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Para o presidente dos Estados Unidos, o 2 de abril de 2025 entrou para a história como o "Dia da Libertação" — a revista britânica "The Economist" usou o termo "Dia da Ruína". Sob aplausos na Casa Branca, Donald Trump deu detalhes de um tarifaço ventilado desde a campanha eleitoral e anunciado a conta-gotas nos primeiros meses de mandato. A taxa mínima sobre produtos importados será de 10%, com alíquotas maiores para alguns países que, segundo ele, cobram mais do que é produzido nos Estado Unidos. O Brasil se enquadrou na tarifa mínima, o que pode abrir oportunidades para o país, como explica Assis Moreira em conversa com Natuza Nery neste episódio. Correspondente do jornal Valor em Genebra desde 2005, Assis analisa como as medidas de Trump afetam a União Europeia, a China e outros mercados. E detalha de que maneira o tarifaço inaugura uma nova ordem mundial no comércio entre países. Depois, Natuza Nery conversa com o embaixador Mauricio Carvalho Lyrio, Secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty e negociador do Brasil para G20 e BRICS. É ele quem fala quais são as dificuldades atuais para chegar a acordos com os EUA sob o governo de Donald Trump.
Todos os anos de 3 mil a 5 mil crianças nascem com a alteração cromossômica; evento reúne representantes dos países-membros, da sociedade civil e da comunidade científica além de pessoas que vivem com a síndrome; eventos em Genebra vão até sábado.
Comissão Internacional de Inquérito sobre Ucrânia apresentou relatório ao Conselho de Direitos Humanos, em Genebra; autoridades russas detiveram grande número de civis em todas as províncias que passaram a controlar no país vizinho; avô preso “foi ameaçado de espancamento” em frente às netas.
Jornal da ONU com Monica Grayley. Esses são os destaques desta terça-feira, 18 de março:Líder da ONU chocado com novos bombardeios a Gaza que mataram mais de 400Situação de direitos humanos no Irã é tema de reunião em Genebra
Encontro em Genebra reúne líderes cipriotas e países que dão garantia; tensões e divisões no remontam aos anos de 1960; esforço diplomático retoma tentativas frustradas realizadas em 2017 e 2021.
Tratado sobre o tema é o primeiro instrumento juridicamente vinculante sobre o tema foi aprovado pela Assembleia Geral em 2006; os países revistos a partir desta segunda-feira são Sérvia, Gâmbia, República Centro-Africana, Bélgica e Malta; grupo também ouvirá casos sobre Argentina, Peru, México e Colômbia.
Encontro em Genebra reúne líderes cipriotas e países que dão garantia; tensões e divisões no remontam aos anos de 1960; esforço diplomática retoma tentativas frustradas realizadas em 2017 e 2021.
Astrid Puentes Riaño lembra que o oceano é o maior bioma da Terra cobrindo 70% da sua superfície; degradação dos mares ameaça a humanidade; um terço da população mundial vive a 100 km de uma costa oceânica.
TUTAMÉIA entrevista Paulo Sérgio Pinheiro, presidente da comissão independente internacional da Organização das Nações Unidas (ONU) de investigação sobre a República Árabe da Síria, em Genebra. Integrou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos (OEA). É professor titular de ciência política (aposentado) da Universidade de São Paulo (USP), pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da USP, desde sua fundação em 1987. Integrou a Comissão Nacional da Verdade (2012 a 2014). Foi ministro da Secretaria de Estado de Direitos Humanos do governo Fernando Henrique Cardoso. Foi fundador, com Severo Gomes, e membro da Comissão Teotônio Vilela de Direitos Humanos (1983 a 2016).Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena.Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...
Durante 58ª sessão do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, na Suíça, alto comissário da ONU, Volker Turk, afirma que mudanças de políticas devem abrir caminho para sociedades mais justas com erradicação da prática.
Em sessão do órgão, em Genebra, alto comissário do Escritório de Direitos Humanos da ONU, Volker Turk, também discursou sobre a realidade dos Territórios Palestinos e outras partes do mundo.
Em Angola, a sociedade civil acusa o Governo do Presidente João Lourenço de ter apresentado, em Genebra, um relatório sobre os Direitos Humanos contrário à realidade do país. Em Moçambique, Paulina Chiziane conta em exlusivo à DW como ficou transtornada com os prostestos pós-eleitorais em Moçambique. Analisamos ainda o cenário imprevisível na RDC.
Semana de tomada de posse de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos da América, comentada em todo mundo e em África não foi excepção. Confira aqui o magazine Semana em África, espaço onde fazemos um apanhado das notícias africanas que marcaram as nossas antenas. Cabo Verde diz estar atento e preparado para o repatriamento de cabo-verdianos ilegais residentes nos EUA.Esta semana, o filho de Muammar Kadhafi, Saif al-Islam Khadafi quebrou o silêncio e, numa entrevista exclusiva à RFI, reiterou as acusações contra o ex-Presidente francês Nicolas Sarkozy, suspeito de ter recebido financiamento líbio para a campanha presidencial de 2007. Semana em que em Genebra, na Suíça, no Grupo de Trabalho do Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, Angola garantiu que “não existem detenções arbitrárias contra manifestantes” e que “nenhum cidadão é punido ou detido por se manifestar”. Semana de novos protestos em Moçambique com a polícia a proceder a vários disparos para reabrir os acessos à portagem de Maputo, além da exoneração do comandante-geral da polícia Bernardino Rafael, substituído agora no cargo por Joaquim Adriano Sive.A partir desta semana, a Guiné-Bissau conta com novo sistema de controlo fronteiriço no Aeroporto Internacional "Osvaldo Vieira", em Bissau. De São Tomé e Príncipe, a informação de que a Acção Democrática Independente pode vir a fragmentar-se.Confira aqui o magazine Semana em África, espaço onde fazemos um apanhado das notícias africanas que marcaram as nossas antenas.
Depois de uma fase experimental, a França ampliará a cobrança, em 2025, de uma multa de € 135 para carros, motocicletas e scooters que emitirem mais de 85 decibéis de ruído nas vias públicas. No câmbio desta sexta-feira (20), esse valor equivale a cerca de R$ 865. A França tem milhares de motoqueiros e motoristas que gostam de ronco de motor, de escapamento aberto, fedido e barulhento, sem o menor respeito pelos ouvidos e pulmões dos outros. Mas esses abusos vão custar caro a partir do ano que vem.O Centro de Informação sobre o Ruído (CidB), uma organização pluridisciplinar de interesse público, que promove uma série de ações e estudos contra a poluição sonora, fez um teste de madrugada em Paris com um scooter sem silenciador no escapamento e chegou a um resultado impressionante. O barulho provocado pelo motoqueiro em um trajeto de 7 km, entre a praça da Bastilha e o Arco do Triunfo, acordou 11 mil pessoas.Em 2025, o combate aos escapamentos barulhentos, adulterados pela remoção dos silenciadores ou por falta de manutenção adequada entra em nova fase. Um novo modelo de radar, chamado Hydra, desenvolvido para multar aqueles que não respeitam o limite de 85 decibéis, está em fase final de homologação e será instalado nas principais cidades do país.O Hydra foi desenvolvido por uma entidade chamada Bruitparif, que desde 2004 reúne representantes da sociedade civil e do poder público para avaliar a poluição sonora causada pelo trânsito, realizar pesquisas e propor soluções na região Île-de-France, onde fica Paris.Esse radar, projetado num poste alto, equipado com câmeras, sensores de ruído e microfones, é capaz de calcular em frações de segundos os decibéis emitidos por veículos, motos e scooters, mesmo em um contexto de tráfego denso. Acima dos 85 decibéis, o radar registra o excesso de ruído, fotografa a placa do infrator e transmite a multa para uma central de arrecadação.Desde 2022, o Hydra é testado em fase experimental em sete cidades francesas, incluindo Paris. O equipamento também mediu a poluição sonora em Berlim, Genebra, Bruxelas e Barcelona. O aparelho está em fase final e homologação e será implantado em todo o território francês no segundo semestre deste ano. Até lá, policiais continuarão a fazer a fiscalização nas ruas e aplicar a multa de € 135.Poluição sonora causa de doenças A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera níveis sonoros acima de 65 decibéis (dB) como poluição. Para o tráfego rodoviário, a recomendação da OMS é de no máximo 53 dB durante o dia e abaixo de 45 dB à noite e de madrugada, portanto bem abaixo do valor de referência adotado neste momento na França.Estudos científicos têm comprovado que o barulho é o segundo fator ambiental que mais causa problemas de saúde e perde apenas para a poluição atmosférica, segundo a OMS. A poluição sonora pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, provocar distúrbios metabólicos, zumbido crônico no ouvido, perda de audição, entre outras patologias.Recentemente, deputados de esquerda tentaram aprovar na Assembleia francesa um imposto adicional na compra de motocicletas, mas perderam a batalha. Por outro lado, as associações da sociedade civil que militam contra o barulho e a poluição no trânsito estão comemorando a instalação desse novo modelo de radar.Sem pegar no bolso do usuário, difícil provocar mudança de hábitoOs lobbies pró e contra medidas de adaptação a cidades mais resilientes e livres de poluição são ativos na França, e as mudanças requerem um tempo de aceitação. Na experiência francesa, as multas caras têm sido dissuasivas. Até abril de 2024, motocicletas e scooters eram isentos de passar por uma vistoria técnica periódica, mas obrigatória para carros há muito tempo. Essa fiscalização feita em oficinas especializadas certificadas pelo governo verifica se as emissões sonoras e de gases estão de acordo com os índices previstos na lei.Os motoqueiros sempre alegaram que já poluíam menos do que os carros e, por isso, não deveriam ser fiscalizados. Durante meses, eles fizeram vários protestos para denunciar a vistoria técnica, que custa em média de € 60 a € 80 (R$ 380 a R$ 507, dependendo das cilindradas), mas foram derrotados.Os franceses reclamam de viver num Estado que “atazana” o cidadão com normas, multas e impostos excessivos. Mas o poder público vem aplicando, em etapas, a Lei da Normatização da Mobilidade, promulgada pelo Ministério da Transição Ecológica em 2019, que visa, entre outros objetivos, promover investimentos de infraestrutura e combater a poluição sonora e atmosférica nas cidades. A prefeitura de Paris, sob a gestão da socialista Anne Hidalgo, tem sido incisiva em suas políticas nessa área. Os carros têm sido banidos do centro da cidade, substituídos por bicicletas e quilômetros de ciclovias. Em fevereiro deste ano, o valor cobrado pela hora de estacionamento dos modelos SUV, considerados mais poluentes, foi triplicado. Contra a incivilidade nas ruas, em 2023, os parisienses aprovaram, em um referendo proposto pela prefeitura, a proibição dos patinetes elétricos de aluguel, porque os usuários não respeitavam os pedestres e causavam acidentes.
Cerca de 95% dos 20 países mais vulneráveis à mudança climática são nações em desenvolvimento dependentes de commodities; Fórum Global em Genebra busca remodelar o setor com foco em minerais críticos de transição energética, agricultura sustentável e alternativas ao plástico.
O Clube do Livro Curto recebe a escritora Maria Alice Stock, autora do livro Maneiras de Temer o Fim do Mundo, publicado pela editora Helvetia Edições. Maria Alice Stock desde cedo desenvolveu intimidade com a leitura e a escrita, criando suas primeiras histórias na máquina de escrever que ganhou aos oito anos. Formou-se em jornalismo pela Universidade de São Paulo e fez pós-graduação em Estudos do Desenvolvimento pelo Graduate Institute de Genebra, onde mora com o marido e a filha. Como poeta, foi finalista do Festival de Poesia de Lisboa em 2022. Alice também é tradutora do francês e do inglês para o português. Entre outras, traduziu obras de Khushwant Singh, Kenneth Cook, Conan Doyle, India Desjardins e Laurie Frankel. A cada quinze dias, publica a newsletter “Lápis Lázuli”, em que fala de suas leituras, de processos criativos e da vida possível no contexto atual de urgência climática. O livro de crônicas “Maneiras de temer o fim do mundo” marca sua estreia como autora. Sejam bem-vindos ao Clube do Livro Curto, o podcast dedicado às obras literárias que, apesar de breves, prometem grandes emoções. Quem comanda este projeto é Sandra Acosta (@sandramtca) escritora e sua anfitriã nesta jornada literária. A cada episódio, conversaremos com o autor ou autora de uma obra de até 150 páginas e debateremos os temas e personagens que trazem vida a essas histórias. Compre o livro aqui: https://amzn.to/4gA0Yyq Deixe o seu like e se inscreva no canal! :)
Volker Turk pede respeito às Convenções de Genebra e ao direito internacional humanitário; Unicef prevê que no ritmo atual, evacuação de 2,5 mil crianças precisando de cuidados urgentes levaria “sete anos”.
A Ana Seixas foi para o Dubai, nos EAU, por 6 meses e está por lá há quase 20 anos. O Pedro Delgado Simões saiu do nosso país em 1994, correu meio mundo e está agora em Genebra, na Suiça. Hoje juntam-se à conversa.
A Ana Seixas foi para o Dubai, nos EAU, por 6 meses e está por lá há quase 20 anos. O Pedro Delgado Simões saiu do nosso país em 1994, correu meio mundo e está agora em Genebra, na Suiça. Hoje juntam-se à conversa.
Episódio 7️⃣3️⃣º 🥸 507 anos da Reforma Protestante. 💥 Nessa 2ª quinzena do mês de outubro teremos uma sequência de episódios contando um pouco do que a história deixou registrada em livros sobre a Reforma do século XVI. 🤎 Para começar, mostraremos algumas imagens e falaremos do Musée International De La Réforme - Genebra (Cr de Saint-Pierre 10, 1204 Genève, Suíça); além de lugares onde João Calvino andou, pregou e ensinou sobre a Palavra de Deus com seus colegas da Reforma. reforma-protestante museu-da-reforma-protestante
TUTAMÉIA entrevista Paulo Sérgio Pinheiro, presidente da comissão independente internacional da Organização das Nações Unidas (ONU) de investigação sobre a República Árabe da Síria, em Genebra. Integrou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos (OEA). É professor titular de ciência política (aposentado) da Universidade de São Paulo (USP), pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da USP, desde sua fundação em 1987. Integrou a Comissão Nacional da Verdade (2012 a 2014). Foi ministro da Secretaria de Estado de Direitos Humanos do governo Fernando Henrique Cardoso. Foi fundador, com Severo Gomes, e membro da Comissão Teotônio Vilela de Direitos Humanos (1983 a 2016). Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...
Duas delegações do Cimi – Conselho Indigenista Missionário - estão na Europa, uma participando da terceira caravana pela ecologia integral, uma iniciativa da rede Igrejas e Minorias, e outra acompanhando o Conselho de direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra. Em Paris, participantes dos dois grupos se reuniram nesta segunda-feira (30) com associações locais para falar de seus objetivos e compartilhar experiências. Quando Lula subiu a rampa do Planalto em janeiro de 2023, acompanhado por uma amostra da diversidade brasileira, incluindo o cacique Raoni Metuktire, de 90 anos, líder do povo Kayapó, pensou-se que a questão indígena seria tratada com a merecida atenção depois de quatro anos de destruição promovido pelo governo Bolsonaro. Mas um grupo de indígenas brasileiros está na Europa para denunciar que o descaso, os assassinatos e o desmatamento da floresta continuam.Gláuber Sezerino, do Crid, uma rede de organização de solidariedade internacional, e co-presidente da associação Autres Brésils foi o mediador do encontro entre representantes de povos indígenas, especialistas e associações locais e internacionais.A caravana tem como tema o questionamento da tradição e da transição energética e as suas consequências para os territórios indígenas, com vários exemplos na América Latina. Já a delegação do CIMI nas Nações Unidas veio com o propósito principal de denunciar toda a violência recente sofrida pelos povos indígenas na luta por seus territórios.Leis à base de canetadas e balas “No nosso país eles estão valorizando mais agro do que o povo indígena”, denuncia Simão Kaiowá, que falou sobre a violência sofrida pelos povos originários no Mato Grosso do Sul, onde um projeto de ferrovia deve passar por 24 territórios indígenas. “E a gente pede o apoio e espera que a denúncia chegue mais uma vez à ONU sobre essa violência que acontece com o nosso povo”. As leis hoje são feitas à base de canetadas e balas, diz Simão, que carrega uma bala alojada perto do coração, resultado de um atentado.“Eu venho do Vale do Jequitinhonha e atualmente meus dois povos vivem nessa região, depois de terem sido desterritorializados por empresas que dizem ser desenvolvimentistas”, diz Ytxaha Pankararu/Pataxó. “Primeiramente, meu povo Pankararu foi impactado pela hidrelétrica da Chesf, inundou um território e houve muitos conflitos no nosso território. Então, minha família teve que sair e meu povo Pataxó também. Também há os conflitos territoriais causados pela monocultura e grandes fazendas ao redor.”De olho no lítio“Então meu povo foi expulso e tem mais de 30 anos que a gente está no estado de Minas Gerais, que é um estado também muito afetado pela mineração”, diz Ytxaha, citando Brumadinho. “E todo esse discurso que vem causando violência aos nossos corpos e nosso território também”, lamenta, lembrando que o Vale do Jequitinhonha guarda uma cobiçada reserva de lítio.Já Railson Guajajara falou sobre o avanço do desmatamento na Amazoônia, destacando o Maranhão, um dos estados onde a floresta desaparece com mais velocidade. Uma das primeiras consequências é a escassez de água, que afeta o povo Guajajara e outros núcleos de contato recente que vivem isolados. “Os grandes países gastam milhares e milhares de dólares e de euros para fazer uma reunião trazendo vários líderes mundiais para tratar das mudanças climáticas. Mas o que estão fazendo para fazer a mudança climática?”, pergunta Railson, lembrando que a problemática não é apenas indígena, mas global.As delegações do CIMI contam ainda com as presenças do antropólogo indigenista Christian Crevels, Matias Benno Rempel, coordenador do Cimi no Mato Grosso do Sul, e do jornalista Renato Santana.
No episódio, Ana Frazão conversa com Bruno Mader, Doutorando em Economia na UFRJ, Mestre em Política Econômica pela Universidade de Genebra (2022) e colunista online da revista Le Monde Diplomatique Brasil. A conversa gira em torno da explicação que Bruno Mader atribui para os juros altos no Brasil: a sua tese é a de que, em nosso país, existe uma coalizão financeira que usa o seu poder político e econômico para elevar juros e garantir receitas em dois importantes mercados: o obrigacionista, no qual se negociam títulos públicos, e o de crédito. Por meio da criação de canais rentistas, o que envolve corrupções institucionais e práticas monopolistas, a coalizão controla os mercados e expropria a renda dos empresários e trabalhadores para si, criando o maior esquema de transferência de renda da história do país. Daí a hipocrisia entre discurso e prática dos agentes financeiros, na medida em que defendem menos Estado, responsabilidade fiscal e concorrência, ao mesmo tempo em que são responsáveis pelo aumento da dívida pública em prol dos rentistas e se beneficiam de estruturas monopolistas. Na conversa, Bruno mostra que, no contexto da financeirização, a verdadeira luta de classes não é entre capital e trabalho, mas sim entre capital financeiro, de um lado, e trabalhadores e capital produtivo de outro. O autor também aborda os principais canais rentistas: (i) influenciar a emissão de títulos pelo tesouro nacional, garantindo que emissões sejam feitas com o objetivo de proteger o setor financeiro de riscos econômicos, (ii) influenciar a definição da taxa Selic, mantendo-a elevada, tal como ocorre com o relatório Focus, que desvia o Banco Central do seu papel democrático, (iii) obstruir a condução da política monetária nacional por meio da indexação financeira, já que, diferentemente de outros países, a maior parte dos títulos emitidos pelo tesouro nacional são indexados ao invés de prefixados e (iv) utilizar o mercado de crédito para sustentar as receitas das instituições financeiras quando a Selic cai, ou seja, quando os três primeiros canais não funcionam. Ao final da conversa, Bruno Mader trata também da autonomia do Banco Central, da insuficiência da redução da Selic para resolver o problema e de possibilidades de soluções estruturais que repensem as instituições monetárias a partir de uma lente democrática. Apresentação: Ana Frazão Produção: José Jance Marques
Salve, salve, Cacdista! Veja os destaques do nosso Resumo de Notícias da semana (30 de agosto e 6 de setembro): - FOCAC: Pequim sedia o Fórum de Cooperação China-África; - Mongólia-Rússia: Vladimir Putin visita Mongólia, membro do TPI, que se recusa a entregar presidente russo; - PIB: Entre países do G20, Brasil é 6ª economia que mais cresceu nos últimos 12 meses; - Venezuela: Justiça Venezuelana emite mandado de apreensão contra Edmundo González, opositor de Nicolás Maduro; - Corte IDH: Corte Interamericana de Direitos Humanos completa 45 anos; - DIH: O aniversário de 75 anos das Convenções de Genebra, pilares do direito internacional humanitário.
Confira nesta edição do JR 24 Horas: Um homem canadense foi preso em Belém por tráfico internacional de drogas. O suspeito foi detido com quatro quilos de cocaína. Ele saiu de Guarulhos, em São Paulo, e tinha como destino Genebra, na Suíça e durante fiscalização em Belém, onde ele fazia conexão, a Polícia Federal encontrou a droga escondida no fundo falso de uma mala. E ainda: Três pessoas morreram e quase 40 escolas suspenderam as aulas durante operação no Rio.
ATENÇÃO: A entrevista foi feita em francês. Para acessar o vídeo com legenda, recomendamos acesse o nosso canal no YouTube ( https://youtu.be/f8rr2Ny_UNE ) Nesse vídeo, Christopher Forey, fala sobre como sua carreira de iluminador, atuando em diversos países europeus, construiu uma perspectiva sobre diferentes núcleos de trabalho dentro da iluminação na Europa. Christophe Forey criou as luzes para inúmeras apresentações de teatro, ópera e dança. Ele trabalha regularmente com os diretores Moshe Leiser e Patrice Caurier: Carmen, Fidelio, Leonore, Traviata, Mazeppa no WNO; Hamlet, Der Rosenkavalier, Pelléas et Mélisande, O Anel de Nibelungo, Don Carlo no Grande Teatro de Genebra; La Cenerentola, Turco na Itália, Maria Stuarda na Royal Opera House em Londres; Clari de Halevy, Gesualdo de M-A Dalbavie, Mosè, Comte Ory, Otello de Rossini na Ópera de Zurique; Giulio Cesare de Handel, Norma de Bellini, Iphigénie en Tauride de Gluck, O italiano em Argel de Rossini no Festival de Salzburgo, Giovanna d'Arco de Verdi no Scala de Milão; Don Giovanni e Nozze di Figaro de Mozart, A Coroação de Poppea de Monteverdi para Angers-Nantes-Opéra, Teseo de Händel no Teatro de Viena, etc. Ele também trabalhou com Günther Krämer, Lucinda Childs (Orfeo, Canções de Antes, Œdipus-Rex, O Mandarim Maravilhoso de Bartok), Silviu Purcarete (Parsifal de Wagner), Robert Gironès (Argélia 54-62 de Jean Magnan), Bruno Boëglin (Roberto Zucco de BM Koltès), Jean-Marc Bourg (Uma frase para minha mãe de Christian Prigent), Benjamin Dupé, Jean-Claude Berutti, Sarath Amarasingam, Cédric Dorier (incluindo Danse Delhi de Ivan Viripaev), Vincent Huguet (Os Contos de Hoffmann em Bilbau).
Salve, salve, Cacdista! Veja os destaques do Resumo de Notícias da semana (9 a 16 de agosto): - Gaza: EUA apresentam nova proposta de cessar-fogo imediato; - DIH: 2024 marca os 75 das Convenções de Genebra e de seus Protocolos; - Mpox: OMS declara surto como emergência de saúde pública global; - Venezuela: Brasil sugere novas eleições ou governo de transição; - Brasil-China: Países comemoram 50 anos de relações diplomáticas.
Os destaques do Jornal da Manhã dessa sexta-feira (14): Arthur Lira busca relatora para PL que equipara aborto a homicídio. Proposta que muda regras para aborto é alvo de protestos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Florianópolis. Fernando Haddad pede intensificação na revisão de gastos pra atingir meta fiscal. Lula defende Fernando Haddad em Genebra, na Suíça. Mauro Cid e pai são intimados a prestar novo depoimento para a Polícia Federal. Lula será recebido pelo Papa, no Vaticano, entre outros. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Salve, salve, Cacdista! Veja os destaques do Resumo de Notícias da semana (7 a 14 de junho): - ACNUR: deslocados à força no mundo chega ao recorde de 120 milhões; - UE: Extrema direita avança em votação do Parlamento Europeu; - Gaza: CSNU aprova resolução sobre cessar-fogo entre Israel e Hamas; - COI: ONU conclui que Israel e Hamas cometeram crimes de guerra; - OIT: Lula participa como orador principal do Fórum Inaugural da Coalizão Global para a Justiça Social, em Genebra; - G7: Lula é convidado em reunião do G7, na Itália; - CRPD: Senadora brasileira Mara Gabrilli é eleita para o Comitê sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU.
O presidente Lula defendeu o ministro Fernando Haddad, chamando-o de “extraordinário”, a quem cabe o mérito de tentar “ajudar os empresários” com a MP da Compensação, devolvida pelo Legislativo. E disse que o debate sobre desoneração agora depende do Senado e dos empresários. E, Genebra para o G7, o presidente ainda defendeu atenção a um novo paradigma global, modificado após a pandemia e nas relações de trabalho. Por aqui, ministro Flávio Dino não se declara suspeito para relatoria do inquérito em cima do ex-colega Juscelino Filho, acusado de corrupção e formação de quadrilha. See omnystudio.com/listener for privacy information.
A primeira-dama Janja apareceu em Genebra, na Suíça, ao lado do presidente Lula em mais uma viagem internacional nesta quinta, 13.No desembarque, ela foi flagrada pelas lentes de Ricardo Stuckert, o fotógrafo oficial de Lula.Ser Antagonista é fiscalizar o poder. Apoie o jornalismo Vigilante: https://bit.ly/planosdeassinatura Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Após o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, da União Brasil, ser indiciado pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa, Lula afirmou que o integrante do seu governo tem o direito de provar que é inocente.O petista deu a declaração em Genebra, na Suíça, onde participou de uma conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT).Em outro momento, Lula disse que só Juscelino “sabe a verdade” e que, se o ministro não cometeu um “erro”, deve “brigar pela sua inocência”.Felipe Moura Brasil e Carlos Graieb comentam:Ser Antagonista é fiscalizar o poder. Apoie o jornalismo Vigilante: https://bit.ly/planosdeassinatura Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Ao comentar a invasão da Ucrânia pela Rússia, Lula afirmou nesta quinta-feira, 13, que, “se não tem conversa” entre os dois países, é porque Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky “estão gostando da guerra” — equiparando, mais uma vez, o agressor à vítima. Ele deu a declaração em Genebra, na tentativa de justificar sua ausência em uma reunião convocada pelo governo suíço para discutir o conflito causado pelo autocrata russo. Felipe Moura Brasil e Carlos Graieb comentam:Ser Antagonista é fiscalizar o poder. Apoie o jornalismo Vigilante: https://bit.ly/planosdeassinatura Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
*) Em mais uma viagem internacional, o presidente Lula (PT) está na Europa. Nesta quinta-feira, ele participou da Conferência Internacional do Trabalho em Genebra, na Suíça. Aproveitou a oportunidade para, por exemplo, criticar o avanço da direita no mundo. Aliás, a viagem de Lula acontece em um momento em que o mundo observa o avanço de partidos de direita nas eleições do parlamento europeu. Para o Brasil, esse cenário pode afetar um tema que há muito tempo vem sendo debatido e discutido: o acordo comercial Mercosul-União Europeia. Também na passagem pelo velho continente, Lula vai participar como convidado da Cúpula de Líderes do G7, em Borgo Ignazia, na Itália. Lá, o brasileiro terá que lidar com uma espécie de saia-justa diplomática: tentar evitar ao máximo se envolver na principal discussão do evento, que é a guerra na Ucrânia.Este episódio do podcast 15 Minutos fala sobre a viagem de Lula a Europa e essa possível saia-justa diplomática. A convidada para falar do assunto é a Carinne Souza, da equipe de República da Gazeta do Povo, que assina reportagem sobre os temas.
Nas celebração do Dia de Portugal em Genebra entre os expatriados, o primeiro-ministro de Portugal pede que luso-suíços não percam laços com o país de origem e fala em acolhê-los. Marcelo Rebelo de Sousa diz que a Suíça não seria a mesma sem os portugueses.
O Palácio do Planalto confirmou nesta terça-feira, 4, que o presidente Lula viajará para Genebra, Suíça, onde participará da reunião da Organização Internacional do Trabalho (OIT).O evento acontece em 13 de junho, na semana dos namorados. Em Genebra, o chefe do Poder Executivo deve se reunir com o diretor-geral da OIT, Gilbert F. Houngbo.O encontro faz parte da 112ª Conferência Internacional do Trabalho.Ser Antagonista é fiscalizar o poder. Apoie o jornalismo Vigilante: https://bit.ly/planosdeassinatura Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Brasileiros que moram fora se mobilizam numa rede de solidariedade para ajudar as vítimas das chuvas catastróficas que deixaram milhares de desabrigados no estado do Rio Grande do Sul. Na Suíça, há cinco pontos de coleta de roupas de inverno, que só foram possíveis através da motivação de brasileiros que conseguiram até um avião para enviar as vestimentas na próxima semana. Valéria Maniero, correspondente da RFI em LausanneCom os esforços de um grupo de brasileiros, um avião vai partir da Suíça contendo doações para o Rio Grande do Sul, que enfrenta a maior tragédia climática da história do estado. A ideia principal da mobilização é para enviar roupas de frio às vítimas das chuvas que precisam de ajuda nesse momento.Felipe Eidam, da empresa de turismo Swiss Xperience, que mora no cantão de Zurique há 18 anos, e trabalha na área de receptivo de luxo, contou à RFI detalhes da organização da iniciativa. Ele é um dos brasileiros que tornaram essa ação possível. Felipe explicou como foi possível conseguir um avião para apoiar a entrega das doações.“Isso tudo começou com uma iniciativa minha e do Casal sem CEP (dupla de brasileiros que viaja o mundo), tentando achar uma forma de ajudar. Aí eu contactei um amigo meu, que tem um cargo importante na UPS (empresa internacional de logística e entregas). Ele, internamente, fez uma movimentação e conseguiu dos superiores essa autorização, disponibilizando uma carga para que nós pudéssemos conseguir (enviar)”, contou.Ele diz que essa ajuda de tão longe pode ser pequena, mas “tem muito valor para gente se sentir parte desse corpo que está ajudando o nosso povo lá do Rio Grande do Sul”. Segundo Felipe, a iniciativa se espalhou muito rápido, “de uma forma que não estávamos esperando”.Com a ajuda da Bruna Aeppli, jornalista e influenciadora digital que mora na Suíça, criadora do canal 'Do outro lado do Mundo' nas redes sociais, a iniciativa foi rapidamente divulgada.“Todo mundo abraçou a causa e está funcionando muito bem. Hoje, nós estamos com muitos voluntários trabalhando aqui na parte administrativa. São muitos grupos de WhatsApp espalhados por região, pessoas empenhadas em buscar doações de quem não tem carro para levar até os pontos de coleta”.Felipe explicou que há cinco pontos de coleta em toda a Suíça disponibilizados pela UPS: “A empresa vai fazer a logística interna aqui, juntando tudo em um depósito e, após isso, nós faremos uma triagem em Genebra, na semana que vem, para então dar continuidade na parte de logística. E essa parte será feita toda feita pela empresa”, detalhou.Brasileiros de vários países da Europa se mobilizamSobre a participação da comunidade brasileira que mora em outros países da Europa, Felipe revelou que há uma mobilização de diversos grupos com intenção de doar roupas, principalmente de inverno.“Tem muita gente doando, está difícil até para nós ponderarmos isso porque o pessoal da Europa está se mobilizando, tanto os meus números como os dos administradores dos grupos de WhatsApp não param com pedidos da Itália, de Portugal, da França, da Alemanha. Todo mundo querendo trazer doações para a Suíça. Já tivemos pedidos de carretas. Infelizmente, nós não podemos atender por ser uma carga limitada”, explica Felipe.Leia tambémBrasileiros na França se mobilizam para ajudar vítimas das inundações no Rio Grande do SulUm pedido: mais empresas para ajudarDe acordo com Felipe, o intuito é tentar mobilizar outras empresas e mais parceiros para ajudar na ação. “Pedimos que outras empresas se mobilizem e nos ajudem para que essas doações cheguem lá no Brasil. São doações bem importantes: roupas de inverno somente. O nosso intuito é contribuir com algo que não esteja já no padrão das doações lá (no Brasil). E as nossas roupas de inverno daqui da Suíça, com certeza, farão diferença para o inverno que está chegando na região Sul do Brasil”, acredita ele. Ainda não há data definida para que as doações saiam da Suíça. O próximo passo, segundo ele, vai ser avaliar a quantidade de peças recebidas.“Quando fecharmos toda essa doação na quarta, dia 22, iremos avaliar e fazer uma triagem. Assim que estiver definida essa triagem, no próximo dia, a carga já deve estar partindo para o Brasil. A questão da distribuição está sendo acertada com a UPS. Nosso intuito é que chegue essa carga em boas mãos, que nós possamos saber que ela foi entregue para as pessoas que realmente necessitam e, por isso, estaremos depositando toda a nossa confiança nessa empresa parceira que está viabilizando o envio”.Famílias de brasileiros apoiam a açãoA brasileira Sandra Ruthes, que é do Paraná e mora na Suíça há quatro anos e meio, foi uma das brasileiras que se uniram ao projeto. A professora de dança separou roupas dela, do marido e da filha para doar para as famílias do Rio Grande do Sul. Sandra destacou a importância em ajudar, mesmo vivendo em outro país. “Eu vibrei quando soube desse avião saindo da Suíça com destino ao Brasil com o apelo de levar, daqui para lá, as roupas de frio. Eu nasci no sul, vivi muitos anos lá e, agora chegando o inverno, nós sabemos que a gente lá no Brasil não está preparado, não é como aqui que você chega em casa e está tudo quentinho”, relembrou.“E essas pessoas perderam praticamente tudo. Isso deixa a gente muito triste, de mãos amarradas aqui. E o que a gente mais gostaria era de estar lá na linha de frente, ajudando essas pessoas, então, o coração fica muito apertado. Essa história do avião veio a calhar”, disse a professora.Sandra mostrou à reportagem da RFI como separou com o uso de etiquetas os tipos de “roupas quentinhas” para doar, indicando os tamanhos e se as peças eram femininas ou masculinas.“A gente está começando o processo com as roupas da minha filha, mas eles estão precisando muito de roupas de adultos, tamanho grande, então, eu vou catar também no armário do meu marido. Estou lavando todas as roupas para mandar tudo limpinho porque eles estão com essa dificuldade lá também, de não ter muito recurso para lavar roupa. Quando mais organizado, mais separadinho, limpinho a gente conseguir mandar, melhor. É aquela velha história: é pouquinho, mas de pouquinho em pouquinho, a gente consegue fazer muito", animou-se paranaense.
Quando o rico banqueiro Édouard Stern não compareceu a uma reunião importante, os seus colegas ficaram preocupados com a possibilidade de ele ter sofrido um ataque cardíaco, pois ele vivia sob muita pressão no trabalho. Não era comum ele faltar, e por isso seus colegas tentaram contata-lo sem sucesso, até que no dia primeiro de março de 2005, alguns colegas foram ao seu apartamento, que era num dos bairros mais exclusivos de Genebra, para ver se ele estava em casa, e o que eles descobriram foi uma cena de crime terrível. Édouard estava vestido com um traje de látex da cor da sua pele e outros elementos sadomasoquistas foram descobertos em seu quarto, junto a muito sangue. Bom, vocês já sabem né? Peguem o fone de ouvido, se acomodem e se preparem!!
Ricardo Luz entrevista Igor Matias, doutorando em Sistemas de Informação na Universidade de Genebra, na Suíça, e Mestre em Engenharia Informática pela UBI, encontrando-se a desenvolver uma forma de detetar a doença de Alzheimer pré-clínica com o uso de um smartphone e smartwatch. Assistir no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=odKEcuyiW-g
Está de cara nova a Fundação que leva o nome do escritor Paulo Coelho e da artista plástica Christina Oiticica, em Genebra, na Suíça. E de casa nova também. Na verdade, um prédio inteiro, de três andares, onde funcionava antigamente um banco, vai abrigar a fundação do casal. Segundo a imprensa, eles pagaram o equivalente a R$ 80 milhões pelo prédio, que tem até caixa-forte no subsolo e fica numa área nobre em Genebra. Depois de 3 anos de reforma, a Fundação vai abrir suas portas este ano. Valéria Maniero, correspondente da RFI em Genebra, na Suíça“Eu tenho uma grande alegria de ter uma Fundação aqui em Genebra que reúne toda a minha obra, que abre espaço para eventos e cursos, que está 100% operacional”, disse o escritor Paulo Coelho sobre o projeto.Toda a obra de Coelho estará reunida no local. Há referências, por exemplo, à fase musical de Paulo Coelho, com exemplares de discos com Raul Seixas, Vanusa, Fábio Jr. e Rita Lee. No futuro, as salas serão equipadas com fones de ouvido para os visitantes escutarem as músicas dele.Além disso, há lembranças da infância do escritor, como um sapatinho de quando era bebê e as medalhas que ganhou nos tempos de escola. Manuscritos, assim como arcos e flechas que ele utilizava serão expostos e a máquina de escrever que ganhou com 15 anos ocupa um lugar de destaque.Como o sonho de Paulo era ser escritor, preferiu ganhar o objeto de presente a uma viagem para a Disney. A máquina, aliás, está sobre a famosa mesinha em que escreveu “O Alquimista”, “Brida” e “Diário de um Mago”. O fardão da Academia Brasileira de Letras (ABL) e os prêmios recebidos da França também estão expostos. Quem for visitar poderá ver a ficha de quando Paulo Coelho foi preso na ditadura e os relatórios do hospital psiquiátrico, onde foi internado três vezes. Na coleção, ainda há objetos pessoais, como a capa da fase de mago, a jaqueta de quando era hippie, fotografias de vários momentos da vida do escritor, a coleção de cartões e presentes de leitores. Há de 2.700 a 3 mil livros expostos, em 82 línguas, ou seja, um exemplar de cada edição dos livros dele. Espaço maior para preservar a memória do trabalho dos doisEm Genebra, no apartamento onde mora com o marido, a artista Christina Oiticica deu entrevista à repórter da RFI e explicou por que resolveram montar o espaço dedicado à obra e à vida dos dois. “A gente decidiu mudar de lugar, fazer esse espaço maior, porque tem um acervo muito grande. O Paulo tem muitos livros publicados, graças a Deus, no mundo inteiro. Só 'O Alquimista' tem mais de 80 traduções. Então, a gente precisava realmente de um espaço para as pessoas que gostam de pesquisar, de conhecer a vida do escritor. E do meu lado, eu tenho muitos trabalhos. Faço muitas exposições, então, queria mostrar também um pouquinho do meu percurso. A gente precisava de um espaço maior para poder mostrar o trabalho e preservar a memória do nosso trabalho”, explicou. AcervoChristina Oiticica explica que as obras já terminaram, mas faltam alguns detalhes, mas a fundação deve ser inaugurada este ano ainda e as visitas devem ser feitas com hora marcada. “A pessoa vai poder visitar, fazer a sua pesquisa. Não tem preço de ingresso, é grátis, e vai encontrar muita coisa sobre as nossas vidas. Por exemplo, todo o percurso do Paulo como escritor, antes, como músico, um pouco da história pessoal, os prêmios que ele recebeu. É a nossa história que está ali nesse imóvel”, explica.O acervo foi distribuído por andar. No primeiro, a parte do Paulo, no de cima, a dela. O projeto é do arquiteto Marcelo Mendonça. “Lá tem todos os livros dele, os prêmios, vai ter uma parte das músicas, tem uma sala para passar vídeos de conferências dele, da biografia dele também. No segundo andar, é a minha parte, então, tem alguns trabalhos meus, uma parte de vídeo, porque para o meu trabalho é muito importante todo o processo. Tem a minha história”, explica.Capelinha para santa e, na caixa-forte, vídeo sobre ditaduraÉ também um lugar com direito a capelinha dedicada à santa de devoção do casal e até caixa-forte. “No subsolo, tem uma pequena capelinha de Santa Dulce, uma pequena sala de exposição para alguns trabalhos novos meus e alguns trabalhos de alguém que a gente queira apresentar, algum artista brasileiro, suíço ou de qualquer nacionalidade. Tem muitas fotos contando a nossa vida”. Ela explica que no cofre “vai ter um vídeo contando um pouco sobre o Paulo, da fase em que ele foi preso na ditadura militar, no Brasil, e vai ter também a parte do hospital psiquiátrico”.“A gente achou que o cofre era interessante e resolveu não demolir. A gente falou: não, vamos deixar o cofre e aí vamos contar um pouco dessa parte escura, que faz parte da vida, mas que é uma parte não muito feliz, não muito agradável”. Fundação ajuda crianças e doentesSegundo a artista, a Fundação existe de duas maneiras: uma invisível e outra visível. À RFI, ela explicou que a invisível é mais importante por fazer trabalhos no Brasil e na Suíça. “No Brasil, a gente faz com os Meninos de Luz, na favela Pavão Pavãozinho, que são 450 crianças que entram no berçário e vão até a universidade. Temos o hospital de Santa Dulce, na Bahia e o orfanato de Nhá Chica, em Minas. Então, tem esse trabalho que a gente faz com as crianças, os doentes. Esse trabalho é muito mais importante do que o imóvel em si, o prédio em si. E aqui na Suíça também a gente ajuda família de prisioneiros, Caritas, Médicos sem Fronteiras”, contou. De um andar para um prédio inteiroA fundação saiu do térreo de um edifício para um prédio inteiro, de 200 para 840 metros quadrados. “O Paulo tem muita coisa, muitos prêmios, muitos livros, muita história. E, realmente, a antiga fundação não tinha essa capacidade. Também para mostrar os meus trabalhos. E aí a gente resolveu fazer uma coisa assim mais definitiva. O local é mais central, melhor, de fácil acesso, e pensando também em abrir para o público. Ela está muito bonita”, diz.O significado do lugar Christina diz que é difícil responder o que o espaço significa para ela. É um pouco o lugar que vai mostrar uma parte do trabalho deles. “Mas como eu falei, não é a coisa mais importante. É lógico, a gente, um dia, vai morrer, então, vai ficar um pouco dessa história assim visual para as pessoas verem o legado. Mas eu acho que tem outras coisas mais importantes, a ajuda às pessoas que precisam, os livros que chegam na casa dos leitores. Tem muita gente que diz: a minha vida mudou depois que li esse livro, são muito gratas. O espaço é bom para concentrar o nosso trabalho, o que é super importante também, o mais importante. Mas esse trabalho viaja mais do que fica estático ali naquele prédio”, afirma.
BREAKING NEWS! Esse saiu do forno mesmo. Esperamos sair o veredito parcial da CIJ sobre a acusação de genocídio contra Israel para terminar o episódio. Menu: Bloco 1 - Biden diz que Netanyahu não refutou possibilidade de se criar Estado Palestino após a guerra. Netanyahu nega. - Não repasse de impostos e proibição da entrada de palestinos em Israel para trabalhar deixa a Autoridade Palestina em vias de colapso. - Tribunal de Haia divulga veredito parcial no julgamento de Israel por crime de genocídio. Segue o jogo. Bloco 2 - Operação intensa em Khan Yunis, maior cidade do sul de Gaza. - Edifício da UNRWA é atingido e Israel e Hamas trocam acusações. - Israel cria buffer-zone de 1km dentro de Gaza. - Ataque a tanque termina com 21 soldados mortos. - Crise diplomática entre Israel e Catar após divulgação de conversa entre Netanyahu e famílias de sequestrados. - Famílias de sequestrados sobem o tom das manifestações e a violência policial aumenta. Bloco 3 - Conselheira Jurídica do Governo discorda de projeto de lei que proíbe defensores públicos de defenderem terroristas. - Novo chefe do sistema carcerário diz que tomará medidas para piorar a condição dos presos de segurança palestinos. - Chefe do exército pede que o Crítico Geral do Estado não intervenha na guerra por questões de segurança nacional. - Pesquisa da Iniciativa de Genebra mostra que maioria em Israel quer Estado palestino e fim da guerra. - Em queda total nas pesquisas, Netanyahu não tem mais condição de dirigir o país. - Deputada Tali Gottlieb difunde teoria da conspiração e é reprimida pelo chefe do Serviço de Segurança. Para quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link par a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuro No exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuro Nós nas redes: twitter - @doladoesquerdo e @joaokm instagram - @doladoesquerdodomuro youtube - playlist aqui Episódio #233 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
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A Ministra da justiça de Moçambique responsabilizou os agentes da polícia que dispararam mortalmente contra cidadãos que participavam nas manifestações de protesto contra os resultados das eleições autárquicas. Helana Kida defendeu que as pessoas que foram identificadas devem ser responsabilizadas, sublinhado, não ter ainda acesso aos processos. A ministra da justiça de Moçambique não avançou com o número de pessoas que perderam a vida nas manifestações. O governo moçambicano fala em dois óbitos, enquanto a sociedade civil contabiliza pelo menos seis vítimas mortais.Esta semana, os partidos extra-parlamentares contestam os resultados divulgados pela Comissão Nacional de Eleições, que dão vitória à Frelimo nas eleições autárquicas, e pedem a dissolução da Comissão Nacional de Eleições e do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral. O presidente da União Eleitoral, Hipólito Couto, defendeu que as eleições autárquicas não foram livres justas e muito menos transparentes, sublinhando que a única solução é a impugnação dos resultados anunciados pela CNE.O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, está em Riade, na Arábia Saudita, onde participou esta sexta-feira, 10 de Novembro, na primeira cimeira Arábia Saudita / África. A Arábia Saudita já assinou acordos no valor de mais de 500 milhões de dólares com países africano para reforçar a cooperação política, económica e social entre este gigante petrolífero e o continente africano.Na Guiné-Bissau, a situação no Supremo Tribunal de Justiça continua na berlinda depois da demissão do respectivo presidente, num braço de ferro com outros juízes do órgão. O chefe de Estado pronunciou-se esta semana pela primeira vez sobre o caso.Cabo Verde anunciou na terça-feira, 7 Novembro, em Genebra, que pretende candidatar-se ao Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, anunciou a ministra da Justiça, Joana Rosa. A candidatura fechou a intervenção da ministra da Justiça cabo-verdiana na sessão da Revisão Periódica Universal, em que destacou algumas das metas alcançadas desde 2018, data da última avaliação, e que serviram para mostrar como o país tem respondido à maioria das 159 recomendações colocadas na altura.Cabo Verde anunciou esta semana dois casos de dengue, confirmados em laboratório. No total, são seis os casos suspeitos, localizados em diferentes bairros da Praia, capital do país, e notificados pelo Hospital Agostinho Neto. Ângela Gomes, a directora-nacional de Saúde, disse que o alerta é geral e pediu colaboração de todos para eliminar qualquer foco de mosquitos, portadores da doença. O Aeroporto António Agostinho Neto foi inaugurado esta sexta-feira em Luanda pelo Presidente, João Lourenço. Um empreendimento que a prazo vai acolher voos comerciais, domésticos a partir de Fevereiro, e , a partir de Junho, com voos internacionais, substituindo o actual aeroporto, construído em 1954. Numa primeira fase o Aeroporto acolhe apenas voos de carga, explicou o ministro dos transportes, Ricardo d'Abreu.
Neste episódio, o correspondente internacional Américo Martins relata os últimos acontecimentos da guerra entre Israel e Hamas diretamente de Ramallah, na Cisjordânia. De Nova York, a repórter Mariana Janjácomo faz uma retrospectiva da semana no Conselho de Segurança da ONU, que continua no esforço diplomático de encontrar uma resolução para o conflito. Em entrevista ao podcast, o embaixador e ex-Chefe da Delegação do Brasil para Assuntos de Desarmamento e Direitos Humanos em Genebra, Marcos Azambuja, avalia que “o problema não reside nas Nações Unidas, e sim no poder mundial, que é dividido entre potências que não se entendem”. “As Nações Unidas têm um poder consultivo intacto e foram sempre muito prejudicadas pelas divisões de interesses entre as grandes potências”, analisa o também conselheiro do Centro Brasileiro de Relações Internacionais. “O que a ONU não tem é poder para resolver a controvérsia dos interesses dos seus grandes sócios fundadores – quando a Rússia, a China, a Inglaterra, a França e os Estados Unidos não estão de acordo, um deles tem poder para paralisar o sistema.” Apresentação: Américo Martins e Camila OlivoProdução: Bruna Sales e Isabel CamposEdição: Raphael Paco
O Brasil assume um papel importante no G20 este ano e o presidente Lula da Silva (PT) já se movimenta para colocar o país em destaque nas discussões sobre as mudanças climáticas. Um dos principais vilões do aquecimento global são os combustíveis fósseis. O tema vem sendo discutido pelo bloco, mas ainda não há consenso. No Brasil, o governo anunciou algumas medidas importantes nesse sentido. Para analisar esse cenário convidamos para o episódio desta semana nossos consultores Anna Marszolek, Érico Oyama e Vito Villar. Na quinta-feira (14) foi lançado o programa Combustível do Futuro. Na avaliação dos nossos especialistas, o lançamento foi uma formalidade, já que diversas ações inclusas no programa já estão sendo aplicadas. Dentre as medidas, o governo quer promover uma integração da Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) e estabelecer o Programa Rota 2030 Mobilidade e Logística, e o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE Veicular) para mitigar as emissões de gás carbônico no Brasil. Nossos consultores também analisam os principais pontos do Projeto de Lei, como a criação do Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação (ProBioQAV), que determina aos operadores aéreos a redução das emissões de dióxido de carbono entre 1% a partir de 2027; e também o Programa Nacional do Diesel Verde (PNDV), que integra o esforço para a transição energética e para a redução da dependência externa de diesel derivado de petróleo, dentre outras medidas. Já durante a reunião da Cúpula do G20, foi lançada a Aliança Global para Biocombustíveis com a adesão de 19 países e 12 organizações internacionais a fim de fomentar a produção sustentável e o uso de biocombustíveis. O Brasil integra a iniciativa sendo um dos três principais produtores de biocombustíveis do mundo, juntamente com os Estados Unidos e Índia. Uma das estratégias da aliança é criar um “cinturão de bioenergia” na zona tropical. Todo esse cenário, apesar de desafiador, se mostra positivo para o Brasil e em suas relações internacionais, e nossos consultores analisam os impactos de cada movimentação. Também trazem um resumo da participação da BMJ no Public Forum 2023, organizado pela Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra, Suíça, que nesta edição também focou em sustentabilidade e mudanças climáticas. Não deixe de conferir esse episódio!
No fim de 2022, a Nigéria assinou a devolução de muitas peças do acervo histórico dos Bronzes de Benin que estavam na Alemanha. Em julho, Indonésia e Sri Lanka receberam de volta artefatos mantidos há décadas na Holanda. Está em curso um movimento em todo o mundo para que itens culturais, históricos e científicos sejam retornados de museus de países ricos a seus lugares de origem. O Brasil entra nessa história com duas peças simbólicas: o manto Tupinambá confeccionado no século 16 e há mais 300 anos na Dinamarca, e o valioso fóssil do dinossauro Ubirajara jubatus, que viveu há 110 milhões de anos. Sobre tudo isso, Natuza Nery conversa com Letícia Machado Heartel, especialista em direito internacional do patrimônio cultural pela Universidade de Genebra, e Isabel Seta, repórter do g1 e autora de reportagens sobre o tema. Neste episódio: - Letícia explica por que o principal acordo global sobre a posse de artefatos, estabelecido em 1970, “não resolve a grande maioria dos casos”. E como a nova agenda de diálogo entre França e Burkina Faso deu início a atual onda de restituições pelo mundo; - Ela diz que os “museus universais precisarão se adaptar” aos novos tempos de “combate ativo ao legado colonial que ainda existe nas instituições e países europeus” - ainda assim, afirma, eles estão longe de serem esvaziados, a exemplo do Museu Britânico, cujo acervo tem 8 milhões de objetos; - Isabel relata que nem governo, nem instituições “sabem o que de origem brasileira tem espalhado pelo mundo”, mas que a partir da mobilização da comunidade científica brasileira objetos vêm sendo identificados. É o caso do fóssil do Ubirajara jubatus, que retornou à região cearense do Cariri depois de décadas na Alemanha; - A jornalista conta também a história da devolução do manto Tupinambá - um dos 11 que existem no mundo, e o primeiro a retornar da Europa para seu local de origem. Neste caso, representantes da etnia Tupinambá se envolveram e foram fundamentais para que o objeto fosse devolvido ao Brasil: “São as comunidades que originalmente detinham essas peças que conhecem seu significado e história”.
O Itamaraty confirmou o embaixador Guilherme de Aguiar Patriota como representante permanente do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra. Guilherme Patriota também irá representar o Brasil nas demais organizações econômicas sediadas na cidade suíça. O embaixador é irmão do ex-ministro de Relações Exteriores Antonio Patriota e atualmente ocupa o posto de cônsul-geral do Brasil em Tóquio. Inscreva-se e receba a newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com https://crusoe.uol.com.br/ Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista https://www.tiktok.com/@oantagonista_oficial No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
No #valeAPenaOuvirDeNovo de hoje trazemos o episódio em que Fernando Lima, nosso host supremo, entrevistou a grande pesquisadora Dr. Edenise Garcia! Edenise Garcia possui graduação em Letras - Português/Francês pela Universidade de São Paulo (1984), graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (1994), graduação em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (1987), trabalhando como repórter da revista VEJA (grupo Abril) por 2 anos, mestrado em Ecologia Aquática - Université de Montréal (1997) e doutorado em Ecotoxicologia - Université de Montréal (2000), trabalhou na OMS em Genebra como conselheira em temas relacionados a contaminantes ambientais. Atualmente é diretora de ciências da organização The Nature Conservancy onde coordena a equipe de ciências do Programa Amazônia. Seu enfoque é fazer análises do desmatamento, buscar por alternativas sustentáveis de uso da terra e pesquisar sobre a mudança climática na floresta. Dá uma força para manter o DesAbraçando online e com episódios no cronograma contribuindo financeiramente com nosso projeto: O DesAbraçando é um projeto independente e conta com o apoio dos ouvintes para se manter online e pagar a edição de áudio. Se você curte o projeto, considere apoiar financeiramente. Você pode contribuir a partir de R$ 1,00 no www.apoia.se/desabrace Segue a gente lá nas redes sociais: https://www.instagram.com/desabrace/Instagram https://web.facebook.com/desabrace/Facebook https://twitter.com/desabrace Canal no Telegram: https://t.me/desabrace Visite nossa página: https://www.desabrace.com.br Envie suas pedradas e perrengues: primeirapedra@desabrace.com.br Envie sua resposta para o "Que bicho é esse?": bicho@desabrace.com.br Produção, apresentação e edição: Fernando Lima Decupagem: Senhor A
Alexandre Garcia escreve sobre a repercussão da retirada do Brasil do Acordo de Genebra, que rendeu até nota da CNBB, os processos contra os vândalos que atacaram Brasília e a aparente ignorância de Alexandre de Moraes sobre a Lei Antiterrorismo.