Bem vindos ao Betamax! O podcast da família Segundo Take da autoria de António Araújo e Tiago Laranjo que lança um olhar sobre filmes abandonados à nascença, esquecidos, obscuros ou a ganhar poeira no baú.
António Araújo & Tiago Laranjo
Neste episódio vamos ao teatro. Ou, melhor dizendo, ao teatro feito cinema, com O Homem de Gelo (The Iceman Cometh, John Frankenheimer, 1973), adaptação da peça de Eugene O'Neill e um dos títulos da curta e fascinante experiência (entre 1973 e 1975) que foi o American Film Theatre.
Neste episódio falamos de dois títulos do princípio da década de oitenta que não aterrorizaram gerações e foram sendo lentamente esquecidos, tornando-se matéria de lendas: Cidade em Pânico, filme de tradição licantrópica com Albert Finney(!), e O Último Terror, título low-fi com jovens promessas no elenco: Daryl Hannah, Joe Pantoliano, Rachel Ward e o grande Adrian Zmed (quem?!?). Ah, e também falamos (e muito) de um certo membro do Edward James Olmos.
Neste episódio, damos novamente as boas vindas a Rui Alves de Sousa, desta vez para falar de dois filmes muito distintos realizados pelo polémico Louis C. K.: Tomorrow Night, de 1998, e Pootie Tang, de 2001.
Neste episódio, recuperamos dois filmes escritos por Alan Sharp que lidam com diferentes formas de paranóia: Um Lance no Escuro (Night Moves, 1975), realização de Arthur Penn com Gene Hackman, e O Fim-de-Semana de Osterman (The Osterman Weekend, 1983), realização tardia de Sam Peckinpah numa adaptação de um romance de Robert Ludlum.
Neste episódio, recuamos ao século XIX e à fronteira americana para dois filmes de Walter Hill baseados em míticas figuras do faroeste: Jerónimo - Uma Lenda Americana (1993), sobre o índio Apache que resistiu à subjugação do seu povo pelo governo norte-americano, e Wild Bill (1995), sobre o lendário e irascível homem da lei Wild Bill Hickock.
Neste episódio, descobrimos dois originais filmes da década de noventa escritos para a televisão por Joseph Dougherty que contaram com realizadores e elenco de calibre cinematográfico: Um Feitiço de Morte (Cast a Deadly Spell, Martin Campbell, 1991) e Witch Hunt (Paul Schrader, 1994).
Neste episódio, recuperamos dois filmes do nosso herói Joe Dante apontados aos mais novos que não gozaram de grande popularidade: Pequenos Guerreiros (Small Soldiers, 1998) e Looney Tunes: De Novo em Acção (Looney Tunes: Back in Action, 2003).
Porque os imprevistos acontecem, não pudemos gravar um episódio tradicional do Betamax para esta semana. Em compensação, o Rui Alves de Sousa cedeu gentilmente duas entrevistas do seu podcast À Beira do Abismo em que conversou com o Tiago Laranjo (no episódio publicado a 19 de Maio de 2018) e com o António Araújo (no episódio publicado a 2 de Março de 2019). Um grande obrigado ao Rui. Esperamos que gostem e que voltem para a semana já com a programação regularizada.
Neste episódio, em que contamos com a visita inesperada de Rui Alves de Sousa, dos podcasts À Beira do Abismo e Escolhe Tu, a equipa que nos deu Regresso ao Futuro volta a queimar borracha com dois títulos que envolvem carros a rasgar pela estrada fora: Travões Avariados, Carros Estampados (Used Cars, Robert Zemeckis, 1980) e Estrada 60 (Interstate 60: Episodes of the Road, Bob Gale, 2002).
Neste episódio celebramos o outro lado do génio com American Movie (Chris Smith, 1999) e Anvil: The Story of Anvil (Sacha Gervasi, 2008). Nestes dois filmes falamos sobre artistas persistentes que, mesmo com muito sangue, suor e lágrimas, acabam por não sair da cepa torta.
Neste episódio levantamos o véu sobre o controverso Samuel Fuller com os filmes O Quimono Misterioso (The Crimson Kimono, 1959) e Marcados para a Morte (Underworld U.S.A., 1961).
Seguindo as pisadas do sucesso de Indiana Jones, a infame produtora Cannon produziu sucedâneos do arqueólogo aventureiro pela mão do veterano J. Lee Thompson: As Minas de Salomão (King Solomon's Mines, 1985) e Caminho de Fogo (Firewalker, 1986).
Na década de oitenta, a América ainda lambia as feridas da guerra do Vietname. Birdy: Asas de Liberdade (Birdy, Alan Parker, 1984) e Jardins de Pedra (Gardens of Stone, Francis Coppola, 1987) são dois exemplos algo esquecidos deste processo de purga colectiva.
Alfred Hitchcock realizou inúmeros clássicos da sétima arte. Os dois últimos títulos da sua filmografia não são dois deles. Ainda assim, venham connosco à descoberta de Perigo na Noite (Frenzy, 1972) e Intriga em Família (Family Plot, 1976).
No final da década de oitenta, Costa-Gavras e Joe Eszterhas juntaram-se numa parelha improvável para dois títulos em que o racismo e a intolerância borbulham logo abaixo da superfície, e na pele de amigos, familiares e amantes: Atraiçoados, de 1988, e O Enigma da Caixa de Música, de 1989.
Em 1985, o holandês Rutger Hauer brilhou em dois filmes de cenário medieval, o provocador Amor e Sangue (Fire+Blood), do compatriota Paul Verhoeven, e A Mulher Falcão (Ladyhawke), um romance de aventura e fantasia realizado por Richard Donner.
Em 1988, George Sluizer realizou no seu país natal um aclamado filme de suspense com um final inesquecível, O Homem que Queria Saber. Cinco anos mais tarde, foi atraído para realizar um remake americano em que o final foi alterado, A Desaparecida. Mas será que é tudo mau? António e Tiago discordam numa animada conversa em que o consenso foi pela janela.
Em 1960, o ano em que Psico, de Alfred Hitchcock, foi um sucesso de bilheteira e abriu a porta para o terror moderno, outros dois filmes chocantes ficaram na sua sombra. Neste episódio revisitamos Olhos Sem Rosto, de Georges Franju, e A Vítima do Medo, de Michael Powell.
Hollywood produziu duas versões do escaldante livro de 1934 por James M. Cain, The Postman Always Rings Twice: em 1946, O Destino Bate À Porta, com Lana Turner e John Garfield, e, em 1981, O Carteiro Toca Sempre Duas Vezes, com Jessica Lange e Jack Nicholson.
Depois do sucesso de Nove Semanas e Meia, Zalman King colocou-se atrás das câmaras e tentou incendiar os grandes ecrãs com dois títulos ardentes: Corpos Escaldantes, com uma reveladora Sherilyn Fenn, e Orquídea Selvagem, onde Mickey Rourke conheceu de forma íntima a sua futura mulher Carré Otis.
Em 1997, estreou um filme em que uma jovem cientista se vê perseguida em passagens subterrâneas húmidas e escuras por uma criatura geneticamente alterada pela arrogância humana na procura do conhecimento e do melhoramento da nossa existência. Mas chega de falar de A Relíquia. Vamos antes falar de Predadores de Nova Iorque.
Aproveitando a popularidade de Jim Kelly na sequência de O Dragão Ataca, com Bruce Lee, o actor foi a estrela de uma série de filmes na década de setenta que cruzavam dois géneros, em alta na altura, o blaxploitation e o kung-fu: Neste episódio falamos de Black Belt Jones, de 1974 escrito por Oscar Williams e realizado por Robert Clouse, e Hot Potato, uma espécie de sequela escrita e realizada por Oscar Williams.
Na sequência do sucesso a lume-brando de O Regresso do Mal (Halloween, 1978), John Carpenter e Debra Hill sentaram-se à máquina de escrever para criar uma sequela a contra-gosto realizada por Rick Rosenthal. E depois, quase mataram a saga de Michael Myers quando deram liberdade a Tommy Lee Wallace para uma parte III sem o assassino mascarado. Venham conhecer estes dois títulos e tudo o que há para saber sobre a atribulada saga Halloween numa animada conversa ambientada pelas abóboras do Dia-das-bruxas.
Depois de uma primeira tentativa, e de uma merecidas férias, aqui está o segundo take deste episódio #15 em que vamos revelar o desastre que foi a primeira tentativa de gravação, falar sobre a viagem à Big Apple de Tiago e ainda arranjar um tempinho para falar de Terra Bruta (Two Rode Together, 1941), de John Ford, e Rio Lobo (1970), de Howard Hawks.
Antes de se tornarem nomes estabelecidos na indústria de Hollywood, Wolfgang Petersen e Roland Emmerich espalharam o seu charme germânico em filmes de ficção científica de orçamento modesto. Petersen colocou em confronto Os Inimigos em 1985 e Emmerich levou-nos até à Lua 44 em 1990.
Neste episódio desvendamos dois filmes de gangsters da década de setenta perdidos na sombra de O Padrinho. Uma produção do ambicioso Dino de Laurentiis com Charles Bronson, O Caso Valachi, de 1972, e Al Capone, o filme de exploitation produzido em 1975 por Roger Corman onde Ben Gazzara encarna o infame criminoso Al Capone.
Nem só de Friedkin se escreve a história dos Williams responsáveis por O Exorcista. O autor do romance, William Peter Blatty, também responsável pela adaptação ao grande ecrã, viria a realizar dois filmes, infelizmente, largamente ignorados: O Crepúsculo dos Heróis e O Exorcista III, a adaptação de Legion, o livro que, ignorando O Exorcista II: O Herege, servia como continuação directa do grande sucesso de terror de 1973.
Desta feita, vamos à boleia de camioneta com Selva de Asfalto (White Line Fever, Jonathan Kaplan, 1975) e Convoy: O Comboio dos Duros (Convoy, Sam Peckinpah, 1978).
Altman e pára o baile! O mestre Robert Altman também realizou filmes de ficção científica? Vamos já partir à descoberta de Estrada do Inferno, título em português incompreensível para Countdown, de 1967, e Quinteto, tradução óbvia de Quintet, de 1979.
Apesar do culto granjeado a Terry Gilliam, encontram-se na filmografia deste autor criativo e conflituoso títulos roubados ao panteão da memória cinéfila, como Os Ladrões do Tempo, ou ruinosos fiascos de bilheteira, como A Fantástica Aventura do Barão.
Rui Alves de Sousa, apresentador do podcast À Beira do Abismo e amigo do Betamax, junta-se a nós neste episódio para um olhar sobre dois OVNI da década de oitenta. Em 1984, o famosíssimo cientista roqueiro Buckaroo Banzai abriu as portas da 8ª dimensão, em As Aventuras de Buckaroo Banzai, e Otto, um refugo juvenil e anónimo da política de Ronald Reagan, partiu num carro familiar para outras paragens, em O Clandestino.
Se te olhas ao espelho e vês uma foca, bem enganado estás, pois és uma orca. Piranha mole em pedra dura, tanto bate até que mutila violentamente quem está dentro de água acabando em morte certa. É verdade, vamos falar dos sucedâneos que vieram na peugada do sucesso de O Tubarão, de Steven Spielberg: Orca - A Fúria dos Mares (Orca, Michael Anderson, 1977) e Piranha (Joe Dante, 1978).
Depois de lançarmos um olhar sobre o crime em Los Angeles, desta vez vamos até Nova Iorque. Neste episódio vamos falar de “O Esquadrão Indomável” (The Seven-Ups, Phillip D’Antoni, 1973), “A Caça” (Cruising, William Friedkin, 1980) e “O Ano do Dragão” (The Year of the Dragon, Michael Cimino, 1986).
Episodio di oggi: Super Mario Bava. In questo episodio, parleremo di due titoli di uno dei più illustri ed eclettici maestri italiani, che hanno sempre fatto i ravioli su un pendio soleggiato del bel Giuliano in campania, la città con più abitanti che non è capoluogo di provincia. Pizza. Peperoni. Leonardo Da Vinci. Intermezzo. Torta di fragole senza crema. Tradução: O Planeta dos Vampiros (Terrore nello spazio, 1965) e Diabolik (1968), dois filmes realizados por Mario Bava.
Neste episódio falamos sobre três adaptações de romances do meado da década de oitenta que exploraram várias formas de crime em Los Angeles: Viver E Morrer em Los Angeles (To Live and Die in L.A., William Friedkin, 1985), Armadilha Fatal (52 Pick-Up, John Frankenheimer, 1986) e 8 Milhões de Maneiras de Morrer (8 Million Ways to Die, Hal Ashby, 1986).
Bem vindos ao Betamax! Neste episódio falamos sobre as duas primeiras tentativas de apresentar Jackie Chan ao mercado norte-americano: A Grande Desforra (Battle Creek Brawl, Robert Clouse, 1980) e O Protector (The Protector, James Glickenhaus, 1985).
Bem vindos ao Betamax! Neste episódio falamos sobre dois sucedâneos de O Abismo, o filme subaquático de James Cameron de 1989, dos muitos que estrearam no mesmo ano: O Mistério dos Oceanos, realizado por George P. Cosmatos, e Terror nas Profundidades, de Sean S. Cunningham.
Bem vindos ao Betamax! Neste primeiro episódio viajamos até aos recantos da mente humana em três filmes que, no princípio da década de oitenta, ousaram especular sobre as potencialidades da investigação científica que procura desvendar o lado obscuro da massa cinzenta.
Bem vindos ao Betamax! O podcast da autoria de António Araújo e Tiago Laranjo que lança um olhar sobre filmes abandonados à nascença, esquecidos, obscuros ou a ganhar poeira no baú. Hoje falamos sobre duas escorregadelas de dois mestres em duas incursões ao mundo do terror e do fantástico, um em final de carreira, o outro no início: Os Cinco Alibis (Phobia, 1980), de John Huston, e O Guardador do Mal (The Keep, 1983), de Michael Mann.