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O choque com Vasco Gonçalves. O diálogo com Costa Gomes sobre a chantagem. O documento do Grupo dos 9 que assinou sem ler. O corte com Otelo. Os bastidores do 25 de novembro, o papel de Cunhal e a guerra aos falcões que queriam uma ditadura. Os dramáticos três minutos de atraso a negociar uma rendição que mataram três militares. E vários ajustes de contas com Eanes, que acusa: de abuso de poder em detenções; de não corrigir o seu papel no 25 de novembro; e de se rodear de corruptos para sobressair como honesto.See omnystudio.com/listener for privacy information.
[O Observador está a republicar os três episódios mais ouvidos do ano em cada podcast. Este é de 24 de novembro de 2025.] Otelo achou que podia ter vencido no 25 de novembro, mas quis evitar mortes e uma guerra civil. As duas prisões, as duas eleições presidenciais e o longo período em que viveu com duas mulheres. Segunda parte da entrevista com o filho de Otelo, Sérgio Carvalho: “Compreendo a amargura dos filhos das vítimas das FP”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
[O Observador está a republicar os três episódios mais ouvidos do ano em cada podcast. Este é de 24 de novembro de 2025.] Otelo achou que podia ter vencido no 25 de novembro, mas quis evitar mortes e uma guerra civil. As duas prisões, as duas eleições presidenciais e o longo período em que viveu com duas mulheres. Segunda parte da entrevista com o filho de Otelo, Sérgio Carvalho: “Compreendo a amargura dos filhos das vítimas das FP”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O sequestro de Otelo em Belém no 28 de setembro. A escolha de Costa Gomes para substituir Spínola na Presidência. O envolvimento da CIA e do KGB na Matança da Páscoa. A reunião em que se decidiu a nacionalização da banca depois do 11 de março. E as listas de pessoas a prender: “Houve abusos, com certeza. Há pessoas que têm razão para estarem chateadas. Mas em todo o lado em que há processos revolucionários complexos há fuzilamentos. Aqui não houve.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
O sequestro de Otelo em Belém no 28 de setembro. A escolha de Costa Gomes para substituir Spínola na Presidência. O envolvimento da CIA e do KGB na Matança da Páscoa. A reunião em que se decidiu a nacionalização da banca depois do 11 de março. E as listas de pessoas a prender: “Houve abusos, com certeza. Há pessoas que têm razão para estarem chateadas. Mas em todo o lado em que há processos revolucionários complexos há fuzilamentos. Aqui não houve.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
La tertulia semanal en la que repasamos las últimas noticias de la actualidad científica. En el episodio de hoy: Cara B: -Denario, escribe papers para que usted no tenga que hacerlo (00:00) -Últimos resultados de DESI sobre el modelo cosmológico (véase también ep505 para más detalles) (43:40) -LLMs en el diván (1:23:20) -Colaboración público-privada en astrofísica de bajo brillo superficial: IAC-LightBridges (1:50:20) Este episodio es continuación de la Cara A. Contertulios: Jose Alberto Rubiño, Carlos Westendorp, Bernabé Cedrés, Nacho Trujillo, Héctor Socas. Imagen de portada realizada con Midjourney. Todos los comentarios vertidos durante la tertulia representan únicamente la opinión de quien los hace... y a veces ni eso
La tertulia semanal en la que repasamos las últimas noticias de la actualidad científica. En el episodio de hoy: Cara A: -El Sol en calma (9:00) -OTELO y Lockman-SpReSO (30:00) Este episodio continúa en la Cara B. Contertulios: Eva Villaver, Marian Martínez, Bernabé Cedrés. Imagen de portada realizada con Midjourney. Todos los comentarios vertidos durante la tertulia representan únicamente la opinión de quien los hace... y a veces ni eso
Um castigo levou-o a falhar o 25 de abril no posto de comando, onde foi substituído por Otelo. Seguiu os acontecimentos a partir dos Açores, onde apoiou Melo Antunes a tomar a PIDE e ocupou a sede da Legião Portuguesa. A euforia das primeiras horas: “Parecia um doidinho, aos saltos: ‘Pá, ganhámos!’” As sete comissões de moradores da Calçada da Ajuda. E as descrições incríveis das fúrias nos diálogos com os outros militares, nas várias lutas pela tomada do poder — mas também por causa do tamanho das patilhas. Vasco Lourenço, parte I.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Miguel Ángel González Suárez te presenta el Informativo de Primera Hora en 'El Remate', el programa matinal de La Diez Capital Radio que arranca tu día con: Las noticias más relevantes de Canarias, España y el mundo, analizadas con rigor y claridad. Miguel Ángel González Suárez te presenta el Informativo de Primera Hora en 'El Remate', el programa matinal de La Diez Capital Radio que arranca tu día con: Las noticias más relevantes de Canarias, España y el mundo, analizadas con rigor y claridad. Hoy hace un año: Adiós al último eslabón canario de Naviera Armas Jaime Cabrera sale de la compañía después de 20 años en ella, y tendrá que abandonar la presidencia de Asocelpa. Hoy se cumplen 1.391 días del cruel ataque e invasión de Rusia a Ucrania. 3 años y 281 días. Hoy es Jueves 4 diciembre de 2025. Día Internacional de los Bancos. El Día Internacional de los Bancos se celebra el 4 de diciembre, una fecha creada en el año 2019, gracias un decreto oficial establecido por la ONU. ¿Por qué se celebra el Día Mundial de los Bancos? Para reconocer la importante aportación de la banca internacional con el fin de financiar el desarrollo sostenible y de esta forma mejorar la calidad de vida de la población mundial. 1808.- Guerra de la Independencia. Napoleón entra en Madrid. 1816.- Estreno de la ópera "Otelo", de Rossini, en Nápoles. 1870.- Amadeo de Saboya, hijo de Víctor Manuel II de Italia, acepta oficialmente su designación para ocupar el trono de España, tras haber sido elegido por el Parlamento el 16 de noviembre de ese año. 1876.- Se crea en Bruselas la compañía de coches cama Wagons-Lits. 1978.- España aprueba la primera Ley de Partidos Políticos de la transición de la dictadura a la democracia. 1991.- Pan Am, la principal aerolínea de los Estados Unidos se declara en bancarrota y deja de operar. 2010.- El Gobierno español declara el estado de alarma, por primera vez en la democracia, a causa del plante masivo de controladores aéreos. 2018.- El Gobierno francés congela los precios del gas, electricidad y carburantes para calmar la protesta de los "Chalecos amarillos". 2019.- Mueren ahogados 57 inmigrantes de varias nacionalidades al naufragar la embarcación en la que habían partido desde Gambia con destino a Canarias. Santoral: santos Bárbara, Bernardo y Juan Damasceno. Junts mantiene su ruptura con el Gobierno: "No hay conversaciones, estamos donde estábamos" El PSOE pide "paciencia" a sus responsables de Igualdad ante la investigación por las denuncias de acoso a Paco Salazar. La Audiencia Nacional reitera al PSOE que debe presentar todos los pagos en metálico entre 2017 y 2024. Una de cada tres mujeres ha sufrido violencia machista física, sexual, económica o psicológica en algún momento. Jessica de León sufre amenazas y ataques en su casa y coche tras aprobar la Ley de Alquiler Vacacional en Canarias. La consejera regional de Turismo y Empleo denuncia la situación que vive tras la aprobación de la norma. Transparencia ya avisó en 2023 que existían en Canarias ‘ayudas covid’ sin justificar. El entonces comisionado Daniel Cerdán advirtió en un informe de que 342 empresas no publicaron "el objetivo o finalidad" del dinero recibido. Canarias baja el intenso ritmo en la llegada de extranjeros en su tránsito hacia la temporada alta. La afluencia de turismo con origen fuera de España crece por debajo de la media registrada en lo que va de 2025, del 3,7% para diez meses; el aumento en octubre fue solo del 0,8% interanual, lo que significa recibir casi 1,4 millones de personas en el mes puente entre el verano y la siempre mejor etapa de otoño-invierno. Un día como hoy nace en 1945.- María Isabel Llaudés, Karina, cantante española
Otelo achou que podia ter vencido no 25 de novembro, mas quis evitar mortes e uma guerra civil. As duas prisões, as duas eleições presidenciais e o longo período em que viveu com duas mulheres. Segunda parte da entrevista com o filho de Otelo, Sérgio Carvalho: “Compreendo a amargura dos filhos das vítimas das FP”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Otelo achou que podia ter vencido no 25 de novembro, mas quis evitar mortes e uma guerra civil. As duas prisões, as duas eleições presidenciais e o longo período em que viveu com duas mulheres. Segunda parte da entrevista com o filho de Otelo, Sérgio Carvalho: “Compreendo a amargura dos filhos das vítimas das FP”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A “tragédia” de um dia normal no palácio de Belém. As chantagens a militares com ficheiros da PIDE. A “artimanha e jogo de cintura” de Costa Gomes, apanhado a conspirar com Vasco Gonçalves em S. João da Barra. A ida de Spínola em pijama para Tancos, quando lhe falaram na matança da Páscoa. O “medo” de Eanes. A prisão depois do 11 de março, o 25 de novembro e um gato chamado Otelo. Segunda parte da entrevista a Manuel Monge.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A “tragédia” de um dia normal no palácio de Belém. As chantagens a militares com ficheiros da PIDE. A “artimanha e jogo de cintura” de Costa Gomes, apanhado a conspirar com Vasco Gonçalves em S. João da Barra. A ida de Spínola em pijama para Tancos, quando lhe falaram na matança da Páscoa. O “medo” de Eanes. A prisão depois do 11 de março, o 25 de novembro e um gato chamado Otelo. Segunda parte da entrevista a Manuel Monge.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A divergência com Otelo que levou à derrota do golpe das Caldas. A prisão e a libertação no dia 25 de abril. E o confronto sobre a descolonização com Melo Antunes — que levou Spínola a ameaçar dar-lhe um tiro. Entrevista ao general Manuel Monge, parte I.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A divergência com Otelo que levou à derrota do golpe das Caldas. A prisão e a libertação no dia 25 de abril. E o confronto sobre a descolonização com Melo Antunes — que levou Spínola a ameaçar dar-lhe um tiro. Entrevista ao general Manuel Monge, parte I.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Luís Pinheiro de Almeida é a única testemunha do abraço final entre Eanes e Otelo a seguir ao 25 de Novembro. Eanes chegou ao Copcon de óculos escuros, com uma pequena pistola no coldre, não olhou para ninguém, puxou de um papel e começou a dizer nomes dos militares que deviam apresentar-se na parada. “Otelo, tem coragem”, disse-lhe Ramalho Eanes, antes de o deixar a sós por instantes no gabinete. “O que o Otelo fez ninguém sabe. Não sei se rasgou mandados em branco”, recorda o seu assessor de imprensa. Ainda a destruição do telex de Costa Gomes. E a memória do poder absoluto do Copcon.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Passou a noite do 25 de abril a chorar agarrado à G3, no quartel de Mafra. Fez a primeira greve nas forças armadas. Foi corrido à pedrada nas campanhas de dinamização do MFA no Alentejo, por estar a tirar emprego aos locais. Luís Pinheiro de Almeida recorda a censura e a pancadaria quando o PCP tomou conta da sua agência noticiosa, onde trabalhava como jornalista ao mesmo tempo que era assessor de imprensa de Otelo. No dia 25 de novembro parecia um pistoleiro mexicano todo armado quando foi visitar o pai, que fazia anos: “Parabéns, pai, não posso ficar, estou em guerra”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Explore o texto completo das peças de Shakespeare neste notebook, concebido para estudantes, académicos e amantes do teatro. Veja o mapa mental dos principais conceitos para uma vista panorâmica da obra do bardo ou ouça os Resumos de áudio que discutem o enredo das peças mais celebradas de Shakespeare, incluindo Otelo e Rei Lear. Os leitores mais atentos podem pedir explicações de passagens ou cenas específicas ou até desfrutar de interpretações mais criativas, como Hamlet recontado como uma série de artigos de jornal. Ou pode simplesmente relaxar e ler as peças na sua forma original, com um guia de IA à sua disposição sempre que precisar de ajuda para traduzir do estilo isabelino.
No episódio desta semana do Plano Geral, Flavia Guerra e Vitor Búrigo destacam os indicados ao Prêmio Grande Otelo 2025, que é realizado pela Academia Brasileira de Cinema; dirigido por Walter Salles, "Ainda Estou Aqui" lidera a lista com 16 indicações. E mais: os vencedores da 29ª edição do Cine PE e os discursos dos homenageados, Julio Andrade e Leandra Leal. Além disso, destaque para "Guerreiros do Sol", novela do Globoplay, com entrevistas com os atores Ítalo Martins e Vitor Sampaio e também com Rogério Gomes, diretor artístico, e George Moura, autor. Estamos no ar!
Os insultos no Bolhão a Otelo e Corvacho. A insólita reunião do Conselho de Ministros antes do cerco ao Parlamento. A conspiração entre Soares, Zenha e Sá Carneiro sobre a greve do Governo. Os 220 processos de saneamento em bancos e seguradoras. O afastamento do PPD e o pedido de demissão do Governo. Segunda parte da conversa com Artur Santos Silva: “Olhando para trás, não fiz nada que me tenha repugnado. Nada.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
Cinéfilos, hoy nos acompaña un actor que no solo ha sabido ganarse al público con su carisma en pantalla, sino también con una entrega absoluta a cada personaje que interpreta.Desde los escenarios más rigurosos del teatro clásico hasta los éxitos taquilleros del cine mexicano, Giuseppe Gamba ha recorrido un camino diverso. Para muchos, su rostro se volvió familiar gracias a Cindy La Regia, pero detrás de esa comedia emblemática hay más de una década de trabajo constante —y muchas veces silencioso— que inició en el teatro con montajes como Otelo y Ciudad Paranoia, y continuó en la televisión con papeles que exigían intensidad emocional, como en Rosario Tijeras o Atrapada.Formado en el CEA tras haber crecido en escuelas religiosas estrictas —, Giuseppe encontró en la actuación no solo una profesión, sino una vía para reconciliarse con su identidad, sus pasiones y su propia libertad.En pantalla ha salvado vaquitas marinas, enfrentado duelos emocionales y hasta hecho reír en situaciones que involucran toloache y protectores que no se quedaban en su lugar. Él mismo lo resume así: “Actuar es increíble… cuando te dan el chance de hacerlo”.Y hoy, en HDC, le damos ese espacio. Bienvenido, Giuseppe Gamba.
O choque violento com Vasco Gonçalves na assembleia do MFA. As influências que viravam Otelo no Copcon. As longas reuniões do Conselho da Revolução. Os agricultores armados para se defenderem das ocupações. E a granada que rebentou numa manifestação. Segunda parte da conversa com o general Pezarat Correia, que foi membro do Conselho da Revolução e comandante da Região Militar Sul.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Actualmente, 2 de cada 10 personas que se encuentran con Isabel Vázquez por la calle o en cualquier de los mil eventos a los que acude esta intelectual de referencia la felicitan por lo bien que toca el piano. Nuestro trabajo aquí es seguir insistiendo fuertemente en esa línea hasta que al menos 4 ó 5 personas de cada diez le digan ‘joé, Isabel, qué bien tocas el piano, tía'. ¡Adelante, Isabel! Karaoke: Estuve en New York, fue genial, Su cultura gira, brilla, salta, Uhhh uhhhhuhhhhh Vete a New York, es vital Tienes freedom, moda, people, arte y tú uuuuuuuuuuu Todo el tiempo en la rueda, derrapando para dejarse ir. La rutina te azota. te golpea, cualquiera diría que eres el hazmerreir.Un día de pronto te escapas, ves el hueco, hay puerta de embarque para ti.Estás en Harlem, hermano. Bienvenido a Madison con 43 street.Tengo entradas para el Whitney Museum, vas a flipar con Amy Sherald. Oh my goss, qué mirada, hermanos de la raza negra os quiero, Black Lives Matter, hey man, what the fuck mielmano del Bronx. Busquen sus pinturas, Amy Sherald, Canelita en rama. Me he tomado un Old Fashion en el Blue Note, soy el super héroe Marvel que te dé la gana sobrevolando Vanderbilt, he visto a Carlito Brigante serpenteando por Grand Central to Brian de Palma. Y Hugh Jackman todo el rato en el Radio City Music Hall, levantando la pierna. Pero es que en junio, en el Beacon Theatre, Miley Cirus un día y otro día Paul Simon, tócate el melocotón. Y creo que me he cruzado con Denzel Washington, carajo, que está haciendo Otelo en Broadway. ¿Pero esto qué es? Bajando Bleecker Street me puse triste y bien perfumado, en Washington Square fui feliz cuánta maría y cuánta gente libre, dios mío, 153.000 portadas del New Yorker en la free exhibition de la Public Library. Se le ha caído la chiva a Abraham Lincoln, el del Lincoln Center, al escucharle a Pedro tanta diatriba vs Trump en el homenaje Almodóvar a sí mismo. Etc etc.
Actualmente, 2 de cada 10 personas que se encuentran con Isabel Vázquez por la calle o en cualquier de los mil eventos a los que acude esta intelectual de referencia la felicitan por lo bien que toca el piano. Nuestro trabajo aquí es seguir insistiendo fuertemente en esa línea hasta que al menos 4 ó 5 personas de cada diez le digan ‘joé, Isabel, qué bien tocas el piano, tía'. ¡Adelante, Isabel! Karaoke: Estuve en New York, fue genial, Su cultura gira, brilla, salta, Uhhh uhhhhuhhhhh Vete a New York, es vital Tienes freedom, moda, people, arte y tú uuuuuuuuuuu Todo el tiempo en la rueda, derrapando para dejarse ir. La rutina te azota. te golpea, cualquiera diría que eres el hazmerreir.Un día de pronto te escapas, ves el hueco, hay puerta de embarque para ti.Estás en Harlem, hermano. Bienvenido a Madison con 43 street.Tengo entradas para el Whitney Museum, vas a flipar con Amy Sherald. Oh my goss, qué mirada, hermanos de la raza negra os quiero, Black Lives Matter, hey man, what the fuck mielmano del Bronx. Busquen sus pinturas, Amy Sherald, Canelita en rama. Me he tomado un Old Fashion en el Blue Note, soy el super héroe Marvel que te dé la gana sobrevolando Vanderbilt, he visto a Carlito Brigante serpenteando por Grand Central to Brian de Palma. Y Hugh Jackman todo el rato en el Radio City Music Hall, levantando la pierna. Pero es que en junio, en el Beacon Theatre, Miley Cirus un día y otro día Paul Simon, tócate el melocotón. Y creo que me he cruzado con Denzel Washington, carajo, que está haciendo Otelo en Broadway. ¿Pero esto qué es? Bajando Bleecker Street me puse triste y bien perfumado, en Washington Square fui feliz cuánta maría y cuánta gente libre, dios mío, 153.000 portadas del New Yorker en la free exhibition de la Public Library. Se le ha caído la chiva a Abraham Lincoln, el del Lincoln Center, al escucharle a Pedro tanta diatriba vs Trump en el homenaje Almodóvar a sí mismo. Etc etc.
Actualmente, 2 de cada 10 personas que se encuentran con Isabel Vázquez por la calle o en cualquier de los mil eventos a los que acude esta intelectual de referencia la felicitan por lo bien que toca el piano. Nuestro trabajo aquí es seguir insistiendo fuertemente en esa línea hasta que al menos 4 ó 5 personas de cada diez le digan ‘joé, Isabel, qué bien tocas el piano, tía'. ¡Adelante, Isabel! Karaoke: Estuve en New York, fue genial, Su cultura gira, brilla, salta, Uhhh uhhhhuhhhhh Vete a New York, es vital Tienes freedom, moda, people, arte y tú uuuuuuuuuuu Todo el tiempo en la rueda, derrapando para dejarse ir. La rutina te azota. te golpea, cualquiera diría que eres el hazmerreir.Un día de pronto te escapas, ves el hueco, hay puerta de embarque para ti.Estás en Harlem, hermano. Bienvenido a Madison con 43 street.Tengo entradas para el Whitney Museum, vas a flipar con Amy Sherald. Oh my goss, qué mirada, hermanos de la raza negra os quiero, Black Lives Matter, hey man, what the fuck mielmano del Bronx. Busquen sus pinturas, Amy Sherald, Canelita en rama. Me he tomado un Old Fashion en el Blue Note, soy el super héroe Marvel que te dé la gana sobrevolando Vanderbilt, he visto a Carlito Brigante serpenteando por Grand Central to Brian de Palma. Y Hugh Jackman todo el rato en el Radio City Music Hall, levantando la pierna. Pero es que en junio, en el Beacon Theatre, Miley Cirus un día y otro día Paul Simon, tócate el melocotón. Y creo que me he cruzado con Denzel Washington, carajo, que está haciendo Otelo en Broadway. ¿Pero esto qué es? Bajando Bleecker Street me puse triste y bien perfumado, en Washington Square fui feliz cuánta maría y cuánta gente libre, dios mío, 153.000 portadas del New Yorker en la free exhibition de la Public Library. Se le ha caído la chiva a Abraham Lincoln, el del Lincoln Center, al escucharle a Pedro tanta diatriba vs Trump en el homenaje Almodóvar a sí mismo. Etc etc.
Actualmente, 2 de cada 10 personas que se encuentran con Isabel Vázquez por la calle o en cualquier de los mil eventos a los que acude esta intelectual de referencia la felicitan por lo bien que toca el piano. Nuestro trabajo aquí es seguir insistiendo fuertemente en esa línea hasta que al menos 4 ó 5 personas de cada diez le digan ‘joé, Isabel, qué bien tocas el piano, tía'. ¡Adelante, Isabel! Karaoke: Estuve en New York, fue genial, Su cultura gira, brilla, salta, Uhhh uhhhhuhhhhh Vete a New York, es vital Tienes freedom, moda, people, arte y tú uuuuuuuuuuu Todo el tiempo en la rueda, derrapando para dejarse ir. La rutina te azota. te golpea, cualquiera diría que eres el hazmerreir.Un día de pronto te escapas, ves el hueco, hay puerta de embarque para ti.Estás en Harlem, hermano. Bienvenido a Madison con 43 street.Tengo entradas para el Whitney Museum, vas a flipar con Amy Sherald. Oh my goss, qué mirada, hermanos de la raza negra os quiero, Black Lives Matter, hey man, what the fuck mielmano del Bronx. Busquen sus pinturas, Amy Sherald, Canelita en rama. Me he tomado un Old Fashion en el Blue Note, soy el super héroe Marvel que te dé la gana sobrevolando Vanderbilt, he visto a Carlito Brigante serpenteando por Grand Central to Brian de Palma. Y Hugh Jackman todo el rato en el Radio City Music Hall, levantando la pierna. Pero es que en junio, en el Beacon Theatre, Miley Cirus un día y otro día Paul Simon, tócate el melocotón. Y creo que me he cruzado con Denzel Washington, carajo, que está haciendo Otelo en Broadway. ¿Pero esto qué es? Bajando Bleecker Street me puse triste y bien perfumado, en Washington Square fui feliz cuánta maría y cuánta gente libre, dios mío, 153.000 portadas del New Yorker en la free exhibition de la Public Library. Se le ha caído la chiva a Abraham Lincoln, el del Lincoln Center, al escucharle a Pedro tanta diatriba vs Trump en el homenaje Almodóvar a sí mismo. Etc etc.
Realmente sentimos, o es el coro detrás de nuestras vidas, el soundtrack el que está sintiendo y dándole significado a las mismas.
O que pode Montenegro fazer quando chegar à Madeira. O que deve fazer Centeno antes de rumar a Belém. E ainda: o líder madeirense que foi despromovido; e o Mercedes do Banco de Portugal para Otelo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Conversamos con Enrique Solórzano alias Stivi de Tivi –periodista especializado en cine– sobre el fallecimiento de Maggie Smith, una de las actrices británicas más conocidas cuya larga carrera abarcó desde protagonizar junto a Laurence Olivier en “Otelo” en el teatro y la pantalla, hasta papeles en “Harry Potter” y “Downton Abbey”. Los personajes que interpretó Smith le valieron una cantidad de premios: siete BAFTA, el premio que otorga la Academia Británica de las Artes Cinematográficas y de la Televisión, tres Globos de Oro, tres Emmy, dos Oscar, un Tony y un SAG, del Sindicato de Actores. Programa transmitido el 27 de septiembre de 2024. Escucha el Noticiero de Nacho Lozano, en vivo de lunes a viernes de 1:00 p.m. a 2:00 p.m. por el 105.3 de FM. Esta es una producción de Radio Chilango.
Iniciamos la conversación con el Dr. Roberto Arroyo Matus –secretario de Gestión Integral de Riesgos y Protección Civil en Guerrero– y Libia González –meteoróloga de la Conagua– nos hablan de los cuatro días consecutivos de lluvias en Acapulco, Guerrero, por el paso del fenómeno “John” y con acumulaciones de lluvia mayores que las registradas tras el paso de Otis en 2023, según el Servicio Meteorológico Nacional. Alejandro S. Méndez –ingeniero Geólogo del IPN e Investigador y Divulgador Independiente sobre Ciencias de la Tierra– nos comparte su análisis tras dos días seguidos de microsismos han generado miedo e incertidumbre entre los capitalinos. Aclaró que estos movimientos telúricos no son nuevos, sino que desde 1980 se tiene registro de ellos y anticipa que a mediados de 2025 se dará a conocer la verdadera causa de estos movimientos telúricos que inquietan a la población. Edgar Segura –reportero en Chilango.com– nos habla sobre la Unión Europea que ya realizó una primera inversión como parte de un plan para modernizar el sistema ferroviario de México a través de una serie de trenes, de los cuales el primero conectará Buenavista, en CDMX, con Naucalpan, en Edomex. Saskia Niño De Rivera –cofundadora de Reinserta y directora de Penitencia– nos habla del llamado al presidente de México, Andrés Manuel López Obrador, para que le concediera el indulto a Alejandro Cerpa, un hombre injustamente condenado a 45 años de prisión, procesado sin pruebas ni testigos por el asesinato de un comandante. Dra. Iliana Rodríguez Santibáñez –profesora del Tec de Monterrey e Internacionalista– comparte su resumen sobre la reunión de Donald Trump con Volodimir Zelensky en Nueva York donde prometió poner fin rápidamente a la guerra en Ucrania si gana las elecciones de noviembre en Estados Unidos. Enrique Solórzano alias Stivi de Tivi –periodista especializado en cine– sobre el fallecimiento de Maggie Smith, una de las actrices británicas más conocidas cuya larga carrera abarcó desde protagonizar junto a Laurence Olivier en “Otelo” en el teatro y la pantalla, hasta papeles en “Harry Potter” y “Downton Abbey”. Programa transmitido el 27 de septiembre de 2024. Escucha el Noticiero de Nacho Lozano, en vivo de lunes a viernes de 1:00 p.m. a 2:00 p.m. por el 105.3 de FM. Esta es una producción de Radio Chilango.
Hugo Montaldi analisa o filme documental, Otelo, o grande, que narra a vida de um dos maiores artistas brasileiros pelas palavras do próprio Grande Otelo. Mas fica a pergunta, vale a pena assistir? Apoie o nosso Apoia-se https://apoia.se/hmcine acompanhe outros reviews de filmes na playlist- https://www.youtube.com/playlist?list=PL_JL1K1Py3vT3ehsESq_tC5_IOKhTvisI Roteiro, edição, produção e apresentação: Hugo Montaldi ficha de equipamentos Tripe de mesa-https://amzn.to/3yoVIwB Zoom h5- https://amzn.to/3AmHahy tascam dr 05-https://amzn.to/3AhuVTb ring light - https://amzn.to/3WJB8z2 #cinema #televisão #filmes #nerd #geek #entretenimento #culturapop #Crítica #Análise #Trailer #Entrevista #Curiosidades #Bastidores #MakingOf #DicaDeFilme #MaratonaDeFilmes #NovidadesDoCinema
Estreia nesta quinta-feira (5) o documentário Otelo o Grande, uma biografia contada a partir de relatos do próprio artista com trechos inéditos da vida e do trabalho do próprio ator consagrado como um dos maiores comediantes do país. O filme chega em 25 cidades do país e foca em mostrar a múltipla expressão artística dele, que […] O post ‘Grande Otelo foi um Exu por abrir caminhos para pessoas negras na cultura', diz diretor de documentário apareceu primeiro em Rádio Brasil de Fato.
No episódio desta semana, Flavia Guerra e Vitor Búrigo recebem um convidado especial: o crítico de cinema Bruno Carmelo, do site Meio Amargo. O trio comenta a aguardada estreia de "MaXXXine", protagonizado por Mia Goth, neta da atriz brasileira Maria Gladys, e os outros filmes que completam a trilogia: "X: A Marca da Morte" e "Pearl". Além disso, conversam sobre a nova sofra de filmes de terror e destacam "Entrevista com o Demônio" (e um trecho de uma entrevista com David Dastmalchian), "Imaculada", o cinema queer de terror e também os próximos lançamentos do gênero. E mais: "Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice", de Tim Burton, na abertura do Festival de Veneza; os indicados ao Prêmio Grande Otelo; o anúncio da produção de uma minissérie sobre Angela Diniz; inscrições para a Mostra Sesc de Cinema; e entrevistas com Eva Longoria e Santiago Cabrera da série "Terra de Mulheres". Estamos no ar!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Amor y Hate, el síndrome de Otelo con Beatriz Izquierdo, Del color de la leche, cómics con Vinuesa, Miluna en Toledo y la recuperación de Andrea.
O livro “La Révolution Des Oeillets Au Portugal – Du pouvoir populaire au pouvoir parlementaire” ["A Revolução dos Cravos em Portugal – Do poder popular ao poder parlamentar"] de José Rebelo e Maria Inácia Rezola, é lançado, em França, na semana dos 50 anos do 25 de Abril. A obra junta meia centena de reportagens, escritas entre 1975 e 1976 por José Rebelo, então correspondente do jornal francês Le Monde em Lisboa, acompanhadas por uma contextualização histórica. Oiça aqui a entrevista. RFI: Foi para o exílio, em Paris, em 1969, e entra no jornal Le Monde em 1972. Qual foi o ambiente na redacção no dia 25 de Abril de 1974? E como é que era essa primeira página de há 50 anos?José Rebelo, Autor de “La Révolution Des Oeillets Au Portugal – Du pouvoir populaire au pouvoir parlementaire”: O ambiente foi extraordinário, sobretudo da parte de alguns jornalistas franceses do Le Monde que já tinham ido a Portugal. Penso no Marcel Niedergang que conhecia bem Portugal e tinha as suas fontes de informação em Portugal. Foi ele que se encarregou nesse dia de tratar a questão portuguesa. A questão portuguesa ocupou a primeira página do jornal com títulos a toda a largura, à excepção de 'Bulletin Français' que vinha sempre à esquerda, mas em todas as outras colunas o título dizia respeito à revolução, que não se sabia ainda muito bem como é que ela ia ser dirigida. Mas o que se noticiou logo no dia 25, desde a primeira edição do Le Monde, foi que havia um movimento militar em Portugal e que a queda do regime era iminente.Volta para Portugal quando o Le Monde decide criar o posto de correspondente permanente em Lisboa. Inicia funções em Janeiro de 1975 e conta que a partir daí viveu “o período mais exaltante” da sua vida. Porquê?Exactamente. E é, aliás, por isso que escolhemos este período de 1975 e 76. Durante este período, eu escrevi cerca de 240 artigos e nós escolhemos 53 que consideramos mais significativos. E porquê? Porque 1975 foi o período da explosão popular. Foi sobretudo após uma tentativa de golpe de Estado da direita, o 11 de Março. E aí as posições radicalizaram-se à esquerda. Foi quando começaram as ocupações de casas que tinham sido deixadas pelos proprietários, muitos dos quais fugiram para Espanha, para o Brasil. Foi nessa altura que começaram as ocupações das fábricas que passaram a ser geridas por comissões de trabalhadores. Foram ocupadas propriedades agrícolas no Alentejo, os grandes latifúndios, com a criação de unidades colectivas de produção. O Partido Comunista tinha uma posição forte junto destas comunidades, impulsionando e encorajando essas ocupações. Mas o movimento alargou-se muito, não era só o Partido Comunista. Houve uma multiplicidade de organizações da esquerda mais radical que participavam também neste movimento. E, sobretudo, o que é extraordinário é que havia gente que se manifestava e gente que gritava nas ruas sem pertencer a nenhum partido. Foi uma espécie de libertação das vozes e das utopias das pessoas que pensavam que conseguiam tudo realizar e que se juntavam. Juntava-se um grupo e ocupava, mesmo sem ser com um partido político a apoiar. Nessa altura fala-se muito do poder popular, o poder popular que extravasa as próprias dimensões partidárias.O PREC, Período Revolucionário Em Curso, foi marcado por confrontos políticos e pela rivalidade entre a legitimidade revolucionária e a legitimidade eleitoral. Mas o que é certo é que viu emergir esse tal poder popular que levou a que muitos acreditassem que essa via revolucionária popular pudesse vencer. Sentiu isso?Sim, eu senti. Não estava muito claro o que é que as pessoas queriam efectivamente fazer, qual era o modelo político. Quase que podíamos pensar nesse modelo mais pela negativa do que pela positiva, isto é, pensava-se democracia, sim senhor, mas não na democracia tradicional europeia. Daí que alguns grupos e até mesmo militares fossem apelidados de terceiro-mundistas porque pensavam um bocado naquele sonho do terceiro mundo. Não havia uma ideia muito clara quanto às instituições a criar, mas havia uma vontade clara que era de fazer alguma coisa de diferente. No género de economia directa, das tomadas de decisão por grupos de trabalhadores informais, etc, sem serem enquadrados politicamente. Foi extraordinário. Depois, há uma confrontação entre duas legitimidades: a legitimidade eleitoral, sobretudo pelo Partido Socialista, e a legitimidade revolucionária, sobretudo pelo Partido Comunista. O Partido Comunista, que invocava, para defender a sua posição como expressão da legitimidade revolucionária, a resistência contra o salazarismo e os seus heróis e os anos que passaram na cadeia e as torturas a que foram sujeitos. O Partido Socialista não tinha este passado. O Partido Socialista tinha sido criado na Alemanha pouco tempo antes. O que sucedeu foi que, em 25 de Abril de 1975, um ano imediatamente após a Revolução dos Cravos, houve eleições para a Assembleia Constituinte e o Partido Socialista teve um resultado absolutamente inesperado que ultrapassou os 37%. Quer dizer, as pessoas tinham um bocado a ideia que o poder estava na rua e, portanto, atribuíam ao Partido Comunista uma grande força junto do povo, que não se traduziu em termos eleitorais. Em contrapartida, o PS, que até então estava mais ou menos ausente dessas manifestações de rua, foi o PS que captou essa maior atenção eleitoral. E isso permitiu ao PS assumir-se como representante dessa legitimidade eleitoral. E deu-se a eclosão do chamado 'caso República' que teve uma grande repercussão, nomeadamente em França.Porque foi acompanhado pelo Edgar Morin?Edgar Morin e muitos outros intelectuais que discordavam das posições que o Le Monde teve em relação ao caso República. Quer dizer, houve várias posições no Le Monde, mas a posição dominante não coincidia com a opção do Partido Socialista. O Partido Socialista dizia que o caso República tinha sido uma tentativa do Partido Comunista Português - e diz isso no estrangeiro - para pôr fim à única voz socialista que havia em Portugal. Quando falavam em Portugal, os socialistas diziam que era uma tentativa do Partido Comunista para pôr fim à única voz independente que existia em Portugal. Portanto, mobilizava o discurso. O Le Monde tinha uma posição diferente a esse respeito, achou que aquilo foi um movimento provocado não pelo Partido Comunista porque já havia muito poucos jornalistas do Partido Comunista. Foi muito mais provocado pelos operários da gráfica, que já vinham de antes, muito antes, e que eram sobretudo republicanos antifascistas. Eles não queriam era um jornal conotado politicamente, nem com o PCP, nem com o PS. Eram republicanos antifascistas e queriam um jornal independente. E depois havia núcleos de extrema-esquerda na administração e foram sobretudo esses núcleos que se impuseram.O Partido Comunista já tinha retirado do jornal República praticamente todos os seus jornalistas que foram transferidos para o Diário de Notícias. Na altura, o Partido Comunista não podia denunciar o que se passava porque denunciar o que se passava era pôr-se em oposição também ao poder popular. São antigas as divergências entre o Partido Comunista e os partidos da esquerda radical ou da extrema-esquerda. Não podia apoiar a extrema-esquerda, mas também não se podia pôr em oposição porque senão perdia uma boa parte da sua base de manifestações, de ocupações, etc.Todo este caso vai marcar o "Verão Quente". O ímpeto revolucionário calou-se a 25 de Novembro de 1975, depois do tal braço-de-ferro marcado por ameaças de guerra civil em Portugal. Numa das reportagens publicadas no livro, o José Rebelo relata que Mário Soares acusou os comunistas e os seus alegados aliados militares de "tentativa de instauração de uma ditadura totalitária" em Portugal. Esta acusação era fundamentada? Sentiu que, de facto, havia esta ameaça de guerra civil ou foi algo instrumentalizado pelos partidos?Eu, pessoalmente, nunca senti que houvesse essa ameaça. Poderá ter existido, mas eu, enquanto jornalista, nunca senti esse risco de um golpe de Estado comunista. Nunca achei que o Partido Comunista tivesse força suficiente para se impor e para tomar o poder em Portugal. Mas houve quem pensasse isso e, se calhar com algum fundamento. Eu não posso negar a existência de algum fundamento nessa espécie de acusação. Eu pessoalmente, não sentia, mas poderá ter acontecido.Parece-me que o Partido Comunista teve mais força e foi mais apoiado pela União Soviética até à independência de Angola. Portanto, o que interessava para os partidos dos outros países que davam o seu apoio ao Partido Comunista era sobretudo a descolonização e a forma como ela se iria fazer. Quando Angola se torna independente, o suporte do Partido Comunista enfraquece. Aliás, é nessa altura também, pouco depois da independência de Angola, que se dá o 25 de Novembro, que é a confrontação entre as duas alas militares, a ala mais radical e a ala mais moderada.E há muitas versões do 25 de Novembro. O que é certo é que o Partido Comunista Português guardou uma atitude de relativa passividade e de muito silêncio em relação ao 25 de Novembro. Ele não se colocou ao lado da ala radical dos militares para evitar a confrontação. Havia dois sectores, sobretudo um onde ele era muito forte, que é o da área dos fuzileiros navais que eram muito controlados por um dos almirantes da esquerda radical, que é o Almirante Rosa Coutinho. E os fuzileiros nunca saíram da sua base.Portanto, as pessoas podem interrogar-se e interpretar das maneiras mais diferentes que se possa imaginar esta atitude relativamente passiva do Partido Comunista. Será que ele não tinha forças para intervir ou será que ele, por análise da própria relação de forças, sentia que já não tinha condições para se impor e preferia a adopção de uma medida que salvaguardasse a sua existência em Portugal? Foi o que aconteceu porque no dia seguinte ao 25 de Novembro, um dos militares, Melo Antunes, que é um dos mais importantes militares do Conselho da Revolução, veio à televisão dizer "Viva a democracia, salvámos o 25 de Abril, mas não pode haver democracia em Portugal sem o Partido Comunista Português". Portanto, foi salva a situação. Quer dizer, não houve, na sequência do 25 de Novembro, um avanço da direita que afastasse claramente o Partido Comunista Português do leque partidário nacional. O Partido Comunista Português continuou a apresentar-se a eleições e a ver os seus resultados eleitorais cada vez mais enfraquecidos.Por que é que as utopias revolucionárias do poder popular desaparecem depois do 25 de Novembro?Quer dizer, já antes aquelas clivagens entre partidos políticos e facções dentro dos militares iam acentuando um clima desagradável. As manifestações contra as condições de vida aumentaram. Por exemplo, nas vésperas de 25 de Novembro, os operários da construção civil cercaram o Parlamento. Aliás, eu fiquei lá dentro e foi do lado de dentro do Parlamento que ditei o meu artigo para o Le Monde pelo telefone da Assembleia da República!Já havia um certo 'clima de malaise', como dizem os franceses, mas depois, quando a situação mudou ao nível do governo, os militares que ganharam no 25 de Novembro, nomeadamente o general Eanes que os comandava, apareceram como os grandes vencedores. Isto contribuiu muito para enfraquecer o movimento que tinha bases pouco organizadas. Então, começaram a acontecer problemas às empresas auto-geridas porque elas podiam produzir enquanto tivessem tecido e também se houvesse importadores. Não havendo importadores, nem havendo onde comprar tecidos, a produção não se podia fazer, de modo que as empresas foram ocupadas mas acabou por acabar ao fim de alguns meses por haver grandes problemas de produção. O mesmo se passa noutros sectores industriais por falta de matéria-prima e falta de comercialização dos produtos que eram produzidos no interior dessas unidades produtivas. Nos campos é a mesma coisa.Mas há um exemplo que dá que é um exemplo de sucesso. Publica uma reportagem, em Dezembro de 1976, de unidade colectiva de produção chamada "a esquerda vencerá", em Pias, no Alentejo. Quer falar-nos sobre esta conquista colectiva derivada da Reforma Agrária?Essa é uma unidade colectiva de produção dirigida por um antigo operário agrícola que se chamava Manuel Carvalho. Eu acho que ele pertencia mesmo ao Partido Comunista Português, tinha uma grande actividade, um grande dinamismo e é muito bem aceite pela comunidade dos trabalhadores que formavam aquela unidade colectiva. Ele, como outros dirigentes de unidades colectivas, fizeram pequenos cursos de meses na República Democrática Alemã e vinham com cursos de aprendizagem acelerada. O que contava, essencialmente, era a capacidade que eles tinham de lidar com os militantes que formavam as unidades exclusivas de produção e beneficiavam também de algum apoio do Partido Comunista enquanto organização do Sindicato dos Trabalhadores Agrícolas.Quando se começou a desfazer tudo, eles começaram a ver que isto não levava a parte nenhuma. Um ano e tal depois, houve uma reforma agrária que começou a restituir terras aos pequenos proprietários e as unidades colectivas de produção começaram a desfazer-se. Houve algumas que subsistiam, nomeadamente uma chamada Torre Bela que subsistiu durante mais algum tempo. A Torre Bela era estrategicamente uma unidade de produção muito importante porque estava no limite da metade norte de Portugal, onde predominava o minifúndio, e da metade sul dominada pelo latifúndio. Essa unidade colectiva de produção era dirigida por um revolucionário de um partido político que vinha de antes do 25 de Abril, Camilo Mortágua. Que era da LUAR, a Liga de União e Acção Revolucionária...Que dirigia a LUAR, exactamente. Era muito interessante porque ele tinha uma forma de organizar aquela unidade colectiva e de os trabalhadores se reunirem todos os dias. Eles ocuparam uma grande propriedade que pertencia, se eu não me engano, aos duques de Lafões, que se foram embora. Foi a gente mais pobre da aldeia e homens com hábitos de alcoolismo e tudo isso que vieram a formar a cooperativa. Camilo Mortágua, todos os dias, à noite, reunia todos na sala de jantar do solar dos duques de Lafões, para dizer: "Bom, então o que é que vamos fazer amanhã?" E eu lembro de uma mulher uma vez dizer: "Ai, muitos de nós que somos católicos queríamos abrir a capela, podemos fazer uma pequena limpeza..." E ele disse: "Não. Se há muita gente, se a gente quer usar a capela, não tem que fazer uma pequena limpeza, tem que se limpar tudo integralmente porque a capela tem que estar em condições de as pessoas a utilizarem como um local de acolhimento e por isso tem que estar integralmente limpa." Foi ele mesmo que incentivou. Isto é quase um dos casos emblemáticos de uma reforma agrária que não era controlada pelo Partido Comunista, era esta esquerda utópica, mas que que revelou também um movimento popular absolutamente insuspeitável.O último artigo do livro é datado de 29 de Outubro de 1982 e fala sobre o fim do Conselho da Revolução, mas, sobretudo, fala das críticas dos Conselheiros da Revolução quanto ao Presidente Ramalho Eanes que reintegrou salazaristas no aparelho militar e não manifestou "o mesmo espírito de abertura" em relação a militares envolvidos no "entusiasmo revolucionário de 75 e 76". Escreve, também, que o ministro do Interior da ditadura, o general Schulz, foi declarado inocente e que a Justiça ia abrir um inquérito à forma como ele foi detido depois do 25 de Abril. A dada altura escreve "Os cravos estão decididamente murchos". Porquê?Bom, a dissolução do Conselho da Revolução, em 1982, é o último episódio daquele sonho revolucionário de 1975. Essas reacções vêm sobretudo do grupo dos militares mais radicais que foram derrotados no 25 de Novembro. O general Eanes representa aquele grupo de militares mais moderados e que eram contra esta ala radical. Houve receio que aquilo implicasse uma reviravolta total na relação de forças e houve desconfianças em relação ao próprio general Eanes quanto à sua orientação política e que ele fosse finalmente a expansão da direita militar.Ele foi o primeiro Presidente da República eleito, apoiado pelo Partido Socialista e pelos partidos que estavam à direita do Partido Socialista, o Partido Popular Democrático e o Centro Democrático Social. Depois, foi ele que proclamou, desde logo, que o momento tinha chegado de fazer regressar os militares às casernas. Portanto, fazer regressar os militares às casernas era acabar com o mito dos capitães.Mas as coisas alteraram-se porque, felizmente para Portugal, não houve um volte-face tão radical. O general Eanes, que em 1975 e nas eleições de 1976 aparecia como representante da direita, foi-se alterando. Mesmo fisicamente. Ele usava umas patilhas muito compridas, uns óculos de lentes grandes, tinha um ar hierático, muito rígido, sempre sério e tal. Depois, ele arranjou lentes de contacto, tirou os óculos, deixou de ter as patilhas compridas, perdeu aquele ar militar, aquele ar duro e passou a vestir-se civilmente como qualquer pessoa. Hoje o general Eanes é um dos grandes senadores ainda vivos de Portugal e é visto com respeito nos mais diversos meios, inclusivamente dentro do Partido Comunista.E o Otelo Saraiva de Carvalho, que também entrevistou antes das presidenciais de 1976, como é que vê a forma como a História e como Portugal o tratou? Ele que libertou Portugal da ditadura?Enquanto o general Eanes e outros generais como o Melo Antunes eram pessoas que tinham uma ideia mais clara quanto àquilo que importava fazer, o Otelo era - até pelo próprio nome - o homem das acções espetaculares. Ele foi fundamental no 25 de Abril, foi o ilustre estratega do 25 de Abril, mas depois tanto dizia que ia meter os sociais-democratas e a direita toda na Praça de Touros de Campo Pequeno (o que fazia com que as pessoas se lembrassem logo do Chile de Pinochet), como dizia, quando se deslocou a um país nórdico, que Portugal iria ter sucesso como um país social-democrata. Portanto, ele era uma pessoa extremamente simpática, extremamente afável, eu era muito amigo dele, mas ele perdeu um bocado o pé depois do 25 de Novembro.Era alguém que gostava de estar sempre na boca de cena. Estava sempre ali sobre o palco e quando perdeu este poder que tinha enquanto chefe do COPCON, cometeu alguns erros graves, como dar cobertura - não digo que ele era dirigente - a grupos de esquerda mais radicais que foram responsáveis de alguns atentados terroristas. Não creio que ele fosse dirigente desses grupos, mas de alguma forma, alguns dirigentes desses grupos reclamavam-se dele e ele olhava-os com complacência, digamos. E quando ele perdeu esse grande prestígio e passou a não ter funções importantes do ponto de vista militar, acabou por ir para o outro lado. Foi condenado a 12 ou 13 anos de prisão, acabou por fazer metade da pena porque houve muitos dirigentes políticos estrangeiros, incluindo François Mitterrand, que fizeram pressão junto do primeiro-ministro de então, o doutor Mário Soares, no sentido de ele ser liberto.Essa justiça também se fez em relação aos torcionários e aos antigos dirigentes do Estado Novo?Não, eu diria que não. Aliás, foram poucos os que foram presos e mesmo uma grande parte dos que foram presos fugiram da prisão de Alcoentre. E é muito estranho como é que, de repente, 80 e tal presos acusados de pertencerem à polícia política fogem. Há várias coisas que se cruzam. Há o pensamento dos militares que o melhor é esquecer essa história toda, não vamos começar com represálias porque nunca se sabe onde é que acabam as represálias e o melhor é deixar isto esquecido. Não houve essa perseguição de elementos da PIDE e houve alguns dirigentes da polícia política que depois apareceram, incluindo um que é responsável pela morte do general Humberto Delgado que foi o último candidato democrata às eleições presidenciais em Portugal e que foi assassinado em Espanha, perto da fronteira com Portugal.Parece que há dois pesos e duas medidas em relação ao Otelo Saraiva de Carvalho e aos antigos responsáveis da ditadura… Porque a situação também se modificou. A partir do 25 de Novembro, a direita portuguesa pôde aparecer livremente, enquanto que antes toda a direita se refugiava por detrás do Partido Socialista Português.O que é que pensa de este ano terem sido eleitos 50 deputados da extrema-direita e o vice-presidente da Assembleia a ser um antigo membro do MDLP, responsável por vários atentados no pós 25 de Abril?E foi por esse partido. O Chega, em poucos anos, passou de um deputado para 50 deputados, num parlamento que conta 230 deputados. É algo que mostra o mal-estar em Portugal em sectores como a educação, como a saúde, como a habitação, nas forças policiais que ganham salários de miséria. Há descontentamento e o que aconteceu é que aparece um partido populista de extrema-direita que promete tudo e mais alguma coisa.Quer dizer, aconteceu em Portugal, o mesmo sucedeu em França, sucedeu na Holanda, sucedeu em Espanha, sucedeu na Áustria, está a suceder na Alemanha, etc. Direi até que em Portugal sucedeu um bocado mais tarde talvez porque a democracia em Portugal vem na sequência de um acto revolucionário, contrariamente ao que sucedeu nos outros países onde a extrema-direita progrediu rapidamente e muito mais cedo. Portanto, o que sucede em Portugal, neste momento, é algo que que sucedeu também nos outros países. Mas eu direi que mais de 80% dos portugueses votaram por partidos democratas, mesmo a direita que está no poder actualmente é um partido de direita que respeita as regras da democracia, enquanto o Chega diz-se anti-regime, contra a Constituição, contra o 25 de Abril e tudo isso. E a direita há-de continuar a defender o 25 de Abril.Ou o 25 de Novembro...E o 25 de Novembro. Aliás, a direita considera que já não haveria o 25 de Abril se não tivesse havido o 25 de Novembro. Mas o que é certo é que continua a respeitar o 25 de Abril, ao passo que este partido de extrema-direita não. Ele afirma-se contra o 25 de Abril.Há historiadores que defendem que o 25 de Abril foi um golpe de Estado militar que o povo na rua transformou em revolução. O que foi para si a "Revolução dos Cravos"?Essa interpretação é também a minha. O golpe militar inicialmente teve uma dimensão sobretudo corporativista. Havia, por um lado, um grupo de militares de alta patente, coronéis, generais e tal, que consideravam que o Governo de Marcello Caetano não tinha condições para encontrar uma solução que resolvesse a situação porque a posição não era de independência das colónias, era de uma autodeterminação, de uma independência relativa, de tal forma que as colónias pudessem ter alguma autonomia política, mas todas elas no seio de uma comunidade portuguesa que continuasse a ser dirigida por Lisboa. Em Moçambique, até havia quem pugnasse por uma independência do norte de Moçambique, a norte do Zambeze. O livro que Spínola publicou, “Portugal e o Futuro”, um ano antes, já mostrava esse descontentamento e achava que já não havia condições para o Governo português poder resolver a situação africana.Depois, havia um grupo de militares que protestava pelas suas condições de existência, por dificuldades de imaginar a carreira, até porque o Governo português tinha sido obrigado a recrutar estudantes universitários recém-licenciados que partiam todos para as colónias com o título de tenentes e de capitães quando faziam mais do que uma missão em África. Portanto, os capitães de carreira reagiam mal ao verem os capitães que não eram profissionais, que eram universitários e que acabavam por ter as mesmas regalias que eles.Terceiro aspecto, esses universitários que se tornaram capitães, tenentes, etc, também têm um papel de doutrinação política, ideológica junto de muitos oficiais de carreira.Portanto, temos oficiais de carreira que estão dispostos a alinhar numa tentativa de golpe de Estado porque as suas carreiras não oferecem um futuro conveniente; temos oficiais de carreira que alinham também no golpe de Estado porque estão politicamente doutrinados à esquerda pelo seu contacto com os não profissionais que vêm da universidade; e depois temos tenentes, coronéis, generais que também alinham num golpe de Estado para encontrar uma solução que não seja de independência integral para as antigas colónias. Durante bastante tempo estes três grupos coexistiram com as suas contradições, mas coexistiram.O 25 de Abril é a expressão desta espécie de compromisso tácito entre estes três grupos e o Spínola que é nomeado Presidente da República, que dirige a Junta de Salvação Nacional e que representa estes generais que entendem que não há solução dentro do regime, mas que não querem ir muito longe. Depois há as tentativas de golpe de Estado de 28 de Setembro e de 11 de Março que são levadas a efeito por esse grupo de generais. Mas cada vez que há uma tentativa dessa natureza, a ala radical dos capitães ganha posição.Depois, há a rua, há o efeito popular que é enorme. As pessoas saem à rua. Eu estava em Paris nessa altura, mas fui no primeiro voo charter que aterrou no aeroporto de Lisboa. Foi uma viagem organizada em Paris. Tive a ocasião de assistir a esse movimento e ao primeiro de Maio de 1974 que foi uma coisa absolutamente extraordinária. Os militares, os cravos nas espingardas, os cravos nas bocas dos canhões, os militares todos... E depois havia o povo todo na rua. O povo saltou para cima dos blindados.Isto teve nestes militares, tenentes, capitães jovens, um grande impacto. Sentiram-se dignificados, de repente reconquistaram o orgulho de ser militares que tinham perdido porque estavam votados a uma guerra africana que não era popular em Portugal e que aparentemente não tinha solução e que Portugal estava a perder. Portanto, eles ganham prestígio, sentem-se heróis e ganham a dignificação. E é isto também que joga um papel muito importante para que eles cada vez assumam posições mais à esquerda e que o golpe de Estado se transforme mesmo numa revolução.É um exemplo desses militares a quem nós dedicamos o livro, que é o António Marques Júnior, que era tenente no 25 de Abril e foi ele que comandou as tropas que vieram de Mafra, que é o lugar onde se preparavam todos os universitários que iriam tornar-se tenentes e capitães. Ele foi um dos mais jovens militares graduados e foi o mais jovem membro do Conselho da Revolução, que era o órgão de decisão política e administrativa formado pelos militares. Ele morreu muito cedo, morreu há uma dúzia de anos e foi a ele que dedicámos o livro porque achámos que ele representava toda aquela pureza, toda aquela vontade de fazer alguma coisa de novo, toda aquela vontade de evitar retaliações, de procurar consensos e que tudo se passasse bem ou que tudo se passasse o melhor possível.
Vasco Lourenço é um dos mais conhecidos "capitães de Abril" que conspirou para o golpe que acabou com 48 anos de ditadura em Portugal. Nos 50 anos da Revolução dos Cravos, o presidente da Associação 25 de Abril recorda as origens da conspiração, o dia do golpe e a importância que este teve para Portugal e para os territórios que lutavam pela independência. “Um acto único na história universal”, resume. Nos 50 anos do 25 de Abril, a RFI falou com vários resistentes ao Estado Novo. Neste programa, ouvimos Vasco Lourenço, presidente da Associação 25 de Abril.A liberdade que tantos esperavam chegou numa madrugada de Abril. “O dia inicial inteiro e limpo”, que emergia “da noite e do silêncio”, como escreveu a poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen. Após 13 anos de guerra colonial, o Movimento das Forças Armadas, composto essencialmente por oficiais de média patente, impôs a queda do regime por um golpe militar. Entre os capitães de Abril está Vasco Lourenço, um dos “homens sem sono” que conspirou para o golpe que acabou com 48 anos de ditadura em Portugal.Promover os valores de Abril e manter viva a “Revolução dos Cravos” continua a ser o papel do homem que assume ter sido considerado como o “pai do movimento dos capitães”. Vasco Lourenço, de 81 anos, recebe-nos em Lisboa, na Associação 25 de Abril, a que preside desde que foi criada. Para ele, há que lembrar que o 25 de Abril foi “um acto único na história universal”.O 25 de Abril continua a ser um acto único na história universal. Não se via uma solução para a guerra, os militares do quadro permanente abriram os olhos, digamos assim, para a situação que existia, começaram a defender que as guerras têm que ter uma solução política e viram-se forçados, entre aspas, a revoltar-se contra as próprias Forças Armadas e contra o Governo, contra o poder ditatorial, fascista, colonialista que existia em Portugal.Cinquenta anos depois, Vasco Lourenço olha para a “Revolução dos Cravos” como missão cumprida.Eu costumo dizer que - e fazendo a referência ao que um dia um poeta disse - que o homem para se realizar tem que fazer três coisas na vida que é escrever um livro, plantar uma árvore e fazer um filho. Eu costumo dizer que já fiz essas três coisas, mas como tive a sorte de participar activamente numa acção coletiva - porque é preciso salientar que a acção do Movimento dos Capitães e depois do Movimento das Forças Armadas é essencialmente uma acção colectiva - cada um de nós com certeza que desempenhou o seu papel. Mas eu, como tive essa sorte, sinto-me ainda mais realizado enquanto homem.Antes de perceber que era preciso derrubar a ditadura com um golpe militar, Vasco Lourenço fez parte das forças que sustentavam o regime. Esteve na Guiné-Bissau de 1969 a 1971 e percebeu que era injusto combater quem lutava pela sua independência. Quando terminou a primeira comissão de dois anos, regressou a Portugal, estava decidido a não voltar para a guerra e, inclusivamente, estava disposto a desertar. Acabou por se envolver totalmente na conspiração contra o regime porque, como ele costuma dizer, queria "dar o piparote nos ditadores”.Vinha com um outro sentimento que era revoltado, absolutamente revoltado, porque tinha aberto os olhos para a realidade portuguesa e tinha percebido que estava a ser utilizado por um regime ilegítimo e de ditadura para impor um regime repressivo, sem liberdades e que impunha uma guerra que eu tinha concluído que era uma guerra injusta. Tinha percebido que quem estava no lado correcto a lutar pela sua independência era o outro lado e não era eu.Eu vinha decidido a não voltar à guerra. Se fosse necessário, tentaria sair da vida militar. Se não me deixassem sair da vida militar, eu vinha disposto a desertar e, portanto, a abandonar porque à guerra não voltaria. Mas vinha também decidido a outra coisa. Se antes de sair, eu pudesse utilizar a minha condição de militar para ajudar a dar o piparote, como eu costumo dizer, nos ditadores, eu fá-lo-ia. Assim que a oportunidade me surgiu, envolvi-me de corpo inteiro na conspiração.O Movimento dos Capitães começava a 9 de Setembro de 1973 numa reunião clandestina, em Alcáçovas, entre 136 oficiais do exército. O processo de luta passava por três fases: mostrar que o exército tinha perdido prestígio junto da população portuguesa; que o desprestígio vinha de as Forças Armadas serem o suporte do regime opressivo que impunha uma guerra há 13 anos; e que se aproximava a derrota na Guiné-Bissau com a ameaça de os militares virem a ser responsabilizados pela decisão do poder político. A solução passava, assim, por um golpe de Estado e por derrubar a ditadura.E dissemos: o nosso objectivo é recuperar o prestígio das forças do exército junto da população portuguesa porque não faz sentido que o exército não esteja acarinhado e prestigiado junto da população. E fez-se uma primeira pergunta: 'Mas estamos desprestigiados porquê? Nós até vamos à guerra, estamos a fazer a guerra, a sacrificar-nos para fazer guerra e a população não gosta de nós?' E a resposta foi muito fácil entre nós: 'Não gostam de nós porque olha para nós precisamente como suportes dessa guerra, desse Estado repressivo'. 'Ai é? Então se é assim, o que é que nós temos que fazer para recuperar o prestígio das Forças Armadas?' A resposta foi fácil: 'Deixar de ser o suporte desse regime repressivo e que impõe a guerra'. E depois veio a última pergunta: 'Está bem, mas como?' 'Fazendo um golpe de Estado'. E, portanto, quando nós avançamos para o golpe de Estado, a nossa convicção profunda é que íamos fazer aquilo que a população de uma maneira geral queria.Vasco Lourenço integrou, desde o início, o Movimento dos Capitães e coordenou a organização da reunião de Alcáçovas. A seguir, coordenou toda a parte operacional, mas um mês antes do 25 de Abril, foi transferido para para Ponta Delgada, nos Açores, e foi substituído por Otelo Saraiva de Carvalho no comando das operações. No dia da "Operação Viragem Histórica" Vasco Lourenço estava, então, em Ponta Delgada.Eu costumo dizer que com o Otelo correu muito bem. Comigo, não se sabe como é que teria corrido e falta fazer a prova!Depois de ter derrubado o regime, o Movimento das Forças Armadas apresentou ao país um programa político baseado nos 3 D's - Democratizar, Descolonizar e Desenvolver. Um programa que as oposições tinham defendido no Ill Congresso da Oposição Democrática, realizado em Aveiro, em Abril de 1973. O golpe militar de 25 de Abril de 1974 transformou-se numa revolução que incarnava as aspirações de liberdade pelas quais lutaram, durante 48 anos, os diferentes movimentos oposicionistas à ditadura. Para Vasco Lourenço, o 25 de Abril também teve um impacto internacional e "foi a primeira das grandes ondas de democratização dos grandes movimentos de democratização que, nessa altura, se iniciaram no mundo inteiro”.Cinquenta anos depois, muita coisa vai mal, mas Vasco Lourenço alerta que “continua a ser preferível uma democracia com todos os defeitos a uma ditadura qualquer, teoricamente sem defeitos”.Vasco Lourenço publicou, em 2009, o livro Do Interior da Revolução em que conta o que viveu nesses tempos, primeiro no Movimento dos Capitães e depois no MFA. Esteve na Comissão Coordenadora do Programa do MFA, no Conselho de Estado, no Conselho dos 20 e no Conselho da Revolução. Em 1982, quando terminou o período de transição e foi extinto o Conselho da Revolução, promoveu a constituição da Associação 25 de Abril, da qual é presidente da direcção. Vasco Lourenço foi condecorado com a grã-cruz da Ordem da Liberdade e a grã-cruz do Infante D. Henrique.
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Un mundo de agua y una extraña criatura, “El Monstruo de la Luna Negra”, emerge de la fascinación por las películas de terror y ciencia ficción de los 50. Anfibio y escamoso, contempla a su presa entre amenazador y fascinado. De bellas y bestias y de auténticos monstruos que hoy no son otros que la mentira presidencial o la manipulación mediática pero siempre los celos, como dejó escrito Shapeskeare en “Otelo". De la “líquida maldad”, que diría Bauman, del etílico ingrediente para acompañarla en una BSO en la que Mancini o Esquivel no podrían faltar pero tampoco “Amanece ¿Dónde estás?, en directo. Deja libre al Monstruo de los Ojos Verdes. Puedes hacerte socio del Club Babel y apoyar este podcast: mundobabel.com/club Si te gusta Mundo Babel puedes colaborar a que llegue a más oyentes compartiendo en tus redes sociales y dejar una valoración de 5 estrellas en Apple Podcast o un comentario en Ivoox. Para anunciarte en este podcast, ponte en contacto con: mundobabelpodcast@gmail.com.
Intis, platicamos del síndrome de Otelo, qué es, ¿se puede sostener una relación donde hay muchos celos? y los delirios de infidelidad. Búscame en redes sociales: YouTube Íntimamente con Robertha Facebook @IntimamenteconRobertha Instagram @intimamenteconrobertha
Cerramos nuestro tríptico racial tras White Savior y Magical Negro haciendo un balance y confrontando quien ha salido “ganando” en la batalla de cambios de raza. Por un lado, los personajes que han cambiado de otras razas a blancos, por arte del llamado WhiteWashing, que entiende que los personajes blancos hacen mejor taquilla y pasando por los racistas inicios del cine con el Black Face y que los orientales no gustan de protas. Con la entrada del movimiento Woke y el poder en taquilla de negros en USA y chinos en su tierra de chinos, son múltiples los personajes que han cambiado para que se sientan representados (casi todos Marvel, esto es lo más parecido a un podcast de Marvel que vais a oír por aquí XD). ¿Quién ganará? Nosotros nos quedamos con Cleopatra, Gengis Khan o Otelo y ellos a la Sirenita, al Barón Mordo o a la Antorcha humana.
Las dos Carátulas, ciclo emblemático de Radio Nacional, presenta "OTELO" de William Shakespeare con la actuación de Daniel Miglioranza, Ruben Stella y un equipo de primeros actores. Producción y Dirección General: Nora Massi/ Escuchá desde las 20hs por FM 96.7 Radio Clásica Nacional o www.radionacional.com.ar.
‘Los celos en la literatura'. Patricia del Río aborda el tema de los sentimientos y emociones complejas en las relaciones humanas: como son los celos, y de qué manera esta patología ha enriquecido la creatividad e inventiva de los escritores y escritoras de todos los tiempos, que han inmortalizado en sus obras a personajes como Otelo, de William Shakespeare; o a Prodnyze, que no soportó ver a su esposa con otro hombre y la mató, como lo narra León Tolstoi en la novela ‘Sonata a Kreuzer'. En ‘El túnel', Ernesto Sábato inmortaliza al pintor Juan Pablo Castel, un artista torturado por sus demonios internos que sucumbe en los celos y la desconfianza; mientras que Simone de Beauvoir desnuda el lado más horrendo de los celos en ‘La invitada', novela inspirada en su relación con Jean Paul Sartre. El periodista Diego Pajares Herrada nos lleva a la pantalla grande recomendando películas sobre el mundo de la celotipia: ‘Amadeus', de Milos Forman; ‘El poder del perro', de Jane Campion; y ‘You', serie en Netflix de Greg Berlanti y Sera Gamble. En el libro de la semana, el autor invitado es Ricardo Sumalavia, que acaba de publicar ‘Croac y el nuevo fin del mundo' (Planeta-Seix barral, 2022), novela de ficción donde el personaje principal es una rana que vive historias absurdas irreales con mucha dosis de humor. Por su parte, Julio Zavala, crítico literario y gerente de la librería Escena libre, da detalles de tres libros para disfrutar de una buena lectura: ‘Retablo', de Jorge Díaz Untiveros (poesía); ‘Bajo el vuelo de las aves', de Borja Goyenechea (relatos); ‘Una educación', de Tara Westover (novela). Las canciones que complementan el programa son: ‘Jealous gay', de Joe Cooker; Sonata a Kreuzer' o ‘Sonata para violín y piano n.º 9 en La mayor, de Ludwig van Beethoven; ‘Jalousie tango' (Tango tzigane), de Machiko Ozakawa; ‘Crimen', de Gustavo Cerati; ‘Souspicious mind', de Paravi; y ‘La celosa', de Carlos Vives. Conducción: Patricia del Río ||| Producción: Amelia Villanueva ||| Edición de audio: Andrés Rodríguez ||| Episodio 37 – Tercera temporada.
‘Los celos en la literatura'. Patricia del Río aborda el tema de los sentimientos y emociones complejas en las relaciones humanas: como son los celos, y de qué manera esta patología ha enriquecido la creatividad e inventiva de los escritores y escritoras de todos los tiempos, que han inmortalizado en sus obras a personajes como Otelo, de William Shakespeare; o a Prodnyze, que no soportó ver a su esposa con otro hombre y la mató, como lo narra León Tolstoi en la novela ‘Sonata a Kreuzer'. En ‘El túnel', Ernesto Sábato inmortaliza al pintor Juan Pablo Castel, un artista torturado por sus demonios internos que sucumbe en los celos y la desconfianza; mientras que Simone de Beauvoir desnuda el lado más horrendo de los celos en ‘La invitada', novela inspirada en su relación con Jean Paul Sartre. El periodista Diego Pajares Herrada nos lleva a la pantalla grande recomendando películas sobre el mundo de la celotipia: ‘Amadeus', de Milos Forman; ‘El poder del perro', de Jane Campion; y ‘You', serie en Netflix de Greg Berlanti y Sera Gamble. En el libro de la semana, el autor invitado es Ricardo Sumalavia, que acaba de publicar ‘Croac y el nuevo fin del mundo' (Planeta-Seix barral, 2022), novela de ficción donde el personaje principal es una rana que vive historias absurdas irreales con mucha dosis de humor. Por su parte, Julio Zavala, crítico literario y gerente de la librería Escena libre, da detalles de tres libros para disfrutar de una buena lectura: ‘Retablo', de Jorge Díaz Untiveros (poesía); ‘Bajo el vuelo de las aves', de Borja Goyenechea (relatos); ‘Una educación', de Tara Westover (novela). Las canciones que complementan el programa son: ‘Jealous gay', de Joe Cooker; Sonata a Kreuzer' o ‘Sonata para violín y piano n.º 9 en La mayor, de Ludwig van Beethoven; ‘Jalousie tango' (Tango tzigane), de Machiko Ozakawa; ‘Crimen', de Gustavo Cerati; ‘Souspicious mind', de Paravi; y ‘La celosa', de Carlos Vives. Conducción: Patricia del Río ||| Producción: Amelia Villanueva ||| Edición de audio: Andrés Rodríguez ||| Episodio 37 – Tercera temporada.
Pedro Süssekind, professor de Filosofia da UFF, é quem compartilha conosco sobre o trágico em Shakespeare. Para tal, Pedro contextualiza a criação e reinvenção da tragédia na modernidade, através do ressurgimento do teatro no final da idade média, e analisa duas obras icônicas do poeta, "Hamlet" e "Otelo". #dicadodia: para você que é cinéfilo e ama filmes nacionais, se liga nessa dica: a série "Segundo Take" tem como proposta recriar cenas antológicas do cinema brasileiro sob o olhar de outros profissionais. A cada episódio, diretores e atores dividem com o público suas paixões cinematográficas e seu processo criativo ao refilmarem uma grande cena. Entre os principais filmes estão: “O Bandido da Luz Vermelha”, “Santiago”, “Limite” e “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, obra-prima de Glauber Rocha. Assista quando e onde quiser no CurtaOn.com.br
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Esta semana, na última emissão antes da pausa de verão, os termos na ordem do dia continuam a ser vacinas, testes, covid-19, vagas, doses, certificados e idas a hóteis e restaurantes. A propósito da morte de Otelo Saraiva de Carvalho, João Miguel Tavares decidiu ser ministro da Meia Haste. A desistência de Simone Biles, na prova olímpica, levou Ricardo Araújo Pereira a ser ministro da medalha, e Pedro Mexia, a propósito do relatório final da comissão parlamentar ao Novo Banco, ficou com o ministério da conclusão. O Governo Sombra foi emitido a 30 de julho na SIC Notícias, moderado por Carlos Vaz Marques See omnystudio.com/listener for privacy information.
En este capítulo hablamos de: El síndrome de Otelo, La sífilis, El cáncer, La diabetes, El Parkinson, La tos, Y más sobre nombres de enfermedades.
NOVA ACRÓPOLE passa a produzir uma série de palestras sobre as obras de Shakespeare, comentando filosoficamente o que podemos aprender com elas. Quem tece essas relevantes considerações é a professora e voluntária KELLY AGUIAR, diretora da Unidade de Fortaleza, Ceará. Música: Now, o now John Dowland – Les canards chantants #shakespeare #kellyaguiar #imagini #teatro #arte #otelo #novaacropole #filosofia #cultura #voluntariado #newacropolis #nuevaacropole #conferencias #volunteer #culture #philosophy #palestrasfilosoficas#filosofiaaplicada #filosofiaamaneiraclassica #autoconhecimento #sentidodevida #vidainterior #consciencia #luciahelenagalvao #acropoleplay #palestrafilosoficanovaacropole