Economia e finanças pessoais
Abrir um negócio é, por essência, um desafio. As burocracias para a abertura, pensar em preços, conquistar clientes e chegar ao lucro são questões que fazem parte das angústias de um empreendedor iniciante. O frio na barriga é ainda maior quando se começa em meio a uma situação atípica ou durante uma crise, como na época da pandemia de Covid-19. Quem viveu uma experiência assim foi Michelle Kallas. Ela trabalhava como advogada em São Paulo, e saiu do emprego fixo e estável para abrir uma marca de chocolates artesanais, a Mica Chocolate. Um mês depois, descobriu que estava grávida. Mesmo com as incertezas, Michelle se manteve firme no negócio e prosperou. Hoje, a marca — que antes funcionava em uma salinha e apenas por encomenda — tem duas lojas físicas e um e-commerce forte. Para ela, o segredo do sucesso foi o planejamento. Em entrevista ao primeiro episódio da nova temporada do podcast Educação Financeira, Michelle compartilha as lições que teve na prática e o que foi essencial para começar um negócio enquanto mantinha a vida financeira bem organizada.
O cenário de contas apertadas, justo em um momento em que os juros no Brasil estão altos e com chances de subir mais, pode gerar preocupações financeiras e até um desânimo na hora de traçar novas metas para essa área da vida na virada de ano. Porém, o país conta com boas oportunidades de investimentos a partir de valores baixos e acessíveis que podem, para além de entregar um retorno financeiro, ensinar e gerar o hábito de investir, mesmo que com pouco. Para a consultora de investimentos Caroline Stange, o primeiro passo é entender qual o perfil de investidor e aprender algumas regras básicas sobre o mundo dos investimentos. Neste episódio do podcast Educação Financeira, entenda qual o cenário de investimentos para o próximo ano e como conseguir investir com pouco dinheiro todo mês para ter um retorno de R$ 1 mil só em 2025.
A época de fim de ano pode ser cheia de gastos, mas também é marcada pela chegada de mais dinheiro na conta de milhões de brasileiros, com o 13º salário para quem trabalha com carteira assinada, além de eventuais bonificações. Com essa renda a mais, pode surgir a dúvida de onde gastar: pagando dívidas, separando para as contas de começo de ano, com presentes? Para a especialista em renda fixa Marilia Fontes, que é sócia-fundadora da Nord Research, essa é uma boa oportunidade, também, para começar a pensar em uma reserva de emergência. Neste episódio do podcast Educação Financeira, entenda se esse é um bom momento para começar a montar a reserva de emergência e como fazer isso da melhor maneira.
O Natal e todas as confraternizações de fim de ano podem ser um convite às compras por impulso e gastos exagerados. As promoções comuns dessa época, justamente em um momento em que as pessoas estão com mais dinheiro em mãos — com o 13° salário e eventuais bônus de trabalho — e com as celebrações chegando são um combo perfeito para o desejo de consumir, renovar o guarda-roupa ou comprar presentes, por exemplo. No entanto, especialistas também acreditam que essa época, que também é mercado por um renovação de metas de vida, pode ser um ótimo momento para refletir sobre a vida financeira. Neste episódio, Ana Leoni, educadora financeira e CEO da Planejar, fala sobre como o fim de ano pode representar uma boa oportunidade para repensar a forma de consumir e gastar dinheiro e ajustar as rotas para o ano que está chegando. Este é o terceiro episódio da nova temporada do podcast Educação Financeira, que fala sobre como organizar a vida financeira ainda no final deste ano, para começar o próximo com o pé direito.
A primeira parcela do 13° salário de 2024 está prestes a cair na conta de milhões de trabalhadores pelo Brasil e a expectativa é que injete mais de R$ 320 bilhões na economia do país. Esse dinheiro extra que chega no fim do ano, bem próximo ao Natal e Ano Novo, pode ir embora rapidamente entre presentes e preparações para as festas. Porém, se bem administrado, o valor do 13° pode ajudar a melhorar a vida financeira bem na virada do ano, facilitando a realização de novas metas em 2025. Neste episódio, a educadora financeira Mila Gaudêncio fala sobre como o 13° salário pode ser usado para reduzir o endividamento, planejar as contas de começo de ano — como IPTU, IPVA e féria —, realizar compras de desejos importantes e evitar que o próximo ano já comece com arrependimentos financeiros. Este é o segundo episódio da nova temporada do podcast Educação Financeira, que fala sobre como organizar a vida financeira ainda no final deste ano, para começar o próximo com o pé direito.
O fim de ano se aproxima e, com ele, vêm também as promessas de grandes mudanças e novas metas para o ano que está chegando. Para além de objetivos profissionais e para a saúde, por exemplo, outro tema bastante comum entre os planos para o ano novo são as finanças — de sair das dívidas até realizar grandes sonhos, como comprar uma casa ou realizar uma viagem. Para que esses objetivos sejam mais alcançáveis, especialistas defendem que um bom método e olhar para a vida financeira hoje e traçar novas rotas para o próximo ano. Por isso, neste episódio, o educador financeiro Thiago Godoy explica como fazer um balanço das contas de 2024 e planejar melhor o 2025. Este é o primeiro episódio da nova temporada do podcast Educação Financeira, que vai falar sobre como organizar a vida financeira ainda no final deste ano, para começar o próximo com o pé direito.
O grande tema do noticiário econômico nas últimas semanas foram as taxas de juros nos Estados Unidos. Seguindo as expectativas do mercado financeiro, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e seu presidente, Jerome Powell, finalmente disseram que chegou a hora de cortar os juros, depois de mais de um ano com as taxas no maior patamar em duas décadas, entre 5,25% e 5,50% ao ano. Juros menores são bons para o mercado de ações e outros investimentos mais arriscados. Além disso, com a Selic, taxa básica de juros do Brasil, ainda muito alta, em 10,50% ao ano, mais investidores migram seu dinheiro para o país e isso pode valorizar o real. Neste contexto, especialistas dizem que é um bom momento para quem pensa em começar a investir no exterior, tanto para se proteger do vaivém do dólar, quanto para diversificar os investimentos. No último episódio da temporada sobre as oportunidades de investimentos para o segundo semestre de 2024, o podcast Educação Financeira entrevista Paulo Gitz, estrategista-global da XP Investimentos, e fala sobre qual o momento da economia global, que investimentos devem ser os mais beneficiados pela queda de juros nos Estados Unidos e como aproveitar o momento com cautela.
Com uma taxa de juros ainda bem alta, a renda fixa não deixa os holofotes dos investidores. Mas enquanto a moda é aproveitar os títulos públicos atrelados à inflação, também tem muita gente de olho nos produtos da renda fixa que contam com a isenção do imposto de renda. O governo dá esse benefício para alguns títulos com o objetivo de estimular alguns setores da economia. Quem aproveita é quem compra, que consegue boas rentabilidades sem necessidade de recolher uma fatia para o Leão. No terceiro episódio da temporada sobre as oportunidades de investimentos para o segundo semestre de 2024, o podcast Educação Financeira fala sobre quais são esses investimentos e quais cuidados é preciso ter antes de investir.
Em novo formato, o podcast volta com uma temporada sobre as oportunidades de investimentos para o segundo semestre de 2024.
O Banco Central do Brasil (BC) iniciou um ciclo de cortes na Selic, taxa básica de juros do país, em junho do ano passado. Com as quedas, investimentos e setores que se beneficiam de juros menores voltaram a ganhar destaque entre os investidores, e os fundos imobiliários fazem parte do grupo. Com uma inflação que voltou a pressionar a economia, dólar já perto dos R$ 5,70 e outras incertezas econômicas, porém, o BC interrompeu esse ciclo de baixas muito antes do que o mercado esperava, deixando os juros nos 10,50% ao ano (e com chances de novas altas virem pela frente). Neste contexto, como ficam os fundos imobiliários, que eram uma das grandes promessas do começo de ano? Para Beto Saadia, economista e diretor de investimentos da Nomos, mesmo com os juros altos, esses ativos continuam oferecendo boas oportunidades, mas com alguns riscos que devem ser ponderados. No segundo episódio da temporada sobre as oportunidades de investimentos para o segundo semestre de 2024, o podcast Educação Financeira fala sobre o que são e como funcionam os fundos imobiliários, além de qual o atual cenário para este investimento, com seus riscos e vantagens.
O Banco Central do Brasil (BC) iniciou um ciclo de cortes na Selic, taxa básica de juros do país, em junho do ano passado. Com as quedas, investimentos e setores que se beneficiam de juros menores voltaram a ganhar destaque entre os investidores, e os fundos imobiliários fazem parte do grupo. Com uma inflação que voltou a pressionar a economia, dólar já perto dos R$ 5,70 e outras incertezas econômicas, porém, o BC interrompeu esse ciclo de baixas muito antes do que o mercado esperava, deixando os juros nos 10,50% ao ano (e com chances de novas altas virem pela frente). Neste contexto, como ficam os fundos imobiliários, que eram uma das grandes promessas do começo de ano? Para Beto Saadia, economista e diretor de investimentos da Nomos, mesmo com os juros altos, esses ativos continuam oferecendo boas oportunidades, mas com alguns riscos que devem ser ponderados. No segundo episódio da temporada sobre as oportunidades de investimentos para o segundo semestre de 2024, o podcast Educação Financeira fala sobre o que são e como funcionam os fundos imobiliários, além de qual o atual cenário para este investimento, com seus riscos e vantagens.
Com a proximidade de eleições municipais no Brasil, eleições presidenciais nos Estados Unidos, incertezas sobre quando e quanto os juros vão cair nos dois países, além de uma grande cautela interna com a questão fiscal do governo, o mercado financeiro passou a olhar com atenção para um título do Tesouro Direto brasileiro. O Tesouro IPCA+, que entrega como rentabilidade a inflação acumulada no período do investimento, mais uma taxa prefixada, está oferecendo 6% ao ano atualmente, coisa rara ao redor do mundo. E os especialistas acreditam que essa é uma boa oportunidade para investidores de todos os perfis neste segundo semestre de 2024. Por isso, neste episódio, o analista de investimentos Vitor Miziara explica como funciona o investimento, quais riscos, vantagens, e como escolher a melhor opção. Este é o primeiro episódio da nova temporada do podcast Educação Financeira, que vai falar sobre as oportunidades de investimentos até o fim do ano.
O Plano Real está completando 30 anos. Além de criar a nossa moeda, ele pôs fim a uma inflação que durou décadas e chegou a 2.000% ao ano. Ele nos deu a estabilidade. A explicação econômica sobre como isso aconteceu é muito interessante, mas as histórias de quem fez isso acontecer são muito mais. E é isso o que a gente conta neste podcast: uma história real, de gente real, mas cheia de reviravoltas e acontecimentos improváveis que fizeram a gente chegar lá. - Produção, pesquisa e reportagem: Renata Ribeiro, Lucas Paulino, Renato Ghelfi - Roteiro: Valentina Castello Branco e Mariana Pinheiro - Edição: Thiago Kaczuroski - Coordenação: Cláudia Croitor - Pesquisa no acervo: Jeferson Ferreira e Fábio Luci - Trilha sonora original: Marion Lemonnier
Empreender não é fácil. Apesar de o Brasil ter milhões de empresas abertas, de diversos tipos e tamanhos, muitas enfrentam dificuldades e algumas chegam até a fechar as portas. Mas alguns empreendedores bem-sucedidos compartilham seus aprendizados ao longo do tempo, para ajudar quem pensa em empreender ou aumentar seus negócios. Neste episódio do podcast Educação Financeira, a empresária e influenciadora Mari Maria, dona da Mari Maria Makeup, fala sobre como foi montar a sua empresa, os desafios do empreendedorismo e as melhores estratégias.
A inflação voltou a acelerar no Brasil. Em maio os preços medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tiveram uma alta de 0,46%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumulando uma inflação de 3,93% em 12 meses. O principal vilão do ultimo mês foram os preços dos alimentos, que avançaram 0,62%, com destaques para alguns itens populares, como a batata inglesa, que disparou mais de 20%. E as expectativas para os próximos meses são de uma maior pressão inflacionária, com os consumidores sentindo no bolso esses aumentos de preço. Neste episódio do podcast Educação Financeira, nós vamos falar sobre o que está impactando a inflação atualmente e como os consumidores e investidores podem tentar se blindar do aumento dos preços.
Cerca de 70% dos quase 40 milhões de beneficiários do INSS recebem um salário mínimo, hoje em R$ 1.412, como pagamento mensal, segundo dados divulgados pelo órgão federal referentes à fevereiro de 2024. No entanto, segundo levantamento mensal de análise da cesta básica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), para levar uma vida com tranquilidade sustentando todas as necessidades básicas no Brasil, uma pessoa precisa receber, pelo menos, R$ 6.946. Com base nesses dados, muitos especialistas em educação financeira tecem críticas ao funcionamento do INSS na atualidade e defendem a tese de que, para viver bem na aposentadoria, é necessário começar a investir o quanto antes. Neste episódio do podcast Educação Financeira, Louise Barsi e Felipe Ruiz, que são cofundadores do AGF, falam sobre a atual situação do sistema previdenciário e como investir em ações pensando na aposentadoria.
O dinheiro ainda é um tabu para muitos casais. Lidar com as finanças pessoais junto a um parceiro, segundo especialistas, é uma das principais razões que podem levar ao divórcio. Para evitar a infidelidade financeira e outros problemas com dinheiro, educadores financeiros recomendam que os casais tenham conversas abertas sobre o tema e definam, de forma muito clara, qual modelo de divisão de gastos melhor se encaixa à realidade de cada um. Neste episódio do podcast Educação Financeira, as influenciadoras Gabi Rezende e Michele Passa contam como dividem as contas com seus maridos. Além disso, Ana Zucato, fundadora da fintech para casais Noh, traz dicas de como cada casal pode ter uma relação harmoniosa com o dinheiro.
Há pouco mais de um ano, os clientes da Hurb, antigo Hotel Urbano, começaram a enfrentar ma série de problemas: cancelamentos de reservas, passagens, viagens que eram um sonho e viraram pesadelo, porque os hotéis alegavam que não estavam sendo pagos pela plataforma. O ex presidente da empresa debochou dos clientes e teve que renunciar depois que a história pegou mal. A companhia vive, desde então, um processo de reestruturação financeira. Pouco tempo depois, em agosto, a 123milhas entrou com um pedido de recuperação judicial apenas duas semanas após suspender os pacotes e as emissões de passagens de sua linha promocional, que é aquela que tinha datas flexíveis. O ponto em comum entre essas duas empresas é que o modelo de negócios não era sustentável, com pacotes muito mais baratos que o normal. Com isso, muitos clientes ficaram na mão. Neste episódio do podcast Educação Financeira, nós vamos falar sobre o que aconteceu desde então e o que fazer caso você tenha tido sua viagem cancelada e como reaver seu dinheiro.
Nos últimos meses, várias notícias de influenciadores digitais que foram presos ou são investigados por aplicar golpes em seus seguidores têm surgido. Na última terça-feira (16), por exemplo, o influenciador Eric Trem Bala, de 32 anos, foi preso, em Minas Gerais, por promover a venda de rifas ilegais em suas redes sociais. Além das rifas, que são proibidas no Brasil (com exceção daquelas promovidas por entidades beneficentes), também tem aqueles que divulgam jogos de azar como uma fonte de renda segura, investimentos milagrosos, assessoria para conseguir salário-maternidade. Há uma grande variedade de golpes. A quantidade e o público dos influenciadores que falam sobre finanças têm crescido bastante nos últimos anos. Segundo o relatório Finfluence, da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o número de influenciadores de finanças cresceu de 266 para 534 em três anos, enquanto os seguidores dispararam de 74 milhões para 208 milhões. E, neste contexto, a tarefa mais importante do público é conseguir identificar quais dessas pessoas são, de fato, influências confiáveis. Por isso, neste episódio do podcast Educação Financeira, o influenciador Eduardo Feldberg, do canal Primo Pobre, e a Amanda Brum, gerente de comunicação da Anbima, explicam o que os influenciadores podem ou não fazer e trazem dicas de como o público pode desconfiar. Este episódio é apresentado e produzido por Bruna Miato, com apoio de Rayane Macedo.
Em uma emergência climática, como a que vem ocorrendo no Rio Grande do Sul e já deixou centenas de cidades em situação de calamidade pública, há uma série de impactos financeiros que podem atingir a população local. Além de todos os danos emocionais e riscos para a vida, milhares de famílias perderam tudo e ficaram desabrigadas. Os negócios locais também não conseguem funcionar, e os trabalhadores ficam incapacitados de trabalhar. Com esses problemas em mente, o podcast Educação Financeira ouviu dois especialistas para entender quais são os direitos do trabalhador e do consumidor em uma situação de emergência climática, e o que as pessoas podem fazer para buscar indenizações. O episódio 294 do podcast foi ao ar antecipadamente por conta da catástrofe no Rio Grande do Sul.
Se existe um consenso entre as mulheres que têm filhos é que a maternidade chega transformando tudo, principalmente a vida financeira. E não é à toa: especialistas estimam que a criação de um filho, considerando que ele será independente financeiramente já aos 18 anos, custa, em média, de R$ 300 mil a R$ 400 mil para pessoas inseridas na classe C. Já na classe B, esse valor se aproxima bastante de R$ 1 milhão - e, claro, para famílias de mais alta renda, a estimativa é que os gastos da criação superem facilmente essa marca. Mesmo as mães que planejam a gravidez podem ser pegas de surpresa e enfrentar seus desafios financeiros com as crianças. Uma gravidez de gêmeos, enquanto os planos eram de ter só um filho, emergências de saúde, gastos inesperados. Qualquer movimento pode bagunçar as finanças. Por isso, na semana de Dia das Mães, o podcast Educação Financeira traz histórias de mães que aprenderam, na prática, como organizar as finanças com os filhos. Além disso, a planejadora financeira Carol Stange dá dicas de como montar um orçamento familiar que seja mais resiliente aos desafios da maternidade.
Divulgado na última segunda-feira (22), o Desenrola Pequenos Negócios é o novo programa de renegociação de dívidas voltado para microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte do governo federal. O programa pretende renegociar débitos de empreendedores que faturam até R$ 4,8 milhões por ano. Os interessados poderão quitar, à vista ou parcelado, as dívidas bancárias feitas pelo próprio CNPJ ou pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Para explicar como vai funcionar o Desenrola Pequenos Negócios, este episódio contou com a presença de Márcio França, ministro do Empreendedorismo, Micro e Pequenas Empresas. Veja também a entrevista em vídeo. A edição também falou com a planejadora financeira Viviane Ferreira, para fornecer dicas de como os empreendedores podem aproveitar melhor o novo programa para acabar com os entraves financeiros.
O mercado imobiliário viveu um ano de recordes em 2023. No ano passado, foram mais de 163 mil imóveis vendidos, uma alta de 32,6% em relação a 2022. A alta foi ainda mas acentuada, de 42,2%, entre os imóveis participantes do programa Minha Casa, Minha Vida, com 117 mil unidades vendidas. O mercado explica que parte desse avanço está diretamente relacionada ao ciclo de quedas na Selic, taxa básica de juros da economia brasileira. Pensando nisso, este episódio do podcast Educação Financeira traz um panorama do que foi o último ano para o mercado imobiliário e o que a população pode esperar para 2024, além de dicas para quem planeja comprar uma casa.
Depois de anunciar R$ 14,2 bilhões em dividendos no começo de março, as ações da Petrobras viveram dias difíceis. No dia do anúncio, os papéis caíram 10%. Apesar de bilionário, o valor veio abaixo das expectativas e representa o mínimo que a companhia deveria pagar — equivalente a 45% do fluxo de caixa livre da empresa. Não foram pagos os dividendos extraordinários, e houve frustração do mercado com a decisão da empresa de reter o restante. A partir daí, rumores dos bastidores de Brasília diziam que o atual presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, poderia ser demitido, depois que ele se posicionou contra a decisão de não distribuir os dividendos, como queriam os acionistas. Depois de mais essa turbulência na empresa, este episódio do podcast Educação Financeira vai explorar como essa crise impacta os acionistas e o mercado financeiro brasileiro como um todo.
O ciclo de cortes na Selic, taxa básica de juros, fez com que as taxas pagas em financiamentos automotivos caíssem nos últimos anos. Neste contexto, 2024 marcou o início de ano mais movimentado para a venda de carros financiados desde 2012. Uma reportagem exibida pelo Jornal Nacional, na semana passada, mostrou que um veículo no valor R$ 60 mil financiado em 36 meses, em 2023, custaria no final R$ 86.797,78. Em 2024, esse mesmo financiamento ficaria em R$ 84.063,99 – R$ 2.750 a menos. Ainda assim, o preço de um carro popular no Brasil continua alto. Por isso, especialistas orientam que é necessário estar com a organização financeira em dia antes de adquirir um veículo. Neste episódio do podcast Educação Financeira, o especialista em educação financeira Guilherme Dias, da Suno Research, fala tudo o que levar em conta antes de comprar um carro: do planejamento dor orçamento ao modelo do veículo.
Dúvidas sobre o que os Microempreendedores Individuais (MEIs) precisam fazer para não cair na malha fina sempre estão entre as principais perguntas relacionadas à declaração do Imposto de Renda 2024. A confusão pode aparecer porque os MEIs precisam fazer uma outra declaração anual, na mesma época do Imposto de Renda. É a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN SIMEI). Mesmo declarando tudo certo pela pessoa jurídica, a pessoa física também é obrigada a fazer a declaração do Imposto de Renda caso esteja em algum dos critérios da Receita Federal, como rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90 no ano, por exemplo. Neste episódio do podcast Educação Financeira, o sócio da consultoria EY, Felipe Coelho, explica quem são os MEIs que precisam fazer a declaração, também, da pessoa física e a quais detalhes é necessário ter atenção.
As regras para declaração dos investimentos no Imposto de Renda podem gerar confusão porque, para cada tipo de produto financeiro, uma diretriz diferente. Para declarar os produtos da renda fixa, por exemplo, como poupança, títulos do Tesouro Direto e CDBs (os certificados de depósitos bancários), é necessário obter o informe de rendimentos das aplicações com as instituições financeiras. O mesmo vale para os fundos de investimento. Já para realizar a declaração dos ativos negociados em bolsa de valores, o investidor precisa juntar todas as declarações mensais e reportar para a Receita Federal. Para ajudar na tarefa de organizar todos os detalhes e não correr o risco de cair na malha fina, neste episódio do podcast Educação Financeira, o sócio da consultoria EY, Felipe Coelho, fala sobre tudo o que você precisa saber para declarar os investimentos no Imposto de Renda 2024.
O prazo para a declaração do Imposto de Renda 2024, referente ao ano calendário de 2023, começou na última sexta-feira (15) e vai até o próximo 31 de maio. Com a chegada da temporada de declaração, também aparecem as dúvidas sobre quem é obrigado a declarar. E para este ano, a Receita Federal tem algumas mudanças. A principal delas é que, agora, quem teve rendimentos tributáveis de até R$ 30.639,90 não precisa declarar. Para ajudar a entender quais são os perfis que têm a obrigatoriedade da declaração, além de outras mudanças importantes para este ano, o episódio desta semana do podcast Educação Financeira fala sobre quem tem que declarar, quem está isento e as principais mudanças.
O bitcoin já subiu mais de 50% em 2024, apenas até a última sexta-feira (8). Essa já é quarta vez, na última década, que a criptomoeda arranca em uma alta expressiva e anima os investidores em todo o mundo. Nas outras três vezes, porém, o bitcoin registrou fortes quedas pouco tempo depois, deixando muita gente com prejuízo. Assim, com essa nova alta, surge mais uma vez o questionamento se vale a pena investir em criptomoedas. Especialistas consideram que a resposta depende do perfil e dos objetivos do investidor. Para te ajudar, o podcast Educação Financeira conversou com o planejador financeiro Gustavo Cunha, fundador do canal FinTrender, para falar sobre o momento do bitcoin e o que levar em conta antes de entrar nessa.
Em agosto do ano passado, o Banco Central do Brasil (BC) anunciou o nome da moeda digital do país, que vem sendo desenvolvida e testada há meses. O Drex, como foi batizado, é a representação digital do real e promete mais facilidade, agilidade e segurança para as transações. O Drex ainda está sendo testado — em uma fase que envolve dezenas de instituições financeiras e empresas de tecnologia e já dura alguns meses. A expectativa (que pode mudar) é que esses testes ocorram até o fim de maio, com uma primeira avaliação do piloto em junho. Se tudo correr bem, as primeiras funcionalidades do real digital podem estar disponíveis para o público até o fim de 2024. Mas, mesmo com alguns meses desde o anúncio dos planos do BC com a moeda, muita gente ainda se pergunta o que é o Drex e como ele vai funcionar. Neste episódio do podcast Educação Financeira, um especialista explica o que é e como funciona o Drex, além de trazer exemplos práticos de como o real digital deve impactar o dia a dia da população.
A taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, começou a cair em meados de 2023. A expectativa geral do mercado e do próprio Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) é de que esse ciclo de cortes deve continuar pelos próximos meses. Hoje, a Selic está em 11,25% ao ano. Quando a taxa básica de juros cai, é normal que os juros praticados em todo o país também baixem, o que acaba barateando a tomada de crédito e os financiamentos. O mercado imobiliário é um dos principais beneficiários. Então, neste episódio do podcast Educação Financeira, especialistas dão dicas de como juntar dinheiro e o que observar nas condições de financiamento de um imóvel, para facilitar a organização financeira para realizar o sonho da casa própria.
O Desenrola, programa de renegociação de dívidas do governo federal, foi criado em 2023 para desafogar o bolso dos brasileiros e já renegociou mais de R$ 35 bilhões em débitos, beneficiando cerca de 11,5 milhões de pessoas. Apesar de ser um número alto, essa parcial de beneficiados ainda está longe da meta: 70 milhões de pessoas. O governo decidiu estender o prazo para renegociação de dívidas até 31 de março. Com descontos que podem passar dos 90% do valor original da dívida, especialistas consideram que o Desenrola é uma boa oportunidade para que as pessoas tentem resolver sua vida financeira. Neste episódio do podcast Educação Financeira, Marcela Gaiato Martins, diretora da Recovery, fala sobre quem pode participar do Desenrola, se vale a pena aderir ao programa e dá dicas de como renegociar as dívidas da melhor forma.
Mais uma temporada de bloquinhos e desfiles do Carnaval 2024 chegou. Com ela, infelizmente, são comuns os relatos de foliões que sofrem com roubos e furtos de celulares, e de outros itens pessoais. O momento de grandes aglomerações facilita também a ocorrência de golpes financeiros, como a troca e roubo de cartões, débito de valores diferentes nas maquininhas e simulação de compra para pegar a senha do cliente. Neste episódio do podcast Educação Financeira, o repórter de economia do g1 André Catto fala sobre os principais tipos de golpes no Carnaval, traz dicas de como se proteger e como agir no caso de roubos ou furtos.
O dólar voltou a ensaiar uma subida nos primeiros dias de 2024, mas, entre as comuns oscilações, ainda há muita incerteza sobre qual será o patamar da moeda norte-americana até o fim do ano e como isso pode impactar a economia aqui dentro e lá fora. Soma-se a isso as expectativas pelo rumo das taxas de juros nos Estados Unidos. As perspectivas são de que haja um ciclo de corte em breve, mas o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) ainda não deixou claro quando isso deve começar. Neste cenário, os investimentos no exterior podem saltar aos olhos dos investidores - tanto a renda fixa, já que as taxas de juros continuam altas, quanto a renda variável, por conta das projeções para a economia. Neste episódio, dois especialistas falam sobre qual é o atual cenário de investimentos no exterior e trazem dicas do que pode valer a pena em 2024.
Começar a empreender pode parecer uma tarefa complexa, ainda mais em um mundo hiperconectado e com todos os tipos de coisas disponíveis com um clique. Mas ainda há muito espaço para inovação. É nisso que acredita Fernanda Konradt, consultora do Centelha, programa de apoio ao empreendedorismo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Para isso, a especialista destaca que não é necessário “reinventar a roda”. Basta observar o mundo ao redor que logo várias lacunas a serem preenchidas começam a aparecer. Então, depois de identificar um potencial de negócio, alguns passos precisam ser seguidos para tirar a ideia do papel. Neste episódio do podcast Educação Financeira, Fernanda e empreendedores trazem dicas de como começar de uma maneira eficiente.
Podcast desta semana traz dicas de como se planejar para as contas extras, como IPTU, IPVA, material escolar e outros.
Podcast desta semana traz dicas de como comer melhor, sem gastar muito, já que o preço dos alimentos voltou a subir.
A época de fim de ano, para boa parte da população, significa uma quantia maior de dinheiro entrando na conta. Para os trabalhadores com carteira assinada, por exemplo, é quando cai o 13° salário. Já para quem atua no comércio, a tendência é de um aumento nas vendas. Em contrapartida, basta virar o ano para que essa situação mude e os gastos aumentam. São nos primeiros meses do ano que chegam as despesas como uniforme e material escolar, IPVA, IPTU, férias e por aí vai. Mas, esse pode ser um bom período para quem quer começar 2024 com uma postura diferente em relação à vida financeira, para Gustavo Cerbasi, consultor financeiro sócio da SuperRico, já que é nesta época em que muitas pessoas ficam empolgadas com a renovação de metas e planejamentos. Neste episódio do podcast Educação Financeira, Cerbasi traz dicas de como é possível se organizar com as finanças para viver um 2024 mais tranquilo.
Podcast convidou a repórter Isabela Bolzani e o editor Raphael Martins para discutir os marcos econômicos do ano que passou e o que esperar do próximo.
Comércio e serviços mais fracos, população bastante endividada, taxas de juros ainda muito altas no Brasil e no mundo. São vários os fatores que estão no radar de especialistas neste fim de ano, que já levam alguns a acreditar que o mundo pode passar por um período de recessão econômica em 2024. Se uma crise atinge as grandes economias, a tendência é que rapidamente atinja os países emergentes também, como é o caso do Brasil. Em um contexto assim, a população pode sentir vários impactos, como um mercado de trabalho mais difícil, moeda desvalorizada e negócios enfraquecidos, por exemplo. Mas, tem como se precaver de eventuais adversidades. Neste episódio do podcast Educação Financeira, a economista especialista em mercados de capitais, Ariane Benedito, explica o que é uma recessão econômica, quais seus impactos sobre a economia e a população, se há chances disso ocorrer, e traz dicas de como estar financeiramente protegido.
A primeira parcela do 13º salário já caiu na conta de milhões de pessoas pelo Brasil e, com esse dinheiro, é normal ter dúvidas sobre o que fazer. Vale a pena usar grande parte para pagar dívidas? Dá para aproveitar para comprar os presentes de fim de ano? Ou é melhor deixar uma quantia reservada para pagar as despesas de início de ano, como rematrícula escolar, IPTU e IPVA? Para a educadora financeira Mila Gaudencio não tem uma resposta certa. Isso porque, segundo ela, a educação financeira é uma chave para a liberdade, que permite que cada um escolha aquilo que é mais acertado para sua vida. No entanto, tem alguns pontos que podem ser levados em consideração para fazer uma escolha mais consciente. Neste episódio do podcast Educação Financeira, Mila Gaudencio traz dicas de como decidir o que fazer com o 13º.
A época de Black Friday (que, em 2023, acontece nesta sexta-feira, 24) e das festas de fim de ano é marcada por muitas promoções e boas oportunidades de compra. Mas, também tem muitos riscos escondidos por aí. Por ser um momento em que ocorre um grande volume de compras e transações, é comum que fraudadores fiquem à espreita, na tentativa de aplicar golpes nos mais desavisados. Além disso, a falta de um planejamento financeiro e o pouco conhecimento sobre eventuais práticas abusivas no comércio podem levar o consumidor a ter problemas. Neste episódio do podcast Educação Financeira, três especialistas trazem dicas sobre como aproveitar essa época do ano para ter a melhor experiência fazendo compras.
Com o fim de ano e o verão chegando, é normal encontrar pessoas que já estejam pensando em férias e planejando uma viagem. Esse planejamento, para ser mais sustentável para o bolso, precisa levar em conta, sobretudo, a questão financeira. Ou seja, é importante mapear todos os gastos previstos para ver se eles cabem no orçamento pessoal ou familiar. E é mapeando todos esses gastos, aliás, que se torna possível economizar nas viagens das férias de verão. Neste episódio do podcast Educação Financeira, dois especialistas trazem dicas de planejamento e de como economizar nas férias de verão.
O acesso à educação superior no Brasil avançou nos últimos anos e, em 2022, o país ultrapassou a marca de 9 milhões de alunos matriculados em algum curso, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Mas, ainda há um longo caminho pela frente, principalmente em relação às pessoas de mais baixa renda, de áreas rurais e pretas. A principal razão para a dificuldade em expandir ainda mais o acesso aos estudos de nível superior é a questão financeira: mensalidades de faculdades são caras, além de todos os gastos envolvidos nos estudos. Neste episódio do podcast Educação Financeira, um especialista traz dicas de como se organizar financeiramente para fazer uma faculdade e aponta os principais erros que levam a uma maior dificuldade em bancar os estudos.
Empresas no mundo inteiro, inclusive no Brasil, estão olhando, cada vez mais, para as práticas ESG. Essa sigla, em inglês, significa ambiental, social e governança - o que, na prática, pode ser traduzido como práticas de sustentabilidade. São iniciativas de redução de uso de água, preservação do meio ambiente, projetos sociais, um bom sistema de denúncias e reclamações dentro das empresas, entre diversos outros exemplos. Adotar a agenda ESG dentro dos negócios, para além da questão da sustentabilidade em si, também gera diversos benefícios financeiros para a companhia, principalmente se o marketing que acompanha os projetos der conta de mostrar todas as iniciativas. Neste episódio do podcast Educação Financeira, dois executivos de empresas e uma professora especialista no tema falam sobre o que é ser ESG, se vale a pena ter essas práticas e como os pequenos negócios podem se beneficiar dessa agenda de sustentabilidade.
Os brasileiros estão empreendendo cada vez mais: só em 2023, até aqui, o país já registrou a abertura de mais de 360 mil empresas, segundo o Mapa de Empresas do Governo Federal. No entanto, boa parte desses empreendedores abriram suas empresas por necessidade, e não apenas pelo espírito de empreender. Diversas são as razões para isso, seja uma demissão inesperada ou um aperto financeiro, por exemplo. Neste contexto, pode parecer difícil entender as melhores práticas e estratégias para fazer um negócio crescer de forma sustentável. Por isso, neste episódio do podcast Educação Financeira, o empreendedor e influenciador digita Breno Perrucho, do canal Jovens de Negócios, traz dicas de como se organizar da melhor maneira possível para investir no crescimento do seu empreendimento.
O número de divórcios no Brasil cresce cada vez mais e os números não deixam mentir. Segundo a última pesquisa Estatísticas do Registro Civil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2021, os divórcios concedidos em 1ª instância ou realizados por escrituras extrajudiciais atingiram a marca de 386,8 mil, um crescimento de 16,8% em relação ao ano anterior. E a onda de separações tem atingido, inclusive, alguns casais bastante conhecidos, como Sandy e Lucas Lima, por exemplo. Entre os diversos desafios trazidos por um divórcio, um dos que merecem destaque é a questão financeira envolvida em uma separação. Tudo começa pelo acordo pré-nupcial, que determina como os patrimônios e dívidas serão divididos pelo casal, e vai até a definição do juíz sobre como os detalhes que envolvem o divórcio. Neste episódio do podcast Educação Financeira, a advogada Anna Luiza Ferreira, especialista em Direito Familiar, explica os detalhes sobre todos os tipos de acordos pré-nupciais e dá dicas de como passar por um divórcio da melhor maneira possível.
Ensinar o valor do dinheiro para as crianças é das tarefas mais desafiadoras que qualquer mãe, pai ou responsável pode enfrentar. Mais difícil ainda, principalmente ao levar em consideração que o Brasil tem boa parte de sua população ganhando pouco, é deixar um pé de meia pronto para que o futuro financeiro dos pequenos seja mais confortável e tranquilo. Por isso, neste episódio do podcast Educação Financeira, dois pais e uma mãe contaram como têm conseguido preparar um futuro melhor para seus filhos, mesmo que com quantias baixas de dinheiro, quando o tema são as finanças.
A população brasileira é, em sua grande maioria, bastante endividada. E o principal vilão dessa história é um velho conhecido da população: o cartão de crédito. Roupas, celulares de última geração, alimentação fora de casa, gastos em aplicativos... são diversas as despesas que acabam por tornar a conta do cartão incontrolável e que levam tanta gente para uma bola de neve das dívidas. Mas, nem toda dívida precisa ser ruim. Na verdade, quando há um controle dos gastos e cuidado com as finanças, fica mais fácil para que alguém consiga contrair uma dívida boa, que seja necessária para financiar algum bem de valor elevado, como carros, imóveis, eletrodomésticos e, até mesmo, viagens. Neste episódio do podcast Educação Financeira do g1, o educador financeiro Eduardo Feldberg, do canal "Primo Pobre", fala sobre qual a melhor forma de contrair as dívidas boas, para realizar sonhos ou compras de itens de alto valor, que precisam ser parcelados.
O número de mulheres no mercado de trabalho é muito maior hoje do que há algumas décadas. No comércio, na educação, nos hospitais, no ambiente corporativo e diversos outros locais, a presença feminina é um fator que não passa mais despercebido. Porém, nos cargos de liderança a situação não é a mesma. Embora muitas mulheres ocupem cargos de média gerência - que são aqueles com menor autoridade -, o espaço da alta liderança continua sendo ocupado, majoritariamente, por homens. Tão difícil quanto chegar a tais cargos é se manter neles, principalmente para mulheres que escolhem ter filhos, segundo especialistas. Neste episódio do podcast Educação Financeira, Ana Paula Vitelli, presidente da Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil (Britcham) e autora do livro "A Mulher (in)vísivel: Vida, Trabalho, Caminhos e Escolhas" - baseado em sua pesquisa de doutorado -, fala sobre os principais motivos para os números ainda baixos de mulheres na liderança e traz dicas de como se manter na carreira.
Mais de dois terços dos brasileiros apresentam sentimentos negativos ao pensar sobre dinheiro, seja ansiedade, preocupação, desânimo ou tristeza, segundo uma pesquisa da fintech Onze. E não é à toa. O levantamento também mostrou que a grande maioria das pessoas só tem dinheiro para pagar as contas básicas - ou, muitas vezes, nem isso - e 73% tem pelo menos um tipo de dívida. Neste contexto, a pesquisa revelou uma situação ainda mais preocupante: os problemas financeiros estão, cada vez mais, causando problemas psicológicos nas pessoas. Entre todos que afirmaram ter sentimentos negativos ao pensar em dinheiro, 64% disseram que as contas já afetam sua saúde mental e qualidade de vida. Entre os principais problemas causados pela falta de saúde financeira, se destacam a ansiedade e a insônia, mas também há diversos relatos de depressão, problemas em relacionamentos amorosos e familiares e, até mesmo, impactos na saúde física. Neste episódio do podcast Educação Financeira, o CEO da Onze, Antonio Rocha, fala mais detalhes sobre o levantamento e traz dicas de como é possível se blindar ou passar por esses problemas de uma forma mais saudável.