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Na terceira edição deste boletim você confere:- Censo do IBGE indica que o número de povos e línguas indígenas cresceram no Brasil;- São Paulo anuncia plano de contingência para o abastecimento de água;- Maria Clara Pacheco vence mundial de taekwondo e quebra jejum de 20 ano para o Brasil. O Boletim Rádio Gazeta Online é um conteúdo produzido diariamente com as principais notícias do Brasil e do mundo. Esta edição contou com a apresentação das monitoras Beatriz Martins e Maria Eduarda Palermo, do curso de Jornalismo.Escute agora!
Terceirização, pejotização e outras modalidades contratuais. Nesta edição do "Retrabalho", com o comentarista Alberto Nemer, o assunto em destaque são os modelos de vínculo de trabalho. No terceiro trimestre de 2024, cerca de 1,7 milhão de pessoas tiveram os aplicativos como principal fonte de renda, trabalhando por meio de plataformas digitais. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar de representar apenas 1,9% do total de trabalhadores do setor privado, o número indica um crescimento em relação ao quarto trimestre de 2022, quando 1,3 milhão de pessoas (1,5% do total) estavam envolvidas nesse tipo de atividade. O comentarista defende que o trabalhador deve ter o direito de escolher o modelo de vínculo que melhor se adapta à sua realidade. Ouça a conversa completa!
Os casamentos estão, em média, durando menos no Brasil. Quem afirma isso é o IBGE, em uma pesquisa divulgada este ano com dados de 2023. Esse levantamento mostrou que entre o tempo entre a data do casamento e do divórcio era, em média, de 13,8 anos dois anos atrás. Em 2010, a média de tempo entre o casamento e o divórcio era de 16 anos. Os divórcios também aumentaram, especialmente entre as pessoas com mais de 40 anos. Mas as pessoas continuam acreditando no amor, tá? Porque a média de segundos casamentos também cresceu.Não tinha como termos um mês dedicado a sexualidade e relacionamentos sem falar deles, esses casos cada vez mais excepcionais de relacionamentos longos. Eles podem ser realmente felizes? Como isso acontece, na prática? Pra conversarmos sobre isso com quem entende e presencia muitos desses relacionamentos, recebemos esta semana a Tati Perez, que é terapeuta de casal e ensina outras terapeutas a trabalharem com relacionamentos.------------------PRODUTOS DO DONAS DA P* TODA!www.enxamecolaborativo.com.br/brands/Donas-da-P-TodaAPOIE O PODCAST! www.apoia.se/donasdaptoda-----O Donas da P* Toda é um podcast independente. Produção, roteiro e apresentação: Larissa Guerra e Marina Melz. Edição e tratamento de áudio: Bruno Stolf. Todas as informações em www.donasdaptoda.com.br e @donasdaptoda. Vamos conversar?Larissa Guerra: @larissavguerraMarina Melz: @marinamelzBruno Stolf: @brunostolf
Convidado: Marcelo Neri, economista e diretor do FGV Social. A desigualdade de renda no Brasil atingiu o menor nível da história em 2024, segundo dados do IBGE. Também no ano passado, o rendimento médio do brasileiro aumentou. Entre 2022 e 2024, 17 milhões de brasileiros saíram da situação de pobreza. A estes dados se somam outros positivos: além de a renda média do brasileiro ter aumentado, o país deixou o mapa da fome da ONU depois de 3 anos. Apesar dos resultados positivos, ainda há um longo caminho a percorrer. Para 77% dos brasileiros, o país ainda é muito desigual. Em 2024, 1% da população mais rica do país tinha rendimento médio 30,5 vezes superior à metade da população mais pobre. Números que revelam uma desigualdade estrutural. Para analisar o que os indicadores revelam sobre o atual status da desigualdade brasileira, Victor Boyadjian ouve o economista Marcelo Neri. Diretor do FGV Social, Neri desenha o conjunto de fatores que levaram à melhora do cenário brasileiro. “Os dados objetivos mostram que a renda nunca esteve tão alta. A pobreza nunca esteve tão baixa”, diz. Marcelo responde qual o papel da melhora do mercado de trabalho e da renda do brasileiro nos resultados recentes e o que é preciso fazer para o Brasil sair do paradoxo de ser um país desigual. “Crescimento é fundamental. Mas é preciso combater a desigualdade usando os instrumentos que a gente tem”, afirma, citando o Bolsa Família e outros programas sociais. E conclui: "se a gente fizer política de combate [à pobreza], a desigualdade cai”.
Na primeira edição deste boletim você confere:- Trump se reúne com Zelensky um dia após conversar com Putin;- Marco Rubio e Mauro Vieira descrevem encontro na Casa Branca como positivo;- Plataformas digitais empregaram mais de 1,5 milhão de pessoas em 2024, aponta o IBGE.O Boletim Rádio Gazeta Online é um conteúdo produzido diariamente com as principais notícias do Brasil e do mundo. Esta edição contou com a apresentação das monitoras Maria Clara Pinheiro e Maria Eduarda Palermo, do curso de Jornalismo.Escute agora!
Na segunda edição deste boletim você confere:- Peru anuncia estado de emergência em Lima; - STF julga retorno de Sistema de Controle de Bebidas em meio aos casos de contaminação por metanol; - IBGE aponta que quase 1 milhão de pessoas passam fome diariamente no estado de São Paulo. O Boletim Rádio Gazeta Online é um conteúdo produzido diariamente com as principais notícias do Brasil e do mundo. Esta edição contou com a apresentação das monitoras Beatriz Martins e Maria Eduarda Palermo, do curso de Jornalismo.Escute agora!
Esta edição aborda a produção de leite em Santa Catarina, tema que é destaque da edição de outubro do Boletim Agropecuário. Em 2024, Santa Catarina se consolidou como o quarto maior produtor de leite do país, com uma produção de 3,3 bilhões de litros, crescimento de 3% em relação a 2023 e representando 9% do total nacional, segundo dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) do IBGE.O estado, mesmo apresentando redução no efetivo de vacas ordenhadas, alcançou a maior produtividade média do país, consolidando-se entre os mais eficientes na atividade leiteira. Quem nos fala mais sobre o tema é Andréa Castelo Branco Brasileiro Assing, analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa. > Confira a edição do Boletim Agropecuário deste mês no site observatorioagro.sc.gov.br.
Enquanto menos de 10% dos brasileiros levam entre uma e duas horas para chegar ao trabalho, esse número é quase o dobro em Cariacica, na Região Metropolitana da Grande Vitória. Na cidade, 19,43% da população enfrenta longos deslocamentos diários dentro dessa faixa de tempo. O número é quase o dobro da média nacional e expõe a cansativa rotina de quase um em cada cinco moradores. O cenário, porém, não é exclusivo do município. Outras quatro cidades da Grande Vitória também apresentam percentuais acima da média nacional: Fundão (10,54%), Vila Velha (13,28%), Viana (16,55%) e Serra (16,98%).Os dados são de um recorte do Censo 2022, coletado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na última semana. A pesquisa analisou o tempo de deslocamento da população até o trabalho, além de hábitos de transporte e características socioeconômicas dos trabalhadores. Em entrevista à CBN Vitória, o geógrafo do IBGE Paulo Wagner Marques detalha esses números. Ouça a conversa completa!
Hoje, ‘No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum, você escuta essas e outras notícias: Últimos 20 cativos foram recebidos nesta manhã pelas Forças Armadas de Israel, e corpos dos reféns mortos devem ser repatriados ainda hoje. Segundo o IBGE, 2 milhões de lares saíram da insegurança alimentar no ano passado. Morre Diane Keaton, grande dama do cinema americano. E governo estuda “versão digital” do Estatuto da Criança e do Adolescente para proteger menores nas redes. Para saber mais sobre as iniciativas do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), apresentadas na editoria Energia da Evolução, visite alemdasuperficie.orgSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Confira os destaques do Jornal da Manhã deste sábado (11): Após os recentes casos de intoxicação e morte por metanol, o Procon-SP iniciou uma operação em bares de todo o estado de São Paulo. Agentes estão visitando os estabelecimentos para orientar os comerciantes sobre como identificar e evitar a compra de bebidas adulteradas. Reportagem de Matheus Dias. Um balanço nacional aponta que o Brasil já investiga 217 casos de intoxicação por metanol, com 29 deles confirmados. O estado de São Paulo é o epicentro do surto, concentrando 73,73% de todos os casos suspeitos. Seis mortes foram confirmadas no país. Reportagem de Danúbia Braga. As vendas para o Dia das Crianças devem movimentar quase R$ 10 bilhões no comércio em 2025, marcando o resultado mais aquecido dos últimos 12 anos. A data comemorativa é a terceira mais importante para o varejo, ficando atrás apenas do Natal e do Dia das Mães. Reportagem de Matheus Dias. Dados divulgados pelo IBGE mostram que a fome, medida como insegurança alimentar grave, atingiu 6,48 milhões de pessoas no Brasil em 2024, o menor nível registrado nos últimos 20 anos. O levantamento também aponta uma queda de 23% no indicador. Reportagem de Lucas Martins. O professor de Relações Internacionais Marcus Vinícius de Freitas analisa o anúncio do presidente Donald Trump de uma tarifa adicional de 100% contra a China. A medida já provocou forte reação no mercado, com o dólar disparando e as bolsas nos EUA em queda. O especialista avalia o cenário e se o Brasil pode sofrer impactos semelhantes. Análise de Marcus Vinícius de Freitas. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Após uma reunião ministerial tensa, governo de Israel aprovou acordo de paz com Hamas, iniciando cessar-fogo em Gaza e abrindo caminho para libertação dos reféns na próxima semana. Carro é principal meio de transporte usado pelos brasileiros para ir trabalhar, aponta IBGE. Luís Roberto Barroso anuncia sua aposentadoria antecipada no STF. László Krasznahorkai leva Prêmio Nobel de Literatura 2025. E clonagem de face e voz por inteligência artificial vira mercadoria na deep web. Essas e outras notícias, você escuta 'No Pé do Ouvido com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, subiu 0,48% em setembro, segundo dados divulgados na quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o assunto em destaque nesta edição de CBN Investimentos, com o comentarista José Márcio de Barros. "Após a deflação de 0,11% de agosto, a inflação oficial de setembro ficou em 0,48%, e ela foi a maior para o mês de setembro desde 2021 quando tinha subido 1,16%. Entretanto, o indicador veio abaixo do que o mercado esperava, que era uma inflação de 0,52%. A melhor notícia foi que a inflação dos alimentos que era o item que vinha preocupando o governo e o Copom caiu e vem caindo por quatro meses seguidos, portanto, desde junho. A queda no grupo de alimentos e bebidas foi de 0,26% ajudado em grande parte pelos subitens legumes e cereais", explica. Ouça a conversa completa!
Na terceira edição deste boletim você confere:- IBGE mostra disparidade entre salários em grupos minoritários brasileiros;- Estudo aponta que a produção de biocombustíveis no Brasil pode dobrar até 2050, sem aumentar o desmatamento;- China realiza primeiro transplante de fígado de porco em um humano vivo. O Boletim Rádio Gazeta Online é um conteúdo produzido diariamente com as principais notícias do Brasil e do mundo. Esta edição contou com a apresentação das monitoras Beatriz Martins e Maria Clara Pinheiro, do curso de Jornalismo.Escute agora!
A realização da próxima Conferência do Clima da ONU em Belém do Pará (COP30) aproximará, pela primeira vez, os líderes globais de uma realidade complexa: a de que a preservação ambiental só vai acontecer se garantir renda para as populações locais. Conforme o IBGE, mais de um terço (36%) dos 28 milhões habitantes da Amazônia Legal estão na pobreza, um índice superior à média nacional. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém e Terra Santa (Pará) Ao longo de décadas de ocupação pela agricultura, mineração e extração de madeira, incentivadas pelo Estado, instalou-se na região o imaginário de que a prosperidade passa pelo desmatamento. O desafio hoje é inverter esta lógica: promover políticas que façam a floresta em pé ter mais valor do que derrubada. Os especialistas em preservação alertam há décadas que uma das chaves para a proteção da floresta é o manejo sustentável dos seus recursos naturais, com a inclusão das comunidades locais nessa bioeconomia. Praticamente 50% do bioma amazônico está sob Unidades de Conservação do governo federal, que podem ser Áreas de Proteção Permanente ou com uso sustentável autorizado e regulamentado, como o das concessões florestais. A cadeia da devastação começa pelo roubo de madeira. Depois, vem o desmatamento da área e a conversão para outros usos, como a pecuária. A ideia da concessão florestal é “ceder” territórios sob forte pressão de invasões para empresas privadas administrarem, à condição de gerarem o menor impacto possível na floresta e seus ecossistemas. Essa solução surgiu em 2006 na tentativa de frear a disparada da devastação no Brasil, principalmente em áreas públicas federais, onde o governo havia perdido o controle das atividades ilegais. A ideia central é que a atuação de uma empresa nessas regiões, de difícil acesso, contribua para preservar o conjunto de uma grande área de floresta, e movimente a economia local. Os contratos duram 40 anos e incluem uma série de regras e obrigações socioambientais, com o aval do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). A madeira então recebe um selo de sustentabilidade emitido por organismos reconhecidos internacionalmente – o principal deles é o FSC (Forest Stewardship Council). Atualmente, 23 concessões florestais estão em operação pelo país. "Qualquer intervenção na floresta gera algum impacto. Mas com a regulamentação do manejo florestal e quando ele é bem feito em campo, você minimiza os impactos, porque a floresta tropical tem um poder de regeneração e crescimento muito grandes”, explica Leonardo Sobral, diretor da área de Florestas e Restauração do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola), parceiro do FSC no Brasil. "O que a gente observa, principalmente através de imagens de satélite, é que em algumas regiões que são muito pressionadas e que têm muito desmatamento no entorno, a única área de floresta que restou são florestas que estão sob concessão. Na Amazônia florestal sobre pressão, que é onde está concentrada a atividade ilegal predatória, existem florestas que estão na iminência de serem desmatadas. É onde entendemos que as concessões precisam acontecer, para ela valer mais em pé do que derrubada”, complementa. Manejo florestal em Terra Santa Na região do Pará onde a mata é mais preservada, no oeste do Estado, a madeireira Ebata é a principal beneficiada de uma concessão em vigor na Floresta Nacional de Saracá-Taquera, entre os municípios de Oriximiná, Faro e Terra Santa. Numa área de 30 mil hectares, todas as árvores de interesse comercial e protegidas foram catalogadas. Para cada espécie, um volume máximo de unidades pode ser extraído por ano – em média, 30 metros cúbicos de madeira por hectare, o que corresponde a 3 a 6 árvores em um espaço equivalente a um campo de futebol. A floresta foi dividida em 30 “pedaços” e, a cada ano, uma área diferente é explorada, enquanto as demais devem permanecer intocadas. O plano prevê que, três décadas após uma extração, a fatia terá se regenerado naturalmente. "Para atividades extrativistas como madeira, a castanha do Brasil ou outros produtos que vem da floresta, a gente depende que ela continue sendo floresta”, afirma Leônidas Dahás, diretor de Meio Ambiente e Produtos Florestais da empresa. "Se em um ano, a minha empresa extrair errado, derrubar mais do que ela pode, eu não vou ter no ano que vem. Daqui a 30 anos, eu também não vou ter madeira, então eu dependo que a floresta continue existindo.” Estado incapaz de fiscalizar Unidades de Conservação A atuação da empresa é fiscalizada presencialmente ou via satélite. A movimentação da madeira também é controlada – cada tora é registrada e os seus deslocamentos devem ser informados ao Serviço Florestal Brasil (SFB), que administra as concessões no país. "Uma floresta que não tem nenhum dono, qualquer um vira dono. Só a presença de alguma atividade, qualquer ela que seja, já inibe a grande parte de quem vai chegar. Quando não tem ninguém, fica fácil acontecer qualquer coisa – qualquer coisa mesmo”, observa Dahás. A bióloga Joice Ferreira, pesquisadora na Embrapa Amazônia Oriental, se especializou no tema do desenvolvimento sustentável da região e nos impactos do manejo florestal. Num contexto de incapacidade do Estado brasileiro de monitorar todo o território e coibir as ilegalidades na Amazônia, ela vê a alternativa das concessões florestais como “promissora” – embora também estejam sujeitas a irregularidades. Os casos de fraudes na produção de madeira certificada não são raros no país. “Você tem unidades de conservação que são enormes, então é um desafio muito grande, porque nós não temos funcionários suficientes, ou nós não temos condições de fazer esse monitoramento como deveria ser feito”, frisa. “Geralmente, você tem, em cada unidade de conservação, cinco funcionários.” Em contrapartida do manejo sustentável, a madeireira transfere porcentagens dos lucros da comercialização da madeira para o Instituo Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o SFB, que distribuem os recursos para o Estado do Pará e os municípios que abrigam as Flonas, como são chamadas as Florestas Nacionais. Populações no interior da Amazônia sofrem de carências básicas O dinheiro obrigatoriamente deve financiar projetos de promoção do uso responsável das florestas, conservação ambiental e melhora da gestão dos recursos naturais na região. Todo o processo é longo, mas foi assim que a cidade de Terra Santa já recebeu mais de R$ 800 mil em verbas adicionais – um aporte que faz diferença no orçamento da pequena localidade de 19 mil habitantes, onde carências graves, como saneamento básico, água encanada e acesso à luz, imperam. "Quase 7 mil pessoas que moram na zona rural não têm tem acesso à energia elétrica, que é o básico. Outro item básico, que é o saneamento, praticamente toda a população ribeirinha e que mora em terra firme não têm acesso à água potável”, detalha a secretária municipal de Meio Ambiente, Samária Letícia Carvalho Silva. "Elas consomem água do igarapé. Quando chega num período menos chuvoso, a gente tem muita dificuldade de acesso a água, mesmo estando numa área com maior bacia de água doce do mundo. Nas áreas de várzea, enche tudo, então ficam misturados os resíduos de sanitários e eles tomam aquela mesma água. É uma situação muito grave na região.” Com os repasses da concessão florestal, a prefeitura construiu a sede da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, distribuiu nas comunidades 50 sistemas de bombeamento de água movido a energia solar e painéis solares para o uso doméstico. A família da agente de saúde Taila Pinheiro, na localidade de Paraíso, foi uma das beneficiadas. A chegada das placas fotovoltaicas zerou um custo de mais de R$ 300 por mês que eles tinham com gerador de energia. "Antes disso, era lamparina mesmo. Com o gerador, a gente só ligava de noite, por um período de no máximo duas horas. Era só para não jantar no escuro, porque era no combustível e nós somos humildes, né?”, conta. "A gente não conseguia ficar com a energia de dia." A energia solar possibilitou à família ter confortos básicos da cidade: armazenar alimentos na geladeira, carregar o celular, assistir televisão. Um segundo projeto trouxe assistência técnica e material para a instalação de hortas comunitárias. A venda do excedente de hortaliças poderá ser uma nova fonte de renda para a localidade, que sobrevive da agricultura de subsistência e benefícios sociais do governo. "A gente já trabalhava com horta, só que a gente plantava de uma maneira totalmente errada. Até misturar o adubo de maneira errada a gente fazia, por isso a gente acabava matando as nossas plantas”, observa. “A gente quer avançar, para melhorar não só a nossa alimentação, mas levar para a mesa de outras pessoas." Acesso à água beneficia agricultura Na casa de Maria Erilda Guimarães, em Urupanã, foi o acesso mais fácil à água que foi celebrado: ela e o marido foram sorteados para receber um kit de bombeamento movido a energia solar, com o qual extraem a água do poço ou do próprio rio, com bem menos esforço braçal. No total, quase 50 quilômetros de captura de água pelo sistema foram distribuídos nas comunidades mais carentes do município. O casal completa a renda da aposentadoria com a venda de bebidas e paçoca caseira para os visitantes no período da estação seca na Amazônia, a partir de agosto. O marido de Maria Erilda, Antônio Conte Pereira, também procura fazer serviços esporádicos – sem este complemento, os dois “passariam fome”. "Foi um sucesso para nós, que veio mandado pelo governo, não sei bem por quem foi, pela prefeitura, não sei. Mas sei que foi muito bom”, diz Pereira. "Não serviu só para nós, serviu para muitos aqui. A gente liga para as casas, dá água para os vizinhos, que também já sofreram muito carregando água do igarapé, da beira do rio." Urupanã é uma praia de rio da região, onde o solo arenoso dificulta o plantio agrícola. No quintal de casa, os comunitários cultivam mandioca e frutas como mamão, abacaxi e caju. O bombeamento automático da água facilitou o trabalho e possibilitou ampliar o plantio de especiarias como andiroba e cumaru, valorizados pelas propriedades medicinais. "Para muitas famílias que ainda precisavam bater no poço, foi muito legal. A gente conseguiu manter as nossas plantas vivas no verão”, conta Francisco Neto de Almeida, presidente da Associação de Moradores de Urupanã, onde vivem 38 famílias. 'Fazer isso é crime?' A prefeitura reconhece: seria difícil expandir rapidamente a rede elétrica e o acesso à água sem os recursos da madeira e dos minérios da floresta – outra atividade licenciada na Flona de Saracá-Taquera é a extração de bauxita, pela Mineração Rio do Norte. Entretanto, o vice-prefeito Lucivaldo Ribeiro Batista considera a partilha injusta: para ele, o município não se beneficia o suficiente das riquezas da “Flona”, que ocupa um quarto da superfície total de Terra Santa. Para muitos comunitários, a concessão florestal e a maior fiscalização ambiental na região estrangularam a capacidade produtiva dos pequenos agricultores. "Existe esse conflito. Hoje, se eu pudesse dizer quais são os vilões dos moradores que estão em torno e dentro da Flona, são os órgãos de fiscalização federal, que impedem um pouco eles de produzirem”, constata ele, filiado ao Partido Renovação Democrática (PRD), de centro-direita. "E, por incrível que pareça, as comunidades que estão dentro da Flona são as que mais produzem para gente, porque é onde estão os melhores solos. Devido todos esses empecilhos que têm, a gente não consegue produzir em larga escala”, lamenta. A secretária de Meio Ambiente busca fazer um trabalho de esclarecimento da população sobre o que se pode ou não fazer nos arredores da floresta protegida. Para ela, a concessão teria o potencial de impulsionar as técnicas de manejo florestal sustentável pelas próprias comunidades dos arredores de Sacará-Taquera. Hoje, entretanto, os comunitários não participam desse ciclo virtuoso, segundo Samária Carvalho Silva. “Eles pedem ajuda. ‘Fazer isso não é crime?'. Eles têm muito essa necessidade de apoio técnico. Dizem: 'Por que que eu não posso tirar a madeira para fazer minha casa e a madeireira pode?'", conta ela. "Falta muito uma relação entre esses órgãos e as comunidades”, avalia. Há 11 anos, a funcionária pública Ilaíldes Bentes da Silva trabalhou no cadastramento das famílias que moravam dentro das fronteiras da Flona – que não são demarcadas por cercas, apenas por placas esparsas, em uma vasta área de 440 mil hectares. Ela lembra que centenas de famílias foram pegas de surpresa pelo aumento da fiscalização de atividades que, até então, eram comuns na região. "Tem muita gente aqui que vive da madeira, mas a maioria dessas madeiras eram tiradas ilegalmente. Com o recadastramento, muitas famílias pararam”, recorda-se. “Para as pessoas que vivem dessa renda, foi meio difícil aceitar, porque é difícil viver de farinha, de tucumã, de castanha e outras coisas colhidas nessa região do Pará.” Kelyson Rodrigues da Silva, marido de Ilaíldes, acrescenta que “até para fazer roça tinha que pedir permissão para derrubar” a mata. “Hoje, eu entendo, mas tem gente que ainda não entende. O ribeirinho, para ele fazer uma casa, tem que derrubar árvore, e às vezes no quintal deles não tem. Então eles vão tirar de onde?”, comenta. “Quando vem a fiscalização, não tem como explicar, não tem documento.” Espalhar o manejo sustentável A ecóloga Joice Ferreira, da Embrapa, salienta que para que o fim do desmatamento deixe de ser uma promessa, não bastará apenas fiscalizar e punir os desmatadores, mas sim disseminar as práticas de uso e manejo sustentável da floresta também pelas populações mais vulneráveis – um desafio de longo prazo. “Não adianta chegar muito recurso numa comunidade se ela não está preparada para recebê-lo. Muitas vezes, as empresas chegam como se não houvesse nada ali e já não tivesse um conhecimento, mas ele existe”, ressalta. “As chances de sucesso vão ser muito maiores se as empresas chegarem interessadas em dialogar, interagir e aumentar as capacidades do que já existe. Isso é fundamental para qualquer iniciativa de manejo sustentável ter sucesso”, pontua a pesquisadora. Um dos requisitos dos contratos de concessão florestal é que a mão de obra seja local. A madeireira Ebata reconhece que, no começo, teve dificuldades para contratar trabalhadores só da cidade, mas aos poucos a capacitação de moradores deu resultados. A empresa afirma que 90% dos empregados são de Terra Santa. “No início da minha carreira em serraria, eu trabalhei em madeireiras que trabalhavam de forma irregular. Me sinto realizado por hoje estar numa empresa que segue as normas, segue as leis corretamente”, afirma Pablio Oliveira da Silva, gerente de produção da filial. Segundo ele, praticamente tudo nas toras é aproveitado, e os resíduos são vendidos para duas olarias que fabricam tijolos. Cerca de 10% da madeira é comercializada no próprio município ou destinada a doações para escolas, centros comunitários ou igrejas. Na prefeitura, a secretária Samária Silva gostaria de poder ir além: para ela, a unidade de beneficiamento de madeira deveria ser na própria cidade, e não em Belém. Da capital paraense, o produto é vendido para os clientes da Ebapa, principalmente na Europa. “O município é carente de empreendedorismo e de fontes de renda. A gente praticamente só tem a prefeitura e a mineração”, explica. “Essas madeireiras, ao invés de ter todo esse processo produtivo aqui... ‘Mas o custo é alto. A gente mora numa área isolada, só tem acesso por rios e isso tem um custo'. Mas qual é a compensação ambiental que vai ficar para o município, da floresta? Essas pessoas estão aqui vivendo, o que vai ficar para elas?”, indaga. Foco das concessões é conter o desmatamento O engenheiro florestal Leonardo Sobral, do Imaflora, constata que, de forma geral no Brasil, as comunidades locais não se sentem suficientemente incluídas nas soluções de preservação das florestas, como as concessões. Uma das razões é a falta de conhecimento sobre o que elas são, como funcionam e, principalmente, qual é o seu maior objetivo: conter o desmatamento e as atividades predatórias nas Unidades de Conservação. Em regiões carentes como no interior do Pará, esses grandes empreendimentos podem frustrar expectativas. “São problemas sociais do Brasil como um todo. Uma concessão florestal não vai conseguir endereçar todos os problemas”, salienta. Esses desafios também simbolizam um dos aspectos mais delicados das negociações internacionais sobre as mudanças climáticas: o financiamento. Como diminuir a dependência econômica da floresta num contexto em que faltam verbas para atender às necessidades mais básicas das populações que vivem na Amazônia? Como desenvolver uma sociobioeconomia compatível com a floresta se as infraestruturas para apoiar a comercialização dos produtos não-madeireiros são tão deficientes? “O recurso que chega do financiamento climático pode ser muito importante para fazer a conservação. Nós temos um exemplo bem claro, que é do Fundo Amazônia”, lembra Joice Ferreira. “Agora, nós temos ainda uma lição a aprender que é como fazer esse link com as comunidades locais, que têm o seu tempo próprio, os seus interesses próprios. Ainda não sabemos como fazer esse diálogo de forma justa.” Entre os projetos financiados pelo Fundo Amazônia, alguns destinam-se especificamente a melhorar as condições sociais das populações do bioma, como os programas da Fundação Amazônia Sustentável e o Sanear Amazônia. Na COP30, em Belém, o Brasil vai oficializar uma proposta de financiamento internacional específico para a conservação das florestas tropicais do planeta, inspirada no Fundo Amazônia, mas incluindo um mecanismo de investimentos que gere dividendos. A ideia central do Fundo Florestas Tropicais Para Sempre (TFFF, na sigla em inglês) é prever recursos perenes para beneficiar os países que apresentem resultados na manutenção e ampliação das áreas de mata preservadas. “Somos constantemente cobrados por depender apenas de dinheiro público para essa proteção, mas o Fundo Florestas Tropicais para Sempre representa uma virada de chave”, disse a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, em um evento em Nova York, em meados de setembro. “Não é doação, e sim uma iniciativa que opera com lógica de mercado. É uma nova forma de financiar a conservação, com responsabilidade compartilhada e visão de futuro", complementou a ministra. * Esta é a segunda reportagem de uma série do podcast Planeta Verde da RFI na Amazônia. As reportagens, parcialmente financiadas pelo Imaflora, vão ao ar todas as quintas-feiras até a COP30 em Belém, em novembro.
Intoxicações por metanol: governo federal detalha plano de ação. Aeroporto Santos Dumont é fechado para pousos e decolagens por conta de vazamento de óleo na pista. Desemprego fica em 5,6% em agosto e repete mínima histórica, diz IBGE. Morre Luiz Perillo, paciente que recebeu transplante de 5 órgãos do mesmo doador. Hamas diz estar estudando proposta de Trump para Gaza, mas não dá prazo para resposta.
A Polícia Federal vai investigar a procedência e uma possível rede de distribuição do metanol que causou a intoxicação de pelo menos dez pessoas no estado de São Paulo, após consumo de bebida adulterada. Desde o início de setembro três pessoas morreram por contaminação pelo metanol.O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.
Nesse episódio trouxemos as notícias e novidades do mundo da programação que nos chamaram atenção dos dias 13/09 a 26/09.
Nesse episódio trouxemos as notícias e novidades do mundo da programação que nos chamaram atenção dos dias 13/09 a 26/09.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação de setembro, divulgado pelo IBGE, apresentou recuo de 0,35% no grupo alimentação e bebidas, ajudando a aliviar o orçamento das famílias, com destaque para o tomate, a cebola, o arroz e o café.Sonoras:
O IPCA-15, prévia da inflação oficial do país, subiu 0,48% em setembro, segundo o IBGE. O principal impacto para a alta dos preços veio do grupo Habitação, quase 3 e meio por cento, especialmente da energia elétrica residencial.Quinta-feira, 25 de setembro de 2025. Este é o giro de notícias. Eu sou Leno Falk e você acompanha os destaques do momento.
Na terceira edição deste boletim você confere:- Homem causa tiroteio em agência de imigração no Texas;- IBGE aponta que uso de inteligência artificial, por empresas brasileiras, cresceu 163% em 2024;- Ministério do Turismo muda regras para hotéis que facilita check-ins.O Boletim Rádio Gazeta Online é um conteúdo produzido diariamente com as principais notícias do Brasil e do mundo. Esta edição contou com a apresentação das monitoras Maria Clara Pinheiro e Maria Eduarda Palermo, do curso de Jornalismo.Escute agora!
Mais de 2 milhões de brasileiros vivem com Transtorno do Espectro Autista (TEA), de acordo com o último censo do IBGE. Para ampliar o diagnóstico precoce e reforçar a rede de atendimento, o Ministério da Saúde lançou uma nova linha de cuidado, que inclui testes a partir dos 16 meses e maior suporte pelo SUS. A iniciativa traz à tona discussões sobre o impacto para as famílias, os principais desafios da rede pública e a função do atendimento particular. O JR 15 Minutos debate esses pontos com o doutor Arthur de Almeida Medeiros, coordenador-geral de Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde.
Nesta semana, discutimos a absurda aprovação, na Câmara dos Deputados, da PEC da Blindagem e da urgência do projeto de anistia aos envolvidos no 8/1 e a sua reação nas ruas. Falamos, ainda, da abertura de inquérito sobre os crimes da pandemia — não ainda os que queremos ver investigados — determinada pro Flávio Dino.APOIE financeiramente a continuidade do MIDCast:------------------- Apoia.se : https://apoia.se/midcast- Chave PIX : podcastmid@gmail.com------------------# COMPRE produtos na lojinha do MIDCast: colab55.com/@midcast# CANAL do MIDCast Política no WhatsApp: bit.ly/midcast-zap# GRUPO dos ouvintes no Telegram: bit.ly/midcastgrupo# LISTA de paródias do MIDCast: bit.ly/parodiasmidcastPARTICIPANTES:------------------Anna Raissa - https://bsky.app/profile/annarraissa.bsky.socialDiego Squinello - https://bsky.app/profile/diegosquinello.bsky.socialRodrigo Hipólito - https://bsky.app/profile/rodrigohipolito.bsky.socialThais Kisuki - https://bsky.app/profile/thaiskisuki.bsky.socialVictor Sousa - https://bsky.app/profile/vgsousa.bsky.socialCOMENTADO NO EPISÓDIO------------------PEC DA BANDIDAGEM E ANISTIACâmara aprova urgência para projeto de anistiaPaulinho da Força relator do projetoComo votou cada partido na urgênciaCâmara aprova PEC da BandidagemOtto Alencar diz que proposta não vai passarCentrão vota novamente PEC da BlindagemBananinha vira líder da minoriaValdemar admite planejamento para golpeNOVO INQUÉRITO SOBRE A PANDEMIAFlávio Dino determina abertura de inquéritoNIKOLAS PERSEGUINDO PESSOASNikolas defende demissão de “extremistas de esquerda”Campanha entre os mais comentados nas redesMOMENTO LEITURA DE TÍTULOSGilmar Mendes sobre voto de Luiz Fux: "Está prenhe de incoerências"PF prende ‘Careca do INSS' por suspeita de risco de fuga em operação contra fraudes em aposentadoriasGoverno Lula negocia incluir benefício fiscal para data center em lei da IAFilha de ministro Fachin é xingada de ‘lixo comunista' e leva cusparada na UFPREduardo Paes participa de culto com Malafaia e afirma: 'Mexeu com Silas, mexeu comigo'Flávio Dino suspende repasses de emendas a nove cidades após indícios de crimesOscar 2026: 'O agente secreto' é o representante do Brasil em busca de vaga na premiaçãoTRF-4 condena Bolsonaro e União a pagar R$ 1 milhão cada por ofensas raciais em livesEm prisão domiciliar, Jair Bolsonaro tem crise de pressão e vai a hospital em BrasíliaFlávio Bolsonaro culpa ‘perseguição' por câncer de pele do paiPiloto diz que Antonio Rueda, presidente do União Brasil, é dono de aviões operados por empresa de voos do PCCCongresso aprova a Medida Provisória que cria e amplia a tarifa social de energia elétrica na conta de luzDesemprego recua para 5,6% em julho, menor nível da série histórica do IBGE
O Brasil registrou aumento de 2,1% no índice de trabalho infantil, em 2024. Os dados, divulgados nesta sexta-feira (19), são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE. Mais de 1,6 mil crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos estavam em situação de trabalho infantil, no ano de 2024. E ainda: Suspeito de envolvimento com a logística do assassinato de Ruy Ferraz é preso nesta sexta (19).
Trabalho infantil volta a subir, mas atividades de maior risco seguem em queda, aponta IBGE. Dino afirma em decisão que exercício do mandato de deputado não permite trabalho remoto. Governo extingue mais de 44 mil cargos considerados 'obsoletos'. Fake news e alvo da extrema direita: entenda por que a primeira-dama da França precisará provar que é mulher. Planos de saúde: STF determina regras para autorização de procedimentos fora do rol da ANS. CNH Social: o que é a nova carteira de motorista? Veja perguntas e resposta.
Confira nesta edição do JR 24 Horas: Ex-presidente Jair Bolsonaro passa a noite em hospital de Brasília depois de se sentir mal durante o dia. CPI aprova convocação de parentes do empresário 'Careca do INSS'. Ministério da Previdência Social promete reduzir a fila de pedidos do INSS para até 45 dias. IBGE: taxa de desemprego no Brasil cai para 5,6% neste trimestre e atinge menor taxa desde 2012. Copom define nesta quarta-feira (17) em quanto ficará a taxa básica de juros da economia. E ainda: Trabalhadores da construção civil e do setor mobiliário anunciaram greve, por tempo indeterminado, e obras do COP30 devem ser afetadas.
Novos vídeos mostram sequência de tiros e desespero de testemunhas durante execução do delegado Ruy Ferraz; assista. Bolsonaristas dizem ter acordo com Motta para votar PEC que blinda parlamentares nesta terça (16). Desemprego recua para 5,6% no trimestre terminado em julho, menor nível da série histórica do IBGE. Robert Redford, ator e cineasta, morre aos 89 anos. Trump processa o The New York Times em R$ 79 bilhões por difamação e calúnia e chama jornal de 'porta-voz democrata'. Quais os próximos passos de 'O agente secreto' para tentar vaga no Oscar 2026?.
HN Agro também trouxe um levantamento de produção de carne e abate de animais no primeiro semestre de 2025 a partir dos dados do IBGE
O volume de serviços no país variou 0,3% em julho de 2025. Com isso, o setor se encontra 18,5% acima do nível pré-pandemia. Na série sem ajuste sazonal, frente a julho de 2024, o volume de serviços avançou 2,8%, ou seja, já são 16 meses de resultados positivos.Sonora:
Segundo o IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto apresentou deflação de 0,11%,ficando 0,37 ponto percentual abaixo da taxa de 0,26% de julho. Este foi o primeiro resultado negativo desde agosto de 2024 e o mais intenso desde setembro de 2022.Sonora:
Entenda os motivos para essa elevação de oferta que também conta com mais novilhas indo para o gancho e os impactos disso para os preços da arroba
Confira nesta edição do JR 24 Horas: Os preços medidos pelo IPCA caíram em agosto e o Brasil tem sua primeira deflação mensal, em um ano. Segundo os números divulgados, nesta quarta (10) pelo IBGE, a inflação oficial teve queda de 0,11% no mês, ficando abaixo da alta de 0,26 % em julho. No ano, o IPCA acumula alta de 3,15% e nos últimos 12 meses, de 5,13%. A deflação foi puxada pela queda nos preços de habitação, alimentação e bebidas e transportes. E ainda: Alfabetização de adultos eleva renda em até 23%, aponta estudo.
Fux fala em 'incompetência absoluta' do STF e defende anular processo. Motta e Alcolumbre discutem anistia; não há acordo. Polônia invoca artigo 4 do tratado da Otan, e países se reúnem para estudar resposta à Rússia. IPCA tem queda de 0,11% em agosto, primeira deflação em um ano, diz IBGE.
Debate da Super Manhã: O mais novo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), divulgado no último 28 de agosto, mostra que o país chegou a 213,4 milhões de habitantes em 2025, uma crescimento de 0,39% em relação ao ano passado. Recife aparece em 9º lugar entre as capitais com o maior aumento, 0,04%, um montante de 1.588.376 pessoas. No debate desta segunda-feira (8), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados para falar sobre o contingente populacional pernambucano: os números do estado e do Brasil, as estimativas do IBGE, o cenário atual e a expectativa de vida da população pernambucana. Participam o economista, presidente da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem), Diogo Bezerra, o sociólogo e pesquisador do Centro Josué de Castro, José Arlindo, e o doutor em Geografia, professor do Departamento de Ciências Geográficas da UFPE, Nilson Crocia.
Confira nesta edição do JR 24 Horas: Saiu, nesta terça-feira (2), o resultado do PIB do segundo trimestre. De acordo com os números divulgados pelo IBGE, o Produto Interno Bruto, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 0,4% em relação ao primeiro trimestre do ano. No acumulado em quatro trimestres, o crescimento foi de 3,2%. Serviços e indústria cresceram no último trimestre, enquanto a agropecuária caiu. E ainda: Mais de mil pessoas morrem em deslizamento de terra no Sudão.
Começa o julgamento de Bolsonaro e 7 réus. Julgamento do golpe: sem protestos, STF tem segurança reforçada com drones; filhos de Bolsonaro fazem vigília em condomínio. PIB cresce 0,4% no 2º trimestre e atinge maior patamar da série histórica, diz IBGE. Imposto de Renda 2025: Receita antecipa pagamentos e diz que todos contribuintes com direito já receberam restituição. Visto americano: nova regra sobre entrevista começa a valer nesta terça-feira. The Town 2025: como chegar e baixar ingressos, e tudo o que você precisa saber para ir ao festival.
No quadro MERCADO FECHADO, os números do IBGE confirmam aumento de peso da carcaça abatida o que resulta em mais oferta de carne e pressão sobre os preços. No quadro NA PONTA DO LÁPIS , um estudo mostra o potencial de alta da arroba em setembro com preços podendo chegar a R$324
Relatório do IBGE mostra incremento de 2,6% na oferta de carne no primeiro semestre por conta do abate de carcaças mais pesadas.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta sexta-feira (29/08/2025): A maior operação já realizada para combater a infiltração do PCC na economia formal do País mirou os setores financeiro e de combustíveis e revelou fraudes de R$ 23 bilhões, informa Marcelo Godoy. Auditores fiscais da Receita Federal identificaram irregularidades em mais de mil postos de combustíveis controlados pela facção e distribuídos por dez Estados. Somente entre 2020 e 2024, a movimentação financeira desses postos foi de R$ 52 bilhões. Depois de dominar parte do setor de combustíveis, a facção procurava blindar o patrimônio obtido contra investigações e elevar os lucros no mercado financeiro. Na Avenida Brigadeiro Faria Lima, principal centro financeiro de SP, policiais federais, promotores do Gaeco e fiscais vasculharam escritórios. Até a noite de ontem, a Justiça havia decretado a prisão de 14 envolvidos no esquema. E mais: Política: Escritório da filha de ministro do STJ recebeu de empresa investigada pela PF Economia: Governo aposta em Lei da Reciprocidade para forçar diálogo com EUA Metrópole: IBGE aponta pela 1ª vez redução de população em capitais brasileiras Internacional: Ataque russo a Kiev atinge postos diplomáticos de UE e Reino UnidoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Debate da Super Manhã: Quando o assunto é desemprego, Pernambuco lidera com a maior taxa do Brasil, 10,4%. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua)do IBGE, divulgada no último 15 de agosto. No segundo trimestre de 2025, O índice nacional atingiu 5,8%, o menor desde o início da série histórica em 2012. No debate desta quinta-feira (28), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados para falar sobre o desemprego no estado, os números apresentados pelas frentes institucionais, a taxa de desocupação e os postos de trabalho.// Participam o doutor em Economia, professor titular da UFPE, ex-secretário da Fazenda de Pernambuco e sócio da Ceplan Consultoria Econômica e Planejamento, Jorge Jatobá, o sociólogo, José Arlindo, e o economista e especialista em Gestão Pública, Werson Kaval.
A deflação de agosto é a primeira desde julho de 2023, quando o índice havia recuado 0,07%, segundo o IBGE. Resultado reforça compromisso do governo Lula em garantir comida barata e de qualidade às famílias.Sonora:
Confira nesta edição do JR 24 Horas: O IPCA-15, conhecido como a prévia da inflação, teve resultado negativo em agosto. É o menor desde setembro de 2022 e a primeira deflação desde julho de 2023. De acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (26) pelo IBGE, o índice teve queda de 0,14%. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,26% e de 4,95% nos últimos 12 meses. O grupo habitação, influenciado pela queda de quase 5% na conta de luz, foi o principal responsável pela deflação. Na sequência, veio o grupo alimentação e bebidas, que, pelo terceiro mês consecutivo, registrou queda nos preços. E ainda: Tufão deixa mortos e feridos no Vietnã.
Cenário de oferta maior de leite é confirmado com números de captação, levantados pelo IBGE, 9% maiores no segundo trimestre desse ano
A taxa de desocupação alcançou o menor patamar já registrado pela série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2012. O levantamento mostra a força do mercado de trabalho que tem sido incentivado por medidas do governo Lula. Sonoras:
Como avisou o presidente Lula, em março, os valores dos alimentos permaneceram negativos pelo segundo mês consecutivo segundo levantamento do IBGE. O cenário é resultado de um conjunto de ações implementadas, como o fortalecimento dos estoques regulatórios da Conab. Sonoras:
Abaixo do piso das projeções do mercado, a taxa de 0,26% é a menor para julho desde 2023. No ano, a inflação acumulada é de 3,26% e, nos últimos 12 meses, de 5,23%. O cenário é resultado direto das medidas tomadas pelo governo Lula para reduzir o preço dos alimentos.Sonoras:
Durante anos, parecia inevitável: os evangélicos ultrapassariam os católicos e se tornariam a maioria religiosa no Brasil. A ideia de um “evangelistão” se espalhou por análises políticas, redes sociais e estratégias eleitorais – carregando medo, preconceito e disputas de poder. Mas o novo Censo do IBGE freou essa narrativa. Os evangélicos cresceram, sim, mas menos do que se previa: hoje são 26,9% da população. Os católicos ainda são maioria, com 56,7%. E os “sem religião” avançaram só um pouco, de 7,9% pra 9,3%. Esses dados mudam o jogo. Será que o Brasil está mesmo se tornando mais religioso? Ou mais plural? Ou apenas mais fragmentado? Por que a maioria católica aparece tão pouco nas discussões sobre fé, cultura e política? E por que tanta gente teme o crescimento evangélico? Mais do que contar fiéis, entender o campo religioso é entender o Brasil. Porque a fé, por aqui, não é só espiritualidade – é também identidade, disputa de valores, força política e projeto de país. Hoje, a gente abre esse mapa com menos certezas e mais escuta. Vem com a gente nessa conversa sobre fé, medo, poder e pertencimento. Participam com a gente: Juliano Spyer: mestre e doutor em antropologia (UCL), graduado em história (USP). Autor do livro “Crentes: pequeno dicionário sobre um grande fenômeno” Anna Virginia Balloussier: jornalista e repórter da Folha de S.Paulo, onde escreve sobre religião, política e direitos humanos. Autora do livro “O púlpito: fé, poder e o Brasil dos evangélicos”. _____ NexGard Spectra® é o único antiparasitário oral que protege contra quatro parasitas em um único tablete mensal. E mamileiros têm desconto: é só escanear o QR Code aqui do episódio, usar o cupom 20nexgard na Cobasi e aproveitar até 25% off. Cupom: 20nexgard Vigência: Até 31/12 Regras: 1 uso por CPF, não acumulativo com compra programada _____ Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos: mamilos@mamilos.me Saiba mais em Mamilos.me
Se você ainda bate ponto com carteira assinada, parabéns — já faz parte de uma minoria. Segundo o IBGE, em 2024 eram 39 milhões de brasileiros na informalidade, 36 milhões com carteira e outros 14 milhões de MEIs. A balança virou. Isso é o apocalipse da CLT ou só a cara de um mercado mais ágil, que troca estabilidade por autonomia? Tem quem chame de “uberização” e veja um desmonte de direitos. Tem quem celebre como adaptação a um mundo líquido, de ciclos curtos e tecnologia on-demand. O fato é que as regras que responderam aos desafios do século XX — fruto de lutas centenárias — talvez não caibam inteiras nesse admirável mundo novo. Plataformas digitais concentram poder, algoritmos redesenham tarefas e a mesa de negociação entre capital e trabalho ficou inclinada. Hoje queremos refletir sobre essas mudanças sem cair na simplificação “progresso econômico versus retrocesso social”. Vamos fazer um balanço dos cinco anos de flexibilização, destrinchar números de emprego, renda e informalidade e perguntar: quem ganhou e quem perdeu? Quais direitos fazem mesmo diferença no dia a dia? Dá para combinar liberdade contratual com segurança de renda? Para essa conversa trouxemos especialistas que fogem do Fla-Flu ideológico. Gente que lê microdados, que estuda padrões internacionais e enxerga o impacto da IA na ponta. Participam com a gente: Leonardo Melo Lins: Analista do Cetic.br e doutor em Sociologia pela USP, pesquisa uso de TICs, inovação e aprendizado organizacional. André Luiz Pereira Mancha: Professor de Economia da USP, doutor pelo INSPER, atua em temas como crime, desenvolvimento e meio ambiente. Então respira fundo — porque entender o futuro do trabalho é entender o futuro de quase tudo: dignidade, identidade, tempo livre, riqueza e desigualdade. Vem com a gente construir pontes nesse debate que, goste ou não, atravessa a vida de todo mundo. ----- NexGard Spectra® é o único antiparasitário oral que protege contra quatro parasitas em um único tablete mensal. E mamileiros têm desconto: é só escanear o QR Code aqui do episódio, usar o cupom 20nexgard na Cobasi e aproveitar até 25% off. Cupom: 20nexgard Vigência: Até 31/12 Regras: 1 uso por CPF, não acumulativo com compra programada ----- Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos: mamilos@mamilos.me Saiba mais em Mamilos.me
