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Portugueses no Mundo
Portugueses no Mundo - programa

Portugueses no Mundo

Play Episode Listen Later Jun 24, 2025 40:47


Esta semana, Moçambique assinala 50 anos de independência, foi a 25 de junho de 1975. Hoje falamos com dois portugueses que vivem em Moçambique: o Rui Verissimo em Maputo e a Bárbara Viana na Beira.

Portugal em Direto
Portugueses no Mundo - programa

Portugal em Direto

Play Episode Listen Later Jun 24, 2025 40:47


Esta semana, Moçambique assinala 50 anos de independência, foi a 25 de junho de 1975. Hoje falamos com dois portugueses que vivem em Moçambique: o Rui Verissimo em Maputo e a Bárbara Viana na Beira.

Convidado
O Balanço dos herdeiros da independência de Moçambique

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 24, 2025 22:29


Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No décimo quarto episódio desta digressão, evocamos o balanço que é feito hoje pelos herdeiros da luta de libertação. Neste dia 25 de Junho, Moçambique recorda os 50 anos da sua independência. Um aniversário que coincide com um momento político ainda marcado pelas recentes manifestações pós-eleitorais e a sua severa repressão. Num país cuja metade da população tem menos de 15 anos mas onde os recursos económicos não têm sido suficientes para responder a todas as necessidades, aumenta a frustração. Um sentimento que é tanto mais agudo que existe uma percepção nítida de que a corrupção, designadamente o caso das ‘dividas ocultas', tem condicionado o desenvolvimento do país. Uma questão que a RFI abordou com Teresa Boene, pesquisadora do Centro de Integridade Pública. "O nível de corrupção no país tem vindo a crescer. O Índice de Percepção da corrupção indica que de 2014 a 2024, o país regrediu em cerca de seis pontos. E este caso das ‘dívidas ocultas' é um dos maiores casos de corrupção no país, que teve repercussões internacionais e impactos severos na economia moçambicana. Impactos que foram evidentes na dívida pública, que cria uma pressão nas finanças públicas. Nós recentemente também lançamos um artigo que fala sobre o nível da dívida pública no país, que já supera um trilhão de meticais. E a descoberta das ‘dívidas ocultas' também minou a confiança dos credores internacionais, tendo cortado o apoio externo que Moçambique tinha. E isto levou para que o Governo tivesse que financiar o seu défice fiscal através de empréstimos internos, sendo que os encargos associados a esses são maiores. E isso cria uma pressão sobre as finanças públicas", constata a pesquisadora. "Para superar ou ultrapassar a situação que o país está a passar, há uma necessidade de se garantir a segurança e estabilidade. Qualquer economia não prospera em um ambiente de instabilidade e insegurança. Por outro lado, há uma necessidade de se lutar contra a corrupção, que também é um mal que deteriora a economia", preconiza Teresa Boene ao referir que o CIP também insiste na necessidade de se investir na indústria transformadora em Moçambique de modo a impulsionar "uma mais-valia" para os recursos de que o país dispõe. A insegurança que se faz sentir sob diversas formas e nomeadamente em Cabo Delgado, no extremo norte do país, tem condicionado a economia mas igualmente o próprio processo político do país, constata João Feijó, Investigador do Observatório do Meio Rural. "Esse conflito não tem fim à vista. Já passou por várias fases. Houve aquela fase inicial de expansão, depois houve o ataque a Palma, numa altura em que a insurgência controlava distritos inteiros de Mocímboa da Praia, grande parte de Macomia. Depois, a entrada dos ruandeses significou uma mudança de ciclo. Passaram a empurrar a insurgência de volta para as matas. Conseguiram circunscrevê-los mais ou menos em Macomia, mas não conseguiram derrotá-los. A insurgência consegue-se desdobrar e fazer ataques isolados. (…) Ali é preciso reformas políticas, mas que o governo insiste em negar. E então continuamos há quase oito anos neste conflito, neste impasse", lamenta o estudioso. Dércio Alfazema, activista moçambicano dos Direitos Humanos, considera que o país tem tido dificuldade em abstrair-se dos efeitos de 50 anos quase contínuos de conflitos e crises. "É muito difícil nós nos colocarmos como um exemplo do respeito dos Direitos Humanos num contexto em que estamos há 50 anos em ciclos permanentes de violência e violência extrema » refere o activista para quem « a questão dos Direitos Humanos ainda é um desafio. Constitucionalmente está estabelecido. Os políticos, sobretudo o Presidente da República, o actual, têm estado recorrentemente a chamar a atenção, mesmo para os militares, nas zonas de conflito, como Cabo Delgado, onde temos a situação de terrorismo. Ele tem estado a chamar a atenção para se respeitar a questão dos Direitos Humanos, mas assegurar que na íntegra, são preservados, é difícil não só para Moçambique como também para outras partes do mundo onde nós temos e temos estado a acompanhar essas situações de conflito", diz Dércio Alfazema. Questionado sobre a desconfiança induzida no seio da sociedade moçambicana por processos eleitorais marcados por suspeitas e fraude e violências, o activista considera que "ainda não há uma estrutura que garanta a confiança tanto dos actores políticos, do cidadão, da população, como também das próprias instituições. As instituições também têm documentado e nós vimos nessas últimas eleições o Conselho Constitucional a reportar que alguns partidos trouxeram editais falsos, mas reivindicavam o resultado com base nesses editais falsos. Então, ainda há muita falta de sensibilidade em relação aos processos políticos eleitorais e como é que estes processos contribuem para a forma como a gente se relaciona e para a estabilidade do país". Na óptica de João Feijó, assiste-se nestes últimos anos a uma tentativa de centralização do poder e o diálogo político em curso é uma miragem. "Desde o novo milénio até hoje, estamos a acelerar novamente as tentativas de centralização, de partidarização do Estado por via a garantir aquilo que se chama, na linguagem sociológica, de acumulação primitiva do capital", considera o estudioso que ao recordar que frequentemente surge a interrogação "se a oposição está preparada para governar". Na verdade, diz João Feijó, "a questão que se deve colocar é ao contrário : se a Frelimo está preparada para sair do poder. Neste momento que estamos agora a ter é um momento de fim de ciclo, de ilegitimidade crescente da Frelimo, em virtude das políticas que foram desencadeadas nos últimos anos, que fizeram aumentar a pobreza que de 2014-2015 passou de 47% para 60%. E estamos a falar de cerca de 20 milhões de pobres neste país". Céptico, o sociólogo também o é relativamente ao processo de diálogo encaminhado nestes últimos meses pelo partido no poder com restantes forças de oposição. "Isto é um teatrinho. É uma encenação para dar a ideia de que existe diálogo. Porque o principal actor que deveria participar no diálogo é o candidato mais votado pela oposição, que era Venâncio Mondlane, que está literalmente excluído deste acordo e nem sequer tem lá alguém que o represente. Então qualquer tentativa de diálogo alargado que não inclua este actor, aos olhos da população, é um acto ridículo. Em segundo lugar, porque ao mesmo tempo que se fala em diálogo, há toda uma perseguição política em relação a Venâncio Mondlane, com vista a fragilizá-lo politicamente", denuncia João Feijó. No mesmo sentido, a activista social Quitéria Guirengane não esconde a sua preocupação e considera que o país "dorme sobre uma bomba-relógio". "Assusta-me o facto de nós dormirmos por cima de uma bomba relógio, ainda que seja louvável que as partes todas estejam num esforço de diálogo. Também me preocupa que ainda não se sinta esforço para a reconciliação e para a reparação. Nós precisamos de uma justiça restauradora. E quando eu olho, eu sinto um pouco de vergonha e embaraço em relação a todas as famílias que dia e noite ligavam desde Outubro à procura de socorro", considera a militante feminista que ao evocar o processo de diálogo, diz que "criou algum alento sob o ponto de vista de que sairiam das celas os jovens presos políticos. No entanto, continuaram a prender mais. Continua a caça às bruxas nocturna". "Não é este Moçambique que nós sonhamos. Por muito divididos que a gente esteja, precisamos de pensar em construir mais pontes do que fronteiras. Precisamos pensar como nós nos habilitamos, porque nos últimos meses nos tornamos uma cidade excessivamente violenta", conclui a activista que esteve muito presente nestes últimos meses, prestando apoio aos manifestantes presos e seus familiares. Aludindo igualmente à frustração que se expressou nas marchas no final do ano passado e no começo de 2025, o antropólogo Omar Ribeiro Thomaz da Universidade de Campinas no Brasil recorda as palavras que ouviu de um jovem estudante da cidade da Beira, aquando de uma pesquisa de terreno em 2015. "Quando os portugueses estavam aqui, eles diziam que o colonialismo era para sempre. Aí veio a revolução e acabou com o colonialismo. Aí a revolução diz que o socialismo era para sempre. Mas aí morreu o Samora, veio o plano de reajuste estrutural e aí veio o fim do socialismo e começou o liberalismo. Aí o liberalismo virou neoliberalismo. Conta para mim, professor, quando é que o liberalismo acaba e o que vem depois?", cita o professor universitário rematando que "existe uma percepção na população moçambicana de que essa situação de degradação não pode ser para sempre e que isso vai ter que mudar". Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui:     A RFI conclui com uma palavra de agradecimento a todas as pessoas que participaram com o seu testemunho e as suas sugestões na elaboração desta série. Um grande obrigada também ao correspondente da RFI em Maputo, Orfeu Lisboa, a Osvaldo Zandamela e a Erwan Rome que nos acompanharam nesta digressão.

Convidado
A fundação da Frelimo e o início da luta de libertação de Moçambique

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 21, 2025 20:41


Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No terceiro episódio desta digressão, evocamos as circunstâncias em que foi lançada a guerra de libertação de Moçambique. A 16 de Junho de 1960 deu-se um episódio que foi um marco antes do desencadear da luta armada. Naquele dia, foi organizado um encontro em Mueda, no extremo norte do país, entre a administração colonial e a população local que reclamava um preço justo pela sua produção agrícola. Só que no final dessa reunião que teria sido exigida pela MANU, uma organização independentista que viria a integrar a Frelimo, deu-se a detenção de alguns dos representantes do povo e em seguida a execução a tiro de um número até agora indeterminado de pessoas. O historiador Luís Covane recorda as circunstâncias do sucedido. “Primeiro, a injustiça praticada na compra dos produtos agrícolas dos camponeses e entra para primeiro a luta pela melhoria das condições de compra e venda dos seus produtos e a intransigência do outro lado da força”, começa por explicar o historiador recordando que nos “anos 60, os movimentos para a conquista da independência sem violência nos países vizinhos já eram uma realidade. Os ingleses, os franceses, adoptaram um sistema de entrega, ajudaram até a desenhar a bandeira, o hino nacional, a segurança”. “Acontece que Portugal era um país colonizador. Mas na sua própria colónia, também era colonizado. Por exemplo, o sul de Moçambique exportava mão-de-obra. O Governo que viesse nesse assunto de exportação de mão-de-obra não havia de precisar de Portugal”, refere por outro lado o estudioso ao sublinhar paralelamente que “Portugal investiu muito pouco na Educação. Assim, em 1975, o nível de analfabetismo em Moçambique era de 93%. Apesar de Salazar ter feito entendimentos com a Santa Sé em 1940. (...) Para entrar na escola, já para o escalão mais avançado, era preciso ser assimilado. Mas lá no campo, tinha-se 18 anos, já se era objecto de perseguição para o trabalho, não havia espaço, também não havia escolas para isso, não havia escolas secundárias, não tinha como. Uma pessoa sabia ler e escrever e pronto, acabou. Podia ser catequista, no máximo. O investimento que não se fez na educação tornou a situação em Moçambique muito mais delicada.” Dois anos depois do massacre de Mueda, três organizações nacionalistas, a UDENAMO, União Democrática Nacional de Moçambique, a MANU, Mozambique African National Union, e a UNAMI, União Nacional Africana de Moçambique Independente, reúnem-se em Dar-es-Salaam, na Tanzânia, a 25 de Junho de 1962 e fundem-se numa só entidade, a Frelimo, Frente de Libertação de Moçambique. Sob a direcção do seu primeiro presidente, o universitário Eduardo Mondlane, e a vice-presidência do reverendo Uria Simango, a Frelimo tenta negociar a independência com o poder colonial, em vão. A partir de 1964, começa então a acção armada. O antigo Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, recorda essa época em que tomaram conhecimento da existência de movimentos independentistas nos países vizinhos de Moçambique e decidiram se inspirar deles. “Nessa altura, nós, já estudantes, que tínhamos deixado Portugal, que estávamos na França, tomamos conhecimento disso juntamente com o Dr. Eduardo Mondlane, que trabalhava nas Nações Unidas. No nosso encontro em Paris decidimos que devíamos trabalhar, a partir daquele momento, para a unificação dos movimentos de libertação, para que houvesse uma luta mais forte. Mesmo a luta diplomática, que foi a coisa que começou, havia de ser mais forte se houvesse um movimento unificado. É assim que surge uma frente. (...) Foram três movimentos que formaram uma frente unida que se chamou a Frente de Libertação de Moçambique. E essa Frente de Libertação de Moçambique continuou a procurar meios para ver se os portugueses haviam de acatar a Resolução das Nações Unidas de 1960 sobre a descolonização. E, finalmente, quando se viu que, de facto, os portugueses não iriam fazer isso, particularmente depois do massacre da Mueda, decidiu-se começar a preparação para uma insurreição armada. E assim houve treinos militares na Argélia, onde foram formados 250 homens, porque também a luta dos argelinos nos inspirou. Então, eles próprios, depois da criação da Organização da Unidade Africana e da criação do Comité de Coordenação das Lutas de Libertação em África, fomos a esses treinos na Argélia e a Argélia é que nos forneceu os primeiros armamentos para desencadear a luta de libertação nacional”, recorda o antigo Chefe de Estado. Ao referir que a causa recebeu apoio nomeadamente da Rússia e da China, Joaquim Chissano sublinha que “a luta foi desencadeada com a ajuda principalmente africana. E mais tarde vieram esses países. A Rússia deu um apoio substancial em termos de armamento. (...)Depois também mandamos pessoas para serem treinadas na China e mais tarde, já em 1965, quando a China fica proeminente na formação político-militar na Tanzânia, mandaram vir instrutores a nosso pedido e a pedido da Tanzânia.” Sobre o arranque da luta em si, o antigo Presidente moçambicano refere que os ataques comeram em quatro frentes em simultâneo. “Nós, em 1964, criámos grupos que enviamos para a Zambézia, enviamos para Niassa, enviamos para Cabo Delgado e enviamos para Tete. Portanto, em quatro províncias simultaneamente. No dia 25 de Setembro (de 1964) desencadeamos a luta armada de libertação nacional. Porque também a ‘insurreição geral armada', como o Presidente Mondlane denominou, começou em quatro províncias em simultâneo”, recorda Joaquim Chissano. Óscar Monteiro, membro sénior da Frelimo e antigo representante do partido em Argel, também recorda a época em que, jovem líder estudantil em Portugal, integra as fileiras da Frelimo em 1963. “Eu começo por ser um dirigente estudantil em Portugal. Sou um dirigente da Associação Académica de Coimbra, juntamente com outras pessoas, como Manuel Alegre. É um nome de que me recordo. Éramos colegas de estudo. E éramos colegas no movimento estudantil e, ao mesmo tempo, sendo parte do movimento estudantil, vou migrando para o movimento anticolonial, Na Casa dos Estudantes do Império e mais tarde sou recrutado por Marcelino dos Santos, aproveitando uma viagem de fim de curso em que eu levava um relatório da célula do PAIGC em Coimbra para uma pessoa do PAIGC em Paris. Sou recrutado para organizar os estudantes moçambicanos em Portugal, mas também os estudantes de todas as colónias. Não sou dos primeiros nacionalistas em Portugal, mas sou do grupo que permanece em Portugal depois da grande fuga dos anos 62. Então, esse meu trabalho começa em 63. Em 63, eu recebo essa missão, na qual me empenho, saio de Coimbra para Lisboa. Ainda publicamos boletins, um boletim chamado Anti-Colonial. E acontece que ousamos demais. Começamos a distribuir o Boletim Anticolonial em Moçambique, na Beira e em vários sítios, mas na Beira é que somos apanhados e eu sou avisado por um colega meu que ainda está aqui, o Luís Filipe Pereira, um pedagogo. Ele avisa-me ‘Olha fulano de tal e fulano de tal foram presos.' Foi o sinal para mim de passar a uma outra vida, que é uma vida completamente diferente, que é de me esconder. A gente poderia dizer de uma maneira muito elegante ‘passei à clandestinidade', mas no fundo eu estava simplesmente a fugir. Não estava a fazer clandestinidade. Tinha feito antes, mas nesse momento saí pela porta de trás e pronto, cheguei a Paris utilizando o caminho dos imigrantes. Fui esperando lá. Continuando a manter a relação com os estudantes em Portugal e mais tarde sou chamado para a Argélia por Pascoal Mocumbi, que me tinha visto em Paris e que eu conhecia porque ele era muito amigo do Chissano”, conta Óscar Monteiro. Ao evocar a missão que lhe incumbia em Argel, Óscar Monteiro refere que o seu trabalho consistia em “fazer a propaganda do movimento de libertação em francês. Nós já tínhamos representações no Cairo, tínhamos um departamento de informação que produzia documentos, o ‘Mozambique Revolution', que era uma revista muito apreciada, que depois era impressa mesmo em offset. Mas não tínhamos publicações em francês. Então, coube-nos a nós, na Argélia, já desde o tempo do Pascoal Mocumbi, produzir boletins em francês, traduzir os comunicados de guerra e alimentar a imprensa argelina que nos dava muito acolhimento sobre o desenvolvimento da luta, a abertura da nova frente em Tete, etc e ganhar o apoio também dos diplomatas de vários países, incluindo de países ocidentais que estavam acreditados na Argélia. Falávamos com todos os diplomatas. Prosseguimos esses contactos. O grande trabalho ali era dirigido sobre a França e sobre os países de expressão francesa. Era um tempo de grande actividade política, é preciso dizer. Eram os tempos que precederam o Maio de 68. Enfim, veio um bocado de toda esta mudança. E tínhamos bastante audiência”. A 3 de Fevereiro de 1969, em Dar-es-Salaam onde está sediada a Frelimo, Eduardo Mondlane abre uma encomenda que contém uma bomba. A explosão do engenho é-lhe fatal. Até agora, pouco se sabe acerca desse assassínio sobre o qual Joaquim Chissano, então responsável do pelouro da segurança da Frelimo, acredita que haverá a mão da PIDE, a polícia política do regime fascista de Portugal. “Havia já alguns indícios de que havia movimentos de pessoas enviadas pelo colonialismo, mesmo para a Tanzânia, como foi o caso do Orlando Cristina, que chegou a entrar em Dar-es-Salaam e fazer espionagem. Disse que trabalhou com os sul-africanos em 1964 e continuou. Depois houve o recrutamento, isso já em 1967-68, de pessoas da Frelimo que tentaram criar uma divisão nas linhas tribais, mas que na realidade não eram representativos das tribos que eles representavam, porque a maioria eram ex-combatentes que estavam solidamente a representar a unidade nacional. Foi assim que tivemos uns traidores que depois foram levados pelos portugueses de avião e de helicópteros e entraram a fazer campanha aberta, propaganda e até houve um grupo que chegou a reivindicar a expulsão do nosso presidente, dizendo que ele devia receber uma bolsa de estudos. Quer dizer, a ignorância deles era tal que eles não viram, não souberam que ele era um doutor -duas vezes doutor- e que não era para pensar em bolsa de estudo. Mas pronto, havia um movimento de agitação. Mas a frente era tão sólida que não se quebrou. Por isso, então, foi se fortalecendo à medida que íamos andando para a frente”, conclui Joaquim Chissano. Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui:  

Notícia no Seu Tempo
#14 - Rumo a COP-30 entrevista Waldir Beira Junior, CEO da Ypê

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Jun 16, 2025 32:10


Waldir Beira Junior, CEO da Ypê, está otimista. Para o executivo, o legado da COP pode ser crucial para aumentar a consciência ambiental das pessoas. Era do Clima: Rumo à COP-30 é apresentado por Ambipar, Hydro, JBS, Governo do Pará e Syngenta.See omnystudio.com/listener for privacy information.

TV 247
Bom dia 247_ Haddad enquadra Nikolas_ Bolsonaro à beira da prisão 12_6_25

TV 247

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025 212:57


Bom dia 247_ Haddad enquadra Nikolas_ Bolsonaro à beira da prisão 12_6_25 by TV 247

Movimento
O Reencontro à beira mar. A restauração de Pedro - Pastor Brunão

Movimento

Play Episode Listen Later Jun 1, 2025 53:04


O Reencontro à beira mar. A restauração de Pedro - Pastor Brunão

E o vencedor é...
​ Partido Socialista à beira do abismo?

E o vencedor é...

Play Episode Listen Later May 20, 2025 21:29


​​PS vai desaparecer? Nem Fernando Medina se quis juntar a Pedro Nuno Santos. Já o Bloco de Esquerda está mais preocupado com problemas internacionais, do que com nacionais. See omnystudio.com/listener for privacy information.

RobCast

00:00 Introdução00:42 Banco do Brasil (BBAS3) despenca 01:18 Inadimplência no agronegócio02:04 Nova regra contábil do Banco Central02:34 Provisões abaixo do ideal02:58 Guidance suspenso03:31 Resultado abaixo do consenso04:09 O que você deve fazer agora com BBAS304:37 BBAS3 | ITUB4 | BPAC11 | BBDC3 | SANB1105:49 Estados Unidos rebaixados06:55 O que está acontecendo com os EUA07:23 O símbolo caiu08:16 O buraco fiscal é estrutural09:15 Políticos americanos perderam o controle10:22 O mundo está reagindo10:52 Isso não é o colapso11:30 O privilégio exorbitante está sobre ataque12:10 O que você deve fazer agora

Igreja Anglicana Âncora
Restauração à beira-mar | Diác. Elias Valentin

Igreja Anglicana Âncora

Play Episode Listen Later May 6, 2025 44:19


Sermão de domingo (04/05/25), 3º Domingo da Páscoa. Texto base se encontra em João 21,1-19.Nesse sermão aprendemos que a vida comum importa, afinal podemos honrar a Deus através do nosso trabalho e rotinas. Que cuidar do outro é sinal de que se ama a Deus, então é impossível amar a Jesus e desprezar o outro. Que as questões pendentes com as pessoas só serão resolvidas depois de resolvermos as questões pendentes com Jesus (e Ele está sempre disponível para isso!)

Amorosidade Estrela da Manhã
TODOS TALVEZ VÃO MORRER NA BEIRA DA PRAIA DA DESILUSÃO, SE QUEREREM TERRA FIRME PARA FIRMAR OS PÉS, SE QUEREREM AFIRMAR AS SUAS VERDADES E QUE OS NATIVOS CONCORDEM, SE QUEREREM PORTO SEGURO SEM ONDAS

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later Apr 26, 2025 4:02


Convidado
"Papa Francisco tinha o talento de se tornar próximo, de sair do carro e ir dar um abraço"

Convidado

Play Episode Listen Later Apr 26, 2025 9:56


O mundo despediu-se este sábado do Papa Francisco, que marcou a Igreja e a cena internacional. Foi o primeiro jesuíta a tornar-se bispo de Roma, destacou-se num pontificado de 12 anos com apelos à paz, à justiça e ao diálogo entre culturas e religiões. Para compreender melhor esta dimensão espiritual e diplomática, ouvimos Manuel Cardoso, director-geral da Associação Cultural Brotéria, que sublinhou a proximidade do Papa Francisco às pessoas e o seu legado de paz e integridade. RFI: O Papa Francisco foi o primeiro jesuíta a tornar-se Bispo de Roma. Que impacto é que teve essa pertença à Companhia de Jesus na forma como Francisco exerceu o papado?Manuel Cardoso: Estava a viver na cidade da Beira, em Moçambique, nessa altura em que ele foi eleito, e nenhum dos jesuítas que lá estávamos acreditava que ele tivesse sido eleito. Achámos que eram informações trocadas porque, de facto, é muito curioso, assim muito fora do comum, não só único, mas no sentido estranho até, que o jesuíta seja Papa. Francisco, de facto, é um homem absolutamente extraordinário e que teve um papado com impacto transversal e grande. A Companhia de Jesus, de facto não tem tanta tradição, digamos assim, nem de bispos e de papas, evidentemente ainda menos, porque foi o único. Portanto, de facto, para nós não é assim uma coisa muito natural e o nosso carisma fará para outro tipo de missões, mas as pessoas têm os seus perfis e os talentos que têm. E Francisco, de alguma forma, foi maior do que aquilo que era só a sua vocação da Companhia de Jesus e, de alguma forma, abraçou também estes desafios que foram sendo colocados pela Igreja. Com benefício fantástico que deixou a todos nós, par a Igreja e para o mundo, diria também.Viu-se ao longo dos 12 anos de pontificado um Papa muito presente em conflitos internacionais, muitas vezes como mediador ou até mesmo como uma voz solitária pela paz. E aí falo, nomeadamente, dos últimos meses, em que pareceu ser um dos poucos líderes mundiais a apelar para um cessar-fogo urgente na Faixa de Gaza. Essa atitude tem raízes na espiritualidade inaciana?Eu acho que tem raízes na espiritualidade cristã e, portanto, também evidentemente na espiritualidade inaciana. O Papa Francisco tem muito consciente este soft power. O Vaticano não tem divisões armadas, não tem blindados, não tem drones. Este magistério de serviço, de procurar entendimento e diálogo, que em alguns sítios, estou a pensar, por exemplo, no caso de Moçambique, se tornou absolutamente decisivo. Ou seja, aqui e ali a Igreja conseguiu dar um contributo importante na construção efectiva da paz, não só, digamos assim, como uma exortação, mas também de facto como apoio e mediação política das partes beligerantes.Acho que o Papa Francisco encarnou essa tradição de forma particularmente séria. Também os tempos que vivemos,  tenham pedido, exigido ainda mais atenção a esse ponto. Mas julgo que os Papas, e assim de repente todos os que me lembro, foram sempre alimentando esse tipo de perspectiva e de tentativa também através do corpo diplomático das nunciaturas do Vaticano, que no fundo são as embaixadas do Vaticano espalhadas pelo mundo todo e, directamente a partir da Santa Sé, procurando o entendimento e procurando que os desavindos se possam encontrar e construir a paz. Acho que faz parte de uma espécie de serviço à justiça que, para nós católicos, faz parte concomitante, idiossincrática. Quer dizer, que não dá para fugir dentro da própria da nossa missão e da nossa forma de ser.Como é que o Papa Francisco equilibrou a tradição da diplomacia vaticana com o seu estilo, poderíamos dizer, mais directo, por vezes até mesmo desconcertante para a ala mais conservadora em termos de comunicação?Não, eu acho isso uma pergunta muito interessante, uma reflexão que nós podemos fazer, porque, no fundo, eu acho que o Francisco irritava muita gente porque às vezes quebrava o protocolo. E Francisco era também, ao mesmo tempo, muito atractivo para muita gente que de alguma forma se sentia próxima, porque ele quebrava o protocolo. Deve ter sido uma dor de cabeça terrível para as equipas de segurança e para as equipas protocolares do Vaticano. Ao mesmo tempo, acho que isso também dava um golpe de asa que aproximava das pessoas. Acho que às vezes há algum tipo de encenação política e os ritos das organizações políticas, sejam nacionais ou internacionais, muitas vezes afastam-nos. E o Francisco tinha este talento, acho que esta graça pessoal de, de alguma forma, se tornar próximo, de reagir, de esticar a mão, de fazer um aceno, de sair do carro e ir dar um abraço. Portanto, acho que esta proximidade dele também, de alguma forma, nos permitiu encontrar não um chefe de Estado todo-poderoso ou rodeado de seguranças, mas uma pessoa que está genuinamente convencida e investida na construção do reino de justiça e de paz à sua volta. E, por isso, o reino não é na questão monárquica, é mais a tradição cristã de chamar reino, mas não é do ponto do regime político. Sim, acho que sim, acho que o estilo dele acabou por nos ajudar a perceber que as intenções dele não eram de manipulação, mas eram genuinamente de contribuir para uma solução.Francisco deu grande destaque às periferias; geografias, sociais, espirituais. E a prova disso são os últimos dias: em dois dias, cerca de 150.000 pessoas recolheram-se na Basílica de São Pedro, católicos, de outras religiões, ateus...Todas as pessoas de boa vontade e sérias reconhecem e são sensíveis à integridade de vida, à unidade de vida. Quando uma pessoa é séria e é íntegra, apesar de pensar como eu ou de não pensar como eu, acho que isso qualquer pessoa bem formada reconhece isso. Eu acho que o Papa Francisco, com as suas dificuldades e com as suas grandes virtudes, era um homem que sempre pautou o seu discurso e acção por uma procura de coerência muito grande e acho que isso é muito estimulante para todos nós. Acho que mesmo aqueles que possam não gostar de toda a Igreja Católica sentem que há aqui um desafio a serem íntegros e correctos e exigentes nos seus projectos de vida, tal como o Papa Francisco era.Portanto, acho que este homem, de alguma forma, pelo seu carisma pessoal, também é em si mesmo um exemplo para a humanidade. E talvez seja isso que faz, como dizia ainda agora, que haja pessoas, até ateus, que possam sentir-se próximos do Papa Francisco e ter até desejo de participar nas suas cerimónias fúnebres, prestando homenagem a um homem que de alguma forma se tornou importante. De facto, também o ateísmo em Itália tem contextos muito específicos, mas não entrando na história política italiana, acho que sim. Acho que esta é uma figura grande que nos deixa com um legado tão bonito e tão provocador para que cada um de nós também possa viver a sério e de forma exigente as suas próprias vidas.No fim deste ciclo, com o funeral que conta com a presença de tantos líderes internacionais, que legado diplomático e que legado deixa Francisco à Igreja e ao mundo?Eu acho que o Papa Francisco ficaria radiante se, encontrando-se aqueles líderes uns com os outros naquele funeral, e em princípio estarão lá pessoas que estão de lados diferentes de barricadas e de trincheiras e que estão de lados opostos ideológica e politicamente, se à volta do cadáver de Francisco essas pessoas orarem umas pelas outras e se reconhecerem como seres humanos. E isso pode contribuir a humanizar o nosso universo, o nosso planeta, as nossas fronteiras e as nossas discussões. Eu acho que o Papa ficaria absolutamente radiante. Por isso, espero que seja um momento em que, à volta de um construtor da paz, se possa também construir efectivamente a paz, nem que seja por alterar discursos odiosos e violentos por olhares que reconhecem a humanidade dos adversários ou das pessoas que são diferentes de nós.O que é que se pode esperar agora do sucessor do Papa Francisco? Alguém que continue o seu trabalho?Sim, com certeza. Quer dizer, acho que os papas vão sucedendo uns aos outros. Cada um trará a sua especificidade, o seu talento. Não se pode exigir ao sucessor que tenha os talentos do Francisco. Também não vamos estar desatentos aos talentos diferentes que ele trará. Com certeza que cada pessoa, a partir da sua biografia, da sua formação, trará um ponto que acrescenta. Isso acho que também é riqueza. Bento XVI trouxe coisas fantásticas à Igreja que eram diferentes do Papa João Paulo II. O Papa Francisco trouxe coisas diferentes do Papa Bento XVI e, ao mesmo tempo, são três homens de uma continuidade muito grande e muito alinhados num grande número de assuntos. E, por isso, acho que, seja mais para a esquerda, seja mais para a direita, seja mais para cima ou mais para baixo, há aqui uma estrutura. O Papa Francisco é Papa e foi Papa. E o Papa, na Igreja Católica, não é a totalidade da Igreja. Ou seja, a Igreja tem bispos, tem padres, tem freiras, tem leigos, tem famílias. Quer dizer, a estrutura da Igreja em África é diferente dos Estados Unidos, que é diferente da Europa, que é diferente da Ásia. É uma riqueza imensa. Portanto, no fundo, e acho que este ministério do Papa, que é de presidir na caridade à união de todos e zelar para que nós não nos separemos uns dos outros, pode ser feito também de formas diferentes. Mas, no fundo, a Igreja Católica não se concentra numa pessoa. Portanto, também há esta riqueza das grandes comunidades, na sua grande diversidade geográfica, cultural, linguística, etc., que de alguma forma dão uma resiliência muito grande. E, por isso, venha quem vier, haveremos de rezar com o novo Santo Padre e de apoiá-lo. E ele, com certeza, também nos ajudará a todos a andarmos para a frente e sermos todos também mais sérios e mais coerentes na nossa vida e nos trabalhos que nos são confiados.

PodInvestir
Trump, China e tarifas: estamos à beira de uma recessão global? | Especial 100 dias de Trump, com Edward Amadeu, da Gávea

PodInvestir

Play Episode Listen Later Apr 13, 2025 43:48


O tarifaço de Trump está no centro das atenções dos mercados globais — e os impactos já chegaram aos portfólios. Neste episódio do PodInvestir, Edward Amadeo, economista-chefe da Gávea Investimentos, analisa as consequências econômicas e políticas do novo pacote de tarifas dos EUA.Sobre o convidado:Edward Amadeo foi ministro do Trabalho no governo FHC e secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda. É PhD em Economia pela Universidade de Harvard e atualmente é economista-chefe da Gávea Investimentos — gestora fundada por Armínio Fraga, com mais de R$ 17 bilhões em ativos sob gestão.

Bitalk
#226: ALERTA SISMO: PORTUGAL À BEIRA DO COLAPSO SÍSMICO! c/ Sérgio Esperancinha

Bitalk

Play Episode Listen Later Apr 8, 2025 117:03


Neste Bitalk vamos descobrir se o terramoto de Lisboa pode repetir-se e se estamos preparados com Sérgio Esperancinha. Temos água altamente radioativa em Portugal?

ONU News
Sudão do Sul está à beira de um abismo de guerra civil, diz Guterres

ONU News

Play Episode Listen Later Mar 28, 2025 2:00


Líder da ONU ressaltou que país vive confrontos cada vez mais intensos, com bombardeios aéreos a civis e presença de combatentes estrangeiros; ele alertou que segmentação étnica por forças de segurança e desinformação nas mídias sociais estão “acendendo o pavio para algo ainda pior”.

Um dia no Mundo
A Gronelândia está à beira de gelar

Um dia no Mundo

Play Episode Listen Later Mar 26, 2025 6:31


Ainda mais as relações transatlânticas (a intriga parece a de uma série de ficção) Crónica de Francisco Sena Santos

ainda ndia beira francisco sena santos
Bitalk
#224: AGORA TODOS TEMOS ADHD/PHDA? TODA A VERDADE COM c/ Rita Gama Ferreira

Bitalk

Play Episode Listen Later Mar 25, 2025 78:11


Neste Bitalk vamos revelar todos os mitos e verdades sobre o ADHD/PHDA com Rita Gama Ferreira, Psicóloga e diagnosticada com ADHD/PHDA.

Posse de Bola
#506: Corinthians à beira da crise? Luighi reage ao racismo

Posse de Bola

Play Episode Listen Later Mar 7, 2025 55:46


Mauro Cezar, Arnaldo Ribeiro, Eduardo Tironi, Juca Kfouri, José Trajano e Danilo Lavieri repercutem o caso de racismo sofrido por Luighi, do Palmeiras, o Corinthians abalado por derrota na Libertadores antes da semifinal contra o Santos e o panorama dos estaduais no fim de semana

Posse de Bola
#506: Corinthians à beira da crise? Luighi reage ao racismo

Posse de Bola

Play Episode Listen Later Mar 7, 2025 55:46


Mauro Cezar, Arnaldo Ribeiro, Eduardo Tironi, Juca Kfouri, José Trajano e Danilo Lavieri repercutem o caso de racismo sofrido por Luighi, do Palmeiras, o Corinthians abalado por derrota na Libertadores antes da semifinal contra o Santos e o panorama dos estaduais no fim de semana

Ciência
"Terras raras são essenciais para as tecnologias"

Ciência

Play Episode Listen Later Mar 4, 2025 8:46


O Presidente ucraniano afirmou que Ucrânia está pronta para assinar acordo de terras raras com os EUA. A expectativa era de que Volodymyr Zelensky assinasse o acordo na semana passada, quando esteve em Washington. As terras raras ucranianas, essenciais para várias indústrias, encontram-se em áreas controladas pelas forças russas, dificultando a exploração de recursos, explica o geólogo moçambicano e professor na UniLucungo, na Beira, Ubaldo Gemusse. RFI: O que são terras raras e por que é que são tão importantes?Ubaldo Gemusse: As Terras Raras são um conjunto de 16 elementos químicos. Nós aprendemos na química que existem alguns elementos que são considerados raros não pela sua ocorrência, mas pela fraca abundância em determinado território. A Ucrânia e a Rússia têm o privilégio de conter esses recursos geológicos, que são raros e têm uma importância muito vasta nas tecnologias, por exemplo, na fabricação de baterias e em carros eléctricos. São considerados raros pela sua fraca abundância na natureza.Há terras raras em África?Temos em Moçambique, no Zimbábue, na África do Sul, no Congo. Temos muito desse recurso raro, principalmente em Moçambique, por exemplo, no norte e centro do país, como a Zambézia, Nampula, Cabo Delgado e Niassa. Encontramos os elementos de terras raras, encontramos as terras raras nesses locais.Está a falar de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, onde existe um conflito armado desde 2017. Está a falar de terras raras na Ucrânia, ocupadas pela Rússia. Estava a referir também que há terras raras na RDC, onde existe também um conflito há muitos anos. Existe uma associação entre os sítios onde há terras raras e a presença de conflitos?Sim. Começando por Moçambique, no norte, por exemplo, temos uma das maiores ocorrências de grafite, outro recurso importante em África. Em Cabo Delgado, temos em Palma e são dois distritos onde existem grandes concessões para explorar esses recursos. No caso do grafite, ele é um recurso actualmente utilizado em tecnologias ou em nanotecnologias. Isso faz com que as grandes potências procurem esse recurso. Sendo Moçambique um país mais vulnerável, facilmente podemos ser corrompidos e entregar, como se fosse, o ouro ao bandido.O mesmo acontece com a Ucrânia. A Ucrânia também possui outros recursos além do grafite, como o lítio, que é extremamente raro. Sabemos que na Ucrânia há algumas argilas que contêm lítio, e não são muitos os locais que possuem lítio. O lítio actualmente é utilizado na fabricação de baterias. Mas além do lítio e do grafite, sabemos que desses 17 elementos que compõem as terras raras, estão o itérbio, o neodímio, o cério e o samário, encontrados em diversos minerais raros. Concretamente, esses elementos são mais frequentes na Ucrânia, na Rússia e um pouco em Moçambique.É possível extrair minerais raros em zonas de conflito, quais são os maiores desafios geográficos?Sim, é possível. E muitas vezes, a extracção desses recursos é feita a partir de grandes concessões. Por exemplo, a nossa lei em Moçambique, o nosso regulamento mineiro, determina que todo recurso táctico deve ser gerido a partir da concessão mineira. Para se obter uma concessão mineira é necessário ter capacidade financeira. Muitas vezes, os conflitos acontecem próximos ao local de exploração. Existem também alguns aspectos geopolíticos. As grandes potências, ou os financiadores, controlam os depósitos minerais. Quando se tratam de minerais estratégicos, elas controlam esses recursos e subsidiam algum valor à população local, ao governo. No caso de Moçambique, por exemplo, sendo um país pobre, o risco é maior para quem venha explorar. Portanto, o governo e a população saem a perder. Quando existem essas situações, não é muito aconselhável.Há impactos na exploração de recursos naturais sobre o meio ambiente e as populações locais?Há impactos. Geralmente, quando se fala de exploração mineira em Moçambique, primeiro é necessário adquirir o título de concessão mineira. Depois de obter a concessão, só se pode explorar a área se se tiver a licença ambiental. Essa licença exige um processo que começa com a instrução do processo. Nesse caso, a base do processo é fazer uma consulta pública à comunidade, informando as partes interessadas sobre as fases da exploração do recurso, desde a fase de instalação. Se formos pegar a nossa lei em Moçambique, o Decreto 54 sobre o Ambiente, a primeira fase é a licença de instalação, ou provisória, que permite o acesso ao local. Depois, há a licença de exploração ou operação desse recurso. Desde o início até o fim, no processo de legalização ambiental e da exploração mineral, as pessoas vão entender que ali haverá uma exploração. Muitas vezes, as empresas que vêm para explorar trazem grandes investimentos, como milhões de dólares ou euros, por exemplo. Existe uma responsabilidade social que elas têm para com a comunidade local. Algumas cumprem, mas na maior parte das vezes é complicado. Há falta de fiscalização local. No entanto, algumas empresas em Moçambique, por exemplo, têm responsabilidade social. Quando falamos de terras raras, não é apenas uma questão local, mas uma dependência global.Existem países que dominam esse monopólio. Falo, por exemplo, da China. Se fizermos uma pesquisa sobre quem é o maior produtor e exportador, perceberemos que a China lidera, seguida pelos Estados Unidos, pela Rússia e pela União Europeia. Já fiz algumas pesquisas sobre o lítio e, no passado, quando estava a fazer a minha tese, percebi que, por exemplo, nos Estados Unidos, nos anos 80 e 90, já tinham uma noção sobre os depósitos de lítio. Consideravam o lítio um elemento estratégico, mas nunca divulgaram as suas reservas. Sabemos que, por exemplo, em Portugal, há grandes reservas de lítio, e sabemos qual é a quantidade. Mas nos Estados Unidos e na China, essas informações dificilmente são divulgadas. Isso cria uma dependência de informação. O interessante é que, actualmente, a China é a maior produtora e exploradora do mundo.Portanto, a China tem o monopólio?Sim, tem o monopólio. A China dita o preço, o custo e a venda desses recursos a nível global. São esses os aspectos que vemos em relação à dependência desses recursos. Se formos pesquisar as matérias-primas utilizadas nos armamentos, perceberemos que as terras raras são essenciais para a fabricação das tecnologias militares mais recentes. A guerra é essa.Daí a importância e a procura das terras raras?Exactamente. Por exemplo, actualmente enfrentamos problemas com as mudanças climáticas. Alguns países já estão conscientes de que, em poucos anos, os carros movidos a combustíveis fósseis, como o petróleo, vão deixar de circular. A tendência é para carros elétricos. De onde vem essa matéria-prima? Deve haver uma fonte e essa fonte são as terras raras, como o lítio, o neodímio, a grafite, entre outros. Esses são os elementos que estão em alta.

Bola Presa
O retorno do Detroit Pistons! Sixers e Suns na beira do abismo [Podcast #499]

Bola Presa

Play Episode Listen Later Feb 28, 2025 99:28


Nesta semana, Denis Botana e Danilo Silvestre falam sobre o Detroit Pistons, que embalou 8 vitórias seguidas pela primeira vez desde a temporada 2007-08! É a melhor história de superação da temporada? Como isso aconteceu? Também falaremos de duas surpresas negativas: já era para Phoenix Suns e Philadelphia 76ers? A semana parece ter decretado o fim da temporada de dois times que chegaram a entrar em listas de favoritos. No KTO Kero Todas Opiniões falaremos de como Stephen Curry parece ter algo de especial com o dia 27 de Fevereiro. No Both Teams Played Hard relembramos perguntas sobre beijo em cachorro e largar uma faculdade para começar outra. Também falamos sobre largar trabalho, largar o basquete e decidir em que posição jogar....NESTE EPISÓDIOPodcast 500 é semana que vem - 0:25Introdução do Tema - 1:50Carinha do Jabá - 4:17Detroit Pistons - 6:37Philadelphia 76ers - 41:33Phoenix Suns - 47:19KTO Kero Todas Opiniões - 56:44Both Teams Played Hard - 1:05:42...|OS PARÇAS DO BOLA PRESA|ASSINE O BOLA PRESA E RECEBA CONTEÚDO EXCLUSIVO São planos de R$14 e R$20 reais e mais de 80 podcasts para apoiadores.O BOLA PRESA É PARCEIRO DA KTO Faça suas apostas na NBA ou em qualquer outro esporte na KTO =)

Ivarnational Orienteering Podcast
Aguiar da Beira O-Meeting, Costa Calida and talk with Ridefelt!

Ivarnational Orienteering Podcast

Play Episode Listen Later Feb 25, 2025 57:39


There has been a weekend with a lot of racing! Both Aguiar da Beira O-Meeting, Costa Calida, Antalya O-meeting and Provance O-meeting. We are summerazing them all, and also have a nice talk with Albin Ridefelt (after 39 min) that are showing great shape early in 2025. For the premium at Livelox, use: "2XIVAR" (both capital letter and small caps works)For the best orienteering equpiment, go to Noname Webshop and use: "IvarNat20" for 20%For best trainings and prep before the orienteering season, go to: o-portugal.ptChapters03:18Mathias Kibbutz's Marathon Performance12:13Antalya O-Meeting Highlights15:09Provence O-meeting18:24Costa Calida 21:23Aguiar da Beira O-Meeting27:15Conclusion 39:02Albin Ridefelt50:19Upcoming Orienteering Competitions

Ivarnational Orienteering Podcast
Bonus: Riccardo Rancan from Aguiar da Beira!

Ivarnational Orienteering Podcast

Play Episode Listen Later Feb 22, 2025 5:19


Talk with the World Champ in knockout sprint, Riccardo Rancan, at Aguiar da Beira “O” Meeting 2025!

Matraquilhos - Um Podcast de Futebol
Futebol Turístico #6 - Beira Baixa

Matraquilhos - Um Podcast de Futebol

Play Episode Listen Later Feb 19, 2025 36:47


A viagem pelo país da rubrica Futebol Turístico continua. O Pedro Fragoso e o Rui Silva concentraram-se na Beira Baixa com destaque especial para um dérbi serrano com tons nacionais. Pelo meio, fala-se também de futsal.

Ivarnational Orienteering Podcast
Maximus, talk with Krivda and preview Aguiar da Beira O Meeting!

Ivarnational Orienteering Podcast

Play Episode Listen Later Feb 18, 2025 87:47


Summary of Maximus o-meeting, a good talk with Tomas Krivda (after 45 min) and preview of Aguiar da Beira O Meeting!Good runners met at Maximus and even more good runners will meet at Aguiar da Beira O Meeting!Aguiar da Beira O Meeting is maybe the "highlight" of the winter season!There is also a highlight to listen to Tomas Krivda and in top of all there are a lot of orienteering runners that have been competing in running races.To get the best winter training, go to: o-portugal.ptTo get premium at Livelox, use: "2XIVAR" (both capital letter and small caps works)To get the best equipment to orienteering, go to Noname webshop and use: "IvarNat20", then you will get 20%Timestamps:03:15Training Camps and Winter Preparation for Orienteers06:02 Swiss National Broadcaster Secures World Champs Rights09:21 Tiomila and Jukola Announcements12:12 Elite Orienteers Competing in Running Races16:05 Maximus O-Meeting: Long Distance Races24:14 Maximus O-Meeting: Middle Distance Races32:23 Maximus O-Meeting: Sprint Races39:11 Chasing Start and Overall Results43:22 Interview with Tomas Krivda01:14:24 Upcoming Competitions and Key Athletes01:17:45 Analyzing Women's and Men's Classes in ABOM01:20:27 Predictions and Expectations for ABOM01:23:31 Conclusion and Future Insights

Receios Obscuros
Histórias Reais de Terror - EP #36 Apoia.se - Após Magé, Cachoeiras / Vista branca / Beira da cama

Receios Obscuros

Play Episode Listen Later Feb 13, 2025 11:33


Fala pessoal, como estão? Bora pra mais um episódio assustador?

Expresso - Expresso da Manhã
Tarifas de Trump trocam as voltas à agenda de Costa e deixam o mundo à beira de um ataque de nervos

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later Feb 4, 2025 14:59


O presidente do Conselho Europeu, António Costa, juntou os líderes europeus num retiro para discutir a defesa da União, mas do que mais se falou em Bruxelas foi mesmo das tarifas que Donald Trump começa a impor ao resto do mundo e que já disse também vão chegar ao velho continente. Neste episódio, conversamos com Susana Frexes, correspondente da SIC e do Expresso em Bruxelas. See omnystudio.com/listener for privacy information.

RobCast
ALERTA DOS GRINGOS: ECONOMIA BRASILEIRA PRESTES A ENTRAR EM QUEDA LIVRE – ESSE É O ÚNICO PARAQUEDAS

RobCast

Play Episode Listen Later Jan 16, 2025 14:32


00:00 Gringos Quebram O Silêncio Sobre O Futuro do Brasil 01:29 Faria Lima Está Em Depressão Com Governo Lula 02:27 Desvalorização do Real e Aumento da Taxa Selic 03:19 Ações | Ibovespa | Renda Variável 03:40 O Único Paraquedas para Salvar o Brasileiro 05:46 Ações Brasileiras Durante Governo Temer e Bolsonaro 06:12 Recado Final dos Gringos Para os Brasileiros 06:31 Qual Seu Sentimento Para as Eleições de 2026? 07:54 Mais Um Rombo Fiscal nas Contas Públicas 09:41 Rombo Ultrapassa R$ 1 Trilhão 10:25 Gastos Parafiscais do Governo 10:58 Brasil Vai Ter 2º Maior Déficit do Mundo 11:30 Ações À Beira do Colapso 13:45 Consultoria de Investimentos RC Wealth

Wining About Herstory
Ep250. Crabby Witch and Her Cat & Terrible Mother-in-Law

Wining About Herstory

Play Episode Listen Later Dec 24, 2024 73:33


Over the years, we have covered powdered faced hags, candle-clad saints, and the first-nameless Mrs. Clause. This year, we are bringing two new figures to the wintry women cannon! Emily tells the tale of Grýla, an Icelandic giantess who eats children. But why is she so nasty? From lay-about husbands to prankster sons, Grýla has plenty to be pissy about. Then, Kelley tells the story of Beira, the Scottish Queen of Winter and creator goddess. All of her powers couldn't make up for her deep insecurity. To deal with that, she turned to kidnapping and an endless war with her son. Get ready to hike through 12 feet of herstory because it's time to wine! Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

DW em Português para África | Deutsche Welle
16 de Dezembro de 2024 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Dec 16, 2024 20:01


Cimeira da paz entre RDC e Ruanda adiada em Luanda. Ministro angolano, Téte António, afirma que não houve entendimento quanto ao grupo armado M23. Em Moçambique, antigo Presidente da Assembleia Municipal da Beira sequestrado  e torturado responsabiliza a FRELIMO. Analisamos ainda o braço-de-ferro entre juntas militares e organizações de direitos humanos no Sahel.

Expresso - Expresso da Manhã
França à beira do abismo, com governo e oposição interessados em dar um passo em frente

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later Dec 4, 2024 15:03


Os deputados franceses podem aprovar hoje uma moção de desconfiança ao governo de Barnier e provocar uma crise política que, por certo, vai agravar a crise financeira que resulta de um défice superior a 6% e uma dívida que já chegou aos 112% do PIB. O governo quer aprovar medidas de corte na despesa e aumento na receita na ordem dos 60 mil milhões de euros, mas as oposições não aceitam. Para perceber as implicações financeiras e económicas desta crise política, conversamos com o comentador da SIC e professor do ISEG, João Duque.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Um dia no Mundo
A França na beira do precipício político

Um dia no Mundo

Play Episode Listen Later Dec 3, 2024 4:12


O milagre humano na Catedral de Paris.

Que tal um cineminha?
Avenida Beira-mar

Que tal um cineminha?

Play Episode Listen Later Nov 22, 2024 1:12


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RobCast
FIM DA ESCALA 6X1: EMPRESÁRIOS ABREM O JOGO SOBRE O FUTURO DA ECONOMIA | BRASIL À BEIRA DO COLAPSO?

RobCast

Play Episode Listen Later Nov 18, 2024 12:31


00:00 Fim da Escala 6x1 02:32 Itaú (ITUB4) | BB (BBAS3) | Bradesco (BBDC4) | Santander (SANB11) 03:10 Calotes (Inadimplência) 03:42 Corte de Gastos (Pacote Fiscal) 04:20 Milagre na Economia da Argentina 07:10 Renda Fixa 07:58 Taxa Selic 08:31 Tesouro IPCA 09:02 Estratégia de Alocação de Investimentos 10:27 Bolsa de Valores (Ibovespa) 11:54 Consultoria De Investimentos

Contra-Corrente
Moçambique pode estar à beira de banho de sangue

Contra-Corrente

Play Episode Listen Later Nov 8, 2024 92:58


Quinta-feira foi um dia especialmente violento em Moçambique e ninguém é capaz de antecipar quando é que a crise desencadeada pela falsificação das eleições e o assassinato de opositores vai acabar.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Wrong Term Memory
Jack speaks to Josh Seiter

Wrong Term Memory

Play Episode Listen Later Nov 6, 2024 48:32


Why did Josh Seiter do what he did?Jack has always read Josh being described as a 'former Bachelorette star' and always thought this was a little unfair: who is he? Is he "an attention seeking troll who is mocking trans people. All he has ever done has been to get attention and make money off of it"?Or, is there more to the man?Listen to the conversation, now!Further notesThe sex offender (Adam Graham) was said to have been given an apology after being called 'son' by a female prison officer. Adam Graham claims prison staff treat trans women 'like men'.In October 2022, a Freedom of Information request obtained by The Times showed that Cornton Vale had a transgender prison population of 16, half of whom had begun the transitioning process following their conviction. At one point, that population included Katie Dolatowski, a convicted child-sex offender who spent time there in 2022 after breaching a restriction of liberty order.Gender Recognition Reform (Scotland) BillKey changes include removing the requirement for a medical diagnosis, instead allowing individuals to self-declare their gender. Applicants would need to meet criteria around residency and age, with the minimum age for application being lowered from 18 to 16. The bill also shortens the required time that individuals must live in their acquired gender to three months (or six months for 16- and 17-year-olds), followed by a three-month reflection period to ensure the decision is made with due consideration.The Edinburgh Rape Crisis CentreERCC's trans-inclusionary policy led to J. K. Rowling establishing Beira's Place, a support and counselling service for women who are survivors of sexual violence in Edinburgh which does not employ or serve transgender women.Mridul Machindra Wadhwa (born 1978, a transgender woman) is an Indian-born Scottish women's rights and anti-domestic violence campaigner. She is also a trans-activist. She previously served as Chief Executive Officer of Edinburgh Rape Crisis Centre. In September 2024, Wadhwa resigned from the ERCC following a review commissioned by Rape Crisis Scotland. The review found 93 percent of survivors felt hopeful about their future after their time with the ERCC. It noted only 2 instances of survivors avoiding the ERCC as a result of their policiesIn May 2024, an employment tribunal gave a decision in favour of Roz Adams, who was constructively dismissed by Edinburgh Rape Crisis Centre. The tribunal found Adams, who identifies as a "sex realist", had been unfairly targeted due to her gender-critical belief that service users should be able to specify the sex of their support staff.The Cass ReportEvidence on puberty blockers: The report found that the evidence on puberty blockers is insufficient, but also acknowledges their efficacy for some trans young people. The report recommends more evidence be gathered through compulsory medical trials. Long-term outcomes: The report found that there is no good evidence on the long-term outcomes of interventions to manage gender-related distress. Clinical care: The report recommends that children and young people with gender incongruence or dysphoria receive the same standards of clinical care, assessment, and treatment. Quality improvement and research infrastructure: The report recommends quality improvement and research infrastructure to strengthen the evidence base underpinning care. Get bonus content on Patreon Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

No pé do ouvido
Trump está à beira da vitória nos Estados Unidos com conquista dos estados-pêndulo

No pé do ouvido

Play Episode Listen Later Nov 6, 2024 28:14


Trump está à beira da vitória nos Estados Unidos com conquista dos estados-pêndulo. Contagem dos votos nos EUA não é totalmente automatizada, então o resultado final da eleição pode demorar alguns dias. PT apoia Davi Alcolumbre para a presidência do Senado em 2025, com aval do presidente Lula. Brasil não cumpre metas de redução de gases do efeito estufa do Acordo de Paris. Universidade japonesa lança primeiro satélite de madeira do mundo. E Oasis anuncia shows em São Paulo em novembro de 2025. Para saber mais sobre as iniciativas do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), apresentadas na editoria Evolução Energética, visite alemdasuperficie.org. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Seu Dinheiro
#196 Mercado à beira de um ataque de nervos. Dólar nas máximas antes da decisão de Campos Neto sobre a Selic.

Seu Dinheiro

Play Episode Listen Later Oct 31, 2024 50:08


Convidado desta edição, Rafael Fedalto, CEO da Libra Investimentos, comenta a tensão dos investidores em meio à indefinição fiscal e revela como alocar a carteira para atravessar a turbulência. Entre os Touros e Ursos da semana, a dupla Lula e Bolsonaro, Ouro e uma homenagem a Phil Lesh, fundador da banda de rock psicodélico Grateful Dead. VEJA TAMBÉM - Bancos tradicionais ou digitais: quem leva a melhor na temporada de balanços? Cadastre-se sem custos para conferir a divulgação de resultados em primeira mão

Benjamin Teixeira de Aguiar
Palestra 224 – Missão pessoal e desafios existenciais – numa civilização à beira do Armagedom

Benjamin Teixeira de Aguiar

Play Episode Listen Later Oct 22, 2024 72:32


Ao vivo, palestra do orientador espiritual Benjamin Teixeira de Aguiar, respondendo a perguntas (20/10/24)

Expresso - Comissão Política
Lembra-se dos aviso de Marcelo? Bem, Portugal está à beira dos miniciclos

Expresso - Comissão Política

Play Episode Listen Later Oct 1, 2024 49:19


Parece ser um impasse, o da negociação do Orçamento. Mas Luís Montenegro ainda troca propostas com o “radical” e “inflexível” Pedro Nuno Santos, com Ventura à espreita. Marcelo faz pressão esta terça-feira no Conselho de Estado. Ainda haverá saída, ou entramos agora naquelas miniciclos para que tinha avisado o Presidente? See omnystudio.com/listener for privacy information.

Pregações e Aulas - Igreja Presbiteriana de Santo Amaro
6. Orgulho: Cabeça erguida à beira do precipício (Provérbios 16.5) - Pr. Gabriel Junqueira

Pregações e Aulas - Igreja Presbiteriana de Santo Amaro

Play Episode Listen Later Sep 17, 2024 56:44


6. Orgulho: Cabeça erguida à beira do precipício (Provérbios 16.5) - Pr. Gabriel Junqueira

Juanribe
A semente à beira do caminho (Mc 04 03)

Juanribe

Play Episode Listen Later Sep 1, 2024 39:24


Hoje, domingo, você ouve uma mensagem inspiradora no podcast do Pastor @Juanribe Pagliarin sobre a Parábola do Semeador

Noticiário Nacional
15h Guarda: Incêndio em Celorico da Beira já foi dominado

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Aug 16, 2024 14:28


Posse de Bola
#446: Abel Ferreira ou Zubeldía, quem é mais chato à beira do gramado?

Posse de Bola

Play Episode Listen Later Aug 9, 2024 59:44


Arnaldo Ribeiro, Danilo Lavieri, Eduardo Tironi, José Trajano, Juca Kfouri e Mauro Cezar Pereira debatem o comportamento dos técnicos Abel Ferreira, do Palmeiras, e Luis Zubeldía, do São Paulo, após as expulsões pela Copa do Brasil, a classificação do Flamengo e as broncas com o Tite pela atuação, além da sequência do Corinthians, classificado, mas tentando fugir do rebaixamento no BrasileirãoSee omnystudio.com/listener for privacy information.

SBS Portuguese - SBS em Português
Em Lampedusa um concerto que levou harmonia à beira de um mar de tragédias

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Jul 17, 2024 7:18


Tudo acontece no teatro Naturale de La Cava. A tradução para esta cava é – pedreira. Tudo acontece num espaço natural. Tanto o palco como o anfiteatro para o público estão escavados, esculpidos na rocha que já foi usada como pedreira para barreira do mar Mediterrâneo – voltada para sul em Lampedusa.

Café Belgrado
Boston à beira do título! Dallas no buraco do 0-3!

Café Belgrado

Play Episode Listen Later Jun 13, 2024 79:02


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Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3
Buscando amor à beira da estrada com umas calças de ganga caras!

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3

Play Episode Listen Later Apr 30, 2024 9:38


Pessoas viciadas em karaoke e umas calças de luxo com manchas de xixi.

Donos da Razão
#245 - “Trabalhei na Penitenciária que o Beira-Mar fugiu”

Donos da Razão

Play Episode Listen Later Feb 27, 2024 71:12


Hoje é dia de Donos da Profissão com uma doninha que já trabalhou em penitenciária. Foi um papo muito interessante! E agora também tiramos as dúvidas dos doninhos com o FAQ da Profissão! Comentem com a gente! Seja um apoiador do podcast: https://apoia.se/donosdarazao Siga a gente: @donosdarazaopodcast Telegram: t.me/doninhostelemodi Publicidade: atendimento@farra.me

The Documentary Podcast
Solutions Journalism: Building a future for cyclone-hit Mozambique

The Documentary Podcast

Play Episode Listen Later Jan 10, 2024 27:26


Five years after reporting on one of Mozambique's worst cyclones, the BBC's Nomsa Maseko returns to the city of Beira to meet the people on the frontline of climate change. With scientists predicting that such storms will become more powerful and dangerous because of global warming, work is underway to build the resilience to withstand this extreme weather. From builders learning techniques to construct stronger houses, to volunteers educating people in how to evacuate safely. The future of life and livelihoods in this region hangs in the balance, but these people want to help their communities adapt. Presenter: Nomsa Maseko