Podcasts about Cabo Delgado

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DW em Português para África | Deutsche Welle
15 de Setembro de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Sep 15, 2025 20:00


Em Moçambique, investigador alerta para a exclusão financeira daqueles que estão fora da bolha de segurança da TotalEnergies em Cabo Delgado. Domingos Simões Pereira está pronto para regressar a Bissau, com olhos postos nas eleições de 23 de novembro e com um recado para Sissoco Embaló. Neste jornal, analisamos ainda o impacto do conflito na Nigéria que está a tirar crianças da escola.

Artes
Moçambique: "Usamos o teatro como ferramenta de luta"

Artes

Play Episode Listen Later Sep 10, 2025 9:49


Quando o teatro é usado para curar feridas internas, restaurar a confiança e fortalecer comunidades que lutam contas as diversas formas de opressão, ele revela um poder transformador. É exactamente esse trabalho que o Centro de Teatro do Oprimido, em Maputo, tem realizado. Recentemente, entre 1 e 5 de Setembro, o centro concluiu uma formação voltada para as comunidades deslocadas e vítimas do terrorismo na província de Cabo Delgado, com o apoio da Organização Internacional para as Migrações. Em entrevista à RFI, Alvim Cossa, actor e coordenador-geral do Centro de Teatro do Oprimido, destaca como o teatro pode ser uma ferramenta poderosa contra diferentes formas de opressão. Como surgiu a ideia de criar esta formação para as comunidades deslocadas e vítimas do terrorismo na província de Cabo Delgado?O Centro de Teatro do Oprimido de Maputo está a trabalhar com a Organização Internacional para as Migrações desde 2018, quando, em 2017, começaram os ataques de homens armados na província de Cabo Delgado. Desde essa altura, começamos a usar as técnicas do Teatro do Oprimido num projecto que nós denominamos: Cura através da arte. O projecto abrange os distritos severamente afectados pelo conflito e que acolhem muitas das pessoas deslocadas. Esta formação destina-se apenas aos deslocados pelo conflito em Cabo Delgado?Sim, trabalhamos com pessoas deslocadas. Mas também trabalhamos com comunidades de acolhimento, porque, em alguns dos locais onde os deslocados chegam, há pequenos conflitos de tribo, raça, língua. E usamos o Teatro do Oprimido para trazer um ambiente de tolerância, um ambiente de socialização, de tranquilidade entre os deslocados e as comunidades de acolhimento. Trabalhamos com os dois grupos, mas também incluímos na nossa formação membros das Forças de Defesa e Segurança, como a polícia e o exército. Como é que organizam esta formação?No Teatro do Oprimido temos a formação de Coringa, de facilitadores do debate, do diálogo comunitário. Quanto à selecção das pessoas, vamos aos campos de acolhimento, às comunidades, e, com a ajuda das autoridades locais, identificamos as pessoas que têm alguma vontade de trabalhar nas artes - especialmente no teatro, dança, música, poesia. São essas pessoas que passam pela formação do Teatro do Oprimido. A escolha é baseada na vontade e entrega das pessoas para o trabalho com as artes como ferramenta. De que forma pode a arte ser utilizada como ferramenta social e permitir o fortalecimento comunitário?O Teatro do Oprimido é extremamente poderoso por ser uma ferramenta que nos convoca a uma reflexão introspectiva sobre o nosso percurso de vida, sobre o que estamos a fazer e os vários tipos de opressões que nos assolam no dia-a-dia, permitindo um espaço de interacção com o outro. O teatro abre a possibilidade do outro olhar a nossa história e poder contribuir para ela. Permitimos que as pessoas olhem umas para as outras, olhem às práticas e partilhem as boas práticas, mas também partilhem como se devem corrigir as más práticas. Tem sido bastante útil na pacificação e no diálogo. Tem sido bastante útil na construção da autoconfiança, na devolução da esperança das pessoas que viveram situações de horror ou de terror e que perderam a esperança. Muitas vezes, essas pessoas apresentam-se com problemas psiquiátricos e o teatro também ajuda a identificar essas pessoas, encaminhando-as para uma assistência especializada dos médicos, dos psicólogos e dos psiquiatras. O diálogo que promovemos possibilita às pessoas abrirem-se e contarem as coisas que as corroem por dentro. Desta formação que terminou no dia 5 de Setembro, tem alguma história que possa partilhar?Temos a história de uma menina de 16 anos que viu os pais serem degolados e que foi vítima de abusos durante a fuga da zona de ataque para uma zona segura. Segundo as explicações que tivemos, essa menina vivia isolada, não falava com as pessoas, nem se abria com ninguém. Ao participar na formação do Teatro do Oprimido, com um conjunto de jogos e exercícios teatrais, ela começou a soltar-se mais e, no último dia, começou a conversar - até mesmo a rir - e contou a sua história. Inclusive, a história dessa menina foi usada numa das peças criadas durante a formação. Não vou dizer "final feliz", mas conseguimos resgatar uma criança de 16 anos, que parece que está a voltar à vida, está a voltar a sonhar e a ter esperança. A arte permite esse regresso à vida?Acredito que não temos melhor ferramenta do que a arte para curar feridas interiores, para trazer um bálsamo do espírito, fazendo com que as pessoas efectivamente se reencontrem. O que temos estado a dizer - juntamente com os nossos parceiros - é que alguém que passou por situações de trauma físico ou psicológico, que assistiu a momentos de horror, pode receber comida, pode receber roupa, pode receber uma tenda para habitar. A pessoa vai comer, vai vestir-se e vai sentar-se em frente da tenda… e chorar. Porque há coisas que os bens materiais não curam, mas a arte consegue preencher a alma das pessoas e trazer esse sentimento de paz, de alegria, mas, sobretudo, devolver o lado humano do ser. Devolve a dignidade?Exactamente. Então, a arte faz coisas que outras áreas tentam fazer — e não conseguem. Para além da participação das comunidades, esta formação contou ainda com outros intervenientes: a Polícia da República, técnicos dos Serviços Distritais de Educação e Saúde, Mulher, Género e Criança. Qual é o objectivo de envolver outros participantes nesta formação?O principal objectivo é termos a coerência da abordagem e da linguagem, porque criamos peças que falam, por exemplo, da exploração infantil, da violência baseada no género, que falam da protecção e que abordam a área da saúde mental. E nós, como grupo de teatro, reconhecemos que não somos completos em termos de conhecimento. As pessoas de outras instituições ajudam-nos a ter coerência na abordagem, na linguagem, mas também nos ajudam a não retrair as pessoas.Às vezes, como artistas, somos tentados a ver a parte do espectáculo da criação, mas eles ajudam-nos a olhar para a sensibilidade do ser humano e a saber como tratar, mesmo sendo artisticamente, de forma correcta, os assuntos que são profundos e mexem com a vida das pessoas. Então, essas pessoas servem muito para isso. Todavia, em relação à polícia, por exemplo, há um receio das comunidades - sobretudo deslocadas - de verem pessoas com fardamento da polícia e das Forças Armadas. Cria situações de trauma, de susto, e, quando eles são parte do processo de formação, fazemos exercícios em conjunto, abraçamo-nos, corremos juntos, interagimos, actuamos - e essa performance devolve um pouco o sentido de: "embora armado, é um ser humano, pensa e sente como eu". Devolve a confiança?Sim, devolve a confiança! Que balanço faz desta formação? Pensa que se deve repetir esta iniciativa numa sociedade que está tão polarizada? Falou aqui do conflito em Cabo Delgado, mas também tivemos episódios de violência no país, depois do resultado das eleições… Acredito que sim, porque o Teatro do Oprimido abre espaços para o diálogo, abre espaços para a interacção, abre espaços para reflectirmos e buscarmos respostas de forma conjunta e não separada. Infelizmente, o mundo está-se a encher de monólogos. O Teatro do Oprimido busca trazer o diálogo. O que falta na nossa sociedade actual é o diálogo. O que falta é reorganizarmos a nossa sociedade, repensarmos as coisas na perspectiva da paz e da alegria do outro também. Então, nós estamos a trabalhar, sem contrato, em várias províncias do país - não só para as situações do conflito armado, como em Cabo Delgado, Niassa e Nampula - mas também com grupos de mulheres vítimas de violência doméstica. Trabalhamos com grupos de pessoas vivendo com HIV/SIDA, que são discriminadas, que são maltratadas, que são levadas a níveis de vulnerabilidade inaceitáveis. Trabalhamos com todos os grupos de oprimidos para buscar a sua dignidade. Trabalhamos ainda com grupos em zonas que estão a viver o conflito de terras. Em Moçambique temos um grande problema ligado à indústria extractiva, mas também o da agricultura industrializada, como a ameaça da produção de eucaliptos, que está a movimentar comunidades inteiras para abrir machambas de monocultura, que vão criar problemas de alimentação nos próximos anos às comunidades. E usamos o teatro como uma ferramenta de luta dessas comunidades - pela sua dignidade, pelos seus direitos, mas, sobretudo, pelo respeito à vida. E também para criar pontes?Criar pontes, criar espaços de diálogo. É treinar comunidades em estratégias de diálogo e de enfrentamento dos vários tipos de opressores que temos no nosso dia-a-dia.

DW em Português para África | Deutsche Welle
9 de Setembro de 2025 – Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Sep 9, 2025 20:00


Com eleições agendadas para breve, na Guiné-Bissau a liberdade de expressão está condicionada, diz Ordem dos Jornalistas. Na província moçambicana de Cabo Delgado, falta fundos e a ajuda humanitária fica aquém das necessidades.Nas redes sociais, líder do Burkina Faso é um herói, mas críticos apontam regime autoritário de Ibrahim Traoré.

Global Dispatches -- World News That Matters
A Simmering Conflict in Mozambique's Cabo Delgado Region is Suddenly Getting Worse

Global Dispatches -- World News That Matters

Play Episode Listen Later Sep 5, 2025 27:05


Cabo Delgado is Mozambique's northernmost province, bordering Tanzania. Since 2017, it has been gripped by a violent insurgency, when Islamist militants began attacking villages, towns, and government forces. The region is also home to major natural gas deposits, in which the French energy giant Total has invested heavily. But after a wave of attacks in 2021, Total suspended operations. Foreign troops—including forces from Rwanda and the Southern African Development Community—have since helped the Mozambican government regain some territory. Still, sporadic attacks continue, and the humanitarian crisis remains acute. In recent weeks, there has been a sharp uptick in violence, displacing about 60,000 people. Joining me to discuss the ongoing crisis in Cabo Delgado, the role of mineral extraction in fueling the conflict, and what the Mozambican government and international community can do to curb the violence is Romao Xavier, Oxfam in Southern Africa's Country Representative for Mozambique. We begin by examining the latest surge in violence before taking a broader look at what drives this conflict—and what it might take to bring it under control. Support our humanitarian journalism with your paid subscription https://www.globaldispatches.org/      

DW em Português para África | Deutsche Welle
4 de Setembro de 2025 – Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Sep 4, 2025 20:00


Guiné-Bissau: O mandato do Presidente Sissoco Embaló termina hoje, mas ele assegura que vai continuar em funções até à posse do vencedor das eleições. Moçambique: Primeiro caso de mpox na província de Cabo Delgado. Portugal chora os mortos da Tragédia de ontem no elevador da Glória em Lisboa. 26 países anunciaram estar dispostos a enviar soldados para a Ucrânia, num possível cenário de pós-guerra.

DW em Português para África | Deutsche Welle
2 de Setembro de 2025 – Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Sep 2, 2025 20:00


Angola: Sindicato de Jornalistas anuncia greve na comunicação social pública a partir de próxima semana. Moçambique: Preparativos para a retomada dos trabalhos do projeto Mozambique LNG, liderado pela TotalEnergies, estão a reacender tensões entre a multinacional e a população. Brasil: Começou hoje no Supremo Tribunal Federal o julgamento que pode levar Jair Bolsonaro à prisão.

DW em Português para África | Deutsche Welle
29 de Agosto de 2025 - Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Aug 29, 2025 20:00


Investigação sobre mortes na sequência dos protestos em Angola não avança, o que está a gerar críticas à PGR. RADAR DW: Presidente Daniel Chapo não tem dado a devida atenção à situação em Cabo Delgado. Na Guiné-Bissau, coligação PAI-Terra Ranka denuncia "manobras" do Governo para adulterar resultados das próximas eleições.

Semana em África
A semana em que Moçambique e Ruanda estreitaram mais os laços

Semana em África

Play Episode Listen Later Aug 29, 2025 18:42


A actualidade desta semana em África ficou designadamente marcada pela visita de dois dias que o Presidente moçambicano, Daniel Chapo, efectuou ao Ruanda, país cujas tropas apoiam o exército moçambicano na luta contra o terrorismo em Cabo Delgado, no extremo norte do país. No âmbito desta deslocação, foi assinado em Kigali o Acordo sobre o Estatuto da Força que regula a presença das tropas ruandesas que lutam contra os grupos armados em Cabo Delgado, um documento apresentado como um instrumento padrão regido pelo direito internacional. Apesar de o Presidente moçambicano explicar que o acordo militar assinado com o Ruanda não prevê o aumento do contingente desse país em Cabo Delgado, os termos desse protocolo não deixaram de suscitar interrogações no seio da sociedade civil moçambicana. Noutro aspecto, no rescaldo das eleições gerais de 9 de Outubro de 2024, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) notificou 12 dos 37 partidos políticos que participaram nas eleições gerais para corrigirem irregularidades na utilização dos fundos atribuídos durante a campanha eleitoral. Para o Presidente da Acção do Movimento Unido para a Salvação Integral (AMUSI), a ausência da Frelimo, partido governamental neste processo é questionável. Ainda na actualidade moçambicana, esta semana esteve eminentemente virada para questões económicas. Foi inaugurada segunda-feira e decorre ainda até este domingo em Marracuene a 60.ª edição da FACIM, Feira Internacional de Maputo, um evento que reúne mais de 3 mil expositores e cuja importância foi destacada pelo Presidente da República durante a cerimónia de abertura. Foi neste contexto que a fundição de alumínio Mozal suspendeu contratos com 20 empresas nacionais, deixando mais de mil pessoas em situação de desemprego. Esta informação foi avançada pelo Presidente da Confederação Económicas de Mocambique, CTA, Álvaro Massingue que apontou esta como sendo consequência directa do anúncio da suspensão das actividades pela fundição até Março do próximo ano, caso não se encontre uma solução para o fornecimento de energia eléctrica, após o término do contracto actual com a Eskom. Na Guiné-Bissau, os advogados da coligação eleitoral Plataforma Aliança Inclusiva - Terra Ranka afirmam que está em curso um plano para impedir a participação do seu líder, Domingos Simões Pereira, nas eleições presidenciais do próximo mês de Novembro, sendo que também denunciam alegadas irregularidades no processo eleitoral. Também esta semana, o Primeiro-Ministro guineense Braima Camará foi hospitalizado de urgência no Senegal após sentir-se mal durante a cerimónia de tomada de posse de novos membros do Conselho de Estado, na capital. Entretanto, a RFI apurou que pelo menos até esta sexta-feira, o chefe do governo guineense ainda se encontrava no Senegal, mas que estava a a recuperar e que tenciona regressar em breve à Guiné-Bissau. Noutra actualidade, aqui em França, o Presidente Emmanuel Macron recebeu esta semana no palácio do Eliseu o seu homólogo senegalês Diomaye Faye, ambos tendo manifestado a vontade de reforçar os elos entre os dois países, depois de meses de algum distanciamento, desde a chegada ao poder das novas autoridades no Senegal no ano passado. Um dos indícios mais flagrantes da nova tonalidade das relações bilaterais foi a saída no passado mês de Julho dos cerca de 300 militares franceses que ainda se encontravam no país, isto a pedido do poder do Senegal. Em Cabo Verde, a França tem estado a apoiar a ilha de São Vicente a se reerguer após a destruição causada pela tempestade Erin. Um navio da Marinha Francesa, com técnicos, mecânicos e engenheiros, chegou esta semana à ilha cabo-verdiana para apoiar a resposta às necessidades após a tempestade que provocou nove mortos e dois desaparecidos naquela ilha. Relativamente desta vez à actualidade de São Tomé e Príncipe, o antigo primeiro-ministro, Patrice Trovoada, manifestou a intenção de ocupar o seu lugar de deputado da Assembleia Nacional. Expedientes já foram feitos para que a sua reintegração seja efectivada. Em Angola, a equipa da casa tornou-se campeã africana de basquetebol após a sua vitória, na final, no domingo, face ao Mali por 70-43. O Presidente angolano, João Lourenço, saudou na segunda-feira a vitória da selecção angolana pela conquista deste que é o seu 12.º título de campeã africana da modalidade.

DW em Português para África | Deutsche Welle
28 de Agosto de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Aug 28, 2025 20:00


Em Angola, o Presidente da CNE foi aprovado como juiz conselheiro do Tribunal Supremo. Analista levanta questões de ética e de Direito. Daniel Chapo está de visita ao Ruanda. Analista diz à DW que o PR de Moçambique foi renegociar divida referente à presença de tropas ruandesas em Cabo Delgado. Nos EUA, novo tiroteio em massa matou 2 crianças e feriu 17 pessoas numa escola católica em Minneapolis.

DW em Português para África | Deutsche Welle
27 de Agosto de 2025 - Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Aug 27, 2025 19:35


Moçambique: PR está em Kigali numa altura de expansão da insurgência em Cabo Delgado, o que foi fazer Chapo? No norte de Moçambique, uma ONG processa quatro polícias suspeitos de balearem propositadamente um cidadão: Angola: Que perspetivas económicas para o país nos próximos 50 anos? Economista enumera antes os desafios a serem ultrapassados.

DW em Português para África | Deutsche Welle
27 de Agosto de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Aug 27, 2025 20:00


Crise humanitária em Cabo Delgado continua a marcar a vida de centenas de milhares de deslocados. Em Maputo, escritores lançam hoje uma obra a propósito dos 50 anos das independências nos PALOP. Analisamos se a CEDEAO vai cumprir a sua meta de lançar uma moeda em 2027 e Trump ameaça Rússia com guerra económica caso não haja acordo de paz.

DW em Português para África | Deutsche Welle
26 de Agosto de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Aug 26, 2025 20:00


Em Moçambique, investigador afirma que ministro da Defesa está a tentar esconder as lacunas das forças de segurança de Moçambique em defender Cabo Delgado. "MC Bandeira" acredita que Nampula será o bastião do partido político ANAMOLA. A famosa banda musical são-tomense dos irmãos CALEMA foi distinguida como "embaixadores da CPLP". Zelensky discute sanções a Moscovo com enviado de Trump.

DW em Português para África | Deutsche Welle
25 de Agosto de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Aug 25, 2025 20:00


Na Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira qualificou de muito mau a suspensão das emissões da RTP e RDP, e deposita a sua confiança nos jovens guineenses para lutar contra o estado atual do país. 12 anos depois, Angola voltou a vencer o Afrobasket e em casa. Os Estados Unidos da América estarão a usar o continente africano como uma zona de descarga para deixar migrantes ilegais?

Papa - Renascença V+ - Videocast
Papa pede paz em Cabo Delgado e escreve a Zelensky. Veja o vídeo

Papa - Renascença V+ - Videocast

Play Episode Listen Later Aug 24, 2025 1:35


Papa pede paz em Cabo Delgado e escreve a Zelensky. Veja o vídeo26d3c45b-eb80-f011-b481-00

DW em Português para África | Deutsche Welle
22 de Agosto de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Aug 22, 2025 20:00


ONU denuncia casos de exploração e abuso sexual durante operações de ajuda humanitária na província de Cabo Delgado. Continuam detidos em Angola dois russos acusados de terrorismo. Na Guiné_Bissau: Braima Camará suspenso da coligação API-Cabaz Garandi. Israel anuncia retoma das negociações com o Hamas para a libertação de reféns.

Semana em África
Possível regresso do grupo Wagner a Angola está cada vez mais na ordem do dia

Semana em África

Play Episode Listen Later Aug 22, 2025 7:43


Esta semana em África ficou marcada pelo desporto com o AfroBasket e ainda no campeonato de futebol de jogadores internos, o CHAN. Trazemos-lhe ainda a visão do nosso correspondente em Cabo Verde com as consequências da tempestade Erin. A semana no continente africano é marcada igualmente pelo possível regresso do grupo Wagner... os sinais de alerta vêm de Angola, de onde também esta semana Daniel Chapo apelou ao reforço regional no combate ao terrorismo. Esta semana em Moçambique, Daniel Chapo apelou ao reforço do compromisso regional no combate ao terrorismo, sublinhando que a ameaça não se limita apenas à província de Cabo Delgado, no norte do país, mas representa um risco para toda a região da África Austral... Em Angola a questão do possível regresso do grupo Wagner está cada vez mais na ordem do dia... Segundo Lou Osborn, do organismo "All eyes on Wagner", as operações de influência russa são agora mais discretas. Passam pela "African Initiative" e, simultaneamente, pela mobilização da Africa Corps, entidade que sucedeu às antigas estruturas militares da Wagner, sob a orientação do Kremlin. Ainda em Angola vinte pessoas morreram e centenas ficaram feridas durante a disputa de um poço de água entre os membros das comunidades Mucubais e Nhaneca-Humbi na província do Namibe, sul de Angola. O Governador provincial confirma a ocorrência justificando-a como ligada à complexidade étnica da região, apesar de a seca ser o grande problema ... Esta semana trouxemos-lhe também a visão do nosso correspondente em Cabo Verde, dando conta das consequências da tempestade Erin que se abateu sobre a ilha de São Vicente no passado dia 11 de agosto... No desporto esta semana fica marcada pelo Basket e futebol. No que diz respeito ao AfroBasket grande destaque para o confronto entre países lusófonos, Angola e Cabo Verde onde a selecção anfitriã do Torneio venceu os cabo-verdianos por 90 a 80, num jogo que teve uma assistência recorde de 12700 espectadores... Menos sorte teve a selecção angolana de Futebol no Chan, campeonato de jogadores internos, que terminou no quarto lugar com quatro pontos no Grupo A com um triunfo, um empate e duas derrotas. Apenas os dois primeiros dos quatro grupos da primeira fase se apuraram para os quartos-de-final. Gogoró, internacional angolano de 30 anos, analisou a participação de Angola neste torneio.

DW em Português para África | Deutsche Welle
19 de Agosto de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Aug 19, 2025 20:00


Em Mocambique, historiador diz à DW que não é só com balas que se resolve um conflito como o de Cabo Delgado, mas sim, e sobretudo, "através do diálogo". Cada vez mais pessoas procuram refúgio na província moçambicana de Nampula, fugindo de novos ataques terroristas em Cabo Delgado. Na atualidade internacional, Zelensky diz estar pronto para um encontro com Vladimir Putin.

DW em Português para África | Deutsche Welle
18 de Agosto de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Aug 18, 2025 20:00


Zelensky e frente unida europeia reunem hoje com Trump sobre detalhes da cimeira com Putin. Em Angola, jusrista não acredita que suspensão de João Lourenço da liderança do MPLA tenha pernas para andar. No futebol alemão, o Bayern Munique conquistou a Supertaça. Neste jornal, não perca mais um episódio da sua radionovela, Learning By Ear - Aprender de ouvido.

Semana em África
Mau tempo deixa rasto de destruição em Cabo Verde

Semana em África

Play Episode Listen Later Aug 15, 2025 8:02


Neste programa, voltamos aos temas que marcaram a semana na África Lusófona, em Cabo Verde, o Governo cabo-verdiano declarou estado de calamidade na sequência das fortes chuvas e inundações que causaram nove mortos e danos significativos em infra-estruturas. Em Moçambique, o Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos de Moçambique aceitou o registo do partido Anamola, do político e ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane e em Angola A edição de 2025 do Afrobasket arrancou esta semana em Luanda. Esta semana, Cabo Verde enfrentou fortes chuvas e inundações nas ilhas de São Vicente e Santo Antão, resultando em nove mortos e danos significativos em infra-estruturas. O governo declarou estado de calamidade e prometeu apoio às vítimas, incluindo realojamento e reconstrução, com ajuda internacional. Em Moçambique, continuam os ataques terroristas em Cabo Delgado, obrigando populações a fugir. Foi também reconhecido oficialmente o novo partido político de Venâncio Mondlane, Aliança Nacional para um Moçambique Livre e Autónomo -ANAMOLA. Em Angola, dois cidadãos russos e dois angolanos foram detidos, suspeitos de envolvimento em terrorismo e falsificação de documentos. Além disso, arrancou em Luanda o Afrobasket 2025, evento marcante no ano em que o país celebra os 50 anos de independência.

DW em Português para África | Deutsche Welle
14 de Agosto de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Aug 14, 2025 20:00


Em Mocambique, investigadores comentam expansão da insurgência em Cabo Delgado. Em Angola, jurista explica porque é que o ano parlamentar terminou sem a aprovação do pacote legislativo autárquico. Neste jornal, analisamos ainda as conversações entre a Ucrânia, aliados e EUA antes da reunião de sexta-feira no Alasca entre Trump e Putin.

Ciência
Saúde mental em Cabo Delgado : « Nós vivemos com medo constante »

Ciência

Play Episode Listen Later Aug 14, 2025 22:04


A saúde mental é um desafio ao qual cada um pode ser confrontado a dada altura, por motivos diferentes. Em Cabo Delgado, no extremo norte de Moçambique, é a violência constante desde 2017 que corrói o quotidiano daqueles que a vivem, são testemunhas ou até acabam por também a praticar. Nestas últimas semanas, chegam-nos regularmente notícias do recrudescimento dos ataques contra povoações designadamente nos distritos de Muidumbe, no norte, bem como em Chiúre e Ancuabe, a sul da província. Apesar da presença de tropas estrangeiras a apoiar as Forças Armadas Moçambicanas, segundo a ONU, cerca de 100 mil pessoas têm fugido de Cabo Delgado desde o começo do ano e mais de metade desde Julho. Mesmo no caso de encontrar algum refúgio em campos de deslocados, os moradores que fugiram dos ataques enfrentam riscos sanitários acrescidos, ligados essencialmente à higiene, à água, ao paludismo, mas também à sua própria saúde mental. Para evocar esta problemática, a RFI falou com Simone Jacinto, psicólogo clínico baseado no distrito de Balama, no sudoeste de Cabo Delgado e também com Osvaldo de Sousa, Técnico de Medicina Geral ligado à Médicos Sem Fronteiras, que esteve recentemente em Chiúre, igualmente no sul da província. Ao recordar as situações com que se deparou enquanto esteve naquela zona, este último refere que encontrou pessoas com as «necessidades quase todas». «Os Médicos Sem Fronteiras foram ao terreno em Chiúre e realmente encontramos pessoas com necessidades quase todas. Mas o nosso foco mesmo foi, primeiro, melhorar e evitar o pior. Estamos a falar de prevenção. A equipa de saúde mental, a equipa de água e saneamento do meio e, assim como os técnicos que estavam lá no terreno para apoiar as pessoas, a missão foi mesmo tratar os doentes e também colocar medidas preventivas, desde promoção de saúde, promoção de saúde mental na comunidade, água e saneamento», conta Osvaldo de Sousa. Questionado sobre o quadro psicológico apresentado pelos deslocados e sobreviventes que apoiou, o técnico fala nomeadamente de «stress pós-traumático. As equipas tentaram chegar às aldeias para criar demanda aos serviços, fazer conhecer de que a falta de saúde mental ou problemas mentais manifestam desta maneira. (…) É deplorável ver pessoas com manifestações evidentes de stress. A ansiedade que este público apresentava, do que vai acontecer no futuro, o que é que vai acontecer, em situações que antes tinham o mínimo para sobreviver, mas agora foi reduzido a nada». Apesar deste sofrimento, as populações afectadas não vão necessariamente de forma espontânea procurar uma ajuda especializada, lamenta Osvaldo de Sousa. «Precisamos muito trabalho para consciencializar as pessoas de que o isolamento, a tristeza, a irritabilidade nas crianças, por exemplo, a falta de sono durante a noite, não é normal. É um problema de saúde mental. São consequências do impacto do que aconteceu.» Relativamente às franjas mais fragilizadas da população de Cabo Delgado, as crianças, o técnico de saúde considera que vivem «uma situação muito caótica». «As equipas tiveram oportunidade de explorar mais do que se passa na mente, na psique das crianças. A equipa busca entender o que é que a criança pensa, o que acha. Por exemplo, ‘desenha o que você não gosta'. Então as crianças desenhavam homens armados, As crianças desenhavam situações que realmente você não tem. Claro que não posso ver o que é que a criança vê. Mas eu consigo entender o que é que se passa na psique da criança, o que é que a criança teve como impacto negativo da violência, tem um trauma, tem um futuro um pouco debilitado mentalmente. É devastador», constata Osvaldo de Sousa. Este é também o quadro descrito por Simone Jacinto, psicólogo clínico baseado no distrito de Balama no sudoeste de Cabo Delgado. As crianças «que passaram directamente por este conflito podem, a posteriori, desenvolver aquilo que se chama de ‘transtornos de agressividade', porque podem ser dominados por parte do seu sentimentalismo, porque vivenciaram coisas que na sua idade não poderiam vivenciar e posteriormente, isso também pode afectar a parte da saúde escolar da própria criança», diz o especialista. Questionado sobre os perigos enfrentados pelas crianças que são raptadas para, em seguida, serem utilizadas como crianças-soldado, o terapeuta diz que o primeiro risco que enfrentam é a sua instrumentalização. «Vão ser instrumentalizadas para uma uma actividade que não é para eles. Essas crianças são instrumentalizadas para praticar acções agressivas. Essas crianças também correm riscos por não ter nenhum proveito escolar. Essas crianças, quando crescerem, porque estão a vivenciar ou estão a ser instrumentalizadas e a praticarem acções que não são do seu nível, elas praticamente serão perdidas», adverte o psicólogo. Focando o olhar sobre a situação dos deslocados e refugiados, o técnico refere que o estatuto de deslocado já implica fragilidades. «A perda das suas condições, eles vivem em zonas em que nem contavam que passariam. Elas estão vulneráveis a muitas situações. Não têm condições em termos de comida, de água, de dormida. E a saúde psicológica do próprio paciente está afectada», observa o perito. Mesmo quem nunca esteve confrontado com a violência mas vive em Cabo Delgado, tem medo, diz Simone Jacinto. «Praticamente a pessoa que vive em Cabo Delgado não vive normalmente. Vivemos todos os dias a rezar e a pedirmos a Deus. Nós tivemos um rumor no passado ano de 2023, que eles (os insurgentes) passaram numa zona do distrito de Namuno (perto do distrito de Balama, no sudoeste de Cabo Delgado) que iam para a zona de Balama. Acredite, num período como este, que nem rádio, nem televisão, ninguém ligava por medo. Então todos nós aqui vivemos com constante vigilância, medo constante e desmotivados pela vida», desabafa o psicólogo. Sobre a sensibilidade das autoridades sobre estes aspectos, o terapeuta considera que existem ainda alguns desafios pela frente. «Primeiro, tinha que se criar equipas de peritos da área» considera Simone Jacinto para quem seria também interessante desenvolver « terapias, instrumentos para ocupação das crianças » e também « a componente alimentar para as próprias pessoas, condições de vida». No mesmo sentido, Osvaldo de Sousa, dos Médicos Sem Fronteiras, considera que uma tomada de consciência ainda deve ser feita. «Todos nós somos chamados a falar alto porque parece que este problema está adormecido, que quem não está no terreno pensa que está tudo bem. Mas não. As crianças, todos os dias, vivem atormentadas com insónia. Então é um trabalho multidisciplinar. A nossa parte, vamos ao campo, vamos falar de quem olha, vamos procurar os cuidados médicos. Vamos continuar a dar apoio em termos de saúde física e mental, mas também os outros que estão por detrás e por outros lados poderiam ajudar a fazer entender que a busca atempada aos cuidados de saúde mental é relevante. É o que estamos aqui a fazer», conclui o técnico de medicina geral.

DW em Português para África | Deutsche Welle
13 de Agosto de 2024 – Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Aug 13, 2025 20:00


Angola: Ano parlamentar termina sem que o pacote legislativo autárquico tivesse sido concluído. Advogado de defesa Man Genas, que está a ser julgado em Luanda, depois de ter acusado a chefia da polícia de envolvimento no tráfico de drogas, critica a justiça. Moçambique: Encerramento da Rádio comunitária em Mocímboa da Praia é contestado pelo FORCOM, Fórum Nacional das Rádios Comunitárias.

DW em Português para África | Deutsche Welle
12 de Agosto de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Aug 12, 2025 20:00


Na província moçambicana de Cabo Delgado, intensificam-se os ataques terroristas com milhares de deslocados. Cabo Verde decreta luto nacional após passagem de onda tropical que causou, pelo menos, sete mortes. Em Moçambique, músico e ativista recorda trauma após sequestro.

AMERICA OUT LOUD PODCAST NETWORK
The war on Christians in Mozambique and why we need to pray

AMERICA OUT LOUD PODCAST NETWORK

Play Episode Listen Later Aug 10, 2025 58:00


The Hidden Lightness with Jimmy Hinton – In Mozambique's Cabo Delgado province, ISIS-backed militants wage a brutal campaign against Christians—burning churches, destroying homes, and executing believers. Global leaders and media remain largely silent, but faith calls us to act. I urge prayer for protection, strength, and peace, believing that even in this darkness, light and hope still prevail...

Semana em África
Angola: Cidadãos exigem “destituição imediata” do Presidente da República

Semana em África

Play Episode Listen Later Aug 9, 2025 8:49


Neste programa, voltamos aos temas que marcaram a semana na África Lusófona. Em Angola,um grupo de cidadãos angolanos exige, em petição pública, a “destituição imediata” do Presidente da República, João Lourenço. Na Guiné-Bissau, o Presidente Umaro Sissoco Embaló, nomeou o empresário Braima Camará para o cargo de primeiro-ministro, Em Moçambique, a Direcção Provincial de Educação e Cultura de Cabo Delgado anunciou que pelo menos 87 escolas estão encerradas na sequência de ataques dos terroristas. Em Angola, um grupo de cidadãos exige, em petição pública, a “destituição imediata” do Presidente da República, João Lourenço. Acusam o chefe de Estado de “repressão, autoritarismo, violações sistemáticas dos direitos humanos e execuções sumárias”. A iniciativa é coordenada pelo Movimento Cívico Mudei e visa exigir a destituição imediata do Presidente angolano, justificando a exigência com os princípios constitucionais que asseguram o direito à vida, dignidade da pessoa, liberdade de manifestação, reunião, expressão, informação e protecção contra a tortura e tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes. De acordo com o relatório policial, pelo menos 30 pessoas morreram, incluindo um agente da polícia, mais de 200 ficaram feridas e mais de 1.200 foram detidas, na sequência dos últimos tumultos. Num apelo da Ordem dos Advogados, mais de 500 advogados mobilizaram-se para defender os cidadãos detidos na sequência dos tumultos e actos de vandalismo registados em Luanda e no interior do país entre 28 e 30 de Julho passado, depois da greve convocada por taxistas contra o aumento do preço dos combustíveis no país. Durante os tumultos, várias empresas foram alvo de pilhagens e vandalismo, levando o Governo a anunciar  uma linha de crédito no valor de 50 milhões euros destinados a 162 empresas. Segundo o executivo, os fundos devem servir para restaurar infra-estruturas, repor stocks, garantir o pagamento de três meses de salários e preservar os postos de trabalho nas empresas afectadas. Em Moçambique, a Direcção Provincial de Educação e Cultura de Cabo Delgado, no norte do país, anunciou que pelo menos 87 escolas estão encerradas na sequência de ataques dos terroristas ao distrito de Chiúre. Na Guiné-Bissau, o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, nomeou o empresário Braima Camará para o cargo de primeiro-ministro, em substituição de Rui Duarte de Barros, segundo um decreto presidencial. O empresário e político guineense afirmou que a principal prioridade é organizar eleições legislativas e presidenciais no dia 23 de Novembro Em Cabo Verde, os três municípios da ilha do Fogo e o da Brava estão a debater a criação de uma empresa intermunicipal de transporte marítimo para melhorar a conectividade regional e impulsionar o desenvolvimento económico local.

The WorldView in 5 Minutes
ISIS soldiers behead Christians in Mozambique, CBS’ Stephen Colbert doubles down on liberal jokes after cancellation, Trump cancels half billion dollars for UCLA over anti-Semitism

The WorldView in 5 Minutes

Play Episode Listen Later Aug 8, 2025


It's Friday, August 8th, A.D. 2025. This is The Worldview in 5 Minutes heard on 140 radio stations and at www.TheWorldview.com.  I'm Adam McManus. (Adam@TheWorldview.com) By Adam McManus ISIS soldiers behead Christians in Mozambique, burning churches International observers are reporting that ISIS-aligned soldiers are beheading Christians and burning churches and homes in central and southern Africa – with some of the most brutal attacks happening in the nation of Mozambique, reports Fox News. The Middle East Media Research Institute – a counter-terrorism nonprofit based in Washington, D.C. – is sounding the alarm about what it describes as a "silent genocide" taking place by Muslim terrorists against Christians.   Alberto Fernandez, their Vice President, spoke to Fox News. FERNANDEZ: “What we see in Africa today is a kind of silent genocide or silent brutal, savage war that is occurring in the shadows and all too often ignored by the international community. We see rampaging jihadist groups from West Africa and even in the south in Mozambique. “The fact, for example, is that jihadist groups are in a position to take over, not one, not two, but several countries in Africa. It is very dangerous for the national security of the United States, let alone the security of the poor people who are there.” Fernandez spoke bluntly about the goal of these Muslim terrorist groups in Africa. FERNANDEZ: “The goal is eliminating Christian communities completely. These jihadist groups want to eliminate all the Christians in that area, take that area over, and keep pushing.” And he's grateful for President Trump's willingness to become involved. FERNANDEZ:  “The President's initiative in stopping the growing war between Rwanda and the Democratic Republic of Congo, its neighbor, is very significant, because this could have become a terrible war. We know that jihadists like to take advantage of vacuums, security vacuums, ungoverned spaces.” The migration agency said Monday that attacks by Muslim insurgents in Mozambique's northern Cabo Delgado province displaced more than 46,000 people in the span of eight days just last month. Sixty percent of those forced from their homes were children. The Muslim jihadists of Africa would do well to follow the advice of Gamaliel, the Pharisee from the time of Christ. In Acts 5:38-39, he said, “Leave these men alone! Let them go! For if their purpose or activity is of human origin, it will fail. But if it is from God, you will not be able to stop these men; you will only find yourselves fighting against God.” Amazon Web Services gives the Trump admin $1 billion coupon In the United States, Amazon Web Services is giving the Trump administration a $1 billion coupon to use their services for the federal government's digital transformation and artificial intelligence capacity, reports Politico.com. On Thursday, the General Services Administration announced a sweeping “OneGov” agreement with Amazon Web Services that would yield up to $1 billion in cost savings for federal agencies shifting to cloud services. But the Amazon deal is not exclusive. Similar OneGov agreements are in the works with other major cloud providers, including Microsoft and Google. Oracle also recently signed a deal giving government agencies a 75% discount on Oracle technology. Trump cancels half billion dollars of federal funding for UCLA over anti-Semitism The Trump administration has canceled $584 million in grants for the University of California in Los Angeles, claiming they did not take a strong enough stance against on-campus anti-Semitism, reports One America News. UCLA recently reached a $6 million settlement with three Jewish students and a Jewish professor who sued the school in a civil rights dispute, claiming pro-Palestinian protesters were permitted to block them from accessing certain areas on campus in 2024. President Donald Trump's office announced that the U.S. Department of Justice's Civil Rights Division found UCLA in violation of the Equal Rights Act of 1964 “by acting with deliberate indifference in creating a hostile educational environment for Jewish and Israeli students.” Catholic priest met homosexual prostitute in church parking lot Clemente Guerrero-Olvera, a Catholic parochial vicar at St. Ann Church in Clayton, North Carolina, was arrested and charged with soliciting prostitution with a 20-year-old man he allegedly met on the homosexual app named Grindr in the church's parking lot, reports LifeSiteNews.com. During an unrelated search for a missing person around 1:00 a.m. on August 4th, a police deputy spotted the young man, identified as Ja'Quavis Brinson, inside a vehicle in St. Ann's parking lot and another man, later identified as Guerrero-Olvera, who ran away, according to the Johnston County Report. The 47-year-old Catholic priest was promptly arrested and charged with felony solicitation of prostitution after an investigation revealed that he had arranged to meet the 20-year-old via Grindr, allegedly for the purpose of engaging in sexual activity. Guerrero-Olvera was booked at the Johnston County Detention Center and later released on a $2,500 secured bond. Brinson of Benson, North Carolina was charged with misdemeanor prostitution.  1 Corinthians 6:9-11 says, “Do not be deceived: neither the sexually immoral, nor adulterers, nor men who practice homosexuality, nor thieves, nor the greedy, nor drunkards, nor revilers, nor swindlers will inherit the kingdom of God.” Two weeks after cancellation, Colbert doubles down on liberal jokes And finally, it's been over two weeks since CBS announced on July 17th that it was cancelling The Late Show with Stephen Colbert as of May 2026. In the first show after the cancellation was announced, the leftist comedian addressed the news. COLBERT: “On Friday, Donald Trump posted, ‘I absolutely love that Colbert got fired. His talent was even less than his ratings.” (audience boos) “Over the weekend, it sunk in that they're killing off our show, but they made one mistake. They left me alive!” (audience laughs) However, Colbert has responded by doubling down on the same liberal jokes and liberal guests that made viewers (and advertising dollars) turn away in the first place, reports Newsbusters.org. According to a new Media Research Center study, Colbert's political jokes targeted conservatives and Republicans 95% of the time, and 100% of his political guests, in the two weeks since his cancellation, were liberals. In the eight episodes from July 21 through July 31, Colbert told 129 jokes about right-leaning individuals or groups compared to only seven about left-leaning people or groups. That 95% disparity is considerably higher than his 2023 number of 86% or 2024 number of 82%. The Late Show has been losing a whopping $40-50 million a year because Colbert has used his network platform to belittle half the country, reports the New York Post. COLBERT: “They pulled the plug on our show because of losses pegged between $40 million and $50 million a year. $40 million is a big number. I could see us losing $24 million, but where would Paramount have possibly spent the other 16 million? Oh, yeah.” (audience laughs) That was a dig, referencing the $16 million settlement CBS' parent company reached with President Trump just weeks ago regarding the deceptive editing of a 60 Minutes interview with Democratic presidential candidate Kamala Harris to aid her candidacy. Here's the edited version which aired on 60 Minutes in a segment with CBS reporter Bill Whitaker. WHITAKER: “But it seems that Prime Minister [Benjamin] Netanyahu is not listening.” HARRIS: “We are not going to stop pursuing what is necessary for the United States to be clear about where we stand on the need for this war to end.” And here is the unedited version, featuring Kamala's signature “word salad” which did not air on 60 Minutes. WHITAKER: “But it seems that Prime Minister Netanyahu is not listening. The Wall Street Journal said that he, that your administration has repeatedly been blindsided by Netanyahu. And in fact, he has rebuffed just about all of your administration's entreaties.” HARRIS: “Well, Bill, [long pause] the work that we have done has resulted in a number of movements in that region by Israel that were very much prompted by, or a result of, many things, including our advocacy for what needs to happen in the region. And we're not going to stop doing that. We're not going to stop pursuing what is necessary for the United States to be clear about where we stand on the need for this war to end.” Exodus 20:16 records the ninth commandment that God gave Moses on Mt. Sinai.  “You shall not bear false witness against your neighbor.” Close And that's The Worldview on this Friday, August 8th, in the year of our Lord 2025. Follow us on X or subscribe for free by Spotify, Amazon Music, or by iTunes or email to our unique Christian newscast at www.TheWorldview.com.  Plus, you can get the Generations app through Google Play or The App Store. I'm Adam McManus (Adam@TheWorldview.com). Seize the day for Jesus Christ.

ONU News
Do mar ao solo: um pescador se reiventa em meio à crise no norte de Moçambique

ONU News

Play Episode Listen Later Aug 8, 2025 6:57


Paulo Benedito é um exemplo de resiliência; por causa dos ataques em Cabo Delgado, trocou a pesca pela agricultura; hoje, sonha em ver os filhos formados como técnicos agrícolas, “cientistas da agricultura”, professores e enfermeiros para apoiar as comunidades. 

DW em Português para África | Deutsche Welle
5 de Agosto de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Aug 5, 2025 20:00


Empresários de Palma, em Cabo Delgado, denunciam exclusão em oportunidades do projeto de gás da TotalEnergies. Governo moçambicano quer reduzir os poderes dos Secretários de Estado ao nível das províncias. Por quê os líderea africanos continuam a buscar tratamentos médicos no exterior?

ONU News
Violência em Cabo Delgado, Moçambique, força milhares a fugir de suas casas

ONU News

Play Episode Listen Later Aug 5, 2025 4:52


Ataques de grupos armados no norte do país africano deslocaram 100 mil pessoas; 1 milhão precisam assistência humanitária para sobreviver; área concentra recursos naturais e tem sido alvo de extremistas há vários anos. 

Semana em África
Pelo menos 30 mortos nos tumultos em Angola

Semana em África

Play Episode Listen Later Aug 1, 2025 12:44


Neste programa, voltamos aos temas que marcaram a semana na África Lusófona. Em Angola, os tumultos provocaram pelo menos 30 vítimas mortais e quase 300 feridos e mais de 1500 detenções. Em Moçambique, a nova vaga de violência em Cabo Delgado teria feito cerca de 47 mil deslocados, de acordo com uma ONG. Na Guiné-Bissau, a Liga Guineense dos Direitos Humanos denunciou “uma escalada intolerável de violência institucionalizada” no país. Em Angola, os tumultos em várias províncias provocaram, pelo menos, 30 vítimas mortais e quase 300 feridos. Até quinta-feira, tinham sido detidas mais de 1500 pessoas. Os incidentes começaram na sequência de uma paralisação dos serviços de táxis, em protesto contra a subida do preço dos combustíveis e das tarifas de transportes públicos. O vice-presidente da Associação da Nova Aliança dos Taxistas (ANATA) de Angola, Rodrigues Catimba, foi detido, esta quinta-feira, em Benguela, de acordo com a irmã mais velha do activista, Mariaque Catimba. O Gabinete dos Direitos Humanos da ONU reclamou às autoridades angolanas “investigações rápidas, exaustivas e independentes sobre as mortes de, pelo menos, 22 pessoas, bem como sobre as violações dos direitos humanos associadas” durante os protestos em Luanda. Por outro lado, a Associação Justiça Paz e Democracia, pela voz do seu presidente Serra Bango, denunciou casos de “execuções sumárias” e pediu a responsabilização do Estado por não garantir a segurança dos cidadãos. A nova vaga de violência em Cabo Delgado, no norte de Moçambique, fez cerca de 47 mil deslocados, de acordo com a ONG Instituto de Psicologia Paz de Moçambique. Um número muito superior ao adiantado pelo ministro moçambicano da Defesa, Cristóvão Chume, que disse que os últimos ataques causaram entre 11 mil e 12 mil deslocados. Esta quinta-feira, Cristóvão Chume mostrou-se preocupado com a onda de novos ataques em Cabo Delgado. Entretanto, esta sexta-feira, elementos associados ao grupo extremista Estado Islâmico reivindicaram o ataque de 24 de Julho em Chiúre e a morte de 18 paramilitares ‘naparamas'. Esta semana, a UNICEF, Fundo das Nações Unidas para Infância, estimou que cerca de 3,4 milhões de crianças precisam de assistência humanitária em Moçambique. Em causa, a insegurança armada no norte do país e o surto de cólera que afecta, principalmente, a província de Nampula. Na região centro de Moçambique, sete distritos da província de Sofala enfrentam uma seca severa devido a factores combinados como a falta de chuva e as pragas. A situação deixou 50 mil famílias com necessidade de ajuda alimentar urgente, revela o delegado do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres em Sofala, Aristides Armando. Moçambique registava, no início da semana, 17 casos positivos da Mpox. Todos os casos foram notificados no Niassa, província que faz fronteira com a República do Malawi. O porta-voz do governo, Inocêncio Impissa, garante que o país está a implementar acções para travar a propagação da doença. Na Guiné-Bissau, a Liga Guineense dos Direitos Humanos denunciou esta segunda-feira o que descreveu como “uma escalada intolerável de violência institucionalizada” no país, marcada por perseguições sistemáticas, detenções arbitrárias, tortura, agressões a jornalistas e, mais recentemente, a alegada execução sumária de Mamadu Tanu Bari, agente de segurança afecto à Presidência da República. Já o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, afirmou estar “com reserva” em admitir a morte do seu segurança, que a família disse ter sido assassinado e o corpo atirado ao rio Mansoa. Em declarações aos jornalistas, à saída da reunião semanal do Conselho de Ministros, Sissoco Embaló afirmou que não pretendia falar do assunto por se encontrar sob investigação da Polícia Judiciária e da Inteligência Militar. Em Cabo Verde, o Estado foi condenado pelo Tribunal Arbitral a pagar cerca de 40 milhões de euros à CV Interilhas por violação de contrato, mas o governo rejeita a decisão e garante que vai até ao limite para proteger o interesse público. Odair Santos Em São Tomé e Príncipe, na segunda-feira, a ministra da Justiça, Vera Cravid, admitiu que uma em cada três mulheres no arquipélago “já foi vítima de violência física”, disse que isso é o reflexo de “normas culturais enraizadas” e que o governo as quer travar com um novo mecanismo de apoio às vítimas.

Convidado
Cabo Delgado: "Populações têm de escolher entre morrer na guerra ou morrer de fome"

Convidado

Play Episode Listen Later Aug 1, 2025 12:41


A província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, enfrenta uma intensificação dos ataques atribuídos a grupos terroristas, agravando a crise humanitária na região. Desde o início do ano, cerca de 47 mil pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, de acordo com uma ONG local, numa fuga motivada pela violência, pela fome e pelos desastres naturais. A situação preocupa autoridades e organizações, e a assistência internacional revela-se insuficiente. Ponto da situação com Abdul Tavares, do Centro para a Democracia e Direitos Humanos.   Cabo Delgado, no norte de Moçambique, vive uma nova vaga de violência, com recorrentes ataques imputados a grupos terroristas que levam à fuga das populações já ressentidas com a fome, a seca e os desastres naturais. Desde o início do ano, cerca de 47 000 pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, de acordo com um recente relatório da ONG Instituto de Psicologia Paz de Moçambique. A maioria dos deslocados concentra-se no distrito de Chiúre, que acolhe  42 411 pessoas, de acordo com a ONG, e nos distritos de Muidumbe e Ancuabe. Presente em Cabo Delgado, Abdul Tavares, do Centro para a Democracia e Direitos Humanos, recorda que a ONU disse que "Moçambique vive a terceira crise mais negligenciada do mundo". "Moçambique, sobretudo a província de Cabo Delgado, tem a terceira maior crise a nível mundial, a crise mais negligenciada. E é o que nós vemos na província, sobretudo quando vamos para os campos de deslocados que hoje em dia vivem a sua sorte. Nestes últimos dois, três meses iniciou uma nova onda de ataques esporádicos por parte dos extremistas violentos. Tivemos ataques na zona de Mocímboa da Praia e Palma. Temos reiteradamente ataques na Estrada Nacional 380, em que os extremistas atacam viaturas, incluindo recentemente atacaram uma ambulância do Serviço Distrital de Saúde. No caso das viaturas particulares, exigem resgates e no caso das ambulâncias, retiram medicamentos e outros instrumentos de saúde. Recentemente tivemos também os ataques na localidade de Chiúre-Velho, o que criou uma nova onda de deslocados internos. Mais de 13 000 pessoas deslocaram-se para a sede do distrito de Chiúre... E isto acontece num contexto em que a ajuda humanitária reduziu drasticamente, com a retirada de financiamento das organizações internacionais, sobretudo devido à saída dos Estados Unidos." Que tropas e contingentes se encontram no terreno a combater os insurgentes? Face a estes factos, o ministro da Defesa, Cristóvão Chume, admitiu preocupação, a 31 de Julho, reconhecendo o alastramento dos ataques para "fora do centro de gravidade que as autoridades vinham assinalando" e admitindo que "nem sempre será possível evitar-se que situações como estas voltem a acontecer".  "Faz sentido o ministro ter falado nesses termos. E as organizações da sociedade civil, particularmente o CDD, sempre foi alertando sobre o risco que representa a saída da SAMIM [contingente militar da Missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique].  Houve a entrada de um novo efectivo por parte de Moçambique, mas não foi suficiente para fechar a zona tampão que compreendia a zona de Macomia. Os insurgentes têm esta capacidade de andar pela mata e chegar a zonas em que é difícil acompanhar os seus movimentos." A SAMIM retirou-se oficialmente a 4 de Julho de 2024. Recentemente, a União Europeia prolongou até 2026 a missão de treino militar destinada às tropas moçambicanas e continuam, presentes no terreno, para além das tropas moçambicanas, contingentes do Ruanda, e também da Tanzânia.  Mas a resposta militar em Cabo Delgado "continua envolta em segredos", e como refere Abdul Tavares, "não se sabe" porque é que a União Europeia optou por financiar o contingente ruandês em Cabo Delgado, em vez de financiar directamente o exército moçambicano.  "Quase toda a resposta militar em Cabo Delgado continua envolta em segredos. É preocupação de todos saber porque é que a UE financia as tropas ruandesas, não as moçambicanas. Mesmo nós, organizações da sociedade civil, não temos respostas concretas em relação a esta escolha da União Europeia. Para além das tropas ruandesas e moçambicanas, há também a presença das tropas da Tanzânia. O Governo moçambicano tem um memorando com a Tanzânia em matéria de apoio bilateral. E eles ainda continuam activos, não directamente na linha de frente, mas a apoiar de alguma forma nas zonas de conflito." "O maior interesse sempre foi criar zonas-tampão à volta dos projectos das multinacionais" Em 2024, morreram 349 pessoas em ataques de grupos extremistas islâmicos no norte de Moçambique, um aumento de 36% face ao ano anterior, segundo o Centro de Estudos Estratégicos de África (ACSS). Fica uma questão: como explicar as declarações das autoridades que, até recentemente, relativizavam a situação em Cabo Delgado? Recentemente, o Presidente Daniel Chapo apelou a empresa petrolífera francesa Total Energies a retomar o projecto de exploração de gás natural liquefeito, na península de Afungi, em Cabo Delgado. "O maior interesse em termos de posicionamento das tropas, sempre foi fazer o tampão da zona onde os grandes projectos multinacionais, sobretudo de gás, estão a operar.  Então a resposta do governo moçambicano (o anterior e o actual) sempre foi para tranquilizar os investidores internacionais, para passar uma imagem de que está tudo bem. Mas no terreno sempre houve um e outro incidente que colocava em causa esta narrativa. Por exemplo, não era efectivo o regresso das pessoas deslocadas das suas zonas de origem, assim como não se consegue assegurar a circulação de mercadorias através da estrada 380 que liga ao norte de Cabo Delgado."  Quanto ao perfil dos insurgentes, de acordo com Centro de Estudos Estratégicos de África, trata-se de um grupo afiliado ao grupo extremista Estado Islâmico. Chamado Ahlu-Sunnah wal Jama`a (ASWJ), o movimento terá sido criado por um grupo de paramilitares na Somália. Foram eles que reivindicaram, nas suas redes sociais, o recente ataque em Chiúre, a 24 de Julho. Mas, em Cabo Delgado, persistem dúvidas à volta da identidade dos grupos terroristas, sabendo-se apenas, como aponta Abdul Tavares, que a maioria deles são moçambicanos. "Hoje já deveríamos estar mais ou menos esclarecidos em relação a esta questão, mas penso que as dúvidas acabam aumentando. A percepção que se tem é de que é um grupo organizado, na sua maioria composto por jovens locais, jovens moçambicanos. Pode haver uma ou outra liderança internacional, mas eles aproveitam-se da existência de esses grupos a nível internacional e fazem propaganda para merecer um determinado apoio por parte desses grupos. Então é extremamente difícil imputar-lhes uma identidade específica. O que se sabe é que este grupo tem tentáculos internacionais." Que objectivos perseguem os grupos terroristas em Cabo Delgado? Ainda de acordo com o Centro de Estudos Estratégicos de África, estes grupos terroristas afiliados ao Estado Islâmico perseguem o objectivo de "alargar o conflito, deslocando-se para o interior e para áreas mais rurais". Mas, de acordo com Abdul Tavares, não se observa uma clara intenção em conquistar novos territórios. "A ambição até pode existir, mas não nos parece que haja esta capacidade. Pelo menos por enquanto. A província de Cabo Delgado é extremamente vasta e ocupá-la significa aumentar de forma significativa o número de combatentes. E é também difícil conquistar um espaço dentro das comunidades de outros distritos.  Por exemplo, para distritos como Mocímboa da Praia ou Palma, os insurgentes precisaram de um tempo de preparação, de treinamento e de presença. Lá, os combatentes são originários dali do distrito. São jovens conhecidos, que eram comerciantes, etc. Tinham uma ligação com a terra que depois foram atacar, e onde se foram acantonar. E não nos parece fácil que um grupo que está acostumado a viver na zona norte de Cabo Delgado tenha esta mesma facilidade na zona centro, por exemplo. O alastramento do conflito para zonas mais recuadas pode significar que procuram recursos para alimentar a própria guerra e não necessariamente que eles procurem se instalar noutras zonas. Não nos parece que seja isso. Parece que o objectivo seja também o de comprometer, talvez, o regresso dos investimentos internacionais." "Deslocados actualmente escolhem entre morrer de fome ou morrer da guerra" Desde o início do ano, 47 000 pessoas foram obrigadas a deslocar-se e totalizam-se, desde o início dos ataques em 2017, mais de 1 milhão de deslocados, segundo a ONU, devido também aos desastres naturais e às secas recorrentes. Para onde vão estas pessoas? Muitos centros de acolhimento deixaram de ter ajuda alimentar, devido ao contexto internacional, explica Abdul Tavares, pelo que resta aos deslocados a dura escolha entre partir ou ficar em zonas inseguras, mas onde existem alimentos.     "Antes, as pessoas iam para centros de acolhimento de deslocados. Os centros eram locais seguros porque as agências das Nações Unidas, sobretudo o Programa Alimentar Mundial (PAM), estavam no terreno e ofereciam comida, senhas... Isto ajudava na sobrevivência de muitas famílias deslocadas.  Hoje, com a retirada do PAM, essas pessoas começaram a repensar entre ficar nos centros de acolhimento e morrer de fome ou voltar para os seus distritos para fazer a sua machamba e morrer da guerra. Os centros de acolhimento já não têm alimentação, nem água, nem conseguem garantir o acesso a cuidados básicos. Estamos a falar de pessoas que têm problemas psicossociais porque viveram a guerra, viram seus familiares a serem decapitados, viram suas casas a serem queimadas. Estes, preferem ficar numa zona segura em termos de conflito, preferem morrer de fome do que da guerra. E outros preferiram morrer da guerra do que da fome."

DW em Português para África | Deutsche Welle
24 de Julho de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jul 24, 2025 19:59


Ataques terroristas em Cabo Delgado agravam a crise humanitária e de cuidados médicos. Acusação contra Venâncio Mondlane é uma tentativa de afastá-lo dos próximos pleitos eleitorais, diz analista. Zimbabwe quer criminalizar críticas ao governo.

ONU News
ONU Mulheres em Moçambique investe na participação feminina para construção da paz

ONU News

Play Episode Listen Later Jul 23, 2025 3:05


Iniciativa visa alcançar cerca de 71 mil pessoas de 14 distritos nas províncias de Cabo Delgado, Nampula, Sofala e Manica; reforço da capacidade do governo na implementação e monitoria de compromissos nacionais sobre Mulheres, Paz e Segurança é uma das prioridades do projeto.

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21 de Julho de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jul 21, 2025 20:00


Empresários de Cabo Delgado pedem o regresso das escoltas militares entre Macomia e Mocímboa da Praia, face a onda de raptos atribuídos a grupos terrorista. República Democrática do Congo e grupo M23 assinam acordo de cessar-fogo. Learning By Ear- Aprender de Ouvido.

congo julho manh praia democr empres jornal moc ouvido m23 cabo delgado learning by ear cessar-fogo learning by ear – aprender de ouvido
Semana em África
São Tomé e Príncipe assinala 50 anos de independência

Semana em África

Play Episode Listen Later Jul 11, 2025 10:32


Esta semana, destaque para a visita do Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, à Casa Branca, nos Estados Unidos. São Tomé e Príncipe celebra 50 anos de independência, relembrando os desafios dos primeiros povoadores. Em Moçambique, antigos ex-responsáveis  do país enfrentam investigações por violações de direitos humanos após as manifestações que ocorreram depois das eleições gerais. Em Angola, o aumento das tarifas dos táxis gera preocupação face à crise económica. O Presidente guineense, que também mantêm uma boa relação com a Rússia enalteceu as relações com os Estados Unidos deixando claro que apoia as diferentes acções diplomáticas americanas, nomeadamente no Médio oriente e no conflito entra a Rússia e a Ucrânia. Por seu lado, o presidente norte-americano, Donald Trump declarou que este fórum tinha como objectivo reforçar laços económicos, especialmente minerais estratégicos como o ouro e as terras raras, questões de segurança e promover investimentos multilaterais entre os países africanos e os Estados Unidos. Mamadu Jao, ex-director do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa de Guiné-Bissau (INEP), considera que a diplomacia guineense está a avançar na direcção certa e deve continuar a construir relações comerciais com outras nações. São Tomé e Príncipe assinala neste sábado 50 anos de independência. A nossa enviada especial Catarina Falcão que realizou uma série de reportagens analisou a chegada dos portugueses ao arquipélago equatorial no século XV. Armindo Ceita Espírito Santo, economista são-tomense e autor de uma obra sobre a história do país, admite as dificuldades com que se defrontaram os primeiros povoadores. Em Moçambique, o ex-ministro do Interior, foi esta quarta-feira, prestar declarações na Procuradoria-Geral da República, na sequência de uma queixa apresentada por várias organizações da sociedade civil. Tal como o antigo Comandante-Geral da Polícia, Bernardino Rafael, ouvido na passada segunda-feira, Pascoal Ronda é acusado de estar entre os responsáveis por homicídios e violações de direitos humanos cometidos pela polícia durante os protestos que se seguiram às eleições. André Mulungo, representante do Centro de democracia e direitos humanos - CDD diz que o ex-comandante-geral da polícia, Bernardino Rafael, e o antigo ministro do interior, Pascoal Ronda, devem ser responsabilizados. Segundo a plataforma ‘DECIDE' cerca de 400 pessoas foram mortas, 750 baleadas e mais de 3 mil feridas durante as manifestações que seguiram às eleições gerais de 9 de Outubro de 2024. Nesse período mais de 7 mil pessoas foram detidas. André Mulungo diz ter provas suficientes para justificar a queixa contra Bernardino Rafael e Pascal Ronda. Ainda no Moçambique, Ο MISA Moçambique exige que o Ministério da Defesa Nacional que investigue e se pronuncie sobre os actos de “tortura psicológica, intimidação e confisco temporário de material jornalístico” levados a cabo por agentes das Forças de Defesa e Segurança contra um grupo de 16 jornalistas. O acto ocorreu, na semana passada, no distrito de Macomia, província de Cabo Delgado. A reportagem é de Orfeu Lisboa Em Angola o serviço de táxi aumentou nesta segunda-feira de 100 kwanzas, passando de 200 para 300 kwanzas (0,28 euros), resultado do reajustamento do preço do gasóleo. Populares discordam com a medida, por considerarem que as novas tarifas vão agravar ainda mais o custo de vida das famílias, sufocadas pela crise económica.

DW em Português para África | Deutsche Welle
1 de Julho de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jul 1, 2025 20:00


Rapto de crianças preocupa na província moçambicana de Cabo Delgado. Investigadora, que vive em Israel desde 2011, conta à DW como viveu dias do conflito Israel-Irão. Número alarmante de pessoas em África suscetível a medicamentos contra o cancro de baixa qualidade ou falsificados, alerta investigação.

DW em Português para África | Deutsche Welle
30 de Junho de 2025 - Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jun 30, 2025 20:00


Moçambique: Companhia aérea nacional (LAM) está em situação embaraçosa num caso de conflito de interesses. ACNUR alerta para o agravamento da crise humanitária na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique. Porque é que tantos talentos africanos ficam à porta de entrada na Alemanha? Conheça a resposta.

Africa Today
A rise in child abductions in Mozambique

Africa Today

Play Episode Listen Later Jun 27, 2025 33:50


Civil organisations in Mozambique say at least 120 children have been kidnapped by insurgents in the north of the country. The Human Rights Watch group warn of a rise in abductions in the country's troubled nothern province of Cabo Delgado. The children are reportedly being used by Al-Shabab, an insurgent group linked to the so-called Islamic State, to transport looted goods, cheap labour and in some cases as child soldiers. We'll hear from someone closely monitoring the kidnappings.Also, are there increased US bombings against targets in Somalia since Donald Trump became president?And we meet Cathy Dreyer, the first female ranger to head up the team at the Kruger National Park in South Africa!Presenter: Audrey Brown Producers: Alfonso Daniels and Nyasha Michelle Technical Producer: Jack Graysmark Senior Journalist: Karnie Sharp Editors: Alice Muthengi and Andre Lombard

Invité Afrique
Fernando Lima, journaliste: «L'alternance démocratique n'existe pas encore au Mozambique»

Invité Afrique

Play Episode Listen Later Jun 25, 2025 5:17


Cinquante ans après l'indépendance du Mozambique, les uns se félicitent que la guerre civile soit terminée depuis 1992. Mais les autres déplorent que la démocratie et la prospérité, promises par Samora Machel en 1975, ne soient toujours pas au rendez-vous. À Maputo, Fernando Lima est le rédacteur en chef du média indépendant Zitamar News. En ligne de la capitale mozambicaine, il répond aux questions de Christophe Boisbouvier. RFI: Fernando Lima, le drapeau du Mozambique présente l'image d'un fusil automatique Ak-47, pourquoi cette singularité ? Fernando Lima : C'est très simple, c'est parce que le fusil représente la lutte armée pour la libération des Mozambicains. Alors c'est pour ça qu'on a décidé de faire un drapeau comme ça. Même s'il y a présentement dans le pays des secteurs qui s'opposent à cette représentation, qui se maintient encore sur le drapeau national. Il y a maintenant des Mozambicains qui demandent à ce qu'on enlève le fusil du drapeau ? Mais oui, parce qu'une partie des Mozambicains sont très saturés des différentes guerres pendant les 50 années d'indépendance du pays. Alors, comme l'Angola, le Mozambique a conquis son indépendance en pleine guerre froide. D'où une guerre civile qui a duré jusqu'en 1992. Est-ce que le Mozambique d'aujourd'hui garde encore des stigmates de cette période de guerre fratricide entre le Frelimo et la Renamo ? C'est très clair que les signes sont là. On peut rappeler par exemple toutes les confrontations pendant les dernières élections générales, et même le sens des hostilités vers l'opposition et vers le principal leader de l'opposition, Venancio Mondlane. Et le parti Frelimo continue de refuser d'accueillir l'opposition au sein du gouvernement et des institutions officielles. C'est-à-dire que, 50 ans après l'indépendance, l'ancien mouvement de libération Frelimo continue de revendiquer le pouvoir sans partage ? Oui, à mon avis, c'est ça qui se passe. Il y a toujours ce sentiment d'un héritage du parti unique qui se maintient, même si la Constitution a changé. L'alternance démocratique n'existe pas encore au Mozambique. À écouter aussiMozambique : la promesse trahie de l'indépendance Alors, vous parliez de l'opposant Venancio Mondlane. À la présidentielle du mois d'octobre dernier, le candidat du Frelimo. Daniel Chapo a officiellement gagné avec 70 % des voix. Mais l'opposant Venancio Mondlane, qui a fait une grande campagne anti-corruption, a revendiqué la victoire et la répression des manifestations a causé la mort, selon l'ONG Plataforma Decide, de plus de 390 personnes. Comment sortir de cette crise aujourd'hui ? À mon avis, je pense qu'il faut parler et avoir un dialogue constructif avec Venancio, pas simplement d'une façon protocolaire ou d'une façon formelle. Mais il faut démontrer que des propositions de Venancio sont incluses dans un programme de gouvernement pour l'avenir du pays. Mais vous pensez que le Frelimo de Daniel Chapo pourrait un jour accepter de partager le pouvoir ? Je pense que, même s'il y a des secteurs au Frelimo qui ne sont pas d'accord avec ce partage pragmatique, le parti Frelimo va être forcé d'accueillir les partisans de Venancio parce que, s'il refuse, ça sera catastrophique et désastreux pour le pays. Depuis cinq ans, une insurrection jihadiste a causé la mort de plus de 6000 Mozambicains dans la province du Cabo Delgado, à l'extrême-nord de votre pays, est-ce qu'il y a une solution ? Oui, je pense qu'il y a des solutions. Le problème, c'est que jusqu'à présent, il y a seulement une solution militaire. À mon avis, il faut trouver d'autres mesures sociales et économiques qui assurent la stabilité de cette province, du Cabo Delgado en particulier. C'est-à dire-que le soutien militaire du Rwanda et de la SADEC, le soutien financier de l'Union européenne, tout cela, c'est bien, mais ça ne suffit pas ? Mais oui, il ne faut pas que la population soit seulement spectatrice de la situation dans cette province. Si tu peux y voir du développement, si ton fils va à l'école, si les familles peuvent avoir des médecins, des hôpitaux, alors ça peut améliorer la situation dans ce territoire. À lire aussiMozambique: 25 juin 1975, le crépuscule de cinq siècles de colonisation portugaise

DW em Português para África | Deutsche Welle
23 de Junho de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jun 23, 2025 20:00


Arrancou em Luanda a 17ª edição da Cimeira EUA-África. Economista angolano alerta que muitas promessas de investimento falham devido à falta de condições dadas pelos lideres africanos. Os EUA entraram à força no conflito entre Irão e Israel. Trump aconselha o Irão a não retaliar ataques de sábado. E um novo episódio da sua radionovela, Learning By Ear- Aprender de ouvido.

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20 de Junho de 2025 - Jornal da Manhã

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Play Episode Listen Later Jun 20, 2025 20:00


Em Moçambique, Fórum de Monitoria e Orçamento questiona que ativos o Estado já recuperou no caso dívidas ocultas. Na província angolana de Cabinda, cidadãos contestam fim dos subsídios à tarifa área na rota Luanda-Cabinda. Neste jornal registamos ainda o dia mundial do refugiado, com foco na África Ocidental e Austral. E no futebol, houve surpresas no Mundial de Clubes FIFA.

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18 de Junho de 2024 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jun 18, 2025 20:00


Em entrevista à DW, consultor moçambicano considera preocupante o estender do conflito na RDC e a insegurança em Cabo Delgado. Em Moçambique, na provincia do Niassa, são muitas as pessoas que ainda correm do risco da quebra de montanha para sobreviver e sustentar as famílias. Analisamos ainda o silêncio do Hezbollah enquanto o seu aliado, Irão, está em conflito com Israel.

DW em Português para África | Deutsche Welle
17 de Junho de 2025 – Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jun 17, 2025 20:00


Ângela Leão e Ndambi Guebuza, dois dos arguidos do caso das dívidas ocultas em Moçambique estão fora da cadeia. Movimentação de insurgentes tira sono aos residentes de Muidumbe e Macomia. O conflito entre Israel e o Irao continua a escalar e o enriquecimento de urânio do Irão preocupa.

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6 de Junho de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jun 6, 2025 20:00


Em Cabo Delgado, organizações não-governamentais obrigadas a reinventar-se para prestar assistência humanitária. Ofertas da governadora de Gaza ao Presidente Daniel Chapo geram polémica em Moçambique. Donald Trump está disposto a alcançar acordo comercial com a Europa, diz chanceler alemão Friedrich Merz.

Semana em África
Guiné-Bissau: vários oficiais expulsos das Forças Armadas devido a tentativa de golpe de Estado

Semana em África

Play Episode Listen Later Jun 6, 2025 7:10


Sejam bem-vindos ao magazine Semana em África, a rúbrica onde recapitulamos as principais notícias da semana no continente africano.  Esta semana, na Guiné-Bissau, o ex-comandante geral da Guarda Nacional, o coronel Victor Tchongo, foi condenado a nove anos de prisão e à expulsão das Forças Armadas. Em causa, crimes de desobediência e sequestro, devido ao seu envolvimento na tentativa de golpe de Estado de Dezembro de 2023.  Ainda sobre este caso, o advogado do coronel Victor Tchongo, Augusto Nansambé, disse em entrevista à RFI, que não ficou provado que o seu cliente tivesse sequestrado quaisquer ex-governantes, crime do qual foi acusado.Ainda na Guiné-Bissau, três sindicatos de magistrados levaram a cabo uma greve de três dias, depois de meses de negociações infrutíferas com o governo. De acordo com Henrique Augusto Pinhel, porta-voz da comissão negocial, as reivindicações, que foram entregues em março, não obtiveram resposta positiva, apesar de quatro rondas negociais. Mussá Baldé tem os detalhes.Passamos agora para Angola. A Itália decidiu abrir os cordões à bolsa, com a adesão ao plano Mattei para África, em janeiro deste ano, encaixando mais de 300 milhões de dólares para construção de infra-estruturas para o corredor do Lobito, em Benguela. Luanda junta-se a quatro novos países africanos, designadamente, Gana, Tanzânia, Senegal e Mauritânia. O novo representante italiano em Angola, Marco Ricci, anunciou a inclusão de Luanda ao Plano Mattei, que visa impulsionar o comércio e o desenvolvimento económico de toda a África. O acto formal de adesão de Angola aconteceu, há seis meses, segundo o embaixador.Em Moçambique, esta semana, o Presidente da Renamo fez a sua primeira aparição pública, em mais de 3 meses, depois de episódios como a invasão de delegações do seu partido, perpetrada por opositores que contestam a sua liderança. Ossufo Momade alega que ocupação da sede e o encerramento de delegações é uma grosseira afronta ao seu movimento. Ouça aqui as suas declarações.Ainda em Moçambique, 25.000 pessoas foram recentemente obrigadas a sair de regiões que até agora estavam salvaguardadas face aos ataques terroristas em Cabo Delgado, comprovando não só o aumento da violência nesta província, mas o alargamento da acção dos terroristas a novas áreas. Em entrevista à RFI, Isadora Zoni, oficial de comunicação do ACNUR em Pemba, dá conta da situação no terreno e da necessidade de recolher fundos para ajudar 5,2 milhões de pessoas em todo o país.Chegamos assim ao fim do magazine Semana em África. Nós, já sabe, estamos de regresso na próxima semana. Até lá, fique bem.

DW em Português para África | Deutsche Welle
28 de Maio de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later May 28, 2025 20:00


Angola: Sociedade civil não está surpresa com a existência de crianças angolanas mendigando na Namíbia. Em Cabo Delgado: ONG preocupada com o alastramento da insurgência para regiões antes consideradas estáveis. ONU critica plano de distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza usado pela Fundação apoiada pelos EUA.

DW em Português para África | Deutsche Welle
27 de Maio de 2025 - Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later May 27, 2025 19:59


Alberto Nkutumula eleito juiz do Conselho Constitucional de Moçambique. Investigador defende profissionalização do órgão. ONU alerta para "crise silenciosa" em Cabo Delgado com número de deslocados a aumentar. Tribunal absolve deputado guineense "Manelinho" acusado de tráfico de droga.

ONU Info

Au menu de l'actualité :A Gaza, l'ONU constate une dégradation alarmante de l'état nutritionnel des enfants L'ONU met en garde contre une nouvelle détérioration de la situation des droits humains au Soudan du SudAu Mozambique, la violence dans la province de Cabo Delgado entraîne de nouveaux déplacements de population Présentation : Jérôme Bernard

ONU News
Violência em Cabo Delgado faz mais 25 mil deslocados internos em Moçambique

ONU News

Play Episode Listen Later May 23, 2025 2:05


Ataques de grupos armados levam moradores a abandonar suas casas; para algumas famílias a fuga ocorre pela terceira vez; além do conflito no norte do país, não africana também sofre com desastres naturais incluindo ciclone; Acnur alerta para escassez de recursos para ajuda humanitária.

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20 de Maio de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later May 20, 2025 20:00


Donald Trump anunciou ontem negociações entre Rússia e Ucrânia. Mais um ex-funcionário de um consulado moçambicano no Brasil foi detido. Jovens moçambicanos denunciam burla no ingresso ao Serviço Militar Obrigatório.