agosto de 2020, o Brasil passou a marca de 100 mil mortos por covid. Minha solidariedade às famílias que sofreram perdas e a todos que vem sofrendo durante essa pandemia, com mortes, descaso das autoridades, perdas de trabalho... O artigo 196 da Constituição brasileira diz que “A saúde é direito de todos e dever do Estado garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.” Então por qual motivo nós nos acomodamos com um desgoverno federal que além de não zelar pela saúde pública, como é sua obrigação, ainda minimiza a pandemia e reforça notícias falsas que acarretam mais confusão e mais mortes? Os políticos são funcionários públicos, com obrigações para com o povo. Não são mitos ou entidades que possam fazer o que quiserem. Se um funcionário não cumpre seu dever e ainda prejudica aqueles que lhe concederam o cargo, é hora de trocar o funcionário e sua equipe. O número de mortes por covid no Brasil é resultado da política adotada pelo desgoverno, pela falta de ações e pelas ações inadequadas desse desgoverno federal. Até quando vamos suportar isso?ciona a epidemia de febre amarela, que nos remete a uma epidemia dessa doença acontecida no RJ, em 1850. E essa leitura dialoga com o período que estamos vivendo, que ontem, 8 de agosto de 2020, o Brasil passou a marca de 100 mil mortos por covid. Minha solidariedade às famílias que sofreram perdas e a todos que vem sofrendo durante essa pandemia, com mortes, descaso das autoridades, perdas de trabalho... O artigo 196 da Constituição brasileira diz que “A saúde é direito de todos e dever do Estado garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.” Então por qual motivo nós nos acomodamos com um desgoverno federal que além de não zelar pela saúde pública, como é sua obrigação, ainda minimiza a pandemia e reforça notícias falsas que acarretam mais confusão e mais mortes? Os políticos são funcionários públicos, com obrigações para com o povo. Não são mitos ou entidades que possam fazer o que quiserem. Se um funcionário não cumpre seu dever e ainda prejudica aqueles que lhe concederam o cargo, é hora de trocar o funcionário e sua equipe. O número de mortes por covid no Brasil é resultado da política adotada pelo desgoverno, pela falta de ações e pelas ações inadequadas desse desgoverno federal. Até quando vamos suportar isso? --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app
No episódio anterior, o romance de Brás e Virgília já andava descendo a ladeira e termina quando ela vai com o marido para outra cidade. Brás conhece Nhã-Loló, que é filha do Damasceno e sobrinha do Cotrim. Existe interesse de Sabina em casar o irmão com a moça, que Brás julga ser de família inferior. Também vimos a explicação da filosofia de Quincas Borba, o Humanitismo. Em um dos capítulos que eu vou ler a seguir, Machado de Assis coloca na narrativa mais um fato histórico, e dessa vez um fato que ecoa no cenário que vivemos hoje, no ano de 2020: uma pandemia. O narrador Brás Cubas vai falar, muito por alto, na epidemia de febre amarela que acarretou em muitas mortes. Na História do Brasil, ocorreu de fato uma epidemia de febre amarela na capital do então Império, em 1849, quando um navio americano teria chegado trazendo a infecção aos portos. Foram mais de 4 mil mortos no Rio de Janeiro, pela doença, no ano seguinte. Vamos ver o que acontece com Brás na leitura de hoje? --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app
Vocês sabem qual foi o tema do primeiro concurso público no Brasil, realizado em 1844? Os candidatos deveriam escrever um texto que respondesse à pergunta: “Que história contar sobre o Brasil?”. A ideia era selecionar o melhor “passado” para uma nação que começava a se desenhar. O alemão Von Martius ficou em primeiro lugar, criando a fábula do Brasil como um país que vivia a harmonia social e a equidade. Do século XIX até nossos dias, a sociologia já discutiu por vezes esse imaginário cultural, questionando se seríamos, realmente, uma sociedade que promove a igualdade perante a lei e a cidadania efetiva como valor concreto. O nosso mergulho hoje, então, é pra te perguntar: “Você sabe com quem está falando?” Estamos ancorados nas seguintes plataformas: Spotify, iTunes, YouTube, Deezer, Castbox ou no seu agregador de Podcast preferido. Mergulhamos em: - Sobre o autoritarismo brasileiro (Lilia Schwarcz) - Carnavais, malandros e heróis (Roberto da Matta). - A elite do atraso (Jessé Souza). - Casa grande e Senzala (Gilberto Freyre). - O negro no mundo dos brancos (Florestan Fernandes). - Microfísica do Poder (Michel Foucault). - Poder simbólico (Pierre Bourdieu). - Memórias póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis). - Pedagogia da autonomia (Paulo Freire). - Que horas ela volta? (Roteiro: Anna Muylaert) - Amigos, amigos, amigos.
No último episódio, vimos que Virgília está grávida e que Brás acredita que o filho é dele. Ele passa um tempo conversando com o feto, imaginando como será esse filho. Vê o filho bacharel, fazendo discurso, e se enche de orgulho. Na verdade, Brás projeta nesse filho a imagem de si próprio, por quem ele tem muito apreço, diga-se de passagem. O discurso que imagina para o filho talvez seja aquele que o pai dele imaginou sendo o primeiro discurso do Brás como ministro, um discurso que ele acabou nunca fazendo. O episódio terminou com um convite do cunhado Cotrim para um jantar. Esse convite foi entregue ao Brás pelo Damasceno, uma personagem que apóia o comércio de escravos e ao mesmo tempo se diz fã de teatro. --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app
No último episódio, vimos que o colega de infância Quincas Borba virou mendigo e furtou o relógio do Brás em um abraço. Brás mantém uma casa para os encontros com Virgília e o nosso narrador protagonista está com cerca de 40 anos de idade. Vamos continuar com a leitura e ver a quais reflexões Machado de Assis nos convida com o fragmento a seguir. Na leitura desse fragmento, o caso de Brás e Virgília é de conhecimento público. O narrador reata com a irmã, com quem havia brigado pela herança do pai, e o cunhado Cotrim o aconselha a não seguir para o norte, como conselheiro do Lobo Neves, para que o caso não se tornasse um problema, em uma cidade menor que o RJ. Quincas Borba lhe envia um relógio em restituição daquele furtado durante um abraço e diz que já não é mais mendigo, e que quer contar ao Brás sobre sua teoria filosófica, a teoria do Humanitismo. Já no fim da leitura de hoje, chega à casa de Brás o Damasceno, cunhado de Cotrim. Damasceno participou na Revolução de 1831, é a favor do tráfico de escravos e contra os ingleses. Ele bate no peito dizendo que é patriota, e explica que isso “não admira porque era de família”, descendia de um militar muito patriota. --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app
Na leitura do último episódio, vimos umas características negativas da personalidade de Brás. Por exemplo, ele percebe que o amigo Luís Dutra, precisa de uma opinião sobre os textos literários que escreve. Só por maldade, e talvez também por inveja, porque o Brás julga que o amigo escreve melhor que ele, Brás não faz nenhum comentário, foge do assunto. Quando é pra se mostrar amigo do Lobo Neves, por outro lado, o marido da Virgília, ele dá força, porque aí é conveniente pro Brás se mostrar amigo. Lembra daquelas questões iniciais, com as quais a gente começou a leitura, se o Brás seria alguém especial pra estar, depois de morto, escrevendo suas memórias? Pois do que vimos da leitura até agora, Brás é um tipo medíocre, sem nenhuma característica que mereça ser imortalizada. Nós temos visto ao longo das leituras que o narrador comumente fala com o provável leitor, ou leitora de seu romance. E que isso é uma característica do Machado. Esse narrador também fala da construção do texto, se referindo ao um parágrafo que não quer que fique muito longo, ou do tipo de narrativa que está construindo... quando a linguagem é utilizada pra falar da própria linguagem, usamos o termo “metalinguagem”. E quando o autor utiliza metalinguagem, parece que está nos arrancando de dentro da trama e chamando nossa atenção para o fato de que isso que estamos lendo é um produto linguístico, é obra de arte resultante de trabalho com as palavras, pra que um leitor desavisado não se esqueça de que se trata de trabalho artístico e não documento sobre o real, por exemplo. Ao fazer referência a como quer que este romance fique estruturado, o autor chama atenção para o fato de que tudo no romance é resultado de escolhas dele, autor. E de que estamos lendo sobre uma vida fictícia, em que cada detalhe, os defeitos de caráter, a cor da pele, a família, o sobrenome, tudo foi pensado e decidido de ser apresentado desse jeito pelo autor. Ao nos puxar assim pra fora da narrativa, pra nos mostrar os andaimes, os alicerces da construção do texto, me parece que o autor quer com isso evidenciar que a temática tratada no texto também não está ali por acaso, mas foi escolha do autor para que nós, leitores, lêssemos sobre tais aspectos, que têm a sua contrapartida na vida real, e refletíssemos sobre eles. Em Memórias póstumas, alguns desses temas escolhidos, decididos de estar no romance são as questões de diferença social, da escravidão, e de como possivelmente era a entrada pra vida política de alguns homens que se decidiam por essa profissão. O Brás, por exemplo, vamos ver na leitura de hoje que decide ser ministro, mas não que ele tenha um objetivo. Pra ele, entrar pra vida pública é mais uma etapa na escalada social esperada pra alguém como ele, que tem dinheiro, estudou na Europa, vive de rendas, é homem no final do século XIX. Pra ele é mais um degrau óbvio entre as coisas bacanas que acontecem na vida dele. É uma vontade esvaziada de sentido no que se refere a prestar serviço ao bem comum, como o cargo sugere que façam. --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app
Na leitura do último episódio, Brás conta sobre os dias em que passou na casa da família, na Tijuca, sozinho a refletir sobre a morte da mãe. Ele encontra D. Eusébia e conhece a filha dela, Eugênia. Nesse fragmento aparecem algumas borboletas. A borboleta de asas de ouro e olhos de diamante que Brás imagina voando dentro da cabeça de Eugênia, as duas borboletas negras que invadem, primeiro a casa de D. Eusébia, depois o quarto dele, e que segundo as mulheres são sinal de mau agouro. Esses aparecimentos das borboletas são fatos que desencadeiam no Brás reflexões subjetivas. A figura da borboleta parece servir como metáfora para nos revelar algo que não está sendo dito. Há também referências a cores nesses capítulos. Brás associa amarelo à hipocondria, azul a algo positivo. Há alusão à cor da casa em que moram D. Eusébia e Eugênia, que Prudêncio diz que mudaram pra uma casa roxa. Brás diz que se a borboleta negra que entrou no quarto fosse azul, que talvez não tivesse morrido, mas como era negra, foi arrebatada por uma toalha. A lembrança do defunto desse dia em que entra uma borboleta preta no seu quarto, voa ao redor do corpo dele, pousa em sua testa e depois vai pousar no retrato do seu pai, pode fazer referência a alguns fatos: à crueldade do homem que se julga o dono do espaço, à arrogância desse mesmo homem, branco e privilegiado, que se julga o inventor da borboleta, ao desprezo pelo outro, ao racismo, ao sentimento de superioridade em relação ao outro. Lembra que as borboletas estão inseridas no episódio em que Brás trava conhecimento com Eugênia, de quem ele sente certo desprezo porque é filha ilegítima e porque é manca. E quem avisa Brás da existência de Eugênia é o escravo Prudêncio que, assim como a borboleta, é negro e entra no quarto dele com a informação da mudança de D. Eusébia para uma casa vizinha e, com isso, leva Brás a fazer reflexões. Logo que mata a borboleta preta, ele sente arrependimento, mas não demora muito que se reconcilie consigo mesmo. Assim como aconteceu com o almocreve, Brás é rápido em desculpar o próprio comportamento, em julgar que agiu bem. E que justificativa Brás Cubas usa agora pra ter praticado o mal, pra ter matado a borboleta? A justificativa é a cor da borboleta. Ela morre porque é preta. E, sendo preta, tudo bem matar a borboleta! (até rimou!) Ele se exime de sua maldade dizendo que a culpa por ter sido morta é da borboleta, que não tinha nascido azul. Será que a gente pode fazer alguma associação à cor de pele dos escravos, que viviam apanhando, sendo mortos pelos homens brancos que se julgam superiores, e ao ditado de que os nobres têm sangue azul? Se era essa a intenção do autor, ele arremata o argumento com uma ironia, pois diz que mesmo a borboleta azul teria um fim trágico, seria espetada por um alfinete pra ser exposta por sua beleza. Então que a tragédia seria o fim de todos, alguns morrem enxotados a toalhadas, outros, que tiveram a sorte de nascer de outra cor, ainda assim não escapam de morrer em função da cor que exibem. --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app
No último episódio, vimos em Memórias póstumas que Brás foi uma criança má com os escravos da casa, nada dedicado na escola e que na juventude ele se envolveu com Marcela. Como Memórias póstumas de Brás Cubas é um texto escrito em 1881, ou até um tempo antes da publicação que foi em 1881, aparecem algumas palavras e expressões diferentes, que já caíram em desuso e podem nos surpreender. Uma delas vai estar na leitura que eu sigo agora, é a palavra “almocreve”, que se referia ao indivíduo que tinha por ofício conduzir bestas de carga. Não sei vocês, mas eu nunca tinha ouvido essa palavra. Se em algum momento dessa leitura tu te deparou com a seguinte questão: peraí, Memórias póstumas inaugura o Realismo no Brasil, e essa palavra lembra realidade, como é que pode uma história narrada por um narrador que é um defunto-autor ter a ver com realidade. Isso já te ocorreu? Então é hora da gente conversar sobre um conceito importante quando se estuda literatura ou se faz análise literária, que é o conceito de verossimilhança. --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app
No último episódio, vimos que Brás Cubas escreve suas memórias depois de morto, por isso ele é um defunto autor. Seria um autor defunto se ele já escrevesse quando vivo e tivesse morrido. Mas ele primeiro morre, e depois se torna um autor. É um defunto autor, portanto. Ficamos sabendo quando e de que morre Brás Cubas, que seu sobrenome não tem uma origem rica, mas que o pai dele manipulou a história desse sobrenome pra parecer fidalgo, que Brás morava sozinho quando da sua morte e soubemos da presença da Virgília, uma antiga namorada, que acompanha a sua passagem pro além, da onde ele terá suas pretensões literárias. Na leitura do primeiro episódio, a gente pode perceber uma das principais características do escritor Machado de Assis: os narradores criados por ele falam com o leitor, com o provável leitor de suas obras. É bem comum esse narrador dizer algo do tipo, “caro leitor, faz como te aprouver” ou coisas do tipo. Esses narradores pressupõem um leitor implícito e estabelece com ele um diálogo. Em Memórias póstumas, no episódio passado, a gente viu o narrador dizer, por exemplo, que ia falar sobre uma alucinação que teve e que se o leitor quisesse podia pular aquela parte, mas que se tivesse só um pouco de curiosidade, que ficasse lendo. Isso é muito Machado de Assis. Vimos também que eu não sei falar Francês, mas o Machado pelo jeito sabia, porque o romance traz algumas frases na língua... e hoje tem mais! Vamos continuar com a leitura? --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app
Olá! Bem vindos ao Literatura Oral, podcast de leitura comentada e sugestões de literatura. Meu nome é Sabrina Siqueira, eu sou jornalista e tenho doutorado em literatura. Hoje eu inicio as leituras deste podcast. E começo muito bem, com MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS, de Machado de Assis. A trilha sonora do Literatura Oral é uma composição exclusiva de Christian Guimarães, @mr.guimaraes, do Mono Estúdio, @monogravadora --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app
Paulinho Degaspari, Thiago André Monteiro (TAM), Carol Simão e Safira Alcântara conversam sobre a genialidade um dos maiores nomes da literatura brasileira e divagam nas memórias insanas de um defunto-autor.
Paulinho Degaspari, Thiago André Monteiro (TAM), Carol Simão e Safira Alcântara conversam sobre a genialidade um dos maiores nomes da literatura brasileira e divagam nas memórias insanas de um defunto-autor.
Paulinho Degaspari, Thiago André Monteiro (TAM), Carol Simão e Safira Alcântara conversam sobre a genialidade um dos maiores nomes da literatura brasileira e divagam nas memórias insanas de um defunto-autor.
Olá a todas e todos, sejam bem-vindos ao Lavadeiras do São Francisco. O nosso intuito é conversar sobre Literatura, livros, escrita criativa e muito mais. Nesse episódio, batemos um papo com o escritor, tradutor, roteirista, professor e editor, Bruno Ribeiro, sobre o narrador. Certamente, essa é das escolhas mais importantes no momento de criação literária, ele é quem nos conduzirá ao longo da trama, revelando, escondendo, enganando o leitor. Falamos sobre os processos de escolha, composição e caminhos dessa escolha numa conversa objetiva e elucidativa para quem escreve - ou pensa em escrever - e para quem quer apenas se tornar um leitor mais experimentado e atento. CITADOS NO EPISÓDIO Febre de Enxofre - Bruno Ribeiro (Penalux) Glitter - Bruno Ribeiro (Moinhos) Bartolomeu - Bruno Ribeiro (KDP) A arte da ficção - David Lodge (L&PM) Para ler como um escritor - Francine Prose (Zahar) São Bernardo - Graciliano Ramos (Record) Oito do Sete - Cristina Judar (Reformatório) Trago comigo as dores de todos os homens - Roberto Menezes (Escaleras) Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (Penguin) Zumbis - Bruno Ribeiro (Enclave) Tráfico de Violência - Wander Shirukaya (Enclave) TRILHA SONORA: Gramame Midnight - RMS
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis | parte 1 Transcrição: https://anonfiles.com/X9vc7f34od/Mem_rias_P_stumas_de_Br_s_Cubas_-_Os_Noivos_pdf
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis | parte 2 Transcrição: https://anonfiles.com/X9vc7f34od/Mem_rias_P_stumas_de_Br_s_Cubas_-_Os_Noivos_pdf
O episódio desta semana traz um defunto autor que conta as agruras de uma vida de negativas com humor e ironia. Conversamos sobre um dos livros mais importantes da literatura brasileira. Memórias de um defunto... Pode isso, Arnaldo? Machado de Assis diz que pode! . Aperte o play e vem com a gente participar do #setembrobrasil . A Rádio Caractere é Associada Amazon.com.br! Memórias Póstumas de Brás Cubas: https://amzn.to/32KouSJ . Episódio comentado Quincas Borba: http://mfn.bz/8Any . Fale com a gente! contato@caracterebooks.com.br https://www.caracterebooks.com.br/ https://www.youtube.com/channel/UCo8TmWNSKr7jtT-ZXhLTPSQ https://www.instagram.com/caractere_books/ https://www.facebook.com/caractere.bk/ . A Rádio Caractere é um podcast da Rede PodcasTchê! Maiores informações: podcastche.com.br . Receba os podcasts da Rádio Caractere no seu aplicativo favorito ou assine o nosso canal no Spotify. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/radio-caractere/message Support this podcast: https://anchor.fm/radio-caractere/support
Nesse primeiro podcast, falamos um pouco sobre os livros que gostamos, não gostamos, nos marcaram e algumas boas risadas. Todos os livros citados, estarão aqui na descrição tá? Não esqueça de passar lá na nossa página do facebook! www.facebook.com/Pra%C3%A7a-P%C3%…533876060019415/ Livros citados: On the road - Jack Keruac Lado Bom Da Vida - Matthew Kick Over The Rainbow - Compilado de youtubes Pais Brilhantes, Professores Fascinantes - Augusto Cury Clube Da Luta - Chuck Palahniuk Harry Potter - J. K. Rowling Crepusculo - Stephanie Meyer A Culpa É Das Estrelas - John Green Memórias Postumas De Brás Cubas - Machado de Assis Jogos Vorazes - Suzanne Collins Dom Casmurro - Machado de Assis Primo Basílio - Eça de Queiroz Alice No País Das Maravilhas - Lewis Carrol A Última Música - Nicholas Sparks A Revolução Dos Bixos - George Owell Música retirado da plataforma: incompetech.com/ podcast
Ficha Técnica Hosts: Leticia Dáquer e Thiago Corrêa Convidada: Liliam de Oliveira Edição: Thiago Corrêa Capa: Leticia Dáquer Data da gravação: 28/02/2019 Data da publicação: 15/03/2019 Músicas: Beyoncé - Run the world (girls) Renee Goust - La Cumbia Feminazi Rita Lee e Zélia Duncan - Pagu Elza Soares - A Mulher do Fim do mundo Angela Rô Rô - Agito e Uso ZAZ - Je Veux Which Side are you on? (civil rights version) Links relacionados ao episódio Dissertação da Liliam A Balada do Pistoleiro Liliam de Oliveira Livro: Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis) Leticia Dáquer Kevin Hart's Guide to Black History (Netflix) Thiago Corrêa Site da Folkways Records, a gravadora da Smithsonian Institution Gravação da WNEW para “Which Side Are you on?” de Len Chandler and The Freedom Voices na versão feita para a marcha dos direitos civis de Selma Jabás Liliam de Oliveira Podcast OmegaCast Twitter: @likamoon Instagram: @lica_moon E-mail: liliam.oliveira@ueg.br Leticia Dáquer Twitter: @pacamanca Blog: www.pacamanca.com Papo Cético do site Mitografias Thiago Corrêa Twitter: @thiago_czz Episódio do É Pau, É Pedra sobre Rosa Luxemburgo, com nossa participação como narradores O Bom, o Mau e o Feio O Bom: Leticia: Como tijolos de urina e fungos remodelados podem ajudar no combate à poluição por plástico (BBC, 07/03/2019) Thiago: Milkmen are returning to London as millenials order glass milk bottles in a bid to slash plastic waste (Evening Standard, 25/02/2019) O Mau: Leticia: La destra raduna antiabortisti e antigay, a Verona il meeting della famiglia sovranista (La Repubblica, 09/03/2019) Thiago America's post-9/11 wars have cost 5.9 trillion (The Nation, 21/11/2018) O Feio: Leticia: Bilionário dos diamantes morre em cirurgia de aumento peniano (GQ Brasil, 06/03/2019) Thiago: Chickens ‘teamed up to kill fox' at Brittany farming school (The Guardian, 12/03/2019) #MULHERESPODCASTERSMulheres Podcasters é uma ação de iniciativa do Programa Ponto G, desenvolvida para divulgar o trabalho de mulheres na mídia podcast e mostrar para todo ouvinte que sempre existiram mulheres na comunidade de podcasts Brasil. O Pistolando apoia essa iniciativa. Apoie você também: compartilhe este programa com a hashtag #mulherespodcasters e nos ajude a promover a igualdade de gênero dentro da podosfera. ************************************ Este programa faz parte da campanha #OPodcastÉDelas2019, uma iniciativa criada para inserir e promover mais mulheres na mídia podcast. A campanha ocorre sempre no mês de março e esta é a sua terceira edição. Pra encontrar mais podcasts participantes, procure pelas hashtag #OPodcastÉDelas e #OPodcastÉDelas2019 nas mídias sociais e siga o @opodcastedelas. Links do Pistolando www.pistolando.com contato@pistolando.com Twitter: @PistolandoPod Instagram: @PistolandoPod #acc Capa do episódio é um quadrado dividido em duas partes desiguais por uma linha vertical. A parte à esquerda, mais estreita, é dividida em três partes iguais por duas linhas horizontais. As três têm fundo preto. A parte de cima tem a logo do Pistolando, branca. A do meio tem o número do episódio, em fonte sem serifa. A de baixo tem o selo da campanha O Podcast É Delas 2019, uma mão segurando um microfone, sobre um círculo azul com duas pequenas curvas azuis paralelas à borda do círculo, simulando sinal de wi-fi. Embaixo, a hashtag OPodcastÉDelas2019. A parte à direita, mais larga, é dividida em duas partes desiguais por uma linha horizontal, continuação da linha horizontal inferior da coluna esquerda. Na parte de cima, maior, uma foto em sépia de Dona Francisca, personagem do podcast. É uma foto antiga, a foto de uma foto, que está em um porta-retratos oval, do qual se vêem as bordas. Ela é uma mulher branca, de cabelos presos para trás, olhos castanhos, rosto bastante comum. Está usando roupas da época, obviamente, uma espécie de jaqueta com botões ou enfeites no colarinho e uma blusa clara, aparentemente de renda, por baixo. A foto está em tons de sépia. Na parte inferior, abaixo da linha que divide esta seção do quadrado, está uma foto da primeira página do semanário que ela dirigia e escrevia, 'O Sexo Feminino', mostrando somente o título e o resto do cabeçalho. Também está em tons de sépia.
Benfazejos alunos, Esta é a sexagésima terceira aula do podcast Curso de Humor. As aulas estão disponíveis também no iTunes, Podcast Addict e outros aplicativos e agregadores. Se você gostou e quer fazer as aulas semanais do nosso curso, assine e faça contato com suas dúvidas e sugestões. Nosso feed: http://feeds.soundcloud.com/users/soundcloud:users:34198097/sounds.rss Para quem não conhece meu currículo, pode ver aqui na Academia Internacional de Cinema, uma das instituições da qual sou professor. E o tema da aula de hoje é Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis. Espero que possamos trocar muitas ideias e aprendizados. Dúvidas podem ser deixadas aqui no post ou no próprio Soundcloud que responderei a todas por escrito.
Nesse primeiro podcast, falamos um pouco sobre os livros que gostamos, não gostamos, nos marcaram e algumas boas risadas. Todos os livros citados, estarão aqui na descrição tá? Não esqueça de passar lá na nossa página do facebook! https://www.facebook.com/Pra%C3%A7a-P%C3%BAblica-1533876060019415/ Livros citados: On the road - Jack Keruac Lado Bom Da Vida - Matthew Kick Over The Rainbow - Compilado de youtubes Pais Brilhantes, Professores Fascinantes - Augusto Cury Clube Da Luta - Chuck Palahniuk Harry Potter - J. K. Rowling Crepusculo - Stephanie Meyer A Culpa É Das Estrelas - John Green Memórias Postumas De Brás Cubas - Machado de Assis Jogos Vorazes - Suzanne Collins Dom Casmurro - Machado de Assis Primo Basílio - Eça de Queiroz Alice No País Das Maravilhas - Lewis Carrol A Última Música - Nicholas Sparks A Revolução Dos Bixos - George Owell Música retirado da plataforma: http://incompetech.com/
Esta semana recebemos Anabela Mota Ribeiro. Nascida em Trás-os-Montes, em 1971, é licenciada em Filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde completou o mestrado em Estética. Jornalista freelance, colaborou ao longo dos anos em muitas publicações, entre as quais o 'Diário de Notícias', o 'Jornal de Negócios' e o 'Público', para o qual escreve actualmente. Foi autora de programas televisivos, na RTP, e correspondente da Antena 1 em Londres. Organiza e modera um debate mensal sobre livros na Livraria Bertrand do Chiado. Foi uma das curadoras do Festival Literário de Óbidos, o FOLIO, nas suas duas primeiras edições. Acaba de lançar o livro "Paula Rego por Paula Rego", com chancela da Temas e Debates. E disponibiliza o arquivo do seu trabalho no site anabelamotaribeiro.pt. Trouxe-nos: Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis Dom Casmurro - Machado de Assis Esaú e Jacó - Machado de Assis