POPULARITY
La juventud es un invento reciente. También la infancia, pero ese es otro tema. Hablamos de juventud con Kokoshca, la banda de Pamplona está de gira con su octavo disco, que se llama así, La juventud. Charlamos sobre la idea de que la juventud relacionada con la ilusión no se debería perder nunca. La juventud, en realidad, está relacionada con la vida. Si estamos vivos, realmente vivos, cuestionándonos las cosas, entonces quizá seremos siempre jóvenes. Seguimos con Use Lahoz, que nos trae El jardín contra el tiempo, de Olivia Laing. El Gran Teatre del Liceu de Barcelona recupera La traviata, de Giuseppe Verdi, en la versión de David McVicar, con un elenco formado por la soprano Nadine Sierra, el tenor Javier Camarena y el barítono Artur Rucinski que se podrá ver en el coliseo lírico hasta el 2 de febrero en doce funciones.Y terminamos con Travy, la obra de teatro que ha hecho a Oriol Pla saltar a la dirección teatral. Lleva un tiempo rodando en Barcelona y llega ahora al teatro madrileño.Escuchar audio
A cantora lírica Ana Vieira Leite estreia-se esta quarta-feira, 10 de Abril, na Ópera de Paris na adaptação de “Medeia” de Marc-Antoine Charpentier, sob a direcção musical de William Christie. A encenação é de David McVicar que transporta a acção para o período da II Guerra Mundial. A soprano portuguesa interpreta o papel de Creusa, numa ópera em cinco actos. "Medeia" foi escrita em 1693 e chega pela primeira vez ao palco do Palácio Garnier. RFI: Para resumir esta história que atravessou mais de três séculos, Medeia é filha do rei Eetes, do reino da Cólquida, será também a filha da deusa Hécate. Medeia tem poderes mágicos, um dia apaixona-se por Jasão, que tem como missão recuperar o velo de ouro do pai de Medeia. Medeia trai o pai, mata o irmão e foge com Jasão para a Grécia. Aqui começa a ópera de Medeia de Charpentier. Como é que descreveria a história?Ana Vieira Leite: É uma história muito dramática, é verdade. Aqui começamos com a chegada de Jasão e Medeia à Grécia, onde encontram o rei e a Creusa, o Créuse. Aí Jasão apaixona-se pela princesa, pela jovem princesa. É aí que começa a grande trama da história, porque Medeia sente-se extremamente traída, enganada, enfurecida e planeia toda uma vingança. Começa com um envenenamento de um vestido que acaba por dar à morte da princesa. Entre esta história surge uma personagem que é o Oronte, que é alguém que tem interesses políticos com o rei, que tenta casar com Creusa, mas ela está perdidamente apaixonada por Jasão. O amor ali é completamente cego, acaba com ela morta. Jasão, extremamente triste com isto tudo, perdido. Para agravar mais esta história, Medeia acaba por matar os seus próprios filhos e foge para Atenas, enquanto deixa Jasão extremamente miserável e sem nada.Medeia mata o irmão, mata o pai de Creusa, os filhos, mata a amante de Jasão, Creusa, papel que interpreta. Como é que apesar disto tudo, sentimos empatia com esta personagem?Acho que é muito humano. Medeia tem muitas fases. Nós temos todos muitas fases e nós conseguimos sentir esta empatia de que nem sempre está tudo bem e nós estamos sempre a ser enganados constantemente. Como é que nós podemos lidar com essa traição, com o facto de sermos de parte; eu acho que é isso. É a nossa parte humana, a nossa parte de nós queremos sempre vingar-nos por tudo e nunca sabemos até que ponto é que podemos lidar com a desilusão, com a traição. Por muito que que a minha personagem seja bastante....Inocente?Eu acho que ela é inocente, mas neste caso ela está extremamente apaixonada e não consegue ver nada. Ela não consegue ver nada, o que ela quer é o que ela vê. Então tudo o que está ao lado Medeia, ela não repara. Ela é uma criança, tem 16 anos, por isso é o primeiro amor. .. é tudo. Ela não consegue sequer reparar que existe uma mulher e que existe uma família por trás. E isso acontece todos os dias, não é, infelizmente.Esta ópera de Medeia tem uma narrativa movida por emoções. Todas as personagens se movem, cantam, actuam com emoções que são levadas até à exaustão?O libreto é riquíssimo e é incrível...O libreto Thomas CorneilleÉ incrível; está muito bem escrito. As emoções estão todas muito bem descritas, mas a música, que neste caso não é uma música comum francesa porque normalmente estamos habituados a um Rameau, Lully que têm uma forma muito mais normal, entre aspas, de expor uma ópera. Charpentier pega numa tragédia musical e tenta exprimir ao máximo as emoções que estão em libreto sem floreados, sem nada de mais, simplesmente há uma cama musical a todas estas emoções, todos estes sentimentos. Um texto rico, uma música que não se sobrepõe ao texto, mas que só ajuda...Completa-se...Completa-se, sem dúvida.Isso acontece na escrita musical de Charpentier porque Charpentier sempre foi renegado pelo rei Luís XIV que gostava muito do seu compositor Lully, o seu compositor favorito. Charpentier acaba por escrever Medéia sete anos depois da morte de Lully.Eu acho que a música de Charpentier difere também da música de Lully porque era uma música experimental, era fora do comum. Nós aqui não temos árias, por exemplo, que é muito habitual em qualquer ópera, estamos à espera dos recitativos e das árias. Este estilo tem tudo a ver com o texto. É sempre intensificar o que está a acontecer porque normalmente numa área, por exemplo, estando muito habituada muito à música barroca, numa ária da capo temos uma frase e vamos explorá-la duas, três vezes e dando ainda mais intenção. Não, ali é muito simples, temos uma frase e nesta frase temos que está tudo. E é isso que é bom na harmonia de Charpentier, por exemplo, é muito mais harmonia do que propriamente a melodia. É por isso que é tão rico. E na altura simplesmente não se fazia isso. Foi ele que veio trazer assim algo novo e na altura não era ele a estrela. Agora tem o seu valor, principalmente nos ensembles franceses que estão a fazer cada vez mais.Estão a fazer cada vez mais música barroca?Sim, música barroca também está muito na moda, digamos, e eu acho que é a altura de percebemos e de compreendemos o porquê de ter havido estas mudanças na altura de Charpentier.Medeia é uma ópera sobre a paixão que destrói ou sobre a vingança libertadora ?Não sei, consigo ver-me dos dois lados. Se bem que lá está, como estamos a falar, é muito humano. Eu diria que a paixão destrói porque quer de um lado, quer Creuse, por exemplo, super apaixonada acabou destruída, Medeia também acaba destruída.E Jasão?Exactamente o mesmo.A Ana interpreta Creusa, a amante de Jasão. Pode escrever se esta personagem?Créuse é filha do rei Creonte. É uma princesa de 16 anos, muito nova, Ela é muito obediente ao seu pai. Ela tem uma relação muito especial com o pai, às vezes um pouco duvidosa. É uma admiração pelo pai e exactamente o contrário. Eu acho que quando ela vê Jasão, é o seu primeiro grande amor. É não saber explicar. Ela sabe que tem que o ter. Não há outra explicação. Obviamente que é isto que ela quer para a vida dela. É um amor que não sabe descrever por isso tudo o resto é esquecido. A tal inocência de 16 anos, de adolescente, em que não temos muita consciência do que se passa à volta. Nessa altura não há explicação e só vê o fim. Ou seja, a minha personagem é muito interessante. Não é a personagem mais interessante porque eu acho que Medeia é, sem dúvida, a personagem mais humana desta ópera, mas tem um arco muito interessante na medida em que ela começa uma jovem adolescente, a descobrir a vida, a descobrir a vida amorosa, a começar a perceber os seus poderes enquanto mulher e acaba uma mulher a ter que enfrentar outra mulher extremamente poderosa.É assassinada...Exactamente e acaba por ser assassinada pelo seu amor a Jasão ou à pátria. É um pouco de tudo e é muito rica.Esta obra é a expressão da dor sob todas as formas. Como é que se entra e se trabalha para depois se transmitir ao público este sofrimento todo?É um processo complicado porque temos que mexer com muita memória, com muita parte nossa, que às vezes não queremos mexer. Para mostrarmos uma personagem humana tem de ser um bocadinho de nós, por muito que seja alguém de fora, tem que ser um bocadinho de nós. Para mim foi mexer com a dor, mais para a parte final, foi reviver um pouco as memórias. Nós tivemos um mês a trabalhar nesta ópera. É muito cansativo e eu sei que saí e saio, ainda, depois de cada ensaio, completamente vazia. Eu deixo tudo porque sinto que esta personagem também o merece. Às vezes até penso não, se calhar está um bocadinho mais, preserva-te.Como é que se encontra este equilíbrio entre não dar demais e de menos...As últimas semanas de ensaios foi esse o meu propósito. Foi encontrar um equilíbrio porque é muito fácil ultrapassarmos. Mas também quando percebemos que ok, se calhar é demasiado, depois fica seco, fica sem nada, fica sem sumo e eu não consigo dar nada sem sentir que estou a sentir pelas minhas próprias mãos este sofrimento desta personagem. Ou seja, não tenho a resposta certa e eu acho que é mesmo ir experimentando, ir vendo o que é que as pessoas também sentem, se sentem alguma coisa, porque às vezes nós estamos a sentir demasiado e não passa assim tanto.Vocês falam disso nos ensaios? Sim falamos muito e ainda bem que tenho uma ligação muito próxima com quase todos os cantores que estão aqui e músicos de orquestra e vamos falando sobre isso. Se sentem o mesmo que eu, se foi um bocadinho de mais, se não foi e acho que é isso também. Essa troca é muito interessante neste meio.Como é que isto tudo acontece?Confesso que pronto, já tinha visto esta produção que é incrível. Não é normal isto acontecer. Eu já tinha visto esta produção, em 2019, em Genebra e foi o meu primeiro contacto com esta obra. Por não ser uma obra extremamente feita ou conhecida, não tinha qualquer ligação.É uma obra que não foi apresentada durante mais de dois séculos.Exactamente, exactamente, por isso é que é interessante também voltar a pegar nisto e trazer ao público esta história tão interessante. Eu vi essa ópera e tinha-me tocado imenso, tanto é que eu já vi imensas produções e essa ficou me na cabeça. Como já trabalho bastantes vezes com Les Arts Florissants [conjunto musical Barroco], tive o convite para fazer a audição, mas era algo que eu não achava que ia acontecer, sinceramente. Era algo mesmo longínquo. Eu pensei; a Ópera de Paris?Mas tentou...Tentei, tentei, mas sem esperanças. Eu lembro que foi na Bastilha e que estava 'pronto mais uma audição', estamos tão habituados a ouvir não a toda a hora e ia fazer a audição para um papel muito mais pequeno. Até que um dia antes, ligaram-me a dizer 'preparar outra ária, pode ser que dê'. Dois dias depois ligarmos a dizer 'o director da ópera quer que sejas tu, por isso estamos todos de acordo".O que é que se sente nessa altura?Foi sem dúvida o poder da responsabilidade: não consigo isto, foi demasiado para mim. Só dizia, 'não era agora que queria ir para a ópera de Paris, ainda preciso de muitos anos de treino, ainda preciso de evoluir imenso. Não tenho capacidade, o síndrome do impostor que está sempre presente, mas ao mesmo tempo foi um conquistar de algo que é muito importante e que muitos anos de trabalho, muitos anos, muitas horas e por isso foi muito especial e estou muito contente por cá estar.Este espaço carrega um peso histórico e isso também se sente quando se sobe ao palco?Sem dúvida, só entrar e ver as pinturas é tudo... A imponência deste deste edifício também incrível. É muito importante. É uma ópera de referência para a Europa e para o mundo. Historicamente é tudo para mim. É incrível estar aqui.No final, o que é que resta, como é que imagino, ao fim destes dois personagens de Medeia e de Jasão?Jasão e Medeia claramente foi algo que foi furado, que não aconteceu, foi um desgosto imenso de amor. Tenho a certeza que Jasão vai ficar perdido para toda a sua vida, perdeu filhos, perdeu quem amava e Medeia sobrevoa por aí. Volta para um sítio longínquo que tenho a certeza que vai continuar com a sua mágoa.E Ana, depois de Medeia.A Ana, depois de Medeia, continua com este sentido de responsabilidade, mas que foi o trabalho mais duro que já tive, foi o trabalho mais compensador e espero continuar por aí, com mais Medeia ou sem Medeia, mas que continuo por aí.
Gestern hat die letzte Premiere der Ära Robert Meyer an der Wiener Volksoper stattgefunden. radio klassik Stephansdom Opernliebhaber Richard Schmitz berichtet: Robert Meyer verabschiedet sich mit der weltstädtischen Inszenierung von David McVicar, die in Zusammenarbeit mit dem Royal Opera House Covent Garden entstanden ist. David McVicar ist sich nicht zu gut, die Geschichte zu erzählen wie sie Benjamin Britten komponiert hat und Myfanwy Piper sie geschrieben hat. Auch in der im Stil von 1900 gekleideten Gesellschaft gibt es Angst, Verwirrung und Tod. Vicki Mortimer steuert ein stimmiges Bühnenbild und passende Kostüme bei. Vordergründig geht es um die homoerotische Neigung des Dichters Gustav von Aschenbach, die sich wohl auch Thomas Mann in seinem Roman von der Seele geschrieben hat; vor allem aber geht es um den Konflikt zwischen Schönheit und Leidenschaft, um das apollinische und um das dionysische Prinzip. Bei Thomas Mann und bei Benjamin Britten siegt der leidenschaftliche Chaot Dionysos. Diese Auseinandersetzung gestalten Thomas Lichtenecker und Martin Winkler. Nicht nur die tragischen Szenen und der Traum mit der Vision des Apollo sondern auch die heiteren sind fein herausgearbeitet. Die Friseurszenen und der Auftritt der Straßensänger werden zum erheiternden Ereignis. Der Erzkomödiant Martin Winkler hat dabei einen großen Anteil. Seine Charakterisierungen der verschiedenen Figuren sind unübertrefflich. Besser geht das nicht. Rainer Trost singt und spielt den Gustav von Aschenbach ebenso prägnant. Man sieht Thomas Mann leibhaftig vor sich. Ich habe jedes Wort verstanden und die Gefühle mitgelebt. Victor Cagnin tummelt sich als Tadzio mit dem gleichaltrigen Staatsballett wie sich eben junge Leute bewegen. Diese Tanzszenen verlängern allerdings den Abend beträchtlich. Sie geben allerdings Gerrit Prießnitz und dem Volksopernorchester Gelegenheit, Benjamin Brittens Musik ausführlich zu interpretieren und so deren Schönheit hervorzuheben. Ich habe das Orchester bewundert. Die zahlreichen Nebenrollen sind aus dem Haus rollendeckend besetzt. Alle erfüllen ihre Aufgaben bestens. Ein großer Abend und ein würdiger Abschied für Robert Meyer. Aber auch eine Herausforderung für die Nachfolgerin auf demselben Niveau weiterzuarbeiten. Solche Abende braucht die Musikstadt Wien. Wertnote: 9,2/10 Punkten der Schmitz-Scala.
[@ 3 min] This week in ‘Chalk Talk'… The OBS critics take a look at the Metropolitan Opera's recently announced ‘22-‘23 season, including 5 David McVicar shows, 4 new productions, 3 ‘Traviata' casts, 2 Yoncheva role debuts, and a partridge in a pear tree… [@ 29 min] Plus, in the ‘Two Minute Drill'… There is definitely one artist who *won't* be appearing onstage at Lincoln Center this year… SHOW NOTES & LINKS What did Jonas Kaufmann mean? https://operawire.com/tenor-wolfgang-ablinger-sperrhacke-fires-back-at-jonas-kaufmann-over-statement-on-russian-invasion-of-ukraine/ GET YOUR VOICE HEARD operaboxscore.com dallasopera.org/tdo_network_show/opera-box-score facebook.com/obschi1 @operaboxscore IG operaboxscore
Art, architecture and storytelling are among Rob's passions, and given his meticulous attention to detail, he particularly thrives on seeking out fresh design techniques to lend aliveness and vitality to his process. His repeat collaborators include Trevor Nunn, Gregory Doran, David McVicar and Josie Rourke, working at renowned venues such as the NT, the Donmar, the Metropolitan Opera, and the RSC, where he serves as an Associate Artist.Rob and Jonathan chat fondly about their recent shared experience on Trevor Nunn’s production of 'Fiddler on the Roof' at the Menier/Playhouse Theatre. Rob’s beautifully-executed and poignant set designs were the perfect platform for Jonathan’s costumes and Tim Lutkin’s lighting, which together enhanced the vanished world of early 20th. century Jewish Russia that Rob had set out to conjure. The synchronicity and collaborative nature of this journey clearly made for a special experience for the team, cast and audience.angelsbehindtheseams.com
Join us as we go to Glasgow, Scotland to talk with the amazingly gifted opera director and friend, David McVicar, about life under quarantine, our new reality in the opera business and the gift of time at home.
Talking Classical is back for the summer and I'm delighted to share this interview with Thomas Guthrie. A wonderful opportunity to learn about what being a director entails, particularly, within music theatre. We also talked about how one manages and interacts with not only the creatives and production team but one's fellow singers - Tom is a singer himself and very much comes from directing at a performer's perspective. However, we do discuss being "on the other side of the fence", to so speak. Tom was keen, too, to advocate the importance of previews in opera, which are commonplace in other performance-based art forms such as musicals and plays. Many thanks to: Kathryn Hare at Orchid Media for arranging this interview on the day and Tom for taking the time before his concert to talk to me! Podcast published on 22 July 2019. Interview recorded on 18 July 2019 in the gardens of the Inner Temple, London. Thomas Guthrie is an innovative and award-winning British director and musician working in theatre and music to tell stories in vivid, new and direct ways. A former Jette Parker Young Artist Stage Director at the Royal Opera House in London, his revival of David McVicar’s Die Zauberflöte there won What’s On Stage Best Revival 2018. His own critically acclaimed productions of Le Nozze di Figaro and Die Zauberflöte at Longborough Festival Opera led to an invitation to direct Wagner’s Der Fliegende Holländer there in 2018 (subsequently called ‘one of the best productions at this venue I have seen’, Rupert Christiansen, Telegraph). With a reputation for stylish, unfussy, energetic, physical, theatrical and sometimes controversial work, the clarity of the storytelling, the commitment of the performers and a pre-eminence of musical values are at the heart of his productions. In his own words, ‘great theatre depends more on engaging and inspiring the imagination of the audience than on telling them what to think’ (from a recent Q and A at Princeton University). Tom also works with non-professionals of all ages and backgrounds. Some of his most thrilling projects have been in this field, including work with Streetwise Opera, the Prison Choir Project, the National Youth Choir of Great Britain, and the Royal Opera House, through whom he has inspired hundreds to connect with their inner Caruso and raise the roof. His production of Ludd and Isis, a new opera commissioned to launch the ROH’s new Production Park in Thurrock, involving a cast of hundreds, including professionals and amateurs of all ages, was acclaimed as ‘one of the Royal Opera House’s grandest achievements’ (Opera). Thomas is the founder and artistic director of the charity Music and Theatre for All, Guest Artistic Advisor to the York Early Music Festival, was Belknap Fellow at Princeton University, New Jersey in 2017, and is proud to sing and play with Bjarte Eike’s Alehouse Boys. Subscribe to the Talking Classical Podcast on SoundCloud, iTunes and Spotify. Facebook - @talkingclassicalpodcast Twitter - @tc_podcasts YouTube - bit.ly/2WF4duy Blog - talkingclassicalpodcast.wordpress.com
In this episode of the Glyndebourne podcast, we explore the tangled web of politics and love in Handel’s Giulio Cesare with contributions from top mezzo-soprano Sarah Connolly, William Fitzgerald, Professor of Latin Language & Literature at King’s College London and Suzanne Aspden, Associate Professor of Music at the University of Oxford. Presenter: Katie Derham Produced by Katherine Godfrey for Whistledown Productions for Glyndebourne Festival 2018 The music in this podcast is from the Glyndebourne production of Giulio Cesare, directed by David McVicar, which was recorded as a co-production between Glyndebourne and Opus Arte in 2006. The musical edition by Winton Dean and Sarah Fuller is performed by arrangement with Oxford University Press Image: Sarah Connolly as Giulio Cesare and Danielle de Niese as Cleopatra in the Glyndebourne Festival 2005 production of Handel’s Giulio Cesare. Photographer: Mike Hoban
Opera Abbreviated is a Classical 101 podcast that previews The Metropolitan Opera's Live in HD series of performances beamed into cinemas worldwide . The Met's new production of Giacomo Puccini's Tosca , everyone's favorite operatic potboiler, is the next feature, showing at 1 p.m. Saturday, Jan. 27. Staged by David McVicar , the production is conducted by Emmanuel Villaume and stars Sonya Yoncheva , Vittorio Grigolo and Zelkjo Lucic .
Gobsmacked theatre's David McVicar has taken numerous roles in the creation of his company's latest work, premiering at the 2015 Adelaide Fringe, a production of Brisbane based writer Maxine Mellor's work Ana Robi and the House of Dogs at Holden Street.
Music Director of The Royal Opera Antonio Pappano and director David McVicar introduce their production of Berlioz's epic Les Troyens for Covent Garden. Interviewed by Penny Smith.
Music Director of The Royal Opera Antonio Pappano and director David McVicar introduce their production of Berlioz's epic Les Troyens for Covent Garden. Interviewed by Penny Smith.
One of the most in demand directors working today, David McVicar has left an indelible mark on the Covent Garden stage over the last decade. Since his debut with Rigoletto in 2001, he has brought a renewed vigour and urgency to many great works. This Season alone The Royal Opera stage four McVicar revivals, alongside his hotly anticipated new production of Les Troyens. Come and hear him discuss his career to date and future plans.
Opera historian Sarah Lenton introduces David McVicar's production of Die Zauberflöte at a pre-performance talk.
David McVicar, Director for Die Zauberflöte and others from the creative team behind the making and staging of the opera discuss their roles in the production.
David McVicar, Director for Die Zauberflöte and others from the creative team behind the making and staging of the opera discuss their roles in the production.
Kirsty Young's castaway this week is the opera director David McVicar. He is hailed as the opera director of his generation and is in such great demand that he's booked up for the next five years. Opera appealed to him when he was still a boy, offering him a means of escape from his lonely and unhappy childhood in Glasgow. He immersed himself in it so much that now, he says, it's pretty well impossible for him to come to an opera fresh, somewhere it will already be in his memory. He says: "I didn't choose to work in opera - opera chose me. But I think opera made the right choice."[Taken from the original programme material for this archive edition of Desert Island Discs]Favourite track: Von Ewiger Liebe by Johannes Brahms Book: Vanity Fair by William Makepeace Thackeray Alternative to Bible: Bhagavad Gita Luxury: Well stocked bar & fridge.
Kirsty Young's castaway this week is the opera director David McVicar. He is hailed as the opera director of his generation and is in such great demand that he's booked up for the next five years. Opera appealed to him when he was still a boy, offering him a means of escape from his lonely and unhappy childhood in Glasgow. He immersed himself in it so much that now, he says, it's pretty well impossible for him to come to an opera fresh, somewhere it will already be in his memory. He says: "I didn't choose to work in opera - opera chose me. But I think opera made the right choice." [Taken from the original programme material for this archive edition of Desert Island Discs] Favourite track: Von Ewiger Liebe by Johannes Brahms Book: Vanity Fair by William Makepeace Thackeray Alternative to Bible: Bhagavad Gita Luxury: Well stocked bar & fridge.