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Foram onze anos sem ganhar o campeonato e oito sem conquistar qualquer título. O período conhecido por Vietname entre 1994 e 2005 marcou a pior era na história do Benfica e deixou marcas que ainda hoje se sentem no clube e entre os benfiquistas. Neste audiodocumentário, com os contributos de Pedro Ribeiro, Filipe Inglês, João Tibério, Sérgio Engrácia e Pedro Fragoso, faz-se uma radiografia às razões que levaram à crise desportiva, financeira e de valores. Dos heróis aos vilões, dos triunfos no Jamor ao descalabro de Vigo, passando por Vale e Azevedo, a dispensa de JVP e a morte de Fehér.
“África-Europa: Acabar com a Dependência Estrutural: o Momento da Verdade face à Auto-ilusão” é o novo livro do economista guineense Carlos Lopes, que ocupou o cargo de Alto Representante da União Africana para as Parcerias com a Europa. A obra aborda a dependência estrutural nas relações entre África e Europa, propondo uma reflexão sobre a auto-ilusão e a necessidade de mudanças nas abordagens de ajuda e desenvolvimento. No livro, fala sobre a dependência estrutural nas relações entre África e Europa. De que forma se pode acabar com essa dependência? Essa dependência não pode ser explicada apenas com factos políticos ou com teoria económica. Necessita de mais profundidade para se poder entender que as narrativas foram construídas através de uma história muito complexa, dos dois lados, e que leva a que haja um determinado número de condicionalismos que fazem crescer uma mentalidade difícil de mudar. Tive de recorrer à psicologia para poder explicar alguns destes fenómenos. É por isso que o título do livro inclui a expressão "auto-ilusão", um fenómeno estudado na psicologia: quando as pessoas enfeitam a realidade e utilizam técnicas manipuladoras para que essa "verdade" construída seja a que prevalece. Infelizmente, encontrei esse defeito, se assim lhe podemos chamar, dos dois lados da equação: tanto do lado dos europeus, como do lado dos africanos. Por razões diferentes, evidentemente, mas ambos confortáveis com esta forma de interpretação das relações, o que impede a tal transformação estrutural. Fala na fragmentação das abordagens africanas, que têm sido estrategicamente exploradas pela Europa nas negociações. Como se pode ultrapassar essa divisão interna e criar uma posição mais forte entre os países africanos? Essa divisão dos africanos já é uma consequência. O principal problema é a ideia de que se pode, com altruísmo e uma certa forma de compensação pelos erros do passado, tirar os países africanos da sua condição de menos desenvolvidos. É essa a justificação ideológica da ajuda ao desenvolvimento. Pensa-se que, através dessa ajuda, se podem operar grandes modificações. Na realidade, essa ajuda insere-se num sistema que não permite mudanças estruturais, a não ser em casos muito excepcionais. Defende uma diplomacia africana mais proactiva. O que tem impedido os países africanos de adoptarem essa postura mais assertiva nas negociações com a União Europeia? O que impede é o facto de, devido às características que mencionei, a União Europeia conseguir escolher facilmente os interlocutores que falarão como gostaria de ouvir. Portanto, há auto-ilusão. Escolhem-se os países para determinados tipos de reuniões, conferências, eventos, dando-se atenção àqueles que se comportam "bem", para usar uma linguagem simples. As pessoas pensam que, ao fazerem aquilo que lhes pedem, vão receber compensações: mais ajuda, mais acesso, mais visibilidade, mais protagonismo. Este jogo faz com que África apareça sempre dividida. É evidente que os africanos poderiam ter o à-vontade político para superar isto, mas é preciso ver que estas divisões têm raízes históricas muito profundas, que descrevo em detalhe no livro, e que são difíceis de mudar. O conceito de “auto-ilusão” é central no livro. Pode explicar o impacto dessa “auto-ilusão” nas decisões políticas no continente africano e como se reflecte nas relações com a Europa? Esse conceito faz com que os europeus não mudem a sua postura em relação a África, e, portanto, estejam a perder terreno. Outros parceiros do continente, que não têm esse tipo de dificuldade nem esse “pedigree” histórico, abordam as coisas de forma diferente. No lado africano, como a Europa continua a ser o principal doador, o bloco com mais comércio e onde existe mais investimento (em termos de stock, não necessariamente em novos investimentos), a falta de uma relação clara e transparente com a Europa afecta também as relações com os outros parceiros. Essa é, digamos, a perenidade do problema. Temos de o superar através de várias formas de negociação, que tentei introduzir enquanto Alto Representante da União Africana, mas falhei. Por isso, senti a obrigação de explicar as razões mais profundas. Daí a ideia do livro. Estas razões passam também pelo legado colonial, tema presente no livro. De que forma as narrativas colonialistas moldam ainda hoje as relações entre os dois blocos, sobretudo em matéria económica? Sobretudo em matéria económica. Por exemplo, temos a teoria das vantagens comparativas, que é conhecida dos economistas, mas que no caso africano é usada para perpetuar a ideia de que as vantagens comparativas africanas são a exportação de matérias-primas, exactamente o modelo colonial. Mantém-se uma estrutura económica colonial que se traduz em várias práticas: em matéria de transportes, os investimentos mais importantes continuam a ser os que facilitam a exportação de matérias-primas para os portos, e não para servir a economia doméstica; as políticas macroeconómicas visam sobretudo garantir o cumprimento das obrigações internacionais e não necessariamente reduzir a pobreza da população. Acabamos por ser reféns de uma ideia colonial, apenas com uma nova roupagem. Critica a ajuda internacional e sugere que ela perpetua o subdesenvolvimento. Quais seriam, na sua opinião, os mecanismos mais eficazes para que a ajuda se torne uma força real para o desenvolvimento sustentável? Para mim, é relativamente fácil dizer onde a ajuda poderia ser importante, transformadora e significativa: na regulação internacional. Por exemplo, em matéria de comércio: os países africanos são penalizados de várias formas. A “Rodada de Doha”, aprovada há 17 anos na OMC, visava fazer do comércio um instrumento de desenvolvimento, mas nunca foi implementada, em parte por oposição de países europeus. Outro exemplo: a regulação financeira. Os países africanos enfrentam avaliações de risco que não condizem com a realidade. Comparando os dados macroeconómicos de África com os da América Latina ou da Ásia, vemos que as taxas de juro para os empréstimos africanos são muito mais elevadas, apesar de os indicadores africanos, por vezes, serem melhores. Também em matéria de investimento: o retorno sobre o investimento em África é dos melhores, segundo a Organização do Comércio das Nações Unidas. Mas isso não se traduz em mais investimento. Este ano, por exemplo, as projecções do Banco Mundial e do FMI indicam que África será o continente que mais crescerá, pela primeira vez, ultrapassando a Ásia. Mas esta não é a percepção generalizada. A França tem tido influência sobre muitos países africanos e é muitas vezes acusada de manter dinâmicas neocoloniais. Como vê actualmente a posição da França em relação a África? Vejo uma posição de perda de influência. Numa altura em que a França se dá conta de que deveria mudar a sua postura ,por ser considerada excessivamente marcada por uma visão neocolonial, fá-lo de forma atabalhoada, o que provoca o efeito contrário: um afastamento ainda maior. É um lugar-comum, mas os jovens africanos vêem a atitude francesa como demasiado intrusiva nos processos políticos dos seus países. Lamentavelmente, a França está em perda. E nos sistemas políticos não existe vácuo, esse espaço é rapidamente ocupado por outros. Mas existe espaço para uma mudança genuína na abordagem da França? Existe. Claro que sim. Bastava, por exemplo, que os bancos franceses mais importantes vissem em África como os turcos, chineses, vietnamitas ou indianos estão a ver: uma oportunidade de expansão. Mas, em vez disso, os bancos franceses estão a retirar-se. Isso revela uma percepção de risco contrária à tendência mundial. Sugere que África deveria explorar o seu potencial em comércio, tecnologia e ambiente. Quais são os obstáculos actuais para o continente afirmar-se internacionalmente? Antes de mais, é preciso reconhecer que, em qualquer das megatendências mundiais, demográfica, climática ou tecnológica, o mundo precisa de África. Demografia: o envelhecimento da população mundial favorece o crescimento do consumo em África, onde a população continua a crescer. O Clima: em energias renováveis e minerais críticos, África é essencial para a transição ecológica; Tecnologia: apesar da inovação não estar centrada em África, a complexidade crescente das tecnologias torna-as mais difíceis de absorver por populações envelhecidas. Ora, os nativos digitais do futuro estão em África. Em 2050, um em cada dois jovens no mundo será africano. Temos de repensar o conceito de risco. Este ainda é avaliado com base em parâmetros ultrapassados pelas megatendências actuais. Enquanto isso não mudar, continuaremos a negligenciar o papel central que África terá no futuro. Qual seria, a seu ver, o maior passo a ser dado pelos líderes africanos e europeus para garantir que as futuras gerações não herdem estas dinâmicas de poder desigual que ainda dominam estas relações? Acabar com a auto-ilusão. E isso começa por ter a noção de que a maioria dos conceitos que utilizamos hoje para interpretar o processo de desenvolvimento está errada. São conceitos que devem ser cada vez mais ancorados nas experiências recentes, nomeadamente nas transições bem-sucedidas dos países da Ásia, do Sudeste Asiático e, mais recentemente, da Índia. Temos, portanto, um corpo de conhecimento que nos permite sair da auto-ilusão com factos reais. Como foi possível, por exemplo, que um país como o Vietname se transforme num colosso exportador, como é hoje? Como foi possível que um país com índices de pobreza muito elevados, como o Laos, consiga alcançar, digamos, patamares aceitáveis de desenvolvimento? Como é que um país como Bangladesh, que era um dos países com maior densidade populacional entre os menos desenvolvidos, seja hoje uma potência industrial? Portanto, temos exemplos concretos. E esses exemplos, infelizmente, não são frequentemente encontrados em África.
Neste episódio, recebo Tiago Laranjo para celebrar o 10º aniversário deste podcast. É verdade, foi a 10 de Outubro de 2015 que, numa noite em branco, nasceu este projecto que, para ser sincero, chegou muito mais longe do que alguma vez sonhei. Não podia contar com melhor companhia para esta efeméride, e o programa das festas inclui a discussão com o Tiago de um filme esquecido de Oliver Stone, ‘Quando o Céu e a Terra Mudaram de Lugar', o 3º capítulo da trilogia do Vietname do realizador. Inclui também uma reflexão sobre uma década de podcasts cinéfilos e a revelação de novidades para o futuro do Segundo Take, por isso deixem-se ficar por aí e participem nesta celebração connosco. Se gostas do podcast, segue-me nas redes sociais! Estou no YouTube, onde encontras também este episódio seguindo esta ligação, no Letterboxd, no Instagram, no Facebook e agora também no BlueSky. A tua ajuda faz toda a diferença, por isso interage, comenta e partilha para fazer crescer a comunidade Segundo Take. Encontra aqui todos os links onde podemos continuar esta conversa sobre cinema: Site: https://www.segundotake.com/ YouTube: https://www.youtube.com/@segundotake Letterboxd: https://letterboxd.com/segundotake/ Facebook: https://www.facebook.com/segundotakepodcast Instagram: https://www.instagram.com/segundotake/ BlueSky: https://bsky.app/profile/segundotake.com Substack: https://substack.com/@segundotake Desde já, obrigado pelo teu apoio! Tema ‘Wonder Cycle' interpretado por Chris Zabriskie sob a licença CC BY 3.0
Román Ženy je silným príbehom o rozdelenom národe od autorky bestsellerov Slávik, Proti vetru a Priateľky z Firefly Lane. Kristin Hannah tento raz veľmi dobre precítila pocity tých, ktorí po návrate domov z bojového nasadenia zvádzajú boj sami so sebou, ale často aj so svojím okolím. Vracajú sa do krajiny plnej nahnevaných demonštrantov, ktorí chcú zabudnúť na vojnu vo Vietname. Moje meno je Martina Švirlochová a tu je mojich päť dôvodov, prečo si prečítať knihu Ženy.
É real! Estamos de volta. E não viemos sozinhos. Trouxemos a experiência de uma vida às costas. 1 mês a viajar entre a Tailândia e o Vietname. E hoje vamos falar de tudo aquilo que sentimos. E isso inclui ter a transparência e a vulnerabilidade para expor o bom e o menos bom, porque no fundo, todas as experiência são recheadas de aprendizagens. Abrimos o nosso coração e esperamos que gostem de nos ouvir. Ah, e para a semana há mais!
Robert Fico lieta za agresorom Putinom do Moskvy a našich spojencov považuje za vojnových štváčov. Hrozí zablokovaním európskych sankcií proti Moskve. Chváli autoritatívne a komunistické režimy, a napriek tomu, že jeho vláda má len tesnú väčšinu v parlamente a za sebou polročnú vládnu krízu, chcel by meniť politický systém na Slovensku. Prekáža mu, že máme veľa politických strán a že v takej Číne či Vietname si tamojšie režimy veci môžu plánovať, no u nás musia byť každé štyri roky slobodné voľby, ktoré vraj prerušia kontinuitu.Čo chce premiér povedať ak hovorí, že liberálna demokracia zlyhala? Znamená jeho politika na všetky štyri svetové strany hlavne inšpiráciu totalitným východom? Čo sú to vlastne za režimy v Číne, Vietname či Uzbekistane, kam rád cestuje a ako fungujú? Ako môže Robert Fico zmeniť Slovensko a aké na to má nástroje? A čo na to Európska únia, ktorej sa teraz vyhráža, že nepodporí protiruské sankcie? A čo znamenali odkazy šéfky európskej diplomacie Kallas či nemeckého kancelára Merza pre premiéra a pre Slovensko?Braňo Závodský sa rozprával s politológom Filozofickej fakulty UK profesorom Jozefom Bátorom.
Robert Fico by chcel mať zo Slovenska Vietnam alebo Čínu, páči sa mu aj režim v Uzbekistane, kde rečnil o zmene politického systému na Slovensku. A rád by sa dostal aj do Afganistanu. Robert Fico chce v parlamente meniť našu ústavu a zrušiť sviatok 17. novembra, boja za slobodu a demokraciu ako deň pracovného pokoja. A chce menej politických strán.Skutočne chcú občania a občianky Slovenska žiť ako v Uzbekistane a naším vzorom majú byť nedemokratické režimy ako v Číne či Vietname? A čo vlastne znamená, že chce Robert Fico v ústave nadradenosť nášho práva nad naše medzinárodné záväzky? Čo je podľa Roberta Fica národná identita? Prečo hovoria ústavný právnici a sudcovia o bezprecedentnom zásahu do fungovania právneho štátu a mimovládky zas, že ide o pokus zmeniť charakter nášho krajiny? Kto na to dal premiérovi mandát a ako ešte môže meniť našu Ústavu? Hrozí nám návrat k totalite? A prečo si to doteraz nevšimlo KDH, ktoré chce Fica a jeho ústavné zmeniť podporiť?Braňo Závodský sa rozprával s ústavným právnikom z Právnickej fakulty Univerzity Komenského v Bratislave Vincentom Bujňákom.
Faz sentido aproveitar politicamente a alegada zanga do casal Macron à chegada ao Vietname? O tema suscita um aceso debate na edição desta semana onde Begoña Iñiguez e Olivier Bonamici comentam também, as palavras de Donald Trump que, agora, apelida Putin de louco. O presidente norte-americano “só agora percebeu como é Putin”? Será o primeiro sinal de que Trump vai “abandonar” a Ucrânia? Questões em análise neste Visto de Fora se antecipa a eleição presidencial na Polónia e o seu significado para a Europa. O estudo do ISCTE sobre regionalização em Portugal é outro assunto em debate.
Opatrenia proti nebezpečnej nákaze slintačky a krívačky sa uvoľňujú. Posledná takmer trojmiliardová konsolidácia nestačila. Vláda musí nájsť ďalšie peniaze a skúsiť to inak. Firmy medzi tým dostávajú výzvy na priznanie transakčnej dane, ktorú by Andrej Danko a opozícia najradšej zrušili. Premiér hovorí rok po atentáte o ďalších opatreniach, páčia sa mu režimy vo Vietname a Číne a rád by znížil počty poslancov v parlamente, sťažuje sa že máme na Slovensku veľa politických strán.Ako bude po slintačke a krívačke štát odškodňovať farmárov, ak chýbajú peniaze na jeho fungovanie? Kde chce vláda získať ďalšie miliardy? Prečo sú potraviny stále drahšie? Sú naši farmári konkurencieschopní, prečo sa boja vstupu Ukrajiny do únie? A ako sa vyšetria podozrenia, že za eurofondy si vplyvní ľudia blízky vláde vystavali nové sídla a haciendy? A prečo nám stále rastú ceny potravín?Braňo Závodský sa rozprával s ministrom pôdohospodárstva a rozvoja vidieka a podpredsedom strany Smer – Sociálna demokracia Richardom Takáčom.
Estás a jogar para vencer amanhã ou para construir algo que dure uma vida? Neste episódio, o Ricardo desmonta um dos maiores erros do empreendedor moderno: querer resultados imediatos num jogo que se joga no longo prazo. Com uma analogia poderosa à guerra do Vietname, vais perceber porque muitos negócios falham mesmo investindo imenso. Não é sobre recursos. É sobre resistência. Persistência. Clareza estratégica. Este episódio é um convite à maturidade empreendedora: parar de saltar de táctica em táctica e assumir o compromisso com um plano contínuo, resiliente e vencedor. Tu não precisas de vencer agora. Precisas de continuar a jogar. Este conteúdo é para quem está mesmo disposto a construir algo que vale a pena. Persistência. Consistência. Visão. Ouve já! KIAI
Hugo Gonçalves e uma história de pai e mãe em 2 livros; uma família muçulmana em Nova Iorque a 10 de setembro de 2001; o serralheiro que fez a Ponte 25 de Abril; e a Guerra do Vietname em 5 episódios.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Conheceram-se nas aulas de canto. Ele chegou confiante, com ar de estrela da música. Ela era mais tímida e inscreveu-se nas aulas para contrariar o medo de palco. Durante quatro anos foram só amigos... Até porque ambos estavam em relações que, entretanto, terminaram. Foi numa noite de 24 para 25 de abril, ao som dos foguetes, que deram o primeiro beijo. Mas Diogo ainda não estava preparado para novo compromisso. Karine decidiu então que ia esquecê-lo. Mas quando está escrito que duas pessoas têm de ficar juntas... Não vale a pena contrariar. Mesmo que ele tenha chegado a viajar para o Vietname onde viveu 9 meses. Hoje em dia formam a dupla musical ADOIS. E hoje contam-nos a história de amor que protagonizam no podcast Ouvir Falar de Amor!
O Vietname e a China assinaram nesta terça-feira,15 de Abril, 45 acordos de cooperação em áreas como a inteligência artificial, comércio agrícola e cooperação aduaneira, durante uma visita a Hanói do Presidente chinês. Xi Jinping está a realizar um périplo pelo Sudeste Asiático, que o vai levar também à Malásia e ao Camboja, depois da guerra comercial lançada pelo Presidente dos EUA, Donald Trump. Em entrevista à RFI, Luís Tomé, professor catedrático e investigador sénior do Instituto Português de Relações Internacionais, refere que esta deslocação é uma manobra política de Xi Jinping, numa altura em que a China comunista aparece como defensora da globalização e do liberalismo económico. O que pretende o Presidente chinês, Xi Jinping, com este périplo pelo Sudeste Asiático?Em primeiro lugar, ao que se sabe, estamos a falar da primeira saída de Xi Jinpind do país este ano. Aliás, ele estava para fazer uma visita ao Vietname, antes do anúncio das tarifas alfandegárias, depois houve um adiamento, e agora, para além do Vietname, vai também à Malásia, que tem a presidência anual da Associação das Nações do Sudeste Asiático – ASEAN – e ao Camboja.Estamos a falar de vizinhos, mas é evidente que se trata de uma manobra do Presidente Xi Jinping para cultivar laços com o grupo ASEAN, aproveitando o facto de estes países – parceiros dos Estados Unidos – estarem numa posição desconfortável, porque são visados pelas tarifas anunciadas pelo Presidente Trump. O Vietname, por exemplo, tem uma tarifa de 46%, sabendo-se que nos últimos anos as exportações do Vietname para os Estados Unidos aumentaram consideravelmente.Esta visita acontece, como já aqui falou, depois do Presidente Donald Trump ter avançado com taxas alfandegárias contra vários países, nomeadamente a China. O que representa o mercado do Sudeste Asiático para a China?A China é o maior parceiro comercial do conjunto dos dez países que constituem a ASEAN, assim como os países da União Europeia são, igualmente, um parceiro comercial significativo para a República Popular da China. Agora, a questão das tarifas não se coloca apenas do ponto de vista comercial. É evidente que alguns países, por exemplo, europeus ou vizinhos da China, incluindo o Japão, a Coreia do Sul e os países do Sudeste Asiático, têm algum receio de que o gigantismo da China, com a sua capacidade de produção e tecnológica, faça disparar ainda mais a dependência destes países face Pequim. Se porventura, uma das manobras de diversificação das suas exportações, para fazer face às tarifas impostas pelos Estados Unidos, for inundar outros mercados.Essas preocupações existem. Mas agora, uma das mensagens principais de Xi Jinping é a da estabilidade da China, apresentando-a como um país fiável. A China não faz bullying com os seus parceiros, ao contrário dos Estados Unidos. E ainda por cima, a China joga, na narrativa do Presidente Xi Jinping, sempre na lógica do “win-win”, ou seja, nos ganhos mútuos. Portanto, não é a lógica da América.O Presidente chinês defendeu que a guerra das taxas alfandegárias não beneficia ninguém e que o protecionismo não leva a lado nenhum. Trata-se de mais um aviso para Donald Trump?Sim, mas isso é uma verdade “lapalisse”. Isto é, numa guerra de tarifas, é evidente que todos perdem. A questão é saber quem perde mais, sabendo que a China não está a passar propriamente pela melhor fase do seu desenvolvimento económico, desde a saída do Covid. Não é apenas com o comércio que a China se preocupa, e Xi Jinping tem essa noção.Mas é muito interessante como, em contraponto com o protecionismo e unilateralismo dos Estados Unidos, a China -oficialmente comunista- aparece como a grande defensora da globalização e do liberalismo económico. A China quer salvaguardar e tem enviado essas mensagens, não apenas para os países da região, mas também para a União Europeia, a globalização económica, as regras da ordem económica – que os Estados Unidos construíram – e quer salvaguardar a Organização Mundial de Comércio -OMC- que aparentemente a administração Trump também quer destruir.Estamos diante de uma mudança de paradigma?Sim, é a nova centralidade económica da China industrial, tecnológica e comercial, fazendo com que o país queira preservar um sistema que lhe é favorável, enquanto que, do outro lado, a administração Trump entende que esta ordem económica está obsoleta e está a ser usada como arma contra os Estados Unidos. Estou a citar palavras exactas do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio. Portanto, os Estados Unidos querem destruir esta ordem económica e travar a ascensão da China, privando-a da centralidade em tudo o que são tecnologia, minerais críticos e caudais de abastecimento.Depois, há um outro objectivo geopolítico da administração Trump, creio eu, que visa a União Europeia. Donald Trump quer acabar com a União Europeia, quer dividir os países europeus, até porque assim teríamos menos poder negocial.Com esta mudança de paradigma, a Europa pode correr o risco de vir a receber o excesso de oferta chinesa?Se fechassem os olhos, esse risco existiria. Porém, há já alguns anos, vemos que a estratégia da União Europeia, em relação à China, é muito diferente da dos Estados Unidos, sobretudo desde o primeiro mandato de Donald Trump. A estratégia dos Estados Unidos é desacoplamento e agora o que ele está a fazer é de uma forma súbita, com os custos que ele está disposto a suportar, pelo menos para já.A União Europeia tem uma lógica de redução de risco face à China e a certas dependências, em particular, não é de desacoplamento. Na vertente comercial, a União Europeia é um gigante e, portanto, consegue ombrear de igual para igual seja com os Estados Unidos, seja com a China.Todavia, é evidente que é do interesse da China e da União Europeia – se a administração Trump persistir nesta linha antagónica de tarifas completamente desproporcionais, que não têm nada a ver com reciprocidade, mas com uma tentativa de reduzir o défice externo dos EUA a zero – a União Europeia vai procurar outros parceiros e a China vai fazer o mesmo, ainda de uma forma mais intensa, incluindo a União Europeia. Portanto, os outros grandes blocos e actores económicos como o México, o Canadá, o Grupo ASEAN, a União Europeia e China tenderão a fortalecer laços entre si, como forma também de pressionar Washington a não seguir neste rumo. Ou então, de manterem as linhas que conhecemos até aqui, sem os Estados Unidos estarem no mesmo barco.Pequim e Hanói mantêm relações económicas estreitas. No entanto, são afectadas pelas disputas territoriais que se mantêm no mar da China Meridional, nomeadamente no arquipélago de Paracel, à semelhança de outros países. Estas divergências podem “beliscar” as relações económicas?A China tem sido muito hábil em conseguir manter e desenvolver [laços], criando dependências dos países do Sudeste Asiático, em particular, apesar das disputas territoriais. Aliás, é interessante como esta mesma semana, para lá da visita de Xi Jinping a Hanói, vão ocorrer os trigésimos oitavos exercícios navais conjuntos da China com o Vietname, no Golfo de Tonkin. Mas a questão é que o Vietname, à semelhança de outros países, tem desenvolvido uma diplomacia que se costuma designar de “bambu”. O Vietname procura fazer um equilíbrio, sem cair totalmente para um lado ou para outro, entre a China e os Estados Unidos. Isto é, vai fortalecendo os laços económicos, essencialmente com a China, embora também os venha desenvolvendo com os Estados Unidos, mantendo um bom relacionamento com os Estados Unidos para equilibrar estrategicamente a pressão da China, no Mar do Sul da China.Ora, se o Vietname, de repente, é apanhado, como outros países do Sudeste Asiático, com tarifas tão antagónicas de 46% – uma brutalidade que compromete definitivamente o crescimento económico do Vietname – existe o risco de os Estados Unidos estarem a alienar aliados, como acontece com o Japão, a Coreia do Sul, os países europeus ou as Filipinas, ficando um pouco mais à mercê daquilo que são as pressões chinesas, quer pelo poder de atracção e da influência, quer pelo poder até coercivo da China.
China, Vietname e Coreia do Norte escondem números reais. Miguel Marujo, porta-voz da Amnistia Internacional, não tem dúvidas: "é uma questão de tempo" até a pena de morte ser banida em todo o mundo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O relatório Pena de Morte 2024, da Amnistia Internacional, constata que as execuções a nível mundial atingiram, no ano passado, o valor mais elevado desde 2015, com mais de 1500 pessoas a serem executadas. A China, o Irão, a Arábia Saudita, o Iraque e o Iémen foram os países com maior número de execuções. O director de comunicação da secção portuguesa da Amnistia Internacional, Miguel Marujo, mostra-se preocupado com este aumento, sublinhando que há líderes a usarem a pena de morte com o falso pretexto de que melhora a segurança pública. As execuções a nível mundial atingiram, em 2024, o valor mais elevado desde 2015, com mais de 1500 pessoas a serem executadas. A seu ver, quais são as causas deste aumento?Este aumento parte de um grupo, apesar de tudo minoritário, de países que entende que a pena de morte é a solução. Aquilo que a Amnistia Internacional tem testemunhado são líderes a usarem a pena de morte sob o falso pretexto de que melhora a segurança pública ou incute medo na população. Podemos avaliar dois casos. Por um lado, os Estados Unidos, que têm registado uma tendência constante de aumento das execuções, desde o fim da pandemia da COP 19, invocando repetidamente a pena de morte como ferramenta para proteger as pessoas da criminalidade violenta. Donald Trump, por exemplo, tem feito esse discurso nas últimas semanas. Mas a questão é que isto é uma falsa narrativa, porque a pena de morte não tem um efeito dissuasor único sobre o crime. Por outro lado, em alguns países da região do Médio Oriente, verificamos que as sentenças de morte foram utilizadas para silenciar os defensores dos direitos humanos.Quais são os países onde foram executadas mais pessoas?O conjunto de países que executaram mais pessoas são a China, o Irão, a Arábia Saudita, o Iraque e o Iémen. À excepção da China, de facto, vemos aqui uma prevalência de países do Médio Oriente. Neste número de execuções, é também na China, na Coreia do Norte e no Vietname onde existe uma maior dificuldade para se conhecerem os números exactos. Aquilo que a Amnistia estima é que a China continua a ser o principal país do mundo a executar pessoas; Também na Coreia do Norte e no Vietname há o recurso extensivo à pena de morte, sem que haja dados fidedignos que possam apontar para um número de mortos que foram condenados à pena de morte.Este relatório concluiu ainda que as crises em curso na Palestina e na Síria impediram a Amnistia Internacional de confirmar um número de execuções...Sim, no fundo, os conflitos impediram que fosse possível atestar e confirmar a prática da pena de morte, quer na Palestina quer na Síria. Não há, de facto, dados seguros que possam levar a Amnistia a dizer que o número eventualmente apresentado de casos de pena de morte, de condenações à morte, quer na Palestina, quer na Síria.No entanto, pelo segundo ano consecutivo, os países que fazem execuções mantiveram o número no ponto mais baixo de que há registo. Como é que se explica esta redução?Esta redução deve-se ao facto de existir um movimento, em todo o mundo, favorável à abolição da pena de morte, de tornar as execuções um elemento fora da equação da justiça dos países. Este é o segundo ano consecutivo em que se regista o número mais baixo de que há memória, assinalando um afastamento de uma punição cruel, desumana e degradante. O que vemos é uma minoria de países a praticar a pena de morte e o dado preocupante é que estes 15 países, que praticam a pena de morte, fizeram-no mais. Ou seja, há menos países a executar a pena de morte, mas aqueles que aplicam estão a matar mais.Os países “armam-se com a pena de morte”. É o caso do recém-eleito Presidente Donald Trump, que invocou, repetidamente, que a pena de morte é uma ferramenta para proteger as pessoas. Trata-se de uma afirmação que pode ter consequências graves?Sim, é grave! É uma afirmação desumana e promove uma falsa narrativa de que a pena de morte tem um efeito dissuasor sobre o crime. Os estudos mostram que não é assim e que a pena de morte é usada sob esse falso pretexto de que melhora a segurança pública. Os Estados Unidos são, pelo 16.º ano consecutivo, o único país das Américas, considerando a América do Norte, Central e do Sul, a executar pessoas. O número total de execuções nos Estados Unidos representa o segundo valor anual mais elevado desde 2015. Por isso, aquilo que se verifica é uma tendência crescente, claramente em contra-ciclo com aquilo que tem sido a prática de muitos países, sobretudo de países que dizem defender valores de liberdade e da democracia, como muitos países ditos ocidentais.O relatório da Amnistia Internacional mostra que, nos países da região do Médio Oriente, as sentenças de morte foram utilizadas para silenciar os defensores dos direitos humanos e dissidentes. A pena de morte tenta calar aqueles que desafiam as autoridades?Sim, aqueles que se atrevem a desafiar as autoridades enfrentam esse castigo. É um castigo cruel, especialmente no Irão e na Arábia Saudita. É bom que se registem estes dois países onde a pena de morte é utilizada para silenciar quem tem a coragem de se manifestar. Há também um aspecto relacionado com este aumento do número de execuções na região do Médio Oriente e o uso da pena de morte em crimes relacionados com a droga.Nma clara violação dos direitos humanos...Sim, porque a legislação e as normas internacionais, em matéria de direitos humanos, estabelecem que a aplicação de pena de morte deve ser limitada a crimes mais graves. Embora a Amnistia Internacional defenda que a pena de morte deve ser eliminada totalmente, neste caso, regista que condenar pessoas à morte por crimes relacionados com droga não cumpre este limiar e é imoral. Condenar à morte pessoas por delitos relacionados com droga tem também um impacto desproporcionado sobre as pessoas de meios desfavorecidos e não tem qualquer efeito comprovado na redução do tráfico de droga.O relatório demonstra o poder das campanhas contra a pena de morte e dá o exemplo da Zâmbia e do Zimbabué, Que passos significativos deram estes países? São boas notícias. Em 2024, o Zimbábue avançou com uma lei que aboliu a pena de morte para os crimes comuns, e outros países também anunciaram a intenção de avançar com a abolição da pena de morte. Há também o registo, por exemplo, na Assembleia Geral das Nações Unidas, em que 2/3 de todos os Estados membros da ONU votaram a favor de uma moratória de aplicação à pena de morte. Isto significa que há um movimento que, apesar de tudo, está a tornar a pena de morte obsoleta, que não quer a pena de morte como um instrumento de justiça nesses países.Menos boas são as notícias de Burkina Faso, República Democrática do Congo, Nigéria, que tomaram medidas susceptíveis a alargar a aplicação da pena de morte...Sim, é aquilo que a Amnistia teme e que, apesar de tudo, esses países sejam levados por um discurso que não tem adesão à realidade. Mais uma vez, esses países estão a pensar em introduzir a pena de morte em questões de criminalidade, onde já se percebeu que não tem impacto significativo na redução da criminalidade.É esta a mensagem que a Amnistia Internacional quer denunciar?Este relatório, obviamente, denuncia toda a situação de países que mantêm este instrumento cruel e desumano. Mas também aponta esse caminho, que é o de que a pena de morte não deve ser aplicada em circunstância alguma. É importante transformar a pena de morte em algo obsoleto, eliminando-a completamente da justiça de todos os países.Num mundo polarizado, esta missão não se torna mais difícil?É uma missão sempre complicada, mas a Amnistia Internacional também tem esperança, porque há casos concretos onde percebemos que as coisas vão mudando. Por exemplo, um cidadão do Japão que esteve mais de cinco décadas no corredor da morte, acabou por ser absolvido finalmente, em Setembro de 2024, de um crime que nunca cometeu.E houve também o caso do cidadão do Alabama…Sim, um homem negro que foi condenado à morte no Alabama e que, apesar de graves falhas no processo, acabou por obter clemência na sequência de apelos da família, de juristas, activistas locais e da comunidade internacional. Mais uma vez, o empenho de milhões de pessoas que se envolveram no caso pela Amnistia Internacional.E que mostra também a importância de as pessoas se envolverrem nestas causas...Sim, podem parecer pequenos gestos, mas são gestos significativos e que têm depois resultado, nem que seja na vida concreta de uma pessoa,mas que altera a vida dessa pessoa. Portanto, não desistimos de insistir com campanhas individuais de libertação de pessoas que foram condenadas à morte.
Alguns analistas ouvidos pela agência Reuters admitem que os preços dos iPhones podem aumentar entre 30% a 40%See omnystudio.com/listener for privacy information.
Foi identificada uma nova espécie de Isópodo no Mar do Sul da China que foi batizada de Darth Vader. É vendida por lagosta nos restaurantes do Vietname e pode correr risco de extinção
O livro “Itinéraires du Refus”, de Jorge Valadas, conta a história de um jovem e, através dele, de um século marcado por escolhas e rupturas decisivas. Jorge Valadas optou pelo caminho da dissidência e da liberdade nos “anos silenciosos” da ditadura portuguesa. Disse não à guerra colonial e desertou da Marinha. Depois, participou activamente no Maio de 68, em Paris, militou contra a guerra no Vietname nos Estados Unidos, e viveu o período revolucionário em Portugal depois do 25 de Abril de 1974. Cinquenta anos depois, escreve que “desobedecer é o primeiro dever de liberdade”. O livro “Itinéraires du Refus” é apresentado, esta quinta-feira, em Paris. A ditadura, o medo, o silêncio, a deserção, o Maio de 68, o 25 de Abril e o exílio são alguns dos temas que percorrem “Itinéraires du Refus”, de Jorge Valadas. A partir da sua história e das suas escolhas e caminhos a contra-corrente, Jorge Valadas convoca uma história colectiva.“É o percurso da minha vida a partir do momento em que tomei uma decisão de fazer uma ruptura que marcou completamente a minha existência e as minhas relações com o mundo. Foi o momento do abandono da sociedade portuguesa com tudo o que ela me significava de opressivo e de repressivo em circunstâncias históricas particulares que eram as da guerra colonial e do regime salazarista. A minha recusa da sociedade portuguesa abriu-me, de certa maneira, para o mundo”, conta à RFI Jorge Valadas. Contra o silêncio, contra o medo, contra a repressão. Contra a guerra colonial, o colonialismo e a ditadura. Jorge Valadas escreveu e assumiu os seus “itinerários”. Desertou da Marinha porque - como tantos milhares de homens - recusava a guerra contra os que lutavam pela independência. Disse não a todo um sistema repressivo que começava em casa, continuava na rua e se lia nos silêncios e obediências forçadas. No colete de forças da ditadura, “desobedecer é o primeiro dever de liberdade”, lemos no livro, e “o exílio é um caminho escolhido”. Falar da deserção à guerra colonial é romper silêncios em torno de um tema de que ainda pouco se fala e é também contrariar "um período de amnésia histórica enorme" em Portugal.Meses depois de chegar a França, vive o Maio de 68 e leva em cheio com o contraste entre o silêncio de Portugal e as maiores manifestações em França no século XX. Viveu e participou em tudo intensamente. E recordou-nos algumas das imagens e dos momentos mais marcantes. Nesta conversa, conta-nos também o que fazia junto com os camaradas da “tribo” do grupo Cadernos de Circunstância, em Paris, incluindo o episódio em que enviaram material para Portugal dentro de um “submarino comprado pelo regime fascista português à democracia francesa”. Entre os participantes, dois amigos que integrariam “o sector mais revolucionário do MFA na Revolução dos Cravos".Jorge Valadas também nos recorda sobre como viajou para os Estados Unidos com um passaporte falso feito pelo “aluno português do mestre Kaminsky”, um falsificador mítico, e como aí continuou a viver o seu Maio de 68. Curiosamente, o Maio de 68 continuaria, mais tarde, em Portugal, uma semana após o 25 de Abril de 1974, quando regressa no comboio Sud Express. Antes da efervescência das ocupações e das lutas - sobretudo das mulheres que acompanhou, por exemplo, na fábrica Santogal, no Montijo - há um episódio que Jorge Valadas recorda emocionado e que também conta no livro. É quando chega a Vilar Formoso e um soldado lhe agradece por ter desertado. Graças a ele e a homens como ele, é que se chegou à Revolução, disse o furriel.Ao longo do livro, o tema do exílio é outro fio condutor. “Um exílio que começa em Lisboa”, que é “uma força que liberta mas também que aliena”. Será este livro uma forma de reparar a “ferida do exílio” e de se reconciliar com Portugal? “Foi uma reparação, mas eu regresso a Portugal regularmente e nunca está reparado porque reaparece sempre (...) Reaparece sempre esse desconforto entre o que voltamos a encontrar e que nos reconcilia com o passado e aquilo que não queremos encontrar e que está lá de novo.”“Itinéraires du Refus” é o segundo livro da colecção “Brûle-Frontières” da editora Chandeigne & Lima, depois de “Souvenirs d'un futur radieux” de José Vieira. O livro foi publicado a 21 de Março e é apresentado esta quinta-feira, na Livraria Jonas, em Paris.
O livro “Itinéraires du Refus”, de Jorge Valadas, conta a história de um jovem e, através dele, de um século marcado por escolhas e rupturas decisivas. Jorge Valadas optou pelo caminho da dissidência e da liberdade nos “anos silenciosos” da ditadura portuguesa. Disse não à guerra colonial e desertou da Marinha. Depois, participou activamente no Maio de 68, em Paris, militou contra a guerra no Vietname nos Estados Unidos, e viveu o período revolucionário em Portugal depois do 25 de Abril de 1974. Cinquenta anos depois, escreve que “desobedecer é o primeiro dever de liberdade”. O livro “Itinéraires du Refus” é apresentado, esta quinta-feira, em Paris. A ditadura, o medo, o silêncio, a deserção, o Maio de 68, o 25 de Abril e o exílio são alguns dos temas que percorrem “Itinéraires du Refus”, de Jorge Valadas. A partir da sua história e das suas escolhas e caminhos a contra-corrente, Jorge Valadas convoca uma história colectiva.“É o percurso da minha vida a partir do momento em que tomei uma decisão de fazer uma ruptura que marcou completamente a minha existência e as minhas relações com o mundo. Foi o momento do abandono da sociedade portuguesa com tudo o que ela me significava de opressivo e de repressivo em circunstâncias históricas particulares que eram as da guerra colonial e do regime salazarista. A minha recusa da sociedade portuguesa abriu-me, de certa maneira, para o mundo”, conta à RFI Jorge Valadas. Contra o silêncio, contra o medo, contra a repressão. Contra a guerra colonial, o colonialismo e a ditadura. Jorge Valadas escreveu e assumiu os seus “itinerários”. Desertou da Marinha porque - como tantos milhares de homens - recusava a guerra contra os que lutavam pela independência. Disse não a todo um sistema repressivo que começava em casa, continuava na rua e se lia nos silêncios e obediências forçadas. No colete de forças da ditadura, “desobedecer é o primeiro dever de liberdade”, lemos no livro, e “o exílio é um caminho escolhido”. Falar da deserção à guerra colonial é romper silêncios em torno de um tema de que ainda pouco se fala e é também contrariar "um período de amnésia histórica enorme" em Portugal.Meses depois de chegar a França, vive o Maio de 68 e leva em cheio com o contraste entre o silêncio de Portugal e as maiores manifestações em França no século XX. Viveu e participou em tudo intensamente. E recordou-nos algumas das imagens e dos momentos mais marcantes. Nesta conversa, conta-nos também o que fazia junto com os camaradas da “tribo” do grupo Cadernos de Circunstância, em Paris, incluindo o episódio em que enviaram material para Portugal dentro de um “submarino comprado pelo regime fascista português à democracia francesa”. Entre os participantes, dois amigos que integrariam “o sector mais revolucionário do MFA na Revolução dos Cravos".Jorge Valadas também nos recorda sobre como viajou para os Estados Unidos com um passaporte falso feito pelo “aluno português do mestre Kaminsky”, um falsificador mítico, e como aí continuou a viver o seu Maio de 68. Curiosamente, o Maio de 68 continuaria, mais tarde, em Portugal, uma semana após o 25 de Abril de 1974, quando regressa no comboio Sud Express. Antes da efervescência das ocupações e das lutas - sobretudo das mulheres que acompanhou, por exemplo, na fábrica Santogal, no Montijo - há um episódio que Jorge Valadas recorda emocionado e que também conta no livro. É quando chega a Vilar Formoso e um soldado lhe agradece por ter desertado. Graças a ele e a homens como ele, é que se chegou à Revolução, disse o furriel.Ao longo do livro, o tema do exílio é outro fio condutor. “Um exílio que começa em Lisboa”, que é “uma força que liberta mas também que aliena”. Será este livro uma forma de reparar a “ferida do exílio” e de se reconciliar com Portugal? “Foi uma reparação, mas eu regresso a Portugal regularmente e nunca está reparado porque reaparece sempre (...) Reaparece sempre esse desconforto entre o que voltamos a encontrar e que nos reconcilia com o passado e aquilo que não queremos encontrar e que está lá de novo.”“Itinéraires du Refus” é o segundo livro da colecção “Brûle-Frontières” da editora Chandeigne & Lima, depois de “Souvenirs d'un futur radieux” de José Vieira. O livro foi publicado a 21 de Março e é apresentado esta quinta-feira, na Livraria Jonas, em Paris.
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old Smokey brand https://olesmoky.com/products/salty-caramel-flavored-whiskey Maple Flavor Crown Royal https://www.crownroyal.com/canadian-whisky/crown-royal-maple Jack Daniels Tennessee Honey https://www.jackdaniels.com/en-us/whiskey/tennessee-honey Jim Beam Honey Bourbon https://www.jimbeam.com/en-us/bourbons/jim-beam-honey Jim Beam Vanilla Bourbon https://www.jimbeam.com/en-us/bourbons/jim-beam-vanilla Maine https://www.maine.gov/portal/index.html Raspberry Pi 5 https://www.raspberrypi.com/products/raspberry-pi-5/ X2Go https://wiki.x2go.org/doku.php UNIX https://unix.org/ PFSense https://www.pfsense.org/ VLAN https://www.techtarget.com/searchnetworking/definition/virtual-LAN VPN https://usa.kaspersky.com/resource-center/definitions/what-is-a-vpn Nord VPN https://nordvpn.com/ Verizon Cellular https://www.verizon.com/ Google Voice https://voice.google.com/ Google Drive https://drive.google.com/ Thunderbird https://www.thunderbird.net/en-US/ Usenet https://en.wikipedia.org/wiki/Usenet Google Groups https://groups.google.com/ Symlinks https://www.komprise.com/glossary_terms/symbolic-link/ Tubi https://www.komprise.com/glossary_terms/symbolic-link/ Youtube https://www.youtube.com/ uBlock Origin https://ublockorigin.com/ PIE (Youtube/Twitch ad blocker) https://pie.org/ Bitcoin https://bitcoin.org/en/ Elon Musk https://en.wikipedia.org/wiki/Elon_Musk Peter Dinklage https://en.wikipedia.org/wiki/Peter_Dinklage Dothraki https://dothraki.org/ Valyrian https://gameofthrones.fandom.com/wiki/High_Valyrian Khaleesi https://gameofthrones.fandom.com/wiki/Khaleesi Manscaping https://www.usa.philips.com/c-e/mens-grooming/body-grooming/how-to-manscape.html https://gillette.com/en-us/shaving-tips/manscaping/pubic-area-grooming-guide Cutting Back the Forest https://www.brooklyngrooming.com/blogs/news/10984365-manscaping-cant-see-the-tree-for-the-forest Hitler Stash https://www.urbandictionary.com/define.php?term=hitlerstache Mr. T https://en.wikipedia.org/wiki/Mr._T Mullet https://www.urbandictionary.com/define.php?term=pubic%20mullet Matrix https://matrix.org/ Old Growth Forest https://www.fs.usda.gov/sites/default/files/mature-and-old-growth-forests-tech.pdf Battle of Saipan https://www.history.navy.mil/browse-by-topic/wars-conflicts-and-operations/world-war-ii/1944/saipan.html 60 Minutes special - Vietname war solider returns severed arm https://www.bbc.com/news/world-asia-23124347 Big and Rich - 8th of November song https://www.8thofnovember.com/lyrics/ Jellyfin https://jellyfin.org/ Round Robin Load Balancer https://www.f5.com/glossary/round-robin-load-balancing WGET https://www.gnu.org/software/wget/ Super Mario Odyssey https://www.mariowiki.com/Super_Mario_Odyssey Cappy (Super Mario Odyssey) https://www.mariowiki.com/Cappy MineTest https://www.luanti.org/ MineCraft https://www.minecraft.net/en-us Mastadon https://joinmastodon.org/ Better Bachlor Podcast (Youtube) https://www.youtube.com/betterbachelor Distro Hoppers Digest https://distrohoppersdigest.org/ Mintcast https://mintcast.org/ ProtonVPN https://protonvpn.com/ Chromebook https://www.google.com/chromebook/ AOSP https://source.android.com/ Thorium Browser https://thorium.rocks/ Thorium OS https://thorium.rocks/thoriumos Bliss OS https://blissos.org/ React OS https://reactos.org/ GNUHerd https://www.gnu.org/software/hurd/ PineTab2 https://pine64.com/product/pinetab2-10-1-8gb-128gb-linux-tablet-with-detached-backlit-keyboard/ Arch Linux https://archlinux.org/ Debian Linux https://www.debian.org/ Plasma Mobile https://plasma-mobile.org/ KDE 4 https://en.wikipedia.org/wiki/KDE_Plasma_4 KDE 5 https://en.wikipedia.org/wiki/KDE_Plasma_5 I5 Processor https://www.intel.com/content/www/us/en/products/details/processors/core/i5.html I7 Processor https://www.intel.com/content/www/us/en/products/details/processors/core/i7.html Bodhi Linux https://www.bodhilinux.com/ MX Linux https://mxlinux.org/ Secure Boot https://learn.microsoft.com/en-us/windows-hardware/design/device-experiences/oem-secure-boot Xubuntu https://xubuntu.org/ Full Circle Weekly News https://fullcirclemagazine.org/ Ronnie Tucker https://ronnietucker.co.uk/about BandCamp https://bandcamp.com/ Ventoy https://www.ventoy.net/en/index.html Chris Fisher https://www.jupiterbroadcasting.com/hosts/chris/ LibreBoot https://libreboot.org/ Silicon Power USB https://www.silicon-power.com/web/category/usbdrives Moksha Desktop https://www.bodhilinux.com/moksha-desktop/ Enlightenment Desktop https://www.enlightenment.org/ Manjaro https://manjaro.org/ Robert Wiley - Bodhi Linux Dev https://www.bodhilinux.com/2019/06/11/new-lead-developer-robert-ylee-wiley/ Escuelas Linux https://escuelaslinux.sourceforge.io/english/index.html Leaf Browser https://leafbrowser.com/ Chromium https://www.chromium.org/chromium-projects/ Provide feedback on this episode.
Com o fim da guerra do Vietname, o cinema apressou-se a explorar o tema, tanto no campo de batalha como fora dele. Um dos primeiros exemplos foi "The Deer Hunter" (O Caçador), um intenso dramalhão sobre o stress pós-traumático e uma estranha obsessão com o jogo da roleta-russa.A antecipação para os Óscares leva-nos a recuar até este vencedor da noite de 79 e a darmos as nossas achegas sobre os nomeados deste ano. Tudo na companhia do Rui Alves de Sousa (Antena 1).
Nieuwe week, nieuwe importheffingen. Toch krijgt Donald Trump beleggers er deze keer niet meer onder. Hij kondigt aan dat hij al het staal en aluminium dat de VS binnenkomt met 25 procent extra gaat belasten. Maar echt reageren op dat slechte nieuws, doen beleggers in Europese staalbedrijven niet. Moeten we die aankondigingen van Trump nog serieus nemen? Of is het een loos dreigement, dat met een beetje onderhandelen binnen een paar dagen weer van tafel is? Dat hoor je in deze aflevering. Dan vertellen we je ook dat je je Frans bij moet gaan spijkeren. Want president Macron is degene die de sprong in het diepe waagt, en ruim 100 miljard euro investeert in AI. Hij noemt het zijn equivalent van het Amerikaanse Stargate. Maar in omvang is het toch nèt wat kleiner. Je hoort ook over BP. Het Britse oliebedrijf heeft een nieuwe partner waar het niet blij mee is. Activistische aandeelhouder Elliott vindt dat er van alles moet gebeuren binnen het bedrijf. BP moet volgens Elliott minder doen alsof het groene vingers heeft, en meer inzetten op ouderwets olie en gas. En we hebben het over McDonalds. Je zou denken dat het de Amerikanen zijn die de omzet een stevige hand helpen, maar niks is minder waar. De fastfoodketen ziet een uitzonderlijke daling in verkopen in de VS.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nieuwe week, nieuwe importheffingen. Toch krijgt Donald Trump beleggers er deze keer niet meer onder. Hij kondigt aan dat hij al het staal en aluminium dat de VS binnenkomt met 25 procent extra gaat belasten. Maar echt reageren op dat slechte nieuws, doen beleggers in Europese staalbedrijven niet. Moeten we die aankondigingen van Trump nog serieus nemen? Of is het een loos dreigement, dat met een beetje onderhandelen binnen een paar dagen weer van tafel is? Dat hoor je in deze aflevering. Dan vertellen we je ook dat je je Frans bij moet gaan spijkeren. Want president Macron is degene die de sprong in het diepe waagt, en ruim 100 miljard euro investeert in AI. Hij noemt het zijn equivalent van het Amerikaanse Stargate. Maar in omvang is het toch nèt wat kleiner. Je hoort ook over BP. Het Britse oliebedrijf heeft een nieuwe partner waar het niet blij mee is. Activistische aandeelhouder Elliott vindt dat er van alles moet gebeuren binnen het bedrijf. BP moet volgens Elliott minder doen alsof het groene vingers heeft, en meer inzetten op ouderwets olie en gas. En we hebben het over McDonalds. Je zou denken dat het de Amerikanen zijn die de omzet een stevige hand helpen, maar niks is minder waar. De fastfoodketen ziet een uitzonderlijke daling in verkopen in de VS.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Spolupracovník Postoja Andrej Žiarovský a redaktor Lukáš Krivošík rozoberajú ofenzívu Tet na začiatku roku 1968. Išlo o operáciu vietnamských komunistov proti juhovietnamskej vláde a americkým vojskám v tejto krajine. Relácia tiež načrtáva historický kontext vietnamskej vojny. Aké boli jej príčiny a čo často zostáva o nej zamlčiavané. V závere sa Andrej Žiarovský podelí o svoje obľúbené filmy, ktoré sa odohrávajú počas tohto vojnového konfliktu.
„V Slaviansku sme postavili humanitárne centrum. Z recesie sme ho nazvali Slovenské a žiadne iné. Chceli sme sa postaviť tomu „slovenskému“, ktoré presadzuje ministerka Šimkovičová. Ako Slováci sa nechceme nechať zahanbiť, že budeme vyzerať ako kolaboranti. Ako niekto, kto zastavuje humanitárnu pomoc, kto prestáva pomáhať Ukrajine. Ako jednoduchí ľudia z Oravy či z východného Slovenska sme sa rozhodli vybudovať toto humanitárne centrum“, tvrdí študent práva Marek Janiga, ktorého svojho času kritizoval premiér Robert Fico. Ak je doma aj v nevyberanom slovníku jedného premiéra, za hranicami sedí za jedným stolom s prezidentom a preberá si cenu za líderstvo. Ak si na ňom Robert Fico všimol tak mladícke vyrážky, Petr Pavel svojou prítomnosťou ocenil jeho inšpiratívnosť, úspech a pozitívny vplyv na spoločnosť. Všetko hodnoty, ktoré podčiarkuje ocenenie, ktoré nesie pomenovanie po ďalšej výraznej osobnosti svetovej diplomacie Madeleine Albrigtovej a odovzdáva ho pražská pobočka amerického Aspenovho inštitútu.Mareka Janigu si všimla ako humanitárneho pracovníka a študentského senátora Univerzity Komenského, ktorý na pomoc Ukrajincom napadnutých Putinom založil mimovládku United for Help. Príbeh líderstva a odvahy, ktorý si podľa Aspen inštitútu zaslúži uznanie, zvlášť v týchto náročných časoch. Práve tento Marek Janiga nám bude robiť spoločnosť v dnešnom podcaste. „Podarilo sa spojiť ľudí naprieč vierovyznaniami, názormi, pravica, ľavica, liberáli, progresívci, konzervatívci...Spájajúcim prvkom bola pomoc druhým. Začalo sa to formovať po tom, ako Rusi vyhodili do vzduchu v Chersone priehradu“, hovorí študent a humanitárny pracovník Janiga. Na Ukrajine udržiava a zo zbierok podporuje dva projekty. V Chersone a v Slaviansku. Prvý predstavuje upravené podpivničené priestory miestneho chrámu, v ktorých je päťdesiatka lôžok. V Slaviansku zas humanitárne centrum. Už nie bratia, ale kolaboranti – kvôli Ficovi Pri svoje ostatnej ceste na Ukrajinu, z ktorej sa vrátil len v piatok, počúval medzi Ukrajincami aj zmienky o krokoch premiéra Roberta Fica a jeho ľudí smerom k Putinovi, k prezidentovi Zelenskému, či vyhrážky zastavenia štátnej humanitárnej pomoci a vetovania pomoci EÚ. „Každý vedel, že je tam nejaký Fico, tým, že rozdúchal konflikt s prezidentom Zelenským. Dokonca vedeli také detaily, že bol niekde vo Vietname, v zlatej vani. Veľmi nepríjemne sa mi to počúvalo“, hovorí. Ešte nepríjemnejší však bol pre Janigu fakt, ako sa na Ukrajine vyvinul pohľad na Slovensko. „Predtým nás vnímali ako jedných z najbližších spojencov, ako skutočných bratov. Teraz sa na nás pozerajú ako na semikolaborantov, ako na tých, čo sa stretávajú s Putinom, legitimizujú názory Ruskej federácie“, ilustruje Marek Janiga. Keď slovo biskupov zostáva prázdnymŠtudentovi práva, ktorý je aktívnym kresťanom, chýba v tejto situácii aj jasné stanovisko biskupov. „Cirkev potrebuje zaujať jasný postoj“, hovorí. Nedávne stanovisko katolíckych biskupov označil za „nič nehovoriace prázdne gesto“. Reaguje pritom na list biskupov, v ktorom apelujú na vládne strany, opozíciu, kultúrnu obec a dokonca i na médiá, aby „kompetentne, spravodlivo, zodpovedne a v duchu služby celej spoločnosti pristupovali k svojim vyjadreniam i rozhodnutiam a nezohľadňovali vlastný prospech a záujmy pred verejným dobrom“. „Myslím si, že aj podľa biblického: buďte horúci, alebo buďte studení. Keď ste vlažní, je to akoby nič“, hovorí. Podcast pripravil Jaroslav Barborák.
„V Slaviansku sme postavili humanitárne centrum. Z recesie sme ho nazvali Slovenské a žiadne iné. Chceli sme sa postaviť tomu „slovenskému“, ktoré presadzuje ministerka Šimkovičová. Ako Slováci sa nechceme nechať zahanbiť, že budeme vyzerať ako kolaboranti. Ako niekto, kto zastavuje humanitárnu pomoc, kto prestáva pomáhať Ukrajine. Ako jednoduchí ľudia z Oravy či z východného Slovenska sme sa rozhodli vybudovať toto humanitárne centrum“, tvrdí študent práva Marek Janiga, ktorého svojho času kritizoval premiér Robert Fico. Ak je doma aj v nevyberanom slovníku jedného premiéra, za hranicami sedí za jedným stolom s prezidentom a preberá si cenu za líderstvo. Ak si na ňom Robert Fico všimol tak mladícke vyrážky, Petr Pavel svojou prítomnosťou ocenil jeho inšpiratívnosť, úspech a pozitívny vplyv na spoločnosť. Všetko hodnoty, ktoré podčiarkuje ocenenie, ktoré nesie pomenovanie po ďalšej výraznej osobnosti svetovej diplomacie Madeleine Albrigtovej a odovzdáva ho pražská pobočka amerického Aspenovho inštitútu.Mareka Janigu si všimla ako humanitárneho pracovníka a študentského senátora Univerzity Komenského, ktorý na pomoc Ukrajincom napadnutých Putinom založil mimovládku United for Help. Príbeh líderstva a odvahy, ktorý si podľa Aspen inštitútu zaslúži uznanie, zvlášť v týchto náročných časoch. Práve tento Marek Janiga nám bude robiť spoločnosť v dnešnom podcaste. „Podarilo sa spojiť ľudí naprieč vierovyznaniami, názormi, pravica, ľavica, liberáli, progresívci, konzervatívci...Spájajúcim prvkom bola pomoc druhým. Začalo sa to formovať po tom, ako Rusi vyhodili do vzduchu v Chersone priehradu“, hovorí študent a humanitárny pracovník Janiga. Na Ukrajine udržiava a zo zbierok podporuje dva projekty. V Chersone a v Slaviansku. Prvý predstavuje upravené podpivničené priestory miestneho chrámu, v ktorých je päťdesiatka lôžok. V Slaviansku zas humanitárne centrum. Už nie bratia, ale kolaboranti – kvôli Ficovi Pri svoje ostatnej ceste na Ukrajinu, z ktorej sa vrátil len v piatok, počúval medzi Ukrajincami aj zmienky o krokoch premiéra Roberta Fica a jeho ľudí smerom k Putinovi, k prezidentovi Zelenskému, či vyhrážky zastavenia štátnej humanitárnej pomoci a vetovania pomoci EÚ. „Každý vedel, že je tam nejaký Fico, tým, že rozdúchal konflikt s prezidentom Zelenským. Dokonca vedeli také detaily, že bol niekde vo Vietname, v zlatej vani. Veľmi nepríjemne sa mi to počúvalo“, hovorí. Ešte nepríjemnejší však bol pre Janigu fakt, ako sa na Ukrajine vyvinul pohľad na Slovensko. „Predtým nás vnímali ako jedných z najbližších spojencov, ako skutočných bratov. Teraz sa na nás pozerajú ako na semikolaborantov, ako na tých, čo sa stretávajú s Putinom, legitimizujú názory Ruskej federácie“, ilustruje Marek Janiga. Keď slovo biskupov zostáva prázdnymŠtudentovi práva, ktorý je aktívnym kresťanom, chýba v tejto situácii aj jasné stanovisko biskupov. „Cirkev potrebuje zaujať jasný postoj“, hovorí. Nedávne stanovisko katolíckych biskupov označil za „nič nehovoriace prázdne gesto“. Reaguje pritom na list biskupov, v ktorom apelujú na vládne strany, opozíciu, kultúrnu obec a dokonca i na médiá, aby „kompetentne, spravodlivo, zodpovedne a v duchu služby celej spoločnosti pristupovali k svojim vyjadreniam i rozhodnutiam a nezohľadňovali vlastný prospech a záujmy pred verejným dobrom“. „Myslím si, že aj podľa biblického: buďte horúci, alebo buďte studení. Keď ste vlažní, je to akoby nič“, hovorí. Podcast pripravil Jaroslav Barborák.
Tento denný podcast, vytváraný s pomocou umelej inteligencie, ponúka unikátny a efektívny spôsob, ako sa dozvedieť o najzaujímavejších udalostiach a článkoch dňa. Umelej inteligencii sa darí analyzovať obrovské množstvo informácií z rôznych zdrojov, aby vybrala tie najrelevantnejšie a najpútavejšie obsahy pre širokú škálu poslucháčov. Každá epizóda je navrhnutá tak, aby poskytla hlboký ponor do vybraných tém, od politiky cez vedecké objavy, až po kultúrne udalosti, a to všetko podané informatívne, prístupne a bez emócií. Podcast je ideálnym spoločníkom pre zaneprázdnených ľudí, ktorí hľadajú pohodlný spôsob, aby zostali informovaní o svetovom dianí bez nutnosti tráviť hodiny čítaním rôznych zdrojov, čím poskytuje efektívny a príjemný spôsob, ako prijímať správy. 0:44 - Premiér Fico pripustil predčasné voľby. Apeluje na Hlas a SNS, aby si vyriešili spory https://www.startitup.sk/premier-fico-pripustil-predcasne-volby-apeluje-na-hlas-a-sns-aby-si-vyriesili-spory/ 1:27 - Fico prehovoril o svojej „dovolenke“ vo Vietname. Ukázal dôkaz, že opozícia klame (VIDEO) https://www.startitup.sk/aktualne-fico-prehovoril-o-svojej-dovolenke-vo-vietname-ukazal-dokaz-ze-opozicia-klame-video/ 2:01 - VIDEO: Matovič ukázal zábery z apartmánu vo Vietname. Fico mal zaplatiť cez 6-tisíc za noc a státisíce za cestu https://www.startitup.sk/video-matovic-ukazal-zabery-z-apartmanu-vo-vietname-fico-mal-zaplatit-cez-6-tisic-za-noc-a-statisice-za-cestu/ 2:54 - Ficova cesta za Putinom bola súkromná: „Bola transparentná, otvorená. Boli z nej aj pekné fotky,“ reaguje premiér https://www.startitup.sk/z-ficovej-navstevy-moskvy-chybaju-dokumenty-za-putinom-cestoval-sukromne-hovori-urad-vlady/ 4:04 - Danko chce v Moskve navštíviť McDonald. Let do Ruska mu Poliaci výrazne predĺžia https://www.startitup.sk/danko-chce-v-moskve-navstivit-mcdonald-let-do-ruska-mu-poliaci-vyrazne-predlzia/ 4:47 - Najväčší kybernetický útok v histórii Slovenska: Ficova vláda podozrieva Ukrajinu (VIDEO) https://www.startitup.sk/najvacsi-kyberneticky-utok-v-historii-slovenska-takac-tvrdi-ze-udaje-su-v-bezpeci-video/ 5:45 - Pellegrini skritizoval Ficovu vládu. „Nedostatočne komunikuje s občanmi,“ udrel prezident https://www.startitup.sk/pellegrini-skritizoval-ficovu-vladu-nedostatocne-komunikuje-s-obcanmi-udrel-prezident/ 6:36 - Smerovanie Slovenska: Koaličná delegácia mieri do Moskvy, poslanci Hlasu a PS pôjdu na návštevu do Kyjeva https://www.startitup.sk/smerovanie-slovenska-koalicna-delegacia-mieri-do-moskvy-poslanci-hlasu-a-ps-pojdu-do-kyjeva/ 7:27 - Masový odchod v SNG: Kľúčoví zamestnanci podali výpovede na protest voči smerovaniu galérie https://www.startitup.sk/masovy-odchod-v-sng-klucovi-zamestnanci-podali-vypovede-na-protest-voci-smerovaniu-galerie/ 8:13 - Kultúrny chaos: Pripravených je niekoľko verzií hymny, oficiálne majú byť dve. Výber zatiaľ nie je definitívny https://www.startitup.sk/kulturny-chaos-pripravenych-je-niekolko-verzii-hymny-oficialne-maju-byt-dve-vyber-zatial-nie-je-definitivny/ 9:05 - Zemetrasenie v konzervatívnom denníku: Komentátor Dag Daniš v Štandarde skončil. A nie je jediný https://www.startitup.sk/zemetrasenie-v-konzervativnom-denniku-komentator-dag-danis-v-standarde-skoncil-a-nie-je-jediny/ 10:02 - Vírus HPMV potvrdili aj na Slovensku. Hlavná hygienička prezradila, či hrozí nová pandémia https://www.startitup.sk/virus-hpmv-potvrdili-aj-na-slovensku-hlavna-hygienicka-prezradila-ci-hrozi-nova-pandemia/ 10:38 - Brandon odišiel do dôchodku vo veku 34 rokov. „Dostal som sa do stavu, keď som si odopieral všetko“ https://www.startitup.sk/brandon-odisiel-do-dochodku-vo-veku-34-rokov-dostal-som-sa-do-stavu-ked-som-si-odopieral-vsetko/
*Podporte podcast Dobré ráno v aplikácii Toldo na sme.sk/extradobrerano. Robert Fico, ktorý zmizol na viac ako dva týždne, sa našiel v luxusnom rezorte vo Vietname. Stihol však návštevu u Putina v Rusku, aj konflikt s ukrajinským premiérom o tranzite plynu. O jeho ceste nevedeli ani koaliční partneri a premiér Fico teraz hrozí Ukrajine zastavením dodávok elektriny a znížením podpory ukrajinských utečencov na Slovensku. Sobotným Dobrým ránom vás sprevádzajú Zuzana Kovačič Hanzelová a Jakub Filo. Otázky do nasledujúcej epizódy Dobrého rána sobota nám zasielajte na e-mail dobrerano@sme.sk, ideálne vo forme hlasovej správy. Do predmetu napíšte Otázka do sobotného Dobrého rána. Zdroje zvuku: Facebook/Robert Fico, Mark Zuckerberg, Markíza, Guardian News, YouTube/Oskar Rózsa official, TA3 – Všetky podcasty denníka SME nájdete na sme.sk/podcasty – Odoberajte aj audio verziu denného newslettra SME.sk s najdôležitejšími správami na sme.sk/brifing
Buď sa Robert Fico nechal hostiť niekým, kto z neho urobil totálneho hlupáka, alebo o únose vedel, hovorí v podcaste V redakcii politický analytik a komentátor Marián Leško. Návšteva predsedu vlády vo Vietname je podľa neho silnou indíciou, že únos vietnamského občana sa stal s Ficovým súhlasom. S Mariánom Leškom sa rozprávala Monika Tódová.
Peter Weiss nedávnu cestu premiéra do Moskvy označuje za „prejav mocenskej arogancie". Podľa jeho slov sa Robert Fico sa správa ako nedemokratický autokrat. „Je absolútne šialené, že ani prezident republiky, ktorý je podľa ústavy zodpovedný za zahraničnú politiku o tejto ceste nevedel. To je rozvrat fungovania štátu a jeho vyhlásenie je prejavom mocenskej arogancie. On občanom povedal vás nič do toho, čo ja vyrokujem s prezidentom Putinom, čo ja vyrokujem vo Vietname," hovorí v podcaste bývalý diplomat s tým, že to prekročilo akékoľvek čiary.Weiss krizituje aj navrhované recipročné opatrenia voči Ukrajine. „Robert Fico sa často odvoláva na kresťanské hodnoty. Toto čo robí je doslova nekresťanské a nehumánne. Zobrať si ako rukojemníkov nešťastných ľudí, ktorí trpia vojnou je doslova barbarstvo."Weiss bol pred voľbami predsedom Inštitútu sociálnej demokracie, ktorý bol blízky Hlasu. V podcaste tiež hovorí, či je strana garantom európskej orientácie Slovenska. Uvidíme, aké silné budú a aká bude reakcia vlády. A tiež aká bude reakcia koaličných poslancov, keď príde na pretras nové vyhlásenie o zahraničnej politike a či strana Hlas bude súhlasiť s absolútnym príklonom ku krajne pravicovým stranám," konštatuje.Moderuje Denisa Hopková.
Peter Weiss nedávnu cestu premiéra do Moskvy označuje za „prejav mocenskej arogancie". Podľa jeho slov sa Robert Fico sa správa ako nedemokratický autokrat. „Je absolútne šialené, že ani prezident republiky, ktorý je podľa ústavy zodpovedný za zahraničnú politiku o tejto ceste nevedel. To je rozvrat fungovania štátu a jeho vyhlásenie je prejavom mocenskej arogancie. On občanom povedal vás nič do toho, čo ja vyrokujem s prezidentom Putinom, čo ja vyrokujem vo Vietname," hovorí v podcaste bývalý diplomat s tým, že to prekročilo akékoľvek čiary.Weiss krizituje aj navrhované recipročné opatrenia voči Ukrajine. „Robert Fico sa často odvoláva na kresťanské hodnoty. Toto čo robí je doslova nekresťanské a nehumánne. Zobrať si ako rukojemníkov nešťastných ľudí, ktorí trpia vojnou je doslova barbarstvo."Weiss bol pred voľbami predsedom Inštitútu sociálnej demokracie, ktorý bol blízky Hlasu. V podcaste tiež hovorí, či je strana garantom európskej orientácie Slovenska. Uvidíme, aké silné budú a aká bude reakcia vlády. A tiež aká bude reakcia koaličných poslancov, keď príde na pretras nové vyhlásenie o zahraničnej politike a či strana Hlas bude súhlasiť s absolútnym príklonom ku krajne pravicovým stranám," konštatuje.Moderuje Denisa Hopková.
*Podporte Piatoček v aplikácii Toldo Máme novú hymnu a dopadlo to presne tak, ako sme čakali. Našťastie však tá hymna nie je pre nás, takže všetko v poriadku. Fico sa počas sviatkov stratil a bolo to krásne, kým sme sa nedozvedeli, že bol za Voloďom, vraj vybavovať nejaký plyn, či čo. A potom bol ako správny sociálny demokrat dovolenkovať vo Vietname, kde dal cez 6-tisíc eur za noc v luxusnom hoteli. Tragédom sa stáva ministerstvo vnútra, lebo nekomunkujú, katast(e)rofa! - LIVESTREAM TRAGÉDA ROKA: https://www.inviton.eu/e-17263/piatocek-traged-roka-2024 - NOVÝ MERCH: https://merch.sk/sme - Instagram: https://www.instagram.com/piatocek_podcast/ - Náš Discord nebol nikdy lepší: bit.ly/piatockaren
Premiér dovolenkoval vo Vietname. Niektorí si myslia, že majú právo vedieť, kde sa predseda vlády nachádza aj súkromne. Malo by to tak byť, alebo ide iba o bezpečnostné krytie? O ceste premiéra do Moskvy sme sa dozvedeli od srbského prezidenta. O možnej návšteve Donalda Trumpa na Slovensku - od českého exministra zahraničných vecí. Máme z Úradu vlády dostatok informácií? Opýtali sme sa exriaditeľa Úradu pre ochranu ústavných činiteľov Juraja Zábojníka a odborníka na protokol a komunikáciu Mareka Trubača.
1. Fico nepoprel, že bol vo Vietname a pôjde do Bruselu 2. S Novým rokom nové štrapácie 3. Z Facebooku a Instagramu môžu byť ešte temnejšie miesta
V novej epizóde zmUPované Sima privítala Domi & Thomasa, ktorých poznáš ako 2troubletravelers. Rozprávali sa o ich inšpiratívnej ceste k cestovaniu a o tom, prečo sa rozhodli predať auto a vzdať sa pohodlia domova, aby mohli objavovať svet. Zaspomínali na oslavu nového roka v Sydney, ale aj na ďalšie nezabudnuteľné miesta, ktoré odporúčajú aj tebe. Ak chceš počuť o ich dobrodružstvách a získať inšpiráciu na vlastné cesty, určite si pozri dnešnú epizódu!
Rubrikoje „4 milijonai“ – 7-erius metus Vietname gyvenusi ir prieš kelis mėnesius į Lietuvą grįžusi Aurelija Aspen.Rudeniniai uodai: maži, bet toli skrendantys kraujasiurbiai vis dar ypač aktyvūs.„LRT ieško sprendimų“. Sudėtinga surasti antros užsienio kalbos mokytojų. Kai kuriose mokyklose į mokytojų paieškas įsijungia ir mokytojai, ir tėvai, kai kurios savivaldybės. Ar dedamos pastangos vaisingos?Marijampolėje ir jos apylinkėse rytoj prasideda festivalis „Kultūros dienos“. Projekte ypatingas dėmesys skiriamas Lietuvos diasporos menininkams, kurie sugrįžta kurti gimtojoje šalyje.10–12. Ved. Ignas Andriukevičius
O último imperador do Vietname morreu há 27 anos.
Em semana marcada por jogos da seleção, trazemos as respostas que toda a gente procura: 1) o que fazer à bruxa Roma; 2) como se comportou o vizinho. Começamos com isto, numa semana que se prevê particularmente dura para a Ana, devido à previsão de remoção de um dente do siso. Pelo meio trazemos 3 ódios de estimação escolhidos a dedo, que rapidamente se tonaram num lavar de roupa suja. Terminámos com um sequestro voluntário no Vietname e com o nosso imprescindível comentário à novela CR7. Fiquem desse lado.
Moçambique: Oposição boicotou a visita oficial do Presidente da Guiné-Bissau.Sociedade civil na Zambézia contesta um novo projeto de extração de areias pesadasnuma praia, em Quelimane.Depois da Coreia do Norte, o Presidente russo está no Vietname em busca de aliados. Euro2024: Tudo em aberto no Grupo C.
O que pode acontecer no Médio Oriente face à declaração do Hezbollah de "guerra ilegal"? Ainda, qual é a utilidade de Putin para o Vietname? Análise do historiador Bruno Cardoso Reis.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Dien Bien Phu foi uma batalha que ocorreu há 70 anos entre o exército francês e as forças do Viet Minh. A derrota francesa mudou o mapa do sudeste asiático e esteve na origem da Guerra do VietnameSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Aj tento rok prežíva MWC 2024 na vlastnej koži náš redaktor Ján Trangel. Naživo z Barcelony nám v podcaste SHARE priblížil svoje najsilnejšie dojmy. Rozpráva sa s ním Maroš Žofčin.V aktuálnej časti podcastu SHARE sa dozviete:Aký je naživo robot Ameca.Prečo skoro každý stánok spomínal umelú inteligenciu.Aké formy využitia AI spoločnosti ponúkali.Aký konštrukčný trend rezonoval smartfónmi najviac.Nie výklopné, ale ohybné telefony.Šialená kuriozita na záver.Téme sa venujeme aj tu:Telefón na MWC s nočným videnímVirtuálna 3D asistentka, ktorá vo Vietname radí zákazníkomTelefón s displejom, ktorý sa vyroluje z bočnej stranyRobot Ameca s prepracovanou mimikou tvárePrvý elektromobil Xiaomi naživo: Vyzerá skvele a už sa chystá do EurópyPowerbanky, ktoré vedia telefonovať: Tieto nové smartfóny na batériách rozhodne nešetrili (+ živé videá)Je to ešte telefón? Novinka od Motoroly sa omotá okolo ruky ako hadPriesvitné okno do budúcnosti: Takto vyzerá a funguje notebook s transparentným displejomTelefóny sa zmenia, ale vízie budúcnosti bez aplikácií sú prehnané (komentár)Podcast SHARE pripravuje magazín Živé.sk.
James Bond Stockdale, preživší 7ročného väznenia vo Vietname, uviedol ako dôvod svojho prežitie návod, ktorý je dnes známy ako "Stockdale paradox". Prístup užitočný pre mnohých. Ak sa ti páči obsah, ktorý tvoríme, chceš našu snahu oceniť a pomôcť tomuto projektu napredovať, tvojmu daru budeme vďační na: SK49 0200 0000 0044 6753 1751
A Noémia Weiner Canto Moniz saiu de Portugal com a família em 2012. India, Filipinas, Angola, Vietname e desde há quase 3 anos Camboja. Uma aventura que a Noémia resume na palavra vitória.
A Noémia Weiner Canto Moniz saiu de Portugal com a família em 2012. India, Filipinas, Angola, Vietname e desde há quase 3 anos Camboja. Uma aventura que a Noémia resume na palavra vitória.
Temas deste episódio: Até onde pode ir Nikki Haley? (até 6'), Intro Lourenço Pereira Coutinho (6'), como foi possível fundar os EUA? (9'), "No Taxation without Representation": consentimento e representação; a contestação fiscal; a Boston Tea Party; o Stamp Act (12'), uma declaração em sistema aberto e num modelo baseado no Iluminismo (16'), quatro ideias fundamentais: uma república constitucional federada; a "predestinação" (um povo "selecionado", os "mais capazes"); a aversão ao longo braço do Estado; o puritanismo (20'),a "Doutrina Monroe" (25'), a influência dos EUA na independência do Brasil (27'), Wilson a criação da Sociedade das Nações, chumbada pelo Senado (30'), o Vietname e a crise social e política dos anos 60 (34'), eleições chave, crise e recuperação: Roosevelt em 1932, Reagan em 1980 e agora 2024 (37'), Biden e Trump outra vez? Como é possível não haver renovação, o país que a promove? (40'), a "nação jovem" impôs-se muito rapidamente, passou do isolacionismo à liderança global e aprendeu "on the job" (42'), uma história (contraditória) de Imigração (45'), a inversão dos democratas do Sul nos anos 60 (48'), o populismo é uma prática, não uma ideologia (51'), fazer das críticas aos "políticos de Washington" um trunfo eleitoral tem consequências (55'), o passado ajuda-nos a antecipar o que vai acontecer em 2024? (61').
Treba ísť na sever, juh alebo do stredu Vietnamu? Záleží na tom, čo chcete. Dáme vám rady na gastrotrip, ale aj cestovateľské tipy od Vietnamcov a aj od slovenského turistu.Turisti a cestovatelia si musia vybrať, či chcú vo Vietname odpočívať alebo veľa vidieť a zažiť. V prvom prípade nájdete tropický raj a ostrovy. Ak chcete cestovať, musíte sa pozrieť na mapu a poriadne si naplánovať cestu.My vás dnes vezmeme zo severu na juh. Začneme Hanojom a Dračou zátokou (Ha Long Bay). Pokračujeme centrálnym Vietnamom s historickým cisárskym mestom Hue, pobrežným Danangom, kde nie sú takmer žiadni turisti a fotogenickým mestom Hoi An.Dostaneme sa až do horského strediska Da Lat. Ako však po Vietname cestovať? Čo kde ochutnať? Napríklad na polievku Pho je najlepším miestom Hanoj. Každá z lokalít má svoju vlastnú špecialitu. Niektoré, ako napríklad dananský Mi Quang, v bežných vietnamských reštauráciách na Slovensku nenájdete. Stredovietnamské jedlo je úplne iné ako to zo severu, je väčšinou pikantnejšie.Podcast Banánové deti moderuje Claudia Alner, ktorá sa narodila na Slovensku vietnamským rodičom. Spoluautorom scenára je Peter Hanák.
Lucia Šimeková je odborníčkou na nehnuteľnosti, mamou a hlavne podnikateľkou, ktorej sa podarilo vybudovať najznámejšiu sieť reštaurácií ponúkajúcich autentické vietnamské jedlo na Slovensku. Reč je o sieti PHOčkáreň. V úvode podcastu sme sa rozprávali o tom, ako dokázala dvojnásobne prekročiť svoj biznis plán v PHOčkárni, pričom bola stále full-time mamou. Lucia vysvetlila, že ak chcete niečo takéto dlhodobo stíhať, potrebujete support – inak vyhoríte, čo sa stalo aj jej. Je super, ža taká úspešná a pracovitá podnikateľka ako ona o tom dokáže rozprávať takto úprimne a otvorene. Lucia má v sebe úplne prirodzenú podnikavosť – stále by rada niekde pomáhala, riešila problémy a mala radosť z výsledkov svojej práce. Ale povedali sme si aj o odvrátenej stránke tejto vlastnosti, ktorá vás stále vťahuje do viacerých nových projektov, čím pohlcuje všetky sily a čas. Je preto veľmi dôležité vedieť, kedy už stačí a naučiť sa hovoriť nie. V podcaste tiež vysvetlila dôležitosť rodiny vo vietnamskej kultúre. Slovenská kultúra nemá toho veľa spoločného s Vietnamom, a tak Lucia vysvetlila, čo by sme sa od Vietnamcov mohli naučiť. Celý diel bol plný inšpirácie, cenných biznis rád, ale hlavne úprimnosti o tom, čo sa skrýva za úspechom, ktorý dosiahla. Užívajte! --------------------------------------------------------------------------- Kapitoly: 00:00:00 – Predstavenie hosťa 00:08:51 – Ako (ne)písať biznis plán 00:18:27 – Ako byť mamou popri podnikaní 00:26:32 – Ako optimalizovať život 00:37:52 – Svet nehnuteľností 00:46:02 – Čo bude robiť Lucia Šimeková? 00:51:59 – Rodina vo Vietname vs. na Slovensku 01:00:28 – Slovensko vs. zahraničie 01:06:36 – Čo odporúča Lucia Šimeková? 01:09:01 – Zmysel života podľa Lucie Šimekovej --------------------------------------------------------------------------- Pre tých, ktorí nezachytili, vytvoril som v rámci svojich konzultácií aj komunitu. Je tam okolo 25 zakladateľov rôznych firiem, ktorí si zdieľajú know-how a svoje kontakty. Stretávame sa raz mesačne osobne a máme aj spoločnú appku. Pokiaľ chcete, aby bola vaša firma ešte lepšia, registrujte sa na: https://bezcyklenia.sk/komunita/. --------------------------------------------------------------------------- Viac z podcastov nájdete na: https://www.truban.sk/podcast/ --------------------------------------------------------------------------- Všetky spomenuté knihy a podcasty nájdete v článku na blogu: https://wp.me/p5NJVg-Ob --------------------------------------------------------------------------- Podcast si môžete vypočuť aj na streamovacích platformách: ● Spotify ▸ https://spoti.fi/31Nywax ● Apple podcast ▸ https://apple.co/3n0SO8F ● Google podcast ▸ https://bit.ly/3qAt5WU --------------------------------------------------------------------------- ● Najlepšie z podcastu na Instagrame ● https://www.instagram.com/truban.podcast/ ● Truban.sk ● https://bit.ly/3r1vYQJ ● Instagram ● https://www.instagram.com/truban/ ●Facebook ● https://www.facebook.com/miso.truban ● LinkedIn ● https://sk.linkedin.com/in/truban
No dia em que se celebra meio século desde a retirada dos EUA da Guerra do Vietname, estabelecemos paralelismos desse confronto com os da atualidade e especulamos sobre o futuro de Portugal.