POPULARITY
Categories
Em Moçambique, Fórum de Monitoria e Orçamento questiona que ativos o Estado já recuperou no caso dívidas ocultas. Na província angolana de Cabinda, cidadãos contestam fim dos subsídios à tarifa área na rota Luanda-Cabinda. Neste jornal registamos ainda o dia mundial do refugiado, com foco na África Ocidental e Austral. E no futebol, houve surpresas no Mundial de Clubes FIFA.
Em entrevista à DW, consultor moçambicano considera preocupante o estender do conflito na RDC e a insegurança em Cabo Delgado. Em Moçambique, na provincia do Niassa, são muitas as pessoas que ainda correm do risco da quebra de montanha para sobreviver e sustentar as famílias. Analisamos ainda o silêncio do Hezbollah enquanto o seu aliado, Irão, está em conflito com Israel.
Ângela Leão e Ndambi Guebuza, dois dos arguidos do caso das dívidas ocultas em Moçambique estão fora da cadeia. Movimentação de insurgentes tira sono aos residentes de Muidumbe e Macomia. O conflito entre Israel e o Irao continua a escalar e o enriquecimento de urânio do Irão preocupa.
Em Cabo Delgado, organizações não-governamentais obrigadas a reinventar-se para prestar assistência humanitária. Ofertas da governadora de Gaza ao Presidente Daniel Chapo geram polémica em Moçambique. Donald Trump está disposto a alcançar acordo comercial com a Europa, diz chanceler alemão Friedrich Merz.
Sejam bem-vindos ao magazine Semana em África, a rúbrica onde recapitulamos as principais notícias da semana no continente africano. Esta semana, na Guiné-Bissau, o ex-comandante geral da Guarda Nacional, o coronel Victor Tchongo, foi condenado a nove anos de prisão e à expulsão das Forças Armadas. Em causa, crimes de desobediência e sequestro, devido ao seu envolvimento na tentativa de golpe de Estado de Dezembro de 2023. Ainda sobre este caso, o advogado do coronel Victor Tchongo, Augusto Nansambé, disse em entrevista à RFI, que não ficou provado que o seu cliente tivesse sequestrado quaisquer ex-governantes, crime do qual foi acusado.Ainda na Guiné-Bissau, três sindicatos de magistrados levaram a cabo uma greve de três dias, depois de meses de negociações infrutíferas com o governo. De acordo com Henrique Augusto Pinhel, porta-voz da comissão negocial, as reivindicações, que foram entregues em março, não obtiveram resposta positiva, apesar de quatro rondas negociais. Mussá Baldé tem os detalhes.Passamos agora para Angola. A Itália decidiu abrir os cordões à bolsa, com a adesão ao plano Mattei para África, em janeiro deste ano, encaixando mais de 300 milhões de dólares para construção de infra-estruturas para o corredor do Lobito, em Benguela. Luanda junta-se a quatro novos países africanos, designadamente, Gana, Tanzânia, Senegal e Mauritânia. O novo representante italiano em Angola, Marco Ricci, anunciou a inclusão de Luanda ao Plano Mattei, que visa impulsionar o comércio e o desenvolvimento económico de toda a África. O acto formal de adesão de Angola aconteceu, há seis meses, segundo o embaixador.Em Moçambique, esta semana, o Presidente da Renamo fez a sua primeira aparição pública, em mais de 3 meses, depois de episódios como a invasão de delegações do seu partido, perpetrada por opositores que contestam a sua liderança. Ossufo Momade alega que ocupação da sede e o encerramento de delegações é uma grosseira afronta ao seu movimento. Ouça aqui as suas declarações.Ainda em Moçambique, 25.000 pessoas foram recentemente obrigadas a sair de regiões que até agora estavam salvaguardadas face aos ataques terroristas em Cabo Delgado, comprovando não só o aumento da violência nesta província, mas o alargamento da acção dos terroristas a novas áreas. Em entrevista à RFI, Isadora Zoni, oficial de comunicação do ACNUR em Pemba, dá conta da situação no terreno e da necessidade de recolher fundos para ajudar 5,2 milhões de pessoas em todo o país.Chegamos assim ao fim do magazine Semana em África. Nós, já sabe, estamos de regresso na próxima semana. Até lá, fique bem.
Em Moçambique, 25.000 pessoas foram recentemente obrigadas a sair de regiões que até agora estavam salvaguardadas face aos ataques terroristas em Cabo Delgado, comprovando não só o aumento da violência nesta província, mas o alargamento da acção dos terroristas a novas áreas. Em entrevista à RFI, Isadora Zoni, oficial de comunicação do ACNUR em Pemba, dá conta da situação no terreno e da necessidade de recolher fundos para ajudar 5,2 milhões de pessoas em todo o país. Em Moçambique, 25.000 pessoas foram recentemente obrigadas a sair de regiões que até agora estavam salvaguardadas face aos ataques terroristas em Cabo Delgado, comprovando não só o aumento da violência nesta província, mas o alargamento da acção dos terroristas a novas áreas.De forma a fazer face ao aumento de deslocados, mas também ao aumento das necessidades da população em geral em Moçambique também afectada pelos fenómenos climáticos extremos e meses de instabilidade política, o Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR) veio alertar para a falta de meios para suprir as necessidades de quem mais precisa de ajuda no país.Em entrevista à RFI, Isadora Zoni, oficial de comunicação do ACNUR em Pemba, dá conta da situação no terreno e da necessidade de recolher os 43 milhões de dólares necessários para ajudar 5,2 milhões de pessoas em Moçambique."O deslocamento massivo destas 25.000 pessoas nas últimas semanas reflecte uma mudança nos ataques. Até porque, no passado vimos ataques concentrados em grandes áreas de determinados distritos do Norte de Moçambique em Cabo Delgado. E agora o que nós estamos a perceber é que as atividades estão a acontecer também na província vizinha de Niassa e ainda nas áreas do Sul de Cabo Delgado, com ataques também em Nampula. Antes estas populações estavam seguras e que muitas vezes estas eram tidas como áreas de recepção para as pessoas que estavam forçadas a fugir. Então, a realidade é que quando o conflito se espalha para essas outras áreas, isso significa também que pessoas que talvez estivessem deslocadas estão a ser impactadas novamente", declarou a responsável da ONU.Para o ACNUR esta situação "agrava a situação de vulnerabilidade" destas populações, com estes 25 mil novos deslocados a virem de Ancuabe e Montepuez, distritos até agora poupados pela violência no Norte do país. Actualmente, as Nações Unidas pedem uma maior mobilização à comunidade internacional já que dos mais de 40 milhões de dólares para fazer face às necessidades da população em Moçambique, apenas 14,9% dos fundos foram recolhidos. Isto acontece numa altura em que os preços estão a aumentar substancialmente em todo o país."Para além da crise humanitária devido ao terrorismo, dos ciclones que houve e ainda as consequências em relação às protestos pós-eleitorais, nós estamos também a viver uma crise económica silenciosa. Os preços dos alimentos, o preço do pão vem subindo nos últimos meses e podemos ver um aumento de 10 a 20% em coisas que fazem parte da cesta básica das famílias e, por consequência, isso impacta também as necessidades que nós vemos, não somente para as pessoas que estão forçadas a fugir, mas para as pessoas que são mais vulneráveis na sociedade. Então existe a necessidade de abrigo, existe a necessidade de comida, existe a necessidade de protecção", indicou Isadora Zoni.A vulnerabilidade das populações estende-se a todos os aspectos das suas vidas, incluindo documentos. Segundo esta trabalhadora humanitária, 96% dos deslocados em Moçambique não têm documentos consigo o que dificulta depois a entradas das crianças nas zonas de chegada, mas também o reconhecimento dos seus direitos sociais.O ACNUR pede agora que este não seja um conflito esquecido e continua a trabalhar ao lado do Governo moçambicana e das populações para melhorar as condições de vida não só dos deslocados no Norte do país, mas também das pessoas afectadas pelos fenómenos climáticos e pelas consequências da instabilidade política dos últimos meses.
Angola: Sociedade civil não está surpresa com a existência de crianças angolanas mendigando na Namíbia. Em Cabo Delgado: ONG preocupada com o alastramento da insurgência para regiões antes consideradas estáveis. ONU critica plano de distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza usado pela Fundação apoiada pelos EUA.
Alberto Nkutumula eleito juiz do Conselho Constitucional de Moçambique. Investigador defende profissionalização do órgão. ONU alerta para "crise silenciosa" em Cabo Delgado com número de deslocados a aumentar. Tribunal absolve deputado guineense "Manelinho" acusado de tráfico de droga.
Au menu de l'actualité :A Gaza, l'ONU constate une dégradation alarmante de l'état nutritionnel des enfants L'ONU met en garde contre une nouvelle détérioration de la situation des droits humains au Soudan du SudAu Mozambique, la violence dans la province de Cabo Delgado entraîne de nouveaux déplacements de population Présentation : Jérôme Bernard
Ataques de grupos armados levam moradores a abandonar suas casas; para algumas famílias a fuga ocorre pela terceira vez; além do conflito no norte do país, não africana também sofre com desastres naturais incluindo ciclone; Acnur alerta para escassez de recursos para ajuda humanitária.
Esta semana em África contou com uma forte actualidade moçambicana, desde o encontro do Presidente com Venâcio Mondlane, até aos ataques que se multiplicam em Cabo Delgado e ainda a falta de água que ameaça a produção de electricidade em Cahora Bassa. Esta semana, em Moçambique, o Presidente, Daniel Chapo, e o ex-candidato presidencial, Venâncio Mondlane, reuniram-se na noite de terça-feira, 20 de Maio, e comprometeram-se a trabalhar juntos para o desenvolvimento do país.Também esta semana, os ataques em Cabo Delgado voltaram a ser notícia. O governador da província, Valige Tauabo, pediu à população que denuncie movimentações de pessoas estranhas nas suas comunidades.A seca tem estado a afectar algumas províncias de Moçambique e pode ter graves consequências na produção de energia. Os impactos já se sentem na barragem Hidroelétrica de Cahora Bassa, no centro de Moçambique. A situação está, de acordo com o líder da empresa, Tomás Matola, a deixar a infraestrutura com níveis de armazenamento de água muito baixos. Orfeu Lisboa relata-nos os efeitos da falta de água.Na Guiné-Bissau, o Presidente Umaro Sissoco Embaló disse que a idade mínima para casar deve ser 25 anos, de forma a travar as uniões precoces e os casamentos forçados. No entanto, o código civil do país permite o casamento a partir dos 16 anos. Os pilotos da Transportadora Aérea da Cabo-verdiana iniciaram na quinta-feira uma greve de cinco dias. Uma paralisação que, segundo o Sindicato Nacional dos Pilotos da Aviação Civil, está a ter a adesão de todos os pilotos.O ministro dos Negócios Estrangeiros angolanos, Tete António, esteve em Bruxelas numa reunião entre os seus homólogos dos dois continentes.
Donald Trump anunciou ontem negociações entre Rússia e Ucrânia. Mais um ex-funcionário de um consulado moçambicano no Brasil foi detido. Jovens moçambicanos denunciam burla no ingresso ao Serviço Militar Obrigatório.
Today's HeadlinesLayers of challenges and ministry in MozambiqueTranslation project leads to Gospel opportunities in ChadSign language in Central Asia finds new voice across generations
Alemanha: Depois de um golpe pela manhã, Friedrich Merz acaba por ser eleito chanceler. Angola: CEDESA defende que o país atravessa uma “transformação significativa” na sua legitimidade política. Alemanha: 50 anos da redação de português para África da DW, o jornalista Moura Jorge conta a sua experiência na nossa redação.
Em Moçambique, um recente relatório revela que a água pública apresenta altos níveis de contaminação, pondo em risco a saúde dos cidadãos que a consomem. O problema, de dimensão nacional mas com especial incidência nos municípios de Maputo, Matola e Tete, resultou em vómitos, diarreias, alastramento da cólera e até mesmo em óbitos, de acordo o Observatório Cidadão para a Saúde. No relatório, publicado a 8 de Abril de 2025, a organização denuncia as "falhas no tratamento e fiscalização da água para consumo humano", questionando a "responsabilidade do Governo em Moçambique". Para além da recolha de dados laboratoriais, o relatório baseia-se também no testemunho de cidadãos que descrevem a "água turva" a jorrar pelas torneiras e relatam as consequentes doenças.Os riscos para a saúde de quem consome estas águas contaminadas são reais, desde a contracção da diarreia - uma das principais causas da mortalidade infantil em Moçambique, ou da cólera. Nos piores casos, o consumo de águas contaminadas resultou em mortes, esclarece ainda o coordenador do Observatório do Cidadão para a Saúde, António Mathe. O relatório já esteve entre as mãos de decisores políticos e aguarda-se a implementação de novas medidas, tendo em conta que Moçambique é signatário da norma internacional ISO 24500 que define padrões de qualidade de água. RFI: O que está em causa neste relatório? António Mathe: Os nossos testes laboratoriais sobre a qualidade da água mostraram a existência de água imprópria para o consumo, a nível nacional, e tanto na rede pública como na rede privada. Isto contradiz as estatísticas do Governo, que afirmam que o fornecimento de água potável se verifica em 84% das zonas urbanas e 39% ao nível das zonas rurais. Estes dados poderão ser uma ilusão porque continuamos a ter grande parte da população moçambicana sem acesso à água potável.Há situações em que, mesmo a olho nu, é possível perceber que a água que jorra nas torneiras constitui um risco à saúde pública, devido à cor e ao odor da água. Quando avaliamos os problemas reais a nível das regiões onde fizemos esta auscultação, através de inquéritos e testes laboratoriais realizados no Laboratório Nacional de Água, percebemos que os resultados são contrários àquilo que são os dados oficiais do Governo.Esta água públicada mostra sinais de que tipos de contaminação? Em muitas situações vem contaminada com com bactérias fecais, sinais de ferrugem... Que acarretam grandes problemas de saúde pública, principalmente de origem hídrica. Doenças como a cólera, a diarreia. Esta diarreia constitui uma das principais causas da mortalidade infantil em Moçambique e, portanto, constitui um grande desafio. Para além de problemas estomacais, vómitos que são reportados após as comunidades consumirem uma água imprópria.Houve casos que necessitaram hospitalizações?Sim. No ano passado por exempl, houve casos que resultaram em cólera, por exemplo na província de Cabo Delgado. Em Manica morreram três pessoas. Na província de Nampula, uma das províncias mais populosas do país, registaram-se 34 óbitos, e dois óbitos na província de Niassa.Mas verifica-se uma ligação directa entre estas mortes e o consumo de água contaminada?Sim, como se sabe um dos principais determinantes sociais de saúde é justamente o acesso a água potável e o saneamento básico. Dois factores que têm estado em causa nas nossas avaliações, principalmente na zona Norte do país e nas regiões mais populosas.Por outro lado, continuamos a ter mitos e tabus sobre alguns produtos para purificação da água. E grande parte da população moçambicana simplesmente não tem condições para comprar água purificada ou galões, nem água mineral.Como é que fazem os cidadãos que, por falta de recursos, não têm outra opção a não ser beber a água supostamente potável mas contaminada? Alguns explicam que fervem a água antes de a consumir apra eliminar quaisquer vectores de transmissão de doenças? Bom, esta é uma situação que muitas comunidades têm adoptado. Mas é um recurso que é utilizado na ausência do compromisso e da responsabilidade do Governo. Tem que haver uma melhor coordenação com o Ministério das Obras Públicas, responsável pelas infraestruturas, e os municípios. A garantia de saneamento básico vai condicionar as questões de doenças que surgem, principalmente na época chuvosa.Qual é o impacto da época chuvosa na qualidade da água para consumo? Na época chuvosa surgem várias nuances ligadas a doenças de origem hídrica. Em Moçambique a questão da garantia do saneamento básico e acesso a água potável ainda não é uma realidade. Temos regiões como Tete, por exemplo, por causa das indústrias que existem lá, os solos tornam-se sensíveis para a criação de bactérias. Tal como a presença de produtos químicos nos subsolos dessas áreas onde se faz exploração de minérios?Exatamente. Este também é um factor de risco quando falamos em doenças de origem hídrica. A cólera é ainda um grande desafio em Moçambique. A diarreia também continua a ser um grande desafio.E continuamos a ter uma estratégia multissetorial governamental a falhar. Falta coordenação entre os vários sectores do Governo. É preciso que haja uma maior responsabilidade na supervisão da qualidade da água. Porque aumenta o número de casos de cólera, de diarreia, mas também o número de óbitos.Significa que os serviços públicos estão a negligenciar a saúde de milhares dos seus cidadãos? Faltam técnicos qualificados, faltam investimentos, o que seria necessário?Bom, é um conjunto de factores que vão explicar todos, todos essas problemáticas. Por exemplo, a expansão da infraestruturas não é acompanhada de qualidade. E essa falta de qualidade enfraquece as questões ligadas à saúde pública.Enquanto isto acontecer, o sector da saúde vai sentir-se cada vez mais pressionado e despender de recursos que podiam ser utilizados para resolver outros desafios urgentes, como é o caso da desnutrição crónica infantil.Estes testes laboratoriais, uma vez mais, mostraram a falta de compromisso, a negligência das autoridades reguladoras, que continuam a fornecer água sem qualidade. E acima de tudo, assistimos à violação de um direito humano fundamental que é o acesso à água potável.O relatório recorda que as doenças relacionadas com a água não-portável matam mais de 3 milhões de pessoas por ano no mundo...Exactamente. Isso mostra, uma vez mais, que é o momento do nosso Governo levar estas questões muito a sério, porque está a criar situações de óbito a nível do país. E é importante perceber que enquanto isto acontecer no médio e longo prazo, a situação de consumo de água imprópria pode criar outros danos e problemas, outros problemas de saúde. Este relatório chegou às mãos de algum decisor político? Foi feita alguma denúncia junto das autoridades? As autoridades reagiram a estes dados?Os nossos relatórios são lidos e analisados pelo Governo. Inclusive, marcámos um encontro com autoridades governamentais que lidam com a questão do fornecimento de água e colocaram algumas algumas questões sob o ponto de vista da resolução destas destas problemáticas. Porque, na verdade, o que nós queremos fazer é influenciar o Governo no processo decisório e o processo decisório tem que estar directamente ligado à salvaguarda dos direitos humanos. E esta é, no final, a nossa intenção influenciar o governo a tomar boas medidas, boas práticas no contexto da governação.E houve até agora, alguma reacção por parte do Governo, ou seja, de dizerem, por exemplo, que vão tomar medidas para tentar remediar a situação?Nós percebemos que enquanto não formos os "watch dogs" a fazer a nossa advocacia sobre as problemáticas existentes, as autoridades governamentais nunca vão reagir.Portanto, a intervenção da sociedade civil do Observatório foi muito importante, e suscitou a marcação deste encontro para podermos dialogar e mostrar que caminhos estas autoridades podem ou devem seguir para que, de facto, as comunidades tenham água potável, tratada e segura.
Em Moçambique, analista questiona narrativa do governo quanto ao enfraquecimento dos grupos terroristas em Cabo Delgado. Em Angola, o Governo lançou uma consulta pública sobre a proposta de alteração da Lei da Liberdade Religiosa e de Culto. À DW, professor universitário afirma que é preciso haver regulamentação. Analisamos a guerra no Sudão que entra no terceiro ano de conflito.
Em Moçambique, empresários e outros cidadãos descrevem uma vida difícil em Cabo Delgado um mês após a passagem do ciclone Jude. Em Lisboa, economista português lança livro inspirado num movimento de um jornal que desafiou o regime colonialista em Portugal. Analisamos os objetivos traçados pela coligação que irá formar Governo na Alemanha. Arranca a 29ª jornada da Bundesliga.
Esta semana, em Moçambique voltou a viver ataques terroristas em Cabo Delgado, enquanto em Sofala, sete viaturas foram atacadas por homens desconhecidos. Em Angola, a queda do preço do petróleo pode impactar o Orçamento de 2025, mas a Sonangol garante o cumprimento das metas de produção. Na Guiné-Bissau, denúncias apontam mortes de pacientes por falta de hemodiálise no Hospital Simão Mendes. Em São Tomé e Príncipe, investigações contra corrupção envolvem oito ministérios. Em Moçambique, as aldeias do distrito de Ancuabe, na província de Cabo Delgado, no norte do país, foram alvo de novos ataques terroristas. Este surge numa altura de crescente violência na região, que coincide com o anúncio da Total sobre o refinanciamento do seu mega projeto no norte do país. Os ataques ocorrem após declarações de Daniel Chapo, que afirmou que os grupos armados estavam em debandada. No entanto, conforme indicado por Abdul Tavares, Coordenador Provincial para Cabo Delgado do Centro Para Democracia e Direitos Humanos, a situação continua preocupante.O ministro do Interior de Moçambique, Paulo Chachine, reconheceu a continuidade dos ataques terroristas em alguns distritos de Cabo Delgado, sinalizando uma preocupação com a segurança na região.Ainda esta semana, em Moçambique, sete viaturas foram atacadas ao longo da estrada nacional número 1, na província de Sofala, no centro do país. Um grupo de homens desconhecidos atacou as viaturas, saqueando bens dos automobilistas e passageiros, incluindo um transporte público. A polícia local, sob comando de Ernesto Madungue, iniciou investigações sobre as motivações do ataque, e garantiu que a circulação foi restabelecida de forma normal, após o controlo da situação.Angola: Impactos da guerra comercialA guerra comercial entre os Estados Unidos e a China tem levado à queda do preço do petróleo no mercado internacional, com o barril do tipo Brent cotado a 60,79 dólares, abaixo da previsão de 70 dólares considerada no Orçamento Geral do Estado de 2025, em Angola. Apesar dessa queda, a Sonangol, empresa estatal de petróleo, assegura que cumprirá as metas de produção estabelecidas pelo governo angolano, com a produção de um milhão e 98 mil barris por dia. No entanto, o presidente da Sonangol, Sebastião Martins, reconhece que os impactos da guerra comercial, especialmente no preço do petróleo, podem afectar as projecções económicas de Angola, exigindo possíveis ajustes no orçamento nacional.Guiné-Bissau: Denúncia sobre mortes por falta de cuidados em hemodiáliseNa Guiné-Bissau, o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Bubacar Turé, fez uma denúncia ao revelar que todos os pacientes submetidos à hemodiálise no Hospital Simão Mendes faleceram. Embora não tenha fornecido números exactos, a denúncia destaca a falta de condições adequadas para o tratamento. A Liga já tinha alertado o governo sobre a complexidade do tratamento de hemodiálise, apontando a carência de equipamentos adequados e de profissionais qualificados para garantir a segurança dos pacientes.São Tomé e Príncipe: Operação de combate à corrupçãoEm São Tomé e Príncipe, o ministério Público conduziu uma operação denominada SAFE, Sistema de Administração Financeira do Estado, para investigar possíveis crimes de peculato, burla e associação criminosa. O Procurador-Geral da República, Kelve Nobre Carvalho, informou que oito ministérios foram alvo da investigação, com o objectivo de esclarecer eventuais práticas criminosas dentro da administração pública. A operação visa reforçar a luta contra a corrupção no país.Senegal e Angola: Fortalecimento de laços económicosPor fim, em Dacar, Senegal, decorreu o primeiro Fórum Económico entre Senegal e Angola, no âmbito da Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA). O evento, que contou com a presença de mais de cem empresários dos dois países, com vista a estreitar os laços económicos e explorar novas oportunidades comerciais. A secretária de Estado do Comércio de Angola, Augusta Fortes, destacou a possibilidade de reactivar acordos comerciais bilaterais e mencionou avanços nas áreas de transportes aéreos e agricultura, como parte da agenda de cooperação futura entre os dois países.
Em Moçambique, jornalista lança livro que revela o que não se conta sobre Cabo Delgado. Na Guiné-Bissau, setor privado e Governo não se entendem no processo de comercialização da castanha de caju e os agricultores alertam para o risco do produto escassear. Analisamos o aumento das tarifas de Trump contra a China e a suspensão de taxas a mais de 75 países.
Moçambique atingiu a marca histórica de mais de 14 mil milhões de euros em dívida pública em 2024. Analistas alertam para risco fiscal. A RENAMO diz que nada teve a ver com o ataque à mão armada na Estrada Nacional 1 em Sofala. Analisamos o impacto das tarifas de Donald Trump no continente africano. No futebol, há mais dois jogos da primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões.
Em Moçambique: Desmobilizados do DDR denunciam suposta burla no pagamento das suas pensões. RENAMO refuta. Em Cabo Delgado: continuam ataques terroristas em Ancuabe. Angola celebra hoje 23 anos de paz. UE e EUA garantem continuidade do projeto do corredor de Lobito.
Daniel Chapo critica "manifestações violentas" e diz que missão da FRELIMO, partido no poder em Moçambique, é disseminar mensagem de paz. Morrumbala é palco de confrontos armados entre guerrilheiros da RENAMO e forças de intervenção rápida. Impactos da retoma do projeto de gás da TotalEnergies em Cabo Delgado. Tarifas dos EUA abalam comércio global: UE está "preparada para responder".
Corte de financiamento americano afeta as ações de apoio humanitário em Cabo Delgado. O que explica os insucessos das forças congolesas no combate ao M23? Learning by Ear – Aprender de Ouvido.
Esta semana ficou marcada pelo anúncio das “negociações directas” entre a República Democrática do Congo e o M23 que vão decorrer em Luanda, a 18 de Março. Destaque, também, para a retenção, no aeroporto da capital angolana, do político Venâncio Mondlane e de ex-Presidentes da Colômbia e do Botsuana quando se preparavam para participar numa conferência internacional sobre democracia em Benguela. Oiça aqui o resumo da semana em África. A Presidência angolana anunciou que vai acolher no dia 18 de Março, em Luanda, “negociações directas” entre as autoridades da vizinha República Democrática do Congo e o M23, no âmbito da mediação de Angola do conflito no leste da RDC. A iniciativa foi feita após uma visita do Presidente Félix Tshisekedi, que se encontrou na segunda-feira em Luanda com o seu homólogo angolano, João Lourenço.Entretanto, a SADC decidiu retirar do Leste da RDC a sua força de 1.400 soldados, após vários ataques terem causado duras baixas no contingente que deveria ajudar a manter a paz na região. Para Osvaldo Mboco, especialista em Relações Internacionais ligado à Universidade Técnica de Angola, esta retirada não é surpreendente, já que os combates com o M23 levaram à morte de muitos soldados e que o Ruanda se opunha à presença desta missão na região.Esta quinta-feira, o ex-candidato presidencial de Moçambique, Venâncio Mondlane, e os ex-Presidentes da Colômbia e do Botsuana ficaram retidos no aeroporto 04 de Fevereiro, em Luanda, quando se preparavam para participar numa conferência internacional sobre democracia em Benguela, entre esta sexta-feira e domingo. A UNITA, maior partido da oposição angolana, também participa e condenou o ocorrido. Álvaro Daniel, secretário-geral da UNITA, denunciou “uma tendência velada de sabotar o evento”.A Procuradoria-Geral da República (PGR) de Moçambique aplicou, na terça-feira, a medida de termo de identidade e residência a Venâncio Mondlane, num processo em que o político é acusado de incitação à violência nas manifestações pós-eleitorais, o que o impede de ficar mais de cinco dias fora de casa, devendo avisar as autoridades. À saída da audiência, Mondlane garantiu que vai continuar a actividade política normal e disse que continua sem saber de que crime é acusado. Entretanto, foi noticiado que a Polícia de Moçambique deteve, na quarta-feira, a responsável das finanças de Venâncio Mondlane. Também esta semana, o activista social Wilker Dias, diretor da Plataforma Decide, apresentou uma queixa-crime contra o ex-comandante geral da polícia e o antigo ministro do Interior de Moçambique, responsabilizando-os pelas mortes nos protestos pós-eleitorais. Desde Outubro, pelo menos 353 pessoas morreram, incluindo cerca de duas dezenas de menores, de acordo com a Plataforma Decide.Ainda em Moçambique, no início da semana, o ciclone tropical Jude deixou um rasto de destruição e pelo menos 14 mortos. O ciclone afectou as províncias da Zambézia, Nampula, Niassa e Cabo Delgado, no norte, assim como Tete e Manica, no centro.Em Angola, começou esta segunda-feira, em Luanda, o julgamento dos generais Leopoldino Fragoso do Nascimento "Dino" e Hélder Vieira Dias "Kopelipa", personalidades ligadas ao antigo Presidente José Eduardo dos Santos. Eles são acusados da prática de vários crimes, entre eles tráfico de influências e branqueamento de capitais.Cabo Verde e Angola vão reforçar a cooperação cultural, nomeadamente na tentativa de recuperação do acervo cultural. A informação foi comunicada por Filipe Zau, ministro angolano da Cultura, que esteve no arquipélago esta semana. Outra visita a Cabo Verde foi a de Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores do Brasil. Do encontro, ficou a proposta de Cabo Verde vir a ser a plataforma de comércio brasileiro na Africa Ocidental. Ainda em Cabo Verde, a presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública, Maria da Luz Lima, anunciou, que desde 28 de Janeiro não existem casos de dengue na capital e que está a ser preparada uma proposta para declarar o fim da epidemia.Por outro lado, esta quinta-feira, a Comissão Europeia anunciou um pacote de investimentos de 4,7 mil milhões de euros para a África do Sul, para projectos que apoiam a transição energética e para a produção local de vacinas. O anúncio foi feito na sessão plenária da cimeira entre a União Europeia e a África do Sul, que decorreu na Cidade do Cabo. A África do Sul é o maior parceiro comercial da UE na África subsaariana e assume, desde Dezembro e até Novembro, a presidência rotativa do G20, o grupo que reúne as maiores economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana.
Eventual saída das forças ruandeses de Cabo Delgado traria "recuo ao pico da violência", alerta analista. Presidente angolano, João Lourenço, participa em cimeira da Liga Árabe que debate conflito na Faixa de Gaza. Presidente dos EUA, Donald Trump, suspende ajuda militar à Ucrânia.
Deputados da UNITA detidos durante uma manifestação no Cuanza Norte, em Angola. Paulino Miguel, moçambicano radicado na Alemanha natural de Cabo Delgado, galardoado pelo Presidente alemão pela integração de migrantes. Estados Unidos e Rússia iniciam negociações de paz na Ucrânia, excluíndo Kiev e União Europeia.
Governo de Daniel Chapo esqueceu-se da guerra em Cabo Delgado? PGR de Inhambane quer responsabilização de Venâncio Mondlane pelos prejuízos durante às manifestações. Conflito no leste da República Democrática do Congo pode tornar-se regional, alertam peritos.
Ressurgimento de ataques terroristas e desaparecimentos de figuras ligadas a oposição preocupam sociedade civil em Cabo Delgado. A Alemanha prepara-se para as eleições e analisamos os objetivos políticos de Olaf Scholz, do SPD, e Friedrich Mertz, da CDU. China anuncia contra-tarifas contra medidas aduaneiras dos EUA e Donald Trump diz que quer conquistar a Faixa de Gaza.
Governo moçambicano acusado de partidarização. Recomendações para reformas eleitorais da UE serão implementadas no país? O reforço militar do Ruanda em Cabo Delgado e as críticas ao seu apoio ao M23 no Congo geram contradição na sua política de segurança.
As 2025 begins, Africa confronts significant challenges to its growth and development. Instability in the Sahel highlights the waning influence of ECOWAS and France's diminished military presence, while conflicts in Eastern DRC are intensified by Rwanda and Uganda's backing of the M23 rebel group. In Sudan, the U.S. has recognized the severity of the crisis through a genocide declaration and sanctions, but doubts linger about its long-term commitment. Meanwhile, Mozambique grapples with an insurgency in Cabo Delgado and election-related violence, further adding to the continent's volatility. These pressing issues await the incoming Trump administration, as U.S. policy toward Africa continues to struggle with a gap between rhetoric and action. Addressing this requires a practical approach—one that engages flexibly with Africa's diverse governments and navigates the complexities of the continent's evolving geopolitical landscape. Such a shift is vital to effectively tackling Africa's challenges and capitalizing on its opportunities. Mvemba and Julian Pecquet, United States correspondent for the Africa Report, examine the complexities of U.S.-Africa relations amid pressing geopolitical challenges and a transition to a new U.S. administration. The discussion underscores Africa's growing strategic importance, shaped by both its crises and opportunities.
Maputo prepara-se para a investidura de Chapo, na quarta-feira, apesar da tensão causada pelos protestos convocados por Venâncio Mondlane. Jornalista e político, Arlindo Chissale desaparecido há quase uma semana. A família suspeita que seja um sequestro por motivações políticas. Discurso de Emmanuel Macron agudiza a crise diplomática entre a França e as suas antigas colónias africanas.
Províncias de Cabo Delgado e Nampula receberam assistência para mais de 190 mil pessoas; PMA pede urgência na doação de fundos; atuação da Agência da ONU para Refugiados entregou mais de 800 kits de socorro a 4 mil pessoas.
Shirika la Umoja wa Mataifa la kuhudumia wakimbizi UNHCR linaendelea kusambaza msaada wa kibinadamu ili kurejesha matumaini ya waathirika wa kimbunga Chido kilichotokea tarehe 15 Desemba mwaka jana nchini Msumbiji na kuziacha taabani jamii za majimbo ya Cabo Delgado, Nampula na Niassa. Flora Nducha na taarifa zaidi.
Hii leo jaridani tunaangazia moto wa nyika mjini California Marekani, na waathirika wa kimbunga Chido nchini Msumbiji. Makala tunasikia kijana Paul Siniga kutoka Tanzania na mashinani tunakupeleka nchini Kenya, kulikoni?Shirika la Umoja wa Mataifa la hali ya hewa duniani (WMO) leo hii likiwa limeutangaza mwaka jana 2024 kuwa mwaka uliokuwa na joto zaidi kuwahi kurekodiwa, leo pia WMO imeendelea kusisitiza umuhimu wa tahadhari za mapema kuhusu majanga ya tabianchi ili kuokoa maisha ya watu. WMO imeeleza kwamba tahadhari za mapema zilizotolewa na Idara ya Hali ya Hewa ya Taifa la Marekani zimesaidia kwa kiasi fulani kuokoa maisha ya watu katika moto wa nyika uliosambaa na kuteketeza maeneo makubwa mji wa Los Angels katika jimbo la California.Shirika la Umoja wa Mataifa la kuhudumia wakimbizi UNHCR linaendelea kusambaza msaada wa kibinadamu ili kurejesha matumaini ya waathirika wa kimbunga Chido kilichotokea tarehe 15 Desemba mwaka jana nchini Msumbiji na kuziacha taabani jamii za majimbo ya Cabo Delgado, Nampula na Niassa.Katika makala Assumpta Massoi wa Idhaa hii ya Kiswahili ya Umoja wa Mataifa anazungumza na kijana Paul Siniga kutoka Tanzania ili kufahamu safari yake hadi kuweza kufika makao makuu ya Umoja wa MAtaifa, New York, Marekani.Na mashinani Nur Bashir kutoka jamii ya wfugaji katika kaunti ya Turkana nchini Kenya ambaye kupitia video ya Shirika la Umoja wa Mataifa la Uhamiaji anaeleza jinsi jamii zake zinavyoathiriwa na mabadiliko ya tabianchi.Mwenyeji wako ni Anold Kayanda, karibu!
Deslocamento da tempestade tropical em direção ao Canal de Moçambique deverá acontecer até este domingo; comunidade humanitária anunciou retomada de ajuda nas províncias de Nampula e Cabo Delgado após uma pausa temporária.
Em Angola, analista político prevê que se Abel Chivukuvuku se aliar ao MPLA, será o seu fim político. Inocêncio de Brito, preso no conhecido processo dos "15 mais 2", comenta à DW o impacto do indulto presidencial no movimento cívico angolano. O MNE português apela a Venâncio Mondlane para que seja "um fator de estabilização e reconciliação nacional" ao regressar ao país na quinta-feira.
Em Moçambique, estamos a 9 dias da tomada de posse do PR. Venâncio Mondlane acusa o partido que o apoiou as eleições de 9 de outubro de traição. Mondlane afirma ainda que regressa a Moçambique na próxima quinta-feira. E o PARTIDO PODEMOS denunciou o assassinato de um membro em Cabo Delgado.
Em Moçambique: Tropas treinadas pela EU para combater o terrorismo em Cabo Delgado desviadas para reprimir manifestações pós-eleitorais. Refugiados moçambicanos no Malawi por conta da violência pós-eleitoral clamam por apoios. Angola jornalistas suspenso pela Comissão de Carteira e ética por violação da deontologia profissional. EUA investigam conexão dos incidentes de quarta-feira.
La provincia mozambiqueña de Cabo Delgado, al norte del país, se ha visto muy afectada por el paso del ciclón " Chido". Sus habitantes, que viven en la pobreza y que sufren además un conflicto armado desde 2017 entre el ejército y un grupo islamista, tienen cada vez más difícil sobrevivir en condiciones muy precarias. Hablamos con Luisa Suárez, coordinadora médica de Médicos Sin Fronteras en Cabo Delgado.Escuchar audio
Las autoridades en EE.UU. investigan el atropello masivo de Nochevieja de Nueva Orleans, en el que murieron 15 personas y decenas resultaron heridas, y han explicado que otro incidente en Las Vegas, en el que un Cybertruck de Tesla cargado con explosivos fue detonado frente a un hotel de Donald Trump, no tiene conexión con lo sucedido en Nueva Orleans.Bombardeos de Israel en la Franja de Gaza han dejado casi medio centenar de muertos en las últimas horas. Escucharemos un reportaje sobre cómo ha sido 2024 en lo que al conflicto entre Rusia y Ucrania se refiere. Tendremos entrevista sobre la situación humanitaria en Cabo Delgado, al norte de Mozambique, tras el paso del ciclón Chido. Y entre otras cosas conoceremos a mujeres protagonistas de episodios relevantes de la historia.Escuchar audio
Ils avaient été arrêtés en décembre 2023, accusés d'espionnage, accusations rejetées par Paris. Ils ont donc été libérés hier, « grâce à la médiation du roi Mohamed VI » précise Wakatsera, au Burkina Faso. Alors qu'Aujourd8.net titre : « Petit dégel Axe-Ouaga-Paris via Rabat » et ajoute : « c'est ce qu'on appelle les fruits immédiats de la coopération, celle portée au pinacle par Emmanuel Macron, entre la France et le Maroc ». « La libération rendue à ces quatre personnes de la DGSE », poursuit le site burkinabé, « ne détendra pas l'atmosphère sibérienne entre l'axe Paris-Ouaga, mais c'est toujours ça de gagné. On ne peut que s'incliner devant la diplomatie de ce 'roi des pauvres', Mohamed VI, qui est incontournable au Sahel, dans le rapport avec la France ».Au Maroc, l'Opinion remarque que « le succès de la médiation du roi du Maroc, intervient alors que Paris et Rabat ont récemment scellé leur réconciliation, incarnée par une visite d'État du président français fin octobre au Maroc, après trois ans de crise aigüe. » APAnews, de son côté, parle d'une « percée diplomatique majeure, qui marque un tournant dans les relations internationales en Afrique de l'Ouest (…) dans un contexte diplomatique tendu entre Paris et Ouagadougou, depuis le coup d'État de septembre 2022, qui a porté le capitaine Ibrahim Traoré, au pouvoir ».Nouveau chef d'état-majorEn RDC, Félix Tshisekedi a procédé hier soir à une série de changements à la tête des forces armées. C'est ainsi, nous explique Objectif-infos, « que le chef de l'État a élevé le général Jules Banza, au grade de chef d'état-major des forces armées de la RDC ». « Sa nomination, ajoute le site d'information, intervient au moment où les rebelles du M 23, soutenus par le Rwanda, poursuivent leurs offensives dans la province du Nord-Kivu ». Le prédécesseur de Jules Banza, Christian Tshiwewe devient lui, « conseiller militaire du président », précise Actualité.cd qui ajoute : « il quitte la tête des forces armées, au moment où l'armée congolaise fait face à d'importantes difficultés sur le terrain, face à la rébellion du M 23, soutenue par le Rwanda. Sous son commandement, plusieurs localités du Nord-Kivu sont tombées sous le contrôle des rebelles ». « Certains analystes », poursuit Actualité.cd, estiment « qu'en renouvelant le commandement des FARDC, le chef de l'État Félix Tshisekedi, en sa qualité de commandeur suprême des forces armées, cherche à insuffler un nouvel élan au sein de l'armée congolaise. »Abandonnées à leur sortEnfin, le bilan du passage du cyclone Chido au Mozambique s'avère particulièrement lourd. « Le dernier bilan fait état d'au moins 70 morts et plus de 600 blessés », nous dit Afrik.com. « Cependant, les humanitaires estiment que le bilan pourrait être bien plus lourd, avec de nombreux dégâts non encore comptabilisés en raison des difficultés d'accès et de la lenteur des évaluations sur le terrain ». « Les habitants manquent de tout, bien que l'aide alimentaire commence à arriver », explique la responsable d'une ONG. « Les populations locales, commente Afrik.com « se sentent abandonnées à leur sort, confrontées à une succession de crises qui exacerbent leurs souffrances, entre catastrophes naturelles, insécurité et conflits armés ».De son côté, Africanews précise que « la Province de Cabo Delgado, où vivent environ deux millions de personnes, a été la première région touchée par le cyclone Chido au Mozambique. De nombreuses maisons, écoles et établissements de santé y ont été partiellement ou complètement détruits ». Au-delà du constat sur le terrain, Africanews rappelle que « depuis quelques années, les tempêtes dans la région sont de plus en plus violentes. En 2019, le cyclone Idai a ainsi tué plus de 1300 personnes, principalement au Mozambique, au Malawi et au Zimbabwé ».
Assassinato de blogger nos protestos em Moçambique é resultado de "ordens superiores", diz ativista. Ciclone Chido deixou rastro de destruição na província moçambicana de Cabo Delgado. Como África tem lidado com os conflitos e quão bem sucedida tem sido na manutenção da paz? Descubra nesta emissão.
Images de désolation sur le site du quotidien mozambicain Noticias après le passage du cyclone Chido. Toits envolés, arbres déracinés, débris dispersés… Dernier bilan, pointe le journal : « au moins 34 morts, au moins 319 blessés et plus de 34 000 familles touchées. Compte tenu de la gravité du phénomène, des brigades de secours et des officiels se rendront ce mercredi dans les zones touchées par la catastrophe en vue d'évaluer les dégâts et d'apporter tout le soutien nécessaire à la population ».D'après le site de la télévision mozambicaine, TVM, « plus de 400 000 habitants du district d'Eráti, dans la province de Nampula, risquent de souffrir de la faim dans les prochains jours, en raison du passage du cyclone Chido, qui a détruit une partie des excédents agricoles. Alors que la zone est toujours dans l'obscurité, le gouvernement appelle à une surveillance accrue, car il est à craindre que la situation encourage l'entrée de terroristes, affirme TVM, compte tenu de la proximité de ce point avec la province de Cabo Delgado ». Cette province du nord du pays est en effet en proie à une insurrection djihadiste, le groupe Ansar Al-Sunna, affilié à l'État islamique.Appel à la solidarité internationaleLe site panafricain Afrik.com précise que les trois provinces les plus touchées sont « Cabo Delgado, donc, Nampula et Niassa. Les vents violents ont soufflé jusqu'à 260 km/h. (…) Face à l'ampleur de la catastrophe, les autorités mozambicaines ont lancé un appel à la solidarité internationale. Les besoins sont immenses : abris, nourriture, médicaments, eau potable… La communauté internationale est appelée à se mobiliser pour venir en aide aux populations sinistrées. »Afrik.com qui rappelle aussi « qu'avant de frapper le Mozambique, le cyclone Chido a ravagé l'archipel français de Mayotte. Les autorités redoutent un bilan humain très lourd, évoquant même la possibilité de “plusieurs centaines“, voire de “milliers“ de morts. Chido est le cyclone le plus intense qu'ait connu Mayotte depuis 90 ans ».Indifférence…Mais « contrairement à Mayotte, au centre de toutes les attentions des autorités et des médias français, le Mozambique, pratiquement personne n'en parle ». C'est du moins ce que relève Ledjely en Guinée. « Accueillie avec un certain fatalisme, la catastrophe est même reléguée au second plan par la crise post-électorale, qui a éclaté en octobre dernier avec la contestation de l'élection de Daniel Chapo par Venancio Mondlane. Même si ce dernier a annoncé une pause de quelques jours pour rendre hommage aux victimes de l'ouragan. Aucune communication non plus de la part des instances sous-régionales et panafricaines, déplore encore le site guinéen. Ce sont les organisations humanitaires, dont l'Unicef, qui se mobilisent pour attirer l'attention du monde sur ce qui s'y passe et sur les risques sanitaires qui pourraient en découler. Une indifférence qui n'est pas sans rappeler le manque de mobilisation de nos États face aux enjeux liés au changement climatique, s'agace Ledjely. En effet, alors que des catastrophes comme Chido aujourd'hui et Freddy, l'année dernière, nous rappellent l'urgence de la mobilisation, force est de constater que les États africains traînent les pieds face au changement climatique. Très souvent, c'est la société civile africaine qui est sur ce front ».Maillon faible…Le quotidien Aujourd'hui au Burkina Faso revient sur la situation à Mayotte. « Ce bout d'Afrique frappé par l'ouragan Chido, perdu au milieu de la mer, (…) où les inégalités et les retards de développement sont prégnants ! (…) Mayotte est le maillon faible de ces (lointains) territoires français, estime le quotidien ouagalais, et Chido n'a fait que mettre en exergue l'écart abyssal qui existe entre la vie à Mayotte et en France hexagonale ! (…) Excepté le passeport français de ces Mahorais, dont le tiers vient des Comores, qu'est-ce qui les distingue face à Chido à un bout d'Afrique ? Pas grand-chose, répond Aujourd'hui, et ce qui fait enrager les habitants de cette île, c'est qu'ils se rendent compte qu'ils sont bien Français, sur le papier, mais qu'ils n'ont en réalité rien à voir avec un Français de Paris, Nantes ou Bordeaux ! Chido s'ajoute aux malheurs d'un territoire encombrant pour la France métropolitaine, où les problèmes politiques se greffent à d'autres, économiques, liés au pouvoir d'achat, à la sécurité et à l'immigration ».
Tempestade causou dezenas de mortes e destruiu 4.510 estabelecimentos comerciais; lista das prioridades essenciais inclui alimentos, água, saneamento e serviços de saúde nas províncias de Cabo Delgado e Nampula.
Em Angola, jornalistas irão erguer o punho hoje em Luanda em mais um protesto contra as restrições à liberdade de imprensa e de expressão. Em Moçambique, ciclone Chido já fez 15 mortos, dois em Cabo Delgado. Autoridade distrital pede resposta urgente para apoiar vítimas. As duas tendências que prometem marcar África nas próximas décadas: muita juventude e com papel mais ativo na democracia.
Dados preliminares indicam que 15 pessoas morreram, 20 mil famílias foram afetadas e cerca de 6 mil casas ficaram parcialmente destruídas nas províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula; ONU está no terreno apoiando a resposta, incluindo a avaliação das necessidades e a distribuição de bens essenciais.
Fenômeno de categoria 3 deve causar tempestades, inundações e deslizamentos de terra na província de Cabo Delgado, no extremo norte; profissionais humanitários das Nações Unidas se deslocam para a região e preposicionam itens de ajuda.
Terminou ontem mais uma semana de manifestação nacional contra a fraude eleitoral em Moçambique. Cabo Delgado foi palco de protestos violentos e com alegados ataques terroristas. PRM afirma que tumultos não foram provocados por insurgentes. A ativista moçambicana Anabela Lemos conta que sente a solidariedade internacional para com a atual situação pós-eleitoral no seu país.
It's Tuesday, November 19th, A.D. 2024. This is The Worldview in 5 Minutes heard on 125 radio stations and at www.TheWorldview.com. I'm Adam McManus. (Adam@TheWorldview.com) By Kevin Swanson Rwanda eager to tax churches The Christian church faces more challenges in Africa. The Rwandan parliament is considering legislation which could impose taxes upon churches in that African nation. The Rwandan governance board has already shut down 8,000 churches that do not comply with certain standards. 4 Christians killed in Mozambique, Africa In addition, Barnabas Aid reports that four Christians were killed in Cabo Delgado, Mozambique by Islamic State radicals. 3 Nigerian pastors kidnapped by Muslims Plus, at least three pastors have been kidnapped by Muslim militants in Southern Nigeria over the last few weeks. Nigeria remains one of the most dangerous nations in the world for Christians in 2024. Archbishop of Canterbury resigns over failure to discipline pedophile The top official in the Church of England, Archbishop of Canterbury, Justin Welby has resigned his office. This comes after the release of a report investigating the 50-year abuse record of a church leader by the name of John Smyth. The church failed to discipline Smyth who had continued a pattern of sexual and physical abuse of boys in three different countries over a long period of time. Welby himself called the church's response "a long-maintained conspiracy of silence about the heinous abuses of John Smyth.” Welby's resignation also comes just a few weeks after he affirmed that homosexual activity was morally acceptable as long as there was what he called a “stable, committed and faithful relationship.” 1 Peter 4:17 states that “The time has come for judgment to begin at the house of God; and if it begins with us first, what will be the end of those who do not obey the Gospel of God?” Mali, Africa criminalizes homosexual behavior The parliament of the West African country of Mali passed a law banning homosexual behavior on October 31st, joining 30 other African nations taking the same position. African nations towards the south and east of the continent, however, have done just the opposite — with their government legitimizing the practice over the last 10 years. This includes Gabon, Angola, Botswana, Mozambique, and Namibia. Migration up 10% worldwide The Organization for Economic Co-operation and Development has released the International Migration Outlook Report for 2024. It documents the highest level of migration from poor countries to rich countries in recorded history. This accounts for 6.5 million immigrants, not counting the 4.7 million Ukrainian immigrants due to the war. That's a 10% increase year-over-year. Nations reaching record levels of immigrants in 2023 included the United Kingdom, Canada, France, Japan, and Switzerland. Typhoon Man-yi in Philippines has 143 mile-per-hour winds (Sound from Typhoon Man-yi) The Philippines is bearing up under a record sixth typhoon this season. Typhoon Man-yi is equivalent to a Category 3 hurricane, sporting winds up to 143 miles per hour. More than half a million people have evacuated the Bicol region in Luzon to prepare for the storm. Thus far, seven people died in a related landslide, reports the Associated Press. At least 160 Filipinos have died in the previous five storms hitting the island nation this season. Missouri greenlights abortion up until 21 weeks By a vote of 52% to 48%, Missouri voters have set the course for legislation to allow for abortion in their state up to the point of fetal viability or 21 weeks gestation. Only South Dakota retained a pro-life position in the November election. Florida's vote to liberalize their abortion law failed by a 57-43% margin, just short of the 60% requirement. Florida will retain its position to kill babies up until the sixth week. Nebraska will allow for first trimester abortions, after this year's election. During this election, seven states created a so-called “right to abortion” in their state constitutions including Arizona, Colorado, Maryland, Missouri, Montana, Nevada, and New York. They join Ohio, Kansas, and Kentucky, the three states which previously approved pro-abortion referendums. Isaiah 1:4-6 says, “Alas, sinful nation, a people laden with iniquity. … The whole head is sick, and the whole heart faints. From the sole of the foot even to the head, there is no soundness in it, but wounds and bruises and putrefying sores.” Al Mohler opposes Matt Gaetz for Attorney General President-elect Donald Trump's selection for Attorney General is a bridge too far for some Christian leaders. In an interview with World Magazine, Al Mohler, the President of Southern Baptist Theological Seminary, called the selection of Matt Getz “shocking.” As The Worldview documented yesterday, Liberty Counsel President Mat Staver referred to Gaetz as "not qualified,” and believes his nomination is "shocking and disappointing to those who have followed this man and the lurid scandals and serious allegations of sex parties and drugs during his tenure in the U.S. Congress.” Could entire departments be eliminated under Trump? Expect entire federal departments to be eliminated under a Trump presidency. That's what Vivek Ramaswamy, the appointee for leading the U.S. Department of Government Efficiency told Fox Business Channel on Sunday. Listen. RAMASWAMY: “We expect mass reductions. We expect certain agencies to be deleted outright. We expect mass reductions in force in areas of the federal government that are bloated. We expect massive cuts among federal contractors and others who are overbilling the federal government. So yes, we expect all of the above. And I think people will be surprised by, I think, how quickly we're able to move with some of those changes, given the legal backdrop the Supreme Court has given us.” 72% of Americans oppose gender change for children A recent Rasmussen poll found that 72% of Americans oppose transgender change attempts for children. That's up 10% since August. Also, 73% of voters want parents notified should children be looking to change their name or gender. Several months ago, the state of California restricted parental notification concerning gender transition attempts for children. Earth now has a temporary second moon And finally, scientists have identified a mini-moon orbiting Earth -- our second moon, as it were, reports The Daily Galaxy. The asteroid, which is only 37 feet in diameter, was pulled temporarily into Earth's gravitational pull on September 29th of this year. Dubbed Asteroid 2024 PT5, it will be released at 11:43 am Eastern Time on November 25,, 2024. Close And that's The Worldview on this Tuesday, November 19th, in the year of our Lord 2024. Subscribe by Amazon Music or by iTunes or email to our unique Christian newscast at www.TheWorldview.com. Or get the Generations app through Google Play or The App Store. I'm Adam McManus (Adam@TheWorldview.com). Seize the day for Jesus Christ.
Mozambicans will vote for a new president this week, who many hope will bring peace to a country that has faced a jihadist insurgency in the north for almost seven years. How are security challenges impacting campaigning and voting? Also, did you know that for a year, Nigeria has not had any ambassadors representing the country abroad? What is the diplomatic impact?And we hear how climate change is affecting wine production in South Africa.Presenter: Charles Gitonga Producers: Bella Hassan and Rob Wilson in London. Blessing Aderogba was in Lagos Senior Producer: Karnie Sharp Technical Producer: Jack Graysmark Editors: Andre Lombard and Alice Muthengi