a psicanálise pode nos ajudar a entender o mundo em que vivemos e as mudanças do nosso tempo? o podcast da @floatvibes traz sessões de análise com os pesquisadores e psicanalistas André Alves @reflektory_ e Lucas Liedke @lucasliedke para escutar as VIBES
a religião pertence ao campo das ilusões? a fé é um mecanismo de alienação psíquica?na psicanálise, Freud não diz que Deus não existe, mas nos convida a pensar em como a religião é uma espécie de neurose coletiva — uma doutrina que pode nos guiar e orientar em direção à transcendência e espiritualidade… ou nos aprisionar em um modelo de controle social ou mesmo em uma mentalidade de seita; até porque toda religião sempre envolve um exercício de poder.para complicar, os períodos de grandes incertezas e instabilidade são conhecidos pelo aumento do apelo às religiões, ainda mais no Brasil, onde 90% da população (Ipsos) acredita que Deus ajuda a superar crises. esse é um pacto coletivo que assegura nossa inserção na cultura e na civilização, e que tenta proteger o ser humano do desamparo existencial. ao mesmo tempo, sabemos que a religião também pode servir justamente para fazer uso e tirar aproveitar do nosso desamparo. aí realmente… é aquele Deus nos acuda.* para expandir a nossa escuta sobre esse tema, convidamos a economista e ativista Alessandra Orofino do podcast Calma Urgente e o psicanalista e professor no Instituto de Psicologia da USP, Gabriel Binkowski.para mais VIBES, acesse os perfis da float: InstagramTikTokassine nossa newsletter no Substackfaça parte do nosso grupo no Telegrame se vc quer ajudar a manter esse podcast no ar, eliminar os breaks comerciais e ainda receber conteúdos exclusivos, pode nos apoiar através do apoia.sepesquisa, roteiro e apresentação: André Alves e Lucas Liedkeprodução: Fernanda Ogasawaraedição e montagem: Jessica Correaarte: Gustavo Jácomerefs.O Futuro de uma Ilusão — Freud Religião e psicanálise - Gabriel Binkowski, Edin Abumanssur, Eduardo Silva (Orgs)A fé e o fuzil: Crime e religião no Brasil do século XXI — Bruno Paes Manso
ser adolescente nunca foi fácil. é o furacão de hormônios, as inseguranças da sexualidade, a pressão dos pais, da escola, dos amigos, da vida social. e, no meio de tudo isso, ainda ter que decidir o que fazer da vida (/do futuro). é uma fase inevitável de angústias, incertezas e novos sintomas. só que o estado atual do mundo tem intensificado ainda mais esse caldeirão pulsional. a juventude é, afinal, a esponja do mundo. ou seja, absorve e intensifica as características mais potentes — ou mais destrutivas — do espírito do tempo. por isso mesmo, ser adolescente hoje vem com uma camada extra de pressão: do sucesso na internet à busca pela beleza perfeita. do desempenho máximo ao sonho de se tornar bilionário. e, claro, a responsabilidade de salvar o mundo. e assim, uma etapa da vida que é fundamentalmente sobre experimentação pode se tornar uma experiência desafiadora de inadequação.das crises de saúde mental ao bullying e episódios de violência, adolescer nos tempos atuais é uma condição de mal-estar. ainda mais quando a sopa de letras da teoria geracional insiste em propagar estereótipos e preconceitos. sim, a juventude atual merece mais do que um diagnóstico de “geração perdida”. para expandir a nossa escuta sobre esse tema, convidamos o comunicador e pesquisador o Matheus Sodré e o psicanalista e também pesquisador Sandro Cavallote. para mais VIBES, acesse os perfis da float: InstagramTikTokfaça parte do nosso grupo no Telegrame assine nossa newsletter no Substacke se vc quiser ajudar a manter esse podcast no ar, retirar os breaks comerciais e receber conteúdos exclusivos, pode se tornar apoiador da floatvibes através do apoia.sepesquisa, roteiro e apresentação: André Alves e Lucas Liedkeprodução: Fernanda Ogasawaraedição e montagem: Jessica Correaarte: Gustavo Jácome* esse episódio tem o apoio da Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco, bandeiras do Grupo DPSP, que se dedicam ao cuidado com a saúde e bem-estar, e que entendem que saúde mental também é uma parte essencial da qualidade de vida.refsEsse Sujeito Adolescente — Sonia AlbertiDocumentário Social Studies Geração Quarto — Hugo Monteiro
estudar mais. trabalhar melhor. retomar a dieta. parar de fumar. praticar exercícios físicos. dormir e acordar na hora certa…é tudo uma questão de disciplina e força de vontade? se você acredita que sim, parabéns! você é seguidor do Culto ao AUTOCONTROLE.em um tempo tomado pelo desempenho, a internet e a cultura estão cheias de discursos, métodos, conteúdos e objetos culturais que prometem o sucesso, desde que o sujeito contemporâneo seja muito dedicado e rigoroso. e, claro, controle tudo o que sente. tem Inteligência Emocional, Estoicismo, Terapia da Aceitação e Compromisso, Neurociência, Hábitos Atômicos, Detox e até os Menus de Dopamina. ironicamente, o que não falta são queixas de falta de foco e procrastinação. daí o que o sujeito do Culto ao AUTOCONTROLE faz? mergulha em frustração, culpabilização, vergonha e doses implacáveis de autocrítica. uma busca pela melhor versão que, geralmente, não acaba nada bem. é claro que não dá pra viver no descontrole total, mas também não vai dar pra só alimentar uma contínua guerra contra si mesmo. e para nos ajudar a elaborar esse tema, convidamos o Thiago Guimarães, que você talvez conheça como Ora Thiago, o canal em que ele fala sobre cultura pop e comportamento. para mais VIBES, acesse os perfis floatvibes: InstagramTikTokfaça parte do nosos grupo no Telegramassine nossa newsletter no Substacke se vc quiser ajudar a manter esse podcast no ar e receber conteúdos exclusivos, pode se tornar um membro através do apoia.se!pesquisa, roteiro e apresentação: André Alves e Lucas Liedkeprodução: Fernanda Ogasawaraedição e montagem: Jessica Correaarte: Gustavo Jácome* esse episódio tem o apoio da Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco, bandeiras do Grupo DPSP, que se dedicam ao cuidado com a saúde e bem-estar, e que entendem que saúde mental também é uma parte essencial da qualidade de vida.refsAgainst Self-Criticism — Adam Philips A estetização do mundo, Gilles Lipovetsky e Jean Serroy PRODUTIVIDADE (em tempos de IA)
existem dores e machucados que você enxerga… como um hematoma ou uma cicatriz na pele. tem outras que se escondem na nossa alma. são as feridas que povoam nossa mente… e que muitas vezes nos silenciam, e a gente já nem sabe como tentar se curar ou pedir ajuda.abusøs e assédiøs acontecem de muitas formas: no físico, psicológico, no verbal, não-verbal. um toque não consentido, uma palavra que humilha, um segredo que nos corrói por dentro. esse é um mal mais comum do que se pensa, que se infiltra em espaços onde deveria existir segurança — na nossa casa, no ambiente de trabalho, na escola, no transporte público, nas nossas relações com estranhos que acabamos de conhecer… ou com pessoas muito muito… íntimas.falar mais sobre esse tema tão difícil é imprescindível porque precisamos nos educar, nos fortalecer, desconstruir mitos e medos. e romper com o pacto de silêncio que encobre a violência. é dar suporte a quem precisa, criar redes de acolhimento, fortalecer leis que possam proteger e punir.e, acima de tudo, é preciso falar mais e escutar mais — sem invalidar, sem minimizar. quando um relato desses encontra espaço, quando uma vítima é vista e acreditada e protegida, o ciclo começa a se romper. e, um dia, talvez… O Silêncio do ABUSO se transforme em justiça e cura.para expandir nossa escuta e trazer vozes femininas importantes para essa conversa, contamos com as participações da psicanalista Ana Laura Prates e da jornalista e escritora Milly Lacombe.para mais VIBES, acesse os perfis floatvibes: InstagramTikTokfaça parte do nosso grupo no Telegram,assine nossa newsletter no Substack,e se vc quer ajudar a manter esse podcast no ar e receber conteúdos exclusivos, pode se tornar membro através do apoia.se.pesquisa, roteiro e apresentação: André Alves e Lucas Liedkeprodução: Fernanda Ogasawaracaptação, edição e montagem: Jessica Correaarte: Gustavo Jácome* esse episódio tem o apoio da Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco, bandeiras do Grupo DPSP, que se dedicam ao cuidado com a saúde e bem-estar, e que entendem que saúde mental também é uma parte essencial da qualidade de vida.refs.Por que o homem comum estupra? — Vera IaconelliO corpo guarda as marcas: Cérebro, mente e corpo na cura do trauma — Bessel van der KolkFerenczi — Christian Dunker
as emoções dessa época de virada do ano sempre nos provocam a pensar no nosso grau de impotência (ou impossibilidade) perante o futuro. afinal, o que está nas nossas mãos para repetir, mudar ou simplesmente deixar ir? já faz tempo que muitos teóricos e autores chamam atenção para uma noção de futuro obscuro na contemporaneidade; uma espécie de colapso da capacidade humana de imaginar e projetar futuros desejáveis para o sujeito e para o coletivo. e é entre sentimentos ambíguos de nostalgia, esperança, medo, grandes expectativas e frustrações, que chegamos nessa hora mágica de encarar nossos sonhos e desejos e se lançar à incerteza do amanhã. para ampliar o entendimento sobre essas passagens temporais, contamos com a participação do Renato Noguera, doutor em filosofia pela UFRJ, professor, autor de diversos livros, e pesquisador do Laboratório de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok assine nossa newsletter no Substack e se vc quiser ajudar a manter esse podcast no ar e receber conteúdos exclusivos, pode se tornar um membro através do apoia.se! — pesquisa, roteiro e apresentação: André Alves e Lucas Liedke produção: Fernanda Ogasawara captação: Zamunda edição e montagem: Jessica Correa arte: Gustavo Jácome esse episódio tem o apoio da Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco, bandeiras do Grupo DPSP, que se dedicam ao cuidado com a saúde e bem-estar, e que entendem que saúde mental também é uma parte essencial da qualidade de vida. refs Depois do Futuro — Franco Berardi Revista Cult — O lento cancelamento do futuro O desaparecimento dos rituais: Uma topologia do presente — Byung-Chul Han
você sofre de medo ou preocupação excessiva com doenças? e como os conteúdos sobre saúde, diagnósticos e tratamentos intensificam esses sentimentos? hipocondria é um nome um tanto problemático para fazer referência a um tipo de transtorno psíquico de ansiedade que faz o sujeito sofrer da dúvida ou certeza de doenças que não consegue identificar ou tratar. mas o que acontece quando esse fenômeno é potencializado por uma condição cronicamente online — marcada pelo ritmo algorítmico do conteúdo, por uma crescente onda de médicos creators e influenciadores que têm suas próprias doenças como vertical editorial? nesse contexto hipermidiático, os efeitos psicossomáticos desse mal-estar podem ser ainda mais perigosos. para expandir a escuta nesse tema tão complexo, contamos com as falas dos psicanalistas Rubens M. Volich e Mario Eduardo Costa Pereira. para mais VIBES, assine nossa newsletter no Substack, e acesse a float no Instagram e TikTok. e apoie este projeto para continuarmos vibrando juntos e ainda ter acesso a conteúdos exclusivos. pesquisa, roteiro e apresentação: André Alves e Lucas Liedke produção: Fernanda Ogasawara captação: Zamunda edição e montagem: Jessica Correa arte: Gustavo Jácome * esse episódio tem o apoio da Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco, bandeiras do Grupo DPSP, que se dedicam ao cuidado com a saúde e bem-estar, e que entendem que saúde mental também é uma parte essencial da qualidade de vida. refs. Impasses da alma, desafios do corpo: Figuras da hipocondria — Rubens M. Volich A Body Made of Glass: A Cultural History of Hypochondria — Caroline Crampton As formas corporais do sofrimento: a imagem da hipocondria — Maria Helena Fernandes
qual é o limite do humor? esse clássico debate filosófico e ético provoca conversas acaloradas há séculos. o humor pode ser considerado fútil ou inteligente. ou nobre e virtuoso. mas também grotesco... geralmente, tudo meio junto e misturado. o que parece ser unânime é que, tem dias e situações em que só o humor salva. como diz o meme, “tenho certeza que só não enlouqueci até hoje porque acho tudo muito engraçado.” mas afinal, a comédia reflete o estado atual da cultura e da sociedade ou só serve para nos deixar alienados? pode ser um tipo de saída criativa ou reflexão crítica da realidade? ou apenas nos alienar ao acharmos graça de tudo? para pensar nas funções e efeitos do humor, contamos com o ator, humorista, roteirista e escritor Gregório Duvivier. e também com a Nadja Moraes, que é psicanalista, palhaça e pesquisadora do humor. esse episódio tem o apoio da WALK, uma iniciativa criada para abrir a cabeça das marcas e ajudar elas a serem parte da solução para um mundo melhor. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok e assine nossa newsletter no Substack e se vc quiser ajudar a manter esse podcast no ar e receber conteúdos exclusivos, pode se tornar um membro através do apoia.se! apresentação André Alves Lucas Liedke refs Obras Completas vol. 7: O chiste e sua relação com o inconsciente — Freud Farofa da Estupidez — Maria Homem O Palhaço e o psicanalista: Como escutar os outros pode transformar vidas — Christian Dunker e Cláudio Thebas Psicanálise e Humor - por Nadja Moraes, Casa do Saber
swifties, fiéis, little monsters, vitta lovers, torcida tricolor, potterheads, lolzeiros. do esporte à música pop, dos games ao audiovisual, a lógica dos FANDOMS é cada vez mais dominante na cultura contemporânea. tanto é que muitas das suas gírias se tornaram o vocabulário das mídias sociais, spin-offs, admins, haters, spoilers (e outros termos desse universo) foram incorporados pela cultura de massa… e suas formas de engajamento passaram a fomentar a criatividade e inspirar diferentes manifestações de afeto nas redes: do amor ao ódio. sem falar nas piadas internas produzem os memes que sustentam nossas coleções de stickers. a cultura dos fãs forjou a internet que a gente conhece hoje. antes que a maioria das pessoas usassem as redes para qualquer coisa, os fãs já a usavam pra praticamente tudo. se fãs já foram vistos antes como “fangirls histéricas” ou "nerds esquisitos", hoje, os fãs são criadores, inovadores e, sobretudo, sujeitos que produzem, consomem e querem ser servidos. entre identificações maciças, idealizações excessivas, amores narcísicos e muito apego parassocial, A Era dos FANDOMS é uma espécie de neo-feudalismo tecnológico em que muito poder poder está concentrado nos reinos dos fãs. mas quais são os impactos dessa idolatria? e o que essa identificação tão projetiva com figuras públicas, grupos ou objetos culturais produz na nossa vinculação? ou mesmo na nossa capacidade de lidar com a diferença e com a frustração? para expandir nossa escuta, convidamos o doutor em Comunicação, pesquisador dos fãs e professor na ESPM Rio Pedro Curi; e a Adriana Amaral, jornalista, também doutora em Comunicação Social e coordenadora do CULTPOP - Laboratório de Pesquisa em Cultura Pop, Comunicação e Tecnologias. o estudo A Era dos FANDOMS é o maior estudo sobre fãs já feito no Brasil, resultado de uma parceria entre o instituto de pesquisa em cultura e comportamento floatvibes e a agência Monks. > uma prévia desse relatório está disponível para acesso gratuito. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok e assine nossa newsletter no Substack e se vc quiser ajudar a manter esse podcast no ar e receber conteúdos exclusivos, pode se tornar um membro através do apoia.se! apresentação André Alves Lucas Liedke
“a velhice é o último tabu". a famosa frase da filósofa Simone de Beauvoir resume como é difícil falar e pensar sobre o envelhecimento. ainda mais hoje com tantos produtos e discursos que nos prometem congelar e até reverter o tempo. 1 em cada 2 idosos no mundo já sofreu discriminação. então se você nunca foi alvo do preconceito etário, é uma questão de tempo… só que o tema do envelhecimento vai se tornar cada vez mais inevitável pra todos nós. ainda mais no Brasil, onde a população está envelhecendo cada vez mais rápido. nesse contexto, como podemos pensar em novas relações com a velhice? a nossa e a dos outros. nesse episódio, contamos com a participação da escritora, palestrante e podcaster Isabel Dias, e também escutamos a pesquisadora Flavia Toledo. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok e assine nossa newsletter no Substack e se vc quiser ajudar a manter esse podcast no ar e receber conteúdos exclusivos, pode se tornar um membro através do apoia.se! apresentação: André Alves Lucas Liedke referências: A Velhice — Simone de Beauvoir A invenção de uma bela velhice — Mirian Goldenberg estudo Globo sobre envelhecimento para mais links, acesse nosso Substack e nosso apoia.se
como anda a nossa capacidade de elaboração a respeito da nossa sexualidade? a tal da inteligência erótica… que é parar pra refletir um pouco… por que e como fazemos ou deixamos de fazer sexo? e que sentido temos atribuído (ou não) a essas fantasias e práticas? quando falamos de sexualidade, as perguntas transbordam. ainda que o sujeito contemporâneo, na sua condição cronicamente online, fale, pense e consuma tantos produtos e conteúdos sexuais, nas clínicas e nas redes fala-se abertamente de uma espécie de recessão sexual, especialmente entre os mais jovens. assexualidade, abstinência voluntária, muita pornografia e masturbação hi-tech, novas gramáticas obcenas. nesse episódio, abrimos apenas alguns dos grandes questionamentos sobre o sexo.. e suas funções… e dis-funções. para ampliar nossa escuta, contamos com o Pedro Ambra, psicanalista, doutor em Psicologia Social pela USP e autor de diversos livros, artigos e textos como O Ser Sexual e Seus Outros. para mais VIBES, assine nossa newsletter no Substack, e acesse a float no Instagram e TikTok. e apoie este projeto para continuarmos vibrando juntos e ainda ter acesso a conteúdos exclusivos. apresentação: André Alves Lucas Liedke refs.: Alguma vez é só sexo? — Darian Leader Manifesto contrassexual — Paul B. Preciado Três ensaios sobre a teoria da sexualidade — Freud
quais os papéis do esporte nas nossas vidas? pra muitos, se exercitar é saúde física e também mental. é um jeito de desestressar, se equilibrar, “treinar para não enlouquecer”. o esporte também pode fazer muito pelas nossas relações e até nos ajudar a elaborar questões políticas, culturais e psicossociais. só que, nos últimos anos, a cultura de massa — e o mercado — parecem reduzir tudo isso a uma única questão: superar limites. mas qual é o custo do imperativo da ultraperformance? nossa relação com esportes sempre foi permeada por misturas complexas de esforço e satisfação; e, nas últimas décadas, o consumo e a mídia passaram a fazer parte dessa equação. nessa onda, os atletas se tornaram uma mistura intrigante de heróis, celebridades e influenciadores. e na paralela, passamos a acreditar que todo mundo pode ser um grande atleta. ou será que quase todo mundo? as Olimpíadas de Paris desse ano marcam 100 anos desde a última vez que a capital francesa sediou os jogos. lá em 1924, existiam apenas 17 esportes, hoje são 32. naquele ano, apenas 5% dos atletas eram mulheres. esse ano, pela primeira vez na história, haverá uma paridade total de gênero; e a cerimônia de abertura vai ser assistida por mais de 1 bilhão de pessoas. tudo isso parece nos mostrar como o esporte realmente ocupa um espaço enorme na cultura. quem tá fora do mundo dos esportes parece que tá perdendo alguma coisa bem importante!.. mas o quê? para elaborar algumas dessas questões, contamos ainda com a participação da Paula Figueira, que é psicóloga clínica esportiva, psicanalista e explora caminhos para uma alta performance com mais leveza e qualidade de vida através do cuidado com a saúde mental. e também com o João Ricardo Cozac, que é pós-doutor em psicologia do esporte e tem mais de 30 anos de experiência nesse campo. é presidente da Associação Paulista da Psicologia do Esporte e autor de vários livros sobre o assunto. * esse episódio tem o apoio da Under Armour, uma marca que já foi gringa, mas há alguns anos está presente em todas as academias do Brasil, respirando performance, tecnologia, design e conforto e se relacionando com diferentes comunidades do treino… e o treino, como sabemos, pode ser o pontapé inicial ou a base para a prática de qualquer esporte. para mais VIBES, acesse os perfis da float: instagram TikTok assine nossa newsletter no substack apoie este projeto em apoia.se **apresentação:** André Alves Lucas Liedke refs. O Mal-estar no Esporte: um olhar psicanalítico — Fabio Menezes dos Anjos Temas em Psicanálise no Esporte — João Ricardo Cozac Sobre Desistir — Adam Philips
ninguém gosta de quem mente o tempo todo, mas quão dispostos estamos a escutar a crueza da verdade? é difícil abandonar o jogo do “me engana que eu gosto”; ainda mais com tantos filtros, deep fakes, recursos de inteligência artificial, bots e redes de manipulação. quase 90% da população brasileira admite já ter acreditado em conteúdos falsos. e ainda tem os conteúdos que não são falsos, mas são descabidamente tendenciosos, e a gente vai comprando ou rejeitando essas inverdades, e fica difícil habitar o meio termo. como sabemos, isso nos leva a polarizações radicais e muita repressão e negação da verdade. parece que ficamos bons demais em criar mentiras de verdade. narrativas que são tão convincentes porque nos dizem o que queremos ouvir, nos mostram aquilo em que queremos acreditar... e aí, temos outra alternativa além de topar tantas mentiras? nesse episódio, contamos com a participação de Leandro Karnal, historiador, professor, escritor e um dos maiores e mais respeitados pensadores brasileiros contemporâneos. e também com Tomás Chiaverini, jornalista, escritor e criador do aclamado podcast Radio Escafandro. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok assine nossa newsletter no substack apoie este projeto em apoia.se **apresentação:** André Alves Lucas Liedke refs. O Futuro de uma Ilusão — Freud VIBES: ARTIFICIALIDADE AUTÊNTICA Lying: Moral Choice in Public and Private Life — Sissela Bok memes & trends em análise: "Romantize a sua Vida" Doppelganger: A Trip into the Mirror World — Naomi Klein Guerra cultural e retórica do ódio: crônicas de um Brasil pós-político — Castro Rocha O Pastor, Rádio Escafandro — Tomás Chiaverini A Pós-Mentira — Tomás Chiaverini Não existem fake-news: só mentira em massa, Tales Ab'Sáber
dizem que não há nada no mundo igual amor de mãe. mas e quando esse amor não entrega “tudo” que supostamente deveria entregar? ou quando se descobre, a duras penas, que o cuidado materno não é algo que vem naturalmente, mas é sim um amor conquistado? um amor que, em alguns casos, talvez nunca venha. ser mãe pode ser maravilhoso, mas também é difícil lidar com dores, injustiças, pressões e insatisfações. afinal, a maternidade cobra preços altos do sujeito, das relações e da posição da mulher no mundo. e pra coroar tudo isso, muitas dessas mulheres ainda correm um grande risco hoje em dia de serem chamadas de Mães Narcisistas. só que antes de tirar conclusões rápidas… vamos olhar para esse fenômeno com mais atenção? afinal, as mães merecem um pouco mais de escuta. para aprofundar esse tema, contamos com a participação da Daniele Sanches, psicanalista, doutora em Psicologia Clínica pelo Instituto de Psicologia da USP-SP, mestre pela PUC-SP e pesquisadora do Instituto Vox de Pesquisa em Psicanálise — e também escutamos a Elisama Santos, psicanalista especializada em relacionamentos familiares e autora de muitos livros que têm a coragem de encarar de frente essas questões. para mais VIBES, acesse float Instagram assine nossa newsletter no substack apoie este projeto em apoia.se **apresentação:** André Alves Lucas Liedke refs. Manifesto Antimaternalista: Psicanálise e políticas da reprodução — Vera Iaconelli Criar filhos no século XXI — Vera Iaconelli Bebês e suas mães — Winnicott Um Amor Conquistado: O Mito Do Amor Materno — Elisabeth Badinter Feminilidade e Maternidade na Psicanálise — Thaís Becker de Campos e Monah Winograh A travessia da maternidade — Paula Nogueira Komniski
para os 215 milhões de brasileiros, existem 168 milhões de animais de estimação no país. pois é, o Brasil é o 2º maior consumidor de produtos para pets, perdendo apenas para os EUA. hoje, vivemos em um país em que tem mais pet shops do que farmácias, mas por que será que somos tão apaixonados (e talvez até um pouco obcecados) por esses bichinhos? diversos estudos mostram como um animal pode trazer muitos benefícios para seu tutor ou tutora. faz companhia a quem se sente solitário. é um motivo pra sair de casa e de frente das telas pelo menos uma vez ao dia. um animal doméstico pode ainda ser uma ótima forma de exercitar o cuidado com o outro — e ficar menos ensimesmado. e até trazer conforto para atravessar as grandes perdas da vida. a fidelidade canina e a independência felina têm mesmo muito a nos ensinar. mas e quando essas relações com os animais começam a comprometer nossas relações humanas e outras áreas da nossa vida? daí parece até que se inverte um pouco a lógica — e é como se o pet que tivesse um humano de estimação. então não dá pra humanizarmos demais esses seres… a questão é: qual é o limite? o que a nossa relação com os animais diz sobre o estado atual das coisas, do nosso equilíbrio emocional e da saúde das nossas relações? para ampliar nossa escuta, nesse episódio contamos com as participações de Francisco Giugliano de Souza Cabral, doutorando em comportamento animal no Laboratório de Cães da USP pelo programa de pós-graduação em Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da USP; e com a socióloga, doutora em Sociologia Política e pesquisadora na área dos Estudos Animais, Kênia Gaedtke. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok assine nossa newsletter no substack apoie este projeto em apoia.se **apresentação:** André Alves Lucas Liedke **refs.** — Teoria Psicanalítica do Amor pelos Animais / Christian Dunker — Amor aos Pets — Leandro Karnal — Com o que sonham os animais? — Revista Gama — Reinvenção da Intimidade — Christian Dunker — Petfluencers – Folha de SP — Sobre a relação humano-cão — Francisco Giugliano de Souza Cabral e Carine Savalli .
a irritação é um estado emocional desafiador porque nos tira do sério. ficar irritado é desgastante pra mente e pro corpo; faz mal pra saúde em muitos níveis, pode comprometer nossas relações, nosso trabalho, nossas conquistas e o nosso lugar no mundo. mas há situações que são mesmo a gota d'água e produzem um transbordamento de afetos. são aqueles dias em que o mundo parece determinado a nos irritar…. e ultimamente, parece que o mundo tem nos testado cada vez mais. ou será que nós que estamos tão sem paciência? e tem algum jeito de frear a irritação e baixar a poeira antes da coisa explodir? nesse episódio, contamos com a participação da escritora, roteirista e podcaster Camila Fremder. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram tik tok assine nossa newsletter no substack apoie este projeto em apoia.se/floatvibes **apresentação:** André Alves Lucas Liedke refs. — Estudos sobre a histeria — Freud — O caráter impulsivo — Wilhelm Reich — Segure-os antes que caiam — Christopher Bollas — Raiva e irritação: os sintomas da depressão que muitas vezes ignoramos — É nóia minha?
por que tantas pessoas sofrem de fobia financeira? um verdadeiro pavor de ter que lidar com o dinheiro, de se planejar, estudar sobre o assunto, abrir o jogo da sua situação financeira mesmo pras pessoas mais próximas na sua vida…. um grande tabu, né? talvez uma das maiores armadilhas psicossociais do capitalismo seja nos fazer acreditar que esse assunto pertence apenas a quem tem muito dinheiro. no entanto, falar da falta e também do excesso de dinheiro é também falar da nossa relação com a falta. só que, para complicar… a gente também não anda lá muito bem em lidar com a falta. nesse episódio, contamos com a participação da Vera Rita Ferreira, a primeira presidente latino-americana da Associação Internacional de Pesquisa em Psicologia Econômica. e contamos ainda com Eduardo Amuri, especialista em educação financeira e o autor dos livros "Dinheiro Sem Medo" e "Finanças Para Autônomos". para mais VIBES, assine nossa newsletter no substack, e acesse os perfis da float: Instagram TikTok Threads X apoie este projeto no apoia.se apresentação: André Alves e Lucas Liedke refs. O Capitalismo como Religião – Walter Benjamin Ninguém é normal — Roy Richard Grinker Psicanálise e Marxismo — Christian Dunker As 4+1 condições da análise — Antonio Quinet Ter ou Ser? — Erich Fromm
fome, epidemia de obesidade, desnutrição, imperativo das dietas, ideais estéticos inatingíveis, um aumento alarmante da incidência de transtornos alimentares e muitas comidas ultraprocessadas. como tudo isso pode acontecer ao mesmo tempo? refletir sobre a alimentação é, sobretudo, encarar grandes perguntas: como e quando a gente come? quem nos alimenta e com quem a gente se alimenta? e, sobretudo, afinal, a gente come pra quê? os significados da alimentação tambem vão ser sempre singulares e subjetivos. então, vamos ter que abrir essa geladeira para investigar o que também estamos comendo.. para além da comida. nesse episódio, contamos com a participação da Vanessa Tomasini — psicóloga clínica especialista em comportamento e transtornos alimentares, além de voluntária no ambulatório de transtornos alimentares da USP. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Threads X e assine nossa newsletter no substack apoie este projeto em apoia.se **apresentação:** André Alves Lucas Liedke refs. Três ensaios sobre a teoria da sexualidade — Freud Psicanálise de transtornos alimentares: Volume II — Cybele Weinberg bom dia obvious — uma nova relação com a comida Transtornos Alimentares — Maria Helena Fernandes [Transtornos alimentares como expressão de sofrimento psíquico — Marina Ramalho Miranda](https://www.sbpsp.org.br/blog/transtornos-alimentares-como-expressao-de-sofrimento-psiquico/)
CULTURA DO DÉFICIT DE ATENÇÃO muitos de nós convivemos com a sensação de que andamos mais desatentos, desorganizados ou indisciplinados… mas tudo isso não é necessariamente sintoma de incidência de um transtorno mental. para algumas pessoas, no entanto, um sistema de atenção desregulado pode se tornar uma condição de altíssimo sofrimento, comprometendo sua capacidade de aprender, trabalhar e estabelecer relações. em termos culturais, vivemos hoje um fascínio coletivo e uma "trendificação" do TDAH nas redes sociais — o que mostra que talvez a gente devesse estar não só se tratando e se medicando mais, mas também falando mais sobre esse mal-estar e suas possíveis causas para além do desequilíbrio químico. nesse episódio, contamos com a participação do psiquiatra [Arthur Caye](https://arthurcaye.com/), um dos maiores especialistas em TDAH da América Latina. para mais VIBES, acesse os perfis da float Instagram TikTok Threads assine nossa newsletter no substack, apoie este projeto em apoia.se **apresentação:** André Alves Lucas Liedke refs Sociedade excitada: Filosofia da sensação — Christoph Türcke Hiperativos! Abaixo a cultura do déficit de atenção — Christoph Türcke O Caráter Impulsivo — Wilhem Reich ADHD 2.0: New Science and Essential Strategies for Thriving with Distraction — Edward M. Hallowell e John J. Ratey TDAH: transtorno ou sintoma? — MAC Jorge O TDAH e a psicanálise — Christian Dunker
poucas experiências podem ser tão arrasadoras quanto tomar um fora... ou passar a vida inteira temendo esse momento. a rejeição é descrita como uma das piores feridas emocionais que o ser humano pode experimentar. mas, por mais dolorido que seja, lidar com a recusa do outro nos ajuda a furar a prepotência do nosso narcisismo. esse episódio lança a seguinte provocação: será que dá pra pensar em um "manual" para lidarmos melhor com a rejeição?... e como fazer para rejeitar a demanda do outro? para isso, contamos com a participação do professor do Instituto de Psicologia da USP, doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ e presidente do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi Daniel Kupermann apresentação: André Alves Lucas Liedke para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Threads — assine nossa newsletter no substack — apoie este projeto em apoia.se — encontre nossas dicas de livros na DoisPontos cupom de desconto: FLOATVIBES — adquira o livro VIBES EM ANÁLISE refs Rejeição — Maria Homem Corações Murchos — Adriana Gradin Imperativo do Autoamor — @floatvibes A Falha Básica — Michael Balint Direito ao Sexo — Amia Srinivasan Coleção grandes psicanalistas — Zagodoni
poucas experiências podem ser tão arrasadoras quanto tomar um fora... ou passar a vida inteira temendo esse momento. a rejeição é descrita como uma das piores feridas emocionais que o ser humano pode experimentar. mas, por mais dolorido que seja, lidar com a recusa do outro nos ajuda a furar a prepotência do nosso narcisismo. esse episódio lança a seguinte provocação: será que dá pra pensar em um "manual" para lidarmos melhor com a rejeição?... e como fazer para rejeitar a demanda do outro? para isso, contamos com a participação do doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ e presidente do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi Daniel Kupermann apresentação: André Alves Lucas Liedke para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Threads — assine nossa newsletter no substack — apoie este projeto em apoia.se — encontre nossas dicas de livros na DoisPontos cupom de desconto: FLOATVIBES — adquira o livro VIBES EM ANÁLISE refs Rejeição — Maria Homem Corações Murchos — Adriana Gradin Imperativo do Autoamor — @floatvibes A Falha Básica — Michael Balint Direito ao Sexo — Amia Srinivasan Coleção grandes psicanalistas — Zagodoni
poucas experiências podem ser tão arrasadoras quanto tomar um fora... ou passar a vida inteira temendo esse momento. a rejeição é descrita como uma das piores feridas emocionais que o ser humano pode experimentar. mas, por mais dolorido que seja, lidar com a recusa do outro nos ajuda a furar a prepotência do nosso narcisismo. esse episódio lança a seguinte provocação: será que dá pra pensar em um "manual" para lidarmos melhor com a rejeição?... e como fazer para rejeitar a demanda do outro? para isso, contamos com a participação do doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ e presidente do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi Daniel Kupermann apresentação: André Alves Lucas Liedke para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Threads — assine nossa newsletter no substack — apoie este projeto em apoia.se — encontre nossas dicas de livros na DoisPontos cupom de desconto: FLOATVIBES — adquira o livro VIBES EM ANÁLISE refs Rejeição — Maria Homem Corações Murchos — Adriana Gradin Imperativo do Autoamor — @floatvibes A Falha Básica — Michael Balint Direito ao Sexo — Amia Srinivasan Coleção grandes psicanalistas — Zagodoni
paira na cultura de massa, um sentimento de que os homens estão em crise; perdidos entre o mito da virilidade e uma sensação de fracasso. mas afinal, o que há para além do lugar de opressão e da masculinidade tóxica? e como podemos criar meninos que tenham a coragem e a responsabilidade de se tornarem homens antimachistas? precisamos nos questionar sobre as masculinidades, parar de tomar o masculino como padrão e o feminino como diferente, e encarar uma das grandes perguntas da atualidade: afinal, o que é ser homem? nesse episódio, contamos com a participação do psicólogo, psicanalista, mestre e doutor em psicologia clínica Lucas Bulamah apresentação: André Alves Lucas Liedke para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Threads — assine nossa newsletter no substack — apoie este projeto em apoia.se — encontre dicas de livros na DoisPontos cupom de desconto: FLOATVIBES — conheça o nosso novo livro: VIBES EM ANÁLISE refs O que é um Homem? — Pedro Ambra Cartografias da Masculinidade — Pedro Ambra Deslocamentos do Feminino — Maria Rita Kehl Seis balas num buraco só — João Silvério Trevisan Seja Homem — JJ Bolas
o livro do nosso podcast veio aí! "VIBES EM ANÁLISE: Psicanálise para escutar as vibrações da cultura contemporânea" junto com a Editora Nacional, trouxemos para o papel (e para o e-book) os diálogos de 15 dos episódios mais marcantes do podcast, além de novos questionamentos, referências teóricas, bibliográficas e participações de especialistas. a pergunta que ainda nos move é ambiciosa: como a psicanálise pode nos ajudar a refletir sobre o mundo em que vivemos e as mudanças do nosso tempo? adquira um exemplar autografado pelos autores André Alves e Lucas Liedke na Dois Pontos (estoque limitado!) na amazon ou em outras grandes livrarias do Brasil. esperamos que as vibrações que escutamos — e escrevemos — aqui estimulem novas elaborações por aí, e quem sabe, algumas transformações. boa leitura!
agosto de 2023 foi apontado como o mês mais quente da história na média mundial (NOAA) e nas últimas 2 décadas, a mortalidade por causa do calor excessivo cresceu em + de 50% (The Lancet). para completar, os desastres por causa das fortes chuvas aumentaram drasticamente nos últimos anos. de um lado, sabemos que há uma negação de que a crise climática sequer esteja em curso. de outro, existe um tipo de aposta na catástrofe, uma destrutividade quase gozosa de que “nada mais pode ser feito”. será que existe alguma posição nem tão negacionista e nem tão paranóica? ninguém pode afirmar que a saúde do planeta não vem afetando a nossa saúde física, mas indo mais além: como isso afeta a nossa saúde mental? nesse episódio, contamos com a participação da psicanalista e doutora em meio ambiente Ana Lizete Farias apresentação: André Alves Lucas Liedke para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok X assine nossa newsletter apoie este projeto em apoia.se encontre nossas dicas de livros na DoisPontos cupom de desconto: FLOATVIBES refs Psicanálise e o Meio Ambiente - Ana Lizete Farias O Livro do Clima — Greta Thunberg O Dia em que Voltamos de Marte - Tatiana Roque Ansiedade Climática — Lunetas Ansiedade Climática — Inconsciente Real Terra Antropoceno — Outras Palavras
é impossível falar de psicanálise sem falar da infância... e é impossível fazer divagações sobre o futuro sem pensar nas crianças. então, quais são as particularidades de ser criança no mundo de hoje? e quais são os novos grandes desafios da parentalidade? e mais: como podemos imaginar novas infâncias ainda mais potentes e saudáveis para as novas gerações? nesse episódio, contamos com as participações da psicanalista Bruna Zerbinatti e o pós-doutor em Estudos da Criança Hugo Monteiro Ferreira apresentação: André Alves Lucas Liedke para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Threads X assine nossa newsletter no substack apoie este projeto em apoia.se encontre nossas dicas de livros na DoisPontos cupom de desconto: FLOATVIBES refs Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade — Freud Obras Reunidas — Melanie Klein Manifesto Antimaternalista - Vera Iaconelli A Geração do Quarto - Hugo Monteira Ferreira Introdução à Psicanálise de Crianças — Michele Roman Faria
depois de boas décadas da narrativa generalista de "guerra às drogas”, estamos vendo um retorno do uso de psicodélicos, naturais e sintéticos, para tratamentos terapêuticos. a premissa da Renascença dos Psicodélicos é revolucionar o cuidado com a saúde mental. muitas pessoas, no entanto, temem que a pressão para facilitar o acesso possa trazer consequências indesejadas. segundo o Datafolha, 43% dos brasileiros apoiam a uso medicinal, enquanto 46% é contra. os psicodélicos podem ser pouco revolucionários como tratamento se não houver crítica sobre o que entendemos por “terapia”. então, mais do que nunca, cabe a nós a seguinte questão: o que tudo isso tem ou pode ter a ver com a psicanálise? esse episódio conta com a participação do psicanalista e doutor em psicologia clínica Rodrigo Alencar apresentação: André Alves Lucas Liedke para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok X — assine nossa newsletter no substack — apoie este projeto em apoia.se — encontre dicas de livros na livraria DoisPontos cupom de desconto: FLOATVIBES esse episódio tem o apoio especial da marca de cannabis medicinal HUMORA. a Humora combina CBD e outros fitoterápicos como forma de prevenção da saúde e resgate do bom humor. refs Um Parque de Diversões na Cabeça — Lawrence Ferlinghetti Drogas para Adultos — Carl Hart O Imaginário — Jean-Paul Sartre Psiconautas — Marcelo Leite
trauma, limites, narcisismo, tóxico, gatilhos, depressão, ansiedade… termos do consultório de terapia se infiltraram na cultura de massa e em nossas conversas cotidianas. à medida que a saúde mental entrou na pauta de tantos de nós, fomos adquirindo mais conhecimento sobre a linguagem psi. de um lado, tudo isso amplia a relevância do campo psicológico e diminui preconceitos. de outro, esses conceitos também são absorvidos e utilizados de maneira superficial e equivocada, ou mesmo de forma defensiva e manipuladora nas relações pessoais. esse episódio conta com a participação da doutora em teoria psicanalítica e professora da UNIRIO Nina Saroldi e da escritora e entusiasta da psicanálise Tati Bernardi apresentação: André Alves Lucas Liedke para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Threads X assine nossa newsletter no substack apoie este projeto em apoia.se encontre dicas de livros na nossa página na livraria DoisPontos cupom de desconto: FLOATVIBES refs New Yorker - The Rise of Therapy Speak Vanity Fair - Esther Perel Thinks All This Amateur Therapy-Speak Is Just Making Us Lonelier Delírio do Poder - Marcia Tiburi Cult - Narcisimo através do espelho
a IA está prestes a mudar o mundo radicalmente, mas ninguém sabe as reais quais consequências dessa grande revolução… e o termo “risco de extinção” tem sido usado sem ressalvas. e a saúde mental? o que já está (ou vai) acontecer e com o nosso psiquismo diante do uso mais intenso da IA. será que já existe um Consciente… ou mesmo um Inconsciente Artificial? você toparia fazer análise com um robô? ou ainda, toparia ser analista de um robô? nesse episódio, contamos com a participação de doutor em sociologia Deivison Faustino, o doutor em história e pesquisador Walter Lippold e o jornalista e apresentador Bruno Torturra. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Threads X assine nossa newsletter apoie este projeto em apoia.se encontre dicas de livros deste episódio na nossa página na livraria DoisPontos cupom de desconto: FLOATVIBES apresentação: André Alves Lucas Liedke refs Colonialismo Digital - Deivison Faustino e Walter Lippold Era do capitalismo de vigilanica - Shoshana Zuboff IA, de onde vem, pra onde vai? - Silvio Meira Terra Arrasada - Jonathan Crary
poucos atos são tão democráticos quanto a fofoca: todo mundo faz, todo mundo já foi alvo e ninguém gosta muito de assumir-se fofoqueiro. dizem que a fofoca é o pior dos pecados. mesmo assim, a fofoca insiste. e são muitas as suas funções sociais: cooperação, reafirmação cultural, status, gatilho de engajamento. na vibe "Quando Pedro me fala de Paulo, eu sei mais de Pedro do que de Paulo”, o que o disse-me-disse diz sobre nós? para elaborar sobre a fofoca, convidamos a Nathalia Rodrigues, a psicóloga de postinho, e a apresentadora e podcaster Fê Paes Leme para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Threads X assine nossa newsletter no substack apoie este projeto em apoia.se encontre dicas de livros deste episódio na nossa página na livraria DoisPontos cupom de desconto: FLOATVIBES apresentação: André Alves Lucas Liedke refs Sapiens — Yuval Noah Harari O Show do Eu — Paula Sibilia Pajubá-Terapia — Sofia Favero A Sociedade do Espetáculo — Deysi Mara Rovida Família, Fofoca e Honra — Cláudia Fonseca
dizem que vingança é um prato que se come frio, mas geralmente o vingativo se sente em ebulição. o calor da vingança é tão intenso que o sujeito queima a lei, o senso de justiça e, claro, o bom senso — tudo de uma vez. são muitos os filmes, séries, músicas de vingança, essa narrativa tão clássica que segue hitando na cultura. e a fantasia fundante é a de que a vingança irá colocar um ponto final a situações — e conteúdos psíquicos — mal-digeridos. só que muitos não conseguem esquecer o que sofreram mesmo depois de dar o troco. o problema fundamental da vingança é da ordem do Imaginário, daquilo que tem sentido fechado, como se a vingança fosse a única saída. mas qual seriam outros caminhos para além da “justiça com as próprias mãos” e do “olho por olho, dente por dente”? para elaborar sobre sistemas de vingança, contamos com a participação da escritora e filósofa Marcia Tiburi. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Twitter assine nossa newsletter no substack e se você gosta desse conteúdo, você pode nos apoiar apresentação: André Alves Lucas Liedke refs Estudo Vingança vs. Perdão Podcast Crime e Castigo — Rádio Novelo Shakira, Miley Cyrus, SZA e os hits vingativos Ressentimento — Maria Rita Kehl Saídas de 2020 — float Vingança, justiça e o gozo do Outro — IHU Violência nas Escolas — Maria Homem
qual é o custo de não conseguir descansar? em um mundo onde nosso valor é determinado por nossa produtividade, é esperado que cada minuto da nossa vida seja capturado, otimizado e apropriado como um recurso financeiro. o vazio torna-se difícil de sustentar porque não pode ser usado ou vendido. não fornece nenhum entregável. e assim, consolida-se uma espécie de descaso com o descanso. a crise com o descanso não é só no trabalho. até a forma como vivemos o lazer e a socialização podem ser exautivas. afinal, o que anda acontecendo com nossa libido e energia nesse sentido? para onde ela está escoando? para elaborar sobre o descanso — e o cansaço —, contamos com a participação do Henrique Vicentini, psiquiatria que se fez psicanalista na busca por lidar melhor com o mal-estar da condição humana. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Twitter e assine nossa newsletter no substack se você gosta do nosso conteúdo, pode nos apoiar apresentação: André Alves Lucas Liedke refs Sentidos do Trabalho — floatvibes Profanações — Giorgio Agambem Sociedade Excitada — Christoph Türcke Not working — Josh Cohen Capitalismo e pulsão de morte — Byung-Chul Han A loucura do trabalho — Christophe Dejours Emprecariado — Silvio Lorusso
o tema desse episódio é um prato cheio para os neuróticos… e um belo recado para os perversos. todo mundo tem o seu próprio jeito de sentir (ou não sentir) culpa, tem seus motivos e suas intensidades. mas o que a nossa culpa revela sobre a gente? a culpa que cada um de nós carrega consigo fala muito da nossa personalidade e da forma como nos relacionamos com o mundo. quais são as possíveis causas e finalidades da culpa em um funcionamento psíquico? e será que as vibes que pairam hoje na cultura nos convocam a viver uma vida com mais culpa? ou menos culpa? desculpa, mas vamos ter que falar sobre a culpa. até porque foram muitos pedidos para que fizéssemos um episódio sobre esse assunto. para elaborar sobre a culpa, contamos com a participação de psicóloga, psicanalista, supervisora clínica e analista institucional Silvia de Melo e Paiva. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Twitter assine nossa newsletter no substack e se você gosta do nosso trabalho, pode nos apoiar apresentação: André Alves Lucas Liedke refs O Mal Estar na Civilização — Freud Introdução ao Narcisismo — Freud O Futuro de uma Ilusão — Freud Amor, culpa, reparação e outros trabalhos — Melanie Klein Qual é o papel da culpa na religião? — Christian Dunker O Homem sem Gravidade — Charles Melman Tirania do Mérito — Michael J. Sandel VIBES: Golpismo
até onde a psicanálise pode ir na nossa vida e na cultura, para além das quatro paredes de um consultório? foi a partir dessa questão que o psicanalista Lucas Liedke escreveu o livro Entre Sessões, que acaba de ser publicado pela Editora Planeta. com base nesse livro, esse episódio do Vibes em Análise é sobre os lugares possíveis da psicanálise em um contexto digital e contemporâneo. afinal, a análise pode ser um exercício diário da vida cotidiana e até mesmo um recurso teórico pra fazermos reflexões sobre o mundo e o tempo em que habitamos. esse é um episódio sobre o desejo e os desafios de sustentar uma jornada de análise e de formação em psicanálise, além dos nossos processos de elaboração, escuta e escrita. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Twitter se você gosta do nosso trabalho, pode nos apoiar e assinar nossa newsletter no substack apresentação: André Alves Lucas Liedke refs Entre sessões: Psicanálise para além do divã — Lucas Liedke Entre sessões vídeo Cartas a um Jovem Terapeuta — Contardo Calligaris Esther Parel - Financial Times O que é o Contemporâneo? — Giorgio Agambem Vídeos Psicanálise Selvagem — André Alves Lupa da Alma — Maria Homem O Infamiliar — Freud Vibes em Análise: Memes em Análise O Paciente (série) Pele Negra, Máscaras Brancas — Frantz Fanon Escrever é muito perigoso — Olga Tokarzuk
Solidão Gay é uma reflexão sobre os efeitos da libertação sexual na comunidade gay e os impactos das vibes culturais e tecnológicas nas relações homoafetivas. esse episódio é uma proposta de diálogo e acolhimento para aqueles que vem encontrando dificuldade em cultivar o seu desejo, formar vínculos e ir além da performance de indisponibilidade. participações do psicólogo e escritor Lucas Veiga , o doutorando e mestre em psicanálise Rafael Cavalheiro e o psicólogo e sexólogo Rigle Guimarães para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Twitter se você gosta do nosso trabalho, pode nos apoiar e assinar nossa newsletter no substack apresentação: André Alves Lucas Liedke refs Solidão Gay — parte 1 A história de uma regra não escrita — Lucas Bulamah Dissidências sexuais, temporalidades queer — Daniel Kveller Psicologia Suja — Sofia Favero Movimento LGBTI+ — Renan Quinalha Clínica do impossível — Lucas Veiga Identidade e Luta — Rita von Hunty
o loop de intoxicação, desintoxicação e reintoxicação tomou conta de muitos campos da sociedade, do nosso corpo e da nossa saúde mental. mas onde que o detox falha?... e se torna inclusive um grande perigo para os comportamentos obsessivos? nesse episódio, contamos com a participação da Regina Giannetti do Autoconsciente . para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Twitter se você gosta do nosso trabalho, pode nos apoiar e assinar nossa newsletter no substack apresentação: André Alves Lucas Liedke refs Sociedade Paliativa — Byung-Chul Han O grão de areia no centro da pérola — Paulo Ritter Nação Dopamina — Anna Lembke Jejum de dopamina: abdicar do prazer em prol da produtividade faz sentido? Detox Mental pt 01 — Autoconsciente (podcast) Who is wellness for? — Fariha Roisin Aesthetic Labour: Rethinking Beauty Politics in Neoliberalism — Ana Sofia Elias Real Self-Care — Pooja Lakshmin MD
VIRALISMO é uma série de análises da float sobre as implicações de uma vida terrivelmente online na nossa subjetividade, em nossas relações e aspirações. para aprofundar o tema, fizemos um episódio sobre as questões mais importantes do estudo, contando com a presença ilustre da educadora mais elegante do Brasil Rita von Hunty para dar a sua visão sobre o tema. os textos que compõe esse estudo estão no Substack: VIRALISMO: introdução O SONHO DA MEGAESCALA ECONOMIA DA TENSÃO CYPHORIA O ESTÁDIO DA SELFIE para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Twitter se você gosta do nosso trabalho, pode nos apoiar e assinar nossa newsletter no substack apresentação: André Alves Lucas Liedke refs Negar aos oprimidos o direito de odiar seus algozes — Rita von Hunty Desejo, demanda e tempo digital — Mesa da Vida Coach de Cansaço — Mesa da Vida GOZA! — Ricardo Goldemberg pesquisa Vem Aí Na Creator Economy — YouPix The Age of Earthquakes Max Pain — Nemesis
sabemos que o núcleo familiar se tornou um lugar marcado por grandes embates, rompimentos e ressentimentos — um espelho do contexto sócio-político inflamado do Brasil. ao mesmo tempo em que nunca se falou tanto "em defesa da família", os lares brasileiros também nunca pareceram tão desunidos. será que ficou mais difícil sustentar os laços de família? com a participação da psicanalista Vera Iaconelli. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Twitter e assine nossa newsletter no substack apresentação: André Alves Lucas Liedke refs Psicanálise de Casal e Família — Rosely Pennacchi e Sonia Thorstensen Família Inter-Raciais. Tensões entre Cor e Amor — Lia Vainer Schucman Parentalidade — Daniela Teperman, Thais Garrafa, Vera Iaconelli A família tradicional é realmente o que queremos? — Maria Rita Kehl A família em desordem — Elisabeth Roudinesco Estou feliz que minha mãe morreu — Jennette McCurdy Seminário 5, as formações do Inconsciente — Jacques Lacan O Diálogo Possível — Francisco Bosco
entre ideais, padrões e supostas imperfeições. já que as novas tecnologias e o universo digital vêm afetando profundamente a nossa percepção do que é belo, como podemos encontrar limites para estas intervenções no nosso corpo e no nosso rosto? o que esses abusos vêm revelando sobre nosso atual estado psíquico e emocional? esse episódio conta com a participação da pesquisadora de comportamento e cultura Camila Cintra e da psicanalista e linguista Monica Seincman. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Twitter e assine nossa newsletter no substack apresentação: André Alves Lucas Liedke apoio do episódio Podcast Crônicas de um Cuidado refs O Instagram está padronizando os rostos? — Camila Cintra Políticas da Imagem — Giselle Beiguelman VIBES: Pacto Narcísico da Gay Branca A Pele Como Litoral: Fenômeno Psicossomático e Psicanálise — Christian Dunker, Heloiza Ramirez e Tatiana Assadi Como interpretar o corpo na psicanálise? — Christian Dunker Testo Junkie — Paul Preciado VIBES: O Imperativo do Autoamor
pensar em suicídio. falar sobre isso. lembrar de alguém que tirou a própria vida. lembrar de alguém que um dia falou que estava pensando em fazer isso. lembrar que tem pessoas que pensam nisso todos os dias. falar sobre o medo de pensar, lembrar e falar nesse assunto. — o que a gente faz com tudo isso? nesse episódio, contamos com a participação da psicóloga Karen Scavacini co-fundadora do instituto de suicidologia Vita Alere para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Twitter e assine nossa newsletter no substack apresentação: André Alves Lucas Liedke refs Ideação Suicida: Manejo na Clínica Psicanalítica — Dayse de Cássia Pereira e Anna Silvia Rosal de Rosal Suicídio: Fatores inconscientes e aspectos socioculturais — R.M.S. Cassorla O Suicídio — Émile Durkheim Brasil no Divã — Folha de SP Tirar a Vida: Suicídio na Modernidade — Thomas Macho Happycracia — Cabanas e Illouz #ainternetqueagentequer ————————— Se você (ou alguém que você conhece) está passando por essa situação, não espere para buscar ou indicar um tratamento. Mapa da Saúde Mental Para situações emergenciais, contate o CVV — Centro de Valorização à Vida. LIGUE 188
psicanálise também pode falar de política? política parece ter se tornado um tema-bomba nos dias de hoje. um assunto temido, polarizado, extremado, que muitos de nós tentamos deixar de fora… da família, do trabalho… e até da psicanálise? mas tem como isolar a política? neutralizá-la? ainda mais considerando o axioma lacaniano: “O inconsciente é a política". nesse sentido, política e psicanálise têm muito em comum, especialmente pela circulação da palavra, dos afetos, dos conflitos e, sobretudo, do desejo. a psicanálise pode nos ajudar a navegar o espectro político e analisar o que estamos dizendo quando afirmamos “política não se discute” ou “eu não gosto de política”. para ampliar o debate, escutamos o psicanalista, professor do Instituto de Psicologia da USP e querido Youtchuber Christian Dunker. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Twitter e assine nossa newsletter no substack apresentação: André Alves Lucas Liedke refs Cultura, sociedade, religião: O mal-estar na cultura e outros escritos — Freud Lacan e a democracia: clínica e crítica em tempos sombrios — Christian Dunker Psicanálise e Política — Joel Birman VIBES: ÓDIO S/A — floatvibes Provocações para a Psicanálise no Brasil — Paula Peron e Pedro Ambra (org.) Resenha: O Eu Suburbano — Ana Carolina B. Leão Martins VIBES: DEPRESSÃO CÍVICA — floatvibes
o que a nossa vergonha está tentando esconder? em tempos de exibicionismo, superexposição e cancelamento, será que perdemos a vergonha ou estamos mais envergonhados do que nunca? para escutar e elaborar algumas das funções da vergonha no nosso psiquismo, convidamos o professor, psicanalista e mestre em psicologia clínica Julio Cesar Nascimento. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Twitter e assine nossa newsletter no substack apresentação: André Alves Lucas Liedke refs Inibição, Sintoma e Angústia — Freud Énigmes de la culpabilité, mystère de la honte — André Green VIBES: CRINGECORE A Gaia Ciência — Nietszche Eu achava que isso só acontecia comigo — Brené Brown Cancelling — Natalie Wynn (videoensaio) [Cringeworthy: A Theory of Awkwardnes — Melissa Dahl](https://www.amazon.com.br/Cringeworthy-Theory-Awkwardness-Melissa-Dahl/dp/0735211639#:~:text=In%20this%20witty%20and%20compassionate,from%20her%20(highly%20embarrassing!)
como as novas velocidades, durações e percepções do tempo estão afetando a nossa subjetividade e o nosso estado emocional? nesse episódio, contamos com a participação da psiquiatra, psicoterapeuta e escritora Natalia Timerman para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Twitter e assine nossa newsletter no substack apresentação: André Alves Lucas Liedke refs O Tempo e o Cão — Maria Rita Kehl VIBE: Presente Extremo Nação Dopamina — Anna Lembke O Narrador — Walter Benjamin The Age of Earthquakes: A Guide to the Extreme Present — Shumon Basar, Douglas Coupland e Hans Ulrich Obrist VIBE: Dislexia Temporal Estetica Da Desaparicao — Paul Virilio Morestalgia — Ricardo Benassi Escritos (1945) — Jacques Lacan O Brincar e a Realidade — Donald Winnicott O Aroma do Tempo — Byung-Chul Han
intimidade. cumplicidade. proximidade. escuta. presença. empatia… peraí, você está conseguindo entregar tudo isso para todos os seus amigos? será que ficou mais difícil manter as amizades hoje em dia? e fazer novos amigos… ficou mais fácil? para contribuir nesse tema com a gente, chamamos para a conversa o psicanalista, professor e autor Alexandre Patrício, também fundador do podcast Psicanálise de Boteco. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Twitter apresentação: André Alves Lucas Liedke refs O sentido da amizade em Ferenczi: uma contribuição à clínica psicanalítica — Luis Ricardo de Oliveira A amizade e a ética da psicanálise — Jô Gondar O desafio poliamoroso — Brigitte Vasallo O século da solidão — Noreena Hertz Como todo mundo se tornou tão solitário — artigo New Yorker Reinvenção da Intimidade — Christian Dunker
nesse episódio sobre as relações conscientes e inconscientes com o consumo, contamos com a participação da Clotilde Perez, Doutora em Comunicação e Semiótica; e do Tulio Custódio, sociólogo e curador de conhecimento na Inesplorato. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Twitter apresentação: André Alves Lucas Liedke refs Felicidade Paradoxal, Gilles Lipovetsky A superindústria do imaginário, Eugênio Bucci Capitalismo e impulso de morte, Byung-Chul Han De blogueira a influenciadora, Issaaf Karhawi Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico Acumuladores, Christian Dunker Diários de Andy Warhol, minissérie documental Netflix
por que deixar de sonhar afeta a nossa vida subjetiva? nesse episódio, para viajar com a gente no mundo onírico, contamos com as participações do cientista Altay de Souza e do psicanalista Rafael Cavalheiro. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Twitter apresentação: André Alves Lucas Liedke refs A Interpretação dos Sonhos — Sigmund Freud Sonhos Confinados — Christian Dunker O Sonhar Restaurado – Thales AM Absáber Além do Princípio do Prazer — Sigmund Freud 24/7: Capitalismo tardio e os fins do sono — Jonathan Crary Androides Sonham com Ovelhas Elétricas? — Philip Dick O Oráculo da Noite — Sidarta Ribeiro Depois do Futuro — Franco Berardi Sonhos Lúcidos em 30 Dias: O Programa do Sonho Criativo — Keith Harary e Pamela Weintraub
os discursos do autoamor e da independência emocional vêm influenciando a forma como nos entregamos para uma paixão? nesse episódio do vibes em análise, contamos com a participação da psicanalista Adriana Gradin, autora de Corações Murchos: O Tédio e a Apatia na Clínica Psicanalista, para levantarmos algumas hipóteses de como as paixões acontecem (ou não acontecem) em um contexto de hiperconexão e busca por “amores leves”. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Twitter apresentação: André Alves Lucas Liedke refs Imperativo do Autoamor — floatvibes A gente mira no amor e acerta na solidão — Ana Suy Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico — Christian Dunker, Nelson da Silva Junior e Vladimir Safatle A Rosa Mais Vermelha Desabrocha — O amor nos tempos do capitalismo tardio ou por que as pessoas se apaixonam tão raramente hoje em dia — Liv Strömquist Direito ao Sexo — Amia Srinivasan O desafio poliamoroso — Brigitte Vasallo Considerações breves sobre não-monogamia e psicanálise — Lucas Bulamah Tudo sobre o amor — bell hook
memes talvez sejam a maior contribuição cultural da era em que vivemos. mas o que essa linguagem revela sobre o nosso inconsciente digital? a psicanálise pode nos ajudar a entender esse fenômeno de obsessão por memes? e mais: será que estamos rindo do nossos sintomas ou apenas rindo de forma sintomática? para nos ajudar nessa memeologia, contamos nesse episódio com a participação de Thayz Athayde, psicanalista, degustadora (e criadora) de memes sobre saúde mental; Davi Moraes, co-fundador do Saquinho de Lixo, uma das mais influentes páginas de memes do Brasil; e Chico Felitti, escritor e podcaster criador do Além do Meme, uma investigação muito divertida sobre vidas que foram transformadas pelos memes. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Twitter apresentação: André Alves Lucas Liedke refs Os Chistes e sua relação com o Inconsciente — Freud Saúde Mental é mais do que tratar doenças — entrevista com Lucas Liedke na Gama Revista Sobre Memes e Mimimi — Bárbara Zacher Vitória O Psicanalista e o Palhaço — Christian Dunker e Cláudio Thebas
os desafios em lidar com a finitude, encerrar ciclos e fazer despedidas. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram Twitter apresentação: André Alves Lucas Liedke convidada: Maria Homem refs. Uma questão de Vida e Morte — Irvin e Marilyn Yalom (livro) Além do Princípio do Prazer — Freud (texto) Reinvenção da Intimidade — Christian Dunker (livro) Luto e Melancolia — Freud (texto) O Tempo e o Cão — Maria Rita Kehl (livro) Infâncias, teorias queer, psicanálises - Rafael Cavalheiro (artigo) Saturno nos Trópicos, Moacyr Scliar (livro) As 6 fases do luto, David Kessler (livro) Gratidão, Oliver Sacks (livro) Luto Espetáculo, André Alves (texto)
apatia sexual VS. compulsão pelo orgasmo: como a pornografia e os produtos sexuais estão afetando nossa economia libidinal? para mais VIBES, **acesse os perfis da float: Instagram Twitter Medium apresentação: André Alves Lucas Liedke convidados: Jairo Bouer Mariana Stock refs. Falando nIsso do Christian Dunker — Sexualidade na Infância (vídeo) Por que tantos jovens não estão transando, segundo o PhD norte-americano Noam Shpancer Perfil do consumo de pornografia no Brasil, segundo SexyHot e Quantas (estudo) Cartas a um jovem terapeuta — Contardo Calligars (livro) Coisa de Menina — Contardo Calligaris e Maria Homem (livro) História da Sexualidade — Michel Foucault (livro) Cold Intimacies: The Making of Emotional Capitalism, Eva Illouz (livro) Intimidades frias, Happycracy e Emoções como commodities: Eva Illouz (palestra) VICE — Why zero online presence is sexy (artigo) A otimização constante — Jia Tolentino (ensaio, livro)
o que está por trás da paixão pela droga? para mais VIBES, **acesse os perfis da float: Instagram Twitter Medium apresentação: André Alves Lucas Liedke convidado: [José Waldemar Turna] refs. Toxicomanias — José W. Turna (livro) O salto das vendas de Rivotril — Veja (artigo) Intoxicações Eletrônicas — Baptista e Jerusalinksy (livro) O Eu em Ruína — Eliane Marraccini (org.) (livro) O Homem sem Gravidade — Charles Melman (livro) Café Filosófico: Drogas — Maria Rita Kehl (vídeo) Testo Junkie — Paul B Preciado (livro) Dopesick (série) O Crime do Século (série) Uso de opioides dispara no Brasil — Carta Capital (artigo) Vício em smartphones dos adolescentes — NY Times (artigo) Social Media Use and Mental Health — Haidt e Twenge (estudo) Medication Madness — Peter R. Breggin (livro) Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico — Safatle, N. da Silva Jr e Dunker (livro) As dores...
como escutar os mecanismos psíquicos por trás do racismo? para mais VIBES, **acesse os perfis da float: Instagram Twitter Medium apresentação: André Alves Lucas Liedke convidades: Lucas Veiga [Anne Egídio] [Carlo M. Espirito Santo] refs. Pele Negra, Máscaras Brancas — Frantz Fanon (livro) Pequeno Manual Antirracista — Djamila Ribeiro (livro) Tornar-se Negro — Neusa Santos Souza (livro) Frantz Fanon Um Revolucionário Particularmente Negro — Deivison Faustino (livro) A Cor do Inconsciente — Isildinha Baptista Nogueira (livro) Pactos narcísicos no racismo — Cidinha Bento (tese) Fragilidade Branca — Robin DiAngelo (livro) Andréa Guerra, por uma psicanálise descolonizada (manifesto) A Liberdade em Frantz Fanon — Nilson Lucas Dias Gabriel (livro) As sinhás pretas da Folha — Thiago Amparo na Folha de SP (artigo) Revolushow discutindo Pele Negra, Máscaras Brancas (podcast)