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Além da análise cinematográfica, qual o impacto de Ainda Estou Aqui para sociedade brasileira? O filme que trouxe o primeiro Oscar para o Brasil será tema desta edição do Conversa Bem Viver, com a psicanalista Vera Iaconelli.
No primeiro #OpiniãoNaCultura inédito do ano de 2025, a apresentadora Rita Lisauskas conversa com especialistas sobre os desafios da criação dos filhos e os comportamentos dos pais. Em pleno século XXI, transformações sociais, culturais e tecnológicas trazem novas questões sobre como criar crianças felizes, saudáveis e preparadas para o futuro. No entanto, algumas perguntas são atemporais: como construir vínculos afetivos sólidos com os filhos? Qual é o equilíbrio entre carinho, limites e autonomia? E como romper ciclos de violência e criar um ambiente mais respeitoso e amoroso?Para responder essas e demais questões, receberemos dois especialistas: o pediatra e escritor espanhol Carlos González, convidado internacional e referência em criação respeitosa, e a psicanalista e também escritora Vera Iaconelli, diretora do Instituto Gerar de Psicanálise.Assista à íntegra: #TVCultura #Opinião #Educação #CriaçãoSemViolência #Pais #Filhos
Com o fim do ano chegando, é claro que o tema *família* entra em cena. Revisitamos os episódios do Bom dia, Obvious com Luisa Maciel, Thais Basile, Vera Iaconelli e Fe Lopes para trazer novas formas de pensar sobre nossa história desde o berço - e como podemos construir nosso papel além disso. Bora de play? Episódios na íntegra: episódio #271, com Vera Iaconelli episódio #233, com Luisa Maciel episódio #195, com Thais Basile episódio #247, com Fe Lopes Nos acompanhe também: Instagram da Obvious TikTok da Obvious Chapadinhas de Endorfina Spotify Marcela Ceribelli no Instagram
Marcela Ceribelli recebe Vera Iaconelli para falar sobre novas configurações familiares, desejo humano e o vício em celulares. Ah, e sabia que tá rolando um curso com a Vera Iaconelli lá na Casa do Saber? ;) Referências: Curso Sobre Mães e Pais: Uma Visão Psicanalítica, com Vera Iaconelli, na Casa do Saber: https://signin.ondemand.casadosaber.com.br/sobre-maes-e-pais-uma-visao-psicanalitica Livro "Felicidade ordinária", de Vera Iaconelli: https://www.amazon.com.br/Felicidade-ordin%C3%A1ria-Vera-Iaconelli/dp/6559791912 Livro "Manifesto antimaternalista", de Vera Iaconelli: https://www.amazon.com.br/Manifesto-antimaternalista-Psican%C3%A1lise-pol%C3%ADticas-reprodu%C3%A7%C3%A3o/dp/6559791300"" Podcast Estranho Familiar: https://open.spotify.com/show/1PYezXaRF4ktNQpUEGnZBo Podcast The Daily: https://open.spotify.com/show/3IM0lmZxpFAY7CwMuv9H4g Nos acompanhe também: Instagram da Obvious: https://www.instagram.com/obvious.cc/ TikTok da Obvious: https://www.tiktok.com/@obvious.cc Chapadinhas de Endorfina: https://www.instagram.com/chapadinhasdeendorfina/ Spotify: https://open.spotify.com/show/1592iJQt0IlC5u5lKXrbyS?si=0fbc7820427446b2 Marcela Ceribelli no Instagram: https://instagram.com/marcelaceribelli/ Vera Iaconelli no Instagram: https://instagram.com/vera.iaconelli/ Styling: - vestido ANSELMI - casaco YOUSE - sandálias CORELLO - anéis SHOPSANTONINA
“O futuro da família” - esse foi o tema da conversa entre @edrenekivitz e @vera.iaconelli, que você confere no podcast do Conversas Pastorais. Essa conversa faz parte da série “Haverá futuro?”, tema também do Congresso Conversas Pastorais 2024.
Mamileiros e mamiletes, a gente aqui no Mamilos sempre fala muito sobre as dificuldades de ser menina e mulher na nossa sociedade e das violências que enfrentamos em diversos ambientes. E a gente celebra também cada novo espaço conquistado. Mas nós, além de mulheres, somos mães de meninos que estão crescendo mergulhados em uma série de mudanças sociais e com muitas cobranças sobre como deveriam ser e se comportar. Em uma entrevista recente, a psicanalista Vera Iaconelli disse que nós, como sociedade, por conta da má divisão do trabalho do cuidado, estamos mostrando para as crianças que as mães e mulheres são frustradas, que ser mulher é péssimo. Tem criança que fala, “não quero ser mulher. Ser mulher é um horror”. “Eu não quero ser homem, os homens são atacados dia e noite.” Bom. não tá legal pra ninguém. E por isso, no programa de hoje vamos falar dos meninos do futuro: quais os principais desafios que eles enfrentam no processo de amadurecimento? Quais suas principais referências? Como eles se veem diante das expectativas das meninas, das mães e de outros homens? Como estão lidando com as mudanças sociais? E vamos na excelente companhia de Guilherme Valadares, sócio fundador e diretor de pesquisa do PapodeHomem e Instituto PDH, e de Zé Ricardo, Coordenador de comunicação do projeto “Meninos: Sonhando Os Homens Do Futuro”. Vamos juntas! _____ FALE CONOSCO . Email: mamilos@mamilos.me _____ CONTRIBUA COM O MAMILOS Quem apoia o Mamilos ajuda a manter o podcast no ar e ainda participa do nosso grupo especial no Telegram. É só R$9,90 por mês! Quem assina não abre mão. https://www.catarse.me/mamilos _____ Equipe Mamilos Mamilos é uma produção do B9 A apresentação é de Cris Bartis e Ju Wallauer. Pra ouvir todos episódios, assine nosso feed ou acesse mamilos.b9.com.br Quem coordenou essa produção foi Beatriz Souza. A edição foi de Mariana Leão e as trilhas sonoras, de Angie Lopez. A coordenação digital é feita por Agê Barros. O B9 tem direção executiva de Cris Bartis, Ju Wallauer e Carlos Merigo. O atendimento e negócios é feito por Telma Zennaro.
A gente vê, ouve e lê por aí muitas coisas que reforçam a ideia de que nós, mulheres, nascemos para a maternidade e que ninguém cuida dos filhos como nós - somos valiosas, insubstituíveis. Mas será que isso é verdade? Acreditar que somos as únicas ou as maiores responsáveis pelo cuidado não seria uma inverdade, além de um fardo pesado demais? Já por outro lado, perdemos valor quando somos mães e estamos no mercado de trabalho, que frequentemente desvaloriza as mulheres - tanto as que planejam ter filhos, quanto aquelas que já são mães. Para discutir o assunto, o Opinião convida a Psicanalista e diretora do Instituto Gerar de Psicanálise, Vera Iaconelli, e a psicóloga docente do Senac São Paulo, Marina Cruz. Também conversamos com Beatriz Rego, que é mãe de uma criança Neuroatípica, e com a ativista indígena Shirley Krenak, mãe de três, que nos contaram suas vivências
No episódio de hoje, Pedro Pacífico e Sophia Alckmin conversam com Vera Iaconelli. A escritora psicanalista explica o termo maternalismo, reflete sobre família, divisão de tarefas e outros elementos sobre gênero, feminismo e humanidade dentro da cultura e sociedade. A segunda temporada do Daria um Livro é powered by Iguatemi. Apresentação: Pedro Pacífico e Sophia Alckmin. Preparação: Catharina Mattavelli.
Autora de 'Manifesto antimaternalista' critica discurso através do qual a sociedade reduz mulheres a função de mães e trabalhadoras domésticas não remuneradas.
Autora de 'Manifesto antimaternalista' critica discurso através do qual a sociedade reduz mulheres a função de mães e trabalhadoras domésticas não remuneradas.
Para “repensar como a sociedade entende a maternidade”, a pscicanalista Vera Iaconelli lança o livro O manifesto antimaternalista, que expõe como “certas ideologias sobrecarregam as mulheres no papel de mães” Editado pela Zahar, a obra vem repercutindo no pouco mais de um mês desde seu lançamento. Para a escritora, este resultado é consequência não só do tema polêmico proposto no livro, […] O post ‘Maternidade está entrando em colapso', afirma psicanalista Vera Iaconelli apareceu primeiro em Rádio Brasil de Fato.
Neste ep27 conversei com Vera Iaconelli sobre cuidado, maternidade e paternidade, convenções do masculino x feminino e como a linguagem nos constitui como humanos. Vera Iaconelli é psicanalista, mestre e doutora pela USP, colunista da Folha de SP e diretora do Instituto Gerar. Lançou recentemente seu livro “Manifesto Antimaternalista”, que repensa papel da mãe na sociedade e reivindica um sentido coletivo de cuidado e responsabilidade com as novas gerações. Ouça grátis em todas as plataformas de áudio e no meu canal youtube.com/edrenekivitz
Na era da informação rápida, do consumismo exacerbado e do trabalho exaustivo, a sociedade tem recorrido cada vez mais aos medicamentos ansiolíticos e antidepressivos. Uma pesquisa divulgada neste ano pelo Conselho Federal de Farmácia aponta que a venda desses produtos aumentou 58% entre os anos de 2017 e 2021. A psicanalista Vera Iaconelli aponta que a “lógica capitalista e individualista, […] O post #179 ‘Neoliberalismo tornou a vida insalubre; estilo de vida deve ser repensado’, diz Vera Iaconelli apareceu primeiro em Rádio Brasil de Fato.
Diante da escalada da violência na Bahia e no Rio de Janeiro, o ministro Flávio Dino anunciou o Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas (ENFOC), com um investimento de 900 milhões de reais. O Foro de Teresina comenta a execução de três ortopedistas no Rio de Janeiro, um deles irmão da deputada federal Sâmia Bonfim (Psol-SP), e a situação política de Dino, que deve ser nomeado para o STF. O programa também fala sobre a disputa de forças entre o Senado e o Supremo e os desafios de Katalin Karikó, ganhadora do Nobel de Medicina. Escalada: 00:00 1º bloco: 04:42 2º bloco: 29:50 3º bloco: 42:27 Kinder Ovo: 52:42 Momento Cabeção: 54:34 Correio Elegante: 58:33 Créditos: 01:02:34 Acesse os links citados neste episódio: https://piaui.co/foro273 Envie sua mensagem para o Correio Elegante no nosso e-mail: forodeteresina@revistapiaui.com.br Ouça a série ALEXANDRE aqui: https://pod.link/1698428396 Bloco 1: Enxugando gelo De acordo com pesquisa do Instituto Atlas, realizada no final de setembro, 47% dos brasileiros veem o desempenho do governo na segurança pública como péssimo. Esse é o contexto por trás do anúncio do novo programa nacional de combate à criminalidade. Resta saber se os milhões de reais em investimentos resultarão em mudanças estruturais. Bloco 2: Rodrigo Pacheco, versão 2.0 A CCJ do Senado aprovou a jato, nessa quarta-feira (4), um projeto que impõe limites a decisões monocráticas de ministros do STF. A relação entre o Congresso e o Supremo se tensiona mais uma vez. Bloco 3: A vencedora do Nobel Especializada em bioquímica, Katalin Karikó é filha de um açougueiro e uma contadora. Em sua carreira, enfrentou o ceticismo dos pares, a falta de verbas, a despromoção no trabalho e até uma ameaça de deportação dos Estados Unidos. Até que seu estudo, conduzido ao lado de Drew Weissman, se mostrou fundamental para o desenvolvimento das vacinas de RNA mensageiro contra a Covid. Momento Cabeção: No “Momento Cabeção”, quadro em que os apresentadores indicam livros, filmes, podcasts e documentários aos ouvintes, eles sugeriram as seguintes leituras: Thais: Manifesto antimaternalista, livro de Vera Iaconelli. O menino com flores no cabelo, livro de Jarvis. Toledo: Epigenética: Como a ciência está revolucionando o que sabemos sobre hereditariedade, livro de Richard Francis. A fé e o fuzil: Crime e religião no Brasil do século XXI, livro de Bruno Paes Manso. Fernando: O documentário da Rinoceronte Films, Elis & Tom, só tinha de ser com você. O drible, livro de Sérgio Rodrigues. Ficha técnica: Apresentação: Fernando de Barros e Silva, José Roberto de Toledo e Thais Bilenky Coordenação geral: Évelin Argenta Direção: Mari Faria Edição: Tiago Picado e Évelin Argenta Produção: Maria Júlia Vieira Apoio de produção: Bárbara Rubira Produção musical, finalização e mixagem: João Jabace e Luis Rodrigues Música tema: Wânya Sales e Beto Boreno Identidade visual: João Brizzi Ilustração: Fernando Carvall Teaser (Foro Privilegiado): Mari Faria Distribuição: Maria Júlia Vieira Coordenação digital: Bia Ribeiro Checagem: João Felipe Carvalho Para falar com a equipe: forodeteresina@revistapiaui.com.br
Neste novo episódio do podcast das EconomistAs, conversamos com Vera Iaconelli, psicanalista e pesquisadora de temas relacionados à parentalidade, sobre o seu novo livro 'Manifesto antimaternalista: Psicanálise e políticas da reprodução'. No livro, Vera contesta a visão do maternalismo que define as mulheres pelo seu papel materno na sociedade. Segundo ela, a queda da taxa de fecundidade é uma das evidências que refletem a insustentabilidade da maternidade na sociedade contemporânea. Também discutimos no episódio sobre a importância da socialização do cuidar e de pensar em políticas públicas que reconheçam as atividades de cuidado
Ao longo dos séculos, as mulheres foram as principais responsáveis pelos cuidados das próximas gerações, bem como pelas demandas da casa e da família. Mais recentemente, é cada vez maior o número de mulheres que se tornaram provedoras do lar – quando não as únicas a manter a casa financeiramente. Além disso, enfrentam inúmeras cobranças, como ser a melhor profissional, criar futuros CEOs, deixar a casa impecável, cuidar da aparência e da vida social... O resultado da identificação com metas inatingíveis tem sido o burnout. Para entender como chegamos a esse ponto e quais as possíveis saídas, Natuza Nery conversa com a psicanalista Vera Iaconelli, doutora pela USP e diretora do Instituto Gerar de Psicanálise. Ela é autora do livro recém-lançado “Manifesto Antimaternalista - Psicanálise e Políticas da Reprodução”. Neste episódio: - Vera explica que, ao longo da história, as mulheres foram acumulando papéis sem nenhuma contrapartida da sociedade: "as mulheres estão adoecendo, ou simplesmente desistindo de ter filhos"; - A psicanalista explica a ideologia maternalista: muitas mulheres incorporam a crença de que elas estão falhando, não que o modelo atual de maternidade é o problema. "Burnout é o quanto você se identifica com essa demanda insana", diz ela; - Segundo Vera, o sofrimento psíquico acontece em todas as classes sociais, embora as brancas e mais ricas tenham mais apoio. As mais pobres ainda lutam pelo direito de cuidar dos filhos em condições mínimas; - As possíveis saídas, para ela, passam por mudanças na mentalidade das próprias mulheres e por mudanças sociais e econômicas.
Roberta Martinelli aborda 'A Filha Perdida', romance da escritora Elena Ferrante, no quinto epísódio da série especial ‘Clube do Livro Eldorado'. A obra conta a história de Leda, uma professora universitária mãe de duas filhas, que se mudaram para o Canadá para morar com o pai. Durante as férias no litoral sul da Itália, uma família desperta sua atenção, em especial a pequena Nina e sua boneca. Na primeira parte do episódio, Roberta conversa com a escritora e crítica literária Fabiane Secches. A convidada da segunda parte é a psicanalista Vera Iaconelli. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Recente pesquisa do Datafolha apontou que um terço dos brasileiros sofrem com ansiedade, sendo que a faixa etária de 16 a 24 anos teve o pior resultado. 13% descrevem sua saúde mental como ruim ou péssima. Desde o início da pandemia do coronavírus, ouvíamos dizer que a quarta onda seria a da saúde mental. E ela atingiu em cheio os adolescentes que ficaram cerca de dois anos reclusos. Apesar das aparências que eles tentam manter nas redes sociais, são frequentes os relatos de crises de ansiedade e depressão, principalmente no ambiente escolar. Como perceber que seu filho está passando por esse problema? Como diferenciar a ansiedade normal da adolescência daquela que virou uma questão de saúde? De que forma ajudar? Qual o papel da escola? Quem conversa com a gente é a psicanalista Vera Iaconelli, que está lançando o livro Manifesto Antimaternalista. Vera também é colunista e escreve sobre as relações familiares, parentalidade e adolescência.
No episódio 21 do videocast Falas W2W, temos como nossa convidada a Vera Iaconelli, psicóloga, psicanalista e diretora do Instituto Gerar de Psicanálise. Sua trajetória profissional começou pela necessidade de ajuda psicológica em um momento conturbado da vida. Após o início do tratamento, Vera percebeu seu interesse pela psicologia e seguiu por esse caminho, especializando-se na psicanálise. Em uma discussão profunda acerca das relações humanas, Vera traz perspectivas de pensamentos sociais importantes, baseados no seu conhecimento e experiência na Psicologia. A segunda temporada do Falas W2W tem como objetivo dar visibilidade e fomentar debates sobre o espaço feminino no mercado de trabalho. Não perca os episódios inéditos toda semana, nas principais plataformas digitais de áudio e vídeo. Nos acompanhe: Site: womentowatch.com.br Instagram: @womentowatchbrasil LinkedIn: https://www.linkedin.com/showcase/womentowatchbrasil/ See omnystudio.com/listener for privacy information.
Com Leandra Leal e Vera Iaconelli, o Papo fala sobre a nossa adolescência e suas inquietações. Também debate como é crescer aos olhos do público e sobre a prática do sexo agendado.
Com um livro de poemas inspirado nos filmes de Pedro Almodóvar chamado "La ley del deseo", o poeta Fabrício Corsaletti conversa com a psicanalista Vera Iaconelli sobre a obra do cineasta espanhol, como as mulheres aparecem como personagens centrais do mesmo modo que o desejo e a maternidade. Assine e apoie o podcast 451 MHz: https://bit.ly/Assine451
Neste episódio, Renata Capucci recebe os repórteres Mônica Marques e Estevan Muniz, que trouxeram essa pauta superimportante e necessária, a psicanalista Vera Iaconelli e a advogada e professora de Direito Civil da Universidade de Brasília, Ana Frazão.
Ansiedade, depressão, síndrome do pânico... Antes mesmo da pandemia, um terço dos adolescentes de 13 a 17 anos já se diziam tristes “na maioria das vezes” ou “sempre”. Cenário agravado pelo período de isolamento pela Covid, quando escolas ficaram fechadas e jovens foram “empurrados” para as telas. Somado ao uso irrestrito de redes sociais, fatores que criaram uma “bomba relógio”. Para refletir sobre a deterioração da saúde mental nesta faixa etária, Julia Duailibi conversa com Vera Iaconelli, doutora em psicanálise pela USP, diretora do Instituto Gerar de Psicanálise e colunista do jornal Folha de S. Paulo. Neste episódio: - Vera explica como a adolescência é naturalmente um período de mais sofrimento, adaptações, crescimento e transformações, portanto de mais “vulnerabilidade psíquica”. Para ela, crianças e jovens têm sintomas que demonstram como o sofrimento típico desta fase da vida não está sendo solucionado; - Ela aponta como a pandemia “acelerou o processo” de exposição de crianças e jovens às telas, e consequentemente às redes sociais. Produtos com alto potencial de dependência psíquica, telas e redes sociais devem ter o uso controlado a partir de "ações dos pais, da sociedade e do Estado”, diz; - A psicanalista chama atenção para a importância de monitorar o uso de crianças e adolescentes nas redes sociais, evitando o uso irrestrito. Para ela, o uso sem monitoramento equivale a “deixar uma criança em praça pública e depois voltar para ver o que aconteceu”. E aponta como Estado e escola devem contribuir nesse processo; - Vera indica quais são os sinais de alerta para famílias buscarem ajuda, como mudanças de comportamento, na alimentação e nos cuidados com o corpo. E conclui sobre a importância de “escutar” crianças e adolescentes, “mais do que falar”, para entender o processo vivido nesta fase da vida.
Com Nelson de férias, Renzo, seu parceiro no audiovisual da Empiricus, é convidado para pautar o episódio de hoje.O assunto principal girou em torno das inevitáveis expectativas parentais. O quão preparados estamos para lidar com as possíveis frustrações sobre nossos filhos?E, claro, não deixamos de falar sobre o novo arcabouço fiscal proposto pelo ministro Haddad.Dicas da BiaDocumentário sobre Nadia Comăneci - https://emprc.us/GixXReDicas do RodolfoColuna de Yuval Harari sobre I.A. - https://emprc.us/SIlLcGEntrevista com Vera Iaconelli - https://emprc.us/O6RgUdDicas do FelipeFotografia "O Segredo de Senna" - https://emprc.us/pJZcurCellar Vinhos (Cupom de desconto: PRIMEIRAGABI) - https://emprc.us/YWHN3uComo cuidar de um bebê elefante, no Netflix - https://emprc.us/UKnTaIOs Banshees de Inisherim, no Star+ - https://emprc.us/a6hnEHDicas do Renzo Trailer de Asteroid City - https://emprc.us/4rF93RComo ver o mundo através dos olhos de Kafka - https://emprc.us/8A2IIT
Essa é uma discussão em grupo baseada no capítulo do livro Criar filhos no século XXI da psicanalista Vera Iaconelli. Espero que gostem!
“É preciso uma aldeia inteira para se educar uma criança” Partindo deste conhecido provérbio africano, Nathi e Dorothy, encontraram na psicanalista e escritora Vera Iaconelli uma sustentação para as reflexões sobre as nossas relações com as crianças nos dias de hoje. O Book Club promove a leitura e enriquece as indagações. É um espaço de transformação para quem busca respostas a partir de muitas perguntas. Se quiser participar do próximo encontro acesse nosso site casadeatena.com. Os encontros são via zoom, com câmeras abertas, música e aquela deliciosa saudação de quem já é de casa e de quem está chegando. Convide uma amiga, um parente, uma educadora, uma mãe ou uma curiosa, são todas bem vindas! Venha fazer parte da nossa comunidade no whatsapp e receba informações sobre próximos eventos e atividades: https://chat.whatsapp.com/JYsx9KvF4Qb8YmIumylS86 Saiba mais sobre a Casa de Atena aqui.
sabemos que o núcleo familiar se tornou um lugar marcado por grandes embates, rompimentos e ressentimentos — um espelho do contexto sócio-político inflamado do Brasil. ao mesmo tempo em que nunca se falou tanto "em defesa da família", os lares brasileiros também nunca pareceram tão desunidos. será que ficou mais difícil sustentar os laços de família? com a participação da psicanalista Vera Iaconelli. para mais VIBES, acesse os perfis da float: Instagram TikTok Twitter e assine nossa newsletter no substack apresentação: André Alves Lucas Liedke refs Psicanálise de Casal e Família — Rosely Pennacchi e Sonia Thorstensen Família Inter-Raciais. Tensões entre Cor e Amor — Lia Vainer Schucman Parentalidade — Daniela Teperman, Thais Garrafa, Vera Iaconelli A família tradicional é realmente o que queremos? — Maria Rita Kehl A família em desordem — Elisabeth Roudinesco Estou feliz que minha mãe morreu — Jennette McCurdy Seminário 5, as formações do Inconsciente — Jacques Lacan O Diálogo Possível — Francisco Bosco
O Roda Viva entrevista nesta segunda-feira (5) o jornalista, escritor e político Fernando Gabeira. Gabeira contou diversas memórias da época da ditadura no livro "O Que É Isso, Companheiro?", vencedor do prêmio Jabuti e um dos maiores best-sellers da literatura brasileira, adaptado para o cinema por Bruno Barreto. Na política, Fernando Gabeira concorreu à Presidência da República e foi deputado federal por quatro mandatos consecutivos. Atualmente, está de volta ao jornalismo e analisa a transição de Jair Bolsonaro para Luiz Inácio Lula da Silva. O Roda Viva conta com uma bancada de entrevistadores formada por Ancelmo Gois, colunista do jornal O Globo; Dora Kramer, analista política e comentarista da BandNews FM; Vera Iaconelli, psicanalista e colunista da Folha de S.Paulo; Carla Vilhena, jornalista; e Luiz Carlos Azedo, colunista do Correio Braziliense e do Estado de Minas. Com apresentação de Vera Magalhães, o programa inédito irá ao ar às 22h, na TV Cultura, site da emissora, canal do YouTube, Dailymotion, e nas redes sociais Twitter e Facebook. #TVCultura #Política #Governo #Jornalismo
Neste segundo episódio do Acervo Boitempo recuperamos a conversa “Psicanálise como crítica”, com Christian Dunker, Vera Iaconelli e mediação de Paulo Bueno, que faz parte da série “Democracia no divã”, em que Christian Dunker recebe diversos convidados para pensar como a psicanálise contribui para a tradição crítica, para a reflexão histórica sobre a democracia e também para a revalorização da palavra em sua ação direta pelos sujeitos. A série marca o lançamento de LACAN E A DEMOCRACIA, de Christian Dunker.
Marcelo Tas recebe a psicanalista Vera Iaconelli neste episódio do Provoca. Mestre e doutora em Psicologia pela USP, escritora e colunista da Folha de S.Paulo, a convidada traz reflexões sobre liberdade, costumes, relações afetivas e outros. Dedicada à pesquisa sobre parentalidade e família, a psicanalista explica a presença da liberdade nas relações familiares e também comenta as mudanças na relação de um filho e pai, no momento em que pais “helicópteros” - barulhentos - deixam de ficar em cima de seus filhos. “A liberdade te coloca em contato com o teu desejo (...) Colocar no outro a responsabilização pelo meu desejo, pelo que faço ou deixo de fazer, é o truque mais velho que existe”. Em tom provocativo, Tas questiona se já não passou da hora do país fazer uma terapia e a convidada faz uma comparação do país com o comportamento de um paciente que acaba de iniciar um processo de análise.
O episódio da Rádio Companhia desta semana traz o debate que marcou o lançamento do livro “O terceiro excluído”, de Fernando Haddad. * O bate-papo foi mediado pelo editor Ricardo Teperman e contou com a participação da psicanalista Vera Iaconelli e do neurocientista Sidarta Ribeiro. * Em outubro de 2018, o então candidato à presidência da República Fernando Haddad recebeu o professor do MIT Noam Chomsky em sua casa. O Brasil vivia seu momento mais dramático desde a redemocratização e a ameaça de uma guinada autoritária não era percebida por grande parte dos eleitores. Da conversa sobre política e linguística surgiu a provocação que originou “O terceiro excluído”. * Neste estudo denso e provocador, publicado pela @editorazahar, Haddad apresenta uma nova contribuição para as teorias da emancipação humana, a partir da qual pode emergir uma abrangente linha de ação política. * Edição: Paulo Junior
Mamileiros e mamiletes, hoje o nosso papo é sobre maternidade, ou melhor, sobre a não maternidade. Se um dia ser mulher esteve sempre associado à maternidade, hoje já não é bem assim. Se por um lado, está tudo bem em optar pela maternidade, por outro, rejeitar ser mãe também deveria estar. Mas não é bem assim que acontece. A mulher que diz que não quer ter filho é, muitas vezes, acusada de ser egoísta, de ir contra a sua natureza e de detestar crianças. “Como assim você não quer ser mãe?”, “Por que você não quer ter filhos?”, “E se você se arrepender depois?” ou “Você não tem medo de envelhecer sozinha?” são algumas perguntas frequentes que as mulheres que disseram não à maternidade ouvem ao longo de suas vidas. Apesar do assunto ainda ser considerado um tabu, essas mulheres não estão sozinhas. Levantamentos globais mostram que as taxas de natalidade estão diminuindo em todo o mundo. Nesta semana, Cris Bartis e Ju Wallauer contam as histórias de três mulheres que escolheram não ser mães. E para entender as diferentes pressões que elas sentem e mergulhar nos significados mais profundos de histórias tão sensíveis, trouxemos para a mesa a psicanalista Vera Iaconelli, doutora em psicologia pela USP, diretora do Instituto Gerar de Psicanálise e autora de “O Mal-estar na Maternidade” e "Criar Filhos no Século XXI". Vamos juntos! _____ FALE CONOSCO . Email: mamilos@b9.com.br _____ NATURA Com tantas tarefas em uma rotina super acelerada, você já deve ter reparado que se tornou comum a gente sempre falar sobre como todos estão se sentindo exaustos e cumprindo tantas responsabilidades. Até mesmo o prazer virou mais uma tarefa na nossa listinha infinita. Neste episódio, a Natura convidou o Mamilos para mais um desafio: olhar para o nosso banho do dia a dia, como um ritual de autocuidado, uma oportunidade para a gente se reenergizar e se revigorar. Afinal, não é só porque tomamos banho todos os dias, que ele não pode ser um momento único, sem pensar em mil coisas ao mesmo tempo, a ponto de não se lembrar se já esfregou os pés ou não. A ideia é sentir mesmo a água tocando o corpo, passar um sabonete cheiroso, deslizando na pele. É realmente revigorante. E se você precisa de uma ajudinha para transformar esse momento em um ritual, experimente a nova linha Tododia Capim Limão e Hortelã. Porque esses cheirinhos conseguem fazer esse momento de autocuidado ainda melhor. Além da combinação das notas cítricas do capim limão com o frescor da hortelã, a linha tem também um Creme Revigorante. É um produto inovador com um efeito mentolado, que nos ajuda a aliviar tensões, reencontrar nossa energia desperdiçada e revigorar a pele. Dentro ou fora do banho. Agora, o desafio está com vocês. Estejam presentes com seu corpo e se dê de presente a linha Tododia Capim Limão da Natura. E fica aqui com a gente que nas próximas semanas vamos trazer mais dicas para você se reenergizar. _____ CONTRIBUA COM O MAMILOS Quem apoia o Mamilos ajuda a manter o podcast no ar e ainda participa do nosso grupo especial no Telegram. É só R$9,90 por mês! Quem assina não abre mão. https://www.catarse.me/mamilos _____ EQUIPE MAMILOS Mamilos é uma produção do B9 A apresentação é de Cris Bartis e Ju Wallauer. Pra ouvir todos episódios, assine nosso feed ou acesse mamilos.b9.com.br Quem coordenou essa produção foi a Beatriz Souza. Com a estrutura de pauta e roteiro escrito por Eduarda Esteves. A edição foi de Mariana Leão e as trilhas sonoras, de Angie Lopez. A capa é de Helô D'Angelo. A coordenação digital é feita por Agê Barros, Carolina Souza e Thallini Milena. O B9 tem direção executiva de Cris Bartis, Ju Wallauer e Carlos Merigo. O atendimento e negócios é feito por Rachel Casmala, Camila Mazza, Greyce Lidiane e Telma Zenaro.
No provocativo livro O DIREITO AO SEXO, Amia Srinivasan compila uma série de ensaios em que questiona a relação entre a nossa estrutura social, repleta de opressões, e o desejo – passando por consentimento, autonomia e prazer. No Quarta Capa #26, convidamos a psicanalista Vera Iaconelli e a cientista política e especialista em direitos humanos Manoela Miklos para mergulhar nesse debate. Falamos sobre padrões de beleza, estrutura política e social, colonização, gênero, raça, economia, mídia, cultura e, é claro, poder: "O que esses caras pensam quando olham pra gente?", pergunta Manoela a certa altura deste episódio.==Mais sobre O DIREITO AO SEXO: https://todavialivros.com.br/livros/o-direito-ao-sexo===FICHA TÉCNICA -Produção: Nataly Callai e Ricardo Terto /Narração: Leandro Sarmatz /Roteiro: Ricardo Terto /Montagem: Alice Santos /Mixagem e Finalização de Som: Ricardo Terto /Arte: Flora Próspero /===Contato: quartacapa@todavialivros.com.br
A partir de 1º de janeiro deste ano, a OMS incluiu a síndrome relacionada ao trabalho na classificação internacional de doença. Já há anos, o número de pessoas que recebem o diagnóstico cresce, mas houve um boom durante a pandemia – estima-se que, no Brasil, cerca de um terço da população seja afetada. A então publicitária Carol Milters sofreu em duas oportunidades: sintomas como dores no peito, reincidência em infecções e exaustão a afastaram de dois empregos. Hoje, ela, que mora na Holanda, é autora do livro “Minhas páginas matinais: crônicas da síndrome de burnout” e relata sua experiência ao Assunto. Também neste episódio, Natuza Nery conversa com a psicanalista Vera Iaconelli, que fala sobre a importância da decisão da OMS para jogar luz sobre a “patologia social” das relações laborais. E alerta: “Precisa tomar cuidado para entender que o problema não é com a pessoa, mas com a lógica de trabalho”. Ela explica as características da síndrome que, entre outros sintomas, leva à crença de que o trabalho deve “tomar todo o espaço” da vida e de que seus esforços “nunca são o suficiente”. Natuza e Vera falam também dos recortes de gênero e de raça em relação ao aumento de casos, que se multiplica principalmente entre mulheres e, sobretudo, mulheres negras. “Trabalhar cansa, mas não adoece”, resume Vera.
Primeiro romance de Andréa Del Fuego desde o elogiado "As miniaturas", em "A pediatra" somos conduzidos por Cecília, a protagonista, enquanto ela tenta impedir o colapso de seu mundo. Escrito num ritmo frenético pela autora vencedora do Prêmio José Saramago, o romance é uma crônica divertida sobre maternidade, trabalho e o que fazer quando as ilusões parecem ruir. Pela ótica de Cecília nos aproximamos de temas tabu e mergulhamos nas diversas complexidades que o século 21 nos traz. * Para tentar desvendar os seus segredos, a Rádio Companhia recebe a sua criadora, ANDRÉA DEL FUEGO, e a psicanalista VERA IACONELLI, colunista da Folha de São Paulo. * Saiba mais sobre a obra: Cecília é o oposto do que se imagina de uma pediatra – uma mulher sem espírito maternal, pouco apreço por crianças e zero paciência para os pais e mães que as acompanham. Porém a medicina era um caminho natural para ela, que seguiu os passos do pai. Apesar de sua frieza com os pacientes, ela tem um consultório bem-sucedido, mas aos poucos se vê perdendo lugar para um pediatra humanista, que trabalha com doulas, parteiras e acompanha até partos domiciliares. Mesmo a obstetra cesarista com quem Cecília sempre colaborou agora parece preferi-lo. Ela fará, então, um mergulho investigativo na vida das mulheres que seguem o caminho do parto natural e da medicina alternativa, práticas que despreza profundamente. Em paralelo, vive uma relação com um homem casado, de cujo filho ela acompanhou o nascimento como neonatologista. E é esse menino que irá despertar sentimentos nunca antes experimentados pela pediatra. * Apresentação: Mariana Figueiredo Edição: Paulo Júnior
A ansiedade é um dos distúrbios que afeta a saúde mental de milhões de brasileiros e pessoas pelo mundo. No entanto, é difícil falar sobre isso, e principalmente como a ansiedade afeta o sexo. Neste episódio do podcast Prazer, Renata, a doutora em psicologia Vera Iaconelli contou mais detalhes de como não se deixar consumir pela ansiedade e, com isso, conseguir curtir o que a vida tem de melhor no aqui e agora. E no sexo? A ansiedade afeta, também, a saúde sexual. No caso dos homens, o principal exemplo é a ejaculação precoce. No caso das mulheres, a ansiedade pela performance ou agradar o parceiro é o que mais afeta o prazer feminino. Ouça essa e outras questões nas dúvidas enviadas pelas ouvintes, que foram respondidas pela Vera.
Nesse programa vamos conversar sobre tudo o que nos leva a escapar do momento presente, causando aflição e ansiedade. Experiências pessoais, medos, traumas mas também trabalho, aceleração da vida são alguns dos motivos que levam hoje a ansiedade a ser um mal global e uma epidemia nacional. Queremos aprender o que desperta ansiedade nas pessoas e quais recursos podemos acionar para escapar dela. Ao mesmo tempo, queremos entender quais são as dimensões coletivas da ansiedade que experimentamos e o que precisamos mudar juntas e juntos para viver melhor.
O grande número de brasileiros impactados mentalmente na pandemia, assim como o aumento de pessoas que buscaram auxílio profissional online, são pauta deste episódio. Acompanhe a análise de especialistas sobre essas questões. Participam deste podcast a psicanalista, mestre e doutora em Psicologia pela USP, Vera Iaconelli, e a CEO da Vittude (startup de Psicologia Online), Tatiana Pimenta. Quem faz a mediação da conversa é a diretora-adjunta de Mídias Sociais e Eventos da Febraban, Mona Dorf.
A maior ginasta de todos os tempos chegou a Tóquio sob pressão para ampliar seus feitos. Ao decidir ficar fora de pelo menos duas competições para cuidar de si e recuperar a autoconfiança, ela abriu uma discussão planetária que não se restringe ao esporte. Neste episódio, Renata Lo Prete recebe dois convidados: Marcos Uchoa e Vera Iaconelli. Repórter da Globo que cobre Olimpíadas há mais de três décadas, ele começa por explicar o fenômeno Biles: "o que ela faz, ninguém mais é capaz de fazer". Ele descreve o estresse a que são submetidos desde muito cedo os atletas de alta performance, especialmente na ginástica. “Há uma deformação da infância e da adolescência", diz. Vera, doutora em psicologia pela USP e diretora do Instituto Gerar de Psicanálise, analisa o caso Biles sob o aspecto da “relação com os nossos desejos". Ela questiona a caracterização do gesto da campeã como “um problema”, e pondera: “Saúde mental é poder dizer não a certas coisas que não são aceitáveis. E não tentar loucamente se adaptar a elas".
Neste episódio, Pedro Pacífico conversa com a psicanalista e escritora Vera Iaconelli.
Uma das psicoterapeutas mais requisitadas pela mídia fala sobre família, feminismo e pandemia Uma fala assertiva e extremamente acessível sempre garantiu à Vera Iaconelli um lugar como analista para alguns dos principais veículos de comunicação do país. Colunista do jornal Folha de S. Paulo, a psicoterapeuta certamente viu seu nome ainda mais requisitado durante o período de quarentena. Para a CNN ela falou a respeito do sofrimento e ao Jornal Nacional deu uma entrevista sobre a saúde mental e a pandemia. Entre essas e outras incursões na mídia, a doutora pela USP mantém o mesmo perfil – tira o peso e traz ao chão temas que na voz de outros cientistas ganhariam ares muito mais opressivos. Sobre a condição humana, dispara: "Nós somos egoístas, isso não se erradica; a humanidade é um miserê mesmo e encarar isso é menos ruim”. Quando cita o presidente Jair Bolsonaro, ela também não exagera no diagnóstico. “É uma pessoa terrivelmente mediana que ganhou um poder enorme, alguém que qualquer um poderia ter dentro da família; um egoísta que só ama os seus, gosta de levar vantagem em tudo e tem uma relação limite com a lei." Em um papo com o Trip FM, Vera ainda tratou sobre feminismo, família, a proeminência de pessoas brancas na psicologia e a possível dificuldade que alguns possam sentir com o fim das medidas de isolamento social. Ouça o programa no Spotify ou leia um trecho da entrevista a seguir. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2021/07/60f1a8cd1d05f/vera-iaconelli-psicanalista-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=; LEGEND=; ALT_TEXT=Vera Iaconelli] Trip. Queria que você falasse um pouco sobre o sofrimento. O que ele produz em termos de evolução para as pessoas? Vera Iaconelli. O sofrimento é importante para a psicanálise; as pessoas nos procuram porque estão sofrendo. Dentro de uma lógica judaico-cristã ele foi sendo posto como forma de redenção – se você sofre bastante, em uma outra vida virá a salvação. Em termos psíquicos, não funciona assim. O sofrimento pode embrutecer, criar uma pessoa que retransmite sofrimento. Isso acontece se o sentimento não for elaborado. A questão não é a forma como a gente vive, mas a forma como a gente transforma vivência em experiência. É um trabalho meritório. E do outro lado, essa ilusão de deixar as crianças blindadas de todo o sofrimento e das dores. Que tipo de pessoa cresce em um ambiente como esse? Alguém despreparado para várias coisas: não só para lidar com os acontecimentos, mas também com os próprios afetos. O mais perigoso é como as crianças tem demonstrado medo de ficarem tristes, de sentirem raiva e de sofrer. Como se cada afeto fosse extremamente perigoso. É uma geração que cada vez mais busca medicamentos para não entrar em contato com os afetos, para evitar questões comuns da vida como ficar com medo de uma prova, ficar triste porque rompeu um namoro e ficar inseguro na vida sexual. Esses são aqueles perrengues que a gente precisa para criar repertório e os pais têm impedido como se a criança fosse morrer, como se essas experiências fossem feri-las para sempre. Você fez uma série de lives com terapeutas negros no seu Instagram. Como é a vida desses profissionais no Brasil? No Instituto Gerar de Psicanálise, que eu coordeno, tem um grupo em que a gente discute como fazer uma psicanálise que seja a nossa cara, que não seja uma reprodução de algo que começou ali na Viena da virada do século XX. E como fazer mais negros se tornarem psicanalistas. É difícil, pois às vezes eu indico um colega e as pessoas não vão porque elas querem alguém branco, mesmo que ela não conheça. É revoltante, mas é um fato. É um processo importante. As lives mostraram como foi, para aqueles analistas, não ter ninguém confiando neles. Se for para fazer uma psicanálise elitista, como ela já é, cobrando uma fortuna pela consulta, eu prefiro fazer outra coisa. [VIDEO=https://www.youtube.com/embed/kCx-xs-PKbA; CREDITS=; LEGEND=; IMAGE=https://img.youtube.com/vi/kCx-xs-PKbA/sddefault.jpg]
Aos sessenta anos de idade, quatro décadas depois de estrear como poeta e inconformada com a tímida recepção de sua obra, Hilda Hilst tomou uma atitude radical. Deliberadamente, ela se despediu de uma literatura que chamou de “séria” para escrever “adoráveis bandalheiras”. * “O caderno rosa de Lori Lamby”, que acaba de ganhar uma nova edição pela Companhia das Letras, chegou em 1990 para chocar e provar que Hilda estava decidida a desafiar o mercado editorial. O livro deu início à chamada “trilogia obscena” da autora. * O episódio da Rádio Companhia desta semana traz Vera Iaconelli, psicanalista, mestre e doutora em Psicologia pela USP, que escreveu o posfácio da nova versão, e Amara Moira, travesti, feminista, doutora em Crítica Literária pela Unicamp, para falar sobre a obra de Hilst. No bate-papo, elas destrincham aspectos literários e psicológicos na narrativa — impactante e controversa para crítica, para os antigos admiradores da autora e para possíveis novos leitores. * Aviso: a conversa não é adequada para pessoas menores de 16 anos e apresenta conteúdo sensível e sexual. * Saiba mais sobre “O caderno rosa de Lori Lamby”: A narradora, Lori, é uma menina de oito anos que decide se prostituir, com o consentimento dos pais, e registrar tudo – tudo mesmo – em seu diário. Com humor ácido e autoconsciência brutal, ela relata os desenlaces da sedução e o prazer que o dinheiro lhe traz. Não à toa, a premissa escandalosa rendeu as mais diversas e enfáticas interpretações dos críticos e continua despertando a ávida curiosidade dos leitores. No posfácio a esta edição, a psicanalista Vera Iaconelli destaca como Hilda Hilst, ao questionar nossas certezas e ultrapassar o limite da razão, escreveu uma obra que impressiona pela ousadia e atualidade. * Apresentação: Paulo Júnior Edição: Paulo Júnior
Paulinha Carvalho e o psicólogo Tiago Tamborini conversam sobre os aprendizados até agora com os convidados da terceira temporada: Luiz Hanns, Vera Iaconelli, Christian Dunker, Ivan Moré, Adriana Drulla, Mayra Gaiato, Bruno Piva e Clóvis de Barros Filho, entre outros. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O podcast Jovem Pan MANUAL DO FILHO apresentado por Paulinha Carvalho e Tiago Tamborini recebe a psicanalista, doutora pela USP, colunista @folhadespaulo e diretora do Instituto Gerar de Psicanálise para falar sobre o papel de mães e pais na divisão de tarefas em relação aos cuidados com os filhos. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O modelo de família capitalista sobrevive com a exploração da mulher.
Vera Iaconelli é psicanalista, mestre e doutora em psicologia pela USP, diretora do Instituto Gerar de Psicanálise, autora de “Mal-estar na maternidade” (Annablume, 2015) e “Criar filhos no século XXI” (Contexto, 2019), colunista da Folha de São Paulo.
Inês de Castro conversa com psicanalista Vera Iaconelli e com a escritora Claudia Aragón sobre pessoas curiosas, que não deixam a vida ficar monótona e desinteressante. A curiosidade para aprender, a curiosidade para se relacionar com amorosamente e com os amigos, a curiosidade para aprender com os filhos foram tema de debate do LINHA DO TEMPO.
Num papo leve e descontraído, a psicanalista fala sobre sua relação com os filhos; de como lida com os haters na internet; além de analisar nossas demandas emocionais em tempos de isolamento social. --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app Support this podcast: https://anchor.fm/denisantunes/support
No dia 12 de maio de 2020, a monitora Lívia Tiemi, da Produtora Experimental Audiovisual da Faculdade Cásper Líbero, conversou com a psicanalista Vera Iaconelli sobre como o bombardeio de informações na mídia e nas redes sociais tem ocasionado temor na humanidade durante a pandemia da Covid-19.
Um Dia das Mães com muitas delas distantes dos filhos pelo isolamento social. Na quarta edição do programa 'O Mundo Pós-Pandemia', a psicanalista Vera Iaconelli fala sobre os desafios da maternidade em tempos de pandemia. Em conversa com as jornalistas da CNN Daniela Lima, Mari Palma e Thais Herédia e a comentarista Gabriela Prioli, ela detalhou como os filhos podem reconhecer suas mães para além do papel de maternidade, e como as mães podem gerenciar suas tarefas e espaços em tempos de pandemia. A partir disso, Iaconelli também falou sobre a importância de perdoar, ser perdoado e lidar com a culpa de maneira saudável. See omnystudio.com/listener for privacy information.