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Nesta edição do "CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade", o comentarista Marco Bravo, direto da COP30, em Belém, no Pará, traz as novidades que estão sendo apresentadas para a área ambiental. Entre os destaques, a apresentação de um biocombustível inovador desenvolvido no Brasil, 100% puro e compatível diretamente com motores a diesel. Outro destaque na área ambiental é que Belém recebeu um barco movido a hidrogênio que será usado na coleta de materiais recicláveis nas ilhas da capital. A proposta é integrar a embarcação às quatro Unidades de Valorização de Resíduos Sólidos (UVRs) em implantação em Belém. O barco não depende de combustíveis fósseis e funciona de forma limpa, contribuindo para a redução de impactos ambientais e promovendo a mobilidade sustentável.
O projeto Leiri@Paris, promovido pela Leiria Cidade Criativa da Música UNESCO na Casa de Portugal André de Gouveia, terminou em Paris com um concerto do guitarrista Pedro Santos, reforçando a ligação cultural entre Leiria e a capital francesa. No encerramento, a vereadora da Educação e Cultura e vice-presidente da Câmara Municipal de Leiria, Anabela Graça destacou a importância desta presença internacional para projectar os artistas leirienses além-fronteiras. “É um momento muito importante”, afirmou a autarca ao início da conversa. “É um momento de diálogo cultural entre Leiria e Paris através da música e das artes. Trazer até Paris músicos leirienses, especialmente jovens talentosos que já estão a fazer um percurso internacional, é para nós um grande orgulho.” A presença em Paris decorre da visão que Leiria vem afirmando nos últimos anos: uma cidade que aposta na criatividade, na educação artística e na diplomacia cultural como motores de desenvolvimento. “É uma afirmação do nosso projecto Leiria Cidade Criativa da Música da UNESCO”, sublinhou Anabela Graça. “Pretendemos que esta marca se concretize através de acções concretas, projectos, e este é um deles. Leiria Paris é um dos muitos projectos de divulgação da música e das artes que queremos ver crescer.” Cidades Criativas: rede que multiplica oportunidades O ciclo surgiu da participação de Leiria na rede das Cidades Criativas da UNESCO. Para a vereadora, essa ligação internacional tem sido decisiva: “A rede tem influenciado profundamente a nossa estratégia cultural. Valoriza os músicos, promove experiências, cria diálogos com outros países e abre portas a novas comunidades. Estamos a levar Portugal e Leiria para fora de portas com o melhor que temos: a cultura.” A autarca destaca ainda a singularidade do ecossistema cultural leiriense: “Leiria tem uma diversidade enorme de talentos e de estruturas culturais, muito assentes no associativismo. Contamos com cerca de 70 associações culturais no concelho, o que faz toda a diferença.” Essa força colectiva reflecte-se numa tradição musical com décadas de história: “Temos 11 filarmónicas, três conservatórios e há famílias em que avós, pais e filhos passam todos pela música. Isto marca uma comunidade, cria identidade e gera continuidade”, explicou. No caso do guitarrista Pedro Santos, que encerrou o ciclo com um recita, o percurso evidencia essa base sólida. “O Pedro é fruto de uma escola, o Orfeão de Leiria, que ao longo de décadas tem feito com que Leiria apareça nos palcos do mundo através da sua formação musical. Muitos destes jovens continuam os seus percursos no estrangeiro e mantêm-se ligados à cidade.” Educação artística como estratégia de desenvolvimento A aposta cultural de Leiria assenta também num investimento estruturado na educação. “Pensar o desenvolvimento de um território é apostar na cultura e na educação”, defende Anabela Graça. “Em Leiria, todas as crianças dos 3 aos 6 anos têm música e dança semanalmente. É um investimento assumido pelo município e é uma semente para o futuro.” A autarca acredita que esta relação precoce com as artes tem impacto directo na vitalidade cultural da região; uma vez que “desperta atenção, sensibilidade e vontade de participar. E os resultados estão à vista na quantidade de músicos e artistas que Leiria tem formado.” É essa continuidade que sustenta o reconhecimento internacional. “Foi precisamente pela nossa história ligada à música que recebemos o selo UNESCO”, afirma. Com cerca de 400 músicos activos no concelho, Leiria destaca-se no panorama nacional por uma densidade artística invulgar para um território de média dimensão. Com o ciclo Leiri@Paris agora concluído, a autarquia pretende dar continuidade à estratégia de internacionalização. “Vamos avaliar esta experiência, que tem sido extremamente positiva, e com certeza encontraremos outras formas de levar os nossos artistas a outras partes do mundo”, assegura Anabela Graça. A vereadora lembra, ainda, que o trabalho em rede é uma marca identitária do concelho e que a cooperação vai continuar a orientar os projectos futuros. “O trabalho colaborativo faz parte do ADN de Leiria”, afirma. “A candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027, feita com 26 municípios, ensinou-nos que os territórios têm de se unir através da cultura. Mesmo sem termos sido seleccionados, ganhámos uma aprendizagem fundamental.”
Desde 2017 já foram gastos em medidas 2,2 mil milhões de euros. Governo faz uma avaliação negativa do programa ,vai rever medidas para tornar investimentos mais eficazes. Edição de Cláudia Costa
Ouça o que movimentou o mercado nesta sexta-feira.
Não há nada mais típico que uma tasca: local de convívio informal e comida despretensiosa, com “copos de três” e balcão corrido. O fenómeno das “neo-tascas”, restaurantes que se inspiram nesse conceito de comida portuguesa com um twist, continua a tradição mas com um requinte diferente e lista de espera a condizer. Serão as “neo-tascas” o último reduto destes pratos tradicionais e trabalhosos? Oiça esta conversa bem condimentada e conduzida por Ricardo Dias Felner, gravada ao vivo no festival Tribeca Lisboa a 1 de novembro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Panorama Agrícola de hoje traz um tema que tem sabor da nossa terra: o queijo artesanal. Vamos conhecer um evento que promete fortalecer ainda mais essa tradição e apoiar as famílias que vivem dessa produção. É o Workshop de Queijo Artesanal em Lages, promovido pela Epagri e parceiros. Para falar sobre o assunto, recebemos Ana Paula Schlichting, engenheira agrônoma e extensionista rural da Epagri. >> CRÉDITOS:Produção, roteiro e locução: Mauro Meurer e Maykon OliveiraApoio técnico e edição: Eduardo Mayer
Edição de 30 de outubro 2025
A Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) realizou nesta terça-feira (28), o quarto de cinco repasses de ICMS previstos para outubro aos 645 municípios paulistas. Nesta transferência, as prefeituras receberam R$ 1,72 bilhão, referentes aos valores arrecadados de 20 a 24/10, já com desconto do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Confira o Fechamento de Mercado desta terça- feira (28)
Dê sua opinião até o dia 7/11/2025 sobre a criação do Dia Estadual de Valorização e Reconhecimento do Serviço Social do Comércio - Sesc - e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - Senac. Participe agora: https://url.almg.gov.br/sesc-senac
Uso de aplicativos de mensagens impulsiona vendas no campo e movimenta mercado agro de R$ 25 bi. Valorização da mandioca na Tailândia pressiona setor sucroalcooleiro e pode alterar o mercado global. Chuvas favorecem formação de pastagens. Produção de planta medicinal cresce na Região Metropolitana de Curitiba, com destaque para a agricultura familiar. Tempo: semana começa com chuva forte e temporais no Sul e Sudeste.
Produtor brasileiro precisa ficar atento às movimentações de acordo entre EUA e China
O ‘Clube de Leitura Conto com Elas' oferece a oportunidade de conhecer e ler contos escritos por mulheres. Na próxima segunda-feira, dia 27 de outubro, o clube promove mais um encontro na Biblioteca do Senado , às 17 horas, com a leitura do conto "Cabeça voadora", de Mónica Ojeda. Um dos parceiros dessa iniciativa é o Comitê Permanente pela Promoção da Igualdade de Gênero e Raça do Senado Federal. Em entrevista, a coordenadora do Comitê, Stella Vaz, explica como funciona o clube e como participar. Stella destaca a programação do encontro do dia 27, e comenta a previsão dos próximos encontros.
Neste episódio, Stephano Gabriel, head de Global Techs do Itaú BBA, explica como investir com estratégia no setor de tecnologia.Entre fundamentos, megatendências e uma visão global, a conversa mostra um mapa claro para identificar oportunidades reais de crescimento e de geração de valor.Moderação: Ana Luísa Westphalen, Head Research PF no Itaú BBAAcesse o relatório com a análise detalhada das ações e empresas mencionadas aqui.InstagramTelegramYoutube
Confira o Fechamento de Mercado desta segunda- feira (20)
Chicago também fecha semana com altas com expectativa melhor de demanda nos EUA
No vigésimo terceiro episódio do XinguCast, convidamos Lupercio Rizzo, escritor, professor e coordenador de cursos de graduação, doutor em Filosofia e Educação pela USP - e que já fez parte do corpo docente do Colégio Xingu -, e Ricardo Alvarez, professor de Geografia, mestre em Geografia Urbana pela USP e vereador de Santo André. Eles trazem reflexões sobre o presente e o futuro da profissão que transforma vidas e constrói sociedades.Anfitriã: Miriam GimenesConvidados: Lupercio Rizzo e Ricardo AlvarezVisite nosso site: www.colegioxingu.com.brFacebook: https://www.facebook.com/colegioxingu/Instagram: https://www.instagram.com/colegioxingu/Spotify: https://spoti.fi/3E7YjZKAté o próximo vídeo!
Ouça o que movimentou o mercado nesta quinta-feira.
Movimento de alta do boi deve se consolidar nos próximos 15 a 20 dias com arroba valorizando entre 5% e 6% até novembro.
O "Ulrich Responde" é uma série de vídeos onde respondo perguntas enviadas por membros do canal e seguidores, abordando temas de economia, finanças e investimentos. Oferecemos uma análise profunda, trazendo informações para quem quer entender melhor a economia e tomar decisões financeiras mais informadas.00:00 – Nesse episódio…01:24 - Próximo alvo do governo para impostos após MP130304:28 - Por que OranjeBTC em vez de Bitcoin direto?05:31 - Ações de tesouraria Bitcoin ou Bitcoin direto?07:30 - Polymarket: investimento ou cassino?08:43 - Valorização de títulos é dinheiro do nada?10:39 - Centrão vai dominar e criar terceira via?12:41 - Vender CDB do Banco Master vencendo em 2030?13:36 - Ideias polêmicas de André Lara Resende15:19 - Bitcoin: baixo risco ou alto retorno?16:17 - Por que países compram tanto ouro?18:50 - Ulrich na OranjeBTC: conselheiro ou acionista?19:31 - Bolsa Família: solução ou dependência?23:08 - Crise deflacionária ou hiperinflação?25:41 - Nobel da paz para Trump? 28:02 - E se Satoshi Nakamoto reaparecesse?29:28 - OranjeBTC vai usar alavancagem?30:21 - OranjeBTC pode emitir ações/dívida como MicroStrategy?31:00 - A "guerra dos blocos" do Bitcoin32:12 - Bretton Woods foi um fracasso?32:37 - Camisa laranja da OranjeBTC à venda?32:56 - Ouro e prata vão subir nos próximos anos?33:49 - Brasil tem salvação política?
No quadro DEMANDA EM FOCO , destaque para o mercado de coprodutos, em especial Sebo e Couro que vem ganhando atenção nas exportações
Conexão Sociedade: Entrevista com diretora de valorização profissional de prevenção à violência,Delegada Sione Moutinho que falou sobre ligadas por fios.
Enquanto rastreabilidade se torna exigência global, Paraguai, EUA e Uruguai lideram ganhos, e Brasil registra menor alta entre competidores.
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Cobertura do Fala Carlão para o Canal do Boi, direto da reunião de agosto do COSAG, em São Paulo/SP.Na entrevista, José Milton Dallari Soares, político, engenheiro e advogado, resgatou sua trajetória e contribuição ao longo de anos junto ao governo federal. Ele destacou sua participação na criação da Embrapa, um marco para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro, além de lembrar seu papel em discussões internacionais que colocaram o agro nacional em evidência no cenário global.Dallari também analisou o impacto do “tarifaço” dos Estados Unidos, ressaltando que empresários e governo precisam caminhar juntos: os primeiros resolvendo os problemas com soluções práticas, e o Estado viabilizando o ambiente adequado. Falou ainda sobre a URV, sobre segurança alimentar e sobre a importância do equilíbrio entre setor público e privado para sustentar o crescimento do agro no Brasil.
O vício em apostas online já atinge milhões de pessoas no Brasil. Neste episódio, conversamos com Jessica Lobo, fundadora da ONG Ângela Maria, que transformou o luto pela irmã em uma luta pública contra a ludopatia.Jessica compartilha como a perda de sua irmã, Ângela Maria Camilo da Paz, motivou a criação de um espaço de acolhimento, denúncia e mobilização sobre os impactos devastadores do vício em jogos. Uma conversa urgente sobre saúde mental, regulamentação e o direito de famílias viverem sem serem engolidas por uma indústria que lucra com a vulnerabilidade.
Já faz três décadas que quase 200 países se reúnem todos os anos para negociar soluções de combate ao aquecimento global – e, pela primeira vez, o encontro vai acontecer às portas da maior floresta tropical do planeta. Na COP30 em Belém do Pará, o mundo vai conhecer de perto não apenas a exuberância da Amazônia brasileira, como dará de cara com o colossal desafio de proteger um território mais extenso que a União Europeia, onde moram quase 30 milhões de habitantes. Como preservar a floresta e, ao mesmo tempo, garantir renda para as populações locais? Lúcia Müzell, eviada especial da RFI à aldeia Ita'aka, na Terra Indígena Koatinemo (Pará) Na Conferência do Clima da ONU, o Brasil dará visibilidade às pessoas que vivem sob a copa das árvores: indígenas, ribeirinhos e extrativistas, mas também populações urbanas, que dependem da floresta para sobreviver. O grande desafio é proteger a mata e as suas riquezas naturais, um patrimônio do Brasil e da humanidade, e ao mesmo tempo, garantir condições dignas de vida para esses habitantes, que lá nasceram e cresceram. Nos territórios amazônicos, é principalmente a agricultura em baixa escala que sustenta as famílias. Centenas de milhares desses pequenos produtores herdam o conhecimento tradicional sobre o manejo sustentável da floresta, porém esbarram em uma série de obstáculos para comercializar os seus produtos. Da logística complexa ao pouco acesso a crédito, da dependência de atravessadores à ameaça criminosa aos seus territórios, os "guardiões da floresta” estão à margem das estatísticas da economia amazônica. “A escala da biodiversidade hoje, tal como ela existe na Amazônia, não alimenta 2 milhões de pessoas”, observa Patricia Pinho, especialista em desenvolvimento sustentável e membro do Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudança do Clima (IPCC). “De toda uma diversidade da Amazônia, de mais de 700 diferentes tipos de produtos da sociobiodiversidade mapeados, apenas nove compõem a cesta dos mais procurados, mais vendidos e comercializados, entre eles a castanha, açaí, alguns óleos essenciais e o cacau”, explica. O Brasil prepara um Plano Nacional de Desenvolvimento da Bioeconomia, que deverá ser lançado durante a COP30. O objetivo é fortalecer as atividades que contribuem para gerar recursos para algumas das regiões mais pobres do país, a uma condição: desmatamento zero. Valorização leva à proteção da floresta Na bioeconomia compatível com a floresta em pé, os produtos são extraídos da mata no seu ciclo natural, ou são plantados em consórcio com outras culturas, em harmonia com a mata. É por isso que é preciso ter cuidado quando se fala em dar escala a este comércio – a socio-bioeconomia não tem vocação a criar novas monoculturas, ao contrário da soja ou da pecuária, vetores da destruição da Amazônia. “O que a gente precisa é ter uma visibilidade do aspecto plural da sociobiodiversidade, agregar valor – não só o valor econômico, mas que inclua essas boas práticas, o conhecimento milenar que, uma vez perdido, não é recuperável facilmente”, salienta Pinho, diretora-adjunta do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia). O Pará é o estado amazônico onde as cadeias produtivas da floresta são mais desenvolvidas. Para o cacique Nei Xipaya, da aldeia Tucamã, na região de Altamira, o retorno financeiro da venda de especiarias da região é quase um detalhe: o dinheiro é usado para a compra de suprimentos básicos para a aldeia. Para ele, a prioridade mesmo é a transmissão da herança ancestral do cultivo da floresta – uma questão de sobrevivência para os povos indígenas. “Quando eu vendo uma castanha, eu estimulo que o jovem procure o pai dele para saber como é que procura castanha no mato, como é que se faz um paneiro, como é que se coleta”, conta. O fortalecimento das cadeias nativas ajuda a conter o êxodo da juventude indígena para os centros urbanos – que impacta na preservação dos territórios, sob constante pressão de invasores. “Nesse processo de coleta, você tem várias outras espécies de atividade que dá para você fazer, cuidar da medicina tradicional, conhecer e saber andar no próprio território. A geração nova não tem o domínio, e sim os anciões.” Articulação de comunidades locais A batalha para revalorizar os produtos florestais não madeireiros uniu comunidades que, até pouco tempo atrás, se viam como concorrentes mortais, como indígenas e seringueiros da região da Terra do Meio, no centro do Pará. Há mais de 10 anos, lideranças de dezenas dessas comunidades banhadas pelos rios Xingu e Iriri se aproximaram para ter mais força na negociação de preços dos produtos cultivados nos seus territórios, de uma extensão comparável a de um país como Portugal, com 9 milhões de hectares. A cada dois anos, eles se reúnem para Semana do Extrativismo, na qual debatem as dificuldades comuns e discutem soluções. Este ano, o evento aconteceu na aldeia Ita'aka, na Terra Indígena Koatinemo. Edileno Camilo de Oliveira, 36 anos, vice-presidente do coletivo, lembra que, antes da criação de uma reserva extrativista no local e da consolidação da rede, havia áreas tomadas por madeireiros ilegais, onde os verdadeiros habitantes não podiam nem mais entrar. “Uma vez que o nosso produto tem valor, a gente vai buscar mais lá dentro, a gente vai longe e quando a gente está indo, a gente está olhando, está protegendo e está fazendo um serviço socioambiental”, ressalta. Juntos, os comunitários da Rede Terra do Meio conseguem atender à demanda de mercado por volume, mas a escala de produção não se dá por mais desmatamento, e sim por um sistema semelhante ao de uma cooperativa. A negociação de preços e valores acontece diretamente com as empresas. “A gente enxerga esses parceiros com um bom olhar, até porque antes disso, a gente vivia na mão do atravessador. Com os parceiros comerciais da rede, isso mudou”, afirma Edileno, que vive em Riozinho Anfrísio, a 370 quilômetros de Altamira. “A gente passou a ter um espaço de governança e a ter a nossa autonomia. É a gente que decide a forma que a gente quer fazer o comércio.” A valorização das cadeias nativas tem estimulado a diversificação da produção, deixando os comunitários menos suscetíveis às variações dos preços de mercado e aos impactos das mudanças climáticas, como foi o caso da quebra da safra da castanha em 2024. A rede também possibilitou às comunidades ampliarem a participação em políticas públicas de incentivo à agricultura familiar, como os programas nacionais de Aquisição de Alimentos (PAA) e de Alimentação Escolar (PNAE) – dos quais acabavam excluídos por falta de informação ou desconhecimento dos procedimentos técnicos e digitais. Vania Asuri vive no Território Indígena Koatinemo, às margens do Xingu. Mãe de três filhos, ela trabalha como técnica de enfermagem e ajuda na roça familiar. Nas horas vagas, ainda encontra tempo para jogar futebol e fazer pintura de tecidos, sua paixão. O excedente de mandioca e banana agora é vendido para o PAA, uma parceria firmada no ano passado. “Falta eles terem um olhar diferente para os nossos produtos, porque eles são originais. É tudo à mão, a gente não tem máquina, não tem aqueles de produtos que se joga para aumentar a produção”, argumenta. “Acho que falta muito isso ainda: eles terem um olhar diferente para o nosso povo.” Uma das condições para a associação aos parceiros é o respeito ao modo de vida e a cultura de cada povo da floresta – que tem outro tempo, outros prazos e outras formas de entregar os seus produtos. “Algumas empresas chegavam visando a compra de um produto, impondo aí as condições. Mas quando a gente fala na sustentabilidade alimentar e no mercado justo aqui, a gente não está vendendo só um produto. A gente está vendendo uma história e uma valorização”, reitera o cacique Nei Xypaia. Amazônia intocada: mais uma forma de preconceito Esse choque de culturas é um dos principais desafios para a ampliação do comércio justo com as comunidades tradicionais amazônicas, aponta Jeferson Straatmann facilitador de Economias da Sociobiodiversidade do Instituto Socioambiental (ISA). A organização, referência no Brasil para a proteção das comunidades tradicionais, atua fazendo a ponte entre as associações locais e potenciais parceiros comerciais. “Tem um entendimento muito racista sobre o que é conhecimento, o que é um modo de vida. Tem um entendimento que esse modo de vida deveria ser outro. Isso abre esses territórios, numa justificativa de economia, para invasões, para garimpo, para madeira”, constata Straatmann. “Normalmente, as empresas buscam a comercialização reduzindo o custo, independente do impacto social e ambiental. Essa mudança de paradigma na sociedade, desde as bases desse preconceito racial, do entendimento dessas culturas, do valor desses conhecimentos para a conservação e para um modo de produção que conserve ao mesmo tempo, é algo que está na base dos desafios”, aponta. Outro preconceito que Straatmann busca desconstruir, principalmente de governos e organizações estrangeiros, é o de que preservar a Amazônia significaria transformá-la em um santuário intocado. Ele argumenta que esta premissa demonstra desconhecimento não apenas da área continental do bioma, como da existência milenar de povos que sempre habitaram a floresta sem destruí-la. “Olhar a natureza como algo intocado é um formato de racismo que só entende a visão do branco. A visão eurocêntrica da sociedade, moderna, que precisou se apartar o homem da natureza, no intuito de que esse homem destrói”, aponta o doutor em engenharia de produção pela USP. “Não é essa a realidade desses povos. Os povos conservam a partir dos modos de vida deles. Esses modos de vida se transformaram e continuam transformando floresta em floresta.” Resgate da borracha amazônica, sob novas bases Uma das cadeias nativas que estão ganhando impulso graças ao comércio ético é a da borracha – e apesar do histórico trágico dos seringueiros na região. Depois de dois prósperos ciclos da matéria-prima na virada do século 19 para o 20, marcados pela violência e a exploração dos trabalhadores nos seringais, o cultivo do látex disparou em São Paulo. A busca pelo produto quase desapareceu na Amazônia. “A gente foi parando de trabalhar porque estava muito mínimo. Um quilo de borracha não comprava um quilo de açúcar. Dava R$ 0,70, era muito pouco. Aí as famílias foram largando”, recorda o extrativista Pedro Pereira de Castro, 61 anos. “Não tinha como o cara cortar seringa para sobreviver. A gente tinha que fazer 1.200, 1.300 quilos para poder, no fim do ano, não estar devendo muito – porque tinha gente que ainda ficava devendo [para o patrão].” A concorrência asiática, líder no mercado mundial, e o aparecimento da borracha sintética – derivada do petróleo –, terminou de dizimar uma cadeia que havia trazido prosperidade para Manaus e Belém. Hoje, ela ressurge sob novas bases, sustentada por empresas dispostas a pagar até cinco vezes mais pela matéria-prima nativa, em nome da preservação dos territórios. O látex é um dos produtos prioritários da Rede Origens Brasil, que promove negócios que valorizem os povos da Amazônia e a floresta em pé. Um dos maiores desafios é conectar esses extrativistas aos mercados. “A logística amazônica fica muito cara por conta de todos os deslocamentos via fluvial. Tem territórios que vão demorar dois dias para conseguir escoar sua produção, descendo ou subindo o rio”, afirma Patricia Andrade Machado, coordenadora de Articulação Territorial do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola), cofundador da iniciativa ao lado do ISA. “O tempo da floresta é um tempo muito diferente do tempo capitalista. Mas as empresas também têm as suas demandas, então a gente facilita esses diálogos para que um entenda o lado do outro”, diz. ‘A gente sobrevive da natureza e não quer que isso acabe' O contrato de parceria impõe critérios como rastreabilidade da produção, transparência nas transações, equidade, preço justo e respeito ao modo de vida tradicional das comunidades. Os pequenos produtores precisam ter uma governança estruturada, por meio de uma associação, por exemplo, enquanto as empresas devem apresentar indicadores de impacto socioambiental deste comércio. No caso da borracha, um dos gargalos é aumentar o volume extraído dos seringais: no primeiro ano de contrato com a fabricante Mercur, a empresa estava disposta a comprar 12 toneladas de látex, mas só recebeu 400 quilos. A iniciativa deu o que falar na região da Terra do Meio e, no segundo ano, com a adesão de mais extrativistas e um trabalho de capacitação técnica em campo, a coleta chegou a 7 toneladas. “A capacitação busca conciliar o conhecimento tradicional com a demanda do mercado, com a demanda de qualidade dessa borracha”, complementa Machado. A parceria da Mercur com a Rede Terra do Meio já tem 15 anos e tem espaço para crescer: a produção na região ainda não atingiu a meta, e representa menos de 10% da demanda anual da empresa, aponta o analista de vendas Jovani Machado da Silva. “Nós deixamos de comprar borracha da Amazônia para comprar de empresas de cultivo em São Paulo, por questões de custo, e também devido à quantidade, que era bem menor”, relata Jovani Machado da Silva, analista de vendas da empresa gaúcha. “A gente veio tentar resgatar essa dívida, digamos assim, que a gente tem com essas regiões e com esse povo. O resgate é de estar favorecendo para que os povos da floresta tenham uma fonte de renda a mais para que eles se mantenham na floresta, que é onde é o habitat deles, onde eles querem ficar.” É exatamente isso que o extrativista Pedro Pereira, de Riozinho Anfrísio, relata. No passado, ele já trabalhou com garimpo e em fazendas, mas onde gosta mesmo de estar é sob as árvores. “A seringa que o meu avô cortava, meu pai cortou, eu corto e meus netos vão poder cortar. Não tem outro produto igual à seringa para a gente, porque em todo lugar que você chega na beira do rio, tem seringueira”, afirma. “É um produto bem seguro, e é a natureza, né? A gente sobrevive da natureza e não quer que isso acabe.” * Esta é a primeira reportagem de uma série do podcast Planeta Verde da RFI na Amazônia. As reportagens, parcialmente financiadas pelo Imaflora, vão ao ar todas as quintas-feiras até a COP30 em Belém, em novembro.
Abertura da Assembleia Geral da ONU foi marcada peloembate entre Brasil e Estados Unidos. Lula atacou as sanções econômicas e defendeu o multilateralismo, enquanto Trump chamou sua gestão de “era de ouro”, defendeu as tarifas e reforçou seu discurso negacionista chamando a mudançaclimática como “a maior farsa do mundo”. E ainda:- Nos bastidores, Trump deu abraçou rápido em Lula eprometeu um novo encontro ainda na próxima semana, adotou postura apaziguadora com o secretário-geral das Nações Unidas e declarou apoio à reeleição de Javier Milei - Ataques aéreos israelenses se intensificaram na cidade de Gaza e forças terrestres avançaram no sul da cidade, matando pelo menos 51 palestinos- Supertufão Ragasa atinge Hong Kong e Taiwan, onde já deixou 14 mortos e 124 desaparecidos- Dois drones suicidas explodiram durante a festa de aniversário do líder de uma das principais gangues de Porto Príncipe, no Haiti, deixando adultos e ao menos 8 crianças mortasNotícias em tempo real nas redes sociais Instagram @mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 SegundosFale conosco através do redacao@mundo180segundos.com.br
Lorenzo Junqueira aponta fatores de alta da arroba, enquanto o evento “Vozes da Pecuária” destaca histórias reais e soluções sustentáveis.
Com o fim da colheita, foi registrado a queda de cerca de 30% da produtividade por hectare
Lorenzo Junqueira aponta fatores de alta da arroba, enquanto o evento “Vozes da Pecuária” destaca histórias reais e soluções sustentáveis.
Com inscrições até 19 de setembro, a nova categoria promete destacar ainda mais a identidade sensorial da região
Demanda segue intensa e lineups brasileiros são 8% maiores do que os do ano passado e 22% superiores à média dos últimos cinco anos. Consumo chinês tem sido forte também neste segundo semestre com a China sem olhar para a soja dos EUA, o que seria tradicional para este momento.
Com a participação do Prof. Paulo Moura, cientista político do Canal Dextra.
Neste episódio do Agro Resenha, recebemos Domingos Neto, o Netão, para um papo exclusivo sobre sua inspiradora trajetória: de entregador a ícone da carne no Brasil. Descubra os bastidores da busca por carne de qualidade e os desafios da pecuária sustentável. Netão compartilha insights sobre a valorização do produtor rural, a importância da tecnologia e do bem-estar animal na produção. Entenda como o agronegócio enfrenta mitos e a necessidade crucial de investimento em comunicação para fortalecer o setor e garantir que a carne bovina de excelência chegue à mesa do consumidor. PARCEIROS DESTE EPISÓDIO Este episódio foi trazido até você pelo movimento A Carne do Futuro é Animal! O movimento "A Carne do Futuro é Animal" defende a pecuária sustentável e regenerativa como essencial para a alimentação. Com foco no bem-estar animal e nos benefícios nutricionais da carne, a iniciativa busca desmistificar o setor e valorizar a conexão positiva entre ser humano, animal e natureza. A carne do futuro já existe e ela é animal! Site: https://carnedofuturo.com.br/Instagram: https://www.instagram.com/acarnedofuturoLinkedIn: https://www.linkedin.com/company/carnedofuturo/TikTok: https://www.tiktok.com/@carnedofuturoYouTube: https://www.youtube.com/@CarnedoFuturo Este episódio foi trazido até você pela SCADIAgro! A SCADIAgro trabalha diariamente com o compromisso de garantir aos produtores rurais as informações que tornem a gestão econômica e fiscal de suas propriedades mais sustentável e eficiente. Com mais de 30 anos no mercado, a empresa desenvolve soluções de gestão para produtores rurais espalhados pelo Brasil através de seu software. SCADIAgro: Simplificando a Gestão para o Produtor Rural Site: https://scadiagro.com.br/Podcast Gestão Rural: https://open.spotify.com/show/7cSnKbi7Ad3bcZV9nExfMi?si=766354cb313f4785Instagram: https://www.instagram.com/scadiagro/LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/scadiagroYouTube: https://www.youtube.com/channel/UCQxErIaU0zBkCAmFqkMohcQ Este episódio também foi trazido até você pela Nutripura Nutrição e Pastagem! A Nutripura, que tem como base valores como honestidade, qualidade e inovação nos produtos e excelência no atendimento, atua há mais de 20 anos no segmento pecuário, oferecendo os melhores produtos e serviços aos pecuaristas. Fique ligado nos artigos que saem no Blog Canivete e no podcast CaniveteCast! Com certeza é o melhor conteúdo sobre pecuária que você irá encontrar na internet. Nutripura: O produto certo, na hora certa. Site: http://www.nutripura.com.brBlog Canivete: https://www.nutripura.com.br/pub/blog-canivete/Instagram: https://www.instagram.com/nutripura/Facebook: https://www.facebook.com/Nutripura/LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/nutripura/YouTube: https://www.youtube.com/user/TvNutripura INTERAJA COM O AGRO RESENHAInstagram: http://www.instagram.com/agroresenhaTwitter: http://www.twitter.com/agroresenhaFacebook: http://www.facebook.com/agroresenhaYouTube: https://www.youtube.com/agroresenhaCanal do Telegram: https://t.me/agroresenhaCanal do WhatsApp: https://bit.ly/arp-zap-01 E-MAILSe você tem alguma sugestão de pauta, reclamação ou dúvida envie um e-mail para contato@agroresenha.com.br QUERO PATROCINARSe você deseja posicionar sua marca junto ao Agro Resenha Podcast, envie um e-mail para contato@agroresenha.com.br FICHA TÉCNICAApresentação: Paulo OzakiProdução: Agro ResenhaConvidado: Netão Bom BeefEdição: Senhor A - https://editorsenhor-a.com.brSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Mercado tem potencial para retomar os R$320 em SP ao longo de setembro, alerta Cepea
Preços futuros da variedade chegaram registrar 14% de valorização na última semana, e clima já traz preocupação para próxima temporada
Proximidade da safra dos EUA deve trazer pressão, mas estoques reduzidos ao final do ciclo podem elevar cotações
No Dia Mundial da Fotografia, refletimos sobre valor, transformação e futuro de uma arte que nunca parou no tempo. Leia aqui: https://www.enfbyleosaldanha.com/post/a-fotografia-chegou-ao-fim-ou-se-reinventa-em-quem-a-valorizaMatérias citadas estão aqui: https://www.enfbyleosaldanha.com/Workshop Presencial em SP - 13/9 - https://www.enfbyleosaldanha.com/post/save-the-date-workshop-presencial-ia-na-fotografia-em-s%C3%A3o-paulo-13-de-setembroDia Mundial da Fotografia: expressão, propósito, negócio e futuro em comunidade https://www.enfbyleosaldanha.com/post/dia-mundial-da-fotografia-express%C3%A3o-prop%C3%B3sito-neg%C3%B3cio-e-futuro-em-comunidadeCom apoio de:Fotto – plataforma de vendas com inteligência para fotógrafos - https://www.fotto.com.br/vender-fotosAlboom – soluções completas em sites, marketing e automação - https://www.alboompro.com/
Bitcoin em alta histórica e novos capítulos para os criptoativos em 2025.Neste episódio, fazemos um balanço do primeiro semestre e discutimos o que pode movimentar o mercado de criptomoedas nos próximos meses. Falamos sobre o papel dos ETFs na valorização do Bitcoin, o avanço das stablecoins, a evolução da regulação no Brasil e no mundo e muito mais.Participa: Guto Antunes, Head da área de Digital Assets do Itaú.Moderação: Marcelo Serrano, Analista de Research para Pessoa Física do Itaú BBA.InstagramTelegramYoutube
A valorização da presença de Deus - Pr. Marcos Rogério by Igreja Missionária Evangélica Maranata de Caxias Para conhecer mais sobre a Maranata: Instagram: https://www.instagram.com/imemaranata/Facebook: https://www.facebook.com/imemaranataSite: https://www.igrejamaranata.com.br/Canal do youtube: https://www.youtube.com/channel/UCa1jcJx-DIDqu_gknjlWOrQDeus te abençoe
A Enseada gere parte do patrimônio da família Larragoiti, fundadora da SulAmérica. Nesta entrevista ao Café com Investidor, Louis de Ségur de Charbonniéres explica a razão de investir diretamente em startups no Brasil Resumo de Episódio — Café com Investidor Entrevista sobre trajetória, investimentos e estratégias de gestão patrimonial 00:00 Abertura do programa e apresentação de um executivo responsável por um Family Office ligado a uma tradicional família brasileira. 01:00 Fundação do Family Office, motivada por complexidade patrimonial e organizacional familiar. Criação de estrutura profissional com apoio jurídico e financeiro. 03:20 Expansão para Londres, visando uma plataforma global de investimentos e maior aproximação com dinâmicas europeias. 04:30 História centenária da família. Início das atividades no Brasil com uma seguradora americana e criação da SulAmérica após mudanças regulatórias. 06:00 Atuação pioneira da família em diversos setores: capitalização, arte moderna e saúde pública. 07:00 Estratégia de investimentos: foco em diversificação setorial e geográfica para diluir o risco Brasil. 08:40 Investimentos diretos em startups no Brasil. Vantagem competitiva por conhecer o ecossistema local e ter contato com empreendedores. 10:00 Exemplos de empresas investidas: exames laboratoriais acessíveis, tratamento de autismo, astrologia, gestão de saúde, criptomoedas — com foco social e impacto. 17:00 Saídas parciais de investimento para gestão de risco. Valorização gradual e reaplicação de capital. 18:30 Participação relevante como investidor em grandes fundos internacionais. Priorização de casas com reputação sólida e visão de longo prazo. 20:00 Investimentos em Private Equity no Brasil são menos frequentes. Preferência por valores menores e acompanhamento estratégico. 22:30 Processo de análise criterioso: cheques entre R$ 500 mil e R$ 10 milhões. Ênfase em entender o histórico e os erros do empreendedor. 25:00 Liquidez internacional: maior presença fora do Brasil por conta da escala dos mercados americano, europeu e asiático. 26:45 Criação de vinícola em Portugal. Projeto pessoal arriscado que se tornou referência mundial, resgatando tradição familiar francesa. 30:00 Análise do mercado pós-pandemia. Valuations mais equilibrados e maior oportunidade para investimentos conscientes. 32:00 Postura cautelosa em 2021: foco na preservação de patrimônio e resiliência diante da incerteza. 33:00 Bate-bola final: - Arrependimento: investimento em direitos cinematográficos - Orgulho: projeto da vinícola - Livro favorito: Alegria Triunfo - Hobby: arte e colecionismo histórico - Mantra: “Temos que mudar tudo para continuar como estamos”
A questão do valor de uma obra de arte é, antes de tudo, uma construção social. Ao contrário de produtos industriais, cujo valor está atrelado ao custo de produção ou à utilidade prática, a arte opera em um regime simbólico, onde o preço não necessariamente reflete o tempo, o material ou o esforço aplicado. Como afirma Pierre Bourdieu (1996), o valor de uma obra depende da posição que ela ocupa dentro de um campo cultural específico, em que distintos agentes — artistas, críticos, curadores, galeristas e colecionadores — disputam autoridade para definir o que é legítimo ou relevante.Neste podcast eu discuto melhor sobre este assunto.Se você quiser falar comigo, mande uma mensagem no meu instagra: @paulvarella ou no meu email paulo@arteindex.com