Polish Marxist theorist, socialist philosopher, and revolutionary
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(Foro por la Memoria Segovia, 2025) Con Santiago Vega Sombría, autor; Miguel Martínez del Arco, autor de Memoria del frío; y Amelia Martínez Lobo , Fundación Rosa Luxemburgo. Es un libro-catálogo que incluye todos los contenidos de la exposición permanente del mismo nombre, que da sentido al Memorial. Cuenta con 200 páginas y 500 imágenes: fotografías individuales y colectivas, documentos, prensa clandestina, cartas manuscritas de los presos…
TUTAMÉIA retransmite ao vivo a visita do presidente Lula ao Acampamento Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, MG. Além dele, participam ministros como Paulo Teixeira (MDA), parlamentares e apoiadores da reforma agrária. A acontece na Escola Popular de Agroecologia Eduardo Galeano, reconstruída após ser demolida em um despejo truculento em agosto de 2020, durante a pandemia. O presidente Lula deve assina sete decretos de interesse social para fins de reforma agrária, somando 13.307 ha e R$ 189 milhões em investimentos, com potencial de atender cerca de 800 famílias. Também está prevista a entrega de 12.297 lotes para famílias acampadas em 138 assentamentos rurais, totalizando 385 mil hectares (ha) espalhados em 24 estados do país. O governo anuncia ainda R$ 1,6 bilhão para Crédito Instalação em 2025, que podem ser aplicados em habitação, apoio inicial e fomento aos jovens e mulheres na reforma agrária. Estima-se que pelo menos 18 mil famílias serão beneficiadas com novas moradias. Também será autorizada a segunda rodada do Pronaf A, com liberação de crédito de até R$ 50 mil — com 25% de rebate e juros entre 0,5% e 1,5% ao ano — além de R$ 48 milhões para o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) em 2025.Outro anúncio é a destinação de R$ 1,1 bilhão para o PAA, o Programa de Aquisição de Alimentos. Entre 2023 e 2024, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) comprou, por meio do programa, 249 mil toneladas de alimentos de 2.780 cooperativas e associações, sendo 26% de assentados da reforma agrária. Este ano, novamente, boa parte da produção será comprada de famílias assentadas da reforma agrária.QUILOMBO CAMPO GRANDE — Local que será palco da cerimônia que inclui a entrega histórica para a reforma agrária nesta sexta-feira, o Complexo Ariadnópolis era parte da massa falida da Usina Ariadnópolis Açúcar e Álcool S/A. A usina deixou de funcionar em 1996, com dívidas com a União e sem pagar salários atrasados e verbas indenizatórias aos seus funcionários, que permaneceram na terra.Em 1998, os funcionários criaram o Quilombo Campo Grande, hoje composto por onze acampamentos: Betim, Campos das Flores, Chico Mendes, Fome Zero, Girassol, Irmã Dorothy Resistência, Rosa Luxemburgo, Sidney Dias, Tiradentes e Vitória da Conquista.Cada uma das mais de 450 famílias integrantes do Quilombo Campo Grande tem, em média, 8 ha de terra. Juntas, produzem e comercializam mais de 160 alimentos de qualidade, tais como mandioca, feijão, hortaliças, milho e café. No caso do café, são mais de 2,2 milhões de pés do fruto, que, colhido, torrado, empacotado e comercializado sob a marca Guaií (do guarani, “semente boa”), tornou-se referência nacional de qualidade.Para Tuíra Tule, da Direção Nacional do MST em Minas Gerais, a conquista é um marco na luta pela terra no Brasil. “Nós, que plantamos nessa terra mais de 2 milhões e 200 mil pés de café, mais de 160 tipos diferentes de alimentos, que já sofremos e resistimos a mais de 11 despejos, sabemos que os amigos e amigas do Movimento são fundamentais para essa luta, e por isso reforçamos a importância de estar juntos nesse ato de desapropriação dessa terra”, afirma.Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena.Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...
Desde el nacimiento de la sociedad dividida en clases, la lucha entre opresores y oprimidos ha marcado el destino de la humanidad. Antoni Puig Solè, Silvia Adoue, Ernesto Flores y Juanma Olarieta comparten reflexiones con EC. Conduce Jose M Corrales Recomendaciones: Toni Puig Solè: Domenico Losurdo - La lucha de clases Jose Mª. Vidal Villa - Qué es la lucha de clases Silvia Adoue: La formación de la clase trabajadora inglesa, de Edward Palmer Thompson.Reforma y revolución y La acumulación del capital, de Rosa Luxemburgo. Capitalismo y esclavitud, de Eric Williams. Capitalismo dependiente y clases sociales en América Latina, de Florestan Fernandes.Por un feminismo afrolatinoamericano, de Lélia González. El capitalismo tardío, de Ernest Mandel. Los hongos del fin del mundo, de Anna Tsing. Dialéctica de la dependencia, de Ruy Mauro Marini. Calibán y la bruja y El patriarcado del salario, de Silvia Federici. Mujeres, raza y clase, de Angela Davis. Recomendaciones cinematográficas: Queimada, de Gillo Ponecorvo Toda la obra de Ken Loach Ernesto Flores: Nikolai Ostrovski - Así se templó el acero Pablo Hásel y Siker https://youtu.be/O2WVmnn7Ue0?si=2lYEfRLi1vuXRLaY Juanma Olarieta: Marx y Engels, Manifiesto comunista Lenin, ¿Qué hacer? Películas: Novecento, 1976, de Bernardo Bertolucci La sal de la tierra, 1954, Herbert J. Biberman t.me/EnfoqueCritico (https://t.me/EnfoqueCritico) debateafondo@gmail.com @EnfoqueCritico_ facebook.com/DebateAFondo facebook.com/josemanuel.corrales.750/ https://www.youtube.com/@EnfoqueCritico Instagram enfoquecritico Mastodon @EnfoqueCritico@masto.es Bluesky @enfoquecritico.bsky.social
Nosso 2º episódio da temporada de férias é com: Rosa Luxemburgo, discutindo a reinvenção organizacional das esquerdas na Alemanha durante o período da revolução .Partimos do livro publicado pela Editora Expressão Popular: Rosa Luxemburgo e o protagonismo das lutas de massa, pela Isabel Loureiro: https://expressaopopular.com.br/livraria/9788577433278rosa-luxemburgo-e-o-protagonismo-das-lutas-de-massa/E o livro da Editora Unesp: Rosa Luxemburgo: textos escolhidos (1914-1919) também de organização da Isabel Loureiro: https://editoraunesp.com.br/catalogo/9788539301607,rosa-luxemburgo-vol.-2Em um momento de necessidade de novas ferramentas na esquerda para a luta, esse texto é crucial..Drive das leituras (Roteiros da 4ª temporada disponibilizado no drive sobre a quarta temporada):https://mega.nz/folder/UYNwQZZS#rCNoahoz13hVy7Elyc4YmgLink especifico: https://mega.nz/fm/kZUShLKD.CUPONS DE DESCONTO:#MorcegoNaAutonomia (cupom de desconto de 20% nos livros da Autonomia Literária) - https://autonomialiteraria.com.br/loja/.Não se esqueça de nos seguir nas redes sociais para ficar sempre por dentro dos nossos conteúdos:.Instagram: @morcego_marcos_BlueSky: marcosmorcego@bsky.socialYoutube: https://www.youtube.com/livescavernadomorcegoTwitch: twitch.tv/cavernamorcego.Colabore com a Caverna do Morcego, seja um apoiador:Apoio coletivo:apoia.se/cavernamorcegopicpay: @ marcos.morcegopix e email de contato: podcastmorcego@gmail.com.Equipe:Roteiro/edição : Marcos MorcegoVoz/Postagem: Marcos MorcegoCapa: Geovane Monteiro / @geovanemonteiro.bsky.social / @geovanedesenheiro
En el primer bloque, nos sumergimos en la asamblea de los referentes globales de la ultraderecha, donde Milei dio una master class de conducción libertaria. Con el reporte de Lucía Cholakian (The New York Times) y la opinión de Fernando Cerimedo (Derecha Diario). En la segunda parte, la llegada al golfo de San Matías de un buque para exportar gas natural licuado revela los modales de la transición energética. Opinan Suyay Quilapán, de la Multisectorial en defensa del Golfo, y Fernando Cabrera, del Observatorio Petrolero Sur. Por último, Victoria Villarruel aterrizó en Neuquén y se picó la interna del oficialismo provincial, a la vera de Vaca Muerta. Con el análisis del periodista rionegrino Pablo Bassi. Todos los sábados, el colectivo editorial de crisis analiza los sucesos más importantes de la realidad nacional. Hoy conducen Natalia Gelós, Juan Pablo Hudson y Mario Santucho. Desde los estudios de FM La Tribu. Crisis en el aire cuenta con el apoyo de la Fundación Rosa Luxemburgo.
En el primer bloque, el éxito de la estabilización económica de Milei depende de un puente de dólares y nos lleva directo a la enfermedad holandesa. Hablan la economista Natalia Pérez Barreda (MATE), el empresario Jorge Sorabilla (UIA) y el historiador económico Pablo Gerchunoff. En la segunda parte, todo lo que tenés que saber sobre la ruptura de la CGT y no te dieron muchas ganas de preguntar. Opina el periodista Jorge Duarte (Infogremiales) y el secretario general de SIPREBA Agustín Lecchi. Por último, viajamos a Mar del Plata porque el histórico Festival de Cine está en terapia intensiva y les cineastas armaron un contra-campo. Con testimonios de los cineastas Hernán Roselli y Mariano Llinás. Todos los sábados, el colectivo editorial de crisis analiza los sucesos más importantes de la realidad nacional. Hoy conducen Ximena Tordini, Natalia Gelós y Mario Santucho. Desde los estudios de FM La Tribu. Crisis en el aire cuenta con el apoyo de la Fundación Rosa Luxemburgo. lustración del episodio: Julieta Farfala.
En el primer bloque, Milei amenazó con tocar rock en Río pero terminó bailando tango con los comunistas. Hablan la corresponsal Eleonora Gosman, el periodista Alejandro Bercovich y el sinólogo Gustavo NG. En la segunda parte, la patota tuitera amenaza con tomar las armas: ¿les da la nafta? Opinan Herńan Stuchi (dirigente de Pibes Libertarios) y el filósofo Diego Sztulwark. Por último, viajamos a los campos yerbateros porque tareferos y pequeños productores anunciaron un paro inédito en Misiones. Con el testimonio de Ana Cubilla (titular del sindicato de obreros rurales). Todos los sábados, el colectivo editorial de crisis analiza los sucesos más importantes de la realidad nacional. Hoy conducen Natalia Gelós, Juan Pablo Hudson y Mario Santucho. Desde los estudios de FM La Tribu. Crisis en el aire cuenta con el apoyo de la Fundación Rosa Luxemburgo. Ilustración del episodio: Azul Blaseotto.
En el primer bloque, un espectacular doble crimen en Rosario puso en primer plano a los poderes paraestatales del fútbol, el narco y la política. Hablan el especialista Carlos del Frade, el periodista Hernán Lascano, la antropóloga Rita Segato y nuestro editor Juan Pablo Hudson. En la segunda parte, Cristina Fernández de Kirchner a las puertas de la proscripción. ¿Democracia estás ahí? Con aportes de la periodista judicial Sofía Caram y Myriam Bregman, dirigente del Frente de Izquierda. Por último, el gobernador Cornejo quiere inaugurar la era del cobre en Mendoza y lo demás no importa nada… incluso el agua. Opinan el referente mapuche Gabriel Jofre y el politólogo Oscar Soto. Todos los sábados, el colectivo editorial de crisis analiza los sucesos más importantes de la realidad nacional. Hoy conducen Ximena Tordini, Natalia Gelós y Mario Santucho. Desde los estudios de FM La Tribu. Crisis en el aire cuenta con el apoyo de la Fundación Rosa Luxemburgo.
En el primer bloque, las consecuencias del triunfo de Trump en la Argentina y la radicalización de ultraderecha que amenaza con demoler la Cancillería. Hablan la especialista Mónica Peralta Ramos, el periodista Juan González, el diplomático Pablo Tettamanti y el diputado nacional Fernando Carbajal. En la segunda parte hablamos de la Unión Cívica Radical, que se debate entre un extraño atentado que sufrió su sede partidaria y la ruptura del bloque en Diputados. Con el testimonio de la diputada nacional Danya Tavela. Por último, viajamos a la Patagonia austral, donde un tendal de ballenas muertas nos mueve a preguntarnos por la salud de nuestro mar. Opinan el biólogo Juan Pablo Nievas y el abogado ambientalista Gonzalo Vergez. Todos los sábados, el colectivo editorial de crisis analiza los sucesos más importantes de la realidad nacional. Hoy conducen Ximena Tordini, Natalia Gelós y Mario Santucho. Desde los estudios de FM La Tribu. Crisis en el aire cuenta con el apoyo de la Fundación Rosa Luxemburgo.
En el primer bloque, el gobierno festeja los indicadores favorables y se derechiza cada vez más. ¿Van a correr o van ganando? Con el aporte de Juan Manuel Telechea, del Instituto de Trabajo y Economía de la Fundación German Abdala, Deo Carrizo, del Movimiento Campesino de Santiago del Estero y Neka Jara, militante comunitaria. En la segunda parte, arrecian las inversiones litíferas pero nadie se pregunta por el lado b del extractivismo. Con análisis de la abogada Verónica Gostissa y la gestora ambiental Evelyn Vallejos. Por último, volvemos sobre el ataque a Fernando Miño porque finalmente se probó su inocencia y ahora: ¿quién se hace cargo del daño? Con el aporte de la diputada provincial Lucía Klug. Todos los sábados, el colectivo editorial de crisis analiza los sucesos más importantes de la realidad nacional. Hoy conducen Ximena Tordini, Natalia Gelós y Mario Santucho. Desde los estudios de FM La Tribu. Crisis en el aire cuenta con el apoyo de la Fundación Rosa Luxemburgo. Ilustración del episodio: Ezequiel García.
En el primer bloque, nos sumergimos en el culebrón de la interna kirchnerista que copó la semana: ¿qué expresa el enfrentamiento entre CFK y Kicillof? En la segunda parte, escudriñamos qué está en juego en la transformación de la AFIP y en la inminente ola de privatizaciones. Con aportes de Rodolfo Aguiar, Secretario General de ATE Nacional, y Verónica Pérez, investigadora del Conicet y de la UNSAM. En el tercer bloque, analizamos la reforma de la ley de refugiados y qué pasará con los bolsonaristas prófugos. Opina Diego Morales, del CELS. Todos los sábados, el colectivo editorial de crisis analiza los sucesos más importantes de la realidad nacional. Hoy conducen Ximena Tordini, Natalia Gelós y Juan Pablo Hudson. Desde los estudios de FM La Tribu. Crisis en el aire cuenta con el apoyo de la Fundación Rosa Luxemburgo.
En el primer bloque, el desborde de la protesta universitaria se hace federal y provoca la reacción torpe de la ultraderecha gobernante. Cartografía de un gigante que despertó. Opinan tres estudiantes desde las tomas + Alfredo Alfonso (rector de la Universidad Nacional de Quilmes) + Corina Graciano (docente de la Universidad Nacional de la Plata) + Emiliano Yacobiti (vicerrector de la UBA). En la segunda parte, analizamos la primavera financiera del gobierno de Milei y sus dos operaciones estrellas: el blanqueo de capitales y el carry trade. Hablan los expertos Alejandro López Mieres (investigador del IPyPP) y Pablo Repetto (analista de Aurum Valores). Por último, viajamos a San Pedro para ver de cerca cómo una estafa piramidal se ganó el corazón de la gente común. Con el testimonio de la vecina Alejandra Lovianco. Desde los estudios de FM La Tribu. Crisis en el aire cuenta con el apoyo de la Fundación Rosa Luxemburgo.
En el primer bloque, el gobierno blindó el veto a la ley de financiamiento universitario: desandamos la rosca que lo hizo posible y mapeamos la lucha universitaria. Con análisis del diputado nacional de La Cámpora Matías Molle, la ensayista Verónica Gago, el investigador Juan Manuel Villula y Abril, estudiante de la Universidad Nacional de Catamarca. En la segunda parte, los libertarios no dejan territorio sin arrasar y ahora van contra la salud: recorte y mercantilización. Con aportes de las trabajadoras de la salud Camila Seijas (Hospital Laura Bonaparte), Verónica Gascón y Victoria González (Hospital Garrahan). En el tercer bloque, ¿que hay detrás del violentísimo allanamiento a la dirigente social Fernanda Miño perpetrado el martes? Con el testimonio de Fernanda Miño. Desde los estudios de FM La Tribu. Crisis en el aire cuenta con el apoyo de la Fundación Rosa Luxemburgo
En el primer bloque, seguimos a Milei en su sistema de alianzas hacia adentro y hacia afuera de las fronteras ¿A qué juega el libertario? Con aportes de Raisha Correa de EdIPo, el periodista experto en China contemporánea Gustavo Ng y la periodista Giselle Leclerq. En la segunda parte, por ahora las multitudinarias marchas no alcanzaron para que el gobierno suelte el presupuesto. ¿Cómo sigue la cosa? Opinan Jhon Boretto, rector de la Universidad Nacional de Córdoba, y Agostina Olivera, presidenta del Centro de Estudiantes de la Facultad de Ciencias Sociales de la UBA. En el tercer bloque, cambia la forma de votar en la Argentina. ¿Qué ventajas y desventajas tiene la boleta única en papel? Con el análisis desde Rosario de Caren Tepp, de Ciudad Futura. Desde los estudios de FM La Tribu. Crisis en el aire cuenta con el apoyo de la Fundación Rosa Luxemburgo. Imagen del episodio: Daniluk
Pensar e construir uma vida sem catracas: a conexão entre a utopia e a realidade da Tarifa Zero.O retorno de Daniel Santini à Caverna do Morcego é com o lançamento de seu livro: Sem catracas - da utopia à realidade da tarifa zero! A discussão é lançadas às vésperas das eleições municipais, mas também pensando em um projeto que abarca a totalidade da vida!Dani Santini é coordenador na Fundação Rosa Luxemburgo, mestre e doutorando na FAUUSP e, além desse livro, autor de Passe livre: as possibilidades da Tarifa Zero contra a distopia da uberização!.Redes sociais:Insta: danisantiniBsky: danielsantini.bsky.social.Para adquirir seu livro da Autonomia Literária com a Fundação Rosa Luxemburgo: https://autonomialiteraria.com.br/loja/reportagem/sem-catraca-da-utopia-a-realidade-da-tarifa-zero/CUPONS DE DESCONTO:#MorcegoNaAutonomia (cupom de desconto de 20% nos livros da Autonomia Literária) - https://autonomialiteraria.com.br/loja/.Campanha Busão 0800:Nacional - busao0800.comSão Paulo: sp.busao0800.com.Drive das leituras (Roteiro disponibilizado no drive sobre a terceira temporada):https://mega.nz/folder/UYNwQZZS#rCNoahoz13hVy7Elyc4Ymg.Não se esqueça de nos seguir nas redes sociais para ficar sempre por dentro dos nossos conteúdos:.instagram: @morcego_marcos_bsky: marcosmorcego.bsky.socialYoutube: https://www.youtube.com/livescavernadomorcegoTwitch: twitch.tv/cavernamorcego.Colabore com a Caverna do Morcego, seja um apoiador:Apoio coletivo:apoia.se/cavernamorcegopicpay: @ marcos.morcegopix e email de contato: podcastmorcego@gmail.com.Equipe:Roteiro/edição : Marcos MorcegoVoz/Postagem: Marcos Morcego
En el primer bloque, viajamos una vez más a Córdoba, porque los fuegos arden y las peleas alrededor de él, también. Con aportes de Guillermo Galeano de la fundación Mil Aves, María Laura Daniele de la brigada comunitaria sacha y Alberto Seufferheld, ex director nacional del servicio de manejo del fuego. En la segunda parte: el acting del presidente Milei en la ONU mientras las inversiones significativas no llegan. Opinan el diplomático y exembajador Diego Guelar, el analista internacional Juan Gabriel Tokatlian y Augusto Costa, ministro de producción de la provincia de Buenos Aires. En el tercer bloque, analizamos los datos de la pobreza que arrasa al país y llegó al punto más alto de los últimos veinte años. Con aportes del padre Charly Olivero. Todos los sábados, el colectivo editorial de crisis analiza los sucesos más importantes de la realidad nacional. Hoy conducen Ximena Tordini, Mario Santucho y Natalia Gelós. Desde los estudios de FM La Tribu. Crisis en el aire cuenta con el apoyo de la Fundación Rosa Luxemburgo.
En el primer bloque, desgranamos el presupuesto 2025 presentado por el presidente Milei: entuertos y repercusiones de este hachazo que no afloja. Opinan el economista y periodista Ismael Bermúdez, Guido Rangugni (vicepresidente de ASAP, la Asociación Argentina de Presupuesto y Administración Pública) y Paola Zuban, de Zuban Córdoba y Asoc. En la segunda parte, volamos hacia el enfrentamiento entre aeronáuticos y la ultraderecha luego de que el gobierno amenazara con una privatización exprés. Con aportes de Juan Pablo Mazieri, vocero de la Asociación Pilotos de Líneas Aéreas, Sara Cufré (del Centro de Estudios e Investigaciones Laborales de Conicet) y Agustina Miguel, becaria postdoctoral del Conicet. En el tercer bloque, viajamos al sur, donde la Confederación Mapuche de Neuquén realizó cortes en el corazón de Vaca Muerta y se hizo escuchar. Reporta desde la lucha: Lef Nahuel, vocero de la Confederación Mapuche de Neuquén. Todos los sábados, el colectivo editorial de crisis analiza los sucesos más importantes de la realidad nacional. Hoy conducen Ximena Tordini, Juan Pablo Hudson y Facundo Iglesia. Desde los estudios de FM La Tribu. Crisis en el aire cuenta con el apoyo de la Fundación Rosa Luxemburgo. Imagen del episodio: Ezequiel García
En el primer bloque, el peronismo saca sus trapitos al sol, arde la interna en la provincia de Buenos Aires y la pregunta es cómo será el kirchnerismo que viene. Opinan José Luis Gioja y el ministro de Gobierno de la provincia de Buenos Aires Carli Bianco. En la segunda parte, Milei le gana el primer round a los jubilados pero el partido no terminó, mientras ya nadie sueña con la recuperación en V. Analizan Myriam Bregman, abogada y referente del PTS/Frente de Izquierda, y Luis Campos, investigador del Instituto de Estudios y Formación de la CTA - Autónoma. En el tercer bloque, entre la lluvia negra y los incendios el ambiente nos dice que no da para más. Aporta al debate Maristella Svampa. Todos los sábados a la mañana, el colectivo editorial de crisis analiza los sucesos más importantes de la realidad nacional. Hoy conducen Mario Santucho, Ximena Tordini y Natalia Gelós. Desde los estudios de FM La Tribu. Crisis en el aire cuenta con el apoyo de la Fundación Rosa Luxemburgo.
En el primer bloque, el peso del ajuste libertario cae sobre jubilados y jubiladas, y también los palos de las fuerzas de seguridad. Opinan la diputada por Unión por la Patria Julia Strada y Hugo Blasco, de la Mesa Coordinadora nacional de jubilados y pensionados de la Argentina. En la segunda parte, nos sumergimos en el festival de la derecha triunfante y volvimos para contarlo. Analizan Vanina Escales (Latfem) y Gerardo Pisarello (diputado en el Congreso de España). En el tercer bloque nos vamos a la provincia de Jujuy donde los dueños de la tierra van por todo. Hablamos con Anastasia García del Movimiento Nacional Campesino Indígena. Todos los sábados a la mañana, el colectivo editorial de crisis analiza los sucesos más importantes de la realidad nacional. Hoy conducen Mario Santucho, Ximena Tordini y Natalia Gelós. Desde los estudios de FM La Tribu. Crisis en el aire cuenta con el apoyo de la Fundación Rosa Luxemburgo.
En el primer bloque analizamos la onda expansiva de la visita de diputados libertarios a los genocidas en Ezeiza. ¿A qué juega Victoria Villarruel? Opinan Juan Grabois, Julia Vittar (desde Tucumán) y el sociólogo Pablo Semán. En la segunda parte, nos metemos en el corazón de una disputa entre colosos: Mercadolibre dispara contra MODO y nos preguntamos el trasfondo de esa batahola corporativa. Con el análisis del ex presidente del Banco Central, Miguel Pesce; el investigador en finanzas Ignacio Carballo (UCA); y la periodista especializada Natalia Zuazo. Por último, recorremos las comunidades mapuche del sur andino que enfrentan varios ataques judiciales ¿Hasta dónde llegará la fuerza de la propiedad privada? Con el testimonio de una integrante del Lof Paillaco. Todos los sábados a la mañana, el colectivo editorial de crisis analiza los sucesos más importantes de la realidad nacional. Hoy conducen Mario Santucho, Ximena Tordini y Juan Pablo Hudson. Desde los estudios de FM La Tribu. Crisis en el aire cuenta con el apoyo de la Fundación Rosa Luxemburgo. Imagen del episodio: Nicolás Daniluk ⚙️ Producen: @nataliagelos @alejandrodemasi, @perrupatonico y @facu.iglesiafrezzini
En el primer bloque: entre escándalos propios e inesperadas alianzas ajenas el oficialismo vivió una semana de tropiezos en el Congreso. Comparten sus análisis Paula Litvachky del CELS, Julian Alfie de INECIP y la periodista Gabriela Vulcano. En la segunda parte, las estrategias de los supermercados para sacar los dólares de abajo de los colchones, mientras el consumo está por el piso. Con los aportes de Vanesa Ruiz del Centro de Almaceneros de Córdoba y el supermercadista Martín Bugliotti. Por último, vamos a la provincia de Chaco donde el bosque nativo consiguió un respiro ¿qué negocios se destapan cuando se arrasa el monte? Con la participación de Enrique Viale, de Abogades Ambientalistas. Todos los sábados a la mañana, el colectivo editorial de crisis analiza los sucesos más importantes de la realidad nacional. Hoy conducen Mario Santucho, Juan Pablo Hudson y Natalia Gelós. Desde los estudios de FM La Tribu. Crisis en el aire cuenta con el apoyo de la Fundación Rosa Luxemburgo. ⚙️ Producen: @ximenatordini @alejandrodemasi, @perrupatonico y @facu.iglesiafrezzini
En el primer bloque: mientras CFK declaraba en el juicio por el atentado en su contra llamando la atención sobre la violencia de la ultraderecha, las organizaciones populares enfrentaban una nueva embestida. ¿Dónde está el freno? Marcos Aldazabal (abogado de CFK) y Nico Rechanik (abogado de UTEP) En la segunda parte, nos sumergimos en el mundo de la generación de energía para entender qué está en juego en la reprivatización de las represas de Neuquén y Río Negro. Aportan Juan José Carbajales (consultora Paspartú) y Guillermo Díaz (Federación de Trabajadores de la Energía). Por último, analizamos cómo evolucionará el conflicto universitario, mientras se pauperizan los salarios docentes y estudiar es cada vez más difícil. Opina Diego Toscano, de la Universidad Nacional de Tucumán Todos los sábados a la mañana, el colectivo editorial de crisis analiza los sucesos más importantes de la realidad nacional. Hoy conducen Ximena Tordini, Mario Santucho y Natalia Gelós. Desde los estudios de FM La Tribu. Crisis en el aire cuenta con el apoyo de la Fundación Rosa Luxemburgo. ⚙️ Producen: @juanpablo.hudson @alejandrodemasi, @perrupatonico, @flor15bada y @facu.iglesiafrezzini
En el primer bloque analizamos los efectos del lunes negro financiero en la paupérrima gestión económica del gobierno de Milei. Opinan les economistas Gonzalo Finlez, Natalia Pérez Barreda y el sociólogo Martín Schorr. En la segunda parte pasamos revista a los alarmantes índices de pobreza conocidos esta semana y acudimos a la marcha de la economía popular. Con la participación de Agustín Salvia (UCA), Federico Orchani (CELS) y Dina Sánchez (UTEP). En el tercer bloque: ¿qué hacemos cuando la violencia machista está en el corazón del poder? Aporta a la discusión: María Pía López. Todos los sábados a la mañana, el colectivo editorial de crisis analiza los sucesos más importantes de la realidad nacional. Hoy conducen Ximena Tordini, Mario Santucho y Natalia Gelós. Desde los estudios de FM La Tribu. Crisis en el aire cuenta con el apoyo de la Fundación Rosa Luxemburgo.
A quienes no callaron dedica Adolfo Burriel “Poemas para desordenar el silencio”, el nuevo y esperado libro del poeta que, hace ahora dos años publicaba con la editorial Vitrubio ”Antología Propia”, una publicación que nos permitía conocer mejor a este autor destacado y sobre todo venerado por compañeros y lectores.Rosa Luxemburgo, Nevenka Fernández, Francisco de Quevedo, Nicolás Bernardo, Eugenio de Nora… forman parte de esas lista a la que Adolfo dedica este libro amargo, en el que también encontramos un poema dedicado a los miles de niños muertos en Palestina o a los que intentan sobrevivir en el hospital de Gaza.Burriel reflexiona sobre la guerra, sobre las casas caídas, los bosques vacíos, los silencios y la derrota irredimible de todos los poetas, en este libro en el que los silencios se evidencian en los espacios en blanco y que es al mismo tiempo un grito que clama contra las injusticias del mundo.
A economista marxista Rosa Luxemburgo deixou um legado até hoje estudado e analisado por pesquisadores de todas partes do mundo e que ainda gera debate sobre os efeitos no mundo atual. Na opinião da professora Isabel Loureiro, aposentada do Departamento de Filosofia da Universidade Estadual Paulista, colaboradora da Fundação Rosa Luxemburgo, não se deve interpretar as ideias de […] O post ‘Chamar Rosa Luxemburgo de pacifista é um erro', analisa pesquisadora: ‘acima de tudo foi uma revolucionária' apareceu primeiro em Rádio Brasil de Fato.
En este nuevo episodio exploramos el fenómeno del paramilitarismo en Colombia. Un fenómeno que ha dejado profundas heridas y marcas de violencia y que hoy en día la sociedad colombiana está intentando cerrar. Vean, para poner un ejemplo, el 3 de octubre de este año el Estado colombiano, en una ceremonia pública, se responsabilizó por las ejecuciones extrajudiciales (más conocidas como falsos positivos) ocurridas entre 2002 y 2008, que tuvieron como principales actores armados al Ejército colombiano y a las Autodefensas Unidas de Colombia (AUC). En nuestro recuerdo, lamentablemente, también se encuentran sucesos como la Operación Orión, en la Comuna 13 de Medellín, y la masacre de El Salado, la región de Montes de María. Así mismo, los grupos paramilitares en la historia del conflicto armado colombiano han sido los mayores perpetradores de masacres. Sin embargo, a pesar de todo lo anterior, pareciera que después de la desmovilización de las AUC, en el 2006, el paramilitarismo mutó y se hizo presente con nuevas variantes. Para hablar de este fenómeno nos acercamos al libro ¿Del paramilitarismo al paramilitarismo? Radiografías de una paz violenta en Colombia publicado por la Fundación Rosa Luxemburg en este 2023 y con nosotros se encuentra uno de los compiladores de este libro, Leonardo Luna Álzate. Junto a Leonardo también hablamos de la radionovela Ana Fabricia, la historia de una líder social colombiana. Escucha la radionovela Ana Fabricia Conoce sobre el trabajo desarrollado por la fundación Rosa Luxemburgo Únete a nuestra comunidad, dona y contribuye a que sigamos dando a conocer nuevos libros y trabajos. Anfitrión del podcast: Jaime Alexander González Casallas, Historiador de la Universidad del Rosario. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
A alternativa política de Rosa Luxemburgo.A Liga Spartakus surge dos conflitos na Alemanha e na Revolução Russa com a social-democracia. A sua fundação surge pelo menos após 4 anos de conflito direto entre a questão de poder, a 1ª Guerra Mundial, e o desenvolvimento da luta socialista.Referências:Rosa Luxemburgo, textos escolhidos (1914-1918). Organizado por Isabel Loureiro. Editora Unesp (São 3 volumes entre: vol 1 (1899-1914); vol 2 (1914-1919); vol 3 (cartas).Homenagem aos 151 anos de Rosa Luxemburgo: https://www.youtube.com/playlist?list=PLwOYAlx_eyF3jI-Tn8osjYF80C7oRHPauReforma ou Revolução / A socialização da sociedade: https://open.spotify.com/episode/04l6hFshsoLC61ZFd7IhyU?si=c7d559253f044b1c120 anos de Rosa Luxemburgo: https://open.spotify.com/episode/4AWfHl6edfOryxjcgwrqxV?si=00108b4f0a584b09.Drive das leituras:https://mega.nz/folder/UYNwQZZS#rCNoahoz13hVy7Elyc4Ymg.CUPONS DE DESCONTO:#MorcegoNaAutonomia (cupom de desconto de 20% nos livros da Autonomia Literária) - https://autonomialiteraria.com.br/loja/.Não se esqueça de nos seguir nas redes sociais para ficar sempre por dentro dos nossos conteúdos:.Twitter/instagram: @morcego_marcos_Youtube: https://www.youtube.com/livescavernadomorcegoTwitch: twitch.tv/cavernamorcego.Colabore com a Caverna do Morcego, seja um apoiador:Apoio coletivo:apoia.se/cavernamorcegopicpay: @ marcos.morcegopix e email de contato: podcastmorcego@gmail.com.Equipe:Roteiro/edição : Marcos MorcegoVoz/Postagem: Marcos Morcego
En este nuevo episodio exploramos el fenómeno del paramilitarismo en Colombia. Un fenómeno que ha dejado profundas heridas y marcas de violencia y que hoy en día la sociedad colombiana está intentando cerrar. Vean, para poner un ejemplo, el 3 de octubre de este año el Estado colombiano, en una ceremonia pública, se responsabilizó por las ejecuciones extrajudiciales (más conocidas como falsos positivos) ocurridas entre 2002 y 2008, que tuvieron como principales actores armados al Ejército colombiano y a las Autodefensas Unidas de Colombia (AUC). En nuestro recuerdo, lamentablemente, también se encuentran sucesos como la Operación Orión, en la Comuna 13 de Medellín, y la masacre de El Salado, la región de Montes de María. Así mismo, los grupos paramilitares en la historia del conflicto armado colombiano han sido los mayores perpetradores de masacres. Sin embargo, a pesar de todo lo anterior, pareciera que después de la desmovilización de las AUC, en el 2006, el paramilitarismo mutó y se hizo presente con nuevas variantes. Para hablar de este fenómeno nos acercamos al libro ¿Del paramilitarismo al paramilitarismo? Radiografías de una paz violenta en Colombia publicado por la Fundación Rosa Luxemburg en este 2023 y con nosotros se encuentra uno de los compiladores de este libro, Leonardo Luna Álzate. Junto a Leonardo también hablamos de la radionovela Ana Fabricia, la historia de una líder social colombiana. Escucha la radionovela Ana Fabricia Conoce sobre el trabajo desarrollado por la fundación Rosa Luxemburgo Únete a nuestra comunidad, dona y contribuye a que sigamos dando a conocer nuevos libros y trabajos. Anfitrión del podcast: Jaime Alexander González Casallas, Historiador de la Universidad del Rosario. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
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Herança colonial: autocracia burguesa e o fascismo.Florestan Fernandes nos permite refletir sobre a revolução burguesa, em comparativo da questão europeia e norte-americana, relacionando, inclusive, com a questão imperialista. Reflexão crucial para a construção do socialismo..Referências:A Revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica. Florestan Fernandes. Editora Contracorrente. (Especialmente o capítulo 7 - O modelo autocrático-burguês de transformação capitalista).Apontamentos sobre a teoria do autoritarismo. Florestan Fernandes. Expressão Popular.A acumulação do capital. Rosa Luxemburgo.Reflexões sobre o instrumento político: https://open.spotify.com/episode/3hLp0JtiLBTCBvOeCYkJwl?si=14146f0e75ab45f0Poder e contrapoder na América Latina: https://www.youtube.com/playlist?list=PLwOYAlx_eyF2OYc8K4zpQPtphdN-7eVBo.Drive das leituras:https://mega.nz/folder/UYNwQZZS#rCNoahoz13hVy7Elyc4Ymg.CUPONS DE DESCONTO:#MorcegoNaAutonomia (cupom de desconto de 20% nos livros da Autonomia Literária) - https://autonomialiteraria.com.br/loja/.Não se esqueça de nos seguir nas redes sociais para ficar sempre por dentro dos nossos conteúdos:.Twitter/instagram: @morcego_marcos_Youtube: https://www.youtube.com/livescavernadomorcegoTwitch: twitch.tv/cavernamorcego.Colabore com a Caverna do Morcego, seja um apoiador:Apoio coletivo:apoia.se/cavernamorcegopicpay: @ marcos.morcegopix e email de contato: podcastmorcego@gmail.com.Equipe:Roteiro/edição : Marcos MorcegoVoz/Postagem: Marcos Morcego
O livro “C'est le peuple qui commande - La Révolution des Oeillets 1974-1976”, do historiador Victor Pereira, mostra que o 25 de Abril não foi apenas o derrube da ditadura e de um império colonial, mas foi também “uma revolução social”. A obra abana uma certa “visão idealizada” da História e quebra tabus nas narrativas institucionalizadas sobre o 25 de Abril, alertando contra as ameaças da extrema-direita nas vésperas dos 50 anos da Revolução dos Cravos. Neste programa, falámos com o historiador Victor Pereira sobre o seu livro, publicado em França, “C'est le peuple qui commande - La Révolution des Oeillets 1974-1976”. A obra desempoeira uma certa “visão idealizada do 25 de Abril” e mostra que “o 25 de Abril não falhou”, mas os cravos das “utopias revolucionárias” murcharam. O livro lembra como a violência do colonialismo e as lutas de libertação também levaram ao 25 de Abril, à queda da ditadura e de um império e recorda os meses e os anos que se seguiram à “Revolução dos Cravos” e que acabaram com “sonhos revolucionários”, para uns, e com ameaças de “ditaduras comunistas”, para outros. A obra recorda os bastidores, as dinâmicas e as lutas internas do processo revolucionário português, as preocupações diplomáticas internacionais e os diferentes movimentos sociais que acreditaram numa transformação radical da sociedade portuguesa.Para o investigador, a revolução de 25 de Abril de 1974 não foi apenas o derrube da ditadura e de um império, mas foi também “uma revolução social” e até “a última revolução na Europa ocidental que que quis acabar com o capitalismo”. Porém, “o ímpeto revolucionário”, que chegou a ser comparado ao Maio de 68 em França, calou-se a 25 de Novembro de 1975, depois de um braço-de-ferro marcado por ameaças de guerra civil em Portugal.Hoje, a extrema-direita ensombra as comemorações dos 50 anos da “Revolução dos Cravos” e Victor Pereira espera que este aniversário permita a divulgação de trabalhos que interroguem a “visão encantada que uma grande parte da população portuguesa conserva do seu passado colonial”. Em causa, a herança lusotropicalista que persiste em torno da ideia de uma “ditadura e colonialismo brandos” alimentada, em parte, pelo paradoxo que “os militares que fizeram a revolução e que libertaram o povo português e permitiram a descolonização, foram os mesmos que fizeram a guerra”.RFI: O livro sobre o fim da ditadura em Portugal termina com uma parte intitulada “um 50° aniversario sob a ameaça da extrema-direita”. Até que ponto este alerta é premente hoje?Victor Pereira, Autor de “C'est le peuple qui commande - La révolution des Oeillets 1974-1976”: Este livro foi escrito e publicado antes do anúncio da demissão do António Costa e das próximas eleições, em 10 de Março, mas mesmo apesar das eleições e o peso talvez mais importante que o partido da extrema-direita poderá ter na Assembleia, quando escrevi este livro, no verão, já tinha em mente que para o Chega, a extrema-direita, ia ser uma forma de ter alguma cobertura mediática.Isto porque o Chega é um dos partidos que mais critica o 25 de Abril, nomeadamente uma das consequências do 25 de Abril que é a descolonização e o retorno de populações brancas que viviam em Angola e Moçambique principalmente, e que coloca em questão a democracia tal como ela existe desde 1976, falando de corrupção, falando de sistema e tudo.É quase irónico que, algumas semanas antes do 25 de Abril, haja essas eleições e talvez - ainda não sabemos - onde o partido Chega talvez vá ser um partido essencial para garantir uma maioria à direita ou que pode até impedir que haja uma solução governativa clara logo depois das eleições.Deixa um desejo que as comemorações dos 50 anos sirvam para a divulgação de trabalhos de investigadores que há anos interrogam o que chama de “visão encantada que uma grande parte da população portuguesa conserva do seu passado colonial”. O Víctor Pereira sublinha que há mesmo duas narrativas perigosas que persistem sobre o 25 de Abril. Quais são elas?Sim, porque depois do 25 de Abril houve alguns estudos que tentaram descrever o que foi o colonialismo a partir do século XV, digamos, até ao fim da guerra colonial, nomeadamente os massacres que houve durante a guerra colonial. Conhecemos alguns, mas talvez alguns ainda não são bem conhecidos. Dos mais conhecidos talvez seja o do Wyriamu, em Moçambique, com 400 pessoas civis mortas por tropas portuguesas.Se bem que durante a guerra colonial, no exílio, por exemplo, em França havia alguns partidos e movimentos que tentavam alertar a opinião pública internacional sobre a guerra e os massacres que aconteciam, depois do 25 de Abril, um dos paradoxos da revolução é que são os militares que fazem a revolução e que libertam o povo português que permitem a descolonização, mas são os mesmos militares que fizeram a guerra e que depois do 25 de Abril não tiveram propriamente vontade que fossem expostos os crimes que foram cometidos - não por eles pessoalmente muitas vezes, mas por outras pessoas com as quais trabalhavam e com alguma ligação de confraternidade dentro das Forças Armadas.Isso é uma coisa que fez com que depois do 25 de Abril não se falou muito dos massacres. Ou se houve alguns estudos nem sempre tiveram acesso às fontes úteis para isto e foi difícil para eles divulgarem esses trabalhos.O outro ponto é a ideia de uma “ditadura branda”?Exactamente e, sobretudo, do colonialismo brando. Isto é, uma das coisas também que ficou depois do 25 de Abril - e que é um enigma para os historiadores - é que antes do 25 de Abril, nos anos 50, e sobretudo 60 e 70, a ditadura de Salazar retomou os trabalhos do antropólogo-sociólogo brasileiro, Gilberto Freire, que tinha desenvolvido o lusotropicalismo, essa ideia que os portugueses eram diferentes dos outros povos colonizadores, no sentido em que eles não eram racistas. Segundo o Gilberto Freire e o lusotropicalismo, os portugueses não são racistas e não houve violência colonial, houve encontros coloniais feitos de mestiçagens, de trocas. Isso tudo foi uma narrativa que branqueou a violência do colonialismo. Os portugueses conseguiram impor-se pela força, não por outros meios.E o Victor fala também da narrativa de um PREC violento que tentou impor um regime totalitário…Sim. Por um lado, uma ditadura em que não foram assim tão duros, não eram repressivos em comparação, por exemplo, com outro regimes como a Alemanha nazi, etc. Por outro lado, colocando a ênfase sobre a violência, sobre a eventual deriva para uma ditadura de esquerda, e sobretudo comunista ou de extrema-esquerda e os abusos por parte de alguns militares, como Otelo Saraiva Carvalho, com o COPCON. Então, houve um discurso de banalização da ditadura e do colonialismo e de colocar a revolução, apresentá-la como um momento perigoso, onde as liberdades e a democracia foram colocadas em risco.Diz que o 25 de Abril não foi só a queda de 48 anos de ditadura e o fim de um império de cinco séculos. O que é que foi para si o 25 de Abril?Foi a libertação de todo um povo, de todos uns povos. Foi a libertação do povo português da ditadura que durou 48 anos. O que se vê logo no 25 de Abril – e que foi uma surpresa para os próprios militares - é que o povo sai à rua para apoiar, incentivá-los e ninguém sai à rua para defender a ditadura. E eu disse ‘todos os povos' porque depois é a libertação de Angola, Moçambique e da Guiné-Bissau e Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Mais tarde, de Timor e de Macau. Por um lado, é uma libertação, por outro, sabemos bem que, por exemplo, em Angola houve uma guerra civil, em Moçambique também houve conflitos e na Guiné houve várias dificuldades, isto é, houve a libertação, mas que não foi vivida logo e com todos os benefícios para as populações civis em certos países.Há uma grande mobilização social, há um sopro de liberdade a seguir ao 25 de Abril, com os comitês de moradores, as comissões de trabalhadores, as greves de trabalhadores e ocupações de terras, de casas, de fábricas, há lutas estudantis... No livro, cita o caricaturista francês Cabu, que no Charlie Hebdo, em Maio de 1975, escreve “os portugueses vivem o seu Maio de 68 e um tempo em que tudo parece possível e imaginável”. Porquê?Portugal ficou nas bocas do mundo no sentido em que muitos jornalistas, intelectuais, estudantes, homens políticos seguiram a revolução de perto e até foram ver a revolução e alguns foram viver a revolução. Alguns estudantes foram a algumas cooperativas do sul do país ajudar os trabalhadores ou vieram para Lisboa, para o Porto ver essa revolução.Muitas vezes, uma revolução é uma sucessão de eventos que não se compreende e, em períodos instáveis, a História é usada para tentar compreender o que é que se passa e muitos fizeram essa analogia – muitos franceses nomeadamente – com o Maio de 68, mostrando que havia uma libertação da palavra. As pessoas falavam, havia comícios, havia manifestações, as pessoas depois de 48 anos sem poder falar, há uma libertação e as pessoas querem debater, querem falar política, querem falar de tudo o que podem falar e por isso é que é muitas vezes ligada ao Maio de 68, em que houve grandes debates, grandes comícios, na Sorbonne, no Odéon, etc.Mas alguns fazem outras analogias. Por exemplo, com 1917, com a ideia de uma revolução que pode impor um poder comunista e o fim do capitalismo e o fim da propriedade privada. Outros fazem uma ligação com 1945 em França, depois da guerra, onde é preciso sanear o Estado das pessoas que colaboraram com a Alemanha e com Vichy e criar um pacto entre as forças democráticas para reconstruir o país. E havia muito essa ideia em Portugal, depois de 74, que é preciso reconstruir o país a bem do povo português.Hoje também fazem uma analogia com 1962 porque Portugal também conhece uma descolonização, como a França conheceu em 62, com a vinda de milhares de franceses que estavam na Argélia, Portugal também tem que lidar com o regresso ou a vinda de populações, 700 mil mais ou menos, que viviam em Angola e Moçambique e que querem voltar para Portugal e sair desses países que vão entrando em guerra.No livro começou por falar da fachada imaculada do Convento do Carmo, que não guarda qualquer impacto de balas do 25 de Abril. Diz que esta é uma revolução mundialmente conhecida como “uma revolução pacífica”. Esta é uma narrativa que ainda hoje se ensina nas escolas. O 25 de Abril foi uma revolução sem mortos e pacífica?Houve cinco mortos, quatro deles foram pessoas mortas pela PIDE, pela polícia política, que na altura chamava-se DGS, que vendo uma multidão juntar-se em frente da sede na rua António Maria Cardoso, atirou sobre a população ferindo varias pessoas e matando quatro. Também nesse dia há um quinto morto, que é um agente da polícia política que tenta fugir e que é morto pelos militares do MFA, que é a única pessoa que foi morta pelo MFA.Então, são 5 mortos, mas a ideia que vingou logo é que foi uma revolução pacífica porque não houve muitos mortos. E a ideia que, às vezes, é repetida é que os próprios militares, quando saíram à rua na manhã do 25 de Abril, que eles queriam fazer uma revolução pacífica. Obviamente que não era o caso: eles tinham armas e sabiam que talvez deviam usá-las se fosse preciso.O plano do Otelo Saraiva de Carvalho, que fez o plano das operações, tentou implicar o máximo de forças com o MFA, conseguindo neutralizar os oficiais que não acompanhariam o golpe. Tentou neutralizar as forças que não queriam participar por vários motivos, a Força Aérea, a Marinha e ele conseguiu ver mais ou menos quais eram as forças que iam ser fiéis ao regime e tentar limitar a força de resposta destas entidades. O que funcionou mais ou menos bem.O Otelo tenta ao máximo reduzir os conflitos, mas quando saem à rua, eles acham que vão ter que usar as armas. Então, ela tornou-se pacífica porque o povo saiu à rua, o que fez com que as forças que ainda eram fiéis ao regime, muitos soldados desertaram porque não querem usar as armas contra o Salgueiro Maia, por exemplo, perto do Terreiro do Paço, porque vêm que a revolução é apoiada pelo povo e eles não querem combater com outros portugueses. Isso foi um dos principais motivos.Há esse célebre caso onde um navio de guerra chega em frente do Terreiro do Paço, tem ordens para atirar sobre as forças do Salgueiro Maia e acaba por não o fazer. Se ele tivesse cumprido as ordens, parte da Baixa teria sido destruída e podia haver centenas de mortos porque da parte das forças ainda fiéis ao regime, alguns indivíduos recusaram obedecer às ordens que lhes eram dadas. E isso tudo fez que não houve mais que cinco mortos e que houve pouca troca de balas no dia 25 de Abril.Depois, também houve muita violência durante o colonialismo, durante as guerras de libertação que também levaram ao 25 de Abril...Sim, sim, esses militares que saem à rua e que querem organizar o golpe de Estado, um dos motivos principais é que eles querem pôr fim à guerra, sabendo que o regime não vai aceitar qualquer negociação com os movimentos de libertação. O [António de] Spínola, que era governador até 73 na Guiné-Bissau, tinha proposto ao [Marcello] Caetano uma negociação com o Senghor, presidente da República do Senegal, e com o Amílcar Cabral, coisas que o Caetano recusou radicalmente, dizendo que as Forças Armadas são feitas para fazer a guerra, podem perdê-las ou ganhá-las, mas era inconcebível negociar com pessoas que eram tomadas como terroristas.Obviamente, muitos militares estavam fartos da violência que eles próprios tinham que usar e que os próprios jovens que eles comandavam tinham que sofrer. Era a morte que estava sempre com eles. A morte, o ser preso, ser magoado, e nós sabemos que, décadas depois do fim da guerra, há sempre homens que ainda têm traumas desse período.Não foram só os soldados portugueses que teriam contribuído para o 25 de Abril, também os próprios movimentos de libertação contribuíram, ou não?Há essa ideia, que é um lema, que o 25 de Abril começou em África, isto é, que o 25 de Abril aconteceu porque houve movimentos de libertação em Angola, Moçambique e na Guiné-Bissau principalmente, que lutaram contra o colonialismo português com um discurso que era: nós não lutamos contra o povo português, nós lutamos contra a ditadura portuguesa que nos impede de ser livres, mas que também impede os portugueses de serem livres. Então nós lutamos contra o fascismo de Salazar, de Marcello Caetano, mas não lutamos contra o povo português.Essa propaganda teve algum efeito sobre alguns militares, por exemplo, o Otelo Saraiva de Carvalho que trabalhava na propaganda na Guiné-Bissau sob o comando do Spínola. Alguns questionaram radicalmente o que era a presença portuguesa nessas colónias. Eles viam bem que os povos africanos não viviam bem, que viviam muitas vezes sob a arbitrariedade da administração e dos colonos, eram explorados onde trabalhavam nas explorações de café, por exemplo, em Angola, nos campos de algodão.Então eles compreenderam que tinham que libertar-se da ditadura para poder libertar o povo português e os povos colonizados.A “Revolução dos Cravos” despertou muitos episódios de violência política no pós-revolução. “25 de Abril, dia inicial, inteiro e limpo” é um verso da Sophia de Mello Breyner Andresen que chamou a título de um dos capítulos do seu livro, mas com um ponto de interrogação. Porquê este ponto de interrogação?Porque temos, muitas vezes, uma visão idealizada do 25 de Abril que, de facto, é um grande dia no sentido que conseguiu acabar com uma ditadura que durou 48 anos. Só que, nesse dia, o que se passa é que nem todos os objectivos do MFA são conseguidos porque aparece uma personagem que é o António de Spínola que consegue apoderar-se do poder, o que não era propriamente o que tinha sido pensado pelo MFA.Quando o MFA organizou vários encontros no tempo da ditadura, os oficiais do MFA tinham votado para ser chefe do movimento, em caso de avançar, o Costa Gomes, que era o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, mas que no dia 25 de Abril esconde-se, está no hospital com a mulher, sabia que alguma coisa ia acontecer e nesse dia não aparece. A pessoa que consegue aparecer, mexendo vários cordelinhos ou várias pessoas mexem alguns cordelinhos, é o próprio Spínola que joga um jogo duplo nesse dia 25 de Abril, sabendo que havia um golpe de Estado em preparação, sabendo do programa do MFA, dizendo que tinha algum receio que no MFA houvesse pessoas ligadas ao partido comunista ou comunistas e que no 25 de Abril consegue ir ao Carmo ficar com o poder dado pelo Marcello Caetano e tenta impor durante a noite o programa dele.Alterando um dos pontos fundamentais do programa do MFA.Exactamente. Ele tinha lido e colocado algumas mudanças no programa do MFA nos dias que antecederam o 25 de Abril e já havia algumas tensões entre o MFA e próprio Spínola e a grande tensão era sobre as colónias. O Spínola apareceu como o líder natural em caso de golpe porque ele tinha publicado o livro “Portugal e o Futuro”, publicado em Fevereiro de 1974 que é uma bomba no sentido onde ele diz que a solução à guerra colonial não é militar, mas é política e é preciso tentar encontrar uma solução com os movimentos que combatem em África e, nomeadamente, ir para mais autonomia das colónias e criar uma federação lusíada, isto é, tentar manter um império, mas sem as formas que existiam até 74. Isto é um Portugal unido do Minho a Timor. Ele quer manter alguma ligação com as colónias, enquanto que muitos militares do MFA querem a autodeterminação das colónias, que elas possam decidir o que elas querem e provavelmente vão querer a independência.Logo na noite de 25 para 26 de Abril, o Spínola apenas aparece na televisão à uma da manhã porque há um desentendimento muito forte entre os oficiais do MFA e o Spínola que quer impor o programa dele e diz que o programa do MFA não conta e os oficiais do MFA que dizem: não, nós temos um programa, você lê o programa e é esse programa que vamos propor ao povo português.Há esse desencontro à volta, sobretudo, das colónias, há outros pontos onde eles não concordam, nomeadamente sobre o fim da PIDE-DGS nas colónias. A PIDE-DGS não desaparece nas colónias, desaparece na metrópole, mas não nas colónias.Mas o grande ponto de desentendimento é a descolonização e, aliás, à uma da manhã quando o Spínola fala na televisão, uma das primeiras coisas que ele diz é que o 25 de Abril se fez para manter um Portugal pluricontinental, isto é, continuar com uma forma colonial que ainda se tem que discutir. Isso vai abrir um conflito entre o Spínola e o MFA que vai durar até Setembro de 74 até ao Spínola sair da Presidência da República.Diz que a expressão “Revolução dos Cravos” é usada para designar os eventos que decorrem do 25 de Abril de 1974 ao 25 de Abril de 1976, mas que depois de Março de 75 aparece o PREC, Período Revolucionário em Curso, em que o MFA quer “transformar radicalmente as estruturas económicas e sociais do país” e fala em “revolução na revolução”. Porquê “revolução na revolução”?Sim, porque, no início, o MFA tinha como objectivo pôr fim à ditadura e entregar o poder aos civis, aos partidos políticos. Só que isso não vai acontecer logo porque há um conflito entre o Spínola e o MFA e parte dos oficiais do MFA acha que o Spínola quer ir contra o espírito do 25 de Abril e foram eles que fizeram o golpe de Estado, não foi o Spínola - ele aproveitou-se, mas não o fez.Então há um conflito. A comissão de coordenação do MFA não desaparece e vai tentando defender a sua visão do 25 de Abril, aliás, consegue a partir de Julho de 74 impor um dos oficiais como primeiro-ministro, o Vasco Gonçalves. Esse conflito vai durar até Setembro, à volta, nomeadamente, da descolonização, e depois o próprio Spínola tenta um golpe de Estado em 11 de Março de 75 e isto vai desembocar numa radicalização da revolução, isto é, uma institucionalização de um MFA com o Conselho da Revolução. O MFA com o Conselho da Revolução pretende ter um papel motor na revolução e transformar radicalmente Portugal.O que antes era visto por certas partes do MFA como não sendo possível - é preciso esperar que o povo português vote para saber o que os portugueses querem e depois veremos as mudanças, não podemos fazer mudanças de vulto - depois do 11 de Março há mudanças de vulto: a nacionalização dos bancos, dos seguros, parte da indústria, o desenvolvimento da reforma agrária no sul do país. Então, o MFA torna-se um agente revolucionário, coisa que não era de todo previsto em Março, Abril de 74.Tem um capítulo intitulado “uma Cuba na Europa?” em referência ao período entre 11 de Março de 1975 e 10 de Julho de 1975. Recorda que o secretário de Estado norte-americano, Henry Kissinger, disse que o governo português “é cada vez mais dominado por comunistas”, que têm o apoio do MFA, segundo ele constituído pelo que chamava de “marxistas autodidactas”. Havia realmente o risco de Portugal ser uma Cuba em plena Europa ocidental?Alguma parte do MFA e alguns movimentos políticos esperavam que Portugal fosse um país que não seria uma social-democracia à alemã ou à sueca que achavam demasiado moderada; também não queriam, alguns deles, o princípio popular como na Europa de leste; mas estavam à procura de um novo modelo, de uma via original para um socialismo português e havia muito fortemente um discurso anti-imperialista, que Portugal não era propriamente um país europeu e alguns não queriam que Portugal se juntasse mais tarde à União Europeia, à CEE, mas também não queriam que fosse um satélite de Moscovo.Então, houve várias propostas durante o ano de 74, mas sobretudo 75, sobre o que deveria ser Portugal e houve a célebre caricatura de João Abel Manta que é um quadro com o mapa de Portugal e várias pessoas, o Lenine, o Kissinger, a Rosa Luxemburgo, o Mao a verem Portugal e a não compreenderem o que é que se passa em Portugal porque havia muitas ideias, muitas propostas, muitas soluções, muitas vias para o socialismo.Obviamente, do lado dos Estados Unidos, da França, mas sobretudo dos Estados Unidos, havia um medo que Portugal se tornasse comunista porque o Partido Comunista estava no poder, estava no governo. Muitos viam em Álvaro Cunhal, o secretário-geral do PCP, uma pessoa com capacidade para tentar impor uma revolução comunista, uma tomada de poder comunista. Então, havia muito essa ideia que Portugal seria um país anti-ocidental ou anti-americano na Europa, o que colocava outro problema porque Portugal estava na NATO. Então, como é que se poderia aceitar que um país que está na NATO e que pode ter informações importantes para Moscovo, pudesse continuar na NATO? Outro ponto importante para o Kissinger era os Açores, isto é, como é que podemos aceitar que um país que tem os Açores, que é um ponto estratégico fundamental para os Estados Unidos para controlar o Atlântico do Norte, se torne comunista?Então, havia essas propostas de encontrar uma solução portuguesa para um regime socialista e esse medo dos Estados Unidos que, de facto, houvesse uma tomada de poder da extrema-esquerda e que fosse necessário ficar, pelo menos, com os Açores.Depois o Kissinger teve várias ideias sobre Portugal, uma delas era a teoria da vacina. Era a ideia que Portugal está perdido, os comunistas vão ficar no poder em Portugal ou então vamos perder Portugal no campo ocidental. Outra consequência é uma guerra civil por parte do povo português, que nomeadamente, se viu que não queria o Partido Comunista que apenas conseguiu 12,5 % dos votos em Abril de 75.Então, se houvesse uma guerra civil em Portugal, isso seria uma vacina noutros países, como a Itália, como em França, porque nesses países o Partido Comunista era forte e conseguiu juntar-se aos partidos. Em Itália, havia o compromisso histórico entre o Partido Comunista italiano e a Democracia Cristã. Em França, havia a União da Esquerda entre o Partido Comunista, o Partido Socialista e os radicais de esquerda. Então, havia uma possibilidade que, nesses países, o Partido Comunista pudesse estar no governo, o que não queriam os Estados Unidos. Se em Portugal corresse mal, não era assim tão mau. Perdíamos Portugal - sobretudo Portugal ia viver momentos difíceis e até trágicos -, mas pelo menos isso fazia que, em Itália e em França, o Partido Comunista fosse menos forte.Essa ameaça de uma guerra civil em Portugal foi permanente. No “Verão Quente”, assistiu-se a muitas lutas entre os que temiam a tomada de poder comunista e a imposição de uma democracia directa e os que acusavam a direita de querer repor a ditadura. Quer recordar-nos o que foi o “Verão Quente”?O Verão Quente foi que, a partir de 10 de Julho de 75, o Partido Socialista deixa o governo, nomeadamente por causa do jornal República, um jornal que era controlado pelo Partido Socialista e onde os tipógrafos conseguem pôr de lado a direcção socialista do Raul Rego, que era um próximo de Mário Soares. O Partido Socialista considera que o caso República é uma peça suplementar à tentativa do Partido Comunista de ficar com a imprensa, de não deixar falar os socialistas e que faz parte do plano para ficar com o poder. Os socialistas deixam o governo em Julho de 75 e, dias depois, no norte do país, de Rio Maior, a norte, há vários movimentos mais ou menos espontâneos que vão atacando sedes do Partido Comunista, sedes de partidos de extrema-esquerda, queimando as sedes, queimando a documentação. Por vezes, há confrontos com militantes comunistas. Em Julho e Agosto de 75, há vários ataques a sedes em todo o norte.Como é visto por parte da população? Houve eleições no 25 de Abril de 75 e nessas eleições o Partido Socialista chegou em primeiro e o PPD, partido de centro-direita, chegou em segundo, foi a expressão do povo que votou de forma livre, mas o PS e PPD já não estão no governo em Julho, então, são manifestações contra o que eles acham ser um desvio da vontade popular pelo MFA e pelo Partido Comunista.Essas violências anticomunistas do Verão Quente vão deixar pensar que talvez vai haver uma guerra civil que vai dividir o norte e o centro do país, mais moderados - alguns diziam mais conservadores - e Lisboa, o Alentejo, o Ribatejo, Setúbal, onde o peso do Partido Comunista e da extrema-esquerda é muito mais forte.O Processo Revolucionário em Curso acaba a 25 de Novembro e escreve que, para muitos, acabam também “as utopias revolucionárias”. Porquê?Sim, o 25 de Novembro é uma data importante. A partir de Setembro, Outubro, Novembro, os militares moderados e o PS tinham regressado ao governo e o Vasco Gonçalves tinha deixado de ser o primeiro-ministro. Era um primeiro passo para uma certa moderação da revolução e uma solução moderada que seguia os resultados das eleições do 25 de Abril de 75. Mas, houve uma radicalização da extrema-esquerda civil e militar, que temia que a revolução acabasse e que a reação, a extrema-direita, voltasse.Então, há um confronto entre os militares moderados à volta de Melo Antunes e as partes mais radicais, nomeadamente o Otelo Saraiva de Carvalho, que tem um poder muito importante, porque ele é que dirige o COPCON que é uma espécie de polícia militar.Em Setembro, Outubro, Novembro, há muitas mobilizações sociais, grandes manifestações ligadas ao PC e à extrema-esquerda. Há, nomeadamente, o cerco da Assembleia Constituinte, em Novembro de 75 por operários da construcção civil e alguns vêm nesse cerco uma vontade de acabar com a Constituinte e de impor um poder popular. Parte dos moderados, como o Melo Antunes, o Vasco Lourenço, o Ramalho Eanes preparam uma solução militar para tentar pôr de lado os mais radicais, os militares que estão à volta do Otelo Saraiva de Carvalho.Então, há várias provocações que fazem com que parte dos militares radicais tentem sair à rua no 25 de Novembro de 75, o que os moderados estavam à espera e conseguem parar essa saída dos militares mais radicais, prendê-los e prender os vários oficiais que eram da extrema-esquerda. O próprio Otelo vai ser preso algumas semanas depois. O 25 de Novembro é uma neutralização da extrema-esquerda militar e a tomada de poder dos militares moderados do MFA à volta do Melo Antunes, do Vasco Lourenço. Eles vão dizer que é o regresso aos ideais do 25 de Abril e que é o fim dos excessos, dos desvios que foram impostos tanto pelo Vasco Gonçalves quanto pelo Otelo Saraiva de Carvalho.Mas é também o fim das “utopias revolucionárias”...Em grande parte, no sentido que vários militares são presos. O que alguns esperavam é que talvez parte da extrema-esquerda e parte da população que estava nessas comissões de moradores e trabalhadores, iriam à rua para defender essa revolução, mas não saíram a rua. Não houve um confronto, não houve guerra civil e, de facto, depois a ideia que se impõe é que tem que se respeitar o trabalho da Assembleia Constituinte. A nova Constituição é votada em 2 de Abril de 76, mas essa Constituição é muito - agora com o nosso olhar - é muito progressista porque defende as nacionalizações, defende a reforma agrária, defende a participação popular. Obviamente, para algumas pessoas, esse texto era apenas papel, isto é, que não ia impor-se, pois na prática esse ímpeto revolucionário acabou no 25 de Novembro de 75.Depois do 25 de Novembro de 75, multiplica-se a expressão “os cravos murcharam”. Esta é uma questão que também coloca no livro. Os cravos murcharam mesmo?Para a extrema-esquerda e para as pessoas que viveram a revolução, a revolução foi um momento sem igual porque as pessoas iam à rua, falavam de política, achavam que eram as próprias pessoas que deviam agir para mudar as suas vidas, ocupar um imóvel para fazer uma creche, ocupar uma propriedade agrícola. Então, era a ideia da democracia popular e directa - não temos apenas que votar para que representantes decidam por nós, devemos decidir em plenários. Era uma forma de viver a política muito intensa e, de facto, depois do 25 de Novembro e, a partir de 76, essa visão muito dinâmica, muito de democracia popular vai-se esvaziando e Portugal torna-se uma democracia liberal com a ideia que as pessoas votam, que têm direito a um Estado de direito, mas as pessoas não vão participar activamente na vida comum, na vida política. E há um distanciamento entre o povo e a classe política. De facto, para alguns que tinham essa utopia do povo activo politicamente, isso desaparece.No entanto, várias das promessas, várias dos compromissos de Abril foram ficando: o Estado social, o Estado providência, a saúde tendencialmente gratuita para todos, a escola para todos, essas conquistas de Abril foram ficando. Obviamente houve várias políticas que tentaram limitar algumas vantagens, viu-se durante os anos de 2010 com a Troika. Viu-se também, durante os anos da Troika, que um dos cantos que foi usado foi a “Grândola” porque as pessoas pediam que se respeitassem os valores de Abril e as conquistas de Abril. Então, obviamente murcharam, mas não houve um regresso para trás e houve várias conquistas que foram possíveis durante o 25 de Abril que ficaram.É por isso que o livro se chama “o povo é quem mais ordena”? Porque tantos anos depois, as pessoas voltam à rua para lembrar ao governo as conquistas de Abril?Sim, o título era uma referência à canção do Zeca Afonso, mas também era para mostrar os movimentos sociais, que a revolução não foi apenas o 25 de Abril e um golpe de Estado militar. Muitas vezes, parte da historiografia, nem toda obviamente, descreve o 25 de Abril como uma divisão entre o Partido Socialista do Soares e o Partido Comunista do Cunhal, como resultado das tensões do MFA e do Vasco Gonçalves, do Otelo, do Melo Antunes.Mas o 25 de Abril e o PREC foi uma revolução social, foi a última revolução na Europa ocidental que colocou em dúvida ou até que quis acabar com o capitalismo, com a propriedade privada. Foi uma revolução com uma dimensão social, até socialista, muito importante e isso é o que o título quis mostrar. Obviamente que, desde 74 e desde as eleições de 75, Portugal é uma democracia, com eleições, com direitos, direito de manifestação e é sempre o povo que ordena.Na altura, chegou a haver o turismo revolucionário, pessoas que queriam ir para Portugal para ver a revolução. Disse que teria sido “a última revolução que quis acabar com o capitalismo” e, nesse sentido, eu pergunto, o 25 de Abril falhou?Não acabou com o capitalismo, isso é certo. Nesse sentido falhou. No entanto, antes do 25 Abril, a grande maioria dos militares não queriam acabar com o capitalismo, queriam era pôr políticas sociais que favorecessem as populações mais pobres que eram uma parte importante de Portugal. Então, queriam tentar pôr em prática estas políticas sociais que reduzissem as desigualdades. Portugal ainda é uma sociedade desigual em vários sentidos, mas já não é assim tão desigual como antes do 25 de Abril. Há a redistribuição por via dos impostos, há políticas sociais e, nesse sentido, não se pode dizer que o 25 de Abril falhou.Obviamente que o que fez a força do 25 de Abril durante o PREC é que houve várias interpretações do 25 de Abril. Várias pessoas tinham interpretações completamente diferentes do 25 de Abril: o Spínola tinha a sua visão do 25 de Abril, o Otelo tinha a sua visão do 25 de Abril, o Vasco Lourenço tinha a sua visão do 25 de Abril, o Soares, o Cunhal... Mas, ao fim e ao cabo, o que nós temos agora é um país muito mais desenvolvido do que era em 74, onde a população vive melhor. Não digo que tudo seja perfeito, sobretudo porque desde os últimos anos há uma grande pressão sobre a população que vive nas grandes cidades em termos de alojamento e obviamente que há sempre coisas a melhorar. Mas o que permite uma democracia é o protesto e dizer que as coisas não estão bem, que têm que ser mudadas, coisas que era impossível no tempo de ditadura e, nesse sentido, o 25 de Abril não falhou. Mas, obviamente, que muitos que tinham sonhos revolucionários não se podem conformar com o que se passou depois porque muitos deles queriam ir muito além do que Portugal se tornou.
Los hombres despiertos se dan cuenta de sus conductas disfuncionales y buscan trascenderlas. Despertar a esta realidad y asumir el trabajo personal, supone la oportunidad de acceder a relaciones sanas, satisfactorias y equitativas. Christian Ortiz Hombres Despiertos: https://hombresdespiertos.org/ Christian Ortíz https://linktr.ee/ChrisOrtizV Entrevista: Claudia Asunsolo radiopassionus.com “Quien no se mueve, no siente las cadenas” Rosa Luxemburgo. Cuando comenzamos a despertar a la realidad de nuestros machismos, la mayoría nos queremos excusar sobre los propios pensamientos y conductas. Es muy incómodo asumir que, de hecho, sí somos machistas y no sabemos cómo cambiar. La mayoría de los hombres fuimos educados y socializados desde la masculinidad hegemónica, una masculinidad repleta de estereotipos de género que nos ha dañado a nosotros y también a las mujeres. La mayoría internalizamos ideas misóginas, es decir rechazando y odiando lo que dicen que es femenino; así comienza la fragmentación y mutilación emocional y psíquica, así nos vamos volviendo rígidos, cerrados, secos y con la pretensión de ser los siempre fuertes. Todo lo anterior provoca un gran daño estructural en nuestra capacidad de conectar con las mujeres, pero también con otros hombres. Nos han encerrado en una fortaleza de estereotipos que parece infranqueable. Algunos estereotipos de género asociados a conductas machistas son: No llorar, por lo tanto, hay represión y acumulación de frustración que tiende a manifestarse violentamente. No ser sensibles, por lo tanto, hay incapacidad de expresar y se canaliza como hipersensibilidad muda y dolor emocional. Es decir, nos ahogamos en nuestras emociones y cuando se expresan, es de forma insana. Ser dominantes, por lo tanto, nos volcamos al control excesivo y se niega la libertad de las demás personas. Esto lleva a herir, celar, domar, intimidar, amenazar, etc. Ser hipersexuales, por lo tanto, disfuncionar continuamente en intimidad y sexualidad. Es usual encontrar altas expectativas sexuales, fantasías destructivas, conductas de alto riesgo y frustración. … y la lista sigue y sigue. #machismo #masculinidades #hombres
Los hombres despiertos se dan cuenta de sus conductas disfuncionales y buscan trascenderlas. Despertar a esta realidad y asumir el trabajo personal, supone la oportunidad de acceder a relaciones sanas, satisfactorias y equitativas. Christian Ortiz Hombres Despiertos: https://hombresdespiertos.org/ Christian Ortíz https://linktr.ee/ChrisOrtizV Entrevista: Claudia Asunsolo radiopassionus.com “Quien no se mueve, no siente las cadenas” Rosa Luxemburgo. Cuando comenzamos a despertar a la realidad de nuestros machismos, la mayoría nos queremos excusar sobre los propios pensamientos y conductas. Es muy incómodo asumir que, de hecho, sí somos machistas y no sabemos cómo cambiar. La mayoría de los hombres fuimos educados y socializados desde la masculinidad hegemónica, una masculinidad repleta de estereotipos de género que nos ha dañado a nosotros y también a las mujeres. La mayoría internalizamos ideas misóginas, es decir rechazando y odiando lo que dicen que es femenino; así comienza la fragmentación y mutilación emocional y psíquica, así nos vamos volviendo rígidos, cerrados, secos y con la pretensión de ser los siempre fuertes. Todo lo anterior provoca un gran daño estructural en nuestra capacidad de conectar con las mujeres, pero también con otros hombres. Nos han encerrado en una fortaleza de estereotipos que parece infranqueable. Algunos estereotipos de género asociados a conductas machistas son: No llorar, por lo tanto, hay represión y acumulación de frustración que tiende a manifestarse violentamente. No ser sensibles, por lo tanto, hay incapacidad de expresar y se canaliza como hipersensibilidad muda y dolor emocional. Es decir, nos ahogamos en nuestras emociones y cuando se expresan, es de forma insana. Ser dominantes, por lo tanto, nos volcamos al control excesivo y se niega la libertad de las demás personas. Esto lleva a herir, celar, domar, intimidar, amenazar, etc. Ser hipersexuales, por lo tanto, disfuncionar continuamente en intimidad y sexualidad. Es usual encontrar altas expectativas sexuales, fantasías destructivas, conductas de alto riesgo y frustración. … y la lista sigue y sigue. #machismo #masculinidades #hombres
A tarifa zero no transporte já vigora em 80 cidades brasileiras com bons resultados e certamente será tema do debate eleitoral para a Prefeitura de São Paulo no ano que vem. A avaliação é do pesquisador em mobilidade urbana pela USP e coordenador de projetos na Fundação Rosa Luxemburgo, Daniel Santini. Em entrevista à Rádio Eldorado, ele apontou diferentes modelos de financiamento adotados por alguns municípios e defendeu a criação de um Sistema Único de Mobilidade em caráter nacional.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Uma iniciativa do Esquerda Diário e Pão e Rosas. Neste episódio especial, publicamos em áudio o prefácio do livro “Mulheres, Revolução e Socialismo”, escrito por Josefina Martínez e Diana Assunção, que também são as organizadoras do livro. Este lançamento das Edições Iskra reúne artigos de Karl Marx, Friedrich Engels, Eleanor Marx, Clara Zetkin, Rosa Luxemburgo, Alexandra Kollontai, Inessa Armand, Vladimir Lênin e Leon Trótski. São escritos de longa tradição na luta pela emancipação da mulher que apresentam debates centrais sobre gênero e classe para todes que queiram se aprofundar nos estudos e na luta contra esse sistema de opressão e exploração. A leitura é feita por Vanessa Dias e Maria Fernanda (Mafê). Para mais informações sobre o livro, ou para comprá-lo, acesse www.iskra.com.br
Ecossocialismo é a saída para o Brasil? Quem responde a pergunta é a socióloga e economista política Sabrina Fernandes no programa 20 MINUTOS desta segunda-feira (17/04).A crise mundial do capitalismo, em um cenário no qual se desmonta a velha ordem unipolar construída depois do colapso soviético em 1991, coloca também enormes desafios para as forças de esquerda em escala planetária.As correntes majoritárias desse campo político-ideológico parecem continuar convencidas que não existiria alternativa fora da ordem capitalista. Setores mais moderados sequer consideram a hipótese de sair do modelo neoliberal. A opção possível estaria em reformas graduais que protegessem a democracia liberal das ameaças neofascistas, limitassem a ferocidade da acumulação capitalista, recuperassem ou expandissem garantias sociais, aumentassem a renda do trabalho e a oferta de emprego, salvaguardassem os grupos mais vulneráveis, avançassem na agenda dos direitos humanos e enfrentassem a crise climática. Mas há outras alas que, mesmo sem negar as reformas graduais, refutam qualquer possibilidade de solução aos mais importantes desafios da humanidade sem romper com a ordem capitalista e substitui-la por um outro sistema, ao qual genericamente continuam a dar o nome de socialismo. Mas qual socialismo? O que aprender com as experiências socialistas realmente existentes? Como organizar a transição pós-capitalista e acumular forças para realiza-la? Qual a combinação possível entre o gradualismo e a ruptura?Para conversar sobre essas e outras questões, nossa entrevistada de hoje será Sabrina Fernandes. Doutora em sociologia, faz pós-doutorado com a Fundação Rosa Luxemburgo e a Universidade Nacional de Brasília. Também é autora de “Sintomas Mórbidos” (Autonomia Literária, 2019) e “Se quiser mudar o mundo” (Planeta, 2020), além de fundadora e produtora do Tese Onze, canal de formação política e divulgação científica.----Quer contribuir com Opera Mundi via PIX? Nossa chave é apoie@operamundi.com.br (Razão Social: Última Instância Editorial Ltda.). Desde já, agradecemos!Assinatura solidária: http://www.operamundi.com.br/apoio ★ Support this podcast ★
Para ayudarnos a comprender este complejo escenario nos acompañaron desde Perú Anahí Durand Guevara, quien formó parte del gobierno de Castillo como Ministra de la Mujer y Poblaciones Vulnerables, y dialogó con Dina Sánchez, peruana migrante en Argentina y Secretaria general adjunta de la Unión de Trabajadores y Trabajadoras de la Economía Popular. También se sumaron al intercambio Hernán Ouviña desde el Instituto de Estudios de América Latina y el Caribe de la Universidad de Buenos Aires y Víctor Castillo, también migrante peruano en Argentina y coordinador de comunicación de la Fundación Rosa Luxemburgo.#RadioRosa es el podcast de la Fundación Rosa Luxemburgo-Cono Sur. Una apuesta fundamental en estos tiempos para escuchar y difundir las voces de nuestros aliados y protagonistas en las luchas por un cambio social integrador y real. Con el faro del pensamiento, la templanza y el coraje de Rosa, quien plantó cara y voz al establishment aún "revolucionario".Participa el Grupo de trabajo Clacso "El Estado como contradicción".
O imperialismo: Fase superior do capitalismo; Vladimir Lênin e Rosa Luxemburgo: A acumulação de capital; O livro negro do colonialismo --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/pedro-mendes-ju00fanior/message
Rosa Luxemburgo fue una teórica marxista polaca de origen judío. En 1914 se opuso a la participación de los socialdemócratas en la Primera Guerra Mundial, por considerarla un enfrentamiento entre imperialistas. Tomó parte en la frustrada revolución de 1919 en Berlín y cuando la revuelta fue sofocada con la intervención del ejército y de grupos paramilitares y cientos de personas fueron encarceladas, torturadas y asesinadas.“La mayoría de las personas pasan de largo por las cosas más bellas de la vida sin prestar atención.”
No terceiro episódio de Léxico Marx, quadro em que conceitos-chave do instrumental marxiano são destrinchados por alguns dos maiores estudiosos da obra do nosso barbudo predileto, a historiadora Virgínia Fontes apresenta o famigerado conceito de "acumulação primitiva" no interior da obra de Marx. Explicando o contexto e as origens do conceito no Livro I d' O CAPITAL, ela discute também os debates posteriores em torno dele, feitos por Lênin, Rosa Luxemburgo e David Harvey, entre outros, e reflete sobre sua atualidade no capitalismo contemporâneo.
En este episodio Tamara y Pablo Pryluka hablan sobre la historia de Colombia, el proceso constitucional en Chile, Rosa Luxemburgo y la serie Bridgerton.
Bianca Pyl e Luís Brasilino conversam com o cientista político Rodrigo Lentz, autor do livro “República de segurança nacional: militares e política no Brasil” (https://bit.ly/3FzOyV7), publicado em abril pela coleção Emergências, da Fundação Rosa Luxemburgo e da editora Expressão Popular. A obra investiga como as Forças Armadas têm influenciado as políticas de Estado brasileiras, desde a sua formação no período colonial até o protagonismo retomado no governo Bolsonaro. Falamos sobre a relação ora de subordinação, ora de protagonismo dos militares com as classes dominantes; a participação castrense em importantes marcos históricos do país, como a Proclamação da República, os golpes de 1964 e 2016 e a redemocratização; o debate a respeito da atuação em conflitos externos ou internos; a presença de membros progressistas nas Forças Armadas ao longo do século XX e o processo de homogeneização ideológica dos militares até os dias de hoje; a relação com os Estados Unidos e o projeto nacional; a tensão entre golpismo e legalismo nas vésperas do golpe de 1964; o legado da doutrina de segurança nacional nos governos civis pós-1985; a participação no governo Bolsonaro e muito mais! Rodrigo é doutor em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB), mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e advogado, com graduação na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Pesquisa sobre o pensamento político dos militares brasileiros e a justiça de transição, com artigos científicos, capítulos de livros, artigos de opinião e entrevistas. Foi consultor da Organização das Nações Unidas (Pnud), coordenador da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça e membro da 8ª Pesquisa Legislativa Brasileira (FGV/Oxford). Atualmente integra o grupo de pesquisa “Democracia e Sociedade” (Demodê/Unb), é pesquisador sênior do observatório sobre Defesa e Soberania Nacional do Instituto Tricontinental de Pesquisa Social e professor convidado do curso de Especialização em Direitos Humanos e Políticas Públicas da Unisinos. Links: episódios do Guilhotina comentados durante a entrevista: João Roberto Martins Filho (https://bit.ly/3L2T5kb); Ana Penido e Miguel Stedile (https://bit.ly/3PdvHnu); e Luis Felipe Miguel (https://bit.ly/3ytV2n3). Trilha: Cuscobayo, “O Brasil vai acabar” (Rafael Froner); e BaianaSystem e BNegão, “Reza forte” (BNegão, Marcelo Monteiro Santana e Roosevelt Ribeiro de Carvalho).
Bianca Pyl e Luís Brasilino entrevistam o jornalista Leonardo Foletto, autor do livro “A cultura é livre: uma história da resistência antipropriedade” (https://bit.ly/3JdxLsc), publicado em 2021 pela editora Autonomia literária, em parceria com a Fundação Rosa Luxemburgo. A obra trata da ideia de cultura livre dos gregos ao digital, passando pelo surgimento da imprensa, dos direitos autorais, das tecnologias do século XIX (rádio, fonógrafo, cinema), dos movimentos e ações de resistência ao copyright do século XX e do download livre. Conversamos sobre a cultura na Grécia antiga, as origens do plágio, a invenção da imprensa e seu impacto na propriedade intelectual, remuneração das criações artísticas, a explosão da indústria cultural, as transformações provocadas pela aparição da mídia digital, os movimentos de resistência e muito mais! Leonardo é mestre em Jornalismo e doutor em Comunicação e suas pesquisas estão focadas em comunicação, tecnologia e ativismo. Em 2011, ele lançou o livro “Êfemero revisitado: conversas sobre teatro e cultura digital”. Trilha: The Beatles, “Strawberry fields forever” (John Lennon e Paul McCartney); e Talking Heads, “I Zimbra” (Brian Eno, David Byrne e Hugo Ball).Esse episódio apoia a #OPodcastÉDelas2022.
Bianca Pyl e Luís Brasilino recebem três convidadas neste novo episódio: a assistente social Cris Faustino, a jornalista Elisangela Soldateli Paim e a cientista política Lisbet Julca. A Elis é a organizadora e a Cris e a Lisbet são autoras de artigos do livro “Resistências e re-existências: mulheres, território e meio ambiente em tempos de pandemia” (https://bit.ly/35A1bBY), lançado em 2020 pela Editora Funilaria em parceria com a Fundação Rosa Luxemburgo. A obra, escrita por mulheres de organizações sociais e pesquisadoras, apresenta um panorama dos impactos da pandemia e das mudanças climáticas no Brasil sob uma perspectiva de raça, classe e gênero. Falamos sobre as interrelações entre as crises sanitária e socioambiental, neoliberalismo e neodesenvolvimentismo, a agenda anti-mulher e antiambiental na ascensão da extrema-direita, os retrocessos colocados em prática pelo governo Bolsonaro e seu impacto sobre as trabalhadoras e os trabalhadores, violência e desigualdade de gênero e o papel tanto das mulheres como dos movimentos sociais no enfrentamento das crises atuais. A Cris preside o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos no Ceará e é membra da equipe do Instituto Terramar e da Rede Brasileira de Justiça Ambiental e conselheira da Justiça Global. A Elis é doutora em Ciências Sociais pela Universidade de Buenos Aires e coordenadora latino-americana do Programa Clima da Fundação Rosa Luxemburgo. E a Lisbet é militante do MST, faz parte do Coletivo de Coordenação da Escola Popular Rosa Luxemburgo do MST-São Paulo, realiza doutorado em Geografia pela Unesp e atua na Rede DataLuta. Trilha: Clara Nunes, “O canto das três raças” (Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro); e Grupo Semente e Teresa Cristina, “Pra que discutir com madame” (Haroldo Barbosa e Janet de Almeida).Esse episódio apoia a campanha #OPodcastÉDelas2022.
Bianca Pyl e Luís Brasilino recebem o cientista social Rafael Toitio, autor, com Leonardo Nogueira e Maysa Pereira, do livro “O Brasil fora do armário: diversidade sexual, gênero e lutas sociais”, lançado em 2021 pela Expressão Popular e pela Fundação Rosa Luxemburgo e disponível para download em: https://bit.ly/3HRNXhL. Parte da coleção Emergências, a obra traça um histórico da sexualidade e do gênero no Brasil e no mundo e analisa como essas construções são fundamentais para a formação e a manutenção do capitalismo. Conversamos sobre a influência das relações de classe nas relações de gênero e de sexualidade ao longo da história, a importância da propriedade privada na constituição da família patriarcal monogâmica e heterossexual, a construção social do desejo, a naturalização dos privilégios masculinos, o choque da chegada dos colonizadores com as diferentes formas de viver a sexualidade e as relações de gênero que existiam no Brasil, a herança da escravidão para a sexualidade do povo brasileiro, os quilombos enquanto resistência ao modelo de família tradicional, história e política do movimento LGBTQIA+, a relação contraditória da esquerda com a diversidade sexual, limites da “política de identidade”, os avanços da agenda LGBTQIA+ durante o período de hegemonia neoliberal e a centralidade da diversidade sexual e de gênero na construção de um projeto popular para o Brasil. Rafael é doutor em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da Unicamp e professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Trilha: Apokalypsis, “Liberdade” (Zé Brasil); e Elton John, “Oscar Wilde Gets Out” (Bernie Taupin e Elton John).
Hoje falaremos sobre militantes radicais, veganismo e materialismo histórico dialético. No trecho da Rosa Luxemburgo a voz que vocês ouvem é da queridíssima Sabrina Fernandes do @Tese Onze.Os links utilizados para esse episódio e as redes sociais estão no nosso site www.horaqueer.com e caso queira nos apoiar, apoie em apoia.se/horaqueer, picpay dimitravulcana ou pix doutoradrag@gmail.comUm Programa da Rede Ativista de Vozes @FIOPodcasts#hqacessível: Foto da Dimitra de peruca rosa, no lado esquerdo uma foto da Rosa Luxemburgo e da Sabrina Fernandes. No fundo imagens de vários vegetais e frutas, no meio está escrito “go vegan”. No cantos superior direito tem a logo Doutora Drag (uma drag com cabelos roxos e batom rosa) e a logo do FIO no centro.
Rosa Luxemburgo (Polonia, 1871 - Berlín, 1919), luchadora social quien desde las bases del marxismo construyó un movimiento socialista crítico y activo en la Alemania de principios del siglo XX, fue encarcelada en múltiples ocasiones por sostener sus ideas y actuar en consecuencia, en contra de la Primera Guerra Mundial y del régimen posterior a ésta en Alemania. Ese espíritu contestatario y sin tregua no la alejaba de mirar la vida con entusiasmo y ánimo, de encontrar belleza e instantes de felicidad en la cotidianidad, aun dentro de la cárcel. Así se le puede reconocer en las cartas que envío desde prisión a amigos y compañeros de lucha.Encuentra más contenido en nuestro sitio web. Síguenos en redes sociales: Facebook, Twitter, Instagram y YouTube, como Descarga Cultura.UNAM. Cuéntanos que géneros de la literatura o áreas del conocimient te gustaría escuchar.
Esse é um vídeo pra conhecer alguns quadrinhos sobre marxistas ou da obra de Marx e Engels como o manifesto, por exemplo.Os links utilizados para esse episódio e as redes sociais estão no nosso site www.horaqueer.com e caso queira nos apoiar, apoie em apoia.se/horaqueer#hqacessível: Um recorte de Dimitra, Che-Guevara e uma drag queen em desenho segurando um quadrinho do Gramsci. Na lateral quadrinhos de Angela Davis, Rosa Luxemburgo, Sabios do Sião, Manifesto Comunista e Gramsci. A imagem segue o padrão de cores da marca doutora drag que é roxo, rosa e verde. Na imagem está escrito "Quadrinhos Maxistas". Abaixo tem a logo da Mídia Ninja.
El juicio más grande a una organización fascista desde la II Guerra Mundial llega a su fin.Hemos conocido la sentencia del juicio al partido neonazi griego Amanecer Dorado y desde Contratiempos, en colaboración con La Marea, hemos preparado un programa especial en directo en el que analizamos las claves de este macro-proceso. Contamos con entrevistas a Hibai Arbide, abogado y corresponsal en Atenas de Mugunzu Producciones; y a Patricia Simón, reportera de La Marea especialista en Derechos Humanos. Además, analizaremos todas las claves en un debate con el periodista Miquel Ramos, Amelia M. Lobo de la Fundación Rosa Luxemburgo y Miguel Urbán, eurodiputado y militante de Anticapitalistas. Más información en nuestra web vientosur.info, radiovallekas.org o desde lamarea.com